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'*£•: V* Photographias, vistqi instantâneas, desenhos c caricaturaê. REVISTA DA SEMANA •• '* Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES-Redaotor-ohefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlreotor-teohnico, GASPAR DE SOUZA Anno II N. 79 DOMINGO, 17 DE NOVEMBRO Numero: 3oo reis ¦¦ :,í", ' æ-¦-•... IbHBbM *mhtb^bm IbH H ,^H B^BJB^BJ I B^BJB^BJ I B^BJ I Wi ^**m mãÊMBMMlMsl BfW²M Hr^kII HÉÍl VIH bF« ¦^¦•'¦" ,I <^iil HK +skJ^lII •: ,PI FÉI IIHllKl| ¦'¦¦;;>. _W7--'^Mmillfl,H íâil (lilitJ I ÜrV L^ In II ,i JHI 'b^b^b^b^I^HHHHbÍb^HH^bH' B^R^L^BP^^Bl BÍhUK>^Wi\0>^^B^BBBEaB^SBBRQ^iS^idBVbVÉ^bVB^BU kmM m%W WÈÈÊÈ WMmwim mÊÊm mm*wi WMm$WÍW^Wm mmwm w^BW9Kf^flBniII +B^wtHjralmm +mwfímmfsoStLmm II b^bhHIBaHUn/uffes^Blbbbs^bI BJBJWSMawSm Bb^bIbKUWBub^bI bWI^bIBSníHiliBTaBHb^bIí^bIb^bI BHBWlHBBHflBflBWM æbVHbvÜuÜQbTÜ +IflE9I æKlQIII ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^^I^^^BBMB^B^^BBE^B^B^WsBSlBtlB^^fc^^^BB^B^B^B^ bbV I PENTEANDO O VOVÓ ' fe - ¦ I

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Photographias, vistqi instantâneas, desenhos c caricaturaê.

REVISTA DA SEMANA••

'* Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILRedaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES-Redaotor-ohefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlreotor-teohnico, GASPAR DE SOUZA

Anno II — N. 79 DOMINGO, 17 DE NOVEMBRO Numero: 3oo reis

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REVISTA DA SEMANA-Edição semanal illustrada do JORNAL IM) W*A§Il^r RECREAÇÕES

As soluções dos problema* do nosso nu nem pas-sado são as seguintes:

Da charada tèiegraphica, Mercedes; da charada me-tathica, Tomba— Tambo; e da charada novíssima, Arre-Pm'Carmelita, Juracy, Clio. Oiram, Luiz Inha, L. daSilveira, Flora, Dagmar, Airuinoldc, Pery e Roçam bolesolveram todos esses jmíblemâs ; Mane Quin, Araken,Francisco Telles, Heitor Lima. Vandorf, Crehno, Vinte-nove e Grandhomme os du.us primeiros; Nnasmha, l>.Stella, Glorinha eDürlúos primeiro o ultimo; Aymore,Condorcet, Publio, Ro*e Provins,Thebar.o Mnnac, Vic-tor Ferrer, Mapegui,, Guimiinünes c Jac- bino os duosúltimos.

Para hoje apresentamos:chauaoa novíssima {Marcial)

2 _ 1 — Na vasilha do animal come uma ave

pergunta enigmática (Tapircle)Qual é a inclinarão qne,accrcscer.tando uma lettra

~no seu final, é desenvolvido?charada ÁuGMENTATivA {Paladino)

(A' èeterana ISoemia'

3 — E' quadrúpede de que se faz bom tecido.t

TORNIQUETEi

-• SOLUÇÃJO DO PROBLEMA N. 64

Em não ter curajPROBLEMA N. 65

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Qual é a semelhança que ha entre .o limão e oArcliimedes Júnior.

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\ XADREZ

PROBLEMA N. 86-j-w. a. shinkman (grand rapids.)-Pretas-**-

Brancas í8) — Mate em 3 lancesKM^^AM^

PROBLEMA N. 87 — c. horn (londres)Pretas (5)

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BiI^^W BKgBBBBBBS BiBP! K8B?

lliiSlp^^Blplli|\ 1 ||| ap!!!l^^^^

Outra vez preso ?! Para que essas maldades, seu cabo ?Para que essas maldades com um collega ?...

Collega? Você?! Ora veja lá ...Collega, pois não. Sempre lui cabo... eleitoral.Cabo dou-te eu do canastro, se continuas...

O ULTIMO FIGURINO

Charjeau__cn--pa411e achat&JLJa. copejBt_íuííesclioses aussi achatées... *

^Parlkkr ríT£3 — Defesa franceza^Brancas Pretas I Brancas Pretas(BlacUhurne) (Tinsléy.) (Blackburne) (Tinsley.)

1 IMR P3R 12 TIR P4R2P4D P3CD 13 P5D P 5 ÇBSD B2C 14 C5C,D TIR

C 3 T D 2 15 B X P * CRoque C3BD 16 B * D X B

G prfBD Roque 17 IV3C P 4 TP 4 C I) P 4 C R 18 T 7 T T 2 TP 4 P 3 R . i 19 B 1 B 5 T

<J p 5 CIO 20 D 4 P X P10 P X P T X P 21 T X B P X P B x.11 C3T C3T R ,22 RXP P 3 D

23 DST Abandonam.

Toda a correspondência deve ser dirigida para aradacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54. «Secção de Xadrez».

Heibas.

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RAODL DE NAVEftY(64)

os motos 3XII

o bezerro de ouro

Brancas;(5) mate em 3 lances

Solução do problema n. 83 (Jensen)1 T 3 C D, G À T-2— D 5 R x. etc.1 R «11^2^1)0 B x. etc. ..__

RouC*C-2-D4Bx. etc.1 C5B R--2 —T D XC etc.

T8K-2-T X T x. etc.

Solução dó problema n. 84 (Fielm.)1 D 6 T, R * ou 6** — 2— D 6 C H. etc.

, B *LB-Í«- D 2 R. x. etc.T^ff—2—D 4 B. x. etc.

Resolvidos pelos srs. Eug. Agostini, Silyano. Theo,Salvio, Dr. B.C. R, (Palmyra) Alipio de Oliveira, Che-quinho, Jofêmo, Aminadah e Curioso.

— Levanta-te, joven christà ! res-pondeu o padre Sulpicio, depois deter traçado o signal da redempçâosobre a cabeça inclinada de Sabina,

Deus assim o quer!Durante a noite do Io de outubro de 1870,

alguns moços estavam reunidos á roda de um logode arranchamento. Fazia frio. Cada um lançava porsua vez, na fogueira, uma braçada de lenha, umtoro, alguns restos de casas demolidas, sem con-seguir fazer restituir o calor aos corpos entor-pecljios.

^Estendiam as mãos para as chammas que, oraerçfrôiam-se para o çéo, ora, inclinando-sc com abrisa, pareciam dispostas a bater-lhes nos rostos.

— Todos estavam, silenciosos.Os pensamentos dos homens nessa época, priri-

cipalmenle dos homens que haviam tomado armas,para correr em defeza dos baluartes, impregnava-se de triste gravidade. As eslréas dessa guerra de-sastrosa assignalavam-se por heróicas tentativasparciaes, poractosde bravura dignos dos própriosarchiyòs da gloria; mas ao mesmo tempo,em con-seqüência do uma fatalidade incrível, ou da impe-ricia dos ineptos que usurpaí*am o poder em 4 desetembro, toda essa espontaneidade, coragem.ecega valentia tinham licádo imiteis. Quando a

guarda nacional, os jovens mobiljsados, os volun-tarios nAo ouviam rufar o tambor, chamando-os ásarmas, mordiam de raiva os punhos, pensando nocirculo de ferro que ia apertar a cidade até sut-

Todas as vezes que a chamada retinia em Parisrlevantavam-se aspirando o ar, procurando o cheiroda pólvora, amarrando às espingardas os últimosramos verdes e saudando de antemão a victoriaque devia forçar o circulo de bronze, que lançavaa morte na cidade investida.

