PU U A- A5 3OA5 CREANÇAS A L 9UARTA5 FEIRAS T R A...

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T K A T A B E M AOS A N IMAES. P .TOCO-TOCO ^ ANNO XXI RIO DE JANEIRO. 21 DE ABRIL DE 1926 NUM. 1.072 PU_U_A-__A5 9UARTA5 FEIRAS A L 5EMAMARIQ OA5 CREANÇAS 4T R A 3 (% W yL ^J ,__L^x.9__T^_r '^!_L_^_P' i\?-.'/^ I "*/|{ fl ll^\__? ^M \ ,^>___àIBsKteJ IVM_H «_¦_¦ ii;í\____:>^_-^^í |^^, P\te v l^___^^v ___^_' m\ D^hé^-_____! a^"^ \ l~\y^^^j-Kycr/ \ r \ / ^^^ ,??\ ^"\mm MMM?,I ,i.¦¦"-¦'#X._r?B¦ ?/ YWr\___^T^/ ,?/_____ ___r ,^HA^_H _____,«iM ,\v;'___r^C^^ ^^^B^-B _____`# ,V:' '.'"¦'¦'"____E_____r^__k_HL.' ¦ # ?m\wM ___<// / A \ / / ¦ 1 Él\ \ / yf\ ,;I ;Lf ,X í ^v \ J 6\ Ali\ ^^X l Bí-C^n,. v:,X æ¦ X.,_^ ^^ *<z> ^^ 1 I 1*V.- ^^___) _^*^P*i/ Todo o •'tony" que se preza Tem que ser bem trapalhão, Pois que as boas trapalhadas E' que causam sensação. 0 TICO-TICO PUBLICA os RETRATOS »E TODOS os SEUS LEITORES Este "touy" «* dos bons, E' dos que bem se atrapalham, Quanto mais as bolas junta Mais ainda ellas ^e esp_'ham !. •» NUMERO AVUL50500 REIS MUMERO ATRAZADQ500 REIS

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T K A T A B E MAOS A N IMAES.P .TOCO-TOCO ^

ANNO XXI RIO DE JANEIRO. 21 DE ABRIL DE 1926 NUM. 1.072

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Este "touy" «* dos bons,E' dos que bem se atrapalham,Quanto mais as bolas juntaMais ainda ellas ^e esp_'ham !.

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C O 1 C E S SAL V A D O R E SAO era a primeira vez que o lobo desafiava o burro para um duello de mor-

te. Este, porém, alienava que não tinha armas para terçar eom o lobo;seus dentes eram rasos e os do lobo eram finos e agudos. Havia de per-der a lueta. Entretanto, o lobo não eessa-

va de provocal-o todo os dias.Um dia o lobo enfrentou o burro disposto a não

mais adiar o duello:— E' hoje! disse o

lobo. Quer queiras ounão queiras, temos quedansar de velho e lutar-mos até morrer.

O burro nesse diasahira de casa com pre-sentimento que lhe iaacontecer alguma cousae Madame Burro pedira-lhe^muito que nãoAdemorassena rua. E' hoje, disse o lobo. .— Pois seja! respondeu-lhe o burro, descendo o morro do pasto e. mal se appro-ximou do lobo, metteu-lhe na cara um par de coices.

O lobo teve na contenda alguns dentes quebrados e

poz-se ao fresco, deixan-

do o burro em paz, graçasaos coices salvadores.

O provocador nunca

deixa de ser castigado.

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O T I C 0-T I C O21 — Abril — 1928 — 1 -•

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Com um único frascoDo Peitoral cie Angico Pelotense, o cidadão P«drn>

José Rodrigues do Araújo, com um só vidro ficoucompletamente curado de uma tosse pertinaz."Certifico que soffrendo de uma constipação sesul-da de uma tosse pertinaz fiz uso do Peitoral de An-gico Pelotense, preparado do distlneto Pharmaeeufcolllmo. Sr. Domingos da Silva Pinto e com um savidro fiquei completamente curado, por Isso aconselhonos que soffrcm do referido incommodo o Peitoral deAngico Pelotense.

Pelotas, 13 de Maio de 1924.Pedro José Rodrigues de Araújo.

Uma cura em diminuto tempo de applleaçao doPeitoral de- Angico Pelotense, obtida pelo conhecidoagrímensor Firmlno Manoel Silveira, residente emMonte Bonito.

Illmo. Sr. Dr. Domins'os da Silva Pinto. — Pe-ço-lhe mais um vidro do seu xarope ou Peitoral de An-«Ico. Considero-me bom, Isto de hontem para câ. Porprevenção natural, nâo quero ter falta desse melica-mento em minha casa, que tio depressa curou-me deuma constipação contrahlda ha longo tempo. Sou comestima, seu amigo e obgr.

Firmo Manoel da Silveira.Monte Bonito, 21 de Agosto de 1924.Pedir sempre o verdadeiro.

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O TICO -TICO

iSede: Ouvidor, 164 Redactor-chefe: Carlos Manhães

Officinas: Visconde de Itauná, 419 Geeente> Léo OsórioANNO XXI RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 21 BE ABRIL DE 1926 NUM. 1.072

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(LOG0E© ©B ^>©.Ç>©

L O N GE V I D A D E D O *S ANIMAES

Meus netinhos:

Ha um sem numero de animaes quevivem mais do que o homem, que é o sêrpi ivilegiado e o typo perfeito da creação.Esse privilegio, essa perfeição não têm,como era de esperar, longa duração, poissão bem raros os representantes da espe-cie humana que attingem á idade de cemannos. No entanto, ha seres inferioresque vivem cem, duzentos e trezentos an-nos. Entre estes últimos, meus neti-nhos, está a morosa tartaruga, que, emcondições normaes, pode viver de tre-zentos a quatrocentos annos.

Mas não é só a tartaruga, a vovó detodos os animaes, que attinge com íacili-dade centenas de annos; o crocodilo, vê,commummente a luz de trezentos annose a baleia, formidável cetáceo que é con-siderado o gigante dos mares, não rarocompleta a idade de cinco séculos.

O elephante vive quasi sempre cemannos, o leão quarenta, o cavallo trinta eo porco vinte e cinco. Se é verdade queestes últimos têm uma existência que re-gula a do homem, este, em confrontocom os primeiros animaes macrobiosenumerados, é um sêr que vive pouco.

E é uma verdade, meus netinhos, di-zer-se que o homem vive pouco. A sabe-doria do povo costuma affirmar que avida é curta para o homem. Não resta amenor duvida, mas mesmo no decursodessa pequena existência têm os homensconquistado os mais bellos patrimôniosde sciencias, attingindo finalidades deperfeição e conforto. E com o correr dosséculos, meus netinhos, as condições deconforto para a espécie humana hão deser tão extraordinárias que o homemdesapparecidos tropeços e fadigas, ha deviver muito mais tempo do que hoje vive.O elixir da longa vida, que os chimicosde todos os tempos procuram, não émais do que a descoberta de factores quecerquem a humanidade de um bem, estargeral garantidor de uma longa existen-cia. Novas descobertas, novas inven-ções, de séculos para séculos, irão sur-gindo e o homem, dentro de poucas cen-tenas de annos, viverá duzentos, trezen-tos annos. Já então a baleia, a tartaruga,o crocodilo, as águias e os cysnes não se-rão os detentores da longevidade animal.

VOVÔi

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O TIC 0-T I C O — 4 — 21-^ Abril — 1926

YDCOTOGN S C 1 M E N T O S

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QJllD}iM10->.> O lar do Sr. Francisco Zeferino Pe-

reira, funccionario do Laboratório Militar e de sua esposaD. Lydia Pereira, foi augmentado com o nascimento de un;robusto menino, que receberá o nome de Nadin.

***?> Está em festas o lar do Sr. Manoel de Oliveira eSilva pelo nascimento de seu primogênito, que se chamaráPaulo.

ANNIVE RSARIOS

*$-> Faz annos hoje o interessante Ary, filhinho doDr. Olavo Corrêa.

*$*?> Sabbado ultimo festejou sua data natalicia a me-nina Jandyra, filha do Sr. Jayme Pedroso da Silva.

***$¦ José Santos Guimarães, nosso .amiguinho e assi-gnante residente em Bello Horizonte, completa hoje dozeannos.

^ Passou hontem a data natalicia da graciosa Hyldade Aguiar, nossa leitora desta capital.

¦^ Passou a 8 do corrente a data natalicia da gra-ciosa Maria Gomes de Carvalho, nossa leitora, residente em Magé.

4"$ Carlos Gomes de Carvalho, nosso ami-guinho e assignante, festejou a 4 do correntea passagem de sua data natalicia.

F E S T A" S

, .>$> Maria Velloso, nossa amiguinha destacapital, teve a gentileza de convidar o Chiquinhopara o baptisado de sua linda boneca Lili, realisadodomingo. Lili teve como padrinhos o polichinello Pa-chola e a elegante Senhora, mimoso ornamento daalmofada azul de Maria Velloso. Chiquinho gostou muitoda festa.

NA BERLINDA.,.,.

?S^ Estão na berlinda as seguintes moças de Magé,Estado do Rio: Sophia, por ser bella. Nuta, por ser ele-gante; Betry, por ser engraçada; Esmeralda, por ser linda;Nenê, por ser intelligente; Mansinha, por ser bella; Jotinha,por ser graciosa; Leonides, por .ser alta; Agueda, por serbaixinha; Mena, por ser loura; Deolinda, por ser querida;Nini, por ser sincera; Alvina, por ser boazinha, e eu, porser linguarudo.

&$ Estão na berlinda- as seguintes senhoritas e ra-pazes da rua Corrêa de Oliveira:' Rosalia, por ser boniti-nha; Amalia, por ser sincera; Anna, por ser intelligente;Ursulina, por gostar de dansar; Dalvâ, por usar os vestidoscurtos; Zilda, por gostar muito dos estudos; Julia, por sermuito retràhida; Georgina, por só ter uma camarada; Al-cina, por conversar muito; Esmeralda, por gostar muito detocar piano; Leonor, por estar muito triste; Domingos, porser espirituoso; Antônio G., por ser o mais sympathico; LuizB., por ser o querido da zona; Jacyr, por ser elegante.

^ Estão na berlinda as seguintes meninas: Devana-ghi, por ser carinhosa; Lenyra, por gordinha; Lucy, porser loura; Jacy, por ser graciosa; Yvette, por ser falante;Diva, por ser obediente; Jacyra, por ser bonita; Jucyra,por ser quietinha: Joanna D'Arc, por ser bonitinha.

EM LEILÃO

*£-> Leilão das seguintes senhoritas e rapa-zes da rua João Rodrigues: Quant© dão pela formosura deLygia? pela gordura de Romarina? pelos vestidos compri-dos de Yvonne? pelo modo de rir de Ignez? pelos olhosverdes da Ruth ? pelo sorriso da Lulú ? pela altura de Elza ?pela fala de Maria Augusta? pelo modo gentil de CelinaMariozzi? pelos olhos de Cecilia Mariozzi? pelos modos deMaria Mariozzi ? pelo andar elegante de Zilüa Mariozzi ?pelo moreno de Ignez Mariozzi ? pelo modo de andar deLalásinha? pela graça de Waldemar? pelos cabellos de Gilda?

