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Ano XX N. 4.677 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 6/11/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Pesquisa aponta BH como a melhor capital do Brasil Estudo realizado pela Delta Economics & Finance avaliou o desempenho de mais de 5.500 cidades do país foi mensurar o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasi- leiras e dos seus habitantes, tendo como principal foco as condições da vida em cada uma delas. Para isso, foram avaliados os trabalhos realizados pelos municípios nas áreas de educação, saúde, finanças, segurança, digital (oferta de internet banda larga à população), econo- mia (desigualdade social e percen- tual de empregados), domicílios (serviços de água, energia e sanea- mento básico), bem-estar (taxa de mortalidade infantil e expectativa de vida), governança (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação de Solo e Plano Municipal de Redução de Riscos) e geral (escolaridade do pre- feito e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM). Na avaliação de Belo Ho- rizonte, um dos destaques foi o quesito Governança, que incluiu 27 variáveis, desde a existência Levantamento realizado pela empresa de consultoria Delta Economics & Finance, especiali- zada em pesquisas econômicas e financeiras, ganhadora do prêmio Itaú-IBCG pela elaboração do ranking de governança corporativa em abril deste ano, classificou Belo Horizonte como a melhor capital do país. A pesquisa, publicada em outubro pela revista América Economia Brasil, avaliou 5.564 municípios brasileiros, consideran- do um conjunto de 77 atributos distribuídos em dez dimensões. Essa análise gerou o Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100). Belo Horizonte conquistou o posto de melhor cida- de entre todas as capitais do país, alcançando 72,42% da pontuação possível, e o 2º lugar geral, sendo superada apenas por Santos, no litoral paulista. A finalidade da pesquisa de um plano diretor para o muni- cípio, de uma lei específica para a prevenção de enchentes ou inundações, e da vigência de um plano municipal de política para as mulheres. A capital mineira obteve 22,65 pontos, a segunda maior nota entre todas as cidades pesquisadas. Entre os fatores que determinaram essa pontuação está o reconhecimento de BH pela Organização das Nações Unidas (ONU) como cidade resiliente e preparada para agir em situações de emergência. Em 2013, a ONU contemplou a capital mineira com o Prêmio Sasakawa, o mais importante do mundo em relação à redução de risco de desastres. Belo Horizonte classificou- -se, também, entre as dez cidades com o IDHM mais elevado, alcan- çando a marca de 0,81. Esse indi- cador mede a qualidade de vida da população, considerando os quesitos saúde, educação e renda. Sua escala vai de 0 a 1 ponto, ou seja, os valores mais próximos de 1 indicam melhores condições de vida. Belo Horizonte figura, ainda, entre os dez municípios com me- lhor Renda Domiciliar per Capita (RDPC), registrando uma média de R$ 1.497,29, enquanto a média nacional é de R$ 668, segundo o Censo Demográfico de 2010. A RDCP é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicí- lio, em reais, dividida pelo número de moradores. Na avaliação do quesito Edu- cação, a pesquisa considerou as taxas de analfabetismo, frequência escolar, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em que Belo Horizonte também obteve bons resultados. A Rede Municipal de Educação de BH alcançou nota de 5,7 para os anos iniciais, supe- rando a meta de 5,6 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para a capital, em 2013. Outro marco positivo em relação à educação foi a conquista do selo “Município Livre do Analfabetismo”, entregue pelo MEC em maio deste ano. O levantamento da Delta Economics & Finance registrou, tam- bém, importantes avanços da capital mineira no quesito Saúde. Exemplo disso é o resultado histórico em relação à redução da taxa de mortali- dade infantil. Em 2005, BH registrava 14,36 óbitos por mil nascidos vivos e, neste ano, essa taxa foi reduzida para 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Os números do atendimento também demonstram a seriedade do trabalho desenvolvido pelos 23 mil profissionais do setor. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 217 mil consultas especializadas à população na Rede Complementar Própria, e 597 mil atendimentos na Rede de Urgência. BCI 100 As informações utilizadas pela Delta Economics & Finance, para a produção do BCI 100, foram coletadas entre agosto e setembro de 2014, e são prove- nientes de fontes primárias obtidas da administração pública, bem como de órgãos e instituições governamentais e disponibilizadas pelas seguintes fontes: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013, uma iniciativa conjun- ta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Instituto de Pesquisa Econômi- ca Aplicada (Ipea) e da Fundação João Pinheiro (FJP); Ministério das Comunicações, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Ministério da Fazenda, Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Secretaria-Geral da Presi- dência da República, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Odontologia. Foram analisadas 10 dimensões divididas em 77 quesitos Dimensões Quesitos Síntese Dimensões Quesitos Síntese Geral 2 Escolaridade do prefeito e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Domicílio 5 Análise sobre dados de serviços prestados (água, energia, coleta de lixo e saneamento básico). Governança 27 Indicadores relacionados ao Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Municipal de Redução de Riscos, Plano de Saneamento Básico, Plano Municipal de Políticas para Mulheres, assim como questões relacionadas ao meio ambiente e ao funcionalismo público. Saúde 10 Número de unidades de pronto atendimento e de pronto socorro, assim como de tomógrafos, leitos hospitalares, médicos e cirurgiões-dentistas. Bem-estar 5 Indicadores referentes à desigualdade social, renda per capita, propor- ção de indivíduos pobres e percentual de empregados. Educação 10 Taxas de analfabetismo, frequência escolar, expectativa de anos de estudos aos 18 anos e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Econômia 10 Temas ligados à expectativa de vida, como taxa de mortalidade infantil, probabilidade de sobrevivência até os 60 anos e esperança de vida ao nascer. Segurança 2 Taxas de homicídio e assassinato de jovens. Finanças 4 Indicadores sobre despesas e receitas do município. Digital 2 Existência de acordo para oferta de banda larga popular e do Canal da Ci- dadania (conjunto de canais públicos explorados por órgãos para transmitir atos oficiais e programações das comunidades locais). dom 4677.indd 1 05/11/2014 18:09:09

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.677 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 6/11/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEPesquisa aponta BH como a melhor capital do BrasilEstudo realizado pela Delta Economics

& Finance avaliou o desempenho de mais de 5.500 cidades do país

foi mensurar o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasi-leiras e dos seus habitantes, tendo como principal foco as condições da vida em cada uma delas. Para isso, foram avaliados os trabalhos realizados pelos municípios nas áreas de educação, saúde, finanças, segurança, digital (oferta de internet banda larga à população), econo-mia (desigualdade social e percen-tual de empregados), domicílios (serviços de água, energia e sanea-mento básico), bem-estar (taxa de mortalidade infantil e expectativa de vida), governança (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação de Solo e Plano Municipal de Redução de Riscos) e geral (escolaridade do pre-feito e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM).

Na avaliação de Belo Ho-rizonte, um dos destaques foi o quesito Governança, que incluiu 27 variáveis, desde a existência

Levantamento realizado pela empresa de consultoria Delta Economics & Finance, especiali-zada em pesquisas econômicas e financeiras, ganhadora do prêmio Itaú-IBCG pela elaboração do ranking de governança corporativa em abril deste ano, classificou Belo Horizonte como a melhor capital do país. A pesquisa, publicada em outubro pela revista América Economia Brasil, avaliou 5.564 municípios brasileiros, consideran-do um conjunto de 77 atributos distribuídos em dez dimensões. Essa análise gerou o Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100). Belo Horizonte conquistou o posto de melhor cida-de entre todas as capitais do país, alcançando 72,42% da pontuação possível, e o 2º lugar geral, sendo superada apenas por Santos, no litoral paulista.

A finalidade da pesquisa

de um plano diretor para o muni-cípio, de uma lei específica para a prevenção de enchentes ou inundações, e da vigência de um plano municipal de política para as mulheres. A capital mineira obteve 22,65 pontos, a segunda maior nota entre todas as cidades pesquisadas. Entre os fatores que determinaram essa pontuação está o reconhecimento de BH pela Organização das Nações Unidas (ONU) como cidade resiliente e preparada para agir em situações de emergência. Em 2013, a ONU contemplou a capital mineira com o Prêmio Sasakawa, o mais importante do mundo em relação à redução de risco de desastres.

Belo Horizonte classificou--se, também, entre as dez cidades com o IDHM mais elevado, alcan-çando a marca de 0,81. Esse indi-cador mede a qualidade de vida da população, considerando os quesitos saúde, educação e renda. Sua escala vai de 0 a 1 ponto, ou seja, os valores mais próximos de 1 indicam melhores condições de vida. Belo Horizonte figura, ainda, entre os dez municípios com me-

lhor Renda Domiciliar per Capita (RDPC), registrando uma média de R$ 1.497,29, enquanto a média nacional é de R$ 668, segundo o Censo Demográfico de 2010. A RDCP é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicí-lio, em reais, dividida pelo número de moradores.

Na avaliação do quesito Edu-cação, a pesquisa considerou as taxas de analfabetismo, frequência escolar, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em que Belo Horizonte também obteve bons resultados. A Rede Municipal de Educação de BH alcançou nota de 5,7 para os anos iniciais, supe-rando a meta de 5,6 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para a capital, em 2013. Outro marco positivo em relação à educação foi a conquista do selo “Município Livre do Analfabetismo”, entregue pelo MEC em maio deste ano.

O levantamento da Delta Economics & Finance registrou, tam-bém, importantes avanços da capital mineira no quesito Saúde. Exemplo

disso é o resultado histórico em relação à redução da taxa de mortali-dade infantil. Em 2005, BH registrava 14,36 óbitos por mil nascidos vivos e, neste ano, essa taxa foi reduzida para 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Os números do atendimento também demonstram a seriedade do trabalho desenvolvido pelos 23 mil profissionais do setor. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 217 mil consultas especializadas à população na Rede Complementar Própria, e 597 mil atendimentos na Rede de Urgência.

BCI 100As informações utilizadas

pela Delta Economics & Finance, para a produção do BCI 100, foram coletadas entre agosto e setembro de 2014, e são prove-nientes de fontes primárias obtidas da administração pública, bem como de órgãos e instituições governamentais e disponibilizadas pelas seguintes fontes: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013, uma iniciativa conjun-ta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada (Ipea) e da Fundação João Pinheiro (FJP); Ministério das Comunicações, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Ministério da Fazenda, Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Secretaria-Geral da Presi-dência da República, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Odontologia.

Foram analisadas 10 dimensões divididas em 77 quesitosDimensões Quesitos Síntese Dimensões Quesitos Síntese

Geral

2 Escolaridade do prefeito e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Domicílio

5 Análise sobre dados de serviços prestados (água, energia, coleta de lixo e saneamento básico).

Governança

27

Indicadores relacionados ao Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Municipal de Redução de Riscos, Plano de Saneamento Básico, Plano Municipal de Políticas para Mulheres, assim como questões relacionadas ao meio ambiente e ao funcionalismo público.

Saúde

10 Número de unidades de pronto atendimento e de pronto socorro, assim como de tomógrafos, leitos hospitalares, médicos e cirurgiões-dentistas.

Bem-estar

5 Indicadores referentes à desigualdade social, renda per capita, propor-ção de indivíduos pobres e percentual de empregados.

Educação

10 Taxas de analfabetismo, frequência escolar, expectativa de anos de estudos aos 18 anos e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Econômia

10Temas ligados à expectativa de vida, como taxa de mortalidade infantil, probabilidade de sobrevivência até os 60 anos e esperança de vida ao nascer.

Segurança

2 Taxas de homicídio e assassinato de jovens.

Finanças

4 Indicadores sobre despesas e receitas do município.

Digital

2Existência de acordo para oferta de banda larga popular e do Canal da Ci-dadania (conjunto de canais públicos explorados por órgãos para transmitir atos oficiais e programações das comunidades locais).

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 6 de novembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Começa hoje a 2ª Mostra Ditadura na Tela

Prazo para inscrição de propostas para ocupação da Casa do Baile termina na segunda

Hoje tem samba no ‘Varanda Cine Brasil’

O projeto Varanda Cine Brasil apresenta hoje o show de samba do Grupo Número Baixo, das 18h às 19h, na varanda do Cine Theatro Brasil Vallourec (Rua Carijós, 258, Centro). Lançado em agosto deste ano, o Varanda Cine Brasil é um projeto pró-prio do Cine Theatro Brasil Vallourec. Surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto acontece todas as quintas-feiras, das 18h às 19h, na varanda da Rua Carijós. A cada semana uma atração musical diferente alegra o final de tarde na Praça Sete.

Estão abertos os editais de chamamento público da Fundação Municipal de Cultura para inte-ressados em promover atividades culturais e artísticas na Casa do Baile e no Centro de Referência da Moda (CRModa). As inscrições para a ocupação da Casa do baile podem ser feitas até a próxima segunda-feira, dia 10 de novembro, e para a ocupação do CRModa, até o dia 10 de dezembro. Podem ser apresentadas propostas de palestras, conferências, exibição de filmes, lançamento de livros, apresentações teatrais, exposições e diversas outras atividades. Os editais estão dispo-níveis para consulta no endereço eletrônico www.pbh.gov.br/cultura, no link “licitações editais”.

Casa do BaileO prazo para inscrições de propostas para a Casa do

Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) vai até segunda-feira, dia 10. Os espaços disponíveis são o auditório, o salão e a área externa. Podem ser apresenta-dos projetos de painéis, palestras, seminários, workshops, conferências, debates, oficinas, exposições, lançamento de livros, exibição de filmes e outras atividades culturais, neces-sariamente relacionadas a arquitetura, urbanismo e design.

CRModaPara a ocupação do Centro de Referência da Moda

(Rua da Bahia, 1.149, Centro), as propostas podem ser inscritas até o dia 10 de dezembro. Para uso do teatro de bolso precisam estar ligadas às áreas de moda (palestras, workshops, reuniões, debates, treinamentos, capacita-ções, painéis, seminários), dança (performances com, no máximo, quatro artistas), teatro adulto (monólogo ou grupos de até três atores em cena), teatro infantil (com no máximo quatro artistas em cena), música de câmara (repertório clássico, jazz ou música popular brasileira, com grupos compostos de instrumentos ou vozes, no máximo um quarteto de cordas ou quinteto de sopros), sessões comentadas de filmes, leitura dramática e contadores de histórias. Já para a utilização dos espaços expositivos, a prioridade é de projetos relacionados à área da moda, nos segmentos de fotografia, design, figurino e estilismo.

A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apresenta a 2ª Mostra Ditadura na Tela, que irá exibir durante o mês de novembro quatro filmes com diferentes abordagens sobre o regime militar brasileiro, em memória aos 50 anos do golpe de 1964. Após as sessões, serão promovidos debates com pes-

quisadores das áreas de história e psicologia da UFMG e PUC Minas. As atividades são gratuitas e têm classificação de 16 anos. As exibi-ções serão sempre às quintas-feiras, a partir de hoje, até o dia 27, às 19 horas, no Centro de Cultura Belo Horizonte/Centro de Referência da Moda (CCBH/CRModa), na Rua da Bahia, 1.149, Centro.

A Mostra Ditadura na Tela é realizada por meio de parceria entre o Centro de Referência Audiovi-sual (Crav) e o Núcleo de História Oral – grupo vinculado ao Centro de Estudos Mineiros da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, e reúne pesquisadores de várias unidades acadêmicas da UFMG. Na primeira edição da mostra, re-

alizada em maio deste ano, foram exibidos três filmes relacionados ao período da ditadura militar no Brasil, seguidos de comentários e debate com pesquisadores do núcleo.

A segunda edição seguirá a mesma dinâmica, e irá exibir os documentários Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau; Tropicália (2012), de Marcelo Machado; Repare bem (2013), de Maria de Medeiros; e Memórias do chumbo: o futebol nos tempos do Condor (2012), de Lúcio de Castro.

ProgramaçãoHoje, quinta-feira, dia 6 de novembro ‘Brazil: A Report on Torture’ (1971), de Haskell Wexler e Saul LandauComentários: Flaviane Oliveira - PPG-Psicologia/UFMG. Horário: 19h.

Quinta-feira, dia 13 de novembro‘Tropicália’ (2012), de Marcelo MachadoComentários: Bruno de Moraes - PPG-História/UFMG. Horário: 19h.

Quinta-feira, dia 20 de novembro‘Repare bem’ (2013), de Maria de MedeirosComentários: Juliana Ventura - IFES/Betim e História/UFMG. Horário: 19h.

Quinta-feira, dia 27 de novembro‘Memórias do chumbo: o futebol nos tempos do Condor’ (2012), de Lúcio de CastroComentários: Marcus Lage - História/PUCMinas. Horário: 19h.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 6 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Fóruns como este incentivam as pessoas idosas ao convívio social e ao exercício de seus direitos

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Fórum da Regional Centro-Sul aborda o novo perfil da terceira idade

Prodabel capacita

servidores para utilizar o Google Drive

A interação e a descontração do público marcaram mais uma edição do Fórum da Pessoa Idosa da Regional Centro-Sul, realizado em outubro, no auditório da Se-cretaria, no Centro. O encontro teve como tema “A nova cara da terceira idade”, que rendeu um rico bate-papo com os cerca de 60 participantes que transformaram o

encontro em um momento de lazer e reflexão.

Para iniciar o trabalho, foi exibido o filme “De velha basta eu”, que, em poucos minutos, descreve a importância de se apro-veitar a terceira idade da melhor maneira possível. É exatamente isso que um dos presentes, Carlos Alberto Batista, de 68 anos, tem

feito da vida. “Sempre trabalhei viajando e, agora que me aposen-tei, é hora de participar de diferen-tes atividades que são promovidas para nós”, disse ele, que participou do fórum pela primeira vez.

O gerente de Políticas Sociais da Regional Centro-Sul, Aloysio Guedes Barra, endossa a postura de Carlos Alberto com a mensagem de

que a pessoa idosa tem mais é que aproveitar as boas oportunidades e se descontrair. “Não pode ficar tris-te, deve passear e conhecer lugares interessantes da cidade”, sugere.

Durante a conversa mediada pela representante da Coordena-doria dos Direitos da Pessoa Idosa (CDPI), Luciana Maria Mariano, os idosos falaram sobre suas vivências em diversos ambientes e épocas, histórias que nem sempre são boas. Houve relatos de desrespeito no transporte público, onde, ainda hoje, há frequente violação do direito ao assento reservado. “De acordo com o Estatuto do Idoso, é proibido expor a pessoa idosa a situação depreciativa ou vexatória em qualquer situação, inclusive enquanto goza do direito de ir e vir no transporte de uso coletivo”, alerta Luciana.

Para encerrar o encontro em clima de alegria, o público assistiu a um vídeo de um trio de idosos que, com muita categoria, dança a famosa canção “Billie Jean”, de Michael Jackson. “O fórum foi en-riquecedor. Foi gratificante passar a tarde nessa atividade prazerosa e saudável”, avaliou Anália Oliveira, de 75 anos. Encontros como esse são realizados a cada dois meses, com o objetivo de promover a de-fesa dos direitos das pessoa idosas, além de incluí-las no meio social.

A Empresa de Infor-mática e Informação do Município de Belo Hori-zonte (Prodabel) promoveu, em outubro, no auditório na sede da Empresa, trei-namento com duração de 20 horas para capacitar servidores na utilização do aplicativo Google Drive, eficiente serviço de arma-zenamento e sincronização de arquivos.

De acordo com o ana-lista de sistemas Ricardo Pe-reira Lúcio da Silva, o Google Drive possibilita que várias pessoas trabalhem ao mes-mo tempo na construção de um documento, o que antes era feito apenas por uma pessoa de cada vez. “Creio que tudo que aprendi no treinamento será utilizado. Temos nossos documentos guardados, ocupando gran-de espaço de memória do computador. Com o Google Drive, vamos liberar bastan-te espaço”, comentou.

Ricardo explica como pretende usar esse meca-nismo no dia a dia do tra-balho em grupo. “Uma das vantagens é que antes, se eu precisasse enviar um documento de uma reunião, tinha que passar para o do-cumento, anexar no e-mail e mandar para outra pessoa fazer as alterações. Com o Google Drive, é possível compartilhar o documento com várias pessoas. As alte-rações são feitas on-line. O Google Drive permite que todos do grupo trabalhem no documento juntos, o que ajuda a ganhar um tempo enorme”, concluiu.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 6 de novembro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

3ª out/14 439,88 (3) 0,52 5,38 6,95 433,78 (3) 0,26 4,62 6,06

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,88 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,49 0,04

Banana caturra 12,00 kg 29,16 0,23

Batata inglesa 6,00 kg 8,30 -0,28

Café moído 0,60 kg 8,33 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 118,26 1,37

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,44 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 l 18,59 0,23

Manteiga 750,00 g 17,14 -0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,73 -0,03

Pão francês 6,00 kg 55,99 -0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,88 0,05

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,68 691,22 0,77 5,28 6,89FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 1,99 6,90 246,73 4,76

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,63 58,43 1,99

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,02 2,41 136,27 1,76

Prefixada (multimarcas) 1,63 2,96 81,60 2,13

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 12,28 103,65 9,51

Combustíveis 5,70 8,93 56,67 7,26

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,57 -681,48 0,68

Imóveis na Planta -0,44 1,57 -456,82 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 2,13

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,70 62,39 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,42 2,14 50,70 1,66

Eletroeletrônicos 3,25 3,89 19,69 3,57

Mobiliário 2,19 5,62 156,62 3,57

Financeiras Independentes 6,34 15,13 138,64 11,95

Turismo

Nacional 0,99 1,03 4,04 1,01

Internacional 0,96 1,11 15,63 1,02

Vestuário e Calçados 1,65 6,90 318,18 4,42

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,14 2,83 148,25 2,21

Capital de Giro (8) 1,36 3,06 125,00 2,11

Conta Garantida (8) 2,25 4,48 99,11 2,77

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,42 0,75 78,57 0,63

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,71 0,83 16,90 0,76

Poupança (5) 0,59

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Setembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 6 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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O projeto Cine de Rolê estimula os jovens à reflexão e propicia a convivência entre eles

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Cine de Rolê coloca jovens de olho na telona

Cras da região Norte orienta mulheres

sobre câncer de mamaEm uma oficina de convivência e roda de conversa re-

alizada no Espaço BH Cidadania do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) / Zilah Spósito (Rua Coquilho, 75), em outubro, profissionais de enfermagem do Centro de Saúde Jaqueline I - Anexo Zilah Spósito orientaram as participantes do encontro quanto à importância dos exames preventivos do câncer de mama e dos cuidados gerais com a saúde da mulher.

Durante o evento, as enfermeiras Melina Soares e Maíra Cardoso deram informações sobre hábitos saudáveis que con-tribuem não só para a prevenção do câncer de mama, mas do câncer de colo de útero e outras formas da doença. De acordo com as profissionais, o encontro foi produtivo, as participantes fizeram muitas perguntas e tiveram suas dúvidas esclarecidas.

O coordenador do Espaço BH Cidadania Cras/Zilah Spó-sito, Almir Damasceno, considerou a reunião muito produtiva. “A oficina foi voltada para as mulheres adultas com o objetivo de fortalecer a convivência familiar e comunitária. Nessas ações, são trabalhados vários temas de interesse das participantes, tais como autoestima, saúde, relacionamento familiar, criação de filhos, violência doméstica, entre tantos outros”, disse.

Na roda de conversa, as mulheres foram presenteadas com uma oficina de maquiagem e receberam um kit personalizado contendo uma toalha de rosto, uma paleta de sombras, blush, lá-pis de olho, batom e um jogo básico de pincéis para maquiagem.

A técnica de referência do Cras, Cíntia Rodrigues, ressaltou a importância de encontros como esse para a comunidade. “O trabalho coletivo proporciona a essas mulheres a convivência comunitária e a troca de experiências por meio de reflexões sobre temas importantes, de uma forma lúdica e prazerosa, visando à melhoria da qualidade de vida”, sintetizou.

Os encontros são realizados quinzenalmente no espaço BH Cidadania Cras/ Zilah Spósito, abertos aos moradores adultos dos bairros de abrangência do centro (Jaqueline, Frei Leopoldo e Zilah Spósito).

CRAS Novo Ouro Preto promove 1ª Mostra Cultural

Por meio do cinema, ado-lescentes trocam experiências e impressões sobre temas relacio-nados ao seu cotidiano. Essa é a proposta do Cine de Rolê, projeto que vem atraindo jovens de Belo Horizonte aos Centros de Refe-rência da Assistência Social (Cras) da cidade. Lançado no primeiro semestre deste ano, o projeto de cinema comentado e itinerante

é voltado aos participantes do Projovem Adolescente. A cada sessão, são exibidos três curtas metragens, de gêneros variados e com temas de interesse dos jovens, a fim de gerar uma discussão após os filmes. O Projovem Adolescente é um programa da Prefeitura Belo Horizonte, em parceria com o Governo Federal, que atende cerca de 300 jovens entre 15 e 17 anos,

distribuídos em 14 coletivos, nas nove regiões da cidade.

O Cras Vila Biquinhas re-cebeu o Cine de Rolê no final de outubro, contando com dois cole-tivos visitantes, o da Pedreira Prado Lopes e o do Confisco, num total de 37 de jovens. Eles assistiram aos curtas ‘Deseducação’, ‘Irmãos OK’ e ‘Dia de Menina’, todos abor-dando a questão da desigualdade social. Ao final, os jovens desenvol-veram uma atividade relacionada aos filmes, chamada de “chuva de ideias”. Divididos em três gru-pos, os participantes listaram dez palavras relacionadas aos filmes,

para, a partir delas, elaborar uma música. A participante do coletivo da Pedreira Prado Lopes, Eduarda Fonseca, de 16 anos, aprovou a atividade. “Eu achei legal, tivemos que trabalhar em grupo para criar a nossa própria música, um funk, contendo as palavras que nós es-colhemos”, contou.

Os três filmes exibidos abor-daram temas fortes, que levaram os jovens a refletir. O participante do coletivo do Confisco, Hudson Junior, de 16 anos, conta o que aprendeu com a experiência: “Eu vi como outras pessoas levam a vida, a dificuldade que elas passam

e também pude ver sobre a pobre-za em outros países”.

Além de estimular a discus-são, o Cine de Rolê propicia uma maior interação entre jovens de diferentes regiões da cidade. O participante do Cras anfitrião, Johnata Felipe, gostou de ter feito novas amizades. “Achei legal ter conhecido pessoas novas, discu-timos muito sobre o assunto, é um modo de nos aproximarmos” disse. O Cine de Rolê tem mais duas sessões confirmadas, nos próximos dias 10 e 17, no Cras Arthur de Sá (Rua Professor Ge-raldo Fontes, 30 – Bairro União) e no Cras Apolônia (Rua Visconde de Itaboraí, 304 – Jardim Leblon), respectivamente.

Música no ar. Famílias se divertindo, comendo pipoca e algodão doce, apreciando as atra-ções de dança, teatro e exposição. Com muita animação, o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Novo Ouro Preto promoveu, no final de outubro, a 1ª Mostra Cultural do Ouro Preto, no pátio da Capela Nossa Senhora Aparecida (Rua Arnaldo Bueno Azevedo, 517, Ouro Preto). Compareceram em torno de 300 pessoas, entre convi-dados, funcionários e usuários dos serviços prestados pelo Cras.

As crianças tiveram seu espa-ço na programação, com palhaço de perna-de-pau e oficina de pintura facial. Teve, também, brin-cadeiras interativas para crianças e adolescentes conduzidas pela equipe da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Usuários dos cen-tros de saúde Ouro Preto e Dom Orione fizeram uma apresentação de dança sênior, coordenados pelo Núcleo de Apoio à Família na Pam-pulha (Nasf-PA). O grupo teatral da Secretaria Municipal de Assistência Social apresentou a peça “Nós, a família”, e o grupo de Agentes Comunitários do Centro de Saúde Ouro Preto fez uma apresentação de esquetes. O público assistiu, também, à apresentação da Banda da Guarda Municipal sob a regên-cia do maestro Sylvio Francisco do Nascimento.

Composto por 25 idosos residentes no bairro, o Grupo de Convivência da Terceira Idade

apresentou um repertório de músi-cas antigas e preparou a exposição “Memórias”, com fotos e objetos recordando a história de vida da comunidade. O trabalho foi coor-denado pelo Cras em parceria com o programa Arena da Cultura, da Fundação Municipal de Cultura. Residente no bairro há 43 anos, Geralda Cardoso de Jesus participa do Grupo de Convivência e contou emocionada, como foi a prepara-ção da exposição: “Cada um de nós resgatou objetos que fizeram parte da nossa história. Para mim, foi emocionante refazer uma bo-neca de pano que traz à memória o carinho da minha mãe quando eu era criança.” Para Geralda, a convivência com os demais colegas de grupo é muito gratificante: “No grupo, me sinto em casa. Acho

ótimo participar dos passeios, da ginástica, enfim, de todas as ativi-dades. É bom para a mente e para o físico”, disse.

Coordenadora do Cras Novo Ouro Preto, Alessandra de Sousa Figueiredo explicou que, há aproximadamente um ano e meio, os encontros da Comissão de Coordenação Local do bairro foram retomados de forma sis-temática, envolvendo mais seus integrantes. Como fruto dessa parceria, a 1ª Mostra Cultural do Ouro Preto trouxe a marca da contribuição dos diversos partici-pantes, agregou conhecimento e fortaleceu mais esse espaço inter-setorial: “Tivemos famílias inteiras, avós, pais, filhos, se divertindo e interagindo. Acreditamos ser este um dos objetivos da política de assistência social: promover de forma lúdica e prazerosa a troca de experiências entre gerações, possibilitando o fortalecimento dos vínculos familiares e comuni-tários”, concluiu.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 6 de novembro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Integrantes da UITP, originários de nove países, conheceram e aprovaram o sistema BRT de Belo Horizonte

Comitiva internacional da UITP vem a Belo Horizonte conhecer o BRT

Seminário discute importância da ficha de notificação para proteger crianças

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adoles-cente de Belo Horizonte (CMDCA/BH), por meio de sua Comissão de Articulação e Mobilização Intersetorial e Regional, realiza hoje, no auditório da Fumec (Rua Cobre, 200 – Cruzeiro), o Semi-nário “Protegendo nossas crianças e adolescentes: a importância da notificação”. O propósito do evento é discutir a aplicação da Ficha de Notificação protetiva de suspeita/confirmação de violência

contra crianças e adolescentes, e dar continuidade ao processo de elaboração de ações convergentes para a sua aplicação.

A proteção de crianças e adolescentes demanda um con-junto articulado de ações gover-namentais e da sociedade civil. É preciso diagnosticar em quais situa-ções seus direitos são transgredidos e sob quais contextos. Dessa forma, a informação é uma ferramenta importante, que contribui para a análise, planejamento e execução

de ações efetivas.O evento terá duas etapas.

Na primeira, sob a forma de mesa redonda, haverá um debate entre especialistas sobre a importância da aplicação da Ficha de Notifi-cação. Na segunda, por meio de oficinas com operadores do Siste-ma de Garantia de Direitos, será debatida a necessária convergência para implantação da Ficha de No-tificação, abordando as análises, os fluxos e os encaminhamentos necessários.

Programação

Belo Horizonte recebeu na segunda-feira, dia 3, uma comitiva da Associação Internacional de Transporte Público (UITP, sigla em inglês) formada por cerca de 40 pessoas de diversos países com o objetivo de conhecer a operação e a tecnologia do sistema BRT. Du-rante a programação na capital, os visitantes conheceram o Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH), o Sindicato das Empresas de Transporte de Pas-sageiros de Belo Horizonte (Setra-

-BH), além das Estações Tamoios, na área central, e Pampulha, e fizeram uma viagem nos ônibus do Move.

A impressão que tiveram foi muito positiva, conforme afirma Morsi Romdhane, da Mercedes--Benz, que mora em Abu Dhabi. “O BRT de Belo Horizonte é muito bom, os ônibus são muito funcio-nais e todo o sistema opera bem, de acordo com as características da cidade. Fiquei bem impressionado com o monitoramento feito no

COP-BH, com a integração de di-versos serviços, o que demonstra a modernidade da capital”, elogiou.

Ao longo do dia, a comitiva com membros da Malásia, China, Dubai, Abu Dhabi, Argentina, México, Alemanha, Singapura e Holanda assistiu a uma palestra do presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, que apresentou o sistema BRT e a política de mobi-lidade da Prefeitura. Em seguida, o diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marx, detalhou

as soluções tecnológicas e todos os recursos envolvidos na opera-cionalização do sistema.

O secretário municipal de Serviços Urbanos, Pier Senesi, fa-lou sobre a atuação da Prefeitura em todas as fases de implantação do BRT. O secretário municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira, explanou sobre os investimentos na infraestrutura de transporte em BH. O encontro contou ainda com a participação dos diretores da Tacon, do Setra--BH, da Prodabel, e da Transfácil. Na sede do Setra-BH, o presiden-te da entidade, Joel Paschoalin, apresentou o Centro de Controle Operacional (CCO), e o diretor presidente da Transfácil, Albert Andrade, apresentou o que as empresas operadoras estão fazen-do para contribuir para a melhoria do sistema.

Durante a visita à Estação Tamoios e a viagem pelo corredor

exclusivo da Avenida Antônio Carlos até a Estação de Integração Pampulha, Huub Hendrickx, da Arriva Midle East FZE, que mora em Dubai, deu sua opinião sobre o sistema. “Achei o BRT sofistica-do e maduro, apesar de estar em operação há apenas seis meses. Nós também estamos estudando profundamente sistemas de trans-porte de massa, e acredito que o que vocês fizeram aqui é muito pragmático e está bem avançado”, concluiu.

UITPA UITP é uma organização

internacional, com sede na Bélgica, que atua no setor de transporte público, promovendo as melhores práticas em transporte público e ajudando a desenvolver alternati-vas para a mobilidade nas cidades. A comitiva internacional está no Brasil para participar da 8ª Con-ferência Internacional de Ônibus, no Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 7 deste mês. O evento acontece a cada dois anos e apresenta as melhores práticas e exemplos de operação internacional de ônibus e tendências tecnológicas, e está sendo realizado pela primeira vez na América Latina.

8h30 – Café/Credenciamento

9h – Mesa de Abertura

9h30 – Mesa redonda: A impor-tância da notificação para a pro-teção dos direitos das crianças e dos adolescentes.Participantes:• CMDCA/ Presidência• Ministério da Saúde• Secretaria Direitos Humanos da Presidência da República• Secretaria Estadual de Saúde • Sedese/ Coordenadoria Es-pecial da Política Pró-Criança e

Adolescente• CMDCA-BH/ Comissão de Articulação e Mobilização Inter-setorial e Regional• Secretaria Municipal Adjunta de Modernização

12h às 13h30 – Almoço

13h45 – Grupos de Trabalho

15h às 15h20 – Intervalo

15h30 – Plenária

16h30 – Encerramento

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