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CCDD Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Tema 2 Desenvolvimento e Instrumento em Gestão de Pessoas Projeto Pós-graduação Curso MBA em Engenharia da Produção Disciplina Desenvolvimento e Instrumento em Gestão de Pessoas Tema Desenvolvimento de Equipes Professor Pablo de Assis Introdução O desenvolvimento da equipe reflete o líder, independente do tamanho dela. Desde grupos pequenos até grandes corporações, é o líder que dá o tom do trabalho. A grande questão do desenvolvimento da equipe é saber coordenar os trabalhos dos líderes e liderados. Dessa forma, iremos trabalhar os seguintes tópicos: O papel do líder de equipe; 1. O papel do gestor de equipe; 2. Treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal; 3. Uniformidade vs. Variedade em uma equipe; 4. Valorização do potencial individual. 5. (Vídeo disponível no material on-line)

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Tema 2 – Desenvolvimento e Instrumento em Gestão de

Pessoas

Projeto Pós-graduação

Curso MBA em Engenharia da Produção

Disciplina Desenvolvimento e Instrumento em Gestão de

Pessoas

Tema Desenvolvimento de Equipes

Professor Pablo de Assis

Introdução

O desenvolvimento da equipe reflete o líder, independente do tamanho

dela. Desde grupos pequenos até grandes corporações, é o líder que dá o tom

do trabalho. A grande questão do desenvolvimento da equipe é saber

coordenar os trabalhos dos líderes e liderados. Dessa forma, iremos trabalhar

os seguintes tópicos:

O papel do líder de equipe; 1.

O papel do gestor de equipe; 2.

Treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal; 3.

Uniformidade vs. Variedade em uma equipe; 4.

Valorização do potencial individual. 5.

(Vídeo disponível no material on-line)

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Problematização

Você é líder de uma equipe e começa a perceber que, apesar de todo o

seu esforço, ela está com vários problemas. As reuniões semanais são

improdutivas, os clientes estão reclamando de atrasos, os prazos internos não

são respeitados, relatórios gerenciais estão empilhados sobre as mesas e

ninguém faz nada para ajudar. Sua equipe está se encaminhando lentamente

para o mais completo caos. Como líder, é sua responsabilidade fazer alguma

coisa a respeito. Como proceder para fazê-la melhorar? Quais atitudes devem

ser tomadas para garantir o sucesso do trabalho?

Alternativas:

a. Como líder, o melhor é começar a impor ordem na equipe, apresentando

punições severas e, quem sabe até, demitir um funcionário como

exemplo da nova forma de gestão que será implantada, buscando

excelência e resultados.

b. Se a equipe não está funcionando direito, ela precisa ser trabalhada. O

caminho é procurar o departamento de gestão de pessoas da

organização para que eles possam planejar atividades de reflexão e

treinamentos para os colaboradores poderem melhorar.

c. Uma equipe é reflexo de seu líder. Se a equipe está com problema,

provavelmente ela está seguindo os passos do líder que permitiu – e

exemplificou – como chegar até lá. Então, no caso, o líder precisa ser

trabalhado.

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Você não precisa responder agora! Realize seus estudos sobre este tema

e escolha a melhor alternativa para a sua situação mais adiante.

Desenvolvimento de Equipes

As equipes são peças centrais no desenvolvimento de uma organização.

Todo grande grupo que quer operar de forma organizada acaba alocando e

especializando trabalhos específicos para otimizar tempo e mão de obra.

Ao invés de todas as pessoas saberem como fazer todas as tarefas - o

que exigiria um funcionário hipercapacitado - a organização distribui

tarefas específicas para grupos especializados de funcionários. Muitas

vezes, esses grupos acabam se dividindo em conjuntos menores para realizar

tarefas ainda mais específicas.

Por questões didáticas, vamos definir o que é um grupo, um

agrupamento e uma equipe.

Grupo

Equipe

Agrupamento

GRUPO

Um grupo é o conjunto de pessoas reunido em torno de um

objetivo ou tema comum, ao contrário de um agrupamento, que é

somente um conjunto de pessoas sem necessariamente ter algo em

comum. Por exemplo, se temos motoristas no trânsito, temos ali um

agrupamento de motoristas, pois por mais que eles tenham um certo objetivo

de chegar a algum lugar, cada um tem seu próprio intento, não compartilhado

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com os demais. Já quando vemos os pilotos de corrida, podemos dizer que eles

formam um grupo de pilotos, pois estão lá com a mesma finalidade: competir

na corrida.

EQUIPE

Uma equipe pode ser compreendida como um grupo

especializado ou com funções específicas e trabalho conjunto,

sinérgico.