^ Leilão das meninas e meninos da rua Thereza(Petropolis) : Quanto dão pelos dentes da Licinha? pelo sor-riso da Olinda? pela elegância do José Barroso? pela gor-dura da Lygia Muniz? pelas risadas da Zilda? pelos ca-bellos do Álvaro Milanez? pela belleza do Jorge Castro? pelolindo corpo da Marilda? pelo gosto da Elazir? pelas so-brancelhas da Noemia? pela graça da Léa? pelo lindo porteda Leda ? e, finalmente, quanto dão pela minha língua ? —Indiscreta.

®® Leilão dos meninos e meninas da rua Euclydes daCunha: Quanto dão pela gentileza da Maria de Lour-

des S. ? pela bondade do Helinho M. ? pelos lábios dada Henriqueta S.? pelas travessuras do Helibeto?

pelos olhos encantadores da Helondina M. ? pelaelegância da Creusa? pelas risadas da Ivonne L. ?pelos óculos do Zézé ? pelos modos do BenedictoL. ? pelos dentes da Ledda A. ? pelo sorriso da

Ruth A. ? pela intelligencia do Heberot ? pela gor-dura do Herozides M. ? e, finalmente, quanto dão

pelo leiloeiro. — J. P. .

NO JARDIM.,

^ Bellissimo bouquet de flores feito pelas gentis se-nhoritas e rapazes de Copacabana: Branca, uma perfumosaangélica; Antônio, um lindo mal-me-quer; Vera, uma dis-creta madresilva; Herbert, um delicado amor-perfeito; IdaMacedo, uma cheirosa açucena; Mario, um gentil copo deleite; Dinah, uma meiga sempre-viva; Jayme, um involuveljasmin; Lourdes, uma humilde dahlia; Ito, uni resabiado era-vo; Nair, uma timida rosa; José, um brejeiro crysanthemo;Cleyda, uma sensível saudade; Haroldo, um orgulhoso ge-ranio rubro; Clelia, uma amável camelia; Gabriel, um jas-min do Cabo; Icléa, uma faceira violeta; Sérgio Darce,um cândido resedá; Lia, uma catita flor de seda; ManoelitoD. Garcia, um epifirio encarnado; Maria, uma previdentedama da noitâ; Ruben, um prestavel principe negro, e eu,uma sincera magnolia. Quem sou? — CM.

-*£ Para offerecer ao Chiquinho um ramalhete comoprova de amizade, colhi as seguintes flores: Stella um lindocravo; Nicia, uma açucena; Neusa, uma perfumada rosa;Ruben, um bonito bogary; Adila, uma cravina; Glady, umamimosa camelia; Oberlad, um lyrio; Minerva, um myosotis;Leda, uma perfumosa magnolia; Nenzinha, uma orchidéa;Irene, uma begonia, e eu, por ser o amor-perfeito. Quem sou?

->3> Para offerecer ao Alceu, no dia de seu anniversario,formei um lindo ramo com as seguintes flores: Lucy Hiltner,uma camelia; Lourdes, um crysanthemo; Devanaghi, umahortencia; Lenyra, uma rosa-chá; Luiz, um cravo vermelho;José um lyrio; Dirceu, um myosotis; Paulo, um jasmin; Joel,um bogary; Geraldo, um amor-perfeito; Lita, uma papoula.

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21 — Abril — 1926 O T I C O-T I C O

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URSO O M O N O— E' isso mesmo, sim senhor! — dizia o urso com ares de bondade para vêr

se .0 macaco se approximava e elle lhe passava as unhas. — E' sim senhor! Sim se-nhor! — continuava o urso.O macaco, porém, bicho esperto, desconfiou e ficou prevenido, guardando dis-

tancia do urso. O urso, no entanto, era cada vez mais amável; todos os dias presen-teava o macaco com fruetos saborosos: bananas,'laranjas, peras, cambucás, tan^eri-nas, baba de boi, mandiocas, batatas e milho verde.

O macaco começou a acceitar tudo e a comer, mas sempre desconfiado. De diapara dia o macaco engordava pelo bom passadio que o amável urso lhe dava. O ursoemmagrecia, pois um desejo lhe devorava o corpo: o desejo de comer macaco.

Elle não podia deixar escapar aquelle piiêo; o macaco estava tão gordo, queera mesmo um petisco. O urso já não se podia conter.Um dia o urso fingiu-se doente, com dôr de dente e começou a chorar. Checou

ao macaco e disse: — Olhe, meu amigo, estou com um dente que me dóe muito, sei queyocê é dentista! De facto, o macaco era um bom dentista.Não havia para onde fugir.

Pois bem! — disse o macaco. Eu trato do seudente, mas você ha de ficar amarrado!

Está dito! — respondeu-lhe o urso.O macaco amarrou o urso a um tronco de arvore e

empunhou o boticão. O urso, malandro, molle e esper-to, foi se desamarrando e deu um bote, apanhou o ma-caco e comeu-o. Essa historia vem mostrar aos meninosque não devemos confiar nos nossos inimio-os e muitomenos conviver com amigos ursos.v

Mesmo porque, se formos espertos, sempre ha dehaver alguém mais esperto que nós, para nos atrai-coar. Isto é tão básico que chega a ser, quasi, uma leihumana. Devemos ter, mesmo, para as nossas ami-zades, uma certa reserva.Isto não nos causará mal;ao contrario, só nos poderátrazer benefícios. Confiar,desconfiando. .. — comodiz o rifao...-

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O T I C 0-T ICO — 6 -m 21 — Abril — 192<í

COffiffiSPORraRCJ^pw^S-AKETMARIA DE OLIVEIRA (Barra Mansa) — A mulher

nascida a 6 de Setembro será muito easta, diligente e muitodevota. Apezar disto gostará de andar sempre muito elegante-mente vestida. Casará com um homem rico e será muitofeliz. Sua vida prolongar-se-á muito.

CARLOS SEVISSE (Mar de Hespanha) — Tem umaorigem muito nobre o vocábulo argonautas, que hoje servepara designar os grandes navegantes, exploradores dos mares,e, ainda, literariamente, os homens que se aventuram emqualquer empreza arriscada, de resultados gloriosos, masdifficeis. Designava os heróes gregps, que, no navio Argo,capitaneado por Jasão, foram á Colchida conquistar oVelo de ouro.

Segundo a Mythologia, Orpheu, Hercules, Castor ePollux, Esculapio, Nestor, etc, tomaram parte nessa expedi-ção, isto é, foram também argonautas.

ALBA (Petropolis) — Se a carta anterior Veiu empapel igual ao em que foi escripta a de 3 de Março, nãopôde ter deferimento. Estamos cansados de» repetirque o papel pautado não serve para pedidos de* estudosgraphologicos.

D'ahi o lhe darmos agora, tão somente, o horóscopode 5 de Novembro: O homem nascido nesse dia está su-

jeito a terriveis desprezos, bemcomo a freqüentes^ perigos, fructosde sua temeridade natural. Seráalegre, de uma alegria ruidosa emsociedade; mas na solidão cahirá emmelancolia. As suas acções serãodiametralmente oppostas á suas pa-lavras, quasi sempre melli fluas ehypocritas. Não será feliz no casa--mento; e o resultado de suas em-

prezas não será devido á sua iniciativa, mas sim ás suasrelações.

CELINA BERTIER (Friburgo) — O mundo da Lua1ainda não está sufficientemente conhecido... senão pelospoetas. Mas é de crer que os dias e as noites durem cercade 15 dias dos nossos, por isso que uma revolução com-pleta da Lua em torno do seu eixo dura quasi 709 horas,contra as 24 do giro da Terra.

Quanto á temperautra deve ter alternativas formi-daveis, indo além da água a ferver ou descendo a 50 gráos*centígrados abaixo de zero. Com estes ligeiros dados, já sabeo que tem a fazer quando fôr para lá...; E contamos comas suas informações, com certeza menos hypotheticas...

FLOR DE LOTUS (Rio) — A sua letra revela umanatureza materialista, com grande amor ao dinheiro. Tam-bem seu espirito é frio e muito inclinado á opposíção, am-bicioso e rusguento. Tem a vontade forte e firme, sempre aanhelar proveitos materiaes. E' ligeiramente colérica. Seusinstinetos luxuriosos predominam muito. O coração temalgum« bondade.

LILI (Rio) — A mulher nascida em 10 de Junho seráexcellénte esposa, embora pouco cuidadosa da ordem e ar-ranjos domésticos. Só encontrará feli-cidade no- casamento si se unir a umhomem de idade, caracter e gostos iguaesaos seus, isto é, amante da natureza, sim-pies, meigo e agradável na convivência.E sua existência irá, então, até á ex-trema velhice.

SANTORO MAGNO (São Paulo)— Não admira que o amiguinho estra-

nhasse a palavra pes e não soubesse o que ella significava.Muita gente grande também ignora cousa tão simples ecorriqueira. A ogerisa ao diccionario é um facto... Maisdepressa se aprende o que quer dizer shoot, goal e outrascousas do football.

Pes, caro amiguinho, pronuncia-se — pês — e significaa secreção resinosa do pinheiro e de muitas outras arvores.Também significa breu, pixe, etc.

Ha o pes branco, o pes amarello, o pes secco, o ~pcslouro, obtidos por meios chimicos, que não vêm ao casoesclarecer. O que importa é não confundir com pés — comoa principio lhe pareceu...

MÁRCIA SIVA (?) — Revela a sua graphia um tem-peramento ligeiramente idealista ou sonhador, dissimulado ecauteloso. E' fundamentalmente egoista, mas custa-lhe poucobancar de altruísta, comatnto que lhe não custe dinheiro...,Tem muita garridice que, aliás, sabe disfarçar, quando julgaconveniente...,

Sua vontade é subtil, sem prejuizo da força que em-prega para triumphar na vida. Sabe ter o rosto alegremesmo quando o seu coração estiver de luto por uma grandecontrariedade...

GUIMARÃES PATO (Minas) - - Espere o mez deJunho. Só então poderemos dar-lheos informes que deseja.

C. O. DE S. P. (Campos) —O anacolutho pertence á gram-matica e á rhetorica. E' ellipse queconsiste em supprimir o correlativonum dos membros da phrase; exem-pio: "Mais longe /dos homens,tanto melhor". O correlativo sup-primido foi — Quanto. Nos do-minios da rhetorica o anacolutho vem a ser uma disposiçãodas palavras na qual se começa por uma construcção e seacaba por outra; exemplo: "Vós que ateastes a guerra,o sangue derramado cahirá sobre vossas cabeças".

Sem anacolutho a phrase seria esta: "Vós que ateastes.a guerra sentireis cahir sobre vossas cabeças o sangue der-ramado".

Comprehendeu o menino? Se nâo, torne a pedir explica-ções. Mas fique desde já prevenido: o anacolutho não é bichode sete cabeças: é um dos mais bellos e freqüentes recursosdos bons oradores e escriptores.

MYSTERIOSA (São Paulo) — Muito idealista de es-pirito, chegando mesmo a ser muito sonhadora, cuja menteanda perdida, ás vezes, nas regiões ethereas...

