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O TOCO-TICO PREÇOS: No Rio ....... $500 Nos Estados. . . . $600 ANNO XXVII RIO DE JANEIRO. 23 OE JULHO OE 1930 RIO DE TINTA •NUM. 1.294 TaA' _^-»—""" ít/i.";»?^W^*wm\m^lr' ¦im^Ll'K'i_B~/mT~~ •"jm^Bm\. ¦Q ^^^^-^P æ'JfMmfj^m^Kr!%^mmr^ V -*m T ^^^ ____^ .^___.P_P"'-__«- '-^¦¦^n?-- ^^^^ -— __________^^^^^^^^^^^___T^-.^_. _______É-_-_! Outro dia Lamparina resolveu tomar um banho nt rio, porque o dia era daqucllcs que matam passarinhos Lamparina, então mergulhou..-., , .. como uma rã, gozando a temperatura deliciosa da água. Mas numa das margens do/ia desaguam as im- . purezas dc uma fabrica dc tintas..; . ... *rJ^^__^^^^^^_»_r______fc^^^___r __¦v^^^^ ^N.**^^_j^^^^M _Z!^^^^^H_I___^^ Âw\mmmmm\mmw^Soii __Dk^^_U ^^^2 "v ^Fn__E_!^_____^_____r/^m^m:____^^ ' ^^^^S*«^-__i i. .e dentro em pouco o rio era .um grande lençol de água preta. Isso...; ..'.impressionou fortemente a r.egrinha que sahiu con- vencida dc que havia desbotado.

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O TOCO-TICO PREÇOS:

No Rio ....... $500Nos Estados. . . . $600

ANNO XXVIIRIO DE JANEIRO. 23 OE JULHO OE 1930

RIO DE TINTA•NUM. 1.294

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Outro dia Lamparina resolveu tomar um banho ntrio, porque o dia era daqucllcs que matam passarinhosLamparina, então mergulhou..-.,

, .. como uma rã, gozando a temperatura deliciosa daágua. Mas numa das margens do/ia desaguam as im-

. purezas dc uma fabrica dc tintas..; . ...

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i. .e dentro em pouco o rio era só .um grande lençol deágua preta. Isso...;

..'.impressionou fortemente a r.egrinha que sahiu con-vencida dc que havia desbotado.

31 TICO-TICO <-2 —¦ 23 — Julho — 1930

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23 — Julho — 19.J0 ~3 — 0 TICO-TICO

UM PERFURADOR DE ROCHAS, DE UMATENACIDADE TERRÍVEL

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«— Um mollusco de frágil aspecto.Faz buracos nas rochas oceânicas para

defender-se dos inimigos. A excavação é feita

pelo "pé" do mollusco, com o provável auxilio

de uma substancia amollecedora secretada

pelo seu corpo. A' medida que o mollusco crês-

ce, vae cavando o seu leito na rocha com uma

tenacidade incrível.

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O R R H U I N AMimi — uma menina bem magrinhaQue as faces possuía descoradasRachitica, meuda. cotadinha.Tinha as pernas até bem arqueadas.

Mettia pena e dó... tão doentinha,Mal brincar a menina conseguia...Sua mama... sabendo-a bem fraquinha,Seu coração de dores, comprimia! -m

Mas. ura dia. ella leu neste jornalUm tônico sem par na homceopathia,Que faria a Mimi um bem geral...

E deu-lhe com a fé mas crystallina —E Mimi, que em pé- ma' estar podia,

Glorifíca dansando a Morrhuina I ! t

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O TICO-TICO — 4 23 — Julho — 1930

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em rodos os pharmacios « Brasillaboratório CAMARGO MENDES #a

caixa 3413 SAO" PAULO

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O TICO -TICO

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")Redactor-Chefe: Carlos iManhões — Director-Qerente: Antônio A. de Souza e Silva

• Assignatura — Brasil: 1 anno, 25$00O ; 6 mezes, 13$000; — Estrangeiro: 1 anno, 60Ç000; 6 mezes, 35$O0OAa assignaturas começam sempre no dia t do mei em que (ore m tomadas e serfto acceítas annual ou semestralmente. TODA ACOKKESfONDKNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que o Ode ser leita por vale postal ou carta regristrada cora valor de-Claraduj, deve ser dirigida & Sociedade Anonyma O MALHO —Travessa do Ouvidor, XI. Endereço telegra ph ico: O MALHO —

Rio. Teleptiones: Gerencia: 1-0S3S. Escrlpwlo: 3-0634. Direciona: Í-OC36. Officinas: 8-6247.Succursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8° andar salas 86 e Í7

ãçoQ/^^^^üôüôANIMAES ENSINADOS

Meus netinhos :

Embora vocês todos saibam que só o homemé doptado de qualidades superiores de intelli-gencia e de raciocínio, nunca é demais admirar-mos as habilidades de alguns seres irracionaes.Desde o cão e o gato, animaes domésticos, até ourso e a phoca, nósyemos que elles sãocapazes de uma se-serie de habilidadesque nos leva a duvi-dar da sua irraciona-lidade. Nos circos enos theatros vocêstêm admirado cães,gatos, cavallos, leões,elephantes e muitos'outros animaes em[trabalhos difficies,que dão a impressão

de que os animaes que os executam racio-çinam como qualquer um de nós.

E' que taes animaes foram ensinados,a poder, talvez, de castigos. Exe-

cutam os trabalhos que nós ad-miramos e, segundo os sa-

bios, fazem tudo machi-nalmente, sem que te-nham consciência doque fazem. No em-

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_j*,''***,tí3 HPh _*¦*"** ^mVmmm)Ê% **. Éflj^B.^B¦Ju1! - :ÀwM Jr0mm\ WlS aB \ammnÈfimWjmm\\il

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c -» ^f ¦ m ' 'J \\ Jtf W\**" 2o r» » m" — ¦in m\ m \¦ ' ¦ " *" lt*ÍT m\r mm M_„ \ __

^"¦P*- *' '(-t-Cy t-*«t rrrmW t^mmmlmr, fnr„<;r>m Rriiain right5 mrrvrri * "

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tanto, meus netinhos, ha trabalhos e habilidadesobservados em certos animaes que nos levam adesconfiar de que elles possuam, como nós, hu-manos, faculdades de raciocínio e intelligenciabastante desenvolvidos. Vovô, para não citaroutros casos, bastante curiosos, cita o que se ob-serva com os muares. Ha conduetores de vehi-

culos puxados a bur-ros, que não têm ne-cessidade de usaras rédeas para dirigiros animaes. Um gri-to, apenas, é bastantepara que os animaesparem, sigam á di-reita ou á esquerda,se movimentem comcom maior ou menorvelocidade. Dir-se-ia, meus netinhos,vendo um carroceiro

falar com os muares que estão atrelados á car-roça, que os animaes entendem perfei-tamente as ordens que lhes são dadas,Se é verdade que taes animaes nãopossuem a intelligencia dos sê-res humanos, também não émenos verdadeiro queaprendem com rela-tiva facilidadetudo que se lhes ensina.

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O TICO-TICO -6 23 — Julho — 19.')0

"O TICO-TICO" MUNDANONASCIMENTOS

•* ® Nasceu a 12 ——~—— ———-—*deste mez a menina£e)ia, filha do casal Oscar Barreiros-Odette Veiga Barreiros.

? O Jar do Sr. Manoel José da Costa Pires e deD. Bertha da Costa Pires, acha-se augmentado com o nas-cimento de uma interessante menina que recebeu o nomede Dyrce.

*§> <?* Acha-se em festa o lar do Sr. Roberto Groba ede sua esposa, D. Elza Nogueira da Gama, com o nasci-mento de uma filhinha, que na pia baptismal receberá opome de Ruth.

^ Nasceu o menino Otto, filhinho do Sr. AméricoCampos da Motta e de sua esposa D. Rosa Campos da Motta.

• Chama-se Olga Maria a linda menina que estáenchendc de justa alegria o lar do casal Dr. Armando Li-meira e D. Caiolina Mendes Limeira.

? O Sr. Jer.Jniano David Muzel, escrivão de paz eofficial do registo civil, em Faxina, e sua esposa D. Noemide Moura. íêm o seu lar augtr.entado com o nascmento detrnia menina que recebeu o nome de Nilva.

? Nasceu a menina Zolita, filha do Sr e Sra. Zo-lachio Diniz.

• O lar do Sr. Jorge Augusto Pires, do commercioda nossa praça, e de sua esposa, D. Amada Cuinnas Pires,acaba de ser enriquecido com o nascimento de sua primo»•çenita, que na pia baptismal receberá o nome de Nelita.

ANNIVERSARIOS

• Faz annos hoje o menino Ary Feitosa, nosso leitorresidente em Santos.

? Eneiza Martins, nossa intelligente leitora, filha doSr. Vicente Martins e de sua senhora D. Vertula ArrudaMartins, festejou a 16 do corrente seu anniversario. Eneizafoi muito cumprimentada pelas suas innumeras amiguinhas.

? * Maria LúciaVieira da Costa, nos-

sa gentil amiguinha.festejou a

anniversario natalicio.10 deste

mez a passagem de seu^ * Completou hontem seis aniles a menina Haydéa.

filhinha do Dr. Jarbas Bom fim.? Ayrton Sá dos Santos, nos*-o intelUguite am gui

uho, completou nove annos no dia 16 deste mez.<$ <í> Faz annos hoje o menino Victor, filhinho do

Dr. Álvaro Vieira.* Festejou a 12 deste mez a passagem da sua data

natalicia o menino Paulo, fiihinhodo Sr Orestes de Almeida.*> * Maria da Gloria, graciosa filhinha do Sr. Cons-

tantino Lemos, festeja hoje a passagem de seu anniversarionatalicio.

? Passa amanhã o anniversario natalicio do e.-tu-dioso Jayme, filhinho do Sr. Abel de Almeida.

? Transcorreu a 11 do corrente o S" anni versar-oda intelligente Eda Maria Silveira, applicada alumna da 3*série da 8* escola mixta de Nictheroy.

EM LEILÃO,..

*«> *$> Leilão das moças que conheço do Andarahy:Quanto dão pela gargalhada suave de Pequetita E. Merlino?

pelos cabellos de Sylvia? pelo salto alto da Guiomar Mer-lino? pelos cachos da Eudemia? pela altura da Isabel pelaattitude da Julieta? pelos dentes da Nenem? pela vozinhida Iracema Merlino? pelos olhos da Edith? pelo falar daVerônica? pela voz linda e attrahente de Benedicta daCunha Merlino? pela "pose" da Miúda? pela bondade deNilza? pelos óculos de Elza? pela amabilidade da MariaStella? pelo sorriso encantador da Jandyra? pela elegânciada OÜvia? pela graça da Durvalína? pelos olhos negros

Jupyra? pela distincção da Alzira? e, finalmente, quantodão pela indiscreção do le^oeiro?

CONFUSÃO DOLOROSA — '(Historia

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23 — Julho — 1930 p- 7 O TICO-TICO

0 sonho com o tal sapoMamãe contava sempre ao Antoninho a historia bonita de

um certo general chamado Epaminondas. Era thebano o ge-neral famoso que nem por brincadeira uma só vez mentiu. Cria-va, assim, no espirito do Antônio o horror pela mentira e oamor pela verdade, que é sempre muito nobre. Antoninho imi-tava o general thebano e nunca de seus lábios sahiu uma menti-ra. Mas um dia, o Antoninho recebeu a visita de um garoto, umpriminho querido. E, feita a saudação do recem-vindo, Antoni-nho entrou logo a palestrar. E falou ao priminho dás formigasque andavam de noite no jardim. — Eu pedi ao Papae que trou-xesse, outro dia, uma lanterna electrica porque gosto de ver, ánoite, as formiguinhas, correndo nos degráos da escada brancada varanda florida do jardim. E fico tão contente de vel-asapressadas que, á noite, ao adormecer, já sonhei com formigas.

Pois eu — responde o primo do Antoninho — não so-nho com formigas. Sonhei — ainda me lembro — que ia andan-do por um caminho muito longo e escuro, quando surgiu na mi-nha frente um sapo. Mas oue sapo, Antoninho! Era maior doque a mangueira grande da casa do Pinheiro. — E que te fezo sapo? — perguntou, inra-ente, ao primo o Antoninho.

O sapo? Me comeu! — responde o primo — e até hojeainda sinto a dor de umas dentadas que o bichano ferrou no meunariz!... Olha aqui esta marca (e aponta p'ra o nariz) foi don-tada do tal sapo do sonho!

Antoninho sorriu. Sorriu e foi contar ao Papae a mentirainnocente do priminho.

CARLOSM A N H Â E _

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O TICO-TICO --8 —

\ — QS~ URSOS— "^

23 — Julho — 1!»:,0

p_- .I

j0kW _4F_____£^^-Q? Al^i^^^-X^s^^'^^^'' ^~~~~~~^ ATgQCH-K*chicote russo. As furas não po-diam supportar mais. e reagiram-

Quando o domador veio obrigal-^s.ao trabalho, ellas investiram con

tra elle. E a patadas formidáveis, mataram-n'o e puzerarn-se em fuga .

... para o âmago da sua querida selvaI Nunca mais se deixaram ficar inertes-1

e sim vigilantes, defcndendo-sc de tydo

Nossos amiéniÉos

^__.*- ¦ ¦___-„¦ ¦-*»-*>_.--

Paulo Antônio RamalhoOrtigão.

