SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE...

35
PREÇOS.. No Rio $300 Nos Estados. . . . $600 ANNO XXI!) SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade NUM. 1.20Q SI M A O 5;ra um macaco paclmla ''«pado num Uvalnrío Olliav» a cara f dizia *f*Kcnuainentc, simplórios ^ Esií esprllio tem deleito: ~«'t vidraça esse caco. ^ r* posjivel quo eu tenlia *-s*a cara de macaco? Esse espelho mente muito E nâo sustenta o que diz. Outro dia eu fui olhar O meu formoso nariz E com «.írprcsa notei, (Desconhecendo que tinlia) Uma cara de cachorro Bem dif(crente da nnnlia.

Transcript of SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE...

Page 1: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

PREÇOS..No Rio $300Nos Estados. . . . $600

ANNO XXI!)

SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRASRIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928

Os vaidosos cleaníe da verdade NUM. 1.20Q

SI M A O

5;ra um macaco paclmla''«pado num UvalnríoOlliav» a cara f dizia*f*Kcnuainentc, simplórios

^ Esií esprllio tem deleito:

~«'t vidraça esse caco.^

r* posjivel quo eu tenlia*-s*a cara de macaco?

— Esse espelho mente muitoE nâo sustenta o que diz.Outro dia eu fui olharO meu formoso nariz

E com «.írprcsa notei,(Desconhecendo que tinlia)Uma cara de cachorroBem dif(crente da nnnlia.

Page 2: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO 2 . 3 — Outubro — 1928

\ O AUGMENTO INTENSIVO E CONSTANTEI DA VENDA DOS

| DISCOS ODF.ONULTRAPASSANDO AS ESPECTAT1VAS MAISOPTIMISTAS E' O MELHOR ATTESTADODE BOM GOSTO E CRITÉRIO DO PUBLICOBRASILEIKO. QUE SABE APRECIAR A SU-

PERIOKIDADE DOS

I DISCOS ODEONI SEMPRE PREFERIDOS E PREFERÍVEIS POR-! QUE:

.SAO OS MELHORESSAO BRASILEIROS

A' VENDA EM TODOS OS BONSESTABELECIMENTOS DO RAMO.

distribuidores ceraes:

CASA EDISONR. 7 de Setembro, 90 — R, do Ouvidor, 13*$

SUCCURSAL EM S. PAULO:

CASA ODEON

[ll!lll!lil!l<lllinilllllll!ll!lll!l!H

•¦¦¦¦«¦»¦_ V flãl aaaV/ flHi V* V «B^A^B ~~"~^mmm\***" II ¦[ ¦ «OOEOlM **MFm zS

rnm^^ ^LM /'"¦ J/^ M mT CsSfe

\¥mT^fWSMH^\Wam\ -1RtfaaaaaaaaaaaalaVRãVHaVMRflflHRiaaaaaaaaf Vj v**"^ -/J*^aaaaaaaaal9Ea*RSRalllaaaaaaaaaaaaaaflBr^RflHl

IHLij ú viwmm\\.Pf * ^ * Af i

"^S ^-tor^^L tfBB/r ^íax&mX I H? • ^™

Fíiiniiniii1" itiiiiin"t'iiii'

Rua S Bento, 54 —

"uniiiiiiuiiiiiiiniujiiiuuiiuiiíiiii

GB4V4çio LtC^1^VEROTOW **

•HlirMIl **« .IHHlillllllllllll

ss m wm m m mam ^^^^^^^-^^r

iiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiM

0<XXX>O<X><XXX>00<>OC*C<>C<K><ÍK><X><>0

««Wto

LeifeJÍQaèmaanaaammmmmm*Kmmmmmmmmr^xiimmnaa=ijM*^aaaimmnaLjmmmn

DA ESCOLA NADAMAIS LHE APETECEDO QUE UMA FATIADE PÃO COM

Si *J Immmmatr^^Sl

I eâtfojc&endo)

Pala auiosli** «jKAI UllAS pcüii a t_u, IScaiieCaix» Postal n. 760 — Rio.

Que alegria tio grande paru um» mãe quandonota que o desenvolvimento dos membros, vfgo-rosos esa.i» do seu bébé. é devido a uma ali-mentaçào vnsatal Assegure-se d« que o seobél>c toma o alimento <)m- lhe convém. Estealimento é MELLIN'S FOOO. Misturado con,-

.forme a i.Ude do bébé. MKLLINS FOOD 6um alimento comnlfo que proporciona ossos fortes,carnes rijas e uma constituição sã.

MeUiris FoodO Alimento que sustenta

AmotrtsM c Brocbura groOi a qurm ai p*ilr. m* racionando a Ida 1< doItfh* t o nome d>ki* jornal• Cr,.n|«. A c. s, ,)„,.,,,,„. Klo lp i,„rlro.M Witlll» Mnln. Liu III. Sio P.ulo;Ou • MalIU . FM. 4.U1.. Lunjr»* l. fe. 15 (InfUlr

ooc*<>oo<>oooooo<>oo<>o<x>c<>ô<>ckx>^

Page 3: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

;! _ Outubro — 1928 — 3 — O TICO-TICO

End Teleg. — "STADIUM" -

Teléphone, 2-5531

Caixa Postal, 105

S. .PAI'LO-

e> AO ,5TABIUH

PAULISTA

A maior Casa especialista em

artigos de Sport. Campanha, Jo-

flos. Brinquedos, Gramopliones,

Discos, etc.

A NOSSA CASA E' A PREFERIDA PARA O FORNECIMENTO DE TUDO QUE SE RELA-CIONA COM A ÚTIL INSTITUIÇÃO

i \t/^'^^^^

ÜS ESCOTEIROSOfficina própria para execução

de uniformes completos

Bandeiras — Bastões de madei-ra — Bengalas — Distinctivos

Mochillas —"Cruz Vermelha"Talheres — Pás — Cantins —

Canecas — Thermos — Macha-dinhas — Marmitas — Barracas

Chapéos — Lenços — Bornal¦—Meias—Capas de lona, etc. etc.

Uniformes officiaes para linhasde tiro, collegiaes, chauffeurs e

porteiros

LISTAS TLLUSTRADASGRÁTIS

3? Sssíii^illfek

Anui iovt-1* — Yr'orJ|>rclr* — llli-t i-lrln«. Trl-rjrlrln» — ¦¦:< ¦ > tu. i. s — \iiti.-, nmlnhõr» —

" I«-um — 4 rnlrnnrloN a^- \ t ;t lorrs —

Bcrcaa — i: — Oarrtaao» pnrn a»aé» r h»nrrii>— Il.-llnnçnil. v

Ar<lK<>„ ,|r aaart, Iti.unn pnrn banho e de ma-liei — llriaquedoN — J«Boi. dr nnlflo r j.-irdin»

— G j-nina.sllrn.

Mnvel» de*ninntnv«>|a

<?

Auxiüares attenciosos — Preços módicos — Remessas para o interior

RUA LIBERO BADARÓ, 63-63-A — (Antigo 173-175) — SAO PAULO

Irmãos Figner Sc Co. Ltd.

Page 4: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO 3 — Outubro — 1023

Av/^Wm^mmmV^mm V_WJm *^_H_i^lB \m rvM7_l_^_-_HHI_^m

_v/v /y§ \ — __ ^fltefiiB _b^_ ^^•_-_£___,/.'..'.,,i V-V

Hl\\V-^__«_lK* ^T^^^IE^ ^^•''^^^^íS-N^sã»* r ¦__i__5_____S \1"^ __i-_-~i _"¦ ^^^^_tt Wt^

WÊ I , c.íWi i-,.-,

I — -.»'¦ ;.i_E^r.r'™"*r"* ¦H •_»..¦*/!__¦ "JSC, __

¦I -i"J »Í'»_'"'

I

I Bronchites I

Xarope |

_i^_^_^_W^__?3__?

MÃESDAE À VOSSOS FILHOSLICOR ..CACAU*Vermifugo de Xavier é a

melhor lombr içueiro porquenão tem dieta* dispensa o

purgante, não con-tém óleo, é gostosa

e fortifica ascrianças.

Fa. aptllir os

vermes inlest/naes.

que tanta mortandade

produz nas creanças

A MORTE DA GRIPP

f-C-S lenha -Lomaddamea bon/u)-Isemo m&vn. Aeceia xie. /T"

l-*ymstipaçãó,-Ía&sejou güpbdT\J potque mamak. mandou, ^í

l -__ mua^osa. JJ?th

_/^ _"—-^™"' ' "~' ~ ^_ \ I I '' "

A' venda em todas as pharmacias e drogarias

CONTOS PRIMAVERISTcáühel Prado

Lindo livro illustrado — Próprio para a Infância ejuventude.

A' venda nas Livrarias: Alves, Gaknier e LeiteRibeiro.

I[•-" -• ""

ROCHEao Thiocol,

O VERDADEIROREGENERADOR

dos Pulmões./ENDE-SE EM TODA- AS PHARMACIAS

_ DRC-ARIA5.PRODUCTOS

F. HOFFMANN-LAROCHEtCPARIô.

ÚNICOS CONCCSSIONARlOS-HUGO MOLINARUC?LTD.

_RlO DE JANEIRO ÔA"0 PAULO

,

Page 5: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TJCO -TICOi4^__ril^-A^ws_ -jec*^*® mf\ <r

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA O MALHO)

Redaclor-Chefe Carlos Manhãcs — Director-Gerente: Antônio A. de Souza e SilvaAssinaturas - Brasil: 1 anno, 25$000; 6 mezes, 13?000 - Estrangeiro: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 35$00O

s _,si.„„„r_. começam semore no dia 1 do mez em que forem tomadas e serào acceitas annual ou semeslra.mente. IODA ACOKKKSPnvnieírTI5 como toda a remessa de dinheiro, (que pode ser feita por vale postal ou carta registrada com va oriS dev. .. ^_.r~E._

"sUtad-d? .__on._.a O MALHO-Rua do Ouvidor. 164. Endereço telegraphico: O «ALHO _ Kio.

T-lenhonM- Gerencia- Norte 6402. Ksoriptorlo: Norte, BS18. Annunclos: Norte, 6181. Officlnas: V lia. 6247.:Paulo dirigida pelo br. Plínio Cavalcanti - Rua Senador Feijó n. 27. 8» andar. Salas 86 o 87.epbc

Succursal em S.

l* <^Y.s__h_ ^*^k^V

í____^U^OIm^A LUZ E VIDA

Meus netinhos:

Vovô não erra dizendo a vocês que a vidadepende muito da luz. Póde-se mesmo dizerque não ha vida onde não existe a luz. Nasprofundezas dos oceanos, a quatrocentos me-tros abaixo do nivel do mar, a luz solar não pe-netra e os seres animaes que vivem nessas re-giões escuras, como as medusas phosphoresccn-tes, emittem luz do seu próprio corpo. Os mi-neraes, preciosos ou não, que se encrustam nasrochas profundas, no coração escuro das mon-tanhas têm scintillações. A luz, principalmentea luz solar, é necessária á vida. Se o mundo fos-se mergulhado em trevas, o homem, os animaesnão existiriam. Estudando a longa historia domundo, vocês hão de vêr que o primeiro esfor-ço do homem primitivo foi para descobrir ummeio de arranjar luz, de illuminar a sua caver-na, quando a noite descia sobre a terra. Ha umfacto, no mundo dos vegetaes, que é exemplovivo da necessidade que as plantas têm dc rece-

ber luz para viver. Num quarto bem escuro col-locaram, uma vez, vários pedaços de beterrabajá grelados. No telhado desse quarto havia umfuro por onde entrava a luz do sol. Alguns diasdepois, verificou-se que toda a rama da beterra-ba encaminhava-se para o alto, para a direcçãodo orifício por onde passava a luz solar. As ar-vores plantadas ao lado dos edifícios crescemrapidamente para cedo receberem sobre a ra-maria o beijo ardente do sol. Vovô tem sempreaconselhado aos meninos a vida ao ar livre, agymnastica e o banho de sol moderado. Comoas plantas e os animaes inferiores, o homemprecisa de luz, muita luz, para viver. A luzmais forte, mais pura é a luz solar. Ella noscusta tão pouco, e é sempre útil a todos os seres.Ha processos de cura de varias enfermidadespela applicação dos raios de luz solar. Onde haluz não ha doença — diziam os nossos avós enós não podemos negar a sabedoria de tal af-firmação.

VôVô.

Page 6: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — G - — Outubro — 1928

/"\ í/w* t '" I ___>

Jd' <___^Í1_U___--_1___.OTICOTICOf 11

~ 1 ^_^y 1 I l_L-^'*****^^J ) ^s__-_/

____N__ _."_»•_. %,*»"—>¦_?"-^*~"^____.

R ASCI.M E N T O S

"«- Acha-se enriqueci-O o lar do Sr. Miguel dcCorrêa da Silva c de sua Exma. senliora D. Clemência Nas-cimento Corrêa, com o nascimento de uni filhinho, que napia baptismal receberá o nome de Arthur.

