ANNO XXIX O Tico-Tico publica os retratos de todos seus...

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5CEÇOS: MO RIO«500 nos ESTADOS... »600 ANNO XXIX O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RiO DE JANEIRO, 26 DE OUTUBRO DE 1932 N. 1.412 ?00 Qt^êíMÍlK^m(M}@<> ^ . .. Os tres viajantes desembarcaram e dirigiram-se para o hotel... (Vide romance no texto),

Transcript of ANNO XXIX O Tico-Tico publica os retratos de todos seus...

5CEÇOS:MO RIO «500nos ESTADOS... »600

ANNO XXIX O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores

RiO DE JANEIRO, 26 DE OUTUBRO DE 1932

N. 1.412

?00 Qt^êíMÍlK^m(M}@<>

^ . ..— Os tres viajantes desembarcaram e dirigiram-se para o hotel... (Vide romance no texto),

O TICO-TICO._.

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26 — Outubro

SE OBTÉM O SALEncontram-se espalhados por todo o mundo

dois elementos chamados: sódio e chloro que têmgrande attracção um pelo outro. O sódio é corpopertencente á classe dos metaes, o chloro é um gazamarellado, muito venenoso, pertencente á classedos metalloides.

Sabemos, que, um metal combinando-se comum ácido fôrma um composto chimico chamado salSendo assim, o sódio e o chloro têm uma grandeattracção: combinando-se formam um compostochimico chamado chloreto de sódio, cuja fórmuluassim se enuncia: Nall.

Esse sal encontra-se no mar em grande quan-tidade. Para separarmos a aguà do sal, faz-se oseguinte: colloca-se a água marinha em tanquesexpostos ao sol. Dentro de pouco tempo a água queestava misturada com o sal separa-se facilmentetornando-se vapor d'agua. Este phenomeno tambémnos prova que a mistura é tudo aquillo que se pôdeseparar facilmente.

Acha-se também, em enormes quantidades emuita freqüência, nas paragens da terra em queha muito tempo estiveram debaixo de água salgada.Além disso, o sal entra na constituição de todo ocorpo vivo.

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1932

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NÃO DEIXEM OS VOSSOS FILHOS TOSSIR

A tosse é indicio dum» doença dos orEíos respira-tonos, que precisa ser combatida IMMEDIATAMENTEtntretanto, não ê qualquer xarope que serve- como'remédio „a tosse infantil, porque o "deücado

o^anismÔ^

creança não support., na maioria dos casos os me™-% ssrsrapomados e ««m^O preparado pharmaceutico

ModaeBordadoNumero de Outubro á venda

I ALIMENTAÇÃO E SAÚDE jdcò Profs. Mc Collum e Simmonds(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)

^ZVf- a,imentar Para ^ saúde, bons dentes,regunens para emmagrecer, engordar, "menus",scientificos, etc.Preço: 12$000

LIVRARIA PIMENTA DE MELLO34 — Rua Sachet — Rio.

OPTIMO PREPARADO!Diz o Dr. Frederico O. V. da Rocha, medico pelaFaculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

d£.'íest0 que "uPrc*uci «« u>» caso de 'LUESStCUNDARfA'1, da minha clinica particular, oBrande e optimo preparado ELIXIR DE NOGUEI-KA. d„ fallecido pliartnaceutico João da Silva Sil-veira, com magnifico resultado.

S. João d'EI-Rey, 2 de Dezembro de 1921.Dr. Frederico O. V. da Rocha

(Firma reconhecida)ELIXIR DE NOGUEIRA GRANDE DEPURA-

TIVO DO SANGUE

íJ^r* ^ A""UdM Medie°» « <•« pesaoa»

FANTANOLÍ

ryní;ite, Br.nchitt, "£kS&

eT^^ld^V08 ""? * Mo estornado e não cecasion. d.J,- • ' >aí"ci«, nao rstrii.j 3*nhoras, mães de f.m".

"ômnl '°S '",es,ina» • "«hares de Se- %

Sem elle, as carnes de frigoríficos apodrece-liam.Uma famosa mina de sal é a de Sianicu, naRomênia. Tiram-se delia por anno cerca de 80 000ZtíVLT'e ca,cuh-se"»¦- -^esgotar-se toda a mina em 200 annos. Esta minaesta situada a 100 metros abaixo do nivel do sóio,

Nelson Ranucci Peres

Historia infantilDedicada á minha boa professora Alice Arruar,

Joãozinho todos os dias vae á EscolaEstudioso e dócil, tem sempre obtido boas notas.D. Mana, sua professora, intelligente e enérgica,gosta, immensamente, de Joãozinho, apontando* áclasse como modelo dos alumnos.

enJÜ ,ÍSt° QUe SGUS colle^as Procuram ho*tihzal-o, exclusivamente por inveja e despeito.Mas como o bem e as boas acções triumpliamaobre todos os males, Joãozinho mais e mais se temelevado no conceito de sua professora, que sabe

premiar o mérito e fazer justiça.Imitemos o exemplo de Joãozinho. Saibamoscumprir nosso dever, custe o que custar».

Yvonne Vianna de Faria

26 — Outubro 1932 — 3 — O TICO- T I C O

Consultório da Creançav^^!^__?íJL "A 1

TYPHO E PARATYPHO lhetos aconselhando medidas depróphylaxia indispensáveis ás pes-

Estas febres são rarissimas nas soas que assistem o doente,creanças abaixo de um anno. Nas O typho é, em geral, moléstia decreanças maiores não constituem ra- longa duração e sujeita a uma série os grandes banhos na temperatura

germens do próprio sangue- muitasvezes dão bom resultado e sãoaconselháveis.

Quando a febre for muito alta.

ridades. No começo da doença, odiagnosticoé é difficilimo.

Os symptomas iniciaes da moles-tia são variadissimos. O doentinho,ás vezes, tem diarrhéa, outras vezesprisão de ventre. E' muito raro pen-sar-se em typho, nos primeiros dias,excepção feita epiando já existe ai-gum caso ou na pro-pria casa ou na vizi-nhança.

Os diagnósticos degryppe, pneumonia,rino-pharyngite, menin-gite, etc, feitos inicia!-mente, com a marchada moléstia vão sendoafastados. Os examesde sangue (hemoeul-tura e sòro-agglutina-ção) vêm trazer a cer-teza do diagnostico. Otypho, em geral, se dis-semina pela água, pe-los alimentos crus(frutas, saladas, leite).Eis a razão por epiedevemos sempre fazeruso ou de água fervidacu filtrada (esta é me-lhor). As frutas cruas,o morango principal-mente devem ser mui-to bem lavadas, as sa-ladas de alface e de agrião de pro-cedencia desconhecida devem serevitadas. Os frutos que têm cascanão são tão perigosos.

O doente de typho deve ficar iso-lado, suas roupas servidas e seusdejectos devem ser desinfectados.

As pessoas da familia que estãoem contacto com o doente devemter o maior cuidado, procurandosempre lavar as mãos e além dissodevem ser vaccinadas.

Actualmente a Saúde Publica,nos casos de typho, envia á casa dodoente enfermeiras que não só fa-zem gratuitamente a vaccinação detodos como também distribuam fo-

de complicações.A familia disso deve ser avisada,

para não querer no fim de uma se-mana, porque a febre não cedeu,etc, mudar de medico e de orien-tação. A cura em grande parte de-pende de uma boa assistência e dccuidadosos serviços de enferma-

tKVtWfrainrv.wmrnuwíVfapu!

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Meias. Lenços, Gravatas, Collarinhos

O CAMIZEIRO28, 30 e 32, RUA DA ASSEMBLEA

gem. Devemos evitar que a crean-ça doente permaneça na cama sem-pre na mesma posição. Todo o cui-dado com as roupas de cama e docorpo é necessário.

A hygiene da bocea (bochechos,gargarejos, limpeza dos dentes)nariz e ouvido ao lado da observa-ção meticulosa das funeções intes-tinaes, urinadas, circulatórias, etc,constituem medidas de maior im-portancia.

Hoje está abandonado o uso dasgrandes lavagens intestinaes. Seuemprego pôde mesmo prejudicarseriamente os doentinhos.

As vaccinas preparadas com os

de 34° e mesmo depois, um poucomais frios são de grande proveito.

Os envoltórios frios também di-niinuem a febre, reanimando o do-ente e augmentando a diurese. Aalimentação no decurso das febrestyphicas, antigamente, se resumiaem água de arroz e chás, de modo

epie o doente se enfra-queria duplamente —

pela doença e pela faltade alimentos. Hoje osdoentes de typho podemalimentar-se r e guiar-mente bem.

Os caldos de frutassão permittidos e indi-cados.

Os purês de legumesfeitos em caldo de car-ne magra, os biscoitos,as torradais de Petro-polis, os doces, compo-tas de pecego, de pe-ra, etc, as frutas as-'sadas: maçãs, bananas,são bem acceitos. Du-rante toda a enfermi-dade a presença domedico é indispensávelpois, sendo como jádisse, moléstia de mar-cha longa e rica emsurpresas a assistência

cuidadosa é de absoluta indicação.