Hélio Ferreirada Rocha.

Jorge, Paulo e Eunice, graciosos filhi-nhos do Sr. Isaltino Silva. — Rio.

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O TICO-TICO, no Atheneu Guanabara 0Alumnos do Atheneu Guanabara, que realizou uma en-

cantadora festa infantil no Gávea Club./

aiA' direita: A graciosa Regina

Veiga, alumna mais moça do Atheneu Guanabara. A'esquerda: Caracterização do personagem Chiquinho, doO TICO-TICO, que disse na festa do Atheneu Guanabara

um monólogo de Eustorgio Wanderley, varias vezesrepetido a pedido da assistência.

BfíTOSOWS-^XfeAG^1A,DAS,CREAn<;AS

^nALóusôiA^

Besprisornys — sao as creanças maisabandonadas da Rússia: esses pobrezi-nhos, espiritual e physicamente famintos,í noite hospe-dam-se nas co-vm do lixo ede dia vagueiampelas cidades ealdeias.

Umbesprisorny

naestação

decidade

provinciana

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\g£j / V • . w* '\ Besprisorny,A */ I correndo — j^V ssw!? JFst ¦¦ M I

Hj/'Y* fl / / longo do ¦-'""!m [p-Sor ^¦V_t_ // caminho de

A / / ferro, a es-M ¦vCm. »j |_ // molar.

¦b sss_r «LI mmT

__ « I

¦» .

Um b**priaorny naa ruM de Moscou, uma daacre_nç_i maia abandonada., aem pae* ,aem tecto.

São os que sobraram da grandemortandade da guerra mundial, daguerra civil.

A fome tornou-os o que elles sio—uma multidão de desherdados, de or-phãos, prejudicados no moral, de mo-do irremediável.

Quando mendigam, pedem a es-mola não como um appello á compai-xão, mas exigindo, ameaçadores.

Dá-se-lhes uma maçã, querem to-do o cartuxo — praguejando e insul-tanto, de modo horroroso — como cãesa rosnar.

Fazer desses entes verdadeiroscidadãos é um dos mais sérios proble-mas para a Rússia.

Para uma considerável parte dei-les fundaram-se "Institutos para oEnsino Social", que os alojaram em

numero de 800.000.Nesses abrigos, muitos permane-

cem somente no inverno, quandona rua gela.

Todas a* primaveras, porém,milhares delles não querem maissaber do espirito de communidade,

Besprisorny, num pas-

¦do em Jaltâ, á

beira-mar.

dos planos de estudo, nem dascamas numeradas.

Quando não ha outro meio,libertam-se por meio da forçaenfurecida.

Não tarda muito serem osjovens lobos colhidos numaescada de mão e algema-dos.

E no outomno começa oprotesto vivo, trágico damocidade contra o com-munismo e elles vol-tam de novo paraa miséria, daqual haviamsido salvos.

23 — Julho 1930 - 11 — 0 TICO-TICO

0 Homemda Mascara

Neéra*ROMANCE DE

AVENTURAS

CAPITULO XVIII

— FIM —

Lúcia levantou-se — Nunca! nun-ca! — gritou e"a — Mas, arruinadaassim Lúcia, o que vae fazer? — Quetem o senhor com isso? Thiago im-pacientou-se e tirou a espada ...

. . dizendo. Hei de salval-a Vamosá igreja e ahi o padre nos unirá —

Nunca! nunca! — Tome cuidado disseo traidor. Mas nessa ocçasião ou-viu-se urft ruido de passos. Ò conde...'

___%

... de Chavcl appareceu. O principe eLourenço seguiam-se. — Miserável I— gritou o conde — vaes pagar astuas infâmias. E as suas espadas tro-

'caram-se. — E' um dueilo ou ..._ __

' vS» C~" Y* I n-in-a

... um assassinato? perguntou Tah\0. E' umdueilo — respondeu o conde. Eyâo Thiagopediu que os assistentes se afastassem um.pouco. — Nenhum de seus companheiros oajudará? perguntou o traidor. Nenhum —Então prompto — grilou Thiago cahindo ...

...em guarda. Mas, ficou tão enraivecidovendo a maneira galharda com que se ba-tia o conde, que soltou um grito No fimde pouco tempo comprehendeu Thiago queChavcl havia sido discípulo de seu mestre,pois aparava todos os golpes. Então ...

... resolveu mudar o ataque. O conde de Chavclviu no seu todo que armava alguma cilada poisaquillo não era esgrima, 77n'ago escorregou comouma cobra e saltou para traz... uma das mãos tocouum botão secreto e um alçapão se abriu. Thiagodesapp-recei» pela abertura. O alçapão _;,

i—>l—Sr-1 a» ãa ----- ~^"~* & J /Z--r~ "/r-^t: T-Jl' _-_s\

.. fechou-s? *; *** o íoi tao ra-pida. que nenhum tioj .:...: tentes soubeexplical-a O conde icr.tou cm vão abrilessa passagem scc.ta. Descarno. -òa! — giítou Li-imih*-. E pjrj : r oexemplo, (altou irrr.a janella e.

...coz<rndo-se á parede, foi collocar-se juntoá porta secreta por onde o Mascara rVYgra havia entrado. Minutos depois abriase a porta e Thiago sahiu cautelosamenteLourenço saltou sobre elle e ambos rola•am sobre a neve. O conde de Chavcl..

.. .e o princepe correrim ao legar e prenderam o per-fido secretario, entregando-o á justiça. O processo foirápido.' Os milhões que havia roubado foram desço-bertos. Condemr.ados á morte Thiago fugiu para ogabinete, pois só elle conhecia o segredo para desper-tar as múmias. E naturalmente, prometteu contal-o... .

... se lhe poupassem a vida. Quanto a pobretrreadCt que prendera no bahu foi rctiradS meioasphyxiadd. Quando soube que Thiago foracondemnado, teve tanta pena que quasi en-,kmqueceu. Encerrado no hospital falleceu poucodepois. Alguns dias mais tarde o joven conde ...

¦ .7. de Chavcl casava-^e com a birlial.ucia. Viveram muitos annos semprefelizes e junto delles conservaram oprincipe, que nunra mais se quiz oc-cupar com os negócios do Egypto.Quanto ao nosso amigo Lourenço, ...

..."casou-se com uma linda creauinha. K com uma

pequena quantia, que lhe dera o conde, estabeleceu,se. Seus freguezes não são poucos e entre elles vêem-se todos aquelles que haviam sido mumificados peloshomens da Mascara Negra e que foram salvos gra-ças a elle.,'

P TICO-TICO — 12 — 23 — Julho — 1930

Conto de Joaquim Victorino Portella F. Alves

Ao passar, outro dia, por umarua do nosso bairro, vi dois velhos;um delles fingia dar tiros com umapistola velha e enferrujada; seguravana outra mão uma espada nas mes-nas condições, e vestia uma fardaimito antiga e coberta de medahas.

Achei aquillo extraordinário.Dirigi-me ao que parecia mais

calmo e indaguei-lhe:Que tem este ancião, amigo?

O velho depois de enxugar umalagrima, respondeu-me:

Meu irmão é louco, rapaz.Curioso, eu pedi-lhe que me con-

tasse a historia do irmão. O bom ve-lhote, attendendo meu pedido co-meçou.

Em um dia de verão, eu e meumano Pedrinho trabalhávamos emuma minúscula aldeia do Estado doRio, quando appareceu um soldadobatendo o tambor e attrahindo a at-tenção de todas as pessoas daquellelogarejo. Quando viu que já haviamuita gente junta, parou, subiu auma pedra, e falou mais ou menosnestes termos:"A

guerra com o Paraguay foideclarada. O nosso grande impera-dor Pedro II pede que todos os ho-mens cumpram o seu dever. Os quequizerem partir para defender a Pa-tria, que me sigam".

Dito isto continuou a dar umaporção de voltas pelas duas únicasruas da aldeia e, de vez em quando,parava e repetia a mesma cousa.

Logo muitos homens se juntrampara partir. Eu e Pedro que havia-mos de fazer ?

O mesmo com certeza.Arrumámos as nossa cousas e-seguimos o tambor. Em uma hora

chegamos á aldêa de Rio Bonito, delá tomámos uma diligencia para oRio de Janeiiro. Lá chegámos pou-cas horas depois

Nós dous e muitos outros, dèdifferentes cidades, fomos mettidosnuma farda e logo depois começámosa aprender a marchar.

Pouco tempo depois tomava-mos parte na batalha de Tuyuti, emque perdi a minha mão esquerda. Eo velho esfarrapado, tirou a mão do

bolso e mostrou-me. Era de borra-cha Meu irmão que, desde muitotempo, se distinguira e que já eracabo, durante esta grande batalhafoi um heróe, e tanto fez que foicondecorado c promovido a sar-gen to.

Tomámos parte em outras ba-talhas.

Eu cheguei ao posto de sargen-to e meu irmão ao de capitão.

Na ultima batalha, a de Cerro-Corro, na qual tambem entrámos,em lueta, meu irmão foi attingido,quando perseguia Solar.: Lopez, por

um projectil paraguayo em plenatesta. Cahiu desaccordado.

O meu desespero attingiu ao ou-ge; pensei que o meu irmão estavamorto.

Poucos m-nutos depois, Lopesera morto por Chico-Diabo, nossocamarada intimo.

Carreguei Pedro, com licença docommandante, até uma villa pro-ruma, em que elle recebeu os cura-tivos necess__rios. Fiquei então maissatisfeito. Mas, quando elle poudetalar, notei que não estava no seujuizo perfeito.

Restabeleceu-se afinal; vestiu afarda rota, cobriu-se com as meda-lhas e disse:

¦— Vamos, irmão, vamos matar oLopez.

Lopez já morreu, vamos ánossa aldeia matar saudades.

•— Não, não irei emquanto nãopassar o Lopez a fio de espada

Mas, irmão, o nosso amigoChico já o matou. Vamos para anossa terra.

Não, não creio, só eu podereimatal-o.

Por mais que eu procurasse dis-sua .ü-o desta idéa, mais tinha elle

vontade de matar o maldito Lopez.E depois de passar um lenço sujo

nos olhos razos dágua, concluiu atriste narração:

F, até hoje, meu rapaz, ellequer matar ou com a sua garruchadescarregada ou com a espada en-enferrujada o General morto ha tan-tos annos.

Com effeito, aquillo era curioso;despedi-me do velho que chorava;continuei o meu caminho e ainda ou-vi o veterana Pedro dizer:

Vamos, meu irmão; ouvi dizerque o Lopez se refugioa além da-quella montanha, vamos matal-o. • .j

E, segurando o outro pelo braçoconfinou o eterno caminho.

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*-ffts**^=-^___—.-- __3-c-*<'^: ^^Hpfij __________.l~'i^Qi^E *v, I

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0IIGIO

KOMODONuma pequena ilha que fica ao

Sul de Java vive um lagarto gi-gante que pôde attingir a mais delm50 de comprimento e que pesacerca de 250 libras. Réptil pode-roso, come carne fresca, ovos, etc.:

Talvez esse lagarto tenha dado origem ao mytho do dragãOj.

23 — Julho — 1ÍJ.J0 ~ 13 — O TICO-TICO

O empregado deshonestoDna. Nicota era uma fazendeira

viuva muito generosa para seus tra-balhadores, aos quaes estimava mui-to. Morava numa pequena fazen-da com dois fiihos já moços e umafilha de 12 annos. Gostava muitoda criação de gallinhas, possuindogrande quantidade dellas. Todos csdias, bem cedo, tinha o trabalho delhes dar o milho e recolher os ovosassim como aos perus, patos, etc.

linha um empregado especial pa-ra fazer a limpeza de pomares, var-rer o terreiro e outros servicinhos.Era elle deveras estimado possuin-do a confiança de todos. Chamava-

se Manoel.Certa manhã, Dna. Nicota notou

que suas gallinhas iam diminuindodia a dia. Chamou Manoel e per-guntou-lhe:

—Haverá alugm bicho por aqui?Ha dias que venho notando o de-sapparecimento das gallinhas assimcomo dos perus.

*-— Talvez seja. — Disse Manoel.No dia seguinte Dna. Nicota ve-

nficou que faltavam mais duas. ,Aborrecida com isso, mandou quearmasssem uma armadilha na portado gallinheiro. logo que anoiteces-

se. Mas no dia seguinte, não f*|l-

tava nenhuma. Para maior segu-rança deixou-a novamente armada,por-m, debalde. Haviam desappare-cido mais duas e a armadilha, con-tinuava do mesmo geito que ficara

•¦¦sL.'*.!*-:.^r ^** ^*-*- •* • "í^^*^"

no dia anterior. Dois dias após,Dna. Nicota chamou o filho maisvelho que se chamava Carlos e re-solveram ficar escondidos numcanto do gallinheiro. Corajosa co-mo sempre, Dna. Nicota armou-se

de uma espingarda e &_u filho de umrevolver ficando a espreita. Eramjá approximadamente as onze ho-as -la noite, quando ouviram umruído e um vulto que se approxi-mava. Com surpresa sua, notaramoue o vulto abria a porta do galü-lil.ciro e passava uma das mãos nopes-oço d'uma das gallinhas e coma outra apertava o bico para n-iofazer barulho. Nisto Carlos apon-tando o revolver, desfechou dois ti-ros derrubando o vulto que soltara_m grito. Accen:l?ndo a lanternaDna. Nicota ch\.gou-se a elle commais pessoas da casa que tambemouviram o estampido. E qual nãofoi a surpresa ao verem queera Manoel, o empregado de con-fiança? Interrogado, confessou queera elle quem roubava as gallinhasá noite e, durante o dia, sua mulheras vendia para a vizinhança ou pa-ra as fazendas.

