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Projeto Educativo 2011-2013 (PROVISRIO)

Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida

V r i a s Cu l t u r a s

Uma S Vida

Projeto Educativo 2011-2013 ProvisrioCentro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida

Setembro de 2011Elaborado por: Ingride Rafacinho Joaquim Pedro Pedroso Sofia Cunha Susana Domingos

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Projeto Educativo 2011-2013 (PROVISRIO)

Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida

ndice pg. 1. Introduo O que e para que serve o Projeto Educativo? ............................................. 4 2. Projeto Educativo Participado ........................................................................................ 5 3. Caracterizao da Instituio 3.1 Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela ..................................................... 7 3.1.1 Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida ............................................... 8 3.1.1.1 OTL ...................................................................................................................... 10 3.1.1.2 Ludoteca ............................................................................................................... 10 3.1.1.3 Projeto Nun'Alvares a Mudar ............................................................................ 10 3.1.1.4 Animao de ptios Escola Bsica N1 Arrentela ............................................. 11 3.1.1.5 Gabinete Antibullying .......................................................................................... 11 3.1.1.6 Acolhimento de estgios profissionais ................................................................. 11 4. Caracterizao do meio envolvente .................................................................................. 12 5. Recursos 5.1 Recursos Humanos ..................................................................................................... 15 5.2 Recursos Materiais ..................................................................................................... 15 6. Objetivos 6.1 Objetivos Institucionais .............................................................................................. 17 6.2 Objetivos Pedaggicos ............................................................................................... 17 7. Planificao da Ao Educativa 7.1 Extenso do Projeto .................................................................................................... 19 7.2 Fundamentao ........................................................................................................... 19 7.2.1 OTL Ocupao de Tempos Livres ........................................................................ 20 7.2.2 Ludoteca .................................................................................................................. 212

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7.2.3 Outros Projetos de Educao/Animao ................................................................. 22 8. Avaliao ...................................................................................................................... 24 9. Bibliografia ....................................................................................................................... 25 10. Anexos A - Regulamentos Internos ............................................................................................... 26

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1. Introduo O que e para que serve o Projecto Educativo Antes do inicio da estruturao do nosso Projeto Educativo, questionmo-nos sobre a hiptese de um projeto comum com o Jardim de Infncia O Pica-pau, que tambm valncia do Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela. Rapidamente abandonmos essa ideia, uma vez que a realidade de uma e outra valncias, so completamente distintas, essencialmente porque esto inseridas em contextos sociais diferentes, o que forosamente origina respostas diferentes. O Projeto Educativo de uma instituio, em linhas gerais o documento de compromisso institucional e de orientao da sua ao educativa. Por outro lado, pretende fazer a ponte entre a poltica educativa do nvel nacional, para o nvel local, tendo em conta as necessidades dos pblicos alvo e dos recursos existentes. O Projeto Educativo dever tambm expressar as opes estratgicas da instituio no domnio Educativo. Poder-se- afirmar que o Projeto Educativo de uma determinada instituio, ser uma parte constituinte da sua personalidade, e poder ser a forma como a instituio se afirma perante uma comunidade.

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2. Projeto Educativo Participado Aps a deciso de formulao de um projeto educativo autnomo, os responsveis pelo OTL, pela Ludoteca e a Coordenao do Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida, decidiram compor um Projeto Educativo Participado. A nossa estratgia foi desde o inicio chamar concretizao do projeto o maior numero possvel de intervenientes. As equipas que trabalham diretamente com as crianas foram os primeiros a participar e acabaram por ser os principais construtores do projeto. Numa primeira fase, foi apresentada a toda a equipa a ideia de concretizao do projeto, num modelo participado. Fez-se um levantamento de expectativas e potencialidades junto dos tcnicos, no sentido de se perceber quais seriam os eixos a dar nfase no projeto. Nesse primeiro momento, os tcnicos apontaram a Arte, a Educao para a Cidadania, os Pais/Famlia, o Conhecimento do Mundo, a Projeo do Futuro, Educao para a Sade, a Comunidade e a Ecologia, como os principais eventuais temas a ter em conta na elaborao do projeto. Num segundo tempo, pedimos aos Encarregados de Educao das crianas do OTL, que tambm sugerissem temas a ser tratados no projeto. Foram sugeridas, as Profisses, os Sentimentos e Emoes, o Desporto e os Direitos e Deveres. Depois pontuaram todos os temas. Os mais votados foram os Pais/Famlias com oito pontos e o Conhecimento do Mundo com sete pontos. Seguidamente ouvimos as crianas. Na OTL, depois de explicarmos o que estvamos a fazer e antes de apresentarmos as propostas dos tcnicos e pais, pedimos-lhes que sugerissem temas. Algumas das propostas foram repetidas, outras eram novidades: a Arte; a Culinria; a Sade; Viajar, que propusemos que fosse agrupado ao tema Conhecimento do Mundo; o Ambiente; os Animais; a Sade; ajudar o bairro/as pessoas, que remetemos para o tema da Comunidade; Ajudar a Ajuda/a Entreajuda, que transformmos no tema Entreajuda/Cooperao; e os Animais. Quando foram chamados a pontuar os temas escolhidos, o grupo escolheu em primeiro lugar a Famlia com trs pontos e com dois votos a Arte, a Sade, o Desporto e a Reciclagem.5

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Com as crianas da Ludoteca construmos um quadro usando imagens sugestivas para cada tema, falando um pouco de cada tema, os resultados foram: Educao para a Sade, que neste caso simplificmos o nome do tema para Sade, 2 votos; Entreajuda/Cooperao traduzido em Ajuda, 2 votos; Desporto, 2 votos; Arte, 2 votos; Comunidade, traduzido em Bairro/Arrentela, 2 votos; Ecologia, Ajudar o Planeta, 2 votos; e os mais votados cada um com 5 votos os Animais e as Famlias. Com os Encarregados de Educao das crianas da Ludoteca, usamos a metodologia do OTL. Os temas sugeridos foram, a Msica e a Importncia das Profisses. Quando pedimos que pontuassem os temas j sugeridos, votaram da seguinte forma: Sentimentos e Emoes 4 votos; Sade, Desporto e Arte 2 votos; e os Pases do Mundo e Ecologia 1 voto cada. Usmos o mesmo mtodo com a equipa tcnica do Centro Comunitrio. Os temas sugeridos no fugiram do que tinha sido sugerido anteriormente: a Famlia; o Conhecimento do Mundo, (sugerido no sentido de alargamento e horizontes); os Sentimentos; e a Comunidade. Como novos temas surgiram as Relaes Humanas e os Comportamentos. Na votao o Conhecimento do Mundo foi o mais votado com 6 votos, a Famlia com 3 votos e o Desporto, a Comunidade, as Profisses, os Sentimentos/Emoes e a Msica, com 1 voto cada.

