I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

24
fi- ft- I G v TOCO -=T0CO A TUA MELHOR COM PA- j NHEIRA E' A VERDADE ANNO XIX SEr.AI.ARI_ DA5 CREANÇAS RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 2 DE ABRII DE 1924 H__________________^M|-__i ___PT___\ tt\_^ ?^>_?__^^m\-fLS^ N. 965 PUELICA-5E AS QUARTAS FEIBA5 gna.«Dfl____«_% ' JmWL=Jí \ î %Y)1 _____^J <y\4&y X^ ^^ _____L****,™*,•,*ÁmWt—ima_X^*J'____m___9?^^"^"-L»^^_.___! L -____¦_<¦i/^l Kuítes^ M^ v_ f\ —*,£* ,_ _. ^*^_..U/ )¥C^^ _y\>N vL ^°° F A W-yv .\\\I W_t**"^- ^\ ^^ i^^ \.(Ilí\*C_____VWV.*%. Ilfíiff 1 ltl. W ^4iiL 1 üii^^ ^*a^a^.._ 1P^)/ j?I ^11 i/,,_____^ _u/?f# Ml Kl iriJKeS^r ^ ______/V1?^.-^. ____F ff--.' W' JL &_ , 1 ri¦ Ac7i / /^ts_Íu f^J^rW-O ai _ \ Acontece um accidente Um nada, uma formiguhiha. Estraga a vida da gente 0 TICO-TICO PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS 05 SEUS LEITORES equeruno Vendia a sua quitanda, Mas um cachorro ordinário Appareceu na varanda. _Rrou toda rf_P__quitana A correr como um maluco Atraz de uma ratazana; Ratazana boa, o sueco! «ÚMERO AVULSO300 _\ MU MERO ATRAZ ADO, SOO K.

Transcript of I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

Page 1: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

fi- ft-I G v TOCO -=T0CO A TUA MELHOR COM PA- j

NHEIRA E' A VERDADE

ANNO XIXSEr.AI.ARI_

DA5 CREANÇAS

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 2 DE ABRII DE 1924

H__________________^M|-__i ___PT___ \

tt\ _^ ?^>_?__^^m\-fLS^N. 965

PUELICA-5E ASQUARTAS FEIBA5

gn a. «Dfl____«_% '

JmWL=Jí \ î %Y) 1

_____^J <y\4&y X^ ^^_____L****,™*,•,* ÁmWt—ima _X^*J' ____m___9 ^^"^"-L» ^^_. ___!

L -____¦_<¦ i/^l Kuítes^ M^ v_ f\ —* ,£* ,_ _.^*^ _..U/ )¥C^^ _y\>N vL ^°° F A W-yv.\\\ I W_t**"^- • ^\ ^^ _¦ i^^ \.(Ilí *C_____V V. *%.

Ilfíiff 1 ltl. W^4iiL 1 üii^^ ^*a^a^.._ 1P^)/ j? I

^11 i/, ,_____^ _u/?f#Ml Kl ir iJKeS^r ^ ______/V1?^.-^. ____F ff--.' W' JL

&_ , 1 ri¦ Ac7i / /^ts_Íu f^J^rW-O ai _ \ m»

Acontece um accidenteUm nada, uma formiguhiha.Estraga a vida da gente

0 TICO-TICO PUBLICA OS RETRATOSDE TODOS 05 SEUS LEITORES

equerunoVendia a sua quitanda,Mas um cachorro ordinárioAppareceu na varanda.

_Rrou toda rf_P__quitanaA correr como um malucoAtraz de uma ratazana;Ratazana boa, o sueco!

«ÚMERO AVULSO 300 _\MU MERO ATRAZ ADO, SOO K.

Page 2: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

O TICO-TICOu E T T E " NÃO TEM SORTE

A senhormha Marmellada foi avisar aoCroquettc e ao Rapadura de que um navionaufragou na praia.

m*\ f... a procura de carregadores que lhe

levassem , á casa as caixas de conservas.Tres assobios de Croquette foram...

Pouco depois traziam elles ao Croquettequatro avestruzes possantes. Os bichanosnão estavam nada satisfeitos com o tra-balho...

r^wrWACroquette, distrahido, nem viu que as

caixas de conservas tinham cahido ao mare quando...

-w. '»' ' '

Rapadura, um vclhote preguiçoso, não li-gou ao aviso, mas Croquette correu a vero sinistro.

E chegando á praia encontrou boiandon'ag.uja muitas caixas de conservas. —Que achado! — exclamou Croquette, quese afastou...—~ nsp—^

*/^r '^f^m

... bastantes para chamar uns indiosque moravam na praia. — Preciso cjuevocês arranjem uns burros que levem paraminha casa umas...~

^ J %rJU*%?i #... caixas de conservas! Os indios sa

biram a correr e foram para o campo la-çar, não burros, mas possantes avestruzes.

... que iam fazer. Croquette arrumou-lhes a carga ao lombo e partiu puxando-os como se puxam os burros.

Os avestruzes, indignados, acharam ummeio de atirar a carga ao mar. Passarampor baixo de uma arvore... e foi a contai

...chegou junto de Rapadura e da se-nhorinha Marmellada trazia apenas os bi-chanos sabidos.

Rapadura e a senhorhha Marmelladaé que lucraram: — foram pescar as caixasde conservas sem que Croquette os visse.

Page 3: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

<X><X><^"2 — ABRIL — 1924 <X0O<Xk><x><><>0<><><XX><><><X><>v TICO-TICO <X>000<

mám mr FOGOS para ^M j a<\ ÜH Kl gr s- J°ÃO E s- pedro ^H $j%Ê I v

^LW O mais completo sortimento de ¦^B I Qly buscapés, cstrellinhas, vulcões, pis- «B I AV tolas , bombas, pyrotechnia de salões, afl I Aetc, etc, só na I A

\\ ICASA PINTO] \\9U| ft BENTO PINTO & Cia, I <>^k Importação de papeis pintados, mol- jH iSfÇl] I Xgm. «luras, vidros, espelhos, estampas ^B S>fl| I ôKB -.'A religiosas, etc. j&\ Hfl I X

jBT^gl JBk Rua Comes Machado, 33 jA I ABkw l e 1 e p h o n c 4 0 3 ^ol B9c£ I YBk. N x CT H E ROY ÀÊsm &

y WAm XW^M B^^-^B aÍS I $

t ti \\\'.''< \ vrrp\ V-y/ J v^^kw „>íct >^-/r^ $rr\ M'" VZXu VJ //l *& yi^ kAu yvV \ Fl \""'p\ t^\ />vV\ /x\ ¦ \\ Yü v

TTv \ ^fS^^J^/ Y\ JuL-ys J2 \\ ofW :J^«a.o«"í^Aft\ ó

^»~jS^^^^^ Acceitam-se encommendas na CASA SANTOS, â rua da Assembléa, 48 « O(Canto da rua da Quitanda) — Rio A

| P O" DE A R R O 4 ^^^^^Ss*^b. i

fs*?.€s^ J|

Embranquece e amacia a cutis ! I

jVíeu CoraçãoO tnah adherente e de perfume

utto agradável

PRODUCTO DA COMPANHIA DE PERFÜMARTAS "BEiMOR*

PEHGÔSCaixa grande ........ 2$500Caixa pequena ......... $500

A' venda em todo o BrasiJ

PERFUMARIA LOPESPraça Tiradentes ns. 36 e 38 f tvtq

e Rita Uruguayana n. 44 (J. LOPES & Cia.

Grandes exportadores de perfumarias nacionaes éextrangeiras

Creme Meu Coração(Esta revista contém 24 paginas)

10<><X>00^0<><><><>00<>Od<>0<>0<><>0^^ 1

Page 4: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

«c-oooo o TICO-TICO oooooooc>oooooooooO'>oooo 2%-= ABRIL— 1924. ooooo

PEDBa OU FERRO?— Que é isto Zeca! E' pedra ou ferro ?1Não," filho. Isto é muque e do bom 1 Ao

DYNAMOGENOL devo esta maravilha, pois, effecti-vãmente é o único medicamento que dá SAÚDE, FORÇAE VIGOR e é o mais efficaz dos tônicos para o systema

w.ervoso e muscular.

O MAISAccelerador das força

oiuitrSção

TÔNICO DOSMICO DOS NERVOS!TÔNICO DO CORAÇÃO!

E indispensável a todos osindivíduos cujo trabalho pro-duza a fadiga cerebral, taescomo: literatos, jornalistas,padres, professores, emprega-dos públicos, estudantes.oguarda-livros

PRODUCTOS ESPECIAESDAS USINAS CH1MICAS

MARINHO S. A..

òr

DO CÉREBRO I ^BÍÍÍtc

mm MmliUUn i 1

DE GRAÇA 1TOPAS fí5 CRÇfiDÇflS lOTELLI-Q€ÜTÇS PO BRA5IL D€VEtt UR:

Communicamos aos amiguinhos quecontinuamos a enviar figurinhas e outrosbrindes do glorioso

"XAROPE DASCREANÇAS", de L. QUEIROZ, o so-berano remédio contra coqueluche,tarrhos, bronchites, tosses, etc..

Escrevam hoje mesmo á SecçãoPropaganda "ELEKEIROZ" — Rua SãoBento, 21, 2o andar — S. PAULO, man-dando dizer quaes as pharmacias da sualocalidade que ainda não vendem o repu-tado "XAROPE DAS CREANÇAS",de ELEKEIROZ.

ca-

de

BREVEMENTE"A SEMANA SPORTIVA"

Revista de (odos os sports

no Brasil e no Estrangeiro

Frinaeira Dentipao

Xarope DelabârreSEM NARCÓTICO

Usado em fricções sobre as gengivasfacilita a stihida dos Dentes o supprimatodos OS Accidentes da Primeira Dentição

Exigir o Sello da União dos Fabricantes

ESTABELECIMENTOS FüMOCZE78, Faubourg Saint-Denis

PARISe nas Prineipaes Pharmacias

TUBERCULOSECumprindo uma promessa que iiz, indicarei e mos-

trarei com evidencia, a quem interessar, como conse-gui salvar uma filha minha que esteve tuber-culosa durante 10 annos. O único interesse queme move é o cumprimento da minha promessa; por-tanto, se houver incrédulos que me attribuam outro qual-quer interesse em publicar este aviso, escusam escrever-me, porque vivo do meu trabalho e não tenho tempoa perder inutilmente. Estou egtialmcnte á disposiçãodos Srs. médicos.SAVER10 BRANDI - Caixa Postal, 2075

SAO PAULO

'c^>ÔOO<>0<X>OOCK>OOC>0<K>OOOC>000<><>0^

Page 5: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

.^OTJCO T̂ICO

ANNO XIX

,V_3\__/-.

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 1924 NUM. 965

Redactor-chefe : Carlos MakhãesGerente: Léo Osório

Sfe-E: Ouvidor. 164OFriciNAs: Visconds Itauna, 41.

-<*N-

aOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOO 0«00<>cX><X>0000O<>00<XX>OO<>O<>C<>00<>O<X> OOOO

__¦_£©[_.© ©_§ vêv®

^_s_^______

O BANHO E' NECESSÁRIO

Meus netinhos'.

uTro dia, jerusa, uma loura eintelligente netinha, dona de doisolhinhos vivos onde se notamuita vivacidade, dizia ao Ha-

roldo, seu irmão de três annos, quechorava porque a ama ia leval-o aobanho :

— Não deves chorar. O banho é necessáriopara todo menino que tem, como tu, as mãozinhase o rosto sujos —

E é isso mesmo, meus netinhos. O ba- /nho é necessário, muito necessário mesmo. /Não só para aquelles que trazem as mãos, 1o rosto sujos, mas para todos que, na \apparencia, parecem estar limpos. Vinte equatro horas que sé passe sem tomar ba-nho são espaço sufficiente para impedirqualquer organismo de realisar com resultadoproveitoso a importantíssima operação conhccida pelo nome de transpiração. A transpiração sefaz, como os meninos sabem, através de pequenosorifícios que existem na pelle e são chamados pó-ros. O phenomeno da transpiração executa-se nocorpo humano continuamente, quer em estado derepouso quer, e principalmente, no de movi-mento.

Neste ultimo estado a transpiradao se operaacceleradamente e podemol-a observar em fôrma degottas d'agua, que é o suor.

