Projecto Educativo de Escola 2010-2014

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EB1/PE do Caniçal Projeto Educativo de Escola Quadriénio 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Caniçal, julho de 2010

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Projecto Educativo de Escola 2010-2014

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EB1/PE do Caniçal

Projeto Educativo de

Escola

Quadriénio

2010/2011

2011/2012

2012/2013

2013/2014

Caniçal, julho de 2010

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Índice

1. Introdução 3

2. Enquadramento Jurídico-Administrativo 4

3. Inserção no Meio – Caniçal 5

3.1 Identidade da Escola e sua Caracterização 5

3.2 Meio sócio - económico envolvente 6

3.3 Património Histórico, Cultural e Gastronómico 9

4. Princípios e Valores Orientadores 20

5. Identificação dos problemas educativos da escola 21

6. Finalidades do P.E.E. 22

7. Objetivos do P.E.E. 23

8. Concretização de Objetivos - Meios e Estratégias 24

9. Divulgação do projeto 26

10. Avaliação do Projeto 27

10.1. O que avaliar? 27

10.2. Como e quando avaliar? 27

10.3. Quem deve avaliar? 27

10.4. Metodologia 27

11. Conclusão 29

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1. Introdução

A Escola Básica do 1º ciclo com Pré - Escolar do Caniçal como instituição

prestadora de serviços educativos, dentro do quadro legal e normativo a que está sujeita,

tenta implementar soluções adaptadas à comunidade que serve, propondo-se responder

às suas necessidades e expectativas criando oportunidades para todos e assumindo-se

como agente de mudança.

O tema do Projeto Educativo de Escola para o quadriénio 2010/2014 será a

Literacia. Entende-se por literacia a capacidade de cada indivíduo de compreender e

usar a informação (escrita ou outra da vida diária) de modo a atingir os seus objetivos, a

desenvolver os seus próprios conhecimentos e competências (leitura, escrita, cálculo) e

a participar ativamente na sociedade.

O presente P.E.E. pretende não só chegar a todos os alunos mas a toda Comunidade

Escolar através do tema Literacia de forma a haver um maior envolvimento

parental/familiar no desenvolvimento do mesmo.

Pretendemos assim, através de uma intervenção pedagógica no contexto sócio -

afetivo e nas práticas escolares, contribuir favoravelmente, para a aquisição da

Literacia trabalhando em conjunto com o ambiente familiar dos educandos.

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2. Enquadramento Jurídico-

Administrativo

«A autonomia da escola caracteriza-se na elaboração de um projeto educativo

próprio, constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de

responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar e de adequação a

características e recursos da escola e às solicitações e apoios da comunidade em

que se insere.»

Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro

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3. Inserção no Meio

3.1) Identidade da Escola e sua Caracterização

O atual edifício escolar foi inaugurado no dia 2 de

outubro de 2006 pelo Sr. Presidente do Governo Regional

Dr. Alberto João Jardim. Está a funcionar com 17 salas de

aula (6 salas de aula curricular, 4 salas de pré-escolar e 7

salas de Atividades de Complemento Curricular) que serve a

população escolar do 1º ciclo e do pré-escolar do Caniçal.

É um estabelecimento de ensino moderno de grande dimensão e com boas

condições de funcionamento.

Para além das referidas salas de aula, a escola possui:

Uma cozinha equipada;

Uma sala para refeições;

Duas casas de banho para

pessoas portadoras de deficiência

motora;

Três casas de banho

masculinas;

Três casas de banho femininas;

Uma casa de banho para o pré-

escolar com banho;

Duas instalações sanitárias

para professores;

Uma sala de professores;

Um gabinete de direção;

Um gabinete administrativo;

Uma sala de reuniões;

Cinco arrecadações;

Um elevador;

Uma passadeira aérea;

Uma instalação sanitária para

pessoal não docente;

Duas portas de entrada

principais;

Quatro saídas de emergência;

Um campo polivalente;

Um parque infantil (escorrega,

si-só, balanço);

Jardim;

Um hidrante.

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Para além de tudo o que foi acima referido, a escola também possui vários

armários e estantes de apoio às salas de aulas, mesas e cadeiras adequadas, televisão,

máquina fotográfica, gravador de vídeo, aparelhos de som, telefone, fax, fotocopiadoras,

computadores com acesso à Internet, scanner, projetor multimédia, impressoras e

quadro interativo.

