Revista Logweb 98

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Logística Supply Chain Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº98 | Abr | 2010 | R$ 12,00 | Operadores Logísticos revelam metas e investimentos Foto: Grupo Libra Show Logistics Especial: Comércio exterior e logística Show Logistics Especial:

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

Transcript of Revista Logweb 98

� Logística

� Supply Chain

� Multimodal

� Comércio Exterior

� Movimentação

� Armazenagem

� Automação

� EmbalagemLo gwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº98 | Abr | 2010 | R$ 12,00 |

OperadoresLogísticosrevelam metase investimentos

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2 | edição nº98 | Abr | 2010 |Logweb

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Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Operadores Logísticosmostram oportunidades

O grande destaque desta edição envolve os Operadores Logísticos. Aqui,eles revelam as suas metas e os investimentos previstos para este e os próximosanos, levando em conta a recuperação econômica. Os representantes destasempresas falam sobre parcerias, previsões de crescimento, ampliações, incre-mento de negócios, atuação em novas áreas, investimentos em instalações físicas– como CDs e armazéns –, em equipamentos e em serviços, novas atividades eexpansões, entre outras. Assim, apresentamos um perfil de como se encontra,hoje, o segmento de Operadores Logísticos, em face, como já dito, da recupera-ção econômica e, também, das novas exigências por parte do mercado, seja doembarcador, seja do cliente.

E tem mais nesta edição da revista Logweb. Também está incluído o nossotradicional caderno Show Logistics, agora com destaque aos segmentos deComércio Exterior e Logística. São listadas várias empresas, com referênciasàs suas atividades, aos investimentos, às novidades, etc.

Ainda como enfoques desta edição, podemos citar as empilhadeirasselecionadoras de pedidos, matéria onde estão incluídas as suas característicastécnicas e operacionais, como e onde usar, como escolher/dimensionar e os tiposdisponíveis. E há, ainda, os lançamentos – de empilhadeiras, de veículos leves epesados. Aliás, o setor de caminhões também é analisado, no que diz respeitoaos veículos médios, semipesados e pesados. Sem contar as referências ao setorde implementos rodoviários.

Já o diferencial na seção Logística & Meio Ambiente deste mês sãovárias pequenas notícias, e não apenas uma ou duas, sobre as ações sustentáveisrealizadas pelas empresas do segmento, mostrando, cada vez mais, maiorpreocupação ambiental. Uniformes de PET, redução de emissão de CO

2 e

conservação de água são algumas das ações apresentadas. Mais uma vez,proporcionamos aos nossos leitores um “apanhado” dossetores abrangidos pela revista, seja por estes destaques,seja pelas demais matérias incluídas na presente edição.

No mais, lembramos que estamos sendo auditadospelo IVC, o que vem “oficializar” a tiragem e a circulaçãoda revista. E que em junho próximo comemoraremos a

100ª edição da revista, o que nos dá muito orgulho, já queeste fato demonstra o reconhecimento do mercado aonosso trabalho e nos colocou como referência em setratando da logística.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda .......................................................... 74

Artigo

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado .........................26

InstitutoILOG nasce para o bem comumda comunidade logística ............................................ 6

E-commerceParceria com empresas de entrega rápidaauxilia crescimento da Amercantil ............................ 8

Veículos levesFord Transit Chassi Cabine chega aomercado brasileiro em abril .................................... 10

CaminhõesAtenta às vozes dos clientes,Iveco lança nova família Stralis NR ........................ 12

Man e Volvo falam sobre o mercadode veículos médios e pesados ................................ 20

EquipamentosHyster lança empilhadeiras Fortispara 8 e 9 toneladas ................................................. 14

SAS planeja expandir a atuação eampliar linha de empilhadeiras .............................. 15

Yale lança empilhadeiras a diesele elétricas para cargas pesadas .............................. 16

ImplementosApesar de queda em receita, Randonavalia 2009 como um bom ano .............................. 18

EmpilhadeirasCom selecionadoras de pedido,o picking é bem feito ......................... 22

Logweb em notícia“Ex-focas” se destacam na profissão..................... 28

A evolução da logística paraclientes mais exigentes ................................29

MercadoOperadores Logísticos revelamsuas metas e investimentos .............50

Papel e CeluloseSuzano automatiza terminaismarítimos internacionais ......................................64

Distribuição de revistasTreelog realiza encontro e Vejarevela meta de entrega .........................................65

e-CommerceLogística é uma das pautas do21º WebShoppers apresentado pela e-bit ...........66

Vai, mas voltaSanta Rita desenvolve serviço delogística reversa para rede de hipermercados ... 69

FertilizantesSegurança é principal quesito avaliado pelaFosfertil em premiação de transportadoras........70

ImportaçãoPortaria MDIC nº 207/2009 facilitaimportação de fábricas para o Brasil ...................72

Transporte aéreoMTF projeta retomar crescimentona casa dos 35% .................................................... 73

............... 46

............... 48

Show Logistics Especial:

Comércio exterior e logística .......... 30

Show Logistics Especial:

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Carta ao leitor○

Logweb tem“muita sorte”!

Engana-se quem pensa que a vida é fácil, até porque difícilnão é sinônimo, nem de longe, de infelicidade. Ao contrário.As grandes conquistas são as mais saborosas.

Lembro-me de uma ocasião, no início de minha vidaprofissional, quando um “colega de trabalho” me disse que eu tinhamuita sorte por receber uma promoção. Durante muito tempo fiqueidesconfortável com aquela observação. Certo dia, comentei o fatocom outra pessoa, e esta, mais experiente, me disse duas coisas.Primeira: “sorte é o encontro da oportunidade com a competência”.Segundo: “ter sorte é muito bom, mas dá um trabalho enorme”.

Bem, trouxe esse episódio particular para ilustrar um poucoo que é hoje a Logweb Editora. Comemoramos, recentemente, oitoanos de existência da revista e de muito trabalho, procurandoacertar sempre, errando algumas vezes.

No início de nossa trajetória tivemos que lidar com adesconfiança do mercado e da concorrência, o que foi muito difícilsim, mas, como disse antes, a cada elogio recebido e a cada novocontrato fechado, por menor que fosse, vibrávamos como se fosse umgol de final de Copa do Mundo.

Hoje, podemos oferecer aos nossos leitores uma revista comum conteúdo que de fato agrega ao seu desempenho profissional,auxiliando em suas decisões no dia a dia. Temos um revistadistribuída pelo Brasil todo, auditada pelo IVC (InstitutoVerificador de Circulação), onde nossos clientes-parceiros podemexpor seus produtos e serviços com a certeza de um retornogarantido. Estamos muito próximos de atingir nossa edição denúmero cem e, portanto, em nome da equipe Logweb, agradeço atodos que confiaram em nosso trabalho.

Luís Cláudio Ravanelli FerreiraDiretor Administrativo/Financeiroda Logweb Editora

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Instituto

ILOG nasce para o bem comumda comunidade logística

leitores, e assim queremos com oinstituto. É um privilégio fazerparte de uma equipe tão coesa epoder, com ela, percorrer novoscaminhos.”

Sobre parecer ousado pessoasligadas à comunicação representa-rem uma categoria, Valeriajustifica: “estamos atrelados aprofissionais com capacidadetécnica, intelectual e acadêmicaque, junto com a comunicação,formarão os pilares do instituto”,salienta.

A intenção do ILOG é justa-mente suprir as necessidades domercado logístico em váriasfrentes, desde a oferta de treina-mento e formação de profissio-nais especializados até a promo-ção de encontros entre gestorespara debater problemas crônicosenfrentados pelo nosso país noque diz respeito ao desen-volvimento em geral. “Não fossemesses os objetivos, não haveriasentido o nascimento de maisuma entidade com este perfil”,acrescenta o diretor financeirodo Instituto, Luís CláudioRavanelli Ferreira.

Para a diretora executiva,Fabia Helena Allegrini Pereira, oILOG nasce num excelentemomento, com objetivos bemdefinidos e com a intenção deser um novo caminho paraos segmentos de Supply Chain,logística, movimentação,armazenagem, embalagem,transportes e comércio exterior.“Com novas propostas, o ILOGtrará força ao mercado. Érelevante citar que ele estáalinhado com a vanguarda de um

CCCCCom o objetivo de levarconhecimento, divulgarações, apoiar iniciativas e

criar relacionamentos para obem comum da comunidadelogística, nasce o ILOG –Instituto Logweb de SupplyChain e Logística (Fone: 112936.9918). Fundado por umgrupo de profissionais decomunicação e marketingligados à logística, juntamentecom especialistas da área, oinstituto reúne pessoas físicas ejurídicas do segmento, amplian-do conceitos e relacionamentospara promover o intercâmbioentre profissionais, estimularnegócios e gerar acordos.Como o instituto tem em suadiretoria sócios da LogwebEditora, a presidente do ILOG,também diretora comercial daLogweb, Valeria Lima de AzevedoNammur, faz questão de salientarque a entidade está sendo criadacom o mesmo objetivo do site eda revista impressa: disseminara cultura da logística. “Atuamosem um segmento crítico para omercado, por isso sempre procu-ramos levar a notícia de formaclara e objetiva para nossos

legítimo representante quepercebe a importância e anecessidade de dar atençãopermanente ao planejamento, àgestão estratégica, a indicadoresde desempenho, ao aperfeiçoa-mento profissional, às inovaçõestecnológicas e aos cuidados como meio ambiente, principalmentecom a adoção de boas práticaspara o nosso segmento”, diz Fabia.

Demonstrando credibilidade eseriedade, o ILOG já tem emandamento a realização do Semi-nário dos Operadores Logísticos,da missão para os Estados Unidosque visitará a NA Show 2010, doSummit Supply Chain Brasil e doCongresso da CeMAT 2011.

No caso específico doSummit Supply Chain Brasil, jáestão confirmados, comocoordenadores dos debatesprogramados, os seguintesprofissionais: Prof. OrlandoFontes Lima Jr. – LALT-Unicamp;Prof. Lars Meyer Sanches –INSPER; Prof. Manoel Reis – CeLog-FGV; Wilson Stefano – Oliver Wight Brasil; MoacyrCalligaris Jr. – VP Supply ChainNestlé Brasil; Elcio Grassia,presidente da Supply ChainCouncil Brasil; e Fernando PerliniCotarelli – ex-Supply ChainMcDonald’s Brasil, DHL Solutionse DASA.

O ILOG ainda conta com aparceria da Quattra de Desenvol-vimento Humano e Organizacio-nal (Fone: 11 2289.1541), daempresária Maíra Canhette, quecuidará de todos os aspectosorganizacionais. Mais informa-ções: www.ilog.org.br. ●

Em junho, edição especial:

revista Logweb número 100.

O mercado acreditou.

Quem não acreditava, agora respeita.

Diretoria do ILOGPresidente: Valeria Lima de Azevedo Nammur

Diretor Administrativo/Financeiro: Luis Claudio Ravanelli FerreiraDiretor de Imprensa e Divulgação: Wanderley Gonelli Gonçalves

Diretor de Relações Públicas: Luciano Correia da RochaDiretor de Planejamento Estratégico: Edson Carillo

Diretora Executiva: Fabia Helena Allegrini PereiraDiretor de Comunicação: Elton Monteiro

Diretor de Marketing: Jose Luiz Nammur

Valeria: “estamosatrelados a profissionaiscom capacidadetécnica, intelectual eacadêmica que, juntocom a comunicação,formarão os pilares doinstituto”

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OOOOO

E-commerce

Parceria com empresas de entrega rápidaauxilia crescimento da Amercantil

e-bit aponta que osegmento de comércioeletrônico faturou cerca de

R$ 10,5 bilhões no país em 2009.Inserida nesse contexto, noúltimo ano a Amercantil (Fone:11 2507.5530), loja virtual deeletroeletrônicos e eletroportá-teis, apresentou um crescimentode 60% em sua receita, graçasaos investimentos na atualizaçãoda plataforma tecnológica, naampliação na oferta de produtose ações promocionais, emmarketing digital e em logística.

“O comércio eletrônico estáem fase crescente. A cada mêsum porcentual aumenta e aspessoas estão se sentindo maisseguras para fazer compras on-line, por conta das vantagensoferecidas e pela comodidade dereceber em casa. Isso tudo deveser muito positivo, já que com omercado aquecido, a competiti-vidade aumenta e a concorrênciapor preços também. Quemganha, portanto, é o e-consumi-dor”, observa Márcio Albino,sócio-diretor da empresa.

Atenta ao mercado, assimque constatou que haveria umcrescimento de demanda, aAmercantil passou a desenvolvernovas parcerias na área de logís-tica, na qual contava basicamen-te com os serviços dos Correios.Por isso, optou por firmarparcerias com outras empresasque realizam entregas rápidas,gênero logístico fundamentalpara o comércio eletrônico.

Além de ter conseguido osuporte de que necessitava paradar conta de atender e entregar

todos os pedidos em tempo, osócio-diretor diz que as parceriascom empresas privadas para otransporte também solucionaramum entrave que acabava prejudi-cando as operações logísticas daAmercantil: as greves dosCorreios. “Todo ano eles parampor uma, duas semanas ou atéum mês. Desde o ano passadonão enfrentamos mais esseproblema”, comemora.

Segundo Albino, a logística éessencial nas operações da lojavirtual, principalmente no que dizrespeito à necessidade de rapideznas entregas. “Não adiantatermos produtos com qualidadee preços competitivos se opedido não chega dentro doprazo”, justifica Albino, lembrandoque o leque de opções oferecidas

Albino: “não adianta termos produtos com qualidade e preçoscompetitivos se o pedido não chega dentro do prazo”

no portal de compras contemplacerca de 1.500 itens de mais de100 marcas.

A distribuição dos produtosvendidos pela Amercantil emtodo o Brasil é totalmenteterceirizada, enquanto osprocessos de logística internaficam a cargo da própria loja,que dispõe de um CentroLogístico de 700 m², em SãoPaulo, SP, onde utiliza um ERPdimensionado para a execuçãode todos os processos internos,desde o recebimento até acoleta feita pelas transportado-ras que realizam as entregas.

Como cuida da logísticainterna, a empresa está sempreatenta aos mínimos cuidadospara garantir a integridade dosprodutos. Desta forma, garante

que tem o hábito de investir nasegurança de armazenamento,além de estudar e elaborarembalagens que possamsuportar o manuseio dosprodutos durante toda a cadeia,para que eles cheguem intactosaos consumidores.

E por falar nos consumido-res, a Amercantil tem hoje umabase de 80 mil clientes cadastra-dos, recebe aproximadamente 20mil acessos diários e fecha umamédia de 2,2 mil pedidos pormês. Em épocas como o Natal,por exemplo, quando háaumento de demanda, o númerode pedidos sobe para 6 mil e aempresa contrata profissionaispara serviços temporários paradar conta do recado.

Para 2010, a loja virtual deeletroeletrônicos eeletroportáteis pretende crescerpelo menos 50% em relação aoano anterior e entende que alogística mais uma vez terá umpapel fundamental nestaprojeção. “Vamos implantarnovas modalidades de entrega,como, por exemplo, a entregaque é efetuada no mesmo dia dacompra”, revela Albino.

Além disso, a Amercantilquer ampliar o relacionamentoda marca com seu público. Paraisso, vai investir ainda mais emmarketing digital, ampliar suapresença em redes sociais eaproveitar a aceleração docomércio eletrônico no país, quedeverá apresentar números decrescimento neste ano, assimcomo grande parte da economianacional. ●

Em junho, edição especial:

revista Logweb número 100.

O mercado acreditou.

Quem não acreditava, agora respeita.

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Veículos leves

Ford Transit Chassi Cabine chega aomercado brasileiro em abril

momento em que a restrição àcirculação de caminhões nosgrandes centros urbanos,principalmente em São Paulo, setorna cada vez maior. Com isso,a demanda por utilitários demenor porte e boa capacidadede carga aumenta.

“É um segmento competitivo,com muitos produtos concorren-tes, diferenciados por aspectostécnicos e pelo preço, e comtendência de se expandir por

todo o país devido ao crescenteaumento das restrições aotráfego de caminhões”, analisa odiretor de Operações deCaminhões da Ford América doSul, Oswaldo Jardim.

Para se ter ideia, só em 2009foram vendidos 2.031 veículosda categoria chassi cabine noBrasil, superando o ano anteriorem 64,2%, sem contar osmodelos mais simples, menosequipados e com capacidade decarga inferior, que competem emuma faixa diferente de mercado.Para 2010, é esperado umavanço de quase 20% nosegmento, com a comerciali-zação de 2.430 unidades.

Visando entrar com tudoneste setor, a Ford Caminhõesplaneja vender de 300 a 350unidades da Transit Chassi Cabineneste ano e espera abocanharcerca de 14% do mercado dechassi cabine, que atualmenteestá restrito a três empresas:Iveco (74,7%), Mercedez (15,6%)e Renault (9,7%).

Com o início das vendas, opreço do mais novo veículo dalinha Transit ainda é mantido emsigilo pela montadora. “No anopassado, quando lançamos osoutros componentes da famíliaTransit, divulgamos os preçosantes, os concorrentes reduziram

os valores de seus produtos etodo o segmento perdeumargem. Por isso, os interessa-dos em adquirir a Transit ChassiCabine terão que procurar umdos distribuidores de nossarede”, avisa Jardim.

CaracterísticasA Ford Caminhões indica a

Transit Chassi Cabine para otransporte de cargas volumosascom baixo peso específico.O novo veículo dispõe decaracterísticas similares às dosoutros modelos da famíliaTransit, mas traz justamente odiferencial da solução para otransporte de cargas urbanasvolumosas como grande atrativo,já que tem capacidade útil decarga de 1.696 kg.

Esta particularidade se deveao fato de o veículo ter umadistância entre-eixos de3.954 mm, espelhos com hastesestendidas que garantem avisibilidade mesmo comimplementos mais largos, para-choque e lanternas quecomportam implementos combalanço traseiro maior.

Importado da Turquia, onde éfabricado, o novo membro dafamília Transit oferece facilidade

LLLLL ançada em março últimopara integrar a família devans da Ford Caminhões

(Fone: 08007033673), que jácontava com a Transit Passageiroe a Transit Furgão, a Ford TransitChassi Cabine começa a sercomercializada no mercadobrasileiro no mês de abril e já éalvo de ótimas perspectivas dacompanhia para 2010.

O lançamento do novocomercial leve acontece no

Desempenho na América doSul em 2009 foi satisfatório

Durante o lançamento oficial da Transit Chassi Cabine,Jardim comentou o desempenho da companhia no continentesul-americano no último ano. “Ficamos contentes com osresultados no Brasil e no resto do continente”, sintetizou.

Com polos produtivos em Valencia, na Venezuela, e emSão Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a Ford encerrou2009 com 20,3% de participação de mercado, comemorandoum crescimento de 1,1 ponto percentual em relação a 2008,quando detinha 19,2% do market share sul-americano.

No mercado brasileiro, uma prova de que a FordCaminhões continua expandindo seus negócios é que em2007 a empresa contava com 90 distribuidores no país eencerrou 2009 com 130, o que representou um crescimento de44,4%. Neste ano, segundo Jardim, mais sete distribuidoresiniciarão as atividades, aumentando este número para 137.

Para a indústria de caminhões acima de 3,5 toneladas, noentanto, 2009 não foi tão bom quando para outros segmentos.Em 2008, até então o melhor ano da história, a Fordcomercializou 122.095 unidades, contra apenas 109.643 noúltimo ano – queda de 10,2%. Contudo, a companhia jáprojeta que em 2010 a situação melhorará consideravelmente.“Preferimos não projetar números exatos, mas entendemosque neste ano poderemos vender entre 124.000 e 130.000unidades”, declarou o diretor de Operações, indicando que amédia de 127.000 caminhões possa chegar mais próxima doque deverá acontecer.

Para abocanhar cerca de 14% domercado de chassi cabine no

Brasil, a empresa planeja venderde 300 a 350 unidades da Transit

Chassi Cabine em 2010

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para a instalação de implemen-tos, segundo a empresa, e podecomportar um baú de até20,3 m³. “Nessa configuração, oimplemento mede 2.260 mm dealtura, 2.200 mm de largura e4.100 mm de comprimento.O veículo apresenta comprimen-to total de 6.535 mm e altura de2.993 mm. O balanço traseiro de1.648 mm resulta num ângulo desaída de 18,4 graus”, explicaPedro de Aquino, gerente demarketing da Ford Caminhões.

Ele destaca que outra vanta-gem da Transit Chassi Cabine éa facilidade de implementação.Diferentemente de outros veícu-los do segmento, toda a suafiação corre por baixo do chassie não precisa ser modificadapara a instalação do implemen-to. Essa característica preservaa originalidade do produto e,também, reduz o tempo depreparação para o trabalho.

Como as outras versões dalinha, o novo veículo é equipadocom o motor Ford Duratorq 2.4,

com torque de 310 Nm (@1.750–2.000 rpm) e potência de115 cv. “Este motor com injeçãocommon-rail integrada aosdemais sistemas eletrônicos doveículo e sistema de controle e

proteção ativa produz torqueequivalente a um propulsor de3 litros, com baixo consumo decombustível e emissões.Ele atende ao padrão Euro 3 e épredisposto a atender também

o futuro nível Euro 5”, detalhao diretor de Operações. Aindano quesito economia, o câmbiode seis marchas contribui parao desempenho, consumo edirigibilidade, otimizando asrespostas do motor. Acerca desegurança, a Transit ChassiCabine dispõe de sistema departida em rampa, integradoao freio ABS, controle eletrô-nico de estabilidade integradoao motor e ao ABS, sistemade controle e auxílio detração, além do sistema dedistribuição eletrônica defrenagem.

Já no aspecto conforto, oveículo conta com travamentoe abertura de todas as portaspor controle remoto, vidros eretrovisores elétricos, rádioCD-player com controle novolante, código antifurto eentrada de áudio auxiliar,travamento automático dasportas a 8 km/h, duas tomadasde 12 V no painel e luz decortesia com temporizador. ●

Lançada em março deste ano, a Transit Chassi Cabine chegaaos distribuidores Ford Caminhões em abril, mas o preço doveículo não foi divulgado pela companhia

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Caminhões

Atenta às vozes dos clientes,Iveco lança nova família Stralis NR

De acordo com Mastrobuono,o desenvolvimento da famíliaStralis NR teve início após olançamento da segunda geraçãodo Iveco Stralis no Brasil, em2007. “Uma nova tendência na

matriz de transporte no paíscomeçava a se firmar: ummercado focado nas carretassimples de três eixos passava ausar, em maior escala, os bitrense rodotrens de 57 e 74 toneladas;a carreta de três eixos espaçados“vanderleia”, de 53 toneladas,tornou-se mais popular; e

surgiram novas aplicaçõesdestinadas aos cavalos mecâni-cos de configurações 6x2 e 6x4.Essas mudanças pediam modifi-cações nos produtos, especial-mente novas motorizações”,explica.

Na visão do diretor deDesenvolvimento de Produto,

AAAAA pós 18 meses de dedica-ção de 110 engenheiros dafábrica de Sete Lagoas,

MG, e mais de dois milhões dequilômetros rodados durante afase de desenvolvimento – queabrangeu pesquisas com peque-nos e médios frotistas, além dosprincipais implementadores efornecedores, que contribuíramcom inovações tecnológicas –,a Iveco (Fone: 08007048326)apresentou, em março último, anova família Stralis NR (NewRange), que chega prometendomais potência e economia, alémde menor custo operacional aosusuários.

Renato Mastrobuono, diretorde Desenvolvimento de Produtoda Iveco Latin America, contaque após a fase de pesquisa,cerca de 50 clientes testarammodelos modificados, especial-mente nas regiões Sul e Centro-Oeste do país. Segundo ele, noSul foram testados conjuntosbitrem e rodotrem em topografiaacidentada, que exige altascurvas de potência e torque; e noCentro-Oeste foi feita a aplica-ção severa de bitrem graneleiro.

Substituições no time Iveco

➧ Sai o Iveco Stralis 420, de 420 cv, e entra o Iveco Stralis 460NR,que desenvolve 460 cv entre 1.500 e 1.900 rpm, hoje o motormais potente da Iveco na América Latina. Segundo a montadora,a nova versão entrega um torque máximo de 2.250 Nm entre1.100 e 1.400 rpm, 20% a mais que a versão anterior;

➧ O Iveco Stralis 380, de 380 cv, dá lugar ao Iveco Stralis 410 NR,que segundo a companhia sai com 10% a mais de potência, com415 cv, e 12% a mais de torque, com 2.000 Nm entre 1.000 e1.400 rpm;

➧ Quem permanece na família é o modelo 380 cv, agora batizadocomo Stralis 380NR, com 1.800 Nm de torque máximo entre1.000 e 1.400 rpm. Segundo a empresa, ele foi mantido paraatuar no segmento de entrada dos extrapesados (entre 370 cv e380 cv)

Principais características da linha Stralis NR

➲ Disponível em trêsversões: 460NR,410NR e 380NR, queoferecem, respectiva-mente, 460 cv, 415 cve 380 cv de potência;

➲ Todos os modelos sãoequipados com uma novatransmissão ZF, com novarelação de marchas e directdrive, reduzida e otimizadapara as aplicações dotransporte brasileiro;

➲ Sistema de troca de marchasredesenhado, ficando 40%mais macio que o anterior,segundo a montadora;

➲ Embreagem desenvolvida noBrasil e com pedidode patente mundial emandamento;

➲ Novo conjunto de freio motor,equipado com válvula do tipoborboleta no sistema deexaustão combinada com ofreio de descompressão IvecoTurbo Brake;

➲ Frota Fácil, sistema de tele-metria aberta que permite omonitoramento do caminhão edo desempenho do motorista;

➲ Mais de 60 configuraçõesdiferentes, dentre as trêsopções de tração (4X2, 6X2 e6X4), duas de câmbio, quatrode eixo traseiro e cabinas deteto alto e baixo, entre outras.

Ainda em 2010, a Ivecoprojeta comercializar entre4.000 e 4.500 unidades danova linha Stralis NR

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a evolução nunca pode parar.Por isso, o Centro de Desenvolvi-mento de Produtos em SeteLagoas, o sétimo da Iveco nomundo e o primeiro fora daEuropa, tem procurado adaptaros veículos às particularidadesda América Latina, como clima,topografia, legislação, infraestru-tura, condições e hábitos de uso,etc. Desde 2007, em média, aIveco tem lançado duas novasfamílias de caminhões nocontinente.

