Panorama Audiovisual Ed.10 - Dezembro de 2012

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TV Gazeta Renovação completa 772236 033602 9 10 ISSN 2236-0336 Ano 01 - Edição 10 - dezembro/2011

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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TV Gazeta

Renovação completa

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Surge uma nova empresa, que trará as melhores soluções na geração e distribuição de conteúdos para o mercado de radiodifusão e produção audiovisual.

Transmissores de alta potência de refrigeração líquida

Transmissores de alta potência de refrigeração a ar

Transmissores de baixa potência

Gap-fillers

Link de Micro-Ondas Digital Portátil

Câmera de Estúdio para Radiodifusão

Câmera Portátil para Radiodifusão

Sistema de Servidores Tapeless

Hitachi Kokusai Linear “Solução em Radiodifusão, Imagem e Comunicações do Brasil para o Mundo”

“Produtos e serviços que contribuem com a sociedade

segura e próspera”

Hitachi Kokusai Linear Equipamentos Eletronicos, S.A.

Praca Linear 100, Centro 37540-000 Santa Rita do Sapucai, Minas Gerais

(035) 3473-3473

Quando você olha para a Nova Hitachi Kokusai Linear... ...o que você vê?

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Surge uma nova empresa, que trará as melhores soluções na geração e distribuição de conteúdos para o mercado de radiodifusão e produção audiovisual.

Transmissores de alta potência de refrigeração líquida

Transmissores de alta potência de refrigeração a ar

Transmissores de baixa potência

Gap-fillers

Link de Micro-Ondas Digital Portátil

Câmera de Estúdio para Radiodifusão

Câmera Portátil para Radiodifusão

Sistema de Servidores Tapeless

Hitachi Kokusai Linear “Solução em Radiodifusão, Imagem e Comunicações do Brasil para o Mundo”

“Produtos e serviços que contribuem com a sociedade

segura e próspera”

Hitachi Kokusai Linear Equipamentos Eletronicos, S.A.

Praca Linear 100, Centro 37540-000 Santa Rita do Sapucai, Minas Gerais

(035) 3473-3473

Quando você olha para a Nova Hitachi Kokusai Linear... ...o que você vê?

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Editorial

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Neste �nal de 2011, a VP Group comemora os resultados positivos obtidos em seus nove núcleos de negócios. Editora, agên-cia de publicidade, consultoria de ma-rketing, produtora de eventos, produtora de audiovisual, assessoria de imprensa, representação comercial, intermediação comercial e gestão de investimentos, vi-veram um crescimento ímpar. Apenas no segmento editorial, foram lançadas as revistas Odonto Magazine, Digital Security e Panorama Audiovisual nos formatos impresso e on line, sempre com versões gratuitas para iPad - as pri-meiras do mundo de cada segmento. To-das foram rapidamente percebidas como meios de comunicação necessários e e�cientes por leitores e anunciantes, tor-nando-se líderes de mercado. No �nal do ano ainda foram apresenta-dos ao mercado a revista PetShop Maga-zine e o portal Digital AV. Em apenas doze meses este conjunto de lançamentos acumulou mais de 1 milhão de visitas únicas na internet, algo raro em publicações segmentadas B2B e uma res-posta ao compromisso com a informação útil e atualizada. Vale lembrar que, ainda no primeiro se-mestre, a VP Group inaugurou um es-critório em Miami para ampliar o aten-dimento ao mercado latino-americano e ter uma base de expansão nos Estados Unidos. O propósito de atuar em múltiplos merca-dos, mídias e regiões também se concre-tizou de várias maneiras, a começar pela joint venture �rmada entre a VP Group e empresa espanhola Underwood, para a publicação da revista Panorama Audio-visual no Brasil e na América Latina em edição impressa e em três portais (Brasil, Espanha e América Latina). A revista esteve presente com estandes em alguns dos maiores eventos nacionais e in-ternacionais de tecnologia para comunica-ção, incluindo NAB, IBC, Broadcast & Cable, AES Brasil e Broadcast Madrid.

Aqui no Brasil, a revista inovou ao promo-ver o primeiro congresso sobre a Integra-ção entre Broadcast & TI, com edições em São Paulo e no Rio de Janeiro. O evento teve a participação de dezenas de enge-nheiros, técnicos e produtores, assim como o apoio das empresas Brasvideo/Vizrt, Line Up/Front Porch Digital, Sony, Vi-deo Company/Snell e Video Systems/EVS. Na sequência de mais este resultado positivo, brevemente será divulgada a agenda de 2012, com a programação de congressos e workshops sobre temas de interesse para o setor.

Broadcast & Cable 2012 Neste ano a VP Group também �rmou um importante contrato com o Grupo Certame para comercializar e ser a agên-cia de comunicação o�cial da Broadcast & Cable, o maior evento de radiodifusão, produção audiovisual e distribuição de conteúdos da América Latina. Em 2012, a área de exposição será dupli-cada para receber novos fabricantes, dis-tribuidores e integradores de tecnologias para televisão e novas mídias, incluindo empresas de telecomunicações, IPTV e OTT. Haverá ainda novos pavilhões para países e espaços dedicados à produção de 3DTV e Esportes. Essa perspectiva de crescimento da Bro-adcast & Cable resulta de uma pesquisa com as maiores empresas do setor e tem como destaque os bons resultados da economia brasileira nos últimos anos, os eventos de relevância internacional pro-gramados para acontecer até o �nal da década e a revolução nas maneiras criar e distribuir conteúdos audiovisuais.Agradecemos profundamente a todos que estiveram ao nosso lado e nos apoiaram em 2011. Que 2012 seja um ano ainda melhor!

Feliz Natal e Excelente Ano Novo!

Fernando Gaio

Um ano inesquecível Presidência & CEO

Victor Hugo Piirojae. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

Departamento FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Bruna Oliveirae. [email protected]

Departamento de ArteDébora Becker

e. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]

SistemasWander Martins

e. [email protected]

Diretor de RedaçãoFernando Gaio (MTb: 32.960)

e. [email protected]

EditorEduardo Boni

e. [email protected]

Editor InternacionalAntonio Castillo

e. [email protected]

ColaboradoresCintia Furtado . Felipe Goulart

Mauro Justto . Patrick Silva

Publicidade – Gerente de ContasAlexandre Oliveira

e. [email protected]

Christian Visvale. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contas InternacionalRoberta Petty

e. [email protected]

Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP – Brasil

t. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial

PanoramaAVBRPanoramaAV

Edição: Ano 1 • N° 10 • Dezembro de 2011

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

w w w . s o n y p r o . c o m . b r

Sony é uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os pesos e as medidas não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. Fotos, gráficos e ilustrações podem não corresponder a uma representação fiel da realidade.

A ga ran t i a o f i c i a l Son y B ras i l s ó é ga r an t i da p e l o s r e vendedo res au t o r i z ados .

(21) 2210-2787 (19) 3741-4488 (11) 3875-3239(11) 3467-3353 (11) 3877-4000

Sony é um Patrocinador Ofi cial da FIFA

XDCAM Station. Diversas funções em um só lugar.

• Grava em Alta Defi nição (HD) em até 50 Mbps usando o codec MPEG HD422

• Formatos XDCAM HD (HD422, HD420) e XDCAM SD (IMX, DVCAM)

• Multimídia (Disco, Memória, Armazenamento Interno) • Grava em 1080i e 720p

• Gravador Multiformato (HD/SD) compacto • Operação Jog/Shuttle

• Interface com Ethernet • Acesso direto NLE Via Gigabit Ethernet

Múltiplas funções.Múltiplas soluções.

Múltiplas possibilidades.

• Série XDS: XDS-1000/XDS-PD1000/XDS-PD2000

SON_0020_11AI_Dez An RV Panorama_Audiovisual XDS PD1000_23x31.indd 1 11/24/11 10:52 AM04a05_(editorial)rev_final.indd 4 19/12/11 20:12

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Sony é uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os pesos e as medidas não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. Fotos, gráficos e ilustrações podem não corresponder a uma representação fiel da realidade.

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Sony é um Patrocinador Ofi cial da FIFA

XDCAM Station. Diversas funções em um só lugar.

• Grava em Alta Defi nição (HD) em até 50 Mbps usando o codec MPEG HD422

• Formatos XDCAM HD (HD422, HD420) e XDCAM SD (IMX, DVCAM)

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• Gravador Multiformato (HD/SD) compacto • Operação Jog/Shuttle

• Interface com Ethernet • Acesso direto NLE Via Gigabit Ethernet

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SON_0020_11AI_Dez An RV Panorama_Audiovisual XDS PD1000_23x31.indd 1 11/24/11 10:52 AM

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Sony é uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os pesos e as medidas não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. Fotos, gráficos e ilustrações podem não corresponder a uma representação fiel da realidade.

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(21) 2210-2787 (19) 3741-4488 (11) 3875-3239(11) 3467-3353 (11) 3877-4000

Sony é um Patrocinador Ofi cial da FIFA

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• Multimídia (Disco, Memória, Armazenamento Interno) • Grava em 1080i e 720p

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6060 VMB 2011Os bastidores da premiação criada pela MTV que se reinventou para ser única.

3434 Front Porch DigitalA empresa tem ampliado o pacote de soluções que apoiam o gerenciamento de conteúdos para qualquer plataforma. Produtos como o DIVAnet,  garantem o armazenamento e a distribuição a partir de qualquer ponto de uma grande rede integrada.

3838 TV GazetaRenovação completa e integração foram as marcas do trab-alho realizado por Iury Saharovsky na emissora paulista.

5454 GlobosatNo aniversário de 20 anos da maior programadora de TV por assinatura do país, nós entrevistamos Lourenço Carvano, o homem que comanda as tecnologias da empresa.

84 Um toque para redefinir o áudioO novo monitor TSL AVM-T-MIX foi concebido para ser montado em um rack para retirar o áudio de um ou dois sinais SDI (de-embed) e mixá-los a sinais AES e analógicos de diversas fontes. Tudo é controlado com um toque.

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70 Mister StuderEm sua breve passagem pelo Brasil, o diretor geral da fabricante suíça de consoles para áudio explicou as relações de parceria dentro e fora do grupo Harman, além das estratégias para oferecer novos produtos a preços mais acessíveis.

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7474 A melhor escolha para Iluminação?A tecnologia LED, sofreu uma enorme evolução, gerando a redução no consumo de energia elétrica na ordem de 50% e atingindo uma vida útil que pode su-perar as 50 mil horas. Mas com tantas vantagens, ela é realmente a melhor saída para todas as situações?

8888 Baterias sem dor de cabeçaO artigo de Annie Lisa, da Anton Bauer, explica as composições físico-químicas das baterias, os riscos e medidas de segurança que devem ser tomados para evitar acidentes.

SUMÁRIO

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News > Captação

NoO formato DNxHD é dos padrões da indústria e deverá ampliar substancialmente a capacidade de gravação do HyperDeck Studio (4 a 5 vezes), além de colocar o equipamento em perfeita sintonia com

a plataforma de edição Avid Media Composer. Como todos os arquivos são gravados no format MXF, eles podem ser transferidos diretamente para o Media Composer, sem perda de tempo nos processos de cópia e importação.

DNxHD no HyperDeck Studio

O HyperDeck Studio grava diretamente em discos de estado sólido, em SD e HD, a partir de fontes HDMI e SDI 3 Gb/s. Como tem dois slots, ele pode gravar arquivos continuamen-te, bastando substituir o cartão cheio por um livre. Todos os usuários podem fazer a atualização gratuitamente no site da empresa. www.blackmagic-design.comwww.dvpro.com.br

O software do gravador e reprodutor HyperDeck foi atualizado para tra-balhar com o formato Avid DNxHD, em qualidade broadcast, sem compres-são, a 10-bit.

Com o fim do processo judicial de reestruturação, a marca francesa e todos os seus produtos passarão a ser administrados pela alemã Lawo, que já era a sua acionista majoritá-ria da Innovason SAS desde 2008.

Página 8

Agora você pode ter a incrível qualidade na captura e reprodução de vídeo SDI sem compressão usando discos removíveis de estado sólido! A interface de transporte HyperDeck é um deck perfeito, de qualidade broadcast, que você pode segurar em suas mãos. O HyperDeck permite à você deixar de lado a compressão de sinais da câmera por um sistema de gravação de altíssima qualidade, sendo perfeito para digital signage, instant replay e gravação de programas, operando com produções ao vivo junto ao switcher. O vídeo é gravado em arquivos QuickTime de forma a que você possa montar e editar diretamente do SSD eliminando o tempo desperdiçado na cópia de arquivos.

Qualidade absolutamente perfeita

O HyperDeck lhe permite fugir de toda a compressão de vídeo da câmera, para um vídeo perfeito sem compressão 10-bits SD/HD. Tenha uma variação real na dinâmica das cores para uma correção de cor perfeita e um chaveamento

de vídeo muito preciso nos processos de color keying. Somente a gravação de vídeo sem compressão dá à você um “clone” matematicamente perfeito na gravação entre os processos de captura e reprodução. Só a não compressão lhe dá uma gravação confi ável e não existe absolutamente qualidade superior à esta.

Grave e reproduza em qualquer lugar!

O HyperDeck é montado em um bloco sólido de alumínio de aviação, o que lhe confere uma incrível resistência mecânica! Leve o seu HyperDeck para o campo, para o estúdio e para

eventos ao vivo. Com uma bateria interna, somente recarregue e vá! Só o HyperDeck lhe dá gravação e reprodução em uma solução compacta que se encaixa em sua mão!

Gravação em disco de memória de estado solido (SSD)

Simplesmente encaixe rapidamente um disco de estado sólido dentro do HyperDeck e comece a gravar! Os SSDs são usados em computadores de mesa e laptops, portanto os preços estão decrescendo constantemente enquanto que a capacidade de armazenagem fi ca cada vez maior!

Conecte o SSD em seu computador e o disco será usado direto em seu computador de mesa! Os arquivos são armazenados no formato QuickTime de 10 bits, então você pode usar a mídia em softwares Mac e Windows para edição de vídeo.

Use Câmeras, Switchers e Monitores

Com entradas e saídas SDI e HDMI, o HyperDeck trabalha com praticamente qualquer câmera, switcher ou monitor! Encaixe em televisores ou projetores de vídeo para uma revisão prévia e instantânea ou tenha uma reprodução ao

vivo excitante com os switchers de produção ATEM. Até mesmo use para distribuição digital. Aperte “play” duas vezes para reprodução em “loop”! Imagine-se usando gravação nativa sem compressão no seu próximo evento ao vivo.

Aprenda mais hoje em www.blackmagic-design.com/hyperdeckshuttle

HyperDeck Shuttle

Apresentando a interface de transporte HyperDeck, o perfeito gravador SSD sem compressão para SDI e HDMI

US$345

O HyperDeck Studio grava diretamente em discos de estado sólido, em SD e HD, a partir de fontes HDMI e SDI 3 Gb/s

O console Eclipse aceita até 320 entradas e saídas através das portas do console (64) e de racks adicionais, todas controladas pelos 48 faders com knobs rotativos

De acordo com Marcel Babazadeh, diretor de vendas inter-nacionais da Innovason, a notícia é ótima, porque a con-tinuidade da marca está garantida e ela passará a contar com toda a estrutura que a Lawo tem na sua sede, em Ras-

tatt, Alemanha. “Eles estão comprometidos com a nossa história e legado, e nós continuaremos a desenvolver a plataforma Eclipse com mais recursos”, a�rmou. Os “pais” do projeto Eclipse e funcio-nários mais importantes serão mantidos. Este projeto envolve um console para mixagem e gravação de áu-dio para múltiplas situações, seja numa unidade móvel ou na posi-ção de FOH. Até 320 entradas e saídas estão disponíveis através das portas do console (64) e de rack adicionais, podendo ser controla-das pelos 48 faders – todos com knobs rotativos.

Innovason agora é parte do portfolio da Lawo

64 trilhas podem ser gravadas diretamente em um hard disk conec-tado na traseira do console, sendo que todos os comandos de play e rec estão no painel de controle. www.lawo.dewww.lineup.com.br

News > Áudio

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Agora você pode ter a incrível qualidade na captura e reprodução de vídeo SDI sem compressão usando discos removíveis de estado sólido! A interface de transporte HyperDeck é um deck perfeito, de qualidade broadcast, que você pode segurar em suas mãos. O HyperDeck permite à você deixar de lado a compressão de sinais da câmera por um sistema de gravação de altíssima qualidade, sendo perfeito para digital signage, instant replay e gravação de programas, operando com produções ao vivo junto ao switcher. O vídeo é gravado em arquivos QuickTime de forma a que você possa montar e editar diretamente do SSD eliminando o tempo desperdiçado na cópia de arquivos.

