Jornal Bem Estar Zona Sul abril 2011

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JORNAL DE COLEÇÃO • Ano 3 • nº 31 • ABRIL 2011 • 10.000 ExEmp. • TEL. (51) 3268.4984 • ZONA SUL D i s t r i b ui ção gr a t u i t a Conheça as causas e consequências dos excessos alimentares que causam dependência. ALIMENTOS QUE VICIAM Pequenas embalagens e pesos ínfimos escondem valores inacreditáveis FIQUE ALERTA GATO COM FOME BELEZA NATURAL Cuidados importantes na alimentação do seu bichano Produtos para a beleza masculina têm expansão recorde ENCONTRE O ANÚNCIO PREMIADO Encontre o anúncio premiado Encontre o anúncio premiado No BEM ESTAR Zona Sul você encontra um ou mais anúncios premiados. Saiba mais na página 13

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Jornal Bem Estar Zona Sul abril 2011

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Jornal de Coleção • Ano 3 • nº 31 • ABRIL 2011 • 10.000 ExEmp. • TEL. (51) 3268.4984 •

zonasul

Distribuição gratuita

Conheça as causas e consequências dos excessos alimentares que causam dependência.

alimentos que viciam

Pequenas embalagens e pesos ínfimos escondem valores inacreditáveis

FIQUE ALERTA

GATO COM FOME

BELEZA NATURAL

Cuidados importantesna alimentaçãodo seu bichano

Produtos para a beleza masculina têm

expansão recorde

ENCONTrE OANúNCiOPrEmiAdO

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2011 • 2

O que separa corações não é a distância, é a indiferença. Há pessoas juntas estando separa-

das por milhares de quilómetros e outras separadas vivendo lado-a-lado. Muitas ve-zes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensa-mos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família e mesmo na vizinhança.

Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cer-cam. A indiferença mata lentamente, anula qual-quer sentimento; e as-sim criamos distâncias quando estamos tão próximos.

As pessoas se habituam tanto àque-las que convivem com elas que elas pas-sam a não notá-las mais, a não dar mais im-portância. Mas, se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos. Se quisermos entrar em com-bates para melhorar algo para o futu-ro, que esse combate comece dentro da

nossa própria casa.Precisamos olhar os que estão ao

nosso lado sempre com olhos novos. Co-municar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes. Precisamos nos dar de coração a coração. A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pes-soa em relação a nós é amá-la.

O amor transforma tudo. Não permita que pessoas ao seu lado mor-ram de solidão! Não per-mita que elas sintam-se melhor fora de casa que dentro dela! Dê atenção, dê do seu próprio tem-po! Comunique-se! As-sista menos televisão e converse mais. Riam jun-tos. Há quanto tempo você não diz para a pes-

soa que vive ao seu lado que gosta dela?A gente não recupera tempo perdi-

do. Mas podemos decidir não perder mais. Vamos amar os corações que nos cercam e tentar alcançar novamente aqueles que se distanciaram. Há sempre tempo para se amar. E se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar.

De coração para coraçãoLetícia thompson

1 Você vai receber um corpo.Você poderá gostar dele ou detestá-lo, mas

ele será seu por todo o período da sua vida.

2 Você vai aprender lições. Você está matriculado em período integral

numa escola informal chamada Vida. A cada dia, nesta escola, você terá oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou achá-las irrelevantes e estúpidas.

3 não existem erros, apenas lições e consequências.

Crescimento é um processo de tentativa e erro: ex-perimentação. Os experimentos que “não deram certo” são tão parte do processo quanto os que “funcionaram”. Lições de moral não ajudam. Jul-gar também não. Apenas faça o melhor que puder.

4 Cada lição é repetida até que seja aprendida.

Cada lição será apresentada a você em várias for-mas, até que você a tenha aprendido. Quando a ti-ver aprendido, poderá passar para a próxima lição.

5 o aprendizado não termina nunca. Não há nenhuma parte da vida que não

contenha suas lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas.

6 “Lá” não é melhor do que “aqui”. Quando o seu “lá” tiver se transformado num

“aqui”, você simplesmente verá um outro “lá”, que novamente parecerá melhor do que “aqui”.

7 os outros são meros espelhos seus. Você não pode amar nem odiar algo em ou-

tra pessoa a menos que isso reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

8 o que você faz da sua vida é decisão sua.

Você tem todos os instrumentos e recursos de que precisa. O que você faz com eles é com você. A escolha é sua.

9 Você sempre consegue o que quer. Você e seu subconsciente determinam quais

energias, experiências e pessoas você atrai. As-sim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.

10 Sua resposta está dentro de você. As respostas às questões da Vida estão

dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.

Por fim, você esquecerá tudo isso. Mas você pode lembrar sempre que quiser. A experiência é uma professora muito severa, pois primeiro ela aplica a prova, e somente depois é que vem a lição.

a sua vida, as suas ações e o que você faz, pratica, em casa e no trabalho, em todas e quaisquer ações que você se empenha, em quaisquer papéis, se-guem estes princípios?

A VIDA EM 10 LIÇÕESEste texto é de autoria de Twyla Nitsch, anciã da tribo iroquês.

Lições de Vida

E-mails

REcado do JoRnal

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

PORTO ALEGRE ZONA SULO jornal sempre foi maravilhoso!

Desde as matérias até o projeto gráfi-co, Parabéns jornal BEM ESTAR.

Ellen Souza moreira

“Um jornal diferenciado! Falam do que a gente mais precisa saber e se preocupar, que é a nossa saúde. Com a falta de tempo, cuidar da saú-de muitas vezes é deixado de lado. Ter dicas simples e básicas em um jornal criativo e dinâmico, faz todos pararem para ler.”

Greice

“O jornal BEM ESTAR sem dúvi-da é uma iniciativa maravilhosa! Suas matérias são excelentes, pois retra-tam coisas que vivenciamos no nos-so dia a dia.”

luciana de Jesus

“O jornal BEM ESTAR é exce-lente em todos os aspectos! Resga-ta e mostra às pessoas as virtudes que não deveriam ser esquecidas em tempo algum.”

rita de Cássia

Faz um bom tempo que leio esse maravilhoso jornal! Guardo ou passo adiante para que mais pessoas desfru-tem das dicas sobre saúde e qualidade de vida que são ótimas.

martha Telles

A INDÚSTRIA DA CORRUPÇÃO NO BRASIL

As recentes fraudes da indústria da multa rodoviária, mostrada na TV, mostram que cada vez mais estamos nos tornando o país da corrupção.

