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ACERVO HISTÓRICO (VIRTUAL) DO LACEN/SC
INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O MATERIAL DO ACERVO HISTÓRICO
1 – QUADRO DE LOUIS PASTEUR. (27/12/1822 – 28/09/1895) foi um cientista, químico e bacteriologista
francês. É lembrado pelas suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. Entre seus feitos
mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade e a criação da primeira vacina contra a raiva
(antirrábica). As suas experiências deram fundamento para a teoria microbiológica da doença. Foi mais
conhecido do público em geral por estudar a fermentação do vinho e da cerveja criando um processo que
veio a ser chamado de pasteurização (nome dado em sua homenagem). Graças a Pasteur, surgiram as
primeiras noções de esterilização, assepsia e pasteurização. Ele é considerado um dos três principais
fundadores da microbiologia, juntamente com Ferdinand Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas
descobertas no campo da química, principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais.
O seu corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, numa tumba decorada por mosaicos em estilo
bizantino, que lembram os seus feitos. (Fonte: Internet)
Foto: quadro do acervo do LACEN/SC.
2- BANQUETA COM RODÍZIO. Utilizada nas bancadas, ao realizar as análises.
Foto: bancada do acervo LACEN/SC.
3- REDOMA OU CÚPULA DE VIDRO. Usado para proteger objetos delicados, reagentes, amostras e outros,
do contato com pó, ar e impurezas.
Figura: Redoma de vidro. (Fonte: internet).
4 - PENEIRA (TAMIS) GRANULOMÉTRICA. Utilizado em análises granulométricas.
Foto: peneira granulométrica 20Mesh do acervo LACEN/SC.
5 – BALANÇA DE PRECISÃO RECORD.
Foto: Balança de precisão, do acervo LACEN/SC.
6- AQUA-COLOR FLUOR. Histórico de uso no LACEN/SC: foi o primeiro equipamento utilizado para realizar as
análises de fluoreto em água.
Foto: Aqua-color Fluor do acervo LACEN/SC.
7 – MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPICO.
Foto: peça incompleta de um microscópio estereoscópico do acervo
LACEN/SC.
8- SUPORTE PARA BURETAS, EM MADEIRA.
Foto: suporte para buretas do acervo LACEN/SC.
9 - HIGRÔMETRO MECÂNICO. O inventor foi Wilhelm Lambrecht (1834-1904), alemão, construtor de
instrumentos de medição. É um equipamento destinado a medir a quantidade de umidade atmosférica. Seu
mecanismo é baseado em uma mecha de fios de cabelo humano, que são fixados entre um ponto fixo e
outro móvel, e que se dilatam ou contraem com as variações da umidade atmosférica. O cabelo se expande
quando a umidade do ar aumenta e se encolhem com o tempo seco, esta variação do comprimento dos fios
de cabelo movem o ponteiro que diariamente registra no papel, sobre uma escala na qual estão os valores
da umidade relativa. Dentro do cilindro, onde se encontra o papel, existe um complexo mecanismo de
engrenagens (semelhantes aos existentes em relógios) que faz girar o papel.
Figura: mecanismo interno do Higrômetro. Fonte: internet
Foto: Higrômetro mecânico do acervo LACEN/SC.
Fotos: mecanismo de funcionamento. A) fios de cabelo em base móvel; B) mecanismo para girar o papel; C)
reservatório para tinta.
10 - CRONÔMETRO REGRESSIVO. Marca HERWEG. Utilizado para cronometrar o tempo de um ensaio. Gira-
se o ponteiro no sentido horário até o tempo desejado e o ponteiro retorna regressivamente até o ponto
zero, quando é acionado o alarme.
Foto: cronômetro do acervo LACEN/SC.
A B C
11 - BARÔMETRO ANALÓGICO. Instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica.
Foto: Barômetro do acervo LACEN/SC.
12 - MICRÓTOMO DE MÃO CILÍNDRICO. Utilizado para a preparação de amostras finíssimas que se examinam sob um microscópio, deixando que a luz passe através das mesmas. As amostras devem ser preparadas antes do corte, sendo depositadas num líquido que endurece após um tempo, como exemplo a parafina. A espessura habitual dum corte no micrótomo costuma ser entre 0,1 e 100 µm (micrômetros).