Podemos falar de um grupo de pilotos de corrida, mas só diremos que

formam uma equipe se estiverem trabalhando juntos para o mesmo objetivo e

combinando esforços para alcançá-lo. Por exemplo, um mecânico e um

engenheiro podem compor uma equipe com um piloto - por mais que não

façam parte do grupo de pilotos.

Inserir botão Grupo X Equipe

AGRUPAMENTO

Em uma organização, os agrupamentos, grupos e equipes podem

funcionar de forma similar. Quando, na hora do almoço, todos os funcionários

se dirigem até o refeitório almoçar, temos ali um agrupamento de

pessoas, juntas em um mesmo ambiente, compartilhando certos objetivos

comuns, mas sem necessariamente interagirem diretamente. É claro que um só

poderá se sentar quando o outro se levantar, ou se o último pedaço de bolo foi

servido, o próximo será afetado por isso. Porém, não passa de um simples

agrupamento de pessoas.

Depois do almoço, cada um retorna a seu departamento. Por outro lado,

temos no marketing um grupo de publicitários trabalhando em vários projetos.

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Eles se ajudam, pois são do mesmo departamento e possuem os mesmos

conhecimentos, têm muitos objetivos em comum, como o sucesso da imagem

da empresa, a captação de novos e melhores clientes; todos em acordo com os

valores, missão e visão do marketing.

Dentro desse grupo de publicitários podemos encontrar algumas equipes

de trabalho e, muitas vezes, essas equipes podem conter funcionários de outros

setores, como alguém da contabilidade para auxiliar com os custos ou um

psicólogo do RH para ajudar a entender o comportamento do consumidor. Essa

equipe pode ser permanente ou passageira - comumente chamada de ad hoq -

mas ela se caracteriza justamente por agregar esforços em torno de

um único objetivo e trabalho em conjunto.

Assista ao vídeo para conhecer um pouco mais sobre as diferenças entre

grupos e equipes e a característica de cada um deles.

(Vídeo disponível no material on-line)

O papel do Líder de Equipe

A grosso modo, podemos entender que toda equipe possui um líder.

Isso não quer dizer que toda equipe tenha um gerente ou uma chefia, mas sim

uma pessoa que ajuda a organizar e centralizar o trabalho de todos.

Um líder é diferente de um gestor ou chefe, por mais que esses

papéis possam ser atribuídos à mesma pessoa. Mas, em uma equipe,

podemos ter um gestor e um líder em pessoas diferentes.

Por isso, o papel do líder é tão essencial para o bom desenvolvimento da

equipe. Se tivermos somente um grupo de pessoas que responde a uma

mesma chefia, nada garante que esse trabalho será organizado. Podemos

compreender como sendo o fluxo de trânsito nas ruas, onde vemos certa

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organização, mas cada um está fazendo o que quer, da forma como quer, sem

sinergia. O líder ajuda a coordenar as atividades e a direcionar esses

esforços.

Um bom líder não é necessariamente reflexo de sua equipe, mas

esta é a imagem de seu líder.

Quando uma equipe apresenta problemas na execução da tarefa, isso

não é necessariamente incapacidade sua, geralmente, é reflexo da liderança

recebida. Quando o líder não sabe bem o que faz nem como fazer, seu grupo

responde a essa desorganização, mas se por outro lado, ele conhece bem os

protocolos e consegue se organizar diante da equipe, ela responde

adequadamente - considerando, é claro, que esta equipe seja formada por

integrantes capacitados para a função.

Isso faz com que o papel do líder seja delicado, pois além de organizar e

motivar sua equipe, ele precisa organizar e motivar a si mesmo. O trabalho

pessoal do líder acaba refletindo no seu trabalho com a equipe e os liderados

observam isso.

Aqui, temos que levar uma coisa em consideração, por mais que isso

nunca tenha sido dito em lugar algum: qualquer pessoa que vá procurar um

emprego está disposta a trabalhar em equipe, ou ao menos junto à outra

pessoa. Caso ela seja uma pessoa solitária ou não saiba trabalhar em grupo,

acaba procurando alguma atividade autônoma ou um emprego onde o trabalho

individual é necessário, como, por exemplo, segurança noturno.

Por conta disso, são raras as preocupações de uma organização em

capacitar seus colaboradores para os trabalhos em grupo, pois se espera que

eles já saibam como fazer isso. E essa responsabilidade, de treinar os

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colaboradores para o trabalho em equipe, acaba caindo sobre o líder.

Por isso dizemos que a liderança é algo inato, instintivo e depende de

cada um. Porém, isso é uma falácia, pois qualquer pessoa, com o

treinamento apropriado, pode se tornar um bom líder. Basta compreender

quais são as competências e habilidades básicas de um bom líder e exercitá-

las. A literatura especializada está repleta de listas dessas competências.

