Convulsão Febril e Epilepsia Convulsão Febril e Epilepsia Priscilla Castro Gurgel Lopes.

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Convulsão Febril e Epilepsia

Convulsão Febril e Epilepsia

Priscilla Castro Gurgel Lopes

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CONVULSÃO

“É a ocorrência de paroxísmos transitórios de descargas

neuronais incontroláveis que podem ser causadas por uma

grande variedades de fatores”

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Convulsão Febril

Toda convulsão que ocorre em vigência de doença infecciosa febril (temperatura maior que 38ºC), excluindo-se as infecções do SNC, como meningites e encefalites e doenças neurológicas agudas.

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Convulsão FebrilOcorre em 5% de todas as

crianças menores de 5 anos, sendo a desordem convulsiva mais comum da infância.

É bastante comum a presença de história familiar.

O risco de recorrência varia de acordo com a presença de fatores de risco:

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Fatores de RiscoIdade da 1 crise menor que 12

mesesDuração da febre menor que 24hFebre de 38-39ºCHistória familiar positivaHistória familiar de epilepsiaCrise febril complexaSexo masculino

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Se não houver fator de risco a recorrência e de 12%. Com 1 FR, 25-50%. Se 2 FR, 50-60%. Se 3 ou mais a recorrência é superior a 70%.

Entidade benigna com raros casos de sequela.

Não altera muito a chance da criança desenvolver epilepsia no futuro.

Em geral, ocorre no primeiro dia de febre elevada.

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ClassificaçãoCrise febril simples

1. Duração de menos de 15 minutos

2. Não há período pos ictal ou apenas sonolência breve

3. Crise única em 24h

4. Tipo: tonicoclônica generalizada

Crise febril complexa1. Duração de mais de 15 minutos

2. Há período pós ictal, sonolência deduradoura.

3. Recorrência em 24h.

4. Tipo: Crises parciais.

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EtiologiaInfância Desenvolvimento cerebral

caracterizado por grande excitabilidade neuronal e formação de redes neurais.

Predomínio de neurotransmissores excitatórios.

O principal neurotransmissor inibitório do SNC: GABA, exerce um papel excitatório paradoxal nas fases iniciais da vida.

Aumentam o potencial epileptogênico/ convulsivo!

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O predomínio de neurotransmissores excitatórios.

Hipertermia CitocinasPadrao genético

Convulsão Febril

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Abordagem 80% das crises em crianças cessam

antes de chegar na emergência.

Estes casos não necessitam de tratamento.

Estado de Mal Epiléptico: crise convulsiva com mais de 30 min de duração ou várias crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas.

É IDEAL REALIZAR PUNÇÃO LOMBAR PARA IDENTIFICAR PRECOCEMENTE INFECÇÃO NO SNC E TRATAR.

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Importante solicitar hemograma completo, dosagem de eletrólitos e glicemia.

Crise febril simples- não indica realizar um EEG e nem exame de imagem do SNC.

Esses exames eles podem auxiliar na presença de crise complexa ou quando há fatores de risco para epilepsia.

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Crises simples

1. Orientar os pais, assegurar que as crises são benignas, não provocam déficit intelectual, são autolimitadas...

2. Uso de antitérmico na vigência de processos infecciosos.

3. Durante a crise convulsiva posicionar a criança deixando a via aérea pérvia: Deitá-la em um superfície lisa, em decúbito lateral, com a cabeça apoiada, nunca introduzir nenhum objeto na boca da criança.

4. Se a crise durar mais de 5 min ou for associada com uma cianose intensa levar ao atendimento médico mais próximo.

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Crises complexas:

1. Considerar a realização de exames. ( EEG ou exame de imagem do SNC)

2. Considerar o uso de anticonvulsivante.

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Epilepsia“Recorrência de crises convulsivas

não provocadas, ou seja, não desencadeadas por febre, infecção do SNC,anormalidades eletrolíticas,glicêmicas ou hipóxicas. Ela ocorre por uma anormalidade intrínseca do circuito elétrico cerebral, que pode gerar crises recorrentes mesmo sem a precipitação de um fator externo.

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Epidemiologia3% da população em geral. Metade dos casos se inicia ainda

na infância.Maioria tem um bom prognóstico,

apenas 10-20% crianças evoluem com crises de difícil controle medicamentoso.

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EpilepsiaO início geralmente é súbito e cessa

espontaneamente. Pode ter um período “pós-crise”:

cefaléia sonolência, irritabilidade, confusão mental. Nesse período, o exame físico pode ter: hiperreflexia profunda, sinal de Babinsk.

Crise epiléptica é desencadeada por uma descarga elétrica anormal no córtex cerebral, que pode ser restrita a uma determinada área ou difusa.

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ClassificaçãoCrises parciais

1. Descarga elétrica é restrita a uma área específica do córtex.

2. Elas podem ser subdivididas em simples e complexas.

3. As crises parciais simples: Há preservação da consciência. ( Foco frontal/parietal e occipital)

4. As crises parciais complexas: Consciência, responsividade e memória ficam prejudicadas.

5. ( Foco temporal)6. Parciais secundariamente generalizadas.

