[LNP] Sayonara Piano Sonata Vol.1 Cap.7

8/13/2019 [LNP] Sayonara Piano Sonata Vol.1 Cap.7

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1Light Novel Project

Captulo 7 Toalha, Inseticida, Fita Isolante

Comparado guitarra eltrica, a vantagem bvia que um baixo eltrico tem, que

voc mal pode ouvir algum som dele se no estiver plugado em alguma fonte de energia.

Comprei meu baixo sobre influncia da persuaso da Kagurazaka-senpai, e o trouxe

para o colgio no dia seguinte. Fui instantaneamente cercado pelos meus colegas de sala.

Toque alguma coisa, qualquer coisa. Apesar de todos me incentivarem a tocar, ainda dei a

desculpa, Mas isso um baixo, ento no d para tocar nenhum som! e escapei. Isso no

teria funcionado se fosse uma guitarra, ento timo que comprei um baixo com essepensamento em mente eu tambm podia consolar a mim mesmo por ter sido usado pela

senpai.

Mas por que voc quis um baixo?

Um garoto me perguntou que nem passara pela minha mente.

Ah, eu estive pensando sobre isso por um tempo. No h necessidade real para ele,

certo?

Ei crtico, melhor voc explicar isso de uma forma simples.

No me chame de um crtico! Peguei o baixo das mos do meu colega, e o

coloquei de volta na sua capa. Sinceramente, impossvel explicar isso apropriadamente para

eles s com palavras, mas pelo bem da reputao de todos os baixistas no mundo, eu

precisava inventar alguma coisa para conseguir.

Vocs a, sentem l.

Sim, professor Nao.

Por favor, no use terminologia musical durante sua explicao.

Ugh, eles realmente pensaram em tudo antes do meu discurso. Alguns garotos se

ajoelharam ao redor da minha mesa, ento eu no podia dizer nada errado num momento

como esse. O que fazer? Lambi meus lbios e pensei em como eu deveria comear a minhaexplicao.


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...Ento, vamos comear nos lembrando do rosto do Aposentado.

Por qu?

No pergunte. S faa o que eu digo.

Alguns dos garotos fecharam os olhos, enquanto outros encararam o teto. Como ele

parecia uma cpia de Mito Koumon, realmente fcil se lembrar do rosto do nosso tutor.

Agora, tente remover o cavanhaque do rosto dele. Pronto?

... Ok, pronto.

Ah, isso parece com Enari Kazuki quando ele ainda era jovem.

Enari ainda jovem, t bom?

Certo, certo. Prximo, imaginem Aposentado sem cabelo.

Professor Nao, h algum sentido nisso? Isso algum tipo de teste psicolgico ou

algo assim?

Voc saber logo mais. E ento? Vocs conseguem imagin-lo?

Posso, mas o cabelo do Aposentado no bem robusto?

Comparado com o cavanhaque, ainda mais fcil remover o cabelo dele.

E agora o ltimo passo. Removam o contorno de sua face, e imaginem como ele fica.

Os rostos de todos mostraram uma expresso de: Eh?

O que voc quer dizer?

No entendi!

O que contorno significa? A orelha e afins?

No, no isso. remover o formato do seu rosto. Imaginem seus olhos, nariz e boca

aparecendo em uma superfcie vazia. Sim, imaginem isso.


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Meus colegas murmuraram sons de Hmm, hmm... um depois do outro. Alguns estavam

pressionando seus dedos contra as tmporas, enquanto outros puxavam os cabelos.

... No d, impossvel. sem sentido se voc remove os contornos do rosto dele!

No importa o quanto eu tente, aquela cabea redonda dele vai sempre aparecer

na minha mente.

Tentem mais. Vocs esto sempre declarando orgulho sos sobre como Na minha

cabea, eu consigo remover os biqunis usados por todas as modelos, independente de quem

sejam!, certo?

Uhm, voc no precisam tentar tanto assim, sabe?

Eles se esforaram por dois minutos antes de desistirem. Com isso, eu fiz minha

concluso,

Ento, se voc aplicar essa analogia de tentar apagar os contornos num contexto

musical, o baixo como os contornos de um rosto para mim. Entendem agora?

Minha audincia ainda parecia bastante confusa.

como vocs conseguem imaginar as msicas sendo tocadas mesmo sem a guitarra

ou outros instrumentos, mas voc no pode imaginar a msica sem o baixo. Algo assim... no

consigo explicar muito bem o porqu do baixo ser to importante pra mim.

Entendo...

Estranho. Sinto como se entendesse o que ele quer dizer, mas ao mesmo tempo,

parece que no entendo.

