Lacen Manual Coletas Amostra 2011

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MANUAL DE COLETA DE AMOSTRASGoverno do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Sade Pblica - SESAP LABORATRIO CENTRAL DR. ALMINO FERNANDES LACEN/RN Rua Cnego Monte, n 410, Quintas, Natal-RN, CEP: 59.037-170. FONES: (84)3232-6194 FAXS: (84)3232-6193/6212. e-mail: [email protected] CNPJ: 08.241.754/0001-45. Manual de Coleta de Amostras

Natal 2010 EQUIPE RESPONSVEL PELA ELABORAO Carmlia Dantas da Costa Chrisuane Lira de Vasconcelos Pinheiro Cynthia Falbo Cynthia Xavier Edna Marluce Gomes Ferreira Maria do Prpetuo Socorro Xavier Maria GoremLins de Queiroz Marilda Monteiro (in memoriam) Themis Rocha de Souza Walber Jos Torres LaranjeiraBernadete de Souza DantasJane CrisunaTenrio Felipe de ArajoREFERNCIAS CONSULTADAS

Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Manual Nacional de Vigilncia Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactrias. Braslia, DF. 2008.Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental. Curso de Coleta e Preservao de amostras de gua para o Consumo Humano, em atendimento a Portaria 518 MS, de 25/03/2004.Fundao Oswaldo Cruz. Insututo Nacional de Controle de Qualidade em Sade. Manual de coleta de amostras de produtos sujeitos vigilncia sanitria. Rio de Janeiro: INCQS/FIOCRUZ, 1998.Secretaria de Estado da Sade. Manual de Coleta de Amostras da FUNED. Belo Horizonte: IOM/FUNED, 2009.Secretaria de Estado da Sade. Laboratrio Central de Sade Pblica do Estado do Paran. Tcnica de coleta de amostras de gua para exame laboratorial. Curiuba: DVSM/LACEN, 2005.Secretaria de Estado da Sade. Laboratrio Central de Sade Pblica do Estado da Bahia. Coleta de amostras de produtos sujeitos vigilncia sanitria.American Public Health Associauon. Standard Methods for the Examinauon of Water and Wastewater. Washington, DC: APHA/AWWA, 20th ediuon, 1998.BRASIL. Portaria/MS n 518 de 25 de maro de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relauvas ao controle e vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padro de potabili-dade e d outras providncias. Dirio Ocial [da Repblica Federauva do Brasil], Braslia, 26 de maro de 2004, seo 1, p.266. n 59.BRASIL. Resoluo RDC n 12 de 12 de janeiro de 2001 ANVISA-MS. Aprova o Regulamento tcnico sobre Padres microbiolgicos para alimentos e seus anexos I e II. Dirio Ocial da Repblica Federauva do Brasil, Braslia, n. 7-E, p.45, 10 jan. 2001. Seo 1.Ministrio da Sade. Manual Integrado de Preveno e Controle das Doenas Transmiudas por Alimentos. Braslia, 2003.Silva, Neusely da, Junqueira, Valria C. A., Silveira, Neliane F.A. Manual de mtodos de anlise microbi-olgica. So Paulo: Livraria Varela, 1997.Fundao Nacional de Sade. MS. Manual Pruco de Anlise de gua, Braslia, 2004Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilncia Ambiental em Sade Relacionada Qualidade da gua Para o Consumo Humano VIGIGUA, Braslia, 2006.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE89Anexo 0588AGRADECIMENTO ESPECIAL A todos os servidores do LACEN / RN pela colaborao na ocasio da coleta das informaes conudas neste Manual. SUMRIO APRESENTAO CAPTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA 1.Condies Gerais 1.1Procedimentos para encaminhamento de amos-tras biolgicas para exames laboratoriais 1.2Cuidados Preliminares 1.3Procedimentos de Biossegurana 1.4Requisitos,FichasdeNotcaoeFormulrios para Autorizao de Procedimentos de Alto Cus-to (APAC) 1.5Coleta de Amostras 1.6Preparo da Amostra 1.7Identcao da Amostra 1.8Acondicionamento para transporte das Amostras 1.9Rotna da recepo de Amostras 1.10Informaes Complementares 1.11RelaodeExamesRealizadosnasSeesdo LACEN / RN 1.12Relao de Exames Encaminhados pelo LACEN / RN para Laboratrios de Referncia 1.13Orientaes de Coleta e Transporte de Amostras CAPTULO II: DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE1.Introduo 2.Exigncias Legais 3.Condies de Acondicionamento e Documentao 4.Amostra 5.Procedimento de Coleta 6.Anlises Realizadas 7.Anlises Terceirizadas 8.Emisso e Entrega de Laudos 9.Anexos REFERNCIAS CONSULTADAS07 080808081112141415171718212256565961626871818389 Anexo 04DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE87Anexo 0386APRESENTAOO Laboratrio Central de Sade Pblica Dr. Almino Fernandes a referncia laboratorial estadual responsvel pela coordenao da Rede Estadual de Laboratrios. Temcomocompetncia,dentreoutras,partcipardasaesdeVigilnciaEpidemiolgica realizandoodiagnstcodeagravosdeinteresseparaasadecoletva,partcipardasaesde Vigilncia Sanitria, Ambiental e para a defesa do consumidor no controle dos riscos sade e no monitoramento da qualidade dos produtos expostos ao consumo humano, assim como tem a misso de capacitar prossionais, supervisionar e controlar as atvidades desenvolvidas em todos os nveis da Rede Estadual de Laboratrios.Este Manual tem por nalidade adequar a atvidade da coleta s exigncias dos programas de Gesto da Qualidade e s normas de Biossegurana, aos quais esto submetdos os Servios de Sade, procurando de forma prtca sistematzar as orientaes para coleta, preparo e transporte dos diversos tpos de amostras, bem como atender ao princpio do SUS de divulgao de infor-maes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utlizao pelo usurio (Lei 8080/90, cap. 2 inciso VI).Tal iniciatva est fundamentada na padronizao de procedimentos, buscando garantr aos usurios a conana em receber um atendimento pautado na qualidade tcnica, em quaisquer das unidades nas quais possa ser atendido e efetuado o procedimento de coleta.O Manual objetva tambm estmular as insttuies envolvidas na busca da melhoria con-tnua da Qualidade e na criao de uma integrao positva entre as Unidades de Sade.Dessa maneira, temos o prazer de encaminhar o presente Manual para o amploconheci-mento dos procedimentos adotados neste LACEN. A adoo, por parte das insttuies partcipantes, das orientaes ora apresentadas, ser doravanteexigida,comoobjetvodegarantraqualidadedasamostraseconsequentemente melhor desempenho e maior conabilidade de resultados.Dra. Maria GoremLins de Queirz Diretora Geral do LACEN / RN Rio Grande do Norte / Outubro, 2010 7CAPTULO I: DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA 1. CONDIES GERAIS 1.1 - Procedimentos para encaminhamento de amostras biolgicas para exames laboratoriais No exerccio de sua funo regimental dentro do Sistema Nacional de Laboratrios de Sade Pblica Portaria 2606/2005, a Comisso de Gesto da Qualidade e colaboradores do LACEN / RN, elaborou captulo com recomendaes para acondicionamento, transporte e envio de amostras coletadas para o diagnstco das patologias de interesse de sade coletva.1.2 - Cuidados Preliminares Ao iniciar os trabalhos, o tcnico deve organizar seu material de acordo com a amostra a ser co-letada, estar portando seus Equipamentos de Proteo Individual EPI, ter seus Equipamentos de Proteo Coletva EPC disposio, conferir os dados da requisio e preparar a identca-o da amostra. 1.3 - Procedimentos de Biossegurana

1.3.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI So roupas ou equipamentos utlizados para proteger o trabalhador do contato com agentes infecciosos, txicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento ou produto (Port. 3214-NR-6-MTr 08/06/78):a.Jaleco: uso em todos os upos de procedimen-tos, com as seguintes caractersucas: manga longa com elsuco no punho, comprimento mnimo na altura dos joelhos, abertura poste-rior ou frontal e de tecido preferencialmente de algodo ou tecido no inamvel.

b.Luvas: para coleta, manuseio, acondiciona-mento de amostras; pode ser de procedimento ou cirrgica, em ltex.c.culos de Proteo: usar em situaes de risco de formao de aerossis, salpicos de material contaminado ou quebra de vidraria.d.Mscara de Proteo Respiratria e Facial: usar em situaes de risco de formao de aerossis e salpicos de material potencialmente contaminado.a.8c.b.d.Anexo 02DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE85Anexo 0184 1.3.2 EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA - EPCSo equipamentos que possibilitam a proteo do trabalhador, do meio ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida.a.Disposiuvos de pipetagem So disposiuvos empregados na proteo do operador em procedimentos de aspirao e dispensao de lquidos, evitando o risco de ingesto e minimizando a inalao de aerossis. Podem ser manuais como peras, bulbos e pipetadores a pisto ou automucos. Nunca efetuar pipetagem com a boca.b.Cabines de Segurana Biolgica CSB So usadas como barreira primria para evitar fuga de aerossis, dando proteo ao manipulador, ao meio ambiente e amostra ou procedimentos;c.Kit para Limpeza (saco para autoclave, p, escova, balde, euquetas, proteo de sapatos) Para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;d.Kit de Primeiros Socorros - A composio do Kit se baseia nos procedimentos efetuados em cada local, podendo ser composto basicamente de:Tesoura retaPina de dissecoTermmetro clnicoLuvas cirrgicasGaze esterilizadaEsparadrapoAlgodoAtaduras de crepeBolsa de gua quenteBolsa de gua geladaRepelentes de insetosSabo neutroHastes exveis com pontas de algodoGarrote de borrachaCuba rim ou bandejalcoolSoro siolgicoterMedicamentos: Analgsicos; Ant-inamatrios; Anttr-micos; Antalrgicos; Colrios; Remdios para nuseas e vmitosDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA91.3.3 LAVAGEM DE MOSa.Deve haver um lavatrio exclusivamente para lavagem das mos, colocada em local estratgico;b.Lavar as mos sempre antes e aps o uso de luvas;c.Lavar as mos sempre antes e aps o trmino das auvidades.1.3.4 LIMPEZA DA BANCADA DE TRABALHOa.Deve ser feita com lcool a 70% no incio e no trmino das auvidades ou sempre que houver necessidade;b.Havendo derramamento de material biolgico, efetuar a limpeza segundo o procedimento descrito abaixo:Em caso de derramamento de material biolgico, o local precisa ser imediatamente identcado com um alerta de RISCO e isolado;Cobrir a rea de derramamento completamente com material absorvente (ex: papel toalha) e aplicar soluo concentrada de Hipoclorito de Sdio a 2%.Aps 30 minutos, iniciar o procedimento de limpeza: Use material absorvente descartvel (toalhas de papel, compressas de gaze) para absorver o derramamento. Se o volume derramado for grande, pode ser usado absorvente granulado para absorver o lquido; Use luvas resistentes, avental e proteo facial; Proteja os calados com material impermevel descartvel; Se houver vidros quebrados ou outros fragmentos rgidos, recolher os mesmos utlizando pinas ou ps de lixo plstcas, que devem ser descartadas juntamente com os fragmentos recolhidos para um recipiente apropriado (caixa de descarte de perfuro-cortantes), prova de perfuraes; Se houver risco de formao de aerossis, ex: quebra de tubo em centrfuga ligada, o equipamento dever car fechado durante pelo menos meia hora, a m de permitr a deposio das gotculas formadas antes de iniciar a descontaminao; Absorver a maior parte do lquido antes da limpeza; Enxaguar o local do derramamento com gua, a m de remover produtos qumicos nocivos ou odores; Secar o local para prevenir escorreges; Todo o material descartvel utlizado na descontaminao deve ser encaminhado para a descontaminao antes do descarte.NOTAS: Se no houver lcool 70% pronto, realizar o preparo a partr do lcool 96 (lcool comercial), na proporo de 73 ml do lcool para 27 ml de gua; No uso de gua sanitria a 2%, observar sempre o prazo de validade e no manter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e em diluio menores, perde sua funo desinfetante; Medir Individualmente os volumes uma vez que na mistura lcool: gua h contruo do volume nal1.3.5 DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFURO CORTANTESa.Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubo contendo sangue ou soro devem ser desprezados em recipien-10DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE839. ANEXOS

