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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E EDUCACIONAL DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Rosane Rieg Muniz dos Santos Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E EDUCACIONAL

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Rosane Rieg Muniz dos Santos

Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.

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COLÍDER/2013

AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E EDUCACIONAL

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Rosane Rieg Muniz dos Santos

Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.

“Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Educacional.”

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COLÍDER/2013

AGRADECIMENTOS

Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, pela força e coragem durante toda

esta longa caminhada.

Ao meu esposo (Odair), filhos (Oséias, Osias, Osiel), minha mãe

(Florentina), a minha irmã (Rosineide) e toda minha família que, com muito carinho e

apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.

A todos os professores do curso, foram tão importantes na minha vida

acadêmica e no desenvolvimento desta monografia.

Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constantes.

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia primeiramente a Deus que

me deu coragem, sabedoria, para continuar na

busca do conhecimento e chegar à conclusão de

mais um curso, ao meu esposo, meus filhos, minha

mãe e minha Irmã seres maravilhosos que fazem

razão da minha vida, que me deram muito apoio nos

momentos mais difíceis. Obrigado por tudo!

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RESUMO

São diversos motivos que explicam a necessidade de se adquirir

conhecimento sobre o TDAH, haja visto que é frequente encontrarmos em escolas o

mesmo como responsável pelo baixo rendimento escolar ocasionando repetência e

problemas sérios na aprendizagem, esse transtorno se caracteriza por sintomas de

desatenção , inquietude e impulsividade. Todos esses aspectos são muito

prejudiciais para o desenvolvimento do aluno em sala de aula, sendo assim cabe ao

professor ter um pouco de conhecimento a respeito do assunto para com isso estar

sensível a esses casos. Sendo assim optei pelo assunto para compreender melhor o

tema e poder contribuir um pouco mais ajudando essas crianças. Tendo como

metodologia, pesquisas bibliográficas buscando entender as visões de autores no

que se refere a essa problemática. E por meio deste trabalho pude perceber que o

TDAH está relacionado com vários fatores, sendo que a predominância maior fica

por parte da genética com um percentual de 90%.Cerca de 3% a 5% das crianças

de diversas regiões do mundo sofrem de TDAH. As Crianças com TDAH não são

inabilitados de aprender, mas as mesmas têm dificuldade por causa da falta de

organização, de atenção e da impulsividade

Palavra chave: TDAH. Aprendizagem escolar. Criança e adolescente.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................06

1.0 CONCEPÇÕES SOBRE A APRENDIZAGEM.................................................08

1.1Definições de dificuldades na aprendizagem............................................09

2.0 O QUE É TDA? ................................................................................................14

2.1 Sintomas do TODA.....................................................................................17

2.2 Evoluções do Déficit de Atenção e Hiperatividade..................................19

2.3 Critérios Avaliativos do TDAH ..................................................................21

2.4 Diagnostico.................................................................................................21

3.0 APRENDIZAGEM ESCOLAR...........................................................................24

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................27

REFERÊNCIAS .....................................................................................................28

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INTRODUÇÃO

.

Entende-se que criança com transtorno de déficit de atenção /

hiperatividade (TDAH) possuem menor atividade cerebral nas regiões frontais-

precisamente os centros cerebrais conhecidos por estarem envolvidos com a

inibição do comportamento, persistências nas respostas, resistência à distração e

controle do nível de atividade. O transtorno causado pelo TDAH faz com que os

portadores tenham dificuldade em lidar com esses aspectos.

Portanto os portadores do transtorno lutam para conseguir adaptar-se às

demandas da vida e, frequentemente, fracassam sem alcançar objetivos

estabelecidos para si próprios.

Compreende-se que crianças com TDAH não são incapazes de adquirir

conhecimento, mas têm dificuldade na escola por causa da falta de organização, de

atenção e da impulsividade, sendo assim a mesma é prejudicada na aprendizagem

Este trabalho tem como objetivo principal Entender teoricamente as

alterações comportamentais de uma criança com TDAH; bem como compreender o

que é o TDAH; e Identificar quais são as atitudes de uma criança com TDAH.

Para que o trabalho fosse desenvolvido de forma satisfatória fazem-se

necessárias pesquisas bibliográficas sobre o tema e estudo para uma compreensão

teórica do mesmo. O desenvolvimento deste trabalho foi de suma importância, uma

vez que possibilitou a investigação de uma situação da nossa realidade, que é a

TDAH.

Após as leituras bibliográficas sobre o tema poderei sistematizar as

informações com clareza abordando o tema dissertando sobre conhecimentos

teóricos.

Este trabalho visa demonstrar um pouco sobre a aprendizagem e o processo

de desenvolvimento do ser e sobre o TDAH. O presente trabalho será apresentado

da seguinte forma: no primeiro capítulo aborda concepções sobre a aprendizagem e

Definições de dificuldades na aprendizagem .o segundo destaca o transtorno de

déficit de atenção / hiperatividade em crianças e adolescente e seus Sintomas a

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Evoluções, Critérios Avaliativos e Diagnóstico o terceiro enfatiza Aprendizagem

Escolar.

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1.0 CONCEPÇÕES SOBRE A APRENDIZAGEM

Segundo MOTA; PEREIRA (2012), a aprendizagem é um processo que

ocorre continuo na vida do ser humano, isto é durante toda vida. Na busca de uma

aprendizagem capaz de corresponder as expectativas de pais e professores e de

uma resposta positiva a todos os estímulos.

Para GÓMEZ (2009 ), é difícil encontrar uma definição de aprendizagem,

ela integra “o cerebral, o psíquico, o cognitivo e o social. Porem, aprender é um

processo complexo, e ocorrerá na vida do ser humano, de acordo com as

interações, com cada história, cada sociedade e dentro de uma cultura particular.

WEISS (2000), pondera que a prática psicopedagógica deve considerar o

sujeito como um ser global, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo, afetivo,

social e pedagógico. O aspecto orgânico diz respeito à construção biológica do

sujeito, portanto, a dificuldade de aprender de causa orgânica estaria relacionada

ao corpo.