Dr, Octavio da Veiga

AVISO"— As consultas sobre regimesalimentares e doenças das creançaspodem ser dirigidas ou para o con-sultorio ou para a residência do

DR. OCTAVIO DA VEIÜADoenças das Creanças — Regimes

Alimentares

Director do Instituto Pasteur do Riode Janeiro, Medico da Creche da Casados Expostos. Do consultório de Hy-giene Infantil (D. N. S. P-). Cônsul-torio Rua Rodrigues Silva, 14 — 5o an-dar 2*, 3" e 6* de 4 ás 6 horas. Tele-phone 2-2604 — Residência: Rua Alfre-:o Chaves, 46 (Botafogo) — Telepho-

ne 2-0327

O TICO-TICO _ 4 _

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX{Diunho de Pat S-llivan - Exctusividadt do O TICO-TICO" para o Brasil)

26 — Outubro — 1932

WZJ3—->C,J J.* ¦ o/ií'' *? ^^^W fAi r11^

~ ~ -*-*-—:— -^ "-^—-ff.—ZKi3K^afl^i-e-tu estaria perdido se a minha | ...elegante, insinuante, implicante... ...„ „„ .

fialmha soubesse que recebi esta car- _ -Ema perdldo! Ahi vem a Gatinha! de

"„ ri„ ,"l''ao

aJve|a! Ma« a carta foi cahirta de urna gaia russa interessante.. .„ Vou jogar a carta pela janella, para... rua -rombone

de um musico que tocava na

"1|~ —-i SSl—TTn -—

•voltou" á sala de onde havia sahido. Que ..dormir com a sua inconfessa- - Quer informar-me quem era!! - Esta vizinha do lado nao vel cantoria! Vou fazer uma reclama-nhora que hontem á noite não m.rfção deste tamanho! dormir-1 cieixou

barulho houve na *>ala!me deixa..,

r ~wf~~ ii 11 m i L-A senhora que hontem á noite . .^simplesmente a minha rica é valiosa flauta! - Vamos .. Vou tocar ¦deixou dormir esse gato pergun- pescar? - Po,s sim! Vamos lá á pescaria. - Muito bom para nho para vêr L

P°Tii era... cornecar!... F H4r-" ver se acanho

===____^ i um peixão!

náolador era

c vuu a-.*.iin uíciiuu:! ...vou aar um arran-Jogo um menor e apanho cão e apanhar um peixão, queroum maior! — Muito bem, —Cá está esse bicho! E' hei á

.suecederá com aE vou assim fazendo!) ...Vou dar um arran- ...e bonito, mas nâo Q

ainda. — Atira!-o- minha idéa. — Vou para peix'ão'esperemos... firande... "^.^

' ™ *" ° ^

Apanhei Um filhotc

.tubarão! Que lindo

(Continua).

Redactor-Chefe : Carlos Manhães — Director-Gerente : A. de Souza e Silvacome>am^móretUno ^/Ã?5 !

an"0 ^T; 6 m™s,' U¥)00; ~ Estrangeiros: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 3S$000. As assignaturasS' P . °, d'a * do mez, em que íorem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente TODA A rORRFSPn V

a^ía^^chTy^ Rio'!TlepLe Í^!* ^ ~ ^ »* ** ^ °U «* ~ ^ Sai^STdgSa

Succursal, em São Paulo dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti - Rua Senador Feijó, 27, 8° andar, salas 85 e 87.

LlCOQ/i

O Q TJ E ÉMeus netinhos:

Mauro, um intelligente netinho eestudioso alumno de uma escolamunicipal, voltou hontem da escola,muito contente, a dizer que, dora-vante, havia de praticar, todos osdias, uma boa acção, um acto di-gno, um feito útil. E assim fariaporque a professora lhe dissera quea maior ventura para um coraçãobem formado era a pratica de umaacção elogiavel.

— Todos os dias darei uma es-mola aos pobres! disse Mauro.Praticarei, assim, uma boa acção.

De facto, meus netinhos, dar es-mola aos pobres é acção digna por-que acudimos com o nosso auxilioá indigencia do necessitado. Masacção nobre, feito útil, acto dignonão é apenas dar esmola aos po*bres. Dar um conselho, ajudar aoutrem, assistir a seu semelhanteem qualquer mister embaraçoso emque se encontre, instruir os igno-rantes, defender as arvores e osanimaes, remover perigos, confor-

UMA JB Ô A AC ÇÃOtar os que soffrem — são tambémboas acções.

A maravilhosa escola de forma-ção de caracteres chamada escotis-mo, de que O TICO-TICO faz emsuas paginas, constantemente, largapropaganda, possue um código queencerra a religião do bem, da pra-tica das acções nobres e úteis. Ocódigo do escoteiro é um cathecis-mo de honra que todo menino develer e praticar. Todas as acções lou-vaveis, que possam evidenciar, pa-ra aquelles que as praticam, um ca-racter nobre e digno, estão resumi-das no código do bem da escola es-coteira.

O escoteiro pratica todo dia umaboa acção — diz o código. E todomenino, seja ou hã0 escoteiro, devepraticar diariamente uma acção di-gna. E' bem fácil, meus netinhos,encontrar ensejo, no decorrer de um

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dia, para a pratica de um feito utü.Obter boas notas nas lições é umaacção qus leVa a alegria aos pães eaos professores. E, só por isso, élouvável. Guiar os anciãos e os ce-gos na travessia das ruas, tratar ca-rinhosamente dos ferimentos dosanimaes, impedir por meio de con-selhos brandos que outros meninosmaltratem cães, gatos e outros bi-chos e inutilizem plantas e flores —são, repete o Vovô, acções gene-rosas que patenteiam virtudes e no-breza de caracter.

Comecem, pois, os meninos dehoje por deante, a tomar comsigomesmos o compromisso de pratica-rem, diariamente, uma boa acção,por menor que seja.

Verão, não restará duvida, comose sentirão satisfeitos e ennobreci-dos, orgulhosos, justamente, dosactos que praticarem.

Uma única acção generosa bastapara levar um indivíduo á conside-ração de seus semelhantes,

V O V o

O TICO-TICO — 6 — 26 — Outubro — 1932

"O TICO-TICO" MUNDANONASCIMENTOS* * Chama-se

Lauro o lindo fi-]hinho do casal Dr.Adolpho P e r e i -ra Leite-D. Margarida Chaves Leite. Lauro nasceuno dia 12 deste mez.

* Nasceu a 9 do mez fluente a linda Zelia,filhinha do Sr. Oswaldo da Cunha Vieira e de suaesposa D. Olga Carvalho Vieira.

ANNIVERSARIOS¦' Maria de Lourdes Veiga de Brito, nossa

prezada amiguinha residente em São Paulo, festejahoje a passagem de sua data natalicia.

* Passou a 20 deste mez a data nataliciado estudioso Homero, filhinho do Dr. ArnaldoBarros.

* Completou hontem seis annos a lindaDiva, filhinha do Sr. Moacyr Pacheco.

Renée, por ser es-tudiosa; Elza M.,pelo ser nervosis-mo; Odaléa, pelasua alliança de

ouro; Carolina,por ser meiga; Regina, por ser elegante, e eu, porser a intromettida — 1'rinceza Encantada.EM LEILÃO..*.

* * Estão em leilão os seguintes meninos emeninas do bairro do Riachuelo: Quanto dão pelocomportamento do Oswaldo? pelas corridinhas daGelta? pelo olhar do Paulino? pelos sorrisos dallza? pela inteiligencia do Octacilio? pelo narizinhoda Merry? pelo geitinho do Orlando? pela giaúdaletra da Marina S.? pelo fardamento do Túlio?pelo penteado da Carmen? pelo sorriso do Ame-rico? pelas brigas da Myrthes? pela côr morena doFranciscb? pela modéstia da Hilda? pela bondadedo Antônio? pelos modos da J)ulce? pela "poso" do* * Viu passar sabbado ultimo a*data de seu Washington? pelos modos da Olinda? pela graça da

anniversario natalicio a graciosa Noemia, filhinha Waldyr? pela elegância da Lelia? pelos olhos doHenrique? pelo andar da Raymunda? pelas risadi-nhas do Nilton S.? pelos vestidos da Léa? pela sin-cendade do Eustachio? pelas passeatas da Nadyr?pelas feições delicadas do Gabriel? rjelos elogios deMarina? pela boquinha de Zenith? pelos bailadosde Elza? pelo gastar do lanis de Gilberto? pelo vpzempolgante da Berenice? pelos cabellos louros doAdamyr e, finalmente, quanto dão peia Ieiloeira quetambém faz parte neste brinauedo? — R. A.

do Sr„ Jayme de Sá.

NA BERLINDA. .-.- •>

* .* Berlinda das alumnas do 2o anno A cioInstituto de Educação: Eunice, par ser meiga;Victoria, por gostar de ler; Vera, por ter voz estri-dente; Yedda, por ser querida; Nair, por falarbaixo; Maria J., por ser bem comportada; Naza-reth, por ter corpo elegante; Aydyl, por gesticular;Altair, por. ser magrinha; Marina P., por ser boajogadora; Gladys, por ser calada; Alda, por serrisonha; Marina B., por ter lindos cachos; Antonia,por saber inglez; «íuracy, por ser alta; Maria C,por ter covinhas no rosto; Ruth, por ser ingênua;Anna A., por ter lindo nariz; Helena, por ser le-vada; Cezalina, por ser lindinha; Flávia, por terbonitos olhos; Nancy, por ter um riso attrahente;Elza T., pela sua estatura; Djaldéa, por ter lin-dos cabellos; Lybia, por ser galante; Pérola, por sercontraíto; Gracietta, por ser elegante; Déa, por teras mãos lindas; Nivia. por ser delicada; Maria L.,por ser estudiosa; Iracema, por ser estimada;

NO POMAR...

%* Num pomar, em Magé, encontrei as se-guintes frutas: Odette, urna goiaba; João F., umcambucá; Zilda, uma simples jaboticaba; Ondina,uma gostosa manga espada; Lenir, um saborosoaraçá; Carmelia, um cajá-manga; Eunice C, umsapoty; Maria de Lourdes, um oiti; Maria Luiza,um abio; Lourdes A., uma cereja; Maria Telles,um maracujá; Lany C, um bonito abacate; Gio-rinha A., um apreciado mamão; Glorinha, umaenorme melancia; Ondina, uma delicada pitanga,e eu, uma linda fruta de conde.

Ilka, Arthurzinho e Alminho,filhos do Dr. Nephtali de M.

Brandão. (Conceição).

Lais, filha do Sr.Augusto Costa

Junwr.

Juarez, filho do Cléa, filha do Sr. JoãoSr. José Romão de Sá, do "Jornal doCastro. Commercio"—Capital.

26' — Outubro — 1932 O T1CO-.TIGQ

GONSPIRAÇÃD A

PÓLVORA

A conspiração da pólvorafoi promovida por um gru-po dirigido por Guy Fawkes,Robert Gatesby e outros in-glezes que mostravam-se in-satisfeitos pela attitude dogoverno, em face do Catho-licismo. Estes accumularambarris de pólvora em umsubterrâneo por debaixo doParlamento, mas antes quese verificasse a explosão,foram descobertosc

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GEOGRAPHIAA Geographia, quando se oc-

cupa em descrever o aspecto ex-terior de Terra, mencionando aspartes sólidas e as partes líquidas,a natureza do terreno, as eleva-ções e depressões das trrras, etc,chama-se então — GeographiaPhysico,.

Quando ella se occupa do homemconstituindo agrupamento ou na-ção, descreve a fôrma de governode cada nação, a sua população, oseu gráo de civilização, as suascidades, etc, a Geographia é cha-mada — Geographia Política.

