^ INFANTiL ( #Wmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1940_01820.pdf · 2012. 8. 21. · O TICO-TICO Em...
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N!0 RIO $500ESTADOS $600
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R»c de Jòneirc. 21 ce Açosfc ce IV40 SEMANÁRIOINFANTiL^ ( #W
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O CACHORRO — Mas nem dormir em põz se pode ?
TICO-TICO 21 —Agosto —1910
1 Biblioteca Infantil ü «D IV O L U M E 8 PUBLICADOS.
i — Contos da Mãe Preta — por OSVALDO OBICO
íl — No mundo dos Bichos — por Caslüs Mani<
II1 — Reco - Róco, Bolão e Azeitona — por Luiz Si
ÍV — Chiquinho d'0 Tico-Tico — Ilustrações de Stdrni
V — Quando o céu se encrie de balões — por Leonor Posada
Vi — Histórias maravilhosas — por Humberto oe Cami-os
Vil — Win Ao Babá — por J. CARL03
VIII — Paniaréco, Parachoque e Viralaf.a — por Yantok
IX — Zé Macaco e Favstina — por Alfeedo Stokm
X — Papai — por JOBACI Camargo
XI — História do Pai João — por Osvaldo Orico
XII — O Vovô d'0 Tico-Tico — por Carlo3 Manhães
XIII -Lucilia — por Noemia Cauneiro
XIV — Para os Garotos — por Juvenal Mesquita
XV — O circo doa animais — por Gaspar Coelho
•
Preço ile cmhi volume5SMM»
______—
©Biblioteca
Infantil ]dO TICO-TICOTravessa do Ouvidor, 34
RIO DE JANEIRO
fi__Ha_?_taDiretor-Gerente: A. DE SOUZA E SILVA
SEMANÁRIO INFANTILASSINATURAS
BBASILl1 ano ,, ,. .. ,. ... 2:,$0006 meses .. .. .. ... .„ ... „. ... 13Í000KXTERIOR:1 ano ,. 7550006 mcae3 8SS00O
As assinaturas começam sempre no d:« 1do mê3 era que forem tomadas,
Propriedade da S. A'. "O MALUO" —Travessa do Ouvidor, 34 — Rio.
Depois do jantar todos se retiraram
pjsra uma saléta, e se puzeram a con-
versar. Dona Marócas estava contando
o caso de uma sua amiga que linha
sofrido uma intervenção cirúrgica nui-
to delicada. Como ultimo recurso,
fora preciso tirar as "campainhas" e
substituí-las por duas peças de prata.Aconteceu, que quando sua amiga fa-
lava. parecia que estava tocando cor-
neta! Isso não é nada, disse Bolinha.
Vocês conhecem o Dr. Sarampo ?
Não ? Pois esse meu ilustre amigo foi
testemunha de erro lamentável. Quan-
do aTnda era estudante, trabalho-
como assistente do Dr. Curatudo, na
Santa Casa. Certa vez, tiveram a_c
operar um moço que sofria de "nó na
tripa". Depois de feita a operação,
verificou-se que uma esponja tinha
ficado costurada na barriga do doente!Vejam só!
O coitado do moço não resistiu.'Bateu as botas" em 24 horas!
Bolonha, que escutava atentamente
a conversa, foi se fazendo muito aá-
lido e, desma'ou. Corre dali corre
d'aquí, e ninguém sabia de que se
tratava. Momentos depois, Bolonha
voltando a si, chamou Bolinha 3 disse:
— Lembras-te? Ha quinze dias fui
operado de apendicíte, não á vor-
dade?
Sim, e que tem isso?
Vim a saber, rnais tard?, que o
médico que me operou perdeu o
guarda-chuva ! Não t erra ele esqua-
rido o guarda-chuva dentro d. minh-i
barriaa?
O TICO-TICO — 4 — 21 — Agosto — JH-MAs aventuras do Camondongo Mickey(Desenho de, Walter Disney e M. B. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO em iodo o Brasil)
i!' 7/ TI—
teo 19)0. fry Walt Puno, f,,ic,pn,n ç„t Bo^„ rg|,„ ^d
tolo— Meu peixe. Mickey ! Que brinquedo'-
Bi **,'•'
Tenho nada com as brincadeiras do teutio !
- PLAFT! — Que é isso. rapa: 1 Amuado ?
> . . L, n.
— Alô. Mickey ! Que tal ? Gosta de mágicas ? Tire uma cart.. . .(Continua)
21 — Agosto— 19 4H
A lerra, tres vezes menor que omar, contém um número infinito devezes mais seres daninhos. Os animaisda fauna microscópica do mar são emquantidades inexprimiveis pululandoem um litro dágua e todos são abso-luta mente inofensivos, ao passo que emterra, qualquer centimetro cúbico daar comporta outros tantos microorga-nismos de um poder infinito de de;-fruição.
Sophocoles, .o grande trágico ar3-niense, representava, segundo o cos-
Ciência fácilfume da época, ele próprio, as su-^s
peças, e os seus trabalhos deveriamser pesadíssimos porque se sabe auecie escrevou de 113 a 123 peças.
Segundo estatística da Sociedadede Direito Internacional de Franca,já foram celebrados, no mundo, oitomil tratados de paz, em um periocode vinte e quatro séculos.
O TICO-TICO
Em 1813, imprimia o barão de U.-n-
boldt o seu precioso ensaio sobre areino da nova Hespanha, no qual, tra-tando da cana, diz que ela foi trazida
pelos espanhóis das Canárias para São
Domingos, que Pedro de Atiença plan-tou as primeiras canas de açúcar em
1520, pouco mais ou menos, nas vizi-
nhanças da Conceição da Veiga, e
Gonçalo de Vclosa construiu os pri-meiros cilindros.
-*-*-*-*-*-*-*^*-*-*-*.-.---.-.-.---.-.-.-.---.-.-.-.-.-.- «-.-.-.-, ¦•-.-.-w-----.-.%v-.-.-.---.-.-.-.-¦-.-.'
m 3K\ m a c a c o w: mr m. wj s rm? m rvGRANDECOHCURSODE BELLEZA
Faustina descobrirealisar ura
beleza.ina se.-o de
ra up jornal que Mas o júri requeria que a moçagrande concur- EO se inscrever, se apresentasse com
a respecUva...
'.. .genitora. Faustina então re- E assim se apre-salve** o caso. vestindo o Zé sentara*** ao escrito-Macaco de... raSe. ria onde se...
...realisava a inscrição. O Diretor fi-cou impressionado pela
"beleza" d.iPaUStina e. perguntou-lhe pela áu-tora dos...
...seus dias. Mas quando o Dirc orencarou a "mãe
da Faustina" teve umchoque, c descobriu a marotei-al Re-conheceu...
...logo o Zé Macaco. Faustina mais uma vez teveunia decepção, tendo que se retirar "apressac:te" <!o escritório antes que o Diretor' chamasse apolicia.
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Tinham nascido as andorinhas. . .Com as asas cinzentas pousaram sótreo teto. em que vivia Jesus, e, do me:-mo barro de que foram feitas, cons-truiram ali o seu primeiro ninho.
Viviam então livres e amadas; a pre-sença delas sobre uma casa era sinalcie felicidade.
Muito tempo depois, quando o Me-nino Deus"se tornou homem e cam"-nhou para o Golgotha, as pobres se-
A LENDA DASANDORINHAS
guiram-no, lançando pelo caminho umgrande grito de dôr. O Mestre iamorrer; sobre a sua face livida, o san-
gue misturava-se com as lagrimas: . .As andorinhas, então, aproximando-
¦.•¦V.V».a.'.\V.V..AS%VV.VVV||V.i
sa dele, com os seus bicos rosados, re«iiroram, um a um, os espinhos da co-rôa, que tanto magoavam a augustafronte.
