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DESCOBRIR PORTUGAL GEOGRAFIA A 10. ANO PORTO EDITORA

MANUAL CORREO DAS ATIVIDADES

Mdulo inicial

Geomotivao pgina 8

1. Portugal continental situa-se no Hemisfrio Norte, no continente europeu. Ocupa uma posio geogrfica privilegiada na extremidade sudoeste da Europa.

2. Devido vastido da sua costa os portugueses tiveram, desde sempre, uma estreita relao com o mar, tanto de carcter econmico como de carcter emotivo. No entanto, foi no incio do sculo XV que comemos a levar a nossa tradio martima ainda mais longe e, no final do sculo seguinte, j ocupvamos um papel de primazia na rota martima para a ndia. Entretanto, navegmos para frica e descobrimos o Brasil. No , portanto, surpresa que a Lngua Portuguesa seja uma das lnguas mais faladas no mundo.

3.1. Portugal insular situa-se no oceano Atlntico norte, a oeste do continente Europeu, a noroeste da frica do norte e a este Amrica do Norte.

3.2. Localiza-se oeste de Portugal continental.

4. Podem ser referidos quatro dos seguintes pases: Brasil, Cabo Verde, Guin-Bissau, So Tom e Prncipe, Angola, Moambique e Timor-Leste

5. O potencial econmico da lngua portuguesa pode contribuir para projetar uma viso estratgica de uma rede global lusfona. A lngua um dos principais ativos estratgicos, pelo que a sua afirmao internacional deve constituir um objetivo prioritrio dado que esta dinamiza fluxos comerciais, migratrios, criativos, tursticos, de investimento, de conhecimento e de desenvolvimento

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1. a) a confluncia do rio Trancoso com o rio Minho. b) o Cabo da Roca.

2. a) Escala: 1,4 cm ------7 000 000 cm 1 -------- ---X

X = 7 000 000 X = 5 000 000 Escala: 1/5 000 000 1,4Escala: 1/5 000 000Distncia no mapa: 11,2 cmDistncia real: X

1 cm ---------- 5 000 000 X = 5 000 000 x 11,211,2 ---------- X 1X = 56 000 000 cmX = 560 km

b)

X = 7 000 000 X = 5 000 000 Escala: 1/5 000 000 1,4Escala: 1/5 000 000Distncia no mapa: 8,5 cmDistncia real: X

1 cm ---------- 5 000 000 X = 5000 000 x 8,58,5 ---------- X 1X = 42 500 000 cmX = 425 km

3.1. Segundo alguns autores prefervel a designao de Portugal peninsular de Portugal continental, em virtude da sua posio e modesta dimenso.

3.2. Portugal continental ocupa 16% da superfcie da Pennsula Ibrica.

4. o arquiplago da Madeira.

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1. a) Localiza-se a oeste. b) Localiza-se a este. c) Localiza-se a noroeste.

2. 0,6 cm --------- 25 km 1 cm ---------- X

X = 4 166 666 o que d aproximadamente 4 200 000.Escala: 1/4 200 000

3. a) Escala: 1/4 200 000 Distncia no mapa: 12 cm Distncia real: X

X= 4 200 000 x 12 = 50 400 000 = 504 km 1

b) Escala - 1/4 200 000 Distncia no mapa: 3 cm Distncia real: X

X= 4 200 000 x 3 = 12 600 000 = 126 km 1

4. a) O Grupo Oriental formado por So Miguel, Santa Maria (e pelos ilhus das Formigas). b) O Grupo Central formado pelas ilhas Terceira, Faial, Pico, So Jorge e Graciosa. c) O Grupo Ocidental formado pelas ilhas Flores e Corvo.

5. a) a Ilha das Flores (31 oeste). b) A ilha habitada mais a "este" a ilha de Santa Maria. De referir que os ilhus das Formigas constituem o ponto mais a "este" do arquiplago dos Aores (24 53' oeste).

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1. a) Localiza-se a sudoeste de Portugal continental. b) Localiza-se a oeste do continente africano.

2. So as ilhas da Madeira, Porto Santo, os Ilhus desabitados das Desertas e das Selvagens.

3. Escala: 1/4 200 000 Distncia no mapa: 1,5 cm Distncia real: X

X = 4 200 000 x 1,5 = 6 300 000 = 63 km 1

4. So os ilhus das Selvagens.

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1. So os seguintes distritos: Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragana, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, vora, Beja e Faro.

2. Resposta de acordo com a localizao da Escola.

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1.1. O novo mapa de freguesias de Lisboa poder promover maior proximidade entre os nveis de deciso e os cidados, fomentando a descentralizao administrativa e reforando o papel do Poder Local como vetor estratgico de desenvolvimento. Esta nova reorganizao dever valorizar a eficincia na gesto e na afetao dos recursos pblicos, potenciando economias de escala. Atravs desta reforma, dever-se- melhorar a prestao do servio pblico. Por um lado h que considerar as especificidades locais (reas metropolitanas, reas maioritariamente urbanas), com o intuito de reforar a coeso e a competitividade territorial. Por outro lado h quem apresente fortes crticas, nomeadamente, o afastamento dos cidados do Poder Local que lhes est mais prximo. De referir ainda que a extino de freguesias conduzir a menos Democracia, a um maior afastamento entre eleitos e eleitores e reduo de servios, sobretudo sociais, de proximidade.

2. Resposta de acordo com a localizao da Escola.

3. a) As CCDR so interlocutoras privilegiadas para a nova dinmica que se pretende imprimir s polticas de ambiente, de ordenamento do territrio, de desenvolvimento regional e de administrao local, articulando aes concretas com os servios locais dos organismos centralizados, promovendo a atuao coordenada dos servios desconcentrados de mbito regional e o apoio tcnico s autarquias locais e s suas associaes, num quadro potenciador de maior eficincia na gesto dos recursos pblicos. b) As comisses de coordenao e desenvolvimento regional, abreviadamente designadas por CCDR, so servios perifricos da administrao direta do Estado, dotados de autonomia administrativa e financeira.

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1. uma diviso para fins estatsticos uniformizada a nvel europeu. Significa: Nomenclatura de Unidade Territorial para fins Estatsticos (NUTS).

2. A NUTS tem como objetivo proporcionar uma discriminao nica e uniforme das unidades territoriais para a produo de estatsticas da UE.

3. Foi o Servio de Estatstica das Comunidades Europeias (EUROSTAT).

4. A nomenclatura NUTS hierrquica, pois aplica a cada Estado-membro da UE unidades territoriais de nvel 1 (NUTS I), subdivididas em Unidades Territoriais de nvel 2 (NUTS II), sendo estas fragmentadas em unidades territoriais de nvel 3 (NUTS III).

5. A NUTS I composta por trs grandes unidades: Portugal continental; Regio Autnoma dos Aores e Regio Autnoma da Madeira.

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1. As quatro afirmaes verdadeiras so: A, D, G e I.

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1. Doc. 5 Livre circulao de pessoas dentro da UE; Doc. 6 Garantia do exerccio de cidadania europeia; Doc. 7 A consagrao do princpio de livre circulao de trabalhadores; Doc. 8 A garantia de controlo de toda a acadeia alimentar.

2. A iniciativa de cidadania europeia possibilita a participao direta de um milho de cidados da UE na definio de polticas da UE, permitindo-lhes convidar a Comisso Europeia a apresentar uma proposta legislativa. possvel apresentar uma iniciativa de cidadania em qualquer domnio em que a Comisso tenha competncia para apresentar uma proposta legislativa, por exemplo, ambiente, agricultura, transportes, sade pblica, etc.

3. Igualdade de tratamento relativamente aos nacionais. Direito de exercer uma atividade assalariada em qualquer Estado-membro em condies equivalentes s dos nacionais desse Estado-membro. Igualdade de tratamento e prestaes sociais Se trabalhar noutro pas da UE, o trabalhador e os seus familiares tm automaticamente direito a viver nesse pas. Se perder o emprego enquanto estiver a viver noutro pas, mantm o direito de residir nesse pas e de receber as mesmas prestaes sociais que os cidados nacionais

4. A rastreabilidade um conceito que surgiu devido necessidade de saber em que local que um produto se encontra na cadeia logstica sendo tambm muito usado em controlo de qualidade. Ou seja, a capacidade de se poder saber atravs de um cdigo numrico qual a identidade de uma mercadoria e as suas origens.Em termos prticos, rastreamento saber "o que" (o produto ou bem), "de onde" veio (a origem) e "para onde" foi (destino).

5. A aplicao dos princpios de rastreabilidade alimentar na Europa aumenta o controlo e a segurana dos produtos agroalimentares, o que, permite minimizar riscos e garantir a qualidade dos alimentos.

6. Podem referir-se entre outras, as seguintes vantagens: . viajar por quase todos os pases da UE sem passaporte e sem controlos nas fronteiras;. escolher o pas para fazer compras mais baratas, sem ter de pagar impostos adicionais;. garantia que os alimentos e bens de consumo esto sujeitos a normas rigorosas; . garantia de que rotulagem dos produtos e alimentos, assim como a exigncia da transparncia de preos, facilitam a comparao no momento da compra; . benefcio de viver num espao onde a legislao vigente probe prticas comerciais desleais e publicidade enganosa; . aplicao rigorosa das regras de concorrncia da UE protege o cidado; . possibilidade de usufruir dos programas da UE no mbito da Educao como por exemplo o Erasmus, o Scrates e o Leonardo da Vinci permitiram que mais de dois milhes de jovens estudassem noutro pas da UE; . a certeza de que os rios e praias da Europa esto mais limpos, os veculos menos poluentes e as regras para eliminao de resduos so mais rgidas. A UE lidera os esforos mundiais para preservar o ambiente e promover o desenvolvimento sustentvel.

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1. o continente europeu.

2. Podem apontar-se entre outras, as seguintes razes: as relaes entre Portugal e Brasil duram h mais de cinco sculos, da a existncia de laos histricos e culturais que uniram e unem os dois povos; a lngua portuguesa como grande veculo comunicacional; a escolha, at dcada de 50,do Brasil como destino preferencial dos emigrantes portugueses; o estabelecimento de relaes econmicas preferenciais, sendo o Brasil um dos destinos das nossas exportaes. Atualmente, os dois pases compartilham uma relao privilegiada num conjunto de aes coordenadas poltico-diplomticas, bem como econmicas, sociais, culturais, jurdicas, tcnicas e cientficas.

