Revista Integração Ed. 98

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REDE LA SALLE ANO XXXVI - SETEMBRO DE 2007 - N.º 98 www.lasalle.edu.br Matéria de capa: www.lasalle.edu.br FORMAÇÃO LASSALISTA FORMAÇÃO LASSALISTA Entrevista com as professoras Eloísa de Ávila e Maria Elisa Schuck “Presente da Presença Lassalista no Brasil” Saiba mais sobre Avaliação Formativa

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Revista Integração

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REDE LA SALLE

ANO XXXVI - SETEMBRO DE 2007 - N.º 98

www.lasalle.edu.br

Matéria de capa:

www.lasalle.edu.br

FORMAÇÃO

LASSALISTA

FORMAÇÃO

LASSALISTA

Entrevista com as

professoras Eloísa de Ávila

e Maria Elisa Schuck

“Presente da Presença

Lassalista no Brasil”

Saiba mais sobre Avaliação Formativa

capa_INTEGRACAO98.psP:\clientes\La Salle Provincia\03001 Rev Intergra ªo 98\capa_INTEGRACAO98.cdrquarta-feira, 19 de setembro de 2007 15:46:11

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ANO XXXVI – Nº 98SETEMBRO 2007

A é o orgão oficialde comunicação das ComunidadesEducativas da Província Lassalista dePorto Alegre (Reg.Esp.Matr.N.º170), comtiragem de 2500 exemplares e circulaçãoquadrimestral.

Ir. Marcos Antonio Corbellini

Ir. Jardelino Menegat

Ir. Paulo Fossatti

Ir. Paulo Lari Dullius

Ir. João Angelo Lando

Ir. João Angelo Lando

Setor de Comunicação e Marketingda Província Lassalista de Porto AlegreRua Honório Silveira Dias, 636Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150Fone: +55 (51) 3358-3600Fax: +55 (51) [email protected]

Roberto Oliveira

Algo Mais - Artes Gráficas

Os artigos são de responsabilidade dosseus respectivos autores.

Revista Integração

Provincial

Direção Administrativa

Direção de Educação e Pastoral

Direção de Formação

Secretaria Provincial

Revisão

Comissão Editorial

Redação e Expediente

Editoração

Impressão

Ir. Ivan José MiglioriniIr. João Angelo LandoAna Paula DinizAdriana Beatriz GandinTiago Schmitz

Hugo Bruno Mombach4065 DRT-RS

Jornalista Responsável

Estimados Leitores:

A Revista Integração, nesta 2ª edição de 2007, direciona seu foco à FormaçãoLassalista. A ênfase recai sobre a Formação Continuada dos Irmãos, dosColaboradores e dos Educandos.Os artigos problematizam a formação, expressa nos documentos como XICapítulo Provincial, Plano de Formação e Guia da Formação, e têm comotema central as vivências do cotidiano escolar e da vida dentro e fora dosespaços da escola.A Formação Lassalista é tematizada nas áreas humana, cristã e lassalista-profissional, com cuidado na formação integral da pessoa em todas as suasexpressões; nos níveis físico, psíquico e racional-espiritual.A Rede La Salle busca trabalhar os espaços formativos, os processos deidentificação com os princípios lassalistas expressos em projetos que enunciama vida em suas múltiplas formas; com Celebrações, Cursos de FormaçãoContinuada, Programas de Formação, Encontros Formativos e nos espaçosconstruídos no cotidiano escolar.O relato de todas as vivências emanadas da proposta formativa busca, emsíntese, o educar para o “bem viver”, como o fazia nosso Fundador.Esta edição da Revista Integração procura fazer um recorte do muito que hojefazemos, na Província Lassalista de Porto Alegre, para a concretização de umPlano de Formação que tem a pessoa, em todo seu processo de humanização,como centro do processo formativo.No marco do Centenário, empenhados em construir o Reino de Deus,consolidamos a Rede La Salle no Brasil e sua valiosa contribuição para omundo da educação humana e cristã.A todos, votos de boa leitura informativa e formativa.

Irmão Paulo Fossatti

PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

REDE

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38.

ENTREVISTA

CULTURA

ARTIGOS

EVENTOS

RECORDANDO

REDE LA SALLE

CENTENÁRIO

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

CAPA

DIÁRIO DE CLASSE

CANAL ABERTO

Professoras Eloísa de Ávila e Maria Elisa Schuck“Formação Lassalista: Um Projeto de EducaçãoIntegral Construído em Conjunto”

34. A Formação dos Irmãos Lassalistas naProvíncia Lassalista de Porto Alegre

36. Saiba mais sobre as Crianças Índigo37. Avaliação Formativa

Livros

10. Capacitação de Auxiliares de Bibliotecada REDEBILA

11. Festas de São João nas Escolas daRede La Salle

12. Feira das Profissões IntegramEstudantes Lassalistas

“Educação Lassaliana: Que Educação?”

Colégio La Salle Xanxerê - SC

Presente da Presença Lassalista no Brasil

17. “Vida e Missão Neste Chão” - Formaçãode Professores

19. Programa de Ação Voluntária Lassalista20. Ensinando na Diversidade como

Prática Reflexiva

Formação de Colaboradores Busca QualificaçãoPedagógica da Rede La Salle

28. Alunos da Primeira Série do La Salle MedianeiraDescobrem o Fascinante Mundo das Letras

28. Extensão no Projeto Emissão Zero para osAlunos do La Salle Santo Antônio

28. Alunos Dorenses Ficam com o 2º lugar noFestival Estímulo de Judô

29. Turno Integral para os Alunos do ColégioLa Salle Carmo

29. La Salle São João Integra Pais e Alunosem Sala de Aula

29. Avós e Netos juntos em Sala de Aula noLa Salle Canoas

30. “Dia da Vitamina” para os alunos da 4ª Sériedo La Salle Xanxerê

30. La Salle Santo Antônio realiza 4º Festival deInverno

30. Colégio La Salle Niterói: IncentivandoPequenos/Grandes Pesquisadores

31. Alunos de 8ª Série criam Grupo Unido Dorense31. “Cidadania Ontem e Hoje” foi o Tema

dePalestra para os Alunos do La Salle Canoas31. Alunos da 2ª Série do La Salle Medianeira

têm o Prazer de Calcular com um Ábaco32. Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora

de Aparecida32. Alunos do Ensino Fundamental do La Salle

Xanxerê Comemoram o Dia do Folclore32. A Arte além dos Muros no Colégio La Salle

Santo Antônio33. Crianças Aprendem Matemática Brincando

no La Salle São João33. Biblioteca do La Salle Medianeira Amplia

Acervo Literário para Público Infantil33. Caminhada Ecológica Reuniu Alunos, Pais e

Professores da Comunidade Dorense

A Importância da Comunicação Organizacional

ÍNDICE

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10

14

17

28DIÁRIO

CONHEÇA A REVISTA INTEGRAÇÃO:

ENTREVISTA:

CULTURA:

TROCA DE EXPERIÊNCIAS:

REDE LA SALLE:

RECORDANDO:

CAPA:

ARTIGOS:

DIÁRIO DE CLASSE:

REFLEXÃO:

EVENTOS:

CANAL ABERTO:

Pessoas envolvidas emtemas interessantes e importantes domeio educacional.

Eventos significativos naRede La Salle.

Mensagens recebidas,dicas e orientações sobre comunicação.

Livros, filmes, peças teatrais,eventos, sites, etc.

Relatos de açõese estudos que sirvam como experiênciapositiva.

A cada edição, umapágina de destaque para umade nossas instituições.

Imagens e textos deassuntos que nos remetam ao passadoda história lassalista.

Temas educacionais atuaisamplamente abordados.

Temas educacionais e atuais delivre escolha, escritos por quem trabalhacom educação na Rede La Salle.

Breves comentários deacontecimentos/experiênciasinteressantes vividos pelas instituiçõeslassalistas.

Uma frase, uma poesia,um texto, uma fábula, uma imagem...Para pensar e refletir.

NOSSOS ÍCONES:Nome do fotógraforesponsável pela imagem.

Arquivo da PLPOA, significa que afotografia não continha identificação,sendo considerada do Arquivo daProvíncia Lassalista de Porto Alegre.

Indica uma página naou um .

Referências bibliográficas oumesmo indicações de leituras

que digam respeito à matériaem pauta.

internete-mail

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CENTENÁRIO

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ENTREVISTA

FORMAÇÃO LASSALISTA :

UM PROJETO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

CONSTRUÍDO EM CONJUNTO

FORMAÇÃO LASSALISTA :

UM PROJETO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

CONSTRUÍDO EM CONJUNTO

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Por Juliane Penteado

Jornalista

Promover o desenvolvimento integralda pessoa e transformar a sociedadeatravés da educação humana e cristã,solidária e participativa seria umamissão ambiciosa caso o alicerce nãofosse um plano de formaçãoconsistente e fiel aos ideais de La Salle.A vocação Lassalista é ampla e não serefere somente àqueles que optam porum estilo de vida consagrada, no casodos Irmãos Lassalistas, mas estec a r i s m a e n v o l v e t o d o s o scolaboradores que trabalham nasescolas da Rede.

São eles os responsáveis pelo processode difusão e vivência dos valorescristãos-lassalistas e, por isso mesmo,são convidados a participar dosprogramas de formação. Graças a umcompleto plano de formação evalorização de seu capital humano, aRede La Salle é exemplo para outrasProvíncias. A adesão de pessoascomprometidas com o ProjetoLassalista concretiza um modelo deeducação que incentiva relaçõesfraternas e solidárias, o respeito àdiversidade e o serviço educativo aospobres.

Para dialogar sobre a dinâmica doprocesso de formação nas escolas daRede La Salle, a Revista Integraçãoentrevistou as Professoras

, diretora do Colégio La SalleCarazinho, e ,vice-diretora do Colégio La SalleCanoas.

Eloísa de

Ávila

Maria Elisa Schuck

Revista Integração - Em sua

opinião, os processos de

Formação Lassalista fazem

parte da base e do diferencial

lassalista? Por quê?

Eloísa - Sim, os processos sãod i f e r e n c i a l La s s a l i s t a p o r q u eoportunizam a formação continuada eintegrada de Irmãos, colaboradores,alunos, pais, enfim toda a comunidadeengajada na proposta educativa. Pelosprocessos de formação, torna-sepossível perceber que a Rede La Salleestá sempre cuidando e procurandogarantir uma linha de ação dentro dosprincípios que norteiam essa propostajunto à sociedade na qual está inserida.

Torna-se um diferencial de qualidade porser uma instituição que tem por base osprincípios éticos e cristãos, o que garanteatitudes bem fundamentadas para atransformação da sociedade, através daeducação humana, cristã, solidária eparticipativa; proporciona crescimentointegral de seres humanos que seaproximam de todo o trabalho que éoferecido e desenvolvido por pessoasque acreditam e levam em frente osfundamentos da Educação Lassalista.

Percebe-se diferenciais de qualidade nojeito das pessoas se relacionarem entre si,pois numa Escola Lassalista, há umaforma diferenciada na acolhida e notratamento das pessoas, com aimportância e o respeito pelo serhumano. Uma prova disso é o própriofato da inclusão ser uma realidade naRede. Fato esse que demonstra aabertura de conceitos e especialmente asensibilidade, no sentido de acolher atodos, sem desrespeitar limitações epotencialidades. Os processos deformação oferecidos permitem maissensibilidade para que as pessoassintam-se bem e aprendam a bem viver,em todos os conteúdos propostos pelasdiversas áreas do conhecimento e dodesenvolvimento humano.

Elisa -

RI - Como você vê a organização

dos processos de formação na

Rede La Salle?

Eloísa -

Eu acredito que fazem, porquefortalecem a nossa missão, preparamnossos educadores para que realmentedesenvolvam uma educação humana ecristã. Acho que esse é o principalenfoque que eu daria para a FormaçãoLassalista. Eu acredito que o nossodiferencial é desenvolver educação dequalidade e isso significa ir além dosconteúdos de sala de aula.

De uma forma muitointeressante eles permitem, em diferentesinstâncias e espaços, muitos momentosde formação para os colaboradores epara os Irmãos. Na instituição como umtodo, eu percebo que a Rede realmentetem um plano de formação muito bom.Inclusive, temos notícias de que ele temservido de base para outras províncias,outras localidades que usam o plano deformação da Província Lassalista de PortoAlegre como um exemplo. Então, achoque é uma base muito sólida paradesenvolvermos um trabalho consistentede formação. Especialmente para nósque somos os colaboradores, quefazemos a educação acontecer no dia-a-dia, que somos grande parte dosenvolvidos.

Por ser um percentual considerável decolaboradores, acredito que todos essesprincípios permitem uma fundamentaçãobastante clara por onde vamos andar. Éesse cuidado que vai além do aluno.Percebemos que nós, enquantoprofissionais, temos esse zelo, essecuidado pelos educadores em diversaspossibilidades de formação. Acho que

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esse é um grande ganho na instituiçãoeducacional que propõe formaçãohumana e cristã. O diferencials ignif icat ivo é que permite ocrescimento de todos, porque nãopodemos passar para o outro aquiloque não temos. Acredito que quandotrabalhamos o nosso “eu”, a nossa“pessoa” enquanto educadores, issonos permite trabalhar o “eu” das nossascrianças e adolescentes, jovens, enfim,todas as pessoas com as quais estamosenvolvidos, sejam os pais, ou os filhos.

Eu percebo que esse processode formação é bastante completo. Eleabrange a pessoa e não apenas umaárea específica. Ele se preocupa muitocom a formação integral da pessoa.Vejo que tem um compromisso muitoforte com a formação integral dapessoa.

O principal enfoque dessaformação é a pessoa; acho quetrabalha muito o auto-conhecimento,além dos conteúdos físicos, psíquicos eespirituais. Então, vejo que nesseprocesso de formação, o principalenfoque é a pessoa. E o interessante éque o Programa 1, que acontece dentroda escola, permite que seja abrangidoo maior número de professores. Já oPrograma 2 é mais restrito, tem onúmero de vagas menores. Agoramesmo, o pessoal que retornou doPrograma 2, em julho, comentou quemexeu muito com eles. Desconstruiualguns conceitos que tinham, então éimportante para o processo.

Eu percebo que o plano deformação está trazendo as três áreas:

Elisa -

RI - O Programa 1 é o início do

processo que considera a

realidade pessoal, comunitária

e social . O programa 2

compreende o período de

crescimento humano e cristão. O

programa 3 é o período de

a p r o f u n d a m e n t o d e s t a

formação integral. Qual o

principal enfoque dado a estas

atividades formativas?

Elisa -

Eloísa -

humana, cristã e lassalista. E dentrodelas é permitido que trabalhemos todoesse conhecimento humano. NoPrograma 2 trabalhamos quatro etapas:a primeira, com a área humana; asegunda, a área cristã; a terceira, a árealassalista e a quarta, a integração entreas três áreas.

No Programa 3, também como pós-graduação, eu achei fantástica comoformação para os colaboradores, quetêm a oportunidade de estudar de umaforma bem mais aprofundada todos osconhecimentos dessas três áreas. Éuma oportunidade de crescimento paratodos nós de uma forma muito clara,muito consistente como plano deformação que dá base para os trêsprogramas. Não podemos deixar dereconhecer o grande valor que tem oPrograma 1.

Ele também trabalha estas três áreas naescola, com enfoques que sãotrabalhados durante o ano inteiro comas equipes. É um trabalho reduzido emrelação ao Programa 2 que nos tornamuito mais especialistas nessas áreas,pois ele tem a oportunidade de estarintegrado em um grande grupo,quando temos a oportunidade deconhecer muitas pessoas, ir para umretiro e ficar uma semana inteiraestudando. Isso é uma riqueza muitogrande. Eu já participei de vários grupos.

Podemos ver toda a questão contextual ecultural que faz a beleza desse educadorlassalista de Norte a Sul. Trabalhei comgrupos aqui no Sul, em Criúva. Foi umaexperiência maravilhosa e tem sido já,há vários anos. A gente conhece umpouquinho de cada escola, o que nospermite uma interação muito gostosa,uma troca multiplicativa.Estive noMaranhão, trabalhando com osprofessores do Norte e do Nordeste. Foiuma riqueza de cultura que também mepermitiu perceber que neste educadorlassalista, que está se constituindo nosnossos tempos, tanto no Sul quanto noNorte, o mesmo princípio está presente.Isso me encanta cada vez que possointeragir com os diferentes grupos delassalistas que acabamos conhecendonos programas de formação.

As pessoas que vêm do Programa 2, vêmcom todo um comprometimento. Nós oschamamos de multiplicadores; então,todo o pessoal que sai do Programa 2, acada etapa, carrega uma intensidade deemoções e vivências que não há comonão serem transmitidas ao voltarempara a escola. Certamente, issocontagia a todos.

