Panorama Hospitalar 26ª edição Abril de 2015

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Panorama hospitalar A revista + completa do setor da saúde ph ACESSE O PORTAL DA REVISTA E SAIBA MAIS SOBRE A SAÚDE – WWW.REVISTAPANORAMAHOSPITALAR.COM.BR Presidente da Anahp, Dr. Francisco Balestrin: “O setor hospitalar está aquecido e com ofertas de emprego” Ano 2 • N o 26 • Abril/2015 26 9 772359 052009 ISSN 2359-0521

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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PanoramahospitalarA revista + completa do setor da saúde

phACESSE O PORTAL DA REVISTA E SAIBA MAIS SOBRE A SAÚDE – WWW.REVISTAPANORAMAHOSPITALAR.COM.BR

Presidente da Anahp,Dr. Francisco Balestrin:“O setor hospitalar está aquecido e com ofertas de emprego”

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Edição: Ano 2 • N° 26 • Abril de 2015

Presidência e CEOVictor Hugo [email protected]

RedaçãoEditora e Coordenadora EditorialCarla [email protected]

ArteFlávio Bissolottifl [email protected]

Giovana [email protected]

Web DesignRobson [email protected] [email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian [email protected]

Gerentes de ContasViviane Romãoviviane.romã[email protected]

Ismael [email protected]

MarketingAnalistaThiago [email protected] [email protected]

SistemasFernanda Perdigã[email protected]

Wander [email protected]

FinanceiroRodrigo [email protected]

A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlinewww.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Duograf

Alameda Madeira, 53, Cj. 92 - 9º andar06454-010 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500www.vpgroup.com.br

Enquanto as incertezas econômicas do País assombram vários seto-res da cadeia produtiva, a saúde se desponta para desempenhos positivos; investimentos e perspectivas de crescimento. Mesmo

com os gargalos apresentados, o setor está conseguindo equalizar estas nuances, preparando-se para a possível crise global e, principalmente, mantendo a projeção de evolução.

Nesta edição, a Panorama Hospitalar está pautada em exemplos que demonstram, claramente, o viés deste empenho do setor em permane-cer com índices positivos. O presidente da Anahp - Associação Nacional de Hospitais Privados-, Dr. Francisco Balestrin, fala das ampliações dos hospitais com ênfase na força do trabalho com ritmo de contratação de 1, 5 mil profi ssionais/mês. Ele também analisa de maneira pontual os principais desafi os das instituições de saúde.

Na parte de investimento, São Paulo ganhou este mês mais um hos-pital de alta complexidade. Foi inaugurado o Hospital Moriah, com des-taque para o tratamento focado na humanização. Todo o projeto custou em torno de R$ 105 milhões. O São Camilo inaugurou nova unidade Pompeia, ampliando sua infraestrutura e otimizando o atendimento.

Da indústria farmacêutica nacional, o Laboratório Cristália projeta um crescimento de 12% para este ano, enquanto as gigantes multinacionais amargam temor diante do cenário econômico do Brasil.

Comemorando 100 anos, ou seja, um século, a Fami se prepara para expandir cerca de 4% este ano, pretendendo conquistar novos merca-dos estratégicos na América e no continente Europeu.

A Eclin, empresa com expertise na prestação de serviços e melhores soluções em Engenharia Clínica, chega ao mercado, imprimindo mais efi ciência e agilidade no atendimento.

Esta edição, leitor, está repleta de ótimas iniciativas para o fomento do setor. Oxigênio para acreditar e apostar cada vez mais no mercado da saúde. Inspire-se!

Boa leitura!

O DESEMPENHO POSITIVO DO SETOR DIANTE DAS INCERTEZAS ECONÔMICAS DO PAÍS

Carla NogueiraEditora e Coordenadora Editorial

PanoramahospitalarA revista + completa do setor da saúde

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4 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

ÍNDICESumário

Ampliação 6 Hospital São Camilo amplia sua unidade Pompeia

Qualidade 8/9Consórcio Brasileiro de Acreditação: 63 instituições de saúde certifi cadas

Coluna 10/11As novidades do setor da saúde

Integração 12Johnson &Johnson faz parceria com Google para cirurgia robótica

Especial 14/15/16/17Entrevista com o presidente da Anahp, Dr. Francisco Balestrin

Novos negócios 18Eclin tem as melhores soluções e práticas de Engenharia Clínica para o mercado

Aniversário 20/21Fami comemora um século e avança sua atuação para as Américas

Indústria 22/23/24Laboratório Cristália prevê crescimento de 12% para este ano

Assistência 25Entidade apoia bônus para residência em Medicina da Família

Regulação 26Saúde lança sistema para monitorar procedimentos de transfusão

Ampliação 28Roche investe R$ 300 milhões em nova unidade no País

Oportunidades 30/31Mercado de luxo chega na saúde

Especial 32/33Fórum Hospitalar: espetáculo do conhecimento

+ Saúde 34Hospital Moriah é inaugurado em SP com investimento de R$ 105 milhões

INVESTIMENTO Ampliação

6 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Nova Unidade Pompeiado Hospital São Camilo aumenta 30% a capacidade de ocupação

ARede de Hospitais São Camilo de São Paulo investe na expansão e inaugura um prédio na Unidade Pom-peia. Com quase 10 mil m2 divididos em dez andares

e cinco pisos de garagem, a nova torre conta com 86 lei-tos, sendo 72 quartos individuais e 14 leitos de UTI e seis salas cirúrgicas. Com esta ampliação, a Unidade Pompeia passa a oferecer mais de 370 leitos, o que representa um aumento de 30% na capacidade de ocupação.

“A incorporação de uma nova torre irá possibilitar o atendimento à crescente demanda de pacientes, ofe-recendo estrutura funcional, hotelaria arrojada e atu-alizada e equipamentos de alta tecnologia. A comuni-dade ganhará um ambiente confortável, humanizado e seguro para atendimentos de urgência e emergência, realização de cirurgias e internação”, explica o diretor de Operações da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Rogério Quintela.

A obra do novo prédio foi baseada na necessidade de se fazer o melhor atendimento. “A segurança do paciente é alvo constante na elaboração de plantas arquitetônicas que possibilitam a funcionalidade assistencial, garantindo condições seguras para os funcionários, médicos, pacien-tes e acompanhantes”, revela Rogério.

O Hospital São Camilo Pompeia foi a primeira Unida-de da Rede a ser fundada, em 1960. Atualmente, é uma das referências no atendimento de urgência, emergência e de alta complexidade. Foi um dos primeiros hospitais a conquistar três certifi cações, sendo duas internacionais: Joint Commission International e certifi cado Diamante da

Qmentum da Accreditation Canada. Oferece atendimen-to em todas as especialidades, conta com um Centro de Diagnóstico por Imagem e é Centro de Referência para Transplante de Medula Óssea.

O plano de expansão e inovação da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo contempla, também, iniciativas nas demais unidades da instituição.

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Obra do novo prédio foi baseada na necessidade de se fazer o melhor atendimento

Nova torre conta com 86 leitos e seis

salas cirúrgicas

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A acreditação, metodologia de avaliação de qualidade e segurança nos processos de cuidado ao paciente em instituições de saúde, surgiu nos EUA. Inicial-

mente, como um movimento para monitorar e avaliar os procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais america-nos, evoluindo para regular os processos das organizações de saúde.

Em 1951, foi criada a The Joint Commission (EUA), a mais antiga agência acreditadora do mundo. No Brasil, os métodos e modelos de acreditação foram formalmen-te iniciados em 1992 e, em 1998, foi criado o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), tornando representante exclusivo da Joint Commission International (JCI) no Brasil, a subsidiária da The Joint Commission.

A criação do CBA, hoje com 63 instituições de saúde acreditadas/certifi cadas, foi motivada e defi nida afi m de implementar uma metodologia de avaliação de certifi ca-ção de qualidade, válida e reconhecida. A superintendente do CBA, Dra. Maria Manuela Alves dos Santos discorreu para a Panorama Hospitalar a importância da acreditação e seu desenvolvimento para a saúde no Brasil.