O aspecto cognitivo está relacionado ao funcionamento das estruturas

cognitivas. Nesse caso, o problema de aprendizagem residiria nas estruturas do

pensamento do sujeito. O aspecto afetivo diz respeito à afetividade do sujeito e de

sua relação com o aprender, com o desejo de aprender, pois o indivíduo pode não

conseguir estabelecer um vínculo positivo com a aprendizagem.

O aspecto social refere-se à relação do sujeito com a família, com a

sociedade, seu contexto social e cultural. Portanto, um aluno pode não aprender

porque apresenta privação cultural em relação ao contexto escolar. Por último, o

aspecto pedagógico, que está relacionado à forma como a escola organiza o seu

trabalho, ou seja, o método, a avaliação, os conteúdos, a forma de ministrar a aula,

entre outros.

Dentre alguns pesquisadores que estudaram sobre como se dá o processo

da aprendizagem, temos Piaget um biólogo suíço, que segundo QUEIROZ (2011),

o mesmo é pioneiro no campo da inteligência, passou grande parte de sua carreira

profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio . Essa

observação levou Piaget a descobrir como o sujeito passa de um estado de menos

conhecimento para outro de mais conhecimento.

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Segundo PAREDES e TANUS (2004), a teoria elaborada por Piaget e seus

colaboradores denominou-se “epistemologia genética”, o que significa o estudo da

origem do conhecimento. Dentro desta perspectiva, ARAÚJO (2009, p. 432) traz em

seu texto, que para Piaget:

O conhecimento resulta das ações e das interações do sujeito com o ambiente onde vive. Por isso todo conhecimento é uma construção que vai sendo elaborada desde a infância até a fase adulta.

1.1 DEFINIÇÕES DE DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM

Percebe-se que as crianças com dificuldades de aprendizagem não são

crianças incapazes, apenas apresentam alguma dificuldade para aprender e isso

pode ocorrer de forma momentânea, ou seja, são crianças que tem um bom nível de

inteligência, não apresentam problemas de visão ou audição e fracassam na escola.

Sendo assim, GUERRA (2002), afirma que as crianças com dificuldades de

aprendizagem não são deficientes, não são incapazes e, ao mesmo tempo,

demonstram dificuldades para aprender. Nesta mesma direção BERMUDEZ (2012,

p.6), pondera:

Na realidade, as dificuldades de aprendizagem são normalmente tão sutis que essas crianças não parecem ter problema algum. Muitas crianças com dificuldades de aprendizagem têm inteligência na faixa de média a superior, e o que em geral é mais óbvio nelas é que são capazes (mesmo que excepcionalmente) em algumas áreas.

O autor supracitado (2012, p.6), afirma ainda que: “Muitas crianças com

dificuldades de aprendizagem lutam com comportamentos que complicam suas

dificuldades na escola”

Contudo essas crianças querem aprender, mas sua inquietação e

incapacidade de prestar atenção tornam difícil explicar qualquer coisa a eles. As

mesmas têm boas intenções, no que se refere a deveres e tarefas, mas no meio do

trabalho esquecem as instruções ou os objetivos.

Portanto FONSECA (1995), esclarece a aprendizagem é uma função do

cérebro. Onde a aprendizagem satisfatória se dá quando determinadas condições

de integridade se fazem presentes, tais como: funções do sistema nervoso

periférico, funções do sistema nervoso central, sendo que os fatores psicológicos

também são indispensáveis.

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Sendo assim BERMUDEZ (2012,p.5) ressalta que “dificuldades de

aprendizagem, problemas neurológicos afetam a capacidade do cérebro para

entender, recordar ou comunicar informações.”

Diante do exposto compreende–se que dificuldades de aprendizagem

referem-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que

podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico, Mas pode-se considera

que todo sujeito tem sua modalidade de aprendizagem sendo assim cada um possui

seus meios para construir o próprio conhecimento, e isso significa uma maneira

muito pessoal para se dirigir e construir o saber.

Alguns aspectos considerados frequentes e que são apresentados nos

sintomas de dificuldades de aprendizagem, segundo BERMUDEZ (2012), são:

problemas psicomotores, TDAH(desatenção, hiperatividade-impulsividade), dislexia

(dificuldade na leitura), disgrafia (dificuldade na escrita), dislalia (dificuldade na

emissão da fala), discalculia (dificuldade em cálculos), disortografia (dificuldade na

formação de idéias e ortografia) e dificuldade na audição e fala.

- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente,

pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá

pulos de linhas ao ler um texto, etc.

Estudiosos afirmam que sua causa geralmente vem de fatores genéticos, mas

nada foi comprovado pela medicina.

- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e

inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso,

está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e

desorganização ao produzir um texto.

- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os

portadores apresentam dificuldades em: Identificar os sinais das quatro operações

e usá-los, entender enunciados de problemas, não consegue quantificar ou fazer

comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um

dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.

- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das

palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-

se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.

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- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como

conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas,

desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta

de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.

Distúrbios psicomotores: São, segundo BRITO (2013), dificuldades

apresentadas na execução de movimentos e dificuldades perceptuais. Por

exemplo; crianças que apresentam distúrbios no seu esquema corporal mostram

dificuldades na percepção de partes do seu corpo, e no conhecimento da

lateralidade. A não satisfação dessas necessidades irá colocar a criança em

posição de desigualdade perante o seu grupo ou de crianças da mesma idade,

podendo-se encontrar situações de ansiedade, tensão, insegurança e,

conseqüentemente, problemas emocionais que interferirão nas suas atividades

escolares e na sua adaptação sócio-afetiva.

TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, segundo SENA

(2010), é um problema de ordem neurológica, que trás consigo sinais evidentes de

inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito

comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de

Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação,

fatores que podem advir de causas emocionais.