A transpiração é composta parte de água eparte de uma substancia gordurosa e impura, quefica adherida sobre a pelle depois que a parte li-quida com a qual veiu junta se evaporou no ar.

yl

E' essa matéria gordurosa e impura, meus neti-nhos, que precisamos eliminar pelo banho. Eilapor si só é bastante para sujar o corpo e as roupasque vestimos. Se ficarmos vários dias sem a nc-cessaria hygiene do banho, sentimoso corpo gorduroso, as roupas malcheirosas, ao mesmo tempo que ummal estar geral nos envolve. E' quetranspiração está-se fazendo comdifficuldade porque encontra ob--tinidos os poros da pelle pelas impurezas accuinu-ladas da transpiração anterior.

Ao contrario, experimentaremos uma sensaçãode bem estar e alegria quando, após o ba-nho, vestimos a roupa limpa. O corpo pa-rece-nos mais leve e a pelle, mais lisa e 9fresca, sente o agradável contacto da rou- ¦

pa, ainda não embebida dos humores datranspiração.Nenhum menino deve chorar, como fez o

Haroldo, porque é obrigado a tomar banho.Uma vez por dia, pelo menos, ha necessi-

dade do banho geral, isto é, do banho queattinja o corpo inteiro. A hygiene das mãos, dorosto e do pescoço, apenas, diariamente, não é suf-ficiente. Torna-se necessário que a transpiração seopere facilmente por todos os poros do corpo. Eisso só se consegue pelo banho, confortável, hygie-nico, completo. Sobre a pelle, na oceasião do ba-nho, o sabonete deve ser esfregado até que as sub-stancias gordurosas e impuras que a transpiraçãotraz á superfície sejam eliminadas.

Depois, ninguém concebe, dentro dos requisitosde hygiene rudimentar que não se tome, pelo me-nos, um banho oor dia.,

' V. ô V ô

•00<><X>0<>0<><><><><><X><>0<>0^^

Page 6: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

tjOOOOO o0

TICO-TICO ooooooooooooooooOo>Oòoo 2 l^ ABRllP^ 1924 oooooí

S0

IOTDCo 0

OTDNASCIMENTOS

Carlos é o nome do in-teressante menino que veiuenriquecer o lar do Sr. Guilherme deSouza Brito e de sua Exma. esposaD. Maria Eloah de Castro e Brito.

— Foi registrado com o nome deNestor o gorducho petiz que, desde odia 23 do mez findo, é o encanto dolar do Sr. Nestor Torres e de suaExma. esposa D. Almerinda da CunhaTorres.

anniverSarioshoje o nosso amiguinho Luiz Crespo de

ntelli-

T Vil L° ° o o^lv tal

POQJuILM^01

Faz annosMedeiros.

Passou hontem o anniversario natalicio dogente Osmar, filho do Dr. Mario Salles Moreira.

Marietta Nogueira da Silva, nossa presada ami-•guinha e leitora, viu passar a 26 do mez findo, mais umanniversario natalicio.

Jerusa, graciosa filhinha do Sr. Castro LealJúnior, residente cm S. Paulo, completou o seu primeiroanniversario no dia 28 do mez passado.Passou a 30 do mez findo a data anniversariada graciosa Ismenia, filha do Dr. Israel dc Mattos.

BAPTISADOS

Baptisou-se domingo ultimo os innocentes Joãoe José, filhos gêmeos do casal Adauto Mcndes-CelinaTrindade Mendes. Foram padrinhos de João e Joséseus avós, Sr. Camillo Trindade c D. Polixena Costada Trindade.

NO MAR...

Sobre a fina e alva areia quc se extende pelofundo do immenso oceano, achei formosa conchacuja belleza me fez lembrar o rosto sempre bellodo Sebastião. Dentro da formosa concha apreciei,em profunda abstracção, linda e attrahente pérolaque, sem duvida alguma, era o disfarce do sympathico Ne-sinho. Em um bello Espadarte que volteava orgulhoso, re-conheci, não sem muita difficuldade, o Dante. Mais adianteencontrei o Lindolpho, transformado em lindos arbustosmarinhos que, ufanos, espalhavam os diversos ramos sobrea quietude das águas. Um pouco mais andei e vi enormeraia, que logo suppuz ser o Fausto. O Fernando, o David,o Carlos e o Luiz eram simples "cocorocas". Para ter-minar direi que este rico oceano era representado pela ruaMagalhães. — Cabeça Dura.

s>EM LEILÃO..,

Leilão de algumas senhoritas c rapazes de Pirahy:Quanto dão pelo olhar trahidor de Humberto? pela

sinceridade de Ubyrajara? pelo sorriso de Luiz T.? pelacamaradagem de Alfredo? pela melancolia de Rubem? pelabondade de Orlando? pelo esquecimento de Mariq? pelameiguice de Jenny? pela côr morena de Georgina? pelabondade de Rita? pela sympathia de Sinhanna? pela boccade Hylda C? pelos modos de Anna A? pela gordura deBernardina? E quanto dão "xir non"?

Estão em leilão as meninas quc conhecemos:Quanto dão pela gordura dc Adalgiza Braga? pela de-

licadeza e meiguice da lida do Valle? pela côr morena daLaura? pela belleza da Vanda Saldanha? pelos cabellos lou-ros dc Jcny? pela graça da Mocma Braga? c, finalmente,quanto nos dão para calarmos?

Estão cm leilão as seguintes meninas e meninas, queconheço cm Mendes: — Quanto dão nela belleza dc Chry-zantha? pelo olharattrahente de Zon-

WwKa

ti

ga? pelos cabellosondulados dc Ny-dia? pela bocca cn-cantadora dc Joa-

>oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo*

quim? pelo olhar bre-jeiro de Geraldo? pelagentileza de Célia?pela prosa da Ormin-

da? pelo bom comportamento deHilida Fonseca- pela inquietude deCarmen? pela sympathia de Se-bastião? pelo acanhamento de Za-nira? pelo modo gentil de Zelina?pela meiguice de Alice? pelas gra-ças dc Julinha? pelos gracejos deEdith? pelo sentimento de Estel-lita? pela graça de Andromeda? pelo üansar de Lúcia? pelaprosa dc Luiz Portella? pelo andar de Nenzinho? pelo modode Didiu? pela magreza de Arthur? pelos modos de Catita?pela altura de Bernardo? pelo corpo de Abcgar? pela elegan-cia de Roberto? e, afinal, quanto dão pela minha tagarelice?

— Estão em leilão as seguintes meninas do "CursoJacobina": — Quanto dão pela boquinha de Maria R.? pela

franqueza de Francisca Ilidia J.? pela sinceridade deLaurinda S.? pela gordura de Maria Luiza B.? pelosorriso de Alice L.? pela belleza de Zaide M. D.? peloperfil dc Carmen R.? pela meiguice de Celeste R. ? pelasimplicidade de Margot M. ? pela applicação de Car-

men M.? pela seriedade de Sylvia M.? pelos ca-bellos louros de Harrict? pelos dentes de Maria

Eugenia R.? pelo charme de Maria S.? pelosolhos de Dilla S.? Finalmente,', quanto dão pelaminha indiscreção?

A GAIOLA...

Passeando pelo Jardim Zoológico, avistei um belloviveiro que continha os seguintes pássaros: Eduardo,cardeal; Zeca, melro; Ismael, coleiro virado; Dora,mimoso beija-flor; Alcidia, ligeira andorinha; Aris-tides, mimoso pintasilgo; Sucenn, cambachilra; Ma-nina Nascimento, saracura; Cypriano, pardal; Tar-gino, tico-tico; Luiz, rouxinol.

NO JARDIM..,

Estão no jardim os seguintes rapazes e senhon-tas da rua Lins de Vasconcellos (E. Novo): Sarah,

convencida orchidéa; Lygia, tristonha saudade; Niko,almejado cravo rajado; Dyrce, modesta violeta; Yára,faceira açucena; Iracema, orgulhosa rosa principe-ne-gro; Jandyra, indiscreta flor do. matto; José C, bellocravo branco; Eurico, risonho crysanthcmo; Elza, mi-

mosa flor de cera; Pedro, garboso amor-perfeito;Zino, sincero myosotis; Giselia, cxquisita campai-nha. — Carrapeta.

NA BERLINDA...

Berlinda das senhoritas e rapazes que conheço no bair-to dó Engenho Novo: Dina, por usar vestidos compridos;Amabilia, por ser engraçadinha; Azurita, por ser uma mo-reninha bonita; Nair, por ser delicada; Dyrce, por usarvestidos curtos; Eurydice, por gostar de brincar com osmeninos; Edith, por ser socegada; Maria, por ser alta; Gi-sele por ser pequenina; Marilia, por ser boazinha; Lauro,por ser valentão; Alcides, por ser muito meigo; Milton,por ser bonitinho; e, eu, por ser um rapaz distineto. —Quem sou?

— Estão na berlinda as senhoritas e rapazes dc SantaCruz:' Nilo C, por'ser bonito; Jacundino B., por ser que-riiio; Jorge A., por-ser socegado, Victorino C.,.por serrisonho; Dante V. B., por ser gentil; Nelson M., por seramável; Chiquinho, por ser serio; José G., por ser ele-gante; Castor O., por ser um dançarino; Duchinha, porser risonho; Zilda C, por ser quieta; Jupyra M., por serestimada; Alayde A., por ser enthusiasmada; Zilda S.,por ser bondosa; Dulce N., por ser sympathica; Bathuira,

por ser mimosa; Vi-rtoria A., por serboa; Adelia A., porser prestativa; c, eu,por ser a mais tra-vessa.

0

oo

Page 7: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

OOOOO 2 ARRIL 1924 oí>ooc0<>*><xxx><>oo<x><><><>0<> o TICO-TICO ooooo»

ORE DO DIABO

8

Havia, outr'ora, um rei muito poderoso que tinha iresfilhos. O mais velho chamava-se Pedro, o do meio Juvenal e,finalmente, o menor Paulo.

O referido rei tinha em frente de seu palácio um jardimmaravilhosamente lindo.

Mas por bruxaria ou azar, ao amanhecer, ouvia-se o jar-dineiro dizer >que as plantas estavam quebradas.

O rei mandou unil-as e poz de guarda IO de seus me-lhores soldados.

O causador do estrago do jardim era um pássaro muitogrande que, á meia noite, tinha o poder de fazer adormecerqualquer ipessoa ou mesmo muitas pessoas, e, ao passar suaformidável aza, quebrava todas as plantas.

Como os soldados nada tinham feito. Pedro, o mais ve-lho dos filhos do rei, offereceu-se para guardar o jardim.

Mas sua tentativa foi malograda. Juvenal também ar-riscou-se a tomar conta do jardim, porém aconteceu a mesmacousa que ao irmão.

Como Paulo não queria, ficar atraz dos irmãos, preparou-se para tomar conta do jardim.

Fez edificar uma guarita e dentro delia pregou váriospregos, mas, são os pregou todos, e somente a metade, dei-xando a outra metade descoberta. A' noite, armou-se de umaespingarda e estabeleceu-se na guarita.

Quando era meia noite, o pássaro appareceu e Pauloadormeceu immediatamente e, como estava em pé, cahiu e naqueda bateu com as costas nos pregos fazendo-o accordar.Mal o tinha feito pega na espingarda e atira sobre o pássaroque cahc morto. No dia seguinte, o rei deu um banquete, emhonra do filho e os irmãos despeitados disseram que iam pro-curar fortuna cm outro paiz. Mas, Paulo acompanha-os*. Dc-pois de muito caminharem, encontraram uma cisterna c, comohavia falta de água, resolveram amarrar as rédeas dos ca-vallos uma na outra fazendo uma espécie dt corda.

Amarraram na extremidade o irmão mais velho, incum-bido de ver se a cisterna continha água e começaram a des-cel-o pouco a pouco, mas, quando chegou ao meio, um enxamede abelhas atordoou-o e elle deu um puxão na corda; era osignal combinado para a levantarem. Como Juvenal não qui-zesse descer, Paulo offereceu-se, e, os irmãos acceitaram.