Qualidade absolutamente perfeita

O HyperDeck lhe permite fugir de toda a compressão de vídeo da câmera, para um vídeo perfeito sem compressão 10-bits SD/HD. Tenha uma variação real na dinâmica das cores para uma correção de cor perfeita e um chaveamento

de vídeo muito preciso nos processos de color keying. Somente a gravação de vídeo sem compressão dá à você um “clone” matematicamente perfeito na gravação entre os processos de captura e reprodução. Só a não compressão lhe dá uma gravação confi ável e não existe absolutamente qualidade superior à esta.

Grave e reproduza em qualquer lugar!

O HyperDeck é montado em um bloco sólido de alumínio de aviação, o que lhe confere uma incrível resistência mecânica! Leve o seu HyperDeck para o campo, para o estúdio e para

eventos ao vivo. Com uma bateria interna, somente recarregue e vá! Só o HyperDeck lhe dá gravação e reprodução em uma solução compacta que se encaixa em sua mão!

Gravação em disco de memória de estado solido (SSD)

Simplesmente encaixe rapidamente um disco de estado sólido dentro do HyperDeck e comece a gravar! Os SSDs são usados em computadores de mesa e laptops, portanto os preços estão decrescendo constantemente enquanto que a capacidade de armazenagem fi ca cada vez maior!

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Use Câmeras, Switchers e Monitores

Com entradas e saídas SDI e HDMI, o HyperDeck trabalha com praticamente qualquer câmera, switcher ou monitor! Encaixe em televisores ou projetores de vídeo para uma revisão prévia e instantânea ou tenha uma reprodução ao

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HyperDeck Shuttle

Apresentando a interface de transporte HyperDeck, o perfeito gravador SSD sem compressão para SDI e HDMI

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News > Formação

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A tecnologia Enterprise sQ será usada na ampliação da programação esporti-va em alta definição da rede que chega a levar 15 jogos ao ar em um único dia.

Esta plataforma integrada da Quantel será a base para a co-bertura das principais ligas de futebol americano, basebol e basquete, além de diversos eventos esportivos ao longo do ano.

O equipamento inclui 50 Tb de armazenamento on-line, seis esta-ções sQ View, três sQ Edit e 14 estações de logging. A rede de TV também usará o novo controle sQ Play ‘LiveTouch’, que tem um painel com as funções jog/shuttle integradas para recuperar e ree-xibir imagens. “A FOX Sports Media Group é uma rede renomada e nós estamos obviamente contentes por eles terem escolhido a nossa tecnologia na migração para o HDTV”, comentou Martin Mulligan, diretor de vendas da Quantel. www.quantel.com

Quantel cresce na FOXNews > Plataforma

A plataforma Enterprise sQ apoiará a expansão da programação esportiva exibida em alta definição

Direcionado a produtores e àqueles que querem aprofundar seus conhecimentos na área, o curso tem duração de 360 horas e conta com uma metodologia que contempla apresentações de cases na-cionais e internacionais, debates e encon-tros com experientes profissionais.

Senac São Paulo tem curso de pós-graduação em

No curso, os alunos fazem um mapeamento do setor, que inclui planejamento, etapas de produção, oportunidades e estratégias de negociação. “O audiovisual está crescendo signi�cativamente no país,

em função do barateamento das tecnologias, dos investimentos e da aproximação entre as produções independentes e as emissoras de TV. Porém, falta quali�cação e o curso supre essa demanda do mercado ao formar especialistas com domínio em toda a cadeia pro-dutiva do segmento”, a�rma Gley Fabiano Xavier, coordenador de pós-graduação do Senac Lapa Scipião. Com um grande leque de possibilidades, o egresso poderá atuar em cinema, TV, novas mídias, bem como em ações internacionais,

já que estará preparado para negociar projetos e participar de feiras e eventos.Serviço: Pós-graduação em Produção Audiovisual – projeto e negócioTerças e quintas-feiras, das 19 horas às 22h35Senac Lapa ScipiãoRua Scipião, nº 67 – Lapa – São Paulo/SPTelefone: (11) 3475-2200www.sp.senac.br

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News > Produção

Pesando apenas 2,5 quilos, ela conta com três sensores de 1/3” para capturar imagens a 1920 x 1080/10 bit/4:2:2 com codi�cação AVC-Intra (até 100 Mbit/s) em cartões P2. O modelo se sai bem com pouca luminosidade, tem taxa de

frames variável e uma lente zoom 22x equivalente a uma 28mm - 616mm, segundo a empresa.Equipada com dois slots P2, a HPX250 pode gravar até 320 mi-nutos em AVC intra-100 em 720/24pN, 160 minutos em AVC in-tra-100 em 1080/ 24 pN e 128 minutos em outros formatos HD, usando dois cartões de 64GB. No modo AVC-Intra 50, o tempo de gravação é o dobro do AVC intra-100.www.panasonic.com.br

Panasonic AG-HPX250 P2 é aprovada pela BBCA câmera apresentada em abril foi apro-vada para trabalhar nas produções em alta definição da emissora britânica, na categoria handheld, e faz parte de uma pequena lista de modelos autorizados.

O modelo que grava até 320 minutos em formato AVC intra-100 foi homolo-gado pela emissora britânica

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News > Controle

Controle de acesso e direitos autorais

A NDS apresentou em novembro um road show as suas tecnologias para acesso condicional e distribuição de conteúdos digitais, que atendem os mercados de TV por assinatura e OTT.

Pro�ssionais da França, Inglaterra e Israel mostraram como as empresas Voda-fone (Alemanha), Zon (Portugal) e Astro (Tailândia) usam as soluções de acesso condicional, interface com o usuário, segurança e middleware nos seus set-top boxes.

A NDS também mostrou os seus desenvolvimentos mais recentes, incluindo a pla-taforma de interface Snow�ake e o VideoGuard Connect, uma solução de DRM para distribuição de conteúdo digital com segurança em diversas plataformas - incluindo PCs, smartphones e tablets. A NDS Group desenvolve as tecnologias e aplicações que permite aos operadores de TV por assinatura distribuir com segurança conteúdo digital às TVs com STBs (set-top boxes), DVRs (digital video recorders), PCs, celulares e outros dispositivos multimídia. Hoje, mais de 90 das plataformas de TV por assinatura que lideram o mercado mundial contam com as soluções da empresa, sendo que VideoGuard é líder mundial no mer-cado de acesso condicional (CA) e gestão de direitos digitais (DRM). O VideoGuard já está implementado em 161 milhões de dispositivos, que garantem receitas superiores a US$ 50 bilhões para serviços de TV por assinatura. A empresa também é dona da tecnologia XTV, para gravação de imagens nos receptores de tele-visão, que tem 45 milhões de unidades instaladas. www.nds.com

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Hoje, mais de 90 das plataformas de TV por assinatura que lideram o mercado mundial contam com as soluções da NDS

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SER PIONEIRO É MAIS QUE SER O PRIMEIRO. É TER VISÃO PARA ESTAR SEMPRE À FRENTE.

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News > TV paga

As tecnologias proprietárias da BayTSP fazem pesquisas e analisam dados em busca de conteúdos não autorizados, como novelas, �lmes e seriados que são copiados e replicados na internet. Segundo a com-panhia, são mais de 1 bilhão de avaliações por mês, incluindo redes

P2P, on-demand e live streaming. Quando uma violação é localizada, os detentores dos sites e seus respectivos provedores são noti�cados. Além disso, a companhia também fornece informa-ções que auxiliam os advogados das empresas prejudicadas nos seus proces-sos contra pirataria. irdeto.com

Empresas como a Irdeto têm reforçado as suas armas contra a pirataria digital, criando filtros de detecção e registro de conteúdos distribuídos inde-vidamente

Irdeto reforça detecção de piratariaA companhia comprou a fabricante BayTSP, es-pecializada em sistemas anti-pirataria. Uma das soluções que entram em uso imediatamente é ActiveCloak, que usa inteligência artificial para proteger os conteúdos de emissoras e produto-ras distribuídos pela internet e outros meios.

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News > Novas mídias

TV Híbrida é compromisso da UEROs membros da União Europeia de Radiodifu-são reunidos em Genebra estão convencidos de que apenas a alta qualidade e conteúdos criativos poderão dar vida à nova tecnologia.

A integração entre a televisão, a internet e outras redes de comunicação e distribuição de programas está estudada a fundo pelas emissoras europeias em 2012

Mais de 20 membros da UER concordaram em promover a TV Híbrida ao longo de 2012 durante a abertura da 67ª Assembleia Geral da enti-dade, que aconteceu ontem na Suíça. Inicialmente, as emissoras públicas trocarão experiências neste terre-

no e se ajudarão para impulsionar a tecnologia híbrida no próximo ano. A maioria está convencida de que apenas conteúdos criativos e de alta qualidade poderão suportar essa expansão. Ao defender o projeto da TV híbrida, os membros da UER também con�rmaram tanto o compromisso com os padrões abertos, como o HbbTV, MHP e o MHEG5, quanto com a intenção de oferecer uma nova experiência para os telespectadores. A UER será an�triã de um encontro para criação de conteúdos criativos e interati-vidade no dia 3 de fevereiro de 2012 também em Genebra. www.ebu.ch

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News > Produção

Com a tecnologia FPR (Filmtype Patterned Retarder) incorporada pela Fujitsu, pequenos grupos podem observar as imagens, mesmo em ambientes muito iluminados, sem serem incomodados pelo efeito de

flicker. Segundo a companhia, as suas principais aplicações estão nos ambientes de negócios (arquitetura ou consultórios mé-dicos, por exemplo), empresas de varejo e escolas. O painel LED consome pouquíssima energia quando ligado e 0 Watt no modo standby.

O modelo P23T-6 FPR 3D tem 23 pole-gadas, não exige óculos com baterias e é destinado a profissionais que trabalham com softwares de simulação, além de arquitetura e publicidade.

Fujitsu já tem monitor 3D profissional

O monitor P23T-6 FPR 3D atende necessidade profissio-nais de criação tridimensional

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Smart UPS completa um ano Aniversário também reafirma parceria com a fabricante de no-breaks APC, da qual a Smart UPS é parceira certificada e comercializa o portfólio de soluções para re-des, servidores e soluções completas para data centers e centrais técnicas.

Amaior parcela dos clientes atendidos concentra-se no segmento de data centers e empresas de radio-difusão, com soluções de no-break e proteção de energia para estúdios e transmissores, por exemplo.

Segundo Anibal Guimarães, diretor-geral da Smart UPS, o tra-balho em parceria com a APC tem superado as expectativas iniciais e brevemente a empresa também será credenciada a oferecer manutenção para todos os equipamentos fornecidos.A festa de aniversário contou com a presença de Jesús Car-

mona, presidente da APC no Brasil, designado pela Schneider Electric para comandar os seus negócios no país há três anos.

Symmetra PX Um dos destaques da APC é a fa-mília de no-breaks Symmetra PX, que recentemente ganhou o mode-lo de 100 kW, um sistema trifásico de proteção de energia redundan-te, modular e escalonável proje-tado para oferecer altos níveis de disponibilidade. O modelo tem arquitetura modu-lar que permite dimensioná-lo de acordo com os requisitos de carga e depois expandi-lo à medida que aumenta a demanda de potência. Ele conta ainda com disjuntores hot swappable, que garantem ex-pansões mesmo sem que o siste-ma precise ser desligado. As fun-

ções de autodiagnóstico também diminuem a margem de erro humano.Essa �exibilidade facilita a con�guração do datacenter, per-mitindo que a unidade se encaixe facilmente na mesma �leira dos equipamentos de TI ou encostada em uma parede para economizar espaço físico. Entre os locais de indicados para instalação estão data centers de pequeno e médio porte e grandes instalações.

Smart UPS RTOutra linha da importante da APC by Schneider Electric são no-breaks Smart UPS RT, nas versões de 2 e 3 kVA. Eles são indicados para aplicações que requerem maior autonomia de bateria, enfrentando condições adversas de alimentação. Os novos no-breaks também são ideais para os ambientes que exigem faixas estreitas de tensão e a correção de fator de po-tência de entrada.O modelo traz alta disponibilidade graças aos seus recursos de bancos de bateria plug and play (baterias externas), que permitem energia limpa e ininterrupta. Além disso, o seu bypass interno garante energia em caso de falha do no-break. Entre as aplicações ainda estão roteadores, switches, hubs, entre outros dispositivos de rede, pois seus carregadores de alta potência cumprem as exigências de maior de autonomia requeridas pelos ambientes de missão crítica. O modelo de 2kVA/1400W possui autonomia de 4.1 minu-tos (plena carga) e de 14.2 minutos (meia carga), seis toma-das e a altura do rack é de 2U. Já a autonomia do modelo de 3kVA/2100W é de 5.9 minutos (carga plena) e 18.7 minutos (meia carga). smartups.com.brwww.apc.com/br

News > Infraestrutura

Anibal Guimarães, diretor da Smart UPS, e Jesús Carmona, presidente da APC by Schneider Electric no Brasil na comemoração do primeiro ano da Smart UPS

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News > Produção

A solução semiautomatizada da DNF integra-se aos equipamentos já existentes nas salas de controle e produção, podendo comandar até 24 canais de VTRs, DDRs, servidores de vídeo e geradores de grá�cos. Todas as fontes são sincroni-zadas e acessíveis ao toque de um botão, dando mais segurança e precisão às

equipes técnica e de produção. A aplicação também agiliza a pré-produção e ajustes nas con�gurações mesmo com um programa ao vivo.“Embora as operações broadcast sejam cada vez mais complexas, os nossos clientes con-tinuam querendo um sistema de trabalho mais simples e intuitivos”, conta Dan Fogel, CTO da DNF Controls. “Este lançamento faz exatamente isso ao simpli�car as con�gurações e a exigência de pessoal durante uma transmissão”. O novo controle de produção consiste em duas controladoras DC20 ligadas a até 4 fon-tes de sinal cada uma. Na outra ponta são conectados o painel de comando ST420, do tipo “shotbox” (semelhante aos criados pela 360 Systems), para acessar rapidamente os eventos (grá�cos, VTs etc), além do painel CP20, que se parece ao controle de um VT, para marcar os pontos de entrada, saída e disparo. Este conjunto pode ser expandido para suportar 24 canais. Toda comunicação é feita sobre Ethernet, de forma que os painéis de comando e interface podem �car na central técnica, enquanto os painéis de controle são montados nas salas de switcher. www.dnfcontrols.com www.videodata.com.br

DNF Controls

de produçãoNova aplicação baseada em rede Ethernet comanda até 24 fontes de sinal de maneira descentralizada e de fácil configuração, usando a tecnologia Flex Con-trol Network, além de painéis modulares e de con-trole para dar maior segurança ao disparo de vídeos e gráficos usados em produções ao vivo ou gravações. 

O painel de comando ST420, do tipo “shotbox”, permite acessar rapida-mente os gráficos e VTs

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Entrevista > Governo

STF julga classificação indicativaO Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento de ação proposta em 2001 pelo PTB, que questiona a cons-titucionalidade de artigo do Estatuto da Criança e Ado-lescente (ECA) que dispõe sobre a classificação indicativa. A regra prevê punições às emissoras que transmitirem programa em horário diverso do estabelecido pelo Minis-tério da Justiça.

De acordo com o ministro relator da proposta, José Antonio Dias Tofolli, a clas-si�cação indicativa não deve ser uma imposição e sim um aviso aos pais, os verdadeiros responsáveis pelo que a família assiste ou ouve na TV e no rádio. O ideal é que as emissoras e a sociedade civil promovam uma autorregulação do

que deve ou não ser exibido em determinada faixa horária, a�rmou o magistrado. “Não cabe ao Estado atuar como protagonista na de�nição do que deve ou não ser veiculado na televisão”, disse Toffoli. Seguiram o voto do relator, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Carlos Ayres Britto. Na visão da ministra Cármen Lúcia, o artigo é uma situação de ameaça à liberdade e não uma indicação. “A família é composta de pessoas livres, que podem, devem e têm a obri-gação de fazer o seu cuidado com relação aos seus menores”, a�rmou. Com o pedido de vista, a ação deve voltar ao julgamento em 2012. A Abert passou a integrar a ação neste ano. Para a entidade, ao tratar da classi�cação in-dicativa, a Constituição usa o verbo “recomendar”. No entanto, o ECA transformou o que era indicativo em obrigatório.

Regra prevê punições às emissoras que transmitirem programas em horário diverso do estabelecido pelo Ministério da Justiça

A Cinepolis, maior cadeia de cinema na América La-tina, com operações no México, América Latina, Índia e Estados Unidos, fechou um contrato com a Barco para instalar 3.000 projetores.

