Proposta De Projecto Educativo 2009/2013

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Projecto Educativo - 1 PROJECTO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS ODIVELAS 2009/2013 Cidadania e Cultura Aquisição de Saberes e Competências num Mundo em Mudança. O Projecto assume vertentes de negociação e contrato pela necessidade de gerir o conflito, sendo um construtor de consensos: no terreno muito concreto da educação institui-se, entretanto, como estratégia pedagógica, dado o seu potencial valor formativo. (CARVALHO, Adalberto, 1993). a. Introdução O presente documento visa apresentar uma sugestão de Projecto Educativo para o Agrupamento de Escolas D. Dinis, Odivelas, tendo por referência as características socioeconómicas e culturais do meio, assim como os dados pertinentes obtidos através do Observatório de Qualidade, e/ ou publicados em estudos locais e regionais ou, mesmo de âmbito geográfico mais alargado Esta proposta de Projecto Educativo pretende dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda persistem, e a outros que surgiram decorrentes do desenvolvimento do Agrupamento e das alterações contextuais da sociedade em que se insere, e que foram identificados pelos diversos membros da comunidade educativa através de uma metodologia rigorosa e de índole científica. A sua estrutura, entre outros aspectos, reforça a implementação de estratégias que visam a melhoria de resultados, no âmbito das aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a efectiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes áreas/ sectores do Agrupamento. É pela participação e intervenção que a inovação se constrói e interioriza e, no caso da educação, é na escola o seu lugar privilegiado. A velocidade actual das mudanças tecnológicas, económicas e sociais exercem sobre a escola pressões profundas, que a obrigam a moldar-se e a adaptar-se constantemente, através de dinâmicas e estratégias muito peculiares, por se tratar de uma organização cujo campo de actuação ultrapassa em larga medida os “muros” da instituição, até porque nela penetram redes complexas de sistemas externos. É esta “teia” de complexidade que faz emergir a pertinência da construção de um Projecto Educativo consistente e activo, de modo a que o pensamento e a acção sobre o corpus social (uma comunidade, uma escola, uma sala de aula) tenha por base uma reflexão/ avaliação sempre presente, nomeadamente em relação a três vertentes inseparáveis: - o que temos; - o que queremos; - o que temos de fazer para controlar/ contornar os acontecimentos, em função do que desejamos. b. Breve contextualização geográfica, socioeconómica e cultural

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PROJECTO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS – ODIVELAS 2009/2013 Cidadania e Cultura –Aquisição de Saberes e Competências num Mundo em Mudança.

O Projecto assume vertentes de negociação e contrato pela necessidade de gerir o conflito, sendo um construtor de consensos: no terreno muito concreto da educação institui-se, entretanto, como estratégia pedagógica, dado o seu potencial valor formativo. (CARVALHO, Adalberto, 1993). a. Introdução

O presente documento visa apresentar uma sugestão de Projecto Educativo para o Agrupamento de Escolas D. Dinis, Odivelas, tendo por referência as características socioeconómicas e culturais do meio, assim como os dados pertinentes obtidos através do Observatório de Qualidade, e/ ou publicados em estudos locais e regionais ou, mesmo de âmbito geográfico mais alargado Esta proposta de Projecto Educativo pretende dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda persistem, e a outros que surgiram decorrentes do desenvolvimento do Agrupamento e das alterações contextuais da sociedade em que se insere, e que foram identificados pelos diversos membros da comunidade educativa através de uma metodologia rigorosa e de índole científica. A sua estrutura, entre outros aspectos, reforça a implementação de estratégias que visam a melhoria de resultados, no âmbito das aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a efectiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes áreas/ sectores do Agrupamento. É pela participação e intervenção que a inovação se constrói e interioriza e, no caso da educação, é na escola o seu lugar privilegiado. A velocidade actual das mudanças tecnológicas, económicas e sociais exercem sobre a escola pressões profundas, que a obrigam a moldar-se e a adaptar-se constantemente, através de dinâmicas e estratégias muito peculiares, por se tratar de uma organização cujo campo de actuação ultrapassa em larga medida os “muros” da instituição, até porque nela penetram redes complexas de sistemas externos. É esta “teia” de complexidade que faz emergir a pertinência da construção de um Projecto Educativo consistente e activo, de modo a que o pensamento e a acção sobre o corpus social (uma comunidade, uma escola, uma sala de aula) tenha por base uma reflexão/ avaliação sempre presente, nomeadamente em relação a três vertentes inseparáveis: - o que temos; - o que queremos; - o que temos de fazer para controlar/ contornar os acontecimentos, em função do que desejamos. b. Breve contextualização geográfica, socioeconómica e cultural

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Concelho de Odivelas

O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal (Dec Lei nº84/98 de 14 de Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º Adrião e Ramada. Odivelas foi elevado à categoria de vila a 3 de Abril de 1964 e à categoria de cidade a 13 de Julho de 1990.

Até essa data fazia parte do extenso Concelho de Loures.