Seu espirito, comquanto seja scintillante, é um tantoimponderado. ..^Isto talvez lhe traga alguns prejuízos ma-teriaes... Tendências opposicionistas. Vontade bastante am-biciosa, provavelmente de glorias ou gloriolas.... Coraçãoextremamente bondoso.

— As mulheres nascidas a 15 de Junho serão altivas ecaprichosas^ terão muita constância e inclinação para o ca-samento. Soffrerão alguns desgostos e sua existência não

será das mais longas. Mas, relativamente,serão felizes.

GOSTO FINO (Rio) — Encon-tra os livros a que se referiu na Li-vraria Pimenta de Mello & Comp., árua Sachet, 34 — próximo á rua doOuvidor.

— O dia 15 de Fevereiro de 1892foi uma segunda-feira.

Mil. .MI üéflliitü^Br! ifi-_Jir3^.T ü

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> Num organismo robusto,são, ágil, ha de estar um-

? espirito resoluto, uma men-¦ talidade sadia, um caracter

nobre.

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21 — Abril 1926 O T I C 0-T 1 C O

SCOTEIRISMO S&ifo-

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ré •NO CAMPO

AnaXtê! anauê! ao campo!Nada ha na vida que se possa

comparar ao prazer de tim dia pas-sado no campo, em plena natureza,a correr, a saltar, a escalarbarreiras, numa vida livre eselvagem como a dos índios. Nocampo, em contacto com a vidabruta, é que se forma o espiritode energia e virilidade do escoteiro.

Muitas vezes, rompendo um cer-rado, um espinho rasga-lhe a car-ne: o escoteiro sorri, e, tirando damochila o balsamo, faz, elle pro-Prio, o curativo. Arde. E' umadôr que faria chorar a qualqueroutro. Mas o escoteiro continuaa sorrir. E' um Tarzan.

Trabalha, ha duas horas, na con-strucção de uma ponte. As suasmãos estão doloridas, os seus bra-'Ços, de tão fatigados, mal erguemo machado. E' um serviço a queninguém o obriga, mas elle, domi-nando, com viril energia, a fadiga,vae ao fim. E' um Homem!

Todos ainda dormem quando oescoteiro abandona a cidade. Aospoucos aquelle ar pesado, poeiren-

to, envenenador, vae se tornandomais leve. Afinal eil-o livre, aocéo aberto, entre as arvores, respi-rando, a plenos pulmões, o oxygeniopuro de que ficou privado toda asemana. Vae buscar a vida!

No campo como são lindos eemocionantes os espectaculos que anatureza nos offerece... Assistin-do-os, o escoteiro sublima o seu es-pirito'de arte.

E' ainda no campo, do doce si-lendo das Ave-Marias, ante a abo-bada infinita desse templo que é oUniverso, que o escoteiro sente edesenvolve os mais seguros senti-mentos de pureza, amor e bondade.

EXCURSÕES

Escoteirismo faz-se no campo

Por isso mesmo uma tropa, malse organise, deve iniciar logo assuas excursões. Não estão uni for-misados? Que importa! Qualquerroupa serve, desde que seja larga,pratica, deixando livres os movi-mentos. Se quizerem dar um ar deuniformidade, podem adoptar umtraje provisório: calça e chapéo depanno branco ou kaki, que todostêm.

Muitas vezes, a caminho do cam-po, com suas mochilas e seus bas-toes grosseiros, terão de se aborre-cer, ouvindo as troças dos mal edu-cados e ignorantes, que incapazesde comprehender o escoteirismo,tentam ridicularisal-o. O escoteironão é covarde, o temor do ridículonão tolhe os seus movimentos parao bem. Prosegue com.o mesmo en-thusiasmo, sem dar importância aostolos.

•<^ ci As primeiras excurses devemconsistir em passeios curtos, mati-naes, regressando cedo. Vão-násdepois augmentando, fazendo uma

.,refeição no campo. Não ha neces-sidade de cozinhar, cada um levaa sua merenda. Farão apenas o

.café, afim de irem se habituandoa accender fogo, preparar os fo-gões e escolher lenha bôa. Na ho-ra da refeição cada patrulha fôrmaum grupinho, reunindo e dividindoirmãmente o que houverem levado.,Isso é importante para combater oegoísmo, desenvolvendo o senti-mento de fraternidade.

O material de que precisam paraestas excursões é pouco e obtém-r:'o sem despeza: o bastão c umpedaço de páo, cortado no matto,de um comprimento que chegue aoqueixo do escoteiro; a mochila, pa-ra levar a merenda, camisa paramudar, caneco, etc, é um simplessacco com duas alças ou uma mala/Je collegial; só o cantil, para água,é que é necessário comprar logo.,Para toda a tropa necessitam dc:uma Bandeira Nacional de doispannos; duas latas para transpor-tar assucar e café e uma vasia, debanha, com alça, para servir depanella; uma machadinha, dois ca-nivetes e cabos. Se quizerem darás paradas um ar mais pittoresco,de um pequeno "bivaque",

podemarmar a sua barraquinha, feita, fa-cilmente de oito saccas de farinhade trigo ou sarrapilheira.,

A_SEMANA ESCOTEIRA

Com o mesmo suecesso do anndpassado vae, a União dos Escotei-

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p T I C 0-T I C O 21 — Abril — 1926

ros do Brasil, realisar de 21 á 25de Abril próximo a "Semana Es-coteira".

Serão dias de inteira propagan-da de escoteirismo, nos quaes, pe-las columnas dos jornaes, pela ra-diotelepnohia, com mectings e de-monstraçÕes nas praças publicas osescoteiros chamarão a attenção detodos, para esse movimento sttrpre-hendente de educação integral dohomem, movimento no qual repou-sa o destino dò Brasil. O Conse-lho Director da V. E. B. organi-sou o seguinte programma:

Dia 21 — Parada. Concentra-ção na Avenida das Nações —Desfile — Inauguração da ephigiede Olavo Bilac na praça que temo nome do grande brasileiro.

Dia 22 — Commemoração napraça publica, falando vários con-sagrados oradores.

Dia 23 — Dia de S. Jorge, opadroeiro dos Escoteiros. Comine-moração nas respectivas sedes dosGrupos.

Dias 24 e 25 — Grande acampa-mento no Russel, obedecendo aoprogramma abaixo:

Sabbado, 24:15 as 18 hs. — Chegada das

tropas para o acampamento.InstallaçÕ.es, de accôrdo comcom os sectores das Federa-ções.

18 hs. — Arriar todas as Ban-deiras. Reunir geral. Expli-car. as tropas o que se esperadella-s. Jantar. Preparativospara a noite.

19.30 as 21.30 — Fogo do Con-selho.

22 hs. — Orações. Silencio. 'Domingo, 25:5.30 — Alvorada. Hygiene ma-

tinal. Gymnastica.5 hs. — Café. Limpeza e arru-

mação.hs. — Içar as bandeiras. Mis-sa campal.as 10 — Jogos desportivos (acritério das Tropas).

10 as 11 — Tempo livre. Re-ccbimento de visitas.

11 as 11.30 — Demonstraçõesc jogos escoteiros (-a critériodas Tropas).

11.30 — Almoço. Descanso.13 as 14 — Reunir geral. Pa-

lestras pelos Chefes:I — Baden Powell (PeixotoFortuna).

-DESENHO PARAm'ò

COLORIR'EXJEAEE

k^JàA® i^amm, mm^mTir??-rrEE^^^=^

Os nossos queridos amiguinhos devemd-dicar-.se ao instruetivo exercicio de co-lorir a lápis de côr ou a aquaT.eIIa, o de-senho que apresentamos todas as semanas1,enviando-o ©m seguida á nos<sa redacção.

Publicamos o noine dc todos os concor-rentes.

Na semana passada recebemos, até ter-ça-feira, desenros coloridos pelos segqin-

— Fraternidade escoteira(Benjamim Sodré).— Lealdade ás Tropas e aoEscoteirismo (Gelmirez deMello) .—-A responsabilidade do uni-forme (Gabriel Skinner) .— Religião (Padre LeovegildoFranca).

Cada palestra durará dez minu-tos.

14.30 as 15.30 — Demonstra-ções e jogos escoteiros entretropas (Signalisação, armar edesarmar barracas, soecorros,maças; jogos: Scalp, lueta detracção, etc.)

16 hs. — Preparativos para des-• fazer o acampamento.16.30 — Desarmar barracas.

Desfazer campos. Limpeza do, terreno.

17 hs. — Reunir geral. Arriaras Bandeiras.

Observações : — As Tropasacamparão isoladamente, obedeceu-do ao croquis fornecido ás Fede-rações.

Além das bandeiras içadasem cada campo de Tropa, haverá,no centro, a Bandeira do mastrogrande, junto ao qual se realisarãoas formaturas geraes.

Dirigirá o acampamento,como chefe de campo, o Secreta-*rio Technico da U. E. B. E,cada Federação designará umAssistente Dará servir de agen-

tes amiguinhos : — Leonor Dranger,Judith Cunha, Armindo Forganes, Dinahda Cunha, Edgard Fernandes, Maria He-k-na Prates, Sylvio Albano, Carios Emy-gdio, Eurides do Carmo "Wcrnelinger.AIba Risolías, .Attilio Pelorine» Ma"rina Ribeiro, Jayme Heitor Mattos, Bal-lce Mulard e Alice Guimarães Sampaio.

te de ligação entre o Chefe do cani-po e as Federações.

Durante todo o período doacampamento é expressamente pro-hibido o toque de tambores, corne-tas ou outros instrumentos, foradas horas determinadas para talfim, devendo esse material ser re-colhido á barraca-chefe.

E' terminantemente vedada aí-ahida de qualquer escoteiro forados limites do acampamento geral.Não sendo permittida a aber-tura de fossas, as tropas deverão le-var recipientes para recolher os de-tricots das cozinhas.

Todas as despezas, excq>to ofornecimento de lenha, serão feitaspelas tropas ou federações.

A lenha será fornecida, nocampo, pela U. E. B.

FOGO DO CONSELHO

O Fogo do Conselho durará 2horas que serão preenchidas pelasdemonstrações feitas pelas tropas.

Cada instruetor de tropa pro-curará o Sr. Gabriel Skinner, che-íe do Fogo, até dois dias antes darealisação do mesmo, afim de ins-crevel-a no respectivo programmado Fogo do Conselho.

Não serão representados os nu-meros que não forem previamenteinscriptos, assim como não poderãoultrapasar do espaço de tempo con-cedido a cada uma das tropas, asrepresentações por ellas exhibidas.,

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21 — Abril 19*2(5 O TICO-TICO

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PILAR CAMPOS,FILHA DO SR CARLOS DE CAMPOS,

TAUBATÉ, ESTADO DE S. PAULO.

DALILA FERREIRA SOARES A ARTISTAZINHA COREOGRAPHICA DE7 ANNOS DE IDADE.

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O CHIQUINHO DO "O"TICO-TICO". DA RE-VISTA, "CAFÉ COMLEITE". DO THEA-

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NELSON ZAMBRINI. FILHO DOSR ROBERTO ZAMBRINI, SÃO

PAULO.

