Unidade IV - Mídias Digitais
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7/30/2019 Unidade IV - Mdias Digitais
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UNIDADE IVO pensamento tecnolgico e as teorias da
cibercultura
Mdias Digitais - [email protected]
pp.34-55; 98-113
Histria da Internet
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1. Principais conceitos dacibercultura e as novas formas de
comunicao, sociabilidade econstruo da subjetividade
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Ciberespao
"Ciberespao. Uma alucinaoconsensual diariamente experimentadapor bilhes de operadores legtimos,em cada pas, por crianas s quaisso ensinados conceitos matemticos...
Uma representao grfica de dadosextrados de bancos de cadacomputador do sistema humano.Complexidade impensvel. Linhas deluz alinhadas no no-espao da mente,clusters e constelaes de dados.Como luzes da cidade, afastando-se..."- William Gibson, Neuromancer, 1984
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Cibercultura
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Termo surge na dcada de 90.
Conceitos relacionados: digital, virtual, rede,ciberespao, ciberntica, ciborgue,comunidades virtuais, inteligncia coletiva.
Conjunto de prticas e representaes quesurge e se desenvolve com a crescentemediao da vida cotidiana pelastecnologias da informao e comunicao.
Forma sociocultural que emerge darelao simbitica entre a sociedade, acultura e as novas tecnologias de basemicro-eletrnica que surgiram com a
convergncia das telecomunicaes com
a informtica na dcada de 70.(Andr Lemos)
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Cada transformao miditica alteranossa percepo espao-temporal.
Abolio do espao fsico-geogrfico.Tempo real, imediato, ao vivo, WYSIWYG
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A internet e a emergncia de utopiassociais
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Ideia de democratizao, troca,educao, identidade, sociabilidade e
suas consequncias.
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A internet e o pensamento tecnolgico
apresentam diferentes correntes.
Introduo s teorias da ciberculturaFrancisco Rdiger
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A perspectiva tecnicista
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Fusticos e prometicos
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A concepo da tecnologia como umpoder autnomo, possuidor de dinmica
prpria comum aos pensadoresprometicos e aos chamados fusticos.
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O homem um artefato tcnicooriginalmente. O primeiro objeto tcnico
seu corpo.
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Para a perspectiva tecnicista, apenas nosenso comum ainda se pensa que a
tecnologia apenas um meio, no sendoem si mesma boa ou m.
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Fausto
Poema de propores picas que relata atragdia do Dr. Fausto, homem das
cincias que faz um pacto com o demnio
Mefistfeles, que o enche com a energiasatnica insufladora da paixo pela
tcnica e pelo progresso.
Smbolo cultural da modernidade.
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Fusticos (ou tecnfobos)
A tecnologia no apenas difunde novosfins a partir da inveno de seus meios,mas tende a se estabelecer como fimem si mesma, como finalidade
transcendente prpria humanidade.
Conduz a uma situao apocalptica eniilista.
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Niilismo = Desvalorizao e a morte do sentido, a ausncia de finalidade e de resposta ao porqu
Prometeu
Mitologia grega.
Prometeu um tit, defensor da
humanidade, responsvel por roubar ofogo de Zeus e o dar aos mortais.
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Prometicos (ou tecnfilos)
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Defendem a faculdade emancipatria ebeneficente da tcnica moderna.
Os "que vem apenas o que astecnologias podem fazer e soincapazes de imaginar o que elas irodesfazer".
A perspectiva naturalista
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A tcnica surgiu e se desenvolveu eminterao com as respostas do corpo
humano ao meio ambiente.
O processo de humanizao do macacose dera mediante a instrumentalizao
dos prprios recursos naturais,estimulada pela luta pela sobrevivncia.
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Os primeiros meio tcnicos foramextenses de nossas habilidades
corporais, prolongamentos materiais denossos rgos.
Materiais, utenslios, ferramentas,mquina = extenses do ser humano.
A perspectiva culturalista
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A tcnica serve mais para colocar osrecursos orgnicos a servio dasnecessidades e aspiraes supra-orgnicas do homem do que paradesenvolver o abastecimento de
alimentos ou dominar a natureza.
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Os maquinismos so uma funo denossos desejos e objetivos.
Desenvolvem-se conforme nossa
capacidade ou no de ajust-los srelaes sociais e formas de subjetividadeque desejamos.
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A perspectiva crtica
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RDIGER
1. O problema central da reflexo sobre a tcnicapassa a ser no s apontar seu sentido comoexplicar a dinmica que lhe subjacente.
2. A convico de que os aparatos maquinsticosseriam moralmente neutros e encontram-se
nossa disposio para qualquer utilizao umcompleto engano.
3. A tecnologia maqunica possui um sentido bemantes de vir a ser utilizada.
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Assista e responda:
Qual o posicionamento de Pierre Lvyem relao s tecnologias?
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Pierre Lvy - As formas do Saber (parte 1)
Pierre Lvy - As formas do Saber (parte 2)
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Pierre Lvy - As formas do Saber (parte 3)
Pierre Lvy - As formas do Saber (parte 4)
O que inteligncia coletiva? uma intelignciadistribuda por toda a parte, incessantementevalorizada, coordenada em tempo real, que resultaem uma mobilizao efetiva das competncias.Acrescentemos nossa definio estecomplemento indispensvel: a base e o objetivo dainteligncia coletiva so o reconhecimento e oenriquecimento mtuos das pessoas, e no o cultode comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.Uma inteligncia distribuda por toda parte: tal onosso axioma inicial. Ningum sabe tudo, todossabem alguma coisa, todo o saber est nahumanidade.
Pierre Lvy
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1) Explique: Fausto um smbolocultural da modernidade.
O mito do Dr. Fausto justamente o dohomem apaixonado pela cincia e
racionalidade, e neste sentido simboliza aModernidade, momento em que a razo eo progresso cientfico so colocados emdestaque como soluo para a sociedade.
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2) No que se assemelha a visodos fusticos dos prometicos emrelao s tecnologias?
A viso da tecnologia como poderautnomo, possuidor de dinmica prpria.Para a perspectiva tecnicista, apenas no
senso comum ainda se pensa que atecnologia apenas um meio, no sendoem si mesma boa ou m.
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