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Crises parciaisNormalmente ocorre um foco

epiléptico com uma descarga neuronal excessiva.

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Manifestações clínicasDependem da área cerebral afetadaManifestações motoras, experiências

psíquicas, distúrbios autonômicos e fenômenos neurológicos negativos (perda da voz, do tônus muscular).

O quadro clínico pode ser apenas uma alteração da consciência: criança estática, que interrompe de maneira súbita suas atividades e torna-se não responsiva a estímulos do ambiente.

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CRISE VERSIVA

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Epilepsia Parcial Benigna da Infância

◦Forma mais comum de epilepsia na infância - 25%.

◦Caráter inteiramente benigno.◦Mais frequente no menino – 60 a 75%.◦Início entre 2 e 14 a, com um pico aos

8-9a.◦Alta incidência de história familiar

positiva.◦Ocorre geralmente durante o sono.

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Clínica

- Bloqueio da fala – pela contração tônica dos músculos farìngeos e bucais - crise anártrica.

- Sintomas orofaciais: contrações tônicas ou clônicas em um lado da face, parestesias unilaterais envolvendo língua, lábios, gengivas e bochechas.

- Ocorre generalização em 15 a 20%.

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Não há lesão neuro patológicas.EEG: ondas agudas em região

centrotemporal.Responde bem ao tratamento:

usa- se normalmente monoterapia.

CarbamazepinaGeralmente o tratamento é

suspenso por volta dos 16 anos, quando há remissão espontânea.

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EPILEPSIA PARCIAL BENIGNA DA INFÂNCIA EEG

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Epilepsia parcial tipo Gastaut

1. Caracteriza-se pelo EEG de base normal2. Com os olhos fechados são verificados

pontas ondas de elevada amplitude em região occipital.

3. Inicia-se com sintomas visuais ( alucinação, perda brusca da visão,visão borrada)

4. Pode ser seguida de crises generalizada.5. Os sintomas pós ictais são marcantes:

cefaléia, náusea, vômitos.

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ClassificaçãoCrises generalizadas

1. Envolvimento simultâneo de todo o córtex, desde o início do quadro.

2. Perda da consciência desde o início.

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Crises Generalizadas Tipo Ausência

Também chamadas de pequeno malCaracteriza-se por parada na atividade

motora e na fala, olhar vago,mioclonias palpebrais e fácie inexpressiva.

São episódios rápidos, duram menos de 30 segundos e não apresentam estado pós ictal.

Criança não lembra do que ocorreu.Queixa trazida ao médico é de distração,

desatenção e dificuldade de aprendizagem.

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Comum nos 6-7 anos.Representa 8% da epilepsias em idade escolar.Predomina em meninas.Geralmente ocorre remissão na adolescência. Diagnóstico: EEG típico ( pontas

generalizadas) e teste de hiperventilação.Crise de ausência atípica ( associado a

mioclonias, perda do tonus,aumento do tônus...)

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Crises generalizadas tipo Tônicoclônicas

Também chamadas de grande malMais comumente encontrada na

prática clínica.Mais conhecida pela população

leiga.Pode representar uma generalização

da crise parcial ou ser uma condição primária idiopática.

Pode ser precipitado por infecções, medicamentos, emocional.

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ClínicaPaciente perde a consciência de maneira

súbita e apresenta um movimento típico para trás do globo ocular e toda a sua musculatura apresenta contração tônica.

Isso leva a apnéia e cianose.Segue-se com a fase clônica –

Contrações rítmicas seguidas de relaxamento de todos os grupamentos musculares.

Pode morder a língua e ter relaxamento esficteriano.

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Há período pós ictal em que a criança encontra-se semicomatosa e persiste com sono profundo por 30 minutos até 2 horas.

É comum vômitos nessa fase.

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Epilepsias generalizadas tipo mioclônicas.

Contrações musculares simetricas e breves, com perda do tônus muscular e quedas.

Muitas vezes o corpo do paciente é projetado para frente e ocorre traumatismo de face.

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Encefalopatias epilépticasSíndrome de WestEpilepsia mais comum do lactente.Ocorre por volta dos 4 aos 8 mesesCaracteriza-se por contrações simétricas

do pescoço, tronco e extremidades. Dois tipos: criptogênico e o sintomático. Etiologia: Excesso um hormônio liberador

de corticotrofina ( CRH) atuando como um neurotransmissor excitatório.

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Tratamento: Administrar glicocorticoides ou ACTH exógeno.

Diagnóstico: clínico e EEGOndas lentas e bilaterais,

assincrônicas e de alta voltagem.

HIPSARRITMIA

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Síndrome de LENNOX-GASTAUT

Inicio aos 3-5 anosCrises de várias formas: tônicas durante o

sono, ausência, crises atônicas, mioclônicas e tonicoclônicas.