Segundo BROMBERG (2001), As dificuldades de aprendizagem na escola

podem ser consideradas uma das causas que podem conduzir o aluno ao fracasso

escolar, e os professores podem ser os mais importantes no processo de

identificação e descoberta desses problemas, porém estes não possuem formação

específica para fazer diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e

psicopedagogos. O papel do professor restringe-se em observar o aluno e auxiliar o

seu processo de aprendizagem, e encaminhá-lo à profissionais especializados alem

de fazer com que suas aulas sejam mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o

aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.

Para FONSECA (1995), a criança com dificuldade de aprendizagem não

deve ser “classificada” como deficiente. Trata-se de uma criança normal que

aprende de uma forma diferente, a qual apresenta uma discrepância entre o

potencial atual e o potencial esperado. Não pertence a nenhuma categoria de

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deficiência, não sendo sequer uma deficiência mental, pois possui um potencial

cognitivo que não é realizado em termos de aproveitamento educacional.

A criança para ser considerada como tendo dificuldades de aprendizagem,

é necessário antes de tudo, segundo BROMBERG (2001), uma observação atenta

e cuidadosa por parte dos professores, junto com coordenação e direção, em

várias situações, e em um período de tempo, levando em consideração também a

idade da criança, para que partindo do seu contexto consiga analisar quais são as

reais dificuldades, que intervenção poderá ser feita para ajudá-la a buscar

estratégias de suporte que lhe permite ter sucesso na sua aprendizagem.

Cada criança é única e a forma pela quais os problemas de aprendizagem

se manifestam estão relacionados com cada individualidade. Sendo assim, é de

suma importante conhecer a criança na sua totalidade, buscando recursos

pedagógicos alternados, direcionado à sua dificuldade para alcançar o sucesso.

GÓMEZ (2009, p.95) esclarece melhor dizendo que:

Cada criança é única, as formas nas quais os problemas de aprendizagem se manifestam está relacionados com a individualidade de quem aprende;... por isso é importante conhecer a criança na sua totalidade, entender sua problemática específica... e buscar estratégias de suporte que lhe permitam o sucesso na sua aprendizagem

BROMBERG (2001), comenta que escola, família e demais profissionais

envolvidos devem trabalhar interligados e procurar maneiras de ajudá-las a

potencializar suas habilidades de forma que estas venham compensar suas

dificuldades tornando-as assim sujeitos ativos no processo de aprendizagem.

Quando professores e educadores têm uma reflexão psicopedagógica é

mais fácil analisar o porquê do seu aluno não aprender e quais os fatores que

levam o aluno a ter dificuldades no processo de aprendizagem. Muitas das vezes

os mesmos tendem a procurar um culpado para isso tudo, e o maior crucificado é o

meio familiar em que o aluno vive por sua postura e comportamento.

Reconhecendo a importância de se discutir acerca das dificuldades de

aprendizagem apresentada pelos alunos, objetiva-se através deste, apresentar

alguns direcionamentos significativos voltados ao estímulo, da capacidade do

aluno.

Nesse contexto segundo, Associação Brasileira do Déficit de Atenção

(ABDA, 2012, p.23) “O professor pode ser um grande aliado no tratamento.

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Quando ele tem conhecimentos sobre TDAH, ele se torna capaz de adotar

estratégias de ensino capazes de favorecer o aprendizado dos alunos com TDAH.

Sendo assim o professor precisa estar atento a essas dificuldades, a fim de

criar mecanismo para seu enfrentamento.

Cada aluno apresenta sua dificuldade, com isso faz-se necessário discutir

mais sobre TDAH para ter mais clareza do assunto assim o próximo tópico será

relatado com mais detalhes sobre o TDAH.

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2.0 O QUE É TDAH ?

Segundo POLANCZYK et al (2012), o Transtorno do Déficit de Atenção /

Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, que surge na infância e

frequentemente acompanha o individuo por toda a sua vida. O mesmo tem uma

apresentação clínica variável que inclui desatenção, inquietude e impulsividade.

Neste sentido SENA (2010, p.20) pondera que:

Suas características mais facilmente observadas são: dificuldade em manter concentração em atividades que requeiram envolvimento cognitivo, tendência em mudar de uma atividade para outra sem completar nenhuma, dificuldade em planejar e organizar atividades diária, associadas, em alguns casos a agitação excessiva e ausência do controle sobre os impulsos.

De acordo com a associação brasileira do déficit de atenção (ABDA, 2013)

“o TDAH é reconhecido oficialmente por vários países e pela organização mundial

da Saúde (OMS).”

O mesmo autor pondera (2013) que, cerca de 3% a 5% das crianças de

diversas regiões do mundo em que já foi estudado sofrem de TDAH, das quais de

60% a 80% continuam com o transtorno na adolescência, e mais da metade dos

casos o transtorno acompanha o individuo na vida adulta, apesar de que os

sintomas de inquietude sejam mais brandos.

BARKLEY (2002), acredita que embora o portador de TDAH não tenha

nenhum sinal exterior de que algo esteja errado com o sistema nervoso central e

com seu celebro, existe uma imperfeição no celebro dos portadores de TDAH que

provoca movimentação constante e outros comportamentos característicos das

crianças hiperativas.

Pesquisadores acreditam que TDAH é um transtorno comportamental real,

que aparece cedo no desenvolvimento de uma criança; distingue com clareza essa

criança de outra “ditas normal” ou daquelas que não têm o transtorno; é

relativamente difuso ou acorre em meio a diferentes situações.

Embora não necessariamente em todas elas, afeta a capacidade da

criança de responder com sucesso diante das demandas típicas solicitadas para

crianças de certa idade, é relativamente persistente durante o período de

desenvolvimento; não é facilmente explicado por causas puramente ambientais ou

sociais, está relacionado a anormalidade no funcionamento ou desenvolvimento do

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celebro, o que significa que existe uma falha ou um déficit no funcionamento da

capacidade mental; está associado a outros fatores biológicos que podem afetar o

funcionamento do celebro ou seu desenvolvimento (por Exemplo

genética,traumas,toxinas,etc,).

