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MULTIMODAL Automação Comércio Exterior Embalagem Logística Movimentação e Armazenagem SCM Transportes LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDIÇÃO Nº47— JANEIRO 2006 J O R N A L Este jornal e outras informações também estão no portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística J O R N A L J O R N A L PESQUISA DA PAMCARY SOBRE ACIDENTES NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS E O NOVO SERVIÇO DE TRÁFEGO MARÍTIMO AMÉRICA DO SUL/ ÁFRICA OCIDENTAL DA GMTBS SÃO OS DESTAQUES. (PÁGINA 4) Sorepla incentiva consumidor a reciclar embalagens Com o slogan “Uma atitude simples que faz bem para o meio ambiente e também para o seu bolso!”, a campanha mantida pela Sorepla, na cidade de São Paulo, SP, tem por objetivo incentivar a reciclagem de embalagens usadas. (Página 9) Deutsche Post World Net conclui aquisição da Exel O Deutsche Post World Net anunciou a aqui- sição da empresa britânica de logística Exel plc, tornando-se a maior empresa global de frete marítimo, frete aéreo e logística terceirizada. (Página 9) Mobimix ® lança software RFID para cadeia logística O Autolog, software da Techwork comercia- lizado pela Mobimix®, acaba de ganhar o módulo RFID. O software integrado para coleta de dados via radiofreqüência e código de barras agrega valor à nova solução. (Página 13) Operador Logístico Afinal, o conceito está ou não banalizado? Transportadores operando como operadores logísticos. Warehouse e operadores logísticos apontados como meros atravessadores do setor de transportes. Estes pontos e outros são abordados quando se analisa o assunto junto aos profissionais da área. (Página 6) Perspectivas 2006 Retrospectiva 2005 Perspectivas 2006 as análises de alguns profissionais do setor Nesta matéria especial, profissionais dos mais variados segmentos do setor de logística fazem uma análise dos seus negócios durante o ano passado. E também falam sobre as perspectivas, na ótica de suas empresas e áreas de trabalho, para o ano de 2006. (Página 10)

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M U LT I M O D A L

❚❚❚❚❚ Automação ❚❚❚❚❚ Comércio Exterior ❚❚❚❚❚ Embalagem ❚❚❚❚❚ Logística ❚❚❚❚❚ Movimentação e Armazenagem ❚❚❚❚❚ SCM ❚❚❚❚❚ Transportes

LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logísticaE D I Ç Ã O N º 4 7 — J A N E I R O — 2 0 0 6

J O R N A L

Este jornal e outrasinformações também estão no portalwww.logweb.com.br

A multimídia a serviço da logística

J O R N A LJ O R N A L

PESQUISA DA PAMCARYSOBRE ACIDENTES NOTRANSPORTE RODOVIÁRIODE CARGAS E O NOVOSERVIÇODETRÁFEGOMARÍTIMOAMÉRICADO SUL/ÁFRICA OCIDENTAL DAGMTBS SÃO OS DESTAQUES.(PÁGINA 4)

Sorepla incentivaconsumidor areciclar embalagens

Com o slogan “Uma atitude simples quefaz bem para o meio ambiente e também parao seu bolso!”, a campanha mantida pelaSorepla, na cidade de São Paulo, SP, tem porobjetivo incentivar a reciclagem de embalagensusadas. (Página 9)

Deutsche PostWorld Net concluiaquisição da Exel

O Deutsche Post World Net anunciou a aqui-sição da empresa britânica de logística Exel plc,tornando-se a maior empresa global de fretemarítimo, frete aéreo e logística terceirizada.(Página 9)

Mobimix® lançasoftware RFID paracadeia logística

O Autolog, software da Techwork comercia-lizado pela Mobimix®, acaba de ganhar omódulo RFID. O software integrado para coletade dados via radiofreqüência e código de barrasagrega valor à nova solução. (Página 13)

Operador Logístico

Afinal, o conceito estáou não banalizado?

Transportadores operando como operadoreslogísticos. Warehouse e operadores logísticosapontados como meros atravessadores dosetor de transportes. Estes pontos e outros sãoabordados quando se analisa o assunto juntoaos profissionais da área. (Página 6)

Perspectivas

2006

Retrospectiva 2005

Perspectivas

2006as análises de algunsprofissionais do setorNesta matéria especial, profissionais dosmais variados segmentos do setor delogística fazem uma análise dos seusnegócios durante o ano passado. E tambémfalam sobre as perspectivas, na ótica desuas empresas e áreas de trabalho, para oano de 2006. (Página 10)

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Os artigos assinados nãoexpressam, necessariamente,

a opinião do jornal.

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EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 3www.logweb.com.br

Wanderley G. Gonçalves

Editor

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M

Editorial

Maisum ano

ais um anocomeça. Umano atípico, já

que teremos eleições paraPresidente da República,para Governador,Deputado Federal e paraSenador, além da Copado Mundo de Futebol.

Um ano diferenciado,mas esperamos quetambém seja um ano tãoproveitoso para o setorquanto foi 2005 – seconsiderarmos a maioriados depoimentos damatéria sobre “Retros-pectiva 2005/Perspectivas2006” inserida napresente edição do jornal.A maioria dos entrevista-dos julgou 2005 realmen-te proveitoso para o setor– especialmente o pessoalligado ao setor deempilhadeiras, o compo-nente básico da logísticae que, por isso, tambémdemonstra que o setorcomo um todo teveresultados bastantepositivos.

De nossa parte, em2006, continuaremosbuscando a maiordivulgação possível detodos os segmentos dalogística, e para issotambém estaremosapresentando algumasnovidades. Sempre tendoem mente mostrar aomáximo o que vemocorrendo, as oportunida-des de negócios, astendências e os“perigos”.

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A

M U L T I M O D A MULTIMODAL MULTIMODAL MULTIMODAL MULTIMODAL MU

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

PESQUISA DA PAMCARY SOBRE ACIDENTESREVELA QUADRO DRAMÁTICO

Pamcary (Fone: 113889.1342), que monitoramais de 350 mil viagens ro-

doviárias de veículos de carga pormês e anualmente faz cerca de 5 milatendimentos a acidentes com ca-minhões que transportam mercado-rias em todo o território nacional,acaba de divulgar os resultados deuma ampla pesquisa neste setor. Olevantamento estima que a quanti-dade de acidentes com veículos decarga no Brasil chega a quase 90 milpor ano e que o número de mortese feridos graves alcança 12 mil porano - cerca de 1/3 destas vítimas sãomotoristas.

“Nos Estados Unidos, anualmen-te há 25 mortes por grupo de 100mil caminhoneiros. No Brasil, estenúmero é de 281”, ressalta DarcioCentoducato, diretor de gerencia-mento de riscos da Pamcary que co-ordenou a pesquisa.

De acordo com ele, a principalcausa desta discrepância está nofato de que a classe de caminhonei-ros do Brasil, que reúne mais de 500mil profissionais, está sendo vítimada lei da oferta e da procura. “Men-salmente, nosso cadastro nacionalde motoristas, que já possui 1,02milhão de nomes, recebe o acrésci-mo de cerca de 6 mil novos profis-sionais. Isso denota a oferta abun-dante e sempre crescente de cami-nhoneiros. Como a procura nãocresce na mesma proporção, o cus-to do frete normalmente é muitobaixo. O caminhoneiro, por isso, bus-ca carregar o máximo possível, dila-tando sua jornada de trabalho. Assim,o número de acidentes alcança umpatamar elevadíssimo, e as principaiscausas são o excesso de velocidadee o cansaço do motorista”, revela odiretor da Pamcary. Ele aponta, ain-da, que a baixa remuneração dosfretes também resulta em baixos in-vestimentos na renovação e na ma-nutenção dos veículos de carga.

Para fazer a pesquisa, a Pamcaryanalisou 80 diferentes itens em cadaum de 4,2 mil acidentes atendidospela empresa entre julho de 2004 eo mesmo mês de 2005. O levanta-mento também levou em conta os

históricos de 15 milhões de viagensrodoviárias registrados pelaPamcary nos últimos 4 anos, alémde arquivos do Detran, Susep, Polí-cia Federal e outras entidades.

CANSAÇO, O GRANDE VILÃO

A pesquisa da Pamcary tambémdefiniu uma forma clara e objetivade apurar a relação entre os aciden-tes e o cansaço provocado pela jor-nada diária do caminhoneiro, de cer-ca de 15 horas. “Observamos queexiste uma tendência dos acidentesocorrerem de forma relativamentecrescente a partir do dia de descan-so do motorista, que é domingo”,conta Centoducato.

De acordo com o estudo, na se-gunda-feira são expedidas 17% dasmercadorias da semana, em média.Mas este dia é responsável por ape-nas 5% dos acidentes no período.Já no sábado, quando são expedidasapenas uma média de 5% das mer-cadorias, os acidentes representam15% dos sinistros da semana.

A evidência de que o cansaço éo principal vilão do alto número deacidentes com veículos de cargas étambém salientada de outra manei-ra pela pesquisa. “O motorista decaminhão se envolve em 8 aciden-tes em cada 10 mil viagens. Consi-derando este mesmo número deviagens, a média de acidentessofridos pelo motorista de ônibus depassageiros é de apenas 0,87. Porque esta disparidade, se elesenfrentam as mesmas estradas e

nenhum dos dois é suicida?”, ques-tiona o diretor.

De acordo com ele, o motoristade veículos que transportam passa-geiros tem salário fixo e descansoobrigatório. Já o rendimento finan-ceiro da maioria dos motoristas decaminhão depende do número deviagens que consegue fazer e, porisso, quase não descansa. “Esta é aprincipal diferença entre as duas ati-vidades”, salienta.

Quando o assunto é a causa deacidentes, muito se fala sobre a máconservação das estradas. “Sobreeste aspecto, confirmamos que, deforma geral, as rodovias, de fato,estão mal conservadas. Mas verifi-camos que os buracos não são acausa direta dos principais aciden-tes, que se destacam pela freqüên-cia e pelos prejuízos que acarretam:a capotagem e o tombamento. Omotorista tende a percorrer os tre-chos mal conservados com veloci-dade reduzida. Porém, ao venceresta etapa, ele tenta tirar o atrasonos trechos bons, quando abusa davelocidade e luta contra o cansaço. Éaí que os acidentes costumam acon-tecer. Assim, a má conservação é umfator importante, mas atua apenasindiretamente”, diz Centoducato.

Ainda segundo a pesquisa, ossinistros mais freqüentes que acar-retam os maiores prejuízos teriameste perfil típico: um motorista jo-vem (de 18 a 25 anos), cansado,dirige um caminhão articulado, comexcesso de peso, à noite, choven-do, em trânsito livre, que tenta fazeruma curva com excesso de veloci-dade. “Na verdade, cada um destesitens é um fator que, quando pre-sente, aumenta a probabilidade dosinistro ocorrer”, diz o diretor.