A escola funciona em regime de tempo inteiro com:

4 Turmas de pré-escolar;

2 Turmas de 1º ano (turno da manhã);

3 Turmas de 2º ano (turno da manhã);

3 Turmas de 3ºano (uma no turno da manhã e duas no turno da tarde);

3 Turmas de 4º ano (turno da tarde)

1 Turma do Ensino Recorrente.

O corpo docente é atualmente formado por 1 Diretora, 1 Subdiretora, 8 Educadoras

de Infância, 2 Educadoras da bolsa, 11 Professores Curriculares, 2 Professores de

Apoio/Substituição, 3 Professores da bolsa 1º ciclo, 1 Professora do Ensino Especial, 2

Educadores do Ensino Especial, 2 Professores de Educação Física, 2 Professoras de

Inglês, 2 Professoras de Estudo, 2 Professores de Informática, 1 Professora de

Expressão Plástica, 2 Professores de Expressão Musical, 1 Professor do Ensino

Recorrente e 2 Professoras em pré-reforma.

A frequentar a escola estão 88 alunos do Pré-Escolar e 229 alunos do 1º Ciclo.

O pessoal não docente é formado por 2 Técnicas superiores de educação, 1

Encarregada de pessoal não docente, 3 Assistentes técnicas, 4 Ajudantes de ação sócio -

educativa de educação pré-escolar e 13 Assistentes operacionais.

3.2) Meio sócio - económico envolvente

A Região Autónoma da Madeira é um arquipélago português dotado de

autonomia política e administrativa através do Estatuto Político Administrativo da

Região Autónoma da Madeira, previsto na Constituição da República Portuguesa.

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O arquipélago da Madeira, devido ao seu clima ameno, tanto no inverno como

no verão é propício ao turismo que se verifica ao longo de todo o ano. Para além disso

existe um leque variado de atrações que o potencializam, tais como o fogo de artifício

no final do ano, o Carnaval, a Festa da Flor, o Festival do Atlântico e o Rali Vinho

Madeira.

Outros dos principais ícones da região são o vinho, mundialmente famoso, e a

Floresta Laurissilva considerada Património Mundial pela UNESCO.

O Caniçal é uma freguesia do concelho de Machico, com 11,46 km² de área e

cerca de 6000 habitantes, sendo uma população essencialmente jovem. Foi elevada à

categoria de vila em 1994.

A maioria dos homens dedicam-se essencialmente à pesca e à construção civil,

embora alguns jovens optem por tirarem um curso superior ou profissional.

É também no Caniçal que se situa a única praia de areia natural da Madeira

chamada Praínha sendo bastante famosa e onde no verão tem uma grande afluência de

pessoas.

Em 1981 foi fundado o Clube de Futebol do Caniçal que se encontra neste

momento a disputar a segunda divisão nacional. In WWW. Caniçal.com.

O Caniçal esteve isolado pelas montanhas que o separam de Machico até

1956, altura em que foi construído o Túnel Engenheiro José Nasolini. Até então a

comunicação era feita por veredas de difícil acesso e por mar. Em outubro de 2004, com

a inauguração da via rápida Machico - Caniçal, o acesso passou a ser mais fácil, mais

cómodo e mais rápido.

O desenvolvimento desta freguesia é ainda notório, nos mais variados aspetos:

implementação da Zona Franca da Madeira, construção de uma nova Igreja, construção

do Porto do Caniçal, do Centro Cívico (onde se encontra a Junta de Freguesia), do

Complexo Balnear, da "Promenade", alteração da Frente-de-Mar e Monumento de

Homenagem aos Pescadores.

A população está distribuída por vários sítios que recebem os nomes de acordo

com os fatores característicos do meio: Sítio da Palmeira de Cima, Sítio da Palmeira de

Baixo, Entre – Águas, Serrado da Igreja, Serrado do Marmeleiro, Banda do Silva,

Banda d´Além, Sítio da Cerca, Sítio do Barro e Sítio das Feiteirinhas.

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Atualmente, estão a ser atribuídos nomes às ruas da freguesia, embora seja um

processo ainda em desenvolvimento. Assim, já são conhecidos os nomes de algumas

ruas, tais como:

Rua da Banda do Silva;

Estrada de São Lourenço;

Rua da Urbanização da Longueira;

Beco da Palmeira;

Rua do Serrado dos Marmeleiros;

Beco da Palmeira de Cima;

Caminho de Entre Águas;

Largo Manuel Alves;

Caminho da Ribeira Natal;

Rua da Padra D’Eira;

Caminho do Âncora;

Caminho da Cova Grande;

Caminho da Rochinha;

Rua da Palmeira de Cima;

Estrada Banda D’Além;

Rua do Pescador;

Rua da Igreja Nova;

Rua do Calhau;

Rua de São Sebastião;

Largo São Sebastião;

Rua da Palmeira;

Caminho do Salsinha;

Rua da Vinha;

Rua das Feiteirinhas.