“É indispensável que a sociedade participe,

cobrando a ampliação de investimentos e maior rigidez na legislação. E que haja punição para

aqueles que se apropriam do dinheiro de todos, que

deveria estar sendo utilizado em saúde, educação e

segurança, por exemplo”.

Q uando falamos de corrupção, estamos nos referindo às ações que prejudicam toda a socieda-

de e que envolvem desvios de dinheiro, venda de sentenças judiciais e cobranças indevidas, trocas de benefícios por votos etc – práticas correntes no Brasil. O úl-timo escândalo é o da instalação de rada-res em localidades impróprias, sem a mí-nima infraestrutura.

A reportagem feita pelo “Fantás-tico”, da TV Globo, demonstrou exa-tamente como funciona o esquema da indústria da multa, onde há desvios de dinheiro e companheirismo político, e prejudica a todos nós. É notória a defi-ciência (proposital?) dos órgãos regula-dores em fiscalizar os processos de lici-tação. Frequentemente presenciamos a participação dos próprios funcionários públicos nos esquemas de fraude.

É preciso que tenhamos ciência da importância do exercício da cidadania, assim como de que a corrupção preju-dica o presente e o futuro do país. As fraudes e desvios não são apenas crimes, são ações que atingem direta ou indireta-mente a vida de todos os cidadãos. Preci-samos deixar de ser o país da corrupção e passar a ser o pais da responsabilidade. Willian Martins

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3 • Nº 31 • Abril 2011 • Bem estar Informações importantes para sua saúde e bem estar

E m várias cenas de cinema e fotos de revistas é comum

vermos mulheres deita-das com duas rodelas de pepino nos olhos. Mui-ta gente já se perguntou se funciona mesmo ou se é somente um costume sem sentido. Mesmo que não seja cientificamente provado quais são os exa-tos benefícios, é fato que os pepinos podem fazer maravilhas aos nossos olhos.

Eles são ótimos para os olhos por três motivos, es-pecialmente: primeiro, o pepino é composto por 95% de água. Tanta água junta garante um efeito de hidratação na-tural e extremamente saudável. Segundo, os outros 5% do pepino contêm ácido ascórbico (vitamina C) e ácido caféi-co, ótimos para tratar irritações na pele e também para di-minuir inchaços. Terceiro, o pepino possui uma tempera-tura mais baixa que a da pele, então ele remove o calor e faz a pele “encolher”. Isto reduz o inchaço de um dia can-sativo e deixa a pele lisa. Não é ótimo. E além de tudo, tem gente que ainda o aproveita na salada, ou seja, direto dos olhos para a boca!

Então, aproveite. Dormiste mal, estás com olheiras? Não pense duas vezes e vá relaxar na cama com duas ro-delas de pepinos no rosto!

I ndivíduos que tem o hábito de beber dia-riamente pelo me-

nos três xícaras de chá (preto ou verde), apresentam um ris-co relativo 21% me-nor de ter um derrame cerebral, quando compa-rados com aqueles que con-somem menos de uma xícara por dia, concluiu a Dra. Lenora Arab, da Universidade da Califórnia (Los Angeles,Estados Unidos).

Este efeito preventivo do chá apresenta a mesma magnitude da-quele proporcionado pelo exercício físico, capaz de reduzir o risco de um derrame cerebral em 20%, de acor-do com estudos anteriores. Esta re-visão incluiu nove estudos observa-cionais com um total de 4.378 casos de derrame cerebral numa popula-ção de 194.965 indivíduos.

Estes achados foram consis-tentes tanto para o chá preto (24% de redução do risco relativo) como

para o chá verde (21% de redução do risco re-lativo). A similarida-de dos resultados en-tre os dois tipos de chá pode ter ocorri-do pelo fato de que

ambos são produzidos a partir da mesma planta,

a Camelia sinensis. Desta forma, apresentam quantidades similares de antioxidantes. O potencial me-canismo desta ação benéfica perma-nece ainda especulativa, disseram os autores do estudo.

Sabemos que tanto o chá pre-to como o chá verde demonstraram efeitos benéficos sobre a função vascular, além de reduzirem a pres-são arterial e aumentarem a forma-ção do óxido nítrico, uma substân-cia que dilata os vasos. Os chás tam-bém são fonte de um determinado aminoácido (theanine), que protege os vasos sanguíneos cerebrais.

Fonte: American Stroke Association.

P acientes submetidos à he-modiálise frequente-mente apresentam

complicações cardiovascu-lares. Tais complicações são atribuídas a várias causas, den-tre elas a dislipidemia (altera-ções nas taxas de gorduras no sangue), aumento do estresse oxidativo e inflamação. Em edição recente da revista American Journal of Clinical Nutrition, um artigo avaliou o efeito do extrato de uva vermelha sobre essas causas.

Os resultados foram obtidos através da do-sagem de gorduras dos indivíduos, capacidade antioxidante, oxidação do LDL (o chamado “co-lesterol ruim”) e marcadores inflamatórios. Se-gundo as conclusões do trabalho, a ingestão de extrato de uva melhora o perfil lipídico e reduz a concentração de colesterol, reduzindo, desta forma, o risco cardiovascular.

O vinho também possui estas propriedades terapêuticas, mas o suco direto da uva é bem mais eficiente. Já existem à disposição dos con-sumidores brasileiros várias marcas de suco de uvas orgânicos, que são os melhores, por não conterem agrotóxicos.

PePinos nos olhosPepinos nos olhos dos outros – e nos

nossos – é refresco. Verdade, eles realmente funcionam fora das saladas.

Chá Contra avC!Três xícaras de chá por dia podem reduzir em 21% o

risco de um derrame cerebral, indica revisão de estudos.

Uva e risCo CardiovasCUlar

Extrato da fruta reduz a concentração de colesterol, proporcionando

vários benefícios ao organismo.

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2011 • 4

Nos supermercados há saquinhos de condimentos a preços bem baixos. Baixos? Por exemplo,

um saquinho de orégano, contendo 3 g, está com o preço de R$ 1,99. Fazendo os cálculos constata-se que o preço do quilo desta folhinhas é de R$ 663,33. Será que uma especiaria vale tudo isso?

