Guia de Orientações Básicas de Terapia Ocupacional para Gestantes

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Guia de Orientações Básicas de Terapia Ocupacional para Gestantes

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  • 1. Guia de Orientaes Bsicas de Terapia Ocupacional para Gestantes
      • Dra. Isabel Cristina Teixeira
    • Terapeuta Ocupacional

2. RESUMO

    • Apresenta-se neste artigo um Guia de Orientaes Bsicas de Terapia Ocupacional para Gestantes.
    • So orientaes e sugestes que potencializam a realizao das atividades cotidianas: profissionais, domsticas, de autocuidados, transferncias (dirigir e outras), alm de alteraes ambientais.
    • Tambm visa-se a divulgao do trabalho da Terapia Ocupacional como recurso para outros profissionais e a proposta de autoeducao da gestante, disponibilizando-a este servio de acompanhamento de todo o ciclo gravdico-puerperal.
    • Orientar as gestantes (e a equipe que as assiste) para a utilizao das recomendaes e recursos ergonmicos, visando a otimizao da postura e a realizao de suas atividades ocupacionais, bem como prevenir e tratar suas complicaes, o trabalho do Terapeuta Ocupacional.

3. UNITERMOS

    • Terapia Ocupacional
    • Gestao
    • Gravidez
    • Ergonomia
    • Postura
    • Posturas ocupacionais
    • Atividades de vida diria
    • Orientaes cotidianas
    • Guia de Orientaes Bsicas de Terapia Ocupacional para Gestantes

4. Introduo

    • o estado do corpo que, a priori, determina a riqueza das experincias vividas. (BERTHERAT, 1996)
    • Este artigo de reviso bibliogrfica, surgir a partir da reunio de conceitos atualizados sobre hbitos e posturas e tem como objetivo apresentar um guia de orientaes ocupacionais bsicas para o cotidiano das gestantes, a fim de que possam usar o corpo eficientemente durante a gestao.
    • Visamos, com este guia, buscar um equilbrio funcional ideal para que as atividades de vida diria da grvida, tanto profissionais quanto domsticas, sejam feitas baseadas nos conceitos ergonmicos, ou seja, que propiciem um mximo de conforto, segurana e desempenho eficientes.
    • Este guia baseia-se na experincia do Programa Gestar da Clnica de Terapia Ocupacional do Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista, em Porto Alegre, que atende mulheres que desejam engravidar, gestantes em preparao para o parto e maternidade e purperas, bem como seus familiares e, ou companheiros.
    • Apresentamos neste guia orientaes e sugestes ocupacionais para o desempenho das atividades de vida diria, como por exemplo: deitar, dormir, levantar da cama, ficar em p, sentar, relaxar, dirigir, caminhar e realizar tarefas domsticas e de autocuidados, alm de alteraes ambientes.
    • Espera-se que atravs deste conhecimento tcnico-cientfico, passado de forma prtica, outros profissionais da sade possam instruir esta populao e encaminh-las ao terapeuta ocupacional.

5. Postura e Hbitos Posturais

    • Desde que os seres humanos adotaram a postura ereta e comearam a andar sobre duas pernas ao invs de quatro, uma musculatura extensora desenvolvida tornou-se necessria para manter o corpo ereto contra a gravidade. A coluna vertebral tornou-se exigida por novos padres de fora atravs da diferente distribuio de peso e tenso muscular. (1)
    • Acredita-se que o homem, adaptando-se postura ereta vai buscar um equilbrio funcional ideal, uma melhor postura para executar suas atividades de vida diria, tanto domiciliar quanto profissional. (2)

6.

    • "Estar ereto, ento, mais do que ficar em p. um evento emocional e social, uma organizao interna... A postura ereta humana um impulso gentico que, entretanto, requer uma rede social e interpessoal para se realizar. Por outro lado, aquilo que a natureza pretende atingir, como desenvolvimento e expresso da forma humana, influenciado pela histria pessoal e emocional." (KELEMAN, 1991)

7.

