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P.32 Multiusos recebe Brit Floyd a 14 de novembro N.º1 - outubro 2014 - Diretor: Rui Barbosa Distribuição Gratuita 7GINFORMACAO.com “Um ano de mandato e muitos compromissos realizados” Marco Martins em entrevista centrais Gondomar encheu-se de atletas de todas as idades Associação Nuno Silveira protege quem mais precisa P.29 Festas P.6a9 P.33 Local para preservar memórias P.13

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Revista 7G n1 - outubro.2014

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P.32Multiusos recebe Brit Floyd a 14 de novembro

N.º1 - outubro 2014 - Diretor: Rui Barbosa Distribuição Gratuita

7 G I N F O R M A C A O . c o m

“Um ano de mandato e muitoscompromissos realizados”

Marco Martinsem entrevista

centrais

Gondomarencheu-se de atletasde todas as idades

AssociaçãoNuno Silveiraprotege quemmais precisa P.29

Festas P.6a9

P.33

Local parapreservarmemórias P.13

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D: Destaque

Emídio Guerreiro, Secretário de Estadodo Desporto e Juventude, visitou nodia 10 de outubro três associações

de S. Pedro da Cova. O final do périplo pelafreguesia seria assinalado no Centro deApoio à Comunidade da Associação Social“Vai Avante”. Juntando o útil ao agradável,esta instituição promovia a tradicional par-tilha de Caldo de Nabos (juntos dos seusutentes e familiares) e, em paralelo, pro-porcionava uma visita ao Secretário de Es-tado.O convite era simples e direto: o Centro deApoio à Comunidade da Associação “VaiAvante” queria, com os produtos criadosna Horta Social, proporcionar um jantar no

De visita a S. Pedro da Cova, com passagem na Associação “Vai Avante”

Secretário de Estado do Desporto e Juventudeveio provar o bom Caldo de Nabos( )

qual o “prato principal” era o Caldo de Na-bos. E assim foi – não sem que antes, pa-cientemente, dessem a conhecer as insta-lações e valências ao governante.O Secretário de Estado do Desporto e Ju-ventude destacou as “autênticas surpre-sas, pela positiva” que estava a conhecerem S. Pedro da Cova. Emídio Guerreiroelogiou o “trabalho em rede e parceria”que verificava existir entre movimento as-sociativo de Gondomar, Câmara Municipale instituições e organismos locais. E, escla-receu, enquanto responsável político, “omeu papel é ser mais uma peça para en-contrar soluções e conseguir que o movi-mento associativo faça mais e preste aindamais respostas sociais”.A comitiva de visitantes com responsabili-dade políticas integrava o Presidente daCâmara de Gondomar, Marco Martins, oautarca de S. Pedro da Cova, Daniel Vieira,vários elementos do Executivo camarário etambém Manuel Barros, Diretor Regionaldo Norte do Instituto Português do Des-porto e Juventude.

Fernando Duarte, Presidente da Direçãoda Associação “Vai Avante”, aproveitou aocasião (e presença do autarca gondoma-rense), para destacar que “os apoios daCâmara, hoje mais que nunca, são um ins-trumento fundamental no desenvolvimen-to das ações delineadas por todo o movi-mento associativo”.Marco Martins, em resposta, elogiou o“trabalho brilhante das coletividades deGondomar” e assegurou a continuidadedos apoios que a Câmara dá ao movimen-to associativo.Além do jantar informal, houve aindaocasião para alguns momentos de músicae dança.

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: • próxima edição a 17 de novembroRedação

Editorial | Rui Barbosa

ROlhar azedo | por Onofre Varela

Ficha Técnica

Revista i a mensalnformativ

Propriedade: Aristodisseias,Comun. e Audiovisuais, Lda.C e:ontribuint 510 711 308nºMorada: Rua Dr. AméricoJazelino Dias Costa, 58 - 2.º4510 551 Fânzeres GDM-

Correio Eletrónico:geral 7ginformacao.com@Sítio Internet:w 7ginformacaoww. .com

Diretor: Rui BarbosaColaboradores:António Leão, Luiz MiguelAlmeida, Luzia Teixeira,Onofre Varela e arbosaRui B

Publicidade: 917 300 338

I e acabamentompressão :MultipontoRua D. João IV, 691-7004000-299 [email protected]

Depósito Legal: 382776/14T :iragem 7 5. 00 exemplares

Gondomar passa a ter, a partir destemês, um novo projeto editorial.Informação, pela positiva, será anossa linha orientadora – divulgandoo que acontece, o que aconteceu e oque ainda está por acontecer.Trata-se de uma revista, mensal, total-mente abrangente. Desde logo assu-mimos, à partida, um espaço reserva-do para todas as freguesias (algumas,agora, uniões...), deixando, também,lugar para os autarcas locais. Cultura,Desporto, Educação, Ação Social, Em-presas, Lazer e tudo o mais terá es-paço privilegiado nesta revista.Abordaremos, também, o que de poli-ticamente relevante justifique notícia.É um projeto que nasce da vontade deuma equipa reduzida – mas, tal qual oprincipal objetivo da revista, abran-gente. Além da versão em papel, comdistribuição gratuita mensal, tambémiremos usar as “novas” Tecnologias daInformação para fazer uma divulga-ção mais constante, e atualizada, da-quilo que acontece em Gondomar.Algumas surpresas, complementares,irão ter divulgação prioritária nas re-des sociais e no nosso próprio “site”.Os que “esperavam” por projetos edi-toriais com outros objetivos que nãoos de “meramente” informar, podem,confortavelmente, continuar aaguardar. Não vamos “fazer frente” aninguém. Não queremos ser concor-rentes de ninguém.Há espaço, em Gondomar, para estarevista – e para outras publicações, di-ferentes mas complementares.Em início de projeto, como é já nor-mal, é a altura de alguns nos tentaremcolocar “carimbos”, de nos “associa-rem” a isto, ou àquilo. Estejam des-cansados. Carimbem-nos o mais pos-sível. Comentem. Passem palavra.Ajudem a divulgar este projeto que,volto a repetir, “apenas” pretende in-formar.O nosso nome... Pode parecer estra-nho, mas não o é. O “7G Informação”surge da agregação contestada, pou-co desejada e, até, nada útil. As “anti-gas” 12 freguesias passaram a ser sósete, em uniões, de facto, que nemem todas foram bem acolhidas. Daí o“7G”. O algarismo, das freguesias, aletra unificadora de Gondomar.

Em imagensRei D. Tremoço Ina V Rio Tinto Medieval

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Em imagensRei D. Tremoço Ina V Rio Tinto Medieval

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: Festas do ConcelhoLocal |L

Gondomar esteve em festa durantepraticamente um mês. Entre 13 desetembro e 12 de outubro, em

diversos locais, com iniciativas distintas edirigidas a públicos diferenciados, as Fes-tas do Concelho de Gondomar foram, umavez mais, sinónimo de animação, ativida-des e de inegável devoção.A iniciativa, promovida em parceria pelaCâmara de Gondomar e pela Confraria deS. Cosme, S. Damião e Nossa Senhora doRosário, voltou a assumir-se como um mis-to entre o religioso e o profano.Cultura, desporto, gastronomia, música e,naturalmente, religião, “uniram-se” num

Procissão encerrou festividades

vasto conjunto de atividades. O “pontoalto”, foi a tradicional procissão em honrados Padroeiros S. Cosme, S. Damião e,ainda, Nossa Senhora do Rosário.Realizada no dia 12 de outubro (dado queno Feriado Municipal, dia 6, chovia torren-cialmente), a procissão assinalou a presen-ça de largos milhares de devotos durantetodo o trajeto.Mas muito mais haveria para relatar e des-crever sobre as Festas do Concelho. A Feirado Livro, a Semana Cultural, inúmeros con-certos, atividades desportivas, workshops,poesia, música coral, exposições, gastro-nomia, teatro e despiques de bandas de

música. Sem esquecer, naturalmente, osempre aguardado fogo-de-artifício – queeste ano, num “regresso ao passado”, vol-tou a ser (parcialmente) lançado do MonteCrasto. Tudo isto, naturalmente, em para-lelo com o programa religioso.Conhecida como “Feira das Nozes” ou“Romaria do Rosário”, as festividades têmo dia mais marcante no Feriado Municipal(que se verifica na primeira segunda-feiraapós o primeiro Domingo de outubro).S. Cosme e S. Damião, padroeiros locais,patronos dos médicos e das “doençasmás”, eram considerados anárgicos – da-da a sua recusa em aceitar dinheiro.

Sabe-se que a primeira Igreja erigida aS. Cosme e S. Damião, irmãos gé-meos, ambos médicos, Santos e Már-

tires, surgiu no longínquo ano de 1193, noreinado de D. Sancho I – sendo a primeirada Península Ibérica a prestar culto e devo-ção aos que, presentemente, são os San-tos Padroeiros da Paróquia de Gondomar(S. Cosme).

Não será descabido, portanto, considerarexistente, desde aquela data, a Confrariade S. Cosme e S. Damião – baseados nofacto de que Confraria é uma Associaçãode Culto especial aos Santos da sua fé.Do que existe, neste momento, conheci-mento físico e visível, são os Estatutosdessa Confraria, documentos datados de 7de junho de 1882.

No ano de 1727 foi construída a que é hojea Igreja Matriz de São Cosme, conformeconsta em legenda gravada na pedracumeeira da porta principal de entrada noTemplo. Um ano depois surge a Confrariade Nossa Senhora do Rosário.A esta Confraria juntar-se-ia, em data quenão há conhecimento concreto, a Confra-ria de São Cosme e São Damião. Dessaunião de confrarias nasce a atual Confrariade São Cosme e São Damião e Nossa Se-nhora do Rosário.

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Mas muito mais haveria para relatar e des-crever sobre as Festas do Concelho deGondomar. A Feira do Livro, a Semana Cul-tural, inúmeros concertos, várias ativida-des desportivas, workshops, poesia, músi-ca coral, exposições, gastronomia, teatro edespiques de bandas de música, entremuito mais...Conhecida como “Feira das Nozes” ou“Romaria do Rosário”, as festividadesconcelhias têm o seu dia mais marcanteno Feriado Municipal (que se verifica na

primeira segunda-feira após o primeiro do-mingo de outubro).S. Cosme e S. Damião, padroeiros locais,patronos dos médicos e das “doençasmás”, eram considerados anárgicos – da-da a sua recusa em aceitar dinheiro. A de-voção inicial que se dirigia a estes santosfoi, com o passar dos tempos e o aumentoda devoção, igualmente dirigida a NossaSenhora do Rosário.Das antigas promessas que se faziam, eque ainda hoje se verificam, as mais habi-

tuais seriam as ofertas, em cera, do pró-prio peso, à Nossa Senhora do Rosário,bem como a “caminhada” de joelhos à vol-ta do da Igreja Matriz.Esta romaria era, nos seus primórdios, or-ganizada pela Confraria. Assim foi durantelargos anos.A Câmara Municipal de Gondomar temuma participação mais recente, tendo in-serido nestas festividades um conjunto deinovações, a diversificação das atividades(juntando o profano ao religioso) e o pro-longamento do tempo de realização defestividades – visando aumentar públicovisitante e atrair o maior número possívelde romeiros.A designação “Feira das Nozes” foi sendopor muitas pessoas adotada dado que es-tas festividades se realizam na época dasua colheita de nozes. E, também, porhaver uma ainda significativa produção anível local. Foi mais de um mês de Festasdo Concelho de Gondomar. Em 2015, porcerto, haverá mais.