“Estamos muito animados com a parceria com Barco, pois nos esforçamos para nos tornar uma cadeia de cinema 100% digital”, comentou Adrian Mijares Elizondo, diretor de com-pras e suprimentos da Cinepolis. O investimento e o compro-misso da Barco com o mercado latino-americano, o fato de que eles podem fornecer localmente peças, suporte técnico

A quarta maior exibidora de cinema do mundo escolheu os modelos Barco DLP Cine-ma para equipar as novas salas de cinema e para a conversão das que já existem.

Cinepolis equipará três mil salas com

e serviços, em todas as nossas unidades é de fundamental importância para que possamos maximizar a produtividade e as receitas.”“Aplaudimos a abordagem de visão de futuro da Cinepolis para o mercado de cinema digital, e estamos honrados por eles escolherem a Barco como parceira, para oferecer filmes de última geração e exibição de conteúdo alternativo para os seus clientes”, acrescentou Richard Marples, diretor regional de vendas, divisão Entretenimento América Latina, da Barco. www.barco.com

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News > News

Nos últimos tempos, Mathers tem empregado as câme-ras RED One, Epic e Arri Alexa com os modelos HyTRON e 140 DIONIC 90, além de estar usando o sistema Gold Mount para garantir a �xação da bateria à câmera du-

rante as �lmagens. “Procuro usar as soluções da Anton/Bauer quando eu trabalho com câmeras digitais de cinema e também para alimentar os equipamentos de iluminação. Essa versatilidade é crucial nas minhas produções para garantir o retorno sobre o investimento realizado”, conta o diretor. O sistema Gold Mount fornece de 7,2V a 28V e pode ser acoplado a câmeras ARRI, Grass Valley, Hitachi, Ikegami, JVC, Panasonic e RED. No caso das câmeras Red One, o estado da bateria é exibido direta-mente no view�nder da câmera graças ao protocolo de comunicação InterActive.Segundo Paul Dudeck, vice-presidente da companhia, o uso deste protocolo é possível graças à relação colaborativa que a

Há trinta anos o cineasta, documen-tarista e presidente da Digital Cinema Society usa as baterias da fabricante em produções como The Chicago Eight, Montana Amazon, Brake e The U.S. vs. John Lennon.

Anton/Bauer mantém com os fabricantes de câmeras. A bateria de lítio DIONIC 90 tem desempenho constante de 91WH e um display que exibe em tempo real o estado da carga e o tem-po restante de gravação. Com o um consumo de 15 watts ela tra-balha por seis horas e a 50 watts o tempo cai para 01h45.Já o modelo HyTRON 140 usa células de NiMH e tem capacidade de 140 Wh. Além de alimentar a câmera e luminárias que estejam acopladas, a bateria também pode fornecer energia para re�eto-res HMI portáteis. www.antonbauer.com www.vitecbrasil.com.br

Mathers tem usado as câmeras RED One, Epic e Arri Alexa com as baterias HyTRON e 140 DIONIC 90, além de estar usando o sistema gold mount para garantir a fixação duran-te as filmagens

Anton/Bauer nas produções do diretor James Mathers

EMISSORAS DE TVCom know how internacional no fornecimento de sistemas de televisão baseados em TI e sistemas tradicionais, a Miranda Technologies é um dos principais fornecedores mundiais de soluções de hardware e software para aplicações de produções em estúdio e jornalismo.

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Aevolução dos sistemas para roteamento e distribui-ção de sinais vai permitir que a operadora Sky lan-ce em Março um canal dedicado exclusivamente à Fórmula 1 em alta definição. O Sky Sports HD F1,

do Reino Unido, vai estar disponível sem custos adicionais para os clientes dos canais Sky Sports 1 e Sky Sports 2.O canal tem como objetivo dar a melhor cobertura possível de uma corrida de Fórmula 1, durante toda a temporada. Des-de os treinos livres até as provas de qualificação. Sem dúvida, um dos aspectos de maior destaque no novo canal é a possibilidade que o telespectador terá de selecionar qual câmera deseja acompanhar durante a competição.

O novo canal do Reino Unido dará ao telespectador a possibilidade de selecio-nar a câmera que deseja acompanhar as corridas.

News > Distribuição

Sports HD F1: A Fórmula 1 em multicâmera

Em 2012 os assinantes da Sky do Reino Unido poderão se-lecionar outras imagens além da principal para acompanhar a competição

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News > Armazenamento

Estima-se hoje que a nuvem é responsável por 11% do tráfe-go em data centers, tornando-se um elemento crítico para o futuro da tecnologia da informação (TI) e entrega de ví-deo e conteúdo. Entretanto, a maior parte do tráfego em

data centers não é causada por usuários �nais, mas pelos próprios data centers e nuvens, atividades empresariais que são largamente transparentes aos usuários �nais – como backup e replicação. Em 2015, 76% do tráfego nos data centers permanecerão nos próprios data centers, enquanto as cargas de trabalho migrar entre diversas máquinas virtuais e realizam tarefas em segundo plano, 17% do tráfego total deixa o data center para ser entre-gue ao usuário �nal, e 7% do total do tráfego adicional é gerado entre os data centers via atividades como cloud-bursting, repli-

O Índice Global de Nuvem (2010-2015) apresentado pela Cisco estima que o tráfego global de computação em nuvem irá crescer 12 vezes, de 130 exabytes para um total de 1,6 zetabytes anuais em 2015.

cação de dados e atualizações.“O tráfego de nuvem e data center está explodindo, impulsio-nado pela demanda de usuário para acessar volumes de conte-údo em dispositivos de sua escolha. O resultado: maior virtua-lização de data center e relevância da rede para aplicações em nuvem e a necessidade de dar sentido a uma situação dinâmica em evolução. O índice global de nuvem da Cisco fornece insi-ghts sobre esse crescimento do tráfego e tendências para que as organizações possam tomar decisões estratégicas de longo prazo. Vamos continuar a desenvolver e lançar o Índice Global de Nuvem em uma base regular e contínua, contribuindo para o esforço mundial para a “prontidão da nuvem”, comentou Suraj Shetty, vice-presidente da Cisco, sobre o estudo.

Tráfego na nuvem atingirá 1.6 zetabytes em 2015

Um zettabyte é igual a um sextilhão de bytes ou a um

trilhão de gigabytes

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News > Áudio

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Com a nova versão de software, os modelos PIX 240 ga-nham maior integração com as câmeras Sony NEX e FS 100, incluindo a transferência das informações de time code por HDMI. As opções de con�guração nos menus

dos dois modelos também ganharão novas opções. Os dois modelos usam os codecs Apple ProRes e Avid DNxHD nas gravações e podem ser conectados diretamente às ilhas de edição e pós produção, sendo que o PIX 240 tem maiores capacidades de sincronia e conexões (HDMI e SDI). Além das câmeras Sony, diversos modelos Panasonic, Canon, RED e Arri podem acionar a gravação ou pausa nos gravadores da Sound Devices, através das conexões HDMI e/ou SDI. www.sounddevices.com

Os proprietários dos equipamentos para gravação em externas PIX 220 e PIX 240 já podem fazer a atualização de firmware para a versão 1.03 sem custo adicional.

Gravadores Sound Devices recebem atualização

Segundo Mark Cousins, gerente de produto da Harmo-nic, o MediaCenter SSD reúne as características de �exibilidade e robustez que tornaram a linha Spec-trum conhecida com os benefícios do armazenamento

em larga escala dos drives em estado sólido. Entre as vantagens está a redução nos custos operacionais, no consumo de energia e na refrigeração, além de menos ruído que os sistemas baseados em hard disks. Também há econo-mia no espaço ocupado. A solução ocupa duas unidades de rack e suporta até 4 TB de mídia, conforme a con�guração. Na versão mais completa, podem ser ligados 12 canais a 50 Mbps, totalizando 600 Mbps de banda em tempo real. A versão SSD pode ser integrada a qualquer produto da linha Spectrum e a diversos sistemas de mercado para transferên-

O servidor MediaCenter SSD da Harmonic é a versão para armaze-namento de mídia em drives de estado sólido da linha Spectrum e também poderá atender as necessidades de exibição das emissoras e operadoras de TV por assinatura.

News > Armazenamento

Omneon Spectrum ganha opção para armazenamento em SSD

Os novos mo-delos da têm uma integra-ção cada vez maior com as câmeras mais populares do mercado

O MediaCenter SSD suporta até 4 TB de mídia e 12 canais a 50 Mbps, totalizando 600 Mbps de banda em tempo real

cia de mídia, automação, gerenciamento, controle de exibição e edição. Os softwares, APIs e formatos compatíveis também são os mesmos. www.harmonicinc.comwww.brasvideo.com

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News >

Há exatamente dois anos foi lançado na Espanha o portal Panorama Audiovisual, que hoje também tem edições para o Brasil, América Latina e Espanha, acumulando mais de 670 mil visitas por ano. Neste ano, o portal ga-

nhou edições impressas para o Brasil e América Latina, posicio-nando-se como líder em informações pro�ssionais sobre broad-cast, cinema e novas mídias. O projeto editorial da Digital AV Magazine foi apresentado a es-pecialistas e pro�ssionais do setor em Madri e Barcelona, por Antonio Castillo, diretor da Underwood Comunicación, e Javier González, editor responsável pela nova publicação. Entre os temas cobertos pela Digital AV Magazine estão a sinali-zação digital e publicidade dinâmica, telepresença e videoconfe-rência, displays e projetores, simulação, virtualização e realidade aumentada. Todos os temas merecerão destaque e noticiário diário.

A Underwood Comunicación, parceira da VP Group e editora da Panorama Audiovisual na Espanha, apresentou em Madri e Barcelona a sua nova publicação. Motivada pelo interesse dos seus leitores, a Digital AV Magazine apresentará solu-ções e instalações de áudio e vídeo profissional.

Digital AV Magazine é lançada na Espanha

Entre os materiais utilizados para produzi as enroladeiras, está a termo borracha tem sido muito adotada por ser um composto com baixo peso, imunidade a ferru-gem e alta resistência. A maior vantagem é a praticidade que oferece aos usuários e o aumento na vida útil dos cabos. Nas externas, isso é muito claro e José Ângelo

Masserano, da Artegra�a, declara que elas reduzem signi�cativamente a incidência de quebra nos cabos de �bra óptica. “Não vejo outra maneira de trabalhar com �bra óptica”. Ele a�rma que reduziu o tempo de lançamento e recolhimento em até 75%. Mario Santi, da Programasom, também gostou do resultado, “o manuseio dos cabos �cou mais fácil, desenrola-se apenas a distância necessária e o valor da enrola-deira é pequeno perto do ganho de e�ciência que ela proporciona”. Uma das líderes neste mercado é a alemã Schill, fundada por Otto Schill em 1948 para fabricar modelos portáteis usados com si-nais elétricos e logo depois sinais eletrônicos. Hoje a empre-sa também tem modelos feitos de metal e �bra de carbono, que acomodam cabos de �bra óptica, coaxiais, triaxiais e elétricos. No caso da �bra, pode-se armazenar até 500 me-tros em uma enroladeira. www.schill.dewww.nemal.com.br

As enroladeiras são ferramentas importantes para a conservação e armazenagem de cabeamento, além de tor-narem as operações em externas e eventos mais rápidas.

News > Produção

Um acessório essencial

SinergiasA Panorama Audiovisual e a Digital AV Magazine compar-tilharão uma visão transversal do mundo audiovisual, sendo que a Panorama Audiovisual estará centrada em soluções e tendência para o mercado bro-adcast, cinema e novas mídias, enquanto a Digital AV Magazine se aprofundará nos assuntos que interessam a corporações, co-mércios, museus e universidades. Uma newsletter diária levará informações atualizadas a centenas de pro�ssionais, para se tornar uma ferramenta de trabalho im-prescindível neste setor complexo e competitivo. www.digitalavmagazine.com

Telepresença, sinalização digital e sistemas de projeção estarão entre os temas apresentados

pela Digital AV Magazine

As enroladeiras preservam os cabos elétricos e fibra óptica, além de ace-lerar a montagem e desmontagem

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Reportagem > Front Porch Digital

A Front Porch Digital tem amplia-do o pacote de soluções que apoiam o gerenciamento de conteúdos para qualquer plataforma. Produtos como o DIVAnet, garantem o armaze-namento e a distribuição a partir de qualquer ponto de uma grande rede, distribuída por diversas localidades.

Na última convenção da Caper, realizada em Buenos Ai-res no mês de outubro, a Panorama Audiovisual teve a oportunidade de conhecer algumas das estratégias e experiências da empresa no mercado internacional.

Mark Gray Pic, diretor de Vendas da Front Porch Digital paras Américas e egresso da SAMMA, contou os benefícios em aquisi-ção feita em 2008 trouxe para a companhia. A SAMMA Systems era uma empresa especializada em pre-servar arquivos gravados em �tas magnéticas e migra-los para servidores digitais. Ela também �cou famosa ao concluir a digi-talização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, arqui-vando milhares de horas de material. Segundo Gray, essa compra complementou a Front Porch uma grande linha de soluções para migração do mundo analógico para o digital, tanto para arquivamento, quanto para armazena-mento. “Trata-se de um �uxo de trabalho realmente completo para gerenciamento de conteúdos, um sistema de MAM inte-gral”, conta.Nos últimos três anos estas soluções evoluíram, abrindo espa-ço para o chamado “armazenamento na nuvem”, onde os dados digitalizados podem estar distribuídos em vários pontos de uma rede, garantindo disponibilidade, velocidade de acesso e segu-rança contra acidentes que possam levar à perda de arquivos. Essa estrutura deixa os arquivos à mão para pesquisas e usos internos das empresas de comunicação, além de facilitar a trans-ferência deles para portais web, por exemplo. “O nosso maior interesse neste momento é a solução que permite publicar qual-quer programa na internet, no YouTube, no iTunes, etc. Ela está baseada na plataforma DIVAnet e simplesmente transfere os ar-quivos para a nuvem, para sistemas de content storage manage-ment (CSM), de maneira simples e transparente”, explica Gray. Nessa mesma perspectiva, outra novidade da empresa é o sis-tema para recuperação de desastres (Disaster Recovery), que também usa a nuvem para proteger e recuperar dados e mídias. Com o DIVAnet, os conteúdos armazenados em um local podem ser automaticamente replicados em outros pontos de uma rede conectada ao DIVArchive, em qualquer ponto da Terra. Essa re-plicação de dados, total ou parcial, cria um segundo ponto de distribuição em caso de falha na sua estrutura principal ou mes-

O SAMMAsolo HD expandiu as possibilidades de conversão de fita para digital e quantidade de materiais que podem estar on-line

por Fernando Gaio

O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produção HD-SDI usando até cinco entradas através da combinação de um ou dois conectores DVI-D e três ou quatro fontes de HD-SDI. Em questão de segundos, você pode

transmitir e fazer webcast de onde está ocorrendo a ação.

Mídia em qualquer lugar da nuvem

mo de um acidente climático que inviabilize a continuidade das operações na sede de uma emissora ou operadora de TV por as-sinatura. Também podem ser con�gurados vários níveis de repli-cação para garantir, por exemplo, que os próximos três dias de programação estejam a salvo em outro prédio da empresa. Gray ressalta que o assunto “nuvem” é novidade para todos e que a empresa tem se esforçado para atender as solicitações do mercado. “Há pouco mais de um ano, quase ninguém tocava no assunto, mas hoje, seis de cada sete diretores de grandes com-panhias dizem: precisamos estar na nuvem! As infraestruturas e ideias estão mudando. Se no passado estavamos convictos em dizer que não deveríamos publicar nada na internet, agora sabe-mos que isso é uma necessidade”, comenta.Sobre o Brasil, XXXX espera aproveitar um longo período de crescimento contínuo. “É um dos mercados onde mais devere-mos crescer. Já temos muitos sistemas instalados e muitos ou-tros programados para serem instalados no País, e, de maneira geral, toda a América Latina tem sido importante para a Front Porch Digital”, conta. Como não poderia deixar de ser, Gray, também está de olho nas Olimpíadas e na Copa do Mundo, con�ante de poder emplacar alguns sistemas para gestão de mídia nas estruturas de TV usa-

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Reportagem > Front Porch Digital

O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produção HD-SDI usando até cinco entradas através da combinação de um ou dois conectores DVI-D e três ou quatro fontes de HD-SDI. Em questão de segundos, você pode

transmitir e fazer webcast de onde está ocorrendo a ação.

das durante o evento. “Estamos presentes nas maiores instala-ções de televisão do mundo e temos tudo, inclusive parceiros e distribuidores, para estarmos presentes nestes eventos”. Cauda longaUm dos princípios defendidos pela Front Porch é a ampliação dos lucros que um vídeo pode garantir ao seu produtor. Por isso, a empresa tem avançado com soluções que facilitam a migração das �tas para os servidores digitais de maneira consciente, com um plano de negócios que permita indexar, movimentar e levar estes arquivos para qualquer tela. Um documentário perdido em uma prateleira ou uma reporta-gem esquecida numa �ta embolorada podem ganha vida nova. Num processo minucioso, que começa com a identi�cação e lim-peza, este legado pode fazer parte de um grande portal vídeos on-line, para citar um exemplo. Em outra vertente, hoje também existe muito material em alta de�nição gravado em �tas que precisa ser digitalizado para ser comercializado em DVD, Blu-ray e canais pagos. Para esta etapa do processo, a Front Porch apresentou em abril o SAMMAsolo HD, uma ferramenta de migração, que converte as imagens de �tas para servidores de vídeo. Mais que transcrever o material, o sistema preserva o time code e gera relatórios em tempo real sobre o estado das imagens e do áudio. Toda informa-ção �ca associada ao arquivo gerado. A migração dos arquivos inclui etapas administradas pelo módu-lo SAMMAprep, que gerencia as bibliotecas de �tas; pelo SAM-MAclean, que faz a limpeza das �tas em si; e o SAMMAsolo, que

faz a conversão do sinal para o formato desejado. Os arquivos criados são guardados temporariamente em um dis-co cache e depois passam para qualquer destino controlado pelo DIVArchive.s. www.fpdigital.coms. www.lineup.com.br

“Há pouco mais de um ano, quase ninguém falava do assunto, mas hoje, seis de cada sete diretores de grandes companhias dizem: precisamos estar na nuvem! Se no passado estávamos convictos de que não deveríamos publicar nada na internet, agora sabemos que isso é uma necessidade”, comenta Mark Gray Pic

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Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda América do Sul, são extremamente bem informados sobre a arte e a ciência da radiodifusão – desde a criação de conteúdo até a captura e transmissão.