Ficha de Rejeio de AmostrasFicha de Devoluo de AmostraFormulrio de Solicitao de AnlisesTermo de Coleta ou Apreenso de AmostrasFormulrio de Inqurito Coletvo de Investgao de Surto de DTA 828.1 - Prazos para Emisso de Laudos AMOSTRA FINALIDADE PRAZOESTIMADO*gua para o consumo humano Vericao da potabilidade 05 diasInvesugao de surtos 12 diasgua para dilise Atendimento ao padro legal 05 diasAlimentos emgeralAtendimento ao padro legal 12 diasInvesugao de surtos 12 diasAnlise fsico-qumica ou mi-croscpica, exclusivamente05 diasSaneantes Anlise fsico-qumica 05 diasProdutos em geral Anlise de rotulagem 05 dias* Os prazos esumados foram estabelecidos para a inexistncia de eventualidades, a parur do cadastramento da amostra no LACEN.tes de paredes rgidas com tampa (latas de leite em p ou similares podem ser uulizadas) e sinalizadas como INFECTANTE ou em caixas coletoras prprias para material infectante.b.Papis, luvas, gaze, algodo e outros, devem ser recolhidos em recipientes rgidos com tampa, de preferncia com pedal, forrado por saco plsuco para lixo especco para material infectante (saco para autoclave, upo II).NOTAS: Se no houver no municpio coleta de lixo especial para este tpo de resduo, este dever ser descontaminado antes do descarte em lixo comum. Todo resduo gerado por material altamente contaminante como as culturas, amostras de material biolgico e outros devem ser descontaminados em sacos prprios para autoclave (saco tpo II) antes do descarte. Para a autoclavao, o saco deve ser preenchido somente at dois teros da sua capacidade e recomenda-se abri-lo dentro da autoclave para melhor penetrao do vapor no seu contedo.1.4 - Requisies, Fichas de Noucao e Formulrios para Autorizao de Procedimentos de Alto Custo (APAC)1.4.1 REQUISIES E FICHAS DE NOTIFICAOAs requisies, chas de notcao (quando aplicvel) e os formulrios de APAC devem estar preenchidos corretamente, sem rasuras, nas condies e dados a seguir:a.Com letra bem legvel: os dados da requisio e/ou cha de noucao sero registrados no computador ou em livros de registros. O mau preenchimento ou ilegibilidade pode levar troca de nomes, exames ou envio para locais trocados;b.Com nome, endereo e cidade da insutuio requisitante: garantem a remessa do resultado para o local de origem;c.Nome do paciente completo: deve ser includo o nome completo do paciente, para evitar a duplicidade de nomes, dando maior segurana de que o resultado no ser trocado;d.Data de nascimento, idade e sexo: so dados importantes para a anlise cruca da Vigilncia Epidemi-olgica, alm de contribuir com a idenucao do paciente;e.Nome e carimbo do solicitante: o resultado ser enviado ao solicitante,logo necessrio este dado esteja legvel na requisio;f.Descrio do material coletado: descrever a natureza do material: soro, sangue, lquor (Lquido Cfalo-Raquidiano LCR), medula ssea, lavado brnquico, fezes, urina, secrees, raspado de pele e outros;g.Exame(s) solicitado(s): a descrio do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bem legvel e compauvel com a quanudade de amostra. O material deve ser adequado ao exame a que se desuna;h.Datas:Da requisioDo incio dos sintomas quando aplicvel. Este dado signicantemente importante na anlise do resultado do exame (Exs: Dengue, Leptospirose);Da ColetaDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA11i.Telefone para contato;j.Dados epidemiolgicos, quando aplicvel;Nas requisies para HIV, no deixar de citar a forma de trans-misso (sexual, sangunea, peri-natal eoutras);NasrequisiesparaCD4/CD8,Carga ViralparaHIV,HCVQualitauvo,HCV QuanutauvoeHCVGenoupagem, preenchercompletamenteosespaos deinformaosobreopaciente;sobre os dados laboratoriais e clnicos (mouvo pelo qual o exame est sendo solicitado, n de vezes que fez os referidos exames, resultadosanteriores,estgioclnicoe se est em tratamento), e dados sobre o mdico solicitante;Para os casos sus-peitos de dengue e doenas exan-temucas (sarampo e rubola), devero ser enviadas as -chas epidemiolgi-cas juntamente com as requisiesNmeroda notificao (Vigilncia Epidemio-l g i c a ) .NOTAS: Os dados fornecidos pelo laboratrio para as Vigilncias Epidemiolgicas so de suma importncia na tomada de aes de Sade Pblica, tanto no nvel municipal quanto estadual e principalmente federal. Portanto, necessrio que os dados sejam completos, legveis e corretos. As chas de notcao necessrias para os exames no LACEN esto disponveis na INTERNET, no Sistema de Informao de Notcao de Agravos SINAN (qualquer site de pesquisa localiza o SINAN).1.4.2 - APACO estado s pago pelos exames considerados de alto custo, tais como contagem de linfcitos T CD4/CD8, Testes de Quantcao de Carga Viral para HIV, HCV Qualitatvo, HCV Quanttatvo e HCV Genotpagem, se os laudos mdicos e formulrios de APAC estverem preenchidos completamente e sem rasuras. Portanto, o exame s pode ser realizado mediante este documento corretamente preenchido.1.5 - Coleta de AmostrasA seguir esto descritos os procedimentos para a coleta de amostras de sangue e outras amos-tras biolgicas.12TABELA 3SANEANTESPRODUTO ENSAIOOUGRUPO ANALTICOQUANTIDADEMNIMA(uni-dadeamostral)PRAZOENTRE ACOLETAE INCIODA ANLISEACONDICIONA-MENTOTRANSPORTEDetergentes de uso geral(lquido)Fsico-qumico(teor de fosfato total)500 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originaisAmbienteDesinfetantes de uso geral (lquido)Fsico-qumico (teor de cloro livre, teor de aldedos totais, teor de formaldedo, teor de glutaraldedo, teorde fosfato total)300 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originaisAmbienteSabo em p Fsico-qumico(teor de fosfato total)500 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originaisAmbienteSaponceo Fsico-qumico(teor de fosfato total)500 g ou mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originaisAmbiente8. EMISSO E ENTREGA DE LAUDOS As vigilncias e demais insttuies solicitantes cam encarregadas de retrar, na Gerncia de Amostras do Departamento de Produtos e Ambiente, as vias dos laudos analtcos das amostras encaminhadas.O funcionrio encarregado de retr-los deve identcar-se e assinar o protocolo de recebimento dos documentos.O fornecimento de 2 via de laudos analtcos poder ser solicitado atravs de ofcioou memo-rando encaminhado Direo Geral da insttuio.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE81EMBALAGEMEENVIODEAMOSTRASDEMEDICAMENTOS convenienteousodecaixas depapeloouisopor ( paraprodutos termosensveis) comoembalagens paraproteo deinvlucros. Paramatrias deenvasedevidroouplsuco, recomenda-secolocar ocos deisopor, espuma, oupedaode papel demodoqueevitequebras por atritoouempilhamentoerrado. Vericar sempre anecessidadeounoderefrigeraodaamostra. Oenviodeamostras aolabratoriodeveser acompanhadadetodaadocumentao, incluindooofciodeencamin-hamento, otermodecoleta, assimcomooutros dados relauvos aomouvodacoletavisandonortear odirencionamento analucoemfunodoagravodetectado. OBSERVAES Produtos perecveis em embalagens originais, armazenados congelados em sua origem, devem ser mantdos e transportados em gelo seco, tendo o cuidado de embalar o produto em papel grosso para evitar o contato do CO2 com a amostra. O operador deve utlizar proteo, acondicionar a amostra em caixa sem fechamento hermtco e fazer o transporte em veculo com ventlao adequada para a disperso dos vapores; Alimentos compostos por diferentes fraes devem ser coletados guardando a proporo das fraes que o compem (Ex.: cobertura, recheio e massa em um bolo; alface, tomate, cenoura, em uma salada, etc.); As amostras para investgao de surtos devem ser sobras do produto efetvamente consumido, podendo ser coletadas em quantdades abaixo das especicadas para a unidade amostral. Outras tcnicas podem ser empregadas para coleta de amostras envolvidas na investgao de surtos de DTA, como a coleta por enxaguadura de recipientes que tenham contdo o alimento suspeito, tais como latas e panelas; Amostras de alimentos perecveis para investgao microbiolgica e pesquisa de toxinas microbianas devem ser mantdas preferencialmente refrigeradas, mas no congeladas; Caso haja indicao para a pesquisa de Clostridium Perfringens as amostras refrigeradas devem ser encaminhadas e analisadas no menor prazo possvel. Havendo necessidade de aguardar mais que 48 h, as amostras devem ser colhidas em soluo tamponada de glicerol e estocadas a -60C; Amostras de alimentos colhidas para a pesquisa de Vibrio sp devem ser armazenadas sob refrigerao moderada (cerca de 10C) e encaminhadas rapidamente ao laboratrio; A remessa de gua para a pesquisa de Bacterifagos fecais deve ser previamente agendada com o laboratrio, com antecedncia mnima de 72 h. A coleta de ovos em natureza deve ser feita de modo a impedir a formao de condensado sobre a casca, o que favoreceria a penetrao dos micro-organismos em seu interior.801.5.1COLETA DE SANGUE1.5.1.1 - Requisioa.Antes de iniciar a coleta, vericar se a requisio est preenchida de forma correta e completa;b.Caso no esteja, completar com os dados do paciente (nome completo e legvel, sexo, data de nascimen-to, idade, procedncia, nome do mdico, endereo, etc.);c.Se no esuver assinada e carimbada pelo mdico, adiar a coleta at que a requisio esteja correta e completa.NOTA: As orientaes sobre a requisio descritas acima servem para todos os tpos de coleta.1.5.1.2 - Condies do pacienteO jejum necessrio para os exames de dosagens bioqumicas (Ex: glicose, colesterol, trigli-cerdeos e outros);Para os demais exames, suciente que esteja coletado antes das principais refeies e princi-palmente antes da realizao de exerccios fsicos (se o paciente veio caminhando ou pedalando de longa distncia, esperar at que sinta se descansado para fazer a coleta).1.5.1.3 - Coleta de sangue por puno venosaa.Se o paciente esuver em condies de mobilidade normais, sent-lo confortavelmente em cadeira com des-canso para o brao, deixando-o acessvel para a coleta. Caso no esteja, colher com o paciente deitado;b.Antes de iniciar a coleta, higienizar as mos com gua e sabo, calar as luvas, idenucar os tubos, encaixar a agulha na seringa, inspecionar a ponta da agulha (no deve estar rombuda ou torta) e mover o mbolo da seringa;c.Se a coleta for a vcuo, rosquear a agulha no suporte;d.Colocar o torniquete (garrote) para que as veias quem mais salientes;e.Inspecionar as veias cuidadosamente e vericar a mais adequada para a puno;f.Fazer a assepsia do local com algodo embebido em lcool 70%;g.Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue;h.Se a coleta for a vcuo, cuidar de reurar o tubo enquanto uver vcuo, para que a quanudade de sangue produza a quanudade de soro ou plasma necessria;i.A presso do torniquete no deve ser manuda mais que 60 segundos, por induzir o aumento naconcentrao de clulas sanguneas;j.No caso de coleta com seringa, reurar a agulha descartando-a em recipiente de paredes rgidas apro-priado.k.Verter o sangue cuidadosamente nos tubos previamente idenucados, deixando o sangue escorrer suave-mente pela parede interna do tubo;l.No caso de coleta a vcuo, uulizartubo apropriado para cada upo de exame.DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA131.6 - Preparo da AmostraA maioria das amostras (escarro, lavados, aspirados, etc.) coletada diretamente no frasco que vem para o laboratrio e as orientaes esto apresentadas no item 1.13 ORIENTAES DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. Para a separao do soro ou plasma, proceder da seguinte maneira.1.6.1 PREPARO DOS TUBOS QUE VO RECEBER A AMOSTRAa.Pegar tubo com tampa, para cada frao de soro, sangue total ou plasma, de acordo com os exames solicitados.b.Escrever na euqueta os dados do paciente de acordo com o item 1.7.c.Colar horizontalmente ou verucalmente a euqueta no tubo, de maneira que aparea o nvel da amostra;d.Se o tempo de permanncia da amostra na caixa trmica for superior a 6 ou 8 horas, colar sobre a euque-ta, ta adesiva transparente para que no umedea e desaparea o que est escrito (o uso de lpis evita este transtorno).1.6.2 CENTRIFUGAO / SEPARAO DO SORO OU PLASMAa.Higienizar as mos.b.Calar as luvas.c.Abrir a centrifuga e colocar os tubos com o sangue nas caapas, tomando o cuidado de equilibr-los;d.Fechar a tampa da centrfuga, marcar 3000 a 4000 RPM e ligar por 10 minutos para obteno de soro e 15 minutos para obteno de plasma (Carga Viral de HIV).e.No abrir a tampa da centrifuga antes da parada total do rotor e nem tentar parar com a mo ou instrumentos (recomenda-se no abrir a centrifuga imediatamente aps parar, evitando a liberao de aerossis que podem ser infectantes. Aguardar aproximadamente 05 minutos para a sedimentao das paruculas). f.Reurar os tubos das caapas com auxlio de uma pina e colocar em estante prpria.g.Vericar o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resduos de hemcias. Se o soro esuver fortemente hemolisado ou lipmico, nova coleta deve ser providenciada.h.O soro ou plasma no-hemolisado e no-lipmico deve ser transferido para o tubo correspondente, pre-viamente idenucado; usando pipeta de Pasteur descartvel. No encher o tubo at a borda, deixando espao livre entre a tampa e a amostra, necessrio para permiur a expanso do volume do lquido, quando o tubo for congelado (quando aplicvel).i.Fechar com a tampa adequada ao tubo, de forma que o sistema que vedado.1.7 - Idenucao da AmostraQualquer amostra deve vir identcada com etqueta auto colante, em letra legvel contendo:Nomedopaciente Idade Sexo Tipodeexame Procedncia DataNOTA: A etqueta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra. Se for amostra lquida (sangue total, soro ou plasma), o nvel da amostra no pode car coberto. 14TABELA2- Quantdade de Amostra para Anlise de MedicamentosImportante:1- O total acima se refere a quanudade de amostras por invlucro2- Para analse scal e de controle esse quanutauvo dever ser coletado em triplicataDEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE79Sucos e refrescosMicrobio-lgico250 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigerado/AmbienteFsico-qumico250 mLSolo Microbio-lgico(Pesq. de Chromo-bacteriumviolaceum)500 gv 7 dias Embalagem dupla em sacos plsucos estreis ou de primeiro usoTemperatura ambiente ao abrigo da luzSolo Microbio-lgico(Pesq. de Bulkholde-ria pseudo-mallei)1000 g At 6 meses Embalagem dupla em sacos plsucos estreis ou de primeiro usoTemperatura ambiente ao abrigo da luz.Acondicionar em caixa isotrmica e manter a umidade781.8 - Acondicionamento e Transporte das AmostrasO acondicionamento e transporte das amostras devem obedecer s condies listadas nas tabe-las do item 1.13, de modo a garantr uma boa conservao da mesma e a minimizar os riscos de acidentes:1.8.1 TRANSPORTE ENTRE O SETOR DE COLETA E DEMAIS SETORES DO LACEN Aps o processamento da amostra no setor da Coleta, a mesma aliquotada em tubos para distribuio entre os setores competentes, de acordo com as anlises solicitadas. Os tubos con-tendo as alquotas das amostras (geralmente sangue total, soro ou plasma) devem ser acondi-cionados em estantes e transportados aos setores em caixas resistentes alta temperatura, com tampa e alas. Os demais materiais, como swabs, amostras de fezes, urina, lquor e outros devem ser transportados segundo a recomendao constante no item 1.13 ORIENTAES DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS. 1.8.2 TRANSPORTE DE AMOSTRAS ORIUNDAS DE UNIDADES DE SADE DENTRO DO ESTADO Quando as amostras so procedentes de outras unidades de sade deste ou de outros mu-nicpios do estado e no for vivel o encaminhamento em embalagem tripla, deve observar-se o seguinte procedimento:a.Acondicionar o(s) tubo(s) contendo as amostra(s), devidamente idenucado (s) e euquetado(s), em saco plsuco e fechar;b.Colocar o saco contendo os tubos em posio verucal, protegido por papel, dentro de um suporte plsuco (pode ser uma garrafa plsuca cortada, de lcool ou gua sanitria);c.Prender o saco no suporte plsuco com ta adesiva. Colocar dentro da caixa isotrmica;d.Colocar gelo reciclvel na caixa em quanudade suciente para alcanar a temperatura aproximadamente 4C, garanundo-a pelo perodo do transporte, e.Arrumar a caixa, de maneira que os tubos de amostras e o gelo no se choquem, ocupando os espaos livres com papel amassado.f.Colocar as requisies correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de outro saco plsuco selado preso parte interna da tampa;g.Fechar a caixa e vedar a tampa;h.Idenucar a caixa com a natureza da amostra, desunatrio, remetente e risco oferecido;i.Enviar ao laboratrio.NOTA: Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclvel, para no haver risco de perda por contaminao da amostra com gua de degelo. Caixa Isotrmica: caixa para transporte de amostras com tampa em polietleno ou similares. Deve ser lavvel, resistr a descontaminao e portar a identcao de Infectante ou Risco Biolgico, juntamente com o NOME, TELEFONE e ENDEREO DA INSTITUIO QUE EST ENVIANDO, para ser avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s). DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA151.8.3 PARA TRANSPORTE VIA AREA, MARTIMA OU TERRESTRE DE LONGA DISTNCIAParaotransportedeamostrasbiolgi-cas,infectantesouno,deveroser utlizadas caixas apropriadas, compostas por 03 barreiras.Asamostrasdeveroseracondi-cionadasetransportadasobedecendo srecomendaesparasubstnciasin-fecciosas,previstasnoRegulamentoso-bre Mercadorias Perigosas (Instruo n 650 da IATA, anexo A). As amostras sero classicadasnaCategoriaA,Classe6.2: UN 2814 (Micro-organismos patognicos para seres humanos em meio lquido ou slido) e UN 2900 (Micro-organismos patognicos para ani-mais), ou Categoria B, Classe 6.2: UN 3373 (Espcimes biolgicos para diagnstco). As amostras devem ser acondicionadas em tubos hermetcamente fechados, de vidro ou plstco, envoltos em envelope de plstco bolha. O saco plstco contendo os tubos deve ser acondicionado em embalagem primria com tampa, em plstco ou metlica, contendo um pad absorvente. A embalagem rgida deve, por sua vez, ser acondicionada em caixa isotrmica de isopor, contendo gelo reciclvel em quantdade suciente para manter a temperatura em torno e 4C pelo perodo do transporte.Completar a caixa com ocos de isopor, papelo ou papel picado, de modo a impedir o deslocamento da embalagem primria dentro do isopor. Tampar a caixa e ved-la com ta adesiva.Axar sobre a tampa da caixa de isopor a documentao de identcao das amostras em envelope.Colocar a caixa de isopor no interior da caixa de papelo. Fechar a caixa. Identcar a caixa descrevendo, nos espaos apropriados, o tpo de amostra (descrio e UN), o remetente e o des-tnatrio. Identcar quanto ao risco oferecido, colocando o smbolo de material infectante. Axar na tampa da caixa a Declarao de Carga em 4 vias. Alm da declarao de carga, preenchida pelo remetente, devem ser anexados os docu-mentos abaixo, segundo instrues da Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC, tais como:Shippers Declarauon (descreve o produto em-balado e sua classicao de acordo com os Regulamentos da IATA, alm de fornecer dados do responsvel pelo transporte, para o caso de extraviodacaixa);Cerucado de Confor-midade da Embala-gemdeTransporte;AtestadodeProduto AeronuucoAprovado (descreve e aprova o upo de embalagem).Caixa combinada tpo U16Ovos inteiros Microbio-lgico01 dzia Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbiente/RefrigeradoFsico-qumico01 dziaPo e produtos de panicaoMicrobio-lgico300 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico500gPescado in naturaMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoCongeladoFsico-qumico500gPescado cru, refrigerado ou congeladoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigerado/CongeladoFsico-qumico500gPescado pr-cozido, empanadoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico500gPescado seco/ salgado, defu-madoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico500gleos e gordu-ras comesuveisMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeFrascos ou sacos plsucos estreis ou de primeiro usoRefrigeradoProdutos crneosMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbiente/RefrigeradoFsico-qumico500gSal Fsico-qumico500 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteSementes comesuveis cruas, torradas e salgadasMicrobio-lgico200 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico1000gDEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE7776Leite em p Pesquisa de resduos de drogas veterinrias800 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais RefrigeradoLeite esterilizado(UHT)Microbio-lgicoMnimo de 02 embalagensMargem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais RefrigeradoFsico-qumicoMnimo de 02 embalagensLeite esterilizado (UHT)Pesquisa de resduos de drogas veterinriasMnimo de 03 embalagens de 1000 mLMargem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais RefrigeradoLeite pasteuri-zadoMicrobio-lgico1000 mL *Perecveis em amostra nica: agen-dar anliseEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico1000 mLLeite pasteuri-zadoPesquisa de resduos de drogas veterinriasMnimo de 03 embalagens de 1000 mLMargem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais Refrigerado(Aps o prazo de validade, congelar a amostra)Massas frescas, cruas ou semi-elaboradasMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico500 