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“Noite Branca” juntou milhares

O desafio era simples... Vestir-se debranco e, durante uma noite, par-ticipar em inúmeras atividades de

animação que se verificaram em vários lo-cais centrais de Gondomar.Terão sido cerca de 50.000 pessoas a res-ponder afirmativamente ao desafio. Certoé que, em tão grande evento e com tantospontos de atividade, se tornava impraticá-vel apontar, com clara precisão, o númerototal dos participantes. E que foram mui-tos!

Música, dança, teatro, performances, ani-mação de rua, espetáculos, arte urbana,estátuas vivas, restauração e “lounge bar”eram as propostas delineadas pelo Pelou-ro do Desporto e Juventude da CâmaraMunicipal de Gondomar. E a todo este“leque” juntava-se, também, o comérciolocal – que, respondendo ao desafio apre-sentado, além de decorar (de branco) aslojas, manteve-se de portas abertas atémais tarde na noite de 13 de setembro (jámadrugada de 14...).

Sandra Brandão, vereadora do Pelouro doDesporto e Juventude da Câmara de Gon-domar, que assumiu a realização desta“Noite Branca”, classificou a iniciativa co-mo “um inegável sucesso que, mais doque uma elevada participação de pessoas,gerou uma dinâmica claramente positiva”,tendo ainda salientado que “foi uma for-ma diferente, e inovadora, de assinalar oarranque das Festas do Concelho”. A “Noi-te Branca” terá, em 2015, uma segundaedição.

Foram mais de duas horas de autên-tico espetáculo. E foram, também,duas horas de inegável animação no

Multiusos que, repleto, acolheu o principalconcerto das Festas do Concelho. José Cidchegou, viu, cantou e venceu.Começando sozinho, ao piano, com otema “Terra Mãe” que, adaptado, dedicouao concelho de Gondomar – e aos

José Cid fez de Gondomar “Terra Mãe”

gondomarenses –, José Cid não defraudouas expectativas dos vários milhares quemarcaram presença na nave central doMultiusos na noite de 3 de outubro.Apresentando temas do seu mais recenteálbum, José Cid aproveitou o concerto – eo público entusiasta – para também recor-dar algumas das suas músicas mais mar-cantes.

Seria das primeiras iniciativas das Festas do Concelho.Mas, devido à forte chuva que se verificou,

o Encontro de Dança previsto para o Anfiteatrodo Largo do Souto, foi forçado a um adiamento.

Assim, a 25.ª edição do Encontro de Dançavai ter lugar nos dias 17 e 18 de outubro.

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Saborosas “Tasquinhas”

O sucesso verificado em anosanteriores pela “Feira das Tasqui-nhas” levou a que este ano o

evento tenha sido prolongado para doisfinais de semana. De 3 a 6 de outubro e,depois, entre os dias 10 e 12 do mesmomês, o Mercado Municipal de S. Cosme foiponto de passagem obrigatório para váriosmilhares de visitantes.O caldo de nabos, a regueifa, o vinho doceou as nozes foram algumas das (gastronó-micas) razões para tão elevada afluência.Iniciativa promovida pela Federação dasColetividades do Concelho de Gondomar(FCCG), a “Feira das Tasquinhas” foi formal-mente inaugurada pelo Presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar, Marco Mar-tins, que acompanhado pelo responsávelpela FCCG, Manuel Pinto, outros dirigentesassociativos e autarcas locais, foram dosprimeiros a (a)provar algumas das iguarias.Marco Martins, Presidente da Câmara deGondomar, destacou a importância da“grande novidade” no alargamento do cer-tame. “Assim, além de 13 grupos folclóri-cos, dá-se oportunidade a 13 outras asso-ciações locais de demonstrarem a sua ca-pacidade de bem receber, melhor cozi-nhar e, principalmente, de terem uma fon-te de rendimentos adicional”.A “Feira das Tasquinhas” é inteiramentedinamizada pelo Movimento AssociativoConcelhio. Todas as “tascas” têm gestãode uma associação local, os “funcionários”são colaboradores e dirigentes dessa insti-tuição (em regime de voluntariado) e con-siderável parte dos produtos consumidossão disponibilizados por agricultores e em-presários locais.

As Festas do Concelho de Gondomartambém ficaram marcadas pelagastronomia. A 23.ª edição do

Festival gastronómico “Caldo de Nabos”voltou, uma vez mais, a ser um apetitosochamariz para os restaurantes que seassociaram ao evento. O Festival gastro-nómico contou, este ano, com a participa-ção de 20 restaurantes.O restaurante “Cantinho das Manas” e aconfeitaria “O Forninho” venceram, respe-tivamente, os concursos do “Caldo de Na-bos” e do “Doce D'Ouro”, inseridos na 23.ª

“Cantinho das Manas” e “Forninho”vencem “Caldo de Nabos 2014”

edição do Festival Gastronómico, inicia-tiva promovida pela Câmara Municipal deGondomar.Prova cega e entrega de prémios realiza-ram-se no dia 24 de setembro. Carlos Brás,Vereador do Pelouro do Turismo daCâmara de Gondomar, entregou os pré-mios aos vencedores.A apresentação pública do certamedecorreu a 18 de setembro, na Casa Brancade Gramido, em Valbom. A sessão contoucom as presenças do Presidente do Câ-mara, Marco Martins, e do Vice-Presidente

da Entidade de Turismo do Porto e Norte,Jorge Magalhães.Os 20 restaurantes participantes compro-metiam-se, pelo menos durante o períododo “Festival”, a incluir nos seus menus otradicional caldo de nabos.Com esta iniciativa, além de preservar evalorizar a gastronomia como identidadecultural – que capacita Gondomar comoum município com atratividade turística –,a Câmara Municipal pretende ainda dina-mizar o tecido socioeconómico local, di-versificando a oferta.

Manuel Pinto, Presidente da FCCG,inaugurou o certameacompanhado por Marco Martins,autarca de Gondomar.

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: Baguim do MonteFreguesias |F

A freguesia de Baguim doMonte assinalou, no início des-te mês de outubro, o 29.º anode existência. A sessão solene,realizada no Centro Social e Pa-roquial de Baguim, juntou au-tarcas, dirigentes associativose muitos baguinenses.Por decisão da Junta de Fre-guesia, foram distinguidas vá-rias pessoas e instituições. An-dré Silva (atleta de futebol), IvoRodrigues (também atleta defutebol) e Nelson Araújo (pe-dagogo) receberam o voto delouvor pela atividade desenvol-vida (e pela divulgação da fre-guesia). As medalhas de méri-to foram atribuídas a FernandoMoreira (maestro e professor),Carlos Graf (professor), Fernan-do Rocha (humorista) e ainda àParóquia de Baguim (recebidapelo Padre Lucindo Silva).Nuno Coelho, Presidente daJunta de Freguesia de Baguim

Aniversário, festa, música, moda, bolo e alguns pedidos...

Freguesia de Baguim do Monteassinalou 29.º aniversárioRealizou-se, no dia 4 deoutubro, a sessão solenecomemorativado 29.º aniversárioda freguesia de Baguimdo Monte. Em diade aniversário, a Juntadecidiu inverter “papéis”e dar “prendas” – emvez de as receber.

do Monte, recordou que “avontade de se 'ser' freguesiadesde sempre foi partilhadapor todos”, acrescentando que“estes foram 29 anos de afir-mação de valores” num perío-do que trouxe a Baguim “inú-meras mais-valias mas, tam-bém, mais responsabilidades”.Aproveitando a presença doPresidente da Câmara, MarcoMartins, o autarca de Baguimdo Monte fez um pedido (emduplicado). “Existem duas es-colas EB1 desativadas que po-

deriam ser aproveitadas parainstalações do Núcleo da CruzVermelha e para uma Casa daCultura, Juventude e Movimen-to Associativo”. Em resposta,Marco Martins, disse que “asinstalações das antigas escolasirão estar, oportunamente, aoserviço da comunidade”.Para Marco Martins “as fregue-sias só podem avançar se tive-rem mais meios”. Por tal, recor-dou o “reforço em meios e re-cursos humanos” que a Câma-ra destinou às Juntas.

O Centro Sociale Paroquial foi “passerelle”

para a realizaçãodo “Baguim Fashion”,

realizado a 4 de outubro.

Neste espaço, reserva-do a Baguim do Mon-te, pretendo divulgar

algumas iniciativas que julgorelevantes e prestar as infor-mações necessárias e perti-nentes sobre a comunidade.Foi mais precisamente a 4 deoutubro de 1985 que foicriada a freguesia de Baguimdo Monte. Desde essa dataque temos vindo a assistir auma grande evolução destacomunidade, tendo cá sidocriadas diversas infraestrutu-ras e equipamentos que dou-tra forma nunca seriam con-cretizados.Felizmente que um dessesequipamentos vai começar aser construído em dezembrodeste ano. Finalmente!A construção do Centro deSaúde é, sem dúvida, o meumaior compromisso paracom Baguim do Monte, a mi-nha terra, e os seus habitan-tes. Luto por esta obra, comunhas e dentes, desde queentrei para a presidência daJunta em 2005. E parece quefoi há tanto tempo...Esta é a comunidade de Ba-guim do Monte, tranquila, so-lidária e sempre preocupadacom o bem-estar geral.O dever dos autarcas empe-nhados é saber aproveitar to-das estas sinergias positivasem prol do bemcomum e nun-ca desistir deperseguir so-nhos.