<- <- Acha-se em festa o lar do Sr. Joaquim Do-iningos Figueira de Almeida e dc sua esposa D. MariaThereza Nunes de Almeida, com o nascimento dc seu pri-mogenito, que receberá o nome de Antônio Carlos.

ANN.IVEI.SA_.-OS

• Fez annos hontem o menino Mario Corrêade Brito.

oa a 28 do mez ultimo a data natalicia domenino Antônio Carlos, filho do Sr. Carlos AlbertoBelfort.

<- <s> Festejou ante-hontem a passagem de seu an-niversario natalicio a menina Jandyra,filha do Sr. Tancredo Magalhães.

NA BERLINDA

. . •< ^ <$ <$> $•.

Ai.-xii.i.m; a "Sociedade de As-SISTENCIA AOS LÁZAROS - De-ff.za contra a Lepr.v' é umdeves de patriotismo.

E M LEILÃO..'*

' Estão em leilão as seguintes mocinhas da RuaCarolina: Quanto dão pela bondade de Cecilia? pela mei-gtiice de Maria da Gloria? pela applicação de Sirenne? peladelicadeza dc Ivany? pela valentia do Irany? pela belleza daDjanira? pelo porte de Cadinhos? pela altura do Guará?pela sympathia de Cecilia? pelo andar de Arminda? pelobijouzinho da Lucy? pelos olhos dc José? pelo modo dedansar de Maria Jo<é? pelo chapéo de Tom Mix dc Tisinho?

sapatos de salto alto de Virgínia? pelo comportamentode Milton? pelo prazer de dansar de Luzia? pela "pose" deNilo? c pelo bom do Fernando?

¦ Leilão dos seguintes alumnos e alumnas da EscolaHomem de Mello, 5o anno, 2° turno: Quanto dão pela belleza do Lelio? pela altura do Florentino? pela bondade daElza? pelos vestidos da Vera? pelo nariz da Maria de Lour-des Aleixo? pela belleza da Josephina? pela franjinha daLuiza? pelos lindos olhos do Paulo Guerra? pela leitura da

Herciüa? pela modéstia da Maria do• . •> «> .• _> Carmo? pelos modos do Hamilton?

•$• Estão na berlinda as seguiu-tes meninas e meninos do 5o anno daEscola Republica do Peru: Hilda, por «*•ser risonha; Esther, por gostar de con- <. ? ?vergar na aula; Ophelia, por ser ner-Tosa; Yolanda Reis, por ser quieta; Guinara, por ser le-vada; Yvonne, por ser lourinha; Antonieta, por ser meiga;Isabel, por ter dentes bonitos; Jahyra, por gritar muito;Jacyra, por ter lindas trancas; Emilia, por ser elegante;Odette, por ser meudinha; Yolanda A., por ser estudiosa;Valdilina, por ser magra; Isabel, por gostar de brincar;Ivette Moura, por ser boasinha; .Mercedes, por ser catur-rita; Yara. por ser cantora; Célia, por usar meias curtas;Dalva, por ter cabellos de fogo; Oswaldina, por ser alta;Ivette, por ser mimosa; .Maria Queiroz, por ser gordinha

* Estão na berlinda os seguintes alumnos da EscolaRepublica da Colômbia, 4o anno: Yolanda, por ser amável;

, por ser engraçada; Aurora, por ser tagarella; Alice,por ser zaagada; Maria P., por ser travessa; Irene, porti ar vestidinhos curtos; Julia, por ser morena; Fernanda, porser bella; Ilelia, por ser graciosa; Hilda, por ser querida;

<3> pela delicadeza da Maria de Lourdes<$> Oliveira? pelas travessuras da Del-<í> marina? pela meiguice da Stella? pele-> tamanho da Dulce Fonseca?

S><S> NO CINEMA...

.»_> .>*-'-> • •*-* *¦- Querendo organisar ti m

film, contractei as seguintes mocinhas e rapazes da RoaCarolina, Meyer: Lucy, a linda Gloria Swanson; MariaJosé, a sympathica Dolores Del Rio; Cecilia, a encantadoraDolores Costello; Niton, o interessante Buster Keaton; Ti-zinho, o famoso Tom Mix; Danilo, o engraçado Charles Cha-plin; Carlos, o impagável Raymond Griftith; Djanira, abella e risonha Laura La Plante; Gustavo, o sympathicoBuck Jones; Maria da Gloria, a bella Margueiith Levin-ston? Nadir, a querida Saly O' Ncü, Filhinha, a tentadoraVüma Banir/; Nulvater, o gaiato Harold Lloyd, e eu oJack Hoxie.

• ' Para organisar um film escolhi os seguinlc3alumnos e alumnas da Escola de Humanidades: Alair, oCarlito; Alaro, o Olympio Guilherme; Christiano, o Dou-

lairbanks; Valdir, o Ricardo Cortcz; Oscar, o Ray-mond Griffith; Ruth, a Ruth Roland; Judith, a Lya Tora;

Isabel, por ter trancas; Cacilda, por cer bonita; Odair, por Heloísa, a Laura La Plante; Gladys, a Norma Talmadge;ser delicado; Alfredo, por ser risonho; Waldemar, por ser Arnette, a Dolores Del Rio; Aurelia, a Viola Dana; I.éa,engraçado; Fernando, por ser forte; Deoclecio, por ser a Alice Tcrry; Paulo, o Adolphc Menjou; Hélio, o Benforte; Napoleão, por ser amável; César, por usar óculos; Lyon; Odar, o Ronald Colmann; Luiz, o Ramon Novarro;Chiquito, por ser intelligente; Dccio, por ser amável; Car- R-tens, 0 Rod La Rocquc; Maurício, o Conrad Nagel; El-los, por ser bondoso; Victor, por gostar dc dansar tango, mara, a Baby Peggy; Regina, a Bebe Daniels; Elza, a Gloriae eu, finalmente, por Swanson; Maria Luiza, a Clara Bow, e eu o A. Moreno.

Page 7: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

3 — Outubro — 1928 _ 7 __ O TICO-TICO

A c é g u i n h aQuando a Vovó contou aquella historia da menina

lourínha, interessante, que tocava viola pelas ruas paraajudar sua mãezinha cega, tive immensa vontade de

chorar. Chorar pela mãezinha da menina, que não podiaver a luz clara do sol, o brilho das estrellas, o verde encan-

tador das nossas mattas, o azul puro do céo, a areia muito

branca dos caminhos que ficam junto ao mar. Devia

ser bem grande a dôr da pobrezinha!... Mas a triste

céguinha soffria muito mais do que eu pensava. E a sua

maior dôr era não poder ver a cor dourada dos cabellos

cm cachos , o azul dos olho> meigos, o sorriso dos lábios

innocentes da filhinha querida qjre estava junto a si.

Tive immensa vontade de chorar! Mas não chorei

porque a Vovó me disse que as mães, como a céguinha,

sempre vêem os filhinhos adorados com o olhar do

coração.

CARLOS M A N H Ã E S

Page 8: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — 8 — 3 — Outubro — 1928

fiistopia clç um Qoneeo de PauCAPITULO 12

"Sc ouvir o que dizem, arrepender-se-á". Logo queo Pássaro Preio acabou de falar isto. o Cato deu umsalto c pegou-o pelas costas.

Antes que o Pássaro Preto tivesse tempo de dizer"Ai", o Cato o tinha comido com pennas c tudo...-

O Cato então limpou a bocea, fechou os olhos e fi-cou tão cego como antes..

"Pobre Pássaro Preto J Por que o tratou tão mal?

perguntou Pinoc--.chio. "Para lhe dar¦uma lição. Outra vezsaberá que não se deveintrometter nos nego-cios dos outros". -

Andaram umpequeno trecho, quandoa Raposa parou subi-tamente e perguntou aoboneco:" Você gostaria deduplicar seu dinheiro.-"

'Que q u e r dizercom isto ? 'A

"Você não gostariade fazer dessas cincomiseráveis moedas, dez,cem, mil?"

"Certamente, comose pode fazer isto?"

,•_' multo fácil.Em logar de você ir pa»ra casa, venha com»nosco"."Para o n d e quejrem levar-me?""Para o paiz da. Co-»ruja"

Pinocchio pensouum pouco e, depois, dr.>-se, resolutamente:

"Não, cu nào vou.Meu pae está á minhaespera. Quem sabe se pobre velho ficou chorando hontem por eu não ter voltado.Tenho sido um menino máo c o Crillo Falante tinha ra-7ão cm dizer que os meninos desobedientes nuncavivem bem neste mundo. Tive uma experiência bemfunesta. Hontem. á noite, em casa

estive em grande perigo. Brrrl Ficopensar no que se passou"."íintão você quer ir para casa-""Vá, mas será peor para você".,

• Peor para você", repetiu o Cato.Pense bem, Pinocchio, você está jogando fora uma

fortuna"."Uma fortima", disse o Cato.

de Come Fogo,tremulo só -m

disse a Raposa.

(Continuação)".Mas como é possível fazer com que se transformem

em tantas?" perguntou Pinocchio estupefacto."Explicar-to-ei". disse a Raposa.

A'E' mister que você saiba que no paiz da Co-ruja existe um campo mágico chamado "Campo das

Maravilhas"."Faz-se um buraquinho no chão e colloca-se dentro,

por exemplo, uma moeda de ouro. Depois, cobre-se oburaco com terra, der-ramam-se algumas got-tas da água de uma fon-te, depois, um pouco desal e, em seguida, po-der-se-á dormir socega-damente.

Durante a noite, amoeda começa a crês-eer e a dar flores.

Na manhã segutn-te, volta-se e encontra-se uma arvore carrega-ja de rripedas dcouro ".

"£ se eu plantarcinco moedas'" per.»guntou Pinocchio, inui-to e n t h u s i a s.m a-do, "quantas acharei namanhã seguinte?"

"Isto é fácil", re-plicou a Raposa, pôdecontar nos dedos. Cadamoeda dá quinhentas;portanto, multiplicandopor cinco, você teráduas mil e quinhentasmoedas"

Que bclleza!"gritou Pinocchio, pulando de alegria."Quando eu tivertodas as outras duas milpara o meu pae""Um presente para nós", exclamou desdenhosamef.-

te a Raposa, como que offcndida."Isso nunca"."Isso nunca", disse o Gato."Trabalhamos para enriquecer somente os outros"."Os outros", falou o Cato." Que bôa gente

". pensou Pinocchio. e esquecen-"do-se do seu pae, do seu paletó novo c da cartilha, disse áRaposa, e ao Gato:

"hnt.Vj venham, iremos juntos".

(Continua)

Page 9: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

^r^¦fc^T, INFANTII •

y '

^mmmmm4 " Ú m

m\W*'já ££**-. Jtt

11 ' li *- - j il ^^^11Raul. filhinho do Sr <J| Adyr> filhinho do Sr.Emílio H de Yparraguirre Zacharia Maia

I' =f E». n""*******¦ """"""M <— ¦

Hélio, filhinho do Sr.Henrique Tyschler ¦) I , ^

\jH „«.Jj Bp Alvinho SilvaMariazinha IzentoJuiz de Fora

Altamiro, filhinho do Sr.Francisco A. P Rodrigues

Page 10: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

<fM MEISKDlig E>@ COMIIMIA

_¦ _____^ ^^^^^^^^^__________Rf^ ^^^^^^^^ --^_______^ * * • .

_______n____l_l^f^___P/-_r _f

,^,_J

9w ^_____H

A• r' • .

UM MATCH

DE BOX

PARA AME-

NISAR O

TRABALHO

¦iM__________ra,*<' i_________»«_____________H ____¦_____I «^ ^^____a 1 w '

PARA AS CrUANcÃT^E; Wm^^P _**& __-t í

_^_____________PB^*?^HI ___f^3-ÍJ^______V,_B^ ^mr

A' -.1 '* llIPIW jr*% _« ____*3_P I

*f- l*k* *i.~ '________¦ l> V/i II;_fe__ S_: •"n \m^k%ú Irlfl

^_QH t í__r

R^ \*mmm\ J^Kw -

SARDENTOE

FARINA

UMA COLLECTA NAS RUAS DE LONDRES

PARA AS CREANÇAS POBRES

Page 11: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

Outubro — 1928 11 O TICO-TICO

Com a exploração dos sertões e a descobertadas minas de ouro no interior, accenderam-se maisis rivalidades que ha muito vinham se manifestandoentre mamelucos (descendentes de índias e portu-guezes) e portuguezes reinões (vindo do reinoIchamados por aquelles buavas ou emboabas, que.

...quer dizer homens ruins. Em1700 correu a noticia de ter,Manoel - de Borba Gato. desço-berto em Sabará (Minas),abundantes jazidas e para ali...

affl.iram numerosos aventureiros. Com ospaulistas começaram a concorrer granJe quantidadede aventureiros da peor espécie, soffregos de cn-trar na partilha de phantasticos thesouros. Nãotardou que se fossem dando sérios conílictos entreos dois partidos. Um dia ante a violência prati-...