Listarei aqui somente alguns exemplos:

Por isso dizemos que a liderança é algo inato, instintivo e depende de

cada um. Porém, isso é uma falácia, pois qualquer pessoa, com o

treinamento apropriado, pode se tornar um bom líder. Basta

compreender quais são as competências e habilidades básicas de um bom líder

e exercitá-las. A literatura especializada está repleta de listas dessas

competências. Listarei aqui somente alguns exemplos:

Comunicação clara

Um bom líder sabe ouvir e explicar com clareza e objetividade o que precisa

ser feito.

Postura profissional

Um líder pode ser seu amigo, porém, no trabalho, ele precisa manter uma

postura profissional, principalmente para poder separar os momentos de

amizade das obrigações de trabalho.

Autonomia e proatividade

Um bom líder precisa ser autônomo e tomar decisões em nome de sua

equipe. Não pode esperar que todos decidam por ele e muitas vezes, precisa

agir antes de qualquer um, ser proativo.

Audácia

A audácia do líder precisa estar refletida na sua capacidade de correr riscos.

Ele precisa arriscar e testar novas possibilidades, arriscando inovar diante dos

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imprevistos.

Facilitador

Um líder não é um faz-tudo. Ele deve organizar e, principalmente, facilitar o

trabalho dos liderados. Se eles possuem boas ideias e têm condições de

executá-las, o líder deve justamente facilitar essas ações.

Responsabilidade

Não existe liderança sem responsabilidade, principalmente responsabilidade

pela equipe. Quando algo não funciona bem na equipe, o líder precisa

perceber qual foi o seu papel e o que ele deveria ter feito para melhorar. E o

mesmo deve ocorrer quando algo funciona bem na equipe, o líder deve se

responsabilizar pelo sucesso!

Autoconhecimento e autocontrole

Finalmente, um bom líder deve conhecer seus limites e obrigações a ponto de

saber delegar funções para não sobrecarregar-se de atividades que podem

ser feitas por colegas.

Essas são somente algumas competências, você consegue pensar em outras?

(Vídeo disponível no material on-line)

Leitura Complementar

Existem diferentes formas de liderança e a literatura especializada irá

apontar vários tipos de líderes, como o coercitivo que lidera através do

medo, ou o proativo que sempre toma a dianteira nas atividades. Neste

vídeo, com cenas do filme “Vida de Inseto” da Pixar, podemos perceber

alguns desses perfis de liderança. Você consegue identificar os líderes

que conhece em algum desses perfis? Lembra-se de algum outro perfil?

Aproveite para fazer uma busca a respeito do tema e se aprofundar no

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assunto!

https://www.youtube.com/watch?v=Ds5HD74uzlQ

Aproveite e leia também este artigo que fala sobre liderança e motivação.

Qual a sua opinião a respeito? Como integrar esses valores aos diferentes

perfis de liderança?

http://www.crescimentum.com.br/emkt/05_09_08/pdf/lider_motivacao.pdf

O papel do Gestor de Equipe

Diferente de um líder, um gestor já ocupa um cargo

administrativo dentro uma equipe. Pode ser o chefe do departamento ou

alguém apontado para cuidar das tarefas, prazos e atividades do grupo. Em

uma organização, todo grupo de funcionários acaba tendo um gestor,

por mais que eles não trabalhem juntos . É uma forma de a organização

saber o que está acontecendo entre suas paredes e de delegar a observação e

acompanhamento dos trabalhos.

Não é necessário que o gestor seja o líder da equipe, mas é

aconselhável que, se existir um líder diferente do gestor, que esses

trabalhem juntos.

Pode ser que a equipe tenha um funcionário mais jovem que consiga

motivá-la e liderá-la e o gestor seja alguém mais velho com bastante

experiência de casa. O líder não conhece todos os procedimentos e protocolos,

por outro lado, o gestor não tem a mesma habilidade de liderar. Se eles

trabalharem em conjunto e, principalmente, se o gestor souber reconhecer isso,

a equipe conseguirá ir muito além em seu trabalho.

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Uma forma comum de isso acontecer é o gestor delegar funções a

equipes menores e apontar os líderes dessas tarefas. Se uma equipe de

trabalho possui um gestor e dez colaboradores, por exemplo, e dois desses

colaboradores possuem o perfil de liderança adequado e o gestor não, esse

gestor pode criar equipes menores de trabalho e apontar esses líderes para

essas equipes para executar pequenas tarefas. Assim, o gestor poderá

acompanhar o andamento administrativo das atividades sem se preocupar com

os aspectos de liderança da mesma.

Porém, se um gestor for o líder da equipe, ele possui trabalho

dobrado. Além de liderar as pessoas para a realização do trabalho,

precisa realizar as funções administrativas próprias do cargo, como

planejamento e acompanhamento das tarefas, reuniões com clientes e

fornecedores, elaboração de relatórios periódicos, entre outros.

