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tWO VI KIO DE JIYFII.O. OI 1IM »-FEIRA, 31 OE ACOSTO OE 19ION. 956 1 B. ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES UMA NOVA CENDRILLON ^Tl^^^^M Ü /fr^uíÉÈÊ I ^^~*^ UCI\\ Jl my^íll \\ \w3 fu tambem ep<ân*8| AS'' / WV//rtA*>9>í H ^ t ST') y/// '/|lvS;)|/ \ S^Tf trasse uma fada!=^^^/f^nVr IrT, H UfYS V Hl ta7amnumdia"a Ü/^ ? /ML J '\ ¦ ( ^°rmiu e sún«°u queg 1) Albertina era uma camponeza. Veiu l/xí Albertina a his- \£y) 'JJji (\ H »1 offereceplheum^carro7-,* para o Rio de Janeiro como criada, para a casa |y tona da Ccndnllon. Quan- Í.A I/k h\ \\ fflí\ para ir ao baile6% de um homem muito sovina, que unha dou*ff7 do se foi deitar a criadinha^l . /7/1 ' // 71 ?B filhos chamados Paulo e Julia.A ajoelhou-se exclamando:\N-^ 7), M) X.7xO tudo aquilloeraumsonho f^jfjT §¦ §\ F7i) Uma noite rorém, ficando s.> || \VNk^/^7'x ("iAH e em vez de calçar um "^VTT / tfl /ili 1 fem casa,yl/fcer/ma não resistiu á! j*"-*^ t IR fSf i . p0Z na-,ta'"*^ chapin de crystal teve M / È\ 1 tentação. Apanhou as sandália ...ár/N- \ j W/ /S„e£aumamantllha'J que engraxar as botinas ^ \lU /%hm# '/ K> de sua Patn')a> vestiu sua me- P^?|A- >/ #5 N/ seus atVões^eraúC* 7) .. .praça da Republica e foi andando. Pouco adeantc viu uma casa toda illuminada Havia alli um baile, Albci tina entrou. Os creados curvaram-se deante delia .. 8) Todos alli estavam vestidos de modo extravagante porque o baile era á fantazia. Mas Albertin.1 julgou que aquella casa era um palácio fantástico (Concilie na pagina seguinte)

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tWO VI KIO DE JIYFII.O. OI 1IM »-FEIRA, 31 OE ACOSTO OE 19IO N. 9561 .

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

UMA NOVA CENDRILLON

^Tl^^^^M Ü /fr^uíÉÈÊ I ^^~*^ UCI\\ Jl my^íll \\ \w3 fu tambem ep<ân* |AS'' / WV//rtA*>9>í H ^ t ST') y/// '/|lvS;)|/ \ S^Tf trasse uma fada! *¦

^^^/f^nVr IrT, H UfYS V Hl ta7amnumdia"a Ü/^ ? /ML J '\ ¦ ( ^°rmiu

e sún«°u que g1) Albertina era uma camponeza. Veiu l/xí Albertina a his- \£y) 'JJji

(\ H »1 offereceplheum^carro 7-, *para o Rio de Janeiro como criada, para a casa |y tona da Ccndnllon. Quan- Í.A I/k h\ \\ fflí\ para ir ao baile %de um homem muito sovina, que unha dou*ff7 do se foi deitar a criadinha^l . /7/1 '

// 71 Bfilhos chamados Paulo e Julia. A ajoelhou-se exclamando: \N-^ 7), M) X. 7x O

tudo aquilloeraumsonho f^jfjT §¦ §\ F7i) Uma noite rorém, ficando s.> || \VNk^/^7'x ("i He em vez de calçar um "^VTT / tfl /ili 1 fem casa,yl/fcer/ma não resistiu á! j*"-*^ t IR fSf i . p0Z na-,ta' "* ^

chapin de crystal teve M / È\ MÊ 1 tentação. Apanhou as sandália ...ár/N- \ j W/ /S„e£aumamantllha' O» Jque engraxar as botinas

^ \lU /%hm# '/ K> de sua Patn')a> vestiu sua me- P^?|A- >/ #5 N/ seus atVões^era úC *

7) .. .praça da Republica e foi andando. Pouco adeantcviu uma casa toda illuminada Havia alli um baile, Albcitina entrou. Os creados curvaram-se deante delia ..

8) Todos alli estavam vestidos de modo extravaganteporque o baile era á fantazia. Mas Albertin.1 julgou queaquella casa era um palácio fantástico

(Concilie na pagina seguinte)

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UMA NOVA CENDRILLON (conclusão) q TICO-TICO

l)Os convidados nào estranharam o ves-tuariode Albertina por que pensavam queella era alguma senhora que se fantasiassede criada.

2) Mas o dono da casa, que estava fanta-siado de mágico, notou que não a conhecia ccomeçou a observal-a...

3) ... chegou a fallar com eíTa e, verifi-candoque nuncaa tinha visto,foi chamar suamulher que estava fantasiada de fada.

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4) Albertina, ao vel-a, pensou que ella era mesmouma fada e atirou-se de joelhos a seus pés, pedindosua protecção.

5) Os donos da casa pensaram que ellaera doida e mandaram um criado pôl-a narua. Albertina sahiu chorando mas nãodesanimou.—Agora—disse ella...

6) ... eu vou perder um sapatinhoe amanhã o Principe Encantador vaime pedir em casamento. E largou umdoschinellosde sua patroa na calçada.

â^V *^^v _____'---— ^v *™ _________

7) No dia seguinte não foi Principealgum.foi um soldado de-policia queappareceu,trazendo o chinello. Elledescobriu a ca_a. .

8) .. por que na sola do chinello havia o nomedo fabricante. 0 Sr. Ambrosio e sua mulher ficarammuito admirados e Albertina foi obrigada a confessaro que frzera. E seus patrões despediram-a

9) Ella sahiu tão desesperada que veiudos subúrbios a pé até a cidade. Passan-do pela Avenida do Mangue.

10)... viu no chão uma caixinha:abriu-a e, vendo que estava cheiade jóias de grande valor, foi leval-aá policia.

ll)As jóias pertenciam a uma senhora muitorica e muito boa que, agradecida a Albertina.tomou-a para sua criada. Albertina esqueceusuas tolices de camponeza.

1_) .. e tornou-se uma rapariga intelligenteB ella própria explicava aos filhos de sua patroaque agora não ha mais fadas

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O TICO-TICOEXPEDIENTE

EDIÇÃO DE 24 PAGINAS

Condições da assignatura:interior: 1 anno, II$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20S000, 6 . 12S00O

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado,530 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujasassignaturas terminaram em 30 de Junho, man-darem reformai-as, para que não fiquem des-falcadas suas collecções.

As assignaturas começam cm qualquer mez,terminando em Junho e Dezembro dc cadaanno, mas não serão acceitas por menos deSCÍS in.'/ s

As pessoas que tomarem uma assignaturannnual d'0 MALHO, d'A LEITURA PARATODOS ou dO TICO-TICO, receberão como premio umexemplar do ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1910.

Esta offerta vigorará d'esta data (Abril), até o dia 31de Julho do corrente.

A empreza dO Malho publica todas as quartas-feiras,O Tico-Tico, jornal illustrado para creanças,no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

. .3As lições de vovô

A MALA DO SÁBIOE'muito perigoso entregarem-se objectos de valor a

pessoas ignorantes. Um sábio allemão, que andava ulti-matnente viajando e levava comsigo uma mala de mãocheia de pedras raras, curiosas amostras de vários dados

geológicos desejou subir e uma alta montanha da Es-cossia c,muito cansado, chamou um camponez encarre-gou-o de levar a mala á cidade vizinha, recommendando-lhe que alli o esperasse.

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,.,

O camponez poz se a caminho, mas notando que amala pesava muito quiz saber o que continha. Abriu-a evendo que estava cheia de pedras, pedras que lhe pare-ciam sem valor, eguaes a outras quaesquer pedras daestrada, achou ridículo carregal-as. Esvasiou a mala,atirando todas as pedras fora e continuou o seu caminho,alegremente.com a mala vasia pendurada na ponta de umpau. Quando já estava perto da cidade indicada pelo sa-bio, tomou algumas pedras do chão e encheu com ellas amala, de maneira que o peso foi o mesmo. O sábio ao che-gar recebeu a mala, pagou o carreto e foi para casa,afimde examinar sua preciosa collecção de pedras; mas qualnão foi o seu espanto vendo que, ao envez das pedras quehavia collecçionado, lá se achavam pedaços de telha epedras sem importância. Imaginem o desespero do sabiolMas isso prova que nunca é bom deixar de recommendaras cousas em que se faz empenho.

AO QUERIDO "CHIQUINHO"A ROSA E A VIOLETA

Num bem tratado jardim destacava-seuma linda rosa purpurina, dentre as frescasfolhas verdes. £

Alimentada pela mesma terra vivia twbem uma humilde c delicada violeta, oceultana rama sombria

Uma tarde, quando o sol estava prestes aoceultar-se nas altas montanhas esmeraldinas,dando logar ao apparecimento do pallido astroda saudade, estabeleceu-se entre as duas floresum interessante dialogo.

A rosa, considerando a sua autoridade derainha, dizia, orgulhosa, á violeta :

— Como.deves ser infeliz 1... Desde o diado teu nascimento não viste os esplendoresdo sol, nem um saltitanie e dourado colibriveiu pedir-te o mel da corolla, nem sequer

uma irrequieta e azul borboleta veiu beijar-te as arroxeadaspétalas l

Entretanto, a flor da modéstia não se entristeceucom isso, e, achando tola a vaidade da collc-a le-

spondeu :¦ - A naturcza.dando a cada corpo uma alma.

deu também a cada pessoa um mo ò depensar. As opiniões differem tanto!... Tu nas-ceste nobre, e só te podem agradar a riqueza eo luxo; para mim, que sempre vivi entre acandura, o ideal é permanecer no silencio,encoberta pela espessa cupola qae me abriga

prazeres do mundo, que só nos preyu-dosdicam.

Uma creança, loura e saaia, de súbito, in»terrompeu a conversação, colhendo a rosa,que cm breve jazia desfolhada entre osdedos da buliçosa mão infantil.

Moralidade —Vale mais a modéstia do quaa bclleza e o orgulho.

Nadir Neiva. Magalhães

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O TICO-TICO

SCIENCIA FÁCIL(CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABE-TUDO)

Cândido EIlim — A traducção esta boa. Fiz apenas asseguintes emendas :

Em vez de «Dá-me uma pedra e o Jarcmos avavçar ,escrevi : «fal-o-hemos avançar».

Em vez de -E' o quanto poderei resistir-me», escrevi :• K' o quanto me poderei resistir».'