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Todas a, peças são colladas em cartolina e cuidadosa-alente recortadas. Para a eonstrucção. seguir a numera-

•ção das peças ,

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O T I C 0-T I C — 12 -

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21 — Abril — 1926

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Edna Locatelli do Amaral

Henrique Tavares Fi-lho, Barra do Pirahy

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AlfredoNogueiras,Rebouças,Paraná. __l

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Adyleo FortesNogueiras,Rebouças,

Paraná.

DinoranPatrício

Francisco Paulo Figueira deMello, Paranamiry de Alen-

quer, Est. do Pará.

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AMIQUINHO*Dinarte Fernandes Moreira,

TortiDos de Carangola

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Iracema, filha do se-nhor Lino Barcellos.

Thereza Ramon

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21 — Abril — 1926 13 ~

AS IIXUSÕES DA VISTAVocês já conhecem, sem duvida, as illusões a que está

sujeito o nosso sentido de visão. Entre ellas esta a destepassatempo. Vêem vo-

cês ahi no clichêdois círculos: nums e desenham a sgrades de umagaiola e no outroum passarinho. Serecortarem essesdois círculos e, de-pois de collados umno outro, á guisade medalha, intro-duzirem dois pe-

de barbante pelospontos A e B, hão de vêr

que o passarinho se mostrara

preso na gaiola desde que dem um certo movimento de ro-tação aos cordéis presos aos dois pontos acima reter.uo..

Experimentem.

^%QS2£!r*Sr O TICO-TICO

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O Burro na pelle do Leão(FÁBULA)

Certa vez, um burro encontrou umapelle de leão e logo metteu-se nella com

o intuito de se fazer temido pelos de-mais animaes da floresta. Como eranatural, todos os animaes assustavam-se efugiam logo que o burro se approximava.O burro estava radiante de satisfação eorgulho, por se ver temido e respeitadoaté pelo seu amo que, ao vel-o de longe,fugiu também. Mas, logo, reparando bempira a "fera," reparou que uma orelha

I de burro surgia da pelle do leão. E, ar-mado de um páo, tirou o disfarce doburro, que apanhou valente surra. O queaconteceu ao burro, acontece aos ignoran-tes que se querem fazer de sábios — stCologo descobertos e castigados.

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\O CASAMENTO DE JULINHA comedia infanta

Personagens

Baroneza — Viuva rica e distineta,mãe da noiva, que educou primorosa-mente.

•Julinha — Moça de 16 annos, filhada Baroneza.

Dr. Gastão — Rapaz de fina educa-Ção e muito cumpridor de seus deveres.

Odette — Afilhada da Baroneza ecompanheira de infância de Julinha.

Margarida — Solteirona de mais de30 annos, muito desfructavel e ridicula,suspirando sempre por um noivo!

Carolina — Mocinha petulante, muitodesembaraçada, com tendências á "Souf-fraggette."

Dr. Sabetudo — Pretendente sem for-tuna á mão de Julinha.

Joaquina — Creada portugueza, muitorústica, mas muito dedicada á família.

Chiquinho ( Dois pequenos endiabra-( dos, filhos da Baroneza e

Luizinho ( os "encantos" da creada( Joaquina..

SCENA I

Num salão de festa, tendo ao fundoum sofá e poltronas. De um lado, umrico piano, sobre o qual repousa umartístico e pequeno espelho.

Ao centro, rica mesinha contendo umvaso com flores.

A Baroneza — Assentada no sofá emattitude de fidalga, abana-se molemente,suspira e balbucia:

"A vida é assim mesmo; crêamos asnossas filhas com tanto desvelo e cannho, para depois nos serem arrebatadas.

Margarida — Arranjando os cabellos.em frente ao espelho, exclama com fa-ceirice: Ser noiva!... ser noiva!... nãoha maior encanto e ventura na terra!...

Como Julinha deve se considerar fe-lizü"

Dr. Sabetudo j-» (pretendente infelizá mão de Julinha) entrando no salão,cumprimenta cerimoniosamente Margan-da e, dirigindo-se á Baroneza, beija-lhea mão, com grande respeito, e diz-lhe:"Queira V. Excia. acceitar os meus

sinceros cumprimentos, pelo próximoenlace de Mlle. Julinha."

A Baroneza — Sorrindo: "Obrigada,Doutor! Creio que Julinha vae ser feliz.Parece-me que ella encontrou finalmen-te, o ideal que acalentava! Gastão _um bello rapaz."

Odette — Entra e estendendo a mãoao Dr. Sabetudo, diz: "Doutor!..." cur-vando ligeiramente a cabeça juvenil.Voltando-se em seguida, para a Baro-neza: "Dindinha.... a costureira acabade trazer a "toilette" da noiva... Es-t;io reclamando a sua presença." E af-fastam-se ambas, deixando a sala.

SCENA II

Dr. Sabetudo — Como que falandoeomsigo mesmo, e endireitando o colla-rínho: "que calor insupportavel!"

Margarida — sorrindo, se approximadelle, cheia de affectação e denguice,pergunta-lhe

"Gosta de poesias, Dou-tor?"

Dr. Sabetudo — "Muito! — minhasenhora... Sou louco pelas musas!"

Margarida — animando se: "Entãovou recitar-lhe a minha poesia predile-cta! "Era no Outomno, quando a ima-gem tua..."

Margarida — dá um grito, assustada:Ai! ai!...

Chiquinho — Entra correndo no sa-lão, com um apanhador de borboletas,tropeçando desastradamente no tapete,faz cahir o vaso de flores, que se par-te, com grande ruido. espalhando-se asflores pelo chão.

j_3_3IÉ. • *-£«_c A__d^fS_í_--_^\*^l_______l^&l_fw_iíft-i-.^*^^™^ À^^-^-fr""'^

O menino amedrontado, foge para cjardim...

Margarida — cae desmaiada nos bra-ços do doutor, que a ampara, contra-feito e assustado.

Dr. Sabetudo — atrapalhadissimo,grita para dentro:"Depressa, depressa! Um copod'agua."

Joaquina — entra trazendo na bande-ja um copo com agua. Olha desdenho-samente a solteirona, que continua semdar accôrdo de si, e, resmungando en-tre dentes:"Eu logo vi que era a velha ranzin-za!" "Aposto em que ella quer pescaro doutor!..."

Vae retirar-se, mas, vendo o vasoquebrado, abaixa-se para apanhar osfragmentos, no avental, e sorrindo ex-clama: "Este Chiquinho é mesmo umagracinha!... Viram como elle multipli-cou o vaso?!" (sae).

Carolina — Ao entrar no salão, de-para com D. Margarida nos braços doDr. Sabetudo, que assopra e abana-a,desesperadamente, com o chapéo...

Carolina — solta uma gargalhada, di-zendo: "Que lindo quadro! Que par in-teressanteü Quanto lastimo não ter aquia minha "kodak,"

para tirar esta fitaoriginalíssima!!"

D. Margarida — (recobrando os sen-tidos rapidamente): "Que intromettida!Ninguém a chamou aqui."

Dr. Sabetudo — (esgueirando-se)"Com licença... vou procurar o noivo."

SCENA IIIA Baroneza, Odette e Julinha entram

abraçadas e dirigem-se para um cantodo salão.

Luizinho — (apparece, comendo gu-losamente biscoitos, a exclamar: "Estádelicioso o "lunch"! E' o sueco!..." esae apressado por outra porta.

Demoiselles D'honneur — (appare-cem com pequenas lembranças, que of-ferecem á Julinha, augurando-lhe feü-cidades, e, cada uma faz o seu vatici-nio, abraçando-a, affectuosamente.

(Termina no próximo numero)

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O T I C O-T I C O

Q U ..E BR A14 21 — Abril — 1926

C A B E C A SMais um quebra-cabeças de fácil

solução. Continuamos a offerecerprêmios de assignatura aos decifrado-res exactos.

Nome .

Rua ..

Cidade Estado

Resultado do enigma 21:RITA LYRIO ALVES, residen-

te á rua do Sodré, 31 — S. Salva-dor — Bahia, e DINAH DACUNHA, residente á rua S. Paulo,69, Capital Federal, que receberão,respectivamente, uma assignaturade 1 anno e uma de seis mezes d'QTICO-TICO «

A*.̂> 1^1 ^

áMn^sK/Vi i -¦sM|yaioB' k

O Tico-Tico N. 21

CHAVE

Horizontaes:

1 — Onde se estuda— Annel— Conjuncção— Artigo

12 — Levantem14 — Preposição16 — No peito..

Solução

1^ ¦HHr

a_i - '' Hl •« *H^_____

18 í

0 Tico-Tico

17— Pronome.18 — Paiz da África Meridional.

—Advérbio— Resa— No polo— Na pragmática— Andavam

N. 27 21-4-925

6 — Artigo9 — O passarinho tem, as aves-

sas.10 — Numero11 — Numero13 — A' noite...,15 — Nota17 — Tem titulo.

I •/M^rWWVMAr-

IA LIÇÃO DAS FÁBULAS

A gratidão da formiga — Uma formi-ga, um dia. cahiu á água e teria certa-mente morrido afogada se vona caridosapomba não lhe estendesse uma palhinha,como salvação. Mas, salva a formiga,êís que chega um caçador e aponta a ar-

ma para atirar sobre a pomba. Vendo operigo que corria sua salvadora, a formi-ga corre e dá forte ferroada no pé docaçador, obrigando-o a deixar cair a ar-ma. A pomba, com o ruido da queda daarma, teve aviso do perigo e fugiu.

O bom menino, como a formiguinha.deve s>:mpr,e ser grato.

/

FAZER O BEMTito, imperador de Roma, foi um dos

soteranos que mais trabalharam pelo bemdos seus subditos1.

Seu maior prazer era fazer o bem.Quando passava aim dia sem. praticar umaboa acção, tornava-se triste e dizia: r->Perdi hoje o meu dia*

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21 — Abril — 1926 — 15 —

.Extracto do catalogo geral da

ACADEMIA SCIEUTIF1CA DE BELLEZAEstabelecimento destinado exclusivamente ao

tratamento de senhoras e creançasdirectora.- MadaHie Campos

LISBOAAVEN. DA LIBERDADE, 23

Telephone 3641 NorteTelcgrammas: BELEZAK-LISBOA

Cremes dé Toilette{Continuação do numero anterior.)

