Revista Logweb 95

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Logística Supply Chain Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem Log web referência em logística revista Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº95 | Jan | 2010 | R$ 12,00 | Empilhadeiras: Fabricantes, distribuidores, locadores e importadores Empilhadeiras: Fabricantes, distribuidores, locadores e importadores Foto: Cascade A importância das certificações para OLs e transportadores A importância das certificações para OLs e transportadores

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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� Logística

� Supply Chain

� Multimodal

� Comércio Exterior

� Movimentação

� Armazenagem

� Automação

� EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº95 | Jan | 2010 | R$ 12,00 |

Empilhadeiras:Fabricantes,distribuidores,locadores eimportadores

Empilhadeiras:Fabricantes,distribuidores,locadores eimportadores

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A importânciadas certificações

para OLs etransportadores

A importânciadas certificações

para OLs etransportadores

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2 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

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3 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e osanúncios não expressam,

necessariamente,a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

A vez das empilhadeirasEsta é a tradicional edição da revista Logweb voltada, em grande parte, para o

setor de empilhadeiras.

Aqui o leitor encontra informações sobre as empilhadeiras fabricadas, distribuídas,

locadas e importadas disponíveis no mercado brasileiro, relacionadas na forma de tabelas de

fácil visualização. Além das empilhadeiras, tais tabelas também incluem rebocadores e

paleteiras.

Estas informações são completadas por uma análise, em cada um dos segmentos

abrangidos, sobre os resultados do ano de 2009, marcado pela crise econômica mundial, as

perspectivas para 2010, as novas tecnologias e a influência das obras do PAC e para a Copa

do Mundo e as Olimpíadas no emprego destes equipamentos. Os representantes dos vários

setores, de fato, fazem uma análise profunda, coerente e, melhor ainda, bastante otimista para

este e os próximos anos.

Mas, não ficamos por aqui. Na revista de fevereiro próximo, complementando a

presente edição, abordaremos temas como peças, serviços e acessórios para empilhadeiras,

além de baterias, carregadores de baterias e pneus para estas máquinas. Retomamos, assim,

as nossas pautas que fazem grande sucesso no setor – por isto a revista Logweb é usada

como fonte permanente de consultas.

Ainda quanto a esta primeira edição de 2010, incluímos outra matéria especial,

inédita em termos da revista: sobre a importância das certificações na ISO, SASSMAQ e

outras por parte dos Operadores Logísticos e dos transportadores. Também inserimos

tabelas com as várias empresas certificadas que, em paralelo, apontam as vantagens de se

obter tais certificações. E não nos esquecemos das certificadoras, cujos representantes

apontam a importância da certificação na ISO 9000, ISO 14000 e na SA 18000, os benefícios,

outras certificações também importantes para os Operadores Logísticos e os transportadores,

os maiores problemas na certificação e como eles podem ser resolvidos.

Mas, não ficamos apenas nestes dois enfoques. Falamos,

também, do Vale-Pedágio, sob a ótica das indústrias alimentícias,

que têm enfrentado problemas com relação a ele, e ainda enfocamos

outros segmentos abrangidos pela revista. Várias reportagens apontam

as novidades do setor, os negócios fechados, as novas atividades das

empresas...

Aproveite e atualize-se. Um novo ano começa. E promete.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado ..................... 36 Crédito de fotos

As fotos que ilustram as matérias “LOGTRAN reuniu importantesespecialistas e empresários” e “Logweb e Frota premiam as 100melhores transportadoras do Brasil”, publicadas,respectivamente, às páginas 32 e 38 da revista Logweb nº 94,dezembro de 2009, são de autoria de Paulo Junqueira.

EntrevistaCyro Buonavoglia fala sobre seunovo mandato na Gristec .............................. 6

Empilhadeiras

Fabricantes:mercado muito forte em 2010....................... 8

Distribuidores:obras e eventos aquecem o setor ............... 16

Locação:2010 promete ser melhor que 2009 ............ 22

Importadores:ótimas perspectivas para 2010 ...................28

RastreabilidadeBiolab tem projeto piloto derastreabilidade com solução da Active .......32

ExpansãoEnersystem inaugura fábricade baterias tracionárias...............................34

Comércio exteriorGrupo Baska cobre 100%da cadeia de Comex ....................................35

OperOperOperOperOperaaaaadordordordordoreeeees Ls Ls Ls Ls Logísticogísticogísticogísticogísticooooosssss ....................... 38

NormasCertificações dão vantagensa transportadores e OLs ................... 44

LegislaçãoABIA pede revisãoda lei de Vale-Pedágio................................ 54

PortosLe Havre quer atrair exportaçõesde biocombustíveis brasileiros ................. 56

Gerenciamento de riscosServis GR luta para combaterroubos de carga no país ............................ 57

Em conserva

Logística da San Marco envolveimportação e distribuição de alimentos italianos ............................ 40

Suzaquim

Descarte de pilhas e bateriasdeve ser feito corretamente ............... 42

Agenda ..........................................................58NotíciasRápidas .....7, 15, 17, 19, 21, 31, 55

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Carta ao leitor○

Feliz 2011!Será?Tomara!

Caro leitor, você deve estar se perguntando: não seria 2010?

Pois é! O ano já está andando, ou melhor, correndo! Veja: fevereiro

tem Carnaval. Passa-se o período da quaresma e chega o feriado da

Semana Santa. Mais uns dias e pronto: Corpus Christi. Coladinho

vem o evento que é uma febre: a Copa do Mundo! Vive-se intensa-

mente esse clima e com isso lá se vão mais trinta dias. Veja que já

passamos do meio do ano e, a partir daí, começam as campanhas

eleitorais que elegerão nossos futuros mandatários. E isso vai até o

final do ano, com possíveis eleições em segundo turno. Presenciaremos,

como nunca na história do país, uma profusão de inaugurações de

obras por parte dos governos federal, estaduais e municipais. Estas

últimas só ocorrerão nas grandes capitais e centros eleitorais onde há

um grande contingente de votantes, uma vez que, como sempre, não há

interesse em aplicar melhorias aonde os meios de comunicação não

chegam. Estas obras serão, sem dúvida, de grande importância, mas o

que talvez deva ser questionado é a urgência já vencida nestes casos.

Grande parte delas favorecerá a infraestrutura logística do país, com

um melhor escoamento dos produtos internos, exportações e importações, o

que barateia os custos. A dúvida que surge é se, novamente,

aparecerão impostos disfarçados de contribuições compulsórias

aprovadas na calada da noite, por um congresso que faz de tudo para

conseguir benefícios dos futuros eleitos. O risco disto acontecer é

grande, até porque não veremos nada de novo e diferente de um

passado muito próximo, correlatos aos governos de FHC e Lula.

Luís Cláudio Ravanelli FerreiraDiretor Administrativo/Financeiroda Logweb Editora

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Cyro Buonavoglia fala sobre seunovo mandato na Gristec

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Entrevista

nova diretoria da Gristec –Associação Brasileira dasEmpresas de Gerenciamen-

to de Riscos e de Tecnologia deRastreamento e Monitoramento(Fone: 11 3807.3397), entidadecujo objetivo é elaborar normas,critérios e certificação, bemcomo representar legalmente asempresas destes segmentos,tomou posse no último trimestrede 2009 e terá um mandato dequatro anos pela frente.

Sendo assim, o entrevistadoda primeira edição da Logwebem 2010 é o presidente reeleitoCyro Buonavoglia, que fala sobreo cenário com o qual a novadiretoria se depara ao assumirmais quatro anos de mandato,além de analisar o cenário atualdos segmentos de Gerencia-mento de Riscos, Rastreamentoe Monitoramento no Brasil.

Buonavoglia é formado emAdministração de Empresas emilitou na indústria e nocomércio, até chegar à área deserviços, onde está há 15 anos.Atualmente, além de estar àfrente da Gristec, é presidenteda Buonny Projetos e Serviçosde Riscos Securitários (Fone: 115079.2525).

Durante a cerimônia deposse, realizada em São Paulo,SP, ele destacou que o mercadode veículos, tanto de passeioquanto de transporte, está emfranco crescimento, mas, emcompensação, a criminalidade eo índice de roubos de cargatambém têm aumentado, o queconstitui um grande desafio parao setor.

Buonavoglia disse, ainda,que o papel da entidadecontinuará sendo o de dar osuporte necessário para asempresas do setor e seguirbuscando soluções para asquestões que já vêm sendodiscutidas, como atuar junto de

outras entidades para colocarem prática a lei que trata daobrigatoriedade dos veículossaírem de fábrica com sistemade monitoramento.

Por fim, o presidente reeleitogarantiu que, daqui em diante, aGristec não terá limites paracrescer, já que conquistou umarepresentatividade muito grandena área de gerenciamento deriscos e de tecnologia derastreamento e monitoramento.

Logweb: Trace umcomparativo docenário encontradono primeiro mandatocom o atual. O quemudou no setor de lápra cá?

Buonavoglia: Cada vezmais o mercado está entenden-do que o Gerenciamento deRiscos, no qual se inclui tambéma área de Tecnologia emRastreamento e Monitoramento,não é um gasto a mais, mas,sim, um investimento. Esta éuma luta que se iniciou há maisou menos 15 anos e que agoraestá começando a mostrarresultados. Além das Compa-nhias Seguradoras, as trans-portadoras e os embarcadorescada vez mais procuram estesserviços, visando, além dasegurança, as vantagens naadministração e logística de suafrota e de suas viagens.

Logweb: Quais são asprioridades da novadiretoria?

Buonavoglia: Umas dastarefas que estão na pauta danova diretoria é a regulamenta-ção das nossas atividades,

assunto que vem sendo tratadojá há algum tempo e que seráintensificado neste mandato.No mais, conseguir unir cada vezmais os nossos associados,visando a obter como resultadoprincipal a concorrência leal e amaior qualidade dos produtos eserviços oferecidos.

Logweb: Como vocêanalisa o desafio demais um mandato?Quais são as suasexpectativas comrelação à novadiretoria e às pessoasque a compõem?

Buonavoglia: O desafio deum novo mandato traz aindamais responsabilidade, por setratar de um voto de confiançaque nos leva a procurar umaatuação que obtenha resultadoscada vez melhores. Estouconfiante na nova diretoria oraeleita, por ser composta porpessoas muito bem escolhidas,todas líderes empresariaisrespeitados e com histórico desucesso. Com um time maior ede tão boa qualidade, tenhocerteza de que teremos ummandato com muitos resultadospositivos.

Logweb: Por que adiretoria foi ampliadapara 10 membros?Que vantagens estamudança trará para osetor e para aentidade?

Buonavoglia: O primeiromandato foi para a criação daentidade, a sua consolidação nomercado, a obtenção de

confiança dos nossos associadose ainda não associados. Foi otempo necessário para provarque estávamos dispostos a fazeruma obra honesta e grandiosa.Isto nós conseguimos. Conside-rando a magnitude das tarefas edas demandas dos nossosassociados, optei por aumentaro número de diretores (agora são10) e de vice-presidências(quatro, no total), a fim depodermos ampliar, assim, oresultado do nosso trabalho.

Logweb: Como vocêanalisa o setor deGerenciamento deRiscos no país: o queestá bom, o que deveser mudado e, princi-palmente, como deveser mudado?

Buonavoglia: Estamosdiante de uma atividade nova. Játemos no Brasil várias empresasaltamente capacitadas a exercera atividade de GR. Empresasbem estruturadas, bem equipa-das, com profissionais treinadose capazes de desenvolver umbom trabalho. O que deve mudar,em minha opinião, é o nível deexigência do cliente, dasCompanhias Seguradoras, dastransportadoras e embarcadoresque, muitas vezes, por questõescomerciais, aceitam que seurisco seja gerenciado porempresas sem a mínimapossibilidade de oferecer asegurança necessária para obom resultado de sua carteira.Quando uma determinada contanão se viabiliza, aparecem comoculpadas as Gerenciadoras deRiscos, de forma generalizada, oque é uma grande injustiça, pois,como já mencionei acima,existem empresas muito bem

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preparadas para atender aomercado. Criamos, na Gristec, oSelo de Identificação. Não setrata de um selo de qualidade,mas, realmente, de identifica-ção. Para recebê-lo, a empresa éauditada por um institutoindependente e é verificado econfirmado tudo o que aempresa possui em equipamen-tos, procedimentos, etc. Esterelatório é exibido em nossosite, e qualquer cliente podeavaliar se esta ou aquelaGerenciadora está capacitada aatender às necessidades daoperação em questão. Enquantoo cliente não exigir da GR o seloda Gristec, haverá empresasprometendo preços aviltados, oque não poderão cumprir.O mercado é muito grande, háoportunidade para muitos, mascada GR deve prometer o querealmente pode cumprir, e aexigência do selo tornará omercado transparente a todos.

Logweb: Ainda sobreo Gerenciamento deRiscos no Brasil, quaissão as expectativasaté 2013?

Buonavoglia: Se conside-rarmos que as autoridades nãoconseguem deter a onda decriminalidade no Brasil, navelocidade que todos deseja-mos, creio que as expectativassão muito boas, principalmenteporque o cliente já aprendeu quepode utilizar as ferramentas deGR também para a logística.

Logweb: Sobre astecnologias deRastreamento eMonitoramento, emque patamar o Brasilestá? O que precisaser mudado? De queforma isto deve serfeito?

Buonavoglia: Como oroubo de cargas é uma atividade“campeã” no Brasil, eu ficomuito à vontade para afirmarque não existe no mundonenhuma tecnologia que seaproxime das já desenvolvidas

por aqui. Citando a empresa deGR que dirijo, paralelamente àpresidência da Gristec, porquestões de oportunidadepessoal, fizemos um estudo paraa implantação de uma operaçãode GR na Itália, abrangendogrande parte de Europa.Após meses de pesquisas, osresultados foram totalmentenegativos. Nossos parceirosconcluíram que nenhumaCompanhia Seguradora seinteressaria por este tipo deserviço, pois o volume desinistros desta natureza por lánão justificaria a compra desteserviço. Não estou aquidiscutindo a qualidade desta oudaquela tecnologia, mas, sim, asua adequação para o uso emprevenir o roubo de carga.

Logweb: Durante acerimônia de posse foidito que o setorcarece de mão de obraqualificada. Como aGristec pode ajudar amudar isto?

Buonavoglia: Como é umaatividade nova, não temosprofissionais treinados epreparados. As empresas de GRformam seus profissionaisdentro de casa, o que leva emmédia seis meses para aconte-cer. Este é um investimento quenão aparece e que não épequeno. A Gristec já iniciou hámeses a primeira turma de umMBA de GR em parceria com aFGV. Estamos agora buscandosoluções para parcerias que nosofereçam cursos técnicos.

Logweb: Em quepasso está a buscapela regulamentaçãoda atividadeempresarial deGerenciamento deRisco na área detransporte no Brasil?Quais as expectativas?

Buonavoglia: Já estamosem contato com Deputados eSenadores para que apresentemum Projeto de Lei regulamentan-

do nossas atividades. É umatarefa muito trabalhosa, mas atemos como um dos nossosgrandes objetivos e estamoscaminhando muito bem.

Logweb: O roubo decargas no Brasil,de 2006 a 2008, porexemplo, representoualgo em torno deR$ 700 milhões ao ano.Como combater isto?

Buonavoglia: E de 800milhões em 2009. Se considerar-mos o crescimento da economia,o gasto das famílias, etc., creioque ainda somos vencedores emconseguir manter o roubo decargas neste patamar. A nossajustiça é muito morosa.O bandido rouba a carga epoucos dias depois está na ruaroubando novamente. Não meatrevo a fazer comentáriossobre o mérito da questão, poisnão é minha seara, apenas citoos fatos. Para combater esteestado de coisas, somente asautoridades policiais e a Justiçapoderão ter resposta para isto.Enquanto não houver umcombate severo aos receptado-res, esse tipo de crime vaicontinuar cada vez maisatrativo.

Logweb: Quandoentrará em vigor aresolução nº 245 doCONTRAN – ConselhoNacional de Trânsito,que dispõe sobre ainstalação de equipa-mento obrigatório,denominadoantifurto, nos veículosnovos saídos defábrica, nacionais eestrangeiros? De queforma a Gristecanalisa esta medida?

Buonavoglia: Não arrisconenhum palpite quanto àResolução 245. Todos já vimoscomo a situação vem searrastando e não me sinto capazde opinar a respeito.●

NotíciasRápidas

Rodolatina temcrescimento de45% em 2009A formação e execução doplanejamento estratégicopermitiram que a Rodolatina(Fone: 41 3888.0707),especialista no transportede cimento a granel,fechasse o ano de 2009 comcrescimento de 45%.A empresa atribui essecrescimento à maturaçãodos investimentos realiza-dos em 2008, a maioria nosegundo semestre. “Nesseperíodo investimos emaquisição de frota e amplia-ção de filiais, além daaquisição de três empresasconcorrentes”, informa odiretor da empresa, BrunoZibetti. Outro ponto dedestaque é a atuação daRodolatina nos principaisprojetos de infraestrutura econstrução civil do país.“Hoje temos a satisfação deatuar nas principais obras deinfra-estrutura e construçãocivil do país. Estamospresentes em grandes obrasem São Paulo, na duplicaçãoda BR101, na Linha VerdeCuritiba e Linha Verde eCentro Cívico Belo Horizonte,nas usinas hidrelétricas deJirau, Santo Antonio e deEstreito e em diversas obrasimportantes país afora”, diz.Para 2010, a previsão daRodolatina se mantémotimista e com expectativade crescimento: “a projeçãoestá na ordem de 30%.Teremos mais filiais e novoscontratos já estão em faseavançada de negociação”,afirma Zibetti. Ele tambéminforma que a Rodolatina é amaior operadora logísticado segmento de silos noBrasil e transportou, em 2009,mais de 2 milhões detoneladas, assumindo aparticipação de aproxima-damente 23% no mercadobrasileiro de transporte decimento a granel.

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segundo semestre de 2009, coma forte injeção de capital realiza-da pelo BNDES, surgiram boasperspectivas naquele cenário,aumentando as vendas e promo-vendo uma melhora considerávelno final do ano.

Em uma análise bem seme-lhante à do gerente da Yale,Flavio Cardone Junior, gerentecomercial da Byg Transequip(Fone: 11 3583.1312), destacaque no ano passado as empre-sas fabricantes de máquinas eequipamentos sofreram comquedas no faturamento, nacarteira de pedidos e desempre-go. Segundo ele, hoje, um anodepois da crise, o setor mostraum crescimento positivo eanimador, ainda que esteja emfase de recuperação.

Para driblar as dificuldades dosetor, Cardone Junior conta quea Byg criou estratégias, como a

reestruturação de alguns depar-tamentos e nacionalização dealguns produtos, facilitando aaquisição por meio de financia-mentos e tornando-os maiscompetitivos. Ainda, consolidoua primeira filial da empresa noNordeste, abriu postos autoriza-dos, intensificando a ação depós-venda, e adotou uma posturamais agressiva com a Unidadede Negócios-Locação, o quegerou grande parte da receitadurante a fase de recessão.

Assim como todo o mercado,o último ano não foi dos melho-res para a Still Brasil (Fone: 114066.8100). “Como grande partedas vendas é realizada através deleasing bancário, Finame, etc.,observamos um recuo considerá-vel nas vendas do primeirosemestre, quando o mercado demáquinas para movimentação earmazenagem chegou a se

retrair cerca de 70% em relaçãoa igual período de 2008, emtermos de pedidos recebidos noBrasil”, comenta Adriana Firmo,gerente geral da empresa.