7% 7% 28% 3%

Pais/Familia6%

Ecologia Arte Reciclagem Animais Entreajuda/Cooperao /Comunidade

Conhecimento do Mundo Msica Profisses Sentimentos e Emoes Educao para a Sade Desporto

4%

7%

20%

6%

1% 3%

7%

Grfico de pontuaes nos temas propostos

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3. Caracterizao da Instituio 3.1 Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela O Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela (CPBESA), tem por misso: contribuir para a promoo e desenvolvimento das Respostas Sociais emergentes das problemticas scio-familiares; em parceria com os servios pblicos competentes, e demais entidades com vista melhor ordenao das vivncias em comunidade. (CPBESA, Desdobrvel de Apresentao, 2011)

O complemento famlia na proteo e Educao de Infncia, para cada faixa etria uma das suas prioridades. No organograma do Centro Paroquial, possvel observar as 3 valncias do Centro Paroquial: O Jardim de Infncia O Pica-pau; o Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida; e o Contrato Local de Desenvolvimento Social Vida-Emprego.

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Organograma do Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela

3.1.1 Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida Em 1996 o CPBESA, em parceria com o j extinto PAS (Programa Arrentela Sade e Bem Estar) e com o apoio do Fundo Social Europeu Programa Integrar e o estado Portugus, inicia-se o Projeto Vrias Culturas Uma S Vida. Em Abril de 1999, este Projeto, constitui-se como como Centro Comunitrio, passando a ser uma valncia do CPBESA. Nesse primeiro momento o CCVCUSV, tem as suas instalaes numa pequena loja na Av. Carlos Oliveira, 50-C na Arrentela, onde desenvolve vrias aes: Ao Social; RMG; UNIVA; Apoio Psicolgico; Apoio Jurdico; e a Animao Sociocultural. A sua zona de interveno era nesse momento confinado s reas da zona da Quinta da Boa Hora e Quinta do Cabral.8

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Em Abril de 2005, o Centro Comunitrio, muda para as atuais instalaes na Praceta Gregrio Crispim Oliveira na Quinta da Boa Hora - Arrentela, ocupando o R/C de um edifcio de habitao. Atualmente, o trabalho desenvolve-se, na rea do RSI (Rendimento Social de Insero), Ao Social e Servio Educativo: com uma Ludoteca, abrangendo as idades do Pr-escolar; e um OTL, para as idades do 1 e 2 Ciclo Atualmente CCVCUSV composto pela seguinte equipa de trabalho: Coordenao Tcnica Assistente Social Equipa RSI (Rendimento Social de Insero) 1 Assistente Social 1 Tcnico de Poltica Social 2 Psiclogas 8 Ajudantes de Ao Direta Ao Social 2 Assistentes Sociais OTL 1 Animador Sociocultural 3 Auxiliares Educativas Ludoteca 1 Educador de Infncia 2 Auxiliares Educativas A zona de interveno foi alargada s freguesias de Arrentela e Paio Pires. Atualmente o nmero de processos RSI em acompanhamento de 426 (Domingos,2011, p.2)

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3.1.1.1 OTL Ocupao de Tempos Livres No ano letivo 2001-2002, em parceria com o Programa Escolhas, a EB1 N2 Quinta de So Joo e o CCVCUSV, criado um espao de Ocupao de Tempos Livres (OTL), dentro do espao da escola. Esta parceria mantm-se no ano letivo seguinte, altura em que o CCVCUSV assume unilateralmente a dinamizao do OTL nas suas antigas instalaes da Av. Carlos Oliveira. Durante o ano letivo de 2004-2005 o CCVCUSV muda para as atuais instalaes, ocupando a totalidade de uma das alas do R/C do edifcio. No ano letivo de 2010-2011 o ATL, troca de instalaes com a Ludoteca, passando a ocupar uma cave trrea do mesmo edifcio.

3.1.1.2

Ludoteca

Na gnese da Ludoteca do CCVCUSV, est o projeto de animao Ludoteca Casa do Bairro de 2003. Nessa altura a ideia era ter um posto avanado da Animao, dentro da zona de interveno, onde os problemas de excluso social eram mais preocupantes. Alugou-se uma pequena vivenda do IGAPHE na Praceta Pro Escobar - Quinta do Cabral e iniciou-se o trabalho. Rapidamente percebeu-se que as instalaes eram insuficientes para o nmero de crianas que recorriam resposta. Ento, no ano seguinte, decidiu-se focar o alvo da interveno na idade do pr-escolar, em virtude de na altura, no haver qualquer resposta a este nvel, na zona de interveno ou nas imediaes. Em 2007-2008, por motivos de rentabilizao de recursos, a Ludoteca muda-se para a cave trrea do mesmo edifcio do Centro Comunitrio. No ano letivo de 2010-2011, a Ludoteca troca de instalaes com o ATL, passando para o R/C do edifcio.

3.1.1.3 Projeto Nun'Alvares a Mudar No ano letivo de 2008-2009, o CLDS - Vida Emprego, inicia este projeto com alunos do 2 e 3 Ciclo da Escola Bsica 2/3 de Nun'Alvares. Os objetivos gerais deste projeto, visam a Educao para a Cidadania e a Promoo do Associativismo. O grupo tem-se mantido com alguns elementos desde o inicio, noutros casos a participao tem sido anual.10

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Diagnstico exploratrio dos problemas da escola, festas de final de perodo, aes de limpeza da escola, campeonatos, mural da sala do aluno, Gabinete Antibullying, sadas, etc, tm sido algumas das atividades dinamizadas pelo grupo. Este projeto serve em ultima anlise de interlocutor entre os alunos e Direo da Escola.

3.1.1.4 Animao de ptios Escola Bsica N1 Arrentela Dando seguimento parceria entre o Centro Comunitrio e o Agrupamento de Escolas de Nun'Alvares, no ano letivo de 2010-2011, iniciou-se este projeto, que tem como objetivo a melhoria do ambiente geral da escola. O projeto fundamenta-se na ideia de que ao promover atividades ldicas no ptio se possa prevenir alguns comportamentos menos positivos no ambiente geral da escola.

3.1.1.5 Gabinete Antibullying Este projeto teve inicio no decorrer do ano letivo de 2010-2011, como proposta do grupo Nun'Alvares a Mudar Direo da Escola Nun'Alvares. Na sua essncia, este recurso pretende disponibilizar diariamente um espao, onde os alunos podero apresentar os seus problemas a este nvel e que sero tratados pelos tcnicos ou nos casos mais graves, remetidos para a Direo da Escola. Integram o projeto dois Professores, a Equipa do TEIP, e o Animador Sciocultural do CCVCUSV.

3.1.1.6 Acolhimento de estgios profissionais Desde o ano letivo de 2008-2009 que o CCVCUSV, tem acolhido tanto no OTL como na Ludoteca, alguns estagirios de cursos profissionais da Escola Secundria Alfredo dos Reis Silveira, da Escola Profissional Bento Jesus Caraa e do Centro de Formao Profissional do Seixal.