O correto seria os fabricantes e co-merciantes serem obrigados por lei a es-tamparem em locais visíveis, os valores em quilo, em metro, em litro e etc de todas e quaisquer mercadorias com em-balagens inferiores aos seus padrões de referências.

Outro exemplo: Você sabe o que custa cer-ca de R$ 13.575,00 o litro? TINTA DE IM-PRESSORA!

Há não muito tempo atrás, as im-pressoras eram caras e barulhentas. Precisavam de uma fita tintada, que custava muito barato.

Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela quali-dade, velocidade e facilida-de das novas impressoras.

Aí, veio a “grande sa-cada” dos fabricantes: ofe-recer impressoras cada vez mais baratas e cartu-chos cada vez mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o con-junto de cartuchos pode custar mais do que a própria

impressora. Muitas vezes pode

acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos. Por exemplo, uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lo-jas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Então é possí-vel se vender a impressora semi-no-

Preços absUrdos!Pequenas embalagens e Pesos ínfimos escondem valores inacreditáveis.

lorida, por R$75,00. Fazendo as con-tas, um litro de tinta colorida sai por R$ 13.636,00!

Com este valor, podemos comprar, aproximadamente: 300 gr de OURO; 6 TVs de Plasma de 42’; 1 UNO Mille 2003; 60 impressoras que utilizam este cartu-cho; 8 notebooks; 10 Micros Intel com 256 MB.

Ou seja, inacreditável. Para muitos um assalto. E depois querem que sigamos a campanha para não se comprar cartu-chos reciclados (que custam 1/3 do preço e que, ainda assim são caros).

Por isso, faça sempre as contas sobre os preços em quilo, litro etc. Fique alerta!

va, sem os car-tuchos, pela me-

tade do preço, R$ 85,00, juntar mais R$ 85,00, e comprar uma

nova impressora e com dois cartuchos originais de fábrica.

Além do mais, para piorar, os fabri-cantes passaram a diminuir a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartu-cho HP, com míseros 10 ml de tinta, cus-ta R$ 55,99.

Isso dá R$ 5,59 por mililitro. A Lex-mark vende um cartucho para a linha de impressoras X, com 5,5 ml de tinta co-

Bem estar

ZONa sUL

o jornal de qualidade de vida da

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5 • Nº 31 • Abril 2011 • Bem estar

O nome do Mistério DeusJoan Borysenko

“M inha amiga Lynnclaire Dennis, autora do fasci-nante livro The Pattern, refere-se a Deus como Deusessência. Deus, Deusa e a Essência Divina

estão englobados em seu neologismo. Uma visão similar de Deus tanto masculino como feminino foi belamente expres-sa por Julian de Norwich. Freira inglesa do século XIV, ela teve uma série emocionante de vi-sões e revelações divinas que se es-tenderam por um período de 24 ho-ras em 1373, quando ela tinha trin-ta anos de idade. Elas foram publica-das num texto chamado Showings, o primeiro livro em inglês escrito por uma mulher.

Embora às vezes se referisse a Deus como Pai, Julian também refe-ria-se ao Divino como Mãe. Esta não era uma ideia nova no Cristianismo. Até Santo Agostinho referiu-se oca-sionalmente a Deus como Mãe, ou utilizou mais tipicamente metáforas maternas para confortado e nutrido por Deus.

A contribuição de Julian era a unificação dos aspectos masculinos e femininos de Deus. Ela não queria substituir o Pai pela Mãe, mas representar a unidade dos dois. Escreveu: Esta bem-amada palavra “mãe” é tão doce e tão gentil em si mesma que não pode ser verdadeiramente dita de ninguém

ou para alguém exceto Ele para Ele, que é a verdadeira Mãe da vida e de todas as coisas. À maternidade pertencem a na-tureza, o amor, a sabedoria e o conhecimento, e isto é Deus.

Ela estava tentando trazer de volta o aspecto feminino exilado de Deus e reuni-lo à sua contraparte masculina. Isto é o que muitas mulheres contemporâneas, pessoas laicas e

também as religiosas estão tentan-do fazer.

A Prece Pai Nosso, que come-ça com a palavra “Pai Nosso que estais no céu”, é na verdade um sal-mo de louvor aos que dão o nas-cimento, Deus Mãe-Pai. Neil Dou-glas-Klotz, um estudioso do aramai-co, traduziu novamente o Pai Nos-so para o aramaico original, que era a língua falada na Judéia na época de Jesus, e constatou que as palavras abwoon d’bwashmaya, em geral tra-duzidas como Pai Nosso, são me-lhor traduzidas como “Ó doador

do nascimento! Pai/Mãe do Cosmo”. Uma das marcas da es-piritualidade feminina é a permissão para celebrar Deus sob qualquer forma.

Extraído do livro “Uma jornada para Deus – A busca espiritual das mulheres de diferentes culturas”, Ed. Nova Era/Record.

CRISTIAnISmo“Não faça aos outros o que não queres

que façam a ti.” (Mateus 7:12)

BUDISmo“Não ofendas aos outros, assim como

não gostas quando te ofendem.” (Udanavarga 5:18)

ConFUCIonISmo“O que não gostamos que nos façam, não o façamos aos outros.” (Analectas 15:23)

BRAHmAnISmo“Nuca faças aos outros o que poderia ferir-

te se fizessem a ti.” (Mahabarata 5:15)

ISLAmISmo“Ninguém é um crente verdadeiro até que

não deseje para os outros o que deseja para si mesmo.”(Sunnat)

TAoÍSmo“Sinta como seus os ganhos do seu próximo, assim como suas perdas.”

(T’ai-Shang Kin-yui P’ieh)

JUDAÍSmoO que não desejes para ti, não desejes para

os outros.” (Talmud Shabbat 31:A)

mAYAS“Você sou eu. Todos somos um.”

(Papol Vuh)

A Regra Essencial

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2011 • 6

GATO COM FOME!

H á alguns anos atrás, quando a ração para gatos ainda era pouco divul-gada davam-se restos da nossa co-

mida ou cozinhava-se algo para dar os nos-sos bichanos. Com o passar dos anos, os conselhos dados pelos veterinários, a divul-gação de novas comidas elaboradas espe-cialmente para estes animais e a informa-ção que passou a estar disponível a todos

os donos levou a que hoje sai-bamos o que dar de comer a

eles. Porém, ainda hoje se cozi-nha ou se dão bocados da comida

dos humanos aos gatos, só que nem toda mundo sabe dos pe-rigos que esta comida pode re-presentar, seja dada em muita ou pouca quantidade.

