Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

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Política Auditório Municipal conclui em dezembro obras de requalificação > P.10 Mês de festa em Gondomar Sociedade Noite Branca inaugurou o Rosário com milhares de pessoas nas ruas > P.16 Jovem gondomarense com 99% de incapacidade após cirurgia que acabou mal > P.11 Início do ano letivo: Aulas ainda não começaram em Montezelo e Boucinha Chovia dentro das escolas > P.27 Desporto AMB Volleyball Tour: Miguel Maia e João Brenha falam ao Vivacidade > P.28 e 29 > José Cid, Feira do Livro e festividades religiosas são alguns dos atrativos > Feira das Tasquinhas, este ano, com dois fins de semana > Presidente de S. Cosme, Valbom e Jovim lamenta falta de envolvimento na organização das festas > P.23 a 25 Casa da Malta e Museu Mineiro celebram datas históricas > P.4 e 5

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Política

Auditório Municipalconclui em dezembroobras de requalificação

> P.10

Mês de festa em Gondomar Sociedade

Noite Branca inaugurou o Rosário com milharesde pessoas nas ruas> P.16

Jovem gondomarensecom 99% de incapacidadeapós cirurgia que acabou mal

> P.11

Início do ano letivo:Aulas ainda não começaram em Montezelo e BoucinhaChovia dentro das escolas

> P.27

DesportoAMB Volleyball Tour:Miguel Maia e João Brenhafalam ao Vivacidade

> P.28 e 29

> José Cid, Feira do Livro e festividades religiosas são alguns dos atrativos> Feira das Tasquinhas, este ano, com dois fins de semana> Presidente de S. Cosme, Valbom e Jovim lamenta falta de envolvimento na organização das festas

> P.23 a 25

Casa da Malta e Museu Mineirocelebram datas históricas > P.4 e 5

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Editorial

Caros Leitores,

Ética e responsabilidade social das organizações não podem continuar a ser apenas chavões que produzimos para in-glês ver.

É preciso que as empresas, instituições e órgãos do poder percebam que são as atitudes éticas, transparentes e baseadas em processos organizacionais claros e co-nhecidos, que levam a resultados para a sociedade e para as próprias organizações. É preciso perceber também que compor-tamentos das pessoas que sejam contrários aos princípios e valores que devem nortear as nossas atuações, têm que ter a resposta adequada.

Claro que para dar a resposta adequa-da precisamos que o sistema judicial fun-cione e para isso é essencial que os tribu-nais processem rapidamente e eficazmente as queixas e as participações que lhes são entregues. Pois a demora que existe nos processos só beneficia os perdulários e sa-fados que se desenrascam apenas porque não sofrem a consequência imediata das suas ações.

É para tal imperativo que problemas, como os que temos tido no sistema infor-mático dos tribunais, sejam rapidamente resolvidos, para que os cidadãos possam recuperar a confiança nestas instituições.

Mas tanto deve ser considerado culpa-do o criminoso como aquele que apoia o crime, pelo que as organizações e as pes-soas que suportam e apoiam os criminosos têm que ter cuidado com as suas opções. São estas que demonstram o respeito que têm ou não pelos valores éticos e morais da sociedade.

Por vezes somos enganados algum tempo, julgando conhecer bem as pessoas e acabando por perceber que as caracterís-ticas pessoais que julgávamos serem por-menores afinal não o são.

Como diz um grande amigo meu, não há bons negócios com más pessoas!

É por isso que procuramos sempre nas nossas equipas ter as melhores. n

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal:250931/06

Diretor:Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação:Ricardo Vieira Caldas (CP-9828)Pedro Santos Ferreira (TP-1911)Departamento comercial:Serafim RibeiroPaginação:José VazEdição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A.Administrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTOColaboradores: Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, António Valpaços, Catarina Martins, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgFacebook: www.facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

Sumário:

Reportagem VivacidadePáginas 4 e 5

BrevesPágina 6

SociedadePáginas 8 a 17

CulturaPágina 18 a 21

DestaquePáginas 23 a 25

PolíticaPáginas 27

DesportoPágina 28 a 36

Empresas & NegóciosPágina 37 e 38

OpiniãoPáginas 39 a 43

LazerPágina 44 e 45

EmpregoPágina 46

Próxima Edição 23 de outubro

A reorganização territo-rial permitiu que três fregue-sias congregassem esforços para melhorar os serviços à população e alcançassem um maior desenvolvimento so-cial e económico.

A União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim é hoje em dia um território mais dinâ-mico, sustentável, inovador e capaz de espelhar, valorizar e respeitar a sua cultura, as suas tradições, os seus usos e cos-tumes. Estou certo que todos os cidadãos têm hoje mais ra-zões para acreditarem nas po-tencialidades da sua terra ao verem que o trabalho feito até aqui tem permitido construir

um território mais próspero, moderno, solidário e com mais qualidade de vida para a população.

Desde outubro de 2013 começamos a pôr em prática vários projetos e ações dina-mizadoras e inovadoras em todo o território da União, que têm potenciado o cres-cimento económico e social através do empreendedoris-mo, da criação de oportuni-dades de emprego e do refor-

ço da coesão social, contando para o efeito com a colabora-ção de todas as forças vivas da União das Freguesias.

A estratégia de desenvol-vimento sustentável seguida desde então tem permitido melhorar a qualidade de vida das pessoas e tem possibilita-do criar mais condições para apoiar e dignificar a vida das famílias, dos jovens, dos senio-res e das instituições através, por exemplo, do alargamento do banco alimentar e do banco de ajudas técnicas, a Valbom e Jovim, bem como da criação do serviço Médico e de Enfer-magem, do Programa Sénior em Movimento, da implemen-tação do Centro de Convívio Valboense, da criação dos Es-paços Internet em Valbom e Jovim e do melhoramento do

banco do livro, da loja social, da Universidade Sénior de Gondomar, da cozinha comu-nitária e refeitório social em Gondomar (S. Cosme).

Dentro do Concelho de Gondomar, o território da União da Freguesias de Gon-domar (S. Cosme), Valbom e Jovim é sem dúvida aquele que apresenta mais condições para crescer em termos de desenvolvimento económico e social.

É neste objetivo que te-mos vindo a trabalhar e que-remos concentrar todas as nossas forças no sentido de, em colaboração com diversas entidades locais, regionais, nacionais e europeias, poder-mos criar oportunidades de emprego para os mais jovens e população em geral, apos-tando na valorização das po-tencialidades que o território nos oferece como, por exem-plo, o turismo de natureza, a ourivesaria, a filigrana, entre outros, e na valorização da cultura e do desposto como forma de afirmação do terri-tório e do desenvolvimento institucional das diversas as-sociações e coletividades que constituem o tecido social e económico de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim. n

A União faz a Força…

José A. MacedoPresidente: União das Freguesias de

Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim

POSITIVO

O banho público dos Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto (BVART) moveu cen-tenas de pessoas numa campanha solidária para com a corporação e a Obra ABC, no de-correr das comemora-ções do 92.º aniversário dos BVART. Os banha-dos contribuíram para as duas instituições com vários donativos.

NEGATIVO

A vedação instalada na rua Amália Rodrigues, em Rio Tinto, que pro-tege o espaço da anti-ga Feira de Rio Tinto é frágil para a função que lhe está atribuída e em certas zonas nem sequer existe. Pedia-se um melhor isolamento do local para evitar pe-rigos maiores.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

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Reportagem Vivacidade

VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Casa da Malta festeja meio século de existênciaLocal histórico de S. Pedro da Cova celebra, em 2014, 50 anos de história como Museu MineiroEm 1963, começou a ser edificada a Casa da Malta de S. Pedro da Cova que viria a ser inaugurada no ano seguinte. O local serviu de dormitório aos mineiros que vinham de fora para a exploração do carvão mineral até 1970, data em que encerrou a Companhia das Mi-nas de Carvão de S. Pedro da Cova. Em 1989, o edifício volta a reabrir ao público como Museu Mineiro e atualmente é um dos pontos de passagem obrigatória da freguesia. A União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova promete um ano de festa na comemoração dos 50 anos da Casa da Malta e dos 25 anos do Museu Mineiro.

Texto: Pedro Santos Ferreira

> A Zorra poderá ser alvo de uma requalificação nos próximos anos

Em 1964, a Casa da Malta de São Pedro da Cova recebia os pri-meiros malteses, operários que vinham de fora para trabalhar no antigo complexo mineiro da Com-panhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova. Durante vários anos a casa foi o lar de 50 homens que ali descansavam depois de um dia de trabalho. Em 1987, após um período de degradação do edifício ocorrido depois do desmantela-mento do complexo mineiro, a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova decidiu requalificar o espaço e torná-lo uma referência na valo-rização, divulgação e dinamização do património geológico e minei-ro da freguesia.

“A Casa da Malta, hoje Museu Mineiro, é um local que preserva as memórias de quase dois séculos de exploração mineira, que teve início com a descoberta do carvão mineral, no final do século XVIII”, afirma Micaela Santos, da Liga dos Amigos do Museu Mineiro de São Pedro da Cova.

A parte de trás do edifício era originalmente constituída por pe-quenas divisórias de quartos (50 no total) e na zona da frente existia uma cozinha com lareira indus-trial e arrecadação de lenha, casas de banho, lavandaria, uma sala de jogos e de leitura e um arma-zém de bicicletas com uma porta de acesso direto ao exterior. “Os operários ficavam aqui durante a semana e ao fim-de-semana re-gressavam às suas casas”, recorda Micaela Santos.

Espaço abandonado edegradado

Em 1970, a Casa da Malta en-cerra e passa por um acelerado pe-ríodo de degradação, mesmo após a aquisição da Junta de Freguesia. “Durante a década de 80 não há registos de iniciativas de recupe-ração do património histórico da Casa da Malta. Em 1989, o espaço

abre ao público com a designação Museu Mineiro de São Pedro da Cova, vai funcionando, mas no final dos anos 90 começa a entrar em decadência”, diz Daniel Vieira, presidente da União das Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

No entanto, a Junta nunca dei-xou cair o nome “Casa da Malta” e

deu nova dinâmica ao espaço com o renascer do Museu Mineiro. “A Casa da Malta não deixa de ser o Museu Mineiro. O edifício é hoje o património mais importante deste espaço. Este local podia ter sido transformado numa escola ou numa sala de espetáculos, mas a ideia foi preservar a memória his-tórica deste local e dos operários que aqui habitaram”, refere.

Assim, a Junta decide dar uma nova vida ao local e começa por contactar as escolas e criar várias atividades educativas, possíveis de adaptar a um público jovem ou adulto. Ainda hoje, uma das atividades mais solicitadas é “O Regresso ao Passado”, que possi-bilita aos visitantes um regresso ao tempo da exploração do carvão mineral e à rotina diária da Casa da Malta, no final da década de 60.

“Este espaço tinha uma cole-ção visitável, mas não era verda-

> Na foto: Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, e Micaela Santos, responsável pela Casa da Malta recordaram as memórias daquele espaço

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Casa da Malta festeja meio século de existênciaLocal histórico de S. Pedro da Cova celebra, em 2014, 50 anos de história como Museu MineiroEm 1963, começou a ser edificada a Casa da Malta de S. Pedro da Cova que viria a ser inaugurada no ano seguinte. O local serviu de dormitório aos mineiros que vinham de fora para a exploração do carvão mineral até 1970, data em que encerrou a Companhia das Mi-nas de Carvão de S. Pedro da Cova. Em 1989, o edifício volta a reabrir ao público como Museu Mineiro e atualmente é um dos pontos de passagem obrigatória da freguesia. A União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova promete um ano de festa na comemoração dos 50 anos da Casa da Malta e dos 25 anos do Museu Mineiro.

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deiramente um museu. Para a co-munidade local, o interesse deste espaço era poder reviver os ante-passados, porque muitas pessoas nem tinham fotografias dos pais, mas com o nome completo e data de nascimento é possível recupe-rar o histórico dos operários que aqui habitaram”, explica Micaela Santos.

50 anos da Casa da Malta e 25 anos do Museu Mineiro

A 27 de setembro, realiza-se a sessão solene da comemoração dos 50 anos da Casa da Malta e dos 25 anos do Museu Mineiro, mas as celebrações prometem du-rar o ano inteiro com a organiza-ção de várias iniciativas.

“No dia 27 de setembro vamos receber convidados que tiveram

uma ligação especial à Casa da Malta e ao Museu Mineiro. Além disso, vamos inaugurar uma nova exposição fotográfica sobre o re-gisto do património mineiro e va-mos reunir a Banda dos Mineiros do Pejão e a Banda Musical de São Pedro da Cova, um reencontro que há muito havia sido prome-tido”, sublinha a responsável pelo Museu Mineiro.

Segundo Daniel Vieira, desde 2010, o número de visitantes do museu tem vindo a aumentar de ano para ano. “Em 2009, procura-mos implementar aqui uma nova dinâmica com projetos escolares, históricos e sociológicos, e se, em 2008, o Museu registava uma média de 500 visitantes anuais, a partir de 2010 começou a evoluir e no ano passado registamos cerca

de 5000 visitantes anuais”, explica o autarca.

“Queremos tornar este es-paço dinâmico e capaz de atrair um público jovem”

No primeiro semestre de 2014, a Casa da Malta/Museu Mineiro de São Pedro da Cova registou cer-ca de 3000 visitantes e, de acordo com a organização, o objetivo é su-perar a média dos anos anteriores, com a comemoração dos 50 anos da Casa da Malta e dos 25 anos do Museu Mineiro.

Para o presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, a prioridade é “tornar o espaço dinâmico e capaz de atrair um público jovem, até porque nos últimos anos temos notado um grande empenho e orgulho na his-tória da nossa freguesia, graças ao trabalho do Museu Mineiro”.

Durante o ano vão estar pa-

tentes as habituais exposições permanentes abertas ao público. Cada visita tem duração de cer-ca de uma hora e poderá incluir uma atividade pedagógica gra-tuita.

Zorra e biblioteca são os próximos desafios

A pensar no futuro, Daniel Vieira garante a continuidade das iniciativas culturais e a visita de convidados especiais como Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda, como forma de “continuar a ga-rantir um espaço atrativo e a rea-

lização de exposições inovadoras”.Ao Vivacidade, o autarca e a

responsável pela Casa da Malta/Museu Mineiro de São Pedro da Cova definem os próximos desa-fios: a recuperação da Zorra, carro de transporte de objetos pesados, situado no exterior do edifício e a construção de uma biblioteca na-quele espaço. “Está a ser feita uma digitalização dos 7000 cadastros, 2000 fichas e muitos mais docu-mentos dos operários do antigo complexo mineiro da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova”, conclui. n

> Dentro do Museu Mineiro é possível “regressar” ao passado

> Na foto: Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, e Micaela Santos, responsável pela Casa da Malta recordaram as memórias daquele espaço

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Breves

Nos dias 12 e 13 de setembro, a CEA Quin-ta do Passal comemorou o 1.º aniversário com várias atividades dirigidas aos mais novos. José Fernando Moreira, vereador do Ambiente,

disse ao Vivacidade que o espaço inserido no núcleo histórico de Gramido, “possui enormes potencialidades pedagógicas e de lazer para atrair visitantes de todas as idades”.

Um grupo de oito indivíduos residen-tes na zona de Baguim do Monte foi detido pela Polícia Judiciária do Porto. Segundo a PJ, o gangue terá feito mais de 50 assaltos em seis meses, nomeadamente roubos, furtos

e sequestros. Nas buscas que realizou, a PJ apreendeu uma réplica de uma arma de fogo, uma catana, gorros, dinheiro e três viaturas. Os indivíduos já foram interrogados no Tri-bunal de Gondomar.

O fado vai encerrar as Noites de Ve-rão na Casa Branca de Gramido. A 27 de setembro, pelas 21h30, Carolina Pessoa e Nuno Sérgio vão subir ao palco para o úl-

timo concerto desta iniciativa. Pela Casa Branca de Gramido, em Valbom, passou o trio VeraCruz e a cantora portuense de jazz, Fátima Serro.

No âmbito do projeto europeu Jobtown - “A European Network of Local Partnerships for the Advancement of Youth Employment and Op-portunity”, a União das Freguesias de Gondo-mar (S. Cosme), Valbom e Jovim iniciou a 12 de setembro a atribuição de um conjunto de pré-

mios de mérito escolar aos melhores alunos do 9º e 12º ano de escolaridade dos Agrupamentos de Escolas de Gondomar e Valbom. A aluna do 9.º ano de escolaridade, Inês Roma Castro, da Escola EB 2/3 de Gondomar, foi a primeira a ser premiada.

A direção da Associação Cultural e Re-creativa Estrela de Baguim aprovou a cria-ção de uma equipa de BTT da coletividade. O projeto terá como principal objetivo a

criação de escalões para todos os adeptos da modalidade. As inscrições para a equipa de BTT já se encontram abertas no bar da as-sociação.

A freguesia de Melres celebrou a 15 de setembro os 500 anos da carta de foral em ambiente de festa. A adesão popular foi signi-

ficativa e a comemoração ficou marcada pela inauguração de um pelourinho a meio da 1ª Semana Cultural de Melres e Medas.

A Associação Donas de Casa de Gondo-mar, fundada a 2 de agosto de 1994, festeja este ano o 20.º aniversário. No dia 19 de se-tembro, pelas 12h, as associadas da coletivi-

dade vão ser recebidas na Câmara Municipal de Gondomar, num evento que marca o início das várias iniciativas de comemoração deste aniversário.

A Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRI-TEM) foi declarada de utilidade pública de-vido aos “relevantes e continuados serviços à comunidade”. Emídio Sousa, presidente da instituição, recebeu o “reconhecimento do

Governo” com contentamento. No despacho, Luís Marques Guedes, ministro da Presidên-cia e Assuntos Parlamentares, sublinha os “relevantes e continuados serviços à comuni-dade, no tocante ao desenvolvimento local e regional”.

A karateca Ana Pinto, do CK do Porto, con-quistou, a 14 de setembro, a medalha de bronze na categoria sub-18 da Lions Cup de Karaté 2014,

competição realizada em Luxemburgo. A atleta realçou o feito “muito positivo”, num torneio dis-putado pelos melhores karatecas da Europa.

A equipa sénior do Gondomar Cultural Andebol apresentou-se no dia 20 de agosto, no pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto. A equipa liderada por Paulo Pereira, diretor, e Mi-

guel Solha, treinador, disputa este ano o Cam-peonato Nacional da 3ª Divisão. O projeto do Gondomar Cultural prevê a subida à 1ª Divisão Nacional de Andebol no prazo de cinco anos.

CEA Quinta do Passal celebrou 1.º aniversário Gangue de Baguim detido pela PJ

Carolina Pessoa e Nuno Sérgio encerram Noites de Verão

Alunos de Gondomar, Valbom e Jovimrecebem prémios de mérito

Melres festejou 500 anos da carta de foral

Associação Cultural e Recreativa Estrela de Baguim com equipa de BTT

Associação Donas de Casa de Gondomar festeja 20.º aniversário

ADRITEM passa a instituição de utilidade pública

Ana Pinto conquista medalha de bronze na Lions Cup 2014

Gondomar Cultural Andebol apresenta equipa sénior

No dia 16 de agosto, o Largo de São Brás, em Baguim do Monte, recebeu mais uma edição da Festa do Emigrante. A habitual iniciativa de homenagem aos emigrantes da freguesia, contou com a atuação do dançarino de break dance, Hé-lder, e do grupo musical Dupla Face, ambos artis-tas da terra. Segundo Dina Mendes, da VD Pro-duções, responsável pela organização do evento, a Festa vai ter nova edição em 2015.

Festa do Emigrante em Baguim

No dia 10 de setembro, o Centro Republicano e Democrático de Fânzeres (CRDF) apresentou a nova temporada 2014/2015 da revista “O Republi-

cano”. Novos atores e um novo encenador marca-ram presença na iniciativa que representa uma das grandes apostas da atual direção do CRDF.

“O Republicano” apresenta nova temporada

A Universidade Sénior de Gondomar foi distinguida pela Fundação PT com o prémio de gestão no valor de 1.200 euros pelo desempe-nho no projeto de criação e dinamização de um

blog sénior. A iniciativa despertou o interesse de outras Universidades Séniores (Penela, Vila Nova da Barquinha e Tomar) que manifestaram o interesse em participar no projeto.

A Junta de Freguesia de Rio Tinto imple-mentou um programa de reciclagem das so-bras dos círios (cera, plástico e metal) nos dois cemitérios da freguesia. Após a recolha, os ma-teriais serão separados por tipologia e enviados para a reciclagem. As verbas angariadas com o processo de reciclagem vão reverter para a or-ganização de iniciativas de caráter social ou ambiental.

A Casa da Juventude de Rio Tinto organi-zou um Workshop de Língua Gestual destina-do aos mais novos, no Dia da Juventude (12 de agosto). Andreia Santos, licenciada em Tradu-ção e Interpretação em Língua Gestual Portu-guesa, ensinou o alfabeto e os números, numa iniciativa muito participada.

Universidade Sénior de Gondomar galardoada

Junta de Rio Tinto implementa reciclagem nos cemitérios

Workshop de Língua Gestual em Rio Tinto

O IV Torneio José Álvaro Santos, organi-zado pelo Fides Gondobasket, vai realizar-se

nos dias 20 e 21 de setembro, no Multiusos de Gondomar.

IV Torneio José Álvaro Santos

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O Vivacidade acompanhou a viagem inaugural, a 5 de setembro, com cerca de 300 crianças. O per-curso teve início no Cais de Gaia e a embarcação subiu o rio Douro até Entre-os-Rios, acompanha-da pelas paisagens de Gondomar, Gaia e Castelo de Paiva. Esta via-gem foi acompanhada pelo presi-dente do município, Marco Mar-tins, assim como as vereadoras Aurora Vieira e Sandra Brandão e pelo presidente da Junta de Fre-guesia de Rio Tinto, Nuno Filipe e União das Freguesias da Foz do Sousa e Covelo, Isidro Sousa. Na viagem esteve também presente a representante da União das Fre-

guesias de Fânzeres - São Pedro da Cova, Maria José Cardoso. Ao todo – nos três dias de viagens – foram 900 as crianças de Gondo-mar que viajaram de barco pelo Douro.