V /, M I_#.EI____l 1 I\\ ' íK0t »'«SC___ixá- -vS- \ JkV' í' ;__» __t* ¦_**¦¦*¦ ^_fc4 7*-a______-1-V- r^_. ___•> V ¦/

^B_^iyii^iy_iw___^^Hi...cada contra um emboaba. protestou ManoelNunes Vianna, também emboaba riquíssimo, pos-suidor de fazendas, valente e pratico em guerrascom os indios. E a elle se uniram, então, osemboabas, escolhendo-o por chefe. Manoel NunesVianna assim que ali chegou uma bandeira

commandada p°r Domingos daSilva Monteiro, travou com amesma um sério combate, sendo osemboabas derrotados. Nunes Vi-anna, preparou, porém, contra os

paulistas uma surpresa, inflingin-do-lhes tal derrota que obrigou ossobreviventes a fugir num estadodeplorável.

Em lembrança desse negrofeito ficou denominado Capão daTraição o logar em que foi prali-cado. Achavam-se os paulistas noRio das Mortes e os emboabas ...

..cercaram-nos por todos oi lados. Renderam-seeites sob palavra de Bento do Amaral Gurgel, chefedos emboabas. de serem respeitadas as vidas dospiisioneiros. Pois este deshonrou a victoria pas-sando a fio de espadas a maior parte dos adversa-rios paulistas. Nunes Vianna foi eleito gover-..

Bf^i m y / Im*'.*7^-~""X _*^s\ __^__|..-.se feriu, durante vários dias la-

vrando a desorganisação e desani-

mos nas fileiras emboabas I

... nador das minas. Os paulistas expulsos ou lizmente. espalhou-se. entre os Felizmente, em 1709. mandou D. João V

fugidos foram recebidos com despreso pelas pro- paulistas, a noticia de que nume- uma carta regia, em que se separava da do Rio.

pri*s esposas. E para se rchabiliurcm. prepara- rosas torças vinham em soecorro a capitania S. Paulo e Minas, nomeando seu capi-

ram-se de novo para a vingança em torno de dos emboabas. o que obrigou os tjo a Antônio de Albuquerque, que, finalmente

Amador Bueno da Veiga. E a luta. em breve— paulistas a se retirarem. conseguiu paufiear os dois par

Page 12: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — 12 — — Outubro — 1928

«

UM BELLO EXEMPLO DE DEDICAÇÃOQuando Napoleão foi forçado a retirar-se de Moscou porque a cidade estava

em chammas, teve de atravessar com os restos do seu exercito as planíciescobertas de neve da Rússia tristíssimas e intermináveis, sob a ameaça constante

do exercito russo que o perseguia. Isto succedeu no terrível inverno de 1812.

Fei uma marcha memorável pelos seus horrores.

Os homens, esfomeados, mortos de somno, exhaustos de canceiras e

privações, gelados; francezes, italianos, allemães e polacos, soldados dos pai-

zes subjugados pelo ambicioso Napoleão, quasi se não podiam arrastar; e

£ssim mesmo avançavam fustigados pelo terror de cahirem nas mãos do

inimigo que os seguia.

Entre os allemães encontrava-se o principe Emilio de Hesse Darmstadt,

á testa da sua pequena columna de dez homens, o que restava dos mil que

semanas antes commandava. Approximando-se a noite, chegaram junto de

uma cabana queimada da qual só restavam as ruínas denegridas. O principe

Emilio, dirigindo-se aos seus homens, disse-lhes:

"Queridos irmãos, vamos descansar aqui, com fé em Deus que, seja na

terra ou não que acordemos, supportamos, com coragem e até ao fim, a nossé

parte destes trabalhos c soffrimentos".

Deitaram-se entre as ruínas da cabana, e o príncipe Emilio, em breve

adormecido, teve sonhos agradáveis em que via caras amigas inclinadas sobre

elle.

Por fim acordou, quente e descansado, sem saber bem, de repente, onde

se encontrava. Olhou cm redor de si, mas não viu ninguém entre as ruinas.

E então descobriu que dormira sob um montão de capotes que reconheceu

serem os de seus soldados. E, como o alvorecer clareasse a mais e mais, viu

que á entrada da ruina, no vão da porta, se amontoavam os cadáveres gelados

dos seus homens, que, para Uie salvarem a vida, tinham sacrificado a sua.

Page 13: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

— Outubro — 1ÍI2S — 13 - O TICO-TICO

O VESTIDO DA FAUSTINa

r Eu IMAClHE'i/A- i/EST/DO

assombro/

Z&MACACO A TUA DEDfCÂDA esAps*VAE REVOLUCfOr/AR o fí/O Cor*O VESTIDO QUE Ih/VEtfTOU '

4S OE>/CH/LfHnVAÕ SE t?OEP OE tNI/eJA fVOU PASSA/? BEM £M r-REHrE

A CASA OSLLAS

J

Maravilhoso}) se lembra*4)S/ff»o voufàC%fô?\ AD£US/NHo!/^^ffi%ff

De£?ò< ANDANDO\JtfyyJ VAE PELA ^^

C^^lsJo CIR CO? i~^~\ °

aT?\) RE£m\"° ^jjTrfc G*CV PA SSA r°-RA E'UMA FOUNHA '

AccEI TV /c?%3> SENHOR ir* ¦ TEhHo "ANDA / DE/X* Dê^~s^. ^[ r>l I ]\

Page 14: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO - 14 — 3 — Oiilu_.ro — 1928

AS SEMPRE-VIVASA((9M»xfapfeg/

___-___í

_. w&Mm

3^HP*¦_ ^^m

I*^fpNipü^m ,*mm

g^fá r

i^P

m. .

,.; 'tTtiscwtet*.

y Wta. mo

Trirr». fo

*3=5

^§fio.resenfrie*.

-__

_jrc"- n/tOíCZ-m a. .. mor com _*_V7. . St\ - .ff/ò~. So-jnas y^>_ /,)ÍS se^ <rsmm t=£

ggg t—í

X-_-_=A/*/- (77- -^<f / 7.V. .//,

_-M4 H

á*"- <_... x. so/zmm _£í_

*-^

P/_/. /?..<?$ (o/n fier. .fu sne e co /*<? ri,/./?.

c//J. .srroà/Vo*'- cie

?)_

§g ffNsMrirt( /<*/'-t/r/?? rtíts>7. r*

4l mV/7.í^ frc.c/2r-sw>Ate F/m.

f____§___

(CORO INFANTIL)

_4\r pequeninas do Jardim da Infância da Escola Normal Pinto Júnior

II III

Como fores entrcnlertasDe uma original Iragranct-iA sorrir, desabrochamos,No ideal jardim da infância.Cultivadas com carinhos,Com amor, com mansidão.Somos flores sem espinhos,Com perfume e coração.

Recife — VIII — 1928.

"Sempre vivas", saltilantcs^D« canteiro p'ra canteiro,Somos nós as esperançasDeste povo brasileiro.Somos mais o "amor-perfeito"Do querido DirectorK da Mestra que no peitoNos traz todas com amor-

Cantam aves 110 arvoredoCelebrando a liberdade,Nós também cantamos rindoA canção da tJacridade.No jardim, por entre florea,Aprendemos, a brincar,Nossos cantos são od'Dc n -«'atuía a transbordar.

E. Wam iEHI.EY

m***? I V _____*' __¦_¦'# ___FV- ^fr mr _____-.

Page 15: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

3 — Outubro — 1928

O I N T- 15

R IO TICO-TICO

A N T

\ 'lir f

UANDOum porcoronca, osoutrosrespon-dem - lhet a mbe m

roncando e seguem-lheas pegadas. Tal aconte-ceu aos tres porcos pre •sentes. Um partiu e osoutros o acompanharampara longe da fazenda.Um pássaro, porem, umpardal saltou á frente deum dos porcos para di-zer-lhe o que ouvira, (dabeira do telhado) o fa-zendeiro dizer:

Amanhã vou ma-tar aquelle porco mai?gordo!

O porco ficou liorro-rlsado e falou: — Mat*tar-me! A mim,o barrão da fa*zenda!

Então por-que nao fogespara o matto!\ á viver como ojavali c o queixa-da, disse o intri-gante pardal. . .

O porco fugiuc foi sondar o

Mms ©Br"" ^^^\Â

ri |{vf|iJ^È^K,

matto. Encontrou um ja-vali a quem contou a suavida.

¦— Pois considera-teum porco feliz! — falouo javali. Estás gordo elimpo.

Aqui no matto passa-se mal!

Não vês como estoumagro!

E nem assim estamoslivres de ser mortos pe-los caçadores!

O porco, então, voltoupara casa.

Encontrou logo a ga-melia cheia e pensou:—Mal por mal antesaqui!

O pardal intriganteaproximou-se para refor-

çar o conselho,mas o porco comu m a focinha-da pr o st ro u-omorto.Assim devia

acontecer a todosintrigantes.^

ROCHA

Page 16: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — 1G — 3 — Outubro — 1923

>"*& ¥ã0Xj2^^.,^Mi^ ^sjÊÊh

o CENTENÁRIO

(DE COELHO NETTO

Era um jequitibá formidável, o mais velho da selva, sem galhos, sem folhas;o tronco apenas avultava entre as arvores frondosas, como um mastro colossal.Junto á raiz uma bróca profunda, debruada a musgos, em volta samambaias ca-prichosas e cipoaes retorcidos nos quaes os gaturamos penduravam os ninhos.

O machado dos lenhadores respeitava-o: era o patriarcha venerando daselva, encanecido e minado pelo tempo. Procuravam-no apenas os maribondosque colavam os seus alveolos ao vetusto tronco ou os bemtevis que, empolciradosna grimpa, cantavam ao nascer do sol e ao cahir da tarde.

Todas as arvores contemporâneas haviam tombado, só elle resistia mar-cando, como um deus termo, a fronteira selvagem. Davam-lhe séculos e ummatteiro disse, certo dia:

Esse é do tempo dos caboclos. Já nem casca tem mais, coitado! E*poeira que está de pé, sabe Deus como.

Resistia, emtanto, ás soalheiras fortes e ás desabrídas borrascas, mas de-balde a primavera passava por elle, mísero macrobio! as folhas não brota-vam mais.

Uma noite — o luar clareava limpidamente a montanha — estávamos navaranda da casa, quando ouvimos um baque fragoroso como se uma barreirahouvesse aluído, cavada pelas enxurradas. As moças tremeram de susto, oscães arremetteram ladrando e todos os olhos voltaram-se na direccão do frêmito.O matto farfolhava como se o agitasse a fúria de um vendaval, estálos ríspidospartiam da selva copada, fronteira á casa. O pasmo crescia quando um antigoescravo, resoluto e atrevido, offereceu-se para ir á collina. Subiu alumiado peloluar e já o havíamos perdido dc vista, quando ouvimos a sua voz retumbandofto silencio da noite:

Foi o jequitibá que morreu!Na manhan seguinte fomos, em romaria, vêr o cadáver do gigante. Lá cs-

tava, com as raizes arrancadas da terra, tombado sobre as outras arvorescomo Jesus ao collo das mulheres. O tronco fora ferido pelo caruncho, que é alarva destruidora dos vegetaes, só a casca resistira formando um grande tubonegro através do qual via-se o céo.

Vasio, inteiramente vasio, o centenário tombara abalado pela brisa, elleque luetara com os cyclones no tempo verde da sua viçosa mocidade, ou, quemsabe se não sc deixou exhausto dc illusões c de forças?

Encarquilhado — porque já não tinha a resistência interior — conservavaapenas a fôrma externa dum tronco, a apparcncia duma arvore: por dentro eraa triste immcnsidade do vácuo.

Assim somos nós, disse um velho que o contemplava. A's vezes um ca-rinho mata-nos porque, vasios como estamos, nem força temos para resistir dalegria. Esse... foi o luar que o matou, foi a caricia que o feriu de morte.

Assim somos nós, tristes corações vasios. Sem a força interior, minadopelos desenganos, quem ha que resista aos embates da vida? Bem certo que émelhor morrer.

**

Page 17: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

o — Outubro — 1928 — 17 — O TICO-TICO

fíf'ffil%! ^L\ k^m\mmmT.r. ^L\

A PAGINA DE DESENHO

Tres encantadores quadrosofferecemos nesta pagina aosleitores que se dedicam aodesenho.

Podem ser coloridos a lápisde côr ou aquarella.

Page 18: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

E P F. D E\

W

^ a ^X

\J H ma\

/V'

¦¦¦•-i-

^ ^

s^

",

^

V

^

\

'SW0'0<

,o §o~'Q-.o

Svvi

\vN

n& -$

>

\\ ^

¦

LJfr?

