Post on 15-Apr-2017
Alexandre P. Santos
3C Arquitetura e Urbanismo
Casa das Cidades
GUD @Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre
Porto Alegre | RS | Brasil
O QUE É A
CONFERÊNCIA?
3ª Conferência da ONU sobrehabitação e desenvolvimentourbano;
ocorre há cada 20 anos, tendo sidoprecedida por Vancouver, 1976 e Istambul, 1996;
teve 30.000 participantes, sendo10.000 internacionais entre cidades, empresas, entidadesgovernamentais (como o CAU) e ONGS;
cerca de 200 nações estiveramrepresentadas na Assembleia Geral.
OBJETIVOS DA
CONFERÊNCIA
Assegurar um renovado compromisso para o desenvolvimento urbano sustentável
Avaliar as conquistas da Agenda Habitat (1996)
Eliminar a pobreza e identificar e solucionar novos e emergentes desafios
CONTEXTO
HISTÓRICO
1976: criação da ONU Habitat
1987: conceito de desenvolvimento sustentável
1992: políticas globais para desenvolvimento sustentável
1996: declaração dos Assentamentos Humanos
2000: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
2002: Agenda 21 prioriza saneamento
2015: Objetivos de Des. Sustentável
2015: aquecimento global e urbanização
2016: Nova Agenda Urbana
CONTEXTO
IMEDIATO
2000 – Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) (8/22)
2005 – adoção do Protocolo de Kioto
2005 – migrações em massa para Europa
2015 – COP21 – Acordo de Paris
2015 – Objetivos do Desenvolvimento
Sutentável (ODS) (17/169)
Habitat III é a primeira conferência geral
da ONU sobre o ambiente urbano desde
a formulação dos principais acordos
globais para desenvolvimento sustentável
2016/out – Habitat III
2016/nov – eleição dos EUA + COP22
ELABORAÇÃO DA NOVA
AGENDA URBANA
reuniões/relatórios temáticos
Fórum Urbano Mundial
Documentos Temáticos
reuniões/relatórios regionais e nacionais –
Abuja, Jacarta, Praga, Toluca
reuniões dos “pensadores urbanos”
World Urban Campaign
reuniões de especialistas
Assembléia Geral de Parceiros
unidades de política pública
Documentos de Política
rascunho “zero” da NAU
reuniões preparatórias:
rascunho de Nova Iorque (9/2014)
rascunho de Nairobi (4/2015)
rascunho de Subaraya(7/2016)
NOVA AGENDA URBANA:
DOCUMENTOS BASE
declarações temáticas:Sustainable Energy and Cities: Abu Dhabi DeclarationIntermediate Cities: Cuenca Declaration (English) (Spanish)Financing Urban Development: Mexico City DeclarationCivic Engagement: Tel Aviv DeclarationMetropolitan Areas: Montreal Declaration (English) (Spanish) (French)Public Spaces: Barcelona DeclarationInformal Settlements: Pretoria Declaration
relatórios de políticas públicas:The Right to the City and Cities for AllSocio-Cultural Urban FrameworkNational Urban PoliciesUrban Governance, Capacity and Institutional DevelopmentMunicipal Finance and Local Fiscal SystemsUrban Spatial Strategies: Land Market and SegregationUrban Economic Development StrategiesUrban Ecology and ResilienceUrban Services and TechnologyHousing Policies
14. Local Economic Development15. Jobs and Livelihoods16. Informal Sector17. Urban Resilience18. Urban Ecosystems and Resource Management19. Cities and Climate Change and Disaster Risk
Management20. Urban Infrastructure and Basic Services,
including energy21. Transport and Mobility22. Housing
NOVA AGENDA URBANA:
DOCUMENTOS BASE
documentos temáticos (issue papers):1. Inclusive Cities (Pro Poor, Gender,
Youth, Ageing)2. Migration and Refugees in Urban
Areas3. Safer Cities4. Urban Culture and Heritage5. Urban Rules and Legislation6. Urban Governance7. Municipal Finance8. Urban and Spatial Planning and
Design9. Urban Land10. Urban-Rural Linkages11. Public Space12. Smart Cities13. Informal Settlements
O QUE RESULTA DA
CONFERÊNCIA
Nova Agenda Urbana novo foco entre agências da ONU ajuste nas prioridades dos financiadores: Banco Mundial, bancos
regionais (como o BIRD); comprometimentos específicos dos países com a Agenda: para
alguns países, serão os primeiros; reforço do papel das cidades, num contexto de diminuição da
relevância dos poderes nacionais; uma estrutura institucional de colaboração/participação público-
privada global.