Os irmãos sendo muito perversos desceram a cordanuma rapidez incrível e Paulo cahiu1 numa pedra onde des-maiou. Quando veiu a si verificou que a cisterna dava paraum campo. Nisto, elle ouviu um canto muito triste e apres-sou-sc em ver de quem era semelhantevoz. Verificou se sua espada estavana bainha e entrou naquelíe campesem rival. Mal tinha penetrado,ouviram-se vários rugidos. Tirandoa sua espada, não ficou mais commedo. Notou que um leão estava co-mendo um macaco. Encaminhou-se para¦uma casa que avistara e, abrindo a porta,deparou uma bella moí^ cantando. Ele apro-ximou-sc delia e disse que tinha vindo ali sópara salval-a, mas, ella disse que quem tomavaconta delia era um leão terrível; elle não se inquietou. Escondeu-se atraz da porta e esperou pelo leão.

Quando este entrou. Paulo saltou-lhe ás costastravou-se uma lueta desesperada que durou: meia hora e 'ovencido foi o leão. A moça salva : uma pequena

T<4 ^jl o)

figa de ouro, mas, lamentou-se de ter ainda duas irmãs presas.Paulo consolou-a dizendo que salvaria as duas irmãs.

Levou-a para a cisterna e lá disse que se segurasse bemna corda e depois puchou a corda e e.a» começou a subir len-tamente. Eram Juvenal e Pedro que pensavam que fosse água,¦mas, «mal não foi o seu espanto vendo diante de si uma moça.'Ficaram, porém, de tal modo presos pela belleza da moçaque começaram a disputar a posse delia, mas ella acalmou-osdizendo que ainda tinha duas irmãs presas.

Paulo descobriu não muito longe da casa onde tinha en-contrado Dulce, (pois este era o nome da moça salva por elle)uma outra casa um pouco maior. Para lá se dirigiu. Abrindoa porta deparou com uma mulher de uma belleza extraordina-ria que disse chamar-se Luiza. Esta lhe disse que era guar-dada por um dragão, mas, Paulo não se inquietou. Escon-deu-se atraz da porta e, quando o dragão entrou, Paulo cor-tou-lhe a cabeça. Paulo procedeu do mesmo modo como paraDiu/lce, amavelmente, e os irmãos delle ficaram bobos diantede tanta belleza. Luiza tinha dado a Paulo como lembrançaum annel de ouro com uma pedra no centro.

Paulo, vendo uma outra casa, tomou o rumo delia.Quando abriu a porta ficou apatetado diante daquclla bel-

leza extraordinária, Paulo estava em frente de Olga, pois,era o nome da recem-achada. Esta disse: o que vens fazeraqui, sabes quem me toma conta? — Não — E' Satanaz,em pessoa. Olga disse que não se assustasse affirmando queSatanaz o convidaria para jogar uma partida de duello cque elle acecitasse, mas, com a condição de escolher a espada.E pontou o "truc" de Satanaz.

Elle tinha um armário cheio de espadas de vidro que separeciam com as outras e uma de ferro, verdadeira, que estavano canto do armário e mandou que elle a escolhesse. E destemoefo Paulo procedeu...

Satanaz o convidou primeiramente para almoçar e elleacceitou, pois, havia muito tempo que não comia.

Depois do jantar, elles foram bater-sc em duello. Satanazteve de contentar-se com uma espada de vidro que Pauloquebrou e com a sua cortou a orelha do diabo que, aterrori-zado, fugiu. Olga não soube como agradecer a Paulo, mascomo lembrança deu-lhe uma cruz de brilhantes.

Este levou-a para a cisterna onde a amarrou na extremi-dade da corda dizendo ique se segurasse bem. Os irmãos quan-d" tiveram em seu poder as tres irmãs fugiram deixando Paulo

na cisterna. Paulo permaneceu na cister-na até estar morrendo de fome, poisquando ficou naquelíe estado lem;brou-se que tinha a orelha do diabo

no bolso, e, quiz comel-a, mas, quan-do ia trincal-a eis que Satanaz appa-

rece reclamando sua orelha, Paulo dizque só a daria se elle lhe desse alguma

cousa para comer e depois o tirasse da eis-terna. Satanaz depois de cumprir o que Paulo

pedira reclama novamente a orelha que lhe érecusada. Paulo, depois de fora da cisterna, come"

çou a andar até encontrar uma cara de dois velhi-nhos que eram cegos. Pediu emprego e encarrega-

rain-no de ler jornaes aos ceguinhos. E assim ficoudurante um mez, quando viu annunciada uma corrida de

cavallos da qual o vencedor se casaria com Olga.' OOOOOOOOOOOOOOO-^O^-r^^^^í^O-^OOOOOO^xV^OOOOOOOO OOO OOOOOOOOOOOOOO 3

Page 8: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

sooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooo>o 2 ABRIL — 1924 ooooõ*\Elle pediu licença aos patrões de passar um dia fora o

que lhe foi concedido. Assim que se pilhou fora de casa, mor-deu a orelha de Satanaz que apparecendo reclamou novamentesua orelha:

Olhe, disse Paulo, eu te darei a tua orelha dentro de 10dias no máximo, mas ha-;- de ra: dar um bom cavallo para euapostar uma corrida. Satanaz deu-lhe um cavallo no qual elleganhou a corrida, desapparecendo em seguida.

Nova corrida foi annunciada, mas fizeram uma ponte falsano ponto de chegada para o incógnito vencedor cahir. MasSatanaz virou-se em cavallo e quando chegou na ponte atra-vessou-a num salto.

Mais tarde elle foi á um baile levando sob a aba dumcasaco a cruz de brilhantes. Olga, neste baile, só queria dan-çar com seu salvador. Paulo penetrou neste salão e convidouOlga para uma valsa e Olga achando-o parecido com seusalvador acceita. Numa volta que deram, a aba do paletotlevantou e ella viu e reconheceu a cruz que ella lhe tinhadado de presente.

Um mez mais tarde, o casamento de Olga e Paulo eracelebrado com grande pompa e os irmãos envergonhados sui-cidaram-se. Paulo governou, apoz a morte de seu pae, juntoda sua querida Olga.

\tàs$*^ ____„_ tX<±j^t<c-~\«i:-

ZÉ PATETA E JUJUBA

Quando uma resolução está formada, metade

das difficuldades estão vencidas.•ír -d -d

Como remédio contra a obesidade recommen-

da-se a dieta de pão de centeio e fruetas..

Jujuba foi outro diaCom seu amigo CotubaA' casa de sua tiaQue é perto da de Jujuba.

Lá chegando os dois amigosDispuzeram-se a correr,Esquecendo-se de uns figosQue precisavam colher.

Desenho e texto de Glauco — 9 annos)

Clinica, medica "Semana íd' O TICO-TICO Edição da S: A:

CONSULTAS DA SEMANA

LIMA (Santos) — Antes de cada rc-feição, tome, num -cálice d'agua assuca-rada, 20 gottas de Sanas. Use também oXarope Vedia — três colheres por dia.;

W. MORAES (Rio) — Use: xaropede angico, 150 grs.; xarope de polygala,150 grs.; terpina, 50 centgrs.; benzoatode sódio, 6 grs.; tintura de grindelia ro-busta, 3 grs.; tintura de lobelia inflata, 3grs.; hydrolato de louro cereja, 10 grs.— uma colher (das de sopa) de 3 ,em 3horas. Como reconstituinte, empregue,depois das refeições, o Dynamogenol.

MARINA (Pelotas) — Dê á creança10 gottas de Germose num cálice d'aguaassucarada, três a quatro vezes por dia.Depois de cada refeição principal, admi-nistre: Xarope iodo-tanico-phosphatadoMarinho, 1 vidro; arrhenal, 20 centgrs.;glycerina, 30 grs. — uma colher (das desobremesa).!

O. A. (S. Gonçalo) — De 2 em 2 dias,no momento de se recolher ao leito, façauso de um Grão Miraton, bebendo cmseguida meio copo d'agua fria. Depoisde cada refeição, tome 2 pastilhas deHemogenol Dausse.

I. B. (Rio) — Ao ter inicio a crise,deve immediatamente praticar uma inje-cção intra-muscular de Hypophysina Le-matte. Dominada a crise, usará do diasubsequente em diante, 15 gottas deIodalóse Galbrun, num cálice d'agua as-sucarada,_ depois de cada refeição prin-eipal.

CYBELE (Angra dos Reis) — Pro-cure uma alimentação forte e tome 2comprimidos de Placentine, três vezespor dia.

OVfíL

MALHO

.A /-•»'A w-~*'"v-,'i"i I //,|*»'-*M»', ¦

i Lv 1 i í»»*.*» I n / -o*»^. }

-a. —• , -¦ ¦¦ ¦ ¦¦¦¦-¦»>

BREVEMENTE!

Será o grande registro do turf

brasileiro.

A. M. (Nictheroy) — Internamenteuse Uraseptine Rogier — uma colheri-nha cm meio copo d'agua assucarada,três vezes por dia. Externamente em-pregue a Injecção Marinho,

Dr. Durval de Brito.

O DESCONHECIDO'Eu o vi uma vez: tinha o semblante

tristonho e os cabellos tão brancos comoa neve cahindo, muito de manso, sobre asestradas desertas... De certo, elle soffre-ra muito; havia um tom tão sombrio noseu rosto, e tinha um sorriso tão triste.,

Mas, não era assim; na mocidade, ellehavia fruido todas as elegrias dos seus so-nhos, e todas as fantasias de sua alma sehaviam realisado uma a uma, como asrosas brotando da roseira. E foi assimque elle, que d'antes era tão alegre, sen-tiu dentro d'alma uma tristeza infinitacnvolvel-o pouco a pouco. Parece que,cançader de viver tão descuidadamente, tãofeliz, elle se tivesse aborrecido. Agora, oseu sorriso era triste, —i não tinha maisaquella alegria própria da mocidade: oseu olhar era vago, indeciso e tristonho.

Sonhara muito, fora feliz, porém, umdia, a tristeza cobriu-o com seu manto, eelle sentiu que sua vida tinha sido im>ti), muito inutilmente desperdiçada pelaalegria do viver. Sentia-se, deveras, tãoacabrunhado, que, por certo, até deixariade viver. Resignou-se, porém, e, recupe-rando o animo, distribuiu, pouco a pouco,toda a sua riqueza, consolando os infeli-zes, e soffrendo também: assim, elle co-nheceu a vida, e resolveu, então, vivel-acomo os outros'. E o homem desconhecido,que não havia sabido viver, errava pelasruas, somnambuJo e tristonho, a chorar oseu tempo perdido...

O desconhecido é como as fantasias" denossa alma, que, depois de satisfeitas, noslevam á realidade da vida, e, após termosvivido somnambulos a sonhar, começamosa* viver sobre as ruinas dos nossos vagossonhos...

Luiz Joecf, Morato

'<><><><><>00000000<>0<>000<><><>0<>OOOOOOOOOOoOOOOOOOOOOOOOOOOoOOOOOO

Page 9: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

[ooooo 2 ABRIL í— 1924 ooc>ooo<>ooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo-

E M 1 N __< C B N CIA <0 OCO

2

Todas as tardes, quando o sol mor-ria por detraz dos montes, a velhinhaficava á janella a suspirar... Que derecordações não estavam cheios osseus enlevados instantes ! E, como um

,^_j sonho, extasiada com o declinar datarde, ella sonhava com suas felicida-des nos annos que se tinham passado,e que tão longe haviam ficado.

Recordava os dias bonançosos de sua mocidadena paz suavíssima do seu lar...

E via como, um a um, se tinham ruido os cas-tellos doirados do seu sonho, illuminados, pelo luaropalescente de sua iliusão.

E recordava os dias de tristeza e os dias dealegria que se haviam murchado como as derra-deiras rosas de um rosai florente...

E, saudosa, na evocação gloriosa de sonhos,relembrava seus mais felizes instantes.

Lembrava-se dos dias primaveris da existência,inebriada no perfume magnífico das floresda sua mocidade gloriosa. ..

E, como o horizonte azulado que con-templava, longe tinha ficado todas as suasalegrias, todos os seus sonhos de ventura.

_¦_.-*-

Sua vida fora como uma rosacheia de côr e perfume, e que pouco apouco se fora murchando, ao triste

A O R ! O M

approximar do crepúsculo da existência.. _E, na penumbra saudosa do sol posto,

entrevia a tristeza e a saudade da exis-tencia.

¦ír ir ->

Zézinho, que todos os dias via a triste-za da avózinha, debruçada na janella, disse]á sua mãe :

— Mamãe, por que é que vóvózinha *-^está sempre tão triste, tão sozinha, todas as tardes,na janella ?