Por isso, é sempre aconselhável que o gestor/líder saiba delegar funções

ou consiga encontrar sistemas automatizados para realizar ao menos as mais

burocráticas.

(Vídeo disponível no material on-line)

Treinamento e Desenvolvimento Profissional e Pessoal

Além do cuidado com o líder, a organização precisa cuidar dos

integrantes das equipes, ou seja, de seus colaboradores. Existem dois caminhos

possíveis, o treinamento profissional e o desenvolvimento pessoal.

É ilusório pensar que os campos profissionais e pessoais dos

colaboradores são separáveis, que é possível viver um, esquecendo-se do

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outro. Muitas empresas investem e exigem do funcionário como se ele não

tivesse vida pessoal e não entendem, por exemplo, como pode pedir demissão

depois de tanto investimento profissional feito nele.

Por isso, um bom planejamento de desenvolvimento de equipes precisa

incluir, além de capacitações e treinamentos profissionais, um bom espaço para

o desenvolvimento pessoal. Falemos um pouco sobre eles; e como o

desenvolvimento profissional é mais objetivo, trataremos dele primeiro.

Os treinamentos profissionais são geralmente voltados para a

capacitação em alguma área específica da função do colaborador. Muitas vezes

chamados de capacitação, eles servem para fortalecer e preparar o funcionário

e toda a equipe para o mercado cada vez mais competitivo. Porém, essas não

são as únicas formas de treinamento possíveis.

É possível uma organização investir em graduação e pós-graduação para

seus colaboradores, pois assim poderão trazer novidades, atualizar recursos e

modernizar a empresa de forma dinâmica. Porém, um ponto importante é que,

se a organização investe na melhoria do funcionário, e não oferece campo para

que esse profissional cresça, há uma grande chance de ele procurar

oportunidades fora da empresa. Em outras palavras,...

...o investimento em capacitação é essencial para a

evolução da organização, porém, é necessário abrir espaço para

o crescimento do funcionário também, como um aumento de

salário proporcional aos novos conhecimentos e títulos, uma

promoção ou outras possibilidades de ascensão.

E isso vai lado a lado com o desenvolvimento pessoal, pois ninguém faz

um treinamento e investe em estudos pensando unicamente na empresa.

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Aquela máxima “encontre uma profissão que goste e nunca

mais precisará trabalhar um dia na sua vida” encaixa como uma luva

aqui.

O investimento em treinamento e capacitação precisa ir ao encontro dos

desejos e aspirações do funcionário, pois assim, a organização estará

promovendo não só um colaborador melhor para si, mas principalmente um

trabalhador mais motivado como um todo.

Entretanto, esse desenvolvimento pessoal envolve também encontrar

espaços para que os aspectos individuais possam surgir. Grandes empresas

multinacionais como a Google e a Microsoft possuem em suas sedes, espaços

lúdicos de trabalho onde os colaboradores podem trabalhar enquanto vivenciam

seus hobbies favoritos.

É claro que nem toda organização, principalmente as menores, terão

condições de fazer algo assim, porém, medidas simples podem ser tomadas,

como permitir que um dia na semana as pessoas possam ir trabalhar com uma

roupa mais casual ou realizar breves comemorações dos aniversariantes do

mês, ou ainda, disponibilizar um espaço de relaxamento, nem que seja para

tomar um cafezinho no meio da tarde com os colegas e poder falar sobre a

vida, o universo e tudo mais.

O desenvolvimento pessoal precisa andar de mãos dadas com o

desenvolvimento profissional, caso a organização queira crescer junto

com seu funcionário. Devemos perceber que vivemos em uma era de

mudanças e transformações muito grandes e os jovens da Geração Y que estão

ocupando as novas vagas de trabalho trazem essa ânsia por novas fronteiras.

Se a organização não caminha junto com o desenvolvimento pessoal do

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colaborador, ele irá encontrar outros espaços para se desenvolver.

Ficou curioso para conhecer mais sobre os treinamentos? Acesse ao vídeo

disponível no material on-line.

Uniformidade vs. Variedade em uma Equipe

Além de treinamentos e capacitações, uma equipe se desenvolve por

meio de sua própria formação. Na hora de montá-la ou de amadurecê-la, qual

caminho seguir?

A tradição nos fala que o caminho para o crescimento é a

especialização, é termos uma equipe de especialistas e capacitados para

realizar as mais diversas tarefas. Pensemos, por exemplo, em uma equipe de TI

que oferece assistência técnica para toda uma organização. Eles são cinco

funcionários que conseguem dar conta das dezenas de computadores e

sistemas internos. Para poder facilitar e aprimorar o trabalho, todos realizam os

mesmos cursos de capacitação e especialização e, ao final de um tempo, todos

estão no mesmo nível de capacidade.