O gerente da plataforma deveículos pesados da montadora,Luciano Cafure, comenta quetamanha agilidade no desenvol-vimento do projeto da linhaStralis NR – cerca de um ano emeio – se deve ao sistema degestão por plataformas deproduto da Iveco, que reúneprofissionais das áreas demarketing do produto, compras,custos, qualidade, logística,finanças, manufatura, pós-vendae engenharia. “A plataforma tem

autonomia e o time trabalhafocado, o que aumenta a flexibi-lidade e a agilidade”, destaca.

“Vivemos o nosso melhormomento no Brasil. A rede deconcessionários, por exemplo,duplicou desde 2007. Com asnovas motorizações, transmissãoe eixos, o Stralis NR, nosso maisrecente lançamento, é fruto docompromisso que a Iveco tem como país”, comemora o presidenteda companhia, Marco Mazzu,informando que foram investidosaproximadamente R$ 30 milhõesno projeto da nova linha.

De acordo com a montadora,os Iveco Stralis NR de 460 cv e415 cv são indicados para puxarcarretas convencionais de trêseixos espaçados 6x2(“vanderleia”) em até 53toneladas de PBTC (peso brutototal combinado); carretasbitrem em 6x2 de até PBTC de57 toneladas; rodotrem ebitrenzão em 6x4, chegando aPBTC de até 74 toneladas.

Já o Iveco Stralis NR de 380cv é mais indicado para operarcom carretas convencionais detrês eixos em 4x2 e 6x2, podendochegar também a PBTC de até57 toneladas.

A gama Iveco Stralis NRpode atender a aplicaçõesrodoviárias como graneleiro,carga seca, basculante, baúcarga geral, tanque, cegonheiro,baú frigorífico, porta-container,baú lonado (sider), canavieiro etanque de aço inox, entre outros.

PerspectivasO diretor comercial da

companhia, Alcides Cavalcanti,aponta que o segmento deextrapesados deverá representaraproximadamente 16% domercado de caminhões do Brasilem 2010. “O Stralis NR cheganum cenário favorável por contada onda do desenvolvimento dainfraestrutura no país, da

exploração do pré-sal e dopotencial do agronegóciobrasileiro, além da necessidadeda renovação da frota nacionalde caminhões, entre outrosfatores”, analisa.

A expectativa da Iveco é queo Stralis 460NR ocupe cerca de20% do mercado de caminhõesentre 420 cv e 470 cv, o Stralis410NR conquiste 45% dosegmento entre 380 cv e 420 cve o Stralis 380NR abocanhe algoem torno de 35% entre oscaminhões de até 380 cv.

Desde 2007, a montadoravendeu mais de 12.000 unidadesde caminhões Stralis. Para 2010,só da nova linha Stralis NR aIveco projeta comercializar entre4.000 e 4.500 unidades.

Em números gerais, nesteano a Iveco espera vender de125.000 a 135.000 caminhões noBrasil, superando o ano históricode 2008, e alcançando umaparticipação de 10% no mercadonacional total de caminhões. ●

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Equipamentos

Hyster lança empilhadeiras Fortispara 8 e 9 toneladas

expectativa é vender de 15 a 20máquinas ainda este ano.”

Ele explicou que estelançamento atende a umanecessidade dos clientes.“O mercado está bastanteaquecido”. Antes, dentro dessatonelagem, só havia a sérieH 170-280 HD, com capacidadesde 8 a 12 toneladas. Os clientescom operações de 7,5 toneladas,por exemplo, tinham de arcarcom os custos de uma

empilhadeira até 12 toneladasque, além disso, ocupa maisespaço. “Os novos modelos sãomenores e trabalham emespaços mais apertados”,informou.

Mais algumas característicasdas empilhadeiras lançadas sãoo motor diesel Cumminsturbinado 3.3L com 110 HP a2.400 rpm e geração TIER III combaixa emissão de poluentes.Também contam com o Sistema

AAAAA tendendo à demanda pormáquinas compactas paraoperações pesadas, a

Hyster (Fone: 11 5683.8500)anunciou no último dia 8 demarço o lançamento dosmodelos de empilhadeira H170,175 e 190FT, da série Fortis, comcapacidades para 8.000 kg, comcentro de carga de 600 e 900 mm,e 9.000 kg, com centro de cargade 600 mm.

As máquinas possuem torrepadrão de elevação de 2 está-gios com 5,56 m e garfos com2,44 m de comprimento. Elasvêm dos Estados Unidos e nãonecessitam de customização.Atendem aos mercados de papele celulose, mineração, usinas deaçúcar, aciarias, indústriaspetrolíferas e cimenteiras, entreoutras. “São máquinas robustase confiáveis, perfeitas para aindústria pesada”, destacouHugo Moraes Barros, presidenteda Nacco, empresa da qual aHyster faz parte.

Segundo Jerson Lima daSilva, gerente comercial daHyster, a série preenche umalacuna no mercado nesta faixade capacidade, apresentando umótimo custo-benefício por sercompacta e mais leve. “Nossa

Veicular VSM, que proporcionaa customização das funções etêm uma capacidade superior dediagnóstico de falhas.

Já a transmissão eletrônicaé Powershift™ Duramatch, comtrês velocidades à frente e duasvelocidades de ré. O eixo detração é totalmente flutuante efoi projetado para suportarcargas pesadas e absorverimpactos.

Outra vantagem é comrelação às peças. Todos osmodelos da série Fortis possuemplataformas comuns, comobanco, conjunto de válvulas,sensores e outros componentes.“Com essa grande intercambia-bilidade, o cliente não precisaadquirir itens novos”, diz Silva.

Negócio fechadoNo próprio evento de

apresentação dos novosmodelos, a Transportes AMS(Fone: 22 2762.4342), de Macaé,RJ, adquiriu uma 190FT, comcapacidade para 9.000 quilos.A intenção da transportadora élocá-la para empresas do setorde petróleo, que trabalham emoperações offshore para aPetrobras.

De acordo com MarceloCurvelo, gerente operacional daAMS, a companhia só trabalhacom máquina Hyster e já possuiduas H70FT, quatro H155FT, umaH90FT, uma R2.0, uma H50FT euma H210. “Nossa expectativacom a aquisição é o melhoratendimento ao cliente. A novamáquina tem um preço atraentee uma boa capacidade,representando um ótimo custo-benefício. Nós iríamos adquiriruma de 7 toneladas, mas onosso cliente ficará maissatisfeito com a de 9 toneladas”,disse o profissional. ●

Curvelo, da Transportes AMS, que adquiriu uma máquina noevento: “ela representa um ótimo custo-benefício”

Silva, da Hyster: “nossaexpectativa é vender de15 a 20 máquinas aindaeste ano”

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Equipamentos

SAS planeja expandir a atuação eampliar linha de empilhadeiras

mercado nacional diversificação,qualidade e tecnologia de pontaem equipamentos para amovimentação de materiais e de

grandes massas. “Há 15 anos aSAS fabrica e comercializatranspaleteiras, empilhadeiras,tartarugas/skates, carrinhos,

OOOOO timista e com planos bemtraçados, a SAS Indústriae Comércio de Máquinas

(Fone: 47 3397.3551) prevê para2010 sua expansão e a amplia-ção da linha de empilhadeiras.Vitor Manuel Marques deOliveira, diretor geral daempresa, anuncia a abertura deuma filial no Rio Grande do Sule o lançamento de umamáquina contrabalançada comcapacidade de carga para 2toneladas e 5,50 m de elevação.“Será um ótimo ano. Temos aperspectiva de 15 a 30% decrescimento”, revela.

Oliveira acrescenta que afilosofia SAS é oferecer ao

rodas e rodízios. O sucesso éconsequência de um pós-vendaeficiente que torna a companhiasinônimo de qualidade ecomprometimento com osclientes”, salienta oprofissional.

Entre os principais equipa-mentos oferecidos estãotranspaleteiras tradicionais comcapacidade para 3 toneladas,bidirecionais, pantográficas,semi-elétricas e elétricas.Em empilhadeiras, os destaquessão as elétricas, com capacidadede 1.200 a 1.500 kg e elevaçõesde até 5,50 m, e manuais, comcapacidade de 400 até 1.500 kge elevações de até 2,50 m. ●

A empresa espera crescer de 15 a 30% em 2010

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Equipamentos

Yale lança empilhadeiras a diesel eelétricas para cargas pesadas

“Os novos modelos VXpossuem um excelente custo-benefício e atendem à indústriapesada, como cimenteiras emadeireiras”, disse, na ocasião,Hugo Moraes Barros, presidenteda Nacco, empresa da qual aYale faz parte.

Ele contou que máquinasdeste porte eram produzidas naEuropa, mas, agora, elas vêmdos Estados Unidos, trazendocomo vantagem um custo deaquisição mais atraente aocliente. “Com isso, esperamostriplicar a venda delas no Brasil”,disse Barros.

Elétricas

Novidades também são asempilhadeiras elétricascontrabalançadas com operador

sentado e rodagem cushionmodelos ERC 045-070 VG. Comcapacidade de 2.250 a 3.500 kge centro de carga de 610 mm,possuem altura de elevaçãopadrão 2 estágios de 3.192 mme 3.009 mm.

Um de seus opcionais écontar com cinco tamanhos decompartimento de baterias,proporcionando mais flexibilida-de de aplicação, conformedestacou Mario Miranda,gerente comercial da Yale.

As empilhadeiras ERC-VGvêm equipadas com protetor dooperador, garfos de 42”,assento sem suspensão, cintode segurança e sensor depresença do operador noassento, coluna de direção cominfinitas posições de ajuste,piso emborrachado e buzinaelétrica.

AAAAA postando no aumento dosinvestimentos eminfraestrutura no Brasil e

na construção de Centros deDistribuição e armazéns, a Yale(Fone: 11 5521.8100) anunciouno último dia 10 de março olançamento de empilhadeirasindicadas para a movimentaçãode cargas pesadas.

Da linha Veracitor, a GP 170VX tem capacidade nominal de8.000 kg, com centro de carga de600 mm, a 175 VX tambémpossui capacidade de 8.000 kg,com centro de carga de 900 mm.Já a 190 VX tem capacidade de9.000 kg e centro de carga de600 mm.

As máquinas operam commotor Cummins QSB 3.3LTurbocharged a diesel e comaltura de elevação de 5.565 mm.Possuem alavanca de reversãomanual, garfos com 1.220 mmde comprimento Classe IV tipogancho, protetor de carga erodagem dupla com pneumáti-cos. Como opcionais contam comcabine fechada, senha dooperador, partida sem chave eindicador de peso da carga,entre outros.

“Estes modelos atendem ànecessidade verde dos clientes,pois não emitem gases nocivosao meio ambiente. São aplicadosem armazéns fechados, quedemonstram possibilidade decrescimento nos próximos anos”,declarou Miranda.

Barros acrescentou que atendência no Brasil é seguir osEstados Unidos e a Europa noque diz respeito ao uso maisequilibrado de equipamentoselétricos e a combustão.

Negócio FechadoNo próprio evento já foi

revelada a aquisição de uma dasmáquinas em exposição.A Auxter (Fone: 11 3622.4845),distribuidora Yale em São Paulo,vendeu uma empilhadeiraERC 050 VG, com capacidadepara 2.500 kg e torre de3 estágios com 4,92 m, comdeslocador lateral, para umaempresa de locação do interiorde São Paulo. “Eles já encomen-daram outra igual, apostando naqualidade da máquina”, revelouArmando Campanini Neto,gerente de vendas – DivisãoYale da Auxter.

A outra máquina emexposição, a GP 190 VX – comcapacidade nominal de 9.000 kg,centro de carga de 600 mm,torre Simplex de 5,56 m edeslocador lateral – foi adquiridapela própria Auxter paraconsulta dos clientes. “É umdiferencial ter essa máquina noestoque porque está havendouma grande procura por equipa-mentos de 7 e acima de 7 tone-ladas. Pretendemos adquirir maisunidades, inclusive de elétricas,pelo crescimento do setor dearmazéns e CDs. O mercadointerno está mais aquecido”,disse Campanini Neto. ●

Um dos opcionais das máquinas ERC-VG é contar comcinco tamanhos de compartimento de baterias

Barros, da Nacco: “os novosmodelos VX atendem àindústria pesada, comocimenteiras e madeireiras”

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Implementos

Apesar de queda em receita, Randonavalia 2009 como um bom ano

MMMMMarolinha ou tsunami, acrise afetou as empresasno mundo todo. No

Brasil, as consequências nãoforam tão assustadoras, masajudaram a baixar o faturamentode algumas companhias. É ocaso da Randon Implementos eParticipações (Fone:0800.512158), que terminou2009 com resultados inferioresaos de 2008. Segundo represen-tantes, a causa está relacionadaà redução forte da demanda,cancelamentos de ordens deprodução e paralisação dosmercados externos.

A receita bruta total, antesda consolidação, foi de R$ 3,7bilhões, recuo de 18,6%comparado com 2008, enquantoa receita líquida consolidadaatingiu R$ 2,5 bilhões, comqueda de 19,3% sobre 2008.O EBITDA de R$ 300,8 milhõestambém teve queda de 42,2%comparado a 2008, e o lucrolíquido consolidado ficou em R$138,9 milhões, 39,9% menor doque 2008. As exportaçõesconsolidadas atingiram US$ 164milhões em 2009, com reduçãode 42,8% em comparação aoano anterior.

Schmitt: o início de 2009 semostrou desanimador, masfoi sucedido por um períodode quase euforia

O segmento de veículos e implementos representou48,48% da receita líquida consolidada da companhia

Alexandre: “percebemosque a empresa está saudá-vel e que a crise não nosabalou de forma alguma”

“A crise econômica causouretração no mercado. Apesar dosníveis inferiores em relação a2008, entendemos que tivemosum ano muito bom. Percebemosque a empresa está saudável eque esse período não nos abalou

de forma alguma”, diz AlexandreRandon, vice-presidente doConselho e diretor vice-presidente.

Segundo Astor MiltonSchmitt, diretor corporativo e derelações com investidores, oinício de 2009 se mostroudesanimador, complicado, masfoi sucedido por um período dequase euforia. “Depois datempestade veio a bonança”,metaforiza.

Alguns dos fatoresdeterminantes para a superaçãoda crise, apontados por Schmitt,foram: inovação e tecnologia devanguarda como instrumentosimportantes de competitividadese avanço; gestão e administra-ção dos recursos humanos –“preservamos os colaboradorespor um sentimento de responsa-bilidade social e percepção deque logo viria o período daretomada” –; e concessões depreços, obtendo matéria-prima avalores mais baixos.

2010Para 2010, a companhia já

estima uma receita bruta total

de R$ 4 bilhões, receita líquidaconsolidada de R$ 2,8 bilhões eexportações chegando aUS$ 190 milhões, com apostasna África e na América Latina.Neste ano, a Randon esperainvestir R$ 200 milhões,incluindo novos negóciosrelacionados a veículoscustomizados. “Só não investire-mos intensamente em expansão,que pode esperar um poucomais”, declara Schmitt.

Ele diz que há perspectivasmuito boas para o mercadointerno em vários setores, comoo mineral, que demonstrarecuperação. Também prevê queo setor de máquinas deconstrução, caminhões fora-de-estrada e vagões ferroviáriosterão aumento na produção.

O diretor corporativo e derelações com investidores fazquestão de lembrar que aempresa tem uma carteira confor-tável de três a quatro meses.

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Receita por segmento

2009

Falando sobre o Projeto deEmenda Constitucional (PEC)para reduzir a jornada detrabalho de 44 para 40 horassemanais, Schmitt se dizcontrário a ele. “A redução dajornada não cria novos empregose nem agrega valor, mas oneracustos e fará a informalidadeexplodir. Ela prejudica acompetitividade, e quem pagapor isso são os consumidores.Como empresário, o que puderfazer para convencer a socieda-de a fim de que essa lei não seconcretize, eu farei”, declara.

Desempenhopor segmento

Veículos e ImplementosEste segmento representou

48,48% da receita líquidaconsolidada da companhia.

Veículos Rebocados:Os efeitos da crise provoca-

ram uma forte redução nademanda de veículos rebocados.Ainda assim, a companhiasustentou sua posição entre os10 maiores fabricantes mundiais.O transporte de grãos voltou ater importância maior nasvendas, assim como o setor deserviços como construção civil eo escoamento de etanol ecombustíveis fósseis. Na linhaleve, com carrocerias sobrechassi, a Randon vem ampliandosua participação e tem marcadopresença com desenvolvimentode linhas de produtos específi-cas para o segmento.

Vagões ferroviários:Embora o mercado total de

vagões tenha reduzido significa-tivamente no ano de 2009, aRandon ampliou sua participaçãoe encerrou o ano com a produçãode 340 unidades, 314% superiora 2008. Em outubro, a Randon

vendeu 300 unidades para o grupojaponês Mitsui & Co Ltd. para usoda Multigrain na malha da FCA,em trecho de concessão da Vale,sendo que 90 unidades foramentregues em 2009.

Veículos Especiais:O enxugamento das linhas de

financiamento durante o primeirotrimestre de 2009 não prejudicouas vendas nos trimestres seguin-tes. Impulsionadas, sobretudo,pelos investimentos eminfraestrutura e em construçãocivil, as vendas de caminhõesespeciais e retroescavadeirasencerraram o ano estáveis, quandocomparadas com o ano de 2008.O exercício de 2010 promete maisvendas destes equipamentos,impulsionadas pelas compras dogoverno com programas do PAC e“Minha Casa, Minha Vida” e osfortes investimentos nas áreas desaneamento e obras direcionadasaos eventos esportivos comoCopa do Mundo e Olimpíadas. ●

Veículos eimplementos48,48%

Autopeças49,66%

Serviços1,86%

Serviços1,52%

Veículos eimplementos48,22%

Autopeças50,26%

2008

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Caminhões

Man e Volvo falam sobre o mercadode veículos médios e pesados

e pesados. Mesmo assim,segundo Cid Manechini, gerentede Vendas Especiais deCaminhões da empresa, ovolume de vendas em 2009 foiapenas um pouco menor do queo registrado no ano anterior, omelhor da história em vendas decaminhões.

“A recuperação das vendasno último ano ocorreu no segundosemestre, após o anúncio daisenção do IPI e das taxasespeciais para o Finame PSI.Para 2010, estamos trabalhandocom volumes próximos aos de2009. Porém, este volumepoderá ser melhor se foremmantidas a isenção do IPI e astaxas do Finame para o segundosemestre”, explica Manechini.

Por outro lado, na visão deFornaziero, também da Man, omercado já dá sinais claros demelhora, por conta da vigênciada isenção do IPI e das taxas

especiais para o Finame, quedeverão manter a demandaaquecida pelo menos durante oprimeiro semestre.“A disponibilidade de crédito,com taxas aceitáveis, e prazo, éfundamental para manter asvendas de caminhões em alta.Tudo isso, é claro, se nossaeconomia continuar a apresentarresultados positivos, e que nãosejamos surpreendidos porcrises externas”, acrescenta.

No entendimento de RogérioKowalski, gerente de GrandesFrotas da Volvo, o mercado temmelhorado em decorrência doaumento do volume de cargastransportadas, que está ocorrendoem função do crescimento dealguns segmentos da economia.“Temos contribuído para que ostransportadores rentabilizemmelhor seus negócios comcaminhões mais econômicose com maior

disponibilidade. O FH 440 cv, porexemplo, foi o caminhão pesadomais vendido do Brasil em 2009,segundo levantamento daAnfavea”, analisa.

Médios,semipesadosou pesados:quando usar?

Vale destacar que a classifi-cação da Anfavea – AssociaçãoNacional dos Fabricantes deVeículos Automotores aponta quecaminhões com PBT (Peso BrutoTotal) acima de 15 toneladas sãotratados como pesados quandotiverem CMT (CapacidadeMáxima de Tração) acima de 40toneladas, e como semipesadosquanto possuírem CMT abaixo de40 toneladas. Já os caminhões

NNNNNo que diz respeito aodesempenho dos segmen-tos de caminhões médios e

pesados em 2009, a Man LatinAmerica (Fone: 24 3381.1328)aponta que houve uma queda emsua produção, em comparaçãocom o ano anterior. Em contra-partida, a Volvo do Brasil (Fone:0800416161) informa que a suaprodução destes veículos manteveo mesmo patamar nos dois anos.

Sobre as perspectivas paraeste ano, a Man está trabalhan-do com uma produção próximada que teve no ano passado,mas faz algumas ressalvasdependentes de incentivos doGoverno Federal. Já a Volvoprojeta um aumento de 15% nomercado nacional, incluindo nãosó o próprio desempenho, mas ode todas as marcas que atuamno país.

De acordo com VanderciFornaziero, supervisor deMarketing e Planejamento daMan, por conta da crise queatingiu toda a indústria no iníciode 2009, ocorreu uma queda naprodução de caminhões médios

Kowalski, da Volvo:mercado tem melhorado emdecorrência do aumento dovolume de cargastransportadas

A Man está trabalhando com uma produção, em 2010, próxima da que teve no ano passado,mas faz algumas ressalvas dependentes de incentivos do Governo Federal

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médios são os que têm PBT entre10 e 15 toneladas.

Por parte da Man, Rogerio GilCosta, supervisor de Marketing deCaminhão, comenta que osveículos médios, juntamentecom os leves, pela agilidade emaior facilidade de locomoção,são comumente utilizados paracoleta e entrega de bens emáreas urbanas a partir de Centrosde Distribuição. “O veículomédio é utilizado normalmenteem aplicações urbanas:distribuição de bebidas, gás,alimentos, móveis, eletrodo-mésticos, coletas e entregas demercadorias. Excepcionalmenteveículos médios são encontradosnas rodovias, fazendo transpor-tes gerais em curtas e médiasdistâncias”, destaca Costa.

Por sua vez, os veículospesados fazem a ligação entreprodutores e fabricantes com osCDs, que se situam estrategica-mente próximos a rodovias e forados centros urbanos. Segundo osupervisor de Marketing deCaminhão da Man, o veículopesado deve ser considerado sobdois aspectos: os de chassirígido e os cavalos mecânicos.

No primeiro caso sãoempregados em atividades bemespecíficas, como construçãocivil, serviços públicos (coleta delixo, por exemplo), mineração,transporte de cana, madeira,combustíveis, transportes demáquinas e equipamentos. Já oscavalos mecânicos são essencial-mente veículos rodoviários, que

tracionam carretas em médias elongas distâncias, transportandobens de todos os tipos entrecidades, estados e países.

Representando a Volvo, quetem em seu portfólio caminhõessemipesados e pesados, Kowalskiresume a diferença básica nautilização de um ou outro: “o usode semipesados se dá especial-mente nas situações de distribui-ção e alimentação de pontos devenda, enquanto os caminhõespesados são utilizados basica-mente para transferências entreCDs ou transporte de longasdistâncias, ou ainda parao transporte de cargas acima de40 toneladas”.

Ele destaca que a Volvo temobservado a crescente demandapor caminhões pesados quetransportam carretas“Vanderléia” (carretas com trêseixos espaçados), com capacida-de de 56 toneladas. “Desenvol-vemos com exclusividade para omercado um caminhão pesadopara este tipo de implemento,aumentando a rentabilidade dotransportador e a produtividadedo embarcador”, informa.

Já na linha de caminhõessemipesados, Kowalski destacaque a Volvo introduziu o conceitoda cabine leito, oferecendo maiorconforto ao motorista. Alémdisso, desenvolveu um caminhãocom caixa de nove marchasopcionalmente ao eixo de seismarchas, também aumentando oconforto ao motorista e melhoran-do a economia de combustível. ●

A Volvo projeta um aumento de 15%, incluindo não só opróprio desempenho, mas o de todas as marcas

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Empilhadeiras

Com selecionadoras depedido, o picking é bem feitoUtilizadas para separação de produtos dentro da área de estocagem, estas máquinas elevam o operadorjuntamente com os garfos até o local de estocagem, garantindo segurança, eficiência e produtividade.

OOOOO alto custo do metroquadrado de áreas paraconstrução e locação de

armazéns dentro das capitais dopaís e nas regiões metropolita-nas, o crescimento da produçãoe a velocidade exigida nacolocação de produtos industria-lizados no mercado tornam omanuseio das selecionadoras depedidos dentro de armazéns oprincipal desafio logístico dasempresas. É o que expõe JoséCarlos Ferreira, diretor comercialda CAM System Empilhadeiras(Fone: 19 3849.7606), distribui-dora das máquinas Nichiyu.

Segundo ele, junto a estasnecessidades e à competiçãonatural entre as empresas, omercado exige cada vez mais aredução de custo e de tempo paraa reposição de seus produtos,tanto nos armazéns como nospontos de venda. O que gera umapressão para que as empresasencontrem soluções mais dinâ-micas através de projetos, estu-dos e investimentos constantesem melhorias de sistemas e namovimentação, manuseio earmazenagem dos materiais.

“As selecionadoras de pedi-dos são utilizadas exclusivamen-te para montagem de cargasfracionadas, ou seja, para sepa-ração de produtos dentro daárea de estocagem, bem comono processo inverso, na alimen-tação do estoque”, explicaArmando Campanini Neto,gerente de vendas da AuxterSoluções em Máquinas e Equipa-mentos (Fone: 11 3622.4845).

Lucio Giarolla, engenheiro deprojetos da Jungheinrich LiftTruck (Fone: 11 4815.8200),exemplifica. “O operador damáquina recebe uma lista de

artigos que compõem um pedidoe, com a selecionadora, consegue,de maneira muito mais ágil,montar essa lista utilizando opróprio equipamento comoferramenta, garantindo seguran-ça, eficiência e produtividade.”

Nesta empilhadeira, ooperador executa o comandoacomodado em uma cabine quese eleva junto com a plataforma

de carga ou garfos, para estocarou retirar os itens requisitados,detalha Amadeu Ignácio deFaria, gerente comercial e deexportação da Paletrans Equipa-mentos (Fone: 16 3951.9999).

As selecionadoras de pedidossão equipadas com plataformasde carga e uma plataforma decontrole do operador, móvelcomo um todo no mastro.

Enquanto as empilhadeiras demastro retrátil e trilaterais sãousadas para estocagem eretirada de cargas em paletes,as selecionadoras de pedidossão modelos ideais para uso emcorredores estreitos. Sua funçãoé elevar o operador juntamentecom os garfos até um local deestocagem para separação deitens e caixas diretamente sobreum palete posicionado sobre osgarfos. “As selecionadoras depedidos conseguem se movimen-tar para frente com segurança emuma posição elevada, e podemser operadas em corredores comguide-rail (trilhos) ou sobre umsistema de guias instalado nopiso”, ensina Fábio Pedrão, diretorexecutivo da Retrak Empilha-deiras (Fone: 11 2431.6464).