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4. Caracterizao do meio envolvente O bairro da Quinta da Boa Hora fica situada na freguesia de Arrentela concelho do Seixal, distrito de Setbal. neste local que ficam as instalaes do Centro Comunitrio. A maioria das crianas do OTL e da Ludoteca, so residentes deste bairro e de um outro a norte deste, a Quinta do Cabral. Estes bairros constituram no passado, a Zona de Interveno Prioritria do Centro Comunitrio...., a Zona de Interveno tem um total de 4890 residentes, 3796 na Quinta da Boa Hora e na Quinta do Cabral (CCVCUSV Caracterizao/Diagnstico, p.10). Estamos na populao multicultural, predominando as pessoas de origem africana e nmero considervel de origem cigana. (Projeto Educativo 2006, p.3) presena de existindo tambm 1094 uma um

Na zona da Quinta da Boa Hora a habitao predominantemente, prpria em prdios. Na Quinta do Cabral existe uma zona de casas trreas e duas zonas de prdios, todas elas de habitao social. Em relao aos recursos, na Quinta do Cabral no existe qualquer instituio de apoio social, nem de sade, nem de comrcio, no entanto a populao tem ao seu dispor dois ringues de futebol e a sede do agrupamento de Escolas Nun'Alvares fica situada no limite norte desta zona. Est prevista tambm a construo de um posto de Policia nesta zona. Na Quinta da Boa Hora existe algum comrcio na rua principal, bem como um pequeno parque infantil. Nos limites desta zona ficam situadas duas escolas do mesmo agrupamento, a EB1 de Arrentela e a EB1/JI da Quinta de So Joo, esta com duas salas de pr escolar e oito de 1 Ciclo. Existe um Complexo Desportivo, pertencente ao Arrentela Futebol Clube e as instalaes da Sociedade Filarmnica Unio Arrentelense, que dispe de um pequeno auditrio, onde funciona para alm de outras atividades, uma Escola de Msica.

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A nvel scio-econmico considera-se que estes dois bairros so socialmente desfavorecidos. Segundo os Censos de 2001 existiam 1567 famlias clssicas. Neste momento existem 99 famlias na mesma zona em acompanhamento de RSI (Rendimento Social de Insero), o que equivale a 6,31% das famlias em processo de RSI. Por outro lado, estamos numa comunidade multicultural, com a presena de muitas nacionalidades, nomeadamente, muitos emigrantes dos PALOPs, onde se destaca a comunidade Cabo-verdiana, uma forte presena Brasileira, Angolanos, Guineenses, Moambicanos e um nmero considervel de pessoas de origem Cigana. Podemos tambm destacar nesta caracterizao, as idades, sendo evidente que a populao bastante jovem. Segundo os dados dos Censos de 2001, A percentagem de Crianas e Jovens (0 aos 24 anos) de 40,35% (CCVCUSV Caracterizao/Diagnstico, p.32). De realar que esta taxa ao nvel nacional, era de 30,28%. Ao nvel da educao pblica, como j referimos a cima, temos na zona da Quinta do Cabral, a Escola sede do Agrupamento de Escolas de Nun'Alvares e mais duas escolas bsicas pertencentes ao mesmo agrupamento na Quinta da Boa Hora: a EB1 de Arrentela e a EB1/JI Quinta de So Joo. A sede d resposta ao Pr-escolar, 1, 2 e 3 Ciclo de estudos. Segundo os dados gentilmente cedidos pela Direo do Agrupamento, no ano letivo de 2010-2011, o Pr-escolar da EB1/JI Nunlvares composto por 3 salas, dando resposta a 75 crianas, o mesmo acontecendo na EB1/JI Quinta de So Joo. Nestas duas escolas que esto dentro da zona de ao prxima do CCVCUSV, existem 150 crianas em pr-escolar. Ao nvel do 1 Ciclo, a EB1/JI Quinta de So Joo tem 8 salas: No ano letivo de 2010-2011 eram duas salas de 1 ano, uma de 2 ano, 3 de 3 ano e 3 de 4 ano. Esta escola tinha um total de 250 alunos. A EB1 Arrentela tem um total de 4 salas. No ano letivo de 2010-2011, existia uma sala de cada ano letivo, com 94 alunos. Quanto EB1/JI Nun'Alvares, existem 3 salas de Pr-escolar, que tinham 25 alunos cada e mais 7 salas de 1 Ciclo. No ano letivo de 2010-2011, existia uma turma de 1 ano, duas de 2 ano, duas de 3 ano e 2 de 4 ano, perfazendo um total de 240 alunos. Na totalidade das 3 escolas de Pr-escolar e 1 ciclo, que do resposta nossa zona de influncia, existia no ano letivo de 2010-2011 um universo de 584 alunos. De salientar que o 2 e 3 Ciclo da Nun'Alvares estava no ano letivo a que se referem os dados, segundo a Direo deste agrupamento, a dar resposta a um nmero de alunos superior ao que13

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as suas reais possibilidades permitem 702 alunos. Por outro lado, importante referir que, pelas caractersticas do territrio onde est inserido, este agrupamento de escolas est abrangido pelo projeto TEIP (Territrios Educativo de Interveno Prioritrio), que lhe possibilita ter recursos humanos para trabalhar alguns problemas educativos e dinamizar determinadas aes que promovem em ultima anlise o maior sucesso educativo.

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5. Recursos 5.1 Recursos Humanos OTL Um Animador Sciocultural Trs Auxiliares de Ao Educativa

Ludoteca Um Educador Infantil Dois Auxiliares de Ao Educativa

5.2 Recursos Materiais OTL Sala 1: quatro computadores (trs deles com ligao internet); um armrio com livros juvenis; duas mesas e cadeiras Sala 2: uma televiso; um leitor de DVD; um rdio-leitor de Cds; jogos ldicos e didticos; brinquedos; e material de expresso plstica Sala 3 (refeitrio): mesas e cadeiras; um quadro vertical com trip ardsia/branco de marcadores Uma mquina fotogrfica Duas casas de banho

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Ludoteca Sala 1: Livros infantis; estantes com jogos ldicos e didticos Sala 2: Mesas e cadeiras; material de Expresso plstica Duas casas de banho

Institucionais Equipamento de Som (Mesa de mistura, amplificador, um par de colunas, um microfone; um trip de microfone) Uma carrinha de nove lugares Dois carros ligeiros de 5 lugares Uma fotocopiadora Um paraquedas pedaggico Vrios Instrumentos musicais

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6. Objetivos 6.1 Objetivos InstitucionaisComplementar a famlia na proteo e educao da infncia, nas respostas competentes, para cada faixa etria; Responder socialmente a vrias situaes de desproteo scio econmica, pela resposta de Centro Comunitrio; Atuar em conformidade com o sistema de gesto de qualidade, visando uma melhoria contnua dos processos e servios prestados, proporcionando condies que remetem para o melhoramento do nvel de vida das crianas e famlias; Fidelizar as famlias e as crianas prestando um servio de qualidade, indo ao encontro das suas necessidades e garantindo a sua satisfao. (CCVCUSV - Natureza e Objectivos Regulamentos Internos)