Testa o saber pgina 24

1.1. As unidades geogrficas so: Portugal continental, Regio Autnoma dos Aores e Regio Autnoma da Madeira.

1.2. a) Portugal continental localiza-se na extremidade sudoeste da Europa, ocupando uma estreita faixa no oeste da Pennsula Ibrica; b) O arquiplago dos Aores localiza-se a oeste de Portugal continental. O arquiplago da Madeira localiza-se a sudoeste de Portugal continental.1.3. c)

2.1. Podem-se referir algumas medidas tais como: . reunir portugueses influentes no estrangeiro que ajudem a aumentar a credibilidade de Portugal; . necessidade de as autoridades portuguesas definirem uma estratgia de envolvimento ativo da dispora portuguesa no mbito da poltica externa nacional, sobretudo na sua vertente econmica e comercial; . promover atividades de mbito internacional como o Prmio Empreendedorismo Inovador da Dispora Portuguesa e o Concurso Ideias de Origem Portuguesa, de forma a divulgar a capacidade de interveno dos portugueses; . os empresrios portugueses que marcam presena no estrangeiro devem servir com qualidade para ficarmos bem vistos; . os polticos tm de conhecer melhor a realidade das empresas portuguesas para saberem vender melhor a nossa marca e terem uma estratgia mais adequada no posicionamento de Portugal no estrangeiro; . criar um plano de comunicao para promover Portugal no exterior; . construir a marca "Portugal" no exterior deve ser um desgnio nacional.

2.2. A relao de Portugal com o mar uma realidade multifacetada, de carter geogrfico, histrico, cultural e econmico.Temos que procurar beneficiar da localizao geogrfica nacional. Somos um pas que uma parcela da costa ocidental atlntica da Europa, projetado sobre o oceano, e que um pas de fronteira entre trs continentes: Europa, frica e Amrica. "Importa salientar que o reconhecimento da nossa maritimidade oferece mltiplos benefcios afirmao da imagem de um pas moderno, desde logo, porque esse reconhecimento implica um poderoso reposicionamento estratgico e psicolgico que no deixar de causar impacto. Significa que, em vez de permanecermos obcecados com a distncia geogrfica que nos separa do centro da Europa e com a nossa inerente perificidade, procuraremos beneficiar do facto de Portugal ser um pas-fronteira da Unio Europeia e, assim, tirar partido da menor distncia que nos liga aos continentes americano e africano" [...]; "Enquanto pas europeu e atlntico, Portugal formou-se sobre a base de um relacionamento intenso com todos os pases e regies que se nos tornaram acessveis atravs das rotas de navegao ocenicas. Atravs do mar pudemos transcender o espao geogrfico que ocupamos na Pennsula Ibrica e chegmos vocao universalista que alcanmos na Histria e na Geografia. De um ponto de vista geoestratgico o mar confere-nos centralidade atlntica, o elo de ligao do nosso territrio descontnuo (continente/Aores/Madeira), uma via de comunicao com o mundo que fala portugus, e com os nossos aliados (os pases membros da OTAN/NATO e, em particular, aqueles que so naes e potncias martimas). Como indicmos supra esta centralidade atlntica, se for bem percecionada e utilizada, pode valorizar o nosso perfil prprio num mundo globalizado e mitigar a nossa perifericidade no quadro estrito do continente europeu, ao mesmo tempo que confere Unio Europeia, por nosso intermdio, a mais-valia de uma posio geo-estratgica que penetra profundamente no oceano Atlntico, a sul e a oeste. Esta especificidade e esta condio geogrfica constitui uma diferena marcante relativamente a outros pases europeus, porque nos oferece considerveis oportunidades e alternativas no nosso relacionamento internacional".

Fonte: http://www.cienciaviva.pt/img/upload/NeD108_TiagoPittaeCunha.pdf

3.1. a diviso para fins estatsticos.

3.2. Esta diviso tem como objetivo estabelecer uma repartio nica e uniforme das unidades territoriais para a elaborao das estatsticas regionais da UE.

3.3. Resposta de acordo com a localizao da Escola.

4.1. A CPLP foi criada em 17 de julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin Bissau, Moambique, Portugal e So Tom e Prncipe. No ano de 2002, aps conquistar independncia, Timor-Leste foi acolhido como pas integrante. Na atualidade, so oito os pases integrantes da CPLP.

4.2. A Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa, tem como objetivos gerais:. a concertao poltico-diplomtica entre os seus estados-membros, nomeadamente para o reforo da sua presena no cenrio internacional;. a cooperao em todos os domnios, inclusive os da educao, sade, cincia e tecnologia, defesa, agricultura, administrao pblica, comunicaes, justia, segurana pblica, cultura, desporto e comunicao social;. a materializao de projetos de promoo e difuso da lngua portuguesa.

4.3. O Governo Portugus, atravs do Ministrio dos Negcios Estrangeiros, deve conceber um Plano de Ao que vise a promoo da lngua portuguesa, enquanto veculo de comunicao quotidiana e lngua de trabalho e de negcios. Portugal poder assumir um papel importante na dinamizao de reas to diversas como: a administrao interna, na administrao pblica, no ambiente, na cincia e tecnologia, na cultura, no desporto, nos direitos humanos, na economia e empresas, na educao, na igualdade de gnero, na justia, na juventude, na sade, na segurana alimentar e nutricional, na segurana e defesa, no trabalho e solidariedade social, nos transportes, etc.

Tema 1 1.1. A populao: evoluo e diferenas regionais

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1. O envelhecimento demogrfico.

2. As condies socioeconmicas de uma sociedade, tais como a reduo da taxa de natalidade (decorrente de nveis cada vez mais baixos da fecundidade), a constante taxa de mortalidade e o elevado nvel de vida da populao, o acrscimo da esperana de vida nascena em conjugao com os elevados movimentos emigratrios das ltimas dcadas, podem contribuir para o envelhecimento populacional.

3. O elevado nmero de jovens que tem sado do pas para se fixar no estrangeiro no ajuda ao aumento da natalidade. A imigrao poderia atenuar este fenmeno, mas a verdade que h cada vez menos estrangeiros a fixarem-se em Portugal. Algumas medidas que poderiam encorajar o aumento da natalidade seriam a integrao das polticas sociais, o reforo das medidas pr-natalidade e a melhoria da situao econmica do pas. Poderiam referir-se ainda medidas tais como licenas parentais, maternidade e paternidade generosas, creches e apoios similares, horrios de trabalho flexvel e apoios no local de trabalho, etc.

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1. No perodo considerado verifica-se o Brasil o destino preferencial dos emigrantes portugueses. A Sua e o Reino Unido so dois dos destinos muito procurados. Angola tem vindo a apresentar-se como um destino da recente emigrao portuguesa.

2. O aumento de portugueses nos destinos anteriormente mencionados explica-se, por um lado, pela recesso econmica, pela falta de emprego e pela "ausncia de perspetivas futuras" em Portugal e, por outro, pelo facto de estes pases se apresentarem no cenrio internacional com crescimento econmico positivo gerador de empregos e potenciadores de melhor qualidade de vida.

3. O Brasil, como pas emergente, tem apresentado um aprecivel crescimento econmico o que tem originado maior volume de emprego, tornando-se assim um pas atrativo. A Sua tem sido, tradicionalmente, um pas atrativo para muitos portugueses atravs da ajuda e da angariao de emprego atravs da comunidade ali residente. O Reino Unido, dado o seu desenvolvimento econmico, poltico e cultural, tem sido um dos destinos que tem mantido elevados nveis de atrao para a emigrao portuguesa. Finalmente, Angola tem-se apresentado com um destino preferencial dos portugueses devido no s aos laos culturais mas tambm implantao de empresas, ao estabelecimento de acordos de cooperao, ao estabelecimento de parcerias de desenvolvimento (na educao, na sade, nos transportes, no comrcio e indstria) e emergncia deste pas no cenrio internacional.

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1. Podemos referir os seguintes perodos: de 1950/1960 crescimento efetivo positivo mas moderado; de 1960/1970 crescimento negativo; de 1970/1980 crescimento efetivo elevado; de 1980/1991 crescimento demogrfico praticamente nulo; de 1991/2001 crescimento populacional muito ligeiro; de 2001/2011 ligeiro crescimento da populao.

2. Na dcada de 60 verificou-se um decrscimo da populao absoluta portuguesa, devido ao elevado fluxo emigratrio (sobretudo para alguns pases europeus); ao incio da reduo da taxa de crescimento natural (com a introduo de meios contracetivos modernos e eficazes, que se traduziram no decrscimo da taxa de natalidade); sada de muitos portugueses, particularmente homens, que fugiram da Guerra Colonial, mas muitos, homens e mulheres, fugiam da pobreza, do isolamento e do sistema poltico opressor.Na dcada de 70 registou-se uma rutura na tendncia do declnio demogrfico, observando -se o maior aumento da populao absoluta no sculo XX, devido ao regresso de milhares de portugueses das ex-colnias, na sequncia do 25 de Abril de 1974; ao regresso de milhares de cidados portugueses emigrantes na Europa e diminuio da emigrao.

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1. Em termos regionais pode afirmar-se que as NUTS III do litoral ocidental (Cvado, Grande Porto, Grande Lisboa e Pennsula de Setbal) e do Algarve apresentam os valores mais elevados de taxa de natalidade. A Regio Autnoma dos Aores e da Madeira apresentam valores elevados de taxa de natalidadeAs NUTS III que apresentam os valores mais baixos de taxa de natalidade so: Alto Trs-os-Montes, Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Cova da Beira, Pinhal Interior Norte e Pinhal Interior Sul.

2. Podem referir-se algumas das razes, entre outras, que justificam a elevada taxa de natalidade so: existncia de mais emprego, a presena de populao mais jovem, maior fixao de imigrantes e a existncia de um tecido empresarial mais consistente e dinmico, promotor do desenvolvimento. Em oposio as NUTS III que apresentam menor natalidade coincidem com reas de grande envelhecimento populacional, mais repulsivas do ponto de vista econmico (ausncia de emprego e de dinamismo empresarial), com fraca capacidade de gerar emprego e de atrair populao mais jovem.

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1. Em termos regionais pode afirmar-se que as NUTS III que apresentam os valores mais baixos da taxa de mortalidade so: Cvado, Ave, Tmega, Grande Porto e Entre Douro e Vouga. As NUTS III do Baixo Vouga, Pinhal Litoral, Grande Lisboa e Pennsula de Setbal registam tambm valores relativamente baixos.As NUTS III que apresentam os valores mais elevados da taxa de mortalidade so: Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul, Alto Alentejo, Alentejo Litoral e Baixo Alentejo.Nas regies Autnomas dos Aores e da Madeira registam valores da taxa mortalidade relativamente baixos.

2. Os valores mais altos da taxa de mortalidade podem ser explicados entre outras, pelas seguintes razes: presena de populao mais idosa (em consequncia do xodo rural e da emigrao que fez sair os mais jovens) e a viver em situao de maior isolamento em muitas aldeias do interior do nosso pas.

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1. Em 1960 o Crescimento natural foi da ordem dos 120 000 indivduos e em 2011 o crescimento natural foi negativo, ou seja o nmero de bitos superou o valor dos nascimentos (- 6 000 indivduos).

2. Em 1960 a Natalidade era elevada, superando largamente o nmero de bitos. Em 2011 registou-se um forte declnio da natalidade (acesso a mtodos contracetivos, mudana de mentalidade e de filosofia de vida, incompatvel com nmero elevado de filhos, crescente participao da mulher no mercado do trabalho, o casamento mais tardio, a precariedade crescente do emprego, o investimento na educao dos filhos, etc.) e pela manuteno de uma mortalidade superior natalidade (o leve crescimento da mortalidade uma consequncia do envelhecimento demogrfico e do aumento das "doenas de civilizao" doenas cardiovasculares e estilos de vida mais sedentrios).