O “legado” da Habitat
COMO FOI A
CONFERÊNCIA:
PROGRAMA
Plenárias
– chefes de estado/ delegações
Eventos:
– Side
– Parallel,
– Networking
Mostras
– Exibição
– Habitat III VIllage
O QUE FUI FAZER LÁ?
Projeto GeoSUMRaplicação e treinamento emgeotecnologias para resiliência e engajamento
1º estudo de caso: geração e distribuição decentralizada de energia solar fomenter o uso aumentar eficiência
energética governo + sociedade +
universidade + empresas
O QUE FUI FAZER LÁ?
Treinamento
• Governo
• Comunidade
Aplicação
• Fontes de dados + in loco
• Produção + compartilhamento
Participação
• Decisão
• Mão na massa
O QUE FUI FAZER LÁ?
Geoinformation for Sustainable Urban Management and Resilience (GeoSUMR) is a public-private partnership focused on developing resilient cities• This requires spatial and demographic data in an organized,
format comprehensible to both urban professionals and citizen stakeholders
• The approach provides a common visual language comprehensible by all groups
• The approach applies overlay mapping technology to support urban management decisions to solve urban problems
• The approach addresses the basic problem of inclusivity in the urban development process
• The service provided is integrated training in the use of geospatial technology for multiple users
DATA-DRIVEN CITIES: PARTICIPATORY MAPPING SOLAR POWER at ZISPOA
Alexandre P. Santos Arch. Ms.
Global Urban Development Fellow
3C Architecture and Urbanism
Porto Alegre | RS | Brazil
O QUE FUI FAZER LÁ:
AS APRESENTAÇÕES
O que é Onde é Inovação sustentável História Avanços Objetivos Projetos
O QUE FUI FAZER LÁ:
APRESENTAÇÃO DA ZISPOA
ZISPOA
6 KEY ELEMENTS
1. Innovation and Technology
2. Entrepreneurship and Startups
3. Sustainability and Resource Efficiency
4. Creativity and Collaboration
5. Participatory Community Management
6. Business Friendly Environment
ZISPOA
GOALS
Most Solar Powered
Most Energy Efficient
Most Digitally Connected
Most Renewable Technology-Friendly
Most Bike-Friendly
to become the most sustainable and innovative place in Latin America by Dec2020
EcocitizenWorld Map Phase 1:
- 2nd academic course
- Complete data collection
- Community workshops + bootcamps
- GeoDesignWorkshop
Aug-Nov 2017
- 1st academic course
- data provider roundtable
- database setup
- Young Energy + Renovapartnership for Solar Power R&D
Mar-Jun 2017
- UFRGS MOU
- aditionalpartneragreements
- GeoSUMRinitial data collection
Oct 2016-Mar 2017
- new Next Citizens course + ZISPOA 2020 Vision and Strategy course
- Porto Alegre ResilienteMOU
Nov 2016
- 1st solar powered electric car charging station in RS with Swedish Ambassador
- Sweden-Brazil Innovation Week
NOW!
NEXT STEPS
Equipe do projetoGeoSUMR
Universidades Cidades Entidades
O QUE FUI FAZER LÁ:
NETWORKING
Spatial Informatics Group
US Dept. of Energy UNDP European
Commission South Africa
National Space Agency
SecretariaNacional de la Vivienda y el Habitat
Resurgence Slums Dwellers
International Project for Public
Spaces Gauteng City-
Region Observatory
PMSP UPenn Agência Municipal
de Energia de Almada
Gov. Goiás Garimpo Soluções WRI Brasil
CONCEITO DO PROJETO:
GEOINFORMAÇÃO PARA
COMPLEXIDADE
cidades como sistemascomplexos: foco nas relaçõessocioeconômicas e socioespaciais forças de aglomeração ambiente construído como
plataforma para desenvolvimento(reciprocidade)
cidades como locias de interação troca/comércio cultura compartilhamento/co-
existência
Geodesign como processo de engajamento aquisição de dados +
visualização + análise determinado e
implementado pelapopulação
mapeamento de recursos + análise das redes de relacionamento
oficinas participativas de SIG
tomada de decisão baseadaem evidências e participação
PROJETO GEOSUMR:
COMO FUNCIONA
Projeto GeoSUMR
Departmentode Estado dos EUA
Ecocity
Builders
Association ofAmerican Geographers
ESRI
Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre
UFRGS
PUCRS
Renova Empresa Junior
OTMZA Empresa Junior
UFRGS HestiaIncubadora
Porto Alegre Resiliente
Procempa
InovaPOA
POA Digital
ObservaPOA
Paralelo Vivo Hub
Young Energy
3C Arquitetura e Urbanismo