Em suma, não existe uma causa única perfeitamente estabelecida, mas

existem várias evidências que foram sendo acumuladas com as descobertas

cientificas das ultimas décadas, sobre a participação genética no transtorno.

Segundo MATTOS (2005), em torno de 90%, do TDAH deve-se ao fator genético, o

que é considerado relevante na medicina.

Neste mesmo sentido BERMUDEZ (2012 p.16) afirma: “Os investigadores

também notam que a genética provavelmente jamais é a única causa de uma

dificuldade de aprendizagem.”

Fica evidente que o TDAH está relacionado com vários fatores, sendo que a

predominância maior fica por parte da genética com um percentual de 90%,

restando um percentual de apenas 10%para as demais possíveis participação no

transtorno

Criança com TDAH possuem menor atividade cerebral nas regiões frontais-

precisamente os centros cerebrais conhecidos por estarem envolvidos com a

inibição do comportamento, persistências nas respostas, resistência à distração e

controle do nível de atividade. Nesta direção segundo ABDA (2012, p.23)

O TDAH é compreendido hoje em dia como um transtorno que compromete principalmente o funcionamento da região frontal do cérebro, responsável, entre outras atividades, pelas funções executivas (FE). As FE têm uma definição bastante ampla. É um termo “guarda chuva” que abriga um número grande de sub-domínios extremamente importantes para o funcionamento das pessoas. Entre eles podemos citar: elaboração do raciocínio abstrato; alternância de tarefas; planejamento e organização das atividades; elaboração de objetivos; geração de hipóteses; fluência e memória operacional; resolução de problemas; formação de conceitos; inibição de comportamentos; auto-monitoramento; iniciativa; auto-controle ;flexibilidade mental; controle da atenção; manutenção de esforço sustentado; antecipação; regulação de comportamentos; e criatividade.

Pesquisa cientifica enfoca como causa do TDAH os transtornos

cerebrais- lesões cerebrais ou desenvolvimento cerebral anormal. Sendo assim

BARKELY (2002), considera estudos buscando determinaras causas de tais

anormalidades, em dois grupos de fatores: (1) agentes ambientais como exposição

fetal ao álcool, tabaco e exposição precoce a altos níveis de chumbo ; (2)

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hereditariedade (especialmente,nos últimos tempos, genéticas molecular) nesta

direção BERMUDEZ (2012, p.15),

A exposição pré-natal a drogas (álcool, nicotina e alguns medicamentos prescritos, bem como drogas de “rua”) está claramente associada a uma variedade de dificuldades de aprendizagem, incluindo atrasos cognitivos, déficits da atenção, hiperatividade e problemas de memória.

Considerando os fatores biológicos (anomalias no desenvolvimento

cerebral) as mais prováveis causa do TDAH. Até o momento, os estudos indicam

que existem contribuições da ares da genética muito fortes para o entendimento

destes transtornos, maior que a contribuição dos agentes ou fatores puramente

sociais.

Segundo PHELAN (2005) e BARKLEY (2002), as causa apontam para a

idéia de que as crianças com TDAH possuem menor atividade cerebral nas regiões

frontais, mais precisamente os centros cerebrais conhecidos por estarem

envolvidos com inibição de comportamento, persistência nas respostas, resistência

à distração e controle do nível de atividade. Acreditamos que temos muito mais a

aprender sobre o TDAH e suas causas. Mas a evidências, hoje apontam os fatores

neurológicos geneticamente determinados como a causa mais importante na

explicação do TDAH nas pessoas

Portanto, crianças portadoras de TDAH não existe por si só ,elas ocupam

lugares específicos na sociedade, sendo a família o mais imediato. Educar todas

as pessoas que serão afetadas pelo TDAH é fundamental, especialmente nesse

momento em que a exploração de informações sobre o o Transtorno de Déficit de

atenção e Hiperatividade é muito freqüente na mídia.

Os pais devem buscar esclarecimento sobre em TDAH quando seu filho

apresentar sintomas do problema. E a criança portadora deve receber informações

a respeito do transtorno em linguagem e conceitos apropriados para sua idade. Os

pais devem ser os primeiros a ter conhecimento de tudo o que envolve o TDAH,

para que possam então ajudar a passar as informações para seus filhos, à medida

que eles se tornem capazes de entendê-las.

A informação sobre o TDAH encontra-se em vários meios de comunicação

como: revistas, jornais, internet, televisão, rádio entre outros. Todos esses recursos

estão disponíveis aos interessados, objetivando preencher as lacunas em relação

ao transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade/ impulsividade (TDAH)

fornecendo a pais, professores e familiares, conceitos básicos sobre o problema.

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2.1 SINTOMAS DO TDAH

Os portadores de TDAH apresentam diferentes comportamentos, embora,

possuam muitas características comuns, isto significa que portadores de TDAH são

sujeitos com um determinado histórico pessoal, personalidade diferente, estilo de

vida particular, contextos familiares e etc.

Os sintomas descritos a seguir foram listados no DSM_ IV (Diagnostic And

Statistical Manual, 4ª edição, 1999), um manual preparado pela Associação

Psiquiátrica Americana que lista o maior número de sintomas identificados tornado

os diagnósticos mais padronizados, mais homogêneos entre os profissionais.

Sintomas de Desatenção (eles devem ocorrer frequentemente):

Não presta atenção a detalhes ou cometer erros por descuido;

a) Ter dificuldade para concentrar-se em tarefas e /ou jogos; b) Não prestar atenção ao que lhe é dito (“estar no mundo da lua”) c) Ter dificuldade em seguir regras e intruçoes e / ou não terminar o que começa; d) Ser desorganizados com as tarefas e materiais; e) Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; f) Perder coisas importantes; g) Distrair-se facilmente com coisas que não tem nada a ver com o que esta fazendo; h) Esquecer compromissos e tarefas.

