Revista 1 out

30
EDIÇÃO 1 OUT 14

description

Revista Futebol e Futsal Feminino - Nº1

Transcript of Revista 1 out

Page 1: Revista 1 out

EDIÇÃO 1

OUT 14

Page 2: Revista 1 out
Page 3: Revista 1 out

Caros Leitores

A REVISTA FET FUT tem como missão

dar a conhecer o universo do futebol e

futsal feminino nacional.

Abraçámos este projeto pois pensamos

que será interessante e uma mais valia

para o futebol feminino.

Em cada edição iremos dar destaque

ás futebolistas, treinadores e árbitros,

que dignificam estas modalidades.

Esperamos que apreciem o nosso tra-

balho.

Equipa REV FEM FUT

Ajude-nos a informar mais e melhor, envie informações e fotos para o nosso email: [email protected]

Acompanhe nos no nosso facebook :

https://www.facebook.com/profile.php?

id=100007015335803

O Futebol e Futsal Feminino já mere-

ciam um desafio assim.

Diretor: Alexandre Gomes Diretor Adjunto: Maria João Marques Design: Gabriel Silva Paginação: Alexandre Gomes Pesquisa: Maria João Marques

Email: [email protected]

Periodicidade: Mensal

Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?

id=100007015335803

Page 4: Revista 1 out
Page 5: Revista 1 out
Page 6: Revista 1 out

“Vamos ter um Benfica

lutador em todas as frentes e com a

ambição de ganhar todos os títulos em

disputa.”

- A equipa feminina de futsal do Benfica

entrou em grande nesta nova época ao vencer

a 1ª Supertaça Nacional frente ao campeão

Golpilheira por um expressivo 6 a 2. Podemos

esperar para este ano um Benfica mais forte

ao ataque do título de campeão nacional?

Não podemos fazer essa analise tão redutora, no

sentido que a 6 de Setembro apenas estávamos

a trabalhar à 3 semanas e a Golpilheira provavel-

mente ao mesmo tempo. Certo é que vamos ter

um Benfica lutador em todas as frentes e com a

ambição de ganhar todos os títulos em disputa.

Temos a mesma base do ano passado e reforça-

mo-nos com 5 atletas, e dessa forma podemos

dizer que o plantel está mais equilibrado.

- Qual o balanço que faz do 1º Campeonato

Nacional de futsal feminino?

É um balanço positivo, onde ocorreram mais

jogos com um grau de dificuldade maior, onde

quer a intensidade competitiva, quer a intensida-

de desportiva estiveram a níveis superiores aos

dos anos anteriores. No entanto, devido ao facto

da época continuar a ser muito longa, com fases

distintas, provoca um desgaste e um aperto

financeiro que nem todas as equipas conseguem

suportar. Na minha opinião, deveríamos fazer

novamente um balanço de tudo o que aconteceu,

para tentar melhorar, minimizar custos, aumentar

a visibilidade e com isso aumentar a qualidade

das equipas e atletas.

- A Rita em 2012 teve uma experiência no

campeonato espanhol. Sentiu muitas diferen-

ças entre o futsal português e o futsal espa-

nhol? quais?

Em primeiro lugar são países com culturas des-

portivas muito diferentes, que se vão reflectir nos

campeonatos e na qualidade das atletas. Devido

à dimensão do país, sua situação económica e

número de atletas, é um campeonato mais exi-

gente quer a nível desportivo, quer a nível organi-

zacional. Foi uma experiencia incrível, quer como

atleta, e como pessoa a nível pessoal e profissio-

nal.

- Como vê a evolução do futsal feminino nos

últimos anos em Portugal?

Foi uma evolução muito positiva, no sentido que

se criarem mais competições, aumentou a visibili-

dade e consequentemente um maior número de

atletas, no entanto, o caminho ainda é longo

todos os agentes desportivos têm de continuar a

mobilizar-se e a trabalhar para que o futsal femi-

nino não perca a visibilidade e o lugar que já con-

quistou!

- Um futuro em crescente passa por uma aposta

na formação de qualidade por parte dos clubes?

Não só aposta na formação, mas também muito

importante é uma aposta nos treinadores de qua-

lidade, no trabalho técnico/tático das equipas

técnicas e na aposta pessoal das atletas em

Page 7: Revista 1 out

Foto: FOTOBOLISTAS.com

Page 8: Revista 1 out

trabalhar para que esse dia chegue o mais breve

possível!

- A Rita é conhecida pela sua técnica indivi-

dual de excelência. Já assistimos a golos

seus do outro mundo só ao alcance dos

melhores. O que pensa no momento em que

faz um golo desses?

