Revista Pró-TV 108

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pró_ tv Janeiro 2013 | Nº 108 Atriz Regina Duarte completa 50 anos de carreira e ganha homenagem dos pioneiros da TV Pág. 10

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Edição número 108 da Revista feita pela Pró-TV

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pró_tvJaneiro 2013 | Nº 108

Atriz Regina Duarte completa 50 anos de carreira e ganha homenagem dos pioneiros da TV Pág. 10

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Vida Alves

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|Editorial | Ano Velho Ano Novo

Ano velho se acabandoAno novo está chegandoJá? Pois foi ontemque o velho era novo. O que aconteceu?Que maratona foi essa que eu nem vi?Vem correndo vai correndoé fórmula um, é satélite, avião supersônico,é foguete estelar?Mais depressa que o aré a vida que passa e não paranem pra deixar respirar.

Quando era criançaesperava tanto o presente de Natalo bolo do aniversário era sonhadoesperado, ansiado,ouvir os amigos cantar parabénspacotinhos de presentepra desamarrarO! dia difícil de chegar!

O que foi que mudou?s’imbora dia mês vidabora mundobora nós tudoVoa voa voouAno velho ano novoAno novo ano velhopassando passando... passou.

Este poema é de Helle Alves.

Irmã de Vida Alves, Helle tem 86 anos. Mas é moça: de alma, de inteligência, de sonhos, de inspiração.

Tendo vivido uma vida intensa, acabade lançar o livro: “Eu vi”, uma síntese de sua carreira jornalística, repleta de “furos” dereportagens (que é como se chamam aqueles relatos mais importantes dos jornalistas).

Helle Alves estava em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, quando ali chegou Che Guevaramorto, amarrado ao trem de aterrissagem de um helicóptero.

Helle era chefe de reportagem do jornal Diário de São Paulo. Estava lá com sua equipe: um fotógrafo (e que lindas fotografias ele tirou) e o cinegrafista. Era a única repórter presente.

A única que pressentiu o que tinha acontecido: a morte de Che.

A matéria foi depois vendida por seu jornal, para todas as agências internacionais. Ganhou o mundo. Grande furo!

Mas Helle não parou aí.

O livro: “Eu vi” narra vários outros fatos inacreditáveis. Ela esteve, em sua vida, em 56 países diferentes, quase sempre a trabalho, às vezes a passeio.

Grande vida! Grande mulher! Grande ser humano! E por que começo o ano colocando aqui o poema e a foto de minha irmã?

Porque a amo, é claro, sou sua admiradora. Mas é só por isso? Não.

É pelo exemplo que ela dá. A mim. A todos. Viver é isso, minha gente: É plantar, é colher, é sonhar, é viver!!! Bom ano novo para todos!

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| Exposição|

Foi na linda cidade de Florianópolis a 14ª e última exposição em homenagem aos 60 anos da Telenovela Brasileira.

A abertura festiva foi no dia 13 de dezembro de 2012, com a presença de Vida Alves, Elmo Francfort e Luciana Bandeira, que foram de São Paulo para a comemoração.

Com visitas constantes do público, estendeu-se até 14 de janeiro de 2013 a exposição, que aconteceu no Continental Park Shopping.

Na noite inaugural, muitos convidados, quando foi homenageado um funcionário antigo, estimado, prestativo, de nome Celso Ferreira e com alcunha carinhosa de Mafalda.

O carinho de todos encantou Vida Alves, que ganhou flores do diretor Anselmo, e admirou muito o diretor geral: Paulo Centeno. Foi um lindo fechamento dessa bela exposição, uma parceria da Pró-TV, com a grande Organização Globo, que percorreu todo o Brasil. V.A.

À esquerda, ator Otávio Augusto e atriz Carolina Kasting discursam na abertura.À direita, artista Sérgio Tastaldi e esposa, e Vida Alves com o câmera Mafalda.