Natureza Digital
Oz Engenharia
Global UrbanDevelopment
InstitutoGaúcho de Sustentabilidade
World ResourcesInstituteBrasil
PARCEIROS E
APOIADORES
NOVA AGENDA URBANA: OS
PRINCIPAIS PONTOS
1. Coesão social e equidade – cidades habitáveis, inclusivas, seguras, cultura e patrimônio urbano, migração e refugiados;
2. Plataformas Urbanas (Urban Frameworks) – regras e normativas, governance, finanças municipais;
3. Desenvolvimento Espacial – planegamento e projeto urbano, terra urbana, vínculos urbano-rural, espaço público;
4. Economia Urbana – desenvolvimento econômico local, emprego e rensa, setor informal;
5. Ecologia e ambiente urbano – resiliência, ecossistemas urbanos e gestão de recursos, mudanças climáticas, gestão de riscos
6. Moradia e serviços básicos urbanos – infraestrutura e serviços básicos, transporte e mobilidade, moradia, cidades inteligentes, assentamentos informais
NOVA AGENDA URBANA
Urbanização como motor de desenvolvimento e geração de valor– meios de implementação –
recursos endógenos “endogenous resources”
Importância da “forma urbana”, planejamento e desenho – [influência no resultado
econômico, nível de inclusão social, e impacto ambiental]
Enfoque integrado, governança multi-nível, participação e contribuição de todos os atores
NOVA AGENDA URBANA
5 áreas principais
1. Política Urbana Nacional
2. Legislação Urbana - Regras e regulamentos
3. Planejamento e Desenho Urbano
4. Economia Urbana e Finanças Municipais
5. Extensões / Renovações Urbanas Planejadas
30 pontos de ação chave
NOVA AGENDA URBANA:
COMO IMPLANTAR
Plano de Implementação de Quito: visão, princípios e compromissos compromissos transformativos
não deixar ninguém para trás prosperidade urbana sustentável
para todos sustentabilidade ambiental e
resiliência implantação eficaz
construção de estrutura para Governança Urbana
planeamento e gestão do desenvolvimento urbano especial
meios de implementação acompanhamento e revisão
alinhamento coerente com Agend2030 e ODS 11
inclusive, embasado o máximosobre estruturas, plataformas e experitses disponíveis
declaração de Quito
implementação eficaz
acompanhamento e revisão
compromissos transformativos
nova agenda urbana
EVIDENCE-BASED
DECISION MAKING
estrutura de tomada de decisão baseada em evidências da realidade
planejamento ancorado em diagnósticos e prognósticos
avaliação de planos e medidas enquanto são efetivadas
da Nova Agenda Urbana:
planejamento baseado nas projeções de população;
planejamento Regional no lugar de apenas municipal;
estabelecimento de sistemas de gestão de terras;
promover o equilíbrio de direitos e interesses no desenvolvimento urbano através de um controle pró-ativo de desenvolvimento
realizar o planejamento para crises avaliação dos padrões urbanos e sua
influência sobre a habitabilidade e sustentabilidade
planejamento baseado em informações demográficas, econômicas e outras projeções holísticas faz diferença na qualidade de vida
a oferta de terras para a expansão urbana precisam acompanhar o mesmo ritmo do crescimento
ODS – OBJETIVO 11: CIDADES E
ASSENTAMENTOS HUMANOS
11.1 – habitação segura, adequada e preço
acessível
11.2 – transportes seguros, acessíveis,
sustentáveis
11.3 – urbanização inclusiva e sustentável +
gestão e planejamento
11.4 – proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e
natural
11.5 – reduzir mortes e prejuízos com desastres
11.6 – reduzir o impacto ambiental negativo per
capita das cidades
11.7 – acesso universal a espaços públicos
seguros, inclusivos, acessíveis e verdes
11.a – relações econômicas, sociais e ambientais
positivas entre áreas urbanas,
periurbanas e rurais
11.b – redução do risco de desastres
11.c – apoiar os países menos desenvolvidos
Objetivo 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis
MONITORANDO OS
FRAMEWORKS
cada agência da ONU está adotando algum sistema;
as principais ONGs também têm os seus (Ford, Habitat para a Humanidade, etc);
forte ligação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: como medir?
necessidade crescente de justificar os investimentos e ações realizadas pelo governo.