Fotos: micrótomo de mão, do acervo do LACEN/SC
13 – MINI MICROSCÓPIO.
Foto: acervo Lacen/SC.
14 - TERMÔMETROS DE MERCÚRIO. Utilizado para medição de temperaturas. Consiste, basicamente, de um tubo capilar de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio. O mercúrio por ter um alto coeficiente de dilação aumenta seu volume à menor variação de temperatura. E essa expansão é medida pela variação do comprimento, numa escala graduada.
Fotos: termômetros do acervo LACEN/SC.
15 - TERMÔMETRO BECKMANN. É uma construção especial de um termômetro de mercúrio. É utilizado para
medir pequenas diferenças de temperatura, e não o valor da temperatura absoluta, com uma legibilidade
de cerca de 0,001 ° C. Isto tornava-o útil para a determinação de pontos de fusão, pontos de ebulição e
calorimetria. Portanto, só pode medir mudanças de temperatura, mas nenhuma temperatura em si,
diferentemente do intervalo de um típico termômetro de mercúrio em vidro que é fixo e definido pelas
marcas de calibração gravadas no vidro ou as marcas na escala impressa.
O termômetro Beckmann foi inventado em 1905, por Ernest Otto Beckmann (1853-1923) farmacêutico e químico alemão, para medir com precisão temperaturas de aproximadamente 0,001 ° C, a fim de medir as mudanças de temperatura muito pequenas encontradas no ponto de ebulição e determinações de ponto de congelamento de peso molecular. Hoje seu uso tem sido largamente ultrapassado por termômetros eletrônicos. O comprimento de um termómetro Beckmann é normalmente de 40 a 50 cm. A escala de temperatura normalmente cobre cerca de 5°C e é dividida em centésimos de grau. Com um ampliador é possível estimar as mudanças de temperatura a 0,001 ° C. A peculiaridade do projeto do termômetro de Beckmann é um reservatório (R no diagrama) na extremidade superior do tubo, através do qual a quantidade de mercúrio na lâmpada pode ser aumentada ou diminuída para que o instrumento possa ser ajustado para medir as diferenças de temperatura em Valores de temperatura alta ou baixa. A precisão obtida é entre 0,002 e 0,005 graus.
Figura: termômetro Beckmann com detalhe do Reservatório(R) e Curvatura(B) Fonte: Pesquisa na internet em agosto/2019, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotos: termômetros Beckmann do acervo LACEN/SC.
16- TERMÔMETRO PARA USO EM BANHO MARIA.
Foto: termômetro do acervo LACEN/SC
17- DENSÍMETROS/AERÔMETROS. É um instrumento utilizado para medir a densidade de líquidos
puros ou soluções sem o auxílio de uma balança e se baseia no princípio da flutuabilidade, onde
um corpo flutua quando ele se encontra em equilíbrio sob a ação conjunta apenas das forças de
gravidade (força peso) e de empuxo. Este instrumento ganhou impulso a partir do século XVII e
seu formato básico praticamente não mudou em mais de 250 anos. A evolução mais perceptível
se deu no elemento de equilíbrio (lastro), que passou do mercúrio líquido às bolas de chumbo
unidas por resina hoje em dia. O densímetro é um instrumento prático e barato no controle de
qualidade de produtos (como o etanol, combustível e bebidas).
A fabricação do densímetro exige que o vidro seja homogêneo em toda a sua extensão, e que
as seções retas do bulbo e da haste sejam constantes. A colocação do lastro deve levar em
conta o nível de profundidade que o densímetro pode trabalhar, função da faixa de densidade
que se deseja medir. A parte inferior do bulbo é então selada a fogo. A calibração (graduação
da haste) é em função da utilização do densímetro.
Os densímetros recebem nomes diversos conforme o tipo de solução a que se destinam, por
exemplo: pesa-ácidos (acidímetros), pesa-sais (salímetros), pesa-xaropes (sacarímetros),
lactômetros (leite). Os densímetros destinados a líquidos menos densos que a éteres, pesa-espiritos ou pesalicores.
Figuras: densímetros. Fonte: internet, ano 2017, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000100024
Foto: Densímetros do acervo LACEN/SC.