Com exceção da parte povoada, esta freguesia é, em geral, muito montanhosa

e com um grande acidentado nos seus terrenos, podendo fazer-se menção dos montes ou

picos do Penedo do Saco, do Junqueiro, Lajedo, Cancela, Judeu, Dragoal, Tojal, Facho

e Castanho (a mais de 600 metros acima do nível do mar). O pico da Cancela é uma

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cratera extinta, e das suas imediações se avista a ponta de S. Jorge e a ilha do Porto

Santo, sendo nesta eminência que verdadeiramente começa o cabo ou ponta de São

Lourenço.

A população do Caniçal conta ainda com o apoio do Centro de Dia para os

idosos, Farmácia, Correios, G.N.R., Bomba de gasolina, Banco, Centro de Saúde,

Segurança Social, Casa do Povo, Infantário “A Gaivota”, Escola EB1/PE do Caniçal e

Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Caniçal.

3.3) Património Histórico, Cultural e Gastronómico

Locais, coletividades e datas festivas de interesse pedagógico, educativo,

cultural, gastronómico e histórico de que a escola poderá dispor para enriquecer a

prática pedagógica.

Museu da Baleia

Foi em 1940 que teve início a caça à baleia no Arquipélago da Madeira. Ao

largo do Porto Moniz foram caçadas as primeiras baleias (cachalotes). A atividade

estendeu-se a todo o arquipélago, à exceção das Ilhas Selvagens, tendo sido construídas

seis vigias ao longo da costa da Madeira, três nas Ilhas Desertas e duas na Ilha do Porto

Santo. Em 1943 existiam 4 portos com

baleeiras: Porto Moniz, Caniço, Caniçal e

Funchal. Foi na década de 50 que a caça à

baleia, na Madeira, atingiu o seu auge,

encontrando-se, nessa altura, em

funcionamento uma fábrica para

processamento dos animais caçados, no

Caniçal.

Nos anos 70, com o crescimento do movimento internacional para a defesa das

baleias, a proibição da comercialização dos produtos extraídos destes animais por

alguns países, nomeadamente, os EUA, Inglaterra e França (tradicionais compradores),

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conduziu ao fim voluntário da caça à baleia na Região, que provocou o encerramento da

Empresa Baleeira do Arquipélago da Madeira (EBAM) em 1981.

A partir de 1986, baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos,

nomeadamente o raro lobo-marinho, passaram a ter o seu “santuário”, devido ao

Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M, que delimitou as pescas até às 200 milhas.

O Museu da Baleia, localizado na vila do

Caniçal, aberto ao público desde 1990, constitui

um núcleo museológico que imortaliza as

memórias e narra a odisseia da caça à baleia e da

indústria de extração do óleo e produção de

farinhas de baleia no arquipélago da Madeira.

Através de uma coleção de fotografias, de um

vídeo com imagens da época, da exposição de artefactos e arpões utilizados na caça à

baleia, as memórias desta atividade são perpetuadas e acessíveis aos que nos visitam.

Podem ser observados modelos à escala das embarcações então utilizadas como também

antigo artesanato feito a partir de dentes e ossos dos cachalotes. Uma réplica da antiga

"fábrica das baleias", feita ao mais ínfimo pormenor leva-nos a um passado ainda não

muito distante. Os aspetos da biologia e da proteção das baleias e golfinhos são

abordados na exposição contribuindo para a sensibilização de todos para a necessidade

de preservar estes animais espantosos.

Atualmente o Museu da Baleia desenvolve um conjunto de estudos dos cetáceos

no arquipélago da Madeira com vista ao seu melhor conhecimento e conservação. Entre

estes, destaca-se o "Projeto para a Conservação dos Cetáceos no arquipélago da

Madeira".

Também têm sido desenvolvidos esforços no sentido de preservar a história da

atividade baleeira no arquipélago da Madeira. Para tal, têm sido recolhidos e

preservados, depoimentos, peças e documentos ligados à caça da baleia na Madeira.

De forma a oferecer aos seus visitantes um serviço de maior qualidade e mais

diversificado, encontra-se em fase final de construção o novo edifício do Museu da

Baleia.

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Capela de São Sebastião

Foi na capela de São Sebastião, fundada por Garcia Moniz no primeiro quartel

no século XVI, que se instalou a sede da nova freguesia. Por 1594 se acrescentou ou

reedificou a mesma capela, deixando-a em tal estado de ruína o terramoto de 1748, que

uma testemunha contemporânea diz que não tem outro remédio senão nova edificação.

In www.freguesiadocanical.com.

A 9 de junho de 1749 se lançou a primeira

pedra para a construção do novo templo, que é o atual,

procedendo-se à sua

bênção solene no dia

13 de dezembro de

1750. Foi erigido em sítio um pouco afastado do da

primeira igreja, conservando este ainda o nome de Sítio

da Igreja Velha.