Estas máquinas devem serusadas em um sistema delogística onde os SKU (stockingkeep unit – Unidade de estoca-gem) serão fracionados ao longoda cadeia de distribuição e queprovavelmente haja uma rotinade seleção de itens do tipo B e C(da curva ABC). “Não é precisodizer que as selecionadoras setornam desnecessárias em ope-rações de alto giro de produto”,diz Guilherme Gomes Martinez,gerente de locação e vendas deempilhadeiras da BaukoMáquinas (Fone: 11 3693.9339).

O profissional aponta queexistem alguns sinais nas opera-ções que indicam ou não o usodestas máquinas.

Os positivos são:➥ Estruturas porta-paletes com

um número muito maior depaletes abertos para seleçãodo que de paletes fechadospara expedição;

A característica básica desta máquina é que o operadorsobe e desce junto com a plataforma de carga ou os garfos

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➥ Palete composto por mais deum tipo de produto comvariações de tamanho/cor domesmo produto, porexemplo, calçados, chinelos,linhas (aviamentos),vestuários.

Os negativos são:

➥ Sistemas de estocagem dealta densidade, ou seja,sistema blocado, drive-in,drive-through, dinâmica oupush-back;

➥ Operações de cross docking– só é feita com paletesfechados.

Ainda sobre quando usaruma selecionadora de pedidos,Valentim Maia, gerente técnicoda Real Empilhadeiras (Fone: 112047.8731), diz que, em primeirolugar, deve-se decidir se osistema de movimentação estásubordinado ao layout ou este éque está subordinado ao sistemade trabalho. O importante

é considerar sempre a necessi-dade de uma correlação entre osdois.

“O objetivo principal parautilização de equipamentos paraselecionar os pedidos dever ser,sempre, o de otimizar osprocessos de movimentação earmazenagens de produtosdiversos. Devemos considerar,também, a entrega e a distribui-ção aos vários consumidores e/oudistribuidores, que seguramentesão a parte mais delicada doprocesso”, expõe.

De acordo com Maia, deve-se considerar, também, o uso daselecionadora de pedidos para oaperfeiçoamento dos processosde armazenagens, visandosempre à movimentação dosprodutos, do recebimento àentrega, passando pelo processodo “armazenar”.

“Portanto, o ponto chavepara a decisão do uso deselecionadora de pedidos estaamarrado ao layout da monta-gem das estruturas, layout de

armazenagem e distribuição doespaço, tipo de piso e agilidadenecessária ao processo como umtodo”, salienta o gerente técnicoda Real Empilhadeiras.

Para Hélio Piraí de Siqueira,engenheiro de aplicação WHE daSomov (Fone: 11 3718.5000) –distribuidora de empilhadeirasHyster –, o primeiro item a sepensar na aplicação de selecio-nadoras de pedidos (OrderPicker) é definitivamente a Curvade Pareto, ou popularmenteCurva ABC de produtos daoperação em questão. Umaoperação de seleção de pedidosde sucesso é aquela cujo estudoda Curva ABC está bem claro edefinido.

Ele explica que a seleção depedidos se caracteriza pelanecessidade de se fracionar ascargas armazenadas para aformação de um novo palete oupedido, criando, assim, uma áreade picking entre a armazenageme a expedição. Ou seja,empresas com uma demanda

alta por produtos B e C em suacarteira de pedidos nãoconseguem armazenar e expedirum palete saído da linha deprodução 100% fechado, semnenhum fracionamento.

“Na maioria das vezes, omotivo da compra de uma sele-cionadora de pedidos está ligadoao ganho de espaço físico(aproveitar a estrutura dearmazenagem para realizar ofracionamento da carga), emalguns casos até ganhandoposições/palete e obtendoaumento da produtividade naoperação de picking horizontal(realizar esta operação de formamais organizada, dinâmica erápida)”, acrescenta.

Paulo Watanabe, gerente devendas da Nacco-Yale (Fone: 115683.8579), lembra que quemutiliza o equipamento usualmen-te são empresas que trabalhamcom uma grande gama deprodutos e/ou produtos variados,como peças, linhas para costura,Centro de Distribuição, etc.

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Como dimensionar?Segundo Bento Gonçalves

Neto, gerente comercial daRetec Representações (Fone: 313372 5955), para o dimensiona-mento dos equipamentosdestinados à seleção de pedidos,deve-se levar em consideração anecessidade de separação depedidos por turno, além daquantidade de níveis disponíveisde picking para a escolha domelhor modelo de equipamento.

Também é importante saberas dimensões, o peso e tipo depaletes que serão movimenta-dos, corredor de operação equalidade do piso, conformeacrescenta Gleison Souza,analista de aplicação da StillBrasil (Fone: 11 4066.8100).

Mathias Papenburg, gerentede vendas da Linde Empilhadei-ras (Fone: 11 3604.4755), lembraque é importante considerar se aseleção em níveis superiores sãoocasionais ou frequentes.

Outras informações impor-tantes para definir o equipamen-to correto e a quantidade demáquinas necessárias paraatender à operação são altura depicking, quantidade de itensarmazenados, quantidade médiade cada item e número decorredores, como cita JoséRenato Corrêa, gerente comercialda Tradimaq (Fone: 31 2104.8004).

Segundo Jéssica F. Forti,representante distrital Hyster daBrasif (Fone: 0800 970 7655),depois de se analisar o piso e alargura do corredor deve-severificar se o cliente utilizará osistema de guia indutiva ou derodas-guias laterais. Deve-severificar, também, a capacidadede carga necessária e a altura de

elevação máxima. Como a cabinedo operador também é elevada, émuito importante verificar seexiste alguma obstrução noarmazém. “Esta máquina trabalhaem corredores estreitos, mastambém é importante verificar alargura do corredor de transferên-cia, pois é necessário ter espaçosuficiente para a selecionadorade pedidos se movimentar de umcorredor para o outro”, expõe.

Falando nisso, Gilberto deOliveira, gerente da filial daToyota de Campinas (Fone: 113511.0400), alerta para anecessidade de tomar algunscuidados no dimensionamento deum equipamento deste tipo,sobretudo quando foremaplicados no conceito decorredores estreitos.

De forma sucinta, JeanRobson Baptista, do departamen-to comercial da EmpicampComércio e Serviços de Empilha-deiras (Fone: 19 3246.3113), dizque o dimensionamento érealizado através da frequênciacom que é feito o fracionamentode cargas na empresa, quando sedeseja buscar agilidade eergonomia neste processo.

Segundo Pedrão, da Retrak,antes de se especificar o modelomais adequado, é necessárioavaliar qual a necessidade docliente: se deseja fazer o pickingna horizontal ou na vertical (e,neste caso, a que altura). Se opicking ocorrer na vertical, éconveniente saber se o equipa-mento precisará fazer, também, aestocagem – neste caso, pode-seoptar por uma trilateralselecionadora de pedidos.

“É importante ressaltar queexistem casos em que umaempilhadeira retrátil opera emcorredor estreito (2,7 m) e umaselecionadora de pedidos operaconjuntamente, ou seja, nomesmo corredor. Na verdade,essa é uma solução bastanteadotada por empresas. A empilha-deira retrátil é usada pararetirada de paletes completos;a selecionadora, para separaritens”, explica.

De acordo com Martinez, daBauko, este tipo de máquinaexige um dimensionamentodiferente, pois além das variáveisnormais que se tem em qualquerprojeto com empilhadeiras, taiscomo velocidade de deslocamento,

Locação

Pedrão, da Retrak, destaca que a procura por selecionadorasde pedidos tem crescido nos últimos anos e em especial desde2007, quando entrou em vigor a Portaria de número 15, de julhode 2007, do Ministério do Trabalho e Emprego. Por esta portaria,em seu artigo segundo, item 18.14.19, determina-se que é proibi-do transportar pessoas por equipamento de guindar não projeta-do para este fim. Ainda é comum ver empresas se utilizando desoluções caseiras para elevar o selecionador em garfos, protegi-do por gaiolas, colocando-o em situação de risco. “Mas em buscade segurança e eficiência para suas operações, as empresas têmbuscado alternativa nas selecionadoras de pedidos”, considera.

velocidade de elevação e volumede paletes de entrada e desaída, deverá ser levado emconta o tempo que o tipo deseleção demandará, poisconforme a composição depedido que o cliente tiver, selevará mais ou menos tempo, esempre dimensionando com umavariável que é uma incógnita: aprodutividade humana. “Devidoa este tipo de incógnita, ascondições ergonômicas deverãoser das melhores, a fim depriorizar e maximizar a produtivi-dade humana”, diz.

Para Ferreira, da CAMSystem, a especificação doequipamento em questão exigeum estudo mais detalhado daaplicação necessária para cadacliente, visando, principalmente,ao aproveitamento integral daárea de depósito, utilização ounão de equipamento trilateralpara auxiliar no abastecimento eretirada de paletes inteiros dosdiversos níveis no depósito,divisão no armazém, facilitandoo acesso rápido e curto aos itensde maior giro, determinar o

melhor local para a armazena-gem e a separação de cargasfracionadas ou paletes inteirospara expedição e a redução dasdistâncias e do tempo para cadapedido.

Siqueira, da Somov, fecha otópico. “O fato é que umaoperação de seleção de pedidosbem dimensionada resulta naredução de até 70% namovimentação de paletes(seleção vertical), redução de até40% no espaço físico e, porconsequência, aumento dautilização cúbica de espaçoocupado com cargas (seleçãovertical), bem como aumento deaté 50% na produtividade dospedidos expedidos (seleçãohorizontal).

Os tipos

Há basicamente quatro tiposde selecionadoras, de acordocom Martinez, da Bauko.

A. Selecionadora depedidos horizontal: máquinaque só serve para fazer seleçãoao nível zero (palete no chão).Geralmente esta operação éfeita com paleteiras comoperador a bordo, seja ele delado, frontal ou atrás. A fim demaximizar o tempo, na maioriadas vezes estas máquinas sãousadas com garfos longos,permitindo, assim, a seleção dedois paletes no mesmo traçado,ou seja, o operador entrará nomesmo corredor apenas uma vezpara selecionar produtos paradois pedidos. Usando isto,

Oliveira, da Toyota: é precisotomar alguns cuidados nodimensionamento de umequipamento deste tipo

Corrêa, da Tradimaq: paradefinir o equipamentocorreto é preciso considerara altura de picking

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geralmente se ganha 50% deprodutividade. Sempre neste tipode operação deverá ser usado oconceito de homem embarcadoem pé, pois isto eliminará asituação de fadiga ao longo do diaapós inúmeros embarques edesembarques da máquina.A condição geral no mercadoainda é a situação de uso depaleteiras manuais de garfosimples (seleciona apenas umpedido por vez), causando nooperador três pontos de fadiga: oesforço de selecionar as mercado-rias, o de deslocar o carrinho e ode freá-lo. “Há quem ache istomuito produtivo, e são muitos,infelizmente. Condição um poucomais ergonômica, porém não tãoprodutiva que também nosdeparamos no mercado, é o usode paleteiras elétricas comoperador andando. Geralmentesão de garfos simples, permitindoa seleção de um único pedido,sem contar que o operador nãocaminhará na mesma velocidadeao longo do dia inteiro”, explica.

B. Selecionadora debaixo nível: máquina queserve para selecionar nível zero(chão), mais níveis 1 e 2dependendo da altura daestanteria. “Neste tipo demáquina, em alguns fabrican-tes, geralmente de origem euro-peia, existe a elevação auxiliardos garfos para evitar que ooperador tenha que abaixar afim colocar as mercadorias nochão. Ele poderá manter osgarfos na altura que melhorconvier, evitando, assim, esteesforço desnecessário”, explicaMartinez, da Bauko.

C. Selecionadora de altonível: máquina que serve paraselecionar a até 10 m de altura,dependendo da configuraçãosolicitada. A mesma poderá serguiada por um sistemamecânico de trilhos guia ouentão um sistema de guiaindutiva mais elaborado. Nestetipo de máquina também existea elevação auxiliar dos garfos.

D. Selecionadoratrilateral: máquina que, alémde permitir a seleção a de até16.000 mm, em alguns casos, é aúnica que também faz acolocação e a retirada de paletesem corredores com, no máximo,2 m de largura. “Sistemas deguias nestas máquinas sãoimprescindíveis, seja trilho-guiamecânico ou sistema de guiaindutiva”, acrescenta o gerentede locação e vendas deempilhadeiras da Bauko.

Segundo ele, não se podeesquecer que:

➥ A colocação e a retirada depaletes no sistema commáquinas do tipo A sempredeverão ser feitas commáquinas de garfos simples,além da necessidade de umamáquina retrátil para abaixaros paletes ao nível zero;

➥ Para o uso das seleciona-doras do tipo B e C deveráser dimensionado algum tipo

de máquina para suprir aentrada e saída de paletesnos corredores de seleção;

➥ Para o uso das selecionado-ras do tipo B, C e D sempredeverá adicionar a altura de1.500 mm, pois nos folhetosdas máquinas sempre sãoconsideradas as medidas deelevação da plataforma dooperador e, erroneamente,as pessoas esquecem-se deadicionar a altura dooperador para chegar àaltura real de seleção;

➥ A seleção que era feitaantigamente com acolocação de uma gaiolanos garfos de uma empilha-deira e elevando, assim,o operador para fazer aseleção, além de ser total-mente improdutiva (pois usano mínimo dois operadores– um em cima e outroembaixo), também está emdesacordo com a NormaRegulamentadora 18. ●

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Negócio Fechado Negócio Fechado Negócio Fe

FCA realiza transportede açúcar para aCopersucar

A FCA – Ferrovia Centro-Atlântica (Fone: 313279.5500) e a Copersucar assinaram um contrato decinco anos para o transporte de 1,7 milhão detoneladas de açúcar, permitindo que 13.000 caminhõesdeixem de circular nas estradas, anualmente. Comoutro contrato já vigente entre as empresas, a FCApassará a transportar 480 mil toneladas anuaisprevistas – 276 mil serão embarcadas no terminaladquirido recentemente pela Copersucar em RibeirãoPreto, SP. O restante da carga será embarcado noterminal da Usina da Pedra, na cidade de Serrana, SP.O açúcar será descarregado no TAC – TerminalAçucareiro Copersucar localizado em Santos, de ondeseguirá para os clientes na Europa, Ásia, OrienteMédio e África. O terminal da Usina da Pedra tambémdeverá receber investimentos para incrementar otransporte de etanol que já é feito pela FCA nesteponto de carregamento. Nos últimos anos, aCopersucar vem realizando fortes investimentos paraaumentar o transporte de açúcar e etanol por ferrovia.

Aqces é escolhida paraoperação logística daShell

A Aqces Logística (Fone: 11 3296.6900) acaba deconquistar a conta da Shell, ficando responsável porgerir a operação logística de combustível de aviaçãopara 8 aeroportos do país, sendo cinco deles noNordeste, dois no Sudeste e um no Distrito Federal. Ocontrato fechado corresponde ao valor de R$ 30 milhõesao ano. “Entre o shake hands dos gestores e o início daoperação foram menos de dois meses, com feriados definal de ano no meio. Cobrimos todos os pontos deatenção e demos o start dentro do prazo solicitado pelocliente”, relata Roberto Vidal, diretor-presidente daAqces, ressaltando que essa é uma operação pesada ecomplexa, pois envolve abastecimento de aeroportoscom muito movimento. Para essa operação, a empresaincorporou ao seu quadro 112 profissionais e adquiriu 43conjuntos de equipamentos, como os superbitrens ecarretas para movimentar aproximadamente 24 milhõesde litros de combustíveis Jet Fuel/mês. O contrato com aShell também inclui a operação Magnesita, que consisteem transportar 5.200 toneladas de óleo combustível/mês, entre a base da Shell em Madre de Deus paraBrumado, ambos na Bahia, em um percurso de 1.050 km,funcionando 24 horas por dia.

Compex passa a distribuirprodutos da Zebra

A Compex Tecnologia (Fone: 11 3030.9333) – fabricante edistribuidora de produtos direcionados aos segmentos deautomação comercial e AIDC – Identificação e Coleta de Dados,industrial e logística – firma acordo de distribuição com a ZebraTechnologies, desenvolvedora de soluções de impressão emcódigo de barra. A partir da parceria, a Compex – que venderátoda a linha de impressoras de código de barras e de cartões daZebra – tem a expectativa de crescimento de 40% em 2010.“Nosso maior compromisso com as revendas é zelar por umestoque mínimo e ter pronta-entrega”, afirma o executivo PeterLee, presidente da Compex, que espera, com a parceria,aumentar o portfólio e conquistar novos clientes.

Transmogiana adquiremais sete caminhões Volks

Divisão de transportes da Base Química Distribuidora, aTransmogiana (Fone: 19 3841.9228) anuncia a ampliação de suafrota com mais sete caminhões da marca Volkswagen, modelo24250, com capacidade para transportar 23 toneladas de pesobruto. O objetivo com a aquisição é facilitar o fluxo de cargas e,assim, reduzir eventuais atrasos e falhas mecânicas.

Mercedes-Benz vende550 caminhões para aCasas Bahia

A Casas Bahia adquiriu 550 caminhões da Mercedes-Benz (Fone: 0800 970.9090), sendo 380 do modelo Accelo915 C, veículo leve com entreeixo de 4.400 mm, 148unidades do caminhão semipesado FPN 1718, 13 docaminhão leve 710 e mais 9 do furgão Sprinter Street. Osveículos serão entregues até junho de 2010.

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echado Negócio Fechado Negócio Fechado

Amsted Maxionvende 300vagões decarga paraa MRC

Controlada pela Iochpe-Maxion,a Amsted Maxion (Fone: 122122.1400) vendeu 300 vagões decarga para a MRC Serviços Ferroviá-rios. As entregas devem ser feitasentre junho e outubro de 2010. Como pedido, a carteira de encomendasda companhia alcançou 3.858vagões, sendo 1.800 para entregaem 2010, que devem gerar receitabruta de R$ 382 milhões, e 2.058vagões para entrega em 2011, comreceita estimada de R$ 398 milhões.

Cosmoquímica adota solução da Storepara gestão de depósitos

A Cosmoquímica (Fone: 11 4772.4900), queatua na distribuição, industrialização e análisepara o segmento químico, anuncia uma novaoperação de armazém geral para atender àsnecessidades físicas e fiscais das corporações,denominada Cosmolog Logística Integrada. Paraobter o controle rigoroso desejado na movimen-tação de um estoque com mercadorias de altovalor agregado, a empresa optou pela aquisiçãoda solução de gestão de armazéns Store/WMAS. Jussara Araújo, gerente de logística da

Cosmoquímica, revela que, após uma seleção com alguns fornecedores de TI, a companhiaescolheu a tecnologia da Store, que também disponibilizou os serviços de implementação,suporte, treinamento e consultoria. “Nossas expectativas em relação à adoção do Store/WMAS consistem no aumento da produtividade e da capacidade de previsão do estoque eda movimentação decorrentes da confiabilidade das informações, além da eliminação deduplicidades e retrabalhos”, ressalta. A indústria já prevê em 2010 a extensão do contratocom a Store para a introdução do sistema de identificação por RFID e, para 2011, planeja aampliação da capacidade de armazenagem e distribuição dos produtos inflamáveis.

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Logweb em notícia

“Ex-focas” se destacam na profissão,revelando-se também em outras áreas

também no blog “Embaixada doFutebol Paulista”, criado noinício do ano ao lado de quatroamigos também jornalistas.

Já Carol tem 29 anos, éformada em Letras pelo CentroUniversitário São Camilo e emjornalismo pelo Centro Universi-tário Sant´Anna. Por matérias narevista Logweb ganhou doisprêmios da ANTF – AssociaçãoNacional dos TransportadoresFerroviários, em 2006 e 2008,ainda como estudante. Adeptado Jornalismo Literário, publicourecentemente o livro “Por debaixodo topete – O rock´n´roll dosanos 50 em histórias de vida doséculo XXI”, de forma indepen-

CCCCC omeçando como “focas”(definição para jornalistasnovatos, ainda estudantes)

na Logweb Editora, AndréSalvagno e Carol Gonçalves jásão profissionais formados eganham destaque no mercado,sem deixar de produzir matériasde alta qualidade para o portal ea revista Logweb.

Salvagno, que tem 24 anos ese formou nas Faculdades Inte-gradas Rio Branco, acaba de setornar um dos colunistas sema-nais do site “Fanáticos porFutebol”, parceiro dos portaisUOL e Vírgula, escrevendo compropriedade sobre o futebolpaulista, assunto que trata

Carol já ganhou doisprêmios da ANTF, pormatérias para a revista

Além da logística, Salvagnose destaca nos comentáriossobre futebol

dente. A obra está à venda naLivraria Cultura e faz sucessoentre os aficionados e os não-aficionados pelo rock´n´roll. ●

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Artigo

A evolução da logísticapara clientes mais exigentes

mercado sem sair de casaatravés de vendas on-line.Para isso precisou avaliar todoprocesso de compra e entrega,reduzindo prazos, melhorandorefrigeração no transporte,definindo horários e, principal-mente, investindo em terceiri-zação, logística, profissionali-zação de processos, embala-gens, atendimento ao cliente,segurança e tecnologia. Comisso, a empresa oferece hojemais de 15 mil itens a seusclientes pela internet

Outro diferencial queauxilia as empresas atualmen-te é o uso de tecnologias devoz em processos de separa-ção (picking) – esta ocorre porcomando de voz e facilita otrabalho por eliminar a leiturade instruções. Muitas corpora-ções, entre elas a Ceva Logis-tics, uma das maiores empre-sas de Supply Chain do mundo,optaram por implantar osistema dentro dos depósitospara movimentação de produ-tos da armazenagem paraconferência e embalagem eaté para serem despachadosnos caminhões. A eficiênciadesta tecnologia reduz em até85% os erros em operaçõesde logística, além de garantir100% de rastreabilidade sobreas mercadorias que circulamno depósito.

Toda esta movimentaçãodo mercado mostra a exigênciados clientes e a preocupaçãodas empresas com a qualidadede seus negócios, dispensan-do total atenção a melhoriacontinua. As ações adotadasbuscam inovar os produtos eserviços oferecidos ao merca-do, fazendo com que o osprocessos logísticos ganhemainda mais importância nocenário mundial, mesmo que oinvestimento público fiquelonge do ideal para ocrescimento do país. ●

Diogo Vieira LigoTeixeira –

Trabalha nagerência de

desenvolvimentodo Senac SP,

sendocoordenador de

desenvolvimentoda área deComércioExterior eLogística.

[email protected]

AAAAA tualmente, as empresassão obrigadas a seadaptar constantemente

às mudanças do mercado parase manterem competitivas e,muitas vezes, para sobrevive-rem a tais impactos. Estasadaptações observam oscila-ções econômicas e sociais,mas, principalmente, asnecessidades dos clientes eas ações de seus concorrentesdiretos e indiretos.

O excesso de oferta deserviços na área de logísticaproporciona aos clientesopções na hora de escolherseus fornecedores, o que nãoquer dizer preço baixo e, sim,qualidade, bom atendimento,pontualidade, customização eexclusividade de produtos eserviços.

Em busca destes diferen-ciais competitivos, algumasempresas estão investindo notreinamento de seus colabora-dores, ampliando e melhorandosua infraestrutura e desenvol-vendo novas tecnologias.Podemos mencionar a RapidãoCometa, uma das maioresempresas de transporte dopaís, fundada há 67 anos, queoferece soluções logísticaspara as mais diversasnecessidades de seus clientes.

Este grupo pernambucanodesenvolveu e investiu naqualidade de seus serviçosdesde o transporte aéreo erodoviário, passando pelo geren-ciamento logístico até a entregafinal, sem mencionar a tecnolo-gia de informação realizada pelaempresa. Sendo assim, segundoseu site, realizam por ano maisde sete milhões de entregas,mantêm mais de 12 mil clientesativos e fazem entregas para214 países através de suaparceria com a FedEx.

Há mais de 10 anos o grupoPão de Açúcar possibilita queseu consumidor vá ao super-

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Show Logistics EspecialShow Logistics Especial

Detalhamento de produtos e serviços específicos para os setores acima, análise setorial,ampliação de instalações, projeções para 2010 e negócios fechados. Estes são alguns dosassuntos tratados neste caderno especial, e já tradicional, da revista Logweb.

“Após meses de criseglobal que atingiu em cheioo setor do transporte dacarga aérea, provocandouma intensa queda dademanda de nossosnegócios, como nunca vistaantes, pouco a poucoestamos novamente vendoa luz no final do túnel.Isso nos leva a crer numa

forte recuperação, a médio prazo, das atividades em nossa área deatuação.” A análise é de Norberto Jochmann, presidente daABSA Cargo Airline (Fone: 0300 7882272), empresa consideradalíder no mercado de carga aérea no Brasil. Está sediada no AeroportoInternacional de Viracopos, em Campinas, SP, e mantêm filiais nosprincipais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a companhiaaérea brasileira começou a operar vôos regulares cargueiros em 2001e conta atualmente com uma frota própria composta de dois cargueirosBoeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladaspor viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos eartigos controlados. Em cooperação com outras empresas, a ABSACargo Airline integra uma Aliança Estratégica de carga aérea com aLAN Cargo, Mas Air que lhe permite oferecer uma ampla malha dedestinos no mercado de exportação e importação, com cobertura dediferentes destinos em toda a América Latina, México, EstadosUnidos, Europa, Ásia e Oceania.

A Asia Shipping Transportes Internacionais (Fone: 112179.1799) – empresa nacional de agenciamento de cargas deimportação e exportação nos modais marítimo e aéreo e que tem umarede de 18 escritórios próprios na América do Sul e na Ásia erepresentantes nos principais portos e aeroportos do mundo –, acabade inaugurar um escritório próprio no porto de Itajaí, SC. De acordocom o diretor comercial da empresa, Alexandre Pimenta, a novaunidade visa atender a uma demanda do mercado. “Percebemos opotencial da região e queremos consolidar a mesma posição que játemos em outros estados da região Sul do País, onde já contamos comescritório”. Segundo o executivo, as principais cargas operadas peloporto catarinense são produtos cerâmicos, madeira compensada,autopeças e carga frigorificada.

