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FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO João Mauricio Vresniski Habitação de Interesse social em áreas de risco Em Passo Fundo/RS Passo Fundo 2016

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO

João Mauricio Vresniski

Habitação de Interesse social em áreas de risco Em Passo Fundo/RS

Passo Fundo 2016

João Mauricio Vresniski

Habitação de Interesse social em áreas de risco.

Relatório do Processo Metodológico de Concepção do Projeto Arquitetônico e Urbanístico e Estudo Preliminar do Projeto apresentado na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Meridional – IMED, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, sob orientação do PROFESSORA Arq.Msc. Marcele Salles Martins.

Passo Fundo 2016

João Mauricio Vresniski

Habitação de Interesse social em áreas de risco.

Banca Examinadora:

ProfªArq.Msc Marcele Salles Martins

Prof.ª. Me. Renata Postay - Integrante

Passo Fundo 2016

iii

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a deus pela vida e oportunidade de tornar mais um sonho

possível.

Aos meus país, Mario Vresniski e Nelci Vresniski, pelas oportunidades que me

possibilitaram chegar até aqui, pelo amor e apoio incondicional. Minhas irmãs Michelle,

Rosangela, Maria, pela paciência e apoio, carinho e incentivo.

A professora Marcele Salles Martins, minha orientadora, pelo incentivo motivação, pelo

conhecimento transmitido e principalmente por acreditar no meu potencial.

E a todos que de alguma forma contribuíram para realização deste trabalho.

iv

Resumo

Fatores como o crescimento urbano desordenado vêm produzindo uma carência habitacional onde falta de

moradia digna é uma realidade para a população mais carente. Com um grande déficit habitacional o Brasil

vem investindo em moradia porém não é o suficiente para suprir a grande demanda habitacional, ocupar

áreas de forma irregular é ilegal, essa ilegalidade não é em virtude de uma atitude de confrontação em

relação à legislação, mas sim pela falta de opções. Desigualdade social, pessoas sem ter onde morar se

apossam de vazios urbanos em busca de ter sua casa própria, na sua maioria além de ocuparem de forma

irregular ainda acabam ocupando áreas de riscos e vivendo em extrema calamidade. O presente estudo

busca propor um loteamento habitacional na cidade de Passo Fundo/RS, para as pessoas que vivem em

áreas ocupadas de forma irregularmente, propondo um desenho urbano qualificado, moradias construídas

com técnicas inovadoras, espaços de lazer, melhorando a qualidade de vida dos moradores.

Palavras-chave: habitação, urbano, ocupação irregular, loteamento.

Abstract Factors such as urban sprawl are producing a housing shortage where lack of adequate housing is a reality

for the most needy. With a large housing deficit, Brazil has been investing in housing but not enough to

meet the great demand for housing, occupied areas of irregular shape are illegal, that illegality is not

because of a confrontational attitude towards the law, but by lack of options. social inequality , people

without homes take possession of unutilized urban areas in search of having their own home , mostly still

beyond occupying irregularly end up occupying unsafe areas and living in extreme calamity. This study

aims to propose a housing development for people living in occupied areas with irregularities, proposing a

qualified urban design, housing built with innovative techniques, leisure facilities, improving the quality of life

of its residents.

v

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 mapeamento processo de urbanização de Passo Fundo ........................................ 6

Figura 2 – fachada das habitaçoes ........................................................................................ 7

Figura 3 – perspectiva das habitaçoes .................................................................................. 8

Figura 4 – perspectiva das habitaçoes ................................................................................. 9

Figura 5 – comparativo referente a implantação dos estudos de caso .............................. 10

Figura 6 – comparativo referente a função nos estudos de caso ....................................... 12

Figura 7 – comparativo referente a analise formal nos estudos de caso ........................... 13

Figura 8– analise da habitação nos estdos de caso ......................................................... 14

Figura 9 –analise de tecnologia e material nos estudos de caso ...................................... 14

Figura 10 – área de intervenção ........................................................................................ 15

Figura 11 –localização dos bairros ................................................................................... 16

Figura 12 – tabela de setores urbano ............................................................................... 17

Figura 13– mapa noli ........................................................................................................ 18

Figura 14 –sistema viario .................................................................................................... 19

Figura 15 – skyline da rua caramuru ................................................................................. 20

Figura 16– skyline da rua Princesa Isabel ......................................................................... 20

Figura 17 –terreno ............................................................................................................ 21

Figura 18– corte da rua Princesa Isabel ............................................................................ 21

Figura 19 – corte da caramuru ......................................................................................... 22

Figura 20 – volumetria ...................................................................................................... 22

Figura 21 – volumetria ....................................................................................................... 23

Figura 22 – redes .............................................................................................................. 23

Figura 23 – clima ............................................................................................................... 24

Figura 24 – conceito ........................................................................................................... 27

Figura 25 – limites da área ............................................................................................... 28

Figura 26 – diretriz urbana ............................................................................................... 30

Figura 27 – diretriz habitacional ....................................................................................... 31

Figura 28 – programa de necessidades ........................................................................... 32