Nuno CoelhoPresidenteda Junta

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Foz do Sousa / Covelo :

A Galeria de Arte de Rui Alber-to, em Jancido (Foz do Sousa),apresenta até 18 de outubromais duas exposições. Pinturasgeométricas (de 1982 a 1987) epaisagens (de 2013 e 2014), dopróprio Rui Alberto, são as pro-postas. Mas estas são, apenas,duas das iniciativas de um es-paço que, de forma constante,divulga artistas – e aposta napromoção da arte e da cultura.Esta galeria de arte, mais doque um espaço de exposições,assume-se como um “centrocultural”. Localizado na fregue-sia da Foz do Sousa, e inaugu-rado em setembro de 2011,para além dos espaços interio-res de exposição também“usa” o jardim/pomar e jar-dim/floresta como espaços deapresentação para as obras.Rui Alberto identifica-se comoum profissional que tenta “en-volver-se com a obra de arte”.Recusa-se a trabalhar em série.“Com a arte não se brinca” e,destaca, “a qualidade superasempre a quantidade”.Além das molduras e Galeriade Arte, atividade profissional

O sonho transformado em galeria e jardim / pomar / floresta

Rui Alberto e o seu projeto cultural( )

que é garante da sobrevivên-cia, Rui Alberto tem ainda ou-tras duas intensas paixões: odesign gráfico e a pintura. Dassuas mãos nasceram inúmeroslogótipos, cartazes e medalhaspara um infindável número deatividades e instituições, querem Portugal, quer no estran-geiro. A pintura, que abraçoudesde a adolescência, é o seuoutro “emprego”.Enquanto artista (e empresá-rio), quer aproximar Jancido dopúblico da arte e da cultura.“Há que potenciar a freguesia,avançar a nível turístico, anular'isolamentos' e abranger maisdo que o normal público restri-

to”, defende. E, para que tal seconsiga, Rui Alberto consideraque “há várias potencialidades,locais ou regionais, que devemser encaradas e assumidascom uma postura integrado-ra”. Refere, a título de exem-plo, a ourivesaria, o Rio Douro,as potencialidades paisagísti-cas, o mobiliário e, até, a inova-ção e o design. “Nunca se de-veria apenas olhar para as par-tes, mas para o todo”, observa.Uma função que, admite, seráresponsabilidade da classepolítica que define estratégias.“A área cultural, mesmo quemuitos ainda não notem isso,já é responsável por um apre-ciável peso económico. Hámuito que a cultura, ou a arte,deixaram de ser apenas paraas elites.” Razões mais que su-ficientes, acredita, para que es-ta visão englobante.Quanto ao espaço em Jancido,caso novos sonhos se concreti-zem em realidade, talvez ve-nha a ser uma “Casa-Museu”.“Sonho todos os dias. E é issoque me/nos liberta.”

Rui Alberto Almeida nasceu em 1953.Vive na Foz do Sousa,terra de toda a famíliamaterna e paterna.Mais informações em ruialberto.pt

Tenho que começar estetexto por cumprimentartodos quantos são das

freguesias da Foz do Sousa ede Covelo. Estamos a assina-lar o nosso primeiro aniversá-rio como freguesia agregada,uma unificação que, feliz-mente, se verificou de formatotalmente pacífica. Mas seesta agregação não trouxeconflitos, tal deve-se ao factode, aquando da composiçãoda lista para a Junta, termosescolhido representantes,competentes e conhecidos,das duas freguesias.Temos um grupo de pessoasde pr imeira qual idade,dedicadas e trabalhadoras,que sabem, muito bem, oque querem para todos nós,para os nossos filhos, netos,familiares ou amigos.Quer na Foz do Sousa, querem Covelo, já todos bem co-nheciam o Isidro Sousa, o Sil-vino Paiva e todos os restan-tes elementos da equipa.Quando decidimos formarequipa, de igual forma deci-dimos que nela participas-sem pessoas das duas fre-guesias. E, como no passado,todos temos uma grandepreocupação: trabalhar parao bem-estar da freguesia.Porque, afinal, os habitantessão os mesmos. Deixo, a fina-lizar, um abraçopara todos oshabitantes daFoz do Sousa ede Covelo.

Isidro SousaPresidenteda Junta

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: Fânzeres / S. Pedro da Cova

O arranque da remo-ção dos resíduos pe-rigosos de S. Pedro

da Cova significa o culminarde uma longa luta travadapela população e Junta de Fre-guesia e a resolução de umdos maiores problemas am-bientais do país.É a prova que valeu – e vale! –a pena lutar.Sobre a história deste pro-cesso já muito se disse e es-creveu.Mais de 12 milhões de euros éo custo da adjudicação de umprocesso que implica a remo-ção e transporte dos resíduospara um centro de tratamentode resíduos industriais perigo-sos, no concelho da Chamus-ca, uma operação gigantescapara resolver um crime am-biental que em si mesmo cus-tou “outros milhões”.Milhões e milhões de eurosque resultam de declaraçõesassinadas e atestados emiti-dos que garantiam que taisresíduos eram inertes, mes-mo quando outros documen-tos indicavam o contrário.Só nos resta uma alternativa:o apuramento dos responsá-veis e a requalificação cultu-ral e ambiental do espaço éuma exigência da populaçãoque em nada contribuiu paraeste grave crime ambiental.

E isto é algo quevalerá sempre a

pena!

A retirada dos resíduos perigo-sos de S. Pedro da Cova come-çou a ser efetuada no dia 2 deoutubro. Mas, em dia festivo anível local, a população da fre-guesia promete continuar coma luta...O investimento que assegura aretirada destes resíduos, cujaconclusão se prevê para 2015,é de 13 milhões de euros.Treze foguetes, um por cadaano de depósito das 88 mil to-neladas de resíduos perigosos,

“Pulmão Verde” de 20 hectaresserá (?) a futura compensação

ouviram-se aquando da saídada primeira viatura com os resí-duos. “S. Pedro da Cova exige arequalificação do espaço eapuramento de responsabili-dades pelo crime ambiental”,lia-se numa faixa junto ao esta-leiro do qual começavam a serretirados os resíduos indus-triais provenientes da Siderur-gia Nacional (depositadosentre 2001 e 2002, em escom-breiras das antigas minas).O Secretário de Estado do Am-biente, Paulo Lemos, garantiua monitorização dos lençóisfreáticos. “Estão a ser feitasanálises regulares. As conclu-sões que chegaram das primei-ras é de que não há vestígios

lixiviados”, disse Paulo Lemos,acrescentando, no entanto,que as águas “não são, nestaaltura, aconselháveis para con-sumo humano”.O governante liderava uma co-mitiva que integrava a Co-missão de Coordenação e De-senvolvimento Regional doNorte, a Agência Portuguesado Ambiente e inúmeros res-ponsáveis autárquicos locais.Daniel Vieira, Presidente daUnião das Freguesias de Fân-zeres e S. Pedro da Cova, exi-giu responsabilização dos que,na altura, permitiram que estadeposição acontecesse. “Foium problema silenciado du-rante muitos anos” e, além da

remoção e da identificação deresponsabilidades, Daniel Viei-ra exige a requalificação totaldo espaço.O Presidente da Câmara deGondomar, Marco Martins,também partilha do desejo derequalificação.A criação de um “Pulmão Ver-de” da Área Metropolitana doPorto, vocacionado para a áreaambiental e de atividades delazer, é a vontade apontadapor Marco Martins. “Esta áreatem muita história, rios, trilhospedestres, e é essa história,essa cultura e essa naturezaque queremos preservar”, des-tacou o Presidente da Câmarade Gondomar.

Daniel VieiraPresidente

da Junta

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50 anos da Casa da Maltae 25 anos do Museu Mineiro

A União das Freguesias de Fân-zeres e S. Pedro da Cova assi-nala, em festa, a comemora-ção dos 50 anos da Casa daMalta e dos 25 anos do MuseuMineiro. E foi no dia 27 de se-tembro que, no Museu Minei-ro, decorreu a cerimónia evo-cativa destas duas datas. O diaficou ainda marcado pela inau-

guração de uma exposição defotografia (sobre o registo dopatrimónio mineiro) e por umaatuação da Banda dos Minei-ros do Pejão e da Banda Musi-cal de São Pedro da Cova.Em 1963, começou a ser edifi-cada a Casa da Malta de S. Pe-dro da Cova – que viria a serinaugurada no ano seguinte. Olocal serviu de dormitório aosmineiros que vinham de forapara a exploração do carvãomineral, sendo usado até aoencerramento da Companhiadas Minas de Carvão de S. Pe-dro da Cova.Estando de portas fechadasdurante alguns anos, foi em1989, pelas mãos do antigoPresidente de Junta, Constanti-no Loureiro, que o edifício vol-ta a reabrir ao público. Nessa

altura, já como Museu Mineiro.Nestes últimos anos, fruto daaposta do Presidente da Uniãodas Freguesias de Fânzeres e S.Pedro da Cova, este espaço decultura (e memórias) tem cons-

tatado uma inegável atividade.Daniel Vieira, Presidente daUnião das Freguesias, assumecomo prioridade “manter aaposta de dinamismo”. Os pró-ximos desafios centram-se, re-feriu, na recuperação da Zorra

(carro de transporte de carvão)e na criação de uma biblioteca.Além, evidentemente, da pró-pria requalificação do MuseuMineiro e do Cavalete de S. Vi-cente.Neto de um mineiro e de umabritadeira, Daniel Vieira abordacom indisfarçável carinho o fu-turo deste espaço.“Preservar e valorizar o patri-mónio mineiro” será sempreuma das suas prioridades, dis-se o Presidente da União deFreguesias de Fânzeres e S. Pe-dro da Cova.A cerimónia evocativa contoucom as presenças, entre ou-tros, de José Fernando Moreira,Vereador da Câmara de Gon-domar, e de Miguel Rodrigues,da Direção Regional de Culturado Norte.

S. Pedro da Covacomemorou, a 27de setembro,os 50 anosda Casa da Maltae os 25 anosdo Museu Mineiro.

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: Gondomar (S. Cosme) / Valbom / Jovim

Desde outubro de 2013que estamos peranteuma nova realidade

administrativa, que permitiuque três freguesias congre-gassem esforços para melho-rar os serviços à população ealcançar maior desenvolvi-mento social e económico.Estou, pois, a falar, porexemplo, dos inúmeros pro-jetos, ações e atividades quetêm sido desenvolvidos e querefletem o grande espírito desolidariedade e sensibilidadeque este Executivo demonstrapara com as causas sociais ede ajuda ao próximo.Uma destas iniciativas é a cria-ção, até ao final do ano, daHorta de Subsistência daUnião das Freguesias deGondomar (S. Cosme), Val-bom e Jovim.A ideia da criação desta Hortade Subsistência tem raiz noprojeto “Horta à Porta”,dinamizado pela Lipor e autar-quias associadas, mas incluiuma vertente social que per-mitirá a famílias mais desfavo-recidas ter ajuda extra paracompor o seu orçamento.Desta forma já foi assinado oContrato de Comodato comvista à implementação da Hor-ta de Subsistência – que iráfuncionar nas imediações do

complexo onde serealiza a Feira

Municipal.