— Pobrezinha de tua vóvózinha! Ella tem sau-dade da mocidade, meu filho, dos dias felizes daexistência que passaram para sempre... Vóvózi-nha sente o approximar do seu fim, e se entriste-ce; seus olhos não têm mais brilho, e nem umsorriso, sequer, vae-lhe florir no rosto... Con-sola-a, meu filho; ella está tão sozinha, tão sau-dosa...

- Zézinho ouviu o conselho de sua mãe, e nuncamais a vóvózinha se debruçou á janella, para

:._nL suspirar pelos alegres dias da existência.E, esquecida de tudo, devotando-se ao cari-

nhoso neto, sua alma se encheu de alegrias,como flores, como estrellas numa noite

primaveril no infinito dos céos.'E, desde então, vivia a sorrir e a

cantar....Luiz Jorge Morato

A S

¦\* *>,t_t.v

T R A «7

Houve um tempo na vida da Terra, no qual umagrande parte d'ella, não coberta pelas águas, era quasitoda de pedra dura, sem uma planta em cima, mas ocalor forte e o frio foram rachando as pedras, e a águadas chuvas foi penetrando pelas rachaduras, abrindo-asmais, emquanto o ar, quente e humido, ia roendo os ro-chedos, as p.dras grandes e pequenas, como a ferru-gem róe o ferro dos machados, das foices, das enxa-das e dos arados, expostos ao tempo, atirados no mon-turo, fazendo d'el!es, tão duros, o pó amarellado, queé a ferrugem.

E as grandes pedras, as grandes massas de ro-chás tanto de fora como de dentro da Terra, d'estemodo rachadas, abertas, partidas, lascadas pelos raiosdas tempestades, arrastadas aos pedaços pelo mar enfu-recido, p_las immensas montanhas de gelo desmanchan-do-se, pelas enxurradas tão grandes como rios cauda-losos, eram assim esmagadas, poidas e misturadas como auxilio ainda dos constantes terremotos, das chuvas

torrenciaes e das boccas cheias de fogo__-*""^Ü> dos -«leões, atirando-as longe. ,,. .

bem nasC£ :. ¦!)e "V K além d'isso, sobre as pedras,í7-5tÍ

"v_X- rachaduras, foram nascendo, aqui e•C.' i i n! rv^':*^í \ ali as primeiras plantas, multiplican-

do-se aos milhares, de rachadura emrachadura,. abrindo-as como cunha, e

por isso, mais augmentando a destruição

.1

das pedras, o desmancho das rochas, que assim ataca-das, durante milhares e milhares de annos, por tantosinimigos, foram sendo transformadas, pouco a pouco,em pó, em areia., em barro, em pedregulho, tudo issomisturando-se no correr de tempo tão grande, e for-mando as terras arenosas, as terras barrentas, as terrasmisturadas, as terras brancas, vermelhas, escuras e pre-tas, as terras pedregosas, e todas as qualidades de terra,emfim.

E é por isso que à pedra de amolar dá areia e a

pedra de ferro dá terra roxa, terra vermelha: e é porisso, que ha tantos areiões, junto das serras, que têmmuita pedra de amolar, e ha tanta terra roxa, terrasvermelhas, nos logares onde ha muita pedra de ferro,que a gente vê nos cafesaes, nas roças, nas exeavaçõesdos caminhos, apparecendó dentro de uma casca grossa,rachada, de côr suja, amarellada, esmagando-se fácil-mente com a enxada, virando terraroxa.

E' bom guardar, na memória, quea areia tem o nome de silica, e o barroé chamado arcjilla.

D R ^ (DIAS

(Do A. B. C.

MARTINS

do Agricultor)

V__i"™1_

/V><-::S_

li»<_»00000000000000-C><_><>0<><>00000000000000000000

Page 10: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

[ooooo O TICO-TICO <**<><>0<><><><>0<><^^ 2 — ABIUL — 1924 oooooiMIL A, O ESCOTEIRO DETECTIVE

Ha tres A Cdias I O homemesteve na cadeia 24 horas,mas tive de soltal-o sob fiança!

Então está explicadoO roubo, heim? Já sabe quem foi?

exclamou, attonito o delegado.—1 Não, homem de Deus! disse o Mila sorrindo fran-

camente. 'Está explicado o signal em enveloppes e papeis eo motivo porque o ladrão não se enganou.

O dr. Felisberto arregalava os olhos. O Mila continuou.. — Alguém, alguém que podia vir a este gabinete diária-

mente, ia marcando os papeis e enveloppes, até que encontrouafinal, hontem ou hoje, um enveloppe novo, isto é sem amarca. Devia ser forçosamente esse, porque era o facto maisrecente, os documentos que o sr. podia ter guardado por ul-timo. Roubou-os ou indicou-os a alguém, e como o sr. vê,acertou.

H A PERDICONTO DE B., C E L L I N I

(continuação) plantão sempiO sargento e o

e sahiram juntos.

era o or-

E quem foi? perguntou açodado o

gra-

Iv' prodigioso!delegado.

Isso agora é mais difficil. Mas, em todo o caso êpreciso agir já, não se deve perder tempo. O doutor per-mitte que eu faça umas perguntas ao sargento?

Como não? Tudo! Tudo o que auizer! — E abrindoa porta o delegado gritou:Sargento!

Prompto, seu doutor!E o sargento apresentou-se logo; o delegado puxou-o

pela manga da farda para dentro do ga-binete e fechou a porta á chave.

Sargento! Responda a tudo o quelhe perguntar este escoteiro, como si fosseeu mesmo que perguntasse!Prompto seu escoteiro.

Ej o sargento, por pilhéria, tomou aposição de sentido e ;fez a continência aoMila.

Obrigado, disse este tambemcejando. A' vontade, sargento!

Nada de pilhérias, sargento! disseo delegado. O caso é muito serio.

V. S. desculpe; mas eu nunca viV. 'S. tão encrencado!

Tenho razões para isso!Mila ref.ec.iu e depois dirigiu-se ao

sargento.A que horas entrou de serviço com

a sua guarda, hontem, sargento ?—¦ Ás 11 horas em ponto. Devia ser

rendido hoje ás li, mas por causa dasmanobras, damos serviço dobrado.

—1 E durante a sua guarda quem en-trou e sahiu neste gabinete. Pôde se lem-brar?

Vamos vêr! — E o sargento co-meçou a contar pelos dedos. O seu doutor, o escrivão, oordenança do seu doutor, eu o plantão... e... mais ninguém!

Está certo <Tisso?Ora! Ora! Hontem, seu doutor esteve cm diligencia

e só chegou aqui ás 2 horas da 'tarde, sahindo ás 4 paradescançar, mesmo porque não havia novidade. E só voltouhoje ás 11 e meia.

E' exacto confirma o delegado.O sen escrivão, continuou o sargento, entrou com

o seu doutor, c sahiu ás 5 da tarde só voltando hoje ás 9horas; sahiu as 11 l|2 para almoçar e não voltou ainda.

Foi ao Fórum, a meu mandado! disse o delegado.O ordenança do seu doutor entrou hontem uma vez

para entregar um officio a seu doutor, e hoje ainda não en-trou aqui.

Eu' dispensei-o hontem até 4 horas de hoje.—¦ Então, não tarda ahi.—. E o plantão? perguntou Mila.

Ah! Esse entrou hontem e hoje,só para receber as ordens do seu doutor.

O Mila reflectia. Afinal disse:Pôde ir sargento! Obrigado.

O sargento retirou-se e o delegado,porta nas costas do mesmo, virou-sc paratou ancioso:

Então?Então... recapitulemos. O senhor, não foi

vão...

D O — Esse eu ga-ranto! atalhou o

delegado.— Bem.

antão sempre entrar;E a menos de serem conniventes.—¦ Não! Não podem ser elles.

Tambem acredito. Resta o seu ordenança!Meu ordenança é um rapaz dedicado á minha familia

por quem foi creado. E' esse até o motivo porque eu o re-quisitei para ordenança!

•— Nesse caso...Nisto bateram á porta. O delegado foi abrir

denança que vinha se apresentar.Prompto seu doutor!—Pedro, dize-me uma cousa. Quando entraste aquihontem, quem se achava no meu gabinete?Da primeira vez era seu doutor; e da segunda era oescrivão!

Já vê... disse o delegado para o Mila.E'... não pôde ser!Pôde ser! declarou o delegado. Espera ordens lá fora.Ás ordem! respondeu o soldado retirando-se.

Depois de fechada a porta, o delegado cruzou os braços,deu uns passeios agitados pelo gabinete e afinal deixou-se ca-hir na cadeira de braços, murmurando:Quall! E' impossível!

!— Mila havia seguido com o olhar a afflicta autoridade,penalisado. De súbito, ergueu-se da suacadeira, e apoiando-se á mesa do delegado,perguntou:

Doutor, quem ;faz a limpeza diáriado seu gabinete?

O delegado, sem responder, encaroufixamente o Mila, depois ergueu-se de umsalto e atirou-se para a porta que abriucom violência, gritando:—Sargento!

Houve uma carreira de passos ao lon-gado corredor, e logo se apresentou o sar-gento, sarapantado:

Prompto!Ah! Sargento de uuaa figa! Então

ninguém mais entrou hoje no meu gabi-nete...

Além de seu doutor, do seu escri-vão e...

-— E quem fez a limpeza de manhã?Foi você? Foi o rei da China?

Oh!! Tem razão seu doutor...Mas eu não contei com o Fulgencio, por-que elle é de casa. Elle mora até na de-

— O doutor janta hoje comnosco.legacia!

sempre commigo,

tendo fechado ao Mila e pergun-,

o escn-i

Vá me buscar o Fulgencio! tro-j vejou a autoridade.

O sargento sahiu apressado. O delegado explicou ao Mila:O Fulgencio é um preto que já encontrei aqui na De-

legacia, encostado e me foi rccommendado pelo meu anteces-sor. Faz a limpeza da casa, presta pequenos serviços, dormena sala do xadrez c come os restos da bóia dos soldados. E'um pobre diabo!

E quanto ganha? — perguntou o Mila.—¦ Nada! Ora essa ! Dê-se por feliz em ter casa e comida!Voltava o sargento com o Fulgencio. Era um preto de

cara boçal e parecia aparvalhado.Seu douto manda chama?Mandei sim! disse o delegado.

E vendo algumas cabeças curiosas quc se enfiavam pelaporta, bradou:

Sargento, feche essa porta!iBste apressou-se em cumprir a ordem, murmurando:

Safa! Que frege vae hoje aqui!O Mila examinou o preto, no branco dos olhos, como se

diz vulgarmente, e de súbito íhe disse:—i Onde põz você os papeis que tirou dali?

Eu? tartamudeou o Fulgencio.—1 Você sim. Não negue.

Nego, ora essal Pois si eu não tirei nada!iSargento! clamou o delegado. Revista esse homem.

(Continua no próximo numero)'OOOOOOOOOOOOOOOOOC 000<XKX><X><XX>OCX>000<><><X>000<^ .

Page 11: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

fOOOOO 2 ABRIL 15)24 OCKX^OOOOOOC 00000<XXX500<><X> 0 TICO-TICO ooc>o<<

NOSSOS AMIGUINHOS PELO CARNAVAL <

________ S* : *____fi- '':'í:^__r _». **m. .'._'' ... m '*'*»'-'' f****1»

^ks. f ' . . *mwr^'- ~ *^Sk XS' . {"'P<-^ á ESI *«?^B| ¦-¦

__. ^VLjs *3»**. n__KT "'* ^^!___'"'**-____^__í__. ""** /

J*' .- H- •<__ ______-__* _I_l_í- . ._,*<. • Br ^jRÇ.t'" .< ' * _f «Ma.' ^____r_ S_P_Í__I HP(- P___ A • *<•,« __¦_,_H_H__T^'M____.* _____MHs. íf , \ _H-_*_-__É-__n_____F JBr .'* _)-.'# ar' smi rfii-iiii _jr Mi v. _r >-> i JL __3fi-^*___k' _______¦__* ¦¦= tí ' *

"S-y _-8__i ____<___/ "• 1, % _______ ___**_s\___í __¦ <_-.-.JShgr .L_^*-H1 V**- , %W V __ik___K __*-___-__> "'***^*- .l^^^^^^B^B_É_s!_s_rf_BÉi_-r ir _I-H^_B^_^' '^^^F ~~*** *___fe-J!S

__K 3-K _^BPlí___»Í8k_* ífc: ~',wv-«^**.^_____.>^_____e "^__P ______T _____*" _^. W^1

Hf _¦ J-F 9 *r'"»"l _P*T-i <_^^_______r^P^T^ >____._-E __ _¦¦____ ff j _p i ______¦_.