Figura 29 – organogrma ...................................................................................................... 33

Figura 30 – fluxograma ....................................................................................................... 33

Figura 31 – proposta 01 .................................................................................................... 34

Figura 32 – proposta 02 .................................................................................................... 35

Figura 33 – proposta 03 .................................................................................................... 36

vi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – TABELA DE PRÉ DIMENSIONAMENTO . ......................................................... 34

vii

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................ v

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1

1.1. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 2

1.2. OBJETIVOS ............................................................................................................................... 2

1.2.1. Objetivo Geral .................................................................................................................. 2 1.2.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................... 3

1.3. DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................................................................... 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 4

2.1. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL ................................................................................... 4

2.2. PROCESSO DE URBANIZAÇÃO ........................................................................................... 5

2.3. ESTUDO DE CASO ................................................................................................................. 6

3.DIAGNOSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO .............................................................................. 15

3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL .......................................................................................... 15

3.2.2 MAPA NOLI ............................................................................................................................. 18

3.2.3 INFRAESTRURURA SISTEMA VIARIO ................................................................................. 24

3.2.4 USO E OCUPAÇÃO DE SOLO .............................................................................................. 19

3.2.5 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................. 22

3.2.6 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO ...................................................................................................... 24

3.3 SISTEMA DA LEGISLAÇÃO ..................................................................................................... 25

3.3.1 LEI N 6.766,PARCELAMENTO DO SOLO ............................................................................. 25

3.3.2 NBR 9050/9077 ....................................................................................................................... 26

4. CONCEITO E DIRETRIZES DO PROJETO ................................................................................. 27

4.1 CONCEITO DA PROPOSTA ..................................................................................................... 27

4.2 CARTAS DE INTENÇOES ......................................................................................................... 27

4.3 DIRETRIZE DO PROJETO ......................................................................................................... 29

4.3.1 DIRETRIZES URBANAS ........................................................................................................ 31

4.3.2 DIRETRIZES HABITACIONAL ............................................................................................... 31

4.4 DIRETRIZ URBANA PROPOSTAS ............................................................................................ 31

5. PARTIDO GERAL ............................................................................................................................ 32

5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADEDO PROJETO ..................................................................... 32

5.2 ORGANOGRAMA ...................................................................................................................... 33

5.3 FLUXOGRAMA ......................................................................................................................... 33

5.4 PRÉ DIMENSIONAMENTO HABITAÇÃO ................................................................................. 34

5.5 PARIDO GERAL ....................................................................................................................... 34

6. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 37

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 38

8. APÊNDICES ................................................................................................................................... 39

8.1 PRANCHA01 ............................................................................................................................. 39

8.2 PRANCHA02 ............................................................................................................................. 40

8.3 PRANCHA03 ............................................................................................................................. 41

viii

8.4 PRANCHA04 ............................................................................................................................. 42

8.5 PRANCHA05 ............................................................................................................................. 43

8.6 PRANCHA06 ............................................................................................................................. 44

8.7 PRANCHA07 .............................................................................................................................. 45

8.8 PRANCHA08 ............................................................................................................................. 46

8.9 PRANCHA09 ............................................................................................................................. 47

8.10 PRANCHA10 ........................................................................................................................... 48

8.11 PRANCHA11 ........................................................................................................................... 49

1

1. INTRODUÇÃO

O fenômeno de crescimento urbano que acompanhou e tornou possível a

industrialização brasileira a partir dos anos 30, transformou drasticamente a situação

das cidades brasileiras, a população urbana aumentou de maneira significativa, mas

a consequência mais imediata foi o deslocamento espacial que refletiu drasticamente

na divisão da renda ocasionando um acesso consideravelmente desigual às

infraestruturas e ao solo. Esses fatores tem produzido uma carência habitacional onde

a falta de moradia digna é uma realidade para a população mais carente, esse cenário

é evidenciada quando se observa os dados do Ministério da Cidade divulgados em

2011, que apontam um déficit habitacional de 5,546 milhões de domicílios o que

corresponde a 9,6% entre as famílias que ganham até três salários mínimos.

Maricato (2003) relata que no início do século XXI, quando 82% da população do país

são urbanos, a imagem das cidades, especialmente das metrópoles, se apresenta

bastante diversa daquela de 60 anos antes. Violência, enchentes, poluição do ar,

poluição das águas, favelas, desmoronamentos, infância abandonada etc. Nabil

(2008) declara que ocorreu um intenso processo de urbanização informal e selvagem,

onde a grande maioria da população, sem qualquer apoio governamental, não teve

alternativa senão auto empreender, em etapas, a casa própria em assentamentos

urbanos precários, como loteamentos clandestinos e irregulares, vilas, favelas,

alagados etc., em geral distantes das áreas urbanizadas e mal servidos de

infraestrutura e equipamentos sociais. A moradia irregular e ilegal é o que predomina

nestas áreas, essa ilegalidade não é em virtude de uma atitude de confrontação em

relação à legislação, mas sim pela falta de opções.

