Jornal Bem Estar Zona Sul Ed.55

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JORNAL DE COLEÇÃO • Ano 5 • nº 55 • MAIo 2013 • 10.000 ExEMp. • TEl. (51) 3268.4984 • ZONA SUL D i s t r i b ui ção gr a t u i t a A arte de Como 'abrir mão' para ser o que se é. RENUNCIAR Escolher uma direção na vida e tentar segui-la implica em delicadas renúncias. Sem elas, é tão difícil amadurecer como alcançar os objetivos. DOENÇA CELÍACA A falta de conhecimento sobre ela traz dificuldades ao portadores Tarefas que exigem esforço físico ajudam a manter a boa saúde O CORAÇÃO AGRADECE CÃO COMUNITÁRIO Uma alternativa de dignidade aos animais abandonados

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Jornal Bem Estar Zona Sul Ed.55 Maio 2013

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Jornal de Coleção • Ano 5 • nº 55 • MAIo 2013 • 10.000 ExEMp. • TEl. (51) 3268.4984 •

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Distribuição gratuita

A arte de

Como 'abrir mão' para ser

o que se é.

renunciar

escolher uma direção na vida

e tentar segui-la implica em delicadas

renúncias. Sem elas, é tão difícil amadurecer como

alcançar os objetivos.

DOENÇA CELÍACA

A falta de conhecimento sobre ela traz dificuldades

ao portadores

Tarefas que exigem esforço físico ajudam a

manter a boa saúde

O COrAÇãO AgrADECE

CãO COmuNiTáriO

uma alternativa de dignidade aos

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Renato GuarigliaEditores - Zona Sul

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Impressão: Zero HoraTiragem: 10 mil exemplaresContato: (51) 3268.4984

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

PORTO ALEGRE ZONA SUL

CENTRAL BEM ESTARInFoRmações de QualIdade

Ralph VianaEditor de Conteúdo e Arte

Érico VieiraDiretor de Relacionamento

max BofDiretor de Operações

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) material: Revistas CUERPOMENtE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLOGY tO-DAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assinadas não cor-respondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

zonasul

@ jornalbemestar.com.br

Lições de Vida

E u vou torcer pela paz. Pela alegria, pelo amor...Pelas coisas bonitas, eu vou

torcer, eu vou!...Pelas coisas bonitas, eu vou

torcer, eu vou!...

Música de Jorge BenJor, versão Fernanda aBreu

Eu vou torcer pela paz. Pela alegria, pelo amor... Pelas coisas bonitas, eu vou torcer, eu vou!...

“Vamos começar o ano torcendo pela paz, pela alegria, pelo amor, pela solidariedade, pela compreensão, pela terra, pelos animais, pelos meninos e meninas, pela boa sugestão, pelo meu irmão, pelo amigo que sofre do coração!”

Pelo inverno, pelo sorriso. Pela primavera, pela namoradaPelo verão, pelo céu azulPelo outono, pela dignidadePelo verde lindo desse mar.Pelas coisas bonitas...Pelas coisas bonitas, eu vou

torcer, eu vou!...Pelas coisas bonitas, eu vou

torcer, eu vou!...

Pela alegria, pelo amor...Pelas coisas úteisQue você pode comprarCom dez reaisPelo bem-estarPela compreensãoPela agricultura celestePelo meu irmãoPelo jardim da cidadePela sugestão

Pelo amigoQue sofre do coração...

Pelas coisas bonitas, eu vou torcer, eu vou!...

Pelas coisas bonitas, eu vou torcer, eu vou!...

Eu vou torcer pela paz. Pela alegria, pelo amor...(Pela paz, pela paz)Pela alegria, pelo amor(Eu vou torcer pelo amor)..Pelo sorrisoEu vou torcer pela amizadePelo céu azul, pela dignidadePela tolerância, pela naturezaPelos meninos, pelas meninasPor mim, por vocêEu vou torcer! Eu vou torcer!”...

EU VOU TORCER!EU VOU TORCER!

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Conviver é um teste para a capacidade de aceitar outros pontos de vista, negociar

e resolver conflitos.

LEIA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

UMA VIDA PLENA EXIGE BOAS INFORMAÇÕES

BEM ESTARBEM ESTARPessoas inteligentes adoram ler. E anunciar.

acho o jornal BEM ESTar sensa-cional e faço votos que prospere sem-pre. a equipe está de parabéns!

