Revista Logweb 108

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MÍDIA O FICIAL DA edição nº108 | Fev | 2011 | R$ 12,00 | Empilhadeiras: peças serviços acessórios pneus baterias carregadores de baterias Químico e petroquímico: tendências de crescimento

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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MÍDIA OFIC IAL DA

edição nº108 | Fev | 2011 | R$ 12,00 |

Empilhadeiras:●●●●● peças ●●●●● serviços●●●●● acessórios ●●●●● pneus ●●●●● baterias●●●●● carregadores de baterias

Químico epetroquímico:

tendências decrescimento

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Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

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Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

twitter: logweb_editora

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Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Diretoria ComercialMaria Zimmermann

Cel.: 11 9618.0107 / 11 7714.5378Nextel: ID 55*15*[email protected]

Assistente ComercialRita Galloni

[email protected]

Gerência de NegóciosNivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

Gustavo GalhatoCel.: 11 8141.8045

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa PereiraOs

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sta.

Temos muito acomemorar

A revista Logweb chega ao seu nono aniversário, e com váriosmotivos para comemorar.

O primeiro deles é a grande aceitação que tivemos no mercado delogística – basta ver o teor dos depoimentos que recebemos, cumprimentan-do-nos pela data, que estão espalhados pelas páginas da revista.

Comemoramos, também, o fato de termos trazido várias inovações,como a linguagem ágil da internet – afinal, nossos primeiros passos no setorde logística foram como portal. Além desta linguagem concisa, apenas comas informações realmente necessárias, também inovamos em termos depautas, enfoques – por exemplo, alimentos & bebidas e logística & meioambiente –, bem como mantivemos o foco bastante voltado aos negóciosrealizados: a nossa seção negócio fechado é uma das mais comentadas.

Sem contar as nossas pautas que apontam as tendências nos maisdiversos segmentos abrangidos pela revista, fomentando negócios, e as que,voltadas aos profissionais do setor, servem de norte para suas ações, visandoa sua manutenção em um mercado concorrido.

Outro diferencial é o conteúdo totalmente atual, como mostra apresente edição, com matéria sobre a logística no Carnaval e artigo arespeito da logística humanitária, assunto em voga pela catástrofe causadapelas chuvas em diversos locais do país.

Além disto, mantivemos a nossa imparcialidade/integridade e, porisso mesmo, realizamos muitas parcerias que acabaram por trazerincontáveis benefícios para o mercado. Exemplos são o Prêmio Top doTransporte, realizado em parceria com a revista Frota&Cia, e o fato desermos a mídia oficial a CeMAT South America, feira já consagrada noexterior e que agora ganha as terras brasileiras.

Mas, para que continuemos no caminho que, acreditamos, seja ocerto, e que possamos também continuar com o nosso pioneirismo, conta-mos com a participação do nosso público leitor – que sempre nos prestigioucom sugestões e mesmo dando feedback sobre os assuntos tratados – e dosanunciantes, sem os quais não teríamos condições de colocar a revista narua – afinal, não é barato manter uma publicação com o nível da Logweb.

Assim, também aproveitamos paraagradecer aos integrantes destes dois grupospelo prestígio nos dado nestes nove anos ecolocar nossa equipe à disposição para arealização de outros trabalhos, pautas eparcerias que venham a enriquecer mais e maiso setor como um todo.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

9anos

“A Aesa Empilhadeiras etodos os seus colaborado-res parabenizam a equipeLogweb pelos 9 anos deexcelência nas publicações.Fica também o agradeci-mento pelo material deconfiança fornecido queserve sempre como fontede consulta e educação daequipe.”

Carlos Makimoto, diretor daAesa Empilhadeiras

“Nós, da AGV Logística,gostaríamos deparabenizar a Logwebpelo seu nono aniversárioe agradecer por contribuirsignificativamente com osetor logístico,apresentando matériascom qualidade eseriedade. Estamosorgulhosos em fazer partedessa história de sucesso.”

Vasco Carvalho Oliveira Neto,presidente da AGV Logística

“Acompanho e leio asmatérias da Logwebdesde seu início, 9 anosatrás, quando de lá pra cáesta boa ferramenta detrabalho que é a revistaLogweb tem feito partede minha vida profissio-nal, contribuindo,inclusive, para ações donosso dia a dia nesteuniverso fantástico que éa logística.”

Marcello Garcia da Rosa,gerente da filial Goiás da

Empresa de Transportes Atlas

“Parabéns à Logweb!É com grande satisfaçãoque aguardamos achegada da revistaLogweb, principalmentepelo seu conteúdo equalidade de suasmatérias.”

Ari Bosco,Business Development

Manager da BMS Logística

InvestimentoCom CD para Whirlpool, Penske passa a operar em Manaus, AM .................. 6

Condomínios logísticosNovos empreendimentos serão inaugurados em 2011.................................... 8

ArtigoIntegração Sistemática ................................................................................. 12

EmpilhadeirasAcessórios: 2010 apontou crescimento, o mesmo previsto para 2011...... 14Carregadores de baterias: não faltam elogios a 2010 ................................ 22Baterias: satisfação pelo desempenho em 2010 e otimismo para 2011 .... 24Peças: busca por originais faz setor crescer cada vez mais ...................... 28Serviços: novas tecnologias exigem mão de obra qualificada .................. 34Pneus: economia aquecida impulsionará produção no Brasil .................... 40

CarnavalLogística também entra na folia................................................................... 44

Artigo

Como aplicar nossos conhecimentos sobre logísticaempresarial para reduzir o impacto de desastres naturais .......................... 46

Multimodal

Transporte

Químico e petroquímico:setor apresentatendências decrescimento e demudanças.................................................... 56

Alimentos & Bebidas

Negócio Fechado...................................................... 48

Logística & Meio Ambiente....................................................... 54

Cana-de-açúcarCosan adota sistema paraotimizar operações logísticasde abastecimento......................................................52

Agenda ................................ 70

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Carta ao leitor○

Revista chega aosnove anos

Caros leitores, a revista Logweb comemora mais umaniversário. Estamos completando nove anos com a revistaimpressa e 11 anos na internet. Os diversos segmentos dalogística tiveram bons resultados em 2010, e a revista, queconsidero um produto nesse segmento, acompanhou.

Comemorar nosso aniversário nesse cenário é muitogratificante, pois estamos na mesma sintonia dos nossosparceiros anunciantes e nossos consumidores leitores.

Iniciamos o novo ano com muito otimismo, é ano daprimeira CeMAT South America no Brasil, a Logweb é a mídiaoficial do evento.

Além disso, a Logweb Editora, o ILOG – InstitutoLogweb de Logística e Supply Chain e a CeMAT SouthAmerica realizarão entre os dias 4 e 7 de abril de 2011, emSão Paulo, o Fórum Internacional de Intralogística e SupplyChain.

Esse evento será o ponto de encontro dos profissionaisde logística e Supply Chain. Será o cenário ideal para estreitarrelacionamentos, ampliar conceitos, fomentar negócios e,dessa forma, promover o crescimento do setor.

O evento se diferencia pela sua formatação e osdestaques estão nas palestras e apresentações de cases de altonível, no dia exclusivo para o Supply Chain Summit Brasil e oseminário apresentado pelo Supply Chain Council, o “WorldSouth America 2011”.

Como podem ver, estamos comemorando os 9 anos darevista com muito estilo e muita informação para nossoleitores.

Um bom ano para todos e feliz aniversário para arevista Logweb.

Valeria Lima de Azevedo NammurDiretora executiva daLogweb Editora

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9anos

“A Logweb faz um trabalhosério, conquistando dia apósdia seu espaço e se tornandouma das referências comoveículo de comunicaçãoespecializado em logística emnosso país. A forma de abor-dagem e a riqueza de conteúdonas matérias apresentadas érealmente o que nós, leitores,esperamos encontrar. Para-béns e muito sucesso!”Italo Fagá, gerente comercial daMeggalog, empresa do Grupo Megga

“A PST Electronics parabenizaa revista Logweb pelo seunono aniversário e desejaainda mais sucesso nospróximos anos. A publicaçãoé leitura obrigatória e nosmantém informados sobretoda a cadeia de logística,principalmente a respeito desetores importantes para anossa empresa, como ossegmentos automotivo eeletroeletrônico.”

Kelly Nakaura, gerente demarketing da PST Electronics

“Com a Logweb acompa-nhamos as tendênciasmercadológicas nacionais emundiais, descobrimosnegócios, parcerias e outrasações positivas que auxiliama atuação da Rayflex. É umprivilégio ter uma publicaçãodessa qualidade que trata deseu tema central, a logística,em todos os segmentos daeconomia, de forma séria eobjetiva. Nossos votos são detotal prosperidade e muitoconteúdo.”

Elenice Fernandes, gerente demarketing da Rayflex Portas

Flexíveis e Automáticas

“A equipe da Repomparabeniza a Logweb pelosseus nove anos! A revista sediferencia por sua linguagemágil, diagramação moderna,qualidade e independênciajornalística. Desejamos que osucesso continue por muitoanos, sempre com matérias dequalidade, criativas e comótimo conteúdo!”

Fernando Marinari, gerentecomercial da Repom

Investimento

Com CD para Whirlpool,Penske passa a operar emManaus, AM

eram atendidos por CDssituados em outros pontos.“Hoje, a operação em Manausrepresenta 5% do faturamentoda companhia. O objetivo é queesta operação venha a repre-sentar até 15% dos nossosnegócios”, destaca Sarti.

O novo CD, que recebeuinvestimentos de aproximada-mente R$ 2,5 milhões, ocupauma área de 11.000 m2, comcapacidade para armazenar até15.000 m3, utilizando armazena-gem verticalizada. Em umprimeiro momento, a estruturaserá exclusiva para a Whirlpool,com capacidade para dobrar deárea caso haja demanda.Inclusive, o cliente já está estu-dando uma possível expansão.

No local, a Penske vai fazero trabalho de recebimento,armazenagem e expedição demais de 140 SKUs de produtosda Whrilpool. A operação contacom empilhadeiras equipadascom clamps, devido ao perfil do

produto armazenado, queexige, ainda, a armazenagemblocada, ao invés deestruturas portapaletes.

Em relação aos sistemasutilizados no CD, Sarti contaque foi instalado o ERP Logix erevela que toda a operação doarmazém é controlada por umWMS e dispõe da utilizaçãode coletores de dados viaradiofrequência. As informa-ções são trocadas entre ossistemas Penske e o ERP docliente para que ambos sejamatualizados.

No que diz respeito àlogística externa, o transportede transferência entre aplanta da Whirlpool e oarmazém da Penske érealizado por modal rodoviário.Todavia, a empresa delogística está trabalhandojunto ao cliente para que sejainiciada, também, a transfe-rência para o restante do paíscom a utilização de transporterodofluvial.

Como principais dificul-dades para iniciar as opera-ções em Manaus, Sarti apontaa escassez de mão de obraespecializada, a baixa disponi-bilidade de equipamentos demovimentação e o alto custodos serviços de telecomunica-ções, além da baixa oferta deáreas adequadas paraarmazenagem. “Tivemos umgrande desafio em transportodas estas dificuldades paraa implantação de umaoperação no prazo de duassemanas, e para isto conta-mos com a divisão de tarefasentre a nossa equipe e oauxílio de fornecedores jápreviamente contratados naregião”, finaliza o diretor deoperações. ●

Como parte da estratégia decrescimento em longoprazo no Brasil, a Penske

Logistics (Fone: 11 3738.8200)inaugurou recentemente um CDem Manaus, AM, onde iráarmazenar e distribuir produtosda Whirlpool, incluindoaparelhos de ar-condicionado emicro-ondas das marcas Consule Brastemp, para os clientes devarejo da empresa em todo oBrasil.

É a primeira vez que aOperadora Logística opera nacapital amazônica. SegundoPaulo Sarti, diretor de opera-ções sênior da Penske LogisticsAmérica do Sul, a empresachegou ao local, inicialmente,para atender à Whirlpool.Contudo, pretende ampliar aoperação na região, queapresenta grandes oportunida-des de crescimento, não só porconta da Zona Franca deManaus, mas, também, pelorecente crescimento do poderde consumo da população.

Além disso, de acordo comSarti, a região também viviauma carência na área dearmazenamento. “Enxergamosuma oportunidade de chegar àregião em um momento em quenossos concorrentes ainda nãochegaram. Operando próxima auma importante zona de livrecomércio industrial, a Penskeserá capaz de fornecer para osfabricantes na região osserviços de armazenagem deque precisam”, destaca oexecutivo.

Com a perspectiva deaumentar a operação emManaus, a empresa pretendeconquistar novos clientes, mastambém dará atenção especialaos clientes atuais e que têmoperação na cidade, mas antes

Sarti: hoje, a operaçãoem Manaus representa5% do faturamento dacompanhia. O objetivo éque esta operação venhaa representar até 15%dos negócios

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9anos

“É com muita alegria que recebemos a notícia do 9ºaniversário da revista Logweb. Gostaríamos de felicitar atodos que fazem parte desse veículo e dizer que acompa-nhamos vocês desde sua primeira publicação, em 2002.Trazendo sempre matérias ricas e de bom gosto, comcaracterísticas de reportagens que mostram uma visão realde mercado, alcançando todas as diferenças regionais comoum raio-x, mostrando novos caminhos, possibilidades ecom muita informação. A credibilidade e responsabilidadede suas matérias conquistam, a cada dia, mais leitores, seuprojeto gráfico, um grande diferencial que cativa a leituracom prazer. Uma revista quase perfeita. O único problemaé a nossa ‘briga’ aqui na empresa para ver quem a lêprimeiro. Parabéns Logweb. São os votos de toda equipeda S&A Sistemas e Automação.”Marcelo Ferreira, diretor de marketing da S&A Sistemas e Automação

“É com grande satisfação quecelebramos o 9º aniversário deuma publicação séria erenomada que consegue infor-mar, com propriedade e qualida-de incomparável, sobre o setor delogística como um todo. Façovotos de que muitos anos a maisvenham, trazendo matériasrelevantes e com formatomoderno, que são fonte deconsulta para executivos,fornecedores e usuários do setor.Parabéns à equipe da Logweb!”

Daniel Mayo, diretor geral da LinxLogística e da Linx Fast Fashion

“Um veículo dirigido comconteúdo de qualidade,como é o caso da Logweb, éuma contribuição impres-cindível para a evoluçãotecnológica em nossomercado. Congratulaçõespelo vanguardismo.”L. C. Fontes, diretor comercial da

Ímola Transportes

Condomínios logísticos

Novos empreendimentosserão inauguradosem 2011

(Fone: 19 3251.2388), quedesenvolvem o projeto, bemcomo por parceiros investidorescujos nomes não foram revelados.

O condomínio da GWI RealEstate, por sua vez, já temprevisão até para a inauguraçãoda segunda fase: outubro de2011. As obras da Fase 2 deverãoter início logo que a Fase 1 forinaugurada. “Neste projetoserão investidos R$ 55 milhões,dos quais 50% dos recursos sãoprovenientes da própria GWI

Real Estate”, conta o gerente dedesenvolvimento, LeandroAbreu. Para a Fase 2, aliás, emdezembro último, o BNDES –Banco Nacional do Desenvolvi-mento aprovou o financiamentode R$ 27,4 milhões.

E as novidades não parampor aí. Segundo o diretor geral,Rodrigo Demeterco, a CapitalRealty tem projetos de novoscondomínios logísticos emCuritiba, PR, e Araraquara, SP,enquanto a GR Properties, de

acordo com o gerente de incor-poração, André Gavazza, tem umcondomínio em fase de aprova-ção em Campinas e mais algunsoutros projetos num raio de100 km da cidade de São Paulo.Já a GWI Real Estate possuioutros seis empreendimentosem desenvolvimento: três naregião metropolitana deCampinas e três próximos àscidades de Sorocaba, Jundiaí eVinhedo, todas no interiorpaulista.

Todavia, enquanto estasnovidades ainda estão em fasede projetos e as empresas nãoadiantam muitas informações,conheça um pouco do MegaCentro Logístico Itajaí, do GRCampinas e do Global Jundiaí,que já estão em fase denegociação com locatários.

Mega CentroLogístico Itajaí

Em um terreno de 89.000 m²e área construída de aproxima-damente 34.000 m², com possi-bilidade de expansão, o novocondomínio logístico da CapitalRealty será construído em trêsfases. Na primeira, inauguradaem janeiro último, foramentregues o armazém 1 e a áreade apoio ao empreendimento.Já na segunda fase, em maio de2011, será entregue o armazém2, ao passo que na terceiraacontecerá a inauguração doarmazém 3, em maio de 2012.

Omercado brasileiro decondomínios logísticossegue aquecido e com

obras em andamento. A CapitalRealty (Fone: 41 2169.6850)acaba de inaugurar a primeirafase do Mega Centro LogísticoItajaí, em Santa Catarina,enquanto a GWI Real Estate(Fone: 11 3702.3222) deverálançar a primeira etapa doGlobal Jundiaí, em São Paulo,no mês de março próximo, e aGR Properties (Fone: 11 3709.2660) quer iniciar as operaçõesno GR Campinas, também emSão Paulo, em julho deste ano.

Os empreendimentos daCapital Realty e da GRProperties apresentam umacoincidência: cada um receberáinvestimentos de aproximada-mente R$ 40 milhões. No casodo Mega Itajaí, o investimentoserá parte da Capital Realty eparte oriunda de financiamentos.Já no GR Campinas, o valor seráarcado pela GR Properties e pelaINI2 Implantações Imobiliárias

A primeira fase do Mega Centro Logístico Itajaí,da Capital Realty, foi entregue em janeiro

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O empreendimento estásituado no entroncamento da BR101 com a SC 470, rodovia queliga o oeste de Santa Catarinaao Vale do Itajaí, consideradoum verdadeiro polo de exporta-ções localizado entre os portosde Itajaí e Navegantes. No local,serão oferecidos serviços compar-tilhados nas áreas de armazena-gem e distribuição, tanto para omercado internacional quantopara o interno. Os armazénspossuirão pé direito de 12,50metros e uma doca para cada380 m², no caso dos armazéns1 e 2, e uma doca para cada460 m² no armazém 3, além desprinklers, capacidade de pisoacima de 6 ton/m², piso niveladoa laser e pátio de manobras.

Quanto aos serviços gerais,o condomínio irá dispor deportaria com controle de acesso,segurança 24 horas, sistemaCFTV, estacionamento para carrose pátio para estacionamento decarretas, área de vivência elanchonete e refeitório.

“Despesas de manutenção daárea comum do condomínio, taiscomo, limpeza, coleta de lixo,jardinagem, etc., serão rateadase cobradas no condomínio”,informa Demeterco.

De acordo com o diretorgeral da Capital Realty, por contada grande demanda e do diferen-cial oferecido na infraestruturado armazém e no condomíniocomo um todo, a expectativa deprocura por um espaço no MegaItajaí é alta no curto prazo.Embora não revele nomes, eleinforma que há varejistas eOperadores Logísticos em nego-ciação para utilizarem a estrutura.

GR CampinasO novo empreendimento da

GR Properties e da INI2 não terápossibilidade de expansão, masjá têm acontecido consultassobre pré-locação dos futurosespaços, sendo a maioria delas

feita por empresas de logística edistribuição. Serão 16 galpõesmodulares com área de 1.500 m²cada, totalizando 24.000 m² deárea construída em um terrenode 38.400 m².

O GR Campinas está locali-zado no entroncamento das rodo-vias Anhanguera e Dom Pedro I.“Acreditamos muito no potencialda região devido à ampla malha

rodoviária, proximidade com omercado consumidor e tambémprodutor, e a mão de obra espe-cializada existente nos arredo-res”, comenta Gavazza. "Em umaárea bem localizada, umcondomínio desse tipo podeobter rendimento acima de uminvestimento em renda fixa”, dizo engenheiro Augusto Manarini,sócio-diretor da Ini2.

O GR Campinas, desenvolvido pela GR Properties e pelaINI2, deverá entrar em operação em julho de 2011

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O empreendimento contarácom um prédio de apoio quepermitirá a otimização da árealocada pela empresa, que poderáutilizá-lo como refeitório, cozinhaindustrial, cafeteria, salas dereunião e de treinamento, ambu-latório, vestiário e área de esperapara motoristas, eliminando a

necessidade de destinar parte dogalpão para essas finalidades.

Além disso, os locatáriospoderão usufruir dos serviços deportaria, segurança, limpeza,jardinagem e manutenção. Outrodestaque do GR Campinas é acertificação Green Building.“Desde a terraplanagem,passando pela construção, atéa operação teremos a cautelacom o impacto ao meio ambien-te”, garante Guilherme Rossi,diretor geral da GR Properties.

Gavazza acredita que aflexibilidade de ocupação será ogrande trunfo do GR Campinas.“Poderemos atender a empresasde logística, indústrias leves eaté escritórios tipo back-office.Os galpões serão todos iguais,preparados para utilização comoarmazenagem seca ou escritório.Para demais segmentos, deverãopassar por adaptações”, conta.

Segundo Manarini, os galpõesserão ideais para a instalação deindústrias leves, empresas delogística, distribuidoras e trans-

portadoras. Ele e Rossi acreditamque o GR Campinas repetirá osucesso do GR Jundiaí, primeirocondomínio de galpões indus-triais do país a ter certificaçãoGreen Bulding.

Global JundiaíA primeira fase do empreen-

dimento da GWI Real Estate emJundiaí consiste em um galpãode 19.000 m². No total, após aconclusão da segunda fase,serão dois galpões modularescom 41.170 m² de área brutalocável e 43.065 m² de áreaconstruída, incluindo área deescritórios. No local, os locatá-rios terão serviços de segurança24 horas, portaria blindada comeclusas no acesso de veículosde carga, pátio de carretas,manutenção, limpeza, refeitórioe salas de treinamento.

Os galpões – com pé-direitode 12 metros, piso industrial

nivelado a laser e com resistênciade 6 ton/m² – poderão receberoperações logísticas de diferen-tes segmentos de atuação.Abreu comenta que por causa dagrande flexibilidade pretendidapara determinadas operações,como refrigerados e produtosquímicos, se farão necessáriasalgumas adaptações. Contudo,lembra de um caso de sucessonesse sentido: “no empreendi-

Gavazza, da GR Properties:“poderemos atenderempresas de logística,indústrias leves e atéescritórios tipoback-office”

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9anos

“Em nome da Sascar, cumprimento todos os integrantes darevista pelos nove anos da publicação que se tornoureferência no setor de logística. Com jornalismo sério ecriterioso, a Logweb tem colocado em pauta os temasmais relevantes do setor, tendências do mercado ehistórias de sucesso, oferecendo ao leitor o panorama deum dos segmentos mais dinâmicos de nossa economia.O setor de transportes e logística aumenta cada vez maissua participação na economia e tem importância crucialpara impulsionar o crescimento sustentável do país, razãopela qual merece a atenção privilegiada que lhe dá apublicação. A toda equipe da Logweb, os nossos parabéns.”

Rigoberto Almeida Costa, diretor de produtos e marketing daSascar Tecnologia e Segurança Automotiva

“Ao longo desses 9 anos a Logweb vem se posicionandono mercado como um veículo referência no segmento delogística. Para nós do www.empilhaedirasonline.com.br,que estamos nos primeiros meses de vida, será umaprendizado seguirmos como parceiros nos próximos anosque virão!”

Graciella Felix, gerente de marketing dowww.empilhadeirasonline.com.br

mento Global Cumbica, em Guaru-lhos, tivemos uma experiência comum inquilino que adaptou o galpãopara uma operação refrigerada”.

O aspecto de sustentabilidadeambiental também foi priorizado noprojeto, que conta com sistemasde reciclagem de águas pluviais,iluminação zenital e sistemastermoacústico e de circulação dear, visando à economia de energia.“O financiamento do BNDES

reforça o seu compromisso como desenvolvimento da infraestru-tura logística brasileira e, para aGWI Real Estate, representa umimportante passo para o desen-volvimento da empresa, tanto doponto de vista de ampliação dasoperações quanto de governançacorporativa e relacionamento como mercado de capitais”, ressaltao diretor da empresa, CarlosBarcellos.

Abreu revela que inúmerasempresas já manifestaram ointeresse na locação total ouparcial do galpão, mas as propos-tas recebidas até o momentoestão em análise. De acordo cominformações fornecidas por ele,os interessados no empreendi-mento têm projetos de logísticapara as indústrias de cosméticos,bens de consumo e farmacêutica.“A procura pelo Global Jundiaítem sido grande e acreditamosque a localização privilegiada(km 66 da Rodovia Anhanguera)manterá a demanda no longoprazo”, projeta. ●

Do total deR$ 55milhõesinvestidosno GlobalJundiaí,R$ 27,4milhõesserãofinanciadospelo BNDES

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Artigo

Integração Sistemáticavendas, operações, manufatura,TI, etc. O que requer uma orques-tração quanto às expectativas,bem como orientar os interessesda empresa como um todo, enão apenas deste ou daqueledepartamento em especial.

Mas o ponto aqui não éexatamente apenas a relaçãocom as questões de estratégias,táticas e relacionamentos inter-departamentais. O foco é orecurso necessário para comple-tar o projeto, tanto em termos dehorizonte de tempo, como recur-sos humanos e financeiros paraa implementação. Decisões deredefinir escopo e simplificaçõespor conta de orçamento maldimensionados são verdadeirosdesastres.

2. Planeje com contingên-cias: apesar de parecer óbvio, é

comum projetos desenvolvidoscom base no “mundo ideal”, semconsiderarem qualquer desvio derota ou problemas potenciais.O segredo desta etapa está noplanejamento, e não na execução.Quanto mais tempo dedicamosao planejamento, mais robusto econsistente este deve estar.Riscos, como mitigá-los, planos decontingências, etc., tudo conside-rado. Note que quanto maistempo temos para a atividade deplanejamento, melhor será seuresultado. Postergar o início deum projeto/estudo pode ser umgrande problema a ser adminis-trado futuramente. É certo quetemos expectativas de prontaresposta, de tomada de decisões,e tudo mais, mas precipitar émais crítico do que você podeimaginar.

3. Desenvolva umcronograma realista: encurtarprazos é outro risco desnecessá-rio. De uma forma imediata elecompromete a fase de planeja-mento e muito provavelmentedemonstrará um outro risco: deque não temos muito tempo epossivelmente faltará tambémrecursos físicos e financeiros parao projeto de integração.

O ponto aqui não é exclusiva-mente sobre a pressão porredução de tempo, mas também ocuidado para não acreditarmostanto nos imprevistos, problemas etudo que nos leva a alargarmosdemais o prazo do projeto, desde oplanejamento até sua implemen-tação. Neste particular, o fato deas premissas irem se ajustando, asreferências se modificando e astendências alteradas fará com queseu projeto seja realmente semfim. Vamos reavaliando em umafrequência, que passamos asreuniões de concepção paravalidação de dados e cenários, eentão o projeto entra em um“looping”, uma espiral sem fim, eque se arrastará por muito tempo...