É notório que nos últimos anos houve um aumento considerável de investimentos e

disponibilidade de recursos para a habitação tanto do governo federal quanto

estadual, mas a construção efetiva de novas moradias ou loteamentos não tem

acompanhado este aumento de recursos. O número de habitações construídas não

tem conseguido vencer a demanda e satisfazer a carência de moradias e em alguns

casos o público alvo destas políticas preferem permanecer nestas áreas irregulares a

mudar para os loteamentos construídos pelos programas públicos, por ser mais longe,

ou por possuírem uma maior liberdade para construir, reformar, comprar ou vender

suas moradias, mesmo que no mercado informal.

Fato observado no munícipio de Passo Fundo, onde nos últimos anos, houve a

implantação de vários loteamentos pelo poder público municipal afim de prover

2

habitação de interesse social para a população de baixa renda, iniciativa para

minimizar o déficit habitacional do município e proporcionar melhor qualidade para a

população. Mas ainda se observa a proliferação de ocupações irregulares as quais se

concentram em propriedades públicas e privadas, junto ao Rio Passo Fundo e área

de preservação permanente.

Este trabalho busca intervir em área ocupada irregularmente localizada no bairro

Manuel Corralo, nas margens de uma área de preservação Ambiental.

1.1. JUSTIFICATIVA

Nolasco (2008, p. 88) define o direito à moradia como sendo a posse exclusiva de um

lugar onde se tenha um amparo, que se resguarde a intimidade e se tenha condições

para desenvolver práticas básicas da vida.

Tendo em vista a desigualdade social, pessoas sem ter onde morar se apossam de

vazios urbanos em busca de ter sua casa própria, na sua maioria além de ocuparem

de forma irregular ainda acabam ocupando áreas de riscos e vivendo em extrema

calamidade ficando conhecidas em muitas cidades como ¨ribeirinhos, beira trilho,

sem-terra¨.

Muito se discute a questão do crescimento desordenado na cidade de Passo Fundo,

pessoas sem moradia se apossam de terrenos em áreas de riscos, lugares isentos de

infraestrutura básica, ocasionando ocupações irregulares.

Ferreira (2012, p.146) aponta alguns dados informados pela PMPF, em setembro de

2009 havia pelo menos 27 ocupações irregulares em passo fundo.

Diante disto, este trabalho se justifica na proposição de apresentação de soluções

para relocação das famílias que residem no loteamento Manuel Corralo, as quais

vivem em situações precárias, desprovidas de infraestrutura urbana e habitação.

1.2. OBJETIVOS

1.2.1. Objetivo Geral

Propor a reurbanização de área de ocupação irregular, visando a relocação de famílias

que residem no bairro Manuel Corralo, dotando de infraestrutura urbana e habitação

de interesse social.

3

1.2.2.Objetivos Específicos

Propor a relocação de moradores em áreas de riscos, junto ao loteamento

Manuel Corralo

Revitalizar a área de ocupação irregular, propondo desenho urbano qualificado

Propor um projeto de habitação de interesse social inovador com a utilização de

matérias industrializados

Criar espaços de lazer para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

1.3. DELIMITAÇÃO DO TEMA

O trabalho prevê a revitalização de área de ocupação irregular, com a elaboração de

desenho urbano, infraestrutura urbana para relocação das famílias, junto ao rio Passo

fundo, no bairro Manuel Corralo. O Trabalho engloba a proposição de áreas de lazer

e habitação de interesse social.

4

2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 habitação de interesse social

No século XIX começou a acontecer mudanças que deram início a formação e

aplicação na história da habitação e moradia no Brasil.Com o fim da escravidão,

negros migraram para as cidades, na mesma época começou o desenvolvimento

industrial, o que fez com que a população se expandisse. No início o governo chegou

a oferecer créditos para a construção de habitações, porém não houve muito sucesso

pois os preços dos imóveis eram muito altos, as pessoas não tendo onde morar em

‘meio a uma guerra com o governo deu-se início as periferias e favelas.

(BONDUKI, 2011)

A intervenção em área de habitação data do início da

República (1890), com a construção de vilas operárias pelas

indústrias e de vilas para aluguel. Na década de 30, foram

criados os Institutos de Aposentadoria e Pensões, que sucedem

às carteiras imobiliárias das Caixas de Aposentadoria e

Pensões, voltados à produção de moradia própria para seus

associados. Até a sua extinção, em 1964, foram realizadas 124

mil operações de financiamento habitacional, sendo 31 mil para

a construção de moradias novas. Nesse mesmo período, foi

criada a Fundação da Casa Popular (1946), extinta também em

1964, que produziu quase 17 mil unidades. A atuação da

Fundação representou uma visão mais ampla da questão

habitacional. A concessão de

Financiamento público para a produção habitacional de 1930 a

1964 atingiu a pouco mais de 171 mil unidades. No período de

1940 a 1960, a população brasileira cresceu, segundo o IBGE,

de 41 para 70 milhões de habitantes, com a taxa de urbanização

aumentando de 31% para 45%. As favelas e os loteamentos

irregulares nas periferias das cidades foram e continuam sendo

a resposta da população de menor poder aquisitivo à ausência

da produção oficial de moradias. O Sistema Financeiro de

5

Habitação - SFH foi criado em 1964 (Lei 4.380), e tem como

órgão central o Banco Nacional da Habitação - BNH.