E Cristo, baixando os olhos para aVirgem e murmurando o memorávelConsumatum est entregou a almabranca e imaculada. O céo nublou-se.e as andorinhas gemeram; as suas asasitomaram aquele manto de tlufo, quenunca mais perderam.
O TICO-TICO 21—Agosto —1940
MINGFOOMing Foo,
Tom c seusi.s nativos
captur ramChang Ho e
seu bando,com excéidos qu: fica-
ram escondidosna ilha. Eagora esrxdo a passagem
vio que os le-ve a um porto
los ãs- autori-clades.
sAÍÊPmÈ^ ^F/J-F os '"'evcm íc-" \ ^^Tn *^*
B^JJQmSjS^-*?^/ *' devem trazer meus i,:*iho:cs guerreiros. ) r^/\ £» liV
A tripulação donavio se ainda estiver
ioçjo nos virápodem acredi-
*
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"\~T \- \.,
A ¦' 1
21 —Agosto—19 ÍO
NOVELA DE
O TICO-TICO
rand o n WallContinuação
Silencio! Quem firer n:\do. vr.i rr.or_.-er. SJS8S_Bmw^__WkjS^Qv,Quardo eu ríír c -;_n.;l h. .:o BSjIQWlKjgK^^^vy-
mfnmmmmS!^Ê^^l È\-^^W'U WÈ \^?mWMl
¦Sf stf}_yiJj*__júJ^^JmmrMà v^'JM
MT^We'^^1^1!^^ ãmmW&af* 1
Os gansos do NorteO ganso do N:;rtc é uma das
aves mais bellas e interessantes.Vive na Islândia, aquele país trio,de rios que estão sempre geladose onde a neve paira sempre pelochão com alguns dias apenas desol. durante o ano todo,
Ainda assim esses pássaros ad-/eis parecera gostai da sua
teria! Constróem ninhos de algaaba, seca semelhantes a col-
chões pequeninos c espalhar.: eracima as peninhas mais macias, quea mãe arranca do peito e amontoaa um lado do ninho. Quando cia
mmmmHmmmmmB^m o à pro-cura de alimento.
.'.idosamente virao montinlio de pe-
sobre os ovos.io-os complc-
tameníe. para quefiquem quentes atésua volta. Mascomo os islandezcs
'. am bom di-nheiro vendendoessas penas dcüca-das, algumas ver es,
..- eiia è da cc<a, c-.::ro H^^t*" V" J^^t?
-j aWmmmmK>___W__ü^T^
í3^|^7/fo'WÍW-É^> Nt/^* m^J_Cim_
à \¥m^afí^MmmmmJn W__W^S^^kWmmmmmmmt' RH 21\JyyàM_wàm B3N^%f
voltaninho verifica
. :a quen-;'csaparcceu. Po-
rém ela não desani-má, Começa nova-
a arrancaras s do pci-
to, fazenda ::ma bo'a grandec fofa. Mas agora o pei-to da mãe csíá nú, de fôrma
íi as prec:c?as peninhas^utra vez. o
í seu auxilio' eo seu peito, que
são -ida quea as da
Essas s„o tão• e leves que ê preciso
grande quantidade delaspara pesar uma onça: mascom cias são feit.s as co-bertas i ntes que hano mundo.
O TICO-TICO — S 21—Acosto —1940
Hl^dÉwi©Eeís
que 3 água começou a esguichar da conchacom um doce murmúrio, erguendo-ie e-* fôrma
de repuxo e caindo graciosamente no poço. Espa-ihou-se logo em tomo do pssz:, um -a Frescor queioda a cÓTTe e g próprio Rei ;o*a-a~> suspiros cüsatisfação.
E a água co -r.a "~ *a farhir |ge em c :. z - >momentos, transbordou d} poço. e ao-rio cam -*:
por entre as psd-a; 20 campo próximo, íc-mou -~rio magesreso.
Senhor R-ei — perguntou '•' _: --; \pc indo -~
joelho em torra — a:"a que sa* ;* 1 li condiçõoiexigidas?
— Senhor marquês d? M .:'*•¦: — u sse o Rei.dando-lhe já o título a que
- 9 finha iireitó — eitoa
pronto a lhe cede- metade za meu reino ? a paga*-*e seu valor mediante om imposto, a-e meus fi-eíi
súditos terão de cíAH*; mu 10 preze» em paga': mas
quanto a lhe dar o titule de genro e a mão da Prin-cesa, é ou+ra questão por que isso não dependo•de mim
Oue é preciso fazer para isso? — perguntouMiudinho, apoiando' a mão direita ao quadril, comgesto altivo s olhando para a Princesa.
Sabe-lo-á amannã — respondeu ^ Rei —Desde esse momerito o senhor, na sua qualidade d*marques, é meu hospede e terá o mais belo quartode meu castelo
Apenas o Rei se afastou. Miudinho correu parajunto de seus irmãos, que com as orelhas cocadas.pareciam do's cães rafeiros.
Ah! meus caros irmãos — exclamou ele —vejam que "ã. era tolo quando me admirava de tudoe procurava a causa de tudo.
Tens sorte — replicou friamente Paulo — afortuna e cega e nem sempre escolhe o mais digno.
— Fizeste bôa figura — disse .-"e-a-o — e aoern*da ier as orelhas cortadas estou consente co-*- 1tua felicidade e desejaria que nosso pai estivessepreíent» para se r;gosijar com a *ua vitórl
Miudinho levou seus dois irmãos para o palácio• como ;-a -'i-ra já se espalhara na corte. Um cama-ris+a arranjou para eles empregos modestos masberri pagos.
____© ^*_ í^s. «3L*. %^\capítulo iv
^.9rJ*|f"^? * ;._•"' •£-•-_£•* o Rei não con-**<avj doifnir. Çstjva praowpi-io -t>'*n j idia. ».,\.
desagradável, de ter como genro um pobre diaboda citeqori» de Miudinho
(CONTINUA»
21 — Agosto — 1940 — 9 O TICO-TICO
A RAPOSA E O GATOCONTO DE GRIMM
Uma vez mestre gato encontrou na floresta a senhora ra-posa, e, como cuidava que ela era uma pessoa ajuizada, expe-riente e bem conceituada no mundo, foi com toda a amabilidadcfazer-lhe os seus comprimentos:
¦— Viva a senhora raposa, como vai, como passa? Como ser.rranja neste tempo de carestia?...
A orgulhosa mirou-o com desprezo dos pés á cabeça e aindaesteve em dúvida se devia responder ou não. Por fim, semprelhe disse com superioridade:
—• "O' tolo barbaças, pobre malhado e esfomeado caçadorde ratos, como se te meteu em cabeça a idéia de me cumprimen-tares?! Que sabes tu? Quantas artes aprendeste?
"Só conheço uma — respondeu-lhe êle com modéstia.•. ¦— "E que arte é essa?
:— "E' a arte de trepar para cima duma árvore e esconder-me entre os ramos quando os cães me perseguem.
E é só isso o que sabes?! Pois eu sou mestra em artese tenno, além disso, um saco de manhas.
No meio da conversa chega um caçador com quatro cãese o gato subiu logo para a árvore que estava mais perto, escon-dendo-se entre os ramos e as folhas. De lá começou a gritar:
"Abra o saco, senhora raposa, abra o saco.Mas os cães tinham-lhe deitado os dentes e já não a dei-
xaram responder."A! — exclamou o bichano — Para que serviram as
cem artes? Se tivesse uma só, a de trepar cá para cima, escusavade ter morrido.
ám\m\\mm^^<Cm^
NO DIA 1*BE cada rnêsnão deixe de veras bzias e artisâ-cas páginas de
il AillliEiilMÁXIMAS ORIENTAIS
Os homens têm uma van-tagem sobre os animais: apalavra; mas se as palavrasnão são discretas, é preferi-vel o animal ao homem.
