Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado ESPAçO GESTOR Brasanitas Hospitalar é a primeira a conquistar a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar ENTREVISTA Dr. Eustácio Vieira, do hospital Santa Joana, de Recife (PE), celebra os 35 anos da instituição neste mês de abril Ano 1 • N o 14 • Abril/2014 Sistema de saúde pública em contagem regressiva para a Copa do Mundo Mundial 2014

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

espaço gestorBrasanitas Hospitalar é a primeira a conquistar a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar

entrevistaDr. Eustácio Vieira, do hospital Santa Joana, de Recife (PE), celebra os 35 anos da instituição neste mês de abril

Ano 1 • No 14 • Abril/2014

Sistema de saúde pública em contagem regressiva para a

Copa do Mundo

Mundial 2014

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Editorial

Abril, 2014

Nessa edição o tema ‘preparação’ permeia algumas de nos-sas reportagens. Logo na reportagem de capa tratamos um assunto polêmico, a Copa do Mundo, e mostramos como a

estrutura de saúde pública do País foi preparada para o Mundial, nas 12 cidades-sede. Segundo o Ministério da Saúde (MS), os re-cursos do governo federal não foram direcionados especificamen-te para a Copa, mas reorganizados para atender necessidades, principalmente, das cidades-sede. Por conta disso, nos últimos três anos o MS investiu R$ 5,4 bilhões em estrutura para essas cida-des, abrangendo a estrutura médico-hospitalar, a melhoria de Uni-dades de Pronto Atendimento (UPAs) e a qualificação do SAMU. Esses recursos também garantiram a aquisição de equipamentos e a construção e reforma de unidades de saúde das cidades que sediarão os jogos.

Preparar-se significa também antecipar-se. E foi exatamen-te o que a Brasanitas, prestadora de serviços de limpeza para instituições de saúde, fez ao acompanhar a questão da acredi-tação ganhar mais relevância no País ao longo do último ano. Antecipando-se a esta tendência, a empresa propôs a criação da Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar e foi a primeira a ser auditada a partir dos critérios do manual elaborado pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) e validado pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar (SBHH).

Para sentir-se preparado, o profissional faz treinamentos prá-ticos e busca a resposta para suas dúvidas previamente. Porém, algumas coisas só podem ser percebidas no dia a dia, na percep-ção de si mesmo, do outro e do universo ao redor. Esse processo reflexivo é alcançado por meio do autoconhecimento e do relacio-namento interpessoal. No ambiente corporativo, o feedback está entre as ferramentas que têm contribuído para ampliar a percep-ção que o profissional tem de sua atuação, sendo quase sempre utilizada por um gestor para com a sua equipe. O inverso acontece pouco, mas é igualmente importante, mesmo para quem atingiu alto nível de liderança. Na reportagem “E quando o gestor recebe o feedback?” vamos mostrar como a avaliação de sua equipe so-bre o seu desempenho pode contribuir para o seu desenvolvimen-to pessoal e profissional.

Aproveite a leitura!

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Edição: Ano 1 • N° 13 • Fevereiro de 2014

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A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administra-dores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnolo-gias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

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Panorama Hospitalar

Sumário nesta edição

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SUMÁRIO

EntREvISta

MUnDO HOSPItaLaR

aPOSta nO BRaSIL

Em visita ao País, Luc Thjis, reforçou a impor-tância do mercado brasileiro para os negócios da empresa na América Latina

PROCESSaMEntOS aCELERaDOS

Unimed Paulistana substitui software e acelera o processamento de análi-ses e indicadores mensais

EntREvISta Dr. Eustácio Vieira, fundador do hospital Santa Joana, de Recife (PE), e da Anahp, relembra as principais conquistas da instituição, que completa 35 anos neste mês de abril, e propõe a integração para o sistema de saúde brasileiro

ESPaçO GEStOR

MBA em Gestão de Organizações de Saúde lançado pela HSM Educação em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz começa neste mês de abril, em São Paulo (SP)

MUnDO HOSPItaLaR

Fanem investe em exportação para expandir os negócios da empresa

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REPORtaGEM DE CaPa

Confira as informações divulgadas até agora sobre a estrutura de saúde pública preparada para a Copa do Mundo nas 12 cidades-sede

CERtIfICaçãO

Brasanitas Hospitalar é a primeira empre-sa a conquistar a Certificação por Distin-ção dos Serviços de Higiene Hospitalar

fEEDBaCk PaRa O GEStOR

Entenda como a avaliação da equipe pode contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional do gestor.

fERRaMEnta DE GEStãO

Grupo Encore faz balanço dos ganhos obtidos com o sistema Tasy, da Philips, no projeto de reestruturação do Hospital Encore

CatERInG é a aPOSta Da PanaSOnIC BRaSIL

A versão manual do Delicart será lançada no Brasil em maio, com preço mais competiti-vo e tamanho compacto,

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inaugura novo Centro Médico

no SUS de São Paulo

Hospital Pró-Cardíaco

Robô vai guiar cirurgias de câncer

O novo Centro Médico do Hospital Pró-Cardíaco, locali-zado em Botafogo (RJ), oferece consultas, exames, re-abilitação e check-up. Além de outros exames, como

raio-x, tomografia e ultrassonografia, também são realiza-dos tratamentos de punções, biópsias, e drenagem de abs-cessos. Para oferecer atendimento para ecocardiografia, o Centro conta agora com quatro salas e novos equipamentos e procedimentos. Além de sessões de exercícios e acompa-nhamento nutricional realizados por uma equipe multidisci-plinar em uma infraestrutura para reabilitações cardíaca.

O Check-up + Pró-Cardíaco também passa a fun-cionar no Centro Médico. Elaborado para atender as ne-cessidades dos pacientes, tem como foco o diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares e oncológicas mais frequentes. Seus maiores diferenciais são a avaliação clínica no mesmo dia e local, com duração média de quatro horas e meia; e exames exclusivos, como o que identifica pes-soas mais vulneráveis a eventos cardiovasculares por meio da detecção de focos calcificados nas paredes das artérias antes da evidência de sintomas da doença ateroesclerótica coronariana. Recentemente, o Hospital Pró-Cardíaco pas-sou a focar suas atividades também em tratamentos de ultra complexidade, como implante de coração artificial somando qualidade assistencial e inovação.

Um robô, inédito em hospitais públicos paulistas, vai guiar cirurgias de pacientes do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade

ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista. A novidade faz parte do protocolo de pesquisa do ICESP. O equi-pamento irá beneficiar 1.070 pacientes da instituição nos próximos três anos com procedimentos minima-mente invasivos. A idéia é que, futuramente, os be-nefícios (custo-efetividade e a segurança) da cirurgia robótica no tratamento do câncer seja uma realidade permanente para o SUS paulista.

Sentado à frente de um console, os cirurgiões do Icesp irão acionar os comandos do robô e terão vi-são tridimensional, com profundidade, o que deverá permitir maior precisão das intervenções em relação às cirurgias convencionais e àquelas guiadas por vi-deolaparoscopia. Espera-se que o novo equipamento propicie recuperação mais rápida e menos dolorosa aos pacientes, além de menor tempo de internação no hospital. As cirurgias com o robô, importado dos EUA, irão acontecer em cinco diferentes especiali-dades oncológicas: urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, aparelho digestivo e cirurgias do tórax. Três

cirurgias já foram realizadas pelo Icesp com o novo robô, para retirada de tumores malignos da próstata, uma no dia 7, uma no dia 13 e outra no dia 18 de fevereiro. A Secretaria de Estado da Saúde investiu R$ 2 milhões no custeio das cirurgias realizadas pelo robô, que foi adquirido pelo Ministério da Saúde.

Notícias

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Notícias

Ricoh e InterSystems anunciam parceria para soluções em SaúdeA Ricoh Americas Corporation, empresa norte-americana pertencente ao grupo japonês Ri-

coh, fabricante de soluções de impressão e em equipamentos corporativos para captura de ima-gens, anunciou uma parceria estratégica com a InterSystems, desenvolvedora de tecnologias para o setor de saúde, com o objetivo de criar novas soluções para saúde que podem aprimorar o fluxo de trabalho, reduzir custos e melhorar o atendimento ao paciente.

A parceria visa possibilitar a criação de soluções tecnológicas interoperáveis para melhorar o gerenciamento de informações clínicas conectando dispositivos, sistemas, dados e organizações. A primeira solução apresentada ao mercado permite aos médicos fotografar uma lesão de um pa-ciente recém-admitido e, automaticamente, anexar foto e informação no Prontuário Eletrônico de Saúde (EHR) via wireless. Antes de tirar a foto, o médico terá que usar a Ricoh Healthcare Camera para escanear a identificação encontrada no código de barras na pulseira do paciente e adicionar informações, e até mesmo gravação de voz, para descrever a lesão. No cenário de imagens, o In-terSystems HealthShare integra a câmera, o EHR e a tecnologia Ricoh, empregando os padrões do setor clínico sem se limitar aos padrões de perfil para a troca de informações de saúde entre diferentes dispositivos, sistemas e organizações.

inaugura novo Centro Médicoaplicativo de smartphone identifica remédios por código de barras

Com o aplicativo “Caixa de Remédios”, desen-volvido pela empresa brasileira Ambiente Medi-camento, o remédio pode ser identificado por

meio do escâner do celular, que faz a leitura do có-digo de barras da embalagem do produto. O banco de dados da empresa tem mais de 16 mil medica-mentos comercializados no Brasil, facilitando assim a identificação. O software também reúne informação farmacêutica, lembretes, permite fotografar a emba-lagem para evitar a troca de medicamentos e ainda acompanha a rotina do paciente. “Como a caixa de remédios tem sido, na prática, o meio mais usado pe-los pacientes para controlar sua medicação, nós resol-vemos adaptar esse método para a mídia eletrônica, aproveitando os recursos disponíveis nos smartpho-nes”, explica o diretor da Ambiente Medicamento Antonio Carlos Zanini.

Outra funcionalidade do aplicativo Caixa de Re-médios é proporcionar a supervisão do paciente à dis-tância. Assim, o membro da família ou o funcionário responsável por garantir que uma criança ou um ido-so tome os remédios certos todos os dias pode fazer o controle remotamente. “Com essas ferramentas, as chances de acidentes com medicamentos diminui-rão significativamente”, afirma Zanini. Lançado em dezembro de 2013, em versão gratuita, o aplicativo pode ser instalado por meio de um dispositivo com o sistema operacional Android 2.3 ou superior.

o aplicativo Caixa de remédios identifica o remédio por meio do escâner do celular, que faz a a leitura do código de barras da embalagem do produto.

Abril, 2014

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Notícias

Para oferecer um local reservado e aconchegan-te para a troca de experiências e o relaxamento entre um procedimento e outro, o Samaritano

inaugura o Espaço Médico. Localizado no terraço do Hospital, o ambiente, que funciona das 6h às 22h, possui fitness center, vestiários privativos, concier-ge à disposição, lounge com café e quitutes, além do espaço gourmet Adherbal Maia com re-feições exclusivas. Mais de 100 médicos visitam o novo espaço todos os dias.

Na sala de estar, o corpo clínico da instituição e médicos assistentes poderão ter um mo-mento de descanso na poltrona de massagem ou utilizar a mesa interativa para ter acesso à inter-net, uma ferramenta moderna e lúdica com diferentes aplicativos e recursos que permitem a leitu-ra de publicações, checar e-mails ou escutar música, por exemplo. “É uma área especialmente cria-da para os médicos com o intui-to de proporcionar momentos descontraídos e de convívio na

intensa rotina da equipe”, destaca o diretor executi-vo do Samaritano, Dr. Marcus Santos. Localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro, o Samaritano está entre os mais modernos centros de prevenção, diagnósti-co e tratamento do país e conta com equipe médica para diversas especialidades.

Indeba firma parceria com Associação de Hospitais de Porto AlegreA Indeba, empresa da área de higiene institucional, fechou parceria com a Associação de Hospitais de

Porto Alegre (Ahpa), para desenvolver uma solução customizada e integrada de lavagem e higienização, que atende às exigências dos hospitais. A Ahpa é responsável pela unificação dos serviços de lavanderia de oito grandes e médios hospitais do Rio Grande do Sul, entre eles o Hospital Mãe de Deus e o Hospital das Clínicas. Com isso, a Indeba conquistou a liderança no segmento de lavanderia hospitalar no Rio Grande do Sul.

A parceria inclui a montagem de duas centrais de lavagem, com equipamentos automatizados de do-sadores de produtos, gerenciados remotamente por wi-fi, e o fornecimento de oito toneladas de produtos químicos mensais. A central de lavanderia, cuja sede fica em Porto Alegre, tem capacidade de produção de 23 toneladas de roupa por dia, ou cerca de 700 toneladas por mês, com perspectivas de alcançar 35 toneladas por dia. Para atender à demanda dos hospitais, a Indeba desenvolveu 15 processos diferentes de lavagem, com um mix de seis produtos. Com sede e fábrica em Salvador e 48 anos de tradição, a Indeba possui ampla rede de distribuição, com equipes de consultores comerciais e técnicos. São 32 unidades próprias ou distribuido-res autorizados, que comercializam cerca de 200 produtos químicos de higienização e limpeza, divididos em sete linhas de atuação.

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Notícias

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A TV Moinhos apresenta programas produzi-dos especialmente para os pacientes e seus acompanhantes. Como um dos objetivos

da TV Moinhos é desenvolver canais educativos, o primeiro programa ensina os direitos e os deveres do paciente e está sendo veiculado nos quartos do Hospital pelo canal 40, além do site na internet.

O conteúdo é apresentado de forma lúdica e didática, utilizando desenho animado, ambien-tado em cenários reais do hospital. Russel Tate, um talentoso desenhista australiano, produziu personagens simpáticos, que lembram os clássicos da animação dos anos 1960, como Flintstones e Jetsons. Nesse programa, um dos personagens, o Sr. Wilson, aprende seus direitos durante uma internação, e, antes de receber alta, ensina aos telespectadores os seus deveres. “Ao educar o paciente, favorecemos que sua participação no tratamento seja ativa e responsável, repercutindo na qualidade da assistência”, explica o Dr. Luciano Hammes, Superintendente de Pesquisa, Educação e Responsabilidade Social.

