Revista BeiraMar #1

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Netinho Baiano de talento e carisma inegáveis. Um dos ícones da música brasileira. Prepare-se para ser sacudido por Netinh o Moda & Design - Cortes de cabelo curto conseguem combinar estilo com flexibilidade e funcionalidade Bem Estar Momentos de relaxamento com Harmony SPA Urbano. Um confortável ambiente criado especialmente para você Entrevistas Alexandre Holanda & Zoelma Lima e várias personalidades importantes aqui na sua Beira Mar Magazine Música da Terra Conheça Thayná Oliveira, considerada uma grande revelação e promessa alagoana. Já tem espaço garantido na nossa música brasileira ANO 01 Nº 01 ABRIL DE 2012 R$ 9,90 www.maceioagito.com.br

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1Beira Mar Magazine

NetinhoBaiano de talento e carisma inegáveis. Um dos ícones da música brasileira. Prepare-se para ser sacudido por Netinho

Moda & Design - Cortes de cabelo curto conseguem combinar estilo com flexibilidade e funcionalidade

Bem Estar Momentos de relaxamento com Harmony SPA Urbano. Um confortável ambiente criado especialmente para você

EntrevistasAlexandre Holanda & Zoelma Lima e várias personalidades

importantes aqui na sua Beira Mar Magazine

Música da Terra

Conheça Thayná Oliveira, considerada

uma grande revelação e promessa alagoana. Já

tem espaço garantido na nossa música brasileira

ANO

01

Nº 0

1AB

RIL

DE

2012

R$ 9

,90

www.maceioagito.com.br

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2 Beira Mar Magazine

SUMÁRIOBeira Mar Magazine

Rodando oBrasil

Música daTerra

Espaço doFã

Gastronomia & Negócios

GenteEntrevista

BemEstar

NetinhoNews05Entrevista com o cantor e compositor Beto Lima

Descubra Thayná Oliveira

Não sou fã do Biquini Cavadão, sou Biquiniana e ponto

Restaurante Alecrim foi um dos pioneiros na deliciosa gastronomia alagoana

Menu da Hora é de dar água na boca

Alexandre Holanda 10 anos a frente da Direção Artística do principal teatro de Alagoas

Harmony Spa Urbano: Reserve um tempo para você!

Vivo na estrada com NetinhoNetinho com as crianças do GACC de Sergipe MundoAnimalNEAFA uma entidade que significa AMOR!

Coisa daTerraMaceió tem a 5ª maior hotelaria adaptada do Brasil e a 1ª em termos percentuais, diz IBGE

ComportamentoA difícil arte de educar

Moda &Cabelo Curto combina estilo com flexibilidade e funcionalidade

Design

EspaçoMusicalA história de Marcelo Pires Vieira “O cantor Belo”

Tudo é SaúdeDoenças semelhantes e resultados diferentes no tratamento

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Gráfica

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4 Beira Mar Magazine 5Beira Mar Magazine

Diretora Responsável:Martha Vasconcellos

[email protected]

Editora:Thaís Barbosa

Diagramação:

Darlan Macedo

Capa:Netinho

Impressão:

Gráfica Iluminuras

Fotos:Cedidas gentilmente por nossos entrevistados e colaboradores

Colunistas:Diogo SantanaCarlos Andrade

Escritório: Beira Mar Magazine & Maceió Agito

Rua Formosa 933 - Ponta Grossa(82) 9945 1117

A Beira Mar Magazine não se responsabiliza pelas opiniões de autores e colaboradores em

artigos e matérias assinadas.

Apoio e Parceria:Café & Cultura Cafeteria

NetinhoGráfica IluminurasGráfica GR Brindes

Alecrim CaféSal Produções Culturais

Tiragem desta edição 5.000 Exemplares

bjetivando a divulgação da nossa cultura, seja literária, artística ou musical -, bem assim do nosso tu-rismo – um dos mais ricos e completos do pais – e da nos-

sa gastronomia – das mais multifacetadas e de um espectro sem limites, resolvemos editar Beira Mar Magazine, projeto de amplitu-de e anseios ímpares por trazer em seu bojo, acima de tudo, o que de bom e proveitoso acontece, não só nas Alagoas, porque nos demais Estados que integram a vasta e próspera Região Nordeste.Não mais podíamos continuar vendo o vácuo existente no que diz respeito a esse tipo de informação, até porque se fazia necessá-rio, a olhos vistos, dá-se provimento ao espaço aberto, suprindo a ausência de informação, o que agora corrigimos, com a vontade férrea de plenificar, cada vez mais, o acesso dos nossos leitores, ao mundo das novidades que, todos os dias, amplia-se e afigura-se, nos setores culturais, turísticos e gastronômicos. Já se disse que notícias, no que ai importe o comunicar, é fazer história. E queremos ser o vetor dos fatos importantes que estejam ocorrendo nessas áreas, para constituirmos e escrevermos, com dedicação e responsabilidade a esses segmentos do que se venha a transformar em histórico e permanente. Porque somos os principais agentes das ocorrências e das transformações, sem dú-vidas. Beira Mar Magazine vem a reboque do Maceió Agito, pro-jeto por nós idealizado e implantado, ora em pleno funcionamento e registrando sucesso total dentro do que foi planejado e desejado adredemente . Alagoas e, de resto, todo Nordeste, passam por transfor-mações visíveis e acentuadas, sobretudo, em termos econômicos. Expandem as suas rendas, solidificam o seu crescimento e, por via de consequência, fazem suas expansões repercutir em áreas da cultura, das artes, do turismo e da gastronomia. Todos os dias, valores nossos, materiais ou imateriais, vêm juntar-se aos que já existem e são preservados pela tradição. E isso é muito importante para o povo. Mister se faz, pois, que eles, igualmente, repercutam em meio à sociedade, para que se tornem conhecidos e venham, no curso do tempo, a serem consagrados. E este o papel de Beira Mar Magazine: divulgar, registrar, fazer repercutir tudo aquilo que seja, de fato, útil, agradável, valo-roso e proveitoso. Porque o nosso compromisso é com a socieda-de, eis que o nosso desejo outro não é, senão mantê-la informada e conhecedora do que, de fato é, realmente, bom e diga respeito às nossas identidades culturais.

O

Rodando oBrasilste é o ano de Beto Lima. Sua primeira participação na TV foi em um programa de calouro exibido na antiga TV Itapoã e ganha o primeiro lugar do mês e o segundo lugar do ano. Com a influência do es-

tilista D’ Marcel, seu grande amigo, participou do projeto Miss Baianinha veiculado pela TV Aratu. Em companhia de alguns artistas da rede, fez apresentações durante 2 anos na capital e interior da Bahia. Soteropolitano e sagitariano começou sua carreira artística de voz e violão, em parceria com seu amigo Kid Pe-rona, permanecendo por cinco anos nos bares de Salvador levando MPB de boa qualidade para as pessoas. A voz grave denuncia sua determinação e, com isso, criou o projeto Encontro das Artes, que consiste em seu show musical com a união de música, teatro, poesia, dança, exposições e as várias etnias artísticas em um só lu-gar, trazendo de volta os grandes saraus a preço popular. Ocupando as salas alternativas dos teatros da capital, com o intuito, também, de levar para as cidades do interior baiano, inserindo, assim, os artistas locais como parte do evento cultural. Sua carreira como cantor amadureceu quando foi convidado para cantar na banda Trânsito Livre, que tocava no bloco Os Corujas, na época, ficando quatro anos na Axé Music,mas sua vocação pela MPB o fez voltar aos bares de Salvador. Hoje, depois de quase 30 anos de história e vida musical, Beto Lima está lançando seu primeiro CD, intitula-do Minha História, onde traz suas composições, com arran-jos em parcerias de amigos e metodologia própria. E agora para a Beira Mar Magazine, o furacão Beto Lima mostra por que arrasa.

Quem é Beto Lima?Cantor e compositor, músico há 30 anos no mercado de bares, restaurantes e trio em Salvador/BA Como está sendo o desenvolvimento do seu 1º projeto solo? Com muita dificuldade, pois trata-se de projeto de cultura, chamado Encontro das Artes e, saindo do próprio bolso, ainda fica mais difícil, mas temos parceiros que nos ajuda-ram a fazer duas apresentações: uma no dia 04 de maio e outra dia 19 de outubro de 2011, em um teatro aqui em Salvador com lotação máxima de 200 pessoas. Como surgiu a idéia desse projeto?Nasceu no momento da necessidade de fazer o alternativo

para o público e este projeto conta com a união de 5 tipos de artes no mesmo local e ao mesmo tempo. Isso me dá a condição de levar minhas músicas inéditas, e outros par-ticipantes a mostrar em seus respectivos trabalhos, como, exposição, teatro, dança e poesia. Em suma: levamos intera-tividade ao público a preço popular. Como está sendo o desenvolvimento do seu 1º projeto solo? Estou entrando em estúdio para gravar meu primeiro CD com músicas inéditas e muito feliz, pois vou ter participa-ções de músicos consagrados em vários segmentos do CD. Quando vai acontecer novamente apresentação do seu projeto? Pretende trazê-lo para Maceió? Como estou gravando, assim que terminar vou montar um show, mas ainda estou sem data. Quanto a Maceió, ficarei muito feliz não só em levar o projeto, mas também minha música a esse lugar de onde trago uma referência muito boa da MPB brasileira à terra do grande Djavan.