Felizmente cs tiros o attingi-nas pernas, não sendo grave o feri-mento. E no dia seguinte, Dna. Ni-cota despediu o máo empregado,acabando assim o desapparecimentode gallinhas.

OSWALDO ARAUJO LOPES

O TICO-TICO «- 14 — 23 — juiiio — mo

FViviam naquclle

rumas a velha baronezacendentes dos fidalgosmuitos annos.

Estavam pobres.Sem ter um homemque lhes administrasseos bens, tinham :-kloroubadas por infiéisprocuradores que repar-tiam entre si proprie-dadcs e terrenos.

Appareceu, certavez, um sujeito pediu-do hospitalidade íi ve-lha baroneza que não anegava a pessoa algu-ma, nem mesmo a umseu inimigo que lhaviesse pedir.

Ü sujeito, que ti-nha ares de nobre fi-dalguia, disse que erachimico e andava emestudos.

Percebendo que avelha não tinha maisparentes senão a neti-nha, convenceu-a de queera seu primo e pro-mtteu lhe trazer c mos-trar os documentos queprovavam o parentesco.

Ficou a velhinhamuito contentes comaquillo e pediu ao hos-pede que continuasse aviver ali no castello..

Isso mesmo era oque elle queria. Arran-jou uns pcrgaminhos,sngeitou-os á acção deácidos e vapor dágua,dando-lhes a apparen-cia de muito antigos;falsificou firmas, ar-ranjou datas phantas-ticas de modo a parecerque elle era ainda umdescendente dos antigosfidalgos moradores docastello.

A menina, a quemelle chamava de "queri-da priminha", com exa-geradas provas de ami-zade e cuidados, é quenão sympathizava como hospede.

E dizia á baro-neza:

O RIMOcastello antigo e quasi eme sua netinha, últimos des-

que ali habitaram durants

A PANTHERA PRETA

'- £sf* '3 ^x^'\

VTSlaal' *» '^. i*

E' a fôrma melanistica ou preta dos leopardos.Naturalmente devido á sua criação, essas pantheraspretas são mais traiçoeiras e perigosas do que as ou-trás. Poucas foram as que se conseguiram domar.Vivem na Malásia, em estado selvagem.

O PEIXE CEGO DAS PROFUN-DEZAS OCEÂNICAS

_^~T~ Baaaaaaaw '^^fAwmmmmWKaV^-

"^"¦*^a3Bai Wtkl ^SBaftaM J BfeflBaaBBLI—_ -rzmws** mm^Z^-^mm. -.^^

O peixe cego, segundo uma illusiração de Addison

Não tem vestigios de olhos. Tem uma audiçãoestupenda e um sentimento do tacto extraordinariamentedesenvolvido. Alimenta-se do que apanha á superfi-cie. A bocea abre-se na parte superior da cabeça.Porqu; vive nas escuridões marinhas, o peixe cegorigorosamente não tem côrc

¦— Não posso gostar desse homem que diz sernesso parente, vovó.

— Que diz ser, não, minha filhinha. Elle pro-vou, cem documentos antigos, ser nosso primo.

Allegando a neces-sidade de montar seugrande laboratório chi-mico no castello. trans-feriu cs aposentos davelha baroneza e da ne-tinha para um pavilhãoque havia nos fundosdo parque. O custoso la-boratorio foi montado e,quando elle começou atrabalhar nos seus "pro-

duetos chimicos", vi-nham sempre ao cas-tello uns typos mal en-carados que passavammuito tempo confabu-lando com elle.

— São meus dis-cipulos; disse o falsoprimo á baroneza,quando esta lhe per-guntou quem eramaquelles homens de tãoextranha catadura.

São uns excêntricos,explicava elle. Homensdedicados á sciencia, aosestudos chimicos.

A menina, que eramuito intelligente e eu-riosa, quiz ver aquellesestudos e experiênciaschimicas.

Occultou-se, então,no laboratório e poudever que o trabalho sfeseu falso primo era fa-bricar moedas com es-tanho, chumbo e cobre,dando-lhes a apparenciade dinheiro verdadeiro,de ouro e prata.

Immediatamente es-creveu ás autoridadedenunciando o crime.

Quando ella estavacontando á avó comoprocedia o perigoso hos-pede, oceu! tando emum subterrâneo as moe-das falsas, deparou comum esconderijo em umadas paredes do pavilhão.Com alguma difficul-dade conseguiu abrir aporta disfarçada porum quadro ou "retabu-

23 — Julho — mo «-. 15 -- 0 TICO-TICO

lo" antigo de madeira. Estava oc-culto ali um verdadeiro thesouroem joias, baixéllas de ouro e pratae inúmeras moedas.

Acontece, porém, que, ao sahirria véspera do laboratório ella ha-via deixado cahir lá sem ver, um pe-pequeno laço de fita do seu vestido

que o falsário encontrou e se julgoudescoberto.

Veio, portanto ao pavilhão dis-posto a attrahir a menina a um pas-seio e ahi matal-a, caso ella tivessevisto "alguma cousa" no laborato-rio.

Quando elle chegou tinha a me-nina acabado de descobrir o the-souro occulto, e sua ambição o fezperder o senso, querendo carregartudo aquillo comsigo.

A velha se oppôz; a menina tam-bem. FJle então, começou a lutarcom ambas e já conseguira subju-gal-as quando chegou a escolta depoliciaes que vinha á sua procura eque fora attrahida até ali pelos gri-tos de soecorro da menina.

O falsário foi preso emquantoa velha baroneza e a neta ficavamriquíssimas com o thesouro dos seusantepassados encontrado pela peque-na occulto no esconderijo do pavi-Ihão.

TRANCOSO

Leiam Cincarfe a mais completa re-V:sta de cinema que se publica no Brasil.A única que mantém um correspondenteespecial era Hollywood.

.PARA ,0 QUARTSÓ DE DÉDÉJ

fk\ »a-gJi t^aÍ--/ X. 1».TJTlJiJaíifôiiim.l.iAiljl, IiTi i ^TinSTUf

OS COR'DEIRINHOSPara o quarto e os

vestidinhos de b é b éessa guarnição, quemãezinha exe eu ta rácom prazer, será delindo effeito. Pedaci-nhos de agnella re-cortados e applicados

vores e as Iiervas sãodadas com ponto "lan-cé" e a casa, a cercae as nuvens, com pon-to de baste.

Mãezinha poderibordar a guamição nabarra da cortina de"étamine", nas a'mo-fadas, sacco, "échar-pe", vestidinhos e col-cha de bébé. O "abat-jour" de preguinhas,

' U/irAAi / íím

, Jm~ -H»'1 ^WX"-idÈ-"f r niiiwiiil "aX&Wía

t _" - i vJHJ WÊf ™ »*.,,. ^SJB _¦ / _cfi__'-/* :ui -, • _M___rH > rPk ¦____!_¦__¦ v- ___.!' /'.''^

L, *._" ¦; -'.._:. bH H_f '_£$•* yS *_2jjj .__ *^.

jF í____l j Í*T lâii-*^1 ^-""*""|'

P^^ VESRHBiV JÊ I BK*B-E-sWs~™»™J f^^ !^^^^V*S_ yaf^u

com ponto de haste ou feston e eis os a mezinha c os bancos poderão ter esse

cheirinhos quasi promptos; as patinhas mesmo motivo pintado a óleo. MARYSE

íazem-se com ponto de cerro. As ar-

A. testa indica as aptidões intelectuassTesta cheia e arredondada nos lados, denota ta-

lento musical. Desenvolvida e pronunciada no centro,

juizo critico.Testa vertical do nariz ao cabello, pouca intelli-

gencia e difficuldade de percepção. Se a parte su-perior é mais volumosa, comprehensão tardia. Se a

parte inferior é mais saliente, significa faculdades.deobservação e gosto pelas viagens.

Testa larga, em declive moderado, grande talen-to e gosto artístico.

Testa curva e redonda denuncia uma naturezasentimental.

Testa quadrada e ampla, fontes bem formadas e

orbitas salientes, revelam circttmspecção e prudência.Testa com uma ruga vertical ao centro, grande

originalidade e attenção aos detalhes.

Rugas parallelas na parte superior da testa, indi-

cam um grande pensador.Testa com depressão ao ccnlro, quasi dividin-

do-a cm quatro seccões, é indicio de uma natureza in-

ttlligeute.

Testa com saliência ao centro, togo por cima do

nariz, revela bôa memória para logares e pliysionomias,Orbitas salientes, perspicácia e tacto.

Sulcos juntos ás sobrancelhas: se curvos, en-

thusiasmo, se oblíquos, astucia e desconfiança.:

O TICO-TICO — 16 — 23 — Julho — 1930

hygiene e Cultura physicaSe ha enfermidades que nos assaltam a su-

bitas, são mais freqüentes as que nos entramno corpo pelas abertas do nosso descuido. Doissão os meios principaes que temos para defen-der-nos de taes inimigos, oppondo-lhes resis-tencia, como as cidades se resguardam com for-talezas; um é a cultura physica, outro é a hygiene,constituindo a somma dos dois a "eugenia" ousciencia do aperfeiçoamento physico e moral dohomem.

O corpo robusto e sadio, além de bello, re-siste mais aos ataques do que um organismocontaminoso ou enfraquecido.

Assim como para apurar em efficiencia astropas é necessário adestral-as em manobrascontinuas, assim também o corpo é só com exer-cicios que se desenvolve, recebendo com maisproveito os effluvios da vida.

A inércia entorpece e tanto com ella defi-nha e enerva o corpo como se acabrunha o es-pirito; a vontade entibia-se, a intelligenciatorna-se obscura, apaga-se a memória e o ho-mem reduz-se a um parasito de si mesmo, con-sumindo-se em deperecimento melancólico.

E* no sol, ao ar livre ou nas águas, cami-nhando, nadando, correndo a cavallo, exerci-tando-se em gymnastica e os athletica, á horamatutina, que é quando a natureza distribuecom prodigalidade, as suas energias, que o h,>

mem deve refazer-se, nutrindo-se de ar c de luze agitando-se para pôr alerta todos os seus or-

gãos, excitando-os para as funcções que lhes

são próprias, e desentorpecer os músculos.

O exercicio methodico, executado semexaggero — porque toda a demasia é prejudi-ciai — fortalece e retempera.

A respiração larga areja os pulmões, o ry-thmo regula o coração, o movimento põe em

jogo todas as articulações e o espirito repousaemquanto o corpo se agita como se colhem asasas ao pássaro quando elle caminha.

Os cuidados de eugenia devem ser desde ainfância na pauta da mais rigorosa hygiene,sendo continuados, em graduação racional, atéo fim da vida, porque assim como nos alimen-tamos ingestamente devemos buscar os elemen-tos de nutrição que nos fornece a natureza eque apprehendemos no ambiente.

A cultura physica é o preparo do corpopara que o espirito encontre meio propicio paradesenvolver-se.

A terra quanto mais tratada mais produz-eo homem é terra

(Do Breviario Civico)

Coelho Netto

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23 — Julho — 1930 -- 17 — O TICO-TICO

Historia, deuma princeza,

Na curte, no meio do grandeluxo; como sejam: quadros ricos,tapeçarias bellas, diamantes preciosos que se ostentavam por Iodaparte, nem o rei nem a rainha es-tavam satisfeitos, pois ainda nãotinham tido filhos.

Numa bella manhã de sctem-bro, o castello despertou cem gran-de alegria — Uma princezinhaloura de grandes olho<* azues havianascido. Sim. Mas a alegria da ra-inha transformou-se, de repente emtristeza, ao perceber que c_ olhi-nhos azues da princeza nunca po-deriam ver o mundo; era cega.

Recorreram aoo melhores me-dicos, sende, porém, inútil, pois a ce-gueira foi considerada incurável.

A rainha e o rei estavam aindamais tristes que antes de pcssuil-a.

A princeza crescia e desejavamuito conhecer o mundo. Diziam-lhe que elle era tão bello; que pos-suia um sol dourado, o céo de umpuríssimo azul, as estrellas bri-lhantes, o mar esverdeado borda-do de alvas espumas e muitas ou-trás maravilhas da natureza.

— Como dtve ser bello o mun-do! murmurava tristemente.

Decorrido alguns annos appa-receu na cidade, BB velho de Icn-

ças barbas brancas que se tinha porsábio; a princeza foi levada imme-diatanknte a sua presença e elle,cem grande admiração dos assis-tentes, curou-a.

Ao ser divulgada a noticia,

grande multidão correu ver a loura

princezinha, que admirada, excla-ir.oii: Oli! Como o mundo é feio!

Nesse dia íoram celebradas

grandes festa. eir. sua honra; e ocastello «surgiu tão alegre quantono dia do nascimento*

No entanto a princezinha esta-va triste, muito trite! os seus olhoscòr dc céu viam o mundo tão feio!tão dit frente daquelle que viam emsua imaginação.