Sintomas de Hiperatividade e Impulsividade (eles devem ocorrer frequentemente):

a) Ficar remexendo as mãos/ ou pés quando está sentado; b) Não parar sentado por muito tempo; c) Pular, correr excessivamente em situações inadequadas, ou ter uma sensação interna de inquietude; d) Ser muito barulhento para jogar ou divertir-se; e) Ser muito agitado; f) Fala demais; g) Responde às perguntas antes de terem sido terminadas; h) Ter dificuldade de esperar a vez; i) Intrometer-se em conversas ou jogos dos outros .(ROHDE et al ,1999,p.40)

São três os tipos de TDAH:

a) Forma predominantemente desatenta, ocorre quando existem mais sintomas de déficit de atenção. Esta é a forma mais comum na população; b) Forma predominantemente hiperativa e impulsiva, quando existem mais sintomas de déficit de hiperatividade e impulsividade. Esta é a mais rara; c) Forma combinada quando existem muitos sintomas do déficit de atenção e de hiperatividade. Esta é a forma mais comum. Matos, (2005, p.21) É importante observar o termo “predominantemente” isto indica que deva existir também sintomas de desatenção na forma hiperativa e sintomas de hiperatividade na forma desatenta, porém não são os mais importantes. Sempre existir, entretanto, algum grau de desatenção, hiperatividade e impulsividade em todo portador de TDAH. Pesquisadores importantes

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acreditam que individuo que somente apresente sintomas de um das formas (principalmente a desatenção) provavelmente não tem TDAH, mas sim outro problema ainda desconhecido que se parece muito com ele. ( In: MATTOS, (2005, p.22).

Não é preciso ter todos os sintomas para ser um portador do TDAH,

algumas crianças e adolescentes apresentam vários, pesquisas recentes tem

mostrado que são necessários pelo menos seis dos sintomas de desatenção e / ou

seis dos de Hiperatividade/Impulsividade e também esse sintomas deve prejudicar

a vida acadêmica ou ocupacional do individuo, para que se possa pensar na

possibilidade do diagnostico de TDAH. Mas, para que os sintomas sejam

considerados é importante que ele aconteça frequentemente e não

esporadicamente. Neste sentido BROMBERG (2001, p.2) pondera:

Normalmente, as Características do TDAH aparecem na primeira infância. O comportamento é crônico, com duração de no mínimo 6 meses. As características devem estar presentes em mais de um ambiente, de maneira intensa e freqüente, acarretando prejuízo nas diversas áreas da vida de uma pessoa.

Considerando a fala do autor, entende-se que os sintomas do TDAH

causam um comprometimento funcional significativo, como problemas familiares e

social, baixo aproveitamento escolar e um risco maior de evasão escolar; esse

comprometimento funcional frequentemente leva à baixa-autoestima e tem uma

influência negativa sobre o desenvolvimento emocional.

O mesmo autor supra citado (p.2) destaca que: “Alunos com TDAH tem

grande incidência no número de repetências, evasão da escola, baixo rendimento

escolar e dificuldades de adaptação social e emocional.”

Considera-se que a criança vem ao mundo acompanhado do transtorno, e

ao passo que a mesma vai se interagindo com o meio, vai surgindo também as

dificuldades, somente conhecendo os sintomas é que os pais e professores,podem

entender melhor o TDAH e suspeitar fortemente de que seu filho, familiar ou aluno

apresente ou não o problema. Entretanto, o diagnóstico, segundo SENA (2010),

só deve ser realizado por profissional da área da Saúde (médicos, psicólogos,

psiquiatra, neurologista e fonoaudiólogo). Portanto é de suma importância o

conhecimento de desenvolvimento normal de crianças e adolescente para a

diferenciação entre a criança normal e a portadora de TDAH.

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2.2 EVOLUÇÃO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

De acordo com BERMUDEZ (2012), os sintomas devem trazer dificuldades

expressivas quanto ao funcionamento social, acadêmico ou ocupacional. As

manifestações condutas do TDAH variam com a idade ou o nível de

desenvolvimento cognitivo, afetivo e físico da criança, uma vez que o mesmo com

o passar do tempo vai conhecendo a fazendo parte de outras realidades

vivenciadas.

Na idade Pré-escolar, segundo SENA (2010), costumam aparecer os

sintomas primários com características do distúrbio (Déficit de atenção, atividades

motora excessiva e falta de autocontrole). Alem disso, em alguns casos podem

ocorrer, em idades anteriores, numerosas e sérias alterações comportamentais,

tais como problemas na alimentação e sono, inquietação excessiva e episodio de

negativismo ou birra.

Na idade escolar, persiste a sintomalogia (características de TDAH citada

anteriormente) primária e começa manifestar série de perturbações

secundárias,que afetam sobretudo as relações interpessoais e a aprendizagem

escolar.

Para BROMBERG (2001), o surgimento deste distúrbio pressupõe, já

desde o inicio, interações problemáticas no ambiente familiar. Os pais sentem-se

impotentes diante da atividade exagerada da criança e suas condutas opositoras.

O temor em relação às possíveis conseqüências negativas do comportamento da

criança pode levar ao isolamento social da mesma.

Por outro lado, as interações com outras crianças são reduzidas tratando-

se de uma situação de isolamento, dado que as próprias características da criança

hiperativa (impulsividade,agressividade etc.) tendem a provocar a rejeição dos

outros. Carecem, portanto, segundo autor supracitado, do tipo de experiência que

proporcionam estas interações e que são de vital importância para o

desenvolvimento social do sujeito. O isolamento e rejeição social têm, alem do

mais, conseqüência negativas sobre a valorização de si mesmo.

No que se refere à aprendizagem escolar, pode-se dizer, segundo

BROMBERG (2001), que o TDAH interfere de forma negativa no processo

educativo da criança. As dificuldades de atenção a falta de autocontrole, que

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caracterizam este distúrbio, intensificam em situações de grupo, dificultando ainda

mais dos estímulos relevantes, e a estruturação e execução adequada das tarefas.