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1. Podem referir-se alguns dos seguintes pases europeus com Taxa de crescimento natural negativo: Bulgria, Alemanha, Estnia, Letnia, Litunia, Hungria e Romnia. Os Pases europeus com maior taxa positiva de crescimento natural so: Irlanda, Reino Unido, Chipre, Frana, Luxemburgo, Pases Baixos, Finlndia e Sucia.

2. Em Portugal a regio Centro e o Alentejo apresentam uma taxa de crescimento natural muito negativa. As regies de Lisboa, RA dos Aores, do Algarve e do Norte apresentam uma Taxa de crescimento natural positiva.

3. As disparidades podero ser explicadas por diversas razes tais como: incentivos regionais (municipais) de apoio natalidade, o aumento da qualidade de vida (que se pode traduzir no aumento da esperana mdia de vida), as possibilidades de emprego (nomeadamente a maior ou menor ocupao da mulher com os reflexos na natalidade), o maior ou menor grau de envelhecimento e a sada das populaes mais jovens (para a capital ou mesmo para a emigrao).

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1. Podem referir-se, entre outros, os seguintes problemas: envelhecimento populacional; diminuio da populao residente; reduo acentuada da taxa de atividade, diminuio da natalidade; abandono das reas agrcolas; diminuio do tecido empresarial e da inovao; desqualificao profissional da populao residente.

2. A emigrao provocou no s o despovoamento e o envelhecimento do interior como a perda de massa crtica. Nas aldeias ficaram os mais velhos e as atividades econmicas decaram. O desemprego assumiu nveis catastrficos. Por oposio, o litoral, densificou-se. As cidades cresceram e passaram a ocupar as reas rurais envolventes (periurbanizao). As redes de comunicao e as infraestruturas de apoio social atingiram nveis de saturao nunca antes atingidos. Os espaos verdes reduziram-se. A insegurana nas cidades cada vez maior e o abandono de idosos um problema que atinge cada vez maiores propores. O desemprego e a marginalidade so tambm graves problemas das grandes reas urbanas.

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1. O movimento transocenico o mais antigo e dominou ao longo de todo o sculo XIX at meados do sculo XX. Para alm do Brasil (um dos principais destinos), os EUA, o Canad, a Venezuela e a frica do Sul contam-se entre os destinos mais procurados no contexto desta corrente. No incio do sculo XX, os portugueses emigraram, essencialmente, para o Brasil. Com a abolio da escravatura em 1888 o Brasil realizou inmeras campanhas para atrair trabalhadores portugueses que viviam de uma agricultura muito pobre e que apresentavam um baixo bvel de vida. A "mngua dos meios de subsistncia", so responsveis pelo "xodo" de emigrantes isolados e de famlias inteiras, hoje radicadas nos diversos pases de imigrao. Nas duas primeiras dcadas do sculo XX, os EUA impem-se como um dos principais destinos da emigrao portuguesa, assumindo o contingente emigratrio para este pas propores que s viriam a repetir-se nas dcadas de 60 e 70. Ao contrrio do movimento para o Brasil, que geralmente composto por indivduos oriundos de Portugal continental, a corrente que se dirige para os EUA provm maioritariamente das ilhas dos Aores. Esta corrente para os EUA desenrolou-se numa conjuntura em que condies econmicas altamente desfavorveis obrigaram milhares de portugueses, muitos deles ligados vida rural e jovens do sexo masculino com baixas qualificaes, a sair do pas.

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1.1. Entre 2005 e 2009.

1.2. Podem referir-se, entre outras, as seguintes razes: busca de melhores condies de vida e de trabalho; desajuste, no pas de origem, entre habilitaes dos indivduos e o nvel de remuneraes; as regalias sociais e a igualdade de gnero vividas em Portugal; o desenvolvimento de atividades de servios (servios banais que ningum quer executar) e a expanso do consumo (industria alimentar e do vesturio) reforaram o recrutamento de trabalhadores estrangeiros.

2.1. As trs comunidades mais representadas so: Brasil, Ucrnia e Cabo Verde.

2.2. Os brasileiros escolheram Portugal como destino devido, entre muitas razes, s seguintes: sucesso de crises econmicas vividas no Brasil; ligaes histricas a Portugal e domnio da mesma lngua; insegurana dos cidados que procuram em Portugal tranquilidade e paz social; mercado de trabalho que desrespeita os nveis de formao e o seu reconhecimento em Portugal.Os cabo-verdianos procuram Portugal devido debilidade da sua economia marcada pela seca, pela pobreza e pela ausncia de emprego estvel e duradouro; a oferta, em Portugal, de pequenos empregos "banais" (limpezas, restaurantes, construo, etc.); a existncia de uma comunidade cabo-verdiana instalada em Portugal que serve de apoio aos que chegam e que os integram na sociedade portuguesa.

Pgina 411. As regies que mais imigrantes atraem situam-se no litoral, particularmente nas seguintes NUTS III: Pinhal Litoral, Oeste, Lezria do Tejo, Lisboa, Pennsula de Setbal, Alentejo Litoral e Algarve. De referir ainda a Ilha da Madeira.

2. Os motivos que justificam podero ser, entre outros, os seguintes: o desenvolvimento da atividade turstica (necessidade de trabalhadores na hotelaria, restaurao, transportes, etc.); necessidade de mo de obra para a construo de infraestruturas (rodovirias, desportivas de sade e de lazer); a terciarizao da economia local com a presena de servios "banais" de apoio ao consumo e ao bem estar.

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1. A sada dos jovens mais qualificados pode hipotecar o futuro de Portugal dado que: as empresas perdem capacidade de inovao; a economia sem inovao perde competitividade; o pas torna-se dependente dos que investem na investigao cientfica e na qualificao dos seus trabalhadores.

2. As NUTS III com taxa de crescimento migratrio positivo so: o Oeste, a Pennsula de Setbal e o Algarve. A NUTS III com taxa de crescimento migratrio mais negativa o Pinhal Interior Norte.

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1. A anlise da Taxa de crescimento efetivo (Tce) permite definir os seguintes perodos:. de 1941 a 1948 a Tce foi positiva e na ordem de 1% de crescimento;. de 1949 a 1950 forte diminuio da Tce, sendo de 0% em 1950;. de 1951 a 1961 a Tce manteve-se positiva, com um valor inferior a 1%, apresentando um crescimento irregular;. de 1962 a 1973 a Tce apresentou um decrscimo acentuado. Em 1969 a taxa assumiu os valores mais negativos de sempre;. de 1974 a 1975 a Tce sofreu um crescimento acentuado tendo atingido os 5% em 1975;. de 1975 a 1986 a Tce registou uma forte diminuio, atingindo os 0% em 1986;. de 1986 a 1992 a Tce sofreu um decrscimo assumindo valores negativos;. de 1992 a 2002 a Tce aumenta ligeiramente no ultrapassando os 1%;. de 2002 a 2010 a Tce sofre uma diminuio constante assumindo valores negativos em 2010.

2. Entre 2005 e 2009 a Taxa de crescimento efetivo foi positiva, apesar do fraco ou mesmo negativo crescimento natural, em consequncia da Taxa de crescimento migratrio se apresentar positiva, compensando dessa forma os fracos valores do crescimento natural.

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1. As NUTS III que apresentam os valores francamente positivos so o Oeste, a Pennsula de Setbal e o Algarve.As NUTS III que registaram uma Taxa de crescimento efetivo negativo foram: Alto Trs-os-Montes, Douro, Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Cova da Beira, Pinhal Interior Sul, Beira interior Sul, Alto Alentejo e Baixo Alentejo.

2. Os contrastes podem ser explicados, entre outras, pelas seguintes razes: forte diminuio da natalidade e manuteno de valores razoveis da mortalidade o que pode explicar crescimentos naturais baixos ou mesmo negativos; a emigrao acentua este fenmeno pela reduo da natalidade; o envelhecimento explica a manuteno da mortalidade; a menor entrada de imigrantes tem conduzido a taxas de crescimento migratrio reduzidas ou mesmo negativas, dado no superar os valores crescentes fluxo emigratrio.

3. Nas reas de crescimento efetivo negativo para alm da diminuio da populao absoluta regista-se uma diminuio da dinmica demogrfica que se acentuar nos prximos anos. Com efeito deixa de haver renovao de geraes pelo que o envelhecimento ser constante o que se repercute na dinmica natural da populao. As regies onde se verificou um crescimento efetivo positivo apresentam dinmicas demogrficas positivas, ou seja, aumentam a sua populao, rejuvenescem os seus ativos populacionais, aumentam a sua taxa de atividade e diminuem o fluxo emigratrio.

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1. A pirmide etria de 1960 representava uma populao jovem dado que a base se apresentava larga e o topo relativamente estreito, o que refletia valores elevados de natalidade e uma e uma esperana mdia de vida relativamente baixa, respetivamente. Ao longo dos vrios perodos censitrios verifica-se uma diminuio constante do grupo dos jovens. Regista-se um alargamento do grupo dos adultos, particularmente os que se situam entre os 30 e os 50 anos. O grupo dos idosos regista um forte aumento, particularmente nos que apresentam 75 ou mais anos.

2. A pirmide etria de 2011 revela um forte envelhecimento da populao, quer pelo alargamento do topo (que sugere um aumento significativo da Esperana mdia de vida), quer pelo estreitamento da base (que traduz uma progressiva diminuio dos valores da natalidade). De salientar o reforo das classes etrias compreendidas entre os 30 e os 50 anos, o que revela uma predominncia de populao adulta.

3. Podem sugerir-se, entre outros, os seguintes tpicos para o debate: a reduo da natalidade um fator de progresso social? Quais as suas causas? A presena de pessoas em idade avanada uma constante na demografia portuguesa. Como justificar esta situao? Quais os cenrios para o futuro prximo no que respeita evoluo demogrfica portuguesa? Quais as causas que justificam esses cenrios?

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1. As NUTS III com maior ndice de envelhecimento so: Alto Trs-os-Montes, Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Cova da Beira, Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul.As NUTS III com menor ndice de envelhecimento so: Cvado, Ave, Tmega, Lisboa, Pennsula de Setbal. De referir ainda as Regies Autnomas dos Aores e da Madeira.

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1. Da anlise do grfico podem referir-se, entre outras, as seguintes concluses:. forte crescimento do setor tercirio;. diminuio progressiva do setor primrio;. o setor secundrio manteve um certo crescimento at ao incio do sculo XXI, apresentando, a partir da uma tendncia para decrescer.

2. Podem sugerir-se, entre outros, os seguintes tpicos: A diminuio do setor primrio o reflexo da sua modernizao? Que fatores justificam o decrscimo do setor secundrio nos ltimos anos? o processo de crescimento do setor tercirio o reflexo do desenvolvimento do pas?