Ela aponta que no segundosemestre de 2009 a Still conse-guiu reagir, mas terminou o anocerca de 45% abaixo dos resul-tados atingidos em 2008 emtermos de pedidos recebidos.No entanto, a empresa apresen-tou um forte crescimento demarket-share no Brasil e naAmérica do Sul, o que amenizouos efeitos da queda brusca demercado.

A Linde Empilhadeiras (Fone:11 3604.4755) foi outra queconseguiu aumentar a participa-ção no mercado, segundo ogerente geral Wilson Vizeu deAlmeida. Contudo, tambémsofreu com a crise mundial.“Vários representantes e fabri-cantes viraram o ano commáquinas em estoque, o queafetou as vendas no primeirosemestre. Na segunda metadedo ano, o mercado foi aquecidoem função da retomada daeconomia e das medidas deincentivo do governo”, resume.

Por sua vez, o gerentecomercial da Paletrans Equipa-mentos (Fone: 16 3951.9999),Amadeu Ignácio de Faria, alémde acompanhar as análisesanteriores, informa que noúltimo ano o mercado nacionalde transpaletes manuais caiuaproximadamente 20% emcomparação a 2008, ao passoque os mercados de empilhadei-ras elétricas e de empilhadeirastérmicas caíram, respectivamen-te, 45% e 60%.

OOOOO velho ditado “depois datempestade sempre vem abonança” pode ser aplica-

do ao se falar das expectativasdos fabricantes deempilhadeiras para 2010, apósum ano extremamente conturba-do pela crise mundial.

O que mais tem animado osetor são as previsões dosagentes econômicos, que estãodivulgando cenários cada vezmais otimistas para a economiabrasileira. Vale lembrar quedurante a tormenta em 2009,economistas diziam que umcrescimento de 1% no PIB em2010 seria um lucro enorme parao Brasil. Hoje, em contrapartida,há quem diga que este cresci-mento pode ultrapassar a marcados 5%.

Analisando 2009:crise seguida deascensão

Mário Miranda, gerentecomercial da Yale Brasil (Fone:11 5521.8100), revela que oinício do último ano foi bemdifícil, por conta do enxugamentode capital que houve nos setoresde logística e transportes, queprecisa de capital intensivo paramover suas engrenagens nomercado. “Com isso, as empresasseguraram investimentos, o queimpactou nas vendas deempilhadeiras”, analisa.

Segundo Miranda, este setoré particularmente sensível àsoscilações da atividade econô-mica e à retração de fluxo decapitais. Mesmo assim, no

Empilhadeiras

Fabricantes: mercadomuito forte em 2010Ascensão dos investimentos externos e aumento das linhas de crédito, além da recuperação daeconomia iniciada no segundo semestre de 2009, são alguns dos fatores que fazem os fabricantes deempilhadeiras acreditarem em um ótimo ano.

Almeida, da Linde: há vários projetos de modernização eadequação de infraestrutura em andamento, basicamenteno setor da construção civil

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Otimismo é apalavra da vez

Faria diz que a Paletransestá observando uma melhoriaconsistente no ambiente denegócios junto aos principaissetores, o que deixa a empresaconfiante para 2010. “Já perce-bemos que os projetos que fica-ram represados desde o início dacrise mundial começaram a sairdas gavetas, o que é muito bom.Aguardamos um crescimento demercado significativo em relaçãoao último ano”, destaca.

Sendo assim, a Paletransprojeta que o mercado de empi-lhadeiras em geral aumente suaparticipação em até 60% em2010. Para o setor de transpale-tes manuais, a expectativa é de25% de crescimento, igualandoos números registrados no paísem 2008.

Já Cardone Junior, da Byg,observa que os investimentosexternos e o crédito disponívelem níveis recordes estão emascensão, o nível de desempregoparou de cair, a produçãoindustrial tem crescido e atémesmo a poupança interna estámostrando sinais de melhora.

Na opinião dele, só não terásucesso em 2010 o empresárioque não acreditar nas possibili-dades e ficar esperando para vero que irá acontecer, assim comoo profissional que não seespecializar para se tornar acada dia mais excelente no quefaz e aquele que não compreen-der que qualidade, produtivida-de, extrema preocupação comcustos, política de caixa, simpli-

cidade, tecnologia e profissio-nais com expertises são hoje osfundamentos do sucesso.

Sobre as perspectivas daStill para este ano, Adrianasalienta que acredita numa forterecuperação do mercado deequipamentos para movimenta-ção e armazenagem. No entanto,entende que os números aindanão chegarão aos níveis atingidosem 2008, que foi o melhor anoda década para o segmento.

Como investimentos eprojetos para 2010, a gerentegeral informa que a Stillpretende lançar novos produtos,principalmente no segmento demáquinas a combustão, e esperaobter um crescimento de 20 a30% em relação a 2009.

Do ponto de vista deMiranda, da Yale, 2010 poderáser um período com um fortenúmero de vendas, com possibi-lidades de quase alcançar osresultados do mercado de empi-lhadeiras em 2007, ano que,segundo ele, foi o mais forte dahistória para esta indústria.“Se repetirmos os resultados de2007, será um excelentedesempenho. Espera-se que osetor cresça em torno de 50%em comparação a 2009”, opina.

Para ele, este cenário estáse desenhando por conta dasprevisões de crescimento do PIBdo país que, segundo algunsespecialistas, pode ultrapassaros 5%, e de fatores como aaceleração dos investimentosem infraestrutura, obras do PAC,realização de eventos como aCopa do Mundo no Brasil em2014 e as Olimpíadas no Rio deJaneiro em 2016.

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Uma tendênciana área deempilhadeirasé a adoção datecnologia AC,composta porcontrolador emotor

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Aliando-se a isto tudo o fatode que o mercado de empilhadei-ras começou a se recuperar nasegunda metade do último ano,Miranda crê que as empresasirão retomar os planos de investi-mento, aumentando também aoferta de serviços rental.

Enquanto isso, Almeida, daLinde, que projeta um crescimentode 15% em 2010, lembra que hávários projetos de modernizaçãoe adequação de infraestruturaem andamento, basicamente nosetor da construção civil, e queesses projetos impulsionam aprodução e vendas em váriosoutros segmentos que utilizamequipamentos para movimenta-ção de materiais. Segundo ele,os investimentos programadospara receber a Copa do Mundotambém devem melhorar aestrutura viária e aeroportuáriano país, melhorando a logísticainterna e gerando novos investi-mentos. “Novos negócios têmsurgido no mercado de constru-ção, principalmente paraempilhadeiras a combustão”,endossa Adriana, da Still.

Apesar de algumas empresasafirmarem que a demanda por

equipamentos de movimentaçãojá está aumentando por causa,principalmente, da Copa doMundo, já que as Olimpíadasserão realizadas apenas doisanos depois, Cardone Junior, daByg, acredita que com o términoda Copa de 2010, a ser realizadana África do Sul, aí sim os holo-fotes do mundo estarão voltadospara o Brasil e o país passará aser a bola da vez para investi-mentos.

Na visão dele, o Brasil dispõede uma série de qualidades quedespertam ainda mais osinteresses estrangeiros, como amão de obra altamente produti-va, o modo de vida, a geografiaprivilegiada e o fato de ser aoitava maior economia doplaneta. “O Brasil se consolidarácomo um dos mais atraentesdestinos para o capital interna-cional e se tornará uma das maisimportantes plataformas expor-tadoras do século XXI. Montaruma fábrica no Brasil é, emrelação aos demais países e comperspectivas de longo prazo,mais fácil e seguro, mesmo como chamado ‘Custo Brasil’ e comos problemas que temos emnosso sistema portuário e deinfraestrutura”, argumenta.

Desta forma, Cardone Juniorespera que o governo dê algumincentivo fiscal para a indústriade empilhadeiras (como foi dadopara a indústria automotiva,linha branca e, agora, às decomponentes eletrônicos).“O Brasil irá movimentar muitacarga devido a vários investi-mentos que terão que ser feitoscomo a construção de estádios,

hotéis, estradas, pontes egalpões, entre outros”, justifica.

Para finalizar as projeçõespara 2010, Faria, da Paletrans,também espera que o setorcresça bastante no país eacredita que há espaço paraisso, se compararmos o PIBbrasileiro com o de outrospaíses, bem como o mercado demáquinas nacional com osdesses mesmos países. “Aindahá muitas operações feitas demaneira totalmente não profissio-nal, insegura e não-competitiva.E esse é nosso grande desafio:ajudar nossos clientes a melhorarcada vez mais sua competitivi-dade com a mecanização dosseus processos de movimenta-ção e armazenagem”, salienta.

Assim como outras empre-sas do setor, a Paletrans entendeque as obras do PAC irão influen-ciar positivamente o desempe-nho do mercado de empilhadei-ras em 2010. Além disso, para ogerente comercial da empresa, aaproximação das eleições podeincrementar ainda mais asvendas neste ano. “O Brasil temmuito trabalho de infraestruturaa fazer para a Copa do Mundo e

Adriana, da Still: “novosnegócios têm surgido nomercado de construção,principalmente paraempilhadeiras a combustão”

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para as Olimpíadas. Assim, comoo setor industrial estará bastan-te movimentado, o segmento demáquinas para movimentação earmazenagem também irá sebeneficiar a partir deste desen-volvimento dos próximos anos”,conclui.

Novas tecnologiasByg – Neste início de 2010,

a Byg está introduzindo em sualinha de empilhadeiras nacionaisa tecnologia AC, composta porcontrolador e motor. Essatecnologia permite um melhordesempenho em torque evelocidade e a sua manutençãoé mais simples e barata que aDC (eliminação das escovas domotor). Outra novidade é o freioregenerativo (sistema muitoparecido com o KARS da F1).“Este sistema permite trans-formar parte da energia cinéticaliberada durante a frenagem emenergia elétrica. Essa energia éarmazenada na bateria com

acréscimo de carga de até15 %”, conta Cardone Junior.

Linde – Almeida diz que,atualmente, o principal foco daLinde é o desenvolvimento deequipamentos com consumoreduzido de energia (menorconsumo de diesel ou GLP).No entanto, comenta que existeno mercado uma tendência paraa substituição da tecnologiacombustão pela elétrica.

Há uma forte tendência emproduzir equipamentos queeconomizem energia

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“O objetivo principal para estatendência é a busca por melhoreficiência nas operações,questões ambientais e reduçãode custos”, esclarece.

Paletrans – Faria citaalgumas novas tecnologias dosetor de empilhadeiras: motorese controladores de correntealternada, sistemas de rastrea-mento similares aos sistemas decaminhões rodoviários, chavecodificadora na qual cada opera-dor tem seu código de acesso,altímetros (pré-selecionadoresde altura), kit frigorífico paraempilhadeiras que trabalham emcâmaras frias e leitor de códigode barras automático no garfoda empilhadeira.

Still – Segundo Adriana, háuma forte tendência em produzirequipamentos que economizemenergia e que contribuam paradiminuir os efeitos do aqueci-mento global. Nesse sentido, aStill adotou o uso do SistemaBlue-Q nas máquinas de contra-peso elétricas, o qual permiteque o equipamento entre emmodo de economia de energiasempre que as funções principaisnão estiverem sendo utilizadas.“Funciona assim: se a máquinapossui faróis dianteiros e trasei-ros acesos e o operador aciona aré, automaticamente os faróisdianteiros se apagam, pois não énecessária a sua utilização. Estee vários outros itens ajudam aeconomizar até 20% de energiana máquina, dependendo do tipode operação e características doequipamento” detalha.

Yale – Segundo Miranda,nos próximos anos haverá umasedimentação por completo dastecnologias AC nas máquinaselétricas e a eletrônica embarca-da em todos os equipamentos,sejam eles a combustão ouelétricos. Ele aponta que apressão por uma operação maisecológica será altamente deman-dada pelo mercado e pela maioriados clientes da Yale. “A preocu-pação com o meio ambienteforçará o setor a desenvolvertecnologias para oferecer produ-tos de baixo consumo e baixaemissão de poluentes, e queatendam a várias demandas esoluções logísticas. ●

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NotíciasRápidas

IBAMA legitimaoperação da ALLno RSA gestão ambiental daALL – América LatinaLogística (Fone: 0800701.22 55) foi reconhecidapelo IBAMA – InstitutoBrasileiro do MeioAmbiente e dos RecursosNaturais Renováveis.A empresa de logísticadesenvolveu estudosambientais e análises deriscos de toda asua operação, o quesubsidiou a emissão daLicença de Operação doIBAMA no Rio Grande doSul, com validade dequatro anos.Hoje, a ALL utilizadormentes ecológicosda sua própria floresta, eo seu sistema de gestãoambiental engloba,ainda, o tratamento dosefluentes líquidosgerados em operaçõesde lavagens delocomotivas e vagões,a utilização de sistemasde captação de água dachuva sem utilização deenergia elétrica e acapacitação constantedos colaboradores, paraatividades como coletaseletiva, abastecimentode locomotivas ecaminhões, redução doconsumo de água e deenergia elétrica. Alémdestas, outras ações sãoadotadas pela empresa:a realização, trimestral,de auditorias ambientaispor profissionaisexternos; o gerencia-mento de resíduossólidos em todas asunidades geradores;e o envio de resíduosrecicláveis para usinasde reciclagem, assimcomo todo o óleolubrificante usado nasoperações.

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todos os setores, conclui SérgioRoberto Belchior, gerente geralcomercial da Somov (Fone: 113718.5000). “Dentro de cadasetor, a movimentação demateriais, desde em umaempresa alimentícia até em umagrande metalúrgica, passandopor montadoras, etc., utilizaempilhadeiras, desta forma, oaquecimento direto para essasobras nos ajuda indiretamentena movimentação de todosesses materiais. Podemos dizerque as empilhadeiras fazemparte deste processo com asubstituição de uma frota ou atéa aquisição para novos projetos.Estamos com ótimas perspecti-vas”, declara, otimista.

Que venhaum novo ano

O pior já passou. O ano de2009 prometia ser difícil para osnegócios em virtude da criseeconômica que começou no finalde 2008. Agora, 2010 já é vistocom melhores olhos.

Como reflexo da quebraeconômica do ano de 2008, aBMC sentiu uma queda bruscano primeiro semestre de 2009.Contudo, segundo Martins, omercado já respondeu positiva-mente na sequência do ano comum crescimento significativo nosegundo semestre. A empresacontabilizou uma queda geral de55,4% em vendas de máquinasmédias e pequenas, mas houveum crescimento substancial emvendas de máquinas grandes,maiores que 10 toneladas.

“Para 2010, as perspectivasde restabelecimento completodo mercado existe, contudo, omercado não deve atingir osnúmeros de vendas vistos em2008. Certamente, a restauraçãodo mercado de máquinaspequenas e médias deverá sersentido e a manutenção e, atémesmo, o crescimento emvendas de máquinas grandesdeverão ser constatados”,expõe.

De fato, a crise tambématrapalhou o desempenho daLinck em 2009, reduzindo o seufaturamento pela metade doregistrado em 2008. Mas, noúltimo trimestre, Thalheimerconstata que o setor mostrou-seem franco crescimento. “Espera-mos que se mantenha e continuea crescer em 2010”, diz.

Ele acredita que deva haverum incremento no segmento deempilhadeiras em torno de 30%a 40%, dependendo do queocorrer durante o ano.

Sobre a crise, Belchior, daSomov, lembra que em funçãodela, que resultou numa grandepreocupação das empresassobre a indefinição de quantotempo esta iria durar, houve umaredução forte nos investimentose, aliado à falta de crédito e aoaumento das taxas de juros, fezcom que o mercado refletisseuma queda de 57% em relaçãoao ano de 2008. A partir doúltimo trimestre de 2009, com avolta do crédito e taxas atrativas,principalmente o Finame, quemanteve a continuidade paraeste ano, somados à confiançana retomada e ao aumento daatividade industrial, houve umasensível melhora, porém, deacordo com o profissional, nãoconseguiu fazer com que osnúmeros anuais deixassem deser baixos. “Podemos tirar umponto positivo, porque a crisenos leva a avaliar melhor osprocessos e a buscar melhoriana performance e no controle,digamos que, de certa forma,ajuda a buscar soluções paraaqueles problemas que emépoca de bons resultados ficamem segundo plano”, declara.E a expectativa para 2010 nãopoderia ser outra: recuperação.A Somov espera um crescimentoaproximado de 35% sobre 2009,embora isso ainda seja “umsentimento”, como diz Belchior.“O que estamos verificando éque o mercado vem reagindo eas medidas adotadas pelo

AAAAA s obras do PAC, para asOlimpíadas e a Copa doMundo no Brasil

prometem movimentar diversossetores no país. E, nesse passo,sem dúvida aumentará o uso deempilhadeiras, como afirmam osdistribuidores destes equipa-mentos nesta matéria especial.

Edgar Alessandro SimkevicMartins, gerente geral deempilhadeiras da BMC - BrasilMáquinas e EquipamentosPesados (Fone: 11 4133.3000),acredita num grande crescimen-to da indústria de base,impulsionado por diversas novasobras oriundas destes eventos,elevando muito mais a constru-ção civil e toda a movimentaçãode materiais.

Concorda com ele MarcosAntonio Thalheimer, gerentecomercial da Divisão DiferencialMáquinas da Linck Equipamen-tos Rodoviários e Industriais(Fone: 51 2118.3333). Segundo oprofissional, o segmento deindústrias de concreto estáativo, assim como o de outrasindústrias, principalmente nossegmentos voltados para a áreade construção. “Cimento, papel,cerâmicas, tubos, siderurgia emetalúrgicas estão em cresci-mento, aumentando suasproduções para atender aomercado que já está ativo.Empresas de material deconstrução também estão sepreparando, pois seu segmentofoi beneficiado com a reduçãode IPI de alguns produtos”, diz.

Todos esses eventos irãodemandar serviços de infraestru-tura, melhorias, novos projetos,etc., que utilizam materiais de

Empilhadeiras

Distribuidores: obras eeventos aquecem o setorOlimpíadas e Copa do Mundo no país mais as obras do PAC: prato cheio para quem trabalha comequipamentos para movimentação de materiais. O ano de 2010 já começa com boas expectativas,segundo os distribuidores de empilhadeiras.

Thalheimer, da Linck:em 2010 deve haver umincremento no segmentode empilhadeiras em tornode 30 a 40%

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governo para o fomento daeconomia serão fundamentaispara essa retomada e estabiliza-ção, não podemos também nosesquecer que 2010 é um anoeleitoral, voltando as atençõespara quem serão os novosgovernantes”, acrescenta.Ele revela que a empresa estáinvestindo com a finalidade deaproveitar as oportunidades quevirão nos próximos anos porqueo Brasil tem se destacado nocenário mundial, sendo a “bolada vez”. “Se percebermos asnecessidades que temos,podemos avaliar grandes fontesde oportunidades para o cresci-mento da economia e do país.”

Novas tecnologiasQuanto às novidades em

empilhadeiras, Belchior, daSomov, diz que, atualmente, osequipamentos possuemtecnologia de ponta, envolvendocontrole de velocidade, conforto

para os operadores, visibilidade,controle de emissão depoluentes e segurança, ou seja,a preocupação com ambiente,segurança e produtividade estámuito presente nos equipamen-tos, se compararmos com umequipamento de 10 anos atrás.Segundo ele, tudo isso acompa-nha as novas exigências etendências do mercado em nívelnacional e mundial. “Hoje umequipamento nacional tem asmesmas características de umequipamento de qualquer partedo mundo”, garante.