Dado o crescimento demográfico da Vila do Caniçal, foi construída uma igreja nova

que foi inaugurada a 12 de dezembro de 1999.

Capela de Nossa Senhora da Piedade

A capela foi construída no séc. XVII, no

Monte Gordo ou da Piedade, debruçada sobre as

águas do Oceano Atlântico, a uma distância de 4km

da igreja paroquial. Reza a lenda que a sua construção

se deve ao voto de marinheiros que estando prestes a

naufragar prometeram erigi-la.

Ponte da Ribeira de Natal

A ponte de pedra sobre a Ribeira de Natal

caracteriza-se pelo seu arco abatido em alvenaria de

basalto irregular sem recurso a argamassa, ligando as

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margens e integrando a antiga rede viária (pedestre) entre Machico e Caniçal.

O mau estado de conservação da estrutura da

ponte conduziu a uma intervenção minimalista no

respeito pela autenticidade histórica e originalidade

da técnica de construção primitiva. A obra de

recuperação deu – se entre agosto e outubro de 2003.

Ponta de São Lourenço

A Ponta de São Lourenço, batizada com este topónimo pelo facto da caravela

que trazia João Gonçalves Zarco se chamar São Lourenço, é um importante elemento

caracterizador da Freguesia do Caniçal e de todo o concelho de Machico. Os seus cerca

de 5km de extensão, associados a um belo conjunto de ilhéus (Ilhéus de S. Lourenço, de

Agostinho, do Guincho e da Pedra Furada), proporcionam um local de grande valor

geológica, biológico e paisagístico, todo ele incluído

no Parque Natural da Madeira e integrado na rede

europeia de espaços protegidos – Rede Natura 2000.

Os penhascos erguem-se até 180 metros sobre o

Atlântico, num cenário árido e sem árvores, com

apenas flores silvestres a crescerem em algumas

encostas abrigadas. No seu ilhéu adjacente encontra-se instalado o farol e a estação

telegráfica e semafórica.

Baía d’Abra

Entre a Ponta de São Lourenço e a povoação fica a formosa Baía d’Abra abundante

em peixe e onde existem viveiros artificiais para fomentar esta abundância.

Praínha

Situada perto da afamada Ponta de São Lourenço, entre a Baía d’Abra e a

povoação, no fundo de uma pequena enseada, encontramos a Praínha, que constitui a

única praia de areia negra, contrariando a realidade das praias de calhau madeirenses.

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Bem diferente é a paisagem que a rodeia, já que os verdes dão lugar a uma paisagem

árida, pintada de amarelos, castanhos e laranjas. Lá podemos

encontrar um serviço de restauração, WC, balneários,

guarda-sóis e espreguiçadeiras.

Praia da Ribeira de Natal

Situada também numa pequena enseada, a

Praia Ribeira de Natal, contrariamente à Prainha,

é formada por "calhaus". Com a construção da

"promenade", esta praia passou a ter ligação

através do "Cais da Pedradeira" e um notório

melhoramento em termos de espaço para solário e de acesso ao mar, onde foram

colocados guarda-sóis. Lá podemos encontrar um bar, WC e balneários.

Grupo de Folclore do Caniçal

Este grupo iniciou-se como grupo cultural em 1991, e as roupas refletem o modo

de vestir de há 50/60 anos atrás. A partir de julho de 1993, afirma-se já como Grupo de

Folclore da Casa do Povo do Caniçal, precedendo a esta data todo um trabalho de

investigação, fundamentalmente no que concerne ao traje, para que remontasse a uma

época mais antiga (princípios do século).

É de salientar a participação em vários festivais regionais, nacionais e

internacionais e também em diversos programas

televisivos, assim como, num conjunto de festas

religiosas. Merece lugar de destaque dado que tem

sido responsável pela promoção cultural da

população e pela divulgação de tradições locais.

Clube de Futebol do Caniçal

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O Clube Futebol Caniçal foi fundado em 1981. Tem desempenhado um papel

chave ao nível da formação e do fomento de atividades desportivas, contribuíndo para

apoiar as camadas mais jovens da freguesia. Vai participar novamente na 3ª Divisão

Nacional em 2010/2011.

Clube Náutico da Madeira

A Associação Náutica da Madeira (A.N.M.) foi fundada a 12 de abril de 1984. O

Centro de Formação e Treino da Ribeira de Natal foi inaugurado a 29 de setembro de

2000, onde a A.N.M. já desempenhava um papel importante ao nível da formação e da

ocupação dos tempos livres da juventude local.