Os produtos e marcas do Grupo Vitec foram amplamente usados por muitos anos e nosso novo escritório no Brasil nos deixa mais próximo dos nossos distribuidores e clientes.

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Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda América do Sul, são extremamente bem informados sobre a arte e a ciência da radiodifusão – desde a criação de conteúdo até a captura e transmissão.

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A TV Gazeta de São Paulo integrou um mix criativo de tecnologias para deixar de lado o mundo analógico. Das equipes de reportagem ao controle mestre, tudo foi renovado para garantir uma programação em alta definição e sem stress.

Fundada em 1970 e controlada pela Fundação Cásper Líbero, a TV Gazeta de São Paulo foi pioneira na transmissão em cores e na cobertura do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Por ser uma emissora tipicamente paulistana, a prioridade

é levar o sinal à Grande São Paulo e ao interior do Estado com retransmissores próprios. Apesar da característica regional, a programação é abrangente, com programas femininos, esportivos e telejornais de interesse nacional, além dos programas de televendas e religiosos exibidos em horários alternativos. 70% de tudo que vai ao ar é produção própria, em alta de�nição, e quase sempre ao vivo. Nos seus mais de 40 anos de vida, a emissora conviveu com algu-mas gerações tecnológicas, especialmente nas áreas de captação e edição. Em dezembro de 2007, junto com as demais emissoras de São Paulo, ela também digitalizou a sua transmissão. Na época era usado o formato de produção Panasonic DVCPRO25, que obrigou a emissora a converter o sinal para HDTV 1080i, com o uso de pillarbox (barras laterais exibidas para respeitar a relação de aspecto quando há conversão). Ao contrário de outras emissoras, a Gazeta preferiu converter a produção e exibição para HDTV de uma vez, entre abril e se-tembro deste ano. Sob o comando do gerente de tecnologia Iury Saharovsky, houve um profundo estudo de plataformas, formatos

por Fernando Gaio

Um salto de gerações

e fornecedores. Com a decisão tomada, todos os equipamentos foram comprados para dar início a uma tremenda evolução. Para quem já conhecia as instalações originais e as visita hoje, o impacto inicial está na excelente distribuição de espaço e no con-junto eclético de tecnologias integradas para atender as necessi-dades e orçamento disponíveis. “Não sobrou nada analógico. Nós compramos os equipamentos de uma vez e �zemos as modi�ca-ções com a emissora no ar,” conta Iury.

Jornalismo e externasA de�nição de equipamentos começou pelas ENGs e todo ma-terial para produções externas. Segundo Iury, as escolhas feitas nessa etapa determinaram os padrões que seriam usados interna-mente. “Esse projeto durou pelo menos dois anos de maturação e umas das premissas era que as ENGs não poderiam ter partes móveis. De�nimos esse conceito para termos um sistema robus-to, que não exigisse manutenção”, diz. A escolha recaiu sobre a tecnologia de estado sólido P2 HD, com câmeras Panasonic HPX 500, com codi�cação em 100 Mbits. A migração para a codi�cação AVC-Intra já é considerada, pois reduziria pela metade o consumo de banda dentro da emissora. “Com o AVC-Intra, trabalhar com 50 Mbits será tão bom quanto com os 100 Mbits consumidos hoje”, explica Iury.

Reportagem > TV Gazeta

Sob o comando do gerente de tecnologia Iury Saharovsky, em seis meses a TV Gazeta substituiu câmeras, ilhas de edição, controle e switcher de produção e central técnica, deixando o mundo analógico para trás

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Reportagem > TV Gazeta

Monitores e visualizaçãoAs transformações na Gazeta também de destacam na Central Técnica, local para onde convergem todos os sinais. O antigo laboratório técnico foi desativado para acomodar os novos equipamentos, sem afetar a central que mantinha a emissora no ar. A primeira tarefa foi instalar o controle mestre Harris IconMaster e o painel Nucleus, para controlar as listas de exibição de programas, publicidade e logotipos, dos sinais SD e HD. Na sequência vieram os servidores de mídia Avid e Grass Valley, da área de ingest e dos switchers de produção. Paralelamente foram instaladas onze ilhas de edição de uma vez. Nessa etapa, Iury destaca a chegada dos multiviewers. “Hoje, com dois monitores de 56 polegadas, você pode fazer a visualização de toda a emissora. A grande vantagem é que as telas podem mudar entre in�nitas combinações para veri�carmos qualquer detalhe. Essa função usa o Kaleido X, em um único rack, para o processamento em alta de�nição, 1080i nativo,” explica Iury. Todos os monitores CRT foram deixados para trás, dando lugar a modelos LCD da es-panhola Kroma Telecom, que também ajudaram a mudar drasticamente a monitoração. “Nas emissoras antigas existia um monitor CRT em cada ponto de monitoração, assim um switcher de produção exigia dezenas de monitores. Hoje tudo se resume a pratica-mente duas telas, com mais possibilidade de visualização do que antes. Com essa tecno-

As duas salas do controle de produção dispõe de consoles AEQ Arena D10, de onde os sinais são convertidos em um fluxo HD-SDI que segue até o transmissor

Após definir que as suas ENGs não teriam partes móveis, a Gazeta escolheu as câmeras Panasonic HPX 500 P2 HD, que usam cartões de estado sólido

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Reportagem > TV Gazeta

Inovação no roteamentoAinda na Central Técnica, outra inovação foi o tráfego do áudio embutido nos sinais de vídeo. “Toda nossa plataforma de rotea-mento é fornecida pela Harris e aproveitamos para usar o áudio embedded. Hoje manipulamos praticamente um único sinal, por-que o áudio já é carregado junto”. Os sinais saem das mesas de áudio dos estúdios, seguem para os modulares de conversão na Central Técnica e a de lá “caminham” juntos até o transmissor. “O transmissor recebe os sinais por �bra ótica em banda base HD-SDI, com áudio embedded”, detalha.

Edição e servidores de mídia A Central Técnica abriga ainda uma área de acesso restrito, onde

Há um setor dedicado a receber cartões das equipes de reportagem e fitas enviadas por anunciantes e produtoras externas. Todos os materiais são convertidos para o formato MXF (HD 100 Mbits) através do sistema de ingest Gloobox, da Glookast, e então enviados para os servidores de mídia

A TV Gazeta tem 20 estações de edição Avid Media Composer e Nitris, além de interfaces Mojo DX para receber

materiais em fita

logia também há uma redução bastante signi�cativa no consumo elétrico e na refrigeração”. As vantagens dos monitores LCD se repetem nas ilhas de edição, onde também existem modelos Samsung. “O grande facilitador é que em dois monitores temos praticamente tudo o que é ne-cessário. O que ainda não mudou foi o monitor PGM, que precisa ser HD. Ainda que a tela do computador tenha boa �delidade, é preciso ter o monitor �nal para garantir a qualidade do que vai ao ar”, explica Iury. “Outra coisa fantástica é que, antigamente, era comum chegar a um switcher ou ilha de pós-produção e ver inú-meros monitores, sem saber se estavam devidamente calibrados. Hoje há uma padronização, e qualquer monitor exibe o mesmo resultado”. Sobre os novos conceitos da monitoração técnica nos sinais em alta de�nição, o engenheiro garante que um operador de vídeo experiente tem rápida adaptação. “Embora exista uma nova ma-neira de visualizar o sinal, que não eram aplicáveis ao SD, a am-bientação foi muito rápida e nós tivemos treinamentos adequados sobre esses conceitos”.

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As 20 ilhas têm leitores de cartão P2HD AJ-PCD35 para acelerar o ingest e o início da edição

A migração para a codificação AVC-Intra já é considerada, pois reduziria pela metade o consumo de banda dentro da emissora. “Com o AVC-Intra, trabalhar com 50 Mbits será tão bom quanto com os 100 Mbits consumidos hoje”, explica Iury.

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Reportagem > TV Gazeta

estão equipamentos-chave, que mantém a emissora no ar. Ali estão servidores de mídia que atendem a área comercial, promoção, exibição e ilhas de edição, pois nada é armaze-nado nas ilhas. “Nós dimensionamos uma estrutura com muito espaço. Temos um servi-dor Avid ISIS 2 com 64 Tb espelhados, equivalentes a cerca de 1000 horas de material em HD 100Mbits, além de um servidor Grass Valley K2 com 120 horas de armazenamento”, detalha Iury. As 20 ilhas de edição – na maioria Avid Media Composer - estão prontas para receber os cartões P2 HD gravados pelas equipes de externa com as câmeras Panasonic HPX 500. Todo material é convertido para o formato MXF pelo sistema Gloobox, da Glookast, e segue para o servidor ISIS 2.

As câmeras Sony HDC-300 foram valorizadas por ajudar a emissora a manter o tráfego de sinal em um ambiente triaxial para aproveitar todo o cabeamento já existente

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Reportagem > TV Gazeta

A Lei 10.098, do Direito à Acessibilidade aos de�cientes, e a Norma Comple-mentar aprovada em 28 de junho de 2006, exigem a obrigatoriedade do uso de legenda oculta em programas de televisão. Por isso a Gazeta vem traba-lhando com a Showcase Pro para implantar o closed caption na sua progra-

mação. A solução apoia-se no reconhecimento de voz para gerar os textos exibidos como legendas ocultas para de�cientes auditivos. Na sala de locução, um operador, cuja voz já é “conhecida” pelo computador, ouve o que é dito durante a programação e repete no microfone. Ela não muda a entonação quando há um diálogo, apenas repete o que houve. Ao lado deste locutor há um validador, que lê e corrige rapidamente o texto que será transmitido. “A própria Showcase Pro treinou os operadores com um texto padrão, para que o sistema reconheça as características de cada voz. Quanto mais o sistema é usado, mais aumenta o índice de acerto.”Em breve a emissora também vai implantar a áudio descrição, para facilitar o acompa-nha dos seus programas por de�cientes visuais. “Tanto o closed caption quanto a áudio descrição são fantásticos se quando há pós-pro-dução, tudo sempre está no tempo certo. Mas os programas ao vivo não têm pausas o que é uma di�culdade principalmente para áudio descrição”, �naliza.

Reportagem > TV Gazeta

Acessibilidade

Na sala de locução, um operador ouve o que é dito durante a programação e repete no microfone para que o sistema da Showcase Pro crie as legendas ocultas

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O Gloobox faz a ponte entre os cartões de estado sólido da Panasonic e o formato usado pela Avid. “Uma vez que o material é ingestado, ele �ca disponível para qualquer uma das 20 ilhas. Em uma sala exclusiva para esta �nalidade, o cinegra�sta entrega o cartão na mão do operador, que faz o ingest com os metadados básicos da câmera. Assim, alguns minutos depois de chegar da rua, o repórter já pode começar a trabalhar na repor-tagem e ver as imagens gravadas”. Como as �tas deixaram de existir no �uxo de trabalho, foram necessários alguns cui-dados e adaptações. “Essa mudança de tecnologia tem um impacto muito forte, princi-palmente nas operações, então nós procuramos manter o formato de trabalho o mais próximo do que era habitual. Por exemplo, nós montamos o switcher exatamente na mesma con�guração que havia anteriormente. A diferença é que agora as matérias de um telejornal não saem de um VT e sim de um servidor. Por isso cada switcher tem um

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Reportagem > TV Gazeta

A Central Técnica está equipada com um controle mestre Harris IconMaster e o painel Nucleus, para comandar a lista programação, publicidade e identificação do canal em SD e HD

A matriz (128x128) e os modulares da Harris também predominam no roteamento, distribuição, up/down conversion e sincronia de sinais

Numa sala com acesso restrito estão alguns dos principais hardwares

da emissora: Avid, Glookast, Grass Valley, Miranda e Orad,

cujos cenários virtuais atenderão o departamento de Jornalismo

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Reportagem > TV Gazeta

Aposição privilegiada da TV Gazeta na Avenida Paulista propiciou a possibilidade de compartilhar a sua torre de transmissão – que �ca no mesmo prédio – com outras emissoras.

Durante muitos anos e até a inauguração da nova torre na Alameda Santos, em 2007, o sinal analógico da TV Globo foi gerado de uma antena instalada na mesma torre da Gazeta. Hoje essa antena con-tinua ativa, mas como back-up. A Rede NGT também divide espaço na torre e tem os seus trans-missores instalados numa sala vizinha aos da Gazeta. Na época do lançamento da TV digital surgiu a oportunidade de in-tegrar os sinais das duas emissoras em um combinador de RF da sueca Teracom. Assim, o canal digital da Gazeta e os canais digital e analógico da NGT dividem uma mesma antena, também da Tera-com. Em outros pontos da torre estão as antenas para transmissão analógica da Globo e da Gazeta, além de outras antenas de rádio e telecomunicações. A Gazeta tem dois transmissores Harris para transmitir o sinal ana-lógico e um transmissor digital de 4.1 kW fornecido pela Linear (hoje Hitachi Kokusai Linear). Em breve, este segundo será subs-tituído por dois transmissores combinados de 3 kW refrigerados a líquido. Quatro anos depois da primeira transmissão digital, Iury Saharo-vsky se diz satisfeito com a qualidade da cobertura de sinal e com o desempenho do sistema. “As parcerias com a Teracom e a Linear foram muito importantes e felizes, porque o nível de problemas foi zero”, conta o gerente de engenharia. “Com essa nova con�guração nós vamos aumentar a potência de 4.1 para 6 kW e teremos uma espécie de reserva. Eu poderei fazer manutenção em um dos trans-missores, sem sair do ar”. A nova con�guração dos equipamentos não irão reduzir as áreas de sombras na transmissão digital. O problema será resolvido com gap �llers que ainda serão instalados pela rede NGT e a Mectrônica (que fazem parte do mesmo grupo) nos pontos mais críticos.

O transmissor da Linear digital de 4,1 kW será trocado em breve por duas unidades combinadas de 3 kW refrigeradas a líquido

Rack com os módulos de recepção e codificação dos sinais para HDTV e 1Seg

Reportagem > TV Gazeta

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Cobertura Hoje a TV Gazeta está presente com retransmissores em mais de 70 cidades e o próximo passo é levar a cobertura digital para o estado de São Paulo. A emissora tem estudado diversas opções, como o uso de trans-missores híbridos, que podem ser convertidos da transmissão analógica para digital sem grande di�culdade. Antes disso, ainda será decidido como será a distribuição por satélite e recepção nos pontos de transmissão. “Primeiro nos concentramos em colocar o canal digital no ar, depois �zemos a mudança de tecnologia e agora vem a mudança da nossa rede de retransmissão”, completa.milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos. Hoje, este número ultrapassou os 11 milhões de domicílios, segundo a Anatel. Em termos de densidade, a TV por Assinatura no Brasil atinge cerca de 20% dos domicílios com televisão no país.

