IDH - saúde suplementar
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BENEFICIRIOS DE PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTNCIA SADE E O IDHM BRASIL 2013
Boletim da Sade
Suplementar
ed. especial outubro 2013
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Apresentao
A FenaSade Federao Nacional de Sade Suplementar apresenta a edio especial do Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados
de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013. Esta publicao rene um conjunto de indicadores das associadas FenaSade e da sade suplementar, dados recentes sobre a conjuntura econmica e o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
A fonte primria so os dados do Sistema de Informaes de Beneficirios (SIB) da Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS), extrados do Tabnet/ANS, e do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, recm-publicado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Em junho de 2013, as 31 operadoras atualmente associadas FenaSade totalizaram 25,4 milhes de beneficirios, o equivalente a 37,1% dos vnculos do mercado de sade suplementar. Na comparao com junho de 2012, houve um crescimento de 4,3% no nmero total de beneficirios da assistncia mdica e exclusivamente odontolgica.
No mercado, perodo de junho de 2012 a junho de 2013, o crescimento foi de 3,5%, alcanando 68,4 milhes de beneficirios. No primeiro semestre de 2013, observa-se que este aumento no foi expressivo, sendo de apenas 0,9%, o que revela uma diminuio no ritmo de crescimento dos planos e seguros de sade tambm em todo o setor.
Algumas relaes estatsticas encontradas nesta edio do Boletim so particularmente interessantes. A primeira diz respeito relao entre beneficirios e desenvolvimento humano.
Observa-se que nas regies com alta presena de planos de sade, o IDHM Alto, ou Muito alto. Nestas localidades tambm se observa um elevado padro de sade, medido pelo ndice de longevidade, alm do grau de escolaridade e renda superiores quando comparados com as demais regies. Esses dados revelam que os 44 municpios com IDHM Muito alto, detm 33,7% dos beneficirios de planos de assistncia mdica e 38,3% de assistncia exclusivamente odontolgica.
Uma segunda relao interessante observada em municpios com maior presena relativa do setor privado. Nestes municpios, o IDHM Alto, ou Muito alto, alcanado com menos esforo financeiro do setor pblico pois o setor privado tem elevada parcela de contribuio. No estado de So Paulo, a taxa de cobertura de 42,9% nos planos de assistncia mdica, a despesa pblica per capita em sade de R$ 346,02 e a renda per capita mdia de R$ 1.084,46. Em contrapartida, no estado do Acre, apenas 6,3% da populao possui planos de assistncia mdica, a despesa pblica per capita com sade de R$ 712,77, mais que o dobro na comparao com So Paulo, e a renda per capita mdia de R$ 522,15.
O que essas correlaes sugerem que, em certa medida, o setor privado tem atuao duplamente positiva sob o ponto de vista social pois contribui para o desenvolvimento humano das pessoas ao mesmo tempo em que desonera o setor pblico.
Boa leitura!
Marcio Coriolano PresidenteJos Cechin Diretor-executivoRio de Janeiro | Outubro de 2013
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Sumrio
Apresentao
Sumrio executivo
Cap.1 Beneficirios
Evoluo do setor
Evoluo por modalidade de operadora
Evoluo por tipo de contratao
Evoluo por regio brasileira
Evoluo recente FenaSade e Mercado
Grandes regies
Taxa de cobertura por regio e capital
Cap.2 Sade suplementar e o IDHM
Municpios
Taxa de cobertura
Renda per capita
Cap.3 Sade suplementar e as dimenses do IDHM
IDHM Renda
IDHM Educao
IDHM Longevidade
Sade suplementar e desenvolvimento econmico
Referncias
Sobre a FenaSade
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Esta publicao est disponvel para consulta e downloadno site da FenaSade: www.fenasaude.org.br/publicacao
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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Nas associadas FenaSade, no perodo de junho de 2012 a junho de 2013, considerando os planos mdicos e odontolgicos separadamente, houve uma retrao de 1,7%
no nmero de beneficirios nos planos de assistncia mdica, que totalizaram 14,4 milhes, o equivalente a 29,2% do mercado de sade suplementar. Nos planos exclusivamente odontolgicos, houve crescimento de 13,3%, contabilizando 10,9 milhes de beneficirios, com participao de 57,4% do mercado.
No mesmo perodo, a anlise por modalidade de operadora entre as 31 associadas mostra que ocorreu uma reduo de 10,1% na quantidade de vnculos dos planos mdicos nas medicinas de grupo, e um aumento de 10,0% nas seguradoras especializadas em sade. Com relao aos planos exclusivamente odontolgicos, no se observa retrao em nenhuma das modalidades e o maior crescimento foi de 41,7%, observado nas seguradoras especializadas em sade.
Atualmente, o setor de sade suplementar responsvel pelo atendimento de 68,4 milhes de beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade. So 49,2 milhes de vnculos aos planos de assistncia mdica (25,1% da populao) e 19,1 milhes aos odontolgicos (9,6% da populao).
Desde o ano 2000, os planos coletivos empresariais tm sido os mais contratados para garantir a assistncia mdica na sade suplementar. Em 2000, os 7,6 milhes de beneficirios deste tipo de contratao respondiam por 24,4% do setor, alcanando 60,4% em 2010. Nos dias atuais, representam 64,5% dos vnculos de planos de sade mdicos. Isso ocorre tambm na assistncia exclusivamente odontolgica, que em 2000 representavam 29,1% dos beneficirios do setor, atingindo 64,4% em 2010. Atualmente, quase 70% dos vnculos dos planos odontolgicos so da contratao coletiva empresarial.
Considerando s regies do Pas, entre junho de 2012 e junho de 2013, a trajetria de crescimento dos planos mdicos foi mais acentuada no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nordeste (5,6%). Na assistncia exclusivamente odontolgica, o maior aumento em nmero de beneficirios foi observado nas regies Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). A mdia de crescimento dos planos de assistncia mdica no Pas foi de 2,7% e nos odontolgicos 5,5%.
Com relao ao IDHM, a anlise realizada pela FenaSade traou um paralelo entre este ndice e o percentual de beneficirios cobertos por planos e seguros de sade por Municpio e por Estado no ano de 2010. No Brasil, o ltimo resultado foi divulgado no fim do ms de julho de 2013 pelo Pnud, e considerou o perodo de 2000 a 2010.
Os dados revelam que 93,7% dos beneficirios de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgicos esto em municpios classificados com IDHM Muito alto e Alto. Trata-se de 1.933 municpios, 34,7% do total, que concentram 67,1% da populao brasileira.
A maior taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica observada nas regies com IDHM Muito alto, 51,0% dos beneficirios, onde se concentra 15,7% da populao brasileira. No Rio de Janeiro e Esprito Santo observam-se as maiores taxas entre os municpios classificados nesta faixa do IDHM, 62,7% e 62,1%, respectivamente.
Entre as Regies, no Centro-Oeste, Braslia foi a nica cidade a apresentar IDHM Muito alto - a melhor de cinco faixas do ndice. Na data da pesquisa que definiu o ndice, 25,5% da populao da cidade possua planos de assistncia mdica, um total de 655 mil pessoas.
Sumrio executivo
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BENEFICIRIOS
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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O plano de sade um dos principais desejos do cidado brasileiro, conforme demonstram as pesquisas de opinio. Nos ltimos anos, o avano da economia do Pas
possibilitou que um importante contingente de pessoas, em especial nas regies Centro-Oeste, Nordeste e Norte, pudesse usufruir da assistncia privada sade.
O nmero de beneficirios de planos e seguros de sade em junho de 2013 indica a desacelera-o da taxa de crescimento do setor. Os planos de assistncia mdica apresentam um ritmo
de expanso de 2,7% ante uma taxa de crescimento mdia anual de 4,8% nos ltimos cinco anos. Nos planos exclusivamente odontolgicos, a taxa de crescimento foi de 5,5% ante uma taxa mdia anual de 18,3% no mesmo perodo.
Atualmente, o setor de sade suplementar responsvel pelo atendimento de 68,4 milhes de beneficirios de planos privados de assistncia sade. So 49,2 milhes de vncu-los aos planos de assistncia mdica (25,1% da populao) e 19,1 milhes aos odontolgicos (9,6% da populao).
Nos ltimos anos, em especial a partir de 2011, a ANS in-tensificou suas aes de gesto do cadastro para melho-rar a qualidade da informao, eliminar as discrepncias e evitar as flutuaes excessivas ocorridas no passado, em razo do no envio peridico, do sub-registro ou de falhas no processamento desses dados.
Muitos ajustes ainda so necessrios para alinhar as in-formaes dos sistemas da sade suplementar, de forma a melhorar cada vez mais a assimetria de informaes, entretanto, pode-se afirmar com convico que o setor amadureceu e que as bases de dados esto mais consis-tentes, espelhando com maior fidelidade a sua evoluo.
Evoluo do setor
Com relao evoluo do setor, entre 2000 e 2013, o que se observa um crescimento do mercado superestimado, principalmente em algumas modalidades de operadoras, em razo da necessria e esperada melhoria dos siste-mas de informao da ANS e das operadoras. As grandes variaes, provavelmente, resultam do esforo da ANS em obter informaes consistentes e regulares sobre os vnculos de beneficirios de planos privados de sade, ao mesmo tempo em que as operadoras se aprimora-
ram para atender s inmeras exigncias regulatrias, com investimentos cada vez maiores em tecnologia de informao. Assim, aumentos expressivos na quantidade de beneficirios, em especial at a metade desse perodo, no significam, necessariamente, um crescimento do setor. Podem traduzir ajustes nas bases de dados e maior regularidade no envio de informaes ANS.
Evoluo por modalidade de operadora
O grfico 1 mostra a evoluo dos beneficirios de planos de assistncia mdica por modalidade de operadora, des-de maro de 2000 at junho de 2013. O maior aumento no nmero de vnculos de beneficirios observado nas cooperativas mdicas, 138,4%. Na sequncia, esto s medicinas de grupo, 53,1%, as seguradoras especializa-das em sade, 35,8%, e as filantropias, 31,7%.
As filantropias passaram de 1,1 milho de beneficirios em 2000 para 1,5 milho em 2013. As seguradoras es-pecializadas em sade, de 4,9 milhes para 6,7 milhes, respectivamente. As autogestes tiveram uma retrao de 0,16%, o que significa uma subtrao de 8,3 mil bene-ficirios dos 5,3 milhes contabilizados no ano de 2000.
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Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
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FilantropiaAutogestoCooperativa mdica
Medicina de grupo
Seguradora especializada
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Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
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Grfico 2 Nmero ndice Beneficirios de planos de assistncia mdica segundo a modalidade da operadora mar/00 jun/13
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Evoluo por tipo de contratao
Graas ao crescimento econmico da ltima dcada e, em especial, do crescimento do emprego com carteira assinada, pode-se aumentar de forma substancial a penetrao
do setor na populao brasileira.