De acordo com a pesquisa daPamcary, as conseqüências dos aci-dentes para a atividade do transportede cargas são particularmente seve-ras. Em cada grupo de 100 eventosdesta natureza, 14 provocam pelomenos uma vítima fatal. A pesquisatambém mostrou que em cada grupode 100 sinistros com mercadoriasobserva-se, em média, um prejuízo de28% no valor transportado. ●

Centoducato: a má conservação dasestradas é um fator importante, masatua apenas indiretamente

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A GMT Shipping Line ea TBS Internationalacabam de estabele-

cer o joint venture GMTBS Áfri-ca Line, Ltd (GTAL), abrangen-do serviços de carga geral - pro-dutos siderúrgicos, papel, ma-deira, cargas de projeto, alimen-tos e sacarias, entre outras –que contarão com uma saídamensal, onde serão emprega-dos três navios multipropósitosTweendeckers de 17.500MTDWT, com guindastes para mo-vimentar volumes de até 50 MT.Havendo necessidade, a TBSdisponibilizará outros navios desua frota própria, que totaliza 31embarcações entre 17.500MT e45.000MT DWT.

O joint venture GTAL esca-lará os portos de Buenos Aires– Argentina; Itajaí, Imbituba,Santos e Rio de Janeiro – Bra-sil; Abidjan – Costa do Marfim;Tema – Ghana; Lagos, TincanIsland – Nigéria e Douala – Ca-marões. Cargas destinadas aMali, Burkina Faso, Niger e Chadserão atendidas via Tema eDouala. Outros portos na Áfri-ca Ocidental, como Dakar –Senegal; Lomé – Togo; Cotonou– Benin; Port Gentil – Gabão;Point Noire – Congo e Luanda-Lobito-Namibe – Angola, pode-rão ser considerados medianteofertas de carga e sujeito a“minimum inducement”.

A TBS, que atua no Brasil há10 anos no tráfego Brasil/Venezuela/Caribe/América Cen-tral/US Gulf, conta com escri-tório no Rio de Janeiro e umafilial em São Paulo, onde é feitoo controle comercial e opera-cional do novo serviço GTAL(Fone: 11 3262-3711). ●

TRANSPORTE MARÍTIMO

GMTBS LIGAAMÉRICA DOSUL A ÁFRICA

LTIMODAL MULTIMODAL

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6 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

F oram tantas as mudan-ças ocorridas no setor,nos últimos anos, por

conta da globalização, que pareceter havido uma “banalização” doconceito de operador logístico noBrasil.Será? Os próprios profissionais queatuam no setor se dividem ao res-ponder a esta pergunta, enquantooutros preferem dizer que o termonão é correto – usam outros argu-mentos para explicar o atual está-gio dos operadores logísticos noBrasil. Também há quem acrediteem superação desta fase.

Sim, há banalizaçãoVanderlei Car-

doso de Oliveira, ge-rente de logística daStarlog OperadorLogístico (Fone: 112142.5825) é um

dos profissionais do setor que afir-ma que há banalização. “Abanalização está no conceito por-que se entende que um operadorlogístico (OL) é uma empresa ca-pacitada para operar em toda a ca-deia de suprimentos de uma em-presa, ou seja, desde o abasteci-mento da matéria-prima, armaze-namento, abastecimento da linhade produção, gestão de estoque,distribuição física, logística reversaetc., além de deter tecnologias paragarantir a gestão dos materiais e dofluxo da informação, utilizandotodo o know-how na busca da efi-ciência através de técnicas estatís-ticas e de gestão de performance.Infelizmente, o que assistimos nomercado são pequenas empresasque acham que através de umaplanilha de Excel podem oferecerserviços logísticos, vendendo-secomo um PSL - Provedor de Ser-viços Logísticos através de um foldermontado com fotos ilustrativas.”

Para o gerente de logística daStarlog, são vários os fatores e/ouatitudes que levam à banalizaçãodo conceito: falta de conhecimen-to do mercado sobre o que é umoperador logístico; como os com-pradores não estão capacitadospara comprar este tipo de serviço,aceitam qualquer coisa que é ofe-recida; modismo, é o ponto domomento para se obter redução decusto; a demanda maior que a ofer-ta cria espaço para os oportunis-tas; o mercado está imaturo a res-peito dos serviços que um opera-dor logístico pode oferecer; o mer-cado interno está aprendendo comos PSL internacionais o corretoconceito de um OL.

“Realmente, há uma série defatores que provoca a banalização,destacando-se: falta de profissio-nais qualificados no mercado - amaioria dos profissionais queatuam na área de logística é oriun-da de outras áreas, sem formaçãoespecífica; falta de regulamentaçãoda atividade - vemos até motoris-tas autônomos com a expressão‘logística’ divulgada em seu cami-nhão; falta de critério da parte doscontratantes, que não diferenciamum provedor de serviços logísticosde um transportador ou agencia-dor.” A análise é de Cleber Carva-lho, gerente de marketing daBinotto (Fone: 0800 49 1000).

Ozoni Argen-ton Junior, dire-tor-superinten-dente da ComfrioSoluções Logís-ticas (Fone: 173 3 4 4 . 7 7 7 7 ) ,também conside-ra que realmente

houve e continua havendo umabanalização do conceito propria-mente dito do “operador logístico”no Brasil. Segundo ele, tal fato

prendeu-se a oportunidadesenxergadas por diversas áreas dacadeia produtiva, que viram naoperação logística uma forma demelhorar sua rentabilidadeoperacional ou poder redirecionarseus negócios. “Isto posto, viu-seno Brasil uma corrente de, até en-tão, transportadoras, armazéns ge-rais e distribuidores, entre outros,mudando sua forma de apresenta-ção e se ‘travestindo’ em operado-res logísticos somente na concep-ção do termo propriamente dito.”

Ainda segundo ArgentonJunior, a atual banalização se deveao fato destas empresas relaciona-das venderem um conceito errôneoda operação logística, oferecendoaos clientes os mesmos serviçosexecutados anteriormente, porémcom alguma perfumaria – “ou seja,sem ter o compromisso e o cuida-do de entender o conceito formaldo ‘operador logístico’, que é agestão das operações de um cliente”.

Não há banalização,mas .....

Pelo seu lado,Carlos Alberto Mira,diretor do Mira Trans-portes (Fone: 112142.9000) e autordo livro “Logística, oUltimo Rincão do

Marketing”, não acredita embanalização, mas sim em massifi-cação da aplicação da palavra.“Uns a usam corretamente, outrosnão. Até quem é ‘do ramo’ a usade forma incorreta”, diz ele.

Mira também lembra que doano 2000 pra cá, o termo logísticaestá em todos os informes que cir-culam dentro de organizações co-merciais - isto fez com que a pala-vra passasse a ser utilizada maisfreqüentemente nos mais diversossegmentos.

Urubatan He-lou, presidente doSETCESP – Sindi-cato das Empresasde Transportes deCarga de São Pau-lo e Região e dire-

tor-presidente da Braspress (Fone:11 6224.9000), empresa integran-te do Grupo H& P, também nãoacredita na banalização, mas enten-de que os verdadeiros abastecimen-tos nos pontos de venda são reali-zados basicamente pelos transpor-tadores rodoviários de cargas, “jáque os warehouse e os operadoreslogísticos são meros atravessadoresdo setor de transportes e nada con-tribuem para a melhoria da cadeiaprodutiva. Sobretudo algumas em-presas multinacionais que para cávieram sem imobilizar investimen-tos, e que utilizam os serviços dostransportadores rodoviários decarga e se intitulam operadoreslogísticos”, polemiza Helou.

Sobre o que deveria ser feitopara evitar/coibir esta ‘’banali-zação”, ele diz que é a conscien-tização do mercado de que atitularidade da logística é dotransporte rodoviário de cargas,e não dos gerenciadores dewarehouse, e muito menos deprofissionais travestidos de con-sultores na área de logística.

Termo incorreto

José RobertoAliprandi, gerentede filial da Gtech -Transportes eLogística (Fone:11 3760.9000), diznão saber se o ter-mo correto é

banalização. “Talvez no sentido detornar-se um termo comum a serusado por todos, sim! No sentidode sua vulgarização, não creio.”

De acordo com ele, os con-ceitos e aplicação da logística noBrasil começaram a ser dissemi-nados nos anos 80, com a chega-da de roteirizadores - mais espe-cificamente com o Truck’s e oRoadshow. As empresas comgrandes frotas próprias buscavamum modelo matemático paraotimização de tempo de distribui-ção e redução de seus custos comentregas.

Ainda segundo Aliprandi, a“logística de distribuição” surgiu,então, com modelos lógicos, po-rém de difícil aplicabilidade, umavez que interesses comerciaissempre se sobrepunham a estaslógicas.

“Simplificando, esta aplica-ção passou simplesmente a deno-minar-se logística, e aqui já sur-gem os primeiros sentimentos devulgarização do termo logística.Até então, tal denominação esta-va apenas dentro das indústrias,onde os ‘experts’ da logísticaeram os engenheiros que faziama gestão das linhas de produção.Porém, o movimento veio atro-pelando o mercado e acabou su-focando/abafando esta minoriaque se sentia ofendida. Mas alogística tinha que evoluir e ape-nas modelos de roteirização ide-alizando menores trajetos, tem-pos e custos passaram a identifi-car a necessidade de uma boa ex-pedição, de um recebimento efi-caz, de compras programadas, dereduções de estoques, etc. Sur-giram aí os estudos de gestão deestoque e armazéns - a logísticade armazenagem, que num deter-minado momento passou a serchamada, também, de logística,simplesmente.”

O gerente de filial da Gtechdiz que, para contentar a todos, oconceito da cadeia logística

Afinal, o conceito estáou não banalizado?Transportadores operando como operadores logísticos. Warehouse e operadores logísticos apontados comomeros atravessadores do setor de transportes. Estes pontos e outros são abordados quando se analisa oassunto junto aos profissionais da área.

Operador Logístico

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passou a valorizar o todo - porém,em cada momento desta cadeia,os participantes julgam-se opera-dores logísticos e procuram apro-veitar-se do tema.

“É comum escutarmos: ‘paraser um operador logístico bastater um caminhão e escrever nacarroceria ‘operador logístico’,ou ainda basta ter um galpão e/ou armazém e se identificar como‘operador logístico’, e é bem istoque acontece: se você entrar numsite de empregos (nestes que di-zem ter milhares de vagas) e ana-lisar os anúncios para gerente delogística, por exemplo, encontra-rá vagas com salários variando deR$ 600,00 a R$10.000 mensais -dá para sentir o que acontece? Enão é pela amplitude do concei-to, não! É pela banalização, tor-nando o conceito de logística ‘co-mum a todos estes processos’”.

Aliprandi alerta que isto setornou tão comum que o própriooperador logístico passa a ter suaidentificação prejudicada. Afinal,o que é ser um operador logístico?

Sobre os fatores e/ou as atitu-des que levam à “banalização”,ele diz que podem ser resumidosexatamente nesta falta de concei-tuação. E explica colocando vá-rias perguntas.