No dia-a-dia, a FormaçãoLassalista contribui muito para ocolaborador, porque desenvolve asensibilidade e a questão do olhar maisatento, mais significativo. Permite que aspessoas percebam mais umas às outrasnas suas diferentes potencialidades, nofísico, no psíquico, no espiritual. Naárea humana, estamos trabalhandobem essas habilidades que interagem efazem o ser humano integral. Quando apessoa faz um programa de FormaçãoLassalista, ela volta para a escola e mudaas atitudes mais simples do dia-a-diacomo no atendimento aos alunos, aospais, ou com o próprio colega professor.

São gestos que fazem com que aspessoas realmente busquem a nossamissão, que é promover a educação e atransformação da sociedade. Como o

RI - Como se percebe a Formação

Lassalista no dia-a-dia?

Eloísa -

Prof.ª Eloísa de Ávila, diretora

do Colégio La Salle Carazinho

03001 04a16.psP:\clientes\La Salle Provincia\03001 Rev Intergra ªo 98\04a16.cdrquarta-feira, 19 de setembro de 2007 18:35:59

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processo de formação é bemvivenciado, acabamos percebendo quefica a sensibilidade mais apurada,sentindo mais a pessoa, não sendo tãofrio no conteúdo. É claro que oconteúdo é importante, é nossacompetência também, mas podemosintercalar. O que faz a grande diferençaé perceber o ser humano nas suasdiferentes potencialidades, trabalhar ointelectual e o afetivo conjuntamente.

A beleza de ser um educador lassalistaé ter uma identidade com princípiosclaros, saber por onde andar, nosentido de formar seres humanos e deestar se constituindo também enquantoser humano, porque é também essaintegração dele consigo mesmo, com ooutro, com a natureza e com Deus.Então, repercute naturalmente nasrelações humanas e, sendo assim, aaprend i zagem se to rna mai ssignificativa. Claro que todo contextoescolar se torna mais prazeroso porqueas pessoas são percebidas e os alunosrealmente sentem gosto de estar nasnossas escolas.

Os pais também comentam. Muitasvezes, eu já escutei “Ah, aqui é umaComunidade Lassalista, porque eu mesinto bem acolhido”. Certa ocasião,levamos alunos a Canoas e foi umaidentificação muito especial, e elesmesmos disseram

. Ascrianças, os adolescentes, se formosobservar as culturas juvenis, estão cadavez mais exigentes no sentido dorelacionamento. Também no sentido desentir-se bem, de fazer parte de umlugar que acolhe. Então, eu perceboque quando eles chegam em umaescola que tem esse sentido, que dámais espaço para que eles sejamprotagonistas, eles realmente se sentemparte desse processo.

Acredito que o professor temuma atuação mais reflexiva em funçãode que ele aprende a se auto-avaliar.Uma vez que ele faz a formação, ele seconhece mais. A formação passa porum processo de auto-conhecimento;

“Que gostoso,parece que a gente está na nossa escola,parece que a gente está em casa”

Elisa -

sua prática e atuação passam a ser maisreflexivas. O modo de agir desseprofessor muda de acordo com anecessidade. Já o professor que nãopassa por isso tem dificuldade de seauto-avaliar, de entender que suaprática, talvez, tenha que mudar emalgumas coisas, porque a forma deatuar com determinado aluno precisaser diferente.

O Programa traz muito forte a questão

de trabalhar com as relações. Umaoutra questão importante é que oprofessor não ensina somente oconteúdo de sua disciplina, ele ensina abem viver. Usando a frase de La Salle “Oprofessor ensina o aluno a bem viver”. Eessa preocupação, hoje, é tãonecessária quanto o conteúdo dematemática, por exemplo. Nãoencontramos isso em um cursoacadêmico. Quando fazemos um cursode formação para a área específica,vemos, normalmente, conteúdoespecífico daquela área, mas essasquestões mais subjetivas, da pessoa emsi, não aprendemos ali. Por isso se fazimportante esse processo de formação.

É bem significativo porque

RI - De que forma o professor

melhora seu rendimento em sala

de aula depois dessa formação?

Eloísa-

uma pessoa feliz produz mais. Umapessoa que se sente bem, tem gosto emaprender, quer realmente desenvolversuas habilidades nos mais variadosaspectos. É um ambiente que permiteum crescimento coletivo e, dentro denossa proposta educativa, permite umprocesso participativo e dialógico. Nãofica preso à teoria e vem para a prática.Vemos isso no relacionamento quandoos alunos trabalham em grupo; elesrespeitam um ao outro e a própriaquestão da inclusão.

A sala de aula flui muito melhor,tanto por parte do professor quanto doaluno. Uma das marcas lassalistas é aprópria reflexão diária com osprofessores antes de irem para a sala deaula. Ali é o momento de cada um trazera sua mensagem. A cada dia, um trazum pensamento. É o momento damotivação inicial e o professor leva issopara os seus alunos também fazendoessa espiritualidade com eles; nossosjovens estão precisando muito disso.

Quando propomos algumaatividade, a adesão é direta. Até hápessoas que pedem para participarquando surge algum curso em Criúva.O programa 1 é espontâneo. E como agente faz dentro da própria escola, elesgostam de participar, até porque sentemessa necessidade de trabalhar em grupo.Até pela própria organização, seestivéssemos oferecendo algo que nãofosse do interesse do professor, se elesentisse que não é algo bem organizado,não estaria participando.

Quando o pessoal volta daatividade e partilha com o outro, isso vaise tornando convidativo, porque aspessoas ficam curiosas, querendoparticipar. O próprio processo do dia-a-dia, como é um ambiente acolhedor, vaifazendo com que as pessoas queiramcada vez mais aprofundar esseconhecimento, fazer parte de umconjunto onde existem princípios claros,

Elisa -

RI - Como se dá o envolvimento

dos colaboradores no processo

de formação?

Elisa -

Eloísa -

Irmão Paulo Fossatti

Maria Elisa Schuck, vice-diretora

do Colégio La Salle Canoas

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estudando não só os conteúdos, mastambém as pessoas dentro de umaproposta de educação humana. Cadanova experiência, a cada grupo, é umconteúdo imenso, porque cada serhumano tem muita riqueza. É a belezade descobrir que conteúdos presentesno plano de formação constroem apartir das nossas vivências. É algofantástico!

Saímos do papel, vamos para a práticae voltamos para a questão da reflexão.É importante que as equipes diretivas,as supervisões educativas e todos osresponsáveis por fazer a gestão daescola acontecer estejam engajados.Quando temos momentos de formação,os oferecemos para todos. E isso é umacoisa que faz o grupo todo crescer. Poroutro lado, não fica restrito somente aosprofessores e funcionários; tambémfazemos as noites de formação para ospais e jornadas de formação para osalunos. Sempre propomos momentosespeciais que são muito ricos. Isso vaimuito além do vínculo.

O ser lassalista é uma proposta de vida,não é só uma proposta profissional.Quando transcendemos esse vínculoempregatício, conseguimos entender

muito mais a proposta que acaba sendouma proposta de vida. Assumimos umjeito de ser que independe do vínculoempregatício.

Uma vez educador lassalista, uma vezque se confiou nesses princípios de serhumano, de escola, de sociedade,pode-se vir a trabalhar em outroslugares e isso vai junto conosco.Também se transfere para as nossasfamílias. Nós levamos para os nossosfilhos, nossos pais, todos aqueles comos quais convivemos. E, se estamos nospropondo a trabalhar isso com osalunos, o que dizer com nossas famílias.Porque não há como transmitir para ooutro se não estiver internalizado.

Na escola há muitos espaços paratrabalhar a formação; ela acontecedesde uma música, uma oração, umgesto na acolhida. Quando chega umaluno novo na turma, a escola e a turmajá vivem esse espírito de acolhida. Issotudo é repercussão de um trabalho, sejana Pastoral da Juventude, seja noGrêmio Estudantil. É todo um jeito defazer esses grupos estarem trabalhandodentro dos princípios da nossaformação e que vai permeando todas asrelações. Essa dinamicidade do projeto

lassalista é algo que nos encanta.

Quando temos um plano, ocompromisso de avaliação é bemampliado porque existem muitoscritérios a serem levados em conta, hámuitos aspectos a observar. Torna-se,portanto, um processo complexo, masrico no sentido de fazer com que a genteobserve todas as potencialidades do serhumano. Tanto a avaliação do próprioprocesso de formação, quanto aavaliação diária, que faz parte do nossotrabalho também.

Em todos o trabalhos que são feitosdurante o ano, é possível perceber atéque ponto o nosso grupo está mesmointeragindo nessa unidade de sereducador lassalista e o que precisa serreforçado. Aí entra o papel da gestãoem saber perceber, reconhecer o quenão se conseguiu, para melhorar, etambém para reconhecer aquilo quedeu certo, para fortalecer. Em todos ostrabalhos que são realizados éimportante ter zelo constante, comonosso fundador; manter uma atitude deacompanhamento e registro. São coisas

RI - Como é o processo de

avaliação dessa formação?

Eloísa -

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bem simples, na verdade, que vão fazeruma diferença muito grande. Porexemplo, o tipo de notícias que chegamà sala dos professores; quandoconseguimos levar notícias boas, setemos esse princípio de formaçãoconstante, de respeito ao ser humano e àdiversidade, o grupo todo sai ganhando.

Claro que vivemos em um mundo demuita violência, de muita coisa triste, demuita miséria. O que procuramos fazer éque essas coisas sejam trabalhadascompreendidas, analisadas, mas queno meio disso, possamos levar notíciasboas. O ser humano está aberto acrescer e perceber a beleza da vida e vaiter muito mais a transmitir. O outrocolega chega e diz

. Isso renova o ambientediário. É muito legal perceber quandocada um vai permitindo uma melhoriado astral. São coisas bem simples quevão repercutir.

Estamos sempre observando efazendo a auto-avaliação. A cada curso,a cada programa que é feito, fazemosuma avaliação com os colaboradorespara saber se aquilo realmente atendeuà determinada necessidade. Ao mesmo

,,

“vamos lá, vamoslevantar o astral”

Elisa -

tempo, nós temos que perceber se essecurso, essa formação que foi dada,realmente teve algum resultado naprática, lá na sala de aula. O nível desatisfação do aluno também serve determômetro e tem como nos dar umaporte.

A Identidade e a FilosofiaLassalistas saem completamentefortalecidas porque se a relação docolaborador não depender de umvínculo, mas de um jeito de ser, que nãoé um jeito só profissional, mas um jeitode ser como pessoa, então a identidadeinstitucional só tem a se reforçar, acrescer no sentido de estar transmitindoum jeito sereno, de uma pessoa humana,uma pessoa cristã, uma pessoa quepensa no outro.

E aí vale para todo mundo, vale para afamília e para os alunos. Certamente, osex-alunos são outra demonstração, poiseles acabam se envolvendo com osgrupos sociais, vão fazer algo para a

RI - Em que medida a formação

de colaboradores fortalece a

identidade institucional e a

Filosofia Lassalista?

Eloísa -

comunidade em que vivem. Isso éporque eles estão acreditando numaproposta de ser humano que transcende,que não vai só em busca de um vínculoempregatício, em busca de valorimediato. Todos os que permanecemcom essa identidade têm um jeitodiferente de ser pessoa, de ser humano.

Elisa - A formação fortalece a

identidade no momento em que

o colaborador se torna exemplo.

Quando ele é exemplo de fé,

exemplo de vida e sabedoria, de

amor, exemplo de acolhida, ele

consegue marcar a presença

dele, marcar a instituição. Aí está

sendo exemplo e seguidor de

Jesus Cristo. Com certeza, o

aluno sabe distinguir muito bem

o professor que tem olhar

diferente para com ele, daquele

p r o f e s s o r q u e e s t á a l i

simplesmente para ensinar o

conteúdo. Essa é a marca

lassalista realmente, aquele

professor que é o exemplo.

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CULTURA

LIVROSLIVROS

DICASDICAS

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LINGUAGENS GERADORAS -

SELEÇÃO E ARTICULAÇÃO

DE CONTEÚDOS EM

EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor: Gabriel de AndradeJunqueira FilhoEditora: MediaçãoAno: 2005Número de páginas: 112

O que as crianças querem saber? O que as crianças querem-porque-precisam saber? Por que o professor deve investigar oque as crianças querem e precisam saber?Ao planejar o seu trabalho, que instrumentos e situações deaprendizagem o professor utiliza para identificar os desejos eas necessidades das crianças?E enquanto não descobre esses conteúdos, a partir de quepráticas e conteúdos o professor organiza o trabalho com ascrianças? E depois que descobre esses conteúdos, comointerferir para que, junto com as crianças, investiguem essesconhecimentos?As linguagens geradoras procuram responder essas eoutras perguntas, pretendendo ser um instrumento de auto-formação permanente do professor e de diálogo atento,sensível e revelador com as crianças, pela maneira originalcomo propõe o planejamento, o acompanhamento dotrabalho e a avaliação.

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FORMANDO CRIANÇAS

LEITORAS

Autora: Josette JolibertEditora: ArtmedAno: 1994Número de páginas: 219

apóia-se nas hipóteses teóricasma i s r e cen t e s l i gada s àconst rução pelas própr ias

crianças de seu saber-ler, ou seja, ler imediatamente,"para valer", textos reais; ler não é decifrar, mas simprocurar um sentido, questionar diretamente algoescrito, a partir de uma expectativa ligada a umanecessidade/prazer.

Formando Crianças Leitoras

FORMANDO CRIANÇAS

PRODUTORAS DE TEXTOS

Autora: Josette JolibertEditora: ArtmedAno: 1994Número de páginas: 321

Formando crianças produtorasde textos apresenta umaproposta de trabalho de ensinoda língua materna na qualaprender a produzir textos é

exercer a função social da escrita dentro de umapedagogia de projetos. Além do debate teórico,

trazuma quantidade significativa de experiências epropostas concretas de trabalho.

Formando rianças rodutoras de extosC P T

�A semana da BibliotecaA feira do livroA “Semana do Conto”, na BibliotecaA Semana do Estímulo à LeituraA “Semana da Doação de livros para aBiblioteca”.

Divulgar o número de consultas e de livrosemprestadosDivulgar as “Normas da Biblioteca”, emMarcadores de Páginas

(Para a Biblioteca do Colégio ou paraa da Escola da Vila Esmeralda em Porto Alegre ouHipólito Leite, em Pelotas)

Fruto do curso para Auxiliares de Biblioteca realizado pelo UNILASALLE - Canoas/RS

*sugestões dadas pelo Irmão Raimundo Zandomeneghi, aluno do curso.

Solicitar um espaço para as Bibliotecas nas“Jornadas Pedagógicas”, para divulgação eorientaçõesRealizar o “Dia do troca-troca” de livrosinfantis, entre os alunosO “Dia do Sebo”: doação de livros didáticosusados, mas bem conservados, para doaçãoa alunos carentesVer na “Câmara do Livro” a possibilidade deconseguir doações, e também na “CâmaraRiograndense do Livro”, à Praça OsvaldoCruz em Porto Alegre

SUGESTÕES PARA BIBLIOTECA

Promover:

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Desde 2006 a Rede La Salle vem implantando o projeto deintegração das bibliotecas, chamado REDEBILA - Rede deBibliotecas Lassalistas. Este projeto é coordenado pelaDireção de Educação e Pastoral e prevê a interligação dasbibliotecas através da utilização do software Pergamum, aqualificação dos acervos e a capacitação dosColaboradores.

Em função disso, nos dias 19, 20 e 21 de julho, ocorreu, noUNILASALLE, o curso de capacitação de auxiliares debiblioteca, coordenado pelas bibliotecárias Helena, doColégio La Salle Canoas - RS e Niterói - RS, e Cristiane, doUNILASALLE - Canoas - RS. Participaram do curso 24Colaboradores das Regiões Sul (Rio Grande do Sul e SantaCatarina) e um participante da Região Centro-Oeste doColégio La Salle Núcleo Bandeirante - DF.

Neste encontro foram trabalhados temas como gestão debibliotecas: noções básicas de gerenciamento de serviços(circulação, aquisição, tratamento técnico, referência),recursos financeiros, humanos e materiais, organização debibliotecas: noções básicas do processo de aquisição, dosprocessos técnicos, organização dos serviços de circulaçãoe referência, pesquisa escolar: noções básicas para auxiliarno processo de pesquisa escolar e noções de restauração.

Cristiane Pozzebom

Coordenadora da Biblioteca do Centro Universitário La Salle - UNILASALLE, Canoas-RS.

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CAPACITAÇÃO DE AUXILIARES DE

BIBLIOTECA DA REDEBILA

CAPACITAÇÃO DE AUXILIARES DE

BIBLIOTECA DA REDEBILA

Arquivo PLPOA

Além dos temas relacionados à gestão das bibliotecas, ogrupo debateu sobre as formas de dinamização, aimportância do hábito da leitura, as bibliotecas no contextoescolar e o papel dos bibliotecários e auxiliares. A Rede LaSalle tem um olhar especial sobre essa questão poisentende que, em uma sociedade caracterizada pelaabundância de informações, fica evidente a necessidadede preparar os educandos para serem usuárioscompetentes da escrita, capazes de selecionar e interpretarcriticamente as informações.