Como é complexa a questãoda movimentação e armazena-gem de materiais, em função dadiferença de forma de trabalhoentre os mercados, porque sãomuitos que utilizam estesequipamentos, Belchior diz queas empilhadeiras sempretiveram seu espaço, e que novastecnologias muitas vezesaparecem no processo demovimentação, e não apenasnos equipamentos. Ele cita umexemplo: num centro de

armazenagem e distribuição,o que se busca cada vez maisé a verticalização, o queexige empilhadeiras commaior capacidade de alturade armazenagem. “Um outroponto é a questão demáquinas elétricas, quedevem ter sua presença cadavez maior no mercado, emfunção da necessidade decontrole de emissão depoluentes”, declara.

Na opinião de Thalheimer,da Linck, sobre as novastecnologias, os fabricantesque estão de olho no meioambiente e cujas operaçõesnão podem ser feitas pormáquinas elétricas estãoinvestindo forte em motori-zação com baixa emissão depoluentes. “Vários modelosde empilhadeiras Clarkpossuem opção de motoradequado à norma TIER2/TIER3. Alguns já são padrãodo fabricante, como osmodelos a diesel e alguns aGLP”, finaliza.●

Plimor prevê uso deCT-e em 2010A emissão do conhecimentode transporte eletrônico, ochamado CT-e, para osclientes da TransportadoraPlimor (Fone: 11 2131.8000)deve começar em breve.A empresa está em fase deadaptação ao processoatravés de treinamentos eajustes e já tem enviadoalguns lotes de conhecimentopara validação dentro doprojeto piloto oferecido pelaSecretaria da Receita Esta-dual do RS. “A previsão é deque a transportadora passe aemitir o conhecimento decarga de forma eletrônica noprimeiro semestre de 2010”,destaca o coordenadorcontábil, Claudiomar Ganzer.

NotíciasRápidas

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Voith Turbooferece soluçõesecológicas paraa indústriaferroviáriaA Voith Turbo (Fone: 113944.4393), Divisão doGrupo Voith que desenvol-ve e fornece tecnologia deponta em componentes esistemas relacionados aacionamentos, acaba detrazer ao país o sistemaEco Excellence. O EcoScout, o Eco Consult e oVFMR (Voith Fuel MeterRail) são chamadas solu-ções eletrônicas “verdes”,que otimizam a operaçãode veículos ferroviários,desde locomotivas, veí-culos de passageiros, decarga e trens de alta velo-cidade, utilizando qualquersistema ferroviário, sejameles elétricos, diesel-elétricos e diesel-hidráuli-cos. De acordo com ogerente da Divisão Ferro-viária da Voith Turbo noBrasil, Adelson Martins, osistema é consideradoecologicamente corretoporque permite economiade tempo e energia durantea operação do veículo,acarretando menor gastode combustível. “Essaeconomia pode chegar a15%”, destaca. Martinstambém explica que ossistemas do Eco Excellen-ce são totalmente eletrô-nicos, enquanto o EcoScout permite um levanta-mento exato do perfil davia, identificando os pontosde aceleração e frenagem,por meio de um programa.Já o Eco Consult permite otreinamento e aprimora-mento do condutor parautilização do Eco Scout,visando ao melhoraproveitamento naredução do consumo decombustível e do tempo deoperação.

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NotíciasRápidas

PLK lançaconsultoria paraempresas delogísticaA PLK Consulting (Fone:11 3107.4505), empresa doGrupo Prolink, acaba delançar o Business Check-up, ferramenta que faz umdiagnóstico completo daatuação e gestão dasempresas. O produto foidesenhado para peque-nas e médias empresas do mercado de transportee de logística, que atéentão não estavamhabituadas a contratareste tipo de trabalho, porconta de custos, cultura,etc. Por meio da ferra-menta, o empresário temreal conhecimento doandamento de cada áreade sua companhia a partirda análise dos especia-listas. Entre as áreas quesão estudadas pelaequipe da consultoriaestão: financeira,jurídica, fiscal, contábil,comercial, recursoshumanos, suprimentos,logística, produção e TI.“Muitas pequenas emédias empresas estãotendo um ótimo desempe-nho no mercado, masficam na dúvida sobrecomo continuar a crescerde forma estruturada.Nesse ponto é que oBusiness Check-up passaa atuar com eficiência,pois identificará quaissão os pontos que estãocausando problemas.É uma espécie deferramenta deautoconhecimento paraos empresários, quepodem se orientar melhorrumo ao futuro, principal-mente em um mercadorepleto de fusões eaquisições”, explicaCarlos Cuevas, sóciodiretor da PLK Consulting.

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Empilhadeiras

Locação: 2010 prometeser melhor que 2009O ano de 2009 se foi, afetado quase completamente pela crise econômica mundial. Mas 2010 já chegapromissor, com esperanças de estabilidade para o segmento e a realização de novos negócios,conforme atestam os locadores de empilhadeiras.

da crise do final de 2008.“O mercado em 2008 atingiu emtorno de 14.800 máquinas, eestimamos que em 2009 chegouno máximo a 7.450 máquinas, ouseja, tivemos uma redução emtorno de 49% em relação a 2008,voltando, assim, ao tamanho demercado do ano de 2005. Daí éfácil de concluir que, além de2009 ter sido muito difícil, tam-bém foi um ano de readequação.”

Sobre 2010, Martinez diz que,apesar de ser um ano de eleiçõespresidenciais, provocando umaperda de inércia na economianacional devido às tensõespopulares durante o segundosemestre, deve ser promissor, comvários projetos saindo da faseembrionária, visto que muitosdeles foram “congelados” navirada de 2008 para 2009 e agoracomeçam a reaparecer emestudos e projeções para 2010.

Em 2009, a Brasif Rental(Fone: 0800 7098000) obteve umcrescimento de aproximadamen-te 16% sobre a receita total de2008, deste total, 2% no setorde empilhadeiras. A expectativapara 2010, segundo MaurícioRangel, gerente nacional denegócios da empresa, é que osinvestimentos privados na produ-ção industrial voltem a ocorrer e,consequentemente, o mercadode empilhadeiras tenha umcrescimento significativo nesteano. “Esperamos que o mercadoreaqueça e o negócio de locaçãode empilhadeiras para a Brasiftenha um crescimento em tornode 15% em relação a 2009, provadisto é que os fabricantes jácomeçam a ter dificuldades deatender à demanda para o primei-ro trimestre de 2010”, revela.

Apesar da expectativa otimis-ta de retomada e crescimento

para 2010, Guilherme Antunes,gerente rental da CommatComércio de Máquinas (Fone: 112808.3333), diz que ela é caute-losa, pois ainda há uma incertezadiante do comportamento daseconomias nos EUA e na Europa,além do crescimento do PIBbrasileiro abaixo do esperado.

Dado o reflexo da crise, aEmpicamp Comércio e Serviçosde Empilhadeiras (Fone: 193246.3113) teve um ano defranca ascensão. “Após umadevolução próxima de 10% dosequipamentos locados, hojeestamos com o pátio limpo eadquirindo mais equipamentos”,conta Jean Robson Baptista, dodepartamento comercial.A empresa acredita que 2010será um ano muito bom. “Mesmoque não alcance os números doinício de 2008, ainda assim

AAAAApós o fim de 2009, é horade as empresas fazeremum balanço do ano e

revelarem as perspectivas para2010. É o que expõem a seguiras empresas locadoras deempilhadeiras.

Em 2009, a Aesa (Fone: 113488.1466) obteve um aumentosignificativo na demanda emlocação de empilhadeiras,conseguindo manter os contratosem 100%. Além disso, investiuem treinamento de pessoal erenovou a frota. Para 2010, aperspectiva é otimista, revelaJosé Roberto Roque, supervisorde rental. “Estamos preparadospara o crescimento de nossasatividades. As empresas que nãoinvestiram em 2009 em movimen-tação de carga devido à crise,estão retomando a produçãonormal e, com isso, o cenáriopara nosso setor será propícioao crescimento”, declara.

Já Armando Campanini Neto,gerente de vendas da AuxterSoluções em Máquinas e Equipa-mentos (Fone: 11 3622.4845),conta que o primeiro semestrede 2009 foi muito fraco, e quehouve uma ligeira recuperaçãono segundo semestre, porém omercado teve queda de 60% emrelação a 2008. “Acreditamosque em 2010 o mercado devemanter a alta verificada nosúltimos meses de 2009, projetan-do um crescimento no mercadode equipamentos”, opina.

Guilherme Gomes Martinez,gerente comercial da BaukoMáquinas (Fone: 11 3693.9339),também fala das dificuldades de2009 no primeiro semestre,estagnado como consequência

Maia, da Real: “felizmentea ‘crise’ não se apresentoucom a força imaginadapelos analistas de plantão”

A aceleração da economia no Brasil e os eventos esportivosque estão por vir beneficiarão o setor de empilhadeiras

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cremos que o ano será maisestável para o segmento”, expõe.

Segundo André Ribeiro,diretor comercial da FornecedoraMáquinas e Equipamentos (Fone:85 3366.1205), a crise mundialteve reflexos pequenos naregião de atuação (Nordeste) secomparado ao restante do Brasil.“Tivemos uma queda no volumede negócios mais expressivosnas indústrias, principalmente asiderúrgica. Entretanto, o cenárioapresentado em 2009 foi bastantesatisfatório, principalmente noúltimo trimestre, o que nos dá aesperança de um 2010 promissor,com um crescimento geral de15% nas vendas em relação a2009”, diz.

Quanto às perspectivas para2010, Ribeiro diz que será um anorepleto de novos investimentos,que refletem positivamente nomercado de empilhadeiras.Estão chegando novas redes dehipermercado na região, além doincremento das existentes, comcriação e ampliação de CDs. Háuma crescente implementaçãodo parque industrial no Ceará ePiauí, inclusive com a construçãoda Siderúrgica do Pecém. “Osnossos clientes estão com planosde investimentos agressivos,visando atender ao forte cresci-mento da economia para o anode 2010. Em resumo, o ano de2010 será de muitas oportunida-des e crescimento acentuado naregião”, diz o diretor comercialda Fornecedora.

Apesar das dificuldadesglobais em 2009, para aMarcamp Equipamentos (Fone:19 3772.3333) foi um ano emque a empresa conseguiu ter umbom desempenho operacional.Sobre 2010, o gerente comercial,Antônio Carlos Silvestre Júnior,declara que o cenário de FINAMEa 4% ao ano até junho de 2010 eo PIB crescendo entre 5 e 6,5%leva a planejar um significativoaumento de faturamento.“Acrescente-se, também, o fatode um dos nossos parceirosestar implantando uma fábricano Brasil e outro mudando parauma planta fabril maior.”

José Renato Corrêa, gerentecomercial da Tradimaq (Fone: 312104.8004), também aposta nocrescimento do PIB e na retomadado setor industrial. “Esperamosque os números se aproximem

dos de 2008 em termos dequantidade de máquinasvendidas”, diz. Ele acrescentaque a produção e o investimentodas empresas foram menoresem 2009, impactando diretamen-te nas vendas e na locação demáquinas, tendo uma recupera-ção no último trimestre do ano,sinalizando melhoras para 2010.

Com a retração do mercadoem 2009, Oswaldo Sabo, super-visor de marketing da Movicarga(Fone: 11 5014.2477), diz que avenda de equipamentos novoscaiu muito, entretanto, issorefletiu diretamente no setor delocação de equipamentos, masno geral foi um ano complicadopara todos (fornecedores eclientes). Para 2010, as perspec-tivas são muito boas. “O Brasilatravessou muito bem a crise,e o mercado já está dandorespostas positivas. A indústriavoltou a crescer, gerandoautomaticamente demanda paranosso segmento”, diz.

“No ano de 2009, tivemosvários momentos de instabilida-des, como diria nosso presiden-te, ‘várias marolinhas’, porémtodas as incertezas de algumaforma foram vencidas ou abran-dadas, eu diria até que todosnós, de certa forma, aproveita-mos o momento para desenvol-ver novas metodologias para oenfretamento das anunciadasdificuldades, que felizmente nãoocorreram de forma generaliza-da, e ainda estamos nos bene-

ficiando com estas novasestratégias desenvolvidas”,declara Valentim Maia, gerentetécnico da Real Empilhadeiras(Fone: 11 2047.8731).

Ele continua, dizendo que nocaso específico de empilhadei-ras, houve em um primeiromomento certa estagnação noque diz respeito aos lançamentose novos contratos de locações eserviços, que foi sentido até aprimeira metade do ano, maispor uma precaução dos grandesOperadores Logísticos do quepela queda de consumo no finalda cadeia. “Isso levou tanto osfabricantes como os locadores eos Operadores Logísticos a umaoperação mais cadenciada,poucos investimentos, menoscontratações de mão de obra,serviços e equipamentos,cenário este que nãovisualizamos hoje”, diz.

Maia considera dois momen-tos marcantes no ano de 2009 ecom resultados já esperados econhecidos, que refletirão nasações de 2010. Os momentos deansiedade econômica, quenecessariamente não refletiramna queda da produtividade comoum todo, foram suficientes parao empresário de um modo geralcriar e/ou desenvolver métodosvisando à proteção de seu parque,clientes, equipamentos e poderde negociações. “Felizmente a‘crise’ não se apresentou com aforça imaginada pelos analistasde plantão, o consumidor conti-nuou consumindo, seja bens durá-

veis ou não. Podemos citar comoexemplo a indústria automobilís-tica, de materiais de construçãoe eletrodoméstico, entre outrossegmentos”, expõe o gerentetécnico da Real Empilhadeiras.

De acordo com ele, o empre-sário, como um todo, e, na esperado tempo que lhe permitissemedir o tamanho da iminentecrise, a fim de programar açõesvisando ao menor impacto possí-vel em seus negócios, foi ade-quando suas ações, investindoem pessoas, máquinas, tecnologiae treinamentos no menor nívelpossível. Este é o segundomomento marcante de 2009.

“Estas ações preventivasnos levam a um cenário de iníciode ano atípico, ou seja, osempresários diante de um novocenário econômico tenderão amanter sua enxuta e adaptadaestrutura funcional surgida lá em2009, o que poderá atravancar aevolução de novas ações maisarrojadas e a geração de novasoportunidades em todas asáreas. Devemos levar em conta,também, que 2010 será um anode eleições majoritárias. É fatoque começamos a trabalhar apóso carnaval, e é fato que paramosantes das eleições”, aponta.

Em sua análise sobre 2009,Fábio D. Pedrão, diretor executivoda Retrak Comércio e Represen-tações de Máquinas (Fone: 112341.6464), conta que o anoiniciou-se com uma expectativasombria para o mercado de bensduráveis e não tardou para queas vendas caíssem de formaacentuada. “A crise que seabateu no mercado mundial ebatia a porta das empresas criouum cenário negativo e vicioso.Na contramão das expectativas,a Retrak foi à luta, negocioupacotes de equipamentos econtratos e fechou novos negó-cios. Quando o mercado retomouo nível de 2008, a Retrak jáestava preparada para o cresci-mento do segundo semestre.”

Segundo o profissional, omercado de empilhadeirasretomou o crescimento perdidono primeiro semestre, os compra-dores voltaram ao mercado, mas,devido ao planejamento do pri-meiro semestre, sobrou cliente efaltou produto. “Os fabricantesestão iniciando 2010 com umaforte expectativa de crescimento,

Corrêa, da Tradimaq:a empresa aposta nocrescimento do PIB e naretomada do setorindustrial

Pedrão, da Retrak:“os fabricantes estãoiniciando 2010 com umaforte expectativa decrescimento”

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quem sabe retomando os núme-ros do melhor ano para o setor,que foi 2008”, espera Pedrão.

Ele revela que os investimen-tos da empresa em equipamen-tos durante 2009 somaram maisde R$ 10.000.000,00. “O otimis-mo no mercado tem se mostradorecompensado. Muitos são osnovos clientes conquistados pelaconfiança no Brasil e no mercado.‘Quem tem, aluga, quem nãotem, reclama’”, declara.

Obras movimentamo setor

Sobre como as obras do PAC,para as Olimpíadas e a Copa doMundo no Brasil podem ajudaro setor de empilhadeiras, Roque,da AESA, diz que com a acelera-ção da economia no Brasil e oseventos esportivos que estão porvir, a empresa acredita que haverágrande investimento das compa-nhias para o setor logístico e,consequentemente, o setor deempilhadeiras será beneficiado.

Campanini Neto, da Auxter,lembra que um dos objetivos doPAC é desenvolver o PIB, com algoem torno de 5%. “Se chegarmosa estes níveis de crescimento,com certeza todos os mercadosserão beneficiados, e o mesmovale para a Copa do Mundo e asOlimpíadas.”

Para Martinez, da Bauko, deuma forma meio indireta, isto

ajudará a impulsionar o mercadode locação de empilhadeiras,“afinal, crescendo a economiacom o advento de vários novosinvestimentos em infraestruturacomo um todo, com certeza umnúmero bem maior de bens serámovimentado, impactando nonosso negócio”.

Jean, da Empicamp, tambémconcorda que para o setor deempilhadeiras o cenário épositivo. “Cada vez que há umsetor em crescimento, mesmo queindiretamente, ele colabora para ocrescimento do segmento.”

De fato, segundo Rangel, daBrasif Rental, o setor de constru-ção é uma das principais molaspropulsoras da economia e, comcerteza, todos os investimentosneste setor aumentarão a geraçãode emprego e a renda da popu-lação economicamente ativa e,consecutivamente, aumentando ofluxo de dinheiro no mercado e ademanda por produtos em geral.“Para atender a esta demanda, anecessidade de expansão daprodução industrial será inevitá-vel, com destaque para o setorautomotivo, fabricantes deeletroeletrônicos e bens deconsumo”, expõe.

Falando sobre o Nordeste,Ribeiro, da Fornecedora, contaque as obras do PAC estãomudando o cenário da construçãopesada no Ceará e Piauí. O reflexopara o negócio de empilhadeirasse dá em função do movimentogeral que estas obras causam.Por exemplo, o aumento doconsumo de aço, que aumenta anecessidade de movimentaçãonas siderúrgicas e, por sua vez,faz crescer a necessidade poraquisição de máquinas. O mesmoraciocínio vale para as obrasreferentes à Copa do Mundo.

Pedrão, da Retrak, concordacom o impacto positivo de maisobras, que exigem mais materiais,mais mão de obra, mais renda,que, com certeza, chegará àsempresas e aos produtos queprecisam ser fabricados, arma-zenados e expedidos. “Certa-mente mais empilhadeiras serãolocadas e/ou vendidas aomercado”, diz.

Segundo Sabo, da Movicarga,a demanda será gerada, “massomente aqueles com capacidadee expertise poderão se aproveitardela”. ●

Amaral, da Brasif: “espera-mos que a empresa tenhaum crescimento em tornode 15% em relação a 2009”

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SSSSS obre o último ano,especialmente no primeirosemestre, é praticamente

um consenso entre os importa-dores de empilhadeiras que acrise mundial afetou, e muito, osnegócios, já que várias empresaspostergaram investimentos quese faziam necessários, porconta, principalmente, da faltade financiamentos pelasinstituições financeiras.