Um operador logístico temque atender as transferências e/oucoletas de produtos assumindo otransporte de recebimento? Sejulgarmos que não, quem o fizer- sendo transportadora ou não,usando frota própria ouagregada, etc. - se julga-rá um operador logístico;um operador logísticotem que assumir a res-ponsabilidade pela distri-buição de seu cliente? Senão, é o mesmo conceitoque o anterior; um ope-rador logístico tem quepossibilitar manuseios etransformações de pro-dutos e/ou embalagensno armazém pela sua es-trutura? Idem anteriores.

“Veja que na cadeiavamos criando a figura dediversos ‘operadores’que, na verdade, passama se identificar desta for-ma buscando novas opor-tunidades de mercado”,completa.

Por sua vez, Adolfo PimentelFilho, diretor de desenvolvimen-to de negócios da Ryder Logística(Fone: 11 5644.9644), tambémargumenta que talvez o termo cor-reto não seja banalização, massim um claro entendimento dosserviços que se espera de um pro-vedor logístico! “Serviços queagreguem valor, que apresentemsoluções de movimentação demateriais, seja de âmbito internoou externo e que estejam presen-tes em todas as movimentaçõesde materiais dentro da cadeia deprodução e de distribuição. As so-luções de movimentação em focodevem otimizar a utilização de re-cursos operacionais e prover vi-sibilidade e controle de todos oseventos dentro de um processo demovimentação de materiais.”

Para Pimentel Filho, entre osfatores e/ou as atitudes que levamà “banalização” estão o entendi-mento ainda existente em boa par-te das empresas usuárias de servi-ços logísticos de que terceirizarestes serviços é o mesmo queterceirizar mão-de-obra ou de queos ganhos de uma nova solução detransportes estejam relacionadossomente aos gastos com fretes.

Superando fasesPor fim, Guilherme Santos

Severino, business developmentmanager da Menlo WorldwideLogística do Brasil (Fone: 113841.4444), acredita que jáestamos superando esta fase.

“No passado recente, creioque esta ‘banalização’ de fatoocorreu e praticamente todas asempresas de logística, transpor-tadores, armazéns gerais, cour-riers, consolidadores de carga,etc. passaram a se autodenominaroperadores logísticos. No entan-to, minha percepção é de que asempresas ‘tomadoras’ de serviçoestão entendendo melhor o con-ceito e assim procedendo a uma‘seleção natural’”.

Sobre os fatores e/ou as atitu-des que levam à “banalização”,Severino afirma que basicamen-te é a falta de informação sobre opapel e as capacidades técnicasexigidas de um operador logís-tico.

Evitando a “banalização”Sobre o que deveria ser feito

para evitar/coibir esta “banali-zação”, os entrevistados destamatéria especial de LogWeb têmvárias respostas.

Carvalho,da Binotto,aponta a insti-tuição de cur-sos superioresespecíf icos ,uma maior dis-seminação dosconceitos lo-gísticos e a regulamentação daatividade, tornando obrigatória acomprovação da atuação em maisde 50% dos segmentos logísticos,tais como movimentação, arma-

zenagem, projetos, etc. “Na ver-dade, a grande maioria dos gran-des ‘operadores logísticos’ nãopassa de armazéns que fazem aguarda e a movimentação de pro-dutos de seus clientes, vivendo dealuguel de espaço. Aqui começoua banalização, com um conceitodeturpado”, completa Aliprandi,da Gtech.

“O primeiro ponto para evi-tar a banalização, no Brasil, dafunção do operador logístico écriar a ‘Regulamentação do Ope-rador’, que hoje se utiliza de re-gulamentação dos Armazéns Ge-rais, elaborada em 1910 ereformulada em 1913, e que nadatem a ver com a figura do opera-dor logístico, que nasceu na dé-cada de 80, aproximadamente.Outro ponto a ser trabalhado é aagregação destas empresas emuma Organização de Classe, Sin-dicato ou Entidades especificasque possam, de fato e de direito,ter representatividade junto aomercado de atuação dos mesmos,pois isto é feito atualmente poruma série de Entidades Idôneas,que não os representam adequa-damente e que aproveitaramcomo forma de alavancar sua par-ticipação política ou de represen-tatividade dentro de um mercadocom enormes perspectivas decrescimento.” A sugestão é deArgenton Junior, da Comfrio.

Para Severino, da MenloWorldwide, há necessidade de in-formação. Os próprios operado-

res logísticos em alguns momen-tos “pecam” por não explici-tarem bem seu papel, estrutura ecapacidades. O mercado estáaprendendo à medida que usa osserviços. De outro lado, os cur-sos de logística e seminários téc-nicos por todo país tomam parasi parte desta responsabilidadepara evitar/coibir esta “bana-lização”.

Ainda sobre esta pergunta,Pimentel Filho, da Ryder, dizque é preciso atuar fortementejunto às empresas usuárias deserviços e mostrar os reaispropósitos de tais serviços e otamanho das oportunidades exis-tentes (análise de caso).

Mais otimista, Mira, do MiraTransportes, diz que já está sen-do feita alguma coisa para ex-purgar a banalização. “Hoje háum número enorme de periódi-cos técnicos sobre o tema quetêm, muito competentemente,divulgado o que, exatamente,significa logística.”

“O mercado irá se adequarnaturalmente. Vivemos um mo-mento de euforia que irá passar.Somente os verdadeiros PSLficarão no mercado porque oscompradores estão aprendendo,estudando, se preparando paracomprar este tipo de serviço e aprofissionalização regulará estemercado, definindo os nichos eos tipos de serviços que o mer-cado necessita”, completa Oli-veira, da Starlog. ■

Page 8: JORNAL LogWeb

8 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

Fevereiro

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Movimentação de MateriaisPeríodo: 4 de fevereiro

Local: Recife – PERealização: Focus TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: (81) 3432.7308

Curso de Especializaçãoem Logística

Período: Início 6 de fevereiro(duração 18 meses)

Local: São Paulo – SPRealização: Vanzolini

Informações:www.vanzolini.org.br

[email protected]: (11) 3814.7366

Logística EmpresarialPeríodo: 6 e 7 de fevereiro

Local: São Paulo – SPRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Gestão Comercialpara Empresas de

Transportee Logística

Período: 7 a 9 de fevereiroLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

Compras e Suprimentos,Previsão de Demanda,

Planejamento de Inventário –Logística

Período: 10 de fevereiroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: CebralogInformações:

www.cebralog.com/[email protected]: (19) 3289.4181

Inspeções e Reparosde Contêineres

MarítimosPeríodo: 10 a 18 de fevereiroLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização: TrainmarInformações:

[email protected]

Fone: (13) 9124.9965

Empilhadeiras

Linde quadruplicavendas de empilhadeirasem 2005

Linde – empresa alemãvoltada para a fabricaçãoe comercialização de

empilhadeiras – está comemoran-do o desempenho obtido em 2005no Brasil: as vendas foram quatrovezes maiores do que em 2004.

“A comercialização de equipa-mentos nacionais, iniciada emagosto de 2004, foi o grande res-ponsável por esse volume. O cres-cimento na venda de produtos fa-bricados no Brasil pouco depois dea empresa comemorar um ano denacionalização de alguns equipa-mentos foi sete vezes maior. Issofaz com que a empresa encerrasseo ano com um faturamento líqui-do de R$ 35 milhões, R$ 15 mi-lhões acima do registrado em2004”, explica ChristopherDühnen, diretor comercial daLinde no Brasil

Ele também não descarta osequipamentos importados comooutra grande alternativa de cresci-mento da Linde em 2006 – ano emque a previsão de faturamento é deR$ 50 milhões. “A baixa do dólare do euro está possibilitando trazerempilhadeiras alemãs a custos bas-tante competitivos, muitas vezesaté menores do que outros equipa-mentos nacionais”, acrescentaDühnen.

O diretor comercial tambémdestaca que, além de cinco mode-los de empilhadeiras fabricados noBrasil, a Linde lançou um“revolucionário” produto em 2005,considerado “misto”, ou seja, im-portado da Alemanha e montadono Brasil. “É a H20T, primeiraempilhadeira a combustão da em-presa totalmente montada no paíse especialmente adaptada às neces-

sidades do mercado brasileiro, quepede equipamentos mais versáteisdevido às características dos gal-pões de armazenagem nacionais,que são mais horizontais, com cor-redores estreitos”, acrescentaDühnen.

Ainda de acordo com o diretorcomercial da Linde, com a nacio-nalização as empilhadeiras ficaramaté 50% mais baratas, a manuten-ção ficou mais rápida e eficiente e aLinde teve a possibilidade derecorrer ao Finame para oferecer fi-nanciamento de seus equipamentos.

“As empilhadeiras nacionais es-tão sendo produzidas pela Empi-lhadeiras Sul Americanas, com sedeno Rio de Janeiro, RJ. Com isso, aLinde passa também a fornecer seusprodutos para toda a América Lati-na, principalmente para o Mer-cosul”, completa. ■

A

Rio de Janeiro

Casa Show investe emtreinamento deempresas de logística

Considerada a maior revendedora

de materiais de construção do Rio de

Janeiro, segundo a ANAMACO - As-

sociação Nacional dos Construtores

de Material de Construção, a Casa

Show (Fone: 21 2651.9222) avaliou e

treinou - nas áreas de apresentação

da equipe, índice de reclamação, pon-

tualidade e retorno de carga - todas

as empresas de logística terceirizadas.

Com 20 anos de mercado, a Casa

Show oferece 45 mil itens, distribuídos

em oito lojas localizadas na Barra da

Tijuca, São João de Meriti, Campo

Grande, Santa Cruz, Freguesia, Tijuca,

Ilha do Governador e Bairro de Fátima.

Depois do processo de treinamen-

to, que foi realizado durante todo o ano

de 2004 e de avaliação, em 2005, a

Casa Show entregou em dezembro

último o Prêmio de Excelência de En-

trega 2005 à Rio Logística e Transpor-

tes. Segundo Gustavo Quintiliano, ge-

rente de logística da rede, com os trei-

namentos, a rede diminuiu pela meta-

de o retorno de cargas à garagem,

atualmente em 1%; em 35% o índice

de reclamações via SAC; e em 85%

os atrasos de saída dos 40 caminhões

que atendem à rede.