Do ponto de vista do gestor, isso pode parecer excelente, pois agora,

finalmente, todos sabem executar todas as funções. Porém, do ponto de vista

humano e pessoal, e do ponto de vista competitivo, isso é um tiro no pé. A

organização gastou muito tempo com a capacitação de todos nos vários

sistemas, quando poderia ter se programado para capacitar dois ou três em

cada diferente processo.

Além disso, neste caso, criou-se um espaço onde todo mundo pode

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realizar a função de todos e, por mais capacitados que sejam, são considerados

descartáveis, pois qualquer um pode realizar essas funções.

Para a equipe, a uniformidade é estéril. Vale muito mais a pena

investir em diversidade e variedade. Assim, além das rotinas básicas que todos

conseguem fazer, cada um pode se especializar em algo diferente e a

amplitude de ação da equipe passa a ser muito maior. Pode ser que aquela

equipe de TI com cinco pessoas especialistas em áreas diferentes não consiga

ser tão eficiente nas rotinas básicas, porém, poderão alcançar outros pontos

que antes não era possível. A questão para os gestores que fica é:

Eles preferem uma equipe rápida e eficiente, que consegue responder

com tranquilidade às demandas conhecidas ou uma equipe múltipla,

diversificada e adaptável, por mais que tenham problemas de eficácia e rapidez.

Curiosidade

O Caminho dos Heróis e o Trabalho em Equipe

Todos já ouviram falar do grande herói Hércules, mas poucos sabem que

ele já fez parte de uma grande equipe de heróis míticos, “Os Argonautas”,

chamada assim porque navegavam no grande navio Argo em busca de

aventuras. Seu líder Jasão contava com a ajuda de vários heróis além de

Hércules, cada um com sua habilidade que o destacava dos demais. Em uma de

suas missões, a de recuperar o trono que fora usurpado de Jasão por seu tio

Pélias, cada um pôde contribuir com sua habilidade, para que todos

sobrevivessem aos perigos que surgiam; Hércules usou sua força e Orfeu seu

dom incrível de cantar. Jasão também encontrou no caminho a feiticeira Medéia

que o ajudou com sua magia.

A mensagem que a história de Jasão e “Os Argonautas” deixa para nós é

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que uma equipe pode se beneficiar com os talentos individuais de cada

integrante, ao invés de procurar uma equipe uniforme. Se cada um desses

talentos for valorizado, no momento apropriado, todos poderão contribuir da

melhor forma possível.

E isso é verdade para todas as grandes e pequenas equipes de sucesso,

tanto da vida real como da literatura. Já ouviram falar dos Três Mosqueteiros,

de Alexandre Dumas? Esse livro conta a história do jovem D’Artagnan que tinha

como sonho ser um mosqueteiro, ou seja, ser da guarda do rei da França.

Porém, quando ele parte para Paris, perde a carta de recomendação.

Contudo, consegue ser um mosqueteiro de outra ordem menor e graças

à amizade com os três mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, ele finalmente

consegue a tão sonhada promoção para a guarda real. Nessa pequena equipe,

cada mosqueteiro tem a sua característica marcante, por exemplo, Aramis é

extremamente pio e religioso, enquanto Porthos é forte e fanfarrão. Já Athos

parece ser imune a investidas amorosas, sendo mais sério e racional. Durante a

aventura, descobrimos que essas características são essenciais para o sucesso

da equipe.

Se todos esses heróis fossem iguais, não tivessem individualidade, eles

seriam completamente descartáveis qualquer um poderia fazer o que eles

faziam. Mas era justamente a característica individual que permitiu que todos

vencessem ao final, fossem eles mosqueteiros ou argonautas.

Na literatura, cada herói possui o seu caminho, mas quando ele está em

equipe, é sua individualidade que irá contar para o sucesso de todos. E na vida

real, quando isso acontece, o lema dos mosqueteiros entra em ação de fato,

pois é “um por todos e todos por um”.

Para saber mais sobre a história do caminho dos heróis e o trabalho em equipe,

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acesse o material disponível em: http://pablo.deassis.net.br/2014/01/o-caminho-

dos-herois-e-o-trabalho-em-equipe/

Valorização do Potencial Individual

Quando pensamos em trabalho e desenvolvimento de equipes ou tudo o

que envolva este assunto, intuitivamente colocamos o grupo em primeiro lugar

e depois os indivíduos. É quase como se, para ter realmente uma boa equipe, a

individualidade precisasse ficar em segundo plano. Dessa forma, seus

membros sempre pensariam no todo antes de pensar em si mesmos.