Pensando em um sistema deintegração em seu CD? Vejaalgumas dicas. Pensar em

integração de sistemas pode serassustador. O processo de reunirmúltiplas tecnologias pressupõetempo e recursos... e, claro,riscos.

O objetivo é conectar cadauma das peças e formar umsistema único. O sucesso doprojeto, e até de sua carreira,depende do bom resultado desua implementação. Aqui vale otermo “falhar não é uma opção”,assim como no projeto ApolloXIII da NASA. Então, apresenta-mos alguns conselhos:

1. Obtenha o valor deinvestimento: este tipo deinvestimento requer suporte daalta administração, visto queenvolve diversas áreas, como:

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4. Forme a equipecorreta: em um projeto deintegração, um dos primeirospassos é definir a equipe detrabalho, a função de cada um eo compromisso para com aimplementação. Ainda, questõescomo autoridade devem serestabelecidas. Como ditoanteriormente, integraçãopressupõe envolvimento devárias áreas, então estabelecerquem será o responsável peloprojeto e quem irá gerenciá-lopode ser uma questão fundamen-tal. Algumas empresas maisestruturadas possuem umaequipe e escritório de projetos(PMO – Project ManagementOffice) com isenção e imparciali-dade na condução do projeto,com foco em atendimento doescopo, prazos, orçamentos,metas, etc. Outra alternativa écontratar uma empresa deterceira parte para gerenciar oprojeto e conduzir para o sucesso.

5. Comunicação constan-te: especialmente importantepara a manutenção dos prazos,reuniões frequentes para

feedback, não apenas dosdiretamente envolvidos, mas deoutras partes interessadas(stakeholders), é outro ponto deatenção em seu projeto deintegração. Note que a informa-ção a tempo e precisa asseguraa boa decisão no caso decorreções e oportunidades.

6. Devida atenção aoprazo: claro que parte do sucessode um projeto é medida pelocumprimento dos prazos, masmais importante do que cumprirprazo é atender ao escopo eobjetivos do projeto. É frequenteencontrarmos projetos emconclusão com um frenesi nahora de concluí-lo, com focoexclusivamente no prazo. É aquelahora quando como observamosem uma obra que o pessoalcomeça a “correr” e sacrificar aqualidade daquilo que seráentregue – “tudo bem se nãoficou tão bom, o importante éque entregamos, e ficamos livresdas multas por atraso...”. Nestequesito, também identificamos osacrifício da etapa de testes.Aprovamos o go live, pois com o

prazo “estourado” os testes jánão são tão necessários... ledoengano.

7. Engaje o pessoal daoperação: este passo éparticularmente importantequando uma força de trabalhoexistente terá que fazer umatransição para um novo sistema.Podemos exemplificar com atransição de um sistema deseparação manual, com listas deseparação impressas e tudomais para um sistema deseparação por radiofrequência esistema de gerenciamento dearmazém (WMS). Fatalmente opessoal da operação reclamaráque o processo ficou maisconfuso, demorado, e que oanterior era melhor... Quantoantes envolvermos este pessoale treinarmos esta mão de obra,melhor será!

8. Aprenda com oprocesso: o final do projeto éapenas o começo da operação.Ajustes devem ser previstos e oaprendizado considerado. Façauma revisão do projeto e consi-dere as lições aprendidas. Tenha

em mente que em ambientesdinâmicos, implementações denovos conceitos e tecnologiassão cada vez mais frequentes.

Esperamos que estas suges-tões contribuam para seusprojetos atuais e futuros. ●

Edson Carillo – Consultor einstrutor nas áreas deoperações, é vice-presidentedo ILOG e tem mais de20 anos de experiência emSupply Chain Management.

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“O setor de movimentaçãode cargas e materiais cresceubastante no ano de 2010. Com omercado interno aquecido, anecessidade de transporte emovimentação é proporcional-mente maior também”, completaGilberto Guilherme Boettcher,diretor da Movikraft Indústria deEquipamentos para Movimenta-ção (Fone: 47 3425.0044).

Victor Cruz, gerente demarketing & vendas da MSI-Forks Garfos Industriais (Fone:11 5694.1000), tambémcomemora os bons resultadosalcançados em 2010. De acordocom ele, o ano se revelou derápido crescimento e de francaretomado da economia nosegmento. “Devido ao ritmoacelerado dessa retomada,inúmeros desafios surgiram,sendo o principal o abasteci-mento da cadeia de suprimen-tos. Em nossos clientes OEMs(fabricantes de empilhadeiras),

as projeções de demanda eramalteradas quase semanalmen-te, com incrementos de até50%. Para nós, a solução doproblema foi utilizar nossapresença global e redirecionara capacidade produtiva ociosade outras unidades para oBrasil temporariamente,enquanto abastecíamos a redede suprimentos. A partir dejulho já estávamos empatamares superiores aos anosde 2007 e 2008 pré-crise”,revela Cruz.

De fato, o ano de 2010esteve mais aquecido compara-do ao ano de 2009, de acordocom Indo José Kunz, gerentede aplicação da Saur (Fone: 553376.9322). Concordando como gerente de marketing &vendas da MSI-Forks, o da Saurdiz que o setor de acessórios,assim como a comercializaçãode empilhadeiras, acompanhouo crescimento industrial.

2011E 2011, o otimismo continua?Fernandes diz que, para a

Cascade do Brasil, as perspecti-vas para 2011 são excelentes,no que concorda Santos, da HGXControlls – “esperamos umcrescimento igual ou maior aoapresentado em 2010”, diz ele.

Outro que mantém boasperspectivas para 2011 é Kunz,da Saur. Ele estima que ocrescimento industrial continue,bem como a perspectiva devenda de empilhadeiras, o quereflete diretamente no aumentoda comercialização dos equipa-mentos para empilhadeiras.

Mais contido no seu otimis-mo, Boettcher, da Movikraft,aponta que em 2011 há umaexpectativa muito grande decrescimento, apesar da tendênciade retração na economia emfunção da ameaça de percentuaisde inflação acima do esperado.

Q uando se lê os balançosdas empresas com relaçãoao ano de 2010, o que

mais se destaca é o positivismo:o ano foi realmente muito bom etrouxe certo alívio para asempresas, ante a criseeconômica de 2009.

E isto também aconteceu nosetor de acessórios para empilha-deiras. “Dois mil e dez foi um anode redenção quando comparadoa 2009. As vendas de garras eoutros acessórios tiveram umaumento em torno de 18%, e degarfos para empilhadeiras de35%”, comemora RamatisPedrosa Fernandes, diretor-presidente da Cascade do Brasil(Fone: 13 2105.8803).

Crescimento semelhanteteve a HGX Controlls – SistemasInteligentes (Fone: 51 3072 3552),segundo conta o representante daempresa, Vagner Santos: o anofoi muito bom, com um incre-mento de 30% no faturamento.

Empilhadeiras

Acessórios: 2010 apontoucrescimento, o mesmoprevisto para 2011O setor de acessórios para empilhadeiras não tem do que reclamar em relação ao ano de 2010.Representantes de empresas que atuam no setor apontam crescimento significativo, embalado pelaretomada da economia, e mantêm o otimismo para 2011.

Cruz, da MSI-Forks: oabastecimento da cadeiade suprimentos foi oprincipal desafio naretomada da economia

Fernandes, da Cascade:as tendências envolvemprofissionalização eespecialização dosconsultores

Boettcher, da Movikraft:“observamos que o nossosegmento segue, ainda queem menor ritmo que 2010,crescendo”

Kunz, da Saur: “a tendên-cia segue a lógica domercado em otimizar otempo e aumentar aprodução com segurança”

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“Temos observado que nossosegmento segue, ainda que emmenor ritmo que 2010, crescen-do. Acreditamos que as empre-sas que conseguiram fazeros investimentos necessários em2009 e 2010 para um novopatamar de demanda colherãoboa parte dos frutos dessesinvestimentos em 2011”,completa Cruz, da MSI-Forks.

TendênciasJá que estamos falando em

futuro, quais as tendências parao setor de acessórios paraempilhadeiras?

“Continuar em forte cresci-mento, pelo menos nos próximos2 anos”, acredita Santos, da HGXControlls.

Fernandes, da Cascade, porseu lado, destaca que as tendên-cias envolvem profissionalizaçãoe especialização dos consultoresda área comercial e técnica deacessórios para empilhadeira.

“Para nós, a principal tendên-cia em 2011 será a conscientiza-ção das tecnologias que já estãono mercado e que são utilizadaspela minoria das empresasdevido aos investimentosnecessários. A necessidade demaior eficiência e produtividadenas empresas em curto espaçode tempo fará com que a base declientes que investem emmovimentação de material e,consequentemente, os respecti-vos acessórios cresçam rapida-mente”, diz o gerente de marke-ting & vendas da MSI-Forks.

Para Kunz, da Saur, a tendên-cia segue a lógica do mercadoem otimizar o tempo e aumentara produção com segurança,justificando a existência de umaampla gama de equipamentospara empilhadeiras, que seaplicam nos mais variadossetores.

Já para o diretor da Movikraft,a tendência no setor de acessóriospara empilhadeiras é o investi-mento em novas tecnologias de

fabricação e construção, a fimde dotar os equipamentos demaior durabilidade, resistência ecapacidade de diminuir o ciclo detrabalho, gerando possibilidadede movimentação de mais peçasem menos tempo, e, também,oferecer mais segurança aooperador e às pessoas envolvidasno processo de movimentação.

TecnologiaJá que o assunto tecnologia

foi citado, quais as novas queestão surgindo no setor deacessórios para empilhadeiras?

Fernandes, da Cascade,aponta especificamente o casode sua empresa: o lançamentode um nova série de garras parafardos de celulose, novos modelosde posicionadores de garfos dasérie "Revolution" e novodispositivo de segurança paragarras no transporte de bobinasde papel, caixas, etc.

Para Cruz, da MSI-Forks, no

caso do acessório garfo deelevação, não se pode dizer quesejam novas tecnologias, mas,sim, tecnologias que já existiamno exterior e que agora seencontram também disponíveisno Brasil. Alguns exemplos sãoos garfos antifaíscas feitos deaço inox e garfos de chanfrointeiro para movimentação depalete aeronáutico, entre outros.“A introdução desses novosprodutos no país é consequênciado amadurecimento do mercadode empilhadeira como um todo,demandando produtos maisespecíficos para cada finalidade.”

Entre as tecnologias que vêmsurgindo nesse setor, a Saur jádesenvolve e disponibiliza osistema de câmeras instaladasna empilhadeira, o qual facilita aoperação dos equipamentos comdifícil visibilidade. Também foidesenvolvido o kit de controle deinclinação de torre e giro e o kitde controle automático de forçade aperto, que reduz os danosna mercadoria.

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Dispositivo automático paracarregamento de big-bags

Fabricante: Saur/KaupModelo: EspecialCapacidade: 4.000 kgAplicação: Manipulação

automática de big-bagsConfigurações adicionais: Parteinferior com chapa abaulada, comrotator, carretel e válvula solenóide

Fixador de tubos

Fabricante: SaurCapacidade: de acordo com o

modelo de empilhadeiraAplicação: Fixação e transporte de

tubos, longarinas,barras e perfismetálicos de grandecomprimento

Configurações adicionais: Compen-sador de deformação dos garfos

Garfo telescópico

Fabricante: Saur/KaupModelo: T4666Capacidade: 2.000 a 4.500 kgAplicação: Carregamento de

caminhões por um ladosó, armazenamentocom dupla profundidade

Configurações adicionais: Podemser acopladas luvas limitadoras

Alongador de garfos

Fabricante: MovikraftCapacidade: até 3 toneladasAplicação: Garfo de empilhadeira

Caçamba hidráulica

Fabricante: Saur/KaupModelo: CHSCapacidade: 0,4 a 2,0 m³

peso de 380 a 960 kgAplicação: Carregamento,

transportar e descarre-gamento de granéis

Configurações adicionais: Bascula-mento realizado através de cilindrohidráulico e requer uma funçãohidráulica na empilhadeira

Controlador de tração paramotores DC

Fabricante: HGX Controlls

Modelo: HGX2315MIPCapacidade: 24 – 48 V/150 AAplicação: Controle de tração de

empilhadeiras depequeno porte eveículos elétricos

Modelo: HGX2430EXSCapacidade: 24 – 48 V/300 – 500 AAplicação: Controle de tração de

empilhadeiras eveículos elétricos

Modelo: HGX2430MSSCapacidade: 24 – 48 V/300 – 500 AAplicação: Controle de tração de

empilhadeiras eveículos elétricos

Modelo: HGX1201TPRAplicação: Programador manual

para os controladoresHGX

Configurações adicionais: Sistemamicroprocessado, programável eadaptável a qualquer necessidade eaplicação de empilhadeiras eveículos elétricos

Garfo

Fabricante: MSI-ForksModelo: Classe II, III e IVCapacidade: de 1.000 a 7.500 kgAplicação: Movimentação de

cargas paletizadasConfigurações adicionais: Compri-mentos de lâmina até 2400 mm

Fabricante: MSI-ForksModelo: PIN Type/OlhalCapacidade: de 7500 a 12.000 kgAplicação: Industrial e portuáriaConfigurações adicionais: Compri-mentos de lâmina até 2400 mm

Fabricante: Saur/VetterModelo: GSCapacidade: 2.000 a 25.000 kg, a

600 mmAplicação: Manuseio de cargas

paletizadasConfigurações adicionais: SistemaOptima, que consiste em uma seçãomaior no “cotovelo” do garfo, o quepermite o prolongamento da vidaútil em até três vezes

Fabricante: MovikraftModelo: EngateCapacidade: até 30 toneladasAplicação: Empilhadeiras

Fabricante: MovikraftModelo: OlhalCapacidade: até 30 toneladasAplicação: Empilhadeiras

Fabricante: MSI-ForksModelo: “Heavy Duty”/HK, PN ou BLCapacidade: de 20.000 a 150.000 kgAplicação: Siderurgia ou mineraçãoConfigurações adicionais: Compri-mentos de lâmina até 2400 mm

Garfo invertidoFabricante: MovikraftModelo: 30t.Capacidade: até 30 toneladasAplicação: Movimentação de

contêiner

Garra giratória para montantes

Fabricante: Saur/KaupModelo: AGSCapacidade: Abertura entre 550 e

1800 mmAplicação: Movimentação de

montantes, permitindoo giro em cargaslongas

Configurações adicionais: Engatetraseiro para portagarfos ISO I e ISO II

Garra hidráulica paratubos de concreto

Fabricante: Saur/KaupModelo: GGBSCapacidade: 2.800 kgAplicação: Carregamento de tubos

de concreto dediversos diâmetros

Configurações adicionais: Aberturade 300 a 1.600 mm, giro contínuo de360º e conchas estriadas

Garra para barris(Drum clamp)

Fabricante: CascadeModelo: Série DCapacidade: 1.135 a 1.590 kgAplicação: Movimentação de

barris nas indústriasquímica e petrolífera.

Configurações adicionais: Válvulareguladora de pressão

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Garra para blocos de concreto

Fabricante: Saur/KaupModelo: T412Capacidade: 1.250 a 6.200 kgAplicação: Carregamento de blocos

de concretoConfigurações adicionais: Braçoscom revestimentos em Vulcollan,borracha e poliuretano, e êmboloscom dimensões variadas

Garra para bobinas

Fabricante: Saur/KaupModelo: GGBS 38 MUE com SwingCapacidade: Até 3.800 kgAplicação: Manuseio e desloca-

mento lateral debobinas de papel

Configurações adicionais: Braçosdelgados e articulações com buchasautolubrificadas, eixos temperados epontos de contato com o solo resis-tentes ao desgaste, bem como super-fície de contato revestida de inox

Fabricante: CascadeModelo: Série HCapacidade: 2.050 a 12.000 kgAplicação: Movimentação de

bobinas de qualquerdiâmetro, peso ou tipode papel.

Configurações adicionais: Placas decontato, reguladores de pressãomanuais e hidráulicos/eletrônicos,controle de rotação, controle deinclinação da torre, acumuladores dechoque, indicador de força de aperto

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Garra para caixas

Fabricante: Saur/KaupModelo: GHSCapacidade: 1.000 a 5.000 kgAplicação: Movimentação de caixasConfigurações adicionais: Braços emaço de alta resistência e revestidosinternamente com placas de borrachabranca, preta ou de poliuretano

Garra para eletrodomésticos

Fabricante: Saur/KaupModelo: GHSCapacidade: 1.000 a 2.000 kgAplicação: Manuseio de grandes

volumes em blocosinteiros de carga ouem camada de caixasindividuais, eliminandoa utilização de paletes

Configurações adicionais: Braços dediversos tamanhos e tipos comrevestimento em borracha antiderra-pante e deslocamento lateral

Fabricante: CascadeModelos: Série DCapacidade: 680 a 2.270 kgAplicação: Movimentação de

eletrodomésticos,produtos eletrônicos,bebidas e de uso emarmazéns que lidamcom cargas em caixasde papelão,

Configurações adicionais: Válvulareguladora eletrônica de 7 pressões,válvula reguladora manual depressão, controle de inclinação datorre, indicador de força de aperto

Garra para fardos

Fabricante: CascadeModelos: Bale Clamp e Pulp Bale

ClampCapacidade: de 1.135 a 8.170 kgAplicação: Movimentação geral

de fardos de celulose,algodão, lã, tecidos,papelão ondulado,papel de imprensa,trapo, feno e sucata

Configurações adicionais: Controlehidráulico de pressão

Fabricante: Saur/KaupModelo: GHSCapacidade: 1.000 a 10.000 kgAplicação: Manuseio de fardos de

celulose, aparas depapel, algodão, lã, feno,bagaço de cana eblocos de sucata eespuma. Também podeser utilizada paramovimentação decaixas

Configurações adicionais: Buchasautolubrificantes, regulador de fluxohidráulico, válvulas de alívio paraajuste da pressão de aperto, engatetraseiro de acordo com o portagarfosda empilhadeira e deslocamento la-teral opcional

Garra para tijolos

Fabricante: Saur/KaupCapacidade: 2.000 a 3.000 kgAplicação: Manuseio de tijolosConfigurações adicionais: Braços comrevestimento interno de borracha,com densidade 20 macia e 20 dura

Inversor/empurrador de cargas

Fabricante: Saur/KaupModelo: ICSCapacidade: 1.500 a 2.500 kgAplicação: Transferência de carga

de um palete paraoutro e carregamentode caminhões semutilização dos paletes

Configurações adicionais:Deslocador lateral integrado ouinstalado na empilhadeira

Kit sistema de câmeras

Fabricante: SaurAplicação: Em equipamentos com

pouca visibilidade, queatuam em corredoresestreitos e querealizam estufamentode contêineres

Configurações adicionais: Câmerasde vídeo na face frontal dasempilhadeiras ou garfos e monitor nacabine de operação, que permitemvisualizar diferentes ângulos

Kit sistema de controleautomático de força

Fabricante: SaurModelo: CAFAplicação: Regulagem automática

da força de aperto nosequipamentos Saur

Configurações adicionais: Operaçãorealizada através de sistema eletrô-nico com hidráulica proporcional

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Pino da carga

Fabricante: MovikraftModelo: AríeteCapacidade: até 30 toneladasAplicação: Empilhadeiras

Posicionador múltiplo degarfos (Single-double)

Fabricante: CascadeModelo: Série GCapacidade: 2500 a 4090 kgAplicação: Transporte de até quatro

paletes por vez. Possui,ainda, a função dedeslocamento lateral.

Configurações adicionais: Encosto decarga especial, estabilizador de cargas

Posicionador quádruplode garfos

Fabricante: Saur/KaupModelo: T419-2-4/-4-8LCapacidade: 4000 a 12000 kgAplicação: Movimentação de 2 ou

4 paletes lado a lado ou4 ou 8 paletes

Configurações adicionais: Desloca-mento lateral independentemente

Posicionador triplo degarfos

Fabricante: Saur/KaupModelo: T429-1-2-3Capacidade: 3.000 a 5.000 kgAplicação: Carregamento de até

três paletessimultaneamente

Configurações adicionais:Deslocamento lateral independen-te e garfos parafusados

Fabricante: Saur/KaupModelo: T429-4-6Capacidade: 6.000 a 10.000 kgAplicação: Movimentação de 4

ou 6 paletessimultaneamente

Configurações adicionais:Deslocamento lateral independen-te e garfos parafusados com duplaprofundidade

Push-Pull

Fabricante: CascadeModelos: Série ECapacidade: 1.260 a 2.045 kgAplicação: Movimentação de

cargas armazenadassobre folhas desli-zantes (slip sheets).

Configurações adicionais: Válvulade controle e alívio de pressão,engate rápido, salva-folhas, posi-cionador hidráulico de garfos paramovimentar slip-sheet e/ou palete

Selecionador de camadas(Layer picker)

Fabricante: CascadeCapacidade: 545 kgAplicação: Ao empilhar

paletes de cargamista, movimentacamadasindividuais oumúltiplas deprodutos enlatadose engarrafados

Configurações adicionais:Válvula reguladora de pressão,controle de movimentos laterais,placas especiais

Spreader

Fabricante: Saur/KaupModelo: TSS e SISCapacidade: 5.000 a 35.000 kgAplicação: Movimentação de

contêineres vaziose carregados

Configurações adicionais:Modelos adaptáveis emempilhadeiras, pórticos eguindastes ●

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9anos

“Parabéns à Logweb peloseu 9º aniversário. Comconteúdo independente euma excelente equipeprofissional, além dereferência para o mercado,a revista sempre foi grandeparceira da Cascade doBrasil. É com muito orgulhofazemos parte do seucrescimento e história.”

Ramatis Fernandes,diretor-presidente da

Cascade do Brasil

“A Ceva parabeniza toda aequipe da Logweb pelosseus 9 anos como referênciaem logística.”Wagner Covos, vice-presidente de

desenvolvimento de negócios emarketing da

Ceva Logistics

“Logística é um mercadoque cresce a cada dia.Completar nove anosoferecendo sempre todas asnovidades e acontecimentosdesse mercado não pode serpara qualquer revista.A Logweb está de parabéns,pois a cada ano conseguiusurpreender e atender àsnecessidades da área.Eu acompanho a Logweb.”

Philipos Kokkinos, diretorcomercial da CSI

“Parabenizo todo o time daLogweb pelo excelentetrabalho efetuado ao longoda jornada de sua existência.Presenciei as conversas doinício da empreitada decriação das empresas doGrupo ainda na década de90 no Center Norte.”Durval Motta, Territory Manager –

Brazil da Datamax-O’Neil

“Parabéns à revistaLogweb! A publicação setornou referência no setorde logística e a cada anoconquista mais leitores comreportagens pertinentes aocotidiano dos profissionaisda área.”

Paulo Tigevisk, gerente demarketing e vendas da

Brasilmaxi

NÓS ESTAMOS PREPARADOSPARA 2011. E VOCÊ?CONTE CONOSCO.

referência em logística

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Empilhadeiras

Carregadores debaterias: não faltamelogios a 2010Com a recuperação econômica do país no ano passado e o aumento do consumo e do PIB industrial, osetor logístico teve um 2010 excelente, com muitos investimentos e aumento ou renovação de frota deempilhadeiras, trazendo ainda mais otimismo para 2011.

E, para 2011, as perspectivasda empresa são melhores, com acontinuação do sucesso de 2010.

Também para Gilmar Kafka eNelson Macan, sócios-proprietá-rios da KM Carregadores deBaterias (Fone: 19 3886.8044), osetor logístico teve um 2010excelente, com muitos investi-mentos, aumento ou renovaçãode frota de empilhadeiras.“A KM, como fabricante decarregadores, também teve deinvestir em ampliações eequipamentos para atender àdemanda, que foi de 37%superior à de 2009”, comemoram.

Quanto a 2011, os profissio-nais esperam que seja um anotão bom quanto 2010. “Aindamais que teremos a feira CeMAT– Feira Internacional de Movi-mentação de Materiais e Logís-tica, em São Paulo, SP, paraalavancar ainda mais as vendaspara o setor logístico”, lembram.

Levando em consideração arecuperação econômica do país,o aumento do consumo e umademanda reprimida no ano de2009, Jefferson Newton, gerenteindustrial da Powerbras IndústriaEletrônica (Fone: 21 3545.1000),também afirma que 2010 foi umano muito bom para a maioria dasempresas ligadas ao segmentode movimentação de materiais elogística. “Para a Powerbras,especificamente, também foi.Alguns fatos de grande relevânciapara a empresa e a marca PSUmarcaram bem o ano de 2010.”

Segundo ele, 2011 está se

iniciando com grandes mudançasno país, e, com isso, é precisoter certas reservas quando sefala em perspectivas ou expec-tativas. “Estamos trabalhandocom uma visão mais conserva-dora, pelo menos até que seconsiga enxergar o cenário commais clareza, e como sabemos,consumirá alguns meses, masnão estamos pessimistas, e, sim,conservadores em nossos plane-jamentos”, revela Jefferson.

Para este ano, a maior ex-pectativa da empresa na área delogística é que os empresários,diretores, gerentes e comprado-res de equipamentos para movi-mentação de materiais entendamque o menor investimento, emtermos de valor, é a aquisição doscarregadores de baterias para oconjunto máquina, baterias ecarregador. “Porém, é o maisimportante investimento doconjunto, pois, com certeza,trará o melhor retorno em valorpor tempo de utilização de seumaior investimento, que são asbaterias”, explica.

Como exemplo, o gerenteindustrial da Powerbras cita:

“Se economizar 2,26% nacompra da empilhadeira e dasbaterias, pode-se comprar umcarregador PSU. Melhor: se ofrete na compra da empilhadeirae das baterias for CIF (pago peloremetente da mercadoria),também se compra o mesmocarregador PSU, isso para se teruma ideia dos valores einvestimentos aque me refiro”, dizJefferson.

TendênciasPara Jefferson,

da Powerbras, atendência no setoré o aumento deusuários com maiorconhecimento técnico dosequipamentos e conscientes daimportância de adquirircarregadores de qualidade econfiabilidade reconhecidas,que, “além de simplesmentecarregarem a bateria, preservema vida útil do maior investimentono segmento, suas baterias”,expõe.

R epresentantes dasempresas do segmento decarregadores de baterias

não poupam elogios ao ano de2010 nesta análise especial paraa revista Logweb. “Podemosavaliar como o melhor ano dosetor, se considerarmos que oPIB industrial em 2006 foi de2,2; em 2007 foi de 5,3; em 2008foi de 4,1; em 2009 foi de menos6,4; e em 2010 chegamos a 11%,segundo informações fornecidaspela FIESP – Federaçãodas Indústrias do Estado de SãoPaulo. Isso que demonstra umgrande ano para o setor”,declaram João CarlosWaldmann e Ludolf Waldmann,diretores da JLW Indústria deAparelhos Eletroeletrônicos(Fone: 19 3491.6163).

