Revista Logweb 94

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þ Logística þ Supply Chain þ Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº94 | dez. | 2009 | R$ 12,00 | Entidades ligadas ao setor fazem uma ampla análise de 2010 e dos anos seguintes, com base no PAC e na realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil Log web referência em logística revista

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº94 | dez. | 2009 | R$ 12,00 |

Entidades ligadas ao setor fazem uma amplaanálise de 2010 e dos anos seguintes,com base no PAC e na realização da

Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

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Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

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Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

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Diretoria ComercialValeria Lima

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MarketingJosé Luíz Nammur

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Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

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Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e osanúncios não expressam,

necessariamente,a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

É fim de anoChegamos ao fim de 2009. Um ano que começou em crise, preocupando a

todos – em razão da queda de vendas e de geração de emprego, aqui, caindo,consequentemente, no aumento do desemprego, diminuição das exportações, quedanas ações das bolsas, desaceleração econômica, etc. –, e terminando com um mercadojá em crescimento no Brasil. Pelo menos é o que se pode notar dos noticiários econômicosdos últimos tempos, que mostram que o nosso país é um dos primeiros a sair da crise.

E o próximo ano também se apresenta promissor. Isto, com base nas tambémprojeções econômicas estampadas nas principais publicações especializadas e empraticamente todos os depoimentos dos representantes das mais diversas associaçõesque participam desta edição da revista.

Sim, sob o título “Análise Setorial”, foram ouvidas várias entidades ligadasao nosso setor que fazem uma análise do ano que termina e projeções para 2010.E também falam sobre a importância das obras do PAC – Programa de Aceleraçãodo Crescimento, para a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasilpara o segmento de logística.

Como se pode notar, além do próximo ano, as análises enfocam o cenário pelomenos até 2016, e até mais além, com a “entrega” das obras para a sociedade, etambém a continuidade do PAC.

Outro destaque ainda desta edição é o “Setor Empresarial”, onde são relacio-nadas algumas das mais importantes empresas dos mais diversos setores queintegram a logística, o Supply Chain, o transporte multimodal, o comércio exterior,a movimentação, a armazenagem, a automação e a embalagem.

Junto a estes destaques, também estão informações sobre o SeminárioLOGTRAN – Oportunidades e Desafios 2010: Indústria e Transportes, organiza-do pelas editoras Logweb e Frota em novembro último, em São Paulo, e também doPrêmio Top do Transporte, igualmente realizado pelas duas editoras no mesmo mês.

Em sua terceira edição, este último evento apontou as 100melhores empresas do transporte rodoviário de cargas eleitaspelo mercado.

E tem mais neste último número de 2009. Como depraxe, informações de grande utilidade para os profissionais donosso segmento. Aproveitamos para desejar aos nossos leitores,

anunciantes e amigos – enfim, todos aqueles que comparti-lham da nossa realidade – um ano novo repleto de realizaçõese bastante promissor em termos profissionais e pessoais.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado ...... 25, 26, 27

Análise SetorialANFIR: setor deve crescer de 8 a 12% em 2010 ...6Abrapal: indústria e varejo sinalizamcrescimento para o setor ........................................7ANTF: malha ferroviária precisa expandir-sede forma integrada com os diversos modos detransporte ................................................................ 8ANUT: setor é afetado pelofraco desempenho do Governo ............................ 10Centronave: navegação foi afetadapela forte queda nos fretes ..................................12CCM: trabalhos aumentaram .............................. 15CTI: em 2009, faltou integração entre países ..... 16NTC: setor cobrou do governo renovaçãode frota e adequação na infraestrutura ............... 18SEP: é preciso mudar a matrizde transportes do Brasil .......................................20SIMEFRE: Copa do Mundo, Olimpíadas, PACe Finame vão demandar investimentos ...............22Sindicomis/ACTC: espera-se o retornoao crescimento do comércio mundial .................. 24

FAST FOODSubway conta com Operador Logísticopara suportar crescimento ......................................54

Ramos TransportesCampanha nacional distribui 15.000sementes de Guanandi ............................................56

FreteVisa Cargo chega para substituir a Carta Frete ...... 58Operador LogísticoID Logistics prevê crescimentode 20% no Brasil em 2009 ......................................59Transporte ExpressoFedEx Express apresenta doisnovos serviços voltados para PMEs........................ 60Responsabilidade SocialONG Amigos do Bem transportaesperança para o sertão nordestino ....................... 62VarejoLogística de abastecimentodas lojas da C&C é terceirizada .............................. 63TransporteCeva lança área para integrar todos os serviços ... 64

Setor Empresarial 2010

UnitizadoresUnipac oferece gerenciamentologístico e locações de embalagens ....................... 49Automação de ArmazénsEhrhardt+Partner apresenta suastecnologias ao mercado brasileiro .......................... 50Trabalhos em AlturaSolaris aposta na locação de plataformas .............51Logística ReversaContact Center é o segredo daLogística Reversa feita pela Agyx ........................... 52

.........................66

AutomaçãoScheffer Logística amplia armazémrefrigerado para a Cacau Show .............................. 28ArmazénsGrumey completa 70 anos ...................................... 29SegurançaSeminário promovido pela Trackerdebateu importância do monitoramento ................ 30SeminárioLOGTRAN reuniu importantesespecialistas e empresários ............................. 32Top do TransporteLogweb e Frota premiam as 100 melhorestransportadoras do Brasil .................................. 38EmpilhadeirasStill fecha com Retrak maior negociação do ano ... 45Transmissão de DadosIntermec apresenta novos computadoresmóveis e impressoras .............................................. 46AutoadesivosJá está funcionando a fábrica da Arconvert ..........48

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pesada (reboques e semirrebo-ques), de janeiro a outubro desteano, a indústria comercializou90.848 unidades, volume querepresentou uma queda de19,66% ante as 113.080 unidadesemplacadas nos dez primeirosmeses do ano passado.

Já as vendas de reboques esemirreboques, de janeiro aoutubro de 2009, somaram32.213 unidades, registrando umdesempenho 32,37% inferior aoapurado no mesmo período de2008, quando o setor comercia-lizou 47.628 unidades.

Considerando o desempenhodo segmento da linha leve (carro-çarias sobre chassis), o panoramanão é tão diferente. As empresasda área comercializaram dejaneiro a outubro deste ano58.635 unidades e registraramqueda de 10,42% sobre os 65.452equipamentos licenciados nosoito primeiros meses de 2008.

ExportaçõesAs vendas para o mercado

externo são as que estãoregistrando as maiores quedas

desde que o mercado de imple-mentos rodoviários começou asentir os reflexos da crise econô-mica mundial. Até o mês desetembro de 2009, a indústriaexportou 57,68% menos do queo volume de igual período de2008. Foram exportadas 2.178unidades, contra 5.147 produtoscomercializados no mercadoexterno em igual período do anopassado.

De acordo com Rafael WolfCampos, presidente da ANFIR, acrise no exterior dificulta arecuperação da atividade nomercado brasileiro. “Este ano foiatípico e muito difícil para osetor.” Porém, Campos semostrou aliviado ao notar arecuperação do mercado.

No entanto, na opinião dele,o tempo é curto para umarecuperação ainda em 2009,principalmente em relação aomercado interno. “Sentimos umapequena recuperação, mas nãoteremos tempo para produzirvolume suficiente que possibilitealcançar os números registradosem 2008”, disse.

Segundo ele, o setor deimplementos rodoviários deveterminar o ano de 2009 com umfaturamento de aproximadamen-te R$ 4,5 bilhões, contra R$ 5,5obtidos em 2008.

Para Campos, os fatores quedevem impulsionar as vendas nomercado interno são: controle dainflação, a continuidade da redu-ção das taxas de juros, junta-mente com a recuperação daeconomia brasileira e o início daretomada do mercado externo.

No entender do presidenteda ANFIR, a retomada do setorde implementos rodoviários seráprejudicada se houver a suspen-são da redução do IPI (Impostosobre Produtos Industrializados)juntamente com a diminuiçãodos prazos de financiamento e oaumento das taxas de juros. ●

Análise Setorial

ANFIR: setor deve crescerde 8 a 12% em 2010

OOOOOsegmento de implementosrodoviários, se comparadoao ano de 2008, vai sofrer

um decréscimo de 15 a 17% nototal, em 2009. A avaliação é dodiretor-executivo da ANFIR –Associação Nacional dos Fabri-cantes de Implementos Rodoviá-rios (Fone: 11 2972.5577), MárioRinaldi.

Já para o ano de 2010, aindasegundo ele, a Associação estátrabalhando com um crescimentode 8 a 12%.

Sobre as consequências daCopa do Mundo em 2014 e dasOlimpíadas de 2016 no Brasilpara o segmento de logísticaabrangido pela entidade, Rinaldilembra que os implementos detransporte são usados com muitafrequência para toda obra deinfraestrutura, como campos defutebol, ginásios esportivos,construção de prédios, hotéisetc. “Portanto, esperamos umcrescimento de 2010 em diante,talvez um pouco mais forte doque em 2010”, informa.

Já com relação à influênciadas obras do PAC – Programa deAceleração do Crescimento noseu segmento, ele destaca queconstruções de estradas, portose aeroportos, hidrelétricas, etc.também causam impacto nosetor – portanto, as obras do PACtambém têm importância para osegmento.

Mercado internoem 2009

De acordo com dados levanta-dos pelo Departamento de Estatís-tica da ANFIR, o balanço dejaneiro a outubro de 2009 mostrauma queda expressiva nas vendas,quando comparadas às registra-das em igual período de 2008.

Considerando o desempenhodos segmentos da linha leve(carroçarias sobre chassis) e

Rinaldi: Copa do Mundo,Olimpíadas e obras do PACdevem trazer bons ventospara o setor

NotíciasRápidas

Minerva teráunidade dedistribuição emBauru, SPA Diretoria do Minerva(Fone: 17 3321.3355),especializada na produçãoe comercialização de carnebovina, couros e exporta-ção de boi vivo, aprovou aabertura de um Centro deDistribuição em Bauru,interior de São Paulo.A nova planta iráintensificar a atuação daempresa naquela região eampliar a distribuição nonorte do Paraná, e temcomo objetivo fortalecer aestratégia da companhia dedirecionamento das vendaspara o pequeno e médiovarejista e redes de foodservices e aprimorar oscanais de distribuição eserviços prestados.A previsão é que o novoCentro de Distribuiçãoentre em operação aindano mês de dezembro.Atualmente, o Minervaopera seis CDs estrategica-mente localizados nosestados de Espírito Santo,Goiás, Santa Catarina e SãoPaulo. Os CDs do Minervaatendem, exclusivamente,ao pequeno e médio varejo,distribuindo produtospróprios e de terceiros.

Novo equipamentode refrigeraçãopara VUCsA Frigo King (Fone: 473276.0777) está anunciandoo lançamento do Flex 300,equipamento destinado aotransporte de produtoscongelados em vans eVUCs. Também lança o SB2,equipamento a diesel eelétrico para o transportede produtos congelados emveículos de grande porte(toco e truck).

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números da produção, porémacreditamos que houve aumentoconsiderável com relação ao anoanterior”, avalia.

Para 2010, a expectativa éde um crescimento significativo,de acordo com Canozo, pois aindústria e o varejo sinalizampara isso. “Nosso produto(paletes PBR) é um balizador demercado, ou seja, a expectativano aumento de produção ecrescimento do paíscertamente contribui para ocrescimento da utilização doproduto.”

A respeito da Copa doMundo e das Olimpíadas noBrasil, o presidente da Abrapalconsidera que é indiscutível aconsequência desses doiseventos para o país. “Com todacerteza teremos um aumento deconsumo, o que, consequente-mente, movimentará a distribui-ção e a utilização dos paletesPBR”, aposta. No entanto, citacomo fatores que preocupam osegmento: falta deinfraestrutura, conservaçãode estradas e transporteprecário. ●

Canozo: “estamosterminando o ano com umquarto trimestre excelente”

EEEEE

Análise Setorial

Abrapal: indústria e varejo sinalizamcrescimento para o setor

ste ano foi muito interes-sante para a Abrapal –Associação Brasileira dos

Fabricantes de Paletes PBR(Fone: 11 3255.8566), segundo opresidente da entidade, MarceloCanozo. “Iniciamos com umaforte crise, afetando nossosegmento e preocupando todosos nossos associados. Essaqueda de produção se estendeuaté meados do ano e começou aaumentar a partir de junho.Felizmente, estamos terminandoo ano com um quarto trimestreexcelente, ainda não temos

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Sobre 2010, ele destacaprimeiramente que estãoprevistos investimentos naordem de R$ 74 bilhões para ospróximos cinco anos – R$ 25bilhões vão para o transporte decarga, a conclusão das obras dasFerrovias Norte-Sul até Estrelado Oeste, da Nova Transnordes-tina, da Estrada de Ferro Litorâ-nea Sul e do primeiro trecho daOeste-Leste, além da duplicaçãode Estrada de Ferro Carajás e daextensão da Ferronorte atéRondonópolis.

Somente a Vale prevêinvestir uma cifra de R$ 9,3bilhões no plano de expansão desuas ferrovias, interrompido esteano pela crise econômicamundial. Na medida em que acrise seja vencida, como já estáacontecendo, os investimentos

serão retomados, devendochegar ao total dentro dospróximos cinco anos.

Eventosinternacionais

Ainda segundo o diretor-executivo da ANTF, a Copa doMundo em 2014 está impulsio-nando os projetos metroferroviá-rios nas capitais que vão abrigaras subssedes do torneio. “O TAV– Trem de Alta Velocidade, porsua vez, vai ter um efeitomultiplicador sobre toda aindústria ferroviária nacional,até porque vamos absorvertecnologia. Ele vai ser um divisorde águas na história dotransporte ferroviário brasileiro.”

Com relação às obras doPAC, Vilaça destaca que osprojetos de expansão da malhaferroviária são obras de médio elongo prazo que, a partir de suaexecução, trazem resultadosduradouros, desde que saiam dopapel e se concretizem.

“A malha ferroviária precisaexpandir-se de forma integradacom os diversos modos detransporte, por meio de umsistema de corredores logísticosde exportação que consideretodas as cinco regiões do país.Para possibilitar um escoamentomais eficiente de produtosminerais, industriais eagropecuários, é indispensável aimplantação do programa deexpansão. As obras do PAC sãoimportantes não só para asferrovias, mas para todos osmodais, para a infraestruturalogística do País. Existe umapreocupação do setor que nãoestá contemplada no PAC: oGoverno Federal determinou a

extinção da RFFSA editando umamedida quase similar àsanteriores, sem esclarecer asituação dos passivos trabalhis-ta e ambiental que são deresponsabilidade da estatal.As concessionárias estãoexpostas, ainda hoje, a umasérie de questões jurídicas,inclusive a riscos de penhora devalores arrecadados e de bensarrendados (essenciais àprestação do serviço públicoconcedido), por causa de dívidasanteriores e que precisam serdefinitivamente equacionadaspelo governo”, diz o diretor-executivo da ANTF.

Ainda segundo ele, apesardo expressivo volume deinvestimentos anunciado no PACe da ênfase às obras deinfraestrutura logística, nãoestão previstas soluções parauma série de gargalos físicos eoperacionais que prejudicamseriamente o desempenho dotransporte ferroviário de cargasem nosso país. É o caso daspassagens em nível críticas,principalmente nos cruzamentosde rodovias federais e estaduaisou vias urbanas com asferrovias. Outros gargalos queprecisam ser solucionados comurgência, e que infelizmentetambém não foram consideradosno PAC, são as invasões nasfaixas de domínio das ferrovias.

“Assim, na visão da ANTF, aaceleração do crescimento,objetivo principal do PAC,precisa ocorrer de forma rápidae depende também, fundamen-talmente, da solução dessesgargalos, para que as ferroviasbrasileiras e toda a infraestru-tura logística possam desempe-nhar plenamente o seu papel nodesenvolvimento do País”,conclui Vilaça. ●

Análise Setorial

ANTF: malha ferroviária precisaexpandir-se de forma integrada comos diversos modos de transporte

AAAAA o fazer uma análise do anode 2009 no segmentoabrangido pela ANTF –

Associação Nacional dosTransportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434), RodrigoVilaça, diretor-executivo daentidade, inicia falando que odesenvolvimento ferroviáriobrasileiro se ressentiu da falta deplanejamento em longo prazo, oque resultou em grave desequilí-brio na matriz do transportenacional. Hoje, segundo ele, opaís vive um momento histórico.Existe um clima de forte otimis-mo, por parte do Governo e dainiciativa privada, com relação aoexpressivo montante de investi-mentos previstos para o setor,que chegam a R$ 74 bilhões nospróximos cinco anos.

O transporte ferroviário decargas do país cresceu 110,3%entre os anos de 1996 e 2008,alcançando 480 milhões de tone-ladas transportadas no últimoano, segundo dados da CNT/Fipe-USP e IBGE. Conforme oInformativo Econômico da CNT(Confederação Nacional doTransporte) divulgado dia 24 denovembro último, no mesmoperíodo, a economia brasileiraapresentou um crescimento doProduto Interno Bruto (PIB) de43,2%, o que evidencia a impor-tância do transporte ferroviáriode cargas para a economia doPaís.

“O setor deve fechar o anode 2009 com crescimento de 9%,alcançando 530 milhões detoneladas transportadas. Mesmocom a crise econômica financeiramundial, vamos manter o ritmode crescimento, aumentando aconfiança no sistema, sem deixarde atuar de forma sustentável eambientalmente correta”, dizVilaça.

Vilaça: faltam soluçõespara os gargalos físicose operacionais queprejudicam o desempenhodo transporte ferroviáriode cargas

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as consequências desse verda-deiro gargalo de gestão queparece ter se cristalizado namáquina pública e que nãomereceu da parte do Governoqualquer esboço de reação até opresente momento, destaca ovice-presidente da ANUT.

Essa pesquisa avaliou89.552 km de estradas pavimen-tadas, aí incluída a totalidade dasque estão sob gestão federal,focando três aspectos – pavimen-tação, sinalização e geometria(traçado das vias) – apontandoque, em relação aos quesitosfocados, 66,9 % das rodoviassob gestão federal apresentamalgum tipo de restrição que ascoloca nos níveis de regular, ruimou péssimo, e que, no quesitopavimento, que é o mais impor-tante, o percentual é de 54,2%.

Na Pesquisa 2007, essesnúmeros foram, respectivamente,74,2% e 54,5%, mostrando queno quesito pavimento não houvepraticamente nenhum progresso,o que traduz em termos físicos opéssimo desempenho do PoderExecutivo na execução do OGU.

Ainda na Pesquisa 2007, aCNT estimou que para a recupera-ção do pavimento dos 53.460 kmde rodovias federais necessitan-do de reconstrução, restauraçãoe manutenção seriam necessáriosR$ 23,4 bilhões; e agora, segundoa Pesquisa 2009, permanece amesma extensão a ser reparada,só que o custo saltou para R$ 32,0bilhões. “Um exemplo claro docusto de não fazer; no caso, quaseR$ 10 bilhões para reconstruir,restaurar e manter praticamentea mesma extensão de rodovias”,desabafa Dias.

Nas ferrovias, quase nadamudou, a não ser a construção dealguns quilômetros da FerroviaNorte-Sul. Nas hidrovias idem.E nos portos, o tão propaladoPlano de Dragagem ainda nãodeslanchou, com a agravante de

que setores importantes doGoverno anunciam a vontade deuma revisão da chamada Lei dosPortos com viés flagrantementeestatizante – continua analisan-do o representante da ANUT.

2010Sobre 2010, ele diz que a

perspectiva da entidade é quenada mudará, “principalmenteporque não se viu, até agora, daparte do Governo, o esboço dequalquer reação no sentido decorrigir as causas do gargalo degestão em que nos enredamos, ediga-se com justiça, existente hámais de quinze anos. A máquinapública e os seus métodos eprocessos aplicados na elabora-ção e execução do Orçamento daUnião precisam ser profunda-

mente revistos e modernizados.Caso contrário, não haverá comotransformar tempestivamenteem obras prontas e acabadas asenormes somas de dinheironecessárias a adequar nossainfraestrutura de transporte àsexigências das nossas exporta-ções”.

Dias continua: “ano eleitoral.Enfraquecimento gradativo efalta de capacidade de governare de empreender. Campo fértilpara as promessas vãs. Só resta aesperança de que o empresariadoaproveite o debate político paraapresentar propostas de mudan-ças radicais na gestão do Estado.Sem isso, seja qual for a cor donovo governo, nada mudará”.

EventosCom relação às consequên-

cias da Copa do Mundo em 2014e das Olimpíadas de 2016 noBrasil para o segmento delogística abrangido pela ANUT, ovice-presidente executivo afirmaque esses dois importantíssimoseventos deflagrarão importantesinvestimentos na infraestruturasocial, de transporte de passagei-ros, turística e esportiva, comvigorosos reflexos no mercadointerno, beneficiando certamen-te os produtores de commoditiesque constituem a espinha dorsaldo quadro associativo da ANUT.Esse será o impacto direto parao setor.

Por outro lado, ainda naopinião de Dias, esses investi-mentos imporão ao Estado umesforço muito grande de aperfei-çoamento do seu ineficienteaparelho de gestão. “E tudo comdata marcada, sob a ameaça devexame internacional. Vexameesse que será inevitável, semantido o atual nível de despre-paro da máquina pública eanacronismo dos métodos e

NNNNN

Análise Setorial

ANUT: setor é afetado pelo fracodesempenho do Governo

o que diz respeito àrecuperação da combalidainfraestrutura de transpor-

te e melhoria da qualidade doserviço prestado, o ano de 2009nada teve a comemorar, principal-mente em consequência do fracodesempenho do Governo naexecução dos recursos consigna-dos no Orçamento Geral daUnião (OGU) para investimentopelo Ministério de Transporte.”

A avaliação é de JoséRibamar Miranda Dias, vice-presidente executivo da ANUT –Associação Nacional dosUsuários do Transporte de Carga(Fone: 21 2532.0503). Aindasegundo ele, faltando dois mesespara o encerramento do exercíciode 2009, dos R$ 19,74 bilhõesdisponíveis para investimentoem infraestrutura de transporte(R$ 11,48 bilhões do OGU –Orçamento Geral do União 2009e R$ 8,26 bilhões de restos apagar de exercícios anteriores),a máquina pública só haviaconseguido executar cerca de R$6,4 bilhões, ou seja, apenas 32%dos recursos alocados.

“Segundo nossas estimativas– continua Dias –, estamoscorrendo o risco de passar para oexercício de 2010, como restos apagar, a incrível soma de R$ 12,06bilhões, o que representa maisdo que foi autorizado no OGU dopresente exercício (R$ 11,48 bi).

Nas rodovias, que represen-tam o segmento mais carente eque mostra sintomas claros deestar a beira do colapso, odesempenho foi igualmentedecepcionante. De um montantedisponível de R$ 15,56 bilhões(R$ 8,74 bilhões do OGU 2009 eR$ 6,82 bilhões de restos apagar), findo o mês de outubrosomente haviam sido executa-dos R$ 5,3 bilhões, ou seja, 34%do disponível.”

A Pesquisa Rodoviária daCNT de 2008 serviu para mostrar

Dias: Copa e Olimpíadasdeflagrarão importantesinvestimentos nainfraestrutura social, detransporte de passageiros,turística e esportiva

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processos de gestão.”Até o presente momento,

acusa o representante da ANUT,o setor político não se sensibili-zou com o dilema que vem, háanos, sendo vivido pelo empresa-riado brasileiro: ter que crescerpara garantir sua sobrevivênciano competitivo mercado global,sendo ameaçado diuturnamentede não conseguir transportar oque produziu e o que vendeu.

“A nossa esperança é que oschoques da Copa do Mundo edas Olimpíadas possam indireta-mente nos ajudar a resolver omaior dos problemas: a dificul-dade de sanearmos e moderni-zarmos a nossa administraçãopública.”

Com respeito às obras doPAC no segmento abrangido pelaANUT, Dias afirma que o PAC,como conjunto de projetosinstitucionais e obras públicasprevistas no PPA, é uma iniciativadigna de louvores. “O problematem sido o uso político dele,através de balanços demasiada-

NotíciasRápidas

mente otimistas e avaliaçõesproibitivamente subjetivas, que oestão levando cada vez maisceleremente à desmoralização eaté ao desperdício de recursospúblicos.”

Positivamente – de acordocom o representante da ANUT –,os números da execução orça-mentária do Governo Federalcontradizem a propaganda quantoao andamento anunciado dasobras. Não há mais comoesconder.

“O fato verdadeiro é que,para nós brasileiros, a primeiradécada do Século XXI já pode serconsiderada uma década perdidano que diz respeito à capacitaçãoda nossa infraestrutura paraapoiar o crescimento necessáriodas nossas exportações, quandotivemos a nossa disposição todosos ingredientes necessários:desde uma fase áurea decrescimento da economiamundial até uma benditaestabilidade macroeconômica”,finaliza Dias. ●

Sispro fornece softwarepara gestão de patrimônioNa categoriasoftware/serviços, aSispro (Fone: 112159.3400) oferece oSispro Patrimônio –IFRS, que possuitodas as funcionali-dades para garantir amelhor gestão depatrimônio e tambémadequação à IRFS –InternationalFinancial Reporting Standards. O produto disponibiliza umconjunto de funcionalidades e capacidades de integraçãocom qualquer ERP e permite às empresas atenderem àsnormativas IN68/1995 e IN86/2001, Portaria INSS/DIREP42/2003 e ao MANAD/2006. Oferece ao gestor completocontrole sobre o patrimônio físico, contábil, gerencial,fiscal e tributário, além de garantir a gestão dos bensintangíveis, como marcas, direitos e patentes.

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Isso não é fácil, uma vez quenosso setor já atuava com altoíndice de competitividade.”

Gedeon continua: evidente-mente, procurou-se tirar de linhaas embarcações mais antigas ecom isso acaba-se promovendo,indiretamente, uma renovação emodernização da frota quecertamente terá repercussãopositiva logo à frente. “A crisedeverá continuar ainda poralgum tempo, mas temosesperança de que em médio elongo prazo, o setor poderávoltar à normalidade.”

Sobre 2010, o diretor doCentronave diz que as perspecti-vas são de que o setor continuaráem crise, mas estão confiantes deque o Brasil tome medidas paraincrementar seu comércio inter-nacional. Gedeon aponta que ogoverno deve entender que quem

não compra, não vende. “Se opaís conseguir reduzir asbarreiras alfandegárias e osimpostos sobre importação, oexcesso de dólar na economiahoje existente tende a diminuir eo real volta a um patamar maisrealista, o que pode incrementaras exportações. É curioso notarque a flexibilização nas regrasna importação tende a beneficiaras exportações. Os americanostêm uma expressão que resumebem tudo isso: free tradepromotes prosperity.”

Copa do Mundoe Olimpíadas

Referindo-se a estes doiseventos, o diretor do Centronavediz que são importantíssimos, eexigirão grande esforço dosbrasileiros no planejamento e naexecução. “Do ponto de vistaprático, significa que teremos defazer grandes investimentos no

setor de infraestrutura etransportes. E isso semprebeneficia a economia de formageral, porque nos dá maiscompetitividade. Esses investi-mentos também atraem outrosnegócios, indiretamente, e aconsequência é salutar, pois seestimula um ciclo virtuoso decrescimento. Especificamentepara o setor de navegação, maisnegócios significam maiorvolume de operações portuárias,o que não é um dado desprezível.Além disso, os investimentos emtransportes e infraestruturadeverão ter uma repercussãopositiva no setor de navegação,permitindo a melhora das opera-ções. E, por fim, mas não menosimportante, o fato de o paísestar em foco em função dessesdois grandes eventos tambémcontribuirá para projetar nossaimagem no exterior, multiplicarnegócios, atrair mais investi-mentos e aumentar o grau deinserção de nossa economia nomercado global.”

Mas, o otimista Gedeonmuda o discurso quando oassunto é o PAC – Programa deAceleração do Crescimento.