Esta situação de fracasso continua reverte em uma desvinculação cada

vez maior da criança portador do TDAH em seu processo de aprendizagem, isso

tem acontecido porque a maioria dos profissionais da educação não estão

preparados para enfrentar o desafio e na verdade alguns até ignoram o TDAH. O

fracasso tende a continuar a não ser que professores possibilitem que os alunos

encontrem no sistema educacional respostas adequadas às suas necessidades

especiais

Na adolescência, segundo SENA (2010), alterações secundárias

exacerbam-se, aparecendo, com freqüência, condutas anti-sociais, ao passo que o

nível de auto-estima do adolescente é especialmente afetado.

E quando as crianças são hiperativas entram na fase da adolescência,

acontece uma mudança significativa em sua Hiperatividade. Os sintomas

diminuem de maneira considerável. Nesta direção ABDA (2012), ressalta que: “Em

mais da Metade dos casos o transtorno acompanha o individuo na vida adulta,

embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.”

Deste modo muitas pessoas acham que o problema é uma questão de

tempo, mas a típica redução no nível de atividade com a idade não significa que os

sintomas do TDAH sumiram geralmente as características permanecem

radicalmente na vida adulta.

As grandes alterações físicas emocionais e mentais que acontecem na vida

de um adolescente, segundo BROMBERG (2001), podem trazer discussões

frequentes entre pais e filhos que demonstram falta de respeito, a rebeldia do

adolescente portador do transtorno aterroriza o adulto.

Ao passar puberdade o adolescente encontrará novas oportunidades entre

elas, álcool, droga entre outras, se nesse momento não acontecer uma boa

reflexão, poderá partir para caminhos perigosos. Tais desafios são normais na

adolescência e também atinge drasticamente os portadores do TDAH. Diante disso

BERMUDEZ (2012, p.7) destaca:

Estudos mostram que adolescentes com dificuldades de aprendizagem não apenas estão mais propensos a abandonar os estudos, mas também

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apresentam maior risco para abuso de substâncias, atividade criminosa e até mesmo suicídio.

Esse problema progressivo pode gerar situações que pode agravar na vida

do adolescente se nesta faixa etária não acontecer interferência imediata de um

profissional da área da saúde.

2.3 CRITÉRIOS AVALIATIVOS DO TDAH

POLANCZYK, et al (2012,p.1) comenta que:

Os sintomas devem causar dificuldades significativas quanto ao funcionamento social, acadêmico ou ocupacional Os sintomas devem ocorrer, frequentemente, em mais de um contexto e devem persistir por pelo menos seis meses. Além disso, o diagnóstico só pode ser feito se pelo menos alguns sintomas comportamentais estiverem presentes antes da idade de sete anos

Diante do exposto, para que uma pessoa seja considerada portador do

transtorno de déficit de atenção hiperatividade/ Impulsividade deverá ser cumprido

vários critérios, a pessoa terá que apresentar sintomas característicos tanto de

desatenção como também de Hiperatividade e / ou impulsividade.

Portanto SENA (2010,p.22) pondera que:

A avaliação diagnostica sempre deve envolver os pais, os membros da família que convivem com a criança e a escola. O papel da escola é de fundamental importância, pois os resultados mais promissores ocorrem quando há uma equipe multidisciplinar trabalhando em conjunto com a criança e sua família

2.4 DIAGNOSTICO

POLANCZYK (2012),salienta que o diagnostico do TDAH em crianças e

adolescentes deverá ser feito por um profissional da saúde (psicólogo,psiquiatra,

neurologista), no qual faz-se necessário quando for detectado sintomas

característicos do transtorno. Neste sentido, SENA (2010, p.22), pondera que “O

diagnostico de TDAH é clinico, devendo ser feito por um profissional (psiquiatra,

neurologista, psicólogo, ) adequadamente treinado.”

A realização do diagnóstico é de grande relevância, pois ajudará o portador

de TDAH na convivência no dia-a-dia, portanto BROMBERG (2001, p.4), considera

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que “com diagnostico precoce e tratamento adequado, podem vir a ter uma vida

equilibrada, produtiva e feliz”. Nesta mesma direção SENA (2010, p.22)

vale salientar que, se o portador for diagnosticado e tratado de modo correto, tanto os seus sintomas quanto o seu desenvolvimento tenderão a uma melhora significativa.

Somente diante do conhecimento do problema os pais, professores e outras

pessoas que venha se relacionar com o portador será capaz de interpretar,analisar e

ajudá-lo em sua dificuldade quando houver a necessidade.

Para avaliar a presença do TDAH em crianças ou adolescente, deve-se

informar sobre três aspectos básicos de grande relevância. Neste sentido, ROHDE

et al (1999,p.51)

a)Se o profissional tem experiência clinica com crianças e adolescentes e conhece o desenvolvimento normal desta faixa etária?

b) se ele esta a par dos conceitos recentes sobre este problema e conhecem psicopalogia de criança e de adolescente?

c) se trabalha de forma integrada? É muito difícil o diagnostico baseado apenas na atitude das crianças dentro do consultório, a não ser nos casos mais graves as informações dos pais e professores são de fundamental importância, e o trabalho em equipe com outros profissionais enriquece muito o processo diagnóstico.

Não há nenhum teste psicológico definido para detenção do transtorno

também não há nenhum teste físico definitivo. Neste sentido ABDA (2012,p.11)

esclarece:

Não existe, até o momento, NENHUM exame ou teste que possa sozinho dar seu diagnóstico, nem mesmo os mais modernos tais como ressonância magnética funcional, PET, SPECT, eletroencefalograma digital ou dosagem de substâncias no sangue ou em fios de cabelo. Para se elaborar um diagnóstico correto dessa condição são necessárias várias avaliações, muitas vezes com abordagem multidisciplinar.

Deve-se ter sempre em mente que o medico ou o neurologista poderá ser

capaz de diagnosticar o transtorno. Para que isso aconteça, ele deve ter de três a

quatro horas disponível e estar disposto a fazer um histórico cuidadoso, uma analise

detalhada das queixas apresentadas, uma entrevista com a criança e a coleta de

dados escolares. Para fazer o diagnostico existem escala que descrevem os

sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade.Neste sentido

POLANCZYK (2012, p.1), destaca que:

O diagnóstico é estabelecido segundo critérios clínicos confiáveis, que exigem um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade, que devem levar à má adaptação e inconsistência com a idade desenvolvimental da criança.

