Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

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A Excelência em Qualidade ao Melhor Preço Rua Nossa Sra. Amparo, 346 4435-350 Rio Tinto • Telm:. 911 166 142 Junto ao cruzamento da Cidade Jovem à Linha do Metro Visite-nos em www.sapatariacamilo/facebook Centro de Estudos de Matemática Explicações em grupo e individuais Ensino Básico, Secundário e Universitário Telf.22 488 8440 tlm.93 424 3539 Rua da Ferraria, 240 - Rio Tinto (Junto a secundária de Rio Tinto) www.mathriders.com [email protected] 3 2 5 9 + = 8 3 3 7 3 3 3 3 3 3 3 8 8 4 3 4 4 4 4 4 3 5 5 5 5 5 5 9 5 5 5 7 2 9 9 9 9 α β 2 6 6 6 2 2 α 9 1 9 9 + + + + + 0 + 9 3 4 4 6 4 = = 4 1 2 5 4 5 2 2 % % + + 1 % % % = 2 = + 6 8 8 0 0 γ 6 3 3 8 3 3 4 2 9 + 3 4 1 2 5 + > 4 8 9 0 7 2 1 1 1 Inscreve-te já! MathRiders = Sucesso 2 dos 4 aos 18 Acordos com: Allianz • SAMS Quadros • Seguradoras • GNR • CGD • ADM • Segurança Social • Associações Socorros Mútuos RIO TINTO 224 893 329 BAGUIM DO MONTE 224 893 477 GONDOMAR 224 637 651 ERMESINDE 220 963 747 MATOSINHOS 220 926 562 Óptica Lisboa R ua da Granja, 555 • 4435-269 Rio Tinto • e-mail: [email protected] • Telm.: 93 314 42 46 • Telf.:229 734 079 • Fax: 229 734 080 Recolha de paletes●plástico●cartão Compra, venda e reparação de paletes Tratamento HT de acordo com NIMF-15 Novo programa de com- bate ao desemprego foi apresentado na ACIG Junta de Freguesia de Baguim do Monte co- memorou 27 anos Fernando Paulo: "O Movimento ainda não escolheu o candidato" Parque da Levada Uma alternativa para o centro de Rio Tinto Página 15 Página 06 Página 13 Página 14 VIVA CIDADE Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte Mensal Ano 7 - nº 75 Diretor: Miguel Almeida Dir. Adjunto: Ricardo Vieira Caldas [email protected] Quinta-Feira 25 Outubro 2012 0,50€ www.vivacidade.org NESTA EDIÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Pág. 22 8

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Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

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A Excelência em Qualidade ao Melhor Preço

Rua Nossa Sra. Amparo, 3464435-350 Rio Tinto • Telm:. 911 166 142

Junto ao cruzamento da Cidade Jovem à Linha do Metro

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Centro de Estudos de Matemática

Explicações em grupo e individuais

Ensino Básico, Secundário e Universitário

Telf.22 488 8440 tlm.93 424 3539Rua da Ferraria, 240 - Rio Tinto (Junto a secundária de Rio Tinto)

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Inscreve-te já!

MathRiders = Sucesso 2

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RIO TINTO224 893 329

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Recolha de paletes●plástico●cartãoCompra, venda e reparação de paletesTratamento HT de acordo com NIMF-15

Novo programa de com-bate ao desemprego foi apresentado na ACIG

Junta de Freguesia de Baguim do Monte co-memorou 27 anos

Fernando Paulo: "O Movimento ainda não escolheu o candidato"

Parque da LevadaUma alternativa para o centro de Rio Tinto

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VIVA CIDADE

Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte

MensalAno 7 - nº 75

Diretor: Miguel AlmeidaDir. Adjunto: Ricardo Vieira [email protected]

Quinta-Feira25 Outubro 2012 0,50€

www.vivacidade.org

NESTA EDIÇÃO

OFERTAS DE EMPREGO

Pág. 22

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Page 2: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal.Envie-nos as suas fotos para [email protected]

Colocado há relativa-mente pouco tempo, este sinal de informação de passagem para peões, situado junto da estação de metro de Campainha,

em Rio Tinto, foi colocado mesmo à fren-te da placa que identifica a Rua de Cam-painha, impedindo a sua visualização.

A Junta de Freguesia de Baguim do Monte e a C.M. de Gondo-mar aderiram à Rede de Recolha Seletiva de Óleos Alimentares

Usados (OAU).Este importante projeto, implementa-do pela LIPOR nos seus 8 Municípios Associados, visa criar uma Rede de Recolha Seletiva Supramunicipal de Óleos Alimentares Usados (OAU) na sua área de intervenção.

Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

Próxima Edição - 22 de Novembro02.

Ficha TécnicaRegisto no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE873)Edição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação

Social, S.A.Administrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SASede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTOTelefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266

Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,

Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa.Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgE-mail: [email protected]

Caros Leitores,

O Vivacidade prossegue o seu caminho baseado no seu profundo código de éti-ca: factos são factos, mas a opinião é li-vre.

Ouvir as pessoas é um dos primeiros bons princípios para se poder vir a ter bons projetos. É isso que está a ser fei-to no projeto independente de alunos de mestrado do curso de Arquitectura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, apoiado pelo Movimento em Defesa do rio Tinto; que, partindo apenas dos contactos com as pessoas, estão a desenvolver e vali-dar o plano para recuperar as margens ribeirinhas, transformando este local num parque público com soluções téc-nicas que valorizam as linhas de água, as tornam mais saudáveis e aprazíveis para todos os riotintenses e pessoas que nos visitam.

Para além deste projeto, nesta edição pode saber tudo sobre a celebração do aniversário da Freguesia de Baguim do Monte, sobre o Impulso Jovem - novos estágios para jovens apresentados na ACIG, e sobre o Festival de Teatro Ci-dade de Rio Tinto – 13ª edição.

O Centro de Emprego de Gondomar é também objeto de destaque, pois rea-lizou, no dia 26 de setembro, no Au-ditório da Associação Comercial e In-dustrial de Gondomar, uma sessão de esclarecimento e informação.Mais uma edição deslumbrante do Vi-vacidade é hoje levada até si. Espero que a aprecie.

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, SA.Economista e Docente Universitário

Editorial

É lamen-t á v e l , p r e z a d o

leitor, como as simples e trabalhadoras gentes da nossa terra são con-tinuamente enganadas por tradições referen-tes à nossa terra que são inteiramente falsas e mentirosas do ponto de vista histórico. Li há algum tempo, com desagrado, uma notícia sobre um evento de ca-riz medieval em que há uma alusão a uma pre-tensa batalha ocorrida entre cristãos e mouros em Rio Tinto no século IX. Nada mais falso do ponto de vista histó-

rico, tal como já tive a ocasião de demonstrar em artigo intitulado “A lenda da toponímia de Rio Tinto”. De facto, para além de existi-rem várias localidades chamadas Rio Tinto em Portugal e em Es-panha, em nenhuma delas existiu uma ba-talha entre mouros e cristãos. Tal foi uma invenção muito poste-rior aos acontecimen-tos, possivelmente dos séculos XVII ou XVIII, uma vez que a docu-mentação do Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto nada refere a um facto que certamente

teria marcado a memó-ria das gentes locais. Outra lenda que é uma mentira é da Santa Ma-falda ter falecido em Rio Tinto. De facto, a documentação histó-rica prova não só que ela nunca esteve em Rio Tinto como não morreu na data em que é dada como falecida. Rio Tinto e Baguim do Monte não podem continuar a apoiar a sua memória histórica e a sua cultura em tra-dições que mais não são do que mentiras, mas sim devem procu-rar conhecer e transmi-tir às futuras gerações a

verdade histórica do seu passado e essa ver-dade é o Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto. Os artigos escritos por mim ao longo destes anos de colaboração com o jornal procura-ram colmatar a falta do conhecimento das gen-tes acerca do seu pas-sado histórico. Espero que em Rio Tinto e em Baguim do Monte pas-sem doravante a prezar mais e a defender a ver-dade do seu passado histórico e o seu patri-mónio local.

Paulo Santos Silva (Professor, Historiador

e Escritor)

Tradições mentirosas Sumário:BrevesPágina 4

SociedadePáginas 5 e 6

DesportoPágina 7

AssociativismoPáginas 8 e 9

Empresas & NegóciosPáginas 10 à 11

OpiniãoPáginas 16 e 17

PolíticaPáginas 18 à 21

Memórias do Nosso Passado

Page 3: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

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Breves

Breves

Uma enorme multidão juntou-se, na noite de 4 de outubro, no Anfiteatro do Largo do Souto, para vibrar com o concerto de ‘Os Azeitonas’. O ‘Concer-to da Juventude’, realizado no âmbito das Festas do Concelho 2012, começou pouco depois das 22h00 e prolongou-se até bem perto da meia-noite.

Dois anos depois da última pas-sagem por Gondomar, ‘Os Azeitonas’ vieram, desta vez, apresentar um espe-táculo ainda mais cuidado. E, desta vez, com vários êxitos já bem conhecidos do público em geral.

A receção à banda foi tão calorosa que, no dia imediatamente a seguir ao concerto, no site oficial de ‘Os Azei-tonas’, constava uma fotografia com a mensagem “Obrigado Gondomar!!!”.

‘Os Azeitonas’ são uma banda por-tuguesa formada no Porto, em 2002. Da sua discografia já constam os álbuns ‘Um tanto ou quanto atarantado’, ‘Rádio Alegria’ e ‘Salão América’. Estão nomea-dos para o título de ‘Best Portuguese Act’ nos ‘MTV Europe Music Awards’ deste ano, a realizar a 11 de novembro, em Frankfurt, na Alemanha.

A Assembleia Municipal de Gondo-mar deliberou no dia 26 de setembro, por unanimidade, pronunciar-se contra a agregação de freguesias, optando pela manutenção da atual divisão adminis-trativa do Concelho.

A Assembleia Municipal entendeu existirem “poderosas razões para não se criarem problemas onde eles não exis-

tem”, considerando que “a aplicação da lei ao território concreto do município pode gerar tensões de difícil regulação e controlo”.

O Concelho de Gondomar tem, pelo Censo de 2011, uma área de cerca de 133,26 quilómetros quadrados e dispõe de 168205 cidadãos residentes.

Numa iniciativa da Federação das Coletividades do Concelho de Gondo-mar, em parceria com a Câmara Muni-cipal, realizou-se, no Mercado Munici-pal de S. Cosme, mais uma edição da ‘Feira das Tasquinhas’.

Esta iniciativa voltou, uma vez mais, a ser um dos principais atrativos gastro-nómicos das Festas do Concelho. Rea-lizado entre os dias 4 e 8 de outubro, o

evento é já um saboroso chamariz para muitos milhares de gondomarenses, e não só, que pretendam provar as espe-cialidades preparadas pelos grupos fol-clóricos locais.

O evento, que contou com a dinami-zação e participação dos grupos folcló-ricos do Concelho de Gondomar e com mais de 60 mil visitantes.

Maria de Belém Roseira, Presidente do PS e histórica deste partido político é uma pessoa que infunde uma tranqui-lidade e imagem de seriedade e elevada estatura ética e moral. Joaquim Jorge convidou-a para debater a atual crise e alternativas.

Em boa hora o fez, pois Maria de Be-lém aqueceu a noite fria do Porto com a sua forma cristalina e serena de expres-sar o seu pensamento. Fez um diagnós-tico de como se chegou até ao momento atual de crise e enfatizou a sua génese no setor financeiro e na mudança de paradigma económico e no peso destas instituições no mundo moderno e na

política em particular. É sua convicção que a crise é geral e, após o colapso do subprime nos EUA, atingiu sobrema-neira os países Europeus, com destaque para os que tinham as dívidas soberanas mais vulneráveis.

Tigres, pitões, crocodilos, cavalos, cães, um hipopótamo mas também pa-lhaços, malabaristas, trapezistas e um leque variado de artistas compuseram o Circo Mundial, que esteve em Rio Tinto com seis dias de atuações.

Instalados no espaço do antigo Mer-cado de Rio Tinto, o Circo Mundial fez a “paragem obrigatória” em terras rio-tintenses e divulgou a sua mais recente atração: o “homem bala”.

Carol Mariani, pertencente à famí-lia original do circo, contou ao VIVA-CIDADE que em Rio Tinto são sempre “bem recebidos” e que o público é muito “recetivo”.

O já considerado “maior espetáculo do mundo” já arrumou as suas coisas e está de partida para Matosinhos.

‘Os Azeitonas’ deram o ‘Concerto da Juventude’ deste ano

Assembleia Municipal contra agregação de freguesias

Milhares na Feira das Tasquinhas

Maria de Belém no Clube dos Pensadores

Circo Mundial esteve em Rio Tinto

No meu trabalho como advogado e formador, constatei que a maioria dos cidadãos está desligada do Direito, e esse desconhecimento do conjunto do sistema jurídico prejudica as pessoas singulares e coletivas.Tenho conhecido muitos clientes que estão desencantados com o sistema judicial, e a minha atitude pedagógica visa reconciliar, explicar como funciona a nossa justiça, e muitas vezes até partilhar algumas perplexidades.Quero desmisti�car algumas ideias falsas, como contratar um advogado é caro, ou que não há justiça em Portugal, que são simpli�cações perigosas que tendem a ganhar mais adeptos em tempos de crise económica e de valores. Mas quero em 1º lugar, ajudar a informar cidadãos esclarecidos.Tendo já publicado vários artigos sobre temas de Direito, chegou a hora de criar uma nova forma de diálogo com os leitores deste jornal, e criar uma secção que passará a designar-se por “enquadramento legal”, que será um espaço em que os leitores poderão colocar as perguntas para o jornal, e reencaminhadas para o meu correio electrónico, para selecionar uma ou duas por mês (conforme o tema) e dar uma opinião.Não serão proferidas opiniões sobre casos concretos, por uma questão de deontologia pro�ssional, e porque tal abordagem poderia ser prejudicial para os próprios visados.

Enquadramento Legal – pela informação do cidadão

Para qualquer contacto direto, os contactos são:

Miguel Páris de Vasconcelos & AdvogadosAvenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, nº 434 1º Sala 10, 4435-213 Rio TintoRua do Mirante, Quinta da Pedra Salgada, 4430-461 Vila Nova de Gaia

T. (+351) 227 835 427 F. (+351) 227 838 665 TLM. 913 711 506 / 933 459 092

Email: [email protected]@hotmail.com

Dr. Miguel Páris de VasconcelosAdvogado

Page 5: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Quinta-feira | 25 de Outubro 2012 .05

“Este é o reconhecimen-to de todo o trabalho que foi feito ao longo do ano letivo anterior”, afirmou José Ar-cher, presidente da Associa-ção da Bandeira Azul da Eu-ropa (ABAE), referindo-se à atribuição das Bandeiras Verdes a 1229 escolas. Para o responsável, o facto de tão elevado número de escolas receber a Bandeira Verde “mostrou o extraordinário empenho e motivação dos alunos, dos professores, das escolas e das comunidades onde estão inseridos”.

Na cerimónia, que de-correu no dia 10 de outu-bro, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Valentim Loureiro, frisou que “todas as ques-tões ambientais são hoje de capital importância para o mundo”, apelando a um constante ensino de boas práticas ambientais.