As bibliotecas da Rede tem um papel fundamental nesseprocesso porque mais do que armazenar conhecimentopodem se caracterizar em um espaço adequado paradesenvolver nas crianças e nos jovens o melhorentendimento do complexo ambiente informacional dasociedade contemporânea.

A partir do encontro foram propostas algumas ações comomelhorar a qualidade dos acervos, organizar o acervodentro dos padrões internacionais, adequar os espaçosfísicos, disponibilizar acesso à internet, realizar atividadesconjuntamente com os professores das diversas disciplinasque envolvam os recursos informacionais (livros, internet,jornais, periódicos etc), promover feiras e encontros comautores, exposições, fazer periodicamente sugestões deleitura, contação de histórias, entre outras atividades.

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EVENTOS

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Roberto Oliveira

Setor de Comunicação e Marketing, Província Lassalista de Porto Alegre - RS

Os Colégios da Rede La Salle promoveram suastradicionais Festas de São João. Jogos, brincadeiras egastronomia típica, foram algumas das atrações doseventos, que têm como principal objetivo integrar asfamílias e proporcionar um espaço de diversão noambiente escolar. Apresentações artísticas também fizeramparte das programações.

As primeiras festas aconteceram no dia 23 de junho nosColégios La Salle Caxias, La Salle Manaus e La Salle SantoAntônio. Antes, no dia 22, o Colégio La Salle Xanxerê (SC)promoveu uma Confraternização Junina com animaçãodo Grupo Querência. As demais festas aconteceram nosdias 06 e 07 do mês de julho. Em conjunto com as festas,algumas instituições lassalistas também promoveramações solidárias com arrecadação de alimentos eagasalhos para serem doados à entidades beneficentes.

A Festa Junina é uma celebração brasileirade origem européia, historicamente relacionada com afesta pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia24 de junho, de acordo com o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "Festa deSão João". Ela festeja, no Brasil, três importantes santoscatólicos: São João (24 de junho), São Pedro (29 de junho)e Santo Antônio (13 de junho).

A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses, e logo foiincorporada aos costumes das populações indígenas eafro-brasileiras. Elas também são celebradas em algunspaíses europeus católicos, protestantes e ortodoxos(França, Portugal, Irlanda e os países nórdicos, e do Lesteeuropeu). As fogueiras de São João e a celebração decasamentos reais ou encenados (como o casamentofictício no baile da quadrilha nordestina) são costumesa i n d a h o j e p r a t i c a d o s e m f e s t a seuropéias.(fonte:wikipédia)

Saiba Mais -

FESTAS DE SÃO JOÃO NA

REDE LA SALLE

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FESTAS DE SÃO JOÃO NA

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Arquivo PLPOA

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EVENTOS

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Tiago Schmitz

Setor de Comunicação e Marketing,Província Lassalista de Porto Alegre-RS

Teste vocacional, visita ao campus e atividadesesportivas, entre diversas outras atrações, aconteceram durantetodo o dia 20 de junho, na Feira das Profissões.Organizada pelo Centro Universitário La Salle – Unilasalle, como apoio da Província Lassalista de Porto Alegre, a atividadeintegrou a programação do Campus Tour, oportunidade emque alunos de Ensino Médio da Rede La Salle conheceram aestrutura do Centro Universitário. Durante a Feira, os jovensreceberam informações sobre as profissões de sua preferência,escolhidas na ficha de inscrição.

Coordenadores e professores dos 28 cursos estavamdisponíveis para questionamentos e informações.

, afirma Douglas Pedroso Jesus, 16 anos,aluno do Colégio La Salle Carazinho. No dia aindaaconteceram escaladas, oficina de grafite e customização, eshow de encerramento com Claus e Vanessa.

Adriana Bohn Netto, do La Salle São João, destaca queo evento estava bem organizado e que se divertiu bastante noshow. . JáAngélica Rodrigues da Silva, do La Salle Dores, aproveitou aFeira para rever os amigos que estudam em outros colégios daRede.

.Segundo a Pró-Reitora Acadêmica do Unilasalle, Vera

Ramirez, a Feira foi um sucesso, tanto em relação ao número departicipantes como a receptividade dos alunos, professores eDireção dos Colégios.

. Quase mil jovens participaram das atividades quecontaram com a presença dos seguintes Colégios Lassalistas: LaSalle Canoas, La Salle Carazinho, La Salle Carmo, La SalleCaxias, La Salle Dores, La Salle Esteio, La Salle Niterói, La SalleSão João, La Salle Santo Antônio e La Salle Peperi.

“Pude tirardúvidas em relação ao curso de Educação Física e conhecermelhor o Unilasalle”

“Também curti as orientações sobre o curso de Direito”

“Tenho amizade com pessoal de outras escolas e foi bomrevê-los”

“Todos entraram no espírito da Rede.Destaco, também, a brilhante atuação da Equipe Organizadorada Feira”

FEIRA DAS PROFISSÕES INTEGRA

ESTUDANTES LASSALISTAS

MFEIRA DAS PROFISSÕES INTEGRA

ESTUDANTES LASSALISTAS

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Arquivo UNILASALLE

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EDUCAÇÃO LASSALIANA:

QUE EDUCAÇÃO?

EDUCAÇÃO LASSALIANA:

QUE EDUCAÇÃO?

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Irmão Edgard Hengemüle já havia enriquecido abibliografia lassaliana com “Leitura de Leituras”, textono qual estuda o lugar que os historiadores dão a LaSalle no mundo da educação. Sua nova obra sobre LaSalle, intitulada: “Educação Lassaliana: Queeducação?”, deve ser lançada em breve.

O que me motivou a produzir este livro são os anosque venho me interessando pelo tema e asoportunidades que tive de aprofundá-lo, e que mederam elementos e me permitiram fazer sínteses queacredito seria injusto guardar para mim. Certamentepoderão interessar a muitos outros. O fato de serprofessor de História da Educação me fez encontrar,junto com muitas coisas acertadas, dados e juízosinfundados ou exigências anacrônicas com relaçãoao trabalho educativo de La Salle.

Por outro lado, o colaborar em instâncias deformação para religiosos e leigos lassalistas me fezperceber o que é natural, isto é, uma inclinação paraafirmar aspectos mais bem positivos do Fundador dasEscolas Cristãs, mas também nem sempresuficientemente alicerçados e situados. O que me fezperguntar, mais de uma vez: Que educação La Sallerealmente quis oferecer e de fato ofereceu? Entendo

Irmão Edgard Hengemüle

o projeto educativo como algo mais amplo. Umprojeto educativo deveria responder também aperguntas como: O que entende La Salle poreducação? Com que finalidade a praticava?Com que mediações, isto é, com que corpo (infra-estrutura, administração) e com que alma(educadores) a implementava?

Responder a tudo isso demandaria obra maiscomplexa, embora no meu livro se toque nestesvários pontos. A questão que me proponhoresponder e que está no título do livro é: Quecaracterísticas identificam a educação que LaSalle pensou e praticou? A educação Lassaliana,isto é, conforme La Salle e seus co-fundadores, éuma educação universal, popular, integral, cristã,centrada no aluno, ligada à vida, eficaz eeficiente, fraterna e aberta à igreja, à sociedadecivil e à família.

Procurei ver o que os biógrafos, sobretudo os queconheceram La Salle, dizem sobre o tipo deeducação que pregava e desenvolvia. Recorroconstantemente aos escritos em que La Salle faladas marcas que deseja que distingam a suaeducação: O “Guia das Escolas”; as “RegrasComuns”; as “Meditações”, especialmente asescritas “para o tempo do retiro”; e essapreciosidade pouco conhecida que são as suas“Cartas”.

Estou muito atento ao contexto educativo em queLa Salle viveu e atuou, e que ajuda a compreendera sua vida e obra no século XVII francês, assimcomo o contexto italiano do século XIII fazentender a Dante, o do século XVI espanhol, aCervantes, ou o do século XX do Brasil e doTerceiro Mundo, a Paulo Freire. Espero que o livroajude a compreender a educação que La Sallequer, não por curiosidade histórica, mas para queos lassalistas possam atualizar as intuiçõeseducativas lassalianas com mais objetividade notempo e na realidade atual.

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REDE LA SALLE

Luciana Severo

No próximo número: La Salle Carazinho - RS

O Colégio La Salle, de Xanxerê-SC, estará completando 50anos de atividade em 2008. Com uma infra-estrutura quecontempla 31 salas de aula, laboratórios de CiênciasBiológicas e de Informática, sala de vídeo, sala pastoral,biblioteca, auditório, setor de reprodução e materialaudiovisual, realiza suas atividades dentro de umaperspectiva histórica cultural, pois a construção doconhecimento integra a realidade à vivência de seus alunos.Para as práticas esportivas, os atletas-lassalistas, praticamas diversas modalidades em ginásio e duas quadras, sendouma coberta, além do campo de futebol suíço e pista deatletismo.Vários projetos são realizados, dentre eles o de Contadoresde Histórias, que desde o ano de 2000, levam alegria àscrianças hospitalizadas no Hospital Regional São Paulo,crianças de escolas públicas, creches e instituições deensino de municípios da Região. Nesse projeto, alunosvoluntários do Ensino Médio desenvolvem a habilidade daleitura vivenciam sempre que incorporam personagens daliteratura infantil.O teatro é outra atividade de destaque do colégio. O grupo“Quebra-Galho” emociona, alerta e conscientiza não só acomunidade educativa, mas também o município com seutrabalho criativo e responsável.As turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de1ª a 4ª séries desenvolvem vários projetos com temasvariados, como Literatura, Resgate das Brincadeiras Infantis,Diversidade Cultural, Família na Escola, entre outros.Outro grande evento de tradição é o FELAC (FestivalLassalista da Canção),onde alunos cantores já foramrevelados e hoje são músicos talentosos, profissionais quese apresentam em eventos da cidade e região.A Gincana das Cores também é uma atividade quemobiliza a família Lassalista, envolvendo pais, alunos,professores e a sociedade em geral, com tarefas educativasque resgatam aspectos históricos, geográficos, ambientaise humanos dos estudantes.

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O Livro “Palavra Arte Escrita” já possui três edições ecompila produções dos alunos da 1ª série do EnsinoFundamental até o 3º ano do Ensino Médio. O projeto éuma das formas de valorizar, de divulgar e de estimular aescrita nos jovens.A preparação para o vestibular é reconhecida na região, evem sendo o colégio que mais aprova em instituiçõesfederais da região oeste de Santa Catarina.O grupo de jovens fortalece as suas ações através dereuniões, e participação em encontros e campanhassolidárias, como a do agasalho. Um grupo que orgulha oColégio.Um importante projeto iniciado neste ano é a alfabetizaçãode adultos. Duas professoras permitem a inclusão nomundo das letras a 24 catadores de papel. Projeto quesurpreende a cada semana, pois fácil é trabalhar com umpúblico com condições favoráveis, mas muito maisedificante é abrir caminhos a quem achava que a vida nãoseria diferente.Para os alunos da 4ª série, realiza-se, anualmente, oprograma de prevenção às drogas, através do PROERD,onde policiais militares realizam o trabalho deconscientização dos estudantes em relação aos vícios,violência e de como dizer NÃO aos tóxicos.Vários eventos marcam o ano letivo, além das inovaçõesconstantes que se efetuam, como dia das mães, dia dospais, dia do estudante, entre outros.Acreditar no potencial da família lassalista xanxerense é,acima de tudo, o diferencial de uma escola que acolhe,que incentiva, que trabalha em prol do crescimento eefetiva educação.

XANXERÊ

Arquivo LSXanxerê

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CENTENÁRIO

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Irmão Israel José Nery, fsc

PRESENTE DA PRESENÇA

LASSALISTA NO BRASIL

PRESENTE DA PRESENÇA

LASSALISTA NO BRASIL

A vinda dos Irmãos Lassalistas para o Brasilem 1907, representou várias vantagens. Eisalgumas: ampliou a missão do Instituto Lassalista,que na época contava com mais de 11.000 Irmãos,concentrados na Europa; enriqueceu a Igreja noBrasil, com mais uma Congregação Religiosadocente; reforçou a ação da Igreja no campo daeducação católica, uma das suas prioridades emnosso país, e que apresentava um grande déficit;trouxe para o Brasil a pedagogia e a espiritualidadeSão João Batista de La Salle; oportunizou às criançase aos jovens, às famílias e aos professores, obenefício da presença e atuação dos Irmãos e desuas escolas.

Olhando para o passado destaco os mais de50 Irmãos que vieram da Europa para o Brasil desde1907, radicalizando sua entrega ao Senhor, aos co-

irmãos, aos alunos, à educação; a criatividade deles,na fidelidade e na busca de adaptação do Instituto àrealidade brasileira e às necessidades do povo; aquantidade de escolas e obras sociais abertas nestescem anos; especialmente no Norte do país e a Missãoem Moçambique; a multidão de alunos, ex-alunos,professores, funcionários e famílias, beneficiadospela Rede La Salle; o despertar de leigos e leigas parauma vivência da espiritualidade, da fraternidade e dapedagogia lassalista.

Penso que este jubileu nos convida,sobretudo, a priorizar o serviço educativo aos pobres;promover o voluntariado lassalista; usar mais oMarketing, pois São João Batista de La Salle e a RedeLa Salle de Educação ainda são desconhecidos; aPastoral Vocacional para Irmão Lassalista e para IrmãLassalista, que é, ainda, muito tímida. Devemosaproveitar a chance da maior quantidade deadolescentes e jovens que o Brasil já teve e jamaisterá de novo, pois as famílias diminuem a quantidadede filhos; a união de recursos humanos, materiais efinanceiros das duas Províncias, em vista de umambicioso

Um desafio para nós é a entrada corajosa nomundo da educação virtual, nesta escola ampliada“ad infinitum” da Internet, da vídeo-conferência, doscursos a distância. Estamos ainda longe dessa culturada comunicação moderna, um presente genial dainteligência humana.

O nosso lema dos 100 anos de La Salle noBrasil é este:

. Quanto ao passado,seria bom retoma o livro do Dr. Ivo Compagnoni:

(1980) eaproveitar bem o livro

(2007).

Quanto ao, temos o impulso dado: pelo 44ª Capítulo

Geral, com seus importantes subsídios; pela própriacelebração do centenário, que nos incentiva a rever oque estamos fazendo para mais fidelidade, qualidade

Projeto Rede La Salle Brasil de Educação.

“Aprender do passado, consolidar opresente e projetar o futuro”

“História dos Irmãos Lassalistas no Brasil”“A Saga dos Pioneiros

Lassalistas no Brasil”

“consolidar o presente e aofuturo”

Primeira turma de Irmãos Lassalistas vindos da

França, em 1907

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INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO

RJUNI LASALLE

Ética ou Caos:

12 a 14 de outubro/2007

0800 709 3773www.cile.com.br / www.unilasalle.org

Tema:

Local:

O futuro em questão

Informações:

CENTENÁRIO

e criatividade; pela Assembléia da AssociaçãoInternacional de Universidades La Salle (janeiro/2007);pelo Grande Encontro dos Irmãos em Veranópolis, como Ir. Superior Geral (janeiro/2007); pelo Encontrão deJovens Lassalistas (setembro/2007) e pelo IV CongressoInternacional Lassalista de Educação (outubro/2007).

O Instituto diz que “os Irmãos são o coração e amemória do carisma lassalista”. Isso implica algunsenfoques novos para a vida, a fraternidade e a missãodos próprios Irmãos, que devem assumir uma tarefaespecífica, criativa e dinâmica junto aos leigos e leigas aeles associados na missão.

Além dos alunos é preciso haver no projeto decada Irmão a formação e o acompanhamento dosprofessores, dos funcionários, das famílias, dos ex-alunos. O sonho do Instituto é que aconteça um passotranscendental, com as pessoas que atuam na Rede LaSalle: que assumam, em termos de fé, fraternidade e

serviço e doação cristã o seu emprego como missãoeclesial, como o ensina La Salle.

Para isso há alguns investimentos nas nossasescolas e em nível de Província, as iniciativas que visamdiretamente a formação cristã e lassalista dos que sesensibilizam com este ideal, esta proposta. Mas pensoque deveríamos ir além dos que conosco trabalham,pois La Salle não é exclusivo dos Irmãos e da Rede LaSalle de Educação. Ele é o Padroeiro dos Professores e,portanto, tem muito a dizer a todos os educadores, atodas as educadoras.

O ,obviamente, é um dom de Deus, que foi e está sendocorrespondido por centenas e milhares de pessoas. Eeste tem tudo para ampliar-se e estender seubenefício a muito mais gente, em muitos mais lugaresneste imenso Brasil.

“presente da presença lassalista no Brasil”

“presente”

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Visita do Irmão Superior Geral à Sede Provincial em

Porto Alegre-RS (jan/2007)

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TROCA DE EXPERIÊNCIASTROCA DE EXPERIÊNCIAS

Irmão Felipe André Angst

Diretor da Escola Assistencial La Salle e Escola Celina Del Tetto, Ananindeua - PA.