Ai de nós! Cada noite, os restos de heróicasphalanges voltavam dizimados, ensangüentados,queixando-se dos que os tinham commandado, da-quelles que lhes tinham feito çrêr que a guerraseria de extermínio e que encobriam as infamescobardias sob a apparencia de patriótica dedicação.

Nessa noite, o silencio dos jovens atiradorestransudava a tempestade.

De espaço a espaço um delles levantava a ca-beca de maneira ameaçadora; outro, pela décimavez, assegurava-se do bom estado de suas armas.O ultimo escrevia em uma caderneta o testamentode sua ternura aos entes queridejs que talvez nuncamais tornaria a vér. Por vezes,; um joven artista,

[ue assentara praça nesse batalhão de heróès dojever,recitava algumas estrophes enérgicas de nos-sos poetas ou cantava um hymno belhco, dos quereanimam a força alquebrada e nos quaes pareceque vibra a alma da pátria.

Junto do fogo do arranchaniento, agitado pelafria briza da noite, estavam, graves^ solemnes,alguns moços conhecidos do Paris ^íntelligente,letrado e artístico. - j

Tinham-se escolhido com cuidado: pintores,esculptores, gravadores, romancistas, contribuindopara a missão santa da defeza de Paris, que dev aser tão indiçnamcnte atraiçoada, com o enthusi-asmo e a mais generosa valentia.

Com certeza, desde o principio desta serie deinfortúnios, sem exemplo na hjstoria, concentra-vam muitas lagrimas, mas a qualquer hora que selhes gritasse: Em pé! podia-se ter a segurança deencontral-os ainda de arma aò hombro, com acoragem no coração. Era uma phalangc resoluta,heróica, que ia ser dizimada, mfenos pelo inimigoqueporaquellesque a deviam amparar e dos quaesparecia que o fim único era transmittir-lhe a pa-

:lavra: dè Judas; áJ-Triste vigília ! disse ornais moço dos expio-

radores, rompendo bruscamente o silencio. Prefiroainda o troar surdo dos canhões a esta mortalatonia. Ao menos, quando a artilhei ia ribomba,

-luta-se, combate-se, e tem-se probalidade dè viç-toria ou pelo menos de morte gloriosa. Quando,porém, tudo está mudo, quando pensamos quedurante esla immobilidade, esta noite, este ma-rasmo, gastamos a vida, consumimos os viveres,é para ficar doidos, palavra de honra!

Sim, Gildas, respondeu com vozchtrécórtada

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REVISTA DA SEMANA —Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL 3

moco, de quem o rosto, allumiado em cheio"'i

fogo do rancho,-respirava sombrio desesperos-;Sm tem razão, prefiro a luta a esta inércia. Evn nue diz perguntou, voltándb-sc para o seücom-,.nihpiro' aue estava com a cabeça escondida nas.nZs o'que diz Benedicto?

__'Eu, respondeu o joven esculptor, peço aDeus que me faça cahir morto no campo de batalha,na primeira.vez,que formos ao fogo. Estou reyol-lado contra esta defeza que nlo é seria, contraestas marchas em que nunca se adianta, contra asvictorias que terminam em retiradas, contra asordens do dia; que fazem resoar no vácuo osnomes de heróes obscuros, de que ninguém selembrará amanhã.

E' verdade! respondeu um autor dramáticoque, de tempos em tempos, tomava notas em umacaderneta. ,

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Assistimos á mais sanguinolenta tragédia,e quem sabe se na hora de abaixar opanno, pode-remos dizer, com o velho exercito vencido : « Tudo,T prnlHi, menos á hofrrq ! h Ofi efilHndns ngn dei-xarão alli nem um pedaço de sua antiga gloria,rrias os chefes... mas os membros desse governousurpador e incapaz, que responderão á França,quando a França lhes perguntar: — o que fizestesdVmeus filhos ? — Queriam bater-se, consentiamcm morrer, e tu fizeste-os representar uma co-media ensangüentada I Ah 1 que ao menos a ver-gonha recaia sobre elles! Quanto a mim, juro,se não sahirmos victoriosos desta luta, lançarei ostygmada infâmia, na frontedos que nos perderam.

Que longa lista de combates travados e per-didos! voltou Benecdicto, em tom febril. Quandome lembro do arrebatamento coni que partiram ossoldados e do resultado definitivo da lucta, ficoestupefacto, aterrado, envergonhado.

(Continua)..

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A ORPHÃSINHA (CopiadcumquadrodcKaulbach)

tifr Peçam somente PRANZISKANER BRÂÜ ou CERVEJA PILSENER, ainda... e sempre a melhor cerveja ^

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REVISTA DA SEMANA 17 de Novembro de 1901l\V, >íw ¦T-.y.W

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Jroras ingTezas, •inspiradas emjlfm ajto prin-HÍhilosopbia social; inventaram 5ím novo spQrt;

s secipio d„ ,,.,. .,..„.,.que parece destinado a brilhante futuro. A mais re-cente conquista do feminismo já está baptisada Çcll|c-ma-se coma"hifiinisnio c consiste/em cada .-qual dêseVhpe-nhar todos ps, serviços*, incluindo o doméstico, porsuas próprias mãos, dispensando a. criádagem, cbiíver-tendp-,.se, conforme a technolpgia britannica, em .se//'-servant ou criado de "si

próprio'.'Adeus criados, .copeiros, cozinheiros, cochciros, la-caios, damas de companhia! Raiará finalmente a au-rora da immòrtalidade para o arguto humorista,qúe'uma vez disjse^em l<>n. proph/ct.iço.: « quem tem umcriado, tem:"utn;criado; quom tem dous, tem.meio..¦•'criado; quem tem Ires,,ou dahi paracima, serve-os aelles, em vèz de por clies. ser servido.» . ]f i

Os ingl.ezcs, iniciaram a pratica do corianthinismo.por uma das suas distracções prediletas: o yachling; e,no verão 'passado, os. elegantes freqüentadores daspraias fYancèzás assistiram ao espeCtaculo insólito dosportadores dos nomes mais aristocráticos da Inglaterrafazendo por suas próprias mãos a baldeaçào dos bar-cos, lavando, a roupa, remendando as velas, executandoos serviços mais pesados da rude profissão de ma ri-nheiro. Depois, o novo sport generalisou-se á copa, ácosinha, aos salões, ás lestas, aos múltiplos affazeresda vida domestica, conquistando rapidamente/as fran-cezas. que passam, e com razão, por excellentes donasde casa. Hoje colitaiu-se poi dezenas as família» con

ÇonW'meiovingio|^o,amÇlor deite ou daguclle¦mbefol raro. Masejf nenhuma deffàsclassejj^coiVm. -A f.: l ¦•-.,.««. jm

fáF*|>j>firano ttbo». Gffflulé-Sc nas ojru. dasnfo qiufeufflliestfi PÍpcio* dp$|priiúum!fo authgfôcomb um J*n\TÍnc<|j^jj||datS^&ul'' "' ' z ' t,l_

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tagiadas por esta epidemia benéfica e os jornaes fran-cezes vèm cheios de exemplos tão curiosos quantodignos de ser imitados.