De acordo com ele, oPrograma englobou as obrasemergenciais de dragagem,denominadas Programa Nacionalde Dragagens (PND), orçadas emcerca de R$ 1,5 bilhão, umaprovidência que era urgente paraevitar o colapso das operaçõesportuárias. Mas o Brasil precisade muito mais investimentos nosportos, algo em torno de R$ 40bilhões para poder garantir umdesenvolvimento sustentávelsem gargalos logísticos no médioprazo. Esses recursos terão quevir da iniciativa privada, que teminteresse em investir em novos emais modernos terminais –“para que isso ocorra, contudo,acreditamos que algumasmodificações no Decreto dos

Análise Setorial

Centronave: navegação foi afetadapela forte queda nos fretes

PPPPP ara Elias Gedeon, diretorexecutivo do Centronave –Centro Nacional de

Navegação (Fone: 11 3791.2431),2009 foi um ano reconhecida-mente difícil, tendo em vista acrise global iniciada em 2008.De acordo com ele, houvesignificativa queda nos volumesde embarque em todo o mundo,o que implica forte queda nosfretes, em alguns casos, segundoinformações disponíveis em sitesespecializados, em torno de50%. “Um cenário como estecertamente afeta o setor denavegação. As companhiastiveram que se ajustar àscircunstâncias. A saída foi tirarnavios de operação, a fim debaixar o nível de ociosidade dafrota, e, ao mesmo tempo, firmaracordos de parcerias capazes degerar sinergias e baixar custos.

Gedeon: a retirada delinha de embarcaçõesmais antigas acaboupromovendo umarenovação e modernizaçãoda frota

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Portos seriam necessárias”.O diretor do Centronave

aponta que o decreto criouobstáculos incoerentes comnossas necessidades, como aobrigatoriedade de o empreendi-mento ser autossuficiente comcarga própria, o que afastainvestidores e, consequentemen-te, prejudica o país criando umabarreira artificial à entrada denovos investidores.

Dez pontos críticossobre o novoDecreto do Portos

A seguir são apontados, peloCentronave, os dez pontos críticosdo novo Decreto dos Portos,demonstrando, ainda segundo aentidade, que ele não atendeaos interesses do Brasil.

“1. Obstáculo nos portos:A minuta do novo Decreto dosPortos, preparado pela Secretaria

Especial dos Portos e encami-nhado à Casa Civil, tem textodúbio ensejando o entendimentode que seria necessária licitaçãopública para a exploração dequalquer terminal portuário quetransporte carga de terceiros,inclusive terminais privativos emáreas particulares. Confirmadaesta exigência, tal alteração domarco regulatório interromperiaprojetos em curso e afastariainvestimentos.

2. Afronta à Legislação:O modelo atual, nos termos daLei dos Portos (Lei 8.630/93),exige licitação apenas para aexploração de terminal dentro deporto público, e os terminaisprivativos dependem tão somen-te de autorização da ANTAQ –Agência Nacional de TransportesAquaviários. A lei de criação daANTAQ (Lei 10.233/01) reforça omodelo, prevendo expressamentea exigência de licitação apenaspara concessões para exploraçãodos portos organizados.

A Constituição Federal respaldaexpressamente o conceito deAutorização sem licitação emempreendimentos portuáriosprivativos (Art. 21, XII, “f”).

3. Mudança de regras:É importante salientar que asconcessionárias de portospúblicos – hoje contrárias aosinvestimentos privados –conheciam as regras do jogoquando participaram dasconcorrências promovidas noinício da década de 1990. Ouseja, estavam cientes de quepoderiam vir a enfrentar aconcorrência livre de terminaisprivativos quando as demandasde mercado viessem a exigirnovos e imprescindíveis investi-mentos, como ocorre agora.

4. Exigência inibidora:Outro obstáculo presente nareferida minuta de Decreto dizrespeito à obrigatoriedade de osterminais privativos seremautossuficientes com carga

própria (art. 33, parágrafo único).Esta exigência – presentetambém em ResoluçãoNormativa em vias de serrevogada pela própria agênciareguladora, por ser consideradaprejudicial ao setor – constituium mecanismo inibidor dosinvestimentos, além decontrariar a Lei 8.630.

5. Os projetos em curso:Cabe ressaltar que o atualmodelo é eficaz na atração deinvestimentos. Existe mais deuma dúzia de projetos deTerminais Privados de Uso Mistoem diversas fases de desenvolvi-mento, representando uminvestimento total de aproxima-damente US$ 10 bilhões e umaumento significativo nacapacidade de transporte decontêineres e de transporte decarga a granel (minérios e outrascommodities). Estes investimen-tos implicam aportes financeirose transferência do know-hownecessário à competitividade

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dos portos brasileiros. Contudo,o Decreto – com os seus citadosobstáculos – prejudicaria taisempreendimentos, atrasaria suaexecução e, em muitos casos, ostornaria inviáveis.

6. Conflitos jurídicos:O modelo previsto na legislaçãoem vigor permite a rápidaampliação de nossa capacidadeportuária, sem onerar o PoderPúblico. Assegura modernização,aumento de eficiência comredução de custos para osusuários, eliminando gargalos.A exigência de licitação paranovos projetos, e os inevitáveisconflitos jurídicos daí decorren-tes, associados à suspensão dosprojetos já em andamento,acrescentariam, no mínimo, 18 a24 meses ao tempo de matura-ção dos projetos, adiando oinício da solução do problemaportuária para 2012!

7. Reserva de mercado:O modelo portuário atual foi bemaceito pelos investidores brasi-

leiros e internacionais. A intro-dução por Decreto de um novoregime legal implicaria adesapropriação (para posteriortransferência a outro enteprivado) de significantesinvestimentos, com efeitodesastroso sobre a confiança detais investidores no Brasil.O novo modelo previsto naminuta de Decreto goza tãosomente do apoio dos atuaisconcessionários de portospúblicos, que estão atuando deforma agressiva para impedir,justamente, uma livre competi-ção no setor. Pressionam, emúltima análise, por uma reservade mercado.

8. Volumes de carga:A movimentação de cargas naexportação e importação noBrasil é primordialmenterealizada via marítima ouhidroviária (mais de 95% emvolume e 90% em valor). Osvolumes de carga manufaturadamovimentados dobram a cadacinco anos, atingindo hoje 5

milhões de unidades em contêi-neres. Os granéis sólidos queatingem hoje 120 milhões deverãocrescer outros 70 milhões até2017. Os minérios já superam os200 milhões de toneladas etendem a crescer à mesma taxa.Este crescimento requer acontrapartida em aumento dacapacidade logística, bem comomodernização da infraestrutura.

9. Infraestrutura esgotada:Em sentido inverso ao aumentodo volume de cargas, a infraes-trutura portuária caminha para oesgotamento, o que exige novose vultosos investimentos.A capacidade de movimentaçãono Sudeste já está esgotada,necessitando urgentemente denovos terminais. As esperas emfila de navios já são uma reali-dade. O país gasta centenas demilhões de dólares em paga-mento de navios aguardandoembarque ou desembarque decargas, onerando os produtosbrasileiros. Uma conta alta parao setor produtivo nacional.

10. A competitividade dopaís em risco: Não há dúvidade que o primeiro efeito daintrodução do novo modelo porDecreto será a suspensãoimediata dos investimentos daordem de bilhões em curso nosterminais privativos, o que, porsi só, deverá gerar um colapsodo setor portuário já em 2009/2010, com efeitos negativossobre nosso comércio exterior eo crescimento do país.A redução dos investimentosdeverá persistir enquanto perdu-rarem os inevitáveis questiona-mentos judiciais às novas regras.E, mesmo superada a fase detransição para novo modelo, otempo de maturação de novosprojetos terá sido substancial-mente alongado, e o universo depotenciais investidores significa-tivamente reduzido, tendo emvista os empecilhos criados.O resultado da combinaçãodesses fatores será a queda dacompetitividade brasileira e ocomprometimento do crescimentosustentável no longo prazo.” ●

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para os próximos anos traz umotimismo muito importante parao país. Isso sem falar nos bilioná-rios investimentos que devem serfeitos até o período de realizaçãodos Jogos Olímpicos de 2016.De acordo com ele, a atençãonos próximos anos será dirigidaao modo como estes investimen-tos serão aplicados. “Espera-seque parte significante destesinvestimentos afete positivamen-te a logística nacional, não só emlogística civil, mas tambémcomercial. Vale destacar que oMercosul também será beneficia-do, uma vez que a região estaráexposta ao mundo, exaltando ascaracterísticas comerciais,culturais e turísticas.”

Por outro lado, ainda deacordo com Torquato, analisandocomo um todo, as obras do PAC –Programa de Aceleração doCrescimento que vêm sendorealizadas estão agindo positiva-mente em questões de infraestru-tura, beneficiando as empresasbrasileiras. Existem diversasobras que, quando finalizadas,simbolizarão um grande avançoem algumas regiões muito caren-tes neste setor. Para o diretor daCCM, o PAC está direcionado atentar resolver os gargalos dainfraestrutura brasileira, que aindarepresentam um atraso para ocomércio exterior do país. Portan-to, todo esforço no sentido demelhorar as condições logísticasdo país é considerado positivo. ●

AAAAAo fazer uma análise de2009, Fábio Torquato,diretor de relações

internacionais da CCM – Câmarade Indústria e Comércio doMercosul e Américas (Fone: 115524.6370), avalia que, dada aconjuntura internacional, o anofoi muito positivo para otrabalho da entidade. “Primeiropelo fato de o Brasil, sede daCCM, ter desempenhado umpapel fundamental neste cenárioadverso, respondendo muitopositivamente à crise internacio-nal. Além disso, a crise trouxeum reflexo direto nas atividadesda Câmara, que viu seu volumede trabalho aumentar considera-velmente. Isso porque em perío-dos de dificuldades econômicas,muitas empresas, instituições egovernos buscam cada vez maisparcerias com entidades consoli-dadas no mercado, como é ocaso da Câmara de Comércio doMercosul.”

Para o próximo ano, as pers-pectivas mundiais são de recupe-ração econômica dos países.Segundo Torquato, para a Câmarado Mercosul não é diferente: asparcerias firmadas em 2009 comimportantes entidades de classee órgãos governamentais daAmérica Latina trarão resultadosexpressivos. “A expectativa éque o volume de oportunidadescomerciais da entidade cresçamuito no período. Além disso,temos a posição do Brasil interna-cionalmente, que garante não sóa continuação do fortalecimentopolítico frente a outros países,como também projeções otimistaspara a economia. Já em relaçãoao Mercosul, temos a expectativada entrada da Venezuela noBloco”, explica.

Reportando-se à realização daCopa do Mundo e das Olimpíadasem nosso país, o diretor da CCMavalia que os impactos destesdois grandes eventos esportivos

Torquato:PAC estádirecionadoaos gargalosda infra-estruturabrasileira,que repre-

sentam um atraso para ocomércio exterior

Análise Setorial

CCM: trabalhosaumentaram

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Análise Setorial

CTI: em 2009, faltouintegração entre países

OOOOOano de 2009 teve crisesgeneralizadas no setoreconômico e afetou a

integração dos países quebuscaram proteger-se com acriação de barreiras fronteiriças.Entre muitos países, a política‘transporte para los nacionales’foi pregada e executada comoforma de proteção”, diz PauloVicente Caleffi, secretário-geral daCIT – Câmara Interamericana deTransportes (Fone: 61 3225.0055),entidade com interesses suprana-cionais que visa a integração dospaíses do Continente Americanoatravés de todos os modais detransporte de pessoas e de bens.

Ainda de acordo com ele, duasreuniões da CIT foram realizadasem 2009: no primeiro semestreem Buenos Aires, com a presençada presidenta Kirshner, e nosegundo semestre em Washing-ton, na sede da OEA – Organiza-ção dos Estados Americanos.“Nestas reuniões mantivemos opropósito de tratar de difusão denossas igualdades para que asdiferenças não nos afastassemmais do que a crise o estavafazendo. Conseguimos ouviramargas queixas dos transporta-dores de todos os modais e,através da troca de informações

Caleffi: o PAC não parecetão “acelerado” paraatender às expectativasinternacionais

de estratégias bem sucedidas dealguns países, ajudar a resolveralguns entraves. Na reuniãorealizada nos Estados Unidostodos os países foram unânimesao mencionarem os efeitosdanosos da crise provocada pelamá gestão do dinheiro virtual.”

Caleffi também salienta queo transporte de pessoas e debens, em todos os seus modais,acredita numa rápida recupera-ção da economia do ContinenteAmericano, tão acelerada quepoderá provocar excesso dedemanda. A falta de investimen-tos na infraestrutura necessáriapara atender à demanda de

transportes é que preocupa ostransportadores, pois não temhavido proatividade dosgovernos que agem para tentarresolver os problemas, ao invésde evitá-los.

PACSobre as obras do PAC no

segmento abrangido pela CIT, osecretário geral lembra que ostransportadores precisam dosinvestimentos dos governos, detodos os países, em todos osmodais, para que possamcumprir sua finalidade deintegração econômica e social.

“No Brasil, algumas obrastêm interesses internacionais ese destacam como integradorasdo Continente, como a ponte noOiapoque, nova rota de ligaçãorodoviária com o Pacíficoatravés do Peru e outras mais.Outras obras de interesseinterno do Brasil têm repercus-são internacional, pois são rotasdos países do Mercosul. Osaeroportos, supercon-gestionados, as ligaçõesferroviárias entre as grandescidades para o transporterápido de grandes massas, aprecariedade das rodovias demuitos Estados que se interli-gam com países vizinhos, comoas precárias rodovias do Estadodo Rio Grande do Sul quetambém servem aos países doMercosul, tudo tem o interesseinternacional e o PAC nãoparece tão ‘acelerado’ paraatender às expectativasinternacionais. O mundo sabedos entraves ambientais,especialmente no Brasil, queparalisa até as obras públicas.É necessário planejar e executarum crescimento sustentado, deforma que o progresso de umpovo e a preservação ambientalnão sejam entraves um para ooutro”, conclui. ●

NotíciasRápidas

Pampili adotasoluções doGrupo LinxA Pampili, marca conceituadaem calçados infantis femininosdo país, terá quatro espaçosem São Paulo, e para estruturara operação adotou as soluçõesdo Grupo Linx (Fone: 112103.2400) – Linx Sistemas eLinx Telecom. Apostando naotimização e integração dasáreas administrativa, finan-ceira, contábil, fiscal e frentede loja, a Pampili está imple-mentando o software ERP LinxGlobal Fashion, fornecidopela Linx Sistemas. A novarede calçadista adotoutambém os serviços deconectividade da Linx Telecompara interligar matriz e filiaise promover o tráfego dedados, TEF dedicado e VoIP.

TBS e Log-Inassinammemorando deentendimentosA TBS Commercial Group ea TBS do Brasil (Fone: 213299.5800) assinaram oMemorando de Entendimen-tos (MoU) com a Log-In –Logística Intermodal (Fone:21 2111.6500) estabelecendoas bases de uma potencialparceria para o desenvolvi-mento de oportunidadescomerciais para o transportemarítimo de carga geral e deprojetos, principalmente nacabotagem. A TBS Commer-cial Group e a TBS do Brasilsão afiliadas e agências daTBS International Limited,um armador internacionalespecializado no transportede carga break bulk comforte atuação nos mercadosda Ásia, Pacífico, AméricaLatina, EUA e Caribe.A Log-in é uma empresa delogística brasileira especia-lizada no transporte marítimona cabotagem.

Entre muitos países, a política ‘transporte para los nacionales’foi pregada e executada como forma de proteção

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econômica. “Começamos o anodesesperançados, mas aeconomia foi se recuperando eesperamos que ano que vem sejamelhor. Acredito que vamosentrar em 2010 em um processode recuperação, o que poderámelhorar a performance dosetor”, destaca, otimista, opresidente da NTC&Logística.

Ainda sobre o próximo ano,Benatti fala que a entidade temcomo projeto primordial fortalecerainda mais a sua área técnicapara que se torne uma referênciade informações para o setor, alémde ser uma eficiente guardiã dosetor no país, defendendo elutando para desenvolver o setore os profissionais.

“Fora o trabalho exercidopela entidade, acredito que, como recadastramento do RNTRC,teremos uma visão mais clara dosetor e, com a proximidade doseventos esportivos sediados noBrasil, o governo investirá mais eminfraestrutura e na multimodalida-de, auxiliando no desenvolvimentodo setor de transporte de cargas”,complementa, destacando queesses investimentos vão desde alogística em transportar osmateriais para a construção denovos estádios até o investimentoem portos, nas estradas e nalogística durante os eventos. Eleacredita que ambos os eventosserão muito benéficos ao país eao setor de transporte de cargas.

Já falando sobre o PAC,Benatti diz que, na sua concepçãooriginal, o Programa prevê inves-timentos de R$ 58,3 bilhões nosetor de transportes, entre 2007 e2011. Deste total, R$ 24,3 bilhõesvirão da iniciativa privada.

Os maiores investimentos sãonos setores de rodovias (R$ 33,4bilhões) e ferrovias (R$ 7,9 bilhões).Os investimentos no setorrodoviário envolvem 45.337 km

de rodovias: recuperação de32.000 km, adequação eduplicação de 3.214 km econstrução de 6.878 km. No casodas ferrovias, está prevista aconstrução de 2.307 km. O PACenvolve ainda melhorias em 12portos, 20 aeroportos, constru-ção da eclusa de Tucuruí e 67portos de navegação interior.

De maneira geral, o PAC temenfrentado problemas que têmgerado grande atraso na suaexecução. Faltavam, por exemplo,projetos executivos para asobras. Há grandes dificuldadescom a obtenção de licençasambientais e dificuldades nasdesapropriações. Ou aindaproblemas com o controle doTCU, que tem encontradoirregularidade em muitas obras.

“O problema mais graveparece ser a falta de competên-cia do governo para gerenciartodos estes projetos”, analisa opresidente da NTC&Logística.

Assim – ainda de acordo comele –, muitas obras com conclu-são prevista para 2008 e,principalmente, para 2009 ainda

não foram entregues. Espera-seque muitas delas sejam inaugura-das no primeiro semestre de2010, por se tratar de anoeleitoral. No final de 2008, obalanço mostrava apenas 9% dasobras concluídas, 3.343 km derodovias pavimentadas e 53 km deferrovias construídas.

Recente, levantamento darevista Veja mostra atrasosmaiores ou menores em relaçãoao cronograma na maioria dasobras. Algumas estavam maisadiantadas e praticamentepoderiam cumprir o cronograma,como o trecho norte da FerroviaNorte-Sul, que não está sendofeita pelo governo, mas pela Valedo Rio Doce. Em situaçãosemelhante estava a conclusão daeclusa de Tucuruí, obra que estásendo realizada pela Eletrobrás.

Das obras tocadas pelogoverno, estavam em boasituação a ampliação do cais doporto do Rio Grande, a constru-ção do arco rodoviário do Rio deJaneiro e a BR 101 Nordeste.

“Mantido o ritmo atual,muitas obras previstas para 2010,2011 e 2012 só serão inauguradasmuitos anos depois, como a BR230 PA (2022), BR 364 Acre(2015), BR 319 (2015), BR 163 PA(2038), Ferrovia Norte Sul trechosul (2028), Ferrovia Transnordes-tina (2043), terminais fluviais daAmazônia (2022), Porto de Suape(2022), Porto de Itaqui (2057),Porto de Itaguaí (2098), HidroviaParaguai/Paraná (2047), Aeroportode Guarulhos (2022), Aeroporto deVitória (obra parada), Aeroporto deGoiânia (2013), Aeroporto deMacapá (obra parada) e Aeroportode Brasília (na estaca zero).Depois deste balanço, o governoacelerou o andamento dealgumas obras, como é o caso daTransnordestina”, completa opresidente da NTC&Logística. ●

OOOOOano começou de formaconturbada e com muitacautela. O segmento de

transporte rodoviário de cargasfoi muito atingido pela criseeconômica mundial e algunssetores do transporte passaramtodo o ano com algumasdificuldades, principalmente osque operam com comércioexterior. No Brasil, a questão dapolítica econômica adotada peloGoverno Federal acabouproporcionando uma melhordistribuição de renda e, assim, omercado interno absorveu partedo que anteriormente eradestinado ao mercado externo.

A análise agora é de FlávioBenatti, presidente da Associa-ção Nacional do Transporte deCargas e Logística – NTC&Logís-tica (Fone: 11 2632.1500).

Ele continua: “durante o ano,o setor cobrou do governo paraque acontecesse uma renovaçãode frota e adequação na infra-estrutura, sendo essa a únicaforma de conseguir a recupera-ção. Os principais gargalos doTRC são de infraestrutura, tantoportuária, quanto ferroviária ehidroviária, e essa defasagem fazcom que projetos logísticos nãopossam ser desenvolvidos”.

Benatti destaca, ainda, que osetor também espera que oRNTRC – Registro Nacional deTransportadores Rodoviários deCargas possa melhorar o setor,cumprindo a regulamentação daLei nº 11.442. Com a exigência doresponsável técnico e do curso deformação para o autônomo, aAssociação tem a esperança deque se vai separar o joio do trigo.“Esperamos que, assim, possamoster um quadro dos agentes queoperam o setor de transporterodoviário de carga no país.”

Outro fator a ser comemoradopela entidade é a recuperação

Análise Setorial

NTC: setor cobrou do governorenovação de frota e adequação nainfraestrutura

Benatti: “acredito quevamos entrar em 2010 emum processo de recupera-ção, o que poderá melhorara performance do setor”

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Porto depende de caminhões,o que, segundo o profissional,gera pesados custos, inclusiveambientais.

Brito revela que está emestudo a melhoria do Porto deSantos até 2024, que pode gerar

PPPPP

Análise Setorial

SEP: é preciso mudar a matrizde transportes do Brasil

recisamos mudar a matrizde transportes do Brasil,que é dependente do modal

rodoviário. As hidrovias são maisbaratas e menos poluentes, semfalar das ferrovias.” O discurso éde Pedro Brito, ministro da SEP –Secretaria Especial de Portos.Segundo ele, estamos com 50anos de atraso nas necessidadesque o Brasil tem em ferrovias.Como exemplo, cita a Bélgica,pequeno país que tem 1.100quilômetros de ferrovias atuandosomente dentro do Porto deAntuérpia. “Isso prova que oBrasil tem muito a crescer”.

Sobre o Porto de Santos,Brito salienta que ele é o elofundamental da logística no país,responsável por 1,2% do fluxode importação e exportação domundo, sendo que, em 1950, era2,5%. “Falta muito para voltar aesse patamar”, avalia.

Segundo o ministro, se nãoforem tomadas providênciaspara melhorar o acesso terrestreao Porto de Santos, haverá umgrande gargalo. Outro problemaé que 85% da movimentação do

Brito: “nunca tivemos apreocupação com planeja-mento estratégico. Temosmuito que avançar”

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SEP

Investimentos de infraestrutura para a Copa 2014 (R$ 424 milhões)

Porto Valor estimado (R$) Descrição dos projetos (R$)

Manaus, AM Não definido Proposta em avaliação

Mucuripe, CE 98 milhões Implantação de terminal marítimo de passageiros, construção decais/berços, defensas, pavimentação/urbanização de acessos

Natal, RN 34 milhões Adaptação do antigo frigorífico e galpão anexo em terminalmarítimo de passageiros, pavimentação/urbanização de acessos

Recife, PE 46 milhões Adaptação do Armazém 7 para terminal marítimo de passageiros,pavimentação/urbanização de entorno e acessos

Salvador, BA 49 milhões Adaptação de Armazém 2 para terminal marítimo de passageiros,reforma de berços, defensas, pavimentação/urbanização de acessos

Rio de Janeiro, RJ 95 milhões Proposta em avaliação

Santos, SP 102 milhões Alinhamento de cais, defensas, pavimentação/urbanização de acessos

TOTAL PARCIAL 424 milhões Primeira avaliação: condições dos terminais einfraestrutura de acessos marítimos e terrestres

um crescimento de 156% demovimentação. “É o nosso maiordesafio, se quisermos que elecontinue a ser o líder portuárioda América Latina”, diz.

Ainda para o Porto de Santos,o plano é aumentar o aprofunda-mento para 15 metros e alargura para 220 metros, sendoque para o PAC 2, a proposta é adragagem para 17 metros.

A respeito dos Portos Secos,Brito diz, comparando com aEspanha, que aqui eles não sãovistos como elementos deplataforma logística, facilitadoresdo desembaraço das mercadorias,como deveriam ser.

AçõesSobre a melhoria da

infraestrutura portuária, Britoinforma que há US$ 1 bilhão deobras em andamento, estandoconcluídas a Rampa Roll on Rolloff em Vila do Conde, PA, e arepotencionalização do Porto deAreia Branca, RN. Quanto aoPrograma Nacional de Dragagem,

Propostas para novosavanços nos

marcos regulatórios1. Institucionalização do

sistema de gestão profissio-nal das companhias docas,dos conselhos fiscais e deadministração

2. Redefinição da estrutura edo papel dos Conselhos daAutoridade Portuária – CAP

3. Redefinição das relaçõestrabalhistas no sistemaportuário

4. Atualização dos conceitosoperacionais de terminaispúblicos e privativos

5. Incorporação de conceitos deportos secos e zonas deapoio logístico à plataformade logística portuária

6. Incorporação dos sistemashidroviários e de portosfluviais

7. Estabelecimento de regraspara contratos de arrenda-mento anteriores à Lei8.630/93

8. Definição do modelo deconcessão e de arrendamentoportuário

9. Aprimoramento noalfandegamento portuário

10. Integração de todos osagentes públicos atuantesnos portos, sob gestão daautoridade portuária

11. Sistema unificado de guardaportuária

12. Redefinição das competên-cias da SEP e da ANTAQ

13. Institucionalização doprocesso de arbitragem paraa fixação dos preços doserviço de praticagem

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Dados dos 14 terminais de contêineresde uso público afiliados à ABRATEC

Realizado A realizar1998 2007 2011 2015

Extensão de cais (m) 3.313 7.049 10.664 11.965Retroárea (m2) 940.141 2.538.966 3.198.114 3.446.068Produtividade (mph) 22,70 40,00 62,00 73,00Empregos diretos 1.602 8.100 9.979 11.457Guindastes/empilhadeiras 45 299 469 558

dos 20 portos incluídos, dois jáestão concluídos: Itaguaí – Fase1, RJ, e Porto de Recife, PE; setelicitações estão concluídas; seisestão em andamento; cincoserão iniciadas ainda este ano; ehá dois projetos para o PAC 2.

Quanto à melhoria dosacessos terrestres, as principaisobras a cargo do PAC e dosEstados são: Rodoanel, SP, ArcoRodoviário, RJ, Ferrovia Norte-Sul, Ferrovia Leste-Oeste eFerrovia Transnordestina.“O Tramo Sul do Rodoanel, queestará concluído em março de2010, trará alívio para os acessosao Porto de Santos”, destacaBrito. Já a cargo da SEP estão:Perimetrais do Porto de Santos eAcesso ao Porto de Suape.

Entre as principais metas daSEP está o fortalecimento dosConselhos da AutoridadePortuária, cujos tópicos envolvemmudança da presidência dosCAPs, maior participação dacomunidade portuária, reuniõesde integração entre os CAPs ecoordenação técnica e política.

Também está em implanta-ção, segundo o ministro, umplanejamento de longo prazopara a logística portuária, alémde recursos assegurados no PAC,entendimentos para a contrata-ção do Porto de Roterdam eparticipação da consultorianacional. “No Brasil, nuncativemos a preocupação complanejamento estratégico. Temosmuito que avançar”, lembraBrito. Também estão em estudoso aproveitamento de Barnabé-Bagres e a implantação das

Zonas de Apoio Logístico. Em fasede conclusão está a consultoriado BID para o Porto de Santos.

Na melhoria na gestão dascompanhias docas, os planossão a profissionalização dosgestores, a negociação dascontas a receber, o equaciona-mento da dívida da previdênciacomplementar, o incremento dereceitas através de licitações e aimplantação de sistema deavaliação de gestão por indica-dores econômicos, financeiros ede produtividade. Também é

prevista a integração e adesburocratização da atividadeportuária.