PH - Qual a importância de uma acreditação para uma instituição de saúde no Brasil?"Um diferencial é a garantia de excelência no desenvol-vimento de suas atividades, através do reconhecimento de um processo de certifi cação validado em 65 países do

MAIS SEGURANÇA

Consórcio Brasileiro de Acreditação: 63 instituições de saúde certifi cadas com excelência

Qualidade

mundo até o momento, e utilizado nos EUA nos serviços de saúde há mais de 50 anos.

Uma instituição acreditada passa a dar mais atenção à qualidade e segurança a seus processos, desenvolvendo um serviço melhor para os pacientes, e também para seus colaboradores. Uma vez acreditada, a instituição reconhe-ce a necessidade de uma avaliação permanente de seus serviços, utilizando ferramentas e instrumentos efetivos para monitorar seu desempenho clínico e gerencial.Outro diferencial, é que o hospital acreditado passa a integrar uma seleta rede de 700 instituições internacionais de hos-pitais acreditados. Esta rede possibilita o intercâmbio e o benchmarking entre as instituições, quando são utilizados referenciais comparativos de qualidade, através do estabe-lecimento de indicadores clínicos e gerenciais."

PH - Atualmente, quais os processos para uma insti-tuição validar a acreditação?"O CBA tem um acordo de exclusividade com a JCI para acreditação conjunta, no Brasil. Portanto, seguimos a mes-ma estrutura de avaliação de serviços utilizada pela JCI em todo o mundo: acreditação para hospitais, incluindo centros médicos acadêmicos; acreditação para centro de cuidados de atenção primária; acreditação para cuidados ambulatoriais; acreditação para cuidados prolongados; acreditação para organizações de transporte médico; e acreditação para serviços de atenção domiciliar.

Vale ressaltar que a acreditação tem validade de 3 anos. Findo esse prazo, as instituições necessitam solicitar sua reacreditação e serem submetidas a uma avaliação de acreditação para renovarem sua condição de acreditadas.

Embora a acreditação seja um processo voluntário, os que se submetem a ela, devem seguir os padrões estabe-lecidos nos manuais da JCI, além de apresentar requisitos técnicos e de competência, compatíveis com regulamentos

Acreditação é uma questão de

política pública

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ou exigências aplicáveis às normas técnicas específi cas do País. Esses manuais da JCI são revistos a cada 3 anos, por um comitê formado por profi ssionais de saúde de diversos Países, com a fi nalidade de manter o nível de excelência dos padrões de qualidade e segurança ali descritos, face ao desenvolvimento e necessidades do setor.

O CBA/JCI também oferece certifi cação para progra-mas específi cos de cuidados clínicos, para instituições já acreditadas pelo CBA/JCI. São 15 os programas que podem requerer a certifi cação, entre eles, o de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, diabe-tes, câncer e artroplastias.

Paralelamente, o CBA também realiza acreditação para operadoras de planos de saúde, de acordo com o progra-

ma de acreditação desenvolvido e divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para isso, o CBA é acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO e homologado pela ANS para realizar avaliações de acreditação de Operadoras com base na RN 277/11."

PH - Acredita que as instituições estão mais conscien-tes da importância da acreditação? Cresceu a procu-ra? Por quê?"Sim, até porque o Ministério da Saúde, a ANS e a pró-pria Anvisa integraram recomendações nas políticas pú-blicas, o que cria um status quo no País, uma consci-ência de que a acreditação é importante, embora nem todos estejam dispostos a passar por um processo de acreditação. Sou da opinião de que todas as instituições de saúde governamentais e suas instâncias deveriam in-centivar a procura por processos de acreditação. Isso é uma questão de política pública. Há 20 anos, nem a ter-minologia era conhecida no Brasil."

PH - Como o CBA avalia o atual cenário do setor da saúde brasileiro? Acha que a acreditação fomenta a qualidade e efi ciência da cadeia da saúde? Por quê?"A acreditação vem sendo discutida como um modelo pa-drão de avaliação de qualidade em saúde no âmbito do Ministério da Saúde e outros organismos relevantes, como a ANS. A proposta em discussão é estabelecer mecanismos formais, validados para aplicação e regulação do mercado saúde, através de parâmetros explícitos de avaliação e ma-nutenção de status de qualidade e excelência dos serviços prestados por instituições públicas e privadas no Brasil, o que é extremamente positivo."

Superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação, Dra. Maria Manuela Alves dos Santos

Uma instituição acreditada passa a dar mais atenção à

qualidade e segurança

O setOrColuna

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Jaime Oliveira, diretor-presidente da Anvisa deixa cargo

OO diretor-presidente em exercício da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa), Jaime Oliveira, deixou o cargo dois anos antes da conclusão do mandato. A decisão foi comunicada para integrantes de sua equipe em uma mensagem eletrônica.Jaime Oliveira é formado em Direito pela Universidade de São Paulo, estava como interino no cargo desde outubro do ano passado, depois do fim do segundo mandato de Dirceu Barbano.

Dr. Cyro de Britto Filho é o novo presidente da Abramge

A Abramge – Associação Brasileira de Medicina de Grupo anuncia Cyro de

Britto Filho como novo presidente da entidade em substituição a Arlindo de Almeida que conduziu a Abramge durante mais de 26 anos e continua ligado à entidade como presidente do Conselho Gestor do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog.Com extensa trajetória na defesa

dos interesses das operadoras de planos de saúde associadas, Cyro de Britto Filho foi presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo do Estado de São Paulo – Abramge-SP, de 2008 a 2011 e ocupava, desde então, a presidência do Sinamge – Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo.

Novo presidente – Dr. Cyro é neurocirurgião, chefe do serviço de neurocirurgia do Hospital Policlin, pós-graduado pelo MBA Gestão de Planos de Saúde do Centro Universitário São Camilo e Universidade Corporativa Abramge e em Finanças Corporativas – pela Fundação Getúlio Vargas. O novo presidente da Abramge assume o cargo tendo como desafio um mercado com mais de 51 milhões de beneficiários e despesas assistenciais de R$ 110 bilhões.

Análise do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, realizada pelo Instituto de Estudos

de Saúde Suplementar (IESS) com base na publicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), registra aumento de 14,6% no total de exames realizados por beneficiários de planos de saúde entre 2012 e 2013. No mesmo período, as consultas cresceram 7,3%, as internações aumentaram 8,1% e os atendimentos ambulatoriais subiram 8,5%.

Total de exames realizados pelos beneficiários de planos de saúde cresce 14,6%

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A proposta em estudo no governo de regular serviços hospitalares e ambulatoriais para conter reajustes de planos de saúde surpreendeu a categoria da saúde. Reportagem divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou um relatório elaborado pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, propondo a criação de

regras para prestadores de serviços de saúde como uma estratégia para reduzir os custos da área.“Em nenhum momento fomos consultados sobre isso”, afirma o vice-presidente do SINDHOSP e diretor da FEHOESP e coordenador do Comitê de Laboratórios da Federação, Luiz Fernando Ferrari Neto. “Nossos representados hoje trabalham com a dificuldade no repasse de custos e correções monetárias.”Fonte: Sindhosp

A Desenvolve SP, instituição do governo paulista, já financiou R$ 175 milhões para apoiar

a reestruturação financeira das Santas Casas e de instituições filantrópicas de saúde do Estado. Até o momento, 19 hospitais foram beneficiados por meio do “Saúde SP”, programa especial de crédito lançado em 2013 para que quitem seus débitos com bancos, sem que comprometam o atendimento à população.Responsáveis por quase 50% das cirurgias e internações feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País, as Santas Casas e hospitais filantrópicos têm

contraído dividas elevadas para conseguir manter as portas abertas. No estado de São Paulo, uma das medidas encontradas pelo governo paulista para apoiar o setor foi a oferta de crédito sustentável para a renegociação dessas dívidas.De acordo com um levantamento interno, antes do financiamento obtido com a Desenvolve SP, os juros pagos pelas entidades atendidas giravam em torno de 17% a 33% ao ano. Com o apoio da agência, todas passaram a pagar juros entre 8% e 6% ao ano. Com essa economia, as instituições podem ampliar o atendimento e melhorar as instalações, por exemplo.