1 Empilhadeira R$ 100.000,00 Vida 10 anos= 66,09% do conjunto

3 Baterias R$ 48.000 Vida 5 anos= 31,73 % do conjunto

1 Carregador R$ 3.350,00 Vida 5 anos/24h por dia= 2,21% do conjunto

Total do Conjunto R$ 151.300,00

O segmento está emconstante evoluçãotecnológica

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Sobre as novas tecnologias,o profissional não vê a um curtoespaço de tempo alguma grandeinovação quanto às tecnologiaspara carga de baterias tracioná-rias. “Até porque, elas só surgirãoa partir de grandes inovaçõesnas baterias, pois os carregado-res devem obedecer exatamenteàs especificações dos fabrican-tes das baterias, quanto aoprocesso de carga”, diz.

De acordo com Jefferson, hátrabalho, sim, em melhorias dastecnologias já consagradas econfiáveis, como também nainteração homem x máquina, nasimplicidade com confiabilidadee na disponibilidade de dadosvia comunicação digital.

Quanto à parte de recupera-ção de baterias, ele diz queesses serviços dependemexclusivamente dos fabricantesde baterias e seus serviçosautorizados. Esses, sim, comdomínio da tecnologia dasbaterias e dos processoscorretos de reparos e recupera-ção. “A Powerbras não tem enem pretende desenvolverqualquer acessório de carrega-dor que possa ser interpretadopelo cliente como um recupe-rador de bateria, objetivo esseque não será alcançado, e quepode ser confirmado pelosfabricantes de bateria.”

O profissional ressalta queos grandes entraves para acolocação de produtos mais

inteligentes e com maistecnologia embarcada são:

➥ Falta de conhecimentotécnico do produtopelo comprador;

➥ Baixa qualificaçãotécnica dos operadoresde salas de baterias;

➥ Preço, não valor, queos usuários querempara o produto.

Já para Kafka e Macan,da KM, o setor de carregado-res de baterias está emconstante evoluçãotecnológica. Segundo eles, oequipamento perfeito tem deeconomizar energia, aumentara vida útil da bateria, recupe-rar a bateria sulfatada eproporcionar o melhor horáriopara a carga quando a energiaé mais barata, fora do horáriode pico. “Em abril, na feiraCeMAT, apresentaremos comonovidade o carregador comcarga pulsante”, revelam. ●

O ano de 2010 podeser considerado omelhor do setor

9anos

“Parabéns à revista Logwebpelos 9 anos de coberturas nosegmento de logística. A cadaano, a revista se consolidacomo um dos principaisveículos com informaçõessobre movimentação de cargase logística. Desejamos muitosucesso daqui para a frente!”

Thaís Zovico, Marketing LatinAmerica da DHL Supply Chain

“O Expresso Jundiaí parabe-niza a revista Logweb pelosseus nove anos. Nesse período,informações relevantes e comcredibilidade sobre o mercadode transportes e logísticaforam e continuam sendofundamentais para acompa-nharmos o dia a dia do setor.Felicitações a toda a equipe.”Alessandro Panzan, gerente geral daDivisão Logística do Expresso Jundiaí

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Empilhadeiras

Baterias: satisfação pelodesempenho em 2010 eotimismo para 2011Quando o setor de logística caminha a passos largos, cresce a utilização de equipamentos paramovimentação e, por consequência, o mercado de baterias tracionárias também sai ganhando.Foi o que aconteceu em 2010 e o que as empresas do setor esperam que continue neste ano.

em produção como em vendas.“Inicialmente, analisando ocenário de 2009, que foi um anode crise global, prevíamos umcrescimento na ordem de 20%.Porém, devido ao aquecimento ecrescimento no setor, tivemosum crescimento superior a 60%,batendo todos os recordes daempresa em produção, vendas,investimentos e contratações”,festeja. Já André Furtado,gerente comercial de bateriastracionárias da Moura (Fone:0800.7012021), diz que aempresa cresceu 70% nasvendas, além de ter investidoem estrutura fabril e pessoas.Com isso, aumentou suaparticipação no segmento.

Marcelo Mota de Bitencourt,diretor comercial da Batersul(Fone: 47 3368.7171), comentaque o primeiro semestre de 2010foi muito bom, impulsionadoainda pelo excelente desenvolvi-mento e crescimento registradosno último trimestre de 2009. Nosegundo semestre, contudo, aeconomia e os investimentosforam um pouco menores, por

conta das eleições e de outrosacontecimentos que fizeram osempresários e investidoresobservarem o que realmente iriaacontecer com a economiabrasileira e mundial pré e pós-eleição.

Representando a Matrac(Fone: 11 2905.4108), EdmilsonAnjos Ferreira destaca que,assim como ocorre desde afundação da empresa, em 1989,o crescimento registrado em2010 foi da ordem de 20%. Nocontexto do desempenho daMatrac, ele observa umaparticularidade: o número debaterias vendidas para reposi-ção sofreu uma sensível queda,enquanto o número de bateriasvendidas para empilhadeirasnovas teve uma alta considerá-vel. “Cremos que os clientesestiveram inclinados à renova-ção de suas frotas deempilhadeiras, impulsionadospelos incentivos governamen-tais”, opina. “Houve ainda, nosegundo semestre, uma altaconsiderável na locação debaterias tracionárias por

períodos entre dois e seismeses, o que creditamos àsazonalidade e ao aumento damovimentação de materiais”,acrescenta.

Otimismo mantidoPara 2011, a Prestbater

(Fone: 11 4496.4430) estábastante otimista. Desde o finaldo ano passado, iniciou umprocesso de profissionalização,prevendo que o setor continuaráaquecido. Para Arlindo dosSantos, diretor da empresa,fatores como a mão de obracada vez mais escassa e dedifícil controle, a maiorexigência dos clientes, arenovação de frotas, a manuten-ção da política econômica e afacilidade do financiamento,principalmente do FINAME/BNDES, farão com que o setorcontinue crescendo.

Após a tão falada criseeconômica mundial, o anode 2010 foi um legítimo

divisor de águas. Destacando oque se viu na economia brasileira,se no ano anterior as palavras davez eram “preocupação e cortes”,em 2010 os termos “retomada ecrescimento” voltaram a pautaro dia a dia de grande parte dasempresas brasileiras, incluindo asque atuam com baterias tracio-nárias, segmento diretamenteinfluenciado pelo desempenhodo setor de logística.

Com o aquecimento daeconomia, a retomada de inves-timentos e o bom momento daindústria em geral, os fabrican-tes e distribuidores de bateriastracionárias puderam comemorarbons resultados no último ano eprojetam 2011 com otimismo.

De acordo com Wagner A.Brozinga, gerente comercial e denovos negócios da BateriasFulguris (Fone: 11 2413.5600),2010 foi um ano histórico, tanto

Brozinga, da Fulguris: aempresa prevê crescimentode 20%, tanto em vendasquanto em produção

Bitencourt, da Batersul:“provavelmente voltaremosaos parâmetros de cresci-mento do passado”

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A Matractambém espera que2011 seja mais umano de crescimento.

Segundo Ferreira, aempresa irá manter o

estoque de baterias novas nomesmo patamar para atender aomercado de pronta entrega eaumentará em 20% o estoquede baterias para locação, poisacredita no constante aumentodeste segmento. A Moura, porsua vez, diz que pretende ampliarainda mais os negócios, avançan-do estrategicamente e focadacada vez mais nas necessidadesdo cliente, de acordo com Furta-do. Já Brozinga, da Fulguris, dizque a empresa está observandoe analisando o cenário global enão pode criar falsas expectati-vas. Mesmo assim, está bastanteotimista e com previsão decrescimento da ordem de 20%,tanto em vendas quanto emprodução.

Bitencourt, da Batersul,projeta que 2011 será um ano deinvestimentos moderados, porconta do arrocho econômico donovo governo, brecando finan-ciamentos em longo prazo e comtaxas um pouco maiores. “Prova-velmente deveremos voltar aosparâmetros de crescimento queestávamos acostumados nopassado”, revela, especulandoque o primeiro semestre devecorresponder a mais ou menos35% a 40% do volume de vendase faturamentos, enquanto asegunda metade do ano deveráter um número perto dos 60% dofaturamento anual das empresasno segmento de movimentação elogística. “Podemos ter algumassurpresas agradáveis no segundosemestre. Se realmente o novogoverno voltar a dar subsídios einvestir neste segmento,podemos acabar 2011 melhoraté que 2010”, pondera.

N ovidades etendências

A seguir, os entrevistadosdesta matéria especial sobrebaterias tracionárias discorremsobre as principais novidades etendências que, no entendimen-to deles, nortearão o segmentoem 2011 e no futuro próximo.

Batersul

A principal novidade é a bateria Log HDPPremium da Moura. “Trata-se de uma tecnologiabaseada em células elétricas que proporcionamàs baterias mais densidade de energia, maiorvida útil e uma autonomia superior nasoperações com máquinas elétricas, tanto emaltas como em baixas temperaturas,” segundoBitencourt.

Em termos de tendências, de acordo comele, cada vez mais o mercado brasileiro estáaumentando a participação de máquinaselétricas e observando os benefícios que estesequipamentos trazem na relação custo-benefícioem médio prazo, além da questão do meioambiente. Para Bitencourt, os fabricantes quenão investirem em qualidade irão sumir domercado. “O nosso mercado está exigindoprodutos de excelente qualidade a um custotambém razoável, que justifique o investimentoe a escolha.

Outro fator importante – segundo o diretorda Batersul – é que com o crescimento acima damédia nos últimos dois anos, os fabricantes quenão investiram na estrutura terão problemaspara atender à demanda do mercado. “Vimos,no ano passado, fábricas demorando até trêsmeses para entregarem seus produtos.O Grupo Moura fez diversos investimentos eminfraestrutura e compra de novos equipamentose aumentou no final do ano passado mais de50% a sua capacidade produtiva. Além disso,deve, até 2012, inaugurar uma nova unidadefabril somente para atender à demanda debaterias industriais no Brasil e na América doSul”, informa.

Fulguris

Brozinga destaca que os produtos daFulguris são fabricados com equipamentosadquiridos recentemente e são compostos porplacas positivas tubulares, separadores de altaresistência, vasos injetados, chumbo comcontrole máximo de pureza, caixa de ferro comproteção corrosiva, sistemas de abastecimentoautomático ou manual e interligações em caboflexível. Ele lembra, ainda, que a empresa contacom uma planta de reciclagem própria – comcertificação ISO 14.000 – em sua unidade fabril.

Acerca das tendências para o setor, ogerente comercial da Fulguris crê que eventoscomo a Copa do Mundo e as Olimpíadas irãoatrair investimentos internacionais para o Brasil,que é um país seguro para se obter retorno deinvestimento. “Certamente os setores alimentício,logístico e a indústria em geral irão aproveitar ocrescimento para renovar suas frotas deequipamentos e, com isto, haverá investimentoem energia e baterias”, profetiza.

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Matrac

Para Ferreira, é difícil afirmar que as bateriastracionárias sofreram avanços tecnológicos noque tange à parte acúmulo de energia e recarga,uma vez que o Brasil já produz há muito tempouma das melhores baterias tracionárias domundo, usando a melhor tecnologia (placaspositivas pluritubulares) e os melhores insumos.“O que vemos hoje é um progresso constante naparte externa das baterias como, por exemplo,sistema de enchimento automático de água,caixas de ferro com tratamentos anticorrosãomais eficientes, sistema de agito de eletrólitopara diminuição do tempo de recarga, polosrosqueados, etc.”, explica.

Ele acredita que os fabricantes de bateriastracionárias tendem a um grande retrocessotecnológico nas características construtivas dasbaterias tracionárias, em função da incessantebusca pela diminuição dos custos de produção,visando torná-los mais competitivos com osfabricantes nacionais de segunda linha e asbaterias importadas que encontram portasabertas no Brasil, devido à baixa cotação dodólar. “É preocupante, pois com certeza haverá,também, redução na qualidade das baterias”,assegura.

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Moura

“Continuaremos abuscar cada vezmais tecnologias nomundo para nossasbaterias HDP Premium”,resume Furtado, falandosobre as novidades daMoura. Ainda, em umarápida análise, eleaponta que o mercado debaterias tracionáriasdeverá continuarseguindo as tendênciasestabelecidas em 2010,ou seja, expansão dosgrandes magazines,locadores, indústriaautomobilística, etc.

Prestbater

Santos, da Prestbater, também não vê muitasnovidades no setor de baterias tracionárias. “Todosos anos o segmento oferece novos modelos aomercado. Contudo, entendo que sempre estamosoferecendo o mesmo modelo, mas requentado.Bateria é um acumulador de energia que precisa decuidados especiais e, desde seu descobrimento, hámais de 120 anos, continua com o mesmo princípioeletroquímico, usando uma combinação de placas dechumbo e acido sulfúrico”, explica.

De acordo com o diretor da Prestbater, muitaspesquisas estão em fases avançadas no mundo, mascom custos ainda muito elevados, principalmente sefor levado em conta que no Brasil as empresas aindaescolhem baterias somente pelo preço, sem levarem consideração o conjunto “empilhadeiras,carregador e baterias”. “A gente se esquece de quea bateria é a alma da empilhadeira elétrica”, diz,lembrando que as opções mais recentes no mercadosão baterias combinando células combustível,regeneração de energia, aceleração de processos decarga (agito de eletrólito) e baterias gel, entreoutras. No que tange às tendências, Santos diz quea Prestbater vai continuar terceirizando as operaçõesde logística e de movimentação de materiais comempresas especializadas. ●

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Empilhadeiras

Peças: busca pororiginais faz setorcrescer cada vez maisAlém do aquecimento da economia brasileira e do consequente aumento da demanda porequipamentos, um fator que faz com que o segmento de peças para empilhadeiras esteja a todo vaporé a conscientização das empresas pela busca de peças originais.

paralelas. Já as campanhas comfoco nos preços têm como baseuma grande negociação daempresa com os principaisfornecedores de peças no Japão,negociação esta que permitiucomercializar peças com até30% de desconto. “Esta açãopassou a ser muito importante,uma vez que quebra algunsparadigmas, como ‘as peçasoriginais são muito caras’”,pontua o gerente da Toyota BT.

A Marcamp Equipamentos(Fone: 19 3772.3333) – conformecontam o gerente comercial,

Antonio Carlos Silvestre Junior,e o supervisor de materiais,Ricardo Moreno – percebeu, emtodas as suas unidades, que ofornecimento de peças vindas deserviços autorizados obteve apreferência por parte dasempresas clientes deste setor,quando comparado a outrosfornecedores. “No início de 2010houve momentos de aumento deprazos de entrega, mas rapida-mente equilibrado pelosfabricantes. Foi um excelenteano, quando comparado aovolume de 2009”, festejam.

O supervisor de vendas daAesa Empilhadeiras (Fone: 113488.1466), Antonio Carlos deCarvalho, endossa o coro decomemoração pela conscientiza-ção de se usar peças genuínas.“O setor teve um crescimento de8% em relação ao ano anterior,e a consciência do mercado emutilizar peças originais tambémfoi um fator de contribuição paraeste aumento”, garante.

Também apostando na cons-cientização quanto à utilizaçãode peças originais, a Commat(Fone: 11 2808.3306), por suavez, registrou um aumento nasvendas de peças em 15% em2010, segundo o engenheiro demanutenção, Hugo Niglio. “Aspeças originais têm a qualidadede material e o processo defabricação, o que nos permiteproporcionar uma vida útil maior,se comparado aos seus seme-lhantes nacionalizados. Outravantagem de trabalhar com

material original é ter melhorcobertura dos serviços prestadospelo representante, com apoioda fábrica. No quesito valoresde peças originais, os preçosnão chegam a superar em 5% osda concorrência. No caso dosmotores, por exemplo, a Crown– marca representada pelaCommat – remanufatura 100%”,detalha.

Leandro Prado, gerentecomercial da Crow Matec (Fone:11 2951.8777), observa que oano de 2010 foi de retomada decrescimento do setor, que éatrelado ao nível da produçãoindustrial e distribuição demercadorias no país. “O segundosemestre nos apresentou umaresposta muito positiva, elevandoas vendas ao mesmo patamar de2008, antes da crise global”,revela. “Além disso, boa parteda demanda reprimida em 2009foi retomada em 2010, o quecontribuiu para a melhora donosso setor”, acrescenta RodrigoZilli, supervisor de peças daLinde Material Handling Brasil(Fone: 11 3604.4755). Por outrolado, ele comenta que como amaioria dos fornecedoresreduziu ao máximo a produçãode peças de reposição em 2009,em 2010 ainda foi percebidauma relativa dificuldade nofornecimento, já que toda acadeia produtiva teve deretomar a produção de um nívelmuito baixo para um patamarquase tão alto quanto antes dacrise.

C ompanhias como a ToyotaBT (Fone: 11 3511.0400),por exemplo, têm tentado

de tudo para convencer osconsumidores de que utilizarpeças não-originais traz prejuízosao próprio usuário, já que estescomponentes do chamadomercado paralelo podem causardanos às empilhadeiras. Emoutras palavras, o barato sai caro,muito caro. Mas, os usuáriosestão compreendendo a impor-tância de optar por peças origi-nais, e isto já está refletindo nosresultados do setor de peçaspara empilhadeiras.

O gerente de peças e serviçosda empresa japonesa, EduardoMatsubara, diz que o reflexo davenda de empilhadeiras é umponto importante para mensuraro crescimento das vendas depeças registrado em 2010 – foi orecorde da Toyota no Brasil,embora ele não tenha reveladovalores. Contudo, as campanhasrealizadas pela companhia paraincentivar o uso de peçasoriginais também têm grandeparticipação no ótimo momento.“Realizamos dois tipos decampanha, uma com um focoesclarecedor e outra com foconos preços”, explica.

Segundo Matsubara, ascampanhas com foco esclarece-dor explicam a importância dautilização de peças originais, asvantagens (como a garantia defábrica) e os problemas quepodem ocorrer nos equipamentoscom a utilização de peças

Gallo, da Moviplam: oano que se inicia traz aperspectiva de dobrar ofaturamento registradoem 2010

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“O ano de 2010 foi extrema-mente aquecido pela fortedemanda de peças e pelaescassez de mão de obra espe-cializada no setor”, opina AndréBarbosa da Silva, gerente depeças de reposição da PaletransEquipamentos (Fone: 163951.9999).

Quem também avalia 2010como extremamente positivo é aStill Brasil (Fone: 11 4066.8100),que encerrou o ano 15% acimadas próprias previsões. Segundoo gerente de peças, Paolino DeMontis, as metas da empresaforam revistas três vezes –todas para cima – ao longo doano. A Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464), por suavez, cresceu 40% em sua receitade peças e serviços, de acordocom o diretor executivo, FábioPedrão.

A Movicarga (Fone: 115014.2477), que em 2008 e 2009se consolidou como distribuidoroficial da Nissan Forklift noBrasil, estruturou o seu estoque

de peças e aumentou a venda deempilhadeiras e, consequente-mente, de peças genuínasNissan. “Como previsto, o setorteve um crescimento expressivoem relação ao ano de 2009, tendocomo principais fatores a crisefinanceira do período anterior eo aumento do número de equipa-mentos vendidos”, avalia demaneira global o diretor geral daempresa, Guilherme Osório.

Bento Gonçalves Neto, geren-te comercial da Retec Comércioe Serviços (Fone: 31 3372.5955),entende que com o aumento nasoperações dos clientes, aliado àmaior atenção com a manutençãopreventiva, a venda de peçasaumentou consideravelmente noano de 2010. “Assim como nosetor de serviços, tivemostambém um considerávelaumento na demanda de peçase acessórios para aplicação nosequipamentos de movimentaçãoe armazenagem”, informa.

A Vinnig ComponentesEletrônicos (Fone: 21 3979.0283)

credita o bom desempenho em2010 ao mercado aquecido e aoestoque próprio, que a empresaavalia como cada vez mais com-pleto. “Tivemos uma explosão

nas vendas de componentesCurtis no Brasil. Nossas vendascresceram 22% de 2009 para2010”, destaca o diretor, RuyPiazza Filho.

Por ser nova no mercado,tendo iniciado as atividades em2010, a Moviplam (Fone: 114581.4397) faz uma análise mês amês de seu desempenho. E oresultado, assim como dasdemais empresas do setor, épositivo. O gerente de peças eacessórios, Alex Roberto Piccolo,revela que a empresa apresentoucrescimento em venda de peçasde reposição de 15% ao mês,devido à consolidação da basede clientes.

A Empicamp (Fone: 193246.3113), por sua vez,alcançou um crescimentobastante expressivo em 2010,tendo o ano anterior como base:o setor de peças teve aumentode mais de 40%, segundo odiretor Jean Baptista, queenfatiza que, apesar dasdificuldades impostas pela

De Montis, da Still: 2010foi muito produtivo paraa empresa, que encerrouo ano 15% acima dasprevisões

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guerra fiscal entre estados,ainda compensa para váriosclientes comprar peças noEstado de São Paulo (a empresaé sediada em Campinas, nointerior paulista).

A Nova Central Peças paraEmpilhadeiras (Fone: 13 3349.5720) conseguiu um crescimentode 27,49% no volume de vendasem 2010, sendo que 100% sãopeças importadas. A gerentecomercial da empresa, MagnóliaRocha, aproveita para fazeralgumas considerações no quetange ao desempenho da NovaCentral. “Os modelos de empi-lhadeiras com mais de três anosde uso (fora da garantia defábrica) foram os que maisconsumiram peças; o volume devendas projetado para as empi-lhadeiras europeias e asiáticasnão foi alcançado; e apesar docrescimento nas vendas doscomponentes eletrônicos,percebemos que as pequenasoficinas e os locadores nãoestão familiarizados com amanutenção de empilhadeiraselétricas”, analisa.

Perspectivaspara 2011

Carvalho, da Aesa, diz que aexpectativa para este ano é quea venda de peças cresça 15%em relação a 2010, com base nonúmero de novos equipamentoslançados. Além disso, ele apontaque o uso de peças originais

tende a crescer ainda mais. “Osfabricantes estão investindo empeças mais eficientes a custosmais atrativos. A qualidade temaumentado e a baixa do dólarcolabora para a competitividadecom as peças paralelas”, analisa.

Jean, da Empicamp, acreditano crescimento do setor nesteano e destaca que uma políticaunificada de impostos facilitariao cenário positivo. Ele destacaque os fabricantes estão muitomais focados no pós-venda dosequipamentos, inclusive

buscando informações comconsultores da Alemanha, porexemplo, e trarão melhorescondições de aproveitamento depeças regionais com expressivamelhoria de preço. Além disso,entende que o mercado externoestá prestando mais atenção aoBrasil, como consumidor.

Piazza Filho, da Vinnig, projetaque em 2011 o crescimento nasvendas de peças será da ordemde 20%, devido ao aquecimentodo mercado como um todo e ànecessidade cada vez maior de

máquinas elétricas. Ele apontaque cada vez mais os clientespressionam por preços maisbaixos, uma distribuição eficientee por qualidade de ponta. Emseu entendimento, a antigapercepção de que qualidadecusta mais caro já não valemais. Os fornecedores têm deter qualidade, distribuiçãoeficiente e preço competitivo.“A tendência é a procura cadavez maior por peças de qualida-de, que tenham um excelentesistema de distribuição e preçoscompetitivos”, sintetiza.

Osório, da Movicarga, lembraque o mercado de peças temuma característica que permitetrabalhar com longo prazo, poisé crucial para a disponibilidadede equipamentos e o bom anda-

O PREÇO DA TECNOLOGIA E ARACIONALIZAÇÃO NOS CUSTOSDE PEÇAS E MÃO DE OBRA

Em uma breve reflexão, Pedrão, da Retrak, diz que a evoluçãoda tecnologia embarcada nos equipamentos exige componen-tes cada vez mais sofisticados. Segundo ele, estes mesmoscomponentes retornam ao usuário em equipamentos maismodernos, rápidos, produtivos e seguros. Esta tecnologiapermite menos manutenções ao longo da vida útil do equipa-mento, porém mais caras quando se faz necessário o reparo.“Cada vez mais equipamentos eletrônicos de diagnóstico sãonecessários. Se junta ao exposto o fato de você necessitar desoftware para programação e parametrização do equipamentode acordo com a característica do cliente e/ou do operador. Aspeças são cada vez mais complexas e difíceis de recuperação.O computador informa ao técnico qual o código do defeito e aspeças que devem ser testadas e, eventualmente, substituídas.Estes materiais, com possibilidades remotas de recuperação,podem tornar o custo de manutenção economicamente inviávelentre cinco e oito anos após o início da vida econômica doequipamento. É o preço da tecnologia e da racionalização noscustos de peças e mão de obra”, alerta o diretor da Retrak.

9anos

Matsubara, da ToyotaBT: “temos comometa um aumento de40% nas vendas depeças para o ano”

“A Fiorde cumprimenta a direção e a redaçãoda revista Logweb pela passagem de seu nonoaniversário. Desde que apareceu no mercadoeditorial, a Logweb tornou-se uma referênciana área de logística, apresentando mensalmentereportagens, entrevistas e artigos de profundointeresse para o setor, além de promovereventos que já se incorporaram ao calendárioda comunidade que trabalha com o comércioexterior, como o Prêmio Top de Transporte e oFórum Internacional de Intralogística e SupplyChain. Que esse veículo de comunicaçãocontinue na trajetória ascendente que o temmarcado em quase uma década de circulação,são os votos da nossa empresa.”

Milton Lourenço, diretor-presidente daFiorde Logística Internacional

“Difícil determinar quando a leitura deuma publicação se torna parte denossos hábitos. Mas no caminho paratornar-se perene, em algum momento,passamos a ler com mais familiaridade,passamos a manusear com maisfacilidade e prazer o material de leituraque nos é oferecido. Foi o que aconteceunestes nove anos de Logweb. Parabénsaos editores e equipe, e porque não,também aos leitores, que fazem destauma publicação viva e dinâmica. Quemuitos e muitos anos venham pelafrente é o meu desejo, representando ode toda a equipe da GKO."

Ricardo Gorodovits, diretorcomercial da GKO Informática

“A revista Logweb temsido, ao longo de 9 anos,um dos principais veículosde divulgação do queacontece com a logística noBrasil e no mundo. Parabénsà direção da Logweb pelainiciativa.”

Fernando Trigueiro, diretor daFocus Trigueiro

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mento da produção. Portanto, dizque é preciso sempre trabalharpara ampliação otimizada deestoque, busca agressiva deredução de preços e diversifica-ção de produtos. Para ele, ocrescimento constante do setorde peças irá continuar em 2011,porque é impulsionado pelavalorização do real frente aodólar, o que reduz o custo da peçaimportada, e pela percepção dosclientes quanto aos benefíciosem se utilizar uma peça genuínaque apresenta preços cada vezmais competitivos e viáveis.“Nosso objetivo para 2011 émanter um crescimento sustentá-vel, com foco na disponibilidadepara atendimento imediato eredução de preços das peçasNissan”, projeta.