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| Acervo|

Tel: (11) 3873.5888www.procimar.com.br

Élida Alves

O último ano foi muito bom para o Acervo da Pró-TV, que como todos sabem é constituído por doações de pioneiros, profissionais ou incentivadores da televisão, que assim como nós se interessam em preservar sua memória.

Em nossa sede, guardamos diversos tipos de objetos: televisores, câmeras, fotos,troféus, revistas, jornais, livros, discos, scripts, figurinos, arquivos em vídeo de eventos que a Pró-TV já realizou. Ao todo são cerca de 21.197 objetos no acervo.

Dentre eles, temos:

30 televisores;5 câmeras, incluindo a primeira câmera de TV do país (foto);1350 livros;400 revistas;136 troféus, incluindo o mais importante troféu dado na TV, Roquette-Pinto (foto);

E todo este material está exposto em nossa sede. Ligue e agende uma visita comigo. Me chamo Élida, e sou responsável pelo Acervo da Pró-TV.

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| Saudade| Luiz Noriega

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Na última quinta-feira quando passava alguns dias em companhia de minha filha em São Paulo, fui surpreendido com a notícia do falecimento de um grande companheiro, Luiz Noriega.

Senti-me desolado e veio em minha memória os acontecimentos que com ele vivi quando éramos locutores nas Emissoras Associadas: Rádio Tupi, Rádio Difusora e TV Tupi, no Alto do Sumaré.

Éramos jovens, solteiros e mantíamos uma amizade sadia e leal.

Jésus Teixeira Pires

Havia, entre nós, uma troca sincera e despretensiosa.

Existia na época um programa noticioso que ia ao ar de hora em hora pela Rádio Difusora, chamado “Noticioso Gripandor”, que era por nós redigido e apresentado e um cobria o outro quando necessário.

De vez em quando fazíamos o Diário de São Paulo na TV, no canal 3.

Um dos episódios de nossa caminhada juntos, aconteceu quando fomos convidados para um baile carnavalesco, na região do ABC paulista. Fomos eu, Noriega e o locutor Ayrton Gaucho nos divertir, mas ao retornar para São Paulo, fomos obrigados a parar em um Pronto Socorro porque passei mal. Noriega ficou ao meu lado até minha recuperação.

Anos mais tarde, quando trabalhava na TV Cultura, tive a oportunidade de com ele conviver novamente. Então, mais um episódio nos aproximou, agora ligado ao esporte.

Com a ajuda de Teti Afonso, conseguimos que a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 1970, nos cedesse a imagem.

Nessa oportunidade, mercê de seus conhecimentos esportivos e sua versatilidade, Noriega narrou todos os jogos da Copa, diretamente da cabine de som da própria TV Cultura. Com narração perfeita, como se fosse local, levou a TV Globo a nos questionar, pois naquele momento, dividíamos a audiência, em São Paulo com ela.

Assim era o Luiz Noriega: competente, companheiro, amigo leal e um narrador de primeiríssima qualidade.

Senti com a notícia de seu passamento que faltava me despedir desse amigo, que apesar de estar distante por conta do rumo que os caminhos tomam em nossas vidas, nunca esqueci. A última vez que nos encontramos foi numa reunião organizada pela Associação dos Pioneiros da TV do Brasil.

Consternado, no velório, pude me despedir desse que foi, sem dúvida nenhuma, um ícone do Rádio e TV brasileiros e, principalmente um companheiro dedicado e fiel.

Adeus Luiz Gonzaga Noriega e que Deus o acolha com muito carinho.

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|Opinião| Vale a pena ver de novo!

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Elmo Francfort

O que as novelas “Guerra dos Sexos”, “Gabriela”, “Carrossel” e o canal “Viva”(Globosat) têm em comum? Felizmente todos fazem parte de uma onda “retrô”que reforça a importância de que o já foi feito vale a pena ser repassado, adaptado, retransmitido.

Felizmente o Brasil embarcou finalmente numa moda que já existe lá fora, em canais internacionais. A moda de reaproveitar programas antigos e exibi-los novamente.