!3 — CREME KASKARINE —contra verrugas 65000*' — CREME OL.Y (Para a mas-«agem e para a noite) — Daspeiles gordas e l.uzidias 15Í00O*T~ CREME RADIOLITE N. 2franqueia naturalmente a pellemais morona 305000\~ CREME ELOSMENY "MÉN-laE" — Contra effluresceneiae vermelhidão 105000

Cremes de Massagem22-t,Tr CREME RAINHA DA

HUNGRIA (VELiPEATJ) — Pa-__a massagem Eathétlca e ali-mento da pelle .• 8í°00

a — CREME WALKER — Mui-to Iresco para a massagem... 55000

*-* — CREME ELECTRICO MI-E-ABILIA N. 7 — Para a mas-sagem quando ha capillares 155000

6 — CREME ELECTRICO Ml-«ABILIA N. 15 — Faz emma-grecer 155000

17 — OREME WALKER "BRO-

_~A" — Contra o ar, do mar«o campo evitando o erythe- .___,:__..ma solar 105000

Loções de Belleza e de Hygiene0_, — LOÇÃO ELECTRICA MI-^ABILIA N. 15 — Para com-bater as rugas e double men-toa ..34 -~ LOÇÃO ELECTRIOA MI-•"ABILIA N. 12 Usasse emvaporisações contra as íusas.35 _: LOÇÃO ROSIPÓR (Tara

36

vaiporisaçõee — Fecha os<P6ros e contra as rugas ....*— LOÇÃO RODAL SUDOHI-*ICA — Contra a transpiragão«os s*uvacos

37 _ LOÇÃO MYSTIK SUDORI-FICA — Para combate a tran-fPiração fétida dos pés e su-

.,,va<-°s *,B — LOÇÃO RROCA — raramanchas e botões 3a —¦ LOÇÃO ELOSMENY N. 7~™ Para refrescar a pelle, fe-pnar os poros e desinfectal-os¦Muito recommendada aos ca-vajh«iros diecpois da barba ePrincipalmente para pelles

<ng°rdas' scnei<=as e de espinhas,u — LOÇaO ELOSMENY N. 6 —Contra a vermelhidão ou ery-

."""nas solares ..LOÇÃO ELOSlMENY N. 10"_- Contra a vermelhidão da

«Jade critica LOÇÃO LARENOL N. 1—

41 -_

42 __Para toilette Intima das se-"horas

46 -_ LOÇÃO RODAL, DE LY-¦R-lO FLORENTINO N. 1 —<-ontras os pontos negros, fa-fcendo-oa desaparecer _» ....,

155000

155000

12J0OO

35000

105000

12J000

85000

105000

105001)

85006

85000

RIO DE JANEIROBUA 7 DE SETEMBRO, 166

Telephone 1701 CentralTelegrammas: BELLEZAK—RIO

47 — LOÇÃO RODAL DE LY-RIO FLORENTINO N. 2 —Para os pontos negros e com-bate a gordura 85000

47 i,i3 — GELEIA RODAL DELYRIO FLORENTINO — Con-tra pontos pretos 65000

48 — LOÇÃO KASKARINE —Contra verrugas e pelle gra-nulosas 65000

48 Ws — LOÇÃO ROSIPÓR(d'Acácia) — Para fechar osporos .. 155000

Águas de Belleza e de ColôniaAGUA DE ROSAS TRIPLE ASB

Muito usada na tolk-tte e pa-ra diluir os cremes Cysne ede Esmalte 45000

51 _ AGUA YILDIZIENNE MYS-TBRIOSA — P* «le arro-í llqni-do — Maravilhosa para bran-quear a pelle 105000

53 — AGUA ROSIPÓR — Espo-ciai para pelles delicadas, íe-cha os poros (Ninon) 85000

54 — AGUA DA RAINHA DAHUNGRIA — Branqueía, limpae fecha os poros, evita 03 pon-tos pretos, a gordura, as man-chás, as rugas, damlo-lhe umafrescura ideal 155000

65 .— LEITE OLY (Para de dia)— Rejuvenesce a pelle, tor-nando-a mais branca e asse-tinada 105000

60 — LEITE YILDIZIENNE PA-RA "A BELLEZA DAS DA-MAS" — Branqueía e limpa aa pelle, tira as sardas e man-chás, limipa e fecha os poroscombate a gordura, tornan-do a pellçe mais branca, finae assetinada 155000

57 — LEITE OLY (Para denoite) para os cuidados das©elles gordas e lueidias 95000

69 — AGUA DE COLONLV YIL-DIZIENNE (-RUSSA) — Mui-tò apreciada no mundo ele-j?ante 155000

60 — AGUA DE COLONL4. MYS-TIK — Muito fina e agrada-vel 105000

61 _ AGUA DE COLÔNIA RAI-NHA DA HUNGRIA — Degran«5e luxo, dedicada ao mun-do elegamte. — rara toilet-te, fricções e banho 65000

Rccommendamos ás Eimas. Se-nhoras e senhoritas, que nao se es-

q u e ç a m de colleccionar o resumodo catalogo da Academia Scientifica

¦""•¦ ATTEII.À0! !••*con- 00 porMadame Campos e que será publi-cado durante o CONCURSO DESÃO JOÃO, no Tico-Tico. Ê uni re-positorio de informações para con-suttar a cada momento.

O TI CO-T ICO

CLINICA MEDICAd' "O TICO-TICO"

CONSULTAS DA SEMANA 'G. A. P. (Christma) — De manhã

ao levantar-se do leito, e á noite ao dei-tar-se, use ura comprimido de Placentina00 Laboratório Paulista de Biologia. A"s9 horas da manhã, ás 2 horas da tardee as 7 horas da noite, use uma colher(das de café) de Jap Granulado, n'umpequeno copo d'agtia fria. Antes de ca-da refeição principal tome uma colher(das de sopa) de Panhemol dissolvendo

remédio em meio copo d'agua fria. Aalimentação deve ser composta de subs-tancias muito nutritivas, não devendoconforme pensa o vulgo, empregar bebi-das alcoólicas e abusar de comidas- sal-ga«das.

J. MAUD (Bahia) — A creança foi-ciara o tratamento usando; essência deaniz U-.-I» gotta, essência de hortelã, _gottas; Chloroformio, 6 gottas1; oleo es-scncial de chenopodio, 14 gottas; xaropede ameixas, 30 grs.; oleo de ricino, 30grs.; — para tomar de uma só vez epela manhã, em jejum. Do dia seguinteem diante, passará a usar Sanas, — 8gottas, n'um cálice d'agua assucarada.antes de cada refeição principal, e ElixirSpark, — 8 gottas, mun cálice d'aguafria, depois de cada refeição principal.ALDA (Santos) — Dê á creança

ermose, — 10 gottas, n'um cálice d'aguaassucarada, de 3 em 3 horas. Eropre-gue tambem: arrhenal, 15 centigrammas;glycerina, 30 grs>. ; xarope iodo-tanicophosphatado Marinho, 1 vidro, — unacolher (das de chá), depois de cada re-feição principal.

PRISCA (S. Paulo) - Use pela ma-3111a e á noite, um dos comprimidos Ova-ricos, do Laboratório Paulista de Biolo-gia. Depois de cada refeição, tome umacolher (das de sobremesa) de Splenodó-se, misturando o remédio com um pou-co de compota de frutos. Faça, por se-

maiia, 3 injeeções intra-musculares, coma-.« ampolas de Cholestêriodine. Depoisde 3 semanas de tratamento, tenha umrepouso de 15 dias, e, nesse periodo, es-creva, communicando o resultado.

Z. E. D. (Miracema) — Internamcn-te use: enxofre collobiasíco Dausse 2amrpolas; álcool e 60 graus, 15 grs.; xa-rope de flores de laranja, 30 grs.'; ai-

çoolato de Garus, 15 grs.; água destila-

da. 155 grs. — 3 colheres por dia. Fric-cione a região dolorida com o Linimen-to Marinho.

O. M. A. (Rio) — \Jx Urascpiinede Rogier, — Colher (das de café),em meio copo d'agua assucarada, tresvezes por dia. Externamente empregue:Cuprargaur 2 ampolas de 10 centim. eu-bicos, água fervida e ainda quente , 5000centm. cúbicos, — todos os dias, em la-vagens urethro — vasicaes.

M. A. L. (Florianópolis') — Deveusar: extracto alcoólico tle quina, 5 grs.tintura de eucalipto, 5 grs.; chlòrhydra-to de percirma, 20 centigrs; acetato de-ammonio, 5 grs.; tintura de aconito, 20gottas, xarope de flores de laranj.era, 30grs.; infuso de serpentaria de Virgínia,300 grs. ; — uma colher, «ie 3 em 3horas'. Obtidas algumas melhoras passsa fazer, de 2 em 2 dias, uma injecçãointra,-muscular de Poliol Churchiíl

DR. DURVAL DE BRITO.

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O TIC 0-T I C O *- ie><— 21 — Abril 1926

Grande Concurso de São JoãoD'"0 TICO-TICO"

Encontrarão nossos amiguinhos noutro local d'0 Tico-Tico,«ma das seis» letras que formarão o nome dc um conhecido per-sonagem deste semanário. Damos a seguir, a relação completados magnificos preníios que serão distribuídos em sorteio.

1» PBEMIOUMA BICYCLETTA "LUCIFER"

Elegante e solida bieycíetía, de construcção moderna. Typo de q_,?dro,gtiidon e peças de padrão "Standard" inglez, câmaras de ar magníficas.Este valioso premio é offerecido pelos "Estabelecimentos Mestre e Blatgé,grandes depositários de Bicyclettas, Motocyclettas. Automóveis, Aviarão,Radio, etc, á rua do Passeio, 48 á 54.

2» PREMIOUMA BICYCLETTA "LUCIFER"

Este magnífico premio, igual ao anterior, é também offerta dos "Ea-ti-be.ecimentos Mestre e Blatgé", á rua do Passeio, 43 á 54.

3» PREMIOUM. AUTOMÓVEL

Grandioso e "bello automóvel de typo moderno, construcção impeccavel,d* rodas blindadas. Oferece a Phospho-Catcinü-lodada, o melhor fonifi-cante das crianças.

4» PREMIOUM ESTOJO DE PRATA

Lindo cstoio com 6 peças de prata, entre ellas, duas escovas, pentee polídor de unhas. E' um útil premio este offerecido peba JoaiheriaCosenza, estabelecida no Largo da Carioca n3 6.

5" PREMIOUM A Ü T CT M O V E L

O-tiro magnífico automóvel, de côr verde e frisos amarellos, "typobarata", com rodas blindadas. Este é um dos prêmios offerecidos peloO Tico-Tico.

6» PREMIQUM TERNO DE CASEMIRA

Feito sob medida c em optima casemira, este valioso premio do va-Ior de 2C0ÍO00, c da conhecida Alfaiataria Alberto, á rua da Carioca n'1 50.

7" PREMIOUMA BONECA

Linda boneca de grande tamanho, cabeça e rosto de biscuit, ricamentevestida, com cerca de 80 centímetros de altura. Este beilo prêmio 6cfícrc-cido pelo 0 Tico-Tico.

8» PBEMIOUM GRANDE MACACO

Original e interessante macaco, todo de petlucia, com mais de um me-tro de altura e com todos cs movimentos de um macaco verdadeiro- Of-frrece este premio o Bazar Internacional, no Largo da Carioca nos. 16 e 13»

9» PREMipUM FOGÃO ELECTRICO.

Ligado a electricidade, neste interessante fogão ha capacidade para secosinhar o mais lauto banquete. O feliz possuidor deste premio levará,também, as paneÜas e caldeirões necessários... este, e os quatro prêmiosque se seguem, são offerecidos pelo O Tico-Tico.