gMel de abelha Microbio-lgico200 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico200 gMisturas para sopas, caldos, molhos, mistu-ras ou ps para sobremesasMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gMostarda de mesa, maio-nese industria-lizada e outros condimentos preparadosMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gleos e gordu-ras comesuveisFsico-qumico01 embalagem Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais Ambiente/Refrigerado1.8.4 CONDIES DE TRANSPORTE NAS VIATURASa.O material para exame deve vir separado de pacientes, quando transportados na mesma viatura;b.As caixas isotrmicas devem estar bem vedadas, protegidas da luz solar direta, de fontes de calor, umi-dade e xas para no virarem durante o transporte;c.O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras:A viatura deve estar equipada com um Kitcompostode:EPIsjaleco,luvase mscaras,EPCs-umapcomescova (caso necessite recolher material espal-hado), toalha de papel descartvel, um pequenofrascocomlcool70%para limpeza do local e das mos, saco para lixo infectante, ta adesiva;Ao nal todos os materiais re-colhidos e uulizados na opera-o devem ser colocados em saco para lixo infectante, bem fechadocomtaadesiva, para posterior descontaminao e descarteadequado;Noucarpessoares-ponsvelpelaremessa sobreofatoocorrido. Onome,telefonee endereo do responsvel devem constar no rtulo da caixa isotrmica.1.9 - Rouna da recepo de AmostrasAps conferncia das amostras, caso haja alguma no-conformidade quanto sua apresentao ou documentao, a unidade receber uma cha de rejeio de amostra (ANEXO I deste manu-al), explicitando o motvo da rejeio e dando prazo de 15 dias para nova coleta do material.1.10 - Informaes Complementares Maiores informaes sobre coleta, acondicionamento e transporte para o encaminhamento de amostras podem ser obtdas atravs do TEL/FAX: 0xx84 3232.6190, ou nos ramais abaixo citados:SETOR RAMAL SETOR RAMALDireo 6195 Virologia 6202Administrao 6210 Imunologia 6216Recepo 6194 Biologia Molecular 6226Secretaria da Direo 6190 Coleta 6207CPL 6212 Microbiologia 6224Planejamento 6191 Tuberculose e Hansenase 6223Almoxarifado 6192 Raiva 6205Digitao interior 6208 Meio de Cultura 6200Endemias 6199 Esterilizao 6201Triagem Neo Natal 6197/62116198DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA171.11 - Relao de Exames Realizados nas Sees do LACEN RN SEO DE MICROBIOLOGIA EXAME OBJETIVOCulturadeSecrees doTratoGenital DiagnsucodeDoenas SexualmenteTransmissveis (D.S.T.)Exame a fresco de Secrees do Trato GenitalDiagnsucodeDoenas SexualmenteTransmissveis (D.S.T.)Exameafrescode1 JatoUrinrio DiagnsucodeDoenas SexualmenteTransmissveis (D.S.T.)Espermocultura DiagnsucodeDoenas SexualmenteTransmissveis (D.S.T.) Cultura de Secrees Purulentas em Geral, para germes comuns, (ouvido, oro-faringe, abcessos, furnculos, etc)DiagnsucodeInfeces BacterianasCultura, Sorologia, Ltex e CIE do Lquor (LquidoCfaloRaquidianoL.C.R.)DiagnsudodeMeningiteBacterianaHemocultura DiagnsucodeSeptcemias, Bacteremias eMeningococcemiasUroculturaparaGermes Comuns Diagnsucodas Infeces doTratoUrinrioCulturadeEscarro Diagnsucodas PneumoniasCulturadeEscarroparaMicobactrias DiagnsucodaTuberculosePulmonarCultura para o isolamento do Coryne-bacterium diphtheriae e Pesquisa de toxinadifricaDiagnsucodaDiferiaCultura para o Isolamento da Bordetella PertussisDiagnsucodaCoquelucheCoprocultura Diagnsuco das Salmoneloses, Shigueloses, Clera e pesquisa de EscherichiaColi EnteropatognicaCultura para Fludos Orgnicos (Lquido Ascuco, LquidoPleural, LquidoSinovial)DiagnsucodeInfeces BacterianasPesquisadeB.A.A.RemEscarroeLinfa DiagnsucodeTuberculoseeHansenase, respecuvamente18Creme de Leite frescoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico250 gDoces de frutasMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gDoces, bolos e outros produtos de confeitariaMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico750 gEspeciarias e condimentos preparados em pMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gFrutas, legumes e verduras in natura ou minimamente processadosMicrobio-lgico500 g *Perecveis em amostra nica: agen-dar anliseEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico1000 gFermento biolgicoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico500 gGros e cereaisFsico-qumico1000 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais, sacos plsucos estreis ou de primeiro usoAmbienteGelados comesuveisMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoCongeladoFsico-qumico400 gLaucnios em geral (queijos, manteiga, margarina, iogurtes, leites fermentados)Microbio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico250 gLeite em p e farinhas lcteasMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigeradoFsico-qumico400 gDEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE75Acar, mel, rapadura, meladoFsico-qumico250 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteAdiuvos Fsico-qumico400 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteAlimentos prontos, semi-preparados, congeladosMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais, sacos plsucos estreis ou de primeiro usoCongelado ou con-forme orientao do fabricanteAmidos, fculas, farinhas, cereais ocados, lami-nados, inados e farelosMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gBalas, confeitos, chocolates, bombons esimi-lares, biscoitos e bolachasMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gBebidas em geral e refri-gerantesMicrobio-lgico200 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais AmbienteFsico-qumico200 mLCaf, chs e outros produtos para infusoMicrobio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 gCarnes in natura, refrigeradas, congeladasMicrobio-lgico500 g *Perecveis em amostra nica: agen-dar anliseEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoRefrigerado ou congeladoFsico-qumico500 gCoco Ralado Microbio-lgico250 g Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais ou sacos plsucos de primeiro usoAmbienteFsico-qumico250 g74SEO DE IMUNOLOGIAEXAME OBJETIVOChagasIgGIFI eHemagluunao DiagnsucodadoenadeChagasLeptospirose DiagnsucodeLeptospiroseTesteLuuco / VDRL DiagnosucodaSlisFTA-ABS ExameconrmatrioparadiagnsucodaSlisToxoplasmoseIgMeIgG Diagnsuco de Toxoplasmose na fase aguda e pesquisa de imunidadeWidal DiagnsucodeFebreTifoideeParaufoideBrucelose PesquisadeBrucellaspCitomegalovrus IgMeIgG DiagnsucodeCitomegalovirus nafaseagudaepesquisadeimunidade.HBsAg Marcador paradiagnsucodaHepauteBAnu HBS Marcador paradiagnsucodaHepauteBAnu HBc Total Marcador paradiagnsucodaHepauteBAnu HBc IgM Marcador paradiagnsucodaHepauteBAnu HBe Marcador paradiagnsucodaHepauteBHBeAg Marcador paradiagnsucodaHepauteBINFLUENZA Diagnsucodeinfeces respiratrias, incluindoGripeRotavrus Vericar apresenadeRotavrus emcrianas de0a5anosHIV Detectar apresenadeanucorpos anuvrus HIV1 e2IFI HIV Testeconrmatriodapresenadeanucorpos anuvrus HIV1W. Blot HIV Testeconrmatriodapresenadeanucorpos anuvrus HIV1Anu HAVIgM Marcador paradiagnsucodaHepauteAAnu HAVIgG Marcador paradiagnsucodeimunidadedaHepauteAAnu HCV Marcador paradiagnsucodaHepauteCLeishmaniahumana DiagnsucodeLeishmanioseHerpes IgMeIgG DiagnsucodoHerpes nafaseagudaepesquisadeimunidadeEpstenBarr IgMeIgG DiagnsucodamononucleosenafaseagudaepesquisadeimunidadeDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA19SEO DE IMUNOLOGIA DOENAS EXANTEMTICASEXAME OBJETIVORubolaIgM DiagnsucodeRubolanafaseagudaRubolaIgG PesquisadeimunidadeSarampoIgM DiagnsucodeSaramponafaseagudaSarampoIgG PesquisadeimunidadeDengue IgM Diagnsuco de Dengue na fase agudaDengue IgG Pesquisa de imunidadeSEO DE BIOLOGIA MOLECULAREXAME OBJETIVOPCR/ HCVQualitauvoDiagnsucodaHepauteCPCR/ HCVQuanutauvo Monitoramentodepacientes HCVposiuvosGenoupagemHepauteC Indicaoparatratamento ContagemCD4/ CD8 Monitoramentodepacientes HIVposiuvosContagem de carga viral HIV Monitoramento de pacientes HIV posiuvosSEO ISOLAMENTO VIRALEXAME OBJETIVOIsolamentoviral dadengueefebreamarela DiagnsucodedengueefebreamarelaSEO DE RAIVAEXAME OBJETIVOImunouorescnciaDireta(I.F.D) DiagnsucodaRaivaAnimal20gua para o consumo humanoMicrobio-lgico500 mL 24h Frasco estril, com uossulfato, protegido com saco plsuco de primeiro usoRefrigeradogua para o consumo humanoFsico-qumico1000 mL 24h Frasco plsuco, sem uossulfatoRefrigeradogua para o consumo humanoPesquisa de patgenos1000 mL 24h Frasco estril, com uossulfato, protegido com saco plsuco de primeiro usoRefrigeradoGelo Microbio-lgico1 kg 24h Saco plsuco estril ou de primeiro usoCongeladogua bruta, coletada com Mecha de MoorePesquisa de Vibrio choleraeNA Mecha temp. am-biente: 2hMecha transportada emAPA: 5h Saco plsuco estril, saco plsuco de primeiro usoTemperatura am-biente, at 2h ou acondicionar a me-cha em frasco com meio adequado (APA dupla conc.)gua para o consumo humanoPesquisa de bacterifa-gos fecais200 mL 72h Frasco estril, com uossulfato, protegido com saco plsuco de primeiro uso Refrigeradoguas mineraisenvasadasMicrobio-lgico1000 mL Margem de 1/3 do prazo de validadeEmbalagens originais AmbienteFsico-qumico1000 mLgua para o consumo humano, gua brutaPesquisa de Chromo-bacterium violaceum500 mL 24h Frasco estril, com uossulfato, protegido com saco plsuco de primeiro usoRefrigeradogua bruta Pesquisa de Burkholde-ria pseudo-mallei200 mL 72h Frasco estril, com uossulfato, protegido com saco plsuco de primeiro uso Em caixa isotr-mica, tempera-tura ambiente, protegido da luzDEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE73Em relao s anlises microbiolgicas, so encaminhadas ao LACEN-CE as pesquisas de Burkholderia pseudomallei em gua e solo.As pesquisas de toxinas estaloccicas so terceirizadas Fundao Ezequiel Dias FUNED.As amostras para a pesquisa toxina botulnica so enviadas ao Insttuto Adolfo Lutz.As analises de medicamentos ainda no implementados so encaminhados, mediante consulta prvia, ao INCQS ou outros laboratrios que disponham da metodologia em questo.O diagnstco complementar para as cepas isoladas pelo LACEN das amostras para inves-tgao de surtos de enteropatgenos (Salmonella, Shigella, Vibrio, Aeromonas) efetuado pelo laboratrio nacional de referncia de enteropatgenos do Insttuto Oswaldo Cruz FIOCRUZ, para onde so remetdos.As cepas de Escherichia coli patognicas e de Bacillus cereus so remetdas para comple-mentao de diagnstco para o Insttuto Adolfo Lutz.Para a realizao das anlises de medicamentos que ainda no foram implementadas no LACEN-RN, as amostras so encaminhadas, mediante consulta prvia, ao INCQS ou outro labo-ratrio de referncia que disponha da metodologia em questo.Para amostras de produtos no descritos nas tabelas abaixo e ensaios no relacionados como implantados at o momento, as vigilncias devero consultar a Gerncia de Amostras do Departamento de Anlise de Produtos e Ambiente para vericar a possibilidade de terceiriza-o da anlise e obter maiores informaes quanto aos procedimentos de coleta, quantdades, acondicionamento e a documentao necessria.TABELA 1QUANTIDADES