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Editorial

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Espaço doFã

uitas pessoas fazem o impos-sível para ver passar seus ído-los, sejam cantores, artistas, modelos... Algumas chegam a

se postar dias em lugares estratégicos só para vê-los, tocá-los, beijá –los, dá-lhes um mimo... É dessa maneira que começamos a contar a história de Joseanne Carla (Jo-aninha) uma fã especial da banda de pop rock Biquini Cavadão. Conheça agora o Espaço do Fã. Aqui você irá ficar por den-tro de lindas histórias ocorridas entre fãs e seus ídolos. Não sei nem exatamente por onde começo a falar do Biquini Cavadão, banda essa que faz parte da minha vida já há algum tempo. Acho que vou começar a falar da extinta Rádio Cidade de Recife, 95,9 FM, que eu ouvia todos os dias (mea-dos de 1996) antes de ir para a escola (por volta das 05:30hs da matina), ouvia a tarde, quando já estava em casa e, geralmente, tocava Janaína, música que marcou muito minha vida, porque ouvi muito e não pos-so deixar de tê-la como preferida porque foi a marca do início da minha paixão. De-pois dela, ouvi bastante Vento Ventania, e passei a gostar da banda, porém, como naquele tempo não existia internet, tinha que me contentar em ouvir nas rádios, gra-var uma fita k7, porque CD era muito caro, como ainda é de certa forma e também ver em alguns poucos programas na TV. O tempo foi passando e, ao mes-mo tempo, eu fui conhecendo mais de rock, pop, MPB e definindo o que hoje é a minha preferência musical. A rádio Cidade acabou, senti-me órfã, porque nenhuma outra tocava tanto Biquini Cavadão quan-to ela. Mas, com o passar do tempo, che-gou também a época em que eu já podia sair ir para shows etc, mas nada de vir O SHOW e aí chegou o ano de 2005 e com o início de 2005 veio O Festival de Verão do Recife. Na época, eu já trabalhava, en-tão podia comprar ingresso para ir os dois dias e, no último dia, teria a tão esperada banda BIQUINI CAVADÃO. Fiquei uns 2 meses na expectativa, passei a mandar

e-mails para eles dizendo o quanto estava ansiosa e o Bruno me respondendo sem-pre que possível, até chegar o grande dia, dia 22/01/2005, último do Festival de Ve-rão. Depois de tantos shows, o último foi o mais esperado por mim, minhas amigas já não aguentavam mais, ficaram lá atrás olhando sentadas e lá vou eu, sozinha para o meio do povo. O que falar daquele meu primeiro show ao vivo de uma banda que eu já gostava há, pelo menos, uns 9, 10 anos, hein? Foi fantástico, não tinha cansa-ço certo, pulei muito, gritei, abaixei quando Bruno pediu, enfim... tudo. Saí de lá quase 6 da manhã com aquela sensação de satis-fação, dinheiro bem pago e com gostinho de quero mais. No mesmo dia, mandei um e-mail para Bruno falando detalhes do show e o que acontece? No mesmo dia à noite ele me responde. Como Bruno Gou-veia responde sobre um show no mesmo dia? Como pode isso? Com isso e com o tempo, eu descobri o porque. Simples-mente que Bruno é Bruno, simples e aten-cioso com os fãs, como costumo dizer, a palavra certa é Humildade, para descrever ele e todos Em meados de dezembro/2010 quando já sabíamos que o Biquini voltaria a Recife, foi sugerido a criação de um fã-

-clube e o meu nome para ser presidente do mesmo, já que nas últimas vindas eu conseguia mais facilmente as informações sobre a vinda deles e organizava alguma coisa. E dessa vez não pude dizer não, acei-tei o desafio. E no dia 05/02/2011, após ter en-trado em contato com a Livraria Cultura e organizado, com eles uma tarde de autó-grafos e bate-papo com o Biquini Cava-dão, anunciamos para a banda a criação do nosso fã-clube. Fizemos uma votação no Orkut onde os três nomes foram os mais votados e o Biquíni deu o veredicto final escolhen-do assim: MEU REINO para o nome do 1º fã-clube oficial do Biquíni Cavadão em Per-nambuco. Com nossas manifestações de ca-rinho por eles nas redes sociais, comentan-do com empolgação cada show, pedindo aos produtores que trouxessem o Biquini, tivemos em 2011, três shows deles em Re-cife e um em Caruaru, sendo um recorde que pretendemos superar agora em 2012.

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Não sou fã do Biquini Cavadão, sou Biquiniana e ponto

Música daTerrasonho dessa alagoana sem-pre foi ser cantora. E Thayná Oliveira, 19 anos, conseguiu e no momento é considerada a

nova musa do axé alagoano. A música entrou em sua vida desde que tinha oito anos, quando ga-nhou um concurso de calouros realiza-do aqui em Maceió, que impulsionou ainda mais seu amor pela profissão. Nessa época, já era fã de Ivete Sangalo, que a convidou para cantar no Maceió Fest de 1999 e repetiu esse convite por outros anos. Por ter estudado sempre em escolas católicas, Thayná fazia parte da banda que se apresentava para o colégio. Aos 17 anos, formou a banda “Groove Embala”, sua primeira banda de Axé. Participou do concurso nacio-nal “Cante e conte comigo”, em que se-ria escolhido um cantor para ir a Salva-dor cantar com Ivete Sangalo, chegou à final e ficou entre as finalistas. Após esse êxito, ela foi convidada para se apresentar no Troféu Castro Alves de Salvador, além de gravar a música tema da campanha “Sou Retado Seja Tam-bém”. Cantou com o astro da música pop nacional, D’Black, a convite dele próprio. Thayná Oliveira lançou seu pri-meiro CD, “VIVA”, composto por músi-cas inéditas, dia 2 de fevereiro, na Loop Lounge Club. O evento contou com a participação especial do cantor Fredd Moura (ex Voa Dois) que veio direta-mente de Salvador cantar com ela. A boate lotou e o evento foi um sucesso. Sem se limitar, a cantora tam-bém se apresenta com um repertório acústico com parte do grupo. Com um forte apoio de fãs, amigos e seguidores no twitter, Thayná é considerada uma grande promessa e tem garantido seu espaço. Quer saber mais sobre essa lin-da menina? Confira o gostoso bate – papo.

Beira Mar Magazine – Conta um pou-co sobre você pra gente. Thayná Oliveira – Sou sorriso, vonta-de, determinação, amor, afeto, carinho, são vários sentimentos numa pessoa só, identifico-me muito com o sorriso e a alegria. Beira Mar Magazine – De onde surgiu esse amor pela música? Você sempre quis ser cantora? Thayná Oliveira – Desde criança já curtia música. Ficava na casa dos meus familiares e escutava boas músicas com Elis Regina e Marisa Monte. Adorava tocar em panelas, baldes. A minha von-tade é ser reconhecida pelo meu traba-lho e pela mensagem que eu consigo passar para as pessoas quando estou no palco. Beira Mar Magazine – Como foi a ex-periência de cantar com Ivete Sangalo? Thayná Oliveira – Experiência única, mágica; foi o melhor momento da mi-nha vida e para qualquer cantora do axé ou não. Cantar com uma das maio-res cantores do Brasil e do mundo, é lindo, é emocionante.

Beira Mar Magazine – Você já cantou com uma das maiores “divas” do axé music, qual seria sua próxima realiza-ção? Qual o próximo artista com quem você gostaria de fazer um dueto?

Thayná Oliveira – Beyoncé (risos)... Acho que seria emocionante cantar com o Roberto Carlos, mas, por en-quanto, estou visando procurar o meu lugar e todos sabem da dificuldade,mas eu estou conseguindo com o apoio da minha família (minha mãe e minha irmã) e o primeiro passo eu já dei, foi o meu CD,então eu espero com calma e sei que vou chegar lá e realizar todos os meus sonhos.

Beira Mar Magazine – Qual o recado você gostaria de deixar para seus fãs?

Thayná Oliveira – Não desis-ta dos seus sonhos, não é fácil,mas busque,acredite,lute, demonstre seus sentimentos sempre. Viva, viva sempre com muito amor no coração.