Quanto ao MarcoRegulatório Decreto 6.620/08,sobre concessão dos portos,Brito diz que a intenção é que ainiciativa privada também possafazer a gestão portuária eapresentar projetos, não apenaso governo. Sobre os novosportos organizados, o ministrocita: concessões de 25 anos,podendo ser renovadas por igualperíodo; investidores interessa-dos poderão propor novosportos, apresentando estudo deviabilidade; novos projetospoderão ser apresentados aoPlano Geral de Outorgas, aqualquer tempo; estabelecenormas simplificadas de análise;e concessões e autorizaçõesficam a cargo da ANTAQ –Agência Nacional de TransportesAquaviários.

Outras ações do governoenvolvem o Reporto, o Porto SemPapel e projetos de revitalizaçãodas zonas portuárias. ●

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seria o Corredor ExpressoMetropolitano (BRT), na AvenidaBrasil, no Rio de Janeiro.O projeto consiste na construçãode um corredor expresso de20 km, que ligaria a BaixadaFluminense ao centro da capital.

Saindo da esfera esportiva,o presidente da entidade revelaque para a indústria de materiaise equipamentos ferroviários erodoviários conseguir um bomdesempenho no próximo ano, oPAC – Programa de Aceleraçãodo Crescimento precisa realizarinvestimentos em infraestruturaviária, os prazos de oito anoscom juros de 7% do Finamedevem ser mantidos, assimcomo as linhas de crédito doBNDES – Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial, que ajudaram muitoo setor neste ano.

Veja como foi o desempenhodas indústrias ligadas aosegmento de transportes efiliadas ao SIMEFRE em 2009,bem como as projeções para2010 nesses segmentos.

Indústria rodoviáriaApós uma queda de

aproximadamente 20% naprodução em relação a 2008, osfabricantes de implementosrodoviários das linhas leve(carroçarias sobre chassis) epesada (reboques e semirrebo-ques) esperam alcançar umcrescimento da ordem de 10%em 2010. O faturamento tambémserá menor: o setor deveregistrar R$ 4,5 bilhões nesteano, ante os R$ 5,5 bilhões doano anterior.

De janeiro a outubro de 2009(o balanço do último bimestreainda não foi fechado), o setorapresentou uma queda de19,66% sobre os emplacamen-tos do mesmo período de 2008.O mercado doméstico recebeu90.848 implementos, contra113.080 unidades no anopassado.

Desse total registrado atéoutubro deste ano, 32.213unidades são implementos dalinha pesada e 58.635 da linhaleve, o que representa umaqueda de 32,37% e 10,42%,respectivamente, já que em2008, no período equivalente, osnúmeros chegaram a 47.628 e65.452, também respectivamente.

De acordo com Pissetti, aprodução nacional de implemen-tos rodoviários em 2009 deveráser próxima ao volume de 2007,quando foram fabricadas 109 milunidades. “Esse volume repre-sentará queda da ordem de

20%, em relação às 138.283unidades produzidas em 2008”,observa. “No meu entender, aindústria de implementosrodoviários está terminandoo ano dentro das metasestabelecidas”, acrescenta.

No mercado interno,devem ser comercializadascerca de 106.000 unidadesneste ano, ao passo que asexportações devem registrar3.000 implementos. “Nomercado interno, o últimotrimestre de 2009 deveráapresentar um resultadomelhor que o esperado,compensando a queda maiorque a expectativa no mercadoexterno”, revela Pissetti.

Para ele, em 2009,influenciaram de maneiranegativa no desempenho dosetor fatores como o aumentodos níveis de inadimplência, amaior seletividade paraconcessão de crédito, a forteretração na atividade demineração, o aumento dosníveis de desemprego, a saúdefinanceira de clientes efornecedores em risco e arecessão das grandeseconomias, com redução docomércio internacional.

Quanto aos acontecimen-tos positivos do ano, o diretorda área de ImplementosRodoviários destaca a isençãodo IPI (caminhões, automóveis,materiais para construção civile linha branca), o crescimentodo segmento de construçãocivil, os bons resultados dosetor agrícola, os investimen-tos do PAC em infraestrutura, aoportunidade de negócios comos mercados emergentes eaumento do consumo novarejo, como resultado docrédito disponível.

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Análise Setorial

SIMEFRE: Copa do Mundo,Olimpíadas, PAC e Finame vãodemandar investimentos

ssim como a quasetotalidade da economiamundial, segundo o

SIMEFRE – Sindicato Interesta-dual da Indústria de Materiais eEquipamentos Ferroviários eRodoviários, este segmentotambém sofreu durante o ano de2009, ainda mais se os númerosforem comparados aos obtidosem 2008, ano em que bateutodos os recordes.

No entanto, os dirigentes daentidade acreditam que em 2010o panorama será bem diferente.Segundo o presidente doSIMEFRE, José AntônioFernandes Martins, a recupera-ção da indústria já começou e opróximo ano tem tudo para sermuito bom. “O PIB deve crescerentre 5 e 5,5%”, projeta.

Ele revela que, já a partir dopróximo ano, o fato de a Copa doMundo de 2014 e as Olimpíadasde 2016, os eventos esportivosmais importantes do planeta,acontecerem no Brasil, vaidemandar uma série de investi-mentos em infraestrutura emobilidade urbana. “Isso tudovai aquecer a economia do país.Para o nosso setor, 2010 será umano glorioso”, prevê.

Segundo o diretor da área deImplementos Rodoviários, CesarPissetti, a África do Sul, que irásediar a Copa do Mundo em2010, está investindo cerca deUS$ 139 bilhões em infraestru-tura para a realização do torneio.Na visão dele, isto pode ser umamostra do que virá pela frentenos próximos anos no Brasil.

Por conta desses aconteci-mentos, Martins acredita quemuito provavelmente o governoirá investir pesado em estudos eimplantação gradual de planospara sistemas integrados detransporte urbano. Um deles

Abate: a recessão mundialafetou os setores demineração, siderurgia eagrícola e diminuiu ademanda de vagões e delocomotivas

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Um dos assuntos quePissetti faz questão de enfatizaré a redução das taxas de juros eo alongamento dos prazos doFiname. Para ele, se isso acabar

Martins: “a recuperaçãoda indústria já começoue o próximo ano temtudo para ser muitobom. O PIB deve crescerentre 5 e 5,5%”

em 2010, o setor deimplementos e de caminhõesdeverá apresentar quedanovamente. “O Novo Finamemelhorou notoriamente ocenário do segmento”, afirma.Se forem mantidas as linhas decrédito, e a isenção de IPI nãoacabar, ele acredita que em2010 o setor deverá registrarcrescimento da ordem de 8 a10% sobre o resultado de 2009.

“Em anos eleitoraispercebe-se um aquecimento nosetor de construção civil eacreditamos que este ano nãoserá diferente. O aumento nocrédito imobiliário, aliado aosinvestimentos em infraestru-tura, tem aquecido essesegmento no Brasil.As projeções para a próximasafra de grãos são de cresci-mento, o que também impactapositivamente no setor detransporte rodoviário decargas”, explica, revelando queo desempenho do setor deverágerar um faturamento da ordemde R$ 4,9 bilhões.

Indústria ferroviáriaAs empresas fabricantes de

vagões, carros de passageiros,locomotivas, peças e componen-tes para o setor ferroviáriodevem terminar o exercício de2009 com um faturamento deR$ 2,1 bilhões. O valor ficaráabaixo do obtido em 2008,quando a indústria faturouR$ 2,6 bilhões, cifra que haviarepresentado um crescimento de30% sobre 2007.

Com capacidade instaladaanual para fabricar 12 mil vagõese 100 locomotivas, a indústriaferroviária deverá encerrar 2009com uma produção de cerca de1.075 vagões e 20 locomotivas.No ano passado, foramfabricados 5.118 vagões e 30locomotivas.

De acordo com Vicente Abate,diretor do departamento Ferroviá-rio do SIMEFRE, o principalmotivo do baixo desempenho dosegmento foi a recessãomundial, que afetou os setoresde mineração, siderurgia e

agrícola, grandes clientes dotransporte ferroviário. “Issodiminuiu a demanda de vagões etambém a de locomotivas”,analisa.

Segundo a entidade, o setorferroviário de cargas estáotimista quanto ao desempenhoem 2010. A estimativa é quehaja um aumento no volume deencomendas de vagões novos,sendo prevista a produção de2.000 a 2.500 unidades. Para aslocomotivas, as expectativastambém são boas – devem serproduzidas 40 unidades em 2010.

Abate lembra que, devido aobaixo volume de vagões novosprevistos para 2009, paraaproveitar a mão de obraespecializada, foi desenvolvido omercado de serviços dereparação e modernização devagões, o qual, mesmo com aprevisão de crescimento daindústria, deve ter continuidadeem 2010. Em 2009, foram feitasreparações em cerca de 2.200vagões. Para 2010, o volumedeve ser similar. ●

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DDDDD

Análise Setorial

Sindicomis/ACTC: espera-se o retornoao crescimento do comércio mundial

e acordo com análise deHaroldo Silveira Piccina,presidente do Sindicomis/

ACTC – Sindicato dos Comissáriosde Despachos, Agentes de Carga eLogística do Estado de São Paulo eAssociação Nacional das Empre-sas Transitárias, Agentes de CargaAérea, Comissária de Despachos eOperadores Intermodais (Fone: 113255.2599), este ano começou sobuma grande preocupação com acrise econômica. “Entretanto, acrise não se aprofundou comoimaginávamos, sem causarmaiores danos ao setor. Aindaassim, não retomamos osnúmeros de 2007 e do primeirosemestre de 2008”, revela.

Segundo Piccina, alguns paísesque mantêm negócios com o Brasilestão operando muito abaixo doregistrado em anos anteriores,notadamente países da Europa e,principalmente, a China. “Muitasempresas do setor reduziram seusinvestimentos, mas o mercadoficou estável, sem perdas signifi-cativas, apenas atrasando ocrescimento da economia.”

Já para 2010, o presidente doSindicomis/ACTC espera que osefeitos da crise sejam reduzidos.Com isso, as perspectivas podemser melhores, antevendo um retor-no ao crescimento do comérciomundial, que foi seriamente abala-do em 2009. Ele acredita que se

houver um crescimento, ainda quepequeno, já terá um grande signifi-cado para o setor. “O Brasil aindanão é um grande player no comérciointernacional, mas vem caminhandode maneira firme para se fixar entreos mais importantes países.”

Na opinião de Piccina, oseventos esportivos que acontece-rão no país futuramente são degrande importância para a áreade logística. “Não se trata apenasdo transporte urbano e de passa-geiros, no âmbito do Rio de Janeiroou das cidades que sediarão oMundial. É muito mais abrangente,como toda a logística esportiva,responsável pela instalação efuncionamento de equipamentos

esportivos, desde um simples parde argolas para ginástica até osgigantescos painéis eletrônicosnos ginásios. Haverá um investi-mento substancial e nosso setordeverá captar uma boa parte dele”,descreve.

O presidente do Sindicomis/ACTC também destaca que as obrasdo PAC são fundamentais para osetor, porque grande parte delas serádedicada à renovação de infraestru-tura em todos os modais de trans-porte e em seus equipamentos, comoestradas de rodagem e de ferro,portos e aeroportos. “O segmentoaguarda ansiosamente, por exemplo,a conclusão das obras do PAC noPorto de Santos”. ●

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Negócio Fechado Negócio Fechado

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Rayflex instalaportas seccionais eabrigos retráteis naRV ConsultA Rayflex (Fone: 11 4645.3360) instalou 10 conjuntosde portas seccionais e abrigos retráteis na RV Consult,empresa que atua na área de consultoria para logísticalocalizada em Guarulhos, SP, e tem sob sua responsabi-lidade um Centro de Distribuição que armazenamedicamentos destinados à população de baixa renda,conforme programa do Governo Federal. Indicadaspara instalações externas em terminais de cargas decentros de distribuição, armazéns e depósitos, asseccionais Rayflex oferecem maior segurança econfiabilidade no fechamento de grandes vãos, quesão abertos quando do carregamento e descarrega-mento de caminhões. Completando esses conjuntos defechamento, as portas seccionais estão sendoinstaladas com abrigos retráteis Rayflex, que possuem,na parte frontal, faixa de sinalização na cor amarelapara orientar a manobra dos veículos.

Grupo venturevende WMS StockLocator paranova fábrica daLeão Jr.

A Leão Jr., empresa dogrupo Coca Cola, adquiriuo sistema WMS StockLocator do Grupo Venture(Fone: 11 2283.5700) paragerenciar a sua novaunidade fabril localizadana fazenda Rio Grande, PR.O sistema irá controlar a

entrada de toda a matéria-prima einsumos, além de atuar no controle e natransferência para a produção e com oproduto acabado. Todas as operaçõesserão administradas por coletores dedados Wifi.

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Negócio Fechado Negócio Fechado Negóc

Grupo Tradimaq eKärcher fechamparceria para atendero mercado industrialA Tradimaq (Fone: 31 2104.8004), com 20 anos deexperiência no mercado de venda e locação deempilhadeiras e plataformas de trabalho aéreo,principalmente no segmento industrial, e a Kärcher,considerada líder mundial em sistemas de limpezae referência em lavadoras de alta pressão, acabamde fechar uma parceria. Com a negociação, aTradimaq passa a ser Distribuidor Autorizado dalinha industrial Kärcher em Minas Gerais, Goiás eDistrito Federal. Serão disponibilizados todos osequipamentos que compõem a linha industrial,como as varredeiras KM e ICC, as lavadoras/secadoras de piso BD e BR e as lavadoras de altapressão HD, além do estoque completo de peçasoriginais para reposição, acessórios e serviços deassistência técnica especializada.

OpenTECH eFreightwatch firmamjoint ventureA empresa brasileira OpenTECH (Fone: 47 2101.6122),que tem suas ações de gerenciamento de risco quaseque totalmente sistematizadas, e a americanaFreightWatch, que oferece uma gama de soluçõescustomizadas em segurança logística, desenvolvidaspara prevenir o roubo de cargas em todos os pontos dacadeia de suprimentos, acabam de formar uma jointventure no Brasil, que unificará os serviços de ambasem solução completa para o gerenciamento de risco nacadeia mundial de suprimentos. A associação, firmadaem 2 de novembro último, combina atividades desegurança, logística, consultoria e gerenciamento derisco e permite às empresas desenvolverem egerenciarem programas completos e customizados desegurança da cadeia de suprimentos para embarcadores,distribuidores, provedores logísticos e seguradoras.

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cio Fechado Negócio Fechado Negócio

AGIS implementasistema ERP TOTVSA AGIS (Fone: 11 4433.1840), distribuidora nasáreas de TI, Telecom e Informática, iniciou oprocesso de implementação do novo sistema degestão empresarial (ERP) da TOTVS (Fone: 08007098100). O projeto tem como meta ampliar odesempenho da AGIS, através do ganho deagilidade nos processos e da integração dacomunicação entre matriz e centro logístico,situados em Campinas, SP, e suas filiais,localizadas em Ribeirão Preto e Santo André,ambos também no Estado de São Paulo. A novatecnologia veio substituir um sistema desenvol-vido internamente e está sendo implementadaem três etapas. A já implementada primeirafase integrou a comunicação das áreascomercial, financeira e logística. O projeto estáentrando na segunda fase, na qual unificará asáreas de RH e Gestão Administrativa. A terceirafase será a integração do CRM e deve serconcluída até o final do ano.

Sythexfornecesistema deWMS para ogrupoCambuci –PenaltyA Sythex (Fone: 11 5506.0861)fechou parceria para ofornecimento do sistema deWMS para o grupo Cambuci,fabricante dos produtos daPenalty. O primeiro armazém areceber o projeto piloto será ode Itajuipe, BA, na sequênciamais dois armazéns entrarãono cronograma deimplantação.

EcoUrbis compra80 unidades doWorkerCompactor, da MANA MAN Latin America (Fone: 24 3381.1063)fechou sua maior venda do ano para osegmento de coleta de lixo. A EcoUrbis –empresa privada que desde outubro de 2004opera por concessão os serviços de coleta,transporte, tratamento e destinação deresíduos domiciliares e de saúde da áreaSudeste da cidade de São Paulo, que abrange18 subprefeituras, da Zona Leste à Zona Sul –adquiriu 80 unidades do caminhão VW Worker17.250E Compactor, lançado no SalãoInternacional do Transporte de São Paulo –Fenatran 2009, realizado em outubro último.Os veículos, que serão entregues já noprimeiro trimestre de 2010, possuem chassipreparado para a instalação de carroceriapara a coleta e compactação de lixo.

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FFFFF ortalecendo a parceria de 10anos com a Cacau Show, aScheffer Logística (Fone: 42

3239.0700), especializada emsistemas de movimentação eautomação, acaba de ampliar oarmazém refrigerado da rede dechocolates finos, na fábrica deItapevi, SP.

A capacidade do novo arma-zém, somado ao já existente,chega a 15.000 posições paletes.Além disso, o sistema trará umamaior flexibilidade e capacidadede planejamento. “A Cacau Showestá crescendo e isso traz anecessidade de mais espaço paraarmazenamento de produtosacabados e também permiteutilizar uma parte do transelevadorpara armazenamento de matérias-primas embaladas, como cereja, emateriais de embalagens”, explicaAfif Miguel Filho, diretor daScheffer.

O armazém conta com seistranselevadores e transportadoreshorizontais de correntes e roletespara alimentação do sistemaverticalizado, disponibilizandotodas as cargas no nível do piso dafábrica, facilitando a movimenta-ção com paleteiras elétricas não-poluentes. “Com mais saídas, osistema atende a área de picking,movimentação de paletes,produção e expedição de produtosacabados, em processo e insu-mos”, acrescenta Miguel Filho.

De acordo com o profissional,o sistema permite, ainda, aotimização do espaço e a reduçãode investimento em área refrige-rada, já que é necessário manteros produtos em uma temperaturaconstante de 18º C.

“Confiabilidade, rapidez,controle e flexibilidade são itensimportantes na hora de definir umprojeto, ainda mais quando se temuma produção de 10.000 toneladaspor ano e uma perspectiva decrescimento acelerado”, declaraSérgio Butuem, diretor de

NotíciasRápidas

O armazém conta com transelevadores etransportadores horizontais de correntes

operações da Cacau Show.Ele destaca que, além de maiorquantidade de endereços, oarmazém traz mais flexibilidadepara planejar entradas e saídas efacilidade de planejamento demanutenções preventivas. Outravantagem é que a grande capaci-dade de armazenagem minimizaráos efeitos da sazonalidade.“Poderemos trabalhar em ummesmo ritmo o ano todo, e adiferença de venda nos momentosde pico será coberta pelosestoques”, acrescenta Butuem.

O sistema será operado apartir de telas touch screen, que otornam mais amigável para osusuários. “Isso irá facilitar aoperação, com ganhos em agili-dade, minimizando os erros dos

operadores. Outra vantagem éuma maior proteção dos compu-tadores, que ficarão fechadosem um rack e somente serãoacionados pelas telas, semnecessidade de teclado emouse”, conta o diretor deoperações da Cacau Show.

Para o próximo ano, aexpectativa da rede de chocola-tes finos é aumentar em 20% aquantidade de lojas. Já aScheffer espera retomar ospatamares de 2008. “A crisefinanceira atingiu o mercado demovimentação, automação earmazenagem. O setor sofreuuma retração em torno de 20%.A expectativa é que em 2010esse volume seja recuperado”,finaliza Miguel Filho. ●

Automação

Scheffer amplia armazémrefrigerado para a Cacau Show Benner aprimora

sistema demanutenção depneusOferecendo soluções de TIpara empresas de transportee logística, a Benner Sistema(Fone: 11 2109.8500) anuncia anova versão do sistema demanutenção de pneus.Com ela, a empresa esperaproporcionar às empresas umaagilidade muito grande nosprocessos de gerenciamentodos pneus, desde a identifica-ção de marcas, modelos edesenhos, até o controle daleitura de sulco, de vida dopneu, de custo por km rodadoou seu rodízio. “As empresas,dependendo do tamanho desua frota, possuem umaquantidade muito grande desteinsumo, seja no estoque, nosveículos, em borracharias oucom terceiros, e o processo demovimentação destes pneusprecisa ser bastante ágil efácil. Por isso decidimosinvestir no aprimoramentodas nossas telas gráficas deacompanhamento, diminuindosignificativamente a série depassos necessária para seobter uma informação, garan-tindo um processo bem maiságil”, declara Jean Pitz, diretorda unidade de transporte elogística da Benner Sistemas.Entre os principais benefíciosda nova versão, segundo aempresa, estão: melhorusabilidade do sistema, melhordisposição e interpretação dasinformações, busca fácil e ágildas informações sobre ospneus em estoque, borracha-rias e recapadores, e movi-mentação dos pneus pelosistema apenas com o movi-mento de arrastar e soltar domouse. A ferramenta ajudatambém a reduzir os atuaiscustos com a manutenção dospneus em todas as empresasque possuam uma frota deveículos que deve sermonitorada e controlada.

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Armazéns

Grumey completa 70 anose projeta reestruturação

CCCCC om a descoberta do pré-sal, empresas contrata-das pela Petrobras para

a realização de operaçõesoffshore têm buscado opçõespara manuseio e armazena-gem de seus equipamentos.Visando a oferecer processosde armazenagem adequadospara estas companhias, aGrumey Armazéns GeraisGuardatudo (Fone: 21 2589.0355), próxima de comemoraro seu 70º aniversário, estáprojetando uma reestrutura-ção para 2010.

De acordo com o gerentecomercial e operacional daempresa, Adriano Braga deAlbuquerque, a Grumey apos-ta muito em novos investi-mentos, principalmente quan-do eles estão relacionados aogrande momento que o paísatravessa, com a descobertado pré-sal. “Somos a primeiraempresa de armazenagemno Rio de Janeiro a realizaroperações door to vesselpara empresas offshore doramo petrolífero”, explica.

Albuquerque comentaque grandes empresas –muitas delas do ramo petro-lífero – têm procurado aGrumey por conta do diferen-cial em relação ao transporteutilizado nestes tipos deoperação, que exigem inteiraconfiança tanto para coleta,muitas vezes realizadas naprópria base industrial docontratante, como para dis-tribuição de seus produtos.

Ele destaca que asempresas deste segmentoprecisam trabalhar com mãode obra qualificada para omanuseio de seus equipa-mentos, aliando segurança efácil acesso dos locais dearmazenagem. “Este é umdos principais focos de nossapolítica de reestruturação.”

Albuquerque: Grumeyrealiza operaçõesdoor to vessel paraempresas offshore

Para oferecer serviços dearmazenagem e movimenta-ção, atualmente a Grumeydispõe de uma área de12.000 m², situada junto aoPorto do Rio de Janeiro, RJ,com fácil acesso às princi-pais vias de acesso. Alémdisso, pode montar opera-ções exclusivas, sobretudopara clientes de outros esta-dos, em estruturas do GBArmazéns (Fone: 21 3205.9393), empresa com quemtem uma parceria. Por meiodesta parceria, aliás, acapacidade de estocagemda Grumey, segundoAlbuquerque, aumentou emcerca de 150.000 m².

Desta forma, na visão dogerente comercial e opera-cional, a Grumey funcionacomo um braço para empre-sas de fora do Rio de Janeiroque necessitam de umparceiro para a guarda emovimentação de suasmercadorias, além de serconsiderada uma espécie depulmão para situaçõesemergenciais de continui-dade de abastecimentodemandadas pelos clientes.

Um exemplo de umaoperação em que a Grumeyatua como um braço deoperações é o que aconte-ce, desde 2001, com oGrupo Ultra (Fone: 21

3534.8000), que buscava umparceiro que atendesse aalguns requisitos específicosexigidos para armazenar emovimentar os seusprodutos. “Montamos umaestrutura exclusiva para estaoperação, com equipetreinada e equipamentosadequados, criando ummodelo neste segmento”,diz Albuquerque.

Resultados eexpectativas

Nos últimos 10 anos, aGrumey vem registrando umcrescimento próximo de 20%ao ano.

E, segundo o gerente,o projeto da empresa temcomo meta, já para opróximo ano, um crescimentode pelo menos 100% emrelação à áreautilizada atualmente. Alémdisso, a Grumey deverá criarsoluções intermediárias paratodos os segmentosprodutivos do mercado,buscando, inclusive, alternati-vas dentro de uma legislaçãoespecífica para o atendimen-to de pessoas físicas comtotal exclusividade.

“Temos uma característicapeculiar no que diz respeito aoacesso por todas as vias queunem as zonas sul, norte eoeste do Estado do Rio deJaneiro, facilitando, assim,desde o pequeno empreende-dor que irá distribuir seusprodutos apenas no município,como também as grandesempresas que poderãoescolher dentro dos demaismunicípios e bairros do Estadoo melhor local para suaoperação, contando comnossa experiência”, finalizaAlbuquerque. ●

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Segurança

Seminário promovido pela Trackerdebateu importância do monitoramento

NNNNNo mês de outubro último, aTracker do Brasil (Fone: 114002.7002), especializada

em rastreamento e localização deveículos por meio da tecnologiaLoJack, promoveu o I SeminárioTracker de Transporte e Logística,no qual os palestrantes convida-dos falaram sobre a importânciados sistemas de monitoramentopara segurança e eficiência nasoperações logísticas.

Para o presidente daempresa, Fredy Zuleta, o debatefoi importante em virtude dosconstantes aumentos dos númerosde roubo e furto de veículos decarga, já que no terceiro trimestrede 2009, a companhia registrou877 ocorrências, contra 798 no

mesmo período em 2008.No evento, que contou com a

presença de empresas de logísti-ca, transportadoras, seguradorase gerenciadoras de risco,Francisco Carlos Gabriel, diretorda Advance Gerenciamento deRiscos (Fone: 11 2207.6400) eex-diretor da Gristec (Fone: 113807.3397), destacou que de unsanos pra cá a preocupação passoua não estar restrita apenas aotransporte, mas também aosdemais setores da logística.

“Se não bastassem os roubosem rodovias, têm ocorrido muitoscasos de furtos dentro de arma-zéns”, argumentou Gabriel. Porconta disso, ele disse que osembarcadores passaram a exigir

que todos os caminhões queentram em suas unidades fabrisdevem possuir sistema demonitoramento, para que sejapossível localizá-los ao longo detoda a cadeia, até o momento daentrega dos produtos.

O diretor da Advanceressaltou que hoje em dia émuito comum bandidos agiremdentro das transportadoras. Porisso, é necessário que haja umcontrole extremamente eficaz noque diz respeito ao vazamentode informações, além de umalegislação mais rígida paracombater este cenário absoluta-mente desfavorável no transportede cargas no Brasil. “Não há maisroubos de carga esporádicos.

O que há é uma máfia por trásdisso tudo”, comentou.

Na sequência do seminário,Jacinto Júnior, vice-presidente daRamos Transportes (Fone: 112955.1500), lembrou que no inícioda década de 1980 os principaisalvos de roubos de veículos eramos carros-fortes. No entanto,quando os bandidos se deramconta de que, muitas vezes,caminhões com carga podem estartransportando valores maioresdo que os próprios carros-fortes,resolveram mudar o foco deatuação, já que praticamente nãohavia segurança em um caminhãode carga. “Eles só precisavamrender o motorista, e não mais umsegurança armado”, comparou.

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Da esquerda para a direita: Gabriel, da Advance, JacintoJúnior, da Ramos, e Ruiz, da Tracker, foram os palestrantesdo evento

Desde então, tecnologias paragarantir a segurança do caminhãoe da carga começaram a ser pen-sadas e até hoje são aperfeiçoa-das constantemente para driblara inteligência dos ladrões, queplanejam e executam verdadeirasoperações de roubo. “É por issoque todos os veículos da Ramos(750 próprios e 1.250 agregados)contam com sistema de rastrea-mento”, revelou, endossando odiscurso do palestrante anterior, aodizer que ultimamente os roubosde carga têm sido feitos por gru-pos extremamente organizados.

Por sua vez, o diretor Nacionalde Operações da Tracker do Brasil,Carlos Alberto Betancur Ruiz, apósassinar embaixo de tudo o que foidito pelos palestrantes que oantecederam, disse que a maneiramais eficaz de combater o roubode cargas é aliar ações institucio-nais a um bom gerenciamento deriscos e tecnologias embarcadas.“As despesas com sistemasde monitoramento e rastreamentonão deveriam ser vistas pelasempresas como gastos, mas, sim,como investimentos que ajudam a

reduzir os índices de sinistralidade,custos operacionais e com seguros,além de possibilitar redução dacarga de trabalho de funcionários”,acrescentou Gabriel, da Advance.