Empilhadeiras

Importadores: ótimasperspectivas para 2010O ano passado não foi tão bom para o setor: dificuldades no primeiro semestre e início derecuperação no segundo. Mas, justamente por causa desta recuperação, os importadores deempilhadeiras estão muito otimistas com relação a 2010.

Contudo, os importadoresdizem que a partir da metade de2009 as coisas começaram emelhorar. “O primeiro semestrefoi muito aquém do projetado.Porém, a partir de julho, omercado retomou o ritmoesperado”, comenta JoséHenrique de Sá, diretorcomercial da Baoli (Fone: 483025.3043). “Os empresáriostiveram que adiar e até cancelar

Por conta dos eventosinternacionais, irá ocorrerum forte aumento dademanda por serviços

investimentos para não terem detomar atitudes mais drásticas”,reconhece Ítalo Fagá, gerentecomercial da Meggalog (Fone:11 4529.4850).

Com o início da recuperaçãodo mercado já no ano passado,os importadores deempilhadeiras estão muitoanimados e têm boas perspecti-vas para 2010. Para Fagá, daMeggalog, o ano é muito

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promissor, pois já houve umforte crescimento de demandano último quadrimestre de2009. “Acredito que teremosum mercado com volume deequipamentos superior ao de2007”, projeta com entusiasmo.

Sá, por sua vez, destaca queno último ano a Baoli conseguiuconsolidar a marca na RegiãoSul do país, especialmente nosestados do Paraná e SantaCatarina, e que em 2010, comperspectivas bastante positivas,almeja conquistar mais espaçoem São Paulo e no Rio deJaneiro.

Antenados no atualmomento do Brasil, em que osassuntos PAC, Copa do Mundo eOlimpíadas estão cada vez maisem pauta, Fagá e Sá observamque obras de infraestrutura,assim como qualquer processode crescimento, geram umgrande fluxo de movimentaçãode cargas, sendo que grandeparte deste fluxo é movimenta-do por empilhadeiras. Portanto,os três assuntos interessammuito aos importadores destetipo de equipamento, que estãomuito animados com o ar decrescimento que o país temrespirado.

“Por conta dos eventosinternacionais, irá ocorrer umforte aumento da demanda porserviços, o que também trará,por consequência, maiormovimentação de carga e depúblico. Com isso, toda aeconomia deverá se aquecer,incluindo o nosso segmento”,projeta o diretor comercial daBaoli. ●

NotíciasRápidas

Matra promove encontrocom clientesA Matra (Fone: 11 4648.6120) realizou, no dia13 de janeiro último, no Clube Onne, em SãoPaulo, SP, um encontro com o objetivo depromover a troca de experiências profissio-nais e a apresentação dos números estatís-ticos da empresa. O evento reuniu clientesdo sistema PDS-PBR Dynamic System (Poole locação plus), profissionais das áreas delogística, suprimentos e Supply Chainenvolvidos com o tema paletes, profissionaisda área de assessoria técnica de logística eda ABRAS – Associação Brasileira deSupermercados. A equipe da Logwebtambém esteve presente (foto).“A integração entre profissionais foiexcelente, surgindo no evento, inclusive,agendamentos de visitas técnicas”, afirmaValdir Zelenski, gerente comercial daempresa. Ele também informa que a Matrapretende criar – com eventos descontraídos,unindo o profissionalismo com momentos dedescontração (golfe com pizza, como foi ocaso deste último, churrasco, etc.) – um clubede encontro de profissionais das áreas delogística, suprimentos e Supply Chain parauma maior integração e troca de experiência.“Estaremos programando mais eventos comesse perfil.” Sobre os números da Matra,Zelenski lembra que a empresa fechou o anode 2009 com 1.085.000 paletes PBR emcirculação nacional no sistema PDS, geren-ciando 13 contratos do pool de paletescompleto e 53 contratos de locação plus.“O fator de crescimento da Matra em 2009 foide 13,62%, com projeção de 20% para 2010.Com referência aos investimentos para o anode 2010, destaca-se o início de operação, nomês de maio, de uma linha automática demontagem de paletes, produzida pela Capoem Barcelona, Espanha, com capacidadeprodutiva de 400 paletes PBR/hora, elevandoa produção para 210.000 paletes/mês.”O gerente finaliza destacando que atualmen-te a Matra conta com seis unidades próprias(Itaquaquecetuba, SP, Curitiba, PR, Serra, ES,Fortaleza, CE, Recife, PE, e Lauro de Freitas,BA) e duas unidades terceirizadas(Tupaciguara, MG, e Rio de Janeiro, RJ) e,em breve, em Goiânia, GO, e Belém, PA.

Fagá, da Meggalog: 2010terá um mercado comvolume de equipamentossuperior ao de 2007

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Rastreabilidade

Biolab tem projeto piloto derastreabilidade com solução da Active

medicamento tenha um númerode série, para que possa serrastreada ao longo de toda acadeia, da fabricação, passandopelo distribuidor, até chegar aoponto de venda. De acordo coma Active, este número, umcódigo 2D de identificação, nadamais é do que um RG domedicamento.

A empresa de automaçãogarante que já está preparadapara a corrida tecnológica quese inicia por conta da nova lei edestaca que a Biolab estálargando na frente. SegundoMarcio Alcântara Lopes, gerentede TI da companhia farmacêuti-ca, este projeto nasceu porque aActive já era parceira da Biolab,pois vinha implementando aserialização das caixas deembarque e o controle de para

quem cada uma delas foienviada. “Daí, implementar arastreabilidade por unidadepassou a ser uma extensão doque chamamos de ProjetoAgiliza”, complementa.

Conforme explicação dodiretor de Negócios da Active,Marcio Moreti, para que aindústria farmacêutica seadéque ao Sistema Nacional deControle de Medicamentos, épreciso realizar algumasmodificações nas linhas deprodução para encaixar todoprocesso logístico nasnecessidades do sistema derastreabilidade.

Na visão dele, o prazo paraadequação é apertado. “Paraquem ainda não começou adesenhar seus projetos para seadaptar à lei, não haverá tempo

suficiente”, diz. “A Biolab já estátrabalhando nisso há meses epoderá implementar a rastreabili-dade dentro do prazo da lei.Mesmo assim, isso será feito commuito critério, iniciando por umalinha piloto, num projeto já emandamento”, acrescenta Lopes.

Ambos afirmam que osistema é complexo, envolvetoda a cadeia, e os investimen-tos para a implementaçãoenvolverão cifras expressivas. “Osvalores para adequação de cadalinha de medicamentos estão emtorno de R$ 180 mil”, informaMoreti. No entanto, os doisexecutivos ressaltam que arastreabilidade é algo que se faznecessário, pois, com elaespera-se reduzir a falsificaçãode medicamentos, a evasãofiscal, os roubos de carga e oscustos com seguros e transpor-tes, culminando num ganho paraa saúde pública, que poderá secertificar de que está consumin-do um produto autêntico.

Eles apontam que com oProjeto Agiliza, os controles porcódigo de barras de todas asetapas já são uma realidade nasoperações da Biolab. Sendoassim, não haverá alterações noprocesso de rastreabilidade dasunidades que são vendidas emcaixas fechadas. Hoje, apenas onúmero da caixa enviada aocliente é registrado pelosistema. Esse número faz umlink com cada uma das unidades(números de série) que estãodentro da caixa de embarque.Este link entre unidade e caixa éfeito na linha de embalagem. Porisso, o processo de expediçãotambém não sofrerá alterações.

Agora, quando o assunto évenda fracionada (quando acaixa de embarque é aberta efracionada para atender aopedido do cliente), o cenário émais complexo. Isso porque cadaum dos números de série terá

CCCCC om o intuito de se adequarao Sistema Nacional deControle de Medicamentos,

fundamentado na Lei nº 11.903,sancionada pelo presidente LuisInácio Lula da Silva no início de2009, o laboratório farmacêuticoBiolab (Fone: 11 3573 6105)finaliza projeto piloto com osistema de rastreabilidadedesenvolvido pela Active (Fone:11 4994.4600), especializada emsistemas de automação einformatização para os mercadosfarmacêutico, de cosméticos ealimentício.

A indústria farmacêuticatinha até este mês de janeiro –mas um novo prazo deve serestabelecido e anunciado pelaANVISA em breve – para seenquadrar a esta lei, a qualprevê que cada embalagem de

A partir de janeiro de 2010, cada embalagem de medicamento deverá ter um número de série,para que possa ser rastreada ao longo de toda a cadeia – da fabricação ao ponto de venda

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que ser lido através dos códigosbidimensionais impressos. “Estaleitura tornará o processo depicking para atender à vendafracionada um pouco maistrabalhoso, porém, maispreciso”, comenta Moreti.

Além do sistema em si, paracompletar este processo deautomação, a Biolab precisainvestir em equipamentos laserde alta velocidade para gravaçãodos códigos 2D nos cartuchos,em leitores ou câmeras de altadefinição para leitura destescódigos e link dos números desérie com as caixas de embar-que. “Essa é a parte mais cara”,revela Lopes.

Endossado por Moreti, daActive, o gerente de TI da Biolabreconhece que há uma série deobstáculos a serem transpostosdurante esta fase de transição,como ter que lidar com avarias,devoluções de mercado, etc.Dessa forma, a linha piloto devetrazer novos desafios e pontosainda não identificados, mas asempresas garantem que estãotrabalhando forte e em equipepara superar cada desafioencontrado.

A logística da BiolabA matéria-prima e os

materiais para embalagem sãoarmazenados nas fábricas daBiolab em Taboão da Serra eJandira, cidades localizadaspróximas de São Paulo. Já osprodutos acabados vão para o

Centro de Distribuição da AGVLogística (Fone: 19 3876.9000),que movimenta em torno de 2,6milhões de unidades da Biolabpor mês, distribuindo osmedicamentos para todo oBrasil, pelos modais rodoviário eaéreo.

Segundo Moreti, da Active,na armazenagem o WMSgarante que os produtos fiquemnos locais adequados, conformesuas características. Umpsicotrópico fica sempre emlugar correto, por exemplo. Alémdisso, o WMS otimiza oprocesso, colocando os produtosde forma a tornar mais eficienteo trabalho dos operadores doarmazém. Ele conta que para o

uso do WMS, cada operador temum computador de bolso, noqual o software está instalado.Estes computadores contam comleitores de código de barras e seconectam com a rede viaradiofrequência, atualizandosempre de forma online toda aoperação realizada.

Sobre os produtos acabados,Lopes, da Biolab, comenta quetodas as unidades de vendaproduzidas são acondicionadasem caixas de embarque, asquais são acomodadas empaletes, enviados para a AGVpor via terrestre. Na AGV, essesprodutos cumprem quarentenaem locais de armazenagemdirecionados pelo WMS da

Active. Quando aprovados,passam a ficar disponíveis paraa venda.

Nesta etapa, as vendas sãoenviadas para o processo depicking que é feito na AGV.Então, as confirmações dopicking retornam para a Biolabfaturar os produtos. Uma vezfaturados, eles são enviadospara clientes em todo o Brasilpor meio de transportadorasespecializadas contratadas pelaAGV e pela Biolab. “A cadeia deabastecimento do mercadotrabalha cada vez mais enxuta.Atender no menor tempo e como melhor custo é o desafio paraquem quer sobreviver nomercado”, aponta Lopes. ●

Moreti: “para que aindústria farmacêutica seadéque à nova lei é precisorealizar algumas modifica-ções nas linhas de produ-ção para encaixar todo oprocesso logístico”

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Expansão

Enersystem inaugura fábricade baterias tracionárias

expectativa da empresa é crescerpelo menos 20% em relação a2009. “Por esta razão, montamosuma equipe de vendas motivada,tendo nomeado alguns represen-tantes importantes, mas estamosbuscando consolidar nossa redenacionalmente, inclusive comsuporte de pós-venda para garan-tia e serviços. Estamos voltadospara o mercado de reposição,mas a locação de baterias serámuito importante em nosso cresci-mento”, expõe o profissional.

BateriasArlindo destaca que as bate-

rias da empresa são tubulares efeitas para durar entre 1.500 e2.000 ciclos nas condiçõesadversas de operação. “Vimosque o mercado exigia rapidez,eficiência e competitividadeacima de tudo, razão pela qualnecessitávamos mudar nossomodelo de negócios entre asunidades do Brasil e da Argentina,

visando atender às expectativasdo mercado e aumentar nossaparticipação, razão pela qualoptamos pelo padrão EuropeuDIN e também porque a marcaHawker é muito respeitada ereconhecida no Brasil”. As bate-rias de tração padrão americanocontinuarão a fazer parte doportfólio de produtos da empresa,contudo permanecerão nomodelo de produção atual, entreBrasil e Argentina.

“Ter o nome Enersys e amarca Hawker pela transferênciade tecnologia é algo que agregavalor e traz credibilidade. Fabri-cadas há mais de 50 anos, asbaterias tubulares Hawker domi-nam mais de 50% do mercadoeuropeu, e a Enersys, juntando asmarcas dos Estados Unidos, tem35% de market share no mundo”,diz Arlindo.

Segundo ele, a demanda porbaterias tracionárias no Brasil émuito grande. “As empresas estãocada vez mais se modernizando,utilizando modelos de gestão em

A máquina de formação Inbatec, de tecnologia alemã, faz aempresa dar um salto tecnológico em relação ao mercado

UUUUUma fábrica de baterias tracio-nárias com alta tecnologia eequipamentos de ponta. É o

que a Enersystem (Fone: 11 2412.7522), empresa licenciada daEnersys, uma das grandes fabri-cantes mundiais de bateriasindustriais, acaba de concluir einaugurar em Guarulhos, SP.“A fábrica demandou investimen-tos de R$ 2 milhões e um ano deimplantação, tendo sua conclusãono final de novembro passadocom a chegada e a instalação damais moderna máquina de pro-cesso de carga e formação debaterias do Brasil”, afirma odiretor da Enersystem, Arlindodos Santos.

A fábrica, que, segundo odiretor, possui modernos equipa-mentos para a produção de bate-rias com tecnologia Hawker, semsimilares em outras unidadesfabris desse segmento na AméricaLatina, já estava operando eproduzindo 100% nacional desdejulho de 2009. Nesta primeira fase,conta com capacidade paraatender 25% do mercado nacional.

Estes equipamentos foramcontratados junto às empresasque utilizam tecnologia alemã deponta. “A menina dos nossosolhos é a máquina de formaçãoInbatec, com a qual estamosdando um salto tecnológico emrelação ao mercado e, segura-mente, nos coloca em condiçõesde igualdade para disputar com aconcorrência”, diz Arlindo.

Quanto à produção da fábrica,o profissional afirma que está “atodo vapor”, inclusive exportandopara toda a América do Sul.Apesar de os novos equipamentosreduzirem mão de obra, pelademanda e aceitação que recebedo mercado, a Enersystemcontratou 13 funcionários no finalde novembro e tem a expectativade contratar mais a partir demarço de 2010.

Falando sobre este ano, a

logística e movimentação demateriais, bem como preocupa-das com o meio ambiente. Alémdisso, o mercado estava carentede novas empresas de baterias, eviemos exatamente para atenderàs expectativas do mercado”,acrescenta.

Ao longo dos anos, aEnersystem tem se dedicado,também, a distribuir bateriastracionárias importadas para omercado nacional, com produtosde alta tecnologia, destacando-se – além da Hawker – Enerhog,Enerhawk, Superhog, Loadhog,Workhog, Smarthog e Fiamm.

A empresa tem, ainda, emseu portfólio, a distribuição decarregadores em OEM parabaterias tracionárias. “Somos aúnica empresa de baterias apoder oferecer um pacote combaterias e carregadores, evitando-se, assim, as costumeiras descul-pas de transferir responsabilida-de de problemas técnicos seja aocarregador ou à bateria”,ressalta Arlindo.●

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A gerente comercial conta que o Grupodetectou a necessidade do mercado em ter,reunidas em uma única empresa, todas asetapas dos processos de importação eexportação, com suas variáveis e particulari-dades. Assim, o cliente passa a tertranquilidade, deixando por conta do GrupoBaska todos os trâmites internos e externos.

As expectativas da empresa daqui parafrente são bastante promissoras, consideran-do que planeja criar, em breve, um novoserviço de assessoria na divisão de projetos,o qual, de acordo com estudos realizados, éuma ferramenta inovadora, cujo focoprincipal é o departamento de Comex dasempresas que movimentam o mercadointernacional. “Desejamos iniciar esse novoprojeto atendendo primeiramente a nossacarteira e, em seguida, faremos a divulgaçãono mercado. Além disso, temos investimentosconstantes na qualificação de mão de obra eem tecnologia de ponta, que são iniciativasque em médio e longo prazo atraem maisnegócios para nós”, completa Cinthya.

CenárioDo ponto de vista do Grupo Baska, a crise

econômica mundial provocou mudanças noperfil do Comex brasileiro: as importações e,principalmente, as exportações sofreramqueda considerável em seus volumes, asempresas recolheram seus investimentos ese colocaram em posição de alerta, naincerteza do que viria pela frente, reduzindode forma generalizada o fluxo do comérciomundial. Mas, o mercado está aquecido eretoma o crescimento. Por isso, o Grupo estáse preparando e criando alternativas.

Quanto às dificuldades que enfrenta emsua atuação, a empresa diz que por trabalharem grandes projetos com clientes quemovimentam grandes volumes/mês –indústrias do setor automotivo, alimentício,têxtil, tecnológico, entre outras –, estásujeita a esbarrar em alguns empecilhos,como burocracia, entraves e greves de algunsórgãos, infraestrutura portuária e até forçasda natureza. No entanto, Cinthya ressalta quenenhum projeto tem início sem um estudominucioso que contemple todos os caminhoslegais a serem seguidos, sempre buscandoalternativas e agindo com transparência. ●

NNNNNascido há 23 anos para prestar asses-soria técnica em comércio exterior, oGrupo Baska (Fone: 19 3303.1100)

vinha, desde então, perseguindo o objetivode preencher todos os elos desta cadeia.E esta meta foi consolidada recentementecom a criação da Baska Câmbio & Investi-mentos, que abrange serviços como câmbio,clube de investimentos, BM&F, Bovespa,palestras, cursos para investidores, etc.

Visando garantir o atendimento em todasas etapas do Comex, anteriormente a estacorretora de câmbio própria, a empresacriou a corretora de seguros Baska Insuran-ce Broker e uma divisão de Projetos, quepresta assessoria técnica e jurídica e fazdiagnóstico de performance, dentre outrosserviços. Além disso, inaugurou filiais,como a de Hong Kong, por exemplo.

Cinthya Britto, gerente comercial doGrupo, afirma que é possível crescermesmo durante um período de crise como oque o mundo enfrentou. “Apesar dostempos de crise, aumentamos o nossoleque de serviços e registramos 25% decrescimento em nosso volume de negócios”,comemora, lembrando que até mesmo umPlanejamento de Crise foi adotadointernamente, orientando os funcionáriosquanto à correta utilização da estruturaempresarial para evitar desperdícios.

Ela destaca que, impulsionada peloempreendedorismo de seu diretor-presidente,Luiz Ramos, que enxerga o mercado comoum grande quintal de oportunidades, ondetudo deve seguir no ritmo crescente daevolução, apesar da recessão, a empresacontinuou investindo em infraestrutura ecriando alternativas para fidelização,trabalhando no estudo da redução decustos nas operações dos clientes e emnovas soluções para otimizar a logística deseus produtos, a fim de ajudá-los a semanterem ativos, mesmo no períodoobscuro e incerto da crise.