ODescubra Thayná Oliveira

Fã clube Meu Reino Biquíni Cavadão – PETwitter: @MEUREINOBC_PE

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8 Beira Mar Magazine 9Beira Mar Magazine

Gastronomia & NegóciosMenu da Hora é de dar água na boca

á restaurantes que se diferen-ciam pelo cardápio, outros, pelo atendimento. Há tam-bém os que lançam mão de

pequenos detalhes para atrair a clien-tela. O portal Menu da Hora –www.menudahora.com.br – é o primeiro site coletivo segmentado, na área de gastronomia, do Brasil. Oferece dispo-nibilidade para buffets, restaurantes e bares, com variadíssimos tipos de car-nes e frios, frutos do mar e sorveterias, dentre outros. As promoções duram 72h, dando ao cliente prazo maior de adqui-ri-las. Além das vendas de cupons de desconto, em estabelecimentos reno-mados, o site também oferece conte-údo informativo com dicas de gastro-nomia e divulgação de ações sociais, ligadas à área. Toda semana tem um convi-dado especial que visita os parceiros do Menu da Hora, para divulgar suas opiniões, dicas e sugestões. O Menu da Hora é uma gestão inovadora que promove o pólo e gera diversidade e segurança para os seus clientes. Juca e Déia Costa apimentam o site de compras coletivas Menu da Hora, ressaltando que existe a necessi-dade de uma proposta que traga con-teúdo, interatividade e que atenda às necessidades de cada cliente, mas, de forma específica, pois essa é a pegada do novo empreendimento. Dicas de chefes e oportunidades deliciosas, es-tão à espera de clientes que admiram uma boa gastronomia.

Para vocês, “bon appétit” !

H

O primeiro site de compras coletivas do Brasil com ofertas exclusivas de gastronomia.

Menu da Hora: www.menudahora.com.br

Facebook: www.facebook.com/menudahora

Twitter: www.twitter.com/menudahora

SERVIÇO:

Gastronomia & Restaurante Alecrim foi um dos pioneiros na deliciosa gastronomia alagoana

Negócios

naugurado há mais de 17 anos, o Restaurante Self-Service Alecrim, foi criado pela matriarca Eliane Passos Tenório, Psicóloga gra-

duada e exímia conhecedora da arte--culinária nordestina que, ao longo do tempo, vem ampliando e atualizando suas instalações, criando os mais sa-borosos pratos para cativar seus clien-tes e amigos. O restaurante privilegia a har-monia entre a textura e o sabor dos pratos. Com a proposta de agradar desde os mais descuidados aos mais exigentes paladares, a idealizadora da casa também se preocupa com o am-biente, que é tão harmônico quanto as delícias do cardápio ali servido. O estabelecimento recebeu influências do paisagismo e foi embe-lezado por árvores centenárias, proje-tadas por uma iluminação de última geração e que é visível ao primeiro

olhar. Sua equipe dis-põe de uma alegria contagiante, um tra-to especial aos seus clientes e amigos, no menu, mesmo os pratos mais fartos têm uma certa leve-za apresentando os mais variados tipos da culinária nordesti-na, além de comidas internacionais como as de origens Italiana e Japonesa. Incluindo diariamente no seu café regional à tardinha, uma varie-dade de sopas e caldo verde, a famo-sa sopa de salmão, a cabeça de galo acompanhada de pães e torradas. A beleza dos pratos de frutas também regionais e os sucos, con-tagiam toda sua clientela que cresce

cada dia. A variedade dos chás e bis-coitos, enfeitam e preenchem o gos-to do povo em geral, tanto na visão, quanto no sabor. Durante todo o ano são fei-tas encomendas de qualquer prato do cardápio, principalmente, a Torta Cro-cante, a Torta de Limão, e a especialís-sima E o vento levou, Torta Mosaico e as belíssimas Tábuas de Sushi e Sashi-mi.

I

O Restaurante Self-service Alecrim funciona diariamente das:

- 11h30 às 15h30 e das- 17h30 às 21h30.

Rua Dep. José Lages, 469 – Ponta VerdeTelefone: (82) 3231 – 0320www.alecrimverde.com.br

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10 Beira Mar Magazine 11Beira Mar Magazine

GenteEntrevistaAlexandre Holanda 10 anos a frente da Direção Artística do principal teatro de Alagoas

ez anos dedicados à progra-mação cultural do principal palco do Estado de Alagoas. Esse fato foi comemorado

em junho passado pelo Diretor Artís-tico-Cultural da Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas, órgão respon-sável pela administração dos Teatros Deodoro e de Arena Sérgio Cardoso, Alexandre Holanda. Nascido em Maceió e filho de pais naturais da cidade de Viçosa, des-de pequeno adquiriu interesse pela cultura através do seu pai, o Jornalis-ta Dêvis de Melo e seu avô José Maria de Melo um dos integrantes da Esco-la de Viçosa, juntamente com Aluizo Vilela, Théo Brandão e José Pimentel de Amorim. Alexandre Holanda vive intensamente a produção cultural há mais de vinte, dos seus 45 de idade. Formado em Administração e Marke-ting participou de diversas monta-gens de espetáculos de teatro, tanto em Alagoas como em São Paulo, onde viveu por dez anos, entre as décadas de 80 e 90, quando teve oportunidade de trabalhar e participar de cursos e oficinas com grandes nomes do teatro brasileiro tanto como ator, produtor e como diretor. Alexandre Holanda é, hoje, o nome mais visível, ligado ao Teatro Deodoro. Com um temperamento forte, mas reconhecidamente íntegro e dedicado à produção cultural, vem movimentando o cenário cultural ala-goano, basicamente com um trabalho de bastidor, onde é responsável por viabilizar condições para que o Teatro receba, não só o público, mas os es-petáculos da melhor maneira possível, com criatividade e com a visão do ar-tista e do gestor cultural que é. Alexandre começou no tea-tro nos anos 80 (no próprio Teatro Deodoro), não no palco, mas na área externa, sob direção de Mauro Braga (Grupo Cena Livre), num espetáculo

chamado “O Presidente não tem Ca-beça”. Foi quando se encantou pela arte. Depois, passou 10 anos em São Paulo, onde chegou a trabalhar com Bia Lessa (renomada atriz e diretora de teatro), além de outros espetáculos. Trabalhou na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo como produtor cultural e fazendo acompanhamento de oficinas culturais que aconteciam na capital. Trabalhou, ainda, na área de cenografia e chegou a atuar no barracão da escola de samba Vai Vai, por dois anos. Em Alagoas, participou de três espetáculos com Lael Correia, trabalhou na produção de exposições na área de artes plásticas e festivais e já trabalhou com produção cinemato-gráfica. Na entrevista a seguir, o di-retor Alexandre Holanda fala sobre o prazer de administrar o maior Teatro de Alagoas.

Como foi assumir a Direção Artística do Teatro Deodoro?

Foi um grande e prazeroso de-safio, pois tive muita sorte em pegar uma estrutura organizada e com um trabalho muito estimulante, herdado de Paulo Po-eta, Paulo Roberto e Sue Chamusca. Foi, para mim, um divisor de águas. Quando assumi, o projeto Teatro é o Maior Ba-rato já havia tido sua primeira edição e estávamos na primeira edição do projeto “Música é o Maior Barato”. Estamos na 12ª edição do Teatro Deodoro é o Maior Barato. Criamos o projeto Instrumental no Arena, que aconteceu por três anos; o projeto Som no Arena e estamos na séti-ma edição do Quinta no Arena. Fizemos oficinas de arte, projetos na Praça De-odoro. Trouxemos grandes nomes das artes no Brasil e no mundo como Paulo Autran, Marília Pêra, Pedro Paulo Rangel, Tônia Carrêro, Eva Wilma, Paulo José e

D

a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). O projeto MPB Petrobrás, que hoje acontece no Teatro Gustavo Lei-te, por questões de dimensões de palco e capacidade de público, foi iniciado no Teatro Deodoro em uma parceria com a Petrobrás. É estimulante, pois, fazemos um trabalho muito próximo à produção local, por entendemos ser a missão primeira do Teatro Deodoro, fomentar essa produção estimularmos a sua profissionalização, in-crementarmos o mercado e a economia deste segmento no Estado. As produções nacionais ficam mais sob responsabilida-de dos produtores locais e nacionais que locam o teatro ou firmam uma parceria conosco. Não podemos centralizar tudo, agindo como uma produtora e ocupando toda grade da casa, pois é imprescindível estimular o mercado de produtores cul-turais no Estado de Alagoas. A Direção Artística tem que interagir tanto com o público, os artistas, os técnicos e todo corpo administrativo da instituição e do governo. Sobre a equipe técnica, vale res-saltar o prazer e o papel que temos de motivá-los, mas, também, o aprendizado com cada um deles como Waltemir “Sa-pinho”, Edner Careca, João Erissom, Pe-dro Eufrásio, Maria Pereira, Maria de Fáti-ma e Juarez Estênio, mas, principalmente, a pessoa que considero meu mestre que é o Ronaldo Vieira, um Cenotécnico que sabe absolutamente tudo de teatro, com quem aprendi e continuo aprendendo e que me dá a honra e o prazer de conviver com ele e sua maestria.

Quais maiores retornos que você já teve na função?