Aos jornalistas, o presidente do município explicou o porquê de a Câmara ter alterado a já habitual viagem de avião a Lisboa para a

viagem de barco pelo rio Douro. “Decidimos alterar a viagem de finalistas para uma viagem de bar-co no rio Douro de forma a ligar mais as nossas crianças a Gondo-mar. Mais de 80% das crianças que hoje viajam neste barco são de Rio Tinto e Valbom e não sabiam que Gondomar era banhado pelo rio Douro e mais de 90% nunca tinha andado de barco”, sublinhou Marco Martins. “Conseguimos gastar um

quinto do que se gastava, alargar esta iniciativa às escolas privadas e proporcionar uma experiência diferente. O balanço que fazemos é claramente positivo”, acrescentou o presidente da Câmara. Já Aurora Vieira, mostrou-se “muito feliz” com o resultado de um projeto criado por si, o “projeto para os alunos da Geração D’Ouro.” “Que-remos que os alunos de Gondomar usufruam das potencialidades do

nosso concelho e acreditamos que esta viagem ficará marcada na me-mória deles. Sabíamos que haviam algumas condicionantes a melho-rar, mas estamos sempre abertos a críticas para podermos melhorar e já estamos a trabalhar no próximo ano”, afirmou a vereadora.

No final da viagem, Marco Martins esclareceu que “a ideia é repetir este programa nos próxi-mos anos.” n

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Sociedade

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Texto: Ricardo Vieira Caldas

Alunos finalistas de Gondomarpassearam de barco no DouroA Câmara Municipal de Gondomar levou a efeito nos dias 5, 8 e 9 de setembro, a viagem de finalistas do 1.º ciclo do ensino básico dos alunos das escolas do concelho. A viagem de barco – de Gaia a Entre-os-Rios – teve como principal objetivo dar a conhecer os 36,5 km da frente fluvial do concelho para o rio Douro.

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> Na foto: Marco Martins, Aurora Vieira e crianças finalistas

Ester Silva:“Gostei da viagem porque estava à es-pera de um barco mais pequeno. Gosto mais desta viagem porque a Lisboa já fui muitas vezes.”

Ana Pinto: “Vai tudo dar ao mesmo mas diverti-me nesta viagem.”

Rodrigo Santos:“Gostei da viagem. Havia sítios que ainda não conhecia. Prefiro esta viagem à ida a Lisboa.”

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“Desde logo a maior alteração visível será na parte exterior do edifício que vai ser revestida com capoto, material de isolamento que irá provocar uma alteração importante do ponto de vista esté-tico”, começa por referir Luís Fili-pe Araújo.

O vice-presidente da Câmara de Gondomar e vereador respon-sável pelo pelouro da Cultura, li-dera o processo de requalificação do Auditório Municipal de Gon-domar, uma das infraestruturas mais requisitadas pelas associa-ções do concelho.

Com uma taxa de ocupação a rondar os 100%, a sala nunca ti-nha sofrido nenhuma grande in-tervenção desde a sua inauguração e apresenta hoje vários problemas de infiltração, humidade e diversas falhas de segurança.

“Qualquer pessoa que visitasse este espaço percebia que não havia condições essenciais para assistir a um espetáculo. No verão a sala ficava muito quente e no inverno muito fria. Esta intervenção era premente”, afirma o vice-presiden-te.

Para Daniel Fernandes, diretor do Auditório Municipal de Gon-domar, os problemas são diários e necessitavam de uma solução

urgente e eficaz. “Chegamos a ter espetáculos de teatro em que em cima do palco estavam 40º, uma situação insuportável para os artis-tas que ficavam rapidamente esgo-tados. Além disso, a nível musical, o calor alterava a própria acústica dos instrumentos e prejudicava a qualidade do espetáculo”, diz o responsável pela sala.

Em 2007, uma auditoria reve-lou a necessidade de melhorar a segurança do edifício (saídas de emergência, acessibilidades para deficientes e medidas de combate a incêndios), mas nada foi feito desde então.

“Numa sala de espetáculos não podem ser colocadas cortinas a separar o palco da entrada do edifício. Esta situação prejudica a acústica da sala e põe em perigo os espectadores em casos de situa-ções de emergência e de pânico”, refere Luís Filipe Araújo.

Segundo o vereador da Cultu-ra, vai ser também instalado um

sistema de climatização que irá beneficiar a sala de espetáculos, a sala de exposições Júlio Resende e os camarins dos artistas.

Entre as várias alterações ao Auditório, está previsto um novo revestimento do chão e das pare-des e um isolamento do sistema elétrico, que está caducado. “Te-mos um sistema de som que não está separado do sistema de eletri-cidade, logo há um conflito de po-tência que acaba por sobrecarre-gar o material utilizado”, sublinha Daniel Fernandes.

A remodelação contempla ain-da a criação de novas aberturas para entrada de material no palco, algo que não era possível até ago-ra. A criação de rampas de acesso e de casas de banho para pessoas com deficiências, nos camarins e para o público em geral, também está nos planos da autarquia.

“A lotação da sala não vai so-frer qualquer alteração, apesar da sala ser pequena para as necessi-

dades que temos em Gondomar. Contudo, temos algumas restri-ções orçamentais que impedem essas melhorias”, refere o edil.

No total, a obra de requalifi-cação vai custar cerca de 400 mil euros e o objetivo da autarquia é ter a remodelação concluída a tempo das festas de Natal, uma das épocas em que o Auditório é mais solicitado. n

Auditório Municipal de Gondomarremodelado até ao final do anoA sala mais requisitada do concelho vai sofrer uma intervenção profunda que deverá ser concluída até ao final do ano. Luís Filipe Araújo, vice-presidente da autarquia e vereador da Cultura, explica o que vai mudar.

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Texto: Pedro Santos Ferreira

> O Auditório tem vários problemas de infiltração e humidade > A remodelação prevê a construção de casas de banho para deficientes

> A maior alteração será no revestimento da parte exterior do edifício

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Maria do Céu tem 17 anos e descobriu que tinha um sopro car-díaco que necessitava de interven-ção. A cirurgia, realizada em feve-reiro e aparentemente simples, teria como objetivo fechar um pequeno buraco de 2 cm que a adolescente tinha no coração. A operação não correu bem e, segundo o pai, a pa-ciente terá ficado sem oxigénio no cérebro quando uma cânula venosa saiu durante a intervenção, acaban-do por sofrer um acidente vascular cerebral. Desde então, Maria já es-teve internada no Centro de Reabi-litação do Norte, em Gaia, e no dia 12 de setembro foi transferida para o Hospital de S. Martinho, em Va-longo. Respira através de um tubo colocado na traqueia e é alimen-tada por uma sonda. Não se mo-vimenta, não comunica mas chora quando vê o pai.

“Uma operação que demorava três horas, demorou sete”, conta ao Vivacidade, Manuel Brito, pai de Maria do Céu. “A minha filha tinha o sopro dos bebés. Fui com ela a uma consulta no S. João e dis-seram-me que era a operação mais simples que havia e eu quis saber as garantias e os riscos. Disseram-me que o sucesso era de 99,9%. Claro que aceitei. Por volta das 23h do dia 21 de fevereiro, o cirurgião sai do bloco e diz-me que a minha filha lhe tinha dado muitos problemas. Tinha parado a bexiga, os rins e que o coração tinha demorado a fun-cionar. Depois disse-me que a nos-sa filha nunca mais ia ser a mesma”, explica emocionado, Manuel Brito. “Depois numa reunião com o neu-rologista, o mesmo deu 48 horas de vida à minha filha e felizmente já vamos em sete meses”, acrescenta o

pai da adolescente. “O que é lamen-tável é que o S. João agora venha a dizer que não houve negligência médica. Eu acho que a minha filha entrou direita no bloco operatório e tenho esperança de alguma melho-ra. A minha filha reage! Eu pergun-to-lhe se ela sabe que sou o pai dela e ela pisca-me os olhos”, diz ainda comovido, Manuel Brito.

Página de apoio a Maria já conta com 4000 pessoas

“A aluna era de excelência e muito trabalhadora”, revela Manue-la Oliveira, professora da Maria no 10.º e 11.º ano que agora gere a pá-

gina de apoio juntamente com um primo da adolescente. “Como ser humano que sou não podia virar as costas. Aquela família precisava de alguém que tivesse uma presença diferente e que se afastasse algo da-quele sofrimento todo e os ajudasse junto da equipa médica e tentar ar-ranjar o melhor para a Maria. Con-seguimos uma cama e um colchão e abriu-se uma conta em nome da Maria e dos pais para possíveis do-nativos. A própria escola vai come-çar a fazer algumas atividades para angariação de fundos para a Maria”, explica a docente da Escola Secun-dária de Gondomar. n

Adolescente gondomarense fica com 99% de incapacidade após cirurgia com 99,9% de sucessoEstudava na Escola Secundária de Gondomar e queria ser advogada. A professora, Manuela Oliveira, soube na sua aula que Ma-ria do Céu iria ser operada ao coração. A cirurgia com taxa de sucesso de 99,9% acabou mal e a adolescente ficou incapacitada em 99%. Os pais querem justiça e Maria do Céu alguma ajuda.

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A Maria do Céu ainda necessita de uma cadeira de rodas adaptada, cadeira de banho e de um cadeirão.Se desejar contribuir:NIB: 0018 0003 37855459020 12IBAN: PT50001800033785545902012Facebook: https://www.facebook.com/ApoioaMaria

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Nos dias 27, 30 e 31 de agosto, milhares de dadores rumaram ao Multiusos de Gondomar para par-ticiparem na colheita organizada pela Associação Dadores de Sangue de Gondomar (ADSG). A primeira sessão realizou-se a uma quarta--feira “o dia mais solicitado pelos dadores”, revela Fernando Marçal, presidente da Assembleia Geral da associação.

Ao Vivacidade, a direção mos-tra-se satisfeita com a adesão dos gondomarenses à colheita de S. Cosme, mas lamenta a fraca adesão de outras freguesias do concelho.

“A adesão é muito variada quanto ao número de dadores por freguesia. Em Rio Tinto, grande parte das pessoas interessadas em

dar sangue vão ao Hospital São João, ao Hospital Santo António e ao IPO”, queixa-se Fernando Mar-çal.

Os cerca de 1000 dadores ob-tidos na colheita de Rio Tinto são facilmente superados pelo número de dadores de Gondomar (S. Cos-me), freguesia onde são feitas três colheitas na mesma semana.

“A nossa quebra em Rio Tinto também pode ser explicada pela falta de médicos, porque os dadores passaram a ter que esperar cada vez mais pela sua vez de dar sangue”, refere António Lisboa, membro da direção.

“O corte nos benefícios dos da-dores também veio prejudicar as colheitas”, acrescenta António Ma-

chado, da direção da ADSGEntretanto, a associação já pre-

para as próximas colheitas no con-celho e novas formas de cativar os jovens, potenciais dadores. “Em outubro vamos divulgar junto das escolas a importância de dar san-gue e vamos lançar o desafio aos jovens com idades próximas da dá-diva, porque acreditamos que eles são generosos”, refere.

A próxima colheita da ADSG vai realizar-se nos dias 27 e 28 de setembro, na Junta de Freguesia de Foz do Sousa. n

Colheita de Sangue gera grande afluência ao Multiusos de GondomarA Associação Dadores de Sangue de Gondomar promoveu a segunda colheita anual no Multiusos de Gondomar. Os responsáveis pela coletividade continuam a destacar a colheita de S. Cosme como a mais participada pelos Gondomarenses.

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“Antes de sermos Infinitus já éramos ami-gos e partilhávamos o gosto e o prazer pela música religiosa. Cantávamos frequentemente em casamentos de amigos e, dada a crescente procura por parte de outras pessoas que nos iam ouvindo, decidimos oficializar o grupo. Foi, portanto, de uma forma natural que surgiu o Coro Infinitus, refor-çado pelos pedidos daqueles que nos procuravam”, explica Antó-nio Gouveia, diretor e membro do coro.

O CD ‘Coração Pobre’ surge, segundo o diretor, por convite das Edições Salesianas há cerca de dois anos e “o desafio foi gravar um trabalho com sonoridades para acompanhar orações, reflexões e meditações.” “Baseadas na palavra, as 14 músicas apelam à simplicidade no nosso relacionamento com Deus. Com um coração despido de ruídos será mais fácil escutá-lo. Com uma sonoridade que faz lembrar Taizé, os arranjos de guitarra conjugam-se na perfei-

ção com a flauta e o piano, instrumentos que conferem ao CD ‘Coração Pobre’ uma musica-lidade juvenil”, sublinha António.

O primeiro concerto foi na Igreja Matriz de Rio Tinto, a 13 de setembro, pelas 21h30.

 “O primeiro concerto ‘Coração Pobre’ te-ria de ser em Rio Tinto, na comunidade que

nos conhece e com as pessoas que sempre nos apoiaram e esti-veram connosco desde o início. Foi portanto com muito orgulho e satisfação que vimos a Igreja de Rio Tinto cheia, com muitas caras conhecidas e outras que

nos foram conhecendo através das redes sociais, mas que fizeram questão de estar pre-sentes mais uma vez para nos dar força nesta nova fase do Coro Infinitus”, enfatiza o corista.

No concerto de lançamento do CD estive-ram presentes, entre outros, o Pároco de Rio Tinto, António Vidinha, o presidente da Junta de Freguesia, Nuno Fonseca e o secretário da autarquia, Artur Sá Reis. n

Coro Infinitus lançaprimeiro CD em Rio TintoSurgiu em 2009, na cidade de Rio Tinto, com o objetivo de “le-var a mensagem cristã através da música”. O Coro Infinitus é composto por nove pessoas e lançou a 13 de setembro o seu primeiro CD, ‘Coração Pobre’.

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Bancas de roupa, bancas de formação para avaliação de sinais vitais, glicemia, tensões, pulsação e um espaço de anga-riação de voluntários para os bombeiros foi o que se pode encontrar no anfiteatro do Largo do Souto. A ideia era simples, recolher fundos para ajudar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Gondomar.

“Foi uma ideia que tivemos, visto que a associação está a passar algumas difi-culdades. Surgiu com o objetivo de pedir uma ajuda aos populares e estamos a con-seguir esse apoio”, explicou Mónica Tava-res, uma das mentoras do evento. “Como todas as associações de voluntariado es-tamos a passar uma fase má, mas precisa-mos de material para trabalhar e material de proteção”, referiu ainda a voluntária.

Fernando Tavares, o segundo coman-dante da corporação, sublinhou que a iniciativa das bombeiras voluntárias “é de louvar” e irá permitir fazer “face a uma situação de insustentabilidade financei-ra”.

A associação está também a organizar uma campanha intitulada de “Campanha de sócios coletivos e individuais, juntos por uma causa”, com regalias para quem se quiser associar à causa e contribuir. n

Ajuda procura-seBombeiros Voluntários de Gondomar organizaram Feira Social em GondomarA ideia partiu de Ana Moreira e Mónica Tavares, bombeiras voluntárias da corporação de Gondomar. No dia 6 de setem-bro, o palco do Anfiteatro do Largo do Souto, em Gondomar, acolheu uma feira social com o objetivo de recolher fundos mo-netários para apoiar a associação.

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Condições para dar sangue:Ter peso igual ou superior a 50kg;Idade entre os 18 e 65 anos, sendo o limite para a 1ª dádiva aos 60 anos;Ser saudável e ter hábitos de vida saudáveis;Intervalo de colheitas de 3 em 3 meses para homens e de 4 em 4 meses para mulheres;

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O último domingo de agosto ficou marcado pelo I Piquenique Familiar de Rio Tinto. A ideia pro-movida pelo executivo da Junta de Freguesia, com o apoio da Câma-ra Municipal de Gondomar, teve como objetivo a dinamização e promoção daquele espaço.

A iniciativa contou com diver-sos momentos de animação, ka-raoke, jogos tradicionais, uma aula de zumba e o indispensável pique-nique.

“A ideia foi juntar os riotinten-ses na Quinta das Freiras e promo-ver uma tarde animada com várias atividades, incluindo o jogo da

malha, corrida de sacos e o jogo da corda”, disse o presidente da Junta, Nuno Fonseca.

O autarca participou em todas as atividades realizadas e garantiu a continuidade do evento, além de

outras atividades planeadas pela Junta.

“Já tivemos o cuidado de bati-zar este piquenique como a 1ª edi-ção, por isso novas edições virão”, afirmou. n

I Piquenique Familiar de Rio Tinto atraiu centenas de pessoas à Quinta das FreirasA Junta de Freguesia de Rio Tinto organizou, a 31 de agosto, o I Piquenique Familiar da freguesia. A iniciativa de cariz lúdico atraiu várias famílias e juntou na Quinta das Freiras miúdos e graúdos, animados pelos jogos tradicionais.

Texto: Pedro Santos Ferreira

Carlos Soares, 59 anos:

“Achei a iniciativa engraçada. Sempre que posso faço pique-niques porque gosto de convi-ver ao ar livre.”

Deolinda Fonseca, 59 anos:

“É uma ótima iniciativa e devia ocorrer mais vezes. As pessoas precisam de sair de casa e vi-ver em comunidade.”

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Ao Vivacidade, Nuno Cruz, presidente dos rotários de Gon-domar explicou que este “é o ato que marca um ponto alto na vida do Clube”. “Significa que vamos receber o governador de todos os clubes rotários, do distrito 1970. Nós, clubes, procuramos mostrar o trabalho que temos feito e as as-sociações que já apoiamos”, acres-centou.

A visita teve início com a passa-gem pelas instalações da Associa-ção de Apoio ao Deficiente – Nuno Silveira, ANS, seguindo-se depois uma visita aos Paços do Concelho, onde o vice-presidente Luís Fili-pe Araújo [anterior presidente do clube] recebeu os rotários. Para as

18h30, o clube dinamizou um en-contro informal na Casa Branca de Gramido e o final da visita contou com um jantar de Festa no restau-rante do Hotel Estalagem Santia-go. “Tudo isto tem como objetivo

dar a conhecer Gondomar ao go-vernador e a implementação deste clube no concelho”, sublinhou o presidente do clube de Gondomar.

Nuno Cruz garante que o Ro-tary Club irá continuar a ajudar as associações de Gondomar. “Há dois anos atrás o Rotary Club apoiou a associação Nuno Silveira, monetariamente. Vamos apoiando as associações em função das nos-sas possibilidades”, declarou.

Ao Vivacidade, o governador, Fernando Laranjeira, confessou ser “uma honra ser recebido em Gondomar”. “Temos alguma in-fluência na sociedade, somos pessoas de bem e de reconhecido mérito na nossa comunidade. É

importante que nos coloquem de-safios, porque temos ajudado mui-ta gente. Coloquem-nos os proble-mas”, afirmou. “Uma das missões do Governador do distrito é visitar os vários clubes que temos. O clu-

be de Gondomar tem já 30 anos mas mantém um espírito jovem e rotários muito antigos, com mui-tos fundadores ainda vivos”, ex-plicou por fim o Governador do Distrito Rotário 1970. n

Rotary Club de Gondomar recebeGovernador do Distrito RotárioO Rotary Club de Gondomar recebeu, a 9 de setembro, a visita oficial do Governador do Distrito Rotário, Fernando Laranjeira. A Associação de Apoio ao Deficiente – Nuno Silveira foi uns dos pontos de passagem do Governador assim como os Paços do Con-celho e a Casa de Gramido.

“A APEL quis inovar e primar pela dife-rença. A Escola Básica da Boavista Lourinha foi a primeira do concelho a ter uma Festa de Regresso às Aulas. E haverá melhor maneira de receber 600 crianças para o início do ano escolar?” questionou Liliana Parada, presiden-te da APEL.

A Festa, direcionada para as crianças, teve “tudo que as crianças precisam para ter uma tarde divertida.” “Elas são sempre a nossa prioridade e, nesta festa, isso foi ainda mais evidente. Tivemos muitas atividades, todas elas gratuitas: jogos tradicionais, modelagem de balões, insufláveis, etc. Para os pais tivemos atuações de palco e a nossa Praça da Alimen-tação onde todos os pais da nossa associação deram o melhor para servir todas as delícias que prepararam”, explicou Liliana Parada.

Na Festa de Regresso às Aulas, que con-tou com algumas centenas de pessoas, esteve

presente o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca e a vogal Conceição Loureiro assim como a coordenadora da Esco-la Básica Boavista Lourinha, Ilda Fernandes, e o diretor do Agrupamento, Laureano Valente.

“Enquanto este grupo de trabalho existir as Festas de Regresso às aulas serão sempre reali-zadas”, indicou a presidente da APEL. n

Boavista Lourinha inicia ano letivo com Festa de Regresso às AulasA Associação de Pais da Escola da Lourinha (APEL), em Rio Tinto, dinamizou no Centro Escolar, a 13 de setembro, uma Festa de Regresso às Aulas. Mais de 600 crianças e respetivos pais, assistiram a diversas atuações de palco e realizaram ati-vidades como jogos tradicionais e moldagem de balões.

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“Para uma 1ª Noite Branca em Gondomar, o evento superou to-das as expectativas. Foi uma adesão surpreendente dos gondomarenses, mais de 30.000 pessoas vestiram--se de branco e usufruíram da noi-te com muito glamour”, principiou Sandra Brandão, vereadora da Ju-ventude e principal impulsionadora

da iniciativa, em entrevista ao Viva-cidade.