Detalhe do preenchimento com bolinhas de
chumbo e algodão (anos 1920) e o de
preenchimento com bolinhas de chumbo e resina
(anos 1970).
Foto: densímetro do acervo LACEN/SC. Detalhe a descrição “Indústria de vidros ARBA Ltda – Porto Alegre”: Esta indústria teve o início das atividades em 29/9/1966. Status da empresa: Baixada devido a Inaptidão (Lei 11.941/2009 Art.54). Consulta na internet em 20/02/17.
Foto: densímetro do acervo LACEN/SC. Detalhe a expressão descrita “LIXIVIA” na haste: Este densímetro 0-50 era usado para determinação da densidade da água sanitária.
Foto: densímetro do acervo LACEN/SC. Detalhe da descrição especificando para uso em leite desnatado.
18- SACARÍMETRO PARA MOSTO DE CERVEJA. Também conhecido por Sacarímetro de Brix. É um
instrumento destinado determinar o percentual da sacarose em soluções com açúcar. Em sua haste
cilíndrica há uma escala de papel graduada fixada ao vidro com as unidades em °Brix.
A escala Réaumur (símbolo: °Ré, °Re, °R, °Rr) é uma escala de temperatura proposta em 1730 pelo físico e
inventor francês René- Antoine Ferchault de Réaumur, cujos pontos fixos são o ponto de congelamento da
água (0°Ré) e seu ponto de ebulição (80°Ré). Assim, a unidade desta escala, o grau Réaumur, vale 4/5 de 1
grau Celsius e tem o mesmo zero que o grau Celsius.
Conversão de graus Réaumur
Conversão de Para fórmula
Celsius Réaumur °Ré = °C × 4/5
Réaumur Celsius °C = °Ré × 5/4
Fonte: internet, ano 2017
Foto: sacarímetro do acervo LACEN/SC. Trad.:
Sacarímetro para mosto de cerveja (für Bierwürze) descrito na haste.
Foto: sacarímetro do acervo LACEN/SC
Foto: sacarímetro do acervo
LACEN/SC. Tradução: Os números vermelhos representam décimos por cento. Contados a partir do zero.
19 - CONDENSADOR FRIEDRICH. Um condensador tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos em processos de destilação simples. Ele é dividido em duas partes: Uma parte onde passa o vapor que se tem interesse em condensar e outra onde passa um líquido (normalmente água) refrigerado para baixar a temperatura interna do condensador.
No Condensador Friedrich, balões de destilação são acoplados em cada bocal. O vapor gerado no primeiro balão aquecido entra no condensador pelo bocal superior, circula na câmara maior e encontra uma superfície com uma temperatura mais fria ao seu ponto de ebulição (água resfriada da serpentina), e então condensa (ou liquefaz) escorrendo pelas paredes internas sendo coletado no segundo balão inserido na base inferior.
Figura: Condensador Friedrich. Fonte internet
20 – VIDRARIAS, UTENSÍLIOS, INSTRUMENTOS DE USO ROTINEIRO EM LABORATÓRIO.
Fotos: materiais do acervo do LACEN/SC.
21- CADINHO FILTRANTE TIPO GOOCH. Usados para filtração. É composto por uma porcelana refratária onde os elementos principais são o zircônio e o óxido de alumínio. Quando a calcinação e a fusão de materiais sólidos ou pastosos vão ser feitas em muflas com temperaturas entre 1.000 e 1.200º, não é necessário que o resfriamento da mufla seja feito, basta que o Cadinho de Gooch seja colocado diretamente na temperatura de teste e, depois que o Cadinho de Gooch for retirado desta para a temperatura geral do ambiente, não ocorrem riscos de choque térmico.
Figura: Cadinho tipo Gooch. Fonte internet.
22 – ESPÁTULAS VIBRATÓRIAS. Espátulas em aço inox, com regulação na intensidade de vibração, para pesagens precisa de pós e grânulos.
Foto: jogo de espátulas com vibrador elétrico, do acervo do LACEN/SC.