A Aliança Navegação e Logística (Fone: 11 5185.5600) temforte atuação no segmento internacional e é líder no transporte decabotagem. Atualmente, opera regularmente em 15 portos nacionaise possui 14 escritórios próprios no Brasil. Entre os principais serviçosdestacam-se: porta-a-porta, sistema que associa o transporteterrestre (rodoviário e/ou ferroviário) e marítimo para coleta eentrega da carga em local definido pelo cliente, sendo as entregascoordenadas, com agendamento (dia/hora), de acordo com anecessidade do recebedor; carga fracionada, uma extensão dotransporte intermodal porta-a-porta e que consiste em uma ou maiscoletas para um ou vários destinos diferentes. Tanto as operações decoleta quanto de entrega são conduzidas integralmente pela Aliança,através da contratação de parceiros locais especializados nadistribuição fracionada. É ideal para empresas que não conseguemlotar um contêiner, mas que desejam atender clientes com pequenosvolumes; Projetos Logísticos Customizados, soluções específicas delogística, como redesenho de processos de distribuição,gerenciamento de transportes, gestão do fluxo de informações,suporte no desenvolvimento de embalagens, assessoria fiscal egestão da armazenagem estratégica (estoque avançado e gestão doinventário); Cargas de Projetos, que consiste no transporte de cargaspesadas, como transformadores e bobinas, entre outros. A Aliançadisponibiliza esse serviço regularmente, inclusive com disponibilida-de de 4 embarcações com capacidade Roll-On Roll-Off.

O destaque é parao comércio exteriore a logística

O destaque é parao comércio exteriore a logística

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A Brasil Salvage (Fone: 21 2240.0803) está há 36anos no mercado, na área de inspeção e regulação desinistros. Sua área de atuação inclui: propriedades, navios,portos, embarcações, terminais retroportuários, armazénsgerais, estaleiros e oficinas, navios específicos na indústriade energia (petróleo), seja durante a sua construção oudurante a operação, acompanhamento da construção deplataformas e embarcações. Emite laudos técnicos paraReceita Federal para fins de importação temporária oudefinitiva e realiza vistorias, contratos e auditorias deacordo com a Marine Contratos Association (IMCA).Também faz regulação de sinistros de responsabilidadeCivil Geral e Operador Portuário, transporte nacional einternacional, verificação de danos ocorridos a cargas,contêineres, navios, ao terminal portuário e seus equipa-mentos, salvados, análise e aprovação dos custos envolvi-dos, além de assistência a carga e descarga de mercadoriasem portos, aeroportos, armazéns, navios e terminaisretroportuários.

A CMA CGM (Fone: 11 3708.0088) é a terceira maiortransportadora marítima do mundo e a primeira da França.Sua frota de 370 navios atende a 400 portos, através de200 serviços. No Brasil possui uma estrutura com 19escritórios próprios localizados entre Manaus e Rio Grandedo Sul e atende 8 serviços semanais, com uma coberturaglobal totalizando 43 escalas por semana nos portosbrasileiros. Tem operações em todos os continentes,prestando serviço porta-a-porta que combina os transportesmarítimo, ferroviário, hidroviário em rios e canais eterrestre. Oferece, ainda, assessoria completa, comsoluções otimizadas e sob medida para cada cliente.

A Clipper Projects (Fone: 11 3846.3399) é um dosarmadores líder no mundo na carga de projeto, provendosolução no transporte marítimo em conjunto com toda acadeia logística. Está no mercado brasileiro desde 1972e tem como foco fomentar seus negócios na área deprojeto e carga solta. Também está focada especialmen-te na área de Oil & Gas and energia, quando houvernecessidade no transporte marítimo.

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Show Logistics EspecialShow Logistics Especial

Com mais de 100 empresas instaladas eoutras 20 em fase de implantação, oComplexo Industrial Portuário deSuape (Fone: 81 3527.5069) muda o perfilda economia pernambucana através daformação de novas cadeias produtivas.Refino de petróleo e a construção de naviosagora fazem parte da matriz industrialpernambucana. Novos cais, píeres eestradas estão sendo construídos para darsuporte a esse crescimento. A confirmaçãode investimentos de cerca de US$ 780milhões por dezesseis empresas ligadas àcadeia produtiva do petróleo e a geração demais vinte mil empregos dentro do territórioestratégico do Complexo de Suape são osprimeiros resultados do Projeto SuapeGlobal. Lançado em dezembro de 2008, oProjeto que visa a consolidar Pernambucocomo um estado distribuidor de bens eserviços da indústria do petróleo, gás,offshore e naval está em plena ascensão.Missões empresariais estão sendo o foco doSuape Global, que no ano de 2009 esteveem nove países atraindo os olhos do mundopara o Estado que mais cresce na regiãoNordeste. Em 2010, as missões continuam.Dessa vez, o Canadá, o Panamá, a Angola ea Holanda estão na rota do Projeto, bemcomo a participação em feiras do setor. Já amovimentação geral de cargas de Suapevinha crescendo a taxas de 20% ao ano atéa chegada da crise financeira internacionalno final de 2008. Diante desse panorama,o porto fechou a movimentação de 2009 comuma queda de 10%. Mas, já apresentafortes indícios de recuperação e projeta para2010 a retomada do aumento de 15% emsuas operações portuárias. Entre os produtosque incrementarão esse crescimento estãoos granéis líquidos e sólidos, além de umacréscimo significativo nas cargasconteineirizadas. Segundo estudo doconsórcio Planave/Projetec, até 2016,a movimentação de cargas pulará dasatuais 8 milhões de toneladas para48 milhões de tons/ano.

Foi concluída a licitação eassinado o contrato para ampliaçãodo cais de Vitória, ES – uma obra deR$ 125 milhões. A CODESA –Companhia Docas do EspíritoSanto (Fone: 27 3132.5291) estáaguardando a licença ambiental deinstalação para dar ordem deserviço para iniciar as obras.Quanto ao projeto de dragagem doPorto de Vitória, ele prevê oaprofundamento do canal de acessoe da bacia de evolução para 14 m.Além disso, a largura do canal seráaumentada para 120 m em toda asua extensão, aumentando asegurança da navegação.O projeto, que também contempla aderrocagem, teve licitaçãorecentemente concluída pela SEP –Secretaria Especial de Portos, e asobras devem começar em abril.A empresa vencedora foi a Enterpa.Por outro lado, o governo do EspíritoSanto, a prefeitura de Vitória, aCODESA e a SEP celebraram umtermo de compromisso pararealização de estudo de viabilidadepara análise do potencial de seconstruir um porto concentrador decargas, com capacidade parareceber navios de contêineres deúltima geração. Seria um porto emáguas profundas, com profundidadede 18 metros, a ser construído emPraia Mole durante três etapas,sendo a primeira fase de dragagem/aterramento/molhes/estrutura decais, com a construção de 2 berçosde 375 m (cada) e retroárea de320.000 m², cujo custo estimado éde cerca de R$ 800 milhões. Talprojeto, se tornar-se realidade,poderá movimentar algo em tornode 800.000 TEUs nessa primeirafase, segundo informa a Assessoriade Comunicação da CODESA.

Há 20 anos a Coopercarga (Fone: 493301.7000) atua no mercado de transporte elogística do Brasil e Mercosul. Com mais de45 unidades (entre filiais e pontos de apoio),oferece serviços que envolvem toda a cadeialogística – desde a matéria-prima até aentrega ao consumidor final. Atua nos maisdiversos negócios: transferência Brasil,transferência Mercosul, distribuição urbana,armazenagem e terminais de contêineres,além de projetar novos investimentos e aviabilidade econômico-financeira das atuais enovas operações para seus clientes atravésda área de Projetos Logísticos. Há mais desete anos a Coopercarga atua no negócio determinais retroportuários, atualmente comtrês unidades: em Guarujá, SP, em Itajaí, SC, eem Sepetiba, RJ. O terminal de Guarujápossui área de 85.000 m² e capacidade para7.000 contêineres estáticos. Atualmenteprojeta-se um aumento de 50% nas movimen-tações de exportação com a entrada de novosnegócios com clientes de café e cerâmica ecouro. No início do ano foi formada mais umacélula de trabalho para atendimento doCustomer Service Terminal, que possibilita umatendimento diferenciado no mercado comatendentes exclusivos para cada operação.Em Santa Catarina, o terminal ocupa umaárea total de 57.000m² e abriga: pátio paraarmazenagem de contêiner DRY com área de37.000m² e capacidade para 3.000 TEUs; epátio para armazenagem de contêineresREEFERs com 20.000m² e capacidade para2.000 TEUs, além de 250 tomadas. Já emSepetiba, as atividades foram iniciadas emmarço último. A área disponível é de45.000 m² e a Coopercarga foi habilitada paraoperar Depot (Terminal de contêineres vazios)e qualificada para atender às necessidadesde atendimento e movimentação no PortoSepetiba. A unidade atua na operação decontêineres vazios, reparo de contêineres, PTIe lavação simples e química e, para atender àdemanda de serviços, está equipada comcinco empilhadeiras – duas de 45 toneladas,duas de 7 toneladas e uma de 2,5 toneladas.

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A Comfrio Soluções Logística (Fone: 173344.7777) está ampliando as suas unidades deLimeira e Monte Azul Paulista, ambas no Estado deSão Paulo, e inaugurando duas unidades operacionais– uma em Bebedouro, SP, e outra em Ituiutaba, MG,passando a atender ao mercado de produtos secos eclimatizados na região do Triângulo Mineiro, além defortalecer sua presença no interior de São Paulo.“Com estas ampliações e inauguração das unidades,a Comfrio aumenta em 50% a sua capacidade dearmazenagem, passando de 120.000 para 182.000 m³,ou de 31.000 para 40.000 posições/paletes”, dizFrancisco Moura, gerente comercial & marketingda empresa.

A DB Schenker(Fone: 11 3318.9200) fortaleceusignificantemente sua posição nomercado como um provedor deserviços de logística no Brasil.Para isto, tem direcionadoseus investimentos emsoluções tecnológicas e noaprimoramento dos seus serviços,tendo sido identificada umacrescente demanda de serviçospara a indústria de perecíveis.E com os recentes investimentos

anunciados no segmento de energia, a DB Schenkerpassa a oferecer soluções de logística de projetos nasregiões norte e nordeste. No âmbito internacional, aDB Schenker acumula uma série de fusões e aquisiçõesnos últimos anos rumo ao seu objetivo de se tornarlíder global no serviço de logística integrada:expansão do serviço ferroviário SCHENKERrailog coma aquisição do braço logístico de importantesferrovias na Europa, como EWS, Transfesa,NordCargo, PCC, BLS, entre outras; expansão deserviços ferroviários na China; única empresa aoferecer transporte ferroviário entre Alemanha eChina – o serviço, denominado Trans Eurasia Express,cruza 5 países e chega a seu destino em menos de20 dias; expansão da rede rodoviária na Europa comaquisição de empresas Romtrans e Spain-Tir, entreoutras; a filial brasileira se tornou a sede regionalpara América Latina e encabeça importantes projetospara a região; grandes iniciativas e investimentos emsustentabilidade e na diminuição do impacto naemissão de CO2 na atmosfera. E completando o rol denovidades para este ano, está sendo anunciado que aDB Schenker é a transportadora oficial da Copa doMundo de 2010 na África do Sul. A empresa opera em18 cidades brasileiras, oferecendo soluções delogísticas que incluem: transporte aéreo e marítimo,logística integrada, transporte rodoviário, desembara-ço aduaneiro e seguro internacional.

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Já começou a operar a filial da Dalçoquio (Fone: 473341.3100) localizada no bairro Cordeiros, em Itajaí, SC,dedicando-se aos serviços de armazenagem, movimentação,unitização e desova de mercadorias. A filial ocupa a área daTrans-Orsi (Terminal Retroportuário e Armazéns Gerais), empresado mesmo grupo econômico que assumiu estes serviços deoperador logístico. A unidade, que está próxima dos Portos deItajaí e São Francisco do Sul e do Terminal Portuário deNavegantes, conta com área de armazenagem coberta de6.000 m2 e pátio de contêineres de 30.000 m2 com capacidadeestática de 2.500 TEUs.

A EBCO Systems(Fone: 11 3074.0270)anuncia a entrada emoperação da CadeiaLogística Segura, noEcopátio (Cubatão –SP), empregando umescâner de Raios-X dealta penetração, comtecnologia da Smiths Detection, e um sistema de rastreamentodesenvolvido no Brasil. Segundo Marcio Rutigliano, gerentecomercial da empresa, estas tecnologias permitirão aos usuáriosum combate mais eficaz a diversas modalidades de atos ilícitos emelhorias no controle de saúde pública e de risco ambiental, bemcomo mais agilidade, economia e segurança em relação aosprocedimentos existentes. “Todas as informações geradas sãocriptografadas em um único pacote de dados, abrangendo: rotado veículo, imagens de Raios-X da carga, imagens de todas asfaces externas do contêiner, identificação por OCR do número docontêiner e das chapas do caminhão e da carreta. Essasinformações são disponibilizadas imediatamente na Internet paraconsulta”, informa. Ainda segundo ele, entre os setores queserão beneficiados com a utilização da Cadeia Logística Seguraestão: comércio exterior, tanto nas operações de importaçãoquanto nas de exportação, integrando-os à comunidade interna-cional, em conformidade às recomendações da World CustomsOrganization (Organização Mundial das Aduanas);Gerenciamento de Riscos, através do rastreamento das cargas aolongo de toda a cadeia logística, realizado em uma central demonitoramento operando em regime de 24h x 7 dias; e o deseguros, através da detecção, em tempo real, de qualquermanipulação das cargas ou de violação do lacre eletrônico.

“Atuamos em um mercadonovo, que ainda não possuiconcorrência direta. Chamamosde NTO (Non Terminal Operator),ou seja, assim como o NVO é umarmador sem navios, somos umoperador sem terminal.” A afirma-ção é de Eduardo Guimarães deAssumpção, presidente da EgaSolutions (Fone: 11 5093.3307),cujas principais atividades são aassessoria comercial e a gestãode negócios portuários.“A empresa tem um ano deatividade, tendo executado amovimentação, neste período, demais de 1 mil TEUs/mês, entre aárea alfandegada de São Paulo ede Itajaí, SC”, completaAssumpção.

A Equiport Equipamentospara Portos (Fone: 13. 3878.6800)é representante oficial da TerexCranes France em todo o territórionacional no segmento de reachstackers, e hoje possui a maiorfrota em operação no Brasil, com315 máquinas entre 70 clientesdistribuídos por todo o territórionacional. Entre os modelosoferecidos está o TFC46M HC,com capacidade de empilhamentode 6 contêineres high cube 9’6"na primeira fila e 6 contêineresdry 8’6" na segunda fila, que éconsiderado hoje a maiorcapacidade de empilhamento nosegmento de reach stackers,segundo a empresa.

A Ergomax Equipamentos(Fone: 11 2737.4000) atua naimportação e comercialização deequipamentos de movimentaçãode carga, suas partes, peças eprestação de serviços deassistência técnica especializada.É distribuidora exclusiva no Brasildos spreaders da marca Elme esuas partes, bem como dos eixosAxleTech e suas partes para osegmento portuário. Tambémdistribui os guindastes da marcaXCMG.

Desenvolvido pela FISCOSoft(Fone: 11 3382.1000), oComexData é um site específicopara a área de comércio exterior,onde o assinante encontra todasas informações relacionadas àNCM e à TEC. Também inclui oTec-Fácil, um sistema de buscaque disponibiliza informaçõespara operações, como: II (Ex-tarifários – BIT/BK, SistemasIntegrados, Lista de Exceção àTEC e Bens Informática eTelecomunicação - BIT), Notas daTEC (Capítulo Complementar),PIS/Cofins, Acordos Internacio-nais, NESH, Defesa Comercial,Tratamentos Administrativos, TIPI,etc. O sistema ComexDataabrange também a legislação decomércio exterior, roteiros,tabelas, comentários, artigos ejurisprudência. E está lançandomais uma facilidade: o Simuladorde Cálculo de Importação.

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O Grupo Libra (Fone: 11 3563.3606), um dosmaiores players brasileiros em operação portuária,logística e comércio exterior, vai duplicar a suacapacidade de carga em contêineres com a expansãoda Libra Terminais Santos, no Porto de Santos. Trata-se de um dos mais importantes investimentosprivados em curso no país e que ainda depende denegociações com autoridades portuárias. Na LibraTerminais Rio, no Porto do Rio de Janeiro, o grupotambém pretende realizar investimentos que vãoaumentar a capacidade de movimentação de carga.Primeiro operador privado de contêineres no País, aLibra é dividida em três unidades de negócios: LibraTerminais, Libra Logística e Libra Participações.A Libra Terminais reúne as operações portuárias deimportação e exportação de contêineres na LibraTerminais Santos e na Libra Terminais Rio. Alémdisso, é responsável pela construção de um novoterminal portuário em Imbituba, SC. Um dosinvestimentos da Libra Terminais prevê o aumento ea diversificação das atividades no Terminal T-33 – hojeparte do Libra Terminais Santos e que, antes, eraexclusivo para a comercialização de açúcar. Já aLibra Logística é composta por unidades operacionaisestrategicamente localizadas junto às principaisrodovias e ferrovias da região sudeste, como a LibraLogística Campinas (porto seco) e o Redex LibraLogística Cubatão (especializado em cargas frigorifi-cadas). Há ainda o Redex multimodal rodo-ferroviárioLibra Logística Valongo, em Santos, com capacidade,principalmente, para operar cargas especiais e deprojetos. Oferecendo soluções integradas paraoperações de armazenagem, movimentação, transpor-te, unitização e desunitização de contêineres paraexportação e importação, a Libra Logística dispõe deinfraestrutura de centro de distribuição para o mercadointerno e gerenciamento de transporte rodoviário eferroviário. A empresa oferece, ainda, o Librahub,uma plataforma web de comunicação que permiteaos clientes a troca de informações a respeito dosserviços da cadeia logística fornecida pela LibraLogística, como consulta de carga (rastreamento,posicionamento e estoque), temperatura e fotos.

A Gelog (Fone: 13 3296.3330) temcomo foco principal de negócio otransporte de cargas em contêineres,carga geral e cargas excedentes.“Entretanto, a abrangência e diversi-dade de nossos clientes criaramnovas oportunidades, cujo resultadofoi a criação do terminal de contêine-res em Pindamonhangaba, SP, em2009, e a abertura de filiais nosaeroportos internacionais de Viracopos(Campinas, SP) e Cumbica (Guarulhos,SP)”, diz Samara Voss, diretora demarketing da empresa. Ele tambémlembra que a empresa utiliza oWebtrac®, sistema para o controledocumental que permite ao clienteseguir, em tempo real, as etapas detransferência física de sua carga.

Para facilitar a venda e locaçãode rebocadores elétricos, a GHCConsultoria e Serviços emAviação (Fone: 21 2264.7928)efetuou parceria com a empresaArizon, através da qual os clientestêm a opção de aluguel de rebocado-res Charlatte GSE com garantia demanutenção. Os modelos disponíveispossuem capacidade de 1 a 20toneladas de reboque, estando outrosmodelos também disponíveis sobconsulta.

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O Grupo Rentank (Fone: 114138.9266) traz ao mercado osgalpões com fechamento de telhasmetálicas de montagem rápida.Estão disponíveis no modelo duaságuas, modulares e em estruturametálica, sendo os fechamentoslaterais, frontais e superiores emtelha metálica com proteção contracorrosão ou em lonas vinílicas.A cobertura é composta por telhasmetálicas e translúcidas, proporcio-nando iluminação natural, e incluisistema de lanternins na cumeeirapara promover ventilação e melhorsensação térmica no interior.Permitem instalações elétricas esistemas de iluminação interna-mente e a instalação em qualquertipo de solo, pois a fixação é feitaatravés de cravação de estacas deaço e âncoras de tração. O GrupoRentank é composto pelasseguintes unidades de negócios:Rentank Industrial, que fabrica osprodutos comercializados por todasas unidades de negócios, sendo asfábricas localizadas em PortoAlegre, no Rio Grande do Sul;Divisão Macrogalpões, que produzgalpões estruturados com cobertu-ra em lona vinílica em modelos comfrontais de 10 a 40 m; DivisãoMinitank, voltada para a produçãode contentores tipo IBC em açoinox para transporte earmazenamento de produtoslíquidos, perigosos ou não, nasáreas química, alimentícia,farmacêutica, cosmética e detintas; Divisão Flexotank, quefabrica contentores desmontáveisem aço inox, aço carbono epolipropileno, para transporte earmazenamento de produtoslíquidos e viscosos nas áreasquímica, alimentícia, farmacêutica,cosmética e de tintas.

A GWI Real Estate (Fone: 11 3702.3256) é umaempresa de empreendimentos imobiliários especializadano desenvolvimento, na aquisição e operação de condomí-nios logísticos de galpões modulares de alto padrão noBrasil. Aluga espaço em suas propriedades para operado-res logísticos, transportadoras, indústrias e varejistas,atendendo suas necessidades de armazenagem edistribuição. Sediada em São Paulo, possui 2,4 milhões demetros quadrados em propriedades, totalizando investi-mentos realizados de R$ 270 milhões.

A IBL Logística (Fone: 11 2696.2230) está contandocom um novo CD, com localização estratégica e amploespaço de armazenagem, com 44.000 m2 e mais de 28.000posições/paletes, dotado de sistema de gestão de estoquee armazenagem integrado (WMS) e sistema de segurançae monitoramento 24 horas. A empresa é especializada emtransporte aéreo, marítimo e rodoviário, armazenagem,distribuição e logística de medicamentos, motos, eletrôni-cos, eletroeletrônicos, linha branca, químicos, alimentos etêxtil, bem como DTA e cabotagem.

São 34 os Terminais deLogística de Carga (TECA)da rede Infraero (Fone: 0800727.1234). Esses terminaissão equipados com câmarasfrigoríficas, instalações paracarga viva, áreas especiaispara cargas valiosas, materialradioativo e demais artigosperigosos. Entre as novidadesapresentadas pela empresaestão a expansão do “PrêmioInfraero de EficiênciaLogística” nos TECAs da Rede,desenvolvido com o objetivode viabilizar a liberaçãoeficiente das cargas importa-das; e o lançamento do “GuiaInfraero Cargo 2010”, umapublicação dirigida a todos osinteressados pela atividade delogística de carga dosaeroportos.

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A JadLog (Fone: 11 3932.3900), empresa detransportes de cargas expressas fracionadas,pretende incrementar, em 2010, suas operaçõesnos segmentos de e-commerce e de logísticareversa. Segundo o diretor Ronan Hudson, háboas perspectivas de aumento da demanda nasáreas. No ano passado, a JadLog transportou nototal 23,5 mil toneladas de carga, e a projeçãopara 2010 é atingir 32 mil toneladas. “Do volumede cargas transportadas, verifica-se um expressivoincremento dos negócios de e-commerce.Nesse segmento a empresa atende a Saraiva, oCarrefour, a Polishop e a B2W, dentre outros clientes, e pretende adicionar mais corporações à sualista, já que as vendas se ampliam ano a ano e percebe-se uma movimentação de mercado em proldo comércio eletrônico, com a adesão de grandes varejistas que anteriormente não vendiam pelainternet”, avalia Hudson. Ele informa que no e-commerce também está boa parte da demanda porlogística reversa, outra área que deverá incrementar as operações das transportadoras nesse ano.Em 2009, a JadLog transportou mais de 40 mil encomendas reversas, incluindo ainda a reposição depeças automotivas e de assistência técnica de eletroeletrônicos. Para 2010 a expectativa é aumentarpelo menos em 10% esse total. A empresa ainda está atenta à reversa relacionada àsustentabilidade, que no futuro deve se intensificar.

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A Liebherr (Fone: 11 3845.4181) encontra-sepresente no Brasil desde 1974, quando fundou emGuaratinguetá, SP, uma fábrica de guindastes detorre para a construção civil, além de guindastede bordo e offshore. Em 2006 foi inauguradauma nova fábrica ao lado da existente, a LAB –Liebherr Brasil Aerospace, focada na fabricaçãode componentes para a aviação. Além disso, em2009 a Liebherr inaugurou novas instalações emMacaé, RJ, para atender às necessidades deoperação e manutenção de guindastes emplataformas offshore da Petrobras. A empresacomercializou dois guindastes LHM 600 parao Tecondi no porto de Santos. Um já teve suamontagem finalizada e o segundo tem entregaprevista para julho de 2010. Com um alcancemáximo de 58 m e possibilidade de atingir a19a fileira de um porta-contêiner super-postPanamax, é comparável aos diversos portêineresem operação no porto de Santos, SP, constituin-do-se no maior guindaste móvel sobre pneus emoperação nas Américas. Estes equipamentosjuntam-se aos dois LHM 500 S em operaçãodesde 2006 neste terminal. Em 2010 a Liebherrtambém consolidou a sua posição como maiorfornecedor de guindastes móveis sobre pneuspara o manuseio de granéis, com a venda deum LHM 320 para a Brazil Marítima. Estemodelo operará no Porto de Itaqui, MA, a partirde maio de 2010 e conta com números adicio-nais de eixos que permitem transladar sobre ocais antigo deste porto. Por último, a Liebherrconsolida sua posição como fornecedor desoluções especiais, entregando mais 3guindastes FCC_CBB 45_37 para o PortoChibatão, além de um guindaste deste mesmomodelo à Superterminais, ambos os terminaisem Manaus, AM. Estes equipamentos juntam-se aos três guindastes já em operação noPorto Chibatão e dois na Superterminais, para aoperação de contêineres utilizando spreadertelescópico em navios panamax. O FCC_CBB éuma solução especial, na qual um guindastenaval é montado sobre um pedestal, e nestecaso, ainda sobre uma plataforma excêntrica de12 m, trabalhando sobre um píer flutuante cominclinações laterais e longitudinais que podemchegar a até 3 graus.

A Jungheinrich Lift Truck(Fone: 11 4815.8200) produzrebocadores elétricos comdiversos tipos de acoplamentos,sendo ideais para transporte demercadorias para distribuição/áreas de produção. O rebocadorEZS 130 tem capacidade para3.000 kg, largura total de 600 mme comprimento total de 1.199 mm,bem como raio de giro de1.075 mm; o EZS 350 opera com5.000 kg, tendo largura ecomprimento total de 810 e1.350 mm, respectivamente, eraio de giro de 1.220 mm; o EZS570 tem capacidade de arrastede 7.000 kg, largura total de860 mm, comprimento total de1.783 mm e raio de giro de1.650 mm; e o EZS 6250 temcapacidade para 25.000 kg,largura total de 1.330 mm,comprimento de 3.180 mm eraio de giro de 3.150 mm.