GEORGIO DE MENDONçA

maior avedo mundo

IM >M

__*____ » __r

A ave de Sinbad.•

Qual a maior ave do mun-do? O avestruz? Talvez,mas, segundo se sabe, ha unscem annos, approximadamen-te, viveu em Madagasgar umaave gigantesca, tres ou qua-tro vezes maior do que o aves-truz. Essa ave era o aepyornise foi ella, sem duvida, que deuorigem á famosa especie ala-da das Mil e uma noite?, que

A ave famosa dasMil e Uma Noites,

que carre-gava voan- _-£do homens

que carregava homens e ani-mães nos seus longos vôos.

O Museu de Santa Barba-ra, na Califórnia, possue umexemplar dessa ave gigantes-ca bem como um ovo. Esseovo tem 13 pollegadas de com-primento e tros pés de circum-ferencia. Pesa 20 libras. Temmais de dois galões de conteu-do. Vale, em tamanho, tantoquanto 148 ovos de gallinhaou 1200 ovos de beija-flor.

^J-^ifiSÕÊf*UàW

SAUDADESaudade, palavra doceQue traduz tanto amargor.Saudade é como se fosseEspinho cheirande a flor.

Saudade, ventura ausente,Um bem que longe se vê,Unia dôr que o peito senteSem saber como e por que.

Um desejo de estar pertoDe quem está longe de nós;Um — ai — que não sei ao certoSe é um suspiro ou unia voz.

Um sorriso de tristeza,Um soluço de alegriaO supplicio da incertezaOue uma esperança alli via.

Nessas tres syllabas ha-deCaber toda uma canção:Bemdita a dôr da saudadeOue faz bem ao coração.

Um longo olhar que se lançaNuma carta ou numa florSaudade — irmã da Esperança,Saudade, — filha do Amor.

Uma palavra tão breveMas tão longa de sentirOue ha muita gente que a escreveSem a saber traduzir.

Cesto amargo de infelizesFoi cemo a chamou Garrett:Coração, calado dizc>Num suspiro o qre e!!a é.

A palavra é beca peqncraMas diz tanto dc uma vez!For el!a valeu a penaInventar-se o Portuguez.

Saudade — um suspiro, uma anciã,Uma vontade de vêrA quem nos vê a distanciaCom cs olhos do bem querer

A saudade c calculada,For algarismos tambem,"Distancia" multiplicadaPelo factor "Querer bem*

A aima gelasse cie teíüoEnchem-se os olhos de ardor.--«Saudade — dor que é remédio.Remédio que augnienta a dôr.

Bastos Tic/re

OS BOMBEIROS E O

N C E N D I O - '(Pagina de armar n, 2)

(Continua no prixtmo nitinciv)

ü TICO-TICO -20- 23 — Julho — 1930

CONTOO Lins e Vasconcellos sempre

fora triste. Residindo em uma ai-deia campista lá para os sertões deMinas onde a alegria é muda, re-solveu transferir-se para o Rio. to-mando passagem na B. de Ferro.

Fez a viagem antegosando asdelicias da Metrópole que para elleera uma espécie de fabrica de pra-zeres de real grandeza e perfeição.Ao chgar á estação a primeiracousa que fez foi procurar um bare pedir aguas mineraes afim de ma-tar as saudades; o que, aliás lhecustou a primeira decepção, pois asfrescas aguas mineraes da sua ter-ra tinham para elle aqui um saborde aguas férreas.

Resolveu que o seu primeiropasseio fosse á praia de "Ipane-ma". Que "praia formosa"! —.exclamava, — e na sua imaginaçãodesenhavam-se "coqueiros"

ao lon-go da praia, emquanto "brancas"venezianas de "leme" aprumado esereno cortavam as aguas.

Mas, quando está no melhor doseu êxtase, divulga um banhistaque pedia, por "piedade" soccor-ro!... soccorro!... Abnegadamen-te, atira-se á água e salva o banhis-ta em quem reconhece o seu com-padre e velho amigo "André Ca-valcante", pae do Jucá e do Leo-poldo. — Que surpresa, compadreAndré!!

Como você tem passado? Inda•lie lembro daquelle tempo em quecollocava a bôa saúde no alto detudo.

— Actualmente, amigo Lins, aminha vista é que não e lá miuto

ii B O M D E LERbôa; ás vezes tenho que usaróculos.

Ora, Compadre, no "alto da bôavista" deve estar um bom estômago,que é muito mais útil.

E' mesmo, compadre. Va-mos a uma quitanda saborear algu-mas frutas.

Dirigem-se a uma quitanda pre-xima. Ha um balcão pequenino emo qual se vê, uma "ponta do caju'".e na outra, manga. Lins toma dasfrutas e offerece-as ao André, quevae logo dizendo: "Caju, retiro"que eu não gosto; manga, sim.

Mãs não vale a pena, compadre,que está com a "casca-dura," que éum horror.

Afinal, nesse mesmo dia que erat*m bello domingo, André convidaLins para um passeio ao "Jardimzoológico.

Ah! isto não. Lá deve ter leõese tu sabes que eu tenho muito medodesses bichos.

Mas não tem importância. —retruca o André; nós passamos ao"largo dos leões" que, aliás, vivempresos.

Agora já se vêm os dois ami-gos. amistosamente, ã -trocar suasconfidencias:

Lins, o que é feito do ju-Ca? Lembro-me ainda de quandopara "ti...

Jucá" era um the-souro vivo.

Ah! meu amigo, esta vida

é um "pedregulho!" O meu Jucá,casou-se com uma tal de Leo-poldina" e foi a sua derrota.

Um dia, a pretexto de ir ás com-praz, pôz-se a passear pela AvenidaMas, na "Azemir,... RodriguesAlves", aquelle sendeiro, só..."lapa" a sirigaita da " Leo poldina",que agora é "estrella" de cabaretem "Catumby", e o pobre do Jucámorreu de desgosto.

E o Leopoldo"Andará... ahi Leopoldo?"Anda nada! O Leopoldo es-

tava muito bem no "Arsenal deMa-rinha"; mas entendeu de entrar paraum convento, ordenou-se e chegou a"bispo". Dizem até que já teve umaarrelia com "S. Francisco Xavier"por ciumadas com "Santa Alexan-drina."

Perdão, compadre. Mas eupenso que no ceu ninguém se em...."penha" nessas cousas. Que ver-gonhal

E' o que você pensa, compadre.Ainda ha pouco tempo que o "San-to Christo" se viu forçado a brigarcom "5". Januário" por causa...

Basta, compadre. Começo acomprehender que não constituiuum "bom successo" a minha idéa deme transferir para o Rio.

Pois se até no céo ha disso..-.-•avalie nesta terra para onde eu vimtão illudido! Prefiro voltar para omeu sertão. Adeus!

i— Adeus, compadre. Seja feliz,e tome cuidado para não tomar obonde errado.

BONDELAIRE

23 *-? Julho í-h 1930 21 O TICO-TICO!

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*Sy ^^N VER. QUE NAoj-^* ^íK? í\(í^T \-*J U\- ME DEIXOU S-^ -/^ ^j\

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~ "in,M'iBiWBtffy^ag

O TICO-TICO — 22 — 2:5 _ Julho — 193*3

'

o M O O u T OSe õ mosquito fosse um d'esses

raros insectos que apenas se encon-tram nalguma remota região, olha-1-o-iamos como uma das mais ex<-traordinarias creaturas, lendo, comverdadeira admiração a sua histo-ria.

Que um animal possa viver duastão dive-sas espécies de vida, umanagua e outra no ar, chega a pare-cer impossível!

A fêmea do mosquito deposita osovos na água. Fôrma com elles umligeiro batei, unindo-os uns aos ou-tros até o numero de 250 a 350.

Este batei ou bolsa, que é de fôr-ma ovalada e mais alta nas extre-midades, fluctua galhardamente nalimpida corrente durante algunsdias.

Incham immediatamente os cvose o novo mosquito submerge-se na£gua, onde tem de passar o pri-meiro período da existência.

Poderemos encontral-o neste ele-mento, theatro da sua vida, no es-tado de larva, ora agitando-se numtanque de chrystalino e fresco liqui-do, ora numa poça de água barrentaonde a chuva por alguns dias sedeposita. Alimentam-se de peque-nissimas criaturas e também dematérias vegetaes em estado de de-composição.

Junto da extremidade da caudatem a larva um tubo, atravez doqual respira.

Se nos approximarmos súbita-mente do tanque cu poça, vel-os-

emos em grande numero, dsbeca para baixo, conservando o>

tubos respiratórios á superfície.Se fizermos o menor ruído, im-

mediatamente elles se refugiam naprofundidade da água.

Depois de se agitar pelo espaçoduas semanas e de mudar de pellealgumas vezes, a larva converteseem chrysallida.

E' sabido que a maioria dos in-sectos nesta sua phase de trans for-rr.ação permanece immcvel co-mo que adormecida, dtfante maiorou menor espaço de tempo.

Não suecede, porém, o mesmocom o mosquito.

No seu estado de chrysailida nãose alimenta. Move-se todavia comrapidez, servindo-se para isso de umpar dc remos ou pequenas azasque tem na extremidade da cauda.Aspira o ar por meio de tubos prox.mos da cabeça.

Em cinco ou seis dias o mosqui-ío termina a vida que passa naguae transforma-se no insecto alado.

A chrysallida vem á superfície e ocnvolucro ou pelle abre-se pelo dor-so, dando primeiramente sahida ácabeça e ao peito e, depois, ás per-nas, azas e resto do corpo.

E' este o momento critico da vidado insecto. Se uma lufada de ventoo açoita antes das azas seccarem,tudo se acaba para elle. Era umavez um mosquito.

Sc, porém, as aza.- chegam a sec-car convenientemente, então o in-secto pode levantar vôo e zumbiratravez das campinas floridas asua débil canção de alegria.

Como canta? Nunca vos suece-deu pensar nisto, quando durantea noite o ouvis, junto dos ouvidos?

E' este um ponto que tem feitoandar á roda a cabeça de muitosnaturalistas, e ainda não se sabe,de sciencia certa, como se produz anota, e provavelmente o movimen-to rápido das azas e a vibração dosn/usculos do peito interessados naemissão do zumbido.

A parte mais interessante desteinsecto é o aguilhão ou chupador de

que dispõe. Não é um simples tu-bo penetrante, mas um compostode seis partes, que se juntam em fôr-ma de pinça e que perfuram subtil-mente a pelle.

Feita a juneção, o chupador ac-tua como um absorvente para ex-trahir o sangue.

O insecto que nos visita é a fe-mea. Raras vezes o macho se nosapproxima. O sangue não lhe é ne-cessario á existência, pelo que é decrer que poucos sejam os que ai-

guma vez chegam a saborear o san-gue.

As regiões onde de preferencia osmosquitos abundam são inhabitaveise poucos animaes encerram de ou-tias espécies.

—-,.«. **s»mmrnnm » muiui-i—»

23 — Julho — 19.°,0 — 23 - 0 TICO-TICO

-*_ -______. O O -LU JP O «, Cl O/O Benedicto era o moleque mais

mentiroso da "fazenda". Foi por ii-so que ninguém o acreditou qr.an-do elle appareceu uma noite no ter-reiro exclamando:

Peei uma onça, sinhcsuiho!Que estás mentindo ahi, rr.c-

leque ?Onde foi isso ?! Conta.Foi na estrada velha do cur-

ral, e a onça está peada lá na hoc-ca da furna, junto de uni pc dearoeira. Vamos pega a bicha queestá bem segura.

Nós vamos; mas toma sen-tido que se for tua mentira levasuma surra que te deixará mollc.

A pois está dito, concordouo Benedicto, sem apparer.tar medo.

Armaram-se os homens da fa-zenda de paus, cordas, chuços, fa-cões, bacamartes e foram pegar aonça que, segundo dizia o molecotc,estava peada junto á furna.

Pelo caminho o Benedicto feicontando como o caso se deu:

Vinha eu do capinzal cojpum bom feixe de capim na cabeçae como já tinham dado as Ave-JNfa-ria e estava escurecendo, eu tremiaCom medo de encontrar o "caipo-

rinha" nalguma encruzilhada.No ponto mais escuro da estra-

da ouvi as folhas seccas estalando

por detrás de mim. Volto-me de-

pressa, rezando o Credo, quandovi dois olhos de fogo dentro damana.

— Virgem Maria! gritei eu.Urna onça! A pintada-que já esta-vá de bote feito, deu um pulo cm ri-ba de mim, na horinha mesmo em

que eu coniíçava a correr. Cahi debruços no chão e quando pensei queella ia me comer a bicha me farejou,farejou, farejou, e, segurando comcs dentes a gola da minha camisa,

p*

me arrastou pelo matto, inlé a fur-na delia.

Chegou lá, cançada, deitou-sejunto de mim e eu sempre fingindoque estava, morto, porque ouvi di-zer que esse bicho não come defunto.

Dalii a pouco eu vi que cila esta-va dormindo. Tirei meu cinturão decouro com cuidado pra mar de ellanão d-_pertar.

Perto da perna da onça tinhauma raiz de aroeira que sahia dochão e depois tornava a entrar.

Eu amarrei uma ponta do cintu-íão na raiz e a outra por.ta, com um"nó de peia," passei na canela dabicha. Quando vi que ella estavabem peada, me levantei degavarinhoe corri inté o terreiro da fazenda.