O maior retorno, ver o espetácu-lo encantando o público, mas tenho algu-mas particularidades que me são muito especiais: recebi um elogio e um autó-grafo de Paulo Autran, que trato como um dos meus maiores troféus até hoje, pois ele me escreveu na capa de um cd onde recitava Fernando Pessoa: “Alexan-dre, você foi perfeito. Muito obrigado por tudo”. E, vindo dele, acho que é uma hon-ra para qualquer produtor. A Eva Wilma me disse que era um imenso prazer estar-mos trabalhando juntos em Maceió. Fo-ram várias emoções como essas. E nesses 10 anos, posso dizer que tiver o privilégio de trabalhar e de conviver com grandes nomes da cultura que, infelizmente, não estão mais aqui com a gente, como Pau-lo Autran, Rogério Cardoso, Tororó do

Rojão, Mestres Verdelinho, Venâncio e Dona Hilda, Denílson Leite, Ranilson Fran-ça, além de ser uma honra muito gran-de poder trabalhar com grupos como a ATA (Associação Teatral das Alagoas) que esse ano completa 56 anos de atividades e os grupos novos que cresceram como o Joana Gajuru, Nêga Fulô, Cia do Chapéu, além de ver e acompanhar os músicos crescendo e se fortalecendo, não só aqui, como no país. Posso afirmar que, direta ou indiretamente, já pude interagir com projetos de todos os artistas alagoanos.

Como foi ser Diretor artístico de um teatro fechado?

Foi muito difícil por causa das cobranças que recebemos e pela quebra na realização de projetos como os nos-sos, que visam fomentar a produção cul-tural e formar platéia; e, quando há uma interrupção como a que tivemos, mesmo sendo por um motivo justo e nobre, esse trabalho fica prejudicado. A nossa maior perda com o fechamento do Teatro De-odoro foi, para o artista local, pois para as produções de maior porte, o Teatro Gustavo Leite atendia a demanda, mas não das produções locais que perderam, com isso, o contato que tinham semanal-mente com o público e, por isso, criamos alternativas, dentro das nossas possibili-dades, que foi otimizar o uso do Teatro de Arena Sérgio Cardoso, que, apesar de pequeno, foi o que minimizou os nossos problemas. Mesmo aquelas pessoas que não freqüentam o Teatro Deodoro, sen-tem-se violentadas quando vêm o teatro fechado, pois o alagoano tem, sim, um sentimento de pertencimento para com o Teatro Deodoro, mas, graças ao empe-nho de nosso Diretor-Presidente, Juarez Gomes de Barros, que ama essa casa, e de nossa equipe administrativa e jurídica, conseguimos superar tudo isso e come-moramos os 100 anos , em novembro passado, de portas abertas e com uma programação diversificada.

Que fatos lhe marcaram nessa década de Teatro Deodoro?

O meu contato com o Paulo Autran, em meu primeiro ano aqui foi inesquecível. Outro fato foi a minha con-vivência com o saudoso Tororó do Rojão, principalmente, quando em 2004 o con-videi para fazer uma participação num show do Antônio Nóbrega. O Nóbrega

estava fazendo seu show normalmente até que chegou a hora da participação de Tororó. Nóbrega o chamou para can-tar apenas duas músicas, como os outros convidados daquele show. Aí Tororó can-tou as duas primeiras, cantou uma tercei-ra e de repente parecia que o show era dele e que o Nóbrega estava fazendo apenas uma participação. Ele sempre foi muito feliz e espontâneo no palco. Por fim, a reabertura do Teatro Deodoro em 16 de setembro do ano passado, foi um alívio e um sentimento de dever cumpri-do.

Qual a maior dificuldade de se trabalhar a área artística de um teatro público como o Deodo-ro?

Acho que a maior dificuldade é separar bem o que é incentivo cultural, do que chamamos de assistencialismo, não só do artista local, como dos que vêm de fora. Até onde temos que entrar como parceiros e até onde o produtor deve ir para viabilizar suas produções. Não po-demos ser nem carrasco e nem paterna-listas. Acho que isso é que é o mais difícil.

O que você espera do público alagoano com a 13º edição do Teatro é o maior barato?

É que o público valorize a cul-tura local por que temos trabalhos de qualidade inquestionáveis. Temos uma programação bastante diversificada em todas as categorias. E a minha expecta-tiva é a de que seja um sucesso como vem sendo. Obviamente durante as 12 edições realizadas anteriomente, tivemos momentos de grande frustações com re-lação a público, como tivemos também sala esgotada com os 150 lugares, sendo necessário abrirmos uma segunda sessão para atender ao público presente. Nossa expectativa é que isso se repita, pois esta-mos trabalhando para isso e nós fazemos o melhor para o público, pois, quando o público comparece, faz com o que o ar-tista tenha motivação e incentivo maior de mostrar seus trabalhos e o teatro consegue manter os projetos na grade de programação. Se o público não vem o artista não tem pra quem mostrar seus trabalhos, o teatro não tem como justifi-car a manutenção dos seus projetos e o público perde por que não vai ter opor-tunidade de ver espetáculos de excelente qualidade com preço tão bom.

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12 Beira Mar Magazine 13Beira Mar Magazine

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BemEstarHarmony Spa Urbano: Reserve um tempo para você!

palavra SPA vem do latim “solus per aqua” cujo sig-nificado é entrar através da água. O termo, com o tem-

po, passou a ser utilizado como sinô-nimo de ‘saúde através da água’ e, nos dias de hoje, é entendido como um local onde se pode desfrutar de uma variedade de tratamentos, como rela-xamento, exercícios, rejuvenescimento e outros cuidados com a beleza. O Harmony Spa, reúne em confortável e elegante ambiente um mix de serviços para todos que procu-ram qualidade de vida, harmonia en-tre corpo e a mente, com uma equi-pe formada por grandes profissionais como terapeutas, fisioterapeutas, nu-tricionistas e especialistas, que aten-dem com qualidade, levando vários benefícios para sua saúde. Com um ambiente mais intimista e simultane-amente sofisticado, o Harmony SPA

Urbano disponibiliza uma vasta gama de serviços de bem estar, massagens e tratamentos completos, onde todos os pormenores fazem sentido, pro-porcionando momentos de medita-ção, reequilíbrio e reorganização psí-quica e física. Para todos que procuram alí-vio para o stress, são apresentados diversas opções de massagens, como Deep Massagem (Massagem relaxan-te e terapêutica, que ajuda a aliviar a dor ou incômodo causado pelo tecido

muscular), passando pelo Dermosen-se, Drenagem Linfática, Hydroaroma e Modeladora. Pedras vulcânicas, técni-cas de massagem e óleos aromáticos são os ingredientes que estão na base de uma experiência única e relaxan-te: as pedras quentes são dispostas ao longo dos músculos, no intuito de transmitir energia e eliminar o stress. Já na Massagem Thay sob influência das técnicas de Yoga e Tai Chi, é tra-balhado o corpo físico e energético da pessoa.

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14 Beira Mar Magazine 15Beira Mar Magazine

NetinhoNewsHá mais de duas décadas fazendo sucesso, Netinho mantém um público numeroso e apaixonado que acompanha sua carreira nos mínimos detalhes.

uando ouvimos a frase “Tira o pé do chão” de quem lembramos? Ele é um ído-lo nacional e internacional,

conhecido por arrastar fãs de todas as idades com sua voz única e um carisma inegável. Atualmente, com 22 anos de carreira, Ernesto de Sou-za Andrade Júnior ou, simplesmente, Netinho, nasceu em Santo Antônio de Jesus, interior da Bahia, no dia 12 de julho de 1966, começando sua carreira muito cedo. Ganhou seu pri-meiro violão aos 14 anos, um presen-te de sua mãe e cresceu apaixonado pela música; por isso, não sente o menor ressentimento por ter desisti-do de cursar Engenharia para ser tor-nar o cantor das multidões. “Nunca trabalhei com outra coisa. Fui feito pra isso,” diz Netinho. Sua história é recheada por vitórias, pois o cantor é cheio de gar-ra. Já acumulou inúmeros sucessos, alguns importantes prêmios e indi-cações na sua vasta carreira. Teve muitas de suas músicas em trilhas sonoras de novelas e um mega-su-cesso “Milla”, que, cantada por todo o Brasil, bateu os recordes de execu-ção e foi regravada, posteriormente, em mais de oito línguas, incluindo o russo. Os anos se passaram, vários outros sucessos vieram na carreira de Netinho e, mesmo quando deci-diu se afastar temporariamente das micaretas e carnavais para um perío-do de reclusão e de reencontro com sua vida pessoal, seus fãs nunca o es-queceram. No ano de 2006, o cantor gravou seu primeiro DVD na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, com convidados especiais como a canto-ra Ivete Sangalo e o grupo Ilê Ayê. Desse projeto o cantor voltou com força total para matar as saudades