O primeiro programa, com duração de 21 mi-nutos, levou um ano para ser produzido e envolveu profissionais do próprio Hospital. A previsão para os próximos anos, é a criação de programas que englo-bam desde a história do Moinhos até a prevenção de doenças. Para conhecer a TV Moinhos, acesse: http://www.iepmoinhos.com.br/tvmoinhos/

Vento lança a TV MoinhosHospital Moinhos de

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Panorama Hospitalar10

Notícias

O presidente mundial da Agfa HealthCare, Luc Thjis, esteve no Brasil em fevereiro e reforçou a importância do mercado brasileiro, que repre-

senta hoje 60% dos negócios da empresa na Amé-rica Latina. Segundo ele, nos próximos anos o Brasil vai passar por uma transformação no modelo de as-sistência médica, na qual os cuidados aos pacientes irão abranger desde a prevenção até o cuidado pós--tratamento. Outra mudança prevista por Thijs está na integração de hospitais, tanto horizontal quanto vertical, que vai resultar na consolidação de grandes núcleos hospitalares.

PH - Qual é a importância do mercado brasileiro para a Agfa Healthcare?Thijs - O mercado brasileiro está relativamente próxi-mo dos mercados europeu e norte-americano. Ges-tores de hospitais e diretores de departamentos de radiologia acreditam no valor da tecnologia, diferen-temente de muitos outros profissionais oriundos de países economicamente mais desenvolvidos. Eles en-tendem o que a tecnologia da informação e os servi-ços podem trazer para os cuidados com o paciente e os negócios do hospital. O nosso market-share em ra-diologia é de cerca de 40%. Para os nossos negócios, o Brasil está para a América Latina como a China está para a Àsia. O Brasil representa entre 50% e 60% do mercado latino americano.

PH - Qual foi a participação do Brasil nos resulta-dos da AgfaHealthcare no último ano?Thijs - Nós ainda não publicamos os resultados de 2013, mas posso dizer que foi bem significativo no re-sultado total. Há 13 anos, quando eu morava aqui, o mercado era pequeno. Hoje posso afirmar que é 10 vezes maior e que o crescimento tem sido constante, com investimentos não só em radiologia, mas em todo o hospital.

PH - Qual é o grande desafio em relação à integra-ção com tecnologias de outras companhias?Thijs - A Agfa não está interessada em vender so-mente produtos, mas soluções completas, com to-das as integrações. Os grandes players estão aqui no Brasil e todos eles seguem padrões internacionais. Antigamente, poucos padrões internacionais eram utilizados. Depois que os padrões da área de ra-diologia foram levados para outros departamentos, muitos players começaram a seguir esses padrões. Esse processo ainda está começando e cada país tem um módulo com especificidades locais. A elaboração do módulo personalizado para o Brasil do Integrate Healthcare Enterprise (IHE) já começou.

Presidente da agfa HealthCare

Em visita ao País, Luc Thjis, reforçou a importância do mercado brasileiro para os negócios da empresa na América Latina

PH - Qual é o maior desafio da Agfa HealthCare em grandes hospitais, em comparação com hospi-tais europeus e norte-americanos?

Thijs - Temos clientes grandes no Brasil, com operações comparáveis às de hospitais europeus. Eu não sinto muita diferença em relação aos hospitais europeus e norte-ame-ricanos, levando em consideração não só os aspectos de radiologia, mas do hospital inteiro. Nos últimos 13 anos, o mercado amadureceu muito, principalmente em recursos de gestão, buscando eficiência e produtividade.

PH – Quais mudanças você prevê para o modelo brasileiro de assistência médica?Thijs - Acredito que daqui a 10 anos nem todos os hospitais que vemos hoje existirão. Muitos deles traba-lham com escalas muito baixas, será muito difícil man-ter a competitividade. Vamos ver consolidações de hos-pitais que estão na liderança e que comprarão outros hospitais, como a Rede DO’r. Isso já vem acontecendo nos Estados Unidos, são integrações tanto horizontais quanto verticais. No futuro, ninguém vai poder viver isolado. A assistência médica não vai mais se restringir ao cuidado adquirido, vai abranger a prevenção e os cuidados pós-tratamento. Provavelmente São Paulo vai passar por essa transformação mais rapidamente.

PH - Quais são as suas expectativas para o merca-do brasileiro neste ano?Thijs - Em longo prazo, o mercado brasileiro só vai crescer, claro que de acordo com as depreciações do mercado. Porque no ano passado isso aconteceu não só no Brasil, mas em vários outros países. Nós [a Agfa] estamos aqui há muito tempo e não vamos sair. Conta-mos uma equipe formada por brasileiros, temos só um funcionário estrangeiro aqui. Há muitos bons profissio-nais no Brasil e na América Latina. PH

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Notícias

Panorama Hospitalar12

Agilidade no desenvolvimento de indicadores, análises dinâmicas e objetivas, disponíveis em dispositivos móveis e a conquista de um pro-

cesso de tomada de decisão mais rápido. Esses foram alguns benefícios alcançados pela Unimed Paulistana, ao substituir sua antiga plataforma de BI por uma solu-ção da MicroStrategy, fornecedora de plataformas de software empresarial. O cenário era de uma solução obsoleta, falta de dinamismo nas análises e a existên-

Unimed Paulistana acelera o processamento de análises e indicadores mensais

cia de diversos processos manuais. O Sistema Unimed, composto por 360 cooperativas

médicas, presta assistência a mais de 18 milhões de clien-tes em todo o país. “Além de difundir a cultura de acom-panhamento de indicadores, a Cooperativa precisava que as análises fossem apresentadas de maneira simples e objetiva, cujos resultados pudessem ser imediatamente percebidos”, ressalta Cassius Marcelo Ferreira, Analista de ETL Sênior da Unimed Paulistana.

O departamento de Informações Gerenciais (ante-riormente denominado Business Intelligence) desenvolve relatórios e estudos que apoiam a maioria das áreas de negócio da empresa. Nos últimos anos tornou-se uma necessidade a substituição da plataforma Business Ob-jects 6.5 (BO), a ferramenta de BI anterior utilizada pela equipe do departamento.

MigraçãoA plataforma MicroStrategy gerou mais produtivi-

dade dos analistas do hospital. Um relatório que demo-rava em média três dias para atualizar e gerar todas as análises em apresentação (PPT), agora com MicroStrategy demora apenas 2h para o processamento e disponibili-zação no dispositivo móvel do corpo diretivo da Coope-rativa, eliminando a necessidade de desenvolvimento da apresentação em PPT. “Conseguimos mais dinamismo, pois os relatórios anteriormente produzidos eram estáti-cos. Devido aos poucos recursos da ferramenta anterior, os relatórios tinham que ter muitas cópias, ou seja, guias replicadas para dar diferentes visões”, explica Ferreira.

A migração dos relatórios da antiga para a nova plataforma está acontecendo de maneira gradativa, e foi projetada por área. O projeto de implantação do Micros-trategy contemplou a migração de um universo do BO com cerca de 1.674 objetos e a conversão de um con-junto de 12 relatórios com uma ampla gama de infor-mações. Além da migração do BO, o projeto englobou o desenvolvimento de três dashboards em iPad, para uso da diretoria da Unimed Paulistana e proporcionou uma nova forma de acesso e utilização das informações do BI.

Também existia uma rotina diária que era execu-tada manualmente para extrair informações da base de dados do sistema transacional, gerar relatórios, exportar e encaminhar por e-mail para um grupo de pessoas. A geração de todos os relatórios e programação do envio levava cerca de 8h30 para execução e um adicional de 4h para colocá-los no padrão de envio desejado por cada área e programar o envio por email. Todo este proces-so foi automatizado na plataforma MicroStrategy, desde a extração até o agendamento de envios por email ou para arquivos. Pode-se dizer que o hospital literalmente eliminou um esforço diário, e desnecessário, para gerar e enviar informações. PH

Um relatório que demorava em média três dias para atualizar e gerar todas as análises em apresentação (ppt), agora leva 2h para o processamento e disponibilização em dispositivos móveis

O projeto de substituição de software contemplou a migração de cerca de 1.600 objetos e a conversão de um conjunto de 12 relatórios

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Produtos e Serviços

A Stryker apresenta o SDC3, uma solução de gerenciamento de dados intuitiva para o centro cirúrgico. Ideal para o ensino à distância, o SDC3 captura imagem e áudio com resolução HD, faz fotografias, e armazena esses arquivos em disco rígido externo, CD, DVD ou Com-pact Flash Card. A tela do equipamento exibe o status de dispositivos cirúrgicos em todos os monitores: insuflador, shaver, câmera, fonte de luz, etc. As configurações de perfil de usuário são personalizadas, permitem criar mais de um login, guardar anotações e importar dados de pacientes. O armazenamento interno tem capacidade para até 500 procedimentos. No entanto, é possível editar e armazenar arquivos utilizando o Studio 3, uma solução da Stryker de armazenamento centralizado para arquivamento e gerenciamento de vídeos ci-rúrgicos e imagens.

O Big Brother do coração, como é apelidado entre os cardiologistas, foi de-batido durante o XXXV Congresso da SOCESP, realizado entre 21 e 24 de março, em São Paulo (SP). A tecnologia é uma ferramenta importante para portadores de marcapasso ou outro Dispositivo Cardíaco Eletrônico Implan-tével (DCEI), pois o aparelho monitora o ritmo cardíaco e o estado do sistema de estimulação cardíaca artificial. Essas informações clínicas são encaminha-das para uma central, que as envia periodicamente ao médico responsável por email ou SMS. No Brasil o sistema está disponível desde 2004, mas só agora está recebendo investimento, principalmente, para contar com uma equipe de profissionais exclusivamente dedicados à avaliação e o monitora-mento remoto de seus pacientes. Segundo Carlos Eduardo Duarte, cardiolo-gista/ritmologista e palestrante do evento, “a detecção de arritmias poten-cialmente graves foi antecipada em até 40 dias em alguns casos e houve redução de até 45% das consultas presenciais/paciente/ano”, conclui.

A linha Eternity foi desenvolvida pela CBEMED para oferecer um produto de

alta precisão e design clássico para os profissionais da saúde. A linha é formada

por três modelos, o Inox Master Duplo, Mas-ter Standart e Cardiológico. Os produtos têm a estrutura toda de aço inoxidável, que con-tam com tubo de PVC com mola integrada e anéis criados para evitar que o toque da peça gere a sensação de frio ao paciente. Além disso, possuem excelente auscultação cardí-aca e pulmonar. O produto já está registrado na Anvisa. Na foto, o modelo cardiológico.

Big Brother do coração

Estetoscópio de Inox de alta Precisão

Sistema de gerenciamento de dados

Crédito: Divulgação/CBEMED

Page 15: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Acesso VigilânciaAutomaçãoRastreabilidade Eficiência Energética

- Eficiência Energética:

Medição de energia, Otimização, Economia, Iluminação, HVAC, Energias Renováveis, Automação.

- Soluções em rastreabilidade utilizando RFID como:

Enxovais e rouparia, RN (recém-nascidos), pacientes, staff, equipamentos de alto valor agregado como próteses, medicamentos

controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de docume-

tos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais.

- Rastreabilidade integrada ao Controle de Acesso e Vigilância:

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Soluções para Hospitais

Permite a rastreabilidade dos equipamentos e ativo fixo em geral nos seguintes âmbitos: Inventário em curto espaço de tempo dos itens,

identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez,

desativação do acesso em áreas por motivo de emergência, habilitação de imagens gravadas pelas câmeras de CFTV no momento das

ocorrências, e disponibilização online.

integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida,

N RFID

Estetoscópio de Inox de alta Precisão

Page 16: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Ficha Técnica

Panorama Hospitalar16

tomógrafo

Na fotografia, quanto mais rápida é a captura da imagem, maior será a capacidade da câmera de “congelar” objetos em movimento e retratar o instante de maneira fidedigna. O mesmo acontece com equipamentos médicos de diagnóstico por imagem. Para contornar essa dificuldade, a GE Healthcare apresenta o Revolution CT, tomógrafo computadorizado que consegue capturar imagens de diversas estruturas do corpo mesmo em movimento.

O equipamento utiliza um sistema de alta resolução aliado a um sistema de correção de movimentos, proporcionando um nível superior de precisão na captura da imagem e, consequentemente, melhor definição. Além disso, o Revolution CT também garante baixa dose de radiação e ampla cobertura da anatomia examinada, possibilitando a visualização de partes inteiras do corpo, como crânio e abdômem. Um grande destaque do scanner é a possibilidade de tirar uma perfeita foto 3D do coração no momento de uma pulsação, sem prejudicar a qualidade do exame. O Revolution CT também conta com uma tecnologia chamada Whisper Drive, que deixa o exame mais silencioso e menos assustador para as crianças, que, muitas vezes, não conseguem permanecer paradas por muito tempo.

que capta imagem do coração no momento da pulsação chega ao Brasil

ficha técnica

Ano de fabricação: A produção nos Estados Unidos começa neste ano e, assim que o produto for aprovado pela ANVISA, será disponibilizado para comercialização no Brasil.Lançamento: Março de 2013Principais diferenciais: Baixa dose de radiação, captura imagens de diversas estruturas do corpo mesmo em movimento – como o coração - devido à um sistema de alta resolução aliado a um sistema de correção de movimentos e ampla cobertura da anatomia examinada.

* o produto mencionado neste material pode estar sujeito a regulamentação do governo e não estar disponível em todas as regiões. seu embarque e efetiva comercialização só poderão ocorrer se o registro já estiver aprovado no país.

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Page 17: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

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Panorama Hospitalar18

“nem privada nem pública: saúde integrada”

Fundador do hospital Santa Joana, de Recife (PE), e da Associação Nacional de Hospitais Privados, Dr. Eustácio Vieira relembra as principais conquistas da instituição, que completa 35 anos neste mês de abril, e propõe a integração para o sistema de Saúde brasileiro

Entrevista Dr. esutácio vieira.