(FERREIRA ALVES 2010)

Com a criação do BNH introduziu-se no repertório da habitação social brasileira, um

suposto racionalismo formal desprovido de conteúdo, consubstanciado em projetos

de péssima qualidade, monótonos, repetitivos, desvinculados do contexto urbano e do

meio físico e, principalmente, desarticulados de um projeto social (BONDUKI, 1998,

p. 135.)

Outro programa de extrema relevância e que deu um salto na habitação social no

brasil foi criado em março de 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV

como ação para enfrentar a crise econômica mundial anunciada em finis de 2008,

inovando ao alocar recursos do Orçamento Geral da União em proporção ainda não

vivenciada no País, ao incentivar a iniciativa privada a ampliar a produção de unidades

habitacionais de interesse social, ao abrigar no Programa ações voltadas à redução

de tributos, de custas cartorárias e dos seguros prestamistas, além de medidas para

a regularização fundiária( FERREIRA ALVES 2010).

2.2 PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

Os censos demográficos realizados pelo IBGE após esse processo de transformação

revelam que o intenso movimento migratório, ocorrido sobre tudo no intervalo de 1950-

1990, com intensidade maior na década de 1970, deu-se principalmente na direção

do campo para a cidade. Isso levou a população urbana crescer aos saltos, forçando

a expansão dos limites das cidades e modificando a fisionomia social com a formação

e o crescimento das periferias os chamados condomínios horizontais, onde cada

morador participa, somando e dividindo pobreza.

No Rio Grande do Sul esse processo atingiu com profundidade a região do planalto,

provocando inúmeras transformações no quadro social dentre as quais se pode

pontuar, sem muito esforço, o crescimento e a modernização (DAL MORO, KALIL,

TEDESCO)

A formação da cidade de Passo Fundo está associada ao traçado da Estrada das

tropas, caminho esse responsável pela elaboração do povoado, pode-se ressaltar três

grandes períodos para a composição urbana da cidade: o primeiro ponto que se deu

6

início por volta de 1827 que foi a ocupação ao longo da estrada das tropas: o segundo

que se dá em 1898 e se estende até o início do século XX, isso faz com que as

pessoas comecem a criar os primeiros bairros no entorno do centro o último período

se deu no início da 1950 tendo como característica principal a expansão horizontal da

cidade, por meio de implantação de loteamentos periféricos. E a partir de 1970

também inicia a verticalização da área central da cidade. Conforme expressa figura

01 (FERRETTO, 2012)

Figura 01 – Mapeamento do processo de urbanização da cidade de Passo Fundo.

Fonte: FERRETTO, 2012

2.3 ESTUDOS DE CASOS Habitação Villa Verde/ ELEMENTAR

Arquitetos ELEMENTAL

Local da implantação: constitucion, Região do Maule, Chile

7

Construção: Icafal

Área: 5688.0m²

Ano do Projeto: 2010

Figura 2- fachada das habitações

Fonte:ARCHDALY,2016

O objetivo do projeto foi construção de habitações sociais que apresentassem

uma flexibilidade construtiva permitindo expansão de acordo com as

necessidades dos habitantes. Se desenvolveu uma tipologia inovadora e

competitiva. Com uma flexibilidade e contato direto entre morador e a moradia,

proporcionando uma relação intima entre os mesmos.

Habitação de Interesse Social Sustentável / 24.7 arquitetura design

Arquitetos: Giuliano Pelaio, Gustavo Tenca e Inácio Cardona

Localização: São Paulo, Brasil

Equipe de projeto: Erica Souza, Saulo Feliciano

Ano 2010

8

Figura 3- Perspectiva das habitações

Fonte: ARCHDALY,2013

O projeto de Habitação de Interesse Social Sustentável foi o projeto vencedor do

concurso público nacional de arquitetura onde a ideia principal eram novas

propostas de habitações de interesse social sustentáveis abordando a tipologia de

casas térreas. O maior desafio para os arquitetos foi a busca de soluções lógicas

capazes de demonstrar que a qualidade de uma habitação não deve corresponder

ao padrão econômico de uma determinada classe social, mas ao conhecimento

técnico do atual momento histórico, rompendo um paradigma antigo e dominante

de que casas populares devem ser marcadas pela simplicidade de suas

construções.

Quinta Monroy / ELEMENTAL

Arquitetos:

Elemental - Alejandro Aravena, Alfonso Montero, Tomás Cortese, Emilio de la

Cerda

Localização: Sold Pedro Prado, Iquique, Tarapacá, Chile

Tempo de execução: 9 meses

Orçamento: US$204 / m²

9

Área construída: 3500 m²

Área: 5000.0 m²

Ano do projeto: 2003

Figura 4- Perspectiva das habitações

Fonte:ARCHDAIL,2012

Radicar 100 famílias que nos últimos 30 anos ocuparam ilegalmente um

terreno de 0,5 hectares no centro de Iquique, uma cidade no deserto do país.