Para Cinthya, ainda nesse sentido, outroponto importante foi a reestruturação internapromovida no Grupo no final de 2008, quandoMarta Cunha assumiu a diretoria adminis-trativa e técnica. Como está na empresa há13 anos, Marta é profunda conhecedora detoda a estrutura e implantou medidasvoltadas à política interna, as quais vierama somar e potencializar os resultados.

Comércio exterior

Grupo Baska cobre 100%da cadeia de Comex

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Negócio Fechado Negócio Fechado N

Chicco terceirizaoperação logística com aLinx Fast Fashion

A Chicco, rede de varejo especializada em roupas,calçados, brinquedos e equipamentos de segurançapara crianças e bebês, terceirizou com a Linx FastFashion (Fone: 11 2103.2401) sua estrutura de logísticae distribuição de produtos nas lojas de sua rede emultimarcas. Com o contrato, a Linx Fast Fashionassume todos os processos logísticos relacionadosaos produtos de vestuário e calçados da Chicco,incluindo o recebimento de mercadorias, conferência,armazenagem, controle de estoque, separação depedidos para lojas próprias e multimarcas, expediçãoe gestão de frete. Divisão do Grupo Linx que atua comooperador logístico, a Linx Fast Fashion tem foco nosramos têxtil e de vestuário e provê todos os serviçosrelacionados aos processos de logística, comorecebimento, manipulação e armazenagem deprodutos, separação e expedição de pedidos paralojas próprias, franquias, multimarcas e clientes finais(nas operações B2C), além da gestão de fretes. Peloseu lado, a Chicco está presente em mais de 30 países,e no Brasil possui 15 lojas próprias distribuídas emSão Paulo, nas principais capitais, e também, estápresente indiretamente através de 105 lojasmultimarcas espalhadas por todo o território nacional.

Markem-Imajefornece novas codificadoraspara a Pepsico

A Markem-Imaje (Fone: 11 3305.9465) forneceu oito codificadorasde transferência térmica, modelo SmartDate 5, para a unidadeindustrial da Pepsico em Curitiba, PR. É o segundo fornecimento daMarkem-Imaje para o local, já que, na inauguração da fábrica, em2008, foram instaladas 27 máquinas na linha de produção de snacksda empresa para marcação de embalagens de filme flexível.A codificadora SmartDate 5 pode ser usada no modo intermitente oucontínuo – apenas um toque do operador efetiva a mudança – e paraoperação pelo lado esquerdo ou direito. Permite realizar a impressãodo relógio de tempo real, datas, atualização automática de prazos devalidade, códigos de barra, ITF etc.

Mega Sistemasanuncia fusão com aAssist Software

Atenta à rápida evolução do segmentologístico no país, a Mega Sistemas (Fone: 08007706644) investiu R$ 2 milhões para a aquisição de50% da Assist Software, empresa especializada emsoluções WMS – Sistema de Gerenciamento deArmazém. Com a fusão das empresas, a Mega,que já atuava no segmento por meio da ofertaMega Transportes, passa a oferecer ao mercado oMega Logística, uma completa solução de ERPvoltada para este setor que inclui o TMS(Transportation Management System), ogerenciamento e a manutenção de frotas e,também, o WMS. A empresa espera com esteacordo dobrar o número de clientes com asolução Mega Logística e obter um incrementode 20% até o final de 2010, com a intensificaçãoda oferta desta solução nas regiões Sul, Sudestee Centro-Oeste do país.

Interporti adquireguindaste portuárioitaliano

A Interporti Logística (Fone 473249.8000), empresa localizada em Itajaí,SC, pertencente aos grupos Columbia eJúlio D´Ávila, adquiriu em janeiro umguindaste modelo MHC, de fabricaçãoitaliana, da marca Fantuzzi Regiani.É equipado com spreader telescópico epossui capacidade máxima de 100toneladas ou 30 contêineres/hora.“O novo equipamento chegou paraatender aos navios que não têmguindastes próprios”, explica o presidentedo Grupo Columbia, Nivaldo Tuba. A compra do novo guindaste éparte do plano de investimento da Interporti, que também prevê aampliação da infraestrutura terrestre, para operar navios commaior calado. Inaugurada há pouco mais de um ano, a Interportiopera na margem do Rio Itajaí-Açu com uma área alfandegada de49.000 m² e capacidade de armazenagem de 2,5 mil contêineres.

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Negócio Fechado Negócio Fechado

Eichenberg armazenamedicamentos cosméticose produtos de higiene daKley Hertz

O Centro LogísticoEichenberg &Transeich (Fone: 513023.1000) iniciou,recentemente, aarmazenagem deprodutos da KleyHertz, uma das 10maiores indústriasfarmacêuticas deOTC (medicamentosisentos de prescri-

ção médica) de capital nacional. Para realizar estetrabalho, a empresa de logística teve de fazer algumasadequações: contratou farmacêutico, segregou umaárea específica para isso, está operando com sistemade gestão de estoque diferenciado e trabalha comarmazém adaptado para recebimento do produto.O armazenamento deste tipo de material naEichenberg é, ainda, todo monitorado via sistemaWMS, através de coletoras de radiofrequência econtrole via código de barras. Desta forma é possívellocalizar o produto, controlar o número de lote e datade validade, data de entrada e de saída.

MAN Latin Americafecha negócios com a Arcom,a Schincariol e aRTE Rodonaves

A MAN Latin America (Fone: 11 5582.5335), fabricante doscaminhões e ônibus Volkswagen, fechou negócios com a Arcom,a Schincariol e a RTE Rodonaves, que adquiriram 742 caminhõesConstellation, Worker e Delivery. Um dos primeiros clientes aadquirir caminhões Volkswagen ainda nos anos 80, o GrupoArcom acaba de comprar 350 unidades das linhas Constellatione Worker, e agora padronizará sua frota com veículos da marca.Duzentos e setenta caminhões, também Constellation e Worker,se somarão à frota do Grupo Schincariol, considerado o maiorprodutor de cervejas com capital 100% nacional e dono de umportfólio com mais de 60 produtos. A transportadora RTERodonaves também fechou negócio com a MAN Latin America,encomendando 122 veículos Constellation, Worker e Delivery paraequipar sua frota.

TAM unifica gestão decomércio exterior através doaplicativo Ecomex, da NSI

Entrou em operação em novembro o Projeto Click – ComércioExterior, da diretoria de Suprimentos da TAM Linhas Aéreas. Este foi umdos grandes projetos de TI da companhia em 2009 e é referência nagestão para o segmento aéreo. Todo o sistema de controle das operaçõesde comércio exterior foi reformulado e passou a utilizar o aplicativoECOMEX, da NSI – New Soft Intelligence (Fone: 19 3446.8700). Acompanhia aérea, que já utilizava o módulo de importação do ECOMEX,passou a operar também com os módulos de exportação, câmbio,depósito afiançado (para o controle de materiais de bordo) e depósitoespecial (para peças de reposição). De acordo com a gestora de TI doProjeto Click, Liliane Delgado, o objetivo é aumentar a eficiência nosprocessos de comércio exterior e reduzir custos nas operações deimportação e exportação.

Confenar faz parceria com aPósitron Rastreadores

A Confenar – Confederação Nacional das Revendas AmBev edas Empresas de Logística da Distribuição (Fone: 11 5505.2521)anunciou parceria com a Pósitron Rastreadores com o objetivo éoferecer às revendas associadas a solução FlexXGPS. Com oprograma, 100% gerenciado pela web, as revendas poderãogerenciar suas equipes de venda e entrega por meio de indicadorescomo rota prevista x rota realizada, tempo de espera no ponto devenda (PDV), fuga da rota de entrega planejada, controle de horasextras de trabalho, velocidade do condutor e a distância percorrida.

contrato da GETransportation coma Cosan envolve50 locomotivas

A GE Transportation (Fone: 31 2103.5333) acabade assinar um contrato com a Cosan para entregar50 locomotivas AC44i novas para transporte fretadoda Rumo, braço de operação logística da Cosan, em2010. A companhia é líder no cultivo e noprocessamento de cana de açúcar e uma das maioresprodutoras de açúcar e etanol do mundo. As novaslocomotivas serão utilizadas para o transporte doaçúcar das fábricas de processamento até o portopara exportação. “As locomotivas modelo AC44iserão construídas pela GE Transportation SouthAmerica, empresa afiliada da GE Transportationlocalizada em Contagem, MG. Elas estão agendadaspara serem entregues a partir deste ano”, afirmaGuilherme Segalla de Mello, presidente da GETransportation para a América Latina.

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Ceva inicia operaçãopara a GKN

A Ceva Logistics (Fone: 11 4536.0100) acaba de fechar umcontrato com duração prevista de dois anos com a GKNDriveline, empresa britânica de engenharia focada nas áreasautomotiva e aeroespacial, localizada na região Sul do país.Entre os serviços que a Ceva prestará para a GKN estão acoleta de semieixos homocinéticos, equipamento de ligaçãoentre o motor e a transmissão do carro, na planta da GKN emPorto Alegre, RS, o transporte até a planta da FIAT em Betim,MG, e o retorno das embalagens para a sede da empresa noSul. O contrato também prevê o armazenamento do produto emuma área da filial da Ceva em São José dos Pinhais, PR.

Santos Brasil implantanovo sistema de gerenciamentode transporte na Mesquita

Como parte da estratégia de ampliar sua atuação no setorlogístico em todo país, a Santos Brasil (Fone: 13 3344.1000)está implantando o sistema de gerenciamento de transporteTMS (Transport Management System) em sua unidade delogística integrada, a Mesquita. A solução permite a gestão detodo processo, identificando e controlando custos edesempenho de toda operação da cadeia do transporte dedistribuição. A implantação do TMS vem ocorrendo de maneiragradativa desde março do ano passado e a Mesquita já adota osistema para o gerenciamento de duas operações: uma basedentro de um cliente em Suzano, SP, outra na própria Mesquitado Guarujá, SP. Em dezembro último, foi feita a ampliação para aárea de transporte de distribuição, localizada na Alemoa(Santos, SP). A instalação no centro de distribuição de SãoBernardo do Campo, SP, deve ocorrer em janeiro de 2010, assimcomo a integração ao WMS (Warehouse Management System),sistema que gerencia o estoque do centro de distribuição, e aoPortal da Mesquita, que dá acesso para o cliente acompanhar ostatus de sua entrega. Entre os benefícios do novo sistema paraa Santos Brasil estão: análise antecipada da rentabilidade daoperação, confirmação da pontualidade das entregas, definiçãoe otimização de rotas para cada entrega e por veículo, além doacompanhamento das manutenções e documentações da frotae até mesmo verificação da validade das carteiras dehabilitação de cada motorista. O TMS também simula modelosde fretes, monitora eventos de carga e descarga de veículos,emite CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas),cadastra taxas e tarifas, entre outros.

Tegma transporta maisde 1 milhão de veículos em 2009

A Tegma Gestão Logística (Fone: 11 4346.2500) comemoraa marca de mais de 1 milhão de veículos novos transportadosem 2009 – foram 1.093.280 unidades, o maior volume járegistrado em sua história. Dessa forma, a empresa seconsolida como líder no transporte de veículos zero-quilômetrono país, com aproximadamente 33% de market share.Em 2009, a quantidade de veículos transportados pela empresaapresentou crescimento de 9,2% – beneficiado pelo volumetransportado no quarto trimestre, de 311.103 veículos, 49,5%mais que em relação ao do mesmo período de 2008.Considerando apenas as operações de transporte de veículospara o mercado interno (veículos nacionais e importados),o crescimento acumulado no ano foi de 13,1%.

McLane investiu R$ 4 milhões emplanos estratégicos de TI em 2009

A McLane (Fone: 11 2108.8800) investiu, em 2009, cerca deR$ 4 milhões em equipamentos, licenças de software, serviço etreinamento da equipe para diminuir a duplicidade de dados elinks instalados em seu data center e identificar possíveiserros de softwares. A empresa criou no ano passado um planode investimento em TI e definiu duas estratégias: criar, instalare atualizar um novo data center, localizado no Centro deDistribuição Anhanguera, e atualizar o site de Barueri. O planode negócios foi desenvolvido pela Service IT Solutions,especializada em serviços e consultoria em infraestrutura deTI, e pela área de tecnologia da McLane. Todo o processo deapoio a vendas e distribuição dos produtos foi feita pela AçãoInformática, distribuidora de soluções de TI. Antes, oprocessamento do WMS era concentrado no centro dedistribuição da McLane em Barueri e acessado pelos demaiscentros de distribuição da empresa por links dedicados.Entretanto, mesmo com links dedicados e redundantes, aMcLane não podia correr o risco de o WMS ficar fora do ar,caso algum servidor apresentasse problema. Hoje, os dois datacenters funcionam 24X7.

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Vale assina contrato com aCeagro e com a Bunge

A Vale (Fone: 21 3814.4360) assinou contrato de longo prazo com aCeagro Agronegócios – empresa que atua na compra e venda de grãos einsumos dentro do chamado corredor norte de exportação, compreendendoos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – para transporte eembarque marítimo de 240 mil toneladas de grãos por ano, pela Estrada deFerro Carajás (EFC) e Ferrovia Norte Sul (FNS). Para a nova operaçãologística, a Ceagro irá disponibilizar para a Vale 30 vagões graneleiros, pormeio de contrato de aluguel com a Ferrolease, empresa que ofereceserviços de aluguel de equipamentos ferroviários. Os grãos serão transpor-tados na rota Porto Franco, TO, e Colinas do Tocantins, TO – São Luis, MA,onde serão embarcados no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. A Valetambém assinou com a Bunge, um dos principais clientes da logística decarga geral, um contrato de 11 anos para o transporte de até 200 milhõesde litros de álcool por ano pela Ferrovia Norte Sul (FNS), para atender aosclientes do estado do Tocantins. O álcool será produzido pela Bunge em suausina de Pedro Afonso, no Tocantins, para o abastecimento, via ferrovia, dosmercados interno e externo. O álcool sairá do terminal da Bunge nomunicípio de Tupirama, TO, e será levado, via Ferrovia Norte Sul, até SãoLuis, MA, de onde será exportado pelo Porto do Itaqui, MA. Para o novotransporte do álcool entrarão em operação, inicialmente, 25 vagões-tanque,que serão disponibilizados pela Mitsui Rail Capital (MRC), responsávelpelos investimentos nos equipamentos, para a Bunge.

Log-In afreta navios para transportede bauxita para a Alunorte

A Log-In Logística Intermodal (Fone: 21 2111.6500) concluiu a negocia-ção para o afretamento de duas embarcações para transporte de minério debauxita a granel que serão utilizadas para atender ao contrato firmado coma Alunorte – Alumina do Norte do Brasil por cerca de dois anos. Os naviosCastillo de Soutomaior e Castillo de Montalban têm capacidade nominal de71,9 mil toneladas de porte bruto cada e pertencem à Empresa de Navega-ção Elcano. As embarcações serão utilizadas em viagens consecutivas entreo Porto Trombetas e o Porto de Vila do Conde, ambos no Estado do Pará.Uma terceira embarcação será afretada pela Log-In para suportar amovimentação de minério de bauxita contratada pela Alunorte ainda noprimeiro semestre de 2010. O contrato firmado entre a Log-In e a Alunorteprevê a movimentação de 6 milhões de toneladas de minério de bauxita agranel por ano, com take or pay (garantia de volume mínimo) para 90% dototal, por um período de 25 anos. Os navios afretados serão utilizados paracumprir este contrato até a entrega dos dois navios de 80 mil toneladas deporte bruto cada, desenvolvidos especificamente para esta operação, queestão em construção no Estaleiro Ilha S.A. – Eisa.

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& BebidasAlimentos

Logweb

Em conserva

Logística da San Marco envolveimportação e distribuição dealimentos italianos

de vendas com a mesmaqualidade que tinham quandosaíram da fábrica. Isso somadoaos prazos de entrega, que nãopodem atrasar nunca”, comenta.

Os produtos são cultivadosem fazendas da região de Pádua,na Itália, de onde são seleciona-dos e levados ao processo indus-trial, etapa em que recebem umtratamento de esterilização epasteurização. Depois de emba-lados, é realizada a estufagemdos contêineres que serãoenviados de navio ao Brasil.Após cerca de 23 dias deviagem, os produtos chegam aoPorto de Paranaguá, PR, ondepassam pela fiscalizaçãosanitária brasileira.

Segundo Bonetti, esteprocesso é muito simples, porquea Del Santo possui um labora-tório próprio com certificaçãoISO 9001 que é autorizado peloMinistério da Saúde da Itália.“Como esta certificação éinternacional, os produtos sãofacilmente liberados no Brasil”,informa, lembrando que após estaetapa os alimentos são estocadosno galpão da Dialog Logística(Fone: 41 2101.0180) – certificadapela Anvisa para estocagem dealimentos – em São José dosPinhais, PR, de onde se inicia alogística para os pontos devenda.

Toda a operação logística daSan Marco é terceirizada.O estoque é feito pela Dialogem um galpão bem próximo aoaeroporto de Curitiba, equipadocom tecnologias para controlede temperatura, abrigo solar econtrole de lotes. A empresaconfere quantidade, tipo eintegridade dos volumes, conso-lida as cargas por romaneio,separa os produtos, gerencia a

FFFFF undada há pouco mais deum ano pelo empresárioAlexander Bonetti, a San

Marco Alimentos (Fone: 413079.7222), responsável porimportar e distribuir os alimentosem conserva produzidos pelaempresa italiana Del Santo paratodo o Brasil e até mesmo paraoutros pontos no continenteamericano, reconhece que alogística é essencial para osucesso de seus negócios.

Para o sócio-fundador daempresa, esta área representa ocoração da San Marco, conside-rando que é de fundamentalimportância desde a retiradados produtos na Europa até adistribuição pela América, que érealizada com exclusividade pelaempresa brasileira. “A nossamissão é retirar os produtos naItália e entregá-los nos pontos

Bonetti: “a nossa missão éretirar os produtos na Itáliae entregá-los aos pontosde vendas com a mesmaqualidade que tinhamquando saíram da fábrica”

A história da San Marco Alimentos

Há pouco mais de um ano, Bonetti atuava no setor químico enunca havia tido contato com a indústria alimentícia, até que umamigo veio da Itália e trouxe na mala algumas embalagens deprodutos Del Santo, despertando a curiosidade do empresário, quequis conhecer o processo de fabricação daqueles produtos.

Ele foi até a Itália, conheceu o processo em todas as etapas eem pouco tempo se tornou o importador e distribuidor exclusivoda marca para o Brasil, América Latina e do Norte. Como não tinhaexperiência na área, montou uma equipe experiente e acaboucriando, também, uma linha própria de produtos San Marcoproduzidos no Brasil.

Produtos Del Santo – Funghi Porcini, funghi Pleurotus, cebolaBorettane, corações de alcachofra, champignon de Paris, tomatesem pele e sugo ao manjericão.

Produtos San Marco – Alcaparras, aspargos, azeitonas verdes,azeitonas Azapa, azeitonas recheadas, azeitonas fatiadas, azeito-nas sem caroço, tomate seco, tomate sem pele, champignon ecereja.

validade e o lote e gera toda amovimentação do estoque.