A Commat espera, para esteano, a maior participação/suporte dos fabricantes, o queajudará a melhorar a qualidadedos estoques de peças e aredução de custos para o cliente,

ao garantir maior produtividadedos equipamentos. No que tangeà empresa, Niglio diz que oobjetivo principal é oferecerpeças através das vendas deserviços de manutenção preven-tiva aos clientes, mostrando aeles, por meio de informaçõesdetalhadas, as vantagens dacompra de peças originais. Aindaem 2011, a Commat focará ofornecimento de serviços demanutenção pelo departamentode peças. “Um dos grandespontos de desenvolvimento navenda de peças para 2011 serãoas propostas de treinamento àsáreas técnicas de manutençãode nossos clientes”, explica.

Zilli, da Linde, prevê ocrescimento do setor por contado aquecimento da economia edas grandes obras de infraestru-tura previstas para os próximosanos já anunciadas pelo governo.“Com muitas delas já em anda-mento, a necessidade demáquinas aumenta e, por

consequência, a venda de peçascresce para que essas máquinassigam trabalhando”, argumenta,arriscando a dizer que 2011 podeaté mesmo superar 2010 emtermos de vendas. “O ano poderá

atingir recordes”, projeta. Já ÍtaloFagá (Fone: 11 4409.0909), daMeggalog, acredita que ademanda deverá continuar emalta em 2011, visto o grandevolume de vendas do anopassado. “Será necessário umesforço maior do mercado,principalmente porque aestimativa é que teremos mais20.000 máquinas novas nomercado”, justifica.

Silva, da Paletrans, contaque a empresa está fazendo umgrande investimento emmáquinas e mão de obra especia-lizada, buscando se tornar refe-rência no segmento de peças dereposição. Em uma análise domercado, o gerente destaca queos investimentos no país aindanão amadureceram totalmente, oque deve manter o mercadoaquecido em serviços também.

Em contrapartida, Prado, daCrow Matec, tem uma ideia dife-rente do que será 2011. Para ele,a perspectiva é que o crescimen-

Silvestre Junior, daMarcamp: o fornecimentode peças vindas de serviçosautorizados obteve apreferência dos clientes

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to de 2010 seja mantido nesteano, porém com uma demandamais estável entre o primeiro esegundo semestre. Ainda, ogerente comercial diz que com aevolução da tecnologia emprega-da nos equipamentos, está cadavez mais difícil a nacionalizaçãodas peças de reposição, tendo asempresas que recorrerem aomercado de peças importadas.

Magnólia crê que em 2011haja um aumento no faturamentoda Nova Central, através davenda de peças das empilhadeirasde modelos mais novos, além decrescimento nos negóciosreferentes às empilhadeiraselétricas. Como novidade, eladestaca o aumento de compo-nentes fabricados no mercadointerno em função do índice denacionalização exigido para quea venda da empilhadeira sejafinanciada pelo BNDES – BancoNacional do Desenvolvimento.

Para a Moviplam, o ano quese inicia traz a perspectiva dedobrar o faturamento registradoem 2010, seu primeiro ano deatuação. Para tal, Piccolo revelaque a empresa deverá ampliar aárea destinada ao estoque de

UMA VISÃO DIFERENTE

A Nova Central só trabalha com peças importadas. Magnólia dizque por se tratar de um processo com riscos, e como a garantiada peça é a mesma dada pela indústria nacional, a qualidadedeve vir sempre em primeiro lugar. Ela também entende que omercado está mais exigente, mas, ao contrário dos outrosentrevistados, aponta que a maior parte dos usuários deempilhadeiras ainda não tem a cultura da manutençãopreventiva. “Disponibilizar na prateleira peças recomendadaspelos fabricantes ainda não é considerado investimento”,lamenta. Mas isto tende a mudar. A gerente comercial prevê queo mercado deverá absorver mais profissionais da área delogística, pessoas recém-formadas nos cursos superioresespecializados que deverão implantar nas empresas novosconceitos em gestão de manutenção dos equipamentos quemovimentam suas cargas. Além disso – pensa Magnólia –, onível de exigência do consumidor será cada vez maior, o quebeneficiará os fornecedores que vendem produtos e serviços dequalidade e procedência garantida.

Osório, daMovicarga:o mercadode peçaspermitetrabalharcom longoprazo

Prado, daCrow Matec:o ano de2010 foi deretomada decrescimentosignificativodo setor

9anos

peças e reformular o site parainiciar as vendas por e-commerce.

Na Retec, a expectativatambém é de crescimento nesteano, inclusive nas aplicações emreforma de máquinas e estoquedos próprios clientes. A empresanão espera grandes novidadesno setor, mas Gonçalves Netoprojeta um importante fato quedeve se concretizar: o aumentode fabricantes que se instalarãono Brasil em virtude do cresci-mento do país e da crescentedemanda.

Pedrão, da Retrak, observaque o aumento do PIB para 2011indica um ano de crescimentosustentado e semelhante a

2010, ano em que a receita daempresa em peças e serviçosaumentou 40%. Em contrapartida,acusa que o ano de 2009, com acrise econômica mundial,represou parte do crescimentoque ocorreu em 2010. Destaforma, prevê 2011 com aumentode receita em peças e serviçosao redor de 30%, quandocomparado ao ano passado.

Apostando na melhoracontínua da eficiência noatendimento, em 2011 a Stillpretende se empenhar nosuporte à rede e aos clientes.“Temos um programa de treina-mento continuado para quenossa rede mantenha um padrão

de excelência no atendimento.Estamos também buscando,através de nossa rede, maiorcapilaridade, atuando sempreem novas regiões e mercados”,comenta De Montis, revelandoque a empresa projeta um fortecrescimento, mas sabe que terámuito trabalho pela frente emuita concorrência, principal-mente do mercado paralelo.“Mesmo assim, estamos nospreparando para ser cada vezmais eficientes e competitivos.Nosso objetivo é aumentar aparticipação em vendas de peçase, assim, manter nossas curvas decrescimento em faturamento”,comenta.

Silvestre Junior e Moreno,da Marcamp, esperam umaumento sensível das vendasneste ano, principalmente defornecedores ligados aosfabricantes. Eles entendem quecomo acontece em serviços, ocliente continuará exigente emter confiança na compra, queenvolve qualidade, durabilidade,idoneidade, etc., o que se traduzem boa relação valor x benefício.Sobre novidades do setor, elescomentam que em termos

“Nós da Grumey parabenizamos toda aexcepcional equipe desta conceituada revistapelo seu aniversário. Vale salientar a objetivida-de, a facilidade de comunicação, a credibilidadee a organização das matérias. Não deixo, comoprofissional de logística, de acompanhar todasas edições. Vida longa à Logweb!”

Adriano Braga de Albuquerque, gerente comercial/operacional da Grumey Armazéns Gerais

“Certamente obter longevidade em qualquersegmento, principalmente no Brasil, é umfeito heróico e motivo de orgulho. Por estemotivo devemos comemorar muito estes 9anos da revista Logweb, principal meio decomunicação e informação sobre logística doPaís. Parabéns!!!”

Giovani Marcos Pereira, gerência comercial da HCHornburg – Carrocerias Frigoríficas

“A Logweb, com apenas nove anos de existência,alcançou a maturidade editorial, contribuindonas discussões de temas importantes do setor delogística e transporte. É uma publicação dinâmica,atenta e certamente indispensável para quemquer estar atualizado nesse mercado”.

Marcelo Orpinelli, presidente do Grupo Localfrio

“O trabalho da Logweb éde suma importânciapara o mercado delogística e tem nosservido de uma fontepreciosa de informações einovações de mercado.”

Pablo Martinez, área devendas da Martinez Express

"A Penske Logistics parabeniza a Logwebpelos 9 anos de importante contribuição aodebate e ao crescimento do mercado delogística brasileiro. Desejamos à revista umlongo e próspero caminho no mercadoeditorial."

Paulo Sarti, da Penske Logistics South America

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técnicos não há nada derelevante. “O que está ocorren-do é uma melhoria significativana eficiência de expedição,transporte e recebimento”,ressaltam.

Matsubara, da Toyota BT,destaca que as perspectivastambém são muito positivaspara 2011. “Temos como metaum aumento de 40% nas vendasde peças para o ano. Para tal,vamos reforçar as campanhasque realizamos em 2010”,revela. Em termos de novidades,ele diz que a Toyota está focadaem peças diferenciadas e naquestão dos preços, além deinvestir na parte de segurança,que passou a ter muita impor-tância no setor de máquinas eequipamentos. “Vamos importaracessórios que atendam a estanecessidade, como sistema demonitoramento dos equipamen-tos, sistema sonoro de desloca-mento e acessórios para fecha-mento da cabine”, informa. ●

9anos

“Antes do surgimento da revistaLogweb sentíamos falta de um veículoque tratasse o mercado de movimenta-ção e armazenagem de materiais demaneira simples e sucinta. Trata-se deuma revista agradável de ler, poisenfoca as necessidades desse mercadode maneira clara e direta.Desejamosparabéns e sucesso a toda equipe daLogweb pelo natalício e trabalhorealizado até o momento.”

Edmilson Anjos Ferreira, diretor da MatracComércio e Serviços

“Parabéns à equipe Logweb pelos 9anos de excelência no veículo que tantocontribui para o avanço das empresasdo setor de logística.”

Marcelo Yamamoto,gerente da SDO Equipamentos

“A Logweb ‘Referência em Logística’ comemora9 anos, todos estes dedicados à disseminação deinformações para aprimoramento e crescimento dalogística nos seus vários segmentos, agregandovalor e proporcionando conhecimento a tantosprofissionais. A cada dia, percebe-se pelo teor econsistência das informações o quanto a equipeLogweb trabalha em busca de novas conquistas esucessos, que merecem ser reconhecidos pelo seuvalor. Existe uma frase que costumo utilizardiariamente para conquistas de minhas metas,elaborada por Joel Backer, que é a seguinte: ‘Açãosem visão é um simples passatempo. Visão semação, não passa de um sonho. Somente visão comação pode transformar o mundo.’ Esta fraseproporciona a compreensão de forma clara eobjetiva da receita de sucesso desta revista tãoconceituada no âmbito logístico. Disponibilizandoconteúdo de qualidade com visão e ação no que faz,a revista Logweb, que cresce a cada ano, conquistacada vez mais leitores sendo um veículo decomunicação de qualidade e confiabilidade para osprofissionais de logística de todos os segmentos ehierarquias. Desejo a todos da equipe Logwebsucesso e meus parabéns pelos 9 anos de existência,contribuindo de forma efetiva para o crescimentoda logística e de seus profissionais.”

Amarildo Nogueira, diretor de desenvolvimento e inovaçãoda Mega Inovação Consultoria e Treinamento

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Empilhadeiras

Serviços: novastecnologias exigemmão de obra qualificadaUma das tendências destacadas pelos entrevistados é a necessidade de treinamentos técnicos deacordo com os avanços tecnológicos, ainda mais agora que a demanda por máquinas está crescendoem relação a 2010.

modalidade é muito comum naEuropa e nos Estados Unidos, eno Brasil estamos cada vez maiscaminhando para isso”.

Para Jorge Luis Santana,gerente de serviços da MakenaMáquinas, Equipamentos eLubrificantes (Fone: 51 3373.1115), as maiores novidades nosetor estão por conta das tecno-logias disponíveis para consultasde manuais e diagnósticos. Hojeas fábricas estão disponibilizandoacompanhamento on-line dosproblemas surgidos em campo.“Os sistemas integrados conec-tam todas as informações perti-nentes à pane, unindo o técnico,a engenharia, o diagnóstico e as

peças necessárias para soluçãodo problema num único sistema.Isto agiliza sobremaneira osatendimentos juntos aos clientes,minimizando o tempo do equipa-mento indisponível e criando umbanco de dados para que proble-mas futuros sejam diagnostica-dos de imediato”, explica.

Em tendências, o profissionalacredita que a maior delas e,acima de tudo, a maior necessi-dade, é tornar o setor de serviçosefetivamente um negócio rentávele autossustentável. “É precisoentender a complexidade doproduto, entender seu valor etorná-lo atraente ao cliente.”

Na opinião de Antonio CarlosSilvestre Junior, gerente comercialda Marcamp Equipamentos(Fone: 19 3772.3333), a novidadefica por conta do uso de recursosde TI em todas as fases do pro-cesso de serviços. Já as tendên-cias estão no planejamento anualde manutenções a serem execu-tadas e no monitoramento maispreciso dos valores. “As empre-sas, cada vez mais, estão avalian-do melhor o custo de máquinaparada e que esse valor pode serelevado se comparado quandonão adotam sistemática de pre-venção e planejamento”, declara.

As grandes novidades são nocampo da eficiência, segundoRuy Piazza Filho, diretor da VinnigComponentes Eletrônicos (Fone:21 3979.0283). “Até poucos anosatrás, era comum levar até 20dias para reparar um controladorde impulso e, hoje, o fazemos em

2 horas. Ou seja, um avançotremendo em métodos, disponi-bilidade de peças e placas,investimento em tecnologia delaboratório e treinamento detécnicos”, destaca.

Segundo ele, a tendência é aexigência cada vez maior deeficiência. “Não se admite maister uma empilhadeira ou veículoelétrico parado por causa de umcontrolador danificado. Os contro-ladores a base de troca tambémsão uma tendência, pois encurtammais ainda o tempo de máquinaparada.”

Segundo Lauriston da SilvaAraujo, coordenador de operaçõesda Aesa Empilhadeiras (Fone: 113488.1481), a principal novidadedo segmento tem sido o altoinvestimento em especializações,assim como em ferramentalcomputadorizado para realizarmanutenções nos equipamentosmais modernos.

Ele acredita que o setor deserviços terá um enfoque especial.“Em geral, os profissionais daárea deverão estar preparadospara a nova onda de equipamen-tos com alto nível de eletrônicaembarcada. Para tanto, é deextrema valia cursos técnicos demecatrônica”, lembra.

No mesmo ponto tocaLeandro Prado, gerente comercialda Crow Matec (Fone: 11 2951.8777), para quem a entrada deequipamentos importados e oaumento da tecnologia dasempilhadeiras nacionais criarama necessidade de especialização

Um novo ano se inicia e,além de aumentar asperspectivas de mais

negócios fechados, tambémpromete novidades na área deserviços em empilhadeiras. É oque revelam os representantesdas empresas do setor nestamatéria especial, que tambémenvolve uma análise de 2010 eas expectativas para 2011.

Cláudio Nunes, supervisor delocação, peças e serviços da KKLogística (Fone: 11 4197.6642),acredita que com a chegada denovas tecnologias, como asmáquinas híbridas, e a ampliaçãoda utilização de injeção eletrôni-ca, além de outros componenteseletrônicos de controle, a novi-dade no segmento de serviçospara empilhadeiras fica na áreade treinamento, seja para ostécnicos com treinadores vindosdiretamente das fábricas nosEstados Unidos e Japão ou otreinamento destinado ao usuáriodo equipamento, o operador demáquina. “Esse treinamento visaobter a melhor performance damáquina, evitando paradasimprevistas, maior durabilidade,uso adequado e correto e, princi-palmente, a segurança e preser-vação do meio ambiente”, conta.

Segundo Carlos Kiss, gerentede pós-vendas da Linde MaterialHandling Brasil (Fone: 11 3604.4755), uma tendência cada vezmaior para serviços nos próximosanos são contratos de full service,ou seja, aqueles em que estãoinclusos peças e serviços. “Essa

Guimarães, da Still:“fechamos em 2010 osprimeiros contratos demanutenção do tipo FullService, modalidade quedeve crescer em 2011”

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dos mecânicos. “Nesse sentido,as grandes empresas preferemcontratar as empresas presta-doras de serviços aptas a lidarcom essa nova tecnologia.”

No entanto, Hugo Niglio,engenheiro de manutenção daCommat Comércio de Máquinas(Fone: 11 2808.3306), acreditaque uma postura cada vez maisvista no mercado é treinartécnicos dos clientes, repassandoo conhecimento sobre equipa-mentos e educando-os sobre aimportância do atendimentotécnico e fornecimento de peçasfeito pelo representante dafábrica: maior qualidade e boarelação custo-benefício, encur-tando o tempo de paradas eaumentando a disponibilidadedos equipamentos.

De acordo com Sérgio GrossiCoura, diretor comercial da RetecComércio e Serviços (Fone: 313372.5955), com o forte aumentoda demanda e com a pressãocada vez maior pela capacitaçãoe especialização dos técnicos,as tendências são de uma

significativa valorização dosprofissionais. “O que provavel-mente acarretará, também, emum aumento considerável dospreços cobrados pelos serviçosespecializados, além da possibili-dade de ocorrer um gargaloneste setor, em virtude dacrescente procura e valorizaçãodo mercado de trabalho porprofissionais da área técnica,que hoje já são escassos nomercado. Portanto, a minhaprevisão é de que as empresasque doravante não investirem deforma constante na formação ena capacitação de novos técnicosnão conseguirão suprir a deman-da do mercado e, consequente-mente, não crescerão de formasustentável neste segmento”,descreve o profissional.

Segundo Fábio Pedrão, diretorexecutivo da Retrak Empilhadei-ras (Fone: 11 2431.6464), osnovos equipamentos dotados demotores de corrente alternada esistema de regeneração deenergia na frenagem, que exigemcada vez mais mão de obra,

treinada, habilitada e reciclada,são as novidades. “O mesmotécnico que conserta uma máqui-na tem de estar apto a repararequipamentos com tecnologiasmenos modernas. A meu ver, a

grande novidade, não tão novaassim, é a equação entre treina-mento e capacitação de gerarsoluções técnicas”, expõe.

Quanto às tendências para osetor de serviços em 2011,Pedrão diz que são similares àsvistas em 2010: os investimentosem equipamentos mais modernospara atender a diversas condiçõesde aplicação e o treinamento/capacitação de pessoal, sejapara operar esses equipamentose saber manusear seus avança-dos recursos, seja para executarsua correta manutenção egarantir que o equipamento terálonga vida útil.

“Na prestação de serviços,um dos grandes diferenciais é terprofissionais de diferentes níveisde capacitação para manutençãoe reparos, pois existe uma amplavariedade de equipamentos,muitos deles com componentese tecnologia embarcada querequerem profissionais que atéfalem outras línguas. Cabe anós, prestadores de serviços,mostrar ao cliente que cedemos

Kiss, da Linde: “assimcomo em 2010, em 2011 háuma tendência dos clientesem reforma de máquinas econtratos de manutenção”

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o equipamento e a mão de obraespecializada, mas que eletambém precisa fazer a lição decasa e preparar seus profissio-nais para operar esses equipa-mentos, garantindo assim aprodutividade e sua durabilida-de”, opina o diretor da Retrak.

Na opinião do engenheiroVagner Marcondes Araújo, super-visor de serviços da NMGH Brasil,fabricante das marcas Hyster eYale (Fone: 11 5683.8509), agestão de pós-vendas deverá sera principal ferramenta para aevolução do setor de serviços.

“O usuário de empilhadeirasnão deverá mais se preocuparcom a manutenção de sua frota,mas somente com sua produçãoe movimentação. A exigênciadeverá ser a de ter o equipamen-to o maior número possível dehoras disponíveis e, para isto,será necessário conhecer profun-damente a movimentação de seucliente e antever os processospara que isto seja possível. Pare-ce utopia, mas ao chegarmos aisto, a satisfação total do meucliente deixará de ser uma frase.”

Quanto às tendências, Vagnerdiz que sobrevivência sempreserá o foco. Para ele, o maiordesafio de qualquer empresa emnossos dias é manter-se nomercado e, se possível, ser líderdele. “Tanto um como outro sãoextremamente difíceis, em virtudede uma série de fatores. Portanto,ao se negociar um produto,deverá ser levado em conta opós-vendas.”

O profissional conta que asgrandes montadoras já acorda-

ram para esta realidade e tratamdo assunto dentro de um projetoque a maioria chama de “Excelên-cia em pós-vendas”. “Na verdade,a rede de distribuição deve sairdefinitivamente da prisão quecriou devido a atender a umamarca de primeira linha para setornar, ‘ele’, uma marca de primei-ra linha. O mercado mudou!”

De acordo com o supervisorde serviços da NMGH Brasil,esta ação deve partir da rede dedistribuição, e ela deve exigirparticipação efetiva da fábricafornecedora, com isto os resulta-dos serão efetivos e sólidos.“Ouso afirmar que já há clientesno mercado que não compram umproduto pela marca do fabricante,mas pela marca do representante,

naturalmente a qualidade doproduto é primordial. Já presen-ciei clientes dizendo que compra-ria qualquer produto que umdeterminado distribuidor ofere-cesse. Isto se chama pós-venda,isto é atendimento, isto é eficá-cia, isto é o que o mercado busca.Um verdadeiro diferencial, umamarca que não está atrelada aoproduto, mas ao conjunto produtox pós-vendas. Com isto, o setor deserviço transformará a sua marcaem um referencial sólido”, expõe.

Falando especificamente dasnovidades da Empicamp Comércioe Serviços de Empilhadeiras(Fone: 19 3246.3113), JeanRobson Baptista, do departa-mento comercial, conta que aempresa está implantando umsistema de acompanhamento aocliente Linde, que, ao adquirir oequipamento, automaticamenteterá um funcionário do suportetécnico acompanhando horímetroe mantendo-o informado sobreeventuais manutençõesprevistas em manual.

Já na Meggalog (Fone: 114409.0909), de acordo com ItaloFagá, gerente comercial, oatendimento será cada dia maispersonalizado. “Vamos traçar umplano de manutenção preventivapara evitar quebra de equipa-mento nos piores momentos e,principalmente, para garantir adisponibilidade de um profissio-nal para atender nas horassolicitadas”, conta.

Em 2011, a Movicarga (Fone:11 5014.2477) fará investimen-tos em instalações e ferramen-tas para atendimento de equipa-

mentos mais modernos quedemandam uma manutençãomais assertiva e eficaz. “Tambémampliaremos nossa estruturapara atendimento ao cliente”,revela Guilherme Osório, diretorgeral da companhia.

Por sua vez, a MoviplamEmpilhadeiras e MovimentaçãoPlanejada de Materiais (Fone: 114581.4397) implantará tecnolo-gias na prestação de serviços eseguirá o modelo utilizado pelasgrandes concessionárias deautomóvel, com oficinas limpas,técnicos uniformizados e infor-matizados, “todos muito bemtreinados nas fábricas”, garanteo diretor comercial, Luiz AntonioGallo. Ele conta, ainda, que aMoviplam está implantandonovidades neste novo setor deserviços e contratou o engenheiroMarcelo Tessarotto como sócio-gerente.

Já a Still Brasil (Fone: 114066.8146) fechou em 2010 osprimeiros contratos de manuten-ção do tipo Full Service, pelo qualos clientes pagam um valor fixopara serviços e peças de manu-tenção ao longo do tempo docontrato, permitindo um plane-jamento de custos de manuten-ção sem riscos. “A procura poresta modalidade de contrato vemcrescendo e deve ter um grandeaumento em 2011”, informa ogerente de pós-vendas, AndréGuimarães.

Ele diz, ainda, que existe umaforte tendência na profissionali-zação da prestação de serviços.“A economia aparente na contra-tação de um serviço de baixa

Piazza Filho, da Vinnig: “oscontroladores a base detroca são uma tendência,pois encurtam mais ainda otempo de máquina parada”

9anos

“Dos 9 anos de atuação da revistaLogweb, tivemos a oportunidade deacompanhar os 4 últimos e podemosdizer que a publicação surpreende acada edição com matérias interessantes,novidades e eventos do mercado. É umarevista especializada em logística queconsegue, através de uma linguagemclara, atualizada e dinâmica, interligartodo o setor. Isso que é o mais interes-sante na revista, nela você consegueencontrar informação de ‘qualidade’,seja de quem está vendendo, comprando,chegando, mudando, crescendo, unindoforças ou simplesmente anunciando.”

Vanuza Dias, publicitária, marketing daRetha Imóveis & Serviços

“É com grande satisfação que deixamos aquinosso depoimento à revista Logweb pela suatrajetória durante estes 9 anos de sucesso einovação. Tê-los como parceiro potencial nadivulgação de nossos equipamentos paramovimentação de cargas e locação é sinônimode sucesso sempre. Parabéns a toda equipe darevista Logweb, que dissemina informações dequalidade com maestria e expertise. Engloban-do sempre matérias de toda a cadeia logísticade altíssimo conteúdo informativo, atualizan-do-nos e nos mantendo sempre conectados àsúltimas notícias, seja através da revista ou doportal.Nosso Byg Parabéns !!!!”

Renata Rangon, diretora de marketing daByg Transequip

“A Rodaco agradece eparabeniza a revista Logwebpor esses nove anos de totaldedicação e divulgação dosfatos e acontecimentos dalogística no Brasil.”

Paulo Nobre, gerente comercialnacional da Rodaco

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qualidade e/ou confiabilidadepode resultar em prejuízos muitasvezes maiores que a supostaeconomia inicial”, aponta.

A Toyota BT (Fone: 11 3511.0400) está com um plano depreparação para atender àcrescente demanda por serviços.“Um dos passos mais importantesneste plano é a preparação damão de obra, e ela está muitoligada ao treinamento dos nossostécnicos. Atualmente, todas asempresas do setor ‘sofrem’ coma falta de mão de obra qualificadano mercado. Esta qualificaçãoinclui a parte técnica e a compor-tamental. Na parte técnica,realizamos uma parceria com oSenai do Ipiranga, São Paulo, SP,para treinar todos os nossostécnicos e das nossas autorizadascom a principal finalidade queestes conheçam cada detalhedas nossas máquinas, sejamespecialistas em equipamentosToyota BT, e com isto, consigamprestar um serviço de qualidadeem um tempo adequado”, conta

Eduardo Matsubara, gerente depeças e serviços da empresa, quetem um plano de realizar 175treinamentos no ano de 2011.“Na parte comportamental tam-bém estamos desenvolvendo umcronograma de treinamento parao ano de 2011”, complementa.

AnálisePassada a crise, 2010 só

recebe comentários positivos,como o de Italo, da Meggalog,que diz que houve um crescimen-to inesperado para este setor,pegando todos de surpresa.“A demanda foi tanta que muitosperderam grandes oportunida-des de crescimento por falta demão de obra especializada. Quemapostou, pagou estes profissio-nais a preço de ouro”, revela.

De acordo com ValentimMaia, gerente técnico da TalEquipamentos (Fone: 11 2408.4639), o ano de 2010 foi “super-

turbinado”, confirmando asprevisões. “Com a demandacrescente no uso de equipamen-tos de movimentação de cargas,houve também uma grandedemanda de mão de obra espe-cializada para efetuar as manu-tenções necessárias aos equipa-mentos, agora em abundânciano mercado. Aí voltamos aovelho e conhecido problema detodos nós administradores demanutenção e/ou usuário deempilhadeiras, que é a falta demão de obra qualificada.”

Para 2011, todos osindicativos analisados pelaTal Equipamentos levaram àcerteza que, a exemplo dos doisanos anteriores, 2011 tambémserá um ano aquecido. “Porém,na minha visão, haverá umadesaceleração, tendo comoresultado não a diminuição deofertas, mas, sim, sua acomoda-ção, principalmente no segmen-to de serviços voltados paralogística e agregados. Diantedesta perspectiva, não temos

dúvidas que o setor de serviçosnecessariamente tenha deacompanhar a tendência enecessidade do mercado”,destaca Maia.