Em seguida, lembrando outroaspecto do gerenciamento deriscos, Jacinto Júnior, da Ramos,apontou que o controle do tempode direção é algo que tambémmerece muita atenção por partedas empresas que transportamcarga, já que há casos de motoris-tas que dirigem por um tempomuito maior do que o determinadopor lei, o que pode acarretar uma

série de riscos ao própriomotorista e, também, à carga.

Na opinião do vice-presidenteda Ramos Transportes, utilizarequipamentos de rastreabilidadesó pelo fator segurança é o mesmoque perder a cereja do bolo.“As tecnologias devem ser usadas,também, para o planejamento econtrole de informações ao longode toda a cadeia logística. Elas sãofundamentais, por exemplo, paraque uma entrega seja feita nomenor tempo possível, com maisqualidade”, afirmou.

Nesse sentido, Gabriel, da

Advance, explicou de que formaeste controle de status da entregapode impactar nos negócios deuma empresa: “o consumidor,quando está no supermercado,por exemplo, vai comprar o produtoque estiver na gôndola. Se poralgum motivo a entrega não tiversido realizada no prazo estipulado, aempresa acaba perdendo clientes.Por isso, hoje, os embarcadoresexigem um planejamento precisopara que todas as etapas logísticassejam cumpridas com sucesso”.

Para encerrar, Ruiz, da Tracker,salientou que há diferença entreas tecnologias disponíveis para ogerenciamento de frotas: “as em-presas precisam avaliar o que elasprecisam, antes de contratar umaempresa de rastreamento. Se oobjetivo é monitoramento de carga,o GPS/GPRS é a melhor alternativa,pois o veículo será acompanhado natela de um computador 24 horaspor dia. Mas se a preocupação forcom o roubo e furto, a radiofre-quência é mais indicada, uma vezque não sofre a interferência deinibidores, que cortam o sinal dosequipamentos de GPS”. ●

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Seminário

LOGTRAN reuniu importantesespecialistas e empresários

foi um espaço para compartilha-mento de experiências e melhoriado desempenho do setor, daí oevento procurar a máximainteração entre os palestrantes eos congressistas. “Pelo feedbackdos participantes, pudemosconstatar que cumprimos comnossos objetivos, e fica aqui odesafio para os profissionais quetenham interesse: habilitarem-secom seus cases para o próximoano”, declarou.

O Seminário LOGTRAN foirealizado na NTC&Logística econtou com os patrocínios dosCorreios e da BgmRodotec, alémdos apoios de ABEPL – Associa-ção Brasileira de Empresas eProfissionais de Logística; Essên-cia Design; Guerra, Batista Asso-ciados; Agra; e Matra do Brasil.

Veja a seguir o que cadapalestrante abordou durante oevento.

InfraeroResponsável pela primeira

apresentação, o gerente deLogística da Infraero, CarlosMagno, que atuou durante muitotempo em Viracopos, em Campi-nas, SP, e atualmente gerencia oAeroporto de Guarulhos, SP,apresentou um rápido panoramasobre a movimentação de cargaaérea no Brasil, com ênfasenesses dois aeroportos que eleconhece como ninguém, já que otópico de seu painel foi “O HUBBrasil”.

De acordo com ele, 2008foi um ano bastante forte emtermos de movimentação, mas acrise econômica freou as boasperspectivas. Já o começo de2009, foi devagar. Mas, como aeconomia está se recuperando,nos últimos meses o crescimen-to tem sido retomado.

Magno revelou que, no quediz respeito à importação,praticamente 65% da movimen-tação aérea nacional passa porGuarulhos e Viracopos; já naexportação, algo em torno de72% das cargas aéreas transitapor estes importantes pontos.“A Infraero administra 67aeroportos e 34 terminaislogísticos de carga, sendoresponsável por 97% do aéreoregular do país”, acrescentou.

Ele afirmou que o grandedesafio nas operações logísticasnos aeroportos é buscar a reduçãodo tempo de permanência dacarga neles, respeitando osrequisitos fiscais e de segurança.“O aeroporto tem um novopapel: de centro de operaçõesde pouso e decolagem, passou aser um elo da cadeia logísticainternacional, um centro denegócios”, disse, argumentandoque o interessante é transformaros aeroportos em corredores de

OOOOO rganizado pelas editorasLogweb e Frota&Cia, oSeminário LOGTRAN –

Oportunidades e Desafios 2010:Indústria & Transportes reuniuem São Paulo, no dia 12 denovembro último, especialistasem logística da distribuição etransportes em uma série depainéis nos quais foram apresen-tadas melhores práticas em casosreais e tendências do setor.

A coordenadora do seminário,Fábia Helena Pereira, após mesesestruturando o evento, se mostrousatisfeita com o resultado: “nestaedição, o Seminário LOGTRANapostou na diversificação, pormeio de temas atuais na logís-tica e de interesse geral, o quefoi um grande sucesso. Foi umaimportante oportunidade detroca de ideias e informações.Com a apresentação de cases tãoatuais, os presentes tiveram achance de repensar as soluçõesaplicadas em suas empresas e,quem sabe, desenvolver novasideias. Por isso, com toda certeza,foi um sucesso”, comemorou.

Por sua vez, o diretor daGlobal Connexxion, Edson Carillo,que também participou daorganização do LOGTRAN, disseque o propósito do Seminário foicomplementar as ações doPrêmio Top do Transporte comconteúdo aos embarcadores eprestadores de serviçoslogísticos (transportadores eOperadores Logísticos) parasubsídio à implementação dasmelhores práticas em suasempresas.

Ele apontou que o seminário

Da esquerda para a direita: Bonni, da Solutio, Carillo,da Global Connexxion, e Souza, da TGestiona

Magno, da Infraero (àesquerda), e Dau, da AzulLinhas Aéreas

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passagem de importação eexportação, e não em locais paraarmazenagem de carga.

Outro desafio para a logís-tica brasileira é que 95% dacirculação de riquezas está noHemisfério Norte. Mesmo assim,a Infraero recebe uma diversida-de de cargas muito grande.Por isso, precisa se adequar,otimizando espaços e maneirasde movimentá-las. Sendo assim,o regime aduaneiro tem vitalimportância, já que proporcionaagilidade nos processos, otimi-zação de áreas construídas eoutras vantagens.

“Mas, nem só de importaçãoe exportação vivem os aeropor-tos brasileiros. A carga nacionaltambém é uma das prioridades”,disse Magno. Desta forma, elerevelou que alguns investimen-tos estão programados para osterminais e, recentemente, aInfraero adquiriu 114 empilha-deiras para serem usadas emmovimentações internas.

Azul Linhas AéreasEm seguida, representando a

Azul Linhas Aéreas, o comandan-te Miguel Dau, COO da compa-nhia, com a palestra “Saindo dolugar comum”, contou um poucosobre a ainda curta história daempresa, que iniciou as ativida-des em 2008, com o transportede passageiros. “A Azul abriu 11bases em apenas cinco mesesde operação. Hoje temos 14aeronaves. A meta para 2010 éter 21 aviões; e, em 2013, contarcom 57”, revelou com otimismo.

Especificamente sobre adivisão de cargas, de acordo comele, o projeto da Azul Cargo erapara acontecer em meados de2010, mas com a necessidade domercado e o fim da crise, o queparecia impossível – colocar aempresa pra funcionar em trêsmeses – aconteceu. “Hoje temos

10 bases em operação e maisseis em implantação”, destacou,afirmando nunca ter visto umaascensão tão rápida de umaempresa nesta área.

A companhia dispõe deserviços de remessas expressasa partir de Viracopos, voosdiretos (sem escalas) – comcapacidade média de carga de1.500 kg –, um avião reserva

para cada 13 aeronaves e,segundo dados da ANAC –Agência Nacional de AviaçãoCivil, pontualidade de 94% eregularidade de 99,39%.

Mesmo com um crescimentotão destacado, o comandante eCOO reconheceu que há umdesafio: quebrar o paradigmaCongonhas e Guarulhos. Paraele, Viracopos pode ser tão

importante quando estesaeroportos. Ainda assim,afirmou que se a demanda domercado brasileiro continuarcrescendo, a Azul está prepara-da, incorporando, inclusive,aeronaves cargueiras às suasoperações. “Só que é precisoque a Infraero invista paraacompanhar o crescimento dademanda”, encerrou.

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CorreiosDando sequência ao Seminá-

rio LOGTRAN, Ricardo Fógos,gerente de Encomendas dosCorreios, ressaltou que o tema aser apresentado por ele não iriadar uma solução, mas, sim, fazeruma proposta para a sociedade,empresas e governos: a “Susten-tabilidade no Supply Chain comênfase na Logística Reversa dopós-venda”. “A sustentabilidadegera redução de gastos cominsumos, redução de contaminan-tes perigosos, mudanças dehábitos de consumo, prevençãoda biodiversidade, respeito àsociodiversidade e privatizaçãoda regulamentação”, enumerouas vantagens das práticassustentáveis.

Ele disse que estamos na erado consumo e, com isso, muitolixo eletrônico tem sido produzido.Desta forma, é cada vez maislatente a necessidade dosfabricantes se responsabilizarempelo retorno de seu produto apóso término de seu ciclo de vida(pós-consumo) e também noscasos de trocas e devoluções(pós-venda).

Fógos explicou, na sequência,alguns aspectos e ações quecompõem o processo de susten-tabilidade, tais como: verificar o

nível de emissão de CO2 dotransportador que será contrata-do ou identificar se a embala-gem a ser adquirida é sustentá-vel, informar o cliente sobre o usodo produto e orientá-lo quanto aodescarte correto, dar atençãoespecial ao pós-venda e pós-consumo, entre outros.

Em um desenho bem simplifi-cado, o gerente de Encomendasdos Correios mostrou ao públicoque o material reaproveitado,proveniente das coletas feitaspela Logística Reversa, além dedeixar de ser um risco para omeio ambiente, pode, muitasvezes, ser reaproveitado ereinserido no processo desuprimento, produção, distribui-ção e consumo.

J. MacedoNa quarta palestra do dia,

“Gestão de Projetos Logísticos”,André Sarti, gerente de ProjetosLogísticos da J. Macedo, desta-cou que o gerenciamento deprojetos na logística é umaferramenta essencial para osnegócios de uma empresa.Segundo ele, as decisões deinvestimentos devem sempre serfeitas com base em duas premis-

sas distintas que se complemen-tam: custos e nível de serviço.“O equilíbrio entre estes doisfatores deve ser o objetivo doSupply Chain”, analisou.

Para ele, hoje as empresasnão competem mais em produtos,mas, sim, em nível de serviço.Desta forma, as perspectivas donegócio devem ser mapeadasdesde o posto de trabalho até oSupply Chain. “Em média, ascompanhias investem em logís-tica 7% de seus faturamentostotais”, complementou.

Neste sentido, Sarti observouque, apesar do discurso adotadode que priorizam o nívelde serviço, as empresas estão,na prática, em sua maioria,focando apenas os custos. Doponto de vista dele, a indústriade transportes está em intensaevolução e é um negócio degrandes proporções. No entanto,a oportunidade de crescimentovem sendo prejudicada pordiversos fatores, como a grandequantidade de processosmanuais nas operações.

Ao concluir sua palestra, ogerente de Projetos Logísticos daJ. Macedo citou alguns pontosque devem ser perseguidospelas empresas de transporte elogística para gerenciar osprojetos: comportamento domercado nos próximos anos,posicionamento da empresa,estratégias de crescimento eposicionamento do Supply Chain.

Coca-ColaCom a palestra “Traduzindo

S&OP e Transportes”, RafaelBrandt, coordenador de transpor-tes do departamento de LogísticaCorporativa da Coca-Cola, queencerrou as apresentações damanhã, partilhou a experiênciaque a empresa está vivendo coma implantação do processo deS&OP (Sales Operations Planning– Planejamento de Vendas eOperações) na Joint Venture

Coca-Cola, que foi criada paracontrolar o segmento de bebidascarbonatadas (que não sãorefrigerantes).

Nesta joint venture, a Coca-Cola detém 50% e, os 16 fabri-cantes distribuídos pelo país,outros 50%. Esta distribuição,segundo Brandt, é muito benéfica:“trabalhar com franquias, cadauma responsável por atender auma região, sem que haja concor-rência entre elas, proporcionauma grande capilaridade na redede distribuição”.

O processo de S&OP, que foiimplantado pela dificuldade deintegrar todas as unidades aoSupply Chain, exige um coorde-nador totalmente dedicado a istoe acontece mensalmente emcinco passos: revisão da gestãode produto, revisão de demanda,revisão de suprimento, avaliaçãofinanceira e revisão gerencial donegócio. “É um ciclo. Mensal-mente os processos são revistose aperfeiçoados. Por isso,praticamente todos eles levam onome ‘revisão’”, explicou.

Na sequência, o coordenadorde Transportes destacou osobjetivos da JV Coca-Cola com autilização do S&OP: ter um planode negócio orquestrado demédio prazo, mas direcionando o

Fógos, dos Correios,abordou a sustentabilidadeno Supply Chain

Sarti, da J. Macedo,palestrou sobre o gerencia-mento de projetos nalogística

Brandt, da Coca-Cola,partilhou a experiênciada empresa com oS&OP

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curto prazo; direcionar a cadeiade abastecimento, garantir queos planos sejam realísticos,gerenciar as mudanças de formaeficaz e colegiada, gerenciar osestoques de produtos acabados,gerenciar o nível de serviço,avaliar o desempenho financeiroe desenvolver a integração entretodas as áreas.

Especificamente para a áreade transportes, Brandt ressaltoudois benefícios trazidos pelautilização do S&OP: redução doscustos de distribuição e melhorcomposição e aproveitamentodos veículos.

TGestionaDepois do almoço, as

palestras recomeçaram. Oprimeiro a se apresentar foi

Marcelo de Souza, diretor delogística da TGestiona, que falousobre como a empresa adotou“SLAs (Service Level Agreement– Acordo de Nível de Serviço) eindicadores de performance”para melhorar os seus processos.Segundo ele, é a partir doentendimento da cadeialogística que se consegueanalisar as próprias dificuldades.Os SLAs permitem a avaliaçãodo serviço prestado, torna arelação cliente-fornecedorpragmática e direciona o focodas discussões para as soluções.

Para implantar a cultura dosSLAs, Souza apontou como desa-fios, entre outros, criar indicado-res e gerir melhores resultados emensurar indicadores de formaautomática. “É importantedisponibilizar informações sobrea movimentação dos produtos

para todas as áreas do grupo”,disse. De acordo com oprofissional, a Logística Reversaé o grande abacaxi do processo,pois é difícil de ser realizadapela desmotivação de quementrega os produtos.

A TGestiona conta com 180indicadores, utilizados para quasetudo nas operações. Para mensu-rar de forma automatizada, aempresa utiliza um sistema daempresa Sythex.

Como o sucesso da implanta-ção dessas ferramentas decontrole depende dos colabora-dores, a companhia criou a rádioTGLog para motivar e integrar ogrupo e levar a cultura deinformação para toda a equipe.“É fundamental criar uma culturaorganizacional voltada para agestão de SLAs e indicadores deperformance”, declarou Souza.

Com a implantação dasferramentas de controle, aempresa pretende aumentar asatisfação dos clientes de 77%,registrado em 2008, para 85%neste ano e 87% em 2010.

Solutio Consultoriae TreinamentoEmpresarial

Em seguida, Wesley Bonni,diretor da Solutio Consultoria eTreinamento Empresarial, abordou“Governança corporativa,condutor de performance eestratégia para geração devalor”. O profissional começoudizendo que é preciso saber oquanto a empresa em que setrabalha é sustentável emtermos de negócio. “Antigamen-

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“A importância de seminários comoeste está na necessidade deestarmos sempre atualizados com omercado, em termos de novidades ecases, que sempre agregamconhecimento. O LOGTRAN foimuito bem organizado e estruturadoem termos dos assuntos e dosrespectivos convidados.”

Marcos Antonio Maia deOliveira, consultor

Depoimentos dos participantes

“Este seminário foi importante pelosconhecimentos proporcionadosatravés da vasta experiência dospalestrantes. Com a concorrênciaacirrada de hoje, todos enfatizarama importância de uma logísticavoltada para o rápido e corretoatendimento ao cliente, fazendo comque o mesmo sinta-se satisfeito coma entrega de seus pedidos.O conteúdo do seminário foiexcelente, com profissionaisexperientes, pudemos sentir oprofissionalismo de cada um.Organização excelente.”

Alzira Célia Ehmke Passarella,Enc. Adm. de Faturamento e

Expedição da Cristália ProdutosQuímicos Farmacêuticos

“Em função dos temas escolhidosserem de muita significância para opúblico interessado, complementadopelo domínio e dinâmica dos tópicosdesenvolvidos pelos expositores,seminários deste tipo são extrema-mente produtivos e de muita valiaem nossas atividades profissionais.O desencadeamento das discussõespermitiu uma troca enriquecedorade informações que nos possibilita acondução de ações que visem a umanova leitura das atividadespertinentes aplicadas nas empresasem que atuamos. Os temasescolhidos para o LOGTRAN foramcativantes, e os palestrantesmostraram competência nasapresentações.”

Edson Gomes de Oliveira, daGerência Executiva

Administrativa da Rodovisa“Acho que eventos como esse sãomuito importantes, não apenas pelaoportunidade de networking, mastambém pela atualização ebenchmark. Em minha opinião, oconteúdo do LOGTRAN estava atuale covalente à atividade.”

Rodrigo Pinheiro, gerenteintercontinental – AMEA da TNT

Express South America

Fábia, coordenadora doseminário, se mostroumuito satisfeita com oresultado

“Eventos deste tipo são importan-tes porque, através deles, fundem-se tendências e ideias do mercado.Não se pode esperar uma forma debolo, mas, a partir das palestras,conhece-se o que as empresasestão buscando. Além disso,estimulam a participação e amelhoria da qualidade e qualifica-ção dos profissionais. Os Correiostêm uma prática de estímulo àparticipação em eventos comoeste. O Seminário LOGTRANatendeu às minhas expectativas.”

Ari Bernardi, gerente deformatação do Departamento

de Logística Integrada dosCorreios

“Eventos como este são umaoportunidade ímpar de nós, do setorde logística, trocarmos ideias comcolegas do mesmo segmento paraque, desta forma, possamos nosatualizar nas novas tendências demercado, bem como nas novasexperiências que, somadas ao quetemos em nossa empresa, possamtrazer melhorias em nossosprocessos. Sobre o LOGTRAN, tantoo conteúdo programático quanto aorganização do evento foram muitosatisfatórios, chegando a superar asminhas expectativas.”

Adriana Narvaes Rosa,coordenadora de logística da

Atka Negócios e Participações

te, o acionista só ficava atrás daempresa, hoje ele começa aenxergar que todo o investimen-to se reflete na imagem dacompanhia. É aí que entra asBoas Práticas de Gestão, apreocupação com a criação dovalor”, explicou. Segundo ele,muitas empresas de logísticaainda não abordam a governançae as métricas de desempenho,desconhecendo a governançacorporativa.

Bonni falou sobre a importân-cia de todas as pessoas envolvi-das com a empresa: fornecedores,investidores, governo, cliente, etc.“Há todo um público que seinteressa pela saúde da empre-sa”. De acordo com ele, cada vezmais, quando se trabalha comuma boa prática de gestão, cria-se um ciclo de relacionamentoque se materializa dentro daempresa. “É todo mundo jogandodo mesmo lado”. E, dentro desseassunto, os índices de desempe-nho são importantes, tanto nooperacional quanto no resultadoda companhia.

Pão de AçúcarNa terceira palestra da tarde,

sobre “A gestão de riscos notransporte”, João Dias, gerentede GR&PP – CDs do Grupo Pãode Açúcar, expôs a metodologiapara mapeamento de riscos quea varejista desenvolveu objetivan-do alcançar 0% de ruptura.A empresa realiza por dia umamédia de 1.500 entregas naslojas, já alcançando pico de4.300. Em tonelagem expedida,o recorde foi de 3.300 toneladasem um único dia. Contando commais de 150 transportadores,1.150 veículos dedicados erealizando 2.600 entregasresidenciais por dia, a varejistapossui 638 lojas, representando13 milhões de metros quadrados.“O que é um grande desafio paraa logística, pela grande área”,disse.

Sobre os riscos no gerencia-mento de toda essa operação,Dias explicou que eles não devemser avaliados isoladamente, masno seu contexto operacional e donegócio. Como riscos estratégi-cos, o profissional citou: relaçãocom os acionistas, legislação,concorrentes, clientes e fornece-dores. Já como riscos de negócio,separou-os em “operacionais”:pessoas, processo e tecnologia, e“financeiros”: mercado e crédito.

Dias disse que abordar riscosrequer método e que o primeiroprocesso a ser mapeado foi amatriz de transporte. “Os riscosforam jogados em um gráficopara medir impacto e probabili-dade”. Já elaborando a matriz deriscos e controles, foram relacio-nados os problemas e os riscospotenciais. Com relação à matrizde responsabilidade, foram enfo-cadas as áreas envolvidas e osplanos de ação e contingência.

Nos transportes, os resulta-dos foram: ganhos alinhados àestratégia do Grupo Pão deAçúcar, capacidade de reagir aroubos de carga em tempo 8vezes menor, custos com escolta10% menor em um ano e fraudesenvolvendo motoristas reduzidasem 6%. “Enquanto o roubo decarga cresce a taxas superioresa 10% a.a., o GPA mantém asinistralidade estável nas opera-ções que já foram mapeadas com

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Dias, do Grupo Pão deAçúcar, apresentou ametodologia usada paramapeamento de riscos

Saez, da McLane, falousobre a implantação doCockpit Logístico

o método exposto.”Em tópicos, Dias resumiu a

experiência: conhecer o negócio éfundamental, é preciso escolheruma metodologia para mapear osriscos e ter atenção com osparadigmas. “Assim, os resulta-dos aparecem!”, finalizou.

McLaneFechando o dia de seminário,

Paulo Saez, diretor da McLane,abordou a implantação do“Cockpit Logístico”, desenvolvi-do para otimizar os processoslogísticos dos seus clientes, emespecial daqueles que atuam nosetor de eletroeletrônicos. Ascaracterísticas deste mercadosão alto valor agregado, fragili-

dade e grande quantidade deSKUs movimentada, sem contara diversidade dos locais defabricação.

A intenção foi reduzir o custototal do transporte na cadeia deabastecimento, maximizando autilização do ativo e elevando onível de serviço. Para isso, foiadotada a solução de Cockpit daNeolog, que permite o controledos processos, como gerencia-mento dos pontos de coleta compontos de entrega, melhorarranjo da carga no caminhão,capacidade de expedição pordoca, etc. O sistema selecionaas melhores transportadoras dedeterminada região e, depois daroteirização, disponibiliza asrotas de entrega no site, semprecom monitoramento da central.

“No futuro, esperamosreduzir o custo total de transpor-te na cadeia, aumentando asinergia entre os embarcadorese minimizando as restrições deentregas colaborativas”,declarou. ●

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Top do Transporte

Logweb e Frota premiam as100 melhores transportadorasdo Brasil

Na saída do evento, realizadona sede da NTC&Logística, ospresentes puderam levar umexemplar da revista Top doTransporte, com a apresentaçãodas vencedoras e a metodologiado prêmio. O conteúdo da ediçãotambém está disponível em PDFnos sites www.logweb.com.br ewww.frotacia.com.br.

CerimôniaLuís Cláudio R. Ferreira,

diretor administrativo e definanças da Logweb Editora,abriu a solenidade falando sobreo principal objetivo da premiação:atender à antiga expectativa dosetor de transportes de destacar evalorizar as empresas de méritoreconhecido pelos própriosclientes para, com isso, servirde referência no concorridomercado de transportes.

“Apesar da existência deoutras premiações voltadas parao setor, não faltavam embarcado-res e transportadores de cargasinsatisfeitos com os critérios

OOOOO auditório do Palácio dosTransportes, em São Paulo,esteve lotado na noite de

12 de novembro último durantea realização da 3ª edição doPrêmio Top do Transporte.Profissionais de várias empresasdo país, principalmentetransportadoras e operadoraslogísticas, aguardaram ansiososo resultado da PesquisaNacional de Desempenho dosFornecedores de Serviços deTransportes.

Realizada pelas EditorasLogweb e Frota – responsáveispela publicação das revistasLogweb e Frota&Cia, respec-tivamente – a pesquisa revelouas 100 melhores empresas dotransporte rodoviário de cargaseleitas pelo mercado nossegmentos automotivo, farma-cêutico, de eletroeletrônicos,químico e de perfumaria,cosméticos e higiene pessoal.

comumente utilizados. Em razãode boa parte delas se apoiar nosresultados do balanço financeiro,no voto de leitores ou nas pesqui-sas de marca, entre outros crité-rios, tais indicações não refletiama qualidade do serviço prestado.Muito menos a percepção domercado de fretes, sobre outrasvirtudes e qualidades das

Ferreira, da Logweb:premiação destaca evaloriza as empresas demérito reconhecido pelospróprios clientes

Vencedores na categoria Indústria Farmacêutica. Daesquerda para a direita: Ativa, Braspress e Mira OTM

Vencedores na categoria Automotiva. Da esquerda para adireita: Coopercarga, Binotto e Julio Simões

Vencedores do3º Prêmio Topdo Transporte

Farmacêutico1º lugar – Mira OTM2º lugar – Ativa3º lugar – Braspress

Automotivo1º lugar – Coopercarga2º lugar – Binotto3º lugar – Julio Simões

Perfumaria, cosméticose higiene pessoal1º lugar – Plimor2º lugar – Transdotti3º lugar – Via Pajuçara

Químico1º lugar – Transmiro2º lugar – Transville3º lugar – Rápido 900

Eletroeletrônico1º lugar – Rapidão Cometa2º lugar – Nova Minas3º lugar – Translovato

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empresas homenageadas”,declarou. Foi dessa necessidadeque surgiu o Prêmio Top doTransporte.

Nesta 3ª edição, diferentedas anteriores, não houvedistinção entre as modalidadesde carga fracionada e lotação oucompleta, pois, conformeexplicou José Augusto Ferraz,diretor da Editora Frota, algunscontratantes de fretes têmdificuldade em compreender areal diferença entre elas.

Outra novidade foi a inclusãodo segmento eletroeletrônico,representado pela Eletros –Associação nacional dosFabricantes de ProdutosEletroeletrônicos. As outrasassociações que participaram

são Abifarma – AssociaçãoBrasileira da Indústria Farmacêu-tica, Abihpec – AssociaçãoBrasileira da Indústria deHigiene Pessoal, Perfumaria eCosméticos, Abiquim – Associa-ção Brasileira da IndústriaQuímica e Sindipeças –Sindicato Nacional da Indústriade Componentes para VeículosAutomotores.

O prêmio envolveu osseguintes critérios de avaliação:indicadores de performance,divididos em viabilidade decusto (custo-benefício ecapacidade de negociação) eprestação de serviço (nível deserviço, gestão da qualidade etecnologia da informação); egrau de importância do indicador(baixo, médio e alto).

Participaram da eleição 187contratantes de fretes associa-das às entidades acima. Elasrelacionaram 584 fornecedoresde transportes, que prestamserviços regulares para aempresa, sendo 115 na indústriade perfumaria, cosméticos ehigiene pessoal, 93 no segmentoeletrônico, 59 no farmacêutico,136 no automotivo e 181 junto àindústria química.

“O mais importante de tudoé que o Prêmio Top do Transportereflete a vontade do mercado, aoapontar as empresas de méritoreconhecido, com base nasnotas dos próprios clientes”,disse Ferraz.

O evento foi patrocinado porRenault do Brasil, Cummins LatinAmerica, BgmRodotec e EurolafVeículos Especiais.

Depoimento dos 15 vencedores

“Nós chegarmos a esta colocação reforça ainda mais o nossocomprometimento com a qualidade, pois alcançamos notamáxima nos quesitos nível de serviço, gestão da qualidade ecusto-benefício. Gostaríamos de agradecer aos nossos clientes ecolaboradores que nos deram a conquista do 2º lugar no PrêmioTop do Transporte na categoria Indústria Farmacêutica. Isto paranós é motivo de grande comemoração.”