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Algumas crianças com sintomas de desatenção hiperatividade ou

impulsividade presente em ambientes menos estruturantes e individualizados,

como a escola e a própria casa, segundo ROHDE; BENCCZIK (1999), podem

apresentar resultados normais neste exame e testes. Isso ocorre porque são

realizados em ambientes altamente estruturados, com poucos estímulos externos e

com cuidados individualizados à crianças que, alem do mais, está com freqüência

muito motivada a obter resultados satisfatórios.

Geralmente, quem tem TDAH, apresenta uma chance maior de ter outros

problemas, como por exemplo, ansiedade, depressão e a ocorrência em conjunto

de dois ou mais problemas de saúde. BERMUDEZ (2012, p.7) destaca que “Muitos

se sentem furiosos e põem para fora, fisicamente, tal sensação; outros sé tornam

ansiosos e deprimidos.”

Neste mesmo sentido BROMBERG (2001, p.3), considera que:

Entretanto, se não forem adequadamente diagnosticada e tratada, podem desenvolver dificuldades emocionais importantes, como problemas de comportamento, depressão e , até m esmo abuso de substancias químicas.

Se imaginarmos o cérebro como uma rede de circuitos interligados, será

fácil perceber que um mesmo tipo dano possa atingir diferentes partes da rede. Por

exemplo, defeito pode estar, simultaneamente nas partes responsáveis pelo

controle da atenção, do comportamento. Neste contexto BERMUDEZ (2012, p.12)

O tipo de problemas produzido por alterações no desenvolvimento cerebral depende, em parte, das regiões do cérebro afetadas. E importante entender, contudo, que uma vez que a aprendizagem e outros comportamentos complexos dependem da ativação de “circuitos” envolvendo diversas áreas do cérebro, o prejuízo em uma região cerebral pode afetar o crescimento e o desenvolvimento em outro ponto do sistema.

Portanto de um ponto de vista menos biológico e mais emocional, não é

difícil imaginar que uma criança que apresenta TDAH é que, em função deste

problema tenha dificuldade de relacionamento e de aprendizagem

possa desenvolver sentimentos de ansiedade baixa auto-estima e depressão como

conseqüência entendemos que uma criança ou adolescente com TDAH que não

for diagnosticada por um medico da saúde mental de forma coerente poderá ter no

futuro problemas, dificuldade sua convivência no contexto social. Neste sentido

SENA (2010, p.22) destaca “Por experimentar uma baixa autoestima na maior

parte do caso tem dificuldade em manter relacionamento social estável e íntimo.”

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3.0 APRENDIZAGEM ESCOLAR

SENA (2010), comenta que para que uma criança portadora do TDAH

obtenha sucesso na aprendizagem escolar é preciso que o professor tenha

conhecimento sobre o transtorno e as implicações na vida do mesmo, um ambiente

apropriado de acordo com as necessidades de cada caso, e intervenções e

estratégias pedagógicas apropriadas, assim a criança obtém uma ótima

aprendizagem sendo assim BROMBERG (2001, p.7) pondera:

O conhecimento sobre o transtorno e suas implicações na vida do aluno, as acomodações feitas na ambiente escolar segundo as necessidades especificas de cada caso, bem como as intervenções e estratégias pedagógicas e comportamentais adequadas melhoram a qualidade e a eficácia da aprendizagem.

Para que a aprendizagem aconteça o educador deverá ter mais criatividade

para buscar novas estratégias com a intenção de colher resultados

positivos,também terá de ser capaz de avaliar qual das alternativas funcionará

melhor em tal situação.Ainda mais, o professor deverá ser capaz de adequar uma

metodologia específica para cada caso de aprendizagem

É necessário, segundo BROMBERG (2001), que o professor consiga

equilibrar as necessidades dos demais alunos com a dedicação que uma criança

com TDAH necessita. O professor tem que estar realmente interessado em ajudar

o aluno a ter resultados satisfatórios, esses resultados virão se foram abordadas

técnicas pedagógicas que possam melhorar a atenção e o desempenho da criança

do TDAH.

É imprescindível que o educador consiga produzir caminhos que levam o

aluno portador TDAH a manter a concentração necessária para o processo de

ensino aprendizagem, pois a criança com TDAH presta atenção e se dedica

apenas àquilo que a interessa ou motiva, porque essa é uma da característica do

transtorno. Neste sentido SENA (2010, p.21) descreve: "É comum a presença de

atraso psicomotor, assim como dificuldade para manter a atenção em tarefas

pouco motivadoras.”

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Segundo ROHDE; BENCCZIK (1999,p.85), os professores podem contar

com as seguintes sugestões a seguir para tornar o seu trabalho mais fácil e

agradável.

(1) Sente com a criança ou adolescente a sós e pergunte como ela acha que aprende melhor. Frequentemente, ela terá sugestões valiosas. (2) Lance mão de estratégias e recurso de ensino flexível até descobrir o estilo de aprendizado do aluno. Isso irá ajudá-lo a atingir um nível de desempenho escolar mais satisfatório. (3) Encoraje uma estrutura para auto-informação e monitorização. A cada semana , sente com a criança alguns minutos e dê-lhe um retorno sobre como ela está se saindo em sala de aula. Ouça a opinião dela sobre os progressos e dificuldades. É necessário que ela sobre os progressos e dificuldades. È necessário que ela seja um agente ativo do processo de aprendizagem. (4) Crie um caderno “casa-escola-casa”. Isso é fundamental para melhorar a comunicação entre os pais e você. (5) Analise e elogie os sucessos da criança tanto quanto for possível.Ela já convive com tanto fracassos que precisa de toda a estimulação positiva que pude obter. (6) Procure afixar as regras de funcionamento em sala de aula em lugar visível. As crianças sentem-se reasseguradas sabendo o que é esperado delas. (7) Lembre-se de que as regras e instruções devem ser breves e claras.Use uma linguagem adequada para o nível de desenvolvimento da criança.Evite sentenças muito compridas. (8) Sempre que possível, transforme as tarefas em jogos. A motivação para a aprendizagem certamente aumentará. (9) Com um adolescente, estimule que ele tome nota dos pontos mais importantes do conteúdo e do conteúdo e do que estão pensando. Isso irá ajudá-lo a organizar-se melhor. (10) Escrever a mão é difícil para muitas destas crianças. Considere a possibilidade de uso de alternativas,como a digitação no computador. (11) Elimine ou reduza a freqüência de testes cronometrados. Dificilmente, na vida real, a criança terá que tomar decisões tão rápidas. Estes testes apenas reforçam a impulsividade destes alunos. (12) Avalie mais pela qualidade e menos pela quantidade das tarefas executadas. O importante é que os conceitos estejam sendo aprendidos.