A seguir veja alguns ali-mentos que deverão ser evita-

dos na alimentação dos gatos.

LEITE DE VACAAinda que os gatinhos depen-

dam do leite materno durante as suas primeiras semanas de vida, quando al-

cançam a idade adulta tornam-se menos to-lerantes à lactose (açúcar presente no lei-te), pois carecem da enzima necessária para digeri-la. Para os gatos adultos que bebem grandes quantidades de leite, muitas vezes o resultado é uma diarreia causada pela diges-tão inadequada e pelo aumento bacterial no trato digestivo inferior. Se pretender dar lei-te ao seu gato, faça-o comprando-lhe leite apropriado para gatos, sem a lactose. Atu-almente existem vários leites indicados para o consumo destes animais, nas pets e super-mercados.

CEBOLAHá informações recentes de que quan-

tidades significativas de cebola (utilizada na preparação de comida caseira) causam ane-mia aos gatos. A cebola oxida a hemoglo-

bina (o componente vital nos glóbulos vermelhos, que le-

vam oxigênio aos tecidos do corpo) resultando na incapacidade de desses glóbulos transportarem o oxigênio e programan-

do-os para a destruição.

GATO COM FOME!Cuidados importantes na alimentação do seu gato. Afinal, miau, miau, ele merece!

Bicho de Estimação

©ISTOCKPHOTO.COM/KATRINA BROwN

O LADO AnimAL DO bEm ESTAR

51 3268.4984 [email protected]

a nossa nova seção: fundamentalpara quem gosta dos bichinhos.

É imprescindível para quem ofereceprodutos/serviços para animais.

Bicho de Estimação

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7 • Nº 31 • Abril 2011 • Bem estar

FÍGADOUm dono que dê ao seu gato

quantidades demasiadas de carne de fígado poderá arranjar-lhe sé-rios problemas de saúde. Os ga-tos podem adquirir hipervitami-nosis A (demasiada vitamina A), que poderá se tornar um proble-

“O peixe enlatado - por exemplo o atum e as sardinhas - não é saudável para os gatos, exceto em

quantidades pequenas, como no caso de uma

recompensa ocasional.”

“Para os gatos adultos que bebem grandes quantidades de leite, muitas vezes o resultado é

uma diarreia causada pela digestão inadequada e o aumento bacterial no trato digestivo inferior.”

CHOCOLATEApenas umas mordidelas

num chocolate poderá ser peri-goso para o seu gato. O sistema digestivo do gato não consegue tolerar o chocolate, inclusive aos gatos que apreciam o seu sabor. O chocolate pode causar proble-mas estomacais, diar-reia e até a morte, de-pendendo da quantidade ingerida.

CARNE, PEIXE E OVOS CRUS

Ainda que alguns gatos gos-tem de carne crua, peixe ou ovos, nenhum destes alimentos consti-tuem por si uma dieta equilibrada e são, potencialmente, perigosos.

A carne crua pode conter pa-rasitas e bactérias perigosas. Ao preparar comida caseira para o seu gato, deverá sempre cozi-

nhar a carne que lhe der, de modo

a evitar

que o animal se exponha à Toxo-plasmose, a qual não está presen-te unicamente nas fezes de alguns

animais, mas também na car-ne crua.

Um gato ali-mentado unica-mente com pei-xe pode apre-sentar deficiên-cia de vitaminas B1 e E, enquan-

to uma dieta uni-camente com carne

magra produz deficiên-cias vitamínicas e de cálcio.

A variedade é o princípio cha-ve na hora de alimentar seu gato. O peixe enlatado, por exemplo o atum e as sardinhas, não é saudá-vel para os gatos, exceto em quan-tidades pequenas, como no caso de uma recompensa ocasional. Esses enlatados conservados em óleo são ricos em poliinsaturados, que são difíceis de serem metabo-lizados pelos gatos. Porém, você não tem que se preocupar com os ingredientes do peixe contidos nas comidas comerciais próprias para gatos, pois é incluída vitami-na E suficiente para compensar os problemas de deficiência que po-

deriam resultar da comida en-latada para humanos.

Os ovos crus, quando dados frequentemente, po-

dem causar uma deficiência

de uma vitamina essencial, chama-da “biotina”. Algumas espécies de peixe crus – especialmente a car-pa e o arenque – contêm tiamina-sa, que é uma enzima que destrói a vitamina B1, a qual é eliminada na cozedura.

PIMENTA E ESPECIARIAS

Também devem ser evitadas. Poderão causar diarreia e indispo-sição nos gatos. E nada de peppe-ronis, nem salsichas, nem embuti-dos para o seu gato.

Para o bem-estar do seu gato, para a manutenção da sua saú-de e maior qualidade de vida do seu animal, procure, sempre que possível, dar-lhe uma alimentação adequada e equilibrada.

ma sério e até mortal. O fígado encontra-se incluído nas co-midas comerciais para ga-tos, porém as suas quan-tidades são reguladas e estão controladas, não sendo, deste modo, maléficas.

F inalmente chegou à Zona Sul uma loja com os produtos da UV Line, que para este outono/inverno 2011,

desenvolveu outras tecnologias e criou produtos com tecidos cujos fios têm pro-priedades com alta absorção de suor, ação antimicrobiana e hidrofílica, confor-to térmico, tecidos inteligentes e ecologi-camente corretos.

Toda a coleção foi pensada para as pessoas que possuem um lifestyle con-temporâneo, que curtem a vida ao ar li-vre e procuram peças de inverno adequa-das ao clima brasileiro.

ALGUMAS NOVIDADES:Legging press Aspen - ideal para

práticas esportivas, pois evita possíveis distensões musculares e proporciona sus-tentação. Ajusta-se perfeitamente ao cor-

po e acompanha os seus movimentos.Casaco corta vento – agasalho de

secagem rápida que conta com bolso fun-cional e se transforma em uma bolsa fácil de transportar.

Boné Surf Cap – Criado para os surfistas que buscam tecnologia, alta per-formance e proteção contra os raios so-lares. O ajuste de queixo garante fixação e segurança e seu tecido de secagem rápi-da proporciona conforto.

Chapéus eCo - são feitos de teci-dos e retalhos de malha e algodão que se-riam descartados pelas indústrias.