K

Mt N>^

Mj

^^Sroim.>>s-//=:<V-N(

Pm'Sdd

(Coii/úi-a «o próximo >"";

Page 19: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO Outubro — 1928

DOMADOR SEM QUERER— Hoje ha espeetaculo! Hoje ha

espeetaculo !... E a trombeta do Cir-co, precedendo o tradicional "palha-

çp", percorria as ruas, ajuntando agarotada, estimulando na multidãoaquella ''fome de riso", que é um si-gnal dc saúde, e muitas vezes até dásaúde...

Assim dizem os médicos modernos.O Circo é, portanto, muito mais

saudável que o Cinema; primeiro por-que o Cinema cansa a vista e cansa océrebro; segundo, porque o Cinema,em geral, é uma fabrica de excitiçã-nervosa e uma escola de máos en..u,.-mentos.

Isto é o que pensava a mãe de Ar-thur, o "grande Arthur", como o cha-mavam, por ser tão grande e gorJu-chão, que ninguém lhe dava menos devinte annos, quando apenas tinha fei.to quinze.

Arthur deixou a escola quando mor-reu o pae, deixando a mulher e cinco.filhos, dos quaes era elle o primoge-nito.

Embora fosse ainda bem criaii';a,empregou-se como typographo, porqueassim, dizia elle, ao mesmo tempo (pie

jganhava dinheiro, poderia aprendermuita cou _ nos artigos que fa .ia pas-sar do papel para a machina de im-.primir.

Certo é que o bom Arthur portou-sede tal maneira, e deu tão bella. con-tas de si que o patrão augmentou-lheo ordenado, e, quando havia muitoserviço, elle ainda recebia gratifica-•ções, pelas horas supplementares dctrabalho, a que nunca se recusava.

Ora, um dia em que elle voltava daofficina, todo satisfeito com o bom sa-lario que levava, po» um mez de ex-cepcional movimento, Arthur ouviu atrombeta do Circo, e parou na esqui-na, para vêr o prestito.

Nesse momento, o palhaço, fazendomil tregeitos em cima do cavallo, gritava com toda a força de seus pulmões,fazendo perguntas sem pé nem cabeça,a que toda a rapaziada respondia, pro-vocando a hilaridade.

E era, na verdade, um meio segurode annunciar o espeetaculo, e attrahirmuita gente:

Papagaio come milho iCome, sim _inhó"lPeriquito leva a fama?Leva, sim "sinhô' !Hoje ha espeetaculo?Ha, sim _i:ihô" 1"Antão" viva eu!Vivôôôõô!...

E Arthur achou com muita razão, queelle merecia um serãozinho divertido.

A Mamãe concordou, preferindo oCirco ao Cinema, ao Box e mesmo aoFootball.

No Circo, pensava ella, não haviaperigo de voltar o seu querido filhocom a perna quebrada, um braço lu-xado, o olho a piscar, ou a cabeça adesandar... '

E foi uma noite cheia!O palhaço esteve muito engraçado.

Os seus gracejos eram finos, bem es-colhidos; não offendiam nem os ouvi-dos, c, si eram dirigidos a alguma pes-soa da assistência, faziam rir sem me-lindrar, nem provocavam represáliasdesairosas.

Os equilbristas eram admiráveis,, naaudácia dos exercícios e na flexibili-dade dos movimentos.

A pequena escudeira a todos encan-tou, pela graça e gentileza de suas at-titudes.

Chegou a vez do domador, que tra-zia uma novidade. Em vez de ursos,leões, tigres, c outras feras de paizesdesconhecidos, elle ia apresentar umaonça legitima, dos sertões do Brasil.

Era a primeira vez que a senhorarainha das selvas se apresentava pe-rante um publico tão numeroso, tão se-lecto, e enthusia. mado... Quando o<l"inador abriu a jaula, e a orchestrarompeu a alvorada, e o povo gritou:hurrah!... a onça, amedrontada, co-mo louca, disparou fora da pista, pro-curando uma sabida.

Foi uma desordem indescriptivcl 1porque nessas oceasiões ninguém temcalma. E quanto mais gritavam, e secomprimia a multidão, querendo todospassar na frente, para sahir... a on-ca, mais a- mais desesperada,dava saltos e urros, parecendo ende.moninhada „

Ao lado de Arthur, vaiava unia _nhora, com uma criancinha de cçllo.

A onça investiu para ;b archiban-cuias, em direcção a este grupo. A

criança deu um grito, e cahiu semtemidos, emquanto a mãe punha abocea no mundo...

Mas o grande Arthur, sem dar tem-po a nada mais, pulou para cima daonça, agarrou-a pelas ..e.les do pesco-ço, . manteve-a fortemente, até que c

.idor pôde acudir, e fazer-.se obe-decci, levando a fera oara a suagaiola.

O povo rompeu com uma salva depalmas, emquanto Arthur disparava

rua afora, como si lhe viesse o medo...depois da façanha!

Um companheiro seu, julgando queelle estivesse mesmo tomado de um"ataque hysterico", sahiu ao seu en-calço:

Arthur! Arthur! pára ahi, mei;velho! A onça está presa f

Então, o grande Arthur voltou-sec... impondo silencio ao amigo, ánp-plicou:

Não digas o meu nome a nin-guem.

Mas, tu és um heróe! Todo omundo reconhece! Só fugiste depois dehaveres salvo milhares de vidas. O do-mador quer te agradecer. Volta, quevaes ter uma estupenda manifestação.

E' disso mesmo que tenho me-do... Si a Mamãe sabe, nunca maisvou ao Circo! Imagina... ella pensor

que lá não havia perigo!Mas ella ficará orgulhosa de sa-

ber o que tPrefiro que ella não se aíflija.

Si és meu amigo... não me reconhe-ceste.

!•' o grande Arthur seguiu o seu ca-minho, assobiando akgremente, cm-quanto o outro pasmava de tanta mo'lestia :

F. elle nem sabe que foi um hcróc!...

t'm ''.'um de cabellos grisalhosalto, bem parecido, com ares de professor, tendo assistido ao sublime dia.lofío, murmurou com seus botões:

— O que elle sabe muito bem é comose ama a sua Mãe!

Maria Rihf.iro i.b Almeida.

^.l^^^í ^-~^__^_^_^_

-«_• '7 ir "is.^- •--Í^T *,/ ' V"'^_ü-' • \í1t ntLml /KK_^,_9rcS239»ll, -^-o—_____ i_l. H.-L' ._«"-_. _, ft_ t...-. _*__A'vJ»).A__i.__ ItfTm w/fyffi/._____¦&**- _£____-"•¦• • --- ^tfílfcèC*-**. ____-!_'.

' ¦.— *.--^Wt_-C B-^y3, _>^

Page 20: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

Outubro ig28 — <?1 O TICO-TICO

O Peixe Encantadopor Maria Ribeiro de Almeida

Num paiz longínquo e desconhecido, vi-via um rei poderosíssimo. Os seus domi-nios se estendiam sobre um vasto conti-nente, que beijava as ondas dc dois ocea-nos.

As terras fertilissimas, onde corria leitee mel, eram cortadas por rios gigantescos;ahi brincavam peixes dc toda espécie...desde a horrenda piranha " papa-gente",com cara de demônio, até a linda ptàuinha(ou piabinha), de côr vermelha scintillan-te, medindo apenas tanto quanto um dedi-pho de criança.

As mattas, insondaveis labyrinthos deverdura, com enfeites de todas as córesdos arco-iris, ostentavam arvores que pa-reciam querer entrar no céo! Umas, cober-tas dc Íruct03 saborosos e saudavei?, comoa jaboticaba, a laranjeira e bananeira; ou-trás, possuindo os mais preciosos med:ca-mentos, como o cardo, o cajueiro e a ar-vore da quina; outras, fornecendo madei-ras incomparaveis, como a peroba, o vi-nhatico e o jacarandá; muitas e muitar,servindo para todo gênero dc industrias einvenções maravilhosas, como a carnaura,de que se fazem velas de cera e muitasoutra9 coisas; a palma tauá, cm cujos co-

quinhos se encontram os a famados botõesde osso, que ainda hoje não se dispensamen nenhuma casa de familia; a borracha,

que naquclle tempo jâ servia para f.V>n-car brinquedos, c hoje é a rainha da íb-

resta, depois que nasceram os pacumaticospara os automóveis.

O Ki, thlbetano ou indú, segundo uns.-rgypcio segundo outros... de origem chaldai-

segundo os seus pergaminhos... era,

incontestavclmente, o soberano senhor dc

uma terra encantadora c vastíssima, quese chama hoje America do Sul, e onde

está engastada, como rutilante esmeralda,no coração de uma jóia cubiçada por todas

as nações do mundo, ura paiz novo c cheio

de promessas: Brasil!

Entretanto, aquelle monarcha, a quemnada faltava para ser feliz, tornou-se, porcausa das suas riquezas, o mais desgraça-do dos viventes.

Como o mar encapellado, e ávido de es-

paço, quanto mais terras traga, mais ter-

ras quer tragar... o coração do homem

rico e opulento nunca se farta da miragem

do ourolNa faina de possuil-o, em grandeza sem-

pre crescente, uns toroam-se mãos... cruéis

para os pobrezinhos; vampiros com os in-

cautos; alguns até se tomam, por causa

do seu brilho, - ladrões e assassinos I

Outros por serem ricos e opulentos, dão

ma pontá-pé em todas as leis divinas c hu-

manas. Para gozarem á vontade do seu po-derio e do seu luxo, não só elles mandam

o Governo ás favas... mas gritam, aos

quatro ventos, que Deus nunca existiu!!!!

E por isso, lá diz o poeta, quando canta

as virtudes da Pobreza e da Humildade:

V.' que oinda uma ve'Noto a lei da natureza...

Que o dinheiro .'ó se fezP'ra estragar toda belleza 1

Pois na alma dos mortaes,

Produzindo a demência.Ko corpo tombem - ttats -

dá provas de decadência.Mas então, perguntam logo. impacientes,

os meus pequeninos auditores:_ Que aconteceu ao rei indu?...

Elle vivia afflicto e desinquicto, na ap-

prehensão de uma guerra possivel. que lhe

roubaria, pelo m«os algumas milhas de

terra. Elle temia a revolta de seus vassal-

los que tyrannisados e mantidos como es-

cravos, 'haviam

de chegar algum dia á

exasperabão c á indisciplina.

Elle reconhecia, acima da sua cabeça,

um outro poder mais alto... o de Deus!

E, sentindo-se culpado dc faltas innum.-ra?,

na sua vida egóista e toda material, o im-

perador da terras como um tigre na jaula,

enraivecia-se com a idéa de estar eterna-mente sujeito a um Ente Supremo, a quemo povo chamava " O Todo Poderoso"!O " Altíssimo!"E na demência do seu orgulho c da suasoberba, o miserável mandou construir emseu jardim do paço vários monumentos tealtura incommensuravel, a que deu o noraode Altos... Estes monumentos, foram de-pois, por sua ordem, cobertos de hicrogly-phos gravados na pedra, bem profundamen-te, para serem duráveis, desafiando a acçãodo tempo, da guerra e de todos os séculosvindouros.

E as palavras indeléveis que elle fez gra-var na pedra dos Altos, não eram, não —louvores ao Creador e mantenedor de to-das as cousas... não eram sentenças sa-lutares, para a educação e bem estar dopovo... não!

Eram phrases repletas da mais tola vai-dade, em que mal se disfarçava o medo eangustia dc qu; estava nossuido:

" Honra e gloria ao rei desta terra.— Que á sua passagem, todos fiquem to-ir.ados de respeito c admiração. — Não harcihum poder igual ao seu. — O seu rei-nado se estende a todos os logares que csolohs podem ver. — O sol não se levanta,item se deita, sem saudar os seus do*minios!"

Naquelle tempo, em vez de fadas, Ir.viaprophetas, qu: eram homens inspirados porDeus para ensinar ao povo e aos reis;para lhes mostrar os seus erros e enga-nos; c tambem para serem intermediáriosentre Deus c os homens, afim de afastaros castigos merecidos pelos crimes o ir-al«dades.

O rei de Popetb, porém, não queria sa-ber dos prophetas. A um delles, para quenão lhe dissesse as verdades, mandou pren-der no cárcere, acorrentado a um cepo,chamado tronco de escravidão, e prohibiuque lhe dessem qualquer comida.

Page 21: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO 22 — Oulubro — 1923Mas o prophcta, tinha ordem de Deus

para fazer chegar ao povo a sua voz dcmisericórdia — porqne Deu tinha pena defazer soffrer um povo que Elle amava, equeria Elle mesmo livral-o ria sua Justiça,que não erra, nem pôde falhar... E oprophcta era desses, que tendo um dever acumprir, não temem nem o ferro, n.m ofogo, nem todas as maldadcs do mundo.

Esse prophcta chamava-se Jeremias. Poz-se elle então a escrever um livro, cheio d:poesia dolorida, em que cantava com lagri-mas as desgraças da sua terra. E co:ise-guiu que um seu amigo, levasse o livro aosecretario do rei, para que o lesse á suamajestade. O rei, nem o deixou acabar.Metleu o canivete no livro, e lançou-o numbrazeiro, que aquecia a sala do throno.

