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Msc. Rodrigo Brezolin Buquera
Eng. Ambiental, doutorando no Programa Interunidadesde Pós-graduação em Ecologia Aplicada
Disciplina: Sociedade, cultura e natureza
Tópicos da aula
❖O alimento como cultura
❖ Sistema agroalimentar
❖ Redes alimentares alternativas
❖Circuitos de Comercialização
❖ Mercado de alimentos orgânicos
❖ Estudo de caso
2
O alimento como cultura
A relação do ser humano com seu alimento através do tempo e espaço, até a
industrialização da agricultura, as sociedades humanas estavam submetidas às
oscilações temporais: a sazonalidade e os ritmos de crescimentos das plantas
ditavam a relação com a alimentação.
3(MONTANARI, 2013)
1. Prolongar o tempo de conservação
4(MONTANARI, 2013)
Para sobrevivência o ser humano buscou duas estratégias de sobrevivência:
Contornar as restrições de sazonalidade e os limites da diversidade local
A ciência e a técnica foram mobilizadas para vencer as restrições naturais.
O acesso a alimentos exóticos e raros se tornou uma forma de status.
2. Diversificar as espécies alimentares
O ato de comer é antes de tudo uma ação
coletiva, fruto de uma herança cultural, onde há
interação de comensalidade, representando uma
convivialidade com família e amigos.
5
David Teniers, El rey bebe, 1650/1660
Com o desenvolvimento industrial, a comensalidade
começa a perder espaço para uma visão mais
individualizada da alimentação levando a uma
degradação dos hábitos alimentares.
(MONTANARI, 2013), (SANTOS e GLASS, 2018)
6(SANTOS e GLASS, 2018)
Paralelamente, houve a apropriação da ideia de alimentação saudável. Produtos
fit, diet e light ganharam espaço no mercado, assim como produtos orgânicos e
naturais, que acabaram se transformando em produtos “gourmet”. Assim, a
alimentação saudável se transformou em uma cultura de luxo, onde apenas aqueles
que podem pagar têm acesso.
Sistema agroalimentar
Conjunto das operações que envolvem produção, transformação,
distribuição, comercialização, assistência técnica e serviços
financeiros.
7(PAULA, 2017)
8(MCMICHAEL, 2016)
Fase colonial pré-capitalista
Fase industrial
Fase coorporativa
Produção local
Comércio Colônia-metrópole
Industrialização
Exportações agrícolas
Grandes corporações
Mercado financeiro
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O sistema agroalimentar é, atualmente, comandado por grandes empresas
agroindustriais e grandes redes de supermercados. Que causam a deterioração
socioambiental em torno da agricultura e abastecimento agroalimentar e a
promoção de produtos de qualidade questionável.
(GONÇALVES e MASCARENHAS, 2017) (ESTEVE, 2017) )
10
Este controle gera cada vez mais homogeneização da alimentação, criando uma
“dieta global”, nem saudável nem sustentável.
Por um lado, são oferecidos alimentos, altamente processados e com altas
quantidades de açucares e gordura, levando à obesidade e a diversas doenças
associadas à má alimentação. Do outro lado, aqueles que não conseguem pagar por
produtos alimentares industriais sofrem de fome.
(GONÇALVES e MASCARENHAS, 2017) (ESTEVE, 2017) )
Imagens da internet
Neste sistema “global”, os alimentos circulam longas distâncias para atender aqueles
que conseguem pagá-los, deixando parte da população mundial em situação de
insegurança alimentar.
Apesar de dominar o sistema agroalimentar sob um discurso de eficácia e
abundância, o modelo industrial tem se mostrado ineficiente em prover alimentos
para todos.
11(GONÇALVES e MASCARENHAS, 2017) (ESTEVE, 2017) )
12(MASCARENHAS e GONÇALVES, 2017)
A agricultura industrial se volta cada vez para a
produção de commodities em boa medida
destinadas à alimentação animal e
biocombustíveis, deixando a produção de
alimentos in natura básicos em segundo plano.
Esta incapacidade não ocorre pela capacidade
produtiva, mas sim pela lógica mercantil
produtivista do sistema agroindustrial. Grande
parte da produção é desperdiçada, seja por perda
no transporte, na venda ou no uso doméstico.
Imagens da internet
13
Esta mudança também afeta os indivíduos, desde o alimento até o ato de comer.
Levando a uma perda do aspecto simbólico da alimentação. Criando assim novos
hábitos alimentares, que resultam em novas identidades, um processo que muitas
vezes é prejudicial tanto do ponto de vista cultural quanto da saúde.
Esta mudança de valores leva cada vez mais as pessoas a ter uma alimentação
individualizada, abandonando a comensalidade e afastando ainda mais os aspectos
sociais do ato de comer, o que acaba por levar os indivíduos a realizar escolhas
menos saudáveis, visto que há não mais um “controle social” de sua alimentação.
(MONTANARI, 2013), (PAULA, 2017), (FISCHLER e MASSON, 2010)
Lógica industrial
Foco produtivista
Dominado por grandes empresas
Homogeneização da alimentação
Modelo insuficiente para fornecer uma alimentação adequada
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Sistema Agroalimentar
Dominante
O que pode ser feito?
Redes alimentares alternativas
As RAA são construções coletivas que buscam mudanças nas atitudes e
práticas relacionadas à produção e ao consumo de alimentos. Sendo
sistemas de abastecimento diferentes ou até mesmo opostas às cadeias
convencionais.
15(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017)
16Imagens da internet
Quatro elementos principais:
(a) redução da distância entre produtor e consumidor;
(b) favorecimento de tamanho e escala reduzida e uso de métodos
alternativos (biológicos, orgânicos, artesanais e outros);
(c) primazia para locais de compra direta como feiras e grupos de
consumo;
(d) estabelecimentos de compromissos sociais, econômicos e ambientais
da produção.
17(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017)
Nesta perspectiva, o consumo deve ser entendido como um processo social capaz de
relacionar diferentes dimensões e o consumidor como um sujeito ativo, moral e
político, que não consome apenas o produto em si, mas também seus significados.
18(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017)
Local
19(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017)
Qualidade Confiança
20
.
Circuitos de comercialização
21
Circuitos longos de comercialização
Fonte: (Gabriel, 2016)
22
Circuitos curtos de comercialização
23
Os CCC solidários podem ser compreendidos como novas formas de interação
entre produção e consumo, assentadas não apenas no critério de preço, mas
também em valores sociais, culturais e ambientais.
Trata-se de resgatar a relação entre o espaço e a atividade econômica: ou seja,
estes processos significam uma relocalização das cadeias.
(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017)
24
A redução de distâncias implica na redução ou eliminação de intermediários,
assim como dos locais de passagem dos alimentos. Nestas cadeias curtas, o
produto deve chegar ao consumidor contendo informações detalhadas, de
maneira a permitir a criação de conexões do consumidor com o local de produção,
supondo transparência dos valores envolvidos.
(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017) (TRICHES e SCHNEIDER, 2015) (GAZOLLA, 2017)
25
Fonte: adaptação de Darolt, Damine e Brandemburg (2013)
Mercado de alimentos orgânicos
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No Brasil, a agricultura orgânica é regulamentada pela lei federal n° 10.831 de 2003
“Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas
específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o
respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade
econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de
energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e
mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos
geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção,
processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente.”
27(BRASIL, 2003)
Reconhecimento orgânico:
1- Através de certificação por um organismo de auditoria reconhecido oficialmente:
a) empresas certificadoras
b) pelo sistema participativo de garantia (SPG).
2- Para a agricultores familiares inseridos em processos de Organização e Controle
Social (OCS).
28(BRASIL, 2003) (ORGANICSNET, 2019)
29
A maior parte da produção orgânica no país é
desenvolvida por pequenos agricultores,
englobando não apenas agricultores familiares,
mas também povos indígenas e comunidades
tradicionais.
(SANTOS e GLASS, 2018)
30
No entanto, como uma resposta a esta busca por uma “qualidade” provida pelas
RAA, as grandes empresas também começaram a se apropriar destes valores,
imagens e narrativas. Principalmente, é o caso de grandes redes de
supermercados que reagiram criando suas próprias marcas associadas a
produtos “sustentáveis”.
Este fenômeno se inscreve no que é designado como “convencionalização” da
agricultura orgânica.
(BRUNORI e MALANDRIN, 2016) (GOODMAN, 2017) (NIERDELE e MARQUES, 2016)
31
No Brasil, a confluência das mudanças de políticas, entrada de novos atores e a
crescente busca destes produtos pelos consumidores possibilitou a ampliação de
novas RAA e CCC.
(SCHNEIDER e GAZOLLA, 2017), (NIERDELE e MARQUES, 2016)
Imagens da internet
Msc. Rodrigo Brezolin Buquera
Orientação: Prof. Dr. Paulo Eduardo Moruzzi Marques
Coorientação: Prof. Dr. Fernando Silveira Franco
32
Tese de doutoramento Programa Inter unidades de Pós-graduação em Ecologia Aplicada
Grupo de pesquisa em Agriculturas Emergentes e Alternativas (AGREMAL)
Compreender as motivações dos consumidores de alimentos
orgânicos da região de Sorocaba/SP, de forma a identificar seus
hábitos e suas interações com os diferentes sistemas de com
comercialização
33
Objetivos
659.871 habitantes (2017) - IBGE (2018)
Polo industrial
Grande importância regional
(ABREU, 2018)
34
Área de estudo
6 feiras exclusivamente orgânicas
1 grupo de CSA (Comunidade que Sustenta Agricultura)
2 iniciativas privadas de entrega de cestas
2 lojas especializadas
Diversos supermercados com seção de orgânicos
Iniciativas informais de comercialização
35Imagens da internet
36
Consumidores de alimentos orgânicos
Motivações:
Preocupação com Saúde
Qualidade e segurança do alimento
Preocupação ambiental
Bem-estar animal
Estímulo à economia local
Fatores socioeconômicos:
Predominância de mulheres
Maior instrução e maior renda
Faixa etária e composição familiar
Disposição a pagar
Curiosidade e diferenciação social
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Dificuldades:
Preços percebido
Disponibilidade percebida
Falta de confiança
Falta de recursos
Falta de informação
(ANDRADE e BERTOLDI, 2012), (ARGAN, 2008), (BARBOSA et al, 2011), (DEMIRTAS, 2018), (ORGANIS, 2019), (RANA e PAUL, 2017), (SINGH e VERMA, 2017)
Ator plural - Lahire (2002)
Abordagem em escala individual
Habitus - Bourdieu -> “disposições”
Aspecto unificador -> fórmula geradora de estilos de vida, preferências e lógicas
Aspecto fragmentador -> multiplicidade de diferentes disposições adquiridas
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Abordagem Sociológica
Ator plural:
Produto do processo de socialização em contextos sociais múltiplos e
heterogêneos, que carrega em si uma multiplicidade de esquemas de ação e
de hábitos.
Assim, pode utilizar tais disposições múltiplas em diferentes contextos sociais,
procurando coordená-las.
39
A teoria do ator plural oferece elementos para analisar as
controvérsias internas dos indivíduos, contudo, não nos fornece uma
base bem estruturada para compreender como estas vozes
contrastantes operam.
40
Teoria das justificações - Boltanski e Thevenot (2006)
Relações de concordância e desacordo na sociedade
Para que um discurso ou ação obtenha sucesso (socialmente) é necessário
um processo de generalização, de forma a englobar os interesses de um
coletivo.
41
A generalização de causas individuais, leva ordens mais abstratas
(ordens de justiça)
“Mundos justos” - repertório de fundamentos de justiça
42
43
Mundo inspirado
Mundo do renome
Mundo mercantil
Mundo ambientalista Mundo em rede
Mundo industrial
Mundo cívico
Mundo doméstico
44
Mundo mercantil
Mundo ambientalista
Mundo industrial
Mundo cívico
Mundo doméstico
No debate
agroalimentar:
Mundo Industrial
Mundo Mercantil
Mundo Doméstico
Mundo Cívico
MundoEcológico
Levantamento online
Método quantitativo
Entrevistas semiestruturadas
Método qualitativo
Consumidores de orgânicos
46
Metodologia
Levantamento online
452 participantes válidos
5 municípios:
Sorocaba, Votorantim, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra e Iperó.
47
Resultados
Entrevistas semiestruturadas
Orgânicos90 entrevistas
Convencionais33 entrevistas
Feira Mercado Distrital (12) Feira Chico mendes (13)Feira Campolim (18)Feira Shopping Sorocaba (7)Feira Ufscar (11)
CSA (15)
Vendinha de Orgânicos (9)
Entrega de cestas (3)Supermercados (2)
Varejão Mercado Distrital (13)Feira São bento (15)
Centro (5)
48
49
213
278
118
4113
90
14
0
50
100
150
200
250
300
73
45
167
15 11 7
20
010
20304050607080
Entrevistas
semiestruturadas
Levantamento
online
50
Motivações
51
Nas escolhas sobre as formas de aquisição (CLC e CCC) as motivações relacionadas a
saúde e ao meio ambiente perdem importância.
"O primeiro lado acaba sendo mais a saúde (...), mas
também a saúde do planeta, não é só o agrotóxico que
eu como, mas também aquele que fica no ambiente, né"
(Consumidor n° 34, 39 anos, músico).
Ordem ecológica
52
"por ser de pequenos produtores, eu acho que é
importante você poder consumir coisas de pequenos
produtores para você auxiliá-los também, é uma via de
mão dupla"
(Consumidora n° 48, 26 anos, dona de casa).
"é muito gosto você ficar em contato com quem
planta sabe, a gente vira uma grande família aqui na
feira"
(Consumidora n° 38, 53 anos, educadora física).
Ordem cívica
Ordem doméstica
CCC
53
CLC
Justiça Social
Economia Local
Confiança
Qualidade*
Preços
Oferta
Praticidade
Qualidade*
54
"não consigo comer alimento de supermercado. O cheiro, o gosto é tudo
diferente (...) procuro me desvincular do supermercado"
(Consumidora n° 88, 51 anos, artesã)
"de cara sinto aquela desconfiança, assim, nossa será que é mesmo
(orgânico)? Porque está no supermercado, mas você não sabe o pessoal que
está envolvido"
(Consumidor n° 64, 42 anos, educador físico e advogado)
CCC
55
CLC
Hibridismo
❖Complementaridade
❖ Situacional
Consumidor comum “convencional”
Imbuído de valores das ordens mercantil e industrial
dominantes no sistema agroalimentar dominante
56
Consumidor “Orgânico”
Através de um processo de reflexão busca novos valores em
diferentes ordens de justiça
Conclusão
57
Os consumidores de orgânicos possuem motivações internas próprias, que
muitas vezes se chocam com os modelos vigentes de comercialização de
alimento. Por outro lado, sofrem com limitações externas concretas, como
falta de recursos.
Os consumidores orgânicos devem passar por um processo de reflexão, um
conflito interno onde os as ordens justas mercantil-industrial são colocadas em
oposição com outras ordens de justiça “alternativas”. Com efeito, o consumidor se
mostra disposto a comprar orgânicos como resultado desta reflexão. Neste caso,
as ordens justas “alternativas” orientam sua escolha, representando uma vitória
para justiças distintas da mercantil-industrial.
58
59
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Tarefa
Em sua opinião, qual a relação entre os alimentos
orgânicos, as redes alimentares alternativas e circuitos
curtos de comercialização?"
62