Tendo em vista que o terreno custaria 3 vezes mais que os padrões dos

programas de habitação social podem pagar pelo solo. A proposta tinha como

desafio propor um projeto com menor custo possível para evitar a erradicação

dessas famílias para a periferia.

Trata-se de garantir que a habitação subsidiada, que recebem as famílias,

valorize-se a cada dia que passa. Todos quando adquirem uma residência

esperam que está valorize-se com o tempo; sendo os bens imobiliários quase

que sinônimo de uma investimento seguro. No entanto, neste momento, a

habitação social, em uma porcentagem inaceitavelmente alta, é mais

10

equivalente a comprar um carro do que uma casa; cada dia que passa, as

moradias valem menos.

Se observa na figura 01 que os projetos, 24.7 arquitetura e Quinta Monroy

mesmo sendo de países e escritórios distintos utilizam a mesma proposta, a

reutilização da malha urbana, fazendo integração com o entorno onde o projeto

é inserido.

IMP

LA

NT

ÃO

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Relação da implantação do projeto com a malha urbana

Projeto inserido dentro de um Parque de reflorestamento não Utiliza a malha urbana

Conectado com a malha urbana, o desenho urbano se integra com o traçado da cidade de são pa

Traçado irregular, utilização do traçado existente.

Espaços abertos em relação à malha urbana

Traçado mais linear traz integração as áreas verdes e o mar que contornam o loteamento.

Interligação de ruas por um estacionamento central.

Três pátios interno fazem a interligação das habitações.

Figura 5: Comparativo referente a implantação dos estudos de caso

Fonte: autor, 2016

Na figura 02 observa-se que a disposição dos compartimentos das habitações,

são dispostos de uma forma que priorizem a circulação sendo ela central ou lateral.

Pode-se observar que nos projetos Villa verde e 24.7 arquitetura, tem suas plantas

organizadas de uma forma centralizada promovendo a integração dos

compartimentos.

Os projetos Villa Verde e Quinta Monroy possuem plantas que podem receber

futuras modificações sem perder seu verdadeiro caráter arquitetônico. Essas

modificações podem ser feitas no futuro pelo cliente pois ao receber a chave da

edificação também recebem as plantas para futuras alterações. Tudo pensado em

11

melhorar a qualidade visual, e com a intenção de trazer conforto e qualidade

habitacional.

Visando a sustentabilidade o projeto 24.7 traz para seu projeto jardins internos e

coberturas verdes. Todos os projetos buscam a integração entre os moradores com

as áreas externas.

FU

ÃO

Zo

ne

am

en

to d

e p

lan

tas

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Setores comuns entre os estudos analisados

- o setores dormitório, lavanderia sala de estar encontra-se na mesma disposição

Compartimentos do programa de necessidades que os estudos têm em comum

- Sala de estar -dormitorio - Sala de jantar - Cozinha - Banheiro - Lavanderia - - Dormi

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Org

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l d

e p

lan

ta Organização das plantas

12

planta centralizada

(CHING, 2002)

planta centralizada

(CHING, 2002)

planta centralizada (CHING, 2002)

Planta com elemento central organizando espaços

Planta com elemento central organizando espaços

Planta com elemento central organizando espaços

Figura 6: Comparativo referente à função nos estudos de caso Fonte: Autor, 2016

Pode-se observar que nos projetos, Villa verde, Quinta Monroy teve uma preocupação

estética, caso haja uma reforma o projeto já estaria com propostas prontas para

conceber essas mudanças não havendo futuras alterações na propostas do projeto.

A figura a seguir demonstra a composição das fachadas e a marcação dos acessos

utilizadas nos três estudos.

FO

RM

A

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Composição das fachadas

A utilização da madeira acompanhada de ritmo, transmite leveza para a fachada.

Composição de cores fortes contrastando com o entorno verdes, acompanhado de uma fachada simétrica.

Composta por um volume que se sobresai e uma cor que faz referências ao local do projeto.

Marcação de acesso do edifício

A obstrução de um volume faz com que o acesso fique muito claro

A clareza no aceso fica por conta de um bloco que é projetado até o passeio, facilitando o acesso

O acesso é marcado por um bloco maior que se sobre sai trazendo clareza no acesso

Figura 7: Comparativo referente análise formal dos estudos de caso

13

Fonte: Auto,2016

Nos três estudos apresentados se percebe a preocupação dos arquitetos em incluir

a habitabilidade nos projetos, demonstrando preocupação com a qualidade de vida

dos futuros ocupantes.

HA

BIT

AB

ILID

AD

E

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Habitabilidade: técnicas e materiais que tornaram as edificações habitáveis

A utilização de madeira na construção traz mais conforto e mobilidade

Blocos desconectados e a utilização de terraços verdes com busca de melhorar o habitar da habitação

Intervalo entre os blocos permite futuras ampliações não mexendo na ideia principal do projeto

Figura 8: Análise da habitabilidade nos estudos de caso Fonte: Autor, 2016

Os materiais utilizados e escolhidos pelos projetistas fazem alusão aos materiais

locais e inserem técnicas construtivas racionais no processo da construção.