Não penso...simplesmente naqueles momentos e

tendo em conta a posição do adversário, da bola

e da baliza, faço o que acho que poderá resultar

melhor e umas vezes sai bem e outras não!

quererem melhorar todos os dias e focarem-se

nos pontos fulcrais do jogo. Não basta só ter

“jeito” para o futsal, se queremos ser as melhores

temos de trabalhar muitos outros aspetos que

estão para além da habilidade nata de cada uma.

- Existem cada vez mais jogadoras portugue-

sas a ingressar em equipas estrangeiras. É

um reconhecimento do valor das futsalistas

nacionais? Estas saídas podem levar a uma

diminuição da qualidade do nosso campeona-

to?

Obviamente que é um reconhecimento da nossa

qualidade, no entanto, penso que todas devem

ficar bem cientes que nem sempre essa mudan-

ça é para campeonatos mais competitivos, como

é o caso da Itália. Relativamente à qualidade do

nosso campeonato, a mesma não se põe em

causa, porque olhando para a seleção nacional,

só tens 3 atletas a jogar fora. Este “assédio” às

nossas jogadoras poderá ser um fator de motiva-

ção, para as novas gerações.

- Em Novembro a seleção nacional disputará

na Costa Rica o V Torneio Mundial de Futsal

Feminino. Depois de uma brilhante prestação

em Oliveira de Azeméis, quais são as especta-

tivas para este torneio?

Portugal sempre se assumiu como um candidato

à vitória no Torneio Mundial, no entanto não che-

ga só querer, pois o espaço selecção, é um

espaço muito competitivo e stressante, onde nem

todas as atletas conseguem potenciar a sua qua-

lidade técnica e táctica. Na minha opinião, é nes-

te factor que está a diferença entre nós e o Bra-

sil/Espanha, pois nos momentos decisivos, elas

não quebram e nós quebramos. É um trabalho

que terá de continuar-se fazer, onde a experien-

cia de umas e a irreverencia de outras, são a

combinação perfeita!

- Quem são para si as seleções mais fortes e

principais candidatas à vitória?

Brasil e Espanha, apresentam-se sempre como

fortes candidatos, onde Portugal e Rússia têm

uma palavra a dizer. Eu sei que um dia Portugal

irá ser a última equipa a entrar no campo para

receber as medalhas, e como tal, vamos é todos

Curriculum

1994 – Unidos Caxienses

1995 – 1999 – GD Os Lobinhos (Campeã

Nacional 1998)

1999 – 2004 – GDC “Novos Talen-

tos” (Campeã Nacional 2002)

2004 – 2011 – SL Benfica (5x Campeã

Nacional)

2011-2012 – FC Valladolid

2012 – 2014 – SL Benfica

Page 9: Revista 1 out

Foto: FPF.pt

Page 10: Revista 1 out
Page 11: Revista 1 out
Page 12: Revista 1 out

.

Patrícia Rino iniciou-se no futsal na Pocariça, com 12 anos. Teve uma passagem pelo futebol mas a sua paixão pelo futsal falou mais alto e regressou à equipa que a viu nascer para a modalidade. Há duas épocas ingressou na equipa da Golpilheira onde foi campeã distrital e nacional. A jovem jogadora concretizou mais um sonho, foi convoca-da por Luís Conceição para o estágio da seleção nacional de preparação para o V Torneio Mundial na Costa Rica .

- O que se sente ao se ser convocada para

representar a seleção nacional?

É o culminar de uma época de sonho, e é um

sentimento de uma enorme felicidade por poder

representar a seleção de todos nós.

- Teve uma experiência no futebol 11, o que a

fez voltar ao futsal?

Apesar de ter gostado imenso de ter jogado fute-

bol, conclui que as minhas caraterísticas se ade-

quam mais ao futsal.

- Muitas jogadoras portuguesas estão a emi-

grar, a Tita também aspira a viver uma expe-

riência num campeonato estrangeiro?

Nunca pensei seriamente no assunto. Porém ten-

do em conta que um dos meus sonhos passa por

jogar futsal de um forma profissional, não descar-

to a hipótese de poder concretizar este sonho no

estrangeiro.

- Sagrou se campeã nacional na época passa-

da, agora é chamada à seleção nacional,

podemos dizer que vive um dos melhores

momentos das sua vida futsalista?

Como já referi anteriormente, foi de fato uma épo-

ca de sonho, e aliando esta chamada à seleção

considero um dos momentos mais felizes da

minha vida.

..- Que sonhos tem como jogadora de futsal?

Jogar futsal de uma forma profissional.

- Objetivos para esta época?

A nível pessoal é fazer boas exibições e ajudar

a equipa a alcançar os seus objetivos. a nível

coletivo é pensar jogo a jogo mas sempre com

ambição.