Page 9: JORNAL LogWeb

EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 9www.logweb.com.br

Organização e Gestãode Armazéns –Almoxarifados

Período: 11 de fevereiroLocal: Recife – PERealização: Focus

Trigueiro Consultoria eTreinamentoInformações:

[email protected]

Fone: (81) 3432.7308

Como Preparar eRealizar um Inventário

com SucessoPeríodo: 13 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Avançado de Segurosno Transporte Terrestre

Período: 14 e 15 defevereiro

Local: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

Logística BásicaPeríodo: 15 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

4º Workshop deTreinamento

Período: 16 de fevereiroLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

Formação deSupervisores e

Coordenadores deLogística

Período: 21 de fevereiroLocal: Campinas – SPRealização: Cebralog

Informações:www.cebralog.com/

[email protected]: (19) 3289.4181

Logística Internacional

Deutsche PostWorld Net concluiaquisição da Exel

Deutsche Post World Netanunciou a aquisição daempresa britânica de

logística Exel plc, tornando-se amaior empresa global de frete marí-timo, frete aéreo e logística tercei-rizada. A combinação das duas em-presas cria um grupo com cerca de500 mil pessoas e cerca de 55 bilhõesde euros em vendas anuais.

“A aquisição marca um passohistórico para o Deuts-che Post World Net.Reunindo essas duasorganizações, estamoscriando a maior em-presa de logística domundo. O nosso Gru-po definirá as tendên-cias futuras nos ramos de agencia-mento e cadeia de suprimento, epoderemos atender ainda melhor àsnecessidades globais dos nossosclientes”, afirmou Klaus Zumwin-kel, executivo-chefe do DeutschePost. “Agora, nossa maior prio-ridade é combinar a DHL Logis-tics e a Exel de maneira rápida eeficiente”.

A estrutura futura da divisãoampliada de logística do DeutschePost World Net já foi confirmada e

os cargos da alta administração jáforam preenchidos. John Allan,executivo-chefe da Exel, comanda-rá a divisão combinada, que empre-gará cerca de 150 mil funcionários,terá sede em Bracknell (nasproximidades de Londres), atuarásob a marca DHL e utilizará ascores vermelha e amarela.

Após a fusão, a DHL contarácom duas marcas na área de

logística: DHL ExelSupply Chain eDHL Global For-warding. A mudan-ça dos nomes teráinício no primeirotrimestre de 2006.

Espera-se que afusão entre a DHL Logistics e aExel leve entre dois e três anos,com o principal sendo concluídonos primeiros 12 meses. Estima-seque a transação aumente modesta-mente os lucros do grupo em 2006,sem contar os custos de alinhamen-to. No segundo ano, a transaçãoaumentará gradativamente oslucros, incluindo despesas. O Gru-po espera atingir sinergias anuaisbrutas de custos na casa dos 220milhões até 2008. ■

O

Logística Reversa

Sorepla incentivaconsumidor a reciclarembalagens usadas

om o slogan “Uma atitu-de simples que faz bempara o meio ambiente e

também para o seu bolso!”, a cam-panha mantida pela Sorepla (Fone:11 4156-5258), na cidade de SãoPaulo, SP, tem por objetivo incen-tivar um hábito saudável entre osconsumidores: levar embalagensusadas para reciclagem.

“As pessoas vão ao mercado sópara comprar produtos, mas podemaproveitar essa ocasião para tambémlevar suas embalagens descartadas.Com essa finalidade instalamosmáquinas de coleta seletiva de em-balagens de PET e latinhas de alu-mínio em 19 lojas da rede dehipermercados Extra – através dotelefone 0800 115 060 é possívelinformar-se sobre as lojas com má-quinas da Sorepla. A vantagemé que ao depositar suas emba-lagens nesses equipamentos, oconsumidor ganha, em troca,vales-desconto para usar emsuas compras. Cada embala-gem PET vale R$ 0,02 e a latade alumínio R$ 0,03”, infor-ma Paulo Sequeira, responsá-vel pelo Departamento deMarketing da Sorepla.

Nos últimos dois anos, a Soreplacoletou por meio de suas máquinasinstaladas em 19 lojas da rede de hiper-mercados Extra – os equipamentos sãoimportados dos Estados Unidos – cer-ca de 70 toneladas de plástico e ou-tras quase 60 toneladas de alumínio.

“A coleta seletiva e a reciclagemsão causas que têm a simpatia dosbrasileiros, mas é preciso dar facili-dades e incentivos para o cidadãofazer a sua parte. Nossa empresaatende a esses anseios, pois o super-mercado é o local ideal para a devo-lução das embalagens dos produtosque ali foram comprados, além deque essa simples atitude vale dinhei-ro para o consumidor, um apelo tãoimportante quanto os produtos emoferta que ele vai encontrar nasgôndolas”, completa Sequeira. ■

C

No portalwww.logweb.com.br,em “Agenda”, estão

informações comple-tas sobre os diversos

eventos do setor aserem realizados

durante o ano de 2006.

2006

Page 10: JORNAL LogWeb

10 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

Especial

“Em 2005 a BrasifRental obteve umcrescimento acima doesperado. Essecrescimento deveu-se aum aquecimento daeconomia nos trêsprimeiros trimestres, aum maior foco de

nossa empresa em determinadossegmentos de mercado, como tambémao aumento de nossa força de vendaem São Paulo e à abertura de nossafilial no Sul do país. Grandes negóciosforam fechados fazendo com que nossafrota crescesse 55% em unidades.Passamos de 870 para 1360 máquinasentre janeiro e dezembro de 2005.Outra razão para esse acentuadocrescimento foi a tendência dasgrandes empresas que utilizamequipamentos na movimentação earmazenamento de suas cargas,optando cada vez mais em locar, aoinvés de comprar e imobilizarequipamentos. Percebemos tambémque as empresas de locação que têmuma distribuição por trás, como é onosso caso, vêm se destacando nessecompetitivo mercado e atendendo a umtipo de cliente diferenciado, quenecessita de equipamentos novos e umpronto atendimento que os Dealers têmmelhores condições de oferecer. Para2006 nossa estratégia é fazer ‘rodar’ afrota de máquinas, ou seja, vender osequipamentos seminovos, substituindo-os por equipamentos novos, garantindoassim o nosso grande diferencial emrelação ao mercado, que é a utilizaçãode máquinas no máximo com 24 mesesde vida. Nossa expectativa é de ummercado ainda melhor e maior que ode 2005, principalmente no segmentoconstrução, onde também atuamos,devido às eleições que ocorrerãoneste ano.”

Mauricio Amaral,diretor da Brasif Rental

(Fone: 0800 709 8000)

“2005 foi um anobastante conturbado,com indefinições demercado em função dapolítica, e o mercadoficou quase o ano todona expectativa do queiria acontecer. Na nossa

área de sistemas, soluções dearmazenagens e logística, foi um anomoderado, onde as ações dos clientesforam bastante profissionais e na óticae busca de complementar suas açõescom o que tinham disponível,buscando a criatividade e novasparcerias no mercado, que se manteveestável e com boas e novas perspecti-vas para 2006. Porém, a política travouvárias ações e planejamentos dediversos segmentos e empresas noBrasil. Para 2006, as perspectivas sãoótimas, pois existem muitos projetosque foram definidos em 2005 para suarealização em 2006. Vai haver umarevolução no conceito de armazém esoluções, onde a automação será ogrande diferencial, dando umadinâmica ao mercado e favorecendoprincipalmente as indústrias eoperadores logísticos, bem como osetor varejista.”

Norberto Antônio Marcolin, diretorcomercial da Brasil 550

(Fone: 54 453.7775)

“O ano de 2005para os fabricantes depneus novos foi um anoque podemos considerarde desempenho médio,pois fechamos com umcrescimento de produção

da ordem de 3%, abaixo da expectativainicial, de 5%. Apesar do crescimentoda indústria automotiva e, também, daexportação, as vendas para o mercadode reposição caíram de formaimportante, o que deve resultar numaredução das vendas, comparativamente a2004, em torno de 3%. Atribuímos essaqueda à penetração dos pneus usadosimportados, remoldados, e também aoaumento de importação de pneuschineses. As perspectivas para 2006 sãode crescimento em torno de 4%.Deveremos ter a entrada em operação dealguns dos projetos de expansão dasnossas associadas. Mas o cenário podeser alterar caso as importações de pneususados e de pneus chineses continuem aaumentar.”

Vilien Soares, diretor geral da ANIP -Associação Nacional da Indústria de

Pneumáticos (Fone: 11 5501.5500)

“Desde os anos 90 aArtama vem dedicandoboa parte de suaengenharia às soluçõesde ergonomia,principalmente aplicadaa mesas pantográficas,

eliminando os danos ocupacionais(DORT ou LER). O ano 2005 foi ummarco deste processo, quando a empresacompletou uma ‘arrumação’ em suafábrica e também um ciclo de projetosem soluções padronizadas paradiferentes situações. Cada posto detrabalho traz sua carga lesiva (LER). Noinício, se pensava em solucionar tudocom uns 10 tipos de mesas. Agora, asvariações são de centenas de mesas,cada qual adequada ao tipo de trabalho.Combinando esses movimentos comcaracterísticas de carga, velocidade,tamanho, proteção, tipo de acionamento,comando, bloqueios, prendedores eoutros detalhes mais, dá uma idéia davasta variação (e alcance) da tecnologiaaplicada ao setor. Em 2006 pretendemoscrescer novamente os 20%, commelhorias no processo e muitotreinamento do pessoal, para fazer frenteao interminável desafio de soluções queo mercado vem exigindo, à medida queracionalidade, saúde ocupacional ecompetição são itens do momento.”

Oswaldo Pereira, diretor da ArtamaMetalmecânica (Fone: 47 3371.1880)

“O ano de 2005foi marcado pordesafios. Após umprimeiro trimestremuito bom, aempresa teve quelidar com aestagnação daeconomia e a quedano volume devendas de nossosclientes, o que se

refletiu em nossos negócios. Parasuperar esses obstáculos, a Cesa usou acriatividade e inovou. Como resultado,ganhamos novos clientes, renovamosparte de nossa frota, abrimos novasfiliais e conseguimos a certificação doSASSMAQ. As conquistas são umindicativo de que 2006 será um anoainda mais positivo, marcado por grandecrescimento. Para tanto, algumasestratégias já estão sendo traçadas,como o investimento na distribuiçãourbana a partir dos Centros deDistribuição. A Cesa continuaráapostando, também, em seu modelo degestão, o SIGA, e no fortalecimento desua marca. Com o suporte dessasferramentas e a participação e oenvolvimento de todos os colaborado-res, conseguiremos nos destacar pelaexcelência do trabalho e respeito aosclientes.”