Clóvis A. Gil, presidente da Ativa Distribuição e Logística

“Para a Binotto, conquistar uma posição de tanto destaque noPrêmio Top do Transporte 2009 é muito importante, principalmentepelo caráter espontâneo deste prêmio, que revela o reconhecimentodo mercado, dos nossos clientes, pelos serviços que prestamos.”

Edilson Binotto, diretor-presidente da Binotto

“O prêmio Top do Transporte é importante porque mostra oreconhecimento de nossa atuação junto à Indústria Farmacêutica,afinal foram os nossos clientes que nos escolheram, mostrando,portanto, que estão satisfeitos com a atuação desempenhada pelaBraspress.”

Giuseppe Lumare Júnior, diretor-comercial da Braspress

“Ser reconhecida nacionalmente como Top do Transporte nosegmento automotivo é uma grande conquista para a Coopercarga.Uma conquista que é, certamente, o reflexo de um trabalhopautado pela qualidade e segurança, visando sempre a umatendimento diferenciado aos nossos clientes. É resultado de umtrabalho em equipe – do qual participam nossos colaboradores,cooperados, parceiros e clientes – todos aqueles que nos deramoportunidade de mostrar que, mesmo com apenas 20 anos deestrada, já podemos oferecer o que de melhor existe no transporte elogística. Desta forma, a escolha da Coopercarga como Top doTransporte 2009 no segmento automotivo não é nada mais do queo reflexo da percepção do mercado sobre a eficiência e eficáciaem todos os processos realizados pela organização e por umagestão profissionalizada em todos os negócios. Este é um segmentono qual estamos crescendo e atuando com mais força a cada ano.”

Dagnor Roberto Schneider,diretor-presidente da Coopercarga

Vencedores na categoria Indústria Química. Da esquerdapara a direita: Transmiro, Transville e Rápido 900

Vencedores na categoria Indústria Eletroeletrônica. Da esquerdapara a direita: Rapidão Cometa, Nova Minas e Translovato

Ferraz, da Frota: o maisimportante de tudo é que oPrêmio Top do Transportereflete a vontade domercado

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“Estar novamente entre as empresas Top do Transporte nosetor Automotivo só aumenta a nossa responsabilidade,visto que este é um segmento de alta exigência ecomplexidade na logística. Ficamos muito honrados porestar na primeira colocação em termos de Capacidade deNegociação e também por receber as melhores avaliaçõesdo mercado (nota 5, pontuação máxima) em termos deQualidade e Nível de Serviço. Agradecemos a todos oscolaboradores que se empenham para garantir essesresultados.”

Irecê Andrade, diretora comercialda Julio Simões Logística

“O Mira Transportes é uma das empresas mais premiadasdo país. Nos últimos anos ela foi homenageada comdezenas de prêmios, todos em função da política dequalidade e investimentos que adotamos desde quandoiniciamos nossas operações três décadas atrás. O PrêmioTop do Transporte que recebemos das editoras Frota eLogweb, no entanto, é especial em função da importânciaque tem para nossos clientes, colaboradores e parceiros.Além disso, a empresa foi eleita a melhor do segmentofarmacêutico pelos seus embarcadores, ou seja, pelosclientes, que nos deram nota máxima nos critériosestabelecidos para a premiação – o que demonstra que anossa empresa está no caminho certo quando a questão éa satisfação do usuário.”

Roberto Mira, presidente do Mira Transportes

“O Prêmio Top do Transporte significapara a Nova Minas mais do que umapremiação, significa o reconhecimentode nossos clientes da nossa luta diáriaem alcançar e superar metas.Estarmos no ranking entre as 100melhores já seria uma meta realizada,mas ficar em 2º lugar numa pesquisaelaborada com tamanha seriedade émais do que uma meta, é um sonhorealizado que nos remete ao pensa-mento do filósofo Séneca: ‘muitascoisas não ousamos empreenderporque parecem difíceis: entretanto,são difíceis porque não ousamosempreendê-las’.”

Rodinei Nunes de Moraes,diretor da Nova Minas

“A Plimor recebeu este prêmio comoresultado do trabalho de qualidade quea empresa realiza. Nada melhor do queser referência através do mercado.O Top do Transporte é uma grandedemonstração de que a transportadoraestá posicionada como desejamos.”

Julhiano Bortoncello, diretor daTransportadora Plimor

“A conquista do prêmio éemblemática para o RapidãoCometa, pois 2009 foi um ano noqual a empresa consolidou o seuplano de expansão através deuma parceria com o fundo deprivate equity GG investimentos e,a despeito da crise que afetou aeconomia mundial, ampliou suasoperações em todo o país.O prêmio também serve como umreconhecimento aos cerca de7,5 mil funcionários que fazem doRapidão Cometa uma das maioresempresas brasileiras do setor delogística e de transportes. É emnome de nossos parceiros ecolaboradores que recebemosesta premiação.”

Américo Filho, diretorcomercial do Rapidão Cometa

“Ficamos extremamente orgulho-sos e alegres com esta honraria,principalmente pelo fato decoincidir com o nosso aniversáriode 50 anos. Foi um presente.”

André Ferreira,diretor da Rápido 900

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Vencedores na categoria Indústria de Perfumaria, Cosméti-cos e Higiene Pessoal. Da esquerda para a direita:Transdotti, Plimor e Via Pajuçara

“A importância deste prêmio demonstra que estamos trabalhando comseriedade e competência, com isto, atendemos às necessidades denossos clientes (parceiros). Nosso objetivo é, justamente, atendê-losda melhor maneira possível.”Idevan P. Vasconcelos, coordenador da qualidade da Transdotti

“Nos últimos três anos, o prêmio Top do Transporte virou umareferência no segmento do TRC! A Translovato está em buscaconstante na excelência de atendimento e operacionalização,e esse prêmio dá sinais claros de que estamos no caminho certo.Ser reconhecida pelos clientes como um empresa referência em ummercado extremamente competitivo vem coroar o ano do30º aniversário da Translovato.”

Marcelo Carlos da Silva, gerentecomercial – São Paulo da Translovato

“Confiança nos serviços da Transmiro. Receber o Prêmio Top doTransporte, 1° lugar da Indústria Química, é uma honra para todos oscolaboradores da Transmiro. Consideramos o Prêmio Top do Transporteum dos melhores indicadores para avaliação e referência no mercadode transportes. Sua importância está relacionada à relação deconfiança estabelecida pelos clientes nos serviços prestados e apreferência, quando da contratação e seleção de fornecedores deserviços de transportes. Na Transmiro, reafirmamos nosso compromissocom a busca da excelência e com a melhoria contínua na prestaçãodos serviços de transporte.”

Luciano Bortoncello, diretor comerciale de marketing da Transmiro

“A importância da conquista desse prêmio para a empresa é saber queestamos prestando um ótimo serviço aos nossos clientes – principal-mente pelo reconhecimento deles – e que o nosso padrão de qualidadeestá de acordo com as exigências do mercado.”

Renato Fernandes Pinto, diretor da Transville filial Guarulhos

“A conquista do prêmio e das indicações que recebemos é importantena medida em que representam confirmações do mercado a respeitoda qualidade das nossas ações, endossando práticas que adotamospara que possamos melhorar continuamente.”

Altamir Filadelfi Cabral, diretor comercial da Via Pajuçara ●●●●●

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OperOperOperOperOperaaaaadordordordordoreeeees Ls Ls Ls Ls Logísticogísticogísticogísticogísticooooosssss

Célere amplia acarteira de clientes

A Célere Intralogística (Fone: 115670.5670) acaba de aumentar suasoperações com três novos contratoscom a CNH, Bluestar Silicones e aSyngenta. Com relação a Case NewHolland, empresa do grupo FIAT nosetor de máquinas agrícolas e deconstrução, caberá a Célere, na suaplanta de Sorocaba, SP, o recebimentodos insumos, expedição e toda agestão de transportes, operacio-nalizando com indicadores paracontrole de níveis de serviços efretes. A Bluestar Silicones tem focono mercado de silicone, produzindomateriais para atender aos maisvariados mercados, como o têxtil,automotivo, construção civil, etc.Cabe a Célere o recebimento,armazenagem e alimentação da linhade produção com matéria-prima eembalagens e a retirada, estoque eexpedição do produto acabado.Já a Syngenta, considerada lídermundial em proteção de cultivos,têm em Paulínia, SP, uma de suasprincipais plantas, aonde a Célere fazo recebimento de matéria-prima eembalagens, todo o controle deestoques e abastecimento das linhasde produção para depois efetuar aexpedição do produto manufaturado.

Ceva fecha contratocom Embraer

A Ceva Logistics (Fone: 114536.0100) acaba de assinarcontrato com a Embraer – EmpresaBrasileira de Aeronáutica S.A.,com duração prevista de três anos,através do qual irá gerenciar aspeças de reposição em nome daEmbraer para expandir a frota dejato executivo no mercado doOriente Médio e oferecerá suporteàs operações da companhia no norteda África e na Índia. A operadoralogística também será responsávelpelos procedimentos de desembaraçoaduaneiro, gerenciamento deestoque, atividades de pick e pack eserviço expresso de pick up para asaeronaves no solo, assegurando 24/7de cobertura operacional. A Cevadedica 700 m2 para as atividades daEmbraer em seu centro de distribuiçãoem Dubai, localizado próximo aoAeroporto Internacional de Dubai(DXB), na região de área livre deJafza, em Jebel Ali. Aproximada-mente 3.000 peças estão disponíveisneste armazém para atender aospedidos dos clientes e do centroautorizado de serviços.

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OperOperOperOperOperaaaaadordordordordoreeeees Ls Ls Ls Ls Logísticogísticogísticogísticogísticooooosssss

ALL compra10 locomotivas da GE

A ALL – América Latina Logística (Fone:41 2141.7555) adquiriu 10 locomotivasmodelo AC 44, produzidas na fábrica daGE em Contagem, MG. Possuem correntealternada e 4400 HP, contra 3000 HP domodelo C30, além de um aumento de 86%na capacidade de tração, o que viabilizaráalgumas vantagens operacionais, entreeles, transportar com uma única locomotivao trem de 8.000 toneladas, que segue deAlto Araguaia a Santos. “É a primeira vezque adquirimos locomotivas novas. Sãomáquinas com maior confiabilidade edisponibilidade”, afirma Gabriel Martelli,superintendente de mecânica da ALL.O investimento faz parte do Plano de Altada companhia, que já começa a sepreparar para a safra 2010, com início emfevereiro. O plano prevê ainda investimen-tos em tecnologia, Alto Araguaia eSantos, além da aquisição de vagões emelhorias em via permanente.

Brasilmaxi adquiriempilhadeiras e cavalosmecânicos

A Brasilmaxi (Fone: 11 2889.6100) acabade finalizar a aquisição de 5 novasempilhadeiras retráteis da marca Stillcom capacidade para 2,5 toneladas emais 10 cavalos mecânicos Mercedes-Benz e Scania para o aumento de frota.Segundo Paulo Tigevisk, gerente demarketing e vendas, a expectativa écolocar os novos equipamentos emoperação até dezembro de 2009 nasunidades de Itapevi, SP, e Rio deJaneiro, RJ, preparando a empresa parao aumento normal da demanda de finalde ano e, também, para as novas rotasrodoviárias geradas pela unidade deVitória, ES. “Em 2009, a empresadirecionou 12% do faturamento parainvestimentos em equipamentos einfraestrutura. A previsão de crescimen-to da Brasilmaxi no período de 2009 e2010 é de 15%”, finaliza Tigevisk.

Cesa Logística recebelote de veículos Scania

A Cesa Logística (Fone: 31 3663.3555)recebeu, recentemente, o seu lote deveículos da marca Scania nos modelosP 340 e G 470, adquiridos no ano de2009. A empresa atua como operadoralogística nos segmentos de bens deconsumo e infraestrutura e opera comosolução integrada para o abastecimentoda produção, gestão de estoques,movimentação interna ou entrega deprodutos acabados. Está presente nasregiões Sudeste e Nordeste do país.

Julio Simões anunciacompra do 1° lote decaminhões MAN

A Julio Simões Logística (Fone: 114795.7000) anunciou a compra de 42caminhões do primeiro lote que seráentregue pela MAN no Brasil em 2011.Os veículos, do modelo TGX 33/540, comcapacidade de transporte acima de 40toneladas, serão utilizados nas operaçõeslogísticas dos setores de Papel e Celulose,Sucroalcooleiro e de Mineração. A JulioSimões conta, atualmente, com 2,6 milcaminhões próprios, entre cavalos e carroce-rias. Somente em 2009, o investimento narenovação da frota foi de R$ 280 milhões.

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Empilhadeiras

Still fecha com Retrak maiornegociação do ano

Adriana: a Retrak saiu nafrente e, somente ela,praticamente, tem máquinapara locar no mercado

NNNNNo último trimestre, a Still(Fone: 11 4066.8100) fechouo seu maior pedido do ano.

Foram 81 empilhadeiras elétricasadquiridas pela representanteRetrak (Fone: 11 2431.6464).Destas, 61 são retráteis, modelosFMX, com capacidade para2 toneladas, e 20 são patoladas,modelo EGV, para 1.6 toneladas.

“Com os novos contratos quea Retrak alavancou neste ano,foram necessários investimentosno aumento da frota, o quedemonstra o nosso esforçocontínuo na renovação dasmáquinas”, declara Fábio Pedrão,diretor da Retrak, que investiu,ao todo, 8 milhões de reais nacompra das empilhadeiras e

acessórios, incluindo baterias ecarregadores de baterias.

De acordo com Adriana Firmo,gerente geral da Still, Pedrãoteve uma “sacada de mestre” seantecipando à necessidade domercado. “Ele viu que a demandairia aumentar em razão dosfinanciamentos, como o FINAME,e realizou uma compra progra-mada, com entregas mensais.Assim, por sua visão de negócio,a Retrak saiu na frente e, somenteela, praticamente, tem máquinapara locar no mercado, já que osconcorrentes titubearam nomomento de adquirir novasempilhadeiras”, diz.

Adriana revela que o negóciocom a Retrak foi fechado durante

um happy hour em um restauran-te. Como no dia seguinte a Still

faria o pedido de matéria-primapara a fábrica na Alemanha, deacordo com a demanda, erapegar ou largar. Então, Pedrãofechou o contrato. “A atitude doempresário reflete no perfil ágilda empresa, fazendo a diferençano mercado de locações noBrasil”, expõe.

De acordo com a gerentegeral da Still, o pedido progra-mado é ideal para todos osenvolvidos, pois permite àfábrica trabalhar com planeja-mento, reduzindo os custos nacompra de materiais. Comoconsequência, a máquina évendida a preços mais baixos,sendo vantagem para o clientefinal. ●

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Tanto o CN50 quanto o CN4estão disponíveis com atecnologia Enhanced MóbileDocument Imaging, que éopcional e fornece a possibilida-de de converter documentosimpressos em formulárioseletrônicos no ato da entrega,por exemplo. Ambos suportam osoftware IntermecSmartSystems, que possibilita

Transmissão de Dados

Intermec apresenta novoscomputadores móveis e impressoras

Intermec. Ele diz que o CIO dacompanhia, Héctor Calva, estáotimista com o lançamentodeste novo equipamento eacredita que ele irá revolucionaras operações de entrega daCoca-Cola, “agregando muitosbenefícios e aumentando aqualidade dos serviços”.

Informações da Intermec dãoconta de que com a associaçãoentre a tecnologia de pontadesenvolvida pelos principaisoperadores de rede do mundo e

a arquitetura demultiprocessador da própriaIntermec, o CN50 apresenta umataxa de transferência até cincovezes mais veloz do que outrosdispositivos similares. Alémdisso, conta com o recursoFlexible Network Radio, quepode ser programado para redesdistintas, conforme a necessida-de e cobertura.

O CN4, por sua vez, éindicado para operações querequerem alta robustez, além dedesempenho. Este dispositivodispõe da tecnologia 3.5G ecompartilha o mesmo sistemaoperacional, aplicativos eacessórios do CN3, o seuantecessor. “O CN4 é umamelhora do CN3. O que há denovo é a maior aceleração dasredes e o recurso dadigitalização de documentos”,explica Conti, destacando queeste equipamento pode serfacilmente integrado a umagrande variedade de impresso-ras e acessórios para uso emveículos.

AAAAA Intermec (Fone: 115502.6770) lançourecentemente, e simulta-

neamente em mais de 70mercados mundiais, incluindo obrasileiro, os computadoresmóveis CN50 e CN4, visandoproporcionar aos usuários maisagilidade no fluxo operacional.

O CN50 conta com atecnologia de rádio 3.75G e éindicado para operações dosetor postal, serviços de campo,transporte e operações deentrega. Segundo Carlos Conti,diretor da empresa, esteequipamento é menos robustoque os seus antecessores, mas,em contrapartida, gasta muitomenos bateria se comparado aosoutros. “Por funcionar maistempo, o CN50 pode ser usadona rua, em operações onde ousuário sai a campo”, destaca.

Conti, que é o diretorresponsável pela Intermec naAmérica do Sul, comenta, ainda,que o CN50 será de grande valianas operações da Coca-ColaFemsa, um dos clientes da

Intermec participa de projeto-piloto de RFID no Exército

O CN4 é indicado paraoperações que requeremalta robustez, além dedesempenho O CN50 é ideal para

operações do setor postal,para serviços de campo,transporte e de entrega

Para organizar a gestão desuprimentos oriundos de mais de500 fornecedores, primeiramenteabrangendo as categoriasalimentação, fardamento eequipamentos, bem comoinsumos de saúde, o ExércitoBrasileiro criou o SiLog –Sistema Integrado de Informa-ções Logísticas, que atua juntoao SGD – Sistema deGerenciamento de Depósito,trabalhando em associação comleitores de etiquetas de RFID.

O intuito do projeto – idealizadopelo coronel Luiz Antonio de AlmeidaRibeiro e inicialmente implantado no21º Depósito de Suprimentos doExército, órgão que atende a 61 basesmilitares no Estado de São Paulo,situado na Vila Anastácio, bairro dazona oeste da capital – é ampliar aqualidade de informações de estoquee obter dados que auxiliem o sistemaorçamentário do governo a otimizar oplanejamento dos gastos comsuprimentos para o Exército.A previsão é que este sistema seja

expandido, posteriormente, paraoutros 15 depósitos.

Com a leitura das etiquetas deRFID dos mais de nove milhõesde itens que passam pelo local acada dois meses será possível terum banco de dados formado pelocontrole da entrada e saída dosmateriais, tudo registrado pelos16 coletores CN3 e IP30 forneci-dos pela Intermec, que tambémdisponibiliza ao projeto 15impressoras de etiquetas comcódigo de barra PM4i.

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Conti: “os lançamentos têmboa participação na previsãode crescimento da empresa,que é de 5 a 10% em relaçãoao ano passado”

Exata Logística instala CDem Condomínio Logístico daCapital RealtyA Exata Logística anunciou a instalação deum novo Centro de Distribuição no condo-mínio logístico Mega Intermodal, instaladopela Capital Realty na cidade de Esteio,próximo à capital do Rio Grande do Sul.A operadora logística locou um módulo de1.874 m², para dar suporte às operaçõesatuais da região, atender clientes Exata deoutras regiões que desejem estar no Estadoe também novos clientes, segundo informao diretor geral da Exata, MauricioPastorello. O Mega Intermodal Esteiocontempla uma área de 150.000 m², estrate-gicamente localizado na BR116, às margensda rodovia e terminal ferroviário comembarques diários para o porto de RioGrande. O local possui, atualmente, em suaárea construída armazéns para cargassecas e cargas frigorificadas.

NotíciasRápidas

ao usuário rastrear itens,minimizar o tempo deimplementação e simplificar aintegração a sistemas legados.

Outras novidades apresenta-das pela Intermec são as novasimpressoras da família PB: PB21,PB31 e PB51, que possuem duasvezes mais memórias eimprimem com velocidade de 20a 30% maior do que outrassimilares. Ainda segundo aempresa, elas têm um grandedesempenho na impressão derecibos de alta qualidade ecomplexidade gráfica emoperações de trabalho móvel emrota, contabilidade, transporte,logística e varejo.

Para utilização em ambien-tes em que há um computadorservidor, as impressoras PBdispõem de conexão sem fioBluetooth ou 801.11 b/g, alémde conexão com fio serial e USB.No entanto, as novas impresso-ras podem ser usadas tambémcom coletores de dadosportáteis, como o CN50 e o CN4.

Todos esses lançamentos,segundo Conti, têm boa participa-ção na previsão de crescimentoda Intermec em 2009, que é de 5a 10% em relação ao ano de2008. Na visão do diretor dacompanhia, o segmento postal,bem como as áreas de logística ede transportes deve ter umcrescimento considerável daquipra frente, o que anima asprojeções, mesmo no cenárioeconômico que ainda tenta serecuperar da crise mundial. ●

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Autoadesivos

Já está funcionando a fábrica daArconvert Brasil em Jundiaí, SP

autoadesivos no país e ressaltaque Jundiaí oferece acessorápido aos principais fornecedo-res de matéria-prima dacompanhia, além de contar comum clima de baixa umidade, queé um aspecto importante para aprodução deste tipo de produto.

Já Sérgio Tosolini, diretorgeral da Arconvert na Itália, dizque o Brasil dispõe de grandecapacidade produtiva, altatecnologia e mão de obracapacitada, fatores que pesaramna escolha do local que hojeabriga a fábrica. “Quandooptamos pelo Brasil, o potencialde crescimento apresentadopelo país foi essencial”, afirma,sem deixar de citar que asinergia da Arconvert com oGrupo Gafor também foipreponderante para a realizaçãodo projeto.

A parceria entre as compa-nhias nasceu em 2004, quando oGrupo Gafor, conhecido no Brasilpela atuação nas áreas delogística e distribuição, começoua representar, importar, vender edistribuir os filmes e papéisautoadesivos da Arconvert Itáliano Brasil e na Argentina. “Nocomeço fazíamos a venda e a

distribuição dos produtos. Comoa parceria foi de sucesso e onamoro deu certo, houve ocasamento”, ilustra SérgioMaggi Jr., presidente da Gafor.

Desta forma, levando emconta que grande parte damatéria-prima utilizada naprodução da Arconvert naEuropa já saía do Brasil, MaggiJr. explica que não fazia sentidoenviá-la para a Itália, manufatu-rar e trazer de volta para venderaqui, o que aumentava oscustos. Anteriormente, osprodutos prontos, para seremvendidos, vinham da Itália para oBrasil de navio, o que represen-tava uma grande dificuldadelogística, já que a indústriagráfica, que é quem os compra,trabalha com giro de estoquemuito rápido. Outros fatores quecontribuíram para a criação daArconvert Brasil foram o câmbio,já que os produtos eramcomprados em euro e vendidosem real, e a questão tributária,por conta das taxas deimportação.

Com a fábrica instalada noBrasil, a expectativa daempresa, segundo Restivo, éreduzir em torno de 12% os

gastos gerados pelo entravescitados. Assim, pretendeencerrar 2010 com a plantaproduzindo 50% de suacapacidade instalada e, em2011, alcançar os 100%,atingindo 18% de market shareno Brasil, produzindo 90.000.000de m² de autoadesivos ao ano.

Hoje, a estrutura da plantaem Jundiaí, que gerou 50empregos diretos, tem poucomais de 9.000 m² de áreaconstruída em um terreno de35.000 m². De acordo com adiretoria da empresa, a meta deocupar toda a capacidadeinstalada em dois anos é atécerto ponto conservadora. Porconta disso, se o mercadoretomar o ritmo de expansão deaté 12% ao ano, como vinhamantendo até 2008, já há planosde duplicar as instalações nolocal.

A Arconvert Itália detém28% do mercado italiano deautoadesivos e destina àexportação 55% de suaprodução, constituída por setelinhas de produtos. A indústriabrasileira terá capacidade defabricar toda a linha italiana,com a mais moderna tecnologiaeuropeia, mas num primeiromomento serão produzidas ascinco linhas de maior demanda:papel couchê, papel térmico,transtérmico, filmes depolipropileno e vinil, que terãocomo destino rótulos e etiquetasde embalagens de produtosfarmacêuticos, químicos,cosméticos, de higiene, bebidase alimentos, entre outrasindústrias.

Para 2010, ano em que 30%da produção deverá serexportada para o Mercosul, comênfase no mercado argentino,onde a Gafor dispõe de grandeexperiência, a previsão defaturamento da Arconvert Brasilé de R$ 100 milhões. ●

FFFFF ruto de uma joint ventureentre o Grupo Gafor (Fone:11 2107.3100) e o Grupo

Fedrigoni, a Arconvert Brasil(Fone: 11 2164.0700), especiali-zada na produção de filmes epapéis autoadesivos, criada nosegundo semestre de 2008,inaugurou em novembro último,na cidade de Jundiaí, SP, a suaprimeira planta fora do continen-te europeu, onde conta comunidades no norte da Itália e naEspanha.

Há um ano e meio, aoobservar o crescimento domercado de autoadesivos naAmérica do Sul, principalmenteno Brasil – com média de 12%ao ano, até 2008 – e aoconsiderar alguns aspectos quedificultavam, e até mesmoencareciam as operações, asempresas decidiram investirmais de R$ 50 milhões (dosquais 60% ficaram a cargo dositalianos e 40% da empresabrasileira) na criação daArconvert Brasil e na construçãoda fábrica, responsável peloatendimento ao mercado internobrasileiro e a todo o Mercosul.

Três cidades brasileirasestavam no páreo para receber aprimeira fábrica da Arconvertfora da Europa: além da cidadedo interior paulista, PortoAlegre, RS, e Manaus, AM,foram analisadas. Contudo, aopção por Jundiaí se deu porconta das já conhecidasfacilidades logísticas, que fazemda região uma das maisatrativas do país para aconstrução de fábricas e Centrosde Distribuição. “Jundiaí contacom uma malha rodoviária deprimeira linha”, comenta odiretor geral da Arconvert Brasil,Roberto Restivo.

Ele revela, ainda, que aGrande São Paulo e o interior doEstado são responsáveis porcerca de 60% do consumo de

A capacidade instalada de produção é de 90.000.000 m2

de autoadesivos ao ano

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Unitizadores

Unipac oferece gerenciamentologístico e locações de embalagens

serviço de locação aumentousignificativamente.

De acordo com ele, cada vezmais companhias de diferentessegmentos estão investindo emsoluções logísticas neste sentido,por exemplo, a indústria automo-bilística. “A atuação mais forte éna área de sistemistas, devidoaos picos de sazonalidade”.

Bonfim conta que a companhiafaz toda uma avaliação dos pontosde perdas do processo, propondosoluções segundo o tipo de produtoa ser transportado e o setor deatuação do cliente. “Trabalhamosno gerenciamento com informa-ções que favorecem a tomada dedecisão, inclusive comrastreabilidade das embalagens”,salienta, lembrando que o serviçotambém engloba os unitizadores

que o cliente já possui, indepen-dente da marca.

Para realizar este trabalho, aUnipac dispõe de uma consultoriacompleta de gestão logística,composta por análise e mapea-mento da cadeia dos clientes,planejamento, implementação econtrole do fluxo de matérias-primas e de produtos, do inícioao fim do sistema – indicando asmudanças necessárias em cadaetapa.

Entre os serviços logísticosoferecidos estão: embalar oproduto do cliente no recipienteretornável (através de locaçãoou não); acondicionar e estufar(lacrar) os contêineres; gerenciaro transporte e disponibilizar oproduto no local de destino –terrestre, marítimo ou aéreo;

recolher as embalagensretornáveis; manutenção econservação das embalagens –inclui higienização, limpeza elavagem; e disponibilizá-lasnovamente para uso. A empresatambém oferece profissionaispara operar no cliente, além dedesenvolver aplicativos. ●

A locação permite o nãoaumento do patrimônio daempresa

PPPPPara auxiliar os clientes naotimização de suas operações,a Unipac (Fone: 14 3405.2100)

oferece o serviço de gerenciamentologístico feito com embalagensplásticas retornáveis. O trabalho épersonalizado e abrange a locaçãodos itens para transporte earmazenagem e/ou a administra-ção dos mesmos para seusparceiros.