O prophcta escreveu novo livro; e pediuao seu fiel amigo que chamasse diante dopovo, para que ouvisse a palavra dc Deus.

O rei, que se chamava Sedecias, temen-do uma revolta do povo, publicou um de-creio, pelo qual a nação ficava separadade sua religião, que era a única verdadeira.O povo não obedeceria mais aos sacerdote.,,nem ás Leis antigas. A religião do Estadoseria dahi por diante o culto dos astros...islo é: todos, sem excepções, adorariam osol, a lua c ás estrellas, como a gente dasilhas (os pagãos)...

Por que?...Porque, nem o sol, nem a lua, nem as

estrellas, nunca desceriam do firmam: nt >pam se oecupar com os actos dos sobera-nos... nem para rcprchcndcr os crimes dasnações.

E até as crianças aprendiam a zombardo prophcta, gritando pelas ruas que nadalhes faltava, que o rei era todo — podero-so, e que só a elle obedeceriam...

E quando o povo estava bastante cor-rompido para não reclamar, o rei, querendohumilhar o prophcta, para mostrar que nin-guem no mundo resistia ao seu poder, cha-mou Jeremias á sua presença e mandouque prophctizasse á sua gloria.

E o prophcta respondeu."Nas mãos do rei estrangeiro serás cn-

ireguc. Elle quebrará as estatuas da casado sol, e abrazará os templos dos deusejpagãos"...

" Serão declaradas impuras todas as ca-sas em cujos terraços offercccram sacri-ficios á milicia do céo"...

"Esta terra será chamada o valle damatança. E os ossos dos príncipes ficarãoinsepultos, expostos ao sol c á lua, c atoda a milicia do céo, que elles serviramc adoraram"...

O monarclia, ouvindo isto, ébrio de rai-va e despeito, mandou que agarrassem opropheta, e que depois de açoital-o barba-samente o mettessem no calabouço, ondedevia ficar emparedado, sem poder maisver, nem falar a ninguém.

Então, Jeremias chorou... não sobre os

seus soffrimentos, mas sobre os destinosde seu povo c de sua pátria que elle nãopudera salvar!

Mas, passando pelo aquedueto, que leva-va água aos jardin.» do rei, o prophcta viuum peixinho dourado que procurava pirarfora i\o canal c falou-lhe assm:

" Crcaturinha dc Deus, mais sabia queos homens, tu já sabes que o castigo co-meçará pela sede... c antes que oa inimi-gos mudem o curso das águas, já querespór-te a salvo! Vai, creatura bcmdita, falaao rei, em nome do Creador dc todas ascousas, c ensina-lhe a dobrar a cerviz, por-que ha Um que é maior c mais poderosoque todos os potentados da terra"!...

E o peixinho, obediente, pulou nas mãosdo rei, como a pedir misericórdia, para sie para o povo.

O rei estava convencido. Mas, o amor-próprio c o respeito humano perderam-no!...

O propheta foi enterrado vivo. Mas nãotardou a desgraça da nação.

Hoje, nas ruinas de Piah-.unaco, juntoá montanha de Akapana, no Peru, ainda sepodem vêr os "altos" de que fala a Bi-blia, testemunhas indestruetiveis dos desva.rios cm que cahem as mç5ei impiaj e de-gradadas... E os Iuneas, a 2.000 annosde distancia, misturando a verdade cora aimaginação dos poetas, contam a lenda dopeixe de ouro.

UM PROVÉRBIO PARA TUDOHa pessoas que gostam dos adagiosE com provérbios falam íempre assim:Seja qual fôr o assumpto de que tratemEncontram logo á mão um auirxim.

Si um pequeno c buliçosoOu uma menina cac por ser travessa,Dizem já: — "Quem com muitas pedraç

boleUma lhe dá na cabeça".

Quando algucm quer passearAconselham: — O' rapaz,Não saias porqueu é l>cm certo:" Boa romaria fazQuem <*m casa fica em paz".

A"s vezes se contradizemCom a mania dos dkrtados;Servem p'ra duplos cíí<Embora disparatados:

Si, por qutlquer cirrumsiancia,Nós não queremos rahir.Vem files e dizem logo:— Saiam pra se distrahir

(MONÓLOGO)

Pois desde muito tempo o povo dizI. meu avô já dizia:

" Cobra que não andaNão engole gia... "

Si temos justa ambiçãoDe alguma cousa alcançar,Têm um adagio a propósitoQue não deixam de empregar.

Basta que um de nós pretendaDe situação melhorar,Pra que elles digam convictos:

"Mais vale uai pássaro á mãoI» . que dois outros a voar".

Qi*em nio gosta de dormirD'1>ois do sol ter nascido,1". se levanta cedinhoBem disposto, sacudido,

Ouve os senhores severosA dizer, meio cm segredo:

" Nem por muito madrugarJá se amanhece ma:s cedo".

Ao contrario, si da camaQualquer um de nós é amigo,Não deixa dc escutar logoA sentença por castigo:

"Quem assim é durminhocoAcordado vive pouco".

vez, um rapaz muito pcralta.Ouviu que um seu vizinho se meltiaEm forte sova pelas perahicesQue rindo, sem cessar, também fazia.

Deante disso elle fica socegadoCom receio da mesma sorte ter,Quando escuta um provérbioQtre até truncado alguém lhe foi dizer:

E' muito certo o rifãoQue se applica a episódios verdadeiros:"Quem vé as barbas do vizinho ardr..Chama o Corpo dc Bombeiros... "

M. MAIA

Page 22: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

_ — Outubro — 192S — 23 — O TICO-TICO

MODAINFANTIL

^^> . AVENTAES

".a

"^ V

í\X\ ^-^"^ * <ü_ ^

m^y \ *^ \ \_A r^sl. '

\ ^'% ® #^"

<_/ -4 Q *2_ ^ ? ¦

W___3'H/ //?. t*f^ f-\ í~"Al r\ // í( /7*Y. /rn\ «"o o°o-»o • «»o _ ooooooo-ooí

\ ^£7 ^V <

azucs ci.h. ,.-.i

r. — Avental <!e linhoazul com bolsos em fôrmade borboleta appl içados so-bre as pregas em bordadode linha mais escura.

2°. — Lindo avental de.hanting estampado, côr ala-ranjada e verde, fitas ver-des enfiafhs por uns pois-

3*. — Avental ei. tecidoenlarnado. Pregas sujeitaspor um ponto de cruz azulmarinho.

4», — Aventalsinho detecido branco, adornado com

ponto a jour.5». _ Avental dc Vichy

liso e unho com quadrados

brancos. — BORDADOS: — Lindos desenhos para aventaes de meninas que podem ser bordados em

brim branco, azul ou beije. Apresentamos os modelos.

Page 23: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — 21 —¦ 3 — Ouhiliro — 1923

D TI N O A LQuando nasceram no castello real aquelles dois prin-

eipes gêmeos foi grande a alegria do rei e de toda acorte, sendo convidados todos os príncipes visinhos ealtos dignatarios da coroa para a grande festa que se-ria dada em regosijo pelo feliz acontecimento

Os recemnascidos eram duas lindas crianças quccausaram a admiração de todos que eram admittidos nopalácio e mereciam a honra de os vêr dormindo no mes-mo riquíssimo berço entre sedas, gazes, rendas finas,arminhos e velludo bordado a ouro e prata com pedraspreciosas.

No dia da grande recepção e baile compareceu umvelho principe húngaro, chefe de um bando de nobresciganos, e que era perito em sciencias occultas e naarte complicada de lêr a ' buena-dicha" ou a sina queo destino traça a cada um nas linhas cntrecortadas dapalma das mãos.

O rei supersticioso e crédulo pediu ao principe ei-gano que tivesse a bondade de lêr o destino dos recém-nascidos nas suas mãosinhas gorduchas

O principe chiromante, accedendo ao pedido real,pegou na mão de um dos principezinhos e não poudeconter um movimento de pezar e admiração.

Que vedes ahi? perguntou o rei inquieto.Um triste prognostiso, respondeu o advinho

com voz soturna e grave, examinando, em seguida, as'linhas da mão" do outro infante.Seu rosto se contrahiu novamente com um ar de

apprehensivo desgosto.Que vedes ainda? tornou a perguntar mais in-

quieto o rei.A confirmação do que li na mão do outro prin-

cipe, respondeu, tristonho, o velho húngaro.Dizei logo o que vistes; supplicou a rainha af-

flicta já pela sorte que aguardava os seus dois filhos.E' bem triste o que vi, falou o principe.

Si me ordenaes que o diga, serei franco.•— Falae, eu vol-o peço, disse o rei, entre triste e

receioso ao mesmo tempo.Eis o que vi, declara o húngaro: um destes dois

matará um dia o próprio irmão.

Horror! disseram todos a uma voz.Depressa! exclama o rei; separem-nos depreò-

sa! E nunca mais um veja o outro nesta vida, afim deque se affaste tal perigo, e não seja cumprida a pro-phecia tão triste aqui ouvida.

Separarm-se os príncipes num momento. Cadaqual no seu berço repousava e em salas bem distantes.

Quando tentaram andar, ensaiando, com medo, osprimeiros passinhos no tapete, foram mais separadosainda pelos paes. Cada um num castello bem distanteno reino do seu pae, jamais havia visto o irmão.

Ao crescer lhes disseram o motivo daquelle pro-ceder estranho aos dois. E elles, porque se amavam ádistancia, com um amor fraternal forte e sincero, jura-ram desmentir o prognostico fatal que lhes pezava,sombrio, na existência. Jamais se encontrariam; dese-javam, porém, ter, de lembrança, um retrato que mos-trasse as feições de um ao outro irmão distante.

E o velho rei lhes fez essa vontade: Um grandeartista pintou os dois retratos de corpo inteiro, tamanhonatural, postos depois em rico moldurado com as ar-mas e brazões dos dois fidalgos em bronze esculptura-dos sobre o alto.

Ambos mandaram pôr as grandes telas na paredefronteira dos seus leitos, afim de as contemplar commuito affecto bem cedo ao despertar.

Um dia, ainda dormia um dos dois príncipes,quando do alto do muro se desprende o retrato e cahepezadamente sobre a fronte do moço adormecido.

Um gemido somente elle não deu e ali mesmo nacama ficou morto.

Cumpríra-se, de facto, a prophecia: um dos doismataria o outro irmão. Si não foi em pessoa, o seuretrato na custosa moldura tão pezada a morte ocea-sionou ao infeliz.

Ninguém pode fugir ao seu destino! exclamao velho húngaro ao saber do triste fim que o principetivera.

Malazarlcs.

.****.

Page 24: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

Outubro — 1928 — í>;zo U TICO-TICO

——— Namos pescao. —— —^T\ ^>v ] V BOM TRAZER. y\\ \\ ESTA SVTA'

*\ | \A PANEU-A- /k ,,\3 ^/^ I \PEGAN00 BtUUANOOl ^

\ Z^' 'Pi N ÍV xinh3 \- r^Cl -J I ° R»0 «ni

aôuivae^ l yx X\ \Jyè\N0 PAP0 ^ '«o e' ver J—^f tH-n^o

"7 ( / *wv> " Li_;oe ,/

v) c^ÍT7# V *\ uJ^WJ S S

Page 25: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO 20 — 3 — Outubro — 192S

0 Lagarto, o Gallo, a Raposa, o Corvo," as Vespas e as FormigasUm lagarto que gostava muito de

ir a um terreiro onde havia muitasaves afim de ver se encontrava ovospara beber, ou mesmo pintainhos parai/evorar, queixou-se a uma raposa,dizendo que era muito infeliz, por-quanto elle só podia ir ao terreiro,depois que o sol subia muito no bori-zonte e que nessa hora, o gallo, senhordo terreiro, estava sempre alerta edava o alarme quando elle se appro-ximava, chamando por essa fôrma oseu amo, que logo vinha armado deespingarda, que lhe obrigava fugirpara não ser morto.

A raposa pensou um pouco e depoisrespondeu, d:zendo: .

Ora, esse caso é muito sin.plc-dc resolver. Basta que concordes commia proposta que te vou fazer.

Tu sabes aquelle provérbio que_iz:

"Da união nasce a força".Pois bem. Façamos unia alliança .

que havemos de conseguir reali.r.r onosso desejo.

Como sabes, não é de hoje que eutambém tenho muita vontade de pio gallo de que tu falas, mas não tenhopodido porque o tratante não se afastamuito do terreiro, talvez com medode mini.

Portanto vou te fazer a seguiniepropo-ta:

Eu finjo que estou morta e tuvaes dar parabéns ao gallo, e diz-lheque agora elle poderá aía-tar-sc do ter-reiro porque o seu inimigo está morto,e convida-o para vir celebrar a victoria,falando e cantando em cima do meu ca-

-; e quando elle estiver no ncontentamento eu resuscitarei e o li-qoidarei num momento c tu ficarás ávontade.