Ponto de transmissão ideal

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Reportagem > TV Gazeta

Com a chegada de alta definição foram alterados diversos conceitos na análise crítica de imagens. Apesar disso, houve treinamento e a adaptação dos profissionais foi rápida

Todos os monitores CRT foram deixados para trás, dando lugar a modelos LCD da espanhola Kroma Telecom. Nas ilhas de edição, ao lado de monitores Samsung, eles fazem a monitoração PGM

Um dos próximos passos na Gazeta é desenvolver o uso do estéreo, para então adotar o 5.1. Por enquanto os dois canais da transmissão continuam com a mesma informação

Valley Dyno para disparar algumas matérias e reproduzi-las em slow motion, especialmente na programação esportiva.

JornalismoAntes da chegada da automação Sundance (hoje Avid), que será instalada em breve, a produção de jornalismo segue usando o modelo de trabalho tradicional. Para as edições mais so�sticadas ou que precisem de equipamentos analógicos conectados, as es-tações Media Composer são complementadas por estações Avid Nitris. Para o ingest de materiais que surgem em formatos Beta Analógi-co, U-matic ou mesmo VHS são usadas interfaces Avid Mojo DX. Por conveniência da emissora, independente da origem, todos os materiais entram no servidor em formato HD 100 Mbits. “A opera-ção é drag and drop, tudo é arrastado para o servidor. Nós temos, por exemplo, um programa de vendas que é muito “nervoso, em que tudo chega em cima da hora. Então adotamos esse formato justamente para não ter problema de conversão, transcodi�cação. Tudo entra no nosso ambiente em 100 Mbits e alguns segundos depois já pode usá-lo, não precisa �car esperando como acontece com a �ta”. Apesar de valorizar os formatos tapeless, as �tas ainda estão pre-sentes na rotina da TV Gazeta. Na área comercial, por exemplo, grande parte do material é entregue em �tas Betacam analógicas. Todas são convertidas e transferidas para o servidor central.

Rede de proteçãoPara se precaver contra vírus vindos da internet ou de mídias re-movíveis, o departamento de Comunicação Social, responsável pelas chamadas, e a Computação Grá�ca contam com um servi-dor próprio batizado de “Transfer Avid”. A estação tem um �rewall que �ltra os dados antes de chegarem ao servidor central Avid ISIS e serem acessados pelas ilhas de edição. “A nossa preocu-pação é tão grande, que nenhuma ilha do nosso sistema tem en-tradas para pen drive, CD ou DVD. Nem e-mail elas acessam. A única conexão é com o Transfer Avid, que foi con�gurado sob a orientação da própria fabricante. É um sistema muito bem cerca-do”, de�ne Iury.

EstúdiosA TV Gazeta optou por switchers MVS 6000 de produção e câ-meras de estúdio Sony nessa nova fase. “Antes nós trabalháva-

servidor dedicado à sua operação. A faixa comercial e os progra-mas pré-gravados são exibidos a partir de dois servidores inde-pendentes Grass Valley K2, enquanto as matérias são geradas do Avid ISIS”, conta Iury. A programação ao vivo conta ainda com duas interfaces Grass

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Um pouco da miscelânea selecionada pode ser vista nos painéis e controles instalados ao lado dos switchers. Ali estão geradores de caracteres e gráficos Avid Deko; o controle para disparo, replay e repetição em câmera lenta K2 Dyno; o gravador/reprodutor Panasonic AJ-HPM200 para reproduzir cartões P2HD com programas e arquivos que eventualmente não estão nos servidores de mídia; e os controles DNF ST 400, também usado para disparo de arquivos gravados nos servidores

A Gazeta optou por switchers Sony MVS 6000 baseada em uma enquete com os diretores de TV, que valorizaram a facilidade de operação

As comunicações são gerenciadas pelo sistema Clear-Com Eclipse e pelos painéis V24PDXY

mos com outro fabricante de switcher, mas acabamos optando pela Sony baseados em uma enquete com os diretores de TV, que valorizaram a facilidade de operação. A grande vantagem dessa escolha é que o diretor tem tudo à mão, sem precisar entrar em submenus”, explica Iury. “A nossa programação é ao vivo e não dá pra �car pensando. Se usássemos o switcher para pós-produção, certamente haveria outras escolhas, mas seriam switchers com

muitos submenus. Em programa ao vivo você não pode �car pen-sando, precisa trabalhar com o inesperado”. No caso das câmeras, Sony HDC-300, foram considerado os preço e a necessidade de manter o tráfego de sinal em um ambiente triaxial, para aproveitar todo o cabeamento já existente. “Se tivés-semos adotado a �bra ótica o resultado seria fantástico, mas �bra ainda precisa ser feita fora e achamos que o benefício não justi�-cava o transtorno”, detalha. Ainda nos estúdios, as HDC-300 estão montadas sobre tripés hi-dráulicos Sachtler, com teleprompters Autoscript e monitores de “talent”, usados para o apresentador acompanhar o que é exibido sem desviar a atenção da câmera. Todas as lentes foram substituí-das por modelos novos da Canon, próprios para HDTV.

Atrás da multiprogramaçãoDesde o primeiro contato com a tecnologia da TV digital, �cou evi-dente para a Fundação Cásper Líbero que poderia haver a multi-programação, ou seja, mais um canal poderia ser carregado no espectro. “Nós �camos muito animados com essa perspectiva e chegamos a desenvolver um segundo canal voltado para vendas. Mas, por conta da legislação, acabamos abortando essa ideia e hoje nós não a praticamos”, conta Iury. Entretanto, a fundação, que é dona de uma faculdade de comu-nicação, não desistiu completamente da multiprogramação. “O fórum (de televisão digital) está fazendo uma pesquisa sobre o assunto e nós queremos ter um canal universitário. Sabemos que isso depende de uma revisão na legislação, mas a nossa ideia é ter um canal com programas de interesse social”.

Áudio no estúdio e na exibiçãoTrabalhar com microfones sem �o na Avenida Paulista é um gran-de complicador por conta do bombardeio de radiofrequências. Na TV Gazeta, embora a maioria dos microfones de lapela seja sem �o, às vezes é preciso usar modelos com �o para contornar algu-ma situação de risco. Durante as transmissões, por paradoxal que pareça, a programa-ção é mono. Só os comerciais recebidos em estéreo são transmi-tidos assim. “Primeiro fazemos um excelente mono, para depois aprender como se faz um estéreo, que não é simplesmente um canal L e outro R. É preciso técnica e cuidado para que isso acon-teça”, explica Iury. A emissora planeja desenvolver o uso do estéreo, para então ado-tar o 5.1. Por enquanto os dois canais da transmissão continuam com a mesma informação.s. www.tvgazeta.com.br

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Reunidos em Brasília, especialistas da Anatel e do Minis-tério das Comunicações debateram a implantação da TV Digital no Brasil, com destaque para os investimentos exigidos e a lentidão no processo de interiorização.

O seminário SET Centro-Oeste 2011 teve um dia de-dicado ao debate político em torno da legislação e das estratégias governamentais para a radiodifu-são no Brasil. Entre os palestrantes estavam Flávio

Lenz César, do Ministério das Comunicações e Ara Apkar Mi-nassian, da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).Flávio Lenz César relatou as estratégias de governo para im-plementação da Interatividade na TV Digital Brasileira. Ele ci-tou dados sobre o parque analógico que devem migrar para digital nos próximos anos. “A situação de hoje aponta para 235 emissoras com a consignação de canal, mas apenas 106 delas estão em funcionamento, o que dá uma cobertura de 500 cidades e 46% da população. Mas esse número é irrisório quando lembramos que das 10 mil concessões prometidas pelo governo, apenas 1% da tarefa fui cumprida”, afirmou. Lenz disse que a situação pode �car ainda pior, já que a cober-tura está apenas em São Paulo, que tem uma das maiores po-pulações do país “Os gastos para se levar som e imagem para os locais mais distantes deverá chegar a mais de R$ 1 bilhão”.Ele também lembrou a experiência japonesa sobre o apa-gão analógico, que aconteceu em julho. “O processo foi feito num dia apenas. Quase tudo foi apagado de uma só vez. Em 2008 eles já tinham 96% da cobertura, mas para chegar a 98% de cobertura da população em 2010, foi preciso triplicar o número de transmissores, chegando a mais de 11 mil equi-pamentos”.Segundo o que Lenz demonstrou, o panorama no Brasil é diferente, com boa parte das outorgas de repetidoras distri-buídas em cidades com menos de 50 mil habitantes. “Mais de 50% de nossas outorgas estão em pequenas cidades, o que indica que a nossa dificuldade será ainda maior do que no Japão, que é um país bem menor, mas com mais recursos financeiros”, enfatizou.Ele citou também a penetração dos aparelhos de TV no País, com a comercialização de 12 milhões de televisores, e a indi-cação de que as empresas líderes no mercado têm aumenta-do cada vez mais suas instalações em Manaus. “Esperamos que essa demanda aumente e haja uma há um crescimento na venda de televisores digitais. A partir de 2013, o radiodi-fusor que não se digitalizar vai perder audiência”, afirmou.

por Eduardo Boni

A política e televisão

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Reportagem > TV Digital

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QuestionamentoQuando a plateia pôde interagir com o palestrante, um dos presentes afirmou que faltava vontade política para a imple-mentar a TV Digital, comparando o nosso processo com o da Argentina, Bolívia, Venezuela e Equador, onde os avanços seriam mais evidentes. “Já vi por diversas vezes conversas dando a impressão de que esse comando está na Casa Civil e também do Ministério das Comunicações, mas sem nenhu-ma liderança em implantar a TV digital, sobretudo na ques-tão da interatividade. O mesmo acontece com as emissoras públicas. Afinal, o que os empresários da TV pública estão fazendo”, questionou Telmo Lustosa, do Clube de Engenharia de Brasília. O representante do governo rebateu, dizendo que “o fomento da TV Digital nesses países está atrelada à melho-ria das TVs públicas, para deixá-las mais fortes”.

O rádio e suas limitaçõesEm sua palestra, Ara Apkar Minassian, da ANATEL, ressaltou a importância do rádio ao longo dos anos, até os dias de hoje, quando tantas mídias estão à disposição, e fez um com-parativo entre os sistemas DRM, o Iboc e ISDB. “No Brasil, o DRM Plus atende todas as faixas, enquanto o HD radio aten-de ondas médias e FM. Além deles há o ISDB, que precisa de novas frequências”.Antes da decisão em si, para ele um ponto estratégico são as ondas curtas. “O Brasil é um gigante e não podemos nos restringir à população das grandes cidades. É preciso ter um plano para avançar e levar o sinal digital para qualquer lugar”.Conforme lembrou, apesar de a digitalização ser a palavra da moda, poucas nações a adotaram. “Até hoje, nenhum país conseguiu operar somente em digital. A operação digital sempre coexiste com a analógica”. Nesse sentido, ele lem-brou as limitações do modo híbrido, com muitas interferên-cias. “Esse é um problema que acontece em todo o mundo e não há relatos de eficiência total. Se operarmos em digital, apagando a transmissão analógica é possível obter melhores resultados em termos de qualidade para o usuário, já que o número de interferências será reduzida”.

“Das 235 emissoras com a consignação de canal, apenas 106 estão em funcionamento, cobrindo 500 cidades. Esse número é irrisório quando nos lembramos das 10 mil concessões prometidas pelo governo. Apenas 1% da tarefa fui cumprida”, afirmou Flavio Lenz

Carona japonesa: Segundo Ara Minassian, da Anatel, a digitalização do rádio trazer melhorias para o segmento, “mas é preciso esclarecer que não é uma solução barata e não vai gerar recursos imediatos para as emissoras”

Representantes do governo e de emissoras da região acompanharam o Encontro da SET Centro-Oeste

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Reportagem > Globosat

20 anos na liderançaInstada em novo endereço desde 2010, a Globosat renovou as suas infraestru-turas de rede e exibição para atender os requisitos da alta definição e crescente volume de canais exibidos. Neste 20 º aniversário Lourenço Carvano, gerente de tecnologia da programadora, explicou quais são as tecnologias e processos usados para manter mais de 30 canais 24 horas no ar.

A Globosat chegou aos 20 anos com uma nova sede na Bar-ra da Tijuca (RJ), preparada para abrigar todos os contro-les de tráfego de sinal e exibição dos canais distribuídos para dezenas de operadoras de televisão por assinatura.

Ligada às Organizações Globo, a empresa foi criada em novembro de 1991 com quatro canais e é pioneira na programação de canais segmentados para TV por assinatura. O seu surgimento está ligado ao início das transmissões de canais in-ternacionais em redes de cabos coaxiais e da disseminação do con-ceito de programações sob medida. Ao criar os canais Telecine, Top Sports, GNT e Multishow, a empresa também criava o embrião para a produção de uma nova programação para a televisão brasileira. A partir deles foram construídos canais como o Globo News e SporTV.

Tudo novoMudar a sede da empresa do Recreio dos Bandeirante para a Barra da Tijuca foi como reconstruí-la, conta Lourenço Carvano, gerente de tecnologia da empresa. “Nós �zemos o projeto olhando para o

Do novo edifício da Globosat são coordenados mais de 2 mil eventos por ano e exibidos mais de 30 canais, 24 horas por dia

por Fernando Gaio

“A oferta (de unidades móveis HDTV) está aumentando e nós também investimos em três carros para termos uma estrutura interna e não ficarmos tão dependentes”, conta Lourenço Carvano. Todas unidades usam intensamente as soluções da EVS para recuperação de imagens de pelo menos oito câmeras

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futuro, com tudo em alta de�nição, incluindo uma infraestrutura de rede muito poderosa”. O novo edifício foi construído especialmente para a �nalidade e começou a ser ocupado no �nal de 2009 com a instalação das redes elétrica, de áudio, vídeo e dados. “O prédio foi entregue em junho de 2010, a tempo de ser usado na Copa do Mun-do da África. Durante o evento nós ainda �nalizamos as instalações para a transmissão do Campeonato Brasileiro”. Além do complexo de exibição, o edifício ainda abriga grande parte dos canais distribuídos pela programadora. “Os canais esportivos são os mais complexos porque fazemos mais de dois mil eventos por ano e eles demandam infraestrutura para recepção e controle de sinais, área de edição e dois estúdios (150 e 80 metros quadrados)”, explica Carvano. Os canais GNT e Multishow também estão ali, enquanto o Globo News �ca jun-to com o departamento de jornalismo da TV Globo, no Jardim Botânico. “Podemos dizer que metade da programação é com-posta por canais esportivos e a outra metade tem shows, �lmes e entretenimento”, diz.

Recepção de sinaisO volume de canais distribuídos pela Globosat varia de acordo com a frequência de eventos e programações especiais ao longo do ano, como o Big Brother Brasil (2 a 3 canais adicionais) e os canais Pre-miere (até nove canais). Em cada programa ou canal, as imagens seguem um caminho dife-rente para chegar à programadora. “O conteúdo chega aqui de vá-rias formas, por �ta e cada vez mais por FTP. Nós convertemos tudo

A Globosat faz mais de dois mil eventos por ano e dispõe de mais de 152 TB de armazenamento on-line para exibição

Reportagem > Globosat

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Reportagem > Globosat

para o nosso formato de exibição, exibimos e arquivamos. No caso dos esportes, como quase sempre são ao vivo, o caminho pode ser satélite e �bra óptica”, descreve. Todos os programas produzidos pela própria Globosat, coprodu-zidos ou comprados de outras empresas passam pelo centro de ingest e controle de qualidade, antes de serem armazenados em formato MPEG IMX 50, no caso de materiais em SD, e XDCAM 4:2:2 ou ProRes, para materiais em alta de�nição.

HD e unidades de externaNa Copa do Mundo de 2006 a empresa fez a sua primeira trans-missão usando a relação de aspecto 16:9 e som Dolby, além de uma transmissão experimental em HD. No ano seguinte foi criado o canal Globosat HD para iniciar as exibições em alta de�nição, tra-zendo o melhor da programação. Hoje estão no ar seis canais Tele-cine em alta de�nição e áudio 5.1, além do Multishow HD, Globosat HD e Premiere HD. “Naturalmente, esse voluma vai aumentando e muitas das produções que recebemos já são em HD porque o custo de produção caiu”, diz Carvano. No caso do futebol a situação é diferente, visto que o custo de pro-dução e o índice de contratação são elevados. A Globosat depen-de do investimento de terceiros – empresas que locam unidades móveis – para exibir em alta de�nição. “Apesar disso, a oferta está aumentando e nós também investimos em três carros para ter uma estrutura interna e não sermos tão dependentes”. A empresa aproveitou a Copa da África do Sul para reformar uma antiga unidade de externas e construiu outros dois carros neste ano, todos preparados para alta de�nição. Uma destas unidades já foi inaugurada no Prêmio Multishow, seguindo para o Rock in Rio e o Festival SWU. Entre as tecnologias integradas, estas unidades receberam diversos sistemas para apoiar a repetição de imagens em esportes e even-tos. “Nós usamos fortemente as soluções da EVS para recuperação de pelo menos oito câmeras por caminhão. Em 99% dos casos o

uso é este equipamentos são usados para esportes, mas quando há shows eles gravam algumas câmeras independentes para ajudar na edição. Nós gravamos e fazemos a transferência para os edito-res via IP Director”. A empresa tem ainda um sistema interno também fornecido pela EVS para recuperação de imagens dos eventos ao vivo e usadas, por exemplo, para criar rapidamente sequências de melhores mo-mentos no intervalo dos jogos.