Ento vocs entendem ou no? Mas tambm, vai ser perturbador se vocs

entenderem, porque eu s falei abobrinha.

Mas o professor Nao impressionante. Voc tem o potencial de suceder as artes do

seu pai.

De jeito nenhum eu vou herdar aquilo! Por que eu me deixo ouvir isso dos meus

colegas?


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E com isso, o sinal tocou. Na mesma hora, a porta dos fundos da sala que a porta

prxima do lado direito da minha mesa se abriu.

Mafuyu estava em p na porta. Sua linha de viso parou na minha mesa que estava

ocupada por vrios garotos, e ento foi para a capa de guitarra nos meus braos. Seu rostoestremeceu de repente.

... Movam.

Uma baixa e fria palavra de Mafuyu foi o suficiente para fazer os garotos que estavam

ouvindo minhas besteiras sarem do seu caminho... Ei ei, no venham para minha mesa,

simplesmente voltem para os seus assentos!

Professor Nao... Um dos garotos inclinou seu rosto perto do meu, e sussurrou.

por isso? A razo de voc ter comeado com o baixo por causa da Ebisawa?

Eh? O-O qu? Minha voz saiu bastante estranha.

Voc tem ido para o ptio frequentemente esses dias, certo?

Entendo, ento ele vai poder se aproximar dela com esse baixo dele? Isso bem

esperto, Professor!

Os garotos olhavam sutilmente para o rosto de Mafuyu. No fofoquem quando vocs

esto to prximos dela!

Devido sua atitude hostil, desde o seu segundo dia aps se transferir, quase todas as

garotas na sala viraram suas inimigas. Entretanto, nenhum dos garotos parecia ligar, e eles

continuam a se preocupar com ela. As pessoas que mostravam o caminho para ela quando

mudvamos de sala, ou emprestavam o material quando ela esquecia era tudo feito pelos

garotos.

Os garotos que se juntavam em volta da minha mesa provavelmente faziam tudo isso

pela mesma razo. Garotos so realmente estpidos.

Ah sim, Ebisawa...


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Um dos bravos companheiros se virou e falou com Mafuyu. Ela levou seu olhar do livro

a sua frente para o rosto dele, e lentamente disse: Por favor, no me chame pelo meu

sobrenome.

Ento... Mafuyu...

No me chame pelo meu nome tambm. repugnante.

Mafuyu me chamou de repugnante... Minha nica razo para viver foi satisfeita.

No se preocupe, seu rosto no to repugnante quanto voc pensa.

Certo, meu rosto. Espera, o que voc est querendo dizer?

Vo para outro lugar se vocs querem fazer piadas. Falando nisso, ela mencionou issono seu primeiro dia aqui, mas ela realmente odeia tanto o seu sobrenome? Sempre pensei que

ela estivesse mentindo pelas circunstncias naquele momento. Mas por qu? Algum fez

bullying com ela no passado e lhe deu o apelido de Ebimayo ou algo assim?

Ento Ebisawa toca em uma banda tambm? Seu professor de piano ficar bravo

com voc por tocar a guitarra?

O rosto de Mafuyu congelou enquanto ele conversava com ela com um esprito

obstinado.

Mas tambm, voc realmente boa em gerenciar o seu tempo, j que consegue

praticar dois instrumentos diferentes de uma vez.

Ela deve estar praticando ao mesmo tempo, imagino. J que as msicas so as

mesmas.

Como isso possvel!

Mafuyu voltou a se concentrar no livro. Entretanto, percebi que seu olhar estava

levemente vazio.

Como... Vocs sabem? Como ela falou com sua cabea pendendo para baixo, os

garotos gradualmente se aquietaram ao mesmo tempo.

Uhm... Bem...


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Voc tem praticado no ptio depois da aula, certo? Podemos escut-la o tempo

todo.

Ah, realmente famoso! Todo mundo sabe sobre isso.

Mafuyu de repente se levantou. Seus lbios tremiam e seu rosto estava ficando verde.

Eu podia ser ouvida... Esse tempo todo?

Ah, merda. Ela no sabia? Enquanto eu ficava deprimido sobre o que poderia

acontecer, eu gentilmente os interrompi.

Bem... Eu no te disse isso, mas o isolamento acstico da sala no perfeito. Os

sons escapam pelos espaos da porta.

O rosto de Mafuyu se transformou em um branco fantasmagrico, e ento virou um

vermelho. Seus lbios tremiam sem parar.

