MODELO DE ESTUDO DE CASO EPILEPSIA.

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3 Sumário 1. INTRODUÇÃO 3 2. ANATOMIA DO SISTEMA 4 3. FISIOPATOLOGIA 11 4. SINAIS E SINTOMAS 15 5. DIAGNÓSTICO 16 6. TRATAMENTO 16 7. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROPOSTA 17 8. ANAMNESE E HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE EM ESTUDO 18 9. ADMISSÃO MÉDICA 18 10. EVOLUÇÃO MÉDICA 18 11. PRESCRIÇÃO MÉDICA 19 12. TERAPIA MEDICAMENTOSA 19 13. ADMISÃO DE ENFERMAGEM 20 14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 20 15. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA 20 16. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 17. REFERÊNCIAS 22 18. ANEXOS 23

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EPILEPSIA, MODEL DE ESTUDO DE CASO

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2. ANATOMIA DO SISTEMA 4

3. FISIOPATOLOGIA 11

4. SINAIS E SINTOMAS 15

5. DIAGNÓSTICO 16

6. TRATAMENTO 16

7. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROPOSTA 17

8. ANAMNESE E HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE EM ESTUDO18

9. ADMISSÃO MÉDICA 18

10. EVOLUÇÃO MÉDICA 18

11. PRESCRIÇÃO MÉDICA 19

12. TERAPIA MEDICAMENTOSA 19

13. ADMISÃO DE ENFERMAGEM 20

14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 20

15. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA 20

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21

17. REFERÊNCIAS 22

18. ANEXOS 23

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo principal do estudo de caso é o desenvolvimento da capacidade de analise

de uma situação concreta e de síntese de conhecimentos construídos.

Outros objetivos é conhecer a patologia, nos habilitando a tomar decisões de

argumentação, ampliando nosso vocabulário, desenvolvendo habilidades de expressão e a

aprendizagem e possibilitando a interação com a situação.

Tais aprendizagens são necessárias no momento atual, especialmente por pensar que

os alunos e futuros profissionais sempre terão problemas novos pela frente, cuja a solução

ultrapassa a sala de aula.

Nesse sentido, o estudo de caso, possibilita a vivência com situações diferentes em

campo de trabalho. Os conteúdos estudados e as aprendizagens correspondentes servirão de

referência para solucionar e nos ensinar a lidar com situações futuras.

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2. ANATOMIA DO SISTEMA

ESTRUTURA DO ENCÉFALO E SUAS FUNÇÕES

CÓRTEX CEREBRAL

A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais

externa do cérebro. A espessura do córtex cerebral varia de 2 a 6 mm. O lado esquerdo e

direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de

corpo caloso. Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral. O lobo frontal é

responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros

importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. O

lobo occipital direciona a visão.

Funções:

Pensamento

Movimento voluntário

Linguagem

Julgamento

Percepção

CEREBELO

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A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro”. O cerebelo fica localizado

ao lado do tronco encefálico. É parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo

é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios.

Funções:

Movimento

Equilíbrio

Postura

Tônus muscular

TRONCO ENCEFÁLICO E MESENCÉFALO

O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula

espinhal. Possui várias estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas

áreas são responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da vida como a respiração,

o batimento cardíaco e a pressão arterial.

Bulbo: recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções

autônomas (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue,

reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.

Ponte: Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da

respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo. Serve ainda

de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula.

Funções:

Respiração

Ritmo dos batimentos cardíacos

Pressão Arterial

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MESENCÉFALO

Funções:

Visão

Audição

Movimento dos Olhos 

Movimento do corpo

TÁLAMO

O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O

córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas

pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é

encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.

Funções:

Integração Sensorial

Integração Motora

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SISTEMA LÍMBICO

O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo,

amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são muito

importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a

memória e o aprendizado.

Funções: Comportamento Emocional

Memória

Aprendizado

Emoções

Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.)

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O SISTEMA NERVOSO

O Sistema Nervoso Central recebe, analisa e integra informações. É o local onde

ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O Sistema Nervoso Periférico carrega

informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso

central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).  

ENCÉFALO 

É o centro do sistema nervoso em todos os animais vertebrados, e em

muitos invertebrados. Alguns animais primitivos como os celenterados e equinodermes como

a estrela-do-mar possuem um sistemas nervoso descentralizado sem encéfalo, enquanto

as esponjas não possuem sistema nervoso. Nos vertebrados o encéfalo localiza-se na cabeça

protegido pelo crânio, próximos aos aparatos sensoriais primários: visão, audição, equilíbrio,

paladar e olfato.