ArmazenamentoA enorme necessidade de armazenar arquivos que possam ser re-cuperados rapidamente fez a Globosat adotar duas bibliotecas de �tas Quantum Scalar i2000 no ano passado. O conjunto soma 1 Petabyte de capacidade para armazenar 40 mil horas de conteúdo em SD IMX 50 em 700 slots de �tas LTO 4 por máquina. Apesar do volume, Carvano tem as suas ressalvas, “o LTO é o formato que existe, mas não é o formato dos meus sonhos. Ele não deixa de ser uma �ta, com todos os problemas mecânicos comuns em uma �ta”. Estas �tas LTO são usadas para guardar a parte do material exibido e dos programas esportivos. Hoje a maior parte do acervo ainda está gravada em �tas Beta e a migração está sendo feita sob demanda. Outra tecnologia usada no armazenamento dos programas é for-mada pelos sistemas Omneon MediaGrid, Spectrum e MediaDeck usados no suporte ao ingest, edição e exibição. Os servidores de mídia Spectrum estão ligados aos canais de entrada e saída em SD e HD, com total redundância. Já o MediaGrid provê 152 TB de arma-zenamento on-line para exibição, enquanto o MediaDeck atende a expansão de canais da programadora. Nove estações Apple Final Cut Pro também foram conectadas à estrutura do MediaGrid para guardar os arquivos editados.“Nossos materiais são recuperados da �toteca para o MediaGrid e os servidores de borda, onde armazenamos antecipadamente uma semana ou mais de programação. Assim, a �toteca �ca para o ar-mazenamento de longo prazo”

Hoje estão no ar seis canais Telecine em alta definição e áudio 5.1, além do Multishow HD, Globosat HD e Premiere HD. “Naturalmente, esse voluma vai aumentando e muitas das produções que recebemos já são em HD, porque o custo de produção caiu”, diz Lourenço Carvano, gerente de tecnologia da programadora

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Controle centralEssa estrutura é comandada pelo sistema de automação Marina, fornecido pela empresa inglesa Pebble Beach Systems (uma dissi-dência da Louth, que foi comprada pela Harris em 1999). A Globosat já usava soluções da Louth e seguiu usando com a Pebble Beach para sequenciar as listas de exibição; movimentar arquivos entre os servidores (além dos modelos Omneon, também existem servido-res SeaChange e Harris integrados); e gerenciar as identi�cações de cada canal (processadores Miranda e Harris), entre outras tarefas desempenhadas. “Certamente nós temos uma das maiores instalações da Pebble Be-ach no mundo. Há uma série de sistemas integrados com alarmes que comunicam falhas ou coordenam o trabalho dos servidores de vídeo. Um painel de automação também ajuda o operador a tomar a decisão. É a solução para colocar este volume de canais no ar, respeitando uma relação de custo que justi�que o investimento.”

Até 1994, a programação da Globosat era fortemente de-pendente de conteúdo importado, mas o crescimento da base de assinantes gerou a necessidade de um maior investimento em programação. A partir de 1995, teve

início o processo de expansão do leque de canais da Globosat. O antigo Top Sports deu origem ao SporTV e foram criados, quase que sucessivamente, a Globo News, o USA (que deu origem ao Universal Channel) e o Shoptime. O Telecine virou uma rede com cinco canais de diferentes gêneros de �lmes. Tiveram início ainda as operações de pay per view e foi lançado o Canal Brasil, total-mente voltado para a produção cinematográ�ca nacional.

Crescimento vertiginosoEm 1996, somou-se à distribuição via cabo o sistema SKY, que distribui o sinal digital diretamente do satélite para antenas para-bólicas (DTH). No ano seguinte, a marca da empresa foi atualiza-da para Canais Globosat, para consolidar a sua posição de líder de mercado. O crescimento foi exponencial. A Globosat saltou de 350 funcionários e quatro canais, em 1994, para 37 canais e mais de 1.400 funcionários, em 2011.Considerando todas as operadoras, em 1994 havia apenas 400 mil domicílios assinantes no Brasil, mas em 2001 já se registravam 3,5

A Globosat possui em seu acervo o 1º canal de notícias brasileiro 24 horas no ar (Globo News), o 1º canal dedicado a produção audiovisual nacional (Canal Brasil), o maior canal de esportes do Brasil (SporTV) e o primeiro canal de esportes tipo ‘exportação’ voltado para os brasileiros que moram no exterior (PFC Internacional).

Reportagem > Globosat

milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos. Hoje, este número ultrapassou os 11 milhões de domicílios, segundo a Anatel. Em termos de densidade, a TV por Assinatura no Brasil atinge cerca de 20% dos domicílios com televisão no país.

Fábrica de canais

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Três palcos, um espetáculo Mais uma vez a MTV criou uma apresentação única, ao dividir bandas e cantores entre os três palcos separados nos Estúdios Quanta. Com estruturas próprias de cenário, iluminação e mixagem, o espetá-culo surpreendeu pela sincronia.

O MTV Video Music Brasil (VMB), versão nacional do MTV Video Music Awards, é realizado desde 1995 e se notabilizou pela criatividade de cada edição. Neste ano não foi diferente. Plateia, bandas, premiados e teles-

pectadores foram surpreendidos por uma dinâmica de apresen-tações desconhecida até então.Aproveitando os quatro estúdios da Quanta, na Zona Oeste de São Paulo, a direção do programa criou três palcos independen-tes, mas com absoluta interação. Sob o comando de Marcelo Ad-net, bandas e apresentadores se alternaram entre o palco prin-

por Fernando Gaio

Reportagem > VMB 2011

cipal e os secundários, enquanto era gerada uma programação para a televisão e outra para a internet. Chamou a atenção, a apresentação ao vivo de bandas cujos inte-grantes estavam distribuídos por dois ou três palcos. Vocalista, teclados e percussão de um lado, guitarras e baixos em outro, e metais num terceiro palco. Todos em perfeita sincronia.

Um cliquePara entender como a produção do VMB chegou a esse resul-tado, a Panorama Audiovisual ouviu Andreas Schmidt, que

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Reportagem > VMB 2011

Para Valter Pascotto, diretor de engenharia da MTV, o mercado está habituado a ver a emissora superar o seus limites. Por isso é preciso criar algo surpreendente a cada ano

dirigiu a instalação e operação dos equipamentos de áudio, e o produtor musical Carlos Eduardo Miranda, que ensaiou músicos e bandas. Andreas, diretor da Audio Bizz, explica que “os estúdios foram preparados para interagir entre si. Então existem ações que acontecem em três espaços ao mesmo tempo, com um peda-ço de uma banda tocando em cada um. Por exemplo, a banda Guizado (também acompanhada por Seu Jorge, Nação Zumbi, Emicida e Macaco Bong) está dividida entre metais, banda e backing vocals”, detalha. “Para isso dar certo nós ensaiamos e passamos o som por três dias”.Mas como os integrantes de cada banda sabiam o momento certo de entrar ou dar uma pausa? Durante os ensaios feitos com produtor Miranda, foram gravados “cliques” para marca-ção de tempo. Eles eram disparados pelo software ProTools e ouvidos nos fones dos músicos, o que garantia o andamento das apresentações.

Sincronia Outro ponto crítico do evento foi a dupla programação para TV e internet. “Enquanto há uma programação no palco principal, um dos estúdios tem uma transmissão para a internet, fazen-do o VMB “B” que roda em paralelo, com outra programação”, comentou Andreas.

Além da programação para a TV, o VMB 2011 tinha uma segunda programação para a internet, que era comandada na unidade de externas da emissora

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Reportagem > VMB 2011

A interligação entre os estúdios existia para que todas as “par-tes” das bandas, técnicos e plateia ouvissem o que estava no ar. Os envios da mixagem de palco também seguiam para uma mixagem supervisionada por Miranda e dali para as unidades de externa que processavam os sinais. “Nós �zemos a interli-gação entre os estúdios para que todos tivessem os sinais dis-poníveis. Cada estúdio tem uma mesa de PA (DigiDesign Venue

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Além dos momentos em que havia interação entre os três palcos, nos estúdios secundários também aconteciam a apresentações musicais e humorísticas exclusivas para a internet

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Reportagem > VMB 2011

Toda infraestrutura de captação, controle de painéis LED, iluminação e mixagem ocupou apenas uma das laterais e os fundos do palco principal

Andreas Schmidt, diretor da Audio Bizz, coordenou a instalação e operação de todos os equipamentos de áudio. O grande desafio foi manter as mesas Yamaha de três estúdios interligadas e operando simultaneamente durante o programa

Pro�le) e outra de monitor para banda (Yamaha PM5D), além de uma mesa para os apresentadores. A única exceção foi o estú-dio C, para bandas como as formações muito pequenas, onde há uma mesa de PA e uma de monitor. Todas as mesas estão interligadas, enviando sinais de uma para outra”, diz Andreas.

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O êxito deste desa�o musical deve-se em grande parte ao produtor musical Carlos Eduardo Miranda. Coube a ele ensaiar músicos e bandas, fazer as marcações de tempo e comandar o espetáculo da central técnica

onde era mixado o áudio que ia para o ar. Sobre a sincronia entre músicos e técnicos, Miranda explica: “Nós trabalhamos mais de um mês entre reuniões e ensaios em estúdio com todos. Tudo foi gravado antes para avaliamos o re-sultado e não termos dor de cabeça na apresentação dessa expe-riência inédita, com três palcos ao mesmo tempo”.

Panorama Audiovisual: Depois dos ensaios, como controlar a ansiedade da apresentação?Carlos Eduardo Miranda: O meu trabalho está 90% feito e agora estou disponível para ajudar em alguma dúvida sobre a mixa-gem ou mesmo acalmar algum músico, porque as vezes eles �-cam nervosos antes da apresentação. A equipe é tão boa que não há muito com o que se preocupar.

Panorama: Dividir músicos de várias bandas entre três palcos deve ser assustador. O que você fez para dar segurança a todos?Miranda: Trabalhamos dois dias ensaiando nos palcos um pouco mais de uma hora com cada banda, cada artista, até tudo esti-vesse acertado. Hoje (dia da entrevista) é o ensaio do espetáculo como um todo, em sequência, com tudo andando. No começo todos �caram muito assustados com essa novidade, por isso nós conversamos muito nas reuniões. Eu já tenho muita experiên-cia em eventos complicados, alguns muito “encrencados”, e eles sabem disso e con�am em mim. Nas apresentações, durante a transmissão ao vivo, o meu papel também é passar segurança. A equipe sabe que eu supervisiono de ponta a ponta.

Confiança no resultado

Reportagem > VMB 2011

Coube ao produtor musical Carlos Eduardo Miranda ensaiar todos os músicos e garantir a mixagem final das apresentações

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Reportagem > VMB 2011

A ideia original do projeto era usar um sistema MADI ou com �bra ótica na interligação, para ter 96 canais disponíveis em cada espaço. Por razões orçamentárias isso não foi possível e então foram feitas conexões LR entre os ambientes. “O moni-tor do estúdio A, por exemplo, manda três mixagens diferen-tes para o estúdio B e C, para que eles possam ouvir o que está

Os últimos ajustes de nível, equalização e finalização de áudio foram feitos na unidade móvel da Epah Estúdios, que já está habituada a fazer especiais para TV e gravações de DVD

O corte principal de imagens foi feito na unidade móvel da Jotaeme, de onde também eram disparados clipes e vinhetas a partir de servidores EVS

acontecendo. Mesmo com tudo reduzido a LRs, a quantidade de sinais trafegando é enorme. São mais de 120 canais só para bandas e 96 canais de tráfego LR”, detalha Andreas. Todos os sinais trafegados foram isolados e passaram por equi-pamentos Klark Teknik, que pré-ampli�cados para +4dB, melho-rando a relação sinal ruído. O isolamento foi necessário para não haver problemas de diferença de potencial. As mixagens de cada palco eram reunidas em combinações que variavam ao longo do espetáculo e seguiam por multicabos de 56 canais até a sala de mixagem. De lá seguiam para o TV com-pound, onde estavam as unidades móveis, e eram feitos os úl-timos ajustes de nível, equalização e �nalização de áudio para exibição na televisão. Nas áreas externas dos estúdios, incluindo camarins e backsta-ge, o som do programa também podia ser ouvido pelas equipes de apoio e convidados. “Temos três estúdios e uma pista, além dos lounges. Todos os convidados podem circular de um estúdio para outro e seguir acompanhando o áudio PGM”, explica.

Microfones e gravaçãoAlém das mesas mencionadas, as unidades móveis da Jotaeme e da MTV mixavam os microfones dos apresentadores e VTs para TV e internet, respectivamente. Mais uma vez, era neces-sária muita a�nação, pois existiam programações distintas que alguns momentos se uni�cavam. Era necessária atenção aos in-tervalos comerciais da TV, já que a programação da internet não parou nem um instante. Mesmo sendo ao vivo, o evento foi gravado em multicanal no Avid ProTools, para uma possível remixagem e remasterização.

Controle de frequênciaEm espetáculos como VMB, a coordenação de frequências dos microfones, fones in ear e intercomunicadores é um ponto crítico que piora a cada ano. Segundo Andreas Schmidt, os canais de te-levisão digital ocuparam grande parte do espectro UHF. Como os microfones sem �o e outros transmissores não são prioritários, eles precisam ser alocados nas poucas frequências livres. “Nos últimos cinco anos, temos uma sempre uma pessoa trabalhando no rastreamento de comunicações sem �os, que também faz o planejamento para não haver interferência. Te-mos que vigiar porque sempre aparece um repórter com mi-crofone sem �o no meio do evento”.

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Entrevista > Bruno Hochstrasser

Mister StuderEm sua breve passagem pelo Brasil, o diretor geral da fabricante suíça explicou as relações de parceria dentro e fora do grupo Harman, além das estratégias para oferecer novos produtos a preços mais acessíveis.

Bruno Hochstrasser está na Studer há exatamente 40 anos e teve papel decisivo na criação de produtos como o gra-vador multicanal A800, um modelo controlado por micro-processadores e lançado em 1978. Em 1990 ele assumiu a

presidência e comandou um processo de reinvenção da empresa, para deixar de lado as �tas e investir em consoles de áudio digital. Depois de uma história de sucesso absoluto, foram tempos difíceis. Bruno se aposentou parcialmente há menos de dois anos e pas-sou a ser um embaixador da Studer pelo mundo. Mas essa apo-sentadoria não durou muito e em agosto passado ele voltou à direção com a missão de comandar a crescente e jovem equipe de pesquisa e desenvolvimento, vendas e serviços. A Harman Group, controladora da empresa desde 1994, conside-rou que ninguém poderia simbolizar melhor os compromissos e a tradição da Studer que ele. “Bruno é respeitado por todos os funcionários e pelo mercado, ele é o Mister Studer”, a�rmou Andy Trott, vice-presidente e gerente geral das linhas de mixer, microfones e fones de ouvido da Harman.

História e evoluçãoA Studer foi fundada por Willi Studer em 1948, fabricando osci-loscópios de alta voltagem. Em 1951, após avaliar os modelos fabricados no exterior, a empresa decidiu criar um gravador de áudio em �ta. O protótipo funcional do Dynavox foi usado no Festival Internacional da Música de Lucerna e logo outras 500 unidades foram comercializadas. No ano seguinte o Dynavox foi sucedido pelo T26 REVOX e seguiram-se dezenas de outro mode-los como as linhas OnAir e Vista, totalizando mais de 1 milhão de unidades comercializadas em mais de 60 anos.

Bruno Hochstrasser está na Studer desde 1971 e segue no comando das inovações e relacionamento com os clientes em todo mundo

Sem dúvida, um dos pontos memoráveis dessa historia foi a gravação do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, feita durante 129 dias nos estúdios Abbey Road com dois Studer J37. A obra prima foi mixada usando apenas 4 canais.