    • Concorda-se com os autores que promulgam que postura aquela que, preenchidas as necessidades do aparelho locomotor, permite que o indivduo mantenha a posio ereta com esforo muscular mnimo. (1)
    • Diversos fatores interferem na postura: a) Os fatores mecnicos, no que diz respeito alterao da fora e resistncia muscular, quando h fraqueza muscular e o baixo nvel de reserva de energia fazem com que o indivduo adote uma postura de descanso a fim de conservar energia, assim alterando sua condio postural; b) Os fatores traumticos derivam de uma leso direta ou indireta do aparelho locomotor.
    • Os hbitos, ou seja, a repetio de determinados movimentos, podem resultar no encurtamento, alongamento ou diminuio da fora dos msculos. O costume de utilizar determinados objetos podem desencadear uma alterao postural secundria. Podemos citar o uso de bolsas tiracolo, mochilas, malas pesadas e sapatos com salto exageradamente altos.
    • "A educao e a reorganizao somticas, internas, requerem um dilogo atravs do tronco cerebral para o tlamo e da para o crtex, da excitao e do sentimento para a compreenso e a ao. O contato com o prprio corpo o primeiro passo. Depois preciso perceber os estados bsicos de pulsao, os sentimentos e expresso que restauram a confiana em si mesmo... A mxima satisfao no est na perpetuao de um conjunto de aes e sentimentos fixos, mas na capacidade para ser firme, retrair, inchar, ceder e recuar como respostas alternativas apropriadas s exigncias da vida diria." (KELEMAN, 1991)
    • Conhecer o prprio corpo, pode ser um fator que altera e colabora na regulao da postura e isto est ligado ao fator emocional. O quadro emocional se reflete no padro postural do indivduo. Em geral indivduos confiantes, positivos, apresentam um padro postural adequado, ocorrendo o contrrio com indivduos deprimidos e insatisfeitos. O trabalho emocional est diretamente relacionado com as funes musculares e fisiolgicas. (4)

8. Postura e Gravidez

    • A gravidez envolve extensas modificaes em todo o corpo, inclusive nos msculos, nas articulaes e nos ossos. medida que o tero aumenta de tamanho, o centro da gravidade da mulher tende a alterar-se, forando-a a adaptar-se. Muitas adotam posturas incorretas, impondo coluna vertebral e s articulaes um esforo desnecessrio.(8)
    • Nesta fase, alm de tomar conscincia do prprio corpo e reeducar sua postura, a gestante dever fazer exerccios regularmente, integrando-os sua vida diria. Assim estar desenvolvendo autoconfiana - tanto emocional quanto fsica - suportando as dores ou mal-estares, e assim estar preparada tanto para o parto quanto para o puerprio.
    • Muitas mulheres ao engravidarem desconhecem o funcionamento interno do seu corpo. importante a conscincia do efeito das mudanas e suas alteraes sobre a postura. Nesta fase uma postura correta deve ser dinmica e vital, variando sempre com suas necessidades.
    • A Terapia Ocupacional, atravs de orientaes, tem como objetivo evitar e prevenir leses musculares, pois conta com atividades que propiciam gestante pensar e viver o corpo em modificao, propondo-se a modificar as regras que inibem a conscincia corporal atravs da reeducao postural.
    • Como conseguir uma postura correta durante a gestao? A seguir, sugere-se algumas orientaes posturais bsicas de Terapia Ocupacional para que a gestante tenha um mximo de conforto, segurana e desempenho eficientes nas suas atividades de vida diria.

9.

    • Orientaes bsicas de Terapia Ocupacional para gestantes

10.