TE

CN

OL

OG

IA E

MA

TE

RIA

IS

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Materiais utilizados nas habitações

Madeira é o material principal, na construção, madeira de reflorestamento material encontrado em abundância na região

Cobertura com telha sanduiche com 10cm de isolamento poliestireno favorecendo no acústico e térmico

A utilização de blocos cerâmicos traz facilidade na construção e menor custo

Villa Verde 24.7 arquitetura Quinta Monroy

Fechamentos e vedações dos edifícios

14

Madeira alvenaria, Convencional, vidro

Alvenaria por blocos concreto modulados

Blocos cimentícios, concreto

Figura 9: Análise de tecnologia e materiais nos estudos de caso Fonte: Autor, 2016

15

3 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

3.1Contextualização Regional

Cidade situada no planalto médio rio-grandense, Passo Fundo possui uma

economia voltada para a agricultura e agronegócio e serviço, conforme Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE,2015) sua população estimada em 2014

é de 195.620 habitantes.

Figura 10 área de intervenção Fonte: Autor,2016

Para o presente trabalho foi escolhido uma área localizada entres os bairros

Petrópolis, loteamento Manoel Corralo, São Luiz Gonzaga e Parque Farroupilha

(figura11), na cidade de Passo Fundo. Sendo assim a área foi escolhida por

apresentar deficiência em infraestrutura urbana e problemas de precariedade na

questão habitacional e por ter um grande número de ocupações irregulares de risco.

16

Figura 11 de localização dos bairros Fonte: Autor,2016

A área de interveção localizada-se entre os bairros São Luiz Gonzada, Parque

Farroupilha e Pedropóles,conforme a figura 11.

Nessa região se encontra-se uma população de aproximadamente de

22.841habitantes (figura 12) 3 Escolas de Ensino fundamental sendo elas Escola

Municipal de Ensino Fundamental São Luiz Gonzaga,Escola Municipal de Encino

Fundamental Etevilna Rocha Duro,Escola Estadual Cardeal Arco verde, 4 Escolas de

Educação Infantil, Escola de Educação Infantil José Antonio Falcão, Escola Municipal

de Educação Infantil Geny Araujo Rebechi, Escola de Educação Infantil leão Xll,

Escola de Educação Infantil raio de luz cais da petropóles e o presidio regional, área

de preservação e recursos hidricos.

17

Figura 12 tabela de setores urbanos Fonte:FERRETO,2012 PAG.80

18

3.1.2 Mapa Noli

Figura13 Mapa Nolli Fonte: Autor,2016

Analisando a figura 13 se observa-se no bairro Manoel Corralo, onde há um grande

número de famílias em situações de risco e em áreas de ocupação irregular, sendo

identificada a escolha. Podendo assim preencher o urbano dando o uso positivo para

área de implantação em local próximo, facilitando a relocação das famílias.

No mapa Noli observamos que a maior concentração de população está localizada

em torno do terreno porem a área de implantação do projeto está localizada em um

ponto estratégico, facilitando a locação das famílias que se encontram em situações

de riscos e em áreas de ocupação irregular.

Podendo assim preencher o vazio urbano dando um uso positivo para a área.

19

3.2.3 Infraestrutura: Sistema Viário

A hierarquia viária das vias analisadas apontam de uma forma muito clara a conexão

que elas trazem entres os bairros começando e terminando em outro, (figura14)

O ponto de maior conflito encontrado está localizado entre as ruas princesa Isabel e

rua caramuru.

Segundo a empresa coleurb as linhas de transporte público que passam próximo a

área são as seguintes:

- Lot.Umbú(vila Isabel), Bom Recreio

-São Luiz, BR 285

-São Luiz, zacchia

-Lucas Araújo, Parque Farroupilha.

Figura 14 sistema viário

Fonte: Autor,2016

20

Skyline de cada face do quarteirão

Figura 15 Skyline da Rua Caramuru Fonte: Autor,2016

Figura 16 Skyline da Rua Princesa Isabel Fonte: Autor,2016

O terreno tem como via principal as ruas princesa Isabel e paralela a Rua Caramuru

mapa da gleba (figura17), analisando os cortes das vias pode-se observar (figura18)

que na rua Princesa Isabel é pavimentada com asfalto mas não há existência de

passeio. Já na Rua Caramuru não há existência de pavimentação e nem de passeio

(figura19) a iluminação de ambas as ruas analisadas é existente porem insuficiente

segundo relato com os moradores.

21

Figura 17 Terreno

Fonte: Autor,2016

Figura 18 corte da rua Princesa Isabel

Fonte: Autor,2016

22

Corte 19 corte da rua caramuru

Fonte: Autor,2016

3.3.4 Uso e Ocupação do Solo

Na figura abaixo (figura20,21) se observa que a tipologia das residências são na

maioria de um pavimento, e a presença de alguns equipamentos públicos.