Desde o ano de 2000, conforme revelam os dados da ta-bela 1, os planos coletivos empresariais tem sido os mais contratados para garantir a assistncia mdica na sade suplementar. Em 2000, os 7,6 milhes de beneficirios deste tipo de contratao respondiam por 24,4% do setor, alcanando 60,4% em 2010. Nos dias atuais, representam 64,5% dos vnculos de planos de sade mdicos.
Tambm para os planos odontolgicos, desde 2000, a contratao coletiva empresarial tem respondido pela maior quantidade de vnculos no setor. Em 2000, eram 759 mil beneficirios, o equivalente a 29,1% do total do setor. Depois de 10 anos, passou para 9,4 milhes de vnculos, ou seja, 64,4% do total. Atualmente, 69,8% dos beneficirios de planos de assistncia exclusivamente odontolgica so contratados por empresas.
Considerando os perodos especificados na tabela 1, cons-tata-se que a proporo de planos individuais comparada aos planos coletivos, tanto na cobertura mdica quanto odontolgica, no superou a 20,9%. Na assistncia mdica, em 2000, 2010 e 2013, representam, respectivamente, 18,3%, 20,9% e 20,2%. Na assistncia exclusivamente odontolgica, esses percentuais so 13,1%, 16,5% e 18,0%.
Embora a representatividade em termos percentuais do tipo de contratao individual tenha se mantido quase
no mesmo patamar desde o ano 2000, a evoluo no nmero de beneficirios entre 2000 e 2010 foi bastante significativa para os planos odontolgicos, passando de 341 mil vnculos para 2,4 milhes (606,7%). Nos planos mdicos o crescimento nesses 10 anos foi mais contido, 67,8%, se comparado contratao coletiva, que au-mentou 214,3%. Em 2000, eram 5,7 milhes de benefici-rios nos planos mdicos individuais, passando para 9,5 milhes em 2010.
Os dados da tabela 1 mostram que o crescimento do nmero de beneficirios ocorreu de forma acelerada nos planos exclusivamente odontolgicos. O segmento odon-tolgico bastante diferenciado, principalmente porque a longevidade da populao no aumenta necessaria-mente os custos. A demanda ao tratamento odontolgico decorre de uma situao de dor ou desconforto, diferente dos planos mdicos, em que h maior propenso utili-zao abusiva ou desnecessria. Outro fator importante, que o plano odontolgico no tem a cobertura comple-xa dos planos mdicos. As aes de preveno so bas-tante resolutivas. Em razo disso, a previsibilidade das despesas alta, permitindo um gerenciamento eficaz por parte da operadora. Essas caractersticas permitem que o segmento continue crescendo e oferecendo servios importantes populao.
Os planos coletivos empresariais sempre tiveram maior representatividade em nmero de beneficirios. Em 2000, os 8,3 milhes de beneficirios deste tipo
de contratao respondiam por 24,8% do setor, alcanando 36,9 milhes (61,4%) em 2010. Nos dias atuais, representam
66,0% dos vnculos de planos de sade, o equivalente a 45,1 milhes de
beneficirios.
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Tabela 1 Beneficirios por cobertura assistencial e tipo de contratao Mercado
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Variao entre dez/00 e dez/10. 2Variao entre jun/12 e jun/13. 3Inclui os beneficirios identificados como No informado. 4Inclui os beneficirios identificados como Coletivo no identificado.
valores por mil
Tipo de contratao Dez/00 Dez/10 %1 Jun/12 Jun/13 %2
Assistncia mdica
Total3 30.967 45.390 46,6 47.932 49.232 2,7
Coletivo4 11.211 34.445 207,3 37.054 38.404 3,6
Empresarial 7.561 27.438 262,9 30.325 31.772 4,8
Por adeso 3.391 6.982 105,9 6.706 6.616 -1,3
Individual 5.658 9.496 67,8 9.778 9.928 1,5
Assistncia excl. odontolgica
Total3 2.603 14.620 461,6 18.142 19.140 5,5
Coletivo4 1.319 12.002 809,8 14.896 15.594 4,7
Empresarial 759 9.413 1.140,6 12.348 13.368 8,3
Por adeso 491 2.384 385,4 2.351 2.112 -10,2
Individual 341 2.411 606,7 3.090 3.444 11,4
Total
Total3 33.570 60.010 78,8 66.074 68.372 3,5
Coletivo4 12.530 46.448 270,7 51.950 53.999 3,9
Empresarial 8.320 36.851 342,9 42.672 45.141 5,8
Por adeso 3.882 9.367 141,3 9.058 8.728 -3,6
Individual 5.999 11.908 98,5 12.868 13.371 3,9
1 Tabnet/ANS. Extrado em 1/9/13.
Evoluo por regio brasileira
Entre 2000 e 2010, os planos de assistncia mdica cresceram mais intensamente nas regies Norte, Sul e Nordeste, 146,6%, 84% e 66,9%, respectivamente. A mdia de crescimento neste perodo no Brasil foi de 46,6%.
No perodo recente, de junho de 2012 a junho de 2013, a trajetria de crescimento dos planos mdicos foi mais acentuada no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nor-deste (5,6%). Na assistncia exclusivamente odontolgi-ca, o maior aumento em nmero de beneficirios foi ob-servado nas regies Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). A mdia de crescimento dos planos de assistncia mdica no Pas foi de 2,7% e dos planos odontolgicos, 5,5% (tabela 2).
Embora venha se destacando por um crescimento mais expressivo que as demais regies, a regio Norte ainda a menor tanto de nmero de beneficirios, atualmente com 1,8 milho nos planos mdicos e 826 mil nos planos odontolgicos (tabela 2), quanto em taxa de cobertura1, 10,9% e 4,3%, respectivamente. Em junho de 2013, a taxa
de cobertura dos planos de sade no Pas foi de 25,1% (assistncia mdica) e 9,6% (assistncia odontolgica).
A regio Sudeste continua tendo a maior quantidade de beneficirios, registrando 42,5 milhes de vnculos em junho de 2013, entretanto, apresentou a menor taxa de crescimento (1,6%) quando comparada a junho de 2012.
A trajetria de crescimento dos planos mdicos tem sido mais acentuada
no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nordeste (5,6%). No segmento
odontolgico, o maior aumento em nmero de beneficirios foi observado nas
regies Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). Atualmente, a mdia de
crescimento dos planos de sade no pas de 3,5%.
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Evoluo recente FenaSade e Mercado
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Variao entre dez/00 e dez/10. 2Variao entre jun/12 e jun/13. 3Inclui os beneficirios classificados como exterior e UF no identificada.
Tabela 2 Beneficirios por cobertura assistencial e regio brasileira Mercado
valores por mil
Regio Dez/00 Dez/10 %1 Jun/12 Jun/13 %2
Assistncia mdica3
Brasil 30.967 45.390 46,6 47.932 49.232 2,7
Centro-Oeste 1.414 2.255 59,5 2.598 2.791 7,4
Nordeste 3.467 5.787 66,9 6.308 6.663 5,6
Norte 633 1.562 146,6 1.690 1.810 7,1
Sudeste 21.928 29.321 33,7 30.755 31.257 1,6
Sul 3.508 6.454 84,0 6.568 6.698 2,0
Assistncia excl. odontolgica3
Brasil 2.603 14.620 461,6 18.142 19.140 5,5
Centro-Oeste 62 1.154 1.761,2 1.360 1.425 4,8
Nordeste 335 2.564 666,2 3.271 3.757 14,9
Norte 37 535 1.356,7 687 826 20,2
Sudeste 1.843 8.900 383,0 11.061 11.228 1,5
Sul 327 1.467 348,6 1.763 1.904 8,0
Total3
Brasil 33.570 60.010 78,8 66.074 68.372 3,5
Centro-Oeste 1.476 3.409 130,9 3.959 4.216 6,5
Nordeste 3.802 8.351 119,7 9.579 10.420 8,8
Norte 670 2.097 212,9 2.377 2.636 10,9
Sudeste 23.771 38.221 60,8 41.817 42.484 1,6
Sul 3.835 7.920 106,5 8.331 8.602 3,3
FenaSade
Em junho de 2013, as 31 operadoras atualmente asso-ciadas FenaSade totalizaram 25,4 milhes de benefi-cirios, o equivalente a 37,1% dos vnculos do mercado de sade suplementar. Na comparao com junho de 2012, houve um crescimento de 4,3% no nmero total de beneficirios da assistncia mdica e exclusivamente odontolgica.
Nos planos de assistncia mdica, houve uma retrao de 1,7%2 no nmero de beneficirios, que em junho de 2013 totalizaram 14,4 milhes, o equivalente a 29,2% do mercado de sade suplementar.
Nos planos exclusivamente odontolgicos, houve cresci-mento de 13,3% no mesmo perodo, que contabilizaram 10,9 milhes de beneficirios e representam 57,4% do
mercado (tabela 3). Esse crescimento foi semelhante ao observado entre junho de 2011 e junho de 2012.
A anlise por modalidade de operadora entre as 31 as-sociadas, mostra que ocorreu uma reduo de 10,1% na quantidade de vnculos dos planos mdicos nas medici-nas de grupo, e um aumento de 10,0% nas seguradoras especializadas em sade, no perodo de junho de 2012 a junho de 2013. Com relao aos planos exclusivamente odontolgicos, no se observa retrao em nenhuma das modalidades e o maior crescimento foi de 41,7%, obser-vado nas seguradoras especializadas em sade (tabela 3).
Mercado
Os beneficirios de planos privados de sade totalizaram 68,4 milhes e cresceram 0,9% no primeiro semestre de 2013. Nos ltimos doze meses, o crescimento foi de 3,5%.
2 Considera as 31 empresas associadas FenaSade em junho de 2013.
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Os planos de assistncia mdica cresceram 2,7% entre junho de 2012 e junho de 2013, totalizando 49,2 milhes de beneficirios. No primeiro semestre de 2013 o aumen-to foi de 1,1%. Mesmo diante desse resultado, o setor in-dica tendncia desacelerao. As seguradoras especiali-zadas em sade cresceram 3,4% no primeiro semestre de 2013, a maior expanso entre as modalidades de planos de assistncia mdica.
Nos planos exclusivamente odontolgicos o crescimento no primeiro semestre foi de 0,5%, a menor variao para o perodo desde o incio da srie, em 2000, totalizando 19,1 milhes de beneficirios.
Esses planos cresciam, em mdia, 7,4% no primeiro semestre de cada ano. Nos ltimos 12 meses terminados em junho de 2013, o crescimento foi de 5,5%, muito abai-xo da mdia anual de 18,9% apresentada em perodos anteriores.
Mesmo diante do crescimento da atividade econmi-ca no segundo trimestre, 1,5% na comparao com o
trimestre anterior, ainda h incertezas sobre a magni-tude da expanso da economia e da sade suplementar no Brasil, especialmente nas operadoras de pequeno e mdio porte.
O mercado de trabalho apresenta desaquecimento, a despeito dos indicadores ainda se mostrarem satisfa-trios. A taxa de desocupao apresentou tendncia de crescimento no primeiro semestre, enquanto o rendi-mento mdio habitual da populao ocupada apresenta reduo desde fevereiro de 2013.