O Benedicto havia acabado decontar sua incrível aventura quandoa comitiva, guiada por elle, chegava

perto da furna.

Com o auxilio de archotes e lan-ternas, pois já era noite fechada,conseguiram ver a onça que davasaltos formidáveis e altos miados dedor para se ver livre da prisão em

que se achava

.Oííuscaram-n'a com a luz dosarchotes e lanternas, que levaram,laçando-a depois, com relativa fa-cilidade. Amarrando-a bem amar-rada a trouxeram para a fazenda.

O Benedicto. que desde essa noi-te memorável deixou de mentir, di-zia depois, muito fanfarrão:

— Vocês, vaqueiros, peam boise cavallos: eu já fiz mais porquepcei uma onça viva.

E' verdade que ella estava dor-mindo; mas, se não estivesse, era amesma cou-a. Eu peava também.

TRANCOSO

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íjMèMi rx^mÊn ^^jgslaMl

O TICO-TICO ~ 24 » 23 — Julho — 1^0

O príncipe narigudoHavia outr'ora, em um reino an-

tigò, uni principe formoso, porémde máu coração, pois maltratavamuito os animaes, e seu maior pra-zer era a caça onde matava diversasaves, veados, coelhos, etc.

A princeza, sua noiva, tinha, aocontrario, um bom coração. Estima-va cs animaes e possuía um lindogatinho preto que era inttlligentis-simo — "Só lhe faltando falar" —¦¦como diziam, pois comprehendv. tu-do o que lhe dissessem.

O principe, no dia do seu ca-a-mento, come visse o gatinho entrarna câmara imperial, ficou furiosocom aquillo e, puxando da espada,deu tão grande golpe no focinho còrde rosa do gato que o matou.

O animal, que era encantadoantes de morrer assim falou:

— "Cortaste-me o nariz, e parateu castigo, teu filho que nascer te-rá um nariz tão grande que será acausa do seu maior desgoto.

O principe não ligou a minimaimportância aquella prophecia, esorriu incrédulo

A princeza é que ficou muitotriste e apprehensiva.

Passou-se quasi um anno ê,quando nasceu o princepezinho, foigeral a alegria.

A criança era linda e não tinhao nariz grande como o gato encan-tado prognosticara.

Ao fim, porém, de sete dias denascido a princeza notou que o na-riz.do recemnascido estava maior doque deveria ser...

No fim de sete semanas haviao nariz crescido mais e quando omenino completou sete mezes já es-tava cum um nariz enorme para aedade.

Assim foi a criança crescendo eo nariz augmentando.

Aos sete annos seus nariz eramaior do que o de um homem liemnarigudo! K esse appellido de nari-gudo deram ao princepezinho.

Foram prohibidos na corte os es-pelhos, afim de que o menino nãovisse seu nariz enorme e não se des-gostasse por isso.

Um dia, ou melhor: uma noiteo menino viu sua sombra em si-Ihueta na parede do quarte e ficouadmirado do tamanho do seu appen-dice nasal.

Os cortezãos o convenceram, en-tão, de que aquillo era um attributode belleza masculina, indicio de au-dacia, de coragem e de força. E ei-tavam, como exemplo as águias eos elephantes...

Quando elle completou dezeseteannos tinha um nariz formidável,e viu o retrato de uma linda prin-ceza, filha do rei de um paiz vizi-nho.

Pensou logo em pedir sua ttâúe se casar com ella.

O pae, vendo como era grande,o nariz do filho, quiz dissuadü-odessa idéa. Elle, porérn^ insistia ecerta noite sahiu do castello dispôs-co a ir ao reino vizinho pedir a mãoda princeza.

Chegando lá teve uma decepção.Um Genio máo e invejoso da bellezada jovem a havia raptado, oceul-tando-a na Torre Espelhante, fei-ta de crystal no alto de uma Íngrememontanha.

O principe Narigudo não desa-nimou; mesmo porque o rei, paeda princeza of ferecia a mão da filhaem casamento a quem quebrasseaquelle encanto e a restituisse á côr-te.

Segurando-se com as mãos, comos pés e até apoiando-se no seu im-menso nariz, o principe e-calou a

perigosa montanha e, chegando aoalto ficou em frente da Torre Espe-.v.ante:

Ahi íoi que viu, oeia primeiravez, seu descommunal nariz reílec-tido nos espelhos de qu; er2m fei-tas as paredes da torre.

Ia recuar desanimado qaxodoviu que a prnceza deixava p'ssar,atravez de uma estreita sett rira datorre, uma linda mãozinha delicadae fina.

O príncipe Narigudo num gestocavalheiresco e nobre, curvou-se pa-ra beijar aquella mão, — alva comouma pétala de açucena, — mas seunariz não o deixou.

Elle, então, se revoltou e ex-clamou furioso:

— Maldito seja este estúpidonariz que me não permitte ser gtn-til para com as damas!

Immediatamente quebreu-se oencanto, partindo-se a Torre Espe-lhante, em milhões de pedaços quese transformaram em preciosos bri-lhantes e diamantes caríssimos.

A princeza se viu livre da suaprisão e o principe Narigudo ficoulivre do seu estranho nariz, trans-formando-se, então em um lindomancebo corajoso e enérgico.

O principe seu pae, que já erarei, — havia mudado tambem seumáu caracter, tornando-se amigo dospobres animaes, — ficou muito con-tente, assim como a rainha, com ametamorphose do rosto do filho,o phenomenal nariz.

Houve o desejado casamentodos jovens, fazendo-se uma festamuito grande, maior, mesmo do queo nariz do principe no tempo emque elle ainda era o príncipe Nari-.gudo.

TRANCOSO

25 — Julho — 1930

MODA— 25

I NO i i c d . rico

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70— Vestido estampado cm vollc ou 'seda sem meninas. 2' — Casoqw.nlto moderno em fôrma, com pequena 'capinha.

.?" —Lindo vcstidinb.o dc verão. 40 — Vestido dc v&üe . casaco-de flancha branca, £¦¦ — Elegante casaquinho de easenura."" ~~ Moderno vestido em forma com bolero, f" — gracioso vestido cm seda com golla e mangas dc ftísico branco.

[V TICO-TICO ^ 26 - 23 — Julho — 1930

5ÇT*£"T'- As aventuras do Ratinho Curioso''%"lhfrW-:' (Desenhos de Walt Disnev U. B. Iwerks exclusividade para "O TICO- V,) ^^.^^«•JL TICO" em todo o Brasil { p ,-\

Ratinho Curioso estava á porta da casa .com a Macaquita e viu, parados, na estrada, -uma carroça e uma parelha de burros — Va-,',mos dar um passeio de carroça!...

disse elle para a Ma- ... andar. Os animaes, espantados,caquita E, subindo á car- não queriam puxar a carroça por-roça, tomou as rédeas dos oue sabiam que estavam desatrela-burros e mcitou-os a ...•- dos. Mr.s o Ratinho Curioso ... ^

¦>.-._/*U. -~

tanto os chicoteou que sahiram a cor- ... voava como se fosse um papagaio de papel. Mas a corrida louca dos muaresrer. t com tal velocidade dispararam teve um desfecho inesperado. O Ratinho lareou as rédeas justamente quandoque torarn levados, presos ás rédeas, bateu no tronco de - ^msmr ** uma arv ore. E sentiu taes dores e taes ruidos noao pobre do Ratinho Curioso, que ... '

ouvidos que bem N#£f\ lhes pareceu estar entre m, sinos tocando.

•I5E7®Marannifílíí!0/0 dcSastre' Ratinh<> Curioso e a *rr.. atirou a Macaquita5ar3?aSS Urn d0S burr0S e-f°ram *

dentro de um no em.quanto o Ratinho Curi-

.. .para não ir no chão. Mas o bur-ro, manhoso, deu ura salto e...

\m%9 desastre: o frnrro r,v,n,.,n> ^ fa7ia miI piriK.tas ... • — fW >^-

¦^Jfey^í, Í-íN^^T1^ ^-^^tjtW"

«ir- íogou pêlos7 ares o;endiabrado Ratinho Curioso.

DaVila

Anual* téáiT' ilCfr wf &fflB wmm

*.¦**** "1 r^^pisfs*1*'!; ,,i/r#,rBiBsW *' ^íí^^ As formigas também se divertem. Na gravura acima ^^ ^ ( !

«•* vemol-as entregues, sem duvida, a um bailado. (Wi I

£Ml ,k *.'-£%Um cãozinho / ^^S*^^ ^É^. P .. e um passar!-

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implicante... 'fl ÉH^\^ nho tolerante. |

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que você* ahi vêem J /

é um bisonte, mW W'mm Hde pêllo primoroso íw JlV ¦

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jft^^^l . jijByP^W /WÉMW V .ft* ^ #'« KSTUDIOSOS AMIGUINHOS y ^^^yJR^TTi ^ ri^MÜf t^T^ '^^"^

j|A—y JWHS-H—I ^IH__f_i A. V- ^^^^^k_____b ____o___i iT \ 1 '

n__n ili_i^_iwi 'nrJI [Vill Jrlll rw»¦ _ I — ___l *fT_P rM " ___F 1 u i ™ i_S __ TJ L _L__J^hII_mv\Jlllfll llk- .3^-. *C_ ÍV ATHENEU GUANABARA 4 _LM —I ¦ W_Ti >v 11*" A.J - w ^* ^—-*" —m\£ -^ *^C__P

GRUPO DE ALUMNOS DO l« I * \^ -Y ""2" ANNOS -~^-^\ ^^ ALUMNOS DO 3" E 4-ANNOS

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-_^—-^ ALDICNOS DO 1° ANNO GYMNASIAL OS MENINOS QUE CURSAM O JARDIM DA INFÂNCIA

23 '-¦ Julho — 1930 ___ 29 — O ! I t I) - I i C O

«rande concurso: da moETENüENcTAVinte 'ricos e lindos premsos ser si o

Bases 'do concurso, — O e os (_aos con-

...

.{§•2^ ^"^^

i* premioEm outro logar desta edição publicar©-

mos o segundo coupon do Grande Concar-êo da Independência — Esse coupon é oretrato de D. Pedro I c deva ser colladono logar designado no tnappa que publl-cánios no numero da semana passada.

O concurso consiste, como já foi ditoro numero passado, num mappa, ji pu-

• blicado no qual todos os concurrentes da- •verão coilar, nos logares devidamente mar-cados, uma sério de "coupons" com os re-tratos dos principaes vultos da Indepen- '

lencia do Brasil. O primeiro desses "cou-

pons" foi publicado no numero de 16 des- •te mez e é o retrato de D. João VI.

O Concurso da Independência, como dl»-¦emos, serl encerrado no dia 20 de Se-tembro, por isso que o ultimo "coupon"

ser/l publieado no dia 20 de Agosto. Col-lados os seus "coupons" no mappa, o*concurrentes enviarão este ã redacção d'0

4" premio

Tico-Tico, que numerara cada solução par»entrar cm sorteio no dia previamente dô»signado.

Os prêmios, a serem dados em sorteia^são os seguintes:

_• pre mio: — Um velocipede moderno^para menino ou menina, com rodas de bor-racha, valioso brinquedo adquirido na AI-lemanlia e_.pecsaln.ente para premio d*Concurso da Independência.

2» premio: — Uma bateria completapara jazz-band, utlt e valioso premio qu.offerecerá ao seu possuidor ensejo de apren-der a difficil arte musical.

3" premio: — Um lindo e riquíssimapiano de cauda, allemão, onde o sorteadopoderá tocar todas as musicas modernas...se souber tocar plano. ,

4* premio: — Uin fogão com panelas;Caçarolas, chaleira, tudo, emfim, igual ___um fogão vordadeiro. Este lindo premioeeri o encanto do feliz sorteado que o ai-cançar no Concurso.

6" premio: — Uma riquíssima barata,lindo brinquedo adquirido pelo O Tico-Tioupara premio do seu Concurso da Indepen-__it'--_i."-6" «ifmfo: — Um apparelho de ch_, para

i* premia

5o premioboneca, ou de café para gente grande,todo de alumínio e de confecção valiosae artística.

8" e 9° prêmios: — Uma assignaturaannual d'0 Tico-Tico.

7-> premio: — Uma assignatura annualdo iuxuoso magazine de modas Moda iBordado, onde a mamãe do sorteado en-contrará os mais lindos figurinos.

1 _• « ÍS" prêmios: — Seis luxuoso»exemplares de Cine-arte Álbum, com 300retratos, ricamente coloridos, de todos oiartistas do cinema.

10» a 13«» prcmtos: — Quatro assignatu-ras semesiraes d'0 Tico-Tico.

19° premio: — Uma coüe.ç.o de seis 11-Vros de contos, edição da Companhia Me-Diornmcntüs de São Paulo, com os seguin-tes títulos: "O filho do pescador". — "Ogato de botas". — "Os tres príncipes co-rosul'.". — "O sargento verde". — "Aserpente negra". — "O lago das pedra»preciosas".

2U° premio: — Uma colleeção de seis 11-vros de contos, edição da Companhia Me-lh'>ramentos de São Paulo, com os seguin-tes nomess — "A festa das lanternas". —"1'ii.r encarnada". — «Aladino ou a Iam-pada maravilhosa". — "A borboleta ama-rella". — "A gallinha que punha ovos d*ouro". — "A Gata Borralhclra".