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1. Em primeiro lugar ser de destacar a diminuio significativa da populao sem nenhuma instruo (passou dos 35% para os 20%). O nmero de pessoas com apenas o 1. Ciclo tem vindo a diminuir (passou dos 32% para os 26%) De salientar o aumento da populao com o Ensino Bsico 3. Ciclo (passou dos 8% para os 16%) e com o Ensino Secundrio (passou de 7% para 12%). H a registar o forte aumento da populao com o Ensino Superior (passou dos 4% para os 12%).

2. Podem referir-se, entre outras, as seguintes razes: o alargamento da escolaridade obrigatria, a proibio do trabalho infantil, a valorizao social e econmica da instruo, a validao de competncias atravs dos Centros Novas Oportunidades.

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1. As regies com nveis de ensino mais elevados so: Lisboa e Algarve. As regies com nveis de ensino mais baixos so as Regies Autnomas dos Aores e da Madeira.

2. Em termos comparativos verifica-se que Lisboa apresenta nveis de ensino superiores mdia nacional e a Regio Autnoma dos Aores apresenta nveis de ensino inferiores mdia nacional.

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1. a) As regies do Alentejo e do Centro. b) As Regies Autnomas dos Aores e da Madeira c) As Regies Autnomas dos Aores e da Madeira

2. Podero apontar-se, entre outras, as seguintes consequncias: graves problemas de sustentabilidade da Segurana Social; aumento do nmero de pensionistas; dificuldades no pagamento de reformas; diminuio da populao ativa.

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1. Portugal o terceiro pas da UE com o valor mais baixo de ISF (1,4), situando-se 14 posies abaixo da mdia europeia (1,6).

2. Podero referir-se, entre outras as seguintes: diminuio drstica do nmero de jovens no total da populao; envelhecimento progressivo da populao; reduo da populao em idade ativa; reduo das contribuies para a Segurana Social; encerramento de infraestruturas de educao.

3. Resposta varivel em funo da consequncia selecionada.

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1. Portugal o segundo pas da UE que apresenta maior taxa de abandono dos estudos, antes de concluir o ensino secundrio prximo dos 30% enquanto a mdia da Europa dos 27 se situa em valores inferiores aos 15%. Assim, Portugal apresenta o dobro do abandono escolar relativamente mdia europeia.

2. O abando escolar antes de concluir o ensino secundrio vai refletir-se em baixos nveis de qualificao, vai dificultar a reconverso profissional, vai traduzir-se em baixa produtividade; Este abandono no permite a aquisio de competncias que possibilitem acompanhar as mudanas tecnolgicas da profisso que exercem. Esta situao pode ser geradora de desemprego.

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1. A taxa de desemprego de longa durao manteve-se at 2002 manteve-se na cifra dos 2%. A partir desta data comeou a aumentar, atingindo em 2008 quase 4% e em 2010 praticamente os 6%.

2. Podem apontar-se, entre outras, as seguintes causas: o agravamento da crise econmica; a precariedade das relaes entre trabalhador e empregador; a exigncia de maior qualificao profissional; as alteraes nas leis laborais; a concorrncia de mo de obra barata oriunda de outros pases.

3. Portugal encontra-se nos cinco pases europeus com maior taxa de desemprego, situando-se acima da mdia europeia.

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1. Resposta de acordo com as opes do aluno.

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1. Podem apontar-se, entre muitas outras, as seguintes medidas:. aprofundar metodologias de percurso individual integrado na tica da insero profissional e socioeconmica;. incentivar a reconverso para novas reas profissionais;. promover a construo de parcerias a nvel local que conjuguem competncias distintas de diferentes entidades, em vista de uma mobilizao dinmica de recursos diferenciados;. reforar as qualificaes da mo de obra portuguesa e as modalidades de apoio integrao no mercado de trabalho;. reforo da competitividade empresarial, para a qual deve constituir um contributo-chave, a fixao de novas competncias profissionais, aliada modernizao tecnolgica;. o ajustamento da estrutura de qualificaes, a partir do desenvolvimento de ofertas de formao ao longo da vida ajustadas s necessidades das empresas e dos indivduos;. promover uma nova atitude, em termos de gesto de competncias, de progresso de carreira e de facilitao do acesso dos profissionais formao, pelas respetivas empresa;. promover uma transio dos jovens para a vida ativa atrvs da oferta de ensino profissional.

Testa o saber pginas 64 e 65

1.1. Os indicadores demogrficos so: a natalidade, a mortalidade (que permite calcular o crescimento natural) a emigrao e a imigrao (que permite calcular o saldo migratrio).

1.2. No perodo considerado o crescimento efetivo da populao portuguesa tem vindo a decrescer, at 2008. Em 2009, apesar da taxa de crescimento natural negativa.

1.3. Entre 2004 e 2009 o saldo migratrio amplamente positivo, contribuiu para contrabalanar o fraco, ou mesmo negativo, crescimento natural. Em 2009 o crescimento efetivo positivo ficou mesmo a dever-se ao contributo positivo do saldo migratrio.

1.4. As regies do interior Norte, Centro e Alentejo devero ser alvo de medidas de apoio natalidade. Para combater esta situao podero ser propostas, entre outras, as seguintes medidas: subsdios s famlias com mais filhos, descontos fiscais para os casais com mais filhos, aumentar as perspetivas de emprego, sobretudo para os casais mais jovens, majorar as prestaes de abono de famlia concedidas a famlias monoparentais, promover medidas atrativas para o exerccio da maternidade e da paternidade, etc.

2.1. o nmero de filhos por mulher, em idade frtil (15-49 anos).

2.2. Os valores mais elevados registam-se nas NUTS III de Grande Lisboa, Pennsula de Setbal e Algarve. Os valores mais baixos ocorrem nas NUTS III do interior norte e centro, com particular destaque para a Serra da Estrela.

2.3. As regies do interior apresentam um grande envelhecimento (o nmero de mulheres entre os 15 e os 49 anos muito reduzido), pelo que os valores do ISF so muito baixos.

2.4. A tendncia para o decrscimo das taxas globais de fecundidade tem conduzido a valores cada vez mais baixos do ndice sinttico de fecundidade, deixando-se de se assegurar a renovao de geraes. Este facto determina que a proporo de jovens seja progressivamente menor, o que se repercute no decrscimo do nmero de nascimentos e na diminuio progressiva da taxa de atividade.

3.1. a taxa que permite definir o peso da populao ativa sobre o total da populao com 15 e mais anos (meta informao do INE).

3.2. Dois fatores explicativos: em primeiro lugar, a intensificao da diviso do trabalho, quer entre empresas, quer no seu seio; complementarmente, a crescente desmaterializao dos processos produtivos, consequncia de transformaes de carcter tecnolgico (automatizao, novas tecnologias de informao, etc).Ambas as componentes contribuem de forma ativa para a expanso das funes de servios, independentemente de serem desenvolvidos em empresas tercirias autnomas ou no interior de unidades industriais ou agrcolas.

3.3. No caso de Lisboa, capital do pas, a maior taxa de atividade est relacionada com a concentrao dos ministrios, das embaixadas, das sedes dos grandes partidos polticos, da atividade bolsista, das grandes empresas multinacionais, a realizao dos grandes eventos culturais etc. No caso do Algarve a atividade turstica que responsvel pela maior taxa de atividade, gerando emprego na indstria hotelaria, restaurao, atividades ldicas, transportes, limpezas, seguros, servios administrativos. Poder-se- afirmar que no s h um avano das atividades tercirias como tambm um avano das profisses tercirias ligadas indstria e aos servios (gesto, comercializao, servios administrativos subalternos, limpeza e segurana das instalaes, etc.) da indstria.

3.4. A taxa de atividade mais elevada no arquiplago da Madeira dado que, particularmente na ilha da Madeira, h necessidade das profisses tercirias ligadas indstria e aos servios (gesto, comercializao, servios administrativos subalternos, limpeza e segurana das instalaes, restaurao, hotelaria etc.).

3.5. A terciarizao do emprego enquadra-se num contexto de forte internacionalizao e de abertura ao exterior via mercado das matrias-primas e/ou dos produtos finais, o que implica grandes nveis de instruo para responder s diferentes solicitaes resultantes:. das atividades que ocupam uma posio de charneira entre o turismo e o mundo dos negcios (feiras, congressos, reunies de executivos de grandes grupos econmicos, etc.);. dos servios de sade de elevada qualidade tcnica e de excelente implantao ambiental;. das atividades criativas sobretudo da fileira do cinema/vdeo;. dos servios de engenharia e arquitetura no mbito da construo de grandes infraestruturas (pontes, barragens , estradas, etc.);. dos servios de contabilidade/gesto/informatizao, gesto de pessoal, formao profissional;. das atividades de consultoria (estudos de viabilidade econmica e financeira, prospeo de mercados, gesto de recursos, etc.);. das atividades relacionadas com a banca, os seguros e operaes imobilirias.

4.1. o envelhecimento populacional.

4.2. o ndice de envelhecimento.

4.3. O significativo aumento de pensionistas, decorrente do envelhecimento, pode por em causa o sistema de segurana social. De referir que, decorrente desta situao, aumentam os encargos do Estado com a proteo social de idosos. Por outro, lado surge a necessidade de se criarem novos servios de apoio terceira idade. Toda esta situao se agrava dada a tendncia para a progressiva diminuio da populao ativa.

4.4. Nos ltimos anos tem-se assistido a melhorias, no s ao nvel alimentar como tambm ao desenvolvimento da Medicina que tem permitido um aumento da longevidade, atravs da melhoria na assistncia de sade. Por outro lado, os maiores rendimentos permitiram maior poder de compra que se tem traduzido num aumento do nvel de vida (melhor sade, melhor habitao, melhor ocupao dos tempos livres, etc.).

Tema 1 1.2. A distribuio da populao

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1. o problema do envelhecimento populacional.

2. Este problema particularmente sentido nas regies do interior de Portugal.

3. a a baixa taxa de natalidade.

4. Poder-se-o referir, entre outras, as seguintes medidas: facilidades no crdito habitao, particularmente no interior; incentivos fiscais s famlias com mais filhos ou que se fixem no interior do pas; aumento dos abonos de famlia como incentivo natalidade; aumento das licenas de maternidade e de paternidade tendo em vista o aumento do nmero de filhos por casal.

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1. Na regio Norte apenas as NUTS III do Cvado, Grande Porto e Ave registaram uma variao positiva da populao residente no perodo 2001/2011. De salientar que as NUTS III do Douro e de Alto Trs-os-Montes registaram uma forte variao negativa da populao residente no perodo em anlise.

2. Poder-se-o apontar, entre outras, as seguintes razes: dinamismo econmico e empresarial; os fortes fluxos das migraes internas (xodo rural) e das migraes externas (emigrao); abandono das atividades agropecurias; fraca dinmica industrial; falta de emprego; acessibilidades condicionadas; fraca capacidade polarizadora das cidades.