O projeto Eco-Escolas envolve estabelecimentos desde o Pré-Escolar ao En-

sino Superior. Gondomar, com um total de 24 Ban-deiras Verdes, é dos muni-cípios que, ano após ano, tem verificado um constante aumento de escolas partici-pantes e premiadas no âm-bito deste projeto. No ano letivo 2011/2012, a nível concelhio, participaram es-colas dos agrupamentos de Rio Tinto, Rio Tinto n.º 2, Fânzeres e À Beira Douro.

Rio Tinto premiado no Eco-Escolas

A festa, que durou todo o dia, juntou perto de 4000 alunos, em representação de meio milhar de escolas. Para além de uma Eco-Mostra, exposições, jogos, ateliers, dramatizações e outras ati-vidades, o dia ficou marca-do pela Gala Eco-Escolas. Além da entrega das Ban-deiras Verdes houve, ainda, música, dança e algumas surpresas, com destaque para a presença do grupo Clã e para o tema ‘Asas Del-

ta’, coreografado por todos os presentes no Multiusos.

Com uma participação já habitual no programa Eco-Escolas, a Escola Se-cundária de Rio Tinto man-tém-se envolvida em várias atividades ecológicas há já três anos consecutivos. A coordenadora do projeto na escola, Estela Rocha, expli-cou ao VIVACIDADE como foram desenvolvidas as ati-vidades deste ano, das quais duas delas foram premiadas – o ‘Eco-Escolas em Movi-mento’ e o ‘Jovens Repórte-res para o Ambiente’. “Houve seis finalistas, a nossa escola era uma das contempladas, dançaram as seis equipas e a nossa foi uma das três pre-miadas”, contou a professora que destacou a colaboração do clube de dança da escola e da educação visual.

“Inserido no progra-ma Eco-Escolas existe também um outro que se designa de “Jovens Repórteres para o Am-

biente” e entregamos vá-rios trabalhos e um – um documentário “rio Tinto, águas do passado” – foi galardoado com um pré-mio de segundo melhor filme que vamos agora receber em Marco de Ca-naveses, no dia 16 e 17 num encontro nacional. 12º ano quatro alunos”, explicou, orgulhosamen-te, Estela Rocha.

A coordenadora do Eco-Escolas da Escola Secundária de Rio Tinto

mostra-se contente com a participação do estabe-lecimento de ensino na educação ambiental mas não surpreendida com os prémios. “Cada vez há mais sensibilização mas esta escola sempre teve uma educação ambiental muito elaborada e isto é apenas uma continuação de todo um projeto de-senvolvido ao longo dos anos”, concluiu.

(Mais fotografias em face-book.com/jornalvivacidade)

Três provas especiais de classificação (PEC), além da superespecial noturna, tudo num total de 57,88 quilómetros contra o cro-nómetro, completam o ‘7.º Rali Cidade de Gondomar/Sistelmar’, prova a contar para o Campeonato Open de Ralis, que se disputa nos próximos dias 26 e 27 de outubro.

A sétima edição do Rali Cidade de Gondomar ar-ranca no dia 26, pouco de-pois das 21 horas, com a pri-meira PEC – a superespecial de Gondomar, com 1600 metros de extensão.

No dia seguinte, pela manhã, os concorrentes

cumprirão três provas es-peciais – Gens/Covelo (6,93 quilómetros), Medas (8,97 quilómetros) e Vilarinho (12,24 quilómetros), esta úl-tima a repetir, à tarde, e que estabelecerá, em definitivo, a tabela classificativa.

Organizado pelo Gon-domar Automóvel Sport, este Rali é já o sétimo a ser disputado no conce-lho.

(Mais fotografias em face-book.com/jornalvivacidade)

Escolas mais verdes

O Rali Volta a Gondomar

Sociedade

Quinta feira, 10 de outubro, marcou o dia em que 1229 estabelecimentos de ensino de 209 municípios rece-beram, no Pavi-lhão Multiusos de Gondomar, as Bandeiras Verdes do programa Eco--Escolas, premian-do, assim, as suas boas práticas de sustentabilidade. O concelho recebeu 24 e só Rio Tinto recebeu 14.

CARTÓRIO NOTARIALSo�a Carneio Leão

CERTIFICADO----- Certi�co, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e seis de Setembro de dois mil e doze, lavrada a folhas cento e quatro e seguintes do livro número quarenta deste Cartório, JOAQUINA DE LOURDES DA ROCHA E CASTRO VIANA, divorciada, natural da freguesia de Melres, concelho de Gondomar, onde reside na Avenida José Joaquim Ferreira, n° 3043, ----------------------------------------------------------------------------------------- E declararam: --------------------------------------------------------------------------------------------------- Que, com exclusão de outrem, é única dona e legítima possuidora do seguinte bem imóvel: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Prédio RÚSTICO, composto por duas presas com uma nascente, com a área de cento e cinco vírgula setenta metros quadrados, sito no Lugar de Santiago, freguesia de Melres, concelho de Gondomar, a confrontar do Norte e Poente com José António Alves Viana, do Sul com Maria de Lurdes Alves Barbosa e do Nascente com José Adelino Moreira Rocha, NÃO DESCRITO na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na matriz, em nome da justi�cante, sob o artigo 3352, com o valor patrimonial de 2500,00 euros. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que desconhece a proveniência deste artigo rústico 3352. ---------------------------------------- Que adquiriu este imóvel por compra aos já falecidos ante-possuidores, Agostinho Moreira da Cunha e mulher, Maria Carolina Barbosa de Castro, em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e sessenta e dois, contrato esse que nunca foi formal-izado pela competente escritura de compra e venda e, desde essa data, entrou na posse do referido imóvel. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o bem justi�cado é exclusivamente seu, uma vez que foi comprado apenas pela justi�cante, apesar de ter sido casada com Manuel Martins dos Santos no regime de separação de bens, de quem se entretanto divorciou, tendo posteriormente casado com António Joaquim de Sousa e Castro no mesmo regime de separação de bens, de quem também se divorciou. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Que sempre esteve e se tem mantido na posse e fruição do indicado prédio há muito mais de vinte anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele proporcionadas, utilizando as presas para rega das suas propriedades con�nantes, pagando os respectivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, paci�camente porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. --------------------------------------- Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriu o mencionado prédio por usucapião, que invoca, justi�cando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. --------------------------------------------- Gondomar, Cartório Notarial de So�a Leão, em vinte e seis de Setembro de dois mil e doze.

A NotáriaSo�a Costa Pimentel Carneiro Leão

Jornal Vivacidade 25/10/2012

Page 6: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

O Centro de Em-prego de Gondomar realizou, no dia 26 de setembro, no Auditó-rio da Associação Co-mercial e Industrial de Gondomar, uma sessão de esclarecimento e in-formação sobre o Plano Impulso Jovem, dirigida às Entidades emprega-doras do Concelho de Gondomar.

Trata-se de um progra-ma do Instituto de Empre-go e Formação Profissional que procura apostar “na formação e qualificação dos jovens portugueses, criando condições de empregabili-dade imediata.” O ‘Impulso Jovem’ abriu o período de candidaturas no dia 1 de agosto e podem candidatar--se pessoas singulares ou coletivas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos, preferencialmente entida-des que operam no setor de bens e serviços transa-cionáveis, mas também nos setores agrícola, da econo-mia social, e do associativo juvenil e desportivo. Estes passaportes destinam-se a acolher “jovens entre os 18

e os 30  anos    inscritos nos Centros de Emprego há, pelo menos, 4 meses.”

Em declarações ao VI-VACIDADE, Anabela Freire Sousa, diretora de Centro de Emprego de Gondomar, explicou que este programa apresenta como principal inovação “o facto de o es-tágio integrar obrigatoria-mente formação profissional certificada e de prever um prémio de integração para a contratação sem termo subsequente ao estágio, pro-movendo assim a inserção duradoura e estável dos jo-vens no mercado de traba-lho, nomeadamente no novo contexto que resulta das al-terações recentes à legisla-ção laboral.”

Os referidos estágios, com a duração de 6 meses, permitem aos empregadores o acesso a detentores de no-vas formações e competên-cias e, aos jovens que procu-ram emprego, melhorar o seu perfil de empregabilidade e promover a sua inserção ou reconversão profissional.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

Quinta-feira | 25 de Outubro 201206.

SociedadeNovos estágios para jovens apresentados na ACIG

Entrevista a Anabela Freire Sousa, diretora

de Centro de Emprego de GondomarQue principais problemas, relacionados com o de-

semprego, é que o concelho terá que lutar?O que se verifica é que uma parte muito significativa

dos nossos inscritos continua a apresentar baixas qualifi-cações pelo que se torna mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho. No entanto, o Centro de Emprego tem efetuado um esforço para encaminhar estes desem-pregados para ações de formação profissional contribuin-do assim para melhorar as suas competências e eventual reconversão profissional.

Aproximadamente, que percentagem de população no concelho é que pode vir a beneficiar com este pro-grama?

Com esta Medida Impulso Jovem podemos abranger cerca de 30% dos inscritos no Centro de Emprego de Gon-domar.

Em que medida é que a ACIG pode contribuir para a divulgação deste programa?

A Associação Comercial e Industrial de Gondomar as-sume-se como uma Entidade de relevante importância na divulgação desta e de outras medidas ativas de emprego, uma vez que estando mais próximo do tecido empresarial poderá fazer chegar a mensagem de uma forma eficaz.

A ACIG tem aliás sido bastante recetiva neste aspeto, cedendo o auditório para a realização de sessões de divul-gação e informando os seus associados das medidas dina-mizadas pelo IEFP, IP através do seu Jornal.

Como decorreu, na sua opinião, o seminário?Do ponto de vista do seu objetivo principal que era

divulgar as medidas de estágio Passaportes Emprego, este seminário atingiu os seus objetivos tendo em conta a par-ticipação ativa das entidades presentes.

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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012 .07

Sport Clube Rio TInto

Licenciado em Gestão de Desporto, ‘a nova aposta’ do SCRT trouxe alguma ex-periência dos Dragon Force do Futebol Clube do Porto e aceitou o desafio proposto pelo clube em meados de setembro. “Foi-me proposto por esta nova direção, fa-zer aqui uma remodelação a nível de organização da Academia. Fazer algo equi-parado ao funcionamento dos Dragon Force. Estudei o caso e aceitei então lan-çar-me neste novo projeto. Quando cheguei aqui, repa-rei que a academia não tinha nada. O funcionamento era zero. Miúdos de seis anos estavam misturados com miúdos de 11 ou 12 e isso não ajuda nada na evolução deles”, comentou João Ro-cha que explicou ao VIVA-CIDADE que está disponí-vel “para ajudar o clube”.

“Definir escalões, definir turmas para os alunos serem acompanhados por profes-sores licenciados da área de

Educação Física para apren-der a prática do futebol” é uma das preocupações do atual responsável pela Aca-demia do SCRT.

No entanto, João Rocha promete não ficar por aqui. “Isto vai funcionar como uma academia de futebol mas não queremos só isso. Queremos também que isto funcione para os ajudar no dia a dia a serem responsá-veis, pontuais, assíduos e dis-ciplinados tanto aqui como na escola”, acrescentou.

O treino dos jovens de 4 a 15 anos, esse será dado, este ano, no relvado do Es-tádio Cidade de Rio Tinto e pretende seguir “uma meto-dologia” com o objetivo de “continuidade” já a pensar nos escalões seguintes. A ambição de João Rocha é pôr os “miúdos” a competir e or-ganizar torneios de modo a desenvolver a Academia.

Outra das preocupações do responsável é ao nível da secretaria. “Tive que es-

tipular um regulamento - que não existia – e criar mínimos de exigência de uma Academia”, referiu. A ideia de João Rocha é tam-bém “colocar placas de si-nalização no estádio e criar protocolos com ATL’s para transportes de crianças por causa das aulas” bem como “trazer também uma psicó-loga, consultas de nutrição e rastreios de visão” para o clube.

Quanto às modalida-des do Sport Clube de Rio Tinto, João Rocha não põe de parte a adaptação de um salão já existente no estádio a um auditório “com possi-bilidade de realização de ou-tro tipo de aulas” como, por exemplo, “Zumba”. “Com a atual crise temos de estar sempre a pensar em novas ideias para que tenhamos mais poder monetário”, con-cluiu.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

O antigo aterro das mi-nas de urânio de Tábua, ladeado por uma lagoa na-tural, colocou na linha da frente da grelha de partida os líderes da competição, com a dupla Vasco Andra-de e Nuno Graça a ganhar vantagem sobre Luís Jorge e Nuno Passos, comandantes do CNTrial4x4 na chegada a Tábua.

No final da prova, a equi-pa da Paljet contabilizou oito voltas mas ficou “aquém” das próprias expectativas. Ainda

assim, Jorge Silva comentou ao VIVACIDADE que a pro-va “correu bem” apesar dos “azares” com a viatura. “A última prova perante aqui-

lo que esperávamos correu bem. Não era o quarto lugar que queríamos. Queríamos os primeiros três mas com duas avarias na viatura – que são difíceis de gerir – de duas peças que danificaram, ficamos à porta do pódio. O ‘ataque’ ao pódio, na reta final, será em Paredes. Esta-mos a dois pontos do tercei-ro lugar. Tem sido um cam-peonato regular da nossa parte, sem a ajuda da viatu-ra”, referiu. O piloto explicou que o “grau de dificuldade

das provas é imenso e quem quiser lutar pelos primeiros lugares tem que arriscar o máximo”, o que, segundo Jorge Silva, “tem acontecido”

com a sua equipa. Planos e objetivos para a próxima prova? “Tencionamos em

Paredes, a jogar ‘em casa’, preparar um ataque com in-teligência para não cairmos em tentação. Sabemos que os nossos concorrentes são

fortes mas contem connosco que vamos cá estar. O tercei-ro lugar é o nosso objetivo.

O primeiro e o segundo é impossível chegar”, disse.

Apesar da classificação não ter sido a “esperada” pela equipa, Miguel Rios re-velou ao VIVACIDADE que a pista de Tábua era a me-lhor. “É, na minha opinião a melhor, é uma pista natu-ral, com poucos obstáculos artificiais, uma pista rápida e muito técnica, bastante dura, que exige o máximo do carro, do piloto e do pen-dura também.” “Quando faltavam 20 minutos para o fim, tivemos que abandonar a prova com um problema

mecânico. Íamos em 1.º lu-gar, e, por esse motivo tam-bém, vínhamos com a garra

toda de vencer. Mas infeliz-mente a estrelinha da sorte não brilhou muito para o nosso lado”, confessou Mi-guel Rios.

O carro – Nissan Navar-ra – apesar dos azares, tem estado, segundo Jorge Silva, com todas as “revisões ao máximo” e “no topo”.

A 28 de outubro dispu-ta-se a prova de Paredes e a entrega dos prémios fica para o dia 2 de dezembro.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

Academia aposta na organização

Trial 4x4 – Paljet no 4.º lugar em Tábua

Desporto

Organização, al-gumas melhorias nas instalações e método. São es-tas as apostas da nova direção do Sport Clube de Rio Tinto (SCRT) e são também as de João Rocha, responsável pela Academia do clube.