Em Portugal, por exemplo, a tradicional emissora RTP – Rádio e Televisão Portuguesa possui um canal de nome “RTP Memória”, que exibe atrações antigas. É o mesmo que o “Viva” faz no Brasil, com grande sucesso.

Esses dias vi na “SIC Internacional” uma adaptação da novela “Dancin’ Days” feita pelos portugueses com apoio da Globo. Deu vontade de assistir. E mais que isso: aproveitar também a onda retrô da Globo Marcas, que está lançando antigas novelas, e comprar a versão original da Rede Globo.

Aliás, pela Globo Marcas, a emissora recuperou inúmeras produções – com direito a remasterização (melhoria tanto da imagem, como do som). “Irmãos Coragem”, “O Bem Amado”, “A Escrava Isaura” são algumas das tramas recuperadas.

Trazer para o hoje as tramas e readaptá-las também vale a pena. Sinal de que continuam atuais, como o caso de “Gabriela”. Já no caso de “Guerra dos Sexos” eu faria como antigamente, não o chamando de remake, mas sim como continuação, já que novos personagens foram criados, além de novas tramas.

O que achei interessante é que os remakes tem se preocupado não apenas com a adaptação das tramas, mas recuperando também aberturas e suas músicas. A música célebre da abertura de “Guerra dos Sexos” original foi resgatada (“Pega, brinca, leva que é de graça...), assim como a de “Carrossel” (“Embarque nesse Carrossel, onde o mundo faz de conta, a terra é quase o céu...”) e a de “Gabriela” (“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou sempre assim...”).

É uma reverência também aos criadores, aos videografistas e sonoplastas de todos os tempos. Gente como Hans Donner, Cyro Del Nero, Guto Graça Mello, Mariozinho Rocha e muitos outros.

Toda essa onda, que traz o passado para o hoje é sinal de que vale a pena preservamos a história de nossa televisão. Afinal, ela faz parte das nossas vidas. Ontem, hoje e sempre!

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Cena histórica da novela “Guerra dos Sexos” na versão original (à esquerda), com Fernanda Montenegro e Paulo Autran; e no remake (à direita), com Irene Ravache e Tony Ramos

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Fábio Siqueira

|História| Diamante da TV Brasileira

Eva Todor é um nome que dignifica a Cultura Brasileira, por uma gama relevantes de m o t i v o s . P e r s o n a l i d a d e magnífica, artista incomum, talento magistral e longevidade profissional que já atinge estratosférica marca de nove décadas de notável presença cênica, cinematográfica e televisiva.

Tudo começou na longínqua Budapeste, a Capital magiar da

inesquecível Renata Fronzi (1925-2008). E essa histórica Cia Teatral Eva Todor-Luiz Iglesias foi uma das maiores divulgadoras e encenadoras da obra teatral do grande dramaturgo Joracy Camargo (1886-1973)

Foi um sucesso justo e merecido, que levou Eva as telas do cinema, em memoráveis atuações como no filme Os Dois Ladrões (1960) do genial diretor Carlos Manga, onde contracena com os ídolos da Atlandida Cinematográfica, como Oscarito (1906-1970) e Cyl Farney (1925-2003) , além de seus magnos colegas- “A Gloria do Teatro” Jayme Costa (1897-1967) e a grande comediante Ema D Ávila (1918-1985)

E já na primeira década da TV, anos 50, Eva Todor já encantava o público com um interessante programa na TV Tupi do Rio de Janeiro, chamado Aventuras de Eva , que estreou em 1956, produzido por Luiz Iglesias, André Villon , Avalone Filho, Daysi Lucidi e Jorge Doria e no elenco se destacava também a cômica e esplendida atuação da humorista recifense Nadia Maria (1931-2000) que depois se consolidaria como uma das mais importantes humoristas da historia da TV.