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1. As densidades populacionais mais elevadas localizam-se nos concelhos do litoral ocidental, situados entre a Pennsula de Setbal e a NUTS III Minho-Lima, com especial destaque para os concelhos em redor de Lisboa e do Porto. Os concelhos do litoral algarvio apresentam tambm elevadas densidades populacionais. No arquiplago dos Aores destacam-se as Ilhas de So Miguel e da Terceira. No arquiplago da Madeira destaca-se a ilha da Madeira, particularmente os concelhos localizados na vertente sul, e a ilha de Porto Santo.As menores densidades populacionais localizam-se no interior Norte e Centro e nos concelhos do Alentejo. As Ilhas do Pico, So Jorge, Graciosa, Corvo, Flores e Santa Maria no arquiplago dos Aores apresentam tambm densidades populacionais reduzidas.Podemos ainda referir que apenas 7% dos concelhos (21), apresentam elevadas densidades populacionais; por outro lado cerca de 63% dos concelhos (194), apresentam fracas e muito fracas densidades populacionais

2. a) os concelhos localizados em redor de Lisboa e do Porto; b) os concelhos do interior norte e centro e do Alentejo.

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1. A populao fixou-se, particularmente, nos concelhos do litoral a norte de Setbal, onde se localizam os concelhos com as mais elevadas densidades populacionais; os concelhos do interior do pas perderam populao, apresentando por isso muito fracas densidades populacionais

2. O reforo populacional do litoral algarvio poder resultar da dinmica atrativa exercida pelo turismo que cria mais postos de trabalho (hotelaria, restaurao, eventos ldicos, artesanato, etc.), fator fundamental para a fixao da populao. De referir ainda a forte dinmica do tecido empresarial que promovem a regio, captando desse modo mais populao; O litoral algarvio tambm uma das reas preferidas pela imigrao snior que procura esta regio pelas suas caractersticas climticas (clima temperado com veres quentes, secos e longos e um inverno suave).

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1. As fracas condies de vida do interior do pas, resultantes da fraca atividade industrial, da fraca acessibilidade, da fraca oferta de bens e servios, da fraca dinmica empresarial, as dificuldades de formao profissional e a inexistncia de empregos provocaram, ao longo dos anos, particularmente entre 1960 e 1980, uma fuga das populaes das reas rurais do interior em direo s reas urbano-industriais do litoral.

2. Podem referir-se aspetos relacionados com o clima (amenidade do clima mediterrnico), aspetos relacionados com a promoo da indstria turstica (hotelaria, restaurao, atividades ldicas, desportivas e culturais), aspetos relacionados com a melhoria das vias de comunicao e da oferta de atividades tercirias, da existncia de emprego e de melhores condies de vida.

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1.1. Os concelhos litorais tm reforado a deslocalizao da populao do interior para o litoral.

1.2. A maior oferta de emprego nas reas litorais.

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1. O programa permite que os idosos, ao acolherem um estudante, possam morar juntos.

2. O programa permite resolver dois problemas: o jovem estudante passa a ter uma residncia a baixo custo e o idoso passa a ter uma companhia permanente. Em situaes crticas, em caso de emergncia, o idoso pode ter uma ajuda imediata.

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1.1. O mapa 1 mostra que as regies NUTSIII que incluem a capital do pas, bem como as regies na sua proximidade imediata, so as mais densamente povoadas da Europa: A regio de Paris (Frana), Londres (Reino Unido), Amesterdo (Pases Baixos), Bruxelas (Blgica), Bucareste (Romnia), Norte de Itlia.

1.2. Mais ao norte nas regies NUTS III correspondentes Pennsula Escandinava, verificam-se as menores densidades populacionais (abaixo dos dez habitantes por km), nomeadamente, na Sucia, na Finlndia, no norte do Reino Unido e no centro de Espanha.

1.3. A densidade populacional representa o nmero mdio de habitantes por unidade de superfcie. Em Portugal, o valor mdio, em 2011 foi de 114,6 habitantes por km2. Contudo este valor esconde grandes assimetrias: cerca de 21 municpios do litoral apresentam densidades superiores a 1000 hab./km2 e aproximadamente 194 municpios apresentavam densidades populacionais inferiores a 115 hab./km2.

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1.1. Entende-se por densidade populacional o nmero de habitantes por unidade de superfcie (hab./km2). Enquanto a populao absoluta corresponde ao nmero total de habitantes de um lugar (pas, cidade etc.).

1.2. As NUTS III situadas entre a Pennsula de Setbal e a do Minho Lima registavam as maiores densidades populacionais, sendo de destacar Grande Lisboa e Grande Porto. Todo o interior Norte e Centro e Alentejo apresentavam densidades populacionais muito baixas.

1.3. No litoral podem referir-se, entre outros, os seguintes problemas: perda de qualidade de vida em consequncia da saturao das infraestruturas (congestionamento de trfego, sobreocupao dos servios de sade...) e do desordenamento do espao. A progressiva degradao ambiental e a presena de inmeros casos de tragdia social (abandono de idosos, bolsas de pobreza, insegurana, aumento dos sem abrigo, etc.) so outros problemas a referncia.No interior, o despovoamento das aldeias e consequente degradao do patrimnio natural so problemas marcantes nestas regies. De referir ainda que a fuga da mo de obra em consequncia do fraco dinamismo empresarial so tambm uma realidade. Como corolrio destas situaes verifica-se uma dinmica regressiva que tem levado ao abandono das atividades agropecurias e a uma contnua desqualificao da mo de obra.

1.4. Tpicos de discusso: Poder o interior atrair o desenvolvimento? Sero necessrias mais e melhores acessibilidades? Como construir uma estratgia de desenvolvimento complementar com a do litoral? Ser de assumir, de uma vez por todas, a dicotomia litoral/interior?

2.1. As dinmicas positivas de variao de populao registaram-se nos concelhos do litoral algarvio (Lagos, Portimo e Albufeira, seguidos dos concelhos de Lagoa, Loul, Faro e Olho). Os concelhos do interior (do barrocal algarvio), registaram uma dinmica demogrfica negativa.

2.2. Tendncia para a litoralizao do povoamento.

2.3. Os concelhos do litoral aumentaram a sua populao o que se traduziu num maior desordenamento do territrio, na degradao ambiental e numa menor capacidade de resposta das infraestruturas. Em oposio os concelhos do interior, envelheceram, perderam populao e, por conseguinte, capacidade de dinamizao econmica, o que levou perda de mo de obra e ao fraco dinamismo do tecido empresarial.

2.4. O litoral algarvio, graas s suas caractersticas fsicas (estreita plancie de clima mediterrnico) e ao dinamismo do turismo que promoveu o desenvolvimento local/regional (hotelaria, restaurao, servios de apoio ao consumo, transportes e comunicaes, imobiliria, desporto, etc.) gerando emprego e atraindo populaes. Os concelhos do interior do Algarve, mais montanhoso, com menores acessibilidades e com fraco desenvolvimento econmico, gerou uma dinmica mais "repulsiva" que se traduziu num esvaziamento populacional.

Tema 2 2.1. Os recursos do subsolo

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1. O texto relaciona-se com o Alentejo.

2. o mrmore.

3. um trabalho que exige muito esforo, causador de cansao dirio. A explorao do mrmore liberta muita poeira o que dificulta muito este trabalho.

4. A explorao do mrmore a fonte de rendimento das populaes e uma das principais rochas exportadas o que se traduz no desenvolvimento local (mais empresas, mais empregos, melhores infraestruturas, melhores condies de vida).

5. As principais consequncias resultam da permanncia na paisagem de enormes buracos abandonados, de grande profundidade, de onde foi extrado o mrmore.

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1. Na sequncia do que a tendncia geral, a estncia termal no congrega s servios teraputicos de cura clssica, mas alarga-se a programas de sade e bem-estar e, apresentam uma gama mais ou menos diversificada de pacotes de bem-estar, servio enriquecido em algumas estncias com a oferta da dimenso de recreio e lazer e que passa fundamentalmente por passeios tursticos pela regio onde se inserem, passeios e percursos pela natureza envolvente (parques, reas de montanha, margens dos rios), circuitos, atividades desportivas (tnis, natao, circuitos de manuteno, golfe), entre outros. Por um lado, na ala do termalismo clssico, esto disponveis tcnicas de tratamento como o banho de hidromassagem e de bolha de ar ou o duche de agulheta e de vichy. Para o tratamento e alvio de problemas especficos de sade, cada unidade termal desenvolve as tcnicas mais adequadas.Se por outro lado o objetivo relaxar e repor energias, o Spa Termal ento a melhor escolha, pois apresenta um vasto conjunto de tratamentos para o corpo, individuais ou combinados em programas (a massagem geotermal com pedras quentes, a aromaterapia e chocoterapia para os viciados em chocolate bem como programas anticelulticos e reafirmantes).

2. Esta fileira do termalismo pode ser fundamental em territrios repulsivos e deprimidos no plano demogrfico, econmico e social. Neste contexto, o Plano Estratgico Nacional do Turismo (2006-2015), considera a sade e bem-estar como um dos 10 produtos estratgicos em Portugal. O termalismo pode ser uma oportunidade para a valorizao econmica das regies, assim como alavanca para a diversificao e dinamizao do tecido econmico local. Estas estncias podero ser fundamentais no processo de revitalizao e desenvolvimento, ancorado na valncia do turismo e lazer (dinamiza o emprego, promove a requalificao patrimonial, dinamiza culturalmente as regies, promove a melhoria dos servios e das acessibilidades, rejuvenesce o tecido empresarial, etc.).

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A resposta a estas questes variam com a localizao da Escola.

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1. De uma maneira geral, o relevo dos Aores bastante acidentado e vigoroso: quase todas as ilhas so percorridas, na direo E-O, por montanhas com duas vertentes (norte e sul), semeadas de cones vulcnicos e retalhadas por grandes ravinas e vales estreitos e profundos por onde correm ribeiras tumultuosas. Os aspetos morfolgicos das ilhas derivam dos tipos de erupo e do estado de eroso que sofreram. H ilhas que assumem a forma simples de um cone (Corvo e Faial), enquanto outras se caracterizam por formas de associao entre diversos macios vulcnicos ligados por plataformas com nveis de declive variveis (So Miguel) ou por formas eruptivas alinhadas ao longo de fendas (So Jorge).As grandes lagoas que caracterizam algumas das ilhas dos Aores so tambm uma prova viva da atividade vulcnica: situadas em cones vulcnicos, elas so depresses que resultaram do abatimento superior das crateras vulcnicas. Na ilha de So Miguel, a lagoa das Sete Cidades. Para alm das formas de relevo tipicamente vulcnicas ainda bem conservadas (como so os cones e as caldeiras), e das recentes erupes (vulco dos Capelinhos, 1957-1958) que atestam a existncia de um vulcanismo ativo, existem tambm as manifestaes vulcnicas secundrias (fumarolas) bastante significativas em algumas ilhas. Dada a sua origem, as rochas que predominantes nas ilhas dos Aores so, sobretudo, vulcnicas: basalto, cinzas vulcnicas, mais ou menos consolidadas, tufos, pedras pomes.

2. Por vezes acontece que na parte superior de muitos vulces formam-se depresses de dimenses muito maiores do que as dimenses das crateras, e que correspondem ao abatimento/afundimento da parte central do vulco, aps fortes erupes em que grande quantidade de magma e piroclastos so rapidamente expelidos, ficando um vazio na cmara magmtica. Estas depresses tomam o nome de caldeiras.