Quando a Geographia se occupados principaes produetos de cadapaiz, de sua navegação, de sua in-dustria, de seu commereio, desuas vias férreas, etc, tema o no-me de — Geographia Econômica.

Quando ella estuda o logar quea Terra occupa no grande systemado Universo e a relação queexiste entre a Terra e oa demaisastros, denomina-se — GeographiaAstronômica ou Mathematica.

LONGEVIDADE03 naturalistas citaram como

casos muito excepcionaes delongevidade o de uma gata queattingiu a idade de vinte e doisannos e dois mezes, e de umacadella que viveu vinte oito an-nos. Muitos são os cavallos quetêm alcançado os cincoenta an-nos, e citam o caso de um ca-vailo que morreu com sessentae dois annos.

Os jumentos apresentam oexemplo de longevidade a maisimpressionante, chegando mes-mo a centenário, conhecendo-seum caso de um que morreucom cente e seis annos.

Os burros, no emtanto, nãochegam ao meio século, apenasforam citados dois que se appro-ximaram dos quarenta annos.

Desses exemplos tiraram aconclusão que os herbivaros vi-vem muito mais tempo quo oscarnívoros, sobretudo quandosão obrigados ao trabalho —provavelmente — porque sãobem alimentados para poderemproduzir muito.

Guy Fawkes e osseus amigos foram exe-eutados. Ha mais de300 annos Londres ce-lebra esse acontecimen-to vestindo um bonecode engonço como GuyFawkes e realizandouma parada com ellepelas ruas da capital.

OS VULCÕES DA LUA

Vocês já sabem que ha era-

teras de vulcões na lua que me-

dem centenas de kilometros dediâmetro? Quando a lua não écheia e essas crateras ficam si-tuadas na extremidade da parteilluminada, meihor se podem ob-servar.

As pesquisas astronômicas sãotão completas nos dias que vive-

mos, que a lua é conhecida na sua

plenitude e aos seus vulcões e vai-

les já se deram nomes.

Vocês que estão em idade es-

colar, que estudam, hão de ter

oceasião, quando aprenderem as-

tror.omia, de conhecer vários se-

grèdos da lua e dos milhares da

outros planetas que giram na im-

mensidade dos espaços.

O TICO-TICO ¦ — 8 - 26 — Outubro — 4932

Carrapicho, que está passando dias e m I HO.Paracamby, chegou outro dia á porta da casae. esticando um dedo, disse í Lamparina: —Pega aquelle burro e vai buscar os jornaes.

&ymm ©qty Majgym

Lamparina cocou a cabeça, abriu a bocca num.. longo bocejo e foi pegar o "Bem-

'--vi."

Meia hora depois, embaladapelo passo vagaroso do burricomclancholico, Lamparina pendeua cabeça e adormeceu....

f^JR-^_ ___Al^^ ~.pesadamente. Adormeceu e sonhou: Tinha chega-

do ao ccol Bandos de anjinhos alegres cercavam então oburrinho e de todos os lado os garotinhos alados gritavam,sorridentes: — Lembranças a Pharaó1 Lembranças a Pha-raó! Aquillo, entretanto, não estava agradando a...

.Lamparina e foi por isso que ella estendeu o braçoe apanhou a lua, um crescente magnífico, e amarrou-a á ca-teça do burro, como se fora um perigoso par de chifres

(jr I -,\ ________*/ Vf^^\<\í ti T~~\*S /¦¦ Depois, apertou os calcanhares na barriga do / /NÍ/ f\ r~jJ I '

\% >•£_, ljr|PF( A "Bem-,e-vi"pe dcu a car8a de ^avaliaria. Não ficou [ /

_. -""T** Iy7iV____K, Imw/ -^jmwr^^, ^vrri

/ I— um unico an'inn0 ali Pelas redondezas. ~Zà\ YHTZ/ S

emido comiffescioitiiado coím to do.iEstá sTico para 1933, a apparecer mios

Ao meio dia Lamparina accordou. O burro pastavatranouillamente emquanto a negrinha segurava-lhe a cauda comforça.

.v _-.__^.-_-*»_*^-*-***'^**-f

o esmero o Aimamiãch d'G Tico*primeiros dias de Dezembro.-

26 — Outubro — 1932 9 — O TICO-TICO

_HPv ^-C^-^ÍÍ^^H^B ^^^ ^fjé' I iY -m-^ \ Jf #¦ «-~4 ii _ÍV 'jí^" I

I || ...os dois aventureiros apressaram- i( í 1/ W^Tw/Jm/////-

| se; serviram os novos freguezes com Ww^ÊÚ 11 //'///V" rapidez extraordinária... JY

(Continuação)

A moça, que se apresentava co-mo guarany, exclamou:

O templo de Incatl?A mestiça estremeceu.

A senhora conhece-o .JOuvi falar nelle.E' notável. Esse templo é fa-

moso. Pois bem, agora pode co-nhecer meu valor. Eu sou sacerdo-tisa do templo de Incatl.

A senhora?!Sim, eu... mas por que fiei

assim emocionada?Oh! por piedade, diga-me

seu nome! Como ;e chama ?Idna.

A senhorita Rolland sacudiu acabeça com tristeza.

Idna... não; não é isto.-A mestiça fitava-a com espanto.Dc súbito Stella apertou-lhe as

mãos:Esqueça minhas palavras. ..

A senhora é sacerdotisa do templode Incatl; portanto não deve sabero que me trouxe aqui.

E ergueu-se com exaltação.

— Ah, falta-me o ar... Estaemoção, esta noite tão quente, queparece pesar sobre nossas cabeça..

Abriu um sacco de couro quetrazia, com sua bagagem, imitandoo costume dos indios e tirou delleum pequeno apparelho de cobre, defôrma semelhante á de uma Iam-pada de gaz acetyleno.

Idna observava-a em silencio.Stella collocou o apparelho sobre

a mesa e moveu-lhe uma chave.Ouviu-se um estalido, depois o

rangido ligeiro de molas girando.Então Stella voltou-se para sua

companheira, sorrindo:— Daqui a um instante não

sentiremos mais calor aqui.Com effeito o apparelho estava

cheio de granidos de ar liquido. Decinco em cinco minutos uma das

pequenas espheras era atirada emum compartimento especial e aper-tada por um pequeno martello.

Isso bastava para refrescar aatmosphera de um quarto

Pouco depois havia naquelleaposento frescor delicioso.

Stella, mais calma, sentara-se de

novo junto á janella. Então Idnacurvou-se para ella e disse:

— Senhorita, eu sou sacerdoti-sa do templo de Incatl, é certo, masminha alma é incapaz de traições.Quer me parecer que a senhora ssdirige ao templo... Para ^que?Não sei. Mas eu talvez lhe possaser útil e teria muito prazer comisso.

Sua voz era carinhosa, seuolhar cheio de ternura.

Via-se claramente que sua sym-pathia era sincera.

Entretanto Stella ainda hesitou.Fale, senhorita, fale — in-

sistiu a Mestiça abraçando-a. —«Fale como se falasse a uma irmã.

Uma irmã, murmurou a se-!nhorita Rolland.

E como essa palavra correspon-dia exactamente aos seus prensa-mentos, ella decidiu-se a falar.

Pois bem, murmurou ella —•diga-me se entre as sacerdotisasque no templo de Incatl servem ásdivindades desconhecidas não ha

O TICO-TICO 10 -, 26 — Outubro 1932

uma menina que outrora foi rouba*da á família Rolland?

Roubada?Sim, roubada pelos padres que

desejam perpetuar a raça real dosincas.

Idna mostrou-se estupefacta.Nunca ouvi falar nisso.Como? Pois ignora que o

sangue inca...Cerre em nossas veias? Não.

[sso eu sei...Stella estremeceu.

Então a senhora tambem éde raça inca?

SOU.;Já os braços de Stella se esten-

d iam, ella ia abraçar a Mestiça edizer-lhe:

Tu és a irmã que eu pro-curo e já adorava sem conhecer.

Mas a sacerdotisa disse ainda:Nós somos vinte e uma —¦

tres A-ezes sete, numero santo —-todas incas de origem, que fomoseducadas pelos sacerdotes.

Stella perguntou admirada;Vinte e uma?Sim..Todas orphãs?Sim.-Qual será a que eu piin-uror

»— murmurou Stella preoecupada.E como Idna, sem poder com*

preprehender essa phrase, guarda-va silencio, a senhorita Rollandemocionada abraçou-a dizendo:

Eu tambem sou orphã... squizera libertar minha irmã paranão ficar só no mundo.

E pouco a pouco, falando baixo,começou suas confidencias á Mes-tiça

114

O CRIME

Fora nao se ouvia o menor ru**/mor. Os remadores tinham adorme-cido. O rio corria silenciosamente,sob os raios da lua.

O calor era terrível.No céo fluetuavam os ligeiro3

vapores que os venezuelanos cha-mam tornados e que, reunidos, for-mam as trombas d'agua.

Uma formidável tempestade es*tava se preparando e toda a natu-»reza parecia entorpecida á esperado flagello.

Mas tres pessoas estavam açor-

l\~~

— Queira ter a bo-ndade de me seguir...

dadas no hotel. Olivio, Candi eCrahb

Onvio tinha na mão uma bolade vidro, do tamanho de uma la-ranja, cheia de um liquido azulpallido, que Júlio reconhecera fa-cilmente nas ruinas da usina Rol-land.

Com este calor — dizia Oli-tio — o digno mineiro de diaman-tes não terá razão de queixa. Va-mos lhe arranjar uma morte fres-ca. Não é possivel ser mais amável.Chegando ao outro mundo elle aténos deve agradecer.

Seus cúmplices ouviam silencio-samente.

E' a luta pela vida — conti-nuou o chefe dos bandidos. — O*horror dos homens pelo crime pro-vem do medo da dôr, da angus-tia que vem antes da morte. Mas

não supprime a crueldade do as-sassinato. Com este veneno a pes-soa não acorda... eu arranco a vi-da sem dôr, como os dentistas ar-rançam dentes.

E consultando o relógio aceres-centou:

Onze horas... Os remado-res...

—- Estão todos embriagados —explicou Candi — eu me encarre-guei de dar-lhes gin em quantida-de capaz de deixal-os cabidos.