Ruas decoradas, centenas de ba-lões brancos e laços pendurados nas principais artérias de Gondomar e muitos residentes a aderir ao repto lançado pelo município. “A noite mais branca do ano”, como definiu a vereadora. O evento é para repe-

tir no próximo ano, garante Sandra Brandão. “Apesar do cansaço, mas tendo em conta o sucesso do even-to, a equipa da Juventude terminou a noite a fazer o balanço da 1ª Noite Branca e a programar a próxima em 2015”, afirma. Aspetos a melhorar? “Numa segunda edição a exigên-cia será ainda maior, bem como as espectativas dos gondomarenses, havendo sempre a necessidade de melhorar,   nomeadamente a área geográfica a delimitar, a localiza-ção dos palcos e obviamente inves-tir ainda mais na diversificação da animação e aumentar o numero de atuações”, sublinha a vereadora.

PSD e CDU votaram contra realização de Noite Branca

Na reunião pública camarária, a 3 de setembro, em Rio Tinto, PSD e CDU expressaram-se com o voto contra na realização da Noite Branca.

Dias antes da concretização da Noite Branca, a CDU fez chegar um comunicado às redações explicando o porquê do voto contra: “A Noite Branca de Gondomar, independen-temente da adesão que possa vir a ter, pouco mais será do que mais um evento de entretenimento urbano localizado, que durará algumas ho-

ras, mas que está longe do conceito cultural original da Noite Branca, não justificando a verba despendi-da. Por isso votámos contra.”

A Noite Branca de Gondomar custou aos cofres da Câmara Mu-nicipal cerca de 23 mil euros, sendo oito mil para aluguer de equipa-mentos, som e luz. n

Milhares de gondomarenses saíram à rua vestidos de branco, na noite de 13 de setembro. O principal protagonista foi Marcio Conforti que percorreu e animou as ruas com o Trio Elétrico. Os comerciantes locais aderiram em massa à iniciativa organizada pelo município que promete continuidade para 2015.

Noite Branca Milhares nas ruas de Gondomar

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O programa da comemoração do 52.º aniversário de uma das instituições mais ativas de Gon-domar, arrancou no dia 4 de se-tembro, com uma sessão solene na Escola de Tardariz.

Fernando Duarte, presidente da Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer Vai Avante, foi o primeiro a discursar e recor-dou a importância da coletividade no concelho, pela “resposta dada” a várias famílias, idosos e crianças.

“Lidamos diariamente com cerca de 1700 utentes, mas somos uma associação com futuro e te-mos um conjunto de associados e de dirigentes de luxo, com grande

experiência nas áreas sociais”, dis-se Fernando Duarte.

O dirigente concluiu o discur-so com um pedido formal: a cria-ção de um centro de dia na Escola de Tardariz, aos representantes do executivo municipal, Aurora Viei-

ra e José Fernando Moreira.A responsável pelo pelouro

do Desenvolvimento do Potencial Humano, admitiu “estar atenta” à situação do Vai Avante e felicitou a associação pela capacidade de “traduzir os projetos inovadores

em ações concretas”.Quanto à cedência da Escola

de Tardariz à coletividade, Auro-ra Vieira não fez promessas, mas garantiu que o pedido “está a ser analisado” pela autarquia.

Ao contrário do habitual, este

ano o Vai Avante decidiu não pro-mover sócios honorários nem só-cios beneméritos na sessão solene de aniversário. No entanto, Mário Gonçalves, presidente da Mesa da Assembleia Geral da associação, prometeu dar continuidade à pro-moção já no próximo ano.

Após a sessão solene realizou--se uma noite de fados, com atua-ções de Cristina Batista, Nelson Duarte, Alzira Afonso e Zé Car-valho.

Nos dias 19 e 20 de setembro realiza-se o XXV Encontro de Dança, no Largo do Souto. A ini-ciativa encerra o programa de ani-versário do Vai Avante. n

A Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer Vai Avante inaugurou a comemoração do 52.º aniversário no dia 4 de setembro, com uma sessão solene seguida de uma noite de fados, na Escola de Tardariz.

Associação Vai Avante celebra52.º aniversário com várias iniciativas

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O objetivo, segundo La Salete Miranda, responsável pela bibliote-ca de Fânzeres, é proporcionar uma noite diferente às crianças. “Para al-gumas crianças é a primeira vez que dormem fora de casa e tem a magia de dormir no meio dos livros”, re-fere. Maria José Cardoso, responsá-vel pela área cultural da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, apoia a iniciativa. “É uma noite especial. Mantemos esta inicia-tiva para dinamizarmos o espaço da biblioteca e para incluir o incentivo da leitura. A noite termina com um filme antes de dormir. É uma forma

de dar a conhecer a nossa biblioteca. O objetivo era aumentar o núme-ro de participantes e foi facilmente atingido”, aclara a autarca.

Foram 14 o número de crian-ças – com idades compreendidas

dos seis aos 12 anos - que participou nesta edição que se focou essen-cialmente na realização de jogos de equipa e leitura de contos. Uma ini-ciativa para repetir, garante La Salete Miranda. n

Crianças passaram noite na biblioteca de FânzeresA biblioteca de Fânzeres foi o local escolhido por 14 crianças para passarem “uma noite diferente”. A quarta edição da “Noite na Biblioteca”, a 5 de setembro, tentou incutir nas crianças “a magia de dormir no meio dos livros”.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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Hélder Nunes:

“Já tinha vindo às Oficinas de Verão. Acho que passar aqui a noite vai ser divertido porque vou estar com os meus colegas. Gosto de ler contos infantis.”

Bruna Ramos, Inês Coelho e Inês Monteiro:

BR - É a primeira vez que pas-so aqui a noite. IC - Eu já tinha passado. IM – Também.

BR – Os meus amigos falaram--me da noite na biblioteca e achei divertido.IC – Gosto de ler contos ro-mânticos.

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Cultura

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Albertino Valadares preside a Associação Artística de Gondomar (ARGO), uma das duas entidades responsáveis pela organização da V Medieval de Rio Tinto, e confessa ao Vivacidade que espera superar, este ano, os 15 mil visitantes da Me-dieval de 2013.

Mais artesanato e restaura-ção

A edição deste ano contará com um sem-número de novidades, revela Albertino. “Vamos ter um aumento do espaço utilizado, mais animação em todos os dias, mais restaurantes, tasquinhas com comi-das ligeiras e crepes...”, explica. Ao

todo serão 120 os expositores que incluem artesãos, artífices e espa-ços de restauração.

Mais espetáculos e anima-ção

O presidente da ARGO escla-

rece ainda que “o cortejo e música medieval vão continuar”, muito embora “este ano o cortejo não pas-se pelo Parque Nascente porque vai realizar-se apenas junto à feira de Rio Tinto.” O rei e a rainha – perso-nagens já habituais nas edições an-

teriores – serão na edição de 2014 “mais visíveis”. “Este ano vamos dar mais importância ao cortejo do rei e da rainha. O nosso grupo de tea-tro está a preparar uma encenação que vai levá-los a circularem pelo recinto durante os três dias da Feira Medieval”, conta Albertino Valada-res.

De resto, a Rio Tinto Medieval terá também várias sessões de fogo [em três espaços do recinto] e fal-coaria.

A batalha de Rio Tinto vai ser encenada pormenorizadamente e haverá, inclusive, uma homenagem à Fina D’Armada [historiadora rio-

tintense que contribuiu na investi-gação da lenda de Rio Tinto].

O rigor nos trajes e costumes medievais também não vão falhar este ano até porque, segundo o ar-tesão, “muitas pessoas que vão par-ticipar nesta Feira Medieval já têm experiências anteriores e estão pre-parados para o conceito Medieval. Dentro das possibilidades vamos tentar ao máximo cumprir esse ri-gor”, aclara.

A Rio Tinto Medieval é orga-nizada pela ARGO e Junta de Fre-guesia de Rio Tinto, com o apoio da Câmara Municipal de Gondo-mar. n

Está quase aí e tem um nome diferente. Rio Tinto Medieval é a quinta edição da feira dedicada à Idade Média e promete ser a maior alguma vez feita na Quinta das Freiras. A edição decorre de 26 a 28 de setembro.

V Medieval de Rio Tinto Quinta das Freiras conquistada por mouros e cristãos

Texto: Ricardo Vieira Caldas

O anfiteatro do Largo do Sou-to, em S. Cosme, foi palco de qua-tro noites de música - de 9 a 30 de

agosto -, com 12 bandas de gara-gem a atuarem em três eliminató-rias. Na final, a banda The Ramble Riders sagrou-se vencedora do concurso, perante os Sexy and Co-lor e os Black House of Wolves.

“Foi uma boa experiência pelo

palco, local, organização e am-biente vivido, tanto na eliminató-ria como na final. É sempre bom saber que gostaram de nós e que o rock foi vencedor”, afirma Ricardo Marques, guitarrista dos The Ram-ble Riders.

A banda portuense recebeu como prémio 500 euros e um tri-mestre de aulas na Escola de Jazz do Porto para todos os elementos do grupo.

“Temos nome e somos co-nhecidos pelas bandas de garagem”

Vítor Macedo, organizador do evento, considera o Festival de Música Moderna uma iniciativa de referência para as bandas de gara-gem e espera dar continuidade ao certame, nos próximos anos.

“Neste festival já participaram cerca de 1000 bandas oriundas de todo o país. O festival é visto como uma referência nesse sentido por-que os músicos falam de nós com muito respeito. Temos condições únicas, desde o apoio logístico ao palco que oferecemos aos artistas. Além disso, temos nome e somos conhecidos pelas bandas de gara-gem”, diz o responsável.

“Não é fácil promover um evento com artistas que não são conhecidos, mas usamos os nossos trunfos e garantimos sempre ban-das fantásticas e um grande públi-co no Largo do Souto, um autênti-co rockódromo”, refere.

Em 2015, realiza-se nova edi-ção do Festival de Música Moder-na e Vítor Macedo espera repetir o sucesso das edições anteriores. n

A banda portuense The Ramble Riders conquistou a 18ª edição do Festival de Música Moderna Portuguesa de Gondomar. Vítor Macedo, organizador do evento, garante continuidade do festival nos próximos anos.

The Ramble Riders vencemXVIII Festival de Música Moderna

Texto: Pedro Santos Ferreira

A Rio Tinto Medieval terá o seguinte horário:Sexta (dia 26): 18h às 24hSábado (dia 27): 10h às 24h – com cortejo de manhãDomingo (dia 28): 10h às 22h

Quem passou pelo palco:

9 de agosto:KSF;Somos Um;Matina Vil;B.R.U.M.A.;

16 de agosto:The Ramble Riders; Baixo Soldado;Efeito Positivo;Kobalamina;

23 de agosto:Centoecinco;Sexy and Color;Black House of Wolves;The Evil Twins;

30 de agosto – final:The Ramble Riders (vencedor)Sexy and ColorBlack House of Wolves

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Cultura: Entrevista aos Baixo Soldado

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Como é que surgiu a ideia de fundar uma banda? Já se conheciam?Luís Dinis (LD) – Nós éramos todos amigos e surgiu a ideia de começarmos a dar uns toques juntos. Só depois é que decidi-mos tornar a ideia num projeto sério.

Quando é que formaram a banda?Tiago Fonseca (TF) – Em ja-neiro deste ano. É um projeto re-cente.

Porquê o nome “Baixo Sol-dado”?Luís Leitão (LL) – Nós tocáva-mos com um baixo que estava a funcionar e que entretanto deixou de funcionar porque alguém o es-tragou [risos]. LD – O baixo era meu mas eu em-prestei-o e alguém estragou...TF – Eu estava a tocar e no dia se-guinte o baixo já estava estragado. LL – Não ficou estragado, só que-ria descansar [risos]. Foi aí que o Luís trouxe a solda, abriu o baixo, soldou os cabos e o instrumento voltou a funcionar. Foi assim que surgiu a ideia de dar o nome “Bai-xo Soldado”. Ao contrário do que se pensa não tem a ver com a tro-pa.

Foi unânime a decisão?LD - Acabou por ser. Andávamos a pensar noutras alternativas mas acabou por ficar este nome.

É a primeira banda em que vocês tocam ou já alguém tinha estado num grupo?LL – Eu já tinha estado em dois projetos. LD – Eu estive nuns grupos, mas nunca levei demasiado a sério. Este é o primeiro.

Desde janeiro como tem sido o percurso da banda?TF – Primeiro começamos com um concerto muito simples na Escola Artística Soares dos Reis, mas já fomos à Póvoa de Varzim e atuamos no Festival de Música Moderna de Gondomar. LD – Ficamos desde início como banda suplente porque surgiram uns atrasos nas inscrições e após a desistência de uma banda, acaba-mos por subir ao palco sem sequer aparecer o nosso nome no cartaz.

Foi uma surpresa agradá-vel?LD - Foi porque não estávamos à espera de ter a oportunidade de tocar na nossa terra. TF – Eu lembro-me de vir aqui ver imensos concertos. LL – Todos os anos vínhamos aqui todos juntos ver o Festival de Mú-sica Moderna e nunca tínhamos pensado em tocar aqui.

Acham que o Festival é uma boa oportunidade para as bandas de garagem?

LL – Sim, porque é um Festival conhecido e já não admite bandas com álbuns gravados, apesar de aparecerem sempre bandas mais experientes. TF – O nosso objetivo não era vencer o Festival, era mostrar o nosso trabalho. E tem corrido bem porque as pessoas dão-nos um fee-dback positivo. Claro que notamos que ainda temos algumas falhas na nossa maneira de tocar.

Qual é o vosso estilo de música?LD – É difícil definir o nosso es-tilo. Temos várias influências e o nosso objetivo foi fundir vários estilos musicais. TF – Eu não gosto de dizer que te-mos um estilo definido. António Correia (AC) – Basi-camente queremos ser diferentes. LL – Somos um estilo eclético [ri-sos].

Cruzam vários estilos mu-sicais?TF – Sim, como nos conhecemos há muito tempo e o que ouvimos,

partilhamos. Normalmente en-contramos sempre alguns pontos de fusão uns com os outros. LD – Quando começamos a tocar nem sequer tocávamos músicas em concreto, era apenas improvi-so e achamos interessante porque percebemos que nos entendíamos sem comunicar.

Vocês são autodidatas ou têm formação musical?LD – Somos praticamente todos autodidatas. AC – Eu toquei órgão quando era mais novo e tenho essa base.

Ensaiam em Gondomar?LD – Sim, temos um estúdio aqui em Gondomar.

Têm sido bem acolhidos por quem vos ouve?LL – Somos sempre bem recebi-dos nos sítios onde vamos tocar. Na Póvoa de Varzim o público acarinhou-nos muito e deu-nos força para continuar. AC – Temos o efeito surpresa. So-mos uns putos e quando começa-

mos a tocar as pessoas ficam admi-radas.

Vocês foram protagonistas de uma jam session que deu que falar no festival Paredes de Coura. Foi bom para a banda?TF – Estávamos a tocar e ouvia-se pessoal a interagir connosco, o que é normal naquele festival. Depois os jornalistas vieram até ao nosso acampamento e disseram que es-tavam a gostar da nossa música e nós aproveitamos [risos].LL – Deu-nos uma boa exposição.

Gostavam de tocar no pal-co principal de Paredes de Coura?LL – Mais do que nos outros fes-tivais que existem em Portugal, o ideal era Paredes de Coura, porque é um festival diferente.

Quais são os vossos próxi-mos concertos?LD – Vamos participar no Festival Termómetro e, em outubro, espe-ramos ter mais concertos.

Continuam a fazer música por carolice ou já levam isto a sério?LD – Ainda não porque ainda não fizemos um concerto Baixo Solda-do [risos].TF – Já vemos isto como algo mais sério mas ainda não ganhamos di-nheiro.

Para quando o single de es-treia?LD – Em breve vamos divulgar o nosso single de estreia “Por Aque-les”, uma música inspirada num poema do Fernando Pessoa.

Para quem quiser seguir o vosso trabalho basta es-tar atento ao Facebook da banda?LD – Sim, porque a partir de agora o comboio vai começar a andar. n

Quatro amigos gondomarenses juntaram-se e começaram a tocar juntos por brincadeira até ao dia em que decidiram tornar a ideia num “projeto sério”. A fusão de estilos musicais e um baixo partido deram origem aos “Baixo Soldado”, grupo formado por Luís Leitão, vocalista e guitarrista, António Correia, teclista e harmonicista, Tiago Fonseca, baixista, e Luís Dinis, baterista.

“Somos uns putos e quando começamos a tocaras pessoas ficam admiradas”

Texto: Pedro Santos Ferreira

> António Correia, Tiago Fonseca, Luís Dinis e Luís Leitão são os elementos da banda gondomarense

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Cultura

21VIVACIDADE SETEMBRO 2014

O PortoCartoon World Festival esteve este ano presente em Gondomar, na Casa Branca de Gramido, com a exposição Prémio

Especial Caricatura Siza Vieira, que encerrou a 1 de setembro.

Ao Vivacidade, Luís Humberto Jardim faz um balanço positivo da incursão do fes-tival de caricatura no concelho. “Pelo aco-lhimento, pelo espaço e pelas perspetivas abertas para novas parcerias o balanço que fazemos é claramente positivo. Gondomar é uma das cidades com obras de Siza Vieira concretizadas e dadas as condições da emble-mática Casa Branca de Gramido, não poderia haver melhor oportunidade para se homena-gear com humor o arquiteto português mais universal”, afirma o diretor do Museu Nacio-nal de Imprensa.

Segundo o responsável pelo certame hu-morístico “há vontade de continuar a deseli-tizar a cultura”, em parceria com a Câmara de Gondomar. n

Museu Nacional da Imprensa quer aprofundar relaçãocom GondomarLuís Humberto Jardim, diretor do Museu Nacional de Impren-sa faz um balanço positivo da primeira experiência do Porto-Cartoon World Festival em Gondomar e espera repetir a ini-ciativa nas próximas edições.

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O Iberanime OPO 2014 vai manter-se fiel ao formato apresentado nas edições an-teriores. O evento dedicado aos fãs e curio-sos da cultura pop japonesa vai realizar-se nos dias 11 e 12 de outubro, no pavilhão Multiusos de Gondomar, e tem como con-vidada especial Yoko Ishida, a voz do tema final de Sailor Moon R, série anime dos anos 90. A artista tem concerto agendado para o dia 12 de outubro e promete encan-tar os fãs. A japonesa é também a intérpre-te responsável por várias músicas de Strike Witches e temas de Para Para de sucesso mundial.

“Temos estado muito atentos às suges-tões do público de forma a oferecermos uma experiência cada vez mais completa, e é nesse sentido que caminhamos ano após ano. O nosso programa tem uma forte componente lúdico-cultural, com propos-

tas educativas e outras de pura diversão”, afirma Marta Albuquerque, responsável pela comunicação e marketing da Manz, empresa organizadora do Iberanime.

Tal como na edição anterior, mantêm--se os três palcos (principal, secundário e karaoke) e vai estar disponível um trans-porte gratuito que fará a ligação Campa-nhã-Multiusos, com o intuito de facilitar a deslocação. n

Iberanime OPO 2014regressa a Gondomar em outubroNos dias 11 e 12 de outubro, o anime, a manga e o cosplay estão de regresso ao Multiusos de Gondomar. A grande novidade é a convidada internacional Yoko Ishida, protagonista do tema final de Sailor Moon R.

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Entrevista: José António Macedo

23VIVACIDADE SETEMBRO 2014

“O Rosário é o evento mais bonito de Gondomar pelo significado histórico que tem”

As Festas do Rosário têm mais de 300 anos. Do que se recorda, como têm evoluído as Festas do Concelho?

O Rosário é o evento mais bo-nito de Gondomar pelo significa-do histórico que tem. O evento é importante para Gondomar (S. Cosme) e para o concelho. Além disso, é quase um mês de festa em que tudo acontece, porque te-mos várias iniciativas de desporto, cultura, lazer e entretenimento. A festa tem evoluído positivamen-te. Temos tido muitas visitas que revelam interesse pelo nosso co-mércio local. Arrisco a dizer que aqui no Norte, o Rosário está em primeiro plano, no que diz respei-to à dimensão e qualidade da festa. Não é por acaso que do dia 4 a 7 de outubro, Gondomar é muito visitado.

Considera que o espaço destina-

do à Festa das Nozes começa a ser pequeno para tantas pessoas?

Continua a ser o espaço ideal para receber as Festas do Con-celho. É um local com boas con-dições e com dignidade. Pessoal-mente não considero que sejam

necessárias alterações profundas no Largo do Souto, porque existem outros espaços onde essa necessi-dade é mais premente. No entanto, há sempre aspetos que devem ser melhorados, porque quem achar que tudo é perfeito, engana-se.

O Rosário é a maior festa do con-celho e uma das principais refe-rências de Gondomar?

É uma festa muito conhecida no Norte. Todos os anos temos coisas diferentes e quem nos visita é bem acolhido. Além disso, esta-

mos a falar de uma festa que não regista desacatos há muitos anos e tem corrido tudo muito bem. Ar-risco a comparar a Festa do Rosá-rio com as Festas de Lamego.

Gosta mais das nozes, do vinho doce ou da regueifa?

Gosto muito das nozes e da re-gueifa [risos]. Temos a sorte de ter muitas casas a fazer a venda desses produtos durante a romaria.

A romaria também é marcada pela tradição de colocar as me-lhores colchas e os bordados na varanda. Gosta de ver essa com-petitividade entre os gondoma-renses?

É uma tradição secular que remonta ao século XIX. É uma demonstração de respeito pela história do Rosário e pela procis-são. Os gondomarenses gostam de mostrar o melhor que têm em ho-menagem a S. Cosme, S. Damião e Nossa Senhora do Rosário e tam-bém a quem nos visita.

Gostaria que a União estivesse mais envolvida na organização do evento?