A União das Freguesias deGondomar (S. Cosme), Valbome Jovim tem vindo a pautar asua atuação pela implementa-ção e criação de projetos de in-tervenção social, educacionale comunitária. Exemplo, entreoutros, é o “Projeto Jobtown”.No âmbito deste projeto, dele-gações compostas por repre-sentantes da cidade de Kielce(da região polaca de Swietokr-zyskie), bem como da cidadede Avilés (região das Astúrias,Espanha), visitaram Gondomar(S. Cosme) e, entre outros lo-cais, o CINDOR Centro de For-mação Profissional da Indús-tria Ourivesaria e Relojoaria).A iniciativa, realizada entre osdias dia 25 e 30 de setembro,foi promovida pela Comissão

“Jobtown” em intercâmbiocom a Polónia e Espanha

A Associação das Donasde Casa de Gondomar irá,a curto prazo, passar a teruma nova Sede Social.A novidade foi anunciadaa 19 de setembro, duranteuma cerimónia realizadano Salão Nobre da Câma-ra de Gondomar.Por ocasião do 20.º aniversárioda instituição, o Executivo daCâmara de Gondomar recebeusócias e dirigentes da Associa-ção das Donas de Casa.

Nova Sede para Donas de Casa

Com o Salão Nobre dos Paçosdo Concelho completamentelotado, Marco Martins, Pre-sidente da Câmara, anunciou adisponibilização de um espaço

(no Mercado Municipal deS. Cosme). A mudança pa-ra a nova Sede da asso-ciação começará após asFestas do Concelho.Maribel Gonzalez, respon-sável pela Associação dasDonas de Casa, recebeucom inegável satisfação a

novidade anunciada por MarcoMartins. E, como salientou, aconhecida frase sempre temrazão de ser: “Deus quer, o Ho-mem sonha, a obra nasce”.

de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte. Oprincipal objetivo centrava-seno estabelecimento de con-tactos e parcerias a nível em-presarial e institucional. Nestescasos, em específico, na Poló-nia e em Espanha.Para o Executivo da União deFreguesias, esta iniciativa é

encarada como “mais umaoportunidade que irá permitiro desenvolvimento de estraté-gias, com o objetivo de poten-ciar o empreendedorismo, va-lorizando as potencialidadesque o território oferece – comopor exemplo, o turismo, a ouri-vesaria ou a filigrana”, salien-tou José António Macedo.

José MacedoPresidente

da Junta

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A “reconquista” do Monte CrastoEra uma “luta” de há muito. Um assunto que,não ficando nunca devidamente esclarecido,implicava que a “disputa” pela possedo Monte Crasto fizesse com que nem todaa população dele pudesse usufruir...Câmara de Gondomar e Confraria de SantoIsidoro e Nossa Senhora da Lapa assinaram,a 16 de julho, um protocolo de colaboraçãoe desenvolvimento.

O referido documento determina as novascondições em que se possibilita a utilização

pública, conservaçãoe a dinamização do Monte Crasto.

Mesmo que ainda não estejam resolvidastodas as questões sobre quem é o

proprietário, desde julho, este agradávelespaço passou a estar totalmente abertoe disponível à população de Gondomar.

Desde sempre apontado comorepresentativo de Gondomar,o Monte Crasto, com relevantepatrimónio natural, cultural, re-ligioso e arquitetónico, voltou,finalmente, a poder ser usadopela comunidade local e portodos que visitam Gondomar.A Câmara de Gondomar e aConfraria de Santo Isidoro eNossa Senhora da Lapa assina-ram, a 16 de julho, um protoco-lo de colaboração e desenvol-vimento que visa a utilizaçãopública, a conservação e a di-namização do Monte Crasto.Marco Martins, Presidente daCâmara Municipal, destacou,na sessão solene de assinatura

do protocolo, a importância doMonte Crasto como símbolode Gondomar, bem como assuas qualidades singulares. Al-go que, acrescentou, urge pro-teger e promover, não apenasno âmbito municipal.Luís Filipe Araújo, Vice-Presi-dente da Câmara de Gondo-mar, foi o representante autár-quico que de forma mais cons-

tante acompanhou todo o pro-cesso. “Havia a vontade do Mu-nicípio contribuir para a con-servação e dinamização doMonte Crasto”. Algo que surgiaem paralelo com “o interesseda comunidade gondomaren-se na fruição do espaço”.Tais factos, destacou Luís FilipeAraújo, conseguiram ser conju-gados graças a “uma significa-

tiva e notável disponibilidade”da Confraria de Santo Isidoro eNossa Senhora da Lapa.Formalizado o protocolo, a Câ-mara destacou para o MonteCrasto dois funcionários empermanência (para vigilância emanutenção), disponibilizan-do ainda os meios técnicos emateriais necessários à manu-tenção deste espaço.

“Havia a vontade do município contribuir paraa conservação e dinamização do Monte Crasto.

E havia o interesse da comunidadegondomarense na fruição do espaço”.

Luís Filipe Araújo, Vice-Presidente da Câmara de Gondomar

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: Lomba

Funcionou durante cerca deduas décadas e já há sete anosestava suspensa. A travessia debarco entre as freguesias daLomba e de Melres foi retoma-da este verão. Foi no mês dejunho que se (re)iniciaram astravessias entre os dois ladosgondomarenses do Douro.

Ligação fluvial retomada ao fim de sete anos

Lomba ficou bem mais pertoInativo há sete anos, o barcoexistente (propriedade da Câ-mara) estava em avançadoestado de degradação.Assumida a vontade, concreti-zadas todas as obras de recu-peração e efetuados os primei-ros testes, a pré-inauguraçãoda travessia aconteceu no dia

em que na Lomba houve reu-nião descentralizada da Câma-ra – tendo o Executivo usado onovo transporte para se deslo-car até o “lado de lá”.A travessia de barco (com capa-cidade para 20 pessoas) entreas margens da Lomba e deMelres/Medas, que dura cerca

de sete minutos, possibilitauma considerável poupança detempo para os moradores quefaziam uso dos tradicionaistransportes públicos. O resta-belecimento do serviço permi-tirá um ganho de, no mínimo,60 minutos.Existirão oito pontos de embar-que: Moreira, Marina de Mel-res, Campidouro e Marina de S.Tiago (margem direita do rio),bem como Aldeia de Areja,Praia da Lomba, Pé-de-Moura eLomba (margem esquerda).

A Praia da Lomba voltou a ser,em 2104, a única praia fluvialautorizada no Douro. Muitoconcorrida, e com excelentescondições para os veranean-tes, este espaço teve, este ano,a presença de três nadadores--salvadores a efetuar vigilância.Finalizada a época balnear, everificando-se, novamente,

A única praia fluvialdo Rio Douro

Por incrível que (a alguns) possa parecer,a Freguesia da Lomba não tinha,

até bem recentemente, uma caixa Multibanco.O anseio já era antigo e, com este novo serviço,

a população local já não precisa de consideráveisdeslocações (para levantamentos de dinheiro).

uma forte afluência ao local,justificam-se assim os investi-mentos feitos em estruturas deapoio. É que, para além dapraia, propriamente dita, os ve-raneantes ainda podem usu-fruir de parque de estaciona-mento, parque de merendas,churrasqueiras, cafés de apoioe chuveiros exteriores.

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Melres / Medas :

Os tempos conturba-dos que vivemos po-derão, no futuro,

deixar-nos saudades. Esta fra-se pouco otimista parece-mea que melhor descreve o quenos espera – embora eu acre-dite que estamos permanen-temente a escrever um Mun-do melhor.Vejamos os seguintes factos...O Primeiro-Ministro não con-segue começar o Ano Letivo,nem implementar o Portal Ci-tius e, muito menos, explicaro conflito de interesses quepressupostamente manteveenquanto colaborador daTecnoforma. Por outro lado aoposição do PS parece umareedição da “Insustentávelleveza do ser” com as suasimensas incoerências dasações, pois com as eleiçõespara escolher um candidato aPrimeiro-Ministro ficou claroque o PS tinha 30% de apoian-tes em António José Seguro,70% no António Costa e, porfim, hoje apresenta 100% deSocialistas ou simpatizantesque preferia Costa para candi-dato a Primeiro-Ministro. Pos-to isto, o maior opositor do en-tão Primeiro-Ministro é o pró-prio Passos (versão “light” dequando era deputado e cola-borador da Tecnoforma).O nosso futuro reside nas nos-sas ações de hoje.

Melres assinalou, na noite de15 de setembro, os 500 anosda Carta de Foral de Freguesia.No local que, em tempos, foiSede do Município, a data foifestivamente comemorada.Com uma elevada adesão porparte da população local, estascomemorações ficaram marca-das, entre vários outros even-tos, pela inauguração de umpelourinho.Das iniciativas comemorativasdos 500 anos da Carta de Foral,destaque para a missa solene

500 anos de Carta de Foral

celebrada na Igreja Paroquialde Melres pelo Bispo Auxiliardo Porto, D. João Lavrador. Se-guiu-se um desfile medieval,no decurso do qual, após aleitura do Foral de há 500 anos,foi inaugurado um pelourinho(anexo ao Solar da Bandeiri-nha).O Solar da Bandeirinha, espaçoque acolhe as instalações daJunta de Freguesia, passaagora, também, a dispor deum núcleo museológico.José Andrade, Presidente da

União de Freguesias de Melrese Medas, foi o anfitrião e umanoite que contou com a pre-sença de várias autoridadesreligiosas, autarcas locais e ele-mentos do Executivo da Câma-ra de Gondomar.As comemorações dos 500anos da Carta de Foral foramcomplementadas com umaFeira de Artesanato, tasqui-nhas e o concerto “Melres eMedas on Broadway” (inter-pretado pela Banda Musical deRio Mau).

José AndradePresidenteda Junta

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: Rio Tinto

Terminando agora o pe-ríodo do verão, tambémterminamos a realização

de diversos eventos para a co-munidade, todos imensamen-te participados e que nos en-cheram de orgulho, mostran-do que Rio Tinto está prontopara que aqui se realizemeventos de cada vez maiorqualidade e reconhecimento.Ao ritmo de um evento pormês, quero aproveitar parasalientar, em junho, mais umaedição da Festa da Cerveja eda Feira de Artesanato de RioTinto.Em julho, as tradicionais Fes-tas em Honra de S. Bento e deS. Cristóvão foram também omomento alto da freguesia.Não posso, também, deixarde salientar que tivemos ain-da as Festas em Honra de San-to António do Corim e de Nos-so Senhor dos Aflitos.Em agosto realizámos a 1.ªedição do Piquenique Familiarde Rio Tinto. Em setembro, or-ganizámos a 5.ª edição daMedieval de Rio Tinto.Em outubro, iniciámos o mêscom as comemorações da Re-pública, organizando umacorrida/caminhada.Muitos eventos, muita anima-ção, e muita participação detodos os rio-tintenses.Mostrando que, afinal, Rio

Tinto, somos to-dos nós!