Abracei minha cabea e a abaixei na mesa em antecipao do soco a caminho, mas

tudo que eu recebi foram os sons de passos correndo para longe de mim, seguido do som da

porta se fechando.

Um silncio desconfortvel encobriu toda a Sala Trs do Primeiro Ano.

Levantei minha cabea. Todos fingiam no saber de nada, mas seus olhares diziam que

a responsabilidade por tudo isso era minha.

... Nao, o que voc est esperando? V atrs dela!

O garoto que satisfez sua razo de viver porque Mafuyu o chamou de repugnante

disse para mim friamente.

Por que eu?

Porque voc est responsvel pela Mafuyu! A representante da sala, Terada,

disse isso por alguma razo desconhecida, e as garotas ao seu redor acenaram em

concordncia ao mesmo tempo com um Mhmm!. Espera, eu sou responsvel? O que est

acontecendo?

V andando, seno as aulas vo comear! Rpido!


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Eu no fazia ideia do que eles estavam planejando, mas existe uma coisa nesse mundo

chamada de atmosfera da situao, que algo difcil de ir contra. Fui movido por ela tambm,

e levantei da minha cadeira.

Quando sa da sala de aula, quase esbarrei em uma ofegante Chiaki que corria naminha direo.

O que voc est fazendo? Vi Ebisawa h pouco tempo tambm...

Aonde ela foi?

Eh? Ah, hmm, ela estava descendo as escadas... Nao? Espera! Nao, onde voc est

indo?

O sinal tocou mais uma vez no momento em que empurrei Chiaki para o lado e corri

para longe da sala.

Mafuyu havia se trancado na sala especial no ptio. Apesar de a porta estar fechada e nenhum

som vir de dentro, eu soube no momento que entrei no ptio a fechadura na porta estava

aberta.

Fiquei de frente ao antigo prdio de msica, e comecei a arrumar os meus

pensamentos por um momento. O que estou fazendo? Fui na onda do que os meus colegas

queriam e vim atrs da Mafuyu, mas o que devo fazer? Me desculpar com ela? O que

exatamente fiz de errado?

Eu deveria voltar para a sala assim mesmo, e falar para eles, Eu no sei aonde ela foi

e deixar as coisas ficarem como esto. Entretanto, minhas pernas no conseguiam se mover.

Logo depois, o sinal tocou pela ltima vez, estou certamente atrasado para aula agora.

Esquece, posso muito bem faltar primeira aula! No deve ser um problema to grande

perder uma aula ou duas ocasionalmente. Alm do qu, existem coisas que eu gostaria de falar

para Mafuyu tambm. Segurei a maaneta, e a pressionei diagonalmente para baixo com fora.

Mafuyu havia empilhado as trs almofadas na mesa, e estava sentada encima delas

com suas mos abraando seus joelhos. At mesmo quando entrei na sala, tudo que ela fez foi

levantar seu rosto dos joelhos.


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um desperdcio voc usar as almofadas assim. Eu trouxe trs dessas almofadas

para c para poder dormir nelas caso voc as coloque lado a lado encima da mesa. No estou

brincando, ento no as empilhe assim.

Mafuyu no mudou muito a postura dela ela se levantou um pouco para pegar duasalmofadas com sua mo esquerda, antes de jog-las na minha cara. Joguei uma das almofadas

de volta, e coloquei a outra no cho para que eu pudesse sentar nela.

Para que voc est aqui?

Mafuyu perguntou com uma voz rouca.

Vim aqui porque eu queria matar aula, mas nunca esperei que outra pessoa

estivesse aqui. Nossa, que coincidncia, apesar de estar um pouco incomodado por isso.

Mentiroso.

Como voc sabe que estou mentindo? Mostre-me provas! Sabe, provas! Mas voc est

certa estou mentindo.

Por que... Voc no me contou?

Mafuyu encarou o cho e perguntou em um sussurro. Virei minha cabea para dar

uma olhada nos espaos da porta, que resultavam no isolamento acstico imprprio da sala.

Bem, porque voc nunca perguntou!

Fui acertado por outra almofada que vinha na minha direo, de novo. Por que voc

est brava com coisas como essa?

De qualquer forma, no h nenhum mal no som sair. No como se voc estivessefazendo algo de que deva ter vergonha.

Voc est errado.

Mafuyu abraou seus joelhos para perto do peito com fora, e se encolheu no canto da

mesa. No consigo me comunicar com ela. O que eu deveria fazer?

Voc havia lanado CDs tocando piano, mas no est disposta a deixar os outros

ouvirem voc tocar guitarra? Isso no estranho?


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Do que voc sabe?