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A Localfrio (Fone: 0800164.060) opera há mais de50 anos oferecendo serviços demovimentação, transporte earmazenagem de cargas secase refrigeradas. O GrupoLocalfrio conta, hoje, comunidades no complexo portuáriode Santos, no município deGuarujá, SP, no Porto de Itajaí,SC, e também na capitalpaulista.

A Locar Guindastes eTransportes Intermodais(Fone: 11 3545.0500) é uma dasmaiores empresas da AméricaLatina no segmento detransportes especiais e a maiorem içamentos de cargas pormeio de guindastes.Os destaques da empresa sãoas novas balsas-guindastes,balsas de carga e apoio erebocadores, programados para2010, bem como balsa delançamento de dutos (PipeplayBarge) prevista para 2011.Outras atrações são as gruas dealta performance e o guindasteLTM 11200, LiebherTelescópico.Entre as 30 maiores empresasmundiais em movimentação decargas por meio de guindastes,a Locar também atua nas áreasde transporte rodoviáriosespeciais e excepcionais,remoção industrial, marítima,plataformas aéreas e gruas.Do seu portfólio fazem partemais de 200 clientes ativos, nosramos de petróleo e gás,petroquímico, mineração, papele celulose, cimento, hidrelétrica,metalúrgico e construção.

O foco da Lufthansa Cargo (Fone: 19 3225.5768) em 2010 estávoltado para Qualidade (Pole Position), sem, no entanto, deixar delado o Serviço Expresso (td.Flash) e a consciência da preservação domeio ambiente. “Nossos motes são o Pole Position, com destaquepara as soluções otimizadas de transporte e a vantagem competitivaque isso traz para nossos clientes, o ‘Preparar, apontar...’, que fala doServiço Expresso, e o ‘Liderando o Caminho’, nosso projeto na áreaambiental”, informa Cleverton Vighy, diretor da Lufthansa Cargo noBrasil. Segundo o executivo, a empresa também disponibiliza o e-Services. “Através dele oferecemos mais agilidade, facilidade eeconomia de tempo aos nossos clientes, permitindo a consulta dosnossos serviços e produtos pela internet, tarifário de carga, reservase acompanhamento do processo logístico da origem ao destino.”

A NSI – New Soft Intelligence (Fone: 19 3446.8700) estáapresentando novas funcionalidades de suas ferramentas de gestãode operações de comércio exterior. A primeira delas é o EcomexPortal, um aplicativo web que disponibiliza aos gestores as informa-ções em formato mais favorável à análise, como gráficos e tabelas.A outra ferramenta é o Ecomex PME, aplicativo voltado às pequenase médias empresas que opera sob o conceito de Software comoServiço (SAAS). O Ecomex Portal faz a análise dos KPIs (KeyPerformance Indicators) que são apresentados através de gráficos e“dashboards” personalizados. “Os executivos necessitam de umavisão geral do andamento das operações. Com essa ferramenta, elesnão precisam entrar no Ecomex nem receber treinamento para operarcom o aplicativo. Tudo foi criado no formato Web, com navegaçãosimples e objetiva para que não tenham dificuldades para acessar osdados”, explica o gerente de Desenvolvimento de Negócios, AndréBarros. Os indicadores são criados conforme as diretrizes de análiseapontadas pelo usuário e os pacotes podem ser compostos eadquiridos com o número de gráficos que o cliente necessitar. Já oEcomex PME atende um novo nicho de serviços de tecnologia, ondeas pequenas e médias empresas utilizam o software de acordo com anecessidade, ou, como se habitou chamar, “sob demanda”. O grandediferencial é o custo. A companhia que realiza um número reduzidode operações não precisa comprar uma licença e implementar osistema, dispondo de recursos com aquisição e manutenção. Elasimplesmente contrata o serviço por operação e trabalha totalmenteem ambiente web. “Instalamos um servidor virtual com sistemaoperacional Linux e com o nosso aplicativo Ecomex Suite,disponibilizando-o via internet e cobrando pelo seu uso, sobdemanda”, explica Barros. O aplicativo tem característicamultiempresa e, portanto, suporta o modelo de comercialização sobdemanda, segundo o qual várias empresas podem utilizá-lo econfigurá-lo como quiserem.

A PM Despachos Adua-neiros e Representações(Fone: 55 3412.4775) vem aolongo dos anos buscando,através das necessidades maisfrequentes dos profissionais decomércio exterior de todo Brasil,moldar uma estrutura quepermita ser realmente umaextensão de seus representadosnas fronteiras e hoje tambémnos principais portos marítimosdo sul do Brasil: está presenteem todas as fronteiras localiza-das entre o Chuí, RS, e Cáceres,MT. Novos serviços foramcriados: hoje, a PM, além dehabilitar frotas para o transporteinternacional, mantém umaequipe exclusiva para represen-tação destas empresas nasfronteiras de Uruguaiana e SãoBorja, RS, dando todo suportelegal e operacional necessário,funcionando tal como uma filiale ponto de apoio dessastransportadoras. No mesmoenfoque, a empresa passou aagenciar os fretes de algunsrepresentados e empresasparceiras, facilitando a buscados melhores serviços detransporte rodoviário, marítimo etambém aéreo. Mais recente-mente, adentrou no competitivomodal marítimo em SantaCatarina, instalando suaprimeira filial em 2007 na cidadeportuária de Itajaí e estendendoseus serviços pelos portos (eaeroporto) de Navegantes,Imbituba e mais uma unidadeprópria em São Francisco do Sul,que juntas movimentaramaproximadamente 5.000contêineres somente durante oano 2009.

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“As perspectivas para 2010 são positivas,pois a recuperação econômica prevista paraeste ano irá encontrar o porto com avançossignificativos em sua infraestrutura, como: adragagem de aprofundamento do canal deacesso ao porto, que vai passar de 12 para 14m, a construção de novos berços e a disponibili-dade de novos equipamentos. Em 2010 o Portode São Francisco do Sul estará entre asmelhores instalações portuárias do país, e teráplena condição de competitividade frente àsdemais instalações portuárias da região.O nosso maior desafio é desenvolver novosprojetos de logística que posicionem o Porto deSão Francisco do Sul como um dos elosprincipais de novas cadeias de suprimento domercado internacional.” As afirmações são dePaulo César Côrtes Corsi, presidente doPorto de São Francisco do Sul (Fone: 473471.1200). Ele também informa que as cargaspredominantes no porto são: exportação agranel (soja e derivados), produtos diversos emcontêineres e carga geral solta (madeira,cerâmica e siderurgia), importação de granéis(trigo e fertilizantes) e produtos conteinerizados(insumo para a indústria, máquinas e equipa-mentos). Conta com cinco berços: os berços 101,102 e 103, juntos, somam 636 m; o berço 201tem, atualmente 150 m, mas está passando porum realinhamento e passará a ter 250 m; com aconstrução do berço 401, haverá mais 280 m;o berço 301 tem 264 m.

A Port Santos Logística eTransportes (Fone: 133232.3942) presta serviços nasáreas de: Redex, armazénsgerais, conteinerização edesconteinerização, pré-stacking, transportes rodoviáriosnacionais, frete aéreo emarítimo, fumigação epaletização. Conta com pátio de14.500 m² totalmente pavimen-tado, área para pré-stacking de11.000 m² e área coberta paraarmazenagem de cargas de4.500 m².

O porto de Le Havre é oprimeiro porto europeu e osegundo do mundo, sendocertificado na ISO 28000. Juntocom os portos de Rouen e Parisintegra o Conselho Coordenadorda Comunidade Portuária do rioSena. Sua importância pode sermedida pelo fato de amontadora coreana KIA tê-loescolhido como sua plataformapara a recepção de veículos paraa França. “O porto de Le Havreestá na vanguarda dos processosaduaneiros inovadores (velocida-de e eficiência dos procedimen-tos aduaneiros)”, diz Jean-PierreBernard, da Delegação paraMercosul e Chile(Fone: 11 5184.1710).

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O Governo Federal, através da Secretaria Especialde Portos, está apostando no potencial logístico do Paráe vem investindo nos portos administrados pelaCompanhia Docas do Pará – CDP (Fone: 913182.9000) nos últimos meses. Isto porque ainfraestrutura portuária no Norte do país precisa estarpronta para atender à demanda de cargas decorrente daconclusão das Eclusas de Tucuruí, da implantação dasusinas da Vale no município de Marabá/PA e dosprojetos de viabilização das hidrovias. Com isso, oescoamento dos produtos, especialmente do centro-oeste brasileiro, poderá ser feito pelos portos do Estado.O Porto de Vila do Conde, localizado no município deBarcarena e distante cerca de 120 km de Belém, é umdos pontos-chave de todo esse crescimento industrial elogístico que está se formando no Pará. Desta forma, aCDP está realizando uma série de obras para dotar oporto da infraestrutura necessária para receber essanova carga. A unidade portuária, responsável poraproximadamente 70% da movimentação e receita daCompanhia, terá a sua capacidade operacionalduplicada. A primeira obra do PAC, a rampa rodofluvialpara a integração do modal fluvial regional, foi inaugura-da no dia 28 de agosto, e estão a pleno vapor ostrabalhos de ampliação do Terminal de Múltiplo Uso 1, aqual inclui a duplicação da ponte de acesso, o alarga-mento dos berços existentes e a conclusão de um novoberço. O investimento é de R$ 100 milhões. A dragagemda área interna do píer também está sendo executada,com recursos próprios de R$ 16 milhões, permitindo ouso dos dois berços internos já existentes e também dofuturo berço interno do píer 400. A Companhia tambémjá assinou contrato com a Universidade Federal do Parápara a elaboração do projeto de construção do Terminalde Múltiplo Uso 2, cujas obras devem iniciar este ano etem o término previsto para 2012. Vale salientar que aempresa, pensando adiante, incluiu o “ponto final” daferrovia Norte-Sul no Plano de Desenvolvimento eZoneamento (PDZ) do porto, integrando epotencializando, assim, ambos os modais de transportena logística da região. Enquanto isso, a CDP trabalha namelhoria dos seus demais portos. Estão em processo dedeclarações de intenção de arrendamento para novosterminais: de pellets de material reciclado e embarquede gado vivo, em Outeiro; de grãos, em Santarém; e decontêineres, em Belém, o centenário porto metropolita-no, que atende a capital do Pará e seu distrito industrial.

A Rimac (Fone: 115546.0500) comercializaequipamentos pesados paraoperação em portos, indústriassiderúrgicas, estaleiros etransportadoras de cargasespeciais, além de fornecerpartes e peças de reposição eserviços de pós-vendas, durantee depois do período de garantia.Entre os seus lançamentosestão: linha Greenline despreaders 100% elétricos dofabricante Bromma eempilhadeiras para contêineresvazios da Konecranes.

A Softway (Fone: 193344.9200) está apresentandosoluções para o controle doSISCOSERV, para operação nomercado de O&G. Trata-se deuma tecnologia END-TO-ENDintegrando transaçõesintercompany entre os paísesimportadores/exportadores.A empresa oferece um amploconjunto de soluções desoftware para operação,controle e gerenciamento dosdiversos segmentos do comércioexterior: importação, exportação,câmbio, controle e gerência deregimes aduaneiros especiaispropostos pela Receita Federal,como o Drawback, RECOF, LinhaAzul, REPETRO, DE, DAF, Pexpam,Entrepostos AduaneirosIndustriais e RecintosAlfandegados (DAC, REDEX, IN241, entre outros), além desoluções para ClassificaçãoFiscal, Tecnologia Móvel eBusiness Intelligence.

A reach stacker Hystermodelo RS45-27CH,comercializada pela Somov(Fone: 11 3718.5072), é usadapara a movimentação decontêineres cheios, sendo 45toneladas na primeira fila, 27 nasegunda e 13 toneladas naterceira. Para o equipamentostandard estão disponíveis osseguintes itens: sistemaeletrônico de controle opera-cional, que impossibilita aooperador executar movimentosincorretos; painel indicativo dopeso do contêiner, altura dalança, ângulo e distância dacarga; dupla velocidade nohidráulico; e spreader Elme.A empresa também disponibilizaa empilhadeira de contêinervazio Hyster modelo H16.00 -22.00XM 12 EC, para movimen-tação de um ou dois contêineresvazios, e a empilhadeira de usogeral em portos modelo H170-190FT, lançamento da Hysterpara cargas de 8 a 9 toneladas.

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A SGO Construções(Fone: 31 3419.9800) estáoferecendo excelentesoportunidades de galpõesem Business Parksconstruídos ou a seremlançados nos estados deSP, RJ, MG, ES, DF, PA, PI,BA, CE e AM.

A Still (Fone: 114066.8126 produz osrebocadores elétricosmodelos R06, R07 e R08com capacidade dereboque de 6 a 25toneladas e operaçãoem velocidades de até25 km/h. Os rebocadoresmodelo R06 são produ-zidos na fábrica daempresa no Rio deJaneiro e podem seradquiridos através deFINAME. Tratam-se deequipamentos compostosde motor de correntecontínua, sistema deaceleração controladaeletronicamente, sistemade regeneração deenergia e saída lateral debaterias.

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A Supporte Logística Integrada (Fone: 34 3228.9500)venceu a licitação para o gerenciamento do Entreposto daZona Franca de Manaus que será implantado em Uberlândia,MG. A empresa terá direito de gerenciar o Entreposto peloprazo de dez anos, prorrogáveis por iguais e sucessivosperíodos. De acordo com o diretor-presidente da SupporteLogística, Luiz Roberto Carrara Lelis, a empresa já tem aestrutura necessária para o início das operações. “Entretanto,faremos os investimentos necessários para atender à demanda,caso haja necessidade de ampliação”, afirma. O Entreposto éum armazém para recebimento e estocagem de produtosindustrializados da Zona Franca de Manaus para posteriordistribuição e comercialização a partir de Uberlândia. Esteserá o segundo entreposto do país (o primeiro está instaladoem Resende, no Rio de Janeiro). Posteriormente, essesprodutos serão destinados à comercialização em qualquerponto do território nacional ou mesmo enviados para exporta-ção. Os produtos podem ficar armazenados até 180 dias sem aincidência de tributos, pois somente depois de faturado oimposto é cobrado, conforme Protocolo ICMS 85/2008.

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Empresa do Grupo Mira OTM Transportes, a TargetLogistics (Fone: 11 2142.9000) conta com “armazéns comos mais avançados equipamentos de prevenção e segurançacontra danos patrimoniais e ambientais e CDs providos demantas de impermeabilização, áreas de contenção,detectores de fumaça, sprinklers, alarmes e monitoramento,além de atuar com gestão de entregas através de sistemade telefonia celular.” As informações são de José CarlosD’Agostini, diretor de logística da empresa, que temespecialidade no atendimento de produtos químicos,petroquímicos, farmacêuticos, alimentícios, cosméticos,brinquedos e telecomunicações. Entre os serviços oferecidosestão: recebimento e armazenagem do produto; gestão,controle e movimentação de estoque; embalagem eunitização da carga (kit assembly); separação (order picking)e expedição do produto; controle de validade dos produtos –FEFO/FIFO; gerenciamento da distribuição; emissão dasnotas fiscais de entregas; cross-docking; milk-run;gerenciamento de transportes; transporte dedicado efracionado; movimentação interna de materiais; gestão econtratação de transportes; coleta e distribuição; e logísticareversa.

A Transportadora Americana – TA (Fone: 192108.9000) está atingindo a marca de um milhão de CT-esemitidos. Pioneira na adoção do Conhecimento de Transpor-te de Carga de forma eletrônica (CT-es), que visa ainformatizar e interligar a arrecadação de tributos no país, aTA foi a primeira a adotar o sistema no Estado de São Pauloe a segunda na região Sul. A empresa também está fazendoinvestimentos na ampliação de filiais, aumento de frota,aquisição de bitrens e Ducatos. No modal aéreo, tambémtem novidades: a criação de serviços para a América do Sul.

A World Freight (Fone: 11 3100.0190) é uma operadorade cargas consolidadas de importação e exportação queestá oferecendo novos serviços de consolidação de cargasfracionadas: no segmento de importação, consolidadassemanais desde Hamburgo e Manzanillo para Santos, equinzenais desde Cartagena para Santos e desde VadoLígure para o Rio de Janeiro, atendendo outros destinos viaserviço de trânsito aduaneiro. Já na exportação estáiniciando serviço consolidado, quinzenal desde Santos paraa República Dominicana, atendendo Caucedo e Rio Haina.

A TAP Cargo (Fone: 11 6445.6836)oferece ligações entre o Brasil e a Europapartindo de oito capitais brasileiras: BeloHorizonte, Brasília, Fortaleza, Natal,Recife, Rio de Janeiro, Salvador e SãoPaulo para Lisboa. A companhia cobreatualmente 64 destinos em 30 países.Operando em média mais de 1.850 voospor semana, a TAP dispõe de uma frota de55 aviões Airbus, aos quais acrescem mais16 aviões ao serviço da PGA, companhiaregional adquirida em 2007, totalizandouma frota global de 71 aeronaves. A TAPtem como estratégia ampliar sua presençanos continentes sul americano e africano.Com as rotas que serão inauguradas emjunho, 11 cidades em nove países da Áfricapassarão a ser atendidas com 58 vôos porsemana, e no Brasil, com a inauguraçãodos voos para Viracopos, 9 cidadespassarão a ser atendidas com 71 voossemanais diretos em aviões wide-bodypaletizados. Esta operação no Brasilcorresponde a uma oferta diária de 140toneladas para cargas destinadas ao país eigual quantidade para as exportaçõesbrasileiras. A empresa é especializada emtransportes de perecíveis, com foco namanutenção da cadeia de frio paraprodutos sensíveis como fármacos,utilizando contêineres especiais. “Em 2009,apesar da crise mundial, com estratégiaagressiva conseguimos praticamentemanter os mesmos volumes transportadosem 2008, e para 2010 projetamos umcrescimento de 20% na tonelagemtransportada”, afirma Pedro Mendes,responsável pela empresa no Brasil.Ele também informa que o país tem papelfundamental na estratégia de crescimentoda TAP, representando em exportaçõesbrasileiras cerca de 15% de todo tráfegomovimentado mundialmente, participaçãoque tende a crescer com a maior oferta devoos a partir de junho e, principalmente,com a inauguração em julho da rota Lisboa- Viracopos com 3 voos diretos semanais.

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Informe publicitário

Expositores da CeMAT 2011

BYG TransequipFone: 11 3583.1312www.byg.com.br“Participamos da feira porque ela é reconhecidainternacionalmente e tem foco principal na movimen-tação de cargas, armazenagens e logística. Estamosbastante otimistas com a vinda da CeMAT para o Brasile esperamos realizar um evento diferente de tudo queera feito aqui até então, onde os clientes possam vertodos os lançamentos, soluções e serviços aliados atest drives de equipamentos. A Byg está trabalhandona nacionalização de algumas máquinas que, comcerteza, serão lançadas na feira. Somos uma empresabrasileira com mais de 30 anos de experiência em

soluções para movimentaçõesde cargas. Hoje é a única noBrasil que tem linha deprodutos para todos os tiposde aplicações, sejam elaspesadas, normais ou leves.”Flávio Cardone Junior,gerente comercial

Linde Material HandlingFone: 11 3604.4755www.lindeempilhadeiras.com.br“A Linde MH, fabricante de empilhadeiras e equipamentospara movimentação de materiais, já participa há váriosanos da edição da CeMAT na Alemanha e acredita que arepercussão e o sucesso deste evento serão repetidos naAmérica Latina. Nossa maior expectativa é que a feira seconsolide como principal evento na área de movimentaçãode materiais e logística na América Latina. Esperamosmaior interatividade de nossos clientes e visitantes com

nossos equipamentos, pois as áreasexternas nos darão possibilidade demontar estandes mais interativos.Pretendemos trazer a maior gamade equipamentos possível, inclusivenossa linha de pesados e tambémalguns lançamentos previstos paraa época do evento.”Wilson Vizeu de Almeida,gerente geral

Clark – Dabo MaterialHandling Equipment BrasilFone: 19 3856.9090www.clarkempilhadeiras.com.br“As expectativas sobre a CeMAT no Brasil são asmelhores, estávamos buscando novos eventos nestaárea de movimentação de materiais, e a feira apareceuno momento certo. Logicamente que buscamos novosnegócios e oportunidades, mas, principalmente, mostrarnossa marca e nossos produtos para um públicodiferenciado. A Clark é uma marcaamericana que em 2003 foi adquiridapelo grupo coreano Young A.N.Comercializamos empilhadeiraselétricas contrabalançadas de 3 e 4rodas, transpaleteiras com operadorandando e a bordo e empilhadeirasa combustão interna de 1.500 a8.000 quilos, além de peçasgenuínas Clark. Com certeza, novosmodelos estarão disponíveis paraserem mostrados no evento.”Euclides Azenha, diretor-presidente

Yale Materials HandlingFone: 11 5683.8500www.yalebrasil.com.br“Os clientes buscam e encontram na CeMAT soluçõespara a logística de seu negócio e o que há de novidadena área tecnológica, além de contar com atividadescomo workshops e seminários para enriquecer o seuconhecimento e encontrar respostas para melhorar aprodutividade e reduzir custos. Com um histórico desucesso e uma proposta diferenciada como esta, é quaseimpossível não fazer parte deste evento.Apresentaremos na feira toda a nossa linha,destacaremos os diferenciais que acompanham osnossos equipamentos, oferecendo soluções paraotimizar o negócio dos nossos clientes. A Yale ofereceempilhadeiras elétricas e a combustão com capacidadesde carga que variam de 1.800 kg até 16 toneladas.”

Mário AníbalMiranda,gerentecomercial

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& BebidasAlimentos

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Cervejas

Lacasse Logística éresponsável pela distribuiçãoda Import Beer no Brasil

armazenagem de cargasdiversas como aço, arroz,farinha, açúcar, e, logicamente,cerveja. A área de atendimentoda distribuição da Lacasseabrange os seguintes estadosbrasileiros: Rio Grande do Sul,Santa Catarina, Paraná, SãoPaulo, Rio de Janeiro, MinasGerais, Mato Grosso do Sul,Bahia, Sergipe, Alagoas,Pernambuco, Paraíba e RioGrande do Norte.

Além disso, a empresa delogística tem uma filial emMontevidéu, no Uruguai, emuma área de 1.200 m², a qualviabiliza a prestação de serviçoslogísticos de armazenagem etransporte entre Brasil, Uruguaie Argentina. “Somos autoriza-dos pelos Ministérios deTransportes desses países paraexecutar serviços de transportee logística, com frota própria eterceirizada”, comenta ogerente comercial da Lacasse,Marcos Machado.

Além de importar edistribuir, a Import Beer prestaconsultoria para restaurantes,bares, empório e supermerca-dos, atentando aos cuidadoscom o manuseio earmazenamento das cervejas.Sendo assim, a exigência porum parceiro logístico quetambém se preocupe com estesquesitos é mais do que natural.“É primordial para a Ibeer estarpresente nas diferentes etapasdeste processo”, afirmaChristian Bonotto, diretor daempresa.

Nesse sentido, Machadoassegura que a Lacasse sempreprocura avaliar os processos decarregamento e descarga, para

verificar se o produto está bemacondicionado e se a forma deacondicionamento está coerentepara fazer a armazenagem,além de levar em consideraçãoas especificações técnicas decada produto. “Proporcionamosveículos sempre em condiçõesde trafegabilidade e acondicio-namento da carga. Preocupa-mos-nos com o carregamento,mesmo quando esse serviço nãoé de responsabilidade nossa”,revela.

Como o modal utilizado pelaempresa de logística ébasicamente o rodoviário, háuma grande preocupação com afadiga da suspensão dosveículos utilizados nas opera-ções, já que isto pode afetar asmercadorias transportadas,causando avarias. “A malharodoviária do Brasil é muitoprecária. Por isso, sempre nospreocupamos em analisar oacondicionamento da carga nosequipamentos correlacionadoscom o plano de viagem”,observa Machado.

Pensando nisso tudo,recentemente a empresarealizou um investimento deR$ 4 milhões para aquisiçãode conjuntos cavalo-trator esemi-reboque com suspensõespneumáticas. Hoje, a frotaprópria da Lacasse é compostapor 30 veículos, entrecaminhões 3/4, caminhões de 6até 15 toneladas e cavalosmecânicos Volvo FH, Mercedez-Benz 1938 e VW 25.320Constellation, semi-reboques de27, 30 e 32 toneladas, baú,baú lonado e carga seca (tampabaixa e graneleiro), todos comtrês eixos. ●

A Lacasse conta comuma frota própria de30 veículos e temgrande preocupaçãocom a suspensão doscaminhões, para queas cargas não soframavarias

OOOOO Grupo Import Beer (Fone:51 3439.2827), que possuigrande representatividade

na distribuição de cervejasimportadas especiais nomercado brasileiro e é respon-sável, por exemplo, pela entradano Brasil de produtos como acerveja argentina Schneider e atcheca Starobrno, prevê umcrescimento de cerca de 60%em 2010 e está investindo emnovas filiais em São Paulo,Santa Catarina, Minas Gerais eBrasília.

Para suportar a logísticadesta expansão da distribuiçãopara outros estados, a empresaconta com o apoio da LacasseLogística (Fone: 51 3511.1711),que também está sediada noRio Grande do Sul, maisprecisamente na cidade deCachoeirinha, em uma área de1.500 m² para movimentação e

Logística & Meio Ambiente48 | edição nº98 | Abr | 2010 |Logweb

Scania possui várias medidas paraconservar a água

A Scania (Fone: 11 4344.9333) adota diversas medidasvisando conservar a água, o que fez com que seu consumo totalfosse reduzido em mais de 50% nos últimos 12 anos. Campa-nhas de conscientização para os colaboradores, trabalhocontínuo para eliminação de vazamentos, uso de caixasacopladas e de torneiras de vazão controlada nos sanitários ereaproveitamento de água de chuva constituem ações quecontribuíram para esse resultado. O Comitê de Energia e Águada empresa continua buscando novas alternativas.