Está bem. Então, feita aoperação, nada se oppõe a que...Nada se oppõe a que atire-mos o corpo ao rio. Foi uma idéagenial de V. S. O rio se encarre-gará de levar o morto para muitolonge. Ainda que o encontrem co-

(Continua)

2»; — Outubro — 1932 :- 11 O TICO-TICO

OKA.HUire BEM AGORA SOU •-_,

HH.UQNAE_>0 COLuEcCieNADOd f)Eraridades .TIREI ABarriga oa fomei

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-N-l^lJíESTA, HISTORIA DE,5ER- CACHORRODE MttUOMAR-lO MAC fj£ curada.ESTOU COM SAUDADE OO PATRÃOfiAX.MBOUCN Que FICOU NA.

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COITADO DO ME.U PI5TOL.AO rEA/t.5AUDADEC. pc Miri' você nÂo se importa

eSPERE. .QUE NOS VAMOS PAS<bAR UM GONYoDO V/lGARlO (NO MÇ.U ET. -C.RlA.DO

^_^ COM AS R.IQUU.AS- ~"5==*~--.f— T===~{

K^^.^poc-v ra—x . ^5íWÍ-üd 1. -J i ^Ob ,>TT>>._* /oi Vel ^ra l

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tSí WassW^^Hà [feã ií-íjn fjfck jêÜsÍí'^ ~'"~ --t. .téBBflW

SR Pipoca ,adrí_s^nto - v_tit uma rmíid^oe. DOiS CCntcs DEL re.is'V' ívni,tr^E",-n^0

H°M^ n£'° B'c^^=^ H"'™ üAa^To ,MAS^ €mrmJ fA

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e.ST6. BICHO C HUITO -y~ x.IUHm'am» HA I .,è rx-. .-- wx ~r- /**"-_ VAMOS CEVAI?.iMTeLu&e^Ttz ecoME yC J Pra ' ue ¦PELO ^^ oe , /-^. Neste petiscocimo GeM-r^p-Jj Z* iffy^H—i 1 £°T®^c^oève sW t^jt^ A0 PAT,^°

Bs\sWcm mfi [f\ .MLB^ _ a^_j U Wt.v -$*r

O TICO-TICO — i: 26 —= Outubro — 1932

o v

$

Rosa é uma garota encantadora !E' uma rosa de rosas carregada:

são rosas suas faces purpurinasé rosa a sua bocea nacarada.

A su'alma innocente e delicada,que o aroma da pureza anda a exhalar,é uma rosa mais branca que as espumas,mais eburnea qué os raios do luar.

Seu coração — emblema da ternura —singela rosa de sangüínea côr,tem, da candura, rosas de alabastroengrinaldando s»u interior.

Se vive, assim, de rosas carregada,essa rosa trigueiraffico ás vezes pensando que devia,,em vez de Rosa, se chamar Roseira,

LILINHA FERNANDES

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OS LBNDOS AM s o 'ce,,

Nasceu Dom Bosco em Becchia(Itália) em 16 de Agosto de 1815

e ordenou-se quando ainda muitojoven.

Certo dia, observando um gru-po de rapazes que brincavam ásportas de uma prisão, e pensandoque talvez muitos delles pudes-,sem ser arrastados pela ignoran-cia e pelo abandono para o in-terior desses muros tetricos, deci-diu consagrar-se á salvação dascreaturas desvalidas. Firme nasua nobre idéa, fundou a OrdemSalesiana e com vinte alumnosabriu a primeira das suas escolas,

Morreu a 13 de Janeiro de 1888,deixando uma das mais bellasobras que a Caridade e o Amoraos semelhantes já realizaram.Foi um ardente devoto de MariaAuxiliadora, sob cujo amparo col-locou a instituição a que consa-*grára a vida,

TICO5'lOUlNHOS Ds"0 TIO.*"—— i.mn.íní \,„.it.,v* héili"w -***«~***i,maa,tfm ¦"¦ — ¦"'¦ «wwwwiiiwí "¦ — — '-»"mw* — * — >-«*.oim. rrj.fT^^^

»" '¦ ¦*.'-' '.'. »""«*""" i .. i ¦ — „ .„ , in im

José Jesus, filho do Sr. JoséLopes Oliveira.

Fernando, galante filhinho doSr. Sebastião Ferreira.

O nosso intelligente amiguinhoHamilton Cordeiro da Paz.

26 — Outubro — 1932 1. — O TICO-TICO

*^^^ ^V^A/^/V^A/^A^l^A«A«/-^-^AAVW^Al^AAA-U^A^V^AA»^W_«vVWTaf*r'***S*'*ar<ar<a**S<S*Sl*rs*>a*^*a^a»+a*^^*^fW**'*a*VV^<ar*ai

A N E V \ •^/í'? ..%/Cada bola de neve é uma

obra de arte. Cada floco deneve é uma verdadeira obra pri-ma quando augmentada de milhares de vezes. .

W. A. Bentley, um norte-americano, conseguiu durante 45 an-nos, photographar milhares de fio-

cos de neve com o auxiliode um poderoso microsco-

pio.Bentley nunca encontrou dois

flocos que fossem iguaes nos seusdesenhos.

As photographias de Bentleysão vendidas a bom preço.

ARevoltade BèeMÉiiÉiEm todos os tempos de nossa

historia colonial, os jesuítas foramsempre incansáveis na defesa e pro-tecção dos indígenas, accumulandoassim sobre a Companhia de Jesuso ódio dos colonos e aventureirosambiciosos e inescrupulosos. As leis,então vigentes, só permittiam o ca-ptiveiro dos indios aprisionados emguerra ou dados como resgate, po-rém, os colonos, burlando as leis,queriam tornar geral esta escravi-dão,

A favor dos jesuítas veio a lei de1652, prohibindo terminantemente aescravidão dos indios.

Todas as medidas favoráveis aos.indigenas, eram olhadas pelos colonos como resultantes do manejo po-litico dos jesuítas, que eram hostili-zados. sendo alvo principal do extra-vasamento de ódios, o illustre pa-dre Antônio Vieira, devido ao gran-de prestigio que tinha junto a d.João IV e a André Vidal de Ne-greiros, governador do Maranhão.

Em face da prohibição do escra-vizamcnto de indios, queixavam-seos colonos da falta de braços para alavoura, o que motivou a creação daCompanhia de Commercio Pará—Maranhão, em 1682. Compromettia-se esta companhia, oue tinha o monopolio da exportação e da impor-tacão durante 20 annos, a trazer ao

Brasil, annualmcnte, 500 escravosafricanos que seriam vendidos aopreço de 100$ cada um. No anno se-guinte, porém, já a companhia serelaxava, deixando de cumprir estaimportante cláusula. Resolveram,então, os colonos, chefiados porManoel Beckman, a se revolta-rem.

Manoel Beckman era um fazen-deiro portuguez de origem alleniã.Além delle, foram principaes fi-guras do levante, seu irmão maismoço Thomaz Beckman, Jorge deSampaio e Manoel Serrão de Cas-tro.

As reuniões dos revolucionários

eram effectuadas na casa de Ma->noel Beckman.

A revolta estalou na cidade deS. Luiz, aos 24 de Fevereiro de1684, numa sexta-feira de Passos,quando era conduzida em procis-são a imagem do Senhor dos Passos, da igreja do Carmo para a daMisericórdia.

Aproveitando a presença do po-vo que enchia as ruas, Manoel Be-ckman discursou vehementementç,contra a Companhia e contra as leisfavoráveis aos indigenas. Commet-teram em seguida vários assassiniose distúrbios, aprisionando o capi-tão-mór Balthazar Fernandes que,interinamente, servia comn governa-dor do Maranhão

Tendo obtido a adhesão do tropa,os revolucionários organizaram aJunta dos Tres Estados, compostade representantes do clero, da no-breza e do povo.

A Junta Revolucionaria decre-tou a abolição do monopólio daCompanhia, a expulsão dos jesuítase a deposição de todas as autorida-des, inclusive Balthazar Fernandes.

A população ficou satisfeitissi-ma, tendo á noite havido solemneTe-Deus na cathedral

Para Lisboa e para o Pará par-tiram emissários dos rebeldes:aquelles para receber ordens do

O TICO-TICO — 14 — 26 — Outufaro — 1932

A R O S A

Saplio

A rosa foi uma das floresmais antigas preferidas pelossábios e poetas.

Ha 2000 annos passados Sa-pho, o antiquissimo poeta daGrécia, denominou-a a "rainhadas flores".

O cultivo das flores data deum tempo muito recuado na au-tiguidade e nos famosos jardins

da Babylonia construídos porNabuchodonosor, Ha 4000 an-nos passados, existiam todas asqualidades de rosas.

Os romanos tinham grandepredilecção pelas rosas com asquaes faziam os seus famososperfumes. Acredita-se que Nerogastava annualmente cerca de4000 contos da nossa moeda pa-ra enfeitar com flores as vsuasfestas famosas.

governo portuguez e estes para ob-ter a adhesão, o que não consegui-ram.

O verdadeiro governador doMaranhão era Francisco de Sá eMenezes que estava no Pará.

¦Recebendo os emissários envia-dos, este governador prometteu-lhes a completa amnistia de todosos implicados, a abolição da com-panhia, honras, empregos e 4.000cruzados, no caso de quererem de-pôr as armas. Os rebeldes não ac-ceifaram e o governo revoluciona-rio continuou chefiado por ManoelBeckman e Eugênio Ribeiro Mara-nhão até Maio de 1685, quando che-gou ao Maranhão o novo governa-dor Gomes Freire dc Andrade, en-<carregado dc restabelecer a ordem.

O próprio povo, enthusiasta aprincipio pela causa revoluciona-ria, já estava incompatibilizadocom Beckman, que era um verda-deiro ditador, tendo mesmo muita

gente se retirado para o interior.Não encontrou Gomes Freire ne-Jnmia difficuhlade cm normalizar asituação.

Suas forças oecuparam os fortese prenderam os principaes cabeçasdo movimento, sendo annullados to-dos os actos da Junta dos Tres Es-tados.

O tribunal extraordinário quejulgou os culpados, concedeu-lhesamnistia, com excepção dos chefes,dos quaes foram enforcados ManoelBeckman e Jorge Sampaio; Fran-cisco Dias Eiró foi decapitado emestatua por ter fugido; ThomazBeckman, também condemnado ámorte, teve sua pena commutada emdegredo para Pernambuco; BelchiorGonçalves, um dos representantes dopovo perante á Junta, foi açoitadoem praça publica e degredado paraAngola por 10 annos.