10» PREMIOUli AUTOMÓVEL

Elegante e bem acabado automóvel, de cor vermelha, "typo torpedo**,e com rodas blindadas. E* quasi do tamanho e formato do automóvel au«consiitue o 5" Premio.

II» PREMIOUM CAVALLO

Grande cavallo "puro sangue", com quasi um metro d- altura, decôr branca e malhas pretas, caprichosamente arreiado e movido por quatrorodss.

12» PREMIOU.M. VELOCÍPEDE

Que dizer deste magnífico premio? Qual o menino ou menina nãodeseja possuir um velocípede grande, solido, rodas de borracha, elegante ?

13» PREMIOU. M PIANO

Este bello piano, artisticamente decorado, de som admirável e tecladovariado, constitue um dos bons prêmios deste certamen.

14' PREMIOUM RELÓGIO

Um premio utilissimo este e de grande valor pois, trata-se de umfcom e afamado chronometro "Levis", folheado a ouro e garantido por19 annos.

15» PREMIOUM ESTOJO DE PRATA E CRYSTAL *¦

Artístico tínteiro e caneta dc prata e crystal, acondíccíonados em ele-gante estojo. Este estupendo premio é offerecido pela Joaiheria Colutci,á Avenida Bio Branco, 175.

1G» PBEMIOUM EQUIPAMENTO DE CAÇADOR

Trata-se de um equipamento completo de caçador, contendo desde tr.pingarda, até as perneiras de caçador, li', como se vê, um p. .mio com-plelo, offerecido pelo Bazar Rio Branco, á rua Santo Antônio, 3.

17» PREMIOUM VELOCÍPEDE

Um pouco menor que o velocípede que constitue o premio 12°, í,igualmente, um premio dc grande valor. Fste e os tres prêmios que se•cguem, são oferecidos pela "S. A. O Malho".

18» PREMIOUM KSIOJO DE COSTURAE um rico estoio este, com todos os- apetrechos necessários para cos-ttra e bordado, tendo o referido estojo tres divisões, numa das quaesestão desenhes e modelos coloridos para bordados.

19" PREMIOUMA ESTRADA DE FERROCom tr:lhos, poste de signaes, vários wagons, etc, coistitue um in-icressante brinquedo.

20» PREMIOUMA BONECA

Ricamente vestida, ro<=m de biscuit, esta linda boneca é de tamanhobem regular.21» PREMIO

UMA MOBÍLIA DE SALA DE JANTARTem 8 peças esta mobília; guarda-louças com espelho e artisticamenteconfeccionada e offerecida pelo Bazar Hollandez, á rua Marechal Floriano. 37.22» PEEMIO

_ UM CLARINETE-HARMONIOOriginal e moderno instrumento, pouco conhecido entre nós e fabri-cado na Allemanha. O menino hábil, tocará com facilidade qualquer treohode musica, tal a facilidade do manejo deste original clarinete. Offereo»OTico Tico este premio, bem como os quatro que se seguem

23» PREMIOUM ESTOJO PARA BORDABOSValioso premio este, pois completa í a cotleecão de linhas e dsse-r.hos do estojo, dividido em duas partes, contendo, ainda agulhas e m«i.accessoríos para bordados e filets.

24» PREMIOUM CAVALLO

Menor, um pouco, do que o que constitue o premio 11°, este é dimesma raça e tem as mesmas cores do seu grande companheiro e é íhtt-bem, supportado por 4 pequenas rodas.25" PREMIQ

. UMA ESTRADA DE FERROTambém muito interessante esta estrada de ferro, te_o trilhos m«.china e vários wagons. *26» PREMIO

UM PING-PONGDesnecessário descrever aqu. a impertancia deste premio, pois não hamenino que nao conheça o jogo de ping-pong, o que constiiue este premioe completo, e está acondiccion?do f-m bom cstoio

27» PREMIOUM APPARELHO DE COSINIIAEm alumínio e com 20 peças differentes, é um orlginil orem . e*teque a importante firma Janowitzer, Wahle & Cia., á rua da Cand _ria 49offerece aos nossos leitores. O: 13 magnificos prêmios abaixo _o Um-bem offerecidos por essa conceituada firma, fabricante e d-òositaria d<bKnquedos.

23» PREMIOUM APPARELHO DE COSINHAEm folha amarella escura, com 16 peças differentes

29» PREMIOUM APPARELHO DE COSINHAtra folha azul, com 16 peças differentes.

30» PREMIOUM ÍOGO "ÇOKKllM DE CAVALLOS"Acondicclonada em caixa de madeira, esta original "orridj d» ca-vaüos", em cores vivas, é um beilo passa tempo para 03 meninos

31» PBEMIO

, ', UM. LOTO

Jogo de paciência muito interessante, em lindas cores e acondi .lonaJoem artistico estoio de madeira.32» PREMIO

UM LOTO-Este jogo, semelhante ao anterior, é, entretanto, de cores variadas alambera acondiecionado em caixa de madeira.

33» PREMIOJOGO DE FIGURAS. Original jogo de figuras, de vivas cores, constituindo um interessanta

Jogo de paciência.34» PREMIO

UMA CAIXA DE DESENHOSArtístico estoio de desenhos, contendo iapis de varias cores e váriosmodelos para colorir.

35» PREMIO

, UMA CAIXA COM SEIS BONECOSSao seis bonecos de louça, cuidadosamente vestidos que constitue es'eestupendo premío. g36» a 40» PBEMIOS

C I N CO II À R M O N I O S-Sao cinco pequenos harmonios, de vários sons e de confecção muitoartística.41» a 50» PRÊMIOS

DEZ ALMANACHS D'0 TICO-TICO-PARA 1927Os possuidores deste premio, o receberão em Dezembro, quando o4fm_riac.'i d'0 Tico-Tico será posto i venda. Já está sendo confeccionadaoara o anno de 1927 a melhor bibliotheca da infância.

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2i — Abril — 1926 r- 17-* O T I C Ü-T rc o

(drdbs®RESULTADO DO CONCURSO

N. 3.007'

nhS"l°°1io,'ist.is: _ Paulo Fessil Jul:-p-.íi Blesin-ame, Marina Jordão, Ninatn ?fa da Costa, Carlos Vieira Peixo-Mnit Umar Dutra, Anyovatóo RibeiroLon. ' ,Rel°dina Maurício da Fonseca,rin Fonseca, Luiz Ferreira, Ma-,.„ *;outo Lyra, Djalma Fiusa de Cas-"o. Luiz G. da Costa Pinto, Manoelr'anda° da CrLB, Lelia de Almeida Ga-rnt' i, enina Maria Dulce Cardoso, Zil-fila \,ranco Teixeira, Júlio Ribeiro, Or-Ciili bal;o3- Ernestim Fischer Santos,j.iua z. Rosselli, Carlos Lima Ferre-sor '\,rnalda Goulart Guimarães, Fenel-Yiíii tes L*al- Nelson .Figueiredo,ftn a. Resal Pofsolo, Edigard e João"«Qchi, Feiix da CunWa, W. Costa Nu-'«*.. José Domingos, Octavio Galvão d?viiiioir.f;, Francoise Lazzati. Edson Es-if ia de Mello, Nair Mari, GilibbertoAlvi ' Arrriando Abreu Pinto, Jo*éArrii ar Hor<>ades, Luiz Alb.ei.-to Pres,roíuo Azevedo, Pericles Pericles, Hel'oprados, Noely da Silva Carvalho, JoãoS!lsta Pereira dos Santos, João Ba-L'„ta, 'Hibeiro, Manir Farah, Franciscode n. °' s"ely Esperon, Edgard Pintoria ^amn°s. Manoel Ateevedo Filho, Ma-Ia r?" Caminha da Silva, Maria de Pau-_J cerqiueira de Almeida, Lectiíiar',?es- Maria Rocha, Ney Pena, Ge-o,,„? Ma<! Guines Xavier, Dinah daif n.Ü?' -AureUo Ferreira, Yvonne de<'.,"rdes Pires, Ezaldina Torres da-«nua, João Villani, Jerloniskj Geraldo<ln x,0'- DJanira Bastos Ferreira, Alfre-° Neiva, Djalma Ayres de Carvalho,uon.o Tavares, Jayme- Heitor dea«os. Ozanran Gomes, José Martinia-*-, Zair Nury, Judith Cunha, Ma-

hirt Manin's Ribeiro, Paulo Beik Ma-1,,"°> Sylvio Romero Gomes, CarlosPei^ .crem- Antônio Gravata, Erni S.n-íro ,' Mar'a Corrêa, Nelita L. Pe-t,' Mathilde A. Pero, Maria José¦'-evedo Valente, Buju' de Mello. Al-Oli, Moraes Garcia, Antônio Ary d-sMny,!'-ra K«s, Santa Rogério, JoséNrr?C,10' Jois'é P«dro de Souza Lma,Adv % Galembeck, Francisco Marfns.(-J "-aetano Pereira, Almir PinheiroVÍai, a- J°sé Petrojillo Santa Cruz.Mnn, / ^bral Velho Feijô, GuilhermePa,Vi °" Fernandes Vieira, Franc scoauia Reis BeatrE servia Gomes. M.i'"'or.M c. Coelho, José de Oliveira«?"*?. Zilah Dias, • Ary Paula Rosa.S-s—-0 pernandes, Henrique Manoelmoes d'Azevedo, Ernani F. Cardoso,¦waq Cook, Lucy Ribeiro Sobral, Vi-

_'te Corta2Ki, Waldemar dais Nevesruzam BertnoMo Paulo"*. Daniel Simões d

noi-ia

Derengows-Almeida, Roberto

A MORTE,AMEAC.vossosFILHOS!

, DAE-lHES(£fM D £ MORA

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\\ (#'-%t|f

momillinaíO UníCO REMÉDIO QUE EVITA. !

|£ Cura asDOENCASdaDENTIfAO,!c°mo:GASTRO-ENTERITE. FEBRE, "|insoranià,Diarrhea.Colicas. «fc.