CompromissoEm 1971, logo que saiu da universidade, Bruno conversou com Willi Studer e foi encarregado de desenvolver os negócios da empresa no Canadá e nos EUA. De volta a matriz, no �m dos anos 70, ele passou a liderar projetos até assumir a presidência. Questionado sobre a sensação que pairou entre os funcionários quando a empresa foi vendida em 1994, Bruno Hochstrasser con-ta que foi um momento difícil, pois Willi Studer era uma pes-soa muito controladora e a empresa precisava passar por uma reengenharia para saltar de�nitivamente das �tas e gravadores analógicos para o mundo digital. “Apesar disso, mantivemos as nossas �loso�as e crenças nas parcerias, relacionamentos, satis-fação do usuário, qualidade, con�abilidade e outro valores anti-gos que continuam importantes nos dias de hoje”, contou.

Panorama Audiovisual: Dentro do grupo Harman, como tem se desenrolado a colaboração entre a Soundcraft e a Studer?Bruno Hochstrasser: A Harman Group comprou a Studer em 1994 e seguiu adquirindo empresas como AKG, Crown, JBL e Soundcraft. Hoje, a Soundcraft e a Studer fazem parte do “Mix Group” da Harman Group, embora tenham administrações le-galmente separadas. Elas são operadas de maneira independen-te, mas a troca de informações e o trabalho em equipe são esti-mulados. Isso é muito lógico, por estas empresas trabalham com tecnologias a�ns, como a mixagem de áudio.

Panorama: A Soundcraft foi muito bene�ciada pelos desenvolvi-mentos pelas tecnologias da Studer?Bruno: A linha produtos Studer Vista é resultado da experiência com equipamentos digitais que vem dos anos 90 e resultou no

por Fernando Gaio

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Entrevista > Bruno Hochstrasser

conceito de operação intuitiva Vistonics. Este conceito foi usado em consoles como o Soundcraft Vi1, Vi2, Vi4 e Vi6, que fundamen-talmente tem uma tecnologia similar à usada pela Studer e pro-jetada na Suíça, incluindo os faders (Fader Glow) e as barras de cores (displays OLED). Nós compartilhamos essa patente, embora a tecnologia não envolve a linha Si (Si1, Si3 e Si3 da Soundcraft).

Panorama: Qual é o papel dos clientes no aperfeiçoamento e cria-ção de novas funções em seus produtos?Bruno: A nossa �loso�a é trabalhar em parceria com os clien-tes, numa relação de longo prazo, onde compartilhamos as coi-sas boas e ruins. Nós já cometemos alguns equívocos e �zemos as correções graças aos nossos usuários. Também é natural que façamos mudanças de layout e alteremos alguns detalhes no produto para atender uma especi�cação do cliente. Isso tem um preço, a�nal consoles como o Vista 9 têm hardware e sof-tware muito complexos, mas sempre estamos abertos a suges-tões. De maneira geral, mantemos uma rede de contatos em todo o mundo para ouvirmos o que é importante para a maioria dos pro�ssionais. Através de consultas regulares a empresas como BBC, NHK e TV Globo, podemos saber o que deve ser incluído em nossos produtos.

Panorama: A maioria dos consoles está preparada para produzir em 5.1, mas o recurso é pouco usado. Por que isso acontece?Bruno: Hoje todos os clientes pedem soluções com 5.1, embora na maioria dos casos trabalhem em estéreo. As emissoras estão mi-grando para a alta de�nição e é mandatório levar o áudio multicanal para a televisão. Essa é a oportunidade de dar mais importância ao áudio, sem deixa-lo em segundo plano como acontecia no passado.

Panorama: A empresa lançou no IBC 2011 o console OnAir 1500, especí�co para rádio. Esse mercado é importante para a empresa?Bruno: É importante sim. Ele responde por grande parte do fatu-ramento obtido com a família Vista. Temos diversas instalações públicas e privadas pelo mundo, algumas com mais de cem con-soles OnAir, como é caso da BBC.

Panorama: Algumas instalações importantes usam os seus con-soles no Brasil, como anda o trabalho da empresa por aqui?Bruno: Ter equipamentos instalados em centros de produção como o Projac é um orgulho para nós. Isso é importante para empresa e mostra que podemos crescer muito. Nós mantemos uma relação muito próxima com a TV Globo e outras empresas que usam os nossos consoles, pois também é através deles que avaliamos a necessidade de inovações. Paralelamente, planeja-mos apresentar em detalhes as soluções da Studer em eventos e demonstrações, para intensi�car ainda mais a nossa presença.

Panorama: Quais são as perspectivas em relação aos grandes eventos que acontecerão no Brasil?Bruno: Obviamente nós vemos muitas oportunidades. Em 2012, nós teremos uma presença bastante intensa nas Olimpíadas de Londres, apoiando as emissoras que estiverem na cobertura. Nós já estive-mos em grandes eventos do gênero e eles também são uma opor-tunidade de estar lado a lado com os usuários, percebendo as suas necessidades. Antes do Brasil, nós equiparemos 12 unidades móveis nos Jogos Olímpicos de Inverno que acontecerão em 2014 na Rússia.

Panorama: O que a empresa tem feito para tornar os seus produ-tos mais acessíveis?Bruno: Quando você olha para os mercados de rádio e televisão, per-cebe que temos produtos excelentes para atendê-los. Na última NAB 2011, nós lançamos alguns produtos com excelente relação entre preço e qualidade, incluindo versões como o Vista 5 M2, com 22 faders, e sta-ge-boxes mais econômicas. Fazer parte do grande grupo Harman tam-bém nos ajuda a escolher bons fornecedores de componentes a preços interessantes, o que in�uencia positivamente o custo �nal do produto. s. www.studer.chs. www.libor.com.br

O novo console OnAir 1500, com seis aou doze canais, é uma solução econômica para estúdios de produção e transmissão de rádio

Dois gravadores Studer J37 foram usados na gravação do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, uma obra prima mixada em 4 canais

“Hoje todos os clientes pedem soluções com 5.1, embora na maioria dos casos trabalhem em estéreo. Com a chegada da HDTV temos a oportunidade de dar mais importância ao áudio, sem deixa-lo em segundo plano”, afirma Bruno Hochstrasser

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A melhor escolha para todas as aplicações?A tecnologia LED, sofreu enorme evolução em 50 anos de vida e vem sendo apri-morada a cada ano, gerando expectativa de redução no consumo de energia elé-trica na ordem de 50% e durabilidade em 50.000 horas. São expectativas que contribuem expressivamente para a diminuição do impacto no meio ambiente da iluminação artificial no futuro, principalmente no que tange a redução de lixo e poluição ambiental.

Com apenas 18 anos de uso comercial, ainda que seu pri-meiro registro date de 1927, o LED (Light Emitting Diode – diodo emissor de luz) tem tudo para dominar as soluções de iluminação em um futuro muito próximo. Competindo

com a centenária (e em alguns casos ainda insubstituível) lâmpada incandescente, com 132 anos, e com a luz fria, utilizada há 73 anos. Entre outras opções de iluminação, o LED vem crescendo exponen-cialmente em todos os campos, seja residencial, em obras arquite-tônicas, iluminação pública, e agora chegando aos palcos e estúdios de cinema e televisão como iluminação cênica. Isso só foi possível a partir da descoberta do LED RGB nos anos 90, que permitiu, por

“O switcher HS-450 se tornou uma referência no Brasil, tanto para uso em estúdios, quanto em unidades móveis. No primeiro ano, vendemos 16 unidades”, conta Sérgio Constantino, Gerente Comercial da Panasonic do Brasil

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versatilidade para gravação em ambientes mais extremos

Os novos cartões de memória SxS-1 foram desenvolvidos para satisfazer a necessidade de armazenamento de baixo custo para a gravação de vídeos em alta de�nição (HD). Os cartões SxS-1 mantém as mesmas capaci-dades de gravação das versões anteriores de SxS Pro, assim como as características de alto desempenho e con�abilidade para seu uso pro�ssional. A única diferença consiste na menor quantidade de ciclos Leitura/Escrita suportada pelos cartões SxS-1, as quais podem ser facilmente monitoradas com o novo sistema “Media Life Indicator” das novas câmeras Sony XDCAM-EX.

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por Felipe Goulart

Em Profundidade > Iluminação com LED

consequência, o branco e as cores secundárias.Quanto maior a procura, maior a oferta, maior o número de fabrican-tes ao redor do mundo, melhor a qualidade e variedade. Essa tecno-logia tem uma expectativa muito grande em relação a economia de energia elétrica, durabilidade (comparando com as lâmpadas con-vencionais), baixa manutenção, além de ser uma opção ecológica.E justamente por essa crescente preocupação com o meio ambiente que na Europa não permitirá a compra de lâmpadas incandescentes para uso doméstico a partir de 2013. Logo, essa migração para o uso pro�ssional é uma questão de tempo, assim que se atinja um bom IRC (índice de reprodução de cores).

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Em Profundidade > Iluminação com LED

Diferenças e vantagens No Congresso SET 2011, José Francisco Batista, diretor de fotogra-�a que atua há 23 anos no mercado televisivo, contou um pouco de sua experiência com o LED e explicou algumas diferenças bá-sicas entre os formatos.As lâmpadas incandescentes com �lamento de tungstênio, usa-das em televisão, proporcionam um índice de reprodução de cor de 100%, uma temperatura de cor excelente que varia de 2700 a 3400ºKelvin, em contrapartida geram muito calor, têm uma vida útil baixa e um custo de manutenção elevado.Já o LED consome pouca energia, geram menos calor, são resisten-tes a vibrações e impactos e duram muito mais. Da energia gerada pelo LED, 15% é convertida em calor e 85% em luz visível. Seu calor é dissipado através de chapas, �xadas atrás do LED, justamente para fazer a troca de calor e não queimar as lâmpadas. A vida útil pode passar de 50 mil e chegar até 100 mil horas (10 anos de operação contínua, se não existirem outros fatores que reduzam a vida útil). Custo de manutenção reduzido, ausência de radiação ultravioleta e infravermelha são outros fatores que tornam esse tipo de iluminação uma solução ecologicamente correta.

LED na TV e nos espetáculosLuiz Fernando Morau, responsável por marketing e vendas da Telem, acredita já ser possível a iluminação por LED em todas as aplicações

Luiz Fernando Morau, da Telem, acredita que a iluminação com LEDs já é possível em todas as aplicações, principalmen-te em pequenos estúdios de televisão

atualmente, principalmente em pequenos estúdios de televisão.Mas essa opinião não é compartilhada pelo diretor de fotogra�a José Francisco Batista. Para ele, apesar de todas essas vantagens, ainda precisam criar o LED com potência de longo alcance, o que, por en-quanto, ainda não substitui a lâmpada de tungstênio.O light designer e empresário Auro Soderi também concorda com os altos custos do LED e com a impossibilidade de se iluminar qualquer tipo de aplicação. Auro acredita que para TV e fotogra�a até pode ser utilizado, mas para espetáculos musicais e teatrais, o LED ainda não é viável, pois falta potência. O proprietário da Auro Light, empresa do ramo de locação de equi-pamentos voltado para concertos e apresentações teatrais, já vem utilizando equipamentos com tecnologia LED e fazendo iluminação híbrida em diversos shows internacionais. Como Case, Auro contou sua experiência na iluminação do musi-cal “Mamma Mia”, em cartaz no Teatro Abril, em SP. “Lá são usa-dos 80 color changers que trocam a gelatina. Tentou-se substituir tudo por LED, mas o light designer do espetáculo não aceitou,

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Em Profundidade > Iluminação com LED

porque ele queria a cor pura e não uma mistura de cores. Então o LED tem algumas praticidades, porém, não chega na cor que o light designer precisa. Então por enquanto, precisamos continu-ar usando a velha gelatina, mesmo um color changer custando muito mais caro (por volta de R$ 6 mil, enquanto uma solução LED sairia em torno de R$ 2 mil)”. Auro, que também colaborou na iluminação do espetáculo “O Fan-tasma da Ópera” aqui no Brasil, conta que os light designers desses espetáculos são pro�ssionais muito exigentes. “Se eles pedirem, por exemplo, a cor 305, precisa ser aquela cor. Com o LED você ainda não consegue isso, você consegue uma cor muito próxima daquela, mas não exatamente a 305”. No caso de “O Fantasma da Ópera”, o especialista relatou a experiência com um pro�ssional americano, que pediu lhe para reduzir 1% no dimmer de uma de-terminada aplicação. Auro ainda con�rmou para saber se era real-mente apenas 1% e depois se convenceu de que aquela pequena diminuição realmente fazia diferença.

ShowsA exposição de Auro Soderi ainda mostrou exemplos de iluminação com LED em show do Aerosmith, Miley Cyrus, Paul McCartney, Ozzy Osbourne, entre outros. “O LED ajuda na cenogra�a, em algum efei-

to no projeto ou no palco, mas não serve ainda para ser o principal equipamento para iluminar o espetáculo”, diz. Ou seja, para ele, du-rante um bom tempo, a iluminação terá que ser híbrida até que os LEDs se tornem “os donos da bola”.Por outro lado, Luiz Morau lembrou que apesar de todo esse aspecto técnico e o olho clínico do pro�ssional, será preciso levar em consi-deração o orçamento e a aplicação. “Em algum momento teremos que nos render ao custo, evolução e adaptação”.

Treinamento e capacitaçãoJá Leandro de Barros, consultor de produtos e responsável pelo cen-tro de treinamento da Lâmpadas Golden, deu o seu parecer sobre o crescimento do LED no mercado de iluminação. Como esse mercado vem enfrentando um processo de transfor-mação com a chegada desta “nova” tecnologia, Leandro acredita ser fundamental investir na capacitação de pro�ssionais ligados direta ou indiretamente a esse mercado. “A consultoria, informa-ção e o suporte são vitais para os fabricantes, fornecedores, ven-dedores e clientes”. Leandro tem presenciado aplicações erradas do LED por desco-nhecimento. “Como essa tecnologia ainda não é normatizada no Brasil, há uma variação muito grande de qualidade e por falta de conhecimento do mercado, esses produtos acabam sendo absor-vidos, causando resultados indesejados. É preciso também tomar cuidado com a procedência”. “O LED tem uma durabilidade muito maior que qualquer outra lâmpada, mas muitas vezes as especi�cações informadas pelo fa-bricante nem sempre são coerentes com o produto. Há LEDs que podem chegar a 100 mil horas, assim como há LEDs inferiores, de 20, 25 mil horas”, comentou Leandro de Barros. “Ainda que o investimento inicial seja alto, em longo prazo você terá esse retor-no com a economia no consumo de energia (tanto no gasto com iluminação quanto na refrigeração, a�nal, ao gerar pouco calor, economiza-se também com ar-condicionado) e com a durabilida-de do produto”, �nalizou.

O diretor de fotografia José Francisco Batista, do Senac, explicou que da energia gerada pelo LED, 15% é convertida em calor e 85% em luz visível

Cicero Marques, do SBT, mediou o debate sobre as características e aplicações do LED na SET 2011

Mais conservador, o light designer Auro

Soderi deu o exemplo do espetáculo Mamma

Mia para defender que o LED ainda não

é 100% viável em espetáculos musicais e

teatrais

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Reportagem > Tendências

Radiodifusão no apoio às infraestruturas críticas Debate apresenta a importância dos meios de comunicação eletrônica na divul-gação e orientação sobre desastres e colapsos em infraestruturas críticas.

Catástrofes naturais, como as enchentes no sul do Brasil e o desabamento da encosta na região serrana do Rio de Janeiro, no início de 2011, são situações emergen-ciais que necessitam de ações rápidas de comunicação

e logística para garantir a sobrevivência da população. Nesse sentido, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) criou em 2007 o Plano Nacional de Seguran-ça de Infraestruturas Críticas (PNSIEC), coordenado pelo Núcleo de Segurança de Infraestruturas Críticas (NSGI).No Congresso SET deste ano, participaram da mesa que discu-tiu estas políticas no âmbito da radiodifusão: Ronald Barbosa, Assessor Técnico Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Almir Polling, coordenador geral da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comu-nicações, e Pham Hai, representante da União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês).Segundo a resolução da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) nº 2, de 24 de outubro de 2007, a implementa-ção de medidas e ações relacionadas com infraestruturas críticas envolvem as áreas de: energia, transporte, água, telecomunica-ções e �nanças. No nível estratégico, segundo dados do GSI/PR: “as medidas para a segurança das áreas de infraestruturas críticas, incluindo os serviços, em especial no que se referem à energia, transportes, água e telecomunicações, �cam a cargo dos Ministérios da Defesa, das Minas e Energia, dos Transpor-tes, da Integração Nacional e das Comunicações, e ao trabalho de coordenação, avaliação, monitoramento e redução de riscos,

Há um consenso sobre o papel das emissoras como agentes de esclarecimento e informação, muitas vezes até suprindo a ausência de informação pela autoridade local, e passando a ser instrumento de ajuda à população e ao governo nos casos de catástrofes ou acidentes de grandes proporções

desempenhado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Pre-sidência da República (GSI/PR)”.Conforme explica Barbosa, a de�nição de Infraestruturas críticas se refere a instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrup-ção ou destruição, total ou parcial, provocará sério impacto so-cial, ambiental, econômico, político, internacional ou à seguran-ça do Estado e da sociedade.