Nesse cenrio, os planos e seguros de sade mantm o ritmo de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) em relao aos quatro trimestres imediatamente anteriores a junho de 2013. Enquanto a economia do Pas cresceu 1,9%, a sade suplementar cresceu 2,7% (grfico 3). Em relao aos ltimos dois trimestres, nota-se um crescimento do setor, inferior ao observado na atividade econmica.
Tabela 3 Beneficirios por cobertura assistencial, segundo a modalidade da operadora FenaSade e Mercado
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em: FenaSade 1/12/2009 (jun/09), 10/10/10 (jun/10), 6/7/11 (jun/11), 27/9/12 (Jun/12) e 28/8/13 (jun/13); Mercado 1/9/13 (Jun/09, Jun/10, Jun/11, Jun/12 e Jun/13).
Notas: 1Variao entre jun/12 e jun/13. 2Os nmeros de beneficirios contabilizados de jun/09 a jun/13 diferem daqueles informados nas edies anteriores do boletim porque nesta edio foram considerados os beneficirios das 31 empresas atualmente associadas FenaSade. Os dados de 2009 a 2013 abrangem os beneficirios das operadoras associadas FenaSade em jun/13. Os dados do Sistema de Informaes de Beneficirios (SIB) proveem de registros administrativos das operadoras e, por isso, so atualizados/corrigidos em competncias subsequentes. No Tabnet/ANS no possvel obter dados atualizados por operadora de competncias anteriores, razo pela qual os dados das associadas FenaSade no foram atualizados.
valores por mil
Modalidade da operadora Jun/09 Jun/10 Jun/11 Jun/12 Jun/13 %1
Assistncia mdica
FenaSade2 10.495 11.051 12.096 14.621 14.372 -1,7
Medicina de grupo 5.606 5.736 6.453 8.513 7.654 -10,1
Seguradora especializada em sade 4.889 5.315 5.643 6.107 6.718 10,0
Mercado de assistncia mdica 41.576 43.754 46.552 47.932 49.232 2,7
Assistncia excl. odontolgica
FenaSade2 4.763 5.668 8.386 9.697 10.988 13,3
Medicina de grupo 873 958 1.155 1.727 1.893 9,6
Odontologia de grupo 3.762 4.465 6.903 7.631 8.615 12,9
Seguradora especializada em sade 127 244 328 339 480 41,7
Mercado de assistncia excl. odontolgica 11.896 13.940 15.997 18.142 19.140 5,5
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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mar
/08
jun
/08
set/
08
dez
/08
mar
/09
jun
/09
set/
09
dez
/09
mar
/10
jun
/10
set/
10
dez
/10
mar
/11
jun
/11
set/
11
dez
/11
mar
/12
jun
/12
set/
12
dez
/12
mar
/13
jun
/13
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
-1,0
-2,0
-3,0
-4,0
Var
ia
o p
erce
ntu
al
1,8
1,5
1,5
1,21,6
1,21,5
2,1
0,6 0,4
1,1 1,3 1,11,6
2,01,7 1,8
0,80,4
0,7 0,71,2
0,8 0,80,2
0,9
-0,1
-3,9
-1,6
2,6 2,7
2,0
1,0 1,0 0,80,4
-0,1 0,2 0,20,1 0,4
0,81,5
0,6
Sade suplementar
Crescimento de
2,7% nos ltimos 4 trimestres
Crescimento de
1,9% nos ltimos 4 trimestres
PIB
Grfico 3 Variao trimestral PIB e Sade suplementar
PIB Sade suplementar
Fontes: IBGE Contas Nacionais Trimestrais. Tabnet/ANS Extrado em 1/9/13.
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Grandes regies
O Sudeste continua sendo a regio com a maior concen-trao de beneficirios de planos mdicos, 31,3 milhes; planos odontolgicos, 11,2 milhes; e so 788 operadoras com sede na regio. Esse resultado representa 63,5%; 58,7% e 60,8%, respectivamente, do mercado de sade suplementar em junho de 2013 (tabela 4).
Na regio Nordeste atuam 181 operadoras. Ela ocupa a terceira posio em nmero de beneficirios nos planos mdicos (6,7 milhes); e a segunda nos planos odontol-gicos (3,8 milhes).
No Sul atuam 204 operadoras. So 6,7 milhes de bene-ficirios nos planos mdicos e 1,9 milhes nos odontol-gicos, garantindo, respectivamente, a segunda e terceira posies em quantidade de vnculos, quando comparada s demais regies do Pas.
O Centro-Oeste conta com 85 operadoras atuando na regio, 2,8 milhes de beneficirios nos planos mdicos e 1,4 milho nos planos odontolgicos. Ocupa o quarto lugar no ranking em quantidade de beneficirios.
Apenas 37 operadoras atuam na regio Norte, que possui
1,8 milho de vnculos nos planos mdicos e 826 mil nos odontolgicos, ocupando a ltima posio.
Nas associadas FenaSade, observa-se reduo do nmero de beneficirios de planos mdicos em trs regies em junho de 2013, comparado com junho de 2012: Nordeste, 11,8%; Sul, 6,1% e Norte, 2,5%. Na regio Sudeste manteve-se estvel e no Centro-Oeste, cresceu 4,3% (tabela 4).
Ao contrrio do resultado observado nos planos mdicos, nos planos exclusivamente odontolgicos no houve retrao em nenhuma das regies. O aumento mais expressivo ocorreu no Nordeste, 388 mil novos vnculos, crescimento de 36,1%. Nas regies Norte e Sul, o aumen-to foi de 16,6% e 15,3%, respectivamente.
Com relao ao mercado, os planos mdicos mantm a trajetria de crescimento acentuada em direo s regies Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Nessas regies, o crescimento entre junho de 2012 e junho de 2013 foi de 7,4%; 7,1% e 5,6%, respectivamente. Nos planos odonto-lgicos, as maiores altas foram observadas nas regies Norte, 20,2% e Nordeste, 14,9%.
Tabela 4 Beneficirios por cobertura assistencial e regio brasileira FenaSade e Mercado
valores por mil
RegioJun/12 Jun/13
%3 FenaSade %3 MercadoFenaSade1 Mercado FenaSade2 Mercado
Assistncia mdica4
Brasil 14.587 47.932 14.372 49.232 -1,5 2,7
Centro-Oeste 635 2.598 662 2.791 4,3 7,4
Nordeste 1.666 6.308 1.469 6.663 -11,8 5,6
Norte 297 1.690 290 1.810 -2,5 7,1
Sudeste 11.111 30.755 11.126 31.257 0,1 1,6
Sul 879 6.568 826 6.698 -6,1 2,0
Assistncia excl. odontolgica4
Brasil 9.844 18.142 10.988 19.140 11,6 5,5
Centro-Oeste 907 1.360 986 1.425 8,7 4,8
Nordeste 1.077 3.271 1.465 3.757 36,1 14,9
Norte 294 687 343 826 16,6 20,2
Sudeste 6.806 11.061 7.318 11.228 7,5 1,5
Sul 760 1.763 876 1.904 15,3 8,0
Fontes: SIB/ANS - Extrado em: FenaSade 29/9/12 (jun/12). Tabnet/ANS - Extrado em: FenaSade 1/9/13 (jun/13); Mercado 1/9/13 (jun/12 e jun/13).
Notas: O nmero de beneficirios de jun/12 considera as 29 operadoras associadas poca. O nmero de beneficirios de jun/13 considera as 31 operadoras atualmente associadas FenaSade. Variao entre jun/12 e jun/13. 4Inclui os beneficirios classificados como exterior e UF no identificada.
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valores por mil
Regio CapitalJun/12 Jun/13
%1 Total Assistncia mdica
Excl. odontolgica Total
Assistncia mdica
Excl. odontolgica Total
Centro-Oeste
Braslia 774 804 1.578 864 802 1.666 5,6
Campo Grande 203 35 238 205 39 244 2,6
Cuiab 199 31 230 182 34 216 -6,3
Goinia 384 177 561 417 212 629 12,2
Palmas 47 17 64 50 19 69 7,9
Nordeste
Aracaju 211 127 337 225 133 357 5,9
Fortaleza 851 437 1.288 912 518 1.430 11,0
Joo Pessoa 202 101 303 220 110 330 8,9
Macei 257 148 404 273 156 429 6,2
Natal 296 120 416 310 163 473 13,7
Recife 684 244 928 696 291 987 6,4
Salvador 753 701 1.454 779 704 1.483 2,0
So Lus 292 82 374 320 117 437 16,8
Teresina 171 32 203 189 43 232 14,2
Norte
Belm 373 127 500 383 151 534 6,7
Boa Vista 29 4 33 31 5 36 9,5
Macap 54 23 77 55 26 81 5,0
Manaus 499 303 803 560 366 926 15,4
Porto Velho 104 29 133 114 34 148 10,7
Rio Branco 38 7 45 37 9 46 3,3
Sudeste
Belo Horizonte 1.321 446 1.767 1.341 493 1.834 3,8
Rio de Janeiro 3.423 1.402 4.825 3.411 1.406 4.817 -0,2
So Paulo 6.822 2.717 9.539 6.873 2.590 9.463 -0,8
Vitria 246 72 318 234 82 315 -0,8
Sul
Curitiba 946 549 1.495 953 592 1.545 3,3
Florianpolis 176 56 233 184 57 241 3,7
Porto Alegre 692 195 887 710 204 914 3,1
Tabela 5 Beneficirios por cobertura assistencial segundo a capital e regio brasileira Mercado
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Nota: 1Variao entre jun/12 e jun/13.
A tabela 5 mostra a variao do nmero de beneficirios ocorridas no mercado, no perodo de junho de 2012 a junho de 2013, nas capitais segundo as regies, conside-rando o tipo de cobertura assistencial.
Nas capitais, destaca-se o crescimento dos planos mdi-cos em Manaus, 12,2%; Braslia, 11,6% e Teresina, 10,7%. Em nmero absoluto, as capitais que mais cresceram foram Braslia, 90,0 mil; Manaus, 60,8 mil e Fortaleza,
com 60,6 mil beneficirios. No mesmo perodo, Cuiab e Vitria tiveram retrao de 8,7% e 5,0%, respectivamente. Nos planos odontolgicos, nota-se um crescimento em todas as capitais, exceto em So Paulo e Braslia. Os maio-res aumentos foram em So Luiz, 46,2%; Natal, 36,3% e Teresina, 32,6%. Em termo absoluto, nota-se o crescimento acentuado em: Fortaleza, 80,9 mil; Manaus, 62,6 mil e Reci-fe, 47,5 mil beneficirios, na mesma base de comparao.
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
Taxa de cobertura3 por regio e capital
Em junho de 2013, a cobertura assistencial dos planos mdicos alcana 25,1% da populao brasileira, e dos planos odontolgicos, 9,6%. Considerando as regies, a taxa de cobertura de planos mdicos de 38,0% da populao no Sudeste; 23,8% no Sul; 18,8% no Centro-
3 Razo, expressa em porcentagem, entre o nmero de beneficirios e a populao em uma rea especfica.
-Oeste; 12,2% no Nordeste e 10,9% no Norte. Cresceu de forma mais intensa no Centro-Oeste e Nordeste, 1,6 e 0,7 p.p, respectivamente. Nas capitais, a taxa de cobertura de planos mdicos varia de 10,1% em Boa Vista a 70,7% em Vitria (tabela 6).