23- BALANÇA ANALÍTICA MECÂNICA METTLER. Balança analítica marca E. Mettler – Zürich. Histórico de
uso: No setor de Miscroscopia de alimentos, esta balança esteve em perfeito uso até o ano de 2014. Tendo
certificados de calibração demonstrando sua exatidão, e fazendo parte do sistema da Qualidade com um
Procedimento Operacional Padronizado (POP).
Procedimento de uso:
a)Conecte à rede elétrica e aguardar cerca de 30 minutos para estabilização dos componentes;
b) com o gabinete fechado, trazer a alavanca (8) para frente e verificar se no visor (1) foi acionada a luz (liga/desliga);
c) observar se os zeros das posições decigramas e centigramas estão centralizados, por meio da observação da linha
indicadora. Se não estiverem, ajustá-los com o botão (7), de forma que a linha indicadora fique no centro;
d) colocar a alavanca (8) na posição central (neutra);
e) abrir uma das portas do gabinete de pesagem (5) com cuidado, para não desnivelar a balança, colocar o objeto a ser
pesado sobre o prato de pesagem (6), tomando o cuidado de não colocar a mão dentro do gabinete. Utilizar pinça para
segurar o objeto;
f) fechar totalmente o gabinete de pesagem (5) e colocar a alavanca (8) voltada para trás;
g) ajustar no visor, conforme a situação, o valor das unidades com o botão (4), ou das dezenas e centenas com o botão
(2);
h) ajustar o valor dos miligramas e microgramas com o botão (3) e, ao mesmo tempo, centralizar a linha indicadora dos
decigramas e centigramas;
i) anotar o valor encontrado;
j) colocar a alavanca de pesagem na posição central;
k) abrir o gabinete e retirar o objeto pesado com o uso de pinça;
l) limpar com um pincel o prato de pesagem (6);
m) fechar o gabinete e colocar os botões (2), (3) e (4) na posição do zero;
n) desconectar da rede elétrica.
Fonte: Setor de microscopia de alimentos do LACEN/SC
LEGENDA
1 – visor liga/desliga (luz) – e visor das decigramas e centigramas; 2 – botão de ajuste das centenas e dezenas; 3 – botão de ajuste de miligramas e microgramas; 4 – botão de ajuste das unidades; 5 – gabinete de pesagem; 6 – prato de pesagem; 7 – botão de ajuste do zero (tara) 8 – alavanca liga/desliga – ajuste - pesagem
Uma brochura de E. Mettler de c. 1950 observa que os produtos da Mettler foram distribuídos nos EUA e no
Canadá pela Fisher Scientific Company e pela Eimer e Amend sob o nome comercial "Grammatic".
Fonte internet, ano 2017, em https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-
BR&prev=search&rurl=translate.google.com.br&sl=en&sp=nmt4&u=http://www.humboldt.edu/&usg=ALkJr
hh2yred4lhzh1jr_Q8cEaGSD35Ehw
Fotos: acervo LACEN/SC.
24 - REFRATÔMETRO DE ABBE. Refratômetro é um instrumento óptico utilizado para medir o índice de
refração de uma substância translúcida. Foi inventado por William Hyde Wollaston em 1802, e Ernst Abbe
depois desenvolveu este modelo mais prático. Os principais componentes de um refratômetro de Abbe de
laboratório, são o prisma de medição, que trabalha em uma faixa de índice 1,300 < nD < 1,700, a objetiva de
focalização e o círculo graduado de cristal com microscópio de leitura. Possui terminais para a conexão de
água termorregulada para garantia da estabilidade do sistema, com um termômetro acoplado a este
termorregulador. Foi muito utilizado no LACEN/SC no laboratório de Bromatologia, para determinar a
Mecanismo interno de funcionamento:
a amostra é colocada no prato de
pesagem (1) os pesos internos (2) são
selecionados por meio de botões para
restaurar o equilíbrio e após é feito um
ajuste final (3).
porcentagem de açúcar contida em soluções de sacarose (0 a 95%) e o índice de refratividade (1.333 a 1.531
sg).
Para a medição do índice de refração, se gira o corpo de prismas com o botão de acionamento, até ter a
linha limite exatamente no ponto de inserção do retículo na ocular. No microscópio de leitura que está ao
lado da ocular de focalização, indica o valor do índice medido, sobre o círculo graduado de cristal o qual está
acoplado com o corpo dos prismas.