KámamL. tv-crvíEM todas j 0 i•"^"HP* jt-*<^^>,^Jj^HftB.WAClflS \jL^fcU^^fjyf * *7\ \ A /" HfflttrlVS T? Mmt^kt

da Silveira Costa, Maria Galdina Bue-no, Walter Madeira, Dino Anord, DirceMello Córimbaba, Nelson Ribeiro daSilva, Cylene Esteves de Dores, AnísioToledo, Isaura Alves da Rosa, AntônioB. Lefreve, Jqsé Lu E de A. NogueiraPorto, Hélio Walle das Santos, Rober-to Alyrio Rosa, Paulo Soares, Walde-mar Rodrigues de Souza, Luiz Alvaren-ga, Danilo de Oliveira, José Soares deMentfces, Octavio Oliveira, Nylda CtH-das. Otto A. Ohlm.eiler, Manoel Leite,Niobel Aragão de Campos, Lida Borse-horst, Antonietta B. Lisiboa, Deeio Na-binger, José Faria de Azevedo, Favori-no Rodrigues do Prado Filho, RosinaSoares, Celina de Carvalho Netto, Al-ma Fernandes, Dora Borges Cqutinho,Maria Apparecida M. Telpo, Yone Can-ti, Ignez Mangaju' Antônio BaldigagãoSeixas, Ameleto Adamo, Haréa deLourdes Costa tfe Santa Rosa, YoneRibeiro. Zaide Sarmento Martins, Ar-írtir.do Foraganes, Antônio Lopes Pinto,Armindo dos Santos* Flavio Junqueirade Almeida, Manoelita Chrisiufaro,

A solução exacta do concurso

AVnHer Martins, Nalda Cãmpello deSoiua, Vicéas do Larmo Contiçâo, Al-fredo José da Motta, Herminia Visett1,Roberto do H. Santo, Nelson Luiz, Ma-ria José Koenow, Annibal Teixeira dosS intos Henrique Tavares Filho, NilsonViera' Antunes, Carlos da Silva Tava-res Guiomar Monteiro de Barros, Oc-tavio Medeiros Filho, Maria Torres,Feberto Porchat de Assis, Waldemaroil Gomes, José Lopes <ta Fonseca,Francisco Nunes, Helena Grande, Ma-ra Fernandes da Costa, Laura M. De-vin~ Nair Gonçalves de ATaujo, Hele-na Boavientura, Insiag Amaral. Bene-«llcto Jorge Horo, Olga Gomes, JorgeAlbuquerque Maranhão, GuUmar Fer-randes José Aracaty Tavares, EuneliaConte Legey, Raiul Soares Falcão, Ho-m.ej-o Dias Leal, Mariiia Dias Leal, Ru-bens Dias Leal, Salvador- Pereira daRocha Ruy Valladares, Brmelina Prit-ta Francisco José Rodrigues Sette, Ni-Io Ribeiro Guimarães, Lauro Marinho,Onofre Carneiro Bessa, Rodolpho Ra-malho Filho, Hans de Andrade, Yolan-«li de Castro, Antoryldo Francisco daSilveira Ernesto Marra, Lueia Fernan-<les Mberto Wilson de Figueiredo, Hil-ton' do Valle Silveira, Waldyr da Fon-seca e Silva, João Chaves, Inge Frise,Marina Ferreira

" Lima, Niva Rocha,Yolanda Camargo, Eulina Zu>quim. Es-ther Moura de Carvalho, Alceu Corrêa,Sylvio Sá, Aldebert de Queiroz, GlaneiaUngarettl. Malvina Salum, Otilia

Rosa de Sov.i-n, Oswaldo Miccli, Cecil:aCorrêa, Braz Caligiore Netto, Ruth, Ra-mos, Yolanda M. P. d.e Carvalho, Ro-sa Tardelli,. Isabel Monteiro Galvão,João Jacob Tesch Furtado, Paulo Ha-milton d* L. Picanço, Amaury áa 6il-va, Erasmo M. Castro, Thyrso B. Lo-yes, Luiz Gontzaga de Lima, ErnaniVieira da Cunha, T-horibio Lopes, Ruthde Carvalho, Maria Guimarães deCerqueira Lima, JoSo Luiz Peixoto FGylce. de Lourdes Aeewdo de Almeida,Bertha R. da Silva. Nair dos Santos,Odett Mathilde das Dores, João Ba-ptis-ta Conceição, Lúcia Pires de Lacerda,Miguel Pernambuco, Joào Campos deOliveira, Waldomiro C. Silva, Adalter-to Eduardo Silva, Jacques Lacerda, Jo-sé Salvatore Netto, Zilda Delduque,Elizette Pereira de Mello, Thereza Bue-no Brandão, Wally Ferreira, SylviaFonoiura, Luclnda Lessa Cordeiro, Os-car Faustino da Silva, José AntônioEthel do/a Santos de Moraes, LeonorRibeiro da Silva, Umberto RigghettiJunor, Moacyr da Silva Leitão, Ivo Pe-reira de Oliveira, Jenny Kaufímam, Al-fredo Augusto Vieira, Luki Pinheiro,Fausto Couto, Marina Nogueira de Li-ma, Ves;pasiano S. Ramos, Edith FartaiIvan Silva, Álvaro Pestana Barretto,"Lourenço Pagano, Sara Pagano, Laza-re de Oliveira, Oswaldo Rolande de Bo-Tirs, Altair Capparelia, Newton de Sou-za, Joaquim Mario de Arzevedo, Hum-berto Cavallari, Mariah Pedreira B. d«Mello, Izabel da Silva, Lely Araújo Li-«ea Machado, Caria G. .Salles, Eilanti-na de Mello Medeiros, Joanidia Nobre,Euricleia Godschnuitt, Iva da RochaDias, João Vamparo Leite. Annita LemesMaria de Lourdes Figueiredo, Ruy Eli-«io, Maria Thereua Ponde Leon, Carloslos Tarre Cezar, José ' de Sá e Mello,Lucília Caldas, Jacy Torres da CunhaOswaldo Piconelli, Osciram Pinheiro deAlmeida, «anal do Loipez, Darcy Mullerde Campos, Enrico Costa Macedo, Ray-miinda Ferreira, Dario Bittencourt.Eduvin Pereira de Mello, Maria deLourdes Vieira, Joffre de liveira Nabão,Ruy Galvão Moura Lacerda, Edmir An-drade, Alfredo Alves de Farias, CarlosSchifíini, Adhimar Coutinho Freitas.Lnie Augusto Barros, Wellington daSilva Vasconcellos, Célia L. Armandod'guiar, João Augusto Vinhares. Mariane Lourdes Martins, Maria N. da Fon-spca Pereira, Nancy Mbta Cavalcanti,Alberto Manera, Suely Ferreira, Asca-nio Lopes, Dulce Coelho, Ardyl Silva,Walter Andrade, Zuleide B:itella deMello, Francisco Xavier Wilmer, LulceCoelho, Henrique G. Araújo, Aridith daRocha Nogueira, Maria Amélia Cer-queira Lima, Braga Junior, Henri-que Lúcio Gomes, Antônio Aniehini, Se-bastiana Leite Chaves, Arino de Sá Li-nhares, Romero Burlamoqru, Irita Vil-Ia Bella, Magda L. Câmara, DarciliaRosa Azarany, Riodolpiho Braecher, Pe-

PILULAS

^ijBail K tB *i^^«j^r.j^^^CS J» Ab

(PÍLULAS DE PAPAINA K PODOPHT»LINA )

Empregadas com suecesso nas moles-Uas do estômago, fgado ou inteaUnouEftas pílulas além de tônicas, são lndl-tadas nas dyspepsiasT doras db cabeiamoléstias do figado e prisão de ventre*tóo um poderoso dig-eftlvo e regularl£*dordas funecões gastro-intestinaesA' \enda em todas as pharmaelas. D«-poi-itanos e únicos distribuidores rara to-do O Brasil ANTÔNIO A. PERPETUO Sm.C. Vidro 21600. pelo correio 3J0Ó0. —Tei. Norte «872 — Rua do Rosário. 1S1— Caixa Postal 1122 — P.io d» JanelTo.

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a T~l C O-T I C Q — 18.. ^1 — Abril — 192C

Para "Adultos" e Crianças

FORTIFICANTECONCENTRADO

PURGATIVOSADOR DE CONFEITO

DOR-üRIPPERESFRIADOS

OBESIDADE-(OORDURA)

TUBERCULOSE(ALIMENTO)

TUBERCULOSE'TRE-TUBERCULOSE

ORONCHITESTOSSFS, RESFRIADOS

FARINHASVELHOS, DOENTES

mGUARANIL

OPT1MO SABOR

PURGOLEITETUBOS-ENVELOPPES

GUARAINATUBOS-ENVELOPPES

EMAGRINA

CAZEONUTROLFARINHA

LEBERTRAN "B"

HÜSTENILXAROPE' GELATINOSO

NUTRAM1NAPOLYVITAMINOSA

mmmaV^ar "^ f '•

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LABORATÓRIONUTROTHERAP1CO

Dr. Raul Leite a Cia.Rua Gonç. Dias, 73- Rio hâ

iiWÊímme/T^ÀCwrW. JãWftÊUÊÍ

CreançasRobustas

Cheias de vida, quetanto promettem parao futuro, são umaverdadeira alegria dolar doméstico.

Para elles não ha rachitismo, nem caras tris-tes, nem a tendência que os torna atreitos aenfermidades, com o conseqüente sorfrimento,despezas e angustias para os pães.

Recorde-se que para elles a melhor garan-tia da sua saude é o freqüente emprego da

Emulsão' dc Scott(do rico óleo de fígado de bacalhaó)

trarcha Maranhão, Manoel dos SantosMoreira, Maria Luiza Taborda, LuiüI'into. Annibal Couto, Yolanda Ameri-cana, José Alencar de Carvalho, José-phlna Alves, Sylvio Seixas, Maria deLourdes Couto Vieira. Abigail da Silva,lAntenor Gomes, Nel/son Noschese, NairLessa, Francisco S. Caminha da Slva,Alberto Rodrigues da Costa, Elizer Fe-üippe, Adhemar V. Allb-uquerque, Geral-do Freitas, Orlando de Oliveira, Fran-cisco de Marchi, Maria Salomé LagOa,Mario Rabello Leite, Erit«rto Maga-lhães, Geoit^res Colombo, Alice Rios,Maria José Dstella Bessa, Eliaio Paren-ito de Araujo, Annibal de Carvalho,Nelson de Freitas, José Diaisi, AntônioDias Junior, Yolanda Góes, OswaldoMoreira Pinto, Danyra Dellonl, Louri-¦vai Medeiros, Rubens Fabiano Salles,Ruy de Paula Reis. Umberto Pinto RI-oghetti, Nelson Texira PLnto, João Sá.TI. Caldas, Rubens dos Santos, Edna deCastro, Blita Montenegro Costa, Eron-«lina Guimarães Lacerda, Luiza Mace-«3o. Carminda da Silva Amoedo. Car-los Garcia dos Santos, Manoel Bonifa-cio da Costa Netto, Aida Kramer. An-tonio Coelho, Wilson da Silva Ribeiro,Marcos de Araujo, Ni:ua EUenne Des-saunc, Alexandre José da Escragnolle.Ncller Bernardl, Nelson Bernardi, Ejlo-gio Borba e Dulce Martins.

Foi o seguinte o resultado final doconcurso

i" Premio:

ZILDA DELDUQUIEiíc to annos dc idade e moradora á ruaMartha n. 7, em S. Paulo.

2° Premio:

NANCY MOTTA CAVALCANTEide 7 annos de idade e res-idmtc á rvaCalçamento de Mecejana r». 646, emFortaleza. Esta-do do Ceará.

RESULTADO DO CONCURSON. 3.014

Respostas certas \t

1" — CaparPá.2* — Manga-íTanga.:13* — Nilo.4* — JoelhoiCoelbo.j'5" — Povo-rCvo.