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Variao em pontos percentuais entre jun/12 e jun/13 - Planos de assistncia mdica (AM). 2Variao em pontos percentuais entre jun/12 e jun/13 - Planos exclusivamente odontolgicos (EO).
Regio CapitalJun/12 Jun/13
%1 AM
%2 EO Assistncia
mdicaExcl.
odontolgicaAssistncia
mdicaExcl.
odontolgica
Centro-Oeste
Braslia 28,2 29,3 31,2 29,9 3,0 0,6
Campo Grande 24,9 4,0 25,4 4,7 0,5 0,7
Cuiab 31,9 5,2 33,0 5,8 1,1 0,6
Goinia 27,6 12,1 30,3 14,9 2,7 2,8
Palmas 19,7 6,6 21,9 7,4 2,2 0,8
Nordeste
Aracaju 35,7 20,7 37,2 21,8 1,5 1,1
Fortaleza 33,2 17,7 35,3 19,9 2,1 2,2
Joo Pessoa 26,9 12,8 29,6 14,3 2,7 1,5
Macei 26,5 14,8 28,0 15,2 1,5 0,4
Natal 36,6 14,0 37,3 18,6 0,7 4,6
Recife 43,3 14,5 44,9 17,1 1,6 2,6
Salvador 27,4 23,9 28,1 24,6 0,7 0,7
So Lus 26,7 7,7 29,9 10,3 3,2 2,6
Teresina 19,8 3,6 21,9 4,7 2,1 1,1
Norte
Belm 27,3 8,6 26,9 10,5 -0,4 1,9
Boa Vista 9,4 1,1 10,1 1,4 0,7 0,3
Macap 13,9 5,2 14,2 6,3 0,3 1,1
Manaus 26,6 16,1 29,1 14,0 2,5 -2,1
Porto Velho 23,2 6,2 27,4 6,7 4,2 0,5
Rio Branco 11,1 1,9 10,9 2,5 -0,2 0,6
Sudeste
Belo Horizonte 54,4 17,9 55,8 21,1 1,4 3,2
Rio de Janeiro 54,7 21,4 53,2 22,4 -1,5 1,0
So Paulo 59,5 23,3 59,9 23,2 0,4 -0,1
Vitria 75,2 19,7 70,7 23,8 -4,5 4,1
Sul
Curitiba 52,7 29,3 52,6 32,2 -0,1 2,9
Florianpolis 42,3 12,7 43,5 13,1 1,2 0,4
Porto Alegre 46,6 13,3 47,5 14,0 0,9 0,7
Tabela 6 Taxa de cobertura assistencial segundo a capital e regio brasileira Mercado
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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Tabela 7 Beneficirios por cobertura assistencial e localidade Jun/13 FenaSade e Mercado
Fonte: Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Nota: O nmero de beneficirios considera as 31 operadoras atualmente associadas FenaSade.
valores por mil
LocalidadeAssistncia mdica Assistncia excl. odontolgica
FenaSade Mercado Market-Share % FenaSade Mercado Market-Share %
Total 14.372 49.232 29,2 10.988 19.140 57,4
Capital 8.190 20.528 39,9 5.740 9.354 61,4
Interior 6.182 28.703 21,5 5.248 9.786 53,6
Com relao variao entre junho de 2012 e junho de 2013, o maior crescimento na taxa de cobertura dos pla-nos mdicos nas capitais foi de 4,2 p.p, em Porto Velho. O pior desempenho foi em Vitria, com retrao de -4,5 p.p.
Nos planos exclusivamente odontolgicos, Natal obteve a maior variao, 4,6 p.p, e Manaus, a pior, -2,1 p.p (tabela 6).
Mais da metade dos beneficirios de planos mdicos e odontolgicos das associadas FenaSade esto loca-lizados nas capitais, 57,0% e 52,2%, respectivamente (tabela 7). A atuao nessas regies pode ser justificada
por fatores socioeconmicos e pela ampla disponibili-dade de rede assistencial, capaz de atender a demanda por servios mdico-hospitalares, principalmente de alta complexidade. Nota-se que nas capitais a participao das associadas em relao ao mercado de 39,9% nos planos de assistncia mdica e 61,4% nos odontolgicos.
No mercado, essa proporo inversa, e concentra a maior parte dos beneficirios de planos mdicos e odon-tolgicos no interior, 58,3% e 51,1%, respectivamente. Nessas regies, a participao da FenaSade de 21,5% e 53,6, respectivamente.
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SADE SUPLEMENTAR E O IDHM
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A sade suplementar possui ampla relao com o desenvolvimento humano e econmico do Pas. Constitui uma parte relevante do sistema de proteo e bem estar social, alm de gerar
bens e servios com expressiva participao no PIB e na gerao do emprego formal. Assim, garantir as condies de vida da sociedade por meio do acesso aos servios em sade essencial para garantir o desenvolvimento humano e econmico.
O desenvolvimento humano avaliado pelo avano na qualidade de vida das pessoas considerando, alm da renda, caractersticas sociais, culturais e polticas que in-fluenciam as decises individuais e, consequentemente, a sade e a qualidade de vida.
Para mensurar esse desenvolvimento, o ndice de Desen-volvimento Humano (IDH) busca ampliar a perspectiva do desenvolvimento humano e foi criado como contra-ponto ao PIB, que considera apenas a dimenso econmi-ca do desenvolvimento. Ainda que amplie a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH no capaz de abarcar toda a realidade socioeconmica e outros aspec-tos importantes que so difceis de serem mensurados, como a participao social e o empoderamento.
O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) um ajuste metodolgico ao IDH e foi publicado em 1998 (a partir dos dados do Censo de 1970, 1980, 1991), em 2003 (a partir dos dados do Censo de 2000) e em 2013 (a partir dos dados do Censo de 2010). O IDHM permite co-nhecer a realidade do desenvolvimento humano de cada
municpio e no se resume perspectiva do crescimento econmico. O ndice sintetiza questes essenciais do de-senvolvimento humano: renda, educao e longevidade. O IDHM composto por cinco faixas, varia entre 0 e 1. Quanto mais prximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um municpio.
Municpios
A tabela 8 apresenta a quantidade de municpios bra-sileiros por faixa de desenvolvimento humano, a po-pulao residente do Pas, o nmero de beneficirios de planos mdicos e a taxa de cobertura de planos de assistncia mdica em 2010.
O IDHM tende a ser maior nos municpios com maior taxa de cobertura. Nos municpios com IDHM Muito alto e Alto, a taxa de cobertura dos planos de assistn-cia mdica alcana 51,0% e 27,6%, respectivamente, da populao, resultado muito superior do observado nos municpios com IDHM Mdio, Baixo e Muito baixo.
Faixas de Desenvolvimento
Humano Municipal
IDHM entre 0,800 1: Muito alto
IDHM entre 0,700 0,799: Alto
IDHM entre 0,600 0,699: Mdio
IDHM entre 0,500 0,599: Baixo
IDHM entre 0 0,499: Muito baixo
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Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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Tabela 8 Municpios, populao, beneficirios e taxa de cobertura de planos mdicos segundo as faixas do IDHM 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Populao residente total. 2Considera os beneficirios de planos de assistncia mdica, exceto os no identificados e em municpios ignorados - dez/10. 3Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica. Razo expressa em porcentagem entre o nmero de beneficirios e a populao em uma rea especfica. 4Populao e benefici-rios - valores por mil.
Faixa de desenvolvimento humano Municpios Populao
1 Beneficirios2 Taxa de Cobertura3
Muito alto 44 29.885 15.244 51,0
Alto 1.889 98.203 27.100 27,6
Mdio 2.233 41.036 2.616 6,4
Baixo 1.367 21.044 270 1,3
Muito baixo 32 587 5 0,8
Total geral 5.565 190.756 45.234 23,7
Em 2010, dos 5.565 municpios existentes no Pas, apenas 44 esto classificados com IDHM Muito alto e represen-tam 0,8% do total. Embora possuam apenas 15,7% da po-pulao, esses municpios detm 33,7% dos beneficirios de planos de assistncia mdica e 38,3% exclusivamente odontolgicos (tabela 9).
Ressalta-se que 93,7% dos beneficirios de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgicos esto em municpios classificadas com IDHM Muito alto e Alto.
Trata-se de 1.933 municpios, 34,7% do total, que pos-suem 67,1% da populao brasileira.
A maior parte dos beneficirios da sade suplementar est em municpios com IDHM Alto, 58,9%. Esses 1.889 municpios concentram 51,5% da populao, com desta-que para a Regio Norte, que detm 83,9% dos benefici-rios de planos privados de sade da regio, em munic-pios com IDHM Alto.
Tabela 9 Municpios, beneficirios de planos privados de sade por cobertura assistencial e populao segundo as faixas do IDHM 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Excludos os beneficirios no identificados e em municpios ignorados - dez/10. 2Populao residente total. 3Beneficirios por cobertura assistencial e Populao - valores por mil.
Faixa de desenvolvimento
humanoMunicpios %
Beneficirios por cobertura assistencial1
Populao2 %Assistncia mdica %
Assistncia excl.
odontolgica% Total %
Muito alto 44 0,8 15.244 33,7 5.444 38,3 20.688 34,8 29.885 15,7
Alto 1.889 33,9 27.100 59,9 7.896 55,6 34.995 58,9 98.203 51,5
Mdio 2.233 40,1 2.616 5,8 741 5,2 3.357 5,6 41.036 21,5
Baixo 1.367 24,6 270 0,6 122 0,9 391 0,7 21.044 11,0
Muito baixo 32 0,6 5 0,0 0 0,0 5 0,0 587 0,3
Total geral 5.565 100,0 45.234 100,0 14.203 100,0 59.436 100,0 190.756 100,0
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Os 3.632 municpios restantes, que representam 65,3% do total e concentram 32,9% da populao brasileira, possuem IDHM Mdio, Baixo e Muito baixo. Nesses mu-nicpios esto apenas 6,4% dos vnculos dos planos de assistncia mdica e 6,1% dos odontolgicos.
As regies Centro-Oeste, Sudeste e Sul detm os munic-pios do Pas classificados com IDHM Muito alto e ne-nhum classificado com IDHM Muito baixo. Juntas, essas regies concentram 82,6% dos beneficirios de planos privados de sade e 63,9% da populao.
Os 29 municpios da regio Sudeste (1,7%) classificados com IDHM Muito alto concentram 15,9 milhes de be-
neficirios de planos privados (42,3%) e 21,9 milhes de habitantes (27,2%) (tabela 10).