    • Levantar da cama : antes de levantar-se, mexer as mos e ps com movimentos circulares para lubrificar estas articulaes, preparando-as para o movimento. Virar-se de lado e apoiar o tronco sobre o cotovelo, levando as pernas para fora da cama. Evitar levantar flexionando o tronco para frente, pois esta posio promove um afastamento dos msculos reto abdominais, prejudicando assim a funo de sustentao dos rgos abdominais e sua ao durante o perodo expulsivo.
    • Ficar em p:ao ficar em p, a grvida deve deslocar o peso do corpo para a parte anterior dos ps, evitando sobrecarregar os calcanhares; para se posicionar desta forma, basta fletir ligeiramente os joelhos, contraindo as ndegas.
    • Caminhar : para realizar esta atividade a grvida deve estar usando sapatos adequados: confortveis, de salto baixo e nivelados. O p que est na frente deve tocar o cho primeiro com o calcanhar e os dedos voltados para cima; depois coloque o peso sobre esse p e impulsione com os dedos, erguendo o outro que est atrs, que tambm dever dobrar-se no tornozelo. Quando o p vier de trs para frente, o joelho deve dobrar-se para frente antes do p encostar no cho. Mantenha a cabea erguida e balance os braos. O brao que balana para a frente normalmente o oposto ao p que est na frente. As roupas devem ser adequadas estao. Dar preferncia para vestidos, pois so mais confortveis e fceis de vesti-los, no limitam os movimentos e mantm a postura favorvel ao dos msculos perineais e permitem uma melhor ventilao.
    • Sentar : para sentar-se a cadeira dever ter encosto e brao de apoio, apoiando bem as costas, sentando-se sobre as ndegas, permitindo aos joelhos relaxar em ngulo reto, e aos ps, descansar no cho. Permanecendo muito tempo nesta posio, estimular a circulao batendo os ps nos cho alternadamente.

11. No trabalho

    • O posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para a posio, seja em p ou sentada.Para trabalho manual sentada, os mveis devem propiciar gestante condies de boa postura, visualizao e operao e devem ter, no mnimo, altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo de atividade, com a distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura da cadeira. O espao deve permitir posicionamento e movimentao dos seguimentos corporais.As cadeiras utilizadas no posto de trabalho devem ter altura apropriada estatura da grvida e natureza da funo exercida, com borda frontal arredondada, encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da coluna lombar e suporte para os ps que seadapte ao comprimento da perna da mesma.
    • Para as atividade em p, a grvida poder utilizar uma cadeira para descanso entre as pausase outro apoio para elevar as pernas.
    • Nos locais de trabalho as condies de conforto devem estar de acordo com a Norma Regulamentadora n 17 do Ministrio do Trabalho, no que diz respeito ao rudo,temperatura, umidade e iluminao. (13)

12.

    • Dirigir : evitar extenso de braos e pernas mantendo-os semiflexionados, aproximar o banco da direo, sem comprimir o abdomm. Utilizar o cinto de segurana com a tira inferior abaixo do abdomm e a tira superior entre as mamas, desviando o abdomm.
    • Deitar : sentar na beira da cama, apoiar o tronco sobre o cotovelo, girando de costas, colocando as pernas sobre a cama. Para levantar, utilizar o processo inverso. sentar na beira da cama, apoiar o tronco sobre o cotovelo, girando de costas, colocando as pernas sobre a cama. Para levantar, utilizar o processo inverso.
    • Relaxar : importante que a grvida repouse em sua cama uma hora, diariamente, colocando os ps para cima, pois ajudar a circulao em todo o corpo. Procure empurrar repetidamente os ps contra a guarda da cama, alongando a musculatura posterior das pernas o que far com que ative a circulao. Isso deve ser feito com todo o cuidado e devagar, j que algumas mulheres so facilmente acometidas de cibras, se isto ocorrer, alongar a musculatura afetada. Recomenda-se suprir a necessidade de potssio atravs de dieta (ingerir bananas).
    • Dormir : utilizar travesseiro que preencha o espao entre a cabea e os ombros e outro entre as pernas. Preferencialmente utilizando um posicionamento para o lado esquerdo, pois esta posio permite um relaxamento dos msculos das costas, diminuindo a compresso dos discos intervertebrais e facilita a circulao do sangue, principalmente a tero-placentria. utilizar travesseiro que preencha o espao entre a cabea e os ombros e outro entre as pernas. Preferencialmente utilizando um posicionamento para o lado esquerdo, pois esta posio permite um relaxamento dos msculos das costas, diminuindo a compresso dos discos intervertebrais e facilita a circulao do sangue, principalmente a tero-placentria.