Manoel Beckman. com a protec-ção de uma viuva que lhe empres-tou uma canoa, conseguiu alcançarseu engenho no rio Mearim, ondeso foi preso por delação de seuafilhado Eazaro de Mello. TendoGomes Freire promettido a paten-te de capitão na companhia das or-idenanças da nobreza a quem desço-ferisse JO paradeiro de Beckman, es-

te infame afilhado denunciou-o mi-seravelmente.

Lázaro recebeu o titulo promet-tido, mas não o acatamento dossoldados indignados com seu pro-cedimento. O próprio Gomes Frei-re, homem justo e de recto proce-der, declarou-lhe que promettera oposto, mas não a obediência da sol-dadesca. Este vil delator morreumais tarde victimado por uma mo-enda, no engenho em que traba-lhava.

Gomes Freire, durante sua cur-ta administração, revelou-se umoptimo governante, sendo prover-biaes suas bondade e justiça. Bas-ta citar como exemplo de sua bon-dade, o facto de ter arrematado osbens de Manoel Beckman que fo-ram a leilão, e tel-os dado á fami-lia daquelle executado, salvando-aassim da miséria.

Gomes Freire deixou o governoem Março de 1686, regressando ámetrópole.

Rio.JAYME AUGUSTO

26 — Outubro — 1932 — 15 O TICO-TICO

FAUSTINA E A GALLINHA COM GÔGO

Faustinaque estavatos dias.

unha uma gallinha Lembrou-se de uma vizinha De facto, D. Wilka mostroucom gogó havia mm- que se dizia especialista no ser doutora na matéria f tomoassumpto. conta... .

...da gallinha. Principiou por enfiar-lhe umapenna na garganta, repetidas vezes.

Uepois deu ao bicho varias doses denha quente e milho torrado.ba-

*_____* vpLSa_naU. a_ gallÍilhia /a" cE ^ntr¥°í. a ave á Fausti- * * *curada- Faustina segurounas,vezes por todos os lados, na, dizendo-lhe que estava.., gallinha. Ella estava morta!

na

GRANDE PRESEPE DE NATAíL D' "O T I C O - T I C O "- - Pagina n. 6

Cortem bem pelas linhas pontuadas e unam as peças de maneira que os desenhos fiquem bem U"*V4obr? ^uiíía colloquem por detraz umas pequenas tiras de madeira bem finas ou papelão grosso.Uma fez feito isto, preguem o fundo junto ao ch-1 ' an*ío a tira em branco- Dor baixo da taboa do fundo,

O TICO-TICO — 18 — 26 Outubro 1932

Gjogo de tennis

i

O tennis pódc ser chamado um jogo real. Era popular entre os

reis da França e da Inglaterra. Naturalmente, e]le surgiu de um jo-

go de bola que se jogava no antigo Egypto.

Em 1300, o jogo era conhecido como "I,a boude". Luiz X, de $

França, era apaixonado pelo tennis. \

O poeta inglez Chaucer alludiu a uma forma desse jogo queexistiu na Inglaterra no seu tempo. Henrique VIII construiu o cam-

po do Palácio de Hampton Court em 1530, de que se usa hoje ain-

da para as partidas de tennis.

Legendas: — Ao alto, como se jogava tennis na antiga Ingla-

terra c, em baixo, como se jogava na França.

O mosq nito>

A vida dos mosquitos apresentaquatro phases: o ovo, a larva, anympha e o insecto adulto.

O ovo é posto na água, e delle,em um ou dois dias, sahe uma lar-va, que vive sempre rj. água, ali-*mentando-se de pequenas plantas eanimaes vivos ou mortos que nellaencontra. A larva geralmente não res-pira debaixo d'agua e, por isso vem ásuperficie para obter ar, tendo, paratal fim oríficios respiratórios na cau-da. A larva, seis a sete dias depois denascida, transforma-se em nym-pha, também chamada chrysalidaou pupa, que vive também na água.

Guando a nympha completa oseu desenvolvimento, dá sahida aomosquito adulto, o qual fica pou-cos minutos em cima d'agua espe-rando que as asas sequem, paravoar. v

No tempo frio os mosquitos de->senvolvem-se mais lentamente.

O apparecimento dos mosquitosé favorecido pelas condições se-guintes: tempo quente, água esta-gnada, alimentação fácil, e ausen-cia de peixes que devoram as larvas.

São duas as qualidades de mos-quitos que mais interessam ao pu-blico saber: o transmissor da fe-bre amarella, "stegomya oegypti", eos do paludismo,

"anopheliuos".

As larvas dos anophelinos en-contram-se na água parada doscharcos, etc, ao contrario das lar-vas do stegomya que, as mais dasvezes, se encontram na água couti-da em vasilhas existentes em voltadas casas e nas casas.

As fêmeas, picando o homemdoente e sugando-lhe o sangue, po-dem transmittir a doença de queelle soffre ao homem são que vie-rem a picar.

Para fazer guerra ao mosquito épreciso evitar a existência de aguasestagnadas, de vasilhas ou coisaque as valha, onde a água possapermanecer, e na qual o mosquitovenha, a pôr seus ovos. Deve-setambém collocar petróleo (kerose-he), nos ralos, etc, onde haja águaparada que não possa ser removida.

O kerosene, produzindo uma ca-mada fina em cima dágua, interce-pta o ar, de modo que a larva, nãopodendo^respirai*, morre.

26 — Ouiiiljro — 1932 19 — O TICO-TICO

Quem corre mais?Estavam reunidos numa arvore um cara-

col, uma cobra e um caxinguelê, isto é, um

mollusco, um ophidio e um mammifero roe-

dor. m

A cobra, em attitude hostil para o caxin-

guelê, dizia:—Vamos apostar as nossas vidas,Desta arvore partire-

mos a correr até aquella es-

tra da que passa lá em bai-

xo..

Quem chegar primeirodisporá da vida dos que per-derem a corrida.

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0 canxingtlelê ia protes-tar, mas o caracol atalhou,

dizendo:— Está fechado o tra-

to e vocês podem par-tir na frente. A cobra e

o caxinguelê partiram a correr. O caracol en-

colheu-se na-casca, veiu da arvore ao solo e

pela ribanceira rolou até á estrada. Quandoos contedores chegaram, o caracol já estavafarto de esperal-os. A cobra fugiu de vergo-nha. Então o caracol disse ao caxinguelê: —

Acautela-te, amigo, o único que podia ser co-mido, eras tu, e ,o único que podia comer-me

era a cobra.

A. ROCHA

O TICO-TICO — 20 — Id — Oultibro — 1ÍÍÍÍ2

O MELHARUCO

E' um pássaro existenteem quasi todo o inundo.Nos listados Unidos a va-riedade mais popular do Melharuco, é o preto.

Além delia ha ainda o Melharu-

co de topete, que tem 4 y2 polle-gadas de comprimento, que faz osseus ninhos cm bola, feitos dc her-

vas c musgo, amarrado corafibras vegetaes por fora.

O ninho do Melharuco detopete é um "embrulho"

perfeito.

Legendas: — A' direita,o Mclharnco preto commum

da America do Norte e no cen-tro o ninho do Melharuco detopete.

QUE J HO(MONÓLOGO)

(Deve se apresentar com umacaracterização que o torne muitofeio e ridículo. Entra e, depoisde uma pausa em que gosa oeffeito de sua presença, diz):

E' isto. Nos logares onde chegoDe todos sobre mim vejo o olhar

fito,E eu pergunto, a mim mesmo, sa-

tisfeito:— Que culpa tenho eu de ser bo-

nito?

Dessa admiração todo o motivoOutro não pode ser, eu acredito;Mas a verdade, deixem que lhes

diga:—- Que culpa tenho eu de ser bo-

nito?

íla quem me siga pela rua a foraE é capaz de ir commigo ao infinito,Emquanto eu penso assim, baixi-

nho e andando:— Que culpa tenho eu de ser bo-

nito?

Um discurso já fiz sobre meu phy-sico

E. ao proferir a phrasc: — "Tenho

dito"...Vi que, commigo, todos repetiam:— Que culpa tenho eu dc ser bo-

nito?

Sacerdote de Vemis, qual Narciso,Do culto da Belleza cu sigo o rito,E pergunto aos ncophytos surpre-

zos:¦— Que culpa tenho cu de ser bo-

nito?

Num renhido concurso dc bellezaPor mil votos ganhei o plebiscitoE, ao receber o prc:nio perguntei:1—' Que culpa tenho .cu de ser bo-

nito?

Por mim já têm havido entre mo-cinhas

Discórdias que me tornam muitoafflicto,

Pois a razão das brigas já se sabe...¦— Que culpa tenho eu... de ser

bonito?

Se ellas querem, por força meabraçar.

Eu, certas liberdades, não per-mitto;

Mas vejo que cilas têm razão desobra:

Que culpa tenho cu de ser bo-nito?

Linda jovem, no dia do casórioAo noivo deu "o dito por não dito"Para casar commigo, e eu disse ao

noivo:Que culpa tenho eu de ser bo-

nito?

Inventei um remédio para a cutisPois, como viram, nisso cu sou

perito;Usando-o, qualquer feio assim diz

logo:Que culpa tenho cu de ser bo-

nito?O velho fica moço e fica lindoUsando-o torna-se ágil e expedito,Tão bello como eu sou. a per-

guntar:Que culpa tenho eu dc ser bo-

nito?

MAURÍCIO MAIA

26 — Outubro — 1932 — 21 — O TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenhos de Watt Oisney e U. B. Iwerks exclusividade para o TICO-TICO em todo o brasil)T

— Afinal chegamos ao logar! Que maravilha tomar t- Tenho uma idéa: Vou tirar — Irei tomar um banho de aguatim banho nas águas quietas deste lago encantador! — Mas este a agua da superfície e deposital-a, limpa, sem lama, sem impura-lago esta muito sujo, tem muita lama! cuidadosamente, na banheira zas!

«\<ry^

írvjn >

*ytv> 3

dwrp6>3y—<g> y^4mm<>f ^^^— Bis-me aqui, na banheira, fazendo uma

cellentedo para...