A dupla da Pal-jet de Rio Tinto, Jorge Silva e Mi-guel Rios, obteve o quarto lugar na classificação final da prova de Tábua do Campeonato Nacional de Trial 4x4 (CNTrial4x4). A freguesia de Áze-re, recebeu as 12 equipas que com-petiram ao longo de três horas num espaço propício para a prática da modalidade.

Page 8: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Quinta-feira | 25 de Outubro 201208.

Uma fachada pintada de novo, telhado concertado, reestruturação do espaço do bar e da cave, criação de um museu e organização da Academia de Música são algumas das mudanças que a nova direção da BSCRT criou de há um ano para cá. Daniel Ribeiro, presiden-te da coletividade, disse ao VIVACIDADE que “a obra que está realizada e que está a decorrer está à vista de to-dos e fala por si.”

O dirigente contou como encontrou a já tão conhecida banda de Rio Tinto. “Não podemos esquecer que en-contrámos esta casa com grandes dificuldades a nível de tesouraria. Mas a direção conseguiu um plano estraté-gico que nos permitiu levar ainda mais alto o nome desta casa e dar-lhe alguma estabi-lidade económico-financei-ra. Quase que poderíamos dizer, ser autossuficientes.” Autossuficientes ou não, a BSCRT foi durante o manda-to atual galardoada, distin-

guida e agraciada com a bên-ção papal. Aquando dos 75 anos, foi igualmente felicita-da por ofício, pelo atual Pre-sidente da República. O pre-sidente da direção mostra-se contente com os resultados. “A nível de banda sénior con-seguimos que a posição fosse maior mas baixando o custo operacional dela”, disse, sem esquecendo no entanto os mais pequenos.

João Silva, vice presi-dente da BSCRT, partilha da mesma opinião. “Anti-gamente havia uma escola amadora. Havia uma pessoa que lecionava todos os ins-trumentos. Agora não. Pe-gamos no método dos con-servatórios e das academias e implantámo-lo cá. Temos um professor para cada ins-trumento, professores para formação musical em três níveis, a banda juvenil, pas-samos a ter avaliações, audi-ções, apresentações em altu-ras especiais aos familiares e existem notas e as pessoas são avaliadas.”

Quanto ao espaço físico, a direção explicou que “a cave era praticamente um espaço que não era aprovei-tado.” “Assumimos querer fazer um espaço multiusos e funcionar como escola de música, sala de reuniões e um espaço de museu, que vai agora arrancar. Isto por-que queremos aproveitar todas as sinergias que esta casa tem e rentabilizá-las ao máximo. Fizemos renascer um jornal interno nosso, que tem muita importância”, indicou Daniel Ribeiro.

Mas todas estas mu-danças tiveram um “mérito

conjunto”. O dirigente da BS-CRT recusou-se a assumir a responsabilidade por inteiro nas alterações levadas a cabo pela direção. “Dou mérito à minha equipa porque o su-cesso é deles”, disse. As obras nas infraestruturas, foram igualmente suportadas por todos, tendo os materiais e verbas vindo da colaboração dos sócios da banda. No en-tanto, há um destaque a fazer. “Não menosprezamos nem minimizamos ninguém. Mas neste ano há três sócios que nos merecem um agradeci-mento público. Falamos dos sócios Manuel Matos Lei-

te, António Costa Freitas e Isaura Sousa Pinto Ferreira”, revelou Daniel Ribeiro.

Por agora, ficam “outros projetos em curso, um de-les liderados pelo presiden-te da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, com a possibilidade de ha-ver uma rua com o nome da banda.” Para além disso foi “apresentado ao Pelouro da Cultura da CMG a possibi-lidade de ser emitida uma medalha honorifica pelos 75 anos” da coletividade.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

Com início no dia 21 de setembro, sexta feira, onde foi cortado o bolo, a festa continuou no sábado, com direito a fogo de artifício e terminou no domingo com o hastear da bandeira, uma sessão solene, homenagens e um Porto de Honra. Pelo meio, o clube contou tam-bém com a presença da Fanfarra da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços.

Durante a sessão so-lene, a mesa contou com o presidente da assembleia--geral, Vítor Azevedo, o pre-sidente da direção Celestino Mirancos, o vereador pelo desporto da Câmara Muni-cipal de Gondomar (CMG), Fernando Paulo, o presiden-te da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, Ernesto Santos em represen-tação da Associação de Fute-bol do Porto (AFP), Virgílio Pereira em representação do Comandante dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto e o secretário da mes-ma Associação Voluntária, Fernando Teixeira.

Vítor Azevedo foi o pri-

meiro a falar, enaltecendo “a presença dos atletas da coletividade.” O presidente da Assembleia-geral expli-cou que a presença de tantos jovens era sinal de que a Ju-ventus está “próspera e vai continuar a crescer.”

Da direção do clube, teve a voz Celestino Miran-cos, presidente da Juventus da Triana, que garantiu que a Juventus tem trabalhado com o “esforço e volunta-riado” de todos. Celestino Mirancos aproveitou para agradecer de uma forma geral a todos os presentes e mais especificamente ao contributo da CMG - “lo-gístico e monetário” – e da Junta de Freguesia de Rio Tinto, enfatizando os nomes do vereador Fernando Pau-lo e do presidente da Junta, Marco Martins, por estarem sempre “do lado” do clube quando é preciso. Saudan-do também os restantes co-legas da direção da Juventus e os atletas, o presidente de-clarou para toda a plateia: “Nem sempre as vitórias são as nossas alegrias. Quando jogamos, que saibamos fazer

do nosso nome, uma vitória para nós próprios para que o dia seja feito com amigos, e não inimigos.”

Por entre aplausos e “vi-vas” e após as intervenções de Fernando Teixeira, Ver-gílio Pereira e Ernesto San-tos, Marco Martins teve a palavra. Saudando todos na sessão, o presidente da Junta narrou um acontecimento passado. “Aqui há três anos, numa mesma sessão solene, num domingo de manhã, com esta sala com meia dúzia de cadeiras ocupadas e o resto tudo vazio, o sr. presidente da direção esta-va desmotivado. E eu disse ‘sr. presidente não desista,

a Juventus merece e precisa de si.’ Felizmente, conseguiu arranjar uma brilhante equi-pa que eu sei que se dedicam à Juventus. A Juventus é um exemplo brilhante do me-lhor que há em Rio Tinto e provavelmente do Concelho de Gondomar na formação de atletas e jovens.”

O último a falar foi Fer-nando Paulo. “Este ambien-te é bem demonstrativo de que todos nos sentimos em família. Independentemente das questões religiosas, par-tidárias, de facto a Juventus da Triana tem esta mística muito especial. Quem aqui vem fica preso a este am-biente. Um ambiente natu-

ral, autêntico, genuíno, em que cada um é como é e to-dos são respeitados na sua diversidade”, explicou.

A cerimónia serviu tam-bém para homenagear qua-tro sócios com o emblema de prata da Juventus da Triana e entrega de uma oferta aos patrocinadores, convidados e comunicação social. Rogé-rio Amaral, José Nogueira, Maria Luísa Mendes e Ade-lino Nascimento foram os sócios homenageados. No fi-nal, houve direito a um Porto de Honra para os convidados e elementos da direção.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

A banda de “cara lavada”

Clube festejou mais um aniversário

Associativismo

Foi no dia 22 de outubro de 2011 que Daniel Ribei-ro e a sua equipa tomaram posse da nova direção da Banda de São Cris-tóvão de Rio Tinto (BSCRT). No ano em que a coletivi-dade completou os 75 anos de existên-cia, o VIVACIDA-DE fez um rescaldo do que se passou neste último man-dato.

Em 1974 nascia a Juventus da Triana. o clube conheci-do em Rio Tinto pela “união” entre atletas e associados não deixou passar o seu 38.º aniversá-rio sem antes orga-nizar uma festa que durou três dias.

Banda de São Cristóvão de Rio Tinto

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Apesar de não constar no “Manifesto das Sete Ar-tes”, o teatro continua a ser utilizado como um movi-mento artístico e cultural apreciado na sociedade. A pensar no público da cida-de de Rio Tinto e do conce-lho de Gondomar, o Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto está a organizar uma vez mais o Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto que – à semelhança do ano passado – percorre as salas de Baguim, Corim e Dramático.

Com o intuito de “me-

lhorar” o Festival e trazer mais público a este que é já o 13.º evento organiza-do pelo Dramático de Rio Tinto, a direção e comissão coordenadora da cultura da coletividade quis manter os espetáculos nos três pontos da cidade: a sala do Dramá-tico, o Salão Paroquial de Baguim do Monte e o Salão Paroquial de Corim.

Ao longo dos três meses do Festival – outubro, no-vembro e dezembro – vai ser possível assistir às peças protagonizadas pelos gru-pos amadores convidados. A

Escola Dramática e Musical Valbonense, o Grupo AC-GITAR, o Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto, o Grupo Dramático e Recrea-tivo da Retorta (Valongo), o Grupo de Teatro Cena Jovem, o GRUTEPO (Sport Clube da Cruz) e o Grupo de Teatro Sporting Clube Can-dalense são as escolas de tea-tro que já proporcionaram e vão proporcionar as peças para o público que aderir ao evento.

Alberto Mendes, presi-dente da direção do Dramá-tico de Rio Tinto, comenta

que o Festival “tem evoluído para melhor, reforçado com a comissão coordenadora da cultura”. “Começou por ser um mês de festival”, conta. A duração do atual festival é, para Alberto Mendes, um “bom sinal”.

No que diz respeito a este Festival, o presidente considera que se “abriu com chave d’ouro”. “Esperamos que este ano, o total de espe-táculos, atinja os mil espec-tadores”, confessa.

O mesmo desejo tem Francisco Nogueira, da co-missão coordenadora da cultura, que indica que o principal objetivo do evento é “chamar a atenção e tentar entrar na consciência das pessoas de que devem ir ao teatro. É uma chamada à cultura.”

A apresentação do 13.º Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto nas três salas, teve, para Francisco Noguei-ra, como propósito “alargar o festival às valências que existem na cidade.” A qua-lidade está “garantida” pelo

membro da comissão e a diversão também. “Nós tive-mos o cuidado de apresentar espetáculos para divertir as pessoas. Na conjuntura atual é isso que interessa”, con-cluiu Francisco Nogueira.

O Festival vive-se, na ci-dade, até ao dia 1 de Dezem-bro.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

.09Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto

O teatro nos “três cantos” da cidade

21h30

13º Festival

De Teatro da Cidade

de Rio Tinto

6 de Outubro a 1 de Dezembro de 2012

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

6 21h30

20

21h30 27

Outubro Novembro

3 21h30

21h30 10

21h30 17

21h30 24

Apoios Patrocínios Organização

Município de Gondomar

Junta de Freguesia de Rio Tinto

Junta de Freguesia de Baguim do Monte Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto

Entrada livre 21h30 1

Sala do GDBRT Escola Dramática e Musical Valboense Peça: “Um fantasma chamado Isabel”

Salão Paroquial de Corim GDBRT

Peça: “Afinal é só promessas”

Salão Paroquial de Baguim do Monte

Grupo ACGITAR Peça: “O doido e a morte”

Sala do GDBRT Grupo de Teatro Cena Jovem Peça: “Teatro de Revista”

Sala do GDBRT GRUTEPO (Sport Clube da Cruz) Peça: “Isto é que é Revista”

Sala do GDBRT Grupo de Teatro Sporting Clube Candalense Peça: Resquicios de origem

Sala do GDBRT Grupo Dramático e Recreativo da Retorta (Valongo) Peça: “A importância do Sr. Ernesto”

Dezembro Sala do GDBRT

GDBRT Peça: “Afinal é só promessas”

Page 10: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Quinta-feira | 25 de Outubro 201210.

Empresas & Negócios

1 + 1 é igual a dois. Mas para contas mais complica-das existe o Mathriders, um centro de explicações espe-cializado em matemática. “Desenhados para ajudar as crianças de todas as idades e níveis de aprendizagem” os cursos que o Mathriders ofe-rece “desenvolvem as capa-cidades matemáticas inatas e o crescimento pessoal” de cada estudante.

Com quatro profissionais dedicados às explicações de matemática, o Mathriders funciona como um “com-plemento” às aulas da escola para alunos “desde o básico até ao secundário e também universitário.”

O coordenador pedagó-gico do centro e também pro-fessor, Hugo Azevedo, expli-ca a dinâmica do Mathriders. “Acompanhamos a matéria que eles dão na escola, tra-balhamos as dúvidas que eles trazem da escola mas tam-bém aprofundamos a maté-ria que eles estão a dar para garantir um melhor acom-panhamento. É um comple-mento à escola”, refere.

Os alunos que frequentam o Centro são maioritariamen-te da Escola Secundária de

Rio Tinto e das restantes esco-las da cidade. Com a sua lo-calização na Rua da Ferraria, em Rio Tinto, o número 240 conta – há mais de um ano – com instalações “modernas e bem equipadas”. Hugo Aze-vedo está contente com o re-

sultado. “Estas instalações são melhores para os alunos por-que, se andarem na Escola Se-cundária de Rio Tinto, podem sair da escola e vir aqui direta-mente e também porque tem aqui o metro e os autocarros

muito próximos. O espa-ço em si é mais agradável mais acolhedor e temos as salas bem equipadas”, explica.

A ideia de expansão do Mathriders para ou-tras localizações não está

posta de parte mas ape-nas se encontra em “fase de pensamento” e não de “execução”.

Para já, indica o pro-fessor, o objetivo é man-terem-se “especializados

na matemática” e assim “garantir a qualidade”, qualidade essa que se pre-za por “um bom método de trabalho”. “O que nos diferencia é o método e o facto de trabalharmos

com grupos muito pe-quenos – de quatro alu-nos – e portanto é muito fácil o professor fazer um acompanhamento indivi-dualizado de cada um. O nosso objetivo é manter sempre grupos de quatro”, diz o coordenador peda-

gógico do centro. “Felizmen-te ou infelizmente há sempre uma grande procura na área da matemática”, finaliza.

Quem partilha da mesma opinião é Graciete Silva, pro-fessora de matemática de 3.º

ciclo e secundário, no centro Mathriders, que explica que um dos grandes problemas dos estudantes atualmente é a “orientação no estudo” e a “preguiça”. “É preciso sele-cionar o que é que realmente é mais importante eles estu-darem para terem sucesso.

Depois também é a chamada preguiça, a motivação que é necessária para que eles co-mecem a estudar. Precisam de ser motivados. Quando cá chegam vêm um pouco deso-rientados. Vêm com a ideia de que é para fazer os traba-lhos de casa. Mas esse não é o nosso trabalho. Claro que também vamos fazendo mas tentamos é essencialmente orientá-los no trabalho”, re-vela.