Festeja o seu feriado Municipal a 19 de Novembro.

As actividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que têm contribuído para uma acentuação da descaracterização da do meio, cuja história, costumes e tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das metrópoles do mundo ocidental.

Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do país ou, descende delas. É de salientar o número crescente de

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população imigrante, oriunda numa fase inicial, essencialmente dos PALOP. Actualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil, China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc.

A estas novas características demográfica tem-se aliado a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação e o risco de conflitualidade.

Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de actividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque sociocultural.

Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e Biblioteca D. Dinis.

O Projecto EPIS (empresários pela inserção social) em parceria com a Câmara Municipal, desde o ano lectivo 20077/2008, tem desenvolvido nas Escolas um importante trabalho, tendo-se já revelado de interesse mais alargado, uma vez que tem contribuído para uma actualização rigorosa e pertinente do real contexto socioeconómico e cultural das famílias e por conseguinte do Concelho de Odivelas (anexo I) Caracterização dos espaços físicos do Agrupamento EB1 «Maria Lamas» 1- Caracterização do meio envolvente A escola EB1/JI Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste europeu. As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Não existem equipamentos sócio-culturais, para além dos oferecidos pela escola, em que as crianças mais desfavorecidas economicamente possam ocupar o tempo pós-escolar, pelo que muitas delas ficam entregues a si próprias, após o horário escolar. Em termos de ordenamento urbano verifica-se um crescendo de bairros novos, urbanizações enormes e modernas, com insuficiência de espaços verdes e zonas de lazer, mas que têm feito afluir a Odivelas novas camadas de população. A escola integra-se numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como os alunos oriundos do bairro do Vale do Forno e até do sopé da encosta da Serra da Luz. Considera-se importante referir a existência de um quiosque, literalmente colado às grades da escola, que é motivo de preocupação, uma vez que tendo a escola função de educar e fazendo parte da Rede Nacional das Escolas Promotoras de Saúde (RNEPS), tenta promover também princípios na área da alimentação, que são depois rapidamente contrariados pela existência de um quiosque, que vende todo o tipo de produtos que constituem erros alimentares, mas aos quais as crianças têm acesso pelo interior da escola, pois são atendidos através do gradeamento e dos quais são ávidos consumidores.

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A escola EB1 «Maria Lamas» situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno.

Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício antigo, com: 6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca 3 Complexos sanitários femininos e masculinos; 1 Complexo sanitário para deficientes; 1 Arrecadação. No exterior, num edifício lateral, com: 2 Salas funcionando uma como gabinete da direcção/secretaria e outra como sala de professores; 2 Instalações sanitárias para adultos.

Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da respectiva população escolar.

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O Jardim de Infância

O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 «Maria Lamas» em Odivelas.

Este Jardim de Infância foi criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de 31/08/2001, tendo entrado em funcionamento em Abril de 2002.

Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h conforme estabelecido em reunião de início do ano lectivo, pela equipa de docentes e encarregados de educação. É composto por: 2 Salas de actividades; 2 Casas de banho para as crianças; 1 Arrecadação; 1 Pequeno gabinete; 1 Hall de entrada. O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício destinado ao Jardim de Infância, onde existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta. A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao Jardim de Infância.

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EB1 «Rainha Santa» 1- Caracterização do meio envolvente A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua

Antero de Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O

Bairro das Patameiras fica localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas

podendo-se aceder através de um nó da CRIL IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas

Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de Freguesia de Odivelas,

Igreja da Divina Misericórdia. Nele se situa também o Cemitério de Odivelas, embora

habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A

denominação "Patameiras" poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos

pantanosos (patameiras) na zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi

construído um troço da CRIL. São associações desportivas e recreativas dignas de

registo: o Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e a AMOP

(Associação de Moradores das Patameiras).

Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas

do Cruzeiro, de grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e

Patameiras/Pombais, surge como hipótese alternativa a criação de uma freguesia de

Arroja e Patameiras/ Pombais, que poderá mais tarde ser dividida.

Contexto cultural económico e social

A partir da década de 50 do século XX, iniciou-se o êxodo rural para os grandes

centros urbanos e Odivelas viu os seus campos serem invadidos por construções para

a indústria, o comércio e acima de tudo para a habitação. Cresceu desordenadamente.

De aldeia passou a vila a 03.04.1964. Em 13.07.1990 foi elevada à categoria de

cidade. Em 19.11.1998 tornou-se a sede de um novo Município.

Os seus habitantes já não são apenas os saloios que ficaram em minoria com a

chegada de Alentejanos, Beirões, Minhotos, Transmontanos, Africanos (incluindo

portugueses das ex-colónias), Indianos, Ucranianos e outros, transformando a

população numa mistura de etnias e culturas. Alguns alunos provenientes dessas

etnias são crianças em risco, com insucesso escolar.

Predominam os bairros habitacionais e têm sido construídos alguns

equipamentos sociais de apoio aos mesmos e assim como zonas verdes envolventes

sempre que possível. A população faz do bairro dormitório deixando os filhos no A.T.L

ou com os avós.

