DOM - 06/12/2014

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Ano XX N. 4.699 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 6/12/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Breno Pataro Fórum reforça o compromisso de envolver todos os níveis da sociedade no processo de construção da cidade Fórum Municipal de Assuntos Estratégicos ressalta posição de BH como a melhor capital do país Índices positivos da cidade em vários setores foram apresentados durante o evento A Prefeitura de Belo Ho- rizonte sediou na sexta, dia 5, a reunião do Fórum Municipal de Assuntos Estratégicos. O encontro, coordenado pelo prefeito Marcio Lacerda, teve entre os temas de- batidos a pesquisa que apontou a cidade como a melhor capital do Brasil, a expectativa da política econômica do município e do país para os próximos anos, além de apresentar aos membros do fórum a avaliação das metas traçadas pelo Planejamento Estratégico BH 2030. Para o prefeito Marcio Lacerda, o fórum “reforça o compromisso da administração municipal de envol- ver todos os níveis da sociedade no processo de construção da cidade que desejamos ter”. O Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100), divulgado em novembro pela consultoria brasileira Delta Economics & Finance, foi um dos destaques da reunião. A pesquisa avaliou 5.564 municípios brasilei- ros, considerando um conjunto de 77 atributos. Belo Horizonte conquistou o posto de melhor cidade entre todas as capitais do país, alcançando 72,42% da pontuação possível, e o segundo lugar geral, sendo supe- rada apenas por Santos, no litoral paulista. Para a diretora da Delta Economics & Finance, Cláudia Regina Belucio Araújo, convidada pelo município para apresentar os detalhes e os critérios desse levantamento, “alcançar essa po- sição significa que a administração pública tem um comprometimento com uma política de longo prazo para a população”. Entre as razões que deram a Belo Horizonte o papel de protagonista na pesquisa, está a existência de um plano diretor para o município, de uma lei específica para a prevenção de enchentes ou inundações e a vigência de um plano municipal de política para as mulheres. Indicadores nas áre- as da Saúde e Educação também colaboraram para essa conquista. Neste ano, a capital recebeu o selo “Município Livre do Analfa- betismo”, entregue pelo Ministério da Educação (MEC) e conseguiu, ainda, reduzir para um dígito a taxa de mortalidade infantil. Esses resultados estão em conformidade com a política de investimentos da cidade, conforme demonstrou o secretário municipal de Finanças, Marcelo Piancastelli. Entre os dados apresentados pelo secretário, Belo Horizonte, quando comparada às outras capitais, é que a mais investe em Saúde e Edu- cação. “Por ano, Belo Horizonte investe cerca de R$ 6.995,50 por aluno da rede pública de ensino, enquanto que a média das outras capitais é de R$ 6.851,04”, expli- cou. Se levar em consideração os dados na área de Saúde, o número é ainda maior. “No ano passado, investimos cerca de R$ 2,4 bilhões na Saúde, mais que o dobro em relação à média das outras cidades, que girou em torno de R$ 1,04 bilhão”, completou. Durante o Fórum de As- suntos Estratégicos, o secretário municipal de Planejamento, Or- çamento e Informação, Thiago Grego, apresentou a nova etapa de trabalho para avaliação das metas traçadas, em 2010, pelo Planeja- mento Estratégico BH 2030. “O objetivo agora é analisar as políticas públicas em curso na cidade, ten- do em vista o impacto do cenário econômico atual, vislumbrando Belo Horizonte para os próximos 15 anos”, disse o secretário. Esse trabalho, que contará com a cola- boração dos membros do Fórum de Assuntos Estratégicos, começa ainda neste ano e a expectativa é que seja concluído no final do ano que vem. Sobre o fórum O Fórum Municipal de As- suntos Estratégicos é coordenado pelo prefeito Marcio Lacerda e integrado por cerca de 50 profis- sionais que são referências em suas áreas de atuação, abrangendo os setores acadêmico, cultural e em- presarial, além de representantes de entidades da sociedade civil. Criado em 2011, o grupo tem como objetivo apresentar e discutir ideias e propostas para a capital mi- neira nas diversas áreas que dizem respeito ao desenvolvimento da cidade, como mobilidade, orga- nização do crescimento e outros temas referentes à melhoria da qualidade de vida da população. dom 4699.indd 1 05/12/2014 18:06:13

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.699 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 6/12/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Fórum reforça o compromisso de envolver todos os níveis da sociedade no processo de construção da cidade

Fórum Municipal de Assuntos Estratégicos ressalta posição de BH como a melhor capital do país

Índices positivos da cidade em vários setores foram apresentados durante o evento

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte sediou na sexta, dia 5, a reunião do Fórum Municipal de Assuntos Estratégicos. O encontro, coordenado pelo prefeito Marcio Lacerda, teve entre os temas de-batidos a pesquisa que apontou a cidade como a melhor capital do Brasil, a expectativa da política econômica do município e do país para os próximos anos, além de apresentar aos membros do fórum a avaliação das metas traçadas pelo Planejamento Estratégico BH 2030. Para o prefeito Marcio Lacerda, o fórum “reforça o compromisso da administração municipal de envol-ver todos os níveis da sociedade no

processo de construção da cidade que desejamos ter”.

O Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100), divulgado em novembro pela consultoria brasileira Delta Economics & Finance, foi um dos destaques da reunião. A pesquisa avaliou 5.564 municípios brasilei-ros, considerando um conjunto de 77 atributos.

Belo Horizonte conquistou o posto de melhor cidade entre todas as capitais do país, alcançando 72,42% da pontuação possível, e o segundo lugar geral, sendo supe-rada apenas por Santos, no litoral paulista. Para a diretora da Delta

Economics & Finance, Cláudia Regina Belucio Araújo, convidada pelo município para apresentar os detalhes e os critérios desse levantamento, “alcançar essa po-sição significa que a administração pública tem um comprometimento com uma política de longo prazo para a população”.

Entre as razões que deram a Belo Horizonte o papel de protagonista na pesquisa, está a existência de um plano diretor para o município, de uma lei específica para a prevenção de enchentes ou inundações e a vigência de um plano municipal de política para as mulheres. Indicadores nas áre-as da Saúde e Educação também colaboraram para essa conquista. Neste ano, a capital recebeu o selo “Município Livre do Analfa-

betismo”, entregue pelo Ministério da Educação (MEC) e conseguiu, ainda, reduzir para um dígito a taxa de mortalidade infantil.

Esses resultados estão em conformidade com a política de investimentos da cidade, conforme demonstrou o secretário municipal de Finanças, Marcelo Piancastelli. Entre os dados apresentados pelo secretário, Belo Horizonte, quando comparada às outras capitais, é que a mais investe em Saúde e Edu-cação. “Por ano, Belo Horizonte investe cerca de R$ 6.995,50 por aluno da rede pública de ensino, enquanto que a média das outras capitais é de R$ 6.851,04”, expli-cou. Se levar em consideração os dados na área de Saúde, o número é ainda maior. “No ano passado, investimos cerca de R$ 2,4 bilhões na Saúde, mais que o dobro em relação à média das outras cidades, que girou em torno de R$ 1,04 bilhão”, completou.

Durante o Fórum de As-suntos Estratégicos, o secretário municipal de Planejamento, Or-çamento e Informação, Thiago Grego, apresentou a nova etapa de trabalho para avaliação das metas traçadas, em 2010, pelo Planeja-

mento Estratégico BH 2030. “O objetivo agora é analisar as políticas públicas em curso na cidade, ten-do em vista o impacto do cenário econômico atual, vislumbrando Belo Horizonte para os próximos 15 anos”, disse o secretário. Esse trabalho, que contará com a cola-boração dos membros do Fórum de Assuntos Estratégicos, começa ainda neste ano e a expectativa é que seja concluído no final do ano que vem.

Sobre o fórumO Fórum Municipal de As-

suntos Estratégicos é coordenado pelo prefeito Marcio Lacerda e integrado por cerca de 50 profis-sionais que são referências em suas áreas de atuação, abrangendo os setores acadêmico, cultural e em-presarial, além de representantes de entidades da sociedade civil. Criado em 2011, o grupo tem como objetivo apresentar e discutir ideias e propostas para a capital mi-neira nas diversas áreas que dizem respeito ao desenvolvimento da cidade, como mobilidade, orga-nização do crescimento e outros temas referentes à melhoria da qualidade de vida da população.

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BELO HORIZONTESábado, 6 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Mulheres do Morro do Papagaio e da Vila Marçola curtem tarde cultural no Museu de Artes e Ofícios

Cras Novo Aarão Reis recebe atividade do projeto Crav nos Centros Culturais

Escola municipal do bairro Santa Terezinha promove mostra

cultural e atrai 400 pessoasA Escola Municipal Francisca Alves (Avenida Santa Tere-

zinha, s/nº, bairro Santa Terezinha) realizou em novembro uma mostra cultural, evento que acontece anualmente e envolve estudantes, famílias, profissionais da escola e comunidade. Aproximadamente 400 pessoas estiveram presentes na escola. A escola foi palco de várias atividades e apresentações artísticas, como dança do grupo de hip hop Spin Force Crew, exposições dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula, premiação do campeonato de dama e oficinas de penteados afro. Além disso, o evento marcou o lançamento da apostila de recreação do 3º ciclo. Orientações sobre saúde e medição da pressão arterial pelos profissionais do Programa Saúde na Escola também fizeram parte da programação. Diretora da escola, Maria Helena Sant’Ana disse que a mostra é uma síntese dos conteúdos e projetos desenvol-vidos na escola durante o ano e que tem o objetivo de colocar os estudantes em cena.

Em comemoração ao Mês da Consciência Negra, o Espaço BH Cidadania/Cras Novo Araão Reis (Avenida Risoleta Neves, 37), em conjunto com a Fundação Municipal de Cultura e com o Centro de Referência Audiovisual (Crav), recebeu na última semana uma atividade do projeto Crav nos Centros Culturais. O evento teve como tema “A Consciência Negra

e a Juventude”. O Crav nos Centros Culturais exibe filmes com temá-ticas variadas, além de debates e exposições sobre o universo do au-diovisual. Os filmes são escolhidos de acordo com o público.

Crianças, jovens, adultos e idosos puderam participar da mostra de curtas-metragens no auditório do Centro de Referência da Assistência Social (Cras). O

tema abordado foi mostrado por meio de três curtas metragens. No curta “Natural”, o cabelo é o tema central, associado à personalidade, comportamento e visões precon-ceituosas. Já o documentário “Cor-re” conversa diretamente com os jovens por meio de depoimentos e imagens do rap. E, por último, o curta “Pelé” promoveu uma dis-cussão sobre os padrões de beleza como conhecemos hoje.

Segundo a técnica de cultura do Espaço BH Cidadania Cras/ Novo Aarão Reis, Andrea Souza Lima, o tema abordado foi baseado no Mês da Consciência Negra. “A ideia foi trazer filmes que abor-dam o tema da diversidade racial na juventude e como os adoles-centes lidam com essa questão”, comentou.

Para o responsável pela di-fusão de acervo do Crav, Paulo Ri-beiro, a entidade, além da guarda e da preservação, tem o objetivo de difundir os filmes para o maior numero de pessoas. “Fazemos mostras temáticas voltadas para crianças, adolescentes e idosas por meio do nosso projeto tanto nos centros culturais quanto ao ar livre”, pontuou.

De acordo com Paulo Ribei-ro, foram utilizados os filmes do projeto Horizontes Periféricos, que são produzidos pela comunidade. “O “Natural” toca na questão do preconceito, o “Corre” fala da cultura hip hop e “Pelé” conta a história de um morador de rua, uma pessoa simples que dialoga bem com o público da terceira idade”, conta. Após a exibição dos filmes foi realizado um debate com os presentes, que puderam expor suas impressões sobre os filmes e reflexões a partir da temática.

“Tarde de Cultura e Cidada-nia”. Assim foi intitulada a excursão ao Museu de Artes e Ofícios, no Centro, preparada para os grupos de mulheres dos Espaços BH Cida-dania/Cras Vila Santa Rita de Cássia (Morro do Papagaio) e Vila Marçola (bairro Serra), localizados na re-gião Centro-Sul. As participantes tiveram a oportunidade de reviver antigas emoções e ainda tiveram uma aula sobre prevenção contra a Aids. A atividade, promovida pela Coordenadoria dos Direitos

da Mulher (Comdim), em parceria com a Gerência de Políticas Sociais da Regional Centro-Sul, foi realiza-da na semana passada.

O Museu de Artes e Ofícios reúne mais de 2 mil peças dos séculos 18, 19 e 20, utilizadas nas mais variadas profissões, o que possibilita entender a evolução do trabalho. O espaço de 9 mil metros quadrados, na Praça da Estação, despertou a curiosidade das visi-tantes. Natural de Taiobeiras, a 683 quilômetros de Belo Horizonte,

Maria de Fátima Souza Rocha ficou comovida ao ver tantas peças que já fizeram parte de sua vida. “Senti uma saudade danada vendo essas coisas e me lembrei do tempo em que cortava muita cana”, recordou.

Quem também viveu sen-timento semelhante foi Marta de Fátima Rosa, de 50 anos, que há mais de 30 deixou a cidade de São José do Goiabal, no Vale do Aço, a 184 quilômetros de BH. Os olhos dela refletiam a satisfação que sentia ao ver cada objeto, instru-mento e utensílio de trabalho. “Foi uma volta ao passado ver tudo isso aqui”, afirmou.

SensibilizaçãoApós a visita, a comitiva de

mulheres assistiu a um documentá-rio sobre prevenção contra a Aids. Segundo a psicóloga e analista de Políticas Públicas da Comdim, Kátia da Conceição Vaz Rodrigues, que levou o vídeo, o encontro, além do aspecto cultural, teve como objetivo sensibilizar e prepa-rar os grupos para as capacitações de DST/Aids que serão promovi-das com usuários dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) no próximo ano. “Demos o pontapé inicial no Museu de Artes e Ofícios. As capacitações serão promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Política para Mulheres do Governo Federal”, antecipou.

Tema “Consciência Negra e Juventude” fez parte dos curtas metragens exibidos

Museu reúne peças utilizadas em várias profissões desde o século 18 e visita fez mulheres relembrar objetos que fizeram parte de suas vidas

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BELO HORIZONTESábado, 6 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Moradores elegeram delegados e apresentaram suas reivindicações

Experiência de urbanização de favelas da Urbel é referência nacional

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Projetos de urbanização e construção de moradias da Urbel são apresentados em seminário em São Paulo

Venda Nova encerra segunda rodada do OP 2015/2016

Centro de Saúde Jardim Leblon promove campanha contra o câncer de próstata

O Centro de Saúde Jardim Leblon (Rua Humberto de Campos, 581, bairro Jardim Leblon) promoveu durante todo o último mês o projeto Novembro Azul, voltado para a comunidade masculina e com objetivo de reduzir a incidência de câncer de próstata, além de sensibilizar os homens a buscarem a prevenção. Além do atendimento na unidade, os funcionários do centro de saúde realizaram visitas a vários estabelecimentos comerciais da região, onde há maior presença de homens, principalmente, acima de 40 anos de idade. Nas visitas, foram agendados exames de sangue para medir o PSA, que serão realizados na unidade.

O projeto Novembro Azul foi coordenado pela enfermei-ra Marina Cruz Botelho. Ela destaca a necessidade de exames preventivos periódicos para evitar que a doença se instale. “Os homens não deveriam esperar uma campanha como o Novembro Azul para se prevenir, porque pode ser tarde demais”, ressaltou.

Marina realizou uma palestra no Supermercado BH, próxi-mo ao centro de saúde, falando aos funcionários sobre a neces-sidade de procurar a prevenção a partir dos 40 anos de idade. A enfermeira pediu também aos funcionários mais jovens para sensibilizarem os homens da família que estão com mais velhos a procurarem o centro de saúde, pois os sintomas da doença não são aparentes.

Terminou na última semana a segunda rodada do Orçamento Participativo 2015/2016 em Venda Nova. Foram realizadas assem-bleias populares com moradores e lideranças dos quatro territórios da região para apresentação das demandas e escolha de delegados.

O início da segunda roda-da do OP aconteceu na Escola Municipal Dora Tomich Laender, no bairro Minas Caixa, reunindo moradores do território VN1, que tem uma população de mais de 46 mil habitantes. Entre as demandas apresentadas, obras de urbaniza-ção, alargamento e pavimentação de vias e ampliação do Centro de

Saúde Serra Verde. Os moradores do VN2 se reuniram na Escola Municipal Gracy Vianna Lage, no Jardim dos Comerciários, e reivin-dicaram obras de tratamento de fundo de vale na Rua Maria de Lourdes da Cruz, no bairro Man-tiqueira, e na Avenida República, Vila Sesc, entre outras demandas.

As reuniões dos territórios VN 3 e VN 4 foram realizadas na Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa. Os moradores do VN3 reivindicaram a construção da sede do Cersam Venda Nova, a reforma do Centro Infantil Comunitário de Educação Criarte (CICEC), no bair-ro Santa Mônica, e a urbanização

da Rua Camila de Souza Machado, para acesso à quadra do Agripino, conforme as diretrizes do PGE da Vila Aparecida. No VN4 foram apresentadas seis demandas pela comunidade, entre elas ampliação e reforma da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Vila Apolônia e do Centro de Saúde La-goa e construção de salas multiuso e quadra na Escola Municipal Zilda Arns, no bairro Piratininga.

Participação popularNas quatro assembleias, 736

pessoas foram credenciadas e eleitos 67 delegados, que acompanharão as próximas etapas do OP, no ano que vem. Foram apresentadas 17 demandas que seguirão para ava-liação e serão visitadas na Caravana de Prioridades da Regional Venda Nova, prevista para 28 de março. O total de recursos destinados para Venda Nova nesta edição é de R$ 21.658.696, sendo R$ 3.783.615 no VN1, R$ 5.394.174 no VN2, R$ 4.531.370 no VN3 e R$ 7.949.537 no VN4.

O gerente regional do OP, Joel Gonçalves Pereira, conduziu as assembleias nos quatro territó-rios, explicando os critérios para apresentação de demandas e escolha de delegados, bem como a defesa das obras reivindicadas. Todas as reuniões contaram com as presenças dos secretários regionais Cláudio Sampaio e Nildo Taroni, de representantes da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Com-partilhada e da Sudecap.

Ricardo Andrade, membro da Comissão de Acompanhamento, Fiscalização e Execução do Orça-mento Participativo (Comforça) de Venda Nova, morador do bairro Jardim dos Comerciários, fez a de-fesa da obra de tratamento de fundo de vale na Avenida República. Ele elogiou a organização do calendário dessa edição do OP, que facilitou a mobilização da comunidade.

O trabalho de urbanização e produção de novas moradias execu-tado pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) em favelas e áreas de risco em Belo Horizonte fez parte dos temas abordados no 1º Seminá-rio Nacional de Urbanização de Favelas, promovido em novembro pela Universidade Federal do ABC, em São Paulo. O evento reuniu mais de 700 representantes de 80 cidades, incluindo pesquisadores, técnicos e dirigentes do setor pú-blico ligados à área de urbanização de favelas.

Segundo informações do res-ponsável pela comissão de projetos do seminário, Paulo Emílio Buarque, os principais temas discutidos foram técnicas para promover soluções de urbanização de favelas e a difusão de projetos inovadores. Paulo afirmou ainda a importância da empresa na participação. “A Urbel foi convidada exatamente por ser uma referência nacional em relação ao trabalho executado”, contou.

A diretora de Manutenção

e Áreas de Risco da Urbel, Isabel Volponi, uma das autoras do artigo sobre Gestão de Áreas de Risco Geológico em Vilas e Favelas do Mu-nicípio de Belo Horizonte, por meio do Programa Estrutural em Áreas de Risco (Pear), apresentado no semi-nário, citou a integração de diversos municípios durante a discussão do tema. “Apresentamos um formato de programa que está há 20 anos con-solidado. Isso é muito positivo para a

troca de experiências com as outras cidades”, pontuou. Isabel salientou ainda a importância do evento para o trabalho de diminuição das áreas de risco. “Nosso grande desafio é dar continuidade ao projeto com aprimoramento e a coparticipação dos moradores na reurbanização de favelas, sempre tentando buscar al-ternativas e soluções para o controle urbano”, explicou.

O artigo que aborda a expe-riência na urbanização de favelas por meio do programa Vila Viva, referência nacional em urbanização de favelas, também foi um dos desta-ques do evento. A chefe de Divisão de Normas e Padrões, Andrea Sca-lon, que participou da elaboração do artigo, comentou a participação no evento. “É extremamente im-portante expor nossa metodologia de trabalho e também a troca de

experiências. A novidade do estudo é levantar alguns pontos da nossa experiência em favelas”, conta.

Além da apresentação dos artigos, a Urbel expôs também car-tazes com experiências práticas na

urbanização de favelas. “Pela sinto-nia dos programas apresentados com os propósitos do seminário, a Urbel é de longe a proponente que teve mais material selecionado”, pontuou Paulo Emílio Buarque.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,89 0,04

Arroz 3,00 kg 7,50 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,41 -0,50

Batata inglesa 6,00 kg 13,86 1,95

Café moído 0,60 kg 8,43 0,03

Chã de dentro 6,00 kg 118,37 -0,88

Farinha de trigo 1,50 kg 4,33 -0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,88 -0,03

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,83 -0,17

Manteiga 750,00 gr 17,52 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,70 -0,01

Pão francês 6,00 kg 55,75 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 29,33 -0,82

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,45(11)

1011,11(9)

857,61(71)

1495,90(78)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,73(132)

1047,44(158)

1200,10(289)

2036,43(228)

3 Quartos e 1 banheiro 912,53(43)

1109,97(30)

1360,84(56)

1736,67(15)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1296,60(108)

1389,21(197)

1629,72(408)

2443,00(427)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2395,24(21)

3212,90(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2000,00(5)

2125,00(10)

2625,29(45)

4552,60(292)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,00(38)

628,93(28)

535,00(4)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,61(28)

777,78(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(Z)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 831,79(56)

978,57(14)

1303,57(14)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1079,20(25)

1560,71(14)

-(1)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1433,67(30)

2167,59(17)

3053,09(32)

6242,86(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1775,00(4)

1880,00(5)

-(2)

6275,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

4574,90(10)

4600,00(15)

9197,14(35)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Outubro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

(novembro)Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,69 5,92 3,51

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,48 2,04 1,70

Automóveis Novos montadoras 01 a 30 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 30 1,80 2,68 2,10

Cheque especial (1) 05 a 11 5,98 12,37 9,69

Comércio Eletrônico 15 0,99 3,58 1,67

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 30 0,09 1,38 0,74

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 30 0,09 0,20 0,16

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 30 1,32 2,85 2,25

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,80 2,36

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,55 1,99 1,74

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,50 5,84 4,26

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,67 1,41 0,90

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,16 3,65 2,74

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,36 2,66 1,99

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,20 4,09 2,79

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,13 2,90 2,19

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 30 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 30 0,72

Fundos de Curto Prazo 30 0,44 0,73 0,61

Fundos de Longo Prazo 30 0,62 0,74 0,69

Poupança (5) (1) 30 0,55

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 30 0,89(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Novembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTESábado, 6 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

Gle

nda

Souz

a

Importância do investimento nas relações de trabalho foi ressaltada na palestra

Trabalho contínuo para transformar BH em uma cidade de oportunidades, sustentável e com qualidade de vida foi ressaltado durante o evento

Glá

ucia

Rod

rigue

s/Se

brae

-MG

Modelo de gestão adotado em BH é um dos destaques do Seminário Internacional Cidade Empreendedora

Gestão do desempenho é tema de palestra na Fundação de Parques Municipais

Confira as vagas de empregos e cursos gratuitos oferecidas nos

postos municipais do SineA Prefeitura de Belo

Horizonte, por meio da Se-cretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego (Smate), divulgou novas oportunidades de emprego e cursos que po-dem ser acessadas nos postos municipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Para as pessoas com experiência, estão disponíveis as vagas de arrematadeira, cabista, chefe de cozinha, copeiro de hospital, lavador de automóveis, operador de caixa, operador de compu-tador (inclusive microcomputador), pintor de obras e supervisor de loja, entre outras. Para quem não tem experiência, algumas vagas são as de atendente de lanchonete, consultor de vendas, cuidador em saúde, embalador a mão e operador de câmaras frias. As vagas que aceitam pessoas com deficiência são as de almoxarife, técnico em segurança do trabalho, vendedor pracista e psicólogo do trabalho, entre outras. As vagas para Ajudante de obras, auxiliar administrativo e tesoureiro são algumas exclusivas para pessoas com deficiência.

Os interessados em qualificação profissional podem se candidatar aos cursos oferecidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), como os de Mecânico de Motores a Diesel, Oxicortador à Mão e à Máquina e Pespontador de Calçados, entre outros.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer momen-to, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e se candidatarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos ci-dadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

Os servidores da Fundação de Parques Municipais (FPM) participaram em novembro de uma palestra que teve como tema “Gestão do Desempenho”, ministrada por Luciana Custódio, doutora em Administração de Empresas pela Fundação João Pi-nheiro. A palestrante falou sobre a importância do investimento nas relações de trabalho, gestão do conhecimento, as funções de um planejamento estratégico e de um líder. “Pequenas ações podem ter grande influência em um ambiente de trabalho. Fazer gestão de pessoas é pensar es-trategicamente como gerenciar a equipe. É preciso investimento nas relações interpessoais”, explicou.

Os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiên-cias e contar um pouco sobre suas rotinas, os desafios e o crescimento no gerenciamento de pessoas. Luciana explicou ainda que é im-portante tornar o objeto de traba-lho conhecido por todos em uma linguagem de fácil entendimento. “Esse tipo de atividade possibilita que os servidores conversem sobre suas rotinas, encontrem novas so-

luções e formas de desenvolverem suas atividades”, explica Hugo Vilaça, presidente da FPM.

A cada trimestre, uma nova palestra é oferecida aos servidores da FPM. A proposta é dissemi-nar temáticas variadas, mas que tenham relação com o ambiente de trabalho. “Atualmente, as or-ganizações estão repensando suas práticas gerenciais em busca de

melhores resultados e as pessoas são peças fundamentais. Elas de-vem ser envolvidas nesse processo, ver sentido no seu trabalho. A esco-lha desta palestra sobre gestão de desempenho teve o propósito de possibilitar aos funcionários uma reflexão sobre a prática profissio-nal”, explica Lucinea Rodrigues, assistente social da Assessoria de Comunicação Social da FPM.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Infor-mação, Thiago Grego, apresentou na terça-feira, dia 2, durante o Seminário Internacional Cidade Empreendedora, promovido pelo Sebrae Minas, o modelo de gestão adotado pela Prefeitura de Belo Horizonte para planejar o desenvol-vimento da cidade em longo prazo.

Ao lado de outros casos de sucesso, como os das cidades de Medellín, na Colômbia, e Maringá, no estado do Paraná, o secretário apontou o motivo pelo qual a ca-pital vem avançando na construção de políticas públicas e obtido notá-vel reconhecimento por sua gestão. Uma das mais recentes avaliações foi o levantamento realizado pela consultoria paulista Delta Econo-mics & Finance, publicado em outu-

bro pela revista América Economia Brasil, que classificou Belo Horizon-te como a melhor capital do país. A pesquisa levou em consideração o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasileiras e dos seus habitantes, tendo como principal foco as condições de vida em cada uma delas.

Para atingir tais patamares, Grego destacou que, além de utili-zar de instrumentos formais como o Plano Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Prefeitura também se subsidia em ferramentas de planejamento e ges-tão específicas como o BH Metas e Resultados, por meio do qual foram estabelecidos os projetos prioritá-rios e estratégicos para a cidade. O objetivo, segundo Grego, é o

trabalho contínuo para transformar Belo Horizonte em uma cidade de oportunidades, sustentável e com mais qualidade de vida.

Outro instrumento é o Plane-jamento Participativo Regionaliza-do, por meio do qual a Prefeitura, juntamente com a sociedade orga-nizada, busca in loco as melhores alternativas para o desenvolvimento daquela comunidade em médio e longo prazo.

Thiago Grego também apre-sentou o Plano Estratégico BH 2030. “É um documento elaborado por todas as áreas do governo, jun-tamente com a sociedade, para nor-tear o futuro da cidade e contribuir com o foco e o alinhamento das próximas gestões”, pontuou Grego.

Para ele, o principal agente nessa construção é a população e,

por isso, a PBH estimula a partici-pação da sociedade nos processos de construção das políticas públi-cas e na definição da destinação dos recursos públicos. “O cidadão belo-horizontino é um importante norteador e, diante desse reconhe-cimento, focamos nas discussões

abertas e participativas. Exemplo exitoso disso foi a realização, du-rante sete meses, das etapas da 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, que reuniu mais de 8 mil pessoas para pensar o futuro da cidade”, disse. Depois dessas fases, as propostas aprovadas pelos delegados da conferência, com diretrizes para elaboração do Plano Diretor, estão sendo consolidadas e o projeto de lei será encaminha-do para apreciação da Câmara Municipal.

TransformaçõesA Operação Urbana Consorciada (OUC) foi outro assunto

abordado pelo secretário. Trata-se de um conjunto de interven-ções e medidas coordenadas pelo poder público municipal, com a participação de proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados. A proposta é alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização am-biental. “Essa ideia está alinhada com as principais tendências do planejamento urbano mundial, que prioriza cidades compactas e a criação de novas centralidades”, resumiu Grego. Nesse mo-delo, a Prefeitura arrecada recursos com a venda de construtivo adicional e a partir desse fundo faz investimentos nessas áreas.

Em Belo Horizonte, a PBH pretende atuar em regiões como o Polo Tecnológico São Francisco, a Lagoinha, o Parque Bacia do Calafate e o entorno da Estação Vilarinho Central, entre outros. O objetivo dessa operação é que mais pessoas morem e trabalhem perto dos corredores de ônibus e da linha de metrô. “Ao se pensar de maneira estrutural, a OUC fará com que a Prefeitura direcione o crescimento da cidade para áreas com melhor infraestrutura e mobilidade, promova o desenvolvimento comercial local, o que contribui para o desafogamento do trânsito e para a geração de espaços de uso público”, explicou. “As oficinas da Operação Urbana também demonstraram a força da participação popular. Duas mil pessoas apresentaram suas ideias”, finalizou.

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BELO HORIZONTESábado, 6 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

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Orquestra 415 de Música apresenta obras dos séculos 17 e 18

Piquenique foi um momento de descontração e conversa

Projeto Natal no Museu leva música instrumental e barroca ao Abílio Barreto

Piquenique no Parque das Águas promove o resgate da cidadania dos usuários dos serviços de Saúde Mental

O resgate da identidade, da cidadania, dos laços sociais e familiares são estratégias de ação do serviço de Saúde Mental. Seguindo esta lógica, o Consultório de Rua da Regional Oeste promoveu na última semana o Piquenique no Parque das Águas, um momento de descontração e conversa. O objetivo foi estreitar os vínculos com os usuários do serviço e reinseri-los nos ambientes sociais.

Segundo a coordenadora dos Consultórios de Rua da Secre-taria Municipal de Saúde (SMSA), Ana Paula Leão, as abordagens são feitas de uma forma peculiar e individualizada. “Cada um tem um plano de cuidado diferenciado e buscamos, por meio de atividades lúdicas como esta, fazer com que o usuário se sinta mais à vontade

para falar de sua história e de sua experiência de vida”, disse.

O piquenique é uma entre

tantas outras atividades programa-das dentro do plano de tratamento dos usuários do serviço, mas todas

as iniciativas partem do princípio do cuidado com a saúde por meio de oficinas terapêuticas, atividades lúdicas e atenção profissional mul-tidisciplinar.

O resultado desse trabalho é transformador e quebrar o silêncio é uma das etapas mais difíceis para quem inicia o acompanhamento. Mas a persistência traz resultados de mudança e expectativa de vida. L.C.F.L., de 34 anos, é usuário do Consultório de Rua Oeste há mais de um ano. Segundo ele, aos 15 anos começou a usar maconha, com 21 passou para drogas sinté-ticas e cocaína e, aos 31 conheceu o crack, quando passou pela pior fase. “Fiquei em situação de rua. Passei fome, perdi dinheiro e fiz coisas que jamais pensei que teria coragem de fazer”, disse. Neste

processo, por meio do Consultó-rio de Rua, L.C.F.L. passou a ser atendido no Centro de Referência de Saúde Mental – Álcool e Dorgas (Cersam-AD) onde recebeu todo suporte necessário. “Hoje moro em uma república, ganhei uma bolsa para ser multiplicador e es-tou fazendo capacitação para ser redutor de danos. É um trabalho que vai me ajudar e vou poder aju-dar outros com minhas histórias”, comentou.

Os Consultórios de Rua estão ligados à Coordenação de Saúde Mental da SMSA. Em 2011, quando foram implantados, o serviço era composto por duas equipes. Hoje são quatro equi-pes em atividade, localizadas nas regiões Noroeste, Oeste, Norte e Centro-Sul/Leste. As equipes são compostas por enfermeiro, edu-cadores sociais, psicólogo, técnico em enfermagem e redutor de da-nos. Eles servem como ponte entre o usuário e as políticas oferecidas pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Evento que será realizado na terça, dia 9, também é marcado pela inauguração de novas exposições

Horizonte. O evento tem entrada gratuita. As exposições podem ser visitadas a partir das 10h e as apresentações musicais começam às 19h.

A primeira atração musical é o show do grupo Toca de Tatu. Composto por jovens músicos e com a proposta de construir um trabalho de redescoberta e valorização da música brasileira, o grupo elabora arranjos e com-posições próprias. Apesar de ter como referência primária o choro

e sua riqueza musical, o grupo busca uma abordagem inovadora, somando outras linguagens trazi-das de experiências e influências musicais. O espetáculo é baseado em seu primeiro CD, “Meu Ami-go Radamés”, lançado em 2013 em homenagem ao maestro e compositor Radamés Gnattali. O grupo é formado por Abel Borges (percussão e composições), Luísa Mitre (piano e acordeão), Lucas Telles (violão, composições e arran-jos) e Lucas Ladeia (cavaquinho e composições).

Na sequência, às 20h30, sobe ao palco a Orquestra 415 de Música Antiga. O grupo foi criado em 2012 com o objetivo de ofe-recer ao público um espetáculo singular: a audição das obras dos compositores dos séculos 17 e 18 com instrumentos de época (répli-cas de originais tocados no perío-do). A música desses séculos lan-çou os alicerces de toda a música ocidental dos períodos posteriores. Foi nessa época que as práticas har-mônicas e as formas musicais mais conhecidas e importantes como a sonata, a canção, a sinfonia e o rondó (hoje empregada no choro) entre outras, se estabeleceram e se popularizaram. O período barroco gerou compositores importantes da história da música, como Vivaldi, Bach e Haendel.

Novas exposiçõesTrês novas mostras serão

inauguradas na terça-feira. A ex-posição de curta duração “Aben-çoando as Terras do Bandeirante” apresenta ao público o resultado de 11 meses de trabalho do Pro-jeto Acervo em Restauro (PAR),

no qual a obra homônima, de autoria de Eugênio Proença Sigaud e integrante do acervo do museu, foi restaurada. A mostra relata os processos da restauração da obra, realizada em parceria com o Museu de Arte da Pampulha e a Universidade Federal de Minas Gerais, contextualiza o Setor de Conservação dentro do Museu Histórico Abílio Barreto, sua im-portância e atuação.

O museu também inaugura duas novas obras nas sessões Peça em Destaque e Pinacoteca MHAB. A Peça em Destaque que entra em cartaz é um piano vertical fabrica-do em madeira, tecido, metal e marfim, produzido no século 19. O instrumento teve como pro-prietário Monsã, expressivo artista modernista, com ampla atuação na cena cultural da capital mineira. Adquirido pelo museu, o objeto passou por um processo de res-tauro, enfatizando sua relevância no panorama histórico de Belo Horizonte, o que possibilitou sua exibição em diversas mostras. Já a Pinacoteca MHAB estreia a tela “Livraria da Travessa”, de autoria de Aroldo Paiva. A obra consiste em uma representação da Feira da Travessa da Arte, que ocorria todos os sábados de manhã no quarteirão fechado da Praça Diogo de Vascon-celos, na região da Savassi.

Todas as exposições do MHAB têm visitação gratuita e podem ser conferidas às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e às quartas e quintas, das 10h às 21h.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, promove na terça, dia 9, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim), a sexta edição do projeto Natal no Museu, que neste ano oferece aos visitantes shows de música instrumental e de música barroca, além da inauguração de novas exposições que têm como base diferentes temas e vestígios reveladores da história de Belo

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