Segundo o sócio-fundadorda San Marco, toda a documen-tação dos produtos que chegame saem dos armazéns também écuidadosamente ordenada pelaDialog, sendo que o espaço ocu-pado pela San Marco no armazémvaria de acordo com picos dachegada de navios. “Em média,podemos dizer que são usadas200 posições-palete”, explica.

A distribuição dos produtos,por sua vez, que em grandeparte é feita por carretas, érealizada pela Transvalter (Fone:41 3016.4700), que é responsávelpelo gerenciamento completo dotransporte, possui certificaçãoISO 9001:2000 e dispõe deseguro de carga e rastreamentovia satélite.

Bonetti conta que para a SanMarco o transporte é sazonal e,dependendo do tamanho da

entrega, os produtos são transpor-tados em carretas ou saem decaminhões pequenos. “Muitasvezes, o transporte é combinadocom cargas alimentícias deoutros clientes da Transvalter”,aponta, ressaltando que como aoperação é terceirizada, aimportadora sempre buscaempresas certificadas paratransporte de alimentos.

Dessa forma, ele destaca quea política da San Marco, no quediz respeito à logística, é investirem bons parceiros. Isso significa– revela Bonetti – que a empresatrabalha e investe junto destesparceiros, zelando sempre pelamáxima qualidade dos produtos.“O segredo está em encontrar osparceiros certos. As empresas dedistribuição com que trabalhamossão certificadas e exclusivas parao setor alimentício, o que impossi-bilita contágio com outros tipos desubstâncias”, completa. ●

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Logística & Meio Ambiente42 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

Suzaquim

Descarte de pilhas ebaterias deve ser feitocorretamente

A todo o momento surgemnovos modelos de apare-lhos celulares. Cada vez

mais modernos, com maior núme-ro de recursos, estes equipamen-tos tornam os modelos anterioresantiquados, mesmo que tenhamsido lançados há poucos meses.Com isso, surge um problema:como fazer o descarte corretodos aparelhos ultrapassados e deseus componentes?

Há diversos locais querecolhem materiais plásticospara fazer a reciclagem ereaproveitá-los. No entanto, asituação não é a mesma com asbaterias destes equipamentos.Por necessitarem de um processomuito mais complexo, pelo fatode possuírem elementos nocivosà saúde humana e ao meioambiente em sua composição, asbaterias precisam de um cuidadoespecial para o reprocessamento.

O processo requer umalogística especial. “Somente umalogística perfeita torna viáveleconomicamente este processo”,garante Fátima Santos, gerentetécnica e comercial da Suzaquim(Fone: 11 3159.2929), localizadaem Suzano, na Grande São Paulo,e a única empresa brasileiracredenciada a fazer o reproces-samento de pilhas e baterias.

Algumas empresas (aindasão poucas) enviam o materialpara a sede da Suzaquim. Já nachegada ele é separado. Parauma sala vão as pilhas e paraoutra as baterias de celular, quesão desmontadas – o plástico écolocado em um recipiente e aschamadas células de bateria, quenada mais são do que pilhasinterligadas por eletrodos, sãocolocadas em outro.

De acordo com Fátima, osplásticos que compõem as capas

das baterias são enviados parauma recicladora, que tritura omaterial que posteriormente seráutilizado para a confecção denovas peças, como cestos delixo, entre muitas outras.

As células de bateria, porsua vez, para que o restante doprocesso seja facilitado, sãocortadas em uma guilhotina.A partir daí, o material é incorpo-rado ao mesmo processo daspilhas. “Em seguida, é feita atrituração do material, mas,mesmo assim, permanecempedaços grandes e a mistura demetais pesados, plásticos ecomponentes químicos”, explicaFátima.

Depois, segundo a gerente daSuzaquim, o material é peneiradopara separar os materiais perigo-sos dos resíduos plásticos, queserão enviados para reciclagem.O material que sobra nessa etapaé chamado de pó de pilha, que éo estágio mais perigoso de

contaminação. Por isso, commuito cuidado no manuseio, o póé levado diretamente para oreator químico. Após o processode reação química, o material équeimado em um forno a 1.300 ºC,resultando em um óxido metálico,utilizado para fabricar corantespara pisos cerâmicos, vidros,tintas e refratários.

Conforme revela Fátima,dependendo do mês e de quantorecebe de material, a Suzaquimproduz de 150 a 300 kg destematerial final, que é vendido nomercado interno. “Além disso,quando utilizado com as bateriasindustriais que vêm em maiorquantidade, nós exportamos parao Japão, a Inglaterra e aDinamarca”, destaca.

Além das pilhas e baterias, osseguintes resíduos tecnológicossão reprocessados pela empresa:sucata eletroeletrônica, placasde circuito integrado, sucatacontendo metais, cartões magné-ticos, CDs, disquetes, fitas,embalagens metalizadas, filmes,cartuchos com toner e refil, bemcomo placas e peças provenien-tes de cromeação, niquelação,zincagem, cobreação, etc.

Segurança notransporte

Para garantir o transporteseguro dos resíduos, que muitasvezes são materiais perigosos, aSuzaquim utiliza o Manual doExpedidor, que torna obrigatória apresença dos seguintes itens noveículo transportador: Ficha deEmergência, Envelope deEmergência, Nota Fiscal, Rótulosnas Embalagens, Check List(documentação de frete), CADRI

– Certificado de Aprovação deDestinação de Resíduos Industriais,MTR – Manifesto de Transporte deResíduos e RNTRC – RegistroNacional do TransportadorRodoviário de Cargas.

“Deverá haver no veículo umaficha de emergência para cadaproduto transportado e umenvelope para cada expedidor deproduto perigoso, nos casos emque o veículo tenha sido carregadoem mais de um lugar, por respon-sáveis diferentes”, exige oprimeiro item do Manual.

Quanto à Nota Fiscal, oManual do Expedidor explica queé um documento obrigatório quedescreve a mercadoria, seuacondicionamento, peso, valor,imposto devido ou a normaisencional, nome e endereço doemitente, nome e endereço dodestinatário, condições de vendaou de remessa, meio de transportee data de saída, próprio para tipode movimentações de bens, sendonecessário o preenchimento detodos os campos aplicáveis.

Os rótulos nas embalagensdevem ser feitos conformeestabelecido na NBR 7500 –Identificação para o transporteterrestre, manuseio, movimenta-ção e armazenamento de produ-tos. Já o RNTRC é obrigatório pelaANTT – Agência Nacional deTransportes Terrestres, quedescreve a regularização doexercício da atividade.

A documentação de frete,outro item obrigatório, sinaliza apresença de todos os documentoscitados e dispõe de campos parasinalização da presença de 36 itensde segurança, como extintores,luvas e capacetes, e pede, ainda,a confirmação se o produto estáacondicionado da maneira correta,se há vazamentos, etc. ●

Pelo processo complexo, asbaterias de celular precisamde uma logística especial

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Multimodal

44 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

Normas

Certificações dão vantagensa transportadores e OLsAs empresas certificadas reduzem drasticamente o percentual de avarias e erros de rotina, como tambémobtêm mais segurança no ambiente de trabalho, além de uma maior organização dos processos.

Sobre a importância dacertificação, Sergio Carvalho,que é gerente de Desenvolvi-mento de Negócios da BSI,ressalta que é interessanteanalisar do ponto de vistainterno e externo da organização.“Internamente, a implementaçãode um sistema de gestão combase em uma ou mais destasnormas permite que os objetivosmencionados sejam monitoradosde forma contínua e queeventuais mudanças de cursopossam ser implantadas deforma gerenciável”, explica.

Do ponto de vista externo,ele conta que a certificação éum recurso que a empresadispõe para demonstrar a seusclientes atuais e potenciais quepossui um sistema de gestãoimplantado com base em umpadrão internacionalmentereconhecido, auditado por umaorganização independente.

Para a SGS do Brasil (Fone:11 5501.4809), a certificaçãoconstitui uma importante ferra-menta de comprometimento paratodos os níveis da organização euma forma de tornar transparen-tes suas práticas de gestão paratodos os elos da cadeiaprodutiva onde se encontra.

A diretora da Divisão deCertificação da empresa,Rose-mary França Vianna, lembra quea terceirização de serviços cres-ceu muito nos últimos 20 anos eque as áreas de transporte eoperações logísticas foram asprimeiras a entrar nesta onda.Contudo, aponta que a terceiri-zação traz riscos operacionais emercadológicos aos tomadoresdos serviços, tanto relacionadoscom a integridade e proteção àcustódia do produto quanto aosriscos de imagem associados às

práticas ambientais e sociais doprestador de serviço.

Na visão de Rosemary, ascertificações da Gestão daQualidade, do Meio Ambiente eda Segurança e Saúde Ocupacio-nal fazem com que a organizaçãocertificada seja vista como umparceiro qualificado e alinhado

aos aspectos de governança dasgrandes organizações tomadorasde seus serviços, valorizando,assim, a sua marca.

Outros benefícios destascertificações, segundo a diretorada SGS, são a redução de custoscom retrabalhos por falta degestão da qualidade, redução deindenizações sobre produtos sobsua responsabilidade em trans-porte e armazenagem, reduçãode riscos de autuações de agên-cias ambientais, uma vez que oSistema de Gestão Ambientalremete ao cumprimento derequisitos legais, e redução deriscos de segurança e saúde dotrabalhador, diminuindo oabsenteísmo e o afastamentopor doenças ocupacionais.

A ABNT – AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas(Fone: 21 3974.2306), por suavez, afirma que, assim comopara empresas de outrossetores, para transportadores e

AAAAAs normas ISO 9001, ISO14001 e OHSAS 18001 sãoespecificações para

sistemas de gestão voltadaspara qualidade, meio ambiente esegurança e saúde do trabalho,respectivamente. Elas sãodocumentos desenvolvidos coma mesma estrutura, baseada noprincípio geral de gerenciamentodenominado PDCA, que emportuguês significa Planejar,Fazer, Verificar, Agir.

De acordo com a BSI BrasilSistemas de Gestão (Fone: 112148.9640), estas certificaçõessão fundamentais porque todaorganização, independente doporte ou do segmento em queatua, deseja aprimorar seusprocessos, aumentar sua partici-pação no mercado, manter seuscustos controlados, aumentarsua eficácia na produção emelhorar a satisfação de seusclientes.

Carvalho, da BSI:o principal problema estárelacionado à manutençãodo sistema de gestãocertificado Ação ambiental promovida pela Vix Logística

Rosemary, da SGS: ascertificações fazemcom que a empresa sejavista como um parceiroqualificado

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45 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

Vantagens com as certificações✓ Imagem institucional

(empresa ecologicamentecorreta);

✓ Aumento decompetitividade;

✓ Retenção de clientes;

✓ Diferenciação no mercado(melhoria da imagem daempresa frente aos clientes,à sociedade e às demaispartes interessadas);

✓ Redução de custos;

✓ Conformidade legal;

✓ Eliminação de passivosambientais;

✓ Acesso a linhas de financia-mento para novos projetos;

✓ Melhores relações com acomunidade e com osfuncionários;

✓ Diminuição e controle deresíduos;

✓ Melhor aceitação das partesinteressadas;

✓ Conscientização ambientaldo trabalhador;

✓ Eliminação de risco de perdaou restrição de incentivos ebenefícios fiscais concedidospelo Poder Público;

✓ Melhoria na qualidade de vidano ambiente de trabalho;

✓ Melhores condições detrabalho;

✓ Maior segurança;

✓ Comprometimento com omeio ambiente;

✓ Aumento de capacitaçãoprofissional. Fo

nte:

Vix

Logí

stica

Operadores Logísticos as normasISO 9001, ISO 14001 e OHSAS18001 constituem uma importan-te ferramenta de gestão que ascoloca num nível equiparado aoslíderes do mercado.

Segundo Guy Ladvocat,gerente de Certificação deSistemas da Associação, alémde proporcionar a otimização e amelhoria contínua nos processosinternos, estas certificaçõesressaltam a imagem da empresae trazem mais satisfação paraseus clientes, fortalecendo suaparticipação no mercado.

Outrascertificações

Para Ladvocat, da ABNT, nãose concebe mais empresas quenão tenham uma preocupaçãoexplícita com os resultados, como meio ambiente e com a saúdee segurança de seus colaborado-res. Além disso, cada vez mais apreocupação com a questão

social vem ganhando destaque.Para isto, existe a norma ABNTNBR 16001. “É uma certificaçãode produto/serviço que aprofun-da os requisitos ambientais,considerando aspectos do ciclode vida dos produtos/serviços.

O rótulo ecológico é uma tendên-cia irreversível”, explica e opina.

Carvalho, da BSI, lembra quepara os segmentos de transpor-tes e operações logísticas, hácertificações específicas, como oSASSMAQ – Sistema de Avalia-

ção de Saúde Segurança, MeioAmbiente e Qualidade, estabeleci-do pela ABIQUIM – AssociaçãoBrasileira da Indústria Química eaplicável a transportadoras deprodutos químicos perigosos e acertificação da TAPA – Transported

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Multimodal

46 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

Asset Protection Associationpara empresas que operam comprodutos de alto valor agregado.

Acerca da TAPA, que visa adefinir as mais importantesameaças de segurança comunsàs indústrias e fornecedoreslogísticos, assegurando asmelhores práticas para prevenira ocorrência de crimes seme-lhantes que afetam o embarque,transporte e armazenagem debens, Rosemary, da SGS,comenta que poucos certificadosforam emitidos no Brasil atéentão, embora algumas

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empresas recebam estaauditoria a pedido de clientes.

Do ponto de vista dela, estacertificação ganha importânciano Brasil pelo fato de que, aqui,o roubo de cargas é responsávelpor um ambiente propício aoaumento da busca de estraté-gias de segurança capazes deproteger eficazmente os bensarmazenados em depósitos,fábricas e em transporte,fazendo com que organizaçõesde marca global busquem avaliarseus fornecedores sob esseaspecto.

Problemas esoluções

ABNT – De acordo comLadvocat, a maior dificuldade noprocesso de certificação é aadequação da empresa (ou seuproduto/serviço) aos requisitosestabelecidos nos documentosde referência. Ele comenta,também, que em alguns casospode ser necessário alguminvestimento em equipamentosou instalações.

No entanto, ele afirma que oprocesso de certificação em sinão tem grandes dificuldades eque, em geral, um consultor comexperiência tanto no ramo deatividade da empresa como em

processos de certificação seráde grande ajuda para facilitar oprocesso.

BSI – Para o gerente deDesenvolvimento de Negóciosda empresa, para ser maispreciso na explicação sobre osproblemas mais frequentes nascertificações é necessáriodirecionar o foco a uma empresajá certificada. Neste caso, doponto de vista da certificadora, oprincipal problema estárelacionado à manutenção dosistema de gestão certificado, jáque a certificação é válida portrês anos e ao longo desteperíodo são feitas auditorias demanutenção a cada seis mesesou um ano, de acordo com o quefoi formalizado no contrato decertificação.

Para Carvalho, talvez oprincipal problema, de um modogeral, seja a empresa certificadacriar uma expectativa que aoobter a certificação terá todos osseus problemas internos eexternos sanados, o que não éverdade, segundo ele. “Ossistemas de gestão, seja daqualidade, meio ambiente esaúde e segurança ocupacional,pressupõem que todos ospotenciais problemas que podemimpactar na qualidade doproduto ou serviço, no meio

ambiente e causar risco à saúdedos trabalhadores sejammonitorados. Se em algummomento houver uma falha nomonitoramento, um ou maisdestes pressupostos podem serafetados, e os benefíciosprevistos podem ser fortementeafetados”, esclarece.

SGS – Rosemary explica quepara evitar problemas nascertificações é necessário que aalta direção da empresa estejacomprometida, provendo osrecursos necessários paraviabilizá-la. Para a certificaçãoISO 9001, os desafios sãomenores no que se refere àidentificação de requisitos legaisaplicáveis do que para umacertificação ISO 14001 e OHSAS18001. Para as duas últimas, aorganização necessita fazer umaavaliação dos seus aspectos eimpactos, riscos da operação,identificar a legislação pertinente,avaliar seus GAPs e resolvê-los.

A diretora da Divisão deCertificação da SGS alerta quepara a empresa estar apta areceber a recomendação decertificação, as licenças deInstalação e Operação, bem comoo AVCB – Auto de Vistoria doCorpo de Bombeiros devem estarvigentes. “Os desafios podemestar em maior ou menor grau

Matsuguma, da ABSA:certificação IOSA foiobtida após rigoroso elongo processo deauditoria

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47 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

para diferentes organizaçõesdevido ao seu histórico produtivoe a seus passivos em relação àslegislações”, condiciona.

Para driblar os possíveisproblemas na certificação, elarecomenda que a empresa tenhacapacidade de identificação einterpretação dos requisitoslegais aplicáveis, nos aspectosqualidade, meio ambiente esaúde e segurança, além de terum Planejamento Estratégicopara eliminar os GAPs, provisãodos recursos necessários eacompanhamento da eficácia doplanejamento pela alta direção.“É preciso comprometimento emtodos os níveis da organização”,avisa.

A palavra dostransportadores eOLs

Mas, sob o ponto de vistados transportadores e dosOperadores Logísticos já comalguma certificação, quais são asvantagens obtidas?

Alberto Augusto da Silva,gerente de sistemas de gestãoda A. Cupello Transportes, dizque, em primeiro plano, a grandevantagem das certificações é aorganização que as ferramentas

dos sistemas de gestão propor-cionam ao negócio da empresa,gerando como consequênciaredução e/ou eliminação dedesperdícios na cadeia produtivae um aprimoramento contínuo noatendimento aos clientes.

Num segundo momento, deacordo com ele, as certificaçõesacarretam maior penetraçãocomercial, pois habilitam aparticipação da empresa emprocessos licitatórios e o forneci-mento de serviços para grandeparte das companhias eempresas que zelam pela contra-

tação de fornecedores comcapacidade técnica, jurídica,econômica e ambiental compro-vadamente demonstrada. Ascertificações também auxiliamno desenvolvimento dasferramentas de marketing.

“Vale ressaltar que, paraalcançar as vantagens mencio-nadas, toda a equipe, principal-mente gerência, direção,presidência, etc., deve estarconscientizada e comprometidacom os sistemas de gestão daempresa da qual fazem parte”,expõe.

É o que também citamMariana Werneck de Castro, dadiretoria administrativa, eLucindo de Almeida, gerente deoperações logísticas, ambos daAGM Logística Integrada eGerenciamento de Documentos.“Em logística, esse conhecimen-to é primordial, posto que comvárias pessoas exercendo amesma atividade, ela precisa serexecutada de acordo com ummesmo padrão”, afirmam.

Segundo os profissionais daAGM, a maioria dos clienteshoje tem apenas contratadoempresas certificadas na ISO9001, o que acreditam que seráuma tendência determinante nomercado.

Da mesma opinião é JaksonAugusto Schemin, supervisor daqualidade da CSI Cargo LogísticaIntegral. “A certificação há muitodeixou de ser vista como umdiferencial, já é uma exigência demercado. A ISO 9001 tornou-seuma ferramenta de gestãoindispensável para o desenvolvi-mento e o crescimento dasorganizações, otimizando osprocessos e seus custos”, opina.