O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O

nível socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas

e carenciadas.

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A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de

lugares para estacionamento são um dos grandes problemas da cidade.

A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova

dinâmica à autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na

resolução mais célere de muitos problemas inerentes à vida em sociedade,

nomeadamente no que toca no apoio às escolas.

A Escola EB1 Rainha Santa é uma escola de tipo P3, constituída por:

8 Salas de aula de média dimensão, uma das quais funciona como

biblioteca/ mediateca;

1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio;

1 Cozinha;

1 Gabinete para as assistentes operacionais e de prestação de primeiros

socorros;

2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Actividades

Pedagógicas;

8 Instalações sanitárias para crianças;

2 Instalações sanitárias para professores e assistentes operacionais;

4 Zonas sujas (para expressão plástica);

3 Arrecadações;

Balneários/vestiários (desactivados).

No exterior da escola existem:

- 2 Alpendres;

- 1 Logradouro;

- No pátio encontra-se desenhado um mini-campo de futebol e alguns jogos

tradicionais;

- Um chafariz;

- Pequeno espaço ajardinado.

Esta escola fica situada numa zona urbana, na Rua Antero de Quental, serve a população do bairro das Patameiras, freguesia de Odivelas. É uma escola de tipo P3, constituída por: 8 Salas de aula de média dimensão, uma das quais funciona como biblioteca/ mediateca; 1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio; 1 Cozinha;

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1 Gabinete para as auxiliares de acção educativa e de prestação de primeiros socorros; 2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Actividades Pedagógicas; 8 Instalações sanitárias para crianças; 2 Instalações sanitárias para professores e 1 para as auxiliares de acção educativa; 4 Zonas sujas (para expressão plástica); 3 Arrecadações; Balneários/vestiários (desactivados). EB 2,3 dos

Pombais Esta Escola é sede do

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Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais.

A escola é constituída por quatro blocos distintos ( A,B,C e D ), possuindo uma portaria junto ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres descobertos. Bloco A – essencialmente de serviços: Piso térreo o Secretaria (inclui um gabinete de trabalho e uma sala de arquivo) o PBX o Gabinete médico o Sala de professores o Sala de trabalho dos directores de turma o Sala de trabalho dos Departamentos o Gabinete do Conselho Executivo o Gabinete da chefe do pessoal auxiliar de acção educativa o Reprografia o Arrecadação do arquivo morto o Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente o Primeiro piso o Biblioteca o Sala de aula de Educação Musical o Sala multimédia ( sala de aula de TIC ) o Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação o Cantinho do Estudo o Um gabinete de trabalho para professores o Gabinete do Departamento de Educação Especial o Anexo biblioteca – Gabinete EPIS Bloco B – Bloco de Aulas Rés-do-chão:

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o Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica o Duas salas de Educação Visual o Instalações sanitárias para alunos o Uma arrecadação Primeiro piso o Seis salas de aulas o Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula o Um gabinete pequeno o Duas arrecadações Bloco C – bloco de aulas Rés-do-chão o Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação o Tecnológica o Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação o Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física o Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico--Químicas o Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza o Instalações sanitárias para alunos o Uma arrecadação Primeiro piso o Cinco salas de aulas o Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas o Duas arrecadações Bloco D – um só piso o Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de ténis de mesa) o Bufete

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o Papelaria o Arrecadação do bufete o Instalações sanitárias para alunos o Cacifos para alunos o Gabinete para Clube de Rádio ( espaço improvisado) o Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado) o Sala de pessoal auxiliar de acção educativa o Refeitório o Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respectivas instalações sanitárias) o Balneários – um só piso o Balneários femininos e masculinos o Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respectivas instalações sanitárias o Arrecadação de ferramentas Campos de jogos

Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol, de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) as dimensões de 1200m2 (40m x30m) e o menor as dimensões de 800m2 (20mx40m). Espaços livres

Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol.

Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping-pong. c. Justificação do Projecto

O propósito e conteúdo do presente Projecto decorrem de uma análise e reflexão detidas sobre os seguintes elementos: Diagnóstico da Situação

Baseado nos levantamentos levados a cabo pelo Conselho Executivo, Directores de Turma, Observatório da Qualidade, Projecto EPIS, Professores e

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Educadoras, Associações de Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspectos: Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho; Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola; Défice de conhecimento dos valores culturais da região; Aumento do número de casos de comportamentos desajustados; Situações de exclusão social; Multiculturalidade; Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional. Degradação social e económica das famílias; Aumento de situações de desestruturação familiar. Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos Escola E.B.2.3 dos POMBAIS o Ausência de ginásio e/ ou pavilhão desportivo/ multiusos. Jardim de Infância: o número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos últimos anos (actualmente dispomos apenas de 2 salas – 50 crianças, com cinco anos de idade já completos. A lista de espera ultrapassa a meia centena). o Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família.

Escola EB1 Maria Lamas:

o Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de

Educação;

o Ausência de sala para Mediateca;

o Internet em todas as salas.