As regies Nordeste e Norte no possuem nenhuma cida-de classificada na faixa de desenvolvimento Muito alto. Com 17,4% dos vnculos da sade suplementar e 36,1% da populao, essas regies concentram a maior parte dos beneficirios de planos privados de sade na faixa do IDHM Alto, com 76,7% do total e 32,6% da populao.
Os 44 municpios classificados na faixa do IDHM Mui-to alto, distribudos nas regies Sudeste (29), Sul (14) e Centro-Oeste (1), detm 34,8% dos beneficirios de pla-nos privados de sade e 15,7% da populao.
Faixa de desenvolvimento
humano
Muito alto % Alto % Mdio % Baixo %
Muito baixo % Total Geral
Centro-Oeste
Municpios 1 0,2 190 40,8 265 56,9 10 2,1 - - 466
Beneficirios1 1.385 40,8 1.844 54,3 162 4,8 2 0,1 - - 3.394
Populao2 2.570 18,3 8.380 59,6 3.010 21,4 98 0,7 - - 14.058
Nordeste
Municpios - - 34 1,9 647 36,1 1.099 61,3 14 0,8 1.794
Beneficirios1 - - 6.203 74,9 1.737 21,0 339 4,1 0 0,0 8.280
Populao2 - - 16.082 30,3 20.610 38,8 16.210 30,5 180 0,3 53.082
Norte
Municpios - - 25 5,6 226 50,3 180 40,1 18 4,0 449
Beneficirios1 - - 1.754 83,9 290 13,9 42 2,0 5 0,2 2.091
Populao2 - - 6.361 40,1 5.029 31,7 4.067 25,6 407 2,6 15.864
Sudeste
Municpios 29 1,7 871 52,2 695 41,7 73 4,4 - - 1.668
Beneficirios1 15.988 42,3 20.881 55,3 906 2,4 7 0,0 - - 37.782
Populao2 21.892 27,2 49.219 61,2 8.635 10,7 618 0,8 - - 80.364
Sul
Municpios 14 1,2 769 64,7 400 33,7 5 0,4 - - 1.188
Beneficirios1 3.314 42,0 4.312 54,7 262 3,3 1 0,0 - - 7.889
Populao2 5.422 19,8 18.161 66,3 3.752 13,7 51 0,2 - - 27.387
Tabela 10 Municpios, beneficirios de planos privados de sade e populao por faixa do IDHM segundo a regio 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - extrado em 1/9/13.
Notas: 1Considera os beneficirios de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgica, exceto os no identificados e em municpios ignorados - dez/10. 2Po-pulao residente total. 3Beneficirios e Populao - valores por mil. 4(-) Valor igual a zero.
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Taxa de cobertura
Considerando apenas os planos de assistncia mdica, a taxa de cobertura de 51,0% da populao nos muni-cpios com IDHM Muito alto e 27,6% com IDHM Alto. No Rio de Janeiro e Esprito Santo observam-se as maiores
taxas entre os municpios com IDHM Muito alto, 62,7% e 62,1%, respectivamente. Os municpios com IDHM Mdio, Baixo e Muito baixo, apresentam as menores taxas de co-bertura, 6,4%; 1,3% e 0,8%, respectivamente (tabela 11).
Tabela 11 Municpios e taxa de cobertura de planos privados de assistncia mdica por faixa do IDHM segundo as Unidades da Federao - 2010
UF Taxa de cobertura1Muito alto Alto Mdio Baixo Muito baixo
Mun AM2 Mun AM2 Mun AM2 Mun AM2 Mun AM2
Acre 6,3 - - 1 11,9 8 0,9 12 0,5 1 48,6
Alagoas 10,6 - - 1 25,6 13 5,7 86 3,5 2 0,4
Amap 9,7 - - 2 13,5 11 4,2 3 0,8 - -
Amazonas 12,7 - - 1 23,5 14 1,3 40 1,1 7 0,2
Bahia 10,2 - - 8 23,6 146 8,2 262 1,1 1 0,1
Cear 12,2 - - 4 30,3 131 3,7 49 0,6 - -
Distrito Federal 25,5 1 25,5 - - - - - - - -
Esprito Santo 30,8 2 62,1 29 28,3 47 9,0 - - - -
Gois 13,4 - - 114 16,5 129 3,8 3 1,0 - -
Maranho 5,4 - - 4 18,2 55 2,6 154 0,7 4 0,0
Mato Grosso 12,8 - - 49 16,8 89 3,3 3 3,3 - -
Mato Grosso do Sul 16,6 - - 27 20,0 47 8,0 4 2,1 - -
Minas Gerais 24,6 2 52,1 226 28,6 552 7,5 73 1,0 - -
Par 9,6 - - 3 27,1 44 5,9 88 0,8 8 0,3
Paraba 9,1 - - 5 21,5 66 3,9 152 2,0 - -
Paran 23,2 2 50,7 236 19,2 157 5,4 4 1,3 - -
Pernambuco 15,2 - - 5 33,1 72 8,9 107 1,8 1 0,1
Piau 7,5 - - 2 21,8 40 3,7 176 1,0 6 0,2
Rio de Janeiro 35,6 1 62,7 57 36,9 34 14,0 - - - -
Rio Grande do Norte 14,9 - - 4 29,4 93 5,5 70 1,7 - -
Rio Grande do Sul 23,9 1 50,6 312 22,7 182 6,3 1 0,9 - -
Rondnia 11,1 - - 7 14,4 36 8,3 9 0,8 - -
Roraima 6,3 - - 1 9,6 9 0,5 3 0,3 2 0,1
Santa Catarina 23,6 11 37,1 221 18,6 61 7,6 - - - -
So Paulo 42,9 24 55,2 559 33,5 62 8,9 - - - -
Sergipe 12,1 - - 1 33,4 31 5,7 43 1,3 - -
Tocantins 5,6 - - 10 9,9 104 2,1 25 0,6 - -
Brasil 23,7 44 51,0 1889 27,6 2233 6,4 1367 1,3 32 0,8
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios no identificados e em municpios ignorados - dez/10 (%). 2AM (Assistncia mdi-ca). 3(-) Valor igual a zero. 4 Mun (Municpio).
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O estado de So Paulo concentra 54,5% dos municpios com IDHM Muito alto. A taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica nesses municpios de 55,2%. Entre estes municpios, So Caetano do Sul possui o maior IDHM e a maior taxa de cobertura do Estado, com 88,8%, seguido por: Jundia, 71,8%; Santos, 64,8% e Vinhedo, no interior do Estado, com 63,9%. So Caetano do Sul tambm possui o maior IDHM e taxa de cobertura do Brasil. A capital So Paulo possui mais de 6,4 milhes de
beneficirios de planos de assistncia mdica, com 56,6% de cobertura.
O municpio de Niteri, nico classificado com IDHM Muito alto no estado do Rio de Janeiro, possui taxa de cobertura nos planos de assistncia mdica de 62,7%. Destacam-se os municpios de Vitria e Vila Velha, que possuem 76,1% e 51,0% da populao coberta por planos de assistncia mdica no estado do Esprito Santo.
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Renda per capita
A taxa de cobertura e a renda per capita mdia so indica-dores fortemente associados. Nota-se que a taxa de cober-tura de planos de sade mais elevada nas Regies com maior renda per capita mdia (tabela 12). Nas regies com municpios classificados com IDHM Muito alto, a renda per capita mdia de R$1.715,11 no Centro-Oeste; R$1.512,19 no Sul e R$1.455,58 no Sudeste. Juntos, os municpios des-sas regies com IDHM Muito alto possuem 20,7 milhes de beneficirios e apresentam taxa de cobertura de 53,9%; 61,1% e 73,0%, respectivamente.
Nas regies Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, com municpios classificados com IDHM Alto, a renda per capi-ta mdia mais homognea. Na regio Norte, a renda per capita mdia 8,9% inferior em relao s demais regies.
A taxa de cobertura dos planos de sade e a renda per capita mdia so indicadores
fortemente associados. A taxa mais elevada nas regies com maior renda per capita mdia.
Faixa de desenvolvimento humano Muito alto Alto Mdio Baixo Muito baixo Total
Centro-Oeste
RDPC1 1.715,11 897,47 527,47 313,23 - 963,65
Beneficirios2 1.385 1.844 162 2 - 3.394
Taxa de cobertura3 53,9 22,0 5,4 2,1 - 24,1
Nordeste
RDPC1 - 839,99 373,48 240,20 163,74 473,40
Beneficirios2 - 6.203 1.737 339 0,4 8.280
Taxa de cobertura3 - 38,6 8,4 2,1 0,2 15,6
Norte
RDPC1 - 787,11 413,32 252,97 166,84 515,76
Beneficirios2 - 1.754 290 42 4,7 2.091
Taxa de cobertura3 - 27,6 5,8 1,0 1,2 13,2
Sudeste
RDPC1 1.455,58 870,52 469,15 265,28 - 982,12
Beneficirios2 15.988 20.881 906 7 - 37.782
Taxa de cobertura3 73,0 42,4 10,5 1,1 - 47,0
Sul
RDPC1 1.512,19 848,75 556,29 343,27 - 939,10
Beneficirios2 3.314 4.312 262 1 - 7.889
Taxa de cobertura3 61,1 23,7 7,0 1,5 - 28,8
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1RDPC (Renda per capita mdia). Razo entre o somatrio da renda de todos os indivduos residentes em domiclios particulares permanentes e o nmero total desses indivduos. Valores em reais de 01/agosto de 2010. 2Considera os beneficirios de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgica, exceto os no identificados e em municpios ignorados - dez/10 - valores por mil. 3Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgica.
Tabela 12 Renda per capita mdia, beneficirios de planos privados de sade e taxa de cobertura por regio segundo a faixa do IDHM 2010
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O grfico 4 demonstra a desigualdade de renda entre municpios mais e menos desenvolvidos. No IDHM Muito alto, nota-se uma renda per capita mediana de R$ 1.253,17 e 20,7 milhes de beneficirios. importante ressaltar que 50% da renda per capita mediana nessa faixa de IDHM est entre R$ 1.106,16 e R$ 1.580,80 (rea em azul). J o valor mximo alcana R$ 2.044,74 e o mnimo R$ 967,39 (barra horizontal superior e inferior).
Nas demais faixas do IDHM, nota-se que a concentrao
da renda em torno da mediana menor (rea em azul) e a disperso maior (barra horizontal superior e inferior).
De forma isolada, o aumento da renda per capita no garante evoluo no desenvolvimento humano. Embora a renda seja necessria para estabelecer um padro de vida decente, os benefcios do desenvolvimento humano vo alm da expanso da renda e da acumulao de ri-queza, envolvem outras dimenses apresentadas a seguir.
Grfico 4 Renda per capita mediana1 e beneficirios2 de planos privados de sade segundo a faixa do IDHM 2010
20.688 34.995 3.357 391 5
Mediana - Rendaper capita
Beneficirios
R$2.044,74
R$967,39
R$1.253,17
R$1.518,78
R$710,09
R$3.77,40
R$1.007,03
R$424,08R$182,47
R$107,14R$237, 30
R$507,69
R$ 218,21R$159,21R$96,25
Ren
da
per
capi
ta m
edia
na
Muito alto Alto Mdio Baixo Muito baixo
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. Tabnet/ANS - Extrado 1/9/13.