.dentro d'3gua. Quero causar uma .Photographo. bata a chapa! Quero queexcellénte estação'de águas! - Vou corren- surpreza aos amigos que me acompa- meu relrat0 seja pub|icado no 0 Tico-Tico.

nharam! — Senhor... —Assim..,

|\.¦¦• m' !>.._* ¦ Uy-rsl J

.. nesta "elegância", ficarei um pri-,, •••vou firar um retrato fora dágua. _ Estamos esperando o momento do passeio demor! Vae ser um retrato "da

pontinha."Mas a rnuPa enco,heu e eu estou atra- barco. Clarabella vae ficar esperando emquanto pro-— Agora... palh.ido para cstica!-a! _-.._.,—, _.„.curamos um barco.

II \-T—. ——TT-7-:ZÍ „* _- m ~m~*T - ^?**mZ Wl * .

/y y i 'i-

-v.

E Clarabella começou a arru- ...passeio. — Vai buscar E quando Katinho Curioso appareceu com um barco pequeni-mar na praia todos os objectos 0 resto que falta! — disse no. Clarabella reclamou. Só a bagagem encheria aquelle barco!

que julgou necessário para o... Clarabella. (Continua).

O TICO-TICO — 22 2G — Outubro — 1932

COSTURA E BORDADO

SmHk% ii ikiiliiii ^"'" *ã" ¦•¦

Organdy Impera nas roupas das cre-ancas, mesmo nos vestidinhos com que¦s vestem para festas. Organdy bordado,estampado, liso com applicações, guar-ficcido de babados, etc.

"I

• •*»

A pequenita lá de cima, á extremaesquerda, veste organdy branco bordadode azul e rosa, e a outra veste organdybranco bordado tambem de branco,bso. Lú em cima, á extrema direita, a

mocinha que conversa comuma pequenita vestida de

nidy rosa cravo c fi-Ihinbos de valtncia a bemfranzida, traz um sobtio egracioso vestido de "geor-gette" verde malva.

Fm baixo, a esquerda:vestido de organdy azulcom applicações de organ-dy rosa pecego, babadoscm forma originalmenterematados por laçarotes.A f!g. IV está vestida deorgandy verde canna c es-tamparia rosa.

Costura c bordado es-tão. caprichosos, na fig.2 — vestido para meninade 2 annos, cortado cmtussor branco, bordado ««ponto cheio ou appiira-Ções de velludo "coteis*"rosa melancia — e na fig.

3, costume para menino dc 2 annos, com-posto de calças e paletot cortados -mtussor ou grosso crepe da China azuldo céo. A blusa, toda festonnada cm"crochet", com linha branca e prata —

iíi^^^^^^^^j

2G — Outubro — 1932 23 - O TICO-TICO

a branca na extremidade, a preta nosespinhos do "feston" — ainda tem boi-tos ou bordados ou cortados em estam-{•ária das cores da linha.

Tres quadros, a seguir: Roupas de ba-ptismo — crepe da China e setim branco— para bébé, modelo de Fairyland;roupas de agasalho e de couro, parachuva, devidos ao engenho dc Leda; rou-|>as ideadas por Marie et Marie-Laurc.todas cm tecido escocez.

Fcquenos motivos, flores que repre-sentam margaridas bordadas em rococóeu pontos de alinhavo, ou ainda no pon-to de "cordonnet", servem dc delicadoornamento a peças de "lingerie".

1/ B^M W^^wiMrfTTl (-.--¦ ryAlIfT^ ^t_^^ff^^/_P^Tt__rf^r\ ji yj ^3&*íS^^/w^

.Y^ ^%F&\ S«M/ 5Sf FlM\ m^è^^víTí^ll .

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t> T ICO- T 1 C O !4 — 2<J - - Outubro — 1932

O Musico e osmacacos(Pagina de armar) (C—-k^X

Explicação: — Collcm todas as figuras em carto-lina e armem de accordo com o modelo ao alto da pagina.

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26 — Outubro — 1932 — 25 - O T I CO -T IC

BCEXCLUSIVIDApÇ

PARA. A\

OTICO-IitoÁ&^ÍIIT^KII A i—^—i ¦

Réco-Réco, Bolão e Azeitona estavam passando as férias na fazenda do Vovô. Sempre Levaram o animal que era camaradadispostos a fazerem das suas, os tres amiguinhos encontraram certo dia um burrico num e gostava tambem de fazer as suas, para*-ampo e tiveram uma boa idéa. 'um barracão e lá. munidos de uma...

.. .brocha e tinta, transformaram-o numa zebra. Depois de tudo preparado, Reco-Reco, Bolão e Azeitona, dirigiram-se para casa levando a pseudo zebra. Iam ante-posando a bella partida que pregariam ao Coronel Quincas, avô de Réco-Réco. Quando chegaram, o Coronel Quincas não

coube em si de espanto, pois morava ali desde me-nino e nunca ouvira falar que nas redondezas exis-tisse' tal animal...

Os moradores da fazenda quando souberam da nova dirigi

ram-sc para o cercado onde o coronel prendera a "zebra". E ali

ficaram boquiabertos deante de tão esquisito animal. Os com-

rnentarios eram os piais desencontrados.

„_inte, pela manhã, o Coronel Quincas foi lcado ver novamente a "zebra". Mas qua! não foi o seu espanto aonotar que a tal "zebra" não passava do seu burrico "Mimoso". E*que chovera á noite e a água desmanchara a pintura. O eQuincas ficou desapontado. Escondidos. Réco-Réco, Bolão eAzeitona gosavam o seu pedacinho.

Ü T 1 C O - T 1 C O 2(5 — 26 Outubro — 1932

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^4-V''̂ ; 1SÜBM

*WÊL'&\yjÊBÊEmsF\ ÍI \Mmmmm\\a ti

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exercício escolar

DESENHOS PARA COLORIR

Depois de coloridos a lápis de cór ou aquarella, os desenhos dessa

pagina devem ser enviados â redação d'0 TICO-TICO, rua Sa-

chet 34, Ria Os auetore; dos melhores trabalhos verão seus nomes íi-

gurar no "Quadro de honra dos deJeflhiftas".

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Umc'tí§S%

QUADRO "DE

HONRA DOSDESENHISTAS

Clara de Paula Simcjes. Rio —Fernanda Morgan Costa, Minas —Maria Lyzette Geraidine Augusto,Rio — Marina (Te Araújo Góes, Rio

Milton Paulo da Cunha, Rio —Marilia Lima Rodrigues, Minas —Rachel Mendes Azevedo, Rio —»Mareio Paixão, Minas — Antoni*nho Alves, Rio — Léa Malkcz,Rio — Roberto Malkez, Rio —

Francisco de Assis. A. TeixeiraMendes, Rio — Roberto Nohrega,Rio — Afíonso C. Rodrigues, Mi-nas — Dante Calmou, Curityba --Mario Guimarães Camões, Bahia

Américo do Carmo Pinto, Ilhado Governador — José Carlos La-fetá. Monte Claros — Dulce doValle Peixoto, Rio — AnalziraRocha, Rio — Gulrnar Dias de Al-cantara, Xictheroy — Armando R.Gerk, E. do Rio — Henrique Car-regai, Rio — Haroldo Carvalho Ro-cha, Rio — Rubens Brüjer de Mel-Io. Petropolis — Fernando Brüjerde Mello, Petropolis — Abílio José*Campos. Varginha — Cléa CawjVarginha — Carmen Lúcia, Rio —

Miranda Ferraz, Minas —Bertholina Incite de Castro, Rio —Vinicio d'Angelo Castanheirá, Mi-nas -*- Antônio Rezende de Mer-

¦

— Victor de !Freitas. Minas — Edemi Garcia da

i Rio — Oclidalina Pcçanh ide Oliveira Barros, Ri.» -— \deliaPcçanha de Oliveira Barros, Rio —

s de M»>ra:landa Soares, !¦'.. do Rio

Motta llav.lt Rio

2(i — Outubro — 1932 2. O TICO-TICO

noRESULTADO DO CONCURSO NU-

MERO 3.693

A solução exacta do concurso

Solucionistas: Antônio Carneiro daSilva, Rubem Dias Leal, Luiz üonzagada Silva. Carmen Pinto de Carvalho,Altina Rosetíc, Paulo Amorim Ferreira.Fernanda dc Scixas Barros, Maria Stcl-Ia do Amaral Paria, Luiza de SeixasBarros, Gilda Maria de Paria Pereira,Carlos Augusto Trota, Yára Salgueiro,Francisco Felippe, Nysia Mares Guia,Eros Pacheco de Carvalho, Miguel Wil-loa Ribeiro. Euclydes de Santa Cruz,L__r_-S Soares, Henrique Carvalho,

:ia Pereira Leitão, Salvador CorrêaPilho, Gerson Pinto, Alberto Couto,Newton Morc-i. Néo Nery Fortuna.

1 eniando Gonçalves Bittencourt, JoscMauricio Pena, Armando Pontual daSilva Ca.alcauti, Sylvio dc Sá Luzes,Claudionor Ferreira, Dirceu de MirandaCordilha, Ochidalina Pcçanha de Olivei-ia Barros. Eliete de Carvalho. Solangede Paiva, Dorcylla Daisy Pinheiro daSilva, Adelia Pcçanha de Oliveira Bar-

Mendes, Dirce Braga, JoséFardini Rocha, Alexandre Geraldo dosSantos, Santos de OlV/cira, João Ba-ptista, Affonso de Oliveira, Franciscodas Chagas Soares dc Lima, Cláudio

coso Mriize, Waldemar Grciffi. JurilC. de Plácido e Silva. Qyta GuimarãesCora. Jorge dc Barros Pimentel, ReginaCalmi n, HelitOn Motta Haydt, Nery de( alho. Lrrio llimc. Floriano Perda Fonseca, Thomaz Soriano dc Sou.a.

Erasmo Martins Pedro, Vinicio d'An-gelo Castanheiro, Btrtholina Leite dcCastro, Marcos Aurélio Palmiero, Jupyci-rema Monteiro, Manoel D. Rodrigues,Edmir Silva, Ussicl Miranda Ferraz, Ni!-ton N. C Freitas, Djalma Assumpção,Pcrson Leal Diana, Irene Gomes de Fi-gueiredo. Iracema Osmanu, Braccini.iBracciui, Tuturo Lemonaco, GuilhermeGeraldo de Castro Moraes. Américo doCarmo Pinto, Dulce do Valle Peixoto,Lucy Becacice, Jasson Vieira Sampaio.João de Albuquerque Guilarducci, JoséCarlos Lafetá, Judith de Vasconcellos

ARTEBORDAR

Desta capita!, das capitães dosEstados e do multas cidades do In-terior, constantemente somos con-sultados se ______ temos os ns. dc1 a 0 de "Arte de Bordar". Parti-ticipamos a todos que, prevendoo facto dc multas pessoas ficaremcom as suas collccções desfalca-das, reservamos cm nosso escri-ptorio, rua Sachct n. 84, Rio, to-dos os números já publicados, paraattender n pedidos. Custam o mes-mo preço dc 25000 o exemplar cmtodo o Brasil © tambem encontra-dos cm qualquer Livraria, Casa <)eFigurinos o com todos os vendedo-res de Jornaes do paiz.