Além das baixas taxas de juros, a grande vantagem do programa é que os administradores dos hospitais contam com prazo de até 10 anos para sanar o empréstimo - condições especiais de financiamento que somente uma Agência de Desenvolvimento é capaz de oferecer no mercado. “Nosso objetivo é dar fôlego às instituições que atravessam essa grave crise financeira, abrindo espaço para que aprimorem sua gestão, invistam em melhorias e, principalmente, continuem atendendo a população”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

Saúde repudia tentativa do governo de regular o setor

Santas Casas e hospitais filantrópicos recebem r$ 175 mi de financiamento

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TECNOLOGIAIntegração

12 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Johnson & Johnson Medical e Google fi rmam parceria para o progresso da cirurgia robótica

AJohnson & Johnson Medical, através da marca de equipamentos e dispositivos médicos Ethicon, anun-ciou a assinatura de uma parceria com o Google vi-

sando o progresso da cirurgia robótica para bene� ciar ci-rurgiões, pacientes e os sistemas de saúde como um todo.

As empresas reunirão suas capacidades, propriedade intelectual e experiência para criar uma inovadora plata-forma de cirurgia assistida por robótica capaz de integrar tecnologias avançadas, com o objetivo de melhorar a pres-tação de cuidados de saúde nos centros cirúrgicos. A par-ceria foi facilitada pela Johnson & Johnson Innovation na Califórnia.

A cirurgia assistida por robótica é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que usa a tecnologia para dar aos cirurgiões maior controle, acesso e precisão durante o procedimento cirúrgico, bene� ciando assim os pacientes, minimizando o trauma, acelerando a cicatrização e dimi-nuindo as cicatrizes. As empresas buscam desenvolver no-vas ferramentas e capacidades que integrem a melhor tec-nologia disponível em dispositivos médicos com sistemas robóticos, de imagens e de análise de dados.

“A Ethicon desenvolve há mais de 60 anos produtos e tecnologias que transformaram a maneira como se faz cirurgias”, disse Gary Pruden, presidente mundial da John-son & Johnson Medical. “Esta parceria com o Google é mais um passo importante em nosso compromisso com o progresso dos procedimentos cirúrgicos, e o nosso obje-tivo conjunto é o de colocar a melhor ciência, tecnologia e know-how cirúrgico nas mãos das equipes médicas de todo o mundo”.

A conclusão da transação está sujeita à aprovação no âmbito do Hart-Scott-Rodino Antitrust Improvements Act e de outras condições habituais. A transação deverá ser concluída durante o segundo trimestre de 2015. Os ter-mos � nanceiros não foram divulgados.

Presidente mundial da Johnson & Johnson Medical, Garay Pruden: “Esta parceria com o Google é mais um passo importante”

Tecnologia de ponta - A Ethicon tem uma longa história de inovação médica com tecnologias e produtos cirúrgi-cos - incluindo suturas, grampeadores, equipamentos de energia, aplicadores clip, trocartes e malhas - utilizados mundialmente para tratar doenças colorretais e torácicas, condições de saúde das mulheres, hérnias, câncer e obesi-dade, dentre outras especialidades.

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DR. FRANCISCO BALESTRIN

Presidente da Anahp,Dr. Francisco Balestrin“A saúde é uma das atividades econômicas mais importantes no Brasil e no mundo, com mais de 4,3 milhões de empregos diretos”

Especial

Por Carla Nogueira

Um dos protagonistas da criação e atuação da Asso-ciação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), o médico especialista em Saúde Pública pela Faculda-

de de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), e presidente do conselho de administração da entidade, Dr. Francisco Balestrin é o entrevistado do mês da Panorama Hospitalar.

Dr. Balestrin, também vice-presidente executivo e di-retor médico corporativo do Grupo VITA, é atuante no setor da saúde. Imprime em sua liderança um perfi l mais dinâmico com interlocução em toda a cadeia produtiva do setor. Frente à Anahp, principal entidade representativa de 70 das principais instituições hospitalares privadas de ex-celência do País, com ou sem fi ns lucrativos, distribuídas em todas as regiões do Brasil, e detentoras dos melhores padrões de qualidade e práticas médicas, tem a missão de contribuir para a melhoria e efi ciência do sistema brasileiro de saúde. Tarefa incansável para quem está nesta jornada desde meados de 2008, transitando também entre as lide-ranças políticas para o fomento de um sistema de saúde mais efi caz.

Para o executivo, o ano de 2015 será um período decisi-vo, porém com novidades importantes para o setor , como abertura do capital estrangeiro.

PH – A Anahp representa mais de 60 hospitais pri-vados de excelência no Brasil, o que refl ete sua im-portância institucional, setorial e política na saúde. Como instituição, qual avaliação do cenário econô-mico do País?

Dr. Balestrin – “A Anahp foi criada com o objetivo de promover a qualidade da assistência médico-hospitalar no Brasil, por meio de iniciativas inovadoras e modelos de excelência. O ano de 2015 já apresentou novidades importantes para a saúde, como a aprovação de investi-mento estrangeiro para o setor. Este será um ano decisi-vo e as projeções serão refl etidas em todos os setores da economia. Devemos estar preparados para essa realidade, evitando endividamentos, analisando adequadamente os investimentos em expansão, entre outras medidas que proporcionem um olhar mais cauteloso para as decisões das instituições hospitalares”.

PH – Quando se fala em crise na saúde, geralmente o sistema público é o mais atingido. Aonde, o sistema privado, na opinião da Anahp, sofre o gargalo?Dr. Balestrin – “Na saúde suplementar, um dos garga-los é o modelo de remuneração. Este modelo, de maneira predominante, induz que o foco da prestação de serviço seja produção e volume. O setor possui uma lógica de re-muneração que privilegia uma relação de custo-benefício perversa, com custos administrativos elevados e que não geram valor agregado na produção dos melhores resulta-dos de saúde para os benefi ciários”

PH – Deste gargalo, teria alguma medida para a oti-mização do mesmo e a efi cácia do sistema?Dr. Balestrin – “É preciso implantar mudanças que es-timulem o sistema a transformar o pagamento baseado em volume para pagamento baseado em valor. Discutir o

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Os hospitais vêm ampliando a força de trabalho, com ritmo

de contratação de cerca de 1,5 mil profi ssionais por mês

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modelo de remuneração em torno da relação qualidade x custo efetividade para buscarmos mudanças estruturais que nos possibilitem caminhar em direção à forma de pa-gamento, é essencial. A cooperação coordenada entre os elos da cadeia também é primordial neste processo”

PH – O senhor afi rma que a reforma tributária no se-tor da saúde seria fundamental para estimular a pres-tação de serviços e geração de empregos. Como isto seria possível?Dr. Balestrin – “O segmento hospitalar foi o terceiro mais tributado, atingindo um total de arrecadação da ordem de R$ 4,2 bilhões, isso o torna mais oneroso do que setores da indústria e da educação. Com uma carga tributária menor, o segmento poderia investir mais re-cursos em ampliações e construções, compra de equipa-mentos, ampliação de emprego e pagamento de dívidas assumidas, inclusive fi scais."

PH – Há alguns movimentos para tal? Se sim, quais?Dr. Balestrin – “Sim. A Anahp desenvolveu um estudo sobre a necessidade de investimentos no setor e a desone-ração tributária foi uma das opções abordadas. Na época, o documento foi levado para conhecimento do então Mi-nistro da Saúde, Alexandre Padilha, entre outros políticos infl uentes. No entanto, com a atual conjuntura econômica do País, este é um recurso pouco provável para adesão”.

PH – Quais as maiores despesas dos hospitais privados hoje no País?

Dr. Balestrin – “A principal despesa dos hospitais priva-dos é de pessoal, que representa quase 43% do total. Em termos reais, o acumulado dos 12 meses anteriores a se-tembro de 2014, aponta um aumento de 6,2%. Este ín-dice engloba salários, benefícios e encargos sobre a folha, e vem ganhando grande representatividade nos custos gerais dos hospitais. Em segundo lugar, podemos citar as despesas com os insumos hospitalares, com uma participa-ção da ordem de 29,5% sobre o total”

PH – Não dá para negar que os hospitais privados têm sua importância econômica em toda a cadeia produ-tiva da saúde. Dos cerca de 430 mil leitos, 65% são públicos e 35% privados. A renda líquida dos hos-pitais membros da Anahp – Observatório 2014 (55 hospitais – dezembro de 2013) girou em torno de R$ 17,3 bilhões. Como esta importância econômica e de promoção à saúde é vista, sentida pelo setor e pela economia? Esta renda poderá aumentar nestes próxi-mos anos e por quê?Dr. Balestrin – “Essa representatividade corresponde a 20% do total de despesas assistenciais na saúde suple-mentar. Juntas, as instituições associadas à Anahp somam mais de 14,7 mil leitos, ou seja, 11,5% do total de leitos privados para medicina suplementar existentes no Brasil, e mais de 860 mil internações por ano. Apesar do cresci-mento da demanda, os indicadores mostram aumento de despesas superiores ao avanço das receitas”.