Durante a erupo vulcnica a cmara magmtica liberta o material, que sai para o exterior, ficando a cmara magmtica vaziaCom a acumulao de gua nesses locais, origina-se ento uma lagoaCom a sada do magma para o exterior, o cone vulcnico, fica sem suporte e colapsa, ou seja cai. Isto acontece, uma vez que no existe um suporte inferior.

Fonte: http://filipedebarros.wordpress.com/tag/formacao-de-caldeiras-caldeiras/

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1. Desde 1990 a 2010 verificou-se um forte aumento da produo da indstria extrativa, apesar de um pequeno decrscimo entre 2008 e 2009. Pode afirmar-se que de 1990 a 2010 o valor da produo mais do que duplicou (passou de 600 milhes para cerca de 1300 milhes de euros).

2.1. Foram os subsetores dos minrios metlicos, das rochas industriais, das guas minearais e de nascente e o das rochas ornamentais.

2.2. Foi o das rochas industriais.

2.3. O subsetor dos minerais no metlicos, dado que o subsetor dos minerais energticos no apresenta qualquer valor a partir de 2001.

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1. A regio com maior valor de produo extrativa o Alentejo e a que apresenta menor valor o Algarve.

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1. Cerca de 70% do territrio portugus corresponde ao Macio Antigo. neste Macio que, em virtude da riqueza geolgica e da sua extenso, se localiza a maior parte das jazidas de minerais (concentradas especialmente nas reas de contacto de grandes estruturas geolgicas).

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1. Os minerais no metlicos so o sal-gema, os feldspatos, o pegmatito com ltio, as areias feldspticas, o talco e o quartzo.

2. o sal-gema.

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1. So as rochas industriais que em 2010 representavam maior valor de produo.

2. As pedreiras de rochas industriais distribuem-se um pouco por todo o territrio com particular destaque para a Orla Ocidental e para o Macio Antigo.

3. o granito seguido do calcrio.

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1. o granito.

2. So o mrmore, o granito e a pedra para calcetamento.

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1. Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Viseu, Aveiro, Leiria, Lisboa, Santarm, vora e Faro apresentam atividades de explorao de rochas ornamentais de alguma importncia. O distrito de Setbal no apresenta qualquer atividade relacionada com a explorao de rochas ornamentais e o distrito de Coimbra apenas mantm uma nica pedreira deste tipo de rochas.

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1. Pela sua diversidade geolgica, o nosso pas muito rico em guas minerais. Muitas destas encontram-se localizadas na Regio Norte do pas, estando a sua distribuio intimamente relacionada com grandes acidentes tectnicos, como o caso da falha Penacova-Rgua-Verin.

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1. Pode afirmar-se que desde 2001 que a produo de guas engarrafadas tem vindo a aumentar, passando de 800 milhes de litros engarrafados para cerca de 1200 milhes. De salientar que as guas minerais, a partir de 2005, perderam alguma importncia e as guas de nascente, a partir dessa data registram um ligeiro aumento.

2.

3. Podem referir-se as seguintes concluses: o consumo total de gua engarrafada tem vindo a aumentar; diminuiu o consumo de gua mineral natural; aumentou o consumo de gua de nascente.

4. Resposta de acordo com a pesquisa do aluno.

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1.1. Existem ocorrncias de carvo nos distritos do Porto, Aveiro e Santarm.

1.2. Os minerais de urnio ocorrem em Viseu, Guarda e Portalegre.

2. No caso do carvo o encerramento das minas ficou a dever-se ao fraco valor deste recurso e ao facto das reservas se localizarem a grande profundidade. O encerramento das minas de urnio foi justificado pelos graves problemas de sade pblica causados pela radioatividade.

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1.1. A produo total de energia geotrmica, at 2006, manteve-se inferior a 100 Gwh e a partir dessa data a produo aproximou-se das 180 Gwh. De salientar ainda que o contributo da central Pico vermelho representa mais de 50% do total de produo geotrmica.

1.2. a Ilha de So Miguel.

1.3. Pesquisa a realizar pelo aluno.

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1.1. Verifica-se uma tendncia de diminuio da dependncia energtica de Portugal.

1.2. Podem apontar-se as seguintes razes: produo energtica endgena resultante da utilizao de fontes renovveis; decrscimo do consumo associado recesso econmica.

2. o petrleo a fonte de energia mais importada.

3. Podem inferir-se as seguintes concluses: decrscimo do consumo de petrleo; ligeiro aumento no consumo de gs natural; decrscimo do consumo de carvo, registando-se um ligeiro aumento nos ltimos anos; as energias renovveis que estiveram em alta entre 2005/2010, registaram, a partir dessa data, uma forte quebra

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1. o Baixo Alentejo.

2. A suspenso ficou a dever-se descida dos preos nos mercados internacionais e aos baixos teores do minrio existente em Aljustrel.

3. A suspenso pode gerar desemprego, reduo de rendimentos o que se traduzir em dificuldades econmicas e tenses sociais ou mesmo a constituio de uma bolsa de pobreza.

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1. A mortalidade provocada pelo efeito das radiaes emitidas e pelos agentes qumicos presentes que podem por em causa a sade pblica das populaes.

2. So as neoplasias malignas da traqueia, dos brnquios e do pulmo.

3. Podero referir-se impactes econmicos que decorrem do encerramento das minas o que gera retrao econmica das localidades e diminuio da riqueza; os impactes econmicos geram impactes sociais dado que as comunidades locais ficam fragilizadas, quebra-se a coeso social e as populaes perdem os seus meios de subsistncia; os impactes ambientais sero de diversa ordem: poluio dos solos, destruio da paisagem, contaminao das guas (superficiais e subterrneas) e destruio do coberto vegetal.

4. A resposta ser varivel de acordo com a seleo dos alunos.

5. Os impactes negativos, nomeadamente os ambientais, podero ser minimizados atravs do uso de novas tecnologias menos agressivas e menos poluentes, da melhor qualificao da mo de obra que saber tirar partido das novas tecnologias. De referir que muitas exploraes mineiras incluem j projetos de mitigao dos impactes ambientais negativos (descontaminao das guas, regularizao de taludes, repovoamento florestal, etc.).

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1. a NUTS II de Lisboa.

2. o abandono das pedreiras sem recuperao paisagstica.

3. A explorao da pedreira deixou na paisagem "buracos" que representam uma marca ambiental negativa. De referir ainda que as pedreiras abandonadas so utilizadas para a deposio descontrolada de lixos o que poder causar uma contaminao das guas superficiais.

4. Os mineiros esto expostos a temperaturas elevadas, a humidades excessivas, esto sujeitos inalao de gases, fumos e poeiras que podem por em risco a segurana e a sade dos trabalhadores.

5. Atendendo s condies adversas, os mineiros reivindicam um aumento no subsdio de fundo.

6. Resposta varivel de acordo com a posio dos grupos.

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1. Localiza-se em Mangualde, na Regio Centro, na NUTS III Do Lafes.

2. A mina foi alvo de uma reabilitao (o espao ir ser afetado para outros usos, distintos dos originais).

3. A recuperao desta mina visa dotar o local de condies de segurana e de lazer atravs da criao de um parque de merendas e de convvio, sem que exista qualquer perigo de radioatividade para os seus utilizadores.

4. A reabilitao das minas poder contribuir para uma economia local mais forte, atendendo aos seguintes aspetos: vo ser melhoradas as acessibilidades, devero ser dinamizadas atividades de comrcio, de restaurao e de artesanato, vo ser realizadas atividades ldicas e pedaggicas que podero envolver grande nmero de participantes. O projeto pode ser divulgado nos meios de comunicao social o que se traduzir numa mais-valia econmica para a regio.

Testa o saber Pginas 108 e 109

1.1. Enquanto os minerais metlicos ocorrem exclusivamente no Macio Antigo, os minerais no metlicos ocorrem em todo o territrio de Portugal continental.

1.2. Neves Corvo: cobre e zinco; Panasqueira: tungstnio.

1.3. Riqueza do subsolo em vrios recursos minerais; subida das cotaoes dos recursos minerais nas bolsas dos mercados internacionais; escassez de alguns recursos minerais nos mercados internacionais; ou outros que o professor considere relevantes...

1.4. O dinamismo do setor extrativo ajuda a criar emprego, com frequncia em reas economicamente deprimidas; ajuda fixao da populao; gera riqueza para o pas; contribui para o saldo positivo da balana comercial...

1.5. A diversidade dos recursos minerais existentes no nosso pas prende-se com a diversidade e as caractersticas das formaes geolgicas do territrio.

2.1. No perodo em anlise, o ano de 2010 contrariou a tendncia decrescente do valor da produo da indstria extrativa registada nos trs anos anteriores.

2.2. Subsetor dos minrios metlicos.

2.3. O ltio, o ouro ou o tungstnio.

2.4. Os custos da mo e obra constituem uma das variveis que mais influenciam a competitividade dos recursos. Em Portugal esses custos so relativamente elevados pois, alm dos salrios, devem ser tambm considerados os custos com a sade e a segurana no trabalho, pelo que, muitas vezes, o custo final do produto pouco competitivo.

3.1. Subsetor dos recursos minerais metlicos.

3.2. Ouro: joalharia, eletrnica, reserva monetria...; Volfrmio: fabrico de ligas metlicas de grande dureza, filamentos para lmpadas incandescentes.

3.3. Ouro: alterao da paisagem; poluio das guas; Volfrmio: contaminao das guas; escombreiras

3.4. Trata-se de um setor estratgico dada a riqueza do subsolo portugus em determinadas substncias e na medida em que as novas exploraes podero ajudar a reduzir o desemprego e a melhorar o saldo da balana comercial.

4.1. Energia que se encontra disponvel na Natureza.

4.2. Portugal consome mais do dobro de energia primria com origem em fontes renovveis, relativamente mdia da Unio Europeia.

4.3. A produo de energia eltrica a partir da energia nuclear desde sempre se revelou um tema muito controverso no nosso pas. Se, por um lado, ajudaria a diminuir os custos com a importao de energias fsseis, por outro, sempre foram considerados os seus impactes mais negativos, nomeadamente a poluio e os perigos para a sade humana que lhe esto associados.

4.4. Portugal um pas muito rico em certas fontes de energia renovvel, como o caso da energia elica e solar. O seu aproveitamento poderia ajudar a diminuir o consumo de energias fsseis e, simultaneamente a sua importao. Como consequncias, refere-se a diminuio da poluio atmosfrica, assim como o equilbrio da balana comercial.

Tema 2 2.2. A Radiao solar

Geomotivao pgina 112

1. A figura aponta para as funes de filtro e de controlo da temperatura atravs do efeito de estufa.

2. O efeito de estufa consiste na reteno de calor na baixa atmosfera, por gases e partculas nela existente, que funcionam com os vidros de uma estufa: deixam "entrar" uma parte substancial da radiao solar que, maioritariamente, absorvida pela superfcie terrestre, sendo transformada em radiao calorfica (infravermelha). Nem toda esta radiao consegue "sair" da baixa atmosfera, sendo parte dela, de novo devolvida para a superfcie terrestre, o que contribui para o aquecimento da mesma.