______________ll____i X £#'___. ¦ .jpi-WWí ¦ ~_H ._¦____ _____________ __Kk BV #'^^**w v_iw s i_> 'aMi-fc «sS ___ BH _______.___¦ «a^. ^? «¦___ wm Jt__. _Br ^^^ ___

1_£ í*v /-__¦ i" ír r' Jp3m'-'" '•? wa' '¦''' ... jg*.:.#!___ ¦*¦"* _Mf

W: 'ÜS. -:lf ¦*¦ mv.MÉ. _¦ - m ¦'• -A1**jS_B _p -; -H ___--~h I. .... «-*-**«__^__B ______¦ - P*B________t ¦___ - __1_H _B_F '"'• _____! _____ "*""__ 1H-_-l-H ' __________________L "*__B- -¦ ""•" ^JTl -^___BI : ÜBEদ' IõwScp «g*-*--_ Ss_-4I ____¦ ___! ______'"^ ^__E

^^g. %--.__<#''*'í'---^_y_IH¦ «a.. '(.--5* ^%_ __i I¦ *TtF^' __'.É__#__JP"*^V' ¦ ' ^mJSmW*

'V ': ---¦'*¦«- -¦- ¦ -^8P-MP*^^

-^-Br^9!____4_E___________v -_.j-: ': -wt J__r J^ _. l_)i_-j-HH Bft -"í' * _^***^ »Wy*

**^^*'j^B Éf IWB8 iffl^^T.fmmT^^Bn^-^^™^^^****^^ ¦___JPW^-—--tTV ^feL * ^Jmmr'- * ¦¦_¦ _____!

**Mn__l_l_l_._í_H___t*i._a * ** -r*1*^^--*--»-..„"^' ;^^_âMlS-llÍ-i-_-r^^-M^-ÍM-itt^^JOr ^'ÀmWf ^ gSgW; jm _____n_P ..-*.J^t.,***j -aL-í*. " i3

¦ i *'JBEc'^^_B P9i_09_-S__t _J__H__BI_a_-BP "'-3' _Jr w '¦

..o íi/ío: H/rã, //ma í ..!_.<! dí _Tí>«x:o Marinho, residentes em Not'a Jguassú; tres graciosos pierrots «.n.- deram sorte noCarnaval. Ao centro: Um gracioso

"cordão" de nossos amiguinhos; Rosah'o, Lavinas, Altair Pimenta e Eunice Mello, tresdansarinos exímios. Em baixo: baile infantil nos Progressistas de Noi'a Iguassú

Page 12: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

A CAL E MISTER SHOOT

t

MA D

Mister Shoot e sua esposa não têm fi-lhos mas possuem .um caichorrmho chinezchamado Tótú. Ora, o cãosinho começou aficar triste, onofino...

chamado um veterinário, de-clarou este soffrer o animal de nostal-gia da pátria. A' vista disso, o casalShoot resolveu da_r um passeio... .

. ..a Clima yarapátrios. A bordo, umsiste Tétó -em

õtó tomar os ai-Screado e.spiecial as-

contínuos enjôos.

A senhora Shoot não cessa de -Cansar e pular-para divertir Totó, <jue anda sempre triste. Uma noi-te, mister Shoot oorre ao belicbe onde,..

...dormia .umia de seus atni-gos e supplica que este o aí>re-_ente immedia-ainente ao com-mandante do navio.

— A esta hora? — pergunta o amigo.—i Sim, não posso nem devo aguardar o diade amanhã pata ta! apresentação! — respon-deu mister Shout.

Mister Shoot é (Te uma polidez a toda prova: não falacom pessoa alguma sem ser apresentado. — Capitão — falouelle — desejo que V. S. dê-me a honra de fazer voltar...

..já o navio! — Para que?— Ha uma hora eu, Totó e a se-nhora Shoot estávamos na mura-ua do navio. .

De reperrte Túló, perseguindouma mariposa, atirou-se ao mar! —Oh! — ifspondeu o capitão — Comcerteza está perdida!

Mas, não é só: a senhora Shoot atirou-setambém ao mar para salvar Tóió. — Oh I E porque não destes alarma? — Não podia, porque nãotir-ha sido.-•.•.¦•.•.•"¦• •. .. .. .....

... apresentado a V. S. ! 10 capitão mati-dou dar atraz ás machinas e arriar escaleres. Fe-lizmente a senhora Shoot tinha salvo Totó eagarrara _se a. um cabo de bordo. Marinheiros...

.. .alçar_m-n'a. a bordo,bem como Totó. Mister Sho-ot offereceu, em regosijo, umcopo de rhum aos marinheiroí:

Page 13: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

_A_ CORRIDA

liPíil- ^—::::::^^ ú.VJ.,1^- 8, S v £ . _*_^_x^^^ ^"^^^^v

32*****-X_-2-- /S /^\ -^ ,- V >_\"°

é u M a '61_, _^^ >^ /^*\ \\•w g 3 _ _| «*S*§ // ^__,—¦ ——^«.^ V ^m\.b S o is sa / _-^*^^ ^^>«_. ^"^ v \ \« c w g a rt / _^"*"V _««^^ ^^v_ V \ \Í?«o,'ií'' // # _x^ ». \ \ \

•¦S-d-v^JS //_# _<r X. ^ V* \ \S C £ _. I** "É /// X X »ir

t3c<5--C3í>£l / IA \ \

m *--2ss JS**» // / yfl H^_ \ ^"^ \\nP*-* a 2 w X* // #___H i A

I !, 3 3*^ y «u c; l J Kí*-*^f S-* kS*' ,í V»• ___T_r __\^__ln; a "2 ií« *c jj3 ___1^_?11 ___.>- .5 ._* o 5 i"i __LV _rj_i _**^>w•- c g iv l___a>^_____

«,,-Ií*. o3_ ,\ \V / v»»*' l-.i1 8 g _F 11 \\ \W II." "Z íu «i \\ fi \**B / //_ _'* . B_ÍS \ N_B _r /^*/ / /& 5 8 § s \\ v vW _r / / //"«E*5'^.^ \\ \-»i\. ^^í ._r /""X //E o | v .3 \\ \V\ ^^| V^ ( //"o --f *> - o C'_ \\ ^^^8 ^e^^ ^""*^ //

fcy f .2 e. „ \_\ V_/ /TN //\\ /^\ —~^— U //x

..... iii.. mu .SS--------- '¦

Page 14: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

fooooo o TICO-TICO *oooooooooooooooooooooooo 2 — ABRIL — 1921 o<x>ooiNOSSOS AMIGUINHOS PELO CARNAVAl<__ _________r-_-_-_-iM-_-__-_-_--m-___-._-__--_-_--_--_-_-_-_-_-_»-_--___. ' V

__ -4_.^ H" rr jr ¦ | |

\ / ¦« ' 'S tS Hflb '~P .¦' ^*

A ¦;.! ¦ JE 51 . • ^__F^^_| i_í':-;i '-'t "^'V'' _l_l V_L Jí ¦•'¦ ***^T^, ¦¦' 'IBBI v

V :il Ir _Éf _* & i__5_^___M______f___Ei ^-B

flHift l!__B %, _ -_-HHMH__fl_^_i mar- .a. X

0 ¦"¦"¦¦¦¦¦¦¦¦---¦-----______________^_^^___-. j ôAspectos tomados nas Ihealros desla capital durante os bailes infantis de Segunda-feira de Carnaval

>oooooo<x>ooooo<>ooooooooooox>oooooooooooooooooooooooooooooooi

Page 15: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

iooooo 2

V

88

V

8

ABRIL — 1924 <><<><><><>C><><><>^>ô<><><>^^ 0 TICO-TICO ooooc e

fLor> ~~7Tlu3£lcLTriJ2.

do. C2o.-n.Li'.LaS*

(26o SER AO —CON TI NUAÇÃO DE OLYMPIA E THEOPHILO)' As reflexões dolorosas que teve de fazer

naquella solidão aggravaram seus males. Amargoarrependimento o assaltava. Perdia um filho únicoe querido por sua própria culpa. Tornava-se a vi-ctima da violência que exercera contra o filho. E foientão que conheceu quanto é perigoso abusar dedireitos e quanto é absurdo sacrificar á ambição ajustiça, a honra e a natureza. Uma fortuna im-mensa lhe restava, mas, poderia gosal-a? Não tinhamais filho! Recordava-se dos encantos, da doçura,das virtudes de Olympia e pensava que ella talvezfizesse a felicidade do filho e a sua; não podia con-demnar em Theophilo uma paixão que elle própriofizera brotar. O que mais o desesperava era a cer-teza de que Theophilo nunca o abandonaria se elleo não tivesse contrariado em suas inclinações parase unir pelo casamento a outra mulher. De facto, seo barão apenas contrariasse Theophilo no casamentocom Olympia, talvez este não o tivesse aban-donado. O barão pensava em tudo isso. Nunca formulara elle o bárbaro projecto de encar- s.cerar o filho: quizera apenas intimidal-o com /a terrivel ameaça. Comprehendeu, muito tar- 1^de, porém, que o temor gera a dissimulação enão a obediência. O infeliz barão passou qua-tro mezes em Barèges e depois voltou a Parisna esperança de encontrar o filho. Quasi umanno passou depois do seu desapparecimentoe nem um indicio foi encontrado para com ellese avistar. Mandou á Inglaterra, á Hollandac á Suissa um homem de sua confiança; tudo emvão. O barão cahiu então em profunda melancolia.

Varias pessoas aconselhavam que elle se ca-sasse. A senhora de Lisbè, que se tornara sua amigaintima, dizia-lhe sempre que só unia mulher amávellhe poderia fazer esquecer um filho ingrato. Obarão rejeitou a principio esse conselho; mas eramoço, tinha uns quarenta e cinco annos e, isolado,ambicioso e inforttmado, deixou-se seduzir fácil-mente. O offereci mento de umaunião, o desejo

,4?, P

de ter filhos levaram-n'o por fim a desposar a se-nhorinha de Lisbè, aquella mesma moça que deviacasar com Theophilo.

O barão sonhou que ella em breve lhe fariaesquecer as desgraças das quaes fora a causa inno-cente; essa illusão, porém, durou pouco.

O infeliz barão não viveu muito tempo semconhecer a mulher com quem casara. Era coquettee amiga da independência. Ignorante, sua conver-sação era tão frivola como insipida. Tinha todosos vicios de uma mulher sem espirito e intelligen-cia e que não pôde dissimular que não é bella.

Era invejosa, intrigante, desprovida de prin-cipios e de sensibilidade. Não podia fazer a feli-cidade de um marido nem aproveitar conselhos deuma mãe. Logo que se casou não parou mais emcasa. Fazia visitas, não para cumprir deveres decortezia, mas para estar tres ou quatro horas fora

de casa. Aos espectaculos ia pela mesma ra-zão. Não gostava de theatro nem de musica,mas como um espectaculo durava tres horas,ia ao theatro para gastar tempo, apenas.

Nunca applicou um pequeno espaço detempo numa coisa útil.

O barão, no auge do desespero, lembra-va-se de que Theophilo não teria fugido senão tivesse sido obrigado a desposar aquellamulher que fazia o tormento de um pae, de-pois de ter causado a perda de um filho.O' Theophilo — exclamava o barão — não

fui para vós senão um tyranno! Quiz sacrificar-vosá minha vaidade! Sou hoje punido. Perdi meu fi-lho e soffro todas as penas que elle teria de expe-rimentar se me tivesse obedecido!

O tempo passou e taes desatinos commetteu aesposa do barão, que este a fez recolher a um con-vento onde a infeliz morreu antes de um anno. As-sim o barão viu romper-se ao cabo de cinco annosuma união funesta e justamente detestada. Comonão tivera filhos deste segundo matrimônio, en-

->. controu-se mais isolado do que nunca.PjL^^^wgl-^

*'\><><><><>0<><><><><><>00<><>^

Page 16: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

K>oooo o TICO-T,ICO 0<>Oooooooooooooo<>oooo>o 2 —. ABRIL — 1924 oooooí

ks»í»R€/mmFFu,

mrm\D<s__&^:

AED (Nictheroy) — A sua letrarevela uma natureza sensível, com arre-batamentos apaixonados. O espiritoé incerto e muito vario, só repre-sentando de permanente o traço davaidade pueril. Ha, comtudo, um es-forço que procura attenuar esses defei-tos. E' o da vontade de apparecer bemcm todas as situações impondo-se sacrifíciosmoraes Íntimos, mas é claro que em holocausto óvaidade. O seu coração é egoista.