Figura 20 volumetria

Fonte :autor ,2016

23

Imagem 21 volumetria

Fonte: autor, 2016

3.2.5 Infraestrutura (geral)

Figura22

Redes

Fonte:autor,2016

24

A área é dotada de infraestrutura básica, água e energia elétrica, isento de esgoto

cloacal e esgoto fluvial há uma grande massa verde circundante a área a ser

projetada.

3.2.6 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Figura 23 clima

Fonte: Autor, 2016

25

Levantamento da área do projeto se percebe observar o posicionamento

solar na área do projeto o vento predominante sendo ele noroeste, postes,

áreas verdes e a dimensão da gleba.

3.3.SÍNTESE DA LEGISLAÇÃO GERAL E ESPECÍFICA DO TEMA

3.3.1 LEI No 6.766, PARCELAMENTO E USO DO SOLO ANO 1979.

A lei 6766 apresenta nacionalmente as recomendações para o parcelamento do solo

urbano.

Os lotes terão área mínima de 125m² frente mínima de 5 (cinco) metros.

A infraestrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos

urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento

sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias

de circulação.

Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:

I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as

providências para assegurar o escoamento das águas;

Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,

sem que sejam previamente saneados;

III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo

se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;

IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça

condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

1º - Os desenhos conterão pelo menos:

I - a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões e

numeração;

26

Il - o sistema de vias com a respectiva hierarquia;

III - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos

de tangência e ângulos centrais das vias.

Código de obras

3.3.2NBR 9050e 9077 que serão atendidas na integra.

4.CONCEITO E DIRETRIZES DO PROJETO

4.1 CONCEITO DA PROPOSTA

Planejar um loteamento para pessoas onde elas possam interagir umas com as

outras, compartilhar seus sonhos e objetivos, através de uma roda de mate e de uma

boa conversa, a intenção projetual é buscar a integração das pessoas através de

27

espaços públicos qualificados, fazer uma releitura de cidades jardim aonde busca-se

a integração do homem com a natureza.

Eixos indutores que liguem o Conjunto Habitacional aos Bairros, os moradores

poderão manter os laços de Vizinhança e o desenvolvimento comunitário, aliados a

moradia digna, bem estar social e qualidade de vida (Imagem 24). Tendo a relação

roda de mate cidade jardim

FIGURA 24 conceito

Autor,2016

4.2 CARTA DE INTENÇÕES

Entorno: tendo em vista que a gleba a ser desenvolvida o projeto está localizada

em uma área na qual duas faces fazem divisa com áreas de preservação ambiental,

outra face está localizada ao lado do loteamento Manuel Corralo (figura 25) levando

esses fatores como um ponto principal para o desenvolvimento do projeto já

impacto na área de intervenção, pensou-se em resgatar a memória histórica do

entorno (loteamento Manuel Corralo), e aplicar formas orgânicas no traçado aonde

remeta as áreas de preservação e o banhado localizado dentro da gleba.

28

Imagem 25 limites da área

Autor,2016

Funcionalidade e/ou Finalidade: A proposta visa integrar o loteamento com a malha

urbana, usando os princípios do novo urbanismo, que busca integrar o bairro na

cidade, a conectividade com a natureza, levando o conceito em vista pretendesse usar

formas de cidades jardins aonde pretendesse se utilizar rótulas e uma via estrutural

dentro do loteamento proporcionado a interligação entre os bairros.

Herança cultural: a Gleba está localizado ao lado do loteamento Manuel Corralo,

Construído no final da década de 1990, pela prefeitura Municipal de Passo Fundo, em

decorrência de um projeto de regularização fundiária, com residências em madeira,

atualmente loteamento.

Maioria famílias de papeleiros e catadores de materiais recicláveis suas moradias

são madeira e restos de matérias de construção, sendo assim nas moradias

habitacionais será empregado o uso do sistema wood frame resgatando a memória

histórica dessa localidade.

Características do sítio: o sitio do projeto está inserido entorno em uma área de

preservação ambiental, composta pelo Rio Passo Fundo e Mata de preservação

ambiental dois banhados fazendo conexão com a mata e o rio. O projeto pretende

trabalhar decks e parque linear junto as áreas de preservação para que se possa

aplicar o conceito que busca a integração das famílias e o meio ambiente.

29

Clientes: o perfil dos moradores, são pessoas de baixa renda, a maioria delas cerca

de 90% dos moradores tem uma certa renda, trabalhando de carteira assinada ou

recolhendo matérias recicláveis.

Sendo assim o projeto busca integrar a comunidade à natureza e melhorar a

qualidade de vida dos moradores pretende-se criar hortas comunitárias, sendo

utilizadas para consumo próprio, e a plantação dos hortifrútis para venda, gerando

renda extra para as famílias do conjunto habitacional.

4.3 DIRETRIZES DO PROJETO

4.3.1 DIRETRIZ URBANA

Calçadas qualificadas, aplicação blocos Inter travados

Vias pavimentadas

Iluminação para pedestres

Decks de madeira no banhados

Áreas de integração

Parque linear

Imagem 26 Referencias Urbanas

Autor,2016

4.3.2DIRETRIZ habitacional

Tipologia habitacional: casas térreas e blocos de apartamento

30

Utilização de madeira

Terraços verdes

Sistema construtivo wood frame

Utilização de cobogos

Imagem27

Autor,2016

4.4 Diretrizes urbanas propostas

Problema

Problema Diretriz Estratégia Imagem

31

Banhado Melhorar

a

qualidade

de vida

das

pessoas.