Ai A> ,'í_. /A ira começa na loucura e
acaba n o arrependimento.Não obedeçam jamais aosimpulsos da ira.
Temos dois olhos, dois ou-vidos e apenas uma boca; oque quer dizer que devemosescutar e vêr duas vezes efalar o menos possivel.
Quando vires caído o teu"inimigo lembra-te de quetambém podes cair.i_ -,j _m-V i * __?
Para atingir a sabedoria énecessário não falar muito enão dormir muito.
A força' não consiste ematirar o inimigo ao chão, masem dominar-lhe a cólera.
CÒUO-O SETHENSINO PRIMÁRIO POR MEIODO OESEílHO - INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA HAS LIVRARIAS DO BRASILas obras dísta coteçAo ou pe-ÇA PROSPECTOS /JO "ATELIÊ» SETH"R.RAMALHO ORTI^AIQ <?- g? - RIO
DEPOSITO £M S FWULOJ. COUTO-R.RIACHUELO 28-A
, TICO-TICO 10 — 21 — Agosto —1940
LEGIONAiSlOfi DA SORTE C 4© J
A 2* COMPA'NHIA E-STA' PROKTA PAPA A Í?H- XV.-S-TA, WAIOR/ )
\ ( FALTOU ALGUÉM ^) ( $o Ü/VÔEU* .O) V A CHAMADA ? -cT > /AAJOR: O 105. N\
WtôTA, MOR/ I ^jj g^ ^E^ivlu^^^\
ffifSHll WmB^^____¦¦_¦_¦ B_B_S__l_á____*--L '
( ôi/A ? ) / £ ,^_í^n5__f Co PINTADO? UM ALTO, J
// O 6ENMOR DEU ) V_ _^-f Y- yFEZ... yV'
MmmWm^^^9^ _S_^__I^ f _______ ' ______________________ ___
_l ______________r^_________. ^****^í
X PROCURE Êê5e\ /^ PRONTO / )>^/HOMEM / f=' PELE ) ^_? V ACELERADO, / "No
Não cultuar a memória dos Heróis é pior desgraça que os não possuir. Esta, é fal-
ta por inexistência; aquela, por indiferença, aviltamento.
mm\Wê&A.y^::'.y V,:,.... . \s« V^l
|^tRAUA.AVk___.- _-4^i" í_/-t_r"«f*v.**
Tres semanas após o pas-seio e visita feita à granja doamigo do tio André, as crian-ças estavam reunidas, como
mpre, à porta do seu bomcamarada, em um fim de tardeserena e calma.
Quando êle apareceu, o Pe-d rinho, que era o mais atiladoda turma, foi logo exclaman-do, muito contente:
—- Tio André ! Sabe - dagrande novidade ?. . .
Como hei de saber, sevocê ainda não me disse ?. . .
Pois vou dizer: hoje cedocomeçaram a sair do ovo ospintinhos de raça. Não perdium só !. . .
E quantos são ? pergun-toa o tio André
São doze, todos muitovivos e espertinhos: respon-deu o Pedrinho.
Agora muito cuidadopara que eles não adoeçamnem morram. Vou lhe fazerpresente de um folheto de avi-cultura, onde se ensina, prati-camente, a tratar das avespara que elas se mantenhamsadias e se desenvolvam, atin-gindo o máximo de crescimen-to c peso.
Desde já muito obrigadoIo presente; agradeceu o
Pedrinho, enquanto o tio An-dré perguntava ao Joãosinho:
—- E como vai o milharal ?...Já tem muitas espigas madu-ias ?. . .
—- Espigas maduras ? !. . .Nem verdes. . . Agora é que
->s "pés de milho" estão comquatro dedos...
Pés com quatro de-
dos ? !. . . Então são aleija-dos...
Quero dizer: estão comquatro dedos... de altura.Nem têm ainda um palmo.Somente daqui a tres mesesestarão eles com espigas. Sótêm tres semanas... de plan-tados. ..
Bem sei, bem sei; disseo bom velho sorrindo. Quisapenas brincar com você.Quem está tambem plan-tando ?
Eu; declarou o Juca.Batatas ?. . .Batatas somente não.
Tenho uma horta onde plan-to legumes e tambem batatas,aipim, cana.. .
Muito bem! Pelo quevejo é uma vasta plantação...E' bem grande, sim.
E como arranjou capitalpara isso ? perguntaram unstres ou quatro mais curiosos.
Fiz um "negocio" com opapae. que é funcionário doBanco Agrícola . . .
Bravo !. . . Conte-mecomo foi isso; pediu o tio An-dré, bastante interessado pelo"caso".
Foi assim: .Eu contei aopapai a conversa que nós tive-mos aqui e os conselhos que osenhor nos deu para fazermoseconomia, empregando-a emalguma coisa de proveito. Êleachou.muito bôa a idéa e comoeu me lembrasse de plantaruma horta êle disse que meadentava cincoenta mil réispara eu comprar sementes emudas de legumes, etc, equando a horta estivesse pro-
duzindo eu ia pagando os cin-coenta mil réis com batatas,couves, alfaces, pepinos, to-mates, xuxús e o que mais hou-vesse.
Magnífica idéa.Depois, quando eu aca-
basse de pagar tudo êle fica-ria meu freguez, continuandoa comprar os produtos da mi-nha horta e me arranjandoainda outros freguezes.
Muito bem. E como vãoas plantações ?
Vão muito bem. O pa-pai me deu tambem um livti-nho chamado "Manual do hor-ticultor" que ensina como sedeve fazer para ter uma bôacolheita. Depois que li as pri-meiras paginas já comprei umpouco de adubo, assim comoarranjei "barro"
para fortale-cer o terreno e as "mudas"'estão crescendo rapidamente,,assim como as sementes bro-:ando muito viçosas.
—- Estimo muito saber des-sas atividades e só tenho quedar parabéns a vocês e fazervotos para que progridam ascriações e plantações inicia-uas. Como os criadores eagricultores devem acordarcedo para cuidar das suascriações e plantações, vãodormir. Amanhã continuare-mos nossa conversa. Até ama-nhã...
Até amanhã, tio André...E as crianças se dispersa-
ram, atendendo à recomenda-ção do seu velho amigo.
EUSTORGIOWANDERLEY
to-TICO 12 21 — Agosto —1940
jjjj A onça e o veado ||| €j^Um dia o veado sentiu-se
muito cançado e resolveu pro-curar um lugar para fazer asua casinha.
Saiu andando pela marpc::,do rio, e era já tardinha, quan-do encontrou um lugar bom 3disse:
— "E' aqui".Mas acontece que a <
também andava procurandoum cantinho para fazer a su icasa. E foi andando até quechegou ao mesmo lugar que óveado havia escolhido para lc-vantar a sua casa.
No dia seguinte o veado apa-receu, capinou o terreno roçouo lugar e foi embora.
A onça chegando no outrodia, ficou muito admirada aovêr o terreno limpo, mas pen-sando, que fosse Tupã, quemestava lhe ajudando, deu-lhe
graças e fincou as forquilhas,
para armar a casa._O veado, achando o trabalho
adiantado, pensou a mesmacousa, e foi logo cobrindo acasa e fazendo dois cômodos:um para si e o outro para Tupã.
Mas Tupã era a onça, que nodia seguinte, encontrando a ca-sa pronta, mudou-se para aí.
No outro dia veiu o veado etomou posse do outro cômodo.De manhãsinha quando açor-daram e se avistaram, ficaramadmirados:
Era você quem me aju-dava?
—Eu mesma comadre onça?Vamos morar juntos?Vamos!
E os dias iam passando. Oveado saía para caçar e a onçaficava em casa limpando os tó-cos, buscava agua, lenha, etc.