Cada vez mais recomendada pelos

dermatologistas, a proteção solar têxtil também é muito importante no inverno, já que o ultravioleta do sol é considerado mais forte nesta época do que no verão, pelo fato de termos dias mais claros, sem a presença de nuvens no céu e que filtram os raios solares.

Da terra do fogo, passando pelo De-serto do Atacama, a UV Line descobriu paisagens exuberantes, que serviram de inspiração para as peças rústicas, em tons desérticos, com boa transpiração. No ou-tro extremo, na terra do gelo, descobri-ram um cenário homogêneo, com tecidos fluidos, resinados e impermeáveis.

Para as crianças, peças recheadas de bordados, pespontos e camuflagens. As cores completam a diversão: pink, azul e verde militar. Uma forma lúdica de prote-ger a delicada pele das crianças.

INVERNO DE AVENTURAS EXTREMAS NA VERBENA

Proteja-se no Inverno 2011 com a UV Line, que vocêencontra na Verbena Manipulação (veja anúncio na pág.15)

Page 8: Jornal Bem Estar Zona Sul abril 2011

Na mesa é preciso des-frutar. Comer bem não é só obter a ener-gia e os nutrientes ne-

cessários para manter a saúde e o bem-estar: é também experimen-tar a fundo as sensações agradá-veis que proporcionam os ali-mentos, o prazer de reconhe-

cer um sabor de toda a vida, a ventura de desejar penetrar em aromas desconhecidos e exóticos, sentir como se desfaz na boca a polpa de uma fruta... Só as pessoas com algum tipo de repressão pro-funda têm algo que temer de tais prazeres.

No entanto, também é certo

que muitos desequilíbrios são cau-sados pela predileção exagerada a alguns alimentos que, se consumi-dos em excesso, favorecem a apa-rição de problemas de saúde. Nes-se caso se produz um conflito en-tre o prazer imediato e o dano a médio ou longo prazo. É certo que é difícil resistir à tentação de um prato de massa com molho de queijo, ou a um suculento sorvete, mesmo sabendo que existem op-ções mais leves e saudáveis. É cla-ro que desfrutar do prato prefe-rido de vez em quando, em uma dieta equilibrada, não tem maiores consequências. O problema surge quando o conjunto da dieta se de-

sequilibra por causa das debilida-des do paladar.

O que se esconde por trás das fraquezas alimentares? É sim-ples demais atribuir os maus há-bitos aprendidos a uma personali-dade carente de força de vontade. Frequentemente os hábitos se re-lacionam não só com relação aos aromas, sabores e texturas dos ali-mentos, mas também das suas as-sociações. Em muitos casos os sen-timentos são decisivos. Talvez se busque em determinado prato sa-boroso o carinho que não propor-cionou nossa mãe quando estive-mos doentes. Muitas vezes se tra-ta de acalmar uma depressão, uma

matéRia dE capa

Alimentos que viciamConheça as causas e consequências dos excessos

alimentares que causam dependência. E vice-versa: dependências que causam excessos alimentares!

cLaudina navarro e manueL núñez

GU

IAG

UIA

GUArde e consUlte sempre!

Page 9: Jornal Bem Estar Zona Sul abril 2011

matéRia dE capa

Alimentos que viciamansiedade crônica ou uma carên-cia afetiva com um pouco de pra-zer oral. Nestes casos a solução do problema alimentar exige uma pré-via tomada de consciência e a satis-fação das necessidades emocionais.

AMBIENTE ESTIMULANTEA indústria dos alimentos mui-

tas vezes se empenha em explorar a necessidade de prazer do públi-co. Não é outro o objetivo da pu-

blicidade senão provocar no es-pectador um prazer imaginário, ge-ralmente bem maior do que o ali-mento é capaz de produzir na re-alidade. Não se pode também des-cartar aspectos do estilo de vida

atual que ajudam a causar de-

pendência a certos alimentos. O sedentarismo e a comida acessível que enche os armários colocam as coisas muito fáceis à gula.

Fica evidente que os compor-tamentos viciantes aparecem em qualquer experiência de prazer, e o paladar é uma delas. Assim, uma determinada configuração de per-sonalidade, as experiências vividas

e o desequilíbrio en- a

tre neurotransmissores cerebrais que resultam em sensações de bem-estar, são aspectos que po-dem favorecer o vício.

Pesquisas recentes descobri-ram que certos alimentos têm a capacidade de excitar os sen-sores cerebrais do pra-zer. Esta qualidade os aproxi-maria das

“Talvez se busque em um prato saboroso o carinho que não nos deu nossa mãe quando estávamos doentes. Muitas vezes se trata de acalmar uma

depressão, uma ansiedade ou uma carência afetiva com um pouco de prazer oral.”

VÍCiO E EmOÇÃOSegundo a nutrição chinesa, se o organis-

mo está equilibrado, não se produz uma pre-ferência exagerada por um sabor. Diante de

um desejo exagerado, deve-se moderar o consumo dos alimentos preferidos e refor-çar a presença de outros sabores na dieta.

A incapacidade de dar ou rece-ber agrados, assim com a depressão, a ansiedade e a irritabilidade podem ser acompanhadas de uma preferên-

cia pelo doce. O gosto pelo salgado indica sofrimento por medo. O es-tresse, uma dieta ruim e a heran-ça genética também podem le-

var à dependência a certos ali-mentos.

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drogas, capazes de gerar dependência. “O queijo vicia como a morfina”, é a frase em-blemática dos pesquisadores pioneiros no campo dos efeitos viciantes dos alimentos. Seus argumentos tiveram tanto sucesso que estão sendo utilizados nos Estados Unidos por aqueles que desejam eliminar dos colé-gios e da publicidade televisiva no horário in-fantil o que chamam de “lixo alimentar”, os alimentos com alto nível de gordura, sal ou açúcar.

QUÍMICA CEREBRALO importante das descobertas é que

ajudam a entender porque muitas pesso-as sentem predileção por alimentos que as prejudicam, pois estão relacionados com a obesidade, doenças cardiovasculares, diabe-tes, câncer ou alterações das disposições de ânimo. Mas, sobretudo, ser consciente do potencial viciante de certos alimentos aju-da a dar-lhes o lugar que merecem na dieta.

O chocolate, o queijo, a carne e os carboidratos libe-

ram no centro cerebral do prazer substâncias pare-cidas aos opiáceos (famí-lia do ópio e seus deriva-dos, a morfina e a heroí-na). Produzem uma sensa-

ção de prazer que induz a continuar comendo. E o pior:

se não se satisfaz o desejo aparece a ansiedade. Portanto, pode-se afirmar que os problemas de saúde relacionados com estes alimentos não são a consequência de maus hábitos, da falta de vontade ou da gula. Na verdade, sentir necessidade de consu-mir doses diárias de um ou vários alimentos

“A indústria dos alimentos muitas vezes se empenha em explorar a necessidade de prazer do público. O objetivo da publicidade é provocar no espectador um prazer imaginário,

geralmente bem maior do que o alimento é capaz de produzir na realidade.”

mencionados em boa parte é resultado de processos químicos cerebrais dos quais não se é plenamente consciente.

O chocolate, um dos sus-peitos tradicionais, oferece uma lista imensa de subs-tâncias similares à compo-sição da anfetamina. Mas a verdadeira chave de seu efeito viciante parece ser sua combinação de gordura e açúcar. Ambos os nutrien-tes oferecem muita energia e o cérebro humano se especializou, ao longo da evolução, a buscá-los, pois ajuda-

vam a sobreviver em situações de escassez, que eram comuns quando a humanidade

não havia aprendido a garantir seu sustento.

Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, os alimentos ri-cos em carboidratos, como

o pão branco e os confei-tos, provocam um incremen-

to nos níveis do neurotrans-missor dopamina, assim como de

endorfinas, substâncias similares ao ópio e seus derivados, que são produzidas

pelo corpo. Esses tipos de substâncias es-tão relacionados com a sensação de prazer e são o último elo de uma cadeia: começa com a chegada da glicose no sangue, conti-nua com a produção de insulina para con-trolá-la e termina aumentando a dopamina e os opiáceos.

Contudo, acredita-se que o sabor doce pode agir também diretamente sobre o cé-rebro. Alguns autores consideram que é a intensidade do sabor, mais que as calorias, o que desencadeia as reações bioquímicas de dependência. O efeito viciante se produz igualmente quando substitui-se o açúcar por sacarina, que tem a metade das calorias.

GU

IAG

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GUArde e consUlte sempre!

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TÃO VICIANTE COMO O SEXO E AS DROGAS

O estudo realizado em Princeton com ratos que receberam uma dieta composta por 25% de açúcar mostrou que era produ-zida uma verdadeira síndrome de abstinência ao se retirar o doce, com sintomas como an-siedade, tremores e ranger de dentes. Tam-bém se percebeu que o padrão de compor-tamento dominado por jejuns seguidos de abusos é o que mais favorece a aparição de uma forte dependência, especial-mente entre os indivíduos com uma predisposição psicofísica – seria, por exemplo, o caso das pessoas bu-límicas. Dado que o efeito se produz sobre o neurotransmissor com efeito calmante, não se estranha que as pes-soas que sofrem de ansiedade, como conse-quência de um transtorno emocional ou psi-cológico, tendam a utilizar estes alimentos como remédios e que na realidade sofram seus graves efeitos secundários: a dependên-cia se reforça até se transformar em um ver-dadeiro círculo vicioso.

Acreditava-se que a dopamina só res-

pondia a outros estímulos - o sexo e as dro-gas psicoativas -, mas se altera também com as farinhas refinadas, a carne e as gorduras. O simples ato de observar um alimento rico em gorduras provoca sua liberação, segundo estudos do Laboratório Nacional Brookha-ven, dos Estados Unidos. Além disso, a gor-dura e o açúcar agem como calmantes e re-duzem a produção de hormônios do estres-se. Por isso as pessoas que sofrem de es-

tresse são especialmente vul-neráveis à dependência a

gorduras e açúcar. As pesquisas socioló-

gicas confirmam as descobertas. Uma enquete re-alizada com 1.244

norte-americanos revelou que apenas um

em cada quatro estava dispos-to a dispensar a carne durante uma sema-na, se lhes pagassem mil dólares. Nem o ar-roz, nem o leite, nem nenhum outro alimen-to despertava paixões parecidas.

GORDURAS E HORMÔNIOSO sistema dos opiáceos cerebrais pode

não ser o único mecanismo desper-tado pelos alimentos gordurosos.

6 passos para rompercom as dependências

Em primeiro lugar é necessário auto-conhecimento e exame de consciência para descobrir que fatores emocionais podem es-tar por trás de um desejo exagerado de re-compensas culinárias. A partir daí se faz ne-cessário iniciar algumas mudanças na dieta para desfazer os hábitos viciados e substi-tuí-los por outros que favoreçam o equilíbrio e a saúde.

1 Começar com um bom café da manhã. Satisfazer razoavelmente o apetite de-

pois de nove ou dez horas de jejum é a me-lhor maneira de não arrastar uma fome que se converta em ansiedade e se satisfaça com um exagero de alimentos tentadores. Uma combinação de frutas, chá, iogurte ou leite vegetal, cereal ou pão integral é a mais ade-quada.

2 Estabilizar a glicose através de uma boa seleção de alimentos. Legumes, verdu-

ras, frutas e cereais integrais provocam as altas e baixas da glicose que acompanham aos produtos refinados (pão e arroz bran-cos, açúcar, confeitaria, mel, refrigerantes...) O importante é evitar as subidas rápidas dos níveis de açúcar no sangue.

3 Obter de 30 a 40 calorias por quilo de peso corporal ideal. Assim se evita uma

dieta muito restritiva que torna-se pouco pro-dutiva: o corpo deixa de sintetizar um hor-mônio controlador do apetite chamado lepti-na. Além disso, é preciso distribuir a ingestão diária entre três a cinco refeições e escolher alimentos que proporcionem uma alta con-

centração de vitaminas e minerais.

4 Romper com as “comilanças”, que po-dem ocorrer diariamente, mensalmen-

te (coincidindo com os ciclos menstruais das mulheres) ou anualmente (com a mudança das estações). O desejo regular de chocolate pode ser reduzido com uma dieta baixa em gorduras e alta em fibras, porque reduz a produção de estrógenos, que estão relaciona-dos à vontade de comer chocolate.

5 Fazer exercícios e descansar o suficien-te. Estas medidas são tão importantes

quando as alimentares. Ajudam o corpo a administrar corretamente o gasto e a obten-ção de energia. Por outro lado, estimulam a produção de endorfina, favorecendo sensa-ções de bem-estar que regulam e comple-mentam aquelas que obtemos com os ali-mentos.

6 Realizar algumas substituições. Abrir mão do açúcar e dos edulcorantes du-

rante duas semanas pelo menos (em seu lu-gar, utilizar quantidades moderadas de mel ou xarope de maçã), substituir a carne por alternativas vegetais (legumes, tofu, seitan também chamado de glúten), e substituir o queijo por abacate, patês vegetais ou levedo de cerveja, cujo aroma é semelhante.

a

“Pesquisas descobriram que certos alimentos excitam os sensores cerebrais do prazer. Esta qualidade os aproximaria das drogas, que

geram dependência. ‘O queijo vicia como a morfina’, é a frase emblemática dos pesquisadores pioneiros neste campo.”

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Uma pesquisa dirigida por Sarah Leibowitz, neurobióloga da Uni-versidade Rockefeller, dos Esta-dos Unidos, revelou evidências de que ingerir comidas muito gordu-rosas reconfigura o sistema hor-monal de forma que o corpo pede mais e gasta menos. Em resumo, a gordura aumenta os níveis de gala-nina, um mensageiro cerebral que estimula a fome e reduz a velocida-de do gasto energético. Leibowitz teme que as crianças que comem gorduras demais se tornem adul-tos obesos por este mecanismo.

O queijo é outro dos alimen-tos capazes de viciar. Sua populari-dade não se deve exclusivamente às sensações que sua textura pro-voca na boca, à variedade de ex-celentes sabores ou seu alto con-teúdo de nutrientes benéficos à saúde. Na realidade tem muito a ver com suas qualida-des vician-tes. O quei-jo contém altos níveis de caseína, a proteína do leite, que segun-do Neal Barnard, funda-dor da Comissão de Médicos por uma Medicina Responsável, pesqui-sador e professor de medicina na Universidade George washington, se decompõe durante a digestão e dá lugar a compostos semelhantes à morfina, denominados casomor-

finas que, segundo se acredita, po-dem ser os responsáveis químicos do vínculo especial que une a mãe com o bebê no período de ama-mentação. Um copo de leite con-tém 6 gramas de caseína, substân-cia que no queijo é muito mais con-centrada. A intensidade dos efeitos das casomorfinas é dez vezes me-nor que os da potente morfina.

O TERMOSTATO DO SABOR

Outro mecanismo que cons-pira contra a dieta equilibrada afe-ta o “termostato” do sabor. As

pessoas desejam três sabores básicos, que são os gordu-rosos, salgados e doces. Os bebês com poucos dias já preferem os

alimentos doces - o leite materno é

doce. Os níveis

dos “termosta-tos” de sabor ten-

dem a ser modificados pelos hábitos em um proces-

so que se denomina neuroadap-tação: o cérebro regula a sensi-bilidade aos estímulos em função da frequência e intensidade com que se produzem. Quando se se-gue uma dieta variada e equilibra-da se pode desfrutar de toda a va-

riedade de sensações. Mas quan-do se prova certos alimentos sem estar prevenido pode-se cair em uma perigosa adaptação que tem três fases: ao provar um alimen-to de sabor mais intenso se pro-duz surpresa. Em seguida se bus-ca de novo o estímulo até que as sensações percebidas sejam nor-mais - o que antes era muito salga-do já não parece tanto. Em umas semanas o gosto estará adaptado. Quando alguém está nesta fase e prova um alimento natural e equi-librado parece que não tem sabor, e então tenderá a evitá-lo. Na ter-ceira fase talvez se deseje experi-mentar um sabor ainda mais inten-so ou aumentar a frequência com que se consome o alimento esti-mulante.

CADA VEZ MAISNa prática isto significa que

quando uma pessoa consome um copo de cremoso leite integral, na próxima vez espera encontrar a mesma densidade, senão mais, de maneira que o estímulo produzi-do sobre os centros cerebrais seja igual ou maior. E tudo isso ocor-re sem que a pessoa esteja cons-ciente disto.

A ideia de que alguns alimen-tos têm real capacidade de viciar ainda não é considerada por to-dos os nutricionistas. Os mais con-servadores insistem em que tudo

matéRia dE capa

“O cérebro regula a sensibilidade aos estímulos em função da frequência e

intensidade com que se produzem. Quando se segue uma dieta variada e equilibrada se pode desfrutar de toda a variedade de sensações.”

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13 • Nº 31 • Abril 2011 • Bem estar

se pode explicar pelo “bom gosto” e pelas “preferências” individuais. Argumentam que em nenhum caso um alimento provoca per-da de controle. É preciso considerar que existem pessoas com uma predisposição ao vício e outras com enorme resistência, seja por sua constituição psicofísica ou por seus bons hábitos de vida. Mas já está comprova-do que quando se injeta naloxona, uma subs-tância que bloqueia a ação dos opiáceos e que se utiliza para tratar overdoses de hero-ína, a ânsia pelos alimentos mencionados di-minui. Isto pode ser considerado uma prova conclusiva de que estes são viciantes.

EFEITO DA PUBLICIDADEEm qualquer caso, os estímulos do am-

biente influenciam a regulação dos “termosta-tos” do sabor sobre a resistência individual aos alimentos tentadores. A publicidade que bom-bardeia com as qualidades dos produtos lác-teos, das margarinas, das frituras, dos pratos prontos ou das carnes, contribui para que não se dispare os alarmes preventivos. O perigo aparece tão bonito que qualquer suspeita tor-na-se infundada.

Neal Barnard assegura que a gran-de indústria alimentícia não só inves-a

O jejum terapêutico trata-se de apagar o mau aprendizado

dos gostos através de um período a base de água,

sob controle médico, para em seguida introduzir os alimentos dando ênfase às frutas frescas, hortaliças

e verduras, cereais integrais, legumes frutos secos

e sementes.

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FRASE: “Gosto de estar bem informada sobre locais da Zona Sul, onde posso encon-trar o que procuro, por isso leio o BEM ESTAR”.MARIANA DISKIN (Ganhou um Baurú do Duda’s Baurú)FRASE: “Gosto de ler o BEM ESTAR porque me deixa informada sobra a saúde do corpo e da mente, essêncial para nossa qualidade de vida”.