Criar um

lago a

partir do

banhado

com decks

de madeira

buscando a

integração

das áreas

Fonte autor,2016

Potencialidade

Potencialidade Diretriz Estratégia Imagem

Área

localizada

No eixo

central a

outros bairros

Interligar

a gleba

nos

bairros

Criar vias

estruturais

de

interligação

Fonte google, editado pelo autor,2016

5. PARTIDO GERAL 5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES DO PROJETO

32

FIGURA 28 autor,2016

5.2 organograma

FIGURA 29 organograma Autor,2016

33

5.3 FLUXOGRAMA

Imagem 30 fluxograma Autor ,2016

5.4 PRÉ DIMENSIONAMENTO HABITAÇÃO

34

Tabela 01 autor,2016

5.5 PARTIDO GERAL – zoneamento

Proposta 01 Imagem 31 autor,2016

Como podemos ver na imagem 31 a proposta visa trabalhar com lotes em forma linear

levando em consideração o banhado sendo divisor, propondo uma via estrutural

cortando a gleba fazendo uma interligação entre os bairros.

35

Proposta 02 Imagem 32 autor,2016

Na proposta 02 foi levada em consideração o número de pessoas a ser relocadas,

tendo em vista que são 200 pessoas porem a área não permite encaixar esse valor,

porem foi proposto conjunto habitacional com vias de interligação entre a malha e a

via estrutural.

Também foi proposto um parque linear para melhor aproveitamento da área já que a

mesma está em um local aonde faz limites com ZPRH (zona de proteção aos recursos

hídricos).

Proposta 03

Imagem 33 autor,2016

Na proposta 03 os lotes foram dispostos de forma diagonal para remeter a forma da

gleba e melhor aproveitamento dos vazios também foi proposto conjunto habitacional

para que seja possível a relocação de todas as famílias, a também um parque linear

para haver integração dos lotes com o meio ambiente, no conjunto habitacional será

proposto uma praça central entre os blocos habitacionais, aplicando assim o conceito

pensado.

36

6. CONCLUSÕES

O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou vivenciar um pouco do histórico

habitacional no Brasil, conhecendo projetos referenciais onde se permitiu mostrar que

há possiblidade de construir casas habitacionais com qualidade e com infraestrutura

básica adequada.

Concluiu-se que através do levantamento da área de intervenção, onde será

implantado o projeto de relocação é densa, com alguns vazios urbanos, onde será

possível a relocação de 200 famílias que se encontram em vulnerabilidade social.

Com os estudos realizados o presente trabalho ¨habitação de interesse social em

áreas de riscos¨ pretende propor aos moradores acesso a infra infraestrutura básica

e moradias adequadas buscando minimizar a desigualdade, favorecendo a integração

entre a comunidade.

37

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

http://www.iabsp.org.br/sustentabilidade_inovacao_na_habitacao_popular.pdf. file:///C:/Users/jo%C3%A3omauricio/Downloads/dissertacao_diegof_revisada%20(1).pdf. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13677&revista_caderno=9. http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-slash-24-dot-7-arquitetura-design. http://www.scielo.br/pdf/ea/v17n48/v17n48a13.pdf. http://revista.fct.unesp.br/index.php/topos/article/viewFile/2287/2092. http://www.rii.sei.ba.gov.br/anais/g6/passo%20fundo%20estruturacao%20urbana%20de%20uma%20cidade%20media%20gaucha.pdf. https://www.imed.edu.br/Uploads/Pol%C3%ADticas%20p%C3%BAblicas%20e%20habita%C3%A7%C3%A3o%20social%20avaliando%20a%20inser%C3%A7%C3%A3o%20social%20e%20sustentabilidade%20urbana%C2%A0.pdf. file:///C:/Users/jo%C3%A3omauricio/Downloads/11637-65856-3-PB%20(3).pdf. http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223377539C9uKS3pp5Cc74XT8.pdf. http://www.archdaily.com.br/br/01-156685/habitacao-villa-verde-slash-elemental. http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-slash-24-dot-7-arquitetura-design. http://www.archdaily.com.br/br/01-28605/quinta-monroy-elemental. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766.htm. http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf. http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-2001.pdf. http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf. http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-2001.pdf. FERREIRA ALVES (2010) BONDUKI(1998)

38

39

8.APÊNDICES

8.1.PRANCHA01

40

8.2.PRANCHA 02

41

8.3.PRANCHA 03

42

8.4.PRANCHA 04

43

8.5.PRANCHA 05

44

8.6.PRANCHA 06

45

8.7.PRANCHA 07

46

8.8.PRANCHA 08

47

8.9.PRANCHA 09

48

8.10.PRANCHA 10

49

8.11.PRANCHA 11