Mas um dia a onça foi caçare quando voltou, trazia «um
veado muito grande que ma-tara na caça. Foi logo dizendo
para o companheiro:Apronta para nós jantar-
mos.O veado nada disse, mas fi-
cou triste e não quiz comer,De noite não dormiu, com
queixa e cora medo...No outro dia foi a vez do
veado ir caçar. Encontrou-secom uma onça grande e logodepois com um tamanduá.
Disse ao tamanduá:
Comadre onça anda í.i-(ando mal de você!
O' tamanduá zangou-se evendo a onça arranhando umpau, chegou por traz, fingiudar-lhe um abraço, meteu-lhe aunha e a onça morreu.
O veado, que era covarde,carregou a onça morta, che-
gando em casa, disse á compa-nheira:
Aqui está, para o nossojantar...
A onça calou-se, aprontou ojantar mas estava triste e hãoquiz comer.
Quando chegou a noite osdois não podiam dormir. Esta-vam tristes e amedrontados. Aonça espiava o veado e o veadoespiava a onça. Já era tarde
quando o veado deu um cochi-lo, bateu com a cabeça no i-i-rau e fez barulho. A onça pen-sando que êle queria mata-1:*.,deu um pulo e saiu correndo
pela mata.O veado que era medroso
também fugiu com medo davingança da onça.
Nunca mais foram amigos eassim terminou a bôa câmara-dagem da onça e do veado.
Cazuzinhaeapulga esperta
Passou ! ! ¦. | t — * ] õ / —
ler. {, vai passar a <,. OolJ?—-s. V pulga para "\l
k^yYY °á w? u y$ Pyj*i~^:=y y^" w v \ p-^ >y\ /r~*-i /á^ ^fV--J Y"~-'y7r<\** ^ ^XJ^m.
*--£. -^""^"V 5<y^ ^j. ('' th '• Agora está no j
.;-. ,_ ;$--irmÜ0 ' • >*¦=-¦¦ <ki^£==^i-JV f .. _.|_| ..————^^^-^—^»i^ ,1 -l| II" »"** ' lalaaHf-» a**WM**Wa**aaa*aap|a^aaaaaaaWaa)BMaa^^
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O-pr 1939, Kmg Fêatúria Syildicate, Inc . World rtf,ht5 reserved
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O TICO-TICO 14 21 — Agosto —191 v)
V a m o r. Icvol-acomnosco para im-pedir que a.idc fa-
do.
Washintiton... [ | f >^ - r ¦ t i
I Um simples grito e WW*Deixe-me ir. Você' "
Vá lá para dentro. E Muito bem. Mas y
CONTINUAÇÃO
A mineira idéa do leque surgiu das orelhas do elefante e o feitío das pás da helice (oi BUgerido
nelas ai Ktatà?Awí da Poeira guarda-chuva foi sugerida pe,a copa das arvores c as paln,.-
raa deram a idéa das colunas .pie iUítentam os edifícios. /
Antizamcnie tm certo* paiíei, como . s etpart. Ei rião era considerado castigo nem
destonrar^s^Snavam dar S tabele no filho, porquê pensavam que com tsso confenam ao f.lho
a próp*ria íórça.
2T Agosto —1940 — 15 — O TICO-TICO
Tenho dc ir a N. York. De-adiremos sobre a. sorte damenina que ficou n a outra
peça quando eu voltar.
de valente, heia? Pois beui, mffLXm A f**». 'M—dílUüllllJ—H'
mm^~~-»M . i. mm1 ^-^j—-_-^j^i
QÕM-0 a apaixonada dc Pliillips pncmtwa fugir das garras do bando em P
N N
TRESESTADOS
¦9 E*> •-©> Wil B ^ EN» o B* K B _3£~Õ te» «^ "
Natural de Alagoas (1842), Floriano Peixoto dele cedo revelou grande coragem, que brilhante-Minto comprovou durante a guerra do Paraguai. Em 15 de Novembro de 1889, como ajudante-general doe-.cre.tO, colocou-se ao lado de Deodoro, facilitando , vitoria da República. Como presidente &de
1891 a1894, revelou tal firmeza que íieou denominado o Marechal de Ferro. É' considerado o consolidar da Re-pública. Faleceu em 1895.
O TICO-TICOO TICO-TICO
Série "Educação Escolar" • GEOGRAFIA. D/JAMERICA « HONDURAS » Por Bob Steward
MAPA ESQUEMATICO E BANDEIRA DE HONDURAS
•
0 ¦
1
PRODUÇÕES DEHONDURAS
OURO
O PRATA
•
mo©
FERRO
¦£) MANGANÊS
MADEIRAS
BORRACHA
CACAO
ALGODÃO
ARROZ
MILHO
CAFÉ
CANA DE AÇÚCAR
O•
•
HONDURAS - Limites ao N.e a L. o mar das Antilhas;ao S. Nicarágua, o golfo deFonseca, e S. Salvador, e aO. a Guatemala.
SUPERFÍCIE - 120.000 U!,do tamanho do nosso Estadode Pernambuco.
POPULAÇÃO - 700.000habitantes.
RAÇA - Domina a branca.
RELIGIÃO - Predomina acatólica, apostólica, romana.
CAPITAL - Tegucigalpa, com40.000 habitantes, no valedo mesmo nome, á margemdireita do rio Choluteca e nocentro de importantes minasde ouro e prata. Tegucigalpa,em lingua indígena local, sig-nifica colina de prata.
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MACACOS
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HONDURAS
AGRICULTURA - Em Honduras a
agricultura é intensa cultivando-se:
café, cana de açúcar, fumo, algodão,
arroz, cacao, etc.
INDUSTRIA - A principal industria
do paiz é a pastoril, que constitue a
maior riqueza do paiz.
COMERCIO - Honduras exporta:
madeiras de construção, borracha, ai-
godão, açúcar, fumo, café, arroz, ouro.
prata e produtos pecuários.VEADOS
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#1| w//íprFUMO. COCOS. ANIL. ETC. MACACOS VEADC ANTAS, JAVALIS. PAVÕES PAPAGAIOS, ETC.
O TICO-TICO — 18 — 21 — Agosto —194 )
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QUANTO MAIORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS, MAIS CAPAZ SERÁ' VOCÊ DE VENCER
O homem nunca deveria igonhar-se de admitir que cometeuum erro, o que, em outras paia-vras, quer dizer que ó hoje maissábio do que hontem. — Pope.
a cigarra solta seu ultimo canto quecessa exatamente quando os últimosraios do sol desaparecem.
0!
NOS Alpes ha uma flor «ue des-
ponta justamente quando o so-»lo está coberto de neve. E' o"perce-neige" dos suissos ou "buoa-
neve" dos italianos. Brotando sobespessa camada de neve, essa flordesenvolve bastante calor pura cierre-te-la e surgir ao ar livre,
UMA cidade da Itália, na vizi-
Nnhança de Roma, existe uma
cidadesinha chamada Palestri-na, onde a maioria dos habitantespobres cavou na montanha suas ha-bitacões. A matéria porosa da mon-tanha é vulcânica, facilmente se pn *tando para ser cavada e mantêm oambiente livre de humidade. Essashabitações, além de econômicas, sãomuito higiênicas.
pesca tíe polvos, têm um meioseguro de bmtUizar e matar ra-
pidamente os polvos. Mordem-no nacabeça, poucj atrás dos olhos. Bastaisso para p&raBsal-os.
A calor de rr_ts de mil graus e ocalor se _an£cni sob a camacia
resfriada da lava, durante anos se-rruidos. Foi verificado que, na verten-
OS caboclos do interior, em sua
maioria não possuem relógios,mas sabem calcular maravilho-
samente o tempo, apenas olhando pa-ra a posição do sol. Ha um inseto quemarca determinada hora cio dia comgrande exatidão, mas só no verão. E'a cigarra. Logo que desponta o so!,ela começa a cantar e dtz minutosantes do sol descambar no horizonte,
O principe de Bi.jr.ark possuía482 condecorações e precisaria pos-suir um peito com a largura mons-truosa tíe sete metros, paia usa-Ias todas.