MNIMAS, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA ANLISE.AMOSTRAS DE GUA PARA O CONSUMO HUMANO, AMOSTRAS AMBIENTAIS E ALIMENTOS:PRODUTO ENSAIO OUGRUPO ANALTICOQUANTIDADEMNIMA(uni-dadeamostral)PRAZO ENTREA COLETAE INCIODA ANLISEACONDICIONAMENTO TRANSPORTE72SEO DE ENDEMIASEXAME OBJETIVOPesquisa de plasmodium em gota espessa Diagnsuco da MalriaPeste (HA/HI) Diagnsuco de PesteLeishmania Canina Diagnsuco de Leishmaniose caninaLeishmania Tegumentar Diagnsuco de Leishmaniose tegumentarSEO DE TRIAGEM NEO - NATALEXAME OBJETIVONeo TSH Diagnsuco do Hipoureoidismo CongnitoPKu Diagnsuco de FenilcetonriaHemoglobinopauasDiagnsuco de Anemia FalciformePSA livre Diagnsuco das Hiperplasias ProstucasPSA total Diagnsuco das hiperplasias Prostucas1.12 Relao de Exames Encaminhados pelo LACEN/RN para Laboratrios de Referncia EXAMES MATERIALBIOLGICO LaboratrioInuenzaH1N1 AspiradoNasal Evandro Chagas / PAHBV/ DNA PlasmaeSoro LACEN / CEPoliovrus Fezes FIOCRUZ/RJGenoupagemdeHIV Plasma LACEN / PEFebreAmarela Soro Evandro Chagas / PAFebreMaculosa Soro LACEN / CEControledeDiagnsucodaRaiva Encfalo Insututo Pasteur / SPDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA21Filariose Gotaespessa AGU Magalhes / PEHantavrus Soro Evandro Chagas / PACromobacteriumViollacea Cepa FIOCRUZ / RJBotulismo Soro Adolfo Lutz / SP1.13 - Orientaes de coleta e transporte de Amostras Neste item apresentamos os exames com relao ao material biolgico que deve ser colhido, onde colher, com que colher e a forma correta de enviar ao LACEN observando o tempo, condies de refrigerao, bem como, a quantdade necessria.O LACEN, por ser um laboratrio de sade pblica, trabalha dividido em setores ou sees de acordo com os tpos de micro-organismos ou programas, geralmente ministeriais.IMUNOLOGIAEXAMES MATERIAL ACONDICIONA-MENTOTEMPOCRTICO DEENVIOAO LACENARMAZE-NAMENTO NOLACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOSEXAMESChagas ELISASoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezerCaixa tmica c/ gelo seco *8 diasLeptospirose Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)Imediato (-20C) freezerCaixa tmica c/ gelo seco *ImediatoVDRL Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezerCaixa tmica c/ gelo seco *8 diasFTA-ABS IFI Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 dias226.1.4 MEDICAMENTOS / SANEANTESMedicamentos71.Caracterisucas organolpucas72.Peso - mdio73.Umidade74.Ponto e faixa de Fuso75.Poder rotatrio e poder rotatrio especco76.PH77.Contagem total de Micro-organismo78.Identcao de PatgenosSaneantes79.Teor de Cloro Livre80.Teor de Fosfato Total como Pentxido de Fsforo81.PH6.1.5 ANLISE DE ROTULAGEM6.2 - Laboratrio Regional de Caic LAREC6.2.1 MICROBIOLOGIA DE GUA1.Contagem Padro de Bactrias Heterotrcas2.Presena/ Ausncia de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de gua6.3 - Laboratrio Regional de Mossor LAREM6.3.1 MICROBIOLOGIA DE GUA1.Presena/ Ausncia de Coliformes e Escherichia coli / 100mL de gua7. ANLISES TERCEIRIZADAS Atualmente so terceirizadas, de forma sistematzada, as pesquisas de drogas veterinrias em leite (Eritromicina, Estreptomicina / Diidroestreptomicina,Cloranfenicol, Avermectna, Neo-micina e Gentamicina, alm da conrmao dos ensaios positvos efetuados no LACEN-RN para - lactmicos e Tetraciclinas), para o Programa de Anlises de Resduos de Medicamentos Veterinrios em Alimentos de Origem Animal PAMVET, sendo o Insttuto Oswaldo Magalhes da Fundao Ezequiel Dias, em Belo Horizonte - MG, a insttuio coordenadora da recepo das amostras e encaminhamento s demais insttuies partcipantes do programa. Dentro do mesmo programa, so terceirizadas ao Insttuto Adolfo Lutz as pesquisas de Sulfas.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE7142.Teor de gordura (Gerber)43.H2O244.Peroxidase45.Prova da fervura46.Pesquisa de amido47.Pesquisa de Formol48.Pesquisa de Cloro e Hipoclorito49.Pesquisa de Cloretos50.ndice Crioscpico51.Extrato seco52.Slidos no gordurosos53.Neutralizantes de Acidez54.Anlise de resduos de drogas veterinrias (anubiucos - lactmicos e tetraciclinas)Leite em p/ evaporado55.Umidade56.Acidez57.Gordura58.Prova de reconsutuio59.Anlise de resduos de drogas veterinrias (anubiucos - lactmicos e tetraciclinas)gua para o consumo humano60.Acidez61.Pesquisa de fermentos diastsicos62.Reao de Lugolleos63.Acidez64.ndice de perxidosQueijos65.Gordura66.Acidez67.Rancidez: Sal68.Teor de Iodo em Iodato6.1.3 MICROSCOPIA DE ALIMENTOS E GUA69.Pesquisa de sujidades e matrias estranhas em alimentos70.Pesquisa de paruculas metlicas70Toxoplas-mose IgM e IgGSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasWidal Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)Imediato (-20C) freezerCaixa tmica c/ gelo seco *At 24 horasBrucelose Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *At 24 horasCitomega-lovrus IgM e IgGSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 dias HbsAg Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HBs Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HBc TotalSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HBc IgMSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezerCaixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HBe Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasHBeAg Sorol Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA23Anu HAV IgMSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HAV IgGSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HCV Soro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *8 diasAnu HIV ELISASoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *72 horasEXAMES MATERIAL ACONDICIONA-MENTOTEMPOCRTICO DEENVIOAO LACENARMAZE-NAMENTO NOLACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOSEXAMESAnu HIV IFISoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) freezer Caixa tmica c/ gelo seco *72 horasAnu HIV W. BlotSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)At o 5 dia aps a coleta(-20C) con-geladorCaixa tmica c/ gelo seco *48 horasInuenza A e BSecreo nasal ou de faringe, coletada com swab estrilAcondicionar em tubo com meio de cultura forne-cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8CImediato (2 a 8C) geladeiraCaixa tmica c/ gelo seco *48 horasAdenovrus Secreo nasal ou de faringe, coletada com swab estrilAcondicionar em tubo com meio de cultura forne-cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8CImediato (2 a 8C) geladeiraCaixa tmica c/ gelo seco *48 horas246.1.2 FSICOQUMICA DE GUA E ALIMENTOSgua para o consumo humano17.Cor aparente18.Turbidez19.Nitrato20.Nitrito21.Ferro22.Brio23.Cloro Residual livre24.pH25.Flor26.Slidos Totais DissolvidosAcar27.Pesquisa de branqueadores pucos28.Substncias insolveis em gua29.Umidade30.AcidezAmidos/ Farinhas/ Cereais ocados31.Umidade32.Acidez aquo-solvel33.Agentes Oxidantes (triagem)Bebidas34.AcidezCarnes Frescas e Embutdos / Pescado35.Reao de ber para amonaco36.Pesquisa de sulto37.Rancidez das gordurasConservas vegetais38.Peso lquido drenado39.AcidezLeite e latcnios40.Acidez em cido luco41.DensidadeDEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE69Superfcies e equipamentos tambm podem ser amostrados, utlizando swab estril, umedecido em soluo tampo ou caldo de pr-enriquecimento, esfregando o mesmo sobre a superfcie delimitada. O swab deve retornar ao tubo que contm a soluo ou caldo, quebran-do-se parte da haste.Devem ser utlizados instrumentos estreis para homogeneizar e retrar a amostra (esp-tulas, facas, tesouras, pinas). Na ausncia desses utenslios, pode-se fazer a coleta utlizando os utenslios empregados para servir no local de consumo.6. ANLISES REALIZADAS Esto implantados nos laboratrios da rede estadual, atualmente, os seguintes parmetros:6.1 - Laboratrio Central Dr. Almino Fernandes LACEN 6.1.1 MICROBIOLOGIA DE GUA E ALIMENTOS1.ContagemPadrodeBactriasHeterotrcasemguaparaoconsumohumanoou envasadas / mL, gua para soluo de dilise / mL e alimentos / g ou mL2.Presena/ Ausncia de Coliformes Totais e Escherichia coli/ 100 mL em gua para o consumo humano e gua para soluo de dilise3.Determinao do Nmero Mais Provvel de Coliformes Totais, Termotolerantes e Escherichia coli em alimentos / g ou mL4.ContagemdeEstalococosCoagulasePosiuvaeStaphylococcusaureus/goumLem alimentos5.Contagem de Bacillus cereus / g ou mL em alimentos6.Contagem de Clostrdios-sulto-redutores e Clostridium perfringens / g em alimentos7.Presena / Ausncia de Salmonella sp / 25 g em alimentos8.Pesquisa / Ausncia de Vibrio cholerae em gua9.PesquisadePatgenosemgua(Salmonella,Shigella,Escherichiacolienteropatognica, Aeromonas, outros Vibrios)10.Pesquisa de Chromobacterium violaceum/ 100 mL em gua e em solo/25 g11.Pesquisa de Bacterifagos fecais em gua12.Determinao do Nmero Mais Provvel de Coliformes Totais e termotolerantes / 100 mL em guas minerais;13.Determinao do Nmero Mais Provvel de Pseudomonas aeruginosa / 100 mL em guas engarrafadas;14.Determinao do Nmero Mais Provvel de Enterococos / 100 mL em guas minerais;15.Determinao do Nmero Mais Provvel de Clostridios-sulto-redutores / 100 mL em guas minerais;16.Teste de Incubao para vericao da esterilidade comercial;68Vrus Sincicial RespiratrioSecreo nasal ou de faringe, coletada com swab estrilAcondicionar em tubo com meio de cultura forne-cido pelo LACEN, refrigerar entre 2 a 8CImediato (2 a 8C) geladeiraCaixa tmica c/ gelo seco *48 horasLeishmania ou CalazarSoro Em tubos de hemlise, ou crio-tubo, congelados a -20C (freezer)Imediato (-20C) con-geladorCaixa tmica c/ gelo seco *48 horasOBSERVAES Volume de amostra (soro) para envio ao LACEN/RNDe uma a cinco sorologias solicitadas enviar 1,0 mL do soro.De cinco a dez sorologias solicitadas enviar 1,5 mL do soro.De dez a quinze sorologias solicitadas enviar 2,0 mL do soro. No aceitar soro lipmico, nem hemolisado. O transporte de amostras congeladas deve ser feito preferencialmente em gelo seco. Na impossibilidade de obt-lo, acondicionar as amostras com uma quantdade de gelo reciclvel suciente para garantr o congelamento durante todo o tempo do transporte.RAIVAEXAMES MATERIAL ACONDICIONA-MENTOTEMPOCRTICO DEENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGADOS EXAMESImuno-uorescncia Direta (I.F.D) Sistema Nervoso Central (crebro, cerebelo e medula) para ces, gatos e herbvoros Crnio ntegro. Na impos-sibilidade de necropsia Animal inteiro (Morcegos) Saco plsu-co resistente ou vidro de boca larga Idenucar a amostraEm at 24 horas sob refrigerao, caso contrrio, congelar.