Assim, conta-se que uma senhora muito conhe-cida na alta roda parisiense, Mme. de B..., proprietáriade um magnífico çastello na Normandia, tendo convi-dado os seus Íntimos para uma partida em sua casafoi recebel-os á porta da esplendida vivenda com o se-guinte discurso: « Senhores: creio que não lhes desa-gradará uma pequena sessão de corianthinismo, sportcompletamente novo e que consiste, como devem sa-ber, em servir-nos a nós mesmos. Vamos pois proce-der sem auxilio da criádagem á arrumação Completado çastello, cujas portas se conservam fechadas desdeo anno passado.»Dito e feito. Procedeu-sè, acto continuo, á distri-buição da tarefa entre os assistentes. Uns foram man-dados lavar, as Janellas, outros trataram de sacudir os'tapetes e supprimir as teias de aranha; as senhoras,arregaçando ós vestidos, começaram a varrer a casa,fazer as camas e preparar o almoço, emqüanto dousou três automobilistas iam á aldeia próxima fazer sor-timento. Ao meio dia estava tudo em ordem; os cria-dos improvisados fizeram toilette, almoçando primeiroos cavalheiros servidos pelas senhoras e depois estasservidas pôr aquèlles.

Depois do almoço passaram aos jardins, cujas ala-medas estavam completamente a monte. Escusado serádizer que ficaram um brincoi E logo ao jantar se repe-tiu o ceremonial? com plena approvação e sincero pra-zer de quantos nélle tomaram parte.• Ah! que se as leitoras da Revista da Semana se re-sorvessem a imitar o exemplo dessas européas des.em-;penadas ! Lá, onde o serviço doméstico é barato e.abuíi;-dante, ellas não duvidam enfarruscar as aristocráUcjásmãosinhas; aqui, onde elle é caríssimo e ruin, á lindamulher brasileira prefere viver continuamente átormién-,tada, num phrenesi chronico, a desempenhar os encáh-tadores serviços da vida domestica !... '\, ';'

Emfim, oxalá a moda pegue. E' bem preferível atantas outras": que tem feito a volta ao mundo sem çpm-tudo primar pela elegância ou pela utilidade. f 1:i

Jacqiics Bonhomnie.

(UM EPISÓDIO DA EXPOSIÇÃO DE PARIS)

Y i-a pela primeira vez, em uma manhã do verão* passado em que, segundo o meu costuhie, fora,logo ás primeiras horas do dia, visitar o Petit Palais.Estava de pé junto de uma dessas janellas de ondese tem a ^Ilusão do Parque de Versailles. Nas tape-çarias Luiz XVI, onde a luz pura da manhã se de-batia com delicadeza singular, as linhas do seu per-> fil destacavam-se nítidas e definidas como as deUma estatueta.

« E' uma pelleza americana » — monologuei comos meus botões. Não era possível illudir-me sobrea nacionalidade. Bastava o talhe do seu vestidobranco. Nem a simplicidade puritana da inglezanem a languidez voluptuosa da iranceza. Tinha ocabello louro e,a pélle avelludada, caracleristicpsda anglo-saxpnia,. mas no seu rosto havia esse mix-to de infantilidade è energia que distinguem, entremil, as filhas do Novo Mundo.

Tornei a encontral-a em uma das salas do Pa-lacio. Caminhava, resoluta, sem olhar para qual-quer dos la*dos.pudeter-se junto das vitrines, comoquem fazia um simples passeio hygienico. Muitas emuitas vezes, .nos dias seguintes se repetiu o en-contro e como, áqpélla. hora, eram raros os transe-untes, acabou por,interessar-me vivamente. Anda-va sempre sòsihha e como que dominada por umaidéa fixa. Que seriai*.. Por mais tratos que desse áfantasia, nâo atinava.

Uma das occupaçOes mais interessantes paraquem freqüenta um logar como o Petit Palais con-

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tititi1^|ctflebre^artisttoV. de ÍBd,p.*^bs 'grandes- sonhóiíes.cta. «,ipca.,Francisco í. Não ha.duvida que o retrato pertence

^a um. dos • fundac|cHírs da sua c.nsa. Davrencort én Certame n te 'a transformação britannica de Davrin-court, taiíto .njais, quaritQ !iesl.epiedalbjí'0..:<> nome-está escripta Davrencort, .sendo..prQva.v.ol.jq.ue. acircumllexò 'sobre o o siibslituaò u ausente: Mas o

: .que principalmente contribuiu para o/jubilo. dasua linda compatriota foi yer no .verso do.esníalteas flores de liz xlè ouro dos reis çlé França. -'

Logo se suppoz. descendente dos Valois...nào ó verdade ? — accresccn tei, sem poder con ter

. ó riso. .',.,••• ' ,: . ../Tal qual. Disse-me mesmo que era inútil

tentar conyeiicél-á do contrario, embora não ti-1 vesse encontrado ò menor vestígio dos Davrin-courts entre as casas nobres da França no séculoXVI.-..

-r- Mas se ella tinha essa certeza para quecqnsuUal-p?,

Por causa de um detalhe muito curioso doesmalte. A' um..canto do esmalte as flores ,de liz.foram substituídas por um par de balanças, indi-cio evidente., segando ella, de ter o tal avoengoPYpr-r.idn. importantes 1'uncçCes judiciarias junto do^grande rei. lnieliznienle, a niiiilia opinião é um

—.--''« E' uma belleza americana» — monologuei com os meusbotões. í. /

segui catalogar a minha, formosa desconhecida^acabando por entregar ao acaso a descoberta dachave do enygma.

Uma bella manhã, esperando o meu velho ami-go e illustresabíò Y... que amavelmente se presta-ra a fornecer-me certos esclarecimentos sobre aiguns dos objectos expostos, vi-o, quando entrava,çoinprimentar a desconhecida.

E1 uma.das suas compatriotas, disse-me elle.Conhece-a? *

Apenas de vista — respondi. Tenho-a encon-Irado muitas vezes neste logar. Creio que veiu ex-pressamenle visitar a Exposição porque se perten-cesse a colônia americana n':o me teria passadodespercebida. Não lhe parece formosíssima?

Sim; muito formosa.; — E sabe, por accaso, o que a traz aqui? Des-

culpe a minha pergunta mas nós, mulheres, somosnaturalmente curiosas.

O meu douto interlocutor sorriu e replicou gentilmente:Via-a pela primeira vez ha oito dias, mais ou

menos. Chama-se Miss Grace Davrencort e mora nohotel Chatam. E' tudb:quaiito sei do seu estadocivil, como dizemos em Franca.. \reiu procurar-meno meii;g0ipèter com grande espanto da minhacriada que;)po está habituada a ver na minhacella de, fièínédiçtinò, ko lindos visitantes. Sup-ponho,mesmo que essa impressão ainda dura ajulgar pelo péssimo café que.desde então me temservido. O objecto da visita era cònsullar-me sobreum esmalte do século dezeseis. Alguém lhe disserana Embaixada que eu era a pessoa mais entendidanesses assumptos e immediatamente comprou omeu grosso volume — Historia dos esmalladoresfrancezesna Europa. Naturalmente nada encontrou

3ue a elucidasse no seu caso especial e logo se me:

irigiu com essa admirável e confiante audácia quedistingue a mulher, americana.Obrigado pela parte que me toca — exclamei

sorrindo. Mas em que pôde interessal-a (anto umsimples esmalte?

Paciência... paciência... Devagar se vae aolonge...Não se recorda das nossa? intermináveis',polemicas a respeito das pretenções aristocráticasdas suas compatriotas?