Um dos principais ob-jetivos da docente é “desen-volver a autonomia” dos seus alunos, aspeto que considera que tem vindo a ser “bem sucedido”. Mas especificando um pouco para a matemática, Graciete Silva acredita se tem “desculpabilizado” um pouco a disciplina, “principalmente por parte dos pais. Mas infe-lizmente o que se nota hoje é que um aluno que não é mui-to bom a matemática tam-bém não é às restantes dis-ciplinas”, conclui. Para quem quer ser bom com contas, a mesma aconselha o Mathri-ders com “preços acessíveis” em explicações de grupos de quatro.

(Fotografias em www.jornal-vivacidade.org)

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Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia

Mestre em Medicina Desportiva

Docente da Faculdade de Ciências da Saúde - UFP

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Page 11: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Segundo dados do Insti-tuto Nacional de Estatística, em Portugal, temos vindo a assistir a uma melhoria contínua do rácio número de médicos por mil habitan-tes, que foi de 3,9 em 2010, quando no início da década se situava em 3,2. A mesma tendência, e até mais inten-sa, continuou a detetar-se no rácio número de enfer-meiros por mil habitantes, que alcançou o valor de 5,9 no mesmo ano, quando em 2000 se situara em 3,7. A juntar ao aumento de médi-cos e enfermeiros, a procura pelos serviços domiciliários é cada vez mais elevada e muitas IPSS (Instituições Particulares de Solidarieda-de Social) não conseguem

dar conta de todas as soli-citações. Com esta consta-tação, a Policlinica Central de Fânzeres nasceu não só como uma mera clinica, mas sim como uma resposta so-cial viavel e bastante perti-nente, uma vez que embora de caris privada, tende sem-pre a ajustar os serviços aos rendimentos dos utentes.

Assim sendo com a inauguração em 2008 e mais especificamente com a ins-talação do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), em 2011, a gerência da Policlí-nica Central de Fânzeres – composta por Daniela Real e Hélia Aguiar – não tem razões de queixa.

“Nós temos exatamen-te os mesmos serviços que

uma IPSS, o que nos distin-gue é a flexibilidade que te-mos e o facto de não termos qualquer comparticipação por parte da Segurança So-cial.

Somos como uma coo-perativa, nem somos priva-do, porque não temos valor de privado, mas também não somos uma IPSS por-

que ninguém nos dá nada. É neste meio que ficamos. Nós costumamos dizer que o hospital vê se as IPSS têm vaga, não tendo enviam para nós e quando nós não temos enviam para os privados”, explica uma das gerentes da Policlínica, Dra. Danie-la Real. “Temos dois tipos de serviços diferentes. O de

prestadores de cuidados - em que os profissionais per-manecem em casa dos uten-tes algumas horas do dia – e depois temos o SAD,ambos licenciados pela Seguran-ça Social”, acrescenta. Para cada um dos serviços, há pelo menos três dezenas de pacientes que diariamente recorrem ao auxílio da Po-

liclínica.Para além do apoio do-

miciliário, a Policlínica Central de Fânzeres dispõe de serviços de análises clíni-cas, clínica geral, medicina dentária e pelo menos mais de uma dezena de especiali-dades no ramo da medicina com aproximadamente 35 profissionais ao serviço.

Apesar de se notar uma “redução” na procura dos serviços de análises clínicas, este continua a ser – depois do SAD – o ramo mais pro-curado da Policlínica Cen-tral de Fânzeres.

A aposta nas novidades é uma constante e a Dra. Hé-lia Aguiar revelou um par delas ao VIVACIDADE. “A clínica vai ter um cartão de saúde em que a pessoa paga uma mensalidade e tem des-contos depois em todos os serviços da Policlínica”, ex-plica. A gerente acrescenta também que no início do próximo ano vai também existir serviços no ramo da estética, com a “mesoterapia e cirurgia de peeling”.

Dra. Daniela Real e a Dra.

Hélia Aguiar revelam que um desejo comum seria “licen-ciar um lar” e depois quem sabe “fazer um franchising da Policlínica, uma vez que o alvará foi muito bem aceite pela Segurança Social.” “Ti-vemos uma proposta para abrir em Santa Maria da Fei-ra mas ainda não decidimos”, revela uma das gerentes en-quanto a outra ambiciona que adoraria que a Policlínica tivesse ao dispor dos clientes “o Raio X e ecografias”. Mas pelo menos para já confes-sam que não têm “espaço nem material”. No entanto, o futuro avizinha-se “positivo” para a Policlínica Central de Fânzeres.

(Fotografias em www.jornal-vivacidade.org)

.11Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

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Page 12: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

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Page 13: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Há 27 anos, na agora cidade de Rio Tinto, surgia a necessidade de se criar uma outra freguesia. Foi assim que nasceu Baguim do Monte, no dia 4 de ou-tubro. Atualmente, com cerca de 18 mil habitantes e cinco quilómetros qua-drados de área, Baguim é a mais jovem freguesia de todo o concelho de Gon-domar. Este ano, a celebra-ção do seu 27.º aniversário deu-se no Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte através de uma ses-são solene que contou com condecorações e uma noite de fados.

Com a participação espe-cial do fadista Zé Carvalho – que também apresentou a cerimónia – e com atuações dos fadistas Firmino Pereira e Sandra Cristina, a sessão solene quase que encheu o Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte.

Já passava das 21h30 quando Zé Carvalho, com

um já característico humor, deu início à sessão solene. “Sejam bem vindos, meus amigos”, disse enquanto apresentava Firmino Perei-ra acompanhado de Manuel Santos, na guitarra portu-guesa e António Cardoso, na viola. O fado Sandra Cristi-na também foi apresentado mas não sem depois lhe se juntar Zé Carvalho, numa dupla humorística que en-volveu o salão com garga-lhadas e aplausos.

Minutos mais tarde foi composta uma mesa no meio do palco onde se fez representar a Assembleia de Freguesia de Baguim do Monte, na pessoa de Joa-quim Figueiredo, o executi-vo da Junta de Freguesia de Baguim, com a presença do presidente Nuno Coelho e o vereador da Câmara Muni-cipal de Gondomar (CMG), Arménio Martins.

“É uma data feliz”, referiu o presidente da Assembleia de Freguesia ao inaugurar

o discurso. Joaquim Figuei-redo deu os seus votos de aniversário à freguesia, agra-deceu à mesa e ao público presente e lamentou o que disse ser um atual “cerco so-

bre as freguesias” no país, deixando uma réstia de espe-rança para as freguesias em geral e para Baguim em par-ticular. No final do discurso fez uma nota para o que se passaria a seguir, destacando “quatro pessoas que, nas di-versas áreas onde atuam, são referência para Baguim do Monte e para os baguinen-ses.” “É para nós um motivo de orgulho termos gente des-ta natureza”, concluiu.

Logo após a intervenção

de Joaquim Figueiredo, foi a vez de dar a voz a um repre-sentante do PSD de Baguim, Carlos Aires, seguindo-se um do PS, Manuel Pereira.

Nuno Coelho falou para

o público presente no mo-mento a seguir, agradecen-do a presença de todos os presentes, nomeadamente das instituições de Baguim do Monte. O autarca incidiu na importância de Baguim do Monte para Gondomar, mostrando o seu descon-tentamento com a possibili-dade da extinção da fregue-sia. “27 anos depois valeu a pena ser baguinenses e ter a freguesia criada, indepen-dentemente das ‘guerras’ da

reorganização administrati-va que não são intencional-mente impulsionadas pelas próprias freguesias” , disse Nuno Coelho que é também dirigente da ANAFRE (As-sociação Nacional de Fre-guesias). “Tem havido pro-vas de que o problema não está nas freguesias, o proble-ma está muito mais acima”, acrescentou. O presidente da Junta explicou também que “a freguesia enorme que existia em 1984 - Rio Tinto – deixou de ser enorme e uma parte – Baguim do Monte – começou a construir o seu próprio progresso”. Arménio Martins, vereador da CMG, em representação pessoal e não da CMG, discursou em último lugar insistindo que não “há necessidade de agre-gação, fusão ou extinção de freguesias”, enfatizando que na própria Assembleia Mu-nicipal tinha sido aprovada por unanimidade a não acei-tação da reorganização ad-ministrativa nestes moldes.

A parte final da sessão solene, contou com algumas condecorações, tendo sido atribuídas algumas meda-lhas. A ex-funcionária da Junta de Freguesia de Ba-guim do Monte, Júlia Cunha, recebeu uma medalha por bons serviços prestados à freguesia. Uma medalha de bons serviços também re-cebeu José Manuel Esteves, professor e diretor do ante-rior Agrupamento de Esco-las de Baguim do Monte. Já Profírio Machado Correia, empresário e fundador da “fábrica dos esfregões”, rece-beu uma medalha de mérito empresarial. Por último, à própria instituição que aco-lheu a sessão solene, o Cen-tro Social e Paroquial de Ba-guim do Monte, foi entregue uma medalha de mérito ins-titucional. No final comeu-se bolo e cantaram-se os para-béns a Baguim do Monte.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

A CARAVELA - Asso-ciação para a Cidadania Europeia - realizou de 24 a 26 de setembro, uma visi-ta ao Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas, a con-vite da eurodeputada pelo Partido Socialista, Elisa Ferreira.

Esta visita insere-se no programa do PE que visa melhorar o conhecimento dos cidadãos Europeus so-bra as instituições comuni-tárias, sendo para a associa-ção muito importante este tipo de iniciativas, pois per-

mite ter um conhecimento in loco do objeto principal da nossa atividade, a União Europeia. Nesta visita par-ticiparam doze associados da CARAVELA e as duas alunas vencedoras do I Eu-roconcurso, promovido pela nossa associação. No PE, tivemos oportunidade de fa-zer uma visita às instalações e de participar numa sessão de esclarecimento e debate, conduzida por Elisa Ferrei-ra e por uma funcionária do PE, onde nos foi explicado o funcionamento do mesmo,

dos grupos políticos que o compõem e das suas rela-ções, nomeadamente dos consensos necessários para aprovar relatórios e leis. Foi também possível visitar Bru-xelas e as lindas cidades his-tóricas/medievais de Gent e Bruges. Em nome da Dire-ção da CARAVELA gostaria de agradecer à eurodeputada Elisa Ferreira e assessores do PS que nos acompanharam, por esta excelente visita.

Mário Tavares, Dr.Presidente da Direção da

CARAVELA A.P.C.E.

Maria Júlia Silva Cunha foi contratada como tarefei-ra pela Junta de Freguesia de Baguim do Monte, come-çando por executar tarefas de limpeza das instalações da Sede e da Capela Mor-tuária da autarquia e depois também dos sanitários pú-blicos do Largo de São Brás. Após uns anos nesta cate-goria, entrou para o quadro de pessoal da Junta de Fre-guesia, passando a desem-penhar também funções ad-ministrativas na Secretaria, quer no atendimento publi-co, quer no preenchimento de requerimentos, ligações telefónicas, encaminhamen-

to de utentes, manutenção das instalações, etc.

Antes da sua admissão na Junta de Freguesia, a D. Júlia foi costureira e empre-gada de armazém, tendo co-meçado a trabalhar aos onze anos!!!

Após 25 anos de serviço publico, a D. Júlia passou no passado mês de julho, com toda a justiça, à «categoria» de aposentada, deixando atrás de si um rasto de sau-dade e reconhecimento pelo profissionalismo que sempre pautou a sua ação enquanto funcionária da autarquia

A sua personalidade sincera e simpática, sempre

pronta a ajudar e total dispo-nibilidade e o brio com que executava as tarefas que lhe eram confiadas, granjearam a admiração e confiança de todos quantos de perto tra-balharam com ela cativando a amizade dos baguinenses e utentes dos serviços.

Como colega foi com grande orgulho que tive o privilégio de trabalhar com a D. Júlia e como cidadão, a certeza de que o Estado «perdeu» uma das sua me-lhores funcionárias.

Resta-me desejar lhe muitas felicidades nesta nova fase da sua vida.

Paulo Araújo

.13Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

Freguesia de Baguim do Monte quase nos 30

Page 14: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Há “24 anos como autar-ca” e há 20 na Câmara Muni-cipal de Gondomar (CMG), o vereador responsável pelas divisões da Educação, Ação Social e Saúde, Cultura e Juventude, Desporto e pelo Gabinete de Comunicação da CMG, Fernando Paulo não confirma nem desmente uma possível candidatura à CMG, como presidente do executivo, pelo Movimento ‘Gondomar no Coração’.

À margem do 38.º aniver-sário da Juventus da Triana, em Rio Tinto, Marco Mar-tins, presidente da freguesia, iniciou o discurso para a co-letividade com um comen-tário de apreço ao colega da CMG, Fernando Paulo. Marco Martins acrescentou ainda que sabe que o colega “está a ser empurrado agora para novos desafios ou estão a tentar empurrá-lo”. Num ambiente de “amizade” e de “consideração pessoal” pelo colega de Rio Tinto, Fernan-do Paulo deu a resposta no final do seu discurso. “Nós não estamos eleitos nas mes-mas listas. Toda a gente fala em eleições. Daqui a um ano o país vai ter eleições para as autarquias locais. Eu não estou a ser empurrado para

nada, aliás o sr. presiden-te [Marco Martins] conhece--me. Independentemente daquilo que eu possa abraçar no futuro, em termos de elei-ções, não é por ser empurra-

do, é por sentir que eventual-mente, num determinado contexto, posso ser útil. Eu costumo aplicar uma velha máxima. Não são os cargos que fazem as pessoas, são as pessoas que fazem os cargos. E portanto independente-mente do cargo que ocupa-mos, podemos dignificá-lo, prestigiá-lo, pô-lo ao serviço da população. Nas próximas eleições autárquicas o que irá acontecer é que o Movimen-to vai concorrer à Câmara, à Assembleia Municipal e também provavelmente às Juntas de Freguesia. Eu sou independente, estou num movimento independente. O Movimento ainda não esco-lheu candidaturas, nem ca-beças de lista nem membros

para estes três órgãos. Certa-mente que eu fazendo parte do movimento irei ter tam-bém um lugar naquilo que o Movimento, em devida altu-ra, achar que devo ter.”

O atual vereador da CMG, retribuiu o “apreço e a felicidade” ao presidente da Junta de Rio Tinto di-zendo que sente uma grande “estima” pelo mesmo. “Não é por estarmos a um ano

de eleições e eventualmen-te podermos competir em listas separadas que eu vou

dizer o contrário”, referiu, acrescentando de seguida: “também sei que ele está a ser empurrado para novas

coisas mas o importante é que não seja para fora do concelho. Se por qualquer

razão vier a acontecer o sr. Vítor [presidente da assem-bleia da Juventus da Triana] vai ter que atirar uma moeda ao ar para ver em quem vai votar. Temos que deixar as coisas correr e, a seu tempo, tudo vai acontecendo”.

Ao VIVACIDADE, Fer-nando Paulo explicou que “o que é certo – que o Major Valentim Loureiro anun-ciou – é que o Movimento se apresentará às próximas eleições autárquicas, sozi-nho ou coligado. Quanto à decisão de candidatos o mo-vimento ainda não escolheu o candidato. Ainda não está decidido se vai sozinho ou

coligado.” “Não me filiei no PSD,

faço parte do Movimento independente. Eu e muitas outras pessoas que estão na CMG. Qualquer uma destas ou outras pessoas da parte do Movimento, podem ser candidatos. Estou disponível para continuar a servir Gon-domar, naquilo que o Movi-mento independente enten-da que posso ser útil. Seja na Câmara, seja na Assembleia Municipal, seja numa Junta de Freguesia”, finalizou o au-tarca.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

14. Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

Fernando Paulo: “a seu tempo, tudo vai acontecendo”

“Estou disponível para continuar a servir Gondomar, naquilo que o Movimento independente entenda que posso ser útil.”