Simone Figueiredo

O BEM ESTar é muito legal e de grande ajuda para as pessoas que ma-nuseiam, pois ele está em vários locais de acesso trazendo informação, co-nhecimento, matérias de ajuda, bus-ca de novidades, leituras que se pre-cisa saber. Muito bom! Continuem se-meando alegria, amor, felicidade, gen-tilezas.

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adoro o BEM ESTar e sempre que posso leio o jornal, ótimas matérias e di-vulgação de cursos... Parabéns!

Manuzia Ribeiro

Na sociedade de hoje é difícil ver jornais, como o BEM ESTar que trazem matérias boas para o nosso dia a dia.

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O Jornal BEM ESTar, é um belo divulgador dos mais diversos profis-sionais e os temas são atuais e de inte-resse comum. Parabéns a toda equipe!

Marlise Gräf

3 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTARinformações importantes

para sua saúde e bem-estar

ChrISTOPhEr BruNO/STOCK.xChNg/BE

Os trabalhadores com tur-nos rotativos, as pesso-as que sofrem transtornos

do sono e também aqueles que pade-cem de jet lag (descompensação ho-rária) podem ter uma brilhante sur-presa num futuro próximo.

Novas pesquisas indicam que o relógio interno do corpo, que nos diz quando dormir e quando ficar acor-dado é extremamente sensível à luz intensa e à escuridão. Clinicamente isso significa que expor alguém a uma luz específica através dos olhos, espe-cialmente a solar, pode ajudar o cor-po a voltar a seus tempos internos originais, corrigindo assim os distúr-bios do sono.

Ou seja, isto pode ajudar os tra-

balhadores de turnos alternados a se ajustarem em seus novos horários e reduzir os sintomas dos viajantes as-sociados ao jet lag. Outra aplicação da luz que está sendo avaliada é na correção das alterações do sono ob-servadas frequentemente nos pacien-tes que sofrem do mal de alzheimer.

Considera-se que esses indivídu-os mais velhos, que se expõem a me-tade da quantidade diária de luz do Sol que seus semelhantes sadios, so-frem de uma ruptura no ciclo sono/vigília, devido a uma exposição me-nor à luz. Se esses pacientes pudes-sem dormir melhor à noite, talvez sua capacidade cognitiva melhorasse du-rante o dia. Como diz um antigo di-tado italiano, “Onde não entra o Sol, entra o médico”.

O COraçãO agradeCe

hOBBIES OU tAREFAS DOMéStIcAS QUE EXIGEM ALGUMA AtIVIDADE FíSIcA

PARA SEREM REALIzADOS AjUDAM O cORAÇãO A MANtER A BOA SAúDE.

É o que afirma uma pesquisa publicada no periódico ‘Circulation’ e realizada pela equipe de Mark hamer, pesquisador da

universidade de College London. De acordo com os autores, caminhadas diárias, jardinagem, andar de bicicleta e mesmo tarefas domésticas realizadas com alguma intensidade são bastante efetivas para a saúde. Os dados vieram de mais de 4.200 participantes com idade média de 49 anos.

“Esportes e atividades físicas intensas são importantes. Mas os hobbies e tarefas domésti-

deixe O SOl entrar!A IMPORtâNcIA DA EXPOSIÇãO AO SOL é RESSALtADA

EM VáRIAS SItUAÇÕES. LEIA E SAIBA.

cas também são atividades complementares bas-tante importantes. E, como sabemos, ser fisica-mente ativo contribui para uma boa saúde e um envelhecimento saudável”, diz hamer.

Para se ter uma ideia, participantes com esse perfil – que se empenhavam fisicamente nos ho-bbies e atividades cotidianas – mesmo sem uma rotina de exercícios físicos, tinham melhor saúde no final dos 10 anos da pesquisa realizada do que aqueles indivíduos com perfil mais sedentário.

“Os marcadores para inflamações – um in-dicativo da saúde coronariana e do cérebro, por exemplo – eram menores nesses participantes. E isso quer dizer menor risco de doenças do cora-ção e ataque cardíaco”, diz o autor.

Outro dado interessante foi que os parti-cipantes que tinham um hobbie aumentaram a quantidade de atividades físicas após a aposenta-doria (quando tinham mais tempo para se dedi-car a essas atividades de lazer).