Figura: Campo visual da ocular. Fonte internet, julho de 2021.
Figura: Campo visual do microscópio de leitura. Fonte internet, julho de 2021.
Foto: Refratômetro do acervo LACEN/SC.
Fotos: refratômetro de Abbe, e termorregulador de temperatura, do
acervo LACEN/SC.
25 - NOMOGRAMAS PARA DETERMINAR A REFRAÇÃO ESPECÍFICA. São tabelas gráficas graduadas planas, que servem para representar equações algébricas com duas ou mais variáveis, de tal modo que o cálculo das suas soluções se reduz a uma simples leitura.
Fotos: nomograma para determinar a refração específica (1958), do acervo LACEN/SC.
26- POLARÍMETRO ou POLARISCÓPIO. É um instrumento que determina o ângulo de rotação óptica de luz polarizada passando por uma amostra. Por meio desta medição, pode-se determinar a concentração, pureza, teor de açúcar ou conteúdo. Faixa de rotação óptica de 0 a +180° (dextrogiro) e de 0 a -180° (levogiro). Um polarímetro permite distinguir diferentes soluções de açúcar, cujas moléculas contêm igual número de
átomos ou ainda medir a concentração de uma solução de açúcar conhecida e neste, especialmente para o
exame de soluções de açúcar é denominado sacarímetro ou sacarímetro polarizante.
Histórico de uso: Um raio de luz comum vibra em todas as direções. Se tal raio é obrigado a passar através
de um prisma de Nicol (polarizador) ele é dividido em dois raios, um dos quais vibra em todas as direções
como antes e um segundo raio que vibra em um único plano. Diz-se que este último raio é polarizado.
Muitas substâncias orgânicas (açúcares, proteínas, etc.) têm o poder de torcer ou girar este plano de luz
polarizada.
O polarímetro contém na extremidade dianteira do instrumento um ocular de ajuste para focalização e um disco com escala acoplada, que registra em graus e frações de um grau. A luz, normalmente luz monocromática que corresponde a luz de sódio, é admitida na extremidade distante do instrumento, e é polarizada passando através de um prisma de Nicol. Este raio polarizado atravessa então a coluna de líquido
contendo a amostra, acoplada na câmara do instrumento e se a substância é opticamente ativa o plano do raio polarizado é rodado para a direita ou para a esquerda Ao introduzir o tubo com a substância oticamente ativa na câmara, o observador, ao olhar pela ocular, vê
reduzir a luminosidade, tendo de rodar o analisador de um ângulo correspondente ao desvio que a
substância produziu no feixe de luz, polarizada pelo polarizador, para voltar a obter um máximo de
intensidade luminosa. Este desvio no plano de sua propagação é medido em graus na escala acoplada.
Se a luz observada causar um desvio da luz polarizada para a direita, esta é denominada dextrogira e na
nomenclatura apresenta (+) e sendo o desvio para a esquerda esta é denominada levogira, sendo assim o
símbolo (-) antes do nome do composto para indicar tal propriedade.
Figura: esquema de funcionamento de um polarímetro. a) lente ocular, b) escala acoplada, c) prisma
analisador, d) tubo contendo a amostra, e) prisma de Lippich, f) prisma polarizador, g) lente colimadora que
recebe a luz monocromática. Fonte: internet
A leitura do ângulo de desvio ou Determinação do ângulo é possível porque todos os polarímetros estão equipados com um sistema óptico que divide o campo de visão em duas ou mais partes adjacentes de modo que quando o ponto final é alcançado, as seções do campo ficam na mesma intensidade como mostra a figura abaixo:
Figura: Esquema de visualização do desvio da luz através da lente do polarímetro. Fonte: internet.
A rotação específica é o número de graus de rotação causada pela solução de 1,0 g do composto por 1 mL de solução em um tubo de comprimento de 1,0 dm em uma determinada temperatura e comprimento de onda, pois a “intensidade” da rotação (desvio do ângulo) entre o campo dividido e o campo com mesma intensidade de luz é o ponto final de leitura do ângulo como é mostrado no esquema abaixo.
Figura: Esquema de visualização da faixa de mensuração
Fotos: Polarímetro do acervo LACEN/SC.