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Entrevista

A ntes mesmo de formar--se médico, o ‘Dr. Fran-cisco Eustácio Fernan-

des Vieira fundou com seus dois irmãos a Casa de Saúde Santa Helena, em 1965, para atender os trabalhadores da Usina Trapiche, no interior de Pernambuco, e parte da popu-lação da região. Na época, o Dr. Eustácio ainda cursava o úl-timo ano da faculdade. Pouco tempo depois, os irmãos abrem a Clínica Santa Helena, pionei-ra no Nordeste na implantação da medicina de grupo.

Prestar um serviço diferen-ciado na área hospitalar era o que motivava os irmãos a expandirem os negócios, e eles inaugurarem então, em 17 de abril de 1979, na cidade do Recife, o Hospital Santa Joana, com uma nova con-cepção em arquitetura hospitalar, o uso de cores na decoração e climatização em 100% dos am-bientes. Há mais de três décadas envolvido em atividades empre-endedoras e associativas do setor hospitalar, Dr.Eustácio Vieira tam-bém participou da fundação da Associação Nacional de Hospitais Privados da qual hoje faz parte do Conselho de Administração.

Neste mês de abril, o hos-pital Santa Joana completa 35 anos. Entre as conquistas mais marcantes dessa trajetória, Dr. Eustácio destaca a acreditação da Joint Comission International, que garante a vaga entre as 22 instituições acreditadas pela JCI no País. Em visita a São Paulo, Dr. Eustácio concedeu entrevista à Panorama Hospitalar e falou sobre os investimentos do hos-pital, a conquista da acreditação JCI e deu sua opinião sobre o atual modelo assistencial do País: “Saúde tem de ser considerada peça única: nem privada nem pú-blica, mas integrada”.

Panorama Hospitalar - Quais são os diferenciais do hospital Santa Joana?Dr. Eustácio Vieira: Desde que adquiriu a mais importante acredi-tação internacional que existe para hospitais e serviços de saúde, a JCI, e, para isso, foi avaliado em mais de quatro mil atributos. O hospital Santa Joana, desde a

sua fundação em 1979, o hospi-tal se caracterizou pelo pionei-rismo em diversos serviços. Fo-mos o primeiro hospital privado das regiões Norte e Nordeste a ter uma UTI, a oferecer o serviço de radiologia 25h, em regime de plantão, o primeiro a dispo-nibilizar um médico pediatra na maternidade 24h, especialidade que hoje é chamada de neona-tologista. O projeto de arquite-tura do hospital é diferenciado. Na época em que foi construí-do, o Santa Joana foi considera-do moderno e arrojado, porque dispensamos complemente o branco, passamos a usar cores, e fizemos uma estrutura 100% climatizada, com controles indi-viduais em todos os ambientes. Depois nós fomos expandindo e melhorando outros aspectos, sempre buscando referências fora e dentro do Brasil.

PH - Quais núcleos de espe-cialização têm mais desta-que no hospital?Dr. Eustácio Vieira: O hospital é mais dedicado à alta complexi-dade. Sempre fomos referência em atendimento de pacientes politraumatizados e tivemos uma dedicação muito especial à neu-rocirugia. A cirurgia da coluna, e ortopédica de um modo geral, a oncologia clínica e cirúrgica, a pediatria clínica e cirúrgica, foram as especialidades de um modo geral que receberam mais aten-ção. Para isso, é imprescindível que você tenha uma retaguarda de centros de cuidados intensivos muito bons, tanto para adultos quanto para crianças, e o hospi-tal possui hoje cinco unidades fe-chadas em tratamento intensivo. Uma CTI geral adulta, um coro-nariana, uma pediátrica, uma ne-onatal e uma unidade de oncohe-matologia clínica com transplante de medula óssea (OTMO).

PH - Houve dificuldade para formar um bom corpo clínico no hospital?Dr. Eustácio Vieira: Sem dúvida. Este é um problema comum a to-dos os hospitais e tem se tornado extremamente dispendioso para as instituições, porque nós concorre-mos cada vez mais. Concorremos

com serviços públicos e a remunera-ção médica dada pelas operadoras de saúde, que não é atrativa para o médico. Então é uma tarefa cada vez mais vez difícil.

PH - Quais foram as principais conquistas do hospital Santa Joana nesses 35 anos?Dr. Eustácio Vieira: A maior con-quista é a acreditação da JCI. Há mais de seis mil hospitais no Brasil, entre públicos e privados, sendo 64% privados, e apenas 22 institui-ções, incluindo centros de diagnós-ticos, possuem a JCI. Minha filha, Juliana Vieira, foi a grande incenti-vadora e comandante do [processo para conseguir a acreditação] do JCI. Não falo com a emoção de pai, pois sei que ela tem o reconheci-mento da instituição, mas por que a ela foram agregados outros valores fundamentais que hoje fazem parte do nosso corpo gerencial. A parte que não é tangível nem mensurável é a nossa credibilidade, representa-da por quase 4.500 colaboradores que também são responsáveis por outra grande conquista: o respeito e a admiração da sociedade per-nambucana e nordestina em geral.

PH - Muitas das facilidades hoje disponibilizadas no hos-pital são dignas de um hotel de luxo. Essas facilidades são uma demanda dos pacientes e visitantes do hospital?Dr. Eustácio Vieira: As facilida-des que nós oferecemos são uma consequência da demanda e do tipo de público atendido no San-

Dr. esutácio vieira.

Abril, 2014

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Entrevista

Panorama Hospitalar20

ta Joana, que ainda carrega o peso do hospital classe A. Mas eu diria que após os avanços econômicos que tivemos no Brasil, o hospital pode ser considerado de classe B também. Eu espero muito em bre-ve que o hospital Santa Joana possa prestar serviços especializados para a classe C. Por conta da origem e do processo evolutivo do hospital, nós oferecemos serviços na área de lazer, como restaurante e lancho-nete, a brinquedoteca para a área de pediatria, um projeto musical nos apartamentos dos pacientes, e o vip lounge para a celebração do nascimento sem comprometer o descanso dos internados na área de maternidade.

PH - Qual é a maior dificuldade para oferecer serviços para a classe C?Dr. Eustácio Vieira: É se estrutu-rar fisicamente para ter enfermaria. Pelo o que as operadoras recebem, você não pode oferecer aos planos que contemplam a classe C o serviço de apartamento. E o que nós temos atualmente gira em torno disso. Ain-da neste ano pretendemos oferecer serviços especializados na área de enfermaria, ou melhor, leitos com-partilhados. Algumas especialidades, como neurocirurgia, coluna, cirurgia cadiovascular e serviços.

PH - No último ano, o hospi-tal Santa Joana investiu 8 mi-lhões de reais na expansão da infraestrutura e em equi-pamentos. O que foi contem-plado no investimento?Dr. Eustácio Vieira: No ano passa-do nós inauguramos uma CTI, que ocupa um andar inteiro do hospi-tal. Nós valorizamos muito a parte de humanização em ambientes fe-chados. Todos os leitos têm janela com vista para a área externa do hospital, são espaçosos, e toda a parte de tecnologia foi muito bem incorporada em todos eles, com sistemas de monitoração, equipa-mentos modernos. Temos dentro dessa unidade seis apartamentos que permitem a presença dos fami-liares das 7h às 22h, individualiza-dos, com banheiros privativos.

PH - Quais são os destaques da UTI de pediatria, a ser lan-çada neste ano, e da multie-

mergência, que foi ampliada e modernizada?Dr. Eustácio Vieira: Vamos inau-gurar dentro de dois meses uma UTI de pediatria, uma especia-lidade que não interessa muito ao empresariado, que é reconhe-cidamente não lucrativa dentro do setor privado. Mas nós temos uma tradição e desde a inaugura-ção do Santa Joana, a pediatria e a maternidade são parte da cul-tura do hospital. Além disso, es-tamos inaugurando a ampliação na qual a modernização total da multiemergência médica e vamos introduzir uma ferramenta muito importante, o conceito de Patient Inteligent Identification (PID), su-portado pelo sistema radio fre-quency identification (identifica-ção por radiofrequência – RFID). É uma pulseira inteligente para o registro, a identificação, locali-zação, monitoração e assistência multiprofissional ao paciente, desde a entrada na multiemer-gência até a alta ou encaminha-mento para a internação. Somos o segundo hospital do País a utili-zar essa pulseira inteligente.

PH - O que motivou a criação do conceito de Patient Inteli-gent Identification (PID)?Dr. Eustácio Vieira: Nós fize-mos um estudo sobre o tempo que o paciente leva em cada procedimento, na triagem, na primeira consulta, na realização de exames, na sala de medica-ção, etc. Usando a pulseira inte-ligente, o paciente é monitorado enquanto está na multiemergên-cia ou nos espaços interligados. Quando ele ultrapassa o prazo de um procedimento, o dese-nho que o representa na tela de monitoração muda de cor, sinali-zando o atraso. Com esse fluxo, queremos a redução do tempo. Se existe algo complicado na ati-vidade médico-hospitalar, hoje, no mundo, se chama emergên-cia. Nós ainda não concluímos a implantação dessa ferramenta, mas já temos pelo menos 2/3 do processo e a conclusão se dará neste ano.

PH - O que você considera fun-damental na administração de um hospital?

Dr. Eustácio Vieira: Primeira-mente é ter sensibilidade para identificar os elementos mais importantes para oferecer os melhores cuidados médicos e assistenciais com qualidade e segurança. Com o tempo, surge a necessidade de criar meios de controle gerenciais. Você precisa ser um grande conhecedor de áreas fundamentais dentro do hospital, principalmente as rela-cionadas aos suprimentos de ali-mentação e serviços básicos. Nas últimas décadas, o Santa Joana se modernizou muito e hoje temos colaboradores que impulsionam o crescimento do hospital, por isso temos setores que não são exigências do JCI, como o grupo de melhores práticas, um proje-to implementado pela Anahp. Também temos um grupo ad-ministrativo responsável pelo processo completo do paciente no hospital. Então, o elemento mais importante no hospital nos últimos 15 anos foi de natureza humana fazendo referência aos valores adotados pelo corpo ge-rencial do hospital.

PH - Você é um médico empre-endedor. Quais são as suas re-ferências em gestão hospitalar?Dr. Eustácio Vieira: O hospital Santa Joana foi criado por mim e mais dois irmãos. Logo depois ficamos eu e outro irmão. Há 28 anos eu presido essa instituição e meu irmão preside outro hospi-tal nosso, o Memorial Santa José [inaugurado em junho de 1989], que também é acreditado pela JCI. Mas nós viemos de outro hospital, menor, fundado quan-do eu estava no último ano de fa-culdade, chamado Santa Helena. Quando começamos, não existia, nem se comentava sobre, o es-pecialista em gestão hospitalar, então a nossa cultura era muito pessoal, pelo menos durante as duas primeiras décadas. Muito do que aprendemos como médicos, nos anos em que trabalhamos em hospitais acadêmicos do Brasil e do exterior, influenciou o nosso modo de gerenciar um hospital.

PH - Você foi eleito dirigente hospitalar do ano em 2011. A que você atribui a premiação?

Dr. esutácio vieira.

Page 21: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

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Dr. Eustácio Vieira: Creio que foi uma homenagem mais pelo tem-po que eu pratico essa atividade empresarial na área de saúde, do que por minhas qualidades. Até hoje não sei quem são as pessoas que fizeram essa escolha e isso me sensibilizou ainda mais. Foi um re-conhecimento generoso a alguém que está há mais de três décadas bastante envolvido em atividades empreendedoras e associativas do setor hospitalar.

PH - Você participou da fun-dação da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), qual é a importância da Anahp para o setor de Saúde?Dr. Eustácio Vieira: Sim, fui um dos fundadores e sou diretor des-de a fundação. A Anahp é uma entidade jovem, tem 13 anos, mas foi gerada por 21 hospitais bastan-te amadurecidos, com bastante conhecimento a respeito dos cui-dados assistenciais ao paciente e, sobretudo, do compromisso com a sociedade e com a vida. Hoje a

Anahp tem 52 hospitais afiliados, como o Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Samaritano, Santa Catarina, Santa Joana. Por conta disso, não foi difícil para a Associa-ção se tornar uma unidade de in-teligência, de ações estratégicas, de construção de caminhos e alterna-tivas para a saúde suplementar do Brasil e, por consequência, de for-mar um grande centro de estudos e debates sobre a saúde do brasileiro de um modo geral.

PH - Quais são os principais de-safios enfrentados pelo setor de Saúde do Brasil?Dr. Eustácio Vieira: A Anahp está lançando agora o chamado ‘Livro Branco’, um conjunto de propostas para a Saúde brasi-leira. Nesse conjunto nós consi-deramos 10 grandes eixos, mas entre eles eu destacaria três. O primeiro é desenvolver um mo-delo de assistência integrado, com foco no processo comple-to, desde a prevenção da doen-ça até a continuidade dos cui-

dados após a desospitalização. A falta de integração gera gran-des desperdícios e repetição de procedimentos e exames. A outra questão é estimular polí-ticas justas de remuneração dos serviços de saúde, vinculadas à qualidade e ao desempenho assistencial. No Brasil, o que se faz é política dos serviços pela quantidade do que você ofere-ce, e não pela qualidade. Outra coisa muito importante é criar um sistema nacional de avalia-ção da qualidade da Sáude. En-quanto não houver um plano de ação público-privado, informati-zado, que permita a integração e a interoperabildiade dos siste-mas de informação, o conheci-mento não será igualmente dis-seminado.

PH - Como você acredita que um plano de ação público-pri-vado informatizado e integrado poderia mudar o modelo assis-tencial do País?Dr. Eustácio Vieira: Hoje você [médico] faz uma coisa em um Es-tado e no outro Estado ninguém sabe o que você fez. Ou seja, não há registro, o paciente não tem his-tória, e cada vez que for atendido em um lugar diferente, será um paciente primário e terá de pas-sar por todos os estágios em que já passou em outro lugar. Quem pagou por isso, seja o governo, a empresa, ou até mesmo o próprio paciente, paga tudo de novo. Va-lorizo muito, diante do nosso ce-nário, a integração entre público e privado, de maneira segura e infor-matizada. Saúde tem que ser con-siderada peça única: não é privada nem pública, é integrada.