Log-in busca matriz de transporte sustentável

A Log-In Logística Intermodal (Fone: 21 2111.6500) estácada vez mais alinhada à sua missão: contribuir para umamatriz de transporte eficiente e sustentável no Brasil. Em 2009,a empresa registrou crescimento de 20% no serviço decabotagem, o que representou uma redução na emissão de CO2na atmosfera de cerca de 20.000 toneladas. “Um dos nossosdesafios é migrar o transporte de mercadorias em longadistância do modal rodoviário para navegação e trem. E issodepende, entre outros fatores, de uma mudança cultural nasempresas”, afirma Rômulo Otoni, diretor de navegação da Log-In.

Ele também comenta que o incremento da cabotagem noano passado foi de cargas antes movimentadas por rodovias, oque, além de auxiliar na racionalização da matriz de transportesbrasileira, reduz o volume de emissões de CO2 na atmosfera.

De acordo com o Plano Nacional de Logística e Transportesdo Governo Federal, para uma matriz de transporte equilibradaé recomendável que o modal rodoviário responda por 33% e oaquaviário por 29%. Atualmente, são 58% e 12%, respectiva-mente.

UPS foi classificada entre as10 principais empresas no índicede inovação climática

A UPS (Fone: 0800 770935) foi classificada em 9º lugarentre as 100 principais empresas globais selecionadas pelaprimeira edição do Índice de Inovação Climática da Maplecroft,empresa britânica de consultoria e pesquisa que comunicariscos relacionados à sustentabilidade. A UPS foi classificadaem 6º lugar entre as 100 maiores empresas americanas e foi aúnica empresa de transportes destacada dentro do RankingTop 10. As taxas das Corporações Maplecroft baseiam-se emdesempenho nas seguintes áreas: qualidade da gestão sobre asquestões climáticas, mitigação das emissões de carbono,relatórios de carbono, utilização de tecnologias inovadoras epráticas de negócios que capitalizam as oportunidades ligadasao clima e “adaptação”, ou seja, como as empresas enfrentamos desafios do clima em suas operações. Mais de 300 empre-sas foram classificadas.

A lista completa de empresas do Índice de InovaçãoClimática pode ser encontrada no site www.maplecroft.com.

ID Logistics adota uniformesconfeccionados a base degarrafas PET

A ID Logistics (Fone: 11 3809.3400) adotou areciclagem de materiais como um de seus pilaresde sustentabilidade do negócio. Neste sentido,mais de 4 mil garrafas de plástico, que levariam400 anos para se decompor, estão servindo comobase para os uniformes dos 1.700 funcionários daempresa de logística no Brasil.

Cada camiseta confeccionada a base degarrafas PET evita que duas dessas embalagenssejam indevidamente descartadas – o tecido écomposto por 50% de algodão e 50% de resinaplástica.

Segundo a Associação Brasileira da Indústriado PET – Abipet, o país consome anualmente cercade 500 mil garrafas plásticas, das quais mais dametade já segue para reciclagem. Portanto, seiniciativas como a da ID Logistics forem repetidaspor apenas mais 100 empresas do mesmo porte,uma vez por ano, as outras 250 mil embalagensque hoje são jogadas nas ruas, córregos e aterrosterão um destino correto.

De acordo com o diretor geral da ID Logisticsno Brasil, Nicolas Derouin, a atitudeambientalmente responsável ainda pode sair degraça para a empresa. “Reciclamos os materiaisdas nossas operações e geramos R$ 200 mil dereceita por ano para financiar projetos como esse.É uma contribuição importante, porque asustentabilidade se baseia em três fundamentos: omeio ambiente, as pessoas e o financeiro. Issoacaba com o mito de que ser ecologicamentecorreto custa caro. Todos podem fazer o mesmo ejá!”, acredita.

Para angariar os recursos para o projeto, a IDLogistics vem mobilizando seus funcionários para oreaproveitamento dos materiais. Cursos, oficinas epalestras ensinam que, além de ajudar a empresa,os profissionais ainda podem economizar em casae até gerar uma renda pessoal extra.

Multimodal

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Mercado

Operadores Logísticos revelamsuas metas e investimentosAlém de enfocarem seus metas e objetivos para este ano, levando em conta a recuperação econômica,representantes de diversos operadores informam os seus investimentos, nas mais diversas áreas, paraacompanhar as novas necessidades do mercado.

AGM Logística enfatiza parceriacom a CCTech

A AGM Logística (Fone: 213043.0500) entende que o mercado para2010 apresenta uma série de oportuni-dades e traduz esta análise em umcrescimento de 25% em seus negócios.Neste ano, a empresa pretende ampliaro portfólio de produtos e serviços, alémde aumentar a abrangência regional.

Para cumprir esta meta, a AGM iráfocar e desenvolver a nova parceria naárea de transportes com a CCTech, alémde trabalhar no desenvolvimento dacentral de treinamento especializadapara capacitar mais colaboradores, comtreinamento especifico para osprocedimentos da AGM na área delogística.

“A CCTech é uma empresa quepossui forte experiência junto aosclientes do segmento de tecnologia eprofundo conhecimento nos serviços detransportes de valor agregado eserviços, o que em muito irá nos ajudar

a ampliar esses serviços em todas as nossas bases regionais”,destaca Pérsio de Carvalho Junior, também diretor da AGM.

Equipamentos são focos deinvestimento na Brasiliense

No entendimento do diretor daBrasiliense (Fone: 19 2102.4774), AbílioNeto, hoje em dia os clientes quereminformação o todo tempo, além deagilidade e tecnologia. Nesse sentido, eleacredita que a empresa pode fazer umtrabalho diferenciado, agregando umatecnologia exclusiva, que automatiza todoo processo, gerando agilidade e seguran-ça maior a esta operação.

“O grande foco da empresa para 2010será investir em treinamento e emequipamentos. Para estas duas áreas, aBrasiliense deverá direcionar cerca de R$250 mil”, revela Abílio Neto. Com isso,espera crescer 20% em comparação aoúltimo ano.

Brasilmaxi vai ampliar área dearmazenagem em São Paulo

Hoje, a matriz da Brasilmaxi(Fone: 11 2889.6100), situada nobairro Bresser, em São Paulo, SP,conta com uma área de armazena-gem de 7.000 m2. No entanto,segundo o gerente de marketing evendas da empresa, Paulo Tigevisk,ainda em 2010 o local seráampliado para 17.000 m2.

Para 2010, a empresa planejaum crescimento de 17%, reforçan-do medidas adotadas no decorrerde 2009, com ênfase naagressividade da política comerciale na busca do aumento daparticipação na carteira logísticados clientes já atendidos.

Carvalho Junior:a empresa pretendeaumentar aabrangência regional

Abílio Neto:empresa tambémvai investir emtreinamento

Tigevisk: ampliação daárea de armazenagempara 17.000 m2

Aliança Mudanças e Transportesquer crescer 12% este ano

A Aliança Mudanças e Transportes (Fone: 31 3491.4306) vaiinvestir na compra de um VUC modelo HR e em dois caminhõesVolks com plataforma de elevação de carga. Além disso, pretendeexpandir o setor de locação de guindastes com mais um equipa-mento com capacidade para 10 toneladas.

Segundo Raimundo Francisco da Silva, diretor da empresa,com este foco em renovação de frota, a Aliança almeja aumentara qualidade dos serviços prestados, baixar o custo de manutençãoe, por consequência, alcançar um crescimento na casa dos 12%.

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Em ano de muitos investimentos,Bueno Grupo quer crescer 30%

Mesmo com a crise em 2009, oBueno Grupo (Fone: 12 3955.1107) diz queinvestiu pesado em estrutura física,software e pessoas, além de terconquistado a certificação ISO 14001.Seguindo este ritmo, em 2010 a empresaestima um crescimento em torno de 30%em relação ao ano anterior.

O vice-presidente José RobertoBueno conta que vários investimentosestão programados para este ano, dentreeles a ampliação do CD em Jacareí, SP,para atender um cliente específico naregião; a inauguração do CD de Itapevi,SP, para atender à região da Grande SãoPaulo; e a ampliação da área de câmararefrigerada e congelada no CD de SãoJosé dos Campos, SP, para atender àdemanda na região do Vale do Paraíba.

Ainda, o Bueno Grupo fará investi-mentos na ampliação e renovação da frota; abertura de filiais naregião Centro-Oeste, no Paraná e no Rio Grande do Sul; nafinalização da implantação do sistema de ERP; e em certificações,treinamentos e equipamentos.

José Roberto:investimentostambém naampliação erenovação da frota

Célere objetiva retomarritmo de crescimento

O principal objetivo da CélereIntralogística (Fone: 115670.5670) para 2010 é retomar oritmo de crescimento que vinhatendo até 2009. Com a retraçãodo mercado e o adiamento deprojetos, houve umadesaceleração no ritmo decrescimento, e a empresapretende retomá-lo este ano.

Já os investimentos previstospara 2010 podem ser divididosem quatro grupos, citados peloCEO, Alex Feijol: implantação deum novo modelo de gestão;manutenção da capacitação doscolaboradores em treinamentos eprogramas de desenvolvimentopessoal como graduação, pós-graduação e treinamentostécnicos; tecnologia – softwarese equipamentos; e segurança dotrabalho – consolidação dosistema de gestão em segurança.

Feijol: implantaçãode um novomodelo de gestãoestá entre osinvestimentos

Multimodal

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DGT Logística pretende dobrarfaturamento em 2010

Com o objetivo de consolidar e ampliar aparticipação da DGT Logística (Fone: 112199.6955), hoje composta por 3 marcas – aDGT Promo, a DGT Express e DGT Solutions,respectivamente nos segmentos de logísticapromocional, transporte e distribuição e desoluções logísticas –, a expectativa é dobraro faturamento em 2010.

Recentemente, a companhia passou porum processo de fusão com a BST Facilities,ampliando o leque de serviços na área defacilities (terceirização de almoxarifados,malotes, mensageria, limpeza e manutenção),diz Carlos Ortiz, COO do Grupo DGT/BST.

Ele relata que a empresa investirá em umnovo CD na região da Anhanguera paraabsorver o crescimento com a conquista denovos clientes e, também, aplicará recursosem todos os sistemas do Grupo: Sistema deProcessamento de Pedidos, WMS, TMS eRCC – Relacionamento com o Cliente.

Ortiz: “investiremosem tecnologia e emum novo CD naregião daAnhanguera”

Uma das prioridades da Ceva éincrementar novos negócios

Acreditando no crescimento orgânico dasatuais operações dos clientes, consequênciada recuperação de mercado depois do “susto”de 2009, a Ceva (Fone: 11 2199.6700)pretende crescer 15% em 2010. A empresacontinuará focada no desenvolvimento denovos negócios nos cinco setores-chaves:automotivo, tecnologia, bens de consumo evarejo, energia e industrial. Outras prioridadessão: acelerar o desenvolvimento de novosnegócios com a oferta de novos serviços paraclientes existentes e intensificar a participa-ção da empresa no mercado brasileiro detransporte marítimo (a Ceva está entre osprincipais operadores neste serviço, masdeseja aumentar seu market share).“Objetivamos um esforço prioritário nodesenvolvimento de novos negócios para ossetores de tecnologia e bens de consumo, nosquais possuímos diferencial competitivo facea nossa estrutura no país e expertise

internacional”, expõe Wagner Covo, vice-presidente de desenvolvimentode negócios da Ceva Logistics Brasil.

Sobre os investimentos para este ano no Brasil, a empresa continua-rá com o aprimoramento e a integração dos sistemas de informação econtroles. Investirá, ainda, mais na capacitação das equipesoperacionais e no aprimoramento do pessoal de engenharia. “Comocorporação, estamos investindo no alinhamento de nossa organizaçãoem um fluxo de trabalho comum entre as unidades de gerenciamento defrete e padronização de processos, o que possibilita maior eficiência decontrole de custos e melhora em nossas operações de transporteinternacional”, diz Covo.

Covo: empresacontinuará com aintegração dossistemas

CSI Cargo vai atuar commais força no Brasil

Em 2010, a CSI Cargo (Fone: 413381.2300) manterá sua busca pornovos contratos, ampliando tanto suabase de clientes como seu perímetrode atuação em seus atuais parceiros.“Este foi o caminho que norteou osresultados positivos que obtivemos em2009, a despeito da crise internacional.Deveremos expor mais nossa empresaao mercado – prospectando desafiosque contribuam com nosso crescimen-to”, diz Cláudio Cortez, da áreacomercial & planejamento logístico.

Paralelamente, ele expõe que aempresa deve atuar com mais força noBrasil em operações de transporte,sempre em consonância com a Cadeiade Produção, através de atividadescomo milk-run, transferênciasinterplantas e outras de caráterdedicado. “Aproveitaremos o know-how que o Grupo Cargo possui naArgentina. Adequadas às condiçõesbrasileiras, nossas soluções emtransporte deverão contribuir aindamais para o crescimento robusto denossos negócios no Brasil.”

Os investimentos da CSI Cargopara 2010 estarão focados em quatropilares fundamentais: conhecimento,capacitação, inovação e qualidadetotal. A empresa ampliou significativa-mente a projeção de treinamentos,ações de job rotation e incentivo à

maior participação dos colaboradores nos processos demelhoria contínua. “Acreditamos que o mercado – conside-rando o ritmo de crescimento que deverá ocorrer no Brasil,diante de seu novo status de potência global e dos compro-missos que terá para muito breve, como a Copa do Mundo eos Jogos Olímpicos, por exemplo – estará mais do que nuncacompetitivo, exigindo dos OLs múltiplas competências esoluções inovadoras e eficientes para suas demandascrescentes”, diz Cortez.

De acordo com ele, a CSI Cargo irá buscar reconhecer eanalisar no mercado as mais modernas e destacadasferramentas de gestão e logística que possam agregarsubstancial valor ao trabalho. “Treinamentos, cursos,benchmarking, enfim, serão empreendidas ações quepromovam o crescimento de nosso capital intelectual, nosmais diversos níveis de atuação de nossos colaboradores”,continua o profissional.

Através de investimentos também junto à área de TI, acompanhia vai ampliar a oferta de ferramentas sistêmicasque deem suporte às operações e destaquem a face daempresa voltada à alta tecnologia.

Para as operações de transporte, os investimentos terãocaráter on demand, ou seja, em conformidade com asnecessidades específicas de cada projeto. “Acreditamos queo sucesso neste trabalho tem que estar atrelado à qualidadedos serviços, não no tamanho da frota do transportador. Porisso investimos bem, sem cometer desatinos”, finaliza Cortez.

Cortez:“deveremosexpor maisnossaempresa aomercado”

53 | edição nº98 | Abr | 2010 | Logweb

Exata continua investindo emtecnologia e capital humano

As metas da Exata Logística (Fone: 11 2133.8778) sãototalmente positivas. A recuperação da economia mundial e,consequentemente, a estabilização no Brasil serão retoma-das de forma mais gradual e controlada, segundo o diretorgeral, Mauricio Barbosa Pastorello.

A Exata investiu em 2009 em sistemas e talentos. Novossistemas de controle (WMS, TMS e ERP) foram implantadose outros módulos como BI, CRM e Workflow serão introduzi-dos em 2010. Para os talentos, o investimento em treinamen-to e capacitação continuará fortemente neste ano.

“A exemplo do que foi feito ano passado, vamoscontinuar investindo em tecnologia e capital humano. Alémdisso, estamos trabalhando para adequar os novos sistemasadotados em 2009 e nos preparando para implementar novase complementares tecnologias”, revela Pastorello.

A empresaespera ummercadoaquecido em2010

DHL Global Forwarding investe emoperação de cargas especiais

A DGF – DHL Global Forwarding (Fone: 11 5042.5500)tem como objetivo para este ano oferecer mais opções deserviços consolidados marítimos de primeira linha, salientaVitor Pimentel, LCL – Less than Container Load SalesDevelopment Brazil. Dando continuidade ao trabalho iniciadoem 2009, a companhia está investindo no crescimento epreparo das equipes comerciais e operacionais dedicadas aeste produto, assim como no lançamento de serviços paraatender às necessidades e superar as expectativas dos clientes.

Na área de projetos industriais, a meta é expandir asoperações para o setor de Petróleo e Energia, através de umarede mundial especializada. A DGF atua no setor através dadivisão de Projetos Industriais, que também se dedica aoperações de cargas especiais (superdimensionadas esuperpesadas), bem como ao gerenciamento de projetoslogísticos nos setores de mineração, energia, petróleo e gás,infraestrutura, petroquímico e de plantas industriais. ThiagoAracema, diretor de projetos industriais, petróleo e energiada DHL Global Forwarding no Brasil, conta que os investi-mentos serão feitos em estrutura física nos Centros deExcelência e Competência no Segmento de Petróleo eEnergia, bem como no contínuo treinamento e na contrataçãoadicional de profissionais. Aquisições poderão ser avaliadas.

Pastorello:“módulos como BI,CRM e Workflowserão introduzidosem 2010”

Multimodal

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Grumey planeja operar comtransporte próprio

Com crescimento projetado em, no mínimo, 25% para 2010, aGrumey (Fone: 21 2589.0355) pensa em investir no transporte próprio,criando um elo facilitador entre o armazém geral, principal foco daempresa desde sua fundação há 70 anos, e seus clientes.

De acordo com Adriano Braga de Albuquerque, gerente comercial/operacional, a ampliação da área de armazenagem, além da aquisiçãode frota capaz de unir a expertise em armazenagem ao transportes sãoos principais projetos relacionados aos investimentos para 2010.

A empresacontinuará ainvestir emcontrole dequalidade

Ennis: oferecer serviçosintegrados, como fretemarítimo, está entre as metas

Aumentar a base de clientes estáentre os objetivos da FedEx

Um dos grandes objetivos da FedEx (Fone:0800 7033339) para 2010 é aumentar a base declientes entre as médias, pequenas e microempresas. “Notamos que muitas empresas queconsiderariam a exportação para alavancar seusnegócios não o fazem porque têm muitasdúvidas com relação ao processo”, observaPedro Vigetti, gerente de Contas Globais daFedEx para a América Latina.

Ele conta que, neste ano, a empresacontinuará a investir em atendimento ao clientee controle de qualidade, garantindo um nível deserviço cada vez melhor. Além disso, a FedExcriou e ainda está investindo no aprimoramentode vários mecanismos de comunicação comclientes, como o atendimento preferencial viachat para os que têm deficiência auditiva. Outrobom exemplo são os investimentos realizadospara criar aplicativos de comunicação via celulares inteligentes eoutras novidades tecnológicas. “Em paralelo, não vamos cessar osinvestimentos em mensuração dos níveis de serviço, buscandomelhoria constante em nossa performance”, destaca Vigetti.

Hipercon vai investir emCD de 7.000 m2, em Santos

Oferecer serviços integra-dos, como frete marítimo,serviços de transporte,desembaraço aduaneiro, etc.Estas são as principais metasdo Hipercon (Fone: 133228.4100), segundo o diretor,Eduardo Francisco Ennis.

Para este ano, a empresaespera investir na construçãode um novo Centro deDistribuição de 7.000 m2, emSantos, SP, devido ao cresci-mento natural da cidade/portoe à falta de espaço para cargas nos serviços de cabotagem e re-importação. “Além disso, vamos investir em equipamentos parabeneficiar nossos clientes com melhores recursos de informação emáquinas”, acrescenta Carla Ajifu, supervisora comercial.

Meta para 2010 da ID é mantero crescimento de 20%

É investindo fortemente em ferramentas de gestão emarmazenagem e transporte, e o principal, no treinamento paraqualificação dos colaboradores, que a ID Logistics (Fone: 113809.3400) tem como meta para 2010 manter o crescimento de20% em novos negócios e nos clientes existentes, priorizando asregiões no qual já tem operações.“Os investimentos em ferramentas de gestão são melhoriascontínuas que fazem parte da estratégia de nossa empresa namanutenção e no fortalecimento do relacionamento com osnossos clientes e, também, na captação de novos negócios. Asmelhorias são aplicadas na maioria das operações existentes.Devido à falta de mão de obra qualificada para áreasoperacionais em logística, priorizamos os treinamentos incompany, como exemplo, a ENASLOG (ASLOG), no qual jáestamos formando a terceira turma”, declara o gerente dedesenvolvimento comercial e marketing, Rodrigo Bacelar.

Katoen Natie quer construir CDspara garantir multimodalidade

Em 2010, a Katoen Natie (Fone: 19 2116.1567) ampliará suainfraestrutura atual através da construção de Centros deDistribuição, visando à multimodalidade nos CDs em que opera,diversificando os serviços oferecidos.

A companhia também prevê investimentos em TI, com ointuito de ampliar a disponibilidade de informações para osclientes, possibilitando um tráfego de informações globais,equalizado, inclusive, com a tecnologia da informação utilizadano resto do mundo.

“A multinacional belga tem observado de perto a retomadado crescimento da economia a partir do segundo semestre doano passado, mantendo contínuo investimento nos países emque atua”, expõe a diretora de negócios no Brasil, Miriam Korn.

Keepers planeja iniciaratividades de PSLI

A Keepers Logística (Fone: 11 4151.9030) tem em 2010 oobjetivo de expandir seu share, adentrar em segmentos demercados específicos, desenvolver e oferecer serviços diferentesem logística in-house e iniciar suas atividades de Provedor deServiços Logístico Integrado – PSLI, integrando as operações detransporte em seu escopo de atividades.

Os principais investimentos são em certificações,reestruturação do departamento comercial, implantação deestruturas dedicadas a operações fracionadas e expansão.

“Temos a meta de expandir nossa participação no mercadode e-commerce e peças de reposição e, para tanto, necessitamosde investimentos em estruturas específicas para recebimento degrandes volumes, armazenagem de milhões de unidades,milhares de SKUs e expedição de pedidos extremamentefracionados”, diz Felippi Perez, diretor de Projetos & Negócios.

“Acompanhando as tendências mundiais estamos implantandoum programa de certificações através do qual iremos conquistar,em curto prazo, as principais certificações no setor”, finaliza.

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Bevilacqua: narenovação da frota,a empresa vaiinvestirR$ 2.000.000,00

Log Frio inaugura este ano unidadecom 16.000 posições/paletes

A Log Frio Logística (Fone:11 2175.7100) tem como metapara este ano a inauguraçãode uma unidade com capaci-dade de 16.000 posições/paletes de produtos perecíveisna Grande São Paulo, quedemanda investimentos deR$ 12.000.000,00.

Já na renovação da frota,a empresa vai investirR$ 2.000.000,00. “A média deidade de nossa frota é de trêsanos. Após esse tempo, aconta manutenção atingepatamares que justificam atroca do patrimônio.O mercado logístico (armaze-nagem com distribuição) dealimentos perecíveis ébastante carente e existe essanecessidade atualmente nomercado”, declara Oscar CésarBevilacqua, gerente geral.

Novos CDs da Linx devemconsumir R$ 10 milhões

A Linx Fast Fashion (Fone: 11 2103.2455)pretende dobrar seu faturamento em 2010 emrelação a 2009. “Devemos finalizar a mudança parao CD novo de 10.000 m2 e iniciarmos a operação deum CD no Rio de Janeiro, com 5.000 m2”, conta odiretor, Daniel Mayo, revelando que os novos CDsdevem consumir um investimento total deR$ 10 milhões. Os investimentos estão separadosem estruturas de armazenagem, equipamentos demovimentação, automação na separação depedidos e sistemas de TI e coleta de dados.

Mayo:“pretendemosdobrar ofaturamento”

KMC vai investir200 mil reais em TI

A KMC Logística (Fone: 11 4496.5577) tem como meta crescer a umaestimativa de 15%, conforme expõe o diretor, Kelsey Miller Carvalho.

Para este ano, a empresa prevê investimentos em TI na ordem deR$ 200.000,00 com a implantação de WMS e equipamentos de informática.“Estes investimentos se deram na parte de hardware e software doscontroles de nossos armazéns gerais, onde a acuracidade nas informaçõesprestadas aos clientes será precisa e em tempo real”, conta.

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LSI Logística investeem Centro Logísticode 30.000 m2

Crescimento da receita de vendasem 40% é o que espera a LSILogística (Fone: 11 4225.5860) para2010. “Serão realizados investimen-tos na construção de um CentroLogístico de 30.000 m2 na Zona Nortede São Paulo. Também foi adquiridoum galpão de 7.500 m2 em Camaçari,BA, além de investimentos em novasferramentas de projeto e de gestãode operações”, declara AdolfoPimentel Filho, diretor comercial daempresa.

Martin-Brower trabalha para atendermudanças de legislação

A meta da Martin-Brower (Fone: 11 3687.2800) é crescer nomercado de food-service, mais precisamente nas cadeias de refeiçõesrápidas (QSR), seja entre os grandes players que atuam nestesegmento, seja na busca por redes menores com forte potencial deexpansão.

José Augusto Rodrigues dos Santos, diretor de contas nacionais einternacionais da empresa, continua: “estamos trabalhando na revisãode nossa malha logística de forma a adequá-la às necessidades denossos atuais e futuros clientes.” Quanto aos investimentos, Santosdiz que são previstos na abertura e ampliação de seus armazéns eadequação da frota, levando em conta não apenas o perfil de seusclientes – atuais e potenciais – mas, também, as mudanças delegislação que impõem restrições de tráfego nas principais cidadesbrasileiras.

PimentelFilho:empresaesperacrescimentoda receita devendas em40%

Santos: meta écrescer nas cadeiasde refeições rápidas

Multimodal

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Mesquita vai incrementar osetor de transportes

A Santos Brasil pretendeampliar sua atuação no setor delogística em todo país. Um deseus projetos para esta ampliaçãoé concluir, neste ano, a implanta-ção do sistema de gerenciamentode transporte TMS (TransportManagement System) em suaunidade de logística integrada, aMesquita (Fone: 11 4393.4900).A solução permite a gestão detodo processo, identificando econtrolando custos e desempenhode toda operação da cadeia dotransporte de distribuição.

Neste ano, a companhia vaiinaugurar uma filial da Mesquitano Porto de Imbituba (onde aSantos Brasil já opera com

terminal de contêineres – Tecon Imbituba e a unidade de cargasgerais – Union). A nova unidade contará com terminal de transporterodoviário e oferecerá serviços de apoio às atividades de navegaçãode cabotagem e de longo curso integrados com o Tecon Imbituba.

“A companhia mantém seu compromisso com a melhoria deprodutividade, rentabilidade e expansão das suas operações. Paraeste ano planeja investir um total de R$ 137 milhões, sendo que,parte deste valor será destinado às atividades logísticas”, revela odiretor de logística da Mesquita, Ângelo Dias.