6.2 Objetivos Pedaggicos Os objetivos especficos para a Ludoteca e a OTL, so definidos nos regulamentos internos do CCVCUSV:Para alcanar os objetivos de desenvolvimento integral das crianas, a Ludoteca e a OTL atendero de modo especfico s reas do desenvolvimento psico-motor, psico-social, cognitivo, comunicao e construo dos cdigos formais de aprendizagem da criana. A resposta de Ludoteca tem como objetivos especficos: a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criana com base em experincias de vida democrtica numa perspetiva de educao para a cidadania; b) Fomentar a insero da criana em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade de culturas, favorecendo uma progressiva conscincia como membro da sociedade; c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso escola e para o sucesso da aprendizagem; d) Estimular o desenvolvimento global da criana no respeito pelas suas caractersticas individuais; e) Desenvolver a expresso e a comunicao atravs de linguagens mltiplas como meio de 17

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relao, informao, sensibilizao esttica e de compreenso do mundo; f) Despertar na criana curiosidade e o pensamento critico; g) Proporcionar criana situaes de bem-estar e segurana h) Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou precocidades promovendo uma boa orientao e encaminhamento da criana; i) Incentivar a participao das famlias no processo educativo da criana e estabelecer relaes de colaborao com a comunidade. A O.T.L. Tem como objetivos especficos: a) Permitir a cada criana ou jovem, atravs da participao na vida em grupo, a oportunidade da sua insero na comunidade; b) Contribuir para que cada grupo encontre os seus objetivos, de acordo com necessidades, aspiraes e situaes prprias de cada elemento e do seu grupo social, favorecendo a adeso aos fins livremente escolhidos; c) Criar um ambiente propcio ao desenvolvimento pessoal de cada criana ou jovem, de forma a ser capaz de se expressar num clima de compreenso, respeito e aceitao de cada um; d) Favorecer a inter-relao famlia/escola/comunidade/estabelecimento, em ordem a uma valorizao, aproveitamento e rentabilizao de todos os recursos do meio.(CCVCUSV - Natureza e Objectivos Regulamentos Internos)

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7. Planificao da Ao Educativa 7.1 Extenso do Projeto Considera-se que o presente Projeto Educativo ter a validade de dois anos letivos, ou seja, entra em vigor a partir de Setembro de 2011 e termina em Agosto 2013. Optou-se por reduzir o mbito do Projeto para dois anos, uma vez que a realidade scio-educativa na zona, altera-se todos os anos.

7.2 Fundamentao Do levantamento feito junto dos agentes intervenientes no processo educativo do grupo alvo da interveno, o tema mais pontuado foi o tema Pais/Famlias, com 28% dos votos. Ser esse o tema central da interveno pedaggica da Ludoteca, do OTL e de outros projetos educativos ou de animao que possam ser desenvolvidos. O tema dos Pais/Famlias, dever ser o impulsionador de algumas aes e atividades a serem desenvolvidas. Para alm da poltica de proximidade com as necessidades da famlia, que alis sempre foi uma das componentes trabalhadas no OTL e Ludoteca, agora tentaremos explorar dimenses menos trabalhadas anteriormente: melhorar a comunicao com a famlia ncleo, no sentido de encontrar melhores respostas educativas concertadas, dever ser o grande objetivo do trabalho. Devero ser repensadas todas as estratgias e formas de comunicao, com o objetivo de incrementar e melhorar a nossa relao com as famlias. Este tema tem toda a pertinncia, na realidade onde est inserido, uma vez que sentimos um afastamento muito grande das famlias, face ao percurso educativo dos filhos. O tema Pais/Famlias, no dever ser absorvente de todo o trabalho a desenvolver durante o binio, o eixo da Educao para a Cidadania incontornvel face aos objetivos do Centro Comunitrio e face s necessidades que a populao apresenta. De qualquer forma, algumas das atividades e aes devero trabalhar o tema: por uma lado podero e devero ser desenvolvidas atividades sugeridas pelas famlias, com as famlias e para as famlias. Por outro lado, o tema dever ser tratado pedaggicamente junto dos grupos em que intervimos. Um dos temas sugeridos e pontuado em segundo lugar no levantamento para a escolha do19

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tema do presente Projeto Educativo, foi o Conhecimento do Mundo, que deveremos tambm ter em conta nos nossos planos de atividades. Com o objetivo de melhorar a comunicao com a famlia e divulgar o nosso trabalho, ser criado um sitio eletrnico, onde os utilizadores podero descarregar este projeto, os projetos das salas, os regulamentos da instituio e onde podero ter acesso a informaes sobre o decorrer das atividades. Servir tambm como plataforma para a exposio de trabalhos realizados pelas crianas, artigos sobre educao teis aos pais e famlias, bem como ligaes a outros stios eletrnicos que possam ser pertinentes para o trabalho a desenvolver. A relao com a comunidade e os seus recursos, jamais dever ser esquecida e inclusivamente dever ser incrementada. Neste sentido deveremos criar aes para a comunidade, com a comunidade, ou usufruir e participar sempre que possvel nas aes, atividades e eventos realizados na comunidade. Desta forma damos um sinal e um exemplo de participao ativa no processo de mudana. Uma das formas de exercer essa participao e contribuir neste processo, a nossa interveno nas escolas da zona envolvente ao Centro Comunitrio. Neste sentido o Centro Comunitrio continuar a intervir neste mbito, consolidando o trabalho j desenvolvido e porventura intensificando-o. A ligao prxima j existente num passado recente, entre o Centro Comunitrio e o Agrupamento de Escolas Nun'Alvares, revelou-se muito eficaz e slida, trazendo proveitos para ambas instituies e em ultima anlise para a comunidade. Ainda em relao interveno com as Escolas, nosso intuito continuar com a nossa poltica de acolhimento de Estgios Profissionais ou Acadmicos, nomeadamente com a Escola Secundria Alfredo dos Reis Silveira, Escola Profissional Bento de Jesus Caraa, ou com o Centro Profissional do Seixal. Esta relao, ter sempre de ser encarada numa tica pedaggica e para o Centro Comunitrio o nico objetivo ser o da participao no processo educativo dos jovens da nossa populao. 7.2.1 O.T.L. O O.T.L., ir definir um projeto para cada ano letivo do binio, que ser avaliado no final de cada ano. As linhas orientadoras destes projetos devero ter em conta os objetivos do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Arrentela e do Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida. A Educao para a Cidadania dever continuar a ser o eixo central da interveno e devero sempre que possvel ser desenvolvidas aes e atividades que trabalhem o tema Pais/Famlia. A20