“Nosso estudo confirma a importância de manter as substâncias relacionadas com pro-cessos inflamatórios em níveis baixos e adiciona uma série de atividades que, além dos exercícios físicos, podem ajudar para proteger o organismo e, principalmente, o coração durante o processo de envelhecimento”, finalizou Hamer.

Então, pessoal, coloque o jardim na lista de práticas preventivas. as plantinhas e o seu cora-ção agradecem.

ErIK (DINKyTOyS)/STOCK.xChNg/BE

BEM ESTAR • Nº 55 • Maio 2013 • 4

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5 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTAR

“Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos.”

FriedriCh nietzSChe

“O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo.”

agatha ChriStie

“O amor de mãe é paz. Ele não pre-cisa ser adquirido, não precisa ser me-recido.”

eriCh FrOmm

“uma garotinha, perguntada onde era sua casa, respondeu, onde minha mãe está.”

Keith l. BrOOKS

“O coração da mãe é a sala de aula do filho.”

henry Ward BeeCher

“No momento em que uma crian-ça nasce, a mãe também nasce. Ela nun-ca existiu antes. a mulher existia, mas a mãe, nunca. uma mãe é algo absoluta-mente novo.”

rajneeSh

“Os braços de uma mãe são feitos de

ternura e os filhos dormem profundamen-te neles.”

ViCtOr hugO

“Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensa-mentos. “

SOphia lOren

“O coração de uma mãe é um abis-mo profundo em cujo fundo você sem-pre encontra perdão.”

hOnOré de BalzaC

“Mãe é o nome de Deus nos lábios e corações das crianças pequenas.”

William maKepeaCe thaCKeray

“uma boa mãe vale por cem pro-fessores. “

geOrge herBert

“Mãe é aquela pessoa com quem contamos para as coisas que importam acima de tudo. “

Katharine Butler hathaWay

“amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.”

guy de maupaSSant

BEM ESTAR • Nº 55 • Maio 2013 • 6

Bicho de Estimação

É comum adquirir um cão por impulso, e, com este mesmo start, depois, aban-

doná-lo à própria sorte. O mais grave é que, enquanto o animal tinha um lar, a preocupação de muitos é com a estética: banho, laços, fitas, lenços e coleções de roupa pet. Vacinas em dia e este-rilização passavam longe.

Nas ruas, seu novo lar, so-frem com a saudade da família humana, do aconchego, do can-to para dormir e vão “se viran-do” para sobreviver com todos os riscos: maus tratos, dias no sol e na chuva, fraqueza, desidra-tação, fome e procriação.

Pessoas que se incomodam com animais de rua exigem reco-lhimento sem pensar como será o futuro deles trancafiados em baias com água e ração, por um lado, sobrecarregando ONgs e protetores independentes e,

Cão ComunitárioUma alternativa de dignidade aos animais abandonados.

por outro lado, exigindo do po-der público ações, muitas ve-zes, impossíveis de serem reali-zadas. No entanto, há outras saí-das para manter os animais vivos, livres e com seus direitos respei-tados.

Em 2009, o Poder Executi-vo Estadual (rS) sancionou a Lei Nº 13.193 proibindo a eutanásia como fins de controle de natali-dade e definindo diretrizes a se-rem seguidas por programas de

controle populacional de cães e gatos em situação de rua e me-didas que visam à proteção des-tes animais, mesmo que não pos-suam lares ou donos definidos. O art. 4º surge como um alen-to àqueles que amam os animais, mas não podem se responsabili-zar por eles, bem como uma al-ternativa. “O animal reconheci-do como comunitário será es-terilizado, identificado, regis-trado e devolvido à comunida-de de origem, salvo nas situa-ções já previstas na presente Lei. Para efeitos desta Lei, conside-ra-se animal comunitário aquele que estabelece com a comunida-de em que vive laços de depen-dência e de manutenção, ainda que não possua responsável úni-co e definido.