Conforme explica VailtonCarlos Bonfim, gerente comercialda Divisão de Logística da Unipac,o sistema contempla o uso depaletes, caixas, contêineres eoutros. “A locação permite o nãoaumento do patrimônio da empre-sa, fazendo-a não gastar quantiasexpressivas de dinheiro comativos”, diz o profissional,acrescentando que, na crise, o

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Automação de Armazéns

Ehrhardt+Partner apresenta suastecnologias ao mercado brasileiro

tecnologias desenvolvidas pelaempresa, dando destaqueespecial ao LFS 400. “Estaparceria com o SENAI estásendo um marketing fantásticopara nós”, comemora Márcia.

Segundo informações daEhrhardt+Partner, no final de2009, também na capital baiana,será aberto um armazém de2.000 m2, um centro de logística

com salas de aula, engenhariade armazenagem e instalaçõesde software, pick-by-voice, pick-to-light e outros. O softwareimplantado, obviamente, será oLFS 400, que cobre toda a cadeiade abastecimento, desde aentrada dos produtos até aentrega final.

“A Ehrhardt + Partneroferece ao SENAI, além dacustomização e instalação dosoftware, treinamento para seusfuturos treinadores com aulasteóricas e práticas de todos osprocessos logísticos utilizadospelo nosso software”, completaMarcia, enfatizando que ointuito da implantação éapresentar às empresasbrasileiras o avanço dosprocessos de armazenagem.

Principais sistemasAs soluções oferecidas pela

companhia, que fazem parte dojá citado LFS 400, são: pick-by-voice, RFID, transmissão dedados via wireless, computadorde fluxo de material, bem como

MMMMModernização de armazénse documentação ópticade processos de armaze-

nagem são os carros-chefe daEhrhardt+Partner (Fone: 213477.8073), empresa alemãespecialista em logística dearmazéns, que está chegando aoBrasil e já conta com um repre-sentante no Rio de Janeiro, RJ.

Para a companhia, o Brasil éa porta de entrada para atuaçãono continente americano,mesmo com o fato de já ter umcliente na Argentina. A diretorade marketing, Márcia Ehrhardt,conta que recentementerepresentantes do SENAI, quetem realizado uma série decursos e treinamentos parapromover os avanços datecnologia no setor logísticobrasileiro, foram até a Alemanhae aprovaram o conceito dosistema de gerenciamento dearmazém LFS 400 desenvolvidopela Ehrhardt+Partner.

Por isso, os alemães foramconvidados a aplicar umtreinamento de duas semanasem Salvador, BA, com o título“Gerenciamento de TI eArmazém”, abordando as

o módulo inovativo de seguran-ça para monitoramento visualde processos em armazéns.“Com o novo módulo de vídeo,empresas aumentam seusstatus em termos de confiançae segurança”, explica HermannEhrhardt, diretor da empresa,sobre as vantagens do móduloinovativo.

Já a diretora de marketingdestaca que os principaisobjetivos das tecnologiasdesenvolvidas pelaEhrhardt+Partner são reduzircustos logísticos, minimizartaxas de erro e melhorar aperformance de separação nosarmazéns. “Basicamente, ossistemas abrangem aspectoscomo separação, inventário earmazenagem”, revela.

Ela ressalta que o pick-by-voice é um grande exemplo detecnologia que visa ao aumentode performance. “Com o usodeste sistema, os funcionáriostêm as mãos e os olhos livresdurante a operação deseparação. Mais de 50% dosprojetos de armazéns na Europajá foram desenvolvidos comeste tipo de tecnologia”, afirma.

Segundo a diretora demarketing, os serviços daEhrhardt+Partner não serestringem a comercializar osequipamentos e tecnologia.Marcia afirma que a empresadesenvolve os projetos juntocom o contratante, aconselhan-do quanto aos hardwares esoftwares ideais, desenho defluxo de materiais e processos,além de auxiliar na reestrutura-ção de armazéns. “Atuamos dodesenvolvimento da ideia até aimplementação do projeto. Issosem falar que realizamostreinamentos para qualificar opessoal que trabalha emarmazéns. Temos um centro detreinamento de 900 m2 naAlemanha”, ressalta. ●

O pick-by-voice é uma tecnologia que visa ao aumento deperformance: os funcionários ficam com as mãos livres

Mais de 50% dos projetos de armazéns na Europa já foramdesenvolvidos usando a tecnologia do pick-by-voice

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Trabalhos em Altura

Solaris aposta nalocação de plataformas

a diesel. Estes equipa-mentos são ideais paralocais fechados e compouco espaço, comoarmazéns e corredoresde Centros de Distribui-ção. “Hoje, os galpõespossuem corredoresestreitos para maioraproveitamento deespaço. Sendo assim, asplataformas são as maisapropriadas, por seremfinas, atingirem alturasde até 20 m e possuíremcapacidade de carga deaté 680 kg. São dirigíveisem qualquer estágio deelevação, apresentandogrande facilidade demanobra”, explica.

A supervisora decomunicação diz que, apesar de a locaçãoser o foco principal da Solaris – que, nototal, tem uma frota de aproximadamente1.600 equipamentos destinados a estamodalidade –, a empresa atua tambémcom a venda de seminovos. Tanto éverdade, que no final do ano passadorenovou sua frota e alguns equipamentosforam destinados à venda.

Nesse departamento, a Solaris contacom uma grande variedade de equipa-mentos e modelos, propiciando aocomprador que escolha o ideal para suasoperações. “Fazemos planos de financia-mento e a preparação dos equipamentoscumpre a norma ANSI A-92, que éaplicável às plataformas de trabalho emaltura que comercializamos”, revelaPatrícia.

Na área de pré-vendas, a empresadispõe de assessoria técnica formada porespecialistas, enquanto que, no pós-vendas, oferece manutenção e controlede qualidade, bem como peças dereposição 100% originais, oficinasespecializadas próprias e garantia. “Todoequipamento colocado à venda é, antesde tudo, revisado e avaliado, recebendoum diagnóstico. Se for necessário,fazemos os ajustes, testamos e aí simcolocamos à venda”, finaliza asupervisora de comunicação. ●

AAAAA Solaris (Fone: 08007020010) garanteque há bons

motivos para que asempresas de logísticaoptem pela locação deequipamentos paratrabalhos em altura,manipulação de carga egeração de energia,aliando a produtividade aobaixo custo. São eles: usaro equipamento apropriadosempre que preciso,atender ao cronogramadas operações comeficiência e produtividade,reduzir o investimento emativos e, ainda, evitarcustos de manutenção.

Segundo a supervisorade comunicação PatríciaBratt Szpiczkowski, um diferencialinteressante do setor de locação da Solarisé o fato de a empresa também alugarequipamentos por períodos curtos, comodias, semanas ou meses, já que muitasempresas optam apenas por longoscontratos de locação, perdendo, assim,muitas oportunidades de negócio.

Na visão dela, o momento atual, aindaem virtude da crise mundial, é propíciopara a locação e, por isso, as expectativasda Solaris são muito boas. “Antes asempresas compravam os equipamentos eos utilizavam por um tempo. Hoje em dia émais viável locar, em função da contençãode custos que o cenário atual exige”,explica.

Patrícia garante que com a locação, asempresas ganham em agilidade, produtivi-dade, redução de custos operacionais,aumento da segurança e diminuição dosriscos de acidentes de trabalho.”O alcance das plataformas torna maiseficiente o trabalho em inventários egestão de estoques, otimizando osespaços para armazenamento”, assegura.“Com eles, é possível trabalhar em alturacom segurança”, acrescenta.

Para operações logísticas, ela indica asplataformas tipo tesoura, com destaquepara as máquinas elétricas, que são maisleves e menos ruidosas do que as movidas

Produtos oferecidos pelaempresa atendem a várias

necessidades

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Logística Reversa

Contact Center é o segredo daLogística Reversa feita pela Agyx

Ele diz que, normalmente, oscasos que chegam à empresasão de companhias ou estabele-cimentos comerciais queencerraram atividades. Por isso,é essencial que o trabalho depesquisa seja realizado antes deenviar a coleta a campo.

Serafin conta que os clientesda Agyx precisam – além doresultado da coleta, que é o alvoprincipal – de relatóriostécnicos, que sirvam para asauditorias e consultoriasvalidarem os lançamentos emperdas, pelos motivos maisvariados, como encerramento deatividades, bloqueios judiciais

(comum em postos de gasolina ebingos), fraudes ou golpes napraça, equipamentos em locaisincertos, veículos vendidos paraterceiros que não foramlocalizados, etc. “Sempre quenos deparamos com umadificuldade, retomamos oprocesso para viabilizar a coletacom novos dados. Todas asinformações colhidas são, aofinal do processo (ou a cadasemana), enviadas ao contratan-te em forma de arquivo”,complementa.

Segundo o diretor da Agyx, aLR já conhecida pelo mercadosegue um padrão. “O contratantesolicita uma coleta em um deter-minado endereço e o OperadorLogístico sai para efetuá-la. Se olocal estiver fechado, o OL retornano dia seguinte e depois nooutro. E mesmo que não tenhaefetivado a coleta, ele cobra avisita e as duas revisitas. Alémdisso, em alguns casos, há umataxa especial para esta coletainfrutífera, mas, como a cadeialogística foi envolvida, se faznecessário o reembolso doscustos (o que é legítimo ecorreto).” O diretor prossegue aexplanação apontando que aúnica informação que o clienterecebe é que o estabelecimentoestá fechado ou mudou-se.

Ele enfatiza que a operaçãoda Agyx difere justamente nesteponto, já que para não fazer oque chama de “visita infrutífera”e, por consequência, não gerargastos desnecessários aocontratante, a empresa levantatodas as informações de queprecisa para garantir o sucessoda coleta. Para tal, forneceinformações auditáveis queconfirmam o encerramento deatividade do estabelecimentocomercial, além de demonstrar,sem custo adicional, por meio derelatórios, todos os contatos epesquisas realizados.

Clientes potenciais“O mais interessante neste

processo é que um OperadorLogístico é um cliente potencialnosso. Isto porque nosso trabalhode localização e agendamento dacoleta transforma as ineficiênciasdele em eficiências, além de criar,junto ao contratante, diferenciaiscom os valores agregados”, garan-te Serafin, revelando também quequalquer empresa no Brasil, quetenha um bem patrimonial igualou superior a R$ 200,00, podeusufruir da LR oferecida pela Agyx.

A empresa tem como políticanão divulgar o nome de clientes,mas destaca que tem forteatuação nos segmentos de cards,cafés e localizadores de veículos,e ressalta que a LR é muitoimportante em empresas detelefonia celular, fabricantes debebidas (especialmente aquelesque possuem as geladeiras emcomodato), fabricantes demáquinas de café e TVs porassinatura, entre outras.

Serafin: “o mais interessan-te neste processo é que umOperador Logístico é umcliente potencial nosso”

OOOOOconceito de LogísticaReversa vem sendobastante difundido pela

mídia especializada e pelasempresas que adotam estaprática. No entanto, a Agyx(Fone: 11 2824.6774), que desde1999 atua com esta modalidade,destaca um aspecto interessanteda LR, não muito enfatizado: oserviço de Contact Center.

O diretor da empresa, NatanSerafin, afirma que o diferencialda operação de LR feita pelaAgyx – com tecnologia própria –é não enviar alguém para coletarsem que tenha sido feita umacompleta checagem de dados.

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Na visão da Agyx, em geral,as empresas desconhecem opotencial deste serviço, por eleter correlações com os departa-mentos financeiro e fiscal.Por isso, o desenvolvimento doprojeto contou com a participa-ção de especialistas nestasáreas e na de logística. “Umcliente de outro serviço nossotinha a necessidade destetrabalho de LR, confiava em nóscomo prestadores de serviços enos desafiou a desenvolver algoque, em conjunto com os depar-tamentos de logística e finanças,conseguisse atender a toda oSLA - Service Level Agreement,ou Acordo de Nível de Serviço,necessário para o trabalho”,conta, lembrando do nascimentodeste serviço, há 10 anos.

O papel doContact Center

O trabalho da Agyx pode seencerrar no momento da locali-zação do objeto a ser coletado.

Afinal, por ser um ContactCenter, a empresa não dispõe deuma frota para realizar asoperações de transporte. Porisso, a partir dessa etapa, acionao Operador Logístico escolhidopelo contratante. Ainda porintermédio de parcerias, a Agyxpode, em alguns casos, coletar eentregar em qualquer lugar doBrasil, dependendo do que foiacordado com o cliente. “Comocada produto tem um peso,medida e necessidadesespeciais, os projetos sãocustomizados de acordo com anecessidade do contratante”,completa o diretor.

No caso de bloqueadores deveículos, por exemplo, o trabalhoda Agyx se restringe a agendar eorientar o cliente, além demonitorar sua ida ao local até aretirada do equipamento e abaixa no sistema. Se o clientenão comparece, a empresa deContact Center reativa oscontatos e monitora até que elecumpra o combinado. Outroexemplo: um fabricante debebidas que possui logística

própria precisa retirar uma gela-deira de algum local. “Numasituação como essa, nos restrin-gimos a identificar o local ondeestá o equipamento, convencer odetentor dele da necessidadecontratual da devolução e fazero agendamento”, explica odiretor. Por sua vez, em contratoscom outros segmentos deatividade, a Agyx faz a coletapor seus próprios meios etambém envia ao contratante osequipamentos já revisados eprontos para reinstalação.

ExpectativasA Agyx acredita que o

potencial da LR é enorme,partindo da ideia de que oplaneta está apenas iniciando a“onda verde” e ainda há muito aser feito. Serafin salienta que aempresa nunca teve e não tem aintenção de se tornar um OL, comfrota, galpões e tudo o mais.“Além de todas as empresas quepodem ser nossos clientes,também somos parceiros

potenciais dos OL”, assegura.Analisando por outra ótica, o

diretor da Agyx lembra que, comos escândalos contábeisocorridos nos últimos anos nomundo, surgiu nos EstadosUnidos a lei Sarbannes-Oxley,que gerou o padrão SOX decontabilidade. Comoconsequência – explica o diretor– todas as empresas de grandeporte, que têm equipamentos emposse de terceiros, não poderãomais simplesmente fechar osolhos contabilmente. É necessá-rio dar uma destinação contábilpara estes equipamentos emseus balanços, além de eliminardos planos de receita futura osequipamentos que estão de fatoinativos. “Isto só é possívelatravés de relatórios devidamen-te auditados por uma empresaespecializada em patrimônioempresarial. Nosso trabalho,portanto, é muito maior que a LRem si, pois ela é apenas umaferramenta dentro do escopogeral. Isto também amplia muitonosso espectro de possibilidadesde atuação”, finaliza. ●

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& BebidasAlimentos

Logweb

AAAAA

FAST FOOD

Subway conta comOperador Logístico parasuportar crescimento

rede norte-americana defast food Subway (Fone:0800 7237282), que

possui mais de 32.000 unidadesem todo o mundo, cerca de 350só no Brasil, está inaugurandouma série de restaurantes noEstado de São Paulo. E para darconta da manter a qualidade dadistribuição para todas as lojas,conta com a atuação da LuftFood Service (Fone: 113602.8900), responsável portodas as operações logísticasda rede no país.

Recentemente, a Subway,que está presente em mais de90 países e fatura US$ 12 bilhõesao ano, inaugurou uma loja naAvenida Paulista, dentro doShopping Top Center, no centrode São Paulo; uma na Avenida

dos Autonomistas, em Osasco,na Grande São Paulo; e outrasduas nas ruas Flórida e Dr. MarioFerraz, na capital. Com isso, jásão cerca de 100 restaurantes noEstado e por volta de 30 unida-des apenas na zona sul da maiorcidade da América Latina.

O esquema de fast food daSubway foge aos tradicionais.No lugar dos hambúrgueres ebatatas fritas, a rede ofereceingredientes frescos e saudáveis– frios, saladas, molhosdiversos, diferentes tipos depães, etc. – para que o clientemonte o seu próprio sanduíche.Apostando neste conceitodiferente de comida rápida, aempresa, que terminou 2008com 215 unidades e pretendeencerrar 2009 com 350 lojas no

Brasil, tem investido cada vezmais na expansão, tendo umimportante suporte logístico.

De acordo com o gerente decompras, Alexandre Costa, aSubway utiliza os serviços daLuft Food Service para efetuar oabastecimento de seus restau-rantes em todo o Brasil, comfrequência de entrega que variaentre uma e duas vezes porsemana, dependendo da região.“A logística representa 100%para nós”, exclama, destacandoa participação desta área naexpansão da rede. “A Luft temum CD em Osasco, SP, que éresponsável pelo abastecimentonacional. Uma carga ou outrapassa pelo CD que eles têm noRio de Janeiro, mas a quasetotalidade das operações parte

de Osasco”, acrescenta.Ele ressalta que o Operador

Logístico tem um papel essencialna garantia de abastecimento equalidade dos produtos entreguesnos restaurantes e garante quesem ele não seria possível atuarem todo território nacional, porquemuitos dos fornecedores nãopossuem logística de entregaponto a ponto. “Temos um padrãode qualidade que abrange todasas etapas da cadeia, através dosprocedimentos de recebimento,armazenagem e distribuição dosprodutos”, revela, contando, emseguida, que a Luft realiza asentregas com caminhõespróprios, que, assim como o CD,possuem um rígido controle detemperatura, já que transportamprodutos congelados, resfriados esecos.

Quando resolveu entrar devez no mercado brasileiro, aSubway optou por centralizar oabastecimento das franquias emum só lugar e, após um criteriosoprocesso de seleção, escolheu aLuft, que ficou encarregada nãoapenas da distribuição dos pro-dutos às lanchonetes, em trêsdiferentes temperaturas simulta-neamente, mas também passou aser responsável por gerenciartodo o processo de compras dealimentos e outros itens.

Ao ser indagado sobre comoficam as operações logísticas coma constante expansão da rede, ogerente de compras da Subway semostra muito tranquilo e afirmaque é por este motivo que trabalhacom Operador Logístico que tema expertise para efetuar osinvestimentos necessários paraacompanhar este crescimento.“A Luft introduz os novos restau-rantes em rotas existentes ou crianovas rotas de entregas sem preju-dicar os restaurantes que jáestavam funcionando”, esclarece.●

Nas entregas, o controle de temperatura é rígido, pois os caminhõeslevam simultaneamente produtos congelados, resfriados e secos

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Logística & Meio Ambiente56 | edição nº94 | Dez | 2009 |Logweb

L

Ramos Transportes

Campanha nacionaldistribui 15.000 sementesde Guanandi

ançada pela RamosTransportes (Fone: 112955.1500) no segundo

semestre deste ano, a campanhanacional que distribuiu nas 65unidades da empresa no Brasil –para os 5.000 colaboradores –cerca de 15.000 sementes deGuanandi, uma espécie nativabrasileira, é a mais recente açãodo Programa Ramos de Respon-sabilidade Ambiental, iniciadoem 2007 para unificar todas asações de viés ambiental que aRamos fazia de modo aleatório.

Segundo Igor Gatto, gerentede marketing da empresa, acampanha de plantio desementes visa à educaçãoambiental e ao incentivo aoreflorestamento. “Estamossemeando as árvores deGuanandi e, ao mesmo tempo,semeando a conscientizaçãoecológica em nossos colaborado-res”, diz, revelando que, juntodas três sementes para cadacolaborador, foi enviada umacartilha explicativa sobre a

espécie e instruções de comoplantá-la, além de um folder comdicas de preservação.

Esta ação é a segunda dentroda Campanha do Meio Ambiente,que anteriormente distribuiumais de 5.000 squeezes aosfuncionários para reduzir oconsumo de copos plásticosdescartáveis. Na visão de Gatto,estes projetos são importantesnas empresas de todos ossegmentos, não só nas detransporte, porque, além depreservar os recursos naturaiscom redução do consumo, épreciso conscientizar todos oscolaboradores para que levemeste tipo de conhecimento paraseus familiares e comunidadesonde vivem.

Para a Ramos, o maiorretorno conquistado com açõescomo esta é a conscientizaçãodos colaboradores, pois cada umdeles pode se tornar um agentetransformador do meio em quevive, servindo de exemplo ereferência para outras pessoas.Outro retorno – diz Gatto – é ocrescimento sustentável, quepermite o desenvolvimentoeconômico e social com apreservação dos recursosnaturais.

Além dos retornos, hátambém os desafios para seorganizar campanhas ambientais.O maior deles, para a Ramos, é ocusto das ações, já que aempresa conta com 65 unidadese cerca de 5.000 funcionários.Outro desafio destacado pelogerente de marketing é superar abarreira cultural existente, já quenem todas as pessoas entendemque a responsabilidadeambiental é importante para umconsumo consciente dos recursosnaturais, o que se torna

indispensável para as geraçõesfuturas. “A conscientização daspessoas é tão gradual etrabalhosa quanto as ações eatividades realizadas. Porém,quando se concretizam, osresultados sãorecompensadores”, afirma.

Apesar de o Programa Ramosde Responsabilidade Ambientalter sido iniciado em 2007, as

primeiras ações em prol do meioambiente desenvolvidas pelaRamos ocorreram no ano 2000,logo após o período do apagão.A empresa trocou todas aslâmpadas comuns pelas demercúrio, pelo fato de que taislâmpadas, além de consumiremmenos energia, podem serrecicladas após um processo dedescontaminação. ●

Confira as principaisatividades organizadas pelo

Programa Ramos deResponsabilidade Ambiental:

✵✵✵✵✵ Reciclagem de lâmpadas fluorescentes: sãorecicladas aproximadamente 1000 lâmpadas por ano;

✵✵✵✵✵ Reciclagem de pneus: cerca de 800 pneus sãodescartados por ano e cada unidade é responsávelpelo descarte, sem custo para a Ramos;

✵✵✵✵✵ Reciclagem de papel: aproximadamente 2.000 kg pormês. Cada unidade é responsável pela sua reciclagem;

✵✵✵✵✵ Descarte de óleo lubrificante: em torno de 3.600 litrospor ano são transportados pela frota da Ramos evendidos para empresas que refinam o óleo para serreutilizado. Com a alteração do tipo de óleo utilizadonos veículos houve uma redução de aproximadamente50% nos custos;

✵✵✵✵✵ Campanha de redução de copos descartáveis:realizada em 2008, com a distribuição de squeezespara todos os colaboradores da Ramos. Redução deaproximadamente 30% no consumo de coposdescartáveis, passando de 330.250 para 231.000unidades/mês;

✵✵✵✵✵ Campanha plantio de sementes: distribuição de15.000 sementes de Guanandi. A expectativa é quemais de 10.000 sementes vinguem em todo o Brasil.

Esta ação é a segundadentro da Campanha doMeio Ambiente, queanteriormente distribuiumais de 5.000 squeezes aosfuncionários

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Multimodal

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PPPPP

Frete

Visa Cargo chega parasubstituir a Carta Frete

ara facilitar a vida de trans-portadores, embarcadores ecaminhoneiros, a Visa do

Brasil (Fone: 11 2102.0300) acabade lançar para o mercado nacio-nal o cartão Visa Cargo, no qualas empresas podem carregar ovalor do frete diretamente, possi-bilitando que caminhoneirosautônomos efetuem despesasdurante toda a viagem.

O principal destaque do novoproduto é que ele chega parasubstituir a Carta Frete, o que,segundo Percival Jatobá, diretorexecutivo de Produtos da Visa doBrasil, elimina a ação de inter-mediários, que descontam porvolta de 20% dos valores dospagamentos dos caminhoneiros.

Jatobá afirma que, com queeste lançamento, a Visa pretendeinovar o segmento de transpor-tes no Brasil. Para isto, entre2007 e 2008, na fase de estudose desenvolvimento do Visa Cargo,a empresa contratou consultoriaspara poder se aprofundar naspesquisas e descobriu que,atualmente, mais de 1.9 milhãode veículos são destinados aotransporte rodoviário de cargas,sendo que 55% deles pertencema caminhoneiros autônomos.

Inclusive, um estudo apresen-tado por uma destas consultoriasmostra que a maioria dos maisde um milhão de motoristas decarga rodoviária no país está àsmargens da economia formal.Com isso, um dos objetivos dolançamento do produto é incenti-var a bancarização destes moto-ristas. Esta mesma consultoriaapontou que o transporte rodo-viário é responsável por 52% dacarga movimentada no Brasil eque o mercado de frete tempotencial para movimentarUS$ 47.7 bilhões, dos quaisapenas US$ 13.8 são contabili-zados na economia formal.

Todavia, o diretor executivo

conta que a intenção da Visa nãoé lançar um produto que abranja,logo de imediato, a totalidade domercado, já que, na visão dele,não existe produto perfeito.“O que temos a oferecer é umaplataforma que está e continua-rá sendo aperfeiçoada com aajuda de parceiras como transpor-tadoras, entidades do setor, etc.”,explica, citando Correios ePamcary como alguns parceirosjá firmados.

O Visa Cargo, além de substi-tuir a Carta Frete, permite que ousuário pague despesas deviagem e cotidianas, comopedágio, borracharia, combustível,farmácia, restaurante e loja,entre outras. Ainda, pode serusado como comprovante derenda e oferece o benefício decartões adicionais, para que,mesmo a uma grande distância,a família do caminhoneiro tenhaacesso ao seu pagamento.

Tantas funcionalidades só

são possíveis por conta datecnologia de chip usada nocartão. O chip funciona como amemória de um computador ecomporta a instalação de diversosaplicativos. “É um produto 3 em 1.Nele, pode ser feito o carrega-mento dos valores do frete, alémde funcionar como Vale Pedágio eopção de linha de crédito”,acrescenta Jatobá.

Como vantagens, a Visagarante que o Visa Cargo é aceitoem mais de 1.600 estabelecimen-tos no Brasil – 29 milhões nomundo –, além de propiciarmais tranquilidade nas transfe-rências de valores entre empresae caminhoneiro e entre ele e seusfamiliares, e proporcionar melho-res controles, processos otimiza-dos e redução de custos operacio-nais para as empresas.

Ele conta que 2010 será umano de introdução e consolidaçãodo Visa Cargo no mercado brasi-leiro. Isto porque será necessário

que haja um processo educacionaljunto aos caminhoneiros eempresas que adotarem o uso doproduto. Desta forma, embora nãorevele números sobre perspecti-vas, a Visa espera que 2011 sejao ano do boom do Visa Cargo.

O produto está lançadoinicialmente no Brasil. Contudo,representantes da Visa em outrospaíses já estão buscandoinformações a respeito do VisaCargo, que será aceito em outrospaíses do Mercosul, por conta demuitos transportadores brasileirosterem operações rodoviáriasnestes países.

A Visa do Brasil ingressouneste segmento em 2001, ao criaro Visa Vale Pedágio, aproveitandoo embalo da lei daobrigatoriedade do vale pedágio,editada pelo Ministério dosTransportes no ano anterior. Emseguida, em 2002, a criação daNTT impulsionou este produto,segundo Jatobá. ●

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O mercado de frete tem potencial para movimentar US$ 47.7 bilhões, dos quais apenasUS$ 13.8 são contabilizados na economia formal

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Operador Logístico

ID Logistics prevêcrescimento de 20% noBrasil em 2009

Tendências do mercadologístico

Derouin apontou três tendências domercado logístico no Brasil, com base naexperiência da empresa no país. A primeiradelas é otimização e organização dotransporte no varejo. “Os clientes procuramfrotas otimizadas, o que requer planeja-mento e organização. É preciso atuar comflexibilidade. Por isso, a ID desenvolvepilotos para testar esquemas de transportecom os clientes”, declarou.

Dentro desse ponto, Derouin disse,ainda, que os varejistas estão preocupadoscom o aumento do nível de serviço, que incluirastreabilidade e gestão da informação on-line.

A segunda tendência diz respeito àinteligência logística e ao valor agregado nacadeia de suprimentos, o que revela a fortetendência das terceirizações na indústria.No caso, a AmBev buscava know-how emgestão de recursos e otimização deprocessos operacionais, e a Nadir Figueiredo,aporte tecnológico para otimizar a utilizaçãoe gestão das unidades produtivas.