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elaborao do Projeto, ser realizada aps um primeiro contacto com o grupo, com as suas necessidades e com a constatao da realidade scio-educativa. No adianta elaborar previamente um projeto, sem conhecer o grupo que muda de ano para ano e sem conhecer a a realidade scioeducativa, que tambm se altera a cada ano letivo A ligao s Escolas incontornvel, por esse motivo a relao dever tambm ser repensada. Habitualmente a relao OTL/Escolas a de exclusivamente ir levar ou trazer alunos ao porto da Escola. Este tipo de relaes podero ser repensadas. Existe a vontade expressa pelos responsveis do O.T.L. e da Ludoteca de fazer um trabalho em parceria, que ser articulado durante o ano. Podero ser atividades em grupo, visitas aos espaos mtuos, apresentaes de trabalhos de um grupo ao outro, ou uma troca pontual de dinamizadores de atividades. O O.T.L., funcionar das 7H30 at s 18H, podendo o horrio ser estendido at s 19H, quando os pais apresentem uma declarao da entidade patronal em como no podem recolher os educandos at s 18H. A equipa ser constituda por 4 elementos: um Animador Sciocultural, que acumular a funo da Coordenao Pedaggica e 3 Auxiliares de Ao Educativa, um deles apenas em regime de part-time, podendo esta situao ser repensada em caso de necessidade.

7.2.2 Ludoteca A Ludoteca, ir definir um projecto para cada ano do binio, que ir complementar o tema do Projecto Educativo. As linhas orientadoras destes projectos devero ter em conta as Orientaes Curriculares para a Educao Pr-Escolar do Ministrio Da Educao. Dever tambm desenvolver-se consoante os objectivos do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Arrentela e do Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida . Um dos principais valores da Ludoteca consiste na Educao para a Cidadania, onde se d grande importncia ao trabalho com as famlias e com a comunidade envolvente, trabalhando assim o tema Pais/ Famlia. No que diz respeito avaliao, no incio de cada ano lectivo feita uma reunio geral de pais, onde so dadas as informaes de funcionamento da Instituio, procedendo-se tambm 21

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entrega do Regulamento Interno, apresentao do projecto curricular de sala e onde se esclarecem questes que as famlias tenham. Fazem-se tambm reunies de desenvolvimento individual, onde esto presentes apenas a educadora e o encarregado da criana em questo. Nestas reunies a educadora, faz um balano do desenvolvimento individual da criana e troca experincias com a famlia da mesma. Na Instituio realizam-se tambm festas e momentos de convvio com as famlias, que so dados a conhecer a estas numa calendarizao anual. A equipa tcnica rene semanalmente para avaliar o trabalho realizado e para planificar o que se vai realizar. A avaliao do projecto pedaggico da sala vai tambm sendo feita ao longo do tempo nas reunies semanais de equipa. Como metodologia de trabalho existe trs tipos de planificao sendo estas: Planificao Anual, onde se trabalha as pocas Festivas; Planificao Mensal onde cada ms ser trabalho um tema do Projecto; Planificao Semanal, onde ser trabalhado a rea de contedo da Formao Pessoal e Social, Expresso e Comunicao e Conhecimento do Mundo. Durante este projecto, a Ludoteca e o O.T.L iro trabalhar em conjunto, havendo assim, uma articulao do trabalho com a equipa pedaggica e com as crianas. A Ludoteca, funcionar das 8H00 at s 18H30. Caso haja necessidade do educando entrar mais cedo ou seja s 7H30 e sair s 19H os encarregados de educao devero apresentar uma declarao da entidade patronal.

7.2.3 Outros Projetos de Educao/Animao Os projetos de Educativos/Animao referenciados anteriormente: Projeto Nun'Alvares a Mudar; Animao de Ptios EB1 Arrentela; e o Gabinete Anti-bullying, dinamizados em parceria com o Agrupamento de Escolas de Nun'Alvares e o CLDS Vida Emprego, so projetos que daremos continuidade no caso de haver vontade das trs instituies. Neste caso, o tema Pais/Famlias ser mais difcil de implementar, porque existe aqui uma implicao com o Projeto Educativo da Escola e uma vez que estes projetos so dinamizados dentro22

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do territrio escolar, esse ser o projeto que teremos de ter em conta. No entanto, o presente projeto no de forma alguma incompatvel com o projeto escolar e haver certamente disponibilidade da escola se for apresentado alguma proposta neste mbito.

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8. Avaliao No final dos dois anos de vigncia deste Projeto Educativo, dever ser produzido um documento, cruzando os objetivos especficos definidos neste projeto, com os resultados obtidos. Os projetos anuais da Ludoteca, do OTL e dos restantes projetos dinamizados durante estes dois anos letivos, devero contemplar e definir os seus prprios instrumentos de avaliao.

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9.Bibliografia Bertrand, Yves Teorias Contemporneas da Educao. Instituto Piaget. Lisboa. 2001 Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida (CCVCUSV). -

Caracterizao/Diagnstico. 2003. Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida. - Projeto Educativo 2006-2008. 2006. Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela (CPBESA) Desdobrvel de Apresentao. 2011 Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela Manual do Colaborador. 2010. Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela Manual do Colaborador. 2011. Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela Natureza e Objectivos Regulamentos Internos Setembro 2011 Domingos, Susana/Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida. Plano de Aco dos Protocolos de RSI da rea de interveno do Centro Distrital de Segurana Social de Setbal - 2009 Domingos, Susana/Centro Comunitrio Vrias Culturas Uma S Vida. Plano de Aco dos Protocolos de RSI da rea de interveno do Centro Distrital de Segurana Social de Setbal 2010.

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ANEXO ARegulamentos Internos