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MEDULA ESPINHAL

Na medula espinhal residem todos os neurônios motores que enervam os músculos e

também os eferentes autônomos. Recebe também toda a sensibilidade do corpo e alguma da

cabeça e atua no processamento inicial da informação de todos estes inputs (neurônios

sensitivos).

SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 

É composto por neurônios que estão submetidos ao controle consciente para gerar

ações motoras voluntárias, resultantes da contração de um músculo esquelético. Sua principal

função é inervar a musculatura esquelética, responsável pelas ações voluntárias, como a

movimentação de um braço ou perna.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 

É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou

seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e

digestão.

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SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo responder a

situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma discussão. Essas ações são: a

aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a

concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e

processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.

SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO

É o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a

situações de calma, como fazer yoga ou dormir. Essas ações são: a desaceleração dos

batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a

diminuição do açúcar no sangue.

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3. FISIOPATOLOGIA

EPILEPSIA

As várias formas de crise epiléptica são provocadas por uma descarga elétrica

descontrolada de um grupo de células nervosas do cérebro, proporcionando uma série de

impulsos anômalos que tendem a alterar subitamente a função que controla a área cerebral

onde a descarga foi originada, podendo alastrar-se difusamente e provocar um problema

generalizado no funcionamento do cérebro. Embora ainda não se conheça com precisão o

mecanismo fisiopatológico destas descargas elétricas caóticas, sabe-se que podem ser

provocadas por um estímulo exagerado dos neurônios: por exemplo, quando um grupo de

neurônios mais sensíveis do que o normal é repentina e exageradamente ativado, de forma

espontânea ou como resposta a um estímulo reduzido, sem a moderação e o equilíbrio que o

normal funcionamento do cérebro necessita. Na maioria dos casos, englobados no conceito

de epilepsia essencial, não é possível identificar qualquer lesão orgânica que justifique o

problema, embora evidencie uma predisposição genética que pode ser transmitida

hereditariamente. Em outros casos, designados epilepsia secundária, a dor é provocada por

uma lesão ou cicatriz cerebral, por vezes mínima, originada por alterações ou doenças que

tenham provocado um problema irreversível ao nível dos neurônios, como um traumatismo

craniencefálico, acidente vascular cerebral, tumor intracraniana, doença infecciosa (encefalite)

ou um defeito na assimilação de oxigênio pelo cérebro durante a gravidez ou parto.

TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS

A epilepsia pode apresentar-se de formas muito distintas e com manifestações muito

diferentes de caso para caso, conforme a origem das descargas elétrica anômalas, a rapidez

com que os impulsos são difundidos e o seu grau de propagação. Para, além disso, a

classificação dos possíveis tipos de ataques epilépticos é muito complexa. No entanto, é

possível distinguir dois grandes grupos de crises epilépticas: as generalizadas e as parciais ou

focais.

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Nas crises epilépticas generalizadas, as descargas costumam ser originadas nos

núcleos cinzentos da base do cérebro, permitindo a rápida propagação dos impulsos anômalos

a todo o córtex cerebral, o que provoca a perda de consciência e outras manifestações. A

forma mais típica corresponde às denominadas crises de grande mal, que se caracterizam por

perda de consciência acompanhada de convulsões. Uma outra forma clássica corresponde às

denominadas crises de pequeno mal ou ausências, com alterações do estado de consciência,

mas sem originar problemas motores evidentes.

Nas crises epilépticas parciais ou focais, a descarga elétrica anômala apenas

costuma afetar uma zona do cérebro, cujo funcionamento apenas é alterado temporariamente.

De acordo com a área afetada, pode tratar-se de uma alteração motora, sensitiva, dos órgãos

dos sentidos ou das funções cerebrais superiores.

CRISES DE GRANDE MAL

As crises epilépticas de grande mal são a forma mais frequente, a que mais chama a

atenção e a que é mais conhecida, desenvolvendo-se através de uma sequência bem definida.

Normalmente manifestam-se de uma maneira inconstante, mas existem vários sinais e

sintomas não muito específicos que tendem a evidenciar-se, mesmo antes do ataque, tais

como alterações de humor, irritabilidade ou insônias. Além deste, podem ocorrer outros sinais

e sintomas variados, mas específicos para cada paciente, os quais constituem a denominada

aura epiléptica, antecedente da manifestação da crise.