De acordo com ele, os principais investimentos em 2010 serãoem equipamentos/veículos para as atividades de transporte quedeverão complementar os serviços de apoio às operações dearmazenagem, alfandegada e de distribuição. Outros investimentostambém deverão ser aplicados em Tecnologia da Informação,através da atualização de softwares e infraestrutura que deverãogarantir um ambiente seguro e confiável às operações, comotambém ao gerenciamento da informação dos clientes.

Expansão de armazéns alfandegadosé meta da Multilog

Antes de falar sobre osinvestimentos, Eclésio da Silva,diretor comercial da Multilog(Fone: 47 3341.5023), diz que aempresa é o maior Porto Seco doBrasil e um importante ponto deapoio às zonas primárias docomplexo portuário do Rio Itajai-Açú.

“Está no escopo da empresa,para 2010, a expansão de suasáreas de armazéns alfandegados,bem como a ampliação da área dearmazém geral. Estes investimen-tos serão na cidade de Itajaí, SC,pois já existe uma consideráveldemanda por serviços logísticosde retroárea.

Cavalos mecânicos e carretasna mira da Omnitrans

Entre os investimentos previstos pelaOmnitrans (Fone: 13 3797.7000) estão aaquisição de 10 cavalos mecânicos e20 carretas porta-contêineres de 20'’, amelhoria do sistema de informática, otreinamento e a capacitação decolaboradores.

“Precisamos investir em frota eequipamentos em função do crescimento,investir em sistemas, pois a exigência e avisibilidade só podem ser alcançadascom sistemas mais sólidos, investir emcapacitação e treinamento de nossoscolaboradores, pois eles são o grandediferencial na qualidade, no atendimentoe na fidelização de nossos clientes”,explica Pedro Alberto Nedochetko,gerente geral de operações.

Ele também informa que a empresa tem para este ano meta decrescimento de 10%, além de propiciar aos clientes 100% devisibilidade de seus processos e dobrar a carga horária em treina-mento em relação a 2009.

Panalpina: investimentos em estruturasde armazenagem

Marcos Vieira, gerente deSupply Chain da Panalpina (Fone:11 21655700), informa que aempresa tem várias metas para2010, baseando-se na recupera-ção da economia, bem comonovos produtos, conceitos eestrutura. Entre os objetivos, estáa recuperação do volume, que em2009 teve uma queda sensível,considerando o reaquecimento daeconomia, que já se apresentoumelhor no inicio do ano.

“Outra meta importante é aconquista de novos clientes e odesenvolvimento de novasestruturas de armazenagem,principalmente em São Paulo,oferecendo infraestrutura paraatendimento de negócios em

SCM, como VMI, Postponement, soluções E2 e outros serviços devalor agregado. Com isso, a meta principal deverá ser atingida, ouseja: o crescimento estruturado, sustentável e bem direcionado,fortes características da Panalpina”, diz Vieira.

Ele diz que é norma da Panalpina não especificar cifras, masenfatiza que os investimentos serão altos, principalmente eminfraestrutura sistêmica e de armazenagem. “Os investimentos serãonas áreas de infraestrutura física e sistemas, onde a Panalpina iráinvestir em estrutura de armazenagem e sistemas para controle devários processos, como VMI e Postponement. A estrutura físicadeverá ser em São Paulo e, recentemente, já houve alterações emManaus e São José dos Campos”, complementa.

Dias: investimentos deR$ 137 milhões em 2010,parte nas atividadeslogísticas

Silva: Multilog é o maiorporto seco do Brasil

Nedochetko: metade crescimentoprevisto é de 10%

Vieira: meta tambémé oferecerinfraestrutura paranegócios em SCM

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Investir em ampliação de CDsé a meta da quantiQ/IQAG

“Temos como meta para 2010 um crescimento emnossa receita líquida com operações logísticas de 44%em relação a 2009. Este crescimento se dará através doaumento de volume de negócios com nossos clientesatuais, bem como através da ampliação de nossacarteira de clientes. Este crescimento demandará,também, investimentos em ampliação de nossainfraestrutura logística.”

Segundo José Eduardo Borges, gerente deoperações logísticas da quantiQ/IQAG (Fone: 112195.9408), os investimentos previstos para o ano de2010 são de R$ 5,2 milhões, estando direcionados paraos Centros de Distribuição de Guarulhos, SP, e deCanoas, RS.

“Estes investimentos estão alinhados ao planeja-mento estratégico de crescimento da quantiQ/IQAG etêm por objetivo ampliar nossa infraestrutura logísticae viabilizar a implantação de novos negócios. No CD deGuarulhos estes investimentos envolvem ampliação denossa capacidade de armazenagem de granéis líquidosem 1.300 m³ e de produtos embalados em 1.200 m². Jáno CD de Canoas visa, especificamente, aumentarnossa capacidade de armazenagem de produtosembalados em 1.800 m², completa Borges.

Borges: crescimento na receita líquidaprevisto é de 44% em relação a 2009

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SatLog: crescimento deaté 27%

Aquisições de novos veículos,implementos e TI. Estas são, segundoGilberto Cardoso, superintendente daSatLog (Fone: 12 4009.9400), osinvestimentos previstos pela empresa.

“Vamos desenvolver novosparceiros em setores diversos quevenham a representar e projetarcrescimento de até 27% nas atividadesde warehouse e transportes. Para isto,temos previsão de investimentosU$ 5.500.000.00 distribuídos nasaquisições de novos veículos,implementos e TI”, completa.

Smart Logística quer atuarem vários estados

“Nossa meta para 2010 é aumentar nosso faturamento atravésda ampliação de nosso armazém e, consequentemente, aumentandoo numero de clientes.”

Neste contexto, José Gorgulho, diretor de operações da SmartLogística (Fone: 31 2104.6400), diz que os investimentos previstossão para ampliação do galpão e abertura de filial em outrosestados. “A intenção é aumentar o leque de serviços oferecidos aosclientes”, completa.

Investimentos da Tito serãoem pessoas e processos

Passado o período de recessão, queimpactou na atuação de diversasempresas no ano passado em razão dacrise economia internacional, a TitoGlobal Trade Services (Fone: 112102.9300) prospecta para 2010 umcrescimento de 24% nos negócios.

O objetivo da empresa é continuaraumentando a atuação em setoresimportantes como varejo, alimentício,embalagem e oil & gás, ondeincrementou a participação em mais e100% em 2009. Quem fornece estesdetalhes é Hermeto Bermúdez, CEO daempresa.

Com relação aos investimentosprevistos, ele diz que em 2010, a Titoinvestirá US$ 600 mil no fortalecimentodas equipes comerciais. “Vamos criarequipes de vendas locais em cada paísde atuação da Tito. Além disso,US$ 250 mil serão investidos em TI(Tecnologia da Informação).”

Bermúdez revela que queremampliar ainda mais sua atuação junto aos parceiros atuais,prospectando, também, o aumento da carteira de clientes. “Nossoinvestimento será em pessoas e processos, reforçando as equipescomerciais”, completa.

Rodolatina quer adquirirconjuntos de transporte

Após a crise econômica de 2009, em 2010 a economia deverecuperar o fôlego, crescendo cerca de 6%, segundo analistas.O aumento do investimento em construção civil está diretamenteligado ao crescimento econômico do país e à expectativa doempresariado em relação a tal crescimento. Construção civilsignifica grande uso de cimento e este precisa de completotransporte logístico para chegar às obras. É aí que entra aRodolatina (Fone: 41 3888.0707). “Embasada no cenário econômicode alta, a expectativa de crescimento da empresa para 2010 éotimista. Ela está na ordem de 30% em relação a 2009, que já tevecrescimento de 45%”, avalia Bruno Zibetti, diretor da operadoralogística de grande atuação no transporte de cimento a granel.

Aquisição de considerável número de conjuntos de transportes,ampliação da quantidade de filiais pelo Brasil e a constante capaci-tação dos profissionais da empresa, além de elevado investimentoem sistemas e serviços de informação, são os meios previstos paraque a meta seja alcançada até o fim do ano, segundo o diretor.

“Estamos em constante crescimento. Felizmente, as solicita-ções para prestação dos serviços da empresa há anos crescem.É fundamental adquirir cada vez mais caminhões e silos paraatender aos pedidos, bem como encontrar soluções logísticas paraotimizar a utilização dos equipamentos já em uso. Além disso,crescendo os pedidos, ampliam-se as fronteiras da empresa paranovas localidades, o que exige a abertura de filiais operacionais emdiferentes regiões. Isso tudo demanda investimentos nacontratação e capacitação de pessoal”, completa Zibetti.

Cardoso:investimentos emveículos eimplementos

Standard vai investir em todaa estrutura logística

Alan Fuchs, diretor de gestão da Standard Logística (Fone: 412118.2800), conta que o objetivo da empresa para o ano de 2010é aumentar as operações através de investimentos em suas cincounidades de armazenagem e oito terminais intermodais rodoferro-viários nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, doParaná, de São Paulo e do Mato Grosso, que somam mais de 90.000posições/paletes. “A meta de crescimento é em média de 30% aoano”, informa Fuchs.

Este ano, a Standard irá investir ao todo R$ 35 milhões em suaestrutura logística no país. Serão destinados R$ 15 milhões para alogística de Cambe, PR, com a instalação de um armazémfrigorificado com 5.000 posições/paletes e ampliação da estruturapara estufagem de contêineres dry já existente no terminalintermodal rodoferroviário de Cambé. Esta nova unidade irá operarcomo REDEX – Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de

Exportação para facilitar asoperações. Em Cubatão serãoinvestidos R$ 13 milhões nasoperações do Corredor IntermodalMato Grosso – Santos eR$ 7 milhões para ampliação daestrutura de Esteio, com 6.500posições/paletes em armazena-gem frigorificada, totalizando25.000 posições/paletes para oatendimento aos mercadosinterno e externo neste site.

Funchs: investimentototal é de R$ 35 milhões

Bermúdez:“vamos criarequipes de vendaslocais em cadapaís de atuação”

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TGA Logística quer crescer 30%

A TGA Logística (Fone: 11 3464.8181) vêoportunidades no mercado brasileiro e prepara-se para expandir seus escritórios para outrosestados do país. A aposta é no negócio dearmazenagem e distribuição para os segmentosde e-commerce, máquinas e equipamentos,alimentos e bebidas, entre outros. No mercadointernacional, a TGA irá inaugurar, em breve,novas rotas para Uruguai, Paraguai e Bolívia.

Segundo Adilson Gomes dos Santos, sócio-diretor de novos negócios para Brasil e Mercosul da empresa, com tudo istosão várias as metas e os objetivos para 2010: intensificar as operações dearmazenagem e distribuição no Brasil a partir do novo CD em São Paulo(Osasco); crescer 30%, incluindo o transporte internacional de carga fracionada;conquistar 6% de market share; certificação ISO; e colocar em prática a políticade responsabilidade social/sustentabilidade. “Vamos investir mais de US$ 1milhão até o final de 2010 nas unidades de transporte internacional e nacional,no aumento da força de vendas, na implementação de novas tecnologias, nonovo CD de 10.000 m, na paletização para atendimento ao segmento de e-commerce, no treinamento e na comunicação”, completa Santos.

TGestiona aposta no segmento deprestação de serviços logísticos

A TGestiona (Fone: 0800 777.2284) aposta que 2010será o grande ano para fortalecer as parcerias comclientes e fornecedores, consolidar os níveis de satisfaçãoe, assim, estruturar as bases para novas prospecções ecrescimento no segmento de prestação de serviçoslogísticos.

“A empresa vem atuando fortemente também namelhoria do clima organizacional, com ações coordenadasque, com certeza, refletirão no nível do serviço prestado.O crescimento no segmento de telefonia fixa e móvel nosúltimos anos permitiu que a empresa se consolidasse nosegmento logístico de eletroeletrônicos e materiais de altovalor agregado. A TGestiona acredita no momento positivoda economia mundial e mais especificamente no detelefonia e aposta na experiência e no nível de serviçoalcançado para crescer com os clientes atuais e naoportunidade de novos negócios. Estar entre os grandesfornecedores em toda cadeia logística, inclusive naLogística Reversa, será o grande objetivo da TGestiona em2010”, revela Sinclair Ronaldo Mioto, gerente sênior delogística da empresa.

Ainda de acordo com ele, todas as metas de investi-mento da empresa estão calcadas no desenvolvimento deferramentas tecnológicas para suportar cada vez melhor osserviços prestados, garantindo o crescimento do nível deserviço e a fidelização de seus clientes. “Esta visão jánorteou os investimentos em 2009, com aprimoramento defuncionalidades no WMS (sistema de gestão de arma-zéns), interfaceamento de sistemas por meio de platafor-ma web e fortalecimento de canais comerciais com apoiode ferramenta própria de e-commerce”, diz Mioto.

E ele continua: “o segmento de eletroeletrônicos exigeuma forte estrutura de segurança e esta também tem sidouma das linhas estratégicas de investimentos em 2010,tanto no que se refere à segurança eletrônica quanto depessoas, onde todos os Centros de Distribuição estãopassando por um forte processo de aporte tecnológico”.

Também apostando no crescimento no nível de serviçoprestado, a empresa vem investindo fortemente em suagente através de treinamentos, políticas de comunicaçõescorporativas e no próprio ambiente de trabalho.

Mioto: Se fortalecer na Logística Reversaestá entre os objetivos da empresa

Total Express visa ao aumento da capacidadede armazenagem

A Total Express (Fone: 11 2168-3200) tem trêsmetas para 2010. A primeira é a ampliação e diversifi-cação da carteira de clientes; a segunda, aumento dacapacidade de armazenagem; e, a terceira,reestruturação do sistema de gestão de estoque. “Paraisto, temos orçado investimentos ao longo de 2.010 nacasa de R$ 2,5 milhões”, diz Luiz Roberto Cichini,gerente de logística da empresa.

Ainda segundo ele, os investimentos serãodirecionados à ampliação de posições de armazena-gem, ampliação física de área (armazenagem,movimentação, processamento de pedidos e controle egestão da logística reversa), a novos clientes ecrescimento dos atuais, à reformulação dos sistemasutilizados e aquisições de novos hardwares alocadosnas operações logísticas.

Cichini:investimentosprevistossomamR$ 2,5 milhões

Trafti: investimentos de R$ 20 milhões“Nossas metas/objetivos para 2010 incluem se consolidar entre os

maiores operadores logísticos do país. Para isto, planejamos um investimen-to de R$ 20 milhões, que serão destinados à tecnologia, à estrutura e aomarketing.”

A afirmação é de Roberto Schaefer, diretor comercial da Trafti – LogísticaInteligente. Ainda segundo ele, estes investimentos serão destinados àaquisição de nova frota, para atender à crescente demanda vinda de diversossetores do mercado, e em estrutura – “pretendemos ampliar nossa atuaçãono mercado nacional a partir da abertura de unidades regionais. Este anoiniciamos nossa operação em Varginha, MG, e a abertura de uma novaunidade no Rio de Janeiro ainda esse semestre já está em curso”. A empresatambém foca a tecnologia e segurança, com a realização de upgrades emsistemas para prover ao cliente informações via web e em tempo real. E, nocaso do marketing, visa à realização de trabalhos de divulgação da marca,como participação em feiras e eventos e ações de relacionamento. ●

Transporte de cargapesada também éfeito pela TGA

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Papel e Celulose

Suzano automatiza terminaismarítimos internacionais

serviços, desenvolveu um projetode benchmarking, padronizoucom sucesso os procedimentos esistemas operacionais nasunidades de Embu e Limeira,ambas em SP, criou a área deInteligência Logística, desenvol-veu serviços sob medida paraseus clientes e adotou ametodologia 6 Sigma paradirecionar os esforços da áreapara a maior produtividade comqualidade”, explica Costa.

O projeto de automação dosterminais no exterior levou doismeses para ser concluído nosEstados Unidos, onde há seisunidades em operação desdeagosto de 2009, e está emprocesso de implantação em oitoterminais europeus, distribuídospor Itália, Espanha, Holanda,França e Inglaterra.

O gerente executivo de TI da

Suzano conta que nos EstadosUnidos o processo de implanta-ção contemplou visitas a cadaum dos terminais com umtrabalho de conscientização eadequação aos diversos níveisde maturidade tecnológica, alémde treinamento e ajuda técnicano desenvolvimento da soluçãono ambiente de cada terminal.

Entre os principais resulta-dos obtidos até então está aredução do trabalho demonitoramento nos escritóriosda Suzano, tanto nos EstadosUnidos quanto na Europa e naÁsia, rastreabilidade doprocesso, identificação de errosoperacionais, racionalização dasatividades nos terminaismarítimos, planejamento eantecipação de ocorrências, bemcomo disseminação doconhecimento.

BBBBB uscando integrar as áreasde negócios da empresaaos Operadores Logísticos,

a Suzano Papel e Celulose (Fone:0800 0555100) está automatizan-do os seus terminais marítimos noexterior, por meio de um projetodesenvolvido em conjunto pelasáreas de logística, comercial eTecnologia da Informação daempresa, em parceria com aSisplan (Fone: 11 4221.1844).

Além da integração entre asáreas, a solução tambémpermite automatizar processosque eram feitos manualmentepelos escritórios de vendasinternacionais da Suzano nosEstados Unidos e na Europa,além de rastrear a mercadoriadesde a fabricação até a entregaao cliente final em qualquerparte do mundo, lembrando quea companhia exporta para maisde 80 países.

Segundo o gerente executivode TI da empresa, José CarlosCosta, o projeto de automaçãodos terminais faz parte de umaestratégia da Suzano paraaprimorar os serviços detransporte de matérias-primas eprodutos acabados. “Commudanças que vão da gestão àoperação, a Suzano encontrou naTI o seu principal aliado nodesenvolvimento de projetos demonitoramento de contêineres,automação de terminais,gerenciamento de abastecimen-to de madeira, insumos eescoamento de produtosacabado, entre outras iniciati-vas”, comenta.

Enquanto o volume movi-mentado pela empresa nosúltimos cinco anos praticamentedobrou, a equipe de trabalho daárea de logística cresceu apenas17%. “Por isso, em apenas doisanos a Suzano implantou agestão por indicadores paracustos logísticos, performance e

Costa destaca que, hoje, aempresa está entre os dezmaiores produtores de celulosedo mundo, é a segunda maiorprodutora de celulose demercado de eucalipto e a maiorexportadora de contêineres drydo Brasil, tendo como objetivoser referência mundial eminovação e tecnologia logísticapara garantir sua competitividadeno ambiente global.

Atualmente, as exportaçõesda Suzano têm como destinosmais de 80 países e cerca de40% do total de 1,1 milhão detoneladas do papel produzido noBrasil, bem como 82% do totalde 1,7 milhão de toneladas decelulose, são exportadas para omercado internacional, sendoque os modais rodoviário emarítimo são os mais utilizadosnas operações. ●

O objetivo é integrar as áreas de logística, comercial e Tecnologiada Informação da Suzano aos Operadores Logísticos

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Distribuição de revistas

Treelog realiza encontro eVeja revela meta de entrega

Em outra premiação, arevista Veja contemplou comduas TVs de LCD cada um doscinco distribuidores da publica-ção que tiveram os menoresíndices de reclamações. Noentanto, o prêmio principal –uma viagem para assistir à Copado Mundo 2010, na África do

Sul, com tudo pago e direito aacompanhante – ficou com aServana Distribuidora deRevistas, de Natal, RN.

Aproveitando a ocasião, odiretor de Veja, Cláudio Ferreira,destacou que a logística éessencial para o sucesso darevista e que o trabalho dosdistribuidores deve ser exaltado.“Eles enfrentam a falta deinfraestrutura de transportes,chuvas, restrições, masentregam as revistas compontualidade e qualidade”,ressaltou.

Com uma tiragem semanalde 1.097.781 exemplares – é aterceira maior tiragem de revistasemanal do mundo, perdendoapenas para as internacionaisTime e a Newsweek –, sendoque 85% são entregues atravésda modalidade porta-a-porta, porse tratarem de assinaturas, apublicação tem como metarealizar 100% das entregas aossábados, o que vem sendomelhorado em parceria com aTreelog e os distribuidores.

Segundo Ferreira, em 2000,75% das entregas eram feitasaos domingos e o restantes emdias variados. Em contrapartida,

BBBBB raço logístico do GrupoAbril, a Treelog (Fone: 113789.3096) realizou, em

março último, em São Paulo, SP,o 3º Encontro de Distribuidoresde Entrega Direta, evento quereuniu os 70 melhores distribui-dores da empresa no país, alémde clientes como as revistasVeja e Caras.

Na ocasião, o diretor deoperações, Ricardo Garrido, e adiretora de entrega direta, EgleBertucci, apresentaram asmelhores empresas na distribui-ção de entrega direta dosprodutos do Grupo Abril em2009, as quais se destacaramem um universo de 138distribuidores, avaliados pelaferramenta de gerenciamento dedesempenho batizada de “Placarde Distribuição”.

O prêmio Distribuidor doAno, segundo a Treelog, o maisimportante, foi para apernambucana Vip EntregaRápida, que também faturou otroféu Mira, por ter fechado oano com o menor índice dereclamações dos assinantes,desafio lançado pela revistaCaras, em parceria com aTreelog.

Garrido, da Treelog,conduziu a cerimônia quepremiou os melhoresdistribuidores de entregadireta em 2009

no último ano, 9% dasentregas foram realizadas àssegundas e terças-feiras, 33%aos domingos e 58% aossábados, que é a grande meta,tanto da revista quanto da áreade logística do Grupo Abril.

Um fator que dificulta ocumprimento de 100% desteobjetivo é que a Veja éimpressa em três gráficas nopaís: a Gráfica Abril, em SãoPaulo, e outras com produçõesmenores em Juiz de Fora, MG,e Recife, PE. Com isso, fica-sena dependência de enviar asrevistas para outras localida-des por avião e se depara comentraves no que tange aoshorários de voos, por exemplo.

Desta forma, Garridorevela que a empresa estáprospectando gráficas parapoder imprimir as revistas emoutras localidades e aospoucos garantir que adistribuição total seja feitaexclusivamente aos sábados.Pela densidade e pelo volumeda carga, ele descartou aaquisição de frota aéreaprópria, pelo menos porenquanto. “No momento seriainviável”, garantiu. ●

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EEEEE

e-Commerce

Logística é uma das pautas do 21ºWebShoppers apresentado pela e-bit

m março último, em SãoPaulo, SP, a e-bit (Fone: 113047.4999), empresa

especializada no fornecimento deinformações sobre e-commerceno Brasil, e a camara-e.net –Câmara Brasileira de ComércioEletrônico (Fone: 11 3237.1102)apresentaram a 21a edição doWebShoppers, estudo queanalisa a evolução do comércioeletrônico no país, bem como asmudanças de comportamento epreferências dos e-consumidores.

O levantamento, que utilizouinformações provenientes daspesquisas realizadas pela e-bitcom mais de 2.200 lojas virtuais ecom o seu painel de consumido-res, foi dividido, pela ordem, emquatro partes: Balanço de 2009,Varejo Multicanal, Logística eExpectativas para o primeirosemestre de 2010. No entanto,pode-se dizer que a logística é ogrande pilar para explicar osresultados alcançados, bem comonortear as perspectivas para osetor.

Por constatar o nível desatisfação dos consumidores queadquirem produtos viae-commerce, o WebShoppersenfatizou o índice de atraso noprazo das entregas no último ano,o que normalmente gera reclama-ções quando acontece. A médianacional aponta que 79% dasentregas realizadas em 2009ocorreram dentro dos prazos pré-estabelecidos, enquanto 15% nãocumpriram os prazos prometidos.

Na Região Nordeste do Brasilhouve o maior índice de atraso,21%, o que, segundo PedroGuasti, diretor-geral da e-bit,pode ser explicado pelo fato damaior parte dos Centros deDistribuição das lojas virtuais seconcentrarem no Sudeste,tornando as distâncias e osentraves operacionais maiores.

Sendo assim, ele alerta as

empresas que utilizam a internetcomo canal de vendas eobjetivam conquistar clientesnas regiões afastadas de seusCDs: busquem alternativas parasolucionar problemas como este.“A entrega no prazo é o quesitoque mais se enquadra nafidelização de clientes”,assegura. “Se a pessoa efetuauma compra com prazo deentrega de até um dia útil,certamente irá exigir o cumpri-mento deste prazo, o que estádiretamente ligado a uma boalogística de transporte”,complementa.

Ainda do ponto de vistalogístico, o WebShoppersretratou a importância domanuseio dos produtos adquiri-dos pelos e-consumidores.Afinal, além de receber a compraem casa, o cliente quer que elachegue em perfeito estado. Sepor um acaso isto não acontecer,fatalmente o consumidor não

estará satisfeito com a compra edificilmente irá realizar outrosnegócios com a loja em questão.

Desta forma, a e-bit avaliou,apenas em dezembro de 2009, oquesito “Manuseio e Envio dosProdutos”, pedindo que osparticipantes da pesquisaatribuíssem uma nota de 1 a 5para o grau de satisfação acercadesse aspecto. Segundo oestudo, as Regiões Sul eSudeste apresentaram asmelhores notas (4,34 e 4,33,respectivamente), enquanto oNorte e o Nordeste tiveram aspiores (4,17 e 4,19).

Apesar das notas pareceremboas em uma escala de 1 a 5,Sérgio Herz, diretor da camara-e.net, lembra que um consumi-dor insatisfeito pode retransmitirsua insatisfação para outraspessoas e fazer com que a lojavirtual perca outros clientes.No entanto, Herz destaca que oprocesso logístico envolvido emuma compra por e-commercenão é tão simples quanto possaparecer.

“É muito mais complexo doque as pessoas pensam.A logística no e-commerce nãoestá restrita a pegar o pacoteem um lugar e entregar no outro.Há uma série de etapas e trocasde informação, desde omomento da compra, passandopela efetivação do pagamentojunto ao banco, análise defraudes e problemas de guerrafiscal entre diferentes estados,entre outros processos”,argumenta o diretor da camara-e.net.

Na opinião de DanielPellegrini, sócio-diretor daVendapontocom (Fone: 112178.2407), empresa que apoioua 21ª edição do WebShoppers, ofundamental para a evolução dalogística no e-commerce éinvestir no processo de informa-

ção ao consumidor. “A parte derastreamento no Brasil necessitaevoluir muito ainda, embora oprocesso de entrega já tenhamelhorado bastante nos últimosanos”, comenta.