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CAPITULO I - NATUREZA E OBJECTIVOS ARTIGO 1 CARACTERIZAO E LOCALIZAO DO C.P.B.E.S.A. O Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela (CPBESA) uma Instituio Particular de Solidariedade Social, propriedade da Igreja Catlica da Diocese de Setbal, Parquia de Arrentela; que se encontra registada na Direco Geral da Segurana Social, desde 16/03/83, no Livro de Fundaes da Solidariedade sob o n20/83. Na sede do CPBESA (Quinta do lamo) funciona o Jardim de Infncia Pica-Pau, onde se encontram as respostas de creche, jardim-de-infncia e Centro de Actividades de Tempos Livres (CATL), bem como a coordenao da Creche familiar. No Centro Comunitrio de Arrentela (localizado em Boa-Hora), encontram-se as respostas de Ludoteca, Ocupao de Tempos Livres (OTL) e acompanhamentos de agregados familiares em Aco Social e RSI. ARTIGO 2 POLITICA DA QUALIDADE MISSO: O CPBESA prope-se contribuir para a promoo e desenvolvimento de Respostas Sociais emergentes das problemticas scio-familiares, em parceria com os servios pblicos competentes, e demais entidades com vista a melhor ordenao das vivncias em comunidade. O CPBESA compromete-se tambm a prestar um servio com qualidade e rigor na rea da Infncia, acolhendo, acompanhando, educando e formando pedagogicamente crianas at aos 12 anos, cumprindo os requisitos legais aplicveis; compromete-se igualmente, na rea Social, a responder a situaes de desproteco scio-familiar, em parceria com o Ministrio da tutela e as Autarquias. VISO: Complementar a famlia na proteco e educao da infncia, nas respostas competentes, para cada faixa etria; Responder socialmente a vrias situaes de desproteco scio econmica, pela resposta de Centro Comunitrio; Actuar em conformidade com o Sistema de gesto da Qualidade. visando uma melhoria contnua dos processos e servios prestados, proporcionando condies que remetam para um melhoramento do nvel de vida das crianas e famlias; Fidelizar as famlias e as crianas prestando um servio de qualidade, indo ao encontro das suas necessidades e garantindo a sua satisfao. VALORES: Priorizar as misses, na concretizao das aces em esprito de solidariedade crist e humanista; Satisfazer as crianas e famlias atravs dos servios prestados; Proporcionar um melhor nvel de vida comunidade; Criar e manter um bom-nome e imagem do CPBESA. ARTIGO 3 CARACTERIZAO E LOCALIZAO - O Centro Comunitrio de Arrentela, define-se como um servio sociedade e famlia, aberto a todos os nveis sociais, uma comunidade educativa em que todos participam (direco, pais, educadores, pessoal no docente e crianas) cada um do seu modo, na vida da Instituio.

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ARTIGO 4 MBITO DE INTERVENO 1. A Ludoteca um servio vocacionado para o desenvolvimento da criana, com idades compreendidas entre os 3 aos 5anos, proporcionando actividades educativas e de apoio famlia. 2. A Ocupao de Tempos Livres (OTL) proporciona actividades no mbito da animao sociocultural a crianas entre os 6 e os 12 anos, nos perodos disponveis das responsabilidades escolares. ARTIGO 5 OBJECTIVOS ESPECFICOS 1. Para alcanar os objectivos de desenvolvimento integral das crianas, a Ludoteca e o OTL atendero de modo especfico s reas do desenvolvimento psico-motor, psico-social, cognitivo, comunicao e construo dos cdigos formais de aprendizagem da criana. 2. A resposta de Ludoteca tem como objectivos especficos: a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criana com base em experiencias de vida democrtica numa perspectiva de educao para a cidadania; b) Fomentar a insero da criana em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade de culturas, favorecendo uma progressiva conscincia como membro da sociedade; c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso escola e para o sucesso da aprendizagem; d) Estimular o desenvolvimento global da criana no respeito pelas suas caractersticas individuais; e) Desenvolver a expresso e a comunicao atravs de linguagens mltiplas como meio de relao, informao, sensibilizao esttica e de compreenso do mundo; f) Despertar na criana curiosidade e o pensamento crtico; g) Proporcionar criana situaes de bem-estar e segurana; h) Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou precocidades promovendo uma boa orientao e encaminhamento da criana; i) Incentivar a participao das famlias no processo educativo da criana e estabelecer relaes de colaborao com a comunidade. 3. A O.T.L. tem como objectivos especficos: a) Permitir a cada criana/jovem, atravs da participao na vida em grupo, a oportunidade da sua insero na comunidade; b) Contribuir para que cada grupo encontre os seus objectivos, de acordo com as necessidades, aspiraes e situaes prprias de cada elemento e do seu grupo social, favorecendo a adeso aos fins livremente escolhidos; c) Criar um ambiente propcio ao desenvolvimento pessoal de cada criana ou jovem, de forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreenso, respeito e aceitao de cada um; d) Favorecer a inter-relao famlia/escola/comunidade/estabelecimento, em ordem a uma valorizao, aproveitamento e rentabilizao de todos os recursos do meio. CAPTULO II PROCESSO DE INSCRIO, ADMISSO E COMPARTICIPAO FAMILIARS ARTIGO 6 CONDIES GERAIS 1. Na Ludoteca admitem-se crianas de ambos os sexos, residentes na freguesia de Arrentela, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos; 2. Na OTL, admitem-se crianas que frequentam as Escolas Bsicas de Arrentela e da Qt S. Joo, bem como da Escola Nuno lvares, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade28

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(1 e 2 ciclo de estudos). ARTIGO 7 CRITRIOS DE PRIORIDADE PARA A ADMISSO - A admisso da criana realizar-se- de acordo com os seguintes critrios de prioridade: 1. Crianas que tenham frequentado no ano transacto uma Resposta do CPBESA; 2. Crianas com Necessidades Educativas Especiais; 3. Crianas com irmos a frequentar uma Resposta do CPBESA; 4. Filhos dos colaboradores do CPBESA; 5. Crianas cujos pais trabalhem em regime de tempo inteiro, e que no tenham a quem confiar os filhos durante o horrio de trabalho; 6. Situaes sociais especificas para as quais este servio seja a resposta mais aconselhvel, visando as necessidades da criana; 7. A ordem de inscrio; 8. A no existncia de dvidas ao CPBESA. Artigo 8 INSCRIES E LISTA DE ESPERA 1. Os interessados devero dirigir-se ao Centro Comunitrio para realizar as inscries para Ludoteca ou OTL, durante todo o ano. 2. Durante os meses de Junho e Julho a Coordenao do Centro Comunitrio contacta todos os inscritos para confirmao do interesse na frequncia da Ludoteca e do OTL. 3. Para o acto da inscrio ser necessrio o preenchimento da ficha e os documentos pessoais do encarregado de educao e da criana/utente. 4. A organizao do processo de admisso da competncia dos servios administrativos do Centro Comunitrio e da respectiva equipa tcnica da resposta. ARTIGO 9 DOCUMENTOS A APRESENTAR PARA A ADMISSO 1. Para efeitos de admisso, devero ser apresentados os seguintes documentos da criana: a) Cdula Pessoal, B.I. ou carto do cidado; b) Boletim de sade infantil; c) Boletim de vacinas actualizado ou declarao do Centro de Sade de como tem a vacinao obrigatria actualizada; d) Carto de Utente do SNS; 2. Para efeitos de admisso, devero tambm ser apresentados documento de identificao do Encarregado de Educao (B.I.; A.R.; carto do cidado). 3. A coordenao do Centro Comunitrio reserva-se no direito de exigir a apresentao de qualquer outro documento, sempre que seja identificada essa necessidade para a instruo do processo de admisso. 4. Durante o ms de Julho os pais que confirmaram o interesse da frequncia da criana na Ludoteca e/ou OTL sero contactados pela equipa tcnica para uma entrevista individual. ARTIGO 10 COMPARTICIPAO FAMILIAR 1. A comparticipao familiar ser definida no incio de cada ano lectivo. No sero aceites revises da comparticipao familiar durante o ano, excepcionando situaes pontuais graves. 2. Se existirem um ou mais irmos a frequentar a mesma resposta em simultneo, a partir do segundo da-se- um desconto de 25 % na comparticipao familiar. 3. O utente paga onze comparticipaes familiares, entre Setembro e Julho. 4. O pagamento da comparticipao familiar dever ser efectuado na recepo/secretaria do Centro Comunitrio entre os dias 1 e dia 8 do ms a que respeitam.29