! que bella idéa tiveste. DonaRaposa! bem dizem que a raposa c as-tticiosa! — exclamou o lagarto.

-Muito bem! — deita-te, pois, aqui,que eu vou avisal-o immediatamente.

O lagarto sahiu correndo, e ao che-

gar ao terreiro, o gallo ia dar oalarme, mas o lagarto pediu silencio,porque tinha uma noticia agradávelpara lhe dar.

Fala depressa—respondeu o gallo.Venho, pois, participar-t., que aastuta raposa está morta ali no campo;e ao mesmo tempo convidar-te parafestejarmos juntos esse feliz aconteci-mento, porquanto a raposa era tambémminha inimiga rancorosa. Iremos lá,e tu como sabes cantar, cântaras emcima do seu cadáver, e eu como nãosei cantar darei com o rabo, algumaschicotadas no mesmo.

O gallo acreditou; mas umas vespasque estavam voando em roda do ter-reiro e que não gostavam do lagartoporque est-e certa vez lhes desmanchara,a casa para comer os filhos, observa-ram ao gallo que aquella noticia pode-ria ser falsa, porquanto ellas estiveramvoando por aqueücs lados e nada ti-nham visto.

Portanto, o melhor era mandar ocorvo verificar, porque a este ninguémengana; pois é elle o primeiro que des-cobre os cadáveres.

As vespas têm razão — disse ocorvo, que estava ouvindo a conversa eque para elle um cadáver era umgrande banqute.

Esperem aqui, emquanto eu vouverificar o que ha de verdadeiro, poisesse caso me interessa muito. Voltonum instante.

O corvo voou ao logar indicado e 'a,EactO, encontrou a rario=a deitada

com os olhos fechados fingindo-semorta.

Approximr.ndo da raposa, o corvocomo é costume, para verificar se imente estava morta, deu uma forte bi-cada num dos olhos, vasando-o.

A raposa deu um gemido c fugiu,mas promeitendo vingar-se de queni ,lhe descobriu o plano.

Voltando, o corvo contou ao gallo atraição que lhe estava preparada; c olagarto ao ouvir a narrativa, fugiu logoe íoi procurar a raposa para combina-

rem um meio de vingarem-se dasvespas.

¦ Foram a uma casa de formigas e dis-' seram que as vespas vinham atacal-as;

c por isso o melhor era não espera-rem o ataque, pois quem ataca pri-meiro leva mais vantagens sobre oinimigo.

As formigas, acreditando nas menti-ras da raposa, reuniram-se a foramatacar as vespas; c como estas não po-dem lutar com formiga., jolgaram-seperdidas e queriam fugir, mas lembra-ram-se dos filhos' que ficaram entre-gues á fúria das formigas.

No desespero que estavam, tiveramidéa de pedir o auxilio do gallo.

Este, reconhecendo que foram as ves-pas que o livraram da cilada armadapela raposa e o lagarto, promptificou-sea auxilial-as, è sem perda de tempocomeçou a cocoricar para que todas asaves se reunissem; c uma vez reunidas,com elle á frente, marcharam contra asformigas atacando-as e devorando-asnum instante.

Mas, emquanto o gallo com o seuexercito devoravam as formigas, a ra-posa, que estava espiando dc longe, ven-do o seu plano falhar, ficou furiosa eresolveu vir atacar o gallo no meio doseu exercito, para vingar a derrota dasformigas.

Deixando o seu posto de observação,avançou para o logar onde estava ogallo, mostrando os d.ntes afiados e!iml)endo o focinho de contentamento.

Estava sc preparando para o puloquando foi descoberta pelas vespas, quelhe atacaram a íerroadas, c foram tan-tas, que não poude resistir, vindo amorrer logo depois.

O corvo, muito satisfeito com o man-jar que estava á sua disposição, dandouma bicada no cadáver, grasnou cm tomzombeteiro:

— Ora veja o que é o mundo! A ra-posa tantas vezes fingiu-se de morta,Bté que emfim, hoje morreu de ver-dadcl

LÉO PARDO

Page 26: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

®§ ÂMD©IMIn]©S ©'© ÍBC®'TflC©

'. \Alberto, filho do . tf-jA • _^ W •'- Normando, filho

Sr. Francisco t^^mlÚ d° Sr LUÍZ dCPinto de Almeida Brito Cavalcante

/-*f$-r â HaTY BjUM^Ei Z/V> /

mWm

Alzira e Mercedes, filhas do Sr. Álvaro Ribeiro Navega

Page 27: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

_____¦ m^r _c ^^H * ¦r j_,_r. ~m

*___W\_\ __^^Hfl [_¦ rm Im| B^^^^"! _____ ^™_l

MT li *¦ L» _à_^_m

Lm r ' ___. ____- _________. _>'___ _____ ___ ________r ml ___-_._ ____________» J

S^ _¦ I ^^^ ________(

^_____ _____ t____I

____mt^^ ____ m

_______r^mWmmUMA SCENA JANELAVERNE

DOFILM í • EREGINALD" P A P A F _____ "* *

_____^ A F A DENNY

CINEMA INFANTILIr - >v

___r mWZ Va- ____

__L -' ____P^ f- <VV t°

W Lt xxof-\ _*r_^Ar_ P4/r_./,rG^

— _L_1 /KlW________f

A LINDA JEAN

DARLING QUE

MANDOU UM

BEIJO E UM

ABRAÇO PARA

VOCÊS

Page 28: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

3 — Outubro — 1928 29 — O TICO-TICO

4íotsoi J JMConiWiOiIfiàamltmmamammmm HaaTa«a»*,*^*»a§

RESULTADO DO CONCURSO N. 3263— CONCURSO DA CITHARA IDEAL,

LFoi o seguinte o resultado do concurso

n. 3-263:

1° Premio;

FLAVIA LÚCIA

de 10 annos de idade e moradora á ruaAlice, 54, nesta Capital.

2° Premio:

MOACYR M. PORTO

de 10 annos de idade e residente á Tra-vessa Maria Justina P. II, resta Capital.

3"1 Premio:

HERMOGENES DA CÂMARACHAGAS

Ide 13 annos de idade, residente á rua DonaClara n°. 174, nesta Capital.

Solucionistas: — Charles René HuganlEverson Garcia Pereira, Lenoar Teixeira,Izaura Bicalho. Adelaide Gomes de Al-meida, Dario M. Teixeira, Elzevir Gou-lart. Diva P. Saget. Paulo Gurjão, Da-n:el Simões de Almeida, Ruy José Gon-çalvcs, Nilo Guimarães de Souza, AlaydeG. Baeta Neves, Funice de Toledo Rczen-dc. Moacyr M. Porto, Almcrinda Amaral,Joffre Ruy de Assis, Sylvio Braga, Do-rothéa Maryalla, Severino Ferreira deAmorim. Hilda Câmara de Moraes. CehaPinto Pedrosa. Alberto Wilson de Figuei-redo, Solon Bueno Silva, Dirce Rangel,Ananias Santos Souza, Altair Ramos. Al-cu Ramos, Mario Pinto Martinez. RositaLemos Potrr.cci, Jorge de Barros Barreto,Antônio Gidra. José Vieira Netto. Hera-clito Pires Fernandes Junior, Augusto Gal-vão. Álvaro Braga, Gastão Ferreira, ClaraPaula Manoel Maria Duarte Dmiz. Ma-,noel Severo. Nair Baptista de Souza,Lourdes Damasceno Pinto. Tayme Adal-berto Mcneglini. Nilo da Silva PcssOa,Maria Graça Cario, Gonçalves. Claude-.niroAugusto Coelho. Maria José Cezar Bor-

Adolpho Cordeiro, Wilson Barreiros,.nette da Silva Ferreira. Zulmiro Pe-

reira des S; mos, Alcino Brcitas, Yedda

ÁiDuquerque, Antônio de Andrade Coelho.Luiz Francisco da Silva, Lourdes PereiraMuniz, Neyde Pereira Muniz, Ariston Ca-saes Andrade, Maria de Lourdes Amolfide Macedo, Jayme Coelho, Heloisa P.Freitas. Paulo de Britto, Durval PessoaOlivieri, Abilio Ferreira, Francisco Bra-ga Netto, Julieta Juliano Catroppa, Buju'de Mello. Adhemar de M. Rocha, Fei-nandina P. Maia, Georgette Caldas Mot-ta, Clovis Britto Feio, Gelsy Nogueira,Pedro Rodrigues, Lydia Galvão Ferreira,Marilia de Barros Pereira, Gilson Soares

TALCOBOROASSI

Paraassaduirnsdas creanças

Rodrigues, boiange Ayres, Martha MauroFerraz, Eurides Carmo Wermelingcr, JoãoFrederico Ribeiro Netto, Odilia Ribeiro,Ione Maria de Castro, Maria Candda dosSantos, Murillo Pires de Carvalho, Èuge-rio Stiel Rossi, Maria Appareeida MelloSilva, Dinah da Cunha, Hamilton Paulode Lemos Picanço, Carlos Yolanda Bar-ros Freire, Sérgio Graner, Paulo Graner,Marina Graner, Arnaldo Graner, Almerin-da Silva, Hermann Thümtric!, WaldirMello Tude, José de Assis Fonseca. Car-meti Barbosa F. da Silva, Raíael Bassels

^^^L^LmmZ\mmmkffmm\ \V^ ^\ i/- -_=-! =^a*^^.fc ¦ ^--»-* ^¦f ^^ "\l

£UX\RmmWf ¦¦ Ib IM ^Hk H liftYK Wg_*!

Page 29: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO — 30 — Outubro — 192S

. Francisco Alberto Santos, Doral'-*.ra d, Barros, Maria Apparecida I!.Santos, Darcy Baliense, Enimanucl Tho-jnaz Pereira, Leomdas Sobreira dc Car-valho, Mario Lop s Abelha, J.éa Mouiz d-Í-- >-.i/-a, Rita dc Uliveira, Wilson Soares daSilva, Carlos Ferreira, Nilza Vieira Fer-rc»ra dc Mello, Oiwaldo F. Silva, Rolx-r-to Vieira Vaz, Nelly Kollcr, Ncreide Ra-mos Martins, Josuta da Costa, ReginaHelena Araujo Sampaio, Sylvio MartinsFaria, Nelson dc Carvalho, Alaor dc Qua-dros Junqueira, Laura Martins Fellcr-niaiiii, Renato Chimenti, Ahylton Valle,Lydia dc Hollanda, Paulo Villon, Euricode Alvarenga Figueiredo, Carmen DulEscovedo, Carlos Hyppolito M. de Sou-13, Otto dc Almeida, Mario de CerqueiraLeite Júnior, Murillo Marcondes, NancyGuahyba, Nemer Luiz Migael, Léa da Sil-veira, Fdina do Espirito Santo, Hélio Pi-cottis da Cunha, Dirce Travassos dc Fa-ria, Elsc Gomes, Oscar Fontes Lima, Octa-viano Galvão, Luiz Villasbôas Telles Fer-reira, Yvonne Xavier, Audalio Vasconcel-los de Sellos, Jorge Antônio Felix, DamoGildo Pontual, Armando Maitins Athay-de, Ivan de Sá Barreto Antunes, Carlosd. Freitas Casanova, Elza Figueiredo Fer-reira Cardoso, Yvette Tito de Oliveira,Niettc Maria Tito de Oliveira, Henrique(Henriquinho), Francisco Borges NOctavio Maurício de Magalhães, Vera dcSiqueira Jaccond, Berenice Baptista Mar-ques, Ainynto B. Macedo, Aurora da Ko-sa Mattos, Dartagnan Gallego, Maria Ce-leste Ramos Ferreira, Geraldo FrançaMonteiro, Auxibio de Souza Valente, Ma-ria Augusta G. A., João Cezar Borges,I.udovico Júlio Frizzarin, Wilson Fdison

dc Oliveira, Dina Maria da.. Neves, Isal-de Kirchncr, Newton Selva Gentil, RenéFerreira, Lucy Ribeiro Sobral, RamiroJordão, Henrique Silva Cruz, Célia dcSouza, José Fernando Carreira, AntônioMayall, Maria Cremilda Pinto Miguel,

A MORTE,AMEVOSSOSFILHOS!//dae-ihes(sem DEMQKA

•*—t^N-•,¦_'N-•\*^_•w•\-¦N•^l••¦•>••¦•*

ACA^ft \yjAêV

tamomillina0 UllICO REMÉDIO QUE EVITA.C Cura ÍS DOENfAS-iDENTIfAO.comoi CASTRO ENTERITE. FEBRE,Insomnia.Diarrhéi.ColiCds. etc.

