Espaço Griô- Histórias e Identidades
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ESPAÇO GRIÔ - HISTÓRIAS E IDENTIDADES
Profª Esp. Maria Bárbara FlorianoEMEB “Profª Djanira Félix Bomfim
Bacci”
Por que essa temática?• Ela está inserida em nosso cotidiano;• Juntamente com a mão de obra
escrava vieram culturas;• A criança está em pleno
desenvolvimento;• Obrigatoriedade (Lei 10.639/03)
De acordo com MEC (2004) a escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para emancipação
dos grupos discriminados, pois proporciona conhecimentos
diferenciados capazes de consolidar e ajustar as nações de forma democrática
e igualitária.
É preciso apontar caminhos diferenciados para que as crianças de hoje não sejam os adultos xenofóbicos de amanhã e a escola,
enquanto instituição social, deve se posicionar contra toda e qualquer forma
de discriminação, como assinala MEC (2004), assumindo um compromisso com a
formação de cidadãos atuantes e democráticos.
Como nos esclarece Hernandez (2001 apud MEC, 2014, p.24),a finalidade desse
projeto é que “as crianças aprendam desde muito cedo a tomar decisões, a
assumir responsabilidades e a não deixar que sua própria voz seja silenciada pelos que falam mais alto ou projetam formas
de exclusão”.
Considerando que a oralidade é um aspecto relevante para a Educação Infantil, uma vez que por meio dela as crianças estabelecem laços, interagem, inserem-se e apropriam-se da cultura, foi desenvolvido o Projeto
Espaço Griô:Histórias e Identidades.Com um significado muito especial para a cultura africana os Griôs são os contadores de histórias,
genealogistas, cantores e poetas populares, responsáveis por transmitir tudo o que sabem às novas
gerações, por meio da tradição oral.
O projeto…Contexto Envolvidos
Curso de Aperfeiçoamento em
Educação para as Relações Étnico-
Raciais, coordenado pelo Núcleo de Estudos Afro-
Brasileiros (NEAB)
• 23 crianças entre 5 e 6 anos;
• Famílias dos alunos;• Demais docentes da
U.E.;• ADI’s;• Contadora de história
Espaço Griô Materiais utilizadosAlmofadas, tecidos com estampas étnicas, tapete, bancos, mesas, câmera fotográfica, DVD, rádio, CD, boneca e galinha de pano, sucatas, tecidos, tinta, papéis diversos, livros de histórias, fotografias, retalhos, ervas para o chá, copos descartáveis, objetos de matriz africana, corda, giz, cola, pincel, canetinha, tesoura, palito de churrasco, revistas, lápis de cor, lápis de escrever, EVA, cestas, fitas adesivas, grampeador, brinquedos diversos.
Situação- problema“Quais estratégias os professores e professoras de Educação Infantil podem adotar para enfrentar o desafio de construir uma adequada iniciação das
crianças na temática da diversidade racial, organizando para isso ações pedagógicas cotidianas que contemplem a efetivação da Lei 10.639/2003?”
Desenvolvimento
Atividades e Oficinas sugeridas pelo livro: “História e Cultura Africana e Afro- Brasileira na Educação Infantil” (MEC 2014)
Ancestralidade • Questionário;• Painel de fotos;• Confecção de
livro;• Jogos e
brincadeiras
Contação de histórias africanas
• Música: “A Galinha D’Angola”;
• Histórias: “A Galinha A’Angola” e “Bruna e a Galinha D’Angola”;
• Panôs coletivos;• Jogos e Brincadeiras;• Confecção de fantoche;
Contação de histórias africanas
• Confecção de ganzá e bongô;
• Panôs individuais;
• Livro coletivo “As cores da África”
“POÁ” (M
arcelo Morerira)
Contadora de histórias
Exposição para as famílias
Conclusão Embora demandando muito esforço, um trabalho
incansável e incessante de desconstrução e reconstrução de conceitos, preconceitos e
convenções, a temática sobre relações étnico-raciais deve estar presente no currículo desde a primeira infância e ser trabalhada de forma efetiva durante
todo o ano letivo, não sendo relegada apenas à datas específicas.
Finalizando“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Mandela, 1995)
Referências BibliográficasABRAMOWICZ, Anete; VANDENBROECK, Michel. Educação Infantil e Diferença. Campinas:
Papirus, 2013.
ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a Galinha D’Angola. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/ CEB nº 20/2009 e Resolução CNE/ CEB nº
05/ 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
________. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Brasília, DF,
2004.
CARDOSO, Ivanilda Amado; SANTOS, Jaqueline Lima. História e cultura africana e afro-brasileira
na educação infantil. Revista Presença Pedagógica jul./ago. 2014, págs. 60 à 64.
MARANHÃO, Fabiano; JUNIOR Luiz Gonçalves. O corpo na construção da identidade negra. São
Carlos: EdUFSCar, 2012.
MEC/ Secadi. História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Educação Infantil. Brasília, DF, 2014.
MOREIRA, Marcelo. Poá. Belo Horizonte: Abacatte, 2009.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2010.
PANZA, Sylvio Luiz. A Galinha D’Angola. São Paulo: Ciranda Cultural, sem data.
SANGALO, Ivete. A Galinha D’Angola. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?
v=r16KLm0A8IY>. Acessado em 27/09/ 2014.
MUITO OBRIGADA!