Certamente. Por signal que a sua imperti-nencia chega ao ponlo de sustentar que não. sepode fallar com, uma dellas sem que ao cabo de.meia hora nâo, insinue a existência de um antepas-.,sado a bordo do, Magflower ou qualquer frióleiragenealogica do. mesmo jaez.Mlle. Davrencort, minha senhora, nâo tevea bordo do Mayflower a sombra de um antepas-sado nem nas primeiras colônias uma dessas avo-engas iílustres que autorisam as senhoras (ia ge-numa aristocracia norte americana a usar o titulode Damas .Coloniaes. DáhLa.sua desolação, pornão poder êxhibir umdpssès esmaltes cm que assuas:.foQzes rivaes, em berloque,broche ou minus-cuia tabaqueira de^òuro; perpetuam a vera effigie

pouco menos lisongeira para o seu amor próprioe baseia-se em uma velha pedra tumular em queencontrei as mesmas balanças com as mesmas flô-res de liz. ,

Aqui o meu guia interrompeu-se. Conversando,,havíamos percorrido as riquíssimas collecções debronzes, marfins e ferro cinzelado, forjado e batidoe achavamo-nos agora á entrada do pequeno appar-tamento onde, em grandes armários envidraçaaosra. gámma riquíssima-dos esmaltes fazia lembraruma collecção de borboletas raras. Apenas duaspessoas na sala: Mlle. Davrencort e um homembaixinho, rotundo e vulgar, profundamente absortona contemplação de uma vitrine oblonga, em formade mesa. .. ,

— O logar está. tomado, disse o meu compa-nheiro. Vamo-nos íingir absorvidos por esja admi-ravel Adoração dos Reis, de Penicaud, e daqui po-derem os assistirá comedia,. ÍV:

Miss.Davrencort parecia imporlar-se muitopouco com as magniíicencias espalííadas pelo apo-sento., Visivelmente impaciente, ia de um lado a

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Visivelmente impaciente, ia de um lado á outro'il'.

outro, sacudia ps berloques da chatelaine, batiacom p pesihlío no soalho envernisado, mirava desoslaio o. visitante importuno. Numa das idas evindas parou junto delle e plíiou-o fixamente. Ellenem deu por isso. Prxou do bolso uma grande ta-baqueira, assoou-se Gom estrepito, tirou do tou-tiçp ò bqnet-de^éeda, coiloc^ou o sobre a vitrine, ecom a: fróníe eníreas mâoi^poz-se a estudar o pre-cioso esmalte. Evidentemente,, tratava-se' de umcolleccionador enpagé e que prometia denjprar-se.l,i Assim.o còinprehendeu a,môçà. Franziu o so-

brecenhb, tossiu e* afinal, com um ar resoluto, ex-clamou: ..' , -, ..it,

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17 de Novembro de 1901 REVISTA DA SEMANA 651 - N. 79

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O dr Alexandre Moura proferindo o discurso inaugural do monumentol——* do Cenlenario de Rezende. -

Senhor!O homemsinho nem se moveu.

Senhor ! — Insistiu ella, umaoitava acima.

Desta vez estremeceu, encarando,meio assustado, a linda americana.

Senhor—continuou Miss Da-vrencort -nessa vitrine está o retratode alguém da minha familia, de umdos meus antepassados,o qual, natu-ralmente, tem para mim muito maiorinteresse que para si. Muito me ob-sequiaria, pois, se quizesse ter aamabilidade de ceder-me o seu lo-gar.

O interpellado olhava-a, atto-nito...

Mlle. disse...Que desejo examinar o meu

esmalte; precisamente esse que o se-nhor está admirando.

Este?!...m — Esse mesmo 1'*-'

Um sorriso bondoso dilatou alace rubicunda do honesto burguez.

Mas este esmalte não lhe per-tence, Mlle. E' meu ; cedido por mimpara a Exposição.

Vosso?!...murmurou a moça,em ton sarcástico. Vosso ? !... repe-tiu, com ironia intraduzivel.

Meu, sim, Mlle...Nesse caso—replicou Miss Da-

vrencort, após curta reflexão — ven-da mo. Diga-me quanto quer por elle e será pagoimmediatamente.

Não tem preço, Mlle. Não se vende. Meu paeherdou-o de meu avô, meu avô de meu bisavô e,quando eu morrer, passará a meu filho mais velho.E' um retrato de familia.

Qual familia?...A minha. Poderá ler o nome no verso da

placa.-<- E esse nome...

E' o meu, Mlle. Chamo-me Aristide Davrin-court, um seu creado. Eis o meu cartão.

A illustre parenta dos Valois pegou no cartão,percorreu-o em um relance, deixou-o cahir, em-pallideceu e sahiu da sala como um foguete :

O meu companheiro, tranquillamente, apanhouo endereço do sr. Davrincourt e leu:

Aristide Davrincourt103 fíue de riíirondelle, 103

Comestíveis de todos os gênerosVinhos por atacado e a retalho

Especialidades americanasCasa fundada em 1532

Nâo me tinha enganado! concluiu, a guisade commentario.

E as balanças ?.. E as flores de liz ?..Provam apenas que o primeiro Davrincourt

teve a honra de ser fornecedor de seccos e mo-lhados de S. M. El Rei Francisco I.

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,, capiWo Luiz V^-l.A1IW. VeUoSo-3, Américo Si.v.-4 WtaHWdjftrjJJ»-5, Caslellar de Carvalho-9, Narciso de C»^1 °7^a/ \~Ca 0nva-13t E. Senna

KXZZyZ-T^>X^-K'M^o Villaça-19, corone, Oynpio Pinhe.ro.

60ÍÍAÇÃ0 DE MÃE

B

[Kalliarine De Forosl.

x/Fus bondoso Pae, pedira a uma das virgens dotorafeô um coração qúePfosse a amphqra do mais puroaffeclo o escrinio da piedade e do cannno.

Mana, a mais formosa das virgens celestes apre-senlára-sè ante a Magestade Suprema, para satisfazer8 SUlV0nrdednae, Senhor! irei á terra buscar o queaCab11oise

0demais obediente. Pois bem; desce» láe,eutrf&o8 »8 corações que palpitam, -a=m«ii« nnro • lrazei-me o escrinio sublime, a ampnordSvinaPque' guarda o verdadeiro amor, o inexhaunvelanecS»qProgcurae entre os corações doa n»,yos e dossinceros amantes; entre o coração da lima c aa carinbosa irmã; procurae entre os corações dos mancebostr stes 55!? cnoram á beira do túmulo da desventuradanòivl Ja indltou Mfte. Ide até ao berço, onde dormea^nnócente criancinha e auscultae o seu coração pe-qUC

Buscae, dentre todos esses, o que mais merece abGn??0MadriVana mais encantadora virgem do céo, des-nastramfo a'negra coma, mais negra do que os seusífhn« estendendo as vaporosas azas, ruflando as pen-na MfeítaS o^eth?r, devera ao mundo. Viera pousarnnm verael onde desabrochavam rosas e violetas."

Era noile?e a lua, deslumbrante como nunca, des-maiava no céo oonstcllado.

svlohos divinos, gênios de ar bailavam mystenosa-

Um silencio augusto presidia a tudo;nem ao menos sentia-se o arfar suave ebrando da mensageira celeste. ,

A virgem sobre um leito de aro-madas pétalas, velada pela luz pallidado luar, parecia dormir. O seu nome desúbito quebrara o silencio que reinava6ntaDÔnda

viria elle?Attonita, medrosa,como que desperta de um sonho, pro-curara e pôde ver. . .n

Do seio de uma rosa surgia, demanso, um corpo pequenino, microsco-pico, quasi imperceptível; um gemo dasflores talvez. . „ .

E esse luminoso ser de azas de azulá virgem perguntara :

— Donde viestes ? do céo talvez ;sois muito bella para viverdes na terra.Que procuraes? Rosas, violetas, per-fumes, belleza e amor?

Oh! de nada disso precisaes.Tendes as rosas do pudor, tendes

as violetas da modesta. Quereis aroma,Basta o que possuis : o aroma da

castidade. Dos anjos roubastes a bellezae o coração trazeis repleto de amor...

Oh ! mysterioso gênio, o que pro-curo nâo é nada disso. Sou enviada porDeus.á procura do coração mais santo,formado por um sorriso divino, quesaiba maié amar, que comprehenda maisos sentimentos.