De acordo com ele, asvantagens que a empresa obtevedesde a sua certificação sãopercebidas através das metodo-logias hoje aplicadas, possibili-tando respostas rápidas e

Almeida, da AGM: a maioria dos clientes tem apenascontratado empresas certificadas na ISO 9001

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Multimodal

48 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

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QAMSSAS -

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flexíveis às necessidades dosclientes, abrindo novas oportuni-dades de mercado em ramosdiversificados de atuação,formação e acompanhamento depessoas através de programasde treinamento. Outras vanta-gens foram: padronização dasatividades desenvolvidas pelasáreas, otimização dos controlessistêmicos, a fim de reduzir ovolume de papel, melhoria nagestão de novos projetos, padro-nizando a forma de trabalho,utilização de novas ferramentasde gestão, buscando a melhoriacontínua das atividades, mediçãodos processos de forma simples emonitorando os resultados, a fimde reduzir desperdícios e custos,agindo na causa raiz do problema.

Para o profissional, o maisimportante, além de atender àsexigências da norma, é atenderao cliente e as suas necessida-des. “A padronização dosprocessos nos possibilitou nãosó garantir a manutenção denossa certificação, mas tambématender as nossas responsabili-dades na manutenção da certifi-cação de nossos clientes. No anode 2009 fomos auditados pordiferentes órgãos certificadoresnas mais diversas normas, como

ISO 14001, ISO 9001, VDA 6.1(norma desenvolvida pela indús-tria automotiva da Alemanha),VDA 6.3 (requisito de sistema daqualidade específico para aindústria automobilística alemã)e, em todas, a padronização e ocontrole nos possibilitaramatender às especificações decada uma delas”, expõe.

Sobre a ISO 9001, MônicaCabral Cesar, diretora da quali-dade da Via Pajuçara, conta aexperiência da empresa.“Muitas companhias seperguntam se a NBR ISO 9001vale à pena. Há 12 anos, a Via

Pajuçara dava os primeirossinais de crescimento quandooptou pela certificação. Hoje,afirmamos: vale a pena! Uniformi-dade nos processos, auditorias egestão por resultados promovema melhoria. Ao menor sinal dequeda nos indicadores da quali-dade, entram as ações preventi-vas ou corretivas. O canal decomunicação com o cliente seintensificou e passamos a adotarpesquisas anuais. Treinamentosnão faltam, e só no ano de 2009foram mais de 11.000 horas”,revela. O resultado pode servisto no gráfico de Pesquisa deSatisfação dos Clientes.

De forma sistêmica, DiegoLopez Aranha, gerente geral daOriente Logística, conta como foia obtenção da certificação e os

seus resultados. Em 2003, aempresa foi certificada com aISO 9001:2000 e aplicou-se umapolítica de treinamentos a todosos setores da empresa, visandoao melhor entendimento dasnormas da ISO. Com a utilizaçãode indicadores de desempenhono controle de frota, a compa-nhia aumentou a produtividadedos veículos, melhorou oconsumo de combustíveis,reduziu acidentes e outrosincidentes. Obteve, também,controle de entregas e prazos,reduzindo quase a zero o númerode atrasos.

Ele explica que, em todos ossetores, quando ocorre algumanão-conformidade, são levanta-dos os motivos e tomadas asdevidas medidas preventivaspara a não-reincidência daqueleincidente. Na área de satisfaçãode clientes, são realizadaspesquisas semestrais e, com basenas reclamações e sugestões dosclientes, também são tomadasmedidas internas de melhoria.

“Com essas medidas citadas,foi possível à empresa aumentarsua produtividade e atender aum maior número de clientes,sem prejudicar a qualidade dosserviços, pois quando surgiam

Mônica, da Pajuçara:uniformidade nosprocessos, auditorias egestão por resultadospromovem a melhoria

Pesquisa de Satisfação dosClientes da Via Pajuçara

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49 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

Com as certificaçõesISO 14001 e 9001, a

Expresso Jundiaí Logísticae Transporte obteve as

seguintes vantagens,destacadas por José

Antonio Ferreira Alves,assessor da diretoria

administrativa da empresa:

novos desafios, eram tomadasmedidas para superá-los”, expõeLopez Aranha.

Renan Oliveira, da OTI Trans-portes, fala do grande mito quediz que a implantação da ISO nãogarante melhorias em uma empre-sa, o que pode até ser reforçadopor empresas que usam a certifi-cação como fachada, forjandoevidências ao auditor. “Contudo, naOTI, a certificação melhorou muitoos nossos processos e a organiza-ção de um modo geral, visto que

passamos a seguir padrões deprocedimento estabelecidos eque devem ser executados ‘con-forme’. Desse modo, reduzimosdrasticamente o percentual deavarias e erros de rotina, assimcomo o ambiente de trabalhotornou-se mais seguro.”

Na TGestiona, as vantagensdas certificações podem serdivididas em internas e externas,conforme lista Marcelo Sousa,diretor de logística da empresa,na tabela da página 52.

ISO 14001

✓ Diferencial perante aconcorrência;

✓ Criação de uma imagem“verde” perante os clientese a sociedade;

✓ Criação de novas oportunida-des de negócio com clientesambientalmente conscientes;

✓ Conscientização doscolaboradores quanto àpreservação do meioambiente;

✓ Redução de acidentesambientais e custos deremediação;

✓ Redução do consumo deenergia, água e papel;

✓ Menor risco de sanções doPoder Público;

✓ Redução de perdas edesperdícios;

✓ Controle e redução dageração de resíduos;

✓ Maior capacidade deidentificação de melhorias;

✓ Compromisso de todos comobjetivos e metas.

ISO 9001

✓ Maior conformidade eatendimento às exigênciasdos clientes;

✓ Redução dos custos comqualidade – retrabalho,avarias, faltas, devoluções;

✓ Custos mais baixos e ciclosde tempo mais curtos para aexecução das atividades, pormeio do uso efetivo dosrecursos;

✓ Maior integração entre ossetores da empresa;

✓ Maior capacidade de análisepara a tomada de decisõesgerenciais;

✓ Melhores condições paraacompanhar e controlar osprocessos, possibilitando asua integração eadaptação para a obtençãodos resultados desejados;

✓ Controle centralizado dadocumentação do SGI(procedimentos, instruçõesde trabalho, formulários),facilitando a manutenção eassegurando utilização daversão corrente.

Sousa, da TGestiona:na empresa, as vantagensdas certificações podemser divididas em internase externas

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Multimodal

50 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

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QAMSSAS QAMSSAS QAMSSAS QAMSSAS - QAMSSAS QAMSSAS QAMSSAS QAMSSAS

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Já o Grupo Gefco tem suas ações de qualidade orientadaspelo programa PAQ – Plano de Aceleração da Qualidade, quesão baseadas nos princípios da ISO 9001, a fim de manter ocertificado do Grupo. Os pontos de atuação do PAQ que geraramgrandes benefícios para a empresa, apontados por LeandroCremonezi, da área de qualidade, foram:

SASSMAQCom relação ao SASSMAQ,

quem fala é Caio Sexto, gestorde qualidade da Brucai Logística.Com esta certificação, a empresaconseguiu obter melhores índicesde controle e mensuração notransporte de produtos perigosos,o maior foco de atuação dacompanhia hoje no mercado.

“Tivemos uma representativi-dade muito maior perante osgrandes embarcadores de produ-tos químicos. Internamente nosfavoreceu muito na criação deprocedimentos em nossosdepartamentos, focando principal-mente os quesitos de segurança,saúde e meio ambiente”, explica.

Sem o SASSMAQ, algumasempresas do segmento de produ-tos químicos não quiseram nemavaliar o cadastro da JalotoTransportes, contam Julio CleberCremonizi Gonçales, coordenadordo SASSMAQ, e Luciano AleixoGonçalves, gerente comercial.“Um dia após a nossa certifica-ção, três empresas solicitaramnosso cadastro”, declaram.

Caso parecido aconteceu coma Omnitrans Logística e Transpor-tes. “Após a certificação,conseguimos o aumento dacredibilidade no mercado com aformação da boa imagem nosrequisitos Segurança, Saúde,Meio Ambiente e Qualidade,além de alcançarmos a padroni-

zação contínua, gerando satisfa-ção e economia aos nossosclientes e tirando a pessoalidadedas decisões”, expõe WanessaRegina Bou, assistente dequalidade da empresa.

Na Argos Logística, atravésda conscientização da melhoriacontínua, idealizado peloSASSMAQ, foi possível implantarimportantes ferramentas paramedição de desempenho. “Taisferramentas foram trabalhadasde forma integrada entre osdepartamentos, possibilitando aidentificação das causas dosdesvios e, logicamente, acorreção. Um bom exemplo dissosão as avarias ocorridas duranteo transporte, que desde 2006 vêmsendo reduzidas bruscamentepara o índice atual, próximo azero”, salienta Leandro deAmorim Moro, supervisor daqualidade da companhia.

Próximas metasQuando se fala sobre as

próximas metas em termos decertificações, no geral, asempresas entrevistadas esperamfazer a manutenção das certifica-ções que já possuem, como aExpresso Jundiaí, Transjoi Trans-portes, Hamburg Süd e AliançaNavegação e Logística, além deconquistar outras, comoA. Cupello, Columbia, Transporta-

Gerenciamento da qualidade:cada gerente deve verificar diariamenteo bom funcionamento no perímetro dasua atividade, comunicar-se com suasequipes, gerenciar a atividade com foconos resultados e desenvolver umadinâmica de melhoria contínua;

Padrões Operacionais:as atividades críticas possuem procedi-mentos, e cada colaborador conhece eaplica com rigor os procedimentos desua atividade;

Monitoramento da Qualidade:indicadores de desempenho sãoutilizados para medir e monitorar asatividades críticas, que influenciamdiretamente na satisfação do cliente;

Kaizen (melhoria contínua):ações de melhoria são usadas paradesenvolver uma dinâmica de melhoriabaseada em um trabalho em equipe e naconsideração dos problemas encontra-dos no local, além de envolver cadacolaborador na busca de melhoria e nodesenvolvimento do seu ambiente detrabalho.

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51 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

dora Contatto e AGM, quepretendem obter a certificaçãoda série ISO 14000 e da OHSAS18000. A ISO 14001 também é opróximo passo da Rápido 900 e

da VBR Logística. E a implanta-ção da OHSAS 18001 já tem datana Rodrimar: abril de 2010. Porsua vez, BBC Transportes, TSACargo e Cootravale buscam oSASSMAQ, e Brasiliense Cargo,a ISO 14000 e a certificaçãoTAPA.

Como a Brucai teve umreforço na equipe de Qualidade,entre 2010 e 2011 irá iniciar umprocesso para se adequar àsnormas de ISO 9000, ISO 14000 eOHSAS 18000.

Enquanto isso, a TransportesBertolini pretende implantar aISO 14001:2004 na matriz(Manaus, AM). Argos Logística,FedEx, Brasilmaxi, Trafti Logísticae Oriente Logística buscam a ISO14000. E a Polar TransportesRodoviários tem foco na ISO9004:2009.

Para a Binotto, segundo EdsonManfioletti, gerente administrati-vo, os próximos passos dentro dosistema da qualidade são: forta-lecer o conceito de sustentabili-dade, ou seja, gestão dos negó-cios com respeito ao meio

ambiente; e focar nos programassociais que coordena, como oprojeto Semeando.

Já a Cesari tem entre osobjetivos para este anoa recertificação na ISO 9000, ISO14000 e SASSMAQ para osegmento de transportes ecertificar os outros segmentos daempresa: o Armazém de Granéise o segmento de descontamina-ção de ISO-Tanks, esta última jáhomologada pelo INMETRO,garante o gerente de administra-ção logística externa, JoséWalter Gambá.

Quanto à CSI Cargo,o próximo desafio será aimplementação do World ClassManufacturing. E o GrupoToniato busca as certificaçõesSA 8000, de responsabilidadesocial, e OSHAS 18001:2007.

Segundo Eduardo Salicini,gerente de projetos da DGTLogística, a empresa busca acertificação na ISO 16001 e aacreditação pela ANVISA –Agência Nacional de VigilânciaSanitária para possibilitar aampliação do leque de produtosarmazenados e transportados.

Por sua vez, FabianoSampaio Apolinário, Analista deRH da Transporte e ComércioFassina, revela a intenção daempresa em implantar a SA8000.

Já o Grupo Gefco possui umplano de certificação ISO 14001para suas filiais. Também emfunção de exigências específi-cas, a certificação ISO TS 16949(norma automotiva mundial) éprevista para as filiais no ano de2010.

ograCAS0047.0442

RBVacitsígoL

3301.317315

aiVaraçujaP

0096.585311

xiVacitsígoL

6181.521272

S S S S

7002 5002 9991 7991

N N N S

- - - 7002

N N N N

- - - -

- QAMSSAS - -

A certificação éum recurso para

a empresademonstrar que

possui um sistemade gestão

implantado depadrão internacio-nal reconhecido

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52 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

Vantagens internas✓ Padronização e documentação dos processos realizados nos

centros de distribuição da malha logística da TGestiona;

✓ Maior eficiência na gestão das operações logísticas, combase em indicadores de desempenho;

✓ Introdução do método de gestão da cadeia de processos,focada no resultado esperado pelo cliente;

✓ Determinação de objetivos com monitoramento – asseguraatingir os resultados planejados;

✓ Introdução da cultura e sistematização da melhoria contínuanos processos, com maior envolvimento da direção, dosrepresentantes da qualidade e equipes;

✓ Maior controle sobre as ações corretivas para tratamento dosproblemas identificados no Sistema de Gestão de Qualidade;

✓ Organização e controle sobre os registros gerados;

✓ Maior envolvimento dos funcionários e aumento no sensocrítico em relação aos respectivos processos;

✓ Aumento na motivação dos funcionários ao sentir-se parteintegrante dos resultados;

✓ Definição de competências e desenvolvimento de funcionários;

✓ Garantia de manutenção do atendimento aos requisitos daNBR ISO 9001:2008 através de auditorias internas;

✓ Maior interação com os fornecedores no Sistema de Gestãoda Qualidade, para melhoria dos resultados.

Vantagens externas✓ Maior credibilidade e satisfação dos clientes em relação à

prestação dos serviços;

✓ Maior preparo frente às exigências do mercado;

✓ A marca da certificação dá o reconhecimento da existência deum sistema de gestão da qualidade na organização.

Fonte: TGestiona

Nos planos da IBL Logísticaestá a obtenção da ISO 14001 edo SASSMAQ. Para a ID Logistics,a intenção é a Certificação Interna(CID) e a ISO 9000. Já a Jaloto ea Omnitrans Logística eTransportes tem as certificaçõesda ISO como próxima meta.

Nos planos da Kieling Multi-modais de Transportes estãoincluídos o PGQP – ProgramaGaúcho da Qualidade e Produti-vidade e a ISO 9000. A Metropo-litan Logística Comercial querconsolidar o que está implantado

na matriz e buscar a certificaçãonas demais unidades.

Rita Laruccia, gerente daqualidade da Mira OTM Transpor-tes, diz que com o cumprimentodas normas da ISO e SASSMAQ,a empresa está muito próximada certificação ISO 14001.

Na Santos Brasil, o objetivoé que todas as suas unidadespossuam as certificações ISO eOHSAS até 2012. “Atualmente,o Tecon de Santos está emprocesso final da implantação daOHSAS 18001:2007. Já a

Mesquita e o Convicon iniciam oprocesso de implantação da ISO14001:2004”, explica Caio MorelCorrea, diretor administrativo daempresa.

Na Shuttle, a intenção éimplementar a ISO 13485, dire-cionada à indústria de dispositi-vos médicos. Ainda em 2010, umdos planos da Atlas Transportesé atualizar a certificação ISO.Além da implantação doSASSMAQ, a Tegma esperaestender as certificações ISO14001:2004 e ISO 9001:2008para outras filiais da empresa.

Alice Akiko Sato de Castro,gerente de qualidade deprocessos da TGestiona, revelaque, por hora, a empresa estátrabalhando para assegurar efortalecer as bases de sustenta-ção criadas no Sistema deGestão da Qualidade, paraatendimento aos requisitos daISO 9001:2008. “No entanto,temos a intenção futura debuscar novas certificações, comoSA 8000 e 14000”, acrescenta.

Por sua vez, RobertoRodrigues, presidente da TNT noBrasil, explica que o processo decertificação teve início com asseis filiais no Estado do RioGrande do Sul, e os próximospassos são a certificação defiliais na Região Sudeste e Sul e,posteriormente, as unidades noNordeste, completando 53unidades certificadas até junhode 2011, todas no sistemamultissite.

Já o Bueno Grupo esperaampliar a certificação da ISO14001 a todas as unidades econquistar o OHSAS 18001; aNBR 16001; e o PNQ – PrêmioNacional de Qualidade®. É o querevela Renata de Fátima FortesBueno, diretora de RH equalidade.

As próximas metas daEclipse Transportes, de acordocom Jonas Marcos dos SantosQueiroz, supervisor administrati-vo/gerente da qualidade, são: oamadurecimento do sistemaimplementado, a atualização dacertificação para a versão 2008da ISO, “que mesmo com poucasdiferenças para a versão 2000,de certa forma são relevantespara o processo”, e certificaçãona norma ISO 14000 em breve.

IOSA: padrãointernacional

Diferenciando-se das outrasempresas em termos decertificação, a ABSA CargoAirline possui o certificadoOperational Safety Audit (IOSA),conferido pela International AirTransport Association (IATA). Eleatesta que a companhia decarga aérea de bandeirabrasileira possui elevado padrãointernacional de qualidade esegurança operacional. Oregistro foi concedido após aABSA submeter-se a um rigorosoe longo processo de auditoriaconduzido pela IATA. “Comosomos uma empresa brasileira, acertificação auxilia o Brasil aposicionar-se no mais elevadoconceito da aviação comercialinternacional”, declara DarioMatsuguma, diretor Técnico ePlanejamento da ABSA CargoAirline.

Introduzido em 2003, o IOSArevela a importância dada àsegurança de vôo pela indústriaaeronáutica mundial. É reconhe-cido como o padrão internacio-nal no gerenciamento dasegurança operacional.

“Temos o compromisso doconstante aprimoramento denossos processos, objetivando agarantia da segurança, qualida-de e eficiência operacional, nabusca da excelência de serviçose da satisfação total de nossosclientes”, declara Matsugumaem relação às metas daempresa. ●

Rodrigues, da TNT: opróximo passo da empresaé a certificação de filiais naRegião Sudeste e Sul

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AAAAA

Legislação

ABIA pede revisão dalei de Vale-Pedágio

s indústrias alimentíciastêm enfrentado um sérioproblema com relação ao

Vale-Pedágio obrigatório,instituído pela ANTT – AgênciaNacional de TransportesTerrestres. “Há dificuldade emoperacionalizar a legislação emvigor, pois ela visa à antecipaçãodo Vale-Pedágio por conta doembarcador, utilizando ou não umtransportador autônomo”, apontaOrlando Gaeta Lopes, coordena-dor da Comissão de Logística daABIA – Associação Brasileira dasIndústrias de Alimentação (Fone:11 3030.1353). A Comissão sereúne mensalmente para debater,realizar benchmarking, promoverpalestras e tomar açõespertinentes à logística naindústria de alimentos.

Segundo ele, o embarcadorque utiliza terceiros (não frotaprópria) fora da praça onde estásituado não tem como adiantar oVale-Pedágio. Quanto àsvantagens do dispositivo legal,Lopes diz que elas sãodirecionadas ao transportadorautônomo, o qual poderá terdestacado em planilha asdespesas com pedágio de acordocom o percurso.