* O Grupo Fernandes Vieira, presidido por Eustácio Vieira, foi fundado em 1965, na cida-de do Recife (PE) e é composto pelos hospitais Santa Joana e Memorial São José, sendo que este último também possui clí-nicas; pelo Memorial Diagnósti-co e o Santa Joana Diagnóstico; e a MedAlliance, no segmento de serviços médico-hospita-lares. O FGV também atua no segmento de agribusiness, com as empresas Atlantis e Aquali-der Maricultura. PH

Entrevista Dr. esutácio vieira.

Abril, 2014

Dr. eustácio vieira, gestor do Hospital santa Joana, está envolvido em atividades empreendedoras e associativas do setor hospitalar há mais de 30 anos

Page 22: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

novo mbaEspaço Gestor

Panorama Hospitalar22

Gestão deOrganizações de Saúde

MBA da HSM Educação em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

começa neste mês de abril, em São Paulo (SP)

O curso de MBA em Gestão de Organizações de Saúde, lançado entre a HSM Educação, escola de negócios da HSM com foco em tendências do

management mundial, em parceria com o Hospital Ale-mão Oswaldo Cruz, é dirigido a profissionais que atuam ou pretendem atuar em instituições e empresas do setor de saúde. O coordenador do curso é o Dr. Jefferson Go-mes Fernandes, também superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Com duração de 19 meses, as aulas do MBA co-meçam na 2ª quinzena de abril. O objetivo é qualificar os alunos como líderes e gestores em organizações de saúde, capazes de contribuir para sua sustentação e crescimento, e desenvolver uma visão empreendedora para a atuação em um mercado competitivo e com-plexo, como o de sistema de saúde do Brasil. O curso visa ainda o desenvolvimento pessoal e profissional do aluno e a criação de uma rede de relacionamentos.

O MBA em Gestão de Organizações de Saúde busca contribuir para a formação dos profissionais que atuam na área da saúde, por meio do desenvolvimento das competências necessárias para a concretização de suas expectativas profissionais e crescimento em suas carreiras. Além disso, busca qualificar os alunos como líderes e gestores em organizações de saúde, capazes de contribuir para a sustentação e o crescimento das ins-tituições que representam, e de desenvolver uma visão empreendedora sobre os sistemas de saúde do Brasil.

O curso foi elaborado com cuidado para suprir toda a necessidade do profissional que busca cresci-mento na área. Entre as disciplinas ofertadas, o coor-denador do curso destaca: Desenvolvimento Pessoal e Profissional; Gestão Estratégica em Saúde; Gestão de Pessoas em Saúde; Gestão Financeira em Organizações de Saúde; Gestão de Serviços em Saúde; Qualidade e

Acreditação em Saúde e Responsabilidade Social e Éti-ca nas Organizações de Saúde.

Boa gestão é fundamental em qualquer negócio, “mas quando falamos em organizações de saúde, ela é ainda mais importante, pois qualquer equívoco ad-ministrativo, por menor que seja, pode impactar no paciente”, reforça Fernandes. Cientes desta realidade, cada vez mais as organizações de saúde buscam a ges-tão de excelência e investem em recursos humanos, processos e profissionalização da gestão. Entre os di-ferenciais do curso estão o acesso a conteúdos exclusi-vos (vídeos e cases) desenvolvidos por grandes experts do management mundial; a participação nos eventos HSM (Fórum e HSM ExpoManagement); o ambiente virtual para troca de conteúdo; o C-Book (Collaborati-ve Book) com conteúdo atual e exclusivo e a elabora-ção de um plano de negócios individual, em tema de interesse do aluno.

Profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz serão docentes do curso, como o Dr. Jefferson Gomes Fernandes, coordenador do MBA, o Dr. Andrea Botto-ni, o Dr. Rodrigo Bornhausen Demarch e a Dr. Adriana Bottoni, além de profissionais de áreas administrativas da Instituição. O curso será realizado nas dependências do hospital, que conta com salas de aula equipadas com a infraestrutura adequada para o desenvolvimen-to do aluno. PH

Serviço:MBA em Gestão de Organizações de SaúdeRealização: HSM Educação em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC)Duração: 19 mesesInvestimento: R$ 27,8 milPeriodicidade: 2ª quinzena de abril, das 18h às 23h.

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Informe publicitário

Revolução na limpeza edesembaçamento das óticas

Sistema é o primeiro desenvolvido para manter lente de laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico.

A empresa Partners trouxe ao Brasil um produto inovador para a limpeza e desembaçamento das óticas, o D-HELP, um kit de cuidados com laparoscópios contra o embaçamento da lente, do fabricante New Wave Surgical - dos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos já é um produto muito utilizado, principalmente para os procedimentos com robótica, onde o investimento aplicado é altíssimo. Durante o Congresso Regional de Videocirurgia – Sobracil, realizado em Búzios (RJ), e na feira e fórum Hospitalar 2013, em São Paulo (SP), a Partners apresentou pela primeira vez o produto no Brasil.

O D-HELP é um sistema criado para manter a lente do laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. Atualmente os métodos utilizados nas salas cirúrgicas, em geral, não são tão seguros para eliminar o embaçamento da lente. Normalmente são utilizadas garrafas térmicas, equipamentos de microondas e solução salina – itens que podem causar danos ao equipamento e acidentes com os pacientes e equipes médicas. Com este novo produto, é possível a economia de tempo, dinheiro e a garantia de segurança e eficácia.

O kit é composto de: D-HELP com redutor, compatível com todos os laparoscópios; dois MicroPads, lenços cirúrgicos com mais de 200 mil fios de microfibra; e um TrocarWipe, limpador de trocater com extremidades, para todos os tipos de trocateres. Todos os itens são radiopacos.

Mais informações: www.partners.com.br

Page 24: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

24 Panorama Hospitalar

Mundo Hospitalar fanem

Em ano de eleições, o mercado externo torna-se mais atrativo para a expansão dos negócios da empresa

fanem investeem exportação

Considerada uma das mais importantes indús-trias nacionais de equipamentos médicos, a Fanem é referência em tradição para os seg-

mentos de neonatologia e laboratórios. Com sede no estado de São Paulo (SP), a empresa foi fun-dada em 1924 e hoje tem porte de multinacional. Como tem reforçado os investimentos no mercado exterior nos últimos dez anos, as vendas para clien-tes instalados em mais de 100 países diferentes re-presentam, hoje, aproximadamente 35% de todo o faturamento. Outro exemplo desse crescimento está na unidade industrial instalada há dois anos em Bangalore, na Índia, para suprir a demanda do País. A Fanem também mantêm um escritório na Jordânia, em Amã, e uma rede organizada de re-presentantes em todos os países em que atua.

O presidente da Fanem Djalma Luiz Rodrigues ava-lia alguns destes mercados “complexos e desafiadores”, como os da Indonésia e da Índia. A primeira venda inter-nacional da Fanem foi para a Colômbia, em meados da década de 1970. A segunda para Moçambique. Desde então as estratégica de vendas com foco no mercado exterior tornaram-se contínuas e, nos últimos 10 anos, foram mais intensificadas. Tanto que neste período a Fa-nem venceu concorrências em diversos hospitais. “Esta-mos falando de um mercado complexo e extremamente pulverizado. Essas conquistas podem ser consideradas ainda mais expressivas se levarmos em consideração as dificuldades de infraestrutura, principalmente portuária, que enfrentamos no Brasil”, aponta Rodrigues.

Segundo o presidente da empresa, as vendas para

o mercado externo neste período (de 10 anos), atingiram o patamar de US$ 100 milhões. “A Fanem é responsável pela exportação de 90% dos equipamentos neonatais brasileiros”, afirma Rodrigues. Para aumentar cada vez mais as suas exportações, a Fanem continuará a partici-par dos projetos da Apex, e de feiras internacionais, pois esse tipo de exposição contribui para a ampliação dos negócios em diferentes países. Todos os anos, participa da feira Arab Health, que é realizada em Dubai, nos Emi-rados Árabes Unidos. Entre os principais clientes no mun-do árabe estão Arábia Saudita, Marrocos e Iraque. Outro evento que a empresa já participou é a Feira Internacional de Cartum, no Sudão.

Entre as concorrências conquistadas, está a do Al Galaa Military Hospital, no Cairo, um centro médico de-dicado a atender parentes de militares egípicios. Cerca de 70 produtos foram enviados para o Egito e, segundo a empresa, alguns deles são equipamentos para fototerapia da família Bilitron, desenvolvidos no Brasil e lançados em 2004. A empresa também ganhou a licitação para equi-par o Hospital del Niño, referência pediátrica neonatal do Equador. Na ocasião, foram entregues 70 equipamentos, entre eles, unidades de cuidado intensivo e incubadoras.

No início de março, um grupo de empresários da Índia e dos Estados Unidos visitou a fábrica da empresa localizada em Guarulhos (SP) e dois hospitais, sendo um público e um privado, ambos equipados com produtos Fanem. A iniciativa pertence ao Projeto Carnaval, viabili-zado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, visando intensificar o rela-cionamento entre empresários brasileiros e compradores

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Page 25: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

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Mundo Hospitalar fanem

a empresa tem reforçado os investimentos no mercado exterior nos últimos dez anos, que, hoje, representam aproximadamente 35% de todo o faturamento

Cerca de 7% do faturamento é investido em p&D; as tendências em tecnologias e equipamentos para a área de neonatal são adicionar a telemetria aos equipamentos, melhorar a usabilidade e aumentar a segurança do paciente e operador

internacionais. Entre os visitantes estavam clientes do sul da Índia e uma empresa norte americana que distribui produtos Fanem em alguns países da América Latina.

No faturamento da empresa, a participação do mer-cado de neonatologia brasileiro corresponde a 65%. So-bre a economia brasileira, neste ano, Rodrigues comenta que o primeiro semestre está “apertado”, devido às de-mandas reprimidas que se estenderam até o mês de mar-ço. “Estão acumulando negócios entre junho e agosto, tendo como expectativa a redução das verbas recebidas antes das eleições, em novembro”, revela Rodrigues. Por isso, a empresa busca possibilidades onde não há “tanta interferência dos fatores políticos/governamentais”. E é aí que a exportação torna-se mais atrativa. “Esperamos que o parque de equipamentos brasileiro seja instalado em conformidade com o número de nascimentos, uma vez que, nesse momento, ainda não existem equipamentos suficientes para atender a toda demanda da população. Além disso, os equipamentos estão em grande parte de-fasados e precisam de atualização”, opina o presidente da Fanem sobre a área de neonatologia brasileira.

Desenvolvimento de produtosCom sede no estado de São Paulo, a Fanem tem

duas unidades industriais no Brasil, em Guarulhos (SP). Cer-ca de 7% do faturamento é investido em P&D. Este ano es-tarão disponíveis para venda os equipamentos Incubadora Duetto e a centrífuga 2206, após a liberação do registro da Anvisa. Para criar novos produtos e acompanhar as mu-danças do mercado, a Fanem realiza pesquisas para com-preender as necessidades dos clientes e desenvolver fun-ções que atendam demandas específicas. De acordo com Karin Massaro, responsável pelo departamento de P&D, as

tendências em tecnologias e equipamentos para a área de neonatologia são adicionar a telemetria aos equipamen-tos, melhorar a usabilidade (user friendly) e aumentar a se-gurança ao paciente e ao operador. Atualmente, a maior demanda do mercado brasileiro está em hospitais públicos. “Para inovar no mercado procuramos sempre atender o desejo dos consumidores”, explica Karin.

O aumento da preferência pelo parto humanizado, por exemplo, tem influenciado o desenvolvimento de novas tecnologias. É o caso da Cama Parto Humanizado MP-7097, projetada para garantir as melhores condições durante o parto normal ou natural e facilitar todos os pro-cedimentos de pré e pós-parto. Essa característica oferece a possibilidade de não transferir a parturiente do quarto para o centro cirúrgico, proporcionando uma situação de maior aconchego e individualidade. Outro detalhe muito importante é que ela o sistema CPR para ressuscitação cardiopulmonar, que permite atuar rapidamente com manobras cardíacas em situações de emergência.

Recursos como acionamentos elétricos para ajustes de altura, dorsal, sistema Trendelenburg e proclive, pro-porcionam o movimento total da cama e facilitam o tra-balho de parto tanto para a parturiente quanto para os profissionais assistentes. A cama conta ainda com apoio diferenciado para os pés (articulado em até oito posições), com inclinação e abertura ajustável à anatomia de dife-rentes pacientes, conferindo conforto e segurança em todas as posições durante o parto. PH

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Preparados para a Copa?A estrutura de saúde pública preparada para a Copa do Mundo nas 12 cidades-sede será formada por 531 unidades móveis do Samu, 66 UPAs e 67 hospitais, que funcionarão de forma integrada para atender os torcedores brasileiros e estrangeiros

Embora a Saúde não tenha sido efetivamente elenca-da no projeto de obras e investimentos para a Copa do Mundo, a dúvida sobre as condições reais do País

para sediar o Mundial também paira sobre o setor. Os profissionais de saúde estão devidamente capacitados para atuar durante o evento? As unidades móveis dispo-níveis são suficientes? E os hospitais públicos, estão pre-parados para atender mais pacientes? Com base no his-tórico de copas do mundo realizadas em outros países e na experiência brasileira com a Copa das Confederações no ano passado, o Ministério da Saúde (MS) afirma que a expectativa é que, nos locais dos jogos, de 1% a 2% dos torcedores necessitem de algum cuidado médico. Deste percentual, mais de 99% das demandas costumam ser atendidas e resolvidas no local. E entre 0,2% e 0,5% ne-cessitam ser encaminhadas para hospitais de alta comple-xidade. Embora não tenham sido incluídos no cálculo do MS, os protestos contra a Copa, que certamente ocorre-rão, podem elevar o índice de atendimento em prontos--socorros e de chamadas do Samu.

Em evento organizado pela FIFA, em São Paulo, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou a estrutu-ra do sistema de saúde nacional preparada para a Copa do Mundo. As 12 cidades-sede têm um aparato de 531 unidades móveis do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), 66 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e 67 hospitais que funcionam de forma integrada para fazer o atendimento da população local e dos tu-

ristas brasileiros e estrangeiros. São elas - Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

“Todo investimento que o governo vem fazendo, entre 2011 e 2013, são ações voltadas à estruturação e qualificação do Sistema Único de Saúde dentro das redes de atenção à saúde”, ressaltou Chioro. O objetivo do MS é aproveitar a Copa do Mundo para qualificar o SUS e deixar um serviço de maior qualidade como legado para os brasileiros. Para isso, em 2011, foi criada a Câmara Técnica Nacional de Saúde, que integra profissionais de diversas áreas dos segmentos do Ministério da Saúde e das 12 cidades-sede para trabalhar de forma padronizada e integrada.

