ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana

52
Alexandre P. Santos 3C Arquitetura e Urbanismo Casa das Cidades GUD @Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre Porto Alegre | RS | Brasil

Transcript of ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana

Alexandre P. Santos

3C Arquitetura e Urbanismo

Casa das Cidades

GUD @Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre

Porto Alegre | RS | Brasil

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

PARTE 1

O QUE É A

CONFERÊNCIA?

3ª Conferência da ONU sobrehabitação e desenvolvimentourbano;

ocorre há cada 20 anos, tendo sidoprecedida por Vancouver, 1976 e Istambul, 1996;

teve 30.000 participantes, sendo10.000 internacionais entre cidades, empresas, entidadesgovernamentais (como o CAU) e ONGS;

cerca de 200 nações estiveramrepresentadas na Assembleia Geral.

OBJETIVOS DA

CONFERÊNCIA

Assegurar um renovado compromisso para o desenvolvimento urbano sustentável

Avaliar as conquistas da Agenda Habitat (1996)

Eliminar a pobreza e identificar e solucionar novos e emergentes desafios

CONTEXTO

HISTÓRICO

1976: criação da ONU Habitat

1987: conceito de desenvolvimento sustentável

1992: políticas globais para desenvolvimento sustentável

1996: declaração dos Assentamentos Humanos

2000: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

2002: Agenda 21 prioriza saneamento

2015: Objetivos de Des. Sustentável

2015: aquecimento global e urbanização

2016: Nova Agenda Urbana

CONTEXTO

IMEDIATO

2000 – Objetivos de Desenvolvimento do

Milênio (ODM) (8/22)

2005 – adoção do Protocolo de Kioto

2005 – migrações em massa para Europa

2015 – COP21 – Acordo de Paris

2015 – Objetivos do Desenvolvimento

Sutentável (ODS) (17/169)

Habitat III é a primeira conferência geral

da ONU sobre o ambiente urbano desde

a formulação dos principais acordos

globais para desenvolvimento sustentável

2016/out – Habitat III

2016/nov – eleição dos EUA + COP22

CONTEXTO

IMEDIATO

3ª Conferência da ONU sobre habitação e desenvolvimento urbano

ELABORAÇÃO DA NOVA

AGENDA URBANA

ELABORAÇÃO DA NOVA

AGENDA URBANA

reuniões/relatórios temáticos

Fórum Urbano Mundial

Documentos Temáticos

reuniões/relatórios regionais e nacionais –

Abuja, Jacarta, Praga, Toluca

reuniões dos “pensadores urbanos”

World Urban Campaign

reuniões de especialistas

Assembléia Geral de Parceiros

unidades de política pública

Documentos de Política

rascunho “zero” da NAU

reuniões preparatórias:

rascunho de Nova Iorque (9/2014)

rascunho de Nairobi (4/2015)

rascunho de Subaraya(7/2016)

NOVA AGENDA URBANA:

DOCUMENTOS BASE

declarações temáticas:Sustainable Energy and Cities: Abu Dhabi DeclarationIntermediate Cities: Cuenca Declaration (English) (Spanish)Financing Urban Development: Mexico City DeclarationCivic Engagement: Tel Aviv DeclarationMetropolitan Areas: Montreal Declaration (English) (Spanish) (French)Public Spaces: Barcelona DeclarationInformal Settlements: Pretoria Declaration

relatórios de políticas públicas:The Right to the City and Cities for AllSocio-Cultural Urban FrameworkNational Urban PoliciesUrban Governance, Capacity and Institutional DevelopmentMunicipal Finance and Local Fiscal SystemsUrban Spatial Strategies: Land Market and SegregationUrban Economic Development StrategiesUrban Ecology and ResilienceUrban Services and TechnologyHousing Policies

14. Local Economic Development15. Jobs and Livelihoods16. Informal Sector17. Urban Resilience18. Urban Ecosystems and Resource Management19. Cities and Climate Change and Disaster Risk

