Monopólio - edisciplinas.usp.br
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3.2 Monopóliomercadoria sem substitutos próximos.
• Mas, e novas empresas não são atraídas?
• Sim, mas existem barreiras à entrada de
firmas concorrentes.
primas.
podia ser também uma monopolista deste setor.
• Barreiras de escala
Barreiras de escala
produção de determinado bem.
uma única empresa antes que essa atinja seu
custo mínimo, dizemos que temos um
monopólio natural no setor.
médio, apenas uma empresa
de mercado cruza a curva de
custo médio em seu ramo
descendente, dizemos que se
O Monopolista Ordinário
monopolista ordinário: é aquele que vende
todas as unidades de seu produto ao mesmo
preço.
curva de demanda por esse produto.
Para qualquer preço, o monopolista só poderá
vender aquilo que o mercado suportar
O problema do monopolista
ordinário
• Seja p(y) a função de demanda inversa. Então o problema do monopolista ordinário é ( ) ( )
y Max p y q CT y
• Ou, caso q(p) seja a função de demanda pelo produto do monopolista,
( ) ( ) p
Condições de máximo:
0 )()(
dy
ydCT
dy
ydRT
Max p y q CT y Essa abordagem é + conveniente
analiticamente RT
quiser ao preço de mercado – firma encara curva de
demanda infinitamente elástica
Ganho de receita com as unidades extras que serão vendidas
dy
ydPypdy
dy
Observação
marginal positivo nunca irá operar no ramo
inelástico de sua curva de demanda.
• A razão para isso é que, caso esteja nesse
ramo, a empresa, ao reduzir a quantidade
produzida, aumenta o lucro pois, ao mesmo
tempo que reduz os custos de produção,
aumenta sua receita de vendas.
Exemplo: (demanda linear e CMgs constantes)
• p(y)=aby; a,b > 0.
• CT(y)=cy.
A curva de receita marginal deve cruzar a de
custo marginal de cima para baixo
2
2
2
2
2
2
2
2
d
d
d
firma em concorrência perfeita e em monopólio
• Como a curva de demanda encarada pela firma
em concorrência perfeita é uma reta na altura do
preço de equilíbrio, conseguimos estabelecer
uma relação bem definida entre preços e
quantidade.
da curva de demanda.
CMgy dy
Taxa de markup
Obs: i) o que acontece com o markup com o aumento da
elasticidade; ii) caso de competição perfeita.
Exemplo: elasticidade preço
||
venda
demanda linear
• CMg CMg+t = CMg’
equilíbrio nesse mercado?
marginal constante
• RMg = a – 2by
• a – 2by = c
• pm = a – b((a – c ) / 2b) = a – a/2 + c/2 = (a+c)/2
Exemplo: demanda linear e custo
marginal constante
• RMg = a – 2by
• a – 2by = c + t
• p = a – b[(a – c – t ) / 2b] = (a + c + t)/2
Exemplo: demanda linear e custo
marginal constante
• y = (a – c – t ) / 2b
bdt
dy
2
demanda com elasticidade preço constante
– preço antes do imposto =
demanda com elasticidade preço constante
– preço antes do imposto =
que o imposto.
monopolista
• CPO:
CMg CM
pessoa.
Entre ym e y* há uma faixa de produção onde as pessoas estão
dispostas a pagar mais do que o custo de produzir: P > CMg
POSSIBILIDADE DE MELHORA DE PARETO
Monopólio Natural
monopolista produza onde p = Cmg
• Problema: pode ser que o monopolista tenha
prejuízo a esse preço...
y
p
D
CMg
y*
CMe
p*
RMg
Fazer com que o monopolista produza onde P=Cmg leva a
prejuízos para o monopolista.
oferta dos bens de utilidade pública.
• Exemplo: empresa de gás
(criação e manutenção de canalização de gás) e
custo marginal pequeno para ofertar unidades
extras: uma vez que a canalização esteja instalada,
custa muito pouco bombear gás para dentro dela.
• Em geral os monopólios são operados pelo
governo ou regulados por ele.
Regulamentação pelo governo
sob a curva de custo médio;
• Para oferecer o serviço para todos que estão
dispostos a pagar, terá que estar sob a curva
de demanda
firmas.
e fornecer um subsídio de montante fixo
para a empresa se manter em operação
• Problema: é que aqui também é difícil
conhecer os custos...
tamanho do mercado determinam o
surgimento dos monopólios
maior o tamanho do mercado.
Ideia básica: comparar a EME (Escala Mínima
de Eficiência) – nível de produção que minimiza
o custo médio com o tamanho da demanda.
y
p
D
médio, apenas uma empresa
de mercado cruza a curva de
custo médio em seu ramo
descendente, dizemos que se
O que causa monopólios?
produção é grande frente ao tamanho do
mercado e não temos como aumentar esse
último monopólio natural regulamentação
Questão 10 - 2004
Um monopolista cujos custos de produção são dados por c(q)=q2+100 defronta-se com a demanda de mercado p=A3q, em que A > 0 é uma constante. É correto afirmar:
Se A < 40, o monopolista, no equilíbrio, terá prejuízo.
A alocação eficiente nesse mercado é qe=(2/5)A.
Se A = 45, será possível regular o monopólio de modo que este produza quantidade competitiva sem ter prejuízo.
Considerando A = 48, um regulador que estipule um preço mínimo de R$ 30,00 estará agindo conforme o interesse do monopolista de maximizar lucro em detrimento do ótimo social.
O peso morto do monopólio quando A = 48 é 36.
V
V
• Mas, e novas empresas não são atraídas?
• Sim, mas existem barreiras à entrada de
firmas concorrentes.
primas.
podia ser também uma monopolista deste setor.
• Barreiras de escala
Barreiras de escala
produção de determinado bem.
uma única empresa antes que essa atinja seu
custo mínimo, dizemos que temos um
monopólio natural no setor.
médio, apenas uma empresa
de mercado cruza a curva de
custo médio em seu ramo
descendente, dizemos que se
O Monopolista Ordinário
monopolista ordinário: é aquele que vende
todas as unidades de seu produto ao mesmo
preço.
curva de demanda por esse produto.
Para qualquer preço, o monopolista só poderá
vender aquilo que o mercado suportar
O problema do monopolista
ordinário
• Seja p(y) a função de demanda inversa. Então o problema do monopolista ordinário é ( ) ( )
y Max p y q CT y
• Ou, caso q(p) seja a função de demanda pelo produto do monopolista,
( ) ( ) p
Condições de máximo:
0 )()(
dy
ydCT
dy
ydRT
Max p y q CT y Essa abordagem é + conveniente
analiticamente RT
quiser ao preço de mercado – firma encara curva de
demanda infinitamente elástica
Ganho de receita com as unidades extras que serão vendidas
dy
ydPypdy
dy
Observação
marginal positivo nunca irá operar no ramo
inelástico de sua curva de demanda.
• A razão para isso é que, caso esteja nesse
ramo, a empresa, ao reduzir a quantidade
produzida, aumenta o lucro pois, ao mesmo
tempo que reduz os custos de produção,
aumenta sua receita de vendas.
Exemplo: (demanda linear e CMgs constantes)
• p(y)=aby; a,b > 0.
• CT(y)=cy.
A curva de receita marginal deve cruzar a de
custo marginal de cima para baixo
2
2
2
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2
2
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d
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firma em concorrência perfeita e em monopólio
• Como a curva de demanda encarada pela firma
em concorrência perfeita é uma reta na altura do
preço de equilíbrio, conseguimos estabelecer
uma relação bem definida entre preços e
quantidade.
da curva de demanda.
CMgy dy
Taxa de markup
Obs: i) o que acontece com o markup com o aumento da
elasticidade; ii) caso de competição perfeita.
Exemplo: elasticidade preço
||
venda
demanda linear
• CMg CMg+t = CMg’
equilíbrio nesse mercado?
marginal constante
• RMg = a – 2by
• a – 2by = c
• pm = a – b((a – c ) / 2b) = a – a/2 + c/2 = (a+c)/2
Exemplo: demanda linear e custo
marginal constante
• RMg = a – 2by
• a – 2by = c + t
• p = a – b[(a – c – t ) / 2b] = (a + c + t)/2
Exemplo: demanda linear e custo
marginal constante
• y = (a – c – t ) / 2b
bdt
dy
2
demanda com elasticidade preço constante
– preço antes do imposto =
demanda com elasticidade preço constante
– preço antes do imposto =
que o imposto.
monopolista
• CPO:
CMg CM
pessoa.
Entre ym e y* há uma faixa de produção onde as pessoas estão
dispostas a pagar mais do que o custo de produzir: P > CMg
POSSIBILIDADE DE MELHORA DE PARETO
Monopólio Natural
monopolista produza onde p = Cmg
• Problema: pode ser que o monopolista tenha
prejuízo a esse preço...
y
p
D
CMg
y*
CMe
p*
RMg
Fazer com que o monopolista produza onde P=Cmg leva a
prejuízos para o monopolista.
oferta dos bens de utilidade pública.
• Exemplo: empresa de gás
(criação e manutenção de canalização de gás) e
custo marginal pequeno para ofertar unidades
extras: uma vez que a canalização esteja instalada,
custa muito pouco bombear gás para dentro dela.
• Em geral os monopólios são operados pelo
governo ou regulados por ele.
Regulamentação pelo governo
sob a curva de custo médio;
• Para oferecer o serviço para todos que estão
dispostos a pagar, terá que estar sob a curva
de demanda
firmas.
e fornecer um subsídio de montante fixo
para a empresa se manter em operação
• Problema: é que aqui também é difícil
conhecer os custos...
tamanho do mercado determinam o
surgimento dos monopólios
maior o tamanho do mercado.
Ideia básica: comparar a EME (Escala Mínima
de Eficiência) – nível de produção que minimiza
o custo médio com o tamanho da demanda.
y
p
D
médio, apenas uma empresa
de mercado cruza a curva de
custo médio em seu ramo
descendente, dizemos que se
O que causa monopólios?
produção é grande frente ao tamanho do
mercado e não temos como aumentar esse
último monopólio natural regulamentação
Questão 10 - 2004
Um monopolista cujos custos de produção são dados por c(q)=q2+100 defronta-se com a demanda de mercado p=A3q, em que A > 0 é uma constante. É correto afirmar:
Se A < 40, o monopolista, no equilíbrio, terá prejuízo.
A alocação eficiente nesse mercado é qe=(2/5)A.
Se A = 45, será possível regular o monopólio de modo que este produza quantidade competitiva sem ter prejuízo.
Considerando A = 48, um regulador que estipule um preço mínimo de R$ 30,00 estará agindo conforme o interesse do monopolista de maximizar lucro em detrimento do ótimo social.
O peso morto do monopólio quando A = 48 é 36.
V
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