27 – LUPA OU MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPICO.
Detalhe para a abertura do compartimento das lâmpadas de
iluminação
Fotos: Lupa antiga do acervo LACEN/SC.
28- MICROSCÓPIO ÓPTICO MARCA OLYMPUS.
29- MÁQUINA FOTOGRÁFICA OLYMPUS PARA ACOPLAR EM MICROSCÓPIO.
Foto: máquina fotográfica para microscópio, acervo LACEN/SC.
Detalhe da graduação refletida nos pequenos espelhos das
laterais
30- ACESSÓRIO PARA MICROSCÓPIO.
31 - LENTES OCULARES DO MICROSCÓPIO.
Foto: conjunto de oculares dos microscópios do acervo LACEN/SC.
32 – REFRATÔMETRO/SACARÍMETRO. Falta confirmar. Para seu uso, necessita de um suporte para ser
mantido na horizontal.
Fotos: acervo LACEN/SC.
33 – Certificado de calibração. Certificado de calibração, do Escritório de metrologia e teste, Departamento
especializado em termodinâmica, da República Democrática Alemã.
Falta um maior estudo sobre de qual equipamento é este certificado, pois se refere a um equipamento de
medição de temperatura, mas o certificado encontrava-se dentro da caixa do refratômetro (n°32) descrito
acima.
Foto: Certificado de calibração, do acervo do LACEN/SC.
34 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO SETOR DE ANÁLISES NEONATAIS. Mais conhecido por Teste do Pezinho, nome popular da Triagem Neonatal que é feita a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. Suas atividades iniciaram em março de 1991 quando o teste do pezinho tornou-se obrigatório em Santa Catarina, para todas as crianças nascidas nos hospitais e maternidades públicas e particulares, por meio da Lei nº 6762/SC, e passou a realizar o diagnóstico da fenilcetonúria e do hipotireoidismo congênito atendendo inicialmente a população da Grande Florianópolis. No ano seguinte, o serviço foi gradativamente estendido aos demais municípios e em 1996 já havia a cobertura de 100% dos municípios catarinenses. Em 2000, Santa Catarina foi o primeiro Estado Brasileiro a disponibilizar na rede pública Triagem Neonatal para Fibrose Cística, por determinação do Termo de Compromisso firmado entre a Promotoria de Infância e Juventude e a Secretaria de Estado de Saúde. Em 2007 o setor tornou-se uma divisão, denominada Divisão de Análises Neonatais (DIANE). Suas atividades foram encerradas em agosto de 2016 tendo sido realizados até então, mais de 2 milhões de testes em recém nascidos, no Estado de Santa Catarina. O Lacen/SC era considerado referência a nivel nacional para o teste do pezinho.
Foto: Placa de identificação do Setor de Análises Neonatais,
acervo LACEN/SC.
35 – MATERIAL DE ESCRITÓRIO.
Foto: acervo LACEN/SC.
36 – BALANÇA DE PRECISÃO MARTE. Balança de pratos e jogo de pesos. Esta balança foi utilizada no
LACEN/SC, na Regional de São Miguel D’Oeste.
Foto: Balança de pratos, acervo LACEN/SC.
37 – BALANÇAS PARA DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE (PESO ESPECÍFICO).
Fotos: acervo LACEN/SC.
Detalhes: pequeno termômetro com faixa de
temperatura de 10°C a 20°C e pedacinhos de
parafina provavelmente utilizados para lubrificar a
balança.
38- BALANÇAS DE PRECISÃO. Balança de dois pratos, sobre gaveta para armazenar seus acessórios (balança
desmontável).
Foto: acervo LACEN/SC.
39 – BALANÇA DE PÊNDULO. Possui uma alça superior para ser pendurada enquanto realiza a pesagem.
Foto: acervo LACEN/SC.
40 – BALANÇA DE PRECISÃO DOIS PRATOS.
Foto: acervo LACEN/SC.
41 – BALANÇA DE PRECISÃO DOIS PRATOS.
Foto: acervo LACEN/SC.
42 – CADINHOS PARA PESAGEM
Foto: acervo LACEN/SC.
43 – PESOS PARA BALANÇA.
Foto: acervo LACEN/SC.