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“...Mire, veja: o mais importante e bonito, do

mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre

iguais, ainda não foram terminadas mas que

elas vão sempre mudando. Afinam ou

desafinam. Verdade maior. É o que a vida me

ensinou.” João Guimarães Rosa, Grande Sertão

Veredas.

A presença dos Irmãos Lassalistas na regiãoNorte do Brasil, mais precisamente em Altamira,Transamazônica - Prelazia do Xingu, desde 1975, écaracterizada pela formação de professores,catequistas, lideranças comunitárias, organização decursos modulares de Educação Básica, alfabetização deadultos além da orientação e supervisão pedagógica deescolas da região.

Em Ananindeua os Irmãos chegaram no início de1998 para assumir, em regime de convênio, a direção daEscola de Ensino Fundamental Celina Del Tetto e ajudar,na organização social-política e religiosa as ocupaçõesem torno da Escola.

Já em 2006 foi criada a Escola Assistencial LaSalle, para otimizar projetos profissionalizantes nosdiferentes setores, seja na educação, informática, turismo,meio ambiente, estética...

No dia 02 de janeiro de 2006 iniciamos emCurralinho - Ilha do Marajó, Estado do Pará, o CursoMédio Normal Modular. Os alunos são pescadores,extrativistas, agricultores, agentes comunitários,professores (que concluíram o ensino fundamental e sãoprofessores regentes nos anos iniciais do Ensinofundamental nas comunidade ribeirinhas de Curralinho),líderes comunitários, agentes de saúde e funcionáriospúblicos.

Curralinho se assenta sobre uma área de3.620,2 quilômetros quadrados e tem uma densidadedemográfica de 5,5 habitantes por quilômetro quadrado.Completou, em 04 de julho de 2007, 137 anos deemancipação. Fica distante da capital, Belém, 148quilômetros, em média 08 horas de navio.

“VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO”

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

“VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO”

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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TROCA DE EXPERIÊNCIAS

A população total é de 22.694 habitantes (Fonte:Paratur). O percentual de crianças vivendo em famíliascom renda inferior a meio salário mínimo chega a 85%. Emrelação aos outros municípios, Curralinho apresenta umasituação ruim, ocupa a 135ª posição, sendo que 134municípios estão em situação melhor e 8 municípios estãoem situação pior ou igual.

Para uma realidade extremamente carente e dedescaso por parte dos órgãos competentes, a EscolaAssistencial La Salle, com o Curso Normal, desponta comosinal de esperança e de futuro promissor para os 44educandos e sua cidade. A abundância do açaí e a farturada fauna aquática já se tornam insignificantes diante dodescaso, especialmente nas áreas de saúde e educação. Apopulação, na maioria jovem, carece de estímulo e devalorização de seu trabalho.

A quase totalidade dos alunos é de origem humilde,longe de salas de aula há um bom tempo, com dificuldadese deficiências na aprendizagem. Esse é o alunado que nosé confiado. Esses representam a triste realidade da Ilha doMarajó com sua pujança de causar inveja, mas esquecida,alijada da sociedade civil, sem políticas públicas favoráveis.Aliás, a inexistência de condições para a formação emnível superior de todos os profissionais necessários para oatendimento das necessidades do ensino é o que legitima

cursos de nível médio normal em instituições específicas,preparando pessoal qualificado para a educaçãoinfantil, para os anos iniciais do ensino fundamental eeducação de jovens e adultos, prevendo, é claro, acontinuidade dos estudos desses profissionais em nívelsuperior.

O grande desafio está aí. Oferecer alternativasque propiciem condições de desenvolvimento familiar esocial. E o ponto de partida, acreditamos seja a propostaeducativa lassalista: Formação Humana e Cristã deQualidade. Neste sentido o Curso deseja formarprofessores autônomos e solidários, capazes deinvestigar os problemas que se colocam no cotidianoescolar, utilizando os conhecimentos, os recursos e osprocedimentos necessários às suas soluções e avaliar aadequação das escolhas que foram efetivadas.

No Estado do Pará ressurge uma novaesperança, seja na Escola Assistencial La Salle, na EscolaCelina Del Tetto, seja no Centro de Assistência Social LaSalle. Nós, Irmãos, educadores e educandos, por certohaveremos de um dia falar com reconhecimento desseressuscitar dos cursos de formação de professores elideranças comunitárias e, juntos, colheremos bonsfrutos semeados em Curralinho, Ananindeua, Uruará,Altamira e Castanhal.

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TROCA DE EXPERIÊNCIASTROCA DE EXPERIÊNCIAS

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Ana Rita Sniadower,Supervisora Educativa, Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.

PROGRAMA DE AÇÃO

VOLUNTÁRIA LASSALISTA

PROGRAMA DE AÇÃO

VOLUNTÁRIA LASSALISTA

No início deste ano fiz a inscrição para participar doPrograma de Ação Voluntária Lassalista. A minha intenção era deajudar os menos favorecidos (ou que tiveram menos oportunidades),não interessando o local e o tipo de trabalho a ser realizado. Nomês de maio, através do Ir. Felipe, fiquei sabendo que iria para oNorte do país, mais especificamente no município de Curralinho,Ilha de Marajó, no estado do Pará. E que trabalharia com um grupode 45 educandos do Curso de Formação de Professores eLideranças Comunitárias Nível Médio Normal.

A expectativa era grande. Cada aula planejada, cadatrabalho ou atividade escolhidos eram pensados com o intuito deajudar, de ensinar, de levar algo àqueles que não tinham acesso.Todo material foi criteriosamente selecionado, na intenção deatender esse público tão diverso: pescadores, extrativistas,agricultores, agentes comunitários, professores. Imbuída desteespírito, qual não foi a minha surpresa: eles também tinham muito aensinar.

Aprendi a valorizar mais as coisas simples da vida, asoportunidades que temos, os amigos que fazemos, a família, aconvivência, os grupos dos quais faço parte.Vivenciei a palavrapartilha, pois o pouco que eles têm é dividido com quem tem menos.Partilhamos tudo: conhecimento, experiência, comida...

É difícil explicar. Esta experiência foi importante para aminha formação como pessoa, como profissional. Penso que fiqueimais tolerante, mais amiga. Me ajudou a ser uma pessoa melhor.Vivi a proposta lassalista idealizada pelo nosso Fundador ( a escolaera cristã, renovada, adaptada, formadora e fraternal) e me orgulhode fazer parte desta Instituição. Voltei dessa Missão com a certeza deque .

A Ana Rita que foi não é a mesma que voltou

Como me sinto agora ?

"Nós Somos La Salle Hoje"

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TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Pretende-se com esteartigo, de maneira suave ecom profundo respeito atodos(as) que ajudaram aconstruir este itinerárioeducacional e Formação deProfessores na Região daAmazônia, resgatar de formabreve um pequeno históricoda chegada dos Irmãos noPará e no Maranhão, atémesmo para brindar estes

100 anos de presença lassalista no Brasil. Nada melhor paraque a estrela lassalista possa continuar brilhando e possaexpandir nossa presença a outros Estados: Acre, Roraima,Rondônia, ao meu Estado Natal, Espírito Santo...

Observa-se que o Pará foi o 1º Estado a solicitar apresença dos Irmãos ao Brasil em 1842; o segundo pedido foiem 17 de janeiro de 1867. Dom Antônio de Macedo Costa,bispo do Pará, volta a fazer mais cinco incansáveis pedidos aoSuperior Geral. Certamente, conhecia o trabalho dos Irmãosna França. No entanto, a semente foi plantada. Mesmo semreceber os Irmãos, D. Macedo nunca perdeu a esperança deum dia estes grandes educadores virem a trabalhar no Pará.Portanto, o 1º Irmão brasileiro foi um paraense: Irmão AgneloMaria (Angnelo Chaves da Costa) de Belém do Pará, ex-alunode Dantes (França). A semente foi semeada, regada com oCônsul da França representando o Governador da Provínciade Santa Maria de Belém do Grão Pará. Só com o pedido deDom Eurico Kräutler, o Provincial na época, Ir. Pedro Ruedell,enviou os religiosos lassalistas para a Amazônia, em Altamira,firmando um compromisso entre D. Vicente Scherer, Arcebispode Porto Alegre e D. Eurico, Prelado da Prelazia do Xingu,resultado do Projeto Igrejas Irmãs. Porto Alegre enviamissionários para aquela região. Percebe-se que foi umalonga e paciente espera com muita esperança. Portanto, osIrmãos ao chegarem a Altamira, em 03 de março de 1975,começaram ajudando no Instituto Maria de Mattias, e dandoaulas de formação para os seminaristas e formação decatequistas.

Em 1980 foi aberta a primeira turma de Formação deProfessores em Altamira, no Sítio da Prelazia do Xinguchamado Bethânia, a oito quilômetros da cidade, com 76líderes de comunidades que tinham o desejo de se tornareducadores.

(Bernardo Charlot) 1997. p.20).

“O sujeito do desejo é um sujeito que interpreta omundo: interpretação de nossa vida pessoal e do que estáacontecendo com os outros”

Irmão Miguel Teixeira de Freitas,fsc

Professor e Vice-Diretor da Escola Celina Del Tetto, da Grande Belém/PA, e Comunidades Missionárias - PA/MA.

ENSINANDO NA DIVERSIDADE

COMO PRÁTICA REFLEXIVA

ENSINANDO NA DIVERSIDADE

COMO PRÁTICA REFLEXIVA

É dentro des e espírito de ajudar que plantamos com cuidado,ternura e firmeza em nossos estudantes educação dequalidade visando esta construção ontológica do serhumano.

Em 1981 foi aberta em Uruará uma nova turma com76 alunos que aspiravam ao Magistério. Em 1983 em Anapú,no barracão da Congregação da Irmã Dorothy, morta emAnapú, funcionou mais uma turma com 48 agentes quepediram formação para aprender a dar aula e capacitar. Em1982 no município de Altamira, na Escola Gondin Linscom130 líderes de Comunidades se formaram no CursoMagistério. Em 1983, em Uruará, os Irmãos abriram Cursode Formação de Diretores de Escolas, no Centro EducacionalLa Salle, de Uruará . No ano seguinte, mais 02 turmas nomesmo local, agora com a Formação de Professores deEducação Física, com 40 alunos cada. Neste mesmo ano, foilançada a cartilha Pé no Chão, gastada pelos Irmãos eprofessores daquela região visando a alfabetizar a partir desuas realidades, como por exemplo: “a” de açaí, “p” de peixe,“m” de macaxeira, “b” de bacaba...

Ressalta-se que todo esse trabalho era firmadograças à Província Lassalista de Porto Alegre, ONGs, SEDUC,MEC, Instituições Exteriores e a ajuda dos própriosinteressados, os estudantes. Só Deus sabe quanta dedicaçãodesses queridos Irmãos. Esses Cursos recebiam estudantesdesde Pacajá, Belterra, São Félix do Xingu até a Ilha deGurupá. O pioneiro neste trabalho, lógico, com o apoio dasComunidades Lassalistas de Altamira e Uruará, foi nossoestimado Ir. Jerônimo Brandelero e os Irmãos e leigos quevinham do Sul para ajudar a dar aulas nestes cursos.

Dentro desse contexto de ensinar e aprender, semprerespeitando o sujeito da aprendizagem, como agente de suahistória, capaz de historicizar, significar e ressignificar oaprender, esses educadores seguem em frente construindoeducação e acreditando em seus discípulos como gestores deesperança e sonhadores, com os pés no chão, de um mundomelhor através da educação.

(Bernard Charlot 2007 p.06).

Contudo, esse belo trabalho na área de formação deprofessores ficou por um tempo parado. Este ano, recomeçouo magistério, tendo turmas com 53 professores de 52localidades diferentes, onde naquela região é chamada detravessões, escolas na zona rural do Município com até 95quilômetros de distância da cidade, sendo que em algumasescolas ainda não há nem estradas. É multiseriada. O mesmo

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”Para compreender osprofessores, seria preciso, portanto interessar-se não somentepor sua relação com o saber, mas também com o ensinar”

Formação de Professores no Pará e no Maranhão

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educador trabalha na mesma turma com 1ª, 2ª, 3ª e 4ªséries. São verdadeiros heróis e heroínas. Esse curso deFormação de Professores está acontecendo no Centro deFormação La Salle, em uma parceria com a Prefeitura,SEDUC e a Sociedade Porvir Científico, de Porto Alegre - RS.

Em 2006, a Comunidade de Ananindeua expandiunossa presença na área de formação de Professores para aIlha de Marajó, no município de Curralinho, com parceriada CEI ( Conferência Episcopal Italiana), com 54 líderes deComunidades.

No entanto, os Irmãos sentem a necessidade deexpandir a obra lassalista para o Nordeste do país, paraPresidente Médici, na antiga Santa Teresa. Em 1983 osIrmãos chegam a Presidente Médici. Em 1984 o CEL (CentroEducacional La Salle) inicia suas atividades dandocontinuidade ao processo de Formação de Professores. A 1ªturma a formar-se foi em 1987, tendo presente que diversosdesses neo-professores trabalham hoje no CentroEducacional La Salle e no Colégio Santa Teresa: AntônioCoimbra, Irmão João Batista Alves do Santos, Ir. AntônioPereira de Oliveira, Ir. Francisco, Padre Nato, Padre JoséRaimundo, Jéssica (vereadora), Flávio (Secretário deEducação)...

Desde 1987, lá somam-se 50 turmas incluindo oEnsino Fundamental e o Curso de Formação de Professores,que estudaram no La Salle de Presidente Médici, mais aturma que se formou dia quatro de agosto deste ano. Estãoestudando no Centro Educacional La Salle, neste município,40 professores; outra turma concluirá em janeiro de 2008,no município do Centro do Guilherme, sendo 45professores capacitados.

De 1987, até hoje, só temos a agradecer ao Deusda vida por tantas graças, e também pela confiança dessepovo querido em nosso trabalho. Portanto, só para ternoção desse magistério a serviço da vida, registram-sealgumas cidades onde os Irmãos abriram Cursos deFormação de Professores. Observa-se que cada turma tementre 45 a 65 alunos que postulam por formação dequalidade: Em Turiaçu - 05 turmas, Zé Doca - 04 turmas,Nova Olinda - 02 turmas, Amapá do Maranhão - 01 turma,Turilândia - 08 turmas, Presidente Médici - 11 turmas,Centro do Guilherme - 01 turma.

Os cursos funcionam do seguinte modo: por diasão 13 aulas de 45 minutos cada; 05 aulas de manhã; 05 àtarde e 03 à noite. Os cursos têm duração de seis etapas de45 dias; cada etapa ocorre, geralmente, no período dejaneiro e começo de fevereiro, e julho e início de agosto.Enquanto os alunos tiram férias, os professores buscamqualificação.

Foi pioneiro nesta área de formação de professoresno Maranhão, o Ir. Jerônimo, e hoje quem dá continuidadea este trabalho, com o apoio da Província Lassalista de PortoAlegre, são as Comunidades de Presidente Médici e ZéDoca, com muito amor e dedicação.

Por, todo esse trabalho na área de formação dapessoa humana, dentro de sua dimensão ontológica efenomenológica, buscando valorizar sempre mais oprofessor como agente construtor e transformador dasociedade, visando ao bem querer de seus educados, deixoo meu muito obrigado a todos os que, de uma ou de outraforma, contribuíram na formação de nossos professores doPará e do Maranhão. E que venham mais cem anos de vida emissão nestas terras brasileiras.

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Há algumas décadas, acreditava-se que, quando terminadaa graduação, o profissional estaria apto para atuar na sua área parao resto da vida. Hoje a realidade é diferente. Impossível falar emqualidade de ensino sem falar da formação continuada deprofessores. São questões que estão intimamente ligadas. Aformação teórica e prática de colaboradores pode contribuir paramelhorar a qualidade da educação em sala de aula. Por isso ela deveser permanente e integrada no dia-a-dia das escolas. A Rede La Salle,desde a época de seu fundador São João Batista De La Salle, procuraestabelecer uma relação contínua entre a formação e a prática doprofessor.

O Projeto Pedagógico Lassalista (2006), em suaapresentação, deixa claro que a formação humana e a inovaçãopedagógica são as bases para a construção do saber. “Queremosexpressar nossa pertença a esta Instituição, definindo nosso jeito deser e compreender a sociedade que queremos ajudar a construir e apessoa humana que almejamos formar”. Segundo o projeto, odesafio do educador lassalista é formar integralmente, em um mundofragmentado, buscando alternativas de desenvolvimento dacriatividade e solidariedade, em um mundo competitivo. A intenção éque o educador não se abstenha de estudar, de se auto-avaliar, nemperca o prazer pelo estudo e a leitura. No desempenho de sua função,o projeto pedagógico expressa a necessidade de o educador ser éticoe zeloso em busca do crescimento integral dos educandos.“Desenvolvemo-nos no ensinar e educar, através da formaçãopermanente, da pesquisa e da investigação pedagógica”.