Na prática, o cão ganha lar em espaço comum de uma rua e é cuidado, alimentado e aca-rinhado pela vizinhança. ao po-

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7 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTAR

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“O cão comunitário ganha lar em espaço comum de uma rua e é cuidado, alimentado e acarinhado pela vizinhança. Ao poder público cabe a vermifugação,

vacinação, esterilização e microchipagem com todos os dados do animal e da pessoa ou rua a que pertence.“

der público cabe a vermifugação, vacinação, esterilização e micro-chipagem com todos os dados do animal e da pessoa ou rua a que pertence. “Trata-se de uma alternativa que não joga no colo de outros a irresponsabilidade humana. O cão reencontra nesta

convivência comunitária o apoio e a compreensão às suas necessi-dades. Ele não é de um, ele é de todos e retribuiu a atenção que recebe com proteção e carinho na mesma intensidade para cada um de seus ‘donos’”, diz a primei-ra-dama regina Becker.

Animais mais alegres e menos

ansiosos De acordo Priscila felberg,

adestradora e consultora com-portamental da empresa Cão Ci-dadão, as diferenças entre cão com dono e de rua são eviden-tes. “O cão de pessoas de uma casa normal geralmente tem mais distúrbios do que um mora-dor de rua, uma vez que se exer-cita pouco, anda menos e é me-nos sociável. O cachorro de rua é obrigado a enfrentar tudo isso no dia a dia. Convive com baru-lho, a violência e até precisa de-fender seu dono”, explica.

Para a especialista, esses ani-mais são mais alegres porque têm mais atividades físicas e até lúdicas. “Por isso, dificilmente ca-chorro de rua é ansioso, como acontece com os que são cria-dos em apartamento”, completa. No entanto, o amor de um cão pelo seu dono independe do es-paço físico em que vive e da con-dição social: “O cachorro não faz distinção pelo ambiente em que vive: mansão, quitinete ou rua. Ele cria um amor incondicional e um vínculo muito forte com seu dono. O que importa é o grupo e o companheirismo”.

Fonte: Seda

matéria de Capag

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renunciarComo 'abrir mão' para ser o que se é

Escolher uma direção na vida e tentar segui-la implica às vezes em delicadas renúncias. Sem elas, é tão difícil amadurecer como alcançar os objetivos.

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A história nos lembra os no-mes daqueles que, num certo momento de suas vi-das, deixaram a morna co-modidade para buscar no-

vos horizontes ou ajudar os demais. São especialmente os heróis e santos os que ainda nos comovem com seus exemplos. Confiando na providência, renunciaram a interesses particulares e se entregaram a uma causa mais nobre.

O príncipe Sidharta gautama (Buda) abandonou o luxo de seu palácio para per-correr os caminhos empoeirados das es-tradas em busca da verdade. francisco de assis abraçou a pobreza e se irmanou com toda a criação. Poderiam ser mencionados inúmeros outros casos, sem esquecer os heróis anônimos que talvez cruzemos nas ruas cotidianamente.

Segundo os an-tigos ensina-mentos da Ín-dia, ainda vigen-tes, a vida de-veria constar de quatro etapas (asra-ma). a primeira é a do jovem estudante celibatá-rio; segue-se a que engloba a vida familiar (casar-se e ter fi-lhos) e a laboral. Numa ida-

de mais avançada convém passar à tercei-ra etapa, onde deve predominar a simplici-dade e o desapego. a quarta (sannayasin) corresponde à uma verdadeira renúncia: já em bens materiais, nem laços sociais, como um monge errante em busca da libertação.

Estes exemplos, singulares e extremos, não deveriam nos fazer esquecer que a re-núncia, em suas variadas formas, também está presente em nossas vidas. O simples fato de escolher, de exercer a liberdade, su-põe renunciar a outras possibilidades. as-sim mesmo, às vezes necessitamos cortar certas amarras (hábitos, formas de pensar) para descobrir o mais autêntico de nós.

Como escreveu Chen Meikung (Chi-na, século xVI): “Senta-te tranquilamente um momento e compreenderás quão ab-surdamente estás te movendo. aprende a manter tua boca fechada e compreenderás

que estás falando de-masiado. Procura não se meter em demasiados as-suntos e compre-

enderás que tens es-tado perdendo o tem-

po com coisas desneces-sárias. Tenhas poucos dese-jos e compreenderás por-

que tiveste tantos males”.

daniel Bonet

▲ A palavra renúncia pode soar como um empobrecimento da vida, mas na realidade supõe exatamente o contrário. Se trata de renunciar a comportamentos e atitudes mentais que nos empobrecem, por nos tornarem mais limitados e egoístas.