Décadas depois, Eva Todor estrearia na Rede Globo, sendo uma das protagonista da Novela Locomotivas, de 1977, escrita pelo mestre pioneiro Cassiano Gabus Mendes (1927-1993) , o primeiro diretor artístico da história da TV. A personagem de Eva nessa telenovela “Kiki Blanche” foi marcante e até hoje é recordada como um ponto alto da Historia das Telenovelas. E logo vieram novas e brilhantes atuações de Eva, como em Top Model (1989-de Antonio Calmon e Walter Negrão), América (2005-de Gloria Perez) e atualmente, 2013, presenteia o telespectador brasileiro com sua digna atuação em Salve Jorge, de sua grande amiga Gloria Perez, onde interpreta a personagem '”Dália” . E na Tv Globo ainda atuou em novelas escritas pela “Maga das Oito “ Janete Clair (1925-1983), por Walcyr Carrasco, por Aguinaldo Silva e por Maria Adelaide Amaral.

Nesses quase oitenta anos de vida artística e profissional Eva Todor recebeu quase todos os prêmios teatrais , como o ABCT, o Moliere, o Mambembe, o Martins Pena, o Shell, a placa em honra a sua carreira estampada no foyer do Teatro Serrador no Rio de Janeiro, a Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo presidente Lula em 2008 e especialmente o carinho, o respeito, a admiração da inteira classe artística e de sua infinita legião de fãs.

Eva Todor , biografada com sucesso pela jornalista e diretora da HBO Brasil Maria Ângela de Jesus em 2007, no Livro da Coleção Aplauso “ O Teatro da Minha Vida” é exemplo de Maximo Mérito Artístico, de generosidade e afabilidade no circulo profissional de vitalidade cênica características todas somadas que moldam um verdadeiro Diamante que representa o brilho mais radioso e mais intenso em todo o diapasão das Artes Dramáticas Nacionais .

Viva Eva Todor, que ela possa ter ainda muitos anos de vida para iluminar a Cultura e a Classe Artística de nosso país.

nascente República da Hungria, proclamada em 1918, com a extinção do Império Austro-hungaro, derrotado na 1 Guerra Mundial. Nessa cultura capital centro-europeia nasceu Eva Todor , batizada de Eva Fodor, em 09 de novembro de 1919.

Em 1928 emigra com a família para o Brasil , onde prossegue seus estudos de balé com a professora e bailarina Maria Olenewa (1896-1965) e logo se aproxima do cenário teatral carioca, por meio de convite do já renomado critico teatral do Jornal do Brasil Mario Nunes (1886-1968), que observa os predicados artísticos dessa prodigiosa menina e a indica a atriz e d i retora Dulc ina de Moraes (1908-1996) , que imediatamente já a recepciona em sua Companhia Teatral, propiciando a estreia profissional de Eva na peça “Quanto Vale uma Mulher”, dirigida por Atila de Moraes, grande ator , esposo da lendária Conchita de Moraes (1885-1962) e pai de Dulcina. E na autoria dessa peça, o compositor, teatrólogo e produtor teatral Luiz Iglesias (1905-1963) proeminente personalidade cultual da época, pois escreveu com o mestre Ary Barroso (1903-1964) o Clássico da MPB “Boneca de Piche”, gravada com fenomenal sucesso por Carmem Miranda (1909-1955) em dueto com Almirante (1908-1990) em 1938. Iglezias, em pouco tempo casaria com Eva Todor, constituindo uma união que só terminaria com o prematuro falecimento dele em 1963.

Em 1935, com apenas quinze anos, é eleita a Rainha do Baile das Atrizes do Retiro dos Artistas, sucedendo nada menos que a atriz e cantora Lu Marival, a 'rainha pioneira”, e em 1937 é novamente coroada, sendo a primeira artista a receber essa homenagem da Casa dos Artistas pela segunda vez. E então, com apenas 17 anos, já se encontrava entre a mais famosas artistas de seu tempo.