Essa postura é a mais comum, mas é também a mais delicada. Não

quero dizer que ela é equivocada, porém, não vejo muitos acertos ao

pensarmos assim. Sempre ouvimos de nossos líderes e da nossa chefia que a

organização vem em primeiro lugar. Ou então ouvimos variações da frase, “a

necessidade de muitos é maior do que a necessidade de poucos” e

assim colocamos as necessidades individuais em segundo plano.

Porém, para o sucesso do grupo, devemos perceber duas realidades

fundamentais sobre a equipe: primeiro, ela é inexoravelmente formada por

indivíduos, ou seja, não existe uma equipe perfeita sem indivíduos. E segundo,

o trabalho em equipe só é possível se feito por indivíduos.

Isso pode parecer simples e banal, mas é o ponto central da nossa

discussão: para valorizarmos uma equipe é necessário sabermos valorizar

seus indivíduos. Porém, para que essa equipe formada por indivíduos possa

funcionar, todos eles precisam trabalhar em sintonia.

Imaginemos uma equipe de vôlei, onde todos os seis jogadores fazem

rodízio para sacar e mudam constantemente suas posições. Considerando essa

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dinâmica de jogo, vamos pensar que um bom jogador de vôlei é um generalista

e sabe tanto sacar, levantar, bloquear, quanto cortar. Porém, nas equipes de

sucesso - como a seleção brasileira de vôlei - o treinador reconhece as

qualidades de cada jogador e por isso o coloca numa posição para aproveitar

esse potencial. Ou seja, por mais que o melhor bloqueador esteja no fundo da

quadra, ele é treinado para, assim que possível, auxiliar com o bloqueio, por

exemplo.

Uma boa equipe de trabalho deve funcionar da mesma forma. Por mais

que todos saibam o que todo mundo está fazendo, isso não quer dizer

que precisam agir da mesma forma. Um bom gestor deve saber reconhecer

o potencial de cada um e assim, atribuir-lhes funções apropriadas. Isso nos traz

a um ponto essencial desta discussão: se quero então, desenvolver minha

equipe e, para isso preciso valorizar o indivíduo, necessito criar um espaço ou

oferecer oportunidade de trabalhar e desenvolver esse indivíduo na minha

organização, ou seja, preciso dar alguma forma de ele poder ser quem é.

Muitas empresas nos Estados Unidos valorizam alguma forma de hobby

e esperam que seus funcionários o pratiquem regularmente, seja a prática de

algum esporte ou alguma atividade artística qualquer.

Essa prática de individualidade pode acontecer das formas mais

simples, como permitir que o funcionário organize sua mesa da forma como

quiser, trazendo de casa enfeites, por exemplo.

Isso, além de dar um ar mais descontraído ao ambiente de trabalho,

permite que o colaborador se sinta valorizado e motivado, justamente por poder

ser quem é. Outras possibilidades mais ousadas são proporcionar eventos

internos como shows de talentos ou exposições de arte dos funcionários,

permitindo o compartilhamento de conhecimento e a revelação de novas

habilidades entre os colegas.

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Porém, valorizar o indivíduo não significa valorizar o

individualismo. O primeiro é um membro de uma equipe, o segundo,

uma postura de isolamento.

O bom gestor e líder de equipes deve saber diferenciar um talento

individual e como aproveitá-lo para o sucesso da equipe. Não deve fazer como

alguns jogadores de futebol que viram estrela e o restante do time é somente

um coadjuvante de sua genialidade. Uma equipe de sucesso deve integrar os

talentos e multiplicá-los entre seus membros, pois não basta que somente um

seja muito bom, se essa força não ajuda ninguém a crescer.

Não é porque toda equipe é um grupo que o grupo será uma

equipe. Esta possui características que a tornam única, e a principal delas é a

valorização de seus membros - algo que não acontece nos grupos. Se você

quer ser um gestor de sucesso da sua equipe, saiba valorizar seus talentos

individuais, dê oportunidades a todos de se expressarem livremente e descubra

como cada um pode contribuir para o sucesso de todos.

Variedade vs. Uniformidade; qual é a melhor opção? Saiba mais sobre

essa questão, assistindo ao vídeo disponível no material on-line.

(Vídeo disponível no material on-line)

Problematização

Voltemos agora ao problema fictício com sua equipe. Você conseguiu

pensar a respeito dos problemas que ela vem apresentando? Entendeu qual

caminho seguir? Quais atitudes tomar?