(-18C).Caixa trmica com gelo reciclvel I.F.D 24 a72 horas Prova biolgi-ca (P.B) 21 dias para ces e gatos e 40 dias para outros animaisOBSERVAES Toda amostra deve estar identcada e acompanhada de Ficha de Remessa de Material. Na necropsia usar EPIs (Equipamentos de Proteo Individual), instrumentos esterilizados e as pessoas devem estar imunizadas contra a Raiva.DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA25MICROBIOLOGIA MDICAEXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRTICODE ENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOS EXAMESCulturapara isolamentoe idenucao do Coryne-bacterium diphtheriaeExsudatos de orofaringe, colhidos com swabEm meio de transporte PAI, temperatura ambiente.Imediata-menteEm caixa trmica, sem gelo.8 a 10 diasNa impossibilidade do encaminhamento ime-diato, incubar os tubos em estufa temperatura de 352CPerodo mximo de 24 horas.Exsudatos de leses de pele, colhidos com swabEm meio de transporte PAI, temperatura ambiente.Imediata-menteNa impossibilidade do encaminhamento ime-diato, incubar os tubos em estufa temperatura de 352CPerodo mximo de 24 horas.Exames a frescoSecreo geni-tal (uretral e vaginal), colhida com swab algi-natadoAcondicionar o swab em tubo contendo 1,0 ml de soluo salina 0,85%, manter a temperatura ambienteImediata-menteEm caixa trmica, sem gelo.3 a 5 diasUrina 1 jato urinrio, colhido em frasco coletor estrilTemperatura ambiente26Ex.: para um produto cujo pacote contenha 100 g e a tabela defina o tamanho da unidade amostral requerida como 300 g; Para uma anlise scal em triplicata, com amostragem indicatva sero colhidos 09 pacotes de 100 g, do mesmo lote, divididos em 03 embalagens contendo, cada, 03 pacotes de 100 g (Prova, Testemunho e Contraprova); Na amostragem representatva, caso fosse empregado um plano de amostragem, onde o n fosse denido como 5, o nmero de pacotes seria de 45, divididos em 03 embalagens de 15 pacotes de 100 g.Os planos de amostragem a serem adotados podem estar discriminados na prpria legislao referente ao parmetro a ser analisado (Ex.: Res. RDC n 12, de 02/01/2001 da ANVISA, dene normas e padres para avaliao da qualidade microbiolgica dos alimentos), ou poder ser adotado outro, a critrio da vigilncia, de acordo com o poder de discriminao desejado, ao risco oferecido pelo analito a ser avaliado, etc.O conjunto de unidades que compe a amostra deve ser acondicionado em saco ou embalagem de coleta da vigilncia, identcado e lacrado de maneira inviolvel. Os nmeros dos lacres das embalagens devem constar dos documentos que acompanham a amostra.A amostra deve ser conservada e transportada at o laboratrio respeitando prazos e condies estabelecidas nas tabelas 1 e 2.5.3.1.2 - Produtos a granelA retrada de amostra de produtos a granel para anlise microbiolgica deve ser realizada utli-zando utenslios esterilizados.Produtos lquidos ou pastosos devem ser homogeneizados para a retrada da amostra. Acondicionar em sacos estreis ou de primeiro uso ou frascos esterilizados, identcar e lacrar cada embalagem.5.3.1.3 - Alimentos para a investgao de surtos de DTAAmostras encaminhadas para investgao de surtos devem ser compostas sempre das sobras dos alimentos efetvamente consumidos.Caso no sejam encontradas sobras, as embalagens e utenslios que contveram os produ-tos podem ser empregados para coleta da amostra por enxaguadura.O caldo empregado na enxaguadura deve ser acondicionado em frasco de boca larga, estril e com tampa.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE67b.Coleta com Mecha de MooreA mecha de Moore utlizada como mtodo de coleta de gua por concentrao, para a pes-quisa de patgenos em gua, em especial para a coleta de amostras para pesquisa de vibrios; composta de um pedao de gaze dobrada em vrias voltas, presa por um o de nylon resis-tente, esterilizada.Deve ser colocada no manancial, em local de fraca correnteza, permanecendo por 1 a 3 dias.Aps este perodo, a mecha recolhida, acondicionada em natureza em sacos plstcos estreis, ou seu contedo espremido e transferido para frasco estril, ou ainda depositado em frasco contendo gua Peptonada Alcalina - APA em concentrao dupla.c.Coleta com equipamentosEfetuada quando o acesso ao corpo dgua no pode ser feito diretamente, ou quando se pretende avaliar amostras de profundidades maiores;Utlizam-se equipamentos como baldes metlicos, garrafas de coleta (van Dorn), amostradores (Zobel J-Z), etc.5.3 - Coleta de Amostra de Produtos5.3.1 QUANTIDADE A SER COLETADA 5.3.1.1 - Produtos embaladosA determinao do nmero de unidades do produto a ser coletado para anlise deve observar:a.O upo de anlise solicitado: se scal em triplicata (03 embalagens de igual teor, em quanudade e n de lote), scal nica e orientao (01 embalagem);b.Necessidade de aplicao de um plano de amostragem: amostra indicauva (mnimo de 01 unidade amostral por embalagem), ou representauva (onde o nmero de unidades amostrais igual a n, em cada uma das embalagens).66Coletamanual emmananciaisObservar o senudo da correnteza e a profundidade mnima.Garrafa de Van DornFonte: FUNASA,1994 EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRTICODE ENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOS EXAMESCultura de URINA, com con-tagem de colniasUrina jato mdio, colhida em frasco coletor estril, ou saco coletorManter refrigerado entre 2 e 8CAt 2 horas aps a coleta.Em caixa trmica, refrige-rado5 a 8 diasUrina 1 jato, colhida em frasco coletor estrilTemperatura ambiente At 1 hora aps a coleta.Em caixa trmica, sem geloCulturade SECREO URETRAL eANAL de Neisseria Gonorrhoe-aeegermes comunsSecreo uretral e anal , colhida com swab alginatadoTemperatura ambiente Imediata-menteEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasOu acondicionar o swab em meio de transporte de Amies com carvo, manter a temperatura ambienteAt 8 horasCulturade SECREO Endocervical deN. Gonor-rhoeaeSecreo de Endocervix colhida com swab com alginatadoTemperatura ambiente Imediata-menteEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasOu acondicionar o swab em meio de transporte de Amies com carvo, manter a temperatura ambienteAt 8 horasDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA27EXAMEMATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRTICODE ENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOS EXAMESImunouo-rescncia direta para Chlamydia TrachomausRaspado uretral e endocervi-cal, colhido com swab de Dracon ou RayonTemperatura ambienteImediata-menteEm caixa trmica, a tem-peratura ambiente5 a 8 diasEspermo-culturaEsperma, colhido em frasco estril, aps asseio dos genitais e das mosTemperatura ambienteImediata-menteEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasCultura de LQUORLquido Cfa-lo-Raquidiano (LCR, lquor), colhido por punoAcondicionar o lquor em tubo contendo gar chocolate inclinado.Tem-peratura ambiente.Imediata-mente (norefrigerar)Em caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasOu incubar a 35 2C por at 3hLiquorp/CIE eLatex1 a 2 ml Li-quor em tubo seco, esterilTemperatura ambiente 3 horasCaixa trmica sem gelo3 - 24 hHemoculturaSangue, colhido em frasco com Caldo BHI com anucoagu-lante SPSTemperatura ambiente At 30 minutosEm caixa trmica, sem gelo8 a 10 diasIncubar a 35 2C 24 horas285.2.1.2 - Coleta em poos sem bombeamentoa.Para coletas em poos sem bombeamento, uulizar frascos com contrapesos atados ao corpo do frasco e pendente de um o de comprimento suciente para aungir a profundidade desejada;b.Efetuar o procedimento de idenucao da amostra no capote do frasco;c.Remover a tampa do frasco, deixando-a sobre a parte interna do capote para evitar o contato da mesma com quaisquer superfcies contaminadas;d.Fazer o frasco descer, com cuidado de no tocar as paredes do poo, at cerca de 30 cm da superfcie;e.Deixar o frasco encher na profundidade desejada e recolh-lo;f.Para anlise microbiolgica, desprezar do volume e tampar o frasco, recolocando o capote e a liga;g.Repeur os procedimentos descritos em g, h, i e j do item 5.2.1.15.2.1.3 - Coleta em mananciais: rios, lagos, audes, barragensA coleta em mananciais pode ser realizada empregando vrias tcnicas, dependendo dos equipa-mentos disponveis para a equipe de coleta, o tpo de manancial e a nalidade da anlise.Deve ser feita sempre no sentdo contrrio correnteza.Os pontos de coleta devem considerar a existncia de fontes poluidoras, devendo existr pontos montante e jusante das mesmas.a.Coleta manualFeita a partr de uma embarcao, o tcnico deve calar uma luva de cano longo;Identcar o ponto de coleta no capote do frasco;Remover a tampa do frasco, segurando-a com o capote;Submergir o frasco, com a boca para baixo a uma profundidade de 15 a 30 cm;Direcionar a boca do frasco para o sentdo inverso correnteza, inclinando-o lentamente para que ocorra a sada do ar e consequente enchimento do frasco;Retrar o frasco do corpo dgua e desprezar do volume, para permitr a homogeneizao da amostra;Fechar o frasco imediatamente, segurando a tampa com o auxlio do capote;Acondicionar a amostra na caixa de transporte, refrigerada ou no, conforme os parmetros a serem analisados;Preencher a documentao.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE65a. Descer lentamente o cordo sempermiur que o frasco toque noslados do poo.b. Submergir o frasco permiundoque seobtenha amostra maisprofunda.ColetaemtorneiracomfrascoestrilOs frascos de coleta para anlise microbiolgica que contenham soluo de tossulfato de sdio para a neutralizao do cloro, soluo de EDTA, quelante para metais pesados, ou quaisquer outros que contenham substncias preservadoras, no devem ser enxaguados com a amostra.Escolher o ponto de coleta mais apropriado nalidade a que se destna a anlise (avaliao da qualidade da gua da rede, investgao de surto).De maneira geral, a amostragem para anlise fsico-qumica pode ser feita enxaguando o frasco com a amostra, enchendo-o completamente e acondicionando-o sob refrigerao a 4C. Para anlise de parmetros fsico-qumicos podero tambm ser exigidos tpos diferentes de fras-cos, ou de preservao do analito a ser pesquisado, variando com a determinao a ser efetuada. Para anlise de outros parmetros no relacionados abaixo, devem ser obtdas informaes sobre condies especiais e materiais de coleta, no laboratrio.Excepcionalmente, na inexistncia de frascos apropriados, a amostragem para anlise fsico-qumica poder empregar garrafas de 1,5 L de gua mineral sem gs, previamente enxaguadas com a amostra a ser coletada.5.2.1 MTODOS DE COLETA DE GUA 5.2.1.1 - Coleta em torneirasa.Fazer a idenucao do ponto de coleta no capote do frasco usando caneta com unta indelvel;b.Uulizar os EPIs adequados e tcnica asspuca (no falar, tossir, espirrar ou fumar durante o ato da coleta);c.Fazer assepsia externa e interna da torneira, usando gaze embebida em lcool a 70%;d.Abrir a torneira em uxo moderado e deix-la escoar por 2 a 3 minutos;e.Remover a tampa do frasco juntamente com o capote. No apoiar o conjunto sobre quaisquer superfcies, no tocar a parte interior da boca do frasco;f.Para anlise microbiolgica, encher do frasco e tamp-lo imediatamente, xando o capote com liga ou barbante;g.Acondicionar o frasco individualmente em saco plsuco, para proteger de vazamento ou contaminao, colocando-o em caixa isotrmica com gelo reciclvel. Caso no seja possvel uulizar o gelo reciclvel, colocar os cubos de gelo em saco plsuco resistente, para evitar que se fure ocorrendo vazamento de gua, con-taminando a amostra;h.Coletar a amostra para anlise fsico-qumica, enxaguando o frasco com a amostra e enchendo o frasco completamente, evitando a presena de oxignio. Efetuar a medio dos parmetros fsico-qumicos