Mafuyu lanou uma pergunta que caiu suavemente entre ns.

De repente... uma exploso de raiva inflou dentro de mim.

Como eu saberia? Desviei meu olhar de Mafuyu. Se eu no fizer isso, no sei o

que Mafuyu faria caso terminasse com a munio de almofadas que usa para jogar em mim.

porque voc no diz nada, no ? S diga honestamente o que est lhe

preocupando, porque no sei ler mentes!

Foi a mesma coisa quando nos conhecemos pela primeira vez, e aconteceu de novo

durante seu primeiro dia aps transferir. Mafuyu no disse nada, me deixando para imaginarse deveria me intrometer e me preocupar com ela. Entretanto, tudo que eu recebi foi seu

olhar de desprezo, ou suas reclamaes comigo.

...Se eu contar, voc ir me ajudar?

Levantei a cabea de susto, e encarei Mafuyu. Seus olhos lacrimejantes pareciam como

a gua dos rios que flui para o mar, suas cores eram opacas e escuras.

Se eu lhe contar tudo que est me preocupando, voc far algo por mim? Se eu

quiser que voc nade at a Amrica, voc vai nadar at l por mim? Se eu quiser que voc

arranque sua mo direita e me entregue, voc a arrancar por mim? Se eu quiser que voc

morra, voc morrer por mim?

Fiquei mudo. Tudo que senti foi um tremor frio ao meu redor. O sentimento era como

se eu estivesse tentando olhar para dentro de um abismo durante a noite escura quando a lua

no estava no cu, e vendo algo que no deveria ser visto na superfcie das guas.

Se voc no pode fazer isso, ento no fale como bem entende.

Uhm... Voc realmente quer que eu faa essas coisas para voc?

Mafuyu balanou sua cabea. Parecia que ela tinha, secretamente, chorado um pouco.

No.


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Se... Voc no tentar dizer em voz alta, ento como algum saber? s contar a

algum sobre isso. No h nada a perder.

Ento me faa voltar no tempo, para quando toquei o piano pela primeira vez.

No sou Deus, como eu poderia fazer isso!

O que significa... que deve haver algo a preocupando. Por que ela odeia tanto o piano?

E tambm...

Que tal isso ento... por favor, pare de me seguir. Voc um incmodo.

Eu no estou seguindo voc! Essa a nica coisa que preciso faz-la entender.

Eu j disse isso tantas vezes, eu usava esse lugar desde o comeo. A pessoa que

invadiu aqui seria voc, certo? Ento no estou lhe seguindo.

Olhei de relance o canto da sala. Sua Strolcaster lisa estava no estande l.

Me levantei, abri o armrio, e tirei uma toalha que j fora usada por um bom tempo.

Olhe aqui, existem espaos nos lados da porta, certo? Voc vai ter que os preenches

com a toalha. No vai ser perfeito, mas voc pode alcanar um isolamento acstico melhor

assim. E tambm isso...

Tirei uma vassoura e uma flanela do armrio e mostrei a ela.

Limpe esse lugar direito. No consegue ver como est sujo junto as paredes e no

cho? Precisei de um belo esforo para conseguir limpar esse lugar at chegar no presente

estado. E lembre-se disso: estou aqui para conseguir a minha sala de volta. No h maneira

nenhuma de eu permitir que uma jovem guitarrista como voc, que nunca ouviu rock antes,

continue com essa atitude arrogante por mais tempo!

Eu disse todas essas palavras arrogantes no calor do momento, e me arrependi um

pouco imediatamente depois. Mafuyu me olhou em um estado atnito, com seus olhos ainda

cheios de lgrimas. No muito depois, ela respirou fundo, e disse,

... Ento essa a razo de voc ter trazido o baixo para o colgio?


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Ela estava chorando como uma criana h pouco tempo, ento qual foi dessa

expresso irritante dela? No posso trazer meu baixo para c?

Voc acha que pode vencer simplesmente mudando para um baixo? Idiota!

Diga o que quiser. No posso tocar to bem no meu estado atual, mas

definitivamente vou alcanar voc em breve. Ento, vamos resolver isso de uma vez por todas

com essa sala como prmio!

Enquanto eu dizia isso, peguei a vassoura e apontei seu cabo na direo da Mafuyu. Eu

disse! Mafuyu parecia que no podia mais dizer nenhuma palavra ela s estava l parada e

rgida com seus olhos arregalados. Interpretei isso como ela recuando pelas minhas palavras,

ao invs dela estar pasma com as minhas aes.