Na década de 40, forma, junto com seu esposo Luiz Iglesias, a Companhia Teatral Eva e seu Atores, verdadeira escola de interpretação , por onde passaram grandes astros e estrelas da ribalta, como Elza Gomes (1910-1984), André Villon (1911-1 9 8 5 ) , A fo n s o S t u a r t ( 1 8 9 5 - 1 9 9 0 ) , n o m e s q u e posteriormente brilhariam na Radio Nacional, como Cahue Filho (1911-1984) e Álvaro Aguiar (1917-1988), novos talentos como Jorge Doria e Fernando Torres (1927-2008) e o registro do surgimento de uma grande e múltipla estrela, que atuou em sua primeira peça na Cia Teatral de Eva Todor: a saudosa e

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|Centro de Memória |

|Encontro com os Artistas| Nicette Bruno

Conheci Nicette Bruno há muitos anos atrás.

Tinha eu saído intempestivamente da TV Tupi, a pioneira, que era das Emissoras Associadas, onde existiam também as Rádios Tupi e Difusora, e onde trabalhei por 22 anos.

Transferi-me para a TV Excelsior, onde ganhei papel pequeno na novela de Ivani Ribeiro “Os Estranhos”.

Não me queixo de nada, foi opção minha e o que quero contar é muito diferente. Estava eu na sala de maquiagem, onde estavam muitos. Eu, um pouco tímida naquela situação, esperava minha vez, quando Nicette entrou.

Cumprimentou-me delicadamente e foi se preparar. Sua gravação começaria logo. Olhei-a. Admirei-a. Realmente. Intensamente. E a achei linda. Daquela beleza simples, perfeita, completa,mesmo antes da maquiagem.

O tempo passou. Longo, largo, grande.

Hoje leio que Nicette Bruno completa 80 anos. Espanto-me, pois a tenho visto algumas vezes e há pouco tempo. E ela continua: linda, bela, daquela beleza simples, completa, igual.

Deus! Como pode? A pele perfeita, o olhar vivo, o riso sincero, aberto, constante. Isso que digo pode ser constatado por todos os telespectadores, pois Nicette Bruno está na novela da Globo: “Salve Jorge”. Elegantíssima! E bela!

Então tenho que dizer: “Salve, amiga Nicette”. “Salve, querida!” E completar: a verdade é que a beleza vem do interior, vem da alma, vem do coração.

Em Nicette Bruno certamente é assim. Ela inspira a todos, que a admiram e a amam.Agora só me resta deixar aqui meus votos de eterna felicidade a essa grande atriz, grande amiga, grande mulher! V.A.

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Elmo Francfort

Microsséries no verão da Globo

A Rede Globo nas primeiras semanas de janeiro s u r p re e n d e u co m a ex i b i çã o d e d u a s microsséries. Uma foi feita exclusivamente para emissora: o “Canto da Sereia”, inspirado na obra homônima de Nelson Motta. Ísis Valverde (foto ao lado) se destacou na interpretação da cantora Sereia. A outra microssérie foi uma adaptação do filme “Gonzaga – De Pai pra Filho”, dividido em capítulos – a trama conta a história de Luiz

Convidada especial no Cocoricó

Sabe quem vai estar no programa infantil “Cocoricó” (TV Cultura) no final do mês? Sim, nossa presidente Vida Alves, que vai falar sobre sua carreira com o simpático Júlio e as galinhas. História da televisão é pra ser divulgada para todos os públicos, inclusive o infantil.

Novo site da Pró-TV

Ainda no primeiro semestre de 2013 a Pró-TV vai mostrar ao internauta um portal mais dinâmico, com mais informações, ao reformular nosso Museu Virtual. Aguardem!

Novas doações para biblioteca

A biblioteca da Pró-TV recebeu uma doação especial em janeiro. O Memória Globo enviou para nós o livro “Irineu Marinho: Imprensa e Cidade”, sobre este pioneiro da mídia impressa e fundador do jornal “O Globo”. Agradecemos a doação!

Exposição 60 Anos da Telenovela vem para Pró-TV

Falando em Globo, muito em breve convidamos a todos para revisitarem o Centro Cultural Pró-TV, no Sumaré. Todo acervo que viajou o país, ao longo deste um ano e cinco meses da exposição “60 Anos da Telenovela Brasileira” passará a integrar a mostra permanente do nosso museu. Aguardem as novidades!