Ele lembra, ainda, que osetor de mão de obra especia-lizada vem há muito temposofrendo a carência deprofissionais especializados,fruto ainda do período Collor epós-Collor, quando todos doramo deixaram para um segundoplano a formação de novostécnicos, agravada com asvárias e “necessárias” demis-sões da época.

“Volto a sugerir aos fabri-cantes de empilhadeiras que‘parem’ com a descriminação naoferta de cursos específicos detécnico de empilhadeiras epermitam a participação deoutros técnicos das váriasempresas proprietárias deempilhadeiras e/ou prestadorade serviços que, normalmente,são também locadoras e atéfiéis de alguma marca. Com

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certeza os fabricantes estariampreservando a originalidade eeficiência de suas empilhadei-ras”, expõe o gerente técnico daTal Equipamentos.

Nunes, da KK Logística, contaque, ano após ano, a companhiavem observando que muitasempresas deixam de ver apenas o“custo de manutenção” e passama considerar “investimentos nasegurança operacional”, dandomais atenção a revisões perió-dicas, principalmente executa-das com peças originais e mãode obra especializada de repre-sentantes oficiais.

Para o profissional, as proje-ções para 2011 são muito positi-vas, sejam elas na área de assis-tência técnica, serviços de oficinaou locação. “A similaridade entrealguns componentes, como motor,sistemas de alimentação echassis entre diversos fabrican-tes tem feito com que clientesque adquiriram equipamentos demarcas menos conhecidas eestruturadas tenham procuradopor oficinas de bandeiras tradicio-nais e bem treinadas paraexecução de serviços e planosde manutenção”, declara Nunes.

Também Kiss, da Linde,analisa que em 2010 houve umaretomada em investimentos emserviços, tanto em reforma demáquinas como em contratos demanutenção. “Investimentos queforam reprimidos em 2009 eretomados em 2010, principal-mente em função do aumento dademanda produtiva das empre-sas, máquinas que estavamencostadas ou funcionando pre-cariamente em 2009 precisaramvoltar à ativa em 2010”, observa.

Para o profissional, assimcomo em 2010, em 2011 há umatendência dos clientes emreforma de máquinas e contratosde manutenção, impulsionadopelo crescimento do setor e daeconomia brasileira.

De acordo com Santana, daMakena, 2011 se apresenta comoum ano em que a estabilidadedeve sobrepor o ritmo transicionalde 2010. “A atenção para semanter os clientes antigos e osesforços para captar novoscontratos de manutenção deverãocriar uma base mais sólida eestável. Mas as perspectivassão muito boas e a demandadeve seguir crescendo”, expõe.

Já Vagner, da NMGH Brasil,diz que se tem observado umacrescente neste setor, principal-mente para algumas chamadas“empresas de fundo de quintal”,que, segundo ele, têm surpreen-dido em sua evolução devido,talvez, a dois aspectos: o espaçodeixado pelos representantesdas grandes marcas e por focarsomente em serviços. “Mas nemum nem outro foram capazes deatender à demanda e, com isto, obolo foi dividido para muitos.”

Analisando 2011, o profissio-nal começa com uma constata-ção: ano após ano, a perguntaque todos os distribuidores deequipamentos espalhados peloBrasil fazem é: o setor de servi-ços gera lucros ou despesas?“Em função de não se saber aresposta a esta indagação, aárea de serviços vive sempre nacorda bamba, confiando apenasnas estratégias de vendas e emsuas campanhas de marketing,trabalhando sempre na buscapor novos clientes e se esque-cendo de trabalhar os jáconquistados, gerando perdasdestes clientes para outros quepossuem um melhor pacote deofertas, onde, naturalmente, opreço faz parte, mas não na suatotalidade”, conta.

Na visão de Vagner, o ano de2010 foi marcado por ganhos semgrandes esforços, o aquecimentodo mercado acabou gerando estechamado conforto. “No entanto,para 2011, os erros que o mercadocometeu no decorrer de 2010farão com que haja necessidadede se focar os aspectos acimacitados. Em outras palavras, seráexcelente para aqueles queenxergarem isso. Não podemosesquecer que o cliente tem umagrande capacidade de se adaptare será naturalmente maisexigente”, alerta o profissional.

Pedrão, da Retrak, acreditaque, em 2011, o setor deserviços se beneficiará de umaconjuntura positiva recebida de2010 somada a estratégiasbaseadas em capacitação depessoal (treinamento ereciclagem) e capacidade deatendimento com frota modernae ativa. Também continuará cadavez mais exigente na qualifica-ção da mão de obra pararevisões e reformas de equipa-mentos.

“Isto se faz necessáriodevido à tecnologia embarcadados equipamentos. Além detécnicos treinados e experientes,serão necessários equipamentosde apoio como handset, notebooke softwares de programação,entre outros, para dar apoio aesta demanda”, revela Pedrão.

Na análise de Lauriston, daAesa, 2010 foi de investimentosem tecnologia e especialização.“Serviço sempre foi atividade deenfoque dentro da Aesa e, comoresultado, tivemos uma procuramuito grande, criando umgargalo na capacidadeprodutiva, problema que já foisanado para 2011”, conta.

Ele acredita que no primeirosemestre de 2011 o faturamentoda empresa com serviços cres-cerá entre 7% e 10% ou mais nacomparação com o mesmoperíodo de 2010. “Com a baixado dólar, as empresas que pros-peraram no ano anterior inves-tirão em novos equipamentos,criando um mercado atrativopara manutenções preventivas,além disso, a população deempilhadeiras com mais decinco anos de uso se mantém,fazendo com que o mercado demanutenções corretivas ereformas se mantenham”, diz.

Em 2010, a Byg Transequip(Fone: 11 3583.1312) teve umgrande aumento nos serviços.“Mês a mês tivemos um cresci-mento nas reformas de equipa-mentos, atendimentos aosclientes e locação, nos direcio-nando cada vez mais para uma

melhora em nosso setor,podendo atender, assim, aocliente e a todas as suasnecessidades, desde a aquisiçãodo equipamento até a reformado mesmo”, conta a coordena-dora do pós-vendas, PriscilaPenilha.

Agora em 2011, a empresatem grandes perspectivas decrescimento na área de serviços,direcionando o cliente a obtercontratos para manutenção elocação, pois assim, de acordocom Priscila, ele poderá sempreestar preparado para eventuaisquebras em seus equipamentos.“Hoje, todas as empresas demovimentação estão bem volta-das para a área de serviços, poisatravés do atendimento do pós-venda podem surgir novos negó-cios e a fidelização do cliente.”

Por sua vez, no ano passado,a Commat concentrou sua forçade trabalho nos contratos delocação – somente parte destamão de obra foi dedicada aserviços de manutenção, princi-palmente no atendimento doOperador Logístico McLane e ementregas técnicas de máquinasvendidas para clientes.

“Focaremos em 2011 avenda de equipamentos casadacom contratos de manutençãodos equipamentos. Esta seráuma forma de promover a áreade serviços e oferecer melhoresoportunidades ao mercado, quetanto demanda por serviçosapós a compra e a locação deequipamentos”, expõe Niglio.

Já a Empicamp fechou 2010com um aumento aproximado de25% nos serviços. Houvetambém um aumento de 12%de equipamentos em contrato.“Esperamos para 2011 acontinuidade destes aumentos,tanto que, no segundo semestrede 2010, aumentamos nossoquadro de funcionários parasuporte ao cliente, visandominimizar o tempo de resposta aeste”, ressalta Jean.

Para a Moviplam, 2010apresentou um “desempenhograndioso” no segmento deserviços. “Adquirimos mais doiscarros-oficina e iniciamos acontratação de mais 6 técnicos”,revela Gallo.

Em função dos resultados de2010, a empresa projeta para2011 a ampliação da área de

Priscila, da Byg Transequip:“através do atendimento dopós-venda podem surgirnovos negócios e afidelização do cliente”

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serviço, que passará de 400 m2

para 1.000 m2 de área útil, dosquais 400 m2 serão reservadospara a loja e a área comercial,e 600 m2 para a oficina.“O intuito deste incremento épodermos montar de fato umaoficina moderna, completa,ampla e operante.”

Para a Retec, 2010 apresen-tou uma forte demanda nosetor de serviços, na ordem de30% sobre o ano anterior, oque forçou a empresa a investirno aumento de área de galpão(oficina) e na capacidade insta-lada, na contratação eno respectivo treinamento denovos técnicos, ferramentais,etc., para suprir a demandaatual, bem como a esperadapara os próximos anos.

Como expõe Matsubara,da Toyota BT, a empresa bateuo seu recorde em vendas em2010. Para 2011, a tendência éde crescimento para todo osetor de serviços. “Hojepercebemos que o crescimentose dá não somente no númerode empresas que contratam osserviços de mão de obraespecializada da Toyota, mastambém no tipo de empresa.Antes, as que valorizavam esteserviço eram de grande porte.Agora, percebemos o cresci-

9anos

“A Retrak Empilhadeirasparabeniza toda a equipe darevista e do site Logwebpelos 9 anos de sucessoescritos com integridade,imparcialidade e ética.A publicação já conquistouseu espaço entre as empresasparticipantes do mercado delogística e intralogística epode comemorar não apenasos anos de trabalho, comotambém as conquistasmarcantes desta trajetóriaao retratar um segmentocomplexo e de vital impor-tância para a economia dopaís. À equipe Logweb, aRetrak deseja a perpetuaçãodestas conquistas e, deforma contínua, muitosucesso.”

Fábio Pedrão, diretor executivoda Retrak Empilhadeiras

“Tive o prazer de acompa-nhar o nascimento,crescimento e o amadureci-mento da Logweb, que,baseada em valores como osnossos da Powerbras, detrabalho honesto, íntegro etransparente, se consolidoucomo respeitado veículo decomunicação na área delogística, e que hoje já seestende, através do InstitutoLogweb. Muito me honrapoder ter algumas linhas emum meio de comunicaçãotão importante. Só tenho aagradecer, parabenizá-los edesejando poder ler aindamuitas edições desse suporteimportante para nossasdecisões empresariais.”

Jefferson Newton,gerente industrial da

Powerbras Indústria Eletrônica

“Parabéns pelo grande esforço e empenho que valoriza tantoo nosso mercado. A Logweb, através destes 9 anos, faz dainformação um canal para apresentar e fortalecer asempresas do ramo, mostrando os avanços e lançamentos commuita segurança da equipe Logweb para o conhecimentogeral. Parabéns por essa brilhante e vitoriosa jornada!!!!”

Kleber Li, gerente de importação da Pothimaq

mento em todos os setores etamanhos de empresas. Umexemplo para esta situação é acontratação dos serviços peloslocadores, que antes tinham asua própria mão de obra paramanutenção e passaram acontratar a Toyota”, salienta oprofissional.

Já para Piazza Filho, daVinnig, 2010 foi um ano muitoimportante para o laboratóriode reparos de controladores deimpulsos da empresa.“Treinamos novamente nossopessoal com visitas deengenheiros da Curtis dos EUAe passamos a ter um estoquemaior de placas eletrônicas ecomponentes dos contro-ladores. Com isso, nossotempo médio de reparo, queera de quatro horas, foiencurtado para apenas duas.Essa eficiência foi exigidapelos nossos clientes. Comoconsequência, nosso laborató-rio teve uma expressiva cargade serviços de reparos decontroladores em 2010”,ressalta.

A empresa espera que em2011, “com a eficiência queatingimos e com a economiaforte, cheguemos a 25% decrescimento em vendas deserviços”. ●

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Empilhadeiras

Pneus: economiaaquecida impulsionaráprodução no BrasilRepresentantes de empresas do setor comemoram o cenário econômico positivo, revelam tendências,como a utilização cada vez maior dos pneus superelásticos, e a preocupação ambiental, além deanalisarem o desempenho e o futuro do segmento.

contará com investimentos demais US$ 300 milhões nas cincofábricas no Brasil. Com isso,objetiva aumentar a produção emelhorar processos em todas aslinhas, sempre visando acompa-nhar o crescimento da demandaem cada segmento.

Em análise um pouco maiscontida, Julimar Rodrigues,gerente comercial nacional daStandard Tyres (Fone: 113790.0070), comenta que asperspectivas para 2011 sãopositivas – de crescimento emtodos os segmentos industriais–, mas um pouco mais modera-das em relação a 2010. “Os quefizeram conta em 2010 continua-

rão fazendo e influenciandooutros em 2011. Afinal, umaredução de custos que chega a80% em relação a um pneumáti-co convencional é extremamentesignificativa”, opina.

Tendências e novastecnologias

Com o mercado aquecido,novas tecnologias vêm sendodesenvolvidas para melhoratender aos usuários. Uma fortetendência neste setor, segundoRodrigues, da Standard Tyres, é autilização de pneus superelásti-cos, ao invés dos pneumáticos.“A cada ano a utilização é maior,e isso mostra que nosso paístende rapidamente a se igualaraos mercados norte-americano eeuropeu, onde a participaçãodeste tipo de produto é superiora 80%”, destaca, informandoque a tecnologia de produçãodos pneus superelásticos consi-derados top é muito desenvolvi-da. Ele também fala da durabili-dade destes pneus, “de três aseis vezes a de um pneumáticoconvencional”, e dos preços,“que chegam a ser um terço deum radial, sendo que eles sãotão macios quanto um pneumáti-co corretamente calibrado”.

Na visão do gerente comer-cial da Standard, com ummercado cada vez mais exigente,com mais clientes que prezampor um reduzido custo-hora,

Aexplicação é simples: oótimo momento econômi-co vivido pelo Brasil – e

que deverá se estender em 2011e nos próximos anos – contribuipara o desenvolvimento daindústria e gera demanda para autilização de equipamentos como,por exemplo, empilhadeiras.Desta forma, os fabricantes depneus para estas máquinasestão bastante otimistas comrelação ao desempenho do setor.

De acordo com RafaellaSene, da área de marketing daTrelleborg (Fone: 14 3269.3600),a empresa projeta um cresci-mento de mais de 15% nesteano, em comparação com 2010.Além de considerar que o setorindustrial, em vários segmentos,tem anunciado ampliação ecriação de novas fábricas, o queproporcionará o crescimento dosetor de movimentação demateriais, ela observa que osinvestimentos para a Copa doMundo, as Olimpíadas e obrasdo PAC serão expressivos jáneste ano.

Vinícius Penna, supervisorde vendas de pneus industriaisda Continental Pneus (Fone:0800.170061), também entendeque as perspectivas para 2011são extremamente positivas,principalmente pelo contínuocrescimento da produção indus-trial. “Há uma tendência nacontinuação do crescimentomacroeconômico do país em2011. Por consequência, omercado de pneus para empilha-deiras deverá acompanhar essecenário”, explica MarioGuimarães, coordenador demarketing para a linha de pneuscomerciais da Goodyear (Fone:0800.7257638).

Tendo como base perspecti-vas traçadas por especialistas ediversos setores da economia,Paulo Cesar Nobre da Silva,gerente comercial nacional daRodaco (Fone: 11 4427.6656), dizque a empresa está otimista edeverá fechar 2011 novamentecom crescimento. Até por isso,ele revela que a Rodaco já iniciounovos investimentos em equipa-mentos, na ampliação da plantaprodutiva e no aumento doquadro de colaboradores.“Acreditamos que se 2010 foidez, 2011 realmente será onze”,profetiza.

Por sua vez, Flávio BettiolJunior, diretor da Unidade deNegócios Truck e Agro da Pirellina América Latina (Fone:0800.7287638), conta que, nesteano, a empresa dá início ao seuplano trienal até 2013, que

Bettiol Junior, da Pirelli:neste ano, a empresainvestirá mais deUS$ 300 milhões nascinco fábricas no Brasil

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ergonomia e segurança, asinovações tendem a se concentrarem compostos mais resilientes,garantindo uma condução suavedo equipamento, manutençãoreduzida, devido ao menor índicede vibrações, e maior durabilida-de dos pneus em função de umamelhor dissipação do calor. Alémdisso, ele revela que existemtrabalhos em andamentobuscando otimizar o desenho dabanda de rodagem.

Rafaella, da Trelleborg,também destaca que a grandetendência é cada vez mais autilização de pneus superelásti-cos, que eliminam inconvenientesde furos, cortes e necessidadede calibragem, sem falar que amanutenção e a previsão detroca são mais precisas, facilitan-do a programação de compra eparada de máquina. Acerca dasnovidades no setor de pneusindustriais, ela destaca quedepois da tecnologia CDM, asgrandes descobertas estão nodesenvolvimento de novasmatérias-primas, mais resisten-tes, que podem proporcionar

para o pneu maior vida útil emaior capacidade de carga.“Hoje, além do composto conven-cional, temos o não-manchanteHL para maior capacidade decarga e ambiente muito quente”,acrescenta.

Endossando as palavras deRodrigues e Rafaella, Silva, daRodaco, afirma que em funçãodas exigências de tempo econdições de trabalho cada vezmaior aplicadas às empilhadeiras,os pneus superelásticos e ospneumáticos radiais tendem aser cada vez mais utilizados, poissão os que proporcionam melhorresultado de custo-benefício paraestas exigências. Em funçãodisso, a Rodaco incorporou aoseu quadro de colaboradoresuma pessoa com vasto conheci-mento em tecnologias de supere-lásticos. Segundo Silva, estapessoa está implementando umanova tecnologia de compostos evulcanização, que aumentará aresistência dos pneus superelás-ticos a altas temperaturas detrabalho, que representam o maiorredutor da vida útil deste produto.

Ao abordar a tendência pelautilização dos pneus superelásti-cos, os entrevistados repetida-mente adotam as palavras dura-bilidade e resistência. Esta busca,segundo Guimarães, da Goodyear,representa uma forte tendênciapara os pneus industriais paraempilhadeiras. “Isto para que aempilhadeira aumente sua capa-cidade de carga e não sofra danosem caso de colisões. O grandeobjetivo com isso é reduzir otempo de máquina parada, já queesse é um fator crítico para aprodutividade industrial. Quantomenos problemas os pneus dasempilhadeiras apresentarem,mais eficiente será a operaçãodos nossos clientes”, sintetiza.

A respeito de novidades dosetor, o coordenador de marketingda Goodyear aponta que asempresas estão desenvolvendopneus para atender a diversasexigências, como carga máximaa ser transportada e elevada,velocidade máxima e distânciaprovável a ser percorrida, condi-ção do piso, condições ambien-tais, estabilidade, risco de fogo

ou explosão e temperaturas altas,o tipo de motor da empilhadeira(elétrico, a combustão) e anatureza dos produtos que sãolevados pelo equipamento. Comisso – explica –, novos formatosestão surgindo, levando emconta essas tecnologias quegarantem mais resistência emaior durabilidade aos pneusindustriais.

Para exemplificar, Guimarãescita um caso da Goodyear: “coma tendência de crescimento domercado, passaremos a oferecerem 2011 mais uma medida paraa linha Xtra Traction Mine II: a5.00-8, que já dispõe das medidas6.50-10, 7.00-15 e 28x9-15.Assim, complementamos nosso

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portfólio para atender àsnecessidades cada vez maisespecíficas do mercado”.

A busca por maior durabilida-de e resistência se junta a outroimportante objetivo das empre-sas do segmento: a preocupaçãocom os impactos ambientais.Nesse sentido, Bettiol Junior, daPirelli, assegura que a empresacontinua a desenvolver produtoscom menor impacto ambiental emaior valorização de todo o ciclode vida do pneu. Segundo ele,esses produtos estão amparadosem constantes pesquisasinternas com foco na redução daresistência ao rolamento e navida útil cada vez maior, além debuscar novos materiais eprocessos produtivos inovadores.

Perguntado sobre novidades,Bettiol Junior lembra o pneu CI84para empilhadeiras de pequenoporte, que, de acordo com ele,proporciona mais horas de traba-lho, o que resulta em um menorvolume de pneus inservíveis.“O grande diferencial da linhaCI84 é o fato de ter uma maiorcamada de borracha na banda derodagem. Ela também possuiprotetores metálicos que refor-çam sua estrutura e conferemalta resistência a cortese perfurações”, descreve.

Sob o ponto de vista ambien-tal, Penna, da Continental, desta-ca como tendência para osegmento de pneus industriais aotimização de compostos de

borracha para ampliar a durabili-dade e diminuir a resistência aorolamento e, assim, o consumode combustível e as emissõesde CO2 dos veículos. Asnovidades – conta ele – são osprodutos voltados à redução doconsumo de energia e commaior durabilidade, como oradial ContiRT20 Performance,que durante mais de dois anosfoi alvo de pesquisa, desenvolvi-mento de novos compostos etestes. “Este produto é voltadopara aplicações em aeroportos,que envolvem alta velocidade elongas distâncias. Ele proporcio-na conforto durante o transportee elevação, especialmente emterrenos irregulares, graças aodesenho de sua banda, queminimiza as vibrações”,comenta.

Como foi 2010para o setor?

Se as expectativas para2011 são muito boas, asempresas revelam que o últimoano também foi positivo.“Conseguimos aumentar asvendas e ampliar a nossa redede distribuição”, informaRafaella, da Trelleborg. “O anopassado apresentou um bomcrescimento graças ao cenáriomacroeconômico do país. OBrasil produziu mais naqueleano e, por consequência, amovimentação de carga tambémcresceu. O mercado de pneuspara empilhadeiras acompanhoubem esse cenário, registrandocrescimento tanto na indústriaquanto nas atividades portuá-rias”, completa Guimarães, daGoodyear.

Bettiol Junior, da Pirelli,lembra que 2010 foi marcadopela retomada do crescimentoeconômico nacional, e aempresa, que tem forte atuaçãono fornecimento de pneus deempilhadeiras na indústrianacional, também obteve umdesempenho bastante positivono período. “A interligação entresetores beneficiou o nossonegócio: o segmento detransporte de cargas, porexemplo, foi impulsionado pelacolheita recorde de 2010 e oaumento do consumo em geral,

que, por sua vez, demandouuma maior produção de empilha-deiras para movimentação nosdepósitos e portos”, ilustra.

A Rodaco, no final de 2010,completou dez anos de atuaçãono Brasil, e a comemoração foimais um ano encerrado comresultados positivos. Silvaconta que no último ano acompanhia fechou parceriascom grandes empresas delogística, distribuidores elocadores. Além disso, amplioutanto a fábrica brasileira comoo CD de Santo André, SP, eincorporou novos produtos àlinha de comercialização, comoos pneus radiais.

Quem também festeja odesempenho em 2010 éRodrigues, da Standard. Ele dizque o ano foi marcado pelaretomada do mercado e foiimportante para a Standardconsolidar sua atuação comofabricante de pneussuperelásticos.

Penna, da Continental, éoutro a destacar que 2010 foi aretomada do mercado após acrise do ano anterior. Do pontode vista dele, a tendência eramesmo de aumento do volumede vendas, e o mercado corres-pondeu às expectativas. “Houveaumento tanto da produçãoindustrial como da compra deempilhadeiras e, consequente-mente, do consumo de pneus”,elucida, informando que, para aContinental, foi mais um anode excelentes resultados nadivisão de pneus industriais,com um expressivo incrementonas vendas em relação ao anoanterior.

Ele credita o bom desempe-nho da companhia à consolida-ção de parcerias firmadas comempresas de grande porte.Hoje, além de comercializarprodutos, a Continental agregaoutros valores nesse processo,como a oferta de treinamentostécnicos e de vendas aosprofissionais envolvidos nacomercialização de pneusindustriais. “No ano passado,ampliamos a disponibilidade deentrega de nossos pneus eaumentamos o número devisitas aos usuários finais denossos pneus em conjunto comnossos parceiros comerciais”,informa Penna. ●

9anos

"Quando uma boa ideia éimplementada por profissio-nais altamente competentes,determinados, dedicados ecomprometidos com um ideal,o resultado não poderia seroutro senão o sucesso absolutoe incontestável. É com alegriaque descrevemos desta formaa trajetória vitoriosa darevista Logweb no cenáriologístico nacional, que passoua ser a revista de leituraobrigatória pelos profissionaisde logística. Parabenizamos atoda a equipe Logweb pelosnove anos de trabalho intensoe sempre focado na intençãode proporcionar aos seusleitores um conteúdo de altaqualidade, diversificado,confiável e sempreatualizado."

Eugenio Rocha, diretor técnico eoperacional da Safemov Logística

Consultoria & Treinamentos

“Divulgar as inovações etendências para tornar osprocessos logísticos maiseficientes é uma das princi-pais características da revistaLogweb, a qual é referênciana busca de informaçõessobre produtos para omercado de movimentação decargas. Para a Saur é umagrande satisfação contar coma parceria da equipe daLogweb para apresentar suasnovidades. Parabéns pelosnove anos de profissionalismoe qualidade.”

Monica Schlieck Heinrichs,assessora de imprensa da Saur

Equipamentos

“É com grande prazer queparabenizo todo o pessoal queforma a equipe da Logwebpor estes 9 anos de sucesso.Cheguei ao Brasil faz essemesmo tempo e assisti aocrescimento desta publicaçãoao longo desta quase década,desde os formatos iniciais.Vocês transformaram umsonho em realidade comgrande esforço e dedicação.Parabéns!! Continuem assimpor muitos anos.”

Daniel del Campo, Ceo LatinAmerica da SSI-Schaefer

Rodrigues, da Standard:uma forte tendência nosetor é a utilização depneus superelásticos aoinvés dos pneumáticos

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Carnaval

Logística também entra na folia

grande parceira do evento efacilita toda a parte logísticapara a realização do Carnaval.“São algumas centenas deprofissionais envolvidos nessagrande operação, que envolvemais de 50 mil pessoas pornoite, desfilando ou assistindo”,destaca. “A eficiência de todaoperação logística realizada pelaLiga garante o sucesso do evento,pois não há espaço para falhasou atrasos. É uma operaçãocomplexa e exige pessoalaltamente especializado”, afirma.

O engenheiro explica que otranslado dos carros cenográficosexige uma grande operação delogística que envolve as escolase a coordenação técnica da Liga,com apoio da CET – Companhiade Engenharia de Tráfego e daEletropaulo, companhiaresponsável pelo fornecimentode energia elétrica. O transporteem si é realizado pelas própriasescolas.

Para se ter ideia da comple-xidade da operação, Zelão explicaque, semi-acabados, os carrostêm dimensões de 18 metros decomprimento, 8 metros delargura e 4,5 metros de altura,sendo transportados assim efinalizados no Sambódromo,justamente para que durante opercurso não haja contato comfiações, galhos de árvores,viadutos, etc., minimizando apossibilidade de danos. “Essaoperação é realizada sempre namadrugada, das 23h30 às 5h,com o acompanhamento da CET,minimizando assim o impacto notrânsito”, revela Zelão.