OOs chineses possuem um
trumento tíe tres metros de altu-ra, provido tíe 25 cordas, ao qualdenominam "sche", palavra cujatradução é maravilha. Afirmamque, quem deseja toca-lo, deve terprimeiro vencido suas ptornando-se virtuoso de corpo ealma, pois do contrario o "s-.he"
produz apenas sons desagradáveis.
te tío Vesuvio, uma camada de lavasque ali se depositara em 1399, sob li-ge resinadas, ainda conservava umcalor de 500 graus.
O governo norte-americano ins-taluu, ao largo do porto de SãoFrancisco da Caliíórria, um íárolautomático, cujo mecauisme,baseado nas maravilhosas íaculda-¦les das células telefotográiic;:-.
íte <*ue a luz surja com o cairua noite-, para apagar-se ao ròm-per do dia.
Os vulcões da luaVocês já sabem que ha era1
de vulcões na lua que medem cente-nas de quilômetros de diâmetro ?Quando a lua não 6 cheia e essascrateras ficam situadas na extremi-dade da parte iluminada, melhor sapodem observar.
As pesquisas astronômicas sã<completas nos dias que vivemoa lua é conhecida na sua plenitudee aos seus vulcões e vales já so d:-ram nomes.
Vocês que c\.tão cm idade ilar, que estudam, hão de ter ocea-sião, quando aprenderem astror.c-mia, de conhecer vários segredos dalua e dos milhares de outros pia-netas que giram na imensidade dosespaços.
"^
LOCUÇÕESTRA
IN VINO VERITAS (A verdadeno vinho). — Isto é : o vinho tor-na o homem expansivo c a verda-de escapa-se-lhe então involunta-riamente dos lábios.
INVITA MINERVA (A despeitode Minerva). — Expressão tíe Ho-racio lArte poética, 385) : Escrever,rimar IN VITA MINERVA. Diz-se deum autor sem inspiração, que seobstina em escrever apesar disso.
IN VrriUM DUCIT CULPAEFUGA (Para evitar um defeito cai-se num vicio). — Pensamento deHoracio (Arte poética, 31), que de-ve ser meditado pelos escritores eartistas. "*•'•*•!
IN VTTRO 'No vidro). — Expres-'são que designa toda a reação íi-siológica que se opera fora do or-ganismo 'em tubos, provetas) : Ex-perimentação IN VITRO.
IN VIVO (No ser vivo). — £x-pressão que designa toda a reação
LATINAS E ESTRANGEIRASD U Ç Ã O APLICAÇÃO
fisiológica, que se opera no orga-nismo : Experimentação IN VIVO.
IPSO FACTO '.Pelo próprio fa-to). — O abandono de um emprê-yo importa IPSO FACTO a demis-são do funcionário.
IRA FUROR BREVIS EST (Acólera é uma loucura passageira)— Máxima de Horacio (Epístola, I,2, 62). Como todas as paixões vio-lentas, a cólera perturba momeu-taneamente a razão.
IS FACIT CUI PRODEST 'Pra-ticou o ato quem desse áto tira pro-veito). — O culpado é quasi sem-pre aquele que tira proveito tío cri-me ou do delito. Este velho axiomado direito deve ser usado, com cir-cumspeção.
IS PATER EST, QUEM NUPTIAEDEMONSTRANT ft o pai aqueleque o matrimônio como tal indica).Principio de direito romano, queainda figura em tedos os códigos.
O marido c considerado como paedo iilho nascido durante o matri-mónio.
ITA DIIS PLACUIT (AsJ.maprouve aos deuses). — Locução quese emprega para significar que umfato está consumado.
ITÁLIA FARÁ t>A SL (A Itáliaagirá por si). — Isto é : a Itália nãocarece de auxilio estranho. Expres-são muito usada pelos italianos naépoca em que se preparava a uni-dade da sua pátria.
ITÁLIA IRREDENTA (A Itálianão remida). — Expressão com queos italianos designam os países dcraça, costumes e lingua italianos,que se acham separados politica-mente da Itália (Istiia, Tessino, re-gião de Nice, Corsega, Malta).
• ITE, MISSA EST (Ide, a missaterminou). — Fórmula litúrgica,que precede, na missa, a bençãofinal dada pelo celebrante.
\___- -y
21-Akos 1940 i_ O TICO-TICO
lAs Auenfc/ros de-J3/CAMTO
DA SALA,SERAPIÃOVE UM HO-MEM AMOR-DAÇ.ADO EAMARRADOA UMA CA-DEIRA.
COM MUITA CAUTELA APROXI- DEP015 OE LIBERTA-LO, C?UASE DES-MAIA AO VER EM SUA FRENTE O SE-CRETARIO t)Q MILIONÁRIO.
v_í____|£JE!í_^C7r- ~~2_\
I >íJB|k ^S-— (vÍrGe! ÈOSlNUoJ
fsirt! eu mesmo.1 É voce^o) _^-^—'~^T^^_N /é^^ToTT—^T7\( E O DETETIVE1? ONDE ESTA Cf /SEU JUCÁ TA AQUI] poSINHO .'VOU PFDlR)
_ ^J-C* K DENTRO Á S.A ^ UüXILlO DA POLICIA. )I V-. PERCURA /-^ f FIQUE AQUI A MINHA <
\ ____--. 1—-~-^-W 7 ESPERA. .___^—^
Âm h\ U __J Isr^JaW a^ __ ' Me !*> k
/Ta JíilL *^ ^'I CA DANADA.'JA CHEGO OS RECAHTOS DA CASA. VT ALGUÉM DENT&O DELE^rIn^EAJU^FRlo!/" ^—<—v_y ~~^\
-___*/ ^'Sr ^S CW^^ r_r*i___ __._^** -J^pelo Corre-POR VEM 0CARCEREI-RO NO EN-
CALÇO DOSFUGITIVOS,E JUCÁ TAROSEM PERDE?METE -SE NAROUPA DECSCAPANDRO.
E QUANDO ELE LHE PASSA AO.ALCANCE DA MÃO, DA-LHE UMFORMIDÁVEL SOCO NA CABEÇA
QUE O PÕE SEM SENTIDOS
EMQUANTO ISTO; O OUTRO HOMEM,DEPOIS DE NARCOTISAR O SERAPiÀOFECHA-O DENTRO DE UM SACO-—^—^————-——-----_--___.__-_-___-____
O TICO-TICO 20 — 21 —Agosto—1940
Babe Buntinge Benjy nova-mente imitos
agindo
Quando í.a preocupar-se, diiigi-me para a ponte maisb;.ix:'. Pensei encontra-
los lá.
Yo.:-s '
não ::oscontaram
nada.
r iDe fato, alguém surgiu dc lâ.Quando vi o matagal mexer-se, quiz acreditar que fossem
aammã _ f^\\\\\\j^J]^4aWÍ
Um homem armado de espin-ga-rda. Quando me viu. vol-tou para a mata. Isto pare*ceu-me extranho porque nãoha caça nesta epoca do ano.
"1 jT^Dick, voct viu
1/ ar nacadeira quandose fez menção»-io homem ar-
Vi, sim. Estas
a!go.
Acompanhar.'
do o cão,
Dick c Bcn-
jg saem a
pcsquiz&r o
local Mas
voltam sem
ter vi.-to.
Poder:sido um coe*iho, ar. Dick
Sta. Mas talvez fosse um ho-mem a p.squiur.
A* •¦¦¦AA ¦
Alguma cousa me diz que seriamelhor sairmos destas monta-ribas sir a noite. Que
i iy?diz v<fc_, Benjy?
WHff £k^r\ y ( Parece-me
U; y''1? '0 ^ igualmente.