Associação - "O Calhau"

A Associação sócio-cultural do Caniçal "Calhau" nasceu formalmente a 3 de

fevereiro de 2001, com a apresentação a várias entidades (autarquias locais e

representantes de instituições públicas e privadas) e à população em geral. O surgimento

desta associação teve como objetivo geral oferecer uma

alternativa saudável à população do Caniçal.

Carecendo esta freguesia de alternativas de ocupação

de tempos livres, "O Calhau" pretende sensibilizar,

informar e formar em várias áreas, nomeadamente a

saúde, a educação, o ambiente e as artes entre

outras.

Estas temáticas têm sido o mote para a

concretização de atividades, umas já com

"tradição", que se celebram anualmente, como os Jogos Tradicionais durante o verão,

Dia Mundial da Criança e a Feira da Saúde.

Em parceria com a Associação de Escoteiros de Portugal, esta associação criou o

"Grupo de Escoteiros do Caniçal", levando a cabo Sessões de Informação e Divulgação

na freguesia para a adesão, por parte dos jovens, ao Movimento Escutista.

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O Grupo 228 fica na freguesia do Caniçal, a sua sede situa-se junto ao parque

Infantil, em frente à Igreja Velha. O Grupo iniciou oficialmente no dia 30 de junho de

2007. O lenço representa a bandeira do Caniçal, em que o amarelo representa o sol, o

azul o mar e o vermelho a caç

a à Baleia. in www.culturede.com (DRAC Madeira).

Associação “Jovens Canissalenses”

Esta associação desenvolve diversas atividades nomeadamente: passeios a pé,

acampamento, exposições, atividades desportivas, limpeza de praias e serra. Também

participa em diferentes comemorações, tais como: Dia do Trabalhador,

Acampamento"Serra limpar", Semana Gastronómica, Carnaval, Torneios de Futebol e

de Voleibol, Atividades de verão, Santos Populares(Desfile e Sardinhada), Presépio,

etc..... in www.culturede.com (DRAC Madeira).

Festa da “Senhora da Piedade”

Diz a lenda, que um grupo de navegantes, vendo-se no alto mar em aflição,

prometeu que se salvasse, mandaria erguer uma capela a Nossa Senhora da Piedade.

Como aquele monte foi o primeiro a ser avistado, foi então escolhido para a construção

da Ermida.

Desde há muitos anos, (não há registos do início) no terceiro fim de semana de

setembro, o Caniçal vive um dos seus momentos mais

importantes, no que se refere a festividades.

A festa da Senhora da Piedade, com a sua

procissão pelo mar, única na Madeira, faz mover toda a

população que tudo prepara com muito empenho. A

preparação começa na segunda-feira anterior ao fim de semana da festa e, dia após dia,

as ruas e o adro da igreja vão ganhando cor e alegria, resultante das verduras, das flores,

das luzes e das bandeiras de cores garridas e em cruz, que constituem as ornamentações.

Duas semanas antes, é feito um sorteio, para a escolha da embarcação que levará a

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imagem da Nossa Senhora, na procissão. As restantes embarcações acompanham-na,

repletas de romeiros e residentes, que querem pagar as suas promessas.

A procissão sai da igreja às 15h00 de Sábado, em direção à capela, onde se

encontra a imagem da Senhora da Piedade é transportada para a igreja nova onde

permanece até Domingo. Novamente, às 15h00 de Domingo, a imagem regressa à sua

morada – a capela. No decorrer destas viagens por mar, toca a música (banda) e entoam-

se cânticos. Paralelamente a esta manifestação de fé, os caniçalenses preparam para a

festa o pão de batata, o gaiado seco de escabeche e as lapas, não faltando as

barraquinhas de comes e bebes, onde encontramos as espetadas.

Os bailinhos e as romagens também estão sempre presentes neste arraial.

Festa do Santíssimo Sacramento

Realiza-se no 4º domingo de setembro,

imediatamente a seguir à Festa de Nossa Senhora da

Piedade.

Festa de São Sebastião – Padroeiro do Caniçal

Realiza-se nos dias 20 e 21 de janeiro, data da

morte do Santo Mártir, nascido em Milão, favorito do

imperador Dioclesiano e mais tarde morto por ordem do

mesmo entre os anos de 288/300. Na escultura são evidentes os sentimentos de dor e de

sofrimento, traduzidos na festividade religiosa. Após a missa, a procissão percorre a rua

principal da freguesia, passando o andor com o santo sobre um tapete de algas marinhas

e flores.

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Festa do Pescador

Visto que o Caniçal é uma vila piscatória e com

tradições ligadas ao mar e à pesca faz sentido a

realização da Festa do Pescador.