No entanto, das 56 obras previstas, apenas cinco estão prontas. Outras 35 estão em andamento, mas a maioria delas não deve ficar pronta até o Mundial, e al-gumas foram até retiradas da Matriz de Responsabilida-des (documento no qual o governo federal, os estados e municípios listam todas as obras que devem estar prontas até o início da Copa do Mundo). O Tribunal de Contas da União apresentou o balanço atualizado de execução dos projetos da Copa durante audiência pública sobre o legado do Mundial na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em Brasília, no último mês de mar-ço. Na ocasião, os participantes da audiência levantaram questões relacionadas ao ‘legado’, ou seja, obras e inves-

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Atuando no limite do conhecimento, para alcançar as melhores taxas de cura do câncer infantojuvenil

Quimioteca

Pesquisa

Cirurgia

UTI RessonânciaTransplante de Medula Óssea

Brinquedoteca

• Centro de Transplante de Medula Óssea • Centro de Diagnóstico por Imagem • Quimioterapia • Brinquedoteca Terapêutica • Consultórios • UTI Pediátrica • Centro Cirúrgico • Unidades de Internação • Laboratório de Transplante de Medula Óssea • Laboratório de Genética • Laboratório de Hematologia

O GRAACC é uma instituição que trabalha

no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma determinada a cura de crianças e adolecentes com câncer.

Para isso, administra e mantém um hospital, o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAACC/Unifesp), preparado para realizar um tratamento eficaz e humano, que o coloca em igualdade com os maiores centros de oncologia pediátrica do mundo.

A união de profissionais capacitados, recursos tecnológicos, equipamentos e tratamentos avançados permite a realização de cirurgias complexas, para os mais diversos tipos de tumores. Tudo isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares.

Trabalhando em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-dia, beneficiando seus pacientes com os resultados das atividades realizadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de formar novos mestres e doutores que levam o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade em oncologia pediátrica para todas as regiões do país.

E, tudo isso, para oferecer à criança e ao adolescente com câncer todas as chances de cura, com qualidade de vida.

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timentos em aeroportos, portos, turismo, telecomunica-ções, mobilidade urbana e segurança – sendo esta última a que apresenta condições mais críticas.

A Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência visa a congregação de profissionais de várias especialidades que se dedicam às urgências e emergên-cias no dia a dia, incluindo as vítimas de acidentes au-tomobilísticos, armas de fogo, violências em geral, bem como acidente vascular cerebral (AVC), infartos, sepse, trombose, entre outros.

EstruturaA estrutura prevê o atendimento também de es-

trangeiros no caso das urgências. O Ministério da Saúde criou planos de contingência para acidentes com múlti-plas vítimas e para acidentes com produtos químicos, bio-lógicos, radiológicos e nucleares. As secretarias estaduais e municipais de saúde vão montar próximos aos estádios postos médicos que funcionam como Unidades de Pron-to Atendimento. Se necessário, a Força Nacional do SUS poderá complementar estes postos com até nove outros, que serão montados apenas em situações que extrapo-lem a capacidade de resposta das cidades-sede.

Para monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento e vigilância, e dar respostas coordenadas, o Ministério da Saúde criou, em 2011, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), que coorde-nará as ações de saúde juntamente com as secretarias. Há uma sede em Brasília e um centro regional em cada cidade-sede. Eles serão ativados até 20 dias antes do iní-cio da Copa do Mundo e permanecerão ativos algumas semanas depois para monitorar o retorno das delegações e turistas aos seus países de origem. Cerca de 1,5 mil pro-fissionais de saúde atuarão nas atividades de campo e de monitoramento. Segundo informações do CIOCS, duran-te a Copa das Confederações foram atendidos 1.598 tor-cedores entre os 796 mil que participaram dos jogos. Não houve caso grave registrado e cerca de 98% das ocorrên-cias foram resolvidas no local.

Nos estádios e intermediações (até dois quilôme-tros de distância das arenas), a FIFA é a responsável pelos atendimentos de emergência. Porém, o MS garante que haverá um profissional de referência do CIOCS dentro de cada estádio para monitorar as ocorrências, além de ou-tros profissionais da vigilância e assistência para fazer a avaliação de risco e garantir atendimento, acionando a

estrutura do SUS quando houver necessidade.Os CIOCS fazem parte de uma estrutura maior, que

abrange os demais órgãos envolvidos na organização do grande evento, que trabalham de forma articulada no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), criado em 2011. Este centro desenvolve ações co-ordenadas de monitoramento e compartilhamento de in-formações conforme a necessidade. Além do Ministério da Saúde, fazem parte do CICCN a Agência Brasileira de Inte-ligência (Abin), Ministério da Defesa, Ministério da Justiça, Ministério do Esporte, Política Federal, Defesa Civil, dentre outros. Há um centro regional em cada cidade-sede.

CapacitaçãoCerca de 10 mil profissionais de Saúde foram capa-

citados para atuar durante o evento ao longo dos últimos três anos. São servidores da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa) e do Sistema Único de Saúde (SUS) que atuam em estados, municípios, além de voluntários da Força Nacional do SUS (FN-SUS). Além disso, uma ini-ciativa do MS, por meio da FN-SUS, deve capacitar 600 pessoas entre os meses de março e abril.

A capacitação para a Copa do Mundo é realizada em parceria com o governo alemão e a Filantropia do Hospital Sírio-Libanês (HSL) faz parte da estratégia do Ministério da Saúde para preparar o Brasil para desafios relacionados à realização de grandes eventos como o en-frentamento de ameaças, vulnerabilidades e organização da Rede de Atenção à Saúde. Os workshops são realiza-dos por meio do Host City Programm (HCP), programa alemão de cooperação do BMZ (Ministério Federal de Co-operação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha) e da Engagement Global que visa promover intercâmbio de experiências entre os municípios que sediaram a Copa da Alemanha em 2006 e as cidades-sede brasileiras.

Essas empresas enviarão equipes compostas por médicos especialistas em resgate e situações de emer-gência, bombeiros e paramédicos - funcionários das cida-des-sede da Copa do Mundo da Alemanha. Participarão dos cursos as cidades de São Paulo, Cuiabá, Porto Ale-gre, Salvador, Natal e Fortaleza. No Brasil, a execução do programa ficará a cargo da Agência de Cooperação para Desenvolvimento Sustentável do Governo Alemão (GIZ).

O Hospital Sírio-Libanês é o responsável pela viabi-lização dos workshops, sendo responsável pela logística para a realização do evento como a aquisição das passa-

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gens aéreas domésticas para as equipes alemãs, o mate-rial que será utilizado nos cursos, equipamentos para as apresentações, equipe e aparelhos de tradução simultâ-nea em cada cidade e hospedagem das equipes.

“Não tenho a menor dúvida de que o Brasil está preparado para receber a Copa do Mundo”, afirma o superintendente do Sírio Libanês. “Eventualmente, por conta das manifestações, teremos algumas pessoas com ferimentos que deverão ser atendidas nas redes de urgên-cia e emergência, mas eu acho que a maioria das cidades--sede está preparada para isso.”

Em Curitiba, até servidores da Secretaria Municipal de Urbanismo, agentes de trânsito da Secretaria Munici-pal de Trânsito (Setran) e guardas municipais estão sendo capacitados para a Copa do Mundo. A capacitação bá-sica para leigos para atendimento a vítimas de trauma é a proposta do Curso de Agente de Socorros Urgentes, promovido pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço Inte-grado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate Curitiba), até o final de maio. Estão programadas seis tur-mas, cada uma com 20 alunos e carga de 44 horas-aula. Também participam das atividades, policiais civis e milita-res, bombeiros, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e voluntários que trabalharão na Copa do Mundo.

AtendimentoNeste ano, o tema do Con-

gresso Brasileiro dos Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (CBSAMU) é “Capaci-tar os Profissionais para os Grandes Eventos: Copa do Mundo 2014, Olimpíadas 2016”. O objetivo é promover a integração, capacitação e qualificação dos profissionais e estudantes atuantes no atendimen-to pré-hospitalar. Entre os temas abordados, estarão a integração dos sistemas de resgate, resgate aéreo, resgate a múltiplas vítimas, resgate com acidentes radiológi-cos, resgate aquático, resgate em espaço confinado, regulação, aten-dimento bilíngue, integração com os estudantes, legislação e cursos.

O CBSAMU é direcionado para bombeiros, socorristas, policiais militares e federais, policiais rodoviários estaduais e federais, exército, marinha e aeronáutica e estudantes.

O Samu do Rio Grande do Norte apresentou seu plano operacional no início de fevereiro. Duas ambulâncias passam a fazer parte da frota, sendo uma de suporte básico e outra de suporte avançado, além de um caminhão baú para acondicionar ma-terial. Além disso, 35 profissionais irão se juntar às equipes de atendimento. “Desde o mês de janeiro os 500 profissionais do Samu estão sendo capacitados para a Copa, incluindo a capacitação em incidências com múltiplas vítimas”, explicou Rodrigo Dantas, co-ordenador do Núcleo de Educação Permanente.

Já no Distrito Federal, o Samu vai ampliar o efetivo em 25% para cada uma das sete partidas da Copa do Mundo da FIFA que serão realizadas no Estádio Nacio-nal Mané Garrincha. As equipes passarão de 170 para 210 funcionários. Além disso, o Núcleo de Educação em Urgências do Samu promoveu, entre novembro de 2013 e janeiro deste ano, o Curso de Capacitação em Aten-dimento Pré-Hospitalar Móvel para Policiais Rodoviários (CAPH). O curso contou com a participação de 250 po-liciais rodoviários de todo o País e possibilitou o desen-volvimento de habilidades em atendimento ao trauma,

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cuidados iniciais em desastres e pri-meiros-socorros a adultos e crianças. “Teremos um provável aumento na demanda com a vinda de turistas e a movimentação de pessoas nas estra-das”, explicou o coordenador-geral do Samu-DF, Rodrigo Caselli.

Em São Paulo, equipes do Samu realizaram um treinamento com o objetivo de aprimorar o aten-dimento em situações com múltiplas vitimas, em fevereiro. Realizado em um parque da cidade, no treinamen-to começou com a parte teórica, ob-viamente, na qual foram abordadas as técnicas sobre procedimentos e a triagem de pacientes. Para a surpresa dos participantes, entre eles, profissionais do próprio servi-ço de atendimento móvel, da área da saúde e da escola do corpo de bombeiros, um cenário para a simulação de um acidente de ônibus foi montado e figurantes receberam maquiagens especiais que imitavam lesões. Durante essa simulação, os técnicos do SAMU tiveram que enfrentar todas as etapas envolvidas no atendimento em acidentes desse porte.

Mais de 180 profissionais que atuam no Samu, no Corpo de Bombeiros e em hospitais de referência estão sendo treinados para avaliar os riscos e prestar atendimen-to médico/hospitalar a pacientes expostos a agentes quími-co, biológico, radiológico e nuclear (QBRN). Os profissionais atuam nas 12 cidades sedes da Copa e serão replicadores dos conhecimentos nas cidades de origem, formando uma rede interligada para enfrentar as situações de risco bioló-gico durante o evento esportivo. A capacitação foi realiza-da no Centro de Desenvolvimento Tecnológico e Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sob a coordenação da secretaria de Saúde de Minas. In-tegram a programação do curso, temas como a proteção contra armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, gerenciamento de crise, detecção, descontaminação, abor-dagem de vítimas, triagem QBRN e mobilização em caso de episódios de risco evidente de contaminação integram a programação do curso.

O Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Adail Rollo, afirma que “já temos organizado o sistema de ouvi-doria do SUS, o 136, durante 24 horas, uma semana antes do evento até uma semana após, com atendimento em inglês, francês e português para garantir uma boa acolhida e segurança em saúde durante a Copa”, ressaltou.

O SAMU vai trabalhar integrado às operadoras dos planos privados de saúde em cidades onde acordos travados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) devem viabilizar que as ambulâncias do SUS encaminhem para hospitais particulares pacientes com planos de saúde.

O Ministério da Saúde lançou um aplicativo que integra o SAMU ao Facebook que será usado, em fase de testes, durante a Copa do Mundo. O aplicativo qua-lifica a assistência prestada e diminui o tempo de espera por atendimento. Além de permitir ao cidadão acionar o SAMU com apenas um toque e acompanhar pelo smar-tphone ou tablet o trajeto percorrido pela ambulância até chegar ao local do evento.

A iniciativa é possível por meio da integração do

sistema E-SUS SAMU, disponibilizado gratuitamente aos gestores estaduais e municipais, que está em funcio-namento nas cidades de Salvador (BA), Curitiba (PR) e Londrina (PR). Em março o sistema começou a ser imple-mentado em 76 centrais de regulação de todo o país que utilizam o antigo sistema do Ministério da Saúde e devem migrar para o E-SUS SAMU, como Manaus (AM), Cuiabá (MT), Natal (RN), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Santo An-dré (SP) e Euzébio (CE).

O software proporciona mais controle para os ges-tores, permitindo acompanhar via internet cada passo do atendimento, desde a identificação da unidade que será deslocada, o percurso feito pela ambulância, o acolhi-mento e até a transferência para uma unidade de pron-to-socorro. O sistema substitui o uso de formulários e papel pelo computador, organizando o recebimento das chamadas telefônicas do 192. Os mapas da rede Waze na versão 2.0 são atualizados por GPS e o facebook são integrados pelo aplicativo. Ao acessá-lo, o cidadão deverá preencher algumas informações de saúde, por exemplo, se possui plano de saúde, se é hipertenso, diabético ou tem alguma alergia. Os dados ficarão disponíveis para a equipe que prestará o socorro. Como o aplicativo é sin-cronizado ao perfil no Facebook, o usuário pode escolher familiares ou amigos para serem acionados, automatica-mente, em caso de emergência – quando o cidadão soli-citar o atendimento pelo aplicativo. O chamado também será registrado na página do usuário.