13. Tarefas domsticas

    • Ao realizar tarefas domsticas em p (lavar loua, cozinhar, lavar roupa, passar roupa, etc...), a grvida deve colocar um dos ps sobre um banquinho de aproximadamente 20 cm de altura, alternando-os; aproximar-se do mvel onde estiver realizando a tarefa.
    • Tarefas em quatro apoios em posio de gato (lavar o cho, passar cera, limpar carpete, etc.), contrair o abdomm, retificando a coluna e observar o relaxamento dos msculos do perineo. Ao ajoelhar-se coloque um pedao de espuma sob os joelhos para proteg-los. Para limpeza no solo, faa movimentos amplos com os braos e tente trabalhar alternando-os. Quando torcer o pano de limpeza, enrole-o apoio-o no solo, depois dobre-o ao meio e comprima-o com os braos contra o solo.

14.

    • Limpar paredes : manter a postura (ficar em p) e fazer movimentos laterais e verticais amplos com os braos; associando a respirao, fortalecer a musculatura dos membros superiores e peitoral, que sustenta as mamas.
    • Varrer : procurar vassouras e rodos de cabos mais longos para no se curvar durante a limpeza. Evitar torcer o tronco, empurrando o lixo para a frente do corpo. Estofar e engrossar o cabo facilitando a preenso
    • Levantar objetos : dobrar os joelhos, abrir as pernas, encaixar a barriga entre elas. A fora deve incidir sobre os msculos das pernas e no sobrecarregando a musculatura da coluna lombar.
    • Arrumar a cama : trocar o beb ou banh-lo, quando num nvel abaixo da cintura, aproximar-se e ajoelhar-se junto ao mvel. Recomenda-se utilizar equipamentos apropriados e de altura adequada.

15. AUTOCUIDADOS

    • Escovar os dentes:aproximar-se ao mximo da pia, flexionar os dois joelhos com abertura lateral das coxas, evitando flexionar o corpo. Utilizar um banquinho de aproximadamente 20 cm para colocar um dos ps alternando-os; isto proporcionar uma postura adequada para realizar a tarefa, evitando sobrecargas na coluna.
    • Maquiagem : Esta atividade deve ser realizada em um ambiente bem iluminado. O espelho deve estar na altura do rosto, para que a gestante no necessite curvar-se evitando uma sobrecarga na coluna vertebral. Se for realizada no banheiro, utilizar como auxlio o banquinho.
    • Banho : os produtos a serem utilizados durante o banho (shampoo, sabonetes, etc.), devem estar dispostos s altura dos ombros ou acima da linha da cintura. Evitando uma inclinao do tronco e compresso abdominal ao abaixar-se. Durante o banho recomenda-se a utilizao de um banco no boxe sobre um tapete anti-derrapante. Para lavar os ps, sente-se e cruze uma perna sobre a outra. No final da gestao com o crescimento abdominal, a melhor forma de faz-lo ser trazendo cada perna de encontro ao corpo. Aproveitar o momento do banho para realizar massagens circulares nas mamas e mamilos. Para lavar as costas utilize uma toalha de rosto dobrada no sentido do comprimento e lave-as na diagonal ou utilize escova de cabo longo, trocando alternadamente de lado.