3. Podem referir-se os seguintes Gases Efeito de Estufa (GEE): vapor de gua, dxido de carbono, metamo, xido nitroso, gases CFC (clorofluorocarbonetos) e o ozono.

4. O efeito de estufa natural muito importante para o nosso planeta pois permite que se verifiquem temperaturas relativamente amenas (se assim no fosse a temperatura mdia da Terra seria cerca de 33 C mais baixa, o que tornaria improvvel a existncia de vida).

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1. Em Portugal o nmero mdio de horas de sol situa-se entre as 2200 e as 3000 horas.

2. A energia solar fotovoltaica uma fonte de energia renovvel obtida pela converso de energia luminosa em energia eltrica.

3. A potncia fotovoltaica instalada em Portugal tem vindo a aumentar de forma muito significativa.A taxa de crescimento mdia anual comprova esta tendncia evolutiva:

200420052006200720082009201020112012

2,72,93,414,558,5104,1122,9155,3161,4

Taxa de Crescimento Mdia Anual entre 2004 e 2011, Direo-Geral de Energia e Geologia, n. 88, junho de 2012

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1. So as radiaes infravermelhas, as microondas, as ondas curtas de rdio, as ondas de rdio e televiso FM, as ondas de rdio AM e as ondas longas de rdio.

2. A luz visvel, a radiao ultravioleta, os raios X e os raios gama.

3. A luz visvel propaga-se entre os 0,4 m e 0,7 m.

4. O limite superior de 0,4 m

5. a) radiao de longo comprimento de onda; b) radiao de curto comprimento de onda.

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1. So o oxignio e o ozono.

1.2. a radiao infravermelha.

1.3. So o vapor de gua, o dixido de carbono, o oxignio e o ozono, o xido de azoto e o metano.

1.4. a) a atmosfera praticamente transparente radiao visvel; b) a atmosfera absorve grande parte da radiao infravermelha.

2.1. As nuvens refletem entre 25% a 80% da radiao solar incidente.

2.2. a superfcie coberta por neve fresca.

2.3. A afirmao falsa. O albedo depende tambm da obliquidade dos raios solares: sol rasante (raios solares mais oblquos) maior albedo (entre 50% a 80% de radiao refletida); sol ao meio dia (raios solares menos oblquos) menor albedo (entre 3% e 5% de radiao refletida).

2.4. A neve pode refletir at cerca de 90% da radiao solar incidente. O alpinista ter de usar culos para se proteger do excesso de luminosidade que pode provocar a cegueira (a cegueira da neve). De referir ainda que o alpinista pode estar sujeito influncia dos raios ultravioletas, que podero provocar queimaduras e outros danos aos tecidos da superfcie do olho, bem como retina e ao cristalino.

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1. A presena de mais gases de estufa na atmosfera, particularmente de dixido de carbono, provocar maior reflexo das radiaes emitidas pela Terra, o que levar a um aumento da temperatura do planeta. o reforo, por ao humana, do efeito de estufa.

2. O reforo do efeito de estufa ter como consequncia um aumento da temperatura da Terra (aquecimento global) que poder originar o degelo das calotes polares. Podero ocorrer outras consequncias, tais como: a subida do nvel do mar, a inundao das terras baixas, a inundao das zonas estuarinas, a eroso das praias, a contaminao dos aquferos costeiros, o aumento do nmero de bitos devido ao calor e a doenas associadas, a expanso de doenas tropicais para reas temperadas, o aumento dos incndios, aumento das secas, aumento das cheias, degelo dos glaciares de alta montanha, alterao das reas de produo agrcola, etc.

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1. Ao nascer do sol os raios solares incidem com a menor altura, ou seja, a mxima obliquidade; medida que o sol, no seu movimento diurno aparente, sobe no horizonte, a obliquidade diminui. Assim ao meio dia solar os raios solares atingem a sua mxima altura (a menor obliquidade). A partir deste momento at ao por do sol, a obliquidade dos raios solares aumenta.

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1. No vero, a altura do sol acima do horizonte elevada e os dias so mais longos, originando uma maior intensidade da radiao solar. A grandeza destas variveis vai decrescendo at 21 (22) de dezembro (incio do inverno), data em que se observam os valores mais baixos do ano. No decurso da estao de inverno, as alturas do sol ao meio dia so baixas e os dias apresentam-se menores do que as noites, mas vo registando aumentos progressivos; a radiao global recebida neste perodo segue o mesmo ritmo.

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1. A variao anual da radiao solar em Portugal considervel, verificando-se que, tal como em todos os lugares do Hemisfrio Norte, os valores mais elevados registam-se na estao de vero e os mais baixos no inverno.Na estao de inverno (janeiro) o aumento dos valores de radiao solar global mais acentuado no sentido norte-sul. Na estao de vero (julho) a variao da radiao solar global mais marcada no sentido oeste-este.

2. O aumento da radiao solar global do litoral para o interior no vero, nomeadamente na parte norte do pas, deve-se maior frequncia de nevoeiros matinais nas reas prximas do litoral.Nos meses de vero as regies do interior Norte e Centro apresentam um maior nmero de dias com nebulosidade fraca e poucos dias com nebulosidade forte, comparativamente s regies do litoral. Apesar da influncia escala do territrio nacional do efeito da proximidade do oceano, traduzido em menores valores de radiao no litoral, no vero a latitude o fator mais controlador da distribuio mdia da radiao solar global.

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1. Os baixos valores de insolao mdia devem-se maior frequncia de nevoeiros nas reas prximas do litoral.

2. A anlise da figura 15 permite concluir que o nmero de horas de sol descoberto aumenta de norte para sul, sendo o Algarve o que regista o maior nmero de dias de sol descoberto (mais de 2 900 horas) que podem ser aproveitados no turismo balnear (figura16).

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1. O ritmo trmico anual segue, em traos gerais, o ritmo da radiao solar ao longo do ano, j que a radiao solar o controlador mais decisivo da temperatura do ar. Assim, em funo do movimento anual aparente do Sol, as temperaturas so mais elevadas no vero (poca do ano em que o sol sobe mais alto acima do horizonte e em que os dias tm maior durao do que as noites. No inverno as temperaturas decrescem uma vez que a altura do sol menor e os dias tm uma menor durao do que as noites.

2. Da anlise da figura podem referir-se as seguintes concluses:. julho/agosto so os meses onde se verificam as temperaturas mdias mensais mais elevadas;. dezembro/janeiro so os meses onde se registam as temperaturas mdias mensais mais baixas;. nas estaes climatolgicas junto ao litoral a temperatura mdia do ms mais frio ronda os 10 C;. no nordeste transmontano a temperatura mdia do ms mais frio muito inferior a 10 C;. no Algarve a temperatura mdia do ms mais frio superior a 10 C;. nas estaes climatolgicas do litoral, nos meses de vero, as temperaturas mdias do ms mais quente rondam os 20 C;. nas estaes climatolgicas do Alentejo e do Algarve as temperaturas mdias dos meses mais quentes so superiores a 20 C.

Pgina 125 1. grupo de atividades

1. a) Viana do Castelo. b) Tavira.

2. A influncia da latitude determinante no aumento das temperaturas de norte para sul.

3. As reas localizadas mais a sul so as que recebem maiores valores de radiao solar e que registam um maior nmero de horas de insolao no ano.

Pgina 125 2. grupo de atividades

1. a) Penhas Douradas. b) Castelo Branco.

2. Os menores valores de temperatura mdia anual observam-se nas reas de altitude mais elevada dos macios montanhosos do interior norte e da Cordilheira Central (particularmente na Serra da Estrela).

3. A diminuio da temperatura com a altitude est relacionada, em parte, com os menores valores de insolao. Contudo, a principal caracterstica responsvel pelas baixas temperaturas nas Penhas Douradas a menor densidade do ar. Nesta situao, a atmosfera tem uma menor quantidade de vapor de gua e de outros constituintes, pelo que o calor libertado pela superfcie se escapa mais facilmente, ocasionando um menor contributo para o aquecimento da camada junto ao solo.

Pgina 126 1. grupo de atividades

1. a) o Pinho. b) Vila Nova de Foz Coa.

2. Exposio geogrfica das vertentes aos raios solares. Na zona temperada do norte as vertentes expostas a sul recebem maiores valores de insolao anual e de radiao solar global (vertentes soalheiras). As vertentes viradas a norte (vertentes umbrias ou sombrias) recebem menos insolao e radiao solar global.

Pgina 126 2. grupo de atividades

1. a) vora. b) vora.

2. A proximidade ou o afastamento do oceano determina que as reas prximas do mar registem temperaturas moderadas ao longo do ano. As superfcies ocenicas armazenam mais demoradamente o calor que recebem da radiao solar, enquanto as superfcies continentais devolvem-no mais rapidamente atmosfera. De referir que o albedo das superfcies continentais maior do que o das superfcies lquidas, pelo que as massas continentais refletem mais radiao, no contribuindo para o aquecimento da superfcie. O maior calor absorvido pelos oceanos transferido at grandes profundidades. Assim, uma superfcie terrestre aquece e arrefece mais rapidamente do que o oceano, ocasionando temperaturas do ar muito distintas entre o vero e o inverno.As regies prximas do mar usufruem de maior amenidade, pois o ar martimo de inverno est mais aquecido do que o ar continental e o ar martimo de vero mais fresco.

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1. Em janeiro as isotrmicas dispem-se obliquamente em relao litoral, verificando-se uma diminuio dos valores de temperatura mdia de sudoeste para nordeste. Em julho, o traado das isotrmicas apresenta uma configurao norte-sul evidenciando um aumento das temperaturas mdias do litoral para o interior.

2. Em janeiro os valores mais baixos registam-se no nordeste transmontano e os mais altos na Ponta de Sagres (Cabo de So Vicente).

3. Em julho os valores mais elevados registam-se no vale superior do Douro e os mais baixos no Cabo da Roca e no Cabo So Vicente.

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1. A amplitude de variao trmica anual apresenta os seus valores mais baixos nas reas do litoral ocidental, particularmente entre o Cabo Carvoeiro e o Cabo da Roca e no Cabo de So Vicente. Os valores mais elevados registam-se no interior do territrio, particularmente no nordeste transmontano, no vale superior do Rio Douro, no interior do Alentejo ao longo do vale do Rio Guadiana.

2. A proximidade/afastamento do mar constitui o fator geogrfico que mais condiciona a distribuio da amplitude da variao trmica anual.

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1. A nvel europeu os pases localizados mais a norte, o valor anual da radiao solar menor (valores inferiores a 1000 KWh/m2 enquanto que os pases do sul, nomeadamente Portugal apresentam valores superiores a 2200 KWh/m2. medida que subimos em latitude diminuiu a intensidade da radiao solar.

