QUEREMOS UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA COM QUALIDADE!

ob os governos FHC, LULA e DILMA o traço ensinos médio e técnico; elevou os Centros Federais comum é o corte de verbas públicas para as de Educação Tecnológica (CEFET'S) à categoria de áreas sociais, e as políticas de privatização. instituições de educação superior, porém não garante Busca-se a consolidação da lógica um padrão de qualidade para estes institutos, que gerencial como modelo de gestão, na são expandidos de forma precária e desordenada

prática resultando em um Estado mínimo, cujas com muitas unidades federais de ensino iniciando as responsabilidades no investimento em políticas atividades em prédios inacabados, com espaços sociais públicas universais são drasticamente educacionais inadequados, sem a quantidade de reduzidas. Outro viés desse Estado são as Parcerias servidores suficientes, sem laboratórios, em suma, o Público-Privadas no provimento de serviços públicos, governo oferece um ensino deficitário.que saem da esfera do direito coletivo e passam a Somos a favor da implantação do ensino fazer parte do espaço do mercado. tecnológico e do ensino superior públicos nas mais

A política educacional brasileira em curso visa diversas regiões do Brasil, porém não abrimos mão antes de tudo a desconstrução da educação pública da garantia da qualidade para estes níveis de ensino, de qualidade como um direito social. Por meio do assim como para todos os níveis da educação incentivo a educação a distância, a qual requer pública, qualidade essa que só poderá ser menos investimentos, da Lei de Inovação assegurada com o investimento de recursos públicos Tecnológica, do Fies, do ProUni, do REUNI, do exclusivamente para a educação pública, sendo que, PRONATEC, do PARFOR, do ENEM, do Sistema “S” atualmente o governo federal destina somente 3% de e do SINAES, implementa-se a instrumentalização todo o orçamento federal para a educação, e grande da educação pelo mercado, fazendo com que somas parte desses recursos públicos é entregue à astronômicas de verbas públicas sejam entregues a educação particular. rede privada de ensino, enquanto que as verbas para Neste sentido, defendemos que o governo a rede pública são insuficientes. federal destine imediatamente recursos da União no

Especificamente no tocante à educação valor de 10% do PIB exclusivamente para toda a profissional o governo Lula implementou mudanças educação pública, pois só assim teremos verbas para regulamentar a oferta de educação profissional para assegurarmos a educação pública, gratuita e de tecnológica de graduação e a articulação entre os qualidade que merecemos.

S

DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA JÁ!

18

DIRETOR GERAL - CAMPUS TERESINA - CENTRAL

Ezequias Esteves

2Ayrton Vasconcelos

REITOR IFPI

Para conhecer na íntegra as nossas propostas acesse o nosso blog: ezequiasdiretor.blogspot.com.br

história política do IFPI tem sido equipamentos, e sem uma assistência estudantil marcada, pelo modo vert ical e eficiente.centralizado na escolha dirigentes. A maioria dos que se apresentam hoje como Mesmo hoje, após anos de lutas de oposição não promoveu uma exaustiva discussão docentes, técnicos e estudantes que com a comunidade a respeito das prioridades da

resultaram na realização de eleições para os instituição, nem foi contrário às arbitrariedades no dirigentes do IFPI, todos podemos reconhecer que as tratamento dos servidores, tampouco reivindicou a nomeações ainda sofrem da falta de democracia e democratização da gestão.transparência essenciais para a gestão de qualquer Nesta eleição, além das propostas de gestão instituição pública. que são fundamentais, outro critério imprescindível

A falta de clareza nos critérios utilizados para as de avaliação dos candidatos a REITOR e a DIRETOR nomeações, a permanência de pessoas nos cargos é a análise da sua prática política dentro do IFPI. São por longos anos, independentemente do as ações dos candidatos, sua atuação na docência, desempenho e o uso dos cargos como moeda de sua postura em relação aos estudantes, aos colegas troca, perpetua uma cultura política clientelista na docentes e aos colegas técnico-administrativos. qual interesses de grupos são colocados acima do Precisamos perguntar sobre os candidatos: Quem interesse público. Nesta lógica, a instituição deixa de sempre esteve na luta pela democratização e pela pertencer à comunidade, que perde as condições de transparência das gestões do IFPI? E por outro lado, interferir nos seus rumos, e passa a servir a Quais os reais interesses de quem esteve até pouco particulares. Esse é o modelo de gestão atual do IFPI. tempo atrás no interior da atual administração?