dos shows e, principalmente, dos fãs, que sempre estiveram junto a ele em todas as suas fases de sua carreira. Netinho comemorou 20 anos de carreira em 2009 e faz bonito em todo o país. No mês de setembro, gravou em Aracaju (SE), para cerca de seis mil pessoas, na área verde do Hotel Parque dos Coqueiros, seu se-gundo DVD -“Netinho e a Caixa Má-gica”, com participações dos amigos Saulo Fernandes (Banda Eva), Alin-ne Rosa (Cheiro de Amor), Tomate, D’Black e uma participação virtual e muito especial de Jorge Vercilo. Em paralelo a tudo isso, o cantor foi in-dicado para o Grammy Latino 2009 na categoria de Melhor Álbum de Música de raízes brasileiras (Regio-nal Tropical) pelo CD “Minha Praia”. Além disso, foi premiado na catego-ria música, na primeira versão prê-mio Brazilian Award Brazil. Netinho lançou um clipe com as imagens do DVD, teve mais de 10 mil acessos no Youtube em menos de um mês e, em outubro, a primeira música de traba-lho, Extrapolou, já estava tocando em todas as rádios do país. O cantor lançou a segun-da música de trabalho e o clipe de Apertadinho. Depois de um traba-lho criterioso de edição, o DVD foi lançado, oficialmente, em agosto. O DVD é rico em interpretação e encantamento, que estão presen-tes nas 23 faixas do trabalho. No repertório, entre regravações com outra roupagem e inéditas, desta-que para Crença, Pra Te Ter Aqui e Onde Você Se Esconde, além das no-vas Extrapolou, Apertadinho e Erê. Pela primeira vez um artista baiano gravou um DVD com qualidade Full HD. No ano passado, Ne-tinho foi convidado especial

para participar da Lavagem da Rua 46 e para cantar o Hino Nacional Brasileiro, abrindo oficialmente as comemora-ções do Brazilian Day New York. E no dia 13 de outubro, às 13h, foi lançada com treze letras, “Vem de Salvador” nas rádios de todo Brasil, com-pletando o ciclo de sorte e supersti-ções. A canção também ficou disponível no site oficial do cantor (www.ne-t i n h o .c o m .b r )

Q

“Vem de Salvador” composição de Davi Sales e arranjos de Luizinho La-cerda, com a sonoridade que tem a cara do Brasil e do povo alegre que aqui mora, a melodia agitada es-quenta todo o público que vai con-ferir suas apresentações. Mas, afinal, o que Netinho tem de tão especial? Todos nós con-cordamos que, além de ser um can-

tor extraordinário, Netinho tem uma mistura de humor, juven-

tude e energia, bem como uma aura de força e poder necessários para fazer qualquer música virar su-cesso na sua voz. Ele tem uma rara combinação de Inteligência e Humanida-

de. Recentemente, o cantor se dedicou a uma

campanha de arrecadação de brinquedos

e roupas para o GACC de S e r g i p e . Uma linda i n i c i a t i v a

que uniu seus fãs e a

p o p u l a ç ã o em prol do

amor e da so-lidariedade. (Veja

mais na página 17 “Vivo na Estrada

com Netinho). De-pois do sucesso no

Carnaval o cantor vem com novos projetos será

gravado em meados des-se ano o novo DVD de Netinho, “2012 – Uma Viagem ao Egito”. E agora confira, o que o cantor conver-sou com Beira Mar

Magazine, numa entrevista exclusi-va, onde fala do trabalho e dos seus projetos futuros.

Qual o balanço que você faz de sua vasta carreira até aqui?Quando olho para o

passado e revejo estes 22 anos de carreira, uma palavra vem à cabeça em primeiro lugar: orgulho. Foram inúmeras conquistas dentro e fora do Brasil, muito pioneirismo, histórias e casos de muita alegria e música. Nunca trabalhei com outra coisa. Fui feito pra isso. A felicidade que sinto por levar a vida entregando alegria para muita gente através dos meus discos, dos meus shows e apresenta-ções em TV, não se mede. Regravaria todas as músicas que já gravei, da mesma maneira. Tenho um orgulho enorme do meu repertório pois sem-pre garimpei canções que levassem em si muita alegria e palavras cheias de energia positiva. Sinto-me um mensageiro da alegria pois é o que faço na estrada.

“Vem de Salvador” foi sucesso an-tes, durante e depois do Carnaval. Como você escolhe suas músicas de trabalho?A escolha de um repertório para um CD ou um DVD, é um trabalho mi-nucioso e complicado. É, sobretudo um trabalho de paixão, que envolve um critério que se aperfeiçoa sem-pre. É, acima de tudo, um trabalho de aprendizado, projeto a projeto. A escolha de uma música de trabalho é, igualmente, delicada. A depender da época do ano que vamos lançar a música, o critério se modifica. Por exemplo, se for uma época próxima ao Carnaval, opto por uma música mais vibrante, mais “pra cima”, den-tro mesmo do clima do verão brasi-leiro. Agora me fale um pouco do seu próximo DVD. Por que um DVD inspirado no Egito?Na verdade, a idéia para este novo DVD surgiu dos mitos relacionados ao “fim do mundo” em dezembro de 2012. Achei interessante o fato de inúmeras civilizações antigas te-rem em seus calendários, uma mes-ma data como a data de um gran-de acontecimento na Terra, de uma grande mudança, e também do fim de tudo. A maneira como as pesso-as enxergam tudo isso é, também, igualmente interessante. Daí, fui buscar no Antigo Egito, começo de muitas coisas da civilização que co-

nhecemos, o contraponto para fazer um paralelo entre o início e o fim de tudo. Na verdade, vou misturar os fatos reais da nossa história com a ficção. Será um trabalho musical-mente e visualmente muito rico. Fui conhecer o Egito há dois anos, quan-do aproveitei para fazer um trabalho de pesquisa. Trouxe desta viagem mais de 8000 fotografias das coisas mais interessantes que vi por lá. Es-tou usando este material para a ela-boração dos figurinos, dos cenários e de tudo mais do meu novo DVD que irá se chamar “2012 - Uma Viagem ao Egito”.

Como você explica essa química entre você e o público, que sem-pre lhe recebe com carinho, seja no carnaval ou em qualquer época do ano, em qualquer lugar?Amo a música. Amo cantar, estar nos palcos, nos trios elétricos. Penso que as pessoas percebem, de alguma for-ma, este amor e o prazer que sinto em estar ali, fazendo música. Como avalia a música baiana atual?Estamos vivendo um processo de re-novação e de busca dos nossos reais valores. A Bahia está voltando a can-tar as coisas da nossa terra, das nos-sas festas, do nosso povo. Os artistas baianos perceberam a importância de fazerem um trabalho de qualida-de como foi feito durante toda a dé-cada de 90. É normal muitos artistas serem influenciados por outros rit-mos, por outro tipo de música e até enveredarem por outros estilos. Mas o axé tem suas próprias e únicas ca-racterísticas e é fundamental que sai-bamos reconhecê-las e valorizá-las.

Deixe um recado para a galera que curte sua energia e seus sucessos que, com certeza marcaram a vida de muitos alagoanos.O meu recado é de alegria e felici-dade para todos os meus fãs e para todos que acompanham a minha car-reira. Muito obrigado pelos momen-tos que compartilhamos e que ainda iremos compartilhar. São momentos únicos que nos trazem felicidade e nos fazem viver tudo de uma manei-ra melhor. O que seria de nós se a música não existisse?

Entrevista

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NetinhoNews Notícias

Netinho agitou o final de semana em Alagoas

O cantor Netinho não para! Depois de um breve descanso pós-carna-val, Netinho retomou a maratona de shows, começando pela “Ressaca de Carnaval de Matriz do Camaragibe”, cidade da região metropolitana de Maceió, no sábado, dia 10/03. Logo depois, o cantor seguiu para Maceió para levar o show “Netinho e A Caixa Mágica” pela primeira vez para a Ca-pital de Alagoas. Netinho é um dos artistas convidados a participar dos eventos comemorativos do Aniversá-rio de 10 anos dos Cavaleiros do For-ró. No domingo, 11/03, Netinho fez a festa da “Ressaca de Carnaval de São Luis do Quitunde”, levou o repertório de trio que encerrou os festejos car-navalescos do estado.

Netinho com as crianças do GACC de Sergipe

Após cumprir uma intensa agenda de shows no Carnaval, onde abriu o desfile do circuito Barra/Ondina na quinta-fei-ra, puxou o Bloco Alô Inter na sexta-fei-ra, o Bloco Happy no sábado pela ma-nhã, fez a festa na cidade de Icém (SP) no sábado à noite, Votuporanga (SP) no domingo, Ibirá (SP) na segunda--feira, Três Rios (RJ) na terça-feira, ar-rastão de Ivete Sangalo na quarta-feira de cinzas e para finalizar, São José de Ribamar (MA) no último domingo. O cantor Netinho decidiu adiar suas férias pós-carnaval.Na última quinta-feira, 01/03, Netinho participou da “Premiação dos Aprova-dos do Vestibular de 2012”, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia. O evento aconteceu às 21h, levando seu repertó-rio de Carnaval para os alunos do ensi-no público de Aracaju (SE).Aproveitando sua ida a Aracaju, Ne-tinho, que é padrinho do GACC de Sergipe - Grupo de Apoio às Crianças com Câncer - decidiu fazer a campa-nha “Netinho com as crianças do GACC de Sergipe”, incentivando seus fãs e a população da cidade a doarem brin-quedos e roupas para essas crianças. As doações foram entregues na Dona Festa Eventos. O cantor fez a entrega das doações no mesmo dia às 14h00.Mas é sempre tempo de ajudar! Entre nessa campanha junto com Netinho e faça uma criança mais feliz!Informações: (71) 9316-7000 | (79) 3246-2005

Netinho fez show hoje em São José de Ribamar (MA)

O cantor Netinho se apresentou no “Lava Pratos”, evento tradicional da cidade de São José de Ribamar (MA), com seu show “Netinho e A Caixa Mágica”. O show foi realizado na Estação Alegria, no Parque Municipal do Folclore.São José de Ribamar fica a 30km de dis-tância de São Luís, capital do Maranhão, no extremo leste da Ilha.Trata-se da ter-ceira cidade mais populosa do Estado e o seu nome é em homenagem ao Santo Padroeiro do Maranhão. Em São José de Ribamar encontram-se um dos santuá-rios mais importantes do norte-nordeste.