Soluelouilstn»» — Ruy de Paula "ftels,Umberto Pinto Reghetti, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Riubens D^aaLeal, João Aggro Netto, Adelpha Un-g-liengo, Antônio Jorge, Carlos Pereira deAlmeida, Waldemar Valladão, MariaArruda Bittencourt, Geraldo de AraujoPorto, Antenor Gomes das Santos, A-dhemar de Almeida Moreira, José deMollo Jorge, Maria de Lourdes Ven-drangini, Dim Andrade, Celly Andra-de, Maria Ap,pareo:da Lamas, GeorziresColombo, Maria Helena Wanner, Mari-na Ferreira Lima, Roberto 'Rego, Ru-bens Boaventura, Arthur Olyntho Hun-

gerbirler, Benedicto de Oliveira Bueno,Alberto Martins Pimenta, Sylvio daFonseca e Silva, Zilda Delduque, IníaVilla Bella, Ignez Oliveira da Silva.Apipanecida Alencar, Vera Oliveira daSilva, Marina Ribeiro, Milciades E.Moraes, Maria N. da Fonseca Pereira,Bertha R. da Silva, Helena Boaven-tura, Jandyra Gouvéa, Ruth Ramos,Jorge Ohiree Jardim, Eltaa Maura No-trueira, Nivinha Guimarães, Alfredo Al-vo.3 de Farias, Lucy Ribeiro Sobral,Pedro F. Costa. Waldemar Sacramen-to. Lúcio Gomes da Silva, WellingtonGuimarães Vasconoellos, Geraldo Frei-tas, João Jacob Tesch Furtado, DarcyM. Fróaa da Cruz, Henrique KingstonVIard, Helena Zebrai, Dinah da Cunha,Zora Selyam, Annibal Couto, Jjlio Ri-beiro, Bdu' Guimarães, Maria LuizaCarvalho, Maria de Lourdes Figueire-do, Darcy Muller Campos, Caetano Sou-ca Lamare Leite, Sylvio Coutinho deMoraes, Célia Regina Pereira de Car-valho, Dario Bittencourt, Jayme HeitorMattos, Fausta Parintins, Elza Corrêada Silva. Clovis de Britto Feio, AnnaDale, Lúcia Pires de Lacerda, José deCarvalho Pereira, José de AzevedoFerreira, Jeronymo Queirctz. Edna Mur-

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21 — Abril — 1926 — 19 — O T1U O-T I C Oray Baskerwille, Ephigenia Stella Pe-«reira, Lourival Medeiros, Yolanda Ca-margo de Vergueiro, Nelson T. Pinto,Henrique Pereira Carneiro, Dapháustenna, Elza Loyelo, Bidiga Evaristo.ae Souba, Haroldo Reif de Paula, Yed-aa Possolo, Judith Ounha, Onanara Go-!>,„' Àridlth Nogueira, Nelson Carva-ino, Fernando Carlos Banhoest, NairJ^ernardi, Nardée Bernardi, Sylvio Sá,],'"' «e Paiva Almeida, Zair Muriz, Ce-'ina c Neto, Carlos Santos e Roberto

Poi premiado o concorrente:

ALFREDO ALVES DE FARIAdc 8 annos de idade e morador á ru«aMem de Sá n. 124, em Icarahy, Nicthe-roy, Estado do Rio de aneiro.

CONCURSOS ATRAZADOS3.oo3 __ b. Caldas e Manoel Bonl-lacio da Costa Netto.3.005 — Haroldo Relf de Paula, B.

!-aidas, Celso Carvalhal, Paulo deJMeiio, Alberto Mario Rodrigues Perei-ra. Bhta Montenegro Costa, Yedda Re-fal Possolo, Manoel Bonifácio da Cos-"• Netto, Hercules Limeira, Cyro Gui-marães, Yolanda C. Campos, Jandyr«e Cajstro, Luiz Gomes Ribbiro, Miguel

o Ferreira e Marcos Araujo.J.008 — Aridith Nogueira.¦«¦010 — Iracema Nivaldo Mello, Ari-«'th da Bocha Nogueira e Maria Cia-ra Dala.3.012 — Honorio Monteiro Netto.

Maria Helena Vannir, Celso C. Carva-Jbal, Haroldo Reif de Paula, Ornar Du-tra. Aridith da Rocha Nogueira, Luiz^or.tjaga da Costa Pinto, Maria do Car-m° Valti, Carmello Santos Villela. Jo-se Petrolino Santa Cruz, Zuleide Estel-ja de Mello, Maria José Estella Bessa,L'sette Doria Corrêa. Arthar Dale. Cio-vus de Brito Feio, Nuno Bueno Bran-«ao. Lindomar Bastos da Silva, MariaVieira Zig-zag, Guilherme Monteiro, Ge-raklo Marinho Machado e Nair Bernardi

CONCURSO N\ 3023pASA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

x* — Qual a frueta que com a inicialtrocada é tempo de verbo?

(2 syllabas)Clarindo Lopes.

.2* — O que é, o que é que sendo in-t€1ra tem o nome de metade?

(2 syllabas)Francisco Caminha.

3 — Qual o pássaro cujo nome é for-tnzàü pelo advérbio, pela cotííracção eí^la corrente d'agua?

(4 syllabas)Yolanda L. Carvalho.

4* — Qual a côr que no aigmentati-v° é passado?

.(2 syllabas)Neto R. Guimarães.

5* — Qual o animal asqueroso cujo"orne lido ás avessas é o de vestes re-1'giosas ?

As soluções devem ser enviadas a estaredacçâo acompanhadas» das declaraçõesde idade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda dovale que vae publicado e tem o n. 3022.

Para este concurso, que será encerradomo dia 13 d«e Maio próximo daremoscomo premio, por sorte, um primorosolivro illustrado de historias infantis.

rv^LEcone \jv\ronunER,o

3022

0-§ ~ 1

CONCURSO N*. 3023

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS

s '

TAMANCO

Ti3. dò chteo

(2 syllabas)Castor Menezes.

Chiquinro escreveu num lençol: Taman-

co para tia do Chico — / — 9712 e af-

firmou a Benjamin que com as letras

desta phrase podia-se escrever o nome damais bella Uas publicações annuaes es-

criptas para a infância. Vocês vão dizer

que publicação é essa.

As soluções1 devem ser enviadas a estaredacçâo acompanhadas das declarações deidade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda dovale publicado a seguir e tem o n. 3023.

Para este concurso, que será encerra-do no dia 15 de Junho vindouro, daremoscomo prêmios de 1* e 2° logares, por sor-te, entre as soluções certas, dois magni-ficos livros de historias infantis.

¦- Li»

PARAôCOfOR/O

huntiRoO 3023

AVISO

Avisamos aos nossos pequenos leitoresde que todas as soluções devem ser assi-gnados de modo legivcl, afim de pode-rem entrar cm sorteio.

Temos recebido muitas soluções sem as-sig-mtura, as quaes, per isso, não têm en-irado cm sorteio.

Vlnhn ¦orrrpnrto ã<-»de ifnri edadeRIO

S

S .* I *r j1» «nfer-¦ * mldadcs. quo

2 dtNovembro ds1919 — Illma.Srs. ViuvaSilveira & FI-lho. — Soupae do umacreanja cha-m a d a Aliceda Costa, aqual vinhasoffrendo des-do tenra eda-de de grandesespinhas t ou-trás enfer-

íaziam aerinhar dia para dia.roubando-lhe toda a alegria, sem-pre notada em todas as creanças.imaginem a minha tristeza dapae ao experimentar vários medi-camentos sem que com algum ob«tivesse melhora alguma a minhafilha.Deparou-me fella arca» o umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DB NOGUEIRA dopharmaceutlco chimico João daSilva Silveira. Minha lllha, usandoesse providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou a saúde, sendo a sua ale.gria a satisfarão do meu lar.Ao dar-vos esto testemunho, vaecom elle o meu- mais alto agrade-cimento, por ver quo o poderosoELIXIR DB NOGUEIRA 6 ura sa-lutar medicamento para • huma-nldado que soffre. Gloria pois aogrande chimico João da Silva Sil-veira. _ Do W. SS. Am. Att o Cr,a rogo de Cyriaca ia Costa, real-dente a rua Visconde Itauna, n.111. casa 65 — Manoel Lopes«Firma reconhecida).

LEIAM TODAS AS QUATAS-FEIRaS

(B I NE ART E GRANDE REVISTA Cl-

NEMATOGRAriTICA.

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As mulheres envelhecem rapidamente sateem o fígado e o estômago era mau estado.As Pequenas Pílulas de Reuter

cornadas regularmente combatem as doença»destes órgãos tào importantes 0.0 pacientorecuperará as forças e a saúde..

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EMQUANTO O PÁO VAE E VEM/FOLGAM AS COSTAS

lk_____?

_¦/ /íitJ KAM dois ratinhos, muito amigos. Andavam sempre juntos e commun-

gavam rias mesmas idéas e nas mesmas aspirações. Orphãos ambos, seus

paes tiveram a mesma sorte de serem devorados por um gato petulantee facínora que rondava as suas casas. Con-versavam os dois ratinhos e um boi que pas-

tava pôde ouvir o que diziam:. — Meu caro amigo D. Ratão

precisamos tirar partido do que nos offerece o accaso.A perseguição que nos

movem esses gatos perver-sos terá fim um dia.

Nada de tristeza.

Devemos estar atten-tos sempre em boa defensi-va e nada de sustos sem sa-ber porque.

Hontem deram-se cou-sas importantes.

Ouvi dois cães con ver-sarem indignados contra osgatos e prometter-lhes guerra de exterminio.

Os gatos reuniram-se, fizeram um meeting, pro-testaram, mas, de nada servirá porque cão e gato são ini-migos irreconsiliaveis.

Portanto, nada de appr ehensões, ponhamos o cora-ção á larga e emquanto o páo vae e vem, folgam as

costas. Vamos jogar...E os ratos puze-

ram-se a jogar cartas,conscientes de que em-quanto Os cães e os ga-tos brigavam, elles, ra-tinhos, estariam e m

^.:í<_>«m/s. Paz-

'^ J^Mãk

mA ¦ 1

H.II II h^WI — "* i i__ll »¦ ^^'-**<- r ti- >*> » > íi

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—X£VA-<yí.s /*o/ 'e.^txj^ívs» "vío wrva^j\oYt**.\srvo

Chiquinho estava passeando com Benjamin e "Ja(.'unço''. De repente o cão pòz-sc a lazer forç;* nacorda. ¦— Que será ! — pergunti Benjamin.

...e valles. Elles não sa-klbiam o que dizer. Seria o

chromo que elle queria...

- Chiquinho havia recebido de festas-um chromo com C^alr""^ -aTr^

•í-f uí õ™ t5" d° °re,haS PetH"' pareCÍd° COm " pae de Tanta fe*ca tez. -jagunõ»". que ar-

. agunço rebentou a corda e sahiu a correr Os dois

, pequenos sahiram atraz. saltando montes...

ver "".lagimco" corfia.oada vez mais. e tomava adrrecçàa de cisa Ani oheícapdo metteu o focinho na portaè entrou.- Atravessou var.ios votnpinimcrttos.

— ¦ ———1¦— '¦ a—aaa aaaa»aaaaaa,aa»aaa,,,aaaaa,a,aaa»aaa»aaa»,a»ajaaja-aa-i

Os garotos seguiam-lhe as pegadas e pe anf. vc <oranencontrar "Jagunço" sentado deante de outro retrato Era umretrato de sun mãe verdadeira Aquella corrida toi uma saudade..