Nuno FonsecaPresidente

da Junta

A Junta de Freguesia de Rio Tin-to está a proceder à pintura devárias passadeiras e separado-res de sinalização em distintoslocais.Sendo a única freguesia que,no âmbito da delegação decompetências por parte da Câ-mara Municipal de Gondomar,

Pintura de passadeirase separadores de sinalização

tem tal responsabilidade, a au-tarquia liderada por Nuno Fon-seca está, assim, a dar respostaaos constantes anseios e solici-tações de todos os moradoreslocais.Este tipo de intervenção, efe-tuada com meios da Junta deFreguesia, implicou a prévia

aquisição de uma máquina es-pecífica.São, como refere Nuno Fonse-ca, Presidente da Junta de Fre-guesia de Rio Tinto, “pequenascoisas que evitam grandes pro-blemas, pois são tão necessá-rias como a limitação de velo-cidade”.

O palco do Mercado da Areosafoi formalmente inauguradocom a cerimónia de aniversá-rio da Associação Folclórica“Cantarinhas da Triana”.

“Cantarinhas” inauguram palco da Areosa

O 53.º aniversário desta coleti-vidade de Rio Tinto foi come-morado no passado dia 21 desetembro (com um concorridofestival de folclore que contou

com a presença de vários ran-chos). A festa, que se prolon-gou por toda a tarde, teve lar-gas centenas de curiosos a as-sistir.

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Organizada pela Associação Artística deGondomar, em parceria com a Junta deFreguesia de Rio Tinto, teve lugar, entre osdias 26 e 28 de setembro, mais uma ediçãoda Feira Medieval.Escolhendo como designação “Rio TintoMedieval”, o certame, já na sua 5.ª edição,chamou até à Quinta das Freiras largos mi-lhares de visitantes.Terão sido mais de 40 mil pessoas a, duran-te três dias, participar no evento. Ofere-cendo um programa cultural e gastronómi-co, a “Rio Tinto Medieval” foi, generica-mente, um regresso ao passado e a anti-gos costumes.A iniciativa contou com a participação de120 expositores. O certame foi inauguradoao final da tarde de 26 de setembro – con-tando, entre muitos outros, com as presen-ças de Marco Martins (Presidente da Câma-ra), Nuno Fonseca (Presidente da Junta),Aníbal Lira (Presidente da Assembleia Mu-nicipal) e, também, Albertino Valadares(responsável da Associação Artística deGondomar).

“V Rio Tinto Medieval”

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: Entrevista | ReportagemEMarco Martins, sobre as funções de Presidente da Câmara de Gondomar:

“É um desafio interessante, estimulanteUm ano de mandato, um quarto do

percurso feito. Qual é o balanço?

É um balanço altamente positivo. Em 25%do mandato já cumprimos bem mais de25% dos nossos compromissos eleitorais.E conseguimos – apesar das dificuldadesfinanceiras da Câmara – manter bom nívelde investimento na requalificação da redeviária, escolas e estruturas desportivas.Conseguimos, ainda mais importante, tor-nar esta Câmara mais “transparente” e fa-zer com que, de facto, esteja ao serviçodos cidadãos. Alguns exemplos, talvez osmais evidentes: o Orçamento Participativo,o Gabinete de Apoio ao Associativismo, adescentralização das reuniões públicas doExecutivo e, até, a publicitação de todos osdocumentos e decisões assumidas.Foi um ano mais custoso do que o previstoem termos do funcionamento da própria“máquina” da Câmara e, principalmente,mais difícil na área financeira. Globalmen-te, o balanço é claramente positivo.

O que é ser “mais difícil” em relação

à área financeira?

Para além do passivo da Câmara, que ron-dará, em termos globais, os 145 milhões,tivemos que fazer uma redução no Orça-mento (passando dos 79 milhões de eurosem 2013 para 68 em 2014). Mas se a nossaúnica preocupação fosse a questão da dí-vida, tal conseguir-se-ia aguentar. O pro-blema são as “surpresas”...

Há um ano já falava de “surpresas”...

Até à presente data [7 de outubro de 2014],a Câmara já foi condenada em quatro pro-cessos que transitaram de anteriores res-ponsáveis autárquicos. Parque de estacio-namento da Areosa, Polis, casas de banhopúblicas em Rio Tinto e Centro Escolar deBaguim, são quatro condenações que setraduzem em sete milhões de euros de in-demnizações. Ou seja, em termos líqui-dos, a Câmara já “tem” menos 18 milhõesdo que no ano passado.

E tal redução é limitadora da ação?A grande questão são os 401 processosque ainda pendem nos tribunais e em quea Câmara é ré e pode, eventualmente, vir aser condenada. Se os 401 processos resul-

De resposta pronta e concisa, sem “meias-palavras”e com uma vontade firme. É a imagem que transpareceda entrevista com Marco Martins, Presidente da CâmaraMunicipal de Gondomar. Precisamente um ano passado

da sua tomada de posse, em outubro de 2013, impunha-sefazer um balanço. Para o autarca de Gondomar, a Câmara

já entrou em “velocidade de cruzeiro” e, depoisda fase de ambientação e de implementação

de algumas mudanças, “já há resultadosvisíveis”. Tudo “tendo em vista o melhor

para os gondomarenses e para o Município”.Ainda será cedo para avaliações melhorfundamentadas, considera. Mas, realça,“já realizámos considerável parte das

nossas propostas”. Aliás, apenas a títulode exemplo, no dia da entrevista, já á noite,voltaria a reunir o Conselho Municipal da

Juventude. “Era um dos nossos compromissose, depois de uma década de interregno, este

órgão volta a ter atividade e relevância”,indicava Marco Martins.

As funções de Presidente da Câmara são,considera, “um desafio interessante,

estimulante e muito exigente!”

Entrevista: Rui BarbosaFotografias: António Leão / Luiz Miguel Almeida

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e muito exigente!”tassem todos em condenação pelo valordas ações, tal poderia vir a representar 900milhões de euros!

Como pretendem resolver tal questão?Fizemos um levantamento exaustivo, pro-cesso a processo. E criámos um gabineteque, exclusivamente, se dedicará à análisede todas as situações, verificando ondehá, ou não, razão por parte dos autoresdas ações e, sempre que possível, tentarchegar a acordo por via extrajudicial.Queremos evitar mais condenações.

Surpreendeu-o o número de processos?É normal qualquer Câmara ter processosem curso. Talvez 20, 30... Que represen-tem um valor indemnizatório expectávelde 20 a 50 milhões. Mas nunca 401! E 900milhões é muita coisa!Nunca, em Relatórios de Atividade da Câ-mara, se tinha feito o espelhamento dosprocessos, o âmbito das ações ou os seusvalores. Apenas constava uma relação deprocessos. Não as potenciais implicações.

Mas há “culpados” a apontar?Em alguns casos, claramente. E já denun-ciados ao Ministério Público. No caso doMercado da Areosa [que implicou umacondenação de 4,8 milhões de euros] estádemonstrado que houve alguém que seesqueceu de anexar cinco páginas a umaAta. Páginas que, na prática, alteravam emabsoluto o teor da deliberação. No passa-do, terão existido outros interesses quenão a melhor gestão da causa pública.

De quase um ano, o que há a realçar?A redução do IMI, que teve um impactomuito positivo nas finanças de cada um denós, enquanto cidadãos de Gondomar.A nova estruturação dos programas sociaisda Câmara – alargando o número de famí-lias apoiadas e que, até então, estavamexcluídas pelo anterior Programa DÁ.Há também a realçar a delegação de com-petências e a possibilidade que as juntasde freguesia hoje têm para, com meios eapoios, desenvolver um melhor trabalho(dando-lhes uma maior de autonomia).E há sinais claros a nível da melhoria damobilidade (com sinalização mais adequa-

da, criação de ciclovias e uma postura maisinterventiva nas políticas metropolitanasde transportes). Resumindo, dar um armais digno e urbano ao concelho.

Que é esse “ar mais digno e urbano”?É ter preocupações com espaços públicosmais agradáveis, não esquecer as ques-tões da segurança, da estética e da paisa-gem e dos espaços verdes. É tratar os espa-ços públicos de uma maneira que, no pas-sado, não se fazia.

De Presidente de Junta para

Presidente de Câmara. Diferenças?A principal, felizmente, é que esta Câmaraproporciona aos autarcas de freguesia umconjunto de meios que eu, no passado,nunca tive. Além de que, também comoclara mudança em relação a quem nos an-tecedeu, agora há diálogo entre todos osintervenientes políticos do concelho.Eu, Presidente de Câmara (ou não...), es-tou em contacto diário com todos os pre-sidentes de Junta de freguesia do con-celho. Quer para ouvir e assinalar pedidos,quer também para exigir que se cumpra econcretize o que foi delineado.

A experiência na Junta foi importante?Foi determinante!

O autarca de Câmara é “diferente”

do autarca de Junta?Não, nada! Sou o mesmo. Continuo a falarcom todas as pessoas que encontro narua. Continuo a responder a todas as solici-tações. Posso não atender todos os telefo-nemas porque, em algumas ocasiões, nãoé oportuno. Mas não os deixo [telefone-mas] sem resposta. E tento resolver os pro-blemas ou, não sendo da minha compe-tência direta, encaminhar a quem de direi-to. Continuo a trabalhar de manhã, de tar-de e à noite... E sábados e domingos. Como propósito de fazer o máximo para res-ponder aos anseios dos gondomarenses.

Movimento associativo. Novidades?Manter o Programa de Apoio e manter os900 mil euros destinados às associações.Foi criado um Gabinete de Apoio ao Asso-ciativismo – que irá facilitar o relaciona-mento da Câmara com as coletividades.

Gondomar, agora, é D'Ouro?Sim. Em várias vertentes. Na imagem e,principalmente, na aposta turística do RioDouro (com o Polis, a Casa Branca de Gra-mido, a Loja de Turismo, a requalificaçãodas margens e até no projeto para um caisfluvial a montante da barragem).

Na tomada de posse referia-se a 2025...Trata-se de um projeto de continuidade,claramente assumido. A eleição, em 2013,foi o primeiro passo de um projeto defini-do para 12 anos – que é o tempo adequa-do para serem implementadas e consegui-das todas as mudanças previstas.

Quem é Marco Martins?Nasceu e desde sempre viveu em Gondomar.

É casado e está prestes a cumprir 36 anos.Exerce funções autárquicas desde os 20 anos.

Foi deputado na Assembleia de Freguesiade Rio Tinto, Presidente da Junta de Rio Tinto e

dirigente da Associação Nacional de Freguesias.É licenciado em Gestão.

A nível profissional é, desde 1999, técnicoda Autoridade Tributária e Aduaneira

(função entretanto suspensa).O voluntariado e o movimento associativo

também fazem parte do seu Curriculum Vitae.Ainda hoje, enquanto Presidente de Câmara,dispensa algumas horas para outra paixão...Além da família, é apaixonado pelas funções

de bombeiro, atividade que “exerce”desde os 14 anos no quadro ativo

dos Voluntários da Areosa.Faz questão de se assumir como pai.

A Mafalda, ainda jovem, é o segundo “assunto”mais presente no seu “Facebook”.

O primeiro é a política. Ou a gestão camarária...