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5. Sempre que os pais queiram rescindir o contrato pela frequncia da criana, devero faz-lo com o mnimo de 30 dias de antecedncia. Pelo no cumprimento deste prazo, tero que liquidar a comparticipao familiar do ms seguinte (caso no haja uma criana para entrada nesse ms). 6. Se a criana faltar, por qualquer motivo, durante 15 ou mais dias num ms, ser-lhe- descontado na comparticipao familiar 25%. 7. Nas ausncias superiores a 90 dias, por motivo de doena grave, devidamente justificada, o lugar ficar garantido mediante o pagamento de 15% da comparticipao familiar. 8. Se a criana faltar consecutivamente mais do que um ms, sem justificao vlida, considerar-se a no necessidade de frequentar a Resposta, podendo o seu lugar ser eventualmente preenchido por outra criana em lista de espera. 9. de salientar que no podero ocorrer desistncias referentes ao ms de Julho, ou seja este ms ser sempre obrigatoriamente pago. 10. Perante ausncias de pagamento superiores a 30 dias a Instituio poder vir a suspender a frequncia da criana at regularizao das comparticipao familiares, aps ser realizada uma anlise individual do caso. ARTIGO 11 SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS 1. A Instituio contrata anualmente um seguro de acidentes pessoais que abrange todas as crianas que frequentam a Ludoteca e o OTL. 2. O pagamento do referido seguro da responsabilidade dos pais, no incio de cada ano lectivo. 3. O referido seguro no abrange objectos pessoais que as crianas possam utilizar ou trazer, como por exemplo: culos, aparelhos, objectos de ouro. Deste modo, a Instituio no se responsabiliza por perda ou dano de qualquer objecto pessoal da criana. ARTIGO 12 DEVERES E DIREITOS DAS CRIANAS E FAMILIARES 1. Deveres das Crianas a) Devem cumprir as normas de comportamento e de segurana da Ludoteca e OTL; b) Devem respeitar e cumprir o Regulamento. c) Devem seguir as indicaes dos colaboradores responsveis. d) Devem manter em bom estado fsico e de higiene os materiais e locais utilizados. 2. Direitos das Crianas a) Tm o direito a frequentar as da Ludoteca ou OTL por vontade prpria. b) Tm o direito prestao dos servios e cuidados necessrios garantia do seu bem-estar fsico e psicolgico. 3. Deveres e Direitos dos Familiares a) Todos os pais so obrigados a reunir com a coordenao pedaggica, pelo menos uma vez por perodo, preferencialmente na reunio geral de pais. O no cumprimento desta regra implica a suspenso da frequncia da criana. b) Os pais devero respeitar e fazer cumprir este Regulamento. c) Os pais tm direito prestao dos servios e cuidados necessrios garantia bem-estar fsico e qualidade de vida da criana. d) Os pais tm direito a ver respeitada a sua intimidade e privacidade; e) Os pais tm o direito a reclamar, verbalmente ou por escrito. CAPTULO III - SERVIOS E HORRIOS ARTIGO 13 FUNCIONAMENTO: LOCAL E HORRIO30

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1. A Ludoteca e o TOL do Centro Comunitrio: a) Funcionam de Segunda a Sexta-Feira no Centro Comunitrio de Arrentela, situado em Praceta Gregrio Crispim Oliveira, 1 A/B; b) O horrio de funcionamento entre as 7h30m e as 18h30. 2. As horas de entrada e sada de actividades devero ser respeitadas a fim de no prejudicar o funcionamento. 3. Em caso de acidente dentro do recinto das Escolas cabe s mesmas a responsabilidade de acompanhar a criana ao Centro de Sade/Hospital. ARTIGO 14 INTERRUPO DAS ACTIVIDADES / ENCERRAMENTO 1. O Centro Comunitrio o Pica-Pau encerra durante todo o ms de Agosto, para manuteno e limpeza das instalaes e frias do pessoal; 2. O CPBESA encontra-se tambm encerrado durante as seguintes datas: sbados e domingos; encerra nos feriados nacionais e municipais (29 de Junho); 24,26 e 31 de Dezembro (Natal); 2 e 3 de Carnaval e 5 Feira Santa (Pscoa). ARTIGO 15 REGISTOS DE PRESENAS E DAS ENTRADAS E SADAS DAS CRIANAS 1. A Ludoteca e OTL dispem de registo de presenas (entradas e sadas das crianas), que so preenchidos diariamente pelo colaborador responsvel. ARTIGO 16 AUSNCIAS DAS CRIANAS - JUSTIFICADAS E INJUSTIFICADAS 1. Consideram-se justificadas as ausncias resultantes de doena, devidamente comprovada, ou de outro motivo relevante, que a Equipa venha a considerar justificativo. 2. As ausncias no justificadas, podem determinar o cancelamento da respectiva frequncia, sem prejuzo da exigibilidade das correspondentes comparticipaes familiares devidas at data do cancelamento. ARTIGO 17 ENTREGA E RECOLHA DE CRIANAS 1. No momento da entrada, devem ser comunicados os cuidados especiais a ter com a criana, se for o caso. 2. A entrega e recolha das crianas s podem ser realizadas pelos encarregados de educao. Se no for o caso o nome da pessoa indicada por este ter de constar, obrigatoriamente, na ficha de inscrio. Caso tal no seja cumprido, o utente no poder sair das instalaes. 3. Em caso algum ser permitido a recolha de crianas, por menores de 16 anos, sem que os pais ou encarregados de educao tenham assinado um termo de responsabilidade. 4. Para os utentes do OTL, que estejam autorizados a sair sozinhos, os encarregados de educao tero de apresentar uma autorizao por escrito. 5. O encarregado de educao dever informar o CPBESA de vspera ou no prprio dia at as 9h, caso o seu educando v entrar mais tarde, sair mais cedo, se encontre doente ou tenha de faltar por outro motivo. 6. Quando de forma reiterada, o encarregado de educao se atrase na recolha da criana, ser aplicada uma multa de 10% relativa comparticipao familiar. ARTIGO 18 SERVIOS PRESTADOS 1. Na Ludoteca so prestados os seguintes servios (includos na comparticipao familiar): a) Acolhimento diurno das crianas, dentro do horrio anteriormente indicado. d) Atelis recreativos e ldicos. c) Alimentao (merenda da manha, almoo e lanche).31