Todos esses prêmios, valiosos e interea-aantes. e de alsiuns dos q«i.ies damos pho-toí-raphias. pulem ser apreciados peiornossos leitores nas vitrines de vários es-tabeleeimentos commcrcL.es desta capital.

O TICO-TICO *-¦ 30 23 — Julho — 1930

Grande Concurso de S^o Joáod' O Tico-Tico =

A RE LAÇÃO DOS CONCURRENTESContinuamos hoje a publicação dos no-

mes dos concurrt-ntes do GRANDE CON-CURSO DE SAO JOAÜ D'0 TICO-TICO. Um numero precede, como verão,o nome do concurrente c servirá de nume-ro com que esse mesmo concurrente en-trará em sorteio, em data que préviamen-te designaremos.

Pedimos a todos os concurrentes queprocurem com cuidado seus nomes narelação que hoje continuamos a publi-car. Muitos meninos reclamaram emconcursos anteriores, não verem seusnomes publicados e, no emtanto, apósbusca por nós dada, foi verificado queos nomes i)e todos elles figuraram nalista de concukrentes.

Eis a continuação da relação dos con-cun entes:C407—Dr. Paulo Lustosa.04o8—Humberto Alvares S. Campo-.04o9— Stella de Mello.0470—Antônio A. Ribeiro.0471—-Yvotme Mascarenhas.0472—Joselia Peixoto.0473—Roberto l.ustosa Junqueira.0474—Maria do Cirmo ü. Silva.0475—Onyssia Mendes.0476—Dr. Mendes Uns.0477—Lccnor Marinho Sette.0478—Zilca Sellas.0479—Edith Peixoto.0480—Decio Meirelles de Miranda.0481—Cassio Cotta.0482—José S. Manguarde.0483—Ussiel Miranda Ferraz.0484—Manoel Valladão Ceai.0485-J. L. Kesse.0486—Grupo Escolar Recreio.0487—Adriana Amélia V. Pinto.0488—Maria J. V. B. Detvaux.0489-Naif Matter.0490— Ncnncn Avelar.0491—Elza Silva.0492-Emilio Bleakine.0493—Clovis Sctte Bicalho Fi.ho.C494—Nilsa Oliveira Souza0495—Santinha Cruz.0496-Altair Leal Carneiro.0497—Lacyr Siveiro.0498—Esmeralda do Espirito Santo0499—Neusa de Oliveira^S~W^ e Walkir O* Guimarães.0*>01— Cid Adão Delgado.0502—Murillo R. Alvares.0503—Ary da Costa Nogueira.0504—Yolanda Lamonte.0505—Maria de Lourdes O. Macedo.0506—Lia Musa Campos.0507—Ernani Lang.050S—José Meira de Oliveira.0509—Ivonete Lima.0510—Maria Delgalio.0511—Plinio de Almeida Fagundes.0512—Francisco Pauzarim Peres.0513—Adolpho Lima.0514—Arlindo Padivan.0515—Armando Santos Júnior.0516—José Moreira.0517—Henrique Pozzi Filho.0518—Enock dos Santos.0519—Aristides Fonseca.0520—Vircia Gonçalves.0521—José Thales de Moura.-0522— Astolpho Lima Dias.0523—Arnaldo Apparecido Ramos.0524—Antonio Brighanti.

0525—João Agú.0526—Dinacyr de Toledo Teixeira.0527—Luiza Maria Moraes Salles..0528—Vicente Giaccaglini.0529—Domingos Cc-nrado.0530—Dr. Edgard Braga.0531—Luciano do Amaral..0532—Irene Andrade.0533—João Prado Junicr.0534—Izabel Bcucher Mayer.0535—Augusto Geraldo H. C-*,'.a.0536—Luiz de Andrade Maia.0537—Vera Lima Corrija.0538—Decio Vianna.0539— Sebastião Meira Leite.0540—Maria Augusta da Cui.ha.0541—Victor La Selva.0542-Braz Orifice.0543—Murillo Prado.0544—Nelson Peres de Albuquerque,0545—VValdy Marquesenio.0546—Milciades Boíura.0547—Gracho Magalhães Alves.0548—Armando Bastos Euleterk).0549—Mario Madureira.0550—Nair Simões.0551—Djalma Pereira Lima.0552—Janette Salgado.°5-_3—Antonio Gonçalves Ferreira.0554—Zoé Vessiani.0555—Fernando Pinto Ferraz.0556—Benedicto Pedroso0557—Phrac». J. J. Queidoz Pir.to.0558—Aziz Calil Chaguri.0559—Ephraim B. Lastebrasse.0360—Maria do C. Rios.0561—Küza de Oliveira Bueno.0562—Marianna Gonçalves.0563—Elisa Macagnan Savagiia.0564—Paulo Machado0565-Judith Vaz.0566—Zeca Cardoso.0567—Maria Heloisa Galvão.0568—Miguel Miüéo.0569—leda Seabra.0570-Noel Andrade Cunha.0571—Homero de A. Aguiar.0572—Victorio Trabuisi.0573-Antônio Ribeiro Mcirol.0574—J. Martins Campos.0575— Hermeto Delia Santa.O-v-"*—Conde André Matarazzo.0577—Paulo Martins de Lima.0578—Dudú Faggioni.0579—Stellinha Lamonac*>.0580—Alberto Calil.0581— Jacob Ferreira Dias.0582—Marianno Morinigo.0583— Nice Del Ucmo.0584—Dulce Guimarães.0585—Edson Andrade Barros.0586— Carmen de Almeida Castibo.0587—Sud Mennucci.0588—Sonía Chireilo.05S9—Marina Salles Couto.0590—Nady Bellentani.0591—Maria de Lourdes Adans.0592—Architeclino Santos.0593—José Romagnoli.0594—Dr. Augusto Freire.0595— Alfredo justino Angel.0596—Sylvia Barbosa Ferrar.0597—Maria Luiza C. Santos.0598— Ricardo Manarini.0599—Maria d0 Carmo B. Viilar.0600—Amienis Ross'.0601—Sillas Telles.

0602—Maria da Conceição do Patrocínio.0603—Isa Villela.0604—Murillo de O. Marcondes.0605—Dulce Moura.0606—Zeziuho C. Cintra.0607—Felix P. R. Júnior.060«8—Maria Amerina.0609—Dorival A. Curve! Io.0610—Antonio Padovani.0611—Maria da Graça N. Campes.0612—Guilherme Souto.0613—Victoria Moreno.0614—João Olegario de Almeida.0615—Waddington C. Dotti.0616—Diva Mastropietro.0617—Lucas Falco.0618—Orlando Petito.0619—Pedro Welte.0620—Benedicto Guimarães.0621—Helia Introcaso Cunha.0622—Gabriel A. S. Costa Netto.0623—Alice Eliza Leite.0624—Jesse Fonseca Ferreira.0625—Cantidiano dos Santos.0626—Manoel Francisco Paula.0627—Ubirajara B. Barreto.0628—José Di Frances<*o.0629—João da Cruz Martins.0630—Waldemiro Lourenção.0631—André Dias Aguiar.0632—Maria das Dores Carvalho.0633—Maria de Jesus Pereira da Rocha.0634—Carlos Sacramento.0635—Jarbas RJiwedder.0636—Ruy Galvão Coelho.0637—Milton de Almeida.0638—João Baptista O. Romano.0639—Paulo e Milton Baptista.0640—Cid Marques de Almeida.0641—Antonio R. Alves Netto.0642—José B. Ferreira.0643—Dirce Ribeiro Nogueira.0644—Antônio Evaristo Crisone.0645—Maria de Lourdes P. Lacerda.0646—Célia Poli.0647—Joanna Podboi.0648—Climene Arantes Dix.0649—Wilírido Schmaltz.0650—Ernesto Pereira Ribeiro.0651—Álvaro Flortnce M. Barros.0652—Hermantina M. üehhncyer.0653—Hilário Rodrigues Prado.0654—Orlando Jannini.0655—José G. de Aguiar.0656—Mczart Siqueira.0657—José Milani.0658—Lúcio Baptista Arantes.0659—Guerino Guizzardi.0660—Mario Frattini.0661—Enzo Linz Nico.0tS62—Celso Augusto M. Assumpção.0663—Adolpho Milani.0664—Amélia Freitas da Silva.0665—José F«?rreira A. Filho.0666—Floriano e Octavio Arruda.0667—Ângelo de Oliveira.0668—Joaquim T. de Oliveira.0669—Almor Cunha.0670— Edson Bugallo.0671—Antonio Esp. de Oliveira.0672— Natal Felice.0673—Maria Franco de Souza.0674—Raul de Barros.0675—Diva Sgneglia.0676—Walter Ceva.0677—Prcmnrose S. Barros.0678—Jo.é Bugallo.0679—I .ekio de Faria Merhcd.

23 — Julho — 1930 — 31 — O TICO-TI QU

0680—Sylvio Pacheco.0681—Darcy Corria.0682—Alipio Santos.0683—Edith Bogus.0684—Pedro Galhardo0685—Geraldo Telles.0686—Paulo de Camargo Ferreira.0687—Ruben Cione.0688—Oscar Vieira.0689-Hilda G. dc Oliveira.0690— Benedieta C. Vasconcellos.0691—Antônio J. Cunha.0692—Laura Cerqueira Leite.0693—Oswaldo Canguassú de Jesus.069-1—Antônio D. Castijon.0695—Julieta de Oliveira.0696— Carlos Penteado Rezende.0697—Suzette Martins.0698—Ruy ftnheiro.0699—Gilberto de Mello Ferreira.0700—Roland Rittoneister.0701--Ananias Santos Souza.0702—Agenor Barbosa.0703—João Christiano Godoy.0704—João Pereira da Silva.0705—Olga Bernardino.0706—Odette des Santos.0707—Ramiro Corrêa.0708—Ruy Luz Monteiro.0709—Vera Lorena Gordo.0710—Antônio da Costa Reis.0711—Glauco Castro Silva.0712—Maria Lúcia Gião.0713—Arthur de Paula Simões.0714—Josué Pereira Bueno.0715—Luiz de Queiroz Orsini.0716—Fabiano Medina.0717—Luiz Nogueira dc Lima.0718— Maria R. Marques Lima.0719—Antônio Valentim Alves.0720—Jair Vianna.0721—Werne Serra.0722-Oscar Lopes.0723-Padre José Oriolo.0724—Aziz Nasser.0725—Nilo Coelho de Oliveira.0726—Joanita Mendonça.0727—José Antônio Fernandes.0728—Maria Izabel Fabrino.0729-Edgard O. Guerreiro.0730-Celso Caselli Andrade.0731—José Geraldo Bellini.0732—João Horta Noronha.0733—Alberto Traldi.0734—Waldemar Wrigg.0735—Washington Luiz Barbosa.0736—Geraldo de Sillos.0737—Onéo Pompeu de Camargo.0738—Oscar Souza Lima.0739—Djair Ignacio Valentim.0740—Herondina Domingues.0741—Gilberto da Silveira Dutra,0742-A. João.0743—Suze C. Franqueira.«744—Bernardino Bahia Sabaclc.0745—Elma Corrêa Gonçalves.5,'1_~iIar!'a Ferreira Penteado.074/—Diomar Edison Di Franco.0748—Conceição e Pindora Carvalho.0749—Álvaro Salles de- Oliveira.0750—Luizinho F. Moura Azevedo.0751—Brasiliana Griecc.í..«"~Ernest0 Amarant- Filho.0753—Newton Santos.0754—Rubens de Moraes Seckler,0755—José N. da Silva Telles.073Ó—Maria Apparecida Costa.0757—Heitor Cunha.0758—Frederico Vidigal P. Barros.0759—Eurico Ladeira Louros.0760—Francisco Apocalipse Netto.0761—Bolivar de Carvalhoa.0762—Eduardo de Faria Aguiar.0763—Paulino Diamico Júnior.0764—Irineu de Campos Carvalho.0765—Salvio e Pedro Rollim.0766—Octavio Alves Filho.