Fotos:: Fotobolistas.com

Page 13: Revista 1 out

A Seleção Nacional de futsal feminino vai

disputar o V Torneio Mundial de Futsal

Feminino, que decorrerá na Costa Rica,

entre os dias 10 e 15 de dezembro

Page 14: Revista 1 out

ANA CATARINA

SS LAZIO

DANIEL RIBEIRO

SINNAI

ANA AZEVEDO

VERMOIM

RITA MARTINS

SL BENFICA

NATALINA SILVA

QTA dos LOMBOS

Page 15: Revista 1 out

DANIELA FERREIRA

NOVASEMENTE

SOFIA VIEIRA

KICK OFF C5

LILIANA SALEMA

GOLPILHEIRA

CÁTIA MORGADO

NOVASEMENTE

CARLA VANESSA

SS LAZIO

Page 16: Revista 1 out

INÊS FERNANDES

SL BENFICA

MELISSA ANTUNES

SANTA LUZIA

ANDREIA MARQUES

AVINTENSES

CLÁUDIA SANTOS

SL BENFICA

SOFIA FERREIRA

NOVASEMENTE

Page 17: Revista 1 out

CLÁUDIA PEREIRA

QTA dos LOMBOS

RITA PALMA

QTA dos LOMBOS

JOANA MEIRA

QTA dos LOMBOS

PATRICIA RINO

GOLPILHEIRA

LUÍS CONCEIÇÃO

SELECIONADOR

Page 18: Revista 1 out
Page 19: Revista 1 out
Page 20: Revista 1 out
Page 21: Revista 1 out
Page 22: Revista 1 out

Uma época de sonho para

Marco Ramos. O jovem

treinador do Ouriense gra-

vou o seu nome para sem-

pre na história do futebol

feminino nacional ao ser o

primeiro treinador de uma

equipa feminina a ultrapas-

sar a fase de apuramento

da Liga dos Campeões

Europeus.

O seu sonho é ser treinador

profissional, para isso tra-

balho todos os dias. Acredi-

tamos que está no caminho

certo.

- Em 7 meses no futebol feminino deixou o

seu nome gravado na história da modalidade.

Para além de ter conquistado o título de Cam-

peão Nacional, a Taça de Portugal, foi o pri-

meiro treinador de uma equipa portuguesa a

ultrapassar a fase de apuramento na Liga dos

Campeões Europeus.

O que se sente ao conquistar tal feito?

Como um apaixonado por futebol sinto que o

futebol feminino, ultrapassou mais uma barreira

no crescimento e desenvolvimento a nível nacio-

nal e internacional na modalidade, promovendo

assim uma mentalidade nos agentes ligados ao

futebol feminino que é possível alcançar estes

feitos quando existe uma visão bem definida em

prol de um projeto e quando o querer se aplica

dentro das 4 linhas com muita paixão e humilda-

de as consequências serão sempre feitos memo-

ráveis mesmo quando os recursos são poucos

mas os recursos humanos são par mim os princi-

pais para se chegar ao sucesso por isso sinto me

um privilegiado por ser o treinador daquelas gran-

des mulheres amadoras de sucesso.

- Podemos dizer que é um homem talhado

para o triunfo?

Não sei se estou talhado para sucesso o que sei

é que trabalho muito e sacrifico muito a minha

vida privada em prol da minha paixão o futebol e

futsal nos quais sou muito competitivo e onde me

sinto muito bem, esta época em termos desporti-

vos ganhei 4 competições coletivas e 2 prémios

individuais.

O que podemos esperar de Marco Ramos?

Sinceramente o que lhe posso dizer é que se o

Marco Ramos tivesse conseguido isto tudo no

futebol Masculino ou noutro pais, estava com a

vida muito melhor e com outras espectativas a

todo os níveis, mais oportunidades mais projetos

mais recursos financeiros, mas o que podemos

esperar da minha parte no contexto atual é muito

trabalho para continuar a ser feliz e a ter sucesso

individual e coletivamente para alcançar os meus

sonhos, ser treinador profissional ou estar ligado

à área do futebol profissionalmente.

Page 23: Revista 1 out

níveis de intensidade para podemos competir com

outras equipas a nível internacional devido ao nível

de dificuldade que encontramos nas competições

internas.

- No campeonato nacional quem são na sua opi-

nião as principais equipas candidatas ao título?

Eu trabalho para que o Ourém não seja um candi-

dato mas sim o conquistador, agora sabemos que

se formos olhar para Valadares que é o vencedor

das contratações, tem também a sua obrigação

porque a aposta é grande a par do futebol Benfica,

que será sempre uma equipa que vai lutar por um

titulo. As outras, qualquer uma pode surpreender,

como nós fizemos na fase final da época passada.

- Se tivesse esse poder o que mudaria no fute-

bol feminino português?