Já o transporte dos integran-tes das agremiações envolve até65 ônibus, que realizam trajetosde ida e volta de várias partes dacidade. É uma operação contra-tada pela Liga e supervisionada

pela SPTrans. Segundo Zelão,cada escola leva de três a cincomil pessoas ao desfile. “São 22agremiações nos grupos Especiale Acesso e quatro dias de desfiles,sendo que sete escolas voltam noquarto dia para o Desfile dasCampeãs”, acrescenta.

Outro ponto a se destacar nalogística do Carnaval é a utilizaçãode guinchos telescópicos para oacabamento dos carros cenográ-ficos – que podem chegar a ter até14 metros de altura –, bem comopara a colocação e retirada dosdestaques nos dias de desfiles,sempre com a supervisão da Ligae operação de brigadistas. Sóquem não exige operaçõesespeciais de transporte são asfantasias, que são entreguespreviamente aos componentesdas escolas, os quais já chegamfantasiados para o desfile, usandoos ônibus cedidos pelas escolasou seus próprios veículos.

Após os desfiles, os carroscenográficos são guardados – ou,logisticamente falando, armaze-nados – num terreno em frenteao Sambódromo, já que após aapuração e o conhecimento dasescolas vencedoras, sete delasretornarão à avenida para oDesfile das Campeãs. Depoisdisso, todas as escolas transpor-

Há quem diga que, no Brasil,o ano só começa efetiva-mente após o Carnaval,

tamanha a importância desteacontecimento para o calendárionacional. Considerando o papeldesta festa popular na culturabrasileira e aliando a isto o fatode a logística estar presente emtudo o que se possa imaginar, aLogweb mostra nesta matériaespecial como funcionam asoperações logísticas para trans-porte de carros cenográficos,fantasias, pessoas e tudo o queenvolve o Carnaval.

Uma das festas de maiorrepercussão no país é o Carnavalde São Paulo, realizado noSambódromo do Anhembi,próximo à Marginal Tietê, umadas mais importantes vias dametrópole paulistana. Sendoassim, se faz necessária umacomplexa organização logísticapara não travar o restante dacidade em época de desfiles,antes, durante e depois de asEscolas de Samba passarempela avenida.

Segundo o engenheiro JoséLuiz de Oliveira, o Zelão, respon-sável pela infraestrutura na áreatécnica da Liga SP – Liga Inde-pendente das Escolas de Sambade São Paulo, a Prefeitura é uma

Os carros cenográficos são transportados semi-acabados,e a montagem é concluída no Sambódromo

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As operações especiais de transporte envolvem Escolas deSamba, a Liga e órgãos como a CET e a SPTrans

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Duas Ligas, várias escolas

A Liga SP – Liga Independente das Escolas de Samba de SãoPaulo representa escolas do Grupo Especial (Rosas de Ouro,Mocidade Alegre, Unidos de Vila Maria, Acadêmicos do Tucuruvi,X9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Nenê de Vila Matilde eUnidos do Peruche) e do Grupo de Acesso (Imperador do Ipiranga,Leandro de Itaquera, Camisa Verde e Branco, Morro da Casa Ver-de, Uirapuru da Mooca e Acadêmicos do Tatuapé) – conformeresultado do Carnaval 2010. A Super Liga das Escolas de Sambada Cidade de São Paulo, fundada em 2008 por escolas dissiden-tes da Liga SP, também foi procurada pela reportagem, mas nãomostrou interesse em participar. A entidade é formada pelasagremiações Mancha Verde, Vai-Vai, Pérola Negra, Gaviões daFiel, Império de Casa Verde, Dragões da Real e Torcida Jovem.

tam os carros, semidesmontados,de volta aos seus barracões. Todaesta operação é acompanhada,da mesma forma que acontece notrajeto Barracão-Sambódromo. Jáos materiais utilizados nos carroscenográficos são de responsabili-dade das escolas, e as fantasiasficam na maioria das vezes comos componentes.

Fábrica de Sonhos,a Cidade do SambaPaulistano

Apesar de as operações viremdando certo, Zelão admite quetransportar carros cenográficosem grandes distâncias é umadificuldade. Grande parte dasescolas é sediada em locaisdistantes do Sambódromo,aumentando a complexidadelogística. Contudo, a solução paraeste problema já está a caminho,inspirada na Cidade do Samba, noRio de Janeiro: a construção da

Fábrica de Sonhos, na Av. AbraãoRibeiro com a Av. Castelo Branco(Marginal Tietê), próximo à Ponteda Casa Verde.

Trata-se de um projeto propos-to pela prefeitura da capitalpaulista não só para facilitar asoperações de transporte emépoca de desfile, mas tambémpara valorizar o Carnaval dacidade, oferecendo instalações

de qualidade e melhores condi-ções de trabalho às escolas.Além disso, a prefeitura apostaque a Fábrica de Sonhos serámais um ponto turístico de SãoPaulo e almeja implantarprojetos sócio-educativos e deinclusão social no local.

O terreno ocupa uma áreade 77.000 m2 e deverá reunir os14 barracões das Escolas do

Grupo Especial a menos de 1 kmdo Sambódromo. “Quando esteprojeto estiver concluído, iráfacilitar muito essa operaçãologística de translado de carroscenográficos. Bastará cruzar aPonte da Casa Verde”, comemoraZelão. A expectativa é que asescolas já ocupem o novo ende-reço em 2012, talvez em agosto.

Em contrapartida, uma pen-dência ainda pode impedir que oprojeto saia do papel, segundoinformações do jornal O Estadode S. Paulo. Em 1976, o terrenofoi cedido pela Prefeitura àFaculdade de Ciências Médicasda Santa Casa de São Paulo, queutiliza o local como sede esportivadesde então. O Município afirmaque a instituição perdeu o direitode uso do terreno em 2004 emoveu uma ação de reintegraçãode posse no final do anopassado. Apesar de a prefeiturater aberto diálogo para cederuma nova área para a SantaCasa, a situação foi parar naJustiça e ainda não foi definida. ●

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Artigo

Como aplicar nossosconhecimentos sobre logísticaempresarial para reduziro impacto de desastres naturais

Sob o ponto de vista dalogística humanitária, podemosfazer analogias em todas asfases deste processo: o mercadoconsumidor passa a ser a popu-lação atingida. A demandaestimada é a necessidade deágua, comida, roupa e bens paraatender à população. Ao invés decentros de distribuição,passamos a ter postos de coletae de distribuição de donativos.A linha de produção vira umaestação de triagem e redireciona-mento do material recebido.Empresas, governo e voluntáriospassam a agir como fornecedores.E, finalmente, é preciso quetodos os donativos sejamdirecionados para a área atingida,necessitando de transporterápido e adequado.

A fase de prepara-ção – informação éfundamental

Informação sobre a demandae sobre a população atingida éfundamental para o início de umaoperação de ajuda. Mas mesmoantes da ocorrência do desastre,informações já são fundamentaisem outros aspectos.

Ter conhecimento sobre áreasde risco é a primeira etapa. Agir etomar providências para que estasáreas deixem de ser áreas derisco é uma obrigação do poderpúblico. Seja através de obras deinfraestrutura ou mesmo dadesocupação da área, sãomedidas que devem ser tomadaspara evitar prejuízos futuros:vidas, perdas materiais e gastos

enormes no caso de um incidente.Há desastres, no entanto,

que não podem ser evitados:terremotos e alagamentos têmsua origem na natureza, que nãopode ser diretamente controladapelo homem. Ainda assim, ainformação advinda de sistemasde monitoramento e de dadoshistóricos pode ajudar na eva-cuação preventiva das áreaspotencialmente atingíveis.

Uma vez ocorrido o desastreé preciso saber de antemão paraquem recorrer, quais os locais dearmazenamento e distribuiçãodos donativos, regiões comamparos para os desabrigados,enfim, ter algum conhecimentoprévio sobre as cadeias desuprimentos para este evento.

Atuação rápidapode ser chave parao sucesso

Tendo as informações pré-avaliadas torna-se mais fácilresponder com velocidade eagilidade, quando necessário.Em especial, questões logísticasprecisam estar pré-definidas:rotas dos veículos, meios detransporte utilizados e localiza-ção dos centros de coleta, detriagem e de distribuição.

Para que estas ações sejamcoordenadas com eficiência, épreciso haver uma linha decomando, uma hierarquia. Setodos os envolvidos souberem aquem se reportar e de ondeesperar as ordens, o sistemafuncionará de modo mais adequa-do. Por vezes as ordens parecem

Leandro Callegari CoelhoEditor do site Logística

Descomplicada(www.logisticadescomplicada.com).

Cursa PhD em Gestão deOperações e Logística no HEC

Montreal, no Canadá, sendomembro do CIRRELT – Centro

Inter-universitário de Pesquisaem Redes de Empresa,Logística e Transportes

(www.cirrelt.ca). É mestre emEngenharia de Produção com

foco em Logística eTransportes, possuiespecialização em

Administração e é graduadoem Engenharia de Produção

Elétrica. Atua na área deestratégia logística eestatística aplicada,

especialmente modelos deprevisão e redução de

estoques.

E m épocas de desastresambientais como as chuvase os desmoronamentos que

vivenciamos no Rio de Janeiro noinício deste ano – ou emcatástrofes como os terremotosdo Chile e do Haiti no anopassado – percebemos queajudas humanitárias são requisi-tadas em (e recebidas de) todasas partes do mundo.

Neste momento notamos queos conhecimentos que temos emlogística empresarial e gestão dacadeia de suprimentos sãoválidos e podem ajudar a aliviaras dificuldades daqueles queestão nos locais afetados.

Semelhanças entrea logística empresa-rial e a logísticahumanitária

Antes de destacar as seme-lhanças entre os dois sistemas,vejamos de maneira simplificadao que a logística faz por umaempresa tradicional.

Começando pelos consumi-dores: a empresa percebe qual ademanda esperada para os próxi-mos períodos baseada em infor-mações provenientes do mercadoconsumidor. Esta demanda serve,então, de motor que impulsiona afabricação de produtos, o agenda-mento da mão de obra e a comprade matérias-primas. Para atingirestas etapas é preciso fazercontato com fornecedores,avaliar os estoques e o fluxofinanceiro, além de coordenar otransporte das partes individuaisentre cada elo.

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dispersas e não sabemos quemrealmente manda na situação:bombeiros, defesa civil, CruzVermelha, a mídia... é precisocentralizar o poder de decisãopara que, com esforços coorde-nados, a ajuda seja mais eficaz.

Além disso, algumas decisõestomadas no início (ou até mesmoantes do início) dos processos deresgate e ajuda têm papel funda-mental no desenrolar da opera-ção: onde estabelecer os centrosde emergência, tanto para coletae distribuição dos recursos(materiais e humanos, tais comoequipes de resgate, voluntários,ambulâncias), mas também ondefazer a recepção, o alojamentotemporário e a triagem dosdesabrigados e/ou feridos.

Estas decisões de localizaçãopodem levar em consideraçãofatores mais simples, como áreade cobertura, facilidade deinstalação ou rapidez no atendi-mento de uma determinada área,como podem também ser maiscomplexas, envolvendo os custosde instalação e de transportepara as áreas atingidas.

É possível que nos primeirosmomentos da crise seja neces-sário utilizar aviões ou helicóp-teros, pois as estradas podemestar interditadas ou mesmodestruídas. Saber onde buscarestes recursos é fundamentalpara poder levar comida, remé-dios e água potável para aspopulações atingidas da maneiramais rápida possível.

Estabelecer e divulgar centrosde coleta de doações é outramedida fundamental, comoveremos na seção a seguir. Sercapaz de transportar as tonela-das de doações arrecadadas atéalgum centro de triagem edistribuição próximo do local dodesastre é outra etapa importan-te. Finalmente, fazer a distribuiçãoem pequenos lotes para toda aregião atingida utilizando todos oscaminhos disponíveis faz com queo máximo possível de pessoasatingidas sejam ajudadas.

Todos estes são problemasque as grandes empresas enfren-tam todos os dias e para os quaisexiste conhecimento logísticopara diminuir custos e maximizara cobertura e eficiência. Desde alocalização de um centro dedistribuição, passando pelaescolha de fornecedores e

modais de transporte, até alogística de distribuição física, épossível fazer analogias com asnecessidades enfrentadas poraqueles que querem ajudar emcasos de tragédias.

A valiação dedesempenho deoperações delogísticahumanitária

É difícil fazer uma avaliaçãode desempenho de uma operaçãode logística humanitária, damesma forma que é difícil levantarindicadores de desempenho paraum hospital. Se houve umamorte, é possível classificar aoperação como um sucesso?

Como vimos, a ajuda deve serágil e rápida para evitar danospós-tragédia. Em uma operação deresposta a um desastre é precisoconsiderar a agilidade/velocidadeda ajuda, a eficiência em entregaros produtos necessários em quan-tidades suficientes aos locaisatingidos e o custo da operação.

Em conjunto com operaçõesda Cruz Vermelha, a pesquisadoraAnne Davidson conseguiu elabo-rar um conjunto de 4 indicadoresde desempenho que podem ajudara compreender o quão bem-suce-dida é uma operação deste porte.

1. Cobertura dos recursos:este indicador divide-se em doisoutros que irão mostrar o percen-tual de bens necessários frenteao que foi arrecadado e qual opercentual dos bens arrecadadosque foi efetivamente entregue àpopulação atingida. O primeiroajuda a entender quão rapida-mente consegue-se arrecadaraquilo que é necessário; o segun-do mostra um índice de eficiênciano transporte e na distribuiçãodos donativos. Juntos, mostram aeficiência em arrecadar e distribuiros produtos necessários.

2. Tempo entre doação eentrega: assim como o lead timefunciona na logística empresarial,este indicador mostra quantotempo perde-se nos processos detransporte e triagem.

3. Eficiência financeira:nem sempre os produtos provêmde doações – como é o caso deremédios, às vezes compradosàs pressas, de laboratórios mais

próximos e sem grandespesquisas de preço. Então, éimportante saber o custo extraincorrido pela necessidade deser rápido. Além disso, normal-mente a infraestrutura local estádevastada e meios de transportemais caros devem ser usados nosprimeiros dias. Com o tempo, ocusto de transporte tambémdeve diminuir, mas é importantesaber quanto se pagou a maispelo uso de meios alternativos.

4. Exatidão da avaliação:em momentos de crise, cominformações escassas e poucotempo para avaliação, é comumque ocorram divergências entreaquilo que de fato era necessá-rio e aquilo que foi divulgado.Eventualmente espera-senecessitar de roupas e comidapara 100 mil pessoas, quando naverdade 50 mil pessoas teriamsido atingidas. Conhecer osprocessos de tomada de decisãoe avaliar a exatidão dos númerosestimados é importante para quemedidas corretivas sejam toma-das para os próximos desastres.

ConclusãoO que vemos é que a logística

empresarial tem muito a ajudarnos casos de desastres em quea logística humanitária se faznecessária. Muitos conceitosutilizados diariamente porempresas, tais como roteiriza-ção, instalação, estocagem ecoordenação de uma cadeiade suprimentos, estão presentestambém nas decisões dalogística humanitária.

Assim como nas empresas,o treinamento das equipes deresgate se faz essencial paraque estejam preparados a agirquando necessário. Isto é válidopara as equipes responsáveispelo atendimento (como bom-beiros, defesa civil ou ONGs),mas, também, através da ofertade cursos de primeiros socorrospara as comunidades e paraa população em geral.

Vimos que com um processoclaro e bem definido é possívelsalvar mais vidas através de umatendimento ágil e eficiente,utilizando da melhor maneirapossível os recursos materiais ehumanos disponíveis para atarefa. ●

9anos“Parabéns por estes nove anosde muito trabalho, informaçãoe profissionalismo. É gratifi-cante saber que a Logwebcresce a cada ano que passa,apesar de todas as dificulda-des encontradas no nosso paíse no nosso segmento também.Isto só mostra que vocês estãono caminho certo. Continuemassim nos surpreendendo acada nova edição. Desejo avocês muito sucesso.”

Frank Bender, CEO daKion Group South America

“A Logweb, sem dúvida, estáentre os melhores veículossegmentados que abordam ostemas de logística. É deextrema importância para aTGestiona ter referências decrédito para consultarinformações sobre o mercado,transporte, cases de sucesso eentrevistas. Com objetividadee ferramentas modernas,mantém os interessados nacadeia logística a par de tudoo que acontece no setor. É umcanal que já faz parte denosso dia a dia. A Logwebcertamente vence o desafio deatender seu público-alvo!Parabéns pelos 9 anos! É comgrande orgulho que aTGestiona participa destahistória, seja anunciando,ouvindo ou compartilhandoinformações, estudos, cases econquistas. Sucesso a todos eque venham os 10 anos!”

Marcelo Sousa, diretorde logística da TGestiona

“A revista Logweb é um dosveículos de comunicação maisconceituados para nos man-termos informados sobre osassuntos da área de logística.É, com certeza, uma sólidareferência jornalística, quepreza pela credibilidade eprecisão na divulgação deinformações setoriais. Aolongo de seus nove anostornou-se leitura obrigatóriapara quem trabalha no setore deseja aprimorar seusconhecimentos e manter-seatualizado. A Total Expressparabeniza a Logweb peloseu contínuo sucesso.”

Sérgio Brito, gerentecomercial da Total Express

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Negócio Fechado

Bysoft fecha parceria com aProjecta WebA Bysoft (Fone: 11 3585.6000), especializada em soluções para o gerenciamento deprocessos de comércio exterior, acaba de firmar parceria com a Projecta Web –desenvolvedora de soluções para aumento da produtividade das empresas – com oSistema Frotanyware, possibilitando atender às demandas de transportadoresrodoviários, prestadores de serviços de desembaraço aduaneiro, agenciamento decargas, comerciais importadoras e exportadoras, entre outros. A integração dasduas empresas visa proporcionar uma solução integrada ao controle financeiro queobedeça toda a legislação e emissão de documentos pertinentes à área, por meiodos sistemas da linha i-Global e com o Frotanyware para controle de transporte decargas. As duas empresas proporcionarão aos prestadores de serviços de operaçãologística a integração entre o processo aduaneiro de desembaraço e a entrega damercadoria efetiva, com total gestão sobre o documental necessário e rastreamento desua mercadoria por intermédio de consulta de maneira web. A novidade, o sistemaFrotanyware, é capaz de controlar os custos como abastecimento, pneu e manutenção,emitir documentos fiscais e coleta no transporte de cargas, além de centralizar asinformações geradas pelos diversos setores operacionais, diminuindo o custo e tempode trabalho através do módulo de gerência. O sistema i-Finance, responsável pelocontrole e gestão financeira, irá receber as informações do Frotanyware e encaminharo retorno das mesmas. A partir daí, todas as informações constantes nos processos,contas a pagar administrativo, conta corrente financeira, baixa de valores sobre osserviços de transportes e controle por centro de custos serão disponibilizadas,permitindo uma rápida visualização e gestão centralizada do financeiro.

Retha Imóveisrealiza locação degalpão da DVR paraa DaveneA Retha Imóveis & Serviços (Fone: 11 4777.9800),especializada em soluções industriais e logísticasdentro ou fora de condomínios, viabilizou alocação de galpão no Condomínio DVR BusinessPark Jundiaí Itupeva para a Davene – a empresaalugou da DVR Participações o espaço de25.262 m2. O condomínio fica situado na divisaentre as cidades de Jundiaí e Itupeva, noEstado de São Paulo, e oferece opções demodulação de 3.573,8 a 15.000 m2 einfraestrutura completa de um CondomínioIndustrial de alto padrão: piso nivelado a lasercom resistência de 6 toneladas por metroquadrado, pé direito de 10 a 12 metros eisolamento termoacústico, além de prédio deapoio com sala de reunião, refeitório, cozinhaindustrial, ambulatório, central de segurança eárea de lazer com quadra poliesportiva,churrasqueira, vestiários e banheiros.

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ALL fecha acordo com GlobalLogística para construção determinal de grãosA ALL – América Latina Logística (Fone: 41 2141.7459) ampliou a sua parceria com aGlobal Logística, agora para construção de um terminal retroportuário de grãos emSão Francisco do Sul, SC. Com investimentos de cerca de R$ 7 milhões, o terminalterá capacidade estática para 30 mil toneladas de carga e irá ampliar o volume demovimentação em 16%. Tem entrega prevista para março de 2011 e contará comtrês silos verticais e um horizontal, que possibilitarão a operação de milho, soja e farelode diversos clientes, dentre eles Bunge, Seara e ADM. De acordo com AdrianoBernardi, gerente de Projetos Logísticos da ALL, essa parceria permitirá melhorar aprodutividade dos ativos da ALL. “O objetivo do investimento é melhorar a produtivida-de e o fluxo de carga para o porto. A ampliação da capacidade estática de armazena-gem em São Francisco do Sul ajudará o sistema a suprir deficiências operacionais eintempéries”, disse.

Moura realiza parceria com a VixA Baterias Moura agora é fornecedora exclusiva de acumuladores para a Vix Logística.“A Vix fez uma pesquisa e viram que o desempenho da LOG Diesel é o melhor paraas necessidades da empresa, que realiza serviços pesados”, informou o diretor daMoura no Espírito Santo, Célio de Carvalho. A Moura já fornecia baterias para a Vix doEspírito Santo através da Comal (Comercial de Acumuladores e Componentes).A parceria foi renovada e agora é em todo o Brasil. A frota nacional da Vix é compostapor 4.848 automotores, entre ônibus, veículos leves, semirreboques e cavalosmecânicos.

Store Automação e NDDigitalintegram soluções para atenderSped FiscalPara atender à nova demanda do SPED Fiscal, que obriga as empresas do segmentode armazéns gerais a emitirem suas notas fiscais no formato eletrônico, a StoreAutomação (Fone: 11 3083.3058), fornecedora de TI para o setor logístico, e aNDDigital (Fone: 49 3251.8000), desenvolvedora de softwares voltados para negóciosde gestão de impressão e documentos eletrônicos, anunciam a integração de suastecnologias. Alguns clientes da Store já passaram a utilizar as soluções WMAS eWMAS Redex junto à tecnologia NDDigital NF-e. Juntas, as empresas passam a teracesso a um sistema web totalmente automatizado e pronto para a recepção, valida-ção, emissão e encaminhamento eletrônico das notas fiscais para a Receita Federal.

RTE Rodonaves adquire13 caminhões Iveco TectorA RTE Rodonaves (Fone: 11 2192.3100) ampliou sua frota de caminhões semipesadoscom a aquisição de 13 Iveco Tector 240E25 6×2, de 250 cv. As unidades estão sendoutilizadas para o transporte de cargas secas fracionadas do segmento de autopeçasem geral. Os novos Iveco Tector da Rodonaves foram implementadas com baú erodam, em média, 9.000 km mensais por todos os tipos de vias. No total, a empresapossui 35 veículos Iveco em sua frota. Do lote total, a transportadora escolheu 12modelos com cabine curta e um equipado com cabine leito, todos com o kit conforto(que contempla vidros elétricos, trava elétrica e CD Player com MP3).

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Negócio Fechado

PC Sistemas anuncia acriação da TransBR emparceria com a AssisteA PC Sistemas (Fone: 0800 707.2707), especializada emsistemas de gestão para o setor atacado/distribuidor,uniu-se com a Assiste, empresa com foco em sistemaspara manutenção de frotas, e anunciou a criação daTransBR, que permitirá uma oferta em conjunto de umnovo sistema de gerenciamento de frotas, denominadoLogSist. A nova solução tem como principais módulos osprocessos de gerenciamento, tráfego, custos eorçamentos, gestão de materiais e manutenção básicae preventiva. Disponível em tempo real, fornecesubsídios para as empresas, gerando diagnósticosinstantâneos, além de disponibilizar relatórios sobre amanutenção dos veículos. E tem uma interface totalmen-te integrada ao WinThor Distribuidor, carro chefe da PCSistemas, e seus principais módulos, como WMS,Contábil, Radiofrequência, CRM e NF-e.

Tradeworks e AC&K Bernafazem parceria paraampliar atendimentoA Tradeworks (Fone: 19 3753.1000), que presta serviços na áreade comércio exterior, fechou parceria com a AC&K Berna (Fone:12 3922.8795), atuante nas áreas de logística e Supply Chain,marcando presença com uma representação comercial na regiãodo Vale do Paraíba, SP. Ignacio Fraga, diretor comercial daTradeworks, diz que o objetivo da parceria é ampliar as regiõesde atendimento da empresa. “Com a AC&K Berna, retornamosao Vale do Paraíba, onde já tivemos uma filial no passado, parapoder explorar mais de perto aquele mercado”, diz. Por outrolado, o diretor da AC&K Berna, Antônio Carlos Berna, salientaque a parceria surgiu de uma necessidade de completar o seu“menu” de serviços, reforçando o seu trabalho no comércioexterior da região. “Nesse sentido, precisávamos de um parceirocom experiência no mercado, que, em conjunto com nossaempresa, nos permitisse atender toda a região do Vale doParaíba, na área de comércio exterior”, expõe.

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Confenar faz acordo com aNutricash para monitoramento dafrota dos associadosA Confenar – Confederação Nacional das Revendas AmBev e das Empresas de Logísticada Distribuição (Fone: 11 5505.2521) anuncia parceria com a Nutricash para aquisição deserviços de controle de frota e ampliação dos benefícios para os colaboradores. O acordoprevê aos associados taxas e tarifas diferenciadas para a compra das soluções forneci-das pela empresa. “Além de benefícios aos funcionários, estratégia fundamental para ocrescimento de qualquer companhia, também oferecemos serviços adicionais para omonitoramento dos veículos. Dessa forma, é possível antecipar possíveis problemase melhorar a produtividade”, afirma o diretor da área de negócios da Confenar, PedroLuiz Ciccotti. A Nutricash é especialista em soluções direcionadas a refeição,benefícios e controle real da frota. Com estas ferramentas, que podem ser acompa-nhadas pela Internet, as revendas aumentarão o canal de relacionamento com seusfuncionários e o controle das informações. Para o controle de frota, a solução MaxiFrota, por meio do Sistema Integrado da Nutricash, permite a autogestão dasinformações dos veículos leves e pesados. Os serviços englobam o MaxiFrota Gestãode Abastecimento e o MaxiFrota Gestão de Manutenção, que atuam no acompanha-mento da vida útil dos pneus, controle de estoque, compras e abastecimento.

Ceva anuncia contrato com a Hondano Brasil e a com a Levi’sA Ceva Logistics (Fone: 11 2199.6700) acaba de fechar contrato com duas grandesempresas de segmentos diferentes. Para a Honda Automóveis do Brasil, a CevaGround – divisão de transportes terrestres da empresa – ficará responsável pelotransporte e cross-docking de peças de reposição no Estado de São Paulo. O contratoé de três anos e o valor de R$ 13 milhões, envolvendo a distribuição de peças eacessórios para o mercado de duas e quatro rodas, totalizando 203 concessionáriosHonda. As operações ficarão a cargo de 30 funcionários recém-contratados, queatuarão em dois armazéns localizados nas cidades de Louveira e Diadema, SP.Também haverá uma equipe alocada na planta da Honda, em Sumaré, interior de SãoPaulo. A outra parceria firmada é com a Levi’s, marca de moda com 157 anos deexperiência no mercado global. Pelo contrato, a Ceva irá transportar confecções apartir de vinte pontos de origem em todo o mundo para o Centro de Distribuição daLevi’s em Itapevi, interior de São Paulo. Também irá gerenciar os procedimentos detransporte internacional, desembaraço aduaneiro para a importação e entrega.“Começamos com 30% do volume total de importações da Levi’s para o Brasil e hojesomos responsáveis por 60% do total de itens trazidos para o país”, conta WagnerCovos, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Ceva.