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M : Município em notícia

A Câmara de Gondomar aprovou a 1de outubro, por maioria, o agrava-mento em 30% do Imposto Munici-

pal sobre Imóveis (IMI) para o ano de 2015sobre prédios degradados que constituamrisco. E, em tal situação, serão cerca de 400os imóveis identificados.Casos em que os imóveis, por abandonodo proprietário, constituam risco para a po-pulação, estão identificados, afirmou oPresidente da Câmara, Marco Martins.Este agravamento específico do IMI, queainda terá que ser aprovado em Assem-bleia Municipal, pode representar uma re-ceita de 85 a 90 mil euros. Para Marco Mar-tins, esta é uma medida “mais pedagó-gica” do que “relevante” em termos finan-ceiros para os cofres da Câmara.Carlos Brás, Vereador responsável pelo Pe-louro de Finanças e Contabilidade, garan-tiu que os proprietários dos imóveis emquestão, após a publicação do Edital ondeconstará a morada das casas, terão umprazo para iniciarem obras ou explicaremquais os seus constrangimentos.Já em julho deste ano, a Câmara de Gon-domar decidiu emparedar e entaipar oitocasas em Rio Tinto – considerando que es-tas constituíam um “risco agravado”, usan-do-as como “exemplo” desta política.Depois desse primeiro passo já se proce-deu ao entaipamento de mais cinco imó-veis e outras duas dezenas aguardam se-melhante ação. Os custos da operação sãoimputados aos proprietários.

Agravamentodo IMI paraprédiosdegradados

Foi no Rio Douro, com as margens deGondomar como paisagem, que JoséPedro Aguiar Branco, Ministro da De-

fesa, assistiu à apresentação do balançoda época balnear. Este encontro, realizadono dia 29 de setembro, esteve a cargo daAutoridade Marítima Nacional.Em final de época balnear era tempo dousual balanço. E trata-se de um balançofrancamente positivo, comparativamentea épocas de anos anteriores, principalmen-te porque, segundo disse Nuno Leitão,porta-voz da AMN, o objetivo é “caminharpara zero mortes”.O facto de este ano não ter havido nenhu-ma morte nas praias fluviais, ao contráriodo que aconteceu em anos anteriores, foitambém destacado pelo Ministro. ParaAguiar Branco, a cooperação feita entreentidades públicas, empresas e autarquiaspermite obter “um resultado melhor”.

Balanço da época balnearfez-se nas águas do Douro

Depois de todos assistirem a um simulacrode salvamento com uma boia telecoman-dada “U-safe”, cuja primeira tentativa nãofuncionou, Aguiar Branco desvalorizou oincidente considerando que “muitas vidasirão ser salvas por esta inovação”. A boiapermite, “sob um comando, salvar em zo-nas onde não é possível salvar, em condi-ções atmosféricas adversas, em alto mar”,salientou o governante.Marco Martins, Presidente da Câmara deGondomar, acompanhado pelo VereadorCarlos Brás, fez também questão de des-tacar a contribuição do Município para es-tes resultados que, considerou, “foram cla-ramente positivos”.Gondomar teve, em 2014, um investimen-to de cerca de 60 mil de euros na aquisiçãode todo o equipamento necessário para aszonas balneares e na contratação de cinconadadores-salvadores.

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A Biblioteca Municipal tem, desde opassado dia 29 de setembro, umnovo horário de funcionamento.

Adequando os horários com as alturas (edias) de maior procura, a Divisão da Cultu-ra da Câmara de Gondomar definiu que aBiblioteca passa a estar aberta ao públicode terça-feira a sábado, das 09h30 às13h00 e das 14h30 às 18h30 – encerrandoaos domingos, às segundas e feriados.A realçar que, para além dos horários deabertura estritamente relacionados coma Biblioteca Municipal, o espaço pode,ainda, vir a abrir noutros horários/dias pa-ra eventos ocasionais ou já previamentedelineados.

Biblioteca Municipal de Gondomar com novo horário

Os alunos da “Geração D'Ouro” (todos que concluíram o4.º Ano do Ensino Básico de Gondomar) tiveram comoprenda de finalistas uma viagem de barco pelo Douro. O

embarque foi no Cais de Gaia, com percurso até Entre-os-Rios,almoço a bordo, regresso e desembarque no ponto de partida.Estas viagens foram a alternativa às anteriores deslocações deavião até Lisboa. Assumidas como uma das formas de promoveras potencialidades de Gondomar naquele curso fluvial, as viagenscontaram com a participação mais de um milhar de alunos.

Prémio para finalistas foi passeio no DouroAurora Vieira, Vereadora do Pelouro do Desenvolvimento do Po-tencial Humano, destacou que, para além da poupança com aopção Douro (em vez de Lisboa), se “pretende dar a conhecer asnossas potencialidades e aquilo que é um marco em Gondomar,mas com objetivos pedagógicos e ponderação financeira”.A escolha do Douro prende-se com a ligação de Gondomar a estecurso fluvial e ao propósito de “divulgar o património local juntodos mais jovens e junto das famílias”. A viagem inaugural contoucom a presença de Marco Martins, Presidente da Câmara.

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O Município de Gondomar assi-nalou a passagem do Dia Mundialdo Turismo, que foi comemorado

a 27 de setembro. Foram várias as iniciati-vas que celebraram a data (estabelecidasem parceria com diversas entidades).Destaque para um concurso de fotografia,o “Tomi Flash Mob”, animação da Loja In-terativa do Turismo e várias atividades emGramido (Valbom), além de uma “happy

Dia Mundialdo Turismo comemoradono Município de Gondomar

hour” nos bares do Polis de Gondomar. Odia começou com demonstrações ao vivode filigrana e degustação de produtos lo-cais na Loja Interativa de Gondomar, emGramido. Seguiu-se o “Foto Flash Mob”.Já na parte da tarde foi possível efetuarvisitas gratuitas ao Museu Adão Soares“Rei dos Congros” e, também, ao “Lugardo Desenho/Fundação Júlio Resende”.Houve, ainda, uma saborosa ação de divul-

gação do bolo vencedor do Concurso “Do-ce D'Ouro”.Carlos Brás, Vereador do Pelouro do Turis-mo da Câmara de Gondomar, foi presençaconstante em todas as iniciativas deste DiaMundial do Turismo.

Gondomar assinalou a passagemdo Dia Mundial do Turismo,

que foi comemoradoa 27 de setembro.

Um concurso de fotografia,o “Tomi Flash Mob”, animaçãona Loja Interativa do Turismo,

além de uma “happy hour”nos bares do Polis,

foram algumasdas propostas delineadas.

O Conselho Municipal de Juven-tude de Gondomar (CMJG)retomou, no dia 7 de outubro, a

sua normal atividade. O Salão Nobre daCâmara acolheu o encontro de um grupoque há já largos não se reunia.Após a tomada de posse dos membros doCMJG, analisou-se o Regimento Interno ecalendarizaram-se as reuniões.Da Ordem de Trabalhos, destaque, ainda,para a apresentação das propostas para oPlano de Atividades da Divisão de Juventu-de para o ano de 2015.

Juventude voltaa ter ConselhoMunicipal

Finalizou, no dia 29 de setembro, o pe-ríodo de votação (e escolha) das pro-postas que foram apresentadas para

o Orçamento Participativo (OP). Esta foi aprimeira vez que o Município de Gondo-mar “abriu” a possibilidade de serem os ci-dadãos a escolher o destino de uma per-centagem do Orçamento da Câmara.Este primeiro Orçamento Participativo deGondomar é, para Marco Martins, Presi-dente da Câmara, “uma importante formade participação dos cidadãos na governa-ção local”.

Parque de Jogos em Fânzeresfoi o vencedordo Orçamento Participativo

No total foram 20 as propostas apresenta-das. Dessas, apenas 11 foram validadas epassaram à fase da votação.No final, a proposta mais votada para inte-grar o Plano de Atividades e OrçamentoMunicipal foi a da criação de um Parque deJogos em Santa Bárbara (Fânzeres).Parques infantis e de jogos, campos devoleibol, parques intergeracionais, hortascomunitárias, reconversão de um lavadou-ro ou implementação de sentido único emcertas artérias foram algumas das propos-tas apresentadas.

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eservados

O Padre José Camilo Neves foi a “banhos”com o Presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins.O “banho público” realizou-se a favorde duas causas solidárias: a Obra ABC - Amici Boni Consiliie os Bombeiros Voluntários da Areosa - Rio Tinto.

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E : Educação

A comemorar meio sé-culo de existência, oColégio Paulo VI está,

por esta altura, a realizar váriasatividades comemorativas. Nopassado dia 11 de setembro,no auditório do Colégio, reali-zou-se a sessão solene deste50.º aniversário.Juntaram-se alunos, professo-res, funcionários, responsáveispela instituição, autarcas locaise, ainda, representantes dosPadres Capuchinhos. Ainda an-tes da sessão solene, precisa-mente na Igreja dos Capuchi-nhos, realizou-se uma missaalusiva à data. Depois, a ante-ceder um jantar (que foi de ga-la), houve tempo para a sessãosolene.

“Colégio Paulo VI”comemora 50 anos

Dulce Machado e Rui Castro,da Direção do Colégio Paulo VI,foram anfitriões de várias cen-tenas de pessoas. Entre elas,em representação da Câmara,a Vereadora Aurora Vieira. E,também, José António Mace-do, Presidente da União de Fre-guesias de Gondomar (S. Cos-me), Valbom e Jovim.O Colégio Paulo VI nasceu soba tutela dos Padres Capuchi-nhos – assim se mantendo du-rante 30 anos. A partir de 1994,com novos responsáveis, o Co-légio começou a assumir umapostura inovadora e diferentesprojetos. Passados 50 anos,continuam a assentar a atua-ção em pilares sólidos de ensi-no e de aprendizagem.

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: CulturaC

A sala de exposições da Sede Socialda Associação Artística de Gondo-mar (ARGO) tem patente, até dia 24

de outubro, uma exposição de trabalhosde Orlando Alves. Inaugurada no dia 19 desetembro, a exposição de pintura (intitula-da “A Linguagem do Imaginário... O Somdo Silêncio... A Cor da Inexistência...”),apresenta vários trabalhos deste artista.A exposição pode ser visitada no PavilhãoMunicipal de Fânzeres (às segundas, das15h00 às 17h30, e de terça a sexta das09h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h30).Orlando Alves é natural de Moçambique.Presentemente reside em Rio Tinto. Sóciofundador e atual Presidente da AssembleiaGeral da Associação Artística de Gondo-mar, dedica-se à pintura em alguns dosseus tempos livres. A formação académi-ca, assim como o percurso profissional,foi/é na Administração Pública.Já participou em várias exposições indivi-duais e coletivas. Está mencionado em co-letâneas e foi, durante vários anos, jornalis-ta colaborador na área de artigos de Arte eCultura para vários jornais.