Já a terceira tendência apontada envolveas parcerias globais e soluções flexíveis,permitindo acompanhar o crescimento docliente e garantindo os mesmos padrõesoperacionais e nível de serviço. ●

EEEEE m visita a São Paulo, Eric Hemar, CEOdo grupo francês ID Logistics (noBrasil, fone: 11 3809.3400), revelou

que a empresa espera fechar 2009 comum crescimento de 20% no Brasil,representando um faturamento de R$ 90milhões. A porcentagem supera asexpectativas iniciais, que eram de 15%. Jáem 2010, a Operadora Logística esperafaturar R$ 110 milhões no país.

A operação brasileira é a segunda maiorda empresa no mundo (depois da França) –representando 30% do volume totalmovimentado e 15% da receita global – etambém é a que mais cresce, numa taxamédia superior a 20% nos últimos trêsanos. No próximo ano, a empresa estimaevoluir de 20% a 25% no país, com novoscontratos e crescimento orgânico.

Mundialmente, a operadora devecrescer cerca de 7%, indo de 308 milhõesde euros em 2008 para 320 milhões deeuros em 2009. “Importante registrar quenossa lucratividade se mantém adequada,na casa dos 3% do faturamento global”,afirmou o CEO.

Por sua vez, Christophe Satin, COOmundial da ID, disse que a empresa temampliado suas atividades em diversospaíses, principalmente na China, abrindo,inclusive, operações na Argentina, Polôniae Marrocos. “Começamos com armazena-gem, depois ingressamos no transporte eaumentamos os recursos, sempre com basetecnológica, como RFID e voice-picking,entre outros.” Dessa forma, a oferta deserviços e o tipo de cliente evoluíram.

Em 2009, a empresa iniciou quatrooperações no Brasil: Casa Show, RJ, AmBev,MG, Danone, MG e PA, e Nadir Figueiredo,SP. De acordo com Nicolas Derouin, diretorgeral da ID Logistics Brasil, no final do 1ºtrimestre do próximo ano, a empresa esperafechar mais duas operações industriais nasregiões Sudeste e Centro-Oeste.

Hoje, a empresa gerencia a movimen-tação de mercadorias em 1,5 milhão demetros quadrados de armazéns pelomundo, dos quais 235 mil metrosquadrados estão no Brasil.

Hemar, em primeiro plano, ao ladode Satin e Derouin: a operaçãobrasileira é a segunda maior daempresa no mundo

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Transporte Expresso

FedEx Express apresenta dois novosserviços voltados para PMEs

necessidades de quem precisaexportar, com custos maisbaixos, e não tem tanta urgênciana entrega da mercadoria.Segundo Ienne, esta modalidadeé voltada, principalmente, parapequenas e médias empresasque, junto de pessoas físicas,representam cerca de 80% dosclientes da FedEx.

Os novos serviços foramconcebidos com o intuito deatrair novos clientes. Noentanto, o diretor executivoobserva que é possível que hajatambém uma migração declientes antigos, os quais,dependendo da urgência paraentrega da mercadoria, poderãooptar pelo envio econômico.

De acordo com o diretorexecutivo de operações, aqualidade e a estruturaempregadas nas operações dosnovos serviços são as mesmasda modalidade prioritária.A diferença está apenas nanecessidade de urgência e nocusto das tarifas, já que ospreços dos serviços econômicos

podem ser de 15 a 28% maisbaixos do que os custos dosserviços prioritários.

A empresa destaca, ainda,que os pequenos e médiosexportadores que optarempelos serviços econômicospodem conseguir maisdescontos por meio do FedExPyMEx, programa criado paraajudar as PMEs da AméricaLatina e do Caribe a teremacesso ao mercado global. Pormeio deste programa, que vemrecebendo constantesinvestimentos, a FedExpromove seminários,consultoria, alianças e oferecedescontos especiais emserviços.

Sobre o contexto econômi-co em que os novos serviçosestão sendo lançados, Iennepondera: “já estamos nummomento pós-crise. Todos ossinais têm se mostradopositivos e, por isso, entende-mos que é o melhor momentopara lançar estes serviços.Ainda mais porque as pequenas

AAAAA FedEx InternationalEconomy (IE) e o FedExInternational Economy

Freight (IEF) são os mais novosserviços do portfólio internacio-nal da FedEx Express (Fone: 08007033339) para o mercadobrasileiro, principalmente parapequenos e médios exportado-res. O anúncio das novidades foifeito em São Paulo, SP, emnovembro último, pelo diretorexecutivo de Operações para oBrasil e Cone Sul, Carlos Ienne.

O IE está disponível do Brasilpara 203 países, ao passo que oIEF oferece 83 opções dedestino. As principais caracterís-ticas dos novos serviços são aentrega porta a porta, tempo detrânsito definido – a entrega érealizada num prazo de quatro aseis dias –, desembaraçoaduaneiro ágil, rastreamento 24horas da encomenda e garantiade reembolso do valor do frete,caso a entrega não sejaefetuada dentro do previsto.

Os serviços econômicoschegam para atender às

e médias empresas são asprimeiras a saírem da crise,principalmente porque o dólarestá baixo”.

Ele afirma que o fundo dopoço foi o último mês dejaneiro e que, de lá pra cá, omercado foi melhorando aospoucos. “Posso dizer quemarço, abril e maio forammeses estáveis e que emoutubro a situação melhoroubastante”, revela, ressaltandoque o cenário econômicoglobal impacta diretamentenas cadeias de suprimentos e,em virtude disso, por haveruma necessidade urgente deredução de custos, os serviçoseconômicos lançados pelaFedEx chegam em boa hora.

O IE e o IEF se juntam aoportfólio de serviços interna-cionais da FedEx Express, atéentão composto pelo FedExInternational Priority, FedExInternational Priotiry Freight eFedEx International First, quetêm como característica oenvio de encomendas commais urgência. No Brasil,através de alianças com outrasempresas, a FedEx atende a2.850 cidades, ou seja, cercade 90% do PIB nacional.

As perspectivas para 2010,já considerando os bons frutosesperados com relação aosnovos serviços, são tão boasque a companhia queraumentar em 50% a sua áreade operação no aeroporto deViracopos, em Campinas, SP,onde, hoje, cargas de exporta-ção e importação são mantidasno mesmo local. A ideia étratar estas cargas em espaçosdistintos e aumentar acapacidade de armazenagem.Para tal, a FedEx pretendeconcluir as negociações com aInfraero por volta de junho de2010. ●

Ienne: “já estamos nummomento pós-crise. Todosos sinais têm se mostradopositivos e, por isso,entendemos que é o melhormomento para lançar estesserviços”

A qualidade e a estrutura empregadas nasoperações dos novos serviços são as mesmas damodalidade prioritária. A diferença está nanecessidade de urgência e no custo das tarifas

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Responsabilidade Social

ONG Amigos do Bem transportaesperança para o sertão nordestino

época a Golden Cargo estavapesquisando os projetos sociaisexistentes na região e acabouconhecendo a ONG e o seutrabalho na construção das VilasAgrícolas do Bem, tema tambémrelacionado às atividades daGolden Cargo, que armazena etransporta produtos agrícolas.Unindo o útil ao agradável,desde 2004 a empresa contribuicom o transporte de donativos emateriais para a base do projetono sertão pernambucano.“Transportamos cerca de 300toneladas por ano, o quecorresponde a uma ajuda deR$ 60 mil”, revela Mendes.

Por sua vez, o Grupo Beta(Fone: 11 3538.2650) – compostopor cinco empresas queoferecem uma gama de soluçõeslogísticas –, conforme conta oseu presidente executivo, MichelAtie, realiza o transporte dosdonativos arrecadados pela ONGcom duas carretas por mês. Atiediz que o que motivou o Grupo acontribuir com o projeto foi aseriedade e honestidade

demonstrada pelo pessoal daAmigos do Bem com relação aotratamento dado às pessoasnecessitadas.

O presidente do Grupo Betadiz que as coletas das doaçõessão feitas pela própria ONG noslocais de arrecadação. Feitoisso, o caminhão do Grupo Betavai até o galpão onde estãoarmazenadas as doações, écarregado, volta para a Beta,onde é emitido o manifesto decarga, informa a gerenciadora deriscos e segue viagem rumo aBuique, PE, ou Mauriti, CE.

Outra parceira do projeto é aGafor (Fone: 011 2164.4619),empresa que desde 1951 atua nosegmento de transporterodoviário. Para contribuir, acompanhia se prontifica a cedermensalmente um caminhão desua frota para transportar asdoações até o sertão nordestino.“Sempre que necessário a ONGentra em contato conosco paraagendar a data da coleta, que éfeita em sua sede, na zona lestede São Paulo, sempre aos

sábados, com uma frequênciamédia de uma viagem por mês”,comenta Renata LissoneCastellini, representante dossetores de ResponsabilidadeSocioambiental e Comunicaçãoda Gafor.

O coordenador de Projetosda Amigos do Bem, CaioAntiqueira, destaca a importân-cia, para o projeto, do auxílio deempresas de transporte queoferecem um serviço dequalidade: “muitas vezes osprodutos levados ao Nordestesão perecíveis. Por isso, éprimordial a colaboração deempresas estruturadas quepossam realizar o transporteadotando as medidas necessá-rias para conservar a integridadedas doações”.

Antiqueira lembra, ainda,que há épocas em que o númerode doações é maior e, mesmoassim, as empresas parceirasnunca deixam de contribuir,mesmo que precisemdisponibilizar mais caminhões aserviço do projeto. “Dependendoda demanda, como em finais deano ou inaugurações de casasnas Vilas Agrícolas do Bem, àsvezes fornecemos de três aquatro carretas mensais”,endossa Atie, do Grupo Beta.

Por fim, como o projeto nãopara de crescer, o coordenadorda Amigos do Bem ressalta quea contribuição de outrasempresas de transporte, bemcomo de outros segmentos deatuação, sempre serão bem-vindas. Ele afirma que osinteressados em participarpodem contribuir mesmo queseja esporadicamente. Para tal,basta que entrem em contatocom a entidade através dotelefone (11) 2966.6388ou pelo e-mail:[email protected].●

A Gafor disponibiliza, mensalmente, um caminhão quevai até a sede da Amigos do Bem coletar doações,antes de seguir viagem

HHHHH á 15 anos a ONG Amigosdo Bem, fundada epresidida pela empresária

Alcione de Albanesi, faz umtrabalho social no sertão doNordeste brasileiro, coletando etransportando alimentos, alémde oferecer educação e serviçosde assistência médica eodontológica para populaçõescarentes, que vivem afastadasdos grandes centros urbanos.

De acordo com a ONG, hoje,6.200 famílias são atendidasmensalmente, sendo que adistribuição mensal de alimentosgira em torno de 140 toneladas.Ainda, a entidade distribui medi-camentos, cadeiras de rodas ecolchões, entre outros produtosde grande utilidade para o povodo sertão, que recebe tambémcapacitação profissional e jáganhou quatro escolas, que aten-dem a cerca de 1.500 crianças.

Como a arrecadação dasdoações, desde o início do proje-to, é centralizada em São Paulo,sempre houve a necessidade dautilização de serviços de trans-porte para que chegassem aoNordeste. Até 2002, todo omaterial arrecadado era trans-portado por meio de empresascontratadas pela ONG, que,obviamente, por não ter finslucrativos, optava pelos fretesmais baratos.

Daquele ano em diante,todavia, grandes companhias dosetor de transportes abraçarama causa da Amigos do Bem epassaram a contribuir com oprojeto. A Golden Cargo (Fone:11 2133.8800), por exemplo, em2003 passou a desenvolveralgumas ações sociais no mesmoperíodo em que iniciava as suasoperações comerciais nas regiõesNorte e Nordeste do país.

Mauri Mendes, diretor daempresa, conta que naquela

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Varejo

Logística deabastecimentodas lojas da C&C éterceirizada

AAAAA

Brandão: “os CDs paraentrega em domicíliosão operados por equipeinterna especializada”

rmário, betoneira, rejunte,banheira, mesa, forno, coifa, filtro,churrasqueira elétrica, floreira,

escada e muitos outros itens de casa econstrução são encontrados na C&C(Fone: 11 4004.1444). Quem compra nãocostuma pensar no processo logísticodos produtos, quem os entrega nas lojas,de onde eles vêm, etc.

Revelando – dentro do permitido –os bastidores da varejista, AiltonBrandão, diretor de informática elogística da empresa, conta que a C&Cterceirizou somente a logística deabastecimento das lojas. Os fornecedo-res passaram a entregar as mercadoriascentralizadas em um único local e, apartir daí, o Operador Logístico contrata-do, a AGV Logística (Fone: 193876.9000), consolida as cargas por lojae as entrega. “Os CDs para entrega emdomicílio – que é a maior parte do nossonegócio – são operados por equipeinterna especializada”, revela.

A AGV presta serviços de recebi-mento de mercadorias, conferência,separação por loja, entrega, conferênciade documentação e devoluções afornecedores. “Para a escolha daparceira, fizemos uma concorrênciabastante detalhada, e a Delta (compradaposteriormente pela AGV) foi a vencedo-ra por atributos técnicos e comerciais”,explica Brandão.

Quanto às transportadoras, elastambém são terceirizadas e têmabrangência nacional. A operação deabastecimento envolve São Paulo e Riode Janeiro – os dois estados onde aempresa possui lojas. No total, a C&Cconta com quatro CDs. Três para entregaem domicílio: Guarulhos e São Paulo, SP,e Rio de Janeiro, RJ, e um para entregaem lojas: Barueri, SP.

Sobre tecnologia, o diretor deinformática e logística conta que acompanhia investe constantemente

nesse item. “Acabamos de fechar umcontrato com a SAP para completamodernização da logística com sistemasde TMS, WMS, roteirização e códigos debarras. Também implantamos recente-mente um sistema de rastreamento eacompanhamento das entregas com aDispara”, acrescenta.

Para escolher seus parceiros, a C&Crealiza uma minuciosa concorrêncialevando em consideração a especializa-ção no serviço prestado, o nível deserviço oferecido, a satisfação de outrosclientes e os custos envolvidos.

Falando do cenário econômico atual,Brandão diz que, apesar de a crise jáestar passando, a época exige aindamaior eficiência operacional a customais baixo. ●

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Multimodal

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Transporte

Ceva lança área para integrartodos os serviços

sensivelmente a qualidade naaplicação das soluções end toend”, declara.

Melchiori conta, ainda, que,para a criação da nova área, aempresa realizou um estudoprévio a fim de identificar asprincipais preocupações dosprofissionais que administramtransportes. Após a extensaanálise desses pontos, foidesenvolvido o modelo de gestãodo Ceva Ground. Entre os pontosabordados neste estudo,destacam-se:✦ Necessidade de administrar

cadeias de suprimentos cadavez mais longas e complexas;

✦ Necessidade de criarmecanismos de controle queimpeçam a paralisação daprodução/falta de estoque,garantindo a capacidade detransporte suficiente;

✦ Necessidade de criar umsistema de colaboração comempresas de transporte paramelhorar a eficiência noprocesso;

✦ Necessidade de acelerar otempo de resposta nas

operações de transporte e,ainda, ter um único ponto decontato para todas as suasdúvidas;

✦ Poder mudar a prioridade dasremessas quando elas jásaíram, tendo para isto avisibilidade total e o domíniodo passo a passo dotransporte.

Para atender esse modeloorganizacional, a empresainvestiu R$ 400 mil na área em2009. O objetivo para 2010 écrescer 10%. O Ceva Ground jáfoi implantado na Europa, nosEstados Unidos e na China.“Faltam poucas regiões paracontarem com ele e isto deveacontecer nos próximos 15meses”, anuncia Melchiori.

SustentabilidadeDe acordo com Melchiori,

essa nova área desempenha umpapel importante no programa desustentabilidade da empresa, poiscontrola o transporte de cargas e,com isso, é possível controlar aemissão de gases dos caminhões.

Outro aspecto importantedestacado pelo profissional é ograu de influência da área com acomunidade, pois a Ceva adminis-tra mais de 300 transportadores,entre autônomos e empresas detransportes, além de algunscentros de consolidação de cargaque também recebem muitosveículos não contratados por ela.

“Com isto, temos um grandenúmero de interações nessasoperações, que somam umpúblico, entre diretos e indiretos,superior a 30 mil pessoasespalhadas pelo Brasil. Destaforma o processo de educação,através de comunicação perma-nente, tem uma grandeabrangência”, finaliza. ●

Melchiori: a empresainvestiu R$ 400 mil na áreaem 2009. O objetivo para2010 é crescer 10%

PPPPP ara atuar na gestão dosserviços de transportes naAmérica do Sul, a Ceva

Logistics (Fone: 11 2199.6700)criou uma área chamada CevaGround, cuja missão é integrartodos os serviços que compõemo modal terrestre.

A nova área foi estruturadaem três pilares, cada um respon-sável por uma parte do processo.Planejamento e Compras deTransportes: tem a missão defocar em inovação e inteligênciapara buscar novas soluções efontes de transportes; Operaçõese Produtos de Transportes: focadano controle operacional e otimi-zação das operações existentes,garantindo a excelência operacio-nal dos diversos produtos, Trans-porte de Carga Fracionada e deLotação, Transporte RodoviárioInternacional e Operações Espe-ciais; e Gestão e Controle deTransportes: responsável por geriros números finais, sejam decontrole de performance opera-cional ou de performance finan-ceira. É a área que fecha egarante, com controles, que oprocesso iniciado no planejamen-to está conforme desenhado.

“Acreditamos que, com essanova organização, conseguiremosatender os nossos clientes demaneira mais eficiente, poisteremos a visão completa doprocesso”, afirma o diretor daCeva Ground, Ricardo Melchiori.

Ele explica que o transporterepresenta aproximadamente60% do custo logístico de umacadeia de suprimento, além de tero maior número de variáveisexternas dentro das etapas doprocesso logístico (trânsito,intempéries, exposição ao risco,etc.). “Desta forma, um processointegrado, robusto e sustentável,incorporando todas as atividadesterrestres, nos garante maior con-trole sobre a cadeia, aumentando

StandardLogísticaconcentra noSul as operaçõesda Brasil Foodspara o mercadointernoDesde junho último, aStandard Logística(Fone: 41 2118.2800)concentra 100% dasoperações dearmazenagem e pontode distribuição dasmarcas da Brasil Foodspara o mercado internodo Rio Grande do Sul,através da Standard deEsteio, RS, localizada nocondomínio logísticoMega Intermodal.Produtos da Elegê,Avipal, Batavo Lácteos,Batavo Carnes, Unileitee Perdigão Carnesalcançam mais de 8.000pontos de vendas emtodo o Estado atravésdas operações daStandard. “Com oprojeto desenvolvidopela Brasil Foods paraunificação dasoperações e aumentonas movimentações,ampliamos nossasinstalações cominvestimento superior aR$ 1 milhão na Unidadede Esteio, que tem66.000 m² de área”,informa o gerente geralda Standard, SilvioFernandes, sobre asadaptações deinfraestrutura nocomplexo logístico deEsteio. A movimentaçãona Unidade alcançaaproximadamente15.000 toneladas/mês deprodutos da BrasilFoods distribuídos parao mercado interno.

NotíciasRápidas

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Setor Empresarial 2010*○

Agente de Carga

[email protected]: 11 5042.5717

Acessórios paraEmpilhadeiras

[email protected]: 11 3641.6472

[email protected]: 55 3376.9300

[email protected]: 11 2164.4875

Armazéns Automáticos(Equipamentos)

[email protected]: 11 4525-1001

[email protected]: 11 2877.3607

O lema adotado pela Dematic é“Criando resultados em logística”.Para tal, a empresa desenvolve sis-temas e produtos para movimen-tação de materiais e logística in-terna, os quais possam oferecer be-nefícios que sejam visíveis emensuráveis. A multinacional estáestabelecida no Brasil há mais de30 anos e possui uma estruturacom fábricas, equipes de instala-ção, gerentes de projetos, técnicospara manutenção 24 horas e servi-ço de pós-vendas. Para a Dematic,o fundamental para atingir esseobjetivo de criar benefícios mensu-ráveis é possuir uma estrutura ade-quada para o desenvolvimento dassoluções, agir rapidamente parasolucionar as necessidades docliente e ser sempre precisa noatendimento customizado parasanar as necessidades individuaisde cada cliente. Dentre os produ-

tos e serviços oferecidos pelaempresa estão: sistemas transpor-tadores, sistemas de sorteamento,armazéns verticais e transeleva-dores, sistemas de separação depedidos, sistemas para linhas demontagem, veículos guiados auto-maticamente, assistência técnicapreventiva e corretiva, além de mo-dernização e reforma de sistemas.

Armazenagem (Serviços)

[email protected]: 21 2589.0355

Armazenagem Vertical(Equipamentos)

Vast [email protected]: 11 5093.9211

Associações

[email protected]: 11 3255.8566

A Abrapal – Associação Brasilei-ra de Fabricantes de Paletes PBRcongrega empresas produtoras depaletes PBR instaladas no territó-rio Nacional e tem por finalidadeinterpretar, representar e defenderos seus interesses e objetivos co-muns, desempenhado, para estefim, as seguintes funções:

✦ Representar os sócios peranteentidades de direito público e pri-vado, de qualquer natureza, emnível nacional e internacional;

✦ Desenvolver novas tecnologiasde processamento produtivo depaletes PBR;

✦ Incrementar a utilização dopaletes PBR junto ao consumidor;

✦ Promover estudos de mercado emanter os sócios informados so-bre suas tendências;

✦ Controlar a qualidade dos paletesproduzidos pelos associados;

✦ Participar como entidade membrodo CPP (Comitê Permanente dePaletização ABRAS) das medidas

tomadas quanto ao credencia-mento e descredenciamento denovos fabricantes.

Membros da gestão atual (2007 a2010): Marcelo Canozo – Presiden-te; Marco Almeida de Souza – Vice-presidente; Carlos A. de Souza –Tesoureiro; Esio Pellegrini Junior –Primeiro Secretário.

Baterias

[email protected]: 47 3368.7171

[email protected]: 11 2412.7522

A EnerSystem do Brasil, empresafabricante de baterias estacionáriase tracionárias, iniciou, no dia primei-ro de setembro, a fabricação emgrande escala de baterias tracio-nárias no Brasil, para atender os fa-bricantes de empilhadeiras, paletei-ras, rebocadores e veículos elétricos.A fábrica demandou investimentosde R$ 1,5 milhão, aplicados em equi-pamentos inéditos no Brasil e nareadequação de layout do espaço.

[email protected]: 11 2905.4102

Baterias [email protected]: 0800 7012021

[email protected]: 11 4496.4430

[email protected]: 0800 557.693

Carregadores de Baterias

[email protected]: 11 2911.2048

Localizada em São Paulo desde1982, a Dieletro é voltada para odesenvolvimento, a execução ecomercialização de produtos desti-nados à área eletroeletrônica, comdestaque para os carregadores parabaterias tracionárias para empilha-deiras, paleteiras, rebocadores emáquinas elétricas em geral. Alémde desenvolver e comercializar(venda e locação), a empresa tam-bém presta serviço de assistênciatécnica. A partir de um rigoroso con-trole de matéria-prima e pesquisaavançada, a Dieletro busca oferecerprodutos com alta durabilidade ebaixo custo de manutenção.

[email protected]: 19 3491.6163

Carrinhos

[email protected]: 21 2683.2483

Construção(Máquinas Pesadas)

Terex Latin [email protected]: 11 4082.5600

Curso de pós-graduação

Senacwww.sp.senac.br/[email protected]: 0800 883 2000

O Centro Universitário Senactraz como destaque o curso de pós-graduação em logística, que estácom inscrições abertas até 24 defevereiro de 2010. Ele foi criado parapreparar profissionais para o am-biente de concorrência acirrada domercado, o qual, por conta da globa-lização e da automatização de pro-cessos industriais, tornou o inves-timento em logística essencial parao sucesso das companhias. Duran-te o curso, os alunos serão prepara-dos para utilizar, de forma eficiente,os recursos da empresa de forma aaprimorar o fluxo de produtos e deinformações, maximizando o retor-no dos investimentos. Além disso, oegresso estará apto a realizar desde

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análises mercadológicas para iden-tificar mercados consumidores econcorrentes potenciais até imple-mentar e controlar ações de melho-rias da cadeia de suprimentos.O futuro profissional poderá atuarem centros de distribuição, trans-portadoras nacionais e internacio-nais, empresas de armazenamento,consolidadores e desconsolida-dores de cargas e demais organi-zações que apontem soluções viá-veis dentro das normas internacio-nais de qualidade e de preserva-ção do meio ambiente.

Embalagens

Jacto (Unipac)[email protected]: 11 4166.4260

[email protected]: 19 3847.9999

[email protected]: 11 2886.3350

Siriswww.sirisprodutos.com.brinformaçõ[email protected]: 11 2152.5116

[email protected]: 11 3454.1000

Embalagens(Equipamentos)

Serralgodã[email protected]: 11 5060.5600

Empilhadeiras

Alphaquip (Locação e venda)[email protected]: 11 4198.3553

Aesa (Locação e venda)[email protected]: 11 3488.1466

Auxter (Venda)[email protected]: 11 3622.4845

Bauko (Locação e venda)[email protected]: 11 3693.9333

BYG Transequip (Locação evenda)[email protected]: 11 3583.1312

A BYG Transequip, conhecida há30 anos por desenvolver soluçõespara movimentação de cargas, con-tinua em franco desenvolvimentotecnológico de seus produtos e ser-viços, ampliando sua linha e tornan-do-se marca de sinônimo de quali-dade e tradição não só nos trans-portadores hidráulicos, mas tambémnas empilhadeiras manuais, semi-elétricas, tracionárias e retráteis.Sua recente unidade de negócio, alocação, vem tornando-se cada vezmais presente no mercado. Commatriz localizada em Cajamar, SP,

filial em Recife, PE, e parceiros auto-rizados, a BYG garante atendimen-to personalizado em todo o Brasil.

Clark (Venda)www.clarkempilhadeiras.com.brmarketing@clarkempilhadeiras.com.brFone: 19 3856.9084

A Dabo Material Handling Equipa-ment Brasil S. A., subsidiária inte-gral da CMHI – Clark MaterialHandling International, que é adetentora da marca e produtosClark, com sede na cidade de Vi-nhedo, SP, conta com operações devendas de empilhadeiras a com-bustão e elétricas através de seusdistribuidores compostos por 13tradicionais empresas no ramo deequipamentos, totalizando 27 pon-tos localizados em 100% do terri-tório nacional, fornecendo suportetécnico e peças de reposição paratoda a frota de seus clientes. Estápresente no Brasil desde 1958.

Dutra (Venda)[email protected]: 11 2795.8800

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Setor Empresarial 2010*○

Empicamp (Locação e venda)[email protected]: 19 3246.3113

Hyster (Venda)www.hyster.com.brFone: 11 5521.8100

Empresa da NMHG – Nacco Mate-rials Handling Group, a Hyster foifundada no Brasil em 1957. Líderpor vários anos consecutivos nomercado brasileiro, a Hyster buscasempre o aperfeiçoamento de seusequipamentos para oferecer aocliente o que há de melhor emtecnologia e ergonomia em empi-lhadeiras a combustão e elétricasde vários tipos.

Jungheinrich (Locação e venda)[email protected]: 11 4815.8200

Linde (Locação e venda)[email protected]: 11 3604.4755

A Linde é uma empresa de origemalemã e uma das líderes mundiaisna fabricação e comercialização deequipamentos de movimentação earmazenagem. A empresa foi funda-da há mais de 120 anos e iniciou afabricação de empilhadeiras a par-tir de 1958. A Linde está presenteno Brasil há 11 anos e sua sede estáestrategicamente localizada emOsasco, SP, para proporcionar o aten-dimento eficiente a sua rede de re-presentantes e clientes finais, atra-vés das áreas comercial, peças eserviços. A Linde distribui equipa-mentos de suas fábricas mundiais,com destaque para os produtos pro-venientes de sua fábrica no Brasil,Alemanha, França, Inglaterra e Chi-na. A Linde se destaca pela gamade sua linha de produtos, que come-çam a partir de paleteiras manuais,passando por equipamentos de pe-queno porte, empilhadeiras elétricase combustão até o segmento de má-quinas pesadas para movimentaçãode contêineres. O foco principal daempresa é o suporte ao cliente atra-vés do canal de pós-vendas e atuar

em aplicações agressivas ondeseus produtos se diferenciam pelaalta qualidade, produtividade eótima relação custo-benefício.