de campo em becker ou outro frasco em separado. Anotar as medies na cha apropriada;i.Preencher os documentos que acompanham a amostra (SA, TCA/TAA, Inqurito Coleuvo, se necessrio) com os dados da coleta;j.Enviar a amostra ao laboratrio.64ColetaemtorneiracomfrascoestrilFonte: OPAS,1987 (mod)EXAMEMATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPO CRTICODE ENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGA DOS EXAMESCultura de FEZES (Coprocul-tura) para pesquisa de Entero-bactrias Patognicas eV. CholeraeFezes in naturaTemperatura ambienteAt 1 hora aps acoletaEm caixa trmica, sem gelo5 a 18 diasSwab fecal ou Swab retalEm meio de transporte de Cary Blair, sob refrigera-oDe 48 a 72 horasEm caixa trmica com geloCultura para Bordetella Pertussis, (coqueluche)Secreo de Nasofaringe, colhida com swab algi-natadoEm meio de transporte Regan-Lowe com anu-biuco (Meio de gar Carvo com anubiuco), temperatura ambiente. Colher preferencialmente antes da anubioucote-rapia ou no mximo at terceiro dia do uso do anubiucoImediata-menteEm caixa trmica, sem gelo13 a 15 diasNa impossibilidade de en-caminhar imediatamente, incubar 35 2C por um perodo de at 24 horasAt 24 horas aps a coletaCultura para ESTREP-TOCOCO BETA-HE-MOLTICO GRUPO A DE LANCE-FIELDSecreo de Orofaringe, colhida com swab estrilAcondicionar o swab em meio de transporte de stuart, temperatura ambienteAt 4 horas aps a coletaEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasOu em tubo seco, estril com tampaImediata-menteDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA29EXAME MATERIAL ACONDICIONAMENTO TEMPOCRTICO DEENVIOAO LACENTRANS-PORTEPRAZODE ENTREGADOS EXAMESCultura de ASPIRADO TRANS-TRAQUEALAspirado Transtraqueal, colhidoem frascoestril ou comcaldoBHITemperatura ambienteAt 2 horas aps a coletaEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasCultura de LAVADO BRONCO-ALVEOLARLavado broncoalveolar, colhidoem frascoestril ou comcaldoBHITemperatura ambienteAt 30 minu-tos, sendo o mximo aceitvel de 1-2 horasEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasEscovado brnquico, co-lhido em frasco estril ou com caldo BHIImediata-menteCultura de FLUDOS ORGNICOS ESTREISLquidos: pleural, ascuco, biliar, dearucu-laes eoutros, escolhidoem frascoestril ou comcaldoBHITemperatura ambienteImediata-menteEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 dias Cultura de SECREO DE OUVIDOSecreo de ouvido mdio ou ouvido externo, colhi-da com swab estrilTemperatura ambiente At 2 horas aps a coletaEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasOu em meio de transporte stuart, temperatura ambiente.At 12 horas30Caixa Isotrmica com alas para transporte de amostras;Gelo reciclvel;Pissetas plstcas contendo solues desinfetantes (lcool 70% e soluo de hipoclorito de sdio 100 mg/L).Pissetas plstcas contendo solues preservadoras e H2O destlada;Recipientes de boca larga esterilizados;Frascos plstcos em polipropileno, com tampa rosquevel, com capacidade para 1000 a 2000 mL;Frascos plstcos em polipropileno, com tampa rosquevel, autoclavveis, com boca de aproximada-mente 30 mm de dimetro, com e sem tossulfato de sdio, capacidade para 500 mL, previamente encapota-dos e esterilizados;Sacos plstcos estreis para coletaousacos deprimeirouso;Papel Toalha;Compressas de gaze;Equipamentos para medies em campo (pH, Cloro livre e temperatura, pelo menos);Frascos tpoBecker, emplstco, comcapacidadede250mL, paramedies decampo;Lacres numerados;Canetas de tnta indelvel;Etquetas autocolantes;Formulrios de Solicitao de Anlise - SA, Termos de Coleta ou Apreenso de Amostra - TCA / TAA;Esptulas, facas e outros utenslios esterilizados;Tesoura em ao inox;Termmetros;Equipamentos de proteo individual: jalecos, mscaras, luvas, toucas descartveis, culos de segurana.5.2 - Coleta de gua efetuada em atendimento de programas de vericao da potabilidade (Port. N 518, de 25/03/2004 MS), da balneabilidade (Res. N 274, de 29/11/2000), ou para a investgao de surtos de doena de veiculao hdrica.Cada municpio deve construir seu programa de vigilncia da gua de consumo humano, baseando as frequncias de coleta, nmero de amostras e critrios a serem avaliados segundo o estabelecido na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilncia Ambiental Em Sade Relacionada Qualidade da gua Para o Consumo Humano VIGIGUA, Braslia, 2005.Em caso de coleta para anlise microbiolgica, devem ser empregados frascos previamente preparados, fornecidos pelo laboratrio.A coleta para anlise microbiolgica deve ser a primeira a ser executada e no deve ser feita com amostra composta.Observar a data de validade da esterilizao dos frascos a serem empregados:1 semana, para embalagem em papel kraf.6 meses, para embalagem grau cirrgico. Caso no sejam uulizados neste perodo, retorn-los aolaboratrio.DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE63do risco oferecido pelo analito sade, faixa etria a qual o produto se destna, ao poder de discriminao que se deseja do plano, entre outros fatores.Quanto maior o n mais discriminatva sera amostragem.Este tpo de amostra empregado quando da avaliao de lotes.5. PROCEDIMENTO DE COLETA A coleta de amostras deve respeitar as recomendaes para cada tpo de ensaio a ser efetua-do, quanto tcnica de coleta empregada, forma de acondicionamento e transporte. Dessa forma, por exemplo, o tcnico responsvel pela coleta de amostras para anlises microbiolgi-cas dever apresentar-se devidamente protegido por jaleco, luvas, touca e mscara, e utlizar instrumental apropriado coleta para este tpo da anlise: frascos, sacos, talheres e pegadores esterilizados, alm de observar o uso de tcnica assptca.Para todos os tpos de anlises, a tcnica de coleta, acondicionamento e transporte dever garantr a integridade e a viabilidade do analito na amostra, at a sua entrega ao laboratrio e efetva realizao do ensaio.A forma de acondicionamento e transporte da amostra deve observar as recomendaes do fabricante do produto, denidas em sua rotulagem, mas tambm funo do ensaio a ser realizado. Observar prazos e condies nas tabelas abaixo.O no atendimento das exigncias referentes identcao, qualidade da amostragem, quantdade, inviolabilidade, acondicionamento e transporte das amostras poder ensejar a no realizao dos ensaios, cando a amostra cancelada. Neste caso, aps o cadastramento da mesma na Gerncia de Amostras, ser emitdo documento de Devoluo de Amostra (Anexo II), onde ser explicitado o motvo da recusa.5.1 - Itens Bsicos Necessrios para Coleta de Amostras As equipes de vigilncia devero manter materiais, equipamentos e documentao mnimos para realizar coletas, quais sejam:62Cultura de PONTA DE CATETERPonta de cateter (05 cm distais), acondicionado em frasco seco estril com tampaTemperatura ambienteAt 1 hora aps a coletaEm caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasCultura de SECREO OCULARSecreo ou raspado da conjunuva, escolhido com swabEm meio transporte stuart, temperatura ambienteAt 12 horas.Em caixa trmica, sem gelo5 a 8 diasORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA PARA A SEO DE BACTERIOLOGIAUroculturaURINA DE JATO MDIO No estar fazendo uso de antbitco, pelo menos h 8 dias; Coletar, de preferncia a 1 urina da manh, ou ento aps reteno vesical de 2 a 3h; Para adultos do sexo masculino: realizar antssepsia rigorosa da genitlia com gua limpa e sabo neutro; Desprezar o 1 jato da urina. Colher o jato mdio em frasco fornecido pelo laboratrio (um pouco mais da metade do frasco). Evite encher o frasco; Para adultos do sexo feminino: separar as pernas tanto quanto possvel; Afastar os grandes lbios com uma das mos e contnuar assim enquanto zer a higiene e coleta do material; Usar uma gaze embebida em sabo neutro, lavar de frente para trs e certcar-se que est limpando por entre as dobras da pele, o melhor possvel; Contnuar afastando os grandes lbios para urinar. O primeiro jato deve ser desprezado no vaso. Colher o jato mdio em frasco fornecido pelo laboratrio (um pouco mais da metade do frasco). Evite encher o frasco; Levar o material colhido ao laboratrio; A amostra pode ser transportada em temperatura ambiente em at 1h e sob refrigerao em at 12h; Em crianas: o saco coletor deve ser trocado a cada 30 minutos caso a criana no urine neste intervalo. Repetr toda a antssepsia.DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA31OBSERVAO Pacientes cateterizados com sistema de drenagem fechado: no pedido laboratorial dever constar que o paciente est cateterizado

URINA DE 1 JATO (PARA PESQUISA DE N. GONORRHOEAEj Orientar o paciente a realizar higiene prvia da regio genital; Coletar a primeira urina da manh, direto no coletor, Coletar o primeiro jato urinrio ( os primeiros 10 mL de urina) em frasco estril de boca larga e com tampa de rosca; No estar fazendo uso de antbitco por pelo menos 8 dias; Levar a amostra ao laboratrio; Conservar a temperatura ambiente por no mximo 1h.CoproculturaPara pesquisa de Vibrio CholeraeSWAB FECAL EM CARYBLAIR Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, fornecido pelo LACEN; Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes; Introduzir o swab no meio de transporte Cary-Blair e transportar em temperatura ambiente entre 24 e 72 horas aps a coleta.SWAB RETAL EM CARYBLAIR Introduzir o swab no nus e fazer movimentos rotatvos suaves por alguns segundos; Introduzir o swab no meio de transporte Cary-Blair e transportar em temperatura ambiente em at 24h aps a coleta.Para pesquisa de enteropatgenosSWAB FECAL EM CARYBLAIR A amostra deve ser coletada de preferncia no incio do quadro diarrico e antes da antbiotcoterapia; Pegar o kit para coleta contendo swab e meio de transporte no laboratrio; Coletar 1 a 2 g de fezes em frasco limpo, seco de boca larga fornecido pelo LACEN; Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes, dando preferncia s partes mucopurulentas e com sangue e a seguir introduzir no meio de Cary-Blair; Tampar o meio com o swab contendo o material colhido;32Quando se trata-se de amostras de gua, as mesmas devero ser encaminhadas acom-panhadas da cha de Solicitao de Anlise - SA, devendo conter, no mnimo, as informaes referentes ao cadastramento da fonte no SISGUA, quais sejam: Tipo de gua: bruta ou tratada; Tipo de Manancial: fonte, poo, rio, lago, aude, chafariz, sistema de abastecimento, etc. Ponto da Coleta: torneira, reservatrio inferior, reservatrio superior, etc. Local da Coleta: endereo completo (rua, n, bairro, municpio, estado). No sendo possvel obter esses dados, utlizar outras formas de localizao, por ex: dados de georeferenciamento; Data e Horrio da Coleta; Finalidade da anlise: Vericao da Potabilidade, Classicao ou Investgao de surtos; Anlises a serem realizadas: Microbiolgica, Fsico-qumica, Microscpica, Outras (especicar); Dados referentes a determinaes realizadas em campo, no momento da coleta (segundo Portaria 518/ 2001-ANVISA-MS): pH, cloro residual livre, temperatura, no mnimo; Responsvel pela coleta: nome e telefone para contato; Observaes: quaisquer outros dados observados, como ocorrncia de chuvas, existn-cia