A proposta da Rede La Salle leva em consideração que oprofessor que não aprende com prazer não ensina com prazer. É umaprender contínuo e essencial que se concentra em dois pilares: aprópria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimentohumano e profissional permanente. “Nas Escolas Lassalistas,planejamos e desenvolvemos nossa formação de educadores emaspectos como: os conhecimentos de nossa área de ensino, osfundamentos teóricos de nossa ação, a prática dialética entre teoria eação, a pesquisa, o planejamento, de maneira a apropriar-nos demetodologias eficientes”.

O Plano de Formação da Rede La Salle visa a oportunizarformação humana e cristã integral para auxiliar os educadores navocação cristã. Estes aspectos são trabalhados no Programa deFormação de Colaboradores, dividido em três partes. Na primeira(Programa 1), acontece o processo de formação humana, cristã elassalista que considera a realidade pessoal, comunitária e social. Asegunda parte (Programa 2) é o período de crescimento humano ecristão da vida e obra de São João Batista de La Salle, e de iniciação

CAPA

Tiago Schmitz

Setor de Comunicação e Marketing, Sede Provincial, Porto Alegre-RS

FORMAÇÃO DE COLABORADORES BUSCA

QUALIFICAÇÃO PEDAGÓGICA DA REDE LA SALLE

FORMAÇÃO DE COLABO

QUALIFICAÇÃO PEDAGÓ

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FORMAÇÃO DE COLABORADORES BUSCA

QUALIFICAÇÃO PEDAGÓGICA DA REDE LA SALLE

ORADORES BUSCA

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na vivência do Espírito de Fé e Zelo. Já a terceira etapa (Programa 3)busca o aprofundamento na formação integral destinada àqueles queprocuram dar continuidade e vitalidade ao carisma outorgado à Igreja,na pessoa de São João Batista de La Salle.

Na Rede, ainda são oferecidos Fóruns Lassalistas, Encontrosde Educação Básica, Cursos de Gestão e Liderança, Cursos deCapacitação para o Trabalho com Educação Especial, entre outrastemáticas pertinentes para o desenvolvimento de uma educaçãoinovadora. Com base nestes processos, existem iniciativas voltadas àformação continuada dos colaboradores, realizadas em todos oscolégios lassalistas; elas oportunizam ao professor não só o saber emsala de aula, mas que ele passe a se conhecer melhor e tambémentenda a Proposta Pedagógica Lassalista, bem como reflitacriticamente sobre seu papel diante dos alunos e da sociedade. A

encontrou algumas atividades formativasrealizadas pelas instituições da Rede ao longo deste ano.

O Colégio, nos

ú l t imos anos , t emdesenvolvido uma séried e p r o g r a m a s d ea p e r f e i ç o a m e n t oprofissional para os seusc o l a b o r a d o r e s ,especialmente na áreadas relações intra einter-pessoal, e naformação cristã elassalista. Já no ano2000, a instituição iniciou um processo de desenvolvimento desua equipe de Serviços Pedagógicos e Administrativos, através daparticipação de gestores no Curso Formação de Líderes, promovidopelo Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe-RS), através de umprograma de imersão e aprofundamento sobre a gestão educacional.Nesta mesma linha, organizou, , o curso Ressignificando oPapel do Professor em Sala de Aula. Estas e outras iniciativas afloraramum processo de mudança no Colégio, fortalecendo a equipe deeducadores e práticas inovadoras através do trabalho realizado.Atualmente, colaboradores estão participando do Programa I deFormação Lassalista, através de Retiros e Jornadas de Formaçãopromovidos pela Pastoral e Serviços Pedagógicos. Além disso, tambémem 2007, aproximadamente 50 colaboradores estão participando docurso , organizado em parceria com aFaculdade de Medicina da UFRGS.

Revista Integração

La Salle

Santo Antônio

in company

Adolescência: mitos e desafios

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Colégio

La Salle Medianeira

Já o Programa de Educação Continuada dofoi criado em fevereiro de 2006,

durante as Jornadas Pedagógicas, com o objetivo de contribuirpara a dinamização e a crescente melhoria da qualidade doprocesso de ensino e de aprendizagem através do estudo dereferenciais teóricos atuais. As atividades são desenvolvidasatravés de encontros mensais, aos sábados pela manhã. Neles,a participação é voluntária, considerando que não háconvocação, mas apenas convite. Também acontecemencontros envolvendo grupos menores como com asprofessoras da Educação Infantil e dos Anos Iniciais. Elas sereúnem sistematicamente para estudos e para discussões detemas específicos de seu cotidiano. A partir destas e outrasiniciativas, a instituição tem percebido um engajamento maiorna participação em programas de formação organizados pelaMantenedora.

A vivência do Programa de Educação Continuada atéo momento indica que está contribuindo para a troca desaberes entre as mais diferentes áreas do conhecimento, poisdele participam desde as professoras da Educação Infantil, comuma visão mais sistêmica do conhecimento, até os professoresmais especializados das áreas específicas do conhecimento doEnsino Médio.

, resume a professora ValdeteTschiedel Krindges.

“Os encontros do PEC estão sendo muito válidos.É uma oportunidade ímpar de formação continuada que temos,pois além de nos auxiliar na reflexão de vários temas sobreeducação, também é um momento de troca de experiência desala de aula entre colegas”

O realiza um Plano deFormação em que oferece momentos de estudos,planejamento e troca de experiências, organizado dentro deuma programação de reuniões pedagógicas ao longo do anoletivo, acompanhado sistematicamente pelos Serviços. Oplano traz projetos que contemplam a área humana, cristã,lassalista e profissional, envolvendo a Comunidade Educativa,desenvolvendo as idéias e os temas propostos no Plano deFormação da Província. O objetivo é capacitar todos osprofissionais da instituição, para que, juntos, possam torná-loum ambiente de inteligência coletiva, de cooperação, deabertura, de discussão entre disciplinas e especialidades, e decirculação das pessoas e dos saberes.

Os momentos de formação noacontecem ao longo de todo o ano. Como nas

demais escolas da Rede, em fevereiro, são realizadas JornadasPedagógicas, onde os colaboradores participam de palestras etroca de experiências. A formação segue através de EncontrosPedagógicos, Retiros de Formação Cristã, reflexões eparticipação de professores em congressos, como o daEducação Infantil, de Carazinho-RS, e o Congresso da EscolaParticular Gaúcha, promovido pelo SINEPE. Individualmente,professores e funcionários são incentivados a realizar,freqüentemente, cursos de atualização em suas áreas.

Colégio La Salle Esteio

Colégio La Salle

São João

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No os profissionaisestão dando pequenos passos em direção à formaçãocontinuada. Todos estão empenhados nesse desafio. Nesteano, a instituição tem estruturado alguns projetos com estafinalidade, e que foram bem aceitos, tendo inclusive, boaparticipação. O Colégio teve o cuidado de propor temáticasinteressantes e proveitosas aos professores como cursos deextensão de Filosofia para Crianças e Pesquisa no CotidianoEscolar, realizados em parceria com o UNILASALLE.

No a formação é umcompromisso pessoal e comunitário. Cada um é o primeiroresponsável por sua formação e a comunidade educativaprecisa ser envolvida neste processo, através de formação naárea humana, cristã e lassalista ou profissional. A formação sedá de diferentes formas, através de cursos, encontros, leiturase partilhas. Todas precisam ser facilitadas e incentivadas,cabendo à Direção incentivar a participação em cursos eeventos.

A preocupação da instituição é oferecer atividadesformativas para os públicos com os quais se relaciona. Emparceria com a Unilasalle, o Colégio está realizando trêscursos de formação continuada para professores efuncionários. Eles exigem que a formação se dê em umprocesso simultâneo à atuação profissional, de modo que aprodução teórica da área auxilie nos processos de reflexão eelucidação do papel do professor.

Colégio La Salle Canoas

Colégio La Salle Dores

Cursos de Extensão

Retiro dos professores

03001 25.psP:\clientes\La Salle Provincia\03001 Rev Intergra ªo 98\17a31.cdrquarta-feira, 26 de setembro de 2007 13:53:32

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A formação continuada dos professores do

Centro Universitário La Salle

Escolas da Rede: parcerias na formação

continuada

A valorização da inovação, da criatividade e doempreendedorismo e a qualificação dos agenteseducativos são dois princípios norteadores do CentroUniversitário La Salle, de Canoas. A instituição primae favorece a formação continuada dos professoresque atuam nos cursos oferecidos por ela. A cadasemestre, o Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP,discute e propõe diversos espaços formativos para osprofessores que lecionam no Ensino Superior(seminários, palestras, mesas-temáticas, minicursos)os quais abordam tanto temáticas de interesse docorpo docente quanto as de interesse institucional,com o intuito de contribuir para o aprimoramento dagestão educacional, a melhoria dos processos deensino-aprendizagem, o fortalecimento das relaçõesinterpessoais, a promoção de um clima de bem-estare a vivência dos valores cristãos.

Buscando valorizar as potencialidades existentesdentro do corpo docente , várias destas atividades sãoconduzidas por professores do Unilasalle comformação específica e pesquisas nos temasselecionados. Além destes, participam profissionaisconvidados que atuam em outras instituições. OCentro Universitário normatizou, através de resoluçãoespecífica, a política de formação continuada de seusdocentes, sendo que os mesmos possuem um prazopré-determinado para a realização dos cursos deinteresse institucional, a saber: Metodologia daEducação Superior, Estudos Lassalianos, Formaçãode professores em Educação a Distância, Expressãooral e cultivo da fala, Língüa Brasileira de Sinais eProjetos de Pesquisa e Idiomas.

O Unilasalle tem procurado contribuir nos processosformativos dos professores que atuam nas Escolaspertencentes à Rede La Salle. Incentiva oestabelecimento de parcerias e convênios,disponibilizando seus recursos físicos, materiais ehumanos para atender às demandas em termosformativos. Além da programação institucional, tantoa Coordenação da Extensão quanto a do Pós-Graduação oferecem um atendimentopersonalizado às direções e supervisões das escolas,auxiliando no processo logístico, desde a elaboraçãodas propostas de formação (Cursos de Extensão e dePós-graduação seminários, minicursos,pa l e s t r a s ) a t é o acompanhamen to daoperacionalização das mesmas.

lato sensu

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CAPA

UNILASALLE:RECORTES DE UMA PRÁTICA NA FORMAÇÃO

CONTINUADA DE PROFESSORES

UNILASALLE:RECORTES DE UMA PRÁTICA NA FORMAÇÃO

CONTINUADA DE PROFESSORES

Os eventos de Extensão Acadêmica são oferecidostanto no Unilasalle quanto nas próprias escolas, namodalidade a distância, mista ou presencial. Dentrealgumas experiências significativas em termos depropostas personalizadas, destacamos:

a) os Cursos

realizados entre os meses de março e maio,em parceria com os Colégios La Salle Canoas, La SalleEsteio e La Salle Niterói;

b) o oCurso dee o Curso de

realizados entre os meses de junho e agosto, emparceria com o Centro de Assistência Social La Salle;

c) Os Cursos de(todos

em andamento até o mês de novembro) em parceriacom o Colégio La Salle Dores.

Em nível de Pós-Graduação destacamos oprimeiro Curso de Especialização na áreade Psicopedagogia na Gestão Organizacional, o qualteve seu início em agosto do corrente ano, cujosencontros ocorrem, alternadamente, nos Colégios LaSalle Caxias e La Salle Carmo. Outra possibilidade deformação para os professores da Rede La Salle é ocurso de Mestrado em Educação, que o Unilasalleoferece desde março de 2007. Os professores quecompõem o corpo docente deste programa tambémcontribuem, através de assessorias especializadas naárea da educação. Nesse sentido, exemplificamos aassessoria prestada às Escolas de Serviço Educativoaos Pobres.

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Filosofia com Crianças e Encontro deFormação Continuada para Docentes da Rede La Salle:Formação Docente e a Pesquisa no CotidianoEducativo,

Seminário de Educadores Sociais e PopularesFormação de Educadores Sociais e Populares

Capacitação de Professores para AtenderAlunos com Necessidades Educacionais Especiais,

Informática Educacional, EducaçãoInclusiva e Psicopedagogia e Educação Infantil

lato sensuin company

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Dirléia Fanfa Sarmento, Ana Maria Machado Toaldo e Vinícius Capellari

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“No ginásio e no Colégio,

que preside a Mãe das

Dores , t emperamos

nossas mentes para todos

os labores...”.

Para Cláudio Brito, esse hinonão é apenas canção queembala as memórias dotempo de estudante, mas é,sobretudo, um lema de vida.

Brito deu uma pequena entrevista ao Dores Informa, sobre ovalor da formação lassalista e os fundamentos éticos querecebeu. Como o próprio entrevistado disse “as coisas não seconfundem, mas se transpõem bem”. Ele não tem dúvidas deque foi do Colégio La Salle Dores que saiu toda a suaconstrução: o jornalista e radialista nasceu na Rádio Dorense eno Jornal ; o jurista deu seus primeiros passos nosconcursos de oratória da época e no contato com aAssociação Estudantil Dorense, e o carnavalesco aprendeu atrabalhar em equipe e tomar gosto por rituais na BandaMarcial.

Em 1956 eu comecei a estudar no entãoColégio das Dores quando morava no centro da cidade, naSalgado Filho. Alguns anos depois nós nos mudamos para aRiachuelo, no Edifício Atlas, passando o Colégio. Eu passei aminha vida inteira, nesse período, dentro do Colégio.

Sim, mas antes disso, lembro-me como sefosse ontem, durante a Copa de 62 no Chile, eu fiz um muralnum corredor, que era o acompanhamento da Copa. Então,eu recortava matérias de jornais e revistas, e batia à máquina.Eu também fiz parte do AED (Associação Estudantil Dorense),hoje é Grêmio Estudantil, que tinha um jornal chamado “A...Tocha”, era um jogo de palavras, atochar é sinônimo de mentir,mas o nome era uma brincadeira. A minha primeiraexperiência jornalística foi na Rádio Dorense, que era umserviço de alto-falantes, nada mais do que isso, comandadopelo Ir. Alberto e depois pelo Ir. Boaventura. Nos recreios eu iapara a rádio, que tinha um microfone, um toca-discos, umadiscoteca e alto-falantes por diversos locais da escola. Eutocava música nas quermesses e fazia a animação.

Exatamente no dia 02 de junho de 1965 euentrei na Rádio Gaúcha de Porto Alegre. Eu era rádio-escutada equipe de esportes; eu escutava os jogos do Rio de Janeiroe São Paulo e dava para o cara anunciar os resultados. Depois,em 67, fui para São Paulo, onde trabalhei na produção doChacrinha, trabalhei com a Dercy Gonçalves, era o início daTV Globo.

A...Tocha

Revista Integração: Em que período fostes aluno do

Colégio La Salle Dores? Nessa época moravas no

centro da cidade?

Cláudio Brito:

RI: Teu primeiro contato com o jornalismo foi a

Rádio Dorense e o Jornal A...Tocha?

Cláudio Brito:

RI: Quando foi teu início no jornalismo?

Cláudio Brito:

RI: E desde então, quais foram as coberturas

jornalísticas mais vibrantes?

Cláudio Brito:

RI: E a afinidade com o carnaval nasce quando?

Cláudio Brito:

RI: E sobre a Banda Marcial do Colégio?

Cláudio Brito:

Eu já participei de cobertura de eleições,já participei de Copa do Mundo, mas eu acho que o maismarcante, o que mais mexe comigo são as coberturascarnavalescas, que eu faço desde 1967.

A minha afinidade com o carnaval nascena mais tenra infância. O meu pai tinha participação emcarnaval, minha família era carnavalesca. E houve umperíodo da minha vida em que eu vivi no Areal daBaronesa, que é a Rua Baronesa do Gravataí, que foi umforte reduto da cultura carnavalesca dessa cidade. Ali euaprendi a gostar de carnaval. Em 1972, eu estreei umprograma aqui na rádio Gaúcha chamado

. Era aos domingos à noite e exatamente o modelode programa que eu faço até hoje. Houve um período emque eu saí, pois fui Promotor de Justiça. Daí me desvinculeiprofissionalmente da Rádio porque não poderia ter vínculopor imperativo legal. Então fui trabalhar no interior, mascontinuei ligado ao carnaval. Eu coordenava os desfilesoficiais do carnaval de Porto Alegre entre 83 e 87. Eu tiravaférias no Ministério Público e vinha para Porto Alegre.

A Banda Marcial é a coisa mais linda dahistória do Colégio La Salle Dores. Ela foi criada em 1959,e seu primeiro desfile foi no dia 09 de setembro de 1959.O Ir. Tito foi o grande criador da Banda Marcial, depois o Ir.Boaventura, que foi uma figura inolvidável no Colégio.Essa banda foi uma coisa fantástica porque se tornou umaatração da cidade. Em 1961, na Legalidade, a pedido doBrizola, a banda abriu o desfile de comemoração. Naépoca, eu gostava de ir ao Sevigné, namorar as gurias. ORosário se ligava com as gurias do Bom Conselho, e oDores disputava com o Anchieta, que era na Duque (aolado do Museu Júlio de Castilhos), as gurias do Sevigné.Então uma grande coisa que acontecia na época eraterminar uma apresentação da Banda das Dores e sairfardado pela cidade, descer para a Rua da Praia e ir aoCinema Imperial, Cinema Guarani, Cacique; saíamos daRiachuelo fardados: túnica vermelha, quepe branco,polainas brancas, calça azul-marinho. Aquilo era omáximo, as gurias adoravam.