▲ Renunciar a certos hábitos nocivos significa potencializar a saúde, algo em si positivo. Evitar relacionamentos com os demais de maneira conflitiva traz uma boa melhora nas relações pessoais, ainda que devamos renunciar – na medida do possível – aos maus aspectos de nosso caráter.

▲ È necessário compreender que, por exemplo, em toda a via espiritual os votos e as restrições são assumidos como algo voluntário e positivo, porque se trata de uma ajuda para que assim aflore com maior facilidade a verdadeira essência da pessoa.

▲ Ao renunciar ao que é supérfluo, permitimos que fique o mais autêntico de nós. Neste caso, paradoxicamente, diminuir é mais efetivo que somar.

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BEM ESTAR • Nº 55 • Maio 2013 • 10matéria de Capa

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POR TRÁS DOS DESEJOSa alma humana é passional. O desejo é o

impulso da vida e da sociedade, o que faz com que não poupemos esforços para conseguir o que queremos. Sua contrapartida natural é a renúncia. Não se pode, e frequentemente não convém, ter tudo o que desejamos. São bem conhecidas as histórias de pessoas que obtive-ram uma fortuna inesperada – herança ou prê-mios de loteria – e este foi o início de sua infe-licidade. Podemos imaginar que em nosso au-tomóvel o desejo representa o acelerador, e ao freio corresponde à renúncia. ambos são necessários para avançar pela estrada da vida.

Todas as religiões nos lembram – inclusi-ve as vezes exageradamente – o valor da con-tenção, tanto no que diz respeito aos apeti-tes naturais do corpo (comida, bebida e sexu-alidade), como dos anímicos (orgulho, avare-za etc). a atual sociedade de consumo, pelo contrário, está baseada na multiplicação de to-dos os desejos, sem distinguir entre nobres ou mesquinhos. a felicidade agora é entendi-

“A atual sociedade de consumo está baseada na multiplicação de todos os desejos, sem distinguir entre nobres ou mesquinhos. A felicidade agora é entendida como o hipotético resultado de ter podido satisfazer o maior número deles.”

da como o hipotético resultado de ter podido satisfazer o maior número deles. O não con-seguir supõe, claro isso atualmente, uma gran-de frustração.

O que se nos recomenda continuamente é prescindir do freio, um caduco sinal de im-potência, e lançar-se à maior velocidade possí-vel para o que não se sabe o que ou onde. Os ensinamentos de um Jesus ou de um Buda es-tão na contramão de tal modo de pensar. Para o primeiro, a felicidade não pode se assentar no egoísmo, senão no amor. Para o segundo, o desejo – consequência da ignorância – é a origem do sofrimento.

RENÚNCIA SEM FRUSTRAÇÃO

há muitas maneiras de tratar o tema do desejo incontrolado. Não se pode reprimir o desejo por completo – se não há uma compre-ensão de por que convém fazê-lo – sob pena de originar conflitos psicológicos (isso foi pos-to em evidência por freud, mas contribuiu tam-bém a opinião atualmente generalizada de que toda renúncia tem uma base patológica, o que não é certo).

No caso das crianças (sem esquecer que o consumismo busca sempre infantilizar os adul-tos), quando são muito pequenas é particular-mente difícil fazer-lhes entender que não é seu tudo o que veem e tocam; nem os pais têm que comprar-lhes todos os brinquedos ou roupas da moda quando são maiores.

a educação consiste justamente em en-sinar a utilizar tanto o acelerador das ilusões, quanto o freio da contenção, dando-lhes a en-

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11 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTAR matéria de Capa

▲ Abra mão de que os eletrônicos sejam elementos sempre presentes – (Inclusive a televisão). Selecionar entre a programação o que realmente valha a pena ver. Abrir mão de estar sempre conectado à internet. Deixe o celular fazer só sua função. Assim ganha-se tempo para outras coisas, para um maior contato com a vida real, que está a seu lado, inclusive as pessoas.

▲ Abra mão de fumar (e de outros vícios) – Devemos estar no comando de nossa personalidade e de nossas ações. Podemos prescindir de ‘bengalas’ químicas e de acessórios que só nos afastam de nós mesmos.