Max Gilbert Filho,diretor superintendente da Cesa Logística

(Fone: 31 2191.3500)

“No setor logísticotivemos vários fatoresque contribuíramnegativamente para osresultados operacio-nais, tais comotributação excessiva,reajustes nos preços

dos combustíveis, elevado custo demanutenção dos veículos, etc. Um fatopositivo neste ano foi que, apesar detodos os problemas enfrentados por estesegmento da economia, boa parte dasempresas realizaram investimentos emnovas tecnologias de monitoramento/rastreamento, assim como no treinamen-to e profissionalização das equipesoperacionais, fatores estes que sãoprimordiais para que uma empresapermaneça atuante e competitiva. Para oano de 2006 estamos projetando umcrescimento real e estruturado na ordemde 10% na Receita Bruta, com umreflexo positivo na nossa lucratividadede aproximadamente 8%. Para queconsigamos atingir estes objetivosestamos reformulando e implementandonovos conceitos e procedimentosoperacionais e comerciais, suportadospor novas e mais modernas ferramentassistêmicas, além de intensificação notreinamento e aprimoramento de nossarede de colaboradores em todo oterritório nacional.”Carlos Alberto Carvalho, gerente financeiro

da Transfolha Transporte e Distribuição(Fone: 11 4133.8201)

“Sobre 2005, podemos dividir oque aconteceu de bom e de ruim. Debom: havíamos projetado umcrescimento de 30% no volume total denegócios, para 2005 sobre 2004, o queconseguimos atingir, trabalhandoprincipalmente com equipamentos commaior valor agregado. De ruim: alta taxade juros e falta de alternativas definanciamento, inclusive para capital degiro. Para a área de exportação, o vilãofoi a baixa taxa de câmbio. Com relaçãoàs perspectivas da empresa em relaçãoao ano de 2006 é crescer outros 25% elançar modelos de equipamentos aindamais atualizados e competitivos.”

Edison Salgueiro Junior, diretor daMarkesell - MKS Equipamentos Hidráulicos

(Fone: 11 4789.3690)

“Para o nosso segmento, o ano de2005 foi um ano bom, com um pequenoaquecimento do mercado de logística emovimentação de material causado porinvestimentos externos, especialmente nosegundo semestre. O ponto negativo paranossa empresa que possui operaçõesdoméstica e internacional foi a flutuaçãodo dólar, mais especificamente a quedado dólar, que acabou por reduzir a receitade exportação. O ano de 2006 é o ano derefinamento. Esperamos ajustarprocedimentos internos para aperfeiçoarnossa balança (vendas domesticas vs.exportação), também é um ano deespeculação e de algumas incertezas.”

Victor Cruz, gerente de vendas e marketingda MSI-Forks Garfos Industriais

(Fone: 11 5181.8620)

“Para a área de equipamentos demovimentação de carga, o ano de 2005foi similar a 2004, isto é, sem grandesnovos investimentos, porém com um níveladequado de encomendas provenientes deadequações de instalações fabrisexistentes a novas linhas, aumento decapacidade produtiva e atendimento aexportação. Prevemos para o ano de 2006um nível de atividade similar a 2005,porém com alguns problemas de demoranas tomadas de decisão devido a ser umano eleitoral, e sem investimentosrepresentativos.”

Thomas Ahlgrimm, diretor da StahlEquipamentos Industriais

(Fone: 11 4781.0266)

“No geral, o ano de 2005 foi bom, mesmo com uma queda na atividade industrial e no agronegócio (em função da febre aftosa)no segundo semestre. Naquele ano surgiram novas oportunidades de negócios e também com a adoção da NINF-15 (normainternacional de medida fitossanitária) por parte União Européia e NAFTA observamos uma maior solicitação por projetos empapelão ondulado para substituição de embalagens e paletes de madeira. Nossa expectativa para 2006 é muito boa. Como nossotrabalho, principalmente na área de embalagens industriais, está orientado em desenvolver soluções de embalagem que otimizem acadeia logística do cliente, sempre trabalhamos com bastante otimismo, já que a logística está em pleno desenvolvimento no país ehá muitas oportunidades de melhoria no processo logístico das empresas, bem como oportunidade para desenvolvimento de novosconceitos de embalagem para este mercado. Para 2006, acredito que o uso do papelão ondulado deve crescer na exportação deprodutos, em função das restrições fitossanitárias aplicadas às embalagens/paletes de madeira.”

Marcelo Perucci, especialista de produtos da Rigesa, Celuloses, Papel e Embalagens (Fone: 19 3869.9332)

as análises dealguns profissionais

do setor

Retrospectiva 2005

Perspectivas 2006:

as análises dealguns profissionais

do setorNesta matéria especial, profissionais dos mais variados

segmentos do setor de logística fazem uma análise dos seusnegócios durante o ano passado. E também falam sobre as

perspectivas, na ótica de suas empresas e áreas detrabalho, para o ano de 2006.

Page 11: JORNAL LogWeb

EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 11www.logweb.com.br

“O ano de 2005para a Nova Kabí teveum início difícil, devidoao reflexo do anoanterior, de poucosnegócios, e, principal-mente, em função aperda do nossopresidente, Walter Gratz,

em 19 de fevereiro, cujo nome eraconsiderado por todos como umsinônimo de Nova Kabí. Em março,porém, com o fechamento de um grandenegócio com o Grupo CCR para ofornecimento de dez guinchos-socorrosuperpesados do tipo “Rino” para aNova Dutra e AutoBan, a escaladacomeçou, se concretizando com ofechamento de outros negócios de vultocom a CVRD, Gerdau, Albras, QueirozGalvão, Best Brasília, MineraçãoJacobina, Lar Auto Reboque, Cosima,Fergumar e outros. Na área de produtos,cabe destacar a diversificação da linhade caçambas estacionárias, com olançamento das caçambas-estacionárias-basculantes, próprias para seremoperadas por empilhadeiras, podendoser operadas, também, por poliguindastee pontes rolantes, que tiveram umagrande aceitação nas indústrias de ummodo geral, bem como as quedescarregam pelo fundo. Outro fatorimportante foi a capacidade da empresaem desenvolver soluções personaliza-das, a fim de resolver o problema decada cliente, desenvolvendo ouadaptando equipamentos de nossafabricação, conforme feito para o GrupoCCR, Cosima, Fergumar e outros. Comestas ações, a Nova Kabí no ano 2005comemorou um aumento em seufaturamento de aproximadamente 96%com relação a 2004. Estamos muitootimistas para 2006, investindo emnovos projetos de equipamentos quepossam atender cada vez mais àsexigências operacionais por parte dosnossos clientes.

Apesar da instabilidade e falta decredibilidade na política, a Nova Kabíbusca o crescimento.”Eduardo Simas dos Santos, vice-presidente

da Kabí Indústria e Comércio – Nova Kabí(Fone: 21 2481.3122)

“2005 foi um anocom um resultadoaltamente satisfatório. Abaixa do dólar e o ótimorelacionamento com afábrica fizeram com que

nossos preços ficassem bastantecompetitivos e, se compararmos o anode 2005 com o ano de 2004, dobramoso número de empilhadeiras vendidas equase que quadriplicamos o número deretroescavadeiras vendidas. Comrelação à terceirização, nosso principalnegócio, no ano de 2005 mantivemosnossos principais contratos deprestação de serviços de movimentaçãode materiais, incluindo empresas comoCoca-Cola, Unilever, Thyssen Krupp,Cummins, Campari, Electrolux, Belgo,Kraft e GM, entre outras, eainda montamos parceria com outrosclientes também de grande porte, comoYoki e Leroy Merlin. O ano de 2005 éconsiderado como um divisor de águaspara nossa empresa, na qual, de acordocom os números, o otimismo é marca

“Embora nos seusprimeiros meses 2005nos dava uma tendênciaotimista para o setor deoperaçãologística, terminou deforma atípica e comresultados operacionaisbem abaixodaquelas metas com as

quais iniciamos o ano. Isto se deveu auma série de fatos e situações que foramcriadas, principalmente no segundosemestre (febre aftosa – setorbovino, risco da gripe aviária no setor deavicultura, greve do SIF - para setores deexportação, manutenção das altas taxas dejuros, invibializando novos investimentosno setor). O lado bom desta situação é queobrigou as empresas a reverem seusprocedimentos, políticas de comercia-lização, fidelização dos seus clientes-chaves, bem como uma busca intensa daprofissionalização de suas equipes, fatoeste que vem trazer às empresasvantagens competitivas junto ao mercadoem que atua. Já 2006, por se tratar de umano eleitoral, o que se espera é umamaior atividade econômica, empenhogovernamental em resolver problemas debarreiras comerciais para nossos produtos(vide exemplo da carne bovina) e umaretomada no crescimento do setor deagronegócios, o que possibilitará àsempresas do setor logístico restabelecersuas metas e seus projetos de crescimen-to, o que poderá gerar maior atividade nosegmento e, conseqüentemente, ageração de novos empregos e novosinvestimentos, assim como umaperspectiva de melhor rentabilidade paraa atividade logística.”

Ozoni Argenton Jr., diretor-superintendenteda Comfrio Soluções Logísticas

(Fone: 17 3344.7777)

“Fazendouma analise de2005, podemosafirmar quetivemos umresultado muitosatisfatório eacreditamosque nosso

crescimento para este ano de2006 será de 100%. Estamosprojetando investimentossignificativos para nosso novopólo fabril, para onde mudamosrecentemente, ocupando umaárea de total de 110.000m2. Alíestaremos verticalizando nossaprodução, desde a grandeexpansão que fizemos em nossametalúrgica para fabricação dasestruturas até a enormecapacidade que temos agora paraconfecção das nossas lonasvinílicas. 2006 será com certezaum ano muito promissor e degrandes conquistas.”Rubens Sarafian, diretor comercial

da Top Flex Comércio e Serviços(Fone: 11 3209-8187)

“Para a VantineSolutions, consideramosque em 2005 tivemos umdesempenho acima daexpectativa, não obstanteo pequeno crescimentodo Produto Interno

Bruto. De uma forma geral, a atividadede consultoria em logística vemcrescendo de importância, uma vez queas empresas, hoje, têm clareza sobre aimportância da eficácia da logística emseus negócios. Também estãodescobrindo que, ao lado de marketing efinanças, a contratação de empresa com‘expertise’ da Vantine é o caminho maisrápido para obtenção do sucesso.Não podemos apontar nenhum fatoclassificado ruim para a nossa empresa,pois tivemos um índice de aproveita-mento de propostas aprovadasexcepcional. 2006 é um ano atípico coma sazonalidade quadrienal (4 em 4 anos)da ocorrência simultânea de eleiçãopresidencial e Copa do Mundo. Comrelação ao primeiro fato percebemos quenosso país está definitivamente maduropara que não existam surpresas políticase econômicas durante a sucessãopresidencial, até porque não existe maiso ‘efeito surpresa’ do então candidatoLula em 2002. Quanto à Copa doMundo, esperamos um crescimento daindústria e comércio de produtosdiretamente ligados com o evento, o queserá bom para o desempenho do ano.”