0767—Maneei Marcondes Filho,0768—Raul Américo Flemy.0769—Maria Tarriani.0770—Geraldo Baptista.0771—Maria Apparecida Silveira.0772—Cehna Franca.0773—Francisco de P. Sayão Lcbato.0774—Assumpta Lunardiili.0775—Doralice Tavares Pinto.0776—Gaudencio Lopes Júnior.0777—E. J. Moreira.0778—Luciaro Le Sneur.0779—Mercedes Dumagem Mojolla.0780—Anna Machado Lage.0781—Oswaldo Jorge Gonçalves.0782—Antônio Soares dos Santos.0783—Ruth Rego Barro?.0784—Carlos Ribeirc.0785—Cecilia Lobo Cesta.0786—Antônio Baptista .Arantes.0787—Cleophania Galvão Camargo.0788-_Beix-dictc Barbosa.0789—Nilo Guimarães.0790—Hu<o Mestriuci.0791—João Baptista de Lima.0792—João Caetano Júnior.0793—Walter Pereira de Castro.0794—Martha Magalhães.0795—Carlos Magaihães Gama.0796—Lelio Cypriani.0797—Eugênio Linardi.0798—Eunice Negreiros Penteado.0799—Maria Helena F. Borges.0800—Marcello Cunha Carvalho.0801—José Carlos Vianna.0802—José A. S. Passos.0803—Franco Vitteli.0804—Antônio de Sá Leite,0.805—Wilson Leitão.0806—Wanda Vieitas.0807—Maria Yvcnne.08118—Vera de Souza Cardoso.0809—Firma Deflcn.0810—Antônio Bastos.0811—Octavio Neves de Almeida.0812—Paulo Victti.0813—Cla-se Reis de SanfAnna.0814—Ulysses Lima Souza.0815—Maria de Lourdes V. Monteiro,081(5—Zilka dos Santos.0817—Francisco Morgartc.0818—Maria do Carmo Santos.0819—José de Souza Lima.0820—Mana P. Nasser.0821—Francisco Descellc.0822—Maria Ângelo França.0823—José Moreira da Silva.0824—Sylvio Novaes de Camargo.0825—César Simões de Souza.0826—João da Rocha Ferreira.0827—Clara Oliveira Cunha.0828— Renato Cysnciro Damacer.o.0829—Luciano Pereira Penha.0830—Ottilia Svilbur.0831—Blony Reis de Sant'Anna.0832—Gabriel Meirelles Miranda.0833—Yedda Prado.0834—Ramon & Romeu Cosenza.0835—Edgardo Junqueira.0836—Dilsa Pinho.0837—José Francisco de Oliveira.0838—Carlos Eduardo do Valle.0839—Gilsa Brandão.0840—Luzia, Lais e Lia Arantes.0841— Fernando Orlando de Noronha.0842—Vicente Grandennette.0843—Inah de Biase.0844—Altair Formei.0845—Sebastião Levy de Souza.0846—Synesio Luiz Sapucahy.0847—Maria Apparecida Telles.0848— Benjamim e Jayme Tiomno.0849—Maria Luiza SarrfAnna S.08513—Mario Cariolano Helmeister.0851—José Pedreira Freitas.0852—Hildebrando José Rossi.0853—José Olympio de Rezende.0854—Estherzinha Nicacio.

0855—Rosa Ceroni. n0856—Decio Luiz de Andrade.0857—Manoel Gomes Tavares.0858—José Mariano Soares NefBI,0859—Octacilio Machado Araujo.0860—Roquito Reis.0861—Joaquim Pereira de Moraes,0862—Etelvma Piccoli.0863—Gaby Tavares Peclolt.0864—Evaristo Pereira.0865—José Campos.0866—Sá de Britto Gomes.0867—Mario Araujo Camarg*.0868—Edméa Gonçalves M. Soares.0869—Paulo de Carvalho Ferreira.0870—Raul de Paiva Castro..871—Newton Canedo Penna.0872—José Jayme T. Soares.0873—Carolina Maciel.0874—Alnsy da Silva Regadas.0875—Maria Ottilia C. Marque*0876—Synéa Velloso.0877—Mario Baptista S. Dias.0878—Luiz Gonzaga M. Jardim.0879—Luiz Gonzaga Ferreira.0880—Lesny Costa c Silva.0881—Lauriberto Dias da Costa,0882—Accacio de Souza.0883—Ruth Rocha.0884—Jacy Dias.0885—Cassio Lima Machado.0886—Cidinha Ferreira de Souza,0887—-Victorino Vieira Roclia.0888—Joaquim Velloso Vieira.0889— Alfredo da Cruz Machado.0890— Laur-inda Rodrigues Nobira,0891—Tomeschichi Takano.0892—Ubirajara Pourrot.0893—Álvaro Tavares Reis.0894—Carlos Alberto Wagner.0895—Annita Marcondes Salgadti.0896—Nitinha O. Almeida.0897—Accacio Couto Netto.0898—Mario Fall'acque.0899—Ribas Maia.0900—Osmar Pinheiro da Roda".0901—Manoel Lopes Morales.0902—Ferdinando João Cevenaichí.0903—Déa Gonçalves.0904—Miguel Pricoli Sobrinho.09H5—Júlio Martins de Oliveira,0906—Mario de Paiva.0907—Maysa de Carvalho Dias.0908—Hélio Coelho.0909—Urandy V. Souza Leite.0910—Moacyr e Odair 'de Paiva,0911—Francisco Lessa.0912—Silvia Luiz Zuhr.0913—Alice Pimenta Peres.0914—Iracema Serra.0915—Esther Camargo da Fonseca.0916—Ruy Galvão.0«17—Moacyr Pimenta Pedroso.0918—Aristeu Brigadão.0919—Clovis S. Dutra.0920—Emygidia Rossetti.0921—Mario Rosa Lima.0922—Agostinho Luchessi.0923—José Gurjão Netto.0924—Carlos Caputo.0925—Giacomo Venchiarutti & Cia.0926—José Geraldo Motta Florence.0927—Paulino S. Pinto.0928—Maria Antonietta de Andrade.0929—José Balbino.0930—Geralda O. Vaiadas.0931—Bruno Paschoal.0932—Olavo Alves de O. FiTho.0933—Marina de Azevedo Nogueira.0934—Osmar Penna Moreira.0935—Plinio Uchôa.0936—Alfredo Serra.0937—Clovis José Lage.0938—Sami Saddy.0939—Julietta Terra.0940—José Flavio. «

{Continua no próximo numero?

O TICO-TICO -- 32 23 — Julho _ 1930

mim T____.RESULTADO DO CONCURSO N. 3.45»

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A solução exacta do concursoPedimos aos nossos leitores e solu-

fc-onistas que dirijam a sua correspon-ciência de concursos do seguinte modo:Redacção d'0 TICO-TICO — Tra-vessa do Ouvidor. 21 — Rio — CON-CURSOS. E' necessária a declaraçãoConcursos, no sobrescripto das corres»pondencias que contiverem soluções deconcursos, afim de que não haja atrazonas apurações.

íiolucionistas: Leeüeia Valle, Rosa Lo-pes, Keiiato Aguiar, Walter Cardoso.'Gas-tao Rodrigues Filho, lluml>erto AndradeAmado, Domingos Stelmascuk. Angela Bar-bosa da Silva, Maria Palmyra C. BarbosaNilson Stonno Laplana, Yedda Simões Do-arte, Rosa.ba Fernandes da Costa HeliaXjessa Silva. Carlos de Oliveira Rebeli»Pedro Jorge Tavares. Roberu __T_fiamos, oswaldo Canguçü de Jesus j__.Aíçnpp.no da Costa Derca, Jair Rocha. _„Maurício Cardo.o. Adevaldo cJS^èmmde Barros, Emilia da Silva Coelho Len.Carneiro de Sá, Antônio Meirelles ___Úè Lourdes M. Fernandes, Washingtoni-essoa, Francisco Fernand? da silwSrSMoacyr Neuenschuandes. Gilda M F_.-nandez Antônio Alves de Si. Maria AuS-liado Sette Pinheiro, Waldyr dk SuSmCampinho, Neusa Aguilô, Edyr Lin__riv? _M°S .a'nl' Yedda KegaI Pos«olo, wS-I

v™i,„ yA- Ma,a' Carios Francisco de£._._S 0Casanovas. Miguel de CarvalhoNe son Britto Rijo, Eduardo de C. MaU_ .°' ÍJelmuih Tomasoheroski. Lia doeCeí'«_8i,1.iUra„' AValter üe Souza Karb™£__T°  L° d,e Carval*lo. Albenco M. Cal-Í»r^y

rC„an_; Soares Brandão, TalithaSampaio da Fonseca, Clovis Dias Perei™borne Tavares. Zilma Fontoura. Maria Fei-36 Monteiro. Gleusa Mendes ___._¦__tV Ci-ro ^JT' B .«» lÍ«nl .UtaS11, Cícero Sequeira, Z Ida Ferreira AnKt«teles Juliano Pholiades, B_í_y _.«*____Ramiros. Herminio .\add__ _„___S___£¦WUdomlr

Santos Mello, Árnafdo N_.a_£Watdv.a,rC'l Car

_80 Bott° d» BarrS;not, .r xde Sou^a Mart'nho. Joven JoséEsnTr

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íaio M„H„aHDlíS Cortfcz- Oswaldo Sara-£_£_____ 1? Ca_"mo Coelh°' Milton KCor. _ Td/,,-AT,.fJda% Nel* Corr.a. Ennacha ifaH, o te, forr6a- Hamilton Ro-Sil M,ar,la Conceição Cordeiro. AméricoGald, Luiza Costa. Creuza Ribeiro ViaLRaymundo Assis, Carmen Maria MuV_Montenegro, José de Amazonas Dudos, wán?

derley Sampaio. Antônio de Barros Gomes.Nelson da Silva Silveira. Jordina da Sil-va Santos, Manoel Wanderley, Maria Au-

momosfrusta F. G. Barata, Guilherme Flores daOunha, Nicinha Ribeiro 8dhlndler, DoraNelli Pinto, Antônio Cabral de MedeirosFilho, Wilson Mendes, Maria Magdalenade M. Pimentel, Odomar Saldanha, Ho-norata Setúbal, Tasso Belchior de Rezen-de, Iracildo Gonçalves de Araujo, Mana deLourdes Amalfi de Macedo, Guinio Cor-rêa dos Santos, Vicente M. Castro, JoãoBaptista Bittencourt, Luiza Ramos Bitten-court, Maria Apparecida B. .Santos, IvarFriniotl, Antonietta Torres Ayres, Mathil-de F. Martins, Almerinda Soares Casta-nfaeira, Nicoláu Jabaly, Antônio de I'aulaVieira, Hugo da Silva Gonçalves, WilsonCosta Lima, Ivo F. Merlin, Kazukimi Ma-ki, Dora Breke, Antônio Gomes Moreira Fi-lho, Pedro Gomes, Geraldo Ramos Bitten-oourt. Margarida Ramos Bittencourt, Ju-randyr de Oliveira Castro, Joel Jones, Joào

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man, José Pedro, Waldemar Ludwlg, Te-lezilta Rodrigues da Cruz, Jorge V. Car-doso, Nadyr Morena, Sebastião Dias, Ma-ria José Baranielli, Hélio Moreira, Salva-dor Baptista, Uracy Santos, José RomãoPereira, Arthur Campana, Benico de £>o-menico, João Osório de Oliveira Germano,Luiz de Moura Azevedo, Alcides Padavani,Paulo Ifab, Marianna de Araújo, Kddi deKraus, Olinda Pederneiras, Homero daSilva Marques, José Luiz Flaquer Netto,Danah Marino da Silveira, Dagomir deAndrade, Maria da Gloria Barros, Francis-co Cordeiro de Campos Vali iares, Mil-ton Doyle, João Guise, René Mello, JoséNunes Zamboni. Sebastião D'Angelo Cas-tanheira, Oswaldo NotTega Gonçalves, Za-ke Tacla, Heloísa Young, Paulo RobertoPinto de Moraes, Ivan Franco de Moraes,Urandy Vieira de Souza Leite, David d'AI-meida, Orlandino de Nascimento, VictoriaAssad, Vinicio D'Angelo Castanheira, Aris-tides Ferraz, Nadir Motta, Hudson Ferrão,Ruth M. Silva, César Walter Coelho Va-lente do Couto, Ary Igantato, Lydia Gal-vão Ferreira, Helia da Fonseca RodriguesLopes, Maria do Carmo Carneiro Werneck,Arthur Greenhalgh, José Alves Linhares,Carmita Pinhe:ro, Antônio da Silva, JoséCaldas, Murillo Portugal, Alcyr Maga-lhães, Affonso Müller. Heiy Carrilho, NelzaMendes, Zenydéa Motta de Moraes, Álvaro_. do Nascimento, Murillo de AndradeFraenkel, José Pedro Lima, Ddrla Bahm-gahren Reis, Glanco de Sã, Ayrton Sá dosSantos, Orieth Pereira de Carvalho, Epl-tacio Alexandre das Neves, Orlandlna daSilva Costa, TJlysses da Silva Costa, Octa-Tio da Silva Costa, João Pedro Tolentlnode Souza, Anlzio Souza Júnior, MariaThereza Castanheira, Rita Lilian Mayall,Rosemvald Hudson de Oliveira, Celina Glo-ria Alonso, Jayme Robertl, Antônio Mar-tina da Rocha, Antônio Pedro Souza eSilva, José Vieira de Abreu, Léa Lacerda,

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Olga Santos, Thals F. Arruda Levy Me-nezes, Roberto Rocha, Lygia Tavares Ba*-tos da Cunha, Lúcia Tavares Bastos d»Cunha. Octaviano du Pin Gaivão *'mo,João de Almeida Cardoso, Alcebiades VI.eira de Sã, Waldemar Henrique Wernaer.Newton Silva, Aurelia Wilches, Joary Cor-rêa José Priri, Luiz Reis, Bento Alves daAràuJo, Sylvio Ney de Assis Ribeiro,Consuelo Barbosa Teixeira, Carlos Eduar-do Valle Nina Pessoa de Lima, OswaldaFerreira, Maria Regina de Barros Azevedo,Dirceu Araújo, Raul Simas, Alfredo Cl-noi, Maria Laís Jucá, Myrthes de Albu-querque Cista.

Foi premiada, com uma rica collecçãode doze livros de contos, offerta da Com-panhla Melhoramentos de São Paulo, aconcurrente

CELINA GLORIA ALONSU

de 6 annos de Idade e moradora â roaCuruzú n. 76, nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3.461.