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Depois de colocar a vassoura e a flanela de volta ao armrio, tirei uma lata de spray e a

coloquei na mesa. Depois de ver a lata de spray, Mafuyu inclinou sua cabea questionando.

... Inseticida?

Sim. Voc pode achar algumas centopeias na sala ocasionalmente, embora seja bem

raro ver baratas hoje em dia.

No muito depois de sair da sala, pude ouvir o som da porta sendo aberta

apressadamente atrs de mim. Virei o rosto, e vi Mafuyu correndo para fora da sala com seu

rosto plido.

...O que agora? Eu j sa de l como voc pediu, ento apenas fique dentro. De

qualquer forma, voc vai levar falta de todo jeito se for voltar para a sala agora...

P-P-Por que voc no me disse sobre isso desde o comeo?

Essa cara dela a beira das lgrimas realmente a fazia parecer uma criana.

Por qu? Porque voc no perguntou! Minha resposta foi a mesma de antes

voc esteve l dentro todo esse tempo, certo? Deve estar tudo bem.

Idiota!

Meu brao foi estapeado vrias vezes por ela. Que garota problemtica.

No final, ns voltamos para a sala aps o termino da primeira aula. J que Mafuyu estava

agarrando meus braos com uma expresso prxima ao choro, s pude admitir derrota. Passei

quase uma hora na sala de prtica matando todos os insetos que pude achar, como tambmfechando todos os espaos por onde os insetos poderiam possivelmente entrar, com fita

isolante.

Embora eu no achasse que havia muito sentido em fazer isso. Coisas como centopeias

e afins podem facilmente se espremer por aberturas de dois milmetros, no?

Ah, a princesa voltou.

Ento vocs dois realmente voltaram juntos, hein...


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Me senti um pouco intimidado quando todos olharam para ns enquanto entravamos

na sala. Espera... Princesa?

A representante de classe Terada caminhou pela sala, se apoiou na mesa, e disse:

Depois de uma discusso, a sala decidiu que vai cham-la, a partir de agora de

Princesa.

Inicialmente, o rosto de Mafuyu havia ficado um plido fantasmagrico, mas logo ficou

vermelho. Sempre achei que apesar de no estar disposta a falar muito, fcil saber o que ela

est pensando pelas suas expresses.

... P-Por qu?

Voc no gosta independentemente se ns a chamarmos pelo seu nome ou

sobrenome, certo? muito inconveniente para a gente falar com voc dessa forma.

E-Ento por isso...

Uma garota prxima a representante disse de forma deliberada:

Se voc se ajoelhar e pedir desculpas, no vamos te chamar por um nome to

vergonhoso.

... No mesmo.

Oh, entendo. Ento, por favor, cuide de ns de agora em diante, Princesa.

seu turno de fazer os deveres amanh, Princesa. Ento, voc precisa chegar aqui

mais cedo, ao invs de quase atrasada, como sempre.

Ah, ela est quase chorando de novo. O que h com tudo isso... eles esto fazendo

bullying na novata? Mas Mafuyu s tinha a ela mesma para culpar por seu dilema, logo, no

senti pena nenhuma dela. Mas ento, o que h com a diferena enorme nas atitudes dos

jovens japoneses esses dias?

Ah, se tiver qualquer coisa que a Princesa precise voc pode simplesmente pedir ao

Nao essa frase fria da Representante Terada selou instantaneamente o meu destino sem

sequer pedir minha aprovao. Eu quase ca da minha cadeira quando ouvi isso.


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Por que eu?

Nao, assim: Ns sempre chamamos um prncipe ou uma princesa Sua Alteza,

certo? Voc sabe o porqu?

O garoto sentado diagonalmente na minha frente me explicou

No sei... E qual a ligao entre essas duas coisas?

Isso significa,somos as pessoas abaixo deles, os servindo . Visto que rude falar

diretamente com a realeza, podemos apenas falar com seus servos.

Ohhh...

Eu aprendi outra coisa hoje

Os garotos idiotas ao meu redor ficaram todos animados.

O que significa que o servo de quem estamos falando voc!

Eu? Por qu? Apesar dos meus protestos batendo na mesa com meus punhos

repetidamente, ningum estava prestando ateno a mim, enquanto a deciso era passada

pela classe em nmeros esmagadores, e era muito poderosa para eu rejeitar. Olhei na direoda minha nica possvel salvadora, Chiaki. Entretanto, tudo que ela fez foi olhar para mim e

Mafuyu suspeitamente. Ela ento fez uma cara estranha antes de se virar e ficar de frente a

bancada do professor.

[LNP] Sayonara Piano Sonata Vol.1 Cap.7

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