▲ Abra mão de uma vida excessivamente sedentária – Esta também pode ser uma decisão positiva, é como deixar a preguiça de lado. Fazer

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“Quando as crianças são pequenas é difícil

fazê-las entender que não é seu tudo o que veem. A educação

consiste em ensinar a utilizar tanto o acelerador das ilusões, quanto o freio

da contenção, dando-lhes a entender quanto é

bom um e o outro.”

a

tender quanto é bom um e o outro. Que os presentes, por exemplo, é necessário pri-meiro escolhê-los (entre tantos possíveis) e que, além disso, correspondem a datas es-peciais (aniversário, dia das crianças...), que é preciso saber esperá-las.

Os desejos também podem canalizar--se adequadamente mudando o objetivo que se pretende conseguir. uma pessoa de temperamento ativo, ou inclusive agressi-vo, pode encontrar nas artes marciais, por exemplo, uma boa forma de auto-controle, sem necessidade de ir contra sua natureza. Não se renuncia à força, neste caso, mas sim à sua má aplicação.

Naturalmente, a vida está cheia de

renúncias que

são fáceis de entender e que valem a pena fazer. uma mãe renuncia a muitas coisas para cuidar de seu filho; deve esforçar-se, esquecer distrações que estava acostuma-da, mas ganha em satisfações. um estudan-te ou esportista deve preparar-se durante horas, limitando suas possibilidades de ócio, mas se o faz voluntariamente, não se senti-rá frustrado por isso.

Muitos outros exemplos poderiam ser mencionados neste sentido, quando o sa-crifício é livremente assumido. O difícil é quando a renúncia vem imposta pelas cir-cunstâncias, mas também nestes casos é ne-cessário entender que existe uma contra-partida positiva, um ensinamento útil. as-sim, um milionário que se arruína de repente deveria aprender a lição de

algum tipo de exercício habitualmente (ginástica, passeio, esportes) nos ajuda física e psicologicamente.

▲ Abra mão de preocupar-se só com assuntos próprios – Convém pensar um pouco mais nos demais. Ainda que

estejamos atarefados, sempre é possível encontrar tempo para

prestar atenção a familiares ou amigos que estejamos vendo pouco, ou então colaborar com algum grupo de ação social. Viver somente ‘a própria vida’ estreita

nossa visão e limita nossa experiência vital.

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agitamos nossos pensamentos,

que por sua vez estimulam as

glândulas sebáceas provocando um

asfixiamento do folículo piloso. Todo

cabelo é oleoso na raiz desidratado nos

fios; muitas vezes o cabelo não cresce e

também pode arrebentar facilmente.

Temos que observar como está a raiz, pois

o fio é uma da mesma. Nos consequência

meus estudos, observei que nossos

cabelos e estão “são como nossas antenas”

ligados diretamente ao nosso lado

emocional. Nosso trabalho é tratar o ser

humano como um todo. É um aprendizado

sobre controle do stress, olhando-se

internamente e dando algum a sentido

nossa vida. Lembre-se: todo estresse

começa pela agitação dos pensamentos.

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BEM ESTAR • Nº 55 • Maio 2013 • 12matéria de Capa

ser mais humilde, de relativizar os bens ma-teriais e assim provavelmente se comporta-ria melhor se voltasse a ser rico.

O VALOR DE SE ABSTERÉ comum entender a renúncia como

uma espécie de resignação, de ‘pobreza de espírito’ que impede aspirar coisas grandes, importantes. O que renuncia seria um me-díocre que desta forma se justifica de um fracasso antecipado. Não é assim, pois já te-mos visto que quem renúncia normalmente o faz em prol de algo que cria maior satisfa-ção. Ou então compreende que tal mudan-ça é necessária para seu bem, como quem decide deixar de fumar ou de alimentar-se inadequadamente.

Também há que se levar em conta que muitas vezes a renúncia significa sensivel-mente evitar o mal. Todos somos poten-cialmente ladrões ou assassinos, mas nor-malmente renunciamos a exercer tais pos-sibilidades, seja por consciência moral ou por medo da justiça. Esta é outra demons-

“Nada justifica que a ciência esteja levando a cabo experimentos genéticos (clonação, plantas e animais transgênicos), provas nucleares ou armas biológicas. A abstenção do mal é o primeiro signo da sabedoria.”

tração de que saber renunciar não é sinôni-mo de debilidade ou impotência, senão que de maior liberdade.

gandhi, um dos personagens mais ca-rismáticos do século xx, conseguiu a inde-pendência de seu país, a Índia, renuncian-do ao emprego de armas, predicando o ahi-msa, ou abstenção da violência. Sua força, nesse caso, era a da verdade (satiagraha).