Escola EB1 Rainha Santa:

o Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;

o Internet em todas as salas;

o Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva.

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Vertente Segurança e Higiene

o Ausência de Gabinete médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha

Santa;

o Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou

com desníveis que suscitam quedas (Maria Lamas);

o Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc.

(Maria Lamas);

o Portas em vias de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem

barras anti-pânico (Maria Lamas);

o Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande

movimento sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas);

o Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de

estrangulamento (Maria Lamas);

o Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de

emergência obstruídas (Maria Lamas);

o Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes,

pavimentos e tectos) (Maria Lamas);

o Dispositivos de protecção que impedem a incidência directa da radiação

solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores,

persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas);

o Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas);

o Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com

superfície inadequada (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas);

o Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas);

o Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa);

o Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros

sistemas para pessoas com mobilidade condicionada) (Rainha Santa);

o O portão principal da escola comunica directamente para a rua/estrada (sem

barreira de protecção) (Rainha Santa);

o Escada com concepção susceptível de provocar lesões (corrimão com

arestas vivas e/ou utilizável como escorrega) (Rainha Santa);

o Varandas sem protecção (Rainha Santa);

o Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa);

o Lâmpadas sem dispositivos de protecção (Rainha Santa);

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o Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa).

Vertente Segurança e Higiene Vertente Administrativa e Financeira Metodologia:

Avaliação sistemática das escolas por parte dos diversos actores educativos.

Relatórios de avaliação relativos ao comportamento dos alunos, insucesso escolar, qualidade do sucesso e índices de abandono escolar.

Apreciação da dinâmica vivencial das escolas: relacionamento interpessoal, participação e coesão.

Plano de intenções:

É neste quadro diagnóstico que se justifica a definição de novas metas educativas susceptíveis de configurar a dinâmicas a instaurar no jardim-de-infância e escolas deste Agrupamento no sentido de resolver os problemas com que se deparam e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade.

Este propósito requer de todos nós a iniciativa de protagonizar um trajecto próprio que contribua para afirmar a identidade das escolas deste Agrupamento.

É por isso fundamental o compromisso de continuar a assumir atitudes e procedimentos que visem concretizar os objectivos do presente Projecto, nomeadamente através do seguinte: envolvimento da comunidade negociação no contexto construção de consensos readaptação e reformulação das práticas em função da dinâmica das escolas.

Só por esta via é possível concretizar uma escola capaz de realizar as suas competências educativas e de incorporar, de forma criteriosa e inovadora, as mudanças constantes que caracterizam o nosso sistema educativo, nomeadamente as que levam à celebração de um Contrato de Autonomia, que se configura após o desenvolvimento do processo de Avaliação Externa. d. Valores e Princípios Orientadores do Projecto

O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projecto: Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades

De acordo com os valores referidos, defendo um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno e que respeite as circunstâncias sociais e culturais do meio.

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Sendo embora, o principal destinatário e toda a razão de ser do processo de ensino e aprendizagem, deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar, consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação activa e responsável na construção da sua formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/ responsabilização formal dos pais e encarregados de educação.

Para satisfazer os objectivos pedagógicos e dar consecução aos valores consignados, proponho-me a nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua acção educativa com base num conjunto de princípios definidores de uma formação integral e harmoniosa dos alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários . Pelo exposto, considero fundamental/indispensável a implementação dos seguintes Princípios: Liderança/governança democrática flexibilidade organizacional participação de todos os actores e parceiros educativos promoção de uma cultura de escola inclusiva responsabilização dos órgãos e actores educativos pelas suas actividade atribuições / competência negociação na tomada de decisões cooperação no trabalho de equipa partilha de informações, experiências e saberes e. Metas Educativas

É consensual a aceitação de um conjunto de realidades e problemas de natureza global e transversal que caracterizam a situação especifica do Jardins-de-infância e Escolas deste Agrupamento: insucesso escolar, alheamento e desinteresse das famílias pela vida escolar dos alunos, desmotivação dos alunos, qualidade do sucesso abaixo dos níveis desejados, muitas dificuldades no domínio da língua portuguesa e da matemática, problemas no relacionamento interpessoal e dos comportamentos sociais. Este diagnóstico justifica a opção das seguintes metas educativas: Promoção do Sucesso Educativo Taxa de Transição ao 2º Ciclo ( 97 %) Percentagem de alunos matriculados no 4º ano com 11 ou mais anos (2%)

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Taxa de Transição ao 2º Ciclo com 11 ou mais anos (99%) Taxas de Transição no 2º Ciclo (%): o 5º Ano – 80% o 6º Ano – 80% Taxas de Transição no 3º Ciclo (%) o 7º Ano –75% o 8º Ano – 80% o 9º Ano – 80% 77% Taxas de Abandono o Tendencialmente 0% Sucesso na Língua Portuguesa e Matemática o Atingir 75% para o 2º ciclo e 60% para o 3º ciclo Incremento da qualidade do Sucesso o Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos) o Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 ( 2º e 3º ciclos ) (anexo II) Melhoria do Clima e Ambiente Escolar Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares Melhoria da Participação dos Pais e Encarregados de Educação Melhorar para 75% o nível de Participação efectiva dos Pais e Enc. de Educação através de mecanismos consertados e formalizados. Indicadores de medida: o reuniões com Enc. de Educação o contactos directos com o professor Titular / Director de Turma o reuniões do Conselho de Turma / Projecto Curricular de Turma.