“Independentemente daquilo que eu possa abraçar no futuro, em ter-mos de eleições, não é por ser em-purrado, é por sentir que eventual-mente, num determinado contexto, posso ser útil.”

email: [email protected]

Tr. Do Campinho nº63 • 4435-830 Baguim do Monte • PORTUGALTel/Fax: +351 224 882 573 • Tlm: +351 964 270 429 • 967 033 457

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Page 15: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

E se a Avenida do Rio Tinto desaparecesse? E se as margens do rio Tinto fossem dotadas de espaços de lazer naturais? E se pra-ticamente todo o corredor que vai desde a Quinta das Freiras à rua Afonso de Al-buquerque (zona da ponte de Rio Tinto) dessem lugar ao Parque da Levada? Pois é esse mesmo, o projeto de quatro alunos de mestrado da Universidade do Porto.

Catarina Ferreira, Da-niel Oliveira, Iolanda Araújo e José Costa são os quatro mestrandos do curso de Arquitetura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, res-ponsáveis pelo projeto do Parque da Levada – uma “ideia” estudada, projetada e pensada com base em in-quéritos feitos à comunida-de local.

Os quatro futuros ar-quitetos paisagistas fizeram trabalho de campo e desde janeiro que identificaram problemas e criaram alter-nativas, dentro de um “limi-te de intervenção”. “Fizemos questionários para saber o que achavam sobre o local, que considerações é que tinham sobre uma futura requalificação do mesmo terreno”, disse ao VIVACI-DADE Catarina Ferreira, uma das alunas do grupo. “Isto foi o culminar de uma análise prévia que fizemos a nível territorial e que depois passamos a uma escala mais pormenorizada”, referiu ou-tro membro.

A divulgação do proje-to não estava prevista mas “uma vez produzido o traba-lho” o grupo achou “que era do interesse mostrar uma solução para um sítio que neste momento se encontra degradado.” “O importante é devolver um bocado do rio à cidade. A importância do rio ficar novamente rea-vivado. Ao isto ser uma so-lução e um ponto de partida para as pessoas pensarem que existe uma alternativa à urbanização, acho que é um bom ponto de partida para começar a pensar o que queremos para a nossa cida-de e se o valor de um rio é importante ou não e deixar as pessoas decidir”, referiu Catarina Ferreira.

Apesar de ser um traba-

lho académico, é uma “am-bição” do grupo tornar o projeto realizável e os quatro mestrandos acham mesmo possível em algumas zonas do “limite de intervenção” que definiram.

Apresentação do proje-to

O Movimento em De-fesa do rio Tinto (MDRT) soube do projeto através do contacto de uma das alunas numa das caminhadas orga-nizadas pelo rio e associou--se ao Parque da Levada, “sem qualquer envolvimen-to” no projeto que conside-ram “técnico” e “autónomo”. Para Paulo Silva, porta voz do MDRT, este projeto é “uma visão alternativa para o centro de Rio Tinto em que não é dado primeiro destaque ao betão.”

Questionado se conside-rava que o projeto era reali-zável, Paulo Silva respondeu: “todos os projetos são reali-záveis desde que haja vonta-de política”.

O MDRT organizou uma apresentação do Par-que da Levada no dia 20 de outubro, no anfiteatro da Escola Secundária de Rio Tinto, que levou algumas dezenas de pessoas a assistir, entre as quais a diretora da própria escola, Luísa Pereira, o administrador da LIPOR, Fernando Leite, uma repre-sentante da Junta de Fregue-sia de Rio Tinto, Maria da Conceição Loureiro, o presi-dente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Nuno Coelho, o diretor do Depar-tamento Municipal de Am-biente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Gon-domar (CMG), Manuel Cas-tro Neves, um representante da Junta Metropolitana do Porto, uma representante da Câmara Municipal do Por-to e um representante das Águas de Gondomar.

Durante a apresenta-ção os jovens mestrandos mostraram “como a Levada poderia ser” através de da-dos recolhidos, maquetes e imagens computoriza-das. Nos inquéritos feitos à população, da amostra de população inquirida, 87% gostaria de ver o rio desen-tubado, questão que coloca em causa a política adota-da pela CMG. No site do

MDRT explica-se que “nes-ta zona da Levada, seriam construídas duas zonas de recreio, uma bacia de reten-ção, um açude galgável e um

defletor de troncos e outros equipamentos, designada-mente um café sobranceiro ao espaço. Junto ao Centro

de Saúde seriam previstos três taludes, suportados por muros de baixa altura, as margens do rio seriam alar-gadas e haveria um passeio

pedonal paralelo que, em caso de cheias, poderia ser alagado sem consequências prejudiciais. Um pouco mais

a montante, são previstos campos agrícolas e um par-que de merendas em liga-ção à escola aí existente. No mesmo local haveria uma horta pedagógica e uma área de recreio de apoio à escola.”

Com o final da apresen-tação, seguiu-se o debate onde várias pessoas inter-vieram, incluindo cidadãos de Rio Tinto, a representante do executivo da Junta de Rio Tinto, Maria da Conceição Loureiro e Manuel Castro Neves da CMG.

Projeto realizável?A “ideia” projetada pe-

los mestrandos foi apreciada pela maioria, na apresenta-ção. Para o MDRT a reali-zação de um projeto deste tipo depende da “vontade política” e vários cidadãos que intervieram no debate aplaudiram de pé o projeto considerando-o “realizável”, pelo menos de forma par-cial.

Marco Martins, presi-dente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, não pôde estar presente na apresentação e “não conhece em pormenor o projeto.” Contudo, referiu que “a cidade tem todo o tipo de interesse em ter projetos deste âmbito e em particular os que valorizem o principal recurso natural: o rio Tin-to.” “Aliás, vem de encontro com aquilo que sempre de-fendi: a criação de um par-que urbano, com uma zona verde de lazer, entre a Ave-nida do Rio Tinto e a linha do Metro, com o rio a cor-rer no mesmo, e a realização de um percurso pedonal ao longo do leito”, acrescentou. Apesar de concordar com a “ideia” o autarca advertiu que “de qualquer forma há que ter em conta que muitos dos terrenos da área em que se implanta são privados e que a conjuntura económica não é a melhor.” “Tal como sempre disse, a Câmara de Gondomar deixou escapar o III Quadro comunitário de apoio, que terminou em 2006 e perdeu também o QREN (2007 – 2013), que financiava projetos deste âmbito no mínimo em 70%.” Numa hipotética hipótese de o projeto ter seguimento, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, segundo Marco Mar-tins, “apoiaria, dentro das

possibilidades todos os pro-jetos que visem valorizar o rio Tinto.” O autarca recorda no entanto que a Junta “não tem competência para inter-vir neste âmbito” mas “não deixa de pressionar as enti-dades competentes.”

Já da parte da CMG, à margem da apresentação do projeto, Manuel Castro Neves, explicou ao VIVA-CIDADE que “o Município de Gondomar já dispõe de projetos deste tipo com ar-quitetura paisagista integra-da”, não retirando qualidade ao projeto que considera “muito bom.” No entanto “atendendo à atual conjun-tura socioecónomica” teria de “haver um grande pla-neamento a nível de plano de atividades, etc, para o conseguir porque o esforço económico é muito alto.”

Questionado se o entu-bamento do rio Tinto foi a melhor solução tomada pela CMG, o diretor do Depar-tamento Municipal de Am-biente e Serviços Urbanos respondeu que “foi a melhor solução a tomar no imedia-to” devido “à pressão das pessoas sobre a classe polí-tica” por causa dos odores do rio, em consequência do rápido “crescimento da cida-de” e da indústria.

Castro Neves relembrou também que a despoluição do rio Tinto sempre esteve nos planos da CMG que in-vestiu no “saneamento bási-co” do concelho. O autarca acrescentou que “a atribui-ção de responsabilidades do leito do rio cabe aos muni-cípios, a de manutenção e conservação das margens cabe aos seus proprietários, em zonas em que os proprie-tários têm campos que vão até ao limite do rio.”

“Eu não digo que o pro-jeto é uma utopia, o projeto é uma ideia – como outros projetos como o da LIPOR que também temos tido em conta – só que as ações de reabilitação do rio no que concerne aos valores em causa, atendendo à atual conjuntura socioeconómica não é de fácil implementa-ção”, finalizou o diretor da CMG.

(Fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)Ricardo Vieira Caldas

.15Quinta-feira | 25 de Outubro 2012

Parque da Levada – Uma “alternativa ao betão”

Page 16: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

JUNTA DE FREGUESIA DE RIO TINTO

Marco André Martins, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, nos termos do artigo 69º nº 2 do Regulamento dos Cemitérios de Rio Tinto e de acordo com a deliberação do executivo de 16/10/2012, declara prescritos os direitos sobre o Jazigo nº 113, do Cemitério nº. 1 de Rio Tinto.

Nos termos e para os efeitos do artigo 71º do Regulamento dos Cemitérios de Rio Tinto, �cam noti�cados os interessados nos restos mortais inumados naquele jazigo, para os virem reclamar no prazo de sessenta dias, sob pena de os mesmos virem a ser depositados, pelo prazo de cinquenta anos, em ossário reservado pela Junta para o efeito.Rio Tinto, 16 de outubro de 2012

O Presidente da Junta,

Marco Martins

DECLARAÇÃO

1 – Quem anda pelas ruas, nos autocarros, nos cafés e restaurantes, nas mercearias ou lojas, nos supermercados ou grandes superfícies, nos centros de saúde ou nas es-colas, se fizer uma pequena sondagem informal conclui sistematicamente que o ac-tual Governo perdeu toda a credibilidade, e que só mui-to poucos ainda alimentam uma réstia de esperança so-bre a sua capacidade para ultrapassar a crise. Mas esta atitude, que atravessa trans-versalmente toda a socieda-de portuguesa, não se fica pela descrença. Bem pior que isso é verificar que de dia para dia aumenta o número de pessoas que, para além de não acreditar, quer mesmo a substituição do Governo, ou, no mínimo, exige uma pro-funda mudança de políticas e de protagonistas.Como se pode explicar este sentimento colectivo de ne-gação, quando, ainda há pou-cas semanas os portugueses se apresentavam, generica-mente, no mínimo confor-mados aos sacrifícios que lhes vinham sendo pedidos por Pedro Passos Coelho? O grande momento de viragem aconteceu no dia em que o Primeiro-Ministro veio à te-levisão, antes de um jogo da

selecção portuguesa, e anun-ciou um aumento brutal da TSU, vulgo descontos para a Segurança Social, para todos os cidadãos, com a corres-pondente redução da mesma taxa para as entidades patro-nais. O coro de protestos ge-neralizou-se de norte a sul. E acto contínuo os portugueses responderam em massa ao apelo das redes sociais para manifestações de rua em todo o País, tão expressivas que só foram comparáveis às registadas logo após a Revo-lução Democrática.2 – Perante a condenação geral desta medida, em to-dos os quadrantes políticos, sociais e empresariais, o Go-verno foi obrigado a recuar, abandonando o seu projecto. Mas, para todos os efeitos, os estragos já eram irreparáveis. E por isso mesmo, quando o Ministro das Finanças veio, em conferência de imprensa, anunciar, em alternativa, um novo pacote de austerida-de, que o próprio classificou como sendo um “enorme au-mento de impostos”, a indig-nação elevou-se à máxima potência. De então para cá, ninguém mais teve coragem de defender o Governo, sal-vo, naturalmente, o reduto da sua maioria parlamentar. O mínimo que se pode dizer

é que o Governo está cerca-do nas ruas, e refém dos seus próprios desvarios…É claro que a maioria dos ci-dadãos tem a consciência de que é preciso atalhar a cri-se, e manter a confiança da comunidade internacional que nos empresta o dinheiro necessário para assegurar ao País o pão nosso de cada dia. É claro que a maioria dos cidadãos sabe que o nosso endividamento externo é de tal ordem, que urge estancar o galopante agravamento do défice, e conseguir o equilí-brio das contas públicas. É claro que a maioria dos cida-dãos é contrário ao espírito da caloteirice, e defende que o País deve cumprir os seus compromissos. Mas, apesar de tudo isto, a maioria dos cidadãos perdeu a confiança no Governo, e não acredita que ele seja capaz de condu-zir o País a bom porto. Ou seja, o que os portugueses não acreditam é que este rumo governativo nos con-duza a porto seguro. 3 – Em termos muito sim-plistas, o povo está indig-nado, e cada vez mais de-monstra disponibilidade para pressionar o Governo nas ruas. Depois das gigan-tescas manifestações inorgâ-nicas, promovidas nas redes

sociais, sucedem-se agora as iniciativas contestatárias da Intersindical. A chamada “marcha contra o desempre-go” está a mobilizar o País para a segunda greve geral. E parece claro que a pressão das ruas não vai aliviar tão cedo. Paralelamente, nos es-paços televisivos de maior audiência, e na esmagadora maioria dos jornais, os crí-ticos do Governo, incluindo personalidades de relevo da esfera social-democrata, parecem sincronizados nos ataques que fazem à equi-pa de Pedro Passos Coelho. Tudo, num crescendo de in-certezas, de angústias, e de agravamento acelerado das condições de vida de cente-nas de milhares de cidadãos.O Governo já não pode sair à rua. Onde quer que vá, mesmo o governante mais apagado deste Executivo

tem à sua espera uma qual-quer manifestação hostil, e é corrido de insultos de toda a espécie. O próprio Presi-dente da República, depois da trágica declaração sobre as suas reformas, passou a ser um alvo apetecível da ira nacional. Coisa impensável no passado recente. Estes factos, conjugados entre si, dão-nos bem a dimensão do mal-estar nacional, e da fragilidade do Governo. Por isso, de pouco ou nada valerá uma qualquer re-modelação, reclamada por muitos, mas já desdenhada por influentes franjas da so-ciedade portuguesa. Onde é que tudo isto nos pode con-duzir? Ninguém sabe. Mas todos sabem que os indica-dores do desemprego conti-nuam a agravar-se, e que o garrote fiscal atingiu níveis insuportáveis…

A Câmara Municipal de Gondomar tem em curso o processo de concessão da

recolha de lixos no conce-lho ao sector privado. Esta tem sido uma prática cada

vez mais generalizada um pouco por todo o País. E os resultados têm sido os mais variados. Há situações onde os serviços concessionados de limpeza e recolha de li-xos funcionam com grande eficiência, da mesma forma que há outras em que os re-sultados são desastrosos.Infere-se daqui que tudo tem a ver com o desenho do caderno de encargos, já que, genericamente, as empresas privadas mais poderosas deste sector estão, na maio-ria dos casos, bem estrutu-radas e apetrechadas. Se os cadernos de encargos forem bem preparados, e os estu-dos rigorosos, diz a expe-riência que os serviços me-lhoram, e os custos baixam. Se, ao contrário, os municí-

pios não fizerem bem o seu trabalho de casa, tudo pode acontecer…Toda a gente sabe que no Concelho de Gondomar a higiene pública e a reco-lha de lixos estão longe de serem exemplo aceitável para quem quer que seja. E a principal razão reside no facto de os serviços estarem espartilhados, com diferen-tes actores no terreno, mal programados, e dispondo de recursos técnicos insuficien-tes e básicos.Há nichos que estão confia-dos às Juntas de Freguesia. A maioria dos locais pra-ticamente só dispõe mes-mo da recolha de lixos. Os contentores são poucos, esmagadoramente de mo-delos ultrapassados, e não

raras vezes mal localizados. São escassos os locais onde existem contentores subter-râneos. A varredura de ruas ou lavagem são praticamen-te inexistentes. As papeleiras e outros recipientes de lixo miúdo também se contam pelos dedos. Enfim, tudo é muito primário, tosco ou escasso…Por tudo isto, não é difícil que qualquer empresa priva-da especializada neste sector faça muito melhor trabalho do que o que existe. Mas a verdade é que várias Juntas vieram já manifestar o seu desagrado, só porque vão perder algumas competên-cias que tinham nesta ma-téria. Caso para dizer: não mexam em nada, porque quanto pior melhor…

Os lixos e a indignação das juntas

Opinião

Posto de Vigia

Manuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

BisturiHemrique Villalva

Garrote fiscal anunciado por Gaspar dá golpe de misericórdia no Governo

Quinta-feira | 25 de Outubro 201216.