__J

Borges. Irene de Vasconcellos Borges,AV/aro Romano, Washington A. Ma-deira. Armando R- Gerk, Haroldo Car-valho Rocha. Vera T. Alves Lima, Fer-nando Brüggcr de Mello, Yedda PeixotoAbreu, Manoel Magno da Silva, ReginaFuschi I.avagnino. Hohne. Tcireira, Ma-rio Conde. Sérgio Felicio dos Santos,José Mac Brant Starling, Alipio Men-des, Vaniiio Mario Collaço de Oliveira,Aiitrninlio Lima Câmara, Darly Dutra

da Silveira, Samuel da Rocha Fonseca.Amélia P. Rainho, Doca Seixas, Anto-nio Abi Ramia, Vicente Silva Teixeira»Ducrga Oliveira de Aquino, Luiz Anto-.nio dos Santos, Maria Lindenberg Amo-ra. Olival Luciano Failacci de Olivcirz,Aida Serrano, Maria Apparecida Fon-seca. Maria Apparecida Quaglioni, Hum-berto da Silva Pcçanha. Brosinho Me!r_Vianna. Antonio de Abreu, Myro Ma-galdi Vianna, Mario Oscar de CarvalhoSant'Aniia, Helvécio Mourão Ratton,João Lino de Moraes, Stella M. Vi-vacqua, Francisco de Assis AlbuquerqueR. P. Teixeira Mendes, Marina deAraujo Góes, João Carlos Puisc, Moa-cyr Custodio Varejão, Eny Lopes, Os-vvaldo Outeiral Maia. Henrique de Car-valho Simas, Luiz Guilherme de Fr-ilasCoutinho, Álvaro Alves de Freitas, JoãoBosco Lemos Ferreira, Abilio HenriqueMarques Freitas. Nelson Simões, DulceAlbuquerque, Wilson Pacheco de Amo-rim, Cyro Machado dc Assis, Raul An-tonio de Paiva Si>:a, Juracy PortellaSoares da Silva, Wilton de Freitas,Francisco Alberto. Cândida Gomes Vei-ira, Jorge P- Pinto. Mario Leitão, RenéWillniami Pereira, Cleber Zoneekcr.Jaddus Cardim Manga, George AndrcwDrapier, Ondina Ferreira dos Santos,Antônio Machado Gonçalves, SebastiãoAzevedo. Maria Augusta Paraíso Ro..ia,

'r Madeira dc Mattos, AnathaliaMalta, Lootins, Humberto Duarte, Hélio..cquarone, Adewildo Cardoso Botto deBarros, Maria da Penha Lübe, Antônioda Rocha Vianna, Darly Dutra da Sil-neira, Mario da Silva Ijader, Carlos Jo-sé Cabral Duarte, Hilcléa Leal Reiiurt,Carlos Figueiredo. José Mauricio Car-doso Botto de Barros, Osman CarneiroVictoria, Antonio Abreu, Paulo Câmara»Mareio Moreira, Mario Normando, Wa-leska de Andrade. Rubem Carneiro Leio,Luciano Jorge Britto Sá Barretto. Al-lredo de B- Martins, Waklyr Nmento, José Silverio Leite Fontes, Nyi-son Franciali, João Grisolia Filho.

Foi premiado, com um lindo livro dehistorias infantis, o concurrente:

Nyro Magaldi Vianna

de 10 annos de idade e residente á r;:_São Francisco n. 56. cm Juiz de Fora.Estado de Minas Geraes.

<AS PROFESSORAS ¦=- PARA AS FESTAS ESCOLARES

Na orgav. a^o dos pror,r_mm ns para as festas escolares lut-m as senhoras professorascom a falia de monólogos, cançonetas, duetos, coros, poesias e dalogos p.oprios ,_.ra ascreanças. E' que não é grande o números de l;vros escriptos sobre o assumpto. Ha, no em-tante, um repertório de tado o que c necessário para orgr.nização dos programmas de festasescolares. E' o Theatro d'0 Tico-Tico, de Eustorgio Wanderley, o apreciado esc.iptor epoeta que todo o Brasil conhece.

No Theatro d'0 Tico-Tico, que a Livraria Pimer.ti de Mello & C, R n Saehe., 34 —Rio. vende pelo preço de 6J0O0. (Pelo Correio, registrado, 6$000), lia a mais __mp.__. col-lecção de CANÇONETAS, DUETOS, COROS, COMEL.IAS. FARÇAS. SAINI11.S SCE-NAS CÔMICAS. DIÁLOGOS, POLSIAS, -MONÓLOGOS, etc. \'t senhora» rasrectmmendamos tão útil e in.cres-nnte collectanea de ttee Iro

yt*

O TICO-TICO 28 — 2« _ Outubro — 1932

RESULTADO DO CONCURSO NU,MERO 3-694

Respostas certas:

1' — Serão.2" — Mesquita..¦ — Cajá — Jaca.4" — A letra U-5* — Armando.

Soluoonistas: Juracy Portella Soares,da Silva. Luciano José Cabral Duarte,Ücrtholina Leite de Castro, Ivan Du-arte, Maria Stella do Amaral Faria, Eu-bem Dias Leal, Antônio de Padua Fer-reira da Silva. Carlos Augusto PrataNysia Mares Guia, Yára Salgueiro, Jo-vem C- José Gomes. Antônio Carneiroila Si..-, Edemir Garcia da Costa, Al-berto Couto, Aluysio de Moraes Sn-tkon, Maria de Mello Paiva, Dulce dcMiranda Cordilha, Adelia Peçanha deOliveira, ücltidalina P- de Oliveira liar-ros. Eliete de Carvalho, Lecticia Velhoda Silva, Dirce Braga, Darcylla DaisyPinheiro da Silva, Henrique Ctnrálho,Antônio de Abreu, Braccinifl Br.Ctini.Djalma Lima Filho, Júris C. de Pia-rido e Silva. Jusil C- de Plácido e Silva,Regina Calmou, Jorge de Barros Pimen-tel, Erasmo Martins Pedro. HelitonMotta Haydt, Livio Hime, Neyde deCarvalho, Oswaldo Cândido de Souza.Manoel Dias Rodrigues, Sebastião d'An-gelo Castanheira, Musa d'Angelo Cas-tanheira. Maria Thereza Castanheira,Jupycirema Monteiro, Jofre Abi Bania.Holmes Teixeira, Niltou N. C. Freitas.Diva Marques Leão, Danilo Moura, Djal-ma Assumpção. Américo do Carmo Pm-to. João de Albuquerque de Paula Gui-marães. Sérgio Felicio dos Santos, An-t.ninho Lima Câmara. Samuel Foiucca.Yalentina M- Bro/es. José FredericoM . I.. Albuquerque, Luiz Antônio tiosSantos.. Maria Lindenberge Aurora, He-liene Failacci de Oliveira, Aida Serrano,Myro Magaldi Vianna, Mario Sant'An-na, João Luiz de Moraes, João BoscoLemos Ferreira, Moacyr Custodio Va-rejão, João Carlos Guise, Eny Lopes,Henrique de Carvalho Simas, Álvaro deFaria, Moacyr Moura. Wagner Zone-c!:er. Cüene Besouro Cunha, Argcu I.e-r.ios Pelosi, George Lopes da Silva. LilaRosa de Oliveira, Jarbas Cardim MaIlildéa Leal Reincrt. Adevvald. Car

PÍLULAS

Eotto de Barros, Algyr Brito de Abreu,Jasson Vieira Sampaio. Osman CarneiroVictoria, Neinha Alves Soares, LucySaraWa Ijúi, José Maurício CardosoBotto de Barros, Luiz Oliveira da Sil-veira. Paulo Carvalho Netto, MareioLoureiro, Mario da Silva Ijader, Mariada Penha Lübe, José SiV/crio Leite Fon-tes, João Grisolia Filho.

Foi premiada, com um rico livro dehistorias infantis, a concurren'..:

Diva Marques Leã» ..

de 0 annos de idade e moradora á ruaSá Vianna n. 63, Grajahú. nesta Ca-pitai-

¦ *jê _L_____P__^_______[_r_r_s. _ t»

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas mo-lestias do estômago, fígado ou lutes-tinos. Essas pílulas, além de tônicas,são Indicadas nas dyspepslas, doresde cabeça, moléstias do fígado e pri-são de ventre. São um poderoso dl-gestlvo e regularlzador das íuneçõesgastro-lntestinaes.

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RIAS DO BRASIL.

jy AVISO — Freço de umvidro 12J000; pelo Correio, registra-do, réis 15J00O. Envia-se para qual-quer parte do Brasil, mediante aremessa da importância em cartacom o VALOR DECLARADO aoAgente Geral J. DE CARVALHO —Caixa Postal n. 1724 — Rio deJaneiro.

4* — Ella é cidade de Hespanha— Elle é sobrenome.

13 syllabas).

Levino de Souza. ^_

5' — Qual a fruta cujo nome éformado pelo adjectivo qualificativoe pela parte do corpo?

CONCURSO N. 3.704

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DG3ESTAD03 PRÓXIMOS

Perguntas:

1* — Qual é a parenta formadapelo sobrenome e pela contxacção?

(3 syllabas).Aluysio de Moraes Suckow

2" — Elle é monturo.Ella limpa.

Que é?(2 syllabas),

Paulo dos Santos Carvalho

3' — Elle é uma historia.Ella uma operação arithme-

tlca.Que é?

(2 syllabas)Levino de Souza

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale quetem o n. 3.704 como das declaraçõesde nome, idade e residência do con-currente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 17 de Novembro darc-mos como premio, por sorte, entre assoluções certas, um rico livro de hi3-torias infantis.

VALI. ,,t>AILA_ O VV

ft.V 3.704UÍ>«.