Não é vergonha para o poderoso ser misericordioso, nem para o forte proteger o fraco. ao contrário, há em toda renún-cia ou contenção uma grandeza interior, o triunfo do melhor de cada um.

ÊXITO OU FRACASSOrecordemos, de passagem, que o gran-

de problema da ciência ou tecnologia atuais é ignorar a palavra renúncia. Poder realizar de-terminadas ações que terão consequências negativas e não abrir mão delas é um sinal de orgulho e de perigosa ignorância. Nada jus-tifica que se estejam levando a cabo expe-rimentos genéticos (clonação, plantas e ani-mais transgênicos), provas nucleares ou ar-mas biológicas. a abstenção do mal é o pri-meiro signo da sabedoria.

Nossa cultura está baseada no êxito a todo custo, o demais se considera fracasso ou vergonha. Com isso se esquece, como afirma um provérbio, que ‘o fracasso é a mãe do êxito’. Estas palavras podem expres-sar que unicamente aqueles que experimen-taram o sofrimento ou a incompreensão po-dem saborear o triunfo com serenidade. ainda mais, que aqueles que cumprem com seu dever ou destino alcançam o êxito ainda

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13 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTAR

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que ninguém o reconheça aparentemente.Nas grandes peregrinações – e a vida é

uma – quem alcança a meta recebe um prê-mio ou bendição espiritual. Mas não há que se esquecer que também as vicissitudes do caminho fazem parte do bom resultado final. De maneira que se alguém inicia uma pere-grinação e fica no caminho, sem dúvida que não se trata de um fracassado, mas o con-trário. Na vida corrente se afirma que não há dor maior que o de perder um filho na flor da idade, mas nenhuma mãe se arrepen-de dele ter nascido. O tempo que passaram juntos valeu a pena, não pode falar-se tam-bém de fracasso. a aceitação frente às con-trariedades é outra das formas de renúncia.

Pelo contrário, o que baseia seu êxito na vida à custa do sofrimento alheio, este sim é um verdadeiro fracassado, enquanto que o que fica pobre por defender ideais no-bres, este nunca fracassa.

CULTIVAR O DESAPEGOfalamos de diferentes formas de renún-

cia no sentido positivo, uma das mais su-tis é a que propõe o Karma yoga. Segundo os textos sagrados da Índia, há três modos principais de realização espiritual: o jnana yoga (conhecimento), o bhakti yoga (amor) e o karma yoga (ação). Na primeira via, se renuncia ao saber que não corresponda ao verdadeiramente real; na segunda ao amor profano e egoísta, e na terceira aos frutos da ação (acreditar que o ego é merecedor do êxito).

Na vida ordinária podemos igualmente aplicar em certa medida esses princípios. Po-

demos renunciar simplesmente a muitas coi-sas supérfluas que compramos ou vivemos, cultivando uma certa simplicidade ou sobrie-dade. Também podemos, sem renunciar a nossos êxitos sociais, não crer que sejamos tão importantes em um momento dado. há que sentir agradecimento, por um lado, a to-dos os que nos ajudaram no caminho (pais, professores, amigos...), assim como desejar que nossos atos se revertam no bem de ou-

tros. Esta seria uma sensível maneira de apli-car o karma yoga: não renunciar à ação pro-priamente dita, senão a seus frutos.

“Quem muito enriquece, muito perde”, afirmou Lao Tse. Cultivar o desapego signifi-ca sentir-se em definitivo mais cômodo con-sigo mesmo, tirar peso de cima e andar mais ligeiro pela vida. Só convém renunciar ao que não é nossa autêntica personalidade ou a tantos atos que não nos fazem verdadeira-

mente felizes. Como diz um provérbio chi-nês, “fazer o bem é o maior dos prazeres”.

Publicado em CUERpoMEnTE

“Cultivar o desapego significa sentir-se em definitivo mais cômodo consigo mesmo, tirar o peso de cima e andar mais ligeiro pela vida. Convém renunciar ao que não é nossa autêntica personalidade ou a tantos atos que não nos fazem verdadeiramente felizes.”