Grupo RBS contrata Eichenbergpara distribuição de jornaisA divisão de carga aérea nacional do Centro Logístico Eichenberg & Transeich (Fone:51 3023.1000) acaba de ser contratada pelo Grupo RBS para fazer a distribuição deseus jornais de Santa Catarina para outros estados. O trabalho envolve a logística dedistribuição do Jornal de Santa Catarina (Blumenau), Diário Catarinense(Florianópolis), Hora (Florianópolis) e A Notícia (Joinville) nas praças de Brasília,Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A operação consiste em apanharos jornais no Centro de Distribuição e enviar, via aérea, para outros Estados, tendosempre um plano de contingência. Há quatro anos a Eichenberg já realiza trabalhosemelhante para as publicações gaúchas do Grupo RBS.

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Alimentos & Bebidas

Cana-de-açúcar

Cosan adota sistema paraotimizar operaçõeslogísticas de abastecimento

de todos os equipamentosdestinados ao corte, carrega-mento e transporte da cana-de-açúcar, a fim de identificargargalos e possíveis pontos demelhoria no fluxo das opera-ções. Desta maneira, pode-seprocurar atender à usina

utilizando menos equipamentos,o que reduz os custos”, explica.

Nesta fase, o projeto dimen-sionou a frota de transporterodoviário das lavouras àunidade, avaliou a capacidadereal de recepção de cana-de-açúcar da usina e identificougargalos e pontos passíveis demelhoria no fluxo do CCT – Corte,Carregamento e Transporte decana. Cerqueira comenta quedurante os testes foram obtidosresultados que mostravam umaredução nos ativos de transpor-tes na ordem de 5%, tornandopossível testar novos modelosoperacionais com aumentosignificativo de produtividadede todo o sistema logístico.

O gerente de logísticaagrícola destaca que uma dasprincipais vantagens do Simio éque ele foi construído sobreuma moderna plataforma NET,da Microsoft, e integrado aoGoogle, o que permite utilizar

imagens do Google Warehouse3D e do Google Earth. “Sendoassim, é possível simular asmais diversas operações queenvolvem a área agrícola de umausina, como a operação demáquinas colhedoras, porexemplo. O sistema permite,ainda, a visualização de pontos deformação de filas e os recursosque têm alta e baixa ocupação,para posterior otimização”,explica Cerqueira, lembrando queas frentes de colheita mecaniza-da também podem ser vistasdetalhadamente e a ferramentaainda poderá ser empregada paraa modelagem de outras opera-ções agrícolas, como o redimen-sionamento da frota de cami-nhões comboio, por exemplo.

A companhia pretende aplicaro Simio em suas 23 unidades atéa metade de 2012. “A experiên-cia empreendida na usina CostaPinto permitiu à Cosan enxergarum potencial expressivo deganhos econômicos e operacio-nais. Após testar diferentescenários e alternativas, foipossível reduzir cerca de 5% dosativos de transporte. Com aaplicação da ferramenta nasdemais usinas, revendo e redi-mensionando as atividades, afrota pode ser reduzida aindamais e os ganhos, ampliados”,assegura o gerente de logísticaagrícola.

Cerqueira enfatiza que aCosan sabe que a área delogística é a espinha dorsal desuas operações. Por isso, foicriada, há pouco mais de umano, a área corporativa delogística agrícola, cuja missão égerenciar as atividades deabastecimento das usinas ebuscar oportunidades demelhoria dos sistemas.

Das 23 unidades produtorasda Cosan, 21 ficam em São Paulo,uma em Jataí, GO, e outra emCaarapó, MS. A companhia conta,ainda, com quatro refinarias edois terminais portuários, atuano varejo com as marcas União eDa Barra, no segmento dedistribuição de combustíveiscom a marca Esso e na produçãoe distribuição de lubrificantesautomotivos e industriais com amarca Mobil. Além disso, estápresente no segmento logísticocom a Rumo Logística. ●

Solução identifica gargalos e pontos passíveis demelhoria no fluxo do CCT – Corte, Carregamentoe Transporte de cana-de-açúcar

Software é utilizado na Usina Costa Pinto.A companhia pretende aplicar o Simio emsuas 23 unidades até a metade de 2012

Para identificar gargalos epontos de melhoria na áreade logística agrícola, a

Cosan (Fone: 11 3897.9797)adotou recentemente o softwarede simulação de processosSimio, comercializado pelaParagon (Fone: 11 3849.8757),empresa que presta consultoriaem simulação e soluções mate-máticas. Com isso, a companhiaespera otimizar as atividadeslogísticas no transporte e naentrada de cana-de-açúcar emtodas as suas 23 usinas,diminuindo custos e ganhandoagilidade nas operações.

A fase piloto do projetodurou três meses e foi aplicadana Usina Costa Pinto, localizadaem Piracicaba, SP, a mais antigada Cosan e terceira maior uni-dade produtora da companhia.Segundo Mário Cerqueira, geren-te de logística agrícola daempresa, a unidade foi escolhidadevido à facilidade de acesso aosdados, pois lá também funcionaa sede administrativa da Cosan.“Foram simuladas as operações

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Logística & Meio Ambiente54 | edição nº108 | Fev | 2011 |

9anos

“Nós da Toyota BT todosos meses lemos todo oconteúdo da revista,sempre com matériasmuito interessantes.Particularmente sempredou uma atenção especialaos artigos referentes àanálise setorial, queapresentam um panoramade alguns segmentos,sempre com informação dequalidade”.

Roberto Ueda, gerentegeral de venda Toyota BT

“A revista Logweb é umaimportante fonte deinformação para todos dosegmento de logística, comum conteúdo muitointeressante e escrito emuma linguagem clara eobjetiva.”Naoto Hiramatsu, gerente geralde pós-vendas e planejamento

da Toyota BT

“Registramos nossa satisfa-ção em cumprimentá-lospelo nono aniversário darevista. Raras empresas dosetor de comunicaçãoconseguem informar tãodidaticamente como vocês.Os diagnósticos, além deprecisos, retratam comobjetividade os impactos ereflexos do setor logísticojunto aos mercados internoe externo.”

Apparicio Penteado Júnior,diretor executivo da ABIAF –

Associação Brasileira daIndústria de Armazenagem

Frigorificada

"Comemorar nove anos emum setor tão competitivo,como o editorial, é umimportante marco. A ACAVacompanhou o crescimentoda revista e deseja outrasinúmeras comemoraçõespara a publicação. Assimcomo para a Logweb,2011 será de celebraçãopara a ACAV, que completa30 anos de atividades."

Sérgio Zonta, presidente daACAV – Associação Brasileira

dos Concessionários MAN LatinAmerica

Parque Logístico Imigrantes recebecertificação LEED Gold no BrasilEntregue pela Bracor (Foto: 11 4083.7777) em abril de 2010, oParque Logístico Imigrantes acaba de receber a certificaçãoLEED Gold (Leadership in Energy and Environmental Design) peloUSGBC (United States Green Building Council), fato inédito noBrasil para um imóvel logístico. A certificação é considerada omais alto padrão na avaliação socioambiental e no reconheci-mento de empreendimentos projetados e operados visando àdiminuição dos impactos ao meio ambiente e no Brasil vemsendo chamada de “Selo Verde”.

O Parque recebeu investimentos da Bracor em parceria com aElog, empresa controlada pelo grupo EcoRodovias. A RacionalEngenharia foi contratada para o desenvolvimento da obra,enquanto o processo de certificação foi assessorado pelaSustentax. O empreendimento total tem localização estratégica,no entroncamento da Rodovia dos Imigrantes com o Rodoanel, epossui área de terreno de 655.000 m². Em 2011, o Parque LogísticoImigrantes dará início às operações de um novo centro logístico.

O primeiro Centro de Distribuição funciona no local desdefevereiro de 2010. Construído pela Bracor no sistema build-to-suit, construção sob medida, tem 65.000 m² e está totalmentelocado para a Colgate Palmolive.

Por estar em uma área de proteção de mananciais, o projeto doParque Logístico Imigrantes atendeu aos mais rigorososprincípios da construção sustentável, adotando soluções para oconforto térmico, iluminação natural e utilização de águaspluviais, que diminuem a dependência de sistemas de ventila-ção, aquecimento e iluminação artificiais. O empreendimentotambém possui equipamentos de redução de consumo deenergia elétrica e água, medidas que, somadas, fizeram cair ocusto operacional do edifício em até 30% com relação a projetosconvencionais.

CCR ViaOeste firma parceria comInstituto Butantan e ONG Pé de PlantaUma área de 27 hectares da Fazenda São Joaquim, emAraçariguama, SP, região de Sorocaba, deverá ser reflorestada apartir de uma iniciativa do Instituto Butantan, em parceria com aconcessionária CCR ViaOeste (Fone: 11 4136.6000) – responsá-vel pela administração do Sistema Castello-Raposo e quegerencia 168,62 quilômetros de rodovias, compreendendo asRodovias Castello Branco (SP-280), de Osasco a Itu; RaposoTavares (SP-270), de Cotia a Araçoiaba da Serra; Senador JoséErmírio de Moraes (SP-075), de Sorocaba a Itu, e Dr. CelsoCharuri (SP-091/270), em Sorocaba – e a ONG Pé de Planta.A fazenda São Joaquim abriga os cavalos utilizados no processode produção de soros do Instituto Butantan.

O projeto planeja o plantio de 46.000 mudas de árvores e serviráde compensação ambiental para obras da ViaOeste. E prevê,ainda, o tratamento do solo da fazenda, a restauração de umespaço que servirá de alojamento para veterinários e a constru-ção de três piquetes com todas as especificações ambientaislegais. A Pé de Planta ainda promoverá diversos trabalhos deeducação ambiental com os funcionários e crianças da Fazenda.

Grupo TPCimplementaDiretoria de Óleoe Gás e MeioAmbienteO Grupo TPC (Fone: 712108.9798), empresa desoluções logísticas presente em12 estados brasileiros, estáimplementando uma Diretoriade Óleo e Gás e Meio Ambientede olho nas oportunidadesderivadas da descoberta dacamada pré-sal. Para tocar esseprojeto, a empresa contratouPedro Antonio Maziero,executivo formado em Engenha-ria Industrial e pós-graduadoem Administração pela FGV.Além do desenvolvimento denegócios nestes segmentos, oprofissional estará à frente doSistema de Gestão Integrado(SGI) do Grupo TPC.

Paletes dematerial recicladoA Wisewood SoluçõesEcológicas (Fone: 11 4594.5813)criou paletes em madeiraplástica produzida a partir deaparas de fraldas descartáveis,folhas, resíduos plásticosrecicláveis, tubos de cremedental, garrafas plásticas eembalagens Tetra Pak. Possuemalta durabilidade, são imunes apragas e fungos, não soltamfarpas e não absorvemumidade, além de resistirem àcorrosão e poderem sertrabalhados com as mesmasferramentas usadas na madeiranatural, como furadeiras,serradeiras e aparafusadeiras,além de aceitarem colagem.No final da vida útil, podem sermoídos e servir de base para afabricação de novos paletes.

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Multimodal

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e o ano foi fechado com cresci-mento em todos os segmentos”,completa Abílio Neto, da diretoriada Brasiliense Cargo (Fone: 192102.4900). Alex Feijolo, CEO daCélere Intralogística (Fone: 115670.5670), também faz suaanálise por este caminho: foi umano marcado pelo início daretomada após a crise de 2009.Segundo ele, algumas indústriasnacionais não sentiram muito osefeitos da crise, porém os investi-mentos foram em grande parteadiados, sobretudo emmultinacionais.

“Foi um ano bom, em termosde volume, que cresceu gradati-vamente, principalmente nosegundo semestre”, completa

Jose Roberto Bueno, vice-presidente do Bueno Grupo(Fone: 12 3955.1100) – Armavalee Rodoviário Transbueno. E estecrescimento, segundo MaurícioGomes, diretor geral da TALOG -TA Logística (Fone: 19 2101.7185),foi acompanhado pela necessida-de de investimentos para supriresta demanda.

“Pelas próprias condiçõesoferecidas pelo nosso governo, oano de 2010 foi muito represen-tativo em volume e negociaçõesneste setor”, complementa JoséCarlos D'Agostini, diretor delogística da Mira OTM Transpor-tes (Fone: 11 2142.9000). Falandoem ações governamentais,Marcelo Martins de Oliveira,

gerente financeiro da Transpor-tadora Contatto (Fone: 192113.7500), diz que 2010 foi umano de recuperação, de oportuni-dades de melhoria nos investi-mentos, também em razão daredução do IPI e das taxas dejuros nas operações junto aoBNDES.

Já Paulo Tigevisk, gerente demarketing e vendas da BrasilmaxiLogística (Fone: 11 2889.61000),afirma que, baseado no fatura-mento da empresa, é possíveldizer que houve um grande cresci-mento em 2010, tanto no trans-porte como no armazenamentodos produtos químicos. “Para osetor petroquímico, houvegrandes mobilizações internaspara atender a este público tãoexpressivo, existem grandesperspectivas para ele em nossofaturamento de 2011.”

Na opinião de André LuisFaçanha, diretor executivo doGrupo Toniato (Fone: 24 2106.30320), os segmentos químicoe agroquímico cresceramsignificativamente em 2010com a retomada da economia.O reflexo disso no negócio foio crescimento superior a doisdígitos, motivado fortementepela movimentação na logísticainbound e outbound paraabastecer as indústrias commatérias-primas e os clientesfinais com os produtos acabados.“Houve um crescimento signifi-cativo no volume de cargas em2010, e pode-se perceber que as

O ano de 2010 já acabou.Mas, como ele terá sidopara os Operadores

Logísticos e as transportadorasque atuam no segmento dequímica e petroquímica?

Segundo Marcelo Murta,diretor comercial da AbrangeLogística (Fone: 19 2106.81000),o ano foi de crescimento, com aretomada de atividades suspen-sas ou paralisadas em virtude dacrise internacional de 2009.Houve, ainda segundo ele, muitacompetitividade no setor, e oavanço tecnológico tem motivadoas empresas em busca demelhorias. “De fato, o ano de2010 teve melhora significativa secomparado com 2009. A econo-mia brasileira retomou totalmente

Transporte

Químico e petroquímico:setor apresenta tendênciasde crescimento e de mudançasPela análise feita por alguns representantes de Operadores Logísticos e transportadorasouvidos pela Logweb, o setor apresentou ganhos em 2010 e deve continuar a fazê-lo em2011. E, ainda, passará por mudanças, inclusive adotando tarifas diferenciadas, pela faltade novos players e pelo fato de algumas empresas estarem saindo deste segmento.

Santos, da TGA Logística:processos mais modernosde gerenciamento de riscocomeçam a chegar aomercado

É preciso levar em consideração a volatilidadee as necessidades especiais do setor

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Com a palavra, o embarcador

A Bluestar (Fone: 11 3741.9705)trabalha com silicones e cargasseca, a granel e em forma sólida elíquida. Seu Operador Logístico é aCélere. “A Célere tem uma equipede projetos que está continuamenteanalisando a demanda da Bluestarpara implantar melhorias e paraatender às novas demandas.A equipe de projeto e comercialtem muita vivência nas operações,e as soluções desenhadas são defato possíveis de operacionalizar”,comenta Clarisse CarvalhoRodrigues, gerente de SupplyChain e compras da Bluestar.

Ela também enfatiza que a Célere, em conjunto com a BluestarSilicones, tem trabalhado para melhorar a performance e reduzircustos. “Com os novos processos de trabalho, a performance deexpedição e recebimento melhorou, reduzindo o tempo de esperados fornecedores. Em conjunto com a Célere redesenhamos olayout do armazém, aumentando a capacidade de armazenagem”,completa Clarisse.

indústrias estão cada vez maisexigindo a questão de segurançapara seus fornecedores”, acres-centa Jacomo João Isotton,gerente administrativo da TransjoiTransportes (Fone: 47 4009.5600).

Guto Dalçoquio, presidente,Antonio Bonomini, vice-presidente, e Oscar Ferreira,diretor comercial, todos daDalçoquio (Fone: 47 3341.3933),também mostram os bonsresultados, salientando que oano do 2010 pode ser divididonitidamente em duas partes,sendo que o segundo semestrefoi, sem dúvida, muito bom, jáque se consolidou o crescimentodo Brasil, e o setor teve umagrande recuperação, quando ademanda superou a oferta, o quepossibilitou um trabalho mais deparceria entre clientes e forne-cedores na busca de soluções.“A chamada indústria de baseteve um crescimento nosvolumes de cargas. Contudo,observamos que a cada ano as

indústrias com cargas químicasestão melhorando seus controlese estoques”, acrescenta RicardoMolitzas, diretor de logística daSantos Brasil Logística (Fone: 114393.4900).

O diretor executivo da TGALogística Transportes Nacionaise Internacionais (Fone: 11 3464.8181), Adilson Gomes dos Santos,por sua vez, destaca que em 2010houve um aumento de competi-tividade entre os OL e transpor-tadores, no que diz respeito aquem consegue atender aosclientes com mais agilidade eadaptabilidade às semprecrescentes exigências destesegmento delicado.

Para Marco Antonio deOliveira, superintendente delogística e transportes daTranslocal Intermodal Transportee Armazenagens (Fone: 13 3344.3030), o mercado do transporte deproduto químico voltou a crescerdepois de dois anos, porém ocrescimento foi gradativo devido

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N ovas tecnologias

Alguns dos nossos entrevistados aproveitam a oportunidadepara falar sobre as tecnologias que estão surgindo em termosde transporte, manuseio e distribuição dos produtos dosegmento.

Por exemplo, Murta, da Abrange, cita o desenvolvimento denovas embalagens para atendimento à legislação.

“Como operador intralogístico, não atuamos em transporte edistribuição. Em relação a manuseio, não há nada que possamosconsiderar como completamente novo. O que temos visto é aindústria química e petroquímica buscando utilizar plenamenteas tecnologias já disponíveis e que normalmente não utilizavam.Podemos citar como exemplo sistemas WMS com coletor decódigos de barras. Temos visto, também, uma grande preocupa-ção com as ferramentas de gestão que possam otimizar osativos e reduzir custos”, destaca Feijolo, da Célere.

“Acreditamos que os softwares mais sofisticados de controle dearmazenagem e distribuição, bem como aqueles ligados aocontrole de embarque e rastreamento de carga sejam asgrandes vedetes. Processos mais modernos de gerenciamentode risco também começam a chegar ao mercado, garantindomais segurança no transporte das cargas e mais agilidade naresolução de problemas envolvendo possíveis sinistros. Alémdisso, os novos programas de CRM já conseguem umaintegração mais sinérgica entre o recurso humano, técnico e deequipamento, aumentando, assim, a produtividade de quem osutiliza”, aponta, por sua vez, Santos, da TGA Logística.

Façanha, do Grupo Toniato, também destaca o avanço datecnologia da informação facilitando o processo de gestão dasoperações de transporte e armazenagem. “A automação dosarmazéns e toda tecnologia embarcada nos veículos detransporte nos permite integrar fluxos e, sobretudo, anteciparinformações, resultando em ações rápidas e otimizadas emlinha com a expectativa do cliente.”

Para Augusto, da Omnitrans Logística e Transportes, uma novatecnologia é o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico),através do qual alguns órgãos governamentais e setores dasempresas serão integrados, gerando transparência ecredibilidade ao serviço prestado.

“As novas tecnologias no segmento rodoviário estão sendo osequipamentos com maior número de itens à disposição dotransportador, como: freio ABS (carreta e cavalo), retarder ecâmbio automático em um custo acessível. Também há novastecnologias embarcadas, que estão voltadas para segurança,avaliando o histórico de frenagem brusca, balanço lateral,frontal e redução de velocidade em dias de chuva e de outrositens em desenvolvimento”, finaliza Oliveira, da Translocal.

ao gargalo logístico que o paísvem sofrendo. Outro pontoimportante – ainda segundoOliveira – foi o grande investi-mento que o setor está recebendoem qualificação e especializaçãono transporte de produtosperigosos.

Gustavo Tassi, diretoradministrativo da Transtassi(Fone: 35 2101.1600), também éoutro profissional do setor que fazuma análise positiva de 2010.Segundo ele, foi um excelenteano, “acreditamos que foi umano que mostrou o que serádaqui para a frente, depois dacrise de 2009, quando fomosatingidos em cheio. Foi um anode muito aprendizado e desolidificação no mercado. A crisefoi boa para a autoestima do povobrasileiro e, com isso, as tendên-cias de consumo devem semanter em alta, tudo é umacadeia”, comemora.

Análise diferente sobre 2010faz Alex Meneses Augusto,gerente geral de operações daOmnitrans Logística e Transportes(Fone: 13 3797.7000). Segundoele, foi um ano em que o segmen-to obteve grande demanda decarga, gerando, assim, um grandeaumento nos custos. “O queajudou a elevar estes custosforam os aumentos do óleodiesel, salário dos motoristas,perda de produtividade eaquecimento do mercadoimobiliário. O preço dos serviçosprestados no ano fechou comdéficit de 10 a 15%”, avalia.

2011Se 2010 foi excelente, para a

maioria dos nossos entrevistados,quais as perspectivas para 2011?

Para Jose Roberto, do BuenoGrupo, é de ser mantido o mesmonível de crescimento de 2010,em torno de 20 a 30% no ano, e

o mercado focar em treinamento,tecnologia de ponta e atendi-mento ao cliente.

“Com a aproximação dosgrandes eventos mundiais (Copado Mundo e Olimpíadas) comsede no Brasil, acreditamos queo comércio exterior como umtodo terá grande aumento de

volume, em todos os segmentos.Para 2011 projetamos um cresci-mento de aproximadamente20%”, diz Abílio Neto, daBrasiliense. O Grupo Toniato, porsua vez, projeta crescimento de15% para ambos os segmentos.“Já aprovamos investimento de35 milhões de reais em aquisiçãode novas áreas, construção denovos armazéns, renovação eincremento da frota de caminhõese empilhadeiras, aquisição deestrutura portapaletes, hardware,software e TI, segurança patrimo-nial e de processos”, completaFaçanha, diretor executivo doGrupo.

Tassi, da Transtassi, ressaltaque as perspectivas para 2011são as melhores possíveis, “ecada ano, daqui para frente, serámelhor que o outro, acreditamosdemais no Brasil. Tem Copa,Olimpíadas e o próprio Brasil,que é realmente a bola da vez.Chegou nossa vez”, festeja.

As expectativas positivaspara o crescimento econômiconos próximos anos, o aumentoda participação do Brasil nofluxo de comércio internacional,a Copa do Mundo (2014) e osjogos olímpicos no Rio deJaneiro (2016), destacandotambém o início da exploraçãocomercial do petróleo da área dopré-sal, sustentarão importantesinvestimentos no setor, na opiniãodos representantes da Dalçoquio.

Guto, Bonomini e Ferreiradestacam, ainda, que como omodal rodoviário já compõe 70%da matriz logística brasileira, asmelhores oportunidades decrescimento encontram-se nos

D'Agostini, da Mira: oano de 2010 foi muitorepresentativo emvolume e negociaçõesneste setor

Feijolo, da Célere: há umagrande preocupação comas ferramentas de gestãoque possam reduzir custos

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segmentos de portos e navega-ção costeira. “Este crescimentoeconômico impactará positiva-mente nos setores químico epetroquímico, para os quais asexpectativas são muito otimistas,porém temos um desafio pelafrente, a ser enfrentado pelasempresas do setor e os Operado-res Logísticos: a busca da produ-tividade, sinergia entre as dife-rentes empresas e produtos e orealinhamento das tarifas, aindaem um marco de competitividade.

A semente da saúde, segurançae meio ambiente é hoje umtrabalho e uma preocupaçãodiária, tanto de empresas comode Operadores Logísticos, e,como tal, está bastante amadu-recida, porém, agora temos dedesenvolver a otimização e abusca de soluções logísticas”,avaliam o presidente, o vice-presidente e o diretor comercialda Dalçoquio.

O CEO da Célere Intralogís-tica também acredita que 2011deve ser um ano de grandesvolumes e grandes investimen-tos para ampliação de capacida-de das indústrias, o que significaperspectivas de negócios para osoperadores. “A grande preocu-pação deve ser a disponibilidadede mão de obra qualificada. Jácomeçamos a sentir dificuldadesem contratações no final de2010”, lamenta Feijolo.

“Realmente, 2011 devemanter o crescimento ocorrido

em 2010 e vai exigir muito dosOperadores Logísticos, principal-mente em relação à tecnologia emão de obra”, completa Gomes,da TALOG.

Análise semelhante fazOliveira, da Translocal. Emboraas perspectivas para 2011 sejamas melhores para o segmentoem relação a crescimento dovolume transportado e fatura-mento, devendo quebrar todosos recordes do passado, podehaver problemas com a falta deespecialização na mão de obra ea não eficiência em operação,devido à falta de estrutura dopaís, considera o superintenden-te da Translocal.

Para Isotton, da Transjoi, em2011 estima-se um crescimentono volume de cargas químicas,mas apenas para as transporta-doras que acatarem os requisitosdo cliente e, principalmente, aslegais. “Em virtude do crescimen-to em 2010, da perspectiva decrescimento maior em 2011 e danecessidade de maior competiti-vidade, haverá a necessidade deinvestimento na área de logística,tanto da parte governamentalquanto das empresas, o que abreportas para a terceirização.As oportunidades estarão nasatividades que agregam valorcom inovação e na atuação nalogística reversa. Quem tivereste know-how estará à frente”,aponta Murta, da Abrange.

D'Agostini, do Mira OTMTransportes, também apontauma perspectiva que 2011 sejasuperior em relação a 2010,porém, também, fontes conserva-doras revelam que seja seme-lhante a 2009/2010, tendo emvista o desconhecimento daspropostas do novo governo.

Por sua vez, Augusto, daOmnitrans Logística e Transpor-tes, aponta que 2011 será umano de grande pressão para arecuperação dos valores nosserviços prestados para a logís-tica (fretes e armazenagem).Com a falta de Infraestrutura nosportos, aeroportos e ferrovias einvestimentos governamentais –ainda segundo ele – haveráalteração no segmento, onde ocenário de armazenagem decargas será fortalecido.

Pessimista está Oliveira, daTransportadora Contatto. Para

ele, 2011 será um ano difícil emrazão das pressões inflacionáriasnos custos e a dificuldade derepasse aos fretes. “Tambémteremos dificuldade na contrata-ção de mão de obra qualificada.”