Em vez de «Chegou á casa, não fazendo caso dos lati-dos», escrevi: «Chegou á casa sem lazer caso dos latid* -

Em vez de «Corre á povoação e v.i á casa de meu pac ,escrevi : «Corre a povoação c vai... (pois que o tratamentoé dc 1' pessoa e v.i corresponde á II').

Quer que publique,o conto?Arlindo Muniz Garcia — Peço-lhe que não me abor-

reça com tolices.Joaquim Gomes Bueno—1*— Desculpame-á, analisa ^e

assim: Desculpar, verbo, me, pronome reflexivo, a, declina-ção do, forma de fuiuro do verbo.

De facto estão ahi duas palavras apenas desculpaiverbo no futuro e me, pronome pessoal. Mas a varíaçSopronomica está intercalada entre o verbo e a declinarãopor se tratar de uma forma de pretenção.

2— Na formula deixar-se, seè uma variação passional,um pronome rellexivo.

3-—Por meio do é uma locução advcrbial.4—l'cntado acabado, são participios passado dos pul-

sor pintar e acabar.5' —Sem solução de continuidade, que deve por não é

interrompido.0' Spleen é um nome que os inglczcs dão a aborreci-

mento sem causa justificada.7- O quinto do ouro era um imposto lançado pelo rei

dc Portugal sobre a producção das minas.8' Deve-se dizer: «Quando você vir fulano».Edla Bussmeyer Cuminha — Os números indicam

quantas syllabas lêm as palavras que reunidas dão a deci-íracão da charada. Por exemplo na charada : Ne chapéu ahabiiaçâo é um bairro—2—!i—Quer dizer a explicação «nochapéu» corresponde a uma palavra de duas svllnbas (capa)na habitação deve ser uma palavra dc tres syllabas (cabana)e d total é o nome dc um bairro com cinco syllabas (Copa-cabana).

Drt. Saiif.t.do

O NOVO "RIACHUELO"

A idéa da subscripção nacional para a compra de umnovo dreadiiought, que tomará o nome do glorioso « Ria-chuclo » foi, como aliás era de prever, muito bem acceiiapor todos que se esforçam para o engrandecimento danossa Marinha de Guerra.

Pata conseguir esse fim, a Uga Marítima Brazileira, aaveniora de tão elevada idéa, confiando no patriotismo,nunca desmentido, do »vo, até mesmo das crean-ças, distribuiu pelas redacções de todos os jornaes listasonde cada brazileiro pudesse, sem esforço, depositar oque estivesse de accordo com a sua" bolsa.

Foi-nos confiada a lista n. 2o, na qual os nossos leito-res poderão ass:gnarou enviar a quantia destinada á acqui-sição do novo «Riachuelo».

N'essa lista assignaram mais os seguintes leitores:Manuel dc Almeida Sobrinho 1S00OMaurina de Abranches 1*5000«Gastão de Oliveira 1S000Sócrates Mendes dos Santos 55000Bruno Tcdes ISOOOEduardo de Magalhães Gama ISOOOPedro Kiaemcr 2SO00Marietta Kraemer 2S000Pruto Guerra ISOOOD.racy Alexandrina Martins ISOOO

Quantia já publicada 10S000

Total _..

LIVIÍOS PABA CIÍEAMAS-j

ACABA DE CHEGAR DE PAR'8UM LIVRO MARAVILHOSO! ASSOMBROSO! EXTRAORDINÁRIO!

OS MEUS BRINQUEDOSLIVRO PARA CREANÇAS

Arrumamos, garantimos que é o melhor livro para crc-ftyM _jiic se ha pub.i-I -riUKuezn, c <_ o uiifoo assim organizado

DIVIDIDO EM QUATRO PARTES, CONTEM:Primeira parlo — Populares cantigas de berço, com

que as mais costumam embalar os íilhinhos ; A Senhoralavava, S. José estendia; Não choreis, meu menino, nãochoreis, meu amor; Bacia de prata; João Curutú; Acordeide madrugada, etc, etc.

N<-£iiiMln parle — Interessantes diversões que sefazem com as creanças de tenra edade, de 2 a 1 annos, taescomo sejam : O dedo mlnguinho; Sermão de Sào Coelho;A cadeirinha; etc., etc.

Terceira parU* — Todos os jogos e brinquedos uf a do-por meninos e meninas, não só cm casa como no collcgio.nos pateos, nus chácaras c até na rua, exemplo • 0 Garra-fào ; A Amarella; Barra; em summa, todos, todos, semexclusão dc um só, acompanhados dc gravuras e explica-ções ensinando como se brinca; As Cantigas © Dançasgcialmente adoptaJas por creanças dc ambos os sexos,como sejam: Sinhá Viuvlnha; Meu bello castello; a Primavera e milhares dc outras; e, finalmente, jogos de pren-das e jogos de espirito, que servem para adultos, mas quea infância também aprecia, e nesse caso estão : o Amigo;Cahi no poço; Lampeão de esquina; acompanhados det iJas as sentenças, modo de dirigir o jogo, cobrar e pagarprendas, etc, etc.

.% quarta «¦ iillima parlo — Theatro Infantil, com-põe-se de peças próprias para serem representadas pormocinhas c creanças de ambos os sexos : 0 Mysterlo déYayá; A Cruz de Ouro: A Boa Irmãzinha ; O Guloso ; A BellaPastorinha; <> Mentiroso; 0 Medico Doente; etc, etc

E' por isso que dizemos c tornamos a dizer: E'umlivro maravilhoso, assombroso, extraordinário, como nãoho cm lingua portugueza.Um grosso volume de 4oo paginas, ricamente

impresso, illustrado com centenas de gravurase encadernado 4SoooTheatrinho infantil — Esplendida collecção dc mo:m

logos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, ope-reias. etc. (em prosa c verso), próprias para serem representados por creanças, dispensando se despezas com scenarios, vestimentas c caracterisação, 1 volume com 21peças 5S0OU

Álbum das creanças — Excellente obra encerrandomuitíssimas poesias dos mais celebres e modernos autores,destinadas a infância, próprias para serem recitadas emsalas, nos collegios. em theatros. etc, ensinando as creancas a declamar e a se desembaraçar 45011-1

0 castigo de um anjo — Delicioso c moralissimo doriginal do grande esciiptor Leão Tolstoi, cnmmovcnte csentimental, baseado na máxima chrisiã : Amai-vos uns aosoutros, obra divina, piedosa c cheia dc virtude . 23000

Contos da carochinha — Com 01 contos. . 4.S000Historias do arco da velha — Com 00 contos 4SO00Historias da avósinha — Com 50 contos. 53 I IHistorias da baratinha — Com 70 contos. . . 4$00uFstes quatro últimos livros contém esses contos quetodos nó« ouvi-r.os cm pequeninos, contados por nossas

mais, velhos avósinhas. tias, madrinhas, amas, etc, etc.contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem ascreanças lojas, de todos os pai/e-. São narrações fantasli-cas onde ha fadas, lobis-homens, genios mystciiosos, ani-maes fali: ntes, bruxas, feiticeiras c encantamentos, mascm linguagem simples, incutindo sempre a idéa do bemc da virtude.

Cada livro forma um grosso volume dc 320 a 400 pagi-nas. com milhares de vinhetas e gravuras, impresso empapel de boa qualidade, lypo novo c Icitras de fantasia,encadernado, e sempre com a mesma capa lithographadaa coi es.

I.sie aviso torna se indispensável, devido ás imitaçõesque se tem reito da nossa collecção para creanças. Assim,peça-se sempre a Diblioiheca Infantil dc liguciredòPimentel, tendo-se o máximo cuidado na capa.

AVISO —A t.lvUM(|\ D" POVO rcmelie para o lnienoroom « m.vxlma bnviJi.Jc po-kivcl c livic Uc -c-pc*-"-" £""<•'". bMtwMto lâ.. tm__t_cavi.r (cm jinhci.,. <..,, „,i., , i.„ imi .ul.i. Ci'i» u vul.-r dccloiaju e lWl1|>ll t

Quaresma _ C. — RuaS. Josó 71 e 73—R o de Janeiro

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O TICO-TICO

»'X"E A SUASOMBRINHAS

O SR. PAGINA a a uma rolha (fig. 2), collòquem a mão em frente da cruz,como mostra a figura dc um dos lados e verão a cruzgy-rar em torno du alfinete.como se fora um moinho de vento.

Este brinquedoé muito interèssan-te, pois, ao em vezde uma cruz, po-dem formar duasoü tres de coresdiffcrentes, quecausarão bcllissi-mo aspecto, quan-do em movimento.

______ JSJi,VíuB'-.?J_í

A sombrinha do caracol

Sombrinha de um dentista arrancando um dente

Aqui têm nossosmiguinhos algu-

mas sombrinhas,muito interessantes.

A primeira rcpie-senta um dentistndos antig-os, arran-cando um dente;como podem ver.estamuito perteita.

Vem depois umanimal muito engraçado : è o coracolTodos vocês o co-nhecem pois vive nashortas, estradandopor vezes a planta-cão

ACKUZOUEGYRA

Cortem uma pe-qupna cruz em papelde seda (fig. 1) atra-vessem-na cot umalfinete, prendendo-

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Preparativos para a sombrinha do caracolAS AGULHAS 1MAXTADAS

Comecem por magnefisar duas agulhas finas. Sabemcomo se faz isso ? Muito simplesmente : esfregando sobreum iman duas agulhas finas e bem juntas.Depois espetem essas duas agulha.-», assim imantadas,cm um pedaço dc papel de scdn.d_ modo que cilas fiquem

Como é feito o dentista arrancandoum dente

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collocadas parallclamcntc a um c meio centímetro uma daoutra.Pendurem o pedaço de papel cm um fio dc linha e ocollòquem sobre o iman. Hão de notar immcdiatamente umacousa interessante: A repulsão dos pólos semelhantes for-cará opüpel com as agulhas a ficar horizontalmente sobreo polo semelhante ao da porta das agulhas.

VESTUÁRIOS E ROUPASpara menino» de todas as edades—Sortimento coi«pleto

o variado nuTORRE EIFFEL--97--RUA DO OUVIDOR-99

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O TICO-TICO

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Arlindo Mariz Garcia—Nãoachamos muito bóaaidéa, porqueuma secção de pensamentos nãoestá nos moldes de nosso jornal.

21—Não poderemos publicaro retrato uma semana apoz a suachegada, mas, sim, trez ou quatrosemanas der ois.

Envie-o, que teremos muitoprazer cm vél-o no Tico-Tico.

3o As suas composições, real-mente, são boas c já as (criamospublicado se vocô tivesse esco-

thido assumptos mais infantis.Não será melhor vocô escrever sempre historias como

o trabalho Ave Maria, que é muito bonito e que será pu-blicado brevemente? Mande a poesia; se servir será pu-biicada.

Olga Rey—Com certeza não ; a solução não chegou ánossa redacção.

Julieta Granado—Sim, serão publicados. Vamos pro-cural-os.