Esta festa foi realizada pela primeira vez no ano

de 2009. Uma iniciativa da Junta de Freguesia e Casa do

Povo do Caniçal, da Câmara Municipal de Machico e da Secretaria Regional do

Ambiente e dos Recursos Naturais.

O programa do evento desenvolve-se em três vertentes: gastronomia, cultura e

animação. Este certame decorre no último fim de semana do mês de junho.

Gastronomia

Sendo o peixe a base da alimentação da população do litoral, e o Caniçal terra de

pescadores, dependendo da época do ano, pode-se apreciar um bom prato de peixe

fresco (bodião, garoupa, salmonete, congro, polvo e moreia),nos diversos restaurantes

locais, confecionados de diversas maneiras (caldeirada, cozido, grelhado, frito, seco,

etc.). O “peixe-miúdo” (cavala, chicharros, bogas e ferreiras) é confecionado em

escabeche, cozido, assado ou frito. O gaiado seco, salgado, bem como o bucho de atum

são usados como conduto, revelando-se um verdadeiro petisco. O bife de atum constitui

um prato regional. À abundância do passado contrapõe-se hoje a escassez das freiras,

cracas, caramujos, lapas e as famosíssimas castanhetas, constituindo estas últimas uma

deliciosa iguaria local.

São usadas as carnes de vaca, porco, galinha, coelho e cabra, confecionadas nas

formas de cozedura, guisadas, assada no forno e no espeto. Outrora o aproveitamento da

carne de porco resumia-se à carne de vinho-e-alhos, banha e tripa recheada que era,

normalmente, consumida salgada. A espetada constitui a principal refeição dos romeiros

e excursionistas a qual já se tornou um prato regional.

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As cagarras, aves em vias de extinção, eram preparadas em salmoura e cozidas

com couves ou em sopa, substituindo a carne de porco. A tartaruga, outrora abundante,

era preparada para a sopa e guisada.

Artesanato / Osso de Baleia

Atualmente existem dois artesãos que trabalham

minuciosamente o osso de baleia. Artefactos (miniaturas):

esculturas de peixes, brincos, crucifixos, dentes de baleia,

facas, arpões, pregadores, anéis e barcos.

Devido à falta de matéria-prima (osso), muitos objetos já

contêm elementos de madeira.

Bordado Madeira

Os tecidos usados nesta indústria são o linho, o

algodão, a seda natural, o organdi e as fibras

sintéticas.

Utilizando o papel vegetal (previamente

desenhado e picotado) este é pressionado sobre o tecido com uma espécie de almofada

(também chamada de boneca) tingida de azul ou preto, assinalam as zonas a bordar.

Artefactos em Canavieira

Os artefactos feitos em canavieira já só são trabalhados por algumas pessoas de

idade avançadas. Utilizam a canavieira, que é trabalhada com

um canivete, e criam utensílios vários, entre eles instrumentos

musicais (como nas imagens).

Não é uma tradição que tenha grande adesão das camadas

mais jovens desta localidade.

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4. Princípios e Valores Orientadores

Pretendemos com este P.E.E. promover uma educação participada,

estabelecendo elos entre diferentes parceiros educativos, criando assim um ambiente

agradável de aprendizagem e partilha de experiências educativas significativas.

Assim sendo, temos o intuito de:

Promover nos órgãos de gestão pedagógica a reflexão sobre questões de

literacia.

Criar situações que proporcionem aos alunos experiências que favoreçam a sua

maturidade cívica e sócio-afetiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de

relação, cooperação e respeito pelo outro;

Dinamizar atividades que permitam o desenvolvimento cultural dos alunos,

implementando estratégias de ensino conducentes a aprendizagens significativas

que valorizem a teoria e a prática;

Dinamizar atividades e implementar metodologias e estratégias de ensino que

facilitem o acesso ao currículo por parte dos alunos respeitando as suas

necessidades educativas;

Apoiar e desenvolver projetos que promovam o conhecimento da realidade

sócio-cultural local, regional, nacional e internacional, dinamizando relações de

parceria educativa com a Comunidade Escolar;

Dinamizar atividades que desenvolvam uma consciência ambiental assertiva;

Reforçar a ligação Escola/Meio.

Valores essenciais a promover

Valorizar o uso da Língua Portuguesa;

Respeito pelos colegas, professores e funcionários da escola;

Valorizar a importância da literacia na vida escolar e do quotidiano;

Conhecimento e cumprimento das regras do estabelecimento escolar;

Preservar o ambiente valorizando a reciclagem/redução/reutilização;

Preservação do edifício e material escolar;

Valorização da cultura escolar e de tudo o que esta permite aceder.

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5. Identificação dos problemas

educativos da Escola

Falta de empenho, por parte dos alunos, na sala de aula;

Desinteresse pela leitura.