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f. Objectivos Gerais Considero que as metas atrás definidas só serão consubstanciadas tendo por

base os seguintes objectivos gerais: melhorar a capacidade linguística dos alunos melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos aluno promover a qualidade na organização escolar, através de uma liderança forte/ governança democrática potenciar a melhoria da participação dos actores e parceiros educativos potenciar a reflexão e a critica(individual e em grupo) propiciar aprendizagens significativas(curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde) continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspectiva de optimização das estratégias que visem o sucesso; promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da

articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS e outras instituições ao dispor das populações.

continuar a articular com as CPCJ´s e/ou com os serviços do Ministério

Público, do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco. continuar a promover um sistema de auto-regulação interna – Observatório da Qualidade promover uma justa e objectiva avaliação do pessoal docente e não docente o docente promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas

g. Objectivos Específicos e Estratégias Áreas de intervenção Clima e Ambiente Escolar

Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço privilegiado de interacção de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim, assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão ser certificadas sobre princípios de igualdade, de cidadania e solidariedade, baseados em critérios de justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana.

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Nesta área de intervenção devem os Jardins de Infância e as Escolas promover acções que melhorem as interacções, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização escolar. OBJECTIVOS 1. Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando urna cultura colaborativa. 2. Envolver todos os actores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução. 3. Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de identificação de modelos de referência. 4. Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da informação e da comunicação entre a comunidade escolar. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS Criar espaços e tempos facilitadores da participação. Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestira camisola” do Agrupamento). Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas. Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objectivos comuns. Desenvolver politicas disciplinares transparentes e consistentes. Apoiar todas as acções e actividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade escolar. Desenvolver actividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo. Aumentar e melhorar os conteúdos da Página da Internet do Agrupamento e da Plataforma Moodle. Incentivar o uso das novas tecnologias de informação Promover planos de acções de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o levantamento de necessidades diagnosticadas. Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e Revista do Agrupamento. Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa. h. Organização Escolar

O desempenho e sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização e gestão, que perspectivem a sua acção de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de processos-chave interligados, devidamente

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compreendidos, partilhados por todos os actores escolares e geridos sistematicamente. Organização Pedagógica OBJECTIVOS 1. Optimizar a Acção Educativa 2. Optimizar o Desempenho de Funções de Coordenação OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Elaborar um Plano Anual de Actividades que contemple: Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar Actividades Curriculares Actividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração Outras Actividades 2 -Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano lectivo e sempre que for pertinente. 3 -Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano lectivo 4 -Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos. 5 -Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos. 6 -Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de estudos. (Equipas Pedagógicas) 6 -Integrar nos horários de alunos e professores das respectivas turmas, as actividades de apoio pedagógico acrescido ( 2º e 3º ciclo ). 7 -Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclos, às características dos alunos. 8 - Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre que possível. 9 - Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares. 10- Incentivar a criação de equipas de Projectos, Clubes e outras Actividades extra-curriculares e de enriquecimento curricular. 11- Promover actividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e acções extracurriculares e de tempos livres). 12- Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto. 13- Reforçar a articulação entre ciclos, alargando-a a outras áreas disciplinares. 14- Reforçar a articulação interdisciplinar. Gestão dos Recursos

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Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da actividade da

organização escolar em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna imperativo geri-los racionalmente.

Contudo. a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade. OBJECTIVOS 1. Gerir racionalmente os Recursos Humanos OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento 2. Afectar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projecto Educativo. 3. Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projectos de desenvolvimento. 4. Contratualizar serviços educativos especializados a afectar a determinados projectos. Gestão Administrativo-financeira OBJECTIVOS 1. Gerir racionalmente o Orçamento 2. Angariar e Gerar Recursos Financeiros OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Concluir a inventariação dos recursos materiais. 2. Inventariar as necessidades dos jardins-de-infância e das escolas do Agrupamento. 3. Gerar e gerir as receitas próprias. 4. Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projecto Educativo. 5. Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato. 6. Dinamizar o contributo directo dos pais. 7. Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo. 8. Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização dos Serviços de Administração Escolar. 9. Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização/Actualização tecnológica do Jardim de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede.

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Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo OBJECTIVOS 1. Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais 2. Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os. 3. Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os 4. Gerir racionalmente o tempo OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e equipamentos. 2. Manter actualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos e dos espaços e dos respectivos inventários. 3. Solicitar à DRELVT e CMO a realizar obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição de equipamentos e materiais. 4. Estabelecer protocolos ao abrigo do Mecenato. 5. Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços exteriores. 6. Melhorar os níveis de controlo e de segurança. 7. Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de actividades a realizar. 8. Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões. i. Projecto Curricular

A definição de um projecto curricular ao serviço das metas educativas acima referidas deverá salvaguardar como critérios fundamentais a prescrição de um currículo base, da competência da administração central, e a necessária modelação do currículo pelos professores em função do contexto escolar em que se inscreve a acção educativa.