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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012 .17

Estimados leitores. Está na ordem do dia a esta frase, mas muitas vezes ouvimos, pensamos mas no fundo, ainda não sentimos bem as consequências, na esperança que alguém se tenha engana-do nas contas ou que venha algum messias com uma so-lução mágica. É óbvio que a hipocrisia e ignorância, pre-sente em muitos dos nossos políticos levou este Portugal ao que está. As pessoas re-voltam-se, mas esquecem-se que votamos neles e nos ou-tros que hoje hipocritamen-te, dizem que eles sim têm a solução, mas que quando lá estiveram esqueceram-se de aplicar essas soluções. Outros dizem, bem nós que nunca estivemos no poder, nós sim temos a solução, esquecem-

-se, ou pelo menos não querem pensar, que as po-liticas que preconizam, não existem, ou seja, são meras teorias como devia ser uma sociedade justa e qualitativa, esquecendo-se da verdadeira essência e psicologia do ser humano. Como tal, os países onde se tentou este modo de viver social, afirmo, aparente-mente justo e correto, trans-formaram-se nos maiores países capitalistas e com assi-metrias sociais escandalosas, como encontramos na Rússia ou ainda pior na China, entre muitos outros. Como muitos pensadores e políticos do passado (sim também tivemos dos bons desde a esquerda á direita) o disseram, o problema está na cultura e na educação das

populações, ou seja, na fal-ta dela. Podemos continuar a pensar ou a disfarçar, que não compreendemos, mas continuamos a querer viver na irrealidade, pois fica bem. Estimados amigos, não po-demos esperar que nos fa-çam tudo, ou que o Estado nos tenha de fazer tudo, te-mos de ser nós a reunirmos em associações, cooperati-vas, associações mutualista, sociedades comerciais ou não, enfim todo o tipo de iniciativas privadas para formar ações sociais com a finalidade de servir as popu-lações, pois se eu conseguir melhorar a vida das pessoas da minha sociedade e cida-de, obviamente que também melhoro a minha. Até breve, estimados leitores…

A propósito de evangeliza-çãoA adesão ao catolicismo é feita por uma questão de fé em Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Esta é uma questão pessoal, que acontece no ín-timo de cada um.Então, o batismo e todos os restantes sacramentos têm a sua razão de ser. Da mesma forma as suas regras, os seus mandamentos. Além disso, todos os seus aderentes têm uma postura social, de acor-do com os valores da sua religião.Mas existem outros cristãos, que querem ir para além de tudo isto, e consagram-se a esse mesmo Deus, para faze-rem das suas vidas uma dá-diva em serviço e favor, do espírito dessa boa notícia, que conhecem. São as Freiras, Frades, Pa-dres, Bispos, Cardeais, ter-minando na cúpula, com o Santo Padre. Consagraram--se para poderem dar Deus aos outros, orientar espiri-tualmente o seu “rebanho”. É a hierarquia da igreja, e os seus membros são tidos em grande consideração e res-peito pelos cristãos.A boa nova lançada por Je-sus Cristo, no nosso mundo, resume-se a dois manda-mentos: amar a Deus e amar o próximo como a nós mes-mos. Isto acaba por se reve-lar numa grande exigência

pessoal. Mas é um fator de paz, a postura dos cristãos no mundo, que desta for-ma, acabam por o mudar, fazendo na relação entre as pessoas, um mundo melhor.Rapidamente expandida por todo o mundo, tem no entanto desde sempre, sido contestada e perseguida. Nunca foi tão perseguida como nos tempos que cor-rem. Mas porquê, é a per-gunta que ocorre a qualquer pessoa? A resposta é longa e complexa, mas simplis-ticamente se poderia dizer que, esta postura pacífica, do bem, não interessa aos ditadores das nações, nem aos que não querem ter me-dida, nas suas posturas pes-soais. Mas poder-se-á acres-cer também as perseguições exercidas por outras reli-giões, e de uma forma acen-tuada e brutal, pelo Islão.Chegando aqui, vale a pena separar as duas realidades da vida do homem. A pri-meira, a realidade física que todos temos, e em que vivemos, com a ciência a ajudar a perceber as suas leis, e a segunda, a realidade espiritual, para a qual todos sentem “fome”, da mesma forma como acontece fisica-mente.É assim que, a esperança de paz, justiça, verdade e… prosperida-de, são uma consequência

da vinda de Jesus Cristo ao mundo, e daí, a importân-cia tão grande para os seus “pastores”. Daí também se conclui que, quando existe desvirtuamento da função de um só que seja, as con-sequências são graves para a difusão do Evangelho.Todos nós assistimos ma-goados e estupefactos à postura do Bispo Januário Torgal Ferreira numa en-trevista na televisão. Entra desabridamente no campo da “política”, para o qual não está mandatado, com o intuito de amesquinhar a di-reita, insultando o governo, apontando a apologia dos Partidos socialista e comu-nista tão no seu coração. Esconde-se atrás da batina, do cabeção e do título de Bispo, fazendo a apologia da esquerda, e do comunismo, afirmando ser o único Par-tido que protege os pobres.Mas não é o único. Padres há que, sendo Párocos, se candidatam pelo Partido Socialista ao cargo de Presi-dentes de Junta da sua Paró-quia e fazem campanha po-lítica. Padres há que, do alto dos altares, lançam-se nas suas homilias pelos campos do escondidamente “políti-co”, proferindo palavras de ordem de Partidos Políticos. Quem perde é sempre a Igreja Católica, e não os Par-tidos políticos que querem

atacar. A postura da Igreja Católica não é política, mas exclusivamente religiosa, e dentro do campo do bem. A atuação contrária por alguns elementos da sua hierarquia, resulta sempre na divisão do rebanho que apascentam, e é revelador de um instala-do conceito relativista, que tudo lhes justifica. Os cris-tãos querem uma hierarquia Santa e de Deus. Nem políti-cos nos altares, nem padres na Assembleia da República, nem um Bispo num Gover-no de salvação nacional.Esta promiscuidade, em tão poucos elementos, graças a Deus, mina a credibilidade do Evangelho, e faz o mun-do olhar para a Santa Sé, como um país a invadir-lhe os seus domínios. Atente--se ao que se está a passar com a China e a perseguição aos cristãos. Em parte, é por causa deste género de “con-sagrados”, que os cristãos são perseguidos na China,

Coreia do Norte, Cuba e tantos outros países.Vivi cinco anos num país africano, sob o regime co-munista. Constatei o que esse regime fez a esse país, em pouco tempo: a Igreja Católica foi perseguida; ex-pulsaram, enxovalharam, assassinaram Padres; despo-jaram a Igreja dos seus bens; transformaram um país pu-jante, no terceiro mais pobre do mundo; o povo passou a “morrer de fome”. É este o regime político, que Januá-rio Torgal Ferreira apregoa como protetor dos pobres. Os Bispos em união com o Papa, precisam de encontrar uma solução, em tempo, para “os pastores” que per-dem e dispersam as ovelhas do Seu rebanho” (Jer 23, 1-6), afastando-os do seu seio, sem esperar que seja mais tarde Deus a dizer--lhes, que “nunca os conhe-ceu”.

Vêm tempos difíceis...

A propósito de evangelização

João Maria Neves Pinto

Viva Saúde

Paulo AmadoMédico Especialista em Or-topedia e Traumatologia

Mestre em Medicina Des-portiva

Coordenador de Ortopedia do Instituto CUF

Docente da Universidade Fernando Pessoa

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O ponto de partida para este Or-çamento - 80 mil milhões de des-pesa; 70 mil milhões de receita. Défice a . cumprir 4,5%. Dívida pública expectável 120% do PIB. Juros de dívida pública a pagar em 2013 - 7,164 Mil Milhões. Despesa pública reduzida em 2011 e 1.º Semestre de 2012 - 10 Mil Milhões €.Na verdade, Portugal terá em 2013, um dos OE mais difíceis da sua História quer económica quer política, para todos os por-tugueses e também para o Go-verno, dada a incerteza interna e externa dos pressupostos em que assentam as previsões.No entanto, há esforço enorme no sentido de ajudar as empresas, fo-mentar o crescimento económico e gerar emprego, bem como pro-tecção mais alargada para aqueles que, mesmo assim, vierem a cair na situação de desemprego.São de relevar algumas medidas de incentivo e apoio em termos

de Economia, do Emprego, da Segurança Social, da Saúde, da Educação, entre outros.Economia teremos: o IVA de caixa que será muito benéfico para as empresas, pois passarão a pagá-lo após o recebimento dos valores faturados; criação de um banco destinado ao financiamen-to das empresas, com capitais provenientes do BEI – Banco Europeu de Investimento – para ajudar a maior disponibilização de financiamento das mesmas, quer exportadoras, quer nacio-nais, com viabilidade; no âmbito do QREN haverá financiamento em termos de investimento e de tesouraria, o que é uma novida-de, destes fundos comunitários; serão criados os licenciamen-tos “zero” quer para a indústria, comércio e serviços, energia e turismo, o que significa nada a pagar ao Estado para instalar uma actividade; como estímulo fiscal aumentará para as empre-

sas o valor de dedução à colecta que passará a situar-se entre 25 e 50%, conforme vier a ser regula-mentado; criada nova linha PME Crescimento de financiamento às empresas; seguros de crédito à exportação; linha PME obriga-ções no fomento à emissão agru-pada de obrigações, podendo as empresas lançar mão deste me-canismo para se financiarem no mercado interno; linhas de reca-pitalização de PME`s; regime fis-cal benéfico para start ups, tudo medidas que favorecerão a região em termos de apoio ao investi-mento, crescimento e emprego. Na Saúde, um crescimento do Orçamento de 0,2% em relação a 2012 . É um esforço grande, mas que ajudará a consolidar medi-das adoptadas por este Minis-tério que tem tido em trabalho exemplar. É evidente que parte se destinará a pagar dívidas a fornecedores, mas também para contratar médicos de família que

irão beneficiar mais de 1 milhão de utentes no âmbito do Servi-ço Nacional de saúde, tal como foi negociado na semana que terminou, bem como a contra-tação de mais de 750 enfermei-ros que irão integrar também o SNS; aumento do número de horas de trabalho dos médicos, do número de doentes por cada médico de família, aumento do número de horas no serviço de urgência e a redução do custo das horas extraordinárias para os trabalhadores da saúde. Medidas que associadas a todo o esforço de combate ao desperdício bem como à fraude na área da Saúde, ajudarão, por certo, ao equilí-brio e sustentabilidade do Siste-ma, sem colocar em causa o tipo de atendimento e assistência que todos esperamos, na hora em que estamos mais fragilizados, quando estamos doentes. Segurança Social e Emprego, as pensões mínimas irão ser

aumentadas; será alargado a atribuição de subsídio de desem-prego a gerentes de pequenas empresas que encerem; casais desempregados com filhos terão direito a estágios profissionais remunerados entre 485 e 690 eu-ros; Será reforçada a dotação do Programa de Emergência Social, passando a ter um valor de 250 milhões de Euros para poder ampliar a assistência que presta no terreno aqueles que dele pre-cisam. Educação, apesar dos cortes or-çamentais, o Ministério de Edu-cação irá realizar um concurso vinculação extraordinário para professores contratados, o que não se verificava há cerca de vin-te anos. Será garantido o peque-no-almoço escolar a quem dele necessitar; medidas de raciona-lização e contenção serão exigi-das, mas nunca estará em causa a qualidade do ensino e assistência para os alunos.

Um Orçamento de Estado é sempre - pela sua própria na-tureza - um documento impor-tante e decisivo para a acção do governo ao longo do ano, uma vez que baliza as despesas e re-ceitas que irá gerir, nesse mes-mo período.A versão que foi definida pelo governo para o próximo ano e que acaba de ser entregue na Assembleia da República, para discussão e aprovação final no dia 27 de Novembro, começou por se tornar algo “polémica”, em virtude de uma reacção não imediata da parte do CDS, ao conteúdo do documento.Já na anterior edição aqui es-crevi que, uma coligação não é uma fusão e como tal, de

facto, este Orçamento de Esta-do, resulta do trabalho de um governo que é constituído por dois partidos diferentes. Dois partidos que foram a eleições separados em 2011, que tinham programas eleitorais diferentes e que tinham visões distintas sobre algumas matérias. Esses dois partidos tiveram também resultados diferentes. O PSD foi o vencedor das eleições. O CDS, com 12% de votação, foi fun-damental para constituir um governo estável e de maioria. Isso significa necessariamente que, em função dos votos que teve, é o PSD que lidera maiori-tariamente a tomada de decisão e que o CDS tem sempre uma palavra determinante a dizer,

também em nome dessa mes-ma estabilidade governativa. Há matérias em que estão de acordo, mas outras em que isso não acontece. Ora, como pode-rá imaginar-se facilmente, num exercício orçamental tão difí-cil e num caminho tão estreito como o que o governo tem pela frente, face aos compromissos

assumidos com os nossos cre-dores internacionais, é normal que haja visões distintas sobre determinadas opções governa-tivas. Assim, este Orçamento de Estado, depois de entregue por parte do Governo no Par-lamento, mereceu uma refle-xão profunda do CDS, que não sendo imediata, foi obviamen-

te construtiva e determinante para a evolução que o partido entende que o OE deve ter, na fase de debate na Assembleia da República. Da parte do CDS, o compromisso que assumimos, é que não desistiremos de apre-sentar as soluções de corte de despesa que possam ter “esca-pado” ao trabalho que o gover-no desenvolveu, e que possam significar uma menor carga fiscal para os portugueses. Essa é e será sempre a orientação ideológica do partido, cortar o que seja supérfluo para poupar os contribuintes a uma carga de impostos que, só é aceitável, numa situação de emergência nacional como é aquela em que vivemos actualmente.