Notas: 1Renda per capita mediana - no considera a populao de cada municpio. 2Considera os beneficirios de planos de assistncia mdica e exclusivamente odontolgi-ca, exceto os no identificados e em municpios ignorados - dez/10. Valores por mil.
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SADE SUPLEMENTAR E AS DIMENSES DO IDHM
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O IDHM rene trs dos requisitos mais importan-tes para o conjunto de necessidades bsicas e de bem-estar da sociedade: Renda (IDHM R) poder desfrutar de um padro de vida digno,
medido pela renda municipal per capita. Educao (IDHM E) ter acesso ao conhecimento, calculado pelo percen-tual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo; o fluxo escolar e a populao em idade escolar. Longevidade (IDHM L) ter a oportunida-de de se levar uma vida longa e saudvel, medido pela expectativa de vida ao nascer (tabela 13).
A dimenso renda (IDHM R), em relao s demais, mostrou-se a mais importante na determinao da taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica e odon-tolgica nos estados. Os dez estados com maior taxa de cobertura de planos de assistncia mdica possuem o maior IDHM R, exceto Pernambuco e Minas Gerais.
A seguir, uma anlise mais detalhada das trs dimen-ses do IDHM permite identificar o conjunto de variveis selecionadas com maior grau de correlao4 taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica.
4 Em pesquisas, frequentemente, procura-se verificar se existe relao entre duas ou mais variveis, isto , saber se as alteraes sofridas por uma das variveis so acom-panhadas por alteraes nas outras. O termo correlao significa relao em dois sentidos (co + relao), e usado em estatstica para designar a fora que mantm unidos dois conjuntos de valores.
IDHM Renda
O IDHM Renda considera a renda per capita mdia men-sal dos indivduos e mede a capacidade de aquisio de bens e servios por parte da populao residente em cada municpio.
A medida mais geral de desenvolvimento econmico a do crescimento da renda per capita, pois esta mede o aumento geral da produtividade. A distribuio de renda influencia a coeso da sociedade e determina o nvel de pobreza. medida que a renda cresce, das pessoas e das instituies, o desejo pelo plano e seguro de sade passa a ser incorporado no planejamento real e financeiro.
Historicamente, o aumento da renda implica em altera-es estruturais na economia e na sociedade, elevando o ndice de desenvolvimento humano.
Entre os indicadores relacionados dimenso renda, ren-da per capita mdia, a proporo de indivduos pobres e a razo de dependncia apresentam forte correlao com a taxa de cobertura (tabela 14).
Em uma comparao entre os estados de maior e menor renda per capita a diferena relevante: de R$ 1.715,11 no Distrito Federal para R$ 360,34 no Maranho. Isso signifi-ca que um indivduo do Distrito Federal possui renda per capita mensal 4,8 vezes maior que a de um indivduo do Maranho, em 2010.
Nesses estados, a proporo de indivduos pobres de 4,9% e 39,5%, a razo de dependncia de 40,1% e 58,7% e a taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica de 25,5% e 5,4%, respectivamente.
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Tabela 13 IDHM IDHM Renda, IDHM Educao, IDHM Longevidade, IDHM e taxa de cobertura de planos privados de assistncia mdica por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1IDHM R ndice da dimenso Renda que um dos 3 componentes do IDHM. obtido a partir do indicador Renda per capita (a preos de agosto de 2010). 2IDHM E n-dice sinttico da dimenso Educao que um dos 3 componentes do IDHM. obtido atravs da mdia geomtrica do subndice de frequncia de crianas e jovens escola, com peso de 2/3, e do subndice de escolaridade da populao adulta, com peso de 1/3. 3IDHM L ndice da dimenso Longevidade que um dos 3 componentes do IDHM. obtido a partir do indicador Esperana de vida ao nascer. 4IDHM ndice de Desenvolvimento Humano Municipal. Mdia geomtrica dos ndices das dimenses Renda, Educao e Longevidade, com pesos iguais. 5Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identificado e exterior (%) - dez/10.
UF IDHM R1 IDHM E2 IDHM L3 IDHM4 Taxa de cobertura5
AC 0,671 0,559 0,777 0,663 6,3
AL 0,641 0,520 0,755 0,631 10,6
AP 0,694 0,629 0,813 0,708 9,7
AM 0,677 0,561 0,805 0,674 12,7
BA 0,663 0,555 0,783 0,660 10,2
CE 0,651 0,615 0,793 0,682 12,2
DF 0,863 0,742 0,873 0,824 25,5
ES 0,743 0,653 0,835 0,740 30,8
GO 0,742 0,646 0,827 0,735 13,4
MA 0,612 0,562 0,757 0,639 5,4
MT 0,732 0,635 0,821 0,725 12,8
MS 0,740 0,629 0,833 0,729 16,6
MG 0,730 0,638 0,838 0,731 24,6
PA 0,646 0,528 0,789 0,646 9,6
PB 0,656 0,555 0,783 0,658 9,1
PR 0,757 0,668 0,830 0,749 23,2
PE 0,673 0,574 0,789 0,673 15,2
PI 0,635 0,547 0,777 0,646 7,5
RJ 0,782 0,675 0,835 0,761 35,6
RN 0,678 0,597 0,792 0,684 14,9
RS 0,769 0,642 0,840 0,746 23,9
RO 0,712 0,577 0,800 0,690 11,1
RR 0,695 0,628 0,809 0,707 6,3
SC 0,773 0,697 0,860 0,774 23,6
SP 0,789 0,719 0,845 0,783 42,9
SE 0,672 0,560 0,781 0,665 12,1
TO 0,690 0,624 0,793 0,699 5,6
Brasil 0,739 0,637 0,816 0,727 23,8
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Tabela 14 Renda Renda, desigualdade, proporo de pobres, razo de dependncia e taxa de cobertura por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. Tabnet/ANS - extrado em 1/9/13.
Notas: 1Razo entre o somatrio da renda de todos os indivduos residentes em domiclios particulares permanentes e o nmero total desses indivduos. Valores em reais de 01/agosto de 2010. 2Mdia dos rendimentos de todos os trabalhos das pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade. Valores em reais de agosto de 2010. 3Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento mensal de todos os trabalhos inferior a 1 salrio mnimo de julho de 2010 e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria multiplicado por 100(%). 4Mede o grau de desigualdade existente na distribuio de indivduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando no h desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade mxima (apenas um indivduo detm toda a renda).O universo de indivduos limitado queles que vivem em domiclios particulares permanentes. 5Proporo dos indivduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais, em reais de agosto de 2010. O universo de indivduos limitado queles que vivem em domiclios particulares permanentes(%). 6Razo de dependncia medida pela razo entre o nmero de pessoas com 14 anos ou menos e de 65 anos ou mais de idade (populao dependente) e o nmero de pessoas com idade de 15 a 64 anos (populao potencialmente ativa) multiplicado por 100(%). 7Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios no identificado e exterior (%) dez/10.
UFRenda
per capita1 mdia
Rendimento mdio dos ocupados2
Ocupados com renda
de at 1 salrio
mnimo3
ndice de GINI4 % de pobres
5 Razo de dependncia6
Taxa de cobertura7
AC 522,15 1.081,76 29,8 0,63 29,5 61,3 6,3
AL 432,56 845,89 40,9 0,63 34,3 54,3 10,6
AP 598,98 1.295,24 23,8 0,60 24,1 57,7 9,7
AM 539,80 1.114,57 30,9 0,65 30,8 59,3 12,7
BA 496,73 858,51 40,9 0,62 28,7 48,9 10,2
CE 460,63 821,34 41,5 0,61 30,3 50,3 12,2
DF 1.715,11 2.581,69 8,5 0,63 4,9 40,1 25,5
ES 815,43 1.273,13 19,8 0,56 9,5 43,3 30,8
GO 810,97 1.316,37 14,6 0,55 7,6 43,4 13,4
MA 360,34 735,96 48,7 0,62 39,5 58,7 5,4
MT 762,52 1.325,14 16,4 0,55 10,5 44,6 12,8
MS 799,34 1.342,81 17,4 0,56 9,9 46,2 16,6
MG 749,69 1.165,54 19,2 0,56 11,0 44,0 24,6
PA 446,76 911,98 38,3 0,62 32,3 55,8 9,6
PB 474,94 829,72 43,4 0,61 28,9 51,1 9,1
PR 890,89 1.368,35 17,2 0,53 6,5 43,8 23,2
PE 525,64 934,48 36,0 0,62 27,2 49,3 15,2
PI 416,93 753,91 48,3 0,61 34,1 51,7 7,5
RJ 1.039,30 1.569,99 11,3 0,59 7,2 43,1 35,6
RN 545,42 979,96 32,3 0,60 23,8 48,0 14,9
RS 959,24 1.332,67 18,1 0,54 6,4 43,2 23,9
RO 670,82 1.203,77 24,7 0,56 14,8 46,7 11,1
RR 605,59 1.274,50 25,3 0,63 26,7 57,5 6,3
SC 983,90 1.400,93 12,6 0,49 3,7 40,3 23,6
SP 1.084,46 1.650,93 10,8 0,56 4,7 41,5 42,9
SE 523,53 924,73 38,4 0,62 27,9 49,3 12,1
TO 586,62 1.138,78 27,1 0,60 22,2 52,9 5,6
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IDHM Educao
A dimenso IDHM Educao uma composio de indicadores de escolaridade da populao adulta e de fluxo escolar da populao jovem. Mede o percentual de pessoas de 18 anos ou mais com ensino fundamen-tal completo, de crianas de 5 a 6 anos frequentando a escola, de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e de jovens de 18 a 20 anos com ensino mdio completo.
A importncia da educao amplamente reconhecida e enfatizada como fator determinante para o crescimen-to econmico e o desenvolvimento humano de um pas por sua associao com a produtividade do trabalho e a renda. Maior produtividade representa maior eficincia econmica, e o aumento da produtividade do trabalho acelera o crescimento econmico, aumenta e redistribui a renda de forma mais equitativa.
Os indicadores relacionados escolaridade tambm esto fortemente associados taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica, principalmente taxa de analfabetismo. Nos estados em que a taxa de analfabe-tismo menor que 7,3%, em mdia, a taxa de cobertu-ra superior a 15%. Nos demais estados, com taxa de analfabetismo de 16,3%, em mdia, a taxa de cobertura inferior a 15% (tabela 15).
Nos estados do Rio de Janeiro e de So Paulo, a taxa de analfabetismo est entre as menores do Pas, 4,47% e 4,53%, respectivamente, em 2010. Esses estados possuem as maiores taxas de cobertura de planos de assistncia mdica, 35,6% e 42,9%, respectivamente, em 2010. Nos estados em que a taxa de analfabetismo est entre as mais elevadas do Brasil, Alagoas (26,1%) e Piau (24,6%), a taxa de cobertura mais baixa, 10,6% e 7,5%, respectivamente.