E diz o horóscopo de 16 de Junho que a mu-lher terá gênio altivo e caprichoso, mas será muitoinclinada ao casamento com o qual perderá algunsdefeitos entre elles o da inconstância. Terá algu-mas enfermidades e sua existência não será dasmais longas.

A pedra talisman de Junho é a Agatha, querepresenta — saúde e vida.

RATINHA (?) — Ia E' o homem que pedea moça em casamento por muitos motivos. Umdelles é este: Porque é o homem que se propõeassumir a responsabilidade da constituição e manu-tenção do lar doméstico.2a — Monroe foi presi-dente dos Estados Uni-dos, de 1817 a 1825. Asua doutrina tem isto porbase: repcllir a interven-ção da Europa nos nego-cios da America. 3a —Não ha contra-senso ne-nhum. A nocividade doar livre do noite é infini-tamente menor que a doar de um aposento "apo-drecido" pela respiração de quem dorme nelle com-pletamente fechado. E, como sabe — dos. males omenor. A questão é saber-se agasalhar, conformeo grau da temperatura. 4a — O mais difficil é apessoa conhecer-se a si mesma. Quanto á minhaopinião sobre a amiguinha, não a posso externarcom fidelidade por ter escripto em papel pau-tado.

ROSA DOS ALPES (Bahia) — Espirito in-dependente, em opposição permanente ás idéas oucostumes do meio em que vive. Intelligencia des-envolvida e bastante culta. Indicios de grande ta-lento natural. Idealismo e sensibilidade. Vontademuito discreta, forte e bem orientada. Orgulho evaidade. Pouca bondade social.

ENGENHEIRO (Villa Branca)'— A melhor escola de engenheiros ele-ctricistas no Brasil é por emquanto a Es-cola Polytechnica, onde ha um cursollieorico muito elogiado. Temos de-

\oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo<joooooí

->_ __/________¦___. (^_________. fl 11 __r

pois o Instituto Electro-Technico em lta-juba. Em Porto Alegre e São Paulo

ha também cursos notáveis desta es-pecialidade.MORENINHA (Bello Horizonte)— Não perca tempo em indagações.

Eale com o papae ou a mamãe, para fa-zer exame de sangue. As taes manchas

devem estar ligadas a uma causa interna,ainda que lhe pareça que — não tem moléstia ne-nhuma como diz. Na sua idade pôde curar isso ra-pidamente, descoberta a causa. E não se assustenem fique triste.

MILTON BRAGA TORRES (Rio) — Ohomem nascido sob o signo Gemini será generosoe bondoso mas a própria excellencia de suas quali-dades, o tomará presumpçoso, será esperto e astu-to em negócios e a sua natural largueza de animonão excluirá uma certa malícia. A sua tendênciaé para as affeições constantes e se se ligar a ai-guem nascido sob o mesmo signo, essa amizade seráiidelissima e para toda a existência.

NIEWENGLOWSKI (São Paulo) — Adqui-ra o Diccionario Portátildas Línguas Portugueza-Ingleza e Ingleza-Portu-gueza, resumido do gran-de diccionario de Vieyra.Custa i2$ooo na Livra-ria Francisco Alves, ondetambém poderá adquirira Historia-Universal, dacollecção F. T. D. —cursos médio e superior,para exames officiaes. Opreço de cada volume re-

gula 6$ooo.ESPERANÇA (S. Paulo) — i" Consegue-

se emmagrecer abolindo os líquidos, comendo pou-co e fazendo muito exercício. Auxilia-se esse regi-men tomando as pululas de Galton e banhos de mardemorados.

E' claro, porém, que só um bom me-dico pôde determinar o que é mais conveniente eprescrever com minuciosidade — anos um exameindispensável.

2o — O horóscopo de 2 de Dezembro de-clara que a mulher será timida, intelligente e deboas idéas.

Terá ..muito senso pratico e alcançara ri-quezas, inclusive a de se casar bem. Não será

muito constante, emquanto solteira, edepois de casada praticará muito a ca-ridade. Tem sina de ficar viuva e re-petir o consórcio. Sua existência serábastante longa.

Page 17: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

ooooo 2 — ABRIL _-. 1924 O<?<?oooooooooooooovvck><30 o TI ti O - TI C O ^>oooo

o -__^i* [ ^sr^ -^^*

paizes. E,ra um symbolo universal de rea-leza.

Entre outros factos, provando que aflor de lys não nasceu exclusivamente naFrança, o autor cita que existe na Biblio-theca Nacional daquelle paiz, um manu-scripto do X século, onde se vè o reiDavid tendo um sceptro que termina poruma flor de lys.

O que é, entretanto, universalmente ad-mittido é que a " flor de lys" que figuranos sceptros e escudos nada tem de seme-lhante com a flor do lyrio. A flor de lysé um desenho artístico, creado arbitraria-mente e que tem soffrido modificaçõescom o coner dos tempos.

A " flor de lys" symbolisa a união, afraternidade que deve existir entre todos

l

•«-.

SYMBOLOS ESCOTEIROS

A FLOR DE LYS"

Muita discussão e muita duvida se temtravado em torno á significação e origemda flor de lys, esse symbolo que liga osescoteiros do mundo inteiro.

Quanto á oiigem, as opiniões têm sem-»pre divergido.

Assim, por exemplo, a lenda diz queno século XIV, o escudo da França foitrazido a Clovis, o primeiro rei christão,por um anjo. Esse escudo tinda desenha-das tres flores de lys que symbolisavama S. S. Trindade.

Padre Daniel, um illustre sacerdote quefoi um estudioso dessas cousas antigas,pensa que o que se chama hoje a flor delys" foi na sua origem a extremidade deuima arnja of fensiva, espécie de lança de que diCado Por "n13 ÍIor de ,vs-

/ \

os escoteiros do mundo e comprehende-secomo foi intelligente a escolha de umtymbolo ligado a tantas nacionalidade.

Ha ainda uma explicação muito lindapara a razão de ser da sua adopção comosymbolo do escotismo:

Nas bússolas o norte é geralmente in-

oa francezes se serviam, denominada fran-Cisque. Essa lança passou em seguida aservir de sceptro aos reis, depois o dese-nho do ferro passou para a coroa e parao escudo..

Mas, diz o autor de onde colhemos amaioria desses dados, não parece que sejaprivativo dos francezes porquanto vê-seessas mesmas flores de lys ornar os sce-ptros, as coroas e as vestimentas não sódos reis merovingios mas dos imperado-res romanos, gregos, allemães, reis lom-bardos, da Hespanha e da Inglaterra.

A " flor de lys" era, como se vê umornamento adoptado pelos reis de muitos

O escoteiro segue um caminho: o cami-nho da perfeição. E' o seu norte, querdizer a sva meta.

E da mesma maneira que o norte daagulha é indicado por uma " flor de lys",também o é, o doescoteiro.

O escotismo leva os rapazes á perfei-ção, desrnvolvendo-os physica, moral e in-tellectualmente. A "flor de lys" temtres pontas, cada uma dellas symbolisauma daquellas pieoccupações do esco-tismo.

Tambcm essas tres pontas têm outra ex-pressão — os tres artigos do compro-misso.

NOTICIÁRIO

ESCOTEIROS DO MAR

A entrega da vigilenga "15 de Agosto"aos escoteiros

Com a solemnidade que sempre caracte-risam as solcmrridades escoteiras, realisou-se no sabbado, 15 p. p., a entrega da vi-gilenga " 15 de Agosto", o heróico barcoque fez a travessia Pará-Rio, aos esco-teiros do mar.

A' solemnidade, que realisou-se na docado mercado velho, achavam-se presentes,além das auitorídades e varias pessoas in-teressadas no movimento, representaçõesdas» seguintes tropas do mar de.ta capital:Copacabana, Governador, Centro e Pa-quetá.

O comte. Flavio Moreira, chefe herói-co do raid num vibrante e patriótico dis-curso, offertou a embarcação aos escotei-ros. Agradeceu em nome desses o Supe-.•intendente (Director Technico) da C. B.E. M. Foram em seguida arriadas as ban-deiras que fizeram a travessia, que serãorecolhidas á um museu, e içadas as ban-deiras dos Escoteiros, ao som dos hymnos.

A " 15 de Agosto" vae ser conservadanas condições em que foi entregue, como mesmo nome heróico, as mesmas coresdo casco e dos pannos.

A ESTRÉA DA " 15 DE AGOSTo" COM OS

ESCOTEIROS DO MAR

Domingo 16, ás primeiras horas da ma-nhã, a "15 de Agosto" suspendeu ferrocom uma turma de alumnos da Escola deInstructoies de Escoteiros do Mar, bor-dejando toda a manhã e levando, do mar,as despedidas aos heróicos raidmens pa-ráenses que nesse dia regressaram á Be-lém.

Tendo apanhado o duro temporal quese desencadeou sabre a cidade, tiveramos futuros chefes opportunidade de ex-perimentar as condições dc segurança doveleiro barco que offerece todas as ga-rantias para o destino que lhe está tra-çado, de receber no seu bojo os jovensque, como escoteiros, vão aprender a amare a bem servir a Pátria.

OS ESCOTErROS PRESTAM SOCCORROS NO MAR

Quando se dirigia para o sacco de Ju:-nijuba, onde iam acampar, uma turma dealumnos da Escola de Instruetores e Es-coteiros foi apanhada por um rijo SE.

Booooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooc>ooooooooooooooo«

Page 18: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

100000 o TICO-IICO ooooo<>o<xk><><>ooqooo>oo9<> 2 — ABRIL 1921 oooo<

> DESENHO PAR A C O t O R 1 R

ooo

Depois de colorido a lápis de cor ou aquarella, deve o desenho acima ser enviado á redacção d'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos coloridos. Na semana finda destacámos dogrande numero de desenhos recebidos os dos seguintes leitores:

José Caldas, Carlos de Araújo, Jayme Daquer, Alcides Campos, Jo ão Soraggi, Julieta Jacyra Gallo, Pau-Io Anatocles da Silva Ferreira, Orlando de Faria, Julinho Bittencourt, Ruy da Costa e Cunha, Isiiar Garciade Freitas, Amadeu Salvador Blois,Carlos Reis e Honorio Freitas dc Aguiar.

Na mesma occasião dois barcos que pes-cavam com a familia de um ministro doSupremo Tribunal, com senhoras e crean-ças, eram atirados pelo vento contra aspedras da I. da Boa Viagem.

Corriam um iminente perigo do vidaquando appareceu a embarcação dos cs-coteiros, que os soecorrem. Cessado o pa-nico quizeram os salvos offerecer aos es-coteiros uma grande gratificação em di-nheiro, que esses agradeceram terminante-mente, declarando que " haviam simples-mente cumprido um dever, 'e acceitação dcqualquer pagamento viria tirar o valor daacção praticada *.

O illustre juiz conformou-se e agrade-ceu muito aos bravos e desinteressadosrapazes.

Pouco depois tiveram os mesmos aopportunidade dc prestar swcorro á umaembarcação de pescadores que, desarvoni;da, seguia tocada pelo mar.

Como se vê, tiveram um dia cheioos bravos escoteiros do mar.

NOVOS GRUPOS

Arary e Mosqueiro (listado do Pará), ototal dos grupos de Escoteiros do Mar fi-liados á C. B. E. M. attinge a 34.

ESCOLA DE INSTRUCTORES

Brevemente será diplomada a 1* turmade instruetores formada pela sua Escolae dahi por deante a acção da C. B. E.M. tornar-sc-á muito mais profícua, re-solvido que fica o mais serio problemacom que as associações escoteiras têm deluetar — a falta dc instruetores

o cuia"

Circulou na semana passada o i° nu-mero d'0 Guia, revista quinzenal, varia-da mas dedicada principalmente a assntm-ptos escoteiros.

São seus dirigentes os conhecidos caco-tistas B. Ccllini e G. Skinn*r e essa di-recção é a garantia segura do successoque nos meios escoteiros ha dc alcançaro novo collega.