Reação imediataAs ICs se organizam ainda pelo caráter de interdependência, ou seja, relação de dependência ou interferência de uma infraestru-tura crítica em outra, ou de uma área prioritária de infraestrutu-ras críticas em outra; e resiliência, que é a capacidade de resistir a fatores adversos e de recuperar-se rapidamente. Elas podem sofrer riscos de segurança associados a ameaças, que se subdi-videm em naturais, ações da natureza e humanas, intencionais. Um bom exemplo de falha associada a equipamentos operacio-nais foi o ocorrido com o roteador de transmissão de dados da Companhia Telefônica em São Paulo, em 2008. A população �cou sem acesso a serviços telefônicos e de internet por 24 horas, ge-rando prejuízos de diversos níveis em larga escala.Todos os palestrantes apontaram suas preocupações em relação às ICs do Brasil em função da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 aqui no Brasil. De modo organiza-cional as ICs dispõem de grupos técnicos organizados por áreas, são elas: Comunicações: Telecom, Serviços postais e radiodifusão; Transportes: aquaviário, aéreo e terrestre; Energia: Petróleo, Gás natural e combustível renovável e energia elétrica; Água: abasteci-mento urbano e barragem e Finanças: bancário e �nanceiro.Atualmente, o Brasil apresenta 318 infraestruturas críticas, en-volvendo os setores citados. São Paulo e Rio de Janeiro contam os maiores índices: 72 e 42, respectivamente. Os maiores desa-�os para o Governo, em relação às ICs são: levantar as infraes-truturas críticas, identi�car as suas vulnerabilidades, avaliar os riscos que possam comprometer a continuidade dos serviços, de�nir medidas de proteção, elaborar planos de contingência e veri�car re�exos de uma IC em outras.

Riscos na radiodifusão Especi�camente, o grupo de telecomunicações foi criado em ju-lho de 2008 e o subgrupo de radiodifusão em janeiro de 2009, constituído pelo GSI, o Ministério das Comunicações (MINICOM), a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e a Associa-ção Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).Em 2010 a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televi-são (Abert) realizou importantes considerações no PNSIEC sob a ótica do radiodifusor. Para Barbosa, o setor de rádio é estratégi-co, pois “uma emissora é agente de esclarecimento e informa-ção, muitas vezes até suprindo a ausência de informação pela autoridade local e passando a ser um instrumento de ajuda à

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Reportagem > Tendências

população e ao governo nos casos de catástrofes ou acidentes de grandes proporções”.A Abert elencou então os principais riscos à infraestrutura do se-tor: falta de energia elétrica, raios, ação dos ventos, incêndios, acessibilidade, site reserva, pirataria ou interferências, vandalis-

mo, furtos e distúrbios de ordem pública. O órgão ainda apon-tou as ameaças relacionadas com interferências no espectro eletromagnético. Nesse sentido, propôs a  gestão do espectro para minimizar as interferências entre serviços autorizados e não autorizados, somada a gestão de qualidade para equipamentos eletroeletrônicos comercializados no país para que atendam nor-mas de emissões eletromagnéticas. A associação também sugeriu o desenvolvimento de programas integrados entre governos e empresas de comunicação para instrução de seus funcionários em treinamentos dedicados à segurança, especialmente aqueles que trabalharão diretamente com a manutenção das IC de suas emissoras e o uso aplicado da própria infraestrutura de radiodifusão para avisos públicos e assistência em desastres, conforme dados divulgados na SET.A ITU publicou um documento referente à “Utilização de Tele-comunicações e TICs para a Preparação, Alívio e Resposta a De-sastres”, no qual é destacado o uso do protocolo CAP (Common Alerting Protocol), como padrão para a emissão de alertas pú-blicos e noti�cação de desastres em situações de emergências, o qual pode ser implementado de forma padronizada em todos os mecanismos de avisos e alertas ao redor do planeta. O CAP é um adaptador universal para o envio de alertas, um formato padrão de mensagem foi estabelecido para ser usado em todos os meios de comunicação e sistemas de informação disponíveis, desde sistemas de alertas públicos, redes de dados privadas e públicas (inclusive internet), sistemas telefônicos �xos e móveis e sistemas de radiodifusão.

As emissoras também correm risco com falta de energia elétrica, raios, ação dos ventos, incêndios, acessibilidade, pirataria ou interferências, vandalismo, furtos e distúrbios de ordem pública

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Em Profundidade > Áudio Broadcast

Um toque para redefinir o áudioComo ocorreu com toda a família de unidades de monitoração de áudio da TSL, o novo AVM-T-MIX (Touchmix) foi concebido para resolver o problema de um cliente que necessitava de uma aplicação específica, não atendida pelos produtos existentes no mercado.

No caso do Touchmix, o pedido veio do Departamento de Es-portes de uma das emissoras mais antigas e respeitadas do mundo. A necessidade deste cliente era bastante simples: eles queriam uma unidade de monitoração que pudesse

ser montada em um rack para retirar o áudio de um ou dois sinais SDI simultaneamente (de-embed) e mixa-los a sinais AES e analógi-cos de diversas fontes. Os níveis individuais poderiam ser monitora-dos com ajuste de pan e balanço. A lógica por trás da solicitação desta emissora era natural, pois to-das as equipes de produção de TV precisam ouvir os sons que vêm dos roteadores, das comunicações, de fontes externas, das placas de som de PCs e de muitas outras fontes de áudio ao mesmo tempo. Até agora a maioria dos projetistas tinha resolvido o problema atra-vés de uma mistura de equipamentos, mas o Touchmix faz isto em um chassi que ocupa duas unidades de rack e dá ao operador con-trole total sobre as entradas de sinais e do som que ele quer ouvir.

Combinação e �exibilidadeEmbora a mixagem de áudio não seja nenhuma novidade, assim como o conceito de mixer montado em rack, a combinação de uma unidade para monitoração de áudio broadcast com um mixer muito simples de operar é algo bem diferente. Surpreendentemente, a solução surgiu em um estalo, teve o con-

Através de um toque no medidor de entrada, é aberto um menu de entradas físicas que podem ser selecionadas para rotear entradas para um canal.

Chris Exelby mostra o AVM-T-MIX, que pode ser usado como mixer, unidade de monitoração ou ambos

ceito rabiscado em um pedaço de papel, evoluiu rapidamente para uma especi�cação e, por �m, um protótipo. O catalisador da ideia foi a combinação de alguns elementos básicos do TSL PAM2-3G16, o display LCD touchscreen 22:9 e o profundo conhecimento das equi-pes de projetos para mixagem de áudio da TSL. O AVM-T-MIX pode ser usado como mixer, como unidade de monitoração ou como uma combinação de ambos.Simplicidade de operação e visual intuitivo são as principais vanta-gens. Ele exibe na tela de grá�cos em barra para monitorar até 10 canais estéreo de entrada e um medidor de saída. Através de um simples toque no medidor de entrada, é aberto um menu de entra-das físicas que podem ser selecionadas para rotear entradas para um canal. A entrada pode ter um nome de 10 caracteres para fácil reco-nhecimento, que será exibido acima de qualquer grá�co de barras associado a este áudio. Uma vez que as transmissões de áudio raramente são realizadas apenas em estéreo, os canais de entrada podem ser de�nidos em

por Chris Exelby*

O Touchmix está equipado com um mixer de áudio secundário idêntico ao primeiro, porém independente

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Em Profundidade > Áudio Broadcast

vários formatos comuns, incluindo mono, estéreo, somente esquer-da ou somente direita, ou como grupos combinados em dois pares, 5.1 surround ou LRC (esquerda / direita / centro), As con�gurações do último “grupo” serão mixadas para estéreo (downmixed) automati-camente, quando o áudio for selecionado.

AplicaçõesO Touchmix também funciona bem como uma unidade de monito-ração. A função mimicking solo, por exemplo, muito familiar para quem usa mixers de áudio, permite que, ao selecionar um grá�co de barras em modo ‘solo’, o áudio selecionado seja automaticamente encaminhado para os alto-falantes. Trabalhando com a função mixer, o operador pode ajustar o nível de envio de cada canal, separadamente, além do balanço de estéreo ou pan mono usando o encoder.Além disso, o Touchmix está equipado com um mixer de áudio se-cundário idêntico ao primeiro, porém completamente independente. Este mixer deixa o usuário criar uma saída inteiramente independen-te, que pode ser usada para produzir um canal alternativo de moni-toração ou simplesmente como um meio para desembutir os canais de áudio SDI e encaminha-los para outro dispositivo. As saídas do canal principal de ambos os mixers podem ser moni-toradas por alto-falantes internos ou externos, através do fone de ouvido ou de saídas de nível de linha, tanto para sinais analógicos como AES.O AVM-T-MIX tem ainda pré-con�gurações ajustáveis, que podem ser armazenados internamente ou salvas em um pendrive para se-rem clonadas em múltiplas unidades. A pré-con�guração do usuário

é de�nida como sendo padrão, na função “home”, e pode ser recupe-rada ou substituída através do botão no painel frontal.

MercadoMais de 80 Touchmixers já estão instalados em diversos departamen-tos operacionais do Reino Unido, envolvidos na produção de progra-mas de TV para aumentar a produtividade, através da simpli�cação da monitoração de áudio. Eles têm sido reconhecidos como um meio de monitoração e�ciente em aplicações que envolvem a exibição de VTs, slow motion, narrações e comentários por ocupar pouco espaço e complementar a produção de áudio.

*Chris Exelby é director TSL Professional Products Group

O AVM-T-MIX tem ainda pré-configurações ajustáveis, que podem ser armazenados internamente ou salvas em um pendrive para serem clonadas em múltiplas unidades

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Segurança no uso das baterias de íons de lítioEscolher bateria de íons de lítio (Li-Ion) envolve a análise da qualidade das célu-las e dos recursos de segurança fornecidos pelos fabricantes, além da sua con-formidade com normas e regulamentações. Isto é especialmente importante para as equipes que fazem viagens com suas baterias Li-Ion, já que muitos países têm regulamentos restritos de segurança para que se viaje com estes sistemas.

Apesar dos muitos benefícios do lítio, sua composição metálica é imprevisível, pois o eletrólito ainda tem um ponto de ignição muito baixo e em certas circunstâncias, pode retornar à sua condição volátil

Introduzida pela primeira vez no início dos anos 1990, a química das células Li-Ion foi vista como um avanço e uma solução leve e poderosa em energia para broadcast e pro�ssionais de vídeo. O projeto original da tecnologia Li-Ion incorporou células de alta

densidade de energia e baixa descarga, prometendo benefícios de desempenho e manutenção mínima. Enquanto essas novas células eram capazes de manter sua carga por mais do que outras quími-cas, se fossem armazenadas por longos períodos de tempo, elas

perderiam a capacidade e muitas vezes pifariam. Até recentemente, a capacidade de carregamento era de�ciente, já que as células não conseguiam sustentar grandes amperagens para os modelos mais novos de câmeras de alta potência ou os picos de energia que ocor-rem naturalmente quando luzes de câmera são adicionadas ao con-sumo de energia.Novas tecnologias das células surgiram para superar as de�ciências das células de Li-Ion anteriores, fornecendo alta capacidade de carga

por Annie Lisa*

Em Profundidade > Baterias

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Em Profundidade > Baterias

e expectativa de vida de bateria substancialmente maior. E, embora muitos avanços tenham sido feitos em relação à edição inaugural da tecnologia de células de íon de lítio, ao mesmo tempo, novos proces-sos químicos continuam a ser descobertos e testados. Hoje, existem mais de 12 variedades diferentes de Li-Ion, processos químicos mistos com materiais em ânodo e cátodo, como manga-nês, fosfato de ferro e cobalto. Devido ao grande número de baterias Li-Ion já disponível, é importante ter um olhar atento sobre o per�l de segurança e conhecer as questões globais de segurança comuns para estas baterias.

Riscos e cuidadosApesar dos muitos benefícios do lítio, sua composição metálica é imprevisível. A estabilização é alcançada quando con�gurado em forma iônica, mas o eletrólito ainda tem um ponto de ignição mui-to baixo e em certas circunstâncias, pode retornar à sua condição volátil. Isso pode ser causado por excesso de descarga ou por per-mitir à bateria assumir um estado de baixa tensão. A célula também se torna perigosa quando exposta ao calor, inerente ao processo de carregamento. A sobrecarga pode aumentar a pressão interna das células, fazendo com que a célula para dê vazão ao material in�a-mável. Da mesma forma, células rompidas também podem causar curtos-circuitos e explosões subsequentes. Devido à questões de se-gurança, os EUA impuseram restrições à viagens feitas com baterias de Li-Ion entre 101-160 watts e uma proibição total de baterias acima

de 160 horas watt. Isso obriga a emissora ou operador de câmera a ter mais atenção ao enviar ou portar as baterias.Nem todas as células Li-Ion são iguais. Ao fazer uma pesquisa antes de escolher as baterias a serem usadas, é possível evitar muitos dos problemas de segurança. Igualmente importante para a qualidade da própria célula são as funções operacionais das células. Cada célula tem faixas de especi�cação que devem ser mantidas, não só para ga-rantir o desempenho ideal, mas para prevenir falha, o que no caso de íons de lítio, pode ser desastroso. As células tornam-se vulneráveis em casos de quedas ou picos de tensão, ou durante a excessiva carga e descarga. Com a �nalidade de evitar perigos potenciais, fabricantes líderes de baterias incorporam circuitos de proteção que monitoram a atividade celular. Os circuitos de proteção desativarão a bateria automaticamente caso uma célula falhe e não retomará a operação até que as condições de funcionamento voltem ao normal. Circuitos de proteção também protegem contra curtos-circuitos e mudanças de temperatura que ocorrem durante o carregamento, descarga ou quando condições ambientais, tais como mudanças extremas de temperatura ocorrem. Isso não apenas mantém a segurança, como também impede equipamentos caros de serem dani�cados.Testes nas células são fundamentais para a segurança da Li-Ion. Os principais fabricantes submetem suas baterias a testes de cé-lulas rigorosos em uma variedade de condições da vida real, tais como temperaturas extremas. Quando se trata sistemas de Li-Ion de, a testagem precisa ser ainda mais intensa e requerem múlti-plos testes destrutivos para ver como elas se comportam quando submetidas a abusos extremos.Utilizar medidas de segurança é importante, mas igualmente crítico para a segurança de íons de lítio é o processo de carregamento da bateria. Nem todos os carregadores são iguais. Para que uma bateria para produzir excepcional desempenho e garantir a segurança, ela precisa de um sistema de carregamento que pode fornecer cargas al-gorítmicas adequadas a sua química. O ideal é usar carregadores que incorporem recursos para fornecer algoritmos de carga adequados às baterias Li-Ion, assegurando que elas sejam carregadas de forma precisa e adequadas às suas características individuais.

ManuseioApesar do melhor conselho, nem todo mundo trata baterias com muito cuidado, deixando-os balançar livremente em um porta-ma-las ou submetendo-as a quedas desnecessárias. Este é o caso onde um case apropriado é importante para um transporte seguro. Para o desajeitado ou descuidado, avançados designs matriz de colmeia não só irão proteger as células de furos, mas isolá-las de outras cé-lulas no caso delas falharem. E um case bem construído, projetado para alto impacto e uso pesado irá fornecer proteção adicional.Outra preocupação é que íons de lítio de mais de 160 watts horas são considerados mercadorias perigosas. Aqueles que aderem a pa-drões que incluem manuseio de mercadorias perigosas, treinamento e certi�cação, fornecem embalagens e inspeções para os padrões UN, e investem em embalagens personalizadas para produtos Li-ion para garantir transporte e�ciente e seguro para onde quer que pro-duções levem o pro�ssional de broadcast.Finalmente, as vantagens das baterias Li-Ion superam suas des-vantagens e o mercado, impulsionado pela necessidade de solu-ções avançadas de energia, continuará a exigi-las. Compreender os potenciais riscos de baterias Li-Ion, bem como das disposições de segurança disponíveis para resolvê-los, inspiram con�ança e capacidade de tomar uma decisão informada ao escolher uma ba-teria Li-Ion de qualidade.

*Annie Lisa é gerente de Marketing e Promoções da Anton/Bauer

As gerações mais recentes superam as deficiências das células de Li-Ion anteriores, fornecendo alta capacidade de carga e expectativa de vida de bateria substancialmente maior

As células tornam-se vulneráveis em casos de quedas ou picos de tensão, ou durante a excessiva carga e descarga

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