Um coração piedoso e cheio deternura?

Sim, bom gênio, sim...Pois, não encontrastes ainda tProcurei-o em todos os peitos...Virgem sem macula, o que bus-

«-re-nare-r^fel8 ^repetira aindaá enVÍ

oacoraclo mais santo, o escrinio que guarde osingllo aSo a Piedade infinita, a Moita ternura,é... o coração de mãe.

Edgard Xctto

"DESANIMO

- Folhas que o vento leva, águas que passamrumorejando, aVes que os ares cortw, em ondasde harmonia, tudo que foge, ^J^g™*adeus! — E' o meu pensamento que se some no

abysmo da incerteza III

_ Folhas mirrhadas que cahem, berços quenão baloucam com choros de crianças, ayeg-sem

morre, que nâo volta mais-adeus. ^coração que dorme no túmulo da vida.

III_ Esperanças, &$%£&£Va Sf

fagueiras,íutas pela gloria, "fÇ^Ladeus!-loucas expansões, tudo.que ne cjora hro ^E' o meu amor que desappaiecc »ucuro da descrença. José Velho.

4t.

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652 - N. 79 REVISTA DA SEMANA 17 de Novembro de 1901

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Entrada: principiai da/fabrica, na rua Soiizà1?rancoV¦„.;^-'.,?.-«(:>¦.''v'i--'L.i'

Wi :V:,vt A sècçâo de tíhturaria..

AS N0SS|^ ORAVÜRAé

Fájyiada dos^^^ eseçiptoriÔs :da f^riça.

àwssmms

Actualldade liraaiU^frn — Greve «os orEitAiuos dav,y,,£ W^lÇÍÇJiE ÍTECÍDOS ISSpíANÇA INDUSTRIAL ~ No! dia 7

^^do/cprrentç^ alguns op&Éps:-4a fabrica de tecidos Con-W^flistíJía Industrial, em MW Isabel, manifestaramrse em» «^íijê; reclamando da 'TOctoria às demissões do diro-'¥&¦í ,^orgerente, sr. Manuel Orosco c do mestre da sala do^ÈmlÊ^*?*'- ^Ifredo de Sfl&tòs, aceusando-os como oscreadores de uma mulUde 10 °/„ sobre o valor d»;'^«lpio fsttagado,. e còpiíSâílrázão mais poderosa dessa

ÉM^W^0 os máp««qsqüe IjiCs eram inHingldop.:/¦ üeclarada a grèv^q&fiperarío* convidaram o sen.-»-— Lopes Trovão p«Htpatrono da.sua causa e graças¦; -uR conselhos do ref^ò senador foi restabelecida afeW^>V'•¦';'?¦¦•' ::-V; ^;^rè-: :::-:'^;;"-¦'¦•;'¦':•••¦;-.

í, %m;8euiêta dá;$em§^mii&cou para o local daquel-t. . J di» corrente, o^sèti: repórter

^^ginéegüiu tirar quatro photo-:Ifüa Souza Franco; a fabriei" :^a fachada d_o escriptorio.

les tuceessos no slographico qu«

^^0-;üíA entrada princiJ|aé/vê um bi„ridades, a força^

-. Centenário decomposto da directoria!a vários mestres.

fèjPublicamos neste nume-1S por oceasião dos festejosMa da cidade de Rezende, noK^^

raoratíros dadoRipd&Jan(t«iz CaoLS—L

dòJttjdeJai-demai

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i> Alago__ publicaremos perfeito traçado deteriipforaçòes.

-« oe ^ -*Sr?T*,^iDl,r'íí,IOTIIEO pc«E'RA-esi 36 de máreo de 1861 e falleceu.na manhã d,,dia 5 de novembro de 1901. Tinha o poMo de capita»tenente e era lente da Escola Naval e do Externato do

BCtor do Observatório As-Tendo sido nomeado chefe~ r das nascentes do rio Ja-í maior zelo desse hon-yesta cidade no dia 1 d»

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Gymnasio Nacional. Deixou numerosos amigos entre:bs ;èéús collegas e alumnos¦ dàqu£iles dòüé estaberêei-mentos de ensino, quer pela sua íjòrrecçãò Comb; linfe,querí;pela afTabilidade de setírtraíb; r :-^a^P?-,;'

V^Drí ÊDüÁftno Santos ^Falleceu no dia 9ídll^èor-rente nesta cidade o dr. Eduardo Augusto AéftfjjffijfaSantos, coronel cirurgião de divisão da Guarda Nacio-nãle coronel médico de 1* classe honorário do exefCjto.

O finado, que desempenhou vários cargos publiéos,era actualmente presidente da Companhia Ferro CaírilCarioca e érà também medico de saúde do porto. My¦ Por oceasião da revolta fundou os hospitaes" desangue da Guarda Nacioháli * ' •. v^-íÀ;

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Actriz ISABEL MARQUESque Tez parte da companhia Soom Bastos eestréa hojena praça de touros das Laranjeiras.

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« Nesta época do anno as senhoras que mt 4ehamno campo deleitam-se com as flores, enchéái Cdisbdemjarros, compõem ramos magníficos ou ramalhetee dendresiG ; ;v - ^'^yrW'

Têm, porém, constantemente a sorpresa desagra-davel de verem fanar-se certas flores, ao passo «pjf asdos arbustos continuam por quinzenas ainda viçotaê emesmo muitas outras especiaes mantém nos sàloesviço e belleza, quando as suas companheiras já náair-charam completamente.

Este facto tem duas causas que se relacionam muito:em primeiro logar, o desseccamento dos tecidos dahaste, que se da todas as vezes que se espera muitotempo para collocar as flores na água, nos tempos decalor; e em segundo logar, é devido á evaporação ra-pida dos líquidos da haste, das folhas e das pétalas.O calor, a seceura da athmosphtra gozam de umaimportância capital ou preponderante sobre a du-

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17 de Novembro de 1901 REVISTA DA SEMANA

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' 1653 — N. 79

ração das flores. Pela primavera conservam-se, comono^outomno, frescas e vigorosas, ao passo que por

ccasião d0b fortes calores do verão murcham rápida-mente na haste e ainda mais promptamente se estãocm ramalhetes.

E' preciso notar que as flores duplas têm-se pormaior espaço de tempo que as simples e o motivo é oseguinte: a fecundação não tem logar. Se se impedeesta nas flores simples, a corolla conserva-se por maistempo viva e fresca. O dr. Aubé assignalava desde1853 no Horticulteur Provençal que privando as fio-res dos órgãos de reproducção, duravam mais.

E' o qué aliás praticam as floristas de Paris pro-cedendo á ablação dos estames do lyrio das Bermüdase de muitas outras flores antes que as antheras der-ramem o pollen.

Também é preciso ter em linha de conta a facul-dade de muitas, em ficarem por mais tempo vivas e

Quando estão em ramalhetes, nas jarras, nota-seconstantemente que desvanecem, ao passo que umasdeltas, collocadas em um copo de água, conservam-seem bom estado. O que se passa é facilmente compre-liensivel: as flores cio vaso só tem um pouco de água,para todas, que, em parte, é rapidamente absorvida, eem pane altera-se com a mesma rapidez da de incorpo-ração a flor; esta alteração deve-se a um micróbio: otermento butyrico (bacillus amylobacter), que desorga-

tração do liquido, muitas dellas tiram pedaços da cascados galhos, sobretudo quando são compridos é fazem-no de preferencia para as rosas.

Em summa, um elemento, cujo coefficiente e muitoelevado, é o meio no qual se encontra o ramalhete.Se fôr collocado numa sala, onde o calor seja grandee o ar secco, a evaporação é enorme, e a vida das flô-res diminue. Para que seja menos rápida, deve-seirrigar os ramalhetes de vez em quando, e todas astardes collocal-os em um logar, onde possam ser con-venientemente banhados de água.

Estas irrigações abrandam os effeitos da secca. Emrelação ás flores muito delicadas, como as orchidéas, ébom, depois de irrigadas, envolvôl-as numa grande fo-lha de papel de seda. ligeiramente humedecida.

Admirar-se-ão que não preconise o emprego docarvão, do sal, do sabão, ou ainda de produetos antisepticos, que se costuma a por nos vasos, para impe-

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VÍ3S.

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RIO PlrJAiNEÍRO --Béstáuíanr^ílla^panema;

viçosá^quêr nos arbustos-q^üè as:gèràin> qüèr nas^ajçvrás qüè^ás entr/etêm f oütras^põdemi éstár um espaço

.de tempf>élatuâun^ejxLe^^^m^entreteht%^viyefrnríiSv :desaé^ue:;fifôriCoi1sà^.s~;,gê>rs;falhos^iiTtírtfe

istOy íporém,: éBinestã^ d.e ^^perieunicameépe oécu^a]idQrse^e^'rif-malh&te's>.''flôres\ "cqf .,

rollasi qne^e chega a disting^irvaqüellas que durftnâ/:;nòrmalínMÍe dats: que1 emmtí]í>Gja^c^m àínmèdiataméfttèlí;Considepímbs como mais impôrtaíite^o çonheciniehtò-ía àpptié^r á;8 flõjes&c^tias^í^|^p^Í^tfi|iafé^e^8S

^iquanwdlch^m-s^disp^sJasiLe^isto".#í .^esjpeitòr^¦¦: ,:W p^ela manhã, prihcipaíi^nVè^nõTverão^^quOvíoTF^vém irgao jardim para 'en,é^à:rV.^'%coi'hèi'ta^..poís queentãOj"'•»¦ fre>cura-da noite deoí-mès^^^^^ isoti- durante o diá, falhas müfrCli|fe^ Cc^líenr-se depre-vterencia as que não estão Scnaò.sèmi-ábertâSi porque .Dessa erstáção do.iannO dçsen^ólvèm^áe7 com rapidez.

-Eçtas fíòres^ se têm dê ser aproveitadas immedia-íamen)^, devem ser collocadas emiiam logar fresco efrna':águ4^s.imJmá'tà^ mo^:.%mento ê^ppie sãounidásfém/ramoSi Voando.entre á'cólhejtàvè^deposição- ria ágííá> p^ssà^seícèrtò íémiíõm,ou quando se tralta de flõrès quê viajárám^e; necessário vcortarèiti-sej as extremidades das hastes,'cerca de umcentimetro.íE eis as razões: --,>.:

Os vasoèxonductores da. água são-foíanados ,de le- J

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¦Pr^ectGrâoVt)|bséivptori0 Ast^^^^cp do Rio de Janeiro.'•¦^S^x,-"'^-.

hisá3as?,hastes das flores, qüj^ü^em éxJjàíár^en^ópó'.édò?; yípíèritõ no'monieB^alg^h^^ialsnos ívas^^Ail^nTN^so,' SuSstárièjãjííerí'

-Afim de cohservà^^ij^^^coímdas em bôás Condi-ções, é preciso todos.üso^S^frpelo menos de dous emdous dias, renovar o liqttfcaSê>reTfes«ar as extremidá-

Ms£*§«Èés

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ESTADO DÊ S; PÁtlLOT-JÁHü;^;; Atheneu Jabuense. '

nhoso, substancia muito permeável, emquanto a hasteestá na planta, mas que perderá sua porosid»de, desdeque a flor, sendo separada do galho, fique um certo tem-po sem contado com o liquido apropriado, e porque aevaporação a desseccou, sobretudo junto ao corte ou fe-noa. Um ramo, cuja ponta está assim secca, mergulha-do na água, fica nas mesmas condições, como se esti-vesse apenas exposto ao ar livre, a seceura e, por con-seqüência, a falta de contracçáo dos vasos do corte oufenda, formam um obstáculo para a aspiração do liquido.Tal é a opinião recentemeute apresentada pelo professorGerard, modo de pensar que sempre foi'o nosso.

As floristas de Paris conhecem muito bem este re-sullado, porque a primeira de suas occupaçòes, para as¦ores que lhes são expedidas ou para as que compramno mercado, consiste em recortar as pontas dos ramos,antes de as pôr nos grandes recipientes. Eis ahi o quediz respeito ás próprias flores.

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NICTHEROY— Palaèete Máttosinhos,.

i-dift a aíteração do liquido. Estes usos são bííns, nâ!Ó&pássáíniipdrém de plallratlvos^&nuncalváJèm;loHtàmjü(và»i^^mento|?dá-âguá:. ¦P;J',:~: '-' '" ~:- ''VyT-/yy'T^y3"7?i^^serp^jdè .du^âçãõ das wôres colhidas, porque MOSr^ÍRU^ados-^ir^t^tar estão ao alcance de todos os amàdó^ess» ^

f•:- ?£&ní dos padrinho^iWòduéUo; aniiwnd&à: um:dóSr.'combatentes: ~ . J*. • ^y¦¦'^J-kJEntíío|1 a^iigo^foÜemolle! que trbiézâ vem

—rSt- ser essa ?! B' preciso honrar o nome* ülustre' de"setis gloriosos avós! Uembre-se de que todos mor-

^JDSpr^ntr combatendo! . - ¦•:"f.'-%Mòllemollé, Jagrirnèjando:-— Pois .era nissoe^acfâimente que eu estava agora pensando! 7

:, ?:4STOCIfflEWfe'É:lMORMAG0ES' 1 'i

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A conquista dos pólos. — Vão partir, ou já par-tiram^este annor tfeze expedições para a conquista dote-v|íòlé^Lõí nossOvplánétá.;Nunca se viu semelhante eyciu±

láçáo:^õiánho corrente ffcarà celebre nos arinàes da geó?

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Dr. EDUARDO SANTOS ;,{Fallecido sabbado, 9 do corrente..

des do« ramos. Não ha necessidade de lembrarmoavqueno espaço decorrido, entre as mudas da água, esta deveser sempre fornecida á proporção que se vae esgotaadopela absorpçáo.

E' como procedem as floristas, todas as tardes,retirando-as dos vasos, passando-as para outros gran-des, cheios de água, e cortando no dia seguinte as ex-tremidades dos galhos, antes de as disporem nos vasoscuja água foi renovada; é a que se pode atlribuir osresultados colhidos no augmento da duração das flores.

Com o fito de desenvolverem a superfície de pene-

:" ESTADO DE S. PAULO — JAHU' íAtheneu Jahuensè.

graphia polar. E' um verdadeiro «máfeh», em que tomamparte os Estados Unidos, Canadá, Allemanha, Inglater-ra, Itália, Hollanda, Suécia, Noruega e a Rússia.

Encontrar-se-ão agora nas proximidades do polo,suecessivamente, os seguintes exploradores: ò vice-almirante russo Makaron, o capitão canadiano Bérnier,o norte-americano Ziegler, o capitão da marinha impe-rial allemã Beverdacht, o conhecido explorador norte-americano tenente Peary e o sueco dr. Stein.

Daqui até ao fim do anno partirão: Nansen, acom-panhado pelo duque dosAbruzzos; o norueguez capitãoStockked; e o barão Toll que irá em um navio de suainvenção. ^^r *

O polo sul será visittião este anAO por allemáes. in-glezes, australianos e houVlndezes. As duas mais impor-tantes expedições ao polo aul serão a do Gauss, eu steada em parte pelo Imperador Guilherme; e a do Disco verysob o commando de Scott, da marinha real ingleza.

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654 - N. 79 REVISTA DA SEMANA 17 de" Novembro'ou 1901

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Traça das festas e Carroussel.