ESCOTEIROS CATHOLICOS DO BRASIL

Com a organisação recente dos grupos A World Brothcrhood of Bays, organi-de Saquarema (Estado do Rio), Paquctá, sação dos escoteiros dos Estados Unidos

»C>00000000000<>00000000000000000<>OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOC>á

que tem 3.000 adhcrentcs em todos os 6paizes civilizados, enviou nos últimos tres Qmezes á Associação de Escoteiros Catho- õlicos do Bras1!! mais de vinte pedidos de'correspondentes no Brasil, sendo sempreattendida.

—¦ Com o voto de approvação ria mesmaassociação, foram ultimamente> filiados ereconhecidos pelo Burcau Internacional deLondres, as associações escoteiras da Bul-garia, Panamá, Iraq e Diamantina, (Y.M. C.A.).

Em Março foram fundadas mais trestropas de escoteiros catholicos no Rio, oque eleva o seu effectivo geral a 4.5 tro-pas, 56 instruetores diplomados1 e cerca de3.850 escoteiros.

No livro de ouro da Associação fo-ram registrados mais quatro açtos de ali-negação de escoteiros que salvaram pes-soas da morte, com risco grande de suaprópria vida.

Realisar-se-ão no próximo ConselhoSuperior, cm 10 de Abril, as eleições trien-naes para a directoria da Associação de-vendo comparecer os presidentes e dire-ctores technicos dos grupos.

Velho I.oho

Page 19: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

>oooo 2 _- ÁBÍUL — 1924 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO o TICO- í IC O ooooo •

(©raros®RESULTADO DO CONCURSO N. 1893

O successo deste concurso foi enorme.Todos os solucionistas acertaram noarmar a interessante figurinha da bo-neca que nao gostava dè se pentear.

Soincioitistas* — Graciema Vianna, Ber-nardo A. Pinto, ^Floricena Pinto Men-des, Eliza Fernandes, Carlos José deCarvalho, Maria de Lourdes Pitta Pi-mentel, Teimo do Couto Teixeira, AlyrioGitirana, Alayde Eyer, Irene da Concei-Cão, Roberto Pereira Cabral da Hora,Antonietta Clement, Pericles Lopes Bar-bosa, Olga Baião, João Silveira, IrenePinto de Vasconcellos, Nilo de AraújoFonseca, Nadyr de O. Martins, Elza Pe-reira Braga, Victor Corrêa Gonçalves,Olga Alvares, Mimi N. de Sá, Haydéeda Fonseca Walker. Paulo Leite Bastos,Elsie Fosohini, Aleida Flora da SilvaAraújo, Orlando Ayram de Menezes,José Moledo, Arlindo da Cunha Torres,Yara de Gouvêa, Paulo de Carvalho. Al-varo Jurandyr Amorim, Mario Rodri-gues Cavaleiro, Daisy Pereira de Al-meiiida. Zinho de Campos, FredericoAugusto de Senna Wanglcr, BenedictaBeUegarde, Jandyra de Mattos Sounis,Paulo Anatocles da Silva Ferreira, Do-mingos Vieira, Hialdir Moreira Sampaio,Alfredo C. Ruiz, João José Pereira Bastos, Maria José Monteiro, Vorlo Pessoa,José Alonso, Carlos Soares de Camar-go, Alzira Loureiro, Ernesto Gemigna-ni, Nair Ramalho da Silva, Celeste Pires-e Sá, Israel C. Cunha, Gilberto de Pai-va Fernandes, Sylvio Araújo, NilcéaPoma, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Marilia Dias Leal, Ru--em Dias Leal, Cercs Penalva Clare,

Eberaldo Adelino Dias, Anderson MacAiltster, "Walter de Oliveira Martins. Ri-carda Azzi, José Coelho Pinto, MarioAlves da Cruz, Rosa Schwerning-, Wal-demar Louro, Margarida Rodrigues, AlbaValesca Issler, Antônio de Queiroz Tel-les Júnior, Cyro P. de O. Ribeiro, Ac-cacio de Oliveira Pereira Filho, IsnanlMaia Bezerra, Álvaro Souua Casati, JoséPerer de Moraes, Álvaro Paulo de Can-tanheda, Maria José Carneiro, Alice Go-mes Pinto Coelho, Henedina ZarattinI,Antônio dos Santos Nogueira, MagnoliaC. Pereira, Manuelzinho Troncoso, Cidde Mello, Helcio Nunes de Oliveira, Hen-riqueta de Castro Martins. "Wega Pintotle Oliveira, Ilka Pereira de Souza, Va-dico Pereira -de Souza, Maria EugeniaPereira de Souza, Ody Flores, Litz Bi-vai-, Jayme de Souza Martins, Yara de

E' nãoperdermais um

s ó minu-to, meuamigo; ou-ça o con-selho deum h o -mem ex-periente.Faça usodo Elixirde Inha-

— Engorda,

m^ _i_y_-AAli__ll__s-3mI l v\__HK *S___t

WamTme. Depura Fortalece

Lacerda, Gabriella M. Ribeiro, LourdesCampos, Francisco Valle, Mario Rangel,Ruy da Costa Freitas, Sylvio Braga,José Caldas, Alice Porto, Maria de Lour-des Gomes, Paulo Hantichick, SeverinoPereira Carollo, Celina Anneehine, Ge-raldo Vieira Arftunes, Aura de PaulaLeitão, Helyete T. Souto, Marina Lima,Germana Rego Macedo, Guilherme Mon-teiro, Máximo Alvares, João Casas Ri-beiro, Othon Vianna de Lima, Celina No-brega de Oliveira, Cyro de Araújo Jor-ge, João Corrêa SanfAnna, José Cardo-so de Mello, llnah Secundino, Abilio J.da Costa Filho, Elisabeth Buono, Alme-rinda Meyer, Liz Monteiro Soares, An-nibal de Assim Assupção, Carolina Fre-diani, Ivan Ribeiro da Cunha, Deita Pe-reira de Souza, Eurico C. Pereira deSouza Filho, Raymundo Carlos, Lia San-tos, Dorival Mega, Dulce Alves Ferrei-ra. José Vicente dos -Reis, Alda JohnsonGomes, Almir de Freitas Duarte, LúciaMuniz, (Decio Moysés dc. Vascoocellos,Jorge Cofgven, Edgard dos Santos. Af-fonso de Vergueiro Lobo, Maria RosaliaDias, Helena Corte Real, Stella Coelho,Cid Rodrigues Lima, Decio Casati, An-tonio Rodrigues de Moraes, Geraldo Cos-ta Mundim, Geraldo Bourroul de Quei-roz, Yara Teixeira Fernandes, Gilda doMello, Jorge Mendess Bezerra, ManoelMendes Bezerra Júnior, Lourdes Perel_flBarbosa, Narbal Assumpção, Emilia Vel-ga, Ayrton Marques Pires, José Carnel-ro, José Luiz Lopes Ranieri, Yara GamaLobo, Gregório Bomfim, Ney SalgadoGarcia, Pedro Pontes. Angelina AffonsoRebello, Lilia Eyer, Paulo Santos, Fre-derico Augusto Gomes da Silva, NiloGuimarães de Souza, Maria Helena Gi-tahy de Alencastro, José Gaio de Aec-vedo, Elza Pessoa, Maria Lise Costa,

i __t_r_R-w_Ss€Bpr ^r^_j_i j__jf*_5*_? _____ nBr^T'" ii "" . " ^'' i_1S^*7 "i ^ 'v^__?_9__H ______¦ _B*iP_____'^__*_r __n_p ffi///^iM _B

O Chiquinho pregando A» muMui —• ,,. e fiquem «atiendo que, para se ter ft cutig formosa o avellud-da, 6 In-dispensável usar sempre e pO de urrai Ladyl B» o melhor «j_c co»I«íço o n-o é o mola raro,

Cnlxn ffruudp SfBOO, pelo correio ll<i_oo, em <o_n* ítn fiww do Bra-U — Fer.uiUArta t.ope», VTUB-aynnn 44 —.Rio. Frecoa noa Estados; Caixa grande 1(000, pequena 1800 rC!s.

>ooo<y.<xx>oooooooooooooooooooooooov<?ooô ooooooooooooooooooc <

Page 20: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

íooooo~o TICO-TICO <xx><><v>o<><>o<><><><^^ 2 _ ABRIL 1924 ooooo*

1 Vinhn jnoftrcndo desde tenra edade

Rio, 2 deNovembro do1919 — Illms.Srs. ViuvaSilveira & FI-lho. — Soupae de umacreança cha-mada Aliceda Costa, aqual vinhasoffrendo des-de tenra eda-de de çrrandcHei-iilnluis e ou-trás enfer-mldndt-s, que

dia para dia,alegria, sem-

a^^JVaf^J•a-.%JVl¦^J^/^J^ív^.•-^J^^u^.,¦,s ,W"J_wVn.^a^^ja^v^j^^j%aW^j%a^_VV.j^VVVAA^--^Uaina

a faziam definharroubando-lhe todapre notada em todas as creanças

Imaginem a minha tristeza depae ao experimentar vários medi-camentos, sem que com algum ob-tivesse melhora alguma a minhafilha.

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DE NOGUEIRA dopharmaceutico chimico João daSilva Silveira. Minha filha usandoesse providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou a saúde, sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o meu mais alto agrade-cimento, por ver que -o poderosoELIXIR DE NOGUEIRA é um sa-lutar medicamento para a huma-nidade que Boffre. Gloria pois aogrande chimico João da Silva Sil-veira. — De VV. SS. Am. Att. e Cr.a rogo de Cyriaeo dn Costa, rest-dente & rua Visconde Itauna, n.111, casa 65 — Manoel Lopes(Firma reconhecida).

Joacyr Nacif, Ranolpho Gianordoll, Ma-rlna Oliveira Caldas, Guilhermina VanDer PUn, Vivaldo Capella, HernandesMaia Filho, Eunice de Almeida Peral-les, Lenita Silva, José Garcia Bastos,Adir de Souza e Silva, Armando Amo-rim de Magalhães, Zilah Tyll, Lucitade Carvalho, Alberto Goe'bol, Maria Mar-luce Costa, «Adhelard Horacio, EpitacioCordeiro Pessoa, Zeny Mafra Peixoto,Neyde de Manso Araújo, Francisco Gon-çalves Santos, Maurício da Fonseca Les-sa, Lebon Campana, Martha Soares deSâ, Fidelis Ventura, Sylvio Brito, IvanAgni-llo .Ribeiro, Lucy Santos, Jorge R.Teixeira, Arsenio Prisco Caldas, JoséEgydio Mendes d-e Castro, Armando Mui-ler dos Reis Filho, Rizza de Freita3,Lydia Hammes, Joaquim Santos Avellar,Nathallna Serpa, Manoel Pedro SantosLima, Polito Maronna, Nadir Alves. Fran-cisoo Gomes Ribeiro, Bitliga Evaristo deSouza, Owen Fablo, Nice Bento Pereira,Virgínia Marcondes, João Diglacomo,Marina Peruche, Frederico de BarrosAlmeida, Yvetto de Faria Pinto, Merc\pe

O llCO-TICOPRBÇO T>ASI APBICJNATtrBAS

TTm anno (Serie de 62 ns.)' 15Í000" semestre (26 ns.) 8J000Estrangeiro (1 anno)......, 45$000" '(Semestre) 23$000

PRSÇO t»A

No RioNos Estados..

v-Errrr»A atttl.sa(300{100

As nssisrnatnrns con-.cçnm sempre no dln 1 do mez em «rne forem tomadase sô serão ncceltsiM annnnl o ti semestralmente. Toda a correspondência-,como toda n remessa de dlnliclro, (que pode ser feita pov vale postnl oucarta regrixtrnda com valor declarado), deve ser dirigida A SociedadeAnonyma O MALHO — Rua do Ouvidor, 104. Endereço telegraphleo tOHALHO—Rio. Tclciihoncs: Gerenciai Norte 5402; Escrlptorlo: Norte 5318.