Quando um episódio de grande mal do tipo tônico crônico se inicia, verifica-se uma

perda do tônus muscular, o que provoca a queda imediata do paciente, seguindo-se alguns

segundos de contrações musculares tônicas, ou seja, o paciente contrai involuntariamente os

músculos, não se conseguindo deslocar - também pode acontecer que o paciente perca a

consciência. Por fim, durante vários segundos ou minutos costumam ocorrer contrações

crônicas, devido a uma sucessão de contrações e relaxamentos dos músculos do corpo - estas

contrações correspondem ao que popularmente é conhecido como convulsões.

Após a paragem das convulsões, surge uma fase de relaxamento muscular

generalizada, a qual pode provocar uma insuficiência nos esfíncteres e, por conseguinte, a

emissão involuntária de urina. Embora o paciente recupere a consciência de forma

progressiva, é muito provável que este se encontre muito confuso e sonolento, ocasionalmente

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com dores de cabeça, sem se recordar do que lhe aconteceu. Esta fase pode durar alguns

minutos ou até várias horas, mas após este período a recuperação costuma ser total.

CRISES DE PEQUENO MAL

Estes ataques, mais frequentes entre as crianças, caracterizam-se por não haver perda

de consciência e pela curta duração (em média meio minuto), com início e fim bruscos. Estes

ataques podem igualmente ser designados ausências, porque o indivíduo afetado fica "em

branco" durante o mesmo, ou seja, não se lembra de nada, como se estivesse distraído e

desligado da realidade que o rodeia. Na grande maioria dos casos, o indivíduo afetado, de

início, fica imóvel, com olhar fixo e pestanejar rápido, até que, por fim, prossegue com as

suas atividades normais sem se recordar do que lhe aconteceu. Por vezes, pode haver

diminuição momentânea do tônus muscular, que não chega a provocar a queda do paciente,

ou discretas contrações musculares que provocam, por exemplo, desvio do olhar, subida de

um dos ombros ou balancear da cabeça. Embora as crises possam ser isoladas e sempre de

curta duração, costumam repetir-se com uma frequência variável, chegando a manifestar-se,

em algumas situações, mais de centenas de vezes ao longo do dia. Em princípio, apesar de não

representarem grande perigo, as suas consequências estão dependentes da atividade que a

vítima está a realizar quando do ataque. Para, além disso, quando se repetem com frequência,

acabam por ter repercussões negativas no rendimento escolar da criança afetada - este pode

ser o primeiro sinal de alerta para a família.

CRISES PARCIAIS

Nas crises parciais, como os efeitos da descarga anômala nos neurônios limitam-se a

uma determinada área do cérebro, as manifestações estão intimamente relacionadas com a

atividade dos neurônios na zona em questão, sendo por isso que não se chega a produzir a

total perda de consciência. Como as distintas zonas do cérebro têm diferentes funções,

susceptíveis de serem alteradas de acordo com a localização do foco da descarga anômala, é

possível produzirem-se vários tipos de crises epilépticas parciais.

As mais comuns são as crises parciais motoras, provocadas por descargas nos

neurônios do lobo frontal, dando origem a alterações dos movimentos musculares. O tipo

mais frequente é a denominada progressão jacksoniana, que afeta essencialmente a área

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motora do lobo frontal do cérebro e se caracteriza pelo brusco aparecimento de uma série de

contrações musculares que começam numa parte do corpo e vão se estendendo

progressivamente às zonas adjacentes, por exemplo, de um dedo a todo o braço ou desde a

boca a todo rosto e pescoço. A crise dura pouco tempo, cerca de alguns minutos, e não

costuma ser acompanhada por perda de consciência, embora o paciente possa ficar atordoado,

tendo posteriormente a perfeita noção do que ocorreu.

Por outro lado, as crises parciais sensitivas são originadas na área sensitiva do lobo

parietal do cérebro e caracterizam-se pelo súbito aparecimento de formigueiros,

insensibilidade ou dor nas zonas localizadas do corpo, com maior frequência nas mãos ou nos

lábios.