“Gaúcha dáSamba”

“... a idéia de desbravar, sair, conviver com a

natureza, de se relacionar, de formar grupos, de

ser parceiro... tudo isso aprendi no La Salle Dores,

e quando erro é porque esqueci de alguma coisa...

tudo nasce no velho Colégio das Dores”.

UM JEITO DE SER LASSALISTAUM JEITO DE SER LASSALISTAEntrevista com jornalista Cláudio Brito - ex-aluno lassalista

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DIÁRIO DE CLASSE

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ALUNOS DORENSES FICAM COM O 2º LUGAR NO

FESTIVAL ESTÍMULO DE JUDÔ

Os judocas do Colégio La Salle Dores participaram, no dia 03de junho, do Festival Estímulo de Judô na Escola MãeAdmirável. Na classificação geral, os atletas dorenses lograram o2º lugar. O Centro Vida ficou em 1º e a escola Bom Jesus em 3º.Ao todo, participaram 215 atletas representando aproximadamente 20escolas e clubes. Dentre eles, as escolinhas do Grêmio Náutico Gaúcho,Teresópolis Tênis Clube e Colégio La Salle Santo Antônio. O ProfessorRobson explica a importância da participação nesses eventos para ocrescimento dentro do esporte e no dia-a-dia das crianças: “Vai muitoalém de um atleta lutar contra o outro para derrubá-lo; a competiçãoensina às crianças que o adversário, apesar de estar lutando contra nós,está nos ajudando, pois sem ele não poderíamos lutar, crescer dentro do

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ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO LA SALLE MEDIANEIRA,

DESCOBREM O FASCINANTE MUNDO DAS LETRAS

Descobrir o mundo das letras está sendo um aprendizado prazeroso paraos alunos do novo 1º ano do Ensino Fundamental. Dentro de um projetode leitura desenvolvido pela professora Vera Machado, os 21 estudantes daturma estão aprimorando sua alfabetização através das histórias da literaturainfantil. O contato com os livros começa na biblioteca, onde cada um escolhe suaobra preferida. Os livros são levados à sala de aula e reunidos em uma mesa emtorno da qual as crianças se divertem e aprendem lendo os mais diferentes clássicosinfantis. Nesse momento, elas também manifestam suas preferências, escolhendo oslivros mais atrativos. Após a leitura em sala de aula, ou mesmo em casa, para ondelevam os livros uma vez por semana, os pequenos são incentivados a contar, comsuas próprias palavras, o que leram aos colegas. “Além de narrar, eles também têmcomo tarefa escrever as histórias no caderno, ficando livres para inventar outrosfinais e construir sua própria linguagem”, explica a professora.

, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Medianeira, CerroLargo-RS.

Sílvia Dewes

Sílvia Dewes

Juliane Penteado

EXTENSÃO NO PROJETO EMISSÃO ZERO PARA OS

ALUNOS DO LA SALLE SANTO ANTÔNIO

O Projeto Emissão Zero está entrando em uma nova fase noLa Salle Santo Antônio. Desde o mês de agosto, um grupo de

pessoas do Morro da Cruz está recebendo capacitação sobre atemática:

, com orientação do Professor de Biologia, Eros Ribeiro. Aação tem como objetivo apresentar para os integrantes da comunidadeas possibilidades de utilização dos resíduos sólidos e orgânicosproduzidos em casa, no bairro e na própria cidade, além de aplicartecnologias disponíveis para a reciclagem de matéria orgânica e atégerar emprego e renda. O programa de capacitação integra a parte deextensão do Projeto Emissão Zero. Entre os conteúdos a seremdesenvolvidos com o grupo do Morro da Cruz está a educação

Introdução à Educação Ambiental: emissão zero da teoriaà prática

Cíntia Miguel Kaefer

esporte; ensina que as regras devem ser respeitadas, caso contrário existe uma penalização (falta) dando vantagem ao adversário”.Além disso, o esporte exige que as crianças saibam lidar com a derrota e aprendam a trabalhar com suas frustrações. Segundo o Prof.Robson, o aluno tem que saber reconhecer o que errou na luta, treinar para não errar mais, levantar a cabeça e se preparar melhorpara os próximos eventos. Todas as habilidades desenvolvidas no judô servem não apenas para formação de atletas, mas sobretudopara a formação de cidadãos melhores, capazes de competir no mercado de trabalho de forma limpa, justa, sem prejudicar o outro,na busca de seus objetivos, e lidando com as perdas e vitórias com equilíbrio e maturidade. , Assessoria deComunicação, Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.

Juliane Penteado

ambiental, a situação de Porto Alegre, a organização de minhocários e composteiras para tratamento de resíduos sólidos, otrabalho com plantas medicinais, a reutilização de embalagens, a organização de cisternas e bacia hidrográfica local, a construçãode projetos de trabalho cooperativos, entre outros tópicos. Os estudantes do Ensino Médio que integram o projeto extraclassetambém colaboram no curso de capacitação. , Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle SantoAntônio, Porto Alegre-RS.

Cíntia Miguel Kaefer

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TURNO INTEGRAL PARA OS ALUNOS DO COLÉGIO

LA SALLE CARMO

É um turno diferenciado que permite à criança estar em turnocontrário, proporcionando um atendimento muito mais

específico e dirigido às necessidades das crianças. Este períodonão deve ser somente para suprir essa necessidade, mas deve ser

também diferenciado e prazeroso, levando em conta suaspotencialidades. A convivência e a integração fazem parte da rotina,pois muitas crianças estão desde o primeiro dia de aula do turnointegral, demonstrando momentos de afetividade e companheirismo.Fazer parte do turno integral como professora permite a interação comesses alunos maravilhosos e surpreendentes. Cada dia, através de seusorriso, de um beijo, um abraço posso perceber a importância danossa convivência e o quando ela é importante para que o turnointegral seja algo no qual elas sintam vontade de participar.

, Professora do Colégio La Salle Carmo, Caxias do Sul - RS.Gisele

Perini

Arquivo LSCarmo

AVÓS E NETOS JUNTOS EM SALA DE AULA NO LA SALLE CANOAS

Em 03 de agosto ocorreu, no Colégio La Salle Canoas, a homenagem ao dia dos avós, um momento onde as turmas da 1ª sériecongregaram atividades de sala de aula com a integração com os familiares. Iniciando com celebração na capela, os avóspermaneceram durante a tarde junto aos netos, participando de seu cotidiano escolar, desde as aulas de alfabetização até asbrincadeiras no recreio. Alguns homenageados se deslocaram mais de 150 km para chegar à escola, o que fortificou ainda mais opropósito do evento. Ao final do turno houve a confraternização com um baile regado a chá, torta e salgados, onde todas

as idades fizeram parte da dança. A atividade, coordenada pelas professoras Lisiane Valente e Vera da Rosa,aproximou as gerações e foi muito importante para a valorização do espaço educacional, ampliando os elos

entre o colégio e a comunidade. , Assessor de Comunicação e Marketing, ColégioLa Salle Canoas - RS.

Denis Simões

Nádia Leal

LA SALLE SÃO JOÃO INTEGRA PAIS E ALUNOS EM SALA

DE AULA

Durante duas semanas do mês de junho, os alunos da 1ª sériedo Ensino Fundamental, do Colégio La Salle São João, viverammomentos especiais de integração com as famílias. Um projetoque visa à aproximação cada vez maior das famílias com a escola,desta vez trouxe os pais pra dentro da sala de aula. O convite, feito pelaprofessora da turma 112, Ângela Maluf, foi para que as famílias visitassema turma, podendo, dessa forma, conhecer melhor a rotina de seus filhos,seus colegas, professora e tudo o que envolve o ambiente escolar. Asatividades, a critério de cada família, variaram de brincadeiras infantis ahistórias e trabalhos em artes plásticas. E alguns pais ainda trouxerambombons e outros agrados para os alunos. “O resultado foi de tardesmuito agradáveis, onde predominou o trabalho livre, motivador, de muitaintegração”, relata a professora Ângela. Algumas famílias já se conheciam

Denis Simões

de uma outra confraternização, realizada no mês de maio, na SOGIPA. Confira os nomes dos pais que estiveram presentes na salade aula: Sandra, mãe do Gyordano; Gisele, mãe da Andressa; Cleusa e Dilvane, pais do Allan; Cristiane, mãe do Lucas Santos;Claudia, mãe do Giovanni; Aline, mãe da Julia; Sabrina, mãe da Nathalia; Letícia e Cristiano, pais do Iago; Cristina e Claudio, paisdo Tomas; Cleusa, mãe da Thayse; Eliana e Joarez, pais da Ana Laura; Helena, mãe do Mateus e Silvio, pai da Nathália.

Nádia Leal, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle São João, Porto Alegre-RS.

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DIÁRIO DE CLASSE

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“DIA DA VITAMINA” PARA OS ALUNOS DA 4ª SÉRIE

DO LA SALLE XANXERÊ

Os alunos da 4ª Série do Ensino Fundamental doColégio La Salle de Xanxerê - SC realizaram o “Dia da

Vitamina”.Os alunos trouxeram várias frutas, saborearam e explicaram que

as vitaminas encontradas nas frutas são importantes para o bomfuncionamento do aparelho digestivo. A partir dessa atividade osalunos se motivaram para adquirir o hábito de trazer frutas para olanche no Colégio. Janete Gonçalves e Naidi Schumann,Professoras do Colégio La Salle Xanxerê - SC.

Matias Waldow

LA SALLE SANTO ANTÔNIO REALIZA 4º FESTIVAL

DE INVERNO

No dia 06 de julho ocorreu a quarta edição doFestival de Inverno do La Salle Santo Antônio. Oevento contou com a apresentação de 110 crianças em18 apresentações das atividades esportivas e culturais queocorrem em horário extraclasse no Colégio. Assim, o Ginásio deEsportes foi palco para os Grupos de Dança de Rua, Coral,Patinação, Ballet e Capoeira. O evento teve como tema central apreservação do meio ambiente, divulgando entre asapresentações dos estudantes antonianos, os projetosrealizados no Colégio sobre a temática ambiental. O ingressopara a participação no evento foi a doação de um quilo dealimento não perecível ou de um par de tênis usado. As doaçõesforam destinadas para instituições participantes do Projeto

COLÉGIO LA SALLE NITERÓI: INCENTIVANDO

PEQUENOS/GRANDES PESQUISADORES

O grupo de professoras da Educação Infantil do ColégioLa Salle Niterói, através de um trabalho dinâmico e

interativo, está desenvolvendo projetos com os seuseducandos, os quais têm o objetivo de intensificar os momentos

de pesquisa, análise e iniciação científica, construindo assim umaaprendizagem significativa. O projeto intitulado

é realizado pelos alunos do Nível I, através doestudo sobre o esquema corporal. Na rodinha inicial, os alunosdemonstraram interesse em saber como o nosso corpo realiza tantosmovimentos. Em busca da resposta e movidos pela curiosidadepeculiar das crianças, foram realizadas diversas atividades como avisita ao Laboratório Multidisciplinar onde fizeram observações doesqueleto e ampliaram os conhecimentos em relação à constituiçãodo corpo humano. As novas descobertas foram pauta para a

“Conhecendo oCorpo Humano”

Cíntia Miguel Kaefer

Arquivo LSNiterói

construção de um texto coletivo e reunidas em um relatório. As turmas do Nível II, através do projeto, têm como objetivo oportunizar aos educandos estabelecer relações entre o Meio Ambiente e as formas de vida

nele existentes, despertando a curiosidade e respondendo às questões próprias de cada criança. Para isso foram desenvolvidasdiversas atividades. Dentre elas também destacamos a visita ao Laboratório Multidisciplinar onde os alunos realizaram diversasobservações com o auxílio do microscópio, fazendo comparações, estabelecendo relações e construindo conceitos. Os projetosrelatados continuarão movimentando a Educação Infantil, pois há diversas atividades que foram planejadas e construídas pelasprofessoras e pelos educandos, e serão realizadas durante este segundo semestre. Sabemos que a curiosidade das crianças não temlimites e por isso as estratégias de pesquisa são um estímulo ao desenvolvimento das competências e habilidades dos nossoseducandos. , Professoras do Colégio La Salle Niterói, Canoas - RS.

“Convivendo e Aprendendo como Meio Ambiente”

Arilene, Tatiane e Vanessa

Abraço Solidário e também para a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Na saída do Festival asfamílias levaram para casa 225 mudas de plantas nativas. ,Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre - RS

Cíntia Miguel Kaefer

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Juliane Penteado

Denis Simões

ALUNOS DE 8ª SÉRIE CRIAM GRUPO UNIDO

DORENSE

O Colégio La Salle Dores conta, com um grupo dejovens batizado de GUD (Grupo Unido Dorense).

O GUD já tem cerca de 20 alunos participando dereuniões e atividades de formação.

Os jovens já estabeleceram diretrizes de convivência eestipularam regras de funcionamento do grupo. Segundo aCoordenadora Michele Sena, que tem acompanhado osencontros, o nome traduz bem ospropósitos dos participantes. Ela explicou que quandoquestionados sobre o motivo da criação de um grupo dejovens, os adolescentes levantaram questões, como anecessidade de reforçar os laços de amizade, favorecer aconvivência na união e de se conhecer como grupo. A idéia édesenvolver um trabalho dinâmico, com propósitos

Grupo Unido Dorense

ALUNOS DA 2ª SÉRIE DO LA SALLE MEDIANEIRA TÊM O PRAZER DE

CALCULAR COM UM ÁBACO ARTESANAL

Os alunos da 2ª série desenvolveram em sala de aula um dos primeirosinstrumentos usados pelo homem para calcular - o ábaco, que surgiu há

mais de 1500 anos e foi um dos precursores do computador.Composto de barras e pequenas bolas, ele até hoje fascina as crianças do

mundo inteiro e é de manuseio prático. As barras atuam como colunas erepresentam as casas decimais. Cada bola na barra das unidades vale um, na barra

das dezenas vale dez e assim por diante. A visualização de cada casa decimal é o quefacilita o aprendizado.Eles construíram o instrumento com materiais simples. A basefoi feita com um pedaço de madeira, na qual foram fixados pregos e tampinhas derefrigerante representaram as contas colocadas em cada casa decimal. Em umaprimeira etapa, os alunos coloriram a madeira e amassaram as tampinhas, que foramfuradas no centro para poderem ser inseridas nos pregos.Após a fabricação, eles partiram à prática. Sob orientação da professora Ana CristinaFritzen, a turma descobriu que efetuar cálculos pode ser bem divertido.

, avaliou a aluna Gabriela Wastowski. A idéiade construir ábacos em aula surgiu quando a professora percebeu a dificuldade queeles tinham de aprender as operações matemáticas.

, afirma Ana. O ábaco foi o instrumento mais eficaz na realização de cálculos matemáticos até o século 17 e logo setornou de uso inestimável, espalhando-se por todo o mundo. Ainda hoje é usado em instituições de ensino para introduzir o cálculonas séries iniciais e não é difícil achá-los em lojas de brinquedos ou livrarias. , Assessora de Comunicação,Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo - RS

“Ficou maisfácil fazer contas de adição e subtração”

“Com o ábaco, eles conseguiramvisualizar os cálculos e conseguiram não apenas comprendê-los melhor, como realizá-

los com prazer”

Sílvia Dewes

“CIDADANIA ONTEM E HOJE” FOI TEMA DE

PALESTRA PARA OS ALUNOS DO LA SALLE

CANOAS

Dentro da programação da Semana do Estudante, oColégio La Salle Canoas promoveu, no dia 08 de agosto,momento de reflexão sobre cidadania e os jovens na históriado Brasil. A atividade reuniu todos os alunos do Ensino Médio,contando com as exposições de Raul Rois e Daniel de Souza, sobreo tema que envolveu conteúdos audiovisuais, como músicas eimagens do período da repressão, e a exposição oral. Além detratar do passado nacional, os professores ressaltaram aimportância das ações afirmativas promovidas pelos estudantessecundaristas e dos exemplos recentes desses movimentos pelomundo, questionando quais as atitudes tomadas pelos alunos doColégio para mudar o país, desde o relacionamento em sala de

diversificados em cada encontro. A primeira ação foi uma visita ao Vida Urgente e o grupo também já participou da reunião daEquipe Provincial de Jovens , mas vem muito mais por aí. , Assessoria de Comunicação, Colégio La SalleDores, Porto Alegre - RS.

Juliane Penteado

Sílvia Dewes

aula até as atitudes políticas. O evento foi organizado por sugestão do Grupo de Jovens. , Assessor deComunicação e Marketing, Colégio La Salle Canoas, Canoas - RS.