Orlando Alves e “A Cor do Silêncio”

Questionado sobre a designação escolhi-da para a exposição, Orlando Alves optapor simplificar. A “Cor ao Silêncio” será oresultado dos distintos sentimentos e ex-pressões que apresenta nas obras.Os trabalhos que Orlando Alves dá a co-nhecer na exposição realizada na ARGOsão subordinados ao imaginário e ao abs-

tracionismo. O objetivo, realça o artista, éque “em silêncio – embora nas telas este-jam patentes cores vivas (encarnado, ama-relo e azul forte) – quero que o observadorimagine o tema 'O som do silêncio' e a 'Corda Inexistência'...”. O valor da venda dasobras reverterá, na totalidade, a favor daObra ABC (Amici Boni Consilii).

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S : Social

Associação de Apoio ao Deficiente Nuno Silveira

“Dignificar a vida das pessoascom deficiência e incapacidades!”

Nasceu em maio de 1991 com adesignação de Associação deApoio ao Deficiente de Gondo-

mar. Era, e continua a ser, um projeto nas-cido da ideia do pai de um jovem defi-ciente, Nuno Silveira. Daí, alguns anos de-pois, já em 2009, a alteração da designa-ção da instituição para Associação deApoio ao Deficiente Nuno Silveira (ANS).Manuel Ramos da Silveira, empresário deGondomar que em 1991 decidia, com umvasto conjunto de pais e amigos de defi-cientes, criar esta instituição, já na alturareferia o principal propósito da associação:dar resposta a uma área, e a um conjuntode pessoas, que, à data, tinham poucos(ou nenhuns...) apoios institucionais.A missão era, indicavam em 1991, “desen-volver respostas e serviços com vista à pro-moção social dos grupos mais vulneráveis,em especial pessoas com deficiência”.O projeto começa a tomar forma e, umano depois, a Câmara Municipal de Gon-domar cede terrenos para a edificação deum centro de apoio a deficientes. Já em1993 é lançada a primeira pedra da referi-da estrutura, a aquisição da primeira viatu-ra e o início das atividades de apoio.

O aumento da atividade da (então) Asso-ciação de Apoio ao Deficiente de Gondo-mar justifica, em 1995, a necessidade deum novo, mais amplo e mais central terre-no. E é na Portelinha, em Fânzeres, que co-meça a ser edificado aquele que, ainda ho-je, é o espaço desta instituição – uma obraconcluída em 1997.Em mais de duas décadas de existência,muitas foram as iniciativas e projetos emque a ANS assumiu papel relevante. Paraalém da principal vertente de apoio à co-munidade de deficientes, a ANS tambémabriu as suas portas à comunidade e parti-cipou em vários projetos e iniciativas co-munitárias.Presentemente, para além do trabalho decariz diário com os portadores de deficiên-cia, a ANS tem em funcionamento um Cen-tro de Atividades Ocupacionais (com 82utentes), Lar Residencial (com 36 utentes),presta apoio domiciliário a 25 pessoas,proporciona transportes e formação profis-sional a deficientes e, ainda, dinamizauma empresa de inserção e limpeza.Os recursos humanos desta instituiçãoabrangem, presentemente, 25 técnicos e110 funcionários. Para um projeto que,

anualmente, tem um orçamento de doismilhões de euros.“Inicialmente ninguém esperaria que seassumisse tão importante papel, e que secrescesse tanto”, realça Manuel Ramos daSilveira. “Mas, mesmo com tão considerá-vel crescimento e com tanta abrangênciade valências, ainda temos cerca de duascentenas de pessoas numa longa lista deespera”, lamenta o Presidente da Direçãoda ANS.A instituição não tem, nas atuais instala-ções, espaço ou recursos para crescer ain-da mais. “Mas estamos a planear um novoCentro. Além de ser um sonho, é já umaevidente necessidade!”, indica. A estrutu-ra, destinada a deficientes e idosos, impli-cará um investimento de cerca de oito mi-lhões de euros.A Associação de Apoio ao Deficiente NunoSilveira consolida o seu trabalho em distin-tos valores.Solidariedade, Respeito, Confiança, Inicia-tiva e Responsabilidade são os lemas apli-cados em todas as atividades e valênciasda instituição. Além, destacam ainda, daRacionalidade Económica de um projetogerido de forma muito profissional.

Manuel Ramos da Silveira,Presidente da Direção da ANS,realça a solidariedade, respeito,confiança e responsabilidade dainstituição que lidera.

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Está a ser emitida, na TVI,mais uma ediçãoda “Casa dos Segredos”.O programa, nesta edição,conta com dois concorrentesde Gondomar – maisprecisamente da freguesiade Rio Tinto.

S

Chamam-se Bruno e Flávia. O “retratooficial”, disponibilizado pela Produ-ção do programa, indica que Bruno

tem 29 anos e vem de Rio Tinto. O partici-pante do “reality show” trabalha na cons-trução civil (na empresa do pai). Já traba-lhou numa igreja, mas terá sido despedidopor ter muitas tatuagens. Na “Casa dos Se-gredos” prometia, antes do arranque doprograma, ser jogador ativo e dinâmico.Flávia tem 19 anos e também é Rio Tinto.Trabalha numa loja de roupa, mas semprequis ser médica.

Gondomar na “Casa dos Segredos”No “retrato” que fez para o “Secret Story”destacou, como gostos pessoais, ouvirmúsica, ir à praia, ao cinema e fazercompras. Confessa-se viciada em redes so-ciais e jogos virtuais, considerando-se tei-mosa, orgulhosa e impaciente. A participa-ção no programa visava testar os seus limi-tes e viver uma aventura.O programa, como em edições anteriores,está na liderança das audiências televisi-vas. Amores, desamores, discussões e uminfindável número de “peripécias” fazemparte da atividade diária dos participantes.

O programa, além de repetir o sucesso deedições anteriores. também repete a fre-quência de queixas junto da Entidade Re-guladora para a Comunicação Social (ERC).Cenas de sexo e a linguagem ofensiva utili-zada por alguns dos participantes na “Casados Segredos – Secret Story”, da TVI, já mo-tivaram várias queixas e reclamações juntoda ERC.Outra reclamação igualmente apresenta-da, de ordem mais genérica, centra-se noscritérios de qualidade do formato. Ou naausência deles...

Fotos: ©

TVI

: Sociedade

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No dia 19 de outubro, Gondomar vai ser palco de mais umatentativa para o “Guinness World Records”. Desta feitaserá uma mega-aula de Zumba que, no Estádio Municipal

de Valbom, pretende reunir praticantes da modalidade/dança.A organização do evento quer bater o atual recorde de 6.671praticantes (verificado em Hyderabad, na Índia, em setembro de2012) e aponta, como desejo, juntar em Gondomar cerca de10.000 pessoas.A iniciativa, que começa às 11h00 do dia 19 de outubro, contarácom a presença de 32 dos melhores instrutores de Zumba do país.A participação implica um custo de dois euros – sendo que partedo valor angariado reverterá a favor da “Abraço”.Esta mega-aula conta, entre muitos outros, com o apoio da Câma-ra Municipal de Gondomar.

Zumba tenta recordedo “Guinness”

: DesportoD

MULTIUSOS - 14.NOV.2014

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Cerca de 900 pessoas participaram,na manhã de 5 de outubro, na“Corrida da República”. Iniciativa da

“Event Sport”, a prova contou com osapoios da Câmara Municipal de Gondomare das juntas de freguesia de Rio Tinto,Gondomar (S. Cosme) e Fânzeres/S. Pedroda Cova – freguesias pelas quais, refira-se,o percurso foi delineado.

“Corrida da República” em três freguesias

A partida verificou-se no Largo do Mostei-ro, em Rio Tinto. Coube a Marco Martins,Presidente da Câmara, assinalar a partidacorrida de 10 quilómetros. Sandra Bran-dão, Vereadora camarária, “deu” o tiro departida para a caminhada de cinco quiló-metros. A liderar as provas, mas em viatu-ra, seguiu sempre o Presidente da Junta deRio Tinto, Nuno Fonseca.

O aquecimento para a prova realizou-secom uma aula de zumba. Depois, “pés acaminho”. Discretamente, entre os partici-pantes, dois conhecidos: Daniel Vieira(Presidente da União de Freguesias de Fân-zeres/S. Pedro da Cova) e José FernandoMoreira (Vereador da Câmara).A organização promete voltar para o anocom a segunda edição da prova.

O dia 5 de outubro, foia data escolhida parauma exigente prova

física – na qual participaram,no conjunto, cerca de oitocentenas de praticantes.O “Trail das Nozes”, assim de-signado, dividiu-se em quatroprovas: um “Trail” longo, comum percurso de 23 quilóme-tros, uma versão mais curta,

“Trail das Nozes” foi um sucessocom 12 quilómetros, uma Ca-minhada não competitiva(com um percurso de seisquilómetros) e, ainda, o “Traildos Pequeninos”, prova reali-zada no Seminário dos Capu-chinhos no dia 4 de outubro.Organizado pelo GondomarFutsal Clube, o “Trail das No-zes” fez-se em percursos, tri-lhos e caminhos das serras do

Castiçal e das Flores. A prova,além da vertente desportiva epaisagística, primou por umaglobalmente elogiada capa-cidade de organização e deapoio. Com inúmeros ele-mentos espalhados por todo opercurso, para prestar apoio, o“Trail das Nozes” tinha o seutrajeto perfeitamente deli-neado e sinalizado.

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Campeonato do Mundo de Futebol de Rua

Bruno “Gentil” Cardosona Seleção Nacional

A Seleção Nacional de Futebol deRua, que vai representar Portugalno Campeonato do Mundo da cate-

goria em Santiago do Chile, a decorrer de19 a 26 de outubro, foi apresentada emLisboa. São oito os jovens, selecionadosentre os 850 que participaram no torneionacional, que depois de um estágio no Es-tádio da Luz “arrancam” para Santiago doChile.O concelho de Gondomar está, uma vezmais, representado na comitiva (e na Sele-ção Nacional). Depois dos sucessos deanos anteriores, e dos títulos distritais e na-cionais conquistados pela equipa conce-lhia, este ano foi escolhido para integrar aSeleção o jovem Bruno “Gentil” Cardoso.A seleção nacional é ainda composta porBoris Fernandes (Bragança), Gilson Ribeiro

(Lisboa), Jorge Martins (Seixal), José “Tota”Freitas (Madeira), Marcelo Gonçalves (Tavi-ra), Ricardo “Fome” Santos (Seixal) e Ru-ben “Benny” Matos (Aveiro).Refira-se que o Município de Gondomarainda chegou a ter outro representante naequipa. Apenas por questões profissio-nais, José Fernando Vigário não fez compa-nhia ao colega do “EntrEscolhas – GeraçãoD'Ouro”, um projeto de intervenção socialimplementado em Gondomar no âmbitodo “Programa Escolhas” (5.ª Geração), quetem como entidade promotora a CâmaraMunicipal e entidade gestora a AssociaçãoGondomar Cultural.Serão 64 nações e mais de 500 os jogado-res que participarão nesta 12.ª edição doCampeonato Mundial de Futebol de Rua. Aprova prolonga-se por oito dias.