As crises parciais simples são provocadas por uma ativação anômala das áreas do

cérebro que interpretam, ao nível dos neurônios, os estímulos auditivos, visuais, olfativos ou

gustativos. Numa destas crises, o paciente é afetado por uma distorção do correspondente

sentido ou por uma alucinação, ou seja, uma percepção na ausência de estímulos externos

reais. Por exemplo, a ativação de um foco no lobo occipital pode provocar a visão de figuras

luminosas inexistentes ou uma momentânea perda da visão; a ativação de um foco na área

auditiva, situada na parte superior do lobo temporal, pode provocar a percepção de ruídos

estranhos ou uma diminuição transitória da audição; ativação de um foco na área olfativa,

situada na parte posterior do lobo temporal, pode originar a percepção de odores estranhos,

por vezes muito desagradáveis.

Para, além disso, também podem surgir crises parciais complexas, quando os focos

epilépticos se situam nas estruturas profundas do lobo temporal que estão ligadas aos núcleos

cinzentos da base do cérebro e às formações do tronco cerebral. Nestes casos, para além de

alterações motoras, sensitivas e sensoriais, costumam surgir problemas nas funções psíquicas

superiores. Por exemplo, podem ocorrer alterações da memória, como o esquecimento

temporário de dados biográficos básicos (nome, data de nascimento, pessoas conhecidas),

recordações inexistentes ou a sensação de já ter vivido uma situação (déjá vu).

As crises psicossensoriais correspondem a alucinações sofisticadas, como a

representação visual de uma cena que não existe na realidade ou a percepção de um fragmento

de uma peça musical. As crises psicomotoras consistem na execução automática de atos

relativamente complexos, como mastigar, movimentar a língua, esfregar as mãos ou

pronunciar as palavras, sem ter consciência disso. Após este tipo de crises, cuja duração não

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costuma ser superior a alguns minutos, o paciente normalmente apenas tem pequenas

recordações do que aconteceu. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Epilepsia, 2013)

4. SINAIS E SINTOMAS

Os sintomas de uma crise epilética podem variar entre:

perda da consciência;

espasmos musculares que sacodem o corpo;

perda do controle vesical;

parecer confuso e desatento.

Estas crises convulsivas podem durar de 30 segundos a 5 minutos, mas existem

casos onde podem permanecer por até 30 minutos, e neste caso pode lesionar o cérebro

deixando lesões irreversíveis. Após a crise o indivíduo ficará confuso e desorientado, devendo

ser acalmado e se possível levado para o conforto do seu lar.

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5. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da epilepsia é feito com a observação da história clínica do

indivíduo. Eletroencefalograma, tomografias e ressonâncias magnéticas realizadas no

momento da crise epilética podem sugerir a doença, pois quando realizadas entre crises,

geralmente não se encontra qualquer anormalidade cerebral.

6. TRATAMENTO

A curar definitivamente da epilepsia pode ser possível quando a doença é provocada

por uma alteração orgânica - por exemplo, um tumor intracraniano que pode ser removido,

embora esta situação seja pouco comum. Em condições normais, apenas é possível efetuar um

tratamento que vise a prevenção do aparecimento da crise, cada vez mais eficaz graças à

utilização de modernos medicamentos. Atualmente, existem inúmeros medicamentos

antiepilépticos, de entre os quais o médico deverá o mais adequado para cada caso e a sua

dosagem correta. É um tratamento prolongado que necessita de controles periódicos para

ajustar as doses, de modo a que os medicamentos anticonvulsivantes utilizados sejam

suficientemente eficazes para prevenir as crises e para que ao mesmo tempo não se produzam

efeitos secundários desagradáveis, como sonolência e diminuição da atenção. Muitas vezes, a

medicação deve ser tomada ininterruptamente durante toda a vida; noutros casos, ao

constatar-se que já não existem crises durante um período de dois ou três anos, pode ser

ponderada a suspensão do tratamento. (www.tuasaude.com/eplepisia/tratamento, 2013)

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7. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROPOSTA

Banho no leito

Administração de dieta sob supervisão

Administração de medicação de horário

Mudança de decúbito

8. ANAMNESE E HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE EM

ESTUDO

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Nome: F.M.B.

Sexo: Feminino

Idade: 69 anos

Nacionalidade: Brasileira

Naturalidade: Feirense – BA

Residência: Bairro Queimadinha, rua Amazônas, nº 70, Feira de Santana – BA.

Grau de escolaridade: Ensino fundamental

Profissão / ocupação: Aposentada

Data de internação: 07/04/2013

9. ADMISSÃO MÉDICA

07/04/2013 1:45 Paciente trazida pelo SAMU com histórico de crise convulsiva retratante.