í« TOOA.,HA«»l«Ci»J

A' venda em todas as pharmacias

Carlos Belfort, Rita Mayall, JaymeHilmar Costa, Aroldo Rollin Pinheiro,Oscar Cerqueira, Izaura Alves Rosa, Wil-son M. P. Gioso, Vera Alvarenga, JoséCosta, Maria dc Lourdes Arantcs, Arman-do Simão Ferreira, Aluizio Teixeira dc

Faria, Joaquim Roberto Marques, DalvaCoutinho Carneiro, Ernesto Gannan, llzuTerra da Costa, Leda Pagam Feiicio dosSantos, Hilário Calvet, Carlos Alberto deC. Armando,'Maria do Céo Nova dc Cas-tello Branco, Rubem Dias Leal, Ruy daCosta Mesquita', Álvaro Vieira Coelho,Conceição Apparecida, José Paz Ferreira,Álvaro Hehn.s, Lia Ribeiro, Elza AlvesBaracho, Luiz de Freitas Júnior AngelinaAraujo Pessoa, Maria de LourdeMaritza Dias, Nilza Fonseca Musa, F.lzaMaria Tci.v.ira, Hugo Libcralli, Joaquinade Oliveira, Mario Pinheiro, Maria StellaFernandes, Antcnio Costa, Daniel PereiraSarmento, Geitrade Rumjanct, Dulce Cor-rêa Castilho, Ruy de Valladares Porto,Mario da Silva Paula, Carmen JunqueiraGonçalves, Cecy do Guarany Pereira, LuizL, Leivas, R. Alves Paixão, FranciscoCaminha da Silva, José Oberiaendc-r, Syl-vio Lupattclli, Jo.é da Silva Mangualdc,João Bittencourt dc Souza Castro, Heloísada Fonseca Rodrigues Lopes, Hello Mo

to, João Cabral Hugaiu. fóté OscarXavier França, Elza G. Leite, Paulo E.Miranda, Joaquim Lopes Ferraz, Mariadc Lourdes Monteiro, José Soares Rodri-p» s, Ignez Soriano, Dagmar Freitas Cas-tro, Pedro Cornelio, Irene Gonçalves Dias,Magda Werncr Allevato, Ângelo Calafion,

aldo Sá Rego Fortes, H.lio Sá RegoFortes, João dc Souza, Zoroastro S. Fir-me, Luiz Pereira, Dulce Moraes, Hen riqueAlberto Rocha de Mello, Anna Grace Ro-cha de Mello, Alexandre Affonso Rains,Conceição de Maria Ameira, José FortesJúnior, Luiz Raphael Coutinho Ferreira,Angclininha de Almeida, Calixto Barolo,Hcrbert VVannbold, Mary Elza Vallin,

GUARDE ESTE ANNUNCJO ÜUE TEM VALUK

CITHARA IDEALAté creanças de seis annos executam as melhores mu-

sicas bastando dez minutos de pratica. Cada Cithara en>caixa com dez musicas, chave, pa-lhetas, cordas de sobresalente e %í_j_^ _. ZjíPS^fflinstrucções claras, custa 30$. « >_íy— %_j_f~__.pelo correio mais 5$ooo _ká^-~~~___________Z__PIpara porte e embalagem Ojgr^ ^ lllgarantida. Peçamprospectos e cata-logos grátis áCG R&

;u_ K»a_- _^U N H 1» ,JááRAÇA i^Sda. - wk_____

*J7r~--r~Em\

Rua do Ouvidor, 133 — Ko de Janiro. — Nota: O pre-sente annuncio dá direito no acto de compra de uma Ci-thara, a uma linda caneta tinteiro que offerecemo$ como' ¦ aos leitores do O Tico-Tico.

Dobustece eengordo

Si

DIGA AO PAPÁQUE COMPRE

nOGAMIHEIRG28/32 ASSEMBLÉA

A mais importante casa dc camizas do Rio

Em Dezembro, CINEARTE-ALBUM,

luxuosa publicação cinematographica,

FARINHA LÁCTEA qPHOSPHATADA e

VITAMINADA -I Silva Araujo aC.A

Page 30: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

Outubro — 192S — 31 — O TICO-THO

CREANÇAS FRACAS• rachiticas, magTas, anêmica?

pallidas, lymphaticas, etc.

roNicoNFANTIL

lodo assimiiavel. Tanino em combi-,çào Glycero Dhosphato de cálciokthylarsinato de sódio, Nucleinato

sódio. Vitam.nas.Poderoso reconstituinte concentrado

Kclusivamente preparado para criança.-rliz combinação pharmaceutica. Com

Guaranil, custa baratissimo em rei»ao ao seu valor e concentração. Aseanças xagras. pallidas, an-micas, de-em tomar ilguns vidros deste msubs•¦uivel e saboroso preparado.

VIDRO $$ooo

Lab. Nutrotherapíco">r. Raul Leite & C- RIO ^

RUA GONÇALVES DIAS. 73

Amadeu Busnardo, José B. Ferreira, Ma-ria Eugenia de Mello Accioly Carneiro,Geraldo Xavier de Mello, Carmozina Tor-rentes, Romeu Lula, Alfredo Fcrana Ben-lo, Waldemar Portugal, Rubens Parada dcOliveira, Armando Fernandes, NicolauTozzctti, Gorisia Giglio, Armando MaricVieira Uchôa, Julião de Lima Souza, Gus-tavo R. Montenegro, Zézinho C. Cintra.liaria Ainalia Gonçalves, Luiz dc AvellarDrumond, Hélio Rodrigues Alves, Walter

Hermcto Barreto Lima, Marga-rida Soares, Angélica Vieira Villas Boas,Elvira Ancona Lop^z, Custodio d'Almci-da, José Maria Gomes, Francisco Gian-noeco, Julia Marques, Tácito Remi, Wal-demar Aglionc, Lourd-.-s Galoti Pindorama,Maria da Silva Brito, Moacyr BrandãoLopes, Agostinho Campagner, OrlandoAntônio Hansen, Luc;o Barbosa, HennioCorria da Silva, tolhia Ordalia Borges,Aufento Pereira Carneiro, Edson AntônioDuarte Carvalho, Silvianita de Castro,Ifà ¦ èt F.-eragnoilc Kitho, Fia-vio Assumpçao Cardoso, Domicio Costa,An: ^cnia dc Brito, Jair deAndrade Pinu-ntcl, HermogeneS da CâmaraChagas, Jarlas Roirwedder, Guilherme

lher, José Botto Nogueira. Dulcr Soa-Og nio Uaiton Netto, José dc

Pacheco, Hugo Soares, Lygia Sam-paio. Jorge Tanmis. Ruy de Bal>o Ayrosa.Yedda Maria do Lago, Wandy Coelho,Laléa Castro, Antônio Pedro de Souza cSilva. Vasco Regnior de MariaMarcellini, Francisco Uhl, José de Allm-querqu* Guilarducci. Gilberto Maribctti.Arnaldo André, Wilson Rossi Gibson,Tullio Hostilio da Motta Garcia, GeraldoCezar Pimenta, N-lson Bosck, Lucy Coe-lho de Souza, Jorge Newton Ramos, Zu-lcika Marques, AlÜna de Lourdes Ângelo,Francisco dc Paula da S. Trigo, Yolan-da Dias, José Pimentel de Paiva, Elza deAlmeida Monteiro, Noemia R. Franches,

Aristobulo Motta, Elza B. de Castro,Rubem Musco, Rubem da Silveira Carva-lho, Edgardo Fausto de Abreu e Silva,Consuelo Barbosa Nascimento , CarlosEduardo de Almeida Santos, Nicia Pas-choal, José Vieira d:; Souza, Álvaro Ro-drigties Costa, Zair Miguel, Joaquim Ge-raldo, Thomaz Caschedi, Netto, Ema Ro-gner, Sebastiana Magalhães, Américo Bar-roso, José Jardim Galvão, Walter da G'o-ria Guida, Joaquim Ramires, Paulo Dor-ineyer, Yolanda Mausur, Sylvia Pará Mer-curin, Eurydice da Silva Menezes, LucyFornvja Moirrão, Arthur Dale, FernandoFuman Stomato, Jayme de Moura Bas-tos, Maria Lucilla C. Santos, BenedictoLimongi Neves, Leoney Léa Corrêa, LuizMarcondes Carvalho, Uma de Lujan Car-neiro, Pedro Nunes Teixeira, AugustaMaria Moniz, Mario Novaes Bogado, Ed-gard Amaral Valentim, Paulo Dias daCosta, Aurelia Wilches, Zuleika RodriguesCorrêa, Leonilho Sopa Veiga, Ivonne Cor-ria Stuck, Armando Seabra, Jurandyr deBrito, Regina Beatriz Bernardes, José Vai-verde Filho, Wilson Corrêa Struck, SylvioA. Pessoa da Silva, Raymundo F. X. daRosa, Wcllington Guimarães Vasconcellos,Cacilda Moreira Tavares, Hélio Fogato,Heloisa Ribeiro Cardoso, José da CostaAzevedo, Christovam Paes de Campos,Hccio Affonso de Carvalho, Hilda da Ro-cha, Ayrton Sá dos Santos, Antônio Car-los Pinto Ribeiro, Humberto Portocarre-ro, João Lopes Esteves, Renato CândidoCoelho Netto, João Santa Rosa, AntônioCarneiro da Silva, Altivo Nascimento Ga-ma, Maria ColI Oliveira, Hugo Vieira,Haroldo Coimbra Velloso, Alerante Si-queira, Hugo Scholling, Erico Panitz,Newton Theophilo Gonçalves, GenyKuhn, Felix Alberto Tognochi, LindolphoFaria Rocha, Conceição de Maria Alvesdos Prazeres. Francisco Luiz, LeodcgarioDomingos dos Santos.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3266

1a — Lima.2* — Cobra.3» — Thesouro.4» — Pará.5» — Cometa.Soliicionistas: — Izaura Bicalho, Fer-

irrmdo Octavio Gonçalves, Gualtcr M. Leão,Lucy Ribeiro Sobral, Doris Feijó de Pon-tes, Maria Apparecida B. Santos, Julieta

| :z.; ANTIASTHMATICO~~ LOYERSO ~~

Preparado enérgico eseguro contra a asthmae bronchite asthmatica. "OAntiasthmatico Loverso''altiva instantaneamenteosaccessos de "Dispnéa'e é o unico que cura ra-dicalmente a -'Asihma" a

Emphysemae a Bronchi-te Asthmatica ou Cathar-ral". • Perfeitamente inof-fensivo. mesmo se usadodurante muito tempo.

'xuzzsOfl

PARA A SYPHILIS E

SUAS TERRÍVEIS CON-

SEQÜÊNCIAS

USAE O

PODEROSO DEPURA-

TIVO DO SANGUE

ELIXIR DE NOGUEIRADO PHARM. CHIM.

JOÃO DA SILVA SILVEIRAMilhares de attestados médicos e de

curados I50 annos de prodígios!

GrandeDEPURATIVO DO SANGUE

AS TOSSES, BRONCHI-

TES, CATHARROS DO

PULMÃO E FRAQUEZA

GERAL DESAPPARE-

CEM COM O TÔNICO

DOS PULMÕES

VINHO CREOSOTADODO PHAÍM. CHIM.

JOÃO DA SILVA SILVEIRA¦^^J^>tj^VVV-»iV%^^V^V^<^^^l*W^V^II^^¦ ^l**— — ana»*»— — ¦ aayaajaa^aay-^ t

«

Juliano Catroppa, Ayrton Sá dos Santos,Vicente Votiga, Joaquim de Oliveira, Ni-zette Maria Tito de Oliveira, Yves Or-iando Tito de Oliveira, Geraldo Cezar Pi-mentel, Álvaro Oliveira F. Paulo dede Araujo, Fmilio Gomez, Luiz Carlos deAndrade Neves, Yolanda Barros Freire,Juracy A. Baracho, Jayme Tiomno, Ge-raldo Renault, Carlos Hyppolito M. de•Souza, Raul da Cruz e Silva, Ramiro Jor-dão, José Carlos G. Salamarote, Déa Ca-minha, Dalmo Gilda Pontual, Maria Ame-lia Belfort, Paulo Belfort, Gelsy Noguei-ra, Alcio Cabral Neves, Ernesto Gaiinan,José Barcellos Garcia, Paulo Rezende,Armando Valle Leão Clovis Brito Feio,Dario Daddario, Custodio de Almeida, Ri-ta Luiza Drumond, Luiz da Costa Lima,Sérgio G. Teixeira, Maria Thereza SáBandeira, Joffre Ruy de Assis, Maria deLourdes Gomes de Lima, Hortencia Mo-

, Acyr de Vasconcellos Chaves, Cy-rano de Niemeyer Portocarrcro, Luiz Af-fonso d'Escragnolle Filho, Raul Gonçalca

de Moura, Rubem de Aguiar Bittencourt.Ambrozina Cassiano Cavalcante, GodóiMiranda, Ricardo Moreira Mayorga. Ca<-sio Cunha. Waldemar Ludwig, Ani

1, Jorge de Barros Barreto, Virgínia,e, José Carlos Martins. Luiz Philip-

pe de Carvalho, Aloysio Clark Ribeiro,Murillo Marcondes, José da Silva Man-gualde, Mariazinha Izerrto, A. da CunhaFonseca, Maria Abibé, Carlos MaslaertSeixas, Auxibio d.- Souza Valente, He-

1 da Fonseca Rodrigues Lopes, LuzFrancisco da Silva, Antônio Moreno,Ignez Soriano S., Rubem Dias Leal,Yvonne de Andréa. Lourdes Pereira Mu-üiz, Maria Antonietta Bittencourt, JosaGuilarducci, Fernando Pereira de Souza,Maria Amalia Gonçalves. Heloísa F.Freitas, Nicia Paschoal. Ande Forhazau,BinV de Mello, Januário Malzom. Mana

Page 31: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO

)Eugenia de Mello Accioly Carneiro, Ifvettede Castro, Walter da Gloria Guida, Ma-ritza Dias, Ancyra Mariath Costa, Maril-<Ia Barradas Moniz, Heloisa Ribeiro Car-doso, Dina Maria das Neves, Leda Formi-ga Mourão, Francisco D'Urso, YolandaNelson Silviano Brandão, Henry GasparLahmeyer, lrlora Leite, Regina Sônia deAlmeida, Odette M. Rossi, Jolírc Pinhc-ro Eduardo Pereira Corrêa, Joseph Cal-vet, Dczinho Rabello, Nclly Keller, JoãoLopes Esteves, Emma Corrêa Martins, Rc-

. Helena Araujo Sampaio, RenatoGonçalves, Ahylton Valle, Munllo Ray-mundo da Silva, Washington C. Baratla,Manoel José Manso de Freitas, MiclialAragão, Emilia Irancosa Suarez, AntônioCarlos Beüort, Jurema Pedroso Guuna-rães Octavio Mauricio de Magalhães, Tul-lio Hostilio da Moita Garcia. José Pe-droso Durvalito Oliveira, Eliane CarneiroLeão, Ione Maria de Castro, Solon Bu-noSilva.