1 N.12
Babe? \
/ é -ima ex" ^ § ciuc ine íjZ •um> cioi" \í^í> E.tou lienl- c",niM( | celente | I xar as complicações jg£- muita, amor... ou Cinco
21 — Agosto —1940 'i O TICO-TICO«
Um minúrto mais
quatro •agentes
.1
curva. Unideles sechega no
____«*^ ¦*•*. •b^s.
VccC-s viram algo extranho nu-ma limousine azul- que subia a
aba. Tres passagziros def s'on ania suspe ;<i?
T"¦ Não. La... Lamento não... r útil. Estive
l ao nas duas últiras.
hespes»
mas
po-an-ho-
Bénjy! VocO |não ú *>c ' i- li .'.
zer
falar com
,.-!-.
_*0;s af.o. >¦ .!.i
di.
Jt4hA-ãfé
_:" Babe observa, espe-ramlo vtt a çadt_> manilestar-se a mal-
diçê "ii.
Ni'*' í B,!,*. aue ti te , Sei do que se1 *S^.C*i
Itus eSo¦ .. LA. ,,:__SO dü
m\ -~A' \f ^^ -r- rque c possi-
.»'.••¦ mimífo depois, o> . **io- _=_ -~-f_ /^foros e partem mont.mii.i ac: I jBHBI EMpSS S^S^ """
Parece-me tol ^ Os policiais n./ pensaram que fosse Ng
^^_^ ^A tolice. Vamos sair / V' Perfeitamente.~ -""V daqui quanto antes. Você ^ \ hora
\ _K^^l remos muito tempo c:tá ] V,s)?VAj. V para conversar ma- Km? J
N-> A t Bafei t/ \ ****** Vs / -*<í^aí1sLi ^"^—v~~ ^^~l>~~-~-—-^*¦'¦¦¦¦ todoa ,
R«JEHTURO5fi
Continua
O TICO-TICO — 22 21 — Agosto —1949
AVENTURAS DE TINOCO. CAÇADOR DE FERAS (Des. de fhéo)
Tinoco em sua longa c aventurosav:da de caçador, tem passado inúmerosmáos quartos de hora.
Nenhum, porém, como em certa oca»siâo quando capturado por indígenasafricanos, viu-se em...
...frente dc um soba com ares de an-tropofago e que não entendia ppt.winjdas muitas línguas e...
.. . . diaJetos que o nosso amigo fala. Ti-
noco. vendo a cousa feia, trou do bolso
seus apetrechos de mágica e procurou...
. . . deivar embasbacado o cbcfe ..;gro. fa-
zendo aparecer e desaparecer o baralho.
cnyulindo fósforos acesos e arrancando...
. . .bandeiras da manga do casaco. Osoba deixou-o ir em paz e mster Browaficou conhecendo mais essa historincrível Tinoco.
UMA NOÍTÊ NA FAZENDADIALOGO DE _IEAN PIEWRE MIÉVILLE
Escureceu cedo. Os bichos não dor-viem ainda. O boi e a vaca, ruminam;o bezerro cochila, apoiado ao flancoda vaca. A um canto, os galinaceosestão empoleirados, para o descanso.Ao fundo, a porca devora os restos desua ração, bvlhentamente,
A VACA : — A pof-a, quando corne, irr!-•ra por demais a gente !
O EOI: — Ela não tem culpa. E' de familia.
A VACA : — Mas é um ir.-o exemplo
para o meu f''ho !O BOI — Não se incomode. EU runina
ii com tanta elegância...A VACA (Envaidecida) — E' wdade
que ele c muito inteligente, apesar do tão
ciança ! Eu tambem era como ele, em pe-quena. M*mãe educou-me, podj-io dizer,sem sacriticio I
O BOI — Você é uma dama dí es^ól.A PORCA — Jí acabei. Ou» peno I Ei-
t«va tão bom (arrota) que ou ainda era
c*_pax da repeíir a dose !A VACA: — A Senhora não t-.m ver-
gonha de dizer ís-0 7A PORCA — Falou comioo 7
A VACA — Com a temScra s;m !A PORCA — Oue é que dizia 7A VACA — Que a Senhora deveria ter
vergonha...A PORCA — De que 7'
A VACA — Ainda o pergunta 7 De co-mer, de grunhir assim da manhã A noite IAcha talvez que é c'?gante, oom uma pançadestas '!
A PORCA — Que á quo tem com isso 7Eu sou livre, faço o que me apraz. Não sounenhuma tola deixando de comor para con-servar a linha, como se diz. Isso assonta bemí: filha, do patrão...
A VACA — Conheci muitos bichos emuitos homens que bateram a bota per co-
fie- iais...A PORCA — Pois eu, eu conheci muitos
que não puderam resistir á f-aqueia ocaslo-nada pela alimentação insuficiente...
A VACA — A estética eiigo icbrie-dado...
A PORCA — Qual estética! Olho: meusgarotos r«chonchudos e rosados causam in-veja aos homens, ao passo que o flllio daSenhora... mal comparando, pa'ece um cs-quoleto.
A VACA — Um osque... o meu filho!Você ouviu, meu marido 7 Que topete ! t'_osei o aue me contém. . .
A PORCA .— (Grunhindo) — Poií eu.o! : 6 uma corda, e bem grossa...
A VACA — Que diz 7A PORCA — Nada... Falei comigo mes-
ma...A VACA — A Senhora . uma creatura
mal educada, e amanhã...
O BOI — Vamos- calma ! Cida q-.jl pen-sa a seu modo. Não se humilhem a, querolarcomo duas mulheres 1
A PORCA (Boa criatura, no fundo) —O que eu dizia, era...
A VACA (A' meia-voz) — Ej sou bemeducada, mas não admito desaforos.
UMA GALINHA PRETA — [D-_p.rl._-do, assustada) — Mas que horror! Que pe-sadélo dantêseo I Ai I acho que meu cora-ção vai explodir ! Céus! que coisa horrível.
VARIAS GALINHAS — Fica quieta ai,r...grinha !
Eu dormia o meu primeiro sono !E' uma louca, não ha que ver!E' sempre assim 7
A GALINHA PRETA — F-.-.ukm, por fa-vor ! Era horrível : havia fogo e estrondospor toda a parte, maiores que o relarr. oogoe o trovão. Os homens e os anirn«ís funiam;uns caiam, dizimados por coisas invisíveis, no sanoue jorrava... Ainda estou tremendo demedo I
UMA GALINHA — Que sonho ruim ! ASenhora digeriu mal o que comeu.
A GALINHA PRETA — A culpa é do
patrão. Ao meio-dia. eu estava empoleiradana janela da cosinha. Ele lia um jcrnal e-lava de lais cousa'.... Todos pareciam.is.» e comiam a contragosto... Fiquoi im-
pressionada...
(Continua no próximo númoro)
— Agosto —1940 O TICO-TICO
I
Como as sementes tímidas per-deram o medo
Já tendes visto, meus pequeninos, o semeador que lança a se-
mente afim de que ela brote, cresça e nos dê o nosso pão de cada
dia? Sabeis que ela deve ficar vários dias no regaço da Mãe Terra,
receber ali sol e chuva, e dele sair em forma de uma haste verde,
para desenvolver-se e amadurecer na superficie do solo?
Pois bem, queridos amiguinhos. Contar-vos-ei a Ivstória de duas
sementes pequeninas, que muito se assustaram quando se encontraram
num cantinho escuro da terra, em que a mão do semeador as tinha
atirado.Ai, tenho med ¦>, exclamou a primeira!O frio daqui não me agrada, disse a segunda.Prefiro voltar ao celo*ro donde me tiraram, repetiu uma.Antes algum pássaro tivesse me comido, falou a segunda.