Doenças das Creanças — RegimesAlimentarei

DR. OCTAVIO DA VEIGA

Director do Instituto Fasleur doRio de Janeiro, Medico da Creche daCasa dos Expostos. Do consultóriode Hygiene Infantil (D. N. S. P.)Consultório: Rua Rodrigo Silva, 14-5*andar. 2', 4* e 6" de 4 ás 6 horas. —Tel 2-2604 — Residência: Rua Al-fredo Chaves, .6 (Botafogo) — Tel.

6-0327.

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CA-MO-MItU-NAEVITA OS ACCID.NTES DAda OENTIÇ/CO* FACILITAa SAHIDA DOS DENTES.tm todas o. P/iarmafien

(2 syllabas).Roberto Mendes A' venda om todas as pharmacias

2G — Outubro — 1032 — 2y — O TICO-TICO

CONCURSO N. 3.703

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

a

Um concurso íacil, cuja solução,um provérbio conhecido, os nossosamigos logo acharão collocando, naphrase acima, a vogai o.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, rua Sachet34, Rio, separadas das de outros

quasquer concursos e acompanhadasnão só do vale que tem o n. 3.703como também das assignatura, ida-de e residência do concurrente.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 22 de Novembro vindou-ro, daremos como prêmio, por sorte,um lindo livro de historias infantis.

^çc_y^ g

CONCURSO

mz 3.703

CONCURSO ATRASADO3.691

Lucilia Teixeira Pinto. Ubirajara Ma-lia Gonçalves Bastos, Therczinhareira de Menezes, Antônio da RolhaVianna, Olympio José dos Santos. LuizOliveira da SiVeira, Eduardo Luiz de ,!*erpa Lopes, Carmen Pinto de Carva-lho, Elvira Serpa, Hélio Acquarone, AldoKosnos, Guilherme Góes Paiva Martins.Maria José Lyra, Carlos AllamirandoRcquião, Paulo Carvalho Netto, Mariado Carmo Veríssimo, Lady Coselli, Ma-rilia Carneiro. Juracy PortcJla Soaresda Silva, João Mauricio Cardoso Botto«1c Barros, Therezinha Mariano daRocha, Harry Brock-, Zaida Irene Se-•zero, João Baptista Pires. Júlio da Sil-va Oliveira, José Carneiro Netto, Enni-ce Martins. Floriano Pereira da Fonse-teca. Geraldo Magalhães Cordeiro, Xy-dia de Paula Pereira. Jorge de Mesqui-ta Rodrigues. Yvannise Britto Sá B ;r-rito, Rosini Vaie Filho, Rubens CarneiroLeão. Hildéa Leal Reincrt.

Urr-o. riooidarJe(pQ.«t\ CZcC-lícc)

l> II f* í_\ fbMães....¦ií

í\rYt \ \^Y;v)

__\ l ]• ¦¦: -•;sp*Zft• !_2

t-ae a vossos filhos o BONIíO!nLAXO-PURÓATlVO — o purgativo

ideal, cfficaz e gostoso,

BlRT.rtHJ.

LKiqcínKc Sa.b« rfa ncuíd-de, Jc--£uaco? 0 ALmaijotk.do Q TucõTíco pariy

1933 esta quasi prompto.

GRANDE PRESEPEDE NATAL

D'0 TICO-TICOAvisamos aos nossos prezados

amiguinhos que, por qualquer mo-tivo, não puderam adquirir csexemplares d'0 Tico-Tico em quoforam publicadas as primeirasfolhas do

GÜÁNDE PRESEPE DENATAL,

que temos, em nosso escriptovio,á Rua Sachet, 84, Rio — uma

va desses exemplares. Assim,a meninos que quizerem armar o

GRANDE PRESEPE DENATAL

e estejam com falta das paginasacima citadas, podem fazer seuspedidos, acompanhados da impor-tancia respectiva, á Gerenciad'0 TICO-TICO — Rua Sachet,34, Rio, e serão propmtamenteattendidos.

DRAGÕESPrincezas adormecidas, heróes meni-nos, viagens miraculosas, casteilos en-cantados, peixes de escamas d* ouro,meninos perdidos, velhos ralujentos,reis maus e reis bons:

São historietas de successo dolivro de Yantockm

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Preço 5$900 — Pelo correio 6S40O

Pedidos á casa BRAZ LAURIA.

Ives Dias,78 -= Rio.

O TICO-TICO — 30 - 2« — Outubro — 1932

A maior novidade daépoca!

UTILINDABRINCANDO...

Meus atnigutnlVocê» sabem que é Utífinda?...O seu nome está dizendo: E' unia n.c-

ninazinha, pequenina, tomo a maior par-te dos leitores d'"O Tico-Tico". E' linda,porque Deus assim a fez. Mas não só-incute linda; ella possue uma outra qua-Iidade, melhor que a belleza, melhor que ariqueza, melhor do que todas as gloriasdeste mundo.

Ella sabe ser ntil! K esta qualidade,tão nobre e tão be'la, Utilinda a conquis-loa pela sua própria vontade.

Ella 6 uma brasilcirinlia, que tem amorá sua pátria. Ella quer vêr o seu paiz cn-grandecidn, no meio das outras nações.

E Utilinda pensou... pensou... aleachar um meio cie trabalhar, mesmo tãopequenina r.ssiin, para que o Brasil sejagrande! 1'ara que o seu povo seja bom,forte c feliz.

Que vae ella fazer?. . .Ella vae transmittir a todos os seus ir-

mãozinhos, das cidades, das aldeias, dosaCrtões, os ensinamentos que recebe, da>ua mâezinha querida, do seu adorado l'u-sae, das suas boas mestras.

Mas, como vae ser isso?!EUa pediu a uma Fada que a transfor-

masse em Gazeta!A Gazeta ou jornal é uma espécie dc

jvião que vôa de um lado para outro,rarrccamlo iv.ticias, boat les...

Carrega muita cousa que não presta, mascarrega tambem muita cousa l>oa.

E o Gênio bom d'"O Tico-Tico" offe-receu esta pagina, como cabine do avião,para levar as idéas dc Utilinda!...

E "Utilinda Brincando" virá de vezcm quando divertir os seus irmãozinl.osde todos os listados, e contar-lhes muitacousa bonita... com uma condição:

Todos serão Gazelas dc Utilinda 1 To-tfos se tornarão campeões da " escola in-fantil"! Todos v5o servir á bandeira na-lional, trabalhando na sementeira divina,BJtK produzirá flores dc Virtude, dc Saber,dc Progresso.

Viva o Brasil!...Procurem, pois, sem demora, no BAZAR

INTERNACIONAL <I-argo da Cario-ca, 16) os jogos da serie

UTILINDA BRINCANDO

1*) Leitura e escripta pelaSonographia no jogo do slspora 7SMX)2") ia e Historia pa-

tria numa corrida dc indios.... 12jOOO-V) A Flon Brasileira nos

Contos de Fadas 4$<>00Para brevemente

4*) Os cubos de Utilinda (para Jardinsde Infância) em coníco.5°) As surpresas de Utilinda.

Procurem sem demora os interessados,Vira aproveitar os preços exceprionaes,durante o corrente mez, commcmorando ostriumphos do "Systema Ribeiro de Almei-tia" perante as autoridades do Ensino e daEducação. Vejam o "O Malho" do dia17 de Setembro.

O tamanquinhoA manhã estava chuvosa.Na rua deserta não se via ninguém

do por ali; nem o barulho dosanimaes interrompia aquelle silencio.

Os moradores achavam-se todos recolhi-dos, ouvindo a constante chuva que c.-.hia,fazendo barulho nas calçadas, aquellachova dc que muitos gostavam, mas que aoutros enfadava. Dc um botequim sabiamvozes grosseiras e gargalhadas irônicas.

De repente, eis que surge uma nuniuamuito molhada com uni grande guarda-chuva de cór parda, pois estava des©Vinha com uns tamancos fazendo tac, tac,tac. Ia buscar um frango para a mãedoente. Quando já ia longe, a chuva cahiumais forte. A pequenita parou um instante

00 se devia seguir ou não; sua mãeficaria muito triste se acaso cila voltassepara casa sem o frango. Sendo assim,resolveu continuar pelo caminho cnlaima-<i i, Em dado momento cahiu c, ao lev.ii:-tar-se, verificou que tinlia perdido um dos

tamancos que tanto apreciava. Como ficoutriste ao ver o tamanquinho como umbatei, carregado pela enxurrada.

A pequenita correu, para ver si no liaalcançal-o mas foi inútil, o tamanqulhhoestava (oi

Parou c olliava para a correnteza levan-do o tamanho riscado de verde c roxo.

A' tarde, finando voltou, o sol enxugavaa estt :. onde as K' 'ttas da chuva, nasplantas, pareciam brilhantes, mas as lagri-mas brilhavam mais iv>s olhos da menina.Chegando a casa, contou tudo á mãe, aqual tomando dc um dinheiro destinado gcomprar remédios, foi comprar um par detamancos, pois viu que a filha se tinhasacrificado por ella c justo seria que tam-bem se sacrificasse pela filha,

o são santas as mães!"Agora, a pequena íaz do outro tamanco

berço para a sua bruxa de panno.*Rita PrRr.iR.v Dias

M EN INO Smostreoa esle

aviso tis suas Mamães,rJ?01>0!!sS OS

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-j^m^ -^^ AS AVENTURAS DO -^^

/ \ ^psr^\ ' Jagunço é dB facto... /^ \

Andava pelas mas um turco exhibindo um mono (TAlexan-drla. Era um "chacina", espécie bravia e fero2. Chiquinho e

unim quizeram ver o bicho ile peito e o turco pediu-lhes quenão se approximaí."_m...

.muito do muno. _dos como tyna bola de borrac.ia e não tirava os olhnos. E, quando menos se espiava, dvu um formidável salto,i;ua.-i .,

,7"

fl \\ **__!' 11 ^^» "v 2 ^** ** j s ^^""^v \

...alcançando Chiquinho. o nrteobrando o ani;no, sahiu a correr, fazendo muitas an:..mono, voltando momento, depeii acompanhado d* «Ia-

l-a.I fi--.

com quantos palitos se enche uma caixa! Jagunço comprehlogo o qu* tinha a ia.er. Rupofl P loto • atiroumonq.

O turco gritava: — Não mata minha macaco, eu vende ba-rata p*ra ocè! Vende cm piesu;uiii J_tanjo derrotou o monocom facilidade*

O yj.co íoi-íe errtora t Japir.w era va.enti im facto.