Com o Orçamento do Estado para 2013, que o Governo apre-sentou na Assembleia da Re-pública, quem vive do trabalho (do seu salário ou da pensão para a qual descontou toda a vida) vai empobrecer e muito, mas, previsões do próprio Go-verno, em 2013 a dívida e o de-semprego continuam a crescer e a recessão aprofunda-se.Partilho convosco 5 dos prin-cipais erros e injustiças deste orçamento: 1 - Os cortes na despesa são cortes na saúde, na educação e nas prestações sociais, ou seja, afetam mais quem mais precisa dos serviços públicos; os cortes na despe-sa são cortes nas pessoas, que agravam a pobreza; 2 - O des-pedimento de metade dos con-

tratados da Função Pública põe na rua os quadros mais jovens e põe em causa a sobrevivên-cia dos serviços públicos - na saúde (onde não está prevista qualquer exceção) deixa o país sem enfermeiros e enfermeiras; mais desemprego no momento em que se batem todos os re-cords de desemprego; 3 - Uma pessoa que ganhe 850 € por mês vai ter um aumento do IRS de 42%, mas quem ganha num mês tanto como essa pessoa ga-nha num ano (salários a partir de 10 mil euros) tem metade do agravamento (20%); mais desigualdades num dos países mais desiguais da Europa; 4 - Quem trabalha a falso recibo verde terá um agravamento ainda maior de IRS e quem está

doente ou desempregado tam-bém vai ser penalizado (cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e de doença); mais injustiça de um governo que abusa sempre mais de quem está mais frágil; 5 - A tributa-ção sobre os rendimentos do trabalho é agravada, em média, em mais de 35%, mas sobre o capital, o pouco que é taxado, só é agravada em 3%; menos equidade ainda na distribuição

de sacrifícios entre capital e tra-balho, contrariando a decisão do Tribunal Constitucional.Nas últimas semanas, à con-testação permanente nas ruas, têm-se juntado vozes de todos os quadrantes políticos que afirmam a insensatez deste or-çamento. E até o Ministro da Economia e Emprego, que até agora só se ocupou em cortar salário e direitos a quem traba-lha, já reconheceu publicamen-

te que sem crescimento econó-mico não se consegue pagar a dívida. Está pois na altura de ter sensatez. E a sensatez exige uma renegociação dos juros da dívida; se nada for feitio em 2013 gastaremos tantos em ju-ros como o Serviço Nacional de Saúde. Renegociar os juros é a única forma de libertar as ver-bas necessárias para investir na criação de emprego e na produ-ção nacional e para recuperar salários e pensões; o caminho para o crescimento económico. Provocar a exaustão da econo-mia com o assalto fiscal, como o Governo pretende, é o cami-nho para a bancarrota. A sensa-tez é toda a contestação a este orçamento, a este Governo, a esta Troika.

Margarida AlmeidaPSD

Pontos Po-sitivos (Re-levantes) do OE de 2013

Recusar o orçamento: um impera-tivo de sen-satez

Um orça-mento. Dois partidos.

Vera RodriguesCDS

Catarina MartinsBE

Quinta-feira | 25 de Outubro 201218.

Política Vozes da Assembleia da República

Page 19: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

O barco (país) afunda, a or-questra (governo) toca desen-freadamente, os passageiros ( povo) correm, uns para cada lado, em busca de salvamento e o comandante (Presidente da República) permanece incapaz de acionar o plano de emergên-cia. Do exterior são emitidos alguns sinais, sem que se vis-lumbre uma mudança de rumo capaz de evitar a tragédia.Eis o retrato a preto e branco do país, por estes dias.O resultado da receita experi-mentada no Orçamento do Es-tado 2012 está à vista e, apesar de todas as evidências, o Go-verno avança para uma versão ainda mais agravada da auste-ridade, que só nos poderá con-duzir, inevitavelmente, a mais desemprego e recessão.À inconstitucionalidade expe-rimentada no OE 2012, somar-

-se-à uma nova inconstitucio-nalidade gerada, agora, pela quebra do principio da pro-gressividade fiscal, decorrente da diminuição do número de escalões do IRS. O agravamento da carga fiscal sobre os portugueses, com os aumentos do IRS e do IMI, a diminuição das prestações so-ciais, a redução das respostas sociais, a destruição progres-siva dos serviços públicos em áreas fundamentais e a política de privatizações deste gover-no, constituem um verdadeiro atentado contra o país. Como se tudo isto não chegasse, as-sistimos a uma verdadeira de-bandada da mão-de-obra mais qualificada que sai do país em busca de trabalho e melhores condições de vida.O país está a esvair-se de pes-soas e recursos fundamentais

para saída da crise. Por cá vai ficando uma mão de obra me-nos qualificada que terá muita dificuldade em voltar a encon-trar emprego num quadro de fraco crescimento da produção nacional.Pagar a dívida é a grande ques-tão que se agita a cada interro-gação colocada sobre a receita apresentada. Sim, todos con-cordamos que é fundamental pagar a dívida. Mas, tal como afirmou recentemente Manuela Ferreira Leite, de que nos ser-virá não falir se daqui a pouco estaremos todos mortos?Retirando todo o colorido de linguagem deste tipo de afir-mações, a verdade é que sem crescimento jamais poderemos cumprir seja que compromisso for e se já vimos os efeitos desta receita durante a execução or-çamental de 2012, será imper-

doável cair no mesmo erro em 2013.Entretanto, como se tudo isto não bastasse, a coligação foi dando, durante os últimos dias, inquietantes sinais de erosão. Tudo isto pode fazer eclodir uma grave crise política, du-rante o primeiro semestre do próximo ano, perante os pri-meiros resultados da execução orçamental.Diante destes factos, é funda-mental que o Presidente da República tome medidas no sentido de colocar um termo ao arrastar desta situação e aos efeitos absolutamente nefastos que terá sobre todos os portu-gueses, especialmente sobre a classe média e os mais desfavo-recidos.É fundamental que o Presiden-te da República remeta o OE ao Tribunal Constitucional para

que este proceda à fiscalização da constitucionalidade deste normativo.A vontade assumida vezes sem conta pelo Governo, de ser bom aluno, conduziu-nos a um chumbo colossal. Espera--se a humildade do reconhe-cimento do erro e da inflexão do rumo, modificando as so-luções vertidas neste OE ou, caso isso não aconteça, que o Presidente da República assu-ma o seu papel de garante do cumprimento da Constituição e de estabilizador da vida de-mocrática. Tem competências próprias para isso e a degra-dação da vida do país faz-lhe a histórica exigência do pleno uso dos poderes que o povo e a Constituição lhe conferiram, como provavelmente nunca foi exigido a qualquer outro Pre-sidente.

Privatizar, privatizar e privati-zar, é esta a palavra de ordem do Governo PSD-CDS/PP, que diz não ter uma agenda ideo-lógica.Para grande prejuízo da gene-ralidade dos Portugueses, que assistem ao delapidar do nosso património coletivo, o Governo avança sem olhar para trás e prepara-se para privatizar mais um conjunto de empresas es-tratégicas.Do outro lado, estão os do cos-tume, os grandes grupos eco-nómicos, impacientes, à espera que o Governo PSD-CDS/PP proceda à abertura do leilão ou atire os rebuçados ao ar.Transportes, EMEF, CTT, TAP, ANA, RTP, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, nada escapa a esta onda privatizadora, que

põe tudo o que é de todos, nas mãos de uns poucos.E nem mesmo a água escapa á gula dos grandes interesses.Estamos a falar de um bem que pela sua própria natureza e por tudo aquilo que representa, não pode ser gerido em função de critérios de lucro e de distribui-ção de dividendos por acionis-

tas mas, sim, numa lógica que atenda às necessidades das po-pulações.Mas com este Governo PSD--CDS/PP, os interesses das po-pulações ou a garantia do servi-ço público de Rádio e Televisão, assumem pouco valor, porque valores mais altos se levantam.Pelos vistos, os interesses dos

grandes grupos económicos, que este Governo tanto tem pro-tegido, continuam a falar mais alto do que o interesse público.E como quem “atira com terra para os olhos dos portugueses”, o governo vem falar da necessi-dade de melhorar a competiti-vidade das empresas.Mas o Governo andará a dor-mir?Afinal onde está a competiti-vidade dos sectores que foram objeto de privatizações no pas-sado?Onde está a competitividade do sector financeiro, do sector elétrico ou do sector dos com-bustíveis?No acesso ao crédito, estamos pior, muito pior.Na eletricidade e nos combus-tíveis, as famílias e as Pequenas

e Médias Empresas estão hoje a pagar a eletricidade e os com-bustíveis mais caros da Europa?Afinal onde está a melhoria da competitividade?Depois o Governo fala da re-dução da divida pública. Mas o Governo andará a dormir ou não sabe fazer contas?Então o Governo não percebe que a divida aumenta ao ritmo do volume das privatizações? Que quanto mais se privatiza mais aumenta a divida?De facto se o Governo soubesse fazer contas, haveria de perce-ber que os lucros das empre-sas que foram privatizadas no passado, como a EDP, a GALP, a PT, a REN ou a BRISA, con-tribuíram durante anos e anos, com fortes e gordas receitas para o Orçamento de Estado.

Isabel SantosPS

Um verda-deiro Tita-nic II

Privatizar: entregar o que é de to-dos a uns poucos

Vera RodriguesCDS

José Luís FerreiraPEV

Quinta-feira | 25 de Outubro 2012 .19

Vozes da Assembleia da República

Falar de crise económica hoje em dia, é uma vez mais falar do mesmo, falar de problemas, de mais problemas, de dificul-dades e mais dificuldades. Mas falemos ou não falemos, a ver-dade é que Portugal e a Europa, atravessam hoje em dia uma das piores crises económicas da nossa história recente.Mas é importante falar da cri-se, para se falar do caminho a seguir para sair dessa crise e falar-se do caminho a percorrer para nunca mais se voltar a en-trar nessa crise. Hoje em dia apresentam-nos as tais “medidas de austerida-

de” que os Portugueses diaria-mente ouvem falar, que não são mais do que medidas para aumentar os impostos, cortar nos benefícios, provocar mais dificuldades.Vendem-nos diariamente esta fórmula como sendo a única possível para se sair da crise e resolver o problema. Impõem--nas como se fossem verda-des absolutas, como se fossem fórmulas matemáticas sem hipótese de erro e como se as dificuldades que irão provocar fossem males necessários e ma-les que se justificam para atin-gir o futuro brilhante que vêm

aí já depois na crise em 2014. Esse tal futuro que, segundo os entendidos das fórmulas abso-lutas, chegaria em 2012, depois em 2013, agora em 2014 e de certeza, vou eu agora adivinhar, irá em breve atrasar-se e chegar apenas em 2015. A culpa da crise, não foi dos Portugueses, pois não foram eles que assinaram contratos que delapidaram a riqueza na-cional, não foram eles que des-truíram todo o sector primário em Portugal, como abate de barcos e o abandono de terre-nos, não foram eles que especu-laram em negócios milionários,

fazendo fortunas do dia para a noite, não foram eles que dei-xaram que todas as autarquias e sectores do estado gastassem mais do que aquilo que po-diam. A culpa da crise, foi da políti-ca. De todos os políticos que até hoje não souberam estar a altura das suas responsabilida-des e não foram capazes de de-cidir em benefício do interesse publico, quer tenha sido por negligência, desconhecimento, impreparação ou até mesmo por corrupção.É preciso rapidamente que os políticos europeus encontrem o

melhor caminho para resolver esta crise, sempre com o cuida-do de minimizar as dificulda-des criadas nos cidadãos. Não há crise nem medidas que jus-tifiquem o desemprego, a fome, a miséria das pessoas. Não há crise que justifique que os po-bres aumentem de número dia-riamente e os ricos fiquem cada vez mais ricos, Não há crise que justifique o desaparecimento da classe média de um país e se separem as pessoas em duas classes distintas, muitos pobres e poucos ricos.

Nuno FonsecaPS

Crise no país, crise na política

Vozes de Rio Tinto

Page 20: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Um ano após a concretização do pacto de agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a “Troica”, o País está confrontado com um insuportável agravamento da si-tuação económica e social.As medidas anunciadas na Proposta de OE para 2013 são disso um exemplo, que a serem implementadas, agravarão a ac-tividade económica, alastrará o desemprego, provocarão mais quebras no consumo e investi-mento, levará ao encerramen-to de milhares de empresas, conduzindo o país de forma acelerada para o desastre. Este OE traduz-se num programa de falência económica e social, contrário aos interesses de de-senvolvimento e progresso do País, nem sequer garantindo a concretização dos objectivos

que servem de pretexto para quem o aplica e defende a con-tenção da dívida e o défice das contas públicas.Como sempre dissemos, a con-solidação das contas públicas e a redução da dívida tem de ser ob-tida com o crescimento econó-mico e não se atingirá com uma política altamente recessiva.O anúncio de que o défice das contas públicas continuará aci-ma dos 6% e de que a dívida pú-blica ultrapassa já 120% do PIB, são bem demonstrativos de que só com outra política e com a rejeição do pacto de agressão, será possível promover o cres-cimento e o desenvolvimento.O PCP tem apontado outros ca-minhos e apresentado alternati-vas, que passam pela renegocia-ção da dívida, por políticas de

defesa e reforço da produção e do investimento que assegurem o crescimento da economia e combatam o desemprego, a adopção de iniciativas políticas que afirmem e reforcem a defe-sa intransigente dos interesses do País e da soberania nacio-nal, a diversificação das fontes de financiamento do Estado e a adopção de políticas de “re-nacionalização”, o reequilíbrio das contas públicas visando a sustentabilidade da divida pú-blica e a articulação da gestão orçamental com o crescimento económico, bem como o desen-volvimento social.A dimensão da ofensiva que está em curso despertaram uma combativa e poderosa resposta dos trabalhadores e das massas populares nas manifestações de

15 e 29 Setembro e a Marcha contra o Desemprego. Porque a alternativa constrói-se na luta, é necessário que essa dinâmica de resistência e de luta se multi-pliquem, se intensifiquem.Nós comunistas, estamos onde escolhemos estar: desde sem-pre na vanguarda da resistência

e da luta. É necessário acordar, como exortava José Gomes Ferreira: “Acordai, homens que dormis a embalar a dor dos si-lêncios vis, vinde no clamor das almas viris arrancar a flor que dorme na raiz.” A começar já na Greve Geral, marcada para 14 de Novembro!