CHRONICA DA ELEGÂNCIAPauis, 24 de outubro de 1901.

P tenacidade com que Santos Dumont trabalhana realisaçjlo do ideal a que dedicou sua cxis-

tencia, a coragem de que tem dado provas cons-íàntes, arrostando os maiores peri.os sempre como sorriso nos lábios e confiante na sua boa ostrel-Ia — conquistou por tal forma a sympalhia dosparisienses que, podemos dizer sem medo de con-testaçío, o nosso compatriota é o grande heroe dodia, thema de conversa em todos os salões elegan-

4esí_assumpto obrigado das chronicas da imprensa.N^c^^Taini>ein-í4caiijíem^registro o interes-

se e a solicitude com que tem líc^mpãrihadtr-as— „oofn„experiências do joven aeronauta, a Si-. Condessa - Eu penso no meio de o gastar

Praça da Kermesse e edifício da Exposição.

mamenle decretados sobre a festa, pelo marechalda Corte, duque de Norfolk.

Pode-se dizer que elles sflo a ultima palavrada moda official e heráldica.

Vô-se dalli que o manto das baronezas deveter apenas uma cauda de três pés, ao passo que adas viscondessas deve medir três pés e nove pollegadas; a das condessas quatro pés e meio; a dasmarquezas cinco pés e três pollegadas e a das du-quezas se estenderão até tfeis pés!

Colinette.

OS THE ATROS^/^wvs/^

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0 que faz teu marido ?Está em casa, a pensar no modo de ganhar

dinheiro. „_———-r~~~~E tu, o que fazes-entretanttr?

©ESPEDiu-s.R do nosso publico a companhia SouzaBastos que partiu para Lisboa quaita feira ultima.

Deu seu ultimo espcctaculo com a Perichole, peçadas de maior successo da companhia. No fim da repre-sentação Palmyra Bastos disseo Adeus da iroupe obtendouma verdadeira ovação.

Dessa companhia ficou aqui a apreciada actnz Isa-bel Marques que, dizem, ás aptidões para o palco reúneas de perfeita toureira. Sua estréa daj;^:iLho4e_n£u^dondel das Larangeiras^^,

Com a &^&rfàTóyéra cômica o Surcouf estreous^^rtéíra no Theatro Apollo a companhia de opere-tas e revistas dirigida pelo actor Colas da qual fazemparte as actrizes Medina e Blanche Grau e ft.aci01,Peixoto. A peça foi posta em scena com todo o cuidado,

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frala da Exposição —Exposição de couros, artefactos de sellaria, sapataria, etc.

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D'Eu, que dá assim uma prova evidente de quantolhe sao agradáveis as glorias que o Brasil possaconquistar, naqurllc generoso coraçjío onde, ape-zar de tudo, o patriotismo ainda tem o mais sa-grado ninho.

Outro assumpto de actualidade é a próximafesta da coroaçlo de Eduardo Vil.

Sabem todos que o soberano na Inglaterra éantes um enfeite que uma peça de verdadeira ne-cessidade na engrenagem do governo do paiz; edabi a necessidaB%dè<e.lle impor-se pelo prestigiodo luxo, pela coiwhNicSá da toadicçâo c apparatodá misc-en-scene em» todas ás solemnidades ofticiaes.

POR ESSE MUNDOMMWV

¦jgjtir -' '"k 4E bem poucas olTeçecèfn lào azado ensejo como

essa da coroaçüo do Re\. .\áo admira, pois, qiíe ella chame a attcnçâo

de todos os inglezes e a cjiriosidade do mundo in-teiro. Éf

Sâo deveras .interessantes os três avisos, ulH*

-E^allecbu na Itália o conhecido pintor napolitanoDomenico Morelli, especialmente celebro como colo-rista. Nasceu em 1820 e exercia o mandato de senador.

Paulo de Kock, o popular romancista fiancez,nasceu a 24 de maio de 1794 e era filho poslhumo de umhollandez que, fugindo a perseguições políticas na suaterra natal, acabou por ser guilhotinado em Paris.

-."— Na America e severamente prohibido castigar osarihnaes. Ha poucos dias Connoi ton, juiz do tribunalde-policia de Long Islang City, condemnou a dez dol-lars de multa um italiano que havia dado uma bofe-tada num macaco.

Está provado que a luz é um factor importantena producção do assucar, pois investigações recentesdemonstraram que o conteúdo do assucar na plantaestá em relação á quantidade da luz do sol que recebe.

r — Até fim de julho ultimo, a guerra da África doSul tinha custado a vida de 71.383 pessoas.

Felp.

Praça da Kermesse

agradando bastante o desempenho não só pelos artis-tas como pelo magnífico corpo de coros.

No S. Pedro estreou sexta feira ultima a companhialyrica Sansone, com a opera do immortal Carlos Go-mes, Lo Schiavo, em recita de gala, sendo regularmentecantada.

Essa companhia dará apenas três ou quatro espe-ctaculos, cantando, além dessa opera, a Tosca.

A companhia Dias Rraga, que tão bons especla-culos nos tem proporcionado no SanfAnna, passou afunecionar no Recreio, onde estreou na quinta feiracom 0 Drama do Povo.

Entrou para o elenco dessa bem organisada com-panhia o actor Ferreira de Souza que tão apreciado epelo nosso publico. ,

Essa troupe deve brevemente levar á scena o {ju°Vadis ? e outras peças novas.

Partiu para o. Paulo a Iroupe Silva Pinto, da qualfaz parte a graciosa actriz Pepa Ruiz.

No Moulin Rouge, Guarda Velha, Cassino Nacionale Folies Bergères continuam muito apreciadas as companhias de variedades que nelles trabalham. r*

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17 de Novembro de 1901

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REVISTA DA SEMANA *#v 655 - N. 79?v .Y v---

Prestito — Carros da Municipalidade e de differentes'|òciçdad^>

A ORIGEM DAS REGATAS NO BRASIL

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BK^VaR^av! aVa; t^SmmfrJkmW aVal

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1 origem das regatas no Brasil remonta, aoanno de 1566 e prende-se á historia da con-;

quista do Rio de Janeiro pelos francezese da funr,dação da cidade de S. Sebastião pelos portu-guezes. •;'••••'. : í\-y

Tradição romanesca e interessante, comoaquella de que se originaram as famosas resétaçde Veneza, a que pertence ao Brasil é episódio daguerra de 1566 a 1567, ornado pelos çhroriisÍas,: dotempo, padres jesuítas, como marayilhosoiie coma intervenção milagrosa do martyr, oçago dacidade ainda apéna»4íascen4eTT-- -a .M..~r—

Uma expedição de francezes çalvinistas vieraestabelecer-se no Rio de Janeiro em 1555, dirigidapor Nicoláò Durand Villegaignon, que aliás adeixou em 1^58.Com a alliança e. dedicado apoiodos Índios tãmoyos, os francezes l)atidos,e postosem fuga pêlo governador geral Mem de Sá ,êm;1560, voltaram quasi logo ás suas posições ede:novo se fortificaram n1ellas. \ ¦; : '

Mandadb pelo governo \ dá- metrópole yeiudepois Estacio de Sjá para expulsar de uma v^z á,colônia intrusa e inirhiga, e fundar cidade e capita-nia no Rio de Janeiro. Estacio de S£, com os fracos,recursos trazidos de Portugal e com os que recebeude seu lio Mem de Sá e outros que fora buscar emS. Vicente,

"entr. u a barra do Rio de Janeiro1 noprimeiro mez de 1566, desembarcou elanqou osprimeiros fundamentos da cidade no sitio que de-mora entre o Pão de Assucar e o morro de S. .João,

A cidade foi chamada de S. Sebastião. #I Todo o anno de 1566 foi de estéreis combates.