2. Os valores situam-se entre 1 800 KWh/m2 e um valor que pode ultrapassar os 2 200 KWh/m2.

3. Em Portugal as condies naturais para o aproveitamento da energia solar so das mais favorveis no contexto europeu, atendendo aos elevados valores de insolao. Em Portugal o perodo de maio a agosto concentra cerca de 50% da radiao total anual (na Europa do norte o perodo de maio a agosto concentra cerca de 70% da radiao total do ano), mas os restantes meses do ano recebem, ainda, um valor considervel de radiao solar.

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1. Em Portugal o aproveitamento solar trmico apresenta uma fraca dimenso (2%) quando comparado com outros pases como a Alemanha (41%) a Grcia (11%) e ustria (11%).

2. a) As regies com maior potencial localizam-se no Alentejo (particularmente o interior) e no Algarve. b) As regies com menor potencial localizam-se a no litoral a norte do Cabo da Roca, com particular incidncia no noroeste. As montanhas da cordilheira central apresentam tambm fraco potencial de aproveitamento trmico da energia solar.

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1. A potncia instalada dentro da rede, at 2006 era diminuta, assim como a potncia instalada fora da rede. A partir de 2007 a potncia instalada dentro da rede subiu de forma vertiginosa.

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1. Em termos comparativos constata-se que a proporo do mercado de energia solar fotovoltaica de Portugal, no contexto da Unio Europeia das mais reduzidas (0,5). De referir que no contexto europeu o mercado de energia solar fotovoltaica dominado pela Alemanha seguida da Grcia.

2. a) O maior potencial situa-se nas regies meridionais, com particular destaque para o interior do Alentejo e do sotavento algarvio (de Quarteira a Vila Real Santo Antnio). b) O menor potencial situa-se nas regies do litoral ocidental a norte do Cabo da Roca.

TESTA O SABER pginas 138 e 139

1. a);

1.2. c);

1.3. d);

1.4. c);

1.5. a).

2.1. A localidade representada na figura corresponde ao lugar A.

2.2. A vertente soalheira corresponde vertente onde se localiza o lugar A e a vertente umbria vertente onde se localiza o lugar B.

2.3. O relevo, mais concretamente a sua orientao.

2.4. A nebulosidade.

2.5. O turismo constitui uma atividade muito importante para a economia portuguesa, pela riqueza que cria, pelo emprego que gera e, ainda, pelas atividades que dinamiza. Os elevados valores de insolao e de radiao solar registados em Portugal, associados amenidade do clima, permitem a promoo do turismo balnear. Uma das regies portuguesas que tem nesta forma de turismo o principal suporte da sua economia precisamente o arquiplago da Madeira. Da a importncia da valorizao da radiao solar, nesta regio.

3.1. A energia solar pode ser aproveitada para converso trmica, para produo de eletricidade, para o desenvolvimento de atividades tursticas, ou outras que o professor considere relevantes.

3.2. O aproveitamento a energia solar reflete-se na diminuio do consumo das energias fsseis e consequentemente na diminuio das respetivas importaes; uma energia menos poluente; promove a criao de emprego...

3.3. Apresenta custos de instalao de pineis muito elevados; exige grandes reas para a instalao de parques solares; as reas mais com maior potencial de aproveitamento de energia solar localizam-se em reas do interior muito afastada dos grandes centros consumidores...

3.4. A localizao meridional de Portugal, no contexto europeu, aproxima o territrio das regies subtropicais, pelo que frequentemente afetado pelos anticiclones dinmicos subtropicais. Dessa situao decorre, principalmente no sul, uma elevada insolao anual que proporciona um elevado potencial de aproveitamento da energia solar.

4.1. Diferena entre o valor da temperatura mxima diria e o valor da temperatura mnima diria.

4.2. Os valores da amplitude trmica diurna distribuem-se de forma irregular no espao de Portugal continental, registando-se, contudo, um aumento dos valores no sentido litoral-interior.

4.3. A proximidade/afastamento do mar; topografia, nomeadamente o traado do vale de alguns rios, como o caso do vale superior do rio Douro ou do vale do Guadiana.

4.4. Os fracos valores da amplitude trmica diurna registados ao longo do litoral e o fraco risco de ocorrncia de geadas, favorecem a horticultura e a fruticultura, culturas muito vulnerveis a fortes variaes trmicas.

Tema 2 2.3. Os recursos hdricos

Geomotivao pgina 143

1. Resposta de acordo com a seleo feita pelos alunos.

2. De um modo geral as regies a norte do rio Tejo, particularmente as do noroeste apresentam maior abundncia de gua em consequncia de uma vincada estao chuvosa de inverno.As regies a sul do rio Tejo apresentam uma maior escassez de gua dado que a secura de vero atinge particularmente estas regies.O interior do Vale do Rio Douro e o interior do Alentejo, com especial relevncia para o vale do Guadiana apresentam fracos ndices de precipitao no inverno e uma forte secura no vero.

3. As barragens garantem o armazenamento de gua nas albufeiras, permitem minimizar as inundaes, permitem uma regularizao do caudal, podem minimizar os problemas de escassez de gua e garantem o caudal ecolgico.

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1. A maior parte da gua do planeta encontra-se no estado lquido, sendo 97,5% gua salgada.

2. O maior reservatrio de gua doce corresponde aos gelos das calotes polares.

3. As guas dos lagos, rios, represas e as guas subterrneas so considerados "gua disponvel para consumo humano".

4. sabido que de toda a gua que existe na Terra, somente 3% gua doce. Destes, 2,3% (o que corresponde a 70%) encontram-se nas calotes polares e apenas 0,7% se distribui por lagos, rios, lenis subterrneos e atmosfera. apenas esta a quantidade diretamente disponvel para o Homem.

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1. a radiao solar.

2. a) evaporao. b) precipitao. c) infiltrao. d) escoamento superficial.

3. O ciclo hidrolgico um purificador atmosfrico (assemelha-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilao global)., permite a transferncia de gua dos oceanos para as reas continentais e mesmo detro das reas continentais atravs dos ventos. O ciclo hidrolgico tem uma funo importantssima para a permanncia das espcies vivas, assim como, ao equilbrio do ambiente biofsico-qumico. o ciclo hidrolgico responsvel pela renovao da gua no planeta.

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1. Quando h decrscimo da temperatura.

2. No inverno o decrscimo da temperatura aumenta a densidade do ar. No vero o aumento da temperatura provoca o decrscimo da densidade do ar.

3. Na situao em que o ar mais denso.

4. No inverno, com o arrefecimento do ar, este torna-se mais denso e o ponto de saturao diminui, aumentando a humidade relativa. No vero, com o aquecimento do ar, este expande-se e aumenta o ponto de saturao pelo que diminui a humidade relativa.

5. O arrefecimento do ar uma das condies necessrias para a ocorrncia de condensao.

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1. medida que a altitude aumenta, a presso do ar diminui, pois o ar torna-se mais rarefeito e a espessura da coluna de ar vai sendo menor.

2. Quando a temperatura do ar aumenta, a presso atmosfrica diminui, uma vez que o ar se vai dilatando, provocando o afastamento das molculas que o constituem. Desta forma, o ar torna-se menos denso e tem tendncia a ascender. Quando a temperatura diminui, a presso atmosfrica aumenta, uma vez que o ar se contrai torna-se mais denso e tem tendncia a descender.

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1. Nos centros de altas presses, superfcie, realiza um movimento divergente, deslocando-se do centro para a periferia. Nos centros de baixas presses, superfcie, realiza um movimento convergente, deslocando-se da periferia para o centro.

2. Nos centros de altas presses, o movimento do ar descendente, o que provoca o seu aquecimento e a reduo da humidade relativa, originando cu limpo e ausncia de precipitao. Nos centros de baixas presses, o movimento do ar ascendente, o que provoca o seu arrefecimento e a posterior condensao, originando nebulosidade e possibilidade de ocorrncia de precipitao.

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1. Em janeiro Portugal afetado pelas baixas presses subpolares. No vero afetado pelas altas presses subtropicais.

2. Em janeiro os centros de baixas presses subpolares (particularmente o centro de baixas presses da Islndia) do origem cu muito nublado e precipitao mais ou menos abundante. Em julho os centros de altas presses subtropicais (particularmente o anticiclone dos Aores) originam cu limpo e ausncia de precipitao.

3. A distribuio dos centros de altas e baixas presses, a nvel latitudinal, no apresenta uma posio fixa ao longo do ano. Em janeiro, os centros de ao atmosfrica posicionam-se mais a sul, deslocao essa que acompanha o movimento anual aparente do sol. Nessa altura do ano, Portugal pode ser atingido pelos centros de baixas presses vindos das latitudes prximas dos 60 N. Em julho os centros de ao atmosfrica encontram-se deslocados para norte, acompanhando tambm o movimento anual aparente do sol. Nessa altura do ano Portugal atingido pelas altas presses oriundas das latitudes prximas dos 30 N.

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1. Em novembro, dezembro e janeiro.

2. Em julho e agosto.

3. A diferena latitudinal entre os limites sul e norte de Portugal continental no ultrapassa os 5 de latitude. No entanto, esta diferena contribui para alguns contrastes de precipitao. Os centros de ao atmosfrica que atingem o nosso territrio variam ao longo do ano e so responsveis pelos maiores ou menores valores de precipitao. Assim no vero, devido maior influncia do Anticiclone dos Aores e das massas de ar tropical associadas, as temperaturas so elevadas e a precipitao escassa ou nula. No inverno, o territrio nacional muitas vezes afetado por perturbaes frontais e depresses baromtricas subpolares que originam cu muito nublado e precipitao mais ou menos abundante.

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1. As regies a norte do rio Tejo apresentam precipitaes mdias mais altas. Os valores mais elevados so observados no noroeste portugus e nas reas correspondentes Cordilheira Central.

2. A regio interior do Alentejo, o interior da Bacia do Douro e parte da plancie algarvia registam valores inferiores a 500 mm.

3. Podem-se referir os seguintes fatores: a latitude, a altitude, a disposio do relevo relativamente costa e a proximidade/afastamento do mar.

4. A altitude desempenha um papel predominante nos contrastes pluviomtricos. Ao compararmos o mapa hipsomtrico com o mapa da distribuio da precipitao conclumos que esta mais elevada nas terras altas prximas do litoral e, principalmente, nas encostas voltadas aos ventos martimos. Nas vastas planuras situadas a sul do Tejo a precipitao muito mais escassa.

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1. No arquiplago dos Aores.

2. A distribuio da precipitao mdia anual registada no arquiplago dos Aores nas cotas mais baixas, varia de oeste para este, sendo mais abundante nas ilhas do Grupo Ocidental (mais vezes atingidas por perturbaes frontais e por depresses baromtricas subpolares), na ilha das Flores, registando-se as menores quantidades de precipitao no Grupo Oriental (um pouco mais baixas em latitude sendo por isso menos afetadas pelas perturbaes frontais e pelas depresses baromtricas subpolares). A quantidade de precipitao mdia anual, neste arquiplago, tambm fortemente influenciada pela orografia, registando-se os valores mdios anuais mais elevados nos locais de maior altitude (situados normalmente nas regies centr