Pode se desenvolver em crianças previamente normais ou previamente epilépticas.

O estado de “mal epiléptico” é bastante frequente.

Difícil controle medicamentoso-politerapia.Dieta cetogênica- dieta a base de gorduras,

diminui insulina e surgimento de cetose.O acetoacetato no sangue exerce um efeito

antiepileptico secundário.

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Tríade do LENNOX-GASTAUT

CRISES DE DIFÍCIL CONTROLE MEDICAMENTOSO

COMPLEXOS PONTAS-ONDAS LENTAS NO EEG DA CRIANÇA ACORDADA.

DEFICIÊNCIA INTELECTUALMAL EPILÉPTICO (?)

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Diagnósticos Diferenciais

1. SÍNCOPE ( desmaio, lipotímia ) :

Ocorre geralmente no escolar e adolescente

Precipitado por situações de estresse, dor, medo, mudança de posição, visão de sangue, jejum

Sintomas : tontura, visão turva, sensação de frio e formigamento, perda de consciência

Tem consciência que está desmaiando

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Diagnósticos Diferenciais

SÍNCOPE

Na crise : palidez, sudorese, bradicardia, náuseas, vômitos.

Pode ocorrer espasmo tônico ou sacudidas mioclônicas ( se a anóxia dura mais de 15”)

O paciente se recorda do ocorrido

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Diagnósticos Diferenciais

2. Espasmo de soluço ( tomada do choro)

Inicia-se com choro por frustação, dor, raiva Inicia-se desde o 1º. mês de vida Possui um bom prognóstico desaparecendo,

em geral, após 3 anos. Causas : familiar; característica psicológica e

emocional da criança e de seu meio familiar Tratamento: Não usa-se anticonvulsivante.

Apenas aconselhamento psicológico dos pais.

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Diagnósticos DiferenciaisForma cianótica:

1. Mais frequente

2. Episódio sempre é precedido por uma contrariedade, seguida de choro agudo e na sequencia um expiração forçada e apneia.

3. Cianose, perda da consciência,podendo evoluir para movimentos clônicos dos membros devido a a hipóxia.

Forma pálida:1. Menos comum

2. Episódio de dor ( bater a cebeça), entra em apneia, perde a consciência, perde o tônus e pode desenvolver movimentos tônicos.

3. Apneia instantânea ou choro intenso com hiperventilação...

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Diagnósticos Diferenciais3- Tiques Movimentos estereotipados, involuntários e

repetidos de determinados grupos musculares,levando a contrações de certas partes do corpo.

Tensão emocionalSemelhantes a epilepsia parcial simplesDiferentes por serem brevemente suprimidos

pela vontade do indivíduo.Devem ser tratados com medicações ou

psicoterapia quando houver prejuízo emocional, social ou acadêmico.

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Diagnósticos Diferenciais4. NarcolepsiaSúbito ataque de sono durante o dia podendo

está associado a perda de tonus muscular ( cataplexia).

Sono REMSão confundidas com crises atônico- atasticas,

pois o paciente perde subitamente o tônus e cai no chão.

Os episódios podem ser deflagrados por estresse, medo ou gritos.

Comum em adolescentesTratamento: Metilfenidatos e antidepressivos

tricíclicos.

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Tratamento Iniciar quando tiver certeza do diagnóstico.Cuidado com as pseudocrises.Tratamento ideal para epilepsia: Monoterapia

com níveis terapêuticos que não provoquem muitos efeitos colaterais.

Ideal que no início da terapia monitorize os níveis séricos dos antiepilépticos até o acerto da dose.

Hemograma e provas de função hepática devem ser solicitados no inicio da terapia e mensalmente nos primeiros 3 meses.

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Investigar fatores precipitantes :- Sono- Menstruações- Estresse- Estimulação luminosa- Álcool

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Crianças que permanecem assintomáticas por cerca de dois anos após o inicio da terapia e não pertecem ao grupo de risco podem ter suas drogas suspensas, de modo gradual.

Grupo de risco: crise de inicio após os 12 anos, disfunção neurológica, história de crise neonatal, múltiplas crises até o controle terapêutico adequado.

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Drogas

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Fenitoína, primidona, carbamazepina e ácido valproico possuem efeitos teratogênicos.

ACTH e glicocorticoides podem ser usados para síndrome de WEST.

Dieta cetogênica e cirurgia para epilepsia de difícil controle.

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Tratamento da Crise1) Benzodiazepínicos-( DIAZEPAM)

Devem ser usados durante o momento da crise, por ter rápido início de ação e de eliminação;

2) Difenil Difenil-hidantoína hidantoína Por via (EV) diluída em soro fisiológico, lentamente,

pois apresenta um mínimo efeito sobre o nível de consciência;

3)Fenobarbital4)Midazolan5) Tiopental Usado nos casos de E.M.E, após refratariedade às

medidas anteriores, devendo a criança ser assistida em ambiente de CTI

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OBRIGADA!

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