Gonzaga, rei do Baião, e sua relação com o também músico Gonzaguinha, seu filho. Aproveito para relembrar que no final do ano a Rede Globo exibiu um especial: o telefilme “Doce de Mãe”, produzido em parceria com a Casa de Cinema de Porto Alegre e protagonizado por Fernanda Montenegro.

“Agora é Pop” com Danilo Gentilli

Outro dia ao assistir a RedeTV! dei de cara com o cenário do “Agora é Tarde” (Band). Era o “Superpop” fazendo uma homenagem especial ao Danilo Gentilli, estilo “Esta é sua Vida”. Luciana Gimenez caprichou e ficou nítido que Gentilli gostou do especial.

|Acontece|

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A e a TV CULTURA Fundação Padre Anchietafazem a diferença colaborando na

manutenção da Pró-TV.História da televisão também é cultura.

www.tvcultura.com.br

|Homenagem|

Era ainda menina, quando saiu de Franca, interior paulista e veio para a capital.

Encantou a todos, com seu sorriso aberto, seu rosto lindo. Começou a fazer teatro, depois televisão. E aí conquistou todo o Brasil. Não havia quem não se enamorasse dela e virou então: “A namoradinha do Brasil”. Inúmeras novelas. Uma após a outra.

Sempre encantadora e boa profissional. Foi a inesquecível Viúva Porcina, foi Malu Mulher! Mas não foi só isso, a múltipla Regina Duarte. Foi produtora independente, foi mãe, foi avó, foi diretora de teatro. Sempre meiga, sempre delicada e amiga.

Em 2012 completou 50 anos de carreira. Grande homenagens, grandes festas. A Pró-TV não poderia deixar de homenageá-la. E no dia 15 de dezembro, reuniu amigos em sua sede, para todos juntos brindarem a saúde e a carreira de grande atriz, grande personalidade, a múltipla Regina Duarte.

Nós, os pioneiros, ficamos muito contentes, por tê-la entre nós. V.A.

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Aniversariantes

Janeiro

01 Ricardo Gouveia 01 Wilma Peramezza 01 Reimy 01 André Dias 02 Débora Duarte 02 Rita Guedes 03 Flamineo Fávero 03 Paulo Vilhena 04 Elias Gleizer 05 Walter Abrahão 06 Cássia Kiss 06 Carlos Manga 06 João Kralik 06 Márcia Real 07 Nicette Bruno 09 Paulo Goulart 09 Paulo Afonso Miessa 11 Patrícia Pillar 13 Renato Aragão 13 Jéferson Cardoso 14 Joelmir Antonio de Oliveira 14 Marco Aurélio Dias Mariano 16 Éderson de Oliveira 17 Mel Lisboa 17 Taumaturgo Ferreira 18 Nelson Gonçalves Junior 19 José Sebastião 20 Marina Toledo 22 Marília Pêra 23 Brancato Júnior 25 Beth Goulart 25 Carolina Ferraz 27 Ary Fontoura 27 Dan La Laina Sene 28 Maitê Proença 28 Marcello Antony 28 Fernando Loureiro 31 Maurício Schermann 31 Solange Torelli

|Destaque|

Paulo Goulart

Como já falamos nesta edição, a atriz Nicette Bruno completou 80 anos de idade no último dia 07.

Porém, por uma daquelas coincidências do destino (e do amor, não é verdade?), o ator Paulo Goulart - casado com Nicette desde 1952 - completou também 80 anos em janeiro, só que no dia 09.

Paulo Goulart já esteve em mais de 30 novelas e 20 filmes.

Sua estreia na televisão foi em 1952, na novela Helena, da TV Paulista.

Trabalhou também na TV Excelsior, SBT, Bandeirantes e Globo, onde está atualmente.

Parabéns a ele por mais esse ano de vida, são os votos sinceros de todos os pioneiros da TV brasileira!

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12 Atriz Léa Camargo na TV Record (Década 1960)|Nosso Acervo|