Denis Simões

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DIÁRIO DE CLASSE

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PEREGRINAÇÃO AO SANTUÁRIO DE NOSSA

SENHORA DE APARECIDA

Em comemoração aos 100 anos de chegada dosIrmãos Lassalistas no Brasil, um grupo de professoresdo Colégio La Salle Sobradinho e do La Salle NúcleoBandeirante, em comunhão com as Províncias Lassalistas doBrasil, marcou presença no Santuário de Aparecida no dia 8 dejunho, dia seguinte à festa de Corpus Christi. Esta peregrinaçãosignificou um ato de fé, fraternidade e agradecimento a todobem que, por interseção de Nossa Senhora, nosso bom Deus nosconcedeu ao longo destes 100 anos de Missão Lassalista noBrasil. A viagem iniciou no dia 07 de junho, no colégio La salle deSobradinho, com um grupo muito animado e fervoroso. Otrajeto parecia ser longo mas com tantas canções, orações egente animada, o percurso se tornou rápido. Para muitos umanovidade a cada parada. Tivemos também a companhia dosColégios La Salle e La Salle Águas Claras (Província Lassalista deSão Paulo), o que nos deu segurança e ao mesmo tempo umsentido de unidade lassalista. A chegada ao santuário deixou a

LSSobradinho

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO LA SALLE

XANXERÊ COMEMORAM O DIA DO FOLCLORE

As turmas da 3ª série e 4ª série comemoram o Dia doFolclore. Além da integração entre os alunos, que estavam

caracterizados de personagens folclóricos, estes apresentaramadivinhas, versos, contos, lendas, parlendas, trava-línguas etc.

Valorizamos nossos costumes, crenças e saberes populares que vãopassando de geração para geração.

, Professoras do Colégio La Salle Xanxerê - SC.Janete Gonçalves e

Naidi Shumann

ARTE ALÉM DOS MUROS DO COLÉGIO LA SALLE SANTO

ANTÔNIO

A expressão artística no La Salle Santo Antônio integra o projetopedagógico lassalista no que diz respeito ao trabalho com aformação integral. Os estudantes antonianos têm espaço para ser,sentir e apresentar sua visão de mundo de diferentes jeitos e formas. Assim,entre os dias 27 de junho e 11 de julho, as turmas de 5ª série do EnsinoFundamental tiveram seus trabalhos expostos na Casa de Cultura MárioQuintana. Os trabalhos expostos foram realizados através de um trabalhointerdisciplinar realizado entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Artes,com as Professoras Neidi Oliveira e Miriam Viana, com inspiração da obra

, de Mario Quintana. Nessa perspectiva, no mês de julhoiniciou a apresentação da peça de teatro , formado porestudantes de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental. O texto é resultado de

Lili inventa o mundoAs cores de Laurinha

Cíntia M

iguel Kaefer

muitos vislumbrados e agradecidos por tanta beleza e grandiosidade. Há aqueles que foram e levaram intenções particulares, de amigos,familiares e dos próprios colegas de trabalho. Após a celebração, uma surpresa! Fomos conhecer a capela de Frei Galvão. Um localmístico e que guarda fortes lembranças do primeiro Santo Brasileiro. Ao sair da capela de Frei Galvão outra surpresa! Dirigimo-nos àCanção Nova, uma Comunidade Católica que tem como objetivo principal .Muitas pessoas estão ligadas direta ou indiretamente a este movimento. Deste modo a peregrinação não somente foi um momento derenovação da fé, mas também um encontro de lassalistas que se sentem irmanados na missão de educar além fronteiras.

, Professor do Colégio La Salle Sobradinho - DF.

"a evangelização através dos meios de comunicação”

Irmão Jackson Bentes

uma adaptação da narrativa de Pedro Bandeira e foi ensaiado durante o primeiro semestre com orientação da Prof. Miriam Viana. Otrabalho com a expressão artística no La Salle Santo Antônio desenvolve a habilidade de ver a essência e não apenas a aparência, deinterpretar, de estabelecer julgamento e de apontar soluções.

, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre-RS.Cíntia Miguel Kaefer

Matias Waldow

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BIBLIOTECA DO LA SALLE MEDIANEIRA AMPLIA ACERVO

LITERÁRIO PARA PÚBLICO INFANTIL

A biblioteca do Colégio La Salle Medianeira enriqueceu seuacervo em 418 novas obras. A aquisição dos livros vai beneficiar

estudantes da Educação Infantil a 4ª série, que vão aprimorar-se naleitura e no conhecimento de obras clássicas da literatura infantil. São

livros de fábulas, poesias, contos e até de histórias narradas em línguaestrangeira. Os professores também ganham como materiais de apoio aoque é ensinado em sala de aula coleções ilustradas sobre cuidadospessoais, valores humanos, alimentação, ecologia e meio ambiente esugestões de atividades para as aulas de Educação Física. Outras coleçõestambém facilitam o aprendizado de música, destacando os principaisinstrumentos musicais existentes e de história da arte, explicando com uma

CRIANÇAS APRENDEM MATEMÁTICA

BRINCANDO NO LA SALLE SÃO JOÃO

, Assessoria deComunicação La Salle São João, Porto Alegre-RS.

Nádia Leal

Quebrando aquele pavor que muitos alunos sentemquando é chegada a hora de aprender matemática,as crianças da Educação Infantil, do Colégio La SalleSão João, têm diferentes oportunidades para iniciaremesse estudo sem medo.Trabalhando a “Construção doNúmero”, no Laboratório de Matemática do Colégio, comblocos lógicos e numerais com pinos, ou seja, a partir dematerial concreto, os alunos do Pré II, da professoraLindamôr, aprendem Matemática de forma lúdica.“Além deaprender brincando, fica mais fácil para a criançadesenvolver o pensamento lógico matemático, afinal aMatemática está presente em nossas vidas desde cedo.”,enfatiza a professora.

CAMINHADA ECOLÓGICA REUNIU ALUNOS, PROFESSORES E

PAIS DA COMUNIDADE DORENSE

, Assessoria de Comunicação,Colégio La

Juliane Pentado

Salle Dores, Porto Alegre - RS.

A preservação do meio ambiente foi a ordem do dia no Colégio LaSalle Dores, na tarde de 08 de junho. Alunos, professores e mãesfizeram uma caminhada ecológica para chamar a atenção dacomunidade sobre a urgência de adoção de práticas sustentáveis derelacionamento com o meio ambiente. Os estudantes também foramdesafiados a recolher latas, papéis e embalagens descartáveis em suas casas etrazer para a escola, onde o material coletado foi entregue à CooperativaProfetas da Ecologia. Desde o início do ano, o tema da Campanha deFraternidade, que apregoa a necessidade de preservar patrimônios naturais,vem sendo trabalhado com os alunos. Segundo o professor Paulo Batista,Coordenador da Pastoral, a marcha em defesa do meio ambiente serviu paraque os alunos expressassem o que aprenderam sobre a preservação da vida emtodas as suas formas. A caminhada alusiva à Semana do Meio Ambienteoportunizou que as crianças expressassem o que aprenderam em sala de aula e,ainda, chamassem a atenção da sociedade para as práticas ecológicas.

, disseMainouna Medeiros Sene, da 6ª série. A 1ª Caminhada Ecológica do ColégioLa Salle Dores saiu do Colégio e seguiu até a orla do Guaíba, junto à Usina doGazômetro, onde cada turma apresentou um elemento da natureza e refletiusobre o futuro do planeta.

“Temosque preservar a natureza ou não haverá mais nada daqui a pouco”

Nádia Leal

Arquivo LSDores

Sílvia Dewes

linguagem acessível o trabalho dos grandes artistas da humanidade. Os livros infantis são utilizados como recurso pedagógico,desenvolvendo a leitura, a compreensão de textos e a oralidade em horas prazerosas em que os alunos estão em contato com oslivros. Além de desfrutar da leitura, os pequenos são estimulados a vivenciar as histórias através de dramatizações. Segundo abibliotecária Maíse Pressuler, a idéia é oportunizar uma aprendizagem mais significativa e a formação de um leitor crítico e atuantena sociedade em que vive. , Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo - RS.Sílvia Dewes

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ARTIGOS

34

A FORMAÇÃO DOS IRMÃOS LASSALISTAS

NA PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

A FORMAÇÃO DOS IRMÃOS LASSALISTAS

NA PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

Irmão Paulo Dullius, fsc

compreensão desse conteúdo. A finalidadeúltima consiste em termos uma pessoaconsagrada que segue a Jesus Cristo comoIrmão Lassalista, e que está empenhada nacons t rução do Re ino de Deus ,especialmente através do mundo daeducação cristã.

Desde o início da presença lassalistano Brasil houve uma atenção especial àformação. Sempre houve casas própriaspara tal, com seus responsáveis designadose com uma programação centrada emduas vertentes: a pessoa do Irmão e suadimensão apostólica. Hoje se chamariaisso de . Ainda que asetapas não tenham tido uma explicitaçãotão ampla e diferenciada, sempre houve ac o n s c i ê n c i a r e s p o n s á v e l d aprogressividade, da capacidade de decisãoe também a preocupação apostólica.Poder-se-ia resumir isso, em outraspalavras, numa ampla compreensão doespírito de fé (ser) e zelo (agir) em contínuoprocesso dialético. Não dois espíritos, maso espírito do cristianismo orientado para oser e o fazer.

Os Irmãos puderam usufruir de boaformação dada pelos próprios Irmãos. Oacesso à Escola Normal, de Canoas, desde1942 sempre significou uma oportunidadeímpar na formação religiosa e profissional.As mudanças nos sistemas de ensino sefizeram sentir também na formação dosIrmãos. Maior consciência sobre umasólida preparação teológica fez com que seencontrassem outras formas de preparaçãoda vida e do apostolado dos Irmãos.

Uma caracterização bastantediferenciada deu-se na década de 80.Concorreu para isso a preparação deIrmãos para trabalharem na formação,encontros de formadores Irmãos a nível deAmérica Latina, dos quais resultou umaestruturação da formação em áreas, etapasseqüenciais e outras realidades. Resultantedesses encontros foi a elaboração de umPlano de Formação para nossa Província, oprimeiro que abarcava todas as etapas daformação inicial (pastoral vocacional,juvenato, postulato, noviciado, período devotos temporários) e permanente (dos votos

B r e v e v i s ã o h i s t ó r i c a e

característ icas da formação

lassalista

mística e profecia

Introdução

A formação dos Irmãos da

Província Lassalista de Porto

Alegre

Formação e objetivos básicos

Os seres humanos, e tambémmuitos animais, desenvolvem processos deiniciação à vida para os que começam afazer parte deles. Esse processo deiniciação é considerado um processo deformação. Os povos “primitivos”desenvolveram bons rituais para tal¹.Povos mais “desenvolvidos” encontrarammediadores, educadores para esta tarefade iniciação com duas características:tornar a pessoa adulta e também introduzi-la no grupo social, ensinando os tabus, oscostumes e tantas outras práticas e crençassociais. Em tantas outras circunstâncias,cabe aos pais fazer esse processo deiniciação, o qual ainda hoje é afirmado emtantas oportunidades.

A mesma preocupação formativativeram líderes religiosos e políticos. JesusCristo escolheu algumas pessoas paraestarem com ele por um tempo eaprenderem dele o modo de ser e de agir².Os fundadores de congregações tiveram,igualmente, uma atenção especial naformação dos novos integrantes e naformação permanente dos já engajados.Em momentos de crise, São João Batista deLa Salle, por exemplo, reforçou a estrutura,o conteúdo e o processo de formação.

Nestas breves considerações querodefinir o que se pode entender porformação, bem como seus objetivos. Emseguida, ver também algo da formaçãodos Irmãos da Província Lassalista de PortoAlegre, fazendo uma breve revisãohistórica, uma contextualização atual ealgumas explicitações sobre seu conteúdoe sua estrutura. Concluirei apontandoalgumas pistas para o futuro.

A formação dos Irmãos estrutura-se ao redor de um certo conteúdo, ummétodo e um processo seqüencialespecificado em diversas etapas³.

A palavra “formação” temrecebido as conotações as mais diversas,algumas delas de cunho até um tantoirônico. Mas, precisamos admiti-lo, todos,de alguma forma, queremos influenciar

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outros, especialmente a partir de certaidade, sobre gerações mais jovens.Podemos sintetizar estas acepções emduas:

Uma delas aquela um pouco irônicaconsiste em fazer integrar as novasgerações num sistema vigente sem pensarna novidade de cada época, masacentuando a repetitibilidade de tudo.Disso vem a idéia de que formar consisteem colocar numa forma. De algumaforma, não se pode escapar destarealidade. Cada sistema social, cadaideologia política, cada credo religioso,cada teoria educacional e de formaçãotendem a ter alguma idéia de forma ondecolocar e edequar as novas gerações. Emnosso caso, não podemos negar certatendência a colocar em alguma forma.Mas es ta fo rma tem a lgumascaracterísticas. Elas estão baseadas naantropologia filosófica, na opção cristã ena característica lassalista. Tudo issodentro das devidas adaptações ao tempopresente e às necessidades pessoais ecomunitárias dos Irmãos, bem comodentro das urgências apostólicas. Dentrodes a perspectiva, procuram-se osmelhores conteúdos e os melhoresmétodos à disposição e acessíveis aosinteressados.

Outra, consiste em dar forma. Darforma às características antropológicas,ou seja, olhar as característicasfundamentais do ser humano, eespecialmente aquele que quer ser Irmão,para que esse desenvolvimentoprogressivo possa tornar o formando umapessoa adulta, livre, responsável e capazde fazer a opção cristã como religiosolassalista. Esse desenvolvimento nasvárias dimensões humanas é aquele quedá o sentido existencial profundo aojovem e ao religioso.Dentro dessa caracterização secompreende os objetivos de formação, osquais estão ligados à pessoa do jovem edo religioso lassalista enquantoidentidade própria, enquanto integrantede uma instituição lassalista, e enquantoprofissional competente. O Plano deFormação, citado acima , resume-os emtrês verbos considerados dentro dacaracterização antropológica: despertar,reforçar, desenvolver e ampliar, corrigir.O texto explicativo esclarece a

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perpétuos até o final da vida). A introduçãoda contribuição das ciências humanas naformação foi significativa. A reestruturaçãodas casas de formação quanto à suaespecificação, localização e visão dentrodo conjunto da formação foi analisada,avaliada e elaborada em diálogo com asComunidades dos Irmãos da Província.Não se pode esquecer o esforço dosformadores para corresponder à suamissão, assim como outros Irmãos estavamempenhados na fidelidade à missão. Porvezes esta diferenciação propiciou tambémcerto distanciamento entre ambos.

Em nível de Instituto dos Irmãos dasEscolas Cristãs, lassalistas, deu-se ummovimento quanto à formação quepodemos resumir em três momentosdistintos. Um modelo mais uniformizadopara todo o Instituto, incluindo os estudos,as etapas e os cursos. Após o CapítuloGeral de 1966, descentralizou-se af o r m a ç ã o , c e d e n d o t a m b é m auniformidade que era característica até omomento. Com isso, as Províncias ficaramresponsabilizadas por levar adiante suavida e estrutura, incluindo a formação. Oresultado desse processo diferenciado e jánão mais uniforme, foi o fortalecimento dasProvíncias mais fortes e organizadas e oenfraquecimento cada vez maior dasProvíncias com menos Irmãos e menosrecursos econômicos e humanos. Comoalternativa sanativa e de unidade, o Centrodo Instituto, através do Secretariado deFormação, instaurou um processo interativoentre o Centro do Instituto e as Províncias,representadas por alguns Irmãos e aComissão de Formação. Desse diálogoresultou o Guia da Formação do Instituto, apartir do qual a Província foi adaptando seuprocesso de formação.

Os estudos teológicos anteriores aonoviciado foram incluídos para prepararmelhor ao noviciado e se deu cunhoacadêmico aos mesmos, durante a etapado Postulado. Ao noviciado seguiram-seestudos voltados à formação da pessoa doIrmão e também em vista de sua inserção namissão. A Filosofia foi a escolhida. MuitosIrmãos tiraram proveito inconteste destaorganização. O Plano de Formação foi umasolicitação do Capítulo Provincial de1994/95.

1)

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3)

Solicitava-se uma fundamentaçãocomum para Irmãos e Leigos. Por isso,nesse único plano constam os conteúdos eprocessos da formação dos Irmãos e dosLeigos. A fundamentação antropológicaquer identificar mais nossa visão cristãampla que inspira a organização de cadaetapa de formação. A partir desse plano,cada etapa elabora seu projeto comunitárioe de formação, renovado a cada ano, deacordo com as características do grupo edas especificidades epocais. As etapasforam estabelecidas: pastoral vocacional,juvenato, pré-postulado, postulado,noviciado, escolasticado, período de votostemporários em comunidade, e período devotos perpétuos, este subdividido em trêsetapas conforme a idade. Em cada etapafoi feita a descrição, definição e finalidade;o objetivo geral e objetivos específicos, bemcomo as áreas humana, cristã e lassalista.Dentro de cada área estão previstos osconteúdos e as atividades.