TecnologiaO Ministério da Saúde está desenvolvendo tam-

bém um aplicativo para smartphones, destinado aos torcedores, que fornecerá informações úteis sobre saúde, tais como localização de hospitais e farmácias. O aplicativo também monitora informações de saú-de em redes sociais e faz o mapeamento de tendên-cias de ocorrências epidemiológicas. A proximidade do Mundial e o atraso na finalização das obras têm gerado discussões acaloradas e, acima de tudo, um sentimento ambíguo, de revolta e empolgação. Preparado ou não, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo. PH

*Com informações da Agência Saúde e do Portal da Copa

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Desde que a Câmara anunciou, em novembro do último ano, a análise do Projeto de Lei 5503/13, que obriga hospitais públicos e privados, vincula-

dos ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), a passarem por avaliações periódicas e processos de certificação da qualidade, o tema ‘acreditação’ ganhou mais relevância no País. A proposta altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) e prevê que “serão estabelecidos em regula-mento os modelos, as metodologias de avaliação, os indicadores e os padrões de qualidade admitidos, assim como os critérios para a habilitação de prestadores de ser-viços de avaliação e certificação de qualidade”.

Antecipando-se a esta tendência, diretores da Bra-sanitas Hospitalar, empresa do Grupo Brasanitas com foco de atuação na área de saúde, analisaram minu-ciosamente os programas de padrão de qualidade ela-borados por instituições como a Joint Comission Inter-

nationl (JCI) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). “Identificamos, junto aos hospitais já acreditados no quesito assistência, a possibilidade de adaptar esses programas ao nosso negócio. Houve interesse mútuo, tanto da Brasanitas quanto do IQG [Instituto Qualisa de Gestão], em desenvolver um manual baseado em legislações vigentes que pudesse basear o padrão de ex-celência do serviço de higienização”, explica Giovanna Araújo, diretora de operações da Brasanitas Hospitalar. Posteriormente, a Sociedade Brasileira da Hotelaria Hos-pitalar (SBHH) juntou-se a Brasanitas e ao IQG com a missão de validar a certificação e incentivar outras em-presas do ramo a serem certificadas também.

Assim surgiu a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar, acreditada pelo Institu-to Qualisa de Gestão (IQG) e validada pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar (SBHH). Além de pa-

A empresa propôs a criação da certificação e foi a primeira a ser auditada a partir dos critérios do manual elaborado pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) e validado pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar (SBHH)

Brasanitas Hospitalar é a primeira empresa a conquistar a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar

a Certificação por Distinção dos serviços de Higiene Hospitalar vai padronizar serviços de acordo com os critérios dos selos internacionais de qualidade e mostrar que é preciso alcançar a excelência das atividades prestadas

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dronizar os serviços de acordo com critérios dos selos internacionais de qualidade, a certificação irá alavan-car o mercado de higienização hospitalar. “Agora não basta seguir apenas normas ou regulamentações, é preciso alcançar a excelência nas atividades prestadas e comprovar que, de fato, se possui diferenciais na atu-ação no setor”, analisa Giovanna. Sendo precursora, a Brasanitas foi a primeira empresa a ser auditada a partir dos critérios do manual elaborado pelo IQG e validado pela SBHH. “Outro aspecto significativo é que foram considerados também critérios internacionais, além de todos os valores e princípios que a certificação exige. O método aplicado garante para a instituição de saúde a segurança do paciente”, finaliza a executiva.

Processo de certificaçãoO manual com normas validadas pela SBHH foi

dividido em seções como: Liderança, Gestão de Supri-mentos e Equipamentos, Área Técnica, Gestão de Con-tratos, entre outras. Após a produção do manual, o próximo passo foi avaliar a qualidade dos serviços da Brasanitas Hospitalar. Para isso, foram realizadas audi-torias divididas em duas etapas. A primeira teve como objetivo verificar os processos administrativos internos, com análise pelo IQG das áreas de Recursos Humanos, Suprimentos, Compras, Logística, Contratos, Facilities e Manutenção, Área Técnica,

A empresa teve 120 dias para fazer os ajus-tes necessários. “Fizemos ajustes de processos, de homologação de fornecedor externo, questões administrativas mesmo. A área técnica, hoje, é o nosso diferencial no mercado e foi exatamente nessa área que nós conseguimos criar critérios de excelência”, reforça Giovanna. Essa área é com-posta por seis enfermeiros com diferentes atribui-ções, como a educação continuada, a auditoria e o planejamento.

Criada em 2010 para dar suporte aos 14 estados onde a empresa atua, a área técnica mantém um repre-sentante em cada estado para garantir a unicidade do padrão de excelência, levando em consideração as carac-terísticas de cada contrato. Entre as atividades da área es-tão: rastreabilidade, monitoramento de processos, audi-toria de qualidade, treinamento e educação continuada, revisão e dimensionamento de quadro.

De acordo com Eleuza Amaral, gerente técnica da empresa, para cada hospital é elaborado um projeto com foco em melhorias de processos no qual a educação con-tinuada é percebida como importante fator de interferên-cia nos resultados do hospital. Por isso, a Brasanitas orga-niza um programa de treinamentos anual com foco em higiene e limpeza que apresenta, a cada mês, um tema diferente para os funcionários, como o uso de produtos químicos, a importância da higienização das mãos, etc.

Ao final dos treinamentos é realizada uma avalia-ção para saber o quanto os funcionários absorveram do conteúdo. Outras formas de monitoração e avalia-ção também são utilizadas pela empresa, formando um conjunto de indicadores baseados em rotativida-de de funcionários, satisfação do cliente, limpeza pro-gramada x limpeza realizada e número de faltas de funcionários. “Baseamos nossos processos em uma metodologia e utilizamos ferramentas de gestão que

a etapa de auditoria aconteceu no Hospital Brasil, localizado em santo andré (sp) e pertencente à rede D’or, onde a Brasanitas Hospitalar realiza os serviços de higienização hospitalar, coleta de resíduos, jardinagem e controle de pragas

atendem as acreditações internacionais JCI e Accredi-tation Canada International”, explica Eleuza.

Auditoria no hospitalA segunda etapa para validação da qualidade dos

serviços foi cumprida por meio de auditoria em um cliente da Brasanitas para demonstrar, na prática, as atividades prestadas. Esta fase ocorreu no Hospital Brasil, localizado em Santo André (SP) e pertencente à Rede D’Or.

Ao Hospital Brasil, a Brasanitas Hospitalar realiza os serviços de higienização hospitalar, coleta de resídu-os, jardinagem e controle de pragas. “Ter um parceiro de serviços com esta certificação de qualidade nos possibilita

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Crédito: Divulgação/Hospital Brasil

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Mundo Hospitalar brasanitas

De acordo com a Associação Na-cional de Hospitais Privados (Anahp), 4%

dos hospitais possui alguma acreditação, o que representa 246 hospitais, do total de

6.300 existentes no país. São 24 hospitais acre-ditados pela JCI, 26 pela Accreditation Canada e 196 pela ONA. A região Sudeste é responsável pela maior fatia, sendo 165 hospitais acredita-dos, em seguida, está a região Sul com 32. Já o Nordeste conta com 27 instituições acredita-das, o Centro-oeste com 14 e, por fim, o Norte tem 8 hospitais acreditados.

ter uma única linha de condução dos processos voltados à qualidade e a segurança da assistência ao paciente”, declara Luiz Sergio Santana, diretor corporativo na Rede D’Or São Luiz de Hospitais. Segundo Santana, inicialmen-te, apenas ambulatórios, áreas de apoio e administrati-vas eram atendidos pela empresa. Depois as unidades de internação foram incluídas também. O hospital Brasil é acreditado em nível de excelência pela ONA (Organização Nacional de Acreditação) e está atualmente em processo de acreditação pela Accreditation Canada International (metodologia Qmentum).

A Brasanitas Hospitalar compõe o Grupo Brasanitas com outras três empresas, Brasanitas Limpeza e Conser-vação, Praxxis Controle de Pragas e Infralink Facilities Ser-vices, e representa mais de 25% do faturamento do Gru-po. Mais de 300 estabelecimentos de saúde do País são atendidos pela empresa, sendo a maioria deles hospitais.

Confira a entrevista com Giovanna Araújo, diretora de operações da Brasanitas Hospitalar:

PH – O que está incluso no serviço oferecido pela Brasanitas hoje? Limpeza de áreas internas, críticas, semi-críticas e não críticas; coleta de resíduos infectantes, comuns e reci-cláveis; gestão de rouparia; serviço de camareira e ge-renciamento de leitos.PH – Como funciona o gerenciamento de leitos?Temos uma interface direta com a área de internação do hospital. Existe uma necessidade entre os hospitais de girar os leitos da forma mais eficiente possível e nós co-meçamos a ser pressionados por isso. A equipe que faz essa parte da higienização ficou rotulada como a cau-sadora de atrasos. Para quebrar esse rótulo, decidimos fazer o processo completo da liberação de leitos com tempo de trabalho pré-determinado, pelo qual somos cobrados e, se necessário, penalizados. O processo co-meça pela limpeza, depois passa pela camareira e, em seguida, entra o pessoal da manutenção, para verifi-car se o chuveiro e a lâmpada estão funcionando, por exemplo. Por fim, o quarto é lacrado e entregue para a internação novamente. PH – Como a Brasanitas vai se preparar para en-

tregar leitos mais rapidamente durante a Copa?Houve um pico de solicitações, pois todos os nossos clientes estão preocupados com o gerenciamento de leitos. Principalmente por conta do pronto-socorro e do centro cirúrgico, que são as duas áreas onde o paciente não pode esperar para ser internado. Já fizemos um trabalho prévio com todos os clientes, principalmente os de maior rotatividade, e já estamos propondo uma melhoria do tempo de resposta. Se o hospital tolera 1h30 para liberar o quarto e tem inte-resse que durante a Copa este quarto seja liberado em 1h, então vamos aumentar os recursos, a equipe e os processos revisados.

PH – Como os funcionários da Brasanitas intera-gem com os funcionários do hospital?Está comprovado que quando temos total envolvi-mento com a instituição, o nível de comprometimen-to e de satisfação dessa instituição é infinitamente maior do que o daquela que nos trata como funcio-nários terceirizados. Muitas vezes, o terceirizado não faz as refeições no mesmo lugar que o contratado nem entra na empresa pela mesma porta. Isso não é errado, mas com certeza influencia no resultado final do serviço. Esse assunto é bem interessante porque estamos vivendo um momento diferente e crítico no mercado de mão de obra com escassez e falta de ca-pacitação, principalmente nos últimos 24 meses.

PH – Qual é a estratégia para manter o funcioná-rio satisfeito?Higiene e Limpeza não são áreas atrativas, ninguém fala “eu quero trabalhar fazendo limpeza”. Então quando uma pessoa vai trabalhar conosco, nós temos de convencê-la de que ela é extremamente importan-te e que, se ele estava aqui por acaso, agora não está mais. O nosso papel é diminuir a sensação de discrimi-nação, o tempo todo. Treinamentos e campanhas têm nos ajudado a reter funcionários.

PH – Quais são os planos da Brasanitas para este ano?Nosso objetivo é a consolidação da área técnica com foco em produtividade. Também está nos planos da Brasanitas Hospitalar o estabelecimento de um escri-tório na região Norte do País, em Manaus, onde está uma das maiores filiais do Grupo Brasanitas. PH

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Panorama Hospitalar36

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E quando o gestor recebe o ?

Cleusa ramos enck, superintendente de desenvolvimento humano e institucional do Hospital alemão oswaldo Cruz, conta como o feedback da equipe contribuiu para a melhoria de seu desempenho no trabalho

Page 37: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

37

Mundo Hospitalar feeDback

Você está no topo da hierarquia corporativa e

não se lembra da última vez em que recebeu um

feedback? A avaliação da sua equipe sobre o

seu desempenho pode contribuir para o seu

desenvolvimento pessoal e profissional

Alcançar o posto de gestor de uma instituição não é para qualquer um, nem

para quem não está disposto a manter-se um eterno aprendiz da arte de liderar. O feedback está en-tre as mais importantes ferramen-tas de gestão e desenvolvimento de pessoas, principalmente, por ser essencialmente construtiva. Na hierarquia corporativa, essa ferramenta é comumente aplica-da de cima para baixo. É sempre o gestor, ou diretor, quem faz a avaliação do gerente e da equipe. Mas e o desempenho do gestor, quem avalia? Muitos acreditam que, apenas pelo fato de terem al-cançado a posição de gestor, não precisam mais de feedback. No entanto, considerando que o ges-tor conta com o engajamento de inúmeros funcionários para que a empresa possa atingir níveis de ex-celência, quanto mais saudável for o relacionamento entre ele e seus liderados, mais chances ele terá de atingir seus resultados.

Falando assim, até parece uma tarefa fácil. Porém, sabe-se que o gestor pode sentir-se amea-çado, com medo de que as críticas ao seu desempenho sejam envia-das ao seu chefe, ou ainda não ter paciência para ouvir, após vivenciar um momento crítico no hospital. E, por outro lado, o funcionário também pode sentir-se ameaçado, com medo de perder o emprego caso seja sincero em sua avaliação ou, ainda, temeroso de causar a demissão do chefe. Embora todo relacionamento implique diálogo aberto e respeito, acredita-se que menos de 40% dos gestores fazem uso eficaz do feedback, segundo a Associação Brasileira de Relaciona-mento Humano (ABRH). Contudo, existem técnicas que, quando bem aplicadas, causam mudanças im-pactantes no desempenho tanto do líder quanto de seus liderados.

De acordo com o diretor da Associação, Jefferson Leonardo, o feedback pode alavancar, positiva-mente, a performance da equipe e o resultado da organização. Desde que o foco esteja baseado no re-sultado alcançado, nas estratégias que funcionaram ou não e nos pontos de melhorias. Em outras palavras, o foco é a crítica constru-tiva. Após essa avaliação, é hora de

colocar o plano de ação em práti-ca. “Costumo dizer que ter proble-mas é muito bom para a empresa porque uma vez que os reconhece-mos, podemos resolvê-los”, explica Leonardo.