Dadas as imensas agruras e amarguras que este povo sofre valha-nos algumas notícias e alguns discursos mais positivos que surgem “a talhe de foice” para elevar o moral nacional. De tão pesado fardo e da tão dura Comunicação Social, por espalhafatosa e alarmista e, perdoem-me dizer, mas por ve-zes, facciosa, já os portugueses estão saturados! O discurso de 18/10/2012 do Sr. Ministro da Economia bri-lhou pela força anímica que tentou transmitir a este povo tão carenciado de esperança. Afinal foram por si (Ministro Álvaro Santos Pereira) anun-ciadas medidas que fomenta-rão o empreendedorismo e por consequência a empregabilida-de, tão necessária para o nosso país tão depressivo e a precisar

de “vitaminas rejuvenescedo-ras”. Fomentar medidas ao au-toemprego, minorar o número de desempregados. Fortalecer a nossa magra economia, Preci-sa-se! Para tal o Ministro anun-ciou boas medidas que já estão a ser implementadas e outras que vêm a caminho. Mas, logo um tal Zorrinho (que parece querer fazer jus ao seu nome) se levantou da sua “compe-tente bancada num inflamado discurso” infecto-contagioso esquecendo as suas responsa-bilidades de um passado tão recente, para o “bota-abaixo” que caracteriza os discursos de oposição política deste país. Os socialistas, “Seguros e tantos” que se esquecem da quota--parte tão grave com que pe-nalizaram o povo português, vêm agora tentar derrotar os

que hoje trabalham em prol de um país que eles arruinaram! Qual opinião do Sr. Soares (que moral tem para falar contra as políticas duras atuais um Ex. 1º Ministro, um Ex. Presidente da Republica que só fez asneira no país e que atualmente continua, através de um fantasma cha-mado Fundação, a usufruir do nosso dinheiro, (aos Milhões)! Quem beneficiou da sua Fun-

dação? E quantas reformas tem este senhor que vem para a TV pregar moralidade?! O país está de facto muito empobrecido, mas é o povo e a classe média que sofrem! E não são os que nos fizeram cair neste logro que nos ajudarão a sair dele, isso tenho a certeza! Acordai portugueses! Isso é um facto! Acordai! Não vos deixeis ludibriar por modas de mani-

festações e por aqueles que só querem inflamar o povo sofri-do para acederem a interesses mesquinhos.Lutem pelos vossos direitos mas não se insurjam contra aqueles que arduamente se es-gotam para tentar minorar os estragos que outros fizeram…Esperança, Ordem e Força para superar os sacrifícios necessá-rios é o que o povo português precisa neste momento. Vamos acreditar que o caminho está a ser reconstruído e que breve-mente a luz que ainda é ténue, começará a brilhar mais forte e o Trabalho vencerá o desem-prego. O Investimento necessá-rio para sairmos do logro será real e a Energia positiva para que os Portugueses voltem a sorrir irá surgir!

Todos os dias os portugueses são confrontados com mais anúncios de austeridade. De cada vez que os governan-tes falam ao país são cortes e mais cortes. Ficamos cada vez pior nos salários nas pensões, nos subsídios de desemprego e, vergonha, até nos subsídios de doença. Aumentos no IMI e no IRS, é o vale-tudo em nome da dívida. No entanto todas estas medidas que estão a destruir a vida das pessoas não diminuem a dívida, pelo contrário estão a aumentá--la:151 mil milhões de euros em Dezembro de 2010,174 mil milhões de euros, em Dezem-bro de 2011,187 mil milhões em Junho de 2012. Apenas num ano deste governo PSD/CDS-PP a dívida aumentou 15

mil milhões de euros, mais de mil milhões de euros por mês. Insistir nesta política é levar ao encerramento de muitas mais empresas, aumentando ainda mais o desemprego. Se esta po-lítica continuar, o país irá ao colapso. Desde a primeira hora que o Bloco de Esquerda tem defendido a reestruturação da dívida (os juros são verdadei-ramente usurários),a alteração dos pagamentos negociados nas parcerias público-privadas, o investimento publico e o apoio ás pequenas e médias empresas(que estão em asfixia financeira, já que a banca dei-xou de emprestar).Este é que é o caminho para sairmos do buraco em que as políticas de direita nos meteram. Na ver-dade, os trabalhadores e o povo

nunca viveram acima das suas possibilidades, não 500 ou 700 euros de salário que levaram o país para o fundo. Este governo não tem qualquer solução para os problemas do país. Até ex--líderes do PSD Marcelo Rebe-lo de Sousa ou Manuela Ferrei-ra Leite ou do CDS-PP Bagão Félix, já perceberam que a “

receita não está a curar a doen-ça” está sim a agravar a situa-ção .Todos os governantes vêm com a chantagem dos credores. Mas já não pega. O governo Passos Coelho está completa-mente dominado pelas ideias fanáticas do Gaspar e do Bor-ges, Paulo Portas está com um pé no governo e outro fora, a

fazer-se passar por “amigo dos contribuintes” O país já perce-beu que este governo só nos le-vará á destruição e á ruína. Por isso são cada vez mais os mi-lhares de pessoas que descem às ruas. O país precisa de um governo que tenha coragem de ir buscar dinheiro aos podero-sos e não aos trabalhadores e reformados . O pais precisa de um governo que rompa com a troika, que denuncie os acordos ruinosos assinados com o FMI, BCE e Comissão Europeia. Este governo do PSD/CDS-PP em nome da troika, chegou até á indecência de taxar os desem-pregados como se fossem pes-soas de posses elevadas Basta, já é demais. Este governo não tem legitimidade para conti-nuar a destruir Portugal.

Maria José GuimarãesPSD

José FernandesPCP

Rui NóvoaBE

Concentrar no Desen-volvimento e Empreen-dedorismo, precisa-se!

ACORDAI!

Os salteado-res da arca vazia

Quinta-feira | 25 de Outubro 201220.

Política Vozes de Rio Tinto

Comunicado do Jornal VivacidadeA direção do jornal Vivacidade, bem como os res-tantes membros da redação e grafismo vêm por este meio elaborar um pedido de desculpas à represen-tação do Partido Comunista Português de Rio Tinto, na pessoa do deputado da Assembleia de Freguesia, Adérito Machado, pela troca e repetição da crónica de política com o deputado Miguel Martins do Par-tido Ecologista “Os Verdes”, na editoria de política “Vozes de Rio Tinto” da passada 74ª edição do jor-nal, do dia 20 de setembro de 2012.

Page 21: Vivacidade ed. 75 - Outubro 2012

Li há dias num jornal que a Câ-mara de Gondomar não está a fiscalizar o licenciamento de obras que a Câmara de Valon-go está a licenciar, na área de Baguim do Monte (zona indus-trial).Quero informar que é um assun-to que a autarquia local deve de-nunciar à Câmara de Gondomar, para que a fiscalização verifique o que está mal, que devem ser alguns dos casos. Mas não quero falar só sobre estes casos, pois te-

mos outros limites ainda por de-finir e que a Junta de Baguim do Monte bem conhece, e ainda não se lembrou de ir repor ou tentar a legalidade, pois penso que os baguinenses devem ter conheci-mento, o que se passa em alguns pontos da nossa freguesia. Quero informar que alguns li-mites precisam de ser repostos, isto é, Baguim do Monte está só a cumprir a área que está legalizada a nível da Paróquia de Baguim. Quando foi criada

a Junta de Freguesia, a Assem-bleia da República alterou os limites juntando à nova lei duas plantas topográficas, que fica-ram juntas à lei da criação da Paróquia de Baguim. Quero lembrar alguns dos lu-gares que devem ser alargados como, por exemplo, a zona das Cavadas, a zona de Xistos, a zona Pôr-do-Sol, a zona da Capela da Senhora dos Chãos, a zona da Flor da Serra, a zona industrial e a zona do Seminá-

rio do Bom pastor. Quero também informar, que todo este processo está na se-cretaria da autarquia, com uma vantagem muito importante, que é ter ainda lá alguém que andou também no terreno a fazer o levantamento e daí não haver dificuldade em avançar com o processo. Quero também relembrar que, para Baguim, era uma boa altu-ra para que o processo voltasse a entrar nos carris, por dois

motivos muito importantes. Em primeiro lugar, penso que a nível nacional irão mexer nas áreas das autarquias locais. Se-gundo, porque nestas áreas que se devem mexer, neste momen-to são geridas por autarcas da mesma área política de Baguim do Monte. Espero que este meu alerta seja tomado como uma informação construtiva para to-dos nós baguinenses e não como arma de arremesso a alguém.Um bem haja a todos.

Os verdadeiros culpados da nossa situação atual quem são? Primeiro somos nós, que em mau tempo escolhemos a es-querda para nos governar, e temos agora que viver com as consequências.Em segundo lugar a incapaci-dade que este governo está a ter de cortar despesas. Cortar des-pesas não significa apenas e só

diminuir os vencimentos dos colaborados do público, signi-fica também ser capaz de pro-ceder ao despedimento daque-les que não servem o pais, de contratar aqueles que o fazem bem – os bons – e ser capaz de avaliar e corrigir os problemas de fundo que nos criaram.Em terceiro lugar a incapacida-de deste governo de BAIXAR

os impostos. Sim, leram bem, BAIXAR, E baixar porque é a única maneria de ainda se re-cuperar o trabalho de décadas a melhorar a nossa rede fiscal que durante anos caminhou na direcção certa… Em quarto lugar a clara inca-pacidade de parar e redefinir todas as parcerias publico / pri-vadas, em ultimo caso apenas

rescindo as contratações… e fazendo novas…Em quinto lugar aproveitar as questões relacionadas com o aproveitamento dos recursos e a optimização do conjunto de projetos que as empresa têm em curso...E, em sexto lugar, parem de mandar os talentos que ainda temos para o estrangeiro.

O CDS trabalha par a promo-ver um país melhor.Cumprimentos,

Não, não vou fazer nenhuma declaração de amor nem tão pouco comentar o concerto dos “Azeitonas” nas Festas do Con-celho, aliás estou a escrever uns dias antes desse concerto e ain-da não sei se vou.No passado dia 26 de Setem-bro na Assembleia Municipal apresentei uma moção sobre o processo de privatização do Aeroporto Francisco Sá Car-neiro, em representação do CDS, questão que me preocupa depois de conhecida a intenção do Governo de avançar com a privatização da ANA num mo-delo em que os três aeroportos

do continente são vendidos em bloco a uma única entidade privada.Estou convicto de que esse mo-delo constitui uma formidável ameaça para o nosso aeropor-to, com graves prejuízos para a região e para o país. Receio que um modelo de monopólio privado conduza à concentra-ção no maior aeroporto nacio-nal com prejuízos sérios para o crescimento do nosso aero-porto. Mas, nessa noite, essa moção foi rejeitada por todas as outras forças políticas representadas na Assembleia Municipal. Não

sei, confesso, se essa moção te-ria força para alterar o rumo da privatização. Não tenho a cer-teza de que, no Parlamento, os deputados eleitos pelos círculos eleitorais do Norte sejam capa-zes de defender, em uníssono, a mesma posição. Infelizmente, não tem sido essa a tradição, e a isso se deve a perda de influên-cia de que tanto nos queixamos.Claro que estava na expecta-tiva, que quer a CDU quer o Bloco de Esquerda votassem contra qualquer modelo de pri-vatização, o que se compreende pela ideologia das duas forças políticas. Mas louvo a tentativa

da CDU para que houvesse al-gum consenso.Mas a minha admiração vai para o sentido de voto do PSD, PS e VALENTIM. Será por a proposta ter sido apresentada pelo CDS? Naquela noite regressei a casa com muita tristeza pelos gon-domarenses: por testemunhar que os nossos representantes políticos são incapazes de apos-tar no essencial, de assumir as suas responsabilidades, de es-quecer o que nos separa quan-do o que está em jogo é o futuro da região e do país. E é isso que se joga neste mo-

mento, com a privatização do nosso aeroporto: a perda da nossa maior porta de entra-da, e do nosso maior factor de competitividade. Enquanto for assim, o Norte continuará a ser uma região diferente. É uma questão de carácter, e é também essa razão pela qual os poderes centrais temem a sua afirmação no todo nacional.Temo que quando alguns dos nossos representantes políticos convidem alguém para ver os aviões tenham que fazer uma viagem de 300 km para os po-der ver.

Cada vez mais as pessoas e as pequenas e micro-empresas estão afuniladas pelas atuais opções políticas de direita. Já é difícil encontrar palavras para as descrever: neoliberais, ultra--liberais ou meramente ceguei-ra ideológica? Os resultados destas política é que… não têm alternativas. Ano após ano os resultados oficiais comprovam a catástrofe económica, social e ambiental. Um país cada vez mais empobrecido, cada vez mais dependente, que bloqueia o futuro de quem quer viver, de forma digna, fruto do seu tra-balho.As opções políticas transversais aos vários governos (PSD/CDS e PS) comparam-se a um sismo.

Os vários PEC’s foram réplicas sísmicas que abalaram o tecido económico e social do país. O orçamento de estado para 2012 mais pareceu um terramoto a comprovar pelos resultados co-nhecidos. Este orçamento pro-posto, no mesmo seguimento, não será mais do que um tsuna-mi para arrasar com as peque-nas e médias empresas e com a vida das pessoas.Como diz Manuela Ferreira Leite relativamente à propos-ta de orçamento, embora sem muita legitimidade pelo seu passado governativo, “O que é que interessa Portugal não entrar em falência, se no final vamos estar todos mortos”. É o reconhecimento que estas op-

ções políticas, gravíssimas para os que têm menos recursos económicos, não conseguem garantir a sua execução orça-mental quanto mais o seu de-sempenho. Não há alternativas? Não. Não há alternativas a este governo, a não ser demitir-se, mesmo sendo tão “solidário” e “patriótico” com a banca e o grande capital.Alternativas às opções políti-cas? Há alternativas. Há alter-nativas às políticas de austeri-dade, como por exemplo taxar os rendimentos do capital, a renegociação da dívida públi-ca, o fim dos privilégios fiscais à banca e a alguns grupos eco-nómicos, o fim das Parcerias Público-Privadas, o combate à

fraude fiscal, entre outros.Perante a cegueira ideológica deste governo é preciso lutar-mos juntos para uma mudança de políticas. Desde já, destaco a Greve Geral Contra a Explo-ração e o empobrecimento – “Por um Portugal com Futuro” convocada pela CGTP para o próximo dia 14 de Novembro. As greves ou manifestações convocadas pelos sindicatos ou centrais sindicais não são “privadas” conforme querem fazer transparecer os pseudo comentadores do regime. Elas são de todos e para todos os que se revejam os seus objecti-vos. Todos podemos participar na greve geral: trabalhadores, desempregados, estudantes, re-

formados porque a exploração e empobrecimento não afecta só quem trabalha, mas também quem pretende um futuro dig-no, fruto do seu trabalho.A nível de Rio Tinto destaco a dificuldade de circulação na Rua da Estrada Nova, em re-sultado da falta de lugares de estacionamento e espaço para entrada e saída de crianças, no reabilitado Centro Escolar de Boavista-Lourinha, que custou 3 538 080 euros, dos quais 2 476 656 euros foram financiados pelo Programa Operacional Regional do Norte, colocando em causa não só a circulação de veículos como a segurança das crianças.

Serafim SilvaPSD

Maria Alzira RochaCDS

João Tomás SantosCDS

Miguel MartinsPEV

Limites de Baguim do Monte

Atacar os verdadeiros culpados

“Anda co-migo ver os aviões…”

Abalo Sís-mico … Or-çamental

Quinta-feira | 25 de Outubro 2012 .21

Vozes de Rio Tinto

Vozes de Baguim

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