Mas a.;17 de julho deu-se o belliço episodi^que foi origem, das regatas no Brasil e.qiiefa^lembrar o nome, de Francisco Velho, aliás deixadoem tudo majis obscuro nas cbronicas desse tempo.f

Com astucioso plano, francezes e principalmente tamòyos embarcaram-se, bem armados, ^m180 canoas (contou-as ou assim diz o padre Símãp;de Vasconcèllos) e forairi postar-se ás escondidas,no resaco detraz de uma ponta que fazia ornar ($rp-rvavelmente ipara o lado de Copacabana), e matlda-,ram pequeno numero dessas canoas mosj^ar-seaos portugjiezes' para provocal-os a seguiljas.^ . ,<

Francisco Velho, que era o mordomo |i(o MqMí$ ,S. Sebastião, acabava de embarcar ,tamberí|.em-uma canoa em busca de madeira para'Ujna;cqpellado Santo e não recuando ante o nuínèro da,trai-çoeira avançada do inimigo travou com ella pelejadesegual. -.\ ,.i\ . v - ,

Estacio de Sá, vendo Francisco Volho cercadoe como só! tratando de honrar a; brayUr.a portu-,gueza e dç vender cara ,a< vida, metteu-se comalguma gen|e em quatro cangas, uniçasique achouá mâo e foiso.ccorrelTOV^mas lqgo, imfjetuoso, mu-dou o soccprro em; j/eísègiiição, seguindo as dosIrancezes e tamoyosj^aígutóásj; porém,' dobrada-., aponta, lançaram-àetçon;tra èíle: e, Francisco Velhoas cento e oitenta, isíoi é,*36 canoas inimigas contracada uma das cinco^ós portuguezes

A resistência;.parecia impossível; prolongava-se porém milagrosamente; porque, diz ò_ padreAncliieta, firmado em: ulterior declaração e teste-munho dos,; lamoyos, andava um soldado muito(jenlilhomenX armado e saltando de, canoa em canoaa combater-invencivel e invulnerável a favor; dosportuguezes e que esse maravilhoso guerreiro quealiás estes hão viram, espantara: os Índios e .osfizera fugir. v.

Os portuguezes bateram-se heroicamente.Francisco VeThõ bradava" incessante—«Victoria porS. Sebastião!!!»—e o seu brado, repetido pelos

cotòpanbéíros e,pbr Es-taicipdPvSá^ animava e¦reanimáva os hércules^"

,de SC Sebastião. / ,1 ;;':íNa'füria:da maior peleja a pólvora de uma dascanoas;pòrtuguezas*fez explosão e ao estampido e' qò incêndio os tamóyos fugiram, remando ater-rados, e os francezes que semelles pouco podiamesperar, também se puzeram era retirada.

¦*< Estacio de Sá, levando em triumpho o bravoFrancisco Velho, que ousara encetar tão arriscadae audaciosamente aquelle combate e que no transeda mais desesperada resistência, electnsava atodos os portuguezes com o grito enthusiastiço«Victoria por S. Sebastião!;,.» apenas desem-

abarcou em um fortalecido povoado, dirigiu-se com"T^fiítlüifaco Velho e o^corop^nire«-o^-d£__4iejçia^i modesla egreja que já tinha ¦ feito construir, em-w bora rudemente, e com elles rendeu graças a Deuste. venerou a imagem do SahtcrMartyr, orago dacidade. ¦",;.•.' '¦ . . ...

?., Francisco Velho, o mordomo de S. Sebastião,todo possuído de sua devoçnof,exultou pouco de-pois, ouvindo as declarações, ca revelada con-vicç.10 do virtuoso José de Anchiela. . a

f: Ninguém mais poz em duvida -então o facto daintervenção milagrosa do Santo Martyr. Invisível

; aos portuguezes, S. Sebastião, o soldado gentiriíhomem tinha combatido com elles, por elles, e ae,Íles. dado victoria impossível sem o íavor cierypns '' '

Francisco Velho, o inspirado da primeira canoa" pbrtugueza, o devoto mordomo de S. Sebastião,foi objecto de louvores e de ápplausos; ,e, talvez

;"• por sua iniciativa, ou com certeza, animada pelo

Trabalhos de agricultura pratica— Três arados em trabalho.

seu concurso, instituiu-se então no Rio de'Janeiro-lesta das canoas (origem das regatas no Brasilcelebrada no dia 20 de janeiro (o de S. Sebastião)em que1 além da solemnidade religiosa, havia ointeressante espcctaculo das justas oudos pareôs

Poéticas, embora inverosimeis,. romanescas,enfeitadas com o maravilhoso que encanta a ima-ginaçãb, as tradições, antigas e dos tempos pn-niitívos são galas, ,thesourost ornamentaes, ilorespreciosas da infância dos povos e do berço dasnações. '. '• • ,. , È'dever como que egoísta, de g°so_suave,acceital-as sem exame nem inquérito embrtrticedor

Dr. Joaquim Manuel de^Maced<

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Conselhos paternaes: '.Está me parecendo, Antonicp, que laltasmuito á verdade. Isso é muito feio. Nunca se devementir, sejam quaes forem as contingências emque nos achemos.

Bem, papae, eu prometto...Escuta! Estão batendo. Vae á porta, e se

perguntarem por mim, diz que não estou.

0 SILENCIO É OURO¦ f.¦ ;

Incontestavelmente é um rapaz bem intelligente.Quem?

0 Chico Pedro. .0 Chico Pedro? Estás gracejando; nao ha quem

iírnore ser elle incapaz de ligar duas idéias. A sua es-tupidez é tal que já se tornou notória entre os seusCOn_!CE's

injusto. Decididamente tens motivos de aversão para com o pobre do rapaz. Poisjmeu amigo, naminha opinião o Chico é bastante intelligente e dispõede longa sómma de sizudez. !

Dous predicados que o Chico Pedro conhece porouvir fallar. ... .'

Isso é uma injustiça da/tua parte.Disse e repito, o Chico nâó vale o tempo de uma

discussão; todavia, has de me dizer em que te apegaspara tanta defesa dispensada ao Chico..

E' fácil provar. ; •Vejamos, ' . „ ¦ • - '

Tu sabes que o Chico Pedro e.^ a criatura quemenos falia, não é verdade? ;

Até ahi estamos de accordo.Pois bem. Raras são as pessoas que lhe ouvem

a voz. Ora, um homem que constantemente guarda si-lencip, que não falia, com medo desdizer asneira, é ounão é um homem intelligente ?

Ainda estamos de accordò.E' ou não é um homem sizudo?

s — Gontinuamos a estar de accordo. .Pois o Chico Pedro.etítá nestas condições;

guarda silencio constantemente" porque sabe; que nadasabe e tem medo de errar dizendo quatro asneiras emduas palavras; logo, é úm homem intelligente, sizudoe circumpecto. Negas isso? . ...

Não, meu amigo, não nego. Sou da tua opinião-Ó Chico Pedro é um homem intelligente, sizudo ecir-cumspecto. Estamos de pleno accordo.

Ora graças a Deus! _ Me Ta faço.

^mHÊWmfmPm+M******'

DR. TJMOTIIEO PEREIRA ^,Wf.5Fallecido a 5 do corrente.

^' Um indivíduo analph»beto-erecebeu, diante deoutros, unf bilhete em que um amigo lhe pedia umburro emprestado. aL«»Acfrn'i

Olhou para o bilhete, e, não querendo mosti ar

que nâp sabia ler disse immedialamente •1 -Estou sciente ; diga-lhe que vou em pessoa.

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17 di Novembro de 190166*-*N. 79 REVISTA DA SEMANA •¦¦. ¦ .

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'V : Pela Verdade, pela Justiça e pela Caridade.

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