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Tabela 15 Educao Anos de estudo, taxa de analfabetismo, taxa de frequncia e taxa de cobertura de planos privados de assistncia mdica por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Nmero mdio de anos de estudo que uma gerao de crianas que ingressa na escola dever completar ao atingir 18 anos de idade, se os padres atuais se manti-verem ao longo de sua vida escolar. 2Razo entre a populao de 18 anos ou mais de idade que no sabe ler nem escrever um bilhete simples e o total de pessoas nesta faixa etria multiplicado por 100 (%). 3Razo entre o nmero de pessoas na faixa etria de 15 a 17 anos frequentando o ensino mdio regular seriado e a populao total dessa mesma faixa etria multiplicado por 100. As pessoas de 15 a 17 anos frequentando a 4 srie do ensino mdio foram consideradas como j tendo concludo esse nvel de en-sino(%). 4Razo entre o nmero de pessoas na faixa etria de 18 a 24 anos frequentando o ensino superior (graduao, especializao, mestrado ou doutorado) e a populao total dessa mesma faixa etria multiplicado por 100(%). 5Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identificado e exterior (%) - dez/10.
UF Expectativa de anos de estudo1Taxa de
analfabetismo2 Taxa de
frequncia lquida ao mdio3
Taxa de frequncia lquida
ao superior4Taxa de
cobertura5
AC 8,7 17,8 37,9 10,5 6,3
AL 9,1 26,1 31,3 9,2 10,6
AP 9,4 9,1 42,4 13,0 9,7
AM 8,5 10,5 31,2 10,1 12,7
BA 8,6 17,7 32,6 7,9 10,2
CE 9,8 20,1 43,2 9,7 12,2
DF 9,9 3,7 52,1 24,6 25,5
ES 9,4 8,6 45,5 14,9 30,8
GO 9,7 8,5 45,8 16,3 13,4
MA 9,3 22,5 38,1 7,0 5,4
MT 9,3 9,1 40,3 15,4 12,8
MS 10,1 8,2 40,9 15,9 16,6
MG 9,4 8,8 46,6 15,0 24,6
PA 8,5 12,6 31,0 6,8 9,6
PB 9,2 23,4 35,0 12,1 9,1
PR 10,4 6,7 48,9 18,5 23,2
PE 9,1 19,1 35,3 9,6 15,2
PI 9,2 24,6 37,9 12,3 7,5
RJ 9,2 4,5 43,2 15,4 35,6
RN 9,5 19,7 37,6 12,5 14,9
RS 10,0 4,8 45,4 18,5 23,9
RO 9,2 9,4 36,6 11,6 11,1
RR 8,7 11,0 40,3 13,6 6,3
SC 10,2 4,4 49,2 19,2 23,6
SP 10,3 4,5 54,3 16,9 42,9
SE 9,0 19,7 32,3 12,7 12,1
TO 9,8 14,1 43,9 14,4 5,6
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Tabela 16 Longevidade Esperana de vida, fecundidade, envelhecimento, mortalidade infantil e taxa de cobertura por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Nmero mdio de anos que as pessoas devero viver a partir do nascimento, se permanecerem constantes ao longo da vida o nvel e o padro de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo. 2Nmero mdio de filhos que uma mulher dever ter ao terminar o perodo reprodutivo (15 a 49 anos de idade). 3Razo entre a popula-o de 65 anos ou mais de idade e a populao total multiplicado por 100. 4Nmero de crianas que no devero sobreviver ao primeiro ano de vida em cada 1.000 crianas nascidas vivas. 5Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identificado e exterior (%) - dez/10.
UF Esperana de vida ao nascer1Taxa de
fecundidade total2Taxa de
envelhecimento3Mortalidade
infantil4 Taxa de cobertura5
AC 71,6 3,0 4,32 23,01 6,3
AL 70,3 2,2 6,01 28,40 10,6
AP 73,8 2,5 3,44 15,14 9,7
AM 73,3 2,6 4,03 17,01 12,7
BA 72,0 2,1 7,23 21,73 10,2
CE 72,6 2,0 7,54 19,29 12,2
DF 77,4 1,8 4,97 14,01 25,5
ES 75,1 1,8 7,08 14,15 30,8
GO 74,6 1,9 6,25 13,96 13,4
MA 70,4 2,6 6,02 28,03 5,4
MT 74,3 2,1 5,12 16,80 12,8
MS 75,0 2,0 6,62 18,14 16,6
MG 75,3 1,8 8,12 15,08 24,6
PA 72,4 2,5 4,75 20,29 9,6
PB 72,0 2,0 8,53 21,67 9,1
PR 74,8 1,9 7,53 13,08 23,2
PE 72,3 1,9 7,37 20,43 15,2
PI 71,6 2,0 7,44 23,05 7,5
RJ 75,1 1,7 8,91 14,15 35,6
RN 72,5 2,0 7,54 19,70 14,9
RS 75,4 1,8 9,26 12,38 23,9
RO 73,0 2,2 4,69 18,02 11,1
RR 73,5 2,4 3,45 16,11 6,3
SC 76,6 1,7 6,89 11,54 23,6
SP 75,7 1,7 7,82 13,86 42,9
SE 71,8 2,0 6,14 22,22 12,1
TO 72,6 2,4 5,82 19,56 5,6
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33Habitao
As condies de habitao constituem uma importante dimenso que influenciam o bem-estar da populao. Geralmente, so utilizadas como indicadores que podem determinar o nvel de consumo de bens e servios, inclu-sive de planos e seguros privados de sade. Nos estados em que a populao apresenta melhores condies de habitao e saneamento, observam-se as maiores taxas de cobertura de planos de assistncia mdica (tabela 17).
Nos dez estados com taxa de cobertura de planos de assis-tncia mdica superior a 15%, a proporo de pessoas que residem em domiclios precrios de 1,6%; em domiclios sem energia eltrica de apenas 0,4%; a coleta de lixo realizada em 98,3% dos domiclios e possuem banheiro e gua encanada 94,2% desses domiclios, em mdia.
Nos demais estados, com taxa de cobertura inferior a 15%, a proporo de pessoas que residem em domiclios precrios de 7,1; a falta de energia eltrica afeta 3,8% da populao; a coleta de lixo realizada em 94,1% das casas e apenas 73,3% dos domiclios possuem gua enca-nada e banheiro, em mdia.
Ressalta-se que, o estado do Maranho possui o maior nmero de residentes em domiclios precrios, 24,9%; a menor proporo de domiclios com coleta de lixo, 79,1% e apenas 51,8% dos domiclios possuem gua encanada e banheiro. O estado apresenta a menor taxa de cobertura de planos de assistncia mdica no Pas, 5,4%, em 2010.
IDHM Longevidade
O IDHM Longevidade considera a esperana de vida ao nascer e mede nmero mdio de anos que a populao pode viver a partir do nascimento, mantidos os mesmos padres de mortalidade observados em cada perodo.
A esperana de vida um indicador coletivo, que sin-tetiza as condies sociais, de sade e de salubridade ao considerar as taxas de mortalidade das diferentes faixas etrias de cada municpio. Esse indicador reflete a ineficincia das medidas preventivas de ateno prim-ria, expresso nas taxas de mortalidade infantil e a baixa qualidade dos sistemas de sade, expresso nas taxas de mortes ocasionadas pelas Doenas Crnicas no Trans-missveis (DCNT) e na populao em idade avanada.
Longevidade e sade esto relacionadas ao crescimento econmico e ao desenvolvimento humano por meio do aumento da produtividade do trabalho, alteraes demo-grficas e nveis de escolaridade mais elevados. O capital humano dos principais insumos para o desenvolvimen-
to econmico. Em conjunto com o financeiro, intelectual, social e poltico, o desenvolvimento econmico depende do capital humano saudvel.
A esperana de vida ao nascer maior nos estados que possuem maior taxa de cobertura de planos de assistn-cia mdica. Entre os dez estados com maior esperana de vida, nove possuem as maiores taxas de cobertura do Pas (tabela 16).
No Distrito Federal a esperana de vida ao nascer de 77,4 anos e a taxa de cobertura de 25,5%, enquanto no estado com menor esperana de vida ao nascer, Alagoas (70,3), a taxa de cobertura de 10,6%, em 2010.
Outros indicadores divididos em grandes reas do su-porte anlise do IDHM: habitao, populao e traba-lho. Os tpicos a seguir sintetizam os principais indica-dores com maior grau de correlao taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica em 2010.
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Tabela 17 Habitao Domiclio precrio, energia eltrica, saneamento e taxa de cobertura de planos privados de sade por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Razo entre as pessoas que vivem em domiclios cujas paredes no so de alvenaria nem de madeira aparelhada e a populao total residente em domiclios parti-culares permanentes multiplicado por 100. So considerados apenas os domiclios particulares permanentes. 2Razo entre as pessoas que vivem em domiclios sem energia eltrica e populao total residente em domiclios particulares permanentes multiplicado por 100(%). 3Razo entre a populao que vive em domiclios com coleta de lixo e a populao total residente em domiclios particulares permanentes multiplicado por 100. Esto includas as situaes em que a coleta de lixo realizada diretamente por empresa pblica ou privada, ou o lixo depositado em caamba, tanque ou depsito fora do domiclio, para posterior coleta pela prestadora do servio. So considerados apenas os domiclios particulares permanentes localizados em rea urbana(%). 4Razo entre a populao que vive em domiclios particulares permanentes com gua en-canada em pelo menos um de seus cmodos e com banheiro exclusivo e a populao total residente em domiclios particulares permanentes multiplicado por 100. A gua pode ser proveniente de rede geral, de poo, de nascente ou de reservatrio abastecido por gua das chuvas ou carro-pipa. Banheiro exclusivo definido como cmodo que dispe de chuveiro ou banheira e aparelho sanitrio(%). 5Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identificado e exterior (%) - dez/10.
UF Domiclio precrio1Pessoas
sem energia eltrica2
Coleta de lixo3Populao com banheiro e gua
encanada4Taxa de
cobertura5
AC 9,1 8,9 93,6 47,4 6,3
AL 5,2 1,0 96,2 75,6 10,6
AP 4,8 1,7 96,4 66,4 9,7
AM 7,4 7,8 93,0 62,2 12,7
BA 4,2 3,6 95,4 77,6 10,2
CE 4,6 0,9 93,6 76,3 12,2
DF 1,4 0,1 98,9 96,0 25,5
ES 1,0 0,2 97,9 96,9 30,8
GO 1,1 0,6 98,7 93,7 13,4
MA 24,9 3,9 79,1 51,8 5,4
MT 3,7 2,0 97,1 90,4 12,8
MS 2,8 1,4 98,6 93,8 16,6
MG 1,0 0,7 97,9 94,9 24,6
PA 11,2 8,1 91,9 57,5 9,6
PB 3,1 0,6 96,5 78,9 9,1
PR 2,0 0,4 99,2 96,7 23,2
PE 2,8 0,5 94,7 78,2 15,2
PI 11,1 7,0 87,6 67,1 7,5
RJ 0,4 0,1 97,6 94,7 35,6
RN 2,3 0,6 97,5 85,1 14,9
RS 2,2 0,3 99,2 96,5 23,9
RO 3,9 2,7 94,6 79,6 11,1
RR 13,2 9,3 96,7 74,0 6,3
SC 1,6 0,2 99,3 97,0 23,6
SP 0,8 0,1 99,6 97,1 42,9
SE 3,4 0,8 97,1 82,2 12,1
TO 8,1 5,3 94,4 80,4 5,6
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Populao
Trabalho
Em 2010, a populao em idade ativa com 18 anos ou mais de idade (PIA 18) chegou a 134,5 milhes de pes-soas. Desse total, 66,5% (89,5 milhes) faziam parte da populao economicamente ativa com 18 anos ou mais de idade (PEA 18) (tabela 18).