Devo dizer que gostaria que estivéssemos mais envolvidos na organização, porque temos todas as condições para estarmos mais envolvidos. Somos os anfitriões e temos conhecimento da realidade. Se me pedirem colaboração eu es-tou disponível para ajudar, se não me pedirem eu sigo o meu cami-nho.

Por norma ajudamos na orga-nização da procissão e dos concer-tos que aqui se realizam. Sabemos quais são as ruas a desimpedir, atribuímos os livre trânsitos às pessoas e colaboramos com a Pro-teção Civil. Este ano ainda não so-licitaram a minha colaboração...

A mudança no Executivo Mu-nicipal mudou a relação com a

A Festa das Nozes já começou. Em entrevista ao Vivacidade, José António Macedo, presidente da União das Freguesias de Gondo-mar (S. Cosme), Valbom e Jovim, confessa que gostaria de estar mais envolvido na organização da romaria e lamenta a falta de comunicação entre a entidade e Câmara Municipal. Ainda assim, o autarca considera as festividades do concelho como uma das principais referências do norte do país.

Texto: Pedro Santos Ferreira

> José António Macedo lamenta que a União de Freguesias não esteja envolvida nas Festas do Concelho deste ano

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24 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Entrevista: José António Macedo

União das Freguesias?Creio que não. Quando uma

entidade quer que tudo corra bem, acho que tem todo o interesse em chamar todos os parceiros possí-veis, nomeadamente aqueles que têm vários anos de experiência.

Tem havido interação entre as duas instituições?

No que diz respeito aos acor-dos de execução foi tudo resolvido sem problemas. Agora temos que acertar um ou outro caso. Quan-to às Festas, penso que deve haver interesse em que surjam mais par-ceiros envolvidos, sem pensar nos louros, porque isso sempre acon-teceu. Este é o teatro das opera-ções, por isso creio que seria favo-rável existir uma boa relação entre o presidente da Junta e o presiden-te da Câmara.

Alguma vez sentiu que estava a ser posto de parte por este Executivo?

Nós somos uma União de Freguesias enorme, com cerca de 26km2, muitos jardins, espaços enormes, muitas ruas e passeios e o acordo de execução não foi acompanhado com as verbas adequadas. Na delegação de competências, acho que devia ha-ver um melhor estudo da União das Freguesias. O anterior Execu-tivo Municipal garantia a Gondo-mar (S. Cosme), Valbom e Jovim, uma verba total superior à atual, em cerca de 50 mil euros. A tro-ca das verbas por funcionários deveria ser pensada caso a caso, consoante as necessidades do ter-ritório. Eu disse logo que dispen-

sava receber mais funcionários, porque já tinha funcionários suficientes. Nos transportes também ainda não chegaram duas viaturas prometidas. No entanto, tenho a esperança que esta situação seja resolvi-da, com vontade de ambas as partes. Muitas vezes procura-se o problema e não a solução.

“Ninguém saiu prejudicado com esta agregação. To-

dos passaram a benefi-ciar das vantagens que já existiam”

Após 12 anos como presiden-te da junta de Gondomar (S. Cosme), viu as suas respon-

sabilidades aumentadas com a nova organização territorial.

Continua a pensar no erro da contagem dos votos das últimas

eleições autárquicas?Não, já nem dou im-

portância a isso. As pessoas já têm co-

nhecimento do que aconteceu e porque é que aconteceu. É preciso andar

para a frente e pensar

em tra-balhar para as nos-sas freguesias. Eu e o tribunal já torna-mos público o in-cómodo da juíza e se nós, que somos uma democracia, continuarmos com estas coisas é mui-to mau e muito feio.

Já se habituou à gestão das fre-guesias de Valbom e Jovim?

Não houve uma perda de iden-tidade das freguesias, antes pelo contrário. O território ganhou uma identidade mais vincada e agora somos uma só freguesia. Ninguém saiu prejudicado com esta agregação. Todos passaram a beneficiar das vantagens que já existiam.

Foi o único candidato do PSD a sair vencedor na noite das elei-ções autárquicas. Que conclu-sões tirou desse resultado?

Estive sempre convencido que iria ganhar. Em Gondomar (S. Cosme), as pessoas conhecem--me e não me associam às políti-cas do Governo, mas em Valbom e Jovim já não me conheciam tão bem. No entanto, a confiança do maior eleitorado da sede da União das Freguesias deu para cobrir o mau resultado em Val-bom e Jovim. Sem dúvida que fui um resistente.

Já recebeu incentivos para can-didatar-se à Câmara de Gondo-mar?

Sim, muitos apoios. Já no mandato anterior fui desafiado para me candidatar à Câmara, mas neste momento até me podia candidatar novamente à União das Freguesias. Nunca digo des-sa água não beberei, mas estou disponível para o meu partido. Se pedirem para candidatar-me, pensarei bem antes de tomar essa decisão. Não sou um político de carreira, tenho uma forma de es-tar diferente e o que me move é ajudar as pessoas. n

Programa das Festas do Concelho de Gondomar:

Dia 19 (pelas 21h) e dia 20 (das 14h às 21h) de setembro de 2014 Anfiteatro do Largo do Souto - XXV Encontro de Dança Org. Associação S.R.C.F. “Vai Avante” e C.M. Gondomar

Dia 20 de setembro de 2014 Rali dos Padroeiros - 15h30Org. GAC - Paróquia de Gondomar

Casa Branca de Gramido - Inauguração Exposição “Traço a traço, traço uma cidade”, de António Martins - 21h30Org. C.M. Gondomar

Dia 23 de setembro de 2014 Igreja Matriz de Gondomar - Concerto dos Padroeiros, por Carolina Queirós e Álvaro Pereira - 21h30Org. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Dia 24 de setembro de 2014 Casa Branca de Gramido - Concurso Gastronómico “Hoje Há Caldo de Nabos”12h - Prova do concurso17h - Cerimónia de entregaOrg. C.M. Gondomar

Dia 26 de setembro de 2014 Igreja Matriz de Gondomar - Dia dos Padroeiros S. Cosme e S. Damião - Missa Solene pelo padre José Nuno Ferreira da Silva - 21h30 Org. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Dia 27 de setembro de 2014 Casa Branca de Gramido Inauguração Exposição “Gondomar Estampado” - 18h30Concerto de Fado, por Carolina Pessoa e Nuno Sérgio - 21h30Org. C.M. Gondomar ACIG - Concerto “Corais na Festa” - 21h30Org. FIDES - Orfeão de Valbom

Dias 3 a 6 e 10 a 12 de outubro Mercado Municipal de S. Cosme - XV Feira das Tas-quinhas Abertura às 19h do dia 3Dias 3 a 6 de outubro - 11h às 2h (exceto dia 6 que encerra às 23h)Dias 10 a 12 de outubro - 11h às 2h (exceto dia 12 que en-cerra às 23h)Org. Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar e C.M. Gondomar

Dia 3 de outubro Pavilhão Multiusos de Gondomar - Concerto de José Cid - 22h - Entrada livreOrg. C.M. Gondomar

Dia 4 de outubro Paços do Concelho - Desfile das Bandas de Música até à Igreja Matriz de Gondomar - 14h30

Programa das Festas do Concelho de Gondomar:

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Destaque

25VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Festas de Gondomar até 12 de outubroConcerto de José Cid e alterações no programa marcam Feira das Nozes de 2014

É quase um mês de festa. A Romaria do Rosário teve início a 13 de setembro e só terminará a 12 de outubro, altura em que se vai realizar a última missa em honra de Nossa Senhora do Rosá-rio e dos padroeiros S. Cosme e S. Damião. Este ano, as Festas abri-ram com a Noite Branca, a 13 de setembro e a última iniciativa será o programa televisivo “Portugal em Festa”, da SIC, com início às 14h do dia 12 de outubro. Mas até lá, não faltam atividades, exposi-ções, gastronomia e as tradições religiosas [consultar programa].

Redução de 40 mil euros no orçamento

Em entrevista ao Vivacida-de, o vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), responsável pelo pelouro da Cul-tura e um dos responsáveis pela organização das Festas comentou o programa para este ano. “É uma festa com séculos de história que não pode ser menosprezada. Ain-da assim conseguimos uma redu-ção de 40 mil euros [orçamento de 2013: 198 mil euros] em rela-ção ao ano anterior, mas achamos que o programa deste ano não

fica atrás do programa dos anos anteriores”, referiu. “As Festas do Concelho são resultado de um trabalho de vários meses feitos em conjunto com a Confraria. Claro que aproveitamos o traba-lho dos anos anteriores e a expe-riência dos membros da Confra-ria, mas também procuramos acrescentar algumas alterações que consideramos pertinentes, como a localização da Feira do Livro”, acrescentou. Esta é, aliás, uma das alterações para este ano. A Feira do Livro – que começou a 13 e termina a 20 de setembro –

deixou o Largo do Souto e passou a realizar-se na Biblioteca Mu-nicipal. “Resolvemos aproveitar a biblioteca para realizar a Feira do Livro e uma Semana Cultural

com teatro, poesia, workshops de dança”, explicou o autarca.

Caldo de Nabos é “transfe-rido” para Gramido

Outra das modificações feitas pela CMG e Confraria no pro-grama deste ano diz respeito ao Concurso Gastronómico “Hoje Há Caldo de Nabos”. A oferta do famoso caldo à população vai deixar de ser feita e o concur-so vai ser centralizado na Casa Branca de Gramido, um espa-ço que, aliás, passa a integrar as comemorações do Rosário. Luís

Filipe Araújo explicou ao Viva-cidade que “muita gente apenas ia ao Caldo de Nabos para ficar com as malgas e iam duas ou três vezes.” O executivo decidiu por

isso mudar a estratégia e anun-ciou as alterações ao concurso na reunião pública em Rio Tinto, a 3 de setembro.

Feira das Tasquinhas alar-ga âmbito e número de dias

“A mudança das Feira das Tas-quinhas também é importante porque vamos ter mais um fim--de-semana e o evento será alar-gado às associações do município que se tenham candidatado”, de-clara o vice-presidente da CMG. O certame passará a ser executa-do em dois fins-de-semana [em vez de um] e qualquer associação poderá candidatar-se, já que pas-sa a não haver exclusividade com Grupos Folclóricos, Etnográficos e Ranchos do concelho.

Gondomar terá a visita de dois Bispos

D. António Francisco, Bispo da Diocese do Porto e D. José Pedreiro, Bispo Emérito de Via-na do Castelo estão, este ano, de visita a Gondomar. O primeiro estará presente a 6 de outubro, na Solene Concelebração em Honra dos Padroeiros S. Cosme e S. Da-mião e o segundo virá um dia an-tes, para a Solene Concelebração em Honra da Nossa Senhora do Rosário.

“Vai ser uma grande festa re-ligiosa com vários destaques no programa profano”, garantiu ao Vivacidade, Francisco Ascensão, presidente Confraria S. Cosme, S. Damião e Nossa. Sra. do Rosário.

Quanto à Romaria o presiden-te procurou manter as bases mas fazer algo de diferente para este ano. “Procuramos sempre inovar a tradição. A Confraria tem a res-ponsabilidade de promover estas festas porque são importantes no concelho. A autarquia associou--se às festas do concelho desde o início do século XX, bem como a maior parte da população. Este ano temos a particularidade de ter aqui dois bispos. Consegui-mos criar um programa que va-loriza o aspeto profano das Festas do Concelho. Esperamos é que o S. Pedro nos dê umas tréguas para termos mais visitantes”, concluiu.

Da parte da autarquia, o vice--presidente espera que tudo corra pelo melhor. “Gondomar tem que mostrar-se capaz de atrair os mu-nícipes dos concelhos vizinhos às suas festas. Vamos mostrar que vale a pena vir a Gondomar às festas do Rosário”, finaliza Luís Filipe Araújo que fica na expec-tativa de que para o ano possa haver mais gente durante as festas no ex-libris da cidade, o Monte Crasto. n

Começaram a 13 de setembro as Festas do Concelho de Gondomar. Considerada uma das maiores romarias do norte de Portugal, a edição deste ano traz o já habitual vasto programa de cariz religioso mas também profano. José Cid é um dos destaques para este ano - com um concerto na noite de 3 de outubro – assim como a 1ª Noite Branca de Gondomar – já realizada -, a Feira do Livro, a procissão e o fogo de artifício.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

Largo do Souto - Despique de Bandas: Banda Musical de Gondomar e Banda Musical de Melres - 15h à 1hOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Grandiosa Sessão de Fogo de Artifício às 23h45Org. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Dia 5 de outubro Anfiteatro do Largo do Souto - Despique de Bandas: Banda S. Cristóvão de Rio Tinto e Banda Musical dos Mineiros do Pejão - 9h às 18hOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário Igreja Matriz de Gondomar - 11h - Solene Concele-bração em Honra da Nossa Senhora do Rosário, por D. José Pedreiro, Bispo Emérito de Viana do CasteloOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Dia 6 de outubro Anfiteatro do Largo do Souto - Concerto pela Banda Musical de S. Pedro da Cova - 9h às 18h

Org. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário e C.M. Gondomar

Igreja Matriz de Gondomar - 10h - Solene Concelebra-ção em Honra dos Padroeiros S. Cosme e S. Damião, por D. António Francisco, Bispo da Diocese do PortoOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Grandiosa Procissão em Honra de N. Sra. do Rosário e aos Padroeiros S. Cosme e S. Damião - 16hOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário

Percurso: Igreja Matriz, Largo João Paulo II, Rua da Igreja, Largo de Santo António, Praça da República, Rua Bento de Jesus Caraça, Rua 25 de Abril, Rua da Igreja, Largo João Paulo II, Igreja Matriz Dia 10 de outubro Anfiteatro do Largo do Souto - Concerto Tributo aos Gun’s and Roses pelos Bang Bang Roses - 22hOrg. C.M. Gondomar

Dia 11 de outubroBiblioteca Municipal de Gondomar - “Mãos de Sal”, pelo Mandrágora - 18h30Org. C.M. Gondomar Dia 12 de outubroIgreja Matriz de Gondomar - Missa Solene em Honra e Louvor de N. Sra. do Rosário e aos Padroeiros S. Cos-me e S. Damião, pelo Padre Alípio Barbosa - 11hOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário e C.M. Gondomar

Anfiteatro do Largo do Souto - 14h30 às 17h30 - Con-certo pelos alunos das Escolas de Música das Bandas de Mú-sica de GondomarOrg. Confraria de S. Cosme, S. Damião e N. Sra. do Rosário e C.M. Gondomar

Portugal em Festa – programa da SIC - 14h

> A Feira do Livro realiza-se, a partir deste ano, na Biblioteca Municipal

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Política

27VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Início do ano letivo começou mais tardena Boucinha, Montezelo e Cimo de Vila

“Chove dentro das salas”, ex-pôs ao Vivacidade a 17 de setem-bro, Anabela Pacheco, presidente da Associação de Pais da Escola EB1 de Montezelo. “A escola está sem telhado e não havia condi-ções para o começo do ano leti-vo”, refere ainda a encarregada de educação. O atraso no começo das aulas é “prejudicial para os alunos e pais”, relata, e o começo do ano escolar nesta escola de Fânzeres está agendado para o dia 22. Entretanto a Associação de Pais de Montezelo tem já prevista uma reunião com a vereadora da

Educação da Câmara de Gondo-mar (CMG), Aurora Vieira, para o dia 18 de setembro.

Na Boucinha, Rio Tinto, o caso gerou descontentamento pú-blico por parte da Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola que refere que “apesar das reuniões realizadas, das in-tenções apresentadas pelo mu-nicípio e direção da escola e dos vários alertas lançados por esta associação, a execução da obra de substituição do telhado de um dos edifícios avançou pelas 16h do 4.º dia útil anterior ao início das aulas. Ou seja, terça-feira, dia 9 de Setembro de 2014.

Em consequência deste ato de responsabilidade duvidosa, te-

mos, neste momento, as famílias de mais de 350 crianças com uma enorme indefinição sobre a forma de organizar as suas vidas.”

Em Cimo de Vila, a escola “já está a funcionar com algumas al-terações e a situação está resolvi-da”, garante Aurora Vieira.

Atraso do material para reparação dos telhados foi origem do problema

“O amianto foi todo retirado até ao dia 14 de setembro, confor-me a calendarização. O que acon-teceu foi que não chegou o mate-rial para colocar na cobertura do edifício, que devia ter chegado até ao dia 11 e só chegou a 17”, justificou Aurora Vieira, quando

questionada sobre o problema de Fânzeres. Quanto a Melres, a autarca garante que “já está tudo resolvido” e, no caso da Boucinha a intervenção no telhado “tinha que ser feita”. “Tínhamos duas opções: ou não fazíamos nada e prolongávamos o problema ou resolvíamos o caso cientes que poderiam surgir estes problemas adicionais”, explica.

CDU coloca responsabili-dade na “maioria do PS”

“Afinal a Câmara de Gondo-mar não honrou os seus compro-missos e sucessivas promessas. Nem a inicial, quando a 5 de julho alardeou que conseguiria que o investimento de 367 mil euros na

obra de remoção do amianto da cobertura de 11 escolas primárias e quatro infantários criaria condi-ções para que tudo estivesse pron-to no inicio do ano escolar, nem a segunda, a 4 de setembro, quando afirmou que devido a “burocra-cias”, apenas três das escolas iriam ser intervencionadas a tempo de ficar prontas para o início de au-las”, diz o comunicado enviado pela CDU às redações. “Não está em causa a necessidade das obras. O que está em causa é a incapaci-dade de planificação bem como a autossuficiência e a dificuldade de ouvir e atender a outras opiniões, por parte da maioria que governa a Câmara de Gondomar”, refere o documento. n

A EB1/JI da Boucinha, em Rio Tinto, a EB1 de Cimo de Vila, em Melres, e a EB1/JI de Montezelo, em Fânzeres, não começaram o ano escolar no dia 15 de setembro, como estava inicialmente previsto. O atraso nas obras de reparação das coberturas dos edifícios escolares fez com que chovesse em algumas das salas de aulas e não criou condições para o “normal funcionamento das escolas”.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

Ex-vereador Fernando Paulonomeado diretor municipalda presidência da Câmara do PortoO ex-vereador da Cultura da Câmara Municipal de Gondo-mar, Fernando Paulo, foi nomeado diretor municipal da presi-dência da Câmara do Porto, a 15 de setembro.

Autarca durante 24 anos - quatro na Junta de Freguesia de Fânzeres e 20 como vereador da Câmara Municipal de Gon-domar – Fernando Paulo viu a sua in-tenção de candidatura ao município de

Gondomar ser recusada, no ano passado, por irregularidades nas assinaturas ne-cessárias à sua corrida à Câmara.

Ao Vivacidade, o agora diretor mu-nicipal do Porto explicou que “este novo cargo irá permitir continuar a servir o poder autárquico e a comunidade por-tuense.”

“A Direção Municipal da Presidência tem como função superentender alguns departamentos municipais que estão di-retamente ligados ao presidente Rui Mo-reira”, afirma ainda.

Quanto à intenção de poder repetir uma candidatura à Câmara de Gondo-mar, Fernando Paulo responde: “Esta comissão vai servir durante cinco anos, mas como é óbvio não estou impedido de exercer a minha cidadania. Há um mo-mento para lutarmos e outro para nos afastarmos. Este foi o momento de me afastar e de abraçar outros projetos de acordo com as minhas habilitações e car-reira profissional.” n

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28 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

AMB Volleyball Tour 2014Três dias dedicados ao vólei em GondomarO Multiusos de Gondomar foi, durante três dias, palco para um dois maiores eventos de voleibol ocorridos no concelho. De 4 a 7 de setembro, Miguel Maia e João Brenha, dois dos melhores voleibolistas portugueses de sempre, dinamizaram e deram nome ao AMB Volleyball Cup, pela primeira vez em Gondomar. O evento reuniu cerca de 500 atletas nacionais e estrangeiros num torneio que serviu de estágio para o início da época desportiva.

A Escola EB 2,3 de Gondomar serviu de local de acolhimento para os cerca de 500 atletas que participaram no AMB Volleyball Cup 2014, no concelho. Miguel Maia e João Brenha viram no con-celho um “local aprazível” para a continuação daquele que já é um dos maiores torneios de voleibol português e que começa a ser co-nhecido mundialmente, em Espi-nho.

Porto Volei venceu o tor-neio

No final do quarto dia, o “es-tágio” terminava e sabiam-se os vencedores. Porto Volei venceu o torneio, no escalão de seniores fe-mininos e o Leixões S. C. veio logo a seguir, alcançando o segundo lugar. A Ala de Gondomar obteve a última classificação nesta catego-ria - quarto lugar -, com o Boavista F. C. na posição acima [terceiro].

De resto ainda no vólei femi-nino, a vitória para Porto Volei calhou também aos juniores mas a equipa espanhola de Cuenca venceu no escalão de juvenis. Nos cadetes o Colégio Calvão levou o primeiro lugar e o Leixões S. C. venceu os iniciados femininos.

Nos juniores masculinos o Lei-xões também levou a melhor clas-sificação, mas nos iniciados foi o Esmoriz Ginásio Clube que se so-bressaiu. A Académica de Espinho garantia a vitória apenas para os infantis masculinos.

Modalidade “tem tradição no concelho”, refere San-dra Brandão

“Cumprimos o objetivo que era, sem dúvida, dinamizar o

desporto e a prática da moda-lidade que tem tradição no concelho, tendo como  referência a Ala N´Álvares que também participou com nove equipas”, explica ao Vivaci-dade, a vereadora do Desporto da Câ-mara Municipal de Gondomar (CMG), Sandra Brandão. “Foi um evento diferente, na medida em que cerca de 500 atle-tas nacionais e

interna-

cionais, permaneceram em Gon-domar durante quatro dias con-secutivos. Para além do convívio e partilha de experiências entre as equipas, demos a conhecer o concelho de Gondomar, tentando cumprir desta forma um dos obje-tivos que é a afirmação desportiva a nível nacional e internacional”, acrescentou ainda a autarca.