Dificuldade dos alunos em usar a informação escrita para atingir os objetivos

e competências que lhes são propostos.

Falta de um envolvimento persistente e exigente dos Pais/Encarregados de

Educação no sucesso educativo dos seus educandos.

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6. Finalidades do PEE

Pretendemos com o presente P.E.E. conseguir atribuir competências ao nível da

literacia (sejam elas de escrita, de leitura ou de cálculo) de forma a melhorar o sucesso

escolar/profissional de toda a Comunidade Escolar no seu quotidiano. Com a aposta

também na literacia da informação desejamos desenvolver competências elementares ao

nível da pesquisa com o intuito de tornar toda a comunidade escolar mais informada e

autónoma.

O estreitamento da relação da escola com a família é da maior importância no

atual quadro de gestão escolar. Os resultados escolares dos jovens são tanto melhores

quanto mais sólidos são as interligações familiares e mais equilibrada é a relação entre a

família e a escola.

Pretende-se corresponsabilizar os pais, no sucesso e insucesso escolar,

informando-os sobre o sistema educativo em geral, e o estabelecimento de ensino em

particular, e incentivá-los a participarem nas atividades que decorrem na escola, de

modo a desenvolver uma cultura de educação partilhada na formação dos seus

educandos.

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EB1/PE do Caniçal | Projeto Educativo de Escola Pagina - 23

7. Objetivos do PEE

- Implementar um modelo de desenvolvimento de literacia em articulação com P.C.E.,

P.A.E., P.C.T.’s, P.C.G.’s e Atividades de Complemento Curricular;

- Promover eventos culturais que aproximem os alunos dos livros ou de outros

materiais/ambientes, para incentivar o gosto pela leitura;

- Envolver a família em projetos ou atividades na área da leitura;

- Promover o aumento do nível da literacia em todos os indivíduos sem distinção;

- Desenvolver a consciência da importância do saber escrever em toda a Comunidade

Escolar, através de um permanente estímulo para a promoção de hábitos de leitura;

- Estimular a autonomia da leitura nas crianças.

- Incentivar o convívio entre pais e filhos com o intuito de aprofundar o domínio da

língua e da leitura entre os elementos da família;

- Criar um ambiente social favorável à leitura;

- Desenvolver e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o

prazer de ler entre crianças, jovens e adultos;

- Criar instrumentos que permitam definir metas para o desenvolvimento da leitura;

- Enriquecer as competências dos atores sociais, através de formação e de ações de

sensibilização;

- Envolver os alunos em atividades de reciclagem / redução / reutilização de resíduos;

- Consciencializar a Comunidade Educativa para a importância da poupança dos

recursos naturais;

- Consolidar e ampliar o papel da Biblioteca Escolar no desenvolvimento de hábitos de

leitura.

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EB1/PE do Caniçal | Projeto Educativo de Escola Pagina - 24

8. Concretização de Objetivos – Meios

e Estratégias

Acreditamos que só poderemos atingir os objetivos propostos, criando novos

desafios para os alunos e envolvendo a comunidade em geral. É um facto que a grande

maioria dos desafios terão de ser por iniciativa da Escola onde se pretende incutir em

todos os agentes um dinamismo diferente e inovador. Assim, indicam-se algumas

medidas a adotar:

- Promover ações de formação e sensibilização de forma a enriquecer as

competências dos atores sociais;

- Incrementar a participação dos encarregados de educação em atividades de

incentivo à leitura, aproveitando atividades como a Feira do Livro e a dinamização

da Biblioteca incentivando a requisição de livros para leitura conjunta;

- Promover canais de comunicação dedicados para a família, nomeadamente através

da página de Internet da Escola, com o propósito de divulgar projetos, iniciativas e

exposições;

- Manter o relacionamento com a Liga Pais e Encarregados de Educação e convidá-

-los a participar nas atividades lúdicas e culturais;

- Reforçar a ligação escola/meio.

- Partilhar o sucesso e o insucesso dos seus educandos. Assim sendo, a Liga de

Pais/Encarregados de Educação deverá ter uma participação ativa dentro da

comunidade escolar, permitindo uma cooperação regular com os órgãos de gestão

intermédia;

- Disponibilizar meios e processos que visem a formação dos elementos da

comunidade educativa;

- Desenvolver estratégias para melhorar os circuitos de comunicação entre as

diversas estruturas da escola (utilização de novas tecnologias);

- Estimular a escrita criativa nos alunos.

-Lançar programas de promoção da leitura para os diferentes setores da comunidade

educativa.