Management20. Urban Infrastructure and Basic Services,

including energy21. Transport and Mobility22. Housing

NOVA AGENDA URBANA:

DOCUMENTOS BASE

documentos temáticos (issue papers):1. Inclusive Cities (Pro Poor, Gender,

Youth, Ageing)2. Migration and Refugees in Urban

Areas3. Safer Cities4. Urban Culture and Heritage5. Urban Rules and Legislation6. Urban Governance7. Municipal Finance8. Urban and Spatial Planning and

Design9. Urban Land10. Urban-Rural Linkages11. Public Space12. Smart Cities13. Informal Settlements

ELABORAÇÃO DA NOVA

AGENDA URBANA

O QUE RESULTA DA

CONFERÊNCIA

Nova Agenda Urbana novo foco entre agências da ONU ajuste nas prioridades dos financiadores: Banco Mundial, bancos

regionais (como o BIRD); comprometimentos específicos dos países com a Agenda: para

alguns países, serão os primeiros; reforço do papel das cidades, num contexto de diminuição da

relevância dos poderes nacionais; uma estrutura institucional de colaboração/participação público-

privada global.

O “legado” da Habitat

COMO FOI A CONFERÊNCIA:

O LUGAR

COMO FOI A

CONFERÊNCIA:

PROGRAMA

Plenárias

– chefes de estado/ delegações

Eventos:

– Side

– Parallel,

– Networking

Mostras

– Exibição

– Habitat III VIllage

COMO FOI A

CONFERÊNCIA:

PROGRAMA

COMO FOI A CONFERÊNCIA:

EVENTOS “SIDE” E “NETWORKING”

COMO FOI A CONFERÊNCIA:

EXPOSIÇÃO

COMO FOI A CONFERÊNCIA:

EXPOSIÇÃO

O QUE FUI FAZER LÁ?

Projeto GeoSUMRaplicação e treinamento emgeotecnologias para resiliência e engajamento

1º estudo de caso: geração e distribuição decentralizada de energia solar fomenter o uso aumentar eficiência

energética governo + sociedade +

universidade + empresas

O QUE FUI FAZER LÁ?

Treinamento

• Governo

• Comunidade

Aplicação

• Fontes de dados + in loco

• Produção + compartilhamento

Participação

• Decisão

• Mão na massa

O QUE FUI FAZER LÁ?

O QUE FUI FAZER LÁ?

Geoinformation for Sustainable Urban Management and Resilience (GeoSUMR) is a public-private partnership focused on developing resilient cities• This requires spatial and demographic data in an organized,

format comprehensible to both urban professionals and citizen stakeholders

• The approach provides a common visual language comprehensible by all groups

• The approach applies overlay mapping technology to support urban management decisions to solve urban problems

• The approach addresses the basic problem of inclusivity in the urban development process

• The service provided is integrated training in the use of geospatial technology for multiple users

DATA-DRIVEN CITIES: PARTICIPATORY MAPPING SOLAR POWER at ZISPOA

Alexandre P. Santos Arch. Ms.

Global Urban Development Fellow

3C Architecture and Urbanism

Porto Alegre | RS | Brazil

O QUE FUI FAZER LÁ:

AS APRESENTAÇÕES

O que é Onde é Inovação sustentável História Avanços Objetivos Projetos

O QUE FUI FAZER LÁ:

APRESENTAÇÃO DA ZISPOA

O QUE FUI FAZER LÁ:

2 SIDE EVENTS, 3 APRESENTAÇÕES, DÚZIAS DE CARTÕES

ZISPOA

6 KEY ELEMENTS

1. Innovation and Technology

2. Entrepreneurship and Startups

3. Sustainability and Resource Efficiency

4. Creativity and Collaboration

5. Participatory Community Management

6. Business Friendly Environment

ZISPOA

GOALS

Most Solar Powered

Most Energy Efficient

Most Digitally Connected

Most Renewable Technology-Friendly

Most Bike-Friendly

to become the most sustainable and innovative place in Latin America by Dec2020

EcocitizenWorld Map Phase 1:

- 2nd academic course

- Complete data collection

- Community workshops + bootcamps

- GeoDesignWorkshop

Aug-Nov 2017

- 1st academic course

- data provider roundtable

- database setup

- Young Energy + Renovapartnership for Solar Power R&D

Mar-Jun 2017

- UFRGS MOU

- aditionalpartneragreements

- GeoSUMRinitial data collection

Oct 2016-Mar 2017

- new Next Citizens course + ZISPOA 2020 Vision and Strategy course

- Porto Alegre ResilienteMOU

Nov 2016

- 1st solar powered electric car charging station in RS with Swedish Ambassador

- Sweden-Brazil Innovation Week

NOW!

NEXT STEPS

Equipe do projetoGeoSUMR

Universidades Cidades Entidades

O QUE FUI FAZER LÁ:

NETWORKING

Spatial Informatics Group

US Dept. of Energy UNDP European

Commission South Africa

National Space Agency

SecretariaNacional de la Vivienda y el Habitat

Resurgence Slums Dwellers

International Project for Public

Spaces Gauteng City-

Region Observatory

PMSP UPenn Agência Municipal

de Energia de Almada

Gov. Goiás Garimpo Soluções WRI Brasil

CONCEITO DO PROJETO:

GEOINFORMAÇÃO PARA

COMPLEXIDADE

cidades como sistemascomplexos: foco nas relaçõessocioeconômicas e socioespaciais forças de aglomeração ambiente construído como

plataforma para desenvolvimento(reciprocidade)

cidades como locias de interação troca/comércio cultura compartilhamento/co-

existência

Geodesign como processo de engajamento aquisição de dados +

visualização + análise determinado e

implementado pelapopulação

mapeamento de recursos + análise das redes de relacionamento

oficinas participativas de SIG

tomada de decisão baseadaem evidências e participação

PROJETO GEOSUMR:

COMO FUNCIONA

Projeto GeoSUMR

Departmentode Estado dos EUA

Ecocity

Builders

Association ofAmerican Geographers

ESRI

Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre

UFRGS

PUCRS

Renova Empresa Junior

OTMZA Empresa Junior

UFRGS HestiaIncubadora

Porto Alegre Resiliente

Procempa

InovaPOA

POA Digital

ObservaPOA

Paralelo Vivo Hub

Young Energy

3C Arquitetura e Urbanismo

Natureza Digital

Oz Engenharia

Global UrbanDevelopment

InstitutoGaúcho de Sustentabilidade

World ResourcesInstituteBrasil

PARCEIROS E

APOIADORES

FRAMEWORKS, DADOS E GEOTECNOLOGIAS

PARTE 2

NOVA AGENDA URBANA: OS

PRINCIPAIS PONTOS

1. Coesão social e equidade – cidades habitáveis, inclusivas, seguras, cultura e patrimônio urbano, migração e refugiados;

2. Plataformas Urbanas (Urban Frameworks) – regras e normativas, governance, finanças municipais;

3. Desenvolvimento Espacial – planegamento e projeto urbano, terra urbana, vínculos urbano-rural, espaço público;

4. Economia Urbana – desenvolvimento econômico local, emprego e rensa, setor informal;

5. Ecologia e ambiente urbano – resiliência, ecossistemas urbanos e gestão de recursos, mudanças climáticas, gestão de riscos

6. Moradia e serviços básicos urbanos – infraestrutura e serviços básicos, transporte e mobilidade, moradia, cidades inteligentes, assentamentos informais

NOVA AGENDA URBANA

Urbanização como motor de desenvolvimento e geração de valor– meios de implementação –

recursos endógenos “endogenous resources”