J. G. Vantine,presidente da Vantine Solutions

(Fone: 11 3151.6090)

“O ano de 2005 serálembrado pelosfabricantes deempilhadeiras como umexcelente ano. Omercado de máquinas eequipamentos para

movimentação cresceu muito,rompendo pela primeira vez a marcadas 8000 máquinas vendidas. Existeainda uma demanda reprimida muitoforte no Brasil, devido aos juros altos eà falta de capital, e em 2005 osfabricantes nacionais sofreram bastantecom a valorização do real. Além disto,os problemas políticos criaram muitainsegurança aos empresários, que emalguns casos postergaram seusinvestimentos. Acreditamos que omercado de 2006 será igual ao de 2005.Há espaço para o crescimento,principalmente se os juros abaixarem,porém por se tratar de um ano eleitoral,estamos sendo conservadores nasnossas expectativas.”Frank Bender, diretor-presidente da Still/ESA

(Fone: 11 4066.8100)

“O ano de 2005 foiexcelente para aSomov.Tivemos umcrescimento de vendasde 30% em relação a2004 no total daempresa, e na prestaçãode serviços de locação eoperação, que é o nosso

foco estratégico, crescemos 59%.Ultrapassamos a marca de 1000equipamentos na nossa frota de locação,que era um dos grandes objetivos doano. Expandimos nossos contratos delocação e operação para todo o Brasil ejá contamos com clientes desde o RioGrande do Sul até Manaus. Temosatualmente uma das maiores equipes deoperadores de empilhadeiras do Brasil,650 colaboradores treinados ecertificados. O dolar desvalorizadocontribuiu para preços menores devenda e um maior volume em termos deunidades vendidas. Mas, ao mesmotempo, os setores exportadores quevinham muito forte desaqueceram umpouco. Pelo lado ruim, tivemos ainda afalta de equipamentos suficientes paracrescer ainda mais, pois a demandaesteve sempre acima da nossadisponibilidade. Principalmente no quese refere a produtos importados que,devido ao aquecimento forte daeconomia mundial, tiveram prazos deentrega muito dilatados, de 4 a 8 mesesdependendo do modelo de equipamento.Com a crise política muitas decisões decompra foram adiadas no meio do ano emais para o final do ano tivemosproblemas em atender aos pedidos quecomeçaram a ser liberados pelasempresas, quando notaram que a crisenão estava afetando significativamente aeconomia do país. A expectativa é deum 2006 igual a 2005 em termos decrescimento de vendas totais, ou seja,mais 30% em relação a 2005 ecrescimento de 40% em locação.Acreditamos que o mercado deempilhadeiras do Brasil cresçaaproximadamente 5% em relação a2005 e, portanto, nosso objetivo é deaumentar significativamente nossaparticipação no mercado. Estamosmuito entusiasmados com o lançamento

da nova linha de empilhadeiras acombustão interna Fortis na Hyster, que jácomeçamos a entregar. Como grandedesafio vemos a capacitação e otreinamento de profissionais parasustentar nosso crescimento acentuado.”

José Germano Costa Silveira, diretor-presidente da Somov(Fone: 11 3718.5090)

registrada daqui em diante. O ano de2006 promete e estamos muitootimistas para que nossos númerosdobrem com relação ao ano de 2005.Existem negociações em andamento deempresas que já são nossas parceiras eque pretendem aumentar o número deequipamentos em suas frotas. Alémdisso, 2006 é ano eleitoral e, com aliberação de verba para as prefeituras,temos grandes possibilidades de ganharmuitos editais”.

Fábio Italo Barbagallo, gerente de vendasKomatsu, Lark Máquinas e Equipamentos

(Fone: 11 5681,3521)

Page 12: JORNAL LogWeb

12 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

ma das maiores recon-dicionadoras de cartu-chos para impressoras

e copiadoras do Brasil - sendoconsiderada a única no País a terseus cartuchos aprovados peloInstituto Mauá de Tecnologia euma das primeiras a receber oSelo de Qualidade da Abreci(Associação de Recondicona-dores de Cartuchos para Impres-soras) -, a Ink&Toner (Fone: 113676.0222), ao ampliar seu lequede clientes em vários estados doPaís, implantou uma nova estru-tura de atendimento na entrega deseus produtos: o Ink&Toner Log.

Iniciado a partir da solicitaçãode remanufatura de cartuchos, oInk&Toner Log é um processologístico, realizado em parceriacom a Braspress, que possibilitaa estocagem desses materiaisapós a realização do serviço e aentrega diretamente nas filiais,

U

conforme orientação da matriz daempresa solicitante.

Segundo informações daInk&Toner, esse trabalho é umgrande diferencial nos negóciosda empresa que tem funcionadomuito bem com grandes compa-nhias que centralizam sua admi-nistração e área financeira emuma cidade e são responsáveispela distribuição de materiais parasuas filiais. ■

Distribuição

Ink&Toner tambémoferece serviço deentrega de cartuchos

Rapidão Cometainveste na Bahia

O Rapidão Cometa mudou o

endereço da filial de Feira de

Santana, BA. A partir de agora, a

empresa passa a funcionar

dentro de um espaço de 2,5 mil

metros quadrados de área

construída do Centro de

Logística Subaé (Celog) - um

empreendimento privado

voltado para operações de

transportes de cargas e

logística. O novo terminal é seis

vezes maior que o anterior,

gerando bons resultados para

os clientes daquela região, em

especial os calçadistas e os de

produtos farmacêuticos. Com a

mudança, o número de docas

passou para 22, todas possibili-

tando a operação em sistema

cross docking. O pé direito do

armazém é de 9 metros.

Fone: 75 3624.4988

Logística no Nordeste

Compare atuano sertão dePernambuco

endo comemorado seuprimeiro aniversário emnovembro último, a

Compare Logística (Fone: 873877.4000) está sediada em Flo-resta, cidade a 450 km de Recife,no sertão Nordestino.

A empresa trabalha com umsistema de atacado, marcas diferen-tes e com uma área de distribui-dores exclusivos - Sandálias Dupé,Arisco, Kimberly Clack Muriel(cosmético), e todo o atendimentooperacional é feito nesta unidade.“São aproximadamente 75 vende-dores para os estados daBahia, Alagoas, Pernam-buco (onde há o maior focode vendas, abrangendo to-das as cidades do interior doEstado), Paraíba, Piauí (al-gumas cidades) e Maranhão(algumas cidades)”, explicao diretor da Compare,Heraldo Menezes.

Ele também destaca que a uni-dade conta com 7.200 m2 de áreade armazenamento, dos quais1.800 m2 são destinados à movi-mentação física “o que deu bas-tante mobilidade à logística daempresa. Entre recebimento eexpedição trabalha-se com 15carretas e 25 trucks diariamente,necessitando-se deste espaço. São8.000 posições de endereço porta-paletes, e hoje temos cadastradosem torno de 4.000 itens movi-mentados”, informa Menezes.

Ele também destaca que estáem fase de implan-tação o sistemaWMS (endereça-mento) dentro doarmazém, junta-mente com o pro-grama MDLog.“Este é um projetopioneiro para aregião”, completa. ■

T

Page 13: JORNAL LogWeb

EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 13www.logweb.com.br

Armazenagem

frigorificada

Arfrio implantacoletores dedados por RFda Sisplan

A Arfrio (Fone: 11

5505.6002), especializa-

da em armazenagem e

distribuição de cargas

frigorificadas, tendo,

entre seus clientes,

grandes empresas de

alimentos, nacionais e

multinacionais, acaba

de instalar coletores de

dados por

radiofreqüência para

agilização de suas

rotinas de trabalho.

Cliente da Sisplan

Processamento de

Dados (Fone: 11 4221-

1844) há mais de cinco

anos, a Arfrio já utiliza o

Sifrigo, WMS específico

para o gerenciamento

de armazéns

frigorificados, que

dispõe de módulo para

atendimento das

exigências do Serviço

de Inspeção Federal -

SIF, em suas cinco

unidades.

“Com a introdução

dos coletores de dados

por radiofreqüência e

sua integração ao

software de

gerenciamento, os

processos ganham

maior agilidade,

segurança e

confiabilidade. Os

novos equipamentos

estão sendo utilizados

para o controle de

entrada e saída da carga

desde os depósitos dos

clientes até seu

embarque para o

destino final. Todo o

processo de integração

dos coletores ao WMS

foi desenvolvido e

implantado pela

Sisplan”, explica Mário

Bartolleti Jr., diretor da

empresa.

Atuando no mercado

brasileiro há mais de 50

anos, a Arfrio possui

unidades nos Estados

de São Paulo (Barueri e

Santos), Santa Catarina

(Itajaí e São Francisco

do Sul) e Rio de Janeiro

(Queimados).

O Autolog, software daTechwork comercializadopela Mobimix® (Fone: 11

2176.3500), acaba de ganhar omódulo RFID.

O software integrado para cole-ta de dados via radiofreqüência ecódigo de barras agrega valor à novasolução – que permite o controle e aautomatização de todo o processologístico, desde o fornecimento dematéria-prima, organização de esto-que, coleta e envio de informaçõesem campo, até a chegada do produ-to nas mãos do consumidor final.

Segundo Halley Takano, diretorde desenvolvimento de negócios daMobimix®, o novo módulo integratodos os sistemas de RFID - tags,smart labels e leitores - a todos osprodutos da linha de soluçõesAutolog – disponíveis em seis ver-sões diferentes – e pode ser adquiri-do separadamente para complemen-tar os atuais sistemas já imple-mentados e em funcionamento.

Além disso, de acordo comTakano, “com o acréscimo de um novomódulo ao Autolog, a solução se tor-na ainda mais flexível, oferecendoao usuário mais opções de tecno-logias para que ele decida qual delas

Automação

Mobimix® lançasoftware RFID paracadeia logística

melhor se adapta em cada fase de suarotina de trabalho.”

As expectativas da Mobimix®

com o Autolog RFID são positivas.“Até o final do primeiro semestrede 2006 pretendemos finalizar seisprojetos com o uso do novomódulo. Esse é um número que es-peramos que cresça gradativa-mente. Além disso, é importantedestacar que a Mobimix®, que é cer-tificada em RFID por alguns dosfornecedores da tecnologia no mer-cado (como Intermec, Symbol eZebra), também irá assessorar seusclientes, diagnosticando em quaisetapas da sua rotina de trabalho ouso do RFID será melhor apro-veitado”, completa Takano. ■

Logística

Grupo Luftdesenvolve projetopara a Riopol

O Grupo Luft (www.luft.com.br), empresa de logís-tica que atua nas áreas de

agribusiness, saúde, alimentação,cultura, lazer, entretenimento ecombustíveis, desenvolveu um pro-jeto de logística para transportar80% do volume total da produçãode polietilenos da Riopol, de Du-que de Caxias, no Rio de Janeiro,para os clientes da empresa em SãoPaulo e no Rio de Janeiro. O aten-dimento também se estende os mer-cados externos, através dos portosdo Rio ou de Sepetiba.

Para o projeto, a Luft contoucom a parceria das montadoras

Daimler Chrysler e da Facchini paraviabilizar a operação diferenciada àscompanhias atendidas pela Riopol,adquirindo 80 veículos novos, 100%rastreados e padronizados com amarca do novo cliente, especialmen-te desenvolvidos para essa operação.