TendênciasDiante do apresentado, quais

seriam as tendências futuras nosegmentos de química epetroquímica?

Murta, da Abrange, apostano crescimento, apesar dasdificuldades existentes, como adisputa acirrada com empresasinternacionais, ou seja, haveráuma busca pela maior compe-titividade. O diretor da Abrangetambém acredita que haverárisco de problemas no setor senão houver apoio governamentalpara a solução de problemastributários, logísticos e deinvestimento em infraestrutura.

A análise de Jose Roberto,do Bueno Grupo, aponta que, emvirtude do alto custo de inventá-rio, o cliente cada vez mais estáterceirizando as suas operaçõeslogísticas com operadores,focando, assim, na sua atividadefim, e o cliente final comprandomais fracionado.

Isotton, da Transjoi, destacaque cada vez mais a indústriaquímica irá procurar empresas detransportes que proporcionemagilidade, no que diz respeito aprazos de entrega, mas que,acima de tudo, cumpram asexigências legais do setor,

As tendências de consumodevem se manter em alta

Façanha, do Grupo Toniato:a empresa projeta cresci-mento de 15% para ossetores químico epetroquímico

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principalmente quando se tratarde químicos perigosos e contro-lados, cujas indústrias irão zelarpela segurança da carga e,consequentemente, do meioambiente e de todos osenvolvidos.

Ponto de vista semelhantetem Oliveira, da Translocal. Elediz que a tendência é a reava-liação das transportadoras decarga química perigosa, pois,além de certificações tradicio-nais, como o SASSMAQ –Sistema de Avaliação deSegurança, Saúde, MeioAmbiente e Qualidade, asgrandes indústrias estão investin-do em programas voltados paraa redução de acidentes, atingindoa consciência de motoristas eseus colaboradores sobre suaação no trânsito e de terceiros,bem como investimento pesado

em treinamento, buscandosempre a redução de acidentes.

“Devido ao aquecimento daeconomia, é esperada maiorproximidade dos clientes comseus Operadores Logísticos,

visando garantir disponibilidadede frota e armazém para susten-tar o crescimento projetado paraos próximos anos. A parceria teráde ser ampliada visando ao usomais racional dos recursos e

redução de ociosidade, motivadospelo aumento do volume, e,sobretudo, pela percepção daoportunidade de redução doimpacto ambiental. O momentotambém será oportuno pararepactuar tarifas, recompondoperdas históricas com o únicoobjetivo de viabilizar caixa paranovos investimentos necessáriospara acompanhar os novosvolumes do setor”, analisaFaçanha, do Grupo Toniato.

Abílio Neto, da Brasiliense,aponta, como tendências, amáxima exigência. Sua análise éparecida com a do representantedo Bueno. “Sabemos quetrabalhar com grandes estoquesnão é mais a tendência dasempresas. Portanto, as áreas decompras x produção x estoquetrabalham em Just in time paraevitar custos extras na produção.

A atuação nestes dois segmentos requer cuidadosespeciais, sobretudo em termos de armazenagem

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Entender o processo e contribuirpara o seu sucesso é papel doparceiro logístico para com o seucliente. As implicações de seescolher uma transportadora nãoespecializada neste segmentopodem variar de pequenas avariasnos equipamentos transportadosaté grandes atrasos nas entregas,o que ocasionaria grandesimpactos na produção, trazendoprejuízos financeiros tanto para ocliente quanto para o transporta-dor”, aponta o representante dadiretoria da Brasiliense.

Tigevisk, da Brasilmaxi Logís-tica, destaca que existe umagrande tendência para o aumentodo transporte de matérias-primaspara as construções voltadas aopré-sal. “Queremos estar presen-tes em cada uma delas.”

Gomes, da TALOG, acrescen-ta: “o setor vem demonstrandotendência crescente, principal-mente na região Nordeste, ondeestamos direcionando grandeparte dos investimentos para2011”.

Por sua vez, Santos, da TGALogística, faz sua análise ressal-tando que um estudo bastanteinteressante de uma conceituadaconsultoria aponta que nospróximos 10 anos o progresso dequalquer companhia química serádeterminado, entre outros fatores,pelo seu starting point, peloambiente econômico, pelasmegatendências e por suasestratégias e ações. “Portanto,nossa posição é tentar redefinir eajustar nossas estratégias deatendimento a este setor, levandoem consideração a volatilidade eas necessidades especiais destemercado”, completa.

Feijolo, da Célere Intralogís-tica, aposta que a tendência deconsolidação e competitividadeglobal da indústria deve continuarpelos próximos anos. Aindasegundo ele, esta tendênciaobriga os operadores a fornecerum alto nível de serviço com umcusto competitivo. Estasnecessidades têm obrigado asindústrias a buscar operadoresespecialistas em suas ativida-des. O CEO da Célere destaca,também, a enorme preocupaçãocom a segurança do trabalhonas operações de indústriasquímicas e petroquímicas.

Molitzas, da Santos Brasil,aponta que há uma tendência deredução da quantidade deempresas habilitadas para cargaperigosa. “Observamos que asobrigações e responsabilidadesneste segmento vêm crescendoem proporção exponencial,portanto existem poucosentrantes no segmento.”

Outra tendência – aindasegundo o diretor de logística daSantos Brasil – é que as tarifassejam diferenciadas, pela faltade novos players e pelo fato dealgumas empresas estaremsaindo deste segmento,baseando-se na regra da procurae da oferta. “Deveremos ter umaumento significativo nestesegmento, compatível com aresponsabilidade.”

Molitzas acredita quetambém devem ser ampliadas ascertificações e auditorias pelosembarcadores. “Estas ferramen-tas, bastante utilizadas pelaindústria automobilística, deverãoser cada vez mais exploradasdentro dos Operadores Logísticose transportadores. Devem ampliara quantidade de workshops paradefinição, acompanhamento econtrole de KPI´s. Com nível deserviço estabelecido previamen-te, todos os envolvidos partici-pam das discussões e entendemqual a responsabilidade de cadaelemento no processo. Outroganho enorme para embarcado-res e Operadores Logísticos é amelhoria contínua que estemodelo proporciona, pois todasas equipes trabalham emharmonia e estão dispostas atrazer novas sugestões”,completa o diretor de logísticada Santos Brasil.

“Todo esse tempo venhoacompanhando o cresci-mento e a consolidação dapublicação, ao longo dessesanos sempre trazendo ainformação atualizada,dinâmica e confiável.Parabéns pelas publicaçõesimpressas – e pelanewsletter.”

Rodrigo Rosa, coordenadoroperacional da Aratú

Ambiental

“Parabenizamos aosdiretores, corpo editorial ecolaboradores da Logwebpor terem alcançado, emtempo recorde, o espaçoque hoje ocupam na áreaeditorial da ‘logística’. Sea ‘logística’ caminhou a‘passos largos e rápidos’, a‘Logweb’ foi seu porta-voze sinalizador das novastendências, acompanhan-do-a ‘passo a passo, ladoa lado’. Agradecemos porestarem sempre ao nossolado na ‘Cadeia Logísticado Frio’!”

Laudizio Marquesi, daConsulog Consultoria

“São 9 anos de valiosainformação, através darevista ou do portal, e deprestação de serviço paraleitores interessados nocontexto do setor delogística. O contato e ainteração com o mercado,propiciados pela revistaLogweb, norteiam efacilitam nossas decisões.Que vocês permaneçampor muito tempo nessaimportante atividade.Parabéns!”

Hermeto Bermúdez, CEO daTito Global Trade Services

“Parabéns à revista Logwebpelos 9 anos! Considera-mos a publicação sinônimode ótima cobertura dasprincipais informações naárea de logística no Brasile no mundo e importantefonte de consulta sobretemas relevantes ao setor.”Mauri Mendes, diretor geral da

Golden Cargo

9anos

"Em nome do Grupo LC,gostaria de parabenizar arevista Logweb e toda a suaequipe de profissionais peloseu nono aniversário. Nessesanos, a revista tem sido umaimportante ferramenta deinformação, seja pela qualida-de de suas reportagens, sejapelo apoio como mídia para osetor logístico. O Grupo LCdeseja muito sucesso para arevista Logweb.”

Noêmia Lima, gerente comercial/marketing do Grupo LC Logística

“Tenho o prazer de estaracompanhando a extraordiná-ria contribuição da revistaLogweb nestes 9 anos de suaexistência. Através dosartigos, matérias, entrevistase notícias, profissionais,estudantes, professores eentusiastas da logística têm apossibilidade de se manteremconstantemente atualizados.Ao longo deste período fuiassíduo leitor e tive a grataoportunidade de contribuircom alguns artigos e com amatéria anual sobre o perfildo profissional de logística.Neste momento em que arevista completa seus 9 anos,gostaria de parabenizar atoda a equipe Logweb que,com garra, criatividade emuita competência, vemrealizando um grandetrabalho de disseminação deconhecimento para osprofissionais interessados emse desenvolver na área delogística.”

Hélio Meirim, criador do blogwww.hrmlogistica.wordpress.com

"Neste ano em que a IDLogistics também completa 9anos de operações no Brasil,ficamos muito gratificados emparabenizar a revista Logwebpor desenvolver um excelentetrabalho jornalístico. Paranós, sempre foi importantecontar com o apoio informati-vo das reportagens publicadas.Desejamos sinceramente quevocês possam continuar comesse trabalho de sucesso!"

Rodrigo Bacelar, gerente dedesenvolvimento comercial e

marketing da ID Logistics

Jose Roberto, do BuenoGrupo: a perspectiva émanter o crescimento emtorno de 20 a 30% em 2011

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siaicnegremesetropsnart

;anretnioãçatnemivoMsaicnêrefsnart

sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreSsetropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa

sadotnemaicnereGsagertne

acitsígoL meganezamrA nabnaK;emitnitsuj;nur-kliM .i.n

setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirPeacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan

acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep

acimíuQortiN ;lisarBaidohR;lekneH;lisarBodavonimehC

lisarBaituloS

hcrA;GPP;sáG&liOEG;narretxEGBI;cibaS,zteBEG;acimíuQ

acimíuQEG;namstnuH;acimíuQJB;fsaB ;lisarBodapudnIyavloS;ovitluCedoãçetorPatnegnyS

senociliSrtaseulB

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTairpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf

06 05 241 491 -

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTadagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf

73 - 8 261 -

?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF miS - %001,miS miS -

sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceTotnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron

.i.n - cartotuA narutI;cartotuA;knilinmO -

sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceTsadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo

;atorfedelortnoC;oãçalumisederawtfos

;odrobedrodatupmocSMW;DIFR

;PRE;SMT;SMWsoçivresedatlusnoc

tenretnialep

oãssapatesasadoT-acitsígoLbeWodoãçidemaodnitimrep,sadaertsar

edoãçacifitnediaeotsagopmetsolagrag

SMT;SMC;SMW anerA;PMP;SMT;SMW

?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC miS miS miS miS oãçacifitrecmE

?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN oãN .i.n

?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC otnemadnamE oãN miS miS .i.n

sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreSeacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo

acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep

edasreveracitsígoL;nur-klim;snegalabme

socifícepsesotejorP

;oãçalutoR;megabmirac;megateuqite

;stikedmegatnomoãçazitelap

arapatrela-érpedoivnEoãçaticilos;agracadotnemadnega

eotnemarotinomedacitámotuaagracadotnemaertsar;atlocseolepacitsígoLbeWadsévarta

oãçazilacolamocevisulcni,etneilcodsévarta"enil-no"oãhnimacod

"paMelgooG"

sotudorpedgnikcod-ssorcaraparuturtsEoçapse;oãçnetnocedaicab:omocsocimíuq

sotudorpedmeganezamraarapocifícepseedtik;laicnegremeonalp;socimíuq

serodarobalocarapsotnemaniert;aicnêgreme

oãtseg;meganezamra;oãçpeceRedelortnoc;seuqotseed

edotnemicetsaba;oirátnevni;oãçidepxe;otnemarutaf;sahnil

setropsnartedoãtseg

soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqErautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse

saerásatsen saerásatsen saerásatsen saerásatsen saerásatsen

.i.n .i.n .i.n solucó;AGeoVsortlif;siaicafimessaracsáMsiatneva;CVPedsavul;oãsiValpmA

;sadarbezsatif;CVPedsatob;sieváemrepmi;seõruossav;setnacsiafitnasadaxneesáp

senoc;atilucimrevedsocas;sodor

eoãtsubmocasariedahlipmE;serodacober;sacirtéle

;sarietelapsnart;sarietelapsarietse;serodagerracinim

serotart;sadatelor

odamrofnioãn=.i.n

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65 | edição nº108 | Fev | 2011 |

aibmuloC aibmuloC aibmuloC aibmuloC aibmuloC0189.503311:enoF 0189.503311:enoF 0189.503311:enoF 0189.503311:enoF 0189.503311:enoF

oiuqoçlaD oiuqoçlaD oiuqoçlaD oiuqoçlaD oiuqoçlaD0013.143374:enoF 0013.143374:enoF 0013.143374:enoF 0013.143374:enoF 0013.143374:enoF

setropsnarTTRD setropsnarTTRD setropsnarTTRD setropsnarTTRD setropsnarTTRD0005.393315:enoF 0005.393315:enoF 0005.393315:enoF 0005.393315:enoF 0005.393315:enoF

anissaF anissaF anissaF anissaF anissaF1103.892331:enoF 1103.892331:enoF 1103.892331:enoF 1103.892331:enoF 1103.892331:enoF

LO LO T LOeT

PS,ireuraB CS,íajatI SR,ergelAotroP PS,sotnaS

JR,AB,SR,CS,RP,PS:22 ,GM,OG,SE,AB,)anitnegrA(seriAsoneuB:02EP,)5(PS,)2(SR,)2(JR,)3(RP,SM,TM

GM,JR,PS,RP,)2(CS:6 PS:6

RP,JR,PS,AB:8 SE,JR,PS,RP,CS,SR:7 0 PS:1

lanoicanoirótirretoodoT lanoicanoirótirretoodoT -ortneC;etseduS;luSetsedroN;etseO

etseduS;luS

988.54 0102me000.000.002 .i.n 000.063

oãN oãN oãN oãN

sotudorpedetropsnarTsonem(sosogirepsocimíuq

)sovisolpxeesovitaoidar

adiuqíleadaregirfer,acesagracedetropsnarT aicnêrefsnart;oãçiubirtsiD agracedoiráivodoRreniêtnoc/laregocimíuqotudorp(

)evisulcni

;asreveracitsígoLmegartsoma;megateuqite

edotnemicetsabaedsametsisedoãçarepOeagracedoãçarepo;seõçacrabmeesotroporea

mesosogirepsocimíuqsotudorpedagracsed;siaivulfesomitíram,sertserretsianimret

sotudorpedoãçiubirtsidemeganezamra,)39/0368iel(oiráutroprodarepo,sodalabme

sadacifirogirfesadazirenietnocsagracodniulcni

oãN ;meganezamrAtopeD;xedeRsianimret

sereniêtnoced

laicnedifnocoãçamrofnIlautartnocalusuálc(

)etneilcomocadamrif

.i.n sievítsubmoCelA ;seõçuloSQI;rottauQCBQI

001 007 3 842

86odnes,552mesodazilaicepse

socimíuqsetropsnart

054 0 042

miS miS miS miS

;ralulec;oidár;SMT,cartotuA(serodaertsar

)knilinmO

taSrubaJ;cartotuA xinO xam0641IRtaSinmO)etilétasaiveralulec(

edseroteloc;IDE;SMWaicnêuqerfoidarmocsodad

PRE;AGIS;SMW;SMT oãN ;FTC;SMW;SMTDRACMAP

miS oãN oãN miS

oãN oãN oãN oãN

miS miS oãN miS

seõrdapmemeganezamrAedsianoicanretni

sianoissiforp;açnarugesesatsilaicepse

sodalciceretnemetnatsnoc

setnetepmocsoãgrósosodotropodaicnederCadinifedaruturtse;oãçarepoedopitetsearapeedadilauQ,edúaS,açnarugeSedsaerásan

etneibmAoieM

oãN ocituêcamraFsaçnecil;odatartnoc

asivnA

.i.n osacadacarap,ielalepsodigixesosodoT oxie°4mockcurT srekcatS

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Multimodal

66 | edição nº108 | Fev | 2011 |

acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarTaserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP sserpxegaL sserpxegaL sserpxegaL sserpxegaL sserpxegaL

6123.417211:enoF 6123.417211:enoF 6123.417211:enoF 6123.417211:enoF 6123.417211:enoFsetropsnarTariM setropsnarTariM setropsnarTariM setropsnarTariM setropsnarTariM0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF

eacitsígoLsnartinmO eacitsígoLsnartinmO eacitsígoLsnartinmO eacitsígoLsnartinmO eacitsígoLsnartinmOsetropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT

0007.797331:enoF 0007.797331:enoF 0007.797331:enoF 0007.797331:enoF 0007.797331:enoF

009odipáR 009odipáR 009odipáR 009odipáR 009odipáR0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF

rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL

LOeT T LO LOeT

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

PS,ocsasO PS,oluaPoãS PS,sotnaS PS,oluaPoãS

sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno

3 ,OG,FD,SM,TM,CS,RP,GM,JR,PS:02OT

PS:1 SE,AB,EP,SR,)4(OG,)4(JR,FD,GM,)6(PS:02

sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQsadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno

3 ,JR,OG,RP,)2(PS,SM,TM,FD,CS:01GM

0 EP,OG,JR:3

alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeRaserpme aserpme aserpme aserpme aserpme

otirtsiD;sáioG;snitnacoT;laredeF

orieniMolugnairT

etseO-ortneC mk053étaoluaPoãSedoãigeR SR;OT;FD;OG;etsedroN;etseduS

agracededaditnauQ agracededaditnauQ agracededaditnauQ agracededaditnauQ agracededaditnauQ)noT(onaropadatnemivom )noT(onaropadatnemivom )noT(onaropadatnemivom )noT(onaropadatnemivom )noT(onaropadatnemivom

000.011 .i.n 070.03 0102me000.090.1

edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf

oãN oãN oãN oãN

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE esetropsnarTacitsígol

sotudorp;asserpxeagrac;laregagraCesocituêcamrafsotudorp;sievísnes

socitémsoc

sotudorpedetropsnarTsodacifissalc-oãnesodacifissalc

acitsígoleagracedoiráivodoretropsnarT

sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreSsetropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa

laregmézamrA ;euqotseedelortnoc;meganezamrAestikedmegatnom;megalabme

;setropsnartedotnemaicnereg;sotnujnocacitsígol;gnikcod-ssorc;oãçazitelapsotejorpedotnemivlovnesed;asrever

;meganezamra;oãçomeR;oãçadilosnocsedeoãçadilosnoc

edoãtseg;euqrabme;xedeReuqotse

;oãçiubirtsid;meganezamra;acitsígoL-ssorc;oiesunam;megalabme;oãçatnemivomedelortnoc;FNedoãssime;oãçidepxe;gnikcod

esuoh-niacitsígol;euqotse

setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirPeacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan

acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep

oãinU;lekneHacimíuQ

sarborteP;atnegnyS .i.n sarborteP;artlUopurG;leboNozkA;fsaBopurG

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTairpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf

saterrac03 054 55 306

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTadagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf

03 012 64 004

?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF miS miS miS miS

sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceTotnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron

racsaS knilinmO cartotuA -knilinmOad4844IRotnemaertsaredsametsiSaiveralulecederalpudaiv-oãçacinumocalpirt

etilétas

sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceTsadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo sadatucexeseõçareposartuo

etilétas;úabavarTodirbíh

agertneedolocotorp;tenretni;IDE;PREralulecaiv

ralulec;letxeN;DIFR;SMW;SMT 009RTISomocotnemarotinomedserawtfoS;)009odipáRsetropsnarTedodargetnIametsiS(eoriecnanif,lanoicarepo,ovitartsinimdasoludómIDE;atorfedoãçnetunameelortnoc;laicremoc

SMW;)sodaDedacinôrtelEacorT(

?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC miS miS oãN miS

?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC miS oãN oãN oãN

?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC ?QAMSSASadacifitreC miS miS miS miS

sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreSeacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo eacimíuqsaerásansodicerefo

acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep

omocotnemidnetA63e41oçivres

saroh

;ocsiredotnemaicnereg;atlocsEsanaruturtse;lainomirtapaçnaruges

sedersednargagertneedesitrepxe;siailifojeraved

edmegacotseemeganezamrAsonotnatsocimíuqsotudorp;snézamrasonotnauq,soitápedotnemanezamraarapsaçneciloticréxEolepsodalortnocsotudorp

otnemgesodsacifícepseseõçacifitrecesodatsetA,megalabme,meganezamra,oiesunam;)laicnesse(

amrofedagracadoãçarramaeoãçazitelapsatsirotomsoarapPPOMosruc;adaicnerefid

soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqE soirósseca/sotnemapiuqErautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse rautaarapiussopeuqsiaicepse

saerásatsen saerásatsen saerásatsen saerásatsen saerásatsen

otnemapiuqeodoTalepodigixe

qamssaS

sosodotmocesadagergessaerÁotnemanierteaçnarugesedsovitisopsid

sievámalfnisagracedoiesunamarap

;saterrac;sgub;solavaCrekcatshcaer;sariedahlipme

sodagolomohesodaticapac

.i.n

odamrofnioãn=.i.n

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67 | edição nº108 | Fev | 2011 |

setropsnarTrecsaneR setropsnarTrecsaneR setropsnarTrecsaneR setropsnarTrecsaneR setropsnarTrecsaneR9600.544374:enoF 9600.544374:enoF 9600.544374:enoF 9600.544374:enoF 9600.544374:enoF

09atoR 09atoR 09atoR 09atoR 09atoR0594.851334:enoF 0594.851334:enoF 0594.851334:enoF 0594.851334:enoF 0594.851334:enoF

acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF

acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF

T T LO LO

CS,ellivnioJ RP,ãropibI PS,sotnaS PS,sanipmaC

- ,GM,SR,PS,RP:21TM,AB

PS:7 EP,)3(PS:4

- AB,RP:2 PS:2 EP,)4(PS:5

-ortneC;etseduS;luSetseO

;etseduS;luS;etseO-ortneCetroN;etsedroN

lanoicanoirótirretoodoT oirótirretoodoTlanoican

000.21 000.005 .i.n 000.06

.i.n oãN oãN oãN

;sadahcefsagraCsocimíuqsotudorp;sedlom;sosogirep

saruturtse;satnemarref

;socimíuqsotudorP/seitidommoc

sadibeb;setnemes

etropsnartarapbewaivgnikcarTedetropsnart;oãçiubirtsideoiráivodorLTF(oãçiubirtside)LCLeLCF(reniêtnoc

)LTLe

;oãçiubirtsiDsaicnêrefsnart

;otnemaertsaRedoruges;otnemarotinom;latneibmaoruges;sagrac

otnemidnetaedonalplaicnegreme

;meganezamrA;acitsígoloãçarepo

asreveracitsígol

otnemicetsaba;lacsifatonedoãssimE;oãçazirietor;gnikcart;ahniled;setropsnartedotnemaicnereg

-érpeecnamrofrepedotnemahnapmocaedmegatnom;stikedmegatnom;arutaf

megateuqite;edarg

edatelpmocoãtseGnur-kliM;setropsnart

;asacnI;reppeL&elhcsuB;ohniraM.M;orolcobraC

reviR

;aineliM;otnasnoMCMF

ozkA;oclaN;aidohR;fsaB;abiC;woDnorvehC;leboN

nosnhoJ;naduaviG;bassaCM;yesreviD

;hcetitroF;ocimíuQAVD

8 78 09 51

008 003 052edsiaM 58

miS miS miS miS

,adorª5edavart(racsaSrosnes,etagneedrosnes

)atroped

cartotuA;taSxinO eSPG(etilétasebewaivaigolonceT)letxeN

cartotuA;knilinmO

.i.n .i.n aicnêuqerfoidar;SMT;SMW rodazirietor;SMT;agaS

oãN miS .i.n miS

oãN oãN .i.n oãN

miS miS miS oãN

agertneedozarPodaicnerefid

.i.n elaregmeganezamra;gnikcod-ssorCgnikcip;megalabme;adagednafla

.i.n

.i.n .i.n ednargeoneuqepedsariedahlipmEetrop

.i.n

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68 | edição nº108 | Fev | 2011 |

acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarTaserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP amgeT amgeT amgeT amgeT amgeT

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GM,)4(PS,)5(JR:01 SR,)2(CS,RP,PS:6)2(

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alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeRaserpme aserpme aserpme aserpme aserpme

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oãN oãN oãN .i.n

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69 | edição nº108 | Fev | 2011 |

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A g e n d a M a r ç o 2 0 1 1

Veja a agendacompleta no Portal

www.logweb.com.br

Feiras

Transport & Logistiek2011

Período: 15 a 16 de marçoLocal: Holanda

Realização: easyFairsInformações:

www.easyfairs.com/transport-nl

[email protected]

Promat – Feira deLogística e Transporte de

MateriaisPeríodo: 21 a 24 de março

Local:Chicago – Estados Unidos

Realização: MHIA– The Material Handling

Industry of AmericaInformações:

[email protected]

SITL Europa – SemanaInternacional do Trans-

porte e LogísticaPeríodo: 29 a 31 de março

Local:Paris – França

Realização: ReedExpositions France

Informações:www.salon-sitl.com

[email protected]

Missão Técnica

Missão Técnica à FeiraPromat 2011

Período: 21 a 24 de marçoLocal: Chicago – EUA

Realização: ILOGInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

Workshop

PIT STOP 2011 Logística eSupply Chain

Período: 16 e 17 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Ciclowww.portalsupplychain.com.br

[email protected]: 11 3862.0959

Cursos

Apuração de CustosOperacionais no TRC e

Formação de FretePeríodo: 12 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Certificação Executivaem Supply Chain

ManagementPeríodo: 14 de março a

27 de julhoLocal: São Paulo – SP

Realização: InbrascInformações:

www.inbrasc.org.br/certificacao

Fone: 11 3302.9292

Logística daProdução/PPCP

Período: 15 e 16 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: ILOGInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

Gestão Integradade MRP

Período: 17 a 19 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

Informações:[email protected]: 19 3289.0903

Gestão eDimensionamento de

EstoquesPeríodo: 18 e 19 de março

Local: São Paulo – SPRealização: ILOG

Informações:www.ilog.org.br

[email protected]: 11 2936.9918

Gestão dos CustosLogísticos

Período: 22 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Controle de Estoque ePlanejamento da

DemandaPeríodo: 22 e 23 de março

Local: São Paulo – SPRealização: ASLOG

Informações:www.aslog.org.br

[email protected]: 11 3668.5513

Formação de Preçosem Serviços de

Logística e TransportesPeríodo: 23 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Visibilidade naSupply Chain

Período: 24 a 26 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

Informações:[email protected]: 19 3289.0903

S&OP – Sales andOperations PlanningPeríodo: 26 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Como Organizar seuAlmoxarifado

Período: 26 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

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