de vazamento em rede de esgotos prxima, etc. Deve ser informado quando a amostra de recoleta;Amostras de gua encaminhadas para Investgao de surtos, igualmente, devero estar acompanhadas de boletm informatvo sobre os dados do surto ou cha de inqurito coletvo e do nmero de notcao do surto.4. AMOSTRA 4.1 - Unidade Amostral denida como a poro ou quantdade mnima do produto exigida para realizao de determi-nada anlise, ou conjunto de anlises de um grupo especco.4.2 - Representauvidade das Amostras denida como a poro ou quantdade mnima do produto exigida para realizao de determi-nada anlise, ou conjunto de anlises de um grupo especco.4.2.1 - Amostra Indicauva A amostra composta, em geral, de 01 (uma) unidade amostral. No pode ser empregada para avaliao de lotes de produto por no oferecer representatvidade.4.2.2 - Amostra Representauva A amostra composta por n unidades amostrais, colhidas aleatoriamente do mesmo lote a ser avaliado, sendo n estabelecido em um plano de amostragem previamente escolhido. O plano de amostragem tambm denir os critrios de aceitao de unidades defeituosas c, a qualidade marginal e os limites para avaliao da qualidade do produto m e M, em funo DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE61Local, data e hora da refeio suspeitaMediana do pero-do de incubaoSintomas prevalentes (expressos percentualmente, ou em ordem decrescente de importncia/ ocorrncia)Nmero de Idenucao da noucao (n no SINAN)Em situao de necessidade, estas amostras podem ser dispensadas das exigncias relat-vas integridade da embalagem original e quantdade mnima da unidade amostra.3.3 -Informaes Mnimas que Devem Constar na SA ou TCA/TAA a.Nome do produtoMarcaN de registro no rgo scalizador competente(se houver)ApresentaoN total de unidades coleta-das e remetdasData de fabricao e/ou validadeN de loteFabricanteEndereo do fabricanteDetentor do produtoEndereo do detentorCondies de armazena-mento no detentor (local, temperatura, condies de higiene, exposio luz solar direta, existncia de goteiras, proximidade a outros produtos no com-patveis, etc.)b.Referentes amostragemTipo de amostragem:Indicatva ou Representa-tva;Condies de acondiciona-mento e transporte;Nmeros de lacres das embalagens;Data e horrio da coleta;Nome do responsvel pela coleta;Telefone para contato.c.Referentes ao procedimento analucoTipo de amostragem:Indicatva ou Representa-tva;Condies de acondiciona-mento e transporte;Nmeros de lacres das embalagens;Data e horrio da coleta;Nome do responsvel pela coleta;Telefone para contato.60 Levar o material colhido ao laboratrio; O material colhido em swab pode ser conservado em temperatura ambiente por at 48h; e em geladeira por at72 horas; No coletar fezes diretamente de fraldas (coletar diretamente do nus com swab do meio de transporte); Se as fezes forem diarreicas, podem ser coletadas diretamente do nus.Hemocultura Fazer antssepsia da rea com lcool a 70%, por no mnimo 30 segundos. Deixar secar; Coletar a quantdade de sangue e o nmero de amostras recomendados de acordo com as orientaes descritas no pedido mdico; Recomenda-se no trocar de agulha antes de injetar o sangue no frasco estril contendo meio de cultura BHI; Romper o lacre central dos frascos e fazer assepsia da tampa de borracha dos meios com lcool 70%; Inocular o sangue direto da seringa de coleta no frasco de hemocultura adulto ou peditrico. Misturar bem (sem agitar) para evitar coagulao; Enviar as amostras imediatamente ao laboratrio ou incub-las a 35 2C. Coletar as amostras preferencialmente antes de iniciada a antbiotcoterapiaOBSERVAO A coleta deve ser feita antes do pico febril; Nunca refrigerar o frasco de hemocultura com sangue; Um total de trs culturas em 24h costuma ser suciente para descartar bacteriemia ou endocardite, com intervalo entre elas de 15 a 30 minutos; Deve ser respeitada a relao de 1:10 entre sangue coletado e o meio de cul-tura (BHI ou TSB), isto , cerca de 5 mL de sangue para 50 mL de BHI (hemocul-tura adulto) e de 0,5 a 3 ml de sangue para frasco de hemocultura peditrica; A coleta de sangue para pesquisa de S. Typhi (febre tfide) deve ser feita nas duas semanas iniciais da doena. Duas culturas so recomendadas para diagnstco de bacteriemia em recm-nascidos.DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MDICA33Diagnsuco de DST COLETA DA SECREO URETRAL MASCULINA PARA EXAME A FRESCO Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze estril; Certcar-se de que a uretra esteja reta; Introduzir o swab alginatado cerca de 2 cm no canal uretral; Girar o swab 8 a 10 vezes delicadamente para absorver a secreo; Retrar o swab e introduzir em um tubo contendo 1 mL de soluo salina estril; Acondicionar em temperatura ambiente; O paciente deve estar livre de antbiotcoterapia h pelo menos 8 dias; No deve ter relaes sexuais nos 2 dias anteriores ao exame.COLETA DE SECREO URETRAL MASCULINA PARA DIAGNSTICO DE N. GONORRHOEAE Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze; Introduzir o swab alginatado 2 cm no canal uretral; Girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreo; Retrar o swab, fazer um esfregao no e homogneo em uma lmina identcada com a data, material e nmero da amostra; Proceder anovacoletaparaculturaseguindoos passos anteriores eemseguidasemear imediatamentenos meios gar Thayer Martn, gar Chocolate, gar Sangueegar MacConkey; Caso a amostra no seja coletada no LACEN, introduzir o swab em meio de transporte (Amies com carvo ou Stuart), identcando o mesmo, e encaminhar o mais rpido possvel ao laboratrio em temperatura ambiente; O paciente deve estar livre de antbiotcoterapia h pelo menos 8 dias; No deve ter relaes sexuais nos 2 dias anteriores ao exame; Coletar a secreo de preferncia pela manh, antes da primeira mico ou h pelo menos duas horas sem ter urinado.ESPERMOCULTURA O paciente deve fazer antssepsia rigorosa da genitlia com gua e sabo neutro antes da coleta; No ter relaes sexuais 2 ou 3 dias antes do exame; No usar antmicrobianos pelo menos 8 dias antes do exame; Coletar o esperma em frasco estril de boca larga e com tampa; Se no for coletado no LACEN, transportar o mais rpido possvel ao laboratrio em temperatura ambiente; No refrigerar a amostra.342.5 - Anlise de Orientao ou de Rouna No est descrita em lei. Tem por nalidade embasar aes de monitoramento, de veri-cao da qualidade, para levantamento de informaes sobre determinado produto visando fundamentao de novos programas. colhida em amostra nica, identcada e lacrada.Este tpo de anlise no instrumentaliza processos de scalizao por no ensejar o direito defesa do detentor/fabricante do produto.3. CONDIES DE ACONDICIONAMENTO E DOCUMENTAO 3.1 - Condies Gerais As amostras devem ser colhidas em suas embalagens originais ntegras e respeitar as condies de acondicionamento e transporte denidas pelo fabricante em seus dizeres de rotulagem, exceto no caso de produtos comercializados a granel, os quais so fracionados e acondicionados em embalagens esterilizadas ou de primeiro uso, mantdas e transportadas nas condies recomendadas para o produto (ver tabela).As amostras devem estar acompanhadas, no mnimo, de formulrio para Solicitao de Anlises SA (ANEXO III), em duas vias, emitdo individualmente para cada amostra remetda, o qual dever referenciar o documento lavrado no ato da apreenso da amostra - Termo de Coleta ou Apreenso de Amostra TCA ou TAA (ANEXO IV).O TCA/TAA dever conter as informaes mnimas sobre a identcao do produto, o motvo da apreenso e as condies em que o mesmo se encontrava armazenado no momento da coleta.Para alguns programas especcos poder tambm ser exigido o envio do prprio TCA/ TAA, alm do SA.3.2 - Amostras Encaminhadas para Invesugao de Surtos de DTA e de Veiculao Hdrica Durante a investgao de um surto, a comunicao ao laboratrio dever acontecer o mais r-pido possvel, para que sejam providenciados os materiais necessrios realizao das anlises com a mxima brevidade.Amostras encaminhadas para investgao de surtos de doenas transmitdas por alimento (DTA) ou de veiculao hdrica devem estar acompanhadas da Solicitao de Anlise - SA, de cpia do inqurito coletvo de investgao do surto - formulrio n2 do Manual Integrado de Preveno e Controle de Doenas Transmitdas por Alimentos - (ANEXO V), ou de um boletm que informe sobre os dados do surto:DEPARTAMENTO DE ANLISE PRODUTOS E AMBIENTE59Embora no haja, neste caso, necessidade de efetuar coleta de produto para anlise para a tomada dasmedidascabveis,sendonecessrioumlaudoanaluco,oscaldeveencaminharasamostras com alteraes visveis para anlise scal em amostragem nica, uma vez que h a probabilidade de amostrascomalteraovisvelnoestarempresentesnasembalagensdetestemunhoedetentor, inviabilizando uma possvel percia de contraprova.Naocasiodaanliselavradaatadesuaexecuo,descrevendoosprocedimentosequaisquer outras observaes demandadas pelos presentes.Em ambos os casos, a Anlise Fiscal a que instrumentaliza o processo de inspeo/scalizao sanitria e de elucidao das hipteses epidemiolgicas levantadas num inqurito, pois para a sua realizao exigida a observncia das condies necessrias para a manuteno da autentcidade, integridade e inviolabilidade da amostra.2.4 - Anlise ou Percia de Contraprova Congura-se como um desdobramento de uma anlise scal condenatria, quando poder o interessado (detentor ou fabricante) solicitar em sua defesa, nos prazos e condies especicadas em lei (Art. 34 Dec. Lei 986/69, 4 do Art. 27 da Lei 6437/77 e 1 do Art. 154 do Dec.79094/77), a realizao de Percia de Contraprova. O pedido dever ser encaminhado a VISA envolvida, juntamente com a documentao que fundamente e identque o motvo da discordncia sobre o laudo analtco obtdo.Aps a anlise do pedido e da documentao encaminhada para fundamentao da defesa, ser agendada, pelo laboratrio, a data para realizao da Percia de Contraprova, que ocorrer na presena de perito previamente identcado para este m e de um representante legal da empresa. Esta anlise ser efetuada sobre a amostra inviolada, conservada em poder do detentor, que recolhida pela VISA e encaminhada ao laboratrio ocial que efetuou a anlise scal.A anlise ser efetuada, exclusivamente, para o ensaio alvo da discordncia justcada, obedecendo a mesma metodologia empregada na anlise scal, exceto caso haja concordncia entre os peritos para adoo de outra.Todos os procedimentos sero registrados em ata, da qual os partcipantes recebero cpia, alm do laudo analtco da Percia de Contraprova.Em caso de discordncia entre os resultados de uma anlise scal condenatria e uma percia de contraprova satsfatria, caber recurso do laboratrio ocial que efetuou as anlises autoridade scalizadora, solicitando novo exame pericial, sobre a amostra Testemunho en-caminhada ao laboratrio. Este procedimento correntemente denominado anlise ou percia de desempate, sendo para tal observado o mesmo prazo denido na legislao especca (1 do art. 37 do Dec. Lei 986/69 e 8 do art. 27 da Lei 6437/77).58COLETA DE SECREO URETRAL MASCULINA PARA DIAGNSTICO DE CHLAMYDIA (POR IMUNOFLUORESCNCIA DIRETAj O paciente deve reter a urina na be