Importância da “forma urbana”, planejamento e desenho – [influência no resultado

econômico, nível de inclusão social, e impacto ambiental]

Enfoque integrado, governança multi-nível, participação e contribuição de todos os atores

NOVA AGENDA URBANA

5 áreas principais

1. Política Urbana Nacional

2. Legislação Urbana - Regras e regulamentos

3. Planejamento e Desenho Urbano

4. Economia Urbana e Finanças Municipais

5. Extensões / Renovações Urbanas Planejadas

30 pontos de ação chave

NOVA AGENDA URBANA:

COMO IMPLANTAR

Plano de Implementação de Quito: visão, princípios e compromissos compromissos transformativos

não deixar ninguém para trás prosperidade urbana sustentável

para todos sustentabilidade ambiental e

resiliência implantação eficaz

construção de estrutura para Governança Urbana

planeamento e gestão do desenvolvimento urbano especial

meios de implementação acompanhamento e revisão

alinhamento coerente com Agend2030 e ODS 11

inclusive, embasado o máximosobre estruturas, plataformas e experitses disponíveis

declaração de Quito

implementação eficaz

acompanhamento e revisão

compromissos transformativos

nova agenda urbana

EVIDENCE-BASED

DECISION MAKING

estrutura de tomada de decisão baseada em evidências da realidade

planejamento ancorado em diagnósticos e prognósticos

avaliação de planos e medidas enquanto são efetivadas

da Nova Agenda Urbana:

planejamento baseado nas projeções de população;

planejamento Regional no lugar de apenas municipal;

estabelecimento de sistemas de gestão de terras;

promover o equilíbrio de direitos e interesses no desenvolvimento urbano através de um controle pró-ativo de desenvolvimento

realizar o planejamento para crises avaliação dos padrões urbanos e sua

influência sobre a habitabilidade e sustentabilidade

planejamento baseado em informações demográficas, econômicas e outras projeções holísticas faz diferença na qualidade de vida

a oferta de terras para a expansão urbana precisam acompanhar o mesmo ritmo do crescimento

ODS – OBJETIVO 11: CIDADES E

ASSENTAMENTOS HUMANOS

11.1 – habitação segura, adequada e preço

acessível

11.2 – transportes seguros, acessíveis,

sustentáveis

11.3 – urbanização inclusiva e sustentável +

gestão e planejamento

11.4 – proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e

natural

11.5 – reduzir mortes e prejuízos com desastres

11.6 – reduzir o impacto ambiental negativo per

capita das cidades

11.7 – acesso universal a espaços públicos

seguros, inclusivos, acessíveis e verdes

11.a – relações econômicas, sociais e ambientais

positivas entre áreas urbanas,

periurbanas e rurais

11.b – redução do risco de desastres

11.c – apoiar os países menos desenvolvidos

Objetivo 11. Tornar as cidades e os

assentamentos humanos inclusivos,

seguros, resilientes e sustentáveis

MONITORANDO OS

FRAMEWORKS

cada agência da ONU está adotando algum sistema;

as principais ONGs também têm os seus (Ford, Habitat para a Humanidade, etc);

forte ligação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: como medir?

necessidade crescente de justificar os investimentos e ações realizadas pelo governo.

CITY PROSPERITY

INITIATIVE

GLOBAL HUMAN SETTLEMENT

LAYER

GLOBAL HUMAN SETTLEMENT

LAYER

GLOBAL HUMAN SETTLEMENT

LAYER

GLOBAL HUMAN SETTLEMENT

LAYER

ECOCITY BUILDERS

URBINSIGHT

ECOCITY BUILDERS

URBINSIGHT

ECOCITY BUILDERS

URBINSIGHT

ECOCITY BUILDERS

URBINSIGHT

ECOCITY BUILDERS

URBINSIGHT

Obrigado!

Alexandre Pereira Santos Arq. MS

[email protected]

www.3c.arq.brwww.globalurban.org www.zispoa.info