Respostas certas:

l.« — Trilha — Trilho.2." — Jacintho.3.» — Ferro — Ferra4.» — Sello — Sella.6.» Lima — Limo.

Solucionistas: Maria do Carmo Marialv-JDylson Drummond, Nilton Moreira, NadyrMoreira, Consuelinho Barbosa Teixeira.Sylvio Ney de Assis Ribeiro. Julleta Fel-tosa, Nely Corrêa, Iberé Gilson,- Heloísa daFonseca Rodrigues Lopes, Theobaldo Brau-mer, Duljacy Cardoso, Eda Maria Silvei-ra, Edyr Torres Borges, Sidney Camargo,Waldemar Ludwig, Georgina de Araújo,Aurelia Wilches, Llneu Câmara Leal, Hil-demar Barbosa, Sônia Rodrigues, JoãoLuiz Carvalho, Mario Aguiar, Renato Agui-ar, Ruth Aguiar, Yolanda Vianna de Bar-ros, Brazilina Candal Fonseca, AbigailPereira Guimarães, Biaslna Palladlno, Ar-lette da Silveira Duarte, José. da SilvaMangualde, Mario Setúbal, Leny Carneirode Sá, Margarida Ramos Bittencourt, Ge-raldo líamos Bittencourt, Luiza RamosBittencourt. João Baptista Bittencourt, Lu-cy de Mello, Abdo Silva Fernandes, Pau-Io Rangel de Andrade, Milton Doyle, Mar-garida Lopes Ferraz, Antônio Cabral deMedeiros Filho, Dalmo Gildo Pontual, Wal-mor Cabral, José Antônio Nascimento,Wilson Caldas, Hely Carrilho, Leda Fe-licio dos Santos, Hello Norat Guimarães,

O TIC O -T 1 C ü — 34 - 23 — Julho — Vm

Eelio Peres, Jorge MoTaes, Antônio AlvesJü, Domingos Stelmascuk. Waldyr daSilva c Souza, Murillo Andrade Fracnkel,Jjylvia Fraenkel, Gilberto Ferreira de Sou-¦a. Ignez Oliveira da Süva, Marilia L>iasIjtal, Rubem Dias Leal, Odette CarneiroPinto, Humberto Pinto Guedes de Paiva,Jair Rocha, Fernando Octavio Gonçalves,Tfvonne Freitas Kwald, Wilson Lopes Fon-toara, João Jorge de Barros, Roberto Ro-cim, Alice Costa. Alvacyr Maia Norta, Oc-tacilio José Pag&BO, Lucyr Miranda dePaiva Lessa, Urlandina da Silva Costa,Octavio da Silva Costa, Ulysses da Sil-ra Costa, Ruth Ribeiro, Elza de Carvalho,Augusto Petrocchi, Gerson Fagundes Ga-baldi Rosa Lopes, Walter Cardoso, Fran-ci*eo Lopes da Costa, Zuleika de BarrosJ"Snientel, Lydia Galvao Ferreira, MarioJVr^lra Ramos, José Moreira dc MelloJúnior. Carlos Pandolpho Teixeira, JoséMar.;.no de Oliveira, Luiz M. da CostaIifcim, Theopompc Johnson, Theocrito John-¦on, Ruth Moreira da Silva, Edyr Tava-res Rorges, Suzanna Enêas Guimarães, Ma-rta Telles, Nilza Cunha, Doracy Puppo,Talitha Sampaio da Fonseca, Álvaro San-tos Leit&o, Wanda Marylena Gembarowska,llelio de Castro Lobo, Luiz Nascimento,Oeraldo de Almeida, Luiz Alexandre L.Bloch ler, Zake Tacla, Jésse Pandolpho Tel-xolra, Aida Pandolpho de Sã, José de Mel-Io Cunha, Wladimlr Santos Mello, Herme-nepildo Adam! Carvalho, Zarine Carneiro,Keuza Reis, Luria Carneiro, Léa Lacerda,Dagomlr de Andrade, Maria José Barreto,Antônio Marialva.,Lelio Leite Corrêa, Al-dio Leite Corrêa, Anna Ribeiro Dias. Pau-lo Antônio Ribeiro Fraga, Ayrton Sã dosSantos. Geronymo Guimarães. Dina Mariadas Neves, Crieth de Carvalho, Enna Cor-rêa, Rodrigo Jorge R., Mario Luiz Pe-tzoechi, Jarson Vieira Sampaio, RosalbaFernandes Costa, Mario dos Passos, JoãoChrisostomo de Campos, Miguel FerreiraCapclla Junior, Avelino Pereira de Fa-ria. Diva Magalhães Vieira, Maria de Lour-des Rocha.

Foi premia'iu com uma assignatura ie-mestral d O Tico-Tico, c concurrente

MILTON MOREIRAde 8 annos de idade e residente em Ra«xda Serra de Petrópolis, Estado do U.o dsJaneiro.

CONCURSO ATRAZADO 3.456

Uma da Cruz Ribeiro. José ParaenseRodrigues. Herorides Alves Coelho Filho,Iracema dos Pasos, Leda Felicio dos San-tos. Iracema N «lansky. Sylvia Andrade*>aenkel, Marilena Coutinho, Hélio XoratGuimarães. Ina C. Mesquita. Beatriz VI-anna ae Vasconcellos, Celso Lima de Car-?alho, Ney Saraiva.

CONCURSO N. 3.468/Pará os leitoees desta Capitai b

pos Estados próximos

Perguntas:' *¦* — Qual é o par que é formado dóduas metades?

Olca Navarro

2.» — Qual o pássaro cujo nome, semum aeunto, £ tempo de verbo?

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/ Í5^"v ^^\. __EK' ___!

meu filhinho:CA-HO-HH.I-NA•IVirA OS ACf«0£NT£S DAto OENTlCÍOt FACILITA4 & AH IDA DOS DENTES.tm fíx/a.) as Pfiarrracrcij |

(2 cyllabas) Arviu-.'/v Costa

3.» — Qual £• o nomo de mulher que lidoas avessas é o mesmo nome?

lbcrc Gilson4.» — vual '. a nota musical que diz

que não esta ..

(1 syllaba) (Do mesmo)

I.» — Qual é a :iarte do corpo que ttrocai mos uma letra e animal roedorT

OietU Eallet

As soluções devem ser enviadas a est»redacção devidamente assignadas e acam-panbadas do Ttle a. 3.468 e separadajdas de outras quaesquer concursos.

Para este concurso, que seru encerradono dia 21 de Agosto, daremos como pro-mio, por sorte, ent-e as soluções certas:umH assignatura semestral do Tico-Tico.

1 '€mt\y<^y\7^-—W9-. >^45

PAÜA OCONCLUSOw* 3.468

P I E U E A S

A' venda em todas as pharmacias.

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas mole*-tias do estômago, figado ou intestinos.Essas pilulas, além de tônicas, são indi-cadas nas dyspepsias, dores de cabeça,moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regulari-rador das funeções gastro-intestinaes.

A' venda em todas as pharmacias.Depositários: João Baptista da Fonseca,Rua Acre, 38— Vidro 2J50, pelo Correio3J000 — Rio de Janeira

RESUMO DA VIDA DESCH1LLER

Este grande poeta allemão nas-ceu no anno de 1759 no reinado deLuiz XVI.

Viveu durante o período da Re-volução Franceza, até principio doreinado de Napoleão.

Foi autor de uma Historia daGuerra dos Trinta annos, de diver-sas tragédias, como: 'Les Bri-gands". "Maria Stuart", "Joannad'Arc" "Guilherme Tell" tragédiaconhecida em todo o universo, e alémdisso autor de diversas poesias ly-ricas.

Elle e Goethe, seu amigo insepa-

\

O meio mais effieaz de corrservar o cabello sempre aban-dante e vigoroso, mesmo até umaedade avançada, é friecionar opericraneo diariamente com ai-gumas gottas do secularmenteafamado tônico capillar

"TRICOFERO DE»»

A missão deste balsamico pre-parado consiste em estimular ostecidos do pericraneo e fornecera seiva de que a? raízes do ca-bello necessitam, para que t;ãocaia, encaneça ou se debilite.

Únicos depositários:Sociedade Anonyma LAMEIRO —

Rio de Janeiro.

ravel, são os maiores escriptoresallemães desta época.

Goethe (1749-1832) escreveualgumas peças theatraes importan-tes, como "Fausto" alguns roman-ces, entre os quaes citaremos Wer-ther e escreveu ainda muitas poe-sias.

Schiller morreu no anno de1805.

JOAQUIM VICTORINO

• í77peDBO'I'Coupon do Grande Concurio d» Ind»-

pendência

,

23 — Julho — 1Ü_0 — 35-. II TICO-TICO

CONCURSO K. 3.467l'AHA OS LEITOItES DESTA CAPITAL E DOS EfTADOS

_^^ Ha. \ \ \ • • *•-..». / i'pMj mrZ e____-_-_\ \ \ / /^afi PtP 9t«__-_-\ \ \ \ ' I ¦ / / /

Vm concurso fácil é o de hoje.Vocês, para encontrar a soluçai' deste

concurso basti que os meninos tracem, alápis ou tinta, a silhueta feita a linhasponteadas e digam de quem € o rttrato_ue traçaram.

As soluções devem ser enviadas & redac-ção -O -.cs-Tieo, separadas das de .ou-tros qua esquer concursos e acompanhadasnão só do vale n. 1.647 que vae publica-<io a seguir, como declarações de idade,residência £• assisnatura do concurrente.

Fará este concurso que será encerradono dia 1 dc Setembro vindouro daremoscomo prêmio, por sorte entre as solucõeacertas :

Uma coll.ci._o de dose livros de conto»,de nomes; O filho do pescador. — O gatode botas. — Os tres príncipes coroados.

O sargento Terdc. — A serpente negra.O lago das pedras prac-ssa*. — A

lesta das lanternas. — F!õr encarnada. —Aladino ou a lâmpada maravilhosa. — A

borboleta amarella. — A gallinha quepunha ovos da ouro. — A gata borra-Itv-ira .

Esses livros, de caprichosa confecçãomaterial, foram editados pela CompanhiaMelhoramentos de São Paulo, que osoffereceu para prêmio d' "O TICO-TICO" demonstrando, desse modo, ozefo e dedicação que, de ha muito, aliásdispensa a todas as manifestações embeneficio da instrucção do povo.

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3.467

S(_jJ. XàWOPE NEGMs^pêDooCCC-UCUJCtlt e TCDA* AS,

, ."ECR'. TOSSES de CEIAttÇA!-HlLAriCr-ITÁLIA r— "_ .~s

O ORILLO E A ES-MOLA

Quando o sol, que antes douravaNa charneca a urze e bravaDeixou de aquecer a terraO grillo sahiu da covaA- procurar casa novaE lá fui, de serra em serra.

Entrando numa cidadePediu que, por caridade,O recolhessem num lar;Em troca desse agasalho,Não podendo dar trabalhoObrigava-se a cantar.

Mas mal o pobre do grilloPrincipiou o seu triloPara attrahir a attenção.Uma terrível vassoura,Enorme, ameaçadora,Fèl-o mudar de tenção.

Foi andando e escorraçadoAté que entrou num cerradoDuma akleia maneirinha;No cerrado, uma choupana,Uma pequena arribariaE poucos palmos de vinha.xm

Chegou á porta com medoRq etht quasi em segredoO mesmo of ferecimento;A escolinha duma toca,Seu canto daria em troca,

Do bondoso acolhimento.

Lá vive que é um regalo,E agora (posso affirmal-oSem recear desmentido)Não ha tenor consagrado.Ouvido com mais agradoDo que este grillo é ouvido.

E cantou... Ouanta alegria!A gente que ali viviaVeiu logo prazenteira,E, as agulhetas abrindoDeu logí.r ao recem-vindoNum cantinho da lareira.

Menino: quando um mendigoTe pedir esmola e abrigoNão recuses e verás.E verás como o prazerDe cumprir esse deverTe deleila e satisfaz.

SS5? ?|s______i____2H__!

AS AVENTURAS CO CHIQUINHO O BAL AO.

__L_____a» Sy*xrs\ r* 1W\. fll____r

Cliiquinhoi que ficara Impressionado com o"Zeppelin. quii construir um, para uso doméstico—_

. .. .e ao cabo de wna semana de árduo trabalho, logrou fazer umarremedo do famoso dirijrivel, com algumas barricaa e caixões de..,

. ...b.icalhúo «mairando-o ao tecto pnr corda.1 Cin»quinho convidou o Jagunço para uma c-Cur.i-0 á. „-\

___fl ^*-fc\><_ aJ jfàf^ C''-í V/// ///\mm\ '' ^\ «iPAfítclOi* ^<àW Mi' \>% /MM *y / /// _l_____Bk __r ulvamos um tombo' uM

...volta... do quarto. O Benjamim se encarrega.ria de fazer a te.-rpe.tade com um regador c umaslataa vazias.

A coti. a ia muito bem, e o dirigivel ia vencendo galharda-mente a ultima etapa, quando sobreveio um accidente lamenta-vai. B«.e-Uia usa U_s s_X-_t çu« aegwavftg» o U-ji», «...

...catrapuziPu.mt Cahiram todos ao chão,'verifl-cando assim de que elles eram ineonte-tavelmente!mais "fuaúos" qu* o balão...;