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Se achar necessário, reveja a problematização para melhor avaliar a sua

atitude, clicando no botão a seguir; se já estiver ciente do que quer fazer, clique

em “iniciar”:

a. Como líder, o melhor é começar a impor ordem na equipe,

apresentando punições severas e, quem sabe até, demitir um

funcionário como exemplo da nova forma de gestão que será

implantada, buscando excelência e resultados.

b. Se a equipe não está funcionando direito, ela precisa ser trabalhada. O

caminho é procurar o departamento de gestão de pessoas da

organização para que eles possam planejar atividades de reflexão e

treinamentos para os colaboradores poderem melhorar.

c. Uma equipe é reflexo de seu líder. Se a equipe está com problema,

provavelmente ela está seguindo os passos do líder que permitiu – e

exemplificou – como chegar até lá. Então, no caso, o líder precisa ser

trabalhado.

Feedback:

a. Punição e agressividade; era assim a gestão nas antigas

embarcações da marinha e também como era feita a gestão do

trabalho dos escravos nas feitorias. Não é à toa que as punições

excessivas na marinha levaram à Revolta da Chibata e a escravidão

já foi abolida. Porém, não é raro encontrar gestores que acreditam na

filosofia da gestão pelo medo. Felizmente, não é através do medo, de

ameaças e de posturas agressivas que desenvolvemos uma equipe.

Existem outros caminhos muito melhores. Não quer tentar

novamente e explorar novas possibilidades mais construtivas?

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b. É óbvio que a equipe precisa ser trabalhada. Porém, não só ela, pois

uma equipe de trabalho é tão boa quanto o seu líder. Se existir algum

investimento de tempo e esforço no melhoramento do grupo, o

mesmo tempo e esforço deve ser dedicado para o melhoramento do

líder ou gestor da equipe. Basta perceber que muitos dos problemas

apresentados são frutos de má gestão, como atrasos e reuniões

improdutivas. Não basta culpar os outros, certo?

c. O caminho mais prudente diante de um problema generalizado de

equipe é o trabalho focado na liderança. Além de mais eficaz, pois o

que for aprendido pelo líder pode ser replicado com a equipe, permite

que os problemas gerenciais sejam resolvidos, sem necessariamente

culpar os colaboradores. Porém, se permitiram que o trabalho fosse

feito dessa maneira, apesar da má liderança, também devem ser

responsabilizados pela sua falta de qualidade. São eles que atrasam

os prazos internos e permitiram que o trabalho chegasse a esse

nível. Além do trabalho na liderança, toda a equipe precisa de

atenção e desenvolvimento, não acha?

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Síntese

Discutimos hoje, alguns pontos relevantes acerca do indivíduo e da

equipe. Valorizar cada um que faz parte da equipe, ainda é a melhor atitude de

um líder.

(Vídeo disponível no material on-line)

Referências

DUARTE, M. “O papel do líder na condução de sua equipe”. In: Techoje.

IETEC: Belo Horizonte, s/d. site. Disponível em

<http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1050>

FERREIRA, H. “Conflito Interpessoal nas equipes de trabalho: O papel

do líder como gerente das emoções do grupo”; in: Cadernos UniFOA. Volta

Redonda, agosto 2010. Disponível em

<http://unifoa.edu.br/cadernos/edicao/13/67.pdf>

GOMES, L.; MARTINS, P.; GOMES, C. “O papel do líder na motivação

da equipe: a árdua tarefa de motivar e manter-se motivado”. In: SEGeT –

Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Disponível em <

http://www.aedb.br/seget/artigos09/164_05%20-%20ok%20-%20SEGET%20-

%20LIDER.pdf>

MOREIRA, R.; ROSSI, D. “O Papel do Líder na Motivação da Equipe”.

In: De um curso a um discurso. Internet. 9/agosto/2012. Disponível em

<http://npa.newtonpaiva.br/psicologia/906/>

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SILVA, M. “Líder ou RH: Quem é o responsável pela Gestão de

Pessoas?”. In: RH.com.br. site. Disponível em:

<http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/7600/lider-ou-rh-quem-e-o-

responsavel-pela-gestao-de-pessoas.html>

TORTORETTE, M. “A importância do líder para o desenvolvimento das

organizações”. In: Carreiras & Sucesso. Catho: 09/03/2010. Site. Disponível

em <http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/lideranca/a-

importancia-do-lider-para-o-desenvolvimento-das-organizacoes>

WILKINSON, PHILIP. Guia ilustrado Zahar: mitologia. Rio de Janeiro:

Zahar, 2010.

SILVA, M. “Líder ou RH: Quem é o responsável pela Gestão de

Pessoas?”. In: RH.com.br. site. Disponível em:

<http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/7600/lider-ou-rh-quem-e-o-

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TORTORETTE, M. “A importância do líder para o desenvolvimento das

organizações”. In: Carreiras & Sucesso. Catho:09/03/2010. Site. Disponível

em <http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/lideranca/a-

importancia-do-lider-para-o-desenvolvimento-das-organizacoes>

WILKINSON, PHILIP. Guia ilustrado Zahar: mitologia. Rio de Janeiro:

Zahar, 2010.

