Post on 27-Jul-2015
Ana Cordeiro
DEFICIÊNCIA MOTORAEspinha Bífida
Ana Cordeiro
Entre as anomalias congénitas compatíveis com a vida, a espinha bífida é uma das mais importantes, uma das mais graves e a mais frequente
Ana Cordeiro
É uma malformação congénita pelo não encerramento dos arcos posteriores de algumas vértebras durante o período fetal, o que provoca danos no sistema nervoso central. O nome espinha bífida está relacionada com o facto de haver uma abertura inapropriada nos ossos da coluna.
Espinha Bífida: definição
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Não são muito claras à luz da ciência, mas o ácido fólico é um fator importante de prevenção desta problemática.
O ácido fólico é uma vitamina do complexo B essencial ao bom funcionamento do corpo humano e está presente em alimentos como os brócolos, o feijão, as lentilhas, os espinafres e a couve de Bruxelas, entre outros.
A sua utilização é aconselhada diariamente, pelo menos durante as primeiras 12 semanas de conceção da criança.
Espinha Bífida: etiologia
Ana Cordeiro
● Espinha bífida oculta – raramente causa deficiência e a maioria das pessoas não sabe que a tem, pois pode estar oculta por um tufo de pêlos.
● Espinha bífida quística – divide-se em duas formas, meningocelo e mielomeningocelo.No primeiro tipo, existe uma bolsa que contém membranas que cobrem a espinal-medula e o líquido cefalorraquidiano (LCR). Este líquido protege o cérebro e a espinal-medula. As raízes nervosas, não estão muito danificadas, por isso existem poucos sinais de deficiência.No segundo, é o tipo de espinha bífida mais grave e mais comum. Neste caso a bolsa contém raízes nervosas e a parte da espinal-medula que está lesionada.
Espinha Bífida: tipos
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● Hidrocefalia: consiste na obstrução de circulação do líquido cefalorraquidiano nas cavidades cerebrais. Este líquido circula entre o cérebro e o crânio com a finalidade de proteger o cérebro e a medula. Esta pode ocorrer após o nascimento ou desenvolver-se progressivamente, atingindo uma desproporção no perímetro cefálico do bebé.
● Alterações neurológicas: ocorrem conforme a localização da lesão, podendo surgir paralisia da cintura pélvica e das extremidades inferiores com perca de sensibilidade.
● Alterações ortopédicas: afetam fundamentalmente a anca, a espinha dorsal e os pés. Na anca dá-se luxação com paralisia e desequilíbrio muscular. Na espinha dorsal, surgem lordoses, cifoses e escolioses. Nos pés e joelhos surgem as deformidades.
● Alterações das funções urológicas e intestinais: compreendem a alteração do controlo dos esfíncteres ficando propensa ao descontrolo fisiológico; na função intestinal, sofre de obstipação e na função urológica de incontinência ou dificuldade em esvaziar a bexiga.
Problemáticas Associadas
Ana Cordeiro
A criança que nasce com espinha bífida passa grande parte do tempo nos hospitais, pois necessita de algumas cirurgias de modo a poder minimizar os problemas associados à sua patologia.
Intervenção cirúrgica para remoção do quisto
Tratamento
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Para prevenção de hidrocefalia, é colocado uma válvula, de modo a extrair o liquido cefalorraquidiano, via jugular, ou do abdómen.
Intervenção cirúrgica para colocação do by-pass
Tratamento
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As crianças e jovens com espinha bífida podem apresentar grandes dificuldades de aprendizagem na 1ª infância e de integração social na adolescência devido a três principais causas:1ª - Sequelas da hidrocefalia, que embora controlada medicamente, pode originar alterações nas funções intelectuais;
Aspetos psicopedagógicos
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2ª - Falta de experiências, decorrentes de longos períodos de hospitalização, as dificuldades de deslocação e manipulação;
3ª - Alterações de comportamento.
Aspetos psicopedagógicos