Os estados com maior concentrao da PEA 18 e PIA 18, apresentam as maiores taxas de cobertura de planos de assistncia mdica. Os dez estados com taxa de cober-tura superior a 15% concentram 65,8% da PIA 18 (88,5 milhes) e 67,4% da PEA 18 (60,3 milhes), em 2010. Nos estados com maior participao da PEA 18, a taxa de
O crescimento dos postos de trabalho formais e a re-duo dos informais so caractersticas marcantes no perodo entre 2000 e 2010, com exceo do ano de 2002. Os planos de sade cresceram com a formalizao do emprego e com a criao de novas vagas no mercado de trabalho formal. Por ser um benefcio altamente valori-zado no mercado de trabalho, pois tem impacto positivo na produtividade da mo de obra, os empregadores ex-pandiram o benefcio com o bom momento da economia.
No estado de So Paulo, com 24 municpios classificados com IDHM Muito alto, o grau de formalizao do traba-lho alcanou 71,4% da populao e a taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica de 42,9%, em 2010 (tabela 19).
Entre os dez estados com taxa de cobertura superior a 15%, o grau de formalizao do trabalho de 64,3%, em mdia, ante 45,6% nos estados com taxa de cobertura inferior a 15%.
Quanto composio da fora de trabalho por nvel de escolaridade, observa-se que, quanto maior o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas e que j concluram a graduao do ensino superior, maior a taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica. Entre os dez estados com maior taxa de cobertura, oito apresen-tam as maiores taxas de ocupados com o ensino superior completo.
A participao dos trabalhadores ocupados no setor industrial apresenta maior associao com a taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica. No estado de Santa Catarina, com 11 municpios classificados com IDHM Muito alto, 20,8% da populao de 18 anos ou mais de idade atua na indstria e a taxa de cobertura de
cobertura de 22,5%, em mdia. Nos demais estados, a taxa de cobertura de apenas 12,2%, em mdia.
A razo entre as pessoas de 15 a 24 anos que no estu-dam, nem trabalham e so vulnerveis pobreza um indicador fortemente associado com a taxa de cobertura dos planos de assistncia mdica.
Nos estados em que a taxa de cobertura superior a 15%, exceto Pernambuco, esta razo representa 7,1% da populao, em mdia. Nos estados, com taxa de cobertu-ra inferior a 15%, atinge 16,3%, em mdia.
23,6% no estado. Segundo a ANS, o setor industrial con-centra o maior nmero de beneficirios no Pas, respon-svel pela contratao de 26,9% do total de beneficirios de planos coletivos.
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Tabela 18 Populao Homem, mulher, PIA, PEA, taxa de atividade, vulnerveis pobreza e taxa de cobertura de planos privados de assistncia
mdica por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. IBGE, Censo Demogrfico 2010 - Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Populao residente total. 2Populao total do sexo masculino. 3Populao total do sexo feminino. 4PIA 18 (Populao de 18 anos ou mais em idade ativa). Populao residente nessa faixa etria apta ao mercado de trabalho. 5PEA 18 (Populao economicamente ativa de 18 anos ou mais de idade). Corresponde ao nmero de pessoas nessa faixa etria que, na semana de referncia do Censo, encontravam-se ocupadas no mercado de trabalho ou que, encontrando-se desocupadas, tinham procurado trabalho no ms anterior data da pesquisa. 6Taxa de atividade 18 - percentagem das pessoas economicamente ativas de 18 anos ou mais de idade, em relao s pessoas de 18 anos ou mais anos em idade ativa. 7Razo entre as pessoas de 15 a 24 anos que no estudam nem trabalham e so vulnerveis pobreza e a populao total nesta faixa etria multiplicado por 100. Define-se como vulnerveis pobreza as pessoas que moram em domiclios com renda per capita inferior a 1/2 salrio mnimo de agosto de 2010. So considerados apenas os domiclios particulares permanentes. 8Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identi-ficado e exterior (%) - dez/10. 9 (-) Dado no disponvel.
valores por mil
UF Populao1 Homem2 Mulher3 PIA 184 PEA 185 Taxa de atividade6
No estuda e no
trabalha7Taxa de
cobertura8
AC 734 368 365 438 284 64,9 17,4 6,3
AL 3.120 1.512 1.609 2.016 1.183 58,7 21,7 10,6
AP 670 335 334 403 281 69,7 16,0 9,7
AM 3.484 1.753 1.731 2.100 1.372 65,3 17,1 12,7
BA 14.017 6.878 7.139 9.606 6.210 64,6 17,7 10,2
CE 8.452 4.120 4.332 5.739 3.463 60,3 19,6 12,2
DF 2.570 1.229 1.341 1.831 1.361 74,3 5,1 25,5
ES 3.515 1.731 1.784 2.522 1.748 69,3 9,4 30,8
GO 6.004 2.982 3.022 4.238 3.000 70,8 7,6 13,4
MA 6.575 3.262 3.313 4.124 2.425 58,8 21,6 5,4
MT 3.035 1.550 1.486 2.082 1.462 70,2 8,7 12,8
MS 2.449 1.220 1.229 1.698 1.198 70,6 9,1 16,6
MG 19.597 9.642 9.955 14.159 9.517 67,2 9,7 24,6
PA 7.581 3.822 3.759 4.739 2.992 63,1 18,4 9,6
PB 3.767 1.824 1.942 2.597 1.540 59,3 19,0 9,1
PR 10.445 5.131 5.314 7.487 5.307 70,9 6,4 23,2
PE 8.796 4.231 4.566 6.044 3.656 60,5 18,9 15,2
PI 3.118 1.528 1.590 2.104 1.250 59,4 18,5 7,5
RJ 15.990 7.626 8.364 11.832 7.653 64,7 8,5 35,6
RN 3.168 1.549 1.619 2.198 1.323 60,2 17,9 14,9
RS 10.694 5.205 5.489 7.935 5.570 70,2 6,0 23,9
RO 1.562 795 767 1.043 724 69,4 10,3 11,1
RR 450 229 222 272 184 67,6 15,7 6,3
SC 6.248 3.100 3.148 4.559 3.363 73,8 3,8 23,6
SP 41.262 20.078 21.184 30.408 20.921 68,8 6,1 42,9
SE 2.068 1.005 1.063 1.386 885 63,8 16,4 12,1
TO 1.383 702 681 900 594 66,1 14,3 5,6
Brasil 190.756 93.407 97.349 134.460 89.465 66,5 - 23,8
-
Boletim da Sade Suplementar Beneficirios de planos e seguros privados de assistncia sade e o IDHM Brasil 2013 edio especial
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Tabela 19 Trabalho Grau de formalizao, ocupados com nvel superior, setor econmico e taxa de cobertura de planos privados de assistncia mdica
por Unidade da Federao 2010
Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil 2013. Tabnet/ANS - Extrado em 1/9/13.
Notas: 1Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais formalmente ocupadas e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria multiplicado por 100. Foram considerados como formalmente ocupados os empregados com carteira de trabalho assinada, os militares do exrcito, da marinha, da aeronutica, da polcia militar ou do corpo de bombeiros, os empregados pelo regime jurdico dos funcionrios pblicos, assim como os empregadores e trabalhadores por conta prpria que eram contribuin-tes de instituto de previdncia oficial (%). 2Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas e que j concluram a graduao do ensino superior e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria multiplicado por 100 (%). 3Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas no setor de servios e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria multiplicado por 100 (%). 4Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas no setor agrope-curio e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria. 5Razo entre o nmero de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas na indstria de transformao e o nmero total de pessoas ocupadas nessa faixa etria multiplicado por 100. 6Taxa de cobertura de planos de assistncia mdica, excludos os beneficirios informados como no identificado e exterior (%) - dez/10.
UF Grau de Formalizao1
OcupadosTaxa de
cobertura6Superior completo2
Setor servios3
Setor agropecurio4
Indstria de transformao5
AC 46,5 10,8 47,6 18,6 4,4 6,3
AL 45,1 9,1 40,5 24,0 7,4 10,6
AP 49,1 12,5 50,0 9,9 4,3 9,7
AM 44,6 9,6 41,1 19,0 11,5 12,7
BA 42,9 7,9 39,5 24,8 6,7 10,2
CE 41,6 8,9 39,2 19,6 12,8 12,2
DF 71,6 24,6 62,5 1,8 4,3 25,5
ES 61,2 12,6 42,4 17,0 9,3 30,8
GO 56,8 11,6 44,5 11,0 12,0 13,4
MA 33,2 7,2 36,1 30,5 5,0 5,4
MT 57,3 12,1 40,9 18,2 8,4 12,8
MS 59,4 13,7 45,3 15,2 9,7 16,6
MG 62,0 12,3 42,5 15,8 11,9 24,6
PA 37,4 7,4 37,5 24,5 6,6 9,6
PB 40,8 10,2 40,3 23,4 8,0 9,1
PR 65,6 14,5 41,3 14,4 14,7 23,2
PE 46,5 10,1 41,7 18,9 9,9 15,2
PI 36,5 9,6 39,4 28,0 5,8 7,5
RJ 66,9 16,5 55,7 2,1 8,6 35,6
RN 50,5 10,7 44,5 15,4 8,8 14,9
RS 66,4 12,4 41,4 15,9 15,6 23,9
RO 51,7 9,4 39,3 22,6 7,0 11,1
RR 48,0 12,3 48,9 14,9 3,8 6,3
SC 72,2 13,8 38,1 13,0 20,8 23,6
SP 71,4 17,4 48,4 4,3 16,1 42,9
SE 46,7 10,2 41,6 21,6 7,6 12,1
TO 47,2 12,6 44,5 20,2 5,2 5,6
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Sade suplementar e desenvolvimento econmico
Desenvolvimentos recentes da teoria econmica in-cluem a sade como um importante elemento do capital humano, em adio educao e treinamento6. Investi-mentos em sade, feitos essencialmente pelos indivdu-os, tm como resultado o aumento da longevidade e do bem-estar.
A importncia do setor de sade suplementar neste con-texto a de prover servios de sade de qualidade para a melhoria do estado de sade de seus beneficirios, para a recuperao da sade, quando necessrio, e para estimu-lar a adoo