16. Alteraes ambientais

    • Em casa: no utilize tapetes soltos nos quartos, use guarnies nos carpetes para fix-los; retire mveis baixos e pequenos (banquetas, mesas de centro, etc) a fim de no machucar-se; retire cordes, arames e fios de telefones quando encontrarem-se em locais de passagem.
    • Nos assoalhos: Evite escadas com tapetes soltos e sem corrimo; evite transitar em pisos encerados; no sente-se em cadeiras e sofs baixos e camas muito altas, pois haver um esforo fsico inadequado para levantar-se. Colocar iluminao adequada para noite (principalmente no caminho do banheiro).
    • Banheiros: Colocar apoios de ala no toalete e no chuveiro; Usar borracha anti-derrapante no boxe do chuveiro e banheiro; Instalar suporte para colocao de shampoo, sabonete, etc, ao alcance, conforme orientao em autocuidados.
    • Fora de casa: procure obter iluminao adequada perto de portas e escadas e mantenha os passeios nivelados e conservados.Sabendo-se das modificaes que a gestao causa, a Terapia Ocupacional, atravs destas orientaes, busca prevenir acidentes, manter as habilidades da gestante, para que possa fazer os movimentos necessrios no dia-a-dia com segurana, facilitando o seu desempenho.

17. CONCLUSO

    • Os objetos que construmos e as coisas que fazemos, fornecem uma ponte entre a nossa realidade interna e o mundo externo. Nas nossas atividades no dia-a-dia, mostramos nosso cuidado sobre como sobreviver, estar confortvel, ter prazer, solucionar problemas, expressar nossa relao com os outros e o mundo mais amplo da sociedade.
    • O terapeuta ocupacional, aps anlise da atividade, facilita o envolvimento da grvida, atravs de um ambiente teraputico adequado, a reflexo das suas situaes de vida diria e desenvolve habilidades no desempenho das tarefas essenciais aos papis que exerce na vida.
    • Acredita-se que, atravs destas orientaes, a Terapia Ocupacional, que utiliza-se da atividade como recurso teraputico, pode prevenir e tratar complicaes de ordem biopsicossocial durante a gestao.
    • Estas orientaes devem ser seguidas e entendidas pelas gestante de forma adaptvel e gradual, modulando tempo e fora s condies individuais respeitando a idade gestacional.
    • Sabe-se que numerosas so as orientaes para esta clientela, portanto deixamos em aberto para que outros trabalhos sejam realizados a fim de que tenham uma continuidade.

18. Bibliografia

    • 1. DAVIES, P. M. Exatamente no Centro: atividade seletiva do tronco. 2. LIANZA, S. Medicina de reabilitao. Rio Janeiro: Koogan, 1995.3. KELEMAN, S. Anatomia emocional. So Paulo: Summus Editora, 1991. 4. BRUNHS, H. (org). Conversando sobre o corpo. 5 ed. Campinas: Papirus, 1994. 5. BERTHERAT, T.; Bernstein, C. O corpo tem suas razes: anti-ginstica e conscincia de si. 17 ed. So Paulo: Martins Fontes, 1995. 6. VAYER, P. O equilbrio corporal: uma abordagem dinmica dos problemas da atitude e do comportamento. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1984. 7. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para a disfuno fsica. 2 ed. So Paulo: Santos, 1989. 8. DALE, B.; ROEBER, J. Exerccios pr-natais. So Paulo: Maltese, 1992. 9. WHITEFORD, B.; POLDEN, M. Exerccios ps-natais. So Paulo: Maltese, 1992. 10. ANDRADE, A.; SOUZA, E. Maternidade com sucesso. Belo Horizonte: Health, 1996. 11. MICHTELL, L. Relaxamento Bsico. Mtodo fisiolgico para aliviar a tenso. So Paulo: Martins Fontes, 1983 12. MICHTELL, L.; DALE, B. Movimentos bsicos. So Paulo: Martins Fontes, 1984. 13. MINISTRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora n 17. Nov/1990.