Foi o seguinte o resultado final do con-curso:

i° Prêmio i

OCTAVIO MAURÍCIO DE MAGA-LHAES

de 10 annos de idade, residente á rua JoãoFernandes n. 219, Barbacena, li. Geraes.

CONCURSO N. 3*276

Para os leitores desta capital e dosEstados

Perguntas:

1- — Sou cereal, mas se me trocarem aprimeira letra, tornsr-me-ei um parente.

— 32 —

_* — Qual o apetrecho de jogo, forma-do pela contracção e pela nota musical?

(2 syllabas)Do mesmo

3a — Qual a frueta cujo nome lido ásavessas é perfume?

(3 syllabas)Moacyr Brandão Lopes

4" — Qual o quadrúpede que sem ainicial é metal precioso,

(2 syllabas)Olga Santos

5* — Qu3' o jogo que é prisão?(2 syllabas)

André Costa

(2 syllabas)Ayrton S. Santos

CREANÇAS SYPHILIS1

hereditária, pereba*. «fceras, rachl-Üsmo, fiarunculose, escrophulose das

CREANÇAS, mesmo recém-nascida*.

LactafgylEspecifico infantil, nic contém álcool

Toni-purificador do sangue e esti-mutante da nutrição. — ( Lactato-neutrode bydrargyno e eatrartos vitamino-sos).

Todos os filhos de pães ou netos deavós que tiveram ayphilis devem usiralguns vidros deste insubstituível pre-parado.

Um dos raros, senio o único tônico-depurativo infantil que pôde ser usado,

no p?los recemnascidos, com o ma-ximo proveito, sem o mínimo inconve--,:ente. Tolerância e efficiencia per-feitas.

Pede-se juntar ao LACTARGYLarrhenal na dose de 0,15 e prescrevel-ocom a mesma posologia. Usado peloDcp. Nac. de Saúde Publica. — VI-DRO 6$ooo.

LAB. NUTROTHERAPICODR. RAUL LEITE AC- RIO

RUA GONÇALVES DIAS, 73

3 — Outubro — 1928

cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-das c acompanhadas do vale 3.276.

Para este concurso, que será encerradono dia 28 do corrente, daremos como pre-mio, por sorte, entre as soluções certas, umrico livro de leituras infantis.

PAKAOCONCURSO

!**As soluções devem ser enviadas á rtda-

CONCURSO N . 3 ."2 7 7Para os leitores desta capital e dos Estados

3.276

1 vão formar com os traços acimaa figura dc um elepliantc. E é isso, ape-

o concurso.

As soluções devem ser enviadas á reda-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-das, separadas das de outros quaesquerconcursos c acompanhadas não só da de-claração de "dade c residência do concor-rente, como também do vale que vae pu-bücado a sguir e tem o n. 3-77-

Para este concurso, que será encerradocm 10 de Novembro vindouro, daremoscomo prêmios, de i° e 2a logares, por sor-te, entre as soluções certas, doi* ricoslivros.

akvr» "^ f/J—v*»"W» 3.277 Ir

PÍLULAS

Leiam a LEITURA PARA TODOS,magazine mensal, editado pela S. A.

"O MALHO".

(PÍLULAS DE PAPA1NA E PODO*PHYL1NA)

Empregadas com successo nas moléstiasdo csiemago, figado ou intestinos. Estaspílulas além de tônicas, s5o indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão dc ventre. São um pode-roso digestivo e regularisador das íua-cções gastro-intestinaes.

A' venda em iodas as pbarnacias. De-positarios: J. FONSECA «f IRMÃO. —Rua Acre, 38 — Vidro 25500, pelo correio35000 — Rio de Janeiro.

Page 32: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

,'J — Outubro 1928 33 — O TICO-TICO

A mesa, o burro e o cacete maraTloso(FIM)

Uma chuva de pauladas cahiu so- estrada, partiu em busca de seus ir-mãos. Encontrou em primeiro logarAntônio e seguiram juntos.

Perto dó moinho, Antônio e Luizencontraram José, sentado debaixode uma arvore, a chorar. Abraça-ram-se, e José lastimando-se, dir^seque tinha se despedido, naquelle diade seu patrão.

Antônio e Luiz contaram-lh»* oque se tinha

"passado com elles. José

ficou muito satisfeito. Entac cs

bre o estalajadeiro, que, para naoapanhar mais, prometteu entregar amesa e o burro. Luiz guardou o ca-cete. O estalajadeiro foi buscar oburro e a mesa dos irmãos de Luiz.que mandou o ladrão pronunciar aspalavras cabalisticas, para verificarsi eram mesmo aauelles os obiectosmágicos.

Luiz, então, sahiu da estalagemmontado no burro. Levava na aa-rupa a mesa e o cacete e, tomando a tres irmãos se dirigiram para a casa

^iniiiuiiOHUHUnMiiiniu mmmmn

paterna, onde foram desta vez, muitobem recebidos pelo pai e parentes.E diante delles os tres irmãos fize-ram maravilhas com a mesa, o buiroe o cacete maravilhoso

O veiho alfaiate, efesde esse dia,/Iveu muito feliz e rico no meio deseus tres filhos.

Antônio estabeleceu uma grandefabrica de moveis. José foi o maisapulento moleiro que existiu na-qjel.es tempos. E Luiz tornou-se umgrande fabricante de vinhos.

SOBERANO PAPA CREANÇAS

C/5W

f-IHGOWH2

"BT

Éllllll 1\^K.n...u~-ij,:.\.ixz=:u 11T7M

fn(«jnoiett

MAGNESIAjbi SILVA ARAÚJO „

MílOHlr

»«* :o.« "f

1. U» íja

. Jui»e-s»o ;t,jn(,.., ...- fdf-octtf*.. —

I r, P|«l(-I« «ll[.lC(ilOnifnt-UiV mi "i i.^j

<UlJl«'»

aMVwm rt e ti».••--toe ni^s-Ut et

OI toci ja«m »o er »s:itro fl «*vn«arj-4^: iiSl—TT^qb

nimníiiunmm

>x>Hi—i<O>H

I i

O sV E R M I O L - R I^SALVADOR DAS CREANÇAS

£' O umeo Vermifuoo-Purgattvo de compi-ição tX-Ciusivamenle vegetal, querrane as °rrarides vanu-gens He ser positivamenteintallwfi e completamenteinottensiio. Pode se romtoda confiança, admin.i-tral-o á; :ri',u;as sem re-Ceio de inc.elentcs nocivos isaúde S'ia eificacia e inof-fensmdade e-'So compro-vaelas por milhares de mes-tados de ahilsa.los medicai ;e humanitários pnaruidtcu-ticos.

A' venda em todis asnh-ermacia; e drocarias.

Depositários: Silva Gomes & C. Rua Io de Março. Ul. R«o

>nt—iüO

1 1

P

MATRIDENTEO ineelicamento ideal para auxiliar a dentição infantil

Ev.ta as d arrheas e tebreí durante o peruco dadentição.

UH O M CE O P A T H I A vi Kf mm ut» \

em tivu-ras. tabletes t ninnurosCoelho Barbosa «tf C.

RUA DOS OURIVES. 48Rto di Janüiro

Enviamos gratuitamente um Guia para tratamento

HT5

CaSa WaL'»KMakBRINQUEDOS

Velocípedes 36S0O0 — Automóveis .1050004/. J?í//«i DA QOTTANDA 41

QUASI ESQUINA DE 7 SETEMBRO

Roupas de banhoSO' MA CASA WALDEMAR »

52 — RUA 7 DE SETEMBRO — S2

Page 33: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

O TICO-TICO

AS VELHAS ARVORESpor Olavo Dilac

Ollia estas b .lias arvores, — mais bellas.

Do que as arvores moças, mais amigai,

Tanto mais beilas quanto mais antigas

Vencedora da cdade c das proccllas...

O homem, a fera c o insecto á sombra

d lias

Vivem livres de fome* e fadigas;

E em seus galhos abrigam-te as cantigas

E alegria das aves tagarcllas...

choremos jamais a mocidadei

Envelheçamoi rindo! envelheçamos

io as arvores' fortes envelhecem,

Na gloria da alegria c da l>ondade,

Agazalhamlo os pássaros nos ramos,

Dando sombra c consolo ans qtre padecem I

84 3 — Outubro — 1928

I/v,*aA^_^iÍ^ /

CZIXZUTL"C^ineanto:\#-^\^^^^*-

Si cada sócio enviasse á Radio Sociedade umaproposta de novo consocio, em pouco tempo ella po-deria duplicar os serviços que vai prestando aosnue vivem no Brasil

iy "tz- a^v

v_.todos os lares espainuius pelo immenso territo-rio do Brasil receberão livremente o conforto mo-ral da sciencia e da arte...

RUA DA CARIOCA, 45 — 2» Andar

Tônico por excellencía

ur»o de Nata'

Ul

OH

<HX-X

OíXoa

w

SMjaa(!5_-3=S*555?;

_Ki__^u6wS_J^__^_________\

11 /_ ' iCv/V "__ _w

&o<£nsh<&-trrjffj fo melhotJdmin/slrjro iod

figado da b&l!U

ÇfeAo£PRODUCl_f;':_á_fe-7>;

Marc<>,9<

y

MN

>

O

c/i

>

o

O

o

Xct-oUl

Para creanças débeis, rachiticas e]trr-T-,t-.pt''r3s — Gosto agradável

y^x

Page 34: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

_n^!___P___P____0____P__i

W_Sv-_-f_90S_B-__-_

- -_____¦ J^________-_S-_r.4BÊ0BLY

*R^

^ DO cti

."0 MALHOPARA1929

^ DO ^l"0 TICO-TICO'

para1929

luxo:Cittearíe-Álbumbelleza!

ò_-_U _-_>i\__.ò OS ANNUARIOSLEADERS DO BRASIL

As suas edições, nos últimos annos, têm sido esgo-tadas rapidamente, com desgosto para quantos não tema previdência de mandar reservar os seus exemplares

com antecedência.

PREÇOS PELO CORREIO

ALMANACH DO "O MALHO" — uma peauena biblio-theca sobre os mais variado? assumptos.

Rs 4S500

ALMANACH DO "O TICO-TICO" — o annuario espe-rado anciosamente por todas as creanças do Brasil

Rs 5S500

CINEARTE-ALBUM — a mais luxuosa e artísticapublicação cinematographica. única no seu gênero ncBrasil, com centenas de retratos coloridos e mais 20

lindíssimas trichromias.Rs 9SÜ00

SETA PREVIDENTE: faca-nos hoie mesmo o pedidodo annuario acima que preferir, enviando-nos a impor-tancia correspondente em carta registrada, cheque, vale

postal ou sellos do Correio.

Sociedade Anonyma "O MALHO"

OUVIDOR, 164 — Rio

Page 35: SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FFIRAS RIO DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1928_01200.pdf · RIO DE JANEIRO. 3 DE OUTUBRO DE 1928 Os vaidosos cleaníe da verdade

MY>\\\Yv\r\õ yjk. ^\\w^\_\\\\\v_ - p^ ^rs^___^\\rx ^wo^ix

de vara. A mãe de Chiquinhcachou pouco e completou a dosecom umas d-Uie.l___s..