Neste mesmo sentido BROMBERG (2001), considera que o papel do

professor no processo de aprendizagem da criança e adolescente portadora de

TDAH é fundamental importância, o mesmo recomenda aos professores que

procurem o máximo de informações disponíveis nas (revistas, jornais, internet, e

livros) a respeito do transtorno, neste mesmo sentido a ABDA (2012, p.32),

destaca: “Atualmente, já existe bastante material disponível sobre TDAH em

formato de livros, livretos, aulas em vídeo, palestras na internet.”

Faz se necessário buscar também o apoio dos profissionais da saúde

(psicólogos, psiquiatra, e neorologista), e que mantenha contatos frequentes com

os pais, e evitando contato somente nos momentos de crise. Nesta direção SENA

(2010,p.22), pondera “O papel da escola é de fundamental importância, pois os

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resultados mais promissores ocorrem quando há uma equipe multidisciplinar

trabalhando em conjunto com a criança e sua família.”

Nota-se que é extremamente difícil dar atenção individualizada de que

estas crianças muitas vezes necessitam. Isso impõe ao professor uma dupla tarefa

para cada criança, ensinar e educar. Escolha as sugestões acima citadas que

melhor se adaptem a sua realidade e que sejam possíveis de implementações

.Muitas dessas sugestões baseiam-se no bom senso e aplica-se em sala de aula

,mesmo com alunos que não apresentam TDAH ,no sentido de obter maior

qualidade do processo ensino –aprendizagem .

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita que embora o portador de TDAH não tenha nenhum sinal exterior

de que algo esteja errado com o sistema nervoso central e com seu célebro, existe

uma imperfeição no celebro dos portadores de TDAH que provoca movimentação

constante e outros comportamentos característicos das crianças com TDAH.

Os portadores de TDAH apresentam diferentes comportamentos, embora,

possuam muitas características comuns, isto significa que portadores de TDAH são

sujeitos com um determinado histórico pessoal, personalidade diferente, estilo de

vida particular, contextos familiares e etc. Entende-se que o mesmo é um

transtorno comportamental real, que aparece cedo no desenvolvimento de uma

criança.

Fica evidente que o TDAH está relacionado com vários fatores, sendo que

a predominância maior fica por parte da genética com um percentual de 90%.Cerca

de 3% a 5% das crianças de diversas regiões do mundo sofrem de TDAH.

Crianças com TDAH passam por um processo que varia conforme a ela vai

ficando mais velha e quando a mesma inicia sua vida pré-escolar, normalmente

surgem os primeiros sintomas (Dificuldade em manter atenção, movimentação

motora excessiva e falta de autocontrole). Já na idade escolar além da

permanecia dos sintomas já citados, surgem outras perturbações como, por

exemplo: mal relacionamento interpessoal e a dificuldade no processo da

aprendizagem

Percebe-se que Crianças com TDAH não são inabilitados de aprender,

mas as mesmas têm dificuldade por causa da falta de organização, de atenção e

da impulsividade.

Evidentemente, os fatores biológicos (anormalidades no desenvolvimento

cerebral ) e a genética, estão fortemente associados nas causa do TDAH, o que

deixa claro que reflexão harmônica dos numerosos resultados negativos causados

sobre a criança e o adolescente portador do transtorno.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO (ABDA) Cartilha da ABDA, perguntas e respostas sobre TDAH. Disponível em: http://www.tdah.org.br/images/stories/site/pdf/cartilha_abda.pdf. Acesso em jan. 2013 BARKLEY, R. A. Transtorno de déficit e atenção /hiperatividade (TDAH). Porto Alegre : Artmed, 2002. BERMUDEZ, Francisco Curbelo. Transtorno de aprendizagem da leitura e escrita. Disponível em: www.ajes.edu.br. Acesso em mar. 2012. BROMBERG, Maria Cristina. TDAH Um Transtorno Quase Desconhecido. São Paulo: Gotah, 2001. FONSECA, V. Introdução as dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. GÓMEZ, Ana Mar ia Sa lgado Gomes (o rg ) . Di f iculdades de aprendizagem :de tecção e es t ra tég ia de ap rend izagem. São Pau lo : Grupo Cu l tu ra l S.A, 2009. GUERRA, L. B. A criança com dificuldades de aprendizagem. Rio de Janeiro: Enelivros, 2002. MATTOS, Pauo. No mundo da lua: perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescente e adultos . São Paulo: Lemos, 2005 MOTA, M. S. G. ; PEREIRA F. E. L. Desenvolvimento e aprendizagem: processo de construção do conhecimento e desenvolvimento mental do individuo. 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/tcc_desenvolvimento.pdf. Acesso: 16 fev. 2013. PAREDES, Eugênia Coelho e TANUS, Maria Ignez Joffre. Psicologia: fundamentos da teoria piagetiana. Fascículo 2. Cuiabá, EDUFMT, 2004 QUEIROZ, Carla. Psicologia da educação. 2011. Disponível em: www.ajes.edu.br. Acesso em abr. 2012.

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