Procurava promover as mesmas oportunidades, os

mesmos recursos, os mesmos direitos como no

futebol masculino, para que nós também pudésse-

mos exigir ainda mais de todas as jogadoras que

fazem do futebol feminino uma modalidade viva,

graças aos seus sacrifícios e esforços diários sem

terem retorno financeiro.

- O futebol feminino em Portugal não tem mui-

ta visibilidade. Na sua opinião o que poderá

ser feito para mudar isso?

Mudança de mentalidades dos agentes desporti-

vos ligados ao futebol feminino, criação de proje-

tos ao nível de clubes com objetivos mais bem

definidos, estruturação dos quadros competitivos

de acordo com os recursos e necessidades e

possibilidades dos nossos clubes.

-Existem cada vez mais jogadoras portugue-

sas a ingressar em equipas estrangeiras. É

um reconhecimento do valor das futebolistas

nacionais? Como vê estas saídas?

Além do reconhecimento do valor das nossas

jogadoras é também a necessidade destas apos-

tarem na sua carreira desportiva, já que em Por-

tugal ainda não têm essa possibilidade. Sendo

assim uma grande condicionante para o aumento

da competitividade das nossas competições inter-

nas e para existência do aparecimento de novas

jogadoras, na minha ótica , ou seja não é vantajo-

so para o desenvolvimento das nossas competi-

ções internas e do futebol feminino a saída de

algumas das melhores jogadoras do campeonato,

porque depois não temos Fotos: Facebook Marco Ramos

Page 24: Revista 1 out
Page 25: Revista 1 out

Ao fim de 6 épocas em Espanha, a capitã da

seleção portuguesa transfere-se para a Sué-

cia, onde defende as cores do Linkoping FC.

É uma das mais talentosas jogadoras

nacionais. Vamos conhecê-la um pouco melhor.

Page 26: Revista 1 out

Nome Cláudia Teresa Pires Neto

Data Nascimento 18 Abril 1988 - 26 anos

Altura - 1,66 m

Posição - Médio

Nº - 7

Cláudia Neto é, inequivocamente, uma das

jogadoras portuguesas mais talentosa da atuali-

dade.

Começou por jogar futsal no UAC de Lagos em

2007, mas foi no futebol que mostrou todo o seu

talento.

Nunca jogou em Portugal, é uma das muitas

jogadoras portuguesas a fazer carreira no estran-

geiro.

Depois de 6 anos em Espanha rumou até à Sué-

cia onde representa o Linkoping FC.

Iniciou a sua aventura internacional no Prainsa de

Saragosa, onde permaneceu 5 épocas. Ao servi-

ço deste clube jogou uma final da Copa De La

Reina. Em Espanha Cláudia representou também

o Espanhol de Barcelona.

Aos 26 anos é capitã da seleção nacional portu-

guesa.

Datas importantes

09/3/2006 - 1ª internacionalização

Seleção A

31/03/2010 - 1ª Golo pela Seleção

principal

Conta com 72 internacionalizações pela seleção A. Foi internacional pela primeira vez em 2004 pela seleção sub 18. No seu percurso como internacional já leva 104 presenças e 10 golos marcados O seu maior sonho é representar Portugal numa fase final de um europeu ou mundial.

O QUE DIZEM DELA Patrícia Morais - “A Cláudia é uma pessoa paca-ta que gosta de estar no seu canto ...joga em qualquer equipa, porque tem uma qualidade fora do normal... como capitã é um exemplo a seguir, é uma jogadora exemplar !!! “

Foto: FOTOBOLISTAS.com

Page 27: Revista 1 out
Page 28: Revista 1 out

ÁLCOOL E DESPORTO NÃO COMBINAM

O álcool reduz a capacidade de resposta do organismo, acelera a perda de calor

do corpo e reduz a resistência. O nível de açúcar no sangue, que o corpo

necessita para ter energia, é produzido pelo fígado que liberta glicose na circula-ção sanguínea. O álcool reduz a capaci-dade do organismo para produzir este

açúcar; o que resulta em menos energia e menos

resistência. Durante o exercício, os músculos quei-mam açúcar, produzindo ácido láctico.

Muito ácido láctico conduz à fadiga mus-cular e cãibras.

O PODER DA BANANA

Contendo três açúcares naturais; sacarose, frutose e glucose, combinados com fibras a banana dá-te uma reserva instantânea de

energia. Pesquisas provam que somente 2 bananas

dar-te-ão energia para 90 minutos de trabalho pesado.

Mas energia não é o único benefício que a banana nos traz, ela ajuda-nos a prevenir um

substancial número de doenças. Comparando-a com a maçã: tem o quádruplo das proteínas, o dobro dos hidratos de carbo-no, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais

vitamina A e ferro, e o dobro das outras vitami-nas e minerais. É um fruto rico em potássio e

Page 29: Revista 1 out
Page 30: Revista 1 out