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2. Nas OTL so prestados os seguintes servios (includos na comparticipao familiar): a) Acolhimento diurno das crianas, dentro do horrio indicado. b) Acompanhamento da escola para as Actividades Extra Curriculares e vice-versa hora do almoo, excepto em dias de visita de estudo promovidas pela escola. c) Alimentao (lanche). d) Atelis recreativos e ldicos. e) Espao para realizao dos Trabalhos Para Casa 1. Na Ludoteca e OTL so prestados os seguintes servios suplementares (no includos na comparticipao familiar): a) Actividades que acarretem custos extra para a Instituio, tais como ginstica, museus, alugueres de autocarros, etc. ARTIGO 19 MATERIAL 1. Os utentes ao iniciarem a sua frequncia na Ludoteca/OTL devero trazer o seguinte material: uma muda de roupa completa; saco-cama ou lenis e cobertor; escova de dentes e copo. 2. Os utentes da Ludoteca devero utilizar o uniforme estipulado, que este fornecer, mediante o pagamento do mesmo. 3. O fornecimento do material necessrio e adequado ao acolhimento das crianas da responsabilidade do CPBESA. ARTIGO 20 CONTACTO COM OS ENCARREGADOS DE EDUCAO 1. A Ludoteca e OTL tm todo o interesse no contacto pessoal com os encarregados de educao. Assim, os assuntos relacionados com a criana devero ser tratados directamente com a equipa responsvel; 2. No inicio e no final do ano lectivo dar-se- lugar a reunies com os encarregados de educao, que sero convocados atempadamente pelas Educadoras responsveis. CAPTULO IV - RECURSOS HUMANOS E INSTALAES ARTIGO 21 RECURSOS HUMANOS 1. O CPBESA presidido por uma Direco e orientado por uma Direco Tcnica, que delega funes tcnicas na Coordenao do Centro Comunitrio e nos respectivos Tcnicos responsveis ao nvel pedaggico. 2. Os recursos humanos existentes nas equipas de trabalho da Ludoteca e OTL sero definidos no incio de cada ano lectivo. 3. O apoio administrativo a estas duas respostas garantido pelos servios administrativos do Centro Comunitrio. ARTIGO 22 INSTALAES E MATERIAIS 1. O Centro Comunitrio dispe vrias salas onde funcionam as respostas de Ludoteca e de OTL. Incluem-se nas instalaes: salas de actividades, sala polivalente, copa e sanitrios. 2. As respostas dispem de material didctico adequado s diferentes faixas etrias das crianas. CAPTULO V - ALIMENTAO, SADE E COMPORTAMENTO ARTIGO 23 ALIMENTAO 1. Na Ludoteca so diariamente fornecidas s crianas seguintes refeies: merenda da manha;32

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almoo e lanche; 2. Na OTL fornecido s crianas a refeio do lanche (exceptuando-se as pausas lectivas e frias escolares em que o CPBESA fornecer alimentao mediante pagamento dirio da mesma). 3. As crianas devero tomar o pequeno-almoo em casa antes de entrar para a Ludoteca/OTL. S em casos extraordinrios, autorizados pelo responsvel que poder ser dada esta refeio de pequeno-almoo durante o perodo de estadia da criana. ARTIGO 24CUIDADOS DE SADE 1. No ser permitida a entrada de crianas na Ludoteca/OTL: a) Que apresentem sintomas e sinais de doena; b) Que apresentem, falta de higiene e existncia de parasitas; c) Que no faam apresentao de uma declarao mdica, depois de estarem doentes mais o que 3 dias. 2. Se ao receber a criana o colaborador notar sinais de doena que v prejudicar a prpria, ou outras crianas, no permitir que esta fique no estabelecimento. 3. Sempre que se note, na criana, algum sinal de falta de sade, os pais sero informados, o mais brevemente possvel, para que tomem as providncias necessrias, devendo comparecer sem demora, no local, a fim de tomarem conta do menor. 4. Os pais devero informar dos casos de indisposies nocturnas e outras perturbaes que tenham notado na criana. 5. No caso de acidente ou doena sbita que necessite de tratamento imediato, tomar-se-o as seguintes medidas: a) Recorrer-se- ao mdico, ou a servios hospitalares; b) Fazer-se- a comunicao imediata aos pais que devem comparecer, de imediato, no local indicado. 6. S se administram medicamentos, segundo prescrio/receita mdica. 7. Caso a criana tenha de ficar em casa por motivo de doena dever, quando voltar a Ludoteca/OTL dever, vir acompanhada da respectiva declarao mdica comprovando o seu total restabelecimento e a ausncia de perigo de contgio, no caso de doena infecto-contagiosa; 8. Todos os medicamentos que a criana tenha de tomar durante as horas de permanncia na Ludoteca/OTL, devero vir acompanhados da respectiva prescrio mdica, tendo de ser identificados com o nome da criana e as horas de administrao. ARTIGO 25 COMPORTAMENTO 1. Considera-se mau comportamento quando a criana ofende, por palavras ou actos, os colegas e os colaboradores ou quando no segue ostensivamente as indicaes dadas e este regulamento. 2. Em caso de mau comportamento os pais sero informados do sucedido. 3. Caso o mau comportamento se mantenha, o colaborador responsvel informa os encarregados de educao e a equipa tcnica, a fim de avaliar as atitudes a tomar, que podero originar a interrupo temporria ou definitiva da frequncia da criana. CAPTULO VI - DISPOSIES FINAIS ARTIGO 26 ASPECTOS DE ORDEM GERAL 1. O Centro Comunitrio (nas respostas de Ludoteca e OTL) no se responsabiliza pela perca ou danos de objectos pessoais (tais como pulseiras, fios, brinquedos, etc). 2. O desrespeito pelas normas deste regulamento poder levar a suspenso da criana. 3. A instituio fica na incumbncia de alertar a Comisso de Proteco de Crianas e Jovens33

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sempre que seja detectada uma situao de negligncia ou maus-tratos nas crianas. ARTIGO 27 APROVAO E ENTRADA EM VIGOR Este regulamento interno entra em vigor a partir de Julho de 2011 e vigorar at existir outro que o substitua. CONTACTOS TEIS

CENTRO PAROQUIAL DE BEM ESTAR SOCIAL DE ARRENTELA RESPOSTAS: CRECHE FAMILIAR, CRECHE; PR-ESCOLAR E CATL Morada: Av. dos Metalrgicos, Quinta do lamo, 2840-266 Seixal Telefone: 21 221 62 90; Fax: 21 227 75 18 e-mail: [email protected]

CENTRO COMUNITRIO DE ARRENTELA RESPOSTAS: LUDOTECA, OTL, ACO SOCIAL E ACOMPANHAMENTO EM RSI Morada: Praceta Gregrio Crispim de Oliveira n 1 A/B Arrentela, 2840 Seixal Telefone: 21 222 30 51 Fax: 21 221 90 20 e-mail: [email protected]

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