Netinho encerra maratona de carnaval com chave de ouro

“Êta, que eu tô só o bagaço!”, foi assim que Netinho definiu o seu estado físico, depois de arrastar foliões pelo Brasil em sete dias de carnaval. O cantor encerrou a folia participando do tradicional arras-tão da quarta-feira de cinzas, a convite da amiga Ivete Sangalo. “Como prometi a Ivete, saí direto do meu show de ontem à noite (21/02) e voei aqui para Salvador para participar desse Arrastão da Alegria. A Barra/Ondina lotada de gente ainda querendo festa. Foi MARAVILHOSO!”, relatou Netinho. Além de Netinho e Ive-te, também participaram do arrastão, os cantores Margareth Menezes, Gerônimo, Claudia Leite, Maristela Muller e Fafá de Belém.

Vivo na estrada com NetinhoNetinho com as crianças do GACC de Sergipe

Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) de Ser-gipe e o cantor Netinho rea-lizaram uma campanha para

arrecadar brinquedos e roupas para as crianças da instituição. O cantor Netinho é um dos colaboradores fiéis e padrinho da ins-tituição em Sergipe - Grupo de Apoio

às Crianças com Câncer - decidiu fazer a campanha “Netinho com as crianças do GACC de Sergipe”, incentivando seus fãs e a população da cidade a do-arem brinquedos e roupas para essas crianças, e participou pessoalmente da entrega das doações. A instituição fundada em 1999, oferta hospedagem, refeições, passa-

gens, medicamentos, cestas básicas, exames e consultas, transporte para o hospital, atividades recreativas, atendi-mento psicológico, ajuda de custo no tratamento extra domiciliar, além de desenvolver projetos junto às famílias, que recebem atendimento em todas as especialidades médicas que forem ne-cessárias.

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18 Beira Mar Magazine

Mundo Animalrelação do homem com o cão e com o gato é reconhecida como um dos mais estreitos vínculos entre espécies na natureza. Não

é por acaso que eles são chamados de “ani-mais de companhia”, pois interagem com o homem, de quem recebem e oferecem atenção, carinho, serviços e uma longa lista de benefícios - físicos, emocionais, sociais. É por isso que o convívio com esses animais é um fenômeno mundial crescente. Mas ao trazer um cão ou um gato para o seu convívio, o homem também as-sume compromissos que devem ser reno-vados a cada dia. Estudos mostram que em grandes centros urbanos no Brasil, existe um cão para cada 5 habitantes - aproximadamente 10% deles em estado de abandono. Esses animais padecerão de fome, frio, doenças, acidentes e uma série de outras crueldades, tudo porque alguém não cumpriu sua par-te nesta relação. Muita coisa já mudou, mas ainda vivemos em um cenário de carências, entre elas, a falta de informações. Em entrevista à Beira Mar Maga-zine, Cristiane Leite, Presidente do NEAFA, fala sobre a sua paixão pelos animais, sobre adoção e sobre tudo de bom que os foci-nhos fazem na nossa vida.

BM - O que a motiva a prestar este tipo de serviço e há quanto tempo o faz?

Cristiane Leite - Sou apaixonada por ani-mais!! Sinto necessidade de fazer esse algo mais que proporciona muita diferença na vida de tantos focinhos. Desde menina, sempre tive cachorrinho ou gatinho sob meus cuidados, mas com o tempo passei a querer ter e ajudar mais e mais animais. Sou colaboradora do NEAFA há muitos anos e vivia recolhendo animais, castrando, conse-guindo adoções e apadrinhando focinhos.

BM - De que maneira conhecer o compor-tamento animal ajuda a melhorar a quali-dade de vida das pessoas?

Cristiane Leite- Bem, imagino que se refira às rela-ções entre o ani-mal e o seu dono. À medida que o proprietário (tu-tor) tem interesse em conhecer mais o comportamen-to de seu animal, entendendo suas reações e necessi-dades, com certeza, será estabelecida uma relação muito mais saudável para ambos, na qual o bem-estar daquele animal possivel-mente será atendi-do e consequentemente, um animal feliz e saudável só proporcionará ótimos mo-mentos àquela família. BM- Fale-me um pouco do NEAFA? O que ele mais precisa nesse momento? Cristiane Leite - O NEAFA – Núcleo de Edu-cação Ambiental Francisco de Assis, é uma entidade sem fins lucrativos, uma ONG fundada em 2003, OSCIP desde 2005, que tem como seu idealizador o Dr. Ismar Malta Gatto na busca do bem-estar animal. Den-tre os importantes trabalhos desempenha-dos pelo NEAFA, destaca-se o atendimento veterinário, seja clínico, com uma variedade imensa de patologias tratadas, inclusive as DVTs (Doenças Venéreas Transmissíveis), seja cirúrgico, com as cirurgias patológi-cas, nas quais se enfrentam muitos casos de neoplasias e as esterilizações de caninos e felinos que colaboram com a diminuição da população de animais abandonados e errantes nas ruas, de forma a evitar sofri-mento de animais, prevenir doenças trans-mitidas aos seres humanos por animais não vacinados e/ou vermifugados, além de diminuir também acidentes de trânsito envolvendo animais em vias públicas. O NEAFA precisa que as pessoas reconhe-

çam todo trabalho realizado e participem mais, colaborem, pois a ONG se mantém, exclusivamente, de doações e sempre há muito o que fazer, melhorar, bem como há projetos a serem desenvolvidos nos quais os animais seriam ainda mais beneficiados, porém que dependem de mais recursos. Há várias formas de ajudar, seja um colabo-rador ou um voluntário do NEAFA! Adote um focinho abandonado, nem que seja à distância! (Cf Campanha Adote à distância). BM - Que apelo deixaria no sentido de sensibilizar a população?

Cristiane Leite - Os animais são criaturas divinas, seres sencientes tutelados pelo Estado, merecedores de nossa atenção, respeito e carinho. Vamos unir forças para ajudá-los; às vezes, tão pouco, já faz a dife-rença e se salva vidas - para os animais, não importa o que você sente ou pensa, mas apenas o que você FAZ, então, faça alguma coisa. Vamos lembrar que, quando se ajuda a um animal, está se praticando um ato de amor e ter amor no coração, expressando--o nas oportunidades diárias, significa cul-tivarmos uma cultura de paz e harmonia, com mais chances de fazermos uma so-ciedade melhor.

ANEAFA uma entidade que significa AMOR!

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20 Beira Mar Magazine 21Beira Mar Magazine

difícil saber, exatamente o que é o compor-tamento infantil “normal”, ou temperamento “anormal”. Igualmente aos adultos, existe uma grande variedade do que se considera conduta

“normal” nas crianças. Eles têm necessidades, demandas e comportamentos que podem ser muito diferentes uns dos outros. Aqui, Zoelma Lima que é Psicóloga Especialis-ta em Educação e Orientação Sexual pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro; Pós Graduada em Docên-cia do Ensino Superior; Mestranda em Educação na UDE (Universidade De La Empresa) Montevidéu / Uruguai e Delegada Estadual da FALASP (Federação da Academias de Letras e Artes de São Paulo) nos concedeu uma en-trevista onde fala sobre o comportamento e educação infantil e dessa relação importante de pais e professores. Vale a pena conferir!

BM - Os mais diversos significados são atribuídos aos termos moral e ética. Qual a definição que você adota?

Zoelma Lima: Ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da nossa vida: O quero, o devo e o posso. Os princípios que eu uso. “Tem coisa que eu quero mas não devo. Tem coisa que eu devo mas não posso. E tem coisas que eu posso mas não quero. Simples assim! Isso é ética. E Moral é a prática de uma ética.

BM - Você poderia dar um exemplo do que seria uma conduta moral e uma conduta ética?

Zoelma Lima: Praticamente assim... Uma conduta ética é não pegar o que não nos pertence. A conduta moral é, se roubamos ou não.O princípio (ética), sempre se traduz numa moral.

BM - Pais e professores vivem empurrando uns para os outros a responsabilidade quanto à formação moral e ética das crianças. Qual a parte que cabe a cada um?

Zoelma Lima: Pais educam e Escola orienta!!! Essa par-ceria é imprescindível na formação das nossas crianças. Quanto maior o diálogo entre as partes, quanto maior bom senso na compreensão das obrigações, direitos e deveres do Lar e da Escola, maior será o êxito educacio-nal e mais ganhos advirão para a sociedade.

BM - E a família e escola têm poder para isso? Mesmo diante de meios tão poderosos como a TV, que impõe novos valores, diariamente, às crianças?

Zoelma Lima: Acredi-to ser a Família o ali-cerce da sociedade. É o nosso bem mais valio-so! Quando deixamos nossos filhos na esco-la, é porque acredita-mos que alí ensinando, muito acrescentará à sua formação moral e ética. É uma visão po-sitiva do coletivo, do compartilhado. Por isso necessitam estar de mãos dadas. Na Família se aprende os primeiros exemplos de limites, amor e afetos. É preciso ficar atent os aos meios de comunicação como tv e internet, pois, da mesma for-ma que nos auxiliam na descoberta do mundo e avan-ços tecnológicos, nos aliena e afasta do maravilhoso contato de olho no olho com nossas crianças e adoles-centes. A quantidade de tempo está cada dia mais difícil, mas acredito que a qualidade desse tempo é bem mais importante e faz toda diferença. Muitas vezes num curto tempo, detectamos o que precisam, o que se passa, e o que os inquietam. Simplesmente por estarmos inteiros e atentos ali, só pra eles naquele momento de contato afetivo.

BM - Meu sobrinho, que tem 2 anos e meio, já freqüenta a escola. Ele corre o risco de, um dia, enjoar de estudar por começar tão cedo? Existe alguma literatura indicada para essa questão?

Zoelma Lima: Nesta fase eles brincam muito, aprendem brincando, dançando, cantando e montando quebra--cabeças educativos. As crianças contemporâneas estão cada dia mais precoces, mais curiosas e ativas. O que não devemos fomentar é a antecipação de absoluta-mente nada, é deixar que elas perguntem por elas e es-tar abertos a respondê-las, seja qual for a curiosidade. Desta forma, encontrarão apoio nos pais e nos educa-dores, fazendo com que retornem, sempre que neces-sário, a saciar suas dúvidas e descobertas de mundo. Quando isso não acontece, quebra-se a confiança e a segurança: a criança e ou adolescente, buscará respostas na sociedade, nos amigos e em outros meios que, segu-ramente, não garantem respostas assertivas, coerentes e saudáveis. Deixo aqui a dica de literatura para pais e educadores, para a formação de crianças e adolescentes. “TODOS OS LIVROS DO ESCRITOR IÇAMI TIBA” Cada livro para uma fase, um desafio e uma nova descoberta. Boa leitura.

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ComportamentoA difícil arte de educar

Coisa daTerraMaceió tem a 5ª maior hotelaria adaptada do Brasil e a 1ª em termos percentuais, diz IBGEMaceió ficou em primeiro lugar com 3,4% das unidades adaptadas, seguida de Teresina com 2,8% e depois Porto Velho e Aracaju, ambas com 2,5%

Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística divulgou o resultado de uma pesquisa sobre os serviços de hospeda-

gem das 27 capitais brasileiras. Em 2011, o Brasil concentrava em suas capitais mais de 250 mil unidades habitacionais e capacidade total de mais de 370 mil leitos. Desses, apenas 1,3% das unida-des eram adaptadas para pessoas com necessidades especiais. A pesquisa foi revelada no final do mês de fevereiro/12. Em termos percentuais, Maceió ficou em primeiro lugar com 3,4% das unidades adaptadas, em seguida Tere-sina com 2,8% e depois Porto Velho e Aracaju, ambas com 2,5%. Já em termos absolutos, Maceió também contínua no ranking, ficando em 5º lugar com 219 unidades habitacionais, perdendo ape-nas para São Paulo (511), Rio de Janei-ro (272), Natal (237) e Brasília com 220. Já Macapá com 14 unidades, Boa Vista com 15 e Vitória com 26, são as capitais com menor número de unidades adap-tadas. Segundo Tereza Bandeira, dire-tora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-AL), o resul-

tado da pesquisa do IBGE sobre acessi-bilidade nos hotéis das capitais do Brasil foi excelente para a hotelaria de Maceió. “Nossa rede hoteleira é moderna e se-gue os padrões exigidos pela legislação federal e municipal. É uma divulgação gratuita e de confiabilidade que muito vai ajudar na promoção de destino para este novo nicho de mercado. Os indi-cadores revelados representam muito para o turismo alagoano”, afirma Tereza. De acordo com a secretária adjunta da Secretaria de Estado do Tu-rismo, Raquel Te-nório, a pesquisa revela a qualidade da hotelaria local, além da preocu-pação em atender a públicos distin-tos. “Hoje, a região metropolitana, que compreende tam-bém Maceió, pos-sui mais de 5 mil unidades habita-cionais”, assegura.

Fonte: Setur/AL

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22 Beira Mar Magazine 23Beira Mar Magazine

Moda &DesignCabelo Curto combina estilo com flexibilidade e funcionalidade

urante muito tempo, quan-do uma mulher resolvia cor-tar bastante o cabelo era sinal de que havia passado

dos 40 anos, ou tinha se separado e queria mudar radicalmente ou, ainda, a coloração, o corte ou o alisamento haviam dado errado. Hoje, a mulher decide passar a tesoura nos fios simplesmente por-que quer ficar mais feminina, bonita, sensual. Mas, para causar esse efeito, não basta cortar, tem que cuidar. Sabemos que as mulheres mudam muito o cabelo, porque gos-tam de estar bonitas, arrancando muitos olhares e ganhar muitos elo-gios. E nesse ano de 2012, os cortes de cabelo feminino serão, principal-mente, os cabelos curtos, que dão um ar super moderno e estiloso. Existem, ainda, as regras para cada tipo de corte, de acordo com o formato que o rosto fica com o cabe-lo curtinho. Como sempre soubemos, cabelo é um dos grandes fetiches masculinos e eles sempre associam cabelos longos com algo angelical. Sendo assim, para a grande maio-ria dos homens, mulheres de cabelo curto demonstram independência, auto-suficiência e personalidade for-te. Sejamos honestas: alguns homens querem ser os dominadores da rela-ção! Os cortes de cabelos curtos ajudam a rejuvenescer a mulher e po-dem ser feitos em qualquer tipo de fio, porém é fundamental levar em conta as características do cabelo. Es-colha um corte que se adapte bem ao seu tipo de fio e formato de cabeça e rosto. Vale lembrar que mulheres muito altas devem evitar os cortes extremamente curtos. Já aquelas que possuem o pescoço curto pode abu-sar dos cortes de cabelos mais curtos, aliás, quanto mais curto nesse caso

melhor, pois o resultado irá dar uma alongada. A manutenção do corte deve ter intervalos de 30 dias. Agora se o corte for muito desconectado é pre-ciso intervalos menores - pelo menos a cada 20 dias. Mas, se você têm o pescoço longo, opte por um corte com com-primentos maiores. Já para rostos largos ou redondos, a parte da frente deve ser mais longa e desfiada e as franjas, maiores. Para mulheres com a cabeça mais achatada, o ideal é es-

colher um corte que concentre um volume maior na parte de cima, en-tão, opte por generosas camadas.

Qual o corte ideal?

As versões repicadas do cur-tinho, que deixam os fios mais leves e cheios de movimento, estão em alta. Podem ser usados tanto com escova e um penteado todo certinho, como bagunçados, com os fios amassados e um visual bem despojado.

D

Fios desconectados, com me-chas desfiadas, dão ar moderno ao look.

Com franja reta, para ganhar cara de modelo.

Em camadas, com as laterais mais compridas do que a nuca, proporciona diferentes pentea-dos.

Estilo Chanel contemporâneo, com as laterais levemente des-fiadas, deixa o visual clean.

Extracurto, no maior estilo João-zinho, para ficar com cara de ce-lebridade a La Vitoria Beckham.

Apesar de curto, esse cabelo oferece muitas possibilidades de cortes:

O cabelo curto arrasa em qualquer ocasião e até quem tem cabelo cacheado pode apostar no corte. Mas, para não errar na hora de passar a tesoura na cabeleira, vale seguir algumas dicas para escolher o modelo de cabelo curto que combi-na com o formato do seu rosto.

Rosto redondo: Fica bem com cor-tes retos, com pescoço mais alon-gado ou com as pontas maiores na frente. Para quem quer usar cabe-lo curto com franja, pode ser longa para ser usada de lado ou bem curta. A franja média na altura da sobran-celha não é uma boa opção porque alarga ainda mais o rosto redondo.

Rosto comprido: O cabelo curto fica melhor com laterais mais compridas e franja na altura da sobrancelha, que dá a sensação de que o rosto é menor.

Rosto oval: Quem tem rosto oval pode apostar no curtíssimo estilo “Joãozinho”. Como o corte chama bastante atenção para o rosto, com-bina melhor para quem tem nariz e boca delicados. Outra opção para quem não gosta do cabelo tão curto, é o corte reto, desfiado e com volu-me nas laterais, um truque para dei-xar o rosto mais “redondinho.”