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Bem estar • Nº 31 • Abril 2011 • 14matéRia dE capa

te muito em publicidade, como co-nhece os mecanismos bioquímicos do vício e os explora para aumentar as vendas. Os fabricantes de choco-late, por exemplo, conhecem qual é a proporção exata de gordura e açú-car que provoca mais dependência. O conhecimento explica por que fa-bricam ou comercializam novos pro-dutos que incluem ingredientes vi-ciantes como, por exemplo, as salsi-chas recheadas com queijo, ou a in-trodução deste ingrediente em ou-tros alimentos, como no quibe, por exemplo. O aumento do tamanho das porções é outra prova de que querem satisfazer uma necessidade criada de antemão.

É importante conhecer quais são os primeiros sintomas da de-pendência para tomar medidas. Um aumento gradual de peso, que pode aliar-se a outras razões, como o sedentarismo, é o mais destacado e evidente. A manuten-ção de uma pressão arterial alta e o incremento da taxa de colesterol são outros sinais que devem preo-cupar. Por outro lado, a fome ge-rada pelo vício pode ser constan-te, mas geralmente se expressa em ciclos. Muitas pessoas mantêm o controle durante o dia, mas à noite se rendem aos seus desejos. Ou-tras têm um ciclo semanal ou sua fome se expressa fora de casa.

Como em qualquer vício, a chave para superá-lo está em resis-tir. Não importa a maneira. Pode-se substituir os alimentos proble-máticos por outros saudáveis, ou inclusive por um entretenimento ou esporte. Depois de um tempo de distanciamento do causador, a dependência diminui e tende a de-saparecer.

Publicado na revista CUERpomEnTE

“Como em qualquer vício, a chave para superá-lo está em resistir. Não importa a maneira. Depois de um tempo de distanciamento do causador, a dependência diminui e tende a desaparecer.”

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BElEza natuRal

BONITOS E BEM TRATADOSProdutos para a beleza masculina têm expansão recorde. De brincos a cremes,

as linhas “masculinas” ganham adeptos. Os homens também disputam cosméticos e espelhos.

U m homem preocupar-se coma aparência e cuidar-se bem foi considerado,

durante muito tempo, um sinal de “frescura” e pouca masculinidade. Às mulheres era permitido tudo: pintar cabelos, usar maquiagem e adereços – brincos, tiaras, prende-dores de cabelo etc. Para eles, uma reles brilhantina e olhe lá.

Mas os tempos mudaram, as mulheres ganharam as ruas e os postos de trabalho, e eles os sa-lões de beleza e as casas de cos-méticos. E tudo bem, todos – e to-das – gostaram. É claro que algum exagero acontece, depois de tantos anos de interdição. Daí a denomi-nação já pejorativa de “metrosse-xual”. Este seria um heterossexual capaz de quase todos os sacrifícios típicos femininos em prol de uma pele lisinha, uma sobrancelha bem feita. Mas, “masculinidade pós-mo-derna” à parte, o que está aconte-cendo é que os homens estão assu-mindo sua vaidade e gostando de se cuidar melhor.

“Porque só as mulheres não fi-cam de cabelos brancos?”, constata com alguma revolta Antonio Car-los Vidal. “Eu também posso não

querer ficar”. E confessa que de-pois que descobriu os xampus to-nalizantes deixou o grisalho de lado. “É super natural, prático e es-porádico”. Ele vai continuar usan-do, apesar do preço ser quase 4 ve-zes maior que as tinturas femininas.

Os brincos, antes exclusiva-mente femininos, passaram a ador-nar orelhas masculinas. Lenços nos cabelos, gargantilhas, tiaras e ra-bos de cavalo “fazem a cabeça” dos agora chamados “descolados”. A li-beração, que começou com o mo-vimento hippie, hoje freqüenta os escritórios e campos de futebol. Para a indústria, o campo é vasto e cresce sem parar.

Um mercado em total expansãoOs europeus são hoje os

maiores consu-midores de produ-tos masculinos no mundo e movi-mentaram em 2004 mais de US$ 6 bilhões, de acordo com o insti-tuto de pesquisa europeu Euromo-nitor. No Brasil, os homens já são responsáveis por 13,64% do fatura-mento da indústria de cosméticos.

Pode não ser muito estatisticamen-te, mas significa um crescimento espantoso de 142,6% de vendas de produtos masculinos entre 1998 e 2003, segundo levantamento da re-vista H&C – Household & Cosmé-ticos – uma publicação bimestral di-rigida ao mercado de produtos de higiene e beleza.

Com todo esse potencial, a in-dústria começou a prestar atenção nas vontades estéticas deles. E des-cobriu que o interesse dos homens em produtos de beleza tem algu-mas características bem específicas.

Cosméticos personalizadosDiferentemente das mulheres,

que compram cremes para cada re-gião do corpo, com ações diferen-tes, os homens preferem produtos mais práticos, que, de preferência, reúnam várias funções. Além dis-so, gostam de embalagens específi-cas, rejeitando as unissex. “O ho-mem é mais preguiçoso, por isso pede um único produto para várias finalidades. Além disso, o cosméti-co deve ser personalizado, com um

apelo visual próprio para o público masculino”, comenta Alberto Kei-di Kurebayashi, diretor da Asso-ciação Brasileira de Cosmetologia e coordenador científico do Con-gresso Brasileiro de Cosmetologia.

No Brasil, as marcas ainda in-vestem muito em produtos pós-barba, mas já começam a ofere-cer diferenciais, como hidratação, tratamento anti-envelhecimento, shampoos, gel para cabelo e sabo-netes multifuncionais. Até esmal-tes masculinos já podem ser en-contrados no mercado nacional.

Praticamente todas as mar-cas de cosméticos tradicionais adi-cionaram linhas de produtos mas-culinos em sua produção. Existem agora até aquelas especializadas em produtos para homens, como a americana Studio 5ive, que pro-duz cosméticos exclusivamente para o público masculino, inclusive uma linha completa de maquiagem.

A fila para o espelho vai au-mentar. Afinal, viver, cuidar e apresentar-se bem é um direito de todos.

uma vida Plena eXige boas informaÇÕes

Bem estarBem estarPessoas inteligentes adoram ler. e anunciar.

PRÓXIMA

EDIÇÃOBRINCAR É TERAPIA

Quando brincamos somos mais humanos do que nunca! A brincadeira permite que nosso

cérebro exercite sua flexibilidade aumentando nosso potencial de adaptação.

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15 • Nº 31 • Abril 2011 • Bem estar

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