Alcina Dantas—Recebemos a photographia; será pu-blicada.

Rosa P. Guimarães—O único meio de obter o roman-ce Os Semeadores de Oelo é collecionar todos os numen sdo Tico-Tico cm que foi publicado.

Ed-lvira—Espere com paciência; breve cila será pu-blicada.

Ibscn De Rossi—Envie com o seguinte endereço : —Redacção e administração d'0 Tico Tico —Rua do Ouvidorn. 104.—Rio de Janeiro.

Antônio M. Cardoso—Vamos procurar seu trabalho,Não fique zangado.

Doracy Alexandrina Martins—Recebemos o dinheiro,que nos enviou para a subscripção em favor da compra donovo Riachuelo.

Antoniettà Alves—Um pouco de paciência I Com tantapressa não nos é possivel publical-o.

Wilmar Costa —Com que interesse vocô inverteu onome r> A solução, por isso, não entra no sorteio.

Eurico Motta—Sim, preiendcmos.Bias de Sá Rollim—A sua collaboração será bem rece-

bida por nós.

Recebemos e vamos examinar os trabalhos que nosenviaram os seguintes collaboradores nossos: HenriqueGoulart Junior, Victorino Luiz Pereira, Arlindo Mariz Gar-cia, João Dias Monteiro Junior, Ataulpho Soler, Maria Me-nezes, Riltinha Amélia,Car«-0,Laurindo Corroa Malheiros.Graciema Siqieira da Fonseca, Judith C. V. Ramiro Fer-reira dos Santos, Didimo Nunes Muniz, Luiz Caldas, NydiaAyres Freitas, Djanira Siqueira, Henrique Goulart Juni' r,Maria Carlota Alves Costa, Djanira Guimarães, AltamiroBratfa, Zilah Scrzedello, Durval A. de Castro, Olga deSouza Carvalho, Victor Souza Carvalho, Nelson S. Neito,Raul Pereira, Gcorge Americano Freire, Ataulpho Soler,José Zoppclli, Manuel Carreira dc Carvalho, Bias P. Gui-marães, Euclydes Ramos, Leontina Muller, Antônio Fran-cisco Pereira Junior, Léo Maury, Stella Chaves, Mario R.Machado, Carolina Cardinale, Armando Marcsca, Renatodos Santos Jãcyntho, Ezilda Gomes, Zezinho Cardoso, Sc-miramis Rosade Oliveira, Antônio L. Gonçalves, MarioLopes de Castro, Ernestina Renault de Moraes, Djanira Si-queira da Fonseca, Antenor Siqueira da Fonseca, Ruth

Siqueira da Fonseca, Graciema Siq»ira da Fonseca, Er-nesto Pinto da Fonseca Filho, Annavidr., llcrmita Sá,João P. Porto, Magnolia Malva Dias ijayme C. V.

AVISOIVilimos nos nossos collnhoriidoi.g, que, iiii:i:>i!<>

nos enviarem triihallios (perguntas, .^senhos ver-MM, contes, ele.) que ofaeam em papel ãeparado <!<>»«•onrnrsos e que escrevam em um só L|,, (|0 papel.As perguntas devem vir ucompanliadns ».,* respeeli-ias soluewes.

Os prêmios d'0 TIGO-lrcONo correr das ultimas semanas pagámos os se-

guintes prêmios :Elydio Cortes Villela, morador á rua Viscoidc de

Inhaúma n. 0Í, 103do concurso n. 473; Pedro D'Aidréa,por intermédio do nosso agente em S. Sebastião do Parai-so, Sr. Manuel Ignacio de' Miranda, 103 do concurso n.409; Helena C. Suplicy, pelos nossos agentes em S. Pau-Io, Srs. Gonçalves & Guimarães 10$ do concurso n. .70;Luiz Maia Filho, residente n'esta capital á Praça Tiraden-tes n. 75, 2- andar, 10$do concurso n. 463; José de SylcsCintra, por inlcrmcdiode nossos agentesem S. Paulo, 10S,do concurso n. 459; Beatriz de Castro Torres, residente àrua do Hospício n, 181, 10$ do concurso n. 417; Lydia Bra-ga, pelo nosso agente em Penedo, Alagoas, 105 do con»curso n. 390; Célia Cayres, moradora á rua Gaviõo Peixoton. 8, Icarahy—Nictheroy, 103 do concurso n. 427; JuliaAndrés, por intermédio do nosso agente cm Juiz dc fora,Sr. Ataliba Campos, 103 do concurso n. 463. e Proto Guer-ra, Atalaya—Nictheroy, 10$ do concurso n. 404; CarmenRamos, moradora á rua Barão de Mesquita n. 432, Capital,10$, do concurso n. 407; Pedro Aurélio de Oliveira, resi-dente á rua Bella Vista n. 20, Engenho Novo, Capital, 10Sdo concurso n. 451; Durvalina Gonçalves dos Santos, mo-radora na rua dc S. Christovão n. 107, 10S, do concurso n.467; Octavio de Souza, por intermédio de nosso agente emRibeirão Preto, Sr. Veríssimo dos Santos, 10S, do con-curso n. 400.

ADÃO NETOA perfeição em calçados para

creançasEncontram-se em todos os depósitos

POR ATACADORUA DA ALFÂNDEGA, I 9 i-Rio de janeiro

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Se eu soubesse, na maistempo, que a A SAÚDE DAMULHER cura radicalmentetodos os males das senhorase senhoritas e O BROMILcura a tosse, por mais rebel-des que seja,em 24 horas, nãoteria perdido tanto dinheiropara curar meus filhos eminha mulher.

JS_lNAO COMPREM ROUPAS PARA CREANÇAS

SEM VISITAR OS ARMARZENS- _D____ -

TORRE EIFFEL-97, Rua do Ouvidor, 99

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/

O TICO-TICO

SECÇÃO PARA MENINASCHEMIN DE TABLE—BORDADO SOBRE FILET

Este trab1'10 estA mu't0 em m°da e é sobremaneiraútil.

Tém a. ' as meninas trez modelos: Um entremeiode desen . corrido, isto é, podendo ser repelido tantas ve-

igual comprimento; duas a duas, as duas mais compridasserão acabadas pelo desenho em cruz, como podem ver nodesenho n. I.

As duas maiscurtas, que constituem os lados menores,

MBf MM ::::MM::;:::_: : Sfg&":: |f B "ü¦:::::::::ittlft:::"1BIÊ:::::£>2_i

BZ ¦__ _. ' 'W—_ it.ii. ¦ ¦¦ml... ¦__¦¦¦' 'Ml—¦___-'' 1'Mfi':¦..--.¦¦¦ .-^-.Bj ¦«..'• M_S|Bll9E_t-^IP__i_^Bni^>^l^^Éf S r*«?W.fc^-'_áfc*>?*S «o_.___5S52*l_-_-.J»i»^r^^ ^^^-?f!*r_^-—-BrTn^S.' .-__J-_---r-ff!l.ry^-^-_____!.?g!.___!__'_i »_g .£¦__

Kfc4^._2l!^I_T' _é_'¦__!______¦ gi-l*¦_SiSaíJI £& Lmaéi ULs£j£ ÂMnínâ ___S_8»

/r-fír_ 7 __ Motivo corrido do caminho de mesa (chemin de tabte)

s quantas quizerem, conforme o comprimento desejado,e dous quadrados differentes.

O desenho n. Si mostra o caminho de mesa termi-nado.

_L_'-- =" -fli .-_XY~z2 -¦¦-;> '-![:-: - YZJ "7r^~~'

terminam pelo desenho em fórma de borboleta, duas vezesRepetido no desenho n. 1. Quando as quatro liras esti-

verem bordadas, colloquem-n'as em rectangulo e o de-senho estará terminado. Cosam as tiras nas linhas dejuneção com um ponto de casa muito cuidadosamenteicito.

Os desenhos 3 e 4, quando os quadrados estiverembordados, colloquem-n'os sobre o rectangulo dc tecido des-tinado ao caminho de mesa.

Prendam-os com um alinhavo e cosam á roda com umponto de Testou forte. Depois cortem a fazenda por baixodo quadrado.

Detalhe do bordado. — Primeiramente estendamO filet sobre esses pequenos quadrados de ferro que

Fig. z—Caminho de mesa prompto

N. 1.—Entremeio feito em filei, não sendo para issonecessário um desenho especial. Cada uma fará o desenhoque quizer. Para terminar os cantos bordem quatro tiras de

P«!r5_5SS55SS||hBBr:]iifl^^RiiBBBl|SBBBiJgÍiilÍBpra

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F/*. 3-<2«J<*«Jo a ícr rcrc"'Jo

fig. 4-Quadrado do meio

se vendem nos armarinhos, afim de que- as malhas fiquemperfeitamente quadradas. Para bordar são precisai agulhasespeciaes de ponta chata. Podem substituil-as por agulhasde marca.

A linha empregada é de linho e o bordado desses trezmodelos é feito com os seguintes rontos. tullc, toile, clunye cheio. r

Parece, a principio, um tanto complicado o trabalhoque acabamos de ensinar a fazer, mas com uma breve e.vplicação de mamai será facilmente comprchendido-

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O TICO-TICO

Jg COIQ SE CÜBÍSTROE. W R&fl&Q ^

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O QUADRANTE SOLARO quadrantc solar, meus meninos, representa a ma-

ncira mais antiga dc conhecer as horas. Esse relógio nuncase atraza, pois é regulado pelo sol; tem um único defeito :não anda na obscuridade. Não se o pôde consultar nemá noite, nem nos dias de chuva. E' com effeito o sol que.gyrando cm torno do seu ponteiro,projecta a sombra d'cstcpaulatinamente, sobre os algarismos do mostrador.

Para f.bricar esse relógio, cortem um papelão, depoisdc haver decalcado a fig. C.

Façam o mesmo com a fig. D (mostradorl, e dobremesta figura pelas linhas pontuadas. O espaço comprehen-dido entre A c U formará a base do quadrantc; a partecomprchcnJiJa entre D e D será levantada, para ir collarsua extremidade D, atraz do relógio. (Vejam o modelo

prompto).A Cg. C, que representa o ponteiro, deverá ser presa

com cola por meio da lira branca, que deve ser applicadasobre a parte preta do relógio.

lss_ feito, colloqucm o quadrantc no jardim n'um diadc sol, ao meio dia, dc maneira que a sombra do ponteirose projecte sobre o n. 12. Prendam agora o relógio demodo que não se possa mover, e a sombra do ponteiromarcará as horas.

Experimentem e verão.

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^.- J- — r--——.

O TICO-TICO " O HOMEM DA MASCARA NEGRA capitulo v, uROMANCE DE AVENTURAS

1) Lourenço apanhou a garrafinha e lem-brou-se do que havia acontecido ao cocheiro.— Quem sabe se não puzeram isto aquipara me tontear...

2) .. .também?— murmurou o lacaio. De-pois teve uma idéia. Fingiu que bebia e co-meçou a caminhar cambaleando, como seestivesse muito tonto...

3) ... e por fim deixou-se cahir estendidona estrada, fingindo que estava sem sen-tidos. Ficou assim um instante e logo...

?(W\--_^atav^n^.iygCp i >, \i

uiL liúw&V r^ *\ fl

4) ...viu se approximar um vulto que es-tava escondido entre as arvores. Era o homemda mascara negra, que se approximou semrumor...

^5^^ r^^r^3____í____P

__(__§_£7) ...eoccultando-se o melhor que poude,

seguiu o mysterioso desconhecido a curtadistancia.

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s

5) e disse: —Ahi está como é fácil inuti-lisar uma testemunha. Para fazer grandescrimes é bom ser um grande sábio.

6) Apanhou « garrafa di» chão e afastou-se. Quando percebeu,pelo, rumor dos pas-sos, que elle já ia longe, Lourenço levan-tou-se...

I k

8) O homem da mascara negra deu variasvoltas atê que chegou a uma casa isolada eoccultou se por detraz de um pilar. •

9) — Que estará elle esperando alli? —murmurou o lacaio.—Mas de repente viudous novos vultos. Eram o conde de Cha-vet e a velha. ..

10) Chegando junto aporta a velha disse:— Olhe os signaes ; parou aqui. Foi paraaqui que o desconhecido trouxa a senhoriaI uria

11) Immediatamente o jove"n Raymundode Chavel com a ponta da espada tentouarrombar aporta.

T"T_ I~l

) III

12) Não teve grande trabalho. A portaabriu-se logo eo joven conde entrou nacasa mysteriosa,acompanhado pela velha.

(Continua na pagina 14)

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12 A GAVOTTA ENCANTADA O TICO-TICO

1) O famoso mágico Merlin tinha umdiscípulo tão preguiçoso que resolveudespedil-o, mas para que elle não ficassesem recursos. ..

2).. .deu-lhe um clarinette e ensinou-lheuma gavotta,dizendo:—Todasas vezes quetocares esta musica, as pessoas e as cou-sas que tu quizeres começarão a dansar.

31 O discípulo, que se chamava Belphegor,sahiu j* planejando aproveitar-se dagavorta ma-gica para fazer maldades com toda a gente.

-fvCr^^^ ^5£^^ À4) Chegando a uma aldeia viu um cam-

ponez sentado deante de sua modesta ca-zinha e disse-lhe :—Tu vais dansar.

5) Começou a tocar a gavotta e o cam-ponez começou a dansar sem querer. .Belphegor apressava a musica e o camponezcada vez dansava mais.

0) Por fim Belphegor parou e disse :—Senão me deres uma moeda de ouro eu tocareioutra vez. O camponez deu ..

7) ...c Belphegor seguiu, muito satisfeito 8) Mais adeante viu um hotel. Entrou,por poder ganhar dinheiro sem trabalho. pediu um bom jantar e comeu fartamente.

9) Depois vendo a mulher do dono do hotelcarregando uma porção de pratos, teve a idéade outra maldade.

Io; Poz-se a tocar a gavotta mágica ; a mu-lher começou logo a dansar e os pratos cahi-ram todos, quebrando

111 O hoteleiro acudiu com o barulho ccomeçou a discutir com a mulher, que nãocomprehcndia por que razão dansára d'a-quellc modo

12) Nisto Belphegor recomeça a tocar oclarinette c o hoteleiro é também obrigadoa dansar furiosamente

tCoM.ini-.. na vasána

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O TICO-TICO A GAVOTTA ENCANTADA 13I Conclusãii) i

1) Quando afinal se resolveu a parar a mu-sica infernal, Belphegor exclamou : —Agoraquero vinho I

2)—Vinho, patife I Eu vou lhe dar mas euma sova de pau ! —exclamou o hoteleiro. Eapanhou um cacete.

3) Mas Belphegor recomeçou a tocar,dizendo mentalmente : — Dansa cacete IE o cacete começou a dansar.

4) A' vista d'isso o hoteleiro julgou queera melhor obedecer e trouxe um copo devinho. Belphegor provou-o e disse :

5) — Este vinho não presta. Desejo quetodos os cântaros da tua adegadansem. To-counoclarineteetodos os cântaros,dansando,quebraram-se.

6) O hoteleiro vendo o prejuizo que tivera,foi buscar o melhor vinho que tinha em casae deu-o a Belphegor.

{ijrt-i MwB^^^wSi r^^^fr^tt

7) Mas Belphegor, vendo que um estudanteesperava seu jantar, quiz fazer nova maldadee disse : —Desejo,

8) ...que o caldeirão, com o jantar d'aquelleestudante, danse tambem. O caldeirão co-merou a dansar e entornou-se.

9) Feito isso, Belphegor que bebera dc-mais adormeceu. Então o estudante queouvira a musica com attencçâo, e a ado-rava,tirou-lhe o clarinette e disse:

1") —Dansa agora tu tambem com lodososmoveis.—Começou tudo a dansar cos moveisbatiam a cada instante em Belphegor,que fu-giu a correr

^^T)\ MmMmmTr^y^Ê.I Tp bbTbbeÍ ^s. //1

-^"**-^ ^^"^JBBB^bTJ mm I

11) O csj^ante,satisfeito por ter castigadoo maldosoTte Iphegor, fez presente ao hote-leiro do clarinette e ensinou-lhe a musica.

IO) F o hoteleiro muniu-se da gavottaencanfada P*ra fazer dansar o barnl deleite.obtendoassim excellente manteiga.

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14 O HOMEM DA MASCARA NEGRARomance de Aventuras ( Capitulo VI )

O TICO-TICO

1) A porta fechou-se sobre elle com ruidometálico que fez est-emeccr Lourenço. Mas,vendo que o homem da mascara...

2).. .continuava oculto por detraz do pilar,Lourenço deu volu e,de repente, saltou paraalli. Mas o homem tinha desapparecido.. .

3).. .e só então o lacaio notou que haviana espessura do pilar uma porta de ferro.O homem entrara por ella.

t__?o 4)—E meu pobre amo está ahi doente I— 5) Entretanto, o condeRaymundoentrando 6).. .declarou que estava ouvindo ge- >exclamou Lourenço —Ah ! Si eu não con- na casa encontrara uma s.ila vasia e sem midos. E affirmou que o rumor vinha deseguir salval-o, serei o mais miserável dos mobília. Mas logo a velha... uma porta ao lado.lacaios.

. 9)...7) Raymundo nada ouvia, mas para fa-zer-lhe a vontade abriu a porta, Immediata-mente a velha empurrou-o. .

presa por uma mola muito enge-r_t/»Vt«-»ii _¦__ —.—.- __i __

8)...com tal forçi, que Raymundo atravessouum corredor e foi cahir em ura outro quarto cuja nhosa,fechou-se por si mesmo. Raymundoporta, tentou arrombal-a.

10).. .mas a poria era muito solida eresistiu. O quarto não tinha outra sahidae era todo acolchoado com couro. ..

11) Ü joven conde gritou e bateu nas paredes ;mas,vendo que nada conseguia, poz a espada nabainha e...

12).. .começou a reflectir. O que maiso inquietava era a idéa de que já nãopodia defender a pobre moça perse-guida.

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15 O TICO-TJP.Q

Sl^I J I%— f: PSprí^ •

O POBREUm homem muito velho, com os cabellos completa-

mente brancos, andava a custo, apoiado n'uma bengala.Cansado de fadiga e calor, chegou elle a uma d_s ruas

a aldeia quasi deserta.Os camponezes haviam partido parao campo e as creanaças para á escola; somente algumas mu-Ue-es entregavam-se ao serviço doméstico, preparando ojantar para os trabalhadores. Assim de todos os cantos des-

um pouco de pão e um copo com água e permittisse quaeu repousasse um pouco.Si eu fosse dar de comer e receber a todos os pobresque por aqui passam—respondeu ella—teria a casa cheia egastaria todo o pouco dinheiro que possuo. Trabalha queencontrarás com que manter-te.

Mas veja, senhora, que sou um velho, as minhas per-nas mal me podem sustentar, e nada posso fazer.Nada tenho com isso. Devias ter poupado emquantomoço—replicou ella sem piedade, fechando a janella nonariz do pobre.—Mulher sem co -a;ão—murmurou—esta tua maldadena de fazer-te infeliz

E continuou seu ca ninho, afim de encontrar uma almacaridosa. Não foi u.uiu longe.

Dentro em pouco ouviu uma voz meiga, ao seu ouvido.-Bom velho—dizia ella—se tens fome, entra em minha

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Sou um ye/Ao, «io powo trabalhar, poi as pernas mal mesustentam

prendia-se um bom cheiro de comida e o velho esfaimadohauria-o a grandes sorvos, decidindo-se a pedir hospitaiia<.-de á primeira camponeza que encontrasse. Pouco depois.appareceu-lhe uma mulher, a uma das janellas. Posto queseu rosto nada tivesse de bondoso, no emtanto, foi a eiiaque se dirigiu o pobre.— Boa senhora,-disse elle humildemente—estou can-çado, tenho fome e sede-, seria trrande esmola se me desst

AMo sem difjiculdade abriu uma passagem para a porta dojardim e continuou a desenrolar

V

casa, onde encontrarás com que fortifi ;ar-te e poderás des-cansar as tuas pernas tropegas de, ce n i ihar.',. O-pobre levantou a cabeça, e /i j, no Iimiar*8e ftmaporta próxima, umá moça Tòirá de mTi,s lindos e umfíbr-riso de bondade. Vendo-o,- admin.1 a, adeantou-se pàr»elle, tomou-o pela mão e ajudou-o iMbiro degráo da*e»-cada. Uma vez na sala, onde arckri alguns pedaços'demadeira, onde brilhavam alguns u e iMÜosde cozinha, ellafel-o sentar deante de uma meza, .pe cobriu com umà.oa-lha alva, collocàndo sobre ella urra sopa tão cheirosa üuefez subir o calorás faces do pobie.

Esce estava muito contente e comeu lentamente beben-ao aos poucos um grande copo de vinho. E como'a moçalhe quizesse dar mais alguma coisa, o velho agradeceumuito, sem acceitar.

Levantou-se e dirigiu-se para a porta ; mas antes deabril-a disse: ...

— Moça caridosa, em recompensa do serviço que meacabas de prestar, vou gratificar-te com um dom :

A primeira cousa que fizeres amanhã de manhã, Jsr.udurante todo o dia.Ouvindo taes palavras a moca, sorriu e agradeceu, mus

não ligou importância. Esqueceu-se até das preocupaçõesda véspera.Não lhe restava no dia seguinte, senão uma vaga lem-

.branca, quando entrou a trabalhar, dobrando uma peça d<_ímorim para medil-a antes de cortar as camizas, encommen-• dadas pór uma senhora da aldeia.

Contou um metro, dois metros, trez metros... dez'"metros, vinte, cincoenta e ficou muito espantada com ocomprimento da peça, cujo volume não parecia oiininuir.

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O TICO-TICO !6Continuou a medir sem se fatigar e contando, quando

chegou a cem, lembrou-se ella do que havia dito o pobre :— Moça caridosa, a primeira cousa que fizeres amanhã

pela manhã, f ar ás durante todo o dia..Ficou muito contente e d'ahi em diante não contou

nais. Desenrolou unicamente a peça interminável de mo--rim, que se amontoava no assoalho.

Então, não sem difficuldadc,abriu uma passagem at«_. aporta do jardim e continuou a desenrolar.

Era já noite, quando chegou ao fim da peça. Mas acasa estava cheia de fazenda, bem como o jardim.

Esse facto causou grande sensação, como se pôde ima-pinar, e a vizinha que havia recusado uma esmola ao pobrefoi tambem sabedora do oceorrido.

Sabendo que essa fortuna era resultado das predicçõesdo pobre, ficou muito triste e entrou a maldizer-se da suaavareza, que a fazia morrer de inveja.

Depois de se haver entregado ao desespero,durante ai-?um tempo, teve de acalmar-se, Reflectiu e julgou poderreparara tolice e a má acção que commettera.

Mas não foi fácil; como tornar a ver o velho, que iádevia estar longe, e talvez fora da aldeia ? No entanto nãolhe pareceu impossível e, agarrando-se a essa esperança,gabara-se que iria conquistar as boas graças do velho, aco-lhendo-o melhor que da primeira vez

Para começar, collocou-se á janella, e ahi ficou demanHa, á noite, com os olhos fixos no logar por onde ovira vir.

Muitos dias se passaram sem que obtivesse qualquerresultado; mas, no fim de uma semana.com grande emoçãos cobiça, viu-o apparecer na extremidade opposta da cs-trada.

Immediatamedtc correu ao guarda-comidas c tiroud'elle o que pôde,

Isto feito, voltou á janella, procurando dar á physio-nomia uma expressão amável, que não lhe era habitual.—Não foi muito bem' suecedida.

O pobre não tardou em passar ao alcance de sua voz,:, sem e9pMgrque lhe pedisse uma esmola:

—Bomv^ho—disse ella — pareces fatigado, queres en-trar. descançar um pouco e tomar algum alimento?

Sem parecer lembrar-se do máu acolhimento que tiverapouco antes, o pobre acceitou o ollerecimento e entrou narasa da avára, batendo com a bengala.

Vendo a mesa posta, como esperando um hospede decerta importância,fez-se luz em seus olhos.

Sentou-se, mas apezar das insistências da mulher cujos

S«i#ywÉ

Uma vez sô, ficou muito impaciente, esperando o diaseguinte e sem saber o que iria fazer em primeiro logar.

Depois de haver meditado durante algum tempo, con-cluiu : — A vizinha medindo o morim, encheu a casa e ojardim; na verdade o morim vale dinheiro, mas, é precisoque appareçam compradores. Farei melhor,'contarei moedasde ouro, e, quando a casa estiver cheia, ficarei mais ricaque com uma peça de fazenda.

Passeiando então os olhos cubiçosos pela sala,calculeua quantia que ella poderia conter. Tal trabalho, terminado,deitou-se, tendo o cuidado de collocar a bolsa ao alcancedá mão, para contar as moedas no dia seguinte.

O seu somno foi agitado por máos sonhos e dormiumuito mal

Finalmente, quando começou a raiar o dia, abriu osolhos,lembrou se e estendeu o braço para á bolsa.

No mesmo instante uma pulga pula para o ponta donariz, picando-a cruelmente. A dôr foi tal que ella soltouum grito e levou rapidamente a mão ao logar dorido, afimde castigar a insolente. Não a apanhou e umi segundapulga appareceu ; o mesmo gesto para apanhal-a e nada...

Com uma rapidez prodigiosa, appareceu uma terceirapulga, que picou novamente o nariz, já avermelhado damulher que, exasperada, entrou a gesticular desesperada-mente, emquanto o quarto começa a se encher d'esses ani-mães.

A infeliz, com o apêndice nasal entumecido, debatia-sehorrorosamente, não podendo alcançar uma só pulga.

Essa caçada ridícula durou todo o dia e toda a noite. Acasa que a avara julgava cheia d'ouro, estava replecta dcpulgas, cheias de seu sangue podendo apenas mover-s«no pequeno espaço, que ficava desoecupado.

Como acabam de ver meus meninos, o pobre, d'umacajadada, matou dous coelhos, como se costuma dizer. A'bôa moça deu o que ella merecia. Da outra vingou-se, cas-tigando-a pela sua avareza e maldade.

¦

Quem d.< aos podres, empresta A deus

.«\\ -\\*

No mesmo instante uma pulga pica-lhe atrozmente a pontado nariz

olhos brilhavam de contentamento, recusou a carne e sóacceitou um pouco de pão e um copo dágua.

Depois dc haver comido todo o pão e bebido água,levantou-se, agradeceu, e ao affastar-se, pronunciou,como em casa da vizinha, a predicção tão anciosamen.ec.-perada:

—Mulher caridosa—disse elle—a primeira cousa qieJíccrcs amanha de manhã, fáras durante todo o dia.

A mulher não cabia cm si de contentamento, por terthegado ao fim de s:us desejos; agradeceu e reconduzi»té a porta, delicadamente.

GALERIA DE HOMENS CELEBRESHIPPOCRATliS •

Chamado o apae da medicina», nasceu na ilha de Cós,em 400 antes'de Jesus Christo, fallcceu muito velho emI.arissa, naThessalia. A historia de sua vida è muito poucoconhecida; sabe-se unicamente que viajou muito,ensinandoaos seus discípulos tudo que vira e ouvira.

Escreveu muitas obras sobre a medicina, das quaesalgumas ainda hoje se conservam nas grandes biblio-thecas das grandes capitães.

Uma das melhores obras, cuja au-thenticidade pode ser verificada,acha-se dividida em duas partes:uma que trata da descripção das mo-Iestias, outra onde procura Hippocra-tes mostrar suas causas.

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Foi um vulto notável de seu tempo,pois antecipou muitos factos e opera-ções encontradas na medicina mo-derna. Foi o pai da medicina, porquea elle se dcvenYos princípios mais 1.-gicos da arte de curar, o comeco.porassim dizer, d'essa arte tão huma-nitaria.

Começou fundando o methodo dc observação, isto é,stabeleeendo comparações entre os indivíduos affcctados

da mesma moléstia c d'ahi deduzindo a regra geral paracombatel-a ; depois estudou muito o methodo intuitivo,Uto é a razão pura, julgando as moléstias pelos seus sym-ptomas e procurando combatel-as.

U ippocra'e.

DERMOLIWTALUVCL IIOS DAHTHROS, tOlM»!, EMFIGENS

E TODAS AS MOLÉSTIAS BC PCLLE

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O TICO-TICO

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PAULINA M. SCIACCA, norma-lista, TioraJoracm S. Paulo

JOAQUIM PEREIRA DE CAMARGOFILHO, ac»2annos de edade

ALGIOSO DE CAMARGO, com3de edade

ARCH1LALDO DE CAMARGO, Ü3 annos de edade

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O Intelligente ANTENOR AMARAL, filho do Sr. Cuperlinodo Amaral

TARGINO NOGUEIRA DA CAMAOlho do tenente Octaviano N_-

gueira da Gama

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A IRMÃ DE EUCLIDESMIRANDA.'______L «I ¦?

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FREDERICO DELOURO, de .annoaJe edade, filho Jo Sr. Frede-

r_o Delouro

FRANCISCO e JOSÉ- PEREIRA BRAZIL, leitores do nosso jornal,residentes no Estado do Pará, em Iluituba

M _NOLIA GON-A-E- «IO..

ae 5 annos de Idade

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O TICO-TICO J8

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Amanhã Io de Setembro,*

grande inauguraçãodo novo departamento da

Casa Colombo

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«BRINQUEDOS»*?'

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Um colossale variado sortimento, a pre-

ços sem coneurrente.~a~ !•-*-•«-

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Ás creanças sao convidadasa visitar e ^

virem se divertir na grandeexposição

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Vantagens qne offerece a CASA COLOMBOUma assignatura dc 6 mezes do jornal A 1LLUSTRAÇA0, a todo o freguez ou fregueza

que comprar :_50$000. Uma assignatura de 1 anno, a quem comprar 500$000.Uma assignatura de6 mezes dojornal U MALHO, ao ircguezcujas compras forem de lOOgOOO.Uma assignatura de 1 anno ao fretruez cujas compras forem de 200$000.

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que comprar acima da quantia de 100$000. x#SUma assignatura de 1 anno, quando as cçmpras forem de 200$000. ^~iWcr^-<smimi

í__v«*.

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19 O TICO-TICO

.QriDE£.5TA'oQATa?]p«ii|ípRESULTADO

DO '

CONCURSO N. 471

Como os demais,aliaz, esse concurso,original da nossa pe-quer.a collaboradoraPalmyra Pereira deAraujo Machado, ai-cançou enorme ..sue-cesso entre os 'vai. ro-sos leitores do ru->-77co. Mais ur.ia _zo sorteio foi que le-cidiu quaes seriam ,,s

concorrcnTes" premiados; tarefa, que, para nós, seria dasmais dilíiceis, dada a grande quantidade de boas solu-ções.

____________________________ ^L__JH B?

____! ____

__¦_________

SOLUÇÃO DO CONXURSO N. 471

São os seguinte» leitores premiados :1- premio ÍOSOUO

•O vidio Funchalde 13 annos de edade, morador á rua Marquez de Itú n. 93—S. Paulo.

19 —ca-

20

2- premio ÍOSOOO•Olavo Leal Arnaut

morador em S. Christovão, a rua Dr. Sá Freire n.pitai. _-" ,. .

Enviaram-nos soluções. -Aracy José de Araujo, Laudelina Cândida Queiroga, Ma-rietta Faria Reis, Glycon de Paiva Pereira, Carlos CelsoUchóa Cavalcanti, Martha dos Santos Abreu, Manuel Mon-iciro de Barros, Nydia Ayres Freitas, Euciydes Hypolito daFonseca, Anna de Oliveira Camões, Ivo Rodrigues, ÁridoGuimarães Fortes, Oswaldo Antônio Figueira Casta, Hele-r.a Saldanha Alcalá, Hiram'Soler, Wanda das Cliagás Lei-le, Antônio Leão Jones, Armita Esteves~de"Almeida, Eusi-mio da Cruz Baptista, Francisco Brito Guimarães, JorgeMarinho da Silva, Leopoldo Dias Brascher, Ernesto R.- deA. e Silva, José Meirelles Júnior, Elly E. de Abreu, Gusta-vo E. de Abreu, Carmen Bassols, Nair da Apparecida Jun-queira, César Rego Monteiro Filho, Atalá Moraes, MariaLuiza de Oliveira, Irene Martins Teixeira, Gelio Brusck-mann, Elisa Cavalcanti, Celestino Barata da Silveira, Ar-mita Perillo.Helvetio Vianna da Gama, Evangelina daFon-seca, Regina Coutinho. Ibrahim de Mello, João Dias Mon-teiro Júnior, Pedro Aracy Torres, José C. de Carvalho,Cicero Taremard, Josc Nestes Montalvão, Ornar Barros'deOliveira, Lourdes Mesquita Barreto, Yolanda Trebli, JoséPinto Menéres, Zênaide de Souza e Silva, Jandyra dosSán-tos Fortes, Eduardo Magalhães Gama, João José MariaHenrique, de Amorim, Nelsina Carolina Mattos, José deAlmeida Santos, José Isaac de Carvalho, Zoé Cunha Guima-rães, Antônio Souza, Nelson Gama do Nascimento, RaulTupy-Mirim, Maria da Gloria Costa, Dirceu Dias de Castro.Leonor Gomes, Pedro M. da C. Santos, Mario de Mirandae Oliveira, Emygdio Peixoto da Conceição; Luiza Rodri-gues, Olga C, Maurício Mende de Moraes, Ernestina Luz,Heitor Gonçalves, Branca Blum, Walter C. da Roclia,Gorazil de Faria Alvim, Zailda Araujo, Leonidas FortunaGarcez, Angélica Concei;ão d'01iveira, Cecilia Xavier, Au-relia Martins, Maria Eça de Queiroz, Arthur Paulo de SouzaFilho, Zida Z. S.da Motta, Ernani Ancelmo Karl, MarthaDuarte de Vasconcellos, Julieta Pinho, José Gojlart Rol-l:n Filho, Cecilio Barroso Reina, Romulo Eutiq','io Cavai-canti da Rocha, Zilia Urpia, Júlio Giaunctti, Maiina deNetto Campos, Maria Stella Brant, Tete Xavier, OswaldoLessa, Benedito João Rangel, Jadyr da Silveira Sayão,Virgílio Gondin de Uzeda, Alfredo Rodrigues Ponteiro, Al-zira Almeida Campos, Alice Alencar Araripe, ArmandoMaresca, Pasehoal Eboü, Secastião Coutinho, EphremVieira Lima, Cordclia Simões Corrêa, Japoneza,' Carolinada Silva, Josephina Davauz, Fernando Machado Villela,Guiorr.ar Câmara, Zelia Silva.Guion.ar Maciel, José Maciel.Miluca H. Coelho, Hermogenes Rodrigues Madeira, Havdée Nobre Ventura, Flodoardo Lima da Silveira, OttilUlihering von Sperling, Mario Rodrigues dos Anjos, Oiigi-nes Pinto de Arairo, Ernani de Vasconcellos, Rosita Bar-ros, Adalgisa Cos-.a M., Márcello Leite.Nilda Mascarenha?.Annibal R. Paula Lima, Euclidéa Saltory, Job Martins Brazileiro, Francisco Saraiva Nery, Elelia Motta, Zoé Moto.Ernesto Humphreys, Jandyra Drago, Georgina Salgado deSouza, Carolina Martorelli, João Ribeiro Barbosa, PaulinoMenezes da Rocha, Pedro R. Gomes, Linne 1 de Albu-querque Mello, Carmen Renault, Helena de Ávila Mac^a4"'Edgard Lima, Pedro de Alcântara Marcoudes Machaao.

Ombrelles30 t nasT _F, 1 _FSU !ArVTtf_ em.todos os artigos e a reducção especial de 3t,Uld VYjS3\j\31\ 1 \J e nõSpaletots de renda. Segunda Grande Venda Annual-^A^vRAUNIER—Só gozarão do desconto as vendas effectuadas a dinheiro, exceptuando as enco.m-

mendas das offfcinas—Rua do Ouvidor 172, Uruguayana 55 e Travessa do Rosário 3—Ri°«

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O TICO-TICO 20Waldemar Mera Barroso, João de Segadas ViannajandyraCuimarães, Francisco Pereira Guerra, Olga Gomes Soares,R ufino Pires, Alberto D'Amore, Pedro de Alcântara Mattos,Bias Bastos da Silva, Eduardo Lopes Figueira, Oswaldo P.Coelho, Milton Tenorio Araujo, Maria M. Ferreira Guima-rães,George Americano Freire,Euclydes Xavier dos Santos,Ilermita Sá, Clara Smocashi, Lupercio Branco, AlberoniFerreira da Cunha, José de Góes Duarte, Eceltina Lopes,Odette Bastos da Motta, Lúcia Kuntz, Iracy de JesusConda.Alda Bittencourt, Sadi Deodoro, Hortencia Rogberta dosSantos, Guilherme Moreira da Silva Lima, Delta de A.Marques, Ary Costa Lobo, Helena Ramos, SenhorinhaMenezes, Victor Olsson, Esther Salgado, Hercilia da Eira,Christíario Brandt, Esther Guimarães Barbosa, Sylvio Ro-mero de Athaydc, Mariavel Marques da Silva Sobrinho,Alcina Dantas, Sebastião Augusto dos Santos, Arnaldo La-latut Simões, ítalo Marinoni, Acylino Amaral, AcidaliaAlves Pego, Inah Costa, Iramaya da Costa e Silva, JoséPetrucci, Clarayde Gonçalves Ferreira, Paulo Lima. MariaLeida Paiva, Fernando Gurjão, César Gama, Edelvira Mo-laes, Constantino Vcllozo, Maria Angélica Menezes. Can-t :dio de Magalhães, Guilherme de Oliveira, Esther Salgado.Joaquina Iguacia, Caio Graccho Gaisler, Jacyra da RochaAzevedo. Rachel Gomes, Maria Rocha, HyginoVaz dc Si-queira, Isaac Luiz Delduque, Henriqueta Miranda, Hermai iNunes Barreto, Consuelo Espinheira Montencgro, Chrysaitina Penha, Carmen da Luz Sobral, Noelia Adeodato reSouza, Avany Soler do Couto, Olympia da Gloria Candi,'aCama, Alzira Cândida da Gama, Luiz de Mello Alvarenp.i.Moacyr Potyguar, Joanna Machado, Noel Falcão, Carlii d-iA. Rodrigues de Moraes,. Sylvio dc L. Siqueira, Antonki aGuimr.rãcs, Ary dos Santos Ribeiro, Eufrozina Prado, Au-^uslo de Alcântara Maripho, Evangelina Harling, Adn.Mury Netto, Marina Palhares de Pinho, Aldarico Perdia,l.uiz Gay, Arindo daSilveira, Sebastião Gerolimich, Juliua<iianado. Domingos Diasde Paiva, Maurice Stuart-Fox.J. ioComes Moreira, Alice G. Carregosa, MariaMaravalhas Ca-dilhe, Antonino Mendes, Romildo Ribeiro de Queiroga,Li i-\aldo Ribeiro de Queiroga, Orlando Alfeld, Pastora MenezesBarbosa, Abigail Nicomedes do Valle, Yolanda da Fonseca.Yary da Silva, Alfredorino Torres, Hercy Azevedo, Teriu-tiano Sigwalt.Joaquim Garrido Martinez, Olyntho Faria dosSantos, Maria de Lourdes Valle, Juarez Benedicto Cordeii ¦ .Nestor Duarte Silva, Carmen Pereira, Hercolino Cascardo.Ruy Doria, Adelia Oberlaender dc Carvalho, Dalila Branca.Olga Espíndola, Jandyra Stallone, Elvira Jones, CorneIi.>Alvares, Henrique Gusman, João de Souza Neves, OrlandoMignon, Luiz Gomes de Oliveira, Jaime Amorim, Zairada Silva Perdigão, Maria dc Lourdes de Sousa Oneiro^Lincoln de Campos Continentino, Dora Ewerton Martin-,Therezilla Veiga, Renato Moreira, Angelina Vivaequa,Jacy Duarte, Aladym Condexa de Azevedo, AntoniettaCoutinho, Doralice Conti de Castro, Cyro F. Valladão,Bias Pereira Guimarães, Alayde Lamego Machado, Geraldo Gioisa, Agenor Simões .de Araujo, Alfredo M. deMello, Haydo Mury Netto, Angelina de Azevedo Marques,Alice dc Castro, Ilaydée Mury de Azevedo, Ceciliade Pinho Gomes, Frederico da Silva Braga, José Muni/,Carlantemo Mercúrio, Leopoldo Mendes Teixeira, OIa\oLeal Arnaut, Orlindade Carvalho, Henrique Paulo de Fron-tin, Alice Vieira Ferreira, Dalila M. Nunes, Maria de Lour-des Fialho da Cunha, Elvira Corrêa, Amaryde Mello e AI-vim, José de Alvarenga, Laura da Conceição Ferrei:.1.Romulo Augusto Ferreira Lima, Adhemar dc AzevedoMarques, Err.ilio Ferreira dos Santos, Luiz Moreira Maia,Fvangelina N. da Rocha, Lelia Sócrates, Waldemiro Dia-,Jayme de Araujo Bastos, Henrique d'Archanchi, João Vi-eira, Lady Nunes Lopes, Maria Rita Chaves, Hugo de A.Pires, Luiz Moreira Maia, Horminda de Andrade, Myoso-tis Ennes Manhè, Maria da Gloria Torres Mendes, ZoraideLima, Orlando César da Silveira, Lili de Barros, AntônioMiguel Pereira, Nathalino Navarro Rezende. Enéas AIco-ver, Chiquinho Brochado Ferraz, Antônio Carneiro S. Ju-nior, Lohengnn Maronc, Edgar F. Godoy, Danton NeycrSegurado, Aguinaldo Ignacio de Araujo Silva, Eloy de

icircdo, Affonso Henriqucs Cardoso, Alexandrina deGouvéa, Alice Brandão da Silva, Thereza de Gouvêa, Au-gusta Portugal, Homero de Paula Aguiar, Oscar de SouzaVieira, José de Jesus, Adovaldo Figueiredo de Souza, JoãoJ. da Fraga, José Pimentel, Álvaro Lopes daSilveira, ElsaMeira, Menelick Vermelho, Antônio Ribeiro, Ondina dc<'liveira, Maria Carrana de Oliveira, Augusto Cordeir-Cildodina de Abreu Pires, Eloy Teixeira Bastos, Júlio Tei> ira Bastos, Irmã Leitão, Irene da Sjlva Menezes, Irene.Moreira Valle, Nelson Faria Santos, Álvaro Palmeira,Eva:i-gelina Nunes Landin, Mario Costa, Benato Antônio Cosu,t.arlota Soares Leite, Edmundo Louzada, Isabel Vieira. 1thazar Soares Caneco, Ziguitinha Barbosa. Revnaldo Ri-

beiro, Violeta Martins dos Santos, Silvestre Barbosa Vei-ga, Cordelia Lisboa, Aldo Mario de Azevedo, Celeste T. S.Braga. Ovidio Funchal, Minervina Macedo Carvalho, Juli-nha de Carvalho, Marcolina de Andrade, Arthur de Aguiar,Bidinha Figueira, Atala Borcher, Jayme José da Rocha,Edgar Barros Krum, Archimedes Lauro da Matta, MariaLuiza Jordão, Amorim do Valle, Hermelinda Penellas, Lu-cie Chamuzecam, Albino da Cunha, Nelson Tinoco, MiltonEstanisláu do Amaral, Oswaldo de Medeiros Bravo, MarioSalles, Jayme Teixeira Guimarães, Maria Antonietta Re-naud, José Rodrigues do Prado, Jorge Fischer, CarmenT. Silva Braga, Graciano Neves Júnior, Isolino TaconUlka, Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,Carmita Dias Leal, Dudu Dias Leal, Homero Dias Leal, Fi-lhote Dias Leal, Julia de Freitas, Abigail de Souza Neves,Eduardo Borgersh, Oscar Sã Rego, Oscar Reis, DoloresMotta, José Escobar Bueno, Olga da Rocha Santos, ÁureaPinto Rodrtgues, Débora Prado Marcondes, Milton Esta-nisláu do Amaral, Umbclina Cavalcanti de Albuquerque,Helena de Carvalho Lisboa, Casimiio Pimenta da Silva, Ni-coláu Bazzarelli, Jayme Alves da Silva, Odair M. Lisboa,Altamiro José da Fonseca Braga, Beatriz Gomensores Gross,Catulino da Costa Dias, Ricardo M. Antônio Botelho deAraujo, Astrogildo Motta, Manuel Pedroso, Álvaro NunesPereira, Hermengarda Mamede, José Justino Pereira Filho,Henrique Garcia Dias, Isaura Borges Vieira, SemiramisRosa de Oliveira, Tibiriçá Guaracy Corrêa, Juracy de PaulaCosta, Nise Costa Lima, Elza Frischi Lavaguino, Maria Ma-^dalena Torres, Ernesto Peixoto Filho, Manuel Nunes dosSantos, Alfredo Marques, Nayr Augusta dc Almeida, PedroS. S., Cacilda Loureiro, Cecilia de Sousa Barros, JoaquimVieira Maia, Octalnino Rodrigues Branco, Renato Ulysséa,Edmundo da Costa Campos e Lamartinc Belgrado Júnior.

RESULTADO DO CONCURSO N. 484Respostas certas:1—Natal-nata2 —Idalina ou Rosalina3—Aba4-—Gallo-gala5—Aguia-aguaii --TiticacaÜispuzessemos nós de 2.500 ou 3.000 premios e te-

riamos soluções bastantes para er.tregal-os todos, tal foi aquantidade de concorrentes a essas fáceis perguntas. Infe-lizmente só podemos ou, melhor, o sorteio, só poude pre-miar duas dos milhares dc soluções, que são as assignadaspelos amiguinhos.

1-premio—ÍOSOOO

ffaphael Corrêa •Logullocom II annos de edade, residente em Villa Isabel—Capital—a rua Philippc Camarão n. 49.

2p- remio—105000José -Catalão

com 11 annos de edade, morador d rua Camcrinon. 118—Rio de Janeiro.

Enviaram-nos soluções :Octavio Alves do Valle.Moacyr Alvcsdo Valle,Paulo do

Valle Vieira, Rubens da Silva Valle, Celina do Valle Vi-eira, Walter da Silva Valle, Mairy Espinola, José Sant'An-na, Cacilda Teixeira. Zelia Dias, Carmen Lorena Boisson,José Alvares Nogueira, Hercy Azevedo, Etclvina Falcão,Julinha Pereira, Helena Supliey Alfaya, Anadyr Camargo,Frederico Cascardo, Hercolino Cascardo, Aurelia Martins)Léo Maury, José Júnior, Elisa Alves do Valle, OptacianôAlvcsdo Valle, Joanna Ribeiro, Moacyr Felix, Zilah Mo-racs, Iracema Rosa, Edgard Alves da Graça Mello, Gui-lherme Moreira da Silva Lima, Zilah Scrzcdello, NelsonFaria Santos, Maria José Obelacnder de Carvalho, Euripc-des da Cruz Baptista, Isoiina Soares da Silva, EduardihaSanfAnna de Azevedo, Odair Lisboa, Maria Luiza Salazar,Helena Bailly, Honorina dos Afflictos, Avany Solcr doC uto, Jorge Marinho da Silva, Ercilia dos Santos Rosa,Carolina Martorclli, Maria M. Ferreira Guimarães, JoséAlves da Silveira, Carlos Borges Monteiro, Nelson TinocoAlzira Luiza Belém, Manuel A., Francisco Pereira, Caro-lina Cardinale, Thereza Gomes, Maria I. G. R.de Castro,Antônio Lima Manso, Demctrio Pacheco, Astrogildo Motta,Heloisa Lopes dos Santos, Maria de Lourdes MalanconiiOctavio G. Baptista, Nicolau Gimencz Marin, Nelson Cor-rêa Monteiro, Ibsen Dc-Rossi, Nair Teixeira, AntonieltaCoutinho, Olga Valdetaro Coimbra, Tete Xavier, EdgardSouza Carvalho, Georges Moreira Teixeira, Celina Leal,Geor»e Americano Freire, Carlos G. Seigneur, José Ro-

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21 O TICO-TICOdrigues, Nilo Augusto Guerreiro Lima, Auta de CamargoSouza, Manuel Carreira de Carvalho, Arlindo T. Varjão,Frederico Chaves. Leonidas José de Siqueira, Mario dosSantos Rosa, Corynta de Sousa Neves, Linneu de Albu-querque, Jorge Hale, Zaira da Silva Perdigão, MaurícioFerreira Durão, Adonaldo Figueiredo de Sousa, José Ed-gar Stellita Lins, Paulo Luiz dos Santos, Maria Luiza Al-chorne Rosa, Ruth Coimbra N. da Gama, Cândida Maria daSilva Freire, Edla Bursmeyer, Erycina Conc9Íção de Sau-les, Luiz Gurgel do Amaral, Ataulpho Soler, AcydanoCorrêa, Antonia Eugenia de Brito, Raphael Corroa Lo-guelo, Leleza d'Avila B. Mello, Olinda Oliva da Fonseca,Carmen Bonilha, Flavio Djalma da Costa Britto, DoloresBarbosa, Carolina da Silva, Pedrina Souza Lobo, ítaloMarinoni, Evangelina Muniz de Aragão, Luiz FernandesBarato, Reynaldo Mundel Santos, José de Sylos Cintra,Hercilia da Silva Eira, Pacifica Fialho da Cunha, Luiz Schi-liro; Maria Conceição Aguiar, Olga Pereira Lima, Cacildado Canto e Silva, Oscar Alcovcr, João Ferraz, Olympia deAbreu Lima Bastos, João d'Abreu e L;ma Bastos, Semina-mis Rosa de Oliveira, Anna Pires, Regina Coutinho, AidaPascorellj, Euzebio de Carvalho e Silva, Yolanda Sampaio,Zulmira Monteiro da Silva, Jandyra Theotonio da Silva,Manuel Rodrigues, Oswaldo B. Robinson, Cyro Al-fredo Coelho, Armando Ferreira Martins, Maria da Glo-ria Rabello Leite, Antônio Luiz Gonçaives, Durvalina Gon-çalves dos Santos, Maria Mallet, Stella Vessiani, ErotidesRibeiro, Violeta Feio, Vicentinho Fernandes Junior, Dja-nira Siqueira da Fonseca, Herminia Porto, Remy de LimaRodrigues, Olindo Ramos, Boaventura César, Dora Mon-teiro de Souza, Lacy Monteiro de Souza, Wilmar Costa,Luiz Monteiro de Souza, Alberto Couto, Albino Marques,Maria José Lemgrubcr, Leonor Diniz Gonçalves, Walfran-do Bastos, Ivo Rodrigues, Odette Bastos da Motta. Arman-do Gomes, Gilberto Guedes, Adelia de Azevedo Costa, Ri-cardo José Antunes, Moacyr Schaffiór, Lidoina Maria deJesus, Attila Albuquerque, Cyro F. Valladão, Regina dcLourdes Azevedo, Hilda Magalhães Figueira, Cezar Ca-laldo, Cassiode Garvalho, Hermann Faria, Eulina de GóesTelles, Paulo R. Monteiro, Severina Caldas, Tilandisia So-crates, Celeste Coelho Brandão, Flisinha Antunes Garcia,Zelika Las-Casas, Magnolia M. Coelho Dias, Alice SoaresCaneco, Sylvia Las-Casas, José Fernandes Guimarães, Gi-selia Salgueiro Leal, Eleonora Ferreira dos Santos, Ary C,tleloisa C. da Rocha Werneck, Maria Joaquina, Maria Josédc Barros, Nephsalyna Silva Florião, Moacyr CarvalhoGuimarães, Chrysalida Soares, Dolores Campos, Violantede Souza, Joaquim de Souza Fonseca, Maria José Reis,Nestor Duarte Silva, Martha dos Santos Abreu, OrlindadeCarvalho, Luiz da Costa Guimarãos, Nadyr Martins Car-doso, Zoraide Lima, Jenny Sotto Maior Lagos, Maria daGloria Fernandes, Nelson de Oliveira, Maria da ConceiçãoFerreira, Jorge Dias Brandão, Maria Luiza Coelho Filha,Judith da Costa, Álvaro Gomes Teria, Magdalena de Stei-ger, Ernani Justino, Anselmo Karl, Alba Borges Fortes,Carlos Cataldo, Roberto Cataldo, Alcino Vieira de Carva-Iho, Hortencia Cancio Rodrigues dos Santos, Emilio Mar-tins Ribeiro, Sylvio Dias, Haydo Mury Netto, Dilpha MunizGuimarães, Oscar Penteado Stcvenson, Olavo Leite, Au-rora César do Nascimento, Brazil Nogueira, Sérgio Muzzide Arnidc, Lupercio Leal Nunes, Zelia Cavalcanti, Appa-ricio Silva, Auzenda Bôa Vista, José Rodrigues, AgenorSimões de Araujo, Tancredo do Nascimento Guimarães,Antônio de Mello Alvarenga, João Luiz de Campos, Mar-cello Leite, Maria Figueira de Mattos, Américo de AraujoFerreira Angelina Bhering Furtado, Petrina do Nasci-mento, Maria da Gloria Costa, Elisa Cavalcanti, Elsa No-oueirada Gama, João M. Machado Coelho, AlbinadoCarmo Neves. Divina Ferreira, Maria Esther Corrêa Ra-malho, Olga de Alvarenga, Aroldo Brevilhere, Mary Ar-mstrong, Ondina Lima, Rucha Ricaldone, Arminoé Castro,I ucia Paiva Moraes, João Guimarães, Cândido Martins deOliveira, Nair de Mello, Maria Stella Brant, Francisca An-íreranv, João Joj-é da Silva, Emilio Theodorico Bessa, Dul-onéa Barbosa de Almeida, Ignez Moncau, Nelson Jun-queira, Pericles Marques, Jorge Christiano Monteiro deCastro', Alcides Fortuna, Pedro" Ascempçâo, AntônioÁsccmpção, Francisco S. R. de Britto, Martha Duarte deVasconcellos, Pastora Menezes Barbosa,Constança Chaves,

Iramaya da Costa e Silva, Inah Costa, Manuel Baptista deAlmeida, Alice de Barros Pimentel, Zely Fabricio Silva,Victorino Braido, Margarida Guimarães, Lydia Nunes Lo-pes, Euphyrio Nunes Lopes, José Cabral de Menezes, Ma-ria Antonietta Pinto, José Marques de Oliveira, Adelaidede Albuquerque, Irmã Leitão, Irene Moreira Valle, Za-mira Peixoto de Sousa, Adolpho Vital, Abigail Nicomedesdo Valle, Durval Barbosa da Silva, Nicia Barbosa da Silva,Arirtoteles.—'ves Paiva, • Albino dos Santos Mascarcnhas,Lili de B. Azevedo, Mario Guimarães Duarte, Hcllio No-brega, Waldemar Corrêa, Maria de Mello Tavares, ZahraCoulomb Costa, Anesio Lara Campos, Nelson Sousa, Nel-sina Carolina Mattos, Elvira Maria Jones, Antônio LeãoJones, Antônio Miguel Pereira, Ary Catunda, II. Mame-de, Ernesto de Oliveira Kohl, José Porto, Maria Suplicy.Euclides Ramos, Francisco Xavier de Paiva Andrade, Er-nani Guimarães, Domingos José Gomes. Mario de OliveiraBrandão, Jurema de Macedo, Sylvio Costa, Celeste T. S.Braga, Albertinho B. Serrão.Nathalino Navrro Rezende,Lo-lita Soler, Ataulpho Soler, José Braguim, Lupercio RozoRodrigues, Aracy Henley, Lilina Ferreira, Celeste; Cordei-ro Prestes, FloreVicio de Almeida, Ennice Barroso. Gildodi-na de Abreu Pire's, Udina A. P. Palmyra Carvalho, Ruthde Mello e Alvim,Edgar Rumann Soares. Maria Luiza Lara,Wanda das C. Leite, Olga Rey, Floriano A. Silva, AryKocrner Prado da Conceição, Nair da Costa Soares,Romulo Augusto Ferreira Lima, Raul Augusto FerreiraLima, Gastão Valle, Stella Marques, Cinira Teixeira, JacySimões Lobato, Lúcia Mendes, Ibrahim de Mello, JoséFerreira de Barros, Margatida Bretos, Sebastião BittencourtBertoldo de Araujo Vianna, Pedro Mollina, Yára M«_.rciracia Silva, Yary Moreira da Silva, Carlos Eduardo de Azeve-do, Raul de Moura Bittencourt, Hermani Lang, Helena To-ledo, Haydee Hamilton Kullmann,David Francisco Mourão,Olga Martins, Paulo Lima, Arthur Fomm, Silvino Fanu Fi-Iho, Eduardo Pereira, José Adriano, Arnaldo Bivilacqua,Meiga Novaes, Maria Petronilha, Olga da Rocha Santos,Alzira Fernandes, Hylda dc Mello Mattos, Octavio de An-drade, Noemia da Costa Ribeiro. Alayde Lamego Macha-do, Irene Castiço, Nise Costa Li ir.a, Noel Falcão, Marina1'alhares de Pinho, Maria Emilia Cettc. Camillo MendesPimentel, Joel Renault de Moraes,Américo Sil"a Palmeira,Edgard Ferreira da Silva, Yará Martins, Maria de LourdesFagundes Corrêa, João Wey, Messias Barbosa, CândidoPedro P. Henley, José Caldeira, Jandyra Rocha, Pinto,.Maria Alexandrina Ribeiro, Annibal Ferreira, AltamiroP.raga, Zulmira Pereira, Olga Gonçalves, Yolanda da Fon->eca, Antônio Florencio Junior, Guanahyra de Almeida,Justo Villar, Maria Luiza do Oliveira, Jorge Alves da Fon-seca, João da Silva Coelho, Maria do Carmo Dias Leal,Carmita Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal e Alice F. Gracianna Pinheiro.

CONCURSO N. 489

PERGUNTAS

1-—Qual é a ilha européa, que se transforma em peixequando lhe trocamos a quinta lettra >

(Pergunta rcmettida por Ataulpho Soler).2'—Que é que é sempre aproveitável e que uma parteestá no meio da rua e a restante em cima do chão ?3— Qual é o algarismo, que se lhe trocarmos a letira

inicial fica o nome de um imperador antigo ?(Remettida pelo menino José Fonseca).4"—Quem tem não quer perder.Quem não tem não quer ter.Que é?(Enviada pelo menino Américo de Souza Almeida).5—Qual é o astro, que se lhe acerescentarmos um*

lettra é um jogo ?(Enviada por Francisca Guiomar).6— Qual é a cunhada, que não tem parentes ?(Remettida por Hamilton B. Pinheiro da Cunha).Vejamos lá, bons amiguinhos; as perguntas, que °ra

de p<Roupas brancas, gorros, ^onets, chapéosbengalas e todos os artigos \ ara creanças, na

TOMMJE EIFFEL,#^-^97, RUA DO OUVIDOR. 99 í—^

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O TICO-TICO 22apresentamos são fáceis e co-mo de costume daremos dousprêmios de 10$cada um, porsorteio entre as respostas cer-tas e que vierem acompanha-das da edade e residência doconcorrente. O vale n. 489deve ser collado á margemdas soluções, que devem estarna'nossa redacção até o dia13 de Setembro.

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CONCURSO N. 490

PARA OS LE1T0PES DA CAPITAL

E DOS ESTADOS

Este concurso consiste sim-plesmente em recortar as fi-guras, que estão ao lado, pe-lós contornos e pelas linhaspontilhadas.e armar com ellasa sympathica figura de umnosso velho amigo.

As soluções deverão estarem a nossa redacção até odia 25 de Outubro. Daremospor sorteio dous prêmios de10$ cada um.

Para que os concurrentestomem parte no sorteio sãoindispensáveis as seguintescondições: 1* As soluções de-vem trazer, collocado d mar-gem o vale n. 490, que seacha em uma das paginas acores; 2- vir assignadas pc-los próprios

' concurrentes eacompanhadas de suas resi-dencias e edades.

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l'íira evitar tacs prejuízos e facilitar a todos obter dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-work, etc., o qu* hade mais pcilcilo nesse geneio, resolveu o abaixu __»si^naJu reduziro mal* possível a sus aniiiia labella de preços, que ficam dessemodo ao alcance dos menos favorecidos da fortuna. No seunovo consultório, á rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouvidor)dá Informações completas u todos que as desejarem. Acerta e faxfunecionor perfeitamente qualquer dentadura que não estejabem na bocca e concerta as que se quebrarem, por preçosinsignificantes.Os clientes que não puderem vir ao consultório serão

attendidos em domicilio, sem augrmcnto de preçoDR. SÁ REGO (especialista)

mudou-se rua DO CARMO 71 Canto dado Ouvidor

Olhai para o futuro de yossos filhosDai-lhes Morrhuina (principio activo do oleo da

fígado de bacalhau; deRUA DOS OURIVES 38 I

e QUITANDA 104COELHO BARBOSA & C.r»*I__ o* tomareis fortes e livres de multas

moléstia» o_ juventude

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O T/CO-TICO

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O PATO E A RA 23

_') 0 pato andava á procura dara com quem tinha umas contasvelhas a ajustar.

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2) Encontrou-a afinal, mas,apenas viu o pato, a rã metteu-se dentro de uma meia.

3)—D'esta vez estás segura—disseo pato: — Não me podes escapar.

4) Mas a meia estava fura-da. A rã fugiu pelo buraco.

___»? èuá5) ...eo pato, quando conse- 6) Indignado e furioso, sa-

guiu tirar a cabeça da meia, ficou hiu a correr atrazda rã.com, cara de tolo.

7) Chegou a vel-a longe e es-tava quasi a alcançal-a...

8) ...quando a rã,encontran-do uma caixinha vasia, metteu-se n'ella....

¦» I *9/ . e fechou-a com a tampa, 10) O pato chegou e não viu 11) . ..e segurando-a pelo 12) .. .com tanta força que a cai-

cuidadosamente. mais a rã. desconfiou, porém, cordel da tampa,sacudiu-a... xinha se abriu de novo, a tampada caixinha... ficou ...

13) .. .no bico do pato e o fundocahiu longe com a rã...

14) ...que fugiu de novo,em saltos rápidos. O pato per-seguiu-a.

15) Procurando um logarpara se esconder do pato,teve a idéa de se metter...

ffr^';^..V--'. •¦ ____16) ...em uma peça de arti-

lheria, de brinquedo, que umacreança esquecera no quintal

^i '[ II R_í__b_3_S &K_F b__-e____ V-JSiM^^' _________—¦ .--.'•'-

________B_________SÍ_5__Z__J _______r_____ I _____ ^^ .1 L~^17) O pato, que tudo vira, quiz í

zer uma grande maldade...hão

estava armado, puxou a molade disparar.

\9) Isso mesmo é o que arã queria, porque a força dotiro...

20) ...atirou-a dentro do rio,onde a rã ficou livre do pato,porque.poude mergulhar.

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24 AS DESVENTURAS DO CHIQUINHO o TICO-TICO(Experiência» de avIafAo)

Encorajado pelo exemplo do Jagunço que desceu muito bem -.o guarda-sol não poude supportar seu peso, virou pelodo telhado, pendurado a um guarda-sol aberto, Chiquinho atirou-se avesso e o pobre Chiquinho foi cahir :.o meio do chiqueiro. Não setambém. Mas... magoou, porque cahiu em cima de um porco...

i s S I S% jfe^^p S a II

Mas enterrou-se na lama, de modo que ficou todo preto como Imaginem como marnSe o recebeu. Foi uma sova tal que des-um moleque. E teve que ir para casa assim. animou para sempre Chiquinho e Jagunço de andarem em aero-

planos