PH – A geração de empregos dos hospitais privados é um braço forte econômico para o País? Quanto gera, atualmente?Dr. Balestrin – “A saúde é uma das atividades econômi-cas mais importantes no Brasil e no mundo, representando mais de 4,3 milhões de empregos diretos. Desde 2012, os hospitais vêm ampliando a força de trabalho, com ritmo de contratação de cerca de 1,5 mil profi ssionais por mês. O volume de empregos gerados em 2014 cresceu 13,5% em relação ao ano anterior, chegando a 105,7 mil empre-gos. Este índice representa 27% dos empregos gerados no Brasil no mesmo período, dos quais 54% dos vínculos de trabalho foram em atividades de atendimento hospitalar”.

PH – Existe estímulo governamental para este “bra-ço” desenvolver mais? Ou com as incertezas do País, os desempregos podem acontecer?Dr. Balestrin – “De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em 2014 fo-ram gerados 391 mil postos de trabalho em todo o País.

DR. FRANCISCO BALESTRINEspecial

Segmento hospitalar: terceiro

mais tributado, atingindo um total de arrecadação da ordem

de R$ 4,2 bilhões

SETOR HOSPITALAR no Brasil

Hospitais: 6.832

Leitos: 430.484

Fonte: (Federação Brasileira de Hospitais)

Privados Lucrativos:

Privados sem fi ns Lucrativos:

Públicos Municipais:

Públicos Estaduais:

Públicos Federais:

44%

21%

24%

9%

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Panorama Hospitalar | Abril, 2015 17

Os dados revelam uma queda nos empregos criados em relação aos anos anteriores. Neste cenário, é possível ob-servar que o setor saúde segue pelo caminho inverso, ou seja, está aquecido e com grande oferta de emprego”

PH – A medida provisória 656/14, que, entre outras novidades, permitirá a participação direta ou indireta de capital estrangeiro para o setor. O senhor acredita que para a saúde é um incentivo ao desenvolvimen-to? E para os hospitais privados, será um estímulo?Dr. Balestrin – “A possibilidade de investimento na saú-de, em especial para os prestadores de serviços de saúde, corrige uma assimetria existente no setor há algum tempo. No entanto, essa iniciativa não deve ser considerada como solução de fi nanciamento do segmento, embora possa contribuir para a transferência tecnológica e trazer novos avanços clínicos”.

PH – O que esta medida de fato, na opinião, do se-nhor, vai impactar na melhoria da assistência na saú-de?Dr. Balestrin – “Para que um hospital seja atrativo para investimentos estrangeiros, existem alguns critérios im-portantes a serem avaliados pelas empresas investidoras, como o modelo de gestão dessas instituições, ou seja, se

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adotam os critérios de governanças clínica e corporativa. Esses critérios têm o foco principal, a transparência, a equi-dade e a prestação de contas, bem como a qualidade da assistência e segurança do paciente. Portanto, esse recur-so pode contribuir para a expansão da modernização da infraestrutura na saúde, refl etindo positivamente no setor público, como novos modelos de gestão e mais qualida-de”.

PH – Em uma de suas entrevistas, o senhor afi rmou que há corrupção nos hospitais. Esta “corrupção” se-ria na gestão?Dr. Balestrin – “Segundo estudos da Organização Mun-dial da Saúde (OMS), entre 20% e 40% de todos os gastos em saúde são desperdiçados por inefi ciência na gestão dos recursos fi nanceiros destinados ao setor. Se considerarmos apenas os Países desenvolvidos, a fraude e outras formas de desperdícios podem representar um custo estimado de US$ 12 a US$ 23 bilhões por ano para os governos. As políticas adotadas no processo de compras de insumos devem ser revistas, com isso, seria possível eliminar as des-pesas desnecessárias na perda de medicamentos – que re-presentam algo em torno de 30% das despesas em saúde, a partir de um controle de qualidade mais efeito”.

PH – Acredita que o compliance pode minimizar a corrupção? Aliás, está funcionando? Dr. Balestrin – “Apesar dos avanços relacionados ao tema, as companhias nacionais ainda se limitam a cum-prir as suas obrigações legais, que não são poucas, e a sobreviver em um ambiente cada vez mais competitivo. A adoção ou o aprimoramento de códigos de conduta pelos hospitais propiciará maior transparência nas relações com os demais atores da saúde, conferindo-lhes maior confi a-bilidade perante a sociedade”.

Volume de empregos gerados em 2014 cresceu 13,5% em

relação a 2013

Fonte: Observatório Anahp 2014

70 instituições são membros da Anahp

Em 2013 hospitais da Anahp responderam por:

17, 3 bilhões da receita bruta dos 55 hospitais membros em dezembro de 2013

20%: do total de despesas assistenciais na saúde suplementar

14.770 leitos: 11,5% do total de leitos privados para medicina suplementar existentes no Brasil

3.223 leitos de UTI3,9 milhões atendimento no pronto socorro

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ção

Com a proposta de otimizar a utilização das tecnolo-gias médico-hospitalares, garantindo a segurança du-rante o uso dos equipamentos para pacientes e usu-

ários com as melhores práticas e soluções de Engenharia Clínica, a Eclin é uma organização diferenciada no setor de saúde. A empresa imprime sua expertise de forma a contri-buir com uma assistência médica de qualidade, efi ciente, humanizada, com segurança e de baixo custo, conferindo uma função relevante e estratégica no desempenho global do sistema de saúde.

“O diferencial da Eclin está na garantia da qualidade, na informatização e padronização dos processos, sejam gerenciais ou técnicos. Para isso, as equipes de campo contam com o apoio e são coordenadas por engenheiros e especialistas em qualidade. Trabalhamos em conjunto com o time multidisciplinar dos clientes, criando uma sinergia na escolha das melhores soluções para o sistema de saú-de”, ressalta o diretor da Eclin, Gustavo Almeida.

Toda a demanda - A Eclin atende toda a demanda de En-genharia Clínica de uma instituição de saúde: manutenção preventiva e corretiva; calibração e teste de segurança elétri-ca; levantamento e gerenciamento do parque tecnológico; treinamento e capacitação de colaboradores; consultoria para aquisição de novos equipamentos; gerenciamento de contratos com terceiros; e informatização de processos.

A inovação tão presente em todo o setor da saúde, também é uma das frentes da Eclin. A empresa utiliza esta plataforma na profi ssionalização dos colaboradores, na in-serção de processos bem defi nidos e em ferramentas con-temporâneas para a prestação dos serviços. “É preciso en-

NOVOS NEGÓCIOS

Eclin: as melhores práticas e soluções de Engenharia Clínica para o mercado de saúde

Para todo o Brasil

Diretor da Eclin, Gustavo Almeida: “Diferencial da empresa está na garantia da qualidade, na informatização e padronização dos processos”

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tender a complexidade dos serviços de saúde, bem como o aperfeiçoamento na prestação de serviços. As novidades complementam, constantemente, o investimento do nos-so time, na informatização dos processos e nas soluções para que possamos oferecer o melhor resultado às institui-ções de saúde que atendemos”, complementa Almeida.

Sobre o mercado de saúde brasileiro, Almeida afi rma, “de acordo com o Instituto de Estudos de Saúde Suple-mentar (IESS), o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares ganhou, em 2014, 1,2 milhões de no-vos benefi ciários, mostrando sua essencialidade para toda a população. Neste cenário, o foco da engenharia clínica é a redução e a otimização de custos, a manutenção e a gestão dos equipamentos médico-hospitalares e a aplica-ção adequada da tecnologia”, fi naliza.