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BEM ESTAR • Nº 55 • Maio 2013 • 14

DoEnÇA CELÍACAsaúde

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A doença celíaca é uma patologia au-toimune que acomete o intestino delgado de pessoas geneticamente pré-dispostas, pela ingestão de ali-

mentos que contêm glúten. Este provém do trigo, malte, centeio, da cevada e aveia. as ma-nifestações, quando ocorrem, são diversas e com graus variados, como: diarreia, consti-pação, estufamento abdominal, vômitos, bai-xo peso, anemia, alterações na pele, déficit de atenção, enxaqueca, alergias respiratórias, dentre outras.

Muitas vezes, a doença celíaca é diagnos-ticada de forma incorreta, por seus sintomas serem facilmente confundidos com a síndrome do intestino irritável ou por falta do conheci-mento de que manifestações de pele, respira-tórias e neurológicas possam provir desta pa-tologia. Estima-se que uma em cada 200 pes-soas sejam portadoras desta doença. Exames de sangue e endoscopia digestiva, assim como a restrição do glúten na dieta, são as formas de diagnóstico.

O único tratamento é abolir completa-mente o glúten da alimentação ao longo da vida, para que o intestino se recupere e con-siga voltar a absorver os nutrientes que as-sim eram perdidos. a vida social de um celía-co é bastante restrita, pois a alimentação ex-

DoEnÇA CELÍACAFrequentemente diagnosticada de forma incorreta, a falta de conhecimento

sobre ela traz diversas dificuldades ao portadores desta patologia.

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15 • Nº 55 • Maio 2013 • BEM ESTAR saúde

“Estima-se que uma em cada 200 pessoas sejam portadoras da

doença celíaca. Exames de sangue e endoscopia

digestiva, assim como a restrição do glúten na dieta, são as formas de diagnóstico.”

terna (em restaurantes, festas, viagens, bares...) fica complicada pelo desconhe-cimento do que seria o glúten, a doen-ça celíaca e a “contaminação cruzada”, que ocorre através da preparação dos alimentos com e sem glúten num mes-mo local e com utensílios comuns (faca, colher, tábua...). Muitas vezes ocorre de um alimento não conter glúten (ex: bata-ta frita) e ser frito no óleo que fritou um pastel, então esta batata frita passa a con-ter glúten e, quando ingerida por um celí-aco, manifestará a doença.

Os estabelecimentos comerciais pre-cisam respeitar um contingente de clien-tes que estão desassistidos e, com mu-danças simples, poderão atrair uma clien-tela que necessita de uma alimentação segura, sem isolamento social.

Fonte: aCelBra-rS (Associação dos Celíacos do Brasil – seção Rio Grande do Sul) é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 1991. Maiores informações pelo site www.

acelbra-rs.org.br ou no grupo ACELBRA-RS do Facebook.

Preparo:

Misturar todos ingredientes secos numa vasilha, depois acrescentar os líquidos, deixar homogêneo e, por último, o fermento. Levar ao forno por 40 minutos.

Confira duas receitas fáceis aos celíacos e a quem se interessa por uma alimentação mais saudável:

Ingredientes:

farinha de arroz - 120 g

fécula de batata - 60 g

sal - 2 g

CMC - 3 g

1 ovo + 2 gemas

óleo - 30 ml

manteiga ou ghee - 2 colheres de sopa

essência de panetone - 5 ml

frutas cristalizadas - 200g

PAnEtonE

Preparo:

Unte uma fôrma de 500 g de panetone, misture o ovo e as gemas, o óleo, as farinhas, misture o CMC com a água e agregue aos demais ingredientes. Quando a mistura estiver homogênea, acrescente as passas e as frutas cristalizadas. Coloque a mistura na fôrma, pincele com gema e deixe crescer até dobrar de volume no forno. Pré-aqueça o forno, coloque o panetone à 180 graus por 10 minutos e depois aumente a temperatura para 220 graus e asse por mais 30 minutos.

BoLo DE miLho

polvilho doce - 60 g

açúcar - 100g

água morna - 100ml

extrato de soja em pó - 25 g

fermento biológico seco - 10 g

raspas de laranja - 1 colher de sopa

passas de uva 100 g

gema para pincelar

Ingredientes:

2 xícaras de farinha de milho

1 xícara de farinha de arroz

3 ovos

1 xícara de óleo

1 xícara de leite de soja ou de vaca

1 colher de fermento químico

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