“Estamos contribuindo tambémno desenvolvimento de sistemas delogística orientados para os clientesda Riopol, visando ampliar esseprojeto em nossa parceria de longoprazo, aplicando serviços que agre-gam valor aos produtos de nossomais novo cliente”, completa MarioMendonça, diretor executivo doGrupo Luft. ■

Page 14: JORNAL LogWeb

14 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

Jornal e PortalLogweb têm novorepresentante noRio de JaneiroO Jornal e o Portal Logweb

estão com novo representante

no Rio de Janeiro. É a Perfil

Corp., que terá o importante

papel de melhorar a comunica-

ção entre o Jornal e o Portal

com seus clientes do Rio e

Grande Rio de Janeiro em 2006.

“Mais um passo foi dado pela

Perfil na busca do diferencial no

atendimento aos seus parceiros/

clientes. O crescimento visa não

apenas a conquistas dos

prospects, mas, principalmente,

a qualidade do atendimento e no

pós-venda aos clientes mais

antigos. Estamos agora também

no Rio de Janeiro, a nossa

ponte São Paulo-Rio faz parte de

um planejamento estabelecido

em 2004 e que efetivamos neste

ano de 2006. Estamos num dos

eixos mas produtivos e

importantes do mercado

nacional e este é apenas o início

da expansão da Perfil. Embora

atendamos em todo o território

nacional, não podíamos ficar

fora da capital carioca com o

nosso espaço próprio”, afirma

Paulo J. Pinheiro, diretor da

Perfil. Anote:

Perfil Corp.

Rio de Janeiro

Rua Evaristo da Veiga, 35 -

sala 602 - Centro

Rio de Janeiro - RJ

Cep.: 20031-040

Tel.: 21 2240.0321 -

Cel - (21) 8862.0504

e-mail:[email protected]

site: www.perfilcorp.com.br

Officer fechacontrato comPenskeA Officer, distribuidora de

produtos de informática com 20

anos de experiência e atuação

em todo o país, e a Penske

Logistics assinaram um

contrato para armazenagem e

operação logística dos produtos

com que a distribuidora

trabalha. A Penske reservou

uma área de 6.000 m2 em seu

armazém, localizado em Barueri,

na Grande São Paulo, na qual

estarão dispostos os mais de 12

mil dos produtos da Officer.

Fones: 11 5014.2000 (Officer) e

11 3179.0624 (Penske)

Page 15: JORNAL LogWeb

EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 15www.logweb.com.br

Supply Chain

Management

Surgimentodos APS

A sigla APS - Advanced

Planning Systems representa uma

categoria de softwares especia-

lizados em planejamento avança-

do. Podem se integrar com

sistemas de manufatura do tipo

ERP ou com soluções avançadas

de gestão do supply chain. Como

característica principal, estes

softwares buscam otimizar o

resultado da empresa através do

melhor seqüenciamento de

produção, levando em considera-

ção todas as restrições inerentes à

manufatura, que incluem: disponibi-

lidade de equipamentos, de

recursos humanos, ferramentais,

movimentação, seqüências de

entrada nos equipamentos e

outros.

A introdução dos APS marca a

mudança mais significativa nos

sistemas de manufatura desde o

advento do MRP, há mais de 20

anos. O MRP permitiu que as

empresas diminuíssem os esforços

e os problemas com o ressu-

primento de matéria-prima,

agregando uma importante

mudança conceitual: o cálculo da

necessidade de materiais passou a

ser executado com base na

necessidade futura, e não no

histórico de utilizações passadas.

Porém, mesmo com a evolução

tecnológica neste período, muitos

problemas continuaram gerando

ineficiências na programação da

produção e conseqüentes

desperdícios, os quais o APS vem

ajudar a resolver, por exemplo:

APS indicam prazos de

entrega com segurança para os

clientes. Devido à utilização da alta

tecnologia de processamento e da

abordagem de capacidade finita

dos recursos, com a visão das

restrições de manufatura, os APS

conseguem controlar melhor o

programa de produção, revisando-

o constantemente e sabendo com

antecedência quais produtos serão

produzidos e quando, gerando

maior flexibilidade e podendo dar

prazos factíveis para os clientes.

Nas próximas edições

abordaremos outros benefícios

que podemos atingir com os

sistemas APS.

(Colaboração técnica: Cristiano

Cecatto, consultor da Qualilog

Consultoria, que desenvolve suas

atividades no aconselhamento e

implementação de soluções em

logística e supply chain management

no nível estratégico e operacional.

www.qualilog.com.br)

Page 16: JORNAL LogWeb

16 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

Transporte Marítimo

Portos do Paranábatem recordena Receita Cambial

O s Portos do Paranáforam os responsá-veis por mais de

91% da Receita Cambial ge-rada em 2005 no Estado. DosUS$ 10.022.668.933 geradosno ano passado, os terminaisportuários tiveram participa-ção de US$ 9.158.706.121.Em relação à participação naReceita Cambial brasileira, osPortos do Paraná mantiveramíndices positivos, com 7,74%do total das exportações dopaís realizadas em 2005.

Estes números, divulgadospelo Ministério do Desenvol-vimento, mostram como asoperações portuárias compor-taram-se em 2005. Entre janei-ro e dezembro do ano passa-do, as exportações tiveram umaumento de 8% em relação aovolume registrado em 2004,que foi de R$ 8,4 bilhões.

Segundo o Superinten-dente da Administração dosPortos de Paranaguá e Anto-nina (APPA), Eduardo

Requião, os dados refletemo crescimento da atividadeportuária, baseada, principal-mente, na diversificação dasmercadorias movimentadase na progressão dos valoresagregados dos produtos.“Apesar da quebra da safrade soja e do baixo valor decomercialização no mercadoexterno, tivemos resultados

excelentes na exportação dogrão, registrando aumento de2,8%, o segundo melhor re-sultado dos últimos 20 anos.As mercadorias industriali-zadas e semimanufaturadastambém tiveram ótima per-formance com crescimentode 12%, com a marca histó-rica de 7,5 milhões de tone-ladas embarcadas e os gra-

néis líquidos que obtiveramincremento de 3%, comdestaque para a exportaçãode óleo vegetal”, diz o supe-rintendente.

Outro dado destacadopor Requião diz respeito aosvolumes de produtos movi-mentados. As 17,5 milhõesde toneladas exportadas em2005 pelo Paraná foram to-talmente embarcadas via ter-minais paranaenses, que ti-veram sua participação nasexportações ampliada, emvirtude das cargas advindasde outros estados e países.

As mercadorias que maiscontribuíram para o novo re-corde na Receita Cambial noPorto foram: cargas conge-ladas, soja em grão, farelos,veículos, madeira e óleosvegetais.

Em 2005, os Portos doParaná receberam 2.342 na-vios, contra 2.204 em 2004.As exportações de veículosalcançaram índice positivode 103% no comparativo2004/2005. Foram embarca-dos em 2005, 107.188 unida-des, contra 52.758 em 2004.O contrato firmado entre aAdministração dos Portos deParanaguá e Antonina(APPA), a armadora Grimal-di e a Volkswagen garantirá,até 2006, a exportação de140 mil unidades. ■

Automação

Markem instala trêscodificadoras a laser paraa Nestlé/Purina

Markem Brasil(Fone: 0 800 13 2020), fornecedora de

equipamentos de marcação ecodificação, instalou em de-zembro último três codifica-doras a laser da linha Smart-Lase 110 nas fábricas daNestlé/Purina em Camacuã,RS, e Ribeirão Preto, SP. Osnovos equipamentos estãosendo utilizados para codi-

ficar as embalagens plásticasflexíveis de pet food da marcaPurina.

Segundo Paulo Afonso Ri-beiro, gerente comercial daMarkem, “o laser faz uma mar-cação indelével, sem afetar aspropriedades barreiras da em-balagem, o que é fundamentalem um produto tão higros-cópico como ração animal.”

Ainda segundo Ribeiro, os

novos equipamentos são sim-ples e pequenos – podem serfacilmente carregados – e tra-balham com caracteres gráfi-cos complexos, graças aodisplay WYSIWYG. “Alémdisso, são codificadoras fáceisde serem programadas e ope-radas, mesmo com textoscomplexos ou códigos.”

O gerente comercial tam-bém ressalta que a interface

gráfica com o usuário é feitaatravés de ícones simples,minimizando a necessidade detreinamento do operador emaximizando o tempo ao eli-minar os erros de programa-ção. As novas codificadorastambém não limitam a produ-tividade, já que não é neces-sário ligar e desligar o PC.

“As codificadoras Smart-Lase 110 são digitais e utili-zam um sistema laser com-pacto a base de CO

2, ideal para

o uso em embalagens primá-rias como cartuchos, rótulose garrafas de vidro ou PETusadas pelas indústrias farma-cêutica, de cosméticos, de pro-dutos de higiene pessoal, ali-mentos e bebidas, tabaco eprodutos para limpeza domés-tica”, completa Ribeiro. ■

A

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EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 17www.logweb.com.br

Abepra defendea exigência de licitação paraconcessões de portos secos

A Associação Brasileira dos Portos Secos – Abepra

(Fone: 11 3288.3185), entidade que congrega 55 portos

secos, dos 63 em funcionamento no Brasil, manifestou-

se a favor da continuidade da exigência de licitação pú-

blica para a concessão de permissão de funcionamento

para portos secos, alegando que não há motivos para a

suspensão da mesma, conforme prevê o Projeto de Lei

6.370/2005.

O documento foi encaminhado à Câmara dos Depu-

tados em dezembro último e acaba com o processo de

licitação para a escolha de operadoras de portos secos,

como estabeleceu a Lei 9.074/95. Além disso, o projeto

permite que todos os atuais operadores de portos secos

possam passar para o novo regime de exploração sem

interrupção das atividades, inclusive os que estão sob

contrato emergencial - o que inclui os que operam com

liminares.

Segundo a instituição, o que deve ser examinado,

com urgência, é a regularização jurídica do funcionamento

das 17 unidades que hoje estão em operação sob liminar

e ameaçadas de fechamento. “O sistema de concessão

de permissões por licitação pública, com todos os defei-

tos que possa ter, ainda nos parece o que melhor garan-

te igualdade de concorrência”, disse a Abepra em nota

oficial.

Entregue em dezembro o VIPrêmio ABML de Logística

A Associação Brasileira de Movimentação e Logística

(Fone: 11 5082.3972) entregou no dia 8 de dezembro

último a sexta edição do Prêmio ABML de Logística.

Os vencedores e as respectivas categorias foram: Sis-

tema de Movimentação e Armazenagem - TV Globo;

Tecnologia da Informação Aplicada à Logística - TNT

Logistics; Terceirização em Logística - Ipiranga

Petroquímica e Companhia Vale do Rio Doce; Projetos

Colaborativos - Grupo RFID/EPC Brasil: Pão de Açúcar,

Procter & Gamble, Gillette, Accenture e Chep; Projetos

Especiais - Pepsico do Brasil; e Estudante de Logística -

Rodolfo Crystello Davariz, Instituto Militar de Engenha-

ria do Rio de Janeiro - orientador: Prof. Luiz Antônio

Silveira Lopes.