O concelho de Gondomar está,uma vez mais, representadona Seleção Nacionalde Futebol de Rua.Bruno “Gentil” Cardosofoi o elemento da equipagondomarense chamadoà Seleção – e que, de 19 a 26de outubro, participarána prova a disputar no Chile.

Foto: Rafaela Reis / SLBenfica

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: VC MetalomecânicaEmpresas |E

Chama-se “VC Ferramentas e Aces-sórios” e é uma empresa que, aindaque recente (tem apenas cinco

anos de atividade), já tem os seus créditosfirmados no Concelho de Gondomar. Ametalomecânica é a principal área de ativi-dade, repartindo-se, depois, por outrasáreas (nomeadamente a representa-ção e venda de várias marcas de refe-rência, a maquinaria e os equipamen-tos de proteção individual).Assinalando um constante crescimen-to, a “VC Ferramentas e Acessórios”,além de apostar na ampliação dos es-paços de atendimento ao público,também assumiu o “online” comouma área de negócio a não descurar.Clientes que não possam deslocar-sepresencialmente a uma das lojas destaempresa, têm, também, a hipótese deconsultar e adquirir serviços via Internet.O projeto nasceu há cinco anos pela mãode Vítor Costa. Começou na freguesia deFânzeres e, depois, em função do cresci-mento da empresa, deu o “salto” para RioTinto. A abertura de uma primeira loja era,confessa Vítor Costa, “uma vontade que jáponderava há muito tempo”. Depois, esempre assumindo o cliente como razãode ser da empresa, Vítor Costa foi adaptan-do os serviços prestados e começando aresponder aos anseios daqueles que esco-

“VC Ferramentase Acessórios”:uma empresa em crescimento

lhiam a “VC Ferramentas e Acessórios”.“Fomos adaptando os nossos serviços e osnossos produtos às várias exigências dosclientes, sempre com o objetivo de lhesprestar o melhor serviço possível e não de-fraudar as suas expectativas”, refere o ge-rente da empresa.

Os preços competitivos são um dos trun-fos que o responsável pela empresa indica.Mas, também, a variedade na oferta. “Te-mos milhares de produtos disponíveis,sendo que apenas parte deles é fisicamen-te visível na loja. Todos os restantes podemser consultados em catálogo ou via plata-forma eletrónica”, esclarece Vítor Costa.Para além da venda de equipamento e ma-terial, a prestação de serviços é outra dasvertentes da empresa. Aliás, a “VC Ferra-mentas e Acessórios” foi a sequência natu-ral de um prévio projeto que apenas secentrava na prestação de serviços.

“Não tenho a veleidade de dizer que esta-mos à frente de outras empresas, ou quesomos melhores. O que posso afirmar,convictamente, é que e estamos ao níveldos melhores. Damos a resposta que osnossos clientes exigem. E asseguramos,para além dos preços competitivos, um

serviço de inquestionável qualidade!”Presentemente já lidam com váriasempresas de cariz nacional e interna-cional, sendo, ainda, representantesde várias marcas de referência nomercado da especialidade (nomeada-mente a AEG, Ryobi, Stanley, TAF,Pferd, WD40 e CLS). Apenas a título deexemplo, são fornecedores, entre ou-tros, da empresa “Águas de Gondo-mar” e da “Rede Ambiente”.

Além da vertente empresarial do projeto,Vítor Costa também destaca a en-volvênciada empresa junto da comunida-de –marcando presença e colaborando emvárias iniciativas que se realizam emGondomar, assim como participando emvários projetos relacionados com o movi-mento associativo.“Somos uma empresa,mas não nos esquecemos da vertente so-cial que, enquanto empresários, devemosassumir”.O crescimento da empresa justifica-se deforma muito simples: estão em fase decontratação de novos profissionais.

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Sérgio Sousa, gerente do “GrupoFuturo em Relevo” (responsável pelo“Talho do Povo”), é claramente afir-

mativo convicto quando defende que “es-te é um grupo forte, coeso e de sucesso”.O “Talho do Povo”, projeto empresarialque tem vinda a consolidar um vasto lequede clientes, apresenta-se com uma equipajovem, dinâmica e, salienta o responsável,“à altura de qualquer desafio”.Dedicado ao ramo do comércio, prepara-ção e distribuição de carnes, o “Talho doPovo”, depois de uma fase inicial de imple-mentação, já faz parte, agora, dos hábitosdos consumidores de Gondomar. A cons-tante competência no atendimento e aqualidade dos produtos vendidos são al-guns dos atributos da empresa. SérgioSousa faz questão de destacar que, taisatributos, mais não são do que “seguir, porherança, padrões de rigor e profissionalis-mo nesta área de comércio”. Padrões aosquais, acrescenta, “já estava habituado”.O gerente do “Grupo Futuro em Relevo”,em 2003, aliou à qualidade uma visão em-preendedora. “Somos um grupo forte,coeso e com sucesso provado e aprovadojunto do mais exigente júri – que são osnossos milhares de clientes”, refere.

O projeto empresarial do “Talho do Povo”apostou, ainda, nas novas tecnologias, nosistema HACCP (que se baseia na aplica-ção de princípios técnicos e científicos naprodução e manipulação dos géneros ali-mentícios, desde “o prado até ao prato”),regendo-se por padrões europeus de qua-lidade – diariamente aplicados nos servi-ços que prestam.Atualmente dispõe em Gondomar de umaárea de trabalho com cerca de 560 metrosquadrados, sete câmaras frigoríficas, umasala de embalamento e outra de prepara-ção. Espaços nos quais, realça Sérgio Sou-sa, “se usam equipamentos do que há demais recente, alguns deles pioneiros”. Masse os equipamentos são importantes, tam-

bém o são os recursos humanos. “Temoscolaboradores credenciados e especializa-dos, com um compromisso de qualidadepara com o cliente!”, afirma.O grupo está vocacionado para a distribui-ção de carne em grosso e transformado.Mas também há uma vasta oferta a nívelde produtos congelados na área de peixee marisco.O “Talho do Povo”, para além do cliente re-gular que faz compras no espaço, tambémé fornecedor de grandes cadeias hotelei-ras, supermercados, restaurantes, organis-mos públicos (escolas, faculdades, hospi-tais e instituições), assim como do própriocomércio tradicional local. Contam comuma frota de viaturas totalmente equipadae preparada para o correto transporte eacondicionamento do produto até aosclientes.Presentemente já são três os espaços coma designação “Talho do Povo”. Houve umprimeiro, em Baguim do Monte, inaugura-do em 2010. Em 2011 realizaram a aberturado segundo espaço, em S. Cosme. Um anomais tarde, já em S. Mamede de Infesta,inauguraram o terceiro.Para breve, adianta Sérgio Sousa, está pre-vista a abertura de mais duas lojas.

Mais ofertas e imagem consolidada

: Talho do Povo

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: Horóscopo e PassatemposH

7 6 9 18 3 6

4 2 7 83 6 4

5 4 8 18 1 2 3

11 8 3 5 4

7 8

Localize no quadro todas as freguesias:

O baguim do monte

coveloO

fânzeresO

foz do sousaO

jovimO

lombaO

O medas

melresO

rio tintoO

s. pedro da covaO

s. cosmeO

valbomO

Sudoku

Sopa de letras

Horóscopo

Todos os seus objetivos estão ao seu al-cance. Só dependem da sua perseverançae vontade. Alguém à sua volta necessitada sua ajuda. Não lhe falte com uma pala-vra amiga. Uma paixão repentina poderátirar os seus pés do chão!

A sua força de vontade é a sua arma parao sucesso. Não desanime. Concentre-se noque quer e lute. É um momento decisivona sua vida. No amor, sente-se charmo-so(a) e atraente. Mostre-se ao seu amorde maneira discreta.

Problema algum será demasiado grande pa-ra ser resolvido. Encare-os com humildadee frontalidade. Chance para se firmar notrabalho. Nos seus relacionamentos evitecomportamentos possessivos. Respeite sen-timentos alheios.

Apesar do dinheiro não trazer felicidade,dê uma nova orientação às suas econo-mias, pois é importante que consiga orga-nizar-se com os pés bem assentes naterra. Na área sentimental, não deixe queo orgulho atrapalhe os seus planos.

Finalmente chegou o dia certo para sedestacar no trabalho e no amor. Acrediteem si e siga o melhor caminho paracolocar em prática os seus objetivos. Nãose deixe levar pela rotina e preguiça.

Conte com a ajuda de amigos e fami-liares. Boa oportunidade para estreitar osseus laços de amizade e familiares. Noplano afectivo, os astros não estão muitofavoráveis. Controle o seu ímpeto e nãofacilite. Amanhã será um outro dia!

Procure melhorar profissionalmente. Chan-ces de se destacar no trabalho. Invista emprojetos ambiciosos, depois de os analisar.No amor, a situação parece estar confusa.Dialogar e motivar o seu amor será a me-lhor opção.

Pessoa próxima de si poderá trazer-lheboas notícias que há muito aguarda. Alturaideal para enfrentar as suas novas respon-sabilidades laborais. Se tem um projeto hámuito pensado é o momento certo para ocolocar em prática.

Resolva de vez assunto pendente. Nãodeixe arrastar. É muito difícil avançar semter o passado resolvido. Não desperdiceoportunidades e mostre a sua forçainterior. Dia propício ao amor e atividadesde lazer. Vá jantar fora e relaxe.

Colabore com os seus colegas de trabalho.O trabalho em equipa trará bons resulta-dos. No campo sentimental, siga os seusinstintos. Não se arrependerá. O relaciona-mento com o seu par está a pedir maisdiálogo e compreensão.

Hoje é um dia marcante para si. Poderáreceber um convite inesperado da partede alguém que muito deseja. A noitepoderá ser repleta de surpresas inespe-radas e apaixonadas. Divirta-se e tire par-tido do seu carisma.

Bom dia para investir nos seus sonhos. Operíodo vai fortalecer o seu lado místico esonhador. Mudanças profundas, às vezessão necessárias. No amor, poderá haverdisputa da sua posição, mas a vitória de-verá ser sua.

Carneiro21 março | 20 abril

Touro21 abril | 21 maio

Gémeos22 maio | 21 junho

Caranguejo22 junho | 22 julho

Leão23 julho | 22 agosto

Virgem23 agosto | 23 setembro

Balança24 setembro | 23 outubro

Escorpião24 outubro | 22 novembro

Sagitário23 novembro | 21 dezembro

Capricórnio22 dezembro | 20 janeiro

Aquário21 janeiro | 19 fevereiro

Peixes20 fevereiro | 20 março

Todas as soluçõesserão apresentadas

na próxima edição.

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