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EB1/PE do Caniçal | Projeto Educativo de Escola Pagina - 25

- Estimular nas crianças o prazer de ler, intensificando o contacto com o livro e a

leitura na escola, designadamente nas salas de aula, nas bibliotecas e na família.

- Criar oportunidades de leitura para as crianças, jovens e adultos que requerem

meios especiais de leitura.

- Reforçar a promoção da leitura em espaços convencionais de leitura,

designadamente nas bibliotecas públicas.

- Criar oportunidades de leitura e contacto com os livros em espaços não

convencionais de leitura.

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EB1/PE do Caniçal | Projeto Educativo de Escola Pagina - 26

9. Divulgação do PEE

O presente Projeto Educativo é divulgado em suporte de papel junto de todos os

órgãos da Escola, do pessoal não docente, da Liga de Pais e é disponibilizado na página

da Internet da escola. Encontra-se disponível para consulta nos Serviços

Administrativos.

Ao longo dos anos letivos de implementação do projeto, o mesmo, será divulgado

através de:

- Trabalhos elaborados pelos alunos

- Exposições

- Panfletos informativos

- Ações de formação para alunos e Encarregados de Educação

- Publicação de artigos no Jornal Escolar “Algazarra”

- Publicação de artigos e atividades realizadas on-line, na página da escola, na

Internet

- Convite aos media para divulgação das atividades

- Convite aos Encarregados de Educação para participarem nas atividades escolares

- Divulgação junto a outras escolas (convite para participar)

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EB1/PE do Caniçal | Projeto Educativo de Escola Pagina - 27

10. Avaliação do Projeto

10.1) O que avaliar?

A avaliação assume um papel fulcral no desenvolvimento do Projeto Educativo.

É este processo avaliativo que nos permite ajuizar da sua coerência com os objetivos e

as finalidades do mesmo, da pertinência das ações nele inscritas e da sua eficácia, face

aos efeitos desejados.

10.2) Como e quando avaliar?

A avaliação do PEE irá ser feita de forma contínua e formativa de forma a poder

aferir se as estratégias definidas estão a ser implementadas e se estão a ter sucesso. No

final de cada ano letivo proceder - se - á a uma avaliação global do projeto, resultando

em alterações do mesmo caso se verifique necessário.

Assim a Avaliação será:

1. Do e no processo (continua / periódica / final)

2. Dos resultados (periódica / final)

3. Global do projeto (final).

Deste modo, a avaliação do Projeto Educativo de Escola deve, em nosso

entender, contemplar duas dimensões: o desenvolvimento do próprio projeto e os

resultados alcançados.

Este acompanhamento permitirá proceder às alterações consideradas necessárias,

para que o Projeto Educativo de Escola mantenha a sua relevância e atualidade.

10.3) Quem deve avaliar?

O Conselho Escolar terá como missão avaliar este projeto nomeadamente quanto

à sua implementação e resultados.

10.4) Metodologia

A metodologia utilizada será a seguinte:

- lançamento de inquéritos para recolha de dados, críticas e sugestões para o futuro;

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- elaboração de relatórios no final de cada atividade;

- elaboração de um relatório crítico final a apresentar ao Conselho Escolar;

- reformulação/atualização do Projeto Educativo de Escola, caso necessário, após

avaliação.

Fontes de Informação

- Junta de Freguesia do Caniçal (site);

- Câmara Municipal de Machico (site);

- Documentos provenientes do Ministério de Educação;

- Projeto Educativo de Escola anterior;

- Avaliação do Projeto Educativo do último quadriénio;

-Inquéritos aplicados aos Encarregados de Educação.

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11. Conclusão

O Projeto Educativo de Escola, e sua aplicação, pretende atenuar algumas das

dificuldades sentidas pela Comunidade Educativa a vários níveis, designadamente o

desinteresse pela leitura, dificuldade dos alunos em usar a informação escrita para

atingir objetivos e competências que lhes são propostos e a falta de um envolvimento

mais consciente e participativo da comunidade na vida da escola.

Deste modo, os objetivos enunciados neste Projeto Educativo de Escola só serão

exequíveis se todos os intervenientes no processo participarem de forma ativa.

Este documento pretende trazer à escola maior taxa de sucesso escolar e procurando

resolver os problemas detetados. Estes só poderão ser superados se toda a Comunidade

Educativa, trabalhar unida e em sintonia.

Com base na experiência adquirida do corpo docente e nos inquéritos aplicados aos

Encarregados de Educação, iremos recolher, interpretar e analisar dados que servirão

para programarmos o nosso trabalho e nos indicar qual o melhor caminho a seguir.

Todo o trabalho a realizar será operacionalizado através dos documentos

orientadores da nossa escola: P.C.E., P.A.E., P.C.T.’s e P.C.G.’s.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.