Subitamente, porém, as queixosas ouviram uma voz baixinha quelhes segredou:
"Não tenhais medo, tolinhas. O vosso estagio aqui não seráeterno. Dentro em breve saudareis o sol e a luz do dia, em forma deuraa planta viçosa, que crescerá, florescerá e amadurecerá para ali-
mentar com seu fruto as criancinhas do mundo. Esperai.
As duas sementes, já consoladas, aconchegaram-se uma à outra,e adormeceram para depertarem num imenso aveal, que, ao perpassarda brisa, era animado num vai-vem de ondas marítimas. Os passarinhos,que voejavam por cirvva dele, chilreavam alegremente:
"Cresce, aveia, cresce, que os teus grãozinhos constituem onosso alimento".
As criancinhas que brincavam ali perto, cantavam:Gostamos de ti aveia, porque tu nos tornas fortes coradas e sadias.E as duas sementes, Já transformadas em plantas verdejantes, res-
ponderam numa inclinação muda:Sim, cresceremos, floresceremos e amadureceremos para a!i-
mentar as crianças que nos amam, e os pássaros que nos estimam.Criança, queres ser tu uma planta do bem? Desejas aprender
como ser boa e útil a outrem? Estuda e desenvolve teu talento e in-teligenc'a na senda do bem, e serás a alegria do teu lar, justo orgulhoda tua Pátria.
1 «
AQUIVOCÊS TERÃO, A PARTIR DO
PRÓXIMO NUMEROUMA NOVA SÉRIE DAQUELAS ENGRAÇADAS
HISTÓRIAS INTITULADAS
NO MUNDO DAS PANELAS
Discutiu-se, não ha muito tempo,a respeito da arvore que se poderiaconsiderar como a de mais valiano mundo, baseando-se nos vario3usos que ela proporciona.
Venceu, afinal, a opinião de queo coqueiro (Cocos nucifera) é pro-vavelmente a. arvore mais útil emais valiosa que existe.
Com efeito, o coqueiro fornecealimento, bebida, proteção e uti-lidade a milhões de pessoas. Pódáutilizar-se para numerosos fins ne-cessarios.
Sem ele, muitas regiões tropicaisnão teriam o bem estar que hoje des-frutam. Serve para tecidos, para cor-das, para fabricação de brinquedos,para preparações cosméticas, sa-bões refrescos e licores. Fornecemadeira para a construção de i:hou-
panas e abrigos, folhas para cob-i-los, substancias graxas para ilumina-los e vasilhas para uso doméstico.
Serve ainda para fazer adubos,usados na agricultura, e durante a
guerra mundial constituiu uma parteimportante de muitas das mascarascontra gazes asfixiantes usadas pelosexércitos combatentes.
INVENÇÕES
O chinelo deve ter sido invert-
tado na China, as poiainas no
Pólo, as capas na Capadoda, as
figas na Liga das Nações e a gra-vata em Gravata — Yantok
anH**wnnDa-annBBKHrttav
(J - _ _ C <J — 24 21 _ Agosto —1940
um BELO BE5T0 DED. PEDRO II
Catarina estava encantada com
íudo em São Paulo. Os pais haviam
chegado ha pouco do norte da Itália
e nessa capital se instalaram com
esperanças de vencer na vida. A
tinha os traços caraterísti-cos ':. região: muito lourinha, de
©lhos azues. Fez logo amizade
com as crianças da vizinhança e
nf.¦ j tardou a entender a lingua por-tuguesa. Foi assim que ficou sabeu-'do
que o Imperador D. Pedro II
viria qualquer dia a São Paulo.Desde então, Catarina começou a
alimentar o desejo de vêr a D. Pe-
dro. E as amiguinhas explicaram:Êle anda pela cidade num
bonde lindo, sem banco-, só com
duas poltronas: uma para êle e ou-
Jra para a Imperatriz.É uma bclesa, Catarina ! acres-
centou outra pequena. ÀS ruas fi-
cam "assim" de gente. Uma bandavai na frente tocando o Hino Na-
cional e o povo grita Viva D. Pedro
JI ! Eu fico até arrepiada.Isso não é nada, acudiu outra
menina: bonito é quando D. Pedro
tira o chapéu e sorri para a gente.Ueia vez. cie sorriu para mim, te-
nho certeza.Que convencida ! retrucou a
primeira. Parece que é para a genio,mas é!e nem está vendo uma crian-
ça no meio da multidão.Catarina não podia pensar cm
outra cousa. Vêr a D. Pedro II !Vê-lo sorrir para o lado dela ! Ah !
éla iria meter-se no meio do povo,custasse o que custasse ! Mas a
mãe cortou-lhe o entusiasmo, in-
continemi. Não queria saber da fi-
lha metida na multidão. Zor.'
da sua infantilidade cm querer ver
D. Pedro sorrir para o lado dela !
Finalmente chegou o grande dia.
D. Pedro estava em São Paulo ! A
tarde, haveria uma grande parada e
Sua Majestade passaria depois pe-Ias ruas, em carruagem descoberta.
Catarina não di?se palavra em
casa. Vibrava-lhe na alma uma ale-
gria mal contida. Era preciso ir ver
o Imperador, escondida da mãe, porcerto. E a tarde baixou, lindamente
y S;
r'D PEDRO U /_- ¦ I M.
ensolada. Éla combinou com as
amiguinhas em segredo; iria com as
outras assi.-tir ao cortejo. E, muito
antes da hora, lá estava Catarina,
com muitas crianças, no passeio de
uma das ruas principais. Esperou,
esperou, c nada de D. Pedro. Só,
pouco a pouco, chegava o povo e a
comprimia, até que por fim éla foi
empurrada para o fundo do p;>separando-se das outras. Grande foi
a aflição de Catarina. Tanto esfór-
ço, para ficar lá no fim, encostada
a uma casa comercial ! Meio suío-
cada e com o coração aos saltos,
ouviu cm dado momento:D. Pedro vem vindo !
Realmente, de longe chegavam
os acordes musicais. O povo todo se
agitou e Catarina foi mais compri-
mida contra a parede. Mas a pe-
queria era viva c corajosa. Tinha'vido ver o Imperador e ia então
voltar para casa sem consegui-lo ?
Ali, não ! Num esforço desesperasob o braço de um homem
nhou uma fileira. Nesse mo-mento a banda dobrou a esquina e
todos ficaram estatelados, de cabe-
ças erguidas. E Catarina não via
cousa alguma ! Ouviu que a banda
pasi-ava e tambem o paque paquecadenciado dos cavalos. Entãoapertou mais entre homens e mu-
lheres, no meio da resmungação ge-ral e, enfim, avistou o grupo dascompanheiras.
— O Imperador ! Viva D. Pédrò!foi 6 grito que partiu de todos os
lados.Catarina estava eletrizada.
vês fosse aquela a única ocasião de% êr a D. redro. Num arranco tre-mendo conseguiu atravessar fora o
linho afogueado, entre o grupode amiguinhas. A carruagem de D.Pedro passava bem na frente do
nosso pessoalsinho. As menina-agitaram com o empurrão de Cata-rina c uma exclamou alto e em tomirritado:
Saia daqui, sua italianinha !D. Pedro ouviu. Fez parar a car-
ruagem c, acenando para Catarinacom a mão, corrigiu delicadamente;
Venha cá, minha lourinha !