Segundo Guasti, da e-bit,como o crescimento do númerode vendas por e-commerce émuito grande, a cada ano asempresas precisam investir emcapacitação, infraestrutura,parcerias, etc. Sem falar quedevem estar atentas ao planeja-mento para atender períodos desazonalidade, como as datascomemorativas. “O Natalmovimentou R$ 1,6 bilhão (15%)do faturamento total do setor noano passado. Porém, o índice deentregas no prazo foi de 76%,abaixo da média anual de 79%”,exemplifica.

Terceirizandoa logística doe-commerce

Pellegrini, daVendapontocom – empresa quepossui uma plataforma completapara atender a lojas on-line –,conta que uma estratégia cadavez mais adotada pelas lojasvirtuais, com o intuito deaperfeiçoar suas operações, é aterceirização parcial ou total daparte física do processo, ochamado fullfillment, queabrange as operações dearmazenagem, separação,embalagem e entrega.

Do ponto de vista dele, aterceirização dos processoslogísticos é benéfica para aslojas virtuais, já que, além daagilidade na implantação de umprojeto, a terceirização completado comércio eletrônico permiteàs empresas reduzirem custos

Guasti: “a entrega no prazoé o quesito que mais seenquadra na fidelização declientes”

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relacionados à infraestruturade sistemas, segurança dainformação, logística,transporte e gestão donegócio pela diluição do valorpago por essa infraestruturacom outros clientes.“O processo de retorno sobreo investimento também éacelerado à medida que ocontratante pode concentrarseus esforços exclusivamentenas estratégias de venda emarketing dos produtosoferecidos”, acrescentaPellegrini.

Para o sócio-diretor daVendapontocom, o comércioeletrônico funciona como umrelógio, desde a interface daloja (front end), passando pelosistema de BackOffice, atéchegar ao fullfillment. Sendoassim, todas as engrenagensprecisam estar sincronizadase em harmonia para garantir amelhor experiência de comprapara o consumidor.

Balanço eperspectivas

O diretor-geral da e-bitlembra, ainda, que o aumentodo número de pedidos acaba,também, abrindo espaço paraoutras empresas de transpor-te ingressarem no ramo docomércio eletrônico, quecresce a passos largos noBrasil. Segundo o levanta-mento do WebShoppers, em2009 o setor faturou R$ 10,6bilhões, superando em 30%os R$ 8,2 bilhões alcançadosem 2008.

Para 2010, a expectativada e-bit e da Câmara Brasi-leira de Comércio Eletrônico éque as vendas on-line atinjamcerca de R$ 13,6 bilhões defaturamento, conseguindo,assim, mais 30% de cresci-mento. “É um segmento queainda tem muito espaço a serpreenchido. Em 2009,17,6 milhões de pessoasfizeram compras on-line,apenas 26% do número deinternautas no país. Nesteano esperamos que estenúmero chegue a 23 milhões”,revela Guasti. ●

A Zorovich & Maranhão (Fone: 133345.9102), empresa de serviços náuticos doGrupo Zorovich, acaba de renovar sualicitação, por mais dois anos, para a inspeçãode carga e descarga no fornecimento debunker – combustível para navios – nasembarcações que atracam no Porto deSantos. A Petrobras, responsável pelacontratação, abastece mais de 7 mil naviospor ano nos portos brasileiros. O fornecimen-to de bunkering é uma operação que exigesegurança e atende às especificações daAgência Nacional de Petróleo – ANP,portanto é preciso que haja integral inspeçãode todo o processo de abastecimento.A operação ocorre entre a embarcaçãofornecedora de combustível e outra recebe-dora, que pode ser um navio ou um reboca-dor, sendo ambas inspecionadas antes doinício e durante o fornecimento. “Nossotrabalho começa na ida até a barcaça de óleoe ao navio. Antes de iniciar o abastecimento,fazemos uma vistoria em todo o procedimen-to. Ao todo são vistoriados 79 itens. O nossoobjetivo é oferecer total segurança durante oserviço, para que não haja qualquer acidente”,explica o gerente operacional da Zorovich,Adinir de Souza.

A TNT (Fone: 11 3573.7700) anuncia olançamento mundial de seu novo sistemaImport Express, que oferece aos clientes ocontrole completo sobre suas importações. Estanova ferramenta, baseada na web, permite queas empresas solicitem a relação com a cotaçãoe o faturamento de custos de importação demais de 170 países em sua moeda local,garantindo um melhor controle de custos. Umacaracterística de importação do sistema da TNTExpress é a opção de solicitar uma cotaçãoantes de efetuar a reserva. Isto significa que osclientes podem efetivamente decidir quando asua expedição de importação vai chegar e a quecusto. A TNT embarca mercadorias por meio desua rede aérea ou terrestre, dependendo dasnecessidades do cliente, orçamento ecronograma. O cliente entra nas solicitações deimportação on-line e se conecta ao remetentepor e-mail. A TNT cuida das barreiras doidioma, produz a papelada necessária para oremetente, o transporte, desembaraçoaduaneiro conforme necessário e a entrega daremessa para o endereço indicado. O serviçoImport Express está disponível em qualquer umdos serviços internacionais de entrega da TNT:9:00 Express, 10:00 Express, 12:00 Express,Express, 12:00 Economy Express e EconomyExpress.

NotíciasRápidas

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De acordo com ele, a LR, que aindanão é a principal modalidade nosnegócios da Santa Rita, mas vem tendoum aumento significativo desde 2008,garante uma produção eficiente, semcausar danos maiores ao meioambiente, elevando as empresas nopatamar de preferência dos clientes,criando uma vantagem competitiva aose diferenciarem dos concorrentes e aooperarem a baixo custo.

A operação de LR da Santa Ritanesta grande rede hipermercadistaabrange produtos avariados e vendasfeitas em consignação. Em produtosavariados, a Santa Rita atua com ossegmentos de linha branca,eletroportáteis, fitness, bicicletas ebrinquedos em geral. “São aproxima-damente 600 paletes por mês”, revela,explicando que quando o produtochega ao armazém é feito umdiagnóstico aparente para que ele sejaseparado conforme o tipo de avaria.Em seguida, o fornecedor realiza umainspeção de qualidade, caso sejanecessário. Feito isso, a rede dehipermercados decide o que será feitocom a mercadoria, se volta parafornecedor, se vai para descarte, ou seterá algum outro fim.

O outro tipo de LR realizado pelaSanta Rita neste cliente é a deprodutos com venda consignada. Nestecaso, conforme explica Carla Butori, daárea de marketing da empresa, oproduto volta para o armazém, onde éfeita a separação de acordo com o tipoe, então, é devolvido para o cliente.“Fazemos este trabalho com produtoscomo CDs e DVDs, entre outros.O prazo para devolução é curto, tendoque ser feito em três turnos. Estamovimentação era feita para uma redede 350 lojas”, completa. ●

AAAAA Santa Rita Logistic (Fone: 114141.7000), que desde 2003 atuano mercado de armazenagem de

carga frigorificada e carga seca,também é responsável pelas operaçõesde Logística Reversa – serviço queexecuta desde 2008 – de três clientes,entre os quais está uma rede dehipermercados de grande porte, a qual,por motivos estratégicos, a empresanão pode revelar o nome.

E foi justamente no início daprestação do serviço de LR para estegrande cliente que a Santa Rita passoua acumular experiências e adquiriu aexpertise nesta área. Segundo o diretorcomercial da empresa de logística,Antonio Luiz Butori, hoje, estamodalidade está sendo operada emboa escala pela empresa e vem sendodesenvolvida com cada vez maisagilidade e confiabilidade.

“No início, o principal objetivo eraproporcionar um fim adequado àmatéria-prima dos produtos desta redede hipermercados. Aos poucos fomosconhecendo e desenvolvendo o serviçojunto com o cliente e, atualmente,atingimos os objetivos com trabalhoem equipe”, conta.

Ainda segundo o diretor da SantaRita, por conta do sucesso alcançadodesde o início, as operações vêmcrescendo constantemente e o fococontinua sendo a conscientização daresponsabilidade social e empresarialpara a questão do meio ambiente.“O principal objetivo é atender aosprincípios de sustentabilidadeambiental, onde quem produz deve serresponsável pelo destino final doproduto gerado. Isso reduz drastica-mente os impactos ao meio ambiente,evitando a descartabilidade precoce eo acúmulo de lixo urbano”, aponta.

Vai, mas volta

Santa Rita desenvolveserviço de logísticareversa para rede dehipermercados

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Fertilizantes

Segurança é principal quesitoavaliado pela Fosfertil em premiaçãode transportadoras

“Este tetracampeonato temuma grande importância e nosfaz atentar mais ainda paraquestões de segurança e meioambiente. É o reconhecimentode que nosso trabalho estásendo bem feito”, comemorouIvan Camargo, presidente da ICTransportes, que há 18 anos éparceira da Fosfertil.

Os segundos lugares nasduas categorias também foramagraciados na cerimôniaorganizada pela fornecedora dematéria-prima para indústrias defertilizantes. As premiadasforam a Sotrange TransportesRodoviários (Fone: 112182.7300), em Carga Líquida, ea Expresso Hércules Transportes,Comércio e Representações(Fone: 54 3341.3600), em CargaSólida.

“O prêmio é a vitória de todaa equipe, do motorista à

diretoria. As empresas quepassam a ter sistemas dequalidade como o SASSMAQ eoutros têm um diferencial, o quehoje em dia é fundamental”,comentou Clóvis Dall’Agnol,diretor do Expresso Hércules.

A premiação avaliou critérioscomo número de acidentes,faturas emitidas, check-list deprodutos nas portarias, cumpri-mento da programação decarregamento, sistema derastreamento veicular, idade dafrota, maturidade da comunica-ção entre as transportadoras e aFosfertil, treinamentos demotoristas, cumprimento dalegislação e nível de qualidadedo serviço prestado.

“Este prêmio é uma maneirade reconhecer a qualidade doserviço prestado pelas transpor-tadoras parceiras. Avaliamosquesitos fundamentais como

pontualidade, estado do veículo,meio ambiente, comportamentodos motoristas e segurança”,sintetizou Luiz Antonio VeigaMesquita, diretor de Suprimen-tos e Logística da empresa.

Segundo ele, as empresaspremiadas têm prioridade nasrenovações dos contratos deprestação de serviços, quegeralmente são anuais. “Comonós trabalhamos com umacadeia extremamente importan-te para a economia do país, queé agronegócio, a segurança é umponto fundamental para osucesso das operações”,ressaltou.

Mesquita contou tambémque a Fosfertil tem se esforçadobastante para aperfeiçoar osaspectos relacionados àsegurança e ao comportamentodos motoristas. Para isso, aempresa mantém desde 2007 o

EEEEE m março último, em SãoPaulo, a Fosfertil (Fone: 133362.9500), fornecedora de

matéria-prima para indústria defertilizantes e de insumos paraempresas químicas, realizou a 6ªedição do Prêmio MelhoresTransportadoras do Ano nascategorias Carga Sólida e CargaLíquida. Foram avaliados 60.074carregamentos realizados no anopassado por 16 transportadorascontratadas, oito em cadacategoria.

Os vencedores da premiaçãoforam a Concórdia TransportesRodoviários (Fone: 713625.7400), que havia vencidotambém em 2006, na categoriaCarga Líquida; e em CargaSólida, o primeiro lugar ficoucom a IC Transportes (Fone: 192101.9999), que já haviaganhado a disputa em 2009,2008 e 2007.

Premiados posam para foto com Mesquita, da Fosfertil (de gravata azul). As quatro empresas foram escolhidas entre 16transportadoras parceiras da fornecedora de matéria-prima para indústria de fertilizantes

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Programa Transporte comSegurança Máxima, o qual, pormeio de vídeos e materialdidático, orienta os motoristasquanto aos riscos do transportede produtos perigosos e ensinacomo eles devem proceder emcaso de acidente.

Ainda nesse sentido, odiretor de Suprimentos eLogística destacou que no check-list realizado nas portarias doscomplexos industriais e demineração da Fosfertil sãoverificados diversos itens desegurança antes que o transpor-te seja liberado, tais comoextintor, iluminação, condiçõesdos pneus e capacitação domotorista, entre outros.

Segundo Vilalba Trieveiler,gerente executivo de Suprimen-tos e Logística da empresa, aolongo de 2009, apenas trêsacidentes foram registrados nasoperações de transporte deprodutos da Fosfertil, fato quedeixou a companhia extrema-mente satisfeita com os

resultados decorrentes de todo oesforço aplicado nos treinamen-tos aos motoristas e animada empoder premiar os transportadoresde melhor desempenho.

Quando o assunto ématéria-prima sólida, 90% dovolume é transportado porferrovias, ao passo que osgases, ácidos, etc. sãocarregados por dutos. Já noque diz respeito aos produtosprontos, 90% do volume étransportado pelas rodovias.E foi justamente esta últimaporcentagem que foi avaliadapara eleger os vencedores da6ª edição do Prêmio MelhoresTransportadoras do Ano nascategorias Carga Sólida eCarga Líquida.

Na pizza do faturamento daFosfertil, 70% vêm da comer-cialização de matérias-primaspara a indústria de fertilizantes,25% da venda de produtosquímicos e 5% de serviçoslogísticos prestados por meiodo terminal marítimo dacompanhia, localizado naRodovia Cubatão-Guarujá, nolitoral paulista.

A empresa possui minaspróprias, usinas de beneficia-

mento e unidades deprocessamento industrial eum sistema de logística quecontempla, além do terminal,centrais rodoferroviárias eminerodutos. Dentre osprodutos comercializadosdestacam-se o ácidofluossilícico, ácido fosfórico,ácido nítrico, ácido sulfúrico,amônia, concentradofosfático, fosfato, nitrato deamônio, rocha fosfática,superfosfato, Ultrapec, uréiae fertilizante mineral.

Segundo Mesquita, aFosfertil movimenta poucostipos de produtos, mas emgrande escala e grande partepor dutos, o que torna o custologístico irrisório para acompanhia – cerca de 5% dovalor total do produto. “Porano, nós movimentamoscerca de 3 milhões detoneladas por dutos, 1,2milhão por ferrovias eaproximadamente 1 milhãopelas rodovias”, destaca. ●

Mesquita, à direita, ao ladode Camargo, da IC Transpor-tes, que pelo quarto anoconsecutivo ganhou oprêmio de melhortransportadora na categoriaCarga Sólida

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CCCCC

Importação

Portaria MDIC nº 207/2009 facilitaimportação de fábricas para o Brasil

om a consolidação daPortaria MDIC nº 207/2009,do Ministério do Desenvol-

vimento, Indústria e Comércio,que trata da importação de bensusados, com ou sem produçãonacional, foram criados algunsfacilitadores na importação defábricas inteiras compostas debens usados ou mesmo de bensusados unitários.

Um destes facilitadores é aFerramenta da Contrapartida, queconsiste em um acordo celebradoentre importador e representantede classe dos fabricantes nacio-nais que estabelece que o valortotal dos bens que se pretendetransferir deve equivaler aomesmo valor de bens que secomprar no mercado nacional.Nada mais é do que uma formade compensar os fabricantesnacionais pela entrada de bensimportados no Brasil.

De acordo com RogerioZarattini Chebabi, advogadoresponsável pela área aduaneirado escritório Emerenciano,Baggio e Associados (Fone: 112123.4500), se uma empresapretende importar uma fábricainteira ou parcial que contenhabens usados que sejam fabricadosno Brasil, não conseguiria licencia-mento para importá-los se nãofosse a Ferramenta da Contraparti-da. “Se uma empresa transferirUS$ 10 milhões em bens usadosao Brasil, com produção nacional,deverá agraciar fabricantes nacio-nais com a compra no mercadointerno de tantos bens quantosforem necessários”, explica.

Em um processo de importa-ção de fábricas inteiras as partesenvolvidas são: importador,exportador, despachante, Decex –Departamento de Operações deComércio Exterior e entidade declasse. Já o transporte, em umaocasião como esta, pode sercontratado tanto pelo importador

quanto pelo exportador, e não hárestrições de modais a seremutilizados.

Sobre os impostos envolvi-dos neste processo, Chebabiconta que são aqueles mesmosincidentes em operações deimportação: “imposto de impor-tação (este pode ter redução, sehouver ex-tarifário), impostosobre produtos industrializados,PIS/PASEP, COFINS e ICMS”, cita.

Segundo o advogado, a novaPortaria altera alguns pontos daPortaria Decex nº 08/91, quedispõe sobre os procedimentosadministrativos na importação.“Trata-se de uma facilitaçãopara importação de bens usadosque já constam em lista de ex-tarifários e importação de bensusados que efetivamentetenham produção nacional”,revela.

Etapas e procedimentos da importaçãode uma fábrica para o Brasil

➥ O importador deve ser empresa brasileira com registro no CNPJe habilitação para operar no comércio exterior (Radar);

➥ O importador deve contratar os serviços de um despachantepara operacionalizar o despacho;

➥ O importador deve analisar todos os bens que irá importar edocumentos instrutórios do despacho, analisando, principal-mente, se os bens têm produção nacional;

➥ Sendo os bens usados, deverá o importador registrar noSiscomex o pedido de licenciamento no Decex;

➥ O Decex fará uma consulta pública para saber se há ou nãoprodução nacional dos bens;

➥ Se quiser, o importador poderá pedir atestado de inexistênciade produção nacional à entidade de classe, que muitas vezes éa ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas eEquipamentos, para instruir o processo de pedido delicenciamento junto ao Decex;

➥ Se o Decex ou a ABIMAQ constatar que há produção nacionalde alguns ou todos os bens, e isso ficar realmente comprovado,só restará o acordo de contrapartida como forma de se importaros bens usados;

➥ Logo, será celebrado acordo escrito entre importador eentidade de classe, com vários termos, dentre eles o valor a sercompensado em compras internas e o acordo será homologadopelo Decex que deferirá o licenciamento;

➥ Deferido o licenciamento, será ou serão embarcados os benscom chegada posterior ao Brasil para desembaraço;

➥ O acordo deverá ser cumprido no tempo lá determinado.

Ele destaca que a novaPortaria apresenta umamudança de critérios de análise,já que anteriormente a PortariaDecex nº 08/91 determinava queno pedido de acordo fossemanalisados potencial deaumento de geração deempregos, de redução de custose do nível de produtividade/qualidade, que agora, por forçada nova norma, não são itensmais analisados obrigatoriamen-te e, sim, dentro de critériosobjetivos e subjetivos nãoregrados necessariamentepelo MDIC.

Além disso, segundo a novanorma não há mais a regra dotempo de vida útil do bem a serimportado. “O bem pode ter umtempo de vida útil menor do queo tempo de efetiva utilização”,comenta Chebabi, lembrando deoutro aspecto que foi facilitadopela Portaria MDIC nº 207/2009:a fixação de penalidade. “Foiconvencionada a penalidadepelo descumprimento do acordohomologado, que passa a ser asuspensão, pelo prazo máximode dois anos, do registro deimportador da empresa”,informa.

Outro facilitador destacadopelo representante do Emeren-ciano, Baggio e Associados é adesvinculação das entidades declasse do pleito. SegundoChebabi, caso não se conclua oacordo em até 30 dias –prorrogáveis por mais 30 dias,por solicitação formal dequalquer uma das partes –contados a partir da notificaçãoà entidade de classe represen-tante dos produtores nacionais,o assunto será submetido àanálise e decisão da SECEX, quepoderá ouvir a SDP – Secretariade Desenvolvimento daProdução ou a STI – Secretariade Tecnologia Industrial. ●

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AAAAA

Transporte aéreo

MTF projetaretomar crescimentona casa dos 35%

ssim como toda economia global, a MTFTransportes e Terminais (Fone: 13 3378.1300),empresa de logística global que iniciou sua

trajetória em 1950, sentiu o baque ocasionado pelacrise econômica de 2009. Contudo, o fato de teradotado medidas administrativas para equilibrar osnegócios parece ter sido suficiente para a MTF jápensar em crescimento novamente.

De acordo com o diretor Sérgio Thomas, aempresa espera, em um primeiro momento, retomar ocrescimento na casa dos 35%, para, posteriormente,manter um crescimento linear de cerca de 20% aoano. “Julgamos que o processo agora é irreversível.Salvo um grande fato de repercussões mundiais, ocaminho é de crescimento”, afirma.

Ele assegura que antes mesmo da crise a MTF,que tem escritórios nos aeroportos de Viracopos eGuarulhos, em Campinas e São Paulo, respectivamen-te, já apostava no setor aéreo. Isso porque o mercadonorte-americano perdeu um pouco de sua liderança eo Brasil ingressou de vez entre os países emergentes,pronto para os negócios internacionais. “Os olhos domundo se voltaram para cá”, comenta.

Agora que o mercado começou a responder,Thomas acredita que 2010 já será um ano positivo,até mesmo acompanhando o posicionamento doBrasil no mercado mundial e seus novos horizontes deagora em diante. Desta forma, ele prevê que a partirde 2011, por sua vez, será um ano de grandecrescimento.

Para se preparar para este crescimento e manterum padrão de qualidade no atendimento, a MTF temrealizado uma série de investimentos no setor detransporte aéreo. Recentemente a companhia realizouinvestimentos da ordem de R$ 2 milhões em suafrota, hoje composta por 12 veículos novos eexclusivos para atender ao setor aéreo, segundoThomas. Há, ainda, outros investimentos programa-dos para que a empresa possa acompanhar ocrescimento do mercado.

A MTF também está investindo na adequação dosveículos novos às exigências da ANVISA, no incre-mento em eletrônica e segurança embarcada (tela deproteção e protetor de estribo para atender PGReletrônicos) e na mudança de endereço em Guarulhos.

Além disso, pretende investir mais R$ 700 mil nacompra de veículos utilitários como Fiorinos, Sprinterse outros equipamentos, bem como conquistar umamaior força comercial na região de Campinas, quevem se destacando como um grande polo logístico.

De acordo com o diretor da MTF, no curso destatrajetória que já dura quase 60 anos, a empresasempre acompanhou a evolução do mercado. ●

Confenar fazparceria comVolkswagen eMercedes-Benz

A Confenar – Confede-ração Nacional dasRevendas Ambev e dasEmpresas de Logística daDistribuição (Fone: 115505.2521) fechou acordocom a Mercedes-Benz paraa aquisição de caminhõesem condições e preçosdiferenciados. Com aparceria, as revendasassociadas à Confederaçãoterão à disposição seteopções de modelos, entreeles o 1718 FPN, exclusiva-mente destinado aosegmento de distribuiçãode bebida. O veículo dispõede molas trapezionaiscurtas no eixo traseiro,próprias para rebaixamen-to, e um terceiro assento nacabine do condutor, quefacilita a inclusão de maisum colaborador paraexecutar o serviço deentrega dos produtos.Os caminhões estão comIPI zero, e o pagamentopara aquisição pode ser àvista, com financiamento(Finame), CDC ou Leasing,que poderá ser adquiridotambém pelo bancoBradesco. Já a parceriapara a aquisição decaminhões Volkswagenengloba mais de 15 opçõesde modelos, entre eles o17180 Euro III SVE, tambémdestinado ao segmento dedistribuição de bebida.O veículo, preparado parareceber chassi rebaixado,possui suspensão traseira,amortecedores reforçados,cardans avulsos e tanquecom capacidade para 80litros. O IPI reduzido jáestará incluso nos valoresacordados, e as condiçõesde pagamento são asmesmas já citadas.

NotíciasRápidas

74 | edição nº98 | Abr | 2010 |Logweb

Agenda Maio Maio Maio Maio

Veja a agenda completado ano de 2010 no Portal

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Missão Técnica

Missão TécnicaInternacional de Logística

Período: 24 a 28 de maioLocal: Europa

Realização: ILOS – Instituto deLogística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

Encontro

A Logística Internacionalde Perecíveis: Muito Além

do Just in TimePeríodo: 20 de maioLocal: Jundiaí – SP

Realização: ABEPL –Associação Brasileira de

Empresas e Profissionais deLogística

Informações:www.abepl.org.br

[email protected]: 11 4581.2346

Cursos

Gestão Estratégica deCompras e Suprimentos

Período: 7 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: 11 5581.7326

Analista de ImportaçãoPeríodo: 7 e 8 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: Portal NetComexInformações:

[email protected]

Fone: 11 2157.0479

Desenvolvimento Práticode Embalagens

Período: 8 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: 11 5575.1400

Sistemas e Técnicasde Armazenamento

e Movimentaçãodos Materiais

Período: 8 de maioLocal: Caruaru – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Logística Empresarial –Noções Básicas

Período: 8 a 15 de maioLocal: Sapucaia do Sul – RS

Realização:Consultoria Dalva Santana

Informações:www.dalvasantana.com.br

[email protected]: 51 3474.4515

Comércio Exterior eTransportes – Ênfase no

Gerenciamentoda Cadeia

de Suprimentos(Supply Chain)

Período: 8, 15, 22 e 29 de maioLocal: Guarulhos – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: 11 5581.7326

Gestão de OperadoresLogísticos

Período: 10 de maioLocal: Campinas – SP

Realização:CEBRALOG – Centro Brasileirode Aperfeiçoamento Logístico

Informações:[email protected]: 19 3289.0903

Gestão Estratégica daArmazenagem

Período: 10 e 11 de maioLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização: ILOS – Instituto deLogística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

Formação de Gerentesde Logística

Período: 10 a 14 de maioLocal: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações:www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Planejamento e Controle daOperação de Transportes –

PCOTPeríodo: 11 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Gestão de TransportesPeríodo: 11,12 e 13 de maio

Local: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações:www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Documentos Fiscaispara Transportadoras e o

ICMS no TRCPeríodo: 15 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Transporte Terrestre deProdutos Perigosos

Período: 17 a 19 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: 11 2602.1700

Logística ReversaPeríodo: 19 a 21 de maio

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização:

Consultoria Dalva SantanaInformações:

[email protected]

Fone: 51 3474.4515

Gestão da Distribuiçãoe dos TransportesPeríodo: 22 de maioLocal: Caruaru – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Gestão da Segurança eConfiabilidade nas

Operações de Içamento deCargas

Período: 24 a 26 de maioLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: Safemov LogísticaConsultoria & Treinamentos

Informações:[email protected]: 31 3278.2828

Otimização da Frota deVeículos de Distribuição

Período: 29 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Gestão de Custos noTransporte de Cargas

Período: 31 de maioLocal: Campinas – SP

Realização: CEBRALOGInformações:

[email protected]: 19 3289.0903

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