No interior deste modelo, decisões que afetam Querem transformar o Instituto ou se manter no diretamente a vida de estudantes, técnicos e poder?professores são tomadas sem a participação desses Para construirmos o futuro do IFPI, precisamos segmentos. “Quais cursos abrir? Em que cidades o estudar o nosso passado e avaliar quem realmente IFPI deve construir novos campi? A quais programas demonstrou as condições de fazer uma o IFPI deve aderir? Quais equipamentos comprar? administração voltada aos interesses coletivos da Como melhorar a aprendizagem? Que formação comunidade. Neste sentido, a nossa candidatura é oferecer a professores e técnicos? Como assistir fruto de um projeto de gestão democrática, mais aos estudantes? Como designar o melhor autônoma, transparente, inovadora e voltada ao gestor?” São questões às quais não somos interesse de uma educação pública profissional e chamados a responder, questões das quais só tecnológica de qualidade e referenciada socialmente.recebemos as respostas prontas, de cima para baixo. O nosso projeto de gestão do Campus Teresina

Quem participa ou já participou desse modelo Central para 2013-2017 está estruturado em 5 eixos:de gestão, inclusive alguns dos que hoje se apresentam como “alternativa” ou “oposição”, não – DEMOCRATIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA;contestou nem lutou contra a expansão precarizada – POLÍTICAS PEDAGÓGICAS; do IFPI, uma expansão que instala cursos sem as – INFRAESTRUTURA;condições mínimas de funcionamento, poucos – GESTÃO; professores e técnicos, falta de laboratórios e de – RELAÇÕES DE TRABALHO.

POR QUE SOMOS OPOSIÇÃO

A

DEMOCRATIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

conhecer e se posicionar sobre as diversas questões que envolvem a administração da instituição.èImplementar o Colegiado do Campus, com a participação de representantes da comunidade do IFPI e da sociedade civil.

èDemocratizar e valorizar os Colegiados dos èPromover Eleições Diretas, com voto Cursos, com condições equânimes de universal para todos os cargos direção do participação na vida acadêmico-institucional a Campus (Diretorias de Ensino, Chefias de todos os docentes, pleiteando a extensão dessa Departamento, Coordenações de Cursos, participação aos docentes substitutos;Coordenações Administrativas, etc,), com

èGarantir transparência na divulgação das garantia de respeito aos resultados dos ações administrativas em todas as instâncias do processos eleitorais;Campus, d ivu lgando e f icazmente as èRealizar fóruns de discussão para definição informações para que toda a comunidade possa da implantação de novos cursos no campus;

noturno);èPriorizar, na definição do orçamento, a

ampliação do número de refeições servidas no restaurante, com estabelecimento de critérios claros èDisponibilizar salas para o funcionamento das para uso do mesmo e a normatização clara quanto monitorias dos diversos cursos;aos casos de prioridade;èEstruturar os laboratórios dos cursos èGarantir o funcionamento dos laboratórios (contratação de pessoal técnico responsável, compra

equipados para atender as diferentes especificidades de equipamentos e material necessário);de todos os cursos.èEquipar as salas dos professores com èAmpliar o Laboratório de Informática para os computadores e impressoras;

alunos do campus com acesso à internet para èMelhorar a estrutura dos banheiros dos realização de pesquisa, trabalhos, etc.estudantes;èAmpliar o acervo de livros da Biblioteca do èElaborar um projeto de ampliação do

Campus;estacionamento do campus Teresina Central;èReativar o uso da Lanchonete do Prédio C;èProporcionar condições de funcionamento para èReativar o serviço de reprodução de textos no as atividades acadêmicas noturnas idênticas àquelas

Campus (cópias).oferecidas durante os expedientes diurnos èElaborar um plano para adequar a estrutura do (ampliação do horário de funcionamento da

campus às necessidades da comunidade do IFPI.biblioteca, funcionamento do refeitório no horário

POLÍTICAS PEDAGÓGICAS

necessidades especiais;èPromover simpósios com produção científica e tecnológica do IFPI realizados por professores e estudantes;èFazer levantamento das demandas de Capacitação e Pós-Graduação, para os professores

èGarantir autonomia da equipe pedagógica do e técnico-administrativos;campus Teresina-Central, para que a mesma oriente èElaborar plano de qualificação para professores a ação pedagógica da Instituição; e técnico-administrativos, de modo democrático, èViabilizar o funcionamento integral da biblioteca com a participação da representação dos dois aos sábados e no período das férias; segmentos;èRealizar fórum de discussão para definição de èPromover o funcionamento efetivo do Conselho cumprimento da carga horária máxima e a atuação de Classe, como estabelece a Organização Didática;dos professores nos diversos níveis e modalidades èImplementar e promover o funcionamento de ensino do IFPI; regular dos Colegiados de Cursos, com o efetivo èDefinir claramente a política para realização de exercício de suas atribuições regimentais;visitas técnicas, com estabelecimento de critérios èCapacitar os professores para o uso do diário públicos e democráticos, bem como a priorização da eletrônico on-line, como forma de registro e controle dimensão pedagógica dessa atividade. da frequência, dos conteúdos ministrados e èPropor a Criação de Coordenações organizadas resultados das avaliações, garantindo a capacitação por áreas do conhecimento e do Ensino Médio de todos os professores para a utilização de sistema.Integrado ao Técnico, desmembrando as Coordenações que agrupam uma grande quantidade de cursos e/ ou Eixos distintos;èGarantir de forma efetiva a utilização do sistema de som do campus,èElaborar e implementar um plano de capacitação dos professores para o uso de Novas Tecnologias, com oferta regular.èAperfeiçoar os programas educacionais para garantir acessibilidade aos portadores de