Para apoiar e sustentar a formaçãosempre houve um cuidado na destinaçãode Irmãos preparados para integrar ascomunidades de formação. Programas deformação de formadores de nível provincial,regional e mesmo internacional ajudaram eajudam a dar suporte a essa tarefacomplexa e desafiadora. Ao mesmo tempo,a boa vontade, a abertura de mente e adisposição de fazer passar aos formandos aidentidade lassalista... tudo isso temtornado essa missão de grande utilidadepara o Instituto e para a Igreja. Precisamosolhar com realismo essa situação. Hácarências que fazem com que se precisecada dia recomeçar com novo ardor amissão de formação, seja por parte dosformadores como por parte dos formandos.Na verdade não se tem formadores ideais,não se tem formandos ideais nem se temes t ru tu ra s idea i s . A s mudançaspermanentes em vários aspectos dentro dasociedade, da vida religiosa e do Instituto eProvíncia requerem constante vigilânciaantropológica por parte de todos osenvolvidos.

Pensado de forma dinâmica,progressiva e seqüencial, sua adaptaçãoaos tempos e novas necessidades, esseplano continua sendo válido, mas tambémsofreu algumas alterações no XI Capítulo

Provincial, sobretudo no enfoque sobre amissão. A vida religiosa e comunitáriaprecisam sempre andar dialeticamente coma missão. Isso refletiu em alguma alteraçãoestrutural em várias etapas da formação.

O 44º Capítulo Geral, de maio dopresente ano, mais inspirador do quelegislador, acentuou vários temas, entre elesvida religiosa, comunitária, pastoralvocacional e acompanhamento dos jovensIrmãos em comunidade. Estes apelos nospedem alguma insistência a mais naformação dos Irmãos em qualquer idade,bem como encontrar instâncias departicipação e presença salvífica no mundo.Essa missão requer uma realização ampladaquilo que Queiruga chama “Pelo Deusdo Mundo no Mundo de Deus” .

À guisa de conclusão, poderíamosdizer que a formação precisa ser umafidelidade ao ser humano hoje com suasespecificidades e dentro da iluminaçãocristã. Urge viver intensamente essaconsagração religiosa para, com Deus, noseguimento de Jesus Cristo, trabalhar livre egratuitamente no seu Reino. A preparaçãoprofissional é um desafio sempre crescente.Igualmente a preparação humanística dosformadores ajudará neste processo. Nummundo em mudança de paradigmas,Que i ruga fa la de um pro fundoconhecimento bíblico e teológico para umapresença significativa e integral. Tenho aconvicção de que os religiosos precisam seros mais humanos dos humanos. Humanos,segundo a visão ampla e profunda daantropologia bíblico-cristã.

A formação, segundo as indicaçõesacima feitas e segundo a realidade atual,envolve de forma dialética todos osinteressados: formadores, formandos,Irmãos das comunidades e leigos de nossasComunidades Educativas. A compreensãodo processo formativo de Irmão ajuda atodos a se envolverem responsavelmenteem todo o processo e nos conteúdosespecíficos. Que a vontade de Deus seja oúnico projeto a ser conhecido e assumidopor todos.

5

Alguns aspectos conclusivos e de

perspectiva

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6

Leia-se, para tal, os livros da antropóloga Margareth Mead, especialmente Sexo e Temperamento.

Veja-se também, de Luiz Lavelle, Historia de la Ciencia Secreta.

Há bibliografia que mostra essa atitude de Jesus e de São Paulo. Eu mesmo já me expressei sobre isso em

outras oportunidades.

O Plano de Formação da Província Lassalista de Porto Alegre está publicado e tem-se fácil acesso a ele em

nossas Comunidades Religiosas.

Veja-se nota 3, p 53-56.

Queiruga, Andrés Torres. , Ed. Loyola, 2003.

Queiruga, op.cit.

Pelo Deus do Mundo no Mundo de Deus, São Paulo

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SAIBA MAIS SOBRE

AS CRIANÇAS ÍNDIGO

...SAIBA MAIS SOBRE

AS CRIANÇAS ÍNDIGO

...

Juraci Iracema Casagrande

Coordenadora Pedagógica do Colégio La Salle Carmo, Caxias do Sul-RS

Elas se tornam frustradas comsistemas ritualmente orientados e quenão necessitam de pensamentocriativo.Elas frequentemente encontram umamelhor maneira de fazer as coisas,tanto em casa como na escola, o quea s f a z e m p a r e c e r c o m oques t ionadores de s i s t ema-inconformistas.Elas frequentemente se tornamintrovertidas, sentindo-se como seninguém as entendesse. A escola éfrequentemente difícil para elas doponto de vista social.

Existem, segundo os autores,quatro tipos diferentes de Índigo e cadaum tem uma proposta:

Eles serão os futurosdoutores, advogados, professores,vendedores, executivos e políticos. Sãohiperativos, extremamente sociais.Conversam com todo mundo e fazemamizade facilmente. São desastradosdo ponto de vista motor e hiperativo,como dito anteriormente. Não sabembrincar com apenas um brinquedo.Esquecem facilmente das ordens e sedistraem.

Serão os futurosengenheiros, arquitetos, projetistas,astronautas, pilotos e oficiais militares.

TIPOS DE CRIANÇAS ÍNDIGO

Humanista:

Conceitual:

Os pais precisam observar bem opadrão de comportamento dessascrianças quando elas começarem aesconder ou a dizer coisas como, “Nãochegue perto do meu quarto”: éexatamente quando os pais precisam seaproximar mais.

Eles são mais fortementeligados às artes, são criativos e serão osfuturos professores e artistas.

Eles dizem

Eles serão os que trarãonovas filosofias e espiritualidade para omundo.

Os autores listam as seguintescaracterísticas para ajudar a identificarse a criança é Índigo:

Tem alta sensibilidadeTem excessivo montante de energiaDistrai-se facilmente ou tem baixopoder de concentraçãoRequer emocionalmente estabilidadee segurança de adultos em volta delaResiste à autoridade se não fordemocraticamente orientadaPossui maneiras preferenciais noaprendizado, particularmente naleitura e matemáticaAprendem através do nível dee x p l i c a ç ã o , r e s i s t i n d o àmemorização mecânica ou seremsimplesmente ouvintesNão conseguem ficar quietas ousentadas, a menos que estejamenvolvidas em alguma coisa do seuinteresseSão muito compassivas; têm muitosmedos tais como a morte e a perdados amadosSe elas experimentarem muito cedodecepção ou falha, podem desistir ed e s e n v o l v e r u m b l o q u e i opermanente.

Artista:

Interdimensional: “Eu jásei. Eu posso fazer isso. Deixe-mesozinho.”

Este tema é fascinante, novo ede suma importância para pais,educadores, psicólogos, pedagogos etodas as pessoas interessadas no futurodas nossas crianças e adolescentes. Oassunto sobre Crianças Índigo érelativamente novo no campo dapesquisa. Existem poucas obras sobre oassunto.

A partir da década de 80, já seouvia falar nessas crianças. No Brasil,m u i t o s p r o f i s s i o n a i s e p a i sdesconhecem esse termo, utilizado aessas crianças que estão chegandopara ajudar na transformação social,educacional, familiar e espiritual detodo planeta, independente dasfronteiras e de classes sociais.

Segundo Lee Carroll e JanTober (1999), uma Criança Índigo éaquela que apresenta um novo eincomum conjunto de atributospsicológicos e mostra um padrão decomportamento geralmente nãodocumentado ainda. Ignorar essesnovos padrões é potencialmente criardesequilíbrio e frustrações na mentedesta preciosa vida.

São citados no livroalguns padrões de

comportamento mais comuns dessascrianças:

Elas vêm ao mundo com ums e n t i m e n t o d e r e a l e z a efrequentemente agem desta forma.Têm um sentimento de desejar estaraqui e ficam surpresas quando osoutros não compartilham isso.Auto-valorização não é uma grandecaracterística.Elas têm dificuldades com autoridadeabsoluta sem explicações e escolha.Elas simplesmente não farão certascoisas; por exemplo, esperar quietasé difícil para elas.

“TheÍndigo Children”

“Nós, enquanto educadores,

temos a obrigação de sabermos

com quem estamos trabalhando,

pois são os nossos alunos,

o motivo do nosso fazer,

e, portanto, é importante sempre

buscarmos o conhecimento,

o saber,....”

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ARTIGOS

AVALIAÇÃO FORMATIVAAVALIAÇÃO FORMATIVAAdriana Beatriz Gandin

Assessora Educacional da Rede La Salle.

A AVALIAÇÃO, dentre tantas outras questõesimportantes da escola, me parece essencial. Buscandoinspiração no livro “Avaliação Desmistificada”, do autor francêsCharles Hadji, expresso algumas idéias que podem contribuirpara nossa formação.

Em primeiro lugar é necessário lembrar que “na escola,deve-se pôr a avaliação a serviço das aprendizagens o máximopossível”, isto é,

Cabe ao professor,expressando, de forma clara, os critérios a serem

utilizados em cada instrumento de avaliação.

Hadji reforça a necessidade de considerar a avaliaçãoformativa como uma “utopia promissora”, isto é, como umideal a ser conquistado e seguido. Para ele, a avaliação torna-se FORMATIVA quando contribui para:

Levantar informações úteis à regulação do processoensino/aprendizagem.“Adaptar melhor o conteúdo e as formas de ensino àscaracterísticas dos alunos reveladas pela avaliação”.Alterar a prática pedagógica do professor, sempre quenecessário.Regular a atividade de ensino.Conscientizar o aluno de suas dificuldades.

o professor precisa favorecer o

desenvolvimento daquele que aprende.

zelar pela aprendizagem do

aluno,

Para garantir a instalação de uma avaliaçãoverdadeiramente formativa, tanto ao professor quanto aoaluno, o autor propõe uma :

a necessidade de “corrigir” sua prática.O professor percebe os efeitos reais do seu trabalhopedagógico, regulando sua ação a partir disso.

as suas deficiências. O aluno conscientiza-sedas dificuldades apresentadas e corrige os seus próprioserros.

É importante ressaltar que isso não significa rejeitaro quantitativo, mas “recolocá-lo em seu lugar”. Maisimportante do que julgar, e simplesmente quantificar, é darao aluno “a informação de que precisa para compreendere corrigir seus erros” e “auxiliar o aluno a progredir”,contribuindo, assim, para tornar o aluno cada vez maisautor de suas aprendizagens. Nesse sentido, éfundamental resgatar a auto-avaliação e a auto-regulação.

“Seqüência Formativa”

1º) Coleta de informações nas produções

dos alunos.

2º) Interpretação dessas informações.

3 º ) A d a p t a ç ã o d a s a t i v i d a d e s d e

ensino/aprendizagem em função do que

foi analisado e diagnosticado.

Dessa forma, a avaliação formativa informa...

... ao professor

... ao aluno

Precisamos ter em mente que avaliar, no sentido daavaliação formativa, deve significar “ajudar os alunos aprogredirem em suas aprendizagens”.

AVALIAÇÃO DESMISTIFICADA

Autor:

Editora:

Ano:

Número de páginas:

Sinopse:

Charles Hadji

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2001

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Este livro procura compreender o que está em

jogo na avaliação na escola para propor pistas de ação

inovadoras, para uma avaliação eficaz e formativa.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

ORGANIZACIONAL

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

ORGANIZACIONALVera Nunes, Assessora de Comunicação do Sindicato das Escolas Particulares–SINEPE/RS.Jornalista, especialista em Teoria da Comunicação pela PUC/RS e em Marketing pela ESPM.

1.

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3.

4.

5.

6.

O material deve ser entregue até a data estipulada no rodapé da seção Canal Aberto.

Textos devem ter o seguinte formato:

a) Digitados no Word

b) No máximo 5.000 caracteres (exceto para a seção Diário de Classe, onde o máximo deve ser 1.500 caracteres). Para contar use

o Word: menu Arquivo, Propriedades, Estatísticas.

c) Imagens devem ser enviadas separadas do texto e identificadas com nome do fotógrafo.

d) No início: nome do(a) responsável, cargo, nome da Comunidade Educativa e e-mail para contato.

Os textos devem ser jornalísticos (não envie o projeto todo, com objetivos, justificativa, conclusões etc.) Se necessário, para

aprofundamento, será solicitado.

Títulos, textos e legendas poderão ser alterados com a finalidade de ajustá-los à linguagem jornalística.

Envie fotografias/imagens sobre o conteúdo do texto, não apenas da pessoa que escreveu. As imagens serão recebidas no e-mail

[email protected] e devem estar em formato JPG, alta resolução. Ou, ainda, podem ser enviadas as fotografias originais

ao Setor de Comunicação e Marketing.

A Comissão Editorial reserva-se o direito de publicar, ou não, os textos encaminhados. O material que não for incluído por falta

de espaço será disponibilizado no da Província Lassalista de Porto Alegre - www.lasalle.edu.brSite

E N V I O D E M AT E R I A L PA R A A R E V I S TA

É vital para uma escola - como para qualquer outra instituição -saber se comunicar. Não só com seus alunos e professores,mas com toda a comunidade onde está inserida ou com a qualse relaciona. Pais, professores, instituições sociais, legais egovernamentais, sociedade presencial e virtual, enfim, comtodos estes públicos existem momentos de comunicaçãogerados pela instituição ou vice-versa. Para tanto, é precisoestar preparado.

Um eficiente e eficaz plano de comunicação deve partir deestratégicas definidas para a área, que, por sua vez, devemestar alinhadas com as estratégicas da instituição. A presençade uma assessoria de comunicação em uma escola deve servirnão apenas para divulgar eventos e realizações da instituição,mas também para aproximar esses públicos já citados. Por isso,o ideal é que a assessoria contemple as áreas de comunicaçãointerna e externa, mesclando ferramentas do jornalismo,publicidade e propaganda, marketing e relações públicas. Emorganizações de pequeno porte, onde não é possível contratarprofissionais das diversas formações, existe a opção deassessorias externas ou mesmo a capacitação dos profissionaiscontratados.

Mas será que realmente é necessário investir nessa área? Nãorestam dúvidas: as escolas estão diante de desafios cada vezmais complexos, pois lidam com a venda de um produtointangível, o qual o consumidor não pode avaliar previamente.Além disso, os fatores que influenciam na escolha de umainstituição de ensino são muito específicos e envolvemquestões subjetivas como valores familiares, status, vínculossociais, e também questões objetivas como preço demensalidades, localização e espaço físico. Uma assessoria

38O fechamento da próxima Revista Integração será no dia 20/10/2007

Envie sua colaboração para [email protected]

especializada e capacitada poderá definir com maissegurança e clareza qual será o plano a ser colocado emação que melhor atingirá aquela meta e trará o resultadodesejado.

Mas sempre que se decide investir em comunicação épreciso ter claro em mente o que exatamente a instituiçãoestá buscando. Se o objetivo é captar novos alunos, o idealé investir numa comunicação mais voltada ao mercado. Poroutro lado, se a idéia é fortalecer o público interno, ou seja,alunos, funcionários e professores, a estratégia pode serinvestir na comunicação interna, através de murais,circulares ou . É claro que as ações não sãoexcludentes; pelo contrário, diante do mercado cada vezmais competitivo, além de atender ao público interno,buscar novos clientes, cuidar e divulgar a imagem dainstituição, criar novos produtos, é preciso também estaralinhado e aberto com os novos canais de comunicação,como por exemplo, os blogs

. Somam-se a este panorama omsn, orkut, podcasts e também o Second Life.

Como em qualquer outro setor da instituição, também osesforços de comunicação devem ser monitorados eacompanhados. Somente assim será possível registrar eestruturar informações, bem como avaliar os resultados. É ociclo de avaliação, muito presente nos estudos demarketing, onde se sabe que a instituição que aplicacorretamente as estratégias de comunicação melhora suaforma de gestão e oferece serviços com mais qualidade,garantindo a satisfação dos diversos públicos.

house organs

(estima-se que hoje são criados120 mil blogs diariamente*)

* Informação divulgada durante o 10º Congresso Brasileiro de

Comunicação Corporativa - São Paulo - Maio de 2007

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REDE

www.lasalle.edu.br

Fórum Permanente de Educação Lassalista�

� Encontro Estadual de Educação Básica (ENEB)

� Congresso Nacional de Educação Infantil

FORMAÇÃO LASSALISTA

Congresso Internacional Lassalista de Educação�

Assembléia da Missão Educativa Lassalista� (AMEL)

03001 39-reflexªo.psP:\clientes\La Salle Provincia\03001 Rev Intergra ªo 98\39-reflexªo.cdrter a-feira, 18 de setembro de 2007 11:53:48

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Page 40: Revista Integração Ed. 98

03001 40-contra-capa.psP:\clientes\La Salle Provincia\03001 Rev Intergra ªo 98\40-contra-capa.cdrquarta-feira, 19 de setembro de 2007 20:42:07

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