Instituído pela Lei nº 10.209,de 23 de março de 2001, o Vale-Pedágio obrigatório foi criadopara atender a uma dasprincipais reivindicações doscaminhoneiros autônomos: adesoneração do transportador dopagamento do pedágio. Assim,os embarcadores passaram a serresponsáveis pelo pagamentoantecipado do pedágio e ofornecimento do comprovante aotransportador rodoviário.

O Vale-Pedágio obrigatório éregulamentado pela Resolução nº2885, publicada no Diário Oficialda União em 23 de setembro de2008. As alterações de maiorrelevância foram: definição maisprecisa das responsabilidades

pela instalação e operação dosistema e modelos de Vale-Pedágio, bem como dos custosdecorrentes; possibilidade deutilização de quaisquer modelose sistemas de Vale-Pedágioobrigatório de empresashabilitadas pela ANTT;disciplinamento das operaçõesfinanceiras entre embarcador

(dono da carga), operador (derodovias sob pedágio) e aempresa fornecedora do Vale-Pedágio (empresa habilitadapela ANTT). Segundo o art. 26 daResolução nº 2.885, o RegimeEspecial para o Vale-Pedágioobrigatório foi extinto, ficandovedadas novas concessões.

Amarildo Ap. Franceschini,

coordenador de logística daCompanhia Muller de Bebidas(Fone: 19 3565.5177), conta quedesde que deixou de trabalharcom frota própria, terceirizandotoda sua operação de transporte,a empresa desvinculou osvalores de pedágio com os defrete, inclusive nos documentoscomprobatórios.

Como funciona o Vale-Pedágio

Nunes: a empresa oferecetrês modelos de Vale-Pedágio – cupom, chip ecartão

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Para fornecer o Vale-Pedágio obrigatório, aempresa precisa serhabilitada pela ANTT. Umadelas é a DBTRANS (Fone:0800 880.2000), que oferecetrês modelos: cupom, chip ecartão. Quem explica ofuncionamento é MarceloNunes, diretor de logísticada empresa. Na modalidadecupom, o cliente tem umaimpressora em sua empresae emite em papel desegurança o cupomimpresso, que é aceito emtodas as praças de pedágiodo Brasil. No chip, oscréditos de Vale-Pedágio sãoenviados para o chip queestá fixado no caminhão e,ao passar pelas praças depedágio que aceitam o chipAuto Expresso, ele é lido e apassagem é liberada automa-ticamente, sem necessidadede parar. No cartão, osvalores são creditados nocartão do caminhoneiro e eledebita o valor na cabine depagamento.

O Vale-Pedágio é aceitoem todas as praças pedagia-das do Brasil. Por ser ummeio de pagamento homo-logado pela ANTT, as praças

precisam se adequar paraaceitar todos os meios.Atualmente, tanto o cupomquanto o cartão são aceitos emtodo o país. No caso do chip,as concessionárias precisamobter as antenas que realizama leitura.

De acordo com Nunes, osbenefícios para os transporta-dores são inúmeros. “Nossogrande diferencial é que,utilizando nossos meios depagamento, as empresasobtêm controle e reduzem

custos com a operação.Além disso, o nosso clientenão necessita abertura deconta bancária, pode realizaro pagamento pós-pago, aempresa tem controle, jáque cada Vale-Pedágio énominal para cada praça depedágio. Desta maneira, ocaminhoneiro é obrigado aseguir o plano de viagemque a empresa desenvolveuna hora da criação daviagem”, explica.

Ele acrescenta, ainda,que, com o uso do Vale-Pedágio, as empresas obtêmBenefício Fiscal (Isenção deICMS, PIS, Cofins, Contribui-ção Social e IR), além de oscontratantes de freteevitarem o risco de multa,pois desta maneira asempresas estão de acordocom a Lei 10.209 do Vale-Pedágio.

Quanto à legislação,Nunes diz que o que poderiaser feito para melhorar aindamais o benefício é formalizaro setor e estender obenefício e as obrigações aoutras operações para omercado rodoviário, como opagamento do frete e oabastecimento da frota.

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Com a concessão pela ANTTdo Regime Especial, não haviaproblemas, pois os contratossuportavam o pagamento dospedágios a posterior. “Desde aextinção do Regime Especial,temos tido dificuldades,principalmente com as transpor-tadoras que operam em regimede exclusividade conosco,suportados por contrato.A resolução da ANTT permiteque empresas que operam nestamodalidade de exclusividaderenunciem, por meio de contrato,ao adiantamento do valor dopedágio, porém há muita faltade clareza neste parágrafo,tornando-o confuso, principal-mente para efeito de fiscaliza-ção e tomada de decisão dosprocedimentos”, explica.

Como exemplo de atos queprejudicam a operação daempresa, Franceschini cita aaplicação de multas indevidas ea dificuldade em operacionalizare conceder o Vale-Pedágio paraos transportadores contratados àdistância para logística reversa.

Para solucionar os proble-mas apontados, as soluçõesencontradas pela ABIA são dealteração da Resolução 2885/2008. A Associação sugere ainclusão de dois parágrafos noart. 7º da regulamentação. Umpermitirá que os embarcadores eas empresas de transportes decargas acordem, por meio decontrato, que o pagamento dovalor do Vale-Pedágio obrigatórioseja integralmente ressarcido noperíodo acertado, desvinculadodo valor do frete. O outrodeterminará que tal acordo nãopossa ser aplicado no caso detransporte realizado por

transportador autônomo.Lopes afirma que a ABIA já

enviou dois ofícios à ANTTpropondo a solução descrita, osquais se encontram em análise.“Cabe à ANTT incluir osparágrafos supracitados naResolução 2885 ou, ao menos,colocar em consulta pública aargumentação apresentada”,ressalta.

Na opinião do coordenadorda Comissão de Logística daABIA, está havendo demora nasolução dos problemas porquea legislação visa a proteger otransportador autônomo,“porém sua extensão transcen-deu para todo o setor, e talvez aANTT ainda não atentou paraessa peculiaridade”. SegundoFranceschini, da CompanhiaMuller de Bebidas, falta àAgência “decisões comembasamento técnico, e nãopolítico”.

A ANTT foi convidada aparticipar da matéria, mas nãorespondeu à redação até ofechamento da edição. ●

Está havendodemora na solução

dos problemasrelativos ao Vale-Pedágio porque alegislação visa a

proteger otransportador

autônomo

NotíciasRápidas

Frota da ExpressoNepomuceno éequipada 100% comrastreadores OnixSatOs rastreadores OnixSat agorapassam a equipar 100% dafrota do Expresso Nepomuceno(Fone: 0800 707 9979). O geren-te de operação do Expresso,Gláucio José de Castro Rocha,afirma que “a tecnologiautilizada pela OnixSat oferecea segurança e a economia quea empresa precisa”. Já WagnerEloy, diretor de Marketing &Vendas da OnixSat, lembraque a empresa está preocu-pada em oferecer um lequevariado de produtos. “Osrastreadores devem suprir asnecessidades do mercado,seja em logística ousegurança’, afirma.

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Portos

Le Havre quer atrair exportaçõesde biocombustíveis brasileiros

cresça ainda mais. Uma delas é alocalização geográfica do porto,que é o primeiro no eixo denavegação do Canal da Mancha,por onde transita um quarto dasmercadorias comercializadas noplaneta. “Podemos oferecer osmelhores transit times nasconexões intercontinentais, poisestamos nas rotas dos grandesnavios de linhas regulares”,afirmou Bernard.

De acordo com ele, muitacarga que entra na Europa poroutros portos, como o de Roterdã,por exemplo, poderia entrar porLe Havre, o que, em alguns casos,por conta da localização próximaa Paris e a Bretanha, poderiadiminuir o custo do transporteem torno de 300 a 500 euros porcontêiner, além de agilizar otempo de viagem e emitir menospoluentes na atmosfera. “Outroatrativo é que por estar em umlocal de águas profundas, LeHavre pode acolher qualquertipo de navio, sem nenhumarestrição”, acrescentou Leroux.

A multimodalidade, por suavez, também teve destaque na

apresentação. Segundo Linda, ocomplexo portuário francês, noqual diariamente são acolhidoscerca de 10 porta-contêineres,dispõe de acesso a rodoviasdistantes dos centros urbanos,possui uma rede própria deferrovias portuárias (desde setem-bro de 2008), serviços ferroviá-rios de transporte combinado efácil acesso ao Rio Sena, entreoutras facilidades logísticas parasuas operações.

No ano de 2008, em Le Havre,o modal ferroviário foi responsá-vel pela movimentação de algoem torno de 125 mil TEUs,enquanto o modal fluvial trans-portou cerca de 145 mil TEUs.Para se ter ideia da valorizaçãoda multimodalidade em Le Havre,Linda revelou que, até 2013,aproximadamente 700 milhõesde euros serão investidos em umanova plataforma multimodal,visando, acima de tudo, tornar oscustos logísticos mais atrativospara os exportadores. ”Os inves-timentos futuros irão favoreceraspectos como multimodalidadee acessibilidade”, garantiu.

Por fim, perguntado sobre apossibilidade de realizar investi-mentos em portos brasileiros,Leroux explicou que Le Havre,embora tenha uma administra-ção autônoma, pertence aogoverno francês. Por isso, nãopode investir em outros portos.“Podemos fazer parcerias, masnunca investir em outrosportos”, completou.

Do Brasil paraLe Havre

Na América Latina, o Brasilé o principal parceiro do portofrancês, considerando que em2008 o tráfego de mercadoriasdaqui pra lá totalizou cerca de600 mil toneladas e 40 mil TEUs.Hoje, os principais produtosbrasileiros exportados para LeHavre são alimentícios, comocafé, carnes, pescados e frutas.

Isso acontece, segundoLeroux, porque Le Havre contacom operadores especializadosno trato deste tipo de mercado-ria, oferecendo serviços logísti-cos como trânsito, desova,armazenagem, pequenastransformações, reacondiciona-mento, preparação de pedidos etransporte. Além disso, ocomplexo portuário de Le Havrepossui 350.000 m³ de armazénsprivados para produtos resfria-dos e congelados, além de15.000 m³ de armazéns públicospara frutas e legumes.

De acordo com dados forne-cidos pelos representantes doporto francês, semanalmente,cinco escalas de porta-contêineres conectam Le Havreao Brasil. Ainda, mensalmente,um serviço é dedicado aotráfego Ro-Ro e as rotações sãoasseguradas por porta-contêineres de armadores queoperam serviços pendulares. ●

PPPPP rimeiro porto francês emtráfego de contêineres,tendo somado 2,5 milhões

de TEUs em 2008, o que repre-senta 63% da movimentação decontêineres nos portos do país, esegundo em tonelagem transpor-tada, também no ano de 2008,totalizando mais de 80 milhões detoneladas, o Porto de Le Havre(Fone: 11 3816.8347) quer atrairas exportações de biocombustí-veis produzidos no Brasil, como obiodiesel e o etanol.

Em outubro último, umacomitiva formada por ChristianLeroux, presidente da UMEP –União Marítima e Portuária evice-presidente do Conselho deGovernança do Porto de Le Havre,Linda Douet, diretora de Desenvol-vimento Internacional do Porto deLe Havre, Nathalie Devaux,diretora comercial da Seafrigo,Rui Pereira, especialista emtráfegos Reefer e Ro-Ro em LeHavre, além de Jean-PierreBernard, representante do Portopara o Mercosul e o Chile, esteveem São Paulo, SP, para apresentara estrutura de Le Havre aosexportadores brasileiros.

Bernard apontou que grandeparte da frota europeia ainda éde veículos a diesel, mas como atendência é que o biodiesel ganhecada vez mais espaço, a estruturade Le Havre já está preparadapara ser a porta de entrada dosbiocombustíveis na Europa. Eleacredita que como 40% do petró-leo importado pela França transitapor Le Havre, não será difícilreceber este tipo de produto vindodo Brasil também. “O Porto possuiinstalações especiais paraprodutos petrolíferos e granéislíquidos químicos”, destacou.

Há, ainda, conforme a apre-sentação feita pela comitiva fran-cesa, outras importantes vanta-gens para que a parceria entreexportadores brasileiros e ocomplexo portuário de Le Havre

Le Havre é responsável por 63% do tráfego decontêineres nos portos franceses. Em 2008, movimentoucerca de 2,5 milhões de TEUs

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57 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

Gerenciamento de riscos

Servis GR luta para combaterroubos de carga no país

Ele aponta que as ocorrênciasno Norte e Nordeste estão cres-cendo de maneira alarmante eem proporções muito maiores doque nas regiões Sul e Sudeste dopaís, por exemplo. O gestorentende que isso possa estarocorrendo por conta da migraçãode algumas quadrilhas especia-lizadas, que ao se depararemcom o aumento da repressão e aespecialização das polícias noSul e Sudeste, deslocaram-separa a parte de cima do Brasilpara realizar os roubos.

Como em 2009 as ocorrênciasaumentaram visivelmente, aServis GR se viu obrigada abuscar novas parcerias e realizarinvestimentos pesados emtecnologia e segurança. A maisarrojada dentre as decisõestomadas pela empresa, na opiniãode Magri, foi abrir uma Centralde Gerenciamento de Risco emSão Paulo, SP, de forma a comple-mentar a atual Central em Forta-leza, CE, garantir contingênciaabsoluta no gerenciamento dosveículos e aumentar as ações desegurança contra as ocorrências.Dessa forma, passou a atingir osdois extremos do territórionacional.

Para tentar reverter o cenáriode roubos de carga no Brasil,Magri afirma que é visivelmentenecessário que as principaisempresas de Gerenciamento deRisco do país, assim como asseguradoras e os órgãos desegurança, se unam cada vezmais em torno da integração dasinformações. “Com esta integra-ção, aliada à tecnologia disponívelno mercado, ações de segurançaprivada e apoio da polícia, cadavez mais o cerco em torno dessetipo de crime será maior”, prevê.

De acordo com ele, a ServisGR, por ter nascido já com umaboa estrutura proporcionada peloGrupo Servis, pôde otimizarferramentas de outros negócios

do Grupo em prol da prevençãodo roubo e de acidentes com acarga. “Imagine uma gerencia-dora presente fisicamente emoito estados, com viaturas parapronta-resposta próprias eprofissionais de GR espalhadospelo país. Seria algo inviávelfinanceiramente diante dosaltíssimos custos operacionaisque teriam que ser repassadosao cliente final”, destaca.

Esta estrutura, segundoMagri, proporciona maior agili-dade no atendimento, acompa-nhamento e treinamentos in locodos clientes, menor custooperacional diante da logística dedeslocamento dos profissionais,amplo conhecimento geográficoe político das regiões e, principal-mente, contato estreito com osórgãos públicos de segurança.Além disso, recentemente o foconas informações logísticaspassou a direcionar uma novatendência na Servis GR, objeti-vando gerar ferramentas perso-nalizadas que tornem possívelintegrar segurança, ganhosfinanceiros e logísticos.

A empresa tem comoclientes potenciais indústrias,

transportadores, OperadoresLogísticos e empresas que, dealguma forma, estejam relaciona-das à necessidade de transportarcarga. A atuação da Servisconsiste em fornecer toda acadeia de serviços que compõe oGerenciamento de Risco, desde asegurança dos armazéns logís-ticos e industriais, até treinamen-tos, monitoramento dos veículosatravés de rastreadores, escoltasarmadas no percurso e pesquisasocioeconômica e criminal domotorista, ajudante e veículo.

Resultados eexpectativas

A Servis GR diz que cresceu470% entre 2006 e 2008. Magriatribui este crescimento bastanteexpressivo aos investimentosrealizados em tecnologia, segu-rança, logística, informação e,sobretudo, aos investimentos emtreinamentos periódicos em todacadeia operacional dos clientes.Do ponto de vista dele, esta tãoimportante ação que compõe ociclo de Gerenciamento de Riscogarante um retorno singular,fazendo com que os clientes semantenham no mais alto padrãode segurança. “A indicação denovos negócios por satisfação dosnossos atuais clientes é nossaprimeira estratégia”, acrescenta.

Quanto aos planos e perspec-tivas, o gestor revela que em curtoprazo irá fortalecer a central deSão Paulo para, em médio prazo,ocupar parte do mercado daregião, atendendo, especialmente,aos clientes mais exigentes, querequerem maiores detalheslogísticos e cuidados especiaiscom a segurança. Com relação àprojeção de crescimento, diz que aexpectativa é atingir umincremento de 50% nos primeiroseis meses de 2010. ●

AAAAA cada ano o número decargas roubadas cresce noBrasil. E os furtos têm se

tornado cada vez mais constantesnas regiões Norte e Nordeste dopaís, segundo a Servis Gerencia-mento de Riscos (Fone: 115051.0567), que presta serviçosde gerenciamento de risco emtransportes de cargas, rastrea-mento de veículos, transporte devalores e escolta armada, entreoutros, todos com abrangênciade atendimento nacional.

Na visão de André G. LopesMagri, gestor da Servis GR, ocrime de roubo de carga é umaprática bastante antiga que, comas mudanças econômicasocorridas no Brasil, se transfor-mou rapidamente no decorrerdos anos. “Hoje, verdadeirasorganizações criminosasplanejam minuciosamente desdea abordagem diante de informa-ções provenientes de dentro doâmbito operacional logístico atéa logística de armazenagem ereceptação. Muitas vezes odinheiro captado com o crime éutilizado para financiar outroscrimes e organizações”, analisa.

Magri: é necessário queas empresas de GR, asseguradoras e os órgãos desegurança se unam emtorno da integração dasinformações

A Servis GR, por ter nascidojá com uma boa estruturado Grupo Servis, pôdeotimizar ferramentas deoutros negócios do Grupo

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58 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb

Agenda Fevereiro 2010

Curso de pós-graduação

LogísticaInscrições até 24 de fevereiro

Local: São Paulo – SPRealização:

Centro Universitário SenacInformações:

www.sp.senac.br/posgraduacao

[email protected]: 0800 883 2000

Cursos

Transporte Marítimo deProdutos Perigosos

Período: 8 a 11 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: 11 2602.1700

Gestão de Cargas PerigosasPeríodo: 9 de fevereiroLocal: Campinas – SP

Realização: CEBRALOGInformações:

[email protected]: 19 3289.0903

Gestão da Distribuiçãoe dos Transportes

Período: 20 de fevereiroLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Veja a agendacompleta do ano de

2010 no Portalwww.logweb.com.br

Melhores Práticas naAcuracidade de Estoques

Período: 24 de fevereiroLocal: São Paulo - SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Medidores dePerformance Aplicados

ao TRC e à LogísticaPeríodo: 24 a 27 de fevereiro

Local: São PauloRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Excelência na GestãoComercial em Transportadoras

e Operadores LogísticosPeríodo: 25 de fevereiroLocal: Guarulhos – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Estratégias para Logísticade Transportes e Distribuição

Período: 27 de fevereiroLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Dirigindo com Habilidadee Segurança no Transporte

de CargasPeríodo: 27 de fevereiroLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Planejamento eControle de Materiais –

Compras e Estoques27 de fevereiro a 13 de março

Local: Blumenau – SCRealização: Soma Cursos

Informações:www.somacursos.com.br

[email protected]: 47 3035.3533

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59 | edição nº95 | Jan | 2010 | Logweb

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60 | edição nº95 | Jan | 2010 |Logweb