Marcamp (Locação e venda)[email protected]: 19 3772.3333

A Marcamp é 100% brasileira, fun-dada em 1987, com sede em Cam-pinas, SP, e filiais em Hortolândia eem Ribeirão Preto, SP. Atua no seg-mento logístico, em parceria comempresas nacionais e internacio-nais, oferecendo soluções em pro-dutos e serviços de alto desempe-nho. Conta com profissionais gra-duados em engenharia e pós-gradu-ação em logística e gestão empre-sarial e equipe técnica experiente etreinada. Seus mais de 3.000 clien-tes a reconhecem desde a garantiae segurança na implantação de pro-jetos de movimentação e armazena-gem até o atendimento de peças eassistência técnica na pós-venda.

Meggalog (Venda)[email protected]: 11 4529.4850

Movelev (Locação e venda)[email protected]: 11 2423.4545

Movicarga (Locação e venda)[email protected].: (11) 5014 2477

Paletrans (Locação e venda)[email protected]: 16 3951.9999

Especializada em produtos para amovimentação de materiais, comuma experiência de mais de 20 anosde mercado, a Paletrans Equipa-mentos fabrica os mais diversosmodelos de empilhadeiras e trans-paletes, projetados para as maisvariadas e rigorosas situações decarga e trabalho, inclusive dentro deespaços reduzidos para a sua

movimentação. Com uma unidadefabril moderna e equipamentos deúltima geração, a Paletrans é amaior fabricante de transpaletes eempilhadeiras manuais da AméricaLatina, exportando seus equipa-mentos para mais de 20 países.

Poliequip (Venda)[email protected] 11-3931-8329

Retrak (Locação e venda)[email protected]: 11 2431.6464

Fundada em 1993, a Retrak temcomo principal atividade a locaçãode equipamentos. Sua frota é com-posta por empilhadeiras e transpa-leteiras elétricas (85%) e empilha-deiras a combustão (15%). É repre-sentante autorizada da Still do Brasilpara venda de empilhadeiras novase peças de reposição originais, alémde ser especializada na nacionaliza-ção e no desenvolvimento de com-ponentes para empilhadeiras. Ofe-rece programas de manutenção pre-ventiva e corretiva, desenvolve equi-pamentos para áreas classificadas,além de fazer modificações elétri-cas para equipamentos importados,adaptações e desenvolver projetosespeciais.

SAFE (Locação e venda)[email protected]: 11 4584.1171

Fundada há 16 anos, a SAFE con-tinua se expandindo. Com objeti-vos já traçados para o próximo ano,adquiriu uma nova área de 7 milmetros quadrados, ampliou a frotade carros-oficina e fez novas contra-tações de funcionários. Será possí-vel alavancar novos negócios comos investimentos que estão sendofeitos; tanto em equipamentos quan-to na estrutura e nos funcionários.Como empresa locadora de empilha-deiras elétricas e a combustão, sefirmou nos últimos anos com umgrande crescimento no parque demáquinas locadas. Isto se deve aocomprometimento constante quetem com os seus clientes. Os equi-pamentos locados são novos eseminovos, com garantia de dis-

ponibilidade dos mesmos, sendo ocontrato negociado dentro das con-dições de necessidade do cliente.A empresa também oferece atendi-mento personalizado, seja para con-trato de manutenção preventiva ouchamados para manutenção corre-tiva, para isto dispõe de carros-ofi-cina equipados com peças de repo-sição e ferramentas necessáriaspara atendimento ao cliente. A SAFEvem se aprimorando com investi-mentos em tecnologia, equipamen-tos, sistemas de controle e mão deobra qualificada, com o intuito decada vez mais atender com agilida-de e eficiência.

SASS (Locação e venda)[email protected]: 021 3043.0500

Skam (Venda)[email protected]: 11 4531.8500

Localizada em Jundiaí, SP, a Skamé fabricante de equipamentos paraa movimentação de materiais, sen-do referência em empilhadeiras epaleteiras elétricas em todo o Bra-sil. A empresa atua no desenvolvi-mento de projetos, produção inte-grada, parceria com fornecedoresnacionais e internacionais de com-ponentes. A incorporação de tecno-logias de última geração, tais comocorrente alternada, regeneração deenergia, freio eletrônico, mastro fixocom perfis especiais laminados aquente, timão flutuante e direçãoeletrônica 360º, colocam a Skamentre as melhores marcas interna-cionais.

Still Brasil (Locação e venda)[email protected]: 11 4066.8100

A Still é uma empresa de origemalemã pertencente ao Grupo Kion.Atualmente conta com fábricas naAlemanha, França e no Brasil, ondeproduz no Rio de Janeiro. Em Dia-dema, SP, está localizada a filial paravendas, serviços e locação. Na sualinha de produção brasileira são pro-duzidas: FMX: Empilhadeira retrátilpara 1.700 ou 2.000 kg; EXV/EGV:Empilhadeira patolada de operadora pé, com capacidade de 1200Kg,

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1.400 ou 1.600 kg; ERX: Paleteiraelétrica de operador a bordo para2.750 kg; KMS-X: Paleteira elétricaselecionadora de pedidos para2.750 kg; EGU: Paleteira elétricaoperador a pé, com capacidade de1.800 ou 2.000 kg; BR20: Empilha-deira a combustão para 2.000 kg;R06: Rebocador elétrico de 6,0ton.Máquinas importadas, produzidasnas outras fábricas da Still e comer-cializadas no Brasil; CLX25: Empi-lhadeira a combustão com capaci-dade de 2.500 kg; RX50-16: Empi-lhadeira elétrica de contrapesopara 1.600 kg; RX20-20P: Empilha-deira elétrica de contrapeso comcapacidade para 2.000 kg; TX: pale-teira manual em capacidades de2.000 até 3.000 kg. A empresa aca-ba de apresentar a sua mais novamáquina a combustão, modeloCLX25, com capacidade nominal de2500 kg, disponível nas versõestriplex e duplex.

Toyota (Venda)www.toyotas-industries.com.brinfo@tim.toyota-industries.com.brFone: 11 3511.0400

Desde 1956, a Toyota vem produ-zindo qualidade e conquistandoconfiabilidade, oferecendo sempreum modelo de empilhadeira sobmedida para as necessidades dosclientes. Vendas, peças genuínas eassistência técnica são solicitadasdiretamente na Toyota. Os tipos emodelos de equipamentos disponi-bilizados são: empilhadeiras a com-bustão 7FG/7FD e 5FG/5FD; empi-lhadeiras elétricas 7FB e elétricasretráteis 6FBRE; rebocadores 2TG10e rebocadores elétricos CBT.

WebEmpilhadeiras (site)[email protected]: 19 7819.4502

O portal Web Empilhadeiras é o pri-meiro portal de empilhadeiras do Bra-sil. É uma resposta à necessidade detodo aquele que precisa comprar,vender ou encontrar uma peça ou ser-viço especifico, a preço justo e rapi-damente. Foi desenvolvido para ser

um excelente canal de vendas para osegmento, nacional e internacional.Comprar ou vender uma empilhadeiraficou mais fácil na Web Empilhadeiras,pois coloca o comprador e o vendedorlado a lado, sem intermediários. O por-tal proporciona ao usuário a gratui-dade e a facilidade de anunciar suasnecessidades de compra e suas dis-ponibilidades para venda. Isso é umagrande novidade no setor, já que osconcorrentes cobram por esse servi-ço. Cadastrar-se no Guia de Serviçostambém é fácil e possibilita, além daprojeção da empresa, que milhares deusuários se encontrem para comprare vender de forma fácil, rápida, efi-ciente e inovadora. Segundo VictorHugo Margato, idealizador do PortalWeb Empilhadeiras, já está com pre-sença assegurada para a Movimat de2010 e têm recebido inúmeros e-mailse ligações de empresas fechandograndes negócios através do portal.Devido à facilidade e a procura poranunciar no portal, o número de aces-sos tem aumentado exponencial-mente.

Yale (Venda)[email protected]: 11 5521.8100

Empresa da Nacco MaterialsHandling Group, a Yale iniciou suasatividades em 1860, como fábricade fechaduras, e em 1920 ingres-sou no mercado de movimentaçãode materiais, com a compra daC.W. Hunt, que acabava de lançaruma plataforma de baixa elevaçãomovida a bateria – era o início daatuação da empresa no setor deempilhadeiras. Na década de 50,acrescentou empilhadeiras a GLPe a diesel a sua linha de produtos,e também apresentou a primeiratransmissão automática e o primei-ro eixo de tração hipoidal. Atual-mente estão disponíveis mais de75 modelos entre empilhadeiraselétricas e a combustão.

Etiquetagem

[email protected]: 11 3760.1500

[email protected]: 11 2535.9000

Elevação

Guindastes Tatuapé[email protected]: 11 2636.1100

[email protected]: 11 4613.8133

Galpões

[email protected]: 12 2123.4200

A Araya do Brasil é uma indústriametalúrgica, participante há maisde 30 anos do mercado de fabrica-ção de tubos estruturais redondos,quadrados ou retangulares nos diâ-metros de 25,4 mm a 114,7 mm eperfilados “U”, “C” e “L” em açopatinável Casacor (ou simular), comcertificado de qualidade da usinafornecedora, especialmente volta-dos para projetos de estruturasmetálicas. Buscando um aperfei-çoamento cada vez maior, a empre-sa capacitou-se a oferecer e exe-cutar os projetos de estruturasespaciais modulares, tubulares evinigalpões nas três fases: proje-to, fabricação e montagem.

[email protected]: 11 3573.3322

A Medabil dedica-se à construção,ao projeto e à montagem de prédiosmetálicos pré-engenhados paraindústrias, shopping centers, super-mercados, prédios de múltiplos an-dares e centros de distribuição. Pos-sui uma linha de produtos com solu-ções e estruturas principais e secun-dárias, telhas para cobertura e fe-chamento lateral, steel deck, siste-mas de iluminação zenital, isola-mento térmico, ventilação natural oumecânica e estruturas pesadas. Con-ta com três fábricas no Rio Grandedo Sul e uma unidade em Extrema,MG, além de escritórios em PortoAlegre, São Paulo, Rio de Janeiro,Recife e Salvador.

[email protected]: 11 2462.4622

Topflexwww.topflex.com.brorç[email protected]: 11 3311.7878

[email protected]: 11 4138.9266

[email protected]: 11 4785.1200

Há 30 anos no mercado, atenden-do à demanda por galpões de ar-mazenagem com tamanhos quevariam de 5 a 40 m, a Tópico de-senvolve os mais variados projetosem estrutura metálica revestidacom lona de alta qualidade. Os pro-jetos, de instalação rápida, vãodesde o formato padrão até os es-peciais, e trazem rápido retorno doinvestimento. Os galpões, que sãopreparados para suportar ventos,atendendo à norma NBR 6123 daABNT, são montados em todos ostipos de pisos, desde que nivela-dos e compactados, não requeren-do fundação. As portas podem sercorrediças e as laterais apresentaros sanetes como opção.

Integração de Sistemas

[email protected]: 51 3325.8100

Leitores de Código de Barras

[email protected]: 11 5180.6130

Marcação em Embalagem

[email protected]: 11 3048.0147

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71 | edição nº94 | Dez | 2009 | Logweb

Movimentação e Força(Equipamentos)

[email protected]: 11 3694.6000

Niveladoras de Docas

[email protected]: 21 2676.2560

Operador Logístico

Abrange Logí[email protected]: 19 2106.8100

[email protected]: 021 3043.0500

[email protected]: 11 2902.5000

Bahia [email protected]: 71 3342.4997

[email protected]: 11 2148.5151

[email protected].: (11) 5670.5670

CSI [email protected]: 41 3381.2300

Grupo LC [email protected]: 11 4143.7400

O Grupo LC possui amplo know-howem projetos de logística integrada,

além de experiência em movimen-tação e transporte de produtos dealto valor agregado. Há mais de 22anos a empresa atua, oferecendosoluções customizadas para queseus clientes concentrem todos osesforços em seu core-business.O grupo é composto pelas empre-sas Translute Transportes Rodoviá-rio, LT Logística Comércio de Com-bustível, LC Transportes Logística eArmazéns Gerais, LC Centro deMontagem e LC Participações, decapital 100% nacional, voltadoexclusivamente para o mercado detransporte, logística, comércio decombustível e Imobiliário. Conta com800 colaboradores e agregados,mais de 65 clientes em diversasmodalidades, mais de 55.000 m² deoperações logísticas, especializaçãopor segmento de mercado e parce-rias regionalizadas de transportenacional com as principais transpor-tadoras do mercado. Entre os pro-dutos e serviços estão: Gerencia-mento Logístico, Gerenciamento deCentros de Distribuição, Gestão deTransportes, Logística Reversa,Value-added Services: Serviços deValor Agregado, Inbound Logistics:Milk Run/Line Feeding, ArmazémGeral e Cross-docking.

Julio Simõeswww.juliosimoeslogistica.com.brcomercial@juliosimoes.com.brFone: 11 4795.7000

Keepers Logí[email protected]: 11 4151.9030

Sat [email protected]: 12 4009.9400

Smart Logísticawww.smartlogistica.com.brdiretoria@smartlogistica.com.brFone: 31 2104.6400

[email protected]: 0800 777.1010

VPA Logí[email protected]: 19 3368.2906

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72 | edição nº94 | Dez | 2009 |Logweb

Setor Empresarial 2010*○

Paletes

[email protected]: 11 3371.0341

Embalatec Industrial [email protected]: 11 5534.0001

A Embalatec oferece suporte to-tal no desenvolvimento, na racio-nalização e no uso de embalagensde madeira para movimentação,transporte e armazenagem. Suasplantas contam com alta tecno-logia e linhas automatizadas paramontagem de paletes de madeira,o que confere à Embalatec alta ca-pacidade produtiva de paletes oneway com qualidade homogênea,além de paletes multi way, PBR ecativos. Suas unidades estão loca-lizadas estrategicamente emregiões de fácil acesso, o que lhepermite oferecer: agilidade norecebimento das matérias-primas;facilidade no escoamento da pro-dução; e proximidade do cliente.

Fort [email protected]: 15 3532.4754

Matrawww.matradobrasil.com.brav.zelenski@matradobrasil.com.brFone: 11 4648.6120

Há mais de 30 anos, a Matra doBrasil é uma empresa especializa-da na produção de paletes e cai-xas de madeira para Movimenta-ção e Armazenagem de Materiais,tendo como principais objetivos afabricação de produtos de alta qua-lidade e satisfação dos clientes.A Matra conta com profissionaisextremamente qualificados que au-xiliam os clientes na melhor esco-lha para a sua necessidade depaletes para movimentação e ar-mazenagem, tendo uma estrutura

sólida e eficaz, com equipamentosnacionais e importados de últimageração e capacidade produtiva de110.000 paletes/mês. Os paletesde usos múltiplos oferecidos pelaempresa são produzidos conformeespecificações do cliente ou proje-to desenvolvido pela equipe técnicada Matra. A empresa é certificadapelo IBAMA e pela CETESB e cre-denciada pelo CPP/ABRAS/IPT paraa fabricação do palete PBR, desde1990, e também pela AssociaçãoEuropeia APME para a fabricação dopalete CP no Brasil. Conta com o sis-tema de gerenciamento de paletes,software criado pela Matra para aadministração do PDS-PBR DynamicSystem (Pool de Paletes). Ele garan-te a rastreabilidade e o controletotal do PBR, eliminando o custo depaletes do ativo fixo das empresas.

Pneus Industriais

Comercial Rodrigues (Solideal)[email protected]: 13 3222.8004

[email protected]: 11 4583.6204

A divisão de pneus industriais daContinental sempre se caracteri-zou por elevados investimentos empesquisa e desenvolvimento. O re-sultado final: produtos com tecno-logia superior, em uma linha com-pleta de pneumáticos comprome-tidos em dar maior rentabilidade àsoperações dos usuários. Pioneira,a empresa foi responsável, porexemplo, pelo lançamento de umasérie de produtos que revoluciona-ram o segmento, como o primeiropneu sólido e o primeiro superelás-tico para empilhadeiras. Foi elatambém que idealizou o primeiropneumático não-manchante parautilização em pisos limpos e claros,bem como o revolucionário CSEasy,único sistema no mundo que pos-sibilita a troca do pneu com a rodamontada na própria empilhadeira.A linha industrial da Continentalcobre todas as aplicações e neces-sidades do segmento a partir dequatro diferentes tipos de constru-

ção: modelos radiais e diagonais;superelásticos (maciços) e cushions(press-on bands). A escolha do mo-delo mais adequado deve semprelevar em consideração o tipo de car-ga a ser transportada, as condiçõesdo ambiente e do pavimento, alémde dados relativos ao equipamento,tais como velocidade, distância aser percorrida, peso e elevação.

[email protected]: 0800 9709400

[email protected]: 51 3489.1132

[email protected]: 11 3906.1616

Fundada em 1995, a Rodafer sur-giu com o propósito de oferecer asolução em pneus para empilha-deiras. E conseguiu. Hoje, 14 anosmais tarde, a empresa ampliouconsideravelmente a sua capacida-de técnica, aperfeiçoando a pres-tação dos serviços e incorporandonovos produtos a cada ano. Atual-mente, a Rodafer comercializa pro-dutos das marcas Trelleborg,Goodyear e MSI-Forks. Na área deserviços especiais, faz avaliação,recuperação e montagem de rodas,além de contar com um estoqueelevado para pronto-atendimento eemergências.

[email protected]: 14 3269.3600

A Trelleborg, fabricante sueca depneus para empilhadeira fundadade 1905, dispõe em sua linha deprodutos somente pneus produzi-dos com alta tecnologia e borrachaimportada, e é reconhecida mun-dialmente pela sua excelência emdurabilidade e qualidade. Pela di-visão Wheel Systems, produz e de-senvolve pneus e rodas completaspara máquinas agrícolas e flores-tais, empilhadores e outros veícu-los de transporte especiais.

Plataformas Elevatóriasde Cargas Veiculares

Marksell – [email protected]: 11 4789.3690

Proteções Logísticas

TravemaSite: www.travema.com.brE-mail: [email protected]: 11 3831.8911

Constituída em 1986, a Travema éespecializada no desenvolvimentode proteções voltadas à área delogística, atuando, também, na áreade condomínios, com produtos des-tinados à proteção ao estacionar. Emproteções logísticas, oferece:dilacerador de pneus, protetor 90º,protetor frontal, trilho guia, guardrail laminado, guard rail tubular com300 mm de altura, fim de curso paraestruturas porta-paletes, guarda-corpo, orientador de estacionamen-to, protetor para colunas estruturais,protetor angular, protetor docasniveladores, protetor docas secas etrava carga para caminhões baú efrigorificados.

Rampas

[email protected]: 11 4828.1835

Rodas e Rodízios

Casa dos Rodí[email protected]: 11 3227.1010 Plastocenterwww.plastocenter.complastocenter@plastocenter.comFone: 11 3865.8700

[email protected]: 11 2065.5200

A Schioppa possui uma estruturaque reflete a potência que representa

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73 | edição nº94 | Dez | 2009 | Logweb

hoje no mundo. Produzindo oque há de melhor em rodas erodízios, ela ganha ainda maisforça com a excelente logísticaadotada, investimento cons-tante em tecnologia, qualida-de superior de seus produtos edesign moderno e arrojado.A Schioppa trabalha com efi-ciência em seus processos paraotimizar prazos, manter o altodesempenho e entregar valorao cliente. É por isso que aSchioppa é sempre a primeiraopção daqueles que procuramqualidade e segurança, alémde um ótimo atendimento.

Seguros eGerenciamentode Riscos

[email protected]: 51 2121.9000

Sistemas deArmazenagem

[email protected]: 11 2095.2855

Artmó[email protected]: 19 3851.7650

Bertoliniwww.bertoliniarmazenagem.com.brarmazenagem@bertolini.com.brFone: 54 2102.4999

[email protected]: 19 3589.3400

[email protected]: 19 3814.6000

[email protected]: 15 3262.8100

[email protected]: 0800 7706870

[email protected]: 81 34526500

Metalúrgica Centralwww.metalurgicacentral.com.bracolog@metalurgicacentral.com.brFone: 11 2272.9377

Mevisa [email protected]: 11 2943.1531

[email protected]: 11 2967.4799

[email protected]: 11 4649.6161

A Savik é uma das empresaslíderes no segmento de fabri-cação de racks desmontáveis,span blocks, porta-paletes,racks aramados desmontáveise dobráveis, paletes de aço,porta-big bag, porta-tambor,caixa de aço, gaiola de segu-rança, entre outros. A empre-sa acredita que a credibili-dade, que considera ser um deseus maiores patrimônios,exige trabalho e compromis-so de todos. A Savik contacom um quadro de colabora-dores capacitados e eficientesque, através de suas ações,transformam a política de qua-lidade da empresa em umarealidade diária, agrupandovalores e contribuindo para osucesso de todos.

Schefferwww.schefferlogistica.com.brscheffer@schefferlogistica.com.brFone: 42 3239.0700

SSI-Schaeferwww.ssi-schaefer.com.brcontato@ssi-schaefer.com.brFone: 19 3826.8080

Ulma – Handling [email protected]: 11 3711.5940

Tecnologia daInformação

[email protected]: 0800 7012345

BgmRodotecwww.bgmrodotec.com.brcaroline.simoes@bgmrodotec.com.brFone: 0800 600 2255

Ehrhardt + Partner (GrupoE+P Brasil)[email protected]: 21 9888.0497

Fundada em 1987 como umacompanhia familiar, a Ehrhardt+ Partner é atualmente um gru-po de empresas internacional-mente ativo, com mais de cen-to e quarenta funcionários dis-tribuídos em quatro localiza-ções. Junto as suas subsidiá-rias, o grupo oferece soluçãototal integrada para logística dearmazém em uma só fonte.A escala de produtos incorporao sistema de gerenciamento dearmazém LFS 400, Pick-by-Voicee soluções de dados viawireless, RFID, computadoresde fluxo de material, soluçõesespecíficas para clientes indivi-duais, consulta e planejamentode armazém, assim como semi-nários de armazém.

[email protected]: 21 2533.3503

A GKO Informática, fundada em1987, se dedica há mais de vin-te anos ao desenvolvimento eapoio à implantação de solu-ções de base tecnológica naárea de logística. A empresaespecializou-se na área de ges-tão de fretes para embarca-dores, segmento no qual atuaatravés do software GKO FRE-TE, líder no mercado brasileiro,realizando também serviços deconsultoria e ministrando cursossobre como contratar e adminis-trar fretes para gerar lucros.A companhia conta com umaequipe de 50 colaboradores,divididos entre Rio de Janeiro,São Paulo e Porto Alegre.

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74 | edição nº94 | Dez | 2009 |Logweb

Setor Empresarial 2010*○

[email protected]: 11 3151.7580

Nimalwww.nimaltecnologia.com.brsuporte@nimaltecnologia.com.brFone: 21 2621.8669

[email protected]: 47 3145.5500

Store Automaçã[email protected]: 11 3083.3058

Trust Consultores &[email protected]: 11 3055.1711

Transpaletes

Disktrans (Locação)[email protected]: 11 45255595

Transportadora

Colatinensewww.colatinense.com.brcolatinense@colatinense.com.brFone: 27 2122.8000

[email protected]: 19 3404.4688

Expresso Orientewww.orientelogistica.com.brcomercial@orientelogistica.com.brFone: 11 2981.2541

[email protected]: 12 3627.1200

Í[email protected]: 11 4689.9100

[email protected]: 11 2121.6100

[email protected]: 19 2114.8800

Em um ano de crise mundial, aLazinho Transportes, utilizandotoda experiência adquirida duranteseus 54 anos, transformou a criseem oportunidade e pode comemo-rar muitas vitórias em 2009.A empresa obteve um crescimen-to superior a 30% em operações dedistribuição, armazenagem elogística e de 25% em sua frota.O reconhecimento veio com quatroimportantes prêmios, destacando-se como melhor transportadora,conferido pela Novamérica/Cosam,no segmento alimentício, e o 4º lu-gar no Prêmio Top do Transporte, nosegmento automotivo, sendo a úni-ca a tirar nota máxima no quesitocusto-benefício.

[email protected]: 11 2142.9000

Criado pelo empresário RobertoMira, em 1978, o Mira OTM Trans-portes, líder em operações de car-gas e encomendas para a regiãoCentro-Oeste, possui sede em SãoPaulo e 20 filiais estrategicamentelocalizadas nas principais cidades doCentro-Oeste, Sul e Sudeste. Entrecarros de apoio, caminhões leves,médios, pesados e extra-pesados, aempresa possui uma frota de 450veículos (com idade média de cincoanos) e cerca de 1.000 colaborado-res. Nos últimos anos, tem se des-tacado com uma taxa média de cres-cimento de 25% ao ano, sendo que1,6% do faturamento é aplicado eminvestimentos em tecnologia e qua-lidade. Em novembro último, a in-dústria farmacêutica, por meio davotação do Prêmio Top do Transpor-te, promovido pela Logweb e pelaFROTA&Cia, reconheceu o Mira

como a melhor empresa fornecedo-ra de serviços de transporte rodo-viário de cargas neste segmento.A empresa foi a única dentre asfinalistas da premiação que alcan-çou a nota máxima (5) em todos osparâmetros de performance queservem de base para a indicaçãodas melhores transportadoras rodo-viárias de cargas do País, outorga-da pelos próprios clientes vincula-dos à indústria farmacêutica.

Rápido [email protected]: 11 2632.0900

Rápido [email protected]: 51 3462.4500

[email protected]: 41 3675.3200

Fundada em 1977 e localizada emColombo, PR, a Transdotti se espe-cializou no transporte rodoviário decargas em geral. Ao longo dos anos,além de ampliar e renovar a estrutu-ra de sua frota, investiu em tecno-logia e conta hoje com uma frotamoderna com idade média de 2 anos.Seus veículos são do tipo carretas,truques e tocos com rastreamento viasatélite e sistema de comunicaçãovia rádio. A Transdotti vem aprimo-rando os serviços logístico oferecidoscom a ampliação da Dotti Logísticaem termos de armazenagem, movi-mentação e controle de estoque,além de estudos e projetos logísticosespeciais.

[email protected]: 51 3584.3500

Trans-Herculanowww.transherculano.com.brtransherculano@transherculano.com.brFone: 32 2102.5477

Desde 1948, quando o pioneiro JoséHerculano da Cruz iniciou suas ati-vidades com o transporte de cargas,a Herculano vem conhecendo cadasegmento do setor de produtos

químicos, carboquímicos, petroquí-micos e siderúrgicos. Em 1975,passou a investir em qualidade esegurança neste segmento detransporte. Gradativamente, a em-presa, com sede em Juiz de Fora,MG, foi crescendo, aperfeiçoandoseus serviços e concretizando par-cerias em todo território nacional.Atualmente, é referência nacionalno segmento de transporte em queatua e está presente em mais de10 pontos do país.

[email protected]: 19 3781.5110

Via Pajuç[email protected]: 11 3585.6771

A Via Pajuçara foi eleita uma dastrês melhores empresas fornecedo-ras de serviços de transporte rodo-viário de cargas para a indústria dePerfumaria, Cosméticos e HigienePessoal, pela votação realizadapelo Prêmio Top do Transporte2009, organizado pelas editorasLogweb e FROTA&Cia junto aosusuários de serviços de transpor-tes. Atua no mercado há 25 anos evem se destacando por serviços dealto padrão, com ótima relação cus-to x benefício. Cobre a totalidadeda Região Sudeste do Brasil, ten-do sido citada com destaque, tam-bém, entre os melhores fornecedo-res das indústrias Eletroeletrônicae Farmacêutica.

Transportadores (Equipamentos)

Linx Logí[email protected]: 11 2103.2455

Vagões e Locomotivas

[email protected]: 12 2122.1400

(*) As empresas foram classificadas de acordo com o seu principal produto/serviço. Para saber mais, consulte o site.

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Edição Janeiro

ESPECIAL

Empilhadeira

ANUNCIE

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