Segundo Pedro Francisco Moreira, presidente do

Conselho de Administração da ABML e coordenador do

prêmio, a sexta edição bateu os números anteriores de

inscrição. “Participaram quarenta empresas nacionais e

multinacionais, além de várias instituições e muitos estu-

dantes de logística. A qualidade é inquestionável e fica

claro que o Brasil está progredindo na geração e disse-

minação do conhecimento da logística e cadeia de supri-

mento. Hoje os casos, além de abordarem os aspectos

operacionais, demonstram impressionante preocupação

com os questões táticas e estratégicas da cadeia de su-

primento”, comentou Moreira.

O objetivo do premio é incentivar o desenvolvimento

de projetos e soluções nas diversas áreas da Logística e

Cadeia de Suprimento. A banca julgadora, desde a pri-

meira edição, é composta pelos professores universitári-

os: Ofélia Lanna Torres, Fundação Getúlio Vargas de São

Paulo; Hugo Yoshizaki, Escola Politécnica da Universida-

de de São Paulo; Paulo Fernando Fleury, Coppead/UFRJ;

e Reinaldo Morabito, Universidade Federal de São Carlos.

Transporte Rodoviário

Gaino recebedois prêmiosem 2005

Transportadora Gaino (Fone: 193682.8300), empresa especializadano transportes de produtos químicos

e agropecuários, recebeu dois prêmios duran-te o ano de 2005. “Em outubro recebemos oprêmio ‘Leão de Honra’, oferecido pela Asso-ciação Comercial e Industrial dos Estados daRegião Sul, que premiou as empresas e perso-nalidades que se destacaram por sua prestaçãode serviços nos Estados do Paraná, SantaCatarina e Rio Grande do Sul. E em dezembrorecebemos o prêmio Top of Mind por termos sidoa empresa mais lembrada pelos clientes na re-gião de São Bernardo do Campo, SP”,explica Anita Manzoni Gaino, gerenteadministrativa da empresa.

Ela também informa que a Transpor-tadora Gaino foi fundada em 1977, na cidadede São José do Rio Pardo, interior de São Paulo,local onde mantém sua matriz. “Possuímosfiliais em São Paulo, São Bernardo do Campo,Guaratinguetá, São José dos Campos, Ribei-rão Preto, Sertãozinho, Franca, Sumaré,Betim, Catalão, Curitiba, Londrina e Joinville”,diz Anita, destacando que a empresa também écredenciada como armazéns gerais e tem, entreoutras, uma grande estrutura na cidade deSumaré, tendo 8.500 m² e capacidade para10.000 posições paletes. Conta com uma frotacom idade média de 5 anos e 95% rastreada eé certificada pelo SASSMAQ, além designatária do “Parceiros do Atuação Res-ponsável”, programa da ABIQUIM para aque-les que atuam na logística das industriasquímicas.

“Para o ano de 2006 esperamos obter umcrescimento de cerca de 15% nas operaçõesde transporte e de 20 a 25% nas operações dearmazenagens e afins. E, como novidades,podemos adiantar que estamos prevendoadquirir novos veículos ainda este trimestre,que vamos passar de 95% para 100% de frotarastreada, que estamos em processo de am-pliação de nossas estruturas de armazenagemem todo o país e que nossos maiores esforçosserão voltados para a área de informática, como objetivo de continuar nossa modernização ede dar informações mais rápidas aos nossosclientes”, completa a gerente administrativa.■

A

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18 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

ambiente do setor de la-ticínios no Brasil temsofrido grandes mudan-

ças, principalmente pelo aumentoda concorrência interna e externa.Nesse cenário, o fator competiti-vidade das empresas está intima-mente ligado à eficiência de pro-cessos, técnicas e conceitos demelhoria do trabalho, acompanha-mento e adequação às novas exi-gências de mercado e colaboraçãoao longo da cadeia. Além disso, aalavancagem das exportações deprodutos lácteos exige moderniza-ção, adequação às normas interna-cionais e o fortalecimento de todaa cadeia produtiva, do pecuaristaàs prateleiras de venda.

A exemplo do que ocorre comoutros segmentos, o setor tem à suadisposição ferramentas de auto-mação voltadas à melhoria da efi-ciência em todas as etapas: da pro-dução ao transporte, comercia-lização, venda e reposição dos pro-dutos e seus derivados. A disponi-bilidade do produto final requeruma estrutura integrada de infor-mação, controle de estoques e ges-tão para que se reduza o custologístico agregando valor ao negó-cio como um todo. Uma operaçãologística eficiente permitirá que osprodutos cheguem às prateleiraspara os consumidores de formamais competitiva, rápida e, princi-palmente, com qualidade.

As ferramentas da automaçãodisponíveis para a gestão da Ca-deia de Suprimentos, incluindo,obviamente, a de laticínios, inclu-em a identificação e o código debarras para aplicação em todos osprodutos acabados e unidadeslogísticas. E, ainda, o uso da co-municação eletrônica entre parcei-ros utilizando as mensagens padro-

nizadas, por meio do EDI (Inter-câmbio Eletrônico de Dados).

Em termos práticos, essas fer-ramentas possibilitam a automaçãode processos essenciais ao longoda cadeia de suprimentos. Elas per-mitem ganhos de eficiência nasoperações logísticas da gestão deestoques, além da rastreabilidadedos produtos e a implementação demodelos de reposição contínua demercadorias. A rastreabilidade aquinão é vista apenas como um méto-do de checagem de origem, mas,sim, como mais um instrumento deconhecimento e informação.

As preocupações com a segu-rança alimentar e a exigência cadavez maior de garantias de quali-dade e de informações sobre osmétodos de produção são maisum motivo para a adoção darastreabilidade dentro da cadeia.Este é um fator imprescindívelpara os laticínios, cujo caráter pe-recível exige redobrados cuidadose atenção. Embora a rastrea-bilidade ainda não seja uma exi-gência formal de alguns segmen-tos, empresas vêm investindo nes-ta ferramenta como parte de suaestratégia de mercado.

Todos os elos das cadeias desuprimentos beneficiam-se da cor-reta aplicação e uso do código debarras e do EDI. Do produtor aoconsumidor final, todos são posi-tivamente impactados pelos avan-ços provocados pela automação.

Agilidade, precisão, confia-bilidade e eficiência nos processos;segurança dos itens consumidos;melhor disponibilidade de produ-tos para o consumidor; produtosmais frescos e menor perda porobsolescência; menores custos; emais competitividade - sem dúvi-da, mais e mais setores de ativida-

des estão realmente descobrindo osbenefícios da automação. Com suacorreta aplicação, os negócios tor-nam-se mais lucrativos, amplian-do a sua competitividade e colo-cando a economia brasileira frenteaos mercados internacionais.

Flávia Ponte da Costa - assessora

de Soluções de Negócios da GS1

Brasil (nova marca da EAN BRASIL)

[email protected]

Artigo

Benefíciosda automaçãono setor delaticínios

O

Livro

Logística: Desafios

do Século XXI

Autor: Milton Lourenço

Publicação: Fiorde Logística

Internacional

Nº Páginas: 240

Informações: 11 3218.7000O autor, que édiretor-presidenteda FiordeLogísticaInternacional,reúne nesta obra85 artigos

publicados nos últimos dois anose meio nas seções de economiados grandes diários brasileiros eem revistas do segmento decomércio exterior. SegundoLourenço, os textos representama visão de um empresário que,há quase quatro décadas ligadoao comércio exterior, não secontenta em assistir aoespetáculo do mundo sem deleparticipar. “Representamtambém, de certo modo, opensamento de boa partedaqueles que, atuando no dia-a-dia da exportação/importação,conosco têm dialogado e queigualmente gostariam que o Paístivesse caminhado muito mais doque caminhou nestes últimosanos”, diz. A obra aponta grandeparte dos problemas que hojepreocupam o setor logístico doBrasil, e também abordasoluções para resolve-los.

Page 19: JORNAL LogWeb

EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 LogWeb 19www.logweb.com.br

Della VolperecebecertificaçãoSASSMAQpela ULA Della Volpe acaba de

receber o certificado de

ampliação do escopo

SASSMAQ - Sistema de

Avaliação de Segurança,

Saúde, Meio Ambiente e

Qualidade. A partir de

agora, a empresa atende à

norma para o transporte de

produtos químicos

perigosos (corrosivos,

inflamáveis, tóxicos, etc) e

está em conformidade com

as exigências da indústria

química. Todo o processo

de ampliação do escopo foi

realizado pela UL do Brasil,

que está credenciada pela

Abiquim - Associação

Brasileira das Indústrias

Químicas.

Fone: 11 6967.8500

Novo estradoaramado daArtok aceleracongelamentode carnes

A Artok está apresentando

uma nova solução para

armazenagem de carnes

em frigoríficos. Trata-se do

estrado aramado,

composto por duas grades

paralelas e cinco canaletas

internas para sustentação,

formando um estrado

retangular que é utilizado

entre as caixas ou pacotes

de carnes para melhorar a

circulação de ar dentro da

câmara frigorífica. “Por ser

vazado, o estrado aramado

proporciona ventilação

total no local. Com isso,

reduz o tempo de congela-

mento e descongelamento

de carnes em até 70%”,

explica o diretor da Artok,

Helio Osaka. Cada estrado

suporta 200 quilos, possui

1.180 mm de comprimento,

980 mm de largura e

50 mm de altura.

Fone: 11 6100.8020

Page 20: JORNAL LogWeb

20 LogWeb EDIÇÃO 47 — JANEIRO — 2006 www.logweb.com.br

Unipac lançacontêinerretornávelcolapsível

A Unipac acaba de lançar

um contêiner retornável

colapsível composto de

bandeja com tampa e

manga arqueados. Este

conceito de embalagem

plástica é indicado para o

mercado interno e,

sobretudo, para o mercado

externo. Segundo informa

Paulo Tulim, gerente

comercial da empresa, “o

novo produto é ideal para

substituir as embalagens

de madeira - um dos

principais veículos de

disseminação de pragas

florestais quarentenárias - e

indicado para o acondicio-

namento e transporte de

produtos de baixa densida-

de e que tenham volume”.

A Unipac pode desenvolver

bandejas especiais

exclusivas para o contêiner

retornável, que atendem a

diversos setores, como

automobilístico, de

autopeças e

eletroeletrônicos.

Fone: 11 4166.4260

Scheffer e Águadesenvolvemestruturas dearmazenagemA Scheffer desenvolve, em

parceria com a Águia

Sistemas, projetos de

estruturas porta-paletes,

drive-in e cantilever, além

de mezaninos e estantes de

encaixe. As empresas

também fornecem arquivos

com sistema de trilho

telescópico, sobre esferas,

com sistema de segurança

baseado em fechadura

centralizada que aciona

duas travas por gaveta,

praticamente impedindo o

arrombamento, e com

sistema de segurança

contra acidentes na

abertura das gavetas.

Fones: 42 3236.5722

(Scheffer) e 42 220.2666

(Águia Sistemas)