Nesta medida, o projecto curricular inscreve-se como um instrumento ao serviço de uma coerência efectiva no percurso escolar dos alunos e, simultaneamente, como uma estratégia de consecução de uma aprendizagem de qualidade.

No quadro do presente Projecto Educativo, configuram-se os seguintes princípios norteadores das práticas a implementar no âmbito da oferta e desenvolvimento curriculares, aprendizagens e avaliação dos alunos:

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Assumir o sucesso educativo em duas perspectivas, a académica (saberes e competências) e formativa (atitudes e comportamentos facilitadores de uma inserção activa e responsável na comunidade).

Privilegiar a escola como local de execução de trabalho científico, não descorando a realização de uma acção formativa na construção pessoal do indivíduo.

Diversificar as ofertas formativas de acordo com os interesses e capacidades dos alunos.

Clarificar os objectivos e aprendizagens essenciais de cada ciclo, na perspectiva de um Ensino Básico como ciclo de formação em que se rectifiquem e ajustem aquisições prévias e se consolidam competências fundamentais para a realização de percursos escolares e profissionais futuros. Desenvolvimento Curricular

Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projecto curricular que, no nosso contexto, deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade concreta do grupo turma e dos alunos que a integram. OBJECTIVOS 1. Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo. 2. Construir um projecto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos. 3. Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Definição e consecução do Projecto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que constituem as respectivas turmas. 2. Desenvolvimento curricular perspectivado no âmbito de ciclos de aprendizagem. 3. Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º Ciclo). 4. Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos. 5. Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação. 6. Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma 7. Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções curriculares)

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8. Articulação das actividades de Enriquecimento Curricular com o Projecto Curricular de Turma, submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Director de Turma. Aprendizagem dos Alunos

A eficácia da acção educativa está directamente relacionada com a capacidade de promover e consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efectiva de ferramentas cientificas, tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural. Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da acção educativa que emerge como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora. OBJECTIVOS 1. Motivar os alunos 2. Fomentar aprendizagens significativas 3. Desenvolver e consolidar competências OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajectos de aprendizagem e formação. 2. Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania. 3. Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do tratamento da informação da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo. 4. Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas 5. Promover a individualização dos percursos de aprendizagem 6. Privilegiar metodologias de ensino activas, como a de Trabalho de Projecto 7. Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis elegendo os como recursos fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais Avaliação das Aprendizagens

A consecução dos objectivos deste Projecto exige que a componente da avaliação encarada não apenas como uma aferição do produto mas como uma

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actividade ao serviço do desenvolvimento do aluno e da relação de ensino aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adoptar uma concepção integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de decisão.

Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as suas diferenças individuais.

É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na crítica ao seu trabalho. Uma avaliação mais participada e reflexiva irá permitir aos alunos tornarem-se avaliadores conscientes do seu trajecto pessoal de aprendizagem. OBJECTIVOS 1. Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem 2. Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam:

Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos.

Identificar os progressos 2. Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projecto Curricular de Turma, sobretudo na sua elaboração. 3. Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e as competências visadas. 4. Institucionalizar a avaliação formativa. j. Formação Profissional

A formação profissional dos actores escolares deve obedecer a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar.

Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição educativa.

A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A formação não pode ser vista só na perspectiva de um aumento de competências instrumentais, mas fundamentalmente como a base estruturante da produção de projectos colectivos de mudança/ inovação centrados na

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escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de gestão das conflitualidades entre os actores e parceiros educativos. OBJECTIVOS 1. Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança. 2. Potenciar uma formação contínua na tripla perspectiva: aumento de competências instrumentais, produção de projectos de mudança/inovação e gestão de conflitos. 3. Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho. 4. Estimular a inovação 5. Promover a avaliação do pessoal docente e não docente numa perspectiva essencialmente pedagógica. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e pessoais) e as necessidades da organização escolar. 2. Articular o Projecto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES.. 3. Estimular a participação dos actores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de Estudo, Projectos, Oficina de Formação, Seminários, Acções de Sensibilização). 4. Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão-Acção . 5. Dinamizar acções de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas pertinentes. 6. Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento. 7. Dar visibilidade e divulgar os projectos e as práticas educativas inovadoras na comunidade educativa. k. Articulação Escola-Família

A escola é uma instituição social que actua como ponte entre a família e a sociedade.

A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos alunos. OBJECTIVOS

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1. Co-responsabilizar a família no percurso escolar dos alunos 2. Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento na escola. 3. Melhorar a comunicação com as famílias. 4. Potenciar acções dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso escolar dos alunos. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS 1. Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias. 2. Desenvolver o Projecto “Escola de Pais” 3. Reactivar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais. 4. Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as escolas. 5. Estimular a participação dos pais em actividades de natureza educativa 6. Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa. l. Articulação Inter-Institucional

A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa.

Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais (partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em iniciativas, actividades e projectos comuns com outras instituições escolas, organizações de saúde, desportivas, de assistência social, de emprego e de formação profissional localmente situadas. OBJECTIVOS 1. Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os actores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária. 2. Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local. 3. Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS

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1. Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias. 2. Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais). 3. Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem, comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras. 4. Continuar e aumentar o desenvolvimento de projectos em parceria com a C M O e Junta de Freguesia. 5. Ceder e partilhar espaços e equipamentos. 6. Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade. m. Avaliação Institucional

A construção e a crescente autonomia da escola implica o alargamento do âmbito de tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessário uma postura de responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de auto-regulação.

Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação.

Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que aprende, através da análise/avaliação sistemática, reflectindo as condições do desempenho.

O efectivo desenvolvimento da escola implica modalidades de auto-avaliação ou avaliação interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos resultados.

A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de crescimento e de emancipação, reflectindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de induzir. OBJECTIVOS 1. Potenciar uma cultura de avaliação. 2. Promover a qualidade da educação. 3. Promover auto-conhecimento e desenvolvimento organizacional 4. Desenvolver um sistema de informação actualizada sobre o Agrupamento OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS

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1. Continuar a desenvolver o Observatório de Qualidade, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa). 2. Conceber e concretizar instrumentos de auto-avaliação (grau de consecução dos objectivos, conteúdos e estratégias 3. Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar. 4. Melhorar o sistema de informação do Agrupamento. 5. Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do Agrupamento. n. Divulgação do Projecto Educativo do Agrupamento

Sendo o Projecto Educativo o documento estratégico da política da escola deve constituir o referencial orientador da coerência e unidade educativas, implicando na sua consecução toda a comunidade educativa.

Destes pressupostos decorre a necessidade de divulgação a toda a comunidade educativa, após a sua aprovação pelo Conselho Geral. Formas de Divulgação o. Avaliação e Revisão do Projecto

O Projecto integra em si a dimensão avaliativa, privilegiando-se esta como instrumento estratégico que permitirá o diagnóstico, a reformulação e a reorientação do presente projecto, quer ao nível dos processos de concretização, quer ao nível dos resultados obtidos.

Anualmente deverão ser estabelecidas no Plano Anual de Actividades, pelo Conselho Pedagógico, as metas intermédias, os objectivos a cumprir o cronograma das acções a desenvolver e as estratégias a implementar.

Assim, a operacionalização do Plano Anual de Actividades, tornar-se-á um instrumento eficaz que permitirá medir o grau de consecução do Projecto Educativo. Metodologia Recolha de dados com a utilização dos seguintes instrumentos de avaliação: - entrevistas, questionários, análise documental, contactos informais, observação directa e relatórios. Indicadores Na avaliação do processo serão utilizados alguns dos seguintes indicadores: Clima e Ambiente Escolar: o nível de satisfação

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o nível de participação o coesão o Liderança o Imagem pública dos Jardins de Infância e das Escolas Na avaliação dos resultados serão utilizados os seguintes indicadores o • Taxa de Abandono o • Taxa de Sucesso o • Taxa da Qualidade do Sucesso o • Taxa do êxito na passagem entre os diferentes níveis de ensino o • Taxa de repetição no mesmo ano de escolaridade Modelo de Avaliação

Na avaliação do processo será utilizado predominantemente o modelo qualitativo. Na avaliação dos resultados será utilizado o modelo quantitativo.

São intervenientes na avaliação todos os actores interessados no processo: alunos, famílias, professores e funcionários.

Responsável da Avaliação: Observatório da Qualidade, Conselho Pedagógico e Conselho Geral. Periodicidade: Anual e Final. Anual: Relatório Anual Avaliativo de todas as actividades e acções programadas e desenvolvidas de acordo com a consecução dos objectivos do P. Educativo. Final: Avaliação global do Projecto, envolvendo toda a Comunidade Educativa. Comunicação dos resultados Elaboração de Relatório. Sessão pública para toda a escola de apresentação do relatório. Página da Internet do Agrupamento.

Atendendo às mudanças que ocorrem quer no sistema social, quer no sistema educativo, a consecução do Projecto inscreve-se num período de quatro anos, pelo que a sua revisão só deverá ter lugar depois desta faixa temporal.

Contudo, tratando-se de um documento aberto e dinâmico, é natural que se produzam alterações, com base nos mecanismos de auto regulação, numa perspectiva evolutiva participada.

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A análise e reflexão dos resultados obtidos anualmente permitirão a revisão e a

reformulação do Projecto, redefinindo princípios, objectivos e metas da política educativa da escola, reafirmando o propósito de continuar a prestar à comunidade onde se insere um serviço educativo de qualidade.