INFRAESTRUTURA

DIRETOR GERAL

Ezequias Esteves 18CAMPUS TERESINA - CENTRAL

18

èReunir periodicamente com os chefes de departamentos, diretores, técnicos-administrativos e professores do campus para discutir e elaborar encaminhamentos para os problemas da instituição;èRealizar planejamento part icipat ivo e democrático, envolvendo todos os setores do IFPI para uma distribuição interna de recursos financeiros que seja transparente e atenda às demandas elaboradas pelos próprios setores;èPleitear códigos de vagas para a realização de Concurso Público imediato para contratação de docentes destinados a suprir as necessidades dos cursos que estão com várias disciplinas sem professores/as e/ou cujos docentes estão com a carga horária sobrecarregada;èPleitear códigos de vagas para a realização de Concurso Público imediato para contratação de técnicos- administrativos, sobretudo para suprir as demandas dos setores administrativos com maior carência;èContratar professores substitutos limitada às situações eventuais de excepcionalidade previstas na Lei 8.112 – RJU;èRegulamentar a forma de participação de professores, alunos e técnico-administrativos em eventos científicos, culturais e esportivos, estabelecendo critérios públicos, democráticos e isonômicos para a concessão de passagens e diárias.èGarantir espaço de funcionamentos para as entidades representativas da comunidade do IFPI (CAs, DCE, Sindicatos, Grêmio).

GESTÃO

zequias Matos Esteves é natural de Alto outras atividades acadêmicas. Atualmente é membro

Longá. Desenvolveu sua Educação Básica do Colegiado dos Cursos de Física e Matemática.

até o 6º ano em escola pública, parte no Desde seu ingresso no IFPI, tem atuado

município de origem e parte em Teresina, politicamente em busca da democratização da

concluindo sua formação básica na Escola instituição. Com esse propósito, atuou na fundação

Filantrópica Fundação Bradesco. Concluiu a do Sindicato dos Docentes do então CEFET-PI, no

Licenciatura em Matemática na Universidade Federal qual tem participado de movimentos em defesa da

do Piauí em 1995. Atuou intensamente no movimento qualidade da educação, da estruturação da carreira

estudantil, presidindo o Centro Acadêmico de docente e da democratização do IFPI. Participou dos

Matemática da UFPI. Em 1998, obteve o título de movimentos grevistas da educação federal,

Mestrado pela Universidade Federal do Ceará, e em contribuindo para a elevação do SINDIFPI ao posto

2011 concluiu o Doutorado pela Universidade Federal de importante referência política na organização e

do Rio Grande do Norte. Ainda em 1998, ingressou no encaminhamento das demandas de todos os

então CEFET-PI, atual Instituto Federal do Piauí, segmentos do IFPI.

como professor de 1º e 2º graus, onde leciona, desde

então, no nível médio e superior, principalmente nas

Licenciaturas de Matemática e Física. Em 2000 foi

eleito, por um processo de escolha pelos seus pares,

para Coodenadoria de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias. Sua atuação no IFPI

inclui a participação na elaboração de projetos de

cursos, comissões internas, Coordenação de

programdas de Olimpíadas de Matemática, dentre

CONHEÇA NOSSO CANDIDATO

E

DIRETOR GERAL - CAMPUS TERESINA - CENTRAL

Ezequias Esteves

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RELAÇÕES DE TRABALHO

èDefinir as políticas de financiamento e do regramento das relações de trabalho a partir do caráter público do IFPI, sua autonomia constitucional e a função social da atividade docente;èLutar para que as condições adequadas para que o exercício do trabalho docente se desenvolva fundamentado no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em busca do padrão unitário de qualidade;èPossibilitar a adoção da Jornada de trabalho de 30 horas semanais/6 horas corridas, sem redução salarial, para os técnicos administrativos que não recebem funções gratificadas, nos setores onde a comunidade necessita de atendimento contínuo, com funcionamento em regime de escala, conforme a Lei 8.112/90, no artigo 19 que trata da jornada de trabalho, combinado com o Decreto nº 1.590 de 10/08/1995 e com a Portaria nº 1.497/MEC de 04/12/2008.èBuscar eliminar todas as formas de precarização do trabalho dos servidores; èGarantir o direito de divergir e o fim das práticas de perseguição aos professores, estudantes e técnicos que se posicionam na luta em defesa da educação pública.