Rosto triangular: O cabelo curto combina muito bem com rosto em formato triangular. Para acertar no corte, os fios devem ficar volumosos na nuca e mais curtos na frente, na altura da orelha. As laterais do corte podem ser mais desfiadas.

Rosto quadrado: Este formato de rosto fica bem com qualquer corte curto. Pode ser Chanel, reto, desfia-do, com pouco ou bastante volume atrás e nas laterais. Uma dica é evitar as franjas.

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EspaçoMusicalDiogo Santana

B elo sempre gostou de cantar. Desde os 12 anos via seu pai cantando para a família. Quando ganhou um cavaquinho, começou mesmo com a dificuldade a fazer aula. Fez 7

anos de aula de cavaquinho. -Depois de tocar bem o instrumento, passou por vários grupos no decorrer do tempo. Tocou com o pessoal de São Bernardo, no grupo Beira Rio, no União de Raças e também montou alguns grupos. Até que conheceu o Jorge Hamilton. -Como costumava tocar nos intervalos dos shows de grupos profissionais? Com o Art Popular, J.B. Samba, Relíquia, Arte Final e Reinaldo. Gravou uma faixa com o grupo Beira Rio e começou a se pro-fissionalizar. Passados dois anos, conheceu a galera do Soweto, através do Robson Buiú.

QUANDO COMEÇOU A CANTAR: O Soweto precisa-va de um solista. Todos tentaram e ele, é claro acabou sendo o escolhido. A partir daí, não parou mais.

SOWETO: Na época que gravaram o disco, já chama-vam Soweto. Isso porque quando foram registrar o nome Sob Medida, tiveram um problema de patente e acabaram optando por Soweto. Soweto quer dizer uma música de Djavan e um bairro da África. -Marcelo Pires Vieira, nascido em 22.04.1974, na Periferia da Zona Sul de São Paulo. Infância difícil, poucas posses, pai pedreiro, mãe costureira, crescen-do no meio da malandragem, em situação de risco. Podia descambar a qualquer momento para a depen-dência de drogas, para o narcotráfico ou para os as-saltos e roubos. -Mas o pai era rígido. Gostava de música e comprou um cavaquinho pro garoto, que foi toman-do gosto ao som dos primeiros acordes, juntou uma rapaziada e foi se aventurar pelos bares da cidade, descolando um troco para ajudar na receita... E lá se foi o menino... De repente com o Soweto, tocando cavaquinho, descobriu o seu talento para cantar...

-Vendeu dois milhões de cópias ao longo de seus oito anos de carreira. Chamou atenção pelo ca-risma e pela vontade de vencer... Fãs ardorosas, daí...chegou a chance de gravar um disco solo, de cons-truir passo a passo uma nova carreira de sucesso... Mais consciente, mais maduro (apesar de 27 anos de idade), chegou a hora de mostrar realmente a sua garra... Outros chegaram até aqui...Mas se perderam pelas estradas da vida, sem saber utilizar o sucesso. Cresceram... Viraram empresários revolucionários, empreendedores da noite para o dia, ficaram ricos e poderosos... Mas esqueceram do tempo em que eram sonhadores. Atualmente, o cantor Belo já lançou nove CDs e dois DVDs durante a carreira solo e vendeu sete mi-lhões de cópias. O trabalho mais recente comemora os 10 anos de sucesso. Onde o cantor reuniu 50 mil pessoas na Bahia para a gravação de dois CDs e um DVD ao vivo, que contou com participações de Padre Marcelo Ros-si, Daniela Mercury, Marina Elali e do grupo Nosso Sentimento.

A história de Marcelo Pires Vieira “O cantor Belo”

stamos vivendo uma nova fase do desenvolvimento do país. Todos de qualquer idade e ní-vel social, estão descobrindo a

rapidez e o dinamismo dessa nova era. Não podemos ficar para trás. Quem tem idéias, projetos, conteúdo, não pode ficar sem participar deste meio de comunicação. Por isso nasceu a Beira Mar Magazine, uma Revista voltada para o aprofundamento de informações qua-lificadas sobre cultura, gastronomia e turismo. E nesse momento especial da minha carreira em que há um ano, criei o Maceió Agito, gostaria de agrade-cer, primeiramente a Deus e aos meus guias espirituais, que sempre estiveram à frente dos meus sonhos e objetivos. Aproveito para agradecer, também, aos meus familiares, meu pai Roberto Vasconcellos (amo mui-toooooo!), minha mãe Vera Vascon-cellos (minha vida!), minhas irmãs Karla e Renatha Vasconcellos (minhas razões de viver!),minha tia Marlete Vascon-cellos (minha querida!),meu sobrinho Marcos Vasconcellos (meu amor,meu filhinho) e meu cunhado Ivanildo Me-lquiades (meu amigo do peito!) e mi-nha prima Simone (amo! Que sauda-de! distância, dói!), minha tia Rita Melo (Saudade! oh, distância) pelo apoio e por não deixar-me desistir em nenhum momento. Em especial, agradeço todo amor que tive nessa vida ao lado do meu grande amigo Baiano José - que me deixou esse ano com uma dor grande no meu coração - mas sei que

agora tenho um anjinho comigo e fico feliz por estar recebendo muito amor da minha nova amiguinha Milla e eu não poderia esquecer de pessoas que sempre torceram por mim nessa vida, a minha tia Marilda, meu avós Hélio e Helena Melo, Anísio e Maria Vascon-cellos e aos meus tios Marcos Melo, Tio Gláucio Assunção, Tia Inah e Tios Claúdio e Janira que são e, sempre se-rão, as luzes da minha vida. Gostaria, também, de agrade-cer a um amigo muito especial que foi a primeira pessoa que soube do meu projeto e que sempre está presente na minha vida em todos meus momen-tos, apoiando-me e cuidando de mim com sua amizade e carinho: obrigada, Netinho; estamos juntos para sempre! Você faz parte da minha família! Amo você! Agradeço, igualmente, a Cris Freire pela atenção, carinho e amizade e toda produção, bailarinos e banda de Netinho pela nossa amizade tão linda! Beto Lima, obrigada por tudo, eu te amo! E, por fim agradeço aos ami-gos Darlan Macedo (meu amigo, meu web designer e meu diagramador; você é aquele que agüenta meu stress e minha mania de perfeição ), Carlos Conce, Vitor Luz, Thaís Barbosa, Val Si-mões, Diogo Santana, Marcelo Maurí-cio, Handerson Vieira, Tâmara Santos e Carlos Vieira Andrade Júnior. Somos a família Maceió Agito e Beira Mar Ma-gazine. Obrigada a todos os parceiros e anunciantes e saibam que chegamos para ficar! Contem conosco!

AgradecimentosMarthinha Vasconcellos

EO início de um sonho

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colesterol e a hipertensão arterial tiveram seus tratamentos assegurados com um gran-de, poderoso e seguro arsenal medicamen-toso. A dieta não tem mudado ao longo dos

últimos 30 anos e o sal ainda não foi reduzido nos ali-mentos industrializados. O consumo de gordura tam-bém não sofreu redução e as pessoas nunca foram tão sedentárias como agora. Esses fatores podem compro-var que o que vem funcionando no tratamento dessas duas doenças crônicas são as novas classes de medica-mentos. Subsidiadas pelos governos, embasadas pela pesquisa científica, bem conhecidas da classe médica e bem aceitas pelos pacientes. Com a obesidade os desafios são maiores. Os medicamentos específicos são muito poucos e de se-gurança duvidosa. Nos últimos 15 anos, apenas quatro medicamentos para a obesidade receberam registro das agências reguladoras em todo o mundo, a Dexfen-fluramina, o Rimonabanto, a Sibutramina e o Orlistat. No Brasil, a primeira foi suspensa após 5 anos de uso, devido a constatação de causar lesões nas válvulas car-díacas, o segundo foi suspenso em menos de um ano, após as observações de causar problemas psiquiátricos e a cada dia aumenta o cerco à Sibutramina, uma vez que ela teve sua comercialização suspensa em vários países. Recentemente, dois novos e promissores me-dicamentos foram reprovados pelo FDA após quase dez anos de pesquisa. Para conseguir um medicamen-to eficaz e seguro, que cumpra com as normas do FDA nos Estados Unidos, são pesquisados cerca de 5000 a 10000 compostos químicos, no mínimo 8 a 12 anos de estudos e avaliações, entre 350 a 500 milhões de dóla-res de investimento. Mesmo assim, a aprovação desses medicamentos pode ser suspensa após vários anos de pesquisa. Os diferentes resultados alcançados no con-trole da obesidade, hipertensão arterial e colesterol elevado nos chamam a atenção para a necessidade de maiores investimentos em medicamentos contra a obesidade. Enquanto esses medicamentos não são dis-poníveis, precisamos investir na melhoria do estilo de vida das pessoas e na prevenção da doença. Isso deve iniciar na infância e deve envolver governos, indústria de alimentos, profissionais de saúde e a própria família.

Tudo é Saúde

O

Doenças semelhantes e resultados diferentes no tratamento

Carlos VieiraProfessor da FITS,

formado em Farmácia pela UFBA

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