Comunidade Educativa 2009/2010

Sede

EB2ºe 3ºCiclos dos Pombais

Jardim de Infância

JI”Maria Lamas”

1º Ciclo

EB1”Maria Lamas”

EB1 “Rainha Santa”

Alunos – Ano Lectivo 2009/2010

Nível/ciclo

Anos

N.º de

Turmas

N.º Total de alunos

N º de Alunos Ano lectivo 2009/2010

Progressão Retenção Abandono

Pré Escolar

5 anos 2 45 ---------- ----------- ----------

Total 2 45 ---------- ----------- ----------

1º Ciclo

1ºano 7 65

2º ano 6 68

3ºano 7 70

4º ano 7 72

Total

2º Ciclo 5º ano

6º ano

Total

3º Ciclo 7ºano

8ºano

9ºano

Total

Nacionalidade dos Alunos Ano lectivo 2009/2010

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Projecto Educativo -

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Nível/ciclo

Portugueses

Palop

Brasileiros

Países de

Leste

Outros

Total

Pré Escolar

1º Ciclo Mª.Lamas

Rainha Santa

247

2º e 3º Ciclos

Total

É de referir que existem 21 nacionalidades diferentes, dos alunos deste

agrupamento.

Total de Alunos por sexo Ano Lectivo 2009/2010

Nível/ciclo

Sexo

Masculino

Sexo Feminino

Pré-escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Total

Alunos com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Prolongado

Ano Lectivo 2009/2010

Nota: Encontra-se em anexo a listagem dos alunos com NEE de carácter

prolongado com as respectivas alíneas.

Alunos subsidiados por Ciclo de Escolaridade Ano Lectivo 2009/2010

Anos Ultra carenciados Carenciados

Pré-escolar

1º Ciclo

Total - 119

Escalão A Escalão B

Anos Alunos NEE

Pré-escolar

1

1º ano 2

2º ano 1

3º ano 21

4º ano 21

Total 46

Anos

Alunos NEE

Total

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2º Ciclo

3º Ciclo

Total - 146

Nº total de alunos do agrupamento que beneficiam de auxílios económicos - a actualizar

Alunos do 1º ciclo com Actividades Extra Curriculares Ano Lectivo 2009/2010

Ano de escolaridade

Inglês Apoio ao Estudo

Educação Musical

Expressão Fisico-

Motora*

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

Total

*Actividade existente só na Escola “ Maria Lamas” Pessoal Docente

Docentes em serviço no Agrupamento (2009/10)

Situação Profissional Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Sub-total

Total M F M F M F M F M F

Quadro das escolas do Agrupamento

Com serviço lectivo e/ou

gestão

Dispensa serviço lectivo (DL 296/99)

Quadros de outras escolas

Quadro de Zona Pedagógica

Contratados

Sub-total

Total

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Projecto Educativo -

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Docentes pertencentes aos Quadros das Escolas do Agrupamento

Situação Profissional Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Sub-total

Total M F M F M F M F M F

Em serviço no Agrupamento

Destacados / Requisitados

Sub-total

Total

Pessoal do Apoio Educativo e Ensino Especial -2009/2010

Psicóloga*

Educadora/Professora

Apoios Sócio

Educativos

Professoras de

Ensino Especial

Pré escolar 0 0 0

1º Ciclo 1* 2 1

2º Ciclo 1* 0

3º Ciclo 1* 0

Total 1 2 1

* A psicóloga apoia a EB1/JI Maria Lamas e EB2/3 dos Pombais.

Pessoal Não Docente-2009/2010

N.º Funcionários

Administrativos

Pré escolar 0

1º ciclo « Maria Lamas»

0

1º ciclo « Rainha Santa »

0

Page 36: Proposta De Projecto Educativo 2009/2013

Projecto Educativo -

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Pombais 8*

* Dois do sexo masculino; Um destacado de outro organismo oficial (sexo masculino) e outro elemento do

Centro de Emprego (sexo feminino)

N.º de Auxiliares de

Acção Educativa

Pré escolar 3 *

1º ciclo « Maria Lamas»

6**

1º ciclo « Rainha Santa »

5 ***

Pombais 19#

* Duas pertencentes ao quadro da C. M. O, e uma “emprestada” da Junta de Freguesia.

** Uma das auxiliares está a exercer funções na EB1 Rainha Santa; uma outra auxiliar está de atestado médico.

*** Uma das auxiliares está de atestado médico por doença prolongada. # 16 do sexo feminino e 3 do sexo masculino

Patrulheiros Da C.M.O.

Guardas-nocturnos

Seguranças do M.E.

Pré escolar 0 0 0

1º ciclo « Maria Lamas»

1 0 0

1º ciclo « Rainha Santa »

1 0 0

Pombais 1 0 1

Total 3* 0 1*

* Todos do sexo masculino Resultados do Aproveitamento/ Taxa de Insucesso por ano

Ano 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5º ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

Resultados do Aproveitamento/Taxa de Insucesso por ciclo

Taxa de 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

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Projecto Educativo -

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Insucesso por

Ciclo

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo