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Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água subterrânea da UHE Baixo Iguaçu Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu – CEBI PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA UHE BAIXO IGUAÇU Relatório de Campo III Abril 2018

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PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E DA

QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA UHE BAIXO IGUAÇU

Relatório de Campo III

Abril 2018

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SUMÁRIO

Lista de Figuras ............................................................................................................................................... 3

Lista de Tabelas .............................................................................................................................................. 4

1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 5

2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO ................................................................. 5

3 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 5

4 OBJETIVOS GERAL .................................................................................................................................. 5

4.1 - Objetivos Específicos .................................................................................................................... 5 5 – METODOLOGIA ......................................................................................................................................... 5

5.1 Monitoramento do Nível da Água do Lençol Freático................................................................. 5

5.2 Monitoramento da Qualidade da Água do Lençol Freático ........................................................ 9

6 – RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................................................13

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................................................22

8 – EQUIPE EXECUTORA ...............................................................................................................................25

9 – CRONOGRAMA DE COLETAS E RELATÓRIOS ..........................................................................................26

10 – REFERÊNCIAS CONSULTADAS ...............................................................................................................27

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Lista de Figuras

Figura 1 – Localização do Empreendimento (Fonte: CEBI, 2016). .......................................................... 5

Figura 2 – Posição esquemática para os MNAs e PMs. ........................................................................... 5

Figura 3 – Posição esquemática para os MNAs e PMs. ........................................................................... 5

Figura 4 – Seções representativas dos pontos 1, 2, 4 e 5 a serem monitorados. ................................... 6

Figura 5 – Seção representativa do ponto 3 a ser monitorado. ............................................................. 6

Figura 6 – Seções representativas dos pontos 6 e 7 a serem monitorados. .......................................... 7

Figura 7 - Procedimento de medição da profundidade do lençol freático, em abril de 2018. ............... 9

Figura 8- Procedimento de coleta da água, com amostrador Bailer 429. ............................................ 10

Figura 9 - Profundidade do lençol freático PMNA-1 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. A cor azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 13

Figura 10 – Profundidade do lençol freático PMNA-2 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. A cor azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 14

Figura 11 – Profundidade do lençol freático PMNA-3 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 15

Figura 12 – Profundidade do lençol freático PMNA-4 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 16

Figura 13 – Profundidade do lençol freático PMNA-5 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 17

Figura 14 – Profundidade do lençol freático PMNA-6 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 18

Figura 15 – Profundidade do lençol freático PMNA-7 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 19

Figura 16 – Profundidade do lençol freático PMNA-8 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento. ................................................................................................... 20

Figura 17 – Piezômetro (PMNA-6A) danificado. ................................................................................... 22

Figura 18 - Piezômetro (PMNA-2A) . ..................................................................................................... 23

Figura 19 - Piezômetro de monitoramento da qualidade da água. ...................................................... 24

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Lista de Tabelas

Tabela 1 – Características dos poços monitoramentos (nível e qualidade da água). ............................. 8

Tabela 2 - Parâmetros da Água para avaliação, em conformidade com a CONAMA no 396/2008 ...... 10

Tabela 3 – Dados físicos e químicos determinados em campo, Temp. Água=temperatura da água; Temp. Ar=temperatura do ar; O.D.=oxigênio dissolvido; pH=potencial hidrogeniônico; Cond.=condutividade elétrica; Eh=Potencial oxi-redução, medidos “in situ” nos poços amostrados na área de influência da UHE Baixo Iguaçu, em abril de 2018. (Nm = não mencionado na legislação). ... 21

Tabela 4 - Cronograma de coletas e relatórios do Programa de Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água subterrânea da UHE Baixo Iguaçu .................................................................... 26

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1 APRESENTAÇÃO

O presente relatório reúne a descrição dos métodos e resultados, obtidos em campo do

monitoramento do nível e qualidade da água do lençol freático, obtidos nos dias 26 e 27 de abril de

2018, na área de influência da UHE Baixo Iguaçu, localizada no Estado do Paraná, referente ao Plano

de Trabalho do Programa de Monitoramento do Lençol Freático e Qualidade das Águas Subterrâneas

da UHE Baixo Iguaçu, constante do Plano Básico Ambiental Consolidado (PBA), para integrar as

solicitações feitas pelas condicionantes da Licença de Instalação no. 17.033/2015 do Instituto

Ambiental do Paraná (IAP), de 28/05/2015.

2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO

A UHE Baixo Iguaçu, com capacidade instalada de 350 MW, pertence ao Consórcio

Empreendedor Baixo Iguaçu – CEBI, constituído pelas empresas Neoenergia S.A. e Copel Geração e

Transmissão S.A., é o último aproveitamento hidrelétrico em cascata previsto para o rio Iguaçu,

afluente do rio Paraná, e está localizada a jusante da UHE Salto Caxias, nas coordenadas 25º30´S e

53º40´W (Figura 1). O eixo do barramento situa-se a 174 km da foz do rio Iguaçu, imediatamente a

montante da confluência do rio Gonçalves Dias e do Limite do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), entre

os municípios de Capanema-PR, na margem esquerda e Capitão Leônidas Marques-PR, na margem

direita (CEBI, 2017).

Além dos dois municípios citados, o empreendimento também ocupará parte dos

territórios dos municípios paranaenses de Realeza, Nova Prata do Iguaçu e Planalto. O reservatório

ocupará uma área de 31 km2, sendo 18 km2 formado pela calha natural do rio Iguaçu e 13 km2 da

área de inundação (CEBI, 2017).

Figura 1 – Localização do Empreendimento (Fonte: CEBI, 2016).

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3 INTRODUÇÃO

Um curso d’água superficial recebe alimentação do lençol freático ao longo de suas

margens, pelo fato de suas cargas hidráulicas encontrarem-se mais baixas do que aquelas do

aquífero livre adjacente. Assim sendo, caso ocorra alteração no nível d’água do rio, seja ela natural,

ou artificial, inevitavelmente provocará modificação no movimento da água no aquífero (VAN

EVERDINGEN, 1968).

As modificações que ocorrem no regime hidrológico subterrâneo após a construção de

uma barragem serão tanto mais significativas, quanto maior se constituir a obra, sua área de

inundação e a espessura média da lâmina d’água resultante da formação do reservatório (SILVA et

al.,1998; ALBUQUERQUE FILHO et al., 2001).

A superfície da água nos aquíferos livres adjacentes aos reservatórios formados sofre,

inicialmente ajustes transitórios. Em longo prazo, tais efeitos evoluem para mudanças permanentes

nesse sistema hidrogeológico (ALBUQUERQUE FILHO & BOTTURA, 1994; ALBUQUERQUE FILHO et al.,

1996).

A água subterrânea pode ser considerada uma das maiores riquezas naturais do nosso

planeta. Seu monitoramento é um instrumento fundamental para a avaliação das condições que este

meio natural se encontra, e posteriormente permitir tomar medidas preventivas e/ou proativas para

a preservação da qualidade e quantidade, buscando promover o uso sustentável junto a uma ação

integrada de gerenciamento. Os principais problemas relacionados aos sistemas aquíferos são a

poluição, desperdício, bombeamentos excessivos, dificuldades para controle dos poços instalados e

exploração desenfreada (IRITANI & EZAKI, 2008). Para que as futuras gerações também possam

usufruir deste recurso são necessárias estratégias que visem a sua proteção.

Deste modo, o monitoramento dos padrões de qualidade e da quantidade de água

disponível em um aquífero, possibilita diagnosticar o atual estado do aquífero, em relação a estados

passados, para tomar as devidas medidas em relação a modificações causadas por efeitos naturais

e/ou antrópicos.

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4 OBJETIVOS GERAL

Em atendimento à condicionante no. 11 da Licença de Instalação no. 17.033/2015

emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná, que afirma que o Programa de Monitoramento do

Lençol Freático e Qualidade Meio das Águas Subterrâneas deverá ter sua continuidade, o objetivo

deste Programa de Monitoramento do Lençol Freático e Qualidade das Águas Subterrâneas da UHE

Baixo Iguaçu, é gerar informações que permitam avaliar o comportamento e dinâmica do lençol

freático e da qualidade da água na área de influência direta, em função do enchimento do

reservatório da UHE Baixo Iguaçu.

Este objetivo será alcançado por meio de medições periódicas, da profundidade do nível

da água com o uso de piezômetros, e do comportamento dos parâmetros de qualidade da água do

sistema aquífero livre, em áreas definidas no entorno do reservatório. De maneira, que o nível

piezométrico ao longo das margens do reservatório permitirá a análise e elaboração de medidas

mitigadoras necessárias para fazer frente aos efeitos adversos das variações do nível do freático,

caso elas ocorram.

4.1 - Objetivos Específicos

Efetuar o monitoramento do nível do lençol freático antes, durante e após o enchimento do

reservatório;

Caracterizar a qualidade das águas subterrâneas por meio da determinação de parâmetros

físicos, químicos e bacteriológicos;

Comparar os resultados dos parâmetros analisados com aqueles propostos pela Resolução

CONAMA nº. 396/2008, conforme enquadramento das águas subterrâneas e de acordo com

os usos preponderantes, com enfoque no povoado de Marmelândia;

Monitorar as variações sazonais da qualidade e nível das águas subterrâneas;

Identificar as áreas sensíveis à desestabilização de encostas, vulneráveis à contaminação das

águas subterrâneas, passíveis de maior disponibilidade das águas subterrâneas e locais que

sofrerão outras interferências resultantes da elevação do nível da água (perda de estruturas,

desmoronamento de poços, afogamento radicular da vegetação adjacente, criação de áreas

úmidas e alagadas, etc.);

Identificar possíveis áreas/ações/atividades que sejam fontes de contaminação da água

subterrânea, notadamente aquelas relacionadas ao empreendimento;

Auxiliar na tomada de decisão quanto à implementação de ações e medidas de prevenção,

mitigação, controle e potencializadoras, relacionadas aos impactos ambientais nas águas

subterrâneas resultantes do empreendimento;

Propor a rede de monitoramento para a fase de pós-enchimento ou a conclusão do

programa, após a estabilização das condições do lençol freático.

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5 – METODOLOGIA

5.1 Monitoramento do Nível da Água do Lençol Freático

O monitoramento foi realizado nos 08 (oito) pontos de amostragem, conforme

apresentado nas Figuras 2 a 6. Em cada um dos oitos pontos de monitoramento, foram estabelecidas

três posições (a, b, c) de medição, em cada seção (Figura 2 e Figura 3). Assim sendo, entre MNAs e

PMs, foram instalados de 24 (vinte e quatro) locais de monitoramento (Tabela 1). Destaca-se que

apenas um dos pontos está localizado à jusante do barramento, na margem esquerda do rio Iguaçu.

Os demais estão localizados a montante, conforme figuras 3, 4 e 5.

O ponto de número 8 foi instalado em uma seção onde o rio já tenha recuperado a sua

configuração natural (aproximadamente um quilômetro a jusante da barragem) e terá por objetivo

avaliar a flutuação do lençol resultante da variação das vazões do Rio Iguaçu.

Figura 2 – Posição esquemática para os MNAs e PMs.

Figura 3 – Posição esquemática para os MNAs e PMs.

(a)

(c) (b)

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Figura 4 – Seções representativas dos pontos 1, 2, 4 e 5 a serem monitorados.

Figura 5 – Seção representativa do ponto 3 a ser monitorado.

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Figura 6 – Seções representativas dos pontos 6 e 7 a serem monitorados.

Nos pontos 1, 2, 4, 6 e 8, foram instalados MNAs nas três posições “a”, “b” e “c”, já que

nestes pontos o interesse é conhecer a variação do freático, considerando que representam regiões

onde ocorre agricultura e pecuária e, futuramente, será formada a mata ciliar do reservatório.

Nos pontos 3, 5 e 7 foram instalados MNAs em duas posições, “a” e “b”, e PMs na

posição “c”, considerando o monitoramento da qualidade da água nos mesmos. Deste modo, o

monitoramento do nível de água do freático será realizado em todos os pontos, incluindo os poços

de monitoramento (PM).

Nos pontos 3, 5 e 7 será avaliada a qualidade da água em função de serem regiões que

drenam áreas urbanas ou rurais de intenso uso agrícola e pecuário, como a área urbana de Capitão

Leônidas Marques, e a localidade de Marmelândia, que pertence ao município de Realeza e onde se

encontra o maior aglomerado de população às margens do Rio Iguaçu e do futuro reservatório.

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A Tabela 1 apresenta uma síntese das características dos pontos monitorados neste

programa.

Tabela 1 – Características dos poços monitoramentos (nível e qualidade da água).

Poços Local Latitude Longitude Altitude

(m)

Altura Boca *Profundidade

do Poço (m) Poço (m)

PMNA-1A Margem esquerda 25°30'38,71"S 53°40'10,73"O 276 0,40 13,70

PMNA-1B Margem esquerda 25°30'37,80"S 53°40'11,40"O 272 0,40 10,60

PMNA-1C Margem esquerda 25°30'36,20"S 53°40'10,90"O 265 0,40 10,80

PMNA-2A Margem esquerda 25°30'54,11"S 53°39'40,33"O 281 0,40 10,80

PMNA-2B Margem esquerda 25°30'52,10"S 53°39'40,50"O 277 0,40 24,60

PMNA-2C Margem esquerda 25°30'50,70"S 53°39'40,40"O 265 0,40 19,60

PMNA-3A Margem direita 25°29'25,12"S 53°38'11,51"O 262 0,40 12,00

PMNA-3B Margem direita 25°29'24,50"S 53°38'12,40"O 263 0,40 9,10

PM-3C Margem direita 25°29'23,90"S 53°38'13,00"O 261 0,50 7,75

PMNA-4A Margem direita 25°30'44,60"S 53°38'49,80"O 269 0,40 13,55

PMNA-4B Margem direita 25°30'45,20"S 53°38'50,60"O 265 0,40 13,70

PMNA-4C Margem direita 25°30'45,50"S 53°38'51,30"O 261 0,40 11,90

PMNA-5A Margem direita 25°31'8,60"S 53°37'29,10"O 275 0,40 15,90

PMNA-5B Margem direita 25°31'7,40"S 53°37'30,00"O 274 0,40 12,40

PM-5C Margem direita 25°31'6,60"S 53°37'30,90"O 272 0,50 7,40

PMNA-6A Margem esquerda 25°32'31,50"S 53°37'19,80"O 276 0,40 9,30

PMNA-6B Margem esquerda 25°32'30,30"S 53°37'19,10"O 272 0,40 4,50

PMNA-6C Margem esquerda 25°32'29,30"S 53°37'18,50"O 265 0,40 6,70

PMNA-7A Margem esquerda 25°33'51,70''S 53°34'23,60"O 267 0,40 12,50

PMNA-7B Margem esquerda 25°33'51,30"S 53°34'23,60"O 266 0,40 9,83

PM-7C Margem esquerda 25°33'50,80"S 53°34'23,60"O 263 0,50 9,00

PMNA-8A Margem esquerda 25°32'17,74"S 53°42'3,74"O 228 0,40 6,76

PMNA-8B Margem esquerda 25°32'16,90"S 53°42'4,10"O 231 0,40 7,75

PMNA-8C Margem esquerda 25°32'15,60"S 53°42'4,60"O 241 0,40 6,55

* Fonte: CEBI

O acompanhamento dos resultados desse programa permitirá identificar eventuais

alterações e impactos decorrentes de modificações na dinâmica dos aquíferos nessa região.

Para a leitura da profundidade do lençol freático, foi utilizado o medidor de nível

Solinst® (Water Level Meter), modelo 101B, equipamento elétrico que possui uma fita milimetrada

de 10mm de largura ligada à um sensor que ao ser introduzido nos piezômetros emite um sinal

sonoro quando encontra água, os sensores são feitos com aço inoxidável e revestidos em polietileno,

oferecendo resistência e precisão, sendo que seu desenho evita aderência em superfícies molhadas

(Figura 7).

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Figura 7 - Procedimento de medição da profundidade do lençol freático, em abril de 2018.

5.2 Monitoramento da Qualidade da Água do Lençol Freático

Os poços de monitoramento (PMs) abrangem exclusivamente as atuais regiões com

influência de processos mais acentuados de ocupação humana, embora em nenhum local nas

proximidades do reservatório atualmente ocorram processos de urbanização de grande densidade.

Destaca-se que para a análise da qualidade da água do lençol freático, foram utilizados três poços de

monitoramento conforme destaca o Termo de Referência.

Nestas regiões foi avaliada a qualidade das águas em função do uso do solo, bem como

os níveis do freático, já que as modificações de carga hidráulica podem gerar problemas, como

inundação de fossas, contaminação de poços rasos (cacimbas), saturação de áreas contaminadas e

criação de águas empoçadas que favoreçam a proliferação de vetores.

Os parâmetros que serão avaliados, com base na CONAMA no 396/2008, estão

relacionados na Tabela 2 e conforme proposto no PBA. Os métodos a serem utilizados para a análise

da qualidade da água são aqueles constantes no Standard Methods for the Examination of Water and

Wastewater (2012).

Destaca-se que as análises dos parâmetros físicos e químicos estão sendo realizadas no

Laboratório de Qualidade da Água do GERPEL/INEO, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –

Campus de Toledo, processo de acreditação INMETRO no 939939 (aguardando somente a emissão do

certificado de acreditação), que segue os padrões estabelecidos pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-INMETRO. Os metais pesados, organoclorados e

organofosforados serão terceirizados para laboratórios acreditados, como por exemplo, os

Laboratórios FREITAG (CRL 0687) e TECPAR (CRL 0244), ambos acreditados pelo INMETRO.

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Tabela 2 - Parâmetros da Água para avaliação, em conformidade com a CONAMA no 396/2008

PARÂMETROS DA ÁGUA

Alumínio Nitrogênio orgânico

Bário Nitrogênio total

Chumbo Níquel

Cloretos Potássio

Cobre Prata

Condutividade Sódio

Cromo Temperatura

Cádmio Turbidez

Cálcio Zinco

Ferro pH

Fósforo total Coliformes totais

Magnésio Coliformes termotolerantes

Manganês Organoclorados

Nitrato Organofosforados

Nitrogênio amoniacal Sólidos Totais Dissolvidos

Potencial de oxi-redução

Fonte: PBA.

O processo de retirada de amostras de águas subterrâneas seguiu as recomendações

efetuadas pela norma ABNT NBR 15847 – que trata da amostragem de águas subterrâneas, o Guia

Nacional de Coleta e Preservação de Amostras: água, sedimentos, comunidades aquáticas e

efluentes líquidos (CETESB/ANA, 2011), bem como o Manual de Procedimentos para obtenção de

amostras de água (GERPEL/INEO, 2017), conforme segue:

A retirada de amostras foi realizada com um amostrador de Inox do tipo Bailer 429. O

amostrador Bailer foi baixado até a profundidade do freático, sendo que durante o processo de

descida as válvulas esféricas são abertas, liberando o fluxo de água pelo amostrador. Ao atingir a

profundidade desejada o Bailer é erguido lentamente, e o peso da água mantém as válvulas

fechadas, prevenindo para que não haja o vazamento da água. Na superfície o Bailer foi esvaziado

diretamente no frasco de armazenamento de amostra (Figura 8).

Figura 8- Procedimento de coleta da água, com amostrador Bailer 429.

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Os seguintes parâmetros de qualidade foram analisados in situ: temperatura da água,

pH, condutividade elétrica, potencial de oxi-redução e oxigênio dissolvido. Estas medições foram

realizadas com oxímetro (temperatura da água e oxigênio dissolvido), Condutivímetro (condutividade

elétrica) e pHmetro (pH e potencial de oxi-redução).

Após a retirada das amostras, as mesmas foram preservadas para a realização do

transporte até o laboratório. Tendo em vista que para alguns parâmetros o tempo entre a

amostragem e a análise é mais reduzido que em outros casos, a preservação das amostras é de

fundamental importância para que as análises gerem resultados confiáveis e dentro dos padrões de

qualidade.

Os frascos de armazenamento de amostras foram estocados em caixas térmicas e

posteriormente foram colocados gelo, de maneira que a temperatura foi mantida em 5±3ºC por

períodos curtos de tempo e congelada em -18ºC para períodos longos, conforme recomendam as

normas ISO 5667-4 e 5667-6.

Visando garantir a qualidade dos resultados produzidos pela análise, bem como

identificar riscos de contaminação de amostras, segundo a DICLA 057-02 (INMETRO, 2017), foram

adotados procedimentos que permitissem detectar interferências que pudessem ocorrer no

processo de amostragem. Estes procedimentos são descritos abaixo:

Branco de Campo e de Viagem: é usado para a verificação de contaminações ambientais que podem

ser adicionadas às amostras durante os procedimentos de retirada da amostra. São preparados no

laboratório três frascos de branco (A, B, e C) com água deionizada. O frasco A é encaminhado

imediatamente para análise e os demais vão a campo. No poço o frasco B permanece na caixa de

transporte, enquanto o frasco C é retirado, aberto e exposto ao ambiente durante todo o

procedimento de coleta. Ao final, o frasco C é fechado, armazenado na caixa de transporte

juntamente com as demais amostras coletadas e o frasco B, sendo todos submetidos ao processo

analítico requerido. Deve ser realizado pelo menos um controle (três frascos) para cada viagem

realizada. Os resultados de cada controle são obtidos conforme descrito a seguir:

(B – A) = Branco de viagem

(C – B – A) = Branco de Campo;

Branco de equipamento: é um procedimento utilizado para verificar possíveis contaminações

mediante contato da amostra com o equipamento de amostragem. Primeiramente, antes de inserir o

equipamento na amostra, deve-se enxaguar o mesmo com água deionizada, e o enxágue final deve

ser coletado para posterior análise. A água deionizada coletada na lavagem do eletrodo ou

equipamento introduzido na amostra não deve demonstrar qualquer alteração em sua composição,

devendo apresentar resultados semelhantes ao da água deionizada original.

Duplicata de campo: É usada para medir a precisão e repetitividade dos procedimentos de coleta,

através da comparação dos resultados da análise de duas amostras coletadas de um mesmo local,

que são encaminhadas ao laboratório como amostras “cegas” (USEPA, 2005). São retiradas duas

amostras ao mesmo tempo de um local (R1 e R2), as quais são encaminhadas ao laboratório e

analisadas. A variação entre os resultados das duplicatas (RPD) é calculada de acordo com a fórmula

a seguir (INMETRO, 2017). Segundo a DICLA 057-2, são consideradas “normais” variações no

resultado na ordem de 20%.

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12

Temperatura de Transporte e Armazenamento: é utilizada para garantir que o sistema de

refrigeração adotado é eficiente. A temperatura das amostras deve ser avaliada no momento de

chegada ao laboratório, pela medida da temperatura do frasco controle, e o valor obtido deve ser

relacionado à temperatura da água e do ambiente no momento da coleta e ao tempo de

armazenamento.

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13

6 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante a amostragem de abril de 2018 na área de influência da UHE Baixo Iguaçu,

foram observadas variações entre o nível da água nos poços de monitoramento em relação ao nível

estático mensurado pela GEIA Ambiental no momento de instalação dos poços, esta oscilação foi

devida a falta de precipitação ocorrida na região, contribuindo para as oscilações do nível do lençol

freático. No primeiro piezômetro (PMNA-1A) o nível estático do lençol freático mensurado pela GEIA

Ambiental na instalação do poço estava a 9,80 m da superfície do solo, durante o monitoramento o

nível do lençol apresentava-se a 8,10 m da superfície (Figura 9a). No segundo piezômetro (PMNA-1B)

o nível estático estava a 9,06 m da superfície e no período avaliado o nível freático encontrava-se a

10,30 m da superfície (Figura b). E no terceiro piezômetro (PMNA-1C), o mais próximo da margem do

rio, o nível freático variou de 8,30 m a 8,70 m da superfície do solo (Figura c).

9,80 m

8,10 m

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 276 m(a)

13,70 m13,70 m

NE NASuperfície

do Solo

9,06 m

10,30 m

10,5

8,5

6,5

4,5

2,5

0,5

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 272 m(b)

10,60 m10,60 m

NE NASuperfície

do Solo

8,30 m 8,70 m

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 265 m(c)

10,80 m10,80 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 9 - Profundidade do lençol freático PMNA-1 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. A cor azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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14

No piezômetro PMNA-2A, o nível estático do lençol freático estava a 7,03 m da

superfície do solo, durante o monitoramento o nível freático do piezômetro encontrava-se a 6,50 m

da superfície (Figura 10a). No segundo piezômetro (PMNA-2B) o nível freático oscilou de 17,79 a

16,60 m da superfície (Figura 10b), e no terceiro piezômetro (PMNA-2C), o nível freático subiu de

8,95 m a 8,05 m da superfície do solo (Figura 10c).

7,03 m

6,50 m

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 281 m(a)

10,80 m10,80 m

NE NASuperfície

do Solo

17,79 m

16,60 m

20,0

16,0

12,0

8,0

4,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 277 m(b)

24,60 m24,60 m

NE NASuperfície

do Solo

8,95 m8,05 m

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 265 m(c)

19,60 m19,60 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 10 – Profundidade do lençol freático PMNA-2 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. A cor azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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15

Para o piezômetro de monitoramento (PMNA-3A) o nível estático do lençol freático

permanecia a 8,12 m da superfície do solo, durante o monitoramento o nível freático subiu para 6,75

m da superfície (Figura 11a). No segundo piezômetro (PMNA-3B) o nível estático encontrava-se 7,29

m da superfície, enquanto no dia de monitoramento o nível do lençol estava-se a 6,60 m da

superfície (Figura 11b), e no terceiro piezômetro (PMNA-3C), o nível freático estava estabilizado em

6,20 m da superfície do solo, durante o monitoramento o nível freático estava mais próximo da

superfície, estando a 5,40 m do solo (Figura 11c).

8,12 m

6,75 m

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 262 m(a)

12,00 m12,00 m

NE NASuperfície

do Solo

7,29 m

6,60 m

9,0

7,5

6,0

4,5

3,0

1,5

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 263 m(b)

9,10 m9,10 m

NE NASuperfície

do Solo

6,20 m5,40 m

7,5

6,0

4,5

3,0

1,5

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 261 m(c)

7,75 m7,75 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 11 – Profundidade do lençol freático PMNA-3 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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16

No piezômetro PMNA-4A, o nível estático estava a 12,74 m da superfície do solo,

durante o período de monitoramento o nível do lençol apresentava 10,60 m da superfície (Figura

12a). No piezômetro (PMNA-4B) o nível variou de 13,44 m a 12,65 m da superfície (Figura 12b), e no

terceiro piezômetro (PMNA-4C), o nível do freático apresentou flutuação de 10,62 m (NE) a 9,75 m

(NA) da superfície do solo (Figura 12c).

12,74 m

10,60 m

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 269 m(a)

13,55 m13,55m

NE NASuperfície

do Solo

13,44 m

12,65 m

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 265 m(b)

13,70 m13,70 m

NE NASuperfície

do Solo

10,62 m9,75 m

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

11,90 11,90

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 261 m(c)

11,90 m11,90 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 12 – Profundidade do lençol freático PMNA-4 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água

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17

No piezômetro PMNA-5A o nível estático do freático estava a 12,11 m da superfície do

solo, durante o monitoramento o nível freático encontrava-se a 12,15 m da superfície (Figura 13a).

No segundo piezômetro (PMNA-5B) o nível estava estabilizado em 9,60 m da superfície, durante o

monitoramento o nível freático apresentava 8,15 m da superfície (Figura 13b). No terceiro

piezômetro (PMNA-5C), o mais próximo da margem do rio, o lençol freático oscilou de 5,65 m para

5,38 m da superfície do solo (Figura 13c).

12,11 m 12,15 m

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 275 m(a)

15,90 m15,90 m

NE NASuperfície

do Solo

9,60 m

8,15 m

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00P

rofu

nd

ida

de

(m

)

Cota do Terreno: 274 m(b)

12,40 m12,40 m

NE NASuperfície

do Solo

5,65 m

5,38 m

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 272 m(c)

7,40 m7,40 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 13 – Profundidade do lençol freático PMNA-5 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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18

Quanto ao piezômetro PMNA-6A o nível estático estava a 7,57 m da superfície, e o nível

durante o monitoramento não foi realizado, pois o piezômetro foi danificado, impossibilitando a

medição (Figura 14a). No piezômetro PMNA-6B o nível apresentou pouca oscilação de 2,11 m a 1,84

m da superfície do solo (Figura 14b), enquanto no piezômetro PMAN-6C, a variação do lençol freático

baixou, oscilando de 4,90 m a 5,45 m da superfície do solo (Figura 14c).

7,57 m

6,74 m

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 276 m(a)

9,30 m9,30 m

NE NASuperfície

do Solo

2,11 m1,84 m

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 272 m(b)

4,50 m4,50 m

NE NASuperfície

do Solo

4,90 m5,45 m

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 265 m(c)

6,70 m6,70 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 14 – Profundidade do lençol freático PMNA-6 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água

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19

No piezômetro PMNA-7A, a variação do nível freático foi de 7,90 m (NE) a 7,15 m (NA)

(Figura 15a), no segundo piezômetro amostrado (PMNA-7B), o nível oscilou entre 6,81 m a 6,20 m da

superfície (Figura 15b), enquanto no terceiro piezômetro (PMNA-7C), o nível freático estava a 5,30 m

da superfície e no período avaliado o nível freático subiu, ficando a 4,70 m da superfície (Figura 15c).

7,90 m7,15 m

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 267 m(a)

12,50 m12,50 m

NE NASuperfície

do Solo

6,81 m

6,20 m

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 266 m(b)

9,83 m9,83 m

NE NASuperfície

do Solo

5,30 m

4,70 m

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 263 m(c)

9,00 m9,00 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 15 – Profundidade do lençol freático PMNA-7 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

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20

No piezômetro (PMNA-8A), foi observada variação do nível do lençol freático entre 3,56

m a 3,15 m da superfície (Figura 16a), no segundo piezômetro (PMNA-8B) o nível oscilou entre 4,88

m a 4,70 m (Figura 16b), enquanto o terceiro piezômetro (PMAN-8C), a variação foi entre 4,88 m a

4,65 m da superfície do solo (Figura 16c).

3,56 m 3,15 m

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 228 m(a)

6,76 m6,76 m

NE NASuperfície

do Solo

4,88 m 4,70 m

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 231 m(b)

7,75 m7,75 m

NE NASuperfície

do Solo

4,88 m

4,65 m

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

1,00 2,00

Pro

fun

did

ad

e

(m

)

Cota do Terreno: 241 m(c)

6,55 m6,55 m

NE NASuperfície

do Solo

Figura 16 – Profundidade do lençol freático PMNA-8 avaliado em abril de 2018, no primeiro (A), segundo (B) e no terceiro (C) poço de monitoramento, e respectiva cota do terreno. Em azul representa o lençol freático, abaixo da barra a profundidade dos poços; NE=nível estático e NA=nível do lençol durante o monitoramento.

Quanto aos resultados das análises de laboratório da qualidade da água nos piezômetro

3C, 5C e 7C, as amostras estão em processo de análises e os resultados serão encaminhados no

relatório trimestral, juntamente com os relatórios de ensaio, conforme estabelecido no Plano Básico

Ambiental Consolidado (PBA).

Na Tabela 3, encontram-se os valores das variáveis limnológicas determinadas “in situ”

nos piezômetros de monitoramento da qualidade da água subterrânea. Para o período avaliado os

valores de temperatura da água oscilaram entre 24,1 °C (5C) e 25,7 °C (3C), enquanto a temperatura

do ar variou entre 30,0 (5C) a 34,0 (3C). A resolução CONAMA nº 396/2008, não estabelece limites

para estes parâmetros.

O oxigênio dissolvido (OD), dentre os gases dissolvidos na água, é um dos mais

importantes na dinâmica e na caracterização de ecossistemas aquáticos. As principais fontes de

oxigênio para a água são a atmosfera e a fotossíntese, enquanto as perdas ocorrem durante a

decomposição da matéria orgânica (oxidação), para a atmosfera, respiração de organismos aquáticos

e oxidação de ions metálicos como o ferro e o manganês, o que o torna um excelente indicador de

qualidade da água, e sua presença é de importância vital para os seres aquáticos aeróbios (ESTEVES,

1998). No período avaliado as concentrações de oxigênio dissolvido oscilaram entre 4,60 mg/L (7C) e

7,70 mg/L (5C). A resolução CONAMA Nº 396/2008, não estabelece limites para este parâmetro.

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21

Quanto à percentagem de saturação de oxigênio dissolvido, o menor valor foi registrado no poço 7C

(54,5%) e o maior no poço 5C (90,7%) (Tabela 3). Para esse parâmetro a resolução CONAMA nº

396/2008 não estabelece limites.

Os valores do potencial de íons hidrogênio (pH) na água, oscilaram entre 5,33 (3C) e 6,28

(7C) (Tabela 3). A resolução CONAMA Nº 396/2008, não estabelece limites para este parâmetro.

A condutividade elétrica fornece importantes informações sobre o metabolismo do

ecossistema ajudando a detectar fontes poluidoras nos sistemas aquáticos. Quando seus valores são

altos, indicam grau de decomposição elevado e o inverso indica acentuada produção primária,

sendo, portanto uma maneira de avaliar a disponibilidade de nutrientes nos ecossistemas aquáticos.

A condutividade possui grande proporcionalidade com as concentrações dos principais íons

determinantes da salinidade como cálcio, magnésio, sódio, potássio, carbonatos, sulfatos e cloretos

(TAVARES, 1994). No período avaliado, os valores da condutividade elétrica oscilaram entre 40,70

µS/cm (5C) e 283,00 µS/cm (7C) (Tabela 3). A Resolução CONAMA nº 396/2008, não estabelece

limites para este parâmetro.

O Potencial de oxi-redução (Eh) determina a característica do ambiente quanto à

fugacidade de oxigênio (redutor/oxidante), controlando inúmeros processos químicos que ocorrem

na natureza. Os valores variaram entre 297,1 mV (5C) a 298,7 mV (3C) (Tabela 3). A Resolução

CONAMA nº 396/2008, não estabelece limites para este parâmetro.

Tabela 3 – Dados físicos e químicos determinados em campo, Temp. Água=temperatura da água; Temp. Ar=temperatura do ar; O.D.=oxigênio dissolvido; pH=potencial hidrogeniônico; Cond.=condutividade elétrica; Eh=Potencial oxi-redução, medidos “in situ” nos poços amostrados na área de influência da UHE Baixo Iguaçu, em abril de 2018. (Nm = não mencionado na legislação).

Poços Tem. Água Temp. Ar OD Saturação

pH Cond.

Eh (mV) (°C) (°C) (mg/L) (%) (µS/cm)

PM-3C 25,7 34,0 6,58 79,5 5,33 40,80 298,7

PM-5C 24,1 30,0 7,70 90,7 5,74 40,70 297,1

PM-7C 24,6 31,0 4,60 54,5 6,28 283,0 297,6

CONAMA n° Nm Nm Nm Nm Nm Nm Nm

396/2008

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22

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

As variações do nível do lençol freático na área de estudo estiveram associadas às

precipitações ocorridas no período de monitoramento, devido à falta de chuvas na região o nível do

lençol freático diminuiu em relação à amostragem anterior (Janeiro de 2018), e ficaram próximas ao

nível estático, com exceção do poço PMNA-1B, PMNA-1C, PMNA-5A e PMNA-6C que apresentaram

valores inferiores ao nível estático.

1) No piezômetro (PMNA-6A) não foi possível realizar a medição do nível do lençol freático, pois o

mesmo foi danificado por vândalos, onde o piezômetro foi derrubado entortando o cano,

impossibilitando a passagem da trena, foram realizadas varias tentativa, porém sem sucesso

(Figura 17).

Figura 17 – Piezômetro (PMNA-6A) danificado.

2) No piezômetro (PMNA-2A) a passagem do cano estava obstruída por ninhos de formigas (Figura

2), provavelmente vinda do fundo do cano, pois dentro do piezômetro a estrutura estava limpa

(Figura 18A e B), ao retirar a tampa para realizar a medição foi observada a presença de terra e

formigas (Figura 18C), foi removido o máximo possível da terra para a passagem da trena, no

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Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água

subterrânea da UHE Baixo Iguaçu

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entanto a 6,90 metros a trena travou não sendo possível verificar a real profundidade do nível

do lençol freático. Destaca-se que este poço tem profundidade de 10,80 metros.

Figura 18 - Piezômetro (PMNA-2A) .

Nos piezômetros de monitoramento da qualidade da água (3C, 5C e 7C), também foram

encontradas algumas dificuldades para a realização da coleta da água (Figura 19), tais como:

No piezômetro (PMNA-3C) o nível do lençol freático estava a 5,50 metros da superfície,

sendo que o mesmo possui uma profundidade de 7,75 metros, no entanto, ao realizar a

coleta da água a mesma veio turva, e ao se retirar aproximadamente 3 litros de água, o poço

secou, em função disso, foi esperado um tempo para a reposição do nível da água, sendo

posteriormente realizadas diversas tentativas de retirada de água, porém sem sucesso.

No piezômetro (PMNA-5C), o nível do lençol freático estava a 5,48 metros da superfície,

sendo que o mesmo possui uma profundidade de 7,40 metros, foi possível coletar 5 litros de

água, no entanto a água estava bastante turva.

No piezômetro (PMNA-7C), o nível do lençol freático estava a 4,80 metros da superfície,

sendo que o mesmo possui uma profundidade de 9,00 metros, porém foi possível coletar

aproximadamente 2,5 litros de água turva, após o mesmo secou, foi esperado um tempo

para a reposição do nível da água, sendo posteriormente realizadas diversas tentativas de

retirada de água, porém sem sucesso.

(A)

(C) A )

(B)

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Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água

subterrânea da UHE Baixo Iguaçu

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Figura 19 - Piezômetro de monitoramento da qualidade da água.

Quanto às variáveis avaliadas em campo, nos piezômetro de monitoramento da

qualidade da água, o piezômetro 7C foi o que apresentou valor mais baixo de oxigênio dissolvido e

valor elevado de condutividade elétrica, no entanto, a resolução CONAMA nº 396/2005, não

estabelece limites para estes parâmetros.

Cabe destacar ainda, que em função da água estar turva, possivelmente os parâmetros

de qualidade da água tenham se alterado. Além disso, naquelas amostras em que não foi possível

coletar água suficiente, algumas análises não poderão ser realizadas, principalmente de

agroquímicos (piezômetros 3C e 7C).

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8 – EQUIPE EXECUTORA

GILMAR BAUMGARTNER Biólogo, Doutor em Ciências Ambientais. Professor Associado do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo, Responsável Técnico. CLEODIMAR FERNANDES Matemático, Mestre em Métodos Numéricos. Diretor Financeiro do Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais (INEO). DIRCEU BAUMGARTNER Engenheiro Agrícola, Doutor em Ciências Ambientais. Professor Adjunto do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. PAULO VANDERLEI SANCHES Biólogo, Doutor em Ciências Ambientais. Professor Adjunto do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. PEDRO ROGÉRIO LEANDRO DA SILVA Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. ANDERSON LUÍS MACIEL Biólogo, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. ANTÔNIO NOGUEIRA DOS REIS Biólogo, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. VINICIUS VALIENTE DOS SANTOS Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. CLEOMAR FERNANDES Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. CARLOS HENRIQUE ORSI Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. TIAGO DEBONA Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo. ADRIANA DA SILVA TRONCO JOHANN Química, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Doutora em Engenharia Agrícola – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Cascavel. ROGERIO ANDERSON DRUZIAN Engenheiro de Pesca, Técnico Laboratorial (Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais). Mestrando em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Toledo.

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9 – CRONOGRAMA DE COLETAS E RELATÓRIOS

CRONOGRAMA FÍSICO PROPOSTO PARA O ANO 1

Tabela 4 - Cronograma de coletas e relatórios do Programa de Monitoramento do Lençol Freático e da Qualidade da Água subterrânea da UHE Baixo Iguaçu

Atividades

Ano 1 – Pré-enchimento

Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Reunião de Kick-off

Monitoramento de nível

Monitoramento da qualidade da água

Relatório de Atividades

Relatório Consolidado (sujeito a alteração)

CRONOGRAMA FÍSICO PROPOSTO PARA OS ANO 2 E 3

Atividades

Ano 2 – Enchimento e Pós-enchimento Ano 3

Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 01 02

Monitoramento de nível

Monitoramento da qualidade da água

Relatório de Atividades

Relatório Trimestral

Relatório Final Consolidado

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10 – REFERÊNCIAS CONSULTADAS

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2010. NBR 15847: Amostragem de Água Subterrânea em poços de monitoramento – Métodos de Purga. 21p.

ALBUQUERQUE FILHO, J. L.; SILVA, A. L. B.; SOARES, L. Monitoring of watertable oscillation due to reservoir impoundment: the case of Três Irmãos Reservoir and the city of Pereira Barreto, SP, Brasil. In: CONGRESS OF INTERNATIONAL ASSOCIATION OF HYDROGEOLOGISTS, 31., 2001, Munich. Proceedings…Rotterdam: IAH, 2001. v. 2. p. 1111-1117

ALBUQUERQUE FILHO, J.L. & BOTTURA, J.A. Elevações induzidas no lençol freático. In: ENCONTRO TÉCNICO CESP/IPT, 1994, Paraibuna, São Paulo. O meio físico nos estudos ambientais de projetos hidroelétricos. Paraibuna, São Paulo: CESP/IPT, 1994. p. 62-73.

ALBUQUERQUE FILHO, J.L.; BOTTURA, J.A.; JUNIOR, T.B. & CORRÊA, W.A.G. Avaliação de impactos hidrogeológicos como subsídio à instalação de reservatórios hidrelétricos no estado de São Paulo. In: 17 CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, 8., 1996, Recife, PE. Anais...Recife: ABAS, 1996. p. 169 - 179.

APHA – Americam Public Health Association 2012. Standard Methods For The Examination Of Water And Wastewater. Washinngton. 22th edition.

CEBI. Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu. 2017. Termo de Referência para execução do Programa de Monitoramento do Lençol Freático e Qualidade das Águas Subterrâneas na UHE Baixo Iguaçu. Capanema, PR, 39p.

CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. 2011. Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras: água, sedimentos, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. São Paulo/Brasília. 326p.

ESTEVES, F.A. 1998. Fundamentos de Limnologia – 2ª edição. Editora Interciência. Rio de Abril, Rio de Abril. 575 pp.

INMETRO. 2017. ABNT ISSO/IEC 17025: Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. 37p.

INMETRO. 2017. DICLA 057-02: Critérios para acreditação da amostragem para ensaios de águas e matrizes ambientais. 21p.

IRITANI, M. A.; EZAKI, S. As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Estado do Meio Ambiente- SMA, 2008. 103p.

ISO. ISO 5667-1: Water Quality – Sampling – Guidance on the Design of Sampling Programes and Sampling Tecniques.

SILVA, A.L.B.; ALBUQUERQUE FILHO, J.L.; BREVEGLIERI, F.C.; FILIPOV, M.; SOARES, L. Water table oscilation due to hydroelectric dam reservoir impoundment in São Paulo State, Brazil. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF THE ASSOCIATION FOR ENGINEERING GEOLOGY AND THE ENVIRONMENT. 8., 1998, Vancouver. Anais...Vancouver: IAEG, 1998b. p. 2367-2372.

TAVARES, l. H. S. 1994. Limnologia Aplicada à Aquicultura. Jaboticabal: FUNEP, 70 p.

VAN EVERDINGEN, R.O. The influence of the South Saskatchewan Reservoir on the local groundwater regime. A prognosis. Geological Survey of Canadá- Dept. of Energy, Mines and Resources. Paper 65-69. 85 p, 1968.

Toledo-PR, 03 de maio de 2018.

Gilmar Baumgartner Responsável Técnico

CRBio 17466/07-D