18 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

PEÇA SUA CREDENCIAL para o maior evento de Saúde das Américas

Gestão e RealizaçãoEmpreendimento

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

SINDICATO DOS HOSPITAISDO ESTADO DE SÃO PAULO

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Patrocínio InstitucionalPatrocínio Oficial Apoio

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ASSOCIAÇÃO NACIONALDE HOSPITAIS PRIVADOS

Tudo sobre a feira: www.hospitalar.comTel.: (11) 3897-6100 • [email protected]: /hospitalar • @hospitalarfeira

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20 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Foi na terra dourada, do “Brasil, de um sonho intenso” que o italiano Romeu Masini escolheu para criar seu maior legado, hoje, comemorando um século de su-

cesso na indústria brasileira da saúde. A FAMI, atualmente comandada pela terceira e quarta geração com a direção executiva de William Pesinato e Alexandre Nardi festeja 100 anos com prospecção de crescimento de 4% (com-parando ao ano passado) e ampliando sua atuação para as Américas e continente Europeu. No Brasil, a FAMI é líder, atendendo toda a cadeia hospitalar com linhas com-pletas de estojos, cubas, bandejas e tambores para guar-da, transporte e esterilização de instrumentais e similares, bem como conteiners e seus acessórios, cestas aramadas

SUCESSO

FAMI comemora um século no mercado de saúde e avança sua atuação para as Américas

Aniversário

e caixas especiais customizadas. “Comemorar 100 anos é um marco histórico que refl ete não somente a tradição da empresa e sua qualidade nos produtos, mas também a força para permanecer no mercado de saúde diante às adversidades atuais do País e as já vencidas. É momento

“Estamos inovando em todos os processos”, fala Alexandre Nardi

Panorama Hospitalar | Abril, 2015 21

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trajetória e teremos algumas atividades especiais de ani-versário”, comenta William.

Para o setor da saúde – Vindo da Itália, Sr. Romeu iniciou seu trabalho como afiador de facas e outros instrumentos de corte, em 1899,nas ruas do bairro do Brás, reduto de famílias italianas. Através de suas viagens à terra natal, tra-zia na bagagem peças de cutelaria e enfeites para o lar. Logo, com estes produtos abriu um armazém para venda e o serviço de afiação. Em seguida, expandiu para outra loja maior e em ponto central da cidade. Trazia também, nessas viagens, instrumentais cirúrgicos que comercializava nas casas cirúrgicas da época. Com a guerra mundial de 1914-1918, o empresário italiano ficou impossibilitado de viajar. Da dificuldade em trazer os artigos que aqui vendia, ele viu uma grande possibilidade de negócio construindo sua própria fábrica em 1915, onde continuou com a afiação e com uma pequena fundição iniciou a produção dos en-feites e logo em seguida passou a ser consultado por seus clientes de casas cirúrgicas sobre a fabricação de caixas e tambores médico-hospitalares. Os tambores e caixas eram fabricados estritamente em função dos pedidos e não por lotes, sendo feitos um a um e em qualquer número, inclu-sive apenas uma peça. Eram fabricados em chapa de latão, compradas em pedaços na exata medida necessária e após construídas, as peças eram enviadas para um banho de níquel para proteção. A partir daí nascia a FAMI dedicada ao setor da saúde. “Foi a partir deste início que a empresa foi direcionada para atuar na saúde e hoje é sua expertise. Acompanhamos todas as evoluções do setor, bem como, o surgimento do SUS, que para nós é gratificante de alguma maneira fazer parte da história da saúde e sermos forne-cedores, ainda que indiretos deste sistema que precisa de uma gestão mais eficiente para atender toda a demanda”, finaliza William.

Atualmente a Fami possui um time de mais de 50 colabo-radores internos divididos na área comercial, administrativa e financeira. Aonde a empresa quer chegar? “Caminhar para os próximos 100 anos”, fala Alexandre. Que assim seja!

“Comemorar 100 anos é um marco histórico”, diz William Pesinato

de celebrar, mas também planejar os próximos anos da organização”, comenta William.

Na verdade, os “próximos anos” da FAMI já estão muito bem traçados. A empresa tem na direção a veia familiar e histórica do seu fundador, mas também a inovação de uma gestão mais contemporânea, elementos que deco-dificam todo o alicerce do desenvolvimento da empresa. Recentemente a FAMI passou por uma reforma estrutu-ral ampliando seu parque industrial, escritório, e investiu em novas tecnologias, pesquisa e ações que fomentam a atuação em novos mercados estratégicos. “A gestão da FAMI é familiar da terceira e quarta geração do fundador, mas baseada no profissionalismo. Estamos inovando em todos os processos não para manter a tradição, mas tam-bém e principalmente, para acompanhar os movimentos e as tendências do mercado de saúde, que é um segmento altamente exigente e complexo”, ressalta Alexandre.

Para promover o primeiro século da FAMI, a empresa fará ações especiais em seu estande durante a HOSPITA-LAR Feira + Fórum, nos dias 19 a 22 de maio no Expo Center Norte em São Paulo. “Participamos da HOSPITA-LAR desde sua segunda edição. A feira é o melhor mo-mento para reunirmos nossos fornecedores, parceiros e clientes para celebrarmos o nosso 100 anos. Nosso estande estará todo comemorativo com fotos da nossa

22 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Enquanto as gigantes globais da indústria farma-cêutica esperam um desempenho não tão satisfa-tório para este ano no Brasil, projetando, segundo

a Interfarma - Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, um crescimento real igual a zero e nominal em torno de 8%, a indústria brasileira realça este cená-

ECONOMIA

Laboratório Cristália: farmacêutica 100% brasileira prevê crescimento de 12% para 2015

Indústria

rio com passos de otimismo. Mesmo com as incertezas econômicas e políticas do País, aonde a cautela se faz necessária, o Laboratório Cristália farmacêutica 100% brasileira, com faturamento em 2014 na ordem de R$ 1,6 bilhão, avança para um crescimento médio em tor-no de 12%. A expansão também é estratégica para a área da exportação. Atualmente, a companhia exporta para mais de 30 países da América Latina, Ásia, África e Oriente Médio e quer mais. “A indústria farmacêutica será um dos últimos segmentos a sofrer pesadamente a situação econômica real do Brasil. Estamos atentos ao cenário e também às oportunidades. Pretendemos ex-pandir nossa exportação. Estamos em negociação com uma indústria mexicana de artigos médicos para trans-ferir tecnologia na produção de medicamentos antirre-trovirais. Este processo é pioneiro, o que insere o Brasil em uma nova posição na área”, complementa o presi-dente, médico e um dos fundadores da organização, Ogari Pacheco, “Dr. Pacheco”.

Com forte atuação no setor hospitalar presente em 95% dos hospitais do Brasil, sendo líder de mercado la-tino-americano em anestesia, o Cristália, além deste seg-mento, tem seu portfólio a saúde pública (farmoquímica, farmacêutica e biotecnologia). Dentro destas áreas, atua nas especialidades de: anestesia, AIDS, disfunção erétil, sistema nervoso central (esquizofrenia, distúrbio bipolar e depressão), com ênfase na dor, inflamação, dermatologia, estética e ginecologia. “Um dos nossos diferenciais é que todos estes medicamentos que o Cristália comercializa, produzimos 50% dos seus insumos (IFA – Insumo Farma-cêutico Ativo), enquanto o Brasil importa mais de 90% dos IFAs, que os outros laboratórios utilizam. Também somos o laboratório brasileiro com maior número de patentes, atualmente 76, e pioneiros em realizar a cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final. São motivos para sermos o patinho feio da indústria nacional farmacêutica”, dispara Dr. Pacheco.

Por Carla NogueiraEspecial de Itapira (SP)

Um dos fundadores e presidente da organização, o médico, Ogari Pacheco, “Dr. Pacheco”

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Panorama Hospitalar | Abril, 2015 23

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Inovação - O Cristália também é um dos pioneiros em inserir a inovação para o desenvolvimento de novas tecnologias, pesquisas e o mais importante, segundo o Dr. Pacheco, “garantindo ganho terapêutico para o pa-ciente”, o que é em sua visão, uma implementação de inovação “mais consistente”. A empresa investiu R$ 30 milhões na elaboração e construção do Centro de Pesqui-sa, Desenvolvimento e Inovação. “Cerca de 6% do nos-so faturamento líquido é destinado ao Centro que, hoje, conta com mais de 50 parcerias acadêmicas no Brasil e no exterior. A inovação no Cristália nos permite lançar cerca de seis a oito novos produtos farmacêuticos anual-

mente, trazendo qualidade e bem-estar aos pacientes”, conclui o presidente.

Questionado sobre o processo de inovação no Brasil, Dr. Pacheco é categórico, “há ainda pontos que precisam melhorar no diálogo entre a universidade e a indústria, mas nada comparado ao que já foi. Avançamos”.

Além do Centro de Pesquisa, o Cristália conta com o Conselho Científi co, composto por profi ssionais de di-versas universidades, de diferentes áreas e habilidades. O projeto consiste em julgar as ideias e os processos de desenvolvimento gerados na farmacêutica. “Estes profi s-sionais funcionam como antenas parabólicas captadores de processos e projetos”, fala Dr. Pacheco.

Outro ponto inovador, o Cristália fomenta as Parce-rias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), visando fortalecer a indústria nacional farmoquímica e de medi-camentos. A organização possui 32 PDPs das 97 ofi cia-lizadas pelo governo (32,9%). Em relação às parcerias com laboratórios públicos, o Cristália é parceiro de 13 dos 19 existentes. (Informações Ministério da Saúde – dezembro 2014).

O Cristália tem motivos para ser o patinho feio da indústria nacional

farmacêutica

24 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

A saúde no Brasil – Sendo um próprio fornecedor da saúde e, ao mesmo tempo, um player de relevância em toda a cadeia, o Laboratório Cristália acompanha passo a passo os movimentos do sistema brasileiro de saúde e todas as suas nuances. Na visão do Dr. Pacheco, a polí-tica da saúde no País precisa encontrar meios possíveis para validar o que a Constituinte propõe, “Saúde direito de todos e dever do Estado”. “Desta maneira que se encontra está difícil. É preciso rever a Constituinte ou os processos do sistema de saúde para criarmos soluções e diretrizes que equalizem a demanda e os serviços de saúde. Estamos em todos os hospitais do Brasil e perce-bemos as difi culdades, mas nem por isto, deixamos de cumprir com o nosso dever de atender a instituição. Não apoiar o hospital seria também um contrassenso”.

História – A história da criação do Laboratório Cristália é costurada com um viés único: a ótica do cuidar, do trato humanizado, evidenciado pela característica dos profi s-sionais que fundaram a organização: um grupo de médi-cos. No início da década de 70, Dr. Pacheco e mais alguns amigos de profi ssão fundaram uma clínica de repouso em Itapira (que segundo informações, a mesma ainda existe sob total manutenção do Cristália). A produção de medicamentos surgiu para suprir as necessidades destes pacientes internos e foi inaugurada primeiramente para a psiquiatria. Em seguida, a linha anestésica – segmento hospitalar, hoje, líder para toda a América Latina.

“Sou médico de formação. Não aprendi a fazer remé-dios. Aprendi a usá-los e, como cirurgião, a necessida-de do uso da anestesia é vital. Foi aí que surgiu nossa linha hospitalar – anestésica. Mas, nosso primeiro me-dicamento foi para as necessidades da nossa clínica”, comenta Dr. Pacheco.

Questionado sobre a importância de ser médico e desta maneira a profi ssão contribuir para a criação do Cristália, Dr. Pacheco é enfático, “Veja bem, há de se-parar o médico, o presidente e o cidadão”. Concordo, mas o senhor não acredita que foi por esta formação na Medicina, focada no olhar do paciente que o inspirou a fundar o Cristália e ser a companhia que é hoje? Não acredita que o médico ainda permanece no presidente? , indaguei-o. Dr. Pacheco, que recebeu a equipe da Pano-rama Hospitalar na sede do Cristália em Itapira, apenas silenciou-se emocionado.

Sou médico de formação. Não aprendi

a fazer remédios. Aprendi a usá-los

ECONOMIAIndústria

Panorama Hospitalar | Abril, 2015 25

Foi aprovada pela Comissão Nacional de residência Médica (CNRM) resolução que garante bônus de 10% em futuras provas de residência para os médicos que

concluírem os dois anos de residência em medicina de fa-mília e comunidade.

A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comu-nidade (SBMFC) apoia a resolução e ressalta que, embora a medida não seja a forma mais adequada de ampliar a formação de médicos de família e comunidade e regular a formação de especialistas, diante dos condicionantes da LEI Nº 12.871, ela pode ser entendida como uma das me-didas possíveis para aumentar a ocupação das vagas de residência na especialidade.

“Temos apenas cerca de 30% de ocupação das vagas de residência em Medicina de Família e Comunidade. Acredito que esta resolução é uma medida indutora para captar mais médicos para esta especialidade que com as novas demandas da saúde como por exemplo, a longe-vidade e doenças crônicas, terá seu papel fundamental”, acrescenta o presidente da SBMFC, Dr. Thiago Trindade.

A SBMFC defende que a residência médica seja obriga-tória para o exercício da profi ssão para aqueles que con-cluírem a graduação em medicina após 2018, que todas as especialidades sejam de acesso direto, sem especialidades de pré-requisito para outras, e que pelo menos 40% das

RECONHECIMENTO

Entidade apoia o bônuspara residência em medicina de família e comunidade

Assistência

vagas ofertadas sejam para medicina de família e comuni-dade, fi cando a distribuição das demais vagas seguindo as necessidades do sistema de saúde.

Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária à saúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemen-te do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profi ssio-nal atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e poupan-do-os de intervenções excessivas ou desnecessárias.

É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abor-dagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo me-nos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas ines-pecífi cos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atu-almente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade.

Instituição - A SBMFC é a entidade nacional que con-grega os médicos que atuam em postos e outros serviços de atenção primária em saúde, incluindo os do Programa de Saúde da Família (PSF), prestando atendimento mé-dico geral, integral e de qualidade a indivíduos, famílias e comunidades. Inclui também professores, preceptores, pesquisadores e outros profi ssionais que atuam ou estão interessados nesta área.

A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) apoia a resolução

Presidente da SBMFC, Thiago Trindade: “Acredito que esta resolução é uma medida indutora para captar mais médicos nesta especialidade”

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Atualmente, há no Brasil mais de 3.200 médicos com

títulos de especialistas em medicina de família

e comunidade

Para garantir o maior controle dos processos que envol-vem a doação de sangue na rede pública de saúde – da coleta e realização dos testes até a transfusão do san-

gue, foi lançado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, o Sistema Hemovida Web - Módulo Transfusional. O sistema, produzido pelo Datasus, vai facilitar a rastreabilidade dos componentes de sangue, como plasma, plaquetas e hemá-cias, recebidos e distribuídos pelas Agências Transfusionais (ATs) que fi cam, em sua maioria, dentro de hospitais.

Cabe às agências transfusionais a responsabilidade por armazenar o sangue e seus derivados, realizar exames pré-transfusionais, liberar e transportar os produtos sanguíne-os para as transfusões nos setores do Complexo Hospi-talar. O sistema estará disponível para todas as Agências mediante adesão dos gestores locais. A expectativa é que a ferramenta atenda cerca de 1.700 serviços da rede de hemoterapia brasileira, que representa aproximadamente 70% da rede. No total, o Brasil conta hoje com 2.700 ser-viços de coleta e distribuição de componentes do sangue.

Durante o lançamento do sistema, o ministro lembrou que, apenas no ano passado, foram realizadas no Brasil mais de três milhões de transfusões de sangue. “Esse siste-ma é de fundamental importância para garantir qualidade e segurança em todo o procedimento, desde a coleta até a transfusão sanguínea”, afi rmou.

Doção - Novo módulo faz parte do Hemovida Web Ciclo do Sangue que deverá ter sua implantação con-

PROCESSOS

Saúde lança sistema para monitorar procedimentos de transfusão

Regulação

cluída em dezembro e contemplará outras categorias de Serviços de Hemoterapia. As principais funcionali-dades do software são o controle e o monitoramento dos componentes de sangue coletados e distribuídos em todo o País. Além disso, a ferramenta vai con-tar com cadastro de pacientes, médicos e técnicos, informações sobre o resultado de exames realizados em cada bolsa de sangue, tipagem sanguínea e des-tinação final do material. Além de garantir o controle dos processos envolvidos na coleta e transfusão de sangue, o sistema vai acelerar o processo e propiciar maior segurança aos pacientes.

Atualmente, 1,6% da população brasileira tem o hábi-to de doar sangue. O índice está dentro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para autos-sufi ciência dos Países que é de 1% a 3% da população doando sangue. Para manter os estoques e evitar o desa-bastecidos, o Ministério da Saúde incentiva a população a fazer doações por meio de iniciativas, como a realiza-ção de campanhas publicitárias e ações estratégicas para o aumento e a qualifi cação do estoque.

Novas tecnologias - Nos últimos anos, o Ministério da Saúde vem investindo em projetos de pesquisa e desenvol-vimento tecnológico, com parceiros públicos para nacio-nalizar os insumos e kits diagnósticos já disponibilizados pelo SUS. Até 2016, o governo pretende injetar R$ 21 mi-lhões para pesquisas na área.

26 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

para monitorar procedimentos de transfusão

Ferramenta atenderá cerca de 1.700 serviços da rede de

hemoterapia do País

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A Eclin surge com a proposta de otimizar a utilização dos equipamentos médico-hospitalares através das melhores práticas da Engenharia Clínica, atender as normas vigentes e avaliar novas tecnologias de maneira a contribuir com uma assistência médica de qualidade e segurança.

ARoche empresa referência em líder em biotecnolo-gia no mundo anunciou o investimento de R$ 300 milhões, em cinco anos, em sua unidade fabril insta-

lada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O montante será direcionado à modernização e adaptação das instalações da fábrica, que se tornará o hub exportador da Roche para a América Latina. O anúncio foi feito no Brasil pelo pre-sidente do Conselho de Administração do Grupo Roche, Dr. Christoph Franz. “O Brasil é a afiliada Roche que mais cresce entre os mercados emergentes. Este investimento reforça o nosso compromisso com a América Latina e está totalmente alinhado à nossa estratégia de crescimento no Brasil e região,” afirma Dr. Christoph Franz. Segundo ele, o aporte elevará o Brasil a um patamar ainda mais relevan-te para a companhia, já que o tornará o hub de exporta-ção de alguns produtos Roche para toda a América Latina e potencialmente para demais regiões.

O site do Rio de Janeiro exporta cerca de 30% da pro-dução total para 23 países – o que corresponde a 16 mi-lhões de unidades de medicamentos. Após o aporte, no

MODERNIZAÇÃO

Roche investe R$ 300 milhões em nova unidade no País

Ampliação

Presidente do Conselho de

Administração do Grupo Roche,

Dr. Christoph Franz: “o

investimento reforça o nosso

compromisso com a América

Latina”

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prazo de dois anos, alguns medicamentos produzidos aqui, como é o caso do Bactrim® (sulfametoxazol + trime-toprima), indicado para tratamento de algumas infecções, devem passar a ser exportados globalmente. “Nosso obje-tivo é facilitar o acesso aos nossos medicamentos no Brasil e garantir um crescimento sustentável para a afiliada brasi-leira”, diz Rolf Hoenger, presidente da Roche Farma Brasil. “Vimos trabalhando junto às autoridades locais para que a população brasileira tenha acesso aos medicamentos ino-vadores desenvolvidos pela companhia nas áreas de onco-logia, neurologia e imunologia.”

Foco em Inovação - Em 2014, a Roche investiu global-mente mais de 9 bilhões de francos suíços em pesquisa e desenvolvimento, montante que representa 20% do faturamento. O valor foi destinado à criação de soluções em biotecnologia e medicina personalizada, baseadas na integração entre métodos de diagnóstico e tratamentos direcionados. O Brasil tem papel fundamental na estraté-gia global da companhia para levar inovação em saúde e mais qualidade de vida para pacientes.

28 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Brasil é considerado emergente e estratégico

para a organização

Multinacional já investiu R$ 9

bilhões em inovação

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O setor da saúde vem se especializando em atender o mercado brasileiro de luxo global, conceituado como Triple A. Este perfi l de público consumidor de

grifes como Audi, Rolex, Cartier Prada, entre outras, já movimenta no País cerca de R$ 1, 2 bilhão.

O padrão Triple A se concentrada no eixo São Paulo e Rio de Janeiro e é onde a cadeia produtiva da saúde está de olho neste novo modelo de negócios e oportunidades. Um dos pioneiros a implementar este atendimento perso-nalizado é o Alta Excelência Diagnóstica , braço do gru-po Dasa e primeiro laboratório brasileiro a ser acreditado pelo Colégio Americano de Radiologia (American College of Radiology - ACR) para exames de imagem neurológica. A recém conquista foi por atingir os mais rigorosos níveis de qualidade. O laboratório foi acreditado também para os serviços de Imagem Molecular na área de Oncologia.

“O objetivo do Alta Excelência Diagnóstica foi entender a expectativa deste segmento de luxo pautando em três pi-lares: corpo clínico de renome internacional, equipamentos de última geração e excelência completa em serviços. Para

MERCADO DE LUXO

Alta Excelência Diagnóstica é a grife do setor para o cliente padrão Triple A

Oportunidades

Diretora executiva da Alta Excelência Diagnóstica, Cláudia Cohn

implementá-lo as seguradoras e operadoras também foram ouvidas, pois a expectativa e visão ampla do movimento do mercado pelas fontes pagadoras também eram importantes para atender o novo modelo que estávamos desenhando”, completa a diretora executiva da marca, Cláudia Cohn.

30 Panorama Hospitalar | Abril, 2015

Setor de luxo no Brasil movimenta R$ 1,2 bilhão

Panorama Hospitalar | Abril, 2015 31

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Atendimento - Enquanto aguarda para a realização dos exames, o paciente tem à disposição IPads com to-dos os principais jornais e revistas num ambiente aro-matizado por uma agradável odorização anti-alérgica. Todos os itens de rouparia, do lençol ao roupão utiliza-do para circular nas áreas de atendimento, são feitos de algodão egípcio com 600 fi os. O Centro de Diagnóstico ainda conta com outros serviços diferenciados, como o desjejum adequado para dietas especiais (restrições alimentares por diversas razões), ressonância magnética com sistema de entretenimento, visualizador de vasos sanguíneos para os exames de sague e espaço pet, en-tre muitos outros mimos.

Uma tecnologia inovadora e disponível nas unidades da marca é o Cinema Vision, sistema de entretenimento de alta tecnologia utilizado durante o exame de Resso-nância Magnética. Trata-se de um par de óculos com fones de ouvidos acoplados que proporcionam a sensa-ção de estar diante de uma tela de cinema. Além da de-dicação pessoal da equipe, o paciente, com os óculos, pode manter contato visual e verbal com o especialista em imagem a qualquer momento do exame.

Corpo clínico - Além do grupo de médicos de grande reconhecimento e tecnologia avançada, o Alta Excelência Diagnóstica se preparou de forma especial para atender o público triple A. A marca conta com uma equipe capa-citada para satisfazer o mais alto grau de exigência dos clientes. Logo na chegada eles são recebidos por hostess bilíngues, treinadas para atendê-los de maneira persona-lizada e precisa.

Segundo Cohn, o Alta Excelência Diagnóstica foi criado inserido um novo estilo de atendimento para o segmento Premium, com “criação de detalhes e diferenciais exclusi-vos, que não são pautados na premissa principal – a médica e qualidade técnica, mas também, trazendo um toque es-pecial e uma experiência única ao fazer um diagnóstico”.

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A HOSPITALAR Feira + Fórum, maior e mais importan-te evento de saúde das Américas que acontece nos dias 19 a 22 de maio, no Expo Center Norte, em

São Paulo, mobiliza o setor mundial da saúde. O evento, além de congregar a indústria global representada na feira por 1250 expositores de 34 países reúne a elite de pen-sadores, dirigentes e experts para troca de experiências e atualização profissional no Fórum Hospitalar. É um grande momento de conhecimento que a feira oportuniza para os mais de 10 mil congressistas que marcam presença nos congressos, seminários e workshops.

Em cada edição, o Fórum Hospitalar realizado graças a uma parceria de sucesso com as entidades representativas do setor se reinventa trazendo em 60 eventos simultâneos reflexões contemporâneas sobre a saúde e o que a move. Entre as novidades, a iniciativa promove o 1º Simpósio: A dermatologia e os impactos na saúde pública. Dimensão, contribuição e desafios. A conferência vai congregar mé-dicos especialistas, indústria, fornecedores e a sociedade para troca de experiências, relacionamento e atualização profissional para o único propósito: ressaltar a importância da Dermatologia na cadeia produtiva e do sistema brasi-leiro de saúde.

AtuAlizAção

Fórum HoSPitAlAR: o espetáculo do conhecimento com a elite de pensadores e dirigentes da saúde

Especial

Evento oficial discutirá automoção e robótica na me-lhoria da saúdeO CISS (20 e 21 de maio) – Congresso Internacional de Serviços de Saúde terá como tema central, “Automação e robótica para mais eficiência na saúde”. Reunindo es-pecialistas, empresários e pesquisadores de várias partes do mundo para debater a evolução da medicina e da saú-de à luz de experiências internacionais bem-sucedidas. A discussão se dará em duas etapas: no primeiro dia, serão apresentadas as experiências de países como Itália, Alema-nha, Portugal e Suíça; no segundo, as empresas fornece-doras do setor de saúde, nacionais e internacionais, apre-sentarão os resultados de seus investimentos neste setor.

O presidente da comissão científica do CISS, Prof. Dr. Fábio Leite Gastal, destaca que “a área de saúde está na fronteira de uma nova revolução tecnológica, a exemplo do que já aconteceu na indústria automobilística e no sistema bancário, em que o ser humano foi gradativamente subs-tituído por equipamentos eletrônicos e computacionais, com ganhos de agilidade, custos e eficiência”. No caso dos hospitais, Gastal diz que existe um esgotamento do mo-delo atual, totalmente dependente do fator humano. “Ao mesmo tempo em que o conhecimento e a tecnologia mé-

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“Em mais de 40 anos da FBAH, onde fomos pioneiros em congressos de administração hospitalar no País, a entidade sempre foi comprometida em trazer novas discussões e dire-trizes focadas no administrador hospitalar. Para HOSPITALAR 2015, integramos a FLASS para ampliarmos estes debates co-laborando desta forma para a melhoria e eficácia do sistema de saúde como todo. A feira é o grande momento de interlo-cução com a FLAS e os principais players da saúde mundial”, complementa o presidente da FBAH, Valdesir Galvan.

“O que as cidades podem ensinar aos hospitais?”, é o viés da discussão que a L+M vai apresentar na segun-da edição do Congresso Design e Operação (20 e 21 de maio) que terá como discussão principal, , “Hospitais: me-trópoles da saúde – planejamento, gestão e mobilidade a serviço do cidadão” .

“Administrar hospitais pode ser tão complexo quanto administrar cidades. O gestor do ambiente de saúde de qualquer infraestrutura assim como o governante da cida-de, trabalha diariamente com situações idênticas como o sistema de circulação e fluxos das pessoas e dos materiais; e com outros processos que muitas vezes são quase invisí-veis como a gestão de resíduos, infraestrutura de energia, água, esgoto, qualidade de ar e gases medicinais. São es-tas semelhanças na gestão – das cidades e dos ambientes em saúde – que queremos apresentar nas discussões do congresso pontuando estes processos e a otimização dos mesmos”, explica o diretor da L+M, Lauro Miquelin.

A Manhã de Tecnologia (22 de maio) vai reunir os prin-cipais players do e-health que juntos discutirão as melho-res diretrizes em torno do questionamento, “recessão e impactos sobre o mercado da saúde”.

A programação completa do Fórum Hospitalar está dis-ponível no portal oficial da feira, www.hospitalar.com.

Presidente da comissão científica do CISS, Prof. Dr. Fábio Leite Gastal “a área de saúde está na fronteira de uma nova revolução tecnológica”.

Presidente da FBAH, Valdesir Galvan: a entidade é comprometida em trazer novas diretrizes focadas no administrador hospitalar

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dica evoluem em sua capacidade de prevenir, tratar e curar, as equipes de médicos e enfermeiros estão sendo cada vez mais pressionadas a assumir tarefas de controle, registro e métricas de desempenho. No entanto, o ser humano é es-sencial demais ao processo de cuidado e ao relacionamento com o paciente para ser usado como um mero ‘dispositivo de controle e registro’, desenvolvendo tarefas mecânicas e repetitivas, mesmo que essenciais ao sucesso do sistema”.

Entidade de administradores hospitalares abordará “saúde integral – planejar para atender” Importante entidade do setor para a história da atuação e de-senvolvimento do administrador hospitalar no País, a Federa-ção Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH) realiza durante os dias da HOSPITALAR, o 38ª Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde com a dis-cussão principal, “Saúde Integral – planejar para atender”.

O 38º congresso é composto por seis eventos simul-tâneos – Congresso de Gestão em Saúde; Congresso de Gestão Financeira e Custos; Congresso de Engenharia, Ar-quitetura e Logística; Congresso de Hotelaria Hospitalar; Congresso de Gestão de Pessoas & Liderança e Congresso Qualidade e Segurança.

A FBAH este ano em parceria com a Federação Lati-no-Americana de Saúde (FLAS) também realizará pela pri-meira vez na mostra o VIII Congresso Latino Americano de Administradores da Saúde.

FÓRUM HOSPITALAR+ 300 palestrantes

10 mil congressistas 60 eventos simultâneos

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Com investimentos na ordem de R$105 milhões em in-fraestrutura e tecnologia foi inaugurado em São Pau-lo, o Hospital Moriah destinado ao atendimento de

pacientes que precisam de tratamentos e procedimentos cirúrgicos de alta complexidade.

A instituição é uma iniciativa de um grupo de pessoas que acredita em um novo modelo de atenção hospitalar, que preza pela excelência no atendimento, baseado em valores humanistas intrínsecos ao exercício da medicina. “O atendimento humanizado é um diferencial que bus-camos no mercado. Internamente, chamamos essa forma acolhedora de Jeito Moriah de Atender”, diz David Mar-tins, superintendente do Hospital Moriah.

A construção do Hospital Moriah é fruto de investimen-to da Life Empresarial Saúde, uma operadora de saúde que atua no mercado nacional desde 2002 e possui uma car-teira de mais de 66 mil vidas.

Infraestrutura - O parque tecnológico do Hospital Mo-riah possui aparelhos de ponta nas cinco salas do centro cirúrgico, sendo uma delas uma sala híbrida, que permi-te ao médico optar por um procedimento convencional ou mesmo fazer um exame antes, durante e depois da intervenção. O arco cirúrgico e o sistema de navegação ultramoderno proporcionam ao cirurgião realizar procedi-mentos de alta complexidade e com máxima precisão e

NOVO

Com investimentosde R$105 milhões, Hospital Moriah é inaugurado em SP

+ Saúde

segurança. O hospital tem capacidade para realizar 450 cirurgias por mês.

Na área de medicina diagnóstica, o parque de imagem também foi equipado com aparelhos de última geração. Tomografia computadorizada, ressonância magnética 3T, mamógrafo digital como tomossíntese, ultrassons e raios x digitais constituem o Centro de Diagnósticos do Hospital Moriah, que também está estruturado para atender as de-mandas por exames de análises laboratoriais. O serviço de endoscopia avançada é outro destaque, com equipamen-tos que permitem diagnóstico de alta qualidade e inter-venção cirúrgica para a extração de tumores, procedimen-to ainda pouco disponível nos hospitais brasileiros.

O Hospital Moriah fica localizado no bairro Planalto Paulis-ta, próximo de Moema e do aeroporto de Congonhas.

“Atendimento humanizado é um diferencial que buscamos no mercado”, diz David Martins, superintendente da instituição

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Hospital Moriah• 52 leitos no total, sendo 31 eletivos e 11 na

UTI e 10 no Pronto Atendimento.

• 5 salas cirúrgicas, sendo uma sala híbrida para

procedimentos hemodinâmicos.

• 4 consultórios para atendimento no Pronto

Atendimento

• 6 salas para consultas eletivas

• Investimento R$ 105 milhões

• 470 colaboradores*

• 5.000 atendimentos pacientes/mês*

* estimativa quando estiver 100% em operação

KM 4951 Panorama Hospitalar AERO Portuguese Ad. 2015 – Page Trim 230mm x 310mm

Email: [email protected] Konica Minolta Medical Imaging Website: konicaminolta.com/medicalusa

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