Esta se aproximou, tremeu<'emoção. D. Pedro fê-la subir ao car-
Depois, travando os olhos na
menina que a desprezara, disse:Não deve despresar a sua ami-
guinha por ser italiana. Os esírau-
gciros são nossos amigos. Estãotrabalhando e concorrendo para o
progresso do nosso Brasil.E tirando do bolso uma nota no-
vinha de quinhentos réis, entre-
«rou-a a Catarina, dizendo:—- Tome esta nota, como lembra?-
ter conversado comigo._
COLORIDO PARA COPIAR»>:
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O TICO-TICO — 26 21 — Agosto —1940
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/ U_U DISCURSO, .' s-. . J UE« ! P_t.SAr. QJ- MINHAíi~—.i —-i í -3_ ; gjJSjp t ^f?JÇ \ I [ C__?TC-_. E_N1NHQ^ F_-"55_> |
T_T___. , TOU ¦_____«. hlKHA O-SfTCL/-. ,. 1 I }.'N4A ___2TC__. Z_t_, CO | | __GCC__.SIH.VOl_ | |-.EU_ ILUSTSE&' _.,,ln1_.POSSO U^fta. A-UAj [0U_.a___H€ iTEt-PO -O r,E_ «_at;__,d<
_W.q3BRac.A_i£A- Ç^LEGASj ^Ç^à /""N^'] ,l\
¦ L. - JmwÊS.
Meus reünhos!
Muitos meninos já devem fer repa-tado que a iua, quando começa ri
nte, eo õnoitecer.e, mas quando se a
je muito de tamanho,é verdade?rieima coisa, m<
e cem o so! e cem todos osos. E por que acenfece? — hão
A iua, o scí.c: variam de tamanho?
. meus netinhos. A lua, o5o sempre do mesmo
-nça que apr-
enoimo, que desde muto:
cupa os sábios.Ptolomeu, Lm des primeiros :
do que se ocupou _da astro-:a e, oecc'; dele, muitos homens
do notável saber, r.rc:_rerôm em vfjmo expliceçã. o caco.
caçam), ap
A «6 a ce-
r jiNo er .. já disse
. 05rr calor do sol Ac
tece q_' lo o¦entida no ar d
, .sebre _ terra.
"ÕCM '
. o çr
J "er-i a proprie-_, aumenta»-
a fez ode a umer
.- o c ê s qualquer obVI
; é verdade._. para a
b nessa vis. e de agua,
que, quanto ma's da ter-j ar c
quandoo nossocom a
•o é, só e4rc.s:<:3 ar muo d'agua e, cemo a agua aumen' a
'a luaque *tc ..
VOVÔ
21 —Agosto—11)40 27 — O TICO-TICO
As proezas de Gato FelixID»»«r>,o <fc Fal Sulliv«i — bc!u»"i»W*d« d'0 TICO-TiCO para e BrajU)
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— Que venha, agora ! E \taqa rr..iis c^porõc; c bicos! !
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.- Or.dc te mctéüc. covarde ? Or.Jc ?
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m- já sei,^i Inteligência não me (alta !_ •*- Está iria. sim. mas eu me enxugarei.[Continua]
SE O PAULINOE A NAMORADA
A(_or... que aquela diaba j-'t se foi, po^;_> s-iir. I •. ¦.espinafrai o Paflè, qu* fei macumba err_da!
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f l ) Paulino. A paixão dóla poipt1 _—' ¦¦ .a, V,""" ¦*-- \\ '""* *' invencível1 Vgupn
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¦ .' nau «!¦:'«'o: a -jíiiIi.i continua e até fi
cou p 61!!
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O POVO BRASILEIRO POSSUE RIQUEZAS SNVEJÁVES. DENTRE ESTAS, A MAIS PRECIOSA É ÊLE PRÓPRIO.CONTAR A POPULAÇÃO DO BRASIL É, POIS, CONTAR A MELHOR RIQUEZA NACIONAL EIS Aí A FINALIDADE
.DO CENSO DEMOGRÁFICO.
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O TICO-TICO — 30 21 —Agosto —1940
NOX/O/trACONCURSO N. 88
CONCÜR/O/
ESTE concurso só exige atenção, mais nada. Nesse quadro estão
9 bonbons, e apenas dois são iguais. Quais são êle*? Respondam
simplesmente assim: "Os bonbons iguais são os de números ...Receberemos as respostas, com o Vale n.° 88 colado, assinadas e
trazendo o endereço completo, até o dia 21 de Setembro. Daremos,"por sorteio", 5 prêmios aos concurrentes. E publicaremos a respos-
ta em nossa edição do dia 2 dc Outubro.
Resultado do sorteio do Concurso ru 82Enviaram soluções certas 233 solucionistas
Foram premiados com um lindoüvro do histórias infantis os se-
guintes concurrentes:
CARLOS ALBERTO A. BAR-ROS, residente á rua Julia da Cos-?,a n.° 63 — Paranaguá, Estado doParaná.
LUIZ SÉRGIO COELHO SAM-PAIO, residente á rua Barão de S.Francisco n.° 494 — Vila Isabel_csta capitai.
PRESÉPIO BE NATAL1)' 0 TICO-TICO
ESTE ano, como nos demais,
O TICO-TICO oferecerá aosseus leitores um lindo Presc-
pio de Natal, em belíssimas pági-nas de armar cuja publicação deve-rá ter inicio nas primeiras ediçõesde Setembro próximo.
Desenhado por exímio artista, oPresépio deste ano vai constituiragradável surpresa pois se apre-senta sob novas fôrmas, com ca-racteristicas novas sem, contudo,deixar de ter a grave e mística be-leza que deve ter essa evocação doNatal de Jesus.
Serão cm número de 11 as pági-nas que publicaremos, contendo aspeças montáveis do lindo Presc-pio, todas cuidadosamente colori-das e impressas afim de que oêxito alcançado não seja menor do
que o dos anos anteriores.
VERA YOUNG CASTELLAN1,residente á rua Alfredo Ellis n.°653 — Bebedouro, Estado de S.Paulo.
ALTAIR MAC CORD, residenteá rua Magalhães Castro n.° 166,— Riachuelo, nesta capital.
NATANAEL JOSÉ DE LIMA,residente á rua Dr. A. Souza Leão
no 7o _ Cabo de Santo Anho, Pernambuco.
(O) v™**A
SOLUÇÃO EXATADO CONCURSO
N." 82
Texto Enigmático"A bondade, que é a mais
pura das qualidades, abranda omais duro coração, triunfa do
mal e fortalece o bem"."Casa de ferreiro, espeto
de pau"
VALEN= 88
21 — Agosto —194.) —31- O TICO-TICO
ENXOVAL DO
y t^ \ /t\
PREÇO
6$EM
TODO0 BRASIL
O rr.a'i grâcío&o _• original erutO-al para recém-nascido, executa-ss com este Álbum 40 PAGI-NAS COM 100 MOTIVOS ENCANTADORESpara eiecutar e ornamentar a. diversas peça.»;orrpanhadas daí mais claras e»plicaçõos,»_-}ge_tõe- e con_e'na_ especialmente para as
jc-fini mães Em um qrande supp-emen.o encon-r-a"--i2. a'ém de lii.di--.nrvo risco para colcha dabi. ço e um de édredon. 12 MOLDES EMTAMANHO DE EXECUÇÃO para confeccio-na- roupinhas de creança desde recOT,oascidaa'c a edade de 5 annos.
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^U___rm\TTUm dia.Chiquinho anunciou aos .. .realisaria uma grande corrida de ba ..- ...se interessaram logo pela compe-
qu3tro ventos que neste local se... tas ! O anuncio era sugestivo e os garotos.. ticão e...
____^_______-__-__________»_____. _______ 1
( Q j^^JÉJ^^I 1___C_L mmMmml
¦ cada aual trouxe a sua barati- .. .sc inscrever. Mas no chegar ao local .T. S garotos nada viram que cor.-;,{,; ;ara.'. indicado pefo anuncio do Chiquinho... Afcia com uma pista apropriada...
•W^J--jfi| ^nI^^í^"^ ^^"-*—- -^
'. . para corridas dessa ordem. Ao contrario viram um red
iimo local, onde havia um taboleiro. E. rutaboleiro estava o Chiquinho' com oo» porção de baratas(bichos) autênticos que o trõ» va lazer correr t-