Questões Avaliativas

Qual a importância de um líder em uma equipe de trabalho? 1.

a. Toda, pois toda equipe é um reflexo de seu líder.

b. Muita, pois é ele quem vai dizer aos liderados o que devem fazer.

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c. Pouca, pois a democracia ainda é a melhor forma de gestão.

d. Nenhuma, pois uma boa equipe consegue resolver seus problemas

sem o líder.

Gabarito comentado: A alternativa correta é a letra a. a. Correta. O líder pode ser a peça central de uma equipe.

b. Incorreta. O líder não é um mandão; é ele quem dá o exemplo a ser

seguido.

c. Incorreta. Mesmo a democracia precisa de líderes.

d. Incorreta. Um mau líder não justifica a ineficácia de lideranças.

Líderes são importantes.

Quais são as principais diferenças entre o líder e o gestor da equipe? 2.

a. O gestor é indicado pela organização, enquanto o líder precisa

nascer naturalmente e merecer da equipe esse título.

b. O gestor é uma função administrativa enquanto o líder é uma função

humana – funções que podem, inclusive, ser exercidas pela mesma

pessoa.

c. O líder e o gestor precisam ser pessoas diferentes, pois enquanto um

cuida das demandas de trabalho, o outro cuida da burocracia do

trabalho.

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d. Não existem diferenças significativas entre eles.

Gabarito comentado: A alternativa correta é a letra b. a. Incorreta. Um líder pode ser trabalhado e não precisa ter nascido

assim.

b. Correta. Esses papéis são essenciais para uma boa gestão de

equipes.

c. Incorreta. Um gestor pode também ser o líder da equipe. Na verdade,

esse é o modelo mais comum.

d. Incorreta. Sim, existem diferenças bastante significativas entre eles.

Quais são as vantagens da formação e desenvolvimento de uma equipe 3.

uniforme para a organização do ponto de vista da gestão de pessoas?

a. Diminuição do custo de treinamento, pois todos os colaboradores

receberão um mesmo treinamento.

b. Generalização do trabalho oferecido, pois todos os colaboradores

poderão oferecer os mesmos serviços com a mesma qualidade.

c. O marketing poderá fazer uma publicidade verdadeira, pois saberá,

sem dúvidas, quais são todas as atribuições de todos os

colaboradores.

d. Nenhuma, pois a uniformidade não provoca mudanças nem

crescimento dentro de uma organização, além de desrespeitar a

individualidade de cada colaborador.

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Gabarito comentado: A alternativa correta é a letra d.

a. Incorreta. O custo do treinamento é calculado pelo número de

pessoas, não pela diversidade de treinamentos. Logo, esse

argumento não faz sentido.

b. Incorreta. Uma boa equipe deve ser variada em suas funções e ter

vários especialistas diferentes, e não vários generalistas.

c. Incorreta. O marketing deve sempre fazer uma publicidade

verdadeira, mesmo com diversidade de serviços.

d. Correta. Não existem vantagens significativas na uniformidade dentro

de uma equipe.

Qual a diferença entre grupo e equipe para a gestão de pessoas? 4.

a. Um grupo possui objetivos, metas e técnicas comuns, enquanto uma

equipe só possui metas e técnicas comuns, com diferentes objetivos

organizacionais.

b. Um grupo é formado por várias individualidades, enquanto uma

equipe é integrada para pensar todos de forma igual.

c. Uma equipe possui um trabalho coordenado e objetivos sincrônicos e

uma liderança comum, enquanto o grupo não precisa dessas

características.

d. Não existem diferenças significativas entre grupos e equipes, sendo

esses nomes sinônimos.

Gabarito comentado:

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A alternativa correta é a letra c. a. Incorreta. Uma equipe é mais unida do que um grupo e possui mais

em comum.

b. Incorreta. Um grupo possui variedade também.

c. Correta. Essa é uma definição de equipe.

d. Incorreta. Não são sinônimos e possuem diferenças significativas.

Quais são as vantagens de se investir no potencial individual de um 5.

colaborador de uma equipe?

a. Dessa forma, é possível descobrir novos talentos enquanto motiva-se

o colaborador.

b. É uma forma de se investir em treinamentos baratos voltados a

somente uma pessoa de cada vez.

c. É vantajoso unicamente quando se investe nos potenciais individuais

do líder da equipe.

d. Não existem vantagens significativas para se investir no potencial

individual dos colaboradores das equipes.

Gabarito comentado: A alternativa correta é a letra a. a. Correta. Essas são boas vantagens.

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b. Incorreta. O custo não é uma vantagem.

c. Incorreta. Investir nos colaboradores também pode trazer vantagens.

d. Incorreta. Existem várias vantagens e elas devem ser exploradas.