Segundo ele, o departa-mento de RH pode colaborar para que o gestor receba feedba-ck com ferramentas adequadas à realidade da empresa, capaci-tação contínua de líderes e cola-boradores. Neste contexto, é im-portante acompanhar, de perto, os acontecimentos que envolvem problemas emocionais para fazer os ajustes necessários rapidamen-te. É de responsabilidade do RH, ainda, encontrar um sistema de avaliação e feedback de acordo com as circunstâncias, contribuir na construção dos planos de ação (também conhecidos como pla-nos de melhorias) e mensurar os resultados das metas traçadas.

Já ao gestor cabe buscar a capacitação necessária para re-ceber feedback da equipe e fa-zer mudanças no seu dia a dia. “Dar e receber feedback na vida pessoal e profissional fazem par-te da interatividade humana, e muitas vezes de uma necessida-de pessoal de receber um olhar de fora, isento e sincero. Essa prática pode construir organiza-ções e pessoas melhores”.

Outra abordagem sobre o tema é proposta pela master coach, Maria D’Arienzo. Segun-do ela, o feedback bem aplica-do é uma ferramenta valiosa e imprescindível para promover aprendizado e crescimento, in-clusive para o líder de uma equi-pe. “O feedback para o gestor, mesmo que já tenha atingido alto nível de liderança, é mui-to importante para ampliar a percepção que ele tem de sua atuação profissional e para que ele mesmo possa identificar os pontos de melhoria que farão toda a diferença nos resultados que visa atingir”, explica Ma-ria. Muitas empresas recorrem a esta ferramenta durante um período de avaliação de perfor-mance, solicitando feedbacks a todos, desde os subordinados até os superiores dos gestores. A consequência positiva desta atitude é a elevação da capaci-

Abril, 2014

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Panorama Hospitalar38

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Deus é Fiel!

Mundo Hospitalar feeDback

dade de inspirar, motivar e engajar as pessoas na conquista de seus objetivos e metas.

Quando ouvido com atenção, o funcionário sente--se valorizado e, geralmente, isso resulta em mais em-penho para corresponder à confiança nele depositada. Maria conta que durante o processo de coaching, os gestores são estimulados a ter novos comportamentos, como por exemplo, o de ouvir com atenção e de fazer perguntas que geram reflexão. Sempre com o objetivo de encontrar soluções, claro, e essas atitudes geram confiança - fator fundamental para que a equipe parti-cipe do processo de feedback. Esta será a chave para o gestor manter-se em um ciclo positivo de aprendizagem.

A teoria que, na prática, deu certoO Hospital Alemão Oswaldo Cruz implantou um

projeto de gestão por competências, com a colaboração de uma consultoria especializada, que colaborou para ampliar a abrangência das avaliações realizadas até en-tão pela instituição. Na época, nos idos de 2008, estas avaliações tinham forte ênfase no período de experiên-cia de funcionários e no departamento de enfermagem. Neste mesmo ano, as avaliações passaram a ser realiza-das a partir de 11 competências com desdobramento em mais de 50 comportamentos.

As competências ‘Liderança por meio de exemplos inspiradores’ e ‘Foco em resultados’ foram criadas espe-cialmente para o grupo gestor. Além da autoavaliação, da avaliação do colaborador pelo gestor e da avaliação de consenso, havia o feedback. A necessidade de de-senvolver relações cada vez mais transparentes entre lí-deres e liderados foi o que causou essa mudança. Antes de a equipe de liderados ser comunicada, havia certo receio por parte dos gestores quanto a aceitação e o engajamento de todos. Afinal, falar para o próprio chefe o que se pensa sobre o trabalho exercido por ele não é algo recorrente. Então, para tornar esse processo mais harmonioso, o hospital criou um grupo de trabalho, ca-pacitações e treinamentos com a metodologia de simu-lação realística. E, apesar de a participação não ter sido obrigatória, a maioria participou.

A avaliação acontecia presencialmente ou via in-ternet, principalmente, quando o membro da equipe não se sentia à vontade para falar frente a frente. Nes-te modelo, o gestor é o primeiro a responder a todas as questões. Em seguida, era hora de o liderado avaliar a performance de seu gestor. Um profissional especia-lizado em carreiras, que trabalhava no departamento de desenvolvimento humano do hospital, tinha acesso a todos os feedbacks e fazia a síntese do conteúdo re-latado, a fim de evitar mal entendido ou, até mesmo, comentários grosseiros.

Ao final dessa primeira experiência, os depoimen-tos foram considerados preciosos para o crescimento pessoal de cada participante e, consequentemente, das equipes. O processo contribuiu para aparar arestas,

principalmente comportamentais, e o feedback permitiu que o gestor criasse seu próprio plano de melhorias ba-seado em informações reais.

A superintendente de desenvolvimento huma-no e institucional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Cleusa Ramos Enck, passou pela experiência e, ao re-lembrar os momentos mais marcantes, revela: “O fe-edback sobre o meu comportamento foi claro”. Ela conta que quando foi promovida de gerente para su-perintendente vivenciou um período de contemplação, tornando-se mais observadora do que tomadora de decisões nos primeiros meses. Justamente neste perí-odo uma avaliação de desempenho foi realizada pela empresa e ela recebeu o feedback: tinha uma postu-ra mais assertiva quando exercia o cargo de gerente. “Foi duro ouvir e me analisar”, recorda Cleusa. “Mas foi muito importante, eu estava me concedendo um tempo que aquela gestora não considerava prudente esperar. Então conversamos sobre isso.”

Cleusa diz acreditar que a verdade deve ser dita, mas sempre com respeito, e que para dar bons feed-backs, antes é preciso ter maturidade para recebê-los. Hoje, quando tem a oportunidade de ouvir opiniões so-bre os pontos mais obscuros de sua personalidade, leva--os para a reflexão, para a tomada de consciência. Agora que já passou por muitas dessas avaliações, ela afirma: “Receber feedback é aprendizado puro. A cada sessão faço a reflexão de como me vejo, como meu superior me vê, como meus pares me veem e como meus su-bordinados me enxergam. Mudei para melhor, sou mais verdadeira, menos intransigente e uma eterna aprendiz na arte de liderar.”

As sessões de feedback acontecem anualmente no hospital Oswald Cruz até hoje. Mas após tantos anos de prática, já se tornou hábito do dia a dia entre os funcio-nários. “É uma prática sem volta”, enfatiza Cleusa. “O feedback, na minha avaliação, tem capacidade de curar relações, resgatar comportamentos, desenvolver pesso-as.” A consciência de quem se é e aonde se quer chegar implica necessariamente em melhoria do relacionamen-to no ambiente corporativo. PH

Confira os benefícios para o gestor que se submete ao feedback mencionados pela master coach Maria D’Arienzo

• Relações baseadas na confiança• Análise de crenças limitantes e de comportamentos improdutivos• Melhoria constante de comportamentos e atitudes• Aquisição de competências e novas habilidades• Novas perspectivas para a solução de problemas• Aumento da autoconfiança • Elevação do senso de urgência e motivação à ação

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Case Study phillips

Panorama Hospitalar40

O Encore e o Hospital Encore (antigo Hospital São Bernardo) são instituições que fazem parte do Grupo Encore no Estado de Goiás.

O primeiro, com foco em hemodinâmica, possui matriz e duas filiais e o segundo, adquirido recen-temente, é um hospital geral que recebeu R$ 20 milhões em investimentos nos últimos três anos. O Hospital Encore foi totalmente saneado e recons-truído tanto em seus aspectos físicos como assis-tenciais, de gestão, tecnologia e, principalmente, na cultura e nos valores da organização e de seus colaboradores. Em meio à reestruturação, o siste-ma Tasy foi a ferramenta escolhida para permitir a concretização dos objetivos e metas traçados.

São vários os desafios que o Grupo Encore enfrentou e enfrenta ao longo dos anos e, duran-te este percurso, a necessidade de padronizar a

Ferramenta de gestãoGrupo Encore faz balanço dos ganhos obtidos com o sistema Tasy, da Philips, no projeto de reestruturação do Hospital Encore

informação e garantir que cada departamento das instituições possuísse os indicadores necessários para a melhoria de seu desempenho tornou-se mais pungente. O Diretor Administrativo Maurício Lopes Prudente relata que havia todo tipo de di-vergência com relação a valores e também quanto aos dados assistenciais e de produção.

“A robustez e a segurança do sistema Tasy nos aspectos de gestão e clínicos, a integração dos diferentes departamentos e, finalmente, a possibi-lidade de controlar os custos por área e, a partir daí, definir orçamentos e metas foram diferenciais significativos na escolha do sistema pelo Grupo Encore”, destaca Maurício.

O Tasy trouxe contribuições efetivas na segu-rança do paciente, pois os procedimentos, mate-riais e medicamentos passaram a ter rígido con-

Page 41: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

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Case Studyphillips

*informações cedidas pela philips.

A importância do sistema Tasy em diferentes setores:

Olympia Dias de azeredo Bastos - Médica Cardiologista

O resultado mais visível e confortante foi organizacional, por meio da diminuição do índice de retrabalho e desperdício, reduzindo custos em aproximadamente 60%

José de arimatéia Moreira Junior - Gerente de faturamento

fabíola Gomes Silva Magalhães - Gerente de Enfermagem

Mayler Olombrada nunes dos Santos -

Diretor Clínico

Crescimento de 7,53% do volume faturado na matriz, em comparação a um certo período de um ano para outro; com a ampliação do Hospital Encore o crescimento foi de 56% na filial.

O Tasy nos permite obter vários indicadores para mensurar o desempenho de cada setor do hospital como uma unidade estratégica individual, avaliando quais estão sendo rentáveis e quais necessitam de mudanças nos processos internos.

No serviço de hemodinâmica o Tasy possibilita que todos os membros da equipe de enfermagem possam ter informações suficientes e atualizadas para o desempenho de suas atividades.

tasy para tablets com sistema operacional iOS

A Philips Healthcare disponibilizou o aplicativo de gestão hospitalar Tasy para todos os tablets com sistema operacional iOS em janeiro deste ano. A flexibilidade desse sistema ainda oferece vantagens financeiras e de gerenciamento às instituições, diminuindo a substituição de equipamentos, além do iPad representar a maior fatia dos tablets no segmento de saúde no Brasil. O Tasy para iPad foi desenvolvido de acordo com as melhores práticas de ergonomia e usabilidade, permitindo o acesso 24h por dia por meio de conexão com a internet. A nova versão permitirá mais mobilidade aos profissionais do hospital no acompanhamento da evolução clínica dos pacientes, como consulta de dados em tempo real na beira do leito.

trole de prescrição, dispensação e administração, possibilitando a rastreabilidade, principalmente de OPME (órteses, próteses e materiais especiais). Para o Diretor Administrativo a facilidade de aces-so a registros anteriores, históricos, resultados de exames on-line, avisos de incompatibilidade de medicamentos, alertas, entre outros, são impor-tantes ferramentas que o sistema disponibiliza.

Aumento de 30% no faturamentoAinda, do ponto de vista financeiro, a primei-

ra e grande mudança foi a recuperação de receitas perdidas dentro da própria instituição, na forma de guias “engavetadas” e contas não processa-das ou processadas com falha de preenchimento, descrições e cobrança de materiais e medicamen-tos. Maurício relata que “esses valores chegaram a 30% do faturamento nos primeiros meses e em seguida o sistema já corrige quase que definitiva-mente essas falhas. Muito há que ser feito e ama-durecido ainda tanto pelos usuários quanto pelo Tasy, mas há sinais bastante concretos de que es-tamos no caminho certo.”

De acordo com Roseli Gonçalves S. Pitalu-ga, Gerente de TI, os principais benefícios que o sistema trouxe, especificamente para a área de TI, estão ligados à estabilidade da operação do siste-ma, à confiabilidade nas informações cadastradas, à possibilidade de parametrização e à redução

de tempo no cadastro de informações durante o atendimento do paciente. “Nossa relação com a Philips é sustentada pela parceria e por objetivos comuns de fazer com que o Tasy seja uma ferra-menta com a qualidade que a nossa gestão dese-ja”, destaca Roseli. PH

Abril, 2014

Page 42: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Case Study panasonic

Panorama Hospitalar42

A qualidade das refeições oferecidas aos pacientes está entre as principais queixas relatadas aos pres-tadores de serviços em hospitais. Para aumentar o

índice de satisfação dos pacientes, a temperatura ideal da comida e a disposição correta dos ingredientes na bande-ja fazem a diferença. No Japão, onde o uso de robôs na em atividades domésticas é crescente, um equipamento que faz o serviço de entrega de refeições em apartamen-tos de hospitais já foi adotado pelo setor hospitalar.

O nome dessa tecnologia é Delicart, um equipa-mento desenvolvido na sede da Panasonic Japão para acompanhar, por meio de um sistema motorizado, o profissional que distribui alimentos aos pacientes. Para

Catering é a aposta da Panasonic BrasilA versão manual do Delicart será lançada no Brasil em maio, com preço mais competitivo e tamanho compacto, ideal para hospitais com corredores e elevadores estreitos

circular pelos corredores do hospital, sensores evitam o choque com pessoas e obstáculos e uma câmera permite a visualização traseira durante manobras. Um sistema de aquecimento e resfriamento mantém a refeição quente e a sobremesa gelada, em uma mesma bandeja, garantin-do a tewmperatura ideal.

Para o usuário do Serviço de Nutrição e Dietética, o carro facilitou o trabalho na distribuição das refeições, causando até diminuição do absenteísmo neste setor do hospital. Outro detalhe importante está na segurança. É possível fechar as portas de todas as prateleiras com cha-ves para impedir o acesso às refeições, enquanto a copei-ra as serve dentro do quarto, já que o equipamento fica

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Page 43: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Case Studypanasonic

o Delicart facilita a entrega das refeições nos apartamentos do hospital e ainda mantém a temperatura ideal para pratos quentes e frios oferecidos na mesma bandeja

no corredor. Vale lembrar que essa é uma exigência da acreditação Joint Comission International (JCI).