Familiares relatam que a paciente já sofreu um principio de AVC. Após estabiliza-la iniciou-

se procedimentos de oxigenoterapia._________________E.P

10. EVOLUÇÃO MÉDICA

Suspeita de Diagnóstico 1. AVC, 2. Epilepsia

11. PRESCRIÇÃO MÉDICA

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Hidantal 100mg – EV. Em 08/08hs.

Fenobarbital 200mg – EV. 08hs.

AAS 100mg – VSNE. 10hs.

Sinvastatina 40g – VSNE. 10hs.

12. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Hidantal

Hidantal é um medicamento anti-convulsivo que tem como substância ativa a Fenitoína. Esse medicamento de é indicado para o tratamento de epilepsias e de crises convulsivas isoladas. A sua ação sobre o sistema nervoso central impede a propagação de qualquer atividade epiléptica.

Fenobarbital

O fenobarbital é um anticonvulsivante, hipnótico e sedativo, que pode ser conhecido

comercialmente como  como Gadernal; Edhanol, Garbital, Barbitron ou Unifenobarb.

E um medicamento da classe dos barbitúricos, que age deprimindo o sistema nervoso central.

AAS

A aspirina é um analgésico, anti-inflamatório, antitérmico e antiplaquetário, que usa como princípio ativo o ácido acetilsalicílico. Medicamento com o mesmo efeito podem ser encontrados comercialmente com os nomes de Bufferin, Somalgin, AAS com versão infantil, Alidor, Tromalyt, Melhoral entre outros.

Sinvastatina

A sinvastatina é o princípo ativo do medicamento conhecido como Zocor, e está indicada para a redução do colesterol, quando a dieta apenas não for suficiente. A tomada da sinvastatina não substitui a dieta para baixar o colesterol.

13. ADMISÃO DE ENFERMAGEM

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07/04/2013 01:00hs Paciente, idosa, 69 anos recebida na sala vermelha, trazida pelo SAMU,

evolui, dispneica, hipoativa, extremidades perfundidas, em uso de máscara não reinalante,

monitor multiparametrico registrando FC= 56 ipm, AVP em MSD e MSE fluente. Segue aos

cuidados da equipe de enfermagem___________________________________________A.C

14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

07/04/2013 09:30hs Paciente, idosa, encontra-se no leito, em decúbito dorsal, afebril,

extremidades perfundidas, sonolenta e momentos de agitação, ao exame físico : couro

cabeludo integro, escleróticas anictéricas, MMOO normocrômicas, cavidade oral anadontica,

pescoço ausência de gânglios palpáveis, tórax simétrico e expansivo, abdome globoso, AVP

em MSD fluindo SRL 500 ml, genitália integra, eliminações urinarias presentes e dejeções

ausentes no momento. SSVV, FC= 80 bpm, PA= 143x84 mmHg, FR= 29 ipm. Suegue aos

cuidados de enfermagem.__________________________________________________T.S.G

07/04/2013 10:00 Realizado banho no leito e arrumação da unidade._______________T.S.G

15. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA

Banho no leito

Administração de dieta sob supervisão

Troca de Fralda

Administração de medicação de horário

Higienização satisfatória

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 20: MODELO DE ESTUDO DE CASO EPILEPSIA.

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A paciente tem Epilepsia. Encontra-se Torporosa, responsivo às solicitações verbais. É

uma paciente que precisa ter um cuidado de enfermagem constante, pois, a mesma

encontrava-se quieta e em alguns momentos em euforia.

É preciso ter uma atenção maior na enfermagem em relação ao acompanhamento do paciente,

não significa que por está quieta, ela não esteja sentindo dor, ou algo do tipo e com isso não

possa vir evoluir insatisfatoriamente para um quadro pior.

17. REFERÊNCIAS

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Sistema Nervoso. Anatomia e Fisiologia Humanas, Profª Ana Luiza. Disponível em:

< http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp>.Acesso em 16.Abril.2013.

Epilepsia. Wikipédia. A enciclopédia Livre. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Epilepsia>. Acesso em 16.Abril.2013 .

< http://www.tuasaude.com/epilepsia/ >. Acesso em 16.Abril.2013.

Medicamentos. Referência complementares de medicamentos. Centralx Bulas.

Bulário de Medicamentos. Disponível em: < http://www.bulas.med.br>. Acesso em:

16.Abril.2013.

18.ANEXOS

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Figura 1

Figura2

Figura 2

Figura 2

Page 23: MODELO DE ESTUDO DE CASO EPILEPSIA.

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Figura3 Figura 4