Annuncloxi Norte 0131. Offlclnasi Villa «217.Succursal em S. Paulo dirigida por Gastão Moreira — Iriiu Direita

}n. 7, koí>.:;<!«>. Tcl. Cent. 5040. Caixa Postal ti.-__"_vrv_v

Maia, Admar Santiago Medeiros, Fran-cisco Biondi, Horacio Iberê de MacedoSilva, Flavio Hirassú de Macedo Silva,Adalberto da Silva, Roselia Campos dosSantos, Edith Pereira LeitJo. JeronymoDerengowslci, Maria L. Costa, Ondinada Motta e Silva, Evaristo Magalhr3.es,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

I* prêmio:JOÃO CORREIA SANTANNA

dt io annos de idade e residente á rua IIo de Março n. 32, em Curityba, Estado 1do Paraná.

2° prêmio:JOSÉ' COELHO PINTO

de 12 annos de idade e morador em SãoJoão Nepomuceno, Estado de Minas Ge-raes.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1900

Respostas certas <

1» — Paula.2a _ Milho — Milha.3» — ^íair.4» — Bolo — Bola.6». — Bacalháo — Calháo.-

Soluclonistast — Lucy Santos, José Car-doso de Mello, Alcida Flora da. Silva,Hilza Maria G. Mutel, Maria José Lo-pes Braga, Nicolina Marco Antonro, Ore-milda Pereira, Arlindo Valentin dos San-tos Filho, Paulo Belisarlo de Souza Co-rimba'ba, Ilnah Secundino, Duce Nobre-ga de Oliveira. Paulo Anatocles da Sil-va Ferreira, Decio Moysés, Dulce Ro-cha. Sylvio Mamberti, Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal. Teimo doCouto Teixeira, Eberaldo Adelino Dias,Liz Monteiro Soares. Mario A. Varani,Victor de Azeredo Marques, Paulo LeiteBastos, Emilia G. da Veiga, Joanninha

G. da Veiga, Esperidfha de Rezende, Al-varo Sotfra CasatI, Edgard Castro, iOmi-linha C. Guidão -da Veiga, Jayme- Hol-loway. Evandro Barreto Fragoso, Ruy"de Faria Pacheco, I>elza Pereira de Sou-za, Guilherme Calazans de Moraes, An-tonietta Clement, Ilka Pereira de Souza,Vadico Pereira de Souza, Maria Eu.ere-nla Pereira de Souza, João Baptista Gi-tirana (2»), Keynaldo de Oliveira Motta,

£^uimumiatmnuiuiu:i.um;i!mi[!iinitiimuriirr,i:Hnii:iimiimiiniimiimu»nD^

%3Ê Wsm

F_2^2^

\ '%-J0^' J I

EDISONsuuniiiTUíUiiiiiuii!:n;iiii!iuiiiuiiniiininuii:iiMiuir«niiiUjiiunin:ii^iiifMiiuiniii?-

>0<><>0<v><><><>C>0<><><>C><^ l

Page 21: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

579, em São

ooooo:" 2 — ABRIL"— 1924 oooooooooooooooooooooo o TICO-TICO oooooiFOI PREMIADO O SOLUCIONISTA: no dia 21 do corrente, daremos como pre-

JAYME HOLLOWAY v*0- Por sorte^ um rico livro illustradoAa .. j -j de hÍ3torias infantis,oe ii annos de idade e morador a rua

AVISOPedimos aos caros solucionistas, para

facilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por fora

dos do cnveloppe onde enviarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção d'0 Tico-Tico —Rua do Ouvidor, 164 ¦— Rio.,

Voluntários da PátriaPaulo.

CONCURSO N. 1908PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL

ESTADOS TKOXIMOSPerguntas:1* —1 Qual o peixe que se lhe interca-

larmos uma letra é nome de homem detres syllabas?

(2 syllabas)»Odette Pimentel

- i» •*,

>5Vl_JEPARA oCOnCUP/0

Esta abelha está in-quieta e indecisa nocaminho que deve to-mar para chegar a sua

2* — Qual a capital dc um Estado do colmaia s'ituada no altoBrasil que é triumpho?

(4 syllabas)Iracema Rodrigues

3* — Qual a parte do vestuário quecom a inicial trocada é tempero?

(2 syllabas)Maria Lorc.iia

. 4* — Qual o feminino de animal domes-tico que com a segunda letra mudada éréptil ?

(2 syllabas)Pauio Belisario de Souza Corimbaba5* — Qual a parte do rosto que, troca- punho do concorrente

da a ponultima letra, é alimento e ainda do vale queNilza Maria G. Mutet vae publicado a seguir

e tem o numero 1909.As soluções devem ser enviadas a esta Para este concurso,

redacção, separadas das de outros quaes- qi/e será encerrado noquer concursos, acompanhadas das decla- dia 14 de Maio vin-facões de idade e residência, assjgaattss douro, daremos comodo próprio punho do concorrente e ainda prêmios de Io e 2° lo-do vale que vae publicado a seguir e tem garej, por sorte, doiso numero 1908. ricos livros de hislo-

Para este concurso, que será encerrado rias infantis.

deste labytúitho. Tra-cem vocês essa cami-nho com um risco eterão resolvido o con-curso.

As soluções deveraser enviadas a esta re-dacção, separadas dasde o u t r o s quaesquerconcursos, acompanha-das das declarações deidade e residência, as-signatura do próprio

Licença n° 511 de 26-3-923Peitcral de Angico Pelotense

MAGNÍFICOS RESULTADOSIMPORTANTE DOCUMENTO

" Porto Alegre, 27 de Outubro de 1922 —Jllmo. Sr. Eduardo C. Sequeira — Pelotas —Am. e Sr. — Ha muitos annos que em minhacasa nunca deixa de estar á mão o excellentePeitoral de Angico Pelotense, que me tem presta-do relevantes serviços, pois não só eu como aminha mulher e filhos o temos usado freqüente-mente com o melhor resultado possivel em casosde bronchite, tosses rebeldes e resfriados.

Lendo constantemente os attestados publica-dos nos jornaes preconisando as verdadeiras ma-ravilhas realisadas por tão popular medicamento,julguei de meu dever dar-lhe também um attes-tadb, que é ao mesmo tempo um sincero agradeci-mento pelos magníficos resultados colhidos como Peitoral de Angico Pelotense, o qual não cessode recommendar a todas as pessoas de minhasrelações. — Sou com perfeita estima e elevadoapreço — De V. S. Patricio obrigadissimo —Fritz Ludivig. — (da casa Chaves & Almeida) ".

Confirmo este attestado. Dr. E. L. Ferreirade Araujo — (Firma reconhecida).

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSEvende-se cm todas as pharmacias e drogarias detodos os Estados do Brasil. Deposito Geral DRO-GARIA Eduardo C. SEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAS SOB OS SEIOS, nas dobrasde gordura da pelle do ventre, rachas entre os de-dos dos pés, eezemas infantis, etc, saram em trestempos com o uso do PO' PELOTENSE (Lie.54 de 16-2-918). Caixa 2.000 rs. na DrogariaPACHECO, 43-47, Rua dos Andradas — RIO —E' bom e barato. Leia a bulla.

nuriERaO '908 |

CONCURSO N. 1909 XTARA 03 LEITORES DESTA CAPITAL t DOS ESTADOS A

»B£ÃmÊmmmnW.r*ri:.irim»l*+ », If ' *" " ¦" ¦' '¦ ¦-»»»»»»--»¦¦»»»¦¦¦¦»¦»¦ —— ais.i| aa» Al/. 1 x-~--. t;^rfir' -;;•;;¦¦-f r~~~j '..'¦"y'"'"!''"" ^~t 1 O

1 _-j m 1 yy.' a£_'\v"*I3 M'"¦.--¦•imi *-— - y

TinHnlH Sfra I«-O 1---1 i-;.,y ¦¦¦¦ .-¦.¦¦. ,. ^:fe"1 rrr-i X I \ t-»-l ~-| ,__; iJ L—, Xm m ?{_=rB__ r-wTl |tij | Bl_£j CZ) GD OJ 1 mrn jf |

H.- I U T] g..,.,..... ...»,;. j Vt. 1 ri«Vi"i"Vyyl 11 «11 I t>yiJ lli'i "<k

O

1 "SEMANA SPORTIVA" I 7r$àEdição da S. A. O MALHO l \M]a 9.

Tfí d^°lO athletísmo em todas as suas mo-

~*

dalidades.

Leâaí-i Ibrevemnieinit© j

Id o ai do

O Tico-Tico publicagratuitamente retratosdc creanças.

Bello

CAROGENOO melhor forrificante até hoje conhecido. E* o tmlcc

cuja propaganda não é mentirosa, mas sim a expressão daverdade, como affirmara todos quantos delle fazem uso.

ENGORDA, FORTALECE, EVITA OS PANNOS ESARDAS. Opera brilhantemente nas pessoas impaludadas, nasdepauperadas por excesso de trabalho physico e intcllectual.

Na sua composição predominam quina, kola, Strychinus earrenico. Com o uso de dois frascos o paciente certificar-se-áda efíicacia desse maravilhoso preparado.

A' venda nas princioaes pharmacia» e drogarias.;Depositários :

DROGARIA BAPTISTA — Rua 1* de Março n. 10

>ocxxx>oo*

Page 22: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

•ooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooo>o 2 - ABRÍL — 192í 000004

O CINEMA MO I^AR

U

( O cinema na sua própria casa }'permittindo no circulo da família,sem nenhuma installação especial,projecções de todas as dimensões.

O appareiho com-pleto

Films, cada4:25 mil réis»

10 mil réis

Trocam-se films por 3$500Demonstração permanente

e gratuita

8UA DRUGUAYANA, 9, SOB.venda nas seguintes casas do Rio:

LUTZ & FERRANDO40, Rua Gonçalves Dias

MARCO F. BERTEA145, Rua Sete de Setembro

PAUL J. CHRISTOPH Comp.98, Rua do Ouvidor

Depositários nas principaes cidades dos EstadosPeçam catálogos c informações a E*a.tlie-Bal>y Service T. T.

C. Postal 1928 ~ RIO DE JANEIRO

V

S

^Ek.\\^MTm^ÊÈm\mmfmm^ l

¦ OOOO OOOO OOO OOOOOO^OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Page 23: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

O TICO-TICOI

Ze Mico estava no botequim quando — O rei manda dizer que quer que você Zé Mico, recebida a ordem, foi convi-chegou o secretario do rei e pediu para o leve a passeio amanhã de manhã! j dado a ir ao palácio falar com o rei Bar-'he falar cm particular disse o secretario. rigudo LV.

IO secretario apresentou Zé Mico ao ree ficou combinado o passeio para a manhã do dia seguinte.

No dia seguinte partiram os três parao passeio. Andaram por campos e flores-tas e entraram num apiario.

• • ¦ o secretario, é uma caixinha de se-gredos. Enfia-se este bastão aqui pela por-tinha e fica-se esperando.

— Que caixa é esta, seu secretario? —perguntou o rei apontando para um cor-tico. — Isto aqui, magestade, — respon-deu...

1'elizmcnte. o rei foi acudido e o Zéico e o secretario fugiram do ataquedas abelhas.

Mal o bastão foi enfiado no cortiço co-nieçaram a sahir as abelhas e a mordera respeitável...

... cara do rei e as bochechas do ZéMico e do secretario. Foi uma gritariainfernal a dos três camaradas.

Chegando a palácio, consultaram livrose acharam que o melhor remédio era pa-rat> com clara de ovo.

E durante seis dias estiveram os trêspândegos a esfregar nas mordeduras pa-raty com clara de ovo.

Page 24: I G v TOCO -=T0CO fi- ft-

,__,_<-3_ TOEf__e_ "V-í^z. <cs> ^-VS^TO _-,-*_ "^ "^ _ivms>,s_»'__,-__;.: _*_.

O Cartola, sabedor de que Borboleta tinha tido um bate-bocca com o Jujuba,foi á casa de Carrapicho saber o que se havia passado

— Não foi nada I respondeu o pequeno do dono da casa, explicando que nadahavia succedido de mais grave, senão ter-lhô o pae prevenido de qre não admittiamais aquella roupa suja — synonymo vulgar de discussão.

X«^^l4»^<MaV»rl' -»»¦¦ Jm^Em i aaHla-íít-fat^ ^^

Ao que Cartola respimdeu . — Pois bem, vá iizer ao seu pae que eu aqui estive para dar-lhe uns satisfação. .

E canegou toda a roupa suja de Carrapicho, que estava pendurada ao aramedo coradouro, á espera de uma lavadeira. Quando o pae de Jujuba voltou, o ma-landro já tinha arranjado a trouxa, dito adeus e ido embora...