O produto está já disponível no mercado brasileiro na versão automatizada, porém, em maio, a linha manual chegará ao País, com preço mais competitivo e tamanho compacto, para corredores e elevadores estreitos. O De-licart foi desenvolvido em diversas versões manuais e elé-tricas, com capacidades de atendimento que variam entre 24, 28, 32, 36, 40, 42, 48, 54 e 60 pacientes. A Panasonic irá expandir a oferta do Delicart para outros Estados bra-sileiros ainda este ano, com seus parceiros distribuidores.

Delicart no BrasilQuem distribui o produto e faz a assistência técnica

é a integradora Flash Medical, com sede em São Paulo (SP). O sócio-proprietário da integradora, Rogerio Koji

Kuniy, teve acesso ao Delicart quando participou da feira Hospex em Tokyo, em 2011. “Percebemos que havia de-manda no mercado brasileiro, fizemos o contato com a Panasonic Japão e iniciamos a importação do produto”, conta Rogério. O produto foi apresentado na feira HOSPI-TALAR, maior feira do setor de saúde no Brasil que acon-tece todos os anos em São Paulo (SP). Com a abertura do novo departamento de produtos para saúde da Panaso-

nic do Brasil, a Flash Medical passou a receber o suporte da fabricante para a distribuição do Delicart no Brasil.

“Fizemos testes com o Delicart em hospitais e não tivemos dificuldade para integrar o produto aos serviços de hotelaria nem de limpeza. Pelo contrário, os funcioná-rios gostaram muito do produto e da tecnologia”, conta Kuniy. Todas as demonstrações são acompanhadas pela equipe técnica da Flash Medical, que também é respon-sável pelo treinamento dos profissionais do hospital. A limpeza do equipamento, geralmente, é realizada pelo próprio setor de Serviço de Nutrição e Dietética.

Produtos hospitalaresNo último ano, a Panasonic do Brasil inaugurou

um departamento de produtos para saúde, em São Paulo (SP), para expandir sua atuação no mercado de saúde no Brasil, contando com profissionais de vendas e assistência técnica. O departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa acrescentou à suas atribuições o desenvolvimento de tecnologia para as exigências do mercado brasileiro. Segundo informações da empresa, no ano de inauguração al-guns produtos já foram fornecidos para os melhores centros de pesquisa do Brasil, localizados nos Esta-dos do Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal, entre outros. “O principal desafio é mostrar que a Panaso-nic oferece tecnologia de ponta para o mercado de saúde, aliada ao baixo índice de manutenção e baixo consumo de energia”, afirma o engenheiro de ven-das responsável pela linha de produtos hospitalares da Panasonic do Brasil, Bruno Roma.

Sobre o lançamento de novos produtos, Roma faz mistério, e revela apenas que neste ano “será lançado um produto único para a área da saúde, desenvolvido no Ja-pão”. Aparelhos de pressão, ultrassom, dispensador au-tomático de medicamentos, entre outros produtos, em breve estarão disponíveis no Brasil. A Panasonic oferece uma linha completa de freezers e refrigeradores para hospitais, clínicas e laboratórios, com tecnologia espe-cialmente desenvolvida para a área da saúde. Entre eles, destaque para a linha de ‘Life Science’, que conta com freezers criogênicos elétricos que atingem a temperatura de - 150 ºC e os ultrafreezers que atingem a temperatura de -86 ºC, além de refrigeradores laboratoriais e farma-cêuticos e esterilizadores portáteis para laboratório. PH

Principais características do Delicart

*disjuntor de fuga elétrica onboard* carregador elétrico equipado com dispositivo

para a prevenção de sobrecarga *carregador para automaticamente quando a carga de alimentação está 100% * baixo consumo de energia* velocidade máxima: 4km /h * freio na altura dos pés, em modelos manuais, e na altura das mãos em automáticos* alcança a temperatura pré-definida em 30 minutos * mantém baixa e alta temperatura, uniformemente, no mesmo ambiente* baixo consumo de energia

Page 44: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Panorama Hospitalar44

libânia rangelPonto de VistaPonto de Vista

Regulação no setor suplementar: é suficiente?

Com a criação da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, o setor de saúde suple-mentar tem passado por uma avaliação cons-

tante e próxima do governo, configurando ganhos e perdas para todos os lados. O setor suplementar lida com pelo menos três grupos: as operadoras de planos e seguros, os prestadores de serviços de saúde e – claro! – os beneficiários. Apesar de cada um ter seus interesses, características e prio-ridades, a regulação da ANS só atinge diretamente um deles.Nos últimos meses, por exemplo, o que mais lhes tem dado dor de cabeça é a proibição da venda de novos planos. Os dois principais motivos da pu-nição são a desautorização de procedimentos e o descumprimento de prazos de atendimentos. Nes-te último caso, o problema vai além da operadora em si e entra no segundo grupo de interesse: os prestadores de serviços.Os prestadores de serviço, tradicionalmente, são formados pela rede credenciada ou referenciada das operadoras. O problema é que, desde a déca-da de 1990, tem-se observado a aquisição e cons-trução de hospitais e clínicas pelos próprios pla-nos, a chamada verticalização. Um levantamento feito pela ANS mostrou que pelo menos 40% das operadoras tem rede própria e muitas delas redire-cionam os agendamentos e autorizações para esta rede e – às vezes – retiram do cliente a possibilida-de de optar por um hospital ou clínica específico. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) publicou, em 2012, um documento com o subtítulo “Guia de direitos contra os abusos pra-

ticados pelas operadoras”. Dentre outros tópicos, a entidade questiona a falta de regulamentação por parte da ANS, que também atinge os médicos.No Brasil, 79% dos planos são corporativos ou co-letivos. Sob o ponto de vista de Marketing, o bene-ficiário é quem usa o serviço, mas quem realmente decide a compra é a empresa. Nesta decisão estão qual a operadora, que tipos de planos e quais as políticas de utilização. O mercado de planos cole-tivos é tão grande que algumas operadoras, como a Golden Cross e a SulAmérica, reduziram sua atu-ação em planos individuais. A primeira chegou a vender sua carteira de usuários individuais e fami-liares para a Unimed-Rio em 2013. A SulAmérica, assim como o Bradesco e outras seguradoras, não comercializam novos planos e apenas administram os já existentes.Para a ANS, não há obrigação por parte das ope-radoras de oferecerem planos individuais. Apesar disso, a Agência afirmou no último ano que a op-ção de planos coletivos é objeto de análise do ór-gão regulador e de questionamentos a operadoras que só vendem planos empresarias. A lei 9.656/98 e a criação da ANS foram uma evolução para um mercado que não tinha qualquer orientação. A Agência tem erros e acertos, mas seu objetivo principal é definir políticas e diretrizes gerais para a organização e melhoria do setor. A grande ques-tão que fica é o quanto ela poderia – ou deveria? – agir também junto aos demais grupos, prote-gendo consumidores sem ferir a sustentabilidade mercadológica e financeira dos prestadores e das próprias operadoras. PH

Libânia de alvarenga paesCoordenadora do Curso de especialização em administração Hospitalar e sistemas de saúde da escola de administração de empresas de são paulo da Fundação getulio vargas (Fgv-eaesp)

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Page 46: Panorama Hospitalar Ed. 14 Abril/2014

Panorama Hospitalar46

silvio celestinoPonto de Vista

Você quer construir ou destruir?

U m indivíduo, especialmente um líder, pode se desenvolver sozinho, só que leva muito mais tempo. Para ser um bom lí-

der, precisará de referências construtivas de li-derança. Sem um modelo, ou com um modelo destrutivo, o profissional corre sério risco de se deformar e transformar-se, ele mesmo, em um destruidor. Quer seja de ideias, estruturas, empresas ou, o que é pior, de carreiras e pes-soas. Isso ocorre porque os indivíduos esque-cem que, mesmo com muitos seguidores, um líder pode ser destrutivo, e não construtivo. Por mais óbvio que pareça, precisamos do segundo tipo para construir o mundo, ideias, empresas, oportunidades e carreiras.Outro fator importante é observar que é muito mais fácil destruir do que construir. Por esse moti-vo, você não encontrará líderes de destruição mui-to inteligentes. Afinal, a tarefa que assumem é fá-cil de fazer e lhes dá grande vantagem em relação aos líderes construtivos. Aqueles que constroem estudam muito, leem, aprendem e evoluem conti-nuamente. Promovem a transformação de si mes-

mos e de suas ideias, em acordo com o mundo. Por sua vez, os líderes de destruição são arraiga-dos a ideias anacrônicas, comportamentos violen-tos e são contrários a qualquer pensamento de construção. Pouco evoluídos, comportam-se como predadores e terroristas. Se alcançarem cargos de liderança nas empresas, são capazes de gerar re-sultado elevado no curto prazo, à custa de muito sacrifício, estresse e esgotamento de seus lidera-dos. No longo prazo, destroem a companhia. Em alguns casos, utilizam até meios ilícitos.Por isso, todo aquele que deseja liderar deve es-colher um líder de construção como referência. Pense no que esse líder construiu e no que con-tribuiu para a vida das pessoas, para as empresas, para o mundo e, especialmente, para as gerações futuras. Além de aprender muito mais rápido, será capaz de, nos momentos críticos, questionar: “O que meu líder de referência faria em uma situação como esta que enfrento?”O mundo precisa e é feito por líderes de constru-ção. Bons líderes formam bons líderes, não segui-dores. Seja um bom líder! PH

silvio Celestinoautor do livro Conversa de elevador – Uma Fórmula de sucesso para sua Carreira, sílvio Celestino é sócio-fundador da alliance Coaching e atua como coach de presidentes, vps, diretores, Ceos e gerentes de organizações no Brasil e no exterior

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Panorama Hospitalar 48

Composta de seis volumes, a coleção “Clínica Mé-dica: Diagnóstico e Tratamento”, traz abrangen-te atualização de diversas áreas da medicina. A

obra, cuja coordenação geral é do professor Dr. Anto-nio Carlos Lopes, diretor da Escola Paulista de Medi-cina, tem a participação de 41 coordenadores e 756 colaboradores das mais variadas especialidades.

Entre as propostas da coleção está a difusão da prática médica de qualidade nas regiões mais distantes, carentes de atualização científica, mas com a pluralidade de atendimentos que caracteriza um país de dimensões continentais, miscigenação e cultura tão variados quanto o nosso, e desafia diariamente os profissionais na linha de frente do atendimento à população.

“O acesso à informação atualizada e confiável é imprescindível para que o médico siga realizan-do o diagnóstico adequado e oferecendo o me-lhor tratamento possível, em uma relação médico--paciente adequada, baseada no humanismo, que deve permear toda a atividade profissional.”

No papel de coordenador geral, o prof. Dr. Antonio Carlos Lopes participou ativamente de todas as etapas, desde a elaboração do conteú-do programático, indicação dos coordenadores e acompanhamento da definição de todos os auto-res, até o processo de seleção de fotos e gráficos, revisão do conteúdo programático, uniformização dos textos. “O livro envolveu colegas de vários es-

tados, de várias Universidades, e não foram pou-pados esforços, nem da editora Atheneu, nem dos demais envolvidos no projeto, para que fosse con-cretizado da maneira como havíamos idealizado.”

A publicação leva em conta a capilaridade en-tre as várias especialidades, de suma relevância no exercício da medicina no dia-a-dia, permitindo o diagnóstico e tratamento mais completos. “É essen-cial que o médico, por mais especialista que seja, in-teraja com outras áreas especializadas, e que tenha à mão uma fonte segura para consultas em caso de dúvidas. Em muitos casos, um mesmo especialista atende a diversas regiões e os clínicos se tornam ge-neralistas, na acepção completa da palavra”.

Os colaboradores abordaram, de forma crí-tica, temas que atendem à exigência e necessida-des reais dos profissionais que atendem no Brasil. Muitas vezes profissionais brasileiros precisam se basear em obras internacionais, que nem sempre abrangem uma série de características típicas de nosso país e de nossa população. PH

Ficha Técnica: Clínica Médica: Diagnóstico e TratamentoAutores:Professor Doutor Antônio Carlos LopesEditora: AtheneuColeção: 6 volumesPáginas: 6.254 Valor: R$ 777,00

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“Clínica Médica: Diagnóstico e Tratamento” conta com a participação de mais de 750 especialistas brasileiros

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Panorama Hospitalar 50

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8 a 11 de abrilOnde: Rio de Janeiro (RJ)Contato: [email protected] (51)3086-9100

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8 a 12 de abril de 2014Onde: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; São Paulo (SP)Realização: IEP - Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa Contato: www.simisirio.com.br

Ì I JORnaDa DE GEROntOLOGIa E GERIatRIa Da REDE DE HOSPItaIS SãO CaMILO

23 e 24 de maio Onde: Hospital São Camilo; São Paulo (SP)Contato: [email protected]/ (11) 3677-4405

Ì fóRUM IntERnaCIOnaL DE DIaBEtES

24 a 26 de abrilOnde: Bourbon Cataratas Convention; Foz do Iguaçu (PR)Contato: [email protected] (51)3086-9100

Ì xvI EBt EnCOntRO BRaSILEIRO DE tIREóIDE

1 a 3 de maioOnde: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo (SP)Contato: [email protected] (51)3086-9100

Ì xIx COnGRESSO BRaSILEIRO DE GERIa-tRIa E GEROntOLOGIa

29 de abril a 3 de maioOnde: Centro de Convenções Hangar; Belém (PA)\Contato: [email protected] (51)3086-9100

Ì 44ª JORnaDa PaULISta DE RaDIOLOGIa

1 a 4 de maioOnde: Transamerica Expo Center (TEC); São Paulo (SP).Realização: Hospital Albert Einstein e InsperContato: (11) 5053-6363/ [email protected]

Ì 6º CURSO avançaDO DE RECICLaGEM EM CLí-nICa MéDICa

19 a 23 de maioOnde:Hotel Travel Inn Live & Lodge; São Paulo (SP)Contato: www.sbcm.org.br/reciclagem2014

Ì HOSPItaLaR 2014

20 a 23 de maio Onde: Realização: Pavilhões do Expo Center Norte; São Paulo (SP)Contato: (11) 3897.6199/ [email protected]

Ì EfEMéRIDES

7 - Dia Mundial da Saúde8 - Dia Mundial de Combate ao Câncer26 - Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial28 - Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

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