 

Torneio poderá continuar para o ano, se organização assim o quiser

“A continuidade do evento de-penderá sempre dos moldes em que nos for proposto”, esclarece a vereadora da CMG. “Dado que não foi uma organização do muni-cípio, mas sim da AMB Vólei, que nos escolheu para a realização de um evento que tem já tradição em

Espinho. Desta forma Gon-domar acolheu o tor-

neio e deu o seu apoio com a ce-dência do espa-ço e alojamen-to dos atletas”, explica Sandra Brandão. n

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> O vólei assumiu lugar de destaque no Multiusos de Gondomar de 4 a 7 de setembro

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29VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

Para além dos jogos olímpicos, que vitórias destacam de todos es-tes anos de carreira?

João Brenha (JB) - A primeira vitória foi o campeonato nacional, em 1989/1990, pela Académica de Espinho. Foi um título que marcou.

Foi o primeiro de muitos e é sem-pre especial. Depois a Top Teams Cup, pelo Sporting de Espinho, em 2000/2001, que nos trouxe até ago-ra a única vitória portuguesa numa competição europeia. E ainda as duas provas do circuito mundial, onde vencemos em 1998, na Bélgi-ca, e em 1999, na Rússia.

Miguel Maia (MM) – A mi-nha carreira é marcada por muitos momentos positivos. Obviamente que não há ninguém que não tenha momentos menos bons. Conquis-tei muitos títulos. Os campeonatos nacionais de seniores de pavilhão. Fui 15 vezes campeão nacional e também tenho títulos nacionais de jovens. Fui oito vezes campeão nacional de voleibol de praia com

o João Brenha. Ganhamos a Top Teams Cup pelo Sporting de Es-pinho e ganhámos uma etapa do circuito europeu e duas do circuito mundial. Temos êxitos mais do que suficientes para dizer que valeu a pena esta dedicação.

Depois também têm os Jogos Olímpicos para recordar...

JB - Claro. Os Jogos Olímpicos

são aquelas provas em que todos sonham em participar. O sonho comanda a vida e nós começamos a sonhar com esse momento mesmo antes de sabermos que tínhamos hipótese de ir a uns Jogos Olímpi-cos. Estivemos nessa grande com-petição e lutámos por medalhas. Infelizmente ficámos em quarto lu-gar na primeira vez e passado qua-tro anos ficámos novamente em quarto lugar, em Sidney. À terceira vez, em Atenas, ficámos em nono lugar. Hoje consideramos que foi um feito enorme mas ficou um sa-bor amargo porque estivemos mui-to perto da medalha.

MM – Foram os três Jogos Olímpicos que me marcaram. Fui porta-estandarte num dos Jogos

também [Sydney]. Marcou-me bastante estar a representar um país no maior palco desportivo do mundo. É uma coisa que nunca mais vou esquecer.

A apetência para o voleibol nas-ceu convosco e foi adquirida com os anos?

JB - Está comigo desde sempre. Pratiquei duas modalidades dos

oito aos 12 e depois dediquei-me a sério só ao vólei. Sempre gostei, já vinha de família e jogava em todos os lugares, na rua, na praia, dentro de casa.

MM – Fui sempre um amante do voleibol. A minha família foi sempre ligada à modalidade. O meu pai foi diretor da Académica de Espinho e eu vivia a 200 me-tros do pavilhão, por isso a minha vivência foi passada praticamente dentro de um pavilhão. Para além disso, pertenço a uma cidade onde praticamente toda a gente joga vo-leibol e está em contacto com a mo-dalidade.

Voleibol na vertente indoor ou praia?

JB - Já disse isto muitas vezes, acima de tudo gosto de voleibol. Mas se tivesse que optar natural-mente optava por vólei de praia porque nos deu ainda mais proje-ção.

Porque decidiram criar a acade-mia?

JB - A academia foi formada há cerca de cinco anos. Foi formada

porque somos do meio e o objeti-vo é que fosse apenas para jovens até aos 12 anos. O facto de termos filhos se calhar também nos em-purrou para este meio, de forma a podermos acompanhá-los neste primeira fase da prática da modali-dade. Mas eles estão à vontade para saírem quando quiserem porque praticar uma modalidade contra a sua vontade é a pior coisa que se pode fazer.

MM – A Academia partiu para nós também presentearmos e pro-jetarmos aquilo que nós colhemos ao longo da nossa carreira, para os mais jovens. O projeto foi crescen-do mas nunca quisemos entrar em competição e almejar escalões mais adiantados da modalidade mas sim

criar hábitos da modalidade dos seis aos 12 anos.

E os torneios surgiram depois...

JB - Sim, depois começamos a investir nestes eventos de voleibol. Em Espinho fizemos três edições, em Gondomar foi a primeira. Fa-zemo-lo com gosto porque estamos como peixe na água.

MM – Depois criamos o tor-neio AMB. Este é o quarto, primei-ro em Gondomar, e já estamos com uma projeção mundial muito boa. Tivemos 136 equipas em Espinho e já temos quem requisitasse lugar para o próximo ano, dos Estados Unidos, Brasil e México. No ano passado tivemos 42 equipas estran-geiras. É sinal que o nosso torneio tem visibilidade e é um projeto que veio para ficar. Em Gondomar, este ano tivemos cerca de 500 atle-tas com uma equipa estrangeira e atletas dos 12 anos aos 30, com os seniores femininos. Acho que as equipas estão de parabéns porque as épocas estão a começar agora e os atletas prontificaram-se a estar presentes no nosso torneio. Se a autarquia assim o entender, vamos organizar para o ano um torneio ainda melhor e dar uma grande projeção à cidade de Gondomar.

Porque decidiram vir para Gon-domar?

JB - Gondomar tem excelentes condições, com o Multiusos, e vie-mos ao concelho propor o AMB para setembro. Não temos propria-mente ligação com Gondomar mas o Multiusos está envolvido numa zona muito boa, com o Porto ao lado e o rio Douro pertinho. É uma cidade aprazível.

MM – Porque a cidade tem tradição no voleibol. Eu e o João jogamos muitos anos aqui contra a Ala de Gondomar e é um clube que respeitamos muito e ainda não tinha estado presente num torneio nosso. Até por aí estamos muito sa-tisfeitos por podermos contar com eles aqui. n

“Marcou-me bastante estar a representar um país no maior palco desportivo do mundo”À margem do AMB, o Vivacidade esteve à conversa com Miguel Maia e João Brenha. Com palmarés invejáveis, os dois atletas passaram grande parte das suas carreiras juntos e alcançaram grandes feitos na modalidade como a conquista do quarto lugar, por duas vezes, nos Jogos Olímpicos.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

> Na foto: João Brenha e Miguel Maia

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EDITAL

HASTA PÚBLICA PARA ADJUDICAÇÃO DA CONCESSÃO DO DIREITODE OCUPAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE CINCO QUIOSQUES

Carlos Alberto Silva Brás, Vereador da Câmara Municipal de Gondomar, no âmbito da delegação de competências que lhe foi conferida por despacho de 24 de Outubro de 2013, torna público, que no dia 7 de Outubro de 2014, pelas 10:30H, terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Município de Gondomar a Hasta Pública para Adjudicação da Concessão do Direito de Ocupação e Exploração de cinco quiosques.

• Quiosque Q08 – Largo do Souto, S. Cosme • Quiosque Q09 – Avenida General Humberto Delgado, S. Cosme • Quiosque Q11 – Praça da Estação – Túnel, Rio Tinto • Quiosque Q17 – Estrada Exterior da Circunvalação – S. Roque da Lameira, Rio Tinto • Quiosque Q18 – Rua do Rio Ferreira, S. Pedro da Cova

O procedimento da Hasta Pública, constituído pelo Edital, Programa do Concurso, e documentos que dele fazem parte integrante, encontram-se afixados no átrio dos Paços do Município e publicados no endereço eletrónico deste Município www.cm-gondomar.pt e encontram-se patentes para consulta no Setor do Património desta Câmara Mu-nicipal, no horário das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, onde igualmente poderão ser agendadas visitas aos lo-cais, desde a data da publicação do presente Edital até ao dia anterior da abertura do ato público da Hasta Pública.

A participação na Hasta Pública será feita, mediante a apresentação dos documentos referidos no Programa do Concurso, no dia calendarizado para a sessão.

Os esclarecimentos sobre as peças patenteadas deverão ser requeridos, por escrito, à Divisão de Aquisições e Contratação Pública, no primeiro terço do prazo fixado para a realização do ato público

Para constar, publica-se o presente edital, e outros de igual teor, que vão ser afixados nos locais do costume.

Paços do Município de Gondomar, 10 de Setembro de 2014

Por Delegação do Presidente da CâmaraO Vereador

Dr. Carlos Brás

VIVACIDADE 18/09/2014

30 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

Juventus da Triana Futebol Clube:“São 40 anos de muita luta e crescimento”Fundado a 21 de setembro de 1974, a Juventus da Triana Futebol Clube tem vindo a crescer de ano para ano. A equipa de Rio Tinto aposta cada vez mais na formação e segundo o presidente José Abreu, obteve “o melhor ano desportivo” no final da época passada.

Nos infantis foram campeões regionais, vencedores do torneio da Junta de Rio Tinto, vencedores do torneio da Câmara de Gondo-mar sem derrotas e subiram de divisão, nos juvenis foram ven-cedores da Taça da Associação Futebol do Porto e nos seniores femininos – no primeiro ano do escalão – subiram à 1ª Divisão. Para a Juventus da Triana Futebol Clube este foi “um dos melhores anos desportivos”, no ano em que a equipa comemora o 40.º aniver-sário.

“Isto começou por ser um de-sejo de garotos de rua e hoje tem um grande reconhecimento de todos. Tudo isto é fruto de mui-ta ajuda, empenho, trabalho, co-nhecimento e influências”, afirma José Abreu, presidente do clube.

Para assinalar a data a direção organizou uma gala de homena-

gem aos antigos e atuais atletas da Juventus (ver caixa) e vai realizar uma sessão solene dos 40 anos de atividade, no dia 21 de setembro, nas instalações da sede social, na Triana.

“Os sucessos desportivos aconteceram por mérito dos atle-tas e das equipas técnicas. Nós não exigimos nada a ninguém, mas claro que gostamos sempre de vencer, contudo o grande ob-

jetivo passa por manter todos os escalões em atividade e estamos a trabalhar para isso”, diz Manuel Pinto, tesoureiro da Juventus.

Mas nem só de desporto vive a coletividade. Em tempos de crise, a vertente social do clube também é relevante, sobretudo na primei-ra refeição do dia de muitos atle-tas. “Muitas crianças tomam aqui a primeira refeição do dia e nós não podemos fugir à nossa res-ponsabilidade social. Temos cada vez mais crianças nos benjamins, infantis, iniciados, juvenis, junio-res e seniores femininos, por isso temos que os tratar bem”, subli-nha José Abreu.

Na Juventus a entreajuda é grande e o espírito familiar preva-lece, com as esposas dos dirigen-tes a contribuírem para as neces-

sidades do clube. A brincadeira até já deu frutos e recentemente surgiu a criação de um grupo de zumba. “Enquanto os filhos jo-gam as mães entretêm-se com o zumba”, brinca o dirigente des-portivo.

Depois do lazer vem o traba-lho e a responsabilidade de levar bem alto o nome de Gondomar e de Rio Tinto. José Abreu conside-ra a Juventus um adversário mais temível graças às recentes con-quistas, mas põe de parte a cria-ção de um escalão sénior mascu-lino, “um passo que o clube ainda não pode assumir”.

Atualmente, o Juventus tem cerca de 100 atletas e o desejo do presidente para o futuro passa por uma melhoria das instalações do clube. n

Texto: Pedro Santos Ferreira Homenagem lembrou Manolito e referências do clube:O Pavilhão Municipal de Carreiros foi o palco escolhido pela Juventus da Triana para homenagear os antigos e atuais atletas e dirigentes da equipa, perante cerca de 200 pessoas. A gala realizou-se no dia 13 de setembro e re-cordou grandes nomes do clube, como o ex-jogador e ex-dirigente Manolito.

Portugal perde na estreiado Multiusos de GondomarNo dia 24 de agosto, a Seleção Nacional de Basquetebol somou o quinto desaire em cinco jogos de apuramento para o Euro-basket 2015, ao perder por 75-61 com a República Checa.

A formação das quinas já não tinha hi-pótese de seguir em frente no Campeonato Europeu de Basquetebol 2015 e nunca con-seguiu liderar o encontro, apesar da boa prestação de Cláudio Fonseca, que conse-guiu marcar 22 pontos e ganhar 10 ressaltos de bola.

O resultado final foi 75-61, com a Re-pública Checa a conquistar a vitória perante cerca de mil espetadores nas bancadas do pa-vilhão Multiusos de Gondomar.

Portugal fechou a sua participação na se-gunda fase de qualificação para o Eurobasket 2015 com seis derrotas em seis jogos. A for-mação liderada pelo selecionador Mário Pal-ma ficou no último lugar do Grupo E. n

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> Na foto: José Monteiro, José Abreu e Manuel Pinto compõem a direção do clube

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31VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

No dia 16 de agosto, o Salguei-ros conquistou o torneio Gondo-mar Gold Cup ao vencer o Sou-sense por 5-4, no desempate por grandes penalidades, depois do empate no tempo regulamentar.

No mesmo dia, no jogo de atri-buição do terceiro e quarto lugar, a Naval impôs-se ao Varzim, por 1-0.

A prova contou exclusivamen-

te com equipas que disputam o Campeonato Nacional de Seniores (CNS) e decorreu no estádio 1.º de Dezembro, na Foz do Sousa.

Lúcio Cunha, presidente do clube gondomarense, considerou o torneio “uma boa competição” para início de época.

“A ideia foi chamar equipas que já estiveram na 1ª Divisão Na-cional e que têm nome no quadro nacional desportivo. Era impor-tante ter equipas com impacto po-sitivo na preparação do Sousense e que atraíssem o público”, afirma o

dirigente desportivo.Sobre a próxima época, Lúcio

Cunha aponta como objetivo a manutenção no CNS, com a meta de “garantir o melhor lugar possí-vel na tabela”.

“Queremos promover a prática desportiva em Por-tugal”

Ao Vivacidade, Paulo Geisler, administrador executivo da Lu-fhtansa LGSP, entidade organi-zadora do Gondomar Gold Cup, destaca a promoção do futebol e das divisões secundárias, como um dos principais motivos para a realização da prova.

“Queremos promover a prá-

tica desportiva em Portugal. Or-ganizámos este torneio porque não queremos excluir as divisões secundárias e curiosamente con-seguimos reunir três equipas que já militaram no principal escalão do futebol português”, refere Paulo

Geisler.O administrador executivo da

LGSP admite dar continuidade ao torneio, mas pede um maior en-volvimento das instituições e co-munidade local na promoção do torneio. n

Salgueiros 08 vence 1.º Gondomar Gold CupO Sport Clube Salgueiros 08 sagrou-se vencedor do 1.º Gondomar Gold Cup, ao derrotar na final do torneio a União Desportiva Sou-sense, através do desempate por grandes penalidades. O torneio marcou o arranque da época desportiva para equipa gondomarense.

Texto: Pedro Santos Ferreira

Resultados do torneio:Final: Sousense 0 – Salgueiros 0 (4-5-após g.p.)3.º e 4.º lugar: Naval 1.º de Maio 1 – Varzim - 0

No total são 700 participantes, divididos por 42 equipas, que vão competir no 6.º Torneio Ser Soli-dário, organizado pelo Gondomar Futsal Clube em conjunto com a LGSP Sports.

Após o sucesso das edições an-teriores, Telmo Viana, presidente da direção do Gondomar Futsal Clube, espera reunir duas tonela-das de bens alimentares que serão posteriormente distribuídos pelas Instituições de Solidariedade Social de Gondomar.

“Este torneio tem para além da vertente desportiva, uma vertente

solidária, que tem tido continuida-de desde a primeira edição, realiza-

da em 2009”, recorda Telmo Viana.A competição vai decorrer até

21 de setembro nos pavilhões mu-nicipais de Gondomar. n

6.º Torneio Ser Solidáriopromove futsal por uma boa causaA 6ª edição do Torneio de Futsal Ser Solidário, teve início a 29 de agosto, no Pavilhão Municipal de Jovim.

Texto: Pedro Santos Ferreira

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> A equipa do Salgueiros 08 levou o troféu para casa

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33VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

Com data marcada para 5 de outubro, o Trail das Nozes tem já cerca de 400 atletas inscritos na prova, com mais 100 presenças ainda por confirmar.

Ao Vivacidade, Luís Perei-ra, organizador da prova, conta como tudo começou e recorda o desafio lançado por amigos, face à boa adesão conseguida em Va-longo. “Sou praticante de ‘natural running’ e faço todos os anos uma prova em Valongo que traz 1500 atletas da modalidade. Lançaram--me o desafio de organizar uma prova no meu concelho e eu acei-te. Aliei-me ao Gondomar Futsal Clube e surgiu o evento”, recorda o responsável pela organização.

Para os inscritos estão a ser

preparados dois trails distintos, um de longa distância com 23 qui-lómetros e outro de curta distância com 12 quilómetros, a par da caminhada.

“Além disso, temos o Trail dos Peque-ninos - que vai reali-zar-se no dia 4 de out u bro - dirigido aos mais jovens, de forma a incentivar a prática do desporto na n a t u r e z a”, a c r e s c e n t a

Luís.A organização está a fa-

zer a limpeza do percurso, com uma equipa formada por voluntários e amantes

da modalidade. “Como é a 1.ª edição estamos a de-

morar um pouco mais a definir

o caminho, mas os

obstácu-los, as subidas e desci-

das íngre-mes fazem parte do Trail e os atletas têm

que estar preparados para tudo”, afirma o or-

ganizador.O Trail das Nozes vai ter a

duração máxima de seis horas de prova e a partida será dada junto ao pavilhão Multiusos de Gon-domar, que é também o local de chegada. Segundo Luís Pereira, a continuidade da prova irá de-pender do sucesso da primeira

edição.O Trail das Nozes conta com a

colaboração da Câmara Municipal de Gondomar, da União de Fre-guesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, da União de Fre-guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e da União de Freguesias de Foz do Sousa e Covelo. n

Trail das Nozes já tem 500 inscritosA primeira edição do Trail das Nozes vai realizar-se no dia 5 de outubro, com partida no Multiusos de Gondomar. Luís Pereira ga-rante a qualidade da prova com o objetivo de promover Gondomar no ‘natural running’.

Texto: Pedro Santos Ferreira A fixar:

4 de outubro:10h - Corrida Trail dos Pequeninos

5 de outubro:9h - Partida Trail Longo

9h30 – Partida Trail Curto10h – Partida Mini-Trail

14h – Cerimónia Entrega de Prémios

Material obrigatório:Telemóvel;

Depósito de água (a organização não irá fornecer copos para abas-tecimento)

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34 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

Naturais de Gondomar, José Vigário e Bruno Cardoso foram os elementos da equipa EntrEscolhas - Geração D’Ouro cha-mados à seleção nacional após participação

na final nacional em Braga, entre 23 e 27 de julho.

A equipa, liderada por Jorge Martins, al-cançou o segundo lugar no ranking nacio-nal e para além de ter como elementos José Vigário e Bruno Cardoso foi constituída por Miguel Silva, Daniel Cardoso [selecionado para o México em 2012], Bruno Almeida [selecionado para a Polónia em 2013], Dio-go Balula, Igor Correia e Gabriel Silva.

Durante oito dias 64 nações e mais de 500 jogadores vão estar na América do Sul, para mostrar ao mundo as suas qualidades desportivas. O torneio vai realizar-se na Plaza de Armas, no centro de Santiago e mais de 100 mil espetadores são esperados na assistência. n

Atletas gondomarenses de futebol de ruaconvocados para o ChileJosé Vigário e Bruno Cardoso são os dois jogadores do projeto EntrEscolhas - Geração D’Ouro que foram convocados para re-presentar Portugal no 12.º Campeonato Mundial de Futebol de Rua, em Santiago, no Chile, de 19 a 26 de outubro.

Ambos em Shell de 4 sem timoneiro, os atletas gondomarenses competiram na Coupe de la Jeunesse, disputada de 1 a 3 de agosto, em Libourne, França, e alcançaram o terceiro e quarto lugar da categoria.

Ao Vivacidade, Diogo Almeida admitiu que a prestação da equipa foi boa. “Atingi-mos o primeiro objetivo a que nos propuse-

mos, que era qualificarmo-nos para as finais principais, já de si ambicioso. Sabíamos que a competição iria ser duríssima pelo que nos preparamos durante toda a época para esta prova. O apoio do nosso clube, treinadores e da Federação por um lado e dos nossos amigos e familiares por outro, foram fundamentais em todo o processo”, referiu. “O próximo objetivo são os Mundiais de Sub-23 no próximo ano e tenho como sonho competir nos Jogos Olím-picos”, acrescentou ainda o atleta.

Cláudia Pinto, também do Infante D. Hen-rique, obteve a sexta e oitava posições em Skiff.

A Coupe de la Jeunesse é uma competição destinada a atletas da categoria júnior, em que participam as seleções nacionais da maioria das potências europeias de remo olímpico, entre as quais, Grã-Bretanha, Itália, França, Holanda, Suíça, Polónia, Espanha e Áustria. n

Bronze para gondomarenses na Coupe de la JeunesseOs atletas do Clube Naval Infante D. Henrique, Diogo Almeida e Ricardo Castro, em representação da Seleção Portuguesa de Remo, conquistaram uma medalha de Bronze e um quarto lu-gar, na prova francesa da Coupe de la Jeunesse.

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Desporto

“Todos os anos fazemos uma gala de fim de época com o objetivo de entregar os prémios aos atletas de cada escalão e fazer uma festa da família Pinheirense”, começou por referir ao Vivacidade, Marco Vigário, presidente do clube. Na terceira edição da Gala do Pinheirense houve “a entrega de dois prémios por escalão, dos benjamins aos seniores”, confirmou ainda o presidente.

Segundo o membro da direção, a Gala era para ter sido realizada mais cedo mas a subida de divisão da equipa sénior alterou os planos e a cerimónia decorreu no final de agosto como incentivo à “preparação da próxima época”

Na Gala da Quinta da Azenha de Bai-

xo estiveram presentes várias entidades, entre elas a vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar, San-dra Brandão, um representante da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, um representante da Fe-deração das Coletividades e um represen-tante da Associação de Futebol do Porto.

Quanto ao próximo jogo disputado com o Boavista, o presidente Marco Vi-gário refere que a equipa “está preparada para todos os jogos”. “Somos os ‘outsiders’ deste campeonato mas esperamos sur-preender. O Boavista é uma equipa difícil, com nomes importantes no futsal e que se reforçou muito bem este ano”, explica ain-da o dirigente. n

FC Unidos Pinheirenseorganizou gala para sócios e simpatizantesCom o objetivo de homenagear os atletas, através da entrega de prémios, e de unir sócios e simpatizantes, o Futebol Clube Unidos Pinheirense dinamizou a 31 de agosto a 3ª Gala de fi-nal de época na Quinta da Azenha de Baixo, em Valbom.“Durante estes cinco anos a Casa do

FC Porto de Rio Tinto implementou-se no concelho e no norte do país. Foram cinco anos muito positivos”, começou por dizer José Rocha, presidente da associação que representa o FC Porto na freguesia.

A sessão solene do 5º aniversário da coletividade contou com a presença de Rolando Matos, da Associação Futebol do Porto, Sandra Brandão, vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar, Joaquim Figueiredo, da Junta de Baguim do Mon-te, Artur Sá Reis, da Junta de Rio Tinto, e António Frasco, ex-jogador portista e campeão europeu em 1987.

“O presidente desta casa é uma pessoa muito di-nâmica e que gosta de convi-ver, por isso foi com prazer que aceitei este con-vite. É sempre um prazer enorme estar com portistas”, disse o ex-atleta.

Por sua vez, José Rocha deixou a pro-messa de dar continuidade ao futsal, ao zumba e ao karaté, modalidades em que a coletividade tem vindo a apostar.

“Vamos continuar a ter um trabalho honesto em prol da sociedade. Sabemos que o país não atravessa uma fase positiva mas queremos ajudar quem tem mais difi-culdades”, garantiu José Rocha.

“O momento mais marcante foi ser campeão europeu”

Em entrevista ao Vivacida-de, António Frasco recordou o melhor momento vivido no FC

Porto. “Foi sem dúvida o título de campeão europeu. É um aconteci-

mento inolvidável, como o primeiro título de cam-peão nacional”, referiu o ex-jogador.

Já sem bigode, imagem de marca

do atleta, Antó-nio Frasco aposta numa boa época portista com “tí-

tulos em todas as provas”. n

Casa FC Porto de Rio Tinto festejou 5.º aniversário com António Frasco

A Casa do FC Porto de Rio Tinto celebrou o 5.º aniversário no dia 19 de agosto, com António Frasco como convidado es-pecial. O ex-campeão europeu pelo FC Porto, congratulou a coletividade pelo trabalho prestado ao clube.

Com o objetivo de “revolucionar o con-ceito da prática desportiva em circuitos ci-tadinos, juntando o aspecto cultural das fre-guesias envolventes ao desporto e contando com a boa disposição e a energia de todos os participantes”, a Corrida da República vai unir, a 5 de outubro, as freguesias de Rio Tin-to, Fânzeres e S. Cosme, com uma corrida de 10 quilómetros ou caminhada de cinco, ten-do como pano de fundo a avenida da Condu-ta e as principais artérias destas localidades.

A organização fica a cargo das juntas envolventes e da empresa EventSports. Ao

Vivacidade, o presidente da União das Fre-guesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, José António Macedo, referiu que a iniciativa “vai dar à população das seis fre-guesias a oportunidade de caminhar e correr, num dia muito importante, o 5 de outubro.”

Já Carlos Ferreira, da EventSports, pro-mete para o dia “muita animação com um gi-násio envolvido, animadores para as crianças e muito mais.” “Outra qualidade desta prova é o facto de termos conseguido juntar três par-tidos políticos distintos na organização do evento e no dia da República”, acrescentou. n

Corrida da Repúblicaespera 1300 participantes a 5 de outubroA poucos dias de se concretizar, a Corrida da República - que irá decorrer em Rio Tinto, Fânzeres e S. Cosme – reúne algu-mas centenas de inscritos mas ambiciona chegar aos 1300.

> António Frasco, ex-jogador do FC Porto

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36 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Desporto

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1011121314151617181920

EquipaS. MartinhoAliança de GandraValadares de GaiaLeçaGensVila MeãSC Rio TintoRebordosaOliv. DouroVarzim BAD GrijóUD ValonguensePerafitaSerzedoLixaPadroenseParedesAliados de LordeloCandalS. Pedro da Cova

Pontos97665555554443332000

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10

EquipaSC CoimbrõesSalgueiros 08GondomarCinfãesLusitânia LourosaSobradoSousenseSp. EspinhoFC Pedras RubrasMoimenta da Beira

Pontos9776644000

Campeonato Nacional de Séniores - Série C

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

Próximos JogosJornada 421 SetembroSobrado - GondomarSousense - Lusitânia Lourosa

Próximos JogosJornada 421 SetembroParedes - GensSC Rio Tinto - PerafitaOliv. Douro - S. Pedro da Cova

Tabela Classificativade Futebol/Futsal

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1011121314

EquipaSC BragaSportingPóvoa FutsalModicusBenficaBurinhosaCascaisLeões Porto SalvioBoavistaAD FundãoUnidos PinheirenseBelenensesRio AveSL Olivais

Pontos33333330000000

Liga SportZone - Futsal

Próximos JogosJornada 220 SetembroBoavista - Unidos Pinheirense

Ex-ciclista Paulo Ferreira criaAssociação Gondomar Bike TeamCom o objetivo de promover a prática do ciclismo no concelho, o ex-ciclista Paulo Ferreira fundou a 18 de agosto a Associação Gondomar Bike Team, um sonho tornado realidade.

À saída do Cartório Notarial de Rio Tinto, Paulo Ferreira, ex-ci-clista e chefe de fila da Barbot, era um homem notoriamente satisfei-to pelo concretizar de um sonho.

“Hoje é um grande dia e o meu sonho foi finalmente concretiza-do. Nem consegui dormir, mas agora a escritura já foi feita e pos-so divulgar que a coletividade vai chamar-se Associação Gondomar Bike Team (AGBT)”, disse o pre-sidente da recém-criada entidade.

A AGBT tem como objetivo a promoção do desporto, com a for-mação de uma equipa de spin bike e outras modalidades relacionadas com o ciclismo.

“Em setembro também va-mos ter novidades sobre as ins-crições para os grupos de atle-tismo e para as caminhadas, práticas que também queremos implementar na associação”, re-

fere Paulo Ferreira.No entanto, o ex-ciclista não

assume os louros da formação da coletividade e sublinha o papel da equipa que sempre o acompanhou no projeto. “O meu nome serve

apenas para promover a associa-ção, mas o objetivo é promover o ciclismo com a organização de vá-rios eventos”, conclui.

A AGBT inaugura o site na In-ternet no dia 19 de setembro. n

Texto: Pedro Santos Ferreira

Iuri Leitão vence 46.º Grande Prémio de Ciclismo do TaralhãoA Avenida da Conduta voltou a acolher o 46.º Grande Prémio de Ciclismo do Taralhão. No dia 7 de setembro, ciclistas de diversas categorias juntaram-se num saudável espírito competitivo que reuniu inúmeros adeptos da modalidade.

O 46.º Grande Prémio de Ci-clismo do Taralhão juntou centenas de espetadores e amantes da moda-lidade com muita animação e emo-ção à mistura.

Pelas 9h30 começaram as eta-pas da Escola de Formação, deixan-do para a parte da tarde as provas mais aguardadas. Após o almoço iniciou-se a prova de cadetes, pelas 15h, e hora e meia depois começou a prova de maior impacto - o 1.º Grande Prémio Internacional de Juniores, competição iniciada no dia 5 de setembro em Valongo.

A prova atraiu a atenção do pú-blico que vibrou do início ao fim, incentivando os ciclistas durante as doze voltas do percurso.

Na categoria de cadetes, o ven-

cedor do 46.º Grande Prémio de Ciclismo do Taralhão foi Iuri Lei-tão, da equipa do Santa Marta, con-quistando a ambicionada camisola amarela. O 1.º Grande Prémio In-ternacional de Juniores teve como vencedor Rui Oliveira, da equipa

da Bairrada, que teve o privilégio de vestir a camisola amarela, en-tregue por Joaquim Leão, primeiro vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta.

A organização do evento agra-deceu a presença de todos, con-

gratulou os ciclistas e declarou que a prova correu de acordo com as expectativas. Seguiu-se a cerimó-nia da entrega dos prémios aos ci-clistas de diferentes categorias que competiram em Gondomar, no 46.º Grande Prémio de Ciclismo do Ta-ralhão.

Entre o público estava Vanessa Fernandes, atleta de triatlo galar-doada internacionalmente com uma medalha de prata olímpica e com vitórias em Campeonatos do Mundo e da Europa. A atleta real-çou o apoio demonstrado às inicia-tivas de ciclismo, organizadas por entidades que suportam a modali-dade.

Vanessa Fernandes confirmou que não é a primeira vez que se en-contrava em Gondomar para assis-tir ao Grande Prémio de Ciclismo do Taralhão e congratulou todos os participantes. n

Texto: José Pedro Oliveira

> A escritura da associação foi feita no Cartório Notarial de Rio Tinto

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IBERTEC: empresa baguinense de telecomunicações e eletricidade pondera expansão em 2015Fundada em 2009, por Armando Ferreira Freire, a IBERTEC tornou-se marca registada da empresa familiar Armando Ferreira Freire e Filho LDA., sociedade com 45 anos. Com um trabalho focado na área das telecomunicações e eletricidade, os responsáveis pela empresa admitem “mudar de instalações” já no próximo ano.

Sediada em Baguim do Monte, onde mantém as suas instalações próprias (balcão e armazém), a IBERTEC desenvolve, projeta e dis-tribui serviços elétricos e de teleco-municações para todo o país. Entre os principais exemplos do trabalho desta empresa baguinense encon-tram-se os antigos estabelecimen-tos Feira Nova, que deram origem às lojas Pingo Doce, a construção de mais de 100 estabelecimentos de norte a sul, a instalação elétrica das lojas Rádio Popular e do Museu do F. C. Porto.

Para Armando Ferreira Freire, fundador da IBERTEC, o cresci-mento da empresa foi natural e fru-to do acompanhamento da inova-ção na área das telecomunicações. “Já trabalhava desde os 14 anos na construção civil e aos 17 anos resol-vi criar a Armando Ferreira Freire & Filho LDA. Desde então temos vindo a acompanhar a evolução do mercado em que operamos, com uma grande taxa de sucesso”, afir-ma o responsável.

Para João Freire, filho e sócio, o segredo da empresa é a capacidade de não interferir com o trabalho dos fornecedores. “Trabalhamos sempre com fibra ótica, sistemas antifurto, equipamentos wi-fi e sistemas de segurança electrónica,

mas nunca vendemos diretamente ao público porque não queremos interferir com o trabalho dos nos-sos clientes e dos eletricistas”, expli-ca ao Vivacidade.

A IBERTEC é também respon-sável pela instalação de sistemas de segurança elétrica e dispõe de tec-nologia capaz de realizar diagnósti-cos e resolver problemas relaciona-dos com a fibra ótica, material com que trabalha há vários anos.

“O nosso objetivo é satisfazer os clientes de forma a que nos re-comendem e procuramos sempre apresentar as melhores soluções

preço/qualidade, com base nas ne-cessidades que nos apresentam”, ga-rante João Freire.

A empresa está a ser muito pro-curada desde julho e nos últimos três anos registou um crescimento anual na ordem dos 7%. Atualmen-te, o setor da eletricidade corres-ponde a 25% do trabalho da em-presa, mas segundo João Freire, o setor das telecomunicações está em “claro crescimento”.

De uma loja online a um es-paço novo

A IBERTEC começou por ser uma loja online que vendia equi-pamentos de sistemas de som do-méstico e profissional, rádios, TV’s

satélite e outros produtos a preços acessíveis. “Temos boas vendas na loja online porque a compra é fei-ta através do serviço PayPal, com muita segurança. Quem não estiver familiarizado com o PayPal pode pagar por transferência bancária”, diz João Freire.

Pai e filho prometem a continui-dade da loja online e ambicionam a aquisição de novas instalações em 2015. “A ideia é fazer do nosso es-paço em Baguim [na Travessa do Campinho, junto à Rua D. António Castro Meireles] um showroom e abrir um novo espaço porque este já está a tornar-se pequeno para a nossa dimensão”, conclui Armando Ferreira Freire. n

37VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Empresas & Negócios

> Na foto: João Freire e Armando Ferreira Freire, sócios-gerentes da empresa IBERTEC

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38 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Empresas & Negócios

Casimiro Pereira iniciou a sua carreira profissional como indus-trial em 1978. Estava criada a sua primeira empresa, uma fábrica de estores, em Gondomar. Mais tar-de, passou também pelo ramo da venda na construção civil e abriu no concelho um salão de cabelei-reiro. Fora do seu ramo, a quími-ca, abriu também uma empresa de eletrónica – segurança, vigilância e incêndios – e, em 2005, apostou no seu mais recente projeto e in-vestiu mais de um milhão de euros na Gondolândia Park, no número 670 da rua da Cal, em S. Cosme. No mesmo recinto, criou uma nova valência com o centro hípico e mais recentemente apostou no

Zumba.“Tive a ideia do Zumba aten-

dendo a que a situação económica no país está cada vez mais difícil e as festas também têm diminuído. Temos que rentabilizar o espaço. O Zumba está na moda e deci-di investir. Se correr bem, estou já a pensar noutras coisas para ocupar os restantes dias que vão ficar livres”, conta ao Vivacidade o proprietário. “A aula de lança-mento é a 19 de setembro, às 21h, e é gratuita. Haverá uma instrutora permanente e o preço será de três euros por aula. Contudo, haverá descontos para quem vier com mais frequência e se inscrever”, acrescenta Casimiro Pereira.

Diversão em 1400 metros quadrados

“É o maior parque do norte de Portugal”, garante o empresá-rio. “Em Gondomar, não havia

nenhum e tive a coragem de fazer este grande investimento”, conta Casimiro.

A aposta é na diferença e por isso as festas de aniversário e tem-pos livres – para crianças dos 6 aos 12 – têm direito ao insuflável, par-que infantil, carrinhos de diversão, campo de jogos e passeio a cavalo.

Para além disso, o espaço está disponível também para adultos que queiram alugá-lo à noite para jantares. “A ideia é que possam levar os filhos e deixá-los brincar enquanto jantam”, refere Casimiro Pereira.

O Centro Hípico já trouxe vá-rias vitórias à casa com excelentes resultados na equitação.

Empresário de Gondomar investe em parque de diversões Gondolândia Park adiciona o Zumba às festas de aniversário e equitaçãoAbriu em 2006 pelas mãos de Casimiro Pereira. A Gondolândia Park é o mais recente projeto do empresário de Valbom e oferece a quem o visita um parque infantil com insufláveis, campo de jogos, trampolins e passeio a cavalo. A última novidade – para os pais - é o Zumba que começa já a 19 de setembro com uma aula de lançamento gratuita.

‘A Fisga’Há 25 anos no percurso de um ensino de qualidadeManuel Garcia e Célia Nóbrega, proprietários, ainda se recordam de quando o Infantário ‘A Fisga’ nasceu junto à estação de caminhos-de-ferro de Rio Tinto. 10 anos depois, o número 555 da rua da Ferraria viu nascer aquele que é um dos principais equi-pamentos do concelho com creche, jardim de infância e sala de estudo.

“Os 25 anos são uma data muito importante para o nosso trabalho, so-bretudo em termos pedagógicos. Este projeto educativo tem como base a família e esta interligação que é crucial para o desenvolvimento da criança. Por ser uma data muito significativa para nós, quere-mos partilhá-la com toda a comunidade e com todos aqueles que já fizeram parte da nossa instituição”, explica ao Vivacidade Célia Nóbre-ga. Ao seu lado, Manuel Garcia gere também o futuro da ‘Fisga’. “Esta data mar-ca o início de uma nova etapa. Vamos fazer os possíveis para conti-nuar o trabalho educativo que temos feito até hoje. Além disso procuramos

desenvolver a instituição com uma aposta na inovação para benefício das nossas crianças”, refere o proprietário.

Para a comemoração do quar-to de século de história, o infantário

preparou um programa especial. No dia 1 de setem-

bro, crianças, pais e amigos da ‘Fisga’

tiveram direito a um momento de animação ao final da tarde

com música e bolo. Mas a festa não ter-

minou, garante ao Viva-cidade Célia Nóbrega.

“Temos agendados alguns eventos ao lon-

go do ano. Em outubro realiza-se “A Fisga em

Festa”, para darmos a conhecer as

nossas va-lências. Estamos

também a agendar uma ceia de natal com adultos que frequentaram esta instituição. Vamos também tentar fazer uma exposição alusiva aos 25 anos”, conta.

Com creche para os mais peque-nos, jardim de infância para ajudar na transição das crianças ao 1.º ciclo do ensino básico e sala de estudo até ao 9.º ano de escolaridade com o com-plemento de ajuda nos exames, a ‘Fis-ga’ oferece apoio para todas as idades.

“O nosso sucesso é fruto da nossa

dedicação ao trabalho”, indica Ma-nuel Garcia que garante personaliza-ção na aprendizagem. “Os ritmos de aprendizagem não são todos iguais e existem sempre algumas dificuldades para colmatar”, explica.

“Há uma entrega total de todos os elementos desta instituição. A entre-ga, o afeto e o carinho são os aspetos mais importantes do nosso trabalho”, finaliza a diretora pedagógica Célia Nóbrega. n

> Na foto: Célia Nóbrega e Manuel Garcia

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Opinião: Vozes da Assembleia da República

39VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Ao longo das próximas semanas, são milhares os jovens que irão iniciar a sua carreira académica, no Ensino Su-perior. É uma nova etapa das suas vidas que os conduzirá à realização de um sonho que é o seu curso. Porém, muitos temem pela “praxe” nessas instituições dados os acontecimentos, num passado recente, neste âmbito, que em nada abo-naram o verdadeiro sentido da “Praxe Académica”. Dando seguimento a esta Recomendação e sensível a esta pro-blemática, o Ministério da Educação e Ciência, através da Secretaria de Estado do Ensino Superior elaborou um memo-rando onde recomenda às instituições do Ensino Superior a inclusão nos regu-lamentos disciplinares e/ou de estudan-tes algumas normas que visem algumas condutas que podem ser punidas pelas leis criminais e civis vigentes. Dada a pertinência do tema irei transcrever al-

gumas dessas normas, que servirão, cer-tamente, de informação/ esclarecimento ao leitor, que são as seguintes: “- O estu-dante tem o dever de não praticar qual-quer ato de violência ou coação física ou psicológica sobre outros estudantes, seja em que âmbito for; - É Infração discipli-nar o comportamento do estudante, por ação ou omissão, que implique a práti-ca de atos de violência ou coação física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no âmbito das praxes académicas; - Nenhum estudante pode ser obrigado a participar em qualquer ato de praxe académica contra a sua vontade, cabendo a toda a comunida-de académica a obrigação de velar pelo cumprimento desta norma, de que lhe deverá ser dado conhecimento, no ato da sua inscrição. - Os atos designados por praxe académica não podem, em caso algum, revestir natureza vexatória

ou de ofensa de natureza física ou mo-ral dos participantes ou de quaisquer outras pessoas, nem podem prejudicar o normal funcionamento da instituição, nomeadamente impedir ou dificultar a ida dos estudantes às aulas ou perturbar a sua participação nas demais atividades escolares; -Aos estudantes que prati-quem atos de manifesta violência física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das praxes académicas, deverá ser instaurado o devido procedimento disciplinar. - A definição de regras para que o período de praxes académicas não afete o regular

funcionamento do ano letivo; - A promoção de coordenação entre os dirigentes das instituições de ensino superior e as associações académicas e de estudantes … para conhecimento do plano previsto e recomendações de atuação, clarificação de procedimentos

e precaução de situações abusivas; - A assunção de um papel ativo por parte do Provedor do Estudante e dos gabinetes de apoio ao estudante de cada institui-ção na preparação da integração dos no-vos … - O desenvolvimento de instru-mentos que promovam a divulgação de informação sobre a questão da praxe nos meios estudantis onde seja clarificada a não obrigatoriedade de participação na praxe.” Para além, destas recomenda-ções o Ministério da Educação e Ciência criou um endereço de correio eletrónico ([email protected]) onde os abusos ocorridos no âmbito das ativida-des de praxe devem ser denunciados. É relevante realçar a ação do Ministério da Educação e Ciência por este documento que visa não só informar mas também responsabilizar todos os agentes interve-nientes na “Praxe Académica” incluindo as Instituições do Ensino Superior. n

Dia 28 de Setembro, os militantes e aqueles que se quiseram inscrever como simpatizantes do PS vão decidir quem será indicado, em 2015, para ocupar o cargo de primeiro-ministro. O lançamento deste processo, pio-neiro na democracia portuguesa, de realização de eleições primárias para seleção de titulares de cargos políti-cos, tem gerado a mais viva curiosi-dade e até polémica. É evidente que este não é um caminho novo. Com diferentes cambiantes, tem sido ex-perimentado, ao longo dos anos, em diferentes países. Entendo que este processo está marcado por algumas entorses que advêm, essencialmente: da inadaptação em relação à estru-

tura do sistema político nacional e da falta de inserção nos estatutos do Partido. Para lá disso, um projeto com este grau de complexidade aconselha a mais tempo de maturação. No en-tanto, o facto de o número de cida-dãos inscritos como simpatizantes ter ultrapassado o número de militantes é um dado importante e que mere-ce ser sublinhado. Sobretudo, tendo em atenção a nossa tradição de fraca participação cívica. Se, daqui para a frente, não surgirem grandes proble-mas e o processo for concluído com o grau de transparência exigível, estou certa que acabará por ser inscrito nos estatutos do PS e entendo que o seu âmbito de aplicação deve ser alargado

à seleção para candidaturas a outros cargos. Encerrado o período de ins-crição de simpatizantes e conhecidos os programas apresentados pelos dois candidatos resta a cada um de nós de-cidir em qual dos dois candidatos vai votar. Eu já fiz a minha opção. Como sabem, já a fiz há muito tempo. Portu-gal e a Europa precisam de um novo ciclo político capaz de inverter a rota de declínio a que os excessos de aus-teridade nos conduziram e isso só é possível, a meu ver, com o regresso do primado da política o que implica o regresso dos grandes políticos ao cen-tro das decisões. É por isso que apoio António Costa. Porque reconheço nele o perfil de um grande político

com a visão estratégica, a coragem e a determinação capazes de no plano interno e externo romper o cerco do pensamento dominante e recolocar o país na rota do desenvolvimento, devolvendo a esperança aos portu-gueses. Votarei, ainda, entre outras razões, em António Costa, porque num momento difícil, em que o PS evidenciava falta de capacidade para se afirmar como uma alternativa cre-dível, teve a coragem de, com grande lealdade partidária e apego patriótico, abdicar do conforto do seu cargo de autarca e disponibilizar-se para en-frentar o combate eleitoral que, em 2015, nos há-de trazer uma nova maioria e um novo governo. n

As Praxes Académicas

O PS e as Primárias

Margarida AlmeidaPSD

Isabel SantosPS

O mês de setembro é um mês de regresso à atividade política. Entre a Festa do Avante, universidades de verão, comícios vários e a abertura do Parlamento, os partidos e o go-verno voltam ao ativo para mais um ano político. Este ano promete. Vem aí um Orçamento em que muitos colocam as expectativas - depois da saída da troika e o fim do Programa de Assistência Financeira. É o tem-po do governo colocar em cima da mesa as suas prioridades num tempo em que já não estamos sob a tutela

da troika mas com certeza que con-tinuamos a enfrentar importantes desafios. O país não pode voltar aos despesismos e endividamentos do passado, mas decerto que também facilmente se vê que a atual carga fiscal não pode continuar assim ele-vada. Em cerca de um mês já sabe-remos o que o governo propõe para 2015. 2015, claro, será ano eleitoral. Dificilmente há um ano alguém acharia plausível que os partidos do governo poderiam ambicionar dis-putar a vitória nestas eleições. Hoje

em dia diria que esse cenário já não parece tão distante. Isso acontece por vários fatores, nomeadamente o terminar positivo do programa de assistência mas também da re-cuperação económica e da redução constante do desemprego. Por outro lado, o Partido Socialista não tem propriamente dado uma impressão de união ou sequer preparação para o combate eleitoral, embrenhado que está na luta interna – esta fica-rá resolvida nas próximas semanas, veremos se para o bem ou mal do

maior partido da oposição. No fim desta disputa o país começará a pen-sar a sério em eleições. Prevê-se um ano de intensa disputa, não faltarão episódios de interesse, certamente. Se o governo souber colocar a tó-nica nas políticas que o distinguem do Partido Socialista, e que estão no DNA dos partidos da maioria, tudo fica em aberto. Falamos de cresci-mento económico pelo incentivo à economia privada, com menos im-postos e menos estado. Venha pois o ano político 2014-2015! n

Reentre

Michael SeufertCDS-PP

Decorreu a 5, 6 e 7 de Setembro a Festa do Avante!, maior iniciativa político-cultural realizada no país, festa de Abril e espelho dos valores que o PCP defende e cuja realidade atual testemunha a sua atualidade e justeza. Num momento em que são cada vez mais notórias as desastrosas consequências das opções políticas de sucessivos governos PS, PSD e CDS, a Festa do Avante!, espaço de convívio, amizade e solidariedade, é também espaço de denúncia das políticas de di-reita e de afirmação de uma alternativa patriótica e de esquerda, que rompa com este caminho de ruína nacional e abismo económico e social, assumin-

do, firmemente, a defesa dos interes-ses e direitos dos trabalhadores e do povo e da soberania e independência nacionais. Foi neste quadro que o PCP anunciou o lançamento de uma ação nacional de afirmação política, com início este mês e sob o lema “A Força do Povo, por um Portugal com futuro - uma política e um governo patrióti-cos e de esquerda”. Esta ação apresenta os vetores fundamentais de uma polí-tica patriótica e de esquerda: renego-ciação da dívida; recuperação para o controlo público de setores e empresas estratégicas, designadamente o setor financeiro; promoção e valorização da produção nacional, em conjunto com

a valorização dos salários e rendimen-tos dos trabalhadores e do povo e o respeito pelos direitos sociais e labo-rais; defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado; implemen-tação de uma política fiscal que tribute fortemente os rendimentos do grande capital, os lucros e dividendos e a espe-culação financeira, reduzindo a carga fiscal sobre os rendimentos dos traba-lhadores e das micro, pequenas e mé-dias empresas; rejeição da submissão às imposições do Euro e da União Eu-ropeia. Esta é uma ação nacional que confia no Povo português para, através da sua luta e intervenção, inverter o rumo de desastre imposto por PS, PSD

e CDS - aliados do grande capital e da banca, que nunca hesitaram no ataque aos direitos dos trabalhadores, dos re-formados e pensionistas, dos jovens, das mulheres, quando implementam políticas de destruição de emprego e da produção nacional, de desmantela-mento de serviços públicos e entregam a soberania e independência nacionais à troika estrangeira. Assim se afirma a existência de uma política alternati-va, ao serviço dos trabalhadores e do Povo, na defesa dos seus interesses e direitos, garantindo o cumprimento da Constituição da República Portu-guesa e traçando um caminho que cumpra os valores de Abril. n

A Força do Povo, por um Portugal com futuro

Diana FerreiraPCP

> Na foto: Célia Nóbrega e Manuel Garcia

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A justiça volta a dar que falar e pelos piores motivos. De facto, face á situação da justiça em Por-tugal, marcada pela morosidade e onde inundam as pendências pro-cessuais, exigia-se que o Governo assumisse como tarefa fundamen-tal a construção de um sistema de justiça mais célere, mais eficiente e sobretudo mais acessível aos ci-dadãos. Mas o Governo acabou por fazer exatamente o contrário. Co-meçou por aumentar o valor das custas judiciais, negando a milha-res de cidadãos, o acesso à justiça, que é obrigação do Governo garan-tir. Depois encerrou dezenas de tri-bunais, afastando ainda mais a jus-tiça dos cidadãos e transformando

o acesso à justiça numa verdadeira miragem para muitas pessoas. Mas o pior estava para vir. O Gover-no encerrou dezenas de tribunais sem tomar as medidas necessárias com vista a assegurar o normal funcionamento dos tribunais e o resultado desta irresponsabilidade está, agora, à vista de todos. Com a entrada em vigor do novo mapa judiciário instalou-se o caos na justiça. A irresponsabilidade do Governo face á inoperacionalidade da plataforma eletrónica Citius pa-ralisou os tribunais e os atos pro-cessuais acumulam-se assustadora-mente. Há noticias que dão conta do desaparecimento eletrónico de processos, do desaparecimento de

apensos de processos principais, de troca de testemunhas entre proces-sos do mesmo mandatário, de iden-tificação errada das partes. Há de tudo, menos justiça, nesta teimosia irresponsável do Governo. Mas o mais espantoso é que o Governo já sabia que o Citius dava proble-mas. O Governo já há muito sabia que o Citius chegou a ser conside-rado obsoleto e que portanto com a entrada em vigor do novo mapa judiciário, os problemas agravar--se-iam. Tanto sabia, que no Plano da Reforma da Justiça, o Governo anunciou uma nova Plataforma que incluía o Sistema Informático dos Tribunais. O Governo até fez publicar uma Portaria em 2011,

através da qual criou um Grupo de Trabalho para a criação do Sistema Informático dos Tribunais, que se pretendia pudesse substituir a pla-taforma Citius, mas pelos vistos essa Comissão apenas foi criada “para Troika ver”, porque não se conhece nem trabalho nem resulta-dos desse Grupo de Trabalho. Uma reforma com esta dimensão teria de dispor de um sistema informá-tico capaz de fazer face ao alcance das mudanças que o Governo in-sistiu em por em prática no inicio de Setembro. Mas a teimosia e a irresponsabilidade do Governo foi de tal ordem que, agora, temos os tribunais e a justiça num verdadei-ro “estado de sítio”. n

O Citius e o “estado de sítio” da justiça

Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal

Na última reunião da Assem-bleia Municipal, o Executivo foi questionado acerca da morosidade do processo de remoção de cobertu-ras de painéis de fibrocimento.

A sociedade está já bem alertada para as ameaças à saúde pública do contacto com o amianto, presente neste material de construção. No en-tanto, penso ser necessária uma sen-sibilização sobre o processo da sua remoção, uma vez que este obedece a critérios técnicos e legais muito rigorosos, pelo que nem a Câmara nem o cidadão o podem executar sem o devido conhecimento e, prin-cipalmente, com pressa.

Antes de qualquer trabalho, deverá ser comunicada a intenção

à Autoridade para as Condições de Trabalho, sendo que o início dos mesmos fica condicionado à auto-rização desta entidade. De referir ainda, que apenas empresas devi-damente licenciadas e credenciadas para o efeito podem executar a re-moção.

A metodologia utilizada deve eliminar (quando possível) ou mini-mizar a emissão de fibras de amianto para o ambiente de trabalho e zonas envolventes. Isto significa que, ao longo do processo de remoção, os índices de emissão têm que ser mo-nitorizados várias vezes ao dia.

As certificações de segurança obrigam ainda a regras apertadas para os próprios trabalhadores,

que deverão usar fatos de proteção descartáveis, de costuras e tecidos anti-estáticos, máscara de proteção, luvas que cubram totalmente a pele, e botas antiderrapantes sobre o fato. Todos os elementos devem ser sela-dos com fita adesiva, e só podem ser retirados em cabines de descontami-nação.

O material resultante da re-moção deve ser guardado em bol-sas estanques, seladas, e levado em transporte adequado para centro de eliminação e tratamento autorizado.

Este processo tem a duração legal de um máximo de oito horas diárias, e repete-se em cada dia de trabalho.

Com base na legislação de 2011,

cabe às entidades que gerem cada edifício onde ainda se encontra pre-sente fibrocimento, agendar a sua remoção. Com a indicação do Mi-nistério da Educação, o Executivo da nossa Câmara Municipal iniciou já este processo, estando a cumprir todas as regras e as boas práticas inerentes.

Não é, como se viu, um processo célere, e por essa razão não se pode espectar que seja resolvido num curto espaço de tempo, atropelando as regras e a legislação aplicável. O importante é ter sido iniciado, es-tar cabimentado e agendado todo o restante trabalho, sendo que num futuro próximo Gondomar não terá fibrocimento nas suas escolas. n

Esclarecimento sobre remoção de Fibrocimento

Joana ResendePS

40 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

José Luís FerreiraPEV

Catarina MartinsBE

Setembro, mês de início de novo ano escolar e judicial, mostra-nos o estado do país. Este setembro, que marca ainda o início da última sessão legislativa deste governo, é também mês de balanço. E o país com que nos confrontamos neste Setembro revela como Portugal mudou nos úl-timos três anos. O país agoniza, sem investimento, com exportações que não conseguem superar importações, cada vez com menos capacidade pro-dutiva e menos emprego. A economia do país produz hoje tanta riqueza como em 2003, mas paga as contas do dia-a-dia com os preços (muito mais altos) de 2014. É um país mais pobre, com menos gente, mais endividado e mais desigual. As privatizações de

setores estratégicos e monopólios retiraram ao país poder de decisão e empobreceram toda a população. Um exemplo de como a economia dita competitiva das privatizações, onde iriamos pagar menos pelo mesmo, é um embuste: Alguém viu a fatura da luz descer? Aumentou mais de 30% em três anos. As privatizações, da eletricidade aos aeroportos, passando pelos CTT, têm sido um crime econó-mico contra o interesse nacional. Os serviços públicos estão a viver uma situação de rutura. O SNS com falta aguda de médicos e enfermeiros, no-tícias da emergência médica que che-ga mesmo a faltar fatalmente, listas de espera que se acumulam, acesso cada vez mais caro a consultas, exames e

medicamentos. No início do ano le-tivo, são as escolas em contentores, os alunos ainda sem professores, as co-locações de professores envoltas em erros e absurdos. Na justiça, os tribu-nais, como as escolas, são hoje menos e mais distantes, e até o programa informático rebentou pelas costuras. A segurança social responde cada vez menos, deixando ao abandono idosos pobres, desempregados, crianças e jo-vens. E a maior alteração, e a que mais fundo ataca a liberdade e a democra-cia: a precariedade laboral como nor-ma. Alteraram o código do trabalho e salários, como se o trabalho fosse uma esmola e não um direito, com o desemprego para tantos e tantos enquanto quem tem trabalho tra-

balha cada vez mais dias por menos dinheiro. A contratação coletiva está de rastos, apenas um em cada vinte trabalhadores está abrangido pela solidez de um acordo que lhe garanta os seus direitos. Enquanto isso mais um grupo financeiro colapsou e mais uma vez o governo estendeu a mão para pagar os prejuízos. Também o caso BES nos traz alguma coisa neste setembro: a certeza que afinal sempre há recursos públicos. Que nada teria de ser como foi. Basta de pagar os desmandos do setor financeiro nem podemos mais tolerar que os senho-res da finança decidam a vida do país. Setembro é um mês de recomeços. Que este seja de juntar forças para re-construir o que foi destruído. n

Setembro

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António ValpaçosCDU

Como vem sendo hábito desde há trinta e oito anos, a Festa deste ano foi o que se esperava que fosse e mais do que isso. Mais do que isso, porque os seus construtores, os mi-litantes e simpatizantes comunistas, são protagonistas de uma criativi-dade e um entusiasmo inesgotáveis. Mais do que isso, porque Abril, os seus valores e as suas conquistas, e a luminosidade que irradiam, cons-tituem uma componente básica da Festa – da Festa que nasceu com a Revolução e que, desde a sua primei-ra edição, se afirmou como a Festa de Abril.

A  Festa do Avante! deste ano voltou a ser a maior realização po-lítico-cultural e de massas do nosso

País e uma grande demonstração da capacidade de organização e reali-zação do Partido Comunista Portu-guês (PCP). Foi a festa do Partido da classe operária e de todos os traba-lhadores, mas também das classes e camadas antimonopolistas, a festa do povo, dos democratas e patriotas, da juventude, da luta, do futuro com Abril.

Percebe-se que a Festa do Avan-te! incomode e desagrade ao chefes do grande capital – e, por arrasto de trela, aos seus «cães de guarda» que, na generalidade da comunicação so-cial, a silenciam ou menorizam crite-riosamente: a Festa é alegria, é vida, é cultura, é solidariedade, é fraterni-dade, é esperança, é confiança e cer-

teza na luta por um futuro livre da exploração e da opressão capitalista, ou seja, é tudo o que eles odeiam e abominam.

Percebe-se que a Festa do Avan-te! incomode muito uma vez que foram milhares e milhares de pes-soas presentes no comício de encer-ramento da Festa! que ali estavam para ouvir a opinião do PCP sobre a situação dramática criada pela po-lítica das  troikas  aos trabalhadores, ao povo e ao País; e que ali ouviram a crítica certeira às muitas e mui-to graves malfeitorias todos os dias anunciadas pelo Governo e que, no que respeita às últimas, outra coisa não são do que o prosseguimento do roubo a quem trabalha para dar

a quem nada faz; a continuação e a perpetuação do roubo de subsídios, pensões e reformas; a transferência direta do dinheiro dos trabalhadores para os cofres do grande capital – e que ali ouviram o PCP dizer-lhes que com a luta é possível derrotar esta política de terrorismo social e que, por isso, a luta é necessária e vale a pena.

A Festa do Avante! foi a viva de-monstração de que os partidos não são todos iguais. Da nossa parte prosseguiremos na luta pela ruptura com o rumo de desastre nacional que tem sido seguido, para construirmos um Portugal com futuro baseado nos valores de Abril. n

Não há Festa como esta!

Rui NóvoaBE

Entre janeiro e julho deste ano, as vendas de bens ao exterior quase estagnaram, as importações tam-bém desaceleraram, mas a um ritmo manifestamente inferior, conforme revelam os dados pelo Instituto Na-cional de Estatística (INE)

No total, as exportações soma-ram 28.331 milhões de euros, o que representa um saldo negativo de 5.949 milhões de euros.

O défice da balança de bens aumentou cerca de mil milhões de euros comparativamente aos pri-meiros sete meses do ano passado

como se pode constatar num artigo do Jornal Público.

Se tivermos em conta o trimes-tre terminado em julho de 2014 (maio até junho), verificamos que as exportações aumentaram ape-nas 1,5%, enquanto as importações subiram 4,9%, face ao mês homó-logo, o défice da balança comercial aumentou 527 milhões de euros e a taxa de cobertura diminui 2,7 pon-tos percentuais 82,6%.

Em julho de 2014 e face ao mês homólogo, as exportações de bens aumentaram, 1,3% o equivalente a

56 milhões de euros, as importa-ções de bens aumentaram 3%- mais 159 milhões de euros ascendendo a 5.377 milhões de euros.

No mês anterior, as exportações e as importações tinham registado um acréscimo de 7,2% e 9,9% res-pectivamente, tendo em conta os valores obtidos em junho se 2013.

Esta é a realidade dos números e não a mentira que todos os dias os membros do governo nos tentam fazer acreditar!

Gostava de deixar uma nota: É uma vergonha depois de o estado

ter limpo um banco sistémico vir logo em seguida devolve-lo limpi-nho a banqueiros privados que já provaram não ter vocação para ge-rir bancos.

O Bloco de Esquerda defende e bem que o “Novo Banco” deve fi-car sob controlo público, tal como a “Caixa Geral de Depósitos”sendo por sua vez, um instrumento ao serviço da economia do crédito às empresas para criar emprego, impe-dindo assim que o dinheiro público lá colocado não seja mais uma vez entregue a privados. n

Agravamento do défice comercial contradiz propaganda do PSD/CDS-PP

Pedro OliveiraCDS-PP

Passado que foi o merecido descanso de todos os concida-dãos, inicia-se agora um novo e fundamental período de partici-pação cívica onde, os mais ativos através das forças políticas em que estão integrados, têm pela frente enormes mas aliciantes desafios, porque chegou, de facto, a hora de tudo fazerem para que as respe-tivas convicções se materializem num efetivo crescendo da repre-sentatividade nacional da organi-zação política por que tanto têm lutado.

Será um ano de muita luta po-lítica pois culminará com mais um período eleitoral cujo resultado in-fluenciará inexoravelmente a vida dos portugueses nos quatro anos que se lhe seguirão, sendo também

ponto de aferição das virtualidades do trabalho desenvolvido como das propostas manifestadas.

Quem anda nestas coisas da política, esta estonteante arte de promoção da felicidade de todos, sabe como recorrentemente são tão ínvios os caminhos e impertinen-tes os resultados por tão aquém, não só do esforço despendido mas principalmente do direito que a comunidade tem de ver potencia-da em cada eleição a sua realida-de concreta. A nossa incapacidade de sabermos ser clarividentes nas propostas que formulamos e, por ventura, algum exagerado roman-tismo na forma como as apresen-tamos à comunidade, faz com que amiudadamente os nossos conci-dadãos dêem um “tiro nos pés” e

desaproveitem oportunidades pre-ciosas.

No referente ao CDS o presente mandato nacional tem sido moti-vador, mas também árduo e, acima de tudo, exigente, na necessidade de o partido se apesentar adulto, responsável e ciente da fiabilidade que deve patentear perante o seu parceiro de governo e perante os portugueses em geral, pois a con-juntura não permite que se apro-xime da sua zona de conforto, ou seja, daqueles que são os seus ca-minhos destinatários da qualidade de vida que almeja para todos os portugueses.

Competirá ao CDS saber ser grande na demonstração das vir-tualidades da sua ação governativa porque nem sempre tal ação, pelo

menos “à vista desarmada”, tem motivado aplausos dos seus des-tinatários tão macerados que têm estado por uma austeridade imen-sa e sem fim previsível. Em todo o trabalho de preparação da pró-xima luta eleitoral, terá que haver necessariamente espaço para a es-perança e para a assunção de com-promissos concretos no sentido de que o novo mandato será efetivo na alteração do paradigma, na real melhoria das condições materiais de vida dos portugueses.

O ano político que agora se inicia será claramente longo e in-vocará muita perseverança. Nós, no CDS, mantemos o empenho e a firme convicção de continuarmos a transformar Portugal num ver-dadeiro país europeu. n

Reentre

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

41VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Page 42: Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

1 – O novo ano político que começa a dar os primeiros pas-sos será indiscutivelmente mar-cado pelos caminhos que o Par-tido Socialista venha a escolher para a sua pacificação interna. Não vale a pena ter ilusões sobre as feridas internas que a disputa das primárias necessariamente está a gerar. Mas também é uma ilusão pensar que, no fim da li-nha, os socialistas continuarão a alimentar divisões, pondo em causa a disputa eleitoral do pró-ximo ano.

O instinto político de sobre-vivência, e sobretudo o cheiro a poder é um antídoto imbatí-vel em qualquer partido, con-tra qualquer forma de divisão, sempre que no horizonte se avi-zinham eleições nacionais. Ora,

tanto os dirigentes socialistas, como o seu próprio eleitorado, sabem muito bem que entre al-guns amuos circunstanciais, e a hipótese de retomar o poder da governação nacional não há dú-vidas na escolha.

2 – Ora, é neste cenário que a atual coligação no poder tem de pensar e definir a sua pró-pria estratégia. Porque o elei-torado rosa - e ainda menos os militantes e simpatizantes – não confunde os planos; e todos sa-bem muito bem que não há me-lhor forma de obter a unidade e mobilização interna do que ter a meta do poder à distância de alguns meses de umas eleições legislativas determinantes para o futuro do país.

Enganam-se igualmente os

que pensam que uns ténues si-nais de recuperação económica em alguns segmentos do quoti-diano nacional são suficientes para assegurar a continuidade no poder da atual coligação. Se-ria a negação total das leis da ciência política que tal viesse a verificar-se. Por isso, o cenário normal será que o PS regresse ao poder na próxima ida às urnas, independentemente do seu líder.

3 – Há, finalmente, os que acalentam a ideia de ainda se vir a verificar no seio dos social-de-mocratas um processo de disputa de liderança, antes das eleições, semelhante ao do PS, mas, neste caso, protagonizado por Passos Coelho e Rui Rio. Pura ilusão. Nem Passos Coelho abdicará da sua teimosia de ser julgado pelos

eleitores, nem Rui Rio, que é um disciplinado institucionalista, ja-mais aceitará protagonizar uma disputa contra um líder em ple-nitude de funções.

Resulta do exposto que tudo se conjuga para que o PS veja de novo o poder governativo a sorrir-lhe pela frente. E a dúvida que se coloca é apenas a de saber qual o resultado que pode obter. E daí as incógnitas sobre a con-figuração do próximo futuro go-verno. Não sendo crível que o PS obtenha uma maioria absoluta, restará saber com quem se pode coligar para formar um governo estável. Muito provavelmente, Marinho Pinto e/ou a esquerda radical podem ser a fatura (ba-rata!) que os socialistas têm de pagar. O tempo o dirá! n

Feridas das primárias do PS não terão efeitos eleitorais

Posto de Vigia

Manuel Teixeira

Jornalista e Professor Universitário

Opinião

42 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Efetuei uma viagem de avião na semana passada. Porém, o voo sofreu um atraso conside-rável e a companhia aérea não nos prestou qualquer esclareci-mento ou auxílio. Esta atitude é

legal?De facto, a atuação da com-

panhia aérea não foi a mais ade-quada.

Na verdade, é da sua respon-sabilidade o dever de informar e

prestar toda a assistência neces-sária aos seus passageiros, sem-pre que se verifique um atraso no voo.

Dependendo do motivo que esteja em causa para esse atra-

so, isto é, desde que não se trate da ocorrência de greves ou impedimentos de ordem meteorológica, poderá haver lugar a indemnização.

Esta, no entanto, só será devida, caso o atraso se mos-tre superior a 2 horas e o valor em causa poderá osci-lar entre os 250€ e os 600€, em função da distância da viagem e do voo se realizar dentro ou fora da UE.

Em todo o caso e, inde-pendentemente de haver lu-gar a indemnização, caberá também à companhia aérea prestar a assistência aos pas-sageiros para fazer face às necessidades básicas de ali-mentação e alojamento.

Porém, se tal não vier a acontecer, o passageiro poderá

imputar-lhe, posteriormente, os custos inerentes a estas despe-sas extraordinárias, desde que guarde os respetivos comprova-tivos de pagamento. n

Atraso no voo

André RegueiroJurísta da DECO

Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: [email protected] | Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)

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: DR

Page 43: Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

43VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Opinião

Esta semana ouvimos surgir uma nova polémica entra a Or-dem dos Médicos e algumas clí-nicas médicas que parecem estar a surgir, sob iniciativa de grandes grupos económicos, como os su-permercados Auchan, em centros comerciais.

Se por um lado está provado que uma clínica médica num cen-tro comercial parece ter vantagens para os seus utentes, tal como faci-lidade de estacionamento, comodi-dade, entre vários aspetos, por ou-tro lado, as clínicas que aí exercem, tomam uma atitude comercial, em que regras deontológicas e até éti-cas, se põem em dúvida, em rela-ção às vantagens, sem que com isso os profissionais que aí exercem se deixem influenciar, mantendo in-dependência e ética no ato médico. Ora o que parece estar mal, é que essas clínicas sejam da propriedade de organizações não médicas e de essa forma possam exercer pres-sões sobre os médicos. Isso sim, deverá ser evitado.

Vejam o sucesso do Hospital da Arrábida da Espírito Santo Saúde, muito devido ao facto de

se integrar numa superfície co-mercial, agora até com uma ex-pansão assinalável, em que o fac-to do parque de estacionamento ser gratuito, não deixa de ser im-

portante, com o seu peso na de-cisão do utente, quando necessita de se deslocar a uma unidade de saúde privada.

Eu próprio já tive uma expe-

riência com uma pequena clínica num centro comercial da nossa ci-dade, que foi apesar de tudo uma atividade interessante, mas que os condicionalismos impostos pela

direção do centro, obrigaram a en-cerrar a mesma clínica. Ora apesar de tudo, não deixa de ser interes-sante que se abram clínicas em cen-tros, mas o importante é garantir a

independência do médico em rela-ção à estrutura onde desempenha a sua atividade profissional, com independência e honestidade.

Em conclusão, o local onde se

dá o ato médico é de menor relevo, comparado, com a observação clí-nica e demais passos, presentes no ato médico.

Até breve, estimados leitores… n

Clinicas Médicas em Centros Comerciais?

Viva Saúde

Paulo Amado

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Diretor Clínico daCLINICA RIO TINTO +

Coordenador da Unidade deMedicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Toda a gente sabe e assume que o poder autárquico é o de maior proximidade com os elei-tores. E daí resulta o respeito que os cidadãos atribuem aos seus representantes locais. É para es-tes que os cidadãos se viram, em primeira instância, sempre que vêem os seus direitos despreza-dos. E fazem-no mesmo quan-do têm a consciência que certas matérias não estão no âmbito das competências autárquicas para resolver os problemas que afli-gem os cidadãos…

O que isto significa é que para os cidadãos os autarcas não são apenas os representantes políti-cos de uma comunidade para en-contrar soluções específicas. São mais do que isso. Mesmo quando distinguem bem as competências das suas autarquias e respectivos líderes, os cidadãos recorrem

a estes últimos também para o exercício do poder de influência e de pressão junto de outros ór-gãos do poder.

Este fenómeno confere, na-turalmente, aos nossos autarcas um poder suplementar para além daquele que resulta das suas com-petências legais específicas. E é também por isso que o seu poder global é tão elevado e tão reco-nhecido.

Ora, há instituições fora da órbita dos poderes que parecem não perceber estes quadros de comportamento sociológico. Pior que isso, desprezam soberana-mente o poder de representação e de defesa dos interesses dos ci-dadãos, corporizado nos seus au-tarcas. É o caso de algumas em-presas cuja história lhes conferiu – pelas piores razões! – uma es-pécie de poder majestático, hoje

sobretudo um poder arrogante e mastodôntico.

Referimo-nos a exemplos particularmente notórios, como a EDP ou a PT – Portugal Tele-com. Qualquer uma delas têm um estatuto especial, por, ao dei-xarem de ser empresas públicas, terem ficado com as obrigações correspondentes de prestação do serviço público nas suas áreas de atuação. E o que se vê é que elas desprezam soberanamente os au-tarcas, exceção aos das grandes cidades.

Basta olhar para as redes de distribuição que têm ao serviço para verificar isso. No conce-lho de Gondomar é notório esse desprezo, quando constatamos a pouca vergonha de emaranhado de fios e cabos que mantêm pen-durados em milhares de postos por todas as ruas e artérias. Só no

terceiro mundo se assiste a cená-rio tão degradante.

E se a EDP ainda tenta con-centrar os fios em cabos conjun-tos minimamente aceitáveis, a Portugal Telecom não tem o me-nor pejo em multiplicar fios às dezenas, pendurados em postos de madeira tortos, numa rede tos-ca e feia, sem o menor sentido de estética, muitas vezes rente às ja-nelas dos edifícios, sem o menor respeito pelos seus proprietários.

Aqui fica o desafio: Senhores Autarcas, façam-se respeitar. Exi-jam que os gondomarenses sejam tratados, nestas matérias, como os cidadãos do Porto. Toda esta fiarada à solta, sem regra nem lei, apenas porque as ligações são assim mais baratas, é uma prova de desprezo pelo vosso poder. Fa-çam valer o respeito que os vos-sos eleitores vos atribuem… n

Façam-se respeitar, senhores autarcasBisturi

Henrique Villalva

FOTO

: DR

Page 44: Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

44

Lazer

VIVACIDADE SETEMBRO 2014

VIVA PREVENIDO

Ingredientes

200 g de camarão. Sal a gosto. Sumo de 1/2 limão. 1 dente de alho picado. Pimenta rosa a gosto. 2 colheres (sopa) de azeite. 1 cebola picada. 150 g de arroz arbóreo. 1/2 chávena (chá) de vinho branco. 1 colher (chá) de açafrão. 2 chávena (chá) de caldo de le-gumes. 100 gr manteiga. 1/2 chávena (chá) de queijo par-mesão ralado

Confeção:

Limpe os camarões e tempere com o sal, o sumo de limão, o alho e a pimen-ta . Reserve. Numa panela, aqueça o azeite e aloure a cebola. Acrescente o arroz e mexa bem sem deixar queimar. Adicione o vinho branco e mexa até se evaporar.Misture o açafrão e junte aos poucos o caldo de legumes. Controle o ponto do arroz e, um pouco antes de ficar pron-to, acrescente os camarões. Desligue o fogo quando os camarões estiverem cozidos e o arroz ficar cremoso. Acres-cente a manteiga, o queijo parmesão ralado e salsa picada. Envolva delicada-mente e sirva bem quente.

Dica: Sirva com uma salada verde.

RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE

Chef João Paulo Rodrigues

Exposições:

Até 26 de setembro – Ilustração de Gabriela Sotto Mayor, na Biblioteca Municipal de Gondomar

27 de setembro até 30 de outubro – “Gondomar Estampado”, na Casa Branca de Gramido

Até 30 de setembro – Saídos do pó “Livro de Atas da Comissão de Arte e Arqueologia, 1966-1973”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

Até 30 de setembro – “Pinturas”, de Fernando Neves, na Casa da Juventude de Rio Tinto

Diversos:

Até 30 de setembro, seg. a sáb. das 11h às 18h – Programa Gondomar a Pedalar, na CEA Quinta do Passal

27 e 28 de setembro, das 9h às 12h30 – Co-lheita de Sangue, na Junta de Freguesia de Foz do Sousa

Dança:

19 (às 21h) e 20 de setembro (das 14h às 21h) – XXV Encontro de Dança, no Largo do Souto

19 de outubro – Zumba Guiness World Re-cord, no Estádio Municipal de Valbom

Festas e Festivais:

19 a 22 de setembro – Festas em Honra de Nossa Senhora de Santa Eufémia, na Lomba

19 a 20 de setembro – Festival da Juventude, junto à Junta de Fre-guesia de S. Pedro da Cova

20 de setembro, às 21h30 – XXIII Festival Nacional de Folclore de Melres, em Melres

26 a 28 de setembro – V Rio Tinto Medieval, na Quinta das Freiras27 de setembro, às 21h30 – 25 Anos do Museu Mineiro e 50 Anos da

Casa da Malta, no Museu Mineiro de S. Pedro da Cova

11 e 12 de outubro – Iberanime 2014, no Multiusos de Gondomar

Até 12 de outubro – Festas do Concelho (consultar programa específico na pg. 25)Música:

27 de setembro, às 21h30 – Carolina Pessoa e Nuno Sérgio, na Casa Branca de Gramido

Desporto:

20 a 21 de setembro – IV Torneio José Álvaro Santos, no Multiusos de Gondomar

21 de setembro, às 9h – Caminhada Solidária com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, junto à Junta de Fre-guesia de S. Pedro da Cova

5 de outubro, às 10h – Corrida da República, em Gondomar (S. Cos-me), Fânzeres e Rio Tinto

5 de outubro, às 10h – Trail das Nozes, partida junto ao Multiusos de Gondomar

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

* docente na Actual Gest

Risoto de Camarão

Um tipo bate à porta de uma casa e aparece-lhe uma senhora:- Que deseja?O tipo:- É da casa do Cordeiro?A senhora:- Deve ser engano. Quem mora aqui é o senhor Carneiro.O tipo:- Tchiii! Como o tempo passa…

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SOLUÇÕES:

ANEDOTA

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As doenças dos olhos que mais afetam as crianças são os erros refrativos (miopia, hi-permetropia e astigmatismo), a ambliopia e o estrabismo. Estima-se que cerca de 20% das crianças em idade escolar tenham algum défice da fun-ção visual capaz de interferir no rendimento escolar. É funda-mental que os pais, cuidadores e professores estejam sempre atentos a sinais ou sintomas que a criança possa apresentar, estando alerta para situações como a dificuldade na visão para o quadro ou para a tele-visão, o fechar ou tapar um dos olhos, os erros ao copiar, as di-

ficuldades na leitura, a aproxi-mação excessiva dos objectos, a lentidão ou rejeição das tare-fas que exigem esforço visual, as dores de cabeça após a es-cola, náuseas, olhos vermelhos ou lacrimejantes, ou as dificul-dades em suportar a luz. Para promover a saúde visual é im-portante ter iluminação, cadeira e secretária adequadas para as tarefas de leitura, corrigir posi-ções erradas (como ler deitado de barriga para baixo), manter uma distância de leitura de 30-40cm e fazer pausas durante a utilização de computadores e de outros dispositivos eletrónicos. No computador os olhos devem

estar a um nível superior (15-20º) do centro do monitor e a distância da televisão deve ser cinco vezes a largura do ecrã.

Caso se aperceba de algum sintoma visual numa criança, é errado pensar que este vai de-saparecer com o crescimento; procure o seu Médico de Família ou Pediatra, transmitindo-lhe essa informação, para que a situação seja devidamente en-caminhada.

Em caso de dúvida, acon-selhe-se com o seu médico ou contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

Dificuldades de visão nas crianças – esteja atento!

Elisabete CastroMédica, Interna de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

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Page 45: Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

Baixa vitalidade vai influenciar as horas de sono, por causa das exigências do traba-lho. Limites físicos e financeiros poderão di-minuir a sua vida social. Em compensação, o clima ficará quente no amor.

Aproveite para exercitar-se, abrir novos caminhos e impulsionar projetos. Vão surgir oportunidades para relançar a sua carreira. Um projeto inovador poderá aparecer.

Um emprego novo ou um novo cargo de maior destaque vai aumentar o seu poder financeiro. Bom período para traçar novos rumos da vida a dois.

Se estiver preparado para uma mu-dança radical não hesite em promover uma alteração significativa na sua vida pessoal ,que poderá incluir morar noutro lugar ou iniciar uma carreira diferente.

O afastamento de uma pessoa próxi-ma, a rescisão de um contrato ou um novo olhar sobre a realidade poderão desenca-dear mudanças internas.

A vida vai ganhar tons mais vibrantes, com a possibilidade de concretizar um novo projeto que facilitará a convivência íntima.

O trabalho vai estar em foco no início do mês. Chegou a hora de fazer mudanças necessárias na rotina para ganhar poder. No amor, comece tudo de novo.

Com a margem de inovação dos smartphones a diminuir, a indústria tecnológica vira-se agora para a aposta no desenvolvimento de relógios inteligentes, smartwatches, como são conhecidos.

A mais recente inovação neste mercado é da responsabilidade da Apple, empresa responsável pela criação do iPhone, iPad e iPod, entre outros equipamentos tecnológicos. O AppleWatch (e não iWatch, como diziam os rumores) foi orgulhosa-mente apresentado por Tim Cook, diretor executivo da Apple, durante a conferência do dia 9 de setem-bro, em Cupertino, na Califórnia.

O smartwatch tem um design moderno e ajus-ta-se às necessidades do utilizador, que vai poder usufruir de todas as funcionalidades de um relógio tradicional e de grande parte das aplicações dispo-níveis na App Store. O AppleWatch está interligado ao iPhone, se for caso disso, e notifica o utilizador de todas as mensagens, emails e informações.

Através dos vários sensores instalados no dis-positivo, o relógio disponibiliza informações como distâncias percorridas, batimentos cardíacos, pulsa-ção e calorias perdidas. As tecnologias GPS, Siri e Apple Pay. O equipamento começará a ser comer-cializado no início do próximo ano. Quanto ao preço em Portugal, esse ainda está por desvendar.

Os bons resultados deste mês vão de-pender da exposição social. A agenda será movimentada. Poderá decidir encerrar um contrato de trabalho e mudar o estilo de vida.

Decisões rápidas e novas estratégias vão ser armas para diminuir o stress. Melhorias na organização pessoal vão criar um clima mais acolhedor em casa e no escritório. Aproveite a companhia dos amigos.

O amor vai motivar planos ousados para o futuro. O poder de liderança será reforçado com maior autonomia e uma nova atividade. Altura ideal para expor ideias em público.

Associar-se num projeto financeiro po-derá ser um ótimo plano “B” para conquistar mais liberdade. Inicie um curso, escreva um livro ou comece uma nova atividade comer-cial.

A paciência com familiares vai ser curta, mas alguns assuntos importantes com irmãos ou parentes próximos terão que ser resolvidos o mais cedo possível.

45VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Lazer

LELO e ZEZINHA

FOTO VIVACIDADE

O futuro chegouaos relógios

Francisco Meneses e [email protected]

VIVA TEC

Page 46: Vivacidade ed. 98 - Setembro 2014

Emprego

46 VIVACIDADE SETEMBRO 2014

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Gravador Outros Materiais

588466153

Tempo completo. Contrato a termo

S. Cosme

Gravação (laser) de taças e troféus, comconhecimentos de informática e Corel Draw

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Cinzelador

588463542

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Experiência mínima de 10 anos (pratas decorativas)

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Pintor Mobiliário

588461599

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Experiência mínima de 2 anos (em madeira e metal)

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Empregado Mesa

588467230

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Emprgado Balcão

588468235

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Soldador

588445347

Tempo completo. Com experiência

Baguim do Monte

Electrodos, Argon e Semiautomático

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Operador Máquinas/Ferramentas

588447190

Tempo completo. Contrato a termo

S. Pedro da Cova

Experiência em tornos universais. Experien-cia como torneiro, mínimo 1 ano

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Motorista Pesados Mercadorias

588467353

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência. Obrigatóriamente com CAM e CQM

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Motorista Pesados Mercadorias

588467980

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Ajudante Padeiro

588467759

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Torneiro Mecânico

588462509

Tempo completo. Contrato a termo

S. Pedro da Cova

Com experiência mínima 2 anos

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Torneiro Mecânico

588465586

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Com experiência mínima 2 anos

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

EDITAL

Procedimento em hasta pública com licitação verbal para venda de quatro habitações integradas na Urbanização de Ervedosa, em S. Pedro da Cova

Carlos Alberto Silva Brás, Vereador da Câmara Municipal de Gondomar, no âmbito da delegação de competências que lhe foi conferida por despacho de 24 de Outubro de 2013, torna público, que no dia 28 de Outubro de 2014, pelas 10:30horas, terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Município de Gondomar a Hasta Pública com licitação verbal para alienação de quatro habitações integradas na Urbanização de Ervedosa, em S. Pedro da Cova - Procedimento nº. HP-3/SP/2014.

O procedimento da Hasta Pública, constituído pelo Edital, Programa do Concurso, e documentos que dele fazem parte integrante, encontram-se afixados no átrio dos Paços do Município e publicados no endereço eletrónico deste Município www.cm-gondomar.pt e encontram-se patentes para consulta no Setor do Património desta Câmara Municipal, no horário das 9:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 17:00 horas, onde igualmente poderão previamente ser agendadas, visitas ao local, desde a data da publicação do presente Edital até ao dia anterior da abertura do ato público da Hasta Pública.A participação na Hasta Pública será feita, mediante a apresentação dos documentos referidos no Programa do Concurso até ás 13:00 horas do dia 27 de Outubro de 2014.Os esclarecimentos sobre as peças patenteadas deverão ser requeridos, por escrito, à Comissão da Hasta Pública, ou por correio eletrónico para [email protected] constar, publica-se o presente edital, e outros de igual teor, que vão ser afixados nos locais do costume.

Paços do Município de Gondomar, 18 de Setembro de 2014

Por Delegação do Presidente da CâmaraO Vereador

Dr. Carlos Brás

VIVACIDADE 18/09/2014

IDENTIFICAÇÃO DA HABITAÇÃO

TIPOLOGIAÁREA BRUTADEPENDENTE

(A)

ÁREA BRUTAPRIVATIVA

(B)

ÁREA BRUTA DECONSTRUÇÃO

(A+B)

Lote 34 - Ruada Pedra Verde,

nº 132 -S. Pedro da Cova

T4 46,00m2 112,90m2 158,90m2

Lote 52 - Ruado Parque,nº 274 -

S. Pedro da Cova

T3 40,10m2 101,20m2 141,30m2

Lote 61 - RuaMarginal da Bou-

ça do Arco,nº 223 -

S. Pedro da Cova

T3 40,10m2 101,20m2 141,30m2

Lote 62 - RuaMarginal da